Intercâmbio Comercial - Governo do Brasil · Intercâmbio Comercial do Agronegócio - 2010 Ao final de cada capítulo, há uma tabela que con-tém as tarifas aplicadas ao Brasil,

Intercâmbio Comercialdo Agronegócio

Principais Mercados de Destino

Brasília – 2010

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio

Missão Mapa

Promover o desenvolvimento sustentável e a competitividade do agronegócio em benefício da sociedade brasileira.

© 2010 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é do autor.

Ano 2010

Elaboração,distribuição,informações:

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do AgronegócioDepartamento de Promoção Internacional do AgronegócioEsplanada dos Ministérios, Bloco D, 3º andar, sala 700CEP: 70043-900 Brasília – DFTel.: (61) 3218-2510Fax: (61) 3225-4738www.agricultura.gov.brE-mail: [email protected] de Relacionamento: 0800-7041995

Coordenação Editorial: Assessoria de Comunicação Social

EQUIPE TÉCNICA (Mapa):

Aline Gomes de Almeida Gastardelo, Eduardo Sampaio Marques, Eliezer de Lima Lopes,

Fabrício Bentes Simões, Fernando Augusto Pimenta Kreismann, Gastão Giometti

Catalogação na FonteBiblioteca Nacional de Agricultura – BINAGRI

Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.Intercâmbio comercial do agronegócio : principais mercados

de destino / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. – Brasília : Mapa/ACS, 2010.

443 p.

ISBN 978-85-7991-038-8

1. Agronegócio. 2. Exportação – Brasil. I. Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. II. Título. III Título : Principais mercados de destino.

AGRIS E70CDU 339.56

SumárioNotaS MetodológicaS ................................................................................... 7

iNtrodução ................................................................................................... 10

África do Sul ................................................................................................ 32

aNgola............................................................................................................ 46

arÁBia Saudita ............................................................................................. 58

argÉlia ........................................................................................................... 70

argeNtiNa ...................................................................................................... 80

BaNgladeSH ................................................................................................... 94

caNadÁ ......................................................................................................... 104

cHiNa ............................................................................................................ 122

ciNgaPura .................................................................................................... 136

colôMBia ...................................................................................................... 152

coreia do Sul .............................................................................................. 164

egito ............................................................................................................. 180

eMiradoS ÁraBeS uNidoS ........................................................................... 192

eStadoS uNidoS .......................................................................................... 206

HoNg KoNg ................................................................................................... 224

iÊMeN ............................................................................................................ 238

ÍNdia ............................................................................................................. 248

iNdoNÉSia .................................................................................................... 260

irã ................................................................................................................. 272

JaPão ............................................................................................................ 284

Kuwait ......................................................................................................... 300

MalÁSia ........................................................................................................ 312

MarrocoS ..................................................................................................... 326

NigÉria ......................................................................................................... 340

rÚSSia........................................................................................................... 352

SÍria ............................................................................................................. 370

tailÂNdia ..................................................................................................... 382

taiwaN, ProvÍNcia da cHiNa ..................................................................... 396

uNião euroPeia ........................................................................................... 412

veNezuela .................................................................................................... 432

7

NOTAS METODOLÓGICAS

Com o advento da Organização Mundial do Comér-cio (OMC), resultante das negociações da Rodada do Uruguai entre 1986 e 1994, foi realizado o chamado “Acordo Agrícola”. Esse acordo constitui suporte fun-damental da normatização do comércio agrícola, com o objetivo de torná-lo mais justo e orientado pelo merca-do, por meio da redução das barreiras comerciais e dos subsídios à agricultura.

Os dispositivos do acordo agrícola abrangem os seguintes códigos do Sistema Harmonizado de Mercadorias, constituin-do, dessa forma, os denominados produtos agrícolas: capítulos 1 ao 24 (excluindo os pescados e seus produtos), bem como parte dos capítulos 29, 33, 35, 38, 41, 43, 50, 51, 52 e 531. Além da totalidade dos capítulos 1 a 24, bem como de parte dos men-cionados capítulos, também foram considerados como agríco-las, nesta publicação, os pescados e seus produtos.

Esta edição do Intercâmbio Comercial Agrícola Bra-sileiro contém, para cada um dos 30 (trinta) principais destinos das exportações brasileiras, quatro tabelas in-seridas na parte III dos capítulos, que possuem os prin-cipais produtos agrícolas importados. Para uma análise de potencialidade, foram selecionados os produtos cor-respondentes a 90% das aquisições, ordenados de forma decrescente. Após a seleção, realizou-se um cruzamento, para cada produto, da participação brasileira no mercado em questão e no mercado mundial. Com o resultado desse cruzamento, foram construídas quatro tabelas.

As tabelas V-A, V-B e V-C incluem os produtos que são importados pelos parceiros comerciais e nos quais o Brasil obteve participação superior a 1% no mercado

mundial do produto. Essa ponderação de 1% no comércio mundial opera, nesta publicação, como um referencial da competitividade brasileira no produto.

Assim, na tabela V-A são listados os principais produ-tos de importação do agronegócio do parceiro, em que o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e nos quais o market share brasileiro do referido mercado é superior ao do mercado mundial. Na Tabela V-B, a par-ticipação brasileira nas importações do produto do país é inferior à sua participação no mercado mundial. Na tabela V-C, são agrupados os produtos que o Brasil não exporta para o país. Por fim, a Tabela V-D apresenta os produtos cuja participação brasileira no mercado mundial é inferior a 1%, independentemente se exporta ou não para o país.

A União Europeia2 é uma grande importadora de produ-tos agrícolas. Todavia, mais da metade do valor transacio-nado é realizado entre membros do bloco. Outra parte do valor importado é resultado de reexportações de produtos provenientes de países não pertencentes ao bloco. Com o

objetivo de mitigar a distorção causada pela duplicação de valores no comércio mundial agrícola, os dados comerciais utilizados no capítulo dedicado à União Europeia e os dados de importação mundial da parte III dos demais capítulos ex-cluem o comércio intrabloco da União Europeia.

CONCEITO DE COMÉRCIO AGRÍCOLA

TABELA V

COMÉRCIO INTRA E EXTRABLOCO DA UNIÃO EUROPEIA

Notas Metodológicas

1 Os códigos deste agrupamento podem ser conferidos no anexo I do Acordo Agrícola, no endereço eletrônico < http://www.wto.org/english/docs_e/legal_e/14-ag_02_e.htm#annI >.2 Atualmente, fazem parte da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia.

8Intercâmbio Comercial do Agronegócio - 2010

Ao final de cada capítulo, há uma tabela que con-tém as tarifas aplicadas ao Brasil, referentes aos prin-cipais produtos agrícolas da pauta de exportação brasi-leira. São eles: carne bovina (SHs 0201.30 e 0202.30); carne de suíno (SHs 0203.29); carne de frango (SHs 0207.12 e 0207.14); café (SHs 0901.11 e 2101.11); milho (SHs 1005.90); complexo soja (SHs 1201.00, 1507.10, 1507.90 e 2304.00); preparações alimentares (SH 1602.50); açúcar (SHs 1701.11 e 1701.99); álcool etílico (SHs 2207.10) suco de laranja (SHs 2009.11 e

2009.19); fumo não manufaturado (SHs 2401.20); e al-godão debulhado (SHs 5201.00).

Além das tarifas aplicadas, pesquisou-se também a existência de cotas tarifárias e benefícios concedidos unilateralmente aos países em desenvolvimento, como o Sistema Geral de Preferências (SGP). Ressalta-se, porém, que as tarifas, acordo e benefícios mencionados nesta pu-blicação não são, necessariamente, as vigentes no mo-mento da leitura. Dessa forma, recomenda-se verificar as mudanças na fonte de cada uma das tabelas.

TARIFAS


O comércio mundial cresceu 17,6% em 2008, atingindo US$ 12,6 trilhões (Gráfico 1).1 Desse to-tal, US$ 853,2 bilhões foram de produtos agrícolas (6,8%). As exportações de produtos agrícolas esta-vam perdendo participação no comércio mundial en-

tre 2001 e 2006, passando de 7,4% para 6,1%, porém, em 2007 e 2008, em função principalmente da eleva-ção dos preços agrícolas, houve retomada da parti-cipação do setor para 6,8% do total comercializado, conforme Tabela 1.

As exportações brasileiras totais e agrícolas come-çaram a ampliar a sua participação no total mundial a partir de 2003. Em 2002, o Brasil participava com 1,2% do comércio total e 4,6% do comércio agrícola. Desde então, houve aumento da participação brasi-leira de 0,4 ponto percentual no comércio mundial e 2,2 pontos percentuais no comércio agrícola, totali-zando 1,6% e 6,8%, respectivamente. Verifica-se que, do 0,4 ponto percentual de aumento da participação

das exportações totais brasileiras no comércio mun-dial, 0,11 ponto percentual deve-se à ampliação das exportações agrícolas. A parcela 0,29 ponto percen-tual de ampliação do market share brasileiro no co-mércio mundial ocorreu em função das exportações não agrícolas. Destaca-se nessa elevação a expansão das exportações de minérios e combustíveis, que re-presentavam conjuntamente 10,2% das exportações totais, em 2002, e passaram a 18,9%, em 2008.

Tabela 1 - Participação Agrícola no Comércio Mundial (1) (2)

Em US$ bilhões

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Total Mundial 4.793,85 4.969,72 5.701,60 7.081,16 8.130,74 9.420,08 10.706,75 12.586,05

Agrícola Mundial(1) 352,55 376,07 426,42 486,96 527,04 577,83 698,43 853,17

Part. Agri./Total - Mundial % 7,4% 7,6% 7,5% 6,9% 6,5% 6,1% 6,5% 6,8%

Total Brasil 58,29 60,44 73,20 96,68 118,53 137,81 160,65 197,94

Agrícola Brasil(1) 16,59 17,43 21,71 28,36 32,21 36,94 44,89 58,36

Part. Agri./Total - Brasil % 28,5% 28,8% 29,7% 29,3% 27,2% 26,8% 27,9% 29,5%

Part. Total Brasil/Total Mundial % 1,2% 1,2% 1,3% 1,4% 1,5% 1,5% 1,5% 1,6%

Part. Agri. Brasil/Agro. Mundial % 4,7% 4,6% 5,1% 5,8% 6,1% 6,4% 6,4% 6,8%

Fonte: Trademap/CCI.Elaboração: CGOE/DPI/SRI/Mapa.Notas:(1) Conceito agrícola conforme nota metodológica(2) Exclui o comércio intra União Europeia 27.

PARTE I

AGRONEGÓCIO NO COMÉRCIO MUNDIAL

introdução

1 Esse valor é obtido da exclusão do comércio intrabloco dos países pertencentes à União Europeia.

11

INTRODUÇÃO

Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa.

0

2

4

6

8

10

12

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

US$

trilh

ões

AGRÍCOLA DEMAIS SETORES

Gráfico 1 - Comércio Mundial: Agrícola e Demais Setores 2001-2008

O Brasil exportou US$ 54,8 bilhões em produtos agrícolas no ano de 2009, o segundo maior valor em exportações desde 1997, primeiro ano da série analisa-da neste trabalho. Esse valor de vendas ocorreu durante uma das maiores crises internacionais do pós-guerra, ano em que o preço de exportação das commodities agrí-colas brasileiras caiu 14,0%. Por outro lado, em 2009, a quantidade exportada aumentou 9,3%. Essa elevação

da quantidade exportada minimizou a redução do valor exportado, de -6,2%, em 2009. A queda do valor das exportações agrícolas contrasta com a diminuição das exportações dos bens não agrícolas, que tiveram decrés-cimo de quase 30% no mesmo ano, fato que possibilitou a ampliação da participação das exportações agrícolas no total das exportações brasileiras de 29,5%, em 2008, para 35,8%, em 2009.

PARTE II

DESEMPENHO DAS EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS BRASILEIRAS

Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: CGOE/DPI/SRI/Mapa.

Gráfico 2 - Evolução das Exportações Agrícolas Brasileiras 1999-2009

14,1 13,2 16,6 17,4

21,7 28,4

32,2 36,9

44,9

58,4

54,8

0

10

20

30

40

50

60

70

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

US$

bilh

ões


Em uma análise de mais longo prazo, a participação dos produtos agrícolas nas exportações totais brasilei-ras passou de 23,9%, em 2000, para os já mencionados 35,8%, em 2009. Esse aumento de participação pode ser explicado, em parte, pelo aumento das cotações interna-cionais dos produtos agrícolas nos últimos nove anos, que subiram 57,4% (Gráfico 3). Em 2009, porém, hou-ve declínio de 14% dos preços, comparativamente com 2008. Essa queda nas cotações ocorreu, principalmen-te, em função da crise internacional, mas não reduziu as cotações para patamares inferiores aos do ano de 2007. Assim, o índice de preços das exportações agrícolas bra-sileiras durante a crise internacional foi o segundo me-lhor desde 1997, primeiro ano da série analisada. Não obstante as oscilações de preços do período, houve gran-de elevação da quantidade exportada entre 1997 e 2009. A quantidade exportada aumentou 164,8% entre 2000 e 2009, o que explica a expansão da participação das exportações agrícolas brasileiras no comércio mundial agrícola de 4,7% para 6,8%.

A expansão da quantidade exportada só poderia ocor-rer em função da elevação do excedente exportável. Na última década, houve expansão das áreas utilizadas para a produção de grãos no Brasil e, também, aumento da produtividade nessas áreas. Na safra 1999/2000, foram utilizados, segundo a Companhia Nacional de Abaste-cimento (Conab), 37,8 milhões de hectares; após dez anos, a área subiu para 47,4 milhões de hectares na sa-

fra de 2009/2010. Esse incremento de 25,7% nas terras empregadas para produção de grãos, em conjunto com o aumento da produtividade de 40% nessas áreas, possi-bilitou aumento da safra de 83,0 milhões de toneladas, em 1999/2000, para 146,92 milhões de toneladas, em 2009/2010.

Nesse mesmo período, o crescimento da população brasileira foi de 13,7%, passando de 169,6 milhões de ha-bitantes, segundo o censo demográfico do Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000, para uma população estimada de 192,8 milhões, em 2010. Dessa forma, enquanto a produção de grãos subiu 77,0% na última década, o aumento da população foi de 13,7%. A análise indica a geração de um maior excedente expor-tável. Ademais, com a tendência declinante das taxas de crescimento populacional do Brasil e concomitante pos-sibilidade de expansão da área cultivada e da produtivi-dade, o excedente exportado poderá subir nos próximos anos, aumentando ainda mais a participação do País no comércio agrícola mundial.

Em relação ao aumento da produção agrícola brasilei-ra, na publicação intitulada Panorama para a Agricultura (2010-2019), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) projetam que o setor agrícola brasileiro terá o maior cres-cimento do mundo, expandindo-se mais de 40% até 2019, quando comparado com o período-base de 2007-2009.3


50

100

150

200

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300

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREÇO QUANTUM

Gráfico 3 - Índices de Preço e Quantum das Exportações Agrícolas 1997-2009 (1997=100)

2 9º Levantamento de Safra da Conab para a safra 2009/2010 (Junho/2010).3 The OECD-FAO Agricultural Outlook, 2010-2019, Parte I, p. 15.

13

INTRODUÇÃO

Não obstante o grande aumento das exportações agríco-las brasileiras nos últimos anos, a taxa de câmbio da moeda brasileira frente ao dólar apresentou valorização considerável. O Gráfico 4, a seguir, apresenta o valor nominal da moeda brasileira em relação à moeda americana entre 2003 e 2009.

Verifica-se que o real valorizou nos últimos seis anos, movimento só interrompido pela crise mundial,

no segundo semestre de 2008. Durante o auge da cri-se, a moeda brasileira apresentou tendência à desva-lorização em relação ao dólar, passando de R$ 1,59 por dólar, em julho de 2008, para R$ 2,31, em março de 2009. A partir de então, o real retomou sua tendên-cia de valorização, retornando ao patamar de R$ 1,75 em fins de 2009.

A valorização real da taxa de câmbio pode ser verifi-cada quando se transforma a taxa de câmbio nominal em taxa de câmbio real, utilizando o diferencial da inflação brasileira em relação à inflação americana. Assim, na prá-tica, entre janeiro de 2003 e março de 2010, houve uma apreciação real da moeda brasileira de quase 60%. Esse movimento de apreciação cambial foi significativamen-te inferior ao aumento de 92,3% nos preços médios das commodities agrícolas entre 2002 e 2009 (Tabela 2).

A previsão de forte demanda por produtos agrí-colas e reduzido crescimento dessa produção para os próximos anos gera perspectiva de elevadas co-tações para as commodities agrícolas até 2019, de acordo com a publicação Panorama para a Agricul-tura (2010-2019), elaborado pela FAO e a OCDE. Essas cotações elevadas reduzem, para o setor do agronegócio, o impacto da sobrevalorização cambial brasileira.

Fontes: Banco Central do Brasil, IBGE e Bureau of Labor Statistics - BLS Elaboração: CGOE/DPI/SRI/Mapa.

Gráfico 4 - Apreciação nominal da Moeda Brasileira em relação ao Dólar Americano (Base 100 em janeiro de 2003)

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

2003.0

1

2003.0

5

2003.0

9

2004.0

1

2004.0

5

2004.0

9

2005.0

1

2005.0

5

2005.0

9

2006.0

1

2006.0

5

2006.0

9

2007.0

1

2007.0

5

2007.0

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1

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5

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1

2009.0

5

2009.0

9

2010.0

1

% (

variaç

ão p

erce

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al)


-6,9

26,1

5,1

24,6 30,6

13,6 14,7 21,5

30,0

-6,0

5,8

-19,3

1,4 10,6 15,0 10,9 7,7 10,8

32,9

-14,0 -12,1

56,2

3,6 12,7 13,5

2,4 6,4 9,7

-2,2

9,3

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Valor Preço Quantidade

Gráfico 5 - Variação Anual dos Índices de Valor, Preço e Quantum das Exportações Agrícolas: 2000-2009


O valor das exportações brasileiras de produtos agrí-colas cresceu em média 16,7% ao ano, nos últimos seis anos. Esse crescimento não foi homogêneo, cabendo destacar que os setores que mais cresceram em média no período foram: animais vivos (+86,2% ao ano) e com-plexo sucroalcooleiro (+27,2% ao ano). Por outro lado, houve registro de decréscimo no valor exportado em dois dos 24 setores estudados, a saber: pescados (-12%) e couros e peleteria (-3,7%).

A Tabela 3 apresenta todos os setores do agronegó-cio, em ordem decrescente de valor exportado para o ano de 2009. Os cinco principais setores foram: com-plexo soja; carnes; complexo sucroalcooleiro; café; e fumo e seus produtos. Esses setores responderam, con-juntamente, por US$ 46,1 bilhões dos US$ 54,8 bilhões exportados, ou 84,0% do total das exportações. No ano de 2007, os mesmos setores responderam por 79,1% do total exportado.

PARTE III

EXPORTAÇÕES POR PRODUTOS

Tabela 2 - Evolução dos preços e do quantum exportados

PeríodoVariação Acumulada (%) Variação anual (%)

Valor Preço Quantidade Valor Preço Quantidade

1999-2009 287,7 66,6 132,7 14,5 5,2 8,8

1999-2002 23,2 -13,4 42,2 7,2 -4,7 12,5

2002-2009 214,6 92,3 63,6 17,8 9,8 7,3

2002-2004 62,7 27,2 27,9 27,6 12,8 13,1

2004-2006 30,3 19,5 9,0 14,1 9,3 4,4

2006-2009 48,4 26,5 17,3 14,1 8,2 5,5

Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: CGOE/DPI/SRI/Mapa.

Tabela 3 - Exportações Agrícolas por Setores: 2003-2009 (em US$ milhões)

Produtos

Exportações (US$ milhões) Variação % Participação (%) Variação da Participação

2003 2005 2007 20092003-2009

anual 2003 2005 2007 20092003-2005

2005-2007

2007-2009

2003-2009

Complexo soja 8.122 9.474 11.381 17.240 112,3 13,4 37,4 29,4 25,4 31,4 -8,0 -4,1 6,1 -6,0

Carnes 4.189 8.194 11.295 11.787 181,4 18,8 19,3 25,4 25,2 21,5 6,1 -0,3 -3,7 2,2

Complexo sucroalcooleiro

2.298 4.684 6.578 9.716 322,8 27,2 10,6 14,5 14,7 17,7 4,0 0,1 3,1 7,1

Café 1.546 2.929 3.892 4.279 176,7 18,5 7,1 9,1 8,7 7,8 2,0 -0,4 -0,9 0,7

Fumo e seus produtos 1.090 1.707 2.262 3.046 179,4 18,7 5,0 5,3 5,0 5,6 0,3 -0,3 0,5 0,5

Cereais, farinhas e preparações

482 292 2.220 1.819 276,9 24,8 2,2 0,9 4,9 3,3 -1,3 4,0 -1,6 1,1

Sucos de fruta 1.250 1.185 2.374 1.752 40,2 5,8 5,8 3,7 5,3 3,2 -2,1 1,6 -2,1 -2,6

Frutas (inclui nozes e castanhas)

525 711 968 871 65,9 8,8 2,4 2,2 2,2 1,6 -0,2 -0,1 -0,6 -0,8

Fibras, lã 205 466 524 714 248,8 23,2 0,9 1,4 1,2 1,3 0,5 -0,3 0,1 0,4

Demais produtos de origem vegetal

360 376 559 544 51,1 7,1 1,7 1,2 1,2 1,0 -0,5 0,1 -0,3 -0,7

Demais produtos de origem animal

153 265 400 523 240,9 22,7 0,7 0,8 0,9 1,0 0,1 0,1 0,1 0,2

Animais vivos (exceto pescados)

11 43 285 471 4.065,1 86,2 0,1 0,1 0,6 0,9 0,1 0,5 0,2 0,8

Continua na próxima página...

15

INTRODUÇÃO

O principal setor exportador, o complexo soja, par-ticipou com 31,4% do valor total exportado. Em 2009, as exportações de soja em grão aumentaram de 24,5 milhões de toneladas para 28,5 milhões de toneladas (+16,3%), enquanto os preços tiveram recuo de 10,5% em relação a 2008. Mesmo com o declínio dos preços, o aumento do quantum exportado possibilitou elevação do valor exportado de soja em grãos no ano de 2009 (+4,3%). Convém lembrar que a cotação de 2008 foi re-

corde (US$ 446,9 a tonelada na média das exportações brasileiras do ano) para toda a série analisada e os preços de 2009 foram 37,7% superiores aos de 2007. O gráfi-co a seguir (Gráfico 6) apresenta a variação nos preços médios de exportação brasileira de alguns produtos de exportação do agronegócio, podendo-se verificar que, apesar da queda dos preços em 2009, os preços mé-dios de vendas no ano foram muito superiores aos da média histórica.

Produtos


2003 2005 2007 20092003-2009

anual 2003 2005 2007 20092003-2005

2005-2007

2007-2009

2003-2009

Produtos alimentícios diversos

203 293 346 411 102,5 12,5 0,9 0,9 0,8 0,7 -0,0 -0,1 -0,0 -0,2

Cacau e seus produtos 321 387 365 352 9,7 1,6 1,5 1,2 0,8 0,6 -0,3 -0,4 -0,2 -0,8

Bebidas 148 202 252 235 58,7 8,0 0,7 0,6 0,6 0,4 -0,1 -0,1 -0,1 -0,3

Pescados 419 406 311 195 -53,6 -12,0 1,9 1,3 0,7 0,4 -0,7 -0,6 -0,3 -1,6

Chá, mate e especiarias

108 136 201 192 76,6 9,9 0,5 0,4 0,4 0,3 -0,1 0,0 -0,1 -0,2

Lácteos 56 150 299 167 195,4 19,8 0,3 0,5 0,7 0,3 0,2 0,2 -0,4 0,0

Produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos

48 53 102 161 237,8 22,5 0,2 0,2 0,2 0,3 -0,1 0,1 0,1 0,1

Produtos oleaginosos (exclui soja)

68 144 107 149 120,6 14,1 0,3 0,4 0,2 0,3 0,1 -0,2 0,0 -0,0

Rações para animais 33 61 104 103 208,4 20,6 0,2 0,2 0,2 0,2 0,0 0,0 -0,0 0,0

Produtos apícolas 53 25 26 71 33,9 5,0 0,2 0,1 0,1 0,1 -0,2 -0,0 0,1 -0,1

Plantas vivas e produtos de floricultura 21 28 35 32 47,3 6,7 0,1 0,1 0,1 0,1 -0,0 -0,0 -0,0 -0,0

Couros e peleteria 3 5 2 2 -20,0 -3,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,0 -0,0 -0,0

TOTAL 21.714 32.214 44.888 54.831 152,5 16,7 100,0 100,0 100,0 100,0 - - - -



25

50

75

100

125

150

175

200

225

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Soja em grãos Carne bovina Carne de frango Carne suína Óleo de soja Açúcar

Gráfico 6 - Preços de Produtos Exportados do Agronegócio 1997-2009 (1997=100)

Continuação


Os bons preços em dólar não explicam, de forma iso-lada, a elevação das exportações dos produtos do agrone-gócio. O que se destaca em inúmeros produtos represen-tativos da pauta do agronegócio é o aumento expressivo da quantidade exportada. Nas carnes, setor que participou

com 21,51% do total das exportações de produtos agríco-las em 2009, o aumento da quantidade exportada, desde 1997, chegou a 700% para a carne bovina e a carne suína. A carne de frango, por sua vez, teve elevação de quantum exportado de cerca de 400% (Gráfico 7).

A participação de cada setor no total exportado pode ser mensurada de diversas maneiras. Nesta publicação, utilizaram-se três métodos para a análise da concentração das exportações agrícolas brasileiras. O primeiro método é a participação do setor no valor total exportado. Outro método utilizado é o índice de Herfindahl-Hirschman, sendo o terceiro, a contribuição do setor para o cresci-mento das exportações em determinado período.

Em 1999, os três principais setores exportadores agrí-colas participavam com 58% das vendas externas agrí-

colas. Transcorridos dez anos, os três principais setores exportadores participavam com 70,7% no total exportado em produtos agrícolas. Os números indicam uma grande concentração das exportações nos três principais seto-res. Ocorre que houve mudança em relação à ordem dos setores. O café, que estava em segundo lugar em 1999, passou para a quarta posição em 2009. As exportações desse setor perderam importância relativa, diminuindo a sua participação de 17,4% para 7,8% do total exportado.

O setor que assumiu a segunda posição foi o de


Soja em grãos Carne bovina Carne de frango Carne suína Óleo de soja Açúcar

Gráfico 7 - Quantidade de Produtos Exportados do Agronegócio 1997 -2009 (1997=100)

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1.000

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

US$

milh

ões

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.

2000 0

4000 6000 8000

10000 12000 14000 16000 18000 20000

Gráfico 8 - Valor Exportado dos Principais Setores Agrícolas 1999-2009

Complexo soja Carnes Complexo sucroalcooleiro

Café Fumo e seus produtos Cereais, farinhas e preparações

Elaboração: CGOE/DPI/SRI/Mapa.

17

INTRODUÇÃO

4 O IHH é calculado pelo somatório dos quadrados da participação percentual de cada item no total do conjunto analisado, considerando-se o formato centesimal (1%=0,01). Sua fórmula é ∑ (hi)2, onde hi é a participação relativa do elemento i no valor total do conjunto considerado. A partir dessa fórmula, o IHH varia entre 0 e 1. Quanto maior o índice, mais elevado é o grau de concentração.

carnes, cuja participação nas exportações agrícolas pas-sou de 13,7%, em 1999, para 21,5%, em 2009. O setor sucroalcooleiro manteve-se na terceira posição, embora tenha ampliado a sua participação em 3,7 pontos, passan-do de 14,0%, em 1999, para 17,7%, em 2009. O com-plexo soja (soja em grãos, farelo e óleo) manteve-se em primeiro lugar, de 1999 a 2009.

Na análise de concentração dos cinco principais seto-res, a queda acentuada de participação do café (-9,6 pon-tos percentuais), quarto setor em 2009, e a diminuição da participação do fumo, setor que está na quinta posição, impediram um aumento mais significativo da concen-

tração. Na prática, a elevação da concentração dos três principais setores possibilitou o acréscimo de concentra-ção dos cinco principais setores de 80,9%, em 1999, para 84%, em 2009.

Pode-se, também, avaliar a concentração com base no Índice de Herfindahl-Hirschman (IHH).4 A Tabela 4 apresenta o mencionado índice entre 1999 e 2009. No pri-meiro ano da série (1999), o índice estava em 0,154, atin-gindo, em 2003, a máxima concentração (0,201). Após esse ano, houve desconcentração até 2007, quando o in-dicador chegou a 0,166. De 2007 a 2009, a concentração medida pelo IHH aumentou para 0,189.

Tabela 4 - Índices de Concentração das Exportações Agrícolas por Setores: 1999 a 2009 (%)

Razões de Concentração 1999 2001 2003 2005 2007 2009

Participação do 1º setor 26,6 31,9 37,4 29,4 25,4 31,4

Participação dos 3 primeiros setores 58,0 63,8 67,3 69,4 65,2 70,7



Índice de Herfindal-Hirsshman (IHH) 0,154 0,170 0,201 0,186 0,166 0,189


Nos últimos três anos (2007, 2008 e 2009), os três principais setores exportadores foram responsáveis por 98,36% do incremento do valor das exportações, confor-me Tabela 5. Somente o complexo soja, principal setor ex-portador, teve elevação de valor exportado, que represen-tou 58,92% do aumento das exportações. Nesse mesmo período, a elevação das exportações dos cinco maiores se-tores exportadores ultrapassaram o aumento do valor total das exportações. Ou seja, o conjunto dos demais setores apresentou redução de valor exportado no período.

A mesma análise difere para os últimos dez anos. Nesse período, os três principais setores contribuíram com 76,34% do incremento total do valor das exporta-ções e não os 98,36% dos últimos três anos. Ademais, o crescimento do valor exportado dos dez primeiros setores – 95,53% do crescimento das exportações – não ultrapassou o aumento das exportações. Assim, os demais setores tiveram elevação de exportação que contribuiu com basicamente 4,5% do aumento do valor exportado.

Tabela 5 - Concentração do Crescimento das Exportações Agrícolas: 2002 a 2008 (%)

Razões de Concentração

1999-2001 2001-2003 2003-2005 2005-2007 2007-2009 1999-2009

Participação do 1º setor

62,49 55,24 38,14 24,47 58,92 33,13

Participação dos 3 primeiros setores

123,38 87,08 74,04 54,73 98,36 76,34


145,99 93,12 92,78 79,05 107,21 85,93



Os três métodos acima utilizados para a análise da concentração das exportações demonstram que houve, nos últimos três anos, forte elevação da concentração das vendas nos principais setores exportadores. O complexo soja, as carnes, o complexo sucroalcooleiro, o café e o fumo representaram mais de 80% do total das exporta-ções de produtos agrícolas em 2009. Dessa forma, fica claro que a força do agronegócio brasileiro reside não em uma vasta gama de setores exportadores, mas em poucos grandes setores, em que possuímos forte especialização.

O gráfico a seguir apresenta os produtos do agronegó-cio com maior valor comercializado internacionalmente

e a participação brasileira nas exportações desses produ-tos. Vê-se que o Brasil não possui market share relevante em inúmeros produtos de grande valor comercializado. Exemplos importantes são os seguintes produtos: lácteos, óleo de palma, milho e bananas.

Entre os produtos que o Brasil possui elevado market share, destacam-se: carne de frango in natura (50%); açú-car (37%); fumo (29%); café verde (26%); soja em grãos (25%); óleo de soja (24%); carne bovina in natura (21%); e farelo de soja (20%). Produtos que, como se pode per-ceber, estão entre os cinco principais setores exportadores do agronegócio brasileiro.


1999-2001 2001-2003 2003-2005 2005-2007 2007-2009 1999-2009


159,40 104,82 99,85 96,41 113,48 95,53

4 principais setores na contribuição ao crescimento das exportações

Complexo sojaCarnesCereais, farinhas e preparaçõesComplexo sucroalcooleiro

Complexo sojaCarnesSucos de frutaFrutas (inclui nozes e castanhas)

CarnesComplexo sucroalcooleiroCaféComplexo soja

CarnesCereais, farinhas e preparaçõesComplexo sojaComplexo sucroalcooleiro

Complexo sojaComplexo sucroalcooleiroFumo e seus produtosCarnes

Complexo sojaCarnesComplexo sucroalcooleiroFumo e seus produtos

fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: CGOE/DPI/SRI/Mapa.

23%

0% 0%

2% 0% 5%

22% 24% 2% 14% 0%

35% 1% 43% 10% 6% 0% 2% 2% 0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Com

plex

o Soj

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Açú

car

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rial

izad

a)

Car

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tura

e in

dust

rial

izad

a)

Alg

odão

Ban

anas

Raç

ões

Cho

cola

te e

pre

para

ções

Cer

veja

Gráfico 9 - Principais Produtos Agrícolas Importados e Inserção Brasileira(1)(2) 2008 Brasil Demais Fornecedores

Notas: (1) Exclui o comércio intra União Europeia 27. (2) Os produtos do gráfico representaram, em 2008, 54% do comércio agrícola mundial

Importações Agrícolas Mundiais: US$ 853,17 bilhões

Exportações Agricolas Brasileiras: US$ 58,36 bilhões Market Share brasileiro: 6,84%

US$

bilh

ões

Fonte: Trademap/CCI (Dados sujeitos a atualização).Elaboração: SRI/Mapa - março/2010.

Continuação

19

INTRODUÇÃO

A crise econômica reduziu bruscamente, em 2008 e 2009, o ritmo de crescimento das economias desenvol-vidas, afetando, também, as economias em desenvolvi-mento. As economias desenvolvidas tiveram crescimento médio de 0,5%, em 2008, e de -3,2%, em 2009, enquanto as economias dos países em desenvolvimento cresceram 6,1%, em 2008, e 2,4%, em 2009. O crescimento dos países em desenvolvimento, em 2009, ocorreu, sobretu-do, pelo forte ritmo de expansão da Ásia. A China cresceu 8,7%, em 2009, enquanto a Índia cresceu 5,7%.

A redução do crescimento econômico mundial trouxe consequências para a expansão das exportações agrícolas brasileiras. Entre 2007 e 2009, houve decréscimo de va-lor exportado para os países desenvolvidos (Tabela 6) e elevação para os países em desenvolvimento. As vendas para os países em desenvolvimento subiram de US$ 23,4 bilhões, em 2007, para US$ 33,9 bilhões, em 2009, uma elevação de 45,3% em dois anos de crise na economia mundial, enquanto as vendas para os países desenvolvidos caíram de US$ 21,5 bilhões para US$ 20,9 bilhões.

Essa expansão acelerada das exportações para os países em desenvolvimento elevou a participação dos mesmos nas exportações agrícolas totais. Entre 2003 e 2009, a participação dos países em desenvolvimento subiu de 45,3% para 61,9%. Os maiores responsáveis por esse incremento foram os países asiáticos, que, conjuntamente, quase dobraram a participação nesses últimos seis anos.

Um conceito menos abrangente da Ásia, incluindo somente 12 países da Ásia Oriental5, demonstra a grande expansão dos países asiáticos nas exportações agrícolas brasileiras na última década. Em 2000, a União Europeia importava cerca de três vezes e meia o valor dos países da Ásia Oriental. Após nove anos, em 2009, as importações da Ásia Oriental (US$ 14,7 bilhões) eram US$ 1,0 bilhão inferiores às do Bloco da União Europeia (US$ 15,7 bi-lhões). Como o ritmo de crescimento das importações dos países da Ásia Oriental sobrepuja em muito a expansão das compras da União Europeia, vislumbra-se que a Ásia Oriental ultrapassará a União Europeia em aquisições de produtos agrícolas brasileiros já em 2010.

PARTE IV

EXPORTAÇÕES POR MERCADO

Tabela 6 - Exportações Agrícolas, segundo Países, Blocos e Regiões Geográficas – 2003, 2005, 2007 e 2009 (em US$ milhões)

País


2003 2005 2007 20092003-2009

anual 2003 2005 2007 20092003-2005

2005-2007

2007-2009

2003-2009

PAÍSES DESENVOLVIDOS 11.884 15.576 21.528 20.891 75,8 9,9 54,7 48,4 48,0 38,1 -6,4 -0,4 -9,9 -16,6

UNIÃO EUROPEIA 27 - UE 27 9.020 11.458 16.121 15.696 74,0 9,7 41,5 35,6 35,9 28,6 -6,0 0,3 -7,3 -12,9

EUA 1.665 2.085 3.044 2.627 57,8 7,9 7,7 6,5 6,8 4,8 -1,2 0,3 -2,0 -2,9

JAPÃO 817 1.432 1.472 1.606 96,5 11,9 3,8 4,4 3,3 2,9 0,7 -1,2 -0,4 -0,8

CANADÁ 227 326 423 527 132,6 15,1 1,0 1,0 0,9 1,0 -0,0 -0,1 0,0 -0,1

SUÍÇA 80 131 244 262 229,1 22,0 0,4 0,4 0,5 0,5 0,0 0,1 -0,1 0,1

OCEANIA 75 145 224 173 130,1 14,9 0,3 0,4 0,5 0,3 0,1 0,1 -0,2 -0,0

PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO

9.830 16.638 23.361 33.940 245,3 22,9 45,3 51,6 52,0 61,9 6,4 0,4 9,9 16,6

ÁSIA (EXCL. ORIENTE MÉDIO, JAPÃO e CHINA)

1.700 3.151 3.971 8.248 385,1 30,1 7,8 9,8 8,8 15,0 2,0 -0,9 6,2 7,2

CHINA 1.700 2.384 3.579 7.430 337,0 27,9 7,8 7,4 8,0 13,6 -0,4 0,6 5,6 5,7

ORIENTE MÉDIO 1.976 2.923 4.580 5.727 189,8 19,4 9,1 9,1 10,2 10,4 -0,0 1,1 0,2 1,3

ÁFRICA (EXCL. ORIENTE MÉDIO)

1.301 2.637 3.515 4.673 259,1 23,7 6,0 8,2 7,8 8,5 2,2 -0,4 0,7 2,5

(5) O conceito de Ásia Oriental agrega os seguintes países: Camboja, China (Taiwan e Hong Kong), Cingapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Filipinas, Indonésia, Japão, Laos, Malásia, Tailândia e Vietnã.



A análise por país evidencia que houve variação positi-va de crescimento das vendas para todos os principais países importadores de produtos agrícolas brasileiros, conforme se depreende da análise da coluna Variação % da Tabela 7. En-tretanto, em alguns mercados, o crescimento foi mais pujante que em outros. A China é o país que mais expandiu sua partici-pação nas exportações agrícolas brasileiras entre 2003 e 2009, passando de 7,83% para 13,55%. As exportações de produtos agrícolas brasileiros para a China representaram, em 2009, praticamente a metade das exportações para a União Euro-peia. Entretanto, a China não teve a maior taxa de crescimento médio das exportações entre 2003 e 2009, cabendo à Vene-zuela o recorde de maior taxa média de crescimento: + 62,7%.

A União Europeia, por sua vez, teve no período a maior perda de participação, com queda de 12,9 pontos percen-tuais. A participação do bloco caiu de 41,54%, em 2003, para 28,63%, em 2009. A queda de participação não signi-ficou que o referido bloco reduziu as aquisições em valor,

pelo contrário, as compras da União Europeia subiram de US$ 9,0 bilhões, em 2003, para US$ 15,7 bilhões, em 2009, ou um crescimento médio anual de 9,7%. A diferença é que outros países tiveram taxa de crescimento médio superior.

Os Estados Unidos apresentaram a segunda maior queda de participação no período, passando de 7,67% para 4,79% (menos 2,9 pontos percentuais). Essa queda levou a posição norte-americana de segundo para quarto maior importador de produtos agrícolas brasileiros em 2009 (Tabela 7). No ano de 2000, os Estados Unidos figuravam como o maior país importador de produtos agrícolas do Brasil. Transcorri-dos dez anos, a China e a Rússia subiram várias posições e ocupam segundo e terceiro lugares, respectivamente, como maiores importadores, atrás somente da União Europeia. Convém relembrar que na primeira edição da publicação Intercâmbio Comercial do Agronegócio (Edição 2006, p. 20) já se anteviam a China e a Rússia como os principais parceiros comerciais agrícolas brasileiros.

País


2003 2005 2007 20092003-2009

anual 2003 2005 2007 20092003-2005

2005-2007

2007-2009

2003-2009

RÚSSIA, FED. DA 1.421 2.709 3.362 2.769 94,8 11,8 6,5 8,4 7,5 5,1 1,9 -0,9 -2,4 -1,5

ALADI (EXCL. MERCOSUL) 636 1.025 1.741 2.415 279,7 24,9 2,9 3,2 3,9 4,4 0,3 0,7 0,5 1,5

MERCOSUL 486 580 829 938 93,0 11,6 2,2 1,8 1,8 1,7 -0,4 0,0 -0,1 -0,5

DEMAIS PAÍSES 609 1.229 1.783 1.740 185,8 19,1 2,8 3,8 4,0 3,2 1,0 0,2 -0,8 0,4

TOTAL 21.714 32.214 44.888 54.831 152,5 16,7 100,0 100,0 100,0 100,0 - - - -



16.9

1.2

4.6 3.5

8.8

17.0

9.7 14.9

59.7 0.3

0.5

0.8

2.0

2.5 17.3

23.4

08 13

09

02

07 13

06

20 68

00

02

01

02 -01

19

23

-10 0 10 20 30 40 50 60 70

Demais países

Mercosul

Aladi (excl. Mercosul)

Rússia

África (excl. Oriente Médio)

Ásia (excl. Oriente Médio, Japão e China)

Oriente Médio

China

Países em desenvolvimento

Oceania

Suíça

Canadá

Japão

Estados Unidos

União Europeia - 27

Países desenvolvidos

Gráfico 10 - Contribuição de Países, Blocos e Regiões Geográficas ao Crescimento das Exportações Totais e Agrícolas entre

2003 e 2009 (em %)

Total

Agrícola

Continuação

21

INTRODUÇÃO

Tabela 7 - Exportações Agrícolas Brasileiras, segundo principais Mercados de Destino – 2002, 2004, 2006 e 2008 (em US$ milhões)

País


2003 2005 2007 20092003-2009

anual 2003 2005 2007 20092003-2005

2005-2007

2007-2009

2003-2009

UE-27 9.020 11.458 16.121 15.696 74,0 9,7 41,54 35,57 35,91 28,63 -6,0 0,3 -7,3 -12,9

China 1.700 2.384 3.579 7.430 337,0 27,9 7,83 7,40 7,97 13,55 -0,4 0,6 5,6 5,7

Rússia 1.421 2.709 3.362 2.769 94,8 11,8 6,55 8,41 7,49 5,05 1,9 -0,9 -2,4 -1,5

Estados Unidos 1.665 2.085 3.044 2.627 57,8 7,9 7,67 6,47 6,78 4,79 -1,2 0,3 -2,0 -2,9

Índia 140 570 217 1.758 1.151,6 52,4 0,65 1,77 0,48 3,21 1,1 -1,3 2,7 2,6

Japão 817 1.432 1.472 1.606 96,5 11,9 3,76 4,45 3,28 2,93 0,7 -1,2 -0,4 -0,8

Hong Kong 345 381 935 1.539 345,6 28,3 1,59 1,18 2,08 2,81 -0,4 0,9 0,7 1,2

Arábia Saudita 500 769 953 1.479 195,6 19,8 2,30 2,39 2,12 2,70 0,1 -0,3 0,6 0,4

Venezuela 78 296 946 1.441 1.754,2 62,7 0,36 0,92 2,11 2,63 0,6 1,2 0,5 2,3

Coreia do Sul 354 514 705 1.153 225,8 21,8 1,63 1,60 1,57 2,10 -0,0 -0,0 0,5 0,5

Emirados Árabes Un. 268 461 776 1.114 315,9 26,8 1,23 1,43 1,73 2,03 0,2 0,3 0,3 0,8

Irã 745 755 1.546 1.091 46,4 6,6 3,43 2,34 3,44 1,99 -1,1 1,1 -1,5 -1,4

Tailândia 155 386 532 784 405,0 31,0 0,71 1,20 1,18 1,43 0,5 -0,0 0,2 0,7

Egito 231 478 643 734 217,4 21,2 1,06 1,48 1,43 1,34 0,4 -0,1 -0,1 0,3

Indonésia 180 241 310 651 261,4 23,9 0,83 0,75 0,69 1,19 -0,1 -0,1 0,5 0,4

Argélia 113 281 415 639 467,3 33,5 0,52 0,87 0,92 1,17 0,4 0,1 0,2 0,6

Bangladesh 68 143 216 572 742,1 42,6 0,31 0,44 0,48 1,04 0,1 0,0 0,6 0,7

Canadá 227 326 423 527 132,6 15,1 1,04 1,01 0,94 0,96 -0,0 -0,1 0,0 -0,1

Nigéria 182 332 355 522 186,2 19,2 0,84 1,03 0,79 0,95 0,2 -0,2 0,2 0,1

Argentina 324 339 486 490 51,0 7,1 1,49 1,05 1,08 0,89 -0,4 0,0 -0,2 -0,6

Angola 121 174 316 451 273,3 24,6 0,56 0,54 0,70 0,82 -0,0 0,2 0,1 0,3

Malásia 74 135 292 450 505,2 35,0 0,34 0,42 0,65 0,82 0,1 0,2 0,2 0,5

África do Sul 171 409 545 442 159,1 17,2 0,79 1,27 1,21 0,81 0,5 -0,1 -0,4 0,0

Marrocos 165 268 266 431 161,0 17,3 0,76 0,83 0,59 0,79 0,1 -0,2 0,2 0,0

Taiwan, Prov. China 138 171 117 417 201,3 20,2 0,64 0,53 0,26 0,76 -0,1 -0,3 0,5 0,1

Iêmen 101 174 150 357 254,4 23,5 0,46 0,54 0,33 0,65 0,1 -0,2 0,3 0,2

Kuwait 60 168 196 339 467,4 33,5 0,28 0,52 0,44 0,62 0,2 -0,1 0,2 0,3

Colômbia 70 89 153 285 305,8 26,3 0,32 0,28 0,34 0,52 -0,0 0,1 0,2 0,2

Síria 37 127 164 277 640,1 39,6 0,17 0,39 0,37 0,51 0,2 -0,0 0,1 0,3

Cingapura 111 176 261 275 147,1 16,3 0,51 0,55 0,58 0,50 0,0 0,0 -0,1 -0,0

SUBTOTAL 19.584 28.231 39.497 48.346 146,9 16,3 90,19 87,64 87,99 88,17 -2,6 0,4 0,2 -2,0

DEMAIS PAÍSES 2.130 3.983 5.391 6.485 204,5 20,4 9,81 12,36 12,01 11,83 2,6 -0,4 -0,2 2,0

TOTAL 21.714 32.214 44.888 54.831 152,5 16,7 100,00 100,00 100,00 100,00 - - - -



A Tabela 8 possui índices que apontam para uma for-te desconcentração dos mercados de destino das expor-tações brasileiras nos últimos 11 anos. Os cinco princi-pais mercados importavam 69,5% do valor exportado pelo Brasil, em 1999, diminuindo a participação para 55,2%, em 2009. A diminuição de concentração tam-bém ocorreu nos demais índices elencados na Tabela 8, quais sejam: dez principais mercados (de 79,1% para 68,4%); 20 principais mercados (de 88,1% para 81,4%) e 30 principais mercados (de 92,8% para 88,2%). Em todos os índices apontados, a queda da concentração é explicada, basicamente, pela diminuição de participa-ção da União Europeia, principal mercado importador, que reduziu em 17,2 pontos percentuais a sua participa-ção entre 1999 e 2009.

Em 1999, os cinco principais mercados eram União Europeia (45,8%), Estados Unidos (10,1%), Japão (5,3%), Rússia (5,1%) e Irã (3,3%). Nesses últimos 11 anos, houve grande mudança nesse ranking, conforme já mencionado anteriormente, com o forte aumento de

participação da China (mais 12 pontos percentuais), queda dos Estados Unidos (menos 5,3 pontos percen-tuais) e Japão (menos 2,4 pontos percentuais). Com essas variações, o ranking dos cinco principais países importadores de produtos agrícolas brasileiros ficou as-sim: União Europeia (28,6%), China (13,6%), Rússia (5,1%), Estados Unidos (4,8%) e Índia (3,2%).

Uma mudança na análise, com a exclusão da União Europeia, altera completamente o grau de concentra-ção dos mercados. Os cinco primeiros mercados, sem a União Europeia, aumentaram a participação de 23,7% para 26,6%. Houve também aumento do grau de con-centração nos demais grupos: dez primeiros mercados (de 33,3% para 39,8%); 20 primeiros mercados (de 42,3% para 52,8%); e 30 primeiros mercados (de 47,0% para 59,5%).

Além da análise do grau de concentração de mer-cado por porcentagem de participação de cada grupo de mercados, a Tabela 8 possui o índice de Herfindal--Hirshman (IHH).


0,50,50,60,70,80,80,80,80,80,91,01,01,01,11,41,51,51,61,9

2,42,42,62,93,0

3,64,14,1

4,9 17,3

20,2

0 5 10 15 20 25

Cingapura África do Sul

Colômbia Argentina

Iêmen Síria

Kuwait Taiwan, Prov. China

Angola Indonésia

Canadá Egito

Tailândia Marrocos

Malásia Venezuela

Emirados Árabes Un. Bangladesh

Irã Estados Unidos

Nigéria Argélia Japão

Arábia Saudita Hong Kong

Índia China

Rússia Coreia do Sul

UE-27

Gráfico 11 - Contribuição de Principais Mercados ao Crescimento das Exportações Agrícolas

2003-2009 (em %)

23

INTRODUÇÃO

Tabela 8 - Índices de Concentração das Exportações Agrícolas por Mercados de Destino: 1999 a 2009 (em %)


1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

5 primeiros mercados 69,5 68,0 65,3 66,8 67,3 63,1 62,3 61,2 61,6 60,5 55,2




Índice de Herfindal-Hirsshman (IHH)

0,230 0,235 0,209 0,194 0,194 0,169 0,149 0,133 0,151 0,132 0,112


Para entender a performance recente das exportações agrícolas brasileiras e suas oportunidades e perspectivas nos diversos mercados, é importante a análise do volume e ritmo de crescimento das importações nos países de des-tino, além do nível e evolução da participação brasileira nesses mercados.

Nesta seção, o objetivo é analisar o desempenho das exportações agrícolas brasileiras a partir das estatísticas de importações dos principais mercados de destino. O pres-suposto desta análise é que a evolução das exportações depende do tamanho e ritmo de crescimento dos mercados importadores e da taxa de participação do Brasil nesses mercados. Países com mercados pequenos, pouco dinâ-micos ou com elevada participação brasileira oferecem menos oportunidades que países com mercados grandes, dinâmicos e onde a participação brasileira é ainda baixa.

O crescimento das exportações acima do crescimento das importações mundiais resultou em aumento da partici-pação brasileira no mercado mundial de 5,8% para 6,8%. O Gráfico 11 e as tabelas 9 e 10 contêm dados demons-trando que o aumento da participação do País ocorreu em mais da metade dos países. O market share do Brasil au-mentou nos maiores mercados (mais de US$ 50 bilhões) como Japão (de 2% para 3,1%), EUA (de 2,7% para 3,3%), União Europeia (de 11,3% para 11,5%) e China (de 8,3% para 11,5%). Apresentou maior ganho de merca-do em países com mercados médios (entre US$ 5 bilhões e US$ 50 bilhões) como Venezuela, Hong Kong, Tailân-dia e Arábia Saudita e em mercados pequenos (abaixo de US$ 5 bilhões) como Angola, Kuwait e Nigéria. Os gráfi-cos 12 e 13 mostram a evolução da participação do Brasil nos 30 principais parceiros comerciais.

PARTE V

A PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NOS PRINCIPAIS MERCADOS DE DESTINO

Tabela 9 - Importações Agrícolas Mundiais e Exportações Agrícolas Brasileiras, segundo principais Mercados de Destino Brasileiro em 2009 (1) (2)

País / Bloco

Imp. Mundiais dos Países (US$ mil) Exportações Brasileiras para os Países (US$ mil)

2004 2008Var. Média Anual (%)


Posição no ranking (2009)

UE-27 96.709.394 163.689.026 14,1% 10.949.287 18.819.222 14,5% 1

China 27.970.688 58.318.807 20,2% 2.329.224 6.695.667 30,2% 2

Rússia 13.252.684 33.895.663 26,5% 1.532.179 4.155.595 28,3% 3

Estados Unidos 72.082.966 103.213.997 9,4% 1.958.738 3.435.106 15,1% 4

Índia 5.011.830 8.456.125 14,0% 392.896 300.349 -6,5% 5

Japão 56.109.287 69.968.303 5,7% 1.121.314 2.144.376 17,6% 6

Hong Kong 10.248.817 15.732.369 11,3% 373.288 1.376.819 38,6% 7

Arábia Saudita 6.761.247 12.120.805 15,7% 585.587 1.392.791 24,2% 8



Tabela 10 - Importações Agrícolas Mundiais e Exportações Agrícolas Brasileiras, segundo Principais Importa-dores Mundiais (1) (2)

País / Bloco

Imp. Mundiais dos Países (US$ mil)

Exportações Brasileiras para os Países (US$ mil)

Crescimento anual 2004-2008 %

Particip. % do Brasil

2004 2008 2004 2008 Mundo Brasil 2004 2008

Mundo 486.958.364 853.174.188 28.355.550 58.361.879 15,0 19,8 5,8 6,8

UE-27 96.709.394 163.689.026 10.949.287 18.819.222 14,1 14,5 11,3 11,5

Estados Unidos 72.082.966 103.213.997 1.958.738 3.435.106 9,4 15,1 2,7 3,3

Japão 56.109.287 69.968.303 1.121.314 2.144.376 5,7 17,6 2,0 3,1

China 27.970.688 58.318.807 2.329.224 6.695.667 20,2 30,2 8,3 11,5

Rússia 13.252.684 33.895.663 1.532.179 4.155.595 26,5 28,3 11,6 12,3

Canadá 17.024.676 27.996.422 248.391 452.753 13,2 16,2 1,5 1,6

México 13.943.012 23.765.267 236.946 125.545 14,3 -14,7 1,7 0,5

Coreia do Sul 12.616.582 21.237.021 413.216 906.489 13,9 21,7 3,3 4,3

Hong Kong 10.248.817 15.732.369 373.288 1.376.819 11,3 38,6 3,6 8,8

País / Bloco

Imp. Mundiais dos Países (US$ mil) Exportações Brasileiras para os Países (US$ mil)



Posição no ranking (2009)

Venezuela 2.254.233 7.644.837 35,7% 249.616 2.216.379 72,6% 9

Coreia do Sul 12.616.582 21.237.021 13,9% 413.216 906.489 21,7% 10

Emirados Árabes Unidos 4.739.321 10.813.506 22,9% 432.851 728.331 13,9% 11

Irã 3.042.267 7.956.369 27,2% 960.752 910.427 -1,3% 12

Tailândia 5.166.769 9.769.767 17,3% 278.827 885.295 33,5% 13

Egito 3.753.978 9.258.436 25,3% 361.891 728.143 19,1% 14

Indonésia 5.352.958 11.020.109 19,8% 208.972 402.312 17,8% 15

Argélia 4.058.797 7.607.040 17,0% 256.274 537.643 20,4% 16

Bangladesh 2.525.379 3.841.773 11,1% 184.112 222.371 4,8% 17

Canadá 17.024.676 27.996.422 13,2% 248.391 452.753 16,2% 18

Nigéria 2.074.068 2.906.803 8,8% 240.542 458.485 17,5% 19

Argentina 929.126 2.895.473 32,9% 316.388 583.820 16,6% 20

Angola 1.185.665 2.967.699 25,8% 129.481 498.327 40,1% 21

Malásia 6.045.600 11.410.191 17,2% 99.998 319.463 33,7% 22

África do Sul 2.667.255 4.902.046 16,4% 301.544 509.360 14,0% 23

Marrocos 2.100.407 5.260.116 25,8% 236.731 377.728 12,4% 24

Taiwan, Prov. China 7.235.552 10.388.325 9,5% 266.972 173.775 -10,2% 25

Iêmen 1.057.297 2.614.452 25,4% 113.874 209.860 16,5% 26

Kuwait 1.129.993 2.590.570 23,0% 99.280 338.781 35,9% 27

Colômbia 1.963.006 4.273.021 21,5% 87.307 216.576 25,5% 28

Síria 1.210.856 3.030.275 25,8% 114.197 256.592 22,4% 29

Cingapura 5.611.573 9.502.500 14,1% 153.862 313.920 19,5% 30

MUNDO 486.958.364 853.174.188 15,0% 28.355.550 58.361.879 19,8% -

Fontes: Trademap/CCI e AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: CGOE/DPI/SRI/Mapa.Notas:(1) Conceito agrícola conforme nota metodológica.(2) Exclui o comércio intra União Europeia 27.

Continuação


25

INTRODUÇÃO

País / Bloco

Imp. Mundiais dos Países (US$ mil)

Exportações Brasileiras para os Países (US$ mil)

Crescimento anual 2004-2008 %

Particip. % do Brasil

2004 2008 2004 2008 Mundo Brasil 2004 2008

Arábia Saudita 6.761.247 12.120.805 585.587 1.392.791 15,7 24,2 8,7 11,5

Suíça 7.465.682 11.663.673 111.121 378.819 11,8 35,9 1,5 3,2

Malásia 6.045.600 11.410.191 99.998 319.463 17,2 33,7 1,7 2,8

Indonésia 5.352.958 11.020.109 208.972 402.312 19,8 17,8 3,9 3,7

Emir. Árabes Unidos 4.739.321 10.813.506 432.851 728.331 22,9 13,9 9,1 6,7

Taiwan, Prov. China 7.235.552 10.388.325 266.972 173.775 9,5 -10,2 3,7 1,7

Turquia 4.627.449 10.216.747 112.166 220.476 21,9 18,4 2,4 2,2

Tailândia 5.166.769 9.769.767 278.827 885.295 17,3 33,5 5,4 9,1

Austrália 5.243.253 9.527.322 101.211 290.840 16,1 30,2 1,9 3,1

Cingapura 5.611.573 9.502.500 153.862 313.920 14,1 19,5 2,7 3,3

Egito 3.753.978 9.258.436 361.891 728.143 25,3 19,1 9,6 7,9

Índia 5.011.830 8.456.125 392.896 300.349 14,0 -6,5 7,8 3,6

Brasil 3.425.107 8.056.206 - - 23,8 - - -

Irã, Rep. Isl. do 3.042.267 7.956.369 960.752 910.427 27,2 -1,3 31,6 11,4

Venezuela 2.254.233 7.644.837 249.616 2.216.379 35,7 72,6 11,1 29,0

Argélia 4.058.797 7.607.040 256.274 537.643 17,0 20,4 6,3 7,1

Noruega 3.766.022 7.035.109 145.023 241.252 16,9 13,6 3,9 3,4

Filipinas 3.293.801 6.764.426 140.285 227.684 19,7 12,9 4,3 3,4

Ucrânia 1.973.062 6.554.714 144.468 352.728 35,0 25,0 7,3 5,4

Paquistão 2.516.958 6.318.586 58.559 244.245 25,9 42,9 2,3 3,9

Vietnã 2.203.868 6.244.373 7.347 148.556 29,7 112,1 0,3 2,4

Marrocos 2.100.407 5.260.116 236.731 377.728 25,8 12,4 11,3 7,2

Iraque 1.976.210 5.251.017 49.532 103.727 27,7 20,3 2,5 2,0

África do Sul 2.667.255 4.902.046 301.544 509.360 16,4 14,0 11,3 10,4

Chile 1.789.752 4.546.909 304.998 223.389 26,2 -7,5 17,0 4,9

Israel 2.607.908 4.463.501 133.199 286.266 14,4 21,1 5,1 6,4

Colômbia 1.963.006 4.273.021 87.307 216.576 21,5 25,5 4,4 5,1

Bangladesh 2.525.379 3.841.773 184.112 222.371 11,1 4,8 7,3 5,8

Nova Zelândia 1.769.466 3.299.622 26.020 44.179 16,9 14,2 1,5 1,3

Belarus 1.813.818 3.180.032 7.101 4.111 15,1 -12,8 0,4 0,1

Síria, Rep. Árabe 1.210.856 3.030.275 114.197 256.592 25,8 22,4 9,4 8,5

Casaquistão, Rep. 938.507 3.013.722 10.375 38.932 33,9 39,2 1,1 1,3

Angola 1.185.665 2.967.699 129.481 498.327 25,8 40,1 10,9 16,8

Nigéria 2.074.068 2.906.803 240.542 458.485 8,8 17,5 11,6 15,8

Argentina 929.126 2.895.473 316.388 583.820 32,9 16,6 34,1 20,2

Jordânia 1.406.543 2.853.142 33.723 188.555 19,3 53,8 2,4 6,6

Peru 1.393.049 2.681.303 44.645 74.038 17,8 13,5 3,2 2,8

Croácia 1.491.888 2.646.899 61.005 190.680 15,4 33,0 4,1 7,2

Tunísia 1.214.206 2.638.947 82.377 177.546 21,4 21,2 6,8 6,7

Iêmen 1.057.297 2.614.452 113.874 209.860 25,4 16,5 10,8 8,0

Kuwait 1.129.993 2.590.570 99.280 338.781 23,0 35,9 8,8 13,1

Fontes: Trademap/CCI e AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: CGOE/DPI/SRI/Mapa.Notas:(1) Conceito agrícola conforme nota metodológica.(2) Exclui o comércio intra União Europeia 27.

Continuação


Na Tabela 11, são apresentados dados que refletem ta-manho, dinamismo e importância dos mercados importa-dores e a participação brasileira nesses mercados em 2004 e 2008. De acordo com o crescimento das exportações brasileiras, os países foram divididos em duas categorias: aqueles para os quais as exportações apresentaram cres-cimento anual superior a 19,8% (crescimento médio das exportações brasileiras) e aqueles com taxa de crescimen-to anual inferior a 19,8%. De acordo com o tamanho, os mercados foram classificados em três categorias: mais de US$ 50 bilhões; entre US$ 5 bilhões e US$ 50 bilhões; e abaixo de US$ 5 bilhões.

A análise da tabela permite verificar que dois grupos de países foram fundamentais no crescimento das expor-tações no período analisado, contribuindo com 76% do incremento das exportações brasileiras. O grupo formado por União Europeia, EUA e Japão contribuiu com 34% do incremento. Mesmo com menor dinamismo relativo (crescimento de 14,8%, comparado ao crescimento mé-dio do total das exportações brasileiras, de 19,8%), esses países apresentam grande contribuição para o incremen-to das exportações. Entre os três mercados, é importante ressaltar que o Brasil tem participação elevada apenas no mercado da União Europeia (11,5%), a qual variou pouco no período, uma vez que o crescimento das exportações brasileiras para esse destino (14,5%) foi próximo à taxa de crescimento das importações de produtos do agrone-gócio do bloco (14,1%). No caso de EUA e Japão, a parti-cipação brasileira nesses mercados (3,3% e 3,1%, respec-tivamente) é significativamente inferior à participação no mercado mundial, que alcançou 6,8%, em 2008.

Ainda no grupo dos mercados com importações aci-ma de US$ 50 bilhões, apenas a China apresentou taxa de crescimento para exportações brasileiras acima da média para as exportações totais (19,8%) e taxa de cres-cimento das importações (20%) acima da média para as importações totais mundiais (15%). As exportações para esse destino aumentaram 30% ao ano, no período de 2004 a 2008. A China contribuiu com quase 15% do incremento das exportações agrícolas brasileiras no período. O market share do Brasil nesse mercado au-mentou de 8,3% para 11,5%.

Outro grupo importante é um de países médios (entre US$ 5 bilhões e US$ 50 bilhões) para os quais as expor-tações brasileiras estão crescendo acima da média. São mercados dinâmicos. Com exceção de Hong Kong e Co-reia do Sul, as importações desses países tiveram expan-

são acima da média mundial (15%). As exportações bra-sileiras para esses mercados cresceram 32,8% a.a., 65% acima da variação das exportações totais. Foram respon-sáveis por 26,7% do aumento absoluto das exportações brasileiras no período de 2004 a 2008. A participação bra-sileira nesses mercados aumentou de 6,3%, em 2004, para 9,9%, em 2008. Os maiores e mais dinâmicos são Rússia e Venezuela. Suas importações estão crescendo a taxas superiores às do comércio mundial. O Brasil aumentou sua participação de 11,6% para 12,3% no mercado russo e de 11,1% para 17,9% no mercado venezuelano. Outros países desse grupo são Arábia Saudita, Malásia, Tailândia e Indonésia. É importante ressaltar que são mercados mé-dios, em que o valor total é de US$ 120 bilhões. Oferecem oportunidades, mas as exportações brasileiras para esses destinos estão concentradas em poucos produtos.

