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INSTRUMENTOS E MEDIDAS INSTRUMENTOS E INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE MEDIDAS TÉCNICAS DE MEDIDAS

Instrumentos e Técnicas de Medidas - Cap.11

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  • INSTRUMENTOS E MEDIDASINSTRUMENTOS E TCNICAS DE MEDIDAS

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASIntroduoAo se efetuar uma medio devem ser considerados trs elementos fundamentais: o mtodo, o instrumento e o operador.O operador , talvez, dos trs, o mais importante. De sua habilidade depende, em grande parte, a preciso conseguida.O operador deve conhecer os instrumentos, ter iniciativa para adaptar s circunstncias o mtodo mais aconselhvel e possuir conhecimento para interpretar os resultados encontrados.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASREGRAS GERAIS DE MEDIO PARA EXECUO DE UMA MEDIO ADEQUADA

    1 Segurana6 Sensibilidade2 Limpeza7 Finalidade da medida3 Cuidado8 Instrumento adequado4 Pacincia9 Domnio sobre o instrumento5 Senso de responsabilidade

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASRECOMENDAES E CUIDADOS NO USO DE INSTRUMENTOS DE MEDIO

    1 Evitar Choques, quedas, arranhes, oxidao e sujeiras nos instrumentos2 Evitar misturar instrumentos3 Evitar cargas excessivas no uso (medir provocando atrito entre a pea e o instrumento)4 Evitar medir peas cuja temperatura esteja fora da temperatura de utilizao do instrumento5 Evitar medir peas sem importncia com instrumentos caros.

    Cuidados:1 Sempre que possvel usar proteo de madeira, borracha ou feltro para apoiar os instrumentos;2 Sempre que possvel, deixar a pea atingir a temperatura ambiente antes de toc-la com o instrumento de medio.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASPIRMETRO DE CONTATOOs pirmetros de contato so instrumentos destinados a medir temperaturas de superfcie. Constituem-se de um indicador de temperatura e um sensor. Em soldagem so utilizados para verificar temperaturas de pr-aquecimento, interpasse e de ps-aquecimento. Operam mediante o contato fsico do sensor com a superfcie, cuja temperatura se quer medir. O sensor, que pode ser um termstor sensitivo ou um termopar, tem os seus terminais ligados ao indicador de temperatura, digital ou de ponteiro. A energia necessria ao funcionamento do pirmetro normalmente oriunda de pilhas comuns ou de baterias recarregveis.Para verificarmos a temperatura de um material, promovemos o contato do sensor com o material e aguardamos a estabilizao da leitura no indicador de temperatura.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASPIRMETRO DE CONTATO (continuao)Cuidados a serem tomados no uso de um pirmetro de contato:a) Verificar se o tipo de sensor que vai ser utilizado aquele para o qual o aparelho foi calibrado. Os indicadores de temperatura so previamente calibrados para um nico tipo de sensor. Assim, um indicador calibrado para um termopar tipo cromel-alumel s pode ser utilizado como termopar e cabos em cromel-alumel. b) Observar que alguns pirmetros de contato possuem um mecanismo de compensao para a temperatura ambiente. Estes tm, no interior do indicador de temperatura, um termmetro adicional que indica a temperatura ambiente. Neste caso, o aparelho deve ser calibrado antes de ser usado. Durante a calibrao, o sensor no deve estar em contato com nenhum material. Os pirmetros de contato, com indicadores digitais, no necessitam de correo para a temperatura ambiente.c) Cuidar para que a faixa de temperatura do sensor no seja ultrapassada, o que poder danific-lo.d) Observar atentamente qual a unidade de medida do indicador de temperatura: oC ou oF.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASPIRMETRO DE CONTATO (continuao)Vantagens do uso dos pirmetros de contatoa) Preciso muito boa ao fim a que se destina: erro de 2% ou menos do total da escala de leitura;b) Ausncia do risco de contaminao da pea a ser soldada. Nenhum material depositado sobre o material de base.Desvantagens do uso dos pirmetros de contatoa) Os pirmetros de contato com indicadores de ponteiros (analgicos) devem ser ajustados para cada posio de trabalho;b) O pirmetros analgicos apresentam variaes para as posies horizontal e vertical;c) Por serem eletrnicos, so instrumentos bastante delicados, principalmente os analgicos;d) Seu custo elevado, restringindo a sua utilizao a situaes onde mtodos mais baratos (lpis de fuso) so desaconselhveis. So tambm utilizados para verificao desses outros mtodos.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASA figura mostra quatro modelos de termo-elementos recambiveis que podem ser utilizados com o pirmetro de contato conforme segue:a) Modelo A - Elemento de mediao em forma de fita, para mediao de temperaturas em rolos, eixos, tubulaes, calandras, cilindros e outras superfcies curvas;b) Modelo B - Elemento de dois pinos para medio de temperaturas em superfcies metlicas de metais no ferrosos, tais como lingotes e barras e alumnio e lato;c) Modelo C - Elemento de encosto para medio de temperatura em superfcie plana, tais como prensas, moldes e ferramenta;d) Modelo D - Elementos em forma de agulha para medio de temperatura em massas plsticas, borrachas e materiais pastosos.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASLPIS DE FUSO (OU LPIS TRMICO) So instrumentos destinados a verificar a temperatura de materiais utilizando a propriedade de que cada substncia apresenta um ponto de fuso nico e caracterstico. Alm dos lpis de fuso, existem ainda tintas, pastilhas e papeletas indicadoras de temperatura. So fabricados para as mais variadas temperaturas. Em soldagem so utilizados para o controle de temperaturas de pr-aquecimento, interpasse e ps-aquecimento.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDAS Utilizao do lpis de fuso 1 Caso Para se determinar a temperatura de uma superfcie, sobre a mesma traamos linhas com diversos lpis de fuso. Cada lpis funde-se a uma temperatura diferente e conhecida. Num determinado instante, a temperatura da superfcie ser maior que a temperatura de fuso do lpis de maior ponto de fuso que se funde e menor que a temperatura de fuso do lpis de ponto de fuso logo acima do anterior, o qual no se funde.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDAS Utilizao do lpis de fuso2 CasoSe soubermos qual a temperatura que o material deve atingir, o que o caso mais comum em soldagem, temos dois mtodos a seguir:Mtodo AAo longo do aquecimento e em determinados espaos de tempo, risca-se a superfcie com o lpis de fuso deixando uma marca seca (como de giz); ao ser atingida a temperatura especificada para o lpis usado, este deixa uma marca lquida.Mtodo BOutro mtodo para determinao de temperaturas quando em aquecimentos relativamente rpidos altas temperaturas consiste no seguinte:1 - Marca-se a pea com o lpis de fuso apropriado antes do incio do aquecimento e, em seguida, promove-se o aquecimento pela superfcie oposta quela marcada.2 - Quando a temperatura indicada atingida, a marca se liquefaz.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDAS Utilizao do lpis de fuso Se a superfcie muito lisa para ser riscada, existem produtos que devem ser passados sobre a mesma, enquanto fria, para facilitar a elaborao do risco. Alguns lpis, ao invs de se fundirem a uma determinada temperatura, mudam de cor quando a temperatura atingida. Ao serem utilizados deve-se verificar sempre a unidade de temperatura a que se refere o lpis de fuso: oC ou oF.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDAS Utilizao do lpis de fuso Durante a soldagem, a faixa de temperatura admissvel conhecida. Para seu controle, usamos dois lpis de fuso: um com a temperatura mnima permitida ou imediatamente acima desta e, outro, com a temperatura mxima ou imediatamente abaixo desta; os dois lpis devem ser usados conjuntamente como indicado no exemplo que segue. Exemplo: o controle da temperatura de pr-aquecimento de uma junta a ser soldada. No procedimento de soldagem est especificada uma temperatura mnima de pr-aquecimento de 150o C numa faixa de 50 mm para cada lado do eixo da solda e uma temperatura mxima interpasse de 250o C. Tomamos dois lpis de fuso. Um que se funde a 150o C e outro a 250o C. Perpendicularmente solda, traamos dois riscos abrangendo uma regio at, aproximadamente, 70 mm para cada lado da solda. Durante o pr-aquecimento haver um momento em que o lpis de menor temperatura se liquefaz, pelo menos numa extenso de 50 mm. Podemos ai garantir que a regio do metal de base, cuja temperatura queremos controlar, encontra-se, no mnimo, a 150o C. Como o lpis de maior temperatura (250C) no fundiu, sabemos tambm que a temperatura de metal de base inferior a 250o C.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASTemperatura mnima especificada: 150C Temperatura mxima especificada: 250CConcluso : a pea acima est com uma temperatura entre 150 e 250 C

