Vai pra Cuba!A ilha nunca esteve tão em alta para o turismo

Rápido e intensoConheça o HIIT, a malhação da hora

DisruptivoO pensamento que muda como nos relacionamos com o consumo

Moda Bem-vindo aos

calçados do verão 16/17

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BEM-ESTARConheça

o HIIT

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ed. 14

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CURTAS Gadgets, apps

e novidades

BOM SABER Pensamento disruptivo

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MODABem-vindo ao novo!

26K FEELINGSO conforto do calçado slip-on

32FALA AÍTalento doce de Fernanda Takai

28BEM-ESTAR

Conheça o HIIT

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10TURISMO Cuba: praias paradisíacas

e cultura pulsante

ESTILO K Descontração de chinelos e sandálias

DRINKS AND FUN

5 bebidas imperdíveis

14MUNDO POPAtleta e defensor de direitos civis, quem foi Muhammad Ali

SHOPPING KBack to basics

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EDIT

ORI

AL

REDAÇÃO Cristina Pacheco | Repórter: Juliana Berwig | ARTE Design: CD D’Vaz Imagens: Shutterstock e divulgação | Fotos de moda: Carlos Contreras, Tiago Heckler MODA Júlio Rossi | TIRAGEM 30 mil exemplares | IMPRESSÃO Gráfica Editora Pallotti CRIAÇÃO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO DE MODA Nove EditoraCONTATO Revista Rumo: Rua Marcílio Dias, 684 | Bairro Rio Branco | Novo Hamburgo - RS | CEP 93310-066 | www.revistarumo.com.br

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Onde vocêquer chegar

Bem-vindo ao novo! Nesta edição da revista Rumo, propomos um exercício de você imaginar que está chegando onde quer chegar. Seja uma viagem, uma mudança de trabalho, uma nova atividade, um novo relacionamento. Nas edições anteriores, provocamos perguntando se você estava pronto: se estava preparado para enfrentar as evoluções e revoluções da vida. Então agora, imaginando que você se desafiou, decidiu que estava pronto, é hora de se jogar na nova etapa. Encarar algo inusitado. Desfrutar das novidades que o dia a dia pode propor.

Então, aqui apresentamos um conteúdo instigante que flerta com essa ideia. Na seção Mundo Pop, traçamos o perfil de um cara que nunca se conformou com rótulos nem tampouco se enquadrou em um só papel. Muhammad Ali foi talvez o maior boxeador do século passado, alguns dirão que de todos os tempos, mas foi muito além: ativista, lutou fora dos ringues por direitos civis e tornou-se símbolo de seus ideais.

Na seção Bem-Estar, falamos sobre o HIIT, uma atividade que combina de forma infalível movimentos e exercícios de alta intensidade e promete resultados de perda de gordura e aumento de massa com práticas rápidas. Em Bom Saber, discutimos a ideia de disrupção, que é a quebra dos modelos convencionais de negócios em prol de empreendimentos que subvertem os moldes antigos e nos colocam a repensar como vemos televisão, como nos hospedamos, como andamos de transporte urbano, para dar alguns exemplos.

Já na moda, as novidades para o verão 2017 em calçados são ao mesmo tempo um avanço (de tecnologia, cores, conforto) e também um resgate. Junto com lançamentos incríveis, estão de volta os clássicos, repaginados e renovados, mas trazendo com eles a aura daqueles bons companheiros que estiveram conosco em jornadas inesquecíveis. E que nos acompanharão em muitas novas aventuras nesta temporada!

Divirta-se e boa leitura.

Cristina Pachecoeditora

NO

CIRCUITO

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Ao que tudo indica, o Aerosmith deve mes-mo pendurar as chuteiras em 2017. A con-firmação, que pegou muitos fãs de surpre-sa, veio do próprio vocalista Steven Tyler. “Eu amo essa banda, de verdade, e quero tirar todas as dúvidas que alguém possa ter sobre isso. Sim, nós vamos fazer uma turnê de despedida, mas só porque chegou a hora”, declarou o músico recentemente a uma rádio americana. Antes de encerrar as atividades, o grupo cumpre uma agenda de três shows no Brasil em outubro deste ano. As apresentações acontecem em Porto Ale-gre, São Paulo e Recife. Imperdível, não?

FIM DA LINHA

Apesar de chegar às prateleiras em setembro, o novo livro de Paulo Co-elho já vem causando rebuliço entre admiradores do gênero suspense. Em “A Espiã”, o autor narra uma história de ficção inspirada na intensa troca de cartas entre a dançarina Mata Hari, a mais famosa informante secreta da história, e seu advogado. As correspondências foram escritas às vésperas de sua execução na França durante a Primeira Guerra Mun-dial e liberadas ao público há 30 anos. De forma envolvente, o escritor promete redimir a sensualíssima dançarina exótica em uma narrativa intrigante. Estamos sentindo cheiro de best-seller no ar!