Um grupo de países com mercados médios (entre US$ 5 bilhões e US$ 50 bilhões), para os quais as ex-portações brasileiras cresceram abaixo de 17,8% ao ano, foi o formado por Canadá, Indonésia, Emirados Árabes Unidos, Taiwan, Cingapura, Egito, Índia, Irã e Marrocos. São mercados nos quais a participação brasileira é peque-na e decresceu ou variou pouco no período analisado. A magnitude desses mercados, que conjuntamente totalizam mais de US$ 100 bilhões, e a baixa participação do Brasil na maioria deles indica a existência de barreiras tarifárias e não tarifárias e/ou preferências de terceiros países pro-vindas de acordos regionais e/ou especialização importa-dora em produtos cuja competitividade do Brasil é baixa.

Em resumo, o crescimento das exportações do agro-negócio foi acompanhado de forte diversificação dos mercados de destino, com aumento da participação dos países em desenvolvimento para 62% das vendas totais. A partir da observação da evolução da participação brasi-leira nas importações dos principais parceiros comerciais, evidenciou-se que o Brasil aumentou sua participação em quase todos os mercados. Dois grupos de países contri-buíram com parcela superior a 70% do aumento absoluto das exportações: mercados com exportações superiores a US$ 50 bilhões (Estados Unidos, União Europeia, Japão e China) e mercados dinâmicos com importações entre US$ 5 e US$ 50 bilhões, entre os quais se destacam Rús-sia, Venezuela, Hong Kong, Arábia Saudita. A análise realizada nesta seção indica que as perspectivas de manu-tenção do crescimento das exportações e a ampliação da participação brasileira nas importações mundiais depen-dem da expansão das vendas para esses mercados.

27

INTRODUÇÃO

UE-27

China Rússia

EUA

Índia

Japão

Hong Kong

Arábia Saudita

Venezuela

Coreia do Sul

Emirados Árabes Un.

Tailândia

Egito Indonésia

Argélia

Bangladesh

Canadá Nigéria Argentina

Angola

Malásia

África do Sul Marrocos

Taiwan, Prov. China

Iêmen

Kuwait

Colômbia Síria

Cingapura

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Var.

an

ual

das

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Bra

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ao

país

(%

)

Var. anual das Importações do país (%)

Gráfico 12 - Crescimento das Importações Agrícolas dos Principais Parceiros e Crescimento das Exportações Agrícolas

Brasileiras para esses Mercados 2004-2008

Mercado com importações mundiais acima de US$ 50 bilhões

Mercado entre US$ 5 bilhões e US$ 50 bilhões

Mercado abaixo de US$ 5 bilhões

Crescimento anual das exportações brasileiras

Crescimento anual dasimportações mundiais

3º Quadrante 4º Quadrante

1º Quadrante 2º Quadrante

Fontes: Trademap/CCI e AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: CGOE/DPI/SRI/Mapa.

Fontes: Comtrade/ONU, Trademap/CCI e EuroStat. Elaboração: CGOE/DPI/SRI/Mapa.

11%

11%

3%

3%

2% 3%

8%

11%

12%

12%

1% 2%

2% 1%

3% 4%

4% 9% 9%

11% 1% 3% 2% 3% 4% 4%

9% 7% 4% 2%

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100 110

130

150 160 170

UE-2

7

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Chin

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Gráfico 13 - Participação do Brasil na Importação Agrícola de Mercados Selecionados 2004 e 2008

2004 Importações Mundiais: US$ 486,9 bilhões Exportações Brasileiras: US$ 28,4 bilhões Market Share brasileiro: 5,8%

2008Importações Mundiais: US$ 853,2 bilhões Exportações Brasileiras: US$ 58,4 bilhões Market Share brasileiro: 6,8%

Demais Brasil Demais Brasil

120

140

Crescimento Anual das Importações de Produtos Agrícolas (2004-2008)

Total 14,1 9,4 5,7 20,2 26,5 13,2 14,3 13,9 11,3 15,7 11,8 17,2 19,8 22,9 9,5

Do Brasil 14,5 15,1 17,6 30,2 28,3 16,2 -14,7 21,7 38,6 24,2 35,9 33,7 17,8 13,9 -10,2

US$ b

ilhões



US$ b

ilhões

Crescimento Anual das Importações de Produtos Agrícolas (2004 - 2008)

Total 17,3 16,1 14,1 25,3 14,0 27,2 35,7 17,0 16,9 19,7 35,0 25,9 29,7

Do Brasil 33,5 30,2 19,5 19,1 -6,5 -1,3 72,6 20,4 13,6 12,9 25,0 42,9 112,1

2% 2% 5% 9% 2% 3% 3% 3% 10% 8% 8% 4% 32% 11% 11% 29% 6% 7% 4% 3% 4% 3% 7% 5% 2% 4% 0% 2%

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100 110 120 130 140 150 160 170

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tão

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tnã

Gráfico 13 - Participação do Brasil na Importação Agrícola de Mercados Selecionados 2004 e 2008 (continuação)

2004 Importações Mundiais: US$ 486,9 bilhões

Exportações Brasileiras: US$ 28,4 bilhões Market Share brasileiro: 5,8%

2008Importações Mundiais: US$ 853,2 bilhões Exportações Brasileiras: US$ 58,4 bilhões Market Share brasileiro: 6,8%

Fontes: Comtrade/ONU, Trademap/CCI e EuroStat. Elaboração: CGOE/DPI/SRI/Mapa.

Demais Brasil Demais Brasil

21,9

18,4

Continuação

29

INTR

OD

UÇÃ

OTabela 11 - Importações Agrícolas Mundiais e Exportações Agrícolas Brasileiras, segundo Principais Mercados de Destino 1

Mercado Destino

Tamanho do mercado importador

Dinamismo do mercado importador

Market share do Brasil % Exportações BrasileirasImportações do mundo

Part.% no Comércio Global

de Agron.

2004 (US$ Mil)

2008 (US$ Mil)

2004 2008

Var.% Anual(04-08)Mundo

Contribuição % ao

crescimento Comércio Mundial Agrícola

2004 2008Variação

em pontos percentuais

2004 (US$ Mil)

2008 (US$ Mil)

Part % nas Exportações totais

Var.% Anual(04-08)Brasil

Contribuição % ao

crescimento do total

exportado

Países com mercados acima de 50 bilhões e com crescimento anual das exportações brasileiras para o país abaixo de 19,8%

Total 224.901.647 336.871.326 46,2 39,5 10,6 30,6 6,2 7,2 1,00 14.029.339 24.398.705 49,5 41,8 14,8 34,6

UE-27 2 96.709.394 163.689.026 19,9 19,2 14,1 18,3 11,3 11,5 0,18 10.949.287 18.819.222 38,6 32,2 14,5 26,2

Estados Unidos

72.082.966 103.213.997 14,8 12,1 9,4 8,5 2,7 3,3 0,61 1.958.738 3.435.106 6,9 5,9 15,1 4,9

Japão 56.109.287 69.968.303 11,5 8,2 5,7 3,8 2,0 3,1 1,07 1.121.314 2.144.376 4,0 3,7 17,6 3,4

Países com mercados acima de 50 bilhões e com crescimento anual das exportações brasileiras para o país acima de 19,8%

Total 27.970.688 58.318.807 5,7 6,8 20,2 8,3 8,3 11,5 3,15 2.329.224 6.695.667 8,2 11,5 30,2 14,6

China 27.970.688 58.318.807 5,7 6,8 20,2 8,3 8,3 11,5 3,15 2.329.224 6.695.667 8,2 11,5 30,2 14,6

Países com mercados acima de US$ 5 bilhões e abaixo de US$ 50 bilhões e com o crescimento anual das exportações brasileiras para o país abaixo de 19,8%

Total 53.872.562 100.651.908 11,1 11,8 16,9 12,8 6,1 4,4 -1,7 3.263.320 4.387.740 11,5 7,5 7,7 3,7

Canadá 17.024.676 27.996.422 3,5 3,3 13,2 3,0 1,5 1,6 0,16 248.391 452.753 0,9 0,8 16,2 0,7

Indonésia 5.352.958 11.020.109 1,1 1,3 19,8 1,5 3,9 3,7 -0,25 208.972 402.312 0,7 0,7 17,8 0,6

Emirados Árabes Un.

4.739.321 10.813.506 1,0 1,3 22,9 1,7 9,1 6,7 -2,40 432.851 728.331 1,5 1,2 13,9 1,0

Taiwan, Prov. China

7.235.552 10.388.325 1,5 1,2 9,5 0,9 3,7 1,7 -2,02 266.972 173.775 0,9 0,3 -10,2 -0,3

Cingapura 5.611.573 9.502.500 1,2 1,1 14,1 1,1 2,7 3,3 0,56 153.862 313.920 0,5 0,5 19,5 0,5

Egito 3.753.978 9.258.436 0,8 1,1 25,3 1,5 9,6 7,9 -1,78 361.891 728.143 1,3 1,2 19,1 1,2

Índia 5.011.830 8.456.125 1,0 1,0 14,0 0,9 7,8 3,6 -4,29 392.896 300.349 1,4 0,5 -6,5 -0,3

Irã 3.042.267 7.956.369 0,6 0,9 27,2 1,3 31,6 11,4 -20,14 960.752 910.427 3,4 1,6 -1,3 -0,2

Marrocos 2.100.407 5.260.116 0,4 0,6 25,8 0,9 11,3 7,2 -4,09 236.731 377.728 0,8 0,6 12,4 0,5

Países com mercados acima de 5 bilhões e abaixo de US$ 50 bilhões e com o crescimento anual das exportações brasileiras para o país acima de 19,8%

Total 60.404.729 119.417.693 12,4 14,0 18,6 16,1 6,3 9,9 3,6 3.788.985 11.790.473 13,4 20,2 32,8 26,7

Rússia 13.252.684 33.895.663 2,7 4,0 26,5 5,6 11,6 12,3 0,70 1.532.179 4.155.595 5,4 7,1 28,3 8,7

Coreia do Sul

12.616.582 21.237.021 2,6 2,5 13,9 2,4 3,3 4,3 0,99 413.216 906.489 1,5 1,6 21,7 1,6


30

Inte

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01

0

Mercado Destino

Tamanho do mercado importador

Dinamismo do mercado importador

Market share do Brasil % Exportações BrasileirasImportações do mundo

Part.% no Comércio Global

de Agron.

2004 (US$ Mil)

2008 (US$ Mil)

2004 2008

Var.% Anual(04-08)Mundo

Contribuição % ao

crescimento Comércio Mundial Agrícola

2004 2008Variação

em pontos percentuais

2004 (US$ Mil)

2008 (US$ Mil)

Part % nas Exportações totais

Var.% Anual(04-08)Brasil

Contribuição % ao

crescimento do total

exportado

Hong Kong 10.248.817 15.732.369 2,1 1,8 11,3 1,5 3,6 8,8 5,11 373.288 1.376.819 1,3 2,4 38,6 3,3

Arábia Saudita

6.761.247 12.120.805 1,4 1,4 15,7 1,5 8,7 11,5 2,83 585.587 1.392.791 2,1 2,4 24,2 2,7

Malásia 6.045.600 11.410.191 1,2 1,3 17,2 1,5 1,7 2,8 1,15 99.998 319.463 0,4 0,5 33,7 0,7

Tailândia 5.166.769 9.769.767 1,1 1,1 17,3 1,3 5,4 9,1 3,67 278.827 885.295 1,0 1,5 33,5 2,0

Venezuela 2.254.233 7.644.837 0,5 0,9 35,7 1,5 11,1 29,0 17,92 249.616 2.216.379 0,9 3,8 72,6 6,6

Argélia 4.058.797 7.607.040 0,8 0,9 17,0 1,0 6,3 7,1 0,75 256.274 537.643 0,9 0,9 20,4 0,9

Países com mercados abaixo de 5 bilhões e com crescimento anual das exportações brasileiras para o país abaixo de 19,8%

Total 9.253.125 17.160.547 1,9 2,0 16,7 2,2 12,5 11,6 -0,9 1.156.459 1.983.895 4,1 3,4 14,4 2,8

África do Sul 2.667.255 4.902.046 0,5 0,6 16,4 0,6 11,3 10,4 -0,91 301.544 509.360 1,1 0,9 14,0 0,7

Bangladesh 2.525.379 3.841.773 0,5 0,5 11,1 0,4 7,3 5,8 -1,50 184.112 222.371 0,6 0,4 4,8 0,1

Nigéria 2.074.068 2.906.803 0,4 0,3 8,8 0,2 11,6 15,8 4,18 240.542 458.485 0,8 0,8 17,5 0,7

Argentina 929.126 2.895.473 0,2 0,3 32,9 0,5 34,1 20,2 -13,89 316.388 583.820 1,1 1,0 16,6 0,9

Iêmen 1.057.297 2.614.452 0,2 0,3 25,4 0,4 10,8 8,0 -2,74 113.874 209.860 0,4 0,4 16,5 0,3

Países com mercados abaixo de 5 bilhões e com crecimento anual das exportações brasileiras para o país acima de 19,8%

Total 5.489.520 12.861.565 1,1 1,5 23,7 2,0 7,8 10,2 2,3 430.264 1.310.275 1,5 2,2 32,1 2,9

Colômbia 1.963.006 4.273.021 0,4 0,5 21,5 0,6 4,4 5,1 0,62 87.307 216.576 0,3 0,4 25,5 0,4

Síria 1.210.856 3.030.275 0,2 0,4 25,8 0,5 9,4 8,5 -0,96 114.197 256.592 0,4 0,4 22,4 0,5

Angola 1.185.665 2.967.699 0,2 0,3 25,8 0,5 10,9 16,8 5,87 129.481 498.327 0,5 0,9 40,1 1,2

Kuwait 1.129.993 2.590.570 0,2 0,3 23,0 0,4 8,8 13,1 4,29 99.280 338.781 0,4 0,6 35,9 0,8

Mercados 381.892.271 645.281.846 78 76 14,0 71,9 6,5 7,8 1,3 24.997.591 50.566.755 88,2 86,6 19,3 85,2

Demais países

105.066.093 207.892.342 21,6 24,4 18,6 28,1 3,2 3,7 0,6 3.357.959 7.795.124 11,8 13,4 23,4 14,8

Mundo 486.958.364 853.174.188 100,0 100,0 15,0 100,0 5,8 6,8 1,0 28.355.550 58.361.879 100,0 100,0 19,8 100,0

Fontes: Trademap/CCI e AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: CGOE/DPI/SRI/Mapa.Notas: (1) Conceito agrícola conforme nota metodológica.(2) Exclui o comércio intra União Europeia 27.

Continuação


África do Sul:

Capital: Pretória População: 49,1 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 277,4 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 5.655PIB por setor:-- Agricultura: 3,5%-- Indústria: 32,1%-- Serviços: 64,4%

Taxa Média de Cresc. (1999-2008): +4,0% Taxa de Cresc. (2009): -1,8%Projeção de Cresc. (2010): +2,6%**FMI

Brasil:

População: 190 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 1,58 trilhãoPIB per capita (2008): US$ 8.300PIB por setor:-- Agricultura: 6,7%-- Indústria: 28,0%-- Serviços: 65,3%

Taxa Média de Cresc. (1999-2008): +3,4%Taxa de Cresc. (2009): -0,2%Projeção de Cresc. (2010): +7,0%**** Ministério da Fazenda

ÁfRICA Do Sul

Balança Comercial Total e Agrícola

em US$ mil

África do Sul 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 47.603.272 87.593.072 16,5%

Agrícola* 2.667.255 4.902.046 16,4%

Part.% 5,6% 5,6% -

Exp

ort

ação Total 40.263.524 73.965.544 16,4%

Agrícola* 3.920.197 6.089.028 11,6%

Part.% 9,7% 8,2% -

Fonte: Trademap/CCI.Elaboração: SRI/Mapa.* Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC - 1994, além de pescados.

33

ÁFRICA DO SUL

Após um período de intenso crescimento, a corrente de comércio entre Brasil e África do Sul reduziu no último ano. Entre 2002 e 2008, a soma dos fluxos comerciais expandiu a uma taxa média anual de 24,2%, passando de US$ 659,9 mi-lhões em 2002 para o pico histórico de US$ 2,5 bilhões em 2008. No último ano, as transações desse comércio bilateral somaram US$ 1,7 bilhão, valor 33,1% inferior ao de 2008.

Em 2009, as exportações brasileiras para a África do Sul decresceram 28,2%, resultando em uma receita de US$ 1,3 bilhão. Tal decréscimo teve como causa principal a redução nas vendas de óleo de soja refinado (-89,2%), bem como nas de veículos automotores e autopeças (-33,6%). Juntos, esses produtos representaram cerca de 30% da pauta exportadora no ano de 2009. As importações de produtos sul-africanos, por seu turno, foram de US$ 433,2 milhões em 2009, apre-sentando uma retração de 44% em relação ao ano anterior.

Em face desses fluxos comerciais, a balança comer-cial entre Brasil e África do Sul passou de um superávit de US$ 1,2 bilhão em 2007 para um saldo positivo de US$ 826,5 milhões em 2009, o menor saldo desde 2004.

Em 2009, dentre os principais produtos não agrícolas exportados pelo Brasil para a África do Sul, podem-se destacar veículos automotores e autopeças (US$ 356,7 milhões). No tocante às importações de produtos não agrícolas sul-africanos, destacam-se hulhas antracitas não aglomeradas (US$ 43 milhões) e motores de explo-são para veículos (US$ 41,5 milhões).

EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO SALDO

-500

0

500

1.000

1.500

2.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

US$ m

ilhões

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - África do Sul


1.260

433

826

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a África do Sul

PRODUTO2007 2008 2009

US$ mil t US$ mil t US$ mil t

CHASSIS C/ MOTOR P/ VEÍCS. AUTOMÓVEIS TRANSP. PESSOAS > = 10

41.623 3.634 61.463 5.123 66.180 4.943

OUTROS VEÍCULOS AUTOMÓVEIS C/ MOTOR EXPLOSÃO, CARGA < = 5T

102.679 16.562 85.500 12.878 55.877 8.983

CARROCERIAS P/ VEÍC. AUTOMÓV.TRANSP > = 10 PESSOAS OU P/ CARGA

53.219 5.040 71.460 7.229 49.723 4.919

TRATORES RODOVIÁRIOS P/ SEMIRREBOQUES 48.530 4.198 68.032 5.937 33.368 2.898

OUTRAS PARTES E ACESS. DE CARROCERIAS P/VEÍC. AUTOMÓVEIS

58.687 11.277 47.382 8.554 31.341 5.722

VEÍCULOS AUTOMÓVEIS P/ TRANSP > = 10 PESSOAS, C/ MOTOR DIESEL

2.097 232 1.911 169 27.584 2.161

OUTRAS PARTES E ACESS. P/ TRATORES E VEÍCULOS AUTOMÓVEIS

51.039 8.485 41.626 6.763 19.385 2.924

OUTROS TRATORES 31.580 4.725 40.778 5.970 17.544 2.689

TRANSFORMADOR DE DIELÉTRICO LÍQUIDO, POT > 10000 KVA

26.037 2.307 38.063 2.428 17.053 1.129

TURBORREATORES DE EMPUXO > 25 KN 3.718 4 3.830 3 16.267 13

DEMAIS PRODUTOS NÃO AGRÍCOLAS 793.898 - 785.445 - 483.252 -

TOTAL NÃO AGRÍCOLA 1.213.106 - 1.245.489 - 817.574 -

TOTAL AGRÍCOLA 544.752 - 509.360 - 442.126 -

TOTAL BRASIL 1.757.858 - 1.754.848 - 1.259.700 -

Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.

PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – ÁFRICA DO SUL


O intercâmbio de produtos agrícolas entre Brasil e África do Sul sofreu uma retração no último biênio. Apesar disso, a redução das exportações de produtos agrícolas foi relativamente menor que a dos demais se-tores, aumentando a participação agrícola na pauta total em 6,1 pontos percentuais em 2009, representando uma fatia de 35,1%.

Em 2009, as exportações brasileiras de produtos agropecuários destinados a esse mercado foram de US$ 442,1 milhões, montante 13,2% inferior ao ex-portado em 2008 e 18,8% menor que em 2007, ano do pico histórico de US$ 509,4 milhões. Tal redução se deveu à menor quantidade e ao preço do óleo de soja refinado, principal produto da pauta em 2008. Por ou-tro lado, deve-se mencionar o expressivo crescimento,

em 2009, das exportações de fumo não manufaturado (+122,8%), de arroz (+511,6%) e de açúcar refinado (+10,8%), os quais representaram, conjuntamente, 46% do montante exportado.

No que tange às importações, o Brasil absorveu em 2009 o equivalente a US$ 8,5 milhões em produtos agrí-colas sul-africanos. Um incremento de 27,1% em com-paração a 2008. Na tabela IV, observa-se que o rol de importados é representado em sua maioria por produtos como bebidas alcoólicas, sêmen e embriões, sementes de hortícolas e sucos de fruta. Como resultado dessa dis-paridade das taxas de variação, o saldo da balança co-mercial agrícola foi reduzido nos dois últimos anos, pas-sando de um superávit de US$ 536,7 milhões em 2007 para um saldo positivo de US$ 433,6 milhões em 2009.

Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da África do Sul

PRODUTO2007 2008 2009


HULHA ANTRACITA, NÃO AGLOMERADA 47.975 773.207 96.404 1.007.985 42.978 513.104

OUTROS MOTORES DE EXPLOSÃO, P/ VEÍC. CAP. 87, SUP. 1000 CM3

20.245 1.917 48.163 4.265 41.504 3.396

OUTRAS LIGAS DE FERROMANGANÊS 36.877 27.929 62.537 18.667 22.740 6.568

LAMIN. FERRO/AÇO, L > = 6 DM, GALVAN. OUTRO PROC. E < 4.75 MM

15.717 18.816 21.446 22.763 22.622 25.821

OUTROS HIDROCARBONETOS ACÍCLICOS NÃO SATURADOS 20.973 16.397 27.775 16.178 19.377 17.889

PLATINA EM FORMAS BRUTAS OU EM PÓ 28.424 1 18.699 0 15.354 0

RÓDIO EM FORMAS BRUTAS OU EM PÓ 21.448 0 53.714 0 14.224 0

TEBUTIURON 26.729 1.296 27.611 1.329 11.162 675

PALÁDIO EM FORMAS BRUTAS OU EM PÓ 13.203 1 13.417 1 10.637 1

POLIPROPILENO SEM CARGA, EM FORMA PRIMÁRIA 293 209 13.407 7.153 9.735 9.158


TOTAL NÃO AGRÍCOLA 514.269 - 767.446 - 424.687 -

TOTAL AGRÍCOLA 8.032 - 6.706 - 8.520 -

TOTAL BRASIL 522.301 - 774.152 - 433.206 -

Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.

PARTE II

O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA

35

ÁFRICA DO SUL


US$ m

ilhões

Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - África do Sul

444422

99

443344

-100

0

100

200

300

400

500

600

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


US$ m

ilhões

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

AGRÍCOLA DEMAIS SETORES PART. AGRÍCOLA

Gráfico III - Exportações Brasileiras para a África do Sul

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


Dentre os produtos agrícolas exportados pelo Brasil para a África do Sul em 2009, podem-se destacar: carne de frango in natura (US$ 126,9 milhões); açúcar refinado (US$ 108,6 milhões); fumo não manufaturado (US$ 63,0 milhões); e ar-roz (US$ 33,7 milhões). No tocante às importações, os prin-

cipais produtos agrícolas sul-africanos adquiridos pelo Brasil em 2009 foram: bebidas alcoólicas (US$ 2,4 milhões); vinho (US$ 2 milhões); sêmen e embriões de animais não bovinos (US$ 1,3 milhão); e sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos (US$ 1,1 milhão).

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a África do Sul

PRODUTO2007 2008 2009


CARNE DE FRANGO IN NATURA 157.512 191.306 125.079 146.830 126.874 160.412

AÇÚCAR REFINADO 160.885 542.790 98.074 303.705 108.617 267.986

FUMO NÃO MANUFATURADO 34.728 10.995 28.259 6.534 62.959 13.468

ARROZ 122 309 5.517 8.276 33.739 64.112

PRODUTOS DE CONFEITARIA 17.844 14.103 17.022 11.695 15.005 9.522

ÓLEO DE SOJA REFINADO 57.104 71.341 133.704 111.737 14.417 19.810

CARNE DE PERU IN NATURA 14.294 13.669 18.296 16.193 13.216 11.100

TRIGO 0 0 0 0 8.213 50.146

ÓLEO DE SOJA EM BRUTO 21.772 31.290 11.028 10.568 6.915 10.588

ÁLCOOL ETÍLICO 0 0 2.456 4.446 6.036 9.903

OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL 13.570 8.442 14.293 7.658 4.461 2.886

MILHO 0 0 0 0 4.373 27.500

AÇÚCAR EM BRUTO 2.308 9.174 4.274 14.301 3.345 9.369

CAFÉ VERDE 1.952 811 2.628 992 3.120 1.193

CARNE DE PERU INDUSTRIALIZADA 2.180 1.506 2.198 1.079 2.929 1.624

LEITE MODIFICADO 7.690 1.992 8.917 1.468 2.860 673

AMENDOIM EM GRÃOS 1.259 1.216 891 858 2.386 2.900

GELATINAS 66 17 75 17 1.678 263

MIUDEZAS DE CARNE BOVINA 710 521 1.154 373 1.532 331

DEMAIS FRUTAS PREPARADAS OU CONSERVADAS 361 461 77 64 1.444 1.991

CASTANHA-DE-CAJU 2.034 511 1.581 274 1.418 352

CAFÉ SOLÚVEL 1.691 170 899 84 1.374 121

ÓLEO DE ALGODÃO 4.148 5.933 6.372 5.601 1.230 2.000

LEVEDURAS E PÓS PARA LEVEDAR 1.062 783 911 616 1.173 534



Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da África do Sul

PRODUTO2007 2008 2009


OUTRAS BEBIDAS ALCOÓLICAS 2.945 604 2.773 516 2.364 413

VINHO 1.321 387 1.182 325 1.974 503

SÊMEN E EMBRIÕES DE OUTROS ANIMAIS 722 0 409 0 1.309 0

SEMENTES DE HORTÍCOLAS, LEGUMINOSAS, RAÍZES E TUBÉRCULOS

525 33 601 14 1.072 23

UVAS SECAS 216 100 1.032 641 563 195

GELATINAS 0 0 0 0 427 114

DEMAIS SUCOS DE FRUTA 166 244 224 300 207 267

OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 0 0 0 0 140 16

MUDAS DE PLANTAS NÃO ORNAMENTAIS 0 0 3 0 105 3

DEMAIS ÓLEOS VEGETAIS 8 2 131 17 65 10

SUBSTÂNCIAS ANIMAIS PARA PREPARAÇÕES FARMACÊUT. 0 0 0 0 62 7

DEMAIS ÓLEOS ESSENCIAIS 27 0 16 0 43 0

DEMAIS ESPECIARIAS 0 0 7 1 41 3

MOLHOS E PREPARAÇÕES PARA MOLHOS 0 0 1 0 31 11

PENAS E PELES DE AVES 90 18 53 11 21 3

CONDIMENTOS E TEMPEROS 0 0 0 0 18 5

DEMAIS PRODUTOS HORTÍCOLAS, LEGUMINOSAS, RAÍZES E TUBÉRCULOS PREPARADOS OU CONSERVADOS

0 0 0 0 15 10

SUCOS DE MAÇÃ 8 11 7 9 15 18

SUCOS DE UVA 9 13 11 14 14 19

OUTRAS PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS 66 32 191 88 9 2

REFRIGERANTE 0 0 6 7 7 9

SUCOS E EXTRATOS VEGETAIS 0 0 0 0 7 0

PIMENTA GÊNERO PIPER SECA, TRITURADA OU EM PÓ 0 0 0 0 3 0

CACAU EM PÓ 0 0 1 0 1 0

MATE 0 0 0 0 1 0

PRODUTO2007 2008 2009


CHOCOLATE E PREPARAÇÕES ALIM. CONT. CACAU 1.049 493 627 323 989 491

OUTRAS SUBSTÂNCIAS PROTEICAS 2.548 3.345 2.938 4.399 837 1.330

CARNE DE FRANGO INDUSTRIALIZADA 1.718 1.278 983 481 765 354

CAVALOS, ASININOS E MUARES, VIVOS 453 22 16 5 745 27

FARINHAS DE CARNE, EXTRATOS E MIUDEZAS 1.398 3.557 3.521 6.262 687 1.095

SUBSTÂNCIAS ANIMAIS PARA PREPARAÇÕES FARMACÊUT. 112 99 1.154 582 655 324

DEMAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS 34.182 - 16.417 - 8.135 -

TOTAL AGRÍCOLA 544.752 - 509.360 - 442.126 -

DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) 1.213.106 - 1.245.489 - 817.574 -

TOTAL BRASIL 1.757.858 - 1.754.848 - 1.259.700 -


Continuação


37

ÁFRICA DO SUL

Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a África do Sul (2009)

Total: US$ 442 milhões

CARNES

COMPLEXO SUCROALCOOLEIRO

FUMO E SEUS PRODUTOS

CEREAIS, FARINHAS E PREPARAÇÕES

COMPLEXO SOJA

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS DIVERSOS

DEMAIS PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL

CAFÉ

DEMAIS

33%

27%

14%

11%

5%

4% 1%

1%

4%


Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a África do Sul (2005)


CARNES




COMPLEXO SOJA



CAFÉ

DEMAIS

39%

13% 13%

0%

16%

7%

3% 1% 8%


Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola com a África do Sul, serão apresentadas quatro tabelas:• Tabela V-A – produtos nos quais o Brasil participa

com mais de 1% do comércio mundial, obtendo, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial;

• Tabela V-B – produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial, obtendo, no

mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial;

• Tabela V-C – produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas possui participa-ção igual ou superior a 1% no mercado mundial; e

• Tabela V-D – produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e possui participação inferior a 1% no mercado mundial.

Continuação

PRODUTO2007 2008 2009


PLANTAS PARA MEDICINA OU PERFUMARIA 0 0 4 1 1 0

SUCOS DE LARANJA 1 2 1 1 1 1

SUCOS DE ABACAXI 1 2 1 1 1 1

FUMO NÃO MANUFATURADO 0 0 0 0 1 1

OUTRAS SUBSTÂNCIAS PROTEICAS 0 0 1 0 1 0

DEMAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS 1.926 - 48 - 0 -

TOTAL AGRÍCOLA 8.032 - 6.706 - 8.520 -

DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) 514.269 - 767.446 - 424.687 -

TOTAL BRASIL 522.301 - 774.152 - 433.206 -


PARTE III

O MERCADO DA ÁFRICA DO SUL PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS


Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2008)Tabela V-A: Participação Brasileira no Mercado Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no Mercado do País Maior do que no Mercado Mundial

SH 6 PRODUTO

Importações do País ExportaçõesBrasileiras

Part. BrasileiraDo Mundo Do Brasil

US$ mil US$ mil US$ milMercadodo País

MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 87.593.072 1.661.143 197.942.448 1,90% 1,57%

Total Agrícola (¹) 4.902.046 438.549 58.361.877 8,95% 6,84%

Produtos abaixo selecionados 1.155.186 357.437 11.000.776 30,94% 14,63%

100630Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado)

446.339 6.810 219.286 1,53% 1,33%

20714Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados - carnes frangos

151.021 120.460 3.612.183 79,76% 43,49%

150790Óleo de soja e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados 144.433 111.040 686.186 76,88% 36,58%

210690 Outras preparações alimentícias 139.810 3.787 244.328 2,71% 1,54%

170490 Outros produtos de confeitaria, sem cacau 43.587 15.967 153.512 36,63% 3,62%

170111Açúcar de cana, em bruto, sem adição de aromatizantes ou de corantes

36.649 32.142 3.649.553 87,70% 39,52%

350400Peptonas e seus derivados; outras matérias proteicas e seus derivados; pó de peles

35.849 12.076 40.111 33,69% 2,94%

190110Preparações acondicionadas para alimentação infantil para venda a retalho

35.294 11.161 39.777 31,62% 1,26%

20727Carnes de peruas e de perus, da espécie doméstica, em pedaços e miudezas comestíveis, congeladas

30.781 19.266 179.606 62,59% 26,24%

350510 Dextrina e outros amidos e féculas modificados 29.444 2.029 35.047 6,89% 2,01%

170199Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido

19.648 17.691 1.833.412 90,04% 30,11%

190531 Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes 13.008 652 43.367 5,01% 1,47%

230110Farinhas, pós e pellets de carnes ou de miudezas, impróprios para alimentação humana; torresmos

12.768 2.117 30.286 16,58% 4,63%

80132 Castanha-de-caju, fresca ou seca, sem casca 8.759 1.386 196.061 15,82% 10,63%

170410 Gomas de mascar, sem cacau, mesmo revestidas de açúcar 7.796 853 38.061 10,94% 5,39%

Fontes: Comtrade/ONU, Trademap/CCI.

Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC - 1994, além de pescados.(2) Exclui o comércio intra União Europeia 27.

V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial

V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial

V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país

V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%

Gráfico VI - Valor das Importações Sul-Africanas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Sul-Africano

26,0%

20,5%

6,0%

47,4%

39

ÁFRICA DO SUL

Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2008)Tabela V-B: Participação Brasileira no Mercado Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no Mercado do País Menor ou Igual à Participação no Mercado Mundial

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 87.593.072 1.661.143 197.942.448 1,90% 1,57%

Total Agrícola (¹) 4.902.046 438.549 58.361.877 8,95% 6,84%

Produtos abaixo selecionados 911.138 52.941 22.356.325 5,81% 20,84%

230400 Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja 310.866 1.112 4.363.523 0,36% 19,58%

150710 Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 138.981 14.682 1.984.503 10,56% 20,61%

240120 Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado 85.434 21.876 2.548.262 25,61% 34,09%

50400Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto de peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, congelados, salgados, secos ou defumados

71.277 4.041 309.213 5,67% 12,38%

90111 Café não torrado, não descafeinado 58.519 3.392 4.131.559 5,80% 26,11%

230990 Outras preparações para alimentação de animais 44.656 286 119.756 0,64% 2,05%

20329 Outras carnes de suíno, congeladas 32.000 147 1.152.327 0,46% 14,26%

180690Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau

24.539 263 84.638 1,07% 2,14%

210111 Extratos, essências e concentrados de café 21.596 1.032 593.930 4,78% 21,60%

180631Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus

11.233 16 16.626 0,14% 1,09%

20230 Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes 11.193 27 3.698.683 0,24% 35,60%

20629 Outras miudezas comestíveis de bovino, congeladas 9.164 41 156.703 0,45% 14,54%

210610Concentrados de proteínas e substâncias proteicas texturizadas

8.983 682 122.622 7,59% 16,88%

190190Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de cacau em peso

8.590 50 143.199 0,58% 4,52%

90121 Café torrado, não descafeinado 8.579 54 35.213 0,63% 1,77%

20690Miudezas comestíveis das espécies ovino, caprino, cavalar, asinino e muar, congeladas

8.028 27 1.606 0,34% 1,70%

90411 Pimenta (do gênero piper), seca, não triturada nem em pó 7.322 41 106.386 0,56% 12,24%

240130 Desperdícios de fumo 7.185 1.215 85.057 16,91% 26,24%

152000 Glicerol em bruto; águas e lixívias, glicéricas 7.093 14 11.877 0,20% 5,06%

200980Sucos de outras frutas ou de produtos hortícolas, não fermentados

6.906 94 70.632 1,36% 4,51%

220710Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80%

6.717 3.677 2.366.327 54,74% 69,06%

180500Cacau em pó, sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes

5.981 35 39.694 0,59% 5,10%

200899Outras frutas e partes de plantas, preparadas ou conservadas

5.679 42 25.110 0,74% 1,52%

330190Soluções concentradas, subprodutos terpênicos e soluções aquosas de óleos essenciais; oleorressinas de extração

5.634 19 57.438 0,34% 16,22%

350300Gelatinas e seus derivados; ictiocola e outras colas de origem animal, exceto cola de caseína

4.983 76 131.441 1,53% 16,69%




Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2008)Tabela V-C: Participação Brasileira no Mercado Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no Mercado do País

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 87.593.072 1.661.143 197.942.448 1,90% 1,57%

Total Agrícola (¹) 4.902.046 438.549 58.361.877 8,95% 6,84%

Produtos abaixo selecionados 267.135 0 2.632.181 0,00% 4,57%

520100 Algodão, não cardado nem penteado 50.798 0 696.058 0,00% 5,66%

200969Outros sucos de uvas (inclusive os mostos de uvas), não fermentados

25.551 0 15.017 0,00% 2,86%

180400 Manteiga, gordura e óleo de cacau 24.981 0 175.491 0,00% 6,28%

200979 Outros sucos de maçã, não fermentados 19.396 0 36.244 0,00% 1,81%

180310 Pasta de cacau, não desengordurada 17.814 0 39.506 0,00% 3,67%

100590 Milho, exceto para semeadura 17.776 0 1.321.950 0,00% 5,26%

220840 Cachaça e caninha (rum e tafiá) 16.536 0 16.419 0,00% 1,50%

100640 Arroz quebrado (trinca de arroz) 12.438 0 73.029 0,00% 4,32%

190219Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo

12.212 0 21.056 0,00% 1,07%

240110 Fumo não manufaturado, não destalado 10.992 0 49.885 0,00% 3,11%

110814 Fécula de mandioca 10.046 0 6.624 0,00% 1,02%

100510 Milho para semeadura 8.687 0 83.222 0,00% 4,42%

90420Pimentões e pimentas, dos gêneros capsicum ou pimenta, secos ou triturados ou em pó

8.139 0 19.757 0,00% 2,21%

240310Fumo manufaturado, para fumar, mesmo contendo sucedâneos do fumo

7.151 0 11.283 0,00% 1,51%

40630 Queijos fundidos, exceto ralados ou em pó 6.998 0 14.673 0,00% 1,32%

180632Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, não recheadas, em tabletes, barras e paus

6.676 0 27.777 0,00% 2,10%

120720 Sementes de algodão, mesmo trituradas 5.715 0 4.624 0,00% 1,84%

10511Galos e galinhas vivos, das espécies domésticas, de peso não superior a 185 g

5.229 0 19.566 0,00% 3,81%



Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2008)Tabela V-D: Participação Brasileira no Mercado Mundial inferior a 1%

SH 6 PRODUTO

Importações do País Exportações

Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo

US$ mil US$ milMercado

Mundial (2)

TOTAL GERAL 87.593.072 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 4.902.046 58.361.877 6,84%

Produtos abaixo selecionados 2.102.332 587.328 0,26%

100190 Trigo (exceto trigo duro) e mistura de trigo com centeio 434.170 203.856 0,66%

151190 Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados 291.847 4.064 0,02%


41

ÁFRICA DO SUL

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

220830 Uísques 204.914 9.605 0,18%

220300 Cervejas de malte 97.603 31.558 0,43%

160413Preparações e conservas de sardinhas, sardinelas e espadilhas, inteiras ou em pedaços, exceto peixes picados

58.159 5.825 0,65%

110710 Malte não torrado 55.633 1.183 0,04%

151211 Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto 48.834 7.545 0,20%

220210Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou aromatizadas

47.585 10.240 0,29%

151329Outros óleos de palmiste ou de babaçu e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados 44.124 387 0,03%

71333 Feijão comum, seco, em grão, mesmo pelado ou partido 39.807 3.317 0,20%

160414Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados

36.103 19.299 0,37%

30613 Camarões congelados 34.197 56.445 0,55%

20442 Outras carnes de ovino, não desossadas, congeladas 27.663 4 0,00%

151790 Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais 27.361 1.252 0,05%

230910 Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho 26.516 27.710 0,71%

90240Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado) apresentado em qualquer outra forma

26.248 4.483 0,17%

151620Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, mesmo refinados, mas não preparados de outro modo

24.878 13.598 0,53%

190590Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau

21.004 16.383 0,29%

120991 Sementes de produtos hortícolas, para semeadura 20.234 5.996 0,36%

40410 Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado 20.014 27 0,00%

100300 Cevada 19.833 7.026 0,12%

200410Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético

18.162 102 0,00%

150200Gorduras de animais das espécies bovina, ovina ou caprina, exceto as da posição 1503

17.006 590 0,04%

230610 Tortas e outros resíduos sólidos da extração de óleo de algodão 16.931 0 0,00%

40210Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5%

15.925 1.857 0,04%

30749 Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura 15.305 15 0,00%

40690 Outros queijos 14.900 7.400 0,12%

30379Outros peixes, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

14.551 26.743 0,55%

71310 Ervilhas (pisum sativum), secas, em grão, mesmo peladas ou partidas 13.855 51 0,00%

121010 Cones de lúpulo, frescos ou secos, não triturados, nem moídos, nem em pellets 13.836 0 0,00%

220870 Licores 13.703 149 0,01%

240220 Cigarros contendo fumo 13.558 26.371 0,28%

220410 Vinhos espumantes e espumosos 13.296 549 0,02%

350190Caseinatos, outros derivados das caseínas, colas de caseína

13.164 18 0,00%

210390 Maionese e outros condimentos e temperos compostos 12.264 10.910 0,30%

200811 Amendoins preparados ou conservados 12.127 5.221 0,74%

150910 Azeite de oliva e respectivas frações, virgem 11.571 12 0,00%

Continuação



SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

170211Lactose, no estado sólido, e xarope de lactose contendo, em peso, => 99% de lactose, expressos em lactose anidra, calculado sobre a matéria seca

11.196 6 0,00%

40510 Manteiga 10.955 12.605 0,68%

350110 Caseínas 10.779 49 0,00%

10110 Animais vivos das espécies cavalar, asinina e muar, reprodutores de raça pura 10.665 4.225 0,73%

170310 Melaços de cana 10.396 1.336 0,17%

200290Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético

10.191 10.633 0,62%

230230 Sêmeas, farelos e outros resíduos de trigo 9.114 3 0,00%

80111 Cocos secos, mesmo sem casca ou ralados 8.465 359 0,09%

30429 Outros filés congelados de peixes - pescados 8.293 3.896 0,04%

170230Glicose, no estado sólido, e xarope de glicose, contendo, em peso, no estado seco, menos de 20% de frutose

8.278 2.715 0,43%

190230 Outras massas alimentícias 8.126 944 0,08%

230120Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana

8.075 4.587 0,13%

40120Leite e creme de leite, não concentrados, não adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1% e <= 6%

7.890 40 0,01%

220820 Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas 7.841 26 0,00%

210210 Leveduras vivas 7.840 582 0,08%

121020 Cones de lúpulo, triturados, moídos ou em pellets, lupulina 7.734 241 0,05%

220890 Outras bebidas alcoólicas 7.465 5.775 0,32%

180620 Outras preparações alimentícias com cacau, em blocos ou barras, com peso > 2 kg 6.834 3.081 0,18%

230630 Tortas e outros resíduos sólidos da extração de óleo de girassol 6.807 0 0,00%

151411 Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, em bruto 6.268 0 0,00%

200210Tomates inteiros ou em pedaços, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético

6.241 285 0,07%

190490 Outros cereais em grãos, pré-cozidos ou preparados de outro modo 6.035 966 0,20%

210130Chicória torrada e outros sucedâneos torrados do café e respectivos extratos, essências e concentrados

5.930 0 0,00%

220421Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros

5.788 4.946 0,04%

220290 Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas 5.612 10.657 0,33%

80212 Amêndoas frescas ou secas, sem casca 5.572 2 0,00%

160520 Preparações e conservas de camarões 5.551 47 0,00%

100610 Arroz (paddy) com casca 5.457 8.060 0,98%

510219 Outros pelos finos, não cardados nem penteados 5.377 0 0,00%

150990 Azeite de oliva refinado e outros azeites de oliva, não quimicamente modificados 5.374 174 0,02%

71290Outros produtos e misturas hortícolas, secos, inclusive em pedaços ou fatias, trituradas ou em pó, sem qualquer outro preparo

5.119 1.162 0,13%

90920 Sementes de coentro 5.090 55 0,05%

170250 Frutose quimicamente pura, no estado sólido 5.079 60 0,03%

40490 Outros produtos constituídos do leite, mesmo concentrados ou adocicados 5.072 7 0,00%

160590 Preparações e conservas de moluscos e outros invertebrados aquáticos 5.014 0 0,00%

110900 Glúten de trigo, mesmo seco 4.995 0 0,00%

71340 Lentilhas secas, em grãos, mesmo peladas ou partidas 4.933 13 0,00%



Continuação

43

ÁFRICA DO SUL

acordoS BilateraiS SaNitÁrioS e fitoSSaNitÁrioS coM o BraSil

Tabela VI – Acordos Bilaterais com o Brasil

TIPO DE ACORDO VALIDAÇÃO DATA DOUSITUAÇÃO

ATUALOBSERVAÇÕES

SANIT. / FITOS.

NOTIFICAÇÃO

Acordo de Cooperação Técnica 01/03/2000 - Em vigor DAI/MRE Geral -

Fonte: DAI/MRE.

acordoS MultilateraiS

O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), desde 1º janeiro de 1995; do Codex Alimentarius; da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais (CIPV), desde 6 de dezembro de 1951; e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

QueStõeS SPS No ÂMBito Bilateral

A questão da febre aftosa tem merecido bastante atenção no relacionamento entre os dois países. Em 2005, a África do Sul restringiu as importações de carne suína e bovina, e após negociações autorizou, em 2010, a exportação da bo-vina, estando a de origem suína proibida no momento, sendo objeto de gestões do Brasil para sua liberação. Persistem também restrições às exportações de sêmen e embriões bovinos por conta da vacinação para aftosa.

Existe, ainda, a perspectiva de exportações de frutas brasileiras, entretanto, devido a não finalização das análises de risco de pragas desses produtos por parte da África do Sul, atualmente essa exportação está inviabilizada.

coNtatoS Para aSSuNtoS SaNitÁrioS e fitoSSaNitÁrioS

PoNto de coNtato Para o codex aliMeNtariuS

Malose Daniel Matlala, National Codex Contact Point, Department of Health, PrivateBag X828, 0001 PretoriaTelefone : +27 12 312 0167 / +27 12 312 0158Fax: +27 12 312 3180E-mail: [email protected]: www.doh.gov.za

PoNto de coNtato Para coNveNção iNterNacioNal Para a Proteção doS vegetaiS – ciPv

Alice BaxterManager, International Plant Health MattersDirectorate Plant HealthSouth African Department of AgriculturePrivate Bag X14Gezina 0031PretoriaSouth [email protected]; [email protected]

PARTE IV

ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS


PoNto de coNtato JuNto à orgaNização MuNdial de SaÚde aNiMal – oie

Dr. Bothle Michael Modisane Senior Manager Animal Health Directorate Animal Health Department of Agriculture Private Bag X250 Pretoria, 0001

ceNtro de iNforMação Para o acordo SPS da oMc

Director: International TradePrivate Bag X791Pretoria 0001Telefone: +(27 12) 319 8451Telefax: +(27 12) 319 8001E-mail/Internet: [email protected]: www.nda.agric.za

PARTE V

REGIME TARIFÁRIO PARA OS VINTE PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL

Tabela VII - Tarifa para os Vinte Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil

NCMLT do país

Descrição do paísTarifa

aplicada ao Brasil

0201.30.00 - CARNES DESOSSADAS DE BOVINO, FRESCAS/REFRIGERADAS

02013000 Meat of bovine animals, fresh or chilled, boneless40% ou 240c/kg

0202.30.00 - CARNES DESOSSADAS DE BOVINO, CONGELADAS

02023000 Meat of bovine animals, fresh or chilled, frozen40% ou 240c/kg

0203.29.00 - OUTRAS CARNES DE SUÍNO, CONGELADAS

02032910 Meat of swine frozen rib 0%

02032990 Meat of swine frozen other15% ou 130c/kg

0207.12.00 - CARNES DE GALOS/GALINHAS, NÃO CORTADAS EM PEDAÇOS, CONGELADAS

02071200Meat and edible offal, of the poultry not cut in pieces

frozen27%

0207.14.00 - PEDAÇOS E MIUDEZAS, DE GALOS/GALINHAS, CONGELADOS

02071405Meat and edible offal, of the poultry. Boneless

(excluding cuts)0%

02071410 Meat and edible offal, of the poultry. Boneless cuts 5%

02071420 Meat and edible offal, of the poultry. Offal 27%

02071490 Meat and edible offal, of the poultry. Other 220c/kg

0901.11.10 - CAFÉ NÃO TORRADO, NÃO DESCAFEINADO, EM GRÃO

090111 Green coffee 0%

1005.90.10 - MILHO EM GRÃO, EXCETO PARA SEMEADURA

10059000 Maize (corn) Other. 0%

1201.00.90 - OUTROS GRÃOS DE SOJA, MESMO TRITURADOS

12010000 Soya beans, whether or not broken 8%

1507.10.00 - ÓLEO DE SOJA, EM BRUTO, MESMO DEGOMADO

15071000 Crude Soya-bean oil, whether or not degummed 10%


45

ÁFRICA DO SUL

NCMLT do país

Descrição do paísTarifa

aplicada ao Brasil

1507.90.19 - ÓLEO DE SOJA, REFINADO, EM RECIPIENTES COM CAPACIDADE > 5L

15079000 Soya-bean oil, Other 10%

1602.50.00 - PREPARAÇÕES ALIMENT. E CONSERVAS, DE BOVINOS

16025030 Of bovine animals: Tripe 0%

16025040Of bovine animals: Other, dehydrated, in immediate

packings of a content of 5 kg or more0%

16025090 Of bovine animals: Other40% ou 240c/kg

1701.11.00 - AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO 17011100 Cane sugar 0%

1701.99.00 - OUTROS AÇÚCARES DE CANA, BETERRABA, SACAROSE QUIM. PURA, SOL.

17019900 Sugars and sugar confectionary: Other 0%

2009.11.00 - SUCOS DE LARANJAS, CONGELADOS, NÃO FERMENTADOS

20091100 Orange juice: Frozen 25%

2009.19.00 - OUTROS SUCOS DE LARANJAS, NÃO FERMENTADOS

20091900 Orange Juice: Other 25%

2101.11.10 - CAFÉ SOLÚVEL, MESMO DESCAFEINADO

21011192Extracts essences and concentrates of coffee, and

preparations with a basis of these extracts, essences or concentrates or with a basis of coffee: Other

25%

2207.10.00 - ÁLCOOL ETÍLICO NÃO DESNATURADO, C/ VOL. TEOR ALCOÓLICO > = 80%

22071000Undenatured ethyl alcohol of an alcoholic strength by

volume of 80 per cent vol. or higher

317 c/ litro de álcool absoluto

2304.00.90 - BAGAÇOS E OUTS. RESÍDUOS SÓLIDOS, DA EXTR. DO ÓLEO DE SOJA

23040000Oil-cake and other solid residues, whether or not ground or in the form of pellets, resulting from the

extraction of soya-bean oil6,6%

2401.20.30 - FUMO N/ MANUF. TOTAL/PARC. DESTAL. FLS. SECAS, TIPO VIRGÍNIA

24012000 Tobacco, partly or wholly stemmed or stripped

15% ou 860c/ kg menos 85%

5201.00.20 - ALGODÃO SIMPLESMENTE DEBULHADO, NÃO CARDADO NEM PENTEADO

52010020 Cotton: Ginned but not further processed 160c/kg

Fonte: OMC, 2007.

Continuação


Angola:

Capital: Luanda População: 12,8 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 70,5 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 8.900PIB por setor:-- Agricultura: 9,6%-- Indústria: 65,8%-- Serviços: 24,6%


Brasil:



ANGolA


em US$ mil

Angola 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 6.653.391 20.443.486 32,4%

Agrícola* 1.185.665 2.967.699 25,8%

Part.% 17,8% 14,5% -

Exp

ort

ação Total 12.768.002 66.747.204 51,2%

Agrícola* 20.756 46.006 22,0%

Part.% 0,2% 0,1% -


47

ANGOLA

Entre 2002 e 2008, a corrente de comércio entre Bra-sil e Angola apresentou crescimento constante, saltando de US$ 211,2 milhões para uma cifra de US$ 4,2 bilhões – uma variação anual média de 64,7%. O ano de 2009 marca então uma interrupção desse movimento ascenden-te, reflexo da desaceleração da economia mundial, trazen-do a soma dos fluxos comerciais para níveis mais modes-tos (US$ 1,47 bilhão), o que significou um decréscimo de mais de 65% em relação ao período anterior.

Em 2009, as exportações brasileiras para Angola di-minuíram 32,5%, o que originou uma receita de US$ 1,33 bilhão. Tal decréscimo teve como causa a redução nas vendas de inúmeros produtos da pauta, sem destaque para algum item em particular. No que se refere às im-portações de produtos angolanos, atingiu-se a marca de US$ 137,8 milhões em 2009, uma queda de 93,8% após o pico histórico de US$ 2,2 bilhões em aquisições reali-zadas no ano anterior. Tal recuo pode ser explicado pela drástica diminuição das importações de óleos brutos de petróleo, que caíram dos US$ 2,17 bilhões para US$ 76,4 milhões no último período.

Em virtude desse comportamento dos fluxos comer-ciais entre Brasil e Angola, a balança comercial passou

de um déficit histórico de US$ 262 milhões em 2008 para um superávit recorde de US$ 1,2 bilhão em 2009.

Em 2009, dentre os principais produtos não agrícolas exportados pelo Brasil para Angola, destacam-se barras de ferro/aço (US$ 49,4 milhões), chassis com motor diesel e cabina (US$ 44,7 milhões) e carroçarias para veículos (US$ 30,3 milhões). No tocante às importações de produ-tos não agrícolas angolanos, destacam-se óleos brutos de petróleo, outros propanos liquefeitos (US$ 44,5 milhões) e butanos liquefeitos (US$ 16,9 milhões)


-500

0

500

1.000

1.500

2.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

US$

milh

ões

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Angola

1,333

138

1,195

2.500


Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para Angola

PRODUTO2007 2008 2009


BARRAS DE FERRO/AÇO, LÂMIN. QUENTE, DENTADAS ETC. 23.451 48.042 25.896 34.016 49.393 112.279

CHASSIS C/ MOTOR DIESEL E CABINA, CARGA > 20T 67.039 6.877 92.075 9.847 44.747 5.468

CARROÇARIAS P/ VEÍC. AUTOMOV. TRANSP > = 10 PESSOAS OU P/ CARGA

4.685 835 28.359 3.211 30.298 2.868

OUTRAS GASOLINAS 74.848 106.460 68.643 65.524 29.290 30.183

OUTRAS CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS, DE FERRO OU AÇO 57.180 8.748 26.094 5.041 28.213 5.208

OUTROS MÓVEIS DE MADEIRA 21.345 11.077 38.704 14.789 26.482 10.444


3.160 456 25.669 1.814 25.146 2.008


3.288 774 6.223 611 21.726 1.861

OUTROS REBOQUES E SEMIRREBOQUES P/TRANSP. DE MERCADORIAS

19.709 5.622 35.776 8.713 18.122 4.212

MÁQUINAS E APARELHOS P/ IND. DE AÇÚCAR 1 0 0 0 16.197 2.399

DEMAIS PRODUTOS NÃO AGRÍCOLAS 627.694 - 1.128.811 - 592.154 -

TOTAL NÃO AGRÍCOLA 902.400 - 1.476.249 - 881.767 -

TOTAL AGRÍCOLA 315.836 - 498.327 - 451.242 -

TOTAL BRASIL 1.218.236 - 1.974.576 - 1.333.009 -


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – ANGOLA


Assim como o comércio bilateral total, o intercâm-bio de produtos agrícolas entre Brasil e Angola também sofreu uma retração em 2009. No entanto, cabe ressal-tar que a redução das exportações de produtos agrícolas foi relativamente menor que a dos demais setores, o que aumentou a participação agrícola na pauta total em 8,7 pontos percentuais em 2009, representando uma fatia de 33,9%.

Em 2009, as exportações brasileiras de produtos agro-pecuários para o mercado angolano foram de US$ 451,2 milhões, montante 9,5% inferior ao exportado em 2008, ano em que se atingiu o recorde histórico de US$ 498 milhões. Essa redução deveu-se principalmente à menor quantidade das vendas de açúcar refinado (-20,8%) –

principal produto da pauta em 2008 –, de carne bovina in natura (-40,5%) e de miudezas de carne bovina (-23,7%). Por outro lado, é importante mencionar o crescimento, em 2009, das exportações de carne de frango in natura (+33,2%) e de carne suína in natura (+44,1%).

Dentre os produtos agrícolas exportados pelo Brasil para Angola em 2009, destacam-se: carne de frango in natura (US$ 86,3 milhões); açúcar refinado (US$ 69,8 milhões); carne suína in natura (US$ 41,9 milhões); fari-nha de milho (US$ 32,3 milhões); e carne bovina in natu-ra (US$ 29,1 milhões).

No que se refere às importações, não houve aquisi-ção de produtos agrícolas angolanos por parte do mer-cado brasileiro.

Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Angola

PRODUTO2007 2008 2009


ÓLEOS BRUTOS DE PETRÓLEO 841.402 1.663.429 2.170.835 2.556.933 76.380 263.564

OUTROS PROPANOS LIQUEFEITOS 50.824 81.638 54.757 56.238 44.463 66.314

BUTANOS LIQUEFEITOS 32.029 51.314 10.761 12.501 16.883 24.481

DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E APARAS, DE POLÍMEROS DE ETILENO

0 0 74 139 24 99

OUTRAS OBRAS DE FERRO OU AÇO 0 0 0 0 5 1

OUTRAS PARTES P/ APARELHOS INTERRUP. CIRCUITO ELÉTR. 0 0 0 0 2 0

OUTROS CONVERSORES ELÉTRICOS ESTÁTICOS 0 0 0 0 1 0

OUTRAS OBRAS DE PLÁSTICOS 0 0 0 0 1 1

OUTS. PARTES E ACESS. DE UNID. DE DISCOS/ FITAS MAGNÉTICOS

0 0 0 0 0 0

QUADROS C/ APARELHOS CONTROL. PROGRAMÁVEIS, T < = 1KV

0 0 0 0 0 0

DEMAIS PRODUTOS NÃO AGRÍCOLAS 22.077 - 1 - 0 -


TOTAL AGRÍCOLA 0 - 0 - 0 -

TOTAL BRASIL 946.332 - 2.236.427 - 137.760 -


PARTE II


49

ANGOLA



US$

milh

ões

Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Angola

0

100

200

300

400

500

600

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

451

0

451

US$

milh

ões


0%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

Gráfico III - Exportações Brasileiras para Angola

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

50%

60% 1.600


Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para Angola

PRODUTO2007 2008 2009



AÇÚCAR REFINADO 68.403 220.993 88.107 277.494 69.789 180.809

CARNE SUÍNA IN NATURA 18.821 13.953 29.070 16.302 41.882 22.114

FARINHA DE MILHO 18.539 70.938 30.461 81.348 32.296 93.106

CARNE BOVINA IN NATURA 18.116 7.404 48.894 12.003 29.072 8.616

DEMAIS PREPARAÇÕES DE CARNES 9.516 9.273 21.368 14.571 22.511 18.084

MIUDEZAS DE CARNE BOVINA 13.128 5.851 26.668 5.866 20.340 4.711

PÃES, BISCOITOS E PRODUTOS DE PASTELARIA 11.384 8.011 16.601 9.553 14.690 9.709

LEITE CONDENSADO 3.501 2.664 13.006 7.205 13.452 8.586


CARNE BOVINA INDUSTRIALIZADA 4.724 2.892 13.837 5.579 8.964 3.525

OVOS 7.185 6.565 12.189 8.486 8.774 7.408


CARNE SUÍNA INDUSTRIALIZADA 1.485 898 11.882 3.732 7.538 2.811

ARROZ 1.446 2.625 4.513 5.585 7.321 12.569

MILHO 12 5 2.121 8.251 5.799 33.308


ÁLCOOL ETÍLICO 6.369 9.377 5.131 7.889 4.184 6.558

MARGARINA 1.302 1.960 1.534 1.451 3.966 4.129

"WAFFLES” E "WAFERS" 4.543 2.858 10.004 5.257 3.662 1.992

QUEIJOS 2.650 566 3.588 577 3.380 693

MIUDEZAS DE CARNE SUÍNA 1.718 1.923 1.353 1.801 3.332 5.461

MASSAS ALIMENTÍCIAS 738 759 2.948 2.839 3.006 3.115

DEMAIS FRUTAS PREPARADAS OU CONSERVADAS 3.450 3.398 3.510 2.727 2.962 2.229

FUMO NÃO MANUFATURADO 1.247 733 1.982 1.168 2.693 1.049

AÇÚCAR EM BRUTO 3.548 12.308 142 321 2.674 7.129

CERVEJA 885 1.562 904 1.340 2.376 3.625

PREPARAÇÕES P/ ELABORAÇÃO DE BEBIDAS 1.642 715 1.613 617 2.197 920

REFRIGERANTE 2.530 4.199 4.224 5.016 1.816 2.604

BOVINOS, VIVOS 5.116 2.124 8.228 2.858 1.490 451


TOTAL AGRÍCOLA 315.836 - 498.327 - 451.242 -

DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) 902.400 - 1.476.249 - 881.767 -

TOTAL BRASIL 1.218.236 - 1.974.576 - 1.333.009 -







Gráfico VI - Valor das Importações Angolanas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Angolano

37,0%

22,9% 0,0%

40,1%

Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para Angola (2009)


51% 17%

15%

4%

4% 2%

2% 1% 4%

CARNES



LÁCTEOS


DEMAIS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

BEBIDAS

COMPLEXO SOJA

DEMAIS


Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para Angola (2005)


30%

33%

11%

7%

6%

2% 4%

1% 6%

CARNES



LÁCTEOS



BEBIDAS

COMPLEXO SOJA

DEMAIS


Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da AngolaNo que concerne às importações, não foram registradas aquisições de produtos agrícolas de Angola em 2006, 2007 e 2008.

Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola com Angola, serão apresentadas as quatro tabe-las a seguir:• Tabela V-A – produtos nos quais o Brasil participa


• Tabela V-B – produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial, obtendo, no

mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial;



PARTE III

O MERCADO DA ANGOLA PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS

51

ANGOLA


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 20.443.486 1.974.576 197.942.448 9,66% 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.967.699 498.325 58.361.877 16,79% 6,84%



232.880 4.429 219.286 1,90% 1,33%


100.416 88.107 1.833.412 87,74% 30,11%

160100Enchidos e produtos semelhantes de carne, miudezas ou sangue; preparações alimentícias à base de tais produtos

88.119 20.727 151.018 23,52% 12,63%


59.610 2.340 21.056 3,93% 1,07%

20329 Outras carnes de suíno, congeladas 52.943 26.747 1.152.327 50,52% 14,26%


46.529 3.541 143.199 7,61% 4,52%

190531 Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes 40.105 13.181 43.367 32,87% 1,47%


110220 Farinha de milho 33.752 22.340 22.992 66,19% 9,92%

40700 Ovos de aves, com casca, frescos, conservados ou cozidos 33.595 12.189 83.290 36,28% 7,01%

21020Carnes de bovinos, salgadas ou em salmoura, secas ou defumadas

24.712 24.705 43.906 99,97% 40,45%

110313 Grumos e sêmolas, de milho 21.860 8.121 10.049 37,15% 2,87%


160249Outras preparações alimentícias e conservas de suínos, incluídas as misturas

21.500 11.882 28.924 55,27% 3,07%

151710 Margarina, exceto a margarina líquida 19.054 1.534 48.234 8,05% 6,73%

40299 Outros leites, cremes de leite, concentrados, adocicados 17.637 13.006 69.008 73,74% 11,74%

180690 Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau 16.197 1.367 84.638 8,44% 2,14%

170410 Gomas de mascar, sem cacau, mesmo revestidas de açúcar 13.589 2.407 38.061 17,71% 5,39%

20220 Outras peças de bovino, não desossadas, congeladas - carnes 13.113 4.658 11.444 35,52% 2,64%

190532 Waffles e wafers 12.009 10.004 33.927 83,30% 3,06%

20649 Outras miudezas comestíveis de suíno, congeladas 11.993 1.320 43.346 11,01% 2,13%

200980 Sucos de outras frutas ou de produtos hortícolas, não fermentados 10.818 3.379 70.632 31,23% 4,51%

100590 Milho, exceto para semeadura 9.513 2.121 1.321.950 22,30% 5,26%

20629 Outras miudezas comestíveis de bovino, congeladas 9.205 1.507 156.703 16,37% 14,54%

220600Sidra e outras bebidas fermentadas e misturas de bebidas fermentadas

9.164 312 5.250 3,40% 1,38%


8.741 5.304 179.606 60,68% 26,24%

10210 Bovinos reprodutores de raça pura 8.231 8.144 19.329 98,94% 3,50%

20322Pernas, pás e pedaços de suínos, não desossados, congelados - carnes

8.131 2.100 30.965 25,83% 5,08%


7.675 841 39.777 10,96% 1,26%





SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 20.443.486 1.974.576 197.942.448 9,66% 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.967.699 498.325 58.361.877 16,79% 6,84%


20230 Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes 143.763 41.589 3.698.683 28,93% 35,60%


135.457 29.165 3.612.183 21,53% 43,49%


40221Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados

82.660 912 372.012 1,10% 5,66%

20712Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica não cortadas em pedaços, congeladas - frangos

62.241 35.567 2.207.043 57,14% 84,82%

160250 Preparações alimentícias e conservas, de bovinos 25.957 13.837 853.331 53,31% 58,11%


10.621 5.131 2.366.327 48,31% 69,06%

80810 Maçãs frescas 7.467 45 80.929 0,60% 1,86%

20622 Fígados de bovino, congelados 7.458 138 6.251 1,85% 2,58%

50400Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, congelados, salgados, secos ou defumados

7.318 200 309.213 2,73% 12,38%




Não existem produtos que se enquadram nos parâmetros desta tabela.


