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Integração das Políticas Públicas do Mar
Meios de Financiamento Nacionais e Europeus e Integração das Políticas de Desenvolvimento
* Combinação e gestão dos financiamentos * Os instrumentos das polí8cas do mar * Avaliação das polí8cas públicas * A União Europeia e a governação dos oceanos
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Combinação e gestão dos financiamentos
Investindo Combinando e articulando
meios
FEEI (FC,FEDER, FSE, FEAMP)
Horizonte 2020
COSME LIFE
EEA Grants
Investimento Privado
Outros
Orçamento Estado
f[Y(t)]mar = f[K,L,A,….]
Humanos Financeiros Materiais De informação
Combinação de meios:
Monitorização do Mar no PT 2020
Regulamentos Europeus
Preparação do Acordo de
Parceria
Programas Operacionais ITI Mar
• Quadro de Referência • Trabalho coopera8vo coordenado pela
DGPM • Inclui:
ü Mecanismo de assistência a potenciais promotores
ü Monitorização e avaliação integradas do Portugal 2020 no Mar
Fundos disponíveis e Mecanismos de apoio
h:p://www.dgpm.mam.gov.pt/Pages/ApoiosFinanceiros.aspx
ENM 2013 2020 : Articulação e coordenação de meios
ESTRATÉGICO (Objetivos)
INTERMÉDIO (Programas de
Ação)
OPERATIONAL (Iniciativas)
ENM 2013-‐2020 -‐ Indicadores -‐ Nível da monitorização
Impacto
Resultado
Produtos
ENM 2013-‐2020 Projetos monitorização
em curso
ENM 2013 2020 : Monitorização e avaliação
Na implementação das políGcas públicas marinhas, como nas outras, uGlizam-‐se diversos instrumentos (cenouras, paus e sermões) que foram evoluindo ao longo dos tempos. Começaram por ser regulamentos legais de intervenção dos governos na proibição direta de determinadas praGcas, depois foram-‐se sofisGcando na tentaGva de corrigir falhas de mercado e de limitar externalidade e os mais recentes consGtuem instrumentos de persuasivos que tentam condicionar o comportamento dos agentes.
* Instrumentos de regulamentação
* Instrumentos económicos (instrumentos com base em preços; impostos e taxas; quotas e instrumentos baseados nas quantidades; licenças e direitos transacionáveis)
* Instrumentos de mercado (subsídios; concessões; sistemas de depósito com reembolso; direitos de propriedade; apoio específico para fomento de novos mercados)
* Instrumentos informais (informação; pesquisa; participação pública; certificação de produtos; medidas de incentivo ao desempenho)
* Instrumentos voluntários 7
Instrumentos das Polí8cas do Mar
MINISTÉRIO DO MAR
Instrumentos das polí0cas Prestação direta Regulamentação específica Regulamentação flexível Quotas e direitos transacionáveis
Exemplos de aplicação nas zonas marinhas Criação de parques marinhos; Estabelecimento de regras para o tratamento de efluentes; Criação de novas linhas de navegação Planeamento espacial maríGmo; Regulamentação da pesca (períodos de tempo, equipamentos, localização); Multas por descargas no mar; Regras para controlo de emissões de enxofre Limites de qualidade na descarga de efluentes; Tratamento das águas de lastro Atribuição de quotas de pesca transacionáveis; Licenças de emissões atmosféricas
Fonte: Adaptado de Sterner and Coria (2012)
Exemplos de instrumentos na gestão das zonas marinhas
MINISTÉRIO DO MAR
Instrumentos das polí0cas Impostos, taxas e encargos Subsídios e redução progressiva dos subsídios Sistemas de depósito e reembolso Criação de direitos de propriedade Recursos em propriedade comum
Exemplos de aplicação nas zonas marinhas Licenças de pesca; Taxas de estacionamento; Taxas de descarga de poluentes industriais Promoção de novas zonas de pesca; Desenvolvimento da aquacultura offshore Gestão de resíduos perigosos Parques marinhos privados; Direitos de pesca exclusivos Gestão de recursos pelas comunidades locais (exemplo da floresta de mangue e da aquacultura de camarão)
Exemplos de instrumentos na gestão das zonas marinhas
