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Disciplina – Home Car Orientadora – Karla Floren Discentes – Daniel Sil Walquer Sobrin Alagoinhas – BA Junho/2014

Insuficiência Cardíaca em Assistência Domiciliar

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Page 1: Insuficiência Cardíaca em Assistência Domiciliar

Disciplina – Home Care.

Orientadora – Karla Florence.Discentes – Daniel Silva;

Walquer Sobrinho.

Alagoinhas – BAJunho/2014

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Estudo de casoInsuficiência cardíaca em assistência domiciliar

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Insuficiência Cardíaca

A insuficiência cardíaca é o

comprometimento da capacidade do

coração de suprir as necessidades do

organismo.

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Prevalência A prevalência é

maior em pacientes com faixa etária elevada porque na maioria das vezes a insuficiência está relacionada a outras disfunções cardíacas

A OMS considera a insuficiência cardíaca um problema de saúde pública. Segundo um estudo do Sistema Único de Saúde (SUS), essa foi a principal causa de internações no Brasil em 2009, com 300 mil pacientes.

Nos Estados Unidos, são mais de 600 mil novos casos anualmente.Gasto de 40 bilhões por ano.

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Sinais e Sintomas

O principal é o cansaço após uma situação de esforço;Edema de MMII;Cianose;Estase de jugular;

Estágios;

I – Sintomas ocorrem aos esforços maiores que os habituais;

II – Sintomas ocorrem aos esforços habituais;

III – Sintomas ocorrem aos esforços menores que os habituais;

IV – Sintomas ocorrem aos mínimos esforços;

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Tratamento

DIURÉTICOS: São medicamentos que atuam no funcionamento dos rins; Favorecem a eliminação do sódio ao intensificar o fluxo urinário; Os mais utilizados são os diuréticos de alça que diminuem a volemia e

promove vaso dilatação: Furosemida.

GLICOSÍDEOS CARDÍACOS São medicamentos que aumentam a força de contração do miocárdio e

diminuem a velocidade de condução através do nó atrioventricular; Os efeitos adversos incluem náuseas, vômitos, diarreia e confusão; O principal glicosídeo cardíaco é a digoxina.

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OXIGENOTERAPIA: Utilizada para aumentar a saturação

de O² e diminuir o desconforto respiratório.

BETABLOQUEADORES: Que diminuem a descarga de

adrenalina, reduzindo a frequência de contrações do coração.

Tratamento

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Sistematização daAssistência

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E. R. O. S. 78 anos; Sexo: Feminino, branca, aposentada, casada, mãe de três filhos, residente da cidade de Alagoinhas, acompanhada pela equipe Multiprofissional da USF de referência. Em Consulta domiciliar de Enfermagem a paciente apresenta historia da moléstia atual de Hipertensão Arterial Sistêmica de longa data, com diagnóstico médico de Insuficiência Cardíaca; Apresenta historia médica pregressa de Dislipidemia tipo IV; Diabete mellitus tipo II; Hipotireoidismo secundário ao uso de amiodarona, Infecção urinária de repetição. Faz uso regularmente (SIC) de digoxina 100mg ½ cp/dia, furosemida 40 mg 1 cp/dia, captopril 25 mg 3 cp/dia e warfarin ½ cp/dia. Ao Exame físico: Estado geral regular, restrita ao leito, lúcida, orientada no tempo e espaço, ausência de pediculose, MMOO normocromicas e escleróticas anictéricas; região cervical com boa mobilidade, ausência de nódulos palpáveis; estase de jugular; BCNF com ritmo irregular, sem bulhas acessórias, com sopro holo-sistólico em área mitral, ++/4+, com irradiação para axila, pulmões com estertores sub-crepitantes em bases; Abdômen globoso com ruídos hidroaéreos hiperativos, Fígado 3 cm abaixo do RCD, indolor a palpação; MMSS hipoperfusos e acianóticos; MMII apresentando edema +++/4+ com sinal de Homam positivo. PRINCIPAIS QUEIXAS: Dispnéia, palpitações e edema de MMII’s. Aferido SSVV: PA:160x80mmHg; FC:120BPM; FR: 25ipm; T: 37,2°C. EXAMES COMPLEMENTARES: Glicose: 80 mg/dl, potássio 3,6 mEq/l, Creatinina: 1,5 mg/dl, tempo de protrombina 19%, RNI 4.13 ECG: Fibrilação atrial, SVE; Rx de tórax: Aumento de volume cardíaco, Diversão cranial da circulação pulmonar, Derrame pleural bilateral.

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1.Hipertensão;2.Hipercreatinina;3.Taquicardia;4.Dispneia;5.Edema em MMII;6.Palpitações;7.MMSS hipoperfusos

Problemas de Enfermagem

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Débito cardíaco diminuído relacionada com a frequência cardíaca alterada evidenciada por palpitações, taquicardia e BCNF com ritmo irregular.

Diagnóstico de Enfermagem

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Planejamento

Paciente apresentara melhorada dispneia, taquicardia e ritmo

cardíaco em 3 horas.

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Implementação

Prescrição:Realizar monitorização dos SSVV (PA, FC, FR, bulhas cardíacas, ritmo cardíaco) à cada 2 horas; Realizar ECG com 12 derivações basais, regularmente; Posicionar o paciente em decúbito dorsal elevando a cabeceira da cama de 20° a 25°; Monitorar os sinais e sintomas de Insuficiência cardíaca esquerda. (Enfermeiro)

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Troca de gases prejudicada relacionada com o desequilíbrio ventilação-perfusão evidenciada por dispneia, perfusão periférica diminuída e derrame pleural.

Diagnóstico de Enfermagem

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Planejamento

Paciente apresentara melhora da dispneia, da perfusão periférica e dos

sintomas de derrame pleural em 6 horas.

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Implementação

Prescrição:Realizar monitorização dos SSVV (PA, FC, FR, oximetria de pulso, gasometria arterial) à cada 2 horas; Posicionar o paciente em decúbito dorsal elevando a cabeceira da cama à 45°; Monitorar os sinais e sintomas de derrame pleural (Dor torácica pleurítica, tosse, macicez pulmonar à palpação). (Enfermeiro)

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Risco de intolerância à atividade relacionado com a presença de problemas circulatórios e respiratórios..

Diagnóstico de Enfermagem

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Planejamento

Paciente apresentara melhora na tolerância à atividades em

12 horas.

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Implementação

Prescrição:Realizar monitorização dos SSVV (PA, FC, FR) à cada 2 horas; Realizar atividades no leito, como flexão e extensão dos MMSS e MMII, diariamente; Posicionar o paciente em decúbito dorsal elevando a cabeceira da cama à 30°, mantendo-o em uma posição confortável. Avisar ao Enfermeiro plantonista sobre intercorrências. (Téc. De Enfermagem)

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Referência

Diagnostico de enfermagem da NANDA: Definições e classificação 2012-2014/[NANDA Internacional]; tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros [et al.] – Porto Alegre: Artmed, 2013.

EINSTEIN, Albert; Insuficiência Cardíaca; Sociedade Beneficente Israelita Brasileira; Disponível em www.einstein.br acesso em 31/05/2014 às 15:33.

NETTINA, Sandra M.; Insuficiência Cardíaca; BRUNNER, Prática de Enfermagem; Rio de Janeiro – RJ, 2011.