Uma vida secreta

Com previsão de chegar às lojas no final de setembro, a nova versão do game “FIFA” promete uma novidade e tanto aos usuários: a oportunidade de “conduzir” a carreira de um jovem jogador de futebol. Por meio da modalidade “jornada”, será possível acompanhar a história de Alex Turner, atleta de 17 anos que precisa escolher em qual time da Premier League deve atuar em sua estreia. O desafio? Manter o rapaz – que poderá jogar em qualquer um dos 20 clubes do campeonato inglês – na linha e em forma, já que a produtora EA Sports avisou que as decisões tomadas dentro e fora de campo afeta-rão seu desempenho.

Na pele de um craque

Mais de duas décadas depois, os fãs de “Trainspotting – Sem Limites” podem comemorar: a sequência do longa-metragem finalmente está a caminho. Pelas mãos do diretor Danny Boyle, a produção chega às telonas em 2017 e tem como base o romance “Porno”, escrito por Irvine Welsh. Na trama, os eternos “junkies” se reúnem em torno de Sick Boy, que pretende entrar para o ramo de filmes adultos. De acordo com Ewan McGregor, que deu vida ao icônico Renton na produção de 1996, o roteiro compensa a espera. “Acho que, se não estivesse em um nível tão alto, nenhum de nós participaria”, destaca o astro.

Junkies maduros

VAI PRA CUBA!

TURI

SMO

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Ao combinar praias paradisíacas a uma cultura pulsante, o mais controverso país latino

é perfeito para curtir a vida

Descoberta por Cristóvão Colombo em 1492, Cuba permaneceu sob o domínio espanhol até 1898 e foi reconhecida como um país independente apenas no início do século 20. Depois de se libertar dos europeus, a ilha passou a sofrer grande influência dos Estados Unidos, sendo governada durante quatro anos por uma junta militar que defendia os interesses americanos. Entre 1953 e 1959 ocorreu a chamada Revolução Cubana, que removeu a ditadura do então presidente Fulgencio Batista e instalou um regime comunista unipartidário que mantém os irmãos Castro no poder desde então. O domínio dos governantes levou ao embargo de produtos do mundo capitalista, o que faz com que um passeio pela capital Havana mais pareça uma viagem no tempo – com direito a carros antigos conhecidos como “rabo de peixe” circulando com uma certa imponência pela cidade. Para ter certeza do impacto político sofrido pelo povo, painéis e outdoors de Che Guevara e José Martí são vistos em toda a parte.

Desde a histórica visita de Barack Obama e a improvável missa celebrada pelo Papa Francisco – sem esquecer um concerto apoteótico dos Rolling Stones – é inevitável concordar: todos os caminhos levam a Cuba. Muito além de ser um dos últimos redutos socialistas do planeta, a maior ilha do Caribe reserva atrações imperdíveis para os turistas – que podem desfrutar de mergulhos em um dos mares mais azuis da América Latina e ainda passear por ruas de construções antigas que vão do barroco ao déco em poucos quarteirões. A cada esquina, a sensação de voltar aos anos 50 não passa despercebida, apesar de ser logo ofuscada pela alegria dos moradores – sempre com uma simpatia contagiante. Ao caminhar sem rumo pelas “calles” do país governado por Raul Castro – lugar onde o calor predomina o ano todo – é impossível não se deixar levar por uma inusitada nostalgia, ainda mais entre ícones da cultura local, como a fumaça dos charutos, os passeios de Cadillac e, claro, doses e mais doses de rum.

A torre, à esquerda, é do Gran Teatro de La Habana, a instituição teatral mais antiga em atividade na América Latina. Inaugurado em 1838, com o nome Gran Teatro de Tacón, hoje é a sede permanente do Ballet Nacional de Cuba.

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Como a maioria das grandes cidades latinas, Havana é repleta de pontos turísticos. Durante o dia, os visitantes podem se perder pelas ruas da região conhecida Habana Vieja – repleta de char-mosas construções que remetem ao passado local. No roteiro de quem chega, uma parada para ad-mirar o suntuoso Capitólio Nacional, sede do go-verno cubano após 1959 e que atualmente abriga a Academia Cubana de Ciências, é imprescindível. Uma curiosidade: a fachada do prédio foi inspirada no Capitólio dos Estados Unidos, que fica em Wa-shington. Entre as demais atrações estão o Museu

Influência espanhola é evidente na exuberante arquitetura local

da Revolução – que reconta a história cubana e a tomada de Fidel frente aos americanos – e o famoso Malecón, orla que se tornou um dos maiores cartões postais da cidade. Durante a noite, a região é animada e oferece diversas opções para quem quer curtir um dos famosos ritmos locais – em especial rumba e mambo. Na lista de programas bacanas, ainda vale a pena visitar uma fábrica de charutos.