Fonte: Adaptado de Sterner and Coria (2012)
MINISTÉRIO DO MAR
Instrumentos das polí0cas Mecanismos legais e de responsabilidade Acordos voluntários Rotulagem e informação aos consumidores Tratados internacionais
Exemplos de aplicação nas zonas marinhas Títulos de responsabilidade pela exploração e transporte de hidrocarbonetos; Gestão de resíduos perigosos; Mineração submarina Normas para os operadores maríGmo turísGcos; Regras de ecoturismo; ParGlha transfronteiriça de recursos de pesca comuns CerGficação da pesca sustentável; Denominação de origem (lagosta de Cabo Verde e da Mauritânia) Convenção das Nações Unidas sobre o direito no mar Fonte: Adaptado de Sterner and Coria (2012)
Exemplos de instrumentos na gestão das zonas marinhas
Instrumentos da Política Marítima: Impostos, taxas e encargos
MINISTÉRIO DO MAR
Os impostos apresentam um carácter universal (paga e não idenGfica o que recebe em troca), já as taxas pressupõem uma relação bilateral (pago mas recebo algo em troca). Sterner e Coria (2012) sugerem que se devem aplicar impostos, taxas e outros encargos quando: • Se idenGficam riscos de que os custos económicos associados à falta de proteção
ambiental podem disparar e ser excessivos, comprometendo os recursos e o mercado;
• For possível idenGficar que os bens ou serviços a taxar são a causa direta, ou estão de alguma forma relacionados, com determinadas falhas de mercado ou externalidades;
• Existe o conhecimento de como é que os diversos agentes são afetados por alterações nos encargos e existe também algum consenso em como é que os recursos captados serão usados (exemplo fundo de carbono);
• Sabe-‐se como é que as alterações no valor dos encargos afectam os comportamentos de forma a reduzir ou a eliminar externalidades;
• Quando o objeGvo é evitar vantagens compeGGvas consideradas injustas;
• Se pretende melhorar o controlo de custos e aumentar as receitas.
MINISTÉRIO DO MAR
Os Instrumentos das Políticas Públicas do Mar
Regulamentação � Cumprimento
de regras obrigatórias
� Proibições � Licenças e
quotas obrigatórias
� Regras de gestão de áreas recorrendo ao planeamento espacial maríGmo
Instrumentos de mercado � Responsabilidades � Subsídios
decrescentes � Impostos e taxas
ambientais � Taxas de uGlização � Sistemas de
depósito com reembolso
� Subsídios direcionados
� Seguros � Doações e
emprésGmos
Criação de novos mercados � Direitos de
propriedade � Licenças e
direitos transacionáveis
� Esquemas de compensação internacional
Instrumentos informais � Fornecimento de
informação � Pesquisa e
parGcipação pública
� Transparência � CerGficação de
produtos � Medidas de
incenGvo ao desempenho
� Gestão parGcipada
� Gestão direta
Fonte: adaptado do Banco Mundial (1997)
Os participantes nas políticas marinhas
MINISTÉRIO DO MAR
Os atores nas poliGcas marinhas são os parGcipantes nas poliGcas ou aqueles que podem vir a ser afectados pelo seu desenvolvimento e podem pertencer a um ou mais dos seguintes grupos: • Cidadãos ou público em geral: representam os diversos interesses ambientais,
aGvidades recreaGvas, interesses locais e outros, e podem incluir cienGstas e invesGgadores, jornalistas e meios de comunicação social e ainda organizações não governamentais.
• Atores do mercado: representam os interesses dos produtores de bens ou de serviços, podem incluir associações de pescadores, de aGvidades turísGcas ligadas ao mar, associações de armadores, grupos de pressão, esGvadores, sindicatos de trabalhadores grupos de pensadores sobre estratégia entre outros.
• Atores do estado: representam os políGcos eleitos, os quadros superiores da
administração publica nomeados pelo governo, agentes da administração com funções execuGvas, judiciais e legislaGvas, e podem ainda incluir cienGstas e invesGgadores nomeados pelo governo, cuja função seja representar os cidadãos ou grupos de interesse económico.
