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INSTRUÇÕES PARA A COLETA DE AMOSTRAS AMBIENTAIS Guia de Amostragem Ambiental Dr Georges Kaskantzis Neto UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA

Instruções Para Coleta de Amostras Ambientais

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Coletânea de procedimentos de amostragem ambiental.

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    INSTRUES PARA A COLETA DE AMOSTRAS AMBIENTAIS Guia de Amostragem Ambiental

    Dr Georges Kaskantzis Neto UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA

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    INSTRUES PARA COLETA DE AMOSTRAS AMBIENTAIS INTRODUO Os procedimentos apresentados neste documento so baseados nos Procedimentos Tcnicos PT-0169, 0172 e 0174 do Sistema de Gesto da Qualidade da DEPAM e so complementares ao Procedimento Geral para Atendimento a Acidentes Ambientais desenvolvido pela Coordenadoria Estadual de Acidentes Ambientais (CEAA), rgo vinculado Diretoria de Controle de Recursos Ambientais (DIRAM) do Instituto Ambiental do Paran (IAP). 1) PLANEJAMENTO DA COLETA DE AMOSTRAS A coleta de amostras tem como objetivo identificar e mensurar os impactos causados pela atividade poluidora ou acidente ambiental. Desta forma, sempre que o dano for constatado os procedimentos de coleta, preservao, transporte e anlise de amostras, anotaes na ficha de coleta, fotografias ou filmagens efetuadas, sero utilizados como prova na elaborao do parecer tcnico e no laudo de percia. No planejamento da coleta deve ser considerado o tipo da amostra coletada; local de coleta; quantidade da amostra, a identificao, acondicionamento e transporte da amostra e a ficha de coleta. Caso exista o procedimento padronizado para a coleta, ele deve ser seguido e citado no relatrio. Considerando que procedimentos podem ser contestados em juzo importante que cada pequeno detalhe, por mais insignificante que parea ser seja considerado, uma vez que, se reveste de enorme importncia. Dada importncia da amostragem, antes do incio dos trabalhos, ela deve ser planejada de forma cuidadosa. 2) COLETA DE AMOSTRAS Aps o planejamento, devemos preparar os equipamentos e materiais necessrios para a coleta, como por exemplo, sacos, baldes, cordas, equipamento (pHmetro, oxmetro, condutivmetro, termmetro etc.) e os equipamentos de proteo individual do analista. No recomendado que as pessoas sem treinamento adequado manuseiem os frascos das caixas de coleta, como por exemplo, cido ntrico-sulfrico utilizados para preservar as amostras coletadas. Essas substncias em contato com a pele ou inalados, podem provocar queimaduras graves e srias intoxicaes. Na seqncia so apresentados os Procedimentos Tcnicos para amostragem de gua, efluentes lquidos; solo e animais. 3) ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS 3.1) Identificao das Caixas e Frascos Para que as amostras possam ser relacionadas com os pontos de coleta necessrio que as caixas e frascos sejam identificados com etiquetas adesivas. Nas etiquetas

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    necessrio indicar as seguintes informaes: identificao da empresa ou do acidente, local (rio, efluente), ponto de coleta (montante, local, jusante), data e horrio. Todos os frascos coletados no mesmo ponto so considerados como uma nica amostra. Desta forma, devem ser afixadas etiquetas iguais na caixa de coleta e frascos. 3.2) Preenchimento das Fichas de Coleta O correto preenchimento da ficha de coleta fundamental para a anlise dos resultados dos ensaios de laboratrio e para a elaborao dos laudos e pareceres tcnicos. As principais informaes que devem ser indicadas na ficha so:

    a) As coordenadas do local do acidente e dos pontos de coleta (utilize o GPS); b) A identificao e caracterizao do corpo hdrico: nome, tipo, como por

    exemplo, se for manancial de abastecimento ou se est em rea de proteo ambiental (APA) e a distncia do local do acidente;

    c) A identificao dos pontos de coleta: local, data, hora; d) Constatao de mortandade de animais (peixes, aves, etc.).

