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  • Secretaria de Estado da Casa Civil

    Agncia Reguladora de Energia e Saneamento Bsico do Estado do Rio de Janeiro

    ATO DO CONSELHO-DIRETOR

    INSTRUO NORMATIVA CODIR N. 048

    DE 20 DE MAIO DE 2015.

    APROVA O REGULAMENTO E O MANUAL DE REDE DE DISTRIBUIO INTERNA DE GS.

    O CONSELHO-DIRETOR DA AGNCIA REGULADORA DE ENERGIA E SANEAMENTO BSICO DO

    ESTADO DO RIO DE JANEIRO AGENERSA, no uso de suas atribuies legais e regimentais, e tendo em

    vista o decidido na Reunio Interna realizada em 20 de maio de 2015,

    RESOLVE:

    Art. 1 - Adotar o Regulamento e o Manual de Rede de Distribuio Interna de Gs, constantes dos

    anexos n.s 1 e 2, propostos pela Cmara de Energia (CAENE) desta AGENERSA, para a

    regulamentao das inspees quinquenais de rede de distribuio interna de gs natural, previstas na

    Lei Estadual n. 6.890/2014, de 18/09/2014.

    Art. 2 - O rgo de acreditao de Organismos de Inspeo para a realizao de inspees quinquenais

    de rede de distribuio interna de gs natural, descritas nos anexos n.s 1 e 2, o Instituto Nacional de

    Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO.

    Art. 3 - Para realizar a atividade de inspeo definida no artigo anterior, o organismo dever se

    encontrar devidamente acreditado pelo INMETRO e em situao regular com o Conselho Regional de

    Engenharia e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro - CREA-RJ ou pelo Conselho de Arquitetura e

    Urbanismo do Estado do Rio de Janeiro - CAU.

    Art. 4 - Permanecem em vigor todas as disposies contidas na Instruo Normativa

    AGENERSA/CODIR N 047/2015.

    Art. 5 - Esta Instruo Normativa entrar em vigor na data de sua publicao.

    Rio de Janeiro, 20 de maio de 2015

    JOS BISMARCK VIANNA DE SOUZA

    Conselheiro-Presidente

    LUIGI EDUARDO TROISI

    Conselheiro

    MOACYR ALMEIDA FONSECA

  • Conselheiro

    ROOSEVELT BRASIL FONSECA

    Conselheiro

    SILVIO CARLOS SANTOS FERREIRA

    Conselheiro

    ANEXO 1

    Regulamento de rede de distribuio interna de gs

    1. Escopo

    Esta Instruo Tcnica fixa os requisitos, mnimos, indispensveis aprovao de projetos e toda e qualquer inspeo e fiscalizao de acordo com a ABNT NBR 15923, da rede de distribuio interna de gases combustveis em suas partes comuns e individuais, e ainda a instalao de aparelhos a gs combustvel, adequao dos ambientes portadores dos mesmos, assim como a exausto dos produtos da combusto, no Estado do Rio de Janeiro, levando em considerao os seguintes fatores:

    I. a segurana de pessoas, prdios, utenslios e equipamentos, onde existam instalaes de gs combustvel;

    II. o bom funcionamento e a correta utilizao das instalaes;

    III. a convenincia de localizao e facilidade de operaes dos componentes das instalaes.

    1.1. Este documento regulamenta:

    I. Apresentao, Tramitao e Aprovao do Projeto de redes de distribuio interna para gases combustveis;

    II. Inspeo para o procedimento de Habite-se do imvel, de acordo com a Lei n 6890 de 18 de setembro de 2014 e IN Agenersa Codir N47 de 16 de maro de 2015;

    III. Inspeo para o incio do fornecimento de gs combustvel, de acordo com a Lei n 6890 de 18 de setembro de 2014 e IN Agenersa Codir N47 de 16 de maro de 2015;

    IV. Autovistoria, de acordo com a Lei n 6890 de 18 de setembro de 2014 e IN Agenersa Codir N47 de 16 de maro de 2015.

    1.2. Este documento se aplica:

    I. utilizao de Gs Natural (GN), gs liquefeito de petrleo (GLP, propano, butano) em fase vapor, e mistura GLP-ar ou propano-ar;

    II. s tubulaes internas que compem a rede de distribuio interna de gs, construdas em edificaes residenciais e comerciais, novas, para o procedimento de Habite-se do imvel.

    III. s redes de distribuio interna e aos aparelhos a gs combustvel instalados, que no estejam em carga, em edificaes residenciais e comerciais novas ou em uso, para o incio do fornecimento de gs aos novos usurios/consumidores.

  • IV. s redes de distribuio interna, em carga, em edificaes residenciais e comerciais em uso, para a realizao da autovistoria.

    V. s edificaes j existentes, ou que tiveram sua construo e rede de distribuio interna aprovadas anteriormente data de publicao desta IT, que devem cumprir os requisitos mnimos constantes no item 8, do presente Regulamento, nas condies e nos prazos ali dispostos.

    1.3. Quando o gs combustvel for utilizado em processos comerciais e industriais, deve ser utilizada a ABNT NBR 15358, ou norma tcnica que vier a substitu-la.

    1.4. A outorga de licena para construo ou a concesso do respectivo Habite-se, depende da aprovao das redes de distribuio interna pela Concessionria.

    1.5. Nos logradouros onde no existirem redes de gs combustvel, obrigatria a construo de redes de distribuio interna, no trecho entre o limite da propriedade e o local destinado ao abrigo de medidores/regulador, o qual ficar interrompido a uma distncia de 0,5 (meio) metro para fora do limite da propriedade e dever ser adequadamente vedado nessa extremidade.

    1.6. Ser permitida a interligao do trecho do ramal interno, construdo com um botijo ou central de gs liquefeito de petrleo, ficando essa ligao, e a eventual instalao de medidores de gs combustvel, sob a superviso e responsabilidade das Concessionrias que fizer o primeiro suprimento de gs liquefeito de petrleo, conforme projeto aprovado.

    1.7. Todas as redes de distribuio interna para gases combustveis devem atender aos preceitos contidos no presente Regulamento, assim como da ABNT NBR 13103, ABNT NBR 15526, ABNT NBR 15358 e demais normas emitidas pela ABNT, Associaes especializadas no assunto ou documentos que venham a ser editadas pela autoridade competente.

    1.8. Esta Instruo Normativa tem os seus critrios tcnicos complementados pelo Manual de Inspeo de rede de Distribuio Interna de Gs, no qual se detalha a aprovao de projetos, a operao de inspeo tcnica, os testes de higiene da combusto para aparelhos e ambientes, o teste de estanqueidade das tubulaes, alm de apresentar os formulrios pertinentes aos processos de aprovao de projetos, habite-se, comissionamento e autovistoria das redes de distribuio interna.

    1.9. O Manual de Inspeo de rede de Distribuio Interna de Gs deve ser revisado, periodicamente, por uma Comisso permanente da qual participem as partes interessadas reunindo o Poder Concedente, o ente Regulador/Fiscalizador e as Concessionrias, contemplando todas as revises normativas e as incluses de novas normas, assim como a atualizao tecnolgica cabvel.

    2. Referncias legislativas e normativas

    2.1. A presente Instruo Tcnica deve atender s normas relacionadas nos itens a seguir, ficando sujeito s alteraes que vierem a suced-las:

    2.1.1. Para o projeto, a construo e manuteno das instalaes prediais de gs combustvel:

    I. ABNT NBR 13523: 2008 - central de gs liquefeito de petrleo (GLP);

    II. ABNT NBR 14461:2000 - sistemas de distribuio de gs combustvel para redes enterradas - Tubos e conexes de PE 80 e PE 100 - Instalao em obra por mtodo destrutivo (vala a cu aberto);

    III. ABNT NBR 15345:2006 - instalao predial de tubos e conexes de cobre e ligas de cobre - Procedimento;

  • IV. ABNT NBR 15358:2008 - redes de distribuio para gases combustveis em instalaes industriais - Projeto e execuo;

    V. ABNT NBR 15526:2012 - rede de distribuio interna para gases combustveis em instalaes residenciais e comerciais - Projeto e execuo;

    2.1.2. Para a instalao de aparelhos a gs combustvel para uso residencial:

    I. ABNT NBR 13103:2006 2011 instalao de aparelhos a gs combustvel para uso residencial - Requisitos dos ambientes.

    2.1.3. Para inspeo das instalaes:

    I. ABNT NBR 15923:2011 - inspeo de rede de distribuio interna de gases combustveis em instalaes residenciais e instalao de aparelhos a gs combustvel para uso residencial - Procedimento.

    2.1.4. Para formao de mo de obra:

    I. ABNT NBR 16216: 2013 qualificao de pessoas no processo construtivo de edificaes Perfil profissional do inspetor de rede de distribuio interna e de aparelhos a gs.

    2.1.5. Documentos complementares:

    I. Manual de Inspeo da Rede de Distribuio Interna

    2.2. O presente Regulamento deve atender s referncias legislativas relacionadas nos itens a seguir, ficando sujeito s alteraes que vierem a suced-las:

    I. Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) aprovado pelo Decreto n. 897, de 21/09/76;

    II. Lei n 6890 que dispe sobre a obrigatoriedade da inspeo quinquenal de segurana nas instalaes de gs das unidades residenciais e comerciais supridas por gases combustveis no Estado do rio de Janeiro aprovado em 18 de setembro de 2014.

    III. IN Agenersa Codir N47 de 16 de maro de 2015.

    2.3. Quando no houver documentos de referncia nacional, internacional ou estrangeira, citados no presente Regulamento, podero ser utilizados os documentos emitidos pelas Concessionrias, e/ou autoridades competentes.

    3. Termos e definies

    Para efeitos desta Instruo Tcnica adotada a seguinte terminologia:

    Abrigo de medidores ou reguladores Construo especialmente destinada proteo de um ou mais medidores ou reguladores, sejam eles individuais ou coletivos, com seus respectivos acessrios.

    Ambiente Local interno ou externo da edificao, no qual est instalado o aparelho a gs combustvel.

  • Analisador de combusto Aparelho destinado a analisar a composio dos gases da combusto e quantificar os componentes mais importantes, podendo, ainda, medir ou calcular outros parmetros para a combusto.

    Aparelhos a gs Aparelhos destinados utilizao de gs combustvel, com o objetivo de gerar calor a ser utilizado para o fim a que se destina.

    Aparelhos de circuito aberto aparelhos que utilizam o ar necessrio para efetuar a combusto completa, proveniente da atmosfera do ambiente no qual esto instalados.

    Aparelhos de circuito fechado Aparelhos de utilizao nos quais o circuito de combusto (entrada de ar e sada dos produtos de combusto) no tem qualquer comunicao com a atmosfera do ambiente no qual esto instalados.

    Aparelhos de utilizao multigs Aparelhos de utilizao que podem operar com vrios tipos de gs combustvel, mediante a simples troca de injetores.

    Aprovao do projeto do local dos medidores e das ramificaes Resultado favorvel do exame das plantas e dos documentos que constituem o projeto de instalao.

    rea total de ventilao Soma das reas de abertura para ventilao permanente inferior e superior do ambiente.