Sombra e água frescaCom uma costa de mais de cinco mil quilôme-

tros de extensão, Cuba oferece paisagens para-disíacas cuja combinação entre areias branquís-simas e mar azul turquesa impressiona os visi-tantes. A estrutura para receber os forasteiros é excelente, sendo que a maior parte dos hotéis e resorts conta com acomodações no melhor estilo “all inclusive”, ou seja, com translado, hospeda-gem e até mesmo alimentação em um único pa-cote. A cidade de Varadero é a mais badalada do litoral, sendo as suas praias consideradas uns dos mais belos cartões postais do mundo – e onde a agitação de bares com música ao vivo convive em harmonia com grutas secretas e enseadas mis-teriosas. Para os turistas que querem combinar dias de “dolce far niente” com um pouco da in-teressante história local, municípios vizinhos – Carros antigos são uma atração a parte pelas ruas de Havana

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como Cárdenas, Matanzas, Balneario de San Miguel de los Baños e Península de Zapata – contam com programações especiais, com atividades em pequenos museus e feiras de artesanato.

Quem viaja ao país em busca de praias intocadas ainda deve incluir no roteiro as incríveis ilhas do

sul, chamadas de “Cayos”. Uma das praias mais famosas da região é Cayo Largo, recanto quase virgem e fora dos circuitos tradicionais de quem chega ao Caribe. Por conta do calcário – formado ao longo de milhões de anos a partir dos restos de organismos marinhos – o local é perfeito para a prática do mergulho, o que privilegia ainda a contemplação de corais e esponjas cheias de co-res. Pelas redondezas, e à distância de um pas-seio de barco, ainda podem ser visitados outros recantos naturais irretocáveis, como Guillermo, Largo del Sur e Santa Maria – todos perfeitos para quem quer se desligar do mundo. Um dos moradores mais famosos da região foi o escritor americano Ernest Hemingway, que reza a len-

da, inspirou-se nas águas quentes locais para escrever a novela marítima “As Ilhas da Corrente”. Quer mais motivos para, da próxima vez que alguém esbravejar “vai pra Cuba”, fazer as malas na hora?

Capitólio Nacional, antiga sede do go verno cubano e atual Academia Cubana de Ciências

Cenário paradisíaco em Cayo Largo

Monumento baseado na foto Guerrillero Heroico, de Alberto Korda

Malecón, orla que se tornou um dos maiores cartões postais de Havana

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ESTI

LO K

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TÁ TRANQUILO, TÁ...

O verão está aí... É o início oficial dos churrascos ao ar livre, tempo de praia e de dar um respiro para os pés! Os práticos e supercasuais chinelos e sandálias são ideais para garantir o tão almejado descanso, mas justamente por isso é preciso tomar cuidado para não relaxar demais no estilo! Alguns po-dem até se surpreender ao descobrir que estes calçados ficam bacanas até em um ambiente de trabalho mais descontraído ou mesmo em uma festa informal – neste caso, experimente usar uma camisa de manga longa + bermuda. Logicamente, o foco são os modelos especiais, que tenham uma carga de de-sign que possibilite este uso. Propostas mais robustas e com detalhes visivelmente modais têm os atributos para deixar o look com aquele jeito descolado, isto sem perder em confor-to. E vale prestar atenção nos versáteis modelos híbridos: san-dálias que viram chinelos, que viram sandálias...

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S E X O ( S U P E R ) S E G U R O ?

Entre sabores exóticos e cores estranhas, o mercado dos preservativos acaba de lançar a primeira camisinha que promete não se rom-per durante o sexo. A novidade – criada pela empresa sueca Hex e batizada de Lelo – tem como diferencial a confecção a partir de cente-nas de hexágonos de látex organizados em for-ma de colmeia – o que faz com que o material se torne mais resistente. Além da segurança, os fabricantes ainda enaltecem o fato do produto se moldar melhor ao pênis o que resultaria na sensação de “não estar usando nada”. Já se pas-saram mais de 70 anos desde a última grande inovação nesta área. Nesse tempo, novas doen-ças sexualmente transmissíveis perigosas têm surgido, e o uso dos preservativos continua em queda porque muitas pessoas não gostam de usá-los, justifica a fabricante antes de lançar o invento. Ah, os artigos chegam ao mercado in-ternacional ainda este ano!

CURT

AS

A D E U S , S T R E S S

Que tal aproveitar melhor o tempo que você passa no trânsito? E se puder ganhar uns minutos a mais de sono de manhã enquanto evita os congestionamentos? Com esta proposta tentadora, o aplicativo Snorelax oferece uma ajuda e tanto: monitorar as ruas da cidade antes de acionar o alarme programado pelo usuário. De uma maneira simples, o serviço – que funciona no Brasil, mas por hora apenas em dispositivos iOS – avisa se existem engarrafamentos próximos, além de informar acidentes e outras complicações pelo caminho.Depois de monitorar seu trajeto, o programa faz as contas de quanto tempo é preciso para o deslocamento e somente então acorda o dorminhoco. Além de acompanhar as vias locais, o programa ainda oferece uma interface que pode ser modificada de acordo com os hábitos de cada pessoa. Em resumo: perder a hora – e ainda por cima, tempo – para chegar ao trabalho, nunca mais!