  • INSTRUMENTOS E MEDIDAS Utilizao do lpis de fuso Para determinao da temperatura de uma superfcie utiliza-se vrios lpis de fuso (ver exemplo da figura.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASVantagens do uso dos lpis de fusoa) Boa preciso: 1%, segundo os fabricantes;b) Custo relativamente baixo;c) No requer maiores cuidados com o manuseio, mesmo quebrado pode ser usado.Desvantagens do uso dos lpis de fusoa) Como o material do lpis de fuso depositado sobre o metal a ser soldado, existe risco de contaminao do metal de base. Esse aspecto contra-indica o uso do lpis de fuso para soldagem de determinados materiais;b) No se pode usar lpis se a superfcie estiver coberta por uma camada de material isolante.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASMEDIDORES E REGISTRADORES DE TEMPERATURA E TERMOPARESO funcionamento dos termopares baseia-se na diferena de potencial criada pela diferena de temperatura entre suas extremidades, ou seja; se as extremidades de fios de metais dissimilares estiverem em contato uma com a outra, formando uma juno a uma determinada temperatura e, se existir uma diferena de temperatura entre esta juno e aquela na outra extremidade dos fios, cria-se uma diferena potencial (tenso) entre as duas junes (efeito Seebeck). Esta diferena de potencial entre as junes muda quando varia a diferena de temperatura.Por meio de calibrao apropriada, as leituras de tenso podem ser traduzidas em leitura de temperatura. Estas leituras sero vlidas somente se os fios forem do mesmo material que o usado na calibrao do medidor ou registrador.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASMEDIDORES E REGISTRADORES DE TEMPERATURA E TERMOPARES (continuao)Junto escala do medidor ou registrador geralmente est indicado o tipo de termopar para o qual a escala est calibrada.As duas combinaes de fios mais usadas so Ferro-Constantan e Cromel-Alumel.Os termopares de Ferro-Constantan no podem ser usados acima de 760o C (1400o F), enquanto que o Cromel-Alumel pode ser usado at 1260o C (2301o F).O termopar de Cromel-Alumel usado na maioria das aplicaes que envolvem aquecimento por resistncia eltrica.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASOs termopares esto, normalmente, disponveis em duas formas: uma fabricada e pronta para uso e, a outra, em peas que so montadas. A forma fabricada, que geralmente tem cerca de 60 cm de comprimento, tem os fios de termopar separados e eletricamente isolados um do outro e cobertos com um revestimento de ao inoxidvel ou de liga de nquel-cromo-ferro. As extremidades dos dois fios so equipadas com obturadores de segurana, que tornam impossvel conect-los de modo incorreto aos fios conjugados do par de extenso, desde que estes ltimos tambm tenham tais obturadores. Os termopares podem, tambm, ser completados a qualquer comprimento desejado, passando-se os dois fios atravs de dois isoladores de cermica, que os separam, porm ainda permitem uma tima flexibilidade. O fio de cromel (no-magntico) positivo e deve ser conectado ao condutor positivo do registrador. O fio de alumel (magntico) negativo e deve ser conectado ao condutor negativo do registrador.MEDIDORES E REGISTRADORES DE TEMPERATURA E TERMOPARES (continuao)

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASMEDIDORES E REGISTRADORES DE TEMPERATURA E TERMOPARES (continuao)No Ferro-Constantan o fio positivo o ferro (magntico) e o negativo (revestimento vermelho e no magntico) o Constantan .Como se v, em cada caso apenas um dos fios magntico, o que faz que eles sejam facilmente distinguveis com o auxlio de um im. Se eles forem invertidos, o ponteiro do registrador indicar uma leitura incorreta.Junto escala de temperatura, geralmente est indicado o tipo de termopar para o qual a escala est calibrada. Se for indicado tipo J ou Ferro-Constantan, devem ser utilizados um termopar e fio de compensao at a caixa de controle deste material: o mesmo vale se a indicao for tipo K ou Cromel-Alumel.Os fios dos termopares so disponveis em diversas bitolas. Quanto mais fino o fio, mais rpida ser a resposta s variaes de temperatura, porm, mais curta ser a vida til. A bitola de fio comumente usada no tratamento trmico localizado a N 20 AWG (American Wire Gage).So necessrios fios mais grossos para uso em fornos, onde se requer uma vida til mais longa. Para o aquecimento local, contudo, onde um termopar geralmente usado uma s vez, os fios mais grossos no oferecem vantagens e custam mais.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASMEDIDORES E REGISTRADORES DE TEMPERATURA E TERMOPARES (continuao) A extremidade quente do termopar deve estar em contato direto com a superfcie da pea ou deve ser mantida mesma temperatura, pela insero dentro de um cabeote ou terminal de conexo, soldado pea. Estes terminais so normalmente pedaos curtos de tubo de pequeno dimetro, tal como 6,3 mm (1/4). Se for usado um terminal deste tipo, o termopar torcido e introduzido no mesmo. A seguir, a parte externa do terminal martelada, para assegurar o contato do fio ao terminal. No de boa prtica soldar fios de termopares a superfcie de uma pea, usando-se metal de adio, pois a composio da juno assim alterada, alterando tambm o valor de tenso gerada pelo termopar para uma dada temperatura.Se a juno do lado quente for feita torcendo-se junto os dois fios, a temperatura que lida e a da ltima torcedura. Se esta ltima torcedura estiver fora do terminal, sua temperatura pode muito bem ser mais baixa que a verdadeira. De modo semelhante, se os fios encostarem na pea aps sarem da juno a temperatura lida pelo registrador pode no ser aquela que existe na pea, na regio qual est ligado o terminal. Portanto, os fios do termopar devem estar separados um do outro e da superfcie da pea, pelo uso de materiais isolantes (miangas).