    Autoridade competente, Concessionria Pessoa jurdica ou fsica, pblica ou privada, investida de autoridade pela legislao vigente, para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalaes de gs combustvel. Na ausncia de legislao especfica, a autoridade competente a prpria entidade pblica ou privada que projeta e/ou executa a rede de distribuio interna, bem como aquelas empresas, devidamente, autorizadas pelo poder pblico a fornecer, abastecer, distribuir e vender gs combustvel.

    Autovistoria Inspeo quinquenal de segurana nas instalaes de gs (rede de distribuio interna e aparelhos a gs combustvel), das unidades residenciais e comerciais supridas por gases combustveis de responsabilidade dos usurios/consumidores, no Estado do Rio de Janeiro Inspeo Peridica.

    Capacidade volumtrica Capacidade total em volume de gua que o recipiente, ou a tubulao, pode comportar.

    Central de gs combustvel rea delimitada que contm os recipientes transportveis, ou estacionrios, e acessrios, destinados ao armazenamento de gs combustvel para consumo na prpria rede de distribuio interna.

    Chamin ou duto de exausto Tubo ou duto acoplado ao aparelho a gs combustvel, que assegura o escoamento dos gases de combusto para o exterior da edificao.

    Chamin ou duto de exausto coletiva Tubo ou duto destinado a canalizar e conduzir para o ar livre os gases provenientes dos aparelhos a gs combustvel, atravs das respectivas chamins individuais.

    Chamin ou duto de exausto individual Duto instalado entre a sada do defletor e a chamin coletiva, ou a rea externa, destinado a conduzir os produtos da combusto para a rea externa.

    Coifa - Dispositivo colocado sobre o fogo, destinado a conduzir os produtos da combusto para a chamin ou o duto de exausto mecnica.

    Colocao em servio, Conjunto de procedimentos, ensaios, regulagens e ajustes necessrios colocao de uma rede de distribuio interna em operao - ou colocao em carga, ou ainda comissionamento do cliente.

  • Combusto Reao qumica entre o combustvel e o comburente (oxignio do ar atmosfrico), gerando como resultado gases de combusto e calor.

    Combusto higinica Aquela cujo teor de monxido de carbono (CO), nos gases de combusto, no prejudicial ao ser humano.

    Combusto no higinica Aquela cujo teor de monxido de carbono (CO), nos gases de combusto, prejudicial ao ser humano.

    Concessionria de servio pblico Em consonncia com o disposto na Lei n 8.987/1995, empresa ou entidade a quem delegada a prestao do servio pblico, feita pelo poder concedente, mediante licitao, pessoa jurdica ou consrcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

    Consumidor Pessoa fsica ou jurdica, que adquire ou utiliza produto ou servio como destinatrio final. Equipara-se ao consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indeterminveis, que intervenham nas relaes de consumo, responsveis pela manuteno das condies de operao, conservao e segurana da rede de distribuio interna e pelo consumo do gs combustvel Usurio/consumidor, cliente.

    Cromatgrafo Dispositivo de anlise diria do gs combustvel que, atravs de mtodos analticos ou fotomtricos, determina a composio qumica do gs combustvel, bem como as suas propriedades fsicas, tais como: poder calorfico, massa especfica, densidade relativa e ndice de Wobbe. Utiliza como referncia um gs combustvel padro com propriedades fsico-qumicas conhecidas e, quando possvel, fornecido por um produtor de material de referncia certificado (PMC), acreditado pelo Inmetro.

    Defletor Dispositivo destinado a estabelecer o equilbrio aerodinmico entre a corrente dos gases da combusto e o ar exterior.

    Densidade relativa do gs Relao entre a densidade absoluta do gs combustvel e a densidade absoluta do ar seco, na mesma presso e temperatura.

    Descomissionamento Conjunto de procedimentos necessrios retirada de operao de uma rede de distribuio interna.

    Deve (e demais flexes do verbo dever) - Expresso utilizada para indicar os requisitos a serem seguidos rigorosamente, a fim de assegurar a conformidade com a norma, no se permitindo desvios.

    Dispositivo de coleta Dispositivo utilizado para realizar amostragem dos gases de combusto na chamin, que deve ser introduzido entre a coifa do aquecedor e o incio do primeiro trecho vertical da chamin.

    Dispositivo de segurana Dispositivo destinado a proteger a rede de distribuio interna, bem como os equipamentos da rede e aparelhos a gs.

    Distribuidora Empresa ou entidade responsvel pela distribuio de gases combustveis e/ou servios no mercado, funcionando como intermediria entre a cadeia produtiva dos gases combustveis e os estabelecimentos residenciais, comerciais e industriais.

    Edificao Construo realizada com materiais diversos (alvenaria, madeira, metal etc.), de carter permanente ou no, que ocupa determinada rea de um terreno, limitada por parede e teto, que serve para fins tais como, depsitos, garagens fechadas, moradia etc.

    Ente acreditador Organismo pblico autorizado a acreditar Organismos de Avaliao da Conformidade como, por exemplo, Organismos de Inspeo, de acordo com regras e normas definidas pelo Inmetro.

    Exausto forada Retirada dos gases de combusto, atravs de dispositivos eletromecnicos.

  • Exausto natural Sada dos gases de combusto sem dispositivos eletromecnicos, somente com a utilizao de chamins.

    Fator de Simultaneidade (FS) Coeficiente de minorao, expresso em porcentagem, aplicado Potncia Computada para obteno da Potncia Adotada.

    Fonte de ignio Energia mnima necessria, introduzida na mistura combustvel/comburente, que d incio ao processo de combusto.

    Gs combustvel Qualquer gs combustvel utilizado para o funcionamento dos aparelhos a gs combustvel mencionados por este Regulamento, tais como gs liquefeito de petrleo, Gs Natural etc.

    Gs liquefeito de petrleo (GLP) Produto constitudo de hidrocarbonetos com trs ou quatro tomos de carbono (propano, propeno, butano, buteno), podendo se apresentar em mistura entre si e com pequenas fraes de outros hidrocarbonetos.

    Gs Natural (GN) Mistura de gases inorgnicos e hidrocarbonetos saturados, contendo principalmente metano, cuja composio qualitativa e quantitativa depende dos fatores envolvidos no processo de produo, coleta, condicionamento e escoamento do gs combustvel, encontrado em rochas porosas no subsolo, frequentemente acompanhado por petrleo, constituindo um reservatrio.

    Gases da combusto Gases resultantes da reao entre o combustvel e o comburente (oxignio do ar atmosfrico), durante o processo da combusto.

    GLP-ar, propano-ar, ou gs natural sinttico Mistura formada por GLP/propano + ar, com o objetivo de substituio ao Gs Natural ou de garantir maior estabilidade no ndice de Wobbe, em processos termicamente sensveis.

    ndice de Wobbe Relao entre o poder calorfico superior do gs combustvel, expresso em kcal/m3, e a raiz quadrada da sua densidade em relao ao ar.

    Inscrio para consumo Ato que precede a instalao do medidor, tendo por finalidade a caracterizao do consumidor.

    Inspeo da instalao de aparelhos a gs combustvel Consiste em avaliar o ambiente onde se encontram instalados aparelhos a gs combustvel com relao ao local, volume, aberturas para ventilao, exausto dos produtos da combusto individuais e coletivos, higiene da combusto - vistoria.

    Inspeo da rede de distribuio interna Consiste em avaliar as condies de segurana e conformidade da rede de distribuio interna, em suas partes comuns e individuais, o material utilizado na tubulao e nas suas conexes, as interferncias com outras instalaes prediais e sua estanqueidade, inclusive o abrigo de medidor e/ou regulador - vistoria.

    Laudo de autovistoria Relatrio de inspeo emitido pelo Organismo de Inspeo Acreditado OIA, contendo todos os itens identificados pelo inspetor durante a inspeo, abrangendo dados do consumidor, dados do OIA, os dados do inspetor, documentao anexa, o uso da instalao, o resultado da inspeo, a data da inspeo, assinatura do inspetor, assinatura do usurio/consumidor, e entregue ao mesmo no ato da execuo da inspeo.

    Laudo tcnico Relatrio de inspeo emitido pela Concessionria, contendo todos os itens identificados da obra, o tipo da inspeo (para o Habite-se ou para incio do fornecimento de gs), os dados do construtora, os dados do inspetor, documentao anexa, o tipo da instalao, o resultado da inspeo, a data da inspeo, assinatura do inspetor, assinatura do preposto da construtora, e entregue ao mesmo no ato da execuo da inspeo.

  • Laudo de conformidade Documento emitido pelo Organismo de Inspeo Acreditado OIA, informando que a rede de distribuio interna e a instalao dos aparelhos a gs est apta para o consumo de gases combustveis. O documento deve trazer tambm a listagem dos aparelhos a gs instalados (marca e modelo) notificao de conformidade.

    Laudo de conformidade com restrio Laudo de conformidade documento emitido pelo Organismo de Inspeo Acreditado OIA, informando que a rede de distribuio interna e a instalao dos aparelhos a gs est apta com restrio para o consumo de gases combustveis. O documento deve trazer tambm a listagem dos aparelhos a gs instalados (marca e modelo) notificao de conformidade com restrio, alm do prazo para correo da no conformidade.

    Laudo de no conformidade Documento emitido pelo Organismo de Inspeo Acreditado OIA, informando que a rede de distribuio interna e a instalao dos aparelhos a gs est no apta para o consumo de gases combustveis. O documento deve trazer tambm a listagem dos aparelhos a gs instalados (marca e modelo) notificao de no conformidade.

    Limite da propriedade Linha que separa a propriedade do logradouro pblico, ou do futuro alinhamento j previsto pela Prefeitura.

    Logradouro pblico Todas as vias de uso pblico, oficialmente reconhecidas.

    Medida ao alto Denominao usual das cotas das canalizaes existentes no interior das caixas de proteo dos medidores, em relao s paredes dessas caixas.

    Medidor de gs Equipamento destinado medio do consumo de gs combustvel.

    Medidor coletivo de gs Equipamento destinado medio do consumo total de gs combustvel de um conjunto de unidades habitacionais.

    Medidor individual de gs Equipamento destinado medio do consumo total de gs combustvel de uma nica unidade habitacional ou comercial.

    Monxido de carbono medido (COm) Quantidade de monxido de carbono presente nos gases da combusto e medida pelo analisador de combusto.

    Monxido de carbono neutro (COn) Quantidade de monxido de carbono que deveria estar presente nos gases da combusto, se as condies de combusto fossem estequiomtricas. Seu valor obtido por clculos a partir dos valores medidos, realizados pelo analisador de combusto, automaticamente ou pelo operador do mesmo.

    Monxido de carbono no ambiente (COamb) Quantidade de monxido de carbono presente no ambiente no qual o aparelho de combusto encontra-se instalado e que no foi evacuada pela chamin.

    Organismo de Certificao de Pessoas Organizao legalmente constituda devidamente acreditada para certificar pessoas para atividades especficas.

    Organismo de Inspeo Acreditado (OIA) Organizao legalmente constituda, devidamente acreditada pelo ente acreditador, Inmetro, para executar a inspeo da rede de distribuio interna e a instalao de aparelhos a gs combustvel.

    Perda de carga Perda de presso do gs combustvel ao longo da tubulao, equipamentos da rede e acessrios, provocada pelo atrito entre as molculas do gs combustvel em movimento.