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 20.443.486 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.967.699 58.361.877 6,84%


110100 Farinhas de trigo ou de mistura de trigo com centeio 169.243 1.497 0,04%


53

ANGOLA

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


151190Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados 85.034 4.064 0,02%


79.939 4.946 0,04%


58.181 10.240 0,29%



220429Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade > 2 litros

40.424 2.172 0,14%


38.377 5.825 0,65%


36.322 10.633 0,62%

71339Outros feijões (Vigna spp. ou Phaseolus spp.), secos, em grão, mesmo pelados ou partidos

34.158 51 0,01%

220830 Uísques 31.914 9.605 0,18%


25.652 19.299 0,37%


20.378 16.383 0,29%

40690 Outros queijos 16.395 7.400 0,12%


30551 Bacalhaus secos, mesmo salgados, mas não defumados - pescados 15.633 0 0,00%


40390Leitelho, leite, creme de leite, coalhados, quefir e outros leites e cremes de leite, fermentados ou acidificados, mesmo concentrados, adocicados ou aromatizados 13.915 3.128 0,56%

200990 Misturas de sucos, não fermentados 13.775 3.761 0,45%

30559 Outros peixes secos, mesmo salgados, mas não defumados - pescados 13.632 3.951 0,41%


220110 Águas minerais e águas gaseificadas 13.236 174 0,01%


40310Iogurte, mesmo aromatizado ou adicionado de açúcar ou de outros edulcorantes, de frutas ou de cacau

10.394 1 0,00%



9.731 26.743 0,55%


8.825 40 0,01%

220870 Licores 8.821 149 0,01%

150990Azeite de oliva refinado e outros azeites de oliva, não quimicamente modificados 8.233 174 0,02%

20423 Carnes de ovino, desossadas, frescas ou refrigeradas 7.489 0 0,00%



Continuação





ATUALOBSERVAÇÕES

SANIT. / FITOS.

NOTIFICAÇÃO

Protocolo de Cooperação sobre Cooperação Técnica na Área de Agricultura e Pecuária

- - Em vigor- assinado em

03/11/2003, durante visita do pres. Lula

Geral NÃO

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Fortalecimento Institucional dos Institutos de Investigação Agronômica e Veterinária de Angola"

03/11/2003 Em vigor DAI/MRE

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica para Implementação do Projeto “Reorganização, Fortalecimento Institucional e Inovação Metodológica da Extensão Rural como Estratégia de Desenvolvimento Rural Sustentável em Angola”

03/11/2003 Em vigor DAI/MRE

Ajuste Complementar Brasil-Angola sobre Cooperação Técnica e Procedimentos nas Áreas Sanitária e Fitossanitária

- -

Aguardando procedimentos

legais para vigorar

- negociado durante a VI Comista,

em 25/04/2005 - assinado em

03/05/2005

S/FSIM

(Artigo IV)

Fonte: DAI/MRE


O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), desde 23 de dezembro de 1996, do Codex Alimen-tarius e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


A adoção de medidas sanitárias ou fitossanitárias que tenham reflexo no comércio não é comum nas trocas entre Angola e Brasil. No caso da ocorrência da febre aftosa no Brasil em 2005, as autoridades sanitárias angolanas adota-ram restrição às importações com enfoque extensivo aos estados vizinhos do Mato Grosso do Sul. Atualmente, todos os estados brasileiros estão autorizados a exportar carne bovina desossada, sendo que de Santa Catarina se permite também o envio de carne com osso.



Eng. Domingos Miguel, Secretário-Executivo, Ministério da Agricultura e doDesenvolvimento Rural, Secretariado Executivo e ponto de Contato do Codex Angola,Rua Comandante Gika, P.O. Box nº 527, LuandaTelefone : +244 222 323724

PARTE IV


55

ANGOLA

Fax : +244 222 323724Email : [email protected] / [email protected]


Laurinda M. R. FernandoDireção Nacional da Agricultura e FlorestasMinistério da Agricultura e Desenvolvimento RuralDepartamento de Proteção de PlantasAv. Cmdte. Gika, Caixa Postale 527LuandaAngola(+244) 222 321 429 / 32449(+244) 222 321 [email protected]


Dr. Antonio José Directeur-Général des Services Vétérinaires Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural Rua Comandante Gika - Largo Antonio Jacinto nº 55-56 C.P. 10578 Luanda


Francisco Antonio JacintoMinistério do ComércioLargo 4 de FevereiroPalácio de Vidro, R/CTelefone: Telefax: +(244 2) 31 11 91 (Cabinet du Ministre du Commerce) or +(244 2) 31 11 95 (Cabinet du Vice-Ministre du Commerce)

PARTE V



NCM Tarifa aplicada ao Brasil

0201.30.00 - CARNES DESOSSADAS DE BOVINO, FRESCAS/REFRIGERADAS 10%

0202.30.00 - CARNES DESOSSADAS DE BOVINO, CONGELADAS 10%

0203.29.00 - OUTRAS CARNES DE SUÍNO, CONGELADAS 10%

0207.12.00 - CARNES DE GALOS/GALINHAS, NÃO CORTADAS EM PEDAÇOS, CONGELADAS 10%

0207.14.00 - PEDAÇOS E MIUDEZAS, DE GALOS/GALINHAS, CONGELADOS 10%




0901.11.10 - CAFÉ NÃO TORRADO, NÃO DESCAFEINADO, EM GRÃO 30%

1005.90.10 - MILHO EM GRÃO, EXCETO PARA SEMEADURA 2%

1201.00.90 - OUTROS GRÃOS DE SOJA, MESMO TRITURADOS 2%

1507.10.00 - ÓLEO DE SOJA, EM BRUTO, MESMO DEGOMADO 10%

1507.90.19 - ÓLEO DE SOJA, REFINADO, EM RECIPIENTES COM CAPACIDADE > 5L 10%

1602.50.00 - PREPARAÇÕES ALIMENT. E CONSERVAS, DE BOVINOS 15%

1701.11.00 - AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO 2%

1701.99.00 - OUTROS AÇÚCARES DE CANA, BETERRABA, SACAROSE QUIM. PURA, SOL. 5%

2009.11.00 - SUCOS DE LARANJAS, CONGELADOS, NÃO FERMENTADOS 15%

2009.19.00 - OUTROS SUCOS DE LARANJAS, NÃO FERMENTADOS 15%

2101.11.10 - CAFÉ SOLÚVEL, MESMO DESCAFEINADO 30%

2207.10.00 - ÁLCOOL ETÍLICO NÃO DESNATURADO C/ VOL. TEOR ALCOÓLICO > = 80% 10%

2304.00.90 - BAGAÇOS E OUTS. RESÍDUOS SÓLIDOS, DA EXTR. DO ÓLEO DE SOJA 5%

2401.20.30 - FUMO N/ MANUF. TOTAL/PARC. DESTAL. FLS. SECAS, TIPO VIRGÍNIA 10%

5201.00.20 - ALGODÃO SIMPLESMENTE DEBULHADO, NÃO CARDADO NEM PENTEADO 2%

Fonte: OMC, 2005.

Continuação


Arábia Saudita:

Capital: RiadePopulação: 28,7 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 384 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 13.386PIB por setor:-- Agricultura: 3,2%-- Indústria: 60,4%-- Serviços: 36,4%

Taxa Média de Cresc. (1999-2008): +3,3% Taxa de Cresc. (2009): +0,1%Projeção de Cresc. (2010): +3,7%**FMI

Brasil:



ARÁBIA SAuDITA


em US$ mil

Arábia Saudita 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 44.744.964 98.109.472 21,7%

Agrícola* 6.761.247 12.120.805 15,7%

Part.% 15,1% 12,4% -

Exp

ort

ação Total 125.997.728 322.905.664 26,5%

Agrícola* 1.091.791 1.896.930 14,8%

Part.% 0,9% 0,6% -


59

ARÁBIA SAUDITA

Com a crise financeira internacional e a súbita altera-ção nas cotações internacionais do petróleo, o comércio bilateral entre Brasil e Arábia Saudita apresentou uma inflexão em relação à sua tendência história. Embora as exportações brasileiras tenham decrescido em 2009, as importações sofreram uma redução em proporção ainda maior, redundando no primeiro superávit desde 1989, ano em que se inicia a série histórica analisada.

Em 2009, com a redução em 37% do preço médio das aquisições brasileiras de petróleo bruto saudita, produto que representou 94% da pauta, as importações brasileiras totais caíram 45,1%, chegando a US$ 1,6 bilhão. Já as exportações para esse mercado somaram US$ 2 bilhões no ano: redu-ção de 23,8% em comparação com 2008. Essa redução se deu principalmente pela queda nas exportações de produtos não agrícolas, tais como aviões e minério de ferro, elevando a participação agrícola na pauta exportadora em 22 pontos percentuais, passando de 54% para 76% no último ano.

Como resultado dessa disparidade nas taxas de decresci-mento, a balança comercial entre Brasil e Arábia Saudita saiu de um déficit de US$ 346,7 milhões, em 2008, para um superávit de US$ 355,4 milhões no ano de 2009, o primeiro superávit re-gistrado nas últimas duas décadas com esse parceiro comercial.

Em 2009, dentre os principais produtos não agrícolas exportados pelo Brasil para a Arábia Saudita, destacam-se os minérios de ferro aglomerados (US$ 318,4 milhões), as chapas e tiras de liga de alumínio (US$ 19,6 milhões), os motores e geradores elétricos (US$ 14,3 milhões) e os tra-tores (US$ 10,5 milhões). No tocante às importações não agrícolas provenientes desse país, 94% corresponderam aos óleos brutos de petróleo, com aquisições de US$ 1,5 bilhão. Em 2009, a Arábia Saudita foi o segundo maior for-necedor do produto para o Brasil, atrás apenas da Nigéria.

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Arábia Saudita

PRODUTO2007 2008 2009


MINÉRIOS DE FERRO AGLOMERADOS E SEUS CONCENTRADOS

209.685 2.710.941 506.977 3.881.259 318.391 3.484.294

OUTRAS CHAPAS E TIRAS, DE LIGAS ALUMÍNIO, ESP. > 0.2MM

14.488 4.841 41.773 12.763 19.590 9.249

OUTROS TRATORES 9.584 1.462 9.297 1.298 8.571 1.111

MOTOR ELÉTR. CORR. ALTERN.TRIF. 7.500 KW < POT < = 30.000 KW

0 0 0 0 8.499 498

OUTROS "BULLDOZERS" E "ANGLEDOZERS", DE LAGARTAS 37.372 6.069 36.522 5.545 6.952 1.059

EIXOS, RODAS E SUAS PARTES DE VEÍCULOS P/VIAS FÉRREAS

2.261 1.167 4.617 2.289 6.566 2.941

FERRONIÓBIO 6.003 378 4.783 200 6.018 260

OUTROS NIVELADORES 9.262 1.465 18.113 2.241 5.752 608

OUTS. PREPARAÇÕES TENSOATIVAS E PREPARAÇÕES PARA LIMPEZA

1.804 890 5.195 2.381 5.625 2.262

MOTOR ELÉTR. CORR. ALTERN.TRIF. 75 KW < POT < = 7500 KW

5.024 477 2.853 219 5.365 386

DEMAIS PRODUTOS NÃO AGRÍCOLAS 229.110 - 540.636 - 82.861 -TOTAL NÃO AGRÍCOLA 524.594 - 1.170.766 - 474.191 -TOTAL AGRÍCOLA 953.482 - 1.392.791 - 1.478.585 -TOTAL BRASIL 1.478.077 - 2.563.557 - 1.952.776 -Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC.Elaboração: SRI/Mapa.

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Arábia Saudita



1.953

1.597

355

-600

0

600

1.200

1.800

2.400

3.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

US$ m

ilhões

PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – ARÁBIA SAUDITA


Entre 2002 e 2009, as exportações brasileiras de pro-dutos agrícolas para a Arábia Saudita cresceram a uma taxa média de 21,2% ao ano, alcançando o patamar recor-de de US$ 1,5 bilhão no último ano. Com esse resultado, o país ocupou a 8ª posição no ranking dos destinos das exportações agrícolas brasileiras, participando com 2,7% das exportações totais do setor. Os produtos que mais con-tribuíram para esse crescimento foram a carne de frango in natura, o açúcar em bruto e refinado, o milho, a carne bovina in natura e, com maior ênfase no último ano, a soja em grãos. Cabe mencionar também que, em 2009, 50% da pauta exportadora corresponderam à carne de frango in natura, cujas vendas foram de US$ 739,9 milhões.

No tocante às importações, não foram registradas aqui-sições brasileiras de produtos agrícolas da Arábia Saudita

nos três anos precedentes. Com efeito, a balança comer-cial agrícola entre os dois países apresentou, em todo o período de análise, um saldo equivalente às exportações.

Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Arábia Saudita

PRODUTO2007 2008 2009


ÓLEOS BRUTOS DE PETRÓLEO 1.553.057 3.065.374 2.514.872 3.115.561 1.494.570 3.414.082


ENXOFRE A GRANEL, EXC. SUBLIMADO, PRECIPITADO OU COLOIDAL

18.197 225.568 128.910 259.952 17.957 82.400

DESPERDÍCIOS E RESÍDUOS, DE ALUMÍNIO 34.952 17.939 33.040 15.394 10.288 7.978

HIDRÓXIDO DE SÓDIO EM SOL. AQUOSA (LIXIV. SODA CÁUSTICA)

2.977 40.483 0 0 7.009 24.064

OUTROS POLIETILENOS S/ CARGA, D > = 0.94, EM FORMAS PRIMÁRIAS

0 0 6.174 4.158 6.531 7.800

POLIPROPILENO SEM CARGA, EM FORMA PRIMÁRIA 0 0 649 396 5.047 5.663

POLIETILENO LINEAR, DENSIDADE < 0.94, EM FORMA PRIMÁRIA

576 495 5.247 3.861 3.911 4.752

RESINAS EPÓXIDAS SEM CARGA, EM LÍQ. E PASTAS 5.874 2.079 5.736 1.920 2.763 1.223

OUTRAS RESINAS EPÓXIDAS SEM CARGA, EM FORMAS PRIMÁRIAS

4.008 1.391 711 227 1.040 515


TOTAL NÃO AGRÍCOLA 1.708.586 - 2.910.237 - 1.597.422 -


TOTAL BRASIL 1.708.586 - 2.910.237 - 1.597.422 -


Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Arábia Saudita


0

1.479

1.479

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

US$ m

ilhões


PARTE II


61

ARÁBIA SAUDITA

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Arábia Saudita


US$ m

ilhões


Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Arábia Saudita

PRODUTO2007 2008 2009



AÇÚCAR EM BRUTO 57.366 238.040 149.865 577.998 171.047 492.582

AÇÚCAR REFINADO 197.979 834.304 174.847 682.651 163.564 524.900

MILHO 15.699 94.741 67.962 345.910 98.666 651.035

FARELO DE SOJA 28.959 122.287 69.616 183.367 92.923 245.957


SOJA EM GRÃOS 2.596 9.500 9.780 22.261 68.261 168.505

CARNE DE FRANGO INDUSTRIALIZADA 5.090 2.196 13.154 3.775 10.624 3.219

CAFÉ SOLÚVEL 433 54 2.955 283 8.056 876


SEMENTES DE OLEAGINOSAS (EXCLUI SOJA) 0 0 0 0 3.301 11.834

CAFÉ VERDE 3.860 1.691 3.930 1.554 3.254 1.574


SUCOS DE LARANJA 5.387 2.894 2.249 1.465 2.878 2.279


GELATINAS 1.250 302 1.063 239 1.796 285

LARANJAS 1.435 3.773 2.457 4.945 1.547 3.864

MIUDEZAS DE CARNE BOVINA 1.559 1.088 1.250 782 1.355 742

DEMAIS CARNES E MIUDEZAS 166 68 142 43 1.219 399

ÓLEO DE SOJA EM BRUTO 0 0 0 0 1.112 1.630

LEITE MODIFICADO 0 0 1.147 187 869 207

ÁLCOOL ETÍLICO 0 0 0 0 605 1.423

OVOS 33 24 82 54 552 200

CRAVO-DA-ÍNDIA 261 79 755 190 546 160

PIMENTA GÊNERO PIPER SECA, TRITURADA OU EM PÓ

456 148 272 79 537 198

ARROZ 0 0 1.431 1.548 537 961

PRODUTOS DE CONFEITARIA 295 163 418 204 386 163

TANGERINAS, MANDARINAS E SATOSUMAS 491 826 247 304 365 539

Dentre os produtos agrícolas exportados pelo Bra-sil para a Arábia Saudita em 2009, podem-se destacar: carne de frango in natura (US$ 739,9 milhões); açú-car em bruto (US$ 171,0 milhões); açúcar refinado (US$ 163,6 milhões); milho (US$ 98,7 milhões); farelo de soja (US$ 92,9 milhões). No tocante às importações, não foram registradas aquisições de produtos agrícolas da Arábia Saudita em 2007, 2008 e 2009.



Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola com a Arábia Saudita, serão apresenta-das as quatro tabelas a seguir:

• Tabela V-A – produtos os quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial, obtendo, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial;

• Tabela V-B – produtos os quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial, obtendo,

no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial;

• Tabela V-C – produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas possui parti-cipação igual ou superior a 1% no mercado mundial; e

• Tabela V-D – produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e possui partici-pação inferior a 1% no mercado mundial.


66%

23%

9%

0% 2%

CARNES


COMPLEXO SOJA


DEMAIS

Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Arábia Saudita (2005)


Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Arábia Saudita (2009)

Total: US$ 1.479 milhões

CARNES


COMPLEXO SOJA


DEMAIS

58%

22%

11%

7% 2%


Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Arábia Saudita

No que concerne às importações, não foram registradas aquisições de produtos agrícolas da Arábia Saudita em 2007, 2008 e 2009.

PRODUTO2007 2008 2009


CHOCOLATE E PREPARAÇÕES ALIM. CONT. CACAU 164 39 9 5 336 117

PÃES, BISCOITOS E PRODUTOS DE PASTELARIA 244 88 602 156 322 73


TOTAL AGRÍCOLA 953.482 - 1.392.791 - 1.478.585 -


TOTAL BRASIL 1.478.077 - 2.563.557 - 1.952.776 -


Continuação

PARTE III

O MERCADO SAUDITA PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS

63

ARÁBIA SAUDITA



13,3%

29,6%

8,0%

49,1%

Gráfico VI - Valor das Importações Sauditas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Saudita




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 98.109.472 2.563.557 197.942.448 2,61% 1,57%

Total Agrícola (¹) 12.120.805 1.392.791 58.361.877 11,49% 6,84%





226.660 174.847 1.833.412 77,14% 30,11%


204.776 198.546 3.612.183 96,96% 43,49%



178.587 149.865 3.649.553 83,92% 39,52%

20130 Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas - carnes 42.726 37.934 296.066 88,78% 4,28%

160232 Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas 18.916 13.154 531.266 69,54% 16,14%





SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 98.109.472 2.563.557 197.942.448 2,61% 1,57%

Total Agrícola (¹) 12.120.805 1.392.791 58.361.877 11,49% 6,84%



1.147.656 989 219.286 0,09% 1,33%


711.706 529.745 2.207.043 74,43% 84,82%


448.188 2.425 372.012 0,54% 5,66%


164.131 1.147 39.777 0,70% 1,26%

80810 Maçãs frescas 120.917 416 80.929 0,34% 1,86%


80450 Goiabas, mangas e mangostões, frescos ou secos 76.666 37 119.122 0,05% 9,21%

190532 Waffles e wafers 67.052 137 33.927 0,20% 3,06%


120100 Soja, mesmo triturada 55.720 9.780 10.952.197 17,55% 25,13%


170490 Outros produtos de confeitaria, sem cacau 44.558 68 153.512 0,15% 3,62%


42.780 62 143.199 0,14% 4,52%

80550 Limões e limas, frescos ou secos 38.165 150 48.174 0,39% 2,92%

40900 Mel natural 32.075 181 43.571 0,56% 4,89%

80610 Uvas frescas 27.641 104 171.456 0,38% 3,29%

80132 Castanha-de-caju, fresca ou seca, sem casca 20.251 192 196.061 0,95% 10,63%

130219Sucos e extratos de outros vegetais (mamão seco, semente de pomelo, ginkgo biloba seco)

18.092 10 28.799 0,06% 2,58%




65

ARÁBIA SAUDITA


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 98.109.472 2.563.557 197.942.448 2,61% 1,57%

Total Agrícola (¹) 12.120.805 1.392.791 58.361.877 11,49% 6,84%

Produtos abaixo selecionados 877.974 0 686.532 0,00% 2,00%

210690 Outras preparações alimentícias 312.306 0 244.328 0,00% 1,54%



97.516 0 16.626 0,00% 1,09%

30269Outros peixes frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 61.319 0 18.471 0,00% 1,01%

40130Leite e creme de leite, não concentrados, não adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 6%

58.200 0 10.764 0,00% 3,15%


50.067 0 84.638 0,00% 2,14%



350510 Dextrina e outros amidos e féculas modificados 21.836 0 35.047 0,00% 2,01%

200799 Geleias, doces, purês e marmelades, de outras frutas 21.539 0 10.656 0,00% 1,15%

40700 Ovos de aves, com casca, frescos, conservados ou cozidos 20.788 0 83.290 0,00% 7,01%


19.491 0 21.056 0,00% 1,07%

10210 Bovinos reprodutores de raça pura 17.791 0 19.329 0,00% 3,50%

151521 Óleo de milho, em bruto 16.458 0 38.552 0,00% 9,73%

151710 Margarina, exceto a margarina líquida 15.683 0 48.234 0,00% 6,73%




SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo

US$ mil US$ milMercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 98.109.472 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 12.120.805 58.361.877 6,84%


100300 Cevada 1.992.243 7.026 0,12%





SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


40690 Outros queijos 191.674 7.400 0,12%


137.296 1.857 0,04%

80510 Laranjas frescas ou secas 132.746 19.118 0,66%

151529Outros óleos de milho e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados 130.597 663 0,10%


118.509 19.299 0,37%

10410 Ovinos vivos 113.694 902 0,20%


40510 Manteiga 86.828 12.605 0,68%

90830 Amomos e cardamomos 84.913 0 0,00%


75.001 102 0,00%


40291 Outros leites, cremes de leite, concentrados, não adocicados 73.106 4.576 0,64%


40590 Óleo butírico de manteiga (butter oil) e outras matérias gordas provenientes do leite 66.195 68 0,01%


65.480 16.383 0,29%

120921 Sementes de alfafa (luzerna), para semeadura 62.735 186 0,08%

70310 Cebolas e echalotes, frescas ou refrigeradas 62.120 1.480 0,08%



60.853 10.633 0,62%

120740 Sementes de gergelim, mesmo trituradas 50.930 133 0,01%


49.450 13.598 0,53%



200570Azeitonas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas

41.723 569 0,05%


37.686 4.483 0,17%

110311 Grumos e sêmolas, de trigo 34.655 206 0,09%

151219Óleos de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados 34.304 979 0,07%

40610 Queijos frescos (não curados), incluído o queijo do soro de leite e o requeijão 31.808 7.737 0,68%

190410Produtos à base de cereais, obtidos por expansão ou por torrefação (por exemplo: flocos de milho) 31.471 13.243 0,91%




27.892 26.743 0,55%

Continuação


67

ARÁBIA SAUDITA

Continuação

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


80520Tangerinas, mandarinas, satsumas; clementinas, wilkings e outros cítricos híbridos e semelhantes, frescos ou secos

27.643 5.776 0,32%


80300 Bananas frescas ou secas 26.069 35.658 0,33%

70110 Batatas para semeadura (batata semente) 25.702 0 0,00%


25.680 10.240 0,29%

90230Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado), em embalagens imediatas <= 3 kg

25.532 126 0,01%

71320 Grão-de-bico, seco, em grão, mesmo pelado ou partido 22.659 80 0,01%

71350 Favas e fava forrageira, secas, em grãos, mesmo peladas ou partidas 22.070 0 0,00%

100700 Sorgo em grão 21.823 1.115 0,05%

20443 Carnes de ovino, desossadas, congeladas 21.692 30 0,00%

20421 Carcaças e meias-carcaças de ovino, frescas ou refrigeradas - carnes 20.800 0 0,00%


210320 Ketchup e outros molhos de tomate 18.069 3.513 0,50%

121190Outras plantas, partes de plantas, sementes e frutos, frescos ou secos, mesmo cortados, triturados ou em pó, para uso em perfumaria, medicina ou como inseticidas, parasiticidas ou semelhantes

17.931 12.925 0,86%


110412 Grãos de aveia, esmagados ou em flocos 17.808 27 0,01%


210500 Sorvetes, mesmo contendo cacau 16.938 519 0,07%


80930 Pêssegos, incluídos os brugnons e as nectarinas, frescos 15.668 0 0,00%

121410 Farinhas e pellets, de alfafa (luzerna) 15.334 15 0,01%

71010 Batatas congeladas, não cozidas ou cozidas em água ou vapor 15.060 20 0,02%

151110 Óleos de dendê, em bruto 14.954 3.192 0,04%

230660 Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de nozes ou de palmiste 14.525 0 0,00%

70990 Outros produtos hortícolas, frescos ou refrigerados 14.398 1.843 0,11%


350520Colas à base de amidos ou de féculas, de dextrina ou de outros amidos ou féculas modificados 13.895 354 0,23%


13.648 285 0,07%




Tabela VI - Acordos Bilaterais com o BrasilBrasil não possui acordo bilateral com o país em questões sanitárias e fitossanitárias.Fonte: DAI/MRE.


O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), do Codex Alimentarius, da Convenção Interna-cional para a Proteção dos Vegetais (CIPV) e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


O principal produto exportado pelo Brasil para a Arábia Saudita e para o qual são feitas exigências sanitárias especí-ficas por aquele país é a carne de aves. É dada grande atenção ao controle de resíduos, notadamente de nitrofuranos, bem como são feitas exigências para que as aves e as demais espécies contempladas no mesmo certificado (bovinos, ovinos e caprinos) não tenham sido alimentadas com ração que contenha qualquer proteína de origem animal, até mesmo as lácteas.



Public Relations, Department (International Relations), Saudi ArabianStandards Organization (SASO), P.O. Box 3437, Riyadh 11471Telefone : +966 1 452 0224 / +966 1 452 0166Fax : +966 1 452 0167E-mail : [email protected]


DirectorMinistry of AgricultureAnimal and Plant Quarantine DepartmentMinistry of Agriculture and WaterRiyadh 11195Saudi Arabia14044292(00966)14011323(00966)[email protected];[email protected]


Dr. Abdulghani Y. M. Al FadhlDirector General Ministry of Agriculture Animal and Plant Quarantine Department 11195 Riyadh

PARTE IV


69

ARÁBIA SAUDITA


NCM Tarifa aplicada ao Brasil1

















2207.10.00 - ÁLCOOL ETÍLICO NÃO DESNATURADO, C/ VOL. TEOR ALCOÓLICO > = 80% 20%




1Tarifas equivalentes ao seu valor ad valorem (%).Fonte: ITC, UNCTAD, WTO, 16-12-2005.


Saudi Food & Drug Authority - Food SectorContact person: Dr. Ibrahim S. AL Mohizea3292 - Al Nafel AreaRiyadh 13312-6288Saudi ArabiaTelefone: +(966 1) 275 9222/Ext 1204Telefax: +(966 1) 275 7238E-mail/Internet: [email protected]: www.sfda.gov.sa

PARTE V



Argélia:

Capital: ArgelPopulação: 34,178 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 136,4 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 3.991PIB por setor:-- Agricultura: 8,3%-- Indústria: 62,5%-- Serviços: 29,4%


Brasil:

População: 190 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 1,58 trilhãoPIB per capita (2008): US$ 8.300PIB por setor:-- Agricultura: 6,7%-- Indústria: 28%-- Serviços: 65,3%


ARGÉlIA


em US$ mil

Argélia 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 18.303.024 39.306.060 21,1%

Agrícola* 4.058.797 7.607.040 17,0%

Part.% 22,2% 19,4% -

Exp

ort

ação Total 32.076.792 71.743.152 22,3%

Agrícola* 63.857 123.559 17,9%

Part.% 0,2% 0,2% -


71

ARGÉLIA

O comércio brasileiro com a Argélia, no período de 1998 a 2009, caracterizou-se por déficits comerciais de cerca de US$ 1 bilhão até 2003 e déficits da ordem de US$ 2 bilhões a partir de 2004. As exportações brasileiras to-talizavam menos de US$ 100 milhões e, a partir de 2003, cresceram a uma taxa média anual de 35%. As importa-ções foram crescentes e voláteis ao longo do período ana-lisado. Depois de alcançarem picos de US$ 2,8 bilhões em 2005 e US$ 2,5 bilhões em 2008, as importações registra-ram queda de 44,8% em 2009, totalizando US$ 1,4 bilhão. O déficit comercial do Brasil com a Argélia reduziu-se de US$ 1,9 bilhão em 2008 para US$ 667 milhões em 2009.

Os principais produtos não agrícolas exportados pelo Bra-sil para a Argélia em 2009 foram: reatores nucleares, máqui-nas e aparelhos mecânicos e suas partes (US$ 17,5 milhões), manufaturados de fundição de ferro e aço (US$ 16,5 mi-

lhões), máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes (US$ 12,5 milhões), papel, cartões e manufaturas de pasta e celulose (US$ 8 milhões).

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Argélia

PRODUTO2007 2008 2009


OUTS. TUBOS OCOS FER./AÇO P/ OLEOD./GASODUT. 7.203 5.643 120 103 15.554 5.569

ISOLADORES DE VIDRO P/ USO ELÉTRICO 7.064 3.062 15.334 5.530 7.067 2.510

OUTROS "BULLDOZERS" E "ANGLEDOZERS", DE LAGARTAS

5.981 976 6.102 941 6.439 810

MOTOR ELÉTR. CORR. ALTERN. TRIF. 75 KW < POT < = 7500 KW

1.368 109 0 0 4.837 435

PAPEL KRAFT, FIBRA PROC. MEC < = 10%, 40G/M2 < = P < = 150 G/M2

7.242 9.165 543 682 4.109 7.194

OUTROS NIVELADORES 1.442 245 811 102 3.538 390

MÁQUINAS P/ MISTURAR MATÉRIAS MINERAIS C/BETUME

3.558 349 11.108 978 3.416 328

PAPEL FIBRA MEC < = 10%, 40 < = P < = 150 G/M2, FLS. LADO < = 360 MM

1.846 2.117 1.120 1.293 2.844 4.385

OUTROS REBOQUES E SEMIRREBOQUES P/TRANSP. DE MERCADORIAS

4.893 1.905 16.860 5.718 2.079 752

PORTAS, RESPECT. CAIXILHOS, ALIZARES E SOLEIRAS, DE MADEIRA

262 176 741 192 1.831 814



TOTAL AGRÍCOLA 414.560 - 537.643 - 639.200 -

TOTAL BRASIL 501.249 - 632.486 - 714.191 -


-3.000

-2.000

-1.000

0

1.000

2.000

3.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Argélia

714

1.381

-667


US$

milh

ões


As importações brasileiras de produtos não agrícolas ori-ginadas na Argélia são concentradas em produtos da indústria de petróleo. Em 2009, os principais produtos importados fo-

ram óleos brutos de petróleo (US$ 759,7 milhões), naftas para petroquímica (US$ 487 milhões), outros propanos liquefeitos (US$ 95 milhões) e outras naftas (US$ 20,6 milhões).

PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – ARGÉLIA


As exportações agrícolas para a Argélia apresentaram, nos últimos 10 anos, elevada taxa de crescimento, 31,4% ao ano. No período de 1998 a 2009, as exportações do setor aumentaram de US$ 30,2 milhões para US$ 639,2 milhões, representando 1,2% das exportações agrícolas brasileiras. Esse crescimento supera o incremento médio anual das importações de produtos agrícolas da Argélia, que alcançou no período de 2004 a 2008 a cifra de 17%, resultando no aumento da participação brasileira no mer-cado argelino de produtos agrícolas.

Mesmo com a crise econômica internacional de 2009, que reduziu as cotações das principais commo-dities agrícolas, o crescimento das exportações para a Argélia foi de 18,9%. A participação das exportações do setor no total exportado para esse destino aumentou de 85% em 2008 para 89,5% em 2009.

Não foram registradas importações agrícolas brasi-leiras originadas na Argélia.

Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Argélia

PRODUTO2007 2008 2009


ÓLEOS BRUTOS DE PETRÓLEO 1.709.726 2.806.087 1.662.817 1.820.235 759.719 1.560.939

NAFTAS PARA PETROQUÍMICA 463.546 672.306 521.804 641.934 487.147 839.507


OUTRAS NAFTAS 0 0 0 0 20.672 32.515

FOSFATOS DE CÁLCIO, NATURAIS, NÃO MOÍDOS 7.382 192.701 14.457 67.570 13.922 189.296

FOSFATOS DE CÁLCIO, NATURAIS, MOÍDOS 10.208 146.489 26.982 201.486 3.643 46.805

CIMENTOS "PORTLAND", BRANCOS 0 0 0 0 856 7.717

PELES DEPILAD. DE OVINOS, CURT. CROMO "WET BLUE"

358 84 2.350 492 165 34

FALSOS TECIDOS DE OUTROS FILAM. SINT./ARTIF. 70 < P < = 150 G/M2

0 0 117 24 52 12

CAIXAS DE MARCHAS P/ VEÍCULOS AUTOMÓVEIS 0 0 0 0 39 2

DEMAIS PRODUTOS NÃO AGRÍCOLAS 3.607 - 5.161 - 43 -



TOTAL BRASIL 2.236.411 - 2.501.415 - 1.381.386 -


0

100

200

300

400

500

600

700

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Argélia

639

0

639


US$

milh

ões


0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0

100

200

300

400

500

600

700

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Argélia


US$

milh

ões


PARTE II


73

ARGÉLIA

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Argélia

PRODUTO2007 2008 2009


AÇÚCAR EM BRUTO 193.492 792.464 190.909 713.537 304.081 903.725


ÓLEO DE SOJA EM BRUTO 0 0 49.440 51.484 79.952 111.031

MILHO 0 0 14.028 79.163 43.598 258.958

AÇÚCAR REFINADO 39.049 135.168 53.917 162.239 33.864 85.720

LEITE EM PÓ 53.757 13.629 18.968 5.225 7.666 3.000


CAFÉ VERDE 3.944 1.805 11.048 4.531 4.836 2.688

AMENDOIM EM GRÃOS 0 0 3.169 2.580 4.073 5.020

TRIGO 11.540 39.050 20.051 67.707 3.960 22.500

FARELO DE SOJA 0 0 0 0 1.855 4.338

SUCOS DE LARANJA 86 64 1.568 1.292 1.691 1.341

PRODUTOS DE CONFEITARIA 52 40 892 588 1.211 794

LEITE CONDENSADO 1.111 611 595 320 706 440

OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL 28 40 140 175 543 714

CARNE BOVINA INDUSTRIALIZADA 1.038 434 465 164 526 175

ARROZ 0 0 172 246 489 900


MAÇÃS 0 0 130 233 381 762

DEMAIS AÇÚCARES 2 1 0 0 365 1.008


CHOCOLATE E PREPARAÇÕES ALIM. CONT. CACAU

2 1 0 0 104 46

MANTEIGA 0 0 689 225 70 25

SUCOS DE OUTROS CÍTRICOS 11 18 0 0 26 25

DEMAIS FRUTAS PREPARADAS OU CONSERVADAS

0 0 0 0 19 16


SOJA EM GRÃOS 0 0 1.665 1.453 0 0




DEMAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS 125 - 420 - 0 -

TOTAL AGRÍCOLA 414.560 - 537.643 - 639.200 -


TOTAL BRASIL 501.249 - 632.486 - 714.191 -


Os principais produtos agrícolas exportados para a Argélia foram: açúcar em bruto (US$ 304 milhões), carne bovina in natura (US$ 141,7 milhões), óleo de

soja em bruto (US$ 79,9 milhões), milho (US$ 43,6 mi-lhões), açúcar refinado (US$ 33,8 milhões), e leite em pó (US$ 7 milhões).


Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola da Argélia, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:

• Tabela V-A – produtos nos quais o Brasil par-ticipa com mais de 1% do comércio mundial, obtendo, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial;

• Tabela V-B – produtos nos quais o Brasil par-ticipa com mais de 1% do comércio mundial,

obtendo, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial;



8,1%

25,5%

7,1%

59,3%

Gráfico VI - Valor das Importações Argelinas de Produtos Agrícolas subdivididas em função daParticipação Brasileira no Mercado Mundial e Argelino





Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Argélia (2005)


47%27%

15%

7%0%

4%


CARNES

COMPLEXO SOJA


LÁCTEOS

DEMAIS



53%

1%7%

4%

13%

22%

Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Argélia (2009)


CARNES

COMPLEXO SOJA


LÁCTEOS

DEMAIS


Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da ArgéliaNo que concerne às importações, não foram registradas aquisições de produtos agrícolas da Argélia em 2006,

2007, 2008 e 2009.

PARTE III

O MERCADO DA ARGÉLIA PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS

75

ARGÉLIA


SH 6 PRODUTO

Importações do PaísExportaçõesBrasileiras

Part. BrasileiraDo Mundo

Do Brasil


MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 39.306.060 632.486 197.942.448 1,61% 1,57%

Total Agrícola (¹) 7.607.040 537.642 58.361.877 7,07% 6,84%



190.911 190.909 3.649.553 100,00% 39,52%



155.822 53.917 1.833.412 34,60% 30,11%

120220Amendoins descascados, mesmo não triturados, não torrados nem de outro modo cozidos

24.332 3.169 50.586 13,02% 2,97%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 39.306.060 632.486 197.942.448 1,61% 1,57%

Total Agrícola (¹) 7.607.040 537.642 58.361.877 7,07% 6,84%



640.339 18.968 372.012 2,96% 5,66%




80810 Maçãs frescas 65.254 130 80.929 0,20% 1,86%


44.701 172 219.286 0,38% 1,33%






SH 6 PRODUTO

Importações do PaísExportaçõesBrasileiras

Part. BrasileiraDo Mundo

Do Brasil


MercadoMundial

(2)

TOTAL GERAL 39.306.060 632.486 197.942.448 1,61% 1,57%

Total Agrícola (¹) 7.607.040 537.642 58.361.877 7,07% 6,84%


230400Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja

227.942 0 4.363.523 0,00% 19,58%


101.488 0 39.777 0,00% 1,26%




31.383 0 143.199 0,00% 4,52%


31.117 0 84.638 0,00% 2,14%




SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 39.306.060 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 7.607.040 58.361.877 6,84%


100190 Trigo (exceto trigo duro) e mistura de trigo com centeio 1.503.428 203.856 0,66%

100110 Trigo duro 1.223.799 235 0,00%


374.135 1.857 0,04%



100300 Cevada 109.311 7.026 0,12%


40690 Outros queijos 71.542 7.400 0,12%



77

ARGÉLIA

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)




49.103 13.598 0,53%

151790Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais

41.576 1.252 0,05%

40590Óleo butírico de manteiga (butter oil) e outras matérias gordas provenientes do leite

38.170 68 0,01%

210210 Leveduras vivas 31.146 582 0,08%



27.855 19.299 0,37%


21.373 10.633 0,62%






ATUALOBSERVAÇÕES

SANIT. / FITOS.

NOTIFICAÇÃO

Acordo sobre Cooperação em Matéria Sanitária Veterinária

Decreto nº 6.665, de

26/11/200827/11/2008 Em vigor

- assinado pelo presidente

brasileiro em 11/05/2005

SSIM

(Artigo IV)

Acordo de Cooperação no Domínio da Proteção dos Vegetais e da Quarentena Vegetal


01/12/200802/12/2008 Em vigor

- assinado pelo presidente

brasileiro em 11/05/2005

FSIM

(Artigo IV)

Acordo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Agricultura


08/02/2006- DAI/MRE

S/F SIM

Fonte: DAI/MRE.


O país é observador da Organização Mundial do Comércio (OMC), membro do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais (CIPV), desde 1º de outubro de 1985, e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Continuação

PARTE IV




Recentemente foi ampliada a lista de empresas brasileiras que cumprem os requisitos argelinos e que estão autori-zadas a enviar carne de aves àquele mercado, o que deve aumentar as exportações do Brasil. Acerca da carne bovina, as exigências sanitárias preveem a necessidade de maturação visando a dar garantia quanto à febre aftosa, bem como a necessidade de ser desossada e oriunda de áreas livres daquela doença. Há, também, acordo bilateral para exportação de produtos lácteos como leite condensado, leite em pó e queijos, estando em negociação a abertura às exportações de ração para alimentação animal.



Centre Algérien du contrôle de la qualité et de l’emballage (CACQE), Comité Nationaldu Codex Alimentarius, Route Nationale nº 5 Bab Ezzouar, B.P. nº 206, Bordj ElKiffan, AlgerTelefone: 213 (0) 21 24 31 11 / 213 (0) 21 24 31 65Fax: 213 (0) 21 24 30 11E-mail: [email protected]: www.cacqe.org


Nadia HadjeresDirecteurDirection de la Protection des Végétaux et des Contrôles TechniquesMinistère de l’Agriculture et du Développement Rural12, Boulevard Colonel Amirouche 16000 AlgerAlgeria00.213.21.73.21.6100.213.21.42.93.49hadjeresn@hotmail.com


Dr. Rachid Bouguedour Directeur des services vétérinaires Ministère de l’Agriculture et du Développement Rural 12, bd Colonel Amirouche 16000 Alger

79

ARGÉLIA


NCM LT do país Descrição do paísTarifa aplicada

ao Brasil


020130 Idem 30%

0202.30.00 - CARNES DESOSSADAS DE BOVINO, CONGELADAS 020230 Idem 30%

0203.29.00 - OUTRAS CARNES DE SUÍNO, CONGELADAS 020329 Idem 30%


020712 Idem 30%


020714 Idem 30%

0901.11.10 - CAFÉ NÃO TORRADO, NÃO DESCAFEINADO, EM GRÃO 090111 Idem 30%

1005.90.10 - MILHO EM GRÃO, EXCETO PARA SEMEADURA 100590 Idem 5%

1201.00.90 - OUTROS GRÃOS DE SOJA, MESMO TRITURADOS 120100 Idem 5%

1507.10.00 - ÓLEO DE SOJA, EM BRUTO, MESMO DEGOMADO15071010

--Pour l'industrie alimentaire

5%

15071090 --Autres 15%


150790 Idem 30%

1602.50.00 - PREPARAÇÕES ALIMENT. E CONSERVAS, DE BOVINOS 160250 Idem 30%

1701.11.00 - AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO 170111 Idem 5%


170199 Idem 30%


200911 Idem 15%

2009.19.00 - OUTROS SUCOS DE LARANJAS, NÃO FERMENTADOS 200919 Idem 15%

2101.11.10 - CAFÉ SOLÚVEL, MESMO DESCAFEINADO 210111 Idem 30%


220710 Idem 30%


230400 Idem 5%


240120 Idem 15%


520100 Idem 5%

Fonte: http://www.douane.gov.dz.Data: 2008.

PARTE V



Argentina:

Capital: Buenos AiresPopulação: 40,9 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 301,3 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 7.367 PIB por setor:-- Agricultura: 8,5%-- Indústria: 32,2%-- Serviços: 59,3%


Brasil:



ARGENTINA


em US$ mil

Argentina 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 22.445.248 57.422.088 26,5%

Agrícola* 929.126 2.895.473 32,9%

Part.% 4,1% 5,0% -

Exp

ort

ação Total 34.575.704 70.020.544 19,3%

Agrícola* 16.752.439 37.299.680 22,2%

Part.% 48,5% 53,3% -


81

ARGENTINA

A crise econômica e financeira ocorrida em 2009 teve impacto significativo sobre o comércio bilateral entre Brasil e Argentina, interrompendo o período de contínuo crescimento iniciado em 2003, após a crise ar-gentina de 1998-2002. Em 2009, a corrente de comér-cio entre os dois países totalizou US$ 24 bilhões, o que representou uma redução de 22% em relação ao valor comercializado em 2008.

O maior ritmo de crescimento das exportações brasileiras no período de 2003 a 2008, comparado ao incremento das importações provenientes da Argenti-na, resultou em superávit comercial crescente favorá-vel ao Brasil, que alcançou US$ 4,3 bilhões em 2008. Com a queda das exportações brasileiras (-27%) supe-rior à redução das importações da Argentina (-15%), em 2009, o superávit favorável ao Brasil reduziu-se para US$ 1,5 bilhão. As exportações brasileiras tota-lizaram US$ 12,8 bilhões em 2009, comparadas com US$ 17,6 bilhões em 2008, enquanto as importações originadas da Argentina passaram de US$ 13,2 bi-lhões para US$ 11,3 bilhões.

Em 2009, dentre os principais produtos não agrícolas exportados pelo Brasil para a Argentina podem-se des-tacar veículos (automóveis, tratores e outros veículos terrestres), suas partes e acessórios (US$ 3,5 bilhões), combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação (US$ 1,3 bilhão), nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas

partes (US$ 1,3 bilhão), máquinas, aparelhos e mate-riais elétricos, e suas partes (US$ 1,4 bilhão), plásticos e suas obras (US$ 655 milhões), ferro fundido, ferro e aço (US$ 419 milhões), obras de ferro fundido, ferro ou aço (US$ 390 milhões).

Na pauta de importações brasileiras provenientes da Argentina destacaram-se, em 2009, os seguintes itens: veículos (automóveis, tratores e outros veículos terrestres), suas partes e acessórios (US$ 4,3 bilhões), combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação (US$ 1,3 bilhão), plásticos e suas obras (US$ 621 milhões), nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes (US$ 493 milhões), produtos diversos das indústrias químicas (US$ 271 milhões).

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Argentina

PRODUTO2007 2008 2009


AUTOMÓVEIS C/ MOTOR EXPLOSÃO, 1500 < CM3 < = 3000, ATÉ 6 PASSAG.

1.244.400 168.571 1.845.426 211.094 1.255.400 147.125

ENERGIA ELÉTRICA 0 0 0 0 1.066.003 0

TELEF. PORTÁTEIS DE REDES CELULARES, EXC.POR SATÉLITES

661.805 1.961 750.314 2.329 674.668 2.122


378.340 51.209 482.795 57.669 373.569 43.298

OUTRAS PARTES E ACESS. DE CARROCERIAS P/VEÍC. AUTOMÓVEIS

179.275 46.916 229.062 49.156 233.621 51.612

TUBOS FERRO/AÇO, SOLD. LONG. ARCO, SEC.CIRC. D > 406MM, P/ OLEOD.

118.537 54.257 200.919 88.982 178.843 58.756

OUTROS MOTORES DE EXPLOSÃO, P/ VEÍC. CAP. 87, SUP. 1000 CM3

175.987 16.832 227.327 20.474 172.000 15.966

"GASOLEO" (ÓLEO DIESEL) 236.500 389.841 199.077 203.956 159.904 298.654

-6.000

-3.000

0

3.000

6.000

9.000

12.000

15.000

18.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Argentina


12.785

11.281

1.504

US$ m

ilhões


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – ARGENTINA



O intercâmbio comercial agrícola entre Brasil e Argentina também foi negativamente impacta-do pela crise econômica. Em 2009, as exportações brasileiras de produtos agropecuários destinados ao mercado argentino foram de US$ 490 milhões, valor

16,1% inferior ao exportado em 2008. O produto que mais contribuiu para essa queda foi o algodão, cujo valor exportado diminuiu 46,6% no ano. Também foi importante para esse resultado a redução das expor-tações de café.

Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Argentina

PRODUTO2007 2008 2009



987.849 103.937 1.396.047 138.576 1.331.230 124.797

OUTROS VEÍCULOS AUTOMÓVEIS C/ MOTOR DIESEL, P/ CARGA < = 5T

570.227 52.784 726.673 60.990 904.116 72.456

AUTOMÓVEIS C/ MOTOR EXPLOSÃO, CIL < = 1000 CM3 434.988 56.876 559.294 67.324 689.010 79.608

NAFTAS PARA PETROQUÍMICA 1.108.203 1.748.772 1.297.760 1.455.075 641.477 1.303.620


3.560 709 189.017 16.381 388.288 41.902

CAIXAS DE MARCHAS P/ VEÍCULOS AUTOMÓVEIS

250.862 19.909 303.740 23.237 317.087 24.017

ÓLEOS BRUTOS DE PETRÓLEO 14.129 30.801 0 0 224.710 470.700


90.176 12.803 129.629 15.685 151.867 15.517

AUTOMÓVEIS C/ MOTOR DIESEL, CM3 > 2500, SUP. 6 PASSAGEIROS

0 0 39.278 2.268 145.230 9.442

OUTROS POLÍMEROS DE ETILENO, EM FORMAS PRIMÁRIAS

142.154 97.031 167.526 89.867 136.729 107.987

DEMAIS PRODUTOS NÃO AGRÍCOLAS 4.232.258 - 5.290.817 - 3.849.468 -


TOTAL AGRÍCOLA 2.569.839 - 3.158.660 - 2.501.953 -

TOTAL BRASIL 10.404.246 - 13.258.442 - 11.281.165 -


PRODUTO2007 2008 2009


OUTROS VEÍCULOS AUTOMÓVEIS C/ MOTOR DIESEL, P/ CARGA < = 5T

318.488 36.403 380.024 38.613 156.503 16.933


195.409 30.506 223.865 29.688 153.253 19.806



TOTAL AGRÍCOLA 486.101 - 583.820 - 489.939 -

TOTAL BRASIL 14.416.946 - 17.605.621 - 12.784.967 -


Continuação

PARTE II


83

ARGENTINA

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Argentina

PRODUTO2007 2008 2009


CAFÉ VERDE 66.293 31.645 70.399 27.926 56.394 28.777

MANTEIGA, GORDURA E ÓLEO DE CACAU 42.527 9.192 58.229 8.370 51.784 7.643


PASTA DE CACAU 20.783 9.066 29.573 8.654 29.283 8.196

CAFÉ SOLÚVEL 16.817 3.771 22.988 4.243 23.727 4.677

FUMO MANUFATURADO 19.004 5.098 26.380 5.854 22.494 5.513

ALGODÃO NÃO CARDADO NEM PENTEADO 28.526 25.075 35.778 27.744 19.047 14.480

CHOCOLATE E PREPARAÇÕES ALIM. CONT. CACAU 18.609 4.684 25.582 5.297 18.094 3.980


CACAU EM PÓ 9.325 7.212 11.933 6.905 15.380 6.570

PREPARAÇÕES E CONSERVAS DE ATUNS 13.230 4.032 12.356 3.171 11.418 3.231

PREPARAÇÕES P/ ELABORAÇÃO DE BEBIDAS 17.166 2.710 22.354 3.683 11.299 1.385


BANANAS 5.631 58.344 4.774 33.885 7.684 52.229


QUEIJOS 6.272 2.002 9.120 2.268 7.129 2.098

CARNE SUÍNA INDUSTRIALIZADA 2.389 1.305 4.240 1.870 6.679 2.991

OUTRAS RAÇÕES PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS 5.066 3.742 4.625 1.706 5.971 2.298

MILHO DOCE PREPARADO 5.450 7.169 5.433 5.659 5.866 6.571

OUTRAS PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS À BASE DE CEREAIS

4.579 2.723 5.752 3.021 5.751 3.198

Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Argentina

-3.000

-2.000

-1.000

0

1.000

2.000

3.000

4.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


US$ m

ilhões

490

2.502

-2.012


Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Argentina

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

10%

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


US$ m

ilhões


No que se refere às importações, em 2009, o Brasil absorveu US$ 2,5 bilhões em produtos agrícolas da Ar-gentina, o que representou uma queda de 20,8% em rela-ção a 2008. Esse desempenho ocorreu devido, dentre ou-tros fatores, à redução em 44% nas importações de trigo, resultado da diminuição tanto dos preços médios (-26%) quanto da quantidade (-24%).

Como resultado, a balança comercial agrícola entre os dois países passou de um déficit de US$ 2,6 bilhões em 2008 para US$ 2 bilhões em 2009.

Dentre os produtos agrícolas exportados pelo Bra-sil para a Argentina em 2009, podem-se destacar: café verde (US$ 56,4 milhões); manteiga, gordura e óleo de cacau (US$ 51,8 milhões); carne suína in natura (US$ 50,5 milhões); pasta de cacau (US$ 29,3 milhões). No tocante às importações, os principais produtos agríco-las argentinos adquiridos pelo Brasil em 2009 foram: tri-go (US$ 707 milhões), malte (US$ 226 milhões) e farinha de trigo (US$ 186,8 milhões).



Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Argentina

PRODUTO2007 2008 2009


TRIGO 1.166.801 5.630.214 1.264.327 4.234.681 707.238 3.215.311

MALTE 119.758 340.552 204.638 332.971 226.133 334.671

FARINHA DE TRIGO 174.342 616.620 279.642 647.399 186.835 606.801

FILÉS DE PEIXE, CONGELADOS 102.342 37.315 100.952 32.260 126.826 49.549

CEVADA 30.061 156.307 75.351 219.177 109.282 455.620

PERAS 73.316 112.789 98.834 121.456 101.949 132.447

LEITE EM PÓ 60.845 18.999 89.993 22.319 100.266 45.038

ARROZ 91.873 286.578 95.743 185.693 100.073 240.564

BATATAS PREPARADAS OU CONSERVADAS 67.589 97.345 83.625 96.941 82.076 94.108

AZEITONAS PREPARADAS OU CONSERVADAS 63.531 53.510 87.214 55.613 76.149 58.585


ALHO 73.597 74.698 56.146 58.214 51.923 54.898

VINHO 37.630 16.198 40.497 15.448 41.287 14.818

MAÇÃS 35.060 58.220 39.546 45.354 37.112 50.401

CEBOLAS 33.835 156.531 64.270 172.027 35.804 154.302

FEIJÕES SECOS 41.667 77.754 100.507 85.157 34.133 58.531

AZEITE DE OLIVA 27.328 6.488 32.206 6.974 29.997 7.609


QUEIJOS 4.754 1.105 7.249 1.321 25.674 7.393

UVAS SECAS 19.188 15.203 26.994 15.642 24.107 17.209

SEMENTES DE CEREAIS 934 412 13.843 5.076 23.398 7.297

PRODUTO2007 2008 2009


GELATINAS 5.957 1.310 5.369 1.157 5.559 1.068

SUBSTÂNCIAS ANIMAIS PARA PREPARAÇÕES FARMACÊUT.

5.079 2.487 5.642 2.557 4.847 2.322

OUTRAS PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS 3.578 1.145 4.655 1.363 4.773 1.706

SOJA EM GRÃOS 0 0 7 14 4.608 13.015



5.237 1.413 5.555 1.393 3.635 1.184

SUCOS DE LARANJA 11.727 5.162 6.453 3.537 3.484 2.136

SEMENTES DE CEREAIS 1.930 1.713 6.033 3.663 3.480 2.253


DEMAIS ÓLEOS VEGETAIS 3.120 2.421 6.635 3.014 3.394 1.975


TOTAL AGRÍCOLA 486.101 - 583.820 - 489.939 -

DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) 13.930.845 - 17.021.801 - 12.295.028 -

TOTAL BRASIL 14.416.946 - 17.605.621 - 12.784.967 -


Continuação


85

ARGENTINA

Para uma análise mais apurada do intercâmbio comer-cial agrícola da Argentina, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:

• Tabela V-A – produtos os quais o Brasil par-ticipa com mais de 1% do comércio mundial, obtendo, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial;

• Tabela V-B – produtos os quais o Brasil par-ticipa com mais de 1% do comércio mundial,





Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Argentina (2005)

CACAU E SEUS PRODUTOS

CAFÉ

CARNES




FIBRAS, LÃ,

FRUTAS (INCLUI NOZES E CASTANHAS)

DEMAIS

21%

24%

4%

4%

7%

5%

6% 12%

17%



Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Argentina (2009)


CAFÉ

CARNES




FIBRAS, LÃ,


DEMAIS


22% 24%

3%

4%

5%

5%

5%

15%

17%

Continuação

PRODUTO2007 2008 2009



LEVEDURAS E PÓS PARA LEVEDAR 14.440 9.099 15.954 9.500 20.561 11.300

AMEIXAS SECAS 16.737 7.807 17.802 7.295 17.157 11.335

SORO DE LEITE 19.970 12.029 19.904 15.704 13.630 15.816

ERVILHAS SECAS 6.613 20.729 13.762 25.609 12.265 22.749

PREPARAÇÕES PARA ALIMENTAÇÃO INFANTIL 4.296 1.043 7.405 1.405 10.830 1.908


PEIXES CONGELADOS 6.196 6.164 6.951 5.856 10.172 7.507

MILHO 7.170 22.963 13.964 26.703 8.567 17.558


TOTAL AGRÍCOLA 2.569.839 - 3.158.660 - 2.501.953 -


TOTAL BRASIL 10.404.246 - 13.258.442 - 11.281.165 -


PARTE III

O MERCADO ARGENTINO PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial

(2)

TOTAL GERAL 57.422.088 17.976.760 197.942.448 31,31% 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.895.473 628.515 58.361.877 21,71% 6,84%





180400 Manteiga, gordura e óleo de cacau 60.460 57.448 175.491 95,02% 6,28%

520100 Algodão, não cardado nem penteado 59.030 51.392 696.058 87,06% 5,66%

230990 Outras preparações para alimentação de animais 36.517 7.058 119.756 19,33% 2,05%

180310 Pasta de cacau, não desengordurada 30.285 26.981 39.506 89,09% 3,67%

100510 Milho para semeadura 24.364 7.003 83.222 28,74% 4,42%



180500 Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes 19.442 12.638 39.694 65,00% 5,10%

240399Extratos, molhos e outros produtos do fumo e seus sucedâneos, manufaturados

18.794 18.794 20.305 100,00% 3,85%


16.536 13.347 27.777 80,71% 2,10%

51000

Âmbar-cinzento, castóreo, algália e almíscar; bílis, mesmo seca; glândulas e outras substâncias de origem animal utilizadas na preparação de produtos farmacêuticos, frescas, refrigeradas, congeladas ou provisoriamente conservadas de outro modo

15.004 6.377 17.786 42,50% 15,43%

27,5%

52,6%

0,0%

19,9%





Gráfico VI - Valor das Importações Argentinas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Argentino


87

ARGENTINA

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial

(2)


14.949 11.457 84.638 76,64% 2,14%


20900Toucinho sem partes magras, gorduras de porco e de aves, não fundidos, frescos, refrigerados, congelados, salgados ou em salmoura, secos ou defumados - carnes

10.176 5.171 9.727 50,82% 1,45%

40630 Queijos fundidos, exceto ralados ou em pó 9.161 8.975 14.673 97,97% 1,32%



8.161 8.021 1.833.412 98,28% 30,11%

130220 Matérias pécticas, pectinatos e pectatos 8.114 2.348 31.610 28,94% 10,18%


7.912 330 28.799 4,17% 2,58%


7.707 5.724 131.441 74,27% 16,69%

200580Milho doce, preparado ou conservado, exceto em vinagre ou ácido acético, não congelado

7.608 6.271 10.646 82,43% 2,10%

170410Gomas de mascar, sem cacau, mesmo revestidas de açúcar

7.410 6.325 38.061 85,36% 5,39%

160232Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas

7.220 7.219 531.266 99,99% 16,14%

240391 Fumo manufaturado, homogeneizado ou reconstituído 7.089 6.429 10.039 90,69% 3,18%

200911 Sucos de laranjas, congelados, não fermentados 6.563 6.562 1.144.612 99,98% 78,89%


6.276 6.151 3.612.183 98,01% 43,49%

90411 Pimenta (do gênero piper), seca, não triturada nem em pó 6.258 5.693 106.386 90,97% 12,24%


5.920 1.917 40.111 32,38% 2,94%


5.869 2.806 19.566 47,81% 3,81%


5.144 2.128 219.286 41,37% 1,33%

130190Outras gomas, resinas, gomas-resinas, oleorresinas, naturais

4.420 3.486 9.079 78,87% 3,69%

90121 Café torrado, não descafeinado 4.413 2.756 35.213 62,45% 1,77%


3.976 3.662 30.286 92,10% 4,63%

120929 Outras sementes forrageiras, para semeadura 3.964 815 61.722 20,56% 17,10%

180320 Pasta de cacau, total ou parcialmente desengordurada 3.789 3.518 9.938 92,85% 5,06%


3.788 1.043 39.777 27,53% 1,26%

170290Outros açúcares no estado sólido, xaropes de açúcares, incluído o açúcar invertido, sucedâneos do mel, sem adição de aromatizantes ou de corantes

3.770 2.816 16.850 74,69% 3,38%



Continuação



SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 57.422.088 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.895.473 58.361.877 6,84%

Produtos abaixo selecionados 520.908 258.519 0,28%



30.921 19.299 0,37%

160420 Outras preparações e conservas de peixes 23.241 4.668 0,38%


21.560 10.633 0,62%

120600 Sementes de girassol, mesmo trituradas 20.293 6 0,00%


16.628 1.252 0,05%


Não houve importações argentinas de produtos agrícolas nos quais a participação brasileira no mercado mundial foi acima de 1% e a participação brasileira no mercado argentino foi menor ou igual a essa participação no mercado mundial.


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial

(2)

TOTAL GERAL 57.422.088 17.976.760 197.942.448 31,31% 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.895.473 628.515 58.361.877 21,71% 6,84%


120100 Soja, mesmo triturada 1.343.440 15 10.952.197 0,00% 25,13%

200891 Palmitos preparados ou conservados 14.693 355 11.349 2,42% 8,63%


152110Ceras vegetais, mesmo refinadas ou coradas (exceto triglicerídeos)

4.626 1.082 85.236 23,39% 52,85%


3.806 481 122.622 12,64% 16,88%




89

ARGENTINA

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

350190 Caseinatos, outros derivados das caseínas, colas de caseína 15.635 18 0,00%

220830 Uísques 15.604 9.605 0,18%

210112 Preparações à base de extratos, essências e concentrados de café 15.347 1.254 0,19%

30212Salmões-do-pacífico, do-atlântico e do-danúbio, frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

13.943 2 0,00%

200820 Abacaxis preparados ou conservados 13.288 143 0,01%


11.489 13.598 0,53%



10.372 590 0,04%



220290Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas

8.260 10.657 0,33%


130213 Sucos e extratos, de lúpulo 7.669 14 0,00%

130239Produtos mucilaginosos e espessantes, derivados de outros vegetais, mesmo modificados 7.557 565 0,09%

91020 Açafrão 7.538 0 0,00%

51110 Sêmen de bovino 7.352 1.894 0,54%

151319Outros óleos de coco (óleos de copra) e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados 6.949 1 0,00%

210210 Leveduras vivas 6.598 582 0,08%


6.459 12.925 0,86%

130232Produtos mucilaginosos e espessantes, de alfarroba, de sementes de alfarroba ou de guaré, mesmo modificados 6.253 278 0,05%

10110Animais vivos das espécies cavalar, asinina e muar, reprodutores de raça pura

6.110 4.225 0,73%


5.969 285 0,07%



81050 Quivis (kiwis), frescos 5.610 42 0,00%

330129 Outros óleos essenciais 5.337 9.427 0,89%

200310Cogumelos do gênero agaricus preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético

5.119 174 0,03%



4.599 1.162 0,13%


Continuação




TIPO DE ACORDO VALIDAÇÃO DATA DOU SITUAÇÃO ATUAL OBSERVAÇÕESSANIT. / FITOS.