A U L A D E D I R E Ç Ã O A N I M A D A

Se você é do tipo que acha que jogar videogame é perda de tempo, melhor rever seus conceitos! De acordo com um recente estudo divulgado por pesquisadores americanos, aventurar-se no Mario Kart – sim, o joguinho de corrida que tem como protagonista o divertido encanador italiano – aumenta as suas chances de se tornar um bom motorista na vida real. Segundo os estudiosos da Association for Psicological Science, sediada nos Estados Unidos, fazer uso do joystick por pelo menos cinco horas na semana pode ser uma ferramenta útil para melhorar habilidades visuais e motoras. Para chegar a esta conclusão, foram comparadas as capacidades de jogadores experientes – expostos aos efeitos há seis meses – com usuários esporádicos. O resultado? Um incremento do talento ao volante, com direito à previsão de erros em questão de segundos e até mesmo um pouco mais de paciência.

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S E T E N T O N A

Para comemorar com toda a pompa e circunstância seu aniversário de 70 anos, a Ferrari preparou para os apaixonados por carros – e pela marca, é claro – uma surpresa e tanto. De forma exclusiva, a empresa italiana deve lançar nada menos do que 350 veículos exclusivos, ou seja, cada um com personalização única! A divisão de customização da montadora, a mítica Tailor-Made, é quem vai cuidar dos trabalhos – que já deixam os colecionadores com a carteira na mão! Entre os automóveis que ganharão uma nova cara estão cinco modelos, sendo que cada um chegará ao mercado em apenas 70 unidades: Califórnia T, 488 GTB, 488 Spyder, GTC4 Lusso e F12 Berlinetta. A data de lançamento não foi divulgada, mas é provável que as novidades sejam apresentadas – com muito barulho – no Salão do Automóvel de Paris, que acontece em outubro deste ano.

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Dentro e fora dos ringues, a trajetória de Muhammad Ali foi marcada por uma única palavra: dedicação – aos esportes e às causas sociais

Coração valente

MU

ND

O P

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O que faz um homem ser reconhecido como um ícone de seu tempo? Uma trajetória marcada por conquistas históricas ou uma postura inspiradora diante do mundo? No caso de Muhammad Ali, as duas coisas – afinal ser um boxeador imbatível era pouco para o americano conhecido como o “atleta do século”. Nos ringues, não tinha para mais ninguém: era tão ágil que muitos o chamavam de “dançarino” por conta da ra-pidez com que se movimentava no combate. Já fora deles, destacou-se como uma voz sempre disposta a denunciar a brutalidade do racismo nos Estados Unidos em plenos explosivos anos 50. Diante dos holofotes – e disposto a comprar briga com quem quer que fosse para defender suas convicções políticas – o tricampeão mundial dos pesos--pesados ainda se tornou uma referência e tanto ao brigar pelos mais básicos direitos humanos nos quatro cantos do mundo. Não por acaso, Barack Obama tem uma foto do ídolo em seu escritório desde o início na vida pública.

Muito antes de ser Muhammad Ali, o boxe-ador foi Cassius Marcellus Clay Jr., um garoto pobre nascido no interior do Kentucky – filho de um pintor e uma empregada doméstica. O primeiro encontro com o esporte que viria a mudar a sua vida aconteceu ainda na infância. Aos 12 anos, não pensou duas vezes ao ver a sua bicicleta sendo roubada no meio da rua: desceu a mão no assaltante. Na delegacia, o chefe de polícia – que também atuava como técnico de boxe – apresentou a modalidade ao garoto que, aos 18 anos, já se tornaria campeão olímpico em sua categoria. Deste momento em diante, a car-reira do jovem do subúrbio não seria a mesma: Clay ganhou seis títulos Golden Gloves, o título nacional do Amateur Athletic Union e ainda o cinturão dos pesos pesados ao derrotar Sonny Liston em uma luta história em 1964. Nesta época, converteu-se ao islamismo e, influenciado pela religião, adotou o nome de Muhammad Ali. “Cassius Clay é um nome de escravo e eu sou um homem livre”, disse na ocasião.

Ao lado da espiritualidade, veio o engajamento políti-co e social. Em 1967, perdeu o título mundial e ainda foi proibido de lutar profissionalmente por três anos e meio. O motivo ocupou as manchetes: uma recusa em servir como soldado contra o Vietnã, então em guerra com os Estados Unidos. “Nenhum vietnamita me chamou de crioulo, por que eu lutaria contra eles? Não vou queimar outra nação pobre para que simplesmente continue a dominação dos se-nhores brancos sobre os povos de cor mais escura mundo afora”, declarou o atleta. A desobediência lhe valeria muito mais que o cinturão – Ali foi condenado a cinco anos de pri-são, punição que mais tarde foi anulada pela Suprema Corte. Mesmo assim, o boxeador teve que pagar uma multa de 10 mil dólares ao governo. Depois de voltar à ativa, apenas em 1974 retomou o posto de melhor do mundo, quando venceu George Foreman em uma competição realizada no Zaire, na África, em uma viagem que mudaria sua visão do mundo.