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASMEDIDORES E REGISTRADORES DE TEMPERATURA E TERMOPARES (continuao)Quando forem usadas bobinas de resistncia ou outras fontes de calor radiante, elas estaro a uma temperatura consideravelmente acima daquela da pea a qual elas esto aquecendo. Se a juno quente dos fios do termopar no estiver isolada do calor irradiado em direo a eles pelas bobinas da resistncia, ele dar uma leitura mais alta que a verdadeira. Por outro lado, em qualquer mtodo de aquecimento, os fios do termopar podem fornecer uma leitura mais baixa que a verdadeira se sarem diretamente a partir da pea. Isto devido ao calor que conduzido, afastando-se da juno quente pelos fios do termopar. Esta condio pode ser evitada, fazendo-se com que os fios do termopar corram ao logo da superfcie da pea por, pelo menos, alguns centmetros antes de sarem do isolamento na superfcie da pea.Podem tambm ocorrer erros se no for usado um fio da mesma composio, em toda extenso desde a juno quente at a juno fria. Assim, os fios de extenso que ligam o termopar ao registrador devem ser do mesmo material que os fios do termopar aos quais esto ligados. Deve-se tomar cuidado para no invert-los em um ponto da conexo.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASMEDIDORES E REGISTRADORES DE TEMPERATURA E TERMOPARES (continuao)Embora os termopares sejam normalmente bastante durveis para uso em campo, eles devem ser manuseados com muito cuidado. Respingos de solda ou escria retida entre os dois fios conduziro a falsas indicaes de temperatura. Termopares fortemente empenados ou parcialmente quebrados tambm levaro a medies incorretas.H dois mtodos de controle disponveis para a operao de tratamento trmico: automtico e manual. Os controladores automticos so conectados tanto aos termopares como fonte de alimentao (externa, tal como uma mquina de soldagem ou interna). Um controlador automtico contm contadores de tempo e rels, que podem ligar e desligar a energia. Antes do inicio da operao de tratamento trmico, o tempo de reteno da temperatura de tratamento trmico, a velocidade de aquecimento e a velocidade ou taxa de resfriamento podem ser ajustados no controlador. A seguir, medida que a operao de tratamento trmico prossegue, o controlador reage tenso proveniente dos termopares e ativa ou desativa a energia, para manter o ciclo pr-programado de tratamento trmico. O custo de um controlador automtico varia, dependendo do tipo e da capacidade.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDAS

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASREGISTRADORES DE TEMPERATURARegistradores so instrumentos eletrnicos que indicam, a um tempo programado, a temperatura de um termopar, a qual impressa em uma fita de papel que, tracionada por um motor, avana a uma velocidade estabelecida. Um nico registrador pode registrar a temperatura de vrios termopares, sendo os pontos referentes a cada termopar impressos em uma cor diferente.Os registradores so, normalmente, utilizados em soldagem para o registro de tratamentos trmicos.O registrador de temperatura apresenta um registro de curva tempo x temperatura, atravs de pontos prximos que praticamente formam uma linha contnua.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASREGISTRADORES DE TEMPERATURA (continuao)Devem ser tomadas as seguintes precaues no uso de registradores:a) O registrador deve ser aferido periodicamente: de 6 em 6 meses, por exemplo.b) Verificar em que unidade de temperatura o registrador opera: oF ou oC.c) Para uma interpretao correta dos resultados (registros), verificar qual a velocidade de avano de fita de registro. Esta velocidade indicar os tempos de aquecimento, patamar e tempo de resfriamento.Alguns aparelhos, ao invs de avanar o papel, deslocam as penas, montadas sobre uma rgua mvel.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASREGISTRADORES DE TEMPERATURA (continuao)VANTAGENS DOS REGISTRADORESa) Fica um registro das condies trmicas a que foi submetida a pea, permitindo detectar falhas no tratamento trmico;b) Permite o controle e registro de mais de um termopar ao mesmo tempo.DESVANTAGENS DOS REGISTRADORESa) um instrumento muito caro;b) bastante frgil.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASExerccio:O avano da fita de um registrador mostrada na figura de 2 cm/h (cada diviso 1cm) . Pede-se as seguintes informaes:a) Tempo de patamar.b) Temperatura de patamar.c) Taxa de aquecimento. d) Taxa de resfriamento.Respostas: a) 1,5 horas b) 200C c) 75C/h d) 100C/h

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASGABARITOS E CALIBRES DE SOLDAGabaritos de solda so usados para se determinar o tamanho e o contorno das soldas. Com eles possvel determinar se o tamanho das soldas em ngulo est ou no dentro dos limites permissveis e se existe concavidade ou convexidade.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASGabarito de soldaO gabarito de solda abaixo foi projetado para se medir soldas em ngulo entre superfcies que sejam perpendiculares.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASGabaritos de solda

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASGabaritos de solda - Verificador de altura de reforo de soldaSe conhecida a altura de reforo mxima especificada para uma solda pode-se fabricar gabaritos conforme mostrado na figura. interessante, para evitar uso equivocado, efetuar o puncionamento, sobre o corpo do gabarito, do valor de altura de reforo a ser controlada pelo mesmo.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDAS possvel utilizar uma espcie de gabarito que verifica o ngulo, a abertura da raiz e a altura da face da raiz ao mesmo tempo. Como este gabarito plano deve-se cuidar para que o mesmo fique perpendicular ao chanfro e s peas a serem soldadas.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASNa verificao de embicamentos de tanques e vasos de presso so utilizados gabaritos que consistem em uma pea com a mesma curvatura de projeto do casco ou costado. O gabarito encostado nas chapas para constatar as deformaes e seus valores. Deve-se tomar cuidado para que este gabarito fique perpendicular chapa e sobre a mesma circunferncia.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASPara se verificar alinhamento vertical de chapas do costado de tanques ou o alinhamento de tubulaes, utiliza-se uma rgua. A rgua apoiada de ambos os lados da solda de tal modo que esta fique prxima ao meio da rgua. Deve-se cuidar para que no haja interferncia do reforo da solda. Para contornar este problema so colocados calos de espessura igual ou superior altura do reforo da solda ou fazendo-se um recorte na rgua. No caso de tubulaes no se deve esquecer de fazer a verificao ao longo de todo o permetro, pois a tubulao pode estar alinhada em um plano e desalinhada em outro

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCalibre tipo Hi-Lo para medio de desalinhamento interno

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCalibres para medio de profundidade de mordeduras

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCalibre de mltiplas funes

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCalibre de mltiplas funes

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCalibre de mltiplas funes

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCalibre de mltiplas funes

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCalibre de mltiplas funes modelo FBTS

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCalibre de mltiplas funes modelo FBTS

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASEspelhos de inspeo

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASTRENA um instrumento de medio constitudo por uma fita de ao, fibra ou tecido, graduada em uma ou em ambas as faces, no sistema mtrico e/ou no sistema ingls, ao longo de seu comprimento. Em geral a fita est acoplada a um estojo ou suporte dotado de um mecanismo que permite recolher a fita de modo manual ou automtico.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASTRENAQuanto forma da seo transversal da fita as trenas podem ser planas ou curvas. As de seo transversal curva permitem que um determinado trecho da trena se mantenha reto mesmo sem estar esticada ou apoiada sobre uma superfcie reta, o que facilita as medies feitas por um nico operador ou quando no se tem acesso para posicionar o incio da escala da trena.No se recomenda medir permetros de cilindros com trenas cujas fitas sejam curvas pois alm de se aumentar os erros de medio a operao pode danificar a fita da trena.Algumas trenas apresentam, na extremidade livre, uma pequena chapa metlica dobrada em ngulo de 90 graus e presa por meio de arrebitamento fita. Esta chapa chamada de encosto de referncia ou gancho de zero absoluto. Deve existir uma folga entre o encosto de referncia e o rebite para compensar a diferena de medidas feitas externamente ao encosto e internamente, ocasionada pela espessura do prprio encosto.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCUIDADOS NO USO DE TRENASAlgumas trenas possuem o zero um pouco deslocado de sua extremidade. Nestes casos deve-se tomar cuidados especiais para que o ponto zero da trena seja efetivamente posicionado sobre a referncia da pea a ser medida.As trenas devem ser de ao (trenas de fibra no apresentam boa preciso pois podem se deformar ao serem tracionadas na medio). Devem ter graduao uniforme; e apresentar traos bem finos e salientes.Devem ser evitadas quedas e contato com outras ferramentas de trabalho. Deve-se evitar o dobramento ou retorcimento da fita para que no se empene ou quebre.Aps o uso limpe a fita antes de recolh-la para dentro do estojo.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASPaqumetroO paqumetro um instrumento usado para medir as dimenses lineares internas, externas e de profundidade de uma pea quando a preciso requerida no superior a 0,02 mm, 1/128 e 0,001.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASPaqumetroConsiste em uma rgua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. O cursor ajusta-se rgua e permite sua livre movimentao, com um mnimo de folga. Ele dotado de uma escala auxiliar gravada sobre o cursor, chamada de nnio ou vernier. Esta escala permite a leitura de fraes da menor diviso da escala fixa.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASPaqumetro

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASPaqumetroA escala auxiliar chamada de nnio ou vernier possui uma diviso diferente das divises feitas na escala fixa.Nos paqumetros que utilizam o sistema mtrico, por exemplo, o nnio possui dez divises equivalentes a nove milmetros.H, portanto, uma diferena de 0,1 mm entre o primeiro trao da escala fixa e o primeiro trao da escala mvel. Essa diferena de 0,2 mm entre o segundo trao de cada escala; de 0,3 mm entre o terceiro e assim por diante.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASClculo da preciso do paqumetroPara se calcular a preciso (tambm chamada sensibilidade ou resoluo) dos paqumetros, divide-se o menor valor da escala principal (escala fixa), pelo nmero de divises da escala mvel (nnio).A preciso se obtm, pois, com a frmula: Preciso = e / nOnde: e = valor da menor diviso da escala principal (escala fixa) n = nmero de divises do nnio

    Exemplo: e = 1 mm n = 20 divises Preciso = 1mm / 20 Preciso = 0,05 mmOs instrumentos mais utilizados apresentam uma preciso de 0,05 mm, 0,02 mm, 1/128" ou 0,001. Estes valores de preciso geralmente vm gravados no nnio.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASPassos para leitura de um paqumetro no sistema mtrico1 - Efetuar a leitura da escala fixa tomando o valor que est a esquerda do zero do nnio.2 - Contar os traos do nnio a partir do zero at o ponto em que um deles coincide com um trao da escala fixa.3 - O valor da leitura do nnio obtido multiplicando o nmero de traos contados pela preciso do paqumetro. 4 - Somar o nmero que leu na escala fixa ao nmero que leu no nnio.Exemplos com um paqumetro com escala em milmetro e nnio com 10 divises. Preciso = 1 mm / 10 = 0,1 mm.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASLeitura de um paqumetro no sistema mtricoExemplos com um paqumetro com escala em milmetro e nnio com 20 divises. Preciso = 1 mm / 20 = 0,05 mm.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASLeitura de um paqumetro no sistema mtricoExemplos com um paqumetro com escala em milmetro e nnio com 50 divises. Preciso = 1 mm / 50 = 0,02 mm.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASLeitura de paqumetro no sistema sistema ingls com polegada decimal Nos paqumetros que possuem escala no sistema ingls com polegada decimal, cada polegada da escala fixa divide-se em 40 partes iguais. Cada diviso corresponde a 1/40" que igual a 0,025".O procedimento para leitura o mesmo que para os paqumetros com escala em milmetro. Contam-se as unidades 0,025" que esto esquerda do zero do nnio e, a seguir, somam-se os milsimos de polegada indicados pelo ponto em que um dos traos do nnio coincide com o trao da escala fixa.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASLeitura de paqumetro no sistema sistema ingls com polegada decimal Exemplo com um paqumetro com escala fixa com cada diviso correspondente a 0,025" e o nnio dividido em 25 partes. Preciso = 0,025 / 25 = 0,001.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASLeitura de paqumetro no sistema sistema ingls com polegada decimal Exemplo com um paqumetro com escala fixa com cada diviso correspondente a 0,025" e o nnio dividido em 25 partes. Preciso = 0,025 / 25 = 0,001.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASLeitura de paqumetro no sistema sistema ingls com polegada fracionria Nos paqumetros que possuem escala no sistema ingls com polegada fracionria a escala fixa do paqumetro graduada em polegadas e fraes de polegada. Normalmente a menor diviso da escala principal 1/16" e o nnio dividido em 8 partes. Neste caso a preciso do paqumetro ser dada por:

    Preciso = 1/16 8Preciso = 1/128"

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASLeitura de paqumetro no sistema sistema ingls com polegada fracionria Para fazer a leitura dos valores da escala do paqumetro o mtodo anlogo ao usado para os paqumetros com escala em sistema mtrico ou polegada decimal, ou seja, a medida total a medida feita na escala fixa mais a leitura do nnio.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASExemplo de leitura de paqumetro no sistema ingls com polegada fracionria Observao: as fraes de polegadas sempre devem ser simplificadas.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDAS Exemplo de leitura de paqumetro no sistema ingls com polegada fracionria

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASERROS DE LEITURA DO PAQUMETRO

    Alm da falta de habilidade do operador, outros fatores podem provocar erros de leitura no paqumetro, como, por exemplo, a paralaxe e a presso de medio inadequada.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASERROS DE LEITURA DO PAQUMETROParalaxeDependendo do ngulo de viso do operador em relao escala do paqumetro, pode ocorrer que, devido a este ngulo, aparentemente haja a coincidncia entre um trao da escala fixa com outro da escala mvel.O cursor onde gravado o nnio, por razes tcnicas de construo, precisa ter uma espessura mnima a. Assim, os traos do nnio TN so mais elevados que os traos da rgua TM.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASERROS DE LEITURA DO PAQUMETROParalaxe Se colocarmos o paqumetro perpendicularmente nossa vista teremos superpostos os traos TN e TM, que corresponde a uma leitura correta. Caso contrrio, teremos uma leitura incorreta pois o trao TN coincidir no com o trao TM mas sim com o trao TM (ver figura abaixo). Portanto, para no cometer o erro de paralaxe, indispensvel que o operador faa a leitura situando o paqumetro em uma posio perpendicular aos olhos.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASERROS DE LEITURA DO PAQUMETROPresso de medio inadequadaPresso de medio a fora necessria feita pelo operador para vencer o atrito do cursor sobre a rgua, mais a presso de contato com a pea a ser medida. Em virtude da folga F do cursor sobre a rgua, que compensado pela ao de uma mola, a presso de medio pode provocar a perda do paralelismo entre as faces dos encostos fixo e mvel. Por outro lado, um cursor muito duro elimina completamente a sensibilidade do operador, o que pode ocasionar grandes erros. O operador deve, portanto, regular a mola, adaptando o instrumento sua mo.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASERROS DE MEDIOErros de influncias objetivasSo aqueles motivados pelo instrumento.- erros de planicidade;- erros de paralelismo;- erros de diviso da rgua;- erros de diviso do nnio;- erros de colocao em zero.

    Erros de influncias subjetivasSo aqueles causados pelo operador (erros de leitura).