    Anotar todas as informaes consideradas significativa e importantes para a elaborao dos pareceres e laudos tcnicos. Observar que a ficha de coleta um documento legal e, dependendo do seu preenchimento, pode contribuir ou no para a correta elucidao dos fatos. Fotografar todos os locais e situaes significativas incluindo, o local do derrame do produto, zona de mistura gua-produto, peixes e animais mortos. Fazer tomadas detalhadas e enquadramentos que demonstrem o contexto do acidente e impactos causados. No caso de acidente ambiental com morte de peixes, preencher o formulrio especfico. 3.3) Acondicionamento e Transporte das Amostras para o Laboratrio A caixa trmica deve ser preenchida com gelo (dentro de sacos plsticos) assim que concluda a coleta da amostra. Tampar bem os frascos e arranj-los no interior da caixa de coleta de forma que no virem no caso do gelo derreter. Fechar bem as caixas para manter a temperatura e evitar que a gua proveniente do gelo derretido vaze e molhe o compartimento de carga dos veculos ou nibus. Uma vez coletadas, identificadas e preservadas as amostras, necessrio envi-las imediatamente ao laboratrio para anlise. Alguns ensaios de laboratrio devem ser realizados no prazo mximo de 24 horas a partir da coleta. 4) AMOSTRAGENS EM GUA Sempre que o efluente ou compostos derramados em um acidente atingirem um corpo hdrico, seja crrego, rio, lago ou reservatrio, necessrio coletar amostras de gua. Para que se possa determinar e quantificar o impacto do contaminante no corpo hdrico importante que se colete amostras no local de incorporao do contaminante no corpo hdrico, a montante do local do acidente, para caracterizar a qualidade da gua antes de receber a influncia do produto e a jusante do local do vazamento para caracterizar o impacto. Alm dos trs pontos de coleta obrigatria, recomenda-se tambm coletar amostras em outros trechos do corpo hdrico afetado pelo acidente. Os parmetros de anlise so: pH, oxignio dissolvido (OD), condutividade, temperatura do meio e da amostra. Para acidentes com leo, no se pode medir pH e OD, pois o produto danifica os equipamentos. A medio da temperatura obrigatria.

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    4.1) Instrues para Coleta da Amostra de gua Realizar a coleta da amostra com balde descartvel previamente enxaguado duas vezes com a gua do prprio corpo hdrico que ser investigado. Caso o acesso ao corpo hdrico seja difcil, utilizar uma corda na ala do recipiente (balde). Coletar a amostra a 20 cm de profundidade, imergindo o balde ou frasco em contra - corrente ou provocando o efeito movendo lentamente o frasco em contracorrente. Uniformizar o contedo com agitao e encher os frascos. Utilizar um recipiente novo (balde) para cada amostra para evitar a contaminao da amostra seguinte com os resduos da anterior. No final da coleta, furar os recipientes antes de encaminh-los para descarte. Na falta de baldes descartveis, coletar a amostra com o prprio frasco. Nunca deixar os recipientes contaminados intactos ou perto da populao, para no serem utilizados no transporte e consumo de gua. A Tabela 1 indica o procedimento recomendado para o enchimento dos frascos com amostras de gua para anlise no laboratrio. No caso de vazamentos acidentais de leos, cujas amostras apresentem grande quantidade de leo, colete apenas uma amostra por ponto de no mnimo 2,0 litros. No preserve em campo, encaminhe imediatamente ao laboratrio para homogeneizao. Tabela 1 Procedimento de Enchimento dos Frascos para os Ensaios mais Comuns

    PARMETRO

    PROCEDIMENTO DE COLETA

    BTXE (frasco de vidro)

    Colete com balde, encha o frasco at a boca, tampe e verifique a existncia de bolhas de ar no seu interior (invertendo o frasco). Caso exista, complemente com um pouco mais de amostra at que todas as bolhas tenham sido eliminadas. Em seguida tampe o frasco, evitando o uso de fita adesiva ao redor da tampa.

    FSICO-QUMICA Colete com o balde e transfira para o frasco sem encher at a boca para no dificultar homogeneizao da amostra. Somente retire a tampa no momento da coleta.

    BACTERIOLGICO (Utilize um frasco pequeno de vidro esterilizado e com tampa de vidro, observe sempre a DATA DE VALIDADE).

    Colete diretamente com o frasco a, aproximadamente, 20 cm de profundidade, imergindo o frasco de boca para baixo, contra a corrente, inclinando o suficiente para que entre gua. Se no houver correnteza, faa o enchimento movendo o frasco lentamente para frente. Tome cuidado para no tocar na boca do frasco ou deixar que a tampa toque em qualquer superfcie. No encha o frasco at a boca.

    TOXICIDADE

    (frasco de propileno de 300mL ou 5 litros - testes com peixes)

    Colete com balde e encha o frasco at a boca.

    Obs.: nas caixas de coleta, os frascos vm identificados atravs de etiquetas.

