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IN 004 TERMINOLOGIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PROPOSTA DE TEXTO PARA A NOVA IN 004, EM CONSULTA PÚBLICA. SEM VALOR NORMATIVO. PERÍODO DA CONSULTA PÚBLICA: 22/09/2017 A 22/11/2017. SUGESTÕES, ENVIAR PARA: [email protected] Editada em: xx/xx/2017

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 00/2006 · Art. 42. Aterramento de veículos: Ligação à terra de veículos transportadores de produtos perigosos, durante o processo de carga e descarga,

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IN 004TERMINOLOGIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

PROPOSTA DE TEXTO PARA A NOVA IN 004, EM CONSULTA PÚBLICA.

SEM VALOR NORMATIVO.

PERÍODO DA CONSULTA PÚBLICA: 22/09/2017 A 22/11/2017.

SUGESTÕES, ENVIAR PARA: [email protected]

Editada em: xx/xx/2017

TEXTO EM CONSULTA PÚBLICA: IN 004 – Terminologia de Segurança Contra Incêndio

SUMÁRIO

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS …....................…...............................…............ 03Seção I Objetivo …....................................................…............................................ 03

Seção II Aplicação …..................................................…........................................... 03Seção III Referências ….................................................….......................................... 03

CAPÍTULO II TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES …………......................................... 03

CAPÍTULO III DISPOSIÇÕES FINAIS …...................................................…................... 37

ANEXO A SIGLAS ….............................................................…................................... 38

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INSTRUÇÃO NORMATIVA 004/DAT/CBMSC

TERMINOLOGIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

O Comando do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, no uso das atribuições legaisque lhe confere o inciso II do Art. 108 da Constituição Estadual, e ainda o que dispõe a Lei Estadual16.157/2013 e o Decreto Estadual 1.957/2013, considerando as necessidades de atualização deprescrições normativas, face evoluções tecnológicas e científicas, resolve editar a presente InstruçãoNormativa.

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES INICIAIS

Seção IObjetivo

Art. 1º Esta Instrução Normativa (IN) tem por objetivo padronizar os termos e definiçõesutilizados nas Normas de Segurança Contra Incêndio (NSCI) do Corpo de Bombeiros Militar deSanta Catarina (CBMSC), conforme estabelece a Lei Estadual 16.157/2013 e o Decreto Estadual1.957/2013.

Seção IIAplicação

Art. 2º Esta IN aplica-se a todas as NSCI do CBMSC.

Art. 3º Adotam-se as siglas dos termos e expressões do Anexo A.

Seção IIIReferências

Art. 4º Referências utilizadas: I – NBR 13.860 – Glossário de termos relacionados com a segurança contra incêndio;II – NBR 14.432 – Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de

edificações – Procedimentos.

CAPÍTULO IITERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES

Art. 5º Abandono de edificação: Retirada organizada e segura da população de umaedificação conduzida à via pública ou espaço aberto, ficando em local seguro.

Art. 6º Abertura de ventilação permanente: Aberturas que proporcionam ventilaçãopermanente entre dois ambientes sem o fechamento por portas, janelas ou outro elemento.

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Art. 7º Abrigo: Compartimento, embutido ou aparente, dotado de porta, destinado aarmazenar extintores, mangueiras, esguichos, carretéis, medidores de gás, válvulas e outrosdispositivos, capaz de proteger contra intempéries e danos diversos.

Art. 8º Aceiro: Espaço desbastado de vegetação, para evitar a propagação de incêndios epara facilitar os acessos e circulações nas ações de combate a incêndios.

Art. 9º Acesso: Caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento, constituindo a rotade saída horizontal, para alcançar a escada ou rampa, área de refúgio ou descarga. Os acessospodem ser constituídos por corredores, circulações, varandas e terraços.

Art. 10. Acionador manual: Dispositivo destinado a dar partida a um sistema ouequipamento de segurança contra incêndio, pela ação humana.

Art. 11. Adutora: Canalização ou mangueira que tem como finalidade conduzir a água até asredes de distribuição.

Art. 12. Agente extintor: Substância utilizada para a extinção do fogo.

Art. 13. Água “molhada” ou líquido umectante: Aditivo usado na água, de combate aincêndio, para facilitar a sua penetração em combustíveis sólidos.

Art. 14. Alarme: Dispositivo destinado a produzir sinais ou condição de alerta sonoro ouvisual, por ocasião de uma emergência.

Art. 15. Alarme geral de incêndio: Alarme de incêndio transmitido para todas as partes daedificação.

Art. 16. Altura da edificação: Medida em metros, entre o nível do piso do pavimento dedescarga e o nível do piso do último pavimento útil superior ou do subsolo.

Art. 17. Altura da edificação para o SPDA: É a medida em metros entre o nível do piso dopavimento de descarga (térreo) e o nível do ponto mais alto da edificação.

Art. 18. Ambiente contíguo: Ambiente diretamente conectado ao ambiente adjacente comabertura permanente mínima de 1,2 m² entre eles.

Art. 19. Ambiente setorizado: Ambiente com divisórias ou similar, em que a geração defumaça decorrente de sinistro não é perceptível de qualquer ponto do ambiente.

Art. 20. Ambiente único: Ambiente sem divisórias ou similar, em que a geração de fumaçadecorrente de sinistro, será perceptível (ao atingir o nível do teto) de qualquer ponto do ambiente.

Art. 21. Analisador de combustão: Aparelho destinado a analisar a composição dos gases dacombustão e quantificar os componentes mais importantes, podendo ainda medir ou calcular outrosparâmetros importantes para a combustão.

Art. 22. Analista: Quem realiza a análise de conformidade do projeto de prevenção esegurança contra incêndio e pânico (PPCI) com as normas de segurança contra incêndio e pânico(NSCI). (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 23. Anemômetro: Instrumento que realiza a medição da velocidade de gases.

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Art. 24. Anemômetro de fio quente ou termo-anemômetro: Tipo de anemômetro que operaassociando o efeito de troca de calor convectiva no elemento sensor (fio quente) com a velocidadedo ar que passa pelo mesmo. Possibilita realizar medições de valores baixos de velocidade, em geralcom valores em torno de 0,1 m/s.

Art. 25. Antecedentes do infrator: Histórico de registro acerca do cumprimento ou não dasNSCI. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 26. Aparelho a gás: Aparelho que utiliza gás combustível.

Art. 27. Aparelho de circuito aberto: Aparelhos que utilizam o ar necessário para efetuar acombustão completa, proveniente da atmosfera do ambiente.

Art. 28. Aparelho de circuito fechado: Aparelhos nos quais o circuito de combustão(entrada de ar e saída dos produtos de combustão) não tem qualquer comunicação com a atmosferado ambiente.

Art. 29. Área aberta: Área com no mínimo dois lados (quadrantes) desprovidos de paredes(admite-se proteção por tela metálica).

Art. 30. Área coberta: Área que possua cobertura (inclusive cobertura em lona).

Art. 31. Área de Armazenamento de GLP: Local destinado ao armazenamento de lotes derecipientes transportáveis de GLP, cheios, parcialmente utilizados e vazios, compreendendo oscorredores de circulação, quando existirem, localizada dentro de um imóvel.

Art. 32. Área de Armazenamento de apoio de GLP: Local onde se armazenam recipientestransportáveis de GLP para efeito de comercialização direta ao consumidor ou demonstração deaparelhos e equipamentos que utilizam GLP, situada dentro do imóvel onde se encontram as áreasde armazenamento de recipientes transportáveis de GLP.

Art. 33. Área de apresentação: Área necessária à realização do espetáculo pirotécnico,compreendendo a área de queima e a área de isolamento (distâncias de segurança).

Art. 34. Área de pavimento: Medida em metros quadrados, em qualquer pavimento de umaedificação, do espaço compreendido pelo perímetro externo das paredes externas, incluindo-sesacadas, varandas, escadas e outros.

Art. 35. Área de refúgio: Local seguro que é utilizado temporariamente pelo usuário,acessado através das saídas de emergência de um setor, ficando entre este e o logradouro público ouárea externa com acesso ao setor.

Art. 36. Área de risco: Espaço não edificado utilizado em eventos transitórios e que necessitade sistemas e medidas de segurança contra incêndio e pânico. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 37. Área de uso comum ou coletivo: É a área coberta ou descoberta da edificação, forados limites das áreas de uso privativo, e utilizada em comum por todos.

Art. 38. Área total de ventilação: Soma das áreas de ventilação inferior e superior de umambiente.

Art. 39. Área total construída: Soma das áreas, incluídas paredes e pisos, cobertos, de todosos pavimentos da edificação e de todos os blocos.

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Art. 40. Artifício pirotécnico: Qualquer peça pirotécnica, fogos de artifício ou artefatosimilar utilizado com o objetivo de produzir efeitos sonoros, visuais, explosões, fúmeos ou suascombinações.

Art. 41. Aterramento: Parte do sistema de proteção contra descarga atmosférica destinada aconduzir e a dispersar a corrente de descarga atmosférica na terra. Processo de conexão à terra, deum ou mais objetos condutores, visando a proteção do operador ou equipamento contra descargasatmosféricas, acúmulo de cargas estáticas e falhas entre condutores energizados.

Art. 42. Aterramento de veículos: Ligação à terra de veículos transportadores de produtosperigosos, durante o processo de carga e descarga, para eliminação nos casos passíveis deeletricidade estática.

Art. 43. Ático: Parte do volume superior de uma edificação, destinada a abrigar máquinas,piso técnico de elevadores, caixas de água e circulação vertical.

Art. 44. Atividade de alto risco: É aquela com possibilidade de alto dano às pessoas, aosbens ou ao meio ambiente, podendo atingir áreas adjacentes ao imóvel, tais como depósito,manuseio, armazenamento, fabricação e/ou comércio de substâncias radioativas, inflamáveis,combustíveis, tóxicas, explosivas, artefatos pirotécnicos e munições, ou que sejam desenvolvidasem ocupação com carga de fogo acima de 120 kg/m². (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 45. Auto-ignição ou ponto de auto-ignição: Menor temperatura na qual umcombustível emite vapores em quantidade suficiente para formar uma mistura com o ar na regiãoimediatamente acima da sua superfície, capaz de entrar em ignição quando em contato com o ar.

Art. 46. Auto de infração: Documento que dá origem ao processo Administrativo Infracional(PAI) e que deve conter os dados do imóvel e de seu responsável, e natureza da infração, apenalidade prevista, a identificação do bombeiro militar que efetuou a autuação, os prazos para ocontraditório e a ampla defesa, o prazo para regularização da situação em desconformidade e oprazo para pagamento da multa, quando for o caso. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 47. Autoridade bombeiro militar: Oficial do CBMSC, nos termos do art. 11 da LeiComplementar nº 454, de 5 de agosto de 2009. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 48. Autoridade competente: Órgão, repartição pública ou privada, pessoa jurídica oufísica constituída de autoridade pela legislação vigente, para examinar, aprovar, autorizar e/oufiscalizar, com base em legislação especifica.

Art. 49. Aviários: Local onde são mantidas/alojadas as aves para qualquer finalidade.

Art. 50. Avisador audiovisual: Dispositivo que emite simultaneamente sinais sonoros evisuais de alerta.

Art. 51. Avisador sonoro: Dispositivo que emite sinais sonoros de alerta em caso deemergência.

Art. 52. Avisador visual: Dispositivo que emite sinais visuais de alerta em caso deemergência.

Art. 53. Bacia de contenção: Área limitada por uma depressão no terreno, por diques oubarreiras físicas, destinada a conter os eventuais vazamentos de líquidos ou produtos químicos.

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Art. 54. Barra antipânico: Dispositivo de destravamento da folha de uma porta, na posiçãode fechamento, acionado mediante pressão exercida no sentido de abertura, em uma barrahorizontal fixada na face da folha.

Art. 55. Barra de ligação equipotencial (LEP ou TAP): Barra condutora onde se interligamao SPDA as instalações metálicas, as massas e os sistemas elétricos de potência e de sinal, sendo:

I – LEP = Ligação Equipotencial Principal;II – TAP = Terminal de Aterramento Principal.

Art. 56. Barreiras de proteção: Dispositivos que evitam a passagem de gases, chamas oucalor de um local ou instalação para outro contíguo.

Art. 57. Barricada: É um anteparo natural ou artificial tecnicamente adequado em tipo,dimensões e construção para limitar, de maneira objetiva, os efeitos de uma explosão eventual sobreas construções, rodovias, ferrovias, etc. a ela adjacentes.

Art. 58. Barricadas artificiais: São construções constituídas por um talude de terra simplesou protegido apenas de um lado ou em ambos os lados por um muro de arrimo de materialadequado.