Com a retomada do cinturão na chamada “luta do sécu-lo”, Ali começou a ensaiar sua saída dos ringues. A aposen-tadoria veio no início dos anos 80, quando o Mal de Parkin-son – doença que o levaria deste mundo em 2016, aos 74 anos – começava a dar os primeiros sinais. Mesmo longe das competições, o campeão – o único a suportar 12 assal-tos com o maxilar quebrado – continuou na ativa, desta vez colocando os punhos para jogo em importantes ações hu-manitárias. Ao longo dos anos, adotou um tom pacifista e se tornou uma figura celebrada por negros e brancos – entre gente de direita e de esquerda. Em nome de suas causas, relacionou-se com ícones como Martin Luther King e Nel-son Mandela e chegou até mesmo a viajar ao Iraque para negociar com Saddam Hussein a libertação de 14 reféns americanos. Em 1996, acendeu a tocha dos Jogos Olímpicos de Atenas, sendo reconhecido como um símbolo da união entre os povos. Mais um nocaute do ídolo em sua eterna luta contra a intolerância.

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Um look básico pode ter o máximo de estilo. A escolha de peças marcantes garante

o melhor resultado, como a camisa com detalhes

militares – que é uma escolha e tanto! Desert boot Kildare

ao novo

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T-shirt, camisa e bermuda, precisa mais? Precisa sim!

Um calçado bacana para completar o jeitão despojado e

superconfortável. Casual Kildare

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Para dar um upgrade no estilo casual nada melhor que optar por peças pretas. Uma básica de decote em “V” e um black

denim dão conta da tarefa. Para criar um efeito novo,

finalize com uma bota em cor contrastante! Bota Kildare

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Proposta certeira: camiseta branca, calça jeans e camisa

xadrez (vermelho e preto) amarrada na cintura. Nos pés não poderia faltar mais um clássico, o

drive. Calçado Kildare

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No vai e vem das viagens, conforto e praticidade são fundamentais. Optar por cores neutras e peças fáceis de usar é uma escolha mais que conveniente. Ideia que vale da cabeça aos pés! Bota de solado leve e flexível Kildare

A bermuda é uma peça que agrada em cheio nos dias

de maior calor e o melhor é que está mais na moda do

que nunca. Proposta que fica perfeita com o supermodal top-sider. Calçado Kildare

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A calça camel é uma das propostas mais bem-sucedidas

da moda masculina, nos últimos tempos. Outro sucesso é a camisa jeans. Juntas enfrentam qualquer

situação e, para garantir maior propriedade no look, vale apostar

em um sapato de amarrar – o solado branco é o plus do momento! Sapato Kildare

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Os calçados feitos de tecido e com acento

esportivo carregam o conceito mais novo da

moda para os homens. Um estilo casual e marcante

que promete fazer sucesso! Casual de lona Kildare

Foto

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Uma rede de hotéis que não conta com um único quarto e ao mesmo tempo oferece milhares de camas. Um canal de televisão onde quem escolhe os horários é o telespectador. Uma rede de transporte que realiza corridas a preços reduzidos em carros particulares. De forma definitiva, o mundo já não é mais o mesmo – e os serviços que estamos consumindo comprovam esta afirmação. No rastro de todas estas inovações, uma palavra busca definir as mudanças que nos atingem com a força de um vendaval: disrupção. De acordo com o dicionário Aurélio, a expressão significa a “quebra do curso normal de um processo” e, na prática, tem ligação direta com a forma como muitas empresas vêm reinventando o mercado em suas respectivas áreas de atuação. De maneira simples, além de notoriamente mais barata e eficiente, os novos “players” apresentam soluções práticas para o nosso dia a dia e ainda fazem a gente pensar como vivíamos antes deles.

BOM

SA

BER

De forma disruptiva, produtos e serviços inovadores conquistam os consumidores e desenham um novo mercado

No mundo dos negócios, o termo disrupção foi cunhado em 1997 por Clayton Christensen, um professor de Harvard fascinado pela forma como certas inovações podiam desenhar uma diferente visão de futuro. O conceito do especialista si-tuou um norte para as “startups” que começavam a engatinhar no mundo dos negócios e deu às empresas líderes de mercado uma razão e tanto para perder o sono – além de milhares de dólares. Apesar de o mundo ser disruptivo por natureza – uma vez que novos produtos surgem a cada dia enquanto outros vão se tornando obsoletos na mesma medida – a velocidade com que o processo vem ocorrendo nos últimos anos tem impres-

o tempo todo

sionado os especialistas. No Vale do Silício, o termo vem sendo utilizado para descrever ge-nericamente qualquer tipo de tecnologia com alto potencial de transformação e com capaci-dade para desestabilizar grandes empresas em setores conservadores – e aqui já entram cases como Netflix, Uber, AirBnB e outros serviços.