Acordo sobre Sanidade Animal em Áreas de Fronteira

Decreto nº 88.442, de 29/06/1983

30/06/1983Em vigor desde

01/07/1983

- assinado em 17/05/1980- DAI/MRE

S

Protocolo de Intenções sobre requisitos sanitários para o comércio de animais e produtos de origem animal

- - Em vigor - 15/07/1983 S

Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica

Decreto n º 87.559, de 09/09/1982

-Em vigor desde

18/08/1982

- assinado em 17/05/1980DAI/MRE

Geral

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


4.553 16.383 0,29%

200599Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, não congelados

4.411 1.724 0,14%


4.361 10.240 0,29%



151590Outras gorduras e óleos vegetais fixos e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados 4.132 5.317 0,54%

160419Preparações e conservas de outros peixes, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados

4.116 0 0,00%

200819 Outras frutas de casca rija e outras sementes, preparadas ou conservadas 4.068 13.646 0,82%

200520Batatas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas

4.032 487 0,07%

140190 Outras matérias vegetais para cestaria ou espartaria 3.999 44 0,10%

20120 Outras peças de bovino, não desossadas, frescas ou refrigeradas - carnes 3.977 20 0,00%


160415Preparações e conservas de cavalas, cavalinhas e sardas, inteiras ou em pedaços, exceto peixes picados

3.796 0 0,00%

80440 Abacates frescos ou secos 3.670 2.366 0,18%

151419Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, refinados e outros 3.545 5.511 0,53%



Continuação

PARTE IV



91

ARGENTINA

TIPO DE ACORDO VALIDAÇÃO DATA DOU SITUAÇÃO ATUAL OBSERVAÇÕESSANIT. / FITOS.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica no Campo da Pesquisa Agropecuária

- -Em vigor desde

15/08/1980- assinado em

15/08/1980 -

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica no Campo da Sanidade Vegetal

- -Em vigor desde

10/10/1984

- assinado em 10/10/1984- DCT/MRE- DAI/MRE

F

Acordo de Cooperação TécnicaDecreto nº 3.209,

de 13/10/1999- Em vigor

- assinado em 09/04/1996DAI/MRE

Geral

Programa de trabalho entre a Secretaria de Agricultura, Ganadería, Pesca e Alimentos e o Mapa para equivalência dos sistemas de controles sanitários e fitossanitários

30/12/2005 - Em vigor- assinado em

30/11/2005DAI/MRE

S/F

Fonte: DAI/MRE.


O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), desde 1º de janeiro de 1995, do Codex Alimen-tarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais (CIPV), da Convenção para Diversidade Biológica (CDB), do Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul (Consave) e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


Argentina e Brasil são parceiros no Mercado Comum do Sul (Mercosul), no entanto, muitas questões SPS são tratadas bilateralmente, uma vez que não há harmonização total dessas medidas no âmbito do Bloco. O país observa o Acordo de Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da Organização Mundial do Comércio (OMC)/SPS, especialmente no que se refere às recomendações internacionais, fato este que tem facilitado as relações comerciais no campo sanitário e fitossanitário entre os dois países.

Atualmente encontra-se em negociação, na área sanitária, o Certificado Sanitário Internacional para carne suína com osso e a inclusão de carne de cabeça e pescoço na produção de gelatina, como determina a OIE. Na área fitossa-nitária, está em negociação a mitigação de exigências na exportação de bananas para aquele país, onde o Brasil deverá apresentar no Grupo de Trabalho Permanente em Quarentena Vegetal do Mercosul trabalho demonstrando ausência da praga Palleucothrips (ou Bradinothrips) musae no território brasileiro. Ainda sobre banana, o Brasil publicou IN 28/09 e recebeu missão da Argentina para comprovação de ausência da praga Opogona Sacchar e aguarda a implementação dos procedimentos previstos.



Ing. Gabriela Alenjandra Catalani, Coordinadora Técnica del Punto Focal del CodexArgentina, Av. Paseo Colón 922, Planta Baja, Oficina 29, C.P. C1063ACW, BuenosAiresTelefone: +54 11 4349 2549Fax: +54 11 4349 2244Email: [email protected] / [email protected]

Continuação




0201.30.00 - CARNES DESOSSADAS DE BOVINO, FRESCAS/REFRIGERADAS 0%1

0202.30.00 - CARNES DESOSSADAS DE BOVINO, CONGELADAS 0%1

0203.29.00 - OUTRAS CARNES DE SUÍNO, CONGELADAS 0%1

0207.12.00 - CARNES DE GALOS/GALINHAS, NÃO CORTADAS EM PEDAÇOS, CONGELADAS 0%1

0207.14.00 - PEDAÇOS E MIUDEZAS, DE GALOS/GALINHAS, CONGELADOS 0%1

0901.11.10 - CAFÉ NÃO TORRADO, NÃO DESCAFEINADO, EM GRÃO 0%1

1005.90.10 - MILHO EM GRÃO, EXCETO PARA SEMEADURA 0%1

1201.00.90 - OUTROS GRÃOS DE SOJA, MESMO TRITURADOS 0%1


Diego QuirogaDirector Nacional de Protección VegetalA/C DIRECCION NACIONAL DE PROTECCION VEGETALServicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria - SenasaAv. Paseo Colon 315 4º BCódigo Postal 1063Ciudad Autonoma de Buenos AiresArgentina(+5411) 4121-5176 / 77(+5411) [email protected];[email protected]


Dr. Jorge Nestor Amaya Presidente Senasa Av. Paseo Colón 367 - 9º piso 1063 Buenos Aires


Servicio Nacional de Sanidad y Calidad AgroalimentariaCoordinación de Relaciones Internacionales e Institucionales Paseo Colón 367 - 5° piso1063 - Buenos AiresTelefone: +(5411) 4121 5353Telefax: +(5411) 4121 5360E-mail/Internet: [email protected]: www.senasa.gov.ar

PARTE V



93

ARGENTINA


1507.10.00 - ÓLEO DE SOJA, EM BRUTO, MESMO DEGOMADO 0%1

1507.90.19 - ÓLEO DE SOJA, REFINADO, EM RECIPIENTES COM CAPACIDADE > 5L 0%1

1602.50.00 - PREPARAÇÕES ALIMENT. E CONSERVAS, DE BOVINOS 0%1

1701.11.00 - AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO 18%+BP2

1701.99.00 - OUTROS AÇÚCARES DE CANA, BETERRABA, SACAROSE QUIM. PURA, SOL. 18%+BP2

2009.11.00 - SUCOS DE LARANJAS, CONGELADOS, NÃO FERMENTADOS 0%1

2009.19.00 - OUTROS SUCOS DE LARANJAS, NÃO FERMENTADOS 0%1

2101.11.10 - CAFÉ SOLÚVEL, MESMO DESCAFEINADO 0%1

2207.10.00 - ÁLCOOL ETÍLICO NÃO DESNATURADO, C/ VOL. TEOR ALCOÓLICO > = 80% 0%1

2304.00.90 - BAGAÇOS E OUTS. RESIDUOS SÓLIDOS, DA EXTR. DO ÓLEO DE SOJA 0%1

2401.20.30 - FUMO N/ MANUF. TOTAL/PARC. DESTAL. FLS. SECAS, TIPO VIRGÍNIA 0%1

5201.00.20 - ALGODÃO SIMPLESMENTE DEBULHADO, NÃO CARDADO NEM PENTEADO 0%1

1Tarifa reduzida ao Brasil através do Acordo Mercosul. 2BP (Banda de Preço): mecanismo de taxação variável em que há uma sobretaxa nas importações quando o preço do produto está abaixo de uma média histórica ou sofre rebaixa quando o preço do produto está acima de uma média histórica.Fonte: www.aladi.org.Data: 2010.

Continuação


Bangladesh:

Capital: DhakaPopulação: 156 milhões de habitantesPIB (2009 est.): US$ 92,1 bilhõesPIB per capita (2009 est.): US$ 590 PIB por setor:-- Agricultura: 18,7%-- Indústria: 28,7%-- Serviços: 52,6%

Taxa Média de Cresc. (1999-2008): +5,8% Taxa de Cresc. (2009): +5,4%*Projeção de Cresc. (2010): +5,4%**FMI

Brasil:


Taxa Média de Cresc. (1999-2008): + 3,4%Taxa de Cresc. (2009): -0,2%Projeção de Cresc. (2010): +7,0%**** Ministério da Fazenda

BANGlADESH


em US$ mil

Bangladesh 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 11.372.745 18.872.348 13,5%

Agrícola* 2.525.379 3.841.773 11,1%

Part.% 22,2% 20,4% -

Exp

ort

ação Total 8.267.482 16.654.844 19,1%

Agrícola* 520.789 727.642 8,7%

Part.% 6,3% 4,4% -


95

BANGLADESH

O fluxo comercial entre o Brasil e Bangladesh era reduzido no final da década de 1990, não ultrapassando US$ 70 milhões entre 1997 e 2002. A partir de então, as exportações aumentaram aproximadamente dez ve-zes até atingirem US$ 607,4 milhões em 2009. Somente entre 2008 e 2009 o comércio aumentou 156,2%, pas-sando de US$ 237,1 milhões até atingir os mencionados US$ 607,4 milhões. Grande parte dessa elevação ocor-reu em função do aumento das vendas de um único pro-duto do agronegócio, o açúcar em bruto.

As importações também eram reduzidas entre 1997 e 2006, não ultrapassando US$ 20 milhões. Todavia, a partir de 2006 houve expansão das compras de produ-tos de Bangladesh, que atingiram US$ 79,6 milhões em 2008. No ano de 2009, as importações de produtos de Bangladesh tiveram queda de 1,4% em relação a 2008,

com registros de US$ 78,5 milhões. O principal produto de importação foi a Ureia (US$ 14,0 milhões).

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para Bangladesh

PRODUTO2007 2008 2009


PASTA QUÍM. MADEIRA DE N/ CONÍF. A SODA/SULFATO, SEMI/BRANQ.

412 824 0 0 11.387 33.722

CABOS DE ACETATO DE CELULOSE 0 0 0 0 8.453 1.723

BILLETS DE FERRO/AÇO, C < 0.25%, SEC.TRANSV. QUAD/RET. L < 2E

0 0 0 0 3.355 10.341

TRANSFORMADOR DE DIELÉTRICO LÍQUIDO, POT. < = 650 KVA

0 0 211 36 2.515 317

OUTS. PAPÉIS/CARTÕES FIBRA MEC. < = 10%, 40G/M2 < = P < = 150G/M2

537 210 294 117 2.161 657

RECIPIENTES DE FERRO/AÇO, P/ GASES COMPRIMIDOS/LIQUEFEIT.

7.631 1.984 8.585 2.140 1.437 442

LAMIN. FERRO/AÇO, L > = 6DM, ESTANHADO, E < 0.5MM

1.549 1.755 385 480 1.339 1.201

EXTRATO TANANTE, DE MIMOSA 954 888 1.046 891 669 520

OUTROS NIVELADORES 1.497 181 374 51 397 52

FUNGICIDA À BASE DE MANCOZEB/MANEB, APRESENT. OUTRO MODO

0 0 0 0 357 70



TOTAL AGRÍCOLA 216.047 - 222.371 - 572.419 -

TOTAL BRASIL 231.315 - 237.094 - 607.388 -


Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Bangladesh

607

79

529

0

200

400

600

800

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

US$ m

ilhões

SALDO IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – BANGLADESH


As exportações agrícolas para Bangladesh repre-sentaram quase a totalidade das vendas em 2009. Dos US$ 607,4 milhões exportados, US$ 572,4 milhões foram de produtos agrícolas, dentre os quais destaca-se o açúcar.

As vendas de açúcar em bruto brasileiro para Ban-gladesh aumentaram muito nos últimos anos. Em 2003, a quantidade exportada foi de 23,3 mil toneladas, au-mentando ao longo dos anos até atingir 1,25 milhão de toneladas em 2009. Essa quantidade exportada gerou divisas de US$ 390,4 milhões ou 64% de todas as ex-portações para Bangladesh.

Em 2003, os principais fornecedores de açúcar de cana em bruto para Bangladesh foram Índia (124,8 mil toneladas) e Tailândia (134,4 mil toneladas), sendo a produção local de 6,8 milhões de toneladas. A partir de

2003, a produção local diminuiu até alcançar 5 milhões de toneladas em 2008. Para suprir a redução da produ-ção doméstica, as importações aumentaram nos últimos anos, passando de 294,7 mil toneladas para mais de 1,2 milhão de toneladas em 2009. Nesse cenário de redução da produção de açúcar em Bangladesh, o Brasil se trans-formou no principal fornecedor do país.

Ademais, as vendas do complexo soja também tiveram expressiva participação, cerca de 25% no valor total exporta-do em 2009. As vendas de óleo de soja foram de US$ 97,3 mi-lhões e as de soja em grãos, de US$ 52,6 milhões.

Há uma grande concentração das exportações nes-ses dois setores analisados, complexo sucroalcooleiro e complexo soja, cujas vendas tiveram participação de 90% do valor total exportado para o país.

Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil de Bangladesh

PRODUTO2007 2008 2009


UREIA COM TEOR DE NITROGÊNIO > 45% EM PESO 0 0 21.912 26.620 13.998 51.730

SUÉTERES, PULÔVERES ETC. DE MALHA DE FIBRAS SINT./ARTIF.

4.166 295 10.564 762 9.975 705

SUÉTERES, PULÔVERES ETC. DE MALHA DE ALGODÃO 2.006 138 3.629 320 8.648 687

FIO DE FIBRAS ARTIFICIAIS > = 85%, SIMPLES 0 0 0 0 5.859 1.813

CALÇAS, JARDINEIRAS ETC. DE ALGODÃO, USO MASCULINO 537 38 3.245 209 5.816 413

OUTS. MEDICAM. C/ COMP. HETEROCICL. HETEROAT. NITROG.EM DOSES

3.450 10 2.735 9 4.164 9

CAMISAS DE ALGODÃO, DE USO MASCULINO 2.199 140 4.289 206 3.143 140

CAMISAS ETC. DE MALHA DE ALGODÃO, DE USO FEMININO 294 20 2.281 138 3.115 222

CAMISETAS "T-SHIRTS" ETC. DE MALHA DE ALGODÃO 823 49 3.216 281 2.864 326

CAMISAS, BLUSAS ETC. DE ALGODÃO, DE USO FEMININO 171 7 982 40 2.023 81




TOTAL BRASIL 25.184 - 79.630 - 78.534 -


PARTE II


97

BANGLADESH

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para Bangladesh

PRODUTO2007 2008 2009


AÇÚCAR EM BRUTO 106.185 410.851 141.259 511.214 390.348 1.241.337


SOJA EM GRÃOS 0 0 16.628 41.565 52.599 136.185

AÇÚCAR REFINADO 3.249 13.514 4.535 13.749 15.868 43.605

ALGODÃO NÃO CARDADO NEM PENTEADO 835 660 4.036 2.816 6.075 4.622


MAÇÃS 1.032 2.365 2.558 4.719 4.338 9.099

ÓLEO ESSENCIAL DE LARANJA 0 0 0 0 136 83


DEMAIS PREPARAÇÕES DE CARNES 32 34 96 74 118 78

OUTRAS RAÇÕES PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS 0 0 0 0 99 87


CARNE DE FRANGO INDUSTRIALIZADA 4 2 7 3 23 9

DEMAIS ÁLCOOIS 30 15 58 24 13 5

LEVEDURAS E PÓS PARA LEVEDAR 0 0 0 0 7 3

DEMAIS SEMENTES 0 0 0 0 6 0

CAFÉ SOLÚVEL 0 0 0 0 1 0

TRIGO 0 0 13.578 32.495 0 0

FARINHAS DE CARNE, EXTRATOS E MIUDEZAS 0 0 82 135 0 0

CARNE DE PERU IN NATURA 1 0 2 1 0 0

TOTAL AGRÍCOLA 216.047 - 222.371 - 572.419 -


TOTAL BRASIL 231.315 - 237.094 - 607.388 -


Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Bangladesh

0

572

0

100

200

300

400

500

600

700

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

572


US$ m

ilhões


Gráfico III - Exportações Brasileiras para Bangladesh

70%

75%

80%

85%

90%

95%

100%

US$ m

ilhões

0

100

200

300

400

500

600

700

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009




Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil de Bangladesh

PRODUTO2007 2008 2009


DEMAIS FIBRAS 14 25 41 75 0 0




TOTAL BRASIL 25.184 - 79.630 - 78.534 -


Para uma análise mais apurada do intercâmbio comer-cial agrícola com Bangladesh, serão apresentadas as qua-tro tabelas a seguir:


• Tabela V-B – produtos os quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial, obtendo, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial;



O gráfico VI mostra a distribuição das importações de Bangladesh de acordo com os critérios das quatro ta-belas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo país estudado.

Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara Bangladesh (2005)


86%

8% 2%


COMPLEXO SOJA

FIBRAS, LÃ

DEMAIS

4%


Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para Bangladesh (2009)



COMPLEXO SOJA

FIBRAS, LÃ

DEMAIS

71%

26%

1% 2%


PARTE III

O MERCADO DE BANGLADESH PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS

99

BANGLADESH

Gráfico VI - Valor das Importações de Bangladesh de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e de Bangladesh

22,1%

20,8%

47,1%

9,9%






SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 18.872.348 237.094 197.942.448 1,26% 1,57%

Total Agrícola (¹) 3.841.773 222.372 58.361.877 5,79% 6,84%



247.084 141.259 3.649.553 57,17% 39,52%


80810 Maçãs frescas 39.705 2.558 80.929 6,44% 1,86%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 18.872.348 237.094 197.942.448 1,26% 1,57%

Total Agrícola (¹) 3.841.773 222.372 58.361.877 5,79% 6,84%






SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 18.872.348 237.094 197.942.448 1,26% 1,57%

Total Agrícola (¹) 3.841.773 222.372 58.361.877 5,79% 6,84%



503.975 0 219.286 0,00% 1,33%


103.060 0 4.363.523 0,00% 19,58%

40221

Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados

67.250 0 372.012 0,00% 5,66%

230990Outras preparações para alimentação de animais

16.173 0 119.756 0,00% 2,05%

80610 Uvas frescas 15.826 0 171.456 0,00% 3,29%

91010 Gengibre 15.417 0 4.708 0,00% 1,25%




SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part. Brasileira

Do Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 18.872.348 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 3.841.773 58.361.877 6,84%



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)



128.799 4.535 1.833.412 3,52% 30,11%



Continuação


101

BANGLADESH

Continuação

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part. Brasileira

Do Mundo


Mundial (2)




151620

Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, mesmo refinados, mas não preparados de outro modo

91.096 13.598 0,53%

170191Outros açúcares de cana ou de beterraba, adicionados de aromatizantes ou de corantes, no estado sólido

55.031 72 0,04%

120510Sementes de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, mesmo trituradas

51.943 0 0,00%

40210Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas < = 1,5%

47.557 1.857 0,04%


71310Ervilhas (pisum sativum), secas, em grão, mesmo peladas ou partidas

31.346 51 0,00%


80290Outras frutas de casca rija, frescas ou secas, mesmo sem casca ou peladas

23.183 23 0,00%

90930 Sementes de cominho 20.334 15 0,01%

70320 Alhos, frescos ou refrigerados 17.473 928 0,11%





PARTE IV



Tabela VI – Acordos Bilaterais com o BrasilBrasil não possui acordo bilateral com o país em questões sanitárias e fitossanitárias.Fonte: DAI/MRE.


O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 1º de janeiro de 1995, do Codex Alimenta-rius, da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais (CIPV), desde 1º de setembro de 1978, e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).



O Brasil não possui questões SPS no âmbito bilateral com Bangladesh.



Director-General, Bangladesh Standards and Testing Institution (BSTI), 116/A, TejgaonIndustrial Area, Dhaka 8Telefone : +880 2 882 14 62Fax : +880 2 913 15 81E-mail : [email protected]


Md. Sayeed Ali - DirectorPlant Protection WingDepartment of Agricultural ExtensionKhamarbari, DhakaBangladesh0088-02-9131295; mob. [email protected];[email protected]


Dr. Habibur Rahman Director of Livestock Services Ministry of Fisheries and Livestock Poshusampad Bhawan Krishi Khamar Sarak Dhaka-1215


Director-3, WTO CellContact person: Mr. Akhtaruz Zaman Khan KabirMinistry of CommerceGovernment of the People’s Republic of BangladeshBangladesh SecretariatDhakaTelefone: +(8802) 717 1587 (Office)Telefax: +(8802) 716 5741E-mail/Internet: [email protected]

103

BANGLADESH



















2207.10.00 - ÁLCOOL ETÍLICO NÃO DESNATURADO, C/ VOL. TEOR ALCOÓLICO > = 80% 25%




Fonte: OMC, 2005.

PARTE V



Canadá:

Capital: OttawaPopulação: 33,5 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 1,32 trilhãoPIB per capita (2009): US$ 39.402 PIB por setor:-- Agricultura: 2,0%-- Indústria: 28,4%-- Serviços: 69,6%


Brasil:



CANADÁ


em US$ mil

Canadá 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 273.873.696 408.278.016 10,5%

Agrícola* 17.024.676 27.996.422 13,2%

Part.% 6,2% 6,9% -

Exp

ort

ação Total 317.161.184 455.715.072 9,5%

Agrícola* 24.409.575 40.976.348 13,8%

Part.% 7,7% 9,0% -


105

CANADÁ

As importações de produtos do Canadá caíram 50% de 2008 para 2009, passando de US$ 3,2 bilhões para US$ 1,6 bilhão. O mesmo ocorreu, em menor intensida-de, com as exportações brasileiras para o Canadá, que passaram de US$ 1,9 bilhão para US$ 1,7 bilhão. Assim, o fluxo de comércio entre os dois países, que chegou a ser de US$ 5,1 bilhões em 2008, caiu para US$ 3,3 bi-lhões em 2009, com reversão do déficit de US$ 1,3 bi-lhão em 2008 para um superávit de US$ 111 milhões no ano de 2009.

O principal fator de declínio das importações do Ca-nadá ocorreu em função da redução de aquisição de clo-retos de potássio, de US$ 1,24 bilhão para US$ 213,2 mi-lhões. O cloreto de potássio é um dos principais insumos utilizados para a produção de fertilizantes e o Brasil só produziu cerca de 10% do total do consumo doméstico (607 mil toneladas em 2008). O restante foi importado e o principal fornecedor foi o Canadá, com vendas ao redor de 2,2 milhões de toneladas em 2007 e 2008. No ano de 2009 as vendas do Canadá diminuíram para 392,7 mil toneladas – Belarus (774,8 mil toneladas) e Rússia (771,4 mil toneladas) passaram a ser os principais forne-cedores do produto.

Outros produtos importados do Canadá foram: pa-pel jornal em rolo (US$ 152,0 milhões); hulha betumi-nosa (US$ 111,5 milhões); outras hulhas, mesmo em pó (US$ 87,9 milhões); e trigo (US$ 71,2 milhões).

Quanto às exportações, destacaram-se os seguintes produ-tos: alumina calcinada (US$ 536,0 milhões; ou 31,3% do total exportado); açúcar de cana em bruto (US$ 291,7 milhões; ou 17,1% do total exportado); automóveis com motor a explosão (US$ 92,4 milhões; ou 5,4% do total exportado); e café não torrado (US$ 58,9 milhões; ou 3,4% do total exportado).

1.712

1.601

111

-1.500

-500

500

1.500

2.500

3.500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Canadá


US$ m

ilhões


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – CANADÁ

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Canadá

PRODUTO2007 2008 2009


ALUMINA CALCINADA 359.408 1.062.428 459.670 1.357.904 535.986 2.284.217

AUTOMÓVEIS C/ MOTOR EXPLOSÃO,1500 < CM3 < = 3000, ATÉ 6 PASSAG.

108.563 11.477 106.229 10.857 92.405 9.263

CAULIM 34.288 382.810 44.129 473.752 37.770 364.655

VIRGINIAMICINAS E SEUS SAIS 14.972 150 32.560 296 33.914 289

BAUXITA NÃO CALCINADA (MINÉRIO DE ALUMÍNIO) 59.949 1.792.162 66.695 1.892.482 31.806 1.011.397

MOTORES DE EXPLOSÃO, P/ AVIAÇÃO 0 0 0 0 22.241 9

OUTROS GRANITOS TRABALHADOS DE OUTRO MODO E SUAS OBRAS

23.417 22.734 26.983 24.987 21.213 20.838

FERRONIÓBIO 20.910 1.470 37.245 1.608 19.775 822

OURO EM BARRAS, FIOS, PERFIS DE SEC. MACIÇA, BULHÃO DOURADO

0 0 0 0 18.154 1

PNEUS NOVOS PARA AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS

15.234 4.476 25.732 6.334 17.965 4.427

DEMAIS PRODUTOS NÃO AGRÍCOLAS 1.301.651 - 614.174 - 354.070 -


TOTAL AGRÍCOLA 423.324 - 452.753 - 526.873 -

TOTAL BRASIL 2.361.716 - 1.866.171 - 1.712.172 -



Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil do Canadá

PRODUTO2007 2008 2009


OUTROS CLORETOS DE POTÁSSIO 489.924 2.205.329 1.244.589 2.238.069 213.154 392.658

PAPEL JORNAL, EM ROLOS/FLS. P < = 57G/M2, FIBRA PROC. MEC > = 65%

132.624 226.525 197.335 312.670 151.991 268.382

HULHA BETUMINOSA, NÃO AGLOMERADA 21.060 193.653 30.848 168.939 111.543 653.638

OUTRAS HULHAS, MESMO EM PÓ, MAS NÃO AGLOMERADAS

138.283 1.327.097 218.491 1.309.778 87.901 343.943


55.710 753.129 395.818 926.692 62.669 352.033

TURBORREATORES DE EMPUXO < = 25KN 245 0 8.224 7 57.520 44

OUTROS AVIÕES/VEÍCULOS AÉREOS, PESO > 15000KG, VAZIOS

39.500 25 0 0 44.514 25

TELEFONES PORTÁTEIS DE SISTEMA TRONCALIZADO

4.765 11 1.434 3 36.187 61

ETILENOGLICOL (ETANODIOL) 0 0 8.008 16.031 23.784 70.688

TURBOPROPULSORES DE POTÊNCIA > 1100KW 11.644 5 2.592 2 22.993 9



TOTAL AGRÍCOLA 124.381 - 184.493 - 124.523 -

TOTAL BRASIL 1.708.485 - 3.210.397 - 1.601.356 -


As exportações agrícolas para o Canadá aumentaram 16,4% em 2009, enquanto os bens não agrícolas tive-ram redução de 16,1%. Com o aumento, as exportações agrícolas atingiram US$ 527,0 milhões em 2009 e repre-sentaram 30,7% da pauta de exportações, uma elevação de participação de mais de seis pontos percentuais em relação a 2008.

Não obstante a elevação nas exportações, percebe-se pela análise da pauta de importações do Canadá que em

muitos dos principais produtos importados a competitivida-de brasileira é baixa. Ademais, em outros produtos, como o complexo soja, o fato de o Canadá ser próximo dos Estados Unidos dificulta as exportações brasileiras. Eis alguns dos principais itens importados pelo Canadá: vinhos (US$ 1,4 bilhão); produtos de padaria (US$ 688,0 milhões); cerveja de malte (US$ 530,6 milhões); alimentos para cães e gatos (US$ 496,9 milhões); farelo de soja (US$ 441,3 milhões); e açúcar de cana (US$ 400,9 milhões).

PARTE II


Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Canadá

527

125

402

-100

0

100

200

300

400

500

600

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


US$ m

ilhões


Gráfico III - Exportações Brasileiras para o Canadá


0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


US$ t

milh

ões

107

CANADÁ

Os principais produtos agrícolas brasileiros expor-tados para o Canadá em 2009 foram: açúcar em bruto (US$ 291,7 milhões); café verde (US$ 58,9 milhões); carne de frango in natura (US$ 40,7 milhões); manteiga, gordura e óleo de cacau (US$ 29,3 milhões).

As exportações do complexo sucroalcooleiro, por re-presentarem 56% do total das exportações para o Canadá, merecem uma análise especial. O Canadá importou 1,41 milhão de toneladas de açúcar em bruto em 2003, mas teve uma redução das importações ao longo do tempo,

diminuindo as compras para 1,28 milhão de toneladas em 2008. Com essa redução e concomitante elevação das vendas brasileiras, a participação do açúcar em bruto do Brasil, no total das importações canadenses, aumentou de 50,1% em 2003 para 64,1% em 2008. A elevação dos preços de exportação do açúcar em bruto em 25,8% e do volume em 7,3%, de 2008 para 2009, possibilitou um in-cremento das exportações de açúcar de US$ 75,6 milhões em 2009. Esse valor correspondeu ao total do aumento das exportações agrícolas para o Canadá no ano.

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Canadá

PRODUTO2007 2008 2009


AÇÚCAR EM BRUTO 208.679 839.123 216.102 802.006 291.723 860.690

CAFÉ VERDE 43.809 18.420 53.521 19.728 58.944 23.723



CAFÉ SOLÚVEL 14.453 2.011 17.711 1.968 18.251 2.243


CASTANHA-DE-CAJU 18.189 4.001 13.395 2.273 14.919 2.997


AÇÚCAR REFINADO 4.335 15.697 5.388 13.986 6.369 16.191


CARNE DE FRANGO INDUSTRIALIZADA 1.203 472 3.450 867 4.371 1.064

GELATINAS 2.242 623 2.654 652 3.470 673

MANGAS 3.622 4.835 4.151 4.411 3.177 3.173

MEL NATURAL 1.471 844 2.308 897 2.815 1.091

UVAS 3.993 1.516 2.622 740 2.325 689

CERVEJA 6.220 9.485 6.836 10.279 2.133 3.789

CACAU EM PÓ 1.095 851 1.731 1.002 1.537 671

DEMAIS SUCOS DE FRUTA 425 390 495 219 1.234 523

MAMÕES (PAPAIA) 1.760 1.815 1.611 1.737 1.199 1.284

TANGERINAS, MANDARINAS E SATOSUMAS 1.370 1.897 2.185 2.302 1.093 1.251



8.011 786 812 190 912 265


ÓLEO DE DENDÊ OU DE PALMA 301 317 499 378 622 535

DEMAIS FRUTAS FRESCAS 375 164 546 254 611 259

CHÁ PRETO 275 166 192 98 606 241

LIMÕES 1.862 2.812 1.404 1.857 546 944

SUCOS DE LARANJA 352 170 89 56 536 569

PEIXES CONGELADOS 164 46 323 89 478 122



TOTAL AGRÍCOLA 423.324 - 452.753 - 526.873 -


TOTAL BRASIL 2.361.716 - 1.866.171 - 1.712.172 -



Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil do Canadá

PRODUTO2007 2008 2009


TRIGO 72.429 340.991 106.680 272.889 71.163 302.324


LENTILHAS SECAS 6.310 12.493 13.922 13.662 9.037 9.668

MALTE 13.392 37.597 9.523 16.218 5.457 10.423

OUTRAS PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS 679 173 506 200 5.137 311

ERVILHAS SECAS 3.375 9.007 6.083 9.068 4.164 8.037

SÊMEN DE BOVINO 2.391 1 3.504 1 3.443 1

SEMENTES DE OLEAGINOSAS (EXCLUI SOJA) 440 670 2.587 1.930 3.080 3.754

BACALHAU 1.535 333 1.774 369 2.405 541

FEIJÕES SECOS 0 0 1.839 1.783 941 884

FARINHA DE TRIGO 474 1.381 1.759 1.593 835 1.548

PRODUTOS MUCILAGINOSOS E ESPESSANTES 70 20 470 100 536 85

OVOS 192 2 197 8 463 10

BATATAS PREPARADAS OU CONSERVADAS 501 168 493 175 427 152

DEMAIS AÇÚCARES 36 9 1.102 1.483 326 374


207 76 269 76 295 77


122 287 852 1.436 247 532

SORO DE LEITE 66 20 118 30 245 532

DEMAIS CEREAIS 134 15 297 27 213 19

SEMENTES DE CEREAIS 0 0 528 644 166 346


SÊMEN E EMBRIÕES DE OUTROS ANIMAIS 117 0 306 0 153 0

DEMAIS CRUSTÁCEOS E MOLUSCOS 0 0 0 0 141 8



SUÍNOS, VIVOS 100 10 104 9 90 4




CACHAÇA 4 2 37 21 69 43

DEMAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS 3.767 - 1.322 - 242 -

TOTAL AGRÍCOLA 124.381 - 184.493 - 124.523 -


TOTAL BRASIL 1.708.485 - 3.210.397 - 1.601.356 -


109

CANADÁ

Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola do Canadá, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:

• Tabela V-A – produtos nos quais o Brasil partici-pa com mais de 1% do comércio mundial, obten-do, no mercado em questão, participação supe-rior à que possui no mercado mundial;

• Tabela V-B – produtos nos quais o Brasil parti-cipa com mais de 1% do comércio mundial, ob-tendo, no mercado em questão, participação infe-rior à que possui no mercado mundial;

• Tabela V-C – produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas possui partici-pação igual ou superior a 1% no mercado mun-dial; e


O Gráfico VI mostra a distribuição das importações do Canadá de acordo com critérios das quatro tabelas mencio-nadas, ou seja, a participação do valor das importações apre-sentadas em cada tabela no valor total importado pelo país estudado. Percebe-se, pela análise do gráfico, que 69,5% do valor total importado em produtos agrícolas pelo Canadá são de itens em que o Brasil possui participação inferior a 1% no mercado mundial. Nos produtos em que o Brasil pos-sui maior competitividade no mercado internacional, acima de 1% no comércio mundial, somente em itens que repre-sentaram 11,5% do valor total importado pelo Canadá não houve registro de aquisição de produtos do Brasil.

Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara o Canadá (2005)


51%

11%

13%

9%

7%

3% 1% 5%


CAFÉ

CARNES





DEMAIS


Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara o Canadá (2009)


57%

15%

10%

6%

5% 3%

1% 3%



CAFÉ

CARNES





DEMAIS

PARTE III

O MERCADO CANADENSE PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS

69,5%

11,5%





5,6% 13,4%

Gráfico VI - Valor das Importações Canadenses de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Canadense



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 408.278.016 2.529.020 197.942.448 0,62% 1,57%

Total Agrícola (1) 27.996.422 659.857 58.361.877 2,36% 6,84%



400.925 256.841 3.649.553 64,06% 39,52%

220720Álcool etílico e aguardentes desnaturados com qualquer teor alcoólico

332.726 48.193 23.955 14,48% 2,85%




68.683 38.460 3.612.183 56,00% 43,49%


80450 Goiabas, mangas e mangostões, frescos ou secos 53.869 5.811 119.122 10,79% 9,21%

30269Outros peixes frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

48.377 723 18.471 1,49% 1,01%

180500Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes

28.026 2.242 39.694 8,00% 5,10%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 408.278.016 2.529.020 197.942.448 0,62% 1,57%

Total Agrícola (¹) 27.996.422 659.857 58.361.877 2,36% 6,84%




240.699 8 219.286 0,00% 1,33%


200912Sucos de laranja não congelados, não fermentados, com valor brix <= 20

192.267 7.696 290.107 4,00% 29,15%

80810 Maçãs frescas 187.051 45 80.929 0,02% 1,86%


111

CANADÁ

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)



157.980 2.228 531.266 1,41% 16,14%



118.141 65 50.586 0,06% 2,97%


114.648 7 143.199 0,01% 4,52%


106.268 393 25.110 0,37% 1,52%

80719 Melões frescos 95.055 578 152.132 0,61% 13,93%




79.282 371 27.777 0,47% 2,10%

81190Outras frutas congeladas, não cozidas ou cozidas em água ou vapor, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes

79.148 151 15.382 0,19% 1,31%

80550 Limões e limas, frescos ou secos 72.593 1.629 48.174 2,24% 2,92%


67.255 839 70.632 1,25% 4,51%

220840 Cachaça e caninha (rum e tafiá) 61.627 51 16.419 0,08% 1,50%


190532 Waffles e wafers 56.138 117 33.927 0,21% 3,06%


54.279 3.745 131.441 6,90% 16,69%


49.308 32 16.626 0,06% 1,09%

60110Bulbos, tubérculos, raízes tuberosas, rebentos e rizomas, em repouso vegetativo

46.807 246 15.777 0,53% 2,38%




33.891 119 28.799 0,35% 2,58%


33.883 23 122.622 0,07% 16,88%

71420Batatas-doces, frescas ou secas, mesmo cortadas em pedaços ou em pellets

25.423 162 2.048 0,64% 1,56%

51199Outros produtos de origem animal, impróprios para alimentação humana; animais mortos

24.628 994 30.839 4,04% 4,09%



Continuação



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 408.278.016 2.529.020 197.942.448 0,62% 1,57%

Total Agrícola (¹) 27.996.422 659.857 58.361.877 2,36% 6,84%

Produtos abaixo selecionados 2.559.551 0 22.124.117 0,00% 18,83%


441.281 0 4.363.523 0,00% 19,58%

20130Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas - carnes

428.559 0 296.066 0,00% 4,28%


177.979 0 40.111 0,00% 2,94%

120100 Soja, mesmo triturada 166.262 0 10.952.197 0,00% 25,13%




119.513 0 21.056 0,00% 1,07%


112.634 0 39.777 0,00% 1,26%

150790Óleo de soja e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados 87.996 0 686.186 0,00% 36,58%

80711 Melancias frescas 84.131 0 18.142 0,00% 2,96%


77.858 0 28.924 0,00% 3,07%


76.081 0 151.018 0,00% 12,63%


73.297 0 15.017 0,00% 2,86%



40700Ovos de aves, com casca, frescos, conservados ou cozidos

58.473 0 83.290 0,00% 7,01%


55.235 0 372.012 0,00% 5,66%

151800Gorduras e óleos animais ou vegetais, cozidos, oxidados, desidratados ou modificados quimicamente por qualquer outro processo

50.107 0 15.204 0,00% 1,52%

190220Massas alimentícias recheadas, mesmo cozidas ou preparadas de outro modo

38.133 0 7.431 0,00% 2,21%


35.338 0 5.250 0,00% 1,38%

151229Óleo de algodão e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados 25.538 0 26.618 0,00% 23,99%

10511Galos e galinhas vivos, das espécies domésticas, de peso não superior a 185g

24.255 0 19.566 0,00% 3,81%

200830 Cítricos preparados ou conservados 24.113 0 12.253 0,00% 2,03%



113

CANADÁ


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 408.278.016 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 27.996.422 58.361.877 6,84%


220421Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade < = 2 litros

1.397.012 4.946 0,04%


688.008 16.383 0,29%



20319 Outras carnes de suíno, frescas ou refrigeradas - carnes 338.684 79 0,00%



287.330 10.240 0,29%

70200 Tomates, frescos ou refrigerados 280.177 525 0,01%

70519 Outras alfaces frescas ou refrigeradas 261.002 0 0,00%


243.207 10.657 0,33%

81010 Morangos frescos 240.008 15 0,00%



190120 Misturas e pastas, para preparação de produtos de padaria, pastelaria 212.911 1.750 0,14%


40690 Outros queijos 199.418 7.400 0,12%

70960Pimentões e pimentas dos gêneros capsicum ou pimenta, frescos ou refrigerados

194.258 316 0,02%


20713Pedaços e miudezas comestíveis, de galos e galinhas da espécie doméstica, frescos ou refrigerados - carnes frangos

190.036 2.751 0,53%

220870 Licores 168.680 149 0,01%

180100 Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado 158.733 1.581 0,02%


156.425 5.776 0,32%




137.238 19.299 0,37%

70490Couves, repolhos e produtos comestíveis semelhantes do gênero brassica, frescos ou refrigerados

137.127 1 0,00%

180620Outras preparações alimentícias com cacau, em blocos ou barras, com peso > 2 kg

136.871 3.081 0,18%

81020 Framboesas, amoras e amoras-framboesas, frescas 136.339 386 0,09%



SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

230330 Borras e desperdícios da indústria da cerveja e das destilarias 136.065 0 0,00%

81040 Airelas, mirtilos e outras frutas do gênero vaccinium, frescos 131.229 103 0,02%

220830 Uísques 129.599 9.605 0,18%

30622 Lavagantes (homards) não congelados 129.524 0 0,00%





124.266 13.598 0,53%

80920 Cerejas frescas 123.498 2 0,00%

70610 Cenouras e nabos, frescos ou refrigerados 121.060 81 0,01%


30419 Outros filés e carnes de peixes frescos ou refrigerados - pescados 117.439 8.078 0,29%


60290 Outras plantas vivas, mudas de plantas, e micélios de cogumelos 115.089 15.155 0,94%



220860 Vodca 104.060 2.161 0,10%


96.564 487 0,07%

80430 Abacaxis frescos ou secos 96.362 16.381 0,80%



70511 Alfaces repolhudas, frescas ou refrigeradas 92.051 0 0,00%


70190 Batatas frescas ou refrigeradas 89.576 197 0,01%


89.074 0 0,00%

430110 Peleteria em bruto, de vison, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas 89.039 0 0,00%


210410 Preparações para caldos e sopas; caldos e sopas preparados 86.576 6.971 0,49%

350110 Caseínas 86.016 49 0,00%


85.490 126 0,01%


160411Preparações e conservas de salmões inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados

81.840 0 0,00%

30499 Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas - pescados 81.046 2.625 0,12%


80820 Peras e marmelos frescos 80.660 62 0,00%


77.775 102 0,00%

Continuação


115

CANADÁ

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

150420Gorduras e óleos de peixe e respectivas frações, exceto óleos de fígados, mesmo refinados, mas não modificados quimicamente 75.581 2 0,00%



75.142 2.172 0,14%



74.001 1.252 0,05%


72.142 1.724 0,14%



66.563 2 0,00%


80620 Uvas secas 63.122 13 0,00%

70920 Aspargos frescos ou refrigerados 62.248 0 0,00%

10190Animais vivos das espécies cavalar, asinina e muar, exceto reprodutores raça pura

60.323 1.719 0,20%

200892 Misturas de frutas preparadas ou conservadas 59.532 900 0,17%

70410 Couve-flor e brócolos, frescos ou refrigerados 58.739 0 0,00%


57.704 2.715 0,43%

80222 Avelãs (corylus spp.) Frescas ou secas, sem casca 57.370 213 0,02%


55.397 12.925 0,86%

70700 Pepinos e pepininhos cornichons, frescos ou refrigerados 51.292 0 0,00%

30221Linguados-gigantes, frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 50.952 0 0,00%


60319Outras flores frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação

50.351 1.677 0,15%


50.222 1.162 0,13%

70820Feijões (vigna spp., Phaseolus spp.) Frescos ou refrigerados, com ou sem vagem

49.297 65 0,01%

70940 Aipo fresco ou refrigerado, exceto aipo-rábano 49.032 0 0,00%



47.604 4.587 0,13%

71080Outros produtos hortícolas congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor

47.197 10 0,00%


80290 Outras frutas de casca rija, frescas ou secas, mesmo sem casca ou peladas 45.539 23 0,00%

Continuação



SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

70970Espinafres, espinafres-da-nova zelândia e espinafres gigantes, frescos ou refrigerados

44.682 0 0,00%


80232 Nozes frescas ou secas, sem casca 43.621 1.471 0,18%


81090 Outras frutas frescas 43.229 7.201 0,59%


43.228 10.633 0,62%

100620 Arroz (cargo ou castanho), descascado 42.979 11.261 0,75%


42.318 569 0,05%


30614 Caranguejos congelados 41.165 303 0,02%

240210 Charutos e cigarrilhas, de fumo 41.149 831 0,08%

210120Extratos, essências, concentrados de chá ou mate e preparações à base destes produtos

40.995 2.676 0,42%

200190Outros produtos hortícolas, frutas e outras partes comestíveis de plantas, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético

40.582 493 0,06%

60311 Rosas frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação 39.717 708 0,04%




37.711 285 0,07%


80940 Ameixas e abrunhos, frescos 37.029 17 0,00%

70810 Ervilhas (pisum sativum), frescas ou refrigeradas, com ou sem vagem 34.896 0 0,00%


81110Morangos congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor, mesmo adicionados de açúcar ou de outros edulcorantes

34.396 19 0,00%

20422 Outras carnes de ovino, não desossadas, frescas ou refrigeradas 33.925 32 0,00%





90210 Chá verde (não fermentado), em embalagens imediatas < = 3 kg 32.504 1.872 0,45%

230310 Resíduos da fabricação do amido e resíduos semelhantes 32.502 0 0,00%


32.010 26.743 0,55%

80540 Pomelos (grapefruit), frescos ou secos 31.741 0 0,00%

151419Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, refinados e outros 30.617 5.511 0,53%



Continuação


117

CANADÁ

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

350220Lactalbumina, incluídos os concentrados de duas ou mais proteínas de soro de leite, contendo, em peso, calculado sobre matéria seca, mais de 80% de proteínas de soro de leite

29.519 52 0,02%

200490Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, congelados

29.493 184 0,05%

90122 Café torrado, descafeinado 29.467 414 0,20%

30729Vieiras e outros mariscos (gêneros pecten, chlamys ou placopecten) congelados, secos, salgados ou em salmoura

28.868 7 0,00%

200870 Pêssegos preparados ou conservados 28.222 1.954 0,36%

30791Outros moluscos, invertebrados aquáticos, exceto os crustáceos, vivos, frescos ou refrigerados, incluídos as farinhas, pós e pellets próprios para alimentação humana

28.040 0 0,00%

170260Frutose, no estado sólido, e xarope de frutose, contendo, em peso, no estado seco, mais de 50% de frutose

27.623 40 0,01%



30311Salmões vermelhos, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

26.284 0 0,00%

60210 Estacas não enraizadas e enxertos 25.963 2 0,00%


25.766 174 0,03%

30721Vieiras e outros mariscos (gêneros pecten, chlamys ou placopecten) vivos, frescos ou refrigerados

25.481 0 0,00%

220900 Vinagres e sucedâneos obtidos a partir do ácido acético, para uso alimentar 25.452 2.307 0,89%


25.428 4.483 0,17%


290544 D-glucitol (sorbitol) (poliálcool) 25.135 100 0,04%

190540 Torradas, pão torrado e produtos semelhantes torrados 25.133 1.277 0,66%

110812 Amido de milho 24.964 4.030 0,95%

21019 Outras carnes de suíno, salgadas ou em salmoura, secas, defumadas 24.556 1.365 0,48%

81120Framboesas, amoras, groselhas, congeladas, não cozidas ou cozidas em água ou vapor, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes

24.545 10 0,00%

210330 Farinha de mostarda e mostarda preparada 24.530 490 0,30%

30624 Caranguejos não congelados 24.348 0 0,00%


151499 Outros óleos de nabo silvestre, de colza ou de mostarda, refinados e outros 24.060 0 0,00%


23.854 590 0,04%

60491Folhagem, folhas, ramos e outras partes de plantas, ervas, sem flores nem botões de flores, frescos, para buquês ou para ornamentação 23.721 1.531 0,26%

220850 Gim e Genebra 23.619 15 0,00%



Continuação





ATUALOBSERVAÇÕES

SANIT. / FITOS.

NOTIFICAÇÃO

Memorando de Entendimento sobre Agricultura e Pecuária

- - Em vigor - assinado em 10/10/1977 Geral NÃO

Memorando de Intenções fitossanitárias entre o Departamento da Agricultura do Canadá (Divisão de Proteção de Plantas) e o Mapa (DDIV)

- - Em vigor- assinado em 08/08/1996- não tem no site do MRE

FSIM

(Artigo II)

Memorando de Entendimento em Matéria de Cooperação Agrícola

- -Em vigor

desde 15/01/1998

- assinado em 15/01/1998- firmado no marco do Conselho Econômico e

Comercial Bilateral- 08/09/1998: assinatura

de documento para operacionalizar o Grupo de Trabalho Conjunto sobre

Agricultura- DAI/MRE

GeralSIM

(Artigo 2)

Comitê Consultivo Agrícola (CCA)

- - Em vigor - assinado em 06/06/2006 Geral NÃO

Fonte: DAI/MRE.


O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), desde 1º de janeiro de 1995, do Codex Alimenta-rius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais (CIPV), desde 6 de dezembro de 1951, e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


O Brasil exporta carne de aves in natura e carne bovina industrializada para o mercado canadense. Para as carnes suínas e bovinas in natura, é necessária a aprovação do sistema de inspeção e análise de risco para as doenças de inte-resse em suínos e febre aftosa, que já se encontram em avaliação pelas autoridades sanitárias daquele país.

Os dois países assinaram, em junho de 2006, Memorando de Entendimentos para estabelecimento de Comitê Con-sultivo Agrícola (CCA) Brasil-Canadá, fórum de alto nível para discussão de temas de mútuo interesse



Codex Contact Point for Canada, Food Directorate, Health Products and Food Branch,Health Canada, 200 Tunney’s Pasture Driveway, Room 2395 (0702C1), Ottawa, OntarioTelefone : + 613 957 1748Fax : + 613 941 3537E-mail : [email protected] / [email protected]

PARTE IV


119

CANADÁ


Marie-Claude Forest59 Camelot Drive | 59 promenade Camelot, Ottawa,Ontario K1A OY9Canada(001) 613-221-4359(001) [email protected]; [email protected]


Dr. Brian R. Evans Chief Veterinary Officer Executive Vice-President Canadian Food Inspection Agency Floor 6, Room 1101400 Merivale Road, Tower 1 Ottawa, Ontario K1A 0Y9


Standards Council of Canada200-270 Albert StreetON K1P 6N7Ottawa, Ontario Telefone: +(1 613) 238 3222Telefax: +(1 613) 569 7808E-mail/Internet: [email protected]: www.scc.ca


NCM LT do país Descrição do paísTarifa aplicada ao

Brasil


0203.29.00 Other 0%


0207.12.10.00 --- Spent fowl 5%1


0207.14.10 --- Spent fowl 5%1


0901.11.00 00 - -Not decaffeinated 0%


1005.90.00 -Other 0%

PARTE V





Brasil


1201.00.00 Soya beans, whether or not broken 0%


1507.10.00 00 -Crude oil, whether or not degummed 5%


1507.90.1000- - -For use in the manufacture of

paints and varnishes0%

1507.90.9000 - - -Other 9.5%


1602.50.10 - - -Prepared meals 5%1

1602.50.91 - - - -In cans or glass jars 9.5%

1602.50.9900 - - - -Other 0%

1701.11.00 - AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO 1701.11 Cane sugar 0%


1701.99.00 - -Other $30.86/tonelada


2009.11 - Frozen 0%


2009.19 -Other 0%


2101.11.10 - - -Instant coffee, not flavoured 0%

2207.10.00 - ÁLCOOL ETÍLICO NÃO DESNATURADO C/ VOL. TEOR ALCOÓLICO > = 80%

2207.10.1000- - -For use as a spirituous or alcoholic beverage or for use in the manufacture

of spirituous or alcoholic beverages

12.28¢/litro de álcool etílico absoluto

2207.10.9000 - - -Other 4.92¢/litro de álcool

etílico absoluto


2304.00.00 00

Oil-cake and other solid residues, whether or not ground or in the form

Oil-cake and other solid residues, whether or not ground or in the form

0%


2403.10.00-Smoking tobacco, whether or not

containing tobacco substitutes in any 4%


5201.00.00 Cotton, not carded or combed 0%

1 Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Geral de Preferências (SGP), que concede reduções tarifárias unilaterais a países em desenvolvimento.Fonte: http://www.cbsa-asfc.gc.ca/trade-commerce/tariff-tarif/menu-eng.html

Tabela VIII - Cotas Tarifárias para os Vinte Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil

Produto Quantidade Tarifa intracota aplicada ao BrasilTarifa extracota

aplicada ao Brasil

Carne bovina76.409

toneladas0% 26,5%

Carne de frango39.843,7 toneladas

5%, mas não menos que 4.74¢/kg ou mais que 9.48¢/kg

238%, mas não menos que $1.67/kg

Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida incide uma tarifa maior.

Continuação


China:

Capital: PequimPopulação: 1,34 bilhão de habitantesPIB (2008): US$ 4,3 trilhõesPIB per capita (2008): US$ 3.209 milPIB por setor:-- Agricultura: 11,3%-- Indústria: 48,6%-- Serviços: 40,1%


Brasil:



CHINA


em US$ mil

China 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 561.228.736 1.132.562.176 19,2%

Agrícola* 27.970.688 58.318.807 20,2%

Part.% 5,0% 5,1% -

Exp

ort

ação Total 593.325.568 1.430.693.120 24,6%

Agrícola* 23.083.876 40.185.916 14,9%

Part.% 3,9% 2,8% -


123

CHINA

No ano de 2009, houve uma inflexão em relação à constante elevação das importações da China. Pela pri-meira vez numa década, o valor importado caiu (-20,6%), passando de US$ 20 bilhões para US$ 15,9 bilhões. A diminuição nas aquisições de insumos para produção de bens de consumo duráveis foi a principal causa da queda das importações e ocorreu, em grande parte, em função da crise econômica internacional e de suas repercussões sobre a economia brasileira. As compras de dispositivos de cris-tais líquidos (LCD) diminuíram, por exemplo, em 47,8%, de US$ 818,0 milhões para US$ 427,1 milhões. Apesar da elevada queda em valor, a quantidade importada sofreu re-dução inferior, -15,6%. Convém mencionar que o glifosa-to foi um dos principais itens de importação da China em 2009, com US$ 172,1 milhões em aquisições (+255%).

As exportações brasileiras para a China, ao contrário das importações, incrementaram 23,2% em valor, demonstran-do a forte demanda chinesa por produtos básicos. As vendas concentraram-se em dois produtos: minério de ferro aglo-merado e não aglomerado (US$ 7,0 bilhões; + 43,5%) e soja em grão (US$ 6,34 bilhões; +19,1%). Ademais, as exporta-ções de óleos brutos de petróleo (US$ 1,34 bilhão; -21,4%) e pasta química de madeira (US$ 1,1 bilhão; +58,8%) também

tiveram grande representatividade na pauta de exportação. Os quatro produtos mencionados representaram, conjunta-mente, cerca de 80% do total exportado.

A elevação das exportações e a redução das impor-tações geraram um substancial superávit comercial de US$ 4,3 bilhões para o Brasil, invertendo a tendência de ampliação do déficit comercial dos últimos dois anos. Trata-se do maior superávit dentre todos os parceiros co-merciais e representou 17% do superávit total (US$ 25,4 bilhões) do ano de 2009.

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a China

PRODUTO2007 2008 2009


MINÉRIOS DE FERRO NÃO AGLOMERADOS E SEUS CONCENTRADOS

3.118.949 96.054.127 4.114.503 88.321.606 6.354.059 142.411.519

ÓLEOS BRUTOS DE PETRÓLEO 839.897 2.185.109 1.702.458 2.900.324 1.338.299 3.843.263


385.553 843.885 614.810 1.133.962 891.956 2.486.951


591.337 8.971.586 771.496 8.035.373 656.601 7.746.215


0 0 204.614 189 348.650 324

FERRONIÓBIO 206.034 14.640 404.362 18.467 346.397 15.217

FERRO FUNDIDO BRUTO NÃO LIGADO, C/ PESO < = 0.5% DE FÓSFORO

89.921 317.037 76.536 170.613 342.025 1.200.496

CÁTODOS DE COBRE REFINADO/SEUS ELEMENTOS, EM FORMA BRUTA

199.698 30.458 51.953 7.601 280.398 55.775

PASTA QUÍMICA DE MADEIRA, PARA DISSOLUÇÃO 37.920 46.778 75.912 94.819 204.930 308.403

OUTROS PRODS. SEMIMANUF. FERRO/AÇO, C < 0.25%, SEC. TRANSV. RET

445 235 1.230 570 199.977 648.510



TOTAL AGRÍCOLA 3.579.478 - 6.695.667 - 7.430.030 -

TOTAL BRASIL 10.748.814 - 16.403.039 - 20.190.831 -


-5.000

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - China


20.191

15.911

4.280US$

milh

ões


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – CHINA


A China é um dos países que mais elevaram as im-portações agrícolas nos últimos anos, ampliando as aquisições de US$ 28,0 bilhões em 2004 para US$ 58,3 bilhões em 2008, com uma taxa média anual de cresci-mento das importações de 20,2%.

Em 2009, as exportações brasileiras agrícolas para a China elevaram-se em 19,1%, atingindo a cifra de US$ 7,4 bilhões. A soja em grão é o principal produto agrícola de ex-portação para o país. Ele representou 85,4% do valor total exportado em produtos agrícolas. O segundo maior produto de exportação para a China, também do complexo soja, foi o óleo de soja, com US$ 398,9 milhões. Dessa forma, os produtos do complexo soja responderam por mais de 90% do total das vendas de produtos agrícolas para a China.

A China importou 41 milhões de toneladas de soja em 2009, ou 53,7% do total comercializado no mundo. Praticamente a mesma quantidade foi esmagada para a produção de óleo de soja. Como resultado, a China já é o segundo maior produtor de óleo de soja do mundo, sendo superado somente pelos Estados Unidos, que es-magaram 45 milhões de toneladas.

Apesar do contínuo aumento das exportações agrí-colas em valor, esses produtos tiveram redução na participação do total exportado para a China de 60% em 1997 para 36,8% em 2009. Grande parte dessa redução ocorreu em função do aumento da venda de minério de ferro.

Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da China

PRODUTO2007 2008 2009


OUTS. PARTES P/ APARELHOS RECEPT. RADIODIF. TELEVISÃO ETC.

149.560 14.448 423.099 26.986 477.393 25.262

DISPOSITIVOS DE CRISTAIS LÍQUIDOS (LCD) 506.376 5.222 818.025 11.117 427.139 9.378

OUTS. PARTES P/ APARS. DE TRANSMO/RECEPC. DE VOZ, IMAG. DADOS

713.500 2.686 857.728 5.623 413.626 2.758

TELA P/ MICROCOMPUTADORES PORTÁTEIS, POLICROMÁTICA

99.253 653 290.428 1.903 238.966 2.286

OUTROS CIRCUITOS INTEGRADOS 77.348 550 105.479 244 194.831 131

GLIFOSATO E SEU SAL DE MONOISOPROPILAMINA 209 36 48.444 5.322 172.085 43.522

TELEF. PORTÁTEIS DE REDES CELULARES, EXC. POR SATÉLITES

155.669 436 342.197 941 167.544 445

MICROPROCESSADORES MONT. P/ SUPERF. (SMD) 71.808 188 140.702 99 166.734 87

CIRCUITO IMPRESSO 139.956 5.141 194.675 5.847 159.566 4.731

OUTROS ACUMULADORES ELÉTRICOS 104.135 1.041 162.000 1.580 153.227 1.720



TOTAL AGRÍCOLA 115.412 - 301.479 - 238.997 -

TOTAL BRASIL 12.621.273 - 20.044.461 - 15.911.146 -


PARTE II


125

CHINA

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a China

PRODUTO2007 2008 2009


SOJA EM GRÃOS 2.831.861 10.071.882 5.324.052 11.823.573 6.342.965 15.939.968



AÇÚCAR EM BRUTO 13.530 49.232 21.747 74.097 71.428 254.164


SUCOS DE LARANJA 51.689 30.831 56.925 33.497 61.416 49.177

CARNE DE FRANGO IN NATURA 13.020 12.319 1.389 980 37.590 23.989

DEMAIS ÓLEOS VEGETAIS 925 2.110 6.062 17.075 11.152 93.479


OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL 2.113 513 2.898 603 7.941 6.923

SUCOS E EXTRATOS VEGETAIS 1.749 232 3.159 371 6.640 1.167

DEMAIS ÓLEOS ESSENCIAIS 6.639 3.909 3.942 1.949 5.736 3.449

OUTRAS PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS 3.217 166 5.106 278 5.655 240

MILHO 0 0 0 0 4.815 27.057

OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 1.072 151 2.508 220 3.979 205

PEIXES CONGELADOS 2.320 553 4.486 847 3.878 856

LÍNTERES DE ALGODÃO 274 550 0 0 3.682 11.429

CÍTRICOS PREPARADOS OU CONSERVADOS 4.740 8.742 8.244 13.856 3.590 5.840

CARNE BOVINA IN NATURA 203 86 325 83 2.969 1.068

ÓLEO ESSENCIAL DE LARANJA 2.866 1.569 2.443 1.144 2.678 1.346

CAFÉ VERDE 919 400 895 344 2.157 924


CAFÉ SOLÚVEL 1.194 227 7.348 1.133 1.350 226

PEIXES SECOS, SALGADOS OU DEFUMADOS 96 5 744 16 680 21

FARELO DE SOJA 0 0 250 650 640 1.635

DEMAIS FRUTAS SECAS 5 1 24 1 636 31

CASTANHA-DO-PARÁ 0 0 60 26 515 352

ALIMENTOS PARA CÃES E GATOS 114 126 766 767 514 463

VINHO 32 8 26 9 482 1.553

7.430

239

7.191

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - China

US$

milh

ões


0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


Gráfico III - Exportação Brasileiras para a China

US$ m

ilhões




Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da China

PRODUTO2007 2008 2009


ALHO 29.319 57.786 31.775 86.899 61.707 91.916



MALTE 0 0 26.097 37.137 13.653 16.701

FILÉS DE PEIXE, CONGELADOS 4.436 2.244 20.495 9.371 11.398 5.013

DEMAIS PRODUTOS HORTÍCOLAS, LEGUMINOSAS, RAÍZES E TUBÉRCULOS SECOS

11.609 8.325 7.721 7.654 9.997 8.298

FEIJÕES SECOS 43 110 72.718 89.629 9.236 11.358

GLÚTEN DE TRIGO 3.451 3.563 5.938 5.185 7.064 5.119

FILÉS DE PEIXE SECOS, SALGADOS OU DEFUMADOS 0 0 2.630 259 5.009 496

CERDAS E PELOS DE ANIMAIS 5.528 887 7.437 815 4.315 538


2.639 254 4.376 3.052 4.245 286

OUTRAS PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS 122 36 933 153 4.145 1.141

BACALHAU 944 207 4.360 868 3.771 724

PEIXES SECOS, SALGADOS OU DEFUMADOS 1.009 216 893 182 3.660 708

LEVEDURAS E PÓS PARA LEVEDAR 2.039 998 2.995 1.290 3.473 1.427

DEMAIS PEIXES 783 259 2.417 500 3.352 660

SUCOS E EXTRATOS VEGETAIS 1.863 109 2.330 125 3.115 106

CACAU EM PÓ 0 0 38 63 2.621 1.867

TOMATES PREPARADOS OU CONSERVADOS 140 217 466 584 2.620 2.544

OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL 1.333 814 2.800 1.214 2.266 971

COGUMELOS E TRUFAS PREPARADOS OU CONSERVADOS 0 0 895 724 2.046 1.397

CEBOLAS SECAS 1.831 896 3.373 1.663 1.650 732

PRODUTOS DE CONFEITARIA 1.546 475 2.244 798 1.563 407

DEMAIS ÓLEOS ESSENCIAIS 1.521 137 2.252 213 1.557 132

As importações de produtos agrícolas da China reduziram-se de US$ 301,5 milhões para US$ 239,00 milhões em 2009. Os principais produtos importados

foram: alho (US$ 61,7 milhões); outras rações para animais domésticos (US$ 33,8 milhões); e miudezas de carne suína (US$ 23,0 milhões).

PRODUTO2007 2008 2009



0 0 99 0 449 0


TOTAL AGRÍCOLA 3.579.478 - 6.695.667 - 7.430.030 -


TOTAL BRASIL 10.748.814 - 16.403.039 - 20.190.831 -



Continuação

127

CHINA

Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola chinês, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:


• Tabela V-B – produtos os quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial, obtendo, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial;

• Tabela V-C – produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas possui participa-

ção igual ou superior a 1% no mercado mundial; e• Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou

não para o mercado em questão e possui partici-pação inferior a 1% no mercado mundial.

O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da China de acordo com critérios das quatro tabelas men-cionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo país estudado. Em 50,1% do valor total importado pela China em produtos agrícolas, o Brasil possui participação superior a 1% no mercado mundial e participação supe-rior a 1% no mercado chinês.

Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a China (2005)


79%

11%

0%

10%

COMPLEXO SOJA



DEMAIS


Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a China (2009)


COMPLEXO SOJA



DEMAIS

91%

5%

3% 1%


PRODUTO2007 2008 2009


OUTRAS GORDURAS E ÓLEOS DE ORIGEM ANIMAL 883 597 864 448 1.539 487

OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 910 252 1.061 315 1.396 366

PRODUTOS MUCILAGINOSOS E ESPESSANTES 545 86 367 48 1.372 184

CASULOS DE BICHO-DA-SEDA E SEDA CRUA 563 21 2.336 86 1.325 49

DEMAIS FRUTAS PREPARADAS OU CONSERVADAS 530 188 756 247 1.125 287

DEMAIS NOZES E CASTANHAS 782 158 698 126 973 137


TOTAL AGRÍCOLA 115.412 - 301.479 - 238.997 -


TOTAL BRASIL 12.621.273 - 20.044.461 - 15.911.146 -


PARTE III

O MERCADO CHINÊS PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS

Continuação



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial

(2)

TOTAL GERAL 1.132.562.176 29.863.444 197.942.448 2,64% 1,57%

Total Agrícola (¹) 58.318.807 8.789.814 58.361.877 15,07% 6,84%

Produtos abaixo selecionados 26.413.389 8.632.722 15.860.923 32,68% 19,19%

120100 Soja, mesmo triturada 21.815.276 7.281.720 10.952.197 33,38% 25,13%

150710 Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 3.287.745 922.153 1.984.503 28,05% 20,61%

240120Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado

698.633 405.464 2.548.262 58,04% 34,09%



152000 Glicerol em bruto; águas e lixívias, glicéricas 96.417 8.579 11.877 8,90% 5,06%



50,1%

10,8% 3,2%

35,9%


V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual àparticipação no mercado mundial



Gráfico VI - Valor das Importações Chinesas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Chinês

129

CHINA


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial

(2)

TOTAL GERAL 1.132.562.176 29.863.444 197.942.448 2,64% 1,57%

Total Agrícola (¹) 58.318.807 8.789.814 58.361.877 15,07% 6,84%


520100 Algodão, não cardado nem penteado 3.490.828 38.670 696.058 1,11% 5,66%


1.033.319 110 3.612.183 0,01% 43,49%

20649 Outras miudezas comestíveis de suíno, congeladas 552.892 65 43.346 0,01% 2,13%


223.778 178 3.649.553 0,08% 39,52%


179.012 1 143.199 0,00% 4,52%



94.641 16 1.833.412 0,02% 30,11%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial

(2)

TOTAL GERAL 1.132.562.176 29.863.444 197.942.448 2,64% 1,57%

Total Agrícola (¹) 58.318.807 8.789.814 58.361.877 15,07% 6,84%



396.166 0 39.777 0,00% 1,26%



226.686 0 30.965 0,00% 5,08%


177.370 0 219.286 0,00% 1,33%


174.904 0 372.012 0,00% 5,66%





SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 1.132.562.176 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 58.318.807 58.361.877 6,84%


151190 Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados 4.685.841 4.064 0,02%

510111 Lã de tosquia suja, incluída a lã lavada a dorso, não cardada nem penteada 1.534.703 8.610 0,38%


1.399.059 4.587 0,13%

410150 Couros e peles de bovinos ou de eqüídeos, inteiros, de peso unitário > 16 kg 1.324.374 2.024 0,08%


1.043.377 26.743 0,55%


753.837 0 0,00%

30352Bacalhaus (Gadus morhua, Gadus ogac, Gadus macrocephalus), congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

726.159 1 0,00%



100300 Cevada 484.291 7.026 0,12%

71410Raízes de mandioca cassava, frescas ou secas, mesmo cortadas em pedaços ou em pellets

390.651 1.112 0,11%

151321 Óleo de palmiste ou de babaçu, em bruto 370.858 661 0,04%


360.288 590 0,04%



410210 Peles em bruto, de ovinos, com lã (não depiladas) 329.345 71 0,01%


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial

(2)


136.435 0 309.213 0,00% 12,38%

80610 Uvas frescas 95.018 0 171.456 0,00% 3,29%



Continuação


131

CHINA

Continuação

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


304.566 13.598 0,53%


275.851 4.946 0,04%



221.249 1.252 0,05%


215.009 1.857 0,04%


30332Solhas ou patruças, congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

196.637 0 0,00%

30319Outros tipos de salmões, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

186.174 101 0,01%

530121 Linho quebrado ou espadelado, mas não fiado 175.728 0 0,00%


151311 Óleo de coco (óleo de copra), em bruto 153.164 0 0,00%



510121 Lã de tosquia, desengordurada, não carbonizada, não cardada nem penteada 124.234 0 0,00%

220830 Uísques 123.457 9.605 0,18%

151530Óleo de rícino e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados 118.081 486 0,09%




30374Cavalas, cavalinhas e sardas, congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

97.745 1.479 0,12%

30372Haddocks, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

95.616 0 0,00%







ATUALOBSERVAÇÕES

SANIT. / FITOS.

Acordo sobre Quarentena VegetalDecreto nº 2.332, de

01/10/199702/10/1997

Em vigor desde

03/07/1997


- foi elaborado Protocolo Operativo Complementar, que está em negociação

desde 2002

F

Acordo sobre Cooperação em Matéria de Quarentena e Saúde Animal


06/04/199807/04/1998

Em vigor desde

03/03/1998


S

Memorando de Entendimento sobre a implementação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias

- - Em vigor- assinado em 09/08/2002- não tem no site do MRE

S/F

Comitê Consultivo Agrícola (CCA) - - Em vigor- assinado em 24/11/2003- não tem no site do MRE

Geral

Memorando de Entendimento na Área de Segurança Sanitária e Fitossanitária de Produtos Alimentares

- 24/05/2004Em vigor

desde 24/05/2004

- assinado em 24/05/2004- DAI/MRE- SPS/OMC

S/F

Protocolo sobre quarentena e condições sanitárias e veterinárias de carne de aves processada termicamente a ser exportada da China para o Brasil

- -Em vigor

desde 12/11/2004

- assinado em 12/11/2004, durante a vinda do

presidente da China, Hu Jintao, ao Brasil

S

Protocolo sobre quarentena e condições sanitárias e veterinárias de carne suína processada termicamente a ser exportada da China para o Brasil

- -Em vigor

desde 12/11/2004



S

Protocolo sobre quarentena e condições sanitárias e veterinárias de carne de aves a ser exportada do Brasil para a China

- -Em vigor

desde 12/11/2004



S

Protocolo sobre quarentena e condições sanitárias e veterinárias de carne bovina desossada a ser exportada do Brasil para a China

- -Em vigor

desde 13/11/2004



S

Fonte: DAI/MRE.


O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 1º de janeiro de 1995, do Codex Alimentarius e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como região administrativa especial da República Popular da China.


A soja é o principal produto brasileiro de exportação para a China. Até novembro de 2004, as exportações de car-nes (bovina, suína e de aves) do Brasil para a China ocorreram sob o regime de cotas de importação. Nessa ocasião foram assinados protocolos sanitários bilaterais para a exportação de carne bovina e de aves que alteraram as condi-ções de exportação, prevendo-se a obrigatoriedade de registrar os estabelecimentos exportadores em ambos os países.

PARTE IV


133

CHINA

Em decorrência dos focos de febre aftosa, ocorridos no Brasil em 2005, a China impôs amplas restrições, proibindo as exportações brasileiras de animais de casco fendido e de seus produtos, incluindo produtos altamente processados, procedentes de todo o território brasileiro. Após longo curso de negociações, estão autorizadas as exportações de carne bovina in natura e carne de aves in natura. No fim de 2007 foi assinado protocolo para exportações recíprocas de carne suína in natura, estando o processo para a habilitação das exportações brasileiras em estágio avançado. Desde 2005 o Brasil vem negociando a abertura do mercado chinês para leite e derivados. As negociações estão bem adiantadas, no entanto, as providências que possibilitariam tais exportações ainda não foram adotadas pela China. Outros produtos brasileiros para exportação, que estão sendo negociados, são gelatina, carne bovina cozida e frutas cítricas.



Mr. ZHANG Yanqiu, Deputy Director-General, Department of Market and EconomicInformation, Ministry of Agriculture, 11 Nongzhanguan Nanli, Beijing 100026Telefone : +010 64193179 / +010 64193156Fax : +010 64193315E-mail : [email protected]


Enlin Zhu - DirectorPlant Protection and Plant Quarantine DivisionNo 11, Nongzhanguan NanliBeijing 100025 - China(+86) 10 59191422(+86) 10 6419 [email protected];[email protected]


Dr. Zhang Zhongqiu Deputy Director General Veterinary Bureau Ministry of Agriculture 11 Nongzhanguan Nanli 100026 Beijing


Research Centre for International Inspection and Quarantine Standards and Technical RegulationsGeneral AdministrationQuality Supervision, Inspection and Quarantine, P.R. China (AQSIQ)7 Madian Donglu, Haidian District - BeijingTelefone: +(8610) 8226 2432/8226 2425Telefax: +(8610) 8226 2449/8226 0620E-mail/Internet: [email protected]




Brasil


02013000 Fresh or chilled boneless bovine meat 12%


02023000 Frozen boneless bovine meat 12%


02032900 Frozen swine meat, nes 12%


02071200 Frozen whole chickens, not cut in pieces 1.3 Yuan/kg


02071411 Frozen cuts chicken, with bone in 0.6Yuan/Kg

02071419 Frozen cuts chicken, nes 1.0Yuan/Kg

02071421 Frozen wing of chicken (other than wingtips) 0.8Yuan/Kg

02071422 Fresh. chilled or frozen chicken claw 0.5Yuan/Kg

02071429 Frozen offal of chicken, nes 0.5Yuan/Kg


09011100 Coffee, not roasted or decaffeinated 8%


00120100 Soybeans, whether or not broken 3%


15071000Soya-bean oil and its fractions, whether or not refined, but not chemically modified:

Crude oil whether or not degummed9%


15079000Soya-bean oil and its fractions, whether or not refined, but not chemically modified;

Other9%


00160250 Of meat of cattle 12%


20091100 Orange Juice Frozen 7,5%


20091900 -- Other 30%


21011100Coffee -- Extracts, essences and

concentrates17%


22071000- Undentured ethyl alcohol of an alcoholic strength by volume of 80% vol. or higher

40%


23040090Oil-cake and other solid residues, whether or not ground or in the form of pellets, resulting from the extraction of soyabean oil -- Other

5%


240120Tobacco, partly or wholly stemmed or

stripped10%

Fonte:IDB

PARTE V


135

CHINA



aplicada ao Brasil

Milho7.200.000 toneladas

1% 65%

Açúcar (bruto e refinado) 1.945.000 toneladas

15% 50%

Algodão894.000

toneladas1% 40%

Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida, incide uma tarifa maior.Fonte: OMC, 2009


Cingapura:

Capital: CingapuraPopulação: 4,6 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 165 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 50.300 PIB por setor:-- Agricultura: 0%-- Indústria: 26,8%-- Serviços: 73,2%


Brasil:



CINGAPURA


em US$ mil

Cingapura 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 173.581.216 319.780.288 16,5%

Agrícola* 5.611.573 9.502.500 14,1%

Part.% 3,2% 3,0% -

Exp

ort

ação Total 198.632.640 338.175.936 14,2%

Agrícola* 3.869.489 6.592.636 14,2%

Part.% 1,9% 1,9% -


137

CINGAPURA

PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – CINGAPURACingapura se caracteriza na economia internacional

por ser um importante entreposto comercial atuante no continente asiático. As exportações totais de Cingapu-ra tiveram um crescimento de 13,0% em 2008, atingin-do o valor de US$ 338,2 bilhões. De maneira similar, as importações totais também aumentaram, passando de US$ 263,2 bilhões em 2007 para US$ 319,8 bilhões em 2008 (+21,5%). Entretanto, a crise internacional trouxe uma forte desaceleração da atividade econô-mica mundial, o que explica a queda do PIB do país (-2,0%) registrada em 2009.

O comércio bilateral entre Brasil e Cingapura também foi afetado negativamente pela redução da atividade eco-nômica. Após cinco períodos consecutivos com aumen-to nas exportações, as vendas brasileiras para Cingapura sofreram um recuo de 38,44%, atingindo o montante de US$ 1,3 bilhão. As importações diminuíram ainda mais, chegando a US$ 659 milhões, uma queda de mais de 62% em relação a 2008. Com o ritmo de queda das importa-ções mais acentuado que das exportações, verificou-se o crescimento do superávit comercial brasileiro com Cin-gapura em 2009, no valor de US$ 639 milhões.

O petróleo é o principal item da pauta de exportação para Cingapura. As vendas do produto foram reduzidas de US$ 677 milhões para US$ 495 milhões em 2009, com

queda de 9,4% na quantidade e de 19,3% no preço de ex-portação. Entretanto, esse produto ainda foi responsável por 38,2% do total exportado para o país.

No que se refere às importações brasileiras de Cin-gapura, verifica-se maior pulverização da pauta. O prin-cipal produto não agrícola importado é o óleo diesel, com US$ 65,2 milhões, o que representa quase 10% do total das importações de 2009. Em comparação com 2008, as importações de óleo diesel sofreram um de-créscimo de praticamente 92%, que pode ser entendido tanto pela diminuição da quantidade adquirida (-81,4%) quanto pelo recuo do preço do produto (-56,6%).


1.297

659

639

-250

250

750

1.250

1.750

2.250

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

US$

milh

ões

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Cingapura


Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para Cingapura

PRODUTO2007 2008 2009


"FUEL-OIL" 395.082 1.237.140 676.852 1.632.790 495.261 1.479.551

FERRONIÓBIO 15.981 977 90.543 3.977 176.939 7.818

OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS MECÂNICOS C/FUNÇÃO PRÓPRIA

316.318 10.244 5 0 56.241 45


5.358 165.434 152.216 2.926.596 41.627 840.094

ALUMÍNIO NÃO LIGADO EM FORMA BRUTA 0 0 7.876 5.382 32.033 22.350

OUTRAS BOMBAS CENTRÍFUGAS 1.785 111 7.050 197 17.459 211

OUTS. PAPÉIS/CARTÕES P/ ESCRITA ETC. FIBRA MECÂN. > 10%, ROLOS

0 0 20.166 20.675 13.491 15.972

OUTS. PNEUS NOVOS, P/ VEÍC. CONSTR. ARO > 61CM, ESPIN. 48 16 1.087 210 10.912 1.610

CARTUCHOS P/ ESPINGARDAS/CARABINAS DE CANO LISO 2.601 170 7.709 335 10.898 391

CONTADORES DE LÍQUIDOS, PESO > 50KG 0 0 2.408 30 10.017 66



TOTAL AGRÍCOLA 260.580 - 313.920 - 274.803 -

TOTAL BRASIL 1.379.214 - 2.107.580 - 1.297.447 -



As exportações agrícolas para Cingapura também foram afetadas pela redução de atividade econômica do país. As vendas caíram 12,5% em relação ao valor expor-tado em 2008, atingindo a cifra de US$ 274,8 milhões.

Como as exportações totais tiveram queda de 38,4%, ou seja, superior à redução das vendas dos produtos agríco-las, a participação destes últimos nas vendas totais para Cingapura cresceu de 15% para 21% em 2009.

Em 2009, o principal item de exportação do agrone-gócio brasileiro para Cingapura foi a carne de frango in natura, com uma cifra de US$ 119,1 milhões. Em rela-ção a 2008, observou-se um decréscimo do valor expor-tado de 19,9%, em grande parte explicado pela queda do preço de 18,0%. Em seguida, destacam-se as exporta-ções de carne suína in natura, que alcançaram o valor de US$ 69,5 milhões em 2009. Apesar do aumento de mais de 28% na quantidade exportada em 2009, em função da

intensa queda do preço de venda (-14,9%), verificou-se um crescimento do valor exportado de apenas 9,2%. Os dois produtos acima mencionados, em conjunto, repre-sentam mais de 68% das exportações agrícolas brasilei-ras para Cingapura.

Além desses produtos, destacam-se as exportações de: carne bovina in natura (US$ 15,1 milhões); café solúvel (US$ 11,6 milhões); fumo não manufaturado (US$ 11,5 milhões); e chocolate e preparações (US$ 10,9 milhões).

Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil de Cingapura

PRODUTO2007 2008 2009


"GASÓLEO" (ÓLEO DIESEL) 105.612 159.020 806.673 800.051 65.295 149.045


PARTES DE TURBORREATORES OU DE TURBOPROPULSORES 26.737 10 38.591 11 55.192 9

MARTELO DE IMPRESSÃO E BANCOS DE MARTELOS 17 0 12 0 53.050 470

UNIDADES DE DISCOS MAGNÉTICOS, P/ DISCOS RÍGIDOS 25.266 125 30.889 143 26.107 111

QUEROSENES DE AVIAÇÃO 0 0 93.243 79.830 25.412 41.738


OUTROS CIRCUITOS INTEGRADOS MONOLÍTICOS 155.105 48 61.469 31 20.524 14

OUTROS CIRCUITOS INTEGRADOS MONOLÍT. DIGITAIS 2.263 17 1.630 9 19.453 39

OUTROS POLIETERPOLIÓIS, EM FORMAS PRIMÁRIAS 12.325 7.889 12.115 7.072 13.463 10.860



TOTAL AGRÍCOLA 3.385 - 13.108 - 7.201 -

TOTAL BRASIL 1.208.751 - 1.745.234 - 658.701 -



275

7

268

0

50


100

150

200

250

300

350

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

US$

milh

ões

Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Cingapura

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

1998 1999 2000

US$

milh

ões

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico III - Exportações Brasileiras para Cingapura



PARTE II


139

CINGAPURA

Os principais itens agrícolas da pauta de importa-ções em 2009 foram peixes congelados (tubarões-azuis e outros), com um valor de US$ 2,9 milhões, diferen-temente de 2008, quando houve aquisições de apenas US$ 32 mil.

Em seguida aparecem os demais óleos vegetais, com US$ 2,4 milhões, cifra 45,5% menor que o valor importado no período anterior. Esses dois produtos somados corres-ponderam a 73,5% das importações agrícolas brasileiras de Cingapura, o que demonstra a alta concentração da pauta.

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para Cingapura

PRODUTO2007 2008 2009





CAFÉ SOLÚVEL 10.944 2.881 15.232 2.927 11.592 1.929


CHOCOLATE E PREPARAÇÕES ALIM. CONT. CACAU 3.092 303 7.895 717 10.893 974

ÁLCOOL ETÍLICO 106 223 4.962 8.557 6.958 15.703


CRAVO-DA-ÍNDIA 734 204 4.448 1.167 3.892 1.252

AÇÚCAR REFINADO 183 540 1.225 3.285 3.729 8.594

SUCOS DE LARANJA 1.809 1.254 2.381 1.990 2.353 2.309

ÓLEO DE MILHO 0 0 154 207 1.906 2.278

ALGODÃO NÃO CARDADO NEM PENTEADO 122 97 1.479 1.137 1.781 1.351

CARNE BOVINA INDUSTRIALIZADA 1.214 520 1.588 499 1.770 578

LEVEDURAS E PÓS PARA LEVEDAR 29 14 239 107 1.413 1.449

ÓLEO ESSENCIAL DE LARANJA 1.258 645 1.918 920 1.154 629

ÓLEO DE AMENDOIM 1.198 905 1.301 721 1.123 1.059

CAFÉ VERDE 782 332 1.424 515 1.121 498

CARNE DE FRANGO INDUSTRIALIZADA 1.642 719 1.798 673 889 272

SOJA EM GRÃOS 243 522 889 1.255 770 1.071

DEMAIS ÓLEOS ESSENCIAIS 779 349 2.100 996 673 274

AÇÚCAR EM BRUTO 0 0 3 3 489 1.531


PEIXES VIVOS 87 2 166 2 222 2




CASTANHA-DE-CAJU 0 0 43 16 182 32




TOTAL AGRÍCOLA 260.580 - 313.920 - 274.803 -


TOTAL BRASIL 1.379.214 - 2.107.580 - 1.297.447 -



Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil de Cingapura

PRODUTO2007 2008 2009


PEIXES CONGELADOS 0 0 32 25 2.932 1.764


ÓLEO DE DENDÊ OU DE PALMA 0 0 7.244 6.515 923 1.341

NOZ-MOSCADA 119 26 187 31 230 30




SEMENTES DE COMINHO 0 0 40 13 59 25


15 9 16 23 39 49




CANELA 15 25 11 13 17 25


OUTRAS GORDURAS E ÓLEOS DE ORIGEM ANIMAL 159 19 69 5 10 2

PEIXES VIVOS 0 0 0 0 8 1

CACAU EM PÓ 0 0 26 14 2 0

MASSAS ALIMENTÍCIAS 0 0 0 0 1 0


AMENDOINS PREPARADOS OU CONSERVADOS 0 0 0 0 0 0

SEMENTES DE ANIS E BADIANA 35 20 11 7 0 0

PASTA DE CACAU 0 0 67 20 0 0

GOMAS E RESINAS 8 3 5 2 0 0

GENGIBRE 0 0 17 14 0 0

FEIJÕES SECOS 0 0 227 249 0 0


0 0 19 14 0 0


DEMAIS AÇÚCARES 0 0 0 0 0 0

COCOS SECOS 0 0 23 15 0 0

BATATAS PREPARADAS OU CONSERVADAS 16 3 0 0 0 0


TOTAL AGRÍCOLA 3.385 - 13.108 - 7.201 -


TOTAL BRASIL 1.208.751 - 1.745.234 - 658.701 -


141

CINGAPURA

Para uma análise mais apurada do intercâmbio comer-cial agrícola de Cingapura, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:


• Tabela V-B – produtos nos quais o Brasil partici-pa com mais de 1% do comércio mundial, obten-do, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial;

• Tabela V-C – produtos que o Brasil não expor-ta para o mercado em questão, mas possui par-ticipação igual ou superior a 1% no mercado mundial; e


O Gráfico VI mostra a distribuição das importações de Cingapura de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das impor-tações apresentadas em cada tabela no valor total importa-do pelo país estudado. Percebe-se, pela análise do gráfico, que 65,8% do valor total importado em produtos agrícolas por Cingapura são de itens em que o Brasil possui parti-cipação inferior a 1% no mercado mundial. Nos produtos em que o Brasil possui maior competitividade no merca-do internacional, acima de 1% do comércio mundial, em 15,7% do valor total importado por Cingapura não houve registro de aquisição de produtos do Brasil.



Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para Cingapura (2005)

5%

7%

1%

0%

3%

84%

0%

CARNES

CAFÉ




CHÁ, MATE E ESPECIARIAS

DEMAIS


Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para Cingapura (2009)

77%

5%

4%

4%

4%

1% 5%

CARNES

CAFÉ




CHÁ, MATE E ESPECIARIAS

DEMAIS




Gráfico VI - Valor das Importações de Cingapura de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e de Cingapura



6,6% 11,9%

15,7% 65,8%

PARTE III

O MERCADO DE CINGAPURA PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 319.780.288 1.300.085 197.942.448 0,41% 1,57%

Total Agrícola (¹) 9.502.500 352.878 58.361.877 3,71% 6,84%



191.522 151.821 3.612.183 79,27% 43,49%





58.508 8.760 16.626 14,97% 1,09%

30110 Peixes ornamentais vivos - pescados 24.703 487 5.629 1,97% 1,67%


15.450 4.843 151.018 31,35% 12,63%



Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2008) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mercado Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no Mercado do País Menor ou Igual à Participação no Mercado Mundial

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 319.780.288 1.300.085 197.942.448 0,41% 1,57%

Total Agrícola (¹) 9.502.500 352.878 58.361.877 3,71% 6,84%




146.251 958 1.833.412 0,66% 30,11%



53.000 1.607 531.266 3,03% 16,14%

80810 Maçãs frescas 52.848 195 80.929 0,37% 1,86%


43.404 5.514 2.366.327 12,70% 69,06%

90411 Pimenta (do gênero piper), seca, não triturada nem em pó 41.253 169 106.386 0,41% 12,24%

90700 Cravo-da-índia (frutos, flores e pedúnculos) 40.793 5.418 19.265 13,28% 13,66%



143

CINGAPURA


Continuação

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)


36.769 28.191 2.207.043 76,67% 84,82%


36.224 3 84.638 0,01% 2,14%


35.759 126 296.066 0,35% 4,28%



90111 Café não torrado, não descafeinado 28.088 758 4.131.559 2,70% 26,11%



15.406 26 28.924 0,17% 3,07%

330190Soluções concentradas, subprodutos terpênicos e soluções aquosas de óleos essenciais; oleorresinas de extração

14.468 974 57.438 6,73% 16,22%




200600Produtos hortícolas, frutas e cascas, conservados em açúcar

11.339 22 2.171 0,19% 1,50%



10.851 42 70.632 0,39% 4,51%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 319.780.288 1.300.085 197.942.448 0,41% 1,57%

Total Agrícola (¹) 9.502.500 352.878 58.361.877 3,71% 6,84%



260.583 0 372.012 0,00% 5,66%


219.009 0 219.286 0,00% 1,33%


103.155 0 15.204 0,00% 1,52%


93.914 0 83.290 0,00% 7,01%


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)



57.154 0 18.471 0,00% 1,01%

30361Espadartes (Xiphias gladius), congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

50.993 0 2.489 0,00% 1,41%


80610 Uvas frescas 35.830 0 171.456 0,00% 3,29%


40299 Outros leites, cremes de leite, concentrados, adocicados 26.716 0 69.008 0,00% 11,74%


24.591 0 16.850 0,00% 3,38%


22.303 0 27.777 0,00% 2,10%


20.417 0 25.110 0,00% 1,52%


210610Concentrados de proteínas e substâncias protEicas texturizadas

20.071 0 122.622 0,00% 16,88%


19.371 0 21.056 0,00% 1,07%



350400Peptonas e seus derivados; outras matérias protEicas e seus derivados; pó de peles

13.770 0 40.111 0,00% 2,94%

190532 Waffles e wafers 13.024 0 33.927 0,00% 3,06%


12.892 0 9.079 0,00% 3,69%


12.517 0 50.586 0,00% 2,97%




11.900 0 39.694 0,00% 5,10%

91010 Gengibre 11.759 0 4.708 0,00% 1,25%

51191Produtos de peixes ou crustáceos, moluscos ou de outros invertebrados aquáticos, animais mortos do capítulo 3, impróprios para alimentação humana

11.283 0 8.538 0,00% 2,15%


10.992 0 143.199 0,00% 4,52%


10.870 0 309.213 0,00% 12,38%


10.266 0 11.283 0,00% 1,51%


Continuação

145

CINGAPURA

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)


71490Outras raízes ou tubérculos com elevado teor de fécula ou de inulina, frescos ou secos, mesmo em pedaços ou em pellets; medula de sagueiro

9.105 0 6.194 0,00% 2,01%


230400 Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja 9.020 0 4.363.523 0,00% 19,58%


8.999 0 10.764 0,00% 3,15%

80719 Melões frescos 8.997 0 152.132 0,00% 13,93%




Continuação


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 319.780.288 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 9.502.500 58.361.877 6,84%



220830 Uísques 392.368 9.605 0,18%






187.104 4.946 0,04%


174.325 1.857 0,04%

10594 Galos e galinhas vivos, das espécies domésticas, de peso superior a 185g 123.418 0 0,00%


119.346 16.383 0,29%




40510 Manteiga 78.448 12.605 0,68%




SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

41000 Outros produtos comestíveis de origem animal 75.423 2.221 0,47%


71.187 12.925 0,86%



40229Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, adocicados

60.361 5.178 0,69%


10392 Outros suínos vivos de peso igual ou superior a 50 kg 56.872 57 0,01%


410320 Peles em bruto, de répteis 52.307 4 0,00%

20311 Carcaças e meias-carcaças de suíno, frescas ou refrigeradas - carnes 49.551 0 0,00%

30623 Camarões não congelados 44.336 0 0,00%


10599Patos, gansos, perus, galinhas d'angola e outras aves vivas, das espécies domésticas, de peso superior a 185g

42.178 0 0,00%






36.091 40 0,01%



34.208 26.743 0,55%





30375Esqualos, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

28.418 0 0,00%



28.223 13.598 0,53%


27.421 1 0,00%

330124 Óleo essencial de hortelã-pimenta (mentha piperita) 27.311 174 0,10%






Continuação

147

CINGAPURA

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


30799Outros moluscos, invertebrados aquáticos, exceto os crustáceos, congelados, secos, salgados ou em salmoura, incluídos as farinhas, pós e pellets próprios para alimentação humana

24.445 4 0,00%





22.863 7 0,00%


220870 Licores 22.614 149 0,01%






200410 Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético 20.514 102 0,00%

30199 Outros peixes vivos 20.128 55 0,01%


151499 Outros óleos de nabo silvestre, de colza ou de mostarda, refinados e outros 19.329 0 0,00%



30264Cavalas, cavalinhas e sardas, frescas ou refrigeradas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 19.092 175 0,14%



17.431 5.776 0,32%

30362Marlongas (Dissostichus spp.), congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

16.957 0 0,00%

70960 Pimentões e pimentas dos gêneros capsicum ou pimenta, frescos ou refrigerados 16.717 316 0,02%

30212Salmões-do-pacífico, do-atlântico e do-danúbio, frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 16.569 2 0,00%





10190 Animais vivos das espécies cavalar, asinina e muar, exceto reprodutores raça pura 15.913 1.719 0,20%

70959 Outros cogumelos e trufas, frescos ou refrigerados 15.641 0 0,00%

220860 Vodca 15.575 2.161 0,10%




Continuação


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)




14.136 1 0,00%

30349Outros atuns, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

13.985 255 0,12%




60319 Outras flores frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação 13.287 1.677 0,15%




40110Leite e creme de leite não concentrados, não adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1%

12.657 7 0,01%


90611 Canela (Cinnamomum zeylanicum blume), não triturada nem em pó 12.235 5 0,00%


12.224 10.240 0,29%

160415Preparações e conservas de cavalas, cavalinhas e sardas, inteiras ou em pedaços, exceto peixes picados

12.182 0 0,00%

110811 Amido de trigo 12.009 0 0,00%


11.213 6 0,00%







10.271 2.676 0,42%


71239Outros cogumelos e trufas, secos, mesmo cortados em pedaços, triturados ou em pó, mas sem qualquer outro preparo

9.966 7 0,00%


140120 Rotins para cestaria ou espartaria 9.792 1 0,00%




60390Flores e seus botões, secos, branqueados, tingidos ou preparados de outro modo, cortados para buquês ou para ornamentação

9.503 49 0,04%


9.294 5.825 0,65%


Continuação

149

CINGAPURA

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)



9.118 1.724 0,14%

151419Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, refinados e outros

9.114 5.511 0,53%

20441 Carcaças e meias-carcaças, de ovino, congeladas - carnes 9.099 11 0,01%




Continuação

PARTE IV



Tabela VI – Acordos Bilaterais com o BrasilBrasil não possui acordo bilateral com o país em questões sanitárias e fitossanitárias.

Fonte: DAI/MRE


O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), desde 1º de janeiro de 1995, da Convenção para a Diversidade Biológica (CDB), do Codex Alimentarius e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Embora não seja membro da Convenção Internacional para a Proteção Vegetal (CIPV), possui Organização Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF).


As carnes bovina, suína e de aves são os principais produtos da pauta de exportações do agronegócio brasileiro para Cingapura. Os procedimentos para habilitação de estabelecimentos têm por base a avaliação, pela autoridade cin-gapuriana, de minuciosas informações técnicas fornecidas pelo estabelecimento interessado e validadas pelo serviço oficial brasileiro. Aspectos de ordem sanitária, incluindo controles microbiológicos e de resíduos de contaminantes, são estritamente observados nos produtos importados.

Cingapura é um importante país para as exportações brasileiras de frutas para toda a região do sudeste asiático, em função de possuir o maior porto do mundo, atuando como ponto de distribuição de produtos na região. É ainda escassa a penetração de frutas perecíveis cítricas, mas a maçã brasileira tem encontrado considerável aceitação.

O país observa o Acordo de Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da Organização Mundial do Co-mércio (OMC)/SPS, especialmente no que se refere às recomendações internacionais, fato este que tem facilitado as relações comerciais no campo sanitário e fitossanitário entre os dois países.




Food Control Division, Agri-Food and Veterinary Authority, 5 Maxwell Road #18-00,Tower Block, MND Complex, Singapore 069110Telefone : +65 6325 7829 / +65 6325 8553Fax : +65 6324 4563E-mail : [email protected] / [email protected] : http://www.ava.gov.sg


Keng Ho OngDeputy Director (Plant Health)Agri-Food & Veterinary Authority5, Maxwell Road, #18-00Tower Block, MND Bldg068190 SingaporeRepublic of SingaporeSingapore(+065) 6316 5181(+65) 6220 6068, 6316 [email protected];


Dr Siang Thai Chew Director General Agri-food and Veterinary Authority of Singapore 5 Maxwell Road # 04-00 Tower Block, MND Complex Singapore 069110


Agri-Food and Veterinary Authority of SingaporeAttn: Ms Low Xin Yi5 Maxwell Road #18-01Tower Block, MND ComplexSingapore 069110Telefone: +(65) 6325 7675Telefax: +(65) 6220 6068E-mail/Internet: [email protected]

151

CINGAPURA























Fonte: OMC, 2005.

PARTE V



Colômbia:

Capital: BogotáPopulação: 44,2 milhões de habitantesPIB (2008): US$ 231,3 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 5.232PIB por setor:-- Agricultura: 9,1%-- Indústria: 38,2%-- Serviços: 52,8%


Brasil:



ColôMBIA


em US$ mil

Colômbia 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 17.099.508 39.668.840 23,4%

Agrícola* 1.963.006 4.273.021 21,5%

Part.% 11,5% 10,8% -

Exp

ort

ação Total 16.729.661 37.625.880 22,5%

Agrícola* 3.580.337 6.671.874 16,8%

Part.% 21,4% 17,7% -


153

COLÔMBIA

O comércio bilateral entre Brasil e Colômbia apresentou um elevado crescimento na última década, resultado, princi-palmente, do incremento no intercâmbio de produtos manu-faturados. Entre 2002 e 2008, a corrente comércio entre os dois países sul-americanos se expandiu a uma taxa média anual de 26,9%, passando de um patamar de US$ 747,0 mi-lhões em 2002 para o ápice de US$ 3,1 bilhões em 2008. No ano de 2009, entretanto, como resultado da crise financei-ra internacional que impactou os mecanismos de financia-mento, os investimentos e depreciou as commodities, esse intercâmbio foi reduzido em 24,2%, o que representou um montante de US$ 2,4 bilhões em transações comerciais.

Conforme pode ser observado no Gráfico I, as expor-tações brasileiras para a Colômbia passaram, na última década, por três períodos de tendências distintas. No pri-meiro, entre 1997 e 2002, as vendas externas apresenta-ram uma taxa de crescimento média de 5%. No segundo, entre 2003 e 2007, cresceram a uma taxa média de 30% ao ano, atingindo o recorde de US$ 2,34 bilhões em 2007. No último biênio, encolheram 23,0% quando comparado ao pico de 2007, redundando em uma receita de US$ 1,8 bilhão. Os produtos que mais contribuíram para esse de-créscimo foram os telefones portáteis (-68,8%), os produ-tos metalúrgicos (-42,5%) e os aviões (-81,3%).

As importações brasileiras da Colômbia também apre-sentaram uma inflexão em 2009, interrompendo a tendên-cia de forte crescimento do triênio 2006-2008. No último

ano, as aquisições desse país somaram US$ 567,9 milhões, valor 31,5% inferior ao de 2008. Destarte, o saldo comer-cial com a Colômbia reduziu-se pelo segundo ano conse-cutivo, passando de um superávit de US$ 1,9 bilhão em 2007 para um saldo positivo de US$ 1,2 bilhão em 2009.

Em 2009, dentre os principais produtos não agríco-las exportados pelo Brasil para a Colômbia, destacam-se o propeno não saturado (US$ 63,4 milhões), os telefones portáteis (US$ 61,7 milhões), os pneus novos de borracha (US$ 57,2 milhões) e as aeronaves (US$ 52,3 milhões). No tocante às importações de produtos não agrícolas colombia-nos, destacam-se as hulhas (US$ 162,9 milhões) e os políme-ros de cloreto de vinil (US$ 113,2 milhões). Juntos, os dois setores representam cerca de 50% da pauta de importações.

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Colômbia

PRODUTO2007 2008 2009


PROPENO (PROPILENO) NÃO SATURADO 0 0 0 0 63.402 77.144

TELEF. PORTÁTEIS DE REDES CELULARES, EXC. POR SATÉLITES 196.972 673 164.858 612 61.694 226

OUTROS AVIÕES/VEÍCULOS AÉREOS, PESO > 15000KG, VAZIOS 191.057 189 51.082 54 52.282 54

CHASSIS C/ MOTOR P/ VEÍCS. AUTOMÓVEIS TRANSP.PESSOAS > = 10 28.211 2.474 9.007 842 34.613 2.470

OUTROS PNEUS NOVOS PARA ÔNIBUS OU CAMINHÕES 34.448 10.279 35.897 9.442 33.989 9.198

AUTOMÓVEIS C/ MOTOR EXPLOSÃO, 1500 < CM3 < = 3000, ATÉ 6 PASSAG. 35.864 4.123 43.981 4.118 32.897 3.302

ALUMÍNIO NÃO LIGADO EM FORMA BRUTA 51.795 19.005 51.408 18.731 31.480 18.346

OUTROS FIOS-MÁQUINAS DE OUTRAS LIGAS DE AÇOS 20.587 37.124 50.847 63.065 26.405 55.336

OUTS. TUBOS FERRO/AÇO, SOLD. LONG. SEC. CIRC. D > 406MM, P/ OLEOD.

9.925 8.753 8.579 7.500 24.371 18.393

OUTS. PAPÉIS REVEST. ETC. POLIETILENO, ESTRAT.ALUMÍN. ROLOS 21.905 8.449 26.750 8.920 23.394 8.354



TOTAL AGRÍCOLA 153.439 - 216.576 - 285.272 -

TOTAL BRASIL 2.338.669 - 2.295.077 - 1.801.053 -


0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Colômbia


1.801

568

1.233

US$ m

ilhões


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – COLÔMBIA


Em 2009, a Colômbia ocupou a 28ª posição no ranking dos destinos das exportações agrícolas brasileiras, partici-pando com 0,5% do total exportado pelo setor. No ano, as vendas de produtos agropecuários para o país vizinho soma-ram US$ 285,3 milhões, o que representou um crescimento médio anual de 33,9% no período 2005-2006 e um incre-mento de 31,7% frente ao ano anterior. Os produtos que mais contribuíram para esse crescimento recente foram o milho (+140,9%) e o farelo de soja (+196,9%). Com isso, a partici-pação agrícola na pauta passou de 6,3% em 2005 para 15,8% no último ano, conforme pode ser observado no gráfico III.

No tocante às importações, o Brasil absorveu em 2009 o equivalente a US$ 21,7 milhões em produtos agrícolas da Colômbia, uma redução de 60% em com-paração com o ano de 2008. Um dos produtos que obte-ve um desempenho destaque na pauta importadora foi o fumo não manufaturado, cujas aquisições alcança-ram US$ 6,8 milhões em 2009. Em consequência dessa disparidade nas taxas de variação, o saldo comercial agrícola com esse país apresentou uma melhora em 2009, saindo de US$ 162,2 milhões no ano precedente para US$ 263,6 milhões no último ano.

Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Colômbia

PRODUTO2007 2008 2009


HULHA BETUMINOSA, NÃO AGLOMERADA 26.486 399.496 92.951 1.024.107 122.269 1.042.691

POLICLORETO DE VINILA, OBT. PROC. SUSPENSÃO, FORMA PRIMÁRIA

6.367 5.778 48.763 36.228 97.574 101.551

OUTRAS HULHAS, MESMO EM PÓ, MAS NÃO AGLOMERADAS 11.100 113.761 41.892 183.469 40.581 282.826

PNEUS NOVOS PARA AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS 21.172 4.533 37.101 6.111 27.504 5.052

COQUES DE HULHA, DE LINHITA OU DE TURFA 36.339 208.004 113.124 324.049 24.583 127.384

LAMIN. FERRO/AÇO, L > = 6DM, REVEST. ÓXIDO DE CROMO E/OU CROMO

7.822 7.369 10.056 9.489 21.495 17.498

OUTROS PNEUS NOVOS PARA ÔNIBUS OU CAMINHÕES 7.807 2.098 16.619 3.471 18.602 3.659

COPOLÍMEROS DE PROPILENO, EM FORMAS PRIMÁRIAS 18.307 11.892 25.075 12.548 18.424 13.324

FUNGICIDA À BASE DE MANCOZEB/MANEB, APRESENT.OUTRO MODO

0 0 2.249 365 17.152 2.848

6-HEXANOLACTAMA (EPSILON-CAPROLACTAMA) 16.170 7.202 15.870 6.448 13.698 8.501



TOTAL AGRÍCOLA 25.218 - 54.387 - 21.681 -

TOTAL BRASIL 426.793 - 829.238 - 567.879 -


285

22

264

0

50

100

150

200

250

300

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Colômbia

US$ m

ilhões


1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Colômbia



US$ m

ilhões

PARTE II


155

COLÔMBIA

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Colômbia

PRODUTO2007 2008 2009


MILHO 0 0 52.658 263.293 126.855 783.805


FARELO DE SOJA 10.887 48.698 12.329 30.348 36.603 93.521

DEMAIS SEMENTES 14.224 2.898 15.442 2.745 11.056 2.339

ÓLEO DE SOJA EM BRUTO 0 0 22.422 19.084 8.148 10.500


4.074 790 4.398 809 5.455 1.191

ÓLEO DE SOJA REFINADO 1.729 2.000 1.203 866 4.267 5.488

LEITE MODIFICADO 4.965 1.387 4.885 1.064 4.262 1.060

AÇÚCAR REFINADO 40.453 138.635 16.771 54.837 3.453 8.228

GELATINAS 1.804 438 2.782 587 3.443 636

SOJA EM GRÃOS 0 0 1.552 4.384 2.754 6.229


CAFÉ TORRADO 0 0 0 0 2.619 814

OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL 1.342 878 1.665 1.339 1.828 1.156


ÁLCOOL ETÍLICO 2.343 4.341 3.924 6.543 1.299 1.956

SEMENTES DE CEREAIS 1.086 750 2.174 1.117 1.254 633

SUCOS DE LARANJA 1.059 579 1.239 703 1.053 808


GALOS E GALINHAS, VIVOS 842 14 579 11 847 12

OUTRAS PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS 663 201 1.302 370 836 243

AMIDO DE MILHO 723 1.559 1.074 1.720 739 1.133

FUMO MANUFATURADO 531 96 805 147 737 132

QUEIJOS 406 128 473 112 693 207

DEMAIS ÓLEOS VEGETAIS 1.228 1.095 974 503 669 474


CACAU EM PÓ 339 210 409 216 651 213

EXTRATOS, ESSÊNCIAS E PREPARAÇÕES DE CHÁS E MATE

0 0 0 0 629 19




TOTAL AGRÍCOLA 153.439 - 216.576 - 285.272 -


TOTAL BRASIL 2.338.669 - 2.295.077 - 1.801.053 -


Dentre os produtos agrícolas exportados pelo Bra-sil para a Colômbia em 2009, pode-se destacar: milho (US$ 126,9 milhões); preparações para elaborações de bebidas (US$ 51,5 milhões); farelo de soja (US$ 36,6 milhões); e sementes (US$ 11,1 milhões). No tocante

às importações, os principais produtos agrícolas co-lombianos adquiridos pelo Brasil em 2009 foram: óleo de palma (US$ 8,5 milhões); fumo não manufaturado (US$ 6,8 milhões); flores de corte frescas (US$ 2,6 mi-lhões); e produtos de confeitaria (US$ 1,4 milhão).


Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Colômbia

PRODUTO2007 2008 2009


ÓLEO DE DENDÊ OU DE PALMA 16.086 18.362 46.475 38.370 8.475 14.091

FUMO NÃO MANUFATURADO 2.546 970 0 0 6.829 1.278

FLORES DE CORTES FRESCAS 1.610 409 2.490 590 2.583 687

PRODUTOS DE CONFEITARIA 1.023 345 197 88 1.429 318

PÃES, BISCOITOS E PRODUTOS DE PASTELARIA 1.002 382 1.852 724 896 269



DEMAIS FRUTAS FRESCAS 103 24 191 42 213 45

SUBSTÂNCIAS ANIMAIS PARA PREPARAÇÕES FARMACÊUT. 925 84 841 95 192 33

DEMAIS ÓLEOS VEGETAIS 1.296 1.000 1.216 796 165 88

MUDAS DE PLANTAS ORNAMENTAIS 13 0 39 1 44 1

MARGARINA 0 0 0 0 21 22

CACAU EM PÓ 0 0 0 0 12 5

EXTRATOS, ESSÊNCIAIS, CONCENTRADOS DE CAFÉ 0 0 0 0 8 1


FOLHAGENS, FOLHAS E RAMOS DE PLANTAS CORTADAS SECAS

1 0 1 0 1 0


MANTEIGA, GORDURA E ÓLEO DE CACAU 0 0 0 0 0 0



"WAFFLES” E "WAFERS" 17 7 56 15 0 0

SÊMEN DE BOVINO 0 0 13 0 0 0



OUTRAS FRUTAS CONGELADAS 15 9 0 0 0 0




FIOS E DESPERDÍCIOS DE SEDA 14 0 0 0 0 0


TOTAL AGRÍCOLA 25.218 - 54.387 - 21.681 -


TOTAL BRASIL 426.793 - 829.238 - 567.879 -


157

COLÔMBIA

Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola com a Colômbia, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:


• Tabela V-B – produtos nos quais o Brasil parti-cipa com mais de 1% do comércio mundial, ob-

tendo, no mercado em questão, participação infe-rior à que possui no mercado mundial;


• Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e possui partici-pação inferior a 1% no mercado mundial.


45%

18%

18%

6%

2% 2%

2%

2%

5%

Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Colômbia (2009)


BEBIDAS

COMPLEXO SOJA



LÁCTEOS



DEMAIS


31,8%

24,1% 6,8%

37,4%





Gráfico VI - Valor das Importações Colombianas de Produtos Agrícolas subdivididasem função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Colombiano

Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Colômbia (2005)

1%

43%

15%

13%

2%

4%

11%

3% 8%


BEBIDAS

COMPLEXO SOJA



LÁCTEOS



DEMAIS



PARTE III

O MERCADO DA COLÔMBIA PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 39.668.840 2.328.416 197.942.448 5,87% 1,57%

Total Agrícola (¹) 4.273.021 241.862 58.361.877 5,66% 6,84%





63.560 24.965 1.833.412 39,28% 30,11%


34.028 4.991 39.777 14,67% 1,26%

120929 Outras sementes forrageiras, para semeadura 16.643 15.728 61.722 94,50% 17,10%



9.851 1.001 84.638 10,16% 2,14%


10511Galos e galinhas vivos, das espécies domésticas, de peso não superior a 185g

8.651 1.547 19.566 17,88% 3,81%


8.548 3.757 30.839 43,95% 4,09%


190532 Waffles e wafers 6.774 1.139 33.927 16,81% 3,06%


6.359 312 30.286 4,91% 4,63%


6.337 1.089 16.626 17,18% 1,09%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 39.668.840 2.328.416 197.942.448 5,87% 1,57%

Total Agrícola (¹) 4.273.021 241.862 58.361.877 5,66% 6,84%




159

COLÔMBIA


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 39.668.840 2.328.416 197.942.448 5,87% 1,57%

Total Agrícola (¹) 4.273.021 241.862 58.361.877 5,66% 6,84%



80810 Maçãs frescas 59.067 0 80.929 0,00% 1,86%


19.813 0 531.266 0,00% 16,14%


80610 Uvas frescas 17.332 0 171.456 0,00% 3,29%


17.237 0 219.286 0,00% 1,33%



12.167 0 143.199 0,00% 4,52%



9.825 0 50.586 0,00% 2,97%



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)






19.975 41 2.366.327 0,21% 69,06%



210610Concentrados de proteínas e substâncias protEicas texturizadas

9.253 325 122.622 3,51% 16,88%




Continuação



SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 39.668.840 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 4.273.021 58.361.877 6,84%



100300 Cevada 117.172 7.026 0,12%


89.392 19.299 0,37%



37.816 5.825 0,65%


100700 Sorgo em grão 33.077 1.115 0,05%



29.015 590 0,04%


27.849 4.946 0,04%

220830 Uísques 27.788 9.605 0,18%




18.824 26.743 0,55%


18.750 1.252 0,05%




15.819 4.587 0,13%






110812 Amido de milho 12.337 4.030 0,95%


12.085 10.633 0,62%

30342Albacoras e atuns-de-barbatana-amarela, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 12.081 369 0,04%




11.828 10.657 0,33%


161

COLÔMBIA

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


11.580 2.715 0,43%



11.130 16.383 0,29%

80620 Uvas secas 10.220 13 0,00%

30343Bonitos-listrados ou do-ventre-raiado, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 9.973 1.677 0,11%




110720 Malte torrado 8.617 0 0,00%

100400 Aveia 8.160 2.122 0,29%







100830 Alpiste 6.670 3 0,00%


6.455 102 0,00%


6.454 1.857 0,04%


Notas:

(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC - 1994, além de pescados.(2) Exclui o comércio intra União Europeia 27.


Tabela VI – Acordos Bilaterais com o BrasilBrasil não possui acordo bilateral com o país em questões sanitárias e fitossanitárias.Fonte: DAI/MRE


O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), desde 30 de abril de 1995, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais (CIPV) desde 29 de abril de 1952 e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

PARTE IV


Continuação



A Colômbia é país membro da Comunidade Andina de Nações (CAN), bloco econômico sul-americano do qual também participam Bolívia, Equador e Peru.Tendo em vista que as normativas da CAN têm caráter supranacional, o avanço nas negociações bilaterais pode tornar-se limitado quando se trata de um tema regulamentado pelo bloco.

O mercado colombiano está aberto aos lácteos do Brasil e já importa soja, café e pescado brasileiros. Ainda está em negociação a abertura daquele mercado para as carnes in natura de aves, de bovinos e suínos.



Aréa de Alimentos, Grupo Promoción y Prevención, Ministerio de la Protección Social,Carrera 13, No. 32-76, Piso 14, Santafé de Bogotá D.C.Telefone : +57 1 3365066Fax : +57 1 3360182Email : [email protected] / [email protected]


Jaime Cárdenas LópezSubgerente de Protección y Regulación AgrícolaSubgerencia de Protección y Regulación AgrícolaInstituto Colombiano Agropecuario (ICA)Calle 37 No. 8-43, piso 5Edificio ColgasBogotáColombia(+57) 1 3325004(+57) 1 [email protected];


Dr Luis Fernando Caicedo Lince Gerente General Instituto Colombiano Agropecuario (ICA) Ministerio de Agricultura y Desarrollo Rural Calle 37 No. 8-43 Piso 5 Apartado Aéreo 7984 y 1511123 Bogotá


Ministerio de Comercio, Industria y TurismoDirección de RegulaciónDirector: Dra. Carolina LorduyTelefone: +(57 1) 241 0478Telefax: E-mail/Internet: [email protected] Contact Point

163

COLÔMBIA


NCM Tarifa aplicada ao Brasil em 2009



0203.29.00 - OUTRAS CARNES DE SUÍNO, CONGELADAS 11,6%1+BP

0207.12.00 - CARNES DE GALOS/GALINHAS, NÃO CORTADAS EM PEDAÇOS, CONGELADAS 10,2%1+BP

0207.14.00 - PEDAÇOS E MIUDEZAS, DE GALOS/GALINHAS, CONGELADOS 10,2%1+BP

0901.11.10 - CAFÉ NÃO TORRADO, NÃO DESCAFEINADO, EM GRÃO 3,6%1

1005.90.10 - MILHO EM GRÃO, EXCETO PARA SEMEADURA 9%1+BP

1201.00.90 - OUTROS GRÃOS DE SOJA, MESMO TRITURADOS 7,7%1+BP

1507.10.00 - ÓLEO DE SOJA, EM BRUTO, MESMO DEGOMADO 10,2%1+BP

1507.90.19 - ÓLEO DE SOJA, REFINADO, EM RECIPIENTES COM CAPACIDADE > 5L 12%1+BP

1602.50.00 - PREPARAÇÕES ALIMENT. E CONSERVAS, DE BOVINOS 11,6%1

1701.11.00 - AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO 20%+BP

1701.99.00 - OUTROS AÇÚCARES DE CANA, BETERRABA, SACAROSE QUIM. PURA, SOL. 20%+BP



2101.11.10 - CAFÉ SOLÚVEL, MESMO DESCAFEINADO 9,2%1


2304.00.90 - BAGAÇOS E OUTS. RESÍDUOS SÓLIDOS, DA EXTR. DO ÓLEO DE SOJA 7,7%1+BP

2401.20.30 - FUMO N/ MANUF. TOTAL/PARC. DESTAL. FLS. SECAS, TIPO VIRGÍNIA 5,4%1

5201.00.20 - ALGODÃO SIMPLESMENTE DEBULHADO, NÃO CARDADO NEM PENTEADO 4,8%1

1Tarifa reduzida ao Brasil através do Acordo de Complementação Econômica entre Mercosul e Comunidade Andina (ACE 59)BP (Banda de Preço): mecanismo de taxação variável em que há uma sobretaxa nas importações quando o preço do produto está abaixo de uma média histórica ou sofre rebaixa quando o preço do mesmo está acima de uma média histórica. A preferência dada ao Brasil não incide sobre a banda de preço.Fonte: www.aladi.orgData: 2009

Person in charge: Daniel Hector Rico RodríguezCalle 28 N° 13 A – 15, piso 3°Bogotá, D.C.Telefone: +(57 1) 606 7676, Ext. 1690Telefax: +(57 1) 241 0480E-mail/Internet: [email protected]: www.mincomercio.gov.co

PARTE V



Coreia do Sul:

Capital: Seul População: 48,6 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 809,7 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 16.648 PIB por setor:-- Agricultura: 3%-- Indústria: 39,4%-- Serviços: 57,6%


Brasil:



CoREIA Do Sul


em US$ mil

Coreia do Sul 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 224.460.928 435.271.392 18,0%

Agrícola* 12.616.582 21.237.021 13,9%

Part.% 5,6% 4,9% -

Exp

ort

ação Total 253.844.608 422.003.488 13,5%

Agrícola* 3.339.857 4.342.262 6,8%

Part.% 1,3% 1,0% -


165

COREIA DO SUL

A crise econômica internacional teve impacto signi-ficativo no fluxo de comércio brasileiro com a Coreia do Sul. As exportações brasileiras para esse país apresentaram redução de 15,9%, passando de US$ 3,1 bilhões em 2008 para US$ 2,6 bilhões em 2009. As importações originadas da Coreia do Sul totalizaram US$ 4,8 bilhões em 2009, 11% inferiores às importações registradas no ano anterior.

No período entre 2003 e 2008, o comércio entre Brasil e Coreia do Sul apresentou expressivo crescimento, com a corrente de comércio se expandindo à taxa média de 28,2% ao ano, atingindo em 2008 o pico de US$ 8,5 bilhões. No período, as exportações cresceram à taxa anual de 17,4%, enquanto as importações cresceram à taxa anual de 24%. O ritmo de crescimento das importações superior ao incre-mento das exportações resultou em um déficit comercial crescente a partir de 2004, atingindo US$ 2,3 bilhões em 2008, diminuindo, em 2009, para US$ 2,2 bilhões.

A pauta de exportações brasileiras para a Coreia do Sul é muito concentrada em produtos básicos ou inten-siva em recursos naturais. As exportações de ferro fun-dido, ferro e aço, minérios, escórias e cinzas, complexo soja, etanol, algodão, celulose e cereais corresponderam a cerca de 80% das exportações totais para aquele desti-no em 2009. Por outro lado, as importações brasileiras originadas da Coreia do Sul concentram-se em produtos manufaturados. As mercadorias dos capítulos máquinas, aparatos e material elétrico e suas partes; veículos auto-móveis, tratores, demais veículos terrestres e suas partes;

e reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparatos e ar-tefatos mecânicos representaram 66% das importações brasileiras desse mercado em 2009.

Entre os principais produtos não agrícolas exportados pelo Brasil para a Coreia do Sul, destacam-se ferro fun-dido, ferro e aço (US$ 575 milhões); minérios, escórias e cinzas (US$ 515 milhões); celulose (US$ 119 milhões); produtos químicos orgânicos (US$ 43,9 milhões); e alu-mínio e manufaturas de alumínio (US$ 41,7 milhões).

No tocante às importações de produtos não agríco-las, podem-se destacar máquinas, aparatos e material elétrico e suas partes (US$ 1,492 bilhão); veículos auto-móveis, tratores, demais veículos terrestres e suas partes (US$ 1,106 bilhão); e reatores nucleares, caldeiras, má-quinas, aparatos e artefatos mecânicos (US$ 581 milhões).

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Coreia do Sul

PRODUTO2007 2008 2009



289.808 9.293.767 542.519 11.066.146 423.690 9.202.818

OUTROS PRODS. SEMIMANUF. FERRO/AÇO, C < 0.25%, SEC. TRANSV. RET.

272.583 584.619 687.243 955.838 307.378 760.423


71.773 182.411 71.456 150.572 119.308 314.958


11.473 35.956 107.656 191.184 99.511 190.895

OUTROS MINÉRIOS DE COBRE E SEUS CONCENTRADOS

56.723 31.761 119.495 63.709 72.813 68.939

FERRONIÓBIO 52.255 3.662 64.597 2.820 43.112 1.771

ALUMÍNIO NÃO LIGADO EM FORMA BRUTA 0 0 0 0 41.730 22.851

OUTS. RESID./DESPERD. DE OUTS. METAIS PREC. ETC

0 0 0 0 26.793 183

ÓLEOS BRUTOS DE PETRÓLEO 116.093 370.497 0 0 22.409 143.283

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Coreia do Sul


US$

milh

ões


2.622

4.818

-2.196

-2.500

-1.500

-500

500

1.500

2.500

3.500

4.500

5.500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – COREIA DO SUL



Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Coreia do Sul

PRODUTO2007 2008 2009



220.322 31.753 409.437 54.857 692.340 103.231

"GASÓLEO" (ÓLEO DIESEL) 0 0 96.740 110.117 351.398 619.901

OUTS. PARTES P/ APARELHOS RECEPT. RADIODIF.TELEVISÃO ETC.

318.035 14.494 581.356 25.039 301.380 18.686


CONJUNTOS CABEÇA-DISCO DE UNID. DE DISCO RÍGIDO, MONTADOS

71.618 996 79.380 662 161.591 1.381

OUTS. PARTES P/ APARS. DE TRANSMO/RECEPC. DE VOZ, IMAG. DADOS

168.998 629 230.540 814 155.718 836

CIRCUITOS IMPRESSOS C/ COMPON. ELÉTR./ELETRÔN. MONTADOS

53.727 95 98.076 135 121.891 169

AUTOMÓVEIS C/ MOTOR EXPLOSÃO, CM3 > 3000, ATÉ 6 PASSAGEIROS

5.589 612 145.204 13.761 103.679 9.905

OUTS. ESCAVADORAS COM CAPACID. CARGA > = 19M3 64.086 15.782 157.037 39.279 73.838 18.784

OUTRAS MEMÓRIAS DIGITAIS MONTADAS 79.002 54 86.769 25 73.345 35



TOTAL AGRÍCOLA 1.416 - 2.227 - 2.564 -

TOTAL BRASIL 3.391.409 - 5.413.084 - 4.818.447 -


A Coreia do Sul tem sido um dos mercados mais dinâmicos para as exportações agropecuárias brasi-leiras. No período de 2000 a 2009, as exportações do setor para esse destino aumentaram 840%, o que signi-ficou um crescimento médio anual de 28%. Em 2009, a Coreia do Sul ocupou a 10ª posição no ranking das exportações agrícolas brasileiras, participando com 2,1% do total exportado pelo setor. No ano, as vendas

de produtos agropecuários para esse destino somaram US$ 1,153 bilhão, valor 27,2% superior ao exportado em 2008, resultado diferente do apresentado pelos pro-dutos não agrícolas, cujas exportações tiveram redução de 33,6%. Com isso, a participação dos produtos agrí-colas na pauta aumentou 15 pontos percentuais, passan-do de 29,1% para 44% no último ano, conforme pode ser observado no gráfico III.

PARTE II


PRODUTO2007 2008 2009


OUTROS LAMIN. FERRO/AÇO, L > = 6DM, QUENTE, ROLOS, E < 3MM

0 0 0 0 21.633 39.032



TOTAL AGRÍCOLA 705.464 - 906.489 - 1.153.419 -

TOTAL BRASIL 2.046.636 - 3.118.568 - 2.622.285 -


Continuação

167

COREIA DO SUL

Entre os produtos agrícolas exportados pelo Brasil para a Coreia do Sul em 2009, destacam-se: farelo de soja (US$ 341,5 milhões); soja em grãos (US$ 207,8 milhões); álcool etílico (US$ 139 milhões); algodão (US$ 135 milhões); milho (US$ 99,7 milhões); e carne de frango in natura (US$ 71,5 milhões). No tocante às

importações, os principais produtos agrícolas sul core-anos adquiridos pelo Brasil em 2009 foram: outras ra-ções para animais domésticos (US$ 467 mil); produtos mucilaginosos e espessantes (US$ 395 mil); sorvetes e preparações para sorvetes, cremes etc. (US$ 231 mil); e gomas e resinas (US$ 225 mil).

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Coreia do Sul

PRODUTO2007 2008 2009


FARELO DE SOJA 146.374 664.365 221.997 607.402 341.485 936.709

ÁLCOOL ETÍLICO 27.153 53.943 81.068 149.276 139.520 253.299


MILHO 111.345 660.079 66.443 319.229 99.719 582.977

AÇÚCAR EM BRUTO 196 372 280 471 32.139 86.607




1.688 0 1.045 0 1.745 0

EXTRATOS, ESSÊNCIAS, CONCENTRADOS DE CAFÉ 260 84 850 251 1.442 412

OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL 381 101 599 154 1.049 209



SUCOS E EXTRATOS VEGETAIS 761 59 678 64 1.067 108





AÇÚCAR REFINADO 711 1.683 616 1.088 681 1.149

FARINHA DE MILHO 124 377 198 459 240 663

Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Coreia do Sul


US$

milh

ões


3

1.151

1.151

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Coreia do Sul



US$

tmilh

ões

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


Esse grande incremento nas exportações para a Coreia do Sul foi impulsionado pelo aumento das ex-portações de farelo de soja, etanol, algodão, milho e açúcar em bruto.

As importações de produtos agropecuários da Coreia do Sul são pouco significativas e representaram apenas

0,05% das importações brasileiras originadas do país. Em 2009, foram adquiridos pelo Brasil o equivalente a US$ 2,5 milhões, o que representou um crescimento de 15% em comparação com 2008. Como resultado, o saldo da balança agrícola é praticamente equivalente ao valor das exportações.


Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Coreia do Sul

PRODUTO2007 2008 2009




SORVETES E PREPARAÇÕES P/ SORVETES, CREMES ETC.