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCUIDADOS NO USO DOS PAQUMETROSNo pressionar demasiadamente os encostos do paqumetro contra a superfcie da pea medida (presso excessiva leva a erro de medio).Fazer a leitura da medida com o paqumetro aplicado pea sem, contudo, friccionar lateralmente os encostos na mesma .Manter o paqumetro sempre limpo e acondicionado em estojos prprios (no colocar o paqumetro em contato com outras ferramentas) .Antes do uso, com o paqumetro totalmente fechado, verificar se no h folga entre os seus encostos ou garras (olhar contra a claridade e verificar se existe passagem de luz entre os encostos). .Guardar o paqumetro com folga entre os encostos.Manejar o paqumetro com todo o cuidado, evitando choques.Evitar arranhes ou entalhes sobre as escalas.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASGONIMETROS

    O gonimetro um instrumento de medio ou de verificao de medidas angulares. O gonimetro simples, tambm conhecido como transferidor de grau, utilizado em medidas angulares que no necessitam extremo rigor. Sua menor diviso de 1O (um grau).

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASGONIMETROSA figura mostra um gonimetro com o qual possvel fazer as medidas de um ngulo agudo (menor que 90 graus) e de um ngulo obtuso (maior que 90 graus).

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASGONIMETROS

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASGONIMETROSA figura mostra um gonimetro de preciso. O articulador gira com o disco do vernier (ou nnio) e, em sua extremidade, h um ressalto adaptvel rgua.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASSISTEMA SEXAGESIMAL DE MEDIDAS DE NGULOS um sistema de medio de ngulos que divide o crculo em 360 graus. Os graus so divididos em 60 minutos e os minutos em 60 segundos. Os smbolos usados para representar os ngulos so: grau (), minuto () e segundo ().

    Exemplo: O ngulo 54 31 12 l-se 54 graus, 31 minutos e 12 segundos.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCLCULOS COM MEDIDAS DE NGULOSPara somarmos ou subtrairmos devemos fazer separadamente as operaes para grau, minutos e segundos.Exemplo: Subtrair 25 graus e 12 minutos de 90 graus ou, matematicamente:90 - 25 12 A primeira operao por fazer converter 90 em graus e minutos sabendo-se que 1 = 60. Assim teremos:90 = 89 60Ento fazemos a subtrao dos graus (89 25) separada da subtrao dos minutos (60 12). 89 60 25 12 = 64 48

  • INSTRUMENTOS E MEDIDAS CLCULOS COM MEDIDAS DE NGULOSQuando os ngulos a serem somados ou subtrados so expressos em graus minutos e segundos devemos operar de maneira anloga a anterior.Exemplo:Subtrair 10 graus, 15 minutos e 20 segundos de 90 graus ou, matematicamente:90 - 10 15 20Converter 90 em graus minutos e segundos sabendo que 1 = 60 e que 1 = 60. Assim teremos: 90 = 89 59 60 Ento fazemos a subtrao dos graus (89 10) separada da subtrao dos minutos (59 15) e da subtrao dos segundo (60 20). 89 59 60 10 15 20 = 79 44 40

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASPreciso do gonimetro sem nnioPara usos comuns em casos de medidas angulares que no exijam extremo rigor, como as usadas para medio de ngulo de chanfro e de bisel, o instrumento indicado o gonimetro simples (transferidor de grau).A preciso de leitura nos gonimetros sem nnio sempre igual metade da menor diviso da escala. Portanto se a menor diviso igual a 1, podemos fazer leituras com preciso de at 0,5 (ou 30).L-se os graus inteiros na graduao do disco fixo indicados pelo trao 0 de referncia e aproxima-se a leitura para a posio mais prximas dentro da preciso de 0,5.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASClculo da preciso do gonimetro com nnioA preciso (ou resoluo) do gonimetro com nnio, tal como no paqumetro, dada pelo quociente entre a medida da menor diviso do disco graduado e o nmero de divises do nnio.

    Resoluo = Menor diviso do disco graduado Nmero de divises do nnioNum gonimetro onde a medida da menor diviso do disco graduado 1O (1 grau) e cada grau do nnio est dividido em 12 partes tem-se o seguinte:

    Resoluo = 1O = 60' 12 12Resoluo = 5

  • INSTRUMENTOS E MEDIDAS

    MEDIDA AMEDIDA BLEITURA COMPLETA64 3064 30422042 209159 15

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCuidados no uso dos gonimetros- Mant-los sempre limpos e acondicionados em estojos prprios.- Fazer a leitura do ngulo sempre com o gonimetro aplicado pea.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASAMPERMETROA intensidade de uma corrente eltrica a medida do nmero de eltrons que passam por uma seo de um condutor na unidade de tempo. A unidade de medida de intensidade da corrente o ampere (A). O aparelho usado para medir a intensidade da corrente eltrica chama-se ampermetro.A escala de um ampermetro indica a corrente que o mesmo pode medir. Ela normalmente dividida em intervalos iguais. Medidas de correntes maiores que o maior valor da escala podero causar srias avarias ao aparelho. Assim, se um ampermetro tem uma escala 0-500 A ele s capaz de medir correntes que no excedam 500A. Uma corrente maior danificar o instrumento.Embora a escala de um ampermetro seja de 0-500A, sua escala utilizvel ser de aproximadamente 20-480A, isso porque quando o ampermetro indicar uma corrente de 500 A, a corrente poder ser bem maior que 500A. Da a leitura mxima utilizvel deve ser um pouco menor que a graduao mxima da escala. Por outro lado, uma corrente muito pequena no deslocar o ponteiro de modo a permitir uma leitura precisa. As melhores leituras so aquelas feitas no centro da escala.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASAMPERMETRO (continuao)No caso de instrumentos analgicos (com ponteiro) a leitura dos mesmos deve ser sempre feita com o plano do mostrador do instrumento perpendicular ao eixo de viso do operador. Uma leitura feita com o plano do mostrador inclinado pode ocasionar um erro, chamado de erro de paralaxe, muitas vezes maior que uma diviso inteira da escala. Alguns instrumentos analgicos apresentam no mostrador uma faixa espelhada onde se reflete a imagem do ponteiro. Para evitar o erro de paralaxe deve-se fazer a leitura numa posio tal que o ponteiro esteja superposto sua imagem na superfcie espelhada. A adio do erro de paralaxe impreciso de construo do aparelho pode conduzir a resultados no satisfatrios.Quando o ponteiro do medidor se localizar entre duas divises da escala, normalmente toma-se a diviso mais prxima como leitura. Se desejamos um resultado mais aproximado, estimamos a posio do ponteiro entre as duas divises, dentro de uma preciso igual metade da diviso, e somamos a deflexo adicional leitura inferior. Esse processo de estimar a posio do ponteiro chamado de interpolao.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASAMPERMETRO (continuao)No caso de ampermetros analgicos portteis, no podemos us-los indistintamente na posio horizontal ou vertical. A posio do aparelho afetar a preciso da medida devido a detalhes mecnicos de construo. Normalmente, os ampermetros de painel, utilizados em mquinas de solda, so ajustados e calibrados para serem utilizados na posio vertical.No devemos ainda nos esquecer de verificar a ajustagem do zero do medidor. Essa ajustagem serve para colocar o ponteiro do medidor exatamente sobre o zero, quando no houver nenhuma corrente. Essa ajustagem feita, em alguns modelos de ampermetro, com uma pequena chave de parafuso e deve ser verificada todas as vezes que vamos utilizar o ampermetro, principalmente se for mudada sua posio. recomendado, antes do uso e periodicamente, submeter os ampermetros a uma calibrao.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASVOLTMETROOs equipamentos eltricos so projetados para operar com uma certa intensidade de corrente e podero sofrer danos se a corrente exceder esse limite. Para essa corrente existir e produzir trabalho nos equipamentos necessria a presena de uma fora eletro-motriz ou tenso para provoc-la. O valor dessa tenso determina a intensidade da corrente. Uma tenso elevada produzir uma corrente muito intensa, enquanto que uma tenso baixa no produzir corrente suficiente.A unidade de tenso o volt, e o aparelho utilizado para medir tenso o voltmetro. Sobre o voltmetro valem todas as recomendaes feitas para o ampermetro.Em soldagem, a tenso (voltagem) e intensidade da corrente (amperagem) so parmetros importantes, tanto que fazem parte dos requisitos dos procedimentos de soldagem. Valores incorretos de tenso ou intensidade de corrente podem resultar em defeitos na solda.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASVOLTMETRO (continuao)Muitas mquinas de solda possuem voltmetro e ampermetro, a ela incorporados, principalmente no caso de processos mais sofisticados (TIG, MIG, etc).Cuidados ao efetuar a leitura de instrumentos voltmetros e ampermetros:a) evitar erros de paralaxe;b) manter o mostrador limpo para evitar erros de leitura devido m visualizao;c) verificar se a escala do medidor adequada, usando sempre sua faixa utilizvel;d) verificar se o aparelho adequado para o tipo de corrente existente: corrente contnua (CC ou DC) ou corrente alternada (CA ou AC);e) verificar se o medidor est com o zero ajustado e calibrado.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASMANMETROSOs manmetros so instrumentos que medem a presso e podem ser divididos em trs grupos:1 - Instrumentos que medem, equilibrando a presso contra uma presso conhecida.Exemplo: Tubos U e colunas.2 - Instrumentos que medem a presso por deformao elstica.Exemplo: Boudon e Espiral (mais usados).3 - Instrumentos que medem a presso atravs de alterao de propriedades fsicas.Exemplo: Cristal piezo-eltrico.Dos grupos citados acima, os de maior aplicao na rea de inspeo de soldagem so aqueles que medem a presso por deformao elstica, mais notadamente dos manmetros tipo Bourdon .