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    4.2) Preservao das Amostras Para que as caractersticas das amostras no sofram alteraes necessrio preserv-las de forma adequada. Isto feito com adio de reagentes qumicos (o reagente depende do parmetro que se quer preservar para anlise) e refrigerao (conservando as amostras em gelo). O Quadro 1 indica o tipo de frasco, volume mnimo de amostra, preservao, prazo e o acondicionamento para transporte da amostra de gua de acordo com o Procedimento Tcnico 01-PT-0169-DEA. 5) AMOSTRAGEM DE EFLUENTES LQUIDOS De acordo com as normas, todos os efluentes de uma atividade devem ser lanados num s ponto do corpo receptor. Antes da coleta, deve ser verificado o atendimento dessa condio, isto , se no h pontos de lanamento clandestinos. Todos os pontos de lanamento (clandestinos ou no) devem ser amostrados e devidamente identificados nos frascos e fichas. Para avaliao das caractersticas do efluente final a amostra deve ser coletada pouco antes de atingir o corpo receptor. Se for necessria a determinao do impacto do efluente sobre o corpo receptor, coletar outras duas amostras, uma a montante do lanamento e outra a jusante. A coleta deve ser feita com o uso de balde, a partir do qual se transfere a amostra homogeneizada para os respectivos frascos. O quadro 2 indica tipo de frasco, volume mnimo de coleta, preservao da amostra, prazo para anlise e acondicionamento para transporte de amostras de efluentes lquidos, de acordo com o procedimento tcnico 01-PT-0172-DEA. 6) AMOSTRAGENS EM SOLO O reconhecimento do solo contaminado por produtos lquidos feito pela alterao da cor ou presena de odor. Cuidado para no se intoxicar. Os produtos slidos so evidentes. Os locais, profundidade e a quantidade de amostras so variveis. 6.1) Profundidade de Amostragem A profundidade para a coleta da amostra depende do uso do solo. As profundidades indicadas abaixo so as recomendadas quando a contaminao superficial. No caso de suspeita de contaminao abaixo de 1,0m do nvel do solo ou contaminao da gua subterrnea a coleta deve ser realizada por tcnicos especializados. Pontos de Extrao de Amostras de Solo

    Uso do solo

    Profundidades dos pontos de extrao

    das amostras

    rea residencial 0 a 11 cm 1 0 a 35 cm

    Parque, rea de lazer, rea industrial / comercial.

    0 a 15 cm 0 a 15 cm

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    Agricultura, horticultura, horta caseira.

    0 a 20 cm 20 a 40 cm 40 a 60 cm

    Pastagem

    0 a 10 cm 10 a 30 cm

    6.2) Quantidade de Amostras O nmero de amostras depende do tamanho da rea contaminada. Nas reas muito extensas faz-se necessria a realizao de um plano de amostragem. Para se determinar do nmero de amostras, o procedimento mnimo o seguinte:

    Estimar ou medir a rea a ser amostrada; Montar uma malha regular de amostragem na rea contaminada, Subdividir a rea contaminada em quadrados, chamados de subreas; A proporo de diviso 1m2 para cada 10 m2 de rea contaminada; Realizar uma coleta de amostra no centro aproximado do quadrado;

    Nos casos de contaminao linear, coletar uma amostra a cada 5 metros. 6.3) Amostragem de Solo Testemunha Coletar amostra de solo testemunha antes da coleta do solo contaminado. O solo testemunha deve apresentar as mesmas caractersticas, como cor e textura, do solo contaminado. Dar preferncia a solos no cultivados, sem ao antrpica, distante de qualquer influncia de estradas ou de uso de agrotxicos. O material para coleta de solo testemunha deve ser utilizado somente para esta finalidade e a coleta da amostra testemunha deve ser realizada na mesma profundidade das demais. 6.4) Contaminao por Metais Nos casos de suspeita de contaminao do solo por metais, adota-se o procedimento indicado abaixo.

    Procedimento de amostragem

    Remover vegetao e outros detritos da superfcie do solo a ser amostrado. Coletar amostra composta, para determinar a concentrao mdia de uma substncia especfica na rea investigada. O solo deve ser retirado do trado com o auxlio de uma esptula de ao inox, descartando-se a poro aderida ao trado, de modo a evitar a contaminao da amostra com metais originrios da ferramenta. 1 amostra composta formada por 3 amostras simples. Exemplo: 3 subreas formam 1 amostra composta. Aps a coleta de cada amostra simples, o solo coletado deve ser colocado em bandeja s ou sacos plsticos para homogeneizao e preparao da amostra composta.

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    Quantidade de amostra por coleta No mnimo 500 g

    Acondicionamento

    Frascos de polipropileno com boca larga ou em sacos plsticos. Para cianetos, somente sacos plsticos.

    Preservao No aplicvel

    Identificao

    Etiquetar e identificar cada frasco de amostra.

    Proceder a descontaminao dos equipamentos antes da prxima amostragem raspando o excesso com uma lmina e lavar com detergente lquido alcalino e gua potvel. B) Contaminao por Hidrocarbonetos Derivados de Petrleo A amostragem do solo para verificao da contaminao com leo e derivados apenas preliminar. Aps avaliao dos resultados iniciais, caber ou no solicitar ao responsvel um diagnstico detalhado.