Art. 59. Barricadas naturais: São constituídas por massas naturais de terra substancialmentefortes para deterem ou atenuarem os efeitos de uma explosão.

Art. 60. Blocos autônomos: São aparelhos de iluminação de emergência, constituídos de umúnico invólucro adequado, contendo lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou LED, fonte deenergia com carregador e controle de supervisão, e, sensor de falha na tensão alternada, dispositivonecessário para colocá-lo em funcionamento, no caso de interrupção de alimentação da rede elétricada concessionária ou na falta de uma iluminação adequada.

Art. 61. Bocel ou nariz do degrau: Borda saliente do degrau sobre o espelho.

Art. 62. Bóia guarda-vidas classe III: Bóia destinada ao uso nas embarcações empregadasna navegação interior.

Art. 63. Bomba com motor a combustão: Equipamento para o combate a incêndio cujaforça provém da explosão do combustível misturado com o ar.

Art. 64. Bomba com motor elétrico: Equipamento para combate a incêndio cuja forçaprovém da eletricidade.

Art. 65. Bomba da escada: Vão entre dois lanços paralelos de uma escada e/ou vazio ao ladode uma escada desencostada de um lado.

Art. 66. Bomba de escorva: Bomba destinada a remover o ar do interior das bombas decombate a incêndio.

Art. 67. Bomba de incêndio de pressurização Jockey: Bomba hidráulica instalado com abomba de incêndio principal, destinado a manter a rede hidráulica pressurizada na ocorrência deeventuais perdas de pressão.

Art. 68. Bomba de reforno ou booster pump: Bomba hidráulica destinada a suprirdeficiências de pressão ou vazão em uma instalação hidráulica de proteção contra incêndios.

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Art. 69. Bomba de incêndio principal: Bomba hidráulica destinada a recalcar água para ossistemas de combate a incêndio.

Art. 70. Botoeira de alarme: Dispositivo destinado a dar um alarme em um sistema desegurança contra incêndio, pela interferência do elemento humano.

Art. 71. Brete: Instalação ou construção que serve para contenção de animais para facilitar omanejo (corredor estreito em um curral).

Art. 72. Brigada de Incêndio: É definida como um grupo organizado de pessoas treinadas ecapacitadas para atuar na segurança contra incêndio e pânico dentro de uma edificação ou área préestabelecida, composta por brigadistas voluntários e particulares, cujas finalidades são realizaratividades de combate a princípio de incêndio, primeiros socorros, inspeções dos sistemaspreventivos contra incêndio e implementação do plano de emergência da edificação.

Art. 73. Brigadista Particular: Pessoa credenciada pelo CBMSC, responsável para prestarserviços de prevenção, combate a princípio de incêndios e salvamento, exclusivamente no local emque atua a Brigada de Incêndio, com dedicação exclusiva às atribuições inerentes à sua função,onde, dependendo do tipo de edificação ou ocupação, pode ser o próprio funcionário da empresa oucontratado.

Art. 74. Brigadista Voluntário: Pessoa capacitada por instrutor credenciado no CBMSC,para auxiliar nos serviços de prevenção, combate a principio de incêndio e salvamento, em carátervoluntário, podendo ser usuário ou funcionário da edificação, que exerça outras funções, não sendoremunerado para fins de atuação como Brigadista.

Art. 75. Caixa da escada: É o espaço ocupado por uma escada (degraus, patamares,antecâmara e dutos, se houver), quando interna.

Art. 76. Caldeiras a vapor: São equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sobpressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedorese equipamentos similares utilizados em unidades de processo.

Art. 77. Caminhamento: Distância a ser percorrida por uma pessoa de um determinadoponto no interior da edificação até a escada, ou até um dispositivo de segurança contra incêndio epânico.

Art. 78. Canhão Monitor: Equipamento destinado a formar e orientar jatos de água ouespuma de grande volume e alcance. Pode estar montado em suporte fixo ou em suporte móvel (ousobre rodas).

Art. 79. Capacidade de passagem da saída de emergência (C): É o número de pessoas porunidade de passagem, que podem passar pela saída de emergência (porta, escada, rampa, corredorou circulação) em um determinado tempo.

Art. 80. Capacidade extintora: Medida do poder de extinção de fogo de um extintor, obtidaem ensaio prático normalizado.

Art. 81. Carga de incêndio: É a soma das energias caloríficas que podem ser liberadas pelacombustão completa de todos os materiais combustíveis no interior da edificação, inclusive osrevestimentos de: paredes, divisórias, pisos e tetos.

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Art. 82. Carga de incêndio desprezível: Considera-se carga de incêndio desprezível aquelainferior a 5 kg/m², por exemplo: fábrica de pré-moldados de concreto, fabrica de blocos cerâmicosou blocos de concreto, depósito de ferragens, e outras edificações com predominância de matériasincombustíveis.

Art. 83. Carga de incêndio específica – (qe): É o valor da carga de incêndio dividido pelaárea do espaço considerado, expresso em MJ/m2 ou kcal/m2.

Art. 84. Carga de incêndio ideal – (qi): Carga de incêndio ideal – (qi): É a carga deincêndio específica expressa em massa de madeira padrão por unidade de área (kg/m2).

Art. 85. Central de alarme: Equipamento destinado a processar os sinais provenientes doscircuitos de detecção e acionadores, convertê-los em indicações adequadas, comandar e controlar osdemais componentes do sistema.

Art. 86. Central de alarme supervisora: Equipamento destinado a supervisionar uma ouvárias subcentrais de alarme.

Art. 87. Central de Gás: Construção com paredes resistente ao fogo, cobertura e porta,destinada à proteção física de recipientes de GLP e seus acessórios.

Art. 88. Central de Gás com recipientes aterrados: Central cujos recipientes estacionáriosestão protegidos por taludes com recobrimento de terra compactada mantendo 30 cm, no mínimo,de qualquer ponto dos costados dos recipientes.

Art. 89. Central de Gás com recipientes de superfície: Central cujos recipientesestacionários são instalados diretamente sobre o solo ou sobre suportes rente ao chão, delimitadaatravés de cerca de tela, gradil ou elementos vazados com 1,80 m de altura, contendo no mínimodois portões em lados opostos.

Art. 90. Central de Gás com recipientes enterrados: Central cujos recipientes estacionáriossão instalados de modo a manterem profundidade mínima de 30cm, medida entre a tangente do topodos recipientes e o nível do solo.

Art. 91. Chama aberta: Fogo oriundo de chama permanentemente acesa.

Art. 92. Chaminé: Duto acoplado ao aparelho a gás que assegura o escoamento dos gases dacombustão para o exterior da edificação.

Art. 93. Chaminé coletiva: Duto destinado a canalizar e conduzir para o ar livre os gasesprovenientes dos aparelhos a gás, através das respectivas chaminés individuais.

Art. 94. Chaminé individual: Duto destinado a conduzir os gases de combustão, gerados noaparelho a gás entre o defletor e a chaminé coletiva ou o ar livre.

Art. 95. Chefe de brigada de incêndio: Profissional responsável pela coordenação,orientação e atuação nas ações de emergência da edificação em que a brigada de incêndio atue.

Art. 96. Chiqueiro: Denominação dada ao local onde são criados suínos sem tecnologia.

Art. 97. Chuveiro automático ou sprinkler: Dispositivo destinado a projetar água, em formade chuva, dotado de elemento sensível à elevação de temperatura.

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Art. 98. Colocação autoportante do vidro: Instalação característica dos vidros de segurançatemperados, em que a chapa de vidro apresenta todas as bordas aparentes.

Art. 99. Colocação encaixilhada do vidro: Instalação em que a chapa de vidro tem suasbordas embutidas.

Art. 100. Colocação mista do vidro: Instalação que apresenta características de autoportantee encaixilhada.

Art. 101. Combate a incêndio: Conjunto de ações destinadas a extinguir ou isolar o incêndiocom uso de equipamentos manuais ou automáticos.

Art. 102. Combustão: Reação química exotérmica de um combustível (todo material capazde queimar) com um comburente (geralmente o oxigênio do ar atmosférico), gerando comoresultado calor, chama, lux, brasa, fuligem e/ou fumaça.

Art. 103. Combustão espontânea: Combustão resultante de auto-aquecimento, semaplicação de calor externo.

Art. 104. Comissão técnica: Grupo de estudo da Diretoria de Atividades Técnicas doCBMSC, com o objetivo de analisar e emitir pareceres relativos aos casos que necessitarem desoluções técnicas mais complexas ou apresentarem dúvidas quantos às exigências previstas nalegislação.

Art. 105. Como construído (as built): Documentos, desenhos ou plantas do sistema, quecorrespondem exatamente ao que foi executado pelo instalador.

Art. 106. Compartimentação: Medida de proteção passiva, constituída de elementos deconstrução resistentes ao fogo, destinada a evitar ou minimizar a propagação do fogo, calor efumaça, interna ou externamente ao edifício, no mesmo pavimento ou para pavimentos elevadosconsecutivos.

Art. 107. Compartimentação horizontal: Medida de proteção passiva, constituída deelementos construtivos resistentes ao fogo, separando ambientes do mesmo pavimento, de tal modoque o incêndio fique contido no local de origem e evite a sua propagação no plano horizontal.Elementos utilizados na compartimentação horizontal:

I – paredes corta-fogo;II – portas e vedadores corta-fogo nas paredes de compartimentação;III – selagem corta-fogo nas passagens das instalações prediais existentes nas paredes de

compartimentação;IV – registros corta-fogo nas tubulações de ventilação e de ar condicionado que

transpassam as paredes de compartimentação.

Art. 108. Compartimentação vertical: Medida de proteção passiva, constituída deelementos construtivos resistentes ao fogo, separando pavimentos elevados consecutivos, de talmodo que o incêndio fique contido no local de origem e dificulte a sua propagação no planovertical. Elementos utilizados na compartimentação vertical:

I – entrepisos ou lajes corta-fogo;II – vedadores corta fogo nos entrepisos ou lajes corta-fogo;III – enclausuramento de dutos (shafts) por meio de paredes corta-fogo;IV – enclausuramento das escadas por meio de paredes e portas corta-fogo;V – selagem corta-fogo dos dutos (shafts) na altura dos pisos e/ou entrepisos;VI – paredes resistentes ao fogo na envoltória do edifício;

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VII – parapeitos ou abas resistentes ao fogo, separando aberturas de pavimentosconsecutivos;

VIII - registros corta-fogo nas aberturas em cada pavimento dos dutos de ventilação e dear condicionado.

Art. 109. Compensação: Medida que visa amenizar a deficiência ou a ausência de sistemas emedidas de segurança contra incêndio e pânico.

Art. 110. Complexidade do imóvel: Refere-se à facilidade de execução dos sistemas e dasmedidas de segurança contra incêndio e pânico em imóvel, sendo classificada em:

I – imóvel de baixa complexidade; ou II – imóvel de alta complexidade. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 111. Componente natural de um SPDA: Componente da estrutura que desempenhauma função de proteção contra descargas atmosféricas, mas não é instalado especificamente paraeste fim, sendo exemplos:

I – coberturas metálicas utilizadas como captores;II – pilares metálicos ou armaduras de aço do concreto utilizadas como condutores de

descida;III – armaduras de aço das fundações utilizadas como eletrodos de aterramento.

Art. 112. Condutor de aterramento: Condutor que interliga um eletrodo de aterramento aum elemento condutor não enterrado, que pode ser uma descida de pára-raios ou qualquer estruturametálica.

Art. 113. Conexão de medição: Conexão instalada de modo a facilitar os ensaios e mediçõeselétricas dos componentes de um SPDA.

Art. 114. Conjunto de blocos autônomos de sinalização: São aparelhos de iluminação desinalização para abandono de local constituído de um único invólucro adequado, contendolâmpadas incandescentes, fluorescentes ou similares, fonte de energia com carregador e controle desupervisão, e, sensor de falha na tensão alternada, dispositivo necessário para colocá-lo emfuncionamento, no caso de interrupção de alimentação da rede elétrica da concessionária ou na faltade uma iluminação adequada, e, inscrição e/ou símbolos gráficos, reflexivo ou luminoso.

Art. 115. Corredor ou circulação: Espaço totalmente desimpedido, destinado a passagem eevacuação de pessoas.

Art. 116. Corrimão: Barra, cano ou peça similar, com superfície lisa, arredondada econtínua, aplicada em áreas de escadas e rampas destinadas a servir de apoio/guia para as pessoasdurante o deslocamento.

Art. 117. Criadouro: Local somente para nascimento e criação temporária de animais dequalquer espécie e finalidade.