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Entre tantas novas possibilidades, o que faz um produto ser considerado disruptivo? Na visão do professor da ESPM Sul, Diego Costa Pinto, um aspecto é essencial: impactar a vida das pessoas para valer – e muito além do bolso. “A inovação disruptiva implica em uma mudança radical na maneira de pensar de uma indústria. Muitas vezes, as empresas vendem inovações incrementais como se fossem revoluções, quando na verdade não são. Um novo modelo de celular com câmera mais potente e design novo não é uma inovação disruptiva, mas sim inovação incremental. O conceito está ligado a modelos de negócios que levam à criação de novas formas de pensar”, destaca. Em sua visão, o preço seria apenas a consequência desta nova realidade de mercado, que quebra os antigos paradigmas sem dó e nem piedade. E sim, a gente já viu esse filme antes: os celulares tomaram o lugar dos telefones fixos e os computadores pessoais aposentaram os mainframes que ocupavam salas inteiras.

Se, no passado, as inovações disruptivas demoravam até décadas para caírem no gosto do público, nos dias de hoje o processo pode ser rápido como um rastro de pólvora – ainda mais com a popularização da internet. No futuro, o conceito será mais evidente do que nunca, especialmente quando o assunto é adquirir novos produtos. “Por que precisamos comprar um carro, se as estimativas indicam que o utilizamos apenas 5% a 10% do dia em média? Não podemos simplesmente ter acesso ao carro em qualquer lugar e a qualquer momento (através do ZazCar)? Ou ainda pegar uma carona para a praia quando precisamos (por meio do BlaBlaCar)? Ou então ter acesso a milhões de motoristas à nossa disposição no mundo inteiro (usando Uber)?”, analisa Pinto. Apesar de acreditar que o termo veio para ficar, o especialista afirma que o mercado ainda não está totalmente preparado para várias inovações que estão por chegar. E você, está pronto para romper com o velho e abraçar o novo?

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Slip-on é um termo que invadiu a moda masculina nas últimas estações. Mas o que significa, mesmo? Literalmente quer dizer “escorregar em”. Especialmente no caso dos calçados, são aqueles modelos que não apresentam – ou tenham poucos – elementos de fixação e, portanto, capazes de serem colocados e retirados rapidamente. Resumindo, todo o modelo aberto ou fechado, que não apresentar fechamento por cadarços. Este estilo prático e superconfortável foi uma verdadeira mania na década de 80 e agora retoma a visibilidade daqueles tempos. São peças totalmente casuais que devem ser usadas com roupas com esta mesma característica. Contudo, para aqueles que costumam quebrar regras, esta é uma oportunidade e tanto! Vale apostar no estilo para dar aquele upgrade no visual e estar em dia com a moda do momento. Slip-on and go!

1. Bermuda + camisa de mangas compridas é uma das melhores opções da moda para os homens. Se estiver muito quente, arregaçar as mangas é mais que preciso.2. A calça camel é coringa no guarda-roupa masculino. Fica perfeita usada com camisa jeans e camiseta básica com decote em “V”.3. Para dar uma levantada em qualquer pro-posta tome partido das listras. Aquelas mais largas e contrastantes são opção mais que moderna.4. As bermudas com amarração na cintura, além de práticas e confortáveis, conferem um charme extra ao look. 5. A camisa de mangas curtas está de volta à moda. Seu jeitão retrô é uma das tendências mais bacanas do período.

De tempos em tempos, a moda propõe alternativas que mudam a maneira como encaramos nossa maneira de vestir.

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EELI

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BEM

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MÁXIMAIntensidade

TREINOS CURTOS PORÉM EXTREMOS PROMETEM RESULTADOS RÁPIDOS E FAZEM A FAMA DO HIIT (HIGH INTENSITY INTERVAL TRAINING OU TREINO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE)

Você não tem muito tempo para ir à academia? Não acredita em ficar horas pedalando na bike er-gométrica em ritmo moderado? Mas ao mesmo tempo não tem medo de pegar pesado na intensidade do exercício e quer resultados rápidos? Então considere o HIIT como o treino para chamar de seu.

A base dessa ideia é treinar duro e puxado, alcançando de 80% a 90% de sua frequência cardíaca máxima prevista. Além de trabalhar o condicionamento físico e cardiovascular, o HIIT tem como vantagem aumentar o efeito EPOC (sigla em inglês para Excess Post-Exercise Oxygen Consump-tion, ou seja, o excesso de consumo de oxigênio após o exercício). O processo do EPOC é a queima

lerado e, com isso, mais calorias são gastas no resto do dia”, explica a educadora física Raquel Silvestri, professora certificada de HIIT.

Mesmo que talvez você esteja relapso com os exercícios físicos, a professora garante que até se-dentários podem aproveitar o embalo do HIIT e mudar de vida. “Todo exercício tem adaptações,

energética mesmo após o término da atividade física, e essa é uma das chaves do sucesso do HIIT.

As aulas de HIIT nas academias são treinos variados, montados por professores habilitados, que intercalam ati-vidades realmente intensas. “Nós treinamos em 20 ou 30 minutos, em intervalos de intensidade alta ou muito alta e, usamos o benefício do EPOC: quando você treina para va-ler, o corpo demora várias horas para voltar ao seu estado normal. Durante esse tempo o metabolismo continua ace-

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apresentando as opções fácil, média e difícil, dependendo da preparação física da pessoa. E, muito importante, para fazer qualquer exer-cício físico é necessário a licença médica”, ad-verte Raquel.