    Procedimento de amostragem

    Remover vegetao e outros detritos da superfcie do solo a ser amostrado. Coletar amostra simples. O solo deve ser retirado do trado com o auxlio de uma esptula de ao inox, descartando-se a poro aderida ao trado.

    Quantidade da amostra coletada

    No mnimo 500 g

    Acondicionamento

    Frascos de vidro com boca larga, com tampa de teflon. Preencher os frascos completamente com o solo para minimizar as perdas das substncias.

    Preservao Conservar as amostras no gelo (resfriamento 4C).

    Identificao

    Etiquetar e identificar cada frasco de amostra.

    Realizar a descontaminao equipamentos antes da prxima amostragem raspando o excesso com uma lmina e lavar com detergente lquido alcalino e gua potvel. C) Contaminao por Compostos Organoclorados A amostragem do solo para verificao desse tipo de contaminao apenas preliminar. Aps avaliao dos resultados iniciais, cabe solicitar ao responsvel um diagnstico detalhado, caso seja constatado a contaminao no local.

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    Procedimento de Amostragem

    Remover vegetao e outros detritos da superfcie do solo a ser amostrado. Coletar amostra simples. O solo deve ser retirado do trado com o auxlio de uma esptula de ao inox, descartando-se a poro aderida ao trado.

    Quantidade de amostra por coleta No mnimo 500 g

    Acondicionamento

    Frascos de vidro com boca larga, com tampa de teflon. Preencher os frascos completamente com o solo para minimizar as perdas das substncias.

    Preservao Conservar as amostras no gelo (resfriamento 4C).

    Identificao

    Etiquetar e identificar cada frasco de amostra.

    Realizar a descontaminao dos materiais e dos equipamentos antes da prxima amostragem raspando o excesso com uma lmina e lavar com detergente lquido alcalino e gua potvel. Os parmetros para Avaliao da Contaminao no Solo e gua so indicados abaixo.

    CONTAMINANTE

    PARMETRO Solo gua

    Gasolina BTEX e TPH BTXE

    Diesel Combustveis leves

    BTXE PAH's TPH

    BTXE PAH's

    Combustveis pesados leo combustvel

    PAH's TPH Metais: Pb, Cd, As

    Cr, Hg, Zn PAH's

    lcool Etanol Etanol

    leos vegetais leos vegetais leos vegetais 7) AMOSTRAGENS DE ANIMAIS Verificar sempre se h mortandade de animais (peixes, aves, anfbios, pequenos mamferos ou animais de grande porte) que possa ter ocorrido como conseqncia do acidente ou lanamento. Se a constatao for positiva, anotar na ficha de coleta as espcies de animais e quantidades estimadas. Em seguida, planejar a coleta de amostras representativas. 7.1) Instrues para Coleta de Aves No caso de acidentes com leo deve-se evitar a limpeza dos indivduos, pois esta medida pode acarretar problemas para as aves. Estas devem ser envolvidas em panos ou mesmo em jornal (que um excelente isolante trmico) e encaminhadas imediatamente em caixas de papelo, ou outra forma disponvel de transporte, para o

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    hospital veterinrio conveniado para o atendimento em acidentes ambientais ou centro de reabilitao preparado para receber animais nestes casos. Os indivduos mortos devem ser coletados, envolvidos em sacos plsticos e jornais e condicionados em recipientes de isopor com gelo. Informaes como o local da coleta, data e nome do coletor, entre outras, devem ser anotadas e colocadas junto ao material e, posteriormente encaminhados ao rgo competente. interessante que seja descrita a forma como foram encontrados os espcimes. A quantidade tanto de indivduos quanto de espcies um elemento bsico para a elaborao do parecer e laudo tcnico. Devem ser observadas as aves vivas que estejam freqentando o local do acidente e adjacncias, os aspectos do seu comportamento e aquelas que se encontram manchadas com leo ou outro produto. O porte, tamanho aproximado, colorao, forma e tamanho do bico, enfim, caractersticas que possam ser usadas para uma possvel distino da espcie ou grupo taxonmico tambm devem ser registradas. 7.2) Instrues para Coleta de Anfbios Raramente so encontrados em acidentes ambientais, porm se observados mortos ou moribundos devem ser coletados e transportados em vidros com lcool a 40%. Anotar as cores de cada espcie coletada antes da fixao. 7.3) Instrues para Coleta de Invertebrados Os invertebrados que devem ser coletados so os aneldeos (minhocas), insetos (besouro, mosquito, louva-a-Deus), crustceos (siri, caranguejo), moluscos (ostra, mexilho, berbigo), nematdeos (vermes do solo). Eles podem ser acondicionados em vidros, separados em sacos plsticos e colocados todos em um mesmo frasco. Os frascos devem ser devidamente identificados com local de coleta, data e nome do coletor para serem posteriormente encaminhados para o rgo competente. interessante que seja descrita a forma como foram encontrados os espcimes. 7.4) Instrues para Coleta de Animais de Grande Porte Nos casos de acidentes ambientais, inclusive aqueles com leo, raro encontrar mamferos de mdio e grande porte mortos ou moribundos. Porm, se encontrados, devem ser colocados em sacos plsticos (sacos de 100L de lixo que servem para este propsito), envolvidos em jornal e acondicionados em caixas de isopor compatveis com o seu tamanho. Em seguida devem ser encaminhados ao laboratrio j contatado e autorizado para proceder s anlises relativas necropsia. Eventualmente podem ser encontrados vestgios de animais que tiveram contato com leo, nas margens de corpos hdricos e outros substratos, os quais devero ser descritos e encaminhados para avaliao. 7.5) Instrues para Coleta de Peixes Coletar os peixes ainda vivos ou moribundos, nunca os mortos, devido rpida decomposio das suas vsceras, adotando os seguintes procedimentos:

    Coletar, no mnimo, 3 exemplares por espcie em cada ponto amostrado;

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    Sacrificar o peixe com um corte no dorso para destruio do centro nervoso e abri-los ventralmente da papila anal at a mandbula, tendo o cuidado de no danificar rgos internos, que sero levados para histologia;

    Para acidentes com pesticidas colocar os peixes em frascos de vidro de boca larga, envoltos em papel alumnio e saco plstico;

    Nos demais casos, coloc-los diretamente em saco plstico; Colocar os peixes em frasco de vidro com boca larga, em formol a 10%; na

    falta de formol, preservar os peixes com gelo que deve estar acondicionado em sacos plsticos e colocado em uma caixa de isopor.

    8) AMOSTRAS DE MATERIAL BIOLGICO O Quadro 3 indica o tipo de frasco, volume mnimo de amostra, acondicionamento para transporte e prazo para anlise, por parmetro, de amostras de materiais biolgicos, de acordo com o Procedimento Tcnico 01-PT-0174-DEA. A preservao s aplicvel para exame ictiopatolgico e feita com formol 10%. 9) AMOSTRAS DE VEGETAIS As plantas terrestres devem ser colhidas inteiras, com talo, flores, frutos e partes subterrneas. As flores e frutos so importantes para a identificao do material e devem ser colhidos em maior nmero, de modo a compor a amostra e servir dissecao. Em indivduos de mdio ou grande porte, devem ser coletadas amostras representativas, como ramos de flores, cascas ou pedaos de madeira. Aconselha-se o uso de tesoura de poda para plantas lenhosas. As plantas pequenas, que no sejam raras, devem ser colhidas em quantidade suficiente para preencher uma folha dobrada de 27,5 x 42,5 cm. Para a coleta das partes subterrneas da planta convm utilizar ferramentas que permitam a retirada sem danos, na seqncia as partes devem ser limpas de toda a terra. A preservao das amostras deve ser realizada atravs de prensagem, secagem e montagem das plantas. A prensagem deve ser imediata. No campo, as amostras podem ser alternativamente tratadas das seguintes formas:

    a) Utilizando saco plstico grande. um mtodo prtico, mas pode ocasionar o dano do material pela exposio ao calor e radiao solar. Para minimizar esse efeito pode-se utilizar um pedao papel mido junto com as amostras para manter uma umidade alta no ambiente;

    b) Transporte em vasculum: Trata-se de um pequeno recipiente metlico leve

    de aproximadamente 50 cm de altura por 12,5 - 20 cm de dimetro, com tampa abisagrada que abrange toda a sua largura, para proteger melhor o material coletado da exposio ao calor, um papel mido tambm pode ser utilizado nesse caso;

    c) Prensa de campo tipo portoflio: o mtodo mais adequado, pois produz

    amostras de qualidade facilmente transferidas para regular e permitir um registro de campo mais preciso, no entanto, grande, exige muito tempo para a manipulao e limita o nmero de plantas que podem ser coletadas. Essa prensa consiste em folhas de jornal dobradas, de 27,5 x 42,5 cm de dimenso, intercaladas por papel secante, sustentados por duas grades de madeira amarradas com cintos ou cordas.