Art. 118. Cronograma de Obras: Cronograma de ações destinado ao responsável peloimóvel e para o acompanhamento e fiscalização da SAT, no qual serão relacionados os prazosajustados entre a SAT e o responsável pelo imóvel, para o cumprimento das ações necessáriasconstantes do relatório de vistoria para regularização do imóvel e/ou PPCI.

Art. 119. Defletor de aquecedor de passagem a gás: Dispositivo destinado a estabelecer oequilíbrio aerodinâmico entre a corrente dos gases de combustão e o ar exterior.

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Art. 120. Degrau: Unidade da escada, composto por piso (elemento horizontal) e espelho(elemento vertical).

Art. 121. Degraus balanceados: Série de degraus ingrauxidos que apresentam o mesmotamanho da base na linha de percurso da escada.

Art. 122. Degrau em leque: Degrau com piso (base) de geometria triangular ou trapezoidal(quando a parte mais estreita do degrau possuir largura inferior a 15 cm).

Art. 123. Degrau ingrauxido: Degrau que tem a base com forma geométrica de triângulo outrapézio.

Art. 124. Densidade populacional (D): Número de pessoas em uma área determinada(pessoa/m2).

Art. 125. Depósitos aprimorados ou paióis: São os construídos visando o armazenamentode explosivos, acessórios destes, munições, apetrechos, etc., por longo tempo. São construídos emalvenaria ou concreto, com paredes duplas (com ventilação especial, natural ou artificial), visando apermanência prolongada do material armazenado. Geralmente usado em fábricas, entrepostos e paragrande quantidade de material.

Art. 126. Depósito de produtos controlados: Local de armazenamento.

Art. 127. Depósitos móveis: São construções especiais, desmontáveis, que permitem odeslocamento dos mesmos de um ponto a outro do terreno, acompanhando a mudança de local dostrabalhos de demolição industrial e prospecção.

Art. 128. Depósitos rústicos: São aqueles de construção sumária, dada a renovação constantedo estoque de explosivos neles contidos, sendo constituídos, em princípio, de um cômodo deparedes de alvenaria simples, de pouca resistência ao choque, cobertos de laje de concreto simplesou de telhas, dispondo de ventilação natural (geralmente obtida por meio de aberturas enteladas naspartes altas das paredes) e de um piso cimentado ou asfaltado. É o tipo de depósito construído paraarmazenamento de explosivos e acessórios em demolições industriais (pedreiras, minerações,desmontes).

Art. 129. Descarga: É a parte da saída de emergência de uma edificação, que fica entre aescada e a via pública ou área externa em comunicação com a via pública.

Art. 130. Descarga atmosférica: Descarga elétrica de origem atmosférica entre uma nuvem ea terra ou entre nuvens, consistindo em um ou mais impulsos de vários kA (quiloamperes).

Art. 131. Descumprimento reiterado das determinações do CBMSC: Caracteriza-se pelonão cumprimento de dois ou mais prazos concedidos para a regularização do imóvel no mesmoprocedimento administrativo infracional (PAI). (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 132. Detector automático de incêndio: Dispositivo que, quando sensibilizado porfenômenos físicos e/ou químicos, detecta princípios de incêndio podendo ser ativado, basicamente,por calor, chama ou fumaça.

Art. 133. Detector automático de chama: Dispositivo destinado a atuar em resposta a umaradiação visível ou não, resultante de um princípio de incêndio.

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Art. 134. Detector automático de fumaça: Dispositivo destinado a atuar quando ocorre apresença de partículas e/ou gases, visíveis ou não, em produtos de combustão.

Art. 135. Detector automático de fumaça por amostragem de ar: Dispositivo automáticodestinado a atuar quando produtos da combustão, que ocorrem em sua área de atuação, são levadosatravés de rede de tubos e sucção de ar ao seu dispositivo de detecção.

Art. 136. Detector automático de temperatura: Dispositivo destinado a atuar quando atemperatura ambiente ou o gradiente da temperatura ultrapassam um valor predeterminado.

Art. 137. Detonação: Explosão que se propaga à velocidade supersônica, caracterizada poruma onda de choque.

Art. 138. Dique: Maciço de terra, paredes de concreto ou outro material adequado, formandouma bacia de contenção.

Art. 139. Dispensa de sistema ou medida de segurança contra incêndio: O termo indica anão instalação de sistemas e medidas de segurança contra incêndio e pânico, exigidos pelas normasvigentes, devendo haver a compensação e/ou substituição, no que for aplicável, a critério doCBMSC.

Art. 140. Dispositivo de proteção contra surtos - DPS: Dispositivo que é destinado alimitar sobretensões transitórias.

Art. 141. Dispositivo de retenção: Aparelho destinado a manter abertas as portas das saídasde emergência. Deve ser acionado automaticamente para fechamento, pelo sistema de alarme ou dedetecção de incêndio, bem como manualmente.

Art. 142. Distância máxima a ser percorrida: Distância máxima real a ser percorrida poruma pessoa até o dispositivo/equipamento de segurança contra incêndio (por exemplo: extintor deincêndio, hidrante, acionador de alarme, etc.).

Art. 143. Distância mínima de segurança: Distância mínima considerada necessária paragarantir a segurança das pessoas e/ou das instalações.

Art. 144. Drenagem de áreas: Sistema destinado ao escoamento e coleta de efluentes e águade incêndio, para evitar a contaminação e propagação de incêndio a outras áreas ou meio ambiente,visando ainda sua destinação adequada.

Art. 145. Ebulição turbilhonar ou boil over: Expulsão total ou parcial de misturas decombustíveis, ocasionada pela vaporização brusca de água existente no tanque, quando atingidapela onda de calor que se forma em conseqüência da combustão do produto. Para que estefenômeno ocorra, é necessário que o tanque já tenha perdido seu teto.

Art. 146. Edificação: Qualquer tipo de construção, permanente ou provisória, de alvenaria,madeira ou outro material construtivo, destinada à moradia, atividade empresarial ou qualquer outraocupação, construída por teto, parede, piso e demais elementos funcionais, caracterizando-setambém como local ou ambiente externo que contenha armazenamento de produtos explosivos,inflamáveis e/ou combustíveis, instalações elétricas, gás e outros em que haja a possibilidade daocorrência de um sinistro. (Decreto Estadual 1.957/2013)

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Art. 147. Edificações e/ou instalações para atividades agropastoris: São edificações e/ouinstalações destinadas à atividade agropecuária, a estocagem de grãos in natura, ao confinamento deanimais, ao armazenamento de produtos resultantes destas atividades, ou similares.

Art. 148. Edificação existente: Aquela que já se encontrava edificada, acabada ou concluídana data de publicação (11/11/2013) da Lei Estadual nº 16.157 de 07/11/2013.

Art. 149. Edificação nova: Aquela que ainda se encontrava em fase de projeto ou deconstrução na data de publicação (11/11/2013) da Lei Estadual nº 16.157 de 07/11/2013, e a quevier a ser construída posteriormente.

Art. 150. Edificação recente: É aquela que se enquadra nas seguintes situações:I – não obteve aprovação de projeto preventivo quando foi edificada pelo fato de a

ocupação original e/ou a legislação vigente na época não exigir; ouII – embora anteriormente aprovada pelo Corpo de Bombeiros Militar, venha a

enquadrar-se posteriormente numa das seguintes situações:a) aprovada para ocupação diversa da atual ou pretendida; oub) desatualizada em relação às normas vigentes, mantendo ou modificando a

ocupação original. (Lei Estadual 16.157/2013)

Art. 151. Efeito chaminé: Empuxo ascendente de fumaça e gases quentes, por correntes deconvecção confinadas em um duto vertical.

Art. 152. Eletrodo de aterramento: Elemento ou conjunto de elementos do subsistema deaterramento que assegura o contato elétrico com o solo e dispersa a corrente de descargaatmosférica na terra.

Art. 153. Eletrodo de aterramento em anel: Eletrodo de aterramento formando um anelfechado em volta da estrutura.

Art. 154. Eletrodo de aterramento de fundação: Eletrodo de aterramento embutido nasfundações da estrutura.

Art. 155. Elevador de segurança: Equipamento dotado de alimentação elétrica,independente da chave geral da edificação com comando específico, instalado em local próprio comantecâmara, permitindo o acesso e a sua utilização em casos de emergência, aos diversos andares deuma edificação.

Art. 156. Embaraço: Constitui embaraço à atuação do CBMSC:I – não exibir a documentação solicitada pelo vistoriador;II – impedir ou obstruir a realização da vistoria ou constranger física ou moralmente o

vistoriador; ouIII – burlar ou tentar burlar a vistoria ou a análise do PPCI com o intuito de induzir o

vistoriador ou o analista em erro. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 157. Embargo: Medida preventiva que determina a cessação de execução de obra.(Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 158. Emborrachados: Plurigoma, linóleos, pisos de vinil, etc.

Art. 159. Emergência: Situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meioambiente e ao patrimônio, decorrente de atividade humana ou fenômeno da natureza que obriga auma rápida intervenção operacional.

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Art. 160. Empatação: Fixação da mangueira à união.

Art. 161. Empilhamento de botijão: Colocação, em posição vertical, de um botijão de GLPsobre o outro, desde que assegurada sua estabilidade.

Art. 162. Ensaio: Atividade que envolve o estudo ou a investigação sumária dos aspectostécnicos e/ou científicos de determinado assunto.

Art. 163. EPI: Equipamentos de proteção individual.

Art. 164. EPI de nível “A”: É o nível máximo de proteção para todas as possíveis vias deintoxicação, sendo por inalação, ingestão ou absorção cutânea. Utiliza-se roupa encapsulada deproteção química, com proteção respiratória de pressão positiva.

Art. 165. EPI de nível “B”: É o nível de proteção intermediário, para exposições de produtoscom possibilidade de respingos. Utiliza-se roupa de proteção química conforme especificação databela de compatibilidade da roupa.

Art. 166. EPI de nível “C”: É o nível mínimo necessário a qualquer tipo de acidenteenvolvendo produtos químicos.

Art. 167. EPR: Equipamentos de proteção respiratória.

Art. 168. Equipamento ou máquina que geram calor: São aqueles que geram calor duranteo seu funcionamento (por exemplo: bombas d’água, aparelhos de ar condicionado, pequenosmotores, etc), não estão classificados na categoria de equipamentos ou máquinas que produzemcalor.

Art. 169. Equipamento ou máquina que produz calor: São aqueles com a finalidade deproduzir calor (por exemplo: caldeiras, fornos, boilers, etc), capaz de causar uma auto-ignição doGLP, a uma temperatura situada entre 490 ºC e 610 ºC.

Art. 170. Escoamento (E): Número máximo de pessoas possíveis de abandonar um recintodentro do tempo máximo de abandono.

Art. 171. Esguicho: Dispositivo adaptado na extremidade das mangueiras, destinado a darforma, direção e controle ao jato para combate a incêndio, podendo ser do tipo jato regulável ou dejato compacto.

Art. 172. Espaço livre exterior: Espaço externo à edificação para o qual abram seus vãos deventilação e iluminação. Pode ser constituído por logradouro público ou pátio amplo.

Art. 173. Espelho: Parte vertical de um degrau.

Art. 174. Espetáculo pirotécnico: Evento em que há o emprego de artefatos pirotécnicos dequalquer tipo e classe, independente da quantidade.

Art. 175. Espuma mecânica: Agente extintor constituído por um aglomerado de bolhasproduzidas por agitação da água com líquido gerador de espuma e ar.

Art. 176. Estábulo ou estrebaria: Instalações onde ficam os animais, normalmente bovinos,servem tanto para alojamento como para alimentação.

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Art. 177. Estação de redução de pressão e medição - ERPM: Instalações dotadas de umdispositivo de segurança que controlam a transferência do gás natural para o consumidor,garantindo níveis adequados de pressão e volume.

Art. 178. Estado de flutuação: Condição em que a bateria de acumuladores elétricos recebeuma corrente necessária para a manutenção de sua capacidade nominal.

Art. 179. Estanqueidade: Propriedade de um elemento construtivo de vedação de impedir apassagem de fumaça, gases e/ou chamas.

Art. 180. Estrutura: Instalação permanente ou provisória, utilizada em apoio para os maisdiversos fins e ocupações. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 181. Estruturas comuns: Estruturas utilizadas para fins comerciais, industriais,agrícolas, administrativos ou residenciais.

Art. 182. Estruturas especiais: Estruturas cujo tipo de ocupação implica riscos confinados,ou para os arredores, ou para o meio ambiente.

Art. 183. Estufas básicas: Caixa simples feita de material sólido e transparente (vidro,plástico) que deixa a luz do sol passar através das paredes para aquecimento.