    Ponto de incio de abastecimento (PI) Local destinado para instalao de medidores.

  • Pode Termo utilizado para indicar que, entre vrias possibilidades, uma mais apropriada, sem com isso excluir outras, ou que certo modo de proceder prefervel, mas no, necessariamente, exigvel ou, ainda, na forma negativa, indica que outra possibilidade proibida.

    Ponto de utilizao Extremidade da tubulao da rede interna, destinada conexo em aparelhos de utilizao de gs combustvel.

    Potncia Adotada (PA) Potncia utilizada para o dimensionamento do trecho em questo.

    Potncia Computada (PC) Somatrio das potncias mximas (nominais) dos aparelhos a gs combustvel, alimentados pelo trecho em questo.

    Potncia nominal do aparelho a gs Quantidade de energia consumida, na unidade de tempo, pelo aparelho de utilizao em condies padro.

    Potncia nominal do aparelho de utilizao a gs Quantidade de calor, contida no combustvel, consumida na unidade de tempo, pelo aparelho de utilizao a gs combustvel, com todos os queimadores acesos, devidamente regulados, e com os registros totalmente abertos.

    Prismas de ventilao Espaos situados no interior do volume da edificao, em comunicao direta com o exterior, normalmente utilizados para promover a ventilao e a iluminao.

    Produtos de combusto Produtos, no estado gasoso, resultantes da combusto do gs combustvel.

    Projeo da edificao Projeo das fachadas da edificao.

    Projeto de instalao Conjunto de documentos que definem e esclarecem todos os detalhes da instalao de gs combustvel, prevista para uma ou vrias unidades habitacionais.

    Prumada Tubulao vertical, parte constituinte da rede de distribuio interna, que conduz o gs combustvel para um ou mais pavimentos.

    Prumada coletiva Prumada que abastece um grupo de unidades habitacionais.

    Prumada individual Prumada que abastece uma nica unidade habitacional.

    Ramal Termo genrico, para designar uma canalizao que, partindo da rede geral, conduz o gs combustvel at o medidor, ou local do medidor.

    Ramal externo Trecho de tubulao, desde o ponto de sua insero na rede geral at o limite da propriedade.

    Ramal interno Trecho da rede de distribuio interna, compreendido entre o limite da propriedade e o medidor ou local de sua instalao.

    Ramificao interna Trecho da rede de distribuio interna, compreendido entre o medidor ou local do medidor, seja coletivo ou individual, e os pontos de utilizao.

    Ramificao primria Trecho da rede de distribuio interna, compreendido entre a vlvula de fronteira, ou a projeo da edificao, e o medidor individual (ou local a ele destinado).

    Ramificao secundria Trecho da rede de distribuio interna, compreendido entre o medidor individual (ou local a ele destinado) e os pontos de utilizao.

    Recomenda Termo utilizado para indicar que, entre vrias possibilidades, uma mais apropriada.

    Rede geral Tubulao existente nos logradouros pblicos, da qual derivam os ramais.

    Registro de corte de fornecimento Dispositivo destinado a interromper o fornecimento de gs combustvel para uma unidade habitacional.

    Rede de distribuio interna Conjunto de tubulaes, medidores, reguladores e vlvulas, com os necessrios complementos, destinados conduo e ao uso do gs combustvel, compreendido entre

  • o limite da propriedade e os pontos de utilizao, com presso de operao no superior a 150 kPa (1,53 kgf/cm) instalaes de gs.

    Registro geral de corte Dispositivo destinado a interromper o fornecimento de gs combustvel para toda a rede de distribuio interna, usualmente, denominado vlvula de ramal.

    Regulador de presso Dispositivo destinado a reduzir a presso do gs combustvel.

    Terminal Pea a ser colocada na extremidade da chamin, destinada a impedir a entrada de gua da chuva, reduzir os efeitos dos ventos na sada da chamin e orientar, de forma adequada, a sada dos gases provenientes da combusto.

    Tubo luva Duto destinado a envolver a tubulao de conduo de gs combustvel - tubo camisa ou bainha.

    Unidade habitacional ou comercial de atendimento Edificao que serve de habitao ou ocupao para qualquer finalidade, podendo ser utilizada independentemente das demais.

    Vlvula de alvio Vlvula projetada para reduzir rapidamente a presso jusante dela, quando tal presso excede o valor mximo estabelecido.

    Vlvula de bloqueio automtica Vlvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de gs combustvel, sempre que a sua presso estiver fora de limites pr-ajustados.

    Vlvula de bloqueio manual Vlvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de gs combustvel, mediante acionamento manual.

    Vlvula de cliente As vlvulas de cliente devem ser utilizadas em redes de distribuio interna residenciais, e estarem localizadas depois da vlvula do medidor individual do cliente e antes das vlvulas dos aparelhos de utilizao, permitindo, assim, o corte de gs combustvel unidade habitacional. As vlvulas de cliente podem ser instaladas em tubulaes embutidas e aparentes, construdas na rea externa ou interna unidade habitacional.

    Vlvula de fronteira Vlvula instalada na rede de distribuio interna, com a finalidade de proporcionar a interrupo parcial do seu abastecimento.

    Volume bruto Volume delimitado pelas paredes, piso e teto. O volume da moblia ou dos utenslios, que estiver contido no ambiente, no deve ser considerado no clculo.

    4. Responsabilidades

    De acordo com a Lei 6890, so definidas as seguintes responsabilidades:

    4.1 Concessionrias

  • 4.1.1. No caso das unidades residenciais e comerciais novas, a realizao da vistoria prvia das tubulaes internas das unidades, para o procedimento do Habite-se do imvel.

    4.1.2. No caso das unidades residenciais e comerciais j construdas e com Habite-se, antes do inicio do fornecimento de gs combustvel aos novos usurios/consumidores realizar uma vistoria prvia e emitir laudo, a ser mantido pelos usurios/consumidores como prova de regularidade da rede de distribuio interna e instalao de aparelhos a gs, colocando ainda, selo indicativo da vistoria, com a data prevista para a inspeo de autovistoria.

    4.1.3. Instalao do medidor de gs em redes de distribuio interna de gases combustveis aprovadas conforme alnea (III) deste item 9.

    4.1.4. Colocao em servio das unidades residenciais e comerciais j construdas e com Habite-se, que no possuem medies individuais, e cujas redes de distribuio interna de gases combustveis estejam aprovadas conforme 4.1.2 e em conformidade com o Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico - COSCIP - aprovado pelo Decreto n. 897, de 21/09/76, ou o decreto que venha suced-lo.

    4.1.5. Dar ampla divulgao aos usurios/consumidores sobre a obrigatoriedade da inspeo, de suas obrigaes, direitos e deveres.

    4.1.6. Fazer constar das condies gerais de fornecimento ou contrato entre as partes que o valha, da obrigatoriedade da autovistoria.

    4.1.7. Divulgar a autovistoria em suas agencias, postos avanados de atendimento, distribuidores ou revendas que tenham contato direto com o usurio/consumidor.

    4.1.8. A realizao de campanhas de segurana por meio de seus veculos de cobrana e contato com o cliente e pelo menos uma vez ao ano, em veculos de massa como jornais e revistas de grande circulao.

    4.1.9. A divulgao da relao de empresas inspetoras credenciadas, ou seja, Organismos de Inspeo Acreditados (OIA), junto ao INMETRO e publicada pelo mesmo;

    4.1.10. Manter o registro da realizao da inspeo que lhe foi comunicada pelo OIA, por um perodo de cinco (5) anos, informando ao consumidor previamente da data limite de sua prxima inspeo;

    4.1.11. Comunicar aos rgos competentes da eventual negativa do consumidor em realizar a inspeo peridica;

    4.1.12. Colaborar com os rgos competentes na definio de metodologia e planejamento da operao da reviso peridica;

    4.1.13. Colaborar no desenvolvimento do mercado de prestadores de servios de instalao e inspeo;

    4.1.14. Manter canal de comunicao para prestar esclarecimentos e sanar dvidas dos usurios quanto autovistoria;

    4.1.15. Comunicar aos rgos competentes da interrupo do fornecimento quando recebido laudo de no conformidade, quando no for possvel a interrupo do fornecimento, ou ainda quando verificada alguma situao de risco que seja do seu conhecimento;

  • 4.1.16. Comunicar ao usurio/consumidor prazo mximo, ou data limite para execuo da autovistoria e/ou inspeo quinquenal, com 90(noventa), 60(sessenta) e 30(trinta) dias de antecipao. No caso de no recebimento do laudo de inspeo ou autovistoria por parte do OIA, emitir nova comunicao ao usurio/consumidor, com antecipao mnima de trinta dias, podendo ser utilizada para tal a conta de gs;

    4.1.17. Comunicar ao rgo Regulador e CBMRJ o no recebimento do laudo de conformidade ou no conformidade de realizao da autovistoria;

    4.1.18. Realizar a suspenso de fornecimento de gs no prazo comunicado ao usurio/consumidor.

    4.1.19. Realizar suspenso imediata do fornecimento de gs, assim que recebido, atravs dos canais de contato destinado para atendimento de urgncias ou similar, que foi detectado escapamento de gs em vistoria realizada pelo OIA.

    4.1.20. Comunicar ao cliente a data de corte de fornecimento, com prazo mximo de 15 dias teis, no caso de no conformidades que no sejam escapamento de gs, a contar da data do recebimento do laudo de no conformidade, emitido pelo OIA reprovando a instalao do cliente.

    4.2. Condomnio, proprietrio e/ou usurio/consumidor residencial ou comercial, titular na relao de consumo e supridos com gases combustveis:

    4.2.1. Levando-se em considerao que as redes de distribuio interna de gases combustveis so da responsabilidade de:

    4.2.1.1. Trecho que vai do muro de divisa do terreno com o logradouro at a entrada do medidor individual ou coletivo condomnios.

    4.2.1.2. Trecho que vai da sada do medidor individual ou do coletivo, at os aparelhos de consumo proprietrio da unidade.

    Constituem suas responsabilidades:

  • 4.2.2. A busca da aprovao, junto autoridade competente do projeto de execuo da rede de distribuio interna para abastecimento de gs combustvel, ao construir, ampliar ou reformar edificao de sua propriedade, em consonncia com a Instruo Normativa AGENERSA existente.

    4.2.3. A aprovao, junto autoridade competente, de quaisquer modificaes e/ou acrscimos na rede de distribuio interna, executadas em consonncia com a Instruo Normativa AGENERSA existente, solicitando a inspeo para aprovao da mesma.

    4.2.4. A aprovao, junto autoridade competente, de quaisquer modificaes e/ou acrscimos na rede de distribuio interna, executadas em consonncia com a Instruo Normativa AGENERSA existente, solicitando a inspeo para aprovao da mesma.

    4.2.5. A solicitao e efetivao do pagamento das despesas inerentes execuo do ramal de ligao da rede de distribuio interna rede de abastecimento da Concessionria.

    4.2.6. Requisitar, junto Distribuidora, a inspeo para fornecimento ou colocao em carga da rede de distribuio interna.

    4.2.7. Manter o Laudo Tcnico emitido pela Concessionria ou Distribuidora quando da realizao da vistoria prvia a colocao em servio em unidades residenciais e comerciais construdas e com habite-se, como prova de regularidade at a realizao da autovistoria, de sua responsabilidade.