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASOPERAO DO MANMETRO TIPO BOURDONO Bourdon, ou tubo de bourdon, um tubo de parede delgada, que foi amoldado em dois lados diametralmente opostos, de modo que um corte transversal do mesmo apresente uma forma elptica ou oval.Quando se aplica uma presso, ao lado aberto do tubo, este tende a restabelecer sua forma da seo transversal circular original, fazendo com que o tubo tenda a endireitar-se e, ao faz-lo, seu extremo livre se move o suficiente para atuar um came e um pinho dentados, os quais tm como objetivo amplificar o movimento do tubo. No pinho dentado est montado o ponteiro, de modo que qualquer movimento produz um deslocamento correspondente ao ponteiro.Em alguns manmetros, o carne e pinho dentados so substitudos por um carne de extremidade lisa que atua no ponteiro atravs de um pinho de rosca helicoidal.

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  • INSTRUMENTOS E MEDIDASMecanismo convencional de movimentao do ponteiro do manmetro tipo Boudon Mecanismo com rosca helicoidal, de movimentao do ponteiro do manmetro tipo Boudon

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASAPLICAO DO MANMETRO TIPO BOURDONOs manmetro do tipo Bourdon normalmente so usado em coletores (manifolds) ou conjugado com outros instrumentos, para controle de operaes de oxi-corte e soldagem.PRECAUO NO USO DOS MANMETROSPara garantir a durabilidade, no se deve ultrapassar a 2/3 da presso total indicada na escala (fundo de escala). Presses acima da indicada para o instrumento causam deflexes do Bourdon, danificando o manmetro. Por outro lado os manmetros do tipo Bourdon possuem maior exatido e repetibilidade nos valores de presso lidos entre 1/3 e 2/3 da presso de fundo de escala.A preciso dos manmetros de aproximadamente 1% da indicao mxima da escala.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASREGULADORES (OU CONTROLADORES) DE PRESSOOs reguladores de presso so instrumentos que atuam de forma a reduzir a presso de sada de cilindros de gs, a nveis adequados ao trabalho, permitindo um controle preciso da operao de oxi-corte ou soldagem.Os reguladores podem ser de um ou mais estgios, dependendo da preciso necessria na sada do regulador. Geralmente so usados os reguladores de um ou dois estgios.REGULADORES DE PRESSO DE UM ESTGIO composto basicamente de dois manmetros e um redutor de presso. O primeiro manmetro indica a presso da entrada do regulador e o segundo a presso de sada.Este tipo de regulador geralmente aplicado no controle de operaes de oxi-corte, que no so muito afetadas por flutuaes na presso de sada.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASREGULADORES DE PRESSO DE DOIS ESTGIOSEste tipo de regulador difere do anterior pelo fato de proporcionar uma dupla reduo na presso. No primeiro estgio entrada do regulador, a presso reduzida para um nvel intermedirio, e no segundo estgio, a presso ou vazo, regulada manualmente pelo operador ao nvel desejado. composto de dois redutores de presso e dois manmetros, ou um manmetro e um medidor de vazo.Este tipo de regulador o mais indicado para operaes de soldagem com gs de proteo, pelo fato de permitir um controle mais preciso da presso ou vazo de sada do gs.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASRegulador de presso de 1 estgio Regulador de presso de 2 estgios

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASALGARISMOS SIGNIFICATIVOSAlgarismos significativos so aqueles que expressam um valor de aproximao de uma medida, cujo erro mximo por falta ou por excesso, seja igual meia unidade de sua ordem decimal.O erro mximo de aproximao est sempre associado preciso requerida para a medida a ser executada e escala do instrumento a ser utilizado.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASALGARISMOS SIGNIFICATIVOSExemplo:Utilizando-se uma escala graduada em milmetros executa-se a medio abaixo:Analisando-se esta medio, obtm-se um valor absolutamente correto que 49 mm e mais outro valor duvidoso, que obtido atravs de uma avaliao da escala.Este segundo valor (decimal) da ordem de 0,5mm, pois no h nenhum significado estabelecer-se outro valor com preciso superior menor diviso da escala, que de 1 mm. Como o valor da medio est entre dois valores exatos, e mais prximo da metade da diviso, pode-se afirmar que o resultado 49,5 mm. Com a anlise acima, obtm-se uma nova definio para algarismos significativos.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASALGARISMOS SIGNIFICATIVOSCom a anlise do exemplo anterior, obtm-se uma nova definio para algarismos significativos."Algarismos significativos de uma medida so aqueles que sabemos serem corretos mais o primeiro duvidoso. (Observando-se o erro mximo de meia unidade de sua ordem decimal)".