A análise das políGcas marinhas tem-‐se vindo a caracterizar por inúmeras abordagens independentes e desconexas entre si mas que se podem classificar em dois Gpos fundamentais: 1. Análise prospec8va das polí8cas marinhas, também denominada ex ante, a priori e pre hoc, é
realizada antes ou durante o desenvolvimento das poliGcas como forma de registar a sua evolução, selecionar os diversos caminhos alternaGvos e fornecer as necessárias recomendações aos decisores políGcos. Esta análise, parGndo dos dados existentes da analise quanGtaGva e qualitaGva, pretende antever e recomentar potenciais soluções e espera ser capaz de informar corretamente os decisores políGcos, antecipando os resultados previsíveis das diversas opções e alternaGvas das poliGcas marinhas.
2. Análise retrospec8va das polí8cas marinhas, também chamada análise ex post, a posteriori e post hoc aplica-‐se depois da políGca ter sido desenhada, adoptada e implementada. Trata-‐se de uma avaliação que informa se as poliGcas desenvolvidas foram ou não capazes de aGngir os objecGvos que os nortearam. Esta abordagem requer frequentemente uma exausGva recolha e analise de dados e invesGgação praGca para descrever e interpretar se os resultados das poliGcas convergem para os objecGvos definidos. Nalguns casos a analise retrospecGva avalia o estado atual da situação, por exemplo o estado de determinado recurso (população de sardinha) e o seu suposto contexto histórico, como forma de avaliar se as opções poliGcas escolhidas foram de facto as mais adequadas e se as poliGcas desenvolvidas estão a ter os resultados esperados.
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Abordagens à Análise das Polí8cas
Existem situações mais complexas em que as políGcas marinhas se tornam dihceis de analisar. Nestes casos um conhecimento mais profundo do funcionamento dos sistemas oceânicos permite idenGficar novas interações com resultados não anteriormente previstos nos objecGvos das políGcas. Determinadas políGcas específicas são frequentemente influenciadas por outras, tornando a relação causa-‐efeito pouco clara. Mais do que nos sistemas terrestres o oceano não tem fronteiras e existem muitos casos nas políGcas marinhas em que os resultados de umas aGvidades humanas, e das políGcas marinhas parGculares que estas pretendem gerir, influenciam o enquadramento, os dados de base e o ambiente em que se pretendem desenvolver outras políGcas especificas. Nestes casos em que o trabalho experimental pode apresentar grandes limitações podemos justificar o uso dos modelos matemáticos de simulação dinâmica como alternativa.
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Abordagens à Análise das Polí8cas
Alguns exemplos da vantagem no uso de modelos que evidenciam como o trabalho experimental pode ser dispendioso, perigoso, demorado e difícil de concretizar: -‐ Desaconselha-‐se dar a formação ao pessoal de uma central nuclear aos comandos da própria
instalação. Existem para isso modelos da central que permitem testar, em ambiente controlado e sem riscos, as diversas intervenções.
-‐ Pode levar imenso tempo conseguir obter experimentalmente a composição ótima de uma
mistura, a pressão atmosférica e a temperatura ideais, num processo químico complexo, sem o recurso a modelos de simulação.
-‐ Torna-‐se praticamente impossível, sem o recurso a modelos matemáticos ou reduzidos, testar o
efeito dos ventos numa ponte ainda por construir.
-‐ É muito dispendioso em vez de usar modelos matemáticos, lançar foguetes para a lua até́ que um acerte.
Também no conhecimento dos oceanos, na previsão das marés e correntes, na dispersão de poluentes, na dinâmica dos ecossistemas e na implementação das políGcas marinhas o recurso a modelos de simulação dinâmica é indispensável.
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Abordagens à Análise das Polí8cas
Usam-‐se dos modelos matemáticos de simulação dinâmica na gestão dos oceanos.
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Abordagens à Análise das Polí8cas
Atualmente dispomos de ferramentas únicas. Os sistemas globais de observação dos oceanos permitem alimentar modelos matemáticos de simulação de apoio à tomada de decisão na análise das políticas públicas dedicadas à gestão dos oceanos.