Art. 184. Evento Permanente: Acontecimento de qualquer caráter (econômico, social,esportivo, cultural) que acontece em local que possui projeto preventivo contra incêndio aprovadopara tal ocupação (finalidade), cuja realização não implica em alteração das condições de segurançapré-aprovadas.

Art. 185. Evento de grande concentração de público: São aqueles com a participaçãoestimada de mais de 2.000 pessoas em locais fechado e mais de 5.000 pessoas em locais abertos.

Art. 186. Evento Transitório: Acontecimento de interesse público, de caráter econômico,social, esportivo, cultural, ou outros, que reúne considerável número de pessoas em determinadoespaço físico construído ou preparado, e que ocorre em período determinado.

Art. 187. Exaustão: Princípio pelo qual os gazes de combustão são retirados do interior doambiente.

Art. 188. Exaustão forçada: Retirada dos gases de combustão através de dispositivoseletromecânicos.

Art. 189. Exaustão natural: Saída dos gases de combustão sem dispositivoseletromecânicos, somente com a utilização de chaminés.

Art. 190. Exercício simulado: Exercício prático realizado periodicamente com o objetivo demanter a brigada de incêndio e os ocupantes da edificação em condições de enfrentar uma situaçãoreal de emergência.

Art. 191. Exercício simulado: Atividade prática realizada periodicamente para manter abrigada de incêndio e os ocupantes das edificações com condições de enfrentar uma situação real deemergência.

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Art. 192. Explosão: Fenômeno acompanhado de rápida expansão de um sistema de gases,seguida de uma rápida elevação na pressão; seus principais efeitos são o desenvolvimento de umaonda de choque e ruído. Uma explosão pode ser produzida pelo rápido desenvolvimento de gases deuma reação química (explosivos), pela rápida geração de altas temperaturas (explosões nucleares),ou pelo rápido alívio (desenvolvido) de gases sob alta pressão (ruptura de um extintor), ou aindapela combinação destes.

Art. 193. Explosivo: Qualquer mistura de composto químico com o propósito comum ouprimário, na qual a função principal é a explosão.

Art. 194. Expositor: Equipamento que pode ser removível, com capacidade máxima dearmazenamento de 1560 kg de GLP, construído em metal ou outro material resistente ao fogo,destinado, exclusivamente, a acondicionar recipientes transportáveis de GLP expostos paracomercialização e os equipamentos exigidos pela legislação, tais como balança, extintores, materialpara teste de vazamento e placas.

Art. 195. Extintor de incêndio: Aparelho de acionamento manual, constituído de recipiente eacessórios, portátil ou sobre rodas, contendo o agente extintor destinado a combater princípios deincêndio.

Art. 196. Extintor de incêndio portátil: Extintor que possui massa total de até 25 kg.

Art. 197. Extintor de incêndio sobre rodas: Extintor que possui massa total superior a 25kg, montado sobre rodas.

Art. 198. Fator de massividade ou fator de forma (m-1): Razão entre o perímetro expostoao incêndio e a área da seção transversal de um perfil estrutural.

Art. 199. Fator de propagação de chama: Velocidade com que a chama percorre asuperfície do material nas condições de ensaio.

Art. 200. Fileira: Disposição em linha de recipientes transportáveis de GLP, de mesmacapacidade nominal, um ao lado do outro e na posição vertical, empilhados ou não.

Art. 201. Fluxo (F): Número de pessoas que passam por unidade de tempo (pessoas/min) emum determinado meio de abandono, adotando-se para o cálculo do escoamento, fluxo igual a 96pessoas por minuto (F=96), contemplando 2 unidades de passagem (1,2 m).

Art. 202. Fluxo de calor crítico: É a menor exposição térmica capaz de iniciar a combustãode um material, sendo expressa em kW/m².

Art. 203. Fogo: Processo de combustão caracterizado pela emissão de calor e luz.

Art. 204. Fogo classe A: Fogo em materiais combustíveis sólidos, que queimam emsuperfície e profundidade, deixando resíduos.

Art. 205. Fogo classe B: Fogo em líquidos e gases inflamáveis ou combustíveis sólidos, quese liquefazem por ação do calor e queimam somente em superfície.

Art. 206. Fogo classe C: Fogo em equipamentos e instalações elétricas energizadas.

Art. 207. Fogo classe D: Fogo em metais e materiais pirofóricos.

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Art. 208. Fogo latente: Combustão lenta de um material sem visibilidade de luz e geralmenteevidenciada por uma elevação de temperatura e/ou pela fumaça.

Art. 209. Fogos de artifício classe A: I – fogos de vista, sem estampido;II – fogos de estampido que contenham até 0,2 g de pólvora, por peça; e,III – balões pirotécnicos.

Art. 210. Fogos de artifício classe B:I – fogos de estampido que contenham até 0,25 g de pólvora, por peça;II – foguetes com ou sem flecha, de apito ou de lágrimas, sem bomba; eIII – “pots-à-feu”, “morteirinhos de jardim”, “serpentes voadoras” e assemelhados.

Art. 211. Fogos de artifício classe C:I – fogos de estampido que contenham acima de 0,25 g de pólvora por peça;II – foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas contenham até 6 gr de pólvora por peça.

Art. 212. Fogos de artifício classe D:I – fogos de estampido, com mais de 2,5 g de pólvora, por peça;II – foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas contenham mais de 6 g de pólvora;III – baterias;IV – morteiros com tubos de ferro; eV – demais fogos de artifício.

Art. 213. Fogos de artifício e estampido: Artefato pirotécnico, que produz ruídos e efeitosluminosos.

Art. 214. Fonte de ignição: Fonte de calor (externa) que inicia a combustão. As formas deignição mais comuns são: chamas, superfícies aquecidas, fagulhas, centelhas e arcos elétricos.

Art. 215. Frente de chamas: Limite da zona de combustão na fase gasosa, na superfície deum material.

Art. 216. Fuligem: Partículas finamente divididas, principalmente de carbono, produzidas oudepositadas durante a combustão incompleta de materiais orgânicos.

Art. 217. Fumaça: Suspensão visível de partículas sólidas, líquidas e gasosas, resultantes decombustão ou pirólise.

Art. 218. Galpão ou armazém graneleiros e silos: Construções físicas com váriasfinalidades agrícolas; servem para armazenar produtos agrícolas; armazenar agrotóxicos e atéguardar os implementos agrícolas; servem como armazenadores por um período intermediário até avenda ou distribuição final da produção; construções feitas em regiões produtoras de grãos, visandoa coleta, limpeza e secagem dos grãos.

Art. 219. Gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2): Gás inerte, não corrosivo, nãocondutor elétrico, incolor e inodoro nas condições normais, armazenados na forma liquefeita sobpressão, adequado para a extinção do fogo por redução da concentração de oxigênio e/ou da fasegasosa do combustível no ar (abafamento) até o ponto que impede ou interrompe a combustão.

Art. 220. Gás liquefeito: Gás que, acondicionado sob pressão, apresenta-se parcialmente noestado líquido e parcialmente no estado gasoso.

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Art. 221. Gás Liquefeito de Petróleo (GLP): Produto constituído de hidrocarbonetos(propano, propeno, butano e buteno), sendo o GLP um gás mais denso que o ar.

Art. 222. Gás Natural (GN): Produto constituído de hidrocarbonetos combustíveis gasosos,essencialmente metano, sendo o GN um gás menos denso que o ar.

Art. 223. Gás Natural Veicular (GNV): Gás natural destinado à utilização em veículos.

Art. 224. Gaseificação: Operação de substituição do ar ou gás inerte contido nos recipientesnovos ou provenientes de inspeção, manutenção ou requalificação, por GLP (fase vapor).

Art. 225. Gases da combustão: Gases resultantes da reação entre o combustível e ocomburente (oxigênio do ar atmosférico) durante o processo de combustão.

Art. 226. Gases limpos: Agentes extintores na forma de gás que não degradam a natureza enão afetam a camada de ozônio. São inodoros, incolores, maus condutores de eletricidade e nãocorrosivos.

Art. 227. Gasoduto de Transporte: Tubulação que transporta de forma segura grandesvolumes de gás natural, com elevadas pressões e a longas distâncias.

Art. 228. Gatis: Local de criação, hospedagem ou recolhimento de gatos.

Art. 229. Gerenciamento de risco: São os procedimentos a serem tomados em umaedificação ou área de risco, visando ao estudo, planejamento e execução de medidas que venham agarantir a segurança contra incêndio destes locais.

Art. 230. Gotejamento: Gotículas em queda de material fundido, em combustão ou não.

Art. 231. Grave risco: Situação caracterizada por:I – possibilidade iminente de explosão, incêndio ou dano ambiental grave;II – possibilidade iminente de colapso estrutural;III – lotação de público acima da capacidade máxima permitida;IV – condição que gere insegurança com risco iminente à vida; ouV – descumprimento das exigências relacionadas às deficiências em sistemas preven-

tivos considerados vitais, proporcionais ao risco do imóvel e não sanadas no curso do PAI, afetandode forma relevante a incolumidade das pessoas. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 232. Grelha de insuflamento: Dispositivo utilizado nas redes de distribuição de ar,posicionado no final de cada trecho. Este elemento terminal é utilizado para direcionar e/oudistribuir do modo adequado o fluxo de ar de determinado ambiente.

Art. 233. Grupo de apoio: Grupo de pessoas composto por terceiros ou não, treinados ecapacitados, que auxiliam na execução dos procedimentos básicos na emergência contra incêndio.

Art. 234. Grupo moto-ventilador: Equipamento composto por motor elétrico e ventilador,com a finalidade de insulflar ar dentro de um corpo de escada de segurança para pressurizá-la eevitar/expulsar a possível entrada de fumaça.

Art. 235. Grupo moto-gerador: Equipamento cuja força provém da explosão do combustívelmisturado ao ar, com a finalidade de gerar energia elétrica.

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Art. 236. Guarda-corpo: Barreira protetora vertical, maciça ou não, que impede que pessoascaiam de um nível para outro.

Art. 237. Haras: Local de criação de cavalos, equinos, de raça.

Art. 238. Hidrante: Ponto de tomada de água onde há uma ou duas saídas contendo válvulasglobo angulares com seus respectivos adaptadores, mangueiras de incêndio, esguichos e demaisacessórios para combate a incêndio.

Art. 239. Hidrante urbano: Aparelhos ligados às redes de abastecimento de água quepermitem a instalação de mangueiras ou mangotes para o combate à incêndios, podem ser do tipode coluna ou subterrâneo.

Art. 240. Ignição: Iniciação da combustão.

Art. 241. Iluminação de emergência: Sistema composto por dispositivos deiluminação de ambientes para permitir a saída fácil e segura das pessoas para o exterior daedificação, bem como proporcionar a execução de intervenção ou garantir a continuação dotrabalho em certas áreas, em caso de interrupção da alimentação normal.

Art. 242. Iluminação de sinalização para abandono de local: Iluminação de sinalizaçãocom símbolos e/ou letras que indicam a rota de saída que pode ser utilizada neste momento.

Art. 243. Imóvel: É constituído por edificação, estrutura e/ou área de risco:I – edificação: qualquer tipo de construção, permanente ou provisória, de alvenaria,

madeira ou outro material construtivo, destinada a moradia, atividade empresarial ou qualquer outraocupação, constituída por teto, parede, piso e demais elementos funcionais;

II – estrutura: instalação permanente ou provisória, utilizada em apoio para os maisdiversos fins e ocupações;

III – área de risco: espaço não edificado utilizado em eventos transitórios e quenecessita de dispositivos e/ou sistemas de segurança para a proteção das pessoas. (Lei Estadual16.157/2013)

Art. 244. Imóvel de alta complexidade: São todos aqueles que não se enquadram como umimóvel de baixa complexidade e as edificações utilizadas para promoção de eventos.

Art. 245. Imóvel de baixa complexidade: São todos aqueles com os seguintes critérios:I – com área total construída inferior a 750 m² (considerando todos os blocos existentes

na unidade territorial);II – com até 3 pavimentos;III – com escada comum;IV – com comércio ou depósito de até 250 litros de líquido inflamável ou combustível;V – com uso ou armazenamento de até 90 kg de GLP;VI – com lotação máxima de 100 pessoas, quando for reunião de público; eVII – não exercer a fabricação, o comércio ou depósito de: pólvora, explosivos, fogos

de artifício, artigos pirotécnicos, munições, detonantes ou materiais radioativos;VIII – para a caracterização do imóvel como sendo de baixa complexidade, deverá o

proprietário apresentar no Corpo de Bombeiros Militar a declaração de imóvel de baixacomplexidade, conforme modelo previsto na IN 001.