84 114 235 314 231 332

GOMAS E RESINAS 76 10 153 16 225 16





OUTRAS BEBIDAS ALCÓOLICAS 65 58 29 27 118 72


46 55 79 97 116 146

REFRIGERANTE 24 68 102 160 93 246





DEMAIS FRUTAS PREPARADAS OU CONSERVADAS 0 0 7 0 22 1


SUCOS DE UVA 0 0 0 1 17 17


EXTRATOS, ESSÊNCIAS E PREPARAÇÕES DE CHÁS E MATE

5 3 12 5 14 8

PRODUTO2007 2008 2009




DEMAIS PRODUTOS E SUBPRODUTOS DA INDÚSTRIA DE MOAGEM

1.773 5.227 2.887 6.222 2.702 7.140

ÓLEO DE SOJA REFINADO 16.082 21.900 518 382 298 347

DEMAIS PEIXES 557 254 694 276 453 200

CARNE BOVINA INDUSTRIALIZADA 1.109 735 1.817 1.115 1.236 644

CAFÉ VERDE 27.397 11.981 41.090 15.058 38.984 16.015

CAFÉ SOLÚVEL 4.888 671 8.295 1.116 6.189 793


SUCOS DE LARANJA 23.670 15.388 26.371 16.311 16.520 12.241

SOJA EM GRÃOS 169.137 586.972 231.651 512.505 207.861 497.282


TOTAL AGRÍCOLA 705.464 - 906.489 - 1.153.419 -


TOTAL BRASIL 2.046.636 - 3.118.568 - 2.622.285 -


Continuação


169

COREIA DO SUL

Para uma análise mais apurada do intercâmbio comer-cial agrícola com a Coreia do Sul, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:






Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Coreia do Sul (2005)


58% 12%

6%

3%

4%

4%

4%

4% 5%


COMPLEXO SOJA


FIBRAS, LÃ


CARNES

CAFÉ


SUCOS DE FRUTA

DEMAIS

Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Coreia do Sul (2009)


48% 15%

6%

3% 2% 1%

12%

9%

4%


COMPLEXO SOJA


FIBRAS, LÃ


CARNES

CAFÉ


SUCOS DE FRUTA

DEMAIS

PARTE III

O MERCADO DA COREIA DO SUL PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS

PRODUTO2007 2008 2009



CALDOS, SOPAS E PREPARAÇÕES P/ CALDOS E SOPAS 5 6 6 9 9 6


5 3 2 4 5 4



PREPARAÇÕES P/ ELABORAÇÃO DE BEBIDAS 4 0 7 17 3 1

EXTRATOS, ESSÊNCIAS, CONCENTRADOS DE CAFÉ 1 2 3 1 2 2



SUCO DE TOMATE 0 0 0 0 1 1


TOTAL AGRÍCOLA 1.416 - 2.227 - 2.564 -


TOTAL BRASIL 3.391.409 - 5.413.084 - 4.818.447 -


Continuação



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 435.271.392 4.380.460 197.942.448 1,01% 1,57%

Total Agrícola (1) 21.237.021 1.089.688 58.361.877 5,13% 6,84%






110.519 51.818 3.612.183 46,89% 43,49%


51.239 5.782 23.955 11,28% 2,85%



48,5%

12,6%





10,9% 28,1%

Gráfico VI - Valor das Importações Sul-Coreanas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Sul-Coreano

171

COREIA DO SUL


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 435.271.392 4.380.460 197.942.448 1,01% 1,57%

Total Agrícola (¹) 21.237.021 1.089.688 58.361.877 5,13% 6,84%


100590 Milho, exceto para semeadura 2.818.374 33.318 1.321.950 1,18% 5,26%


528.977 1.098 3.649.553 0,21% 39,52%







107.430 60.301 2.366.327 56,13% 69,06%


77.608 442 28.799 0,57% 2,58%


69.166 43 16.850 0,06% 3,38%




46.397 406 84.638 0,88% 2,14%


44.000 48 25.110 0,11% 1,52%


43.889 1 531.266 0,00% 16,14%


43.354 80 16.626 0,18% 1,09%


42.523 332 40.111 0,78% 2,94%



32.129 267 15.017 0,83% 2,86%


28.207 49 70.632 0,17% 4,51%


27.772 16 15.382 0,06% 1,31%





SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 435.271.392 4.380.460 197.942.448 1,01% 1,57%

Total Agrícola (¹) 21.237.021 1.089.688 58.361.877 5,13% 6,84%




20220Outras peças de bovino, não desossadas, congeladas - carnes

256.857 0 11.444 0,00% 2,64%


192.355 0 296.066 0,00% 4,28%



82.758 0 18.471 0,00% 1,01%


80610 Uvas frescas 71.407 0 171.456 0,00% 3,29%


69.310 0 21.056 0,00% 1,07%


68.928 0 309.213 0,00% 12,38%


61.494 0 11.283 0,00% 1,51%


51.117 0 143.199 0,00% 4,52%

230800Matérias vegetais, subprodutos, resíduos e desperdícios vegetais, utilizados na alimentação de animais

45.762 0 90.264 0,00% 11,52%


40.286 0 10.646 0,00% 2,10%


35.257 0 15.204 0,00% 1,52%



32.536 0 219.286 0,00% 1,33%



173

COREIA DO SUL


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 435.271.392 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 21.237.021 58.361.877 6,84%




688.150 26.743 0,55%

410150 Couros e peles de bovinos ou de equídeos, inteiros, de peso unitário > 16 kg 366.788 2.024 0,08%

220830 Uísques 259.182 9.605 0,18%

121490Rutabagas, raízes forrageiras e outros produtos forrageiros, mesmo em pellets

255.334 127 0,01%




201.163 1.112 0,11%






152.022 4.946 0,04%



144.391 16.383 0,29%

30759 Polvos (Octopus spp.) congelados, secos, salgados ou em salmoura 144.048 6.832 0,54%


40610Queijos frescos (não curados), incluído o queijo do soro de leite e o requeijão

134.660 7.737 0,68%


230649 Outras tortas de sementes de nabo silvestre ou de colza 133.695 0 0,00%





122.238 1.724 0,14%




105.836 10 0,00%

230650 Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de coco ou de copra 103.429 0 0,00%




SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


170310 Melaços de cana 93.514 1.336 0,17%


89.697 590 0,04%



40690 Outros queijos 81.168 7.400 0,12%



30192 Enguias vivas 77.540 0 0,00%





230690Tortas e outros resíduos sólidos da extração de outros óleos ou gorduras vegetais

61.921 347 0,13%






53.311 3.081 0,18%


52.047 12.925 0,86%


51.442 1.252 0,05%


49.209 0 0,00%


30380 Fígados, ovas e sêmen, de peixes, congelados - pescados 48.653 7.669 0,80%



45.586 1.162 0,13%


45.502 102 0,00%


30751 Polvos (Octopus spp.) vivos, frescos ou refrigerados 45.277 2 0,00%


151411Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, em bruto

44.020 0 0,00%


Continuação


175

COREIA DO SUL

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


42.223 4.587 0,13%





230320Polpas de beterraba, bagaços de cana-de-açúcar e outros desperdícios da indústria do açúcar

39.602 7 0,00%



38.440 0 0,00%




37.212 4 0,00%

30322Salmões-do-atlantico e danúbio, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 36.427 0 0,00%




510130 Lã desengordurada, carbonizada, não cardada nem penteada 32.752 0 0,00%

350110 Caseínas 32.288 49 0,00%

120799 Outras sementes e frutos oleaginosos, mesmo triturados 32.093 210 0,04%

80920 Cerejas frescas 31.913 2 0,00%

30374Cavalas, cavalinhas e sardas, congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 31.014 1.479 0,12%



26.797 10.633 0,62%


110813 Fécula de batata 26.045 26 0,01%

410221 Peles em bruto, de ovinos, sem lã, picladas 26.037 0 0,00%

160430 Caviar e seus sucedâneos 25.638 0 0,00%


110812 Amido de milho 25.004 4.030 0,95%



Continuação





ATUALOBSERVAÇÕES

SANIT. / FITOS.

Acordo de Cooperação Técnica sobre Procedimentos Sanitários e Fitossanitários

- -Em

negociação

- início das negociações: 2003 - sugerido durante a IV Reunião da Comissão Mista entre os dois

países, em 10/11/2003

S/F

Comitê de Cooperação Agrícola (CCA)

- - Em vigor - assinado em 25/05/2005 Geral

Fonte: DAI/MRE.


O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), desde 1º de janeiro de 1995, do Codex Alimenta-rius, da Conveção Internacional para a Proteção dos Vegetais (CIPV), desde 8 de dezembro de 1953, e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


A principal questão SPS no relacionamento bilateral do Brasil e Coreia do Sul reside no comércio de carnes. O Brasil possui interesse em exportar carne bovina e suína in natura a partir do Estado de Santa Catarina, zona livre de febre aftosa sem vacinação, com reconhecimento internacional, além de carne bovina termoprocessada de todo o Bra-sil, produto já sob análise de risco pela parte coreana. Cedendo a pressões brasileiras no comitê SPS/OMC, a Coreia do Sul publicou, em 2009, legislação reconhecendo o princípio da regionalização para a febre aftosa. Assim, a Coreia do Sul já iniciou a análise de risco para o reconhecimento do Estado de Santa Catarina como área livre de febre aftosa sem vacinação, o que possibilitará que esse estado exporte carne suína e bovina in natura para aquele país.

Além das carnes, outro produto brasileiro sob análise para ter suas exportações autorizadas para a Coreia é a manga. Por fim, cabe mencionar a criação do Comitê de Cooperação Agrícola (CCA) Brasil-Coreia, em maio de 2005,

fórum de alto nível para discussão de temas relacionados ao setor agropecuário dos dois países, inclusive de questões SPS. O Memorando de Entendimento que rege o comitê prevê a realização de reuniões bianuais.



National Codex Contact Point, Director, Bilateral Cooperation Division, Ministry of Food,Agriculture, Forestry and Fisheries, #1Joongang-dong, Gwacheon, Gyeonggi-do, 427-719Telefone: +82 2 500 1873/1868Fax: +82 2 504 6659E-mail: [email protected] / [email protected]

PARTE IV


177

COREIA DO SUL


Seung-Jin Jang - DirectorInternational Quarantine Cooperation Division433-1, Anyang 6-Dong, Manan-GuAnyang City, Gyeonggi-DoKorea, Republic of+82 [email protected]; [email protected]


Dr. Kiyoon Chang Director, Animal Health Division Livestock Bureau Ministry for Food, Agriculture, Forestry and Fisheries (MIFAFF) #1, Joogang-Dong Gwacheon-City 427-719 Gyeonggi-do


Animals, plants, fisheries and their products:Bilateral Cooperation DivisionMinistry for Food, Agriculture, Forestry and Fisheries (MIFAFF)88, Gwanmunro, Gwacheon-siGyeonggi-do 427-719Telefone: +(822) 500 1877Telefax: + (822) 504 6659E-mail/Internet: [email protected] of Commerce and FTAMinistry of Health, Welfare and Family Affairs (MW)Hyundai Building, 75 Yulgong-ro, Jong no-guSeoul 110-793Telefone: +(822) 2023 7242Telefax: +(822) 2023 7240E-mail/Internet: [email protected] (excluding livestock products):International Trade & Cooperation TeamKorea Food and Drug Administration#194 Tongilro, Eunpyeong-guSeoul, 122-704Telefone: +(822) 380 1661/1662Telefax: +(822) 356 2893E-mail/Internet: [email protected]




Brasil


020130 Idem 40%


020230 Idem 40%



020712 Idem 20%


0207141010 Leg 20%

0207141020 Breast 20%

0207141030 Wing 20%

0207141090 Other 20%

0207142010 Liver 22,5%

0207142090 Other 27%


090111 Idem 2%


150710 Idem 5,4%


1507901000 Idem 5,4%


160250 Idem 72%



170199 Idem 40%


200911 Idem 54%


200919 Idem 54%



2207101000Roughly distilled alcohol for

beverages10%

2207109090 Other 30%


230400 Idem 1,8%


240120 Idem 20%


520100 Idem 0%

Fonte: OMC, 2007.

PARTE V


179

COREIA DO SUL


Produto QuantidadeTarifa intracota aplicada

ao BrasilTarifa extracota aplicada

ao Brasil

Milho 6.102.100 toneladas 3% 328%

Soja 1.032.152 toneladas 5%487%, mas não menos que

956 won/kg

Etanol (somente para a produção de bebidas) 8.956 quilolitros 30% 270%

Fonte: OMC, 2007.Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida, incide uma tarifa maior.


Egito:

Capital: CairoPopulação: 78,9 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 188 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 2.383PIB por setor:-- Agricultura: 13,1%-- Indústria: 37,7%-- Serviços: 49,2%


Brasil:



EGITo


em US$ mil

Egito 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 20.988.615 52.752.136 25,9%

Agrícola* 3.753.978 9.258.436 25,3%

Part.% 17,9% 17,6% -

Exp

ort

ação Total 10.367.360 26.223.758 26,1%

Agrícola* 1.427.213 3.272.989 23,1%

Part.% 13,8% 12,5% -


181

EGITO

Diferentemente do ocorrido com a maior parte do mun-do, o Egito foi pouco impactado pelos efeitos da crise fi-nanceira internacional do último ano. Segundo estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB do Egito cresceu 4,7% em 2009. Destarte, o comércio bilateral en-tre Brasil e Egito foi menos afetado relativamente a outros parceiros comerciais.

Em 2009, as exportações brasileiras para o Egito apresentaram crescimento de 2,5%, atingindo o mon-tante de US$ 1,4 bilhão. Embora alguns produtos consi-derados tradicionais tenham apresentado redução, como a carne bovina in natura (-4,8%) e o açúcar em bru-to (-25,7%), nota-se grande incremento nas vendas de aviões (+405,7%), soja em grãos (+752,5%) e carne de frango in natura (+99,0%).

As importações de produtos egípcios, por outro lado, reduziram 59,8% em 2009, redundando em um montan-te de US$ 87,7 milhões. O decréscimo teve como causa principal a redução quase total da quantidade adquirida de superfosfato, produto que representou cerca de 25% da pauta de importações em 2008. Como resultado des-sas transações, a balança comercial entre Brasil e Egito obteve melhora da situação superavitária em 2009, apre-sentando um saldo positivo de US$ 1,4 bilhão.

Em 2009, dentre os principais produtos não agrícolas ex-portados pelo Brasil para o Egito, destacam-se os minérios de ferro aglomerados e concentrados (US$ 288,8 milhões), aviões com peso superior a 15 toneladas (US$ 128,6 milhões) e alumina calcinada (US$ 75,1 milhões). Ademais, cabe mencionar o setor de papel e celulose, com vendas de US$ 45,0 milhões em 2009 e um incremento de 64,0% em re-lação a 2008. No tocante às importações provenientes do Egito, o principal produto não agrícola adquirido em 2009 foi a ureia com teor de nitrogênio superior a 45% (US$ 55,5 milhões), representando uma fatia de 63,3% do total.


0

300

600

900

1.200

1.500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

US$

milh

ões

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Egito

1.444

88

1.356


O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – EGITO

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Egito

PRODUTO2007 2008 2009



179.558 2.566.525 289.237 2.355.792 288.836 3.150.231


144.868 120 25.422 20 128.550 100

ALUMINA CALCINADA 79.435 235.805 94.269 287.480 75.121 325.490


47.097 4.516 68.657 5.793 34.373 3.458

TRANSFORMADOR DE DIELÉTRICO LÍQUIDO, POT. > 10000KVA

0 0 10.072 686 20.765 1.302

PAPEL KRAFT, FIBRA PROC. MEC. < = 10%, 40G/M2 < = P < = 150G/M2

21.958 28.043 18.667 21.731 16.191 26.834

MOTOCOMPRESSOR HERMÉTICO, CAPACIDADE < 4700 FRIGORIAS/HORA

11.113 3.272 26.410 6.824 12.938 3.599

PAPEL KRAFT, FIBRA MEC. < = 10%, 40G/M2 < = P < = 150G/M2

1.183 1.428 752 843 10.116 16.515

PAPEL FIBRA MEC < = 10%, 40 < = P < = 150G/M2, FLS. LADO < = 360MM

1.609 1.935 253 287 9.817 14.544

OUTS. PAPÉIS DE CAMADA MÚLTIPLA, REVEST.CAULIM, ROLOS/FLS

3.967 5.894 6.341 8.292 7.272 14.303

PARTE I



No último triênio, as exportações brasileiras de pro-dutos agrícolas para o Egito apresentaram um incre-mento inferior àquele dos produtos não agrícolas, redu-zindo, dessa forma, a participação deste setor na pauta comercial. A fatia ocupada por produtos agropecuários, que era de 58,9% em 2006, passou para 50,8% em 2009. Observou-se também uma mudança na estrutura da pauta em 2009, em decorrência da queda no valor exportado de produtos considerados tradicionais, como o açúcar em

bruto, e aumento de outros não tradicionais, como a carne de frango in natura e a soja em grãos.

Em 2009, as exportações de produtos agrícolas do Brasil para o Egito somaram US$ 734 milhões, valor 0,78% su-perior ao exportado em 2010. Embora tenha havido queda no valor exportado de açúcar em bruto (-25,7%), principal produto da pauta, com 30% do total, nota-se um grande cres-cimento nas vendas de carne de frango in natura (+99%), de soja em grãos (+752,5%) e de açúcar refinado (+98,7%).

Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil do Egito

PRODUTO2007 2008 2009


UREIA COM TEOR DE NITROGÊNIO > 45% EM PESO 0 0 36.661 55.747 55.498 199.006

OUTROS NEGROS DE CARBONO 8.075 10.271 7.043 5.781 4.195 3.970


0 0 0 0 2.633 8.459

CIMENTOS "PORTLAND", BRANCOS 0 0 851 6.796 2.372 20.173

APARELHOS DE BARBEAR, NÃO ELÉTRICOS 677 119 1.145 162 1.772 254

OUTS. COUROS BOVINOS, INCL. BÚFALOS, DIVID. UMID. PENA FLOR

235 38 2.106 356 1.689 458

OUTROS INSTRUMENTOS E APARELHOS P/ MEDICINA, CIRURGIA ETC.

885 135 1.208 162 1.081 188

COUROS INT. BOVINOS, DIVID. "WET BLUE", S < = 2,6M2

818 142 2.090 345 674 91

LÂMINAS DE BARBEAR, DE SEGURANÇA, DE METAIS COMUNS

481 89 895 150 671 174

SULFATO DE AMÔNIO 0 0 0 0 647 5.500



TOTAL AGRÍCOLA 10.930 - 6.436 - 6.761 -

TOTAL BRASIL 52.765 - 217.903 - 87.704 -


PRODUTO2007 2008 2009




TOTAL AGRÍCOLA 642.933 - 728.143 - 733.841 -

TOTAL BRASIL 1.238.382 - 1.408.639 - 1.443.981 -


Continuação

PARTE II


183

EGITO


US$ m

ilhões

Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Egito


7

727

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

727

US$

milh

ões


Gráfico III - Exportações Brasileiras para o Egito

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


No tocante às importações brasileiras de produtos agrí-colas oriundos do Egito, estas apresentaram um crescimen-to de 5,1% em 2009, resultando em um montante de US$ 6,8 milhões. Em face dessa disparidade no valor exportado e importado, a balança comercial apresentou um compor-tamento semelhante ao das exportações, com um superávit de US$ 727,1 milhões em 2009.Dentre os produtos agrícolas

exportados pelo Brasil para o Egito em 2009, destacam-se: açú-car em bruto (US$ 224,9 milhões); carne bovina in natura (US$ 200,1 milhões); carne de frango in natura (US$ 74,0 milhões); e soja em grãos (US$ 72,4 milhões). No tocante às importações, os principais produtos agrícolas egípcios adquiridos pelo Brasil em 2009 foram: algodão não cardado nem penteado (US$ 3,9 milhões) e demais especiarias (US$ 1,0 milhão).

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Egito

PRODUTO2007 2008 2009


AÇÚCAR EM BRUTO 161.589 685.570 302.699 1.140.619 224.905 653.830



SOJA EM GRÃOS 41.081 151.442 8.490 18.260 72.375 169.828


AÇÚCAR REFINADO 9.160 36.721 10.955 36.460 21.773 48.700

FARELO DE SOJA 0 0 0 0 19.452 52.597




CAFÉ VERDE 3.991 1.824 5.520 2.246 6.036 2.988

BOVINOS, VIVOS 0 0 0 0 5.632 2.996

TRIGO 0 0 0 0 4.840 27.500

PIMENTA GÊNERO PIPER SECA, TRITURADA OU EM PÓ 2.750 939 5.886 2.162 4.765 1.943

GELATINAS 1.784 467 1.954 492 3.411 580

FEIJÕES SECOS 2.080 3.410 0 0 2.508 4.065

DEMAIS ÓLEOS VEGETAIS 314 281 397 205 1.399 1.029

CRAVO-DA-ÍNDIA 161 54 576 167 644 202

OUTRAS SUBSTÂNCIAS PROTEICAS 759 1.361 1.440 1.765 488 598


CAFÉ TORRADO 0 0 8 2 352 39


PIMENTÕES E PIMENTAS SECOS, PÓ 0 0 0 0 280 108



Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil do Egito

PRODUTO2007 2008 2009



DEMAIS ESPECIARIAS 639 637 444 403 1.039 998




143 83 116 72 255 140



SEMENTES DE OLEAGINOSAS (EXCLUI SOJA) 12 23 21 22 75 78


0 0 0 0 12 12

DEMAIS PRODUTOS HORTÍCOLAS, LEGUMINOSAS, RAÍZES E TUBÉRCULOS FRESCOS

0 0 0 0 10 5

CEBOLAS SECAS 609 279 282 106 10 5






DEMAIS PRODUTOS HORTÍCOLAS CONGELADOS 3 4 0 0 0 0

ARROZ 11 22 80 154 0 0

ALGODÃO CARDADO OU PENTEADO 132 60 0 0 0 0


TOTAL AGRÍCOLA 10.930 - 6.436 - 6.761 -


TOTAL BRASIL 52.765 - 217.903 - 87.704 -


PRODUTO2007 2008 2009


CAFÉ SOLÚVEL 0 0 186 17 262 29

CARNE SUÍNA IN NATURA 0 0 21 9 234 104


MANTEIGA 1.044 354 2.957 997 208 81


GALOS E GALINHAS, VIVOS 0 0 0 0 161 3



TOTAL AGRÍCOLA 642.933 - 728.143 - 733.841 -


TOTAL BRASIL 1.238.382 - 1.408.639 - 1.443.981 -


Continuação

185

EGITO





Gráfico VI - Valor das Importações Egípcias de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Egípcio

7,5%

33,3%

5,9%

53,2%

Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Egito (2009)



COMPLEXO SOJA


CAFÉ

DEMAIS

40%

34%

13%

9% 1% 3%


Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Egito (2005)


55%

31%

11%

1% 1%

1%


COMPLEXO SOJA


CAFÉ

DEMAIS


Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola egípcio, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:• Tabela V-A – produtos nos quais o Brasil participa


• Tabela V-B – produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial, obtendo,

no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial;



PARTE III

O MERCADO DO EGITO PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 52.752.136 1.444.059 197.942.448 2,74% 1,57%

Total Agrícola (¹) 9.258.436 783.623 58.361.877 8,46% 6,84%



474.901 460.851 3.649.553 97,04% 39,52%

20622 Fígados de bovino, congelados 79.647 5.533 6.251 6,95% 2,58%


28.607 1.362 30.286 4,76% 4,63%

240110 Fumo não manufaturado, não destalado 24.591 3.413 49.885 13,88% 3,11%


24.173 22.126 2.207.043 91,53% 84,82%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 52.752.136 1.444.059 197.942.448 2,74% 1,57%

Total Agrícola (¹) 9.258.436 783.623 58.361.877 8,46% 6,84%







75.910 7.828 1.833.412 10,31% 30,11%


61.325 1.597 372.012 2,60% 5,66%

80810 Maçãs frescas 54.958 223 80.929 0,41% 1,86%




40.522 3.298 309.213 8,14% 12,38%


187

EGITO


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 52.752.136 1.444.059 197.942.448 2,74% 1,57%

Total Agrícola (¹) 9.258.436 783.623 58.361.877 8,46% 6,84%



188.528 0 20.305 0,00% 3,85%



72.413 0 4.363.523 0,00% 19,58%



37.377 0 39.777 0,00% 1,26%




SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 52.752.136 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 9.258.436 58.361.877 6,84%


100110 Trigo duro 2.108.397 235 0,00%



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)






Continuação





ATUALOBSERVAÇÕES

SANIT. / FITOS.

NOTIFICAÇÃO

Memorando de Entendimento no campo de serviços veterinários


12/08/2008S -

Fonte: DAI/MRE.

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


223.446 4.483 0,17%



132.149 26.743 0,55%


108.535 1.857 0,04%


40510 Manteiga 107.320 12.605 0,68%


94.795 19.299 0,37%

40690 Outros queijos 82.605 7.400 0,12%











240290 Charutos, cigarrilhas e cigarros de sucedâneos de fumo (tabaco) 24.989 0 0,00%


24.560 68 0,01%



Continuação

PARTE IV


189

EGITO


O Egito é importante mercado para carne bovina, sendo que as garantias relacionadas com a febre aftosa são as principais exigências. Além disso, os egípcios requerem que o abate seja de acordo com os preceitos muçulmanos, ou seja, Halal. Já para a carne suína, que possui consumo entre a população não islâmica no país, está em processo de negociação uma nova certificação, o que não impede a continuidade das exportações. Há também negociações para exportação de carne ovina.

Como na maioria dos países, quando são adotadas medidas restritivas para importação de carnes com base no surgimento de focos de doenças como febre aftosa e newcastle, a discussão bilateral e o envio regular de informações tem se mostrado um meio efetivo para que as garantias sanitárias sejam satisfatórias e o comércio seja restabelecido.

Está em andamento a Análise de Risco de Pragas pelas autoridades egípcias para amparar as exportações brasileiras de maçãs, fruta cuja importação pelo país não é desprezível.



Dr. Eng. Mahmoud Eisa, President, Egyptian Organization for Standardization andQuality (EOS), 16 Tadreeb EL-Modarrebeen St., Ameriya, CairoTelefone: +202 2845528 / +202 2845529Fax: +202 28455504E-mail: [email protected]: http://www.eos.org.eg


Safwat El HaddadHead of the Agricultural Service and Follow-up SectorAgricultural Service and Follow-up SectorAgricultural Service and Follow-up SectorMinistry of Agriculture and Land ReclamationDokki Giza 12618Egypt(+202) 7600893(+202) [email protected];[email protected];[email protected]


Dr. Hamed Abd El-Tawab Samaha GOVS Chairman of the General Organisation for Veterinary Services (GOVS) Ministry of Agriculture and Land Reclamation 1st Nadi al Said Steet Dokki, Giza 12618 - Cairo



Ministry of Agriculture and Land ReclamationForeign Agricultural Relation DepartmentNady El-Said StreetDokkiTelefone: +(202) 3337 6583 Telefax: +(202) 3335 2937/3337 4195E-mail/Internet: [email protected][email protected]


NCMTarifa aplicada

ao Brasil



















2401.20.30 - FUMO N/ MANUF. TOTAL/PARC. DESTAL. FLS. SECAS, TIPO VIRGÍNIA L.E 6.1 por kg


Fonte: OMC, 2007.

PARTE V



Emirados Árabes Unidos:

Capital: Abu DhabiPopulação: 4,798 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 231,3 bilhõesPIB per capita (2008): US$ 48.207PIB por setor:-- Agricultura: 1,1%-- Indústria: 48,6%-- Serviços: 50,2%


Brasil:



EMIRADoS ÁRABES uNIDoS


em US$ mil

Emirados Árabes Unidos

2004 2008Var.Média Anual

(%)

Impo

rtaç

ão Total 72.072.000 175.485.696 24,9%

Agrícola* 4.739.321 10.813.506 22,9%

Part.% 6,6% 6,2% -

Exp

orta

ção Total 90.638.000 210.000.000 23,4%

Agrícola* 2.446.700 3.657.256 10,6%

Part.% 2,7% 1,7% -


193

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

As exportações brasileiras para os Emirados Árabes Unidos cresceram quase continuamente desde 2000, pas-sando de US$ 160 milhões em 2000 para US$ 1,772 bilhão em 2009. Com decréscimo apenas em 2003, as exporta-ções cresceram a uma taxa média anual de 27,2%. Um fato relevante é que o mercado dos Emirados Árabes Uni-dos foi um dos poucos que não apresentaram queda das exportações brasileiras em 2009. Pelo contrário, as vendas externas para esse destino aumentaram 33,9%, passando de US$ 1,3 bilhão para US$ 1,7 bilhão. Com esse desem-penho positivo, a participação dos Emirados Árabes Uni-dos subiu de 0,7% em 2008 para 1,2% em 2009.

As importações brasileiras originadas nos Emirados Ára-bes Unidos estavam praticamente estagnadas no período de 1997 a 2005 e apresentaram taxas elevadas de crescimento em 2006 e 2008, alcançando neste ano US$ 593 milhões. Em 2009, a queda das importações foi de 81,4%, passando de US$ 593 milhões para US$ 110 milhões.

Com o forte incremento das exportações e com impor-tações estagnadas e voláteis, a balança comercial brasileira com os Emirados Árabes Unidos tem sido positiva e cres-cente ao longo do período analisado. Em 2009, o superávit comercial totalizou US$ 1,662 bilhão, mais do que o dobro do superávit registrado em 2008, US$ 730 milhões.

É importante observar que quase 86% do incremento das exportações se concentraram em exportações agrícolas, com apenas 14% correspondendo ao aumento de exporta-ções não agrícolas. Na pauta exportadora brasileira para os Emirados Árabes Unidos, entre os produtos não agrícolas destacaram-se em 2009: ouro em barras (US$ 121 milhões), aeronaves e aparelhos espaciais e suas partes (US$ 188 mi-lhões), fundição, ferro e aço (US$ 69 milhões), máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes (US$ 62 mi-lhões), reatores nucleares, máquinas e aparelhos mecâni-cos e suas partes (US$ 56 milhões).

PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009



1.772

110

1.662

0

500

1.000

1.500

2.000

US$ m

ilhões

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Emirados Árabes Unidos

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para os Emirados Árabes Unidos

PRODUTO2007 2008 2009


OURO EM BARRAS, FIOS, PERFIS DE SEC. MACIÇA, BULHÃO DOURADO

0 0 0 0 121.144 4

OUTS. AVIÕES A TURBOJATO ETC. 7000KG < PESO < = 15000 KG, VAZIOS

24.137 13 75.865 40 102.300 53

OUTROS AVIÕES/VEÍCULOS AÉREOS, PESO > 15000KG, VAZIOS 0 0 0 0 86.387 63

TELEF. PORTÁTEIS DE REDES CELULARES, EXC. POR SATÉLITES 654 4 7.084 27 33.587 136

BILLETS DE FERRO/AÇO, C < 0.25%, SEC. TRANSV. QUAD./RET. L < 2E

21.248 49.593 60.195 78.880 30.938 84.752

OUTROS "BULLDOZERS" E "ANGLEDOZERS", DE LAGARTAS 52.804 8.299 39.579 5.923 24.881 3.323

PRODS. SEMIMANUFAT. DE FERRO/AÇO, N/ LIGADOS, CARBONO > = 0.25%

0 0 9.286 10.408 22.800 59.258

OUTRAS GASOLINAS 36.703 58.625 0 0 21.214 35.450

MINÉRIOS DE FERRO AGLOMERADOS E SEUS CONCENTRADOS 0 0 0 0 17.607 164.695

TRANSFORMADOR DE DIELÉTRICO LÍQUIDO, POT > 10000KVA 0 0 0 0 12.768 1.064



TOTAL AGRÍCOLA 776.247 - 728.331 - 1.114.016 -

TOTAL BRASIL 1.196.799 - 1.323.149 - 1.771.988 -



PARTE II


Na pauta de importações brasileiras provenien-tes dos Emirados Árabes Unidos destacaram-se, em 2009, os seguintes itens: combustíveis e óleos mine-rais e produtos de sua destilação (US$ 56 milhões), reatores nucleares, máquinas e aparelhos mecânicos e

suas partes (US$ 23 milhões), plásticos e suas obras (US$ 14 milhões). A queda expressiva das importa-ções brasileiras concentrou-se no querosene de avia-ção, que passou de US$ 417 milhões em 2008 para US$ 56 milhões em 2009.

Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil dos Emirados Árabes Unidos

PRODUTO2007 2008 2009


QUEROSENES DE AVIAÇÃO 126.269 160.658 417.106 377.647 56.172 103.071

OUTS. APARELHOS E DISPOSITIV. P/ TRAT.MATER. MODIF. TEMPERAT

0 0 0 0 20.757 518

OUTS. CHAPAS ETC. TEREFT. POLIETILENO, E < = 40 MICR. S/ SUPORTE

0 0 9.002 3.734 8.021 3.994


0 0 34.412 42.644 6.686 30.357

OUTRAS CHAPAS ETC. POLÍM. PROPILENO, BIAX.ORIENT. S/ SUPORTE

218 99 291 99 2.065 1.112

ACETONA NÃO CONTENDO OUTRAS FUNÇÕES OXIGENADAS

0 0 0 0 1.418 1.989


164 107 1.927 1.095 1.257 801

DESPERDÍCIOS E RESÍDUOS, DE ALUMÍNIO 8.623 4.644 6.929 3.206 1.238 883

MOLDES P/ MATÉRIAS MINERAIS 0 0 0 0 1.204 463

CHAPAS ETC. DE OUTS. POLIÉSTERES, S/SUPORTE, N/ REFORÇAD. ETC.

39 22 559 237 955 509




TOTAL BRASIL 319.996 - 592.742 - 110.409 -


As exportações agrícolas para os Emirados Árabes Unidos apresentaram nos últimos dez anos elevada taxa de crescimento, 27% ao ano. No período de 1999 a 2009, as exportações do setor aumentaram de US$ 103 milhões para US$ 1,114 bilhão, representando 2% das exporta-ções agrícolas brasileiras. Esse crescimento supera o in-cremento médio anual das importações de produtos agrí-colas dos Emirados Árabes Unidos, que alcançou a cifra de 22,9% no período de 2004 a 2008.

Em 2009, o crescimento das exportações agrícolas do setor foi de 53%. A participação das exportações agrí-colas no total exportado para esse destino aumentou de 55%, em 2008, para 62,9% em 2009.

As importações agrícolas brasileiras originadas dos Emirados Árabes Unidos foram de apenas US$ 117 mil. Com isso, o saldo comercial de produtos agrícolas é pra-ticamente igual ao valor exportado.

195




Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Emirados Árabes Unidos

1.114

0

1.114

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

US$ m

ilhões

US$

milh

ões



0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico III - Exportações Brasileiras para os Emirados Árabes Unidos

Os principais produtos agrícolas exportados para os Emirados Árabes Unidos foram: açúcar em bruto (US$ 360 milhões), carne de frango in natura (US$

315,4 milhões), açúcar refinado (US$ 230 milhões), carne bovina in natura (US$ 41 milhões) e ovos (US$ 27 milhões).

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para os Emirados Árabes Unidos

PRODUTO2007 2008 2009


AÇÚCAR EM BRUTO 81.949 340.513 81.692 303.362 360.365 1.112.636


AÇÚCAR REFINADO 225.875 942.635 89.969 302.415 230.362 700.608


OVOS 6.740 4.649 27.044 17.207 27.602 21.658


ÓLEO DE SOJA EM BRUTO 5.064 6.500 0 0 16.451 21.100

MILHO 0 0 3.185 17.000 15.393 89.117



ÁLCOOL ETÍLICO 16.862 30.947 2.451 4.126 9.608 18.799


CAFÉ SOLÚVEL 1.318 180 2.153 216 4.747 540

CRAVO-DA-ÍNDIA 121 32 3.262 795 4.008 1.279

CAFÉ VERDE 5.155 2.362 3.759 1.574 3.562 1.824



DEMAIS CARNES E MIUDEZAS 2.017 799 2.350 753 2.997 1.150

LIMÕES 238 509 1.080 1.676 2.982 4.542

SUCOS DE LARANJA 1.399 682 2.189 1.353 2.715 2.305

CARNE DE PERU IN NATURA 2.042 907 2.229 691 1.713 694

LEITE CONDENSADO 391 240 1.012 521 1.350 798

MAÇÃS 398 826 1.006 1.675 1.027 2.056

SEMENTES DE OLEAGINOSAS (EXCLUI SOJA) 12 20 0 0 997 3.457

PRODUTOS DE CONFEITARIA 1.598 1.145 1.459 958 969 582

MIUDEZAS DE CARNE BOVINA 989 596 1.694 660 929 392



PRODUTO2007 2008 2009


CIGARROS 1.465 239 1.242 187 926 125

MIUDEZAS DE CARNE SUÍNA 578 578 1.114 691 897 700

GELATINAS 142 40 220 53 572 83

FEIJÕES SECOS 443 590 0 0 567 927


TOTAL AGRÍCOLA 776.247 - 728.331 - 1.114.016 -


TOTAL BRASIL 1.196.799 - 1.323.149 - 1.771.988 -


Continuação

Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil dos Emirados Árabes Unidos

PRODUTO2007 2008 2009


UVAS SECAS 251 148 205 125 94 39










ARROZ 2 2 0 0 0 0



TOTAL BRASIL 319.996 - 592.742 - 110.409 -




Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para os Emirados Árabes Unidos (2005)

50%41%

2%0%

0%

5%

1%0% 1%


CARNES




COMPLEXO SOJA

CAFÉ


DEMAIS



Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para os Emirados Árabes Unidos (2009)

3%2%

2% 1%

1% 0%

1% COMPLEXO SUCROALCOOLEIRO

CARNES




COMPLEXO SOJA

CAFÉ


DEMAIS

54%36%

197


Para uma análise mais apurada do intercâmbio comer-cial agrícola dos Emirados Árabes Unidos, serão apresen-tadas as quatro tabelas a seguir:






PARTE III

O MERCADO DOS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS





4,9%

38,4%

4,1%

52,5%

Gráfico VI - Valor das Importações dos Emirados Árabes Unidos de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e dos Emirados Árabes Unidos


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 175.485.696 1.169.657 197.942.448 0,67% 1,57%

Total Agrícola (¹) 10.813.506 647.912 58.361.877 5,99% 6,84%



189.899 141.616 3.612.183 74,57% 43,49%


86.428 21.458 296.066 24,83% 4,28%


58.594 26.551 83.290 45,31% 7,01%



33.553 6.633 531.266 19,77% 16,14%




Continuação

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)


25.037 6.637 151.018 26,51% 12,63%

20725Carnes de peruas e de perus, da espécie doméstica, não cortadas em pedaços, congeladas

17.811 14.207 8.433 79,77% 9,76%





SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 175.485.696 1.169.657 197.942.448 0,67% 1,57%

Total Agrícola (¹) 10.813.506 647.912 58.361.877 5,99% 6,84%



1.498.983 28 219.286 0,00% 1,33%


330.810 265.945 2.207.043 80,39% 84,82%



237.650 966 372.012 0,41% 5,66%


169.527 28.275 1.833.412 16,68% 30,11%

80810 Maçãs frescas 136.077 1.173 80.929 0,86% 1,86%





67.558 212 84.638 0,31% 2,14%





55.393 33 39.777 0,06% 1,26%

80610 Uvas frescas 48.569 62 171.456 0,13% 3,29%


46.613 83 16.626 0,18% 1,09%

199



Continuação

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)





39.286 433 38.061 1,10% 5,39%


38.045 16 70.632 0,04% 4,51%

190532 Waffles e wafers 28.552 88 33.927 0,31% 3,06%



21.997 6 18.471 0,03% 1,01%



18.215 20 27.777 0,11% 2,10%


17.858 75 143.199 0,42% 4,52%




15.545 4 25.110 0,03% 1,52%


13.754 18 23.955 0,13% 2,85%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 175.485.696 1.169.657 197.942.448 0,67% 1,57%

Total Agrícola (¹) 10.813.506 647.912 58.361.877 5,99% 6,84%





49.906 0 3.649.553 0,00% 39,52%



27.637 0 10.764 0,00% 3,15%


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)


27.631 0 21.056 0,00% 1,07%



25.526 0 50.586 0,00% 2,97%


190211Massas alimentícias, não cozidas nem recheadas, contendo ovos

18.316 0 2.717 0,00% 1,12%


16.811 0 4.363.523 0,00% 19,58%






Continuação


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 175.485.696 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 10.813.506 58.361.877 6,84%





252.534 126 0,01%



191.687 4.483 0,17%




10420 Caprinos vivos 100.591 106 0,04%

120590 Outras sementes de nabo silvestre ou de colza, mesmo trituradas 99.756 0 0,00%

121410 Farinhas e pellets, de alfafa (luzerna) 97.798 15 0,01%

40690 Outros queijos 91.828 7.400 0,12%


87.992 16.383 0,29%

201


Continuação

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)



20421 Carcaças e meias-carcaças de ovino, frescas ou refrigeradas - carnes 79.717 0 0,00%




67.510 3.081 0,18%

80410 Tâmaras frescas ou secas 63.000 2 0,00%


100300 Cevada 60.882 7.026 0,12%





56.486 13.598 0,53%


56.254 10.657 0,33%


53.905 0 0,00%





49.564 10.633 0,62%


49.178 10.240 0,29%


47.387 1.857 0,04%

80250 Pistácios frescos ou secos, mesmo sem casca ou pelados 46.464 1 0,00%




42.925 68 0,01%


40510 Manteiga 39.493 12.605 0,68%




37.164 19.299 0,37%

20450 Carnes de caprino, frescas, refrigeradas ou congeladas 36.049 38 0,02%




Continuação


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


35.381 4.946 0,04%


34.817 102 0,00%




20410 Carcaças e meias-carcaças de cordeiro, frescas ou refrigeradas - carnes 30.582 0 0,00%

90930 Sementes de cominho 30.318 15 0,01%


27.915 127 0,01%

121299 Outros produtos vegetais utilizados principalmente na alimentação humana 27.608 113 0,03%

71390 Outros legumes de vagem, secos, em grãos, mesmo pelados ou partidos 27.406 0 0,00%

20110 Carcaças e meias carcaças de bovino, frescas ou refrigeradas - carnes 26.822 0 0,00%


160290Outras preparações alimentícias e conservas de carnes, miudezas ou sangue de animais

26.185 641 0,68%


25.869 26.743 0,55%










22.467 5.776 0,32%




19.553 1.677 0,15%



18.805 7.737 0,68%

40620 Queijos ralados ou em pó, de qualquer tipo 18.774 85 0,03%


18.611 12.925 0,86%



203


Continuação

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

10619 Outros mamíferos vivos 17.960 2 0,00%



20430 Carcaças e meias-carcaças de cordeiro, congeladas - carnes 16.741 0 0,00%




20711Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica, não cortadas em pedaços, frescas ou refrigeradas - frangos

15.766 0 0,00%

220830 Uísques 15.557 9.605 0,18%


15.414 493 0,06%




14.461 316 0,02%




30499Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas - pescados

13.635 2.625 0,12%

80211 Amêndoas frescas ou secas, com casca 13.397 2 0,00%



10410 Ovinos vivos 13.186 902 0,20%

80620 Uvas secas 13.138 13 0,00%




12.735 1.252 0,05%

91020 Açafrão 12.555 0 0,00%

70519 Outras alfaces frescas ou refrigeradas 12.467 0 0,00%


12.396 1.724 0,14%


12.161 1 0,00%





PARTE IV




O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), do Codex Alimentarius, da Convenção Internacio-nal para a Proteção dos Vegetais (CIPV) e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


As questões sanitárias existentes com relação às exportações brasileiras são bastante enfocadas em saúde animal, principalmente febre aftosa. Nos casos de ocorrência da referida doença, as autoridades sanitárias dos Emirados Ára-bes adotaram restrição às importações de qualquer produto cárneo proveniente dos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, que não tenha sido tratado termicamente. A medida foi revogada em 2008 e, atualmente, o acesso para carnes brasileiras está permitido. As exportações de pratos prontos que contenham carne devem atender ao padrão Halal, de acordo com preceitos islâmicos.



Emirates Authority for Standardization and Metrology, ESMA, P.O. Box 2166, Abu DhabiPhone: +971 267 11 111Fax: +971 267 15 999E-mail: [email protected]


Abdullah Bin AbdulazizDirectorPlant Protection and Agricultural Extension DirectorateMinistry of Agriculture and FisheriesP.O. Box 1509DubaiUnited Arab Emirates(+971) 4 228 161(+971) 4 232 781

205



Eng. Sumaia Al Rais Head of Animal and Plant Health Ministry of Environment and Water P.O. Box 1509 Dubai


Mr. Mohammed Mousa AbdullahMinistry of Environment and WaterAnimal Wealth DepartmentP.O. Box 1509DubaiTelefone:Telefone Celular: +(971 4) 202 6603+(971 5) 0634 2226Telefax: +(971 4) 295 7475E-mail/Internet: [email protected]

PARTE V





















2401.20.30 - FUMO N/ MANUF. TOTAL/PARC. DESTAL. FLS. SECAS, TIPO VIRGÍNIA100%, mas não menos que

AED 20 por kg (bruto)


Fonte: OMC, 2005.


Washington, DC.307,2 milhões de habitantes US$ 14,3 trilhõesper

capitaUS$ 46.450 Agricultura: 1,2%-- Indústria: 21,9%-- Serviços: 76,9%

+2,6% -2,4% +3,1%**FMI 190milhões de habitantesUS$ 1,58 trilhãoper capita

US$ 8.300Agricultura: 6,7%-- Indústria: 28,0%-- Serviços: 65,3%

+3,4%-0,2%+7,0%**** Ministério da Fazenda

ESTADoS uNIDoS


em US$ mil

EUA 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 1.525.268.480 2.164.834.048 9,1%

Agrícola* 72.082.966 103.213.997 9,4%

Part.% 4,7% 4,8% -

Exp

ort

ação Total 817.905.600 1.299.898.880 12,3%

Agrícola* 68.997.588 124.800.669 16,0%

Part.% 8,4% 9,6% -


207

ESTADOS UNIDOS

PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – ESTADOS UNIDOSApós um contínuo crescimento na última década, a

corrente de comércio entre Brasil e Estados Unidos so-freu uma inflexão em 2009, consequência da crise finan-ceira que impactou também o comércio internacional. No último ano, a soma das transações comerciais entre os dois países redundou em um montante de US$ 35,6 bilhões, o que representou uma redução de 43,8%, ou US$ 17,4 bilhões, em relação ao transacionado em 2008.

Nota-se que a apreciação do real frente ao dólar tem mudado o perfil desse comércio bilateral. Entre 2004 e 2008, enquanto as exportações expandiram em uma taxa de 8,1% ao ano, as importações sofreram incre-mento de 22,6% ao ano, o que reduziu sobremaneira o saldo comercial com este país. No ano de 2009, em decorrência da crise financeira e, consequentemente, da redução da demanda norte-americana, as exportações brasileiras para este país encolheram 43,1%, resultando em uma receita agregada de US$ 15,6 bilhões. As im-portações, por sua vez, foram reduzidas em 21,9%, para US$ 20,0 bilhões.

Como resultado dessa disparidade nas taxas de de-crescimento, a balança comercial entre os dois países passou para uma situação deficitária em 2009 (US$ 4,4 bilhões), o que não ocorria desde 1999.

Em 2009, dentre os principais produtos não agrícolas exportados pelo Brasil para os Estados Unidos, destacam--se os óleos brutos de petróleo (US$ 2,4 bilhões), cujo va-lor exportado reduziu 45,1% no ano, em decorrência de uma queda nos preços médios de mesma magnitude. Outro setor que se destacou foi o de aeronaves e suas peças, com vendas de US$ 971,7 milhões, valor 60% inferior ao de 2008. No tocante às importações de produtos não agrícolas norte-americanos, os de maior importância foram turborre-atores, turbopropulsores e turbinas a gás (US$ 1,7 bilhão) e hulhas não aglomeradas (US$ 755 milhões).

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Estados Unidos


US$

milh

ões

15.602

20.028

-4.427 -5.000

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000


1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para os Estados Unidos

PRODUTO2007 2008 2009




1.508.371 1.330 2.002.400 1.728 571.696 515


606.881 1.369.173 772.545 1.457.889 514.313 1.385.956


1.154.556 3.659.313 1.874.032 3.676.348 495.923 1.282.944

OUTROS GRANITOS TRABALHADOS DE OUTRO MODO E SUAS OBRAS

555.474 658.484 446.096 513.042 328.511 407.184

PARTES DE OUTROS MOTORES/GERADORES/GRUPOS ELETROG. ETC.

396.586 71.593 507.974 69.382 299.177 36.721

PNEUS NOVOS PARA AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS 232.635 67.088 257.959 62.769 225.626 56.401

OUTS. CALÇADS. SOL. EXT. BORR./PLÁST. COURO/NAT. 371.587 13.912 288.824 9.506 203.065 6.584

AVIÕES A TURBOJATO ETC. 2000KG < PESO < = 7000KG, VAZIOS

0 0 6.421 6 196.269 194

TURBORREATORES DE EMPUXO > 25KN 36.038 46 43.784 61 161.797 181



TOTAL AGRÍCOLA 3.043.572 - 3.435.106 - 2.627.363 -

TOTAL BRASIL 25.065.048 - 27.423.049 - 15.601.628 -



Em consonância com o observado no comércio to-tal entre Brasil e Estados Unidos, o intercâmbio agrí-cola foi também negativamente impactado pela crise econômica. Em 2009, as exportações brasileiras de produtos agropecuários destinados ao mercado norte--americano foram de US$ 2,6 bilhões, valor 23,5% inferior ao exportado em 2008. O produto que mais contribuiu para essa queda foi o álcool etílico, cujas vendas encolheram 82,2% no ano. Com efeito, o eta-nol, que ocupava a primeira posição na pauta de ex-

portações agrícolas em 2008, passou a ocupar a sexta posição no último ano.

No tocante às importações, o Brasil absorveu em 2009 o equivalente a US$ 354 milhões em produtos agrícolas dos Estados Unidos, o que representou uma retração de 46,3% em relação a 2008. Tal inflexão foi ocasionada, dentre ou-tros fatores, pela queda em 85% nas importações de trigo. Como resultado, a balança comercial agrícola entre os dois países teve seu saldo reduzido em US$ 502 milhões, apre-sentando um superávit de US$ 2,3 bilhões em 2009.

Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil dos Estados Unidos

PRODUTO2007 2008 2009


PARTES DE TURBORREATORES OU DE TURBOPROPULSORES

592.888 146 749.530 157 901.817 173

HULHA BETUMINOSA, NÃO AGLOMERADA 84.660 781.390 144.008 1.019.855 755.205 5.052.615

TURBORREATORES DE EMPUXO > 25KN 770.031 474 1.045.777 721 624.863 595

OUTRAS PARTES P/ AVIÕES OU HELICÓPTEROS 482.233 1.221 599.297 1.017 465.078 955



504.309 4.833.609 861.037 5.400.879 279.893 1.823.289


151.597 1.238.785 214.547 1.236.723 239.355 1.534.080


0 0 484.338 842 204.425 293

DUMPERS P/ TRANSP. MERCADORIA > = 85T, UTIL.FORA DE RODOVIAS

30.373 2.557 112.556 7.313 161.604 9.607

DIIDROGENO-ORTOFOSFATO DE AMÔNIO, INCL.MIST. HIDROGEN. ETC.

118.349 295.466 262.480 268.144 157.686 469.267



TOTAL AGRÍCOLA 380.230 - 659.933 - 354.153 -

TOTAL BRASIL 18.723.281 - 25.627.962 - 20.028.210 -


Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Estados Unidos


US$

milh

ões

2.627

354

2.273

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


Gráfico III - Exportações Brasileiras para os Estados Unidos

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

US$ m

ilhões

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009



PARTE II


209

ESTADOS UNIDOS

Dentre os produtos agrícolas exportados pelo Bra-sil para os Estados Unidos em 2009, destacam-se: café verde (US$ 722,3 milhões); fumo não manufaturado (US$ 307,4 milhões); sucos de laranja (US$ 241,9 mi-lhões); e carne bovina industrializada (US$ 223,1 mi-

lhões). No tocante às importações, os principais produ-tos agrícolas norte-americanos adquiridos pelo Brasil em 2009 foram: trigo (US$ 46,4 milhões); preparações alimentícias (US$ 42,8 milhões); e rações para animais domésticos (US$ 20,5 milhões).

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para os Estados Unidos

PRODUTO2007 2008 2009


CAFÉ VERDE 589.888 269.915 705.327 273.894 722.293 322.542


SUCOS DE LARANJA 445.142 501.649 274.441 352.536 241.904 413.059


CASTANHA-DE-CAJU 149.913 33.990 125.027 21.818 152.451 30.489

ÁLCOOL ETÍLICO 369.071 679.754 756.862 1.215.540 135.322 216.152

AÇÚCAR EM BRUTO 81.601 218.340 55.772 165.087 91.815 198.684

CAFÉ SOLÚVEL 55.747 11.754 81.063 13.000 66.618 11.970

DEMAIS SUCOS DE FRUTA 20.708 13.189 39.710 20.033 49.651 24.066

LAGOSTAS 74.269 1.664 68.041 1.992 47.016 1.850


MEL NATURAL 19.058 11.704 31.844 13.694 41.135 16.976

GELATINAS 29.922 8.583 25.504 6.205 35.063 6.521


PIMENTA GÊNERO PIPER SECA, TRITURADA OU EM PÓ 38.127 13.646 27.520 8.980 27.737 11.083


UVAS 23.237 11.026 41.263 19.028 22.746 12.445


MANGAS 15.437 24.549 22.953 26.045 18.318 23.598

OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 10.268 2.827 9.729 2.284 17.759 3.347

CAFÉ TORRADO 18.591 3.683 24.109 4.235 17.360 2.726

TRIGO 0 0 2 2 16.759 125.726


AÇÚCAR REFINADO 17.961 36.440 29.788 66.086 15.658 28.768

DEMAIS FRUTAS PREPARADAS OU CONSERVADAS 11.714 6.124 15.874 8.286 15.073 8.037

OUTRAS PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS 7.626 806 9.869 812 14.594 1.247

CACAU EM PÓ 14.119 10.012 12.784 7.644 14.163 6.810

SUCOS DE MAÇÃ 15.719 16.368 18.244 17.338 14.137 17.050

SUCOS E EXTRATOS VEGETAIS 12.008 14.006 19.454 11.961 11.836 5.448



TOTAL AGRÍCOLA 3.043.572 - 3.435.106 - 2.627.363 -


TOTAL BRASIL 25.065.048 - 27.423.049 - 15.601.628 -



Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil dos Estados Unidos

PRODUTO2007 2008 2009


TRIGO 86.171 354.065 318.502 907.323 46.424 218.146






PERAS 10.071 8.899 8.455 6.258 11.743 10.068

MALTE 0 0 2.461 3.226 11.260 19.999

DEMAIS SUCOS DE FRUTA 7.173 2.809 11.354 3.442 10.815 3.506

GALOS E GALINHAS, VIVOS 0 0 5.609 11 10.329 13

MIUDEZAS DE CARNE SUÍNA 8.260 1.114 7.820 814 9.957 936



7.686 343 7.140 697 8.854 299

SÊMEN DE BOVINO 6.696 2 10.053 2 8.563 2

BATATAS PREPARADAS OU CONSERVADAS 2.338 518 11.100 2.772 8.148 1.823

DEMAIS AÇÚCARES 8.093 8.181 10.300 10.628 7.400 10.243

OVOS 15.734 263 14.276 331 7.191 146

CONES DE LÚPULO E LUPULINA 3.295 583 7.207 741 6.819 883

TOMATES PREPARADOS OU CONSERVADOS 75 36 47 22 6.688 5.810



OUTRAS SUBSTÂNCIAS PROTEICAS 5.372 1.921 5.892 1.679 6.113 1.432

MOLHOS E PREPARAÇÕES PARA MOLHOS 3.333 1.034 5.144 1.793 5.839 1.982

SEMENTES DE CEREAIS 1.304 309 2.096 277 5.754 810

ALBUMINAS 2.792 453 4.723 676 5.095 1.037

PRODUTOS MUCILAGINOSOS E ESPESSANTES 4.165 590 5.368 683 4.140 548

PRODUTOS DE CONFEITARIA 2.414 591 1.809 432 3.447 533

PREPARAÇÕES P/ ELABORAÇÃO DE BEBIDAS 2.385 348 3.190 226 3.102 198

GOMAS E RESINAS 1.853 372 1.910 304 2.175 348

FARINHA DE BATATA 723 515 2.375 1.518 2.026 1.082


TOTAL AGRÍCOLA 380.230 - 659.933 - 354.153 -


TOTAL BRASIL 18.723.281 - 25.627.962 - 20.028.210 -


211

ESTADOS UNIDOS


Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para os Estados Unidos (2005)

24%

10%

9%

10%10%

9%

4%

7%

17% CAFÉ

SUCOS DE FRUTA



CARNES




DEMAIS



Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para os Estados Unidos (2009)


CAFÉ

SUCOS DE FRUTA






DEMAIS

CARNES

31%

12%

12%

9%

9%

8%

3%

3%

13%

Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola dos Estados Unidos, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:





• Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e possui partici-pação inferior a 1% no mercado mundial.



Valor das Importações Norte-Americanas de Produtos Agrícolas subdivididas em funçãoda Participação Brasileira no Mercado Mundial e Norte-Americano



10,5%

15,8%

5,4%

68,3%

PARTE III

O MERCADO NORTE-AMERICANO PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 2.164.834.048 32.072.884 197.942.448 1,48% 1,57%

Total Agrícola (¹) 103.213.997 3.480.597 58.361.877 3,37% 6,84%


80610 Uvas frescas 1.146.467 47.064 171.456 4,11% 3,29%

170490 Outros produtos de confeitaria, sem cacau 1.132.755 41.544 153.512 3,67% 3,62%

200979 Outros sucos de maçã, não fermentados 845.203 39.198 36.244 4,64% 1,81%


80132 Castanha de caju, fresca ou seca, sem casca 650.664 117.210 196.061 18,01% 10,63%


578.739 17.253 25.110 2,98% 1,52%





366.803 33.997 70.632 9,27% 4,51%


345.977 74.620 30.839 21,57% 4,09%

30611 Lagostas congeladas 323.600 64.322 86.201 19,88% 13,67%





254.325 9.828 18.471 3,86% 1,01%

40900 Mel natural 232.101 33.182 43.571 14,30% 4,89%


193.671 13.532 39.694 6,99% 5,10%


160.417 11.102 27.777 6,92% 2,10%

200799 Geleias, doces, purês e marmelades, de outras frutas 140.093 2.897 10.656 2,07% 1,15%



112.989 4.114 6.194 3,64% 2,01%

180310 Pasta de cacau, não desengordurada 94.315 4.456 39.506 4,72% 3,67%

200912Sucos de laranja não congelados, não fermentados, com valor Brix <= 20

92.949 84.722 290.107 91,15% 29,15%


79.289 37.875 23.955 47,77% 2,85%


Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC - 1994, além de pescados. (2) Exclui o comércio intra União Europeia 27.

213

ESTADOS UNIDOS


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 2.164.834.048 32.072.884 197.942.448 1,48% 1,57%

Total Agrícola (¹) 103.213.997 3.480.597 58.361.877 3,37% 6,84%


90111 Café não torrado, não descafeinado 3.549.697 745.610 4.131.559 21,00% 26,11%

210690 Outras preparações alimentícias 1.397.830 15.397 244.328 1,10% 1,54%


1.283.287 496.302 2.366.327 38,67% 69,06%



710.781 45.379 3.649.553 6,38% 39,52%


532.138 1.352 219.286 0,25% 1,33%


486.086 4.363 84.638 0,90% 2,14%


477.760 65.006 1.833.412 13,61% 30,11%


433.780 39 21.056 0,01% 1,07%




320.259 7.844 28.799 2,45% 2,58%

190532 Waffles e wafers 314.371 4.117 33.927 1,31% 3,06%


80719 Melões frescos 271.492 463 152.132 0,17% 13,93%


265.624 274 15.382 0,10% 1,31%



222.093 511 143.199 0,23% 4,52%


216.511 886 19.757 0,41% 2,21%

90411Pimenta (do gênero piper), seca, não triturada nem em pó

213.090 25.966 106.386 12,19% 12,24%



196.135 2.683 15.777 1,37% 2,38%



177.713 25.271 131.441 14,22% 16,69%

80810 Maçãs frescas 173.509 452 80.929 0,26% 1,86%



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial

(2)


163.698 1.448 16.626 0,88% 1,09%


162.647 4.230 309.213 2,60% 12,38%


157.101 2.383 38.061 1,52% 5,39%


126.191 1.531 15.017 1,21% 2,86%


330113 Óleo essencial de limão 99.293 1.944 6.241 1,96% 2,17%

200949 Outros sucos de abacaxi, não fermentados 94.885 554 5.319 0,58% 1,33%

80720 Mamões (papaias) frescos 84.187 8.712 38.619 10,35% 16,87%


78.680 13 5.250 0,02% 1,38%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial

(2)

TOTAL GERAL 2.164.834.048 32.072.884 197.942.448 1,48% 1,57%

Total Agrícola (¹) 103.213.997 3.480.597 58.361.877 3,37% 6,84%


10290 Outros bovinos vivos 1.775.117 0 370.537 0,00% 11,00%

20230 Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes 1.567.949 0 3.698.683 0,00% 35,60%


1.016.964 0 296.066 0,00% 4,28%



160241Preparações alimentícias e conservas de pernas e respectivos pedaços, de suínos

110.091 0 3.546 0,00% 1,40%


86.367 0 3.612.183 0,00% 43,49%



Continuação

215

ESTADOS UNIDOS


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 2.164.834.048 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 103.213.997 58.361.877 6,84%



4.030.032 4.946 0,04%

220300 Cervejas de malte 3.941.644 31.558 0,43%

30613 Camarões congelados 3.289.372 56.445 0,55%

30429 Outros filés congelados de peixes - pescados 2.341.104 3.896 0,04%

80300 Bananas frescas ou secas 1.685.384 35.658 0,33%

220860 Vodca 1.510.026 2.161 0,10%

70200 Tomates, frescos ou refrigerados 1.501.193 525 0,01%


1.373.211 16.383 0,29%

220830 Uísques 1.364.984 9.605 0,18%


1.340.728 10.240 0,29%

30419 Outros filés e carnes de peixes frescos ou refrigerados - pescados 1.310.980 8.078 0,29%

40690 Outros queijos 1.112.181 7.400 0,12%

151190 Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados 1.032.274 4.064 0,02%


220870 Licores 956.977 149 0,01%



876.647 19.299 0,37%


151419Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, refinados e outros

804.223 5.511 0,53%







677.875 102 0,00%


160510 Preparações e conservas de caranguejos 636.201 0 0,00%




100400 Aveia 540.885 2.122 0,29%



SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

350110 Caseínas 539.466 49 0,00%



528.652 2 0,00%



506.514 10 0,00%


503.447 0 0,00%


462.746 569 0,05%






407.984 1.677 0,15%



90112 Café não torrado, descafeinado 378.378 115 0,02%



230641Torta de sementes de nabo silvestre ou de colza, de baixo teor de ácido erúcico

367.238 0 0,00%





30612 Lavagantes (homards) congelados 326.781 0 0,00%

100110 Trigo duro 320.804 235 0,00%



300.224 10.657 0,33%


297.385 1.724 0,14%



290.493 26.743 0,55%




Continuação


217

ESTADOS UNIDOS

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)




268.811 493 0,06%







257.770 12.925 0,86%

220850 Gim e genebra 255.027 15 0,00%



10391 Outros suínos vivos de peso inferior a 50 kg 225.895 0 0,00%


100300 Cevada 217.900 7.026 0,12%



212.356 5.776 0,32%


206.174 7 0,00%



200892 Misturas de frutas preparadas ou conservadas 194.964 900 0,17%

81020 Framboesas, amoras e amoras-framboesas, frescas 191.548 386 0,09%





170.527 174 0,03%


168.993 4.483 0,17%

30232Albacoras ou atuns-de-barbatanas-amarelas, frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 167.238 711 0,18%





157.761 1.162 0,13%

50510Penas para enchimento ou estofamento; penugem; em bruto ou simplesmente limpas, desinfetadas ou preparadas para conservação

153.248 0 0,00%

Continuação



SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)



170220Açúcar de bordo (ácer), no estado sólido, e xarope de bordo (ácer), sem adição de aromatizantes ou de corantes

147.627 57 0,02%


144.137 2.172 0,14%

160530 Preparações e conservas de lavagantes (homards) 143.766 0 0,00%



210210 Leveduras vivas 131.528 582 0,08%





120.579 2.676 0,42%


117.370 1 0,00%



170310 Melaços de cana 115.158 1.336 0,17%


114.174 19 0,00%

20312 Pernas, pás e pedaços de suíno, não desossados, frescos ou refrigerados - carnes 110.366 7 0,00%

30362Marlongas (Dissostichus spp.), congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 109.229 0 0,00%

120400 Sementes de linho (linhaça), mesmo trituradas 107.739 2 0,00%



80920 Cerejas frescas 102.132 2 0,00%


220900 Vinagres e sucedâneos obtidos a partir do ácido acético, para uso alimentar 97.560 2.307 0,89%




140490Outros produtos de origem vegetal não especificados nem compreendidos em outras posições

91.898 372 0,09%



89.495 0 0,00%




88.770 10 0,00%

Continuação


219

ESTADOS UNIDOS

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

60314Crisântemos frescos e seus botões, cortados para buquês ou para ornamentação

87.831 0 0,00%


87.477 51 0,01%

21019 Outras carnes de suíno, salgadas ou em salmoura, secas, defumadas 87.369 1.365 0,48%





84.459 487 0,07%


30530Filés de peixes, secos, salgados ou em salmoura, mas não defumados - pescados

83.034 0 0,00%


81.755 5.825 0,65%

60312 Cravos frescos e seus botões, cortados para buquês ou para ornamentação 81.467 0 0,00%

121220 Algas, frescas, refrigeradas, congeladas, ou secas, mesmo em pó 81.240 213 0,03%



80.612 126 0,01%

91099 Outras especiarias 78.702 362 0,10%





TIPO DE ACORDO VALIDAÇÃODATA DOU

SITUAÇÃO ATUAL

OBSERVAÇÕESSANIT. / FITOS.

NOTIFICAÇÃO

Memorando de entendimento Relativo a Consultas sobre Assuntos de Interesse Mútuo

- -Em vigor

desde 21/02/1976

- DAI/MRE- entendimento para consultas regulares

recíprocas sobre todos os assuntos de política externa

Geral NÃO

Comitê Consultivo Agrícola (CCA) - - Em vigor - assinado em 20/06/2003 Geral NÃO

Fonte: DAI/MRE.

Continuação

PARTE IV




O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 1º de janeiro de 1995, do Codex Alimenta-rius, da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais (CIPV) desde 6 de dezembro de 1951 e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


O Mapa e o USDA constituíram, em 2003, um Comitê Consultivo Agrícola (CCA), para o qual são previstas reuniões anuais. As discussões ocorridas nesse Comitê têm permitido melhor intercâmbio de informações nas áreas sanitárias e fitossanitárias, entre outras, garantindo a solução dos problemas compartilhada por ambas as partes.

As questões sanitárias e fitossanitárias possuem abordagem complexa pelos EUA, com inclusão de elementos que extrapolam a questão técnico-científica, como a análise de impacto econômico da adoção da medida para pequenos produtores locais.

A análise de risco necessária para a abertura das exportações de carne de aves in natura do Brasil aos Estados Unidos se encontra em andamento enquanto que a de exportação de carne bovina in natura já foi concluída e aguarda apenas a publicação da consulta pública da norma. A proposed rule para exportação de carne suína in natura a partir do Estado de Santa Catarina foi publicada em abril de 2010 e, atualmente, encontra-se na fase de análise dos comentários recebidos.