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    Cada folha de jornal deve conter apenas uma amostra e ser identificada. As plantas no devem se sobrepor, quando arrumadas sobre o jornal, a menos que se trate de pequenos galhos muito ramificados, que devem ser dobrados para caber no espao e mantidos assim, por pequenos pedaos de papel. A posio das plantas deve obedecer a sua forma natural de insero da folha e inflorescncias. As razes grossas ou carnosas, talos, frutos e cabeas florais devem ser cortados e secos livremente antes da prensagem. As frutas carnosas so preferencialmente laminadas para observao das sees transversais e longitudinais. As flores grandes devem ser cortadas longitudinalmente para a visualizao das suas partes internas. As plantas muito suculentas devem ser separadas e cortadas em lminas, parte de sua polpa pode ser previamente removida ou submersa em gua quente, lcool ou benzeno antes de ser prensada. Montagem do Herbrio O conjunto que ser prensado se compe de folhas contendo as amostras, papeis absorventes ou secantes e de papelo corrugado, usado para a ventilao entre duas amostras, cobertos por duas grades ou placas de madeira (30x40 cm), pressionados por dois ou trs cintos grossos, no sentido da largura do conjunto, que devem ser mantido o mais apertado possvel. A prensa deve ser mantida em local seco e quente natural ou artificial. Aps algumas horas, ocorre a perda de gua e, os cintos devem ser apertados novamente. Para ambiente artificial, a prensa deve ser aberta a cada 24 horas, ou a cada 6 horas para plantas suculentas ou muito molhadas, e os papeis absorventes devem ser trocados. O procedimento deve ser repetido vrias vezes ao longo de intervalos regulares de tempo at que no se observe mais a presena de gua no papel absorvente. Na seqncia as plantas so armazenadas em pastas, estantes horizontais, arquivos metlicos, caixas de papelo ou madeira. Para a proteo contra insetos, utiliza-se para-diclorobenzeno ou cristais de naftalina. A constatao de contaminao da planta coletada e, preservadas em AFA (soluo de lcool, formaldedo e cido actico), pode ser realizada atravs de dissecao e estudos anatmicos da estrutura celular. Os ensaios mais utilizados so: Anlises morfo-anatmica Foliar:

    a. Alterao da dimenso foliar (comprimento, largura e rea foliar); b. Alterao da densidade estomtica (contagem de estmatos); c. Anlise da estrutura e da espessura do limbo foliar

    Anlise morfo-anatmica do Lenho:

    a) Medida de traquedes axiais em material dissociado; b) Estrutura anatmica do lenho; c) Composio polissacardica da parede celular dos traquedes.

    Determinao de leo: Extrao com hexana e anlise cromatogrfica.

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    Quadro 1. Tipo de frasco para preservar amostra e prazo para o ensaio de amostras coletadas de gua.

    Parmetro

    Tipo de frasco

    Volume Mnimo de amostra

    Preservao da Amostra

    Prazo para Anlise

    Acondicionamento para Transporte

    Acidez Polipropileno ou vidro 200mL No aplicvel 48 horas** Caixa trmica com

    gelo

    Alcalinidade Polipropileno ou vidro 200mL No aplicvel 48 horas** Caixa trmica com

    gelo

    Alumnio* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No Aplicvel

    Arsnio* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No Aplicvel

    Brio* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No Aplicvel

    Cdmio* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No Aplicvel

    Clcio* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No Aplicvel

    Chumbo* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No Aplicvel

    Cianeto Polipropileno 1000mL 2mL NaOH 6N/L 48 horas** Caixa trmica com gelo

    Cloreto Polipropileno ou vidro 250mL No aplicvel 7 dias Caixa trmica com

    gelo

    Cloro residual Polipropileno ou vidro 200mL No aplicvel Determinar em

    campo Caixa trmica com

    gelo

    Clorofila a Vidro mbar 1000mL No aplicvel 12 horas Caixa trmica com gelo

    Clorofila a

    Vidro com tampa snap e frasco plstico preto (filme fotogrfico)

    100mL (Amostra filtrada)

    Filtrar amostra com membrana Whatmann GF/C. adicionar 3mL etanol 95 %

    90 dias Caixa trmica com gelo

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    Cobalto* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No Aplicvel

    Cobre* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc/L

    180 dias No Aplicvel

    Coliforme Total e Fecal (gua in natura)

    Vidro esterilizado com tampa esmerilada

    200mL 0,6 mL EDTA 15% + 0,1mL tiossulfato de sdio 1,0%

    24 horas Caixa trmica com gelo

    Coliforme Total e Fecal (clorada) Plstico auto clavado 100mL

    0,1 mL tiossulfato de sdio 1,0% 24 horas

    Caixa trmica com gelo

    Condutividade Polipropileno ou vidro 100mL No aplicvel 28 dias Caixa trmica com

    gelo

    Cor verdadeira Polipropileno ou vidro

    100mL

    No aplicvel

    48 horas

    Caixa trmica com gel

    Cromo*

    Polipropileno ou vidro

    500mL

    5mL HNO3 conc./L

    180 dias

    No Aplicvel

    Cromo hexavalente Polipropileno ou vidro 100mL No aplicvel 48 horas** Caixa trmica com

    gelo

    DBO 5 Polipropileno ou vidro 2000mL No aplicvel 48 horas** Caixa trmica com

    gelo Dixido de carbono livre (CO2)