Art. 246. Incandescência: Emissão de luz produzida por um material, quando aquecidointensamente. Pode ser produzida com ou sem combustão.

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Art. 247. Incêndio: Fogo fora de controle.

Art. 248. Incêndio-padrão: Elevação padronizada de temperatura em função do tempo,fornecida pela equação: Tf = Ti + 345.log (8.t +1)

onde:t = tempo [minutos];Ti= temperatura inical do ambiente [ºC], geralmente igual a 20 ºC; eTf= temperatura final do ambiente [ºC], no instante t.

Art. 249. Incombustível: Material incapaz de sofrer combustão, sob condições de ensaioespecificadas.

Art. 250. Indicador: Dispositivo que sinaliza sonora ou visualmente qualquer ocorrênciarelacionada ao sistema de alarme e detecção de incêndio.

Art. 251. Indicador de nível volumétrico: Instrumento destinado à indicação volumétrica dopercentual de fase líquida contido no recipiente.

Art. 252. Índice de propagação superficial de chama (Ip): Produto do fator de evolução docalor pelo fator de propagação de chama, de acordo com o método da ABNT NBR 9442.

Art. 253. Índices de risco de incêndios: Índices de perigo de incêndio são números querefletem antecipadamente a probabilidade de ocorrer um incêndio, assim como a facilidade domesmo se propagar, de acordo com as condições atmosféricas do dia ou da freqüência de dias.

Art. 254. Inertização: Ação preventiva com utilização de gases inertes, destinada a impedir aformação de atmosfera inflamável, explosiva ou reativa.

Art. 255. Inibidor de vórtice: Acessório de tubulação destinado a eliminar o efeito dovórtice dentro de um reservatório.

Art. 256. Inflamabilidade: Propriedade de um material ou substância queimar com chamas.

Art. 257. Inflamável: Material capaz de queimar facilmente com chamas.

Art. 258. Infrator: O proprietário ou possuidor direto ou indireto do imóvel em desacordocom as normas de segurança contra incêndio e pânico. (Lei Estadual 16.157/2013)

Art. 259. Inspeção: Atividade de verificação das condições de segurança do equipamento,instalações e edificações conforme previsto em norma.

Art. 260. Instalação de GLP: Conjunto de tubulações, acessórios e equipamentos queconduzem e utilizam o GLP para consumo, através da queima.

Art. 261. Instalação permanente: Locais com estrutura construtiva permanente (Ex: clubes,teatros, cinemas, centro de convenções, estádios de futebol, etc).

Art. 262. Instalação provisória ou temporária: Local que não possuem característicaconstrutiva em caráter definitivo podendo ser desmontadas e transferidas para outros locais.

Art. 263. Instalações de reabastecimento de combustível de uso privativo: Compreendemos tanques de armazenamento, bombas, tubulações, compressores, medidores e demais

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equipamentos necessários ao manuseio dos respectivos produtos, destinadas ao reabastecimentorestrito a veículos e/ou equipamentos automotivos da própria empresa, proprietária das instalações.

Art. 264. Instrução Normativa (IN): Norma técnica editada pelo CBMSC com o objetivo deestabelecer os critérios de exigência e dimensionamento para execução dos sistemas e das medidasde segurança contra incêndio e pânico, bem como definir procedimentos administrativos doCBMSC. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 265. Instrutor de brigadista: Profissional credenciado pelo CBMSC com formaçãomínima e aprovação em curso de 100 horas/aula de combate a incêndio, 50 horas/aula ematendimento pré-hospitalar, 50 horas/aula de segurança contra incêndio, 50 horas/aula de brigada deincêndio, além de possuir ensino médio completo.

Art. 266. Inspeção: Atividade de verificação das condições de segurança do equipamento,instalações e edificações conforme previsto em norma.

Art. 267. Interdição: Medida preventiva que determina a cessação de atividade e/ou dehabitação de imóvel na situação de grave risco. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 268. Isolador de linha: Dispositivo que serve para proteger as linhas ou laços de umcircuito, de modo que, em havendo queima de uma linha ou laço, não comprometa os demaiscomponentes.

Art. 269. Isolamento de risco: Medida de proteção passiva por meio de compartimentaçãohorizontal ou vertical na mesma edificação; ou ainda por meio de afastamentos entre blocos,destinados a evitar a propagação do fogo, calor e fumaça.

Art. 270. Isolante térmico: Material com característica de resistir à transmissão do calor,impedindo que as temperaturas na face não exposta ao fogo superem determinados limites.

Art. 271. Lance ou lanço de escada: É uma série ininterrupta de degraus entre doispatamares da escada. Um lanço é reto, quando composto de degraus direitos (de forma retangular);é curvo, quando a escada é curva, composta de degraus ingrauxidos (degrau de forma sensivelmentetrapezoidal).

Art. 272. Laço ou circuito de detecção: É o meio de transmissão que conecta oscomponentes do sistema ao equipamento de controle e indicação.

Art. 273. Laudo: Atividade que consiste em elaborar uma peça escrita, fundamentada, naqual o profissional expõe as observações e estudos efetuados, bem como as respectivas conclusões.

Art. 274. Laudo de exigências: Documento elaborado por vistoriador no ato da vistoria quedescreva as providências a serem tomadas pelo responsável com o objetivo de adequar o imóvel àsNSCI dentro do prazo estabelecido. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 275. Leiaute ou lay-out: Distribuição física de elementos num determinado espaço.

Art. 276. Liberação de calor: Energia calorífica que é liberada pela combustão de ummaterial ou de um elemento de construção, durante um incêndio.

Art. 277. Ligação equipotencial: Ligação entre o SPDA e as instalações metálicas, destinadaa reduzir as diferenças de potencial causadas pela corrente de descarga atmosférica.

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Art. 278. Limite de área de armazenamento: Linha fixada pela fileira externa de recipientestransportáveis de GLP, em um lote externo de recipientes, acrescida da largura do corredor decirculação, quando houver.

Art. 279. Linha de abastecimento para GLP: Trecho de tubulação para condução de GLP,normalmente em fase líquida, que interliga a tomada de abastecimento ao recipiente da Central deGLP.

Art. 280. Linha de percurso de uma escada: É a linha imaginária sobre a qual sobe oudesce uma pessoa que segura o corrimão, estando afastada 60 cm do bordo interno de escada curva.Nas escadas com menos de 1,20 m de largura, a linha de percurso coincide com a metade dalargura da escada.

Art. 281. Limite do lote de recipientes: Linha fixada pela fileira externa de recipientestransportáveis de GLP, em um lote de recipientes.

Art. 282. Líquido combustível: Líquido com ponto de fulgor ≥ 37,8 ºC, subdividido em:I – Classe II: líquidos com ponto de fulgor ≥ 37,8 ºC e inferior a 60 ºC;II – Classe IIIA: líquidos com ponto de fulgor ≥ 60 ºC e inferior a 93,4 ºC;III – Classe IIIB: líquidos com ponto de fulgor ≥ 93,4 ºC.

Art. 283. Líquido gerador de espuma (LGE): Concentrado em forma de líquido de origemorgânica ou sintética que, misturado com água, forma uma solução que, sofrendo um processo debatimento e aeração, produz espuma.

Art. 284. Líquido inflamável: Líquido com ponto de fulgor < 37,8 ºC, também conhecidocomo líquido Classe I, subdividindo-se em:

I – Classe IA: líquido com ponto de fulgor < 22,8 ºC e ponto de ebulição < 37,8 ºC;II – Classe IB: líquido com ponto de fulgor < 22,8 ºC e ponto de ebulição ≥ 37,8 ºC;III – Classe IC: líquido com ponto de fulgor ≥ 22,8 ºC e ponto de ebulição < 37,8 ºC.

Art. 285. Líquido Instável ou Reativo: Líquido que, no estado puro ou nas especificaçõescomerciais, por efeito de variação de temperatura, pressão ou de choque mecânico, na estocagem ouno transporte, se tornem auto-reativo e, em consequência, se decomponha, polimerize ou venha aexplodir.

Art. 286. Locação de recipientes aterrados: Grupo de recipientes de GLP recobertos deterra compactada, com no mínimo 30 cm de espessura em qualquer ponto do costado do recipiente.

Art. 287. Locação de recipientes em Abrigo de GLP: Grupo de recipientes de GLPinstalados sobre o solo em cabine de proteção, para capacidade total com até 90 kg de GLP.

Art. 288. Locação de recipientes em Central de GLP: Grupo de recipientes de GLPinstalados sobre o solo em cabine de proteção, para capacidade total superior a 90 kg de GLP.

Art. 289. Locação de recipientes enterrados: Grupo de recipientes de GLP instalados a umaprofundidade mínima de 30 cm, medida entre a tangente do topo do recipiente e o nível do solo.

Art. 290. Locação de recipientes de superfície: Grupo de recipientes de GLP instaladosdiretamente sobre o solo ou sobre suportes rente ao chão, sem nenhum tipo de cabine de proteção,instalados em bases ou suportes estáveis, de material incombustível.

Art. 291. Local ao ar livre: Local sem cobertura e sem barreiras físicas, podendo terestruturas montadas (palco e/ou estruturas de apoio).

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Art. 292. Local coberto: Edificação ou local com cobertura (inclusive por lonas e outrosmateriais) sem paredes laterais.

Art. 293. Local de acesso restrito: Para fins de exigência do sistema de saídas deemergência, é definido como sendo os ambientes ou pavimentos com acesso restrito de pessoas,com área de até 100 m² e com lotação de até 10 pessoas, para qualquer ocupação. Não se consideralocal de acesso restrito os mezaninos e as sobrelojas de reunião de público, de hospitalar ou deescolar.

Art. 294. Local descoberto: Local sem cobertura, delimitado por barreira física (muro, cerca,etc).

Art. 295. Local fechado: Local com cobertura e paredes laterais (inclusive lonas ou outrosmateriais).

Art. 296. Lotação máxima do imóvel: Quantidade total de pessoas presentes dentro doimóvel em determinado momento (funcionários e público).

Art. 297. Lote de recipientes: Conjunto de recipientes transportáveis de GLP, sem que hajanecessidade de corredor de circulação entre eles, com área máxima equivalente à superfície ocupadapor 120 recipientes de massa líquida igual a 13 kg (até 20 m2).

Art. 298. Mangueira flexível para GLP: Tubo flexível de material sintético, comcaracterísticas comprovadas para o uso do GLP, podendo ou não possuir proteção metálica ou têxtil.

Art. 299. Manômetro: Instrumento que realiza a medição de pressões efetivas ou relativas.

Art. 300. Manômetro de líquido ajustável: Tipo de manômetro que permite a realização daavaliação da diferença de pressão entre 2 ambientes por meio da comparação entre alturas decolunas de líquido dito manométrico.

Art. 301. Maravalhas: Aparas de madeiras, lascas, cavacos (resíduos do manuseio damadeira).

Art. 302. Massa de um equipamento ou instalação: Conjunto das partes metálicas nãodestinadas a conduzirem corrente, eletricamente interligadas, e isoladas das partes vivas, tais comoinvólucros de equipamentos elétricos.

Art. 303. Massa líquida: Quantidade nominal pré-estabelecida em quilogramas, paracomercialização de GLP em recipientes transportáveis estampada em suas alças ou em seu corpo.

Art. 304. Matas nativas: Áreas florestadas cobertas com a vegetação original, florestareconstituída, área de preservação ou qualquer tipo de vegetação permanente.

Art. 305. Material combustível: Material que sofre ignição ou combustão quando sujeitos acalor.

Art. 306. Material de acabamento: Todo material utilizado como arremates entre elementosconstrutivos. Ex.: rodapés, mata-juntas, e outros.

Art. 307. Material de cobertura: Lonas, vidro, telhas cerâmicas, e outros.

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Art. 308. Material de revestimento: Todo material empregado na superfície dos elementosconstrutivos das edificações, tanto nos ambientes internos como nos externos, com finalidades deatribuir características estéticas, de conforto, de durabilidade, decoração, etc.. Incluem-se comomaterial de revestimento, os pisos, forros e as proteções térmicas dos elementos estruturais. Ex.:tratamento acústico, cortinas, tapetes, faixas, banners, enfeites e decorações em geral, e outros.

Art. 309. Material incombustível: São aqueles que, quando submetidos a uma combustão,não apresentam rachaduras, derretimento, deformações excessivas e não desenvolvem elevadaquantidade de fumaça e gases. Os materiais enquadrados nesta categoria geralmente sãoinorgânicos, como: concreto, tijolo, cobertura para telhado, placa de amianto, aço, alumínio, vidro,argamassas ou outros similares.