Uma vez comprometido e engajado, sem medo de treinar duro, os resultados aparecem: queima de gordura, ganho de massa muscular e também a melhora da capacidade cardior-respiratória e da saúde, e a alta perda de ca-lorias durante e depois da aula. Claro que nem tudo são flores, e dificuldades existem. Raquel explica que, para quem começa, pode ser complicado executar todos os exercícios com a intensidade alta por falta de condicionamento físico. “Mas a pessoa pode fazer adaptações nos exercícios e também controlar o nível de intensidade no intervalo e au-mentar o intervalo de descanso ativo.”

Uma vez dominados os movimentos e sequências, o HIIT pode ser praticado em qualquer lugar, pois inclui exercí-cios que não exigem aparelhos ou equi-pamentos. Será, finalmente, o fim das desculpas?

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1. Jaqueta Ralph Lauren | 2. Polo Olerbar Brown | 3. Relógio Karl Lagerfeld | 4. Casual de camurça Kildare | 5. Óculos Persol 6. Camiseta Alternative Apparel | 7. Bermuda Scotch & Soda | 8. Cinto Ralph Lauren | 9. Sandália Kildare | 10. Jeans Seven For All Mankind

11. Malha Scotch & Soda | 12. Boné Alexandre Mattiussi | 13. Abotinado Kildare | 14. Mochila Filson | 15. Casual Kildare

Um dos primeiros aspectos positivos do conceito de vestir básicos é que você pode estar bem arrumado sem fazer o menor esforço para tanto. No manual de estilo masculino este é um capítulo à parte. Para que sua aparência não pareça desleixada,

o importante é sempre optar por itens de visível qualidade e que tenham detalhes consistentes, seja a composição dos materiais ou a estrutura da peça. Isto garante um resultado super descolado.

Back to basics: os básicos estão de volta e buscam na sua essência fundamental garantir uma menor pressão na hora de decidir o que usar.

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Clássicos e atemporaisPara agradar as mulheres na balada, mandar bem naquela festinha com os amigos ou simplesmente relaxar no final do dia. O motivo não importa, é sempre tempo de apostar no poder dos drinks clássicos para deixar a vida com um pouco mais de sabor. Afinal, nem só de cerveja e vinho vive o homem, certo? Para encarar o verão com várias opções, a Rumo te ensina a botar a mão na massa a partir de dicas de mixólogos experientes!

DRIN

KS &

FUN

P I Ñ A C O L A D A

De aparência incrível e com uma doçura na medida, o drink é perfeito para ganhar pontos extras com elas! Para fazer um cocktail digno de balada, é simples: basta mi-xar uma dose de rum branco, 200ml de suco de abacaxi, 200ml leite de coco e uma lata de leite condensado. Na coqueteleira, agite tudo com uma pedras de gelo e voilá! Para deixar o copo ainda mais atraente, nada como enfeitar tudo com rodelas de frutas.

M A R G A R I TA

“Se a vida lhe der limões, faça margaritas”. Não sabemos quem disse esta frase, mas é impossível não concordar! Na equação entre 50ml de tequila, 25ml de licor de laranja, 25ml de suco de limão e cubos de gelo, sabor é o que não falta. Uma dica para a mistura pa-recer de bar? Depois de bater tudo em uma coqueteleira, o toque final: fazer a borda da taça com sal. Parece simples, e é mesmo!

S A N G R I A

Sem mistérios, a bebida – que tem origem espanho-la – consiste em misturar uma porção de frutas da estação com uma garrafa de vinho tinto seco. Acha difícil? É só cortar uma laranja, um limão, uma maçã, um abacaxi – e o que mais o paladar pedir – e depois adicionar uma colher de açúcar, uma dose pe-quena de licor de laranja e 500ml de água com gás. Para tudo ficar perfeito, escolha uma jarra grande e não economize no gelo. Sem erros!

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C A I P I R I N H A

Em ano de Jogos Olímpicos, nossa bebida anda mais hypa-da do que nunca! O segredo para o preparo perfeito? Apos-tar na receita clássica – suco de um limão, duas colheres de açúcar e até 60ml de cachaça. Para quem duvida, existe até mesmo um decreto federal es-tabelecendo esse padrão. Para se dar bem, nada como apostar em um rótulo de alambique – de preferência artesanal.

M O J I T O

Do Caribe para o mundo, a bebida é bastante popular por aqui – e ainda é uma das preferidas das mulheres! No copo, pode misturar 50ml de rum branco, duas colheres de açúcar, suco de um limão e pelo menos uma dúzia de folhas de hortelã. Para dar o toque especial, um in-grediente não pode faltar: 100ml de água com gás! Um detalhe importante: o cocktail ideal é sempre servido em copo alto e, de preferência, acompanhado de canudinho.