    4.2.8. A solicitao da manuteno do trecho da rede de distribuio interna, desde o registro geral de corte no logradouro, e/ou do conjunto de regulagem, at a vlvula de fronteira, ou a projeo da edificao, e a efetivao do pagamento das despesas decorrentes da manuteno desse trecho.

    4.2.9. O reparo dos calamentos internos propriedade, aps a execuo do ramal de ligao da rede de distribuio interna rede geral de abastecimento da Concessionria.

    4.2.10. a execuo da manuteno peridica dos aparelhos a gs combustvel, com empresa credenciada e de acordo com as recomendaes do fabricante, segundo a ABNT NBR 5674, ou recomendaes das Concessionrias ou Distribuidoras que a complemente.

    4.2.11. A execuo da manuteno necessria da rede de distribuio interna, com empresas credenciadas.

    4.2.12. Realizar a autovistoria com Organismo de Inspeo Acreditado (OIA):

    4.2.12.1. Garantir a execuo de todas as correes necessrias apontadas durante a autovistoria, validadas pelo OIA, dentro do prazo limite determinado na comunicao feita pela concessionria ou distribuidora.

    4.2.12.2. No caso em que o prazo limite informado pela concessionria ou distribuidora vencer antes do prazo dado para a correo das no conformidades, indicado pelo OIA, o condomnio, proprietrio e/ou usurio/consumidor residencial ou comercial, titular na relao de consumo deve garantir a entrega do laudo de conformidade com restrio concessionria ou distribuidora, para que esta possa reprogramar o prazo limite para a correo das no conformidades.

    4.2.12.3. Arquivar por cinco anos o laudo contendo o resultado da autovistoria e/ou inspeo executada pelo OIA.

  • 4.2.12.4. Garantir a entrega do laudo de conformidade ou laudo de no conformidade para a concessionria ou distribuidora, a fim de que esta possa manter ou interromper o fornecimento de gs combustvel.

    4.2.12.5. Comunicar Concessionria ou Distribuidora os casos de escapamentos na rede de distribuio interna de gs, sendo que nos trechos comuns, esta responsabilidade do condomnio.

    4.2.13. Os trechos comunitrios da rede de distribuio interna e o ambiente onde esto instalados reguladores de presso e medidores, so da responsabilidade dos condomnios, a quem compete mant-las em perfeito estado de conservao. Em caso de qualquer alterao, nas condies aprovadas inicialmente, esta deve ser comunicada ao Organismo de Inspeo Acreditado (OIA) e solicitada uma nova inspeo, para avaliar a conformidade das alteraes realizadas.

    4.2.14. So ainda da responsabilidade dos condomnios residenciais e empreendimentos comerciais a manuteno de todos os equipamentos necessrios permanncia em uso das ventilaes mecnicas e exaustes foradas coletivas, assim como o funcionamento adequado do sistema de exausto coletivo (chamins coletivas), ou qualquer elemento do sistema de distribuio interna de uso coletivo. Em caso de qualquer alterao, nas condies aprovadas inicialmente, ela deve ser comunicada ao Organismo de Inspeo Acreditado e solicitada uma nova inspeo, para avaliar a conformidade das alteraes realizadas.

    4.2.15. Manter o Laudo Tcnico emitido pela Concessionria quando da realizao da vistoria prvia a colocao em servio em unidades residenciais e comerciais construdas e com Habite-se, como prova de regularidade at a realizao da autovistoria, de sua responsabilidade.

    4.2.16. Realizar a autovistoria com Organismo de Inspeo Acreditado, OIA.

    4.2.17. Garantir a execuo de todas as correes necessrias apontadas durante a autovistoria, validadas pelo OIA, dentro do prazo limite determinado na comunicao feita pela concessionria.

    4.2.18. No caso em que o prazo limite informado pela concessionria vencer antes do prazo dado para a correo das no conformidades, indicado pelo OIA, o condomnio, proprietrio e/ou usurio/consumidor residencial ou comercial, titular na relao de consumo deve garantir a entrega do laudo de conformidade com restrio concessionria, para que esta possa reprogramar o prazo limite para a correo das no conformidades.

    4.2.19. Arquivar por 5 (cinco) anos o laudo contendo o resultado da autovistoria e/ou inspeo executada pelo OIA.

    4.2.20. Garantir a entrega do laudo de conformidade ou laudo de no conformidade para a concessionria, a fim de que esta possa manter ou interromper o fornecimento de gs combustvel.

    4.2.21. Comunicar Concessionria os casos de escapamentos na rede de distribuio interna de gs, sendo que nos trechos comuns, esta responsabilidade do condomnio.

    4.2.22. Os trechos comunitrios da rede de distribuio interna e o ambiente onde esto instalados reguladores de presso e medidores so da responsabilidade dos condomnios, a quem compete mant-las em perfeito estado de conservao. Em caso de qualquer alterao, nas condies aprovadas inicialmente, esta deve ser comunicada ao Organismo de Inspeo

  • Acreditado (OIA) e solicitada uma nova inspeo, para avaliar a conformidade das alteraes realizadas.

    4.2.23. So ainda da responsabilidade dos condomnios a manuteno de todos os equipamentos necessrios permanncia em uso das ventilaes mecnicas e exaustes foradas coletivas, assim como o funcionamento adequado do sistema de exausto coletivo (chamins coletivas), ou qualquer elemento do sistema de distribuio interna de uso coletivo. Em caso de qualquer alterao, nas condies aprovadas inicialmente, ela deve ser comunicada ao Organismo de Inspeo Acreditado e solicitada uma nova inspeo, para avaliar a conformidade das alteraes realizadas.

    4.3. Construtores e Instaladores

    4.3.1. A execuo do teste para verificao da estanqueidade da rede de distribuio interna, antes da execuo do revestimento das mesmas, nos casos dessas serem embutidas em alvenarias ou pisos. Aps a execuo do teste de estanqueidade dever ser emitido o laudo tcnico correspondente, de acordo com os critrios da ABNT NBR 15526, pelo responsvel registrado no respectivo rgo de classe, CREA-RJ - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro, ou pelo CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado do Rio de Janeiro, e acompanhado da Anotao de Responsabilidade Tcnica ART.

    4.3.2. A requisio junto Concessionria da realizao da vistoria prvia das tubulaes internas das unidades para procedimento de Habite-se do imvel, enviando junto com a solicitao o laudo tcnico emitido.

    4.4. Organismos de Inspeo Acreditados (OIA):

    4.4.1. Os Organismos de Inspeo devem obter acreditao pelo Ente Acreditador INMETRO sem a qual ficaro impedidos de desenvolver estas atividades:

    4.4.2. Ser pessoa jurdica, sendo o responsvel tcnico, devidamente registrado no respectivo rgo de classe, acompanhado de emisso da guia de Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART;

    4.4.3. Manter registro de acervo de formao e qualificao de mo de obra, conforme as normas brasileiras, ou documento normativo que descreva as unidades de competncias a serem desenvolvidas e certificadas, que afetem direta ou indiretamente o servio de inspeo peridica, com o qual estes profissionais estiverem envolvidos;

    4.4.4. Empregar instrumentos, equipamentos e ferramentas apropriados e prprios;

    4.4.5. Manter o controle de calibrao peridica de instrumentos de medio, conforme normativas pertinentes;

    4.4.6. Empregar sistema de atendimento ao consumidor;

    4.4.7. Empregar sistema de atendimento de reclamaes.

    4.4.8. So ainda da responsabilidade do OIA:

    4.4.8.2. A execuo das autovistorias, na rede de distribuio interna e na instalao de aparelhos a gs combustvel;

    4.4.8.3. A elaborao do laudo de autovistoria realizada, emitindo uma cpia para o cliente;

  • 4.4.8.4. Definir o prazo para adequao determinada, na hiptese de constatao de irregularidades sanveis, que no importe em risco imediato;

    4.4.8.5. O cumprimento dos requisitos do Ente acreditador de OIA;

    4.4.8.6. O retorno ao local para proceder nova inspeo, aps o decurso do prazo determinado na normativa vigente e refazer a inspeo emitindo novo laudo para o usurio/consumidor, na hiptese da constatao de irregularidades sanveis, que no importe em risco imediato;

    4.4.8.7. O encaminhamento de um laudo de conformidade ou no conformidade da instalao para a o CBMRJ e para a Concessionria, dentro do prazo limite estabelecido e comunicado ao usurio/consumidor por estas ltimas;

    4.4.8.8. Colocar o selo indicativo da inspeo realizada, dentro da unidade consumidora, com a data da prxima vistoria, e em lugar de fcil visualizao.

    4.4.8.9. Notificar a Concessionria, atravs dos canais disponibilizados por esta para atendimento de emergncia ou similar, imediatamente aps a identificao de uma instalao com escapamentos considerados crticos.

    4.5. Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro

    4.5.1. controlar a execuo das inspees por parte do Cliente em funo das informaes enviadas pelos OIAs e pelas Concessionrias;

    4.5.2. solicitar informaes as Concessionrias, sobre a situao das instalaes, em termos de lacres, prazos limites para execuo da autovistoria, relao de clientes planejados para a autovistoria;

    4.5.3. proceder a colocao de lacres nas instalaes em casos de impedimentos desta colocao por parte das Concessionrias;

    4.5.4. manter arquivo permanente de todos os laudos de conformidade ou laudos de no conformidade emitidos pelos Organismos de Inspeo;

    4.6. Ente Acreditador, INMETRO

    4.6.1. A divulgao da metodologia e informao necessria acreditao de Organismos de Inspeo Acreditado, OIA, para realizao da autovistoria em redes de distribuio interna de gases combustveis;

    4.6.2. A divulgao dos cadastros dos Organismos de Inspeo Acreditado, OIA, podendo estabelecer um link direto com as Concessionrias de gs, atualizando os registros sempre que houver excluso ou incluso de um ou mais OIA acreditados.

    4.7. rgos Reguladores

    4.7.1. Estabelecimento de critrios para elaborao de Laudo de Autovistoria detalhado, e emitido pelo OIA na autovistoria;

    4.7.2. Emitir e manter atualizado o Manual de Inspeo da Rede de Distribuio Interna, tecnicamente de acordo com as normas brasileiras, mantendo reunies peridicas sobre o referido documento.

    5. Aprovao de Projetos

    5.1. Apresentao, Tramitao e Aprovao do Projeto.

  • 5.1.1. A apresentao e o acompanhamento de projetos de instalao de gs para edificaes com mais de uma economia, ou que contenham uma ou mais economias com rea construda superior a 80 m2 cada, sero feitas por instalador registrado na Concessionria.

    5.1.2. A apresentao e o acompanhamento de projetos de instalao de gs para edificaes com uma s economia de menos de 80 m2 de rea construda podero ser feitos pelo proprietrio ou por instalador registrado na Concessionria ou Distribuidora.

    5.1.3. A Concessionria permitir que a apresentao e/ou acompanhamento dos projetos sejam feitos por procuradores do instalador ou do proprietrio, legalmente constitudos, desde que no sejam empregados da Concessionria ou dela no tenham sido demitidos ex-ofcio, respeitados os limites de 2 (dois) procuradores por instalador, e de 1 (um) procurador por proprietrio.