Art. 310. Material semi-combustível: São aqueles que apresentam baixa taxa de queima epouco desenvolvimento de fumaça ou gases, quando submetidos a um processo de combustão.Também não apresentam rachaduras, derretimentos ou deformações excessivas. Fazem parte destacategoria de materiais os painéis de gesso e os revestimentos metálicos que contêm quantidademínima de madeira, papel ou plástico.

Art. 311. Material termo-acústico: Material empregado em isolamento térmico e/ouacústico, como lã de vidro, lã de rocha, isopor, vermiculite, e outros.

Art. 312. Medidas de segurança contra incêndio: Conjunto de procedimentos, dispositivosou sistemas a serem implementados nos imóveis necessários para evitar o surgimento de umincêndio, limitar sua propagação, possibilitar sua extinção e ainda propiciar a proteção à vida, aomeio ambiente e ao patrimônio.

Art. 313. Mezanino: Piso intermediário entre o piso e o teto de um pavimento de umaedificação, com área inferior a 100 m².

Art. 314. Normas de segurança contra incêndio (NSCI): Ordenamento jurídico que definecritérios de exigência e aplicação da atividade de segurança contra incêndio e pânico no Estado.(Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 315. Notificação: Ato que dá ciência ao proprietário ou responsável pelo imóvel ouevento e determina a adoção de medidas.

Art. 316. Organização bombeiro militar (OBM): Toda estrutura física do CBMSC, dotadade efetivo para o exercício da atividade de segurança contra incêndio e pânico. (Decreto Estadual1.957/2013)

Art. 317. Ocupação: Atividade ou uso habitual da edificação.

Art. 318. Ocupação mista: É caracterizada quando o imóvel tiver duas ou mais ocupaçõesdiferentes.

Art. 319. Ocupação Transitória: Atividade desenvolvida de caráter temporário, tais como:parques de diversões, circos, competições esportivas, espetáculos artísticos e apresentações cênicas,feiras, festas populares, etc.

Art. 320. Ocupação Transitória em Instalação Permanente: Atividade desenvolvida decaráter temporário, em locais com características de estrutura construtiva permanente; sendo que autilização de pátio/área externa de propriedade com edificação permanente sem utilização daedificação permanente, não se caracteriza “Ocupação Transitória em Instalação Permanente”.

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Art. 321. Organização bombeiro militar (OBM): Toda estrutura física do CBMSC, dotadade efetivo para o exercício da atividade de segurança contra incêndio e pânico.

Art. 322. Painel repetidor: Equipamento destinado a repetir os eventos sinalizados pelacentral de alarme.

Art. 323. Parede corta-fogo: Parede que resiste à ação do fogo por um determinado períodode tempo, mantendo a sua estabilidade estrutural (no caso de alvenaria estrutural) ou integridade (nocaso de alvenaria de fechamento), o isolamento térmico e a estanqueidade a passagem de gasesquentes ou chamas.

Art. 324. Parede resistente ao fogo: Parede que resiste à ação do fogo por um determinadoperíodo de tempo, mantendo sua integridade, o isolamento térmico e a estanqueidade contra gases efumaça.

Art. 325. Parques aquáticos: São estruturas de lazer e desporto que contam com piscinas,tobo-águas, caracóis, salões de festa, quadras poliesportivas, lanchonetes, bares e restaurantes.Alguns parques chegam a apresentar piscina de ondas e outras atrações ainda mais sofisticadas.

Art. 326. Passeio público: Calçada ou parte da pista de rolamento, neste último caso separadapor pintura ou elemento físico, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestrese, excepcionalmente, de ciclistas. Recuos não são considerados passeio público, são áreaspertencentes ao imóvel.

Art. 327. Patamar: Degrau com piso maior para descansar ou mudar direção da escada.

Art. 328. Pavimento: São todos os níveis úteis ocupáveis, excluindo-se o mezanino ousobreloja com área inferior a 100 m², casa de máquinas, nível técnico, caixa d’água ou barrilete.

Art. 329. Perigo: Situação com potencial de provocar lesões pessoais ou danos à saúde, aomeio ambiente ou ao patrimônio.

Art. 330. Pirólise: Decomposição química irreversível de um material, em virtude de umaelevação de temperatura sem oxidação.

Art. 331. Piso circundante: Piso do entorno da central de GLP, normalmente será a cota doterreno no nível térreo.

Art. 332. Plano de emergência: Documento que contem os procedimentos que devem seradotados pelas pessoas ocupantes do imóvel em caso de situação de emergência.

Art. 333. Plano de regularização de edificação (PRE): Conjunto de sistemas e medidas desegurança contra incêndio e pânico a ser instalada em edificações existentes ou recentes. (LeiEstadual 16.157/2013)

Art. 334. Planta de emergência: Mapa simplificado do local, em escala, indicando osprincipais riscos existentes, as rotas de fuga e os meios que podem ser utilizados em caso desinistro. (Lei Estadual 16.157/2013)

Art. 335. Planta de locação: A locação é o desenho que representa a edificação dentro doterreno, com suas cotas de afastamentos, recuos, e no caso dos projetos de segurança contraincêndios, locação de dispositivos, tais como, hidrante de recalque, central de gás, acessos, outrasedificações e outros.

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Art. 336. Planta de situação: A planta de situação indica a forma e as dimensões do terreno,os terrenos e as construções vizinhas, representa o terreno em relação à rua em que se encontra,distância entre este e a esquina mais próxima, suas cotas, relevo, ruas que servem de acesso e suaorientação norte-sul.

Art. 337. Planta externa: É aquela localizada no hall de entrada principal do pavimento dedescarga de todas ocupações constando o pavimento de descarga, demais edificações no mesmoterreno, sistemas preventivos, vias de acesso, riscos isolados e o ponto de encontro.

Art. 338. Planta interna: É aquela localizada no interior de cada unidade autônoma, (porexemplo: quarto de hotéis e similares, banheiros coletivos e ambientes de reunião de público, salascomerciais e outros) a qual indica claramente o caminho a ser percorrido para que a população saiado imóvel em caso de incêndio ou pânico.

Art. 339. Pocilga: Instalação para abrigo e criação de suínos, com tecnologia.

Art. 340. Poder calorífico: Calor de combustão – é a quantidade de calor produzido porunidade de massa de um material no decurso completo da combustão.

Art. 341. Poder calorífico de referência da madeira: 4.550 kcal/kg = 19 MJ/kg.

Art. 342. Ponto de combustão: Menor temperatura na qual um combustível emite vaporesem quantidade suficiente para formar uma mistura com o ar na região imediatamente acima da suasuperfície, capaz de entrar em ignição quando em contato com uma chama, e manter a combustãoapós a retirada da chama.

Art. 343. Ponto de encontro: Local externo à edificação e seguro dos efeitos do sinistro,onde as pessoas deverão aguardar a chegado do socorro, ou permanecer após a evacuação do imóvelem caso de emergência.

Art. 344. Ponto de fulgor (Flash Point): Menor temperatura na qual um combustível emitevapores em quantidade suficiente para formar uma mistura com o ar na região imediatamente acimada sua superfície, capaz de entrar em ignição quando em contato com uma chama, e não mantê-laapós a retirada da chama.

Art. 345. Ponto de ignição ou auto-ignição: Menor temperatura na qual um combustívelemite vapores em quantidade suficiente para formar uma mistura com o ar na região imediatamenteacima da sua superfície, capaz de entrar em ignição quando em contato com o ar.

Art. 346. Ponto de luz: Dispositivo constituído de lâmpada ou outros dispositivos deiluminação, invólucro e/ou outro componente que tem a função de promover o aclaramento doambiente.

Art. 347. Ponto de sinalização: Dispositivo constituído de lâmpada ou outros dispositivos deiluminação, invólucro e/ou outro componente que tem a função de promover a sinalização doambiente.

Art. 348. Ponto quente: Aquecimento em uma chapa no lado oposto ao ponto de impacto esuscetível de causar inflamação de gases ou vapores em áreas classificadas.

Art. 349. População (P): Número de pessoas para as quais uma edificação, ou parte dela, éprojetada.

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Art. 350. População fixa do imóvel: Aquela que permanece regularmente na edificação, emcada turno de trabalho, por exemplo: funcionários, vigias, professores, alunos, moradores, etc.

Art. 351. Posto de abastecimento interno: Instalação interna a uma indústria ou empresacuja finalidade única é o abastecimento de combustível e ou lubrificantes para sua frota própria oude seu uso.

Art. 352. Potência nominal dos aparelhos: Quantidade de calor contida no combustívelconsumido na unidade de tempo, pelo aparelho de utilização de gás, com todos os queimadoresacesos e devidamente regulados, indicada pelo fabricante do aparelho.

Art. 353. Potencial calorífico unitário: Carga térmica ou carga de incêndio – é o potencialcalorífico médio da massa de material combustível, por unidade de área do local.

Art. 354. Pressão máxima de trabalho permitida (PMTP) ou pressão máxima detrabalho admissível (PMTA): É o maior valor de pressão compatível com o código de projeto, aresistência dos materiais utilizados, as dimensões do equipamento e seus parâmetros operacionais.

Art. 355. Prisma de Ventilação: O prisma de ventilação é o espaço situado no interior dovolume da edificação, em comunicação direta com o exterior, usado para promover a ventilação noslocais onde existe aparelhos a gás instalados.

Art. 356. Processo administrativo infracional (PAI): Processo administrativo do CBMSCinstaurado para apurar irregularidades decorrentes do descumprimento das NSCI. (Decreto Estadual1.957/2013)

Art. 357. Produto controlado: Produto que, devido ao seu poder de destruição ou outrapropriedade, deva ter seu uso restrito a pessoas legalmente habilitadas.

Art. 358. Produtos perigosos: Substâncias químicas com potencial lesivo à saúde humana eao meio ambiente.

Art. 359. Produção de produtos controlados: Fabricação (manufatura/manipulação/manuseio).

Art. 360. Profissional legalmente habilitado: Pessoa física ou jurídica que goza do direito,segundo as leis vigentes, de prestar serviços especializados de proteção contra incêndio.

Art. 361. Projetista: Pessoa física ou jurídica responsável pela elaboração das plantas e detodos os documentos de um projeto.

Art. 362. Projeto de prevenção e segurança contra incêndio e pânico (PPCI): É oconjunto de sistemas e medidas de segurança contra incêndio e pânico a ser implementado emedificações novas, estruturas ou áreas de risco, necessário para propiciar a tranquilidade pública e aincolumidade das pessoas, evitar o surgimento de incêndio, limitar sua propagação, reduzir seusefeitos, possibilitar a sua extinção, permitir o abandono seguro dos ocupantes e o acesso para asoperações do Corpo de Bombeiros, preservando o meio ambiente e o patrimônio. (Lei Estadual16.157/2013)

Art. 363. Promoção de eventos: São os eventos transitórios, sendo que estes poderão ocorrerem instalações permanentes ou provisórias, devendo atender a IN 024.

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Art. 364. Promotor: Entidade ou pessoa jurídica ou física que prevê os recursos para aobtenção dos fogos de artifício e contrata o fornecedor de serviços credenciado à realização deespetáculo pirotécnico.

Art. 365. Propriedade antiderrapante: Que apresente índices de rugosidade que reduzem asprobabilidades de deslizamento.

Art. 366. Propriedade incombustível: Propriedade que assegura que o material não entra emcombustão.

Art. 367. Propriedade não-propagante: Propriedade que somente permite a queima domaterial com a presença de fonte de calor externa (o material quando incendiado por fonte de calorexterna, por si só, não mantém a combustão que se extingue ao se retirar a chama externa).

Art. 368. Propriedade retardante: Propriedade que assegura tempo de retardo (demora) atéque o material entre em combustão; ou que dificulte a queima do material.

Art. 369. Proteção ativa: São medidas de segurança contra incêndio que dependem de umaação inicial para o seu funcionamento, seja ela manual ou automática. Exemplos: extintores,hidrantes, chuveiros automáticos, sistemas fixos de gases, etc.

Art. 370. Proteção passiva: São medidas de segurança contra incêndio que não dependem deação inicial para o seu funcionamento. Exemplos: compartimentação horizontal, compartimentaçãovertical, escada de segurança, materiais retardantes de chama, etc.

Art. 371. Radiação térmica: Transferência de energia por ondas eletromagnéticas, sem anecessidade de um meio propagante.

Art. 372. Razão de desenvolvimento do calor: Quantidade de calor desenvolvida por ummaterial em combustão na unidade de tempo.

Art. 373. Razão de progressão de chama: Distância percorrida por uma frente de chamadurante sua propagação por unidade de tempo e sob condições de ensaio especificadas.