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASALGARISMOS SIGNIFICATIVOSQuando se exprime o valor de uma medida, este deve ter um nmero de algarismos significativos tal, que traduza a sua preciso. Por exemplo, o valor de uma medida obtida atravs de um paqumetro de 4 mm. Este valor pode ser 4; 4,0; 4,00; 4,000, dependendo da preciso do instrumento. Se este paqumetro possui uma preciso de 0,02 mm, o valor da medida deve ser expresso com o nmero de algarismos significativos dados pela preciso do instrumento. No caso acima, 4,00 mm.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASALGARISMOS SIGNIFICATIVOSObservaes:a) Zeros esquerda de um nmero, com a finalidade de fixar a posio da vrgula, no so algarismos significativos.Exemplo: 0,034 tem 2 algarismos significativos.b) Zeros direita, ou entre outros algarismos, so algarismos significativos.Exemplos:3,26 tem 3 algarismos significativos.3,0 tem 2 algarismos significativos.3,06 tem 3 algarismos significativos.c) Algarismos significativos no dependem do nmero de casas decimais.Exemplo:3,45 m tem 3 algarismos significativos.35,4 x 103 m tem 3 algarismos significativos.3,48 x 103 m tem 3 algarismos significativos.0,308 x 10-6 m tem 3 algarismos significativos.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASALGARISMOS SIGNIFICATIVOSNota: O importante a notao que estamos lendo. Em mdulo o valor igual, mas na forma de se apresentar, no.Exemplo:35,4 x 103m = 3 algarismos significativos35400 = 5 algarismos significativos(valores iguais com notao diferente)

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  • INSTRUMENTOS E MEDIDASOPERAES COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOSA norma ASTM E-380 estabelece as seguintes regras:Adio e Subtrao Para efetuar a soma ou subtrao com algarismos significativos, primeiramente arredonda-se os nmeros de modo que fiquem com um algarismo significativo a mais, para a direita, do que aquele que exprime menor preciso, e executa-se normalmente a operao. O resultado deve ento ser arredondado de modo que fique com os algarismos significativos daquele que exprime a menor preciso.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASOPERAES COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOSExemplos:Comentrio: Na adio primeiro foi arredondado o nmero 21,5322 para ficar com um algarismo significativo a mais do que o nmero 30,00 e depois foi efetuada a soma. O resultado foi arredondado de modo a ficar com o mesmo nmero de algarismos significativos do nmero 30,00.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASOPERAES COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOSMultiplicao e Diviso Na multiplicao e na diviso o produto ou quociente no deve conter mais algarismos significativos do que aqueles contidos no nmero com menor quantidade de algarismos significativos entre os usados na multiplicao ou diviso.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASOPERAES COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOSExemplos:

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCONVERSO DE UNIDADES COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Quando se converte unidades deve-se manter a correspondncia da preciso original com um dado nmeros de algarismos significativos. Ou seja, o resultado de uma converso deve ter um nmero de algarismos significativos que represente a ordem de grandeza da unidade a que se est convertendo, sem que se altere a preciso original.O procedimento correto de se proceder a converso a multiplicao ou a diviso do valor que se quer converter por um fator de converso exato e, ento, arredondar (quando necessrio) o resultado da multiplicao ou diviso, para o nmero correto de algarismos significativos, conforme regras j estabelecidas.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCONVERSO DE UNIDADES COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Exemplo:Para converter 0,328 polegadas para milmetros temos:Observe que o nmero 0,328 tem 3 algarismos significativos.0,328 x 25,4 = 8,3323 mmUtilizando a regra de multiplicao com algarismos significativos teremos o resultado alterado para 8,33 mm.Importante: No se deve arredondar o fator de converso e/ou valores de medidas que se quer converter, pois tal procedimento leva a uma reduo da preciso.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCONVERSO DE UNIDADES COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

    Exerccio 1 Transforme 50 F em oCDa tabela obtemos:(oF 32) x 5 / 9 = (50 32) x 5 / 9 = 18 x 5 / 9 = 10 C

    Exerccio 2 Transforme 25 kgf/cm2 para MPaDe pascal para kgf/cm2 multiplicamos por 9,806500 x 10-6, conforme a tabela.De kgf/cm2 para pascal dividimos 9,806500 x 10-625 / (9,806500 x 10-6 ) = 25 x 106 / 9,806500 = 2,549329 x 106Logo, 25 kgf/cm2 = 2,5 x 106 pascal arredondando-se para o nmero correto de algarismos significativos.Como o prefixo mega significa 10625 kgf/cm2 = 2,5 MPa

    Exerccio 3 Transforme 3 mm em metros3 mm = 3 x 10 -3 = 0,003 m

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCONVERSO DE UNIDADES COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Exerccio 4 Transforme 5/8 em milmetrosDe polegada para milmetro multiplicamos por 25,4, conforme a tabela5/8 = 0,625 = 0,625 x 25,4 = 15,875 mmArredondamento para o nmero prprio de algarismos significativos o resultado fica 15,9 mm (3 algarismos significativos porque o fator de converso 25,4 tem este nmero de algarismos significativos).

    Exerccio 5 Transforme 1 em milmetrosTrata-se de um nmero misto. Inicialmente, transformamo-lo em uma frao imprpria e a seguir, operamos como no exerccio 4.1,75 x 25,4 = 44,45. Utilizando-se a regra de arredondamento temos 44,4 mm

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCONVERSO DE UNIDADES COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

    Exerccio 6 Transforme 9,525 mm em polegadas fracionrias.Para transformar milmetro em polegada, dividimos a quantidade de milmetros por 25,4. Ento multiplicamos o resultado por uma das divises da polegada, adotando-se como denominador a mesma diviso tomada. A seguir, simplificamos a frao.

    Assim, 9,525mm = 3/8

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCRITRIO DE ARREDONDAMENTO DE NMEROS DECIMAIS As regras de arredondamento estabelecidas pela NB-87 so as seguintes:1 - Quando o algarismo imediatamente seguinte ao ltimo algarismo a ser conservado for inferior a 5, o ltimo algarismo a ser conservado permanecer sem modificao.Exemplo: 1,3333 arredondado primeira decimal tornar-se- 1,3.2 - Quando o algarismo imediatamente seguinte ao ltimo algarismo a ser conservado for superior a 5, ou, sendo 5, for seguido de no mnimo um algarismo diferente de zero, o ltimo algarismo a ser conservado dever ser aumentado de uma unidade.Exemplos:1,6666 arredondado na primeira casa decimal tornar-se- 1,7.4,850001 arrredondado na primeira casa decimal tornar-se- 4,9

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCRITRIO DE ARREDONDAMENTO DE NMEROS DECIMAIS 3 - Quando o algarismo imediatamente seguinte ao ltimo algarismo a ser conservado for 5 seguido de zeros, dever-se- arredondar o algarismo a ser conservado de uma das seguintes formas:a) Se o algarismo a ser conservado for mpar ele deve ser aumentado em uma unidade;b) Se o algarismo a ser conservado for par ele deve permanecer sem modificao.Exemplos:4,5500 arredondado primeira decimal tornar-se-: 4,6.4,8500 arredondado primeira decimal tornar-se-: 4,8.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCONVERSO, COM ARREDONDAMENTO, DE POLEGADAS PARA MILMETROS, DE DIMENSES COM TOLERNCIASA norma ABNT NB-91 tem por finalidade estabelecer os mtodos de converso com arredondamento das dimenses em polegadas, com tolerncias, para milmetros, de maneira a ficar assegurada a correspondncia das tolerncias, em particular no caso de intercambialidade das peas. Desta forma aqui sero expostos os preceitos da referida norma.O uso do fator de converso 1 polegada = 25,4 mm (exatamente), geralmente produz valores que contm mais algarismos decimais que o necessrio para a preciso desejada. Torna-se, assim, necessrio arredondar esses valores a um nmero de decimais relacionado com o valor do campo de tolerncia original.A aplicao das regras de arredondamento garante, mesmo nos casos extremos mais desfavorveis, que nenhum dos dois limites resultantes exceder de 2,5% o valor da tolerncia original.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCONVERSO, COM ARREDONDAMENTO, DE POLEGADAS PARA MILMETROS, DE DIMENSES COM TOLERNCIASNo Mtodo A, o qual tem aplicao geral, o arredondamento efetuado at o valor redondo mais prximo, de maneira que, em mdia, as tolerncias convertidas permanecem estatisticamente idnticas s tolerncias originais.Os limites convertidos por esse mtodo so considerados aceitveis para a intercambialidade e servem de base para o controle.No Mtodo B, o arredondamento feito sistematicamente para dentro do campo de tolerncia de maneira que, em mdia, as tolerncias convertidas so mais estreitas.Conseqentemente esse mtodo ser empregado somente quando os limites originais devem ser rigorosamente respeitados (por exemplo, quando as peas so controladas por calibradores fixos).