U.S. Codex Office, Room 4861 South Building, Food Safety and Inspection Service, USDepartment of Agriculture, 1400 Independence Ave. SW, Washington D.C. 20250-3700Telefone: +1 202 205 7760 / +1 202 720 2057Fax: +1 202 720 3157E-mail: [email protected]: http://www.fsis.usda.gov/regulations_&_policies/Codex_Alimentarius/


Narcy KlagDeputy Director, Phytosanitary Issues ManagementUSDA, APHIS, Plant Protection and Quarantine4700 River Road, Unit 140Riverdale, MD 20737United States of America(+1) 301 734 8469(+1)301 734 [email protected]; [email protected]


Dr. John Clifford Deputy Administrator USDA-APHIS-IS Room # 317-EJamie L. Whitten Federal Building 1400 Independence Ave. SW Washington, DC 20250

221

ESTADOS UNIDOS


NCM LT do país Descrição do paísTarifa

aplicada ao Brasil


02032920 Processed 0%1

02032940 Other 0%


02071200 Not cut in pieces, frozen 8.8¢/kg


02071400 Cuts and offal, frozen 17.6¢/kg


09011100 Not decaffeinated 0%


10059020 Yellow dent corn 0%1

10059040 Other 0%1




15071000 Crude oil, whether or not degummed 19.1%


15079020Pharmaceutical Grade meeting FDA

requirements for use in intravenous fat emulsions, valued over $5/kg

0%

15079040 Other 19.1%


16025005 Offal 0%1

16025009Other: Not containing cereals or vegetables:

In airtight containers0%1


Corned beef0%


Other0%1

16025060 Other: Other 1.8%

16025090 Other 0%1


20091100 Frozen 7.85¢/liter

PARTE V



USDA/FAS/OSTA/IRSDRoom 5944 Agriculture South BuildingInternational Regulations and Standards DivisionUSDA Foreign Agricultural Service1400 Independence Avenue, SWWashington, D.C. 20250Telefone: +(1 202) 720 1301Telefax: +(1 202) 720 0433E-mail/Internet: [email protected]



NCM LT do país Descrição do paísTarifa

aplicada ao Brasil


20091911 Other 7.85¢/liter

2101.11.10 - CAFÉ SOLÚVEL, MESMO DESCAFEINADO 21011100 Extracts, essences and concentrates 0%1


22071030 For beverage purposes 18.9¢/pf.liter

22071060 For nonbeverage purposes2.5% + 14.27¢/

liter


230400 Oilcake and other solid residues 0.45¢/kg


52010005Having a staple length under 28.575 mm (1-1/8 inches): Harsh or rough, having a staple

length under 19.05 mm (3/4 inch)0%

Fonte: http://www.usitc.gov.Data: abril de 2008.(1) Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Geral de Preferências (SGP), que concede reduções tarifárias unilaterais a países em desenvolvimento.

Continuação


ProdutoLinhas

tarifárias abrangidas

Descrição QuantidadeTarifa intracota

aplicada ao Brasil

Tarifa extracota aplicada ao

BrasilObservações

Carne bovina020130 e 020230

Processed: High-quality beef cuts

65.805 toneladas

0%1

26,4%Processed: Other 10%

Other 4.4¢/kg

Açúcar bruto 170111 Idem152.700

toneladas1.4606¢/kg 33.87¢/kg

Açúcar refinado 170199 Idem22.000

toneladas3.6606¢/kg 35.74¢/kg

Tabaco 240120 Idem80.200

toneladas0% 350%

Cota específica para o Brasil

Algodão

52010012Having a staple length

under 28.575 mm (1-1/8 inches): Other

280.648 toneladas

0% 31.4¢/kg

52010022

Having a staple length of 28.575 mm

(1-1/8 inches) or more but under 34.925 mm

(1-3/8 inches)

4.4¢/kg 31.4¢/kg

52010034

Having a staple length of 28.575 mm

(1-1/8 inches) or more but under 34.925 mm

(1-3/8 inches)

4.4¢/kg 31.4¢/kg

Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida incide uma tarifa maior.


Região Administrativa Especial de Hong Kong

Capital: Hong Kong População: 7,05 milhões de habitantesPIB (2009 est.): US$ 208,8 bilhõesPIB per capita (2009 est.): US$ 29.617PIB por setor:-- Agricultura: 0,0%-- Indústria: 7,6%-- Serviços: 92,3%

Taxa Média de Cresc. (1999-2008): +4,7% Taxa de Cresc. (2009): -2,7%*Projeção de Cresc. (2010): +5,0%**FMI

Brasil:



HoNG KoNG


em US$ mil

Hong Kong 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 272.892.768 392.962.336 9,5%

Agrícola* 10.248.817 15.732.369 11,3%

Part.% 3,8% 4,0% -

Exp

ort

ação Total 265.542.816 370.241.824 8,7%

Agrícola* 3.807.456 5.990.104 12,0%

Part.% 1,4% 1,6% -


225

HONG KONG

O comércio entre Brasil e Hong Kong, região especial administrativa da China, continuou crescendo no último ano (+3,0%), apesar da crise internacional. As exporta-ções atingiram a cifra de US$ 1,9 bilhão, enquanto as im-portações foram de US$ 529 milhões. Como resultado, houve um superávit de US$ 1,3 bilhão para o Brasil.

A região é um entreposto comercial que redistribui produtos para vários países. Como a economia chinesa cresceu 8,4% em 2009, as vendas de produtos brasileiros para Hong Kong continuaram subindo e, em parte, es-ses produtos foram reexportados para suprir a demanda chinesa de alimentos e matérias-primas. A venda de car-nes teve grande destaque na pauta de exportações para o país: carne bovina (US$ 600,2 milhões); carne de frango (US$ 580,4 milhões); e carne suína (US$ 194,2 milhões), o que representou mais de 70% do total exportado.

As importações foram muito diversificadas e, em grande parte, os produtos adquiridos foram componentes eletrônicos utilizados pela indústria nacional.

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – HONG KONG

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para Hong Kong

PRODUTO2007 2008 2009


OUTS. COUROS/PELES, INT. BOVINOS, PREPARS. ETC.

60.203 3.818 63.662 3.806 44.097 3.704


0 0 0 0 21.885 80.137

OUTS. COUROS/PELES, BOVINOS, PREPARADOS

23.075 1.472 30.660 1.828 20.601 1.345


6.255 132.410 6.996 83.761 19.919 557.606

COUROS/PELES, BOVINOS, PREPARS. DIVID. C/ A FLOR

21.190 1.424 21.877 1.451 19.659 1.461

OUTS. COUROS BOVINOS, INCL. BÚFALOS, DIVID. UMID. PENA FLOR

45.998 10.646 35.636 8.394 16.563 7.592

OUTS. COUROS/PELES BOVINOS, SECOS, PENA FLOR

14.050 1.674 16.729 1.737 13.511 1.549

OUTS. CALÇADOS SOL. EXT. BORR./PLÁST.COURO/NAT.

4.238 130 11.093 258 9.769 233

GRANITO CORTADO EM BLOCOS OU PLACAS 11.147 70.947 8.074 43.510 9.355 47.067

OUTRAS PEDRAS PRECIOSAS/SEMI, TRABALHADAS DE OUTRO MODO

7.193 585 5.849 137 7.478 182



TOTAL AGRÍCOLA 935.171 - 1.376.819 - 1.538.524 -

TOTAL BRASIL 1.335.608 - 1.810.721 - 1.865.298 -



US$

milh

ões

1.865

529

1.336

0

500

1.000

1.500

2.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Hong Kong


PARTE I


As exportações agrícolas brasileiras para Hong Kong cresceram 11,8% em 2009, atingindo a cifra de US$ 1,54 bilhão. O valor representou mais de 80% das exportações totais brasileiras para o país. Todavia, as exportações fo-ram concentradas basicamente nas carnes, que tiveram aumento de vendas de US$ 1,33 bilhão para US$ 1,49 bilhão entre 2008 e 2009. Essa expansão das vendas de carnes aumentou a participação do setor nas exportações agrícolas de 76% do em 2008 para 82% em 2009.

A carne bovina é o principal produto de exportação para Hong Kong, com US$ 612,1 milhões vendidos em 2009. O volume comercializado de carne bovina para

Hong Kong aumentou de 162,3 mil toneladas em 2008 para 207,4 mil toneladas em 2009. A carne de frango in natura, por sua vez, está na segunda posição dentre os principais produtos exportados, com US$ 587,5 milhões. A quantidade exportada de carne de frango subiu, em 2009, para 427,2 mil toneladas (+2,9%). O mesmo ocor-reu com a carne suína, que teve aumento da quantidade exportada de 107,9 mil toneladas em 2008 para 122,1 mil toneladas para 2009, gerando divisas da ordem de US$ 225,1 milhões. Dessa forma, apesar da crise internacio-nal, as exportações de carnes para Hong Kong tiveram expansão de quantum exportado.

Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil de Hong Kong

PRODUTO2007 2008 2009


TUBOS CATÓDICOS P/ RECEPT. DE TELEVISÃO EM CORES ETC. 3.531 1.416 13.280 6.026 32.060 16.436

CAIXAS P/ RELÓGIO DE PULSO/BOLSO, DE OUTROS METAIS COMUNS

18.360 139 27.232 191 16.284 113

DISCOS P/ LEIT. P/ LASER POD. SER GRAV. 1 ÚNICA VEZ 19.267 2.649 22.506 3.428 14.565 2.489


EQUIP. P/ REFR./AR-COND. CAP = < 30.000 FRIGORIAS/H. 0 0 4.996 1.321 11.645 3.147

OUTROS LIVROS, BROCHURAS E IMPRESSOS SEMELHANTES

11.130 2.606 14.403 3.185 11.083 1.623

OUTS. PARTES P/ APARELHOS RECEPT. RADIODIF. TELEVISÃO ETC.

4.914 208 12.040 402 9.486 512

OUTS. PARTES P/ APARS. DE TRANSM./RECEPC. DE VOZ, IMAG. DADOS

35.500 135 43.726 222 9.061 64

OUTS. APARS. DE AR CONDICIONADO, C/ DISP. REFRIG. C < = 30000F/H

5.041 816 14.286 2.100 7.852 1.030

OUTRAS GUARNIÇÕES ETC. DE METAIS COMUNS, P/ MÓVEIS 2.680 2.622 2.988 1.555 6.535 3.898



TOTAL AGRÍCOLA 705 - 680 - 1.245 -

TOTAL BRASIL 599.241 - 785.269 - 529.341 -


PARTE II


227

HONG KONG

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para Hong Kong

PRODUTO2007 2008 2009






DEMAIS CARNES E MIUDEZAS 92.256 48.373 35.181 13.783 58.636 23.999


CARNE SUÍNA INDUSTRIALIZADA 8.258 4.567 14.382 5.498 14.890 5.734


OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 5.239 591 6.401 544 11.445 2.509

FUMO NÃO MANUFATURADO 4.132 871 8.041 1.287 5.447 901

SUBSTÂNCIAS ANIMAIS PARA PREPARAÇÕES FARMACÊUT. 2.377 13 4.707 810 4.894 1.797

CASTANHA-DO-PARÁ 5.077 3.057 5.402 2.689 3.111 2.061

PEIXES SECOS, SALGADOS OU DEFUMADOS 3.241 227 3.096 165 2.576 140


CAFÉ VERDE 1.675 728 2.400 873 1.897 784

AÇÚCAR EM BRUTO 1 2 2 2 1.548 3.146

OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL 548 154 1.592 300 1.338 301

DEMAIS PREPARAÇÕES DE CARNES 849 753 1.096 822 1.060 887

OSSOS E OSSEÍNA 174 329 647 1.236 1.011 2.188

SUCOS DE LARANJA 30 19 151 95 941 900

CARNE DE FRANGO INDUSTRIALIZADA 1.117 721 332 163 884 1.227

CARNE BOVINA INDUSTRIALIZADA 3.569 1.540 12.667 4.041 630 263

PEIXES VIVOS 338 9 352 7 610 8

ÓLEO DE AMENDOIM 0 0 0 0 392 394


CAFÉ SOLÚVEL 79 10 87 10 345 73

PEIXES CONGELADOS 1.146 1.104 353 338 312 153

LEITE CONDENSADO 0 0 0 0 300 218

ÓLEO DE SOJA EM BRUTO 0 0 505 526 187 316



TOTAL AGRÍCOLA 935.171 - 1.376.819 - 1.538.524 -


TOTAL BRASIL 1.335.608 - 1.810.721 - 1.865.298 -



US$

milh

ões

1.539

1

1.537

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Hong Kong


US$

milh

ões


0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

0 200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico III - Exportações Brasileiras para Hong Kong



Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil de Hong Kong

PRODUTO2007 2008 2009









CHÁ VERDE 1 0 17 6 15 1



MATÉRIAS PÉCTICAS, PECTINATOS E PECTATOS 0 0 0 0 9 1

PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS HOMOGENEIZADAS 0 0 14 16 6 9






CHÁ PRETO 0 0 2 0 2 0


0 0 1 3 1 2


EXTRATOS, ESSÊNCIAS E PREPARAÇÕES DE CHÁS E MATE 8 1 1 1 0 0





OUTRAS PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS À BASE DE CEREAIS 0 0 1 1 0 0

MATE 0 0 0 0 0 0

GENGIBRE 0 0 0 0 0 0


DEMAIS PRODUTOS DA INDÚSTRIA QUÍMICA , DE ORIGEM VEGETAL

3 5 0 0 0 0


TOTAL AGRÍCOLA 705 - 680 - 1.245 -


TOTAL BRASIL 599.241 - 785.269 - 529.341 -


229

HONG KONG





24,0%

8,0%

9,1%

58,8%

Gráfico VI - Valor das Importações de Hong Kong de Produtos Agrícolas subdivididasem função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e de Hong Kong

Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola com Hong Kong, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:• Tabela V-A – produtos nos quais o Brasil participa


• Tabela V-B – produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial, obtendo, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial;

• Tabela V-C – produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas possui participação igual ou superior a 1% no mercado mundial; e

• Tabela V-D – produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e possui participação in-ferior a 1% no mercado mundial.

O gráfico VI mostra a distribuição das importações de Hong Kong, de acordo com os critérios das quatro ta-belas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo país estudado.



Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara Hong Kong (2005)

93%

1% 1% 5%

CARNES


COMPLEXO SOJA

DEMAIS


Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para Hong Kong (2009)


CARNES


COMPLEXO SOJA

DEMAIS

97%

1% 1% 1%

PARTE III

O MERCADO DE HONG KONG PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 392.962.336 1.825.971 197.942.448 0,46% 1,57%

Total Agrícola (¹) 15.732.369 1.473.099 58.361.877 9,36% 6,84%



945.015 637.955 3.612.183 67,51% 43,49%



20629 Outras miudezas comestíveis de bovino, congeladas 421.253 292.843 156.703 69,52% 14,54%



274.729 13.379 28.924 4,87% 3,07%


48.232 2.262 296.066 4,69% 4,28%



21.342 5.653 179.606 26,49% 26,24%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 392.962.336 1.825.971 197.942.448 0,46% 1,57%

Total Agrícola (¹) 15.732.369 1.473.099 58.361.877 9,36% 6,84%





103.604 1.361 84.638 1,31% 2,14%

80810 Maçãs frescas 86.936 363 80.929 0,42% 1,86%



75.850 71 1.833.412 0,09% 30,11%

20321 Carcaças e meias-carcaças de suíno, congeladas - carnes 64.955 2.229 181.096 3,43% 41,49%


231

HONG KONG

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)


61.656 1.025 531.266 1,66% 16,14%


52.909 1.341 151.018 2,53% 12,63%


51000

Âmbar-cinzento, castóreo, algália e almíscar; bílis, mesmo seca; glândulas e outras substâncias de origem animal utilizadas na preparação de produtos farmacêuticos, frescas, refrigeradas, congeladas ou provisoriamente conservadas de outro modo

43.534 2.990 17.786 6,87% 15,43%


39.650 2.738 2.207.043 6,91% 84,82%

160241Preparações alimentícias e conservas de pernas e respectivos pedaços, de suínos

26.735 366 3.546 1,37% 1,40%


20690Miudezas comestíveis das espécies ovino, caprino, cavalar, asinino e muar, congeladas

17.257 28 1.606 0,16% 1,70%




Continuação


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 392.962.336 1.825.971 197.942.448 0,46% 1,57%

Total Agrícola (¹) 15.732.369 1.473.099 58.361.877 9,36% 6,84%



254.140 0 219.286 0,00% 1,33%


206.069 0 372.012 0,00% 5,66%

80610 Uvas frescas 180.831 0 171.456 0,00% 3,29%

40700 Ovos de aves, com casca, frescos, conservados ou cozidos 116.135 0 83.290 0,00% 7,01%




55.810 0 21.056 0,00% 1,07%



31.527 0 143.199 0,00% 4,52%


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)


10290 Outros bovinos vivos 29.329 0 370.537 0,00% 11,00%


190220Massas alimentícias recheadas, mesmo cozidas ou preparadas de outro modo

26.293 0 7.431 0,00% 2,21%

200899 Outras frutas e partes de plantas, preparadas ou conservadas 24.607 0 25.110 0,00% 1,52%


24.058 0 16.626 0,00% 1,09%

150890Outros óleos de amendoim e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados 23.891 0 801 0,00% 1,60%







Continuação


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 392.962.336 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 15.732.369 58.361.877 6,84%






342.705 4 0,00%


341.121 4.946 0,04%



220190 Outras águas, não adicionadas de açúcar nem aromatizadas; gelo e neve 255.805 139 0,03%



30621 Lagostas não congeladas 204.593 311 0,10%



177.799 16.383 0,29%

233

HONG KONG

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)






119.971 7 0,00%


116.465 0 0,00%



121120 Raízes de ginseng, frescas ou secas, mesmo cortadas, trituradas ou em pó 113.167 13 0,01%



30569 Outros peixes salgados e em salmoura, não secos nem defumados - pescados 102.061 0 0,00%





81060 Duriões frescos 90.172 0 0,00%



84.127 1 0,00%




80920 Cerejas frescas 65.447 2 0,00%



61.868 12.925 0,86%




220830 Uísques 56.289 9.605 0,18%



20732Carnes de patos, gansos e galinhas d'angola, das espécies domésticas, não cortadas em pedaços, frescas ou refrigeradas

51.089 0 0,00%


410120Couros e peles de bovinos ou de equídeos, inteiros, de peso <= 8 kg quando secas, <= 10 kg quando salgadas-secas e <= 16 kg quando frescas, salgadas-úmidas ou conservadas de outro modo

47.422 109 0,02%

20711Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica, não cortadas em pedaços, frescas ou refrigeradas - frangos

47.198 0 0,00%


Continuação


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)



43.548 40 0,01%

410190Outros couros e peles de bovinos ou de equídeos, incluídos os dorsos, meios-dorsos e flancos 40.930 304 0,12%





40510 Manteiga 34.044 12.605 0,68%



32.038 26.743 0,55%

80221 Avelãs (Corylus spp.) frescas ou secas, com casca 31.767 0 0,00%


31.518 1.857 0,04%


30.933 7 0,00%

20736Outras carnes e miudezas comestíveis de patos, gansos e galinhas d'angola, das espécies domésticas, congeladas

30.629 38 0,02%

30710 Ostras vivas, frescas, refrigeradas, congeladas, secas, salgadas ou em salmoura 30.036 0 0,00%


430180 Peleteria em bruto, de outros animais, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas 28.869 964 0,57%



30192 Enguias vivas 27.757 0 0,00%

30193 Carpas vivas 27.274 5 0,01%


26.572 102 0,00%

430160 Peleteria em bruto, de raposa, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas 26.527 0 0,00%



26.156 10.240 0,29%



25.259 0 0,00%

30377Percas (robalos e bailas), congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

24.790 0 0,00%


210310 Molho de soja 23.654 607 0,20%



21.715 487 0,07%

30612 Lavagantes (homards) congelados 21.656 0 0,00%


21.307 4.483 0,17%


Continuação

235

HONG KONG

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)



40690 Outros queijos 19.649 7.400 0,12%







110412 Grãos de aveia, esmagados ou em flocos 17.487 27 0,01%





Continuação

PARTE IV



Tabela VI – Acordos Bilaterais com o BrasilBrasil não possui acordo bilateral com o país em questões sanitárias e fitossanitárias.

Fonte: DAI/MRE.


Não existem relevantes questões SPS com Hong Kong. Os requisitos deste país para importação de produtos agrí-colas costumam contemplar mais as medidas relacionadas à saúde pública do que sanidade animal e vegetal.



Trade and Industry DepartmentThe Government of the Hong Kong Special Administrative Region17/F Trade and Industry Department Tower700 Nathan Road - Hong KongTelefone: +(852) 2398 5398Telefax: +(852) 2789 2491E-mail/Internet: [email protected]: www.tid.gov.hk



NCMTarifa aplicada

ao Brasil





















Fonte: OMC, 2007.

PARTE V



Iêmen:

Capital: SanaaPopulação: 22,8 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 26,5 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 1.162 PIB por setor:-- Agricultura: 9,7%-- Indústria: 39,3%-- Serviços: 51,1%


Brasil:



IÊMEN


em US$ mil

Iêmen 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 3.733.986 10.546.160 29,6%

Agrícola* 1.057.297 2.614.452 25,4%

Part.% 28,3% 24,8% -

Exp

ort

ação Total 4.050.841 7.583.784 17,0%

Agrícola* 193.030 396.511 19,7%

Part.% 4,8% 5,2% -


239

IÊMEN

O comércio brasileiro com o Iêmen nos últimos 10 anos tem se restringido basicamente às exporta-ções, tendo em vista que as importações brasileiras desse destino no período foram irrisórias. As exceções foram apenas nos anos de 1998, 2000 e 2001, quan-do as importações originadas daquele país somaram US$ 15 milhões, US$ 43 milhões e US$ 36 milhões, respectivamente.

As exportações apresentaram tendência crescente no período de 1998 a 2009, com apenas uma variação ne-gativa em 2007. O valor exportado passou de US$ 31 milhões em 1998 para US$ 366 milhões em 2009, o que significou uma taxa anual de crescimento de quase 20%. Em 2009, apesar da crise econômica mundial, as expor-tações continuaram crescendo, apresentando uma taxa de 70,5% em relação a 2008.

As exportações brasileiras ao Iêmen estão concentra-das em produtos agrícolas, que representaram 98% das vendas para aquele destino.

As exportações não agrícolas somaram apenas US$ 8,5 milhões em 2009. Os principais produtos não agrí-colas exportados foram: papel e outras manufaturas de celu-lose (US$ 2,1 milhões), reatores nucleares, caldeiras, máqui-nas (US$ 1,6 milhão), produtos de borracha (US$ 1,5 milhão) e ferro fundido, ferro e aço (US$ 1,2 milhão).

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Iêmen

PRODUTO2007 2008 2009


PAPEL KRAFT, FIBRA PROC. MEC < = 10%, 40G/M2 < = P < = 150G/M2

361 495 0 0 1.308 2.252


5.077 6.279 503 591 1.158 792

CORREIA TRANSPORTAD. DE BORRACHA VULCAN. REFORÇ. MAT. TEXT.

0 0 0 0 889 156

OUTROS MOTORES DIESEL/SEMIDIESEL 532 53 955 88 659 65

PAPEL FIBRA MEC. < = 10%, 40 < = P < = 150G/M2, FLS. LADO < = 360MM

342 393 0 0 533 798

OUTROS "BULLDOZERS" E "ANGLEDOZERS", DE LAGARTAS

0 0 400 64 531 75

OUTROS TRATORES 500 77 317 47 522 78

OUTROS PNEUS NOVOS PARA ÔNIBUS OU CAMINHÕES

292 108 312 122 421 161

CAIXOTES, CAIXAS, ENGRADADOS, BARRICAS ETC. DE MADEIRA

0 0 0 0 277 502

PAPEL KRAFT, FIBRA MEC < = 10%, 40G/M2 < = P < = 150G/M2

0 0 0 0 217 367



TOTAL AGRÍCOLA 150.152 - 209.860 - 357.439 -

TOTAL BRASIL 162.095 - 214.671 - 365.969 -


Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Iêmen


US$

milh

ões

0

366

366

-100

0

100

200

300

400

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – IÊMEN


Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil do Iêmen

PRODUTO2007 2008 2009


OUTRAS OBRAS DE FERRO OU AÇO 0 0 0 0 1 0

OUTROS ARTEFATOS N/ ROSCADOS, DE FERRO FUNDIDO/FERRO/AÇO

0 0 0 0 1 0

OUTRAS PARTES E ACESS. P/ MOTOCICLETAS INCL.CICLOMOTORES

0 0 0 0 0 0

OUTROS APARELHOS E INSTRUM. P/ MEDIDA/CONTROLE TENSÃO ETC.

0 0 1 0 0 0

PARTES DE MÁQS. E APARS. P /LIMPAR/SECAR/ENCHER/FECHAR, ETC

6 0 0 0 0 0

OUTROS PERFIS DE LIGAS DE ALUMÍNIO 6 0 0 0 0 0

DESPERDÍCIOS E RESÍDUOS, DE ALUMÍNIO 0 0 722 324 0 0

BORRACHA NATURAL GRANULADA OU PRENSADA 0 0 48 20 0 0

OUTRAS OBRAS DE PLÁSTICOS 0 0 0 0 0 0

DEMAIS PRODUTOS NÃO AGRÍCOLAS 0 - 0 - 0 -

TOTAL NÃO AGRÍCOLA 12 - 771 - 1 -


TOTAL BRASIL 12 - 771 - 1 -


Após período de estagnação no patamar de US$ 100 mi-lhões entre os anos de 2000 a 2004, as exportações brasileiras ao Iêmen apresentaram forte expansão no período de 2004 a 2009, registrando taxa anual de crescimento de 25,7%. Em 2009, o Iêmen ocupou a 26ª posição no ranking das expor-tações agrícolas brasileiras, participando com 0,4% do total exportado pelo setor. No ano, as vendas de produtos agrope-cuários para este destino somaram US$ 357 milhões, valor

70% superior ao exportado em 2008. Com isso, a participação dos produtos agrícolas na pauta alcançou 97,7% no último ano, conforme pode ser observado no Gráfico III.

Dentre os produtos agrícolas exportados pelo Bra-sil para o Iêmen em 2009, destacam-se: açúcar refi-nado (US$ 232,5 milhões); carne de frango in natura (US$ 90,9 milhões); milho (US$ 24,5 milhões); e fumo não manufaturado (US$ 3,9 milhões).

PARTE II


Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Iêmen


US$

milh

ões


0

357

357

0

50

100

150

200

250

300

350

400

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico III - Exportações Brasileiras para o Iêmen


US$

milh

ões

75%

80%

85%

90%

95%

100%

0

50

100

150

200

250

300

350

400

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


241

IÊMEN

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Iêmen

PRODUTO2007 2008 2009


AÇÚCAR REFINADO 66.677 234.838 100.090 314.322 232.505 588.463


MILHO 0 0 3.193 19.350 24.516 164.154

FUMO NÃO MANUFATURADO 3.036 1.086 2.669 594 3.921 733

PRODUTOS DE CONFEITARIA 640 350 1.313 756 1.558 867

ARROZ 0 0 0 0 1.134 2.000

MANTEIGA 2.703 1.090 3.233 921 1.083 538


570 190 731 226 969 281




CARNE BOVINA IN NATURA 0 0 0 0 102 25

WAFFLES E WAFERS 18 10 17 10 86 32



46 15 0 0 34 15

CARNE BOVINA INDUSTRIALIZADA 30 13 17 6 28 8



DEMAIS CARNES E MIUDEZAS 0 0 7 2 2 1

MIUDEZAS DE CARNE BOVINA 0 0 0 0 1 1


0 0 3 2 0 0

SEMENTES DE CEREAIS 0 0 5.606 24.962 0 0

QUEIJOS 33 13 21 5 0 0

LEITE EM PÓ 107 25 384 101 0 0

GELATINAS 30 8 13 3 0 0



0 0 2 0 0 0

CRAVO-DA-ÍNDIA 0 0 167 44 0 0

CARNE DE PERU IN NATURA 0 0 7 2 0 0

CACAU EM PÓ 1 1 1 1 0 0


TOTAL AGRÍCOLA 150.152 - 209.860 - 357.439 -


TOTAL BRASIL 162.095 - 214.671 - 365.969 -



Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola do Iêmen, serão apresentadas as qua-tro tabelas a seguir:





• Tabela V-D – produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e possui par-ticipação inferior a 1% no mercado mundial.

PARTE III

O MERCADO DO IÊMEN PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS





8,7% 12,8%

16,7%

61,8%

Gráfico VI - Valor das Importações do Iêmen de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e do Iêmen

Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil do IêmenNo que concerne às importações, não foram registradas aquisições de produtos agrícolas do Iêmen em 2007,

2008 e 2009.

Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara o Iêmen (2005)



CARNES

DEMAIS


62%

36%

2% 0%

Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa.

Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara o Iêmen (2009)



CARNES

DEMAIS


65%

26%

7% 2%

243

IÊMEN


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 10.546.160 197.329 197.942.448 1,87% 1,57%

Total Agrícola (1) 2.614.452 192.688 58.361.877 7,37% 6,84%



97.958 56.040 1.833.412 57,21% 30,11%






SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 10.546.160 197.329 197.942.448 1,87% 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.614.452 192.688 58.361.877 7,37% 6,84%



122.209 82.350 2.207.043 67,38% 84,82%


102.309 39.196 3.649.553 38,31% 39,52%





6.441 53 84.638 0,82% 2,14%





SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 10.546.160 197.329 197.942.448 1,87% 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.614.452 192.688 58.361.877 7,37% 6,84%



224.496 0 219.286 0,00% 1,33%


40.629 0 4.363.523 0,00% 19,58%



20.515 0 70.632 0,00% 4,51%



18.710 0 372.012 0,00% 5,66%

240391 Fumo manufaturado, homogeneizado ou reconstituído 17.513 0 10.039 0,00% 3,18%

240120 Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado 14.854 0 2.548.262 0,00% 34,09%





SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 10.546.160 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.614.452 58.361.877 6,84%


100110 Trigo duro 894.900 235 0,00%



98.040 1.857 0,04%



49.633 5.178 0,69%


43.172 10.240 0,29%

10420 Caprinos vivos 23.672 106 0,04%


245

IÊMEN

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

40690 Outros queijos 19.300 7.400 0,12%

100820 Painço 15.499 1 0,00%



13.291 4.483 0,17%


13.181 10.633 0,62%





10.343 13.598 0,53%

40110Leite e creme de leite não concentrados, não adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1%

9.630 7 0,01%


71331Feijões das espécies Vigna mungo (l.) Hepper ou Vigna radiata (l.) Wilczek, secos, em grão, mesmo pelados ou partidos

8.490 38 0,01%

200551Feijão em grão, preparado ou conservado, exceto em vinagre ou ácido acético, não congelado

8.168 112 0,04%

10410 Ovinos vivos 7.330 902 0,20%


7.098 19.299 0,37%


6.718 10.657 0,33%



Continuação




O país é observador da Organização Mundial do Comércio (OMC), membro do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais (CIPV) desde 20 de dezembro de 1990 e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

PARTE IV




Assim como muitos países árabes, o Iêmen tem adquirido carne de frango em quantidade do Brasil, sem barreiras sanitárias ao produto. Para exportar maçãs e outras frutas àquele país é necessário que sejam oriundas de áreas livres de diversas espécies de mosca das frutas, estejam 14 dias sob frio e sejam enviadas sem folhas.



General Director for Measurements, Ministry of Economy, Supply and Trade, Sana’aE-mail: [email protected]


Abdullah H. Al-SayaniDirector-general of Plant ProtectionMinistry of Agriculture and IrrigationGeneral Directorate of Plant ProtectionP.O. Box 26, Zaid StreetSana’aYemen(+967) 1 250956(+967) 1 [email protected];


Dr. Mansoor Mohammed Al QadasiDirector-generalGeneral Directorate of Animal Health and Veterinary Quarantines Ministry of Agriculture and Irrigation P.O. Box 13449 Sana’a


Mr. Abdulkafi AleryaniFocal PointSPS Unit (NNA and NEP)Ministry of Industry and Trade (MIT)P.O. Box 8278Sana’aTelefone: +(967 1) 561 114Telefax: +(967 1) 252 456E-mail/Internet: [email protected]@wtoyemen.org

247

IÊMEN



Brasil


020130 - Desossadas 10%


020230 - Desossadas 10%


020329 - Outros Proibido


020712- Não cortadas em pedaços,

congeladas10%


020714 - Pedaços e miudezas, congelados 10%


090111 - Não descafeinado 25%


100590 - Outros 5%


120100 Sementes de soja, mesmo triturados. 5%


150710 Óleo em bruto, mesmo degomado 5%


15079010 --- Para a indústria de óleos RBD 5%

15079091---- Pronto para a indústria de óleos

em embalagens não inferior a 180 kg5%

15079099 ---- Outras 10%


160250 - De bovinos 10%

1701.11.00 - AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO 170111 - Açúcar de cana 5%


170199 - Outros 5%

2009.11.00 - SUCOS DE LARANJAS, CONGELADOS, NAO FERMENTADOS

20091110--- Para indusrty em embalagens não

inferior a 3 kg5%

20091190 --- Outros 10%


20091910--- Para indusrty em embalagens não

inferior a 3 kg5%

20091990 --- Outros 10%


210111 - Extractos, essências e concentrados 25%


22071010--- Álcool etílico não desnaturado

Para a indústriaProibido

22071090 --- Outros Proibido


23040010 --- Para os animais e aves 5%

23040090 --- Outros 5%


240120- Tabaco total ou parcialmente

destalado25%


520100 Algodão, não cardado nem penteado. 25%

1Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Geral de Preferências (SGP), que concede reduções tarifárias unilaterais a países em desenvolvimento.Fonte: http://www.customs.ru e MDIC.

PARTE V



Índia:

Capital: Nova DélhiPopulação: 1,2 bilhão de habitantesPIB (2009): US$ 1,1 trilhãoPIB per capita (2009): US$ 993 PIB por setor:-- Agricultura: 17,5%-- Indústria: 20,0%-- Serviços: 62,5%


Brasil:



ÍNDIA


em US$ mil

Índia 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 98.981.128 315.712.096 33,6%

Agrícola* 5.011.830 8.456.125 14,0%

Part.% 5,1% 2,7% -

Exp

ort

ação Total 75.904.200 181.860.896 24,4%

Agrícola* 8.723.787 21.143.721 24,8%

Part.% 11,5% 11,6% -


249

ÍNDIA

No último quadriênio, o comércio bilateral entre Brasil e Índia apresentou um expressivo crescimento. Entre 2005 e 2009, a corrente de comércio expandiu a uma taxa média de 24,4% ao ano, atingindo, em 2009, o pico de US$ 5,6 bilhões. Não obstante esse crescimento linear, o intercâmbio sofreu mudança estrutural no último ano, em consequência da crise financeira internacional e da quebra de safra indiana de cana-de-açúcar. A balança comercial, que em 2008 era deficitária em US$ 2,5 bilhões, converteu--se em um superávit de US$ 1,2 bilhão em 2009, o maior saldo da série histórica que se inicou em 1989.

As exportações brasileiras para a Índia estiveram, no período 2005-2008, estagnadas em torno do valor médio de US$ 1 bilhão. Em 2009, entretanto, a quebra da safra indiana de cana-de-açúcar elevou sobremanei-ra os preços internacionais do açúcar, além de ocasio-nar um choque de oferta no mercado da Índia, o maior consumidor mundial e o segundo maior produtor, atrás apenas do Brasil. Dessa forma, o país saiu da condição de exportador para a de importador líquido, adquirindo 18% das exportações brasileiras da commodity. Ade-mais, houve um incremento de 66,4% nas vendas de petróleo em bruto para este mercado, o que representou uma receita de US$ 872,7 milhões. Como resultado, as exportações brasileiras totais destinadas ao país asiá-tico cresceram 209,8% em 2009, redundando em um montante recorde de US$ 3,4 bilhões.

As importações originárias da Índia, por outro lado, decresceram 38,5%, passando de uma cifra de US$ 3,6 bilhões em 2008 para a de US$ 2,2 bilhões em 2009. Tal redução deveu-se, principalmente, à queda no valor adquirido de óleo diesel, primeiro item da pauta, cujas importações foram 64,5% inferiores.

Dentre os principais produtos não agrícolas exporta-dos pelo Brasil para a Índia, destacam-se os óleos brutos de petróleo (US$ 872,7 milhões) e os sulfetos de minério de cobre (US$ 134,6 milhões). No tocante às importa-ções de produtos não agrícolas indianos, destacam-se o óleo diesel (US$ 541,9 milhões), produtos químicos or-gânicos (US$ 432,4 milhões) e equipamentos elétricos e eletrônicos (US$ 217,5 milhões).

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Índia

PRODUTO2007 2008 2009


ÓLEOS BRUTOS DE PETRÓLEO 0 0 12.956 140.241 872.717 2.005.854

SULFETOS DE MINÉRIOS DE COBRE 235.717 111.475 219.771 102.783 134.611 102.485


0 0 0 0 86.158 202.509

OUTRAS FORMAS DE AMIANTO (ASBESTO) 32.637 77.730 32.599 65.030 35.770 66.980

MOTOR ELÉTR. CORR. ALTERN. TRIF. 75KW < POT < = 7500KW

10.333 1.142 14.717 1.201 33.243 2.428

OUTS. LAMIN. FERRO/AÇO, L > = 6DM, QUENTE, ROLOS, 3MM < = E < = 4.75MM

0 0 0 0 25.302 62.558


28.566 16.049 57.553 31.829 24.110 33.909

OUTS. AVIÕES A TURBOJATO ETC. 7000KG < PESO < = 15000KG, VAZIOS

0 0 25.197 13 23.000 13

LAMIN. FERRO/AÇO, QUENTE, L > = 60CM, N/ENROLADO, E > 10MM

396 166 0 0 14.361 19.659

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Índia


US$

milh

ões

3.415

2.191 1.224

-3.000

-1.500

0

1.500

3.000

4.500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – ÍNDIA



Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Índia

PRODUTO2007 2008 2009


"GASÓLEO" (ÓLEO DIESEL) 1.088.608 1.611.602 1.525.383 1.534.594 541.915 939.343

OUTROS GRUPOS ELETROG. DE ENERGIA EÓLICA 27.040 2.207 107.184 8.532 160.143 19.451

OUTS. COMPOSTOS HETEROCICL. C/1 CICLO TIAZOL N/ CONDENSADO

63.641 479 75.386 614 77.225 607

FIO ALGODÃO > = 85%, CRU, SIMPL. FIBRA PENT. 192.3D < = T < 232.56D

10.827 4.116 99.039 35.832 56.322 19.762

FIO DE FIBRAS ARTIFICIAIS > = 85%, SIMPLES 36.853 11.620 34.211 9.792 41.803 13.493

FIOS SIMPL. POLIÉSTERES ORIEN. S/C TORÇ. 50VOL/M

39.073 27.364 56.124 36.336 38.070 31.421

COQUES DE HULHA, DE LINHITA OU DE TURFA 5.938 36.910 108.489 206.006 34.820 49.465

FIO TEXTURIZADO DE POLIÉSTERES 40.812 24.552 71.188 38.026 34.108 20.603

FIO DE FIBRAS DE POLIÉSTERES COM FIBRAS ARTIFICIAIS

12.941 5.080 21.671 8.367 20.695 8.759

CORANTES REAGENTES E SUAS PREPARAÇÕES 9.679 2.698 17.300 3.816 19.012 5.095

DEMAIS PRODUTOS NÃO AGRÍCOLAS 803.982 - 1.395.958 - 1.107.967 -


TOTAL AGRÍCOLA 29.881 - 52.372 - 58.819 -

TOTAL BRASIL 2.169.274 - 3.564.304 - 2.190.899 -


Em 2009, a Índia ocupou a 5ª posição no ranking das exportações agrícolas brasileiras, participando com 3,2% do total exportado pelo setor. No ano, as vendas de produtos agropecuários para este desti-no somaram US$ 1,8 bilhão, valor 485,2% superior ao exportado em 2008. Com isso, a participação dos produtos agrícolas na pauta aumentou 24 pontos per-centuais, passando de 27% para 51% das exportações totais no último ano, conforme pode ser observado no Gráfico III.

Esse grande incremento nas exportações para a Índia foi consequência, conforme mencionado na parte I, da quebra de safra indiana de cana-de-açúcar, o que ele-vou os preços internacionais do açúcar e abriu a opor-tunidade para exportar para este que é o maior mercado consumidor do mundo. No ano de 2009, as exportações de açúcar em bruto foram de US$ 1,3 bilhão, um cres-cimento de 2.937% frente a 2008. Tal incremento foi possível em razão da elevação de 21,2% no preço médio e de 2.406% na quantidade embarcada.

PARTE II


PRODUTO2007 2008 2009


ACRILONITRILA 13.526 8.918 16.074 8.700 14.218 14.508


TOTAL NÃO AGRÍCOLA 740.920 - 801.993 - 1.657.505 -

TOTAL AGRÍCOLA 216.934 - 300.349 - 1.757.535 -

TOTAL BRASIL 957.854 - 1.102.342 - 3.415.040 -


Continuação

251

ÍNDIA

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Índia

PRODUTO2007 2008 2009


AÇÚCAR EM BRUTO 0 0 43.664 159.625 1.326.129 3.999.859

AÇÚCAR REFINADO 10.509 40.993 19 42 143.271 367.351


ÁLCOOL ETÍLICO 0 0 31.763 53.155 125.426 296.998

FEIJÕES SECOS 637 969 0 0 14.263 23.218

GALOS E GALINHAS, VIVOS 240 1 1.765 7 3.971 10


OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL 1.587 409 2.669 772 2.017 570

SUCOS DE LARANJA 1.208 657 1.662 933 1.076 658


SUCOS E EXTRATOS VEGETAIS 1.020 147 1.281 158 894 102

FUMO NÃO MANUFATURADO 1.147 238 1.120 158 695 122

CASTANHA-DE-CAJU 206 75 672 191 604 595


CRAVO-DA-ÍNDIA 131 44 740 211 502 168


GELATINAS 484 100 591 121 361 70

ALGODÃO NÃO CARDADO NEM PENTEADO 238 190 1.000 768 232 202


CHÁ PRETO 108 154 164 206 126 138



As importações de produtos agropecuários da Índia também apresentaram crescimento, embora numa pro-porção inferior à das exportações. Em 2009, foram ad-quiridos pelo Brasil o equivalente a US$ 58,8 milhões,

o que representou um crescimento de 12,3% em compa-ração com 2008. Destarte, a balança comercial agrícola redundou em superávit de US$ 1,7 bilhão, o maior da série histórica analisada.

Dentre os produtos agrícolas exportados pelo Bra-sil para a Índia em 2009, destacam-se: açúcar em bruto (US$ 1,3 bilhão); açúcar refinado (US$ 143,3 milhões); óleo de soja em bruto (US$ 132,3 milhões); e álcool etí-lico (US$ 125,4 milhões). No tocante às importações,

Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Índia



US$

milh

ões

1.758

59

1.699

0

400

800

1.200

1.600

2.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Índia


US$

milh

ões

0

400

800

1.200

1.600

2.000

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


os principais produtos agrícolas indianos adquiridos pelo Brasil em 2009 foram: fumo não manufaturado (US$ 18,0 milhões); demais óleos vegetais (US$ 9,4 mi-lhões); sementes de cominho (US$ 8,4 milhões); e de-mais óleos essenciais (US$ 6,5 milhões).



Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Índia

PRODUTO2007 2008 2009




SEMENTES DE COMINHO 2.652 1.013 9.416 3.754 8.392 4.322


PRODUTOS MUCILAGINOSOS E ESPESSANTES 3.672 2.220 5.203 3.044 3.978 3.080

SEMENTES DE OLEAGINOSAS (EXCLUI SOJA) 2.150 1.798 2.643 1.652 3.493 2.180

CEBOLAS SECAS 1.738 856 2.531 1.459 2.188 1.311

GOMAS E RESINAS 1.092 631 1.504 817 1.434 828

CERDAS E PELOS DE ANIMAIS 982 73 1.077 84 952 69


NOZ-MOSCADA 500 89 259 57 660 125





UVAS SECAS 0 0 0 0 270 128



CHÁ VERDE 119 156 151 138 146 105

ARROZ 7 3 35 13 98 55

DEMAIS PRODUTOS DA INDÚSTRIA QUÍMICA, DE ORIGEM VEGETAL

3 2 184 47 88 32


31 16 30 17 84 41

PRODUTO2007 2008 2009


CEBOLAS SECAS 0 0 0 0 93 50

CAFÉ VERDE 327 154 255 96 68 39

PIMENTA GÊNERO PIPER SECA, TRITURADA OU EM PÓ 1.239 397 191 53 55 25


BULBOS, TUBÉRCULOS, RIZOMAS E SIMILARES 0 0 0 0 34 0



0 0 10 0 24 0

LÃ OU PELOS FINOS NÃO CARDADOS NEM PENTEADOS

33 11 212 110 23 10


TOTAL AGRÍCOLA 216.934 - 300.349 - 1.757.535 -

DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) 740.920 - 801.993 - 1.657.505 -

TOTAL BRASIL 957.854 - 1.102.342 - 3.415.040 -


Continuação


253

ÍNDIA

Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola com a Índia, serão apresentadas as qua-tro tabelas a seguir:






Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Índia (2005)



63% 35%

0% 2%


COMPLEXO SOJA

PRODUTOS HORTÍCOLAS, LEGUMINOSAS, RAÍZES E TUBÉRCULOS

DEMAIS

Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Índia (2009)



COMPLEXO SOJA

PRODUTOS HORTÍCOLAS, LEGUMINOSAS, RAÍZES E TUBÉRCULOS

DEMAIS

91%

7% 1% 1%


PARTE III

O MERCADO DA ÍNDIA PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS

Continuação

PRODUTO2007 2008 2009



52 13 72 16 64 13


233 252 349 286 52 34



8 0 12 0 32 0

FLORES DE CORTES FRESCAS 0 0 0 0 27 6

MATÉRIAS PÉCTICAS, PECTINATOS E PECTATOS 0 0 18 21 24 6




TOTAL AGRÍCOLA 29.881 - 52.372 - 58.819 -


TOTAL BRASIL 2.169.274 - 3.564.304 - 2.190.899 -




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 315.712.096 1.159.830 197.942.448 0,37% 1,57%

Total Agrícola (1) 8.456.125 243.504 58.361.877 2,88% 6,84%




58.060 57.358 23.955 98,79% 2,85%


28.844 28.792 3.649.553 99,82% 39,52%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 315.712.096 1.159.830 197.942.448 0,37% 1,57%

Total Agrícola (¹) 8.456.125 243.504 58.361.877 2,88% 6,84%








5,6% 9,3% 2,5%

82,6%

Gráfico VI - Valor das Importações Indianas de Produtos Agrícolas subdivididasem função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Indiano

255

ÍNDIA

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)





46.465 8 9.079 0,02% 3,69%

90700 Cravo-da-índia (frutos, flores e pedúnculos) 42.801 628 19.265 1,47% 13,66%




Continuação


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 315.712.096 1.159.830 197.942.448 0,37% 1,57%

Total Agrícola (¹) 8.456.125 243.504 58.361.877 2,88% 6,84%


80810 Maçãs frescas 64.277 0 80.929 0,00% 1,86%


80420 Figos frescos ou secos 32.950 0 7.249 0,00% 2,30%



22.767 0 84.638 0,00% 2,14%




SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 315.712.096 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 8.456.125 58.361.877 6,84%


151110 Óleos de dendê, em bruto 1.912.816 3.192 0,04%



SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

80131 Castanha-de-caju, fresca ou seca, com casca 643.339 13 0,00%



71390 Outros legumes de vagem, secos, em grãos, mesmo pelados ou partidos 245.019 0 0,00%

71331Feijões das espécies Vigna mungo (l.) Hepper ou Vigna radiata (l.) Wilczek, secos, em grão, mesmo pelados ou partidos

237.678 38 0,01%

500200 Seda crua (não fiada) 193.985 360 0,09%



510119 Outras lãs sujas, incluída a lã lavada a dorso, não cardadas nem penteadas 162.991 912 0,47%


510129 Outras lãs, desengorduradas, não carbonizadas, não cardadas nem penteadas 83.645 8 0,01%




64.078 13.598 0,53%


53.758 51 0,01%

220830 Uísques 51.850 9.605 0,18%









31.644 4.483 0,17%



30.836 12.925 0,86%



120791 Sementes de dormideira ou papoula, mesmo trituradas 25.234 0 0,00%






Continuação

257

ÍNDIA




ATUALOBSERVAÇÕES

SANIT. / FITOS.

Memorando de Entendimento em Cooperação Fitossanitária entre o Mapa e o Departamento de Agricultura e Cooperação da Índia

- -Em vigor

desde 12/09/2006

- assinado em 12/09/2006 - DAI/MRE

F

Ajuste Complementar ao Acordo de Comércio sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias

- 21/07/1997Em vigor

desde 03/07/1997

- assinado em 02/07/1992 - DAI/MRE - SPS/OMC

S/F

Memorando de Entendimento em Cooperação Fitossanitária

- - Em vigor - assinado em 12/09/2006 F

Fonte: DAI/MRE.




Na parte vegetal, o Brasil vem tratando da importação de trigo da Índia e da exportação de maçã, soja, citros e algodão. No entanto, até o momento, nenhum dos dois mercados foi aberto para essas mercadorias.

Após várias negociações bilaterais, o Brasil iniciou processo para importação de embriões de bovinos zebuínos da Índia. No final de 2008, foi feita a importação da primeira partida desses embriões. Em contrapartida, em junho de 2010 acordou-se modelo de certificado zoosanitário que propiciará a exportação de sêmen de bovinos e bubalinos do Brasil para a Índia.

Em janeiro de 2009, houve a equivalência do sistema de inspeção de pescado e derivados de ambos os países, pos-sibilitando que a Índia possa exportar esses produtos ao Brasil.



Assistant Director General (PFA), National Codex Committee, Directorate General of Health Services, Ministry of Health and Family Welfare, Nirman Bhavan, New Delhi110011Telefone: +91 11 23062290Fax: +91 11 23061968E-mail: [email protected] / [email protected] or [email protected]: www.codexindia.nic.in

PARTE IV




Pankaj Kumar – Joint SecretaryPlant ProtectionRoom nº 224Ministry of AgricultureDepartment of Agriculture and CooperationKrishi BhawanNew Dehli – 110001 – [email protected]


Mr. Rudhra Gangadharan Secretary to the Government of India Department of Animal Husbandry Dairying and Fisheries Dr. Rajendra Prasad Road Room nº 231, Krishi Bhawan New Delhi 110 001


Animal health and related issues:Department of Animal Husbandry, Dairy & FisheriesMinistry of AgricultureKrishi BhavanNew Delhi 110001Telefone: +(91 11) 2338 9212Telefax: +(91 11) 2338 6115E-mail/Internet: [email protected] safety related issues:Ministry of Health and Family WelfareDepartment of HealthNirman Bhavan,New Delhi 11001Telefone: +(91 11) 2306 1968Telefax: +(91 11) 2306 1968E-mail/Internet: [email protected] health or phytosanitary issues:Plant Protection, Dept. of Agriculture & CooperationMinistry of AgricultureRoom nº 232Krishi BhavanNew Delhi 110001Telefone: +(91 11) 2338 9441Telefax: +(91 11) 2338 9441E-mail/Internet: [email protected]

259

ÍNDIA


NCMTarifa aplicada

ao Brasil



0203.29.00 - OUTRAS CARNES DE SUÍNO, CONGELADAS 27%1















2207.20.10 - ÁLCOOL ETÍLICO DESNATURADO C/ QUALQUER TEOR ALCOÓLICO 24%1




1 Tarifa reduzida ao Brasil através do Acordo de Preferências Tarifárias Fixas entre Mercosul e Índia.Fonte: OMC, 2007.

PARTE V



Indonésia:

Capital: JacartaPopulação: 243,0 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 521 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 2.144 PIB por setor:-- Agricultura: 14,4%-- Indústria: 47,1%-- Serviços: 38,5%


Brasil:



INDoNÉSIA


em US$ mil

Indonésia 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 46.524.532 129.244.048 29,1%

Agrícola* 5.352.958 11.020.109 19,8%

Part.% 11,5% 8,5% -

Exp

ort

ação Total 71.582.464 137.020.416 17,6%

Agrícola* 8.861.046 24.120.729 28,4%

Part.% 12,4% 17,6% -


261

INDONÉSIA

Após quase uma década de forte crescimento, o co-mércio entre Brasil e Indonésia sofreu inflexão, em 2009, em consequência da crise financeira que arrefeceu a ativi-dade econômica e as transações comerciais internacionais. A corrente de comércio encolheu 5,1% no último ano, resultando em uma cifra de US$ 2,1 bilhões. Entretanto, cabe mencionar que tal redução foi ocasionada exclusiva-mente pelas importações, haja vista que o montante expor-tado para esse país permaneceu quase inalterado quando comparado com 2008.

As exportações brasileiras para o mercado indonésio somaram US$ 1,2 bilhão em 2009, o que representou crescimento de 0,7% frente ao exportado no ano anterior. Essa pequena variação foi resultado do crescimento de produtos como açúcar em bruto (+1.834%), algodão não cardado nem penteado (+46%) e fumo não manufaturado (+24,%) e da redução de outros, como ferro e aço (-29%), minério de ferro (-57%) e veículos automotores (-46%).

As importações originárias da Indonésia foram de US$ 987,5 milhões em 2009, um decréscimo de 11,0% em comparação com 2008. Essa contração interrompeu um ciclo de crescimento iniciado em 2002, a uma taxa média anual de 25,1%. No que tange às aquisições, os pro-dutos que contribuíram para o resultado negativo foram as borrachas e seus produtos (-57%) e o óleo de palma

(-26%). Com efeito, a balança comercial obteve uma me-lhora em sua situação, apresentando um saldo positivo de US$ 163,1 milhões em 2009.

Em 2009, entre os principais produtos não agríco-las exportados pelo Brasil para a Indonésia, destacam--se os de ferros e aço (US$ 217,3 milhões), o minério de ferro (US$ 62,0 milhões) e os veículos automoto-res (US$ 32,6 milhões). No tocante às importações de produtos não agrícolas indonésios, destacam-se as fi-bras sintéticas (US$ 175,5 milhões), borracha e suas obras (US$ 103,0 milhões) e filamentos sintéticos (US$ 86,9 milhões).

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Indonésia

PRODUTO2007 2008 2009



51.141 122.796 258.097 413.357 210.569 635.537


94.169 1.077.507 145.565 887.553 61.987 725.327


28.541 1.980 58.304 3.255 26.829 2.635

PROPENO (PROPILENO) NÃO SATURADO 0 0 0 0 23.661 39.342


41.643 82.356 23.142 41.068 22.204 62.929


3.055 375 13.190 1.578 21.721 2.354

OUTS. RESERVATÓRIOS ETC. DE FERRO/AÇO, C > 300L, S/ DISP. TERM.

0 0 3.146 1.349 14.447 7.068

OUTRAS FORMAS DE AMIANTO (ASBESTO) 9.160 28.438 15.608 38.752 13.779 29.046

OUTROS BULLDOZERS E ANGLEDOZERS, DE LAGARTAS

9.304 1.488 9.341 1.342 13.705 1.752

OUTROS TRATORES 14.571 2.496 17.023 2.370 10.556 1.445

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Indonésia


US$

milh

ões

1.151

987

163

-300

0

300

600

900

1.200

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – INDONÉSIA



Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Indonésia

PRODUTO2007 2008 2009



BORRACHA NATURAL GRANULADA OU PRENSADA 136.520 64.491 212.123 75.772 84.425 46.104


CAIXAS DE MARCHAS P/ VEÍCULOS AUTOMÓVEIS 29.589 2.260 52.784 3.842 66.407 4.688

FIO DE FIBRAS DE POLIÉSTERES > = 85%, SIMPLES 32.088 15.009 24.080 10.461 38.125 18.420

FIO DE FIBRAS DE POLIÉSTERES COM FIBRAS ARTIFICIAIS

73.783 30.422 58.503 23.774 34.024 14.850

OUTS. PAPÉIS/CARTÕES P/ ESCRITA ETC. P > 150G/M2, FIBRA < = 10%

7.398 8.369 19.130 19.943 17.589 19.754

OUTS. PAPÉIS/CARTÕES FIBRA MEC. < = 10%, 40G/M2 < = P < = 150G/M2

3.434 3.503 13.510 12.891 15.785 17.965

OUTS. PARTES DE BOMBAS P/ LÍQUIDOS 0 0 1.785 26 10.888 137

OUTS. CALÇ. COBR. TORNOZ. PART. SUP. BORR., PLÁST.

6.914 322 6.974 291 10.015 545



TOTAL AGRÍCOLA 180.924 - 249.916 - 252.058 -

TOTAL BRASIL 893.847 - 1.109.174 - 987.493 -


Diferentemente do comércio total, o intercâmbio comercial agrícola entre Brasil e Indonésia foi in-crementado no último ano, elevando, dessa forma, a participação dos produtos agropecuários na pauta exportadora em 21,4 pontos percentuais, saindo de 35% para 57%. Em 2009, as exportações de produtos agrícolas para esse mercado somaram US$ 650,9 mi-lhões, valor 61,8% superior ao montante exportado em 2008. Com efeito, a Indonésia ocupou a 15a posição no ranking dos destinos, participando com 1,2% das vendas do setor.

Conforme pode ser observado na tabela III, o produto que mais contribuiu para o crescimento das exportações foi o açúcar em bruto, cujas vendas foram de US$ 187,4 milhões, um incremento de 1.834%. Tal crescimento foi possível em razão de grande aumento da quantidade im-portada pelo país em 2009, no qual o Brasil foi o maior beneficiado, tornando-se o segundo principal fornecedor do mercado, e do aumento em cerca de 20% do preço mé-dio do produto. Ademais, ressalta-se o bom desempenho de produtos como o algodão não cardado nem penteado e o fumo não manufaturado.

PARTE II


PRODUTO2007 2008 2009




TOTAL AGRÍCOLA 309.629 - 402.312 - 650.868 -

TOTAL BRASIL 693.436 - 1.143.062 - 1.150.617 -


Continuação

263

INDONÉSIA

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Indonésia

PRODUTO2007 2008 2009


AÇÚCAR EM BRUTO 19.963 88.713 9.689 35.000 187.394 565.452


FARELO DE SOJA 126.468 537.566 155.774 426.684 148.688 382.647


CAFÉ SOLÚVEL 3.891 955 10.600 1.638 11.359 1.708

TRIGO 0 0 0 0 5.050 25.000

CAFÉ VERDE 3.790 1.538 6.082 2.263 4.106 1.613

MILHO 0 0 0 0 3.746 20.775



OUTRAS RAÇÕES PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS 545 255 500 286 1.136 623


SUCOS DE LARANJA 113 81 387 230 927 616


TANGERINAS, MANDARINAS E SATSUMAS 805 1.181 1.583 1.946 809 1.189


28 48 50 39 420 569


CÍTRICOS PREPARADOS OU CONSERVADOS 0 0 0 0 286 409




0 0 0 0 102 144

Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Indonésia


US$

milh

ões

651

252

399

0

100

200

300

400

500

600

700

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Indonésia


US$

milh

ões

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

0

100

200

300

400

500

600

700

800

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


No que concerne às importações agrícolas, o Brasil absorveu o equivalente a US$ 252,1 milhões em produtos agrícolas indonésios, o que representou um inexpressivo

Entre os produtos agrícolas exportados pelo Bra-sil para a Indonésia em 2009, podem-se destacar: açúcar em bruto (US$ 187,4 milhões); algodão não cardado nem penteado (US$ 174,8 milhões); farelo de soja (US$ 148,7 milhões); fumo não manufatu-

incremento de 0,9% em relação a 2008. Destarte, a balança comercial agrícola entre os dois países redundou um su-perávit de 398,9 milhões, o maior saldo da série histórica.

rado (US$ 106,1 milhões). No tocante às importa-ções, os principais produtos agrícolas indonésios adquiridos pelo Brasil em 2009 foram: óleo de pal-ma (US$ 137,0 milhões) e cacau inteiro ou partido (US$ 95,9 milhões).



Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Indonésia

PRODUTO2007 2008 2009



CACAU INTEIRO OU PARTIDO 96.925 62.073 62.652 28.397 95.859 41.591

DEMAIS ÓLEOS VEGETAIS 133 165 445 263 3.525 5.136

COCOS SECOS 1.738 1.789 2.395 1.492 2.749 2.425

PASTA DE CACAU 3.054 5.294 1.305 2.300 1.661 1.548

CANELA 1.133 1.599 1.455 1.682 1.650 2.030


ÓLEO DE BABAÇU 0 0 0 0 1.625 1.975

FUMO NÃO MANUFATURADO 989 205 838 143 1.572 274

CACAU EM PÓ 676 1.313 385 705 1.448 1.072

DEMAIS ÓLEOS ESSENCIAIS 887 33 1.222 32 1.394 32

NOZ-MOSCADA 2.838 446 914 167 690 102

DEMAIS ÁLCOOIS 34 50 544 1.009 374 847



CRAVO-DA-ÍNDIA 280 47 313 62 183 33

CHÁ VERDE 35 22 44 22 56 12


ABACAXIS PREPARADOS OU CONSERVADOS 21 36 0 0 31 37





PRODUTO2007 2008 2009


LARANJAS 134 285 94 140 100 168

GELATINAS 37 10 342 85 81 20



0 0 17 10 60 40


MAÇÃS 19 42 59 106 27 42


LIMÕES 0 0 0 0 10 24

DEMAIS ÓLEOS VEGETAIS 25 11 924 1.508 9 0

DEMAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS 895 - 4.910 - 17 -

TOTAL AGRÍCOLA 309.629 - 402.312 - 650.868 -


TOTAL BRASIL 693.436 - 1.143.062 - 1.150.617 -


Continuação


265

INDONÉSIA

Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola com a Indonésia, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:






Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Indonésia (2005)



15%

23%

39%

19%

2% 2%


FIBRAS, LÃ

COMPLEXO SOJA


CAFÉ

DEMAIS

Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Indonésia (2009)



27%

29%

23%

16%

2% 3%


FIBRAS, LÃ

COMPLEXO SOJA


CAFÉ

DEMAIS

PARTE III

O MERCADO DA INDONÉSIA PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS

PRODUTO2007 2008 2009



FIAPOS E DESPERDÍCIOS DE ALGODÃO 0 0 0 0 5 10






DEMAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS 264 - - - - -

TOTAL AGRÍCOLA 180.924 - 249.916 - 252.058 -


TOTAL BRASIL 893.847 - 1.109.174 - 987.493 -


Continuação



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 129.244.048 1.375.658 197.942.448 1,06% 1,57%

Total Agrícola (1) 11.020.109 432.843 58.361.877 3,93% 6,84%


520100 Algodão, não cardado nem penteado 1.190.702 142.208 696.058 11,94% 5,66%






SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 129.244.048 1.375.658 197.942.448 1,06% 1,57%

Total Agrícola (¹) 11.020.109 432.843 58.361.877 3,93% 6,84%



1.040.659 195.677 4.363.523 18,80% 19,58%






13,0%

17,6%

28,4%

41,1%

Gráfico VI - Valor das Importações Indonésias de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Indonésio

267

INDONÉSIA

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)





80810 Maçãs frescas 111.688 66 80.929 0,06% 1,86%




Continuação


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 129.244.048 1.375.658 197.942.448 1,06% 1,57%

Total Agrícola (¹) 11.020.109 432.843 58.361.877 3,93% 6,84%




242.993 0 1.833.412 0,00% 30,11%


138.471 0 372.012 0,00% 5,66%


123.895 0 3.649.553 0,00% 39,52%




86.151 0 219.286 0,00% 1,33%



72.264 0 50.586 0,00% 2,97%


65.808 0 11.283 0,00% 1,51%



80610 Uvas frescas 48.313 0 171.456 0,00% 3,29%


44.384 0 30.286 0,00% 4,63%


43.142 0 143.199 0,00% 4,52%




SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 129.244.048 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 11.020.109 58.361.877 6,84%




292.855 1.857 0,04%



203.586 5.178 0,69%




94.299 5.776 0,32%






63.834 4.587 0,13%



110812 Amido de milho 47.942 4.030 0,95%



38.948 13.598 0,53%

230640 Tortas, outros resíduos sólidos, do nabo silvestre, da colza 36.034 0 0,00%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)



23.048 0 39.777 0,00% 1,26%



Continuação

269

INDONÉSIA

Continuação

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


29.959 68 0,01%

120210 Amendoins com casca, não torrados nem de outro modo cozidos 27.322 391 0,14%

180610 Cacau em pó, com adição de açúcar ou outros edulcorantes 27.090 892 0,39%

350110 Caseínas 25.157 49 0,00%


24.923 2.715 0,43%





520300 Algodão cardado ou penteado 21.264 67 0,04%


18.057 40 0,01%






ATUALOBSERVAÇÕES

SANIT. / FITOS.