    5.1.3.1. Sempre que na apresentao ou no acompanhamento do projeto se fizerem necessrias explicaes tcnicas, estas no podero ser prestadas ou recebidas por procuradores.

    5.1.4. A apresentao do projeto das ramificaes e, quando for o caso, do projeto do local dos medidores ser feita simultaneamente.

    5.1.5. O prazo para apresentao dos projetos Concessionria de no mximo 90 (noventa) dias aps a aprovao do projeto de arquitetura ou obteno da licena de obra no rgo competente do Municpio.

    5.1.6. As exigncias eventualmente feitas no projeto devero ser prontamente cumpridas.

    5.1.7. Os projetos em exigncia ou aprovados ha mais de cinco meses sem que tenham sido procurados pelos interessados sero arquivados.

    5.1.7.1. Os projetos arquivados estaro sujeitos a um novo processo de aprovao seguindo a legislao e as instrues em vigor a poca da sua reapresentao.

    5.1.8. Aps a aprovao, o instalador ou o proprietrio receber, conforme o caso, uma via do projeto aprovado.

    5.1.9. Aps a aceitao, a Concessionria executar a microfilmagem do projeto e, quando julgar conveniente, devolver a via que ficou arquivada na Concessionria ao proprietrio, que dever mant-la sob a sua guarda.

    5.2. Projetos de Instalao de Gs para Edificao Nova com mais de uma Economia ou com uma ou mais Economias com rea Construda Superior a 80 m cada.

    5.2.1. A apresentao do projeto ser instruda com documentos conforme formulrio Apresentao do Projeto.

    5.2.2. A escala adotada para as plantas baixas de 1:50.

    5.2.2.1. Casos especiais em que a escala deva ser modificada sero julgados pela Concessionria.

    5.2.3. Nos desenhos s devem constar as instalaes de gs. No sero aceitos projetos de gs sobrepostos a outros de qualquer espcie.

    5.2.4. Devem constar em todos os desenhos:

    A. Nome do proprietrio;

    B. Nome do construtor;

    C. Assinatura do instalador autor do projeto;

  • D. Assinatura do instalador responsvel pela execuo;

    E. Endereo do prdio com indicao da Regio Administrativa e do Bairro.

    5.2.4.1. No caso da responsabilidade pelo projeto e/ou pela execuo da instalao passar a outro instalador, o novo responsvel dever cumprir rigorosamente as exigncias j feitas ao seu antecessor e assumir a responsabilidade atravs de declarao conforme formulrio Transferncia de Responsabilidade, a qual dever ser assinada pelo novo instalador e pelo proprietrio.

    5.2.5. Os desenhos devem ser apresentados em cpias heliogrficas, no tendo validade desenhos nos quais constem anotaes, rasuras ou emendas, exceo feita quelas aceitas pela Concessionria. No sero admitidos desenhos feitos mo livre, nem cpias imperfeitas.

    5.2.6. Nos desenhos devem ser rigorosamente obedecidos os formatos, contornos, espaos em branco e dobras, das folhas, conforme formulrio Modificao de Projeto.

    5.2.7. O projeto de localizao dos medidores dever ser instrudo com os seguintes documentos:

    A. Planta baixa do local dos medidores (em trs cpias heliogrficas);

    B. Detalhes da localizao dos medidores em planta e em corte (de acordo com as normas gerais constantes do Regulamento para as Instalaes Prediais de Gs do Estado do Rio de Janeiro, seo II, anexo 1, com vistas de todas as caixas de proteo que podem ser apresentadas no mesmo desenho do item a);

    C. 2 (duas) cpias da planta de situao.

    5.2.7.1. Os medidores devem estar numa faixa adjacente ao limite da propriedade e que tenha extenso de no mximo a 1/3 do comprimento total da propriedade. Os casos excepcionais de localizao sero julgados e decididos pela Concessionria.

    5.2.7.2. A localizao de medidores em subsolo ou locais especiais s poder ser feita mediante consulta Concessionria a qual neste caso poder exigir outras plantas que sirvam de subsidio para melhor apreciao.

    5.2.8. O projeto de ramificaes deve ser instrudo com os seguintes documentos:

    A. Cpia de licena de obra ou documento emitido pelo rgo do Municpio que comprove o endereo citado;

    B. Esquema das ramificaes primrias, secundrias e prumadas (2 vias), em escala ou no.

    C. Folha de clculo de ramificaes (2 vias), conforme formulrio Folhas de Clculos.

    D. Cpias do projeto (2 vias), compreendendo plantas de pilotis, subsolos, coberturas e de cada pavimento diferente.

    5.3. Projeto de Instalao de Gs para Edificao Nova com Apenas Uma Economia de ate 80 m de rea Construda

    5.3.1. O projeto da instalao ser desenhado, seguindo a simbologia adotada pela Concessionria, em 3 (trs) conjuntos de tamanho adequado, a critrio da Concessionria, das plantas de arquitetura aprovadas pelo rgo competente do Municpio.

    5.3.2. Por solicitao do proprietrio, mediante pedido feito atravs do formulrio Pedido de Iseno, a Concessionria poder elaborar gratuitamente um projeto simplificado, bastando para isso a

  • apresentao de cpia da licena de obra e 3 (trs) conjuntos de cpias das plantas de arquitetura, aprovadas pelo rgo competente do Municpio.

    5.3.2.1. Em casos especiais a Concessionria poder pedir ao proprietrio outras plantas e informaes adicionais para subsidiar o estudo das instalaes de gs.

    5.4. Execuo das Instalaes

    5.4.1. A execuo das instalaes s poder ser iniciada aps a aprovao do projeto.

    5.4.2. A Concessionria poder realizar inspees no programadas durante o perodo de execuo das instalaes internas ou do local dos medidores.

    5.4.3. Sendo constatada a execuo de instalao sem projeto aprovado, ou se houver exigncia por estar a instalao em desacordo com o projeto aprovado, o instalador ou proprietrio, conforme o caso, ser notificado por meio de formulrio prprio, para cumprir as exigncias necessrias regularizao da obra.

    5.4.4. O instalador ou proprietrio, aps cumprir as exigncias, dever solicitar inspeo a Concessionria, antes de dar prosseguimento obra.

    5.4.5. Nas instalaes j encobertas por alvenaria sem que haja projeto aprovado, ou em que haja exigncia cujo cumprimento no foi comunicado Concessionria, atravs do pedido de inspeo previsto no item anterior, feito em prazo hbil, o instalador ou proprietrio, conforme o caso, estar sujeito a ter que expor a instalao, quebrando as paredes e pisos em vrios pontos a serem indicados pela Concessionria, seja qual for o estgio da construo.

    5.4.6. Estaro sujeitas a serem refeitas, as instalaes que a Concessionria venha a constatar que foram executadas em desacordo com o projeto.

    5.4.7. A Concessionria proceder elaborao do oramento do ramal em poca que for julgada oportuna pelo instalador, mediante solicitao do instalador ou proprietrio.

    5.4.8. A Concessionria iniciar as providncias para a execuo do ramal aps o pagamento do respectivo oramento.

    5.5. Da Aceitao

    5.5.1. Executada a instalao de acordo com o projeto aprovado, o instalador ou proprietrio, conforme o caso, solicitar a aceitao da instalao atravs do Pedido de aceitao das instalaes de gs (Instalador) ou Pedido de aceitao das instalaes de gs (Proprietrio).

    5.5.2. A aceitao do local dos medidores e da instalao interna depender de:

    A. Construo da caixa de proteo, e colocao das respectivas portas, com ventilao;

    B. Concluso de todas as "medidas ao alto";

    C. Colocao de coletores sifonados;

    D. Colocao de placas de numerao, metlicas, gravadas indelevelmente ou esmaltadas, nas entradas principais das economias e nas respectivas caixas de proteo ou cabines;

    E. Observao das normas de segurana, quanto ventilao dos locais dos aparelhos de consumo.

  • 5.5.3. Na poca da solicitao da aceitao caso haja modificaes nas localizaes de aparelho de utilizao; respeitadas as normas em vigor, o instalador dever apresentar Concessionria, juntamente com o documento citado no item 3.6.1, croqui indicativo das modificaes havidas em cada economia, se possvel em uma s folha, assinada pelo instalador responsvel pela execuo das instalaes e pelo proprietrio de cada economia em que se deram as modificaes.

    5.5.4. Atendidas todas as exigncias, a Concessionria fornecer ao instalador o Certificado de Liberao para fins de Habite-se conforme formulrio Certificado de Liberao para fins de Habite-se.

    5.6. lnscrio para Consumo

    5.6.1. O perodo de inscrio para consumo dever ser feito pelo morador ou proprietrio de cada economia na Agncia Comercial, correspondente ao bairro onde est localizado o imvel, aps a aceitao da instalao ou pelos telefones disponveis para atendimento.

    5.6.1.1. Na ocasio do pedido de inscrio para consumo da primeira ligao da economia, a Concessionria, a seu critrio, poder orientar o consumidor quanto s instrues que devem ser obedecidas para a instalao do medidor e aparelhos de consumo.

    5.6.2. Aps a inscrio, a Concessionria providenciar a instalao dos medidores.

    5.7. Penalidades

    5.7.1. Os instaladores infratores das orientaes descritas neste Manual e das demais instrues, normas e legislao em vigor sobre o assunto, esto sujeitos s seguintes penalidades:

    A. Advertncia;

    B. Suspenso temporria da inscrio;

    C. Cancelamento definitivo da inscrio.

    5.7.1.1. A aplicao de uma penalidade no exime o instalador do cumprimento de uma exigncia de que tenha originado a punio.

    5.7.1.2. Durante o perodo de suspenso da inscrio, o instalador no poder apresentar Concessionria novos projetos, mas dever dar plena assistncia queles j em tramitao sob sua responsabilidade.

    5.7.1.3. A aplicao de 3 (trs) advertncias, num perodo de tempo inferior a 1 (um) ano, implicar na suspenso da inscrio do instalador por um perodo de 6 (seis) meses. Cumprida a primeira suspenso, as suspenses seguintes tero os seus prazos dobrados.

    5.7.1.4. Ao ser suspenso por 2 (dois) anos, o instalador ter cancelada definitivamente a sua inscrio na Concessionria, o que ser posteriormente comunicado ao CREA e/ou CAU.

    5.8. Disposies Gerais

    5.8.1. Os medidores atualmente assentados em locais e/ou em condies que no satisfaam as prescries da presente Instruo Administrativa ou o Regulamento para Instalaes Prediais de

  • Gs do Estado do Rio de Janeiro, ou das demais instrues a respeito baixadas pela Concessionria, devero, quando se fizer necessrio, critrio da Concessionria, ser removidos para lugares prprios, sob pena de corte no fornecimento de gs, depois de notificado o consumidor, com fixao de prazo hbil para a remoo.

    5.8.2. Por ocasio da apresentao de projetos, inspees e vistorias das instalaes, os instaladores devero exibir o carto de inscrio do binio em curso.

