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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. Caso clínico. - PowerPoint PPT Presentation
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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Caso clínicoCCP, 32 anos, masculino, branco,1,74 m de altura e 66
Kg, referia ser assintomático até há 3 anos, quando começou a sentir cansaço aos esforços. Na ocasião, não deu importância para os sintomas, continuando inclusive a praticar esportes. Um mês após, iniciou quadro de tosse com expectoração amarela e febre. Ao realizar radiografia de tórax, diagnosticaram se broncopneumonia e aumento importante de área cardíaca, sugestiva de miocardiopatia dilatada.
Evoluiu com melhora dos sintomas de cansaço, permanecendo assintomático por cerca de 6 meses. Após esse período, voltou a ter cansaço progressivo aos esforços.
Diagnóstico Nutricional:
IMC: 66 = 21,8 Kg/m2
3,02 TMB= 11,6 x P + 879 TMB= 11,6 x 66 + 879 = 1644,6 VET= 1644,6 x 1,55 = 2549,13
2500 Kcal
*Eutrófico, com insuficiência cardíaca
Fisiopatologia:
É um dos principais problemas em saúde pública. A IC é
uma síndrome de características malignas, com alta
mortalidade nas formas avançadas.
É vista como uma doença de progressão lenta,
permanecendo compensada por muitos anos, tendo como
principal causa a miocardiopatia isquêmica, seguidas
pelas miocardiopatias idiopática e hipertensiva.
A síndrome da IC é conseqüência da incapacidade dos
ventrículos em bombear quantidades adequadas de
sangue para manter as necessidades periféricas do
organismo.
Hoje a IC tem sido vista como uma doença da
circulação, e não apenas do coração. É freqüentemente
acompanhada por retenção liquida traduzida por sinais
de congestão venocapilar pulmonar e/ou congestão
venosa sistêmica.
Dispnéia, edema periférico e fadiga são
manifestações mais freqüentes, porém podem
ser de difícil interpretação, em particular em
idosos, obesos, pneumopatas e mulheres. A
Dispnéia progressiva aos esforços é um dos
mais importantes sintomas dessa síndrome,
podendo evoluir até para dispnéia em
repouso e ortopnéia.
Características da dieta:
Normoglicídica
Normolipídica, normo
ou hipoproteica.
Hipossódica.
Orientações Nutricionais ao Paciente:
1. Fazer uma alimentação balanceada com pães, cereais,
raízes e tubérculo, hortaliças, fruta, leguminosas, carnes e
ovos, produtos lácteos, óleos e gorduras e açúcares;
2. Dar preferência a frutas, verduras, legumes, grãos e cereais
integrais;
3.Ficar atento ao modo de preparo dos alimentos para
garantia de qualidade final, dando prioridade aos alimentos
em sua forma natural, e à preparações assadas, cozidas em
água ou vapor, e grelhadas;
4. Ler os rótulos dos alimentos industrializados para conhecer
o valor nutritivo do alimento que será consumido. Evitar
alimentos muito calóricos e ricos em gordura saturada ou
sódio, que é utilizado como conservante e, por isso, está
presente em grande parte dos alimentos industrializados;
5. Utilizar açúcares, doces, sal e alimentos ricos em sódio
com moderação; Consumir apenas 10% de sua ingestão
calórica total em forma de doces ou açúcar – de 150 a 200
kcal, evitar adicionar sal à mesa e alimentos
industrializados ricos nesse nutriente;
6. Consumir alimentos com baixo teor de
gordura. Preferir gorduras insaturadas
(óleo vegetal), leite desnatado e carnes
magras;
7. Praticar atividade física diariamente,
pelo menos 30 minutos, e mudar hábitos
rotineiros como preferir escadas à
elevadores,
por exemplo.
8.Fazer de 5 a 6 refeições diárias com
pequenas porções.
9. Mastigar bem os alimentos.
10. Fazer as refeições com calma, em lugares
tranqüilos.