Instrução Normativa nº 27 de 12/06/2007 / MAPA ... · PDF fileNota 7: Gordura de acordo com o subitem 2.2. Classificação. 4.3. Acondicionamento: o leite em pó modificado deve

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  • Instruo Normativa n 27 de 12/06/2007 / MAPA - Ministrio da Agricultura, Pecuria

    e Abastecimento

    (D.O.U. 14/06/2007)

    INSTRUO NORMATIVA N 27, DE 12 DE JUNHO DE 2007

    O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECURIA E

    ABASTECIMENTO, no uso da atribuio que lhe conferem os art 87, pargrafo nico,

    inciso II, da Constituio, tendo em vista o Decreto n 30.691, de 29 de maro de 1952,

    e suas alteraes, que regulamenta a Lei n 1.283, de 18 de dezembro de 1950, a Lei n

    7.889, de 23 de novembro de 1989, a Lei n 8.078, de 11 de setembro de 1990, a Lei n

    11.265, de 3 de janeiro de 2006, e o que consta dos Processos nos 21000.005422/2000-

    50 e 21000.000436/2003-20, resolve:

    Art. 1 Aprovar o REGULAMENTO TCNICO PARA FIXAO DE IDENTIDADE

    E QUALIDADE DE LEITE EM P MODIFICADO, em anexo.

    Art. 2 As empresas tm o prazo de 60 (sessenta) dias para se adequarem a esta

    Instruo Normativa, a contar da data da sua publicao.

    Art. 3 As empresas tm o prazo de 6 (seis) meses, a contar da data da publicao desta

    Instruo Normativa, para adequao de seus rtulos que identificam as embalagens que

    acondicionam o produto Leite em P Modificado.

    Art. 4 Esta Instruo Normativa entra em vigor na data da sua publicao.

    REINHOLD STEPHANES

    ANEXO

    REGULAMENTO TCNICO PARA FIXAO DE IDENTIDADE E QUALIDADE

    DE LEITE EM P MODIFICADO

    1. ALCANCE

    1.1.OBJETIVO: estabelecer a identidade e os requisitos mnimos de qualidade que deve

    atender o Leite em P Modificado destinado ao consumo humano.

    1.2. MBITO DE APLICAO: o presente Regulamento refere-se ao leite em p

    modificado destinado ao comrcio nacional e internacional.

    2. DESCRIO

    2.1. DEFINIO: para os efeitos de aplicao deste Regulamento, adotam-se as

    seguintes definies:

    2.1.1. Leite em P Modificado: entende-se por leite em p modificado o produto

    resultante da dessecao do leite previamente preparado, considerando-se como tal,

    alm do acerto de teor de gordura, a acidificao por adio de fermentos lticos ou de

  • cido ltico e o enriquecimento com acares, com sucos de frutas ou com outras

    substncias permitidas, que a diettica e a tcnica indicarem (art. 669 do Decreto n

    30.691, de 29 de maro de 1952. RIISPOA).

    2.2. CLASSIFICAO

    2.2.1. Por contedo de matria gorda:

    2.2.1.1. Integral (maior ou igual a 18,0%);

    2.2.1.2. Semidesnatado ou Parcialmente Desnatado (entre 1,5 a 17,9%);

    2.2.1.3. Desnatado (menos que 1,5%).

    2.3. DESIGNAO (Denominao de venda):

    O produto deve ser designado Leite em P Modificado ou Leite em P Modificado

    Acidificado.

    3. REFERNCIAS

    BRASIL. Lei n 11.265, de 3 de janeiro de 2006, que regulamenta a comercializao de

    alimentos para lactentes e crianas de primeira infncia e tambm a de produtos de

    puericultura correlatos.

    BRASIL. Lei n 8.078, de 11 de setembro de 1990. Institui o Cdigo de Defesa do

    Consumidor.

    BRASIL. Lei n 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e seus Decretos. Institui o

    Regulamento de Inspeo Industrial e Sanitria de Produtos de Origem Animal -

    RIISPOA.

    BRASIL. Lei n 7.889, de 23 de novembro de 1989. Dispe sobre Inspeo Sanitria e

    Industrial dos Produtos de Origem Animal, e d outras providncias.

    BRASIL. Regulamento Tcnico sobre as Condies Higinico-Sanitrias e de Boas

    Prticas de Elaborao para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de

    Alimentos - Portaria n 368, de 4 de setembro de 1997. Ministrio da Agricultura,

    Pecuria e Abastecimento, Brasil. Dirio Oficial da Unio. Braslia, 8 de setembro de

    1997, seo 1, pgina 19697.

    BRASIL. Oficializa os Mtodos Analticos Oficiais Fsico-Qumicos, para Controle de

    Leite e Produtos Lcteos, em Conformidade com o Anexo desta Instruo Normativa,

    determinando que sejam utilizados nos Laboratrios Nacionais Agropecurios -

    Instruo Normativa n 68, de 12 de dezembro de 2006. Ministrio da Agricultura,

    Pecuria e Abastecimento - Dirio Oficial da Unio.

    Braslia, 14 de dezembro de 2006. seo 1, pgina 8.

    http://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-96-13-1952-03-29-30691#art669http://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-96-13-1952-03-29-30691#art669http://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-98-24-2006-01-03-11265http://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-98-24-1990-09-11-8078http://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-98-24-1950-12-18-1283http://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-98-24-1989-11-23-7889http://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-77-29-1997-09-04-368http://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-77-23-2006-12-12-68

  • BRASIL. Oficializa os Mtodos Analticos Oficiais para Anlises Microbiolgicas para

    Controle de Produtos de Origem Animal e gua - Instruo Normativa n 62, de 26 de

    agosto de 2003.

    Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento - Dirio Oficial da Unio. Braslia,

    19 de setembro de 2003, seo 1, pgina 14.

    BRASIL. Regulamento Tcnico: "Princpios Gerais para o Estabelecimento de Nveis

    Mximos de Contaminantes Qumicos em Alimentos" e seu Anexo: "Limites mximos

    de tolerncia para contaminantes inorgnicos" - Portaria n 685, de 27 de agosto de

    1998.Ministrio da Sade. Secretaria de Vigilncia Sanitria, Brasil.

    Dirio Oficial da Unio. Braslia, 28 de agosto de 1998, seo 1, pgina 28.

    BRASIL. Decreto-Lei n. 986, de 21 de outubro de 1969.

    Institui normas bsicas sobre alimentos. Dirio Oficial da Unio.

    Braslia, 21 de outubro de 1969, seo 1.

    BRASIL. Aprova o Regulamento Tcnico: Aditivos Alimentares Definio

    Classificao e emprego - PORTARIA n 540 SVS/MS, de 27 de outubro de 1997.

    Ministrio da Sade, Brasil.

    Dirio Oficial da Unio. Braslia, 28 de outubro de 1997.

    BRASIL. Aprova o Regulamento Tcnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos

    Embalados - Resoluo RDC n 360, de 23 de dezembro de 2003. ANVISA - Ministrio

    da Sade, Brasil. Dirio Oficial da Unio. Braslia, 26 de dezembro de 2003.

    4. COMPOSIO E REQUISITOS

    4.1. COMPOSIO

    4.1.1. Ingredientes Obrigatrios ou Matrias-Primas:

    4.1.1.1. leite fludo (in natura (resfriado ou no), pasteurizado (integral, padronizado ou

    tipo C, magro, desnatado e reconstitudo), esterilizado, UHT (integral, semidesnatado,

    ou parcialmente desnatado e desnatado)), no mnimo 70%(setenta por cento) m/m

    (massa sobre massa) no produto pronto para consumo;

    4.1.1.2. Fermento lctico ou cido lctico;

    4.1.1.3. Acares, sucos de frutas ou outras substncias que a diettica e a tcnica

    indicarem.

    Nota 1: Leite fludo (in natura (resfriado ou no), pasteurizado (integral, padronizado ou

    tipo C, magro, desnatado e reconstitudo), esterilizado, UHT (integral, semidesnatado,

    ou parcialmente desnatado e desnatado)).

    http://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-77-23-2003-08-26-62http://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-77-23-2003-08-26-62http://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-96-15-1969-10-21-986http://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-119-29-1997-10-27-540

  • Nota 2: Considera-se enriquecimento a mistura previamente preparada do leite (em

    qualquer das suas formas ou tratamentos) com acares, sucos de frutas ou outras

    substncias que a diettica e a tcnica indicarem.

    Nota 3: Consideram-se acares todos os monossacardeos e dissacardeos presentes em

    um alimento que so digeridos, absorvidos e metabolizados pelo ser humano. No se

    inclui os poliis.

    Nota 3.A: O teor de acares existentes no produto pronto para consumo deve ser no

    mnimo de 50% (cinqenta por cento). Este teor (mnimo de 50%) representa a

    somatria dos acares presente na matria-prima (leite fludo, fermento lctico ou

    cido lctico, acares, sucos de frutas ou com outras substncias permitidas, que a

    diettica e a tcnica indicarem).

    Nota 4: Consideram-se outras substncias permitidas que a diettica e a tcnica

    indicarem os produtos ou substncias alimentcias aptas para o consumo humano, desde

    que seu uso no processo de fabricao do produto esteja comprovado tcnica e

    cientificamente. A referida comprovao deve ser apresentada ao DIPOA quando da

    solicitao da aprovao prvia ou registro do produto.

    4.1.2. Ingrediente Opcional:

    No autorizado.

    4.2. REQUISITOS

    4.2.1. Caractersticas Sensoriais:

    4.2.1.1. Aspectos: p uniforme sem grumos.

    4.2.1.2. Cor: branca ou de acordo com a (s) matria(s)-prima(s) adicionada(s).

    4.2.1.3. Odor e Sabor: caracterstico ou de acordo com a(s) matria(s)-prima(s)

    adicionada(s).

    4.2.2. Requisitos Fsico-Qumicos: o leite em p modificado definido no subitem 2.1.1

    deve cumprir com o requisito fsico-qumico indicado na tabela 1.

    Tabela 1

    >

    Nota 5: O leite em p modificado deve apresentar acidez total no produto pronto para

    consumo expressa em cido ltico entre 2,5% (dois e meio por cento) e 5,5% (cinco e

    meio por cento), quando for adicionado de acares.

    Nota 6: O leite em p modificado deve apresentar acidez mnima no produto pronto

    para consumo expressa em cido ltico de 3,8% (trs vrgula oito por cento), quando

    no for adicionado de acares.

  • Nota 7: Gordura de acordo com o subitem 2.2. Classificao.

    4.3. Acondicionamento: o leite em p modificado deve ser envasado em recipientes ou

    materiais de um nico uso, hermticos, adequados para as condies previstas de