    Polipropileno ou vidro 100mL No aplicvel 48 horas** No aplicvel

    DQO Polipropileno ou vidro 100mL 1mL H2SO4 conc./L 48 horas Caixa trmica com

    gelo

    Dureza total Polipropileno ou vidro 100mL No aplicvel 48 horas Caixa trmica com

    gelo

    Fenis Polipropileno ou vidro 1000mL 1mL H2SO4 conc./L 48 horas Caixa trmica com

    gelo

    Ferro* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No Aplicvel

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    Ferro solvel* Polipropileno ou vidro 200mL Aps filtrao, adicionar 5mL de HNO3 conc./L

    180 dias No Aplicvel

    Fitoplncton Vidro c/ tampa snap 300mL

    1 a 2mL de lugol No aplicvel

    12 meses 48 horas**

    No aplicvel

    Caixa trmica com gelo

    Fluoreto polipropileno 100mL No aplicvel 28 dias Caixa trmica com gelo

    Fsforo Polipropileno ou vidro 100mL 1mL H2SO4 conc./L 28 dias Caixa trmica com

    gelo

    Magnsio* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No Aplicvel

    Mangans* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No Aplicvel

    Mercrio* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 13 dias No Aplicvel

    Nquel* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No Aplicvel

    Nitrato Polipropileno ou vidro 500mL No aplicvel 48 horas Caixa trmica com

    gelo

    Nitrito Polipropileno ou vidro 100mL No aplicvel 48 horas** Caixa trmica com

    gelo Nitrognio orgnico amoniacal

    Polipropileno ou vidro 500mL 1mL H2SO4 conc./L 48 horas

    Caixa trmica com gelo

    Nitrognio Kjeldahl Polipropileno ou vidro 500mL 1mL H2SO4 conc./L 7 dias Caixa trmica com

    gelo

    Ortofosfato Polipropileno ou vidro 100mL 1mL H2SO4 conc./L 48 horas Caixa trmica com

    gelo

    leos e graxas Vidro 1000mL 1mL H2SO4 conc./L 7 dias Caixa trmica com gelo

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    14

    Oxignio consumido em meio cido Polipropileno ou vidro 150mL No aplicvel 48 horas

    Caixa trmica com gelo

    Oxignio Dissolvido Wiinlker 300ml

    1mL Sulfato manganoso 1mL de soluo lcali iodetoazida

    48 horas **** No aplicvel

    Pesticida Organoclorados

    Vidro mbar com tampa de vidro teflon

    1000mL 2mL HCL 6N 14 dias Caixa trmica com gelo

    pH Polipropileno ou vidro 100mL No aplicvel 48 horas*** No aplicvel

    Potssio* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No aplicvel

    Prata* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No aplicvel

    Pseudomonas aeruginosa

    Vidro esterilizado com tampa esmerilada

    200mL 0,2ml de tiossulfato de sdio 1,0% 24 horas Caixa trmica com

    gelo

    Selnio* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No aplicvel

    Slica solvel Polipropileno ou vidro 100mL No aplicvel 28 dias Caixa trmica com

    gelo

    Sdio* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No aplicvel

    Slidos Polipropileno ou vidro 1200mL No aplicvel 07 dias Caixa trmica com

    gelo

    Sulfato Polipropileno ou vidro 200mL No aplicvel 07 dias Caixa trmica com

    gelo

    Sulfeto Polipropileno 300mL 2mL Acetato zinco 2N e pH entre 6 e 9 07 dias Caixa trmica com

    gelo

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    Surfactantes Polipropileno ou vidro 500mL No aplicvel 48 horas** Caixa trmica com

    gelo

    Toxicidade Brachydanio rerio

    Polipropileno ou vidro 5000mL No aplicvel

    03 dias em geladeira ou 60 dias em freezer

    Caixa trmica com gelo

    Toxicidade Daphnia magna

    Polipropileno ou vidro 250mL No aplicvel

    03 dias em geladeira ou 60 dias em freezer

    Caixa trmica com gelo

    Toxicidade Scenedesmus subspicatus

    vidro mbar 250mL No aplicvel 03 dias em

    geladeira ou 60 dias em freezer

    Caixa trmica com gelo

    Toxicidade Vbrio fisheri

    vidro mbar 50mL No aplicvel 03 dias em

    geladeira ou 60 dias em freezer

    Caixa trmica com gelo

    Turbidez Polipropileno ou vidro 100mL No aplicvel 48 horas Caixa trmica com

    gelo

    Zinco* Polipropileno ou vidro 500mL 5mL HNO3 conc./L 180 dias No aplicvel

    Zooplncton Vidro com tampa snap 300mL 20mL formaldedo 4% No aplicvel

    12 meses 24 horas

    No aplicvel Caixa trmica c/ gelo

    Volteis Vidro transparente com tampa 40mL 14 dias Caixa trmica com gelo

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    QUADRO 2 - Tipo de frasco para preservar amostra e prazo para o ensaio de amostras de efluentes lquidos