    5.8.3. Para atender s inovaes que venham a ser imposta pela tcnica, a Concessionria publicar instrues tcnicas.

    6. Inspees nas novas redes de distribuio interna

    6.1. O disposto neste captulo aplica-se a todas as redes de distribuio interna novas, destinadas ao uso residencial e comercial, que venham a ser abastecidas a partir de redes de distribuio de gs combustvel, em todo o Estado do Rio de Janeiro.

    6.2. As inspees tratadas neste captulo devem ser realizadas pela Concessionria, a qual deve emitir um relatrio ou laudo tcnico de aptido da instalao, que deve ser considerado pelas mesmas para:

    a) Procedimento do Habite-se do imvel;

    b) Colocao em servio das novas redes de distribuio, para unidades residenciais e comerciais j construdas e com Habite-se, feita antes do fornecimento de gs aos novos usurios/consumidores, atestando a conformidade da mesma com os critrios fixados na ABNT NBR 13103, ABNT NBR 15526 e ABNT NBR 15923 e no Manual de Inspeo da Rede de Distribuio Interna.

  • 7. Procedimento do Habite-se do imvel

    7.1. Inspeo em campo por amostragem, abrangendo a vistoria documental dos itens abaixo, fornecidos pela Construtora ou Instalador:

    7.1.1. Teste de estanqueidade, o qual deve ser realizado pelo construtor, conforme os requisitos da ABNT NBR 15526, no sendo aceito nenhum nvel de escapamento para aprovao da nova rede de distribuio interna.

    7.1.2. Declarao do construtor de que cumpriu com o projeto previamente aprovado pela Concessionria, e com as exigncias normativas contidas neste RIP, no que diz respeito construo, montagem e teste de estanqueidade da rede de distribuio interna de gs.

    7.2. A execuo das redes de distribuio interna s poder ser iniciada aps a aprovao dos respectivos projetos.

    7.3. Sendo constatada a execuo de rede de distribuio interna sem projeto aprovado, ou se houver exigncia por a mesma estar em desacordo com o projeto aprovado, o instalador ou proprietrio, conforme o caso, dever ser notificado para cumprir as exigncias necessrias regularizao da obra, podendo no ter o seu documento de Habite-se liberado pela Concessionria.

    7.4. O instalador ou proprietrio, aps cumprir as exigncias, deve solicitar inspeo s Concessionrias, atravs de documento padro, e aguardar a verificao, antes de dar prosseguimento obra.

    7.5. Nas instalaes j cobertas por alvenaria, sem que haja projeto aprovado ou em que haja exigncia cujo cumprimento no foi comunicado s Concessionrias, atravs do pedido de inspeo previsto no item anterior, solicitado em prazo hbil, o instalador ou proprietrio, conforme o caso, estar sujeito a ter que expor a instalao, quebrando as paredes e pisos em vrios pontos a serem indicados pelas Concessionrias, seja qual for o estgio da construo, sem direito a qualquer ressarcimento, e em caso contrrio no ser expedido o documento para emisso de Habite-se.

    7.6. As Concessionrias podero realizar inspees no programadas durante o perodo de execuo das redes de distribuio interna ou do local dos medidores.

    7.7. Esto sujeitas a serem refeitas e custeadas pelo Construtor todas as redes de distribuio interna, que as Concessionrias venham a constatar que foram executadas em desacordo com o projeto.

    7.8. Aps a aprovao do projeto, as Concessionrias procedero elaborao do oramento do ramal, disponibilizando o mesmo para verificao e pagamento pelo interessado.

    7.9. Deve ser apresentado o cronograma de andamento da obra, permitindo o acompanhamento da mesma por parte da Concessionria, com a finalidade de que a mesma possa coordenar a construo do trecho interno (ramal interno) da rede de distribuio interna, ou a interligao estao de GLP.

    7.10. As Concessionrias iniciaro as providncias para a execuo do ramal ou da estao de GLP, aps o pagamento do respectivo oramento, desde que o pavimento, onde estaro localizados os medidores, esteja com estrutura construda.

    7.11. Para a execuo do trecho de tubulao, situado entre a divisa do terreno e o local de instalao dos medidores, ou ainda regulador de segundo estgio (ramal interno), necessrio que a faixa

  • destinada a sua passagem esteja livre de obstculos que impeam ou dificultem os servios de assentamentos.

    7.12. Executada a rede de distribuio interna e testada a sua estanqueidade, de acordo com o projeto aprovado, o instalador responsvel pela execuo ou o proprietrio, conforme o caso deve solicitar a Concessionria a aprovao da tubulao instalada no interior das unidades.

    7.13. A aceitao do local dos medidores e da rede de distribuio interna depender de:

    a) construo do abrigo de medio e regulagem devidamente ventilado e colocao das respectivas portas;

    b) concluso de todas as medidas ao alto;

    c) colocao de placas de numerao, gravadas indelevelmente nas respectivas caixas de proteo individual ou fixadas na ramificao interna;

    d) observao dos critrios estabelecidos no presente Regulamento, quanto adequao dos ambientes com aparelhos a gs combustvel, bem como quanto ao traado da instalao, sinalizao, pintura e protees;

    e) tubos, conexes e interligaes com os equipamentos e aparelhos a gs combustvel que no apresentarem escapamento, de acordo com documentao comprobatria.

    7.14. Atendidas todas as exigncias, e sendo a instalao interna considerada apta para consumo, pela Concessionria, estas fornecero ao instalador responsvel pela execuo da rede de distribuio interna, o Certificado de Liberao para fins de Habite-se.

    7.15. Os instaladores que agirem em desacordo com o disposto neste Regulamento, e nas demais instrues, normas e legislao pertinente em vigor, estaro sujeitos s seguintes penalidades:

    a) advertncia;

    b) suspenso temporria do credenciamento, junto s Concessionrias;

    c) cancelamento definitivo do credenciamento, junto s Concessionrias.

  • 7.15.1. A aplicao de uma penalidade, no exime o instalador do cumprimento da exigncia que tenha originado a punio.

    7.15.2. Durante o perodo de suspenso do credenciamento, o instalador no poder apresentar novos projetos, mas dever dar plena assistncia queles j em tramitao sob sua responsabilidade.

    7.15.3. A aplicao de 3 (trs) advertncias, em um perodo de tempo inferior a um ano, implicar na suspenso da credencial do instalador, por um perodo de 6 (seis) meses.

    7.15.4. Cumprida a primeira suspenso, as suspenses seguintes tero os seus prazos dobrados.

    7.16. Ao ser suspenso por 2 (dois) anos, o instalador ter cancelado, definitivamente, o seu credenciamento, o que ser comunicado ao CREA-RJ - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro, ou pelo CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado do Rio de Janeiro.

    8. Colocao em servio das novas redes de distribuio

    A inspeo prvia ao incio do fornecimento de gs,: compreendem as inspees e comprovaes a serem realizadas nos ambientes, pelo Organismo de Inspeo Acreditado, onde se encontram instalados aparelhos a gs combustvel, bem como nos locais que contm as redes de distribuio interna de gs combustvel propriamente ditas, de acordo com os seguintes critrios tcnicos:

    8.1. Adequao de ambientes e ligao de aparelhos a gs combustvel:

    d) reas de ventilao mnimas inferiores e superiores;

    e) volume mnimo dos ambientes;

    f) tipos, materiais e dimensionamento das chamins e dos terminais individuais e coletivos;

    g) distncia mnima entre os aparelhos e entre estes e as demais instalaes;

    h) instalao e conexo dos aparelhos a gs combustvel (registros e flexveis).

    8.2. Adequao de ambientes de PI e armrios portadores de medidores e/ou reguladores de presso:

    a) locais permitidos para instalao de PI e armrios de medio/regulagem;

    b) ventilao mnima permanente nos PI e armrios de medio /regulagem;

    c) dimenses dos PI e armrios de medio de medio /regulagem;

    d) iluminao dos PI.

    8.3. Tipos, trajetos e materiais da rede de distribuio interna

    a) Materiais e suas unies;

    b) Trajeto da tubulao;

    c) Colocao de vlvulas;

    d) Tipos e capacidade de medidores e reguladores.

  • 8.4. Testes

    8.4.1. Teste de estanqueidade

    Deve ser realizado conforme os requisitos da ABNT NBR 15526, no sendo aceito nenhum nvel de escapamento para aprovao da nova rede de distribuio interna, incluindo a o teste de escapamento nas roscas e conexes dos equipamentos.

    8.4.2. Teste de monxido de carbono

    A liberao do abastecimento fica condicionada realizao do teste de verificao da combusto higinica dos aparelhos, conforme os requisitos do Manual de Inspeo de Rede de Distribuio Interna de Gs, que complementa este Regulamento.

    8.5. Comprovaes

    8.5.1. Colocao em carga dos aparelhos a gs combustvel

    Os aparelhos que, por exigncia dos fabricantes, tenham a obrigatoriedade de ser instalados por pessoal especializado, para que os mesmos no percam sua garantia, no devem ser interligados rede de distribuio interna pelas Concessionrias, antes de cumpridas as seguintes etapas:

    I. verificao de que os aparelhos a gs combustvel estejam regulados para funcionar com o tipo de gs combustvel distribudo, de preferncia que, na placa de identificao do aparelho, conste o tipo de gs combustvel;

    II. verificao de que tanto a rede de distribuio interna quanto os aparelhos estejam de acordo com o estabelecido pelos critrios da ABNT NBR 13103 e do Manual de Inspeo de Rede de Distribuio Interna de Gs, que complementa este Regulamento;

    III. quanto aos registros de conexo de cada aparelho a gs combustvel, nos casos em que se deixem um ou mais aparelhos fora de operao, no ponto de interligao deve estar tamponado.

    Sendo verificada qualquer inadequao da instalao, ou seja no conformidades maiores ou menores segundo os critrios contidos na tabela de conformidades do Manual de Inspeo de Rede de Distribuio Interna de Gs, o medidor no poder ser instalado e, consequentemente, o consumo de gs combustvel no dever ser liberado, at a realizao das adequaes necessrias.

    9. AutoVistoria

    Para as redes de distribuio interna com medidores de gs instalados, ou seja, em carga, deve se aplicar o critrio da autovistoria ou inspeo peridica de acordo com os critrios estabelecidos neste documento. Autovistorias nas redes de distribuio internas em uso

  • 9.1. Os custos especficos do servio de autovistoria, ou seja, a inspeo em si, sero regulados pelo mercado, tendo o usurio a possibilidade da escolha de qualquer Organismo de Inspeo Acreditado, OIA, desde que este conste da relao de acreditao de organismos de inspeo emitida pelo INMETRO.

    9.2. A autovistoria deve ser realizada a cada 5 (cinco) anos, a contar da ltima inspeo realizada.

    9.3. A Concessionria ter um prazo de at seis(6) meses para notificar os primeiros clientes, para a realizao das autovistorias a partir da data de acreditao do primeiro Organismo de inspeo Acreditado (OIA), e de acordo com o seguinte planejamento:

    9.3.1. Nos primeiros cinco (5) anos:

    I. primeiro ano 5% do total de clientes, aps a acreditao do primeiro OIA;

    II. segundo ano 15% do total de clientes;

    III. terceiro ano 25% do total de clientes;

    IV. quarto ano 25% do total de clientes;

    V. quinto ano 30% do total de clientes.

    9.4. As autovistorias devem ser realizadas de acordo com os critrios constantes nas ABNT NBR 13103, ABNT NBR 15526, e nesse captulo, complementados pela norma brasileira ABNT NBR 15923:2011 - Inspeo de rede de distribuio interna de gases combustveis em instalaes residenciais e instalao de aparelhos a gs combustvel para uso residencial Procedimento, e no Manual de Inspeo de Rede de Distribuio Interna de Gs.