Art. 374. Reação ao fogo: Resposta de uma matéria sob condições de ensaios especificadas,em termos de contribuição ao fogo ao qual é exposta por sua própria decomposição.

Art. 375. Recipiente de GLP: Vaso de pressão destinado a armazenar GLP.

Art. 376. Rede de distribuição de gás (GLP ou GN): Todo o conjunto de tubulações eacessórios, destinado a distribuir o gás (GLP ou GN) por toda a edificação, podendo ser subdivididaem rede primária e rede secundária.

Art. 377. Rede de distribuição de gás primária: Trecho da rede de distribuição de gássituado entre a válvula de redução de pressão de 1º estágio até a válvula de redução de pressão de 2ºestágio.

Art. 378. Rede de distribuição de gás secundária: Trecho da rede de distribuição de gássituado entre a válvula de redução de pressão de 2º estágio ou estágio único até os aparelhos dequeima de gás.

Art. 379. Redução: Diminuição dos parâmetros e dimensionamentos exigidos em norma (Ex:redução de pressão, redução de afastamentos, redução de larguras, etc).

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Art. 380. Reflorestamento: Áreas florestadas temporariamente para fins comerciais.

Art. 381. Registro ou damper de sobrepressão: Dispositivo que atua como regulador emambiente que deva ser mantido em determinado nível de pressão, evitando que a pressão assumavalores maiores por onde ocorra escape do ar.

Art. 382. Registro de corte do tipo fecho rápido: Dispositivo destinado a interromper ofornecimento de gás, necessitando apenas de ¼ de volta para completar a operação de corte(interromper ou liberar o fluxo de gás).

Art. 383. Registro de fluxo: Dispositivo com a função de direcionar o fluxo de ar,normalmente utilizado na saída dos grupos moto-ventiladores, quando utilizado duplicidade deequipamentos.

Art. 384. Registro geral de corte de gás: Dispositivo destinado a interromper o fornecimentode gás (GLP ou GN) para todos os pontos de consumo da edificação.

Art. 385. Registros ou dampers corta-fogo: Dispositivos construtivos com tempo mínimo deresistência ao fogo, instalados nos dutos de ventilação e dutos de exaustão, que cruzam as paredesde compartimentação ou entrepisos.

Art. 386. Regulador de pressão de estágio único: Dispositivo destinado a reduzir a pressãodo gás, antes de sua entrada na rede de distribuição secundária de gás, para um valor adequado aofuncionamento do aparelho de queima de gás abaixo de 5 kPa (0,05 kgf/cm2).

Art. 387. Regulador de pressão de 1º estágio: Dispositivo destinado a reduzir a pressão dogás, antes de sua entrada na rede de distribuição primária de gás, para um valor nominal de até 150kPa (1,5 kgf/cm2).

Art. 388. Regulador de pressão de 2º estágio: Dispositivo destinado a reduzir a pressão dogás, antes de sua entrada na rede de distribuição secundária de gás, para um valor adequado aofuncionamento do aparelho de utilização de gás abaixo de 5 kPa (0,05 kgf/cm2).

Art. 389. Rincidência na mesma categoria: Nova infração no mesmo imóvel, que ocorre nomesmo sistema ou medida de segurança contra incêndio ou pânico. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 390. Relação entre líquido e vapor de GLP: A relação entre massa e volume do GLPvaria de acordo com a sua pressão, temperatura e composição (de 40% a 60% propano + 40% a60% butano + traços de etano e pentano). Logo, o fator de conversão [massa x volume] exato sópode ser considerado conhecendo-se as variáveis citadas. Adota-se o fator de conversão de 1 m3 deGLP líquido = 541 kg, e 1 m³ de GLP vapor = 2,15 kg (pressão = 1 atm e temperatura = 15,5 ºC).

Art. 391. Relatório de exigências: Documento elaborado por vistoriador no ato da vistoriaque descreva as providências a serem tomadas pelo responsável com o objetivo de adequar o imóvelàs NSCI dentro do prazo estabelecido.

Art. 392. Relatório de vistoria para regularização (RVR): Documento elaborado porvistoriador referente a imóveis existentes ou recentes, com objetivo de sua regularização, comdescrição do dimensionamento e da localização dos sistemas e das medidas de segurança contraincêndio e pânico. (Decreto Estadual 1.957/2013)

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Art. 393. Relatório preventivo contra incêndio (RPCI): Documento resultante do relatóriode vistoria para regularização, depois de sanadas todas as irregularidades, com efeitos do PPCI.(Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 394. Requinte: Peça adaptada a extremidade do esguicho, destinada a dar forma ao jato.

Art. 395. Reserva Técnica de Incêndio (RTI): Volume de água destinado exclusivamente aocombate a incêndio.

Art. 396. Reservatório elevado (superior ou castelo d'água): O abastecimento do SHP éfeito pela ação da gravidade, podendo ser utilizado bomba de incêndio para reforço da pressãohidráulica.

Art. 397. Reservatório inferior (ao nível do solo, térreo, semienterrado, subterrâneo oucisterna): O abastecimento do SHP é feito apenas através de bombas de incêndio.

Art. 398. Resistência ao fogo: Propriedade de um elemento de construção, de resistir à açãodo fogo por um determinado período de tempo, mantendo a sua estabilidade estrutural (paraelementos estruturais) ou integridade (no caso de elementos não estruturais), o isolamento térmico ea estanqueidade a passagem de gases quentes ou chamas.

Art. 399. Respeito às condições estruturais e arquitetônicas: Entende-se como tal asalterações, adequações e instalações que não implicarem em:

I – comprometimento da estrutura por acréscimo de carga;II – alteração de seção, perfuração ou demolição que diminua a resistência dos

elementos estruturais da edificação (pilar, viga ou laje);III – demolição de parede de alvenaria ou de concreto.

Art. 400. Responsável pelo imóvel: Representante legal de condomínio, proprietário doimóvel, possuidor direto ou indireto a qualquer título, detentor do domínio útil, incorporador ouconstrutor do imóvel.

Art. 401. Responsável técnico: Profissional legalmente habilitado para elaboração e/ouexecução dos sistemas e das medidas de segurança contra incêndio e pânico. (Decreto Estadual1.957/2013)

Art. 402. Retardante de chama: Substância adicionada a um material ou um tratamento aele aplicado, com a finalidade de suprimir, reduzir ou retardar o desenvolvimento de chamas.

Art. 403. Retardante de fogo: Substância adicionada a um material ou um tratamento a eleaplicado, com a finalidade de suprimir, reduzir ou retardar a sua combustão.

Art. 404. Risco iminente: Situação de perigo presente, com ameaça concreta de dano àspessoas e/ou ao patrimônio. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 405. Sacada: Parte de pavimento da edificação em balanço em relação à parede externado prédio, tendo, pelo menos, uma face aberta para o espaço livre exterior.

Art. 406. Saída de emergência: Saídas e caminhos devidamente sinalizados e protegidos, aserem percorridos pelas pessoas para um rápido e seguro abandono do local em caso de emergência.

Art. 407. SAT: Seção de atividades técnicas.

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Art. 408. Secadores de Grão: Construções especializadas que utilizam ar quente forçando asecagem dos grãos. Utilizados por ocorrer problemas climáticos na ocasião da colheita ou paraantecipar a colheita.

Art. 409. Selo corta-fogo: Dispositivo construtivo com tempo mínimo de resistência ao fogo,instalado nas passagens de eletrodutos e tubulações que cruzam as paredes de compartimentação ouentrepisos.

Art. 410. Sensibilidade do detector: Capacidade do detector de incêndio em responder emum intervalo de tempo ao estímulo de pelo menos um dos produtos da combustão.

Art. 411. Separação de Riscos de incêndio: Recursos que visam separar fisicamenteedificações ou equipamentos. Podem ser áreas livres, barreiras de proteção, anteparos e/ou paredesde material incombustível, com tempo de resistência ao fogo de 2 horas.

Art. 412. Shaft: Abertura existente na edificação, vertical ou horizontal, que permite apassagem e interligação de instalações elétricas, hidráulicas ou outras instalações.

Art. 413. Sistema automático: Equipamento que, mediante um impulso ocasionado por umaqueda de pressão, fluxo de água, variação de temperatura, evolução de fumaça, presença de chama,etc., entra em funcionamento sem interferência do ser humano.

Art. 414. Sistema de água nebulizada: Sistema de tubulações fixas, equipado com bicos denebulização (spray), cuja descarga é comandada por uma válvula de dilúvio ou manualmente.

Art. 415. Sistema de detecção e alarme: Conjunto de dispositivos que visa a identificar umincêndio, notificando sua ocorrência a uma central, que repassará este aviso a uma equipe deintervenção, ou determinará o alarme para a edificação, com o conseqüente abandono da área.

Art. 416. Sistema de detecção convencional: Composto por um ou mais laços/circuitos dedetecção, identificados pela central através de indicação visual e sonora de cada circuito do sistemajunto a central.

Art. 417. Sistema de detecção endereçável: Composto por um ou mais laços/circuitos dedetecção, onde cada componente de acionamento do sistema recebe um endereço, permitindo aidentificação individual junto a central de alarme.

Art. 418. Sistema de detecção analógico: Sistema de detecção endereçável no qual a centralmonitora continuamente os valores dos dispositivos de detecção, comparando-os com ospreviamente definidos para aquela instalação, permitindo o ajuste do nível de alarme dosdispositivos via central de alarme.

Art. 419. Sistema de detecção algorítmico: Sistema de detecção analógico no qual osdetectores possuem um ou mais critérios de avaliação de medições do ambiente em função dotempo, cujos sinais são comparados por um circuito de lógica pré-programada para ativar o alarme.Os detectores monitoram continuamente os valores de seus elementos sensores (temperatura e/oufumaça), sendo capaz de realizar tomadas de decisões e de se comunicar com a central.

Art. 420. Sistema de controle de fumaça: Sistema projetado para realizar a extração dafumaça de um incêndio em edificação.

Art. 421. Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA): Sistema completodestinado a proteger uma estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas. É composto de um

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sistema externo e de um sistema interno de proteção (em casos particulares, o SPDA podecompreender unicamente um sistema externo ou interno).

Art. 422. Sistema fixo de espuma: Sistema constituído de um reservatório e dispositivo dedosagem do LGE (líquido gerador de espuma) e uma tubulação de fornecimento da solução queabastece os dispositivos formadores de espuma.

Art. 423. Sistemas e medidas de segurança contra incêndio e pânico: Conjunto deprocedimentos, dispositivos, atividades e equipamentos necessários ao imóvel para evitar osurgimento do incêndio, limitar sua propagação, reduzir seus efeitos, possibilitar a sua extinção,permitir o abandono seguro dos ocupantes e o acesso para as operações do CBMSC, preservando omeio ambiente e o patrimônio, proporcionando a tranquilidade pública e garantindo a incolumidadedas pessoas. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 424. Sistemas e medidas inexistentes: São aqueles que não estão presentes fisicamenteou que não foram adotados no imóvel. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 425. Sistemas e medidas parcial ou totalmente ineficientes: São aqueles queapresentam funcionamento parcial ou inoperante. (Decreto Estadual 1.957/2013)

Art. 426. Sistema exeqüível: São todos os sistemas e medidas de segurança contra incêndio epânico, previstos nas NSCI, e que não são considerados vitais ou plenos, admitindo-se conforme ocaso, a sua dispensa sumária, redução, substituição ou compensação.

Art. 427. Subcentral de alarme de incêndio: Central auxiliar autônoma, supervisionada pelacentral de alarme de incêndio.

Art. 428. Subestação elétrica convencional: Subestação cujas instalações de pátioencontram-se ao tempo.

Art. 429. Substância tóxica: Aquela capaz de produzir danos a saúde, através do contato,inalação ou ingestão.

Art. 430. Substituição: Indica a instalação de outros sistema e medidas de segurança contraincêndio e pânico alternativos em relação aos que seriam exigidos pelas normas.

Art. 431. Talhões: Divisões de áreas de matas nativas ou de reflorestamento limitados pelosaceiros.

Art. 432. Tambor: Grande vasilha metálica, cilíndrica, usada para armazenar e transportarcombustíveis líquidos.

Art. 433. Tanque: Reservatório cilíndrico estacionário para armazenar líquidoscombustíveis ou inflamáveis.

Art. 434. Tanque a baixa pressão: Tanque vertical projetado para operar com pressãomanométrica interna, superior a 6,9 kPa (1 psi), até 103,4 kPa (15 psi), medida no topo do tanque.