    Parmetro Tipo de frasco Volume Mnimo Amostra

    Preservao da Amostra

    Prazo para Ensaio

    Acondicionamento para o transporte

    Alumnio* Polipropileno ou vidro 500 mL 5 mL de HNO 3 conc./L 180 dias No aplicvel

    Brio* Polipropileno ou vidro 500 mL 5 mL de HNO 3 conc./L 180 dias No aplicvel

    Cdmio* Polipropileno ou vidro 500 mL 5 mL de HNO 3 conc./L 180 dias No aplicvel

    Clcio* Polipropileno ou vidro 500 mL 5 mL de HNO 3 conc./L 180 dias No aplicvel

    Chumbo* Polipropileno ou vidro 500 mL 5 mL de HNO 3 conc./L 180 dias No aplicvel

    Cianeto Polipropileno 1000 mL 2mL NaOH6N/L 48 horas** caixa trmica com gelo

    Cobalto* Polipropileno ou vidro 500 mL 5 mL de HNO 3 conc./L 180 dias No aplicvel

    Cobre* Polipropileno ou vidro 500 mL 5 mL de HNO 3 conc./L 180 dias No aplicvel

    Cromo* Polipropileno ou vidro 500 mL 5 mL de HNO 3 conc./L 180 dias No aplicvel

    Cromo hexavalente Polipropileno ou vidro 300 mL No aplicvel 48 horas** caixa trmica com gelo

    DBO 5 dias Polipropileno ou vidro 2000 mL No aplicvel 48 horas** caixa trmica com gelo

    DQO Polipropileno ou vidro 100 mL 1 mL deH 2 SO 4 conc/L 48 horas** caixa trmica com gelo

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    Fenis Polipropileno ou vidro 1000 mL 1mL de H 2 SO 4 conc./L 48 horas** caixa trmica com gelo

    Ferro* Polipropileno ou vidro 500 mL 5 mL de HNO 3 conc./L 180 dias No aplicvel

    Ferro solvel* Polipropileno ou vidro 200 mL Aps processo de

    filtrao, adicionar 5mL de HNO 3 conc./L

    180 dias No aplicvel

    Fluoreto polipropileno 100 mL No aplicvel 28 dias caixa trmica com gelo

    Fsforo Polipropileno ou vidro 100 mL No aplicvel 28 dias caixa trmica com gelo

    Magnsio* Polipropileno ou vidro 500 mL 5 mL de HNO 3 conc./L 180 dias No aplicvel

    Mangans* Polipropileno ou vidro 500 mL 5 mL de HNO 3 conc./L 180 dias No aplicvel

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    QUADRO 3 AMOSTRA DE MATERIAL BIOLGICO

    Parmetro Tipo de frasco Volume Mnimo de amostra

    Prazo para Ensaio

    Acondicionamento p/ transporte

    Chumbo * Polipropileno boca larga ou saco plstico mnimo de 5 exemplares (20g de cada exemplar) 03 meses Caixa trmica com gelo

    Cdmio * Polipropileno boca larga ou saco plstico mnimo de 5 exemplares (20g de cada exemplar) 03 meses Caixa trmica com gelo

    Cobalto * Polipropileno boca larga ou saco plstico mnimo de 5 exemplares (20g de cada exemplar) 03 meses Caixa trmica com gelo

    Cobre * Polipropileno boca larga ou saco plstico mnimo de 5 exemplares (20g de cada exemplar) 03 meses Caixa trmica com gelo

    Cromo total * Polipropileno boca larga ou saco plstico mnimo de 5 exemplares (20g de cada exemplar) 03 meses Caixa trmica com gelo

    Exame Ictiopatolgico Vidro boca larga Mnimo de 5 exemplares 20 dias No aplicvel

    Ferro * Polipropileno boca larga ou saco plstico mnimo de 5 exemplares (20g de cada exemplar) 03 meses Caixa trmica com gelo

    Mangans * Polipropileno boca larga ou saco plstico mnimo de 5 exemplares (20g de cada exemplar) 03 meses Caixa trmica com gelo

    Mercrio * Polipropileno boca larga ou saco plstico mnimo de 5 exemplares (20g de cada exemplar) 03 meses Caixa trmica com gelo

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    Nquel * Polipropileno boca larga ou saco plstico mnimo de 5 exemplares (20g de cada exemplar) 03 meses Caixa trmica com gelo

    Pesticida Organoclorados** Papel alumnio

    mnimo de 5 exemplares (20g de cada exemplar) 14 dias Caixa trmica com gelo

    Zinco * Polipropileno boca larga ou saco plstico

    mnimo de 5 exemplares (20g de cada exemplar)

    03 meses Caixa trmica com gelo