    9.5. As autovistorias, de que trata este captulo, compreendem a avaliao das condies de segurana e conformidade dos ambientes onde se encontram instalados os aparelhos a gs combustvel, da cabine de medidores e das redes de distribuio interna, conforme a seguir:

    9.5.1. Adequao de ambientes e ligao de aparelhos a gs combustvel:

    I. reas das ventilaes;

    II. volume mnimo dos ambientes;

    III. tipo e materiais das chamins individuais e coletivas;

    IV. terminais;

    V. tiragem nas chamins individuais e coletivas;

    VI. distncias mnimas entre aparelhos, e entre estes e os demais elementos da instalao;

    VII. condies das ligaes instalao de gs combustvel (registros e flexveis);

    VIII. tipos e materiais empregados na ligao dos aparelhos rede de distribuio interna.

    9.5.2. Abrigo de medidores/reguladores de presso Requisitos do ambiente:

    I. aberturas para ventilao permanente;

    II. aspectos de segurana.

  • 9.5.3. Teste de estanqueidade

    9.5.3.1. Critrios tcnicos para verificao da estanqueidade na rede de distribuio interna, devendo ser avaliados os seguintes trechos:

    I. trecho de tubulao desde o registro geral de corte na entrada da propriedade, e/ou do conjunto de regulagem, at a entrada do abrigo dos medidores (ramal interno);

    II. trecho de tubulao compreendido entre o abrigo de medidores e os aparelhos de utilizao, no interior da edificao (rede de distribuio interna);

    III. abrigo de medidores (verificao das conexes aparentes nas ligaes dos medidores).

    9.5.3.2. O teste de estanqueidade previsto na autovistoria poder ser executado utilizando-se o gs combustvel em uso, na presso de operao do mesmo e deve atender ao descrito no Manual de Inspeo de Rede de Distribuio Interna de Gs, no captulo 3 - Testes, pgina 90.

    9.5.4. Verificao das caractersticas higinicas da combusto

    9.5.4.1. Critrios tcnicos para execuo de teste e aceitao dos nveis de monxido de carbono, tanto em aparelhos a gs combustvel, quanto em ambientes que os contenham, conforme ABNT NBR 15923 complementados pelo Manual de Inspeo de Rede de Distribuio Interna de Gs, no captulo 1 Procedimento de Inspeo.

    9.5.4.2. A autovistoria ser realizada pelos Organismos de Inspeo Acreditados OIA, com base nos Critrios Especficos para Acreditao de Organismos de Inspeo, para a Acreditao de Organismos de Inspeo na rea de Redes de Distribuio Interna de Gases Combustveis, ou outro documento que venha a substitu-la emitido pelo Inmetro.

    9.5.4.3. A classificao dos defeitos, ou seja, a ocorrncia de no conformidades est listada no Manual de Inspeo da Rede de Distribuio Interna, contendo o ponto de verificao, critrio de teste e condicionamento deste, e as condies a serem adotadas, se aprovado, e a necessidade de lacre ou o prazo mximo para correo da no conformidade, definido pelo Organismo de Inspeo Acreditado.

    9.5.4.4. O resultado da auto vistoria deve ser classificado da seguinte forma:

    I. conforme - quando o resultado da inspeo representa situao de conformidade de todos os itens inspecionados;

    II. conforme com restrio - quando o resultado da inspeo representa situao de no conformidade maior ou menor (conforme tipo de no conformidade definido no Anexo A, da ABNT NBR 15923 e constante do Manual de Inspeo da Rede de Distribuio Interna), em pelo menos um dos itens inspecionados. Nestes casos o prazo para adequao do defeito ser:

    a) sessenta dias para no conformidades maiores que no sejam escapamentos de gs, inexistncia de adequao de ambientes portadores de aparelhos a gs e resultado do teste de monxido de carbono (CO) ambiente ou aparelho, fora dos parmetros;

    b) noventa dias para as no conformidades menores.

  • III. no conforme - quando o resultado da inspeo apresenta situao de no conformidade maior, do tipo escapamentos de gs, inexistncia de adequao de ambientes portadores de aparelhos a gs e resultado do teste de monxido de carbono (CO) ambiente ou aparelho, fora dos parmetros (conforme tipo de no conformidade definido no Anexo A, da ABNT NBR 15923 e constante do Manual de Inspeo da Rede de Distribuio Interna), em pelo menos um dos itens inspecionados. Nestes casos deve ser efetuado o corte da ligao de gs.

    Nos casos da constatao das no conformidades maiores descritas acima e passveis de corte do fornecimento, o OIA, ou mesmo o responsvel pelo condomnio, proprietrio e/ou usurio/consumidor residencial ou comercial, titular na relao de consumo e supridos com gases combustveis, devem avisar imediatamente a emergncia das Concessionrias. tendo como base os anexos do captulo pertinente do Manual de Inspeo de Rede de Distribuio Interna de Gs.

    10. Identificao da inspeo

    10.1. Deve ser fixado, em lugar visvel, um selo, indicativo constando o nome e a qualificao do OIA, o nome e a assinatura do tcnico responsvel pela inspeo, a data da realizao da autovistoria e a data prevista para a prxima inspeo. O selo dever ser resistente a umidade e o registro indelvel, tendo como base a Tabela Geral de Formulrios Aplicveis, no Manual de Inspeo de Rede de Distribuio Interna de Gs.

    10.2. O titular na relao de consumo e/ou proprietrio da rede de distribuio interna de gs combustvel deve solucionar o defeito encontrado, levando em considerao o prazo para a sua correo, indicado pelo Organismo de Inspeo Acreditado (OIA), solicitando nova inspeo, assim que o defeito for corrigido.

    10.3. Ao final de cada prazo, deve ocorrer visita de retorno para verificao da correo efetuada, por parte do Organismo de Inspeo Acreditado.

  • 10.3.1. Se o defeito identificado ainda persistir, e o prazo fixado pela Concessionria estiver esgotado, o Organismo de Inspeo Acreditado deve comunicar s mesmas, e ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, organismo responsvel pela fiscalizao, solicitando que o fornecimento de gs seja suspenso.

    10.3.2. Se, ao final do prazo de execuo do reparo, houver impedimento, por parte do cliente, para a verificao da correo efetuada, por parte do Organismo de Inspeo Acreditado, este deve comunicar Concessionria e ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, organismo responsvel pela fiscalizao, para interromper o abastecimento at que seja efetuada uma nova inspeo por parte do Organismo de Inspeo Acreditado, para comprovao da conformidade da instalao.

    10.3.3. Nos casos de rede de distribuio interna lacradas, o usurio/consumidor deve agendar nova inspeo ao Organismo de Inspeo Acreditado, para que este verifique que a instalao est apta para o uso.

    10.3.4. No caso das aes corretivas, posteriores colocao do lacre, no serem aprovadas pelo Organismo de Inspeo Acreditado, quando da visita de retorno, a rede de distribuio interna e/ou aparelho em questo devem permanecer lacrados.

    10.3.5. Nos casos de lacre, o abastecimento somente pode ser liberado aps o envio do laudo de conformidade, pelo Organismo de Inspeo Acreditado s Concessionrias, com o conhecimento do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, organismo responsvel pela fiscalizao, para a retirada do lacre.

    10.3.6. Em caso de impossibilidade, por parte das Concessionrias, de efetuar o lacre nas instalaes do cliente, estas devem comunicar ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, organismo responsvel pela fiscalizao, para que sejam tomadas as providncias cabveis.

    11. Certificados

    11.1. Ao final da autovistoria, deve ser emitido laudo de autovistoria contendo o relatrio tcnico, onde devem estar explicitados os resultados obtidos nos seguintes itens inspecionados:

    I. estanqueidade da tubulao;

    II. verificao da higiene da combusto;

    III. adequaes do ambiente;

    IV. conformidade das reas comuns.

  • 11.2. Laudo de conformidade enviado a Concessionria, atestando, quando aplicvel, que a instalao inspecionada est para o uso do gs combustvel.

    11.3. Laudo de no conformidade enviado a Concessionria, atestando, quando aplicvel, que a instalao inspecionada no est para o uso do gs combustvel.

    11.4. Os documentos a serem utilizados devem ser aprovados pela Comisso Permanente, que analisa as normas tcnicas aplicveis, e faro parte integrante do Manual de Inspeo de Rede de Distribuio Interna de Gs, e neles deve constar de forma legvel e clara que as alteraes feitas pelo condomnio, proprietrio e/ou usurio/consumidor residencial ou comercial, titular na relao de consumo, devem ser comunicadas a Concessionria e estar em consonncia com os critrio tcnicos fixados neste RIP.

    11.5. Os laudos de autovistoria devero ser mantidos como comprovantes, pelos usurios/consumidores por um perodo de at cinco anos ou at quando for realizada outra autovistoria por solicitao do usurio/consumidor.

    11.6. As autovistorias devem levar em considerao os critrios de aceitao complementares a serem adotados para edificaes e redes de distribuio interna em uso, descritos abaixo:

    11.6.1. Aquecedores de circuito aberto instalados no interior de banheiros, em rede de distribuio interna em uso:

    I. a potncia nominal do aparelho instalado no deve ser superior a 200 kcal/min;

    II. o volume do ambiente deve ser igual ou superior a 5,4 m;

    III. existncia de chamin e terminal, de acordo com o Manual de Inspeo de Rede de Distribuio Interna de Gs;

    IV. existncia de abertura para ventilao permanente com rea total de 800 cm2, constituda por duas aberturas, sendo uma superior, de 600 cm2, se comunicando diretamente com o ar livre ou prisma de ventilao, acima de 1,5 m de altura, e outra inferior, de 200 cm2, abaixo de 0,8 m de altura, de forma a permitir a circulao de ar no ambiente;

    V. nos casos de aquecedores de circuito aberto, instalados no interior de banheiros de sutes, a abertura para entrada de ar para ventilao inferior pode ser voltada para os dormitrios, desde que propicie renovao do ar, sendo necessrio que esses dormitrios possuam, tambm, aberturas para ventilao permanente inferior de 200 cm2, ligadas aos outros cmodos da edificao, sempre que tiverem volume inferior a 25 m3;

    VI. nos casos de abertura para ventilao permanente indireta, a ventilao permanente superior dever ser, no mnimo, de 1.600 cm2 e ter comprimento mximo de 4 m.

    A. a ventilao dos ambientes onde esto instalados aparelhos de utilizao hermeticamente isolados do ambiente, ou seja, que recebem o ar do exterior e expelem os produtos de combusto tambm para o exterior, sem que haja troca com o ambiente onde se encontram instalados, dever observar os seguintes critrios:

    1. os aparelhos no devem ser instalados imediatamente abaixo e sob a mesma vertical que passa por basculantes, janelas ou quaisquer aberturas do ambiente;

    2. no h obrigatoriedade de aberturas permanentes para ventilao do ambiente;

  • 3. os aquecedores de gua podem estar instalados no interior dos boxes ou acima das banheiras;

    4. No ser permitido, em nenhum caso, a continuidade do abastecimento nas condies de utilizao descritas acima, na troca do aquecedor em uso por outro novo. Nesse caso, ao instalar o novo aparelho, a nova instalao deve ser adequada s condies aqui estabelecidas.