Art. 435. Tanque atmosférico: Tanque vertical projetado para operar com pressãomanométrica interna, desde a pressão atmosférica até 6,9 kPa (1 psi), medida no topo do tanque.

Art. 436. Tanque atmosférico não refrigerado: Reservatório não equipado com sistema derefrigeração.

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Art. 437. Tanque atmosférico refrigerado: Reservatório equipado com sistema derefrigeração, que visa à controlar a temperatura entre -35 a -40 ºC de forma a manter o GLP emestado líquido sem a necessidade de pressurização.

Art. 438. Tanque de superfície: Tanque que possui a sua base totalmente apoiada sobre asuperfície do solo.

Art. 439. Tanque de teto cônico: Reservatório com teto soldado na parte superior docostado.

Art. 440. Tanque de teto fixo: Tanque vertical cujo teto está ligado à parte superior de seucostado.

Art. 441. Tanque de teto flutuante: Tanque vertical projetado para operar à pressãoatmosférica, cujo teto flutua sob a superfície do líquido.

Art. 442. Tanque elevado: Tanque instalado acima do nível do solo, apoiado em umaestrutura e com espaço livre sob esta.

Art. 443. Tanque estanque: Todo e qualquer recipiente destinado a armazenar GLP, para finsde recarga e consumo em recipientes estacionários ou transportáveis utilizados como estacionários.

Art. 444. Tanque horizontal: Tanque com eixo horizontal, que pode ser construído einstalado para operar acima do nível, no nível ou abaixo do nível do solo.

Art. 445. Tanque subterrâneo: Tanque horizontal construído e instalado para operar abaixodo nível do solo e totalmente enterrado.

Art. 446. Tanque vertical: Tanque com eixo vertical, instalado com sua base totalmenteapoiada sobre a superfície do solo.

Art. 447. Taxa de combustão de massa: Massa de material queimado por unidade de tempo,sob condições de ensaio especificadas.

Art. 448. Taxa de combustão superficial: Área de material queimado por unidade de tempo,sob condições de ensaio especificadas.

Art. 449. Taxa de crescimento de fumaça: Máximo do quociente de produção de fumaça e otempo da sua ocorrência.

Art. 450. Taxa de liberação de calor: Energia calorífica liberada por unidade de tempo oupor um material em combustão, sob condições de ensaio especificadas.

Art. 451. Técnico em pirotécnica, óperador ou blaster: Responsável pelas medidaspreparatórias e pelas ações exigidas no decorrer do evento, tendo a seu encargo a realização doespetáculo pirotécnico, as precauções do desembarque, o recebimento, a guarda, a preparação e odisparo dos fogos de artifício.

Art. 452. Tempo de comutação: Intervalo de tempo entre a interrupção da alimentação darede elétrica da concessionária e a entrada em funcionamento do sistema.

Art. 453. Tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF): Período de tempo mínimodurante o qual os elementos da construção expostos a um incêndio-padrão, mantêm a sua estabili-

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dade estrutural (para elementos estruturais) ou integridade (no caso de elementos não estruturais),mantêm o isolamento térmico e a sua estanqueidade a passagem de gases quentes ou chamas.

Art. 454. Terceirizado: Pessoal pertencente a uma empresa prestadora de serviço.

Art. 455. Terminal de chaminé: Dispositivo instalado na extremidade da chaminé.

Art. 456. Teste: Verificação ou prova (fazer funcionar experimentalmente), para determinar aqualidade ou comportamento de um sistema de acordo com as condições estabelecidas em norma.

Art. 457. Título de Registro – TR: Documento hábil que autoriza a pessoa jurídica àfabricação de produtos controlados pelo Exército.

Art. 458. Tobo-águas ou pistas aquáticas: São estruturas geralmente construídas em fibra devidro e/ou alvenaria sobre estruturas metálicas, com vários formatos, inclinação e extensão.

Art. 459. Tomada para abastecimento: Ponto destinado ao abastecimento a granel, atravésdo acoplamento de mangueiras, para transferência de GLP do veículo-tanque para o recipiente.

Art. 460. Torre de observação: Construção situada em local privilegiado, que possibilita avisão total de uma determinada área, viabilizando a detecção de focos de incêndio.

Art. 461. Trajetórias de escape de ar: Vazão de ar que sai dos ambientes pressurizados,definida no projeto do sistema, e é através deste fluxo de ar que são estabelecidas as trajetórias queserão percorridas pelo ar que gera a pressurização.

Art. 462. Tubo de lançamento: Tubo de carregamento antecarga utilizado para projeção debombas aéreas ou dispositivos similares.

Art. 463. Tubo-luva de proteção: Dispositivo no interior do qual a tubulação de gás (GLP ouGN) é montada, e cuja finalidade é diminuir o risco de um princípio de incêndio, próximo às juntas,soldas e conexões; visando ainda ao não confinamento de gás em locais não ventilados.

Art. 464. Túneis gêmeos: São túneis singelos, interligados por transposições, para tráfego deveículos ou trens, cujo acesso é delimitado por emboques.

Art. 465. Túnel bidirecional: Túnel singelo com tráfego nos 2 sentidos.

Art. 466. Túnel de serviço: Túnel de menor porte, interligado ao principal, destinado àmanutenção, rota de fuga e acesso de socorro.

Art. 467. Túnel ferroviário: Estrutura pavimentada com trilhos, abaixo do nível do solo,com superfície protegida por estrutura de rocha, concreto, e/ou aço, destinada à passagem de trensferroviários para transporte de passageiros e/ou cargas.

Art. 468. Túnel metroviário: Estrutura pavimentada com trilhos, abaixo do nível do solo,com superfície protegida por estrutura de rocha, concreto, e/ou aço, destinada à passagem de trensmetroviários para transporte de passageiros.

Art. 469. Túnel rodoviário: Estrutura pavimentada, abaixo do nível do solo, com superfícieprotegida por estrutura de rocha, concreto, e/ou aço, destinada à passagem de veículos depassageiros e/ou transporte de carga.

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Art. 470. Túnel singelo: Passagem subterrânea com túnel único para o tráfego de veículos outrens, cujo acesso é delimitado por emboques.

Art. 471. Túnel unidirecional: Túnel gêmeo com tráfego em sentido único.

Art. 472. Unidade autônoma: Parte da edificação constituída de dependências e instalaçõesde uso privativo.

Art. 473. Unidade de passagem: É a largura mínima necessária que permite a passagem deuma fila de pessoas, fixada em 55 cm. Equivale à largura média ocupada por uma pessoa adulta nocaminhar normal.

Art. 474. Unidade extintora: Extintor que atende a capacidade extintora mínima prevista emnorma, em função do risco e natureza do fogo.

Art. 475. Válvula de bloqueio: Válvula que permite a obstrução total à passagem de fluido.

Art. 476. Válvula de dilúvio: Válvula de descarga de água sob pressão, de abertura total,normalmente fechada, de acionamento manual ou automático, ativado por um sistema de detecção,destinada a permitir o fluxo de água para o sistema de proteção.

Art. 477. Válvula de excesso de fluxo: Dispositivo de proteção contra fluxo excessivo acimade um valor predeterminado que pode ocorrer no caso de rompimento de tubulação, mangueira, etc.

Art. 478. Válvula de fechamento rápido: Válvula tipo esfera, cujo fechamento total podeser executado com o movimento de um quarto de volta da alavanca acionadora do obturador.

Art. 479. Válvula de retenção ou unidirecional: Válvula que permite o fluxo em sentidoúnico, sendo automaticamente acionada para interrupção de um fluxo em sentido contrário.

Art. 480. Válvula de segurança ou válvula de alívio de pressão: Dispositivo destinado aaliviar a pressão interna do recipiente ou tubulação, por liberação total ou parcial do produto nelecontido para a atmosfera - (Vent´s).

Art. 481. Vaporização natural: Quando a vaporização acontece no mesmo reservatório deestocagem (recipiente) e o calor necessário a vaporização é fornecido pelo calor sensível do ar quecircunda o recipiente.

Art. 482. Vaporizador: Dispositivo, que não o recipiente, que recebe o GLP na forma líquidae adiciona calor suficiente para converter o líquido em estado gasoso.

Art. 483. Varanda: Parte da edificação, não em balanço, limitada pela parede perimetral doedifício, tendo pelo menos uma das faces aberta para o logradouro ou área de ventilação.

Art. 484. Vaso de Pressão: Equipamento que contêm fluído sob pressão interna ou externa.

Art. 485. Vedadores corta-fogo: Dispositivos construtivos com tempo mínimo de resistênciaao fogo, instalados nas aberturas das paredes de compartimentação ou dos entrepisos, destinadas àpassagem de instalações elétricas, hidráulicas, etc.

Art. 486. Ventilação artificial: Movimento do ar e sua renovação com ar ambiente pormeios artificiais (por exemplo: ventiladores e exaustores).

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Art. 487. Ventilação natural: Movimento do ar e sua renovação com ar ambiente devido aosefeitos de vento e/ou gradiente de temperatura.

Art. 488. Vidro aramado: Vidro plano, obtido por fundição e laminação contínuas onde seincorpora durante o processo de fabricação uma malha de arame de aço, soldada em todas as suasintersecções; esta malha de arame evita que, ao se quebrar, os cacos se soltem; indicado paracoberturas, balaustradas, terraços e portas.

Art. 489. Vidro de segurança: Vidro plano cujo processamento de fabricação reduz o riscode ferimentos em caso de quebra. Para um vidro ser classificado como de segurança, ele deveatender aos requisitos de norma especifica de classificação dos vidros quanto ao risco de impactohumano acidental.

Art. 490. Vidro laminado: Vidro formado por duas ou mais lâminas de vidro, intercaladascom uma película plástica chamada PVB (Polivinil Butiral); é um vidro que garante maissegurança, pois, em caso de quebra, os cacos tendem a ficar presos na película; recomendado paraportas, janelas, terraços, telhados, clarabóias, parapeitos, pisos, visores de piscinas e degraus,devido à sua alta resistência a impactos, e boa vedação térmica e acústica.

Art. 491. Vidro temperado: Vidro que foi submetido a um tratamento térmico, consistindonum aquecimento seguido de um resfriamento rápido, o qual aumenta sua resistência mecânica eque, em caso de quebra, se fragmenta em pequenos pedaços menos cortantes.

Art. 492. Vistoriador: Bombeiro militar, representante legal do Estado, capacitado para afunção fiscalizadora dentro da atividade de segurança contra incêndio. (Decreto Estadual1.957/2013)

Art. 493. Volume bruto: Volume delimitado pelas paredes, piso e teto. O volume da mobíliaou utensílios que esteja contido no ambiente não deve ser considerado no cálculo.

CAPÍTULO IIIDISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 494. Esta IN com vigência em todo o território catarinense, entra em vigor na data desua publicação.

Florianópolis, xx de xxxxxxxxxxxxx de 2017.

Coronel BM ONIR MOCELLINComandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar de SC

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ANEXO ASIGLAS

ART – Anotação de Responsabilidade Técnica;CBMSC – Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina;cm – centímetro;DAT – Diretoria de Atividades Técnicas;DPS – Dispositivo de Proteção Contra Surto;ERPM – Estação de redução de pressão e medição;g – grama;GLP – Gás Liquefeito de Petróleo;GN – Gás Natural;GNV – Gás Natural Veicular;IN – Instrução Normativa;kA – kiloamperes;kcal/m² – kilocalorias por metro quadrado;kgf/cm² – kilograma força por centímetro quadrado;kg/m² – kilograma por metro quadrado;kPa – kilo Pasqual;kW/m² – kilo Watt por metro quadrado;LED – Diodo Emissor de Luz;LEP – Ligação Equipotencial Principal;LGE – Liquido Gerador de Espuma;L/min – litros por minuto;m/s – metro por segundo;m² – metro quadrado;m³/s – metro cúbico por segundo;mca – metro de coluna d'água;MJ/m² – Mega Joule por metro quadrado;MPa – Mega Pascal;NBR – Norma Brasileira;NSCI – Norma de Segurança Contra Incêndio;PAI – Processo Administrativo Infracional;PMTA – Pressão Máxima de Trabalho Admissível;PMTP – Pressão Máxima de Trabalho Permitida;PPCI – Projeto de Prevenção e Segurança Contra Incêndio e Pânico;PRE – Plano de Regularização de Edificação;RRT – Registro de Responsabilidade Técnica;psi – libra-força por polegada quadrada;RTI – Reserva Técnica de Incêndio;PVC – Policloreto de vinil;RVR – Relatório de Vistoria para Regularização;SAT – Seção de Atividade Técnica;SHP – Sistema Hidráulico Preventivo;SPDA – Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica;TAP – Terminal de Aterramento Principal.

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