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Abordagens à Análise das Polí8cas
Não se entende a avaliação apenas como ferramenta técnica de uGlidade para o nível de gestão dos governos, mas sim como um instrumento de fortalecimento estratégico do Estado, sob os princípios de um bom governo que tendem a tornar a ação pública cada vez mais transparente e responsável e que melhoram a eficiência da gestão do sector público, permiGndo que os atores das poliGcas públicas venham a ter um papel progressivamente mais aGvo. Acontece que as questões relacionadas com a avaliação das poliGcas públicas e que podem responder às exigências do um novo paradigma da governação, não têm vindo a ser incorporadas no discurso políGco português. De resto, não se pode dizer que a avaliação tenha sido alguma vez sistemaGzada e considerada uma políGca pública autónoma em Portugal. A aGvidade de avaliação vem ocorrendo em Portugal há vários anos, com uma aceleração e mudança qualitaGva desde a segunda metade do século, mas ainda não reverteu num sistema de avaliação consolidado. Isto aponta para o ainda longo e complexo caminho a percorrer no senGdo da insGtucionalização de um sistema de avaliação das poliGcas publicas em Portugal.
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Avaliação das Polí8cas Públicas em Portugal
À medida que aumenta a pressão das populações sobre as regiões costeiras, sobre os recursos dos oceanos e sobre os ecossistemas marinhos aumentam os conflitos e cresce a importância relaGva das políGcas maríGmas • aumento populacional • a migração das populações do interior para as regiões costeiras • o aumento da procura dos recursos vivos e não vivos dos oceanos • degradação dos ecossistemas marinhos • perda de biodiversidade Como grande parte destes problemas se devem sobretudo a falhas das insGtuições prevê-‐se que o futuro das políGcas marinhas passe necessariamente por uma reformulação da arquitetura e modos de funcionamento das insGtuições responsáveis pela governação dos oceanos As soluções vão passar pela clarificação e eventualmente pelo estabelecimento de novos direitos de propriedade nos mares e pela melhoria do seu controlo, recorrendo eventualmente a novas tecnologias que permitam reduzir os seus elevados custos de monitorização
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Integração das Polí8cas Marí8mas
A escolha das poliGcas que afectam a alocação dos recursos dos oceanos levanta questões relaGvamente à sua eficiência e à capacidade das insGtuições para em cada momento definirem objecGvos e reverem a ação Apesar do avanço relaGvo das tecnologias e das ciências marinhas, atualmente os decisores das poliGcas marinhas ainda enfrentam frequentemente tomadas de decisão com um elevado grau de incerteza. Perante a incerteza a analise das poliGcas maríGmas é frequente incompreendida e até inconclusiva e os decisores optam frequentemente pela precaução ou até pela inação. Esperam-‐se alterações profundas no quadro de referencia insGtucional que serve hoje de suporte às aGvidades nas zonas costeiras e nos oceanos. Adivinha-‐se uma passagem progressiva de uma gestão sectorial dos oceanos para uma cada vez maior integração das poliGcas maríGmas.
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Integração das Polí8cas Marí8mas
* Combinação e gestão dos financiamentos * Os instrumentos das polí8cas do mar * Avaliação das polí8cas públicas * A União Europeia e a governação dos oceanos
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Para a Europa os oceanos são um elemento fundamental. • A economia marítima da UE emprega mais de 3,6 milhões de pessoas e gera um valor
acrescentado bruto de quase 500 mil milhões de EUR por ano, sendo o seu potencial de crescimento elevado. A Europa está e estará́ cada vez mais dependente dos oceanos para o abastecimento em proteínas de peixe, minerais e energia de fontes renováveis.
• O mercado único da UE é o maior mercado de produtos da pesca do mundo. É por via marítima que se efetuam 90% do comercio externo da UE e 40% do seu comercio interno. Coletivamente, os Estados-‐Membros da União exercem jurisdição sobre a maior zona económica exclusiva do mundo, cuja superfície é superior a 20 milhões de km2.