    11.6.2. Aquecedor de circuito aberto instalado no interior de boxe aberto:

    No ser permitido, em nenhum caso, a instalao ou manuteno de aquecedores em uso situados no interior de boxes, devendo os aparelhos existentes serem trocados por outros de circuito de combusto fechada. Nos casos de impossibilidade tcnica ou oriunda da arquitetura de edificao, o aparelho existente deve ser retirado do banheiro.

    11.6.3. Aquecedores de circuito aberto instalados em banheiros com exausto mecnica

    No ser permitido, em nenhum caso, a instalao ou manuteno de aquecedores em uso situados no interior de banheiros com exausto mecnica, devendo os aparelhos existentes serem trocados por outros de circuito de combusto fechada. Nos casos de impossibilidade tcnica ou oriunda da arquitetura de edificao, o aparelho existente deve ser retirado do banheiro.

    Anexo 2

    Manual de rede de distribuio interna de gs

    Histrico

    Edio Data Motivo da edio e/ou resumo das revises

    1 14/04/2015 Documento novo elaborado que descreve os critrios para o projeto, construo, comissionamento e autovistoria nas redes de distribuio interna de gs combustvel, conforme Lei 6890.

    2 12/05/2015 Ajustes na formatao, alterao de alguns anexos (formulrios), alterao do capitulo de teste, inserindo o mtodo do baco e insero dos critrios para instalaes comerciais.

  • ndice

    Pgina

    Captulo 1 Inspeo e autovistoria 34

    1. Objetivo 35

    2. Qualificao da mo-de-obra 35

    3. Procedimento de inspeo 35

    4. Resultado da inspeo 43

    Anexo A Critrios de aceitao em rede de distribuio interna residencial nova 45

    1. Uso coletivo 45

    2. Uso individual 49

    Anexo B Critrios de aceitao em rede de distribuio interna comercial nova 56

    1. Uso coletivo 56

    2. Uso individual 60

    Anexo C Critrios de aceitao em rede de distribuio interna residencial em uso 67

    1. Uso coletivo 67

    2. Uso individual 71

    Anexo D Critrios de aceitao em rede de distribuio interna comercial em uso 78

    1. Uso coletivo 78

    2. Uso individual 82

    Anexo E Formulrios aplicveis 89

    1. Inscrio de instaladores 91

    2. Controle de andamento do projeto 92

    3. Apresentao do Projeto 93

    4. Folha de Clculo 94

    5. Carimbo 95

    6. Modificao de Projeto 96

    7. Transferncia de Responsabilidade 97

  • 8. Baixa de Responsabilidade 98

    9. Pedido de aceitao das instalaes de gs (Instalador) 99

    10. Pedido de aceitao das instalaes de gs (Proprietrio) 100

    11. Inspeo Tcnica (Laudo de Inspeo Habite-se) 101

    12. Aprovao de Teste de Ramal Instalador 102

    13. Inspeo Tcnica 103

    14. Declarao de conformidade instalao interna 104

    15. Certificado de liberao para fins de Habite-se 105

    16. Laudo de Conformidade 106

    17. Laudo de Conformidade com Restrino 107

    18. Laudo de No Conformidade 108

    19. Certificado de Inspeo / AutoVistoria rede de distribuio interna residencial em uso 109

    20. Certificado de Inspeo / AutoVistoria rede de distribuio interna residencial - Nova 113

    21. Certificado de Inspeo / AutoVistoria rede de distribuio interna comercial em uso 117

    22. Certificado de Inspeo / AutoVistoria rede de distribuio interna comercial - Nova 121

    23. Selo de Colocao em Servio / Autovistoria. 125

    Captulo 2 Instalao de aparelhos e adequaes de ambientes em empreendimentos comerciais 126

    1. Volume do local de instalao 127

    2. Adequao do ambiente 127

    3. Ligao dos aparelhos 129

    4. Exausto dos produtos da combusto 130

    Captulo 3 Testes 132

    1. Ensaio de estanqueidade em rede de distribuio interna nova 133

    2. Purga do ar com injeo de gs inerte 134

    3. Admisso de gs combustvel na rede 135

    4. Ensaio de estanqueidade da rede de distribuio interna em uso 135

    Anexo A Avaliao da quantidade de fuga em instalaes 138

    Anexo B Folha de clculo do volume total da tubulao 140

    Anexo C Avaliao da aptido de uso de instalaes 141

  • Manual de rede de distribuio interna de gs Captulo 1 Inspeo e auto vistoria

    Captulo 1 Inspeo e autovistoria

  • Manual de rede de distribuio interna de gs Captulo 1 Inspeo e auto vistoria

    12. Objetivo

    12.1. Os critrios descritos neste captulo esto em conformidade com a norma ABNT NBR 15923, podendo ser alterados pela autoridade responsvel pela legislao em funo de necessidades especficas locais, devendo ser aplicados em complementao ao Regulamento de Instalaes Prediais de Gs, do estado do Rio de Janeiro, nas seguintes situaes:

    a) rede de distribuio interna nova:

    Inspees para procedimento do habite-se;

    Inspeo para comissionamento do gs combustivel na rede de distribuio interna;

    Inspeo de reforma ou ampliao.

    Nota: Os parmetros para inspees em instalaes novas esto descritos nos Anexos A e B

    b) rede de distribuio interna em uso:

    Inspeo de autovistoria;

    Inspeo na substituio do tipo de gs combustvel;

    Inspees na substituio ou instalao de aparelhos a gs.

    Nota: Os parmetros para inspees em instalaes em uso esto descritos nos Anexos C e D

    13. Qualificao da mo-de-obra

    13.1. A mo-de-obra que se destinar a executar as inspees provenientes do escopo deste Manual deve estar devidamente qualificada para realizar o trabalho, conforme descrito abaixo na Tabela 01.

    Tabela 01 Qualificao da mo de obra

    Perfil profissional Qualificao Unidades de competncia

    ABNT NBR 16216 - qualificao de pessoas no

    processo construtivo de edificaes - Perfil

    profissional do Inspetor de rede de distribuio interna e

    de aparelhos a gs.

    Inspetor de autovistoria

    1, 2, 3 e 4

    Inspetor de rede de distribuio interna e de aparelhos a gs

    1, 2, 3, 4 e 5

    14. Procedimento de inspeo

    14.1. Equipamentos e instrumentos de medio

    14.1.1. Como informativo listamos os equipamentos e instrumentos a serem utilizados nas inspees de redes de gases combustveis e instalao de aparelhos a gs:

    a) instrumentos que permitam analisar os produtos da combusto e a higiene do ambiente, realizando as medies dos gases: monxido de carbono (CO) e oxignio (O2) que devem operar dentro dos limites estabelecidos nesse Captulo, nos itens e subitens que tratam da higiene da combusto;

  • Manual de rede de distribuio interna de gs Captulo 1 Inspeo e auto vistoria

    b) um ou mais detectores de gases combustveis (natural, gs liquefeito de petrleo), com alarme auditivo que atue a uma concentrao de 20% do limite inferior de explosividade;

    c) instrumento de anlise para realizar ensaios de estanqueidade estabelecidos pelo Captulo 2 deste Manual;

    d) equipamento de segurana para trabalho em altura e de deteco de monxido de carbono (CO) no ambiente que deve assegurar uma proteo adequada pessoa que realiza a inspeo;

    e) instrumentos de medio, como rgua, trena, cronmetro, manmetro, etc.;

    f) sistema de comunicao para coordenar as inspees e medies no interior dos edifcios que deve conter proteo contra radiaes eletromagnticas que podem interferir com os instrumentos eletrnicos de medies.

    14.1.2. Os instrumentos e equipamentos mencionados anteriormente devem estar:

    a) Devidamente identificados e com suas caractersticas tcnicas relevantes especificadas (porcentagem de erro, intervalo de medio, resoluo, sistema de calibrao, nmero de srie, etc.);

    b) Calibrados de acordo com a periodicidade adequada que garanta confiabilidade metrolgica em funo da sua utilizao.

    14.2. Levantamento de projeto e antecedentes

    14.2.1. A inspeo deve ser iniciada a partir do projeto aprovado, quando existente, que inclui as modificaes e alteraes aprovadas.

    14.2.2. A inspeo iniciada com o levantamento do histrico da rede de distribuio interna, sobre inspees anteriores, manutenes e acidentes.

    14.2.3. Caso no seja possvel obter as informaes referentes ao projeto aprovado, deve-se registrar essa informao na documentao a ser emitida e a inspeo deve ser realizada, apenas, com base na verificao das partes visveis da rede.

    14.2.4. Devem ser verificadas as diferenas entre o projeto aprovado e a situao real da rede de distribuio interna, nos seguintes itens:

    a) compatibilidade com o projeto e a situao encontrada no local da rede de distribuio interna;

    b) compatibilidade da potncia dos aparelhos a gs entre projeto e aparelhos instalados.

    Nota: Este item aplicvel somente para inspees que encontram-se em situaes de rede de distribuio interna nova.

    14.3. Inspeo da rede de distribuio interna

    14.3.1. A inspeo da rede de distribuio interna consiste em avaliar as condies de segurana e conformidade da rede de distribuio interna, o material utilizado na tubulao e nas suas conexes, as interferncias com outras instalaes prediais e a sua estanqueidade, inclusive o abrigo de medidor e/ou regulador.

  • Manual de rede de distribuio interna de gs Captulo 1 Inspeo e auto vistoria

    14.3.2. As instalaes prediais de gs devem estar de acordo com os critrios de construo presentes nas Normas Tcnicas aplicveis.

    14.3.3. Traado da rede

    14.3.3.1. Deve ser realizada a inspeo visual no traado da rede de distribuio interna (partes aparentes), verificando:

    a) afastamentos das instalaes eltricas;

    b) afastamentos ou interferncias com as demais instalaes;

    c) encaminhamento da tubulao da rede;

    d) condio de conservao dos elementos de suporte;

    e) identificao da tubulao de gs atravs da pintura na cor-padro ou da etiqueta com a palavra gs.

    14.3.3.2. Os critrios de instalao devem estar de acordo com a norma ABNT NBR 15526 e Nota Tcnica da ABEGS, nos casos de tubos multicamadas ou tubos de ao revestidos de PE.

    14.3.4. Materiais

    14.3.4.1. Deve ser realizada a inspeo visual dos materiais utilizados na rede de distribuio interna (partes aparente), verificando:

    a) tipo do material;

    b) integridade do material;

    c) local de sua instalao.

    14.3.5. Estanqueidade

    14.3.5.1. Deve ser verificada a estanqueidade da rede de distribuio interna conforme disposto a seguir:

    a) rede de distribuio interna nova: verificar a existncia de laudo de estanqueidade em conformidade com a ABNT NBR 15526 ou efetuar o ensaio de estanqueidade, conforme descrito no Capt