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCONVERSO, COM ARREDONDAMENTO, DE POLEGADAS PARA MILMETROS, DE DIMENSES COM TOLERNCIASMtodo A (Regra Geral) Converter separadamente o limite superior e o limite inferior, conforme a norma NB-59 e arredondar os resultados obtidos de acordo com a NB-87, conservando o nmero de decimais indicado na tabela abaixo.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCONVERSO, COM ARREDONDAMENTO, DE POLEGADAS PARA MILMETROS, DE DIMENSES COM TOLERNCIASMtodo B (Regra Especial) Este mtodo anlogo ao mtodo A, exceto quanto ao arredondamento que efetuado para o interior do campo de tolerncia (isto , para o mais prximo valor inferior no caso do limite superior e para o mais prximo valor superior no caso do limite inferior). Portanto, o arredondamento nem sempre efetuado para o valor redondo mais prximo. O mtodo B deve ser empregado somente quando os limites originais devem ser absolutamente respeitados (particularmente quando as peas devem ser inspecionadas por meio de calibradores originais).

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCONVERSO, COM ARREDONDAMENTO, DE POLEGADAS PARA MILMETROS, DE DIMENSES COM TOLERNCIASExemplo:Seja uma dimenso expressa em polegadas como segue:1,950 0,016A converso dos dois limites para milmetros d:49,1236 e 49,9364Como a tolerncia igual a 0,032" e fica assim entre 0,01" e 0,1" necessrio, empregando o mtodo A, arredondar esses valores ao mais prximo 0,01 mm. Os valores a serem empregados em milmetros so, pois:49,12 e 49,94Arredondamento para o interior da tolerncia, de acordo com o mtodo B, dar os limites 49,13 mm e 49,93 mm, isto , a tolerncia reduzida para 0,80 mm em vez de 0,82 mm, como dado pelo mtodo A.

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  • INSTRUMENTOS E MEDIDASSISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI)O Sistema Internacional de Unidades, ratificado pela 11 CGPM/1960 e atualizado at a 16 CGPM/1979, compreende:a) sete unidades de base:b) duas unidades suplementares:c) unidades derivadas, deduzidas direta ou indiretamente das unidades de base e suplementares;d) os mltiplos e submltiplos decimais das unidades acima, cujos nomes so formados pelo emprego dos prefixos SI dados na tabela 1.

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  • INSTRUMENTOS E MEDIDASSISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADESAs unidades fora do SI admitidas no Quadro Geral de Unidades so de duas espcies:a) unidades aceitas para uso com o SI, isoladamente ou combinadas entre si e/ou com unidades SI, sem restrio de prazo (ver Tabela III ) Ex.: litro, grau, tonelada, hora, rpm;b) unidades admitidas temporariamente (ver Tabela IV) Ex.: angstrom, atmosfera, caloria, CV, n, quilate.

    abolido o emprego das unidades CGS, exceto as que esto compreendidas no SI e as mencionadas na Tabela IV.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASSISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADESAs prescries do Quadro Geral de Unidades de Medida estabelecem requisitos para os seguintes assuntos: Grafia dos nomes de unidadesPlural dos nomes de unidadesGrafia dos smbolos de unidades Grafia dos nmeros Espaamento entre nmero e smbolo Pronncia dos mltiplos e submltiplos decimais das unidades Grandezas expressas por valores relativos

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASSISTEMAS DE UNIDADES DE MEDIDASPRINCIPAIS UNIDADES DE MEDIDA UTILIZADAS Comprimento: metro (m), polegada ( " ou in), p ( ou ft). rea: metro quadrado (m2), polegada quadrada (pol2 ou in2), p quadrado (p2 ou ft2). Volume: litro (l), metro cbico (m3), polegada cbica (pol3 ou in3), p cbico (p3 ou ft3). Massa: quilograma (kg), libra (lb). Fora: grama-fora (gf), quilograma-fora (kgf), libra-fora (lbf). Tempo: milissegundo, segundo, minuto, hora, dia, semana, ms, ano, sculo, milnio. Angular: grau (O), minuto (), segundo ("), radianos. Temperatura: Celsius ou Centgrado (O C), Fahrenheit (O F), Kelvin (K). Presso: quilograma-fora por centmetro quadrado (Kgf/cm2), libra-fora por polegada quadrada (PSI - pound square inches). Vazo: metros cbicos por segundo (m3/s), litros por segundo (l/s), ps cbicos por minuto (ft3/min ou PCM), gales por minuto (GPM).

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCONVERSO DE MILMETRO PARA POLEGADA FRACIONRIA Para converter uma medida dada em milmetro para polegada fracionria multiplica-se a medida em milmetro pelo fator de converso que neste caso 0,03937. Ocorre que desta multiplicao geralmente resultam nmeros apresentados em frao decimal (pode ocorrer que da multiplicao resulte um nmero inteiro). Entretanto se desejarmos obter o valor convertido em fraes de polegada o processo de converso ser diferente e preciso seguir os seguintes passos: 1 - Multiplique o valor em milmetros por 5,03936 e arredonde para o prximo nmero inteiro.Nota: o nmero 5,03936 simplesmente o resultado da diviso de 128 por 25,4 2 - Escreva uma frao cujo numerador o resultado obtido no passo 1 e o denominador o valor 128. 3 - Simplifique a frao resultante dividindo simultaneamente o numerador e o denominador por um nmero que resulte nos menores valores possveis para o numerador e para o denominador.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCONVERSO DE MILMETRO PARA POLEGADA FRACIONRIA

    Exemplo: converter 12,7 mm em frao de polegada.

    Portanto 12,7 mm corresponde a .Observe que neste processo a frao resultante nem sempre corresponde exatamente ao valor em milmetro pois durante o clculo estamos fazendo um arredondamento.

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCONVERSO DE MILMETRO PARA POLEGADA FRACIONRIAQuando o valor em milmetro for maior que 25,4mm, a frao resultante ser mista, ou seja, ela ser composta por uma parte inteira e outra fracionria. Neste caso dividimos inicialmente o valor por 25,4 para obtermos a parte inteira da medida em polegadas. parte fracionria deste quociente iremos aplicar o mtodo estabelecido acima. Exemplo: converter 85 mm em frao de polegada. Como o valor a ser convertido maior que 25,4 devemos inicialmente determinar o nmero de polegadas inteiras dividindo 85 por 25,4.Nmero de polegadas inteiras = 85 / 25,4 = 3,3464567Parte inteira = 3"Parte fracionria= 85 mm - (3 x 25,4 mm) = 8,8 mm

  • INSTRUMENTOS E MEDIDASCONVERSO DE MILMETRO PARA POLEGADA FRACIONRIASabemos que a medida convertida corresponde a 3 polegadas mais uma frao correspondente a 8,8 mm.Agora s nos falta converter 8,8 milmetros em frao de polegada usando o mtodo j visto anteriormente.