• Nos últimos 10 anos, a UE reforçou internamente os seus processos de governação dos oceanos e elaborou uma estratégia de crescimento azul de longo prazo, para apoiar o crescimento sustentável nos sectores marinho e marítimo. A União Europeia concilia crescimento económico, e proteção e conservação da natureza através de uma gestão baseada nos ecossistemas, como duas faces da mesma moeda.
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A Posição da União Europeia sobre a Governação Internacional dos Oceanos
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A importância atribuída pela União à definição de um novo quadro mais eficaz de governação internacional dos oceanos é muito oportuna, porquanto: * Existe uma pressão crescente sobre os oceanos e mares, que ameaça o ambiente marinho e
os ecossistemas, mina, frequentemente, o capital natural que constitui a base do crescimento sustentável de atividades azuis, de que depende a economia marítima da Europa;
* A UE e seus Estados-‐Membros têm acumulado significativa experiência na elaboração de políticas marítimas coerentes e integradas, que resultam numa governação mais eficaz dos oceanos;
* A UE e seus Estados-‐Membros intervêm já́ ativamente nas instâncias internacionais competentes, assim como nas negociações aos níveis regional e mundial.
* As políticas da UE, designadamente a política de desenvolvimento, contribuem ativamente para o aperfeiçoamento da governação nos países em desenvolvimento, em consonância com o princípio da coerência das políticas de desenvolvimento.
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A Posição da União Europeia sobre a Governação Internacional dos Oceanos
* A Comissão Europeia definiu pela primeira vez a sua visão de uma governação internacional dos oceanos na comunicação de 2009 intitulada «Desenvolver a dimensão internacional da política marítima integrada da União Europeia» [COM(2009) 536].
* Ao nível da bacia marítima, na comunicação «Para uma política marítima integrada que garanta uma melhor governação no Mediterrâneo» [COM(2009) 466].
* Em conjunto com a Estratégia de Biodiversidade da UE para 2020 e o 7º Programa de Ação em matéria de Ambiente, a Diretiva-‐Quadro «Estratégia Marinha» (2008/56/CE) e as Diretivas «Ordenamento do Espaço Marítimo» (2014/89/UE) passaram a constituir um novo, abrangente e sólido quadro jurídico da UE, que tem por finalidade a boa governação dos oceanos e o cumprimento dos compromissos internacionais.
* A Comunicação COM(2012) 662 contém uma análise da contribuição da Diretiva-‐Quadro «Estratégia Marinha» para as atuais estruturas de governação internacional dos oceanos.
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A Posição da União Europeia sobre a Governação Internacional dos Oceanos
* Pela sua carta de missão, emanada do presidente da Comissão Europeia, Jean-‐Claude Juncker, o comissário europeu responsável pelo Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas, Karmenu Vella, foi mandatado para participar na configuração da governação internacional dos oceanos, nas Nações Unidas e noutras instâncias multilaterais e bilaterais, com os principais parceiros a nível mundial. Em 2015 foi lançada uma consulta para recolher os pontos de vista de todas as partes interessadas, públicas e privadas, e organizações internacionais governamentais e não governamentais, sobre a forma que deve assumir o contributo da UE para a consecução de uma melhor governação internacional dos oceanos e dos mares, em prol do crescimento azul sustentável.
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A Posição da União Europeia sobre a Governação Internacional dos Oceanos
* Com base nos resultados e noutras fontes de dados e de informação, a Comissão Europeia ponderará sobre a melhor forma de elaborar uma política europeia de aperfeiçoamento do quadro de governação internacional dos oceanos, que seja mais coerente, abrangente e eficaz.
A generalidade dos participantes na consulta pública da UE sobre governação dos oceanos concorda que: * O sistema atual não garante a gestão
sustentável (poluição, sobre-‐exploração de recursos, alterações climáticas e acidificação).
* O sistema é fragmentado e existe a necessidade de melhor implementação e maior coordenação das políticas.
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A Posição da União Europeia sobre a Governação Internacional dos Oceanos
* Identificam-‐se lacunas na gestão para além das áreas sob jurisdição nacional.
* Falta conhecimento sobre o funcionamento dos oceanos e sobre as consequências das atividades humanas nos ecossistemas marinhos.
* Existe evidente necessidade de reforço na partilha de informação.
* Falta liderança e falta cooperação.