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Cantora, compositora, escritora, mãe, Fernanda Takai segue no topo com novo disco e turnê do Pato Fu

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MULTI TALENTOSA

Quando, no começo dos anos 90, foi lançado o álbum “Rotomusic de Liquidificapum”, surgiu no cenário musical brasileiro uma nova banda, o Pato Fu, e o público se deparou com uma sonoridade diferente, baseada em experimentalismo e criatividade. Completando o inesperado, atrás de uma guitarra estava ela, uma mulherzinha de pouco mais de um metro e meio com voz doce e suave. Fernanda Takai, amapaense criada em Belo Horizonte, descendente de portugueses e japoneses, tornou-se a imagem da banda, ao lado o marido, John Ulhoa e mais alguns músicos talentosos.

O tempo foi passando e revelando as muitas habilidades de Fernanda, além de vocalista e com-positora - inclusive em carreira solo. Virou colunista de jornal e em 2007 lançou seu primeiro livro, “Nunca Subestime uma Mulherzinha”, reunião de contos e crônicas publicados nos jornais Correio Braziliense e O Estado de Minas, com prefácio de Zélia Duncan. Em 2011 lançou “A Mu-lher que Não Queria Acreditar” e em 2013, a fábula “A Gueixa e o Panda Vermelho”.

Com três livros, 16 álbuns e 6 DVDs, Fernanda é uma artista plural. Já trabalhou em projetos com nomes como Rita Lee, Zélia Duncan, Roberto Menescal, Maki Nomiya, João Donato, Gil-berto Gil, Erasmo Carlos, Duran Duran, Renato Russo. Participou em trilhas de curtas, longas e documentários como cantora, dubladora e compositora, inclusive para a Disney.

Agora, está focada na turnê “Não Pare Pra Pensar”, percorrendo o Brasil com o décimo disco de estúdio do Pato Fu. O álbum, um dos mais dançantes do grupo, foi totalmente gravado e mixa-do, literalmente, em casa - no caso o estúdio 128 Japs, mon-tado em BH na casa em que Fernanda mora com John e a filha do casal, Nina, 10 anos. “Gravamos em horário de gen-te, digo, normal. Não emburaca-mos madrugada adentro. Gosto de gravar vocais pela manhã. E tem sempre um cafezinho e uns docinhos pra hora do break” , conta Fernanda, sobre a rotina de gravação da banda.

Agora acumulando as car-reiras de mãe, cantora solo e integrante de uma das bandas mais longevas do Brasil, Fer-nanda admite que tem tido mais visibilidade, mas sempre do seu jeito reservado. “John tem sido um grande parceiro quando eu preciso viajar mais solo. Isso me dá uma certa tranquilidade. Mas não é fácil mesmo”, diz. Fernanda está animada com o clima do novo disco. “Acho que ele tem uma mensagem bem positiva. Uma recarga de energia para a gen-te e para quem o escutar. Era importante vir agora um dis-

co que fosse bem diferente do meu solo mais atual. E acho que conseguimos”, diz. Sobre as faixas super dançantes, seja de rock ou música eletrônica, Fernanda brinca: “a gente não tem o menor jeito pra dan-çar... É até engraçado pensar que o disco tá todo mais pra cima, como vamos coreografar isso?”, brinca a cantora. Nina, filha de John e Fernanda, que estreou como cantora mirim no último disco do Pato Fu, “Música de Brinquedo” (2010), deu o aval ao álbum, do jeiti-nho dela, como conta a mãe. “Só colocamos pra ela ouvir enquanto íamos levá-la pra escola. Dava pra sentir alguns refrões grudando na cabeça... Ela não pedia pra pular nenhu-ma música, então foi um bom sinal”, conta Fernanda.

Ao longo de seus mais de 20 anos de carreira, o Pato

Fu é uma das bandas brasilei-ras mais fiéis às suas origens. O motivo? Com a palavra, John, marido de Fernanda e companheiro de banda: “Acho incrível que a gente tenha fei-to sucesso com um projeto tão improvável como prometia ser pelo som do primeiro disco. Tenho certeza de que é um pri-vilégio, mas, ao mesmo tempo, penso que certas escolhas que fizemos ao longo da carreira vão fazendo com que seja pos-sível a gente sempre estar per-to daquilo de que gostamos e longe do ‘fazer por conveniên-cia’. Muitas vezes optamos por um caminho menos óbvio no lado comercial, torcendo para que nossos palpites encontras-sem eco em outras pessoas. Lá no começo dizíamos que querí-amos uma carreira longa e dig-na. Acho que já posso dizer que conseguimos.”

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É incrível como a moda tem a capacidade de mudar, de

se reinventar de tempos em tempos. Orientando os gostos e

alterando os estilos de cada um. Novas formas, novas cores,

novas maneiras de usar... Contudo, as tendências passam.

Já modelos clássicos têm a força da tradição, expressa

numa carga de design consistente, o que os torna memorá-

veis. Boas propostas – as que não se apagam com o passar

dos anos – permitem um uso maior, com estilo mais seguro

e fácil de combinar, também. Tornam-se marca registrada

de um estilo.

As tendências da moda passam! Já os CLÁSSICOS não se apagam com o tempo

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