Comitê Consultivo Agrícola (CCA) - - Em vigor - assinado em 16/03/2007 Geral

Memorando de Entendimento no Campo da agricultura

- - Em vigor - assinado em 18/11/2008 Geral

Fonte: DAI/MRE.




A Indonésia, cedendo a gestões bilaterais brasileiras e multilaterais no âmbito do Comitê SPS/OMC, publicou, em 2009, nova legislação revisando condições gerais de quarentena aplicáveis à importação de animais e produtos. A legislação revisada permite o reconhecimento de áreas livres de enfermidades dos bovinos e das aves, modificando

PARTE IV



a exigência de “país livre”. Para carne suína, ainda exige que todo o país seja livre de enfermidades quarentenárias. Atualmente, a Indonésia está avaliando as condições sanitárias brasileiras, notadamente no que se refere ao reconheci-mento de áreas livres, com o objetivo de liberar importações de carne bovina e de aves in natura.



Director General, National Standardization Agency of Indonesia, Manggala WanabaktiBlock IV, 4th floor, Jl. Jenderal Gatot Subroto Senayan, Jakarta 10270Telefone: +62 21 574 7043 / +62 21 574 7044Fax: +62 21 574 7045E-mail: [email protected]: http://www.bsn.go.id


SuwandaDirector of Centre for Plant QuarantineMinistry of AgricultureMinistry of Agriculture Head QuarterBuilding E (5th floor), Jl. Harsono RM. Nº 3, RagunanJakarta Selatan. 12550Indonesia(+62) 21 7816482(+62) 21 [email protected]; [email protected]; [email protected]


Dr. Tjeppy D. Soedjana Director General of Livestock Services Ministry of Agriculture Building C, 6th Floor Ragunan, Pasar Minggu Jl. Harsono - Rm. Nº 3 Jakarta Selatan 12550


Indonesian Agricultural Quarantine Agency (IAQA)Ministry of AgricultureJl. Harsono Rm nº 3, Ged. E. Lt. V. Ragunan-Pasar MingguJakarta Selatan 12550Telefone: +(62 21) 781 6480 ext 1704Telefax: +(62 21) 780 4337/782 1367E-mail/Internet: [email protected]: www.karantina.deptan.go.id

271

INDONÉSIA



Brasil


020130 Idem 5%




020712 Idem 5%


0207141000 Wings 5%

0207142000 Thighs 25%

0207143000 Livers 5%

0207149000 Other 5%


0901111000Arabica WIB or Robusta OIB

5%

0901119000 Other 0%



1507.10.00 - ÓLEO DE SOJA, EM BRUTO, MESMO DEGOMADO 150710 Idem 0%


150790 Idem 0%


160250 Idem 10%

1701.11.00 - AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO1701110010 ICUMSA minimal 1200 Rp 550/Kg

1701110090 Other Rp 790/Kg


170199 Idem Rp 790/Kg


200911 Idem 5%

2009.19.00 - OUTROS SUCOS DE LARANJAS, NÃO FERMENTADOS 200919 Idem 5%



220710 Idem 30%


230400 Idem 0%


240120 Idem 5%


520100 Idem 0%

Rp: Rúpias da Indonésia.ICUMSA é a sigla da International Commission for Uniform Methods of Sugar Analysis (Comissão Internacional para Métodos Uniformes de Análise de Açúcar). Quanto mais baixo esse índice, mais claro ou mais branco é o açúcar.Fonte: OMC, 2006.

PARTE V



Irã:

Capital: TeerãPopulação: 66,4 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 331,8 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 4.996 PIB por setor:-- Agricultura: 10,9%-- Indústria: 45,2%-- Serviços: 43,9%


Brasil:



IRÃ


em US$ mil

Irã 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 32.997.068 52.984.520 12,6%

Agrícola* 3.037.531 7.871.963 26,9%

Part.% 9,2% 14,9% -

Exp

ort

ação Total 44.628.000 92.223.784 19,9%

Agrícola* 1.452.693 1.628.323 2,9%

Part.% 3,3% 1,8% -


273

IRÃ

O Irã possui uma economia relativamente fecha-da, não tendo sofrido, portanto, grande influência da crise internacional no seu nível de atividade econô-mica. Todavia, o petróleo em bruto, responsável por mais de 90% do total exportado pelo país, teve a co-tação reduzida pela crise. Assim, a economia, duran-te 2009, cresceu num ritmo menor que a média dos últimos anos, mas manteve uma taxa de crescimento de +1,8%. Esse fato contribuiu para que as exporta-ções brasileiras não declinassem em 2009, ao contrá-rio, houve elevação de 7,4% nos embarques do Brasil para o Irã no último ano.

Apesar de tal fato, as exportações de 2009 foram inferiores ao recorde de 2007. Naquele ano, alguns pro-dutos tiveram vendas elevadas, por exemplo: milho em grãos, com exportações de 2,7 milhões de toneladas e geração de divisas de US$ 435,8 milhões. O óleo de soja em bruto e o açúcar de cana também registraram recorde de venda em 2007.

Quanto às importações, foram pequenas ao longo dos últimos 10 anos. Somente no início da série analisada, em 1997 e 1998, as importações apresentavam valores relevantes devido às importações de petróleo e seus derivados. No último ano, as importações foram de US$ 19,0 milhões, sendo as aquisições de enxofre a granel 73,3% do referido valor.

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Irã

PRODUTO2007 2008 2009



54.301 4.563 51.500 4.466 28.900 2.384

ALUMINA CALCINADA 23.207 70.665 7.148 26.250 13.272 62.617

PRODS. SEMIMANUFAT. DE FERRO/AÇO, N/LIGADOS, CARBONO > = 0.25%

0 0 0 0 11.728 29.691

PAPEL KRAFT, FIBRA PROC. MEC < = 10%, 40G/M2 < = P < = 150G/M2

12.016 16.600 7.738 9.673 9.745 14.870


39.129 1.027.195 53.434 924.246 8.261 215.643

TURBORREATORES DE EMPUXO > 25KN 0 0 0 0 6.390 5

ACRILONITRILA 5.195 3.148 13.485 7.346 4.068 3.150

BORRACHA DE ESTIRENO-BUTADIENO, EM OUTS. FORMAS PRIMÁRIAS

0 0 0 0 3.987 3.145

OUTS. PAPÉIS/CARTÕES KRAFT, CRUS, P < = 150G/M2, EM ROLOS/FLS.

0 0 508 985 3.742 10.602

MOTOR ELÉTR. CORR. ALTERN. TRIF. 75KW < POT < = 7500KW

1.416 269 1.253 203 2.829 317



TOTAL AGRÍCOLA 1.546.139 - 910.427 - 1.090.767 -

TOTAL BRASIL 1.837.598 - 1.133.379 - 1.218.107 -


Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Irã


US$

milh

ões 1.218

19

1.199

0

400

800

1.200

1.600

2.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – IRÃ


Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil do Irã

PRODUTO2007 2008 2009



0 0 5.043 8.381 13.911 23.800

POLIETILENO SEM CARGA, DENSIDADE < 0.94, EM FORMA PRIMÁRIA

0 0 34 23 853 1.238

EMBREAGENS E SUAS PARTES P/ TRATORES/VEÍCULOS AUTOMÓVEIS

382 452 503 537 411 438


0 0 304 160 385 562

TRIÓXIDO DE MOLIBDÊNIO 6.267 156 3.347 70 379 20

OUTROS POLIETILENOS S/ CARGA, D > = 0.94, EM FORMAS PRIMÁRIAS

0 0 0 0 337 297

TAPETE DE LÃ, DE PONTO NODADO/ENROLADO, FEITO À MÃO

399 117 315 94 233 96

BORRACHA DE BUTADIENO (BR), EM CHAPAS, FOLHAS, TIRAS ETC.

0 0 0 0 182 91

TRAVERTINOS CORTADOS EM BLOCOS OU PLACAS 12 95 25 65 56 195

OUTS. FREIOS E PARTES, P/ TRATORES/VEÍCS. AUTS.

0 0 0 0 52 4



TOTAL AGRÍCOLA 2.806 - 2.877 - 1.870 -

TOTAL BRASIL 11.000 - 14.783 - 18.977 -


O aumento das exportações totais em 7,4% no ano de 2009 deveu-se, sobretudo, à elevação das vendas de pro-dutos agrícolas. As exportações desse setor aumentaram de US$ 910,4 milhões em 2008 para US$ 1,09 bilhão em 2009, ou seja, 20%. Com esse valor exportado, as vendas agríco-las representaram mais de 90% das exportações totais.

No entanto, as vendas de produtos agrícolas em 2009 não atingiram o valor recorde exportado em 2007, de US$ 1,6 bilhão. Em relação àquele ano, houve queda na quantidade exportada de praticamente todos os produtos, a exceção da carne bovina in natura. As exportações de óleo de soja caíram de 420,9 mil toneladas em 2007 para

72,1 mil toneladas em 2009; as vendas de açúcar de cana em bruto caíram de 1,02 milhão de toneladas para 458,6 mil toneladas; as exportações de milho reduziram-se de 2,7 milhões de toneladas para 1,8 milhão de toneladas. O retorno das vendas em quantidade para o patamar de 2007 recolocaria o Irã como o sexto maior importador de produtos agrícolas do Brasil.

No ano de 2009, os principais produtos exportados fo-ram: carne bovina in natura (US$ 335,4 milhões); milho (US$ 282,9 milhões); açúcar em bruto (US$ 161,3 mi-lhões); farelo de soja (US$ 130,4 milhões); soja em grãos (US$ 48,7 milhões); óleo de soja (US$ 48,5 milhões).

PARTE II


275

IRÃ

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Irã

PRODUTO2007 2008 2009



MILHO 435.826 2.723.790 90.028 468.963 282.937 1.767.387

AÇÚCAR EM BRUTO 272.089 1.025.850 143.147 542.732 161.327 458.610

FARELO DE SOJA 176.995 776.869 89.676 252.909 130.426 361.053

SOJA EM GRÃOS 111.086 390.990 23.443 68.500 48.682 117.000




AÇÚCAR REFINADO 28.899 107.136 17.985 52.553 16.637 38.463

GELATINAS 3.384 720 4.269 859 6.208 852

CAFÉ SOLÚVEL 520 71 586 63 1.677 181

CAFÉ VERDE 0 0 0 0 1.044 480




CREME DE LEITE 268 142 0 0 23 13





CAFÉ TORRADO 0 0 0 0 7 2




0 0 14 0 0 0

SORVETES E PREPARAÇÕES P/ SORVETES, CREMES ETC.

0 0 1 0 0 0




47 15 93 28 0 0

ÓLEO DE GIRASSOL 3.915 4.000 0 0 0 0

Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Irã



US$

milh

ões

1.091

2

1.089

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico III - Exportações Brasileiras para o Irã



US$

milh

ões

70%

75%

80%

85%

90%

95%

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009



Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil do Irã

PRODUTO2007 2008 2009


FUMO NÃO MANUFATURADO 0 0 0 0 1.173 322


UVAS SECAS 1.680 1.040 1.926 1.090 192 112







4 0 0 0 2 0

CHÁ VERDE 0 0 0 0 0 0




COUROS/PELES DE OVINOS E CAPRINOS 19 6 95 16 0 0

TOTAL AGRÍCOLA 2.806 - 2.877 - 1.870 -


TOTAL BRASIL 11.000 - 14.783 - 18.977 -


Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara o Irã (2005)

2%3%0%

9%8%

78%

CARNES


COMPLEXO SOJA



DEMAIS



Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara o Irã (2009)

1%

32%

4%

16%

21%

26%



CARNES


COMPLEXO SOJA



DEMAIS

PRODUTO2007 2008 2009


MANTEIGA 165 50 0 0 0 0


TOTAL AGRÍCOLA 1.546.139 - 910.427 - 1.090.767 -


TOTAL BRASIL 1.837.598 - 1.133.379 - 1.218.107 -


Continuação

277

IRÃ

Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola com o Irã, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:





O gráfico VI mostra a distribuição das importações do Irã de acordo com os critérios das quatro tabelas mencio-nadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo país estudado. Percebe-se que aproximadamente 50% do valor que o Irã adquire em produtos agrícolas estão na ta-bela D, ou seja, produtos em que o Brasil não possui forte competitividade no mercado internacional. Ademais, es-tão na relação de itens importados pelo Irã, na tabela D, produtos que o Brasil também importa, como : trigo, óleo de palma e cevada, com importações de US$ 1,5 bilhão, US$ 580 milhões e US$ 343,7 milhões respectivamente.

PARTE III

O MERCADO IRANIANO PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS





Gráfico VI - Valor das Importações Iranianas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Iraniano

25,7%

21,8%

2,7%

49,8%


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 58.598.072 1.133.379 197.942.448 1,93% 1,57%

Total Agrícola (1) 7.956.369 910.428 58.361.877 11,44% 6,84%







SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 58.598.072 1.133.379 197.942.448 1,93% 1,57%

Total Agrícola (¹) 7.956.369 910.428 58.361.877 11,44% 6,84%



1.133.701 1.172 219.286 0,10% 1,33%






Continuação

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)



256.997 89.676 4.363.523 34,89% 19,58%


179.529 143.147 3.649.553 79,73% 39,52%


53.634 17.985 1.833.412 33,53% 30,11%





SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 58.598.072 1.133.379 197.942.448 1,93% 1,57%

Total Agrícola (¹) 7.956.369 910.428 58.361.877 11,44% 6,84%



40.855 0 39.777 0,00% 1,26%


279

IRÃ

Continuação

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)




28.246 0 11.283 0,00% 1,51%


27.860 0 372.012 0,00% 5,66%

200912Sucos de laranja não congelados, não fermentados, com valor Brix < = 20

21.817 0 290.107 0,00% 29,15%


17.085 0 50.586 0,00% 2,97%




SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 58.598.072 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 7.956.369 58.361.877 6,84%




100300 Cevada 343.662 7.026 0,12%


40510 Manteiga 200.736 12.605 0,68%


170.802 4.483 0,17%


81.364 126 0,01%






28.522 13.598 0,53%





SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


25.513 1.252 0,05%

40210Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas < = 1,5%

23.741 1.857 0,04%



20.531 10.657 0,33%




Continuação




ATUALOBSERVAÇÕES

SANIT. / FITOS.

Memorando de Entendimento entre o Mapa e o Ministério da Agricultura do Irã

- -Em vigor

desde 19/02/1992

- assinado em 19/02/1992 - DAI/ MRE

Geral

Memorando de Entendimento no Campo da Sanidade Animal

- -Em

negociação

- início das negociações: dez/2004

- durante a visita do ministro da Agricultura iraniano, em jan/2005, foi assinado apenas o Certificado

de Exportação de Carne

S

Acordo sobre Cooperação Técnica e Procedimentos Sanitários nas Áreas Veterinária e de Saúde Pública Animal

- -Em

negociação

- início das negociações: 200104/09/2001: comunicação

do DCTA/Mapa à SDA/Mapa questionando sobre o interesse

ou não em assinar o Acordo

S

Fonte: DAI/MRE.

PARTE IV


281

IRÃ


O país é observador da Organização Mundial do Comércio (OMC), membro do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais (CIPV) desde 18 de setembro de 1972 e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


As adoções de medidas sanitárias ou fitossanitárias que tenham reflexo no comércio são cordialmente negociadas entre Brasil e Irã. Encontram-se em negociação as exportações de bovinos vivos, carne de ovinos e maçãs ao Irã. Está em andamento a análise de risco de pragas para exportação de soja e trigo do Brasil ao Irã, processo que não afetará, por ora, as exportações brasileiras desses grãos.



Institute of Standards and Industrial Research of Iran, Ministry of Industries, P.O. Box14155-6139, South of Vanak Square, TeheranTelefone: +98 21 88654059Fax: +98 21 88654059E-mail: [email protected]: http://www.isiri.org


Homayoun Darabi - DirectorPlant Protection OrganizationYaman AvenueEvinTehranIran, Islamic Republic of+98-21-22402712+98-21-22403197E-mail: [email protected]


Dr. Mojtaba Noorouzi Head of Iran Veterinary Organization Ministry of Jihad-e-Sazandegi Vali - Asr Ave. Seyd Jamaledin Asad Abadi St. P.O. Box 14155 6349 Tehran


PARTE V



NCMTarifa aplicada

ao Brasil





















Fonte: OMC, 2007.


Japão:

Capital: TóquioPopulação: 128,1 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 5,05 trilhõesPIB per capita (2009): US$ 39,4 mil PIB por setor:-- Agricultura: 1,6%-- Indústria: 23,1%-- Serviços: 75,4%


Brasil:



JAPÃo


em US$ mil

Japão 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 455.253.856 762.533.952 13,8%

Agrícola* 56.109.287 69.968.303 5,7%

Part.% 12,3% 9,2% -

Exp

ort

ação Total 565.761.088 781.412.160 8,4%

Agrícola* 3.025.696 4.432.650 10,0%

Part.% 0,5% 0,6% -


285

JAPÃO

A crise internacional levou o Japão a uma forte re-cessão no ano de 2009. Estima-se que o PIB japonês tenha caído 5,7% no último ano, em virtude, principal-mente, da forte redução das exportações (-33,1% em ienes). As importações japonesas também declinaram em 34,9% (em ienes).

O comércio bilateral entre Brasil e Japão também foi afetado negativamente pela redução da atividade eco-nômica. As exportações brasileiras para o Japão foram reduzidas em US$ 1,84 bilhão em 2009, com oscilação negativa de 30,2%. As importações também declinaram no valor de US$ 1,44 bilhão (-21,2%). A diminuição das exportações, em ritmo mais acentuado que o das impor-tações, aumentou o déficit comercial brasileiro com o Japão para US$ 1,1 bilhão.

O minério de ferro é o principal item da pauta de exportação para o Japão. As vendas do produto caíram de US$ 2,05 bilhões para US$ 1,23 bilhão, com queda na quantidade e preço de exportação. Porém, o produ-

to ainda foi responsável por 28,8% do total exportado para o país. As importações brasileiras são muito mais diversificadas, sendo o principal item de aquisição as caixas de marcha para veículos automotores, com valor de compras registrado de US$ 209,5 milhões ou 3,9% do valor total importado.

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Japão

PRODUTO2007 2008 2009



840.074 25.885.076 1.451.669 30.122.686 1.030.986 23.214.879

ALUMÍNIO NÃO LIGADO EM FORMA BRUTA 581.804 222.952 540.798 203.742 389.558 240.975


373.175 5.332.149 602.217 5.644.133 198.076 2.140.255


0 0 26.018 20 184.820 140

FERROSSILÍCIO CONTENDO PESO > 55% DE SILÍCIO

78.282 64.105 120.457 59.402 130.612 59.955

FERRONIÓBIO 107.835 8.545 220.662 9.968 121.614 4.715


116.360 227.674 133.224 223.504 72.417 191.554

MADEIRA DE NÃO CONÍFERAS, EM ESTILHAS OU EM PARTÍCULAS

79.215 1.006.407 90.905 983.945 67.815 798.053


0 0 69.324 47.245 39.254 22.626

CATODOS DE NÍQUEL NÃO LIGADO, EM FORMA BRUTA

146.828 5.060 98.920 4.819 34.297 2.955



TOTAL AGRÍCOLA 1.472.182 - 2.144.376 - 1.606.188 -

TOTAL BRASIL 4.321.335 - 6.114.520 - 4.269.695 -


Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Japão


US$

milh

ões 4.270

5.368

-1.098 -2.000

-1.000

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – JAPÃO


Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil do Japão

PRODUTO2007 2008 2009




84.645 9.253 147.856 14.394 121.743 11.613

OUTRAS PARTES E ACESS. P/ MOTOCICLETAS INCL.CICLOMOTORES

116.182 5.283 186.767 7.405 120.110 4.103

OUTRAS PARTES E ACESS. DE CARROÇARIAS P/VEIC. AUTOMÓVEIS

69.600 13.505 124.103 20.858 116.108 15.918


148.291 17.075 137.630 12.078 112.775 8.750

OUTRAS PARTES PARA MOTORES DE EXPLOSÃO 61.800 1.412 123.369 2.482 104.742 2.006

BLOCOS DE CILINDROS, CABEÇOTES ETC. P/MOTORES DE EXPLOSÃO

54.898 3.868 88.549 5.222 79.536 3.783

TRILHOS DE AÇO, DE PESO LINEAR SUPER. OU IGUAL 44.5 KG/M

21.154 28.044 13.402 16.900 71.389 61.581

OUTRAS PARTES P/ AVIÕES OU HELICÓPTEROS 133.754 255 111.238 156 69.331 98

MÁQUINAS FERRAM. P/ ESTAMPAR METAIS, C/COMANDO NUMÉRICO

197 17 2.016 113 64.824 6.363



TOTAL AGRÍCOLA 6.513 - 9.322 - 7.710 -

TOTAL BRASIL 4.609.179 - 6.807.014 - 5.367.570 -


As exportações agrícolas para o Japão também foram afetadas pela intensa redução de atividade econômica do país. As vendas caíram 25,1% em relação ao valor ex-portado em 2008, atingindo a cifra de US$ 1,61 bilhão.

Como as exportações totais tiveram queda de 30,2%, ou seja, superior à redução das vendas dos produtos agríco-las, a participação destes últimos tiveram aumento nas vendas para o Japão de 35% para 38% em 2009.

PARTE II


Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Japão


US$

milh

ões

8

1.598

1.598

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


Gráfico III - Exportações Brasileiras para o Japão


US$

milh

ões

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

287

JAPÃO

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Japão

PRODUTO2007 2008 2009


CARNE DE FRANGO IN NATURA 578.703 331.202 1.165.333 421.370 617.625 307.180

CAFÉ VERDE 272.772 112.412 297.504 106.223 288.701 112.139

SOJA EM GRÃOS 109.020 388.366 214.995 497.668 245.863 586.781

ÁLCOOL ETÍLICO 152.594 293.797 112.893 210.567 108.753 226.182

SUCOS DE LARANJA 143.766 84.880 82.622 53.670 87.447 71.369

MILHO 9.516 54.142 33 14 43.987 269.438

CAFÉ SOLÚVEL 25.319 3.381 38.328 4.503 30.752 4.038

EXTRATOS ESSÊNCIAS, CONCENTRADOS DE CAFÉ 26.343 6.963 24.766 4.718 22.399 4.731



FARELO DE SOJA 271 230 301 220 15.183 42.983


SUCOS DE UVA 8.962 4.772 12.873 5.568 8.939 4.004


DEMAIS PREPARAÇÕES DE CARNES 368 304 3.880 1.135 6.086 1.708

FARINHAS DE CARNE, EXTRATOS E MIUDEZAS 3.825 381 5.765 175 5.595 197

DEMAIS ÁLCOOIS 2.933 1.512 3.611 1.656 4.851 2.208

CERAS DE ABELHA 3.537 40 3.783 43 4.588 51

SUCOS DE MAÇÃ 6.049 6.096 9.631 6.921 4.224 3.870

ALBUMINAS 2.956 496 3.068 358 3.845 493

CAMARÕES 5.469 595 7.419 682 3.842 343

OUTRAS PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS 5.286 1.171 4.161 1.143 2.952 720

GEMAS DE OVOS 2.241 1.225 2.995 863 2.407 851

AÇÚCAR EM BRUTO 104 200 181 520 2.385 5.400

OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 1.949 757 2.317 752 2.228 539

PÃES, BISCOITOS E PRODUTOS DE PASTELARIA 1.626 549 2.395 797 2.152 882

CARNES DE CAVALO, ASININO E MUAR 3.524 1.577 3.195 1.185 2.077 843

OUTRAS RAÇÕES PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS 167 288 2.068 3.102 2.075 1.947


860 88 1.470 51 1.973 250

LÍNTERES DE ALGODÃO 412 1.074 4.775 6.258 1.950 3.249


TOTAL AGRÍCOLA 1.472.182 - 2.144.376 - 1.606.188 -


TOTAL BRASIL 4.321.335 - 6.114.520 - 4.269.695 -


O principal item de exportação do agronegócio para o Japão, a carne de frango in natura, apresentou queda, em valor, de 47% nas vendas. Essa redução foi resultado não somente da diminuição da quantidade vendida (-27,1%), como também da redução do preço do produto (-27,3%). A quantidade exportada do produto caiu de 421,4 mil tone-ladas para 307,2 mil toneladas. Já o valor exportado caiu de US$ 1,16 bilhão para US$ 618 milhões.

Os outros três principais itens de exportação do agronegócio que tiveram elevação na quantidade ven-dida são: café verde (+5,6%); soja em grãos (+17,9%); e álcool etílico (+7,4%). Todavia, os preços de venda dos referidos produtos para o Japão também sofreram redução: café verde (-8,1%); soja em grãos (-3,0%); e álcool etílico (-10,3%).


Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil do Japão

PRODUTO2007 2008 2009



2.121 24 2.825 33 2.347 24

OUTRAS BEBIDAS ALCOÓLICAS 332 187 875 406 649 287






OUTRAS GORDURAS E ÓLEOS DE ORIGEM ANIMAL 296 14 502 30 309 16



CALDOS E SOPAS E PREPARAÇÕES P/ CALDOS E SOPAS

110 87 163 94 186 98




82 47 94 46 135 53

PEPTONAS E SEUS DERIVADOS 102 0 121 0 121 1

CHÁ VERDE 78 26 76 16 101 22


COUROS/PELES DE SUÍNOS 0 0 55 36 95 92




59 88 94 109 81 79


DEMAIS ÁLCOOIS 125 10 395 22 70 8






AZEITE DE OLIVA 0 0 6 0 15 0



TOTAL AGRÍCOLA 6.513 - 9.322 - 7.710 -


TOTAL BRASIL 4.609.179 - 6.807.014 - 5.367.570 -


289

JAPÃO

Para uma análise mais apurada do intercâmbio comer-cial agrícola japonês, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:





O Gráfico VI mostra a distribuição das importações do Japão de acordo com os critérios das quatro tabelas mencio-nadas, ou seja, a participação do valor das importações apre-sentadas em cada tabela no valor total importado pelo país estudado. Percebe-se, pela análise do gráfico, que 60,2% do valor total importado em produtos agrícolas pelo Japão são de itens em que o Brasil possui participação inferior a 1% no mercado mundial. Nos produtos em que o Brasil possui uma maior competitividade no mercado internacional, acima de 1% do comércio mundial, somente em itens que represen-taram 9,6% do valor total importado pelo Japão não houve registro de aquisição de produtos do Brasil.

Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara o Japão (2005)


50%

20%

9%

7%

6%

3% 2% 2%

4%


CARNES

CAFÉ

COMPLEXO SOJA


SUCOS DE FRUTA



FIBRAS, LÃ,

DEMAIS

Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara o Japão (2009)


40%

21%

16%

7%

7%

3% 1%

2% 3%


CARNES

CAFÉ

COMPLEXO SOJA


SUCOS DE FRUTA



FIBRAS, LÃ,

DEMAIS

PARTE III

O MERCADO JAPONÊS PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS





3,6%

60,2%

Gráfico VI - Valor das Importações Japonesas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Japonês

26,7%

9,6%



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 762.533.952 9.109.978 197.942.448 1,19% 1,57%

Total Agrícola (1) 69.968.303 2.575.020 58.361.877 3,68% 6,84%



1.289.394 1.220.994 3.612.183 94,70% 43,49%





91.250 12.326 15.017 13,51% 2,86%

350211 Ovalbumina seca 90.619 3.269 3.275 3,61% 1,96%



71.005 6.868 30.839 9,67% 4,09%

200919 Outros sucos de laranjas, não fermentados 65.803 65.685 562.127 99,82% 35,86%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 762.533.952 9.109.978 197.942.448 1,19% 1,57%

Total Agrícola (¹) 69.968.303 2.575.020 58.361.877 3,68% 6,84%


100590 Milho, exceto para semeadura 5.567.370 1.351 1.321.950 0,02% 5,26%

120100 Soja, mesmo triturada 2.363.893 359.233 10.952.197 15,20% 25,13%


1.311.420 2.530 531.266 0,19% 16,14%

90111 Café não torrado, não descafeinado 1.176.758 279.493 4.131.559 23,75% 26,11%



854.044 334 4.363.523 0,04% 19,58%


469.356 109 3.649.553 0,02% 39,52%


291

JAPÃO

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)


387.600 353 143.199 0,09% 4,52%




304.905 113 21.056 0,04% 1,07%



286.410 871 28.924 0,30% 3,07%


252.873 140.356 2.366.327 55,50% 69,06%


242.595 11.327 309.213 4,67% 12,38%


208.297 188 40.111 0,09% 2,94%


204.303 1.841 25.110 0,90% 1,52%


195.488 2.847 70.632 1,46% 4,51%


168.938 4.081 151.018 2,42% 12,63%


122.899 1.252 15.382 1,02% 1,31%


113.610 2.422 28.799 2,13% 2,58%


40900 Mel natural 85.182 127 43.571 0,15% 4,89%


82.343 151 27.777 0,18% 2,10%


81.931 44 5.250 0,05% 1,38%


80.081 1.274 131.441 1,59% 16,69%



75.423 629 16.626 0,83% 1,09%


72.786 20 10.646 0,03% 2,10%





Continuação



SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 762.533.952 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 69.968.303 58.361.877 6,84%


240220 Cigarros contendo fumo 3.158.455 26.371 0,28%




1.558.759 0 0,00%


20319 Outras carnes de suíno, frescas ou refrigeradas - carnes 1.360.967 79 0,00%

30499 Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas - pescados 1.050.180 2.625 0,12%


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 762.533.952 9.109.978 197.942.448 1,19% 1,57%

Total Agrícola (¹) 69.968.303 2.575.020 58.361.877 3,68% 6,84%


20329 Outras carnes de suíno, congeladas 2.791.758 0 1.152.327 0,00% 14,26%


1.247.339 0 296.066 0,00% 4,28%



344.341 0 219.286 0,00% 1,33%

20621 Línguas de bovino, congeladas 156.655 0 14.854 0,00% 5,51%



91010 Gengibre 107.990 0 4.708 0,00% 1,25%


96.358 0 15.777 0,00% 2,38%


75.568 0 18.471 0,00% 1,01%





293

JAPÃO


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


885.028 4.946 0,04%



121490 Rutabagas, raízes forrageiras e outros produtos forrageiros, mesmo em pellets 782.431 127 0,01%



615.895 26.743 0,55%


589.746 0 0,00%


100300 Cevada 580.848 7.026 0,12%

40690 Outros queijos 562.202 7.400 0,12%

30344Albacoras-bandolim (patudos), congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 556.166 84 0,01%






378.722 4 0,00%


100700 Sorgo em grão 370.550 1.115 0,05%



344.812 102 0,00%

30192 Enguias vivas 336.371 0 0,00%





324.236 101 0,01%


316.227 16.383 0,29%


314.697 4.587 0,13%


310.353 0 0,00%



289.018 19.299 0,37%


268.334 1.724 0,14%

Continuação


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

160510 Preparações e conservas de caranguejos 248.002 0 0,00%


160242 Preparações alimentícias e conservas de pás e respectivos pedaços, de suínos 229.345 2.556 0,95%


224.648 10 0,00%

220830 Uísques 224.140 9.605 0,18%

30321Trutas congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

214.447 0 0,00%


30311Salmões vermelhos, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

209.912 0 0,00%


30520Fígados, ovas e sêmen de peixes, secos, defumados, salgados ou em salmoura - pescados

182.709 0 0,00%

100110 Trigo duro 182.520 235 0,00%



175.692 0 0,00%


30331Linguados-gigantes, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

171.615 0 0,00%

30342Albacoras e atuns-de-barbatana-amarela, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 168.833 369 0,04%




200490Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, congelados

154.655 184 0,05%



153.039 1.162 0,13%

20610 Miudezas comestíveis de bovino, frescas ou refrigeradas - carnes 152.417 83 0,03%


30234Albacoras-bandolim (patudos), frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 132.058 28 0,01%



30232Albacoras ou atuns-de-barbatanas-amarelas, frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 130.085 711 0,18%


129.359 10.633 0,62%


128.924 12.925 0,86%

Continuação


295

JAPÃO


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


30346Atuns do sul, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

128.007 0 0,00%

200591Brotos de bambu preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, não congelados

127.446 3 0,00%



120.920 7 0,00%


118.268 1.857 0,04%


117.973 4.483 0,17%

30345Albacoras-azuis (atuns-azuis), congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 117.088 0 0,00%



220870 Licores 103.606 149 0,01%

71029Outras legumes de vagem congeladas, com ou sem vagem, não cozidas ou cozidas em água ou vapor

101.516 0 0,00%





98.607 10.657 0,33%


97.677 6 0,00%




93.203 285 0,07%




121300Palhas e cascas de cereais, em bruto, mesmo picadas, moídas, prensadas ou em pellets

85.916 89 0,05%


84.396 10.240 0,29%

10190Animais vivos das espécies cavalar, asinina e muar, exceto reprodutores raça pura

84.104 1.719 0,20%


70959 Outros cogumelos e trufas, frescos ou refrigerados 82.051 0 0,00%


350220Lactalbumina, incluídos os concentrados de duas ou mais proteínas de soro de leite, contendo, em peso, calculado sobre matéria seca, mais de 80% de proteínas de soro de leite

80.746 52 0,02%

Continuação


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

350110 Caseínas 80.100 49 0,00%

30235Albacoras-azuis (atuns-azuis), frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 79.342 0 0,00%

60314 Crisântemos frescos e seus botões, cortados para buquês ou para ornamentação 78.910 0 0,00%




40510 Manteiga 76.443 12.605 0,68%



30339Outros peixes chatos, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

74.924 0 0,00%



80920 Cerejas frescas 71.737 2 0,00%


71.416 0 0,00%



68.742 112 0,04%


67.320 7 0,00%


80620 Uvas secas 64.896 13 0,00%


64.503 590 0,04%

160430 Caviar e seus sucedâneos 63.170 0 0,00%


71040 Milho doce congelado, não cozido ou cozido em água ou vapor 62.040 74 0,03%




Continuação



PARTE IV


297

JAPÃO




A principal questão sanitária em discussão entre os dois países refere-se ao comércio de carnes. A despeito da carne de frango brasileira somar substancial fatia das importações desse produto pelo Japão, o arquipélago asiático ainda está fechado à carne bovina e suína in natura brasileira. Embora a legislação japonesa reconheça o princípio da regionali-zação, o Japão nunca autorizou importações de área livre de febre aftosa. A vacinação contra essa enfermidade não é permitida em países autorizados à exportação para o Japão.

Como resultado de intensas negociações, o Japão aceitou iniciar análise de risco para reconhecimento da área livre de febre aftosa, sem vacinação, do Estado de Santa Catarina, com vista a autorizar importações de carne suína in natura. No momento, o Brasil ainda espera o resultado da avaliação japonesa à informação aportada.

Outro tema de destaque é a exportação de mangas do Brasil para o país nipônico. Após negociação, de caráter técnico-sanitário, que durou cerca de três décadas, o Brasil tem exportado, regularmente, mangas da região do Vale do Rio São Francisco para aquele país. Os produtos, entretanto, passam por rigoroso tratamento térmico, acompanhado, in loco, por inspetores japoneses.



Uchihata Kiyotoshi, Director, Office for Resources, Policy Division, Science and Technology Policy Bureau, Ministry of Education, Culture, Sports, Science and Technology, 2-5-1 Marunouchi Chiyoda-ku, Tokyo 100-8959Phone: +81 3 5253 4111Fax: +81 3 6734 4010E-mail: [email protected] / [email protected]


Motoi SakamuraDirector of Plant Quarantine OfficePlant Protection DivisionFood Safety and Consumer Affairs BureauMinistry of Agriculture, Forestry and Fisheries1-2-1 Kasumigaseki, Chiyoda-kuTokyo 100-8950 - Japan(+81) 3 3502-8111 (ext.4561) / (+81) 3 3502 5978 (direct call)(+81) 3 [email protected].


Dr. Toshiro Kawashima – Director Animal Health and Animal Products Safety Division Food Safety and Consumer Affairs Bureau Ministry of Agriculture, Forestry and Fisheries 1-2-1 Kasumigaseki Chiyoda-ku, Tokyo 100-8950



Standards Council of Canada200-270 Albert StreetON K1P 6N7Ottawa, Ontario Telefone: +(1 613) 238 3222Telefax: +(1 613) 569 7808E-mail/Internet: [email protected]: www.scc.ca



Brasil


020130 Boneless 38,5%


020230 Boneless 38,5%


020329 Other 482 yen/kg


020712 Not cut in pieces, frozen 11,9%


020714100 Livers 0%1

020714210 Other: Legs with bone in 8,5%

020714220 Other: Other 11,9%


090111 Green coffee 0%


100590 For feeding purposes 0%

100590 Other: Pop corn 0%

100590 Other: Other50% ou 12yen/kg, o que

for maior




150710 Of an acid value exceeding 0.6 10.90 yen/kg

150710 Other 13.20 yen/kg


150790 Other 13.20 yen/kg


160250Guts, bladders and stomachs, whole or pieces thereof, simply boiled in water

0%

Other 21,3%

1701.11.00 - AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO

170111190Whose content of sucrose by weight,

in the dry state, corresponds to a polarimetric: Sugar centrifugal

0%

170111110Whose content of sucrose by weight,

in the dry state, corresponds to a polarimetric: Other

41.50 yen/kg

170111200 Other 21.50 yen/kg

PARTE V



299

JAPÃO


Brasil


1701119001Rock candy, cube sugar, loaf sugar

and similar sugar63.50 yen/kg

1701119002 Other 21.50 yen/kg


200911Frozen: Containing added sugar: Not more than 10 % by weight of sucrose,

naturally and artificially contained25,5%

200911 Frozen: Containing added sugar: Other 21,3%

200911Other: Not more than 10 % by weight

of sucrose29.8% ou 23 yen/kg, o

que for maior

200911 Other: Other 25,5%


200919Frozen: Containing added sugar: Not more than 10 % by weight of sucrose,

naturally and artificially contained25,5%

200919 Frozen: Containing added sugar: Other 21,3%

200919Other: Not more than 10 % by weight

of sucrose29.8% ou 23 yen/kg, o

que for maior

200919 Other: Other 25,5%


210111 Instant coffee 8,8%


220710Ethanol, non denature with alcohol

concentration 80 vol. % or more38.10 yen/l


230400 Oilcake and other solid residues 0%


240120Tobacco with partially or fully removed

leaf midrib0%


520100Cotton hair, not treated with carding

hair, not treated with carding0%

1 Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Geral de Preferências (SGP), que concede reduções tarifárias unilaterais a países em desenvolvimento.Fonte: http://www.cbsa-asfc.gc.ca/trade-commerce/tariff-tarif/menu-eng.html.

Continuação


Kuwait:

Capital: KuwaitPopulação: 2,7 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 114,9 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 42.550PIB por setor:-- Agricultura: 0,3%-- Indústria: 50,9%-- Serviços: 48,7%


Brasil:



KuwAIT


em US$ mil

Kuwait 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 10.461.452 20.904.324 18,9%

Agrícola* 1.129.993 2.590.570 23,0%

Part.% 10,8% 12,4% -

Exp

ort

ação Total 23.324.078 84.631.000 38,0%

Agrícola* 58.120 55.514 -1,1%

Part.% 0,2% 0,1% -


301

KUWAIT

O Kuwait é grande produtor e exportador de petróleo. As exportações de petróleo e seus derivados respondem por praticamente 95% do total comercializado pelo país. Assim sendo, a queda na cotação do petróleo ocorrida no segundo semestre de 2008 e a manutenção das cotações abaixo das observadas em 2008 gerou redução do valor lí-quido exportado e, também, consequente redução do PIB.

A redução do PIB em -2,7% afetou as aquisições de produtos brasileiros, que recuou em 69,5%. As exporta-ções para o Kuwait, que haviam atingido US$ 632 mi-lhões em 2008, caíram para US$ 373 milhões em 2009. A queda nas exportações brasileiras pode ser explicada, em grande parte, pela redução nas aquisições de produtos semimanufaturados de ferro e aço. Em 2008, excepcional-mente, as aquisições desses produtos foram de US$ 265,6 milhões, muito superiores às do ano de 2007 (US$ 12,3 milhões) e 2009 (US$ 18,9 milhões). A redução nas aqui-sições de produtos semimanufaturados de ferro e aço em 2009, em relação a 2008, foi da ordem de US$ 246,7 mi-

lhões, valor praticamente equivalente ao da redução total das exportações brasileiras ao país em 2009.

Em relação às importações, houve somente registro de aquisições de US$ 0,3 milhão de produtos do Kuwait em 2009. O valor foi registrado sob a rubrica de desper-dícios e resíduos de alumínio.

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Kuwait

PRODUTO2007 2008 2009



12.272 26.449 265.596 303.248 18.829 51.097

OUTS. CALÇADOS. SOL. EXT. BORR./PLÁST.COURO/NAT.

1.721 55 1.945 49 1.446 36

MADEIRA DE CONÍFERAS, SERRADA/CORTADA EM FLS. ETC. ESP > 6MM

0 0 426 1.000 1.123 3.264

PAPEL FIBRA MEC < = 10%, 40 < = P < = 150G/M2, FLS. LADO < = 360MM

446 534 0 0 1.114 1.665

OUTS. CALÇ. COBR. TORNOZ. PART. SUP. BORR., PLÁST.

539 24 711 27 912 37


720 229 793 188 745 179

OUTROS CONDUTORES ELETR. P/ TENSÃO > 1000V

0 0 579 94 737 48

OUTRAS CHAPAS E TIRAS, DE LIGAS ALUMÍNIO, ESP > 0.2MM

0 0 0 0 676 218


1.112 388 354 111 484 151

OUTROS NIVELADORES 392 119 0 0 470 49



TOTAL AGRÍCOLA 195.800 - 338.781 - 339.280 -

TOTAL BRASIL 230.743 - 632.286 - 373.291 -


Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Kuwait


US$

milh

ões

373

0

373

-200

0

200

400

600

800

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – KUWAIT


Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil do Kuwait

PRODUTO2007 2008 2009


DESPERDÍCIOS E RESÍDUOS, DE ALUMÍNIO 0 0 1.168 519 293 173

UREIA COM TEOR DE NITROGÊNIO > 45% EM PESO 0 0 19.113 27.556 0 0

"GASÓLEO" (ÓLEO DIESEL) 47.762 65.979 0 0 0 0

QUEROSENES DE AVIAÇÃO 36.405 37.111 0 0 0 0

NAFTAS PARA PETROQUÍMICA 29.499 55.470 0 0 0 0

TOTAL NÃO AGRÍCOLA 113.666 - 20.282 - 293 -

TOTAL AGRÍCOLA 0 - - - 0 -

TOTAL BRASIL 113.666 - 20.282 - 293 -


Com a redução das exportações de produtos semima-nufaturados de ferro e aço, as exportações agrícolas para o Kuwait representaram mais de 90% do total exportado em 2009. Apesar de tal fato, as vendas foram concentra-das, quase de forma exclusiva, nas carnes, ou seja, dos US$ 339,3 milhões em exportações agrícolas, US$ 307,9 milhões foram de carnes. Ademais, entre as exportações de carnes, as carnes de frango tiveram maior relevância, com US$ 268,2 milhões.

As exportações de carne de frango aumentaram em quantum no ano de 2009, atingindo 205,0 mil tonela-das (+25,3%). Todavia, a queda no preço de venda do produto, de 22,1%, reduziu o valor das exportações de US$ 272,4 milhões em 2008 para US$ 268,2 em 2009.

A carne bovina (in natura mais a industrializada) foi o segundo principal item de exportação da agrope-cuária para o Kuwait em 2009, com US$ 18,5 milhões (-13,4%). A quantidade exportada teve redução de 6,7 mil toneladas para 5,6 mil toneladas.

PARTE II


Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Kuwait


US$

milh

ões

339

0

339

0

50

100

150

200

250

300

350

400

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


Gráfico III - Exportações Brasileiras para o Kuwait


US$

milh

ões

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0

50

100

150

200

250

300

350

400

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


303

KUWAIT

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Kuwait

PRODUTO2007 2008 2009



MILHO 0 0 5.421 33.450 19.495 121.363





AÇÚCAR REFINADO 9.262 29.560 5.222 13.968 3.695 9.079

CAFÉ SOLÚVEL 43 3 0 0 1.627 178

PÃES, BISCOITOS E PRODUTOS DE PASTELARIA 548 167 1.057 306 1.506 377

LEITE CONDENSADO 336 220 982 521 1.156 681

SUCOS DE LARANJA 1.937 785 2.025 1.056 1.133 981

CARNE DE PERU IN NATURA 1.493 793 699 365 746 413

OVOS 806 669 3.967 2.881 639 522

CASTANHA-DE-CAJU 362 48 576 56 503 64

DEMAIS CARNES E MIUDEZAS 195 65 333 95 366 167

MANTEIGA 1.147 366 1.167 352 332 126


LARANJAS 253 720 561 1.122 241 552



ÓLEO DE SOJA REFINADO 0 0 0 0 133 126

LIMÕES 27 72 38 48 93 192

CARNE DE PERU INDUSTRIALIZADA 78 39 119 45 91 35

CAFÉ VERDE 124 58 272 114 74 38



87 12 28 11 47 15




0 0 0 0 33 15



TOTAL AGRÍCOLA 195.800 - 338.781 - 339.280 -


TOTAL BRASIL 230.743 - 632.286 - 373.291 -


Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil do KuwaitNão houve importações brasileiras de produtos agrícolas do Kuwait.


Para uma análise mais apurada do intercâmbio comer-cial agrícola com o Kuwait, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:





O gráfico VI mostra a distribuição das importações do Kuwait de acordo com os critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das impor-tações apresentadas em cada tabela no valor total impor-tado pelo país estudado.

Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara o Kuwait (2005)



CARNES



DEMAIS

98%

1% 0% 1%

Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara o Kuwait (2009)



CARNES



DEMAIS

91%

2% 6%

1%

PARTE III

O MERCADO DO KUWAIT PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS





Gráfico VI - Valor das Importações do Kuwait de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e do Kuwait

17,8%

15,9%

23,0%

43,4%

305

KUWAIT


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 20.904.324 632.286 197.942.448 3,02% 1,57%

Total Agrícola (1) 2.590.570 338.782 58.361.877 13,08% 6,84%


20712Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica, não cortadas em pedaços, congeladas - frangos

248.575 219.944 2.207.043 88,48% 84,82%


73.139 52.409 3.612.183 71,66% 43,49%


40700 Ovos de aves, com casca, frescos, conservados ou cozidos 20.052 3.881 83.290 19,35% 7,01%


19.863 15.546 531.266 78,27% 16,14%


7.560 5.272 151.018 69,74% 12,63%

160239Preparações alimentícias e conservas de patos, gansos e galinhas d'angola

6.582 289 6.154 4,39% 2,78%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 20.904.324 632.286 197.942.448 3,02% 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.590.570 338.782 58.361.877 13,08% 6,84%




86.058 410 372.012 0,48% 5,66%


41.429 5.222 1.833.412 12,60% 30,11%


20.087 25 84.638 0,12% 2,14%


18.971 741 296.066 3,91% 4,28%

190532 Waffles e wafers 18.890 44 33.927 0,23% 3,06%



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

80810 Maçãs frescas 15.445 112 80.929 0,73% 1,86%







7.894 2 27.777 0,03% 2,10%





Continuação


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 20.904.324 632.286 197.942.448 3,02% 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.590.570 338.782 58.361.877 13,08% 6,84%



243.780 0 219.286 0,00% 1,33%



51.723 0 39.777 0,00% 1,26%



28.159 0 16.626 0,00% 1,09%


25.645 0 4.363.523 0,00% 19,58%




150710 Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 6.750 0 1.984.503 0,00% 20,61%

150100Gorduras de porco (incluída a banha) e gordura de aves, exceto as das posições 0209 ou 1503

6.608 0 2.837 0,00% 2,18%


6.274 0 143.199 0,00% 4,52%

80719 Melões frescos 5.897 0 152.132 0,00% 13,93%

80610 Uvas frescas 5.123 0 171.456 0,00% 3,29%


307

KUWAIT

Continuação

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)


210111 Extratos, essências e concentrados de café 4.511 0 593.930 0,00% 21,60%


4.428 0 18.471 0,00% 1,01%


4.389 0 21.056 0,00% 1,07%




3.175 0 10.764 0,00% 3,15%


3.022 0 3.649.553 0,00% 39,52%





SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 20.904.324 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.590.570 58.361.877 6,84%



116.933 1.252 0,05%



10410 Ovinos vivos 56.970 902 0,20%

100300 Cevada 55.940 7.026 0,12%



27.304 1.857 0,04%

40690 Outros queijos 26.171 7.400 0,12%





18.477 13.598 0,53%


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


18.264 19.299 0,37%


18.247 102 0,00%


40510 Manteiga 15.836 12.605 0,68%


15.328 4.483 0,17%


14.864 10.240 0,29%


14.204 5.178 0,69%



13.524 68 0,01%



13.379 16.383 0,29%


13.307 10.633 0,62%



12.096 126 0,01%








9.609 10.657 0,33%





7.939 112 0,04%

40620 Queijos ralados ou em pó, de qualquer tipo 7.588 85 0,03%

40390Leitelho, leite, creme de leite, coalhados, quefir e outros leites e cremes de leite, fermentados ou acidificados, mesmo concentrados, adocicados ou aromatizados

7.250 3.128 0,56%



6.812 569 0,05%

Continuação


309

KUWAIT

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


6.371 26.743 0,55%



6.191 5.776 0,32%









5.233 1.724 0,14%


5.033 10 0,00%





4.164 3.081 0,18%


3.915 174 0,03%



3.827 316 0,02%




20410 Carcaças e meias-carcaças de cordeiro, frescas ou refrigeradas - carnes 3.697 0 0,00%



3.381 493 0,06%




20713Pedaços e miudezas comestíveis, de galos e galinhas da espécie doméstica, frescos ou refrigerados - carnes frangos

3.230 2.751 0,53%

91099 Outras especiarias 3.193 362 0,10%





Continuação



Tabela VI – Acordos Bilaterais com o BrasilBrasil não possui acordo bilateral com o país em questões sanitárias e fitossanitárias.Fonte: DAI/MRE


O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 1º de janeiro de 1995, do Codex Alimenta-rius, da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais (CIPV) desde 12 de setembro de 2007 e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


O Kuwait é importante mercado para carne de aves e carne bovina, bem como para diversos produtos agrícolas, não havendo entraves significativos no comércio bilateral de produtos agropecuários entre os países.

Buscando aumentar ainda mais a pauta de exportação do agronegócio brasileiro, encontra-se em negociação a ex-portação de material genético avícola e carne ovina para esse país.



Eng. Khakid Al-Fahad, Vice General Director for Standards & Industrial Services Affairs, Public Authority for Indus-try, P.O. Box 4690 Safat P.Cod. 13047Telefone: +965 2411062 / +965 2465103Fax: +965 2451141 / +965 2436638E-mail: [email protected]


Abdul Al-Amir Al-QallafHead of Plant QuarantineThe Public Authority of Agriculture Affairs and Fish Resources (PAAFR)The Public Authority of Agriculture Affairs and Fish Resources (PAAFR)P.O. Box 2142213075 SafatKuwait(+965) 4723756, (+965) 2252304(+965) 4743619, (+965) [email protected];[email protected]

PARTE IV


311

KUWAIT


Dr. Nabeela Al Khaleel Deputy Director General for Animal Resources The Public Authority for Agriculture Affairs and Fish Resources P.O. Box 21422 13075 Safat


Public Authority for IndustryMr. Yousef Shehab Al-BaharVice General-Director of PAI – Responsible for WTO SPS enquiriesStandards & Industrial Services Affairs (KOWSMD)Standards & Metrology DepartmentP.O. Box 4690 Safat 13047Telefone: +(965) 431 8451Telefax: +(965) 431 8159E-mail/Internet: [email protected]

PARTE V

REGIME TARIFÁRIO PARA OS VINTE PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASILTabela VII - Tarifa para os Vinte Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil




















2401.20.30 - FUMO N/ MANUF. TOTAL/PARC. DESTAL. FLS. SECAS, TIPO VIRGÍNIA100%, mas não menos que

2 dinares por kg (bruto).


Fonte: OMC, 2007.


Kuala Lumpur 25,7 milhões de habitantes US$ 207,4 bilhõesper capita US$ 8.070

-- Agricultura: 10,1%-- Indústria: 42,3%-- Serviços: 47,6%

+5,5% -1,7%* +4,7%**FMI

190 milhões de habitantes US$ 1,58 trilhãoper capita US$ 8.300

-- Agricultura: 6,7%-- Indústria: 28,0%-- Serviços: 65,3%

+3,4% -0,2% +7,0%**** Ministério da Fazenda

MAlÁSIA


em US$ mil

Malásia 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 105.156.808 156.202.528 10,4%

Agrícola* 6.045.600 11.410.191 17,2%

Part.% 5,7% 7,3% -

Exp

ort

ação Total 126.639.704 198.846.368 11,9%

Agrícola* 9.541.119 22.051.046 23,3%

Part.% 7,5% 11,1% -


313

MALÁSIA

A Malásia teve retração de atividade econômica no ano de 2009 (-1,7%) devido, em grande parte, à diminuição do fluxo de comércio com outros países. As exportações do país declinaram US$ 41,7 bilhões, passando de US$ 198,8 bilhões em 2008 para US$ 157,2 bilhões em 2009, enquan-to as importações diminuíram US$ 32,6 bilhões.

No comércio com o Brasil, as importações de produ-tos da Malásia tiveram redução de 25,1% em 2009, em grande parte devido à redução de importações de insu-mos ou produtos acabados de informática. As aquisições reduziram-se de US$ 1,6 bilhão para US$ 1,2 bilhão. As exportações brasileiras para o país também diminuí-ram, em menor dimensão, chegando a US$ 811 milhões (-7,5%). A redução mais acentuada das importações em relação às exportações brasileiras possibilitou uma redução do déficit comercial brasileiro com o país, que passou de US$ 760 milhões para US$ 415 milhões. Ape-sar da queda no déficit comercial em 2009, a análise das estatísticas comerciais entre os dois países revela que o Brasil possui déficit comercial estrutural com a Malásia.

O exame das estatísticas de importação da Malásia revela que as aquisições brasileiras são, principalmente, produtos com alto conteúdo tecnológico e de elevada elas-ticidade-renda, como: circuitos integrados (US$ 204,0 milhões); microprocessadores (US$ 112,5 milhões); cir-cuitos integrados monolíticos (US$ 51,7 milhões); discos magnéticos (US$ 46,2 milhões), embora produtos como

as luvas de borracha vulcanizada (US$ 99,5 milhões) também tenham participação relevante na pauta.

Já a pauta de exportações do Brasil para a Malásia é concentrada em produtos primários, principalmente minerais e agrícolas. Os três principais produtos expor-tados para o país foram: açúcar em bruto (US$ 247,6 mi-lhões); minério de ferro (US$ 165,5 milhões); e milho (US$ 129,8 milhões). A soma das exportações dos três mencionados produtos representou 67% do valor total exportado para a Malásia.

Os principais produtos não agrícolas exportados para a Malásia foram (Tabela I): minério de ferro (US$ 165,5 milhões); automóveis (US$ 26,2 milhões); e cartuchos para espingardas (US$ 23,7 milhões).

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Malásia

PRODUTO2007 2008 2009



109.416 1.420.918 252.941 2.097.489 165.464 1.907.137

OUTROS AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS, INCL.DE USO MISTO ETC.

0 0 1 0 26.203 135

CARTUCHOS P/ ESPINGARDAS/CARABINAS DE CANO LISO

0 0 16.786 311 23.651 435

OUTRAS ESPINGARDAS/CARABINAS P/ CAÇA/TIRO AO ALVO

5 0 0 0 15.135 145

PASTA QUIM. MADEIRA DE N/ CONÍF. A SODA/SULFATO, SEMI/BRANQ.

62.369 149.278 58.347 111.736 12.834 35.166

MINÉRIOS DE ESTANHO E SEUS CONCENTRADOS 3.191 326 30.114 2.882 11.985 1.538

OUTROS TRATORES 12.934 2.103 15.631 2.394 8.042 1.326


9.919 523 4.654 231 8.041 522

ZINCO N/ LIG. CONT. ZINCO > = 99.99%, ELETROLÍTICO, EM LINGOTES

0 0 0 0 7.639 6.112

ÁCIDO GLUTÂMICO 2.549 2.621 4.930 4.007 5.918 4.410

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Malásia


US$

milh

ões

811

1.226

-415

-800

-400

0

400

800

1.200

1.600

2.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – MALÁSIA



Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Malásia

PRODUTO2007 2008 2009




OUTRAS LUVAS DE BORRACHA VULCANIZADA, NÃO ENDURECIDA

66.372 19.456 95.213 24.138 99.457 22.236


UNIDADES DE DISCOS MAGNÉTICOS, P/ DISCOS RÍGIDOS

74.645 899 48.780 532 46.171 459

MARTELO DE IMPRESSÃO E BANCOS DE MARTELOS 0 0 0 0 43.797 404


CIRCUITOS IMPRESSOS C/ COMPON. ELÉTR./ELETRÔN. MONTADOS

47.643 37 88.139 59 30.405 23

HERBICIDA À BASE DE GLIFOSATO, SAIS, IMAZAQUIM, LACTOFEN

0 0 17.183 2.915 23.879 8.386




TOTAL AGRÍCOLA 62.720 - 93.862 - 80.003 -

TOTAL BRASIL 1.280.061 - 1.636.797 - 1.225.629 -


As exportações agrícolas para a Malásia cresceram 41,0% em 2009, passando de US$ 319,0 milhões para US$ 450,0 milhões. Esse valor representou 55% das ex-portações totais para a Malásia.

O açúcar em bruto é o principal produto de exportação para o país, com exportações de US$ 247,6 milhões em 2009. A quantidade exportada passou de 661,3 mil tonela-das em 2008 para 756,3 mil toneladas em 2009 (+14,4%), ademais o preço de exportação subiu 24,3% no período. Com a elevação da quantidade exportada e do preço, as ex-portações de açúcar em bruto subiram 42% em 2009.

Outro importante produto da pauta de exportação para a Malásia foi o milho. As vendas do produto su-biram de US$ 55,6 milhões em 2008 para US$ 129,8 milhões em 2009. O aumento de 161,9% na quantidade exportada do produto explica o aumento do valor, apesar da queda do preço de exportação do produto (-10,9%).

Somente as exportações dos dois mencionados produ-tos, açúcar em bruto e milho, somaram US$ 377,4 milhões em vendas no ano de 2009, o que significou participação de 83,9% nas exportações agrícolas totais. Assim sendo, há grande concentração da pauta em poucos produtos agrícolas.

PARTE II


PRODUTO2007 2008 2009




TOTAL AGRÍCOLA 291.538 - 319.463 - 449.805 -

TOTAL BRASIL 679.778 - 877.291 - 810.556 -


Continuação

315

MALÁSIA

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Malásia

PRODUTO2007 2008 2009


AÇÚCAR EM BRUTO 210.866 889.706 174.239 661.315 247.629 756.312

MILHO 0 0 55.622 319.937 129.796 838.080



ÓLEO DE SOJA REFINADO 3.875 5.000 0 0 9.030 12.500


AÇÚCAR REFINADO 7.666 29.442 3.519 12.829 5.917 20.487

CAFÉ VERDE 1.989 900 2.136 810 3.853 1.561


2.289 257 3.192 316 3.829 356

CAFÉ SOLÚVEL 5.492 1.440 4.956 986 3.244 622

CARNE BOVINA IN NATURA 4.527 2.610 6.992 1.952 2.901 889

SUCOS DE LARANJA 2.100 1.130 1.881 1.141 1.506 1.216

OUTRAS RAÇÕES PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS 1.023 411 1.169 817 1.452 940

GELATINAS 0 0 87 20 1.168 270

CARNE DE FRANGO IN NATURA 1.533 1.583 706 436 779 562

OUTRAS SUBSTÂNCIAS PROTEICAS 691 1.133 518 589 413 443



PEIXES VIVOS 31 0 41 0 274 1

DEMAIS ÓLEOS VEGETAIS 467 2.038 198 277 112 1.009


TANGERINAS, MANDARINAS E SATSUMAS 57 96 94 144 73 98

SUCOS DE UVA 38 19 89 37 45 19





CASTANHA-DO-PARÁ 31 7 32 7 33 7

CARNE DE PERU INDUSTRIALIZADA 0 0 0 0 30 13


Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Malásia


US$

milh

ões

450

80

370

0

100

200

300

400

500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Malásia


US$

milh

ões

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

0

100

200

300

400

500

600

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009




Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Malásia

PRODUTO2007 2008 2009




COGUMELOS E TRUFAS PREPARADOS OU CONSERVADOS

2.373 1.443 3.793 2.062 3.281 1.716

CACAU EM PÓ 24 42 233 205 867 481

PASTA DE CACAU 849 1.329 41 59 389 220

BATATAS PREPARADAS OU CONSERVADAS 857 198 1.021 239 345 71












FIAPOS E DESPERDÍCIOS DE ALGODÃO 0 0 5 0 0 0



COCOS SECOS 53 50 0 0 0 0

CERVEJA 0 0 0 0 0 0

TOTAL AGRÍCOLA 62.720 - 93.862 - 80.003 -


TOTAL BRASIL 1.280.061 - 1.636.797 - 1.225.629 -


Continuação

PRODUTO2007 2008 2009



TOTAL AGRÍCOLA 291.538 - 319.463 - 449.805 -


TOTAL BRASIL 679.778 - 877.291 - 810.556 -


Quanto às importações de produtos agrícolas da Malásia, o principal produto importado do país foi o óleo de dendê, com US$ 49,0 milhões importados ou 66,9 mil toneladas. Deve-se lembrar que a Malásia é a segunda principal forne-cedora de óleo de palma para o Brasil, após a Indonésia, que forneceu 174,1 mil toneladas em 2009.

O valor total importado de produtos agrícolas da Malásia diminuiu de US$ 93,8 milhões em 2008 para US$ 80,0 milhões em 2009. A queda ocorreu principal-mente em função da redução do preço do óleo de palma em 37% no ano de 2009.

317

MALÁSIA

Para uma análise mais apurada do intercâmbio comer-cial agrícola com a Malásia, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:





O gráfico VI mostra a distribuição das importações da Malásia de acordo com os critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das impor-tações apresentadas em cada tabela no valor total impor-tado pelo país estudado.

Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Malásia (2005)


13%

3%

15%

5%1%

3%0%

0%60%



COMPLEXO SOJA


FIBRAS, LÃ,

CAFÉ


CARNES

DEMAIS


Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Malásia (2009)



1% 1%1%

29%

4%3%

3%2%

56%



COMPLEXO SOJA


FIBRAS, LÃ,

CAFÉ


CARNES

DEMAIS

PARTE III

O MERCADO DA MALÁSIA PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS





7,9% 22,3%

16,9% 53,0%

Gráfico VI - Valor das Importações da Malásia de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e da Malásia



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 156.202.528 1.043.905 197.942.448 0,67% 1,57%

Total Agrícola (1) 11.410.191 315.578 58.361.877 2,77% 6,84%







19.705 1.649 16.626 8,37% 1,09%


16.955 5.434 84.638 32,05% 2,14%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 156.202.528 1.043.905 197.942.448 0,67% 1,57%

Total Agrícola (¹) 11.410.191 315.578 58.361.877 2,77% 6,84%



412.921 149.374 3.649.553 36,17% 39,52%


396.529 67 4.363.523 0,02% 19,58%









63.362 48 3.612.183 0,08% 43,49%



319

MALÁSIA

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)



23.067 7 70.632 0,03% 4,51%



30110 Peixes ornamentais vivos - pescados 12.247 58 5.629 0,47% 1,67%




Continuação


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 156.202.528 1.043.905 197.942.448 0,67% 1,57%

Total Agrícola (¹) 11.410.191 315.578 58.361.877 2,77% 6,84%



653.763 0 219.286 0,00% 1,33%


187.588 0 143.199 0,00% 4,52%


120.748 0 372.012 0,00% 5,66%


115.067 0 39.777 0,00% 1,26%


100.247 0 18.471 0,00% 1,01%



81.481 0 19.757 0,00% 2,21%

80810 Maçãs frescas 43.227 0 80.929 0,00% 1,86%


110313 Grumos e sêmolas, de milho 27.981 0 10.049 0,00% 2,87%



22.292 0 16.850 0,00% 3,38%

230210 Sêmeas, farelos e outros resíduos de milho 20.027 0 4.809 0,00% 4,24%


18.421 0 50.586 0,00% 2,97%



SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 156.202.528 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 11.410.191 58.361.877 6,84%


180100 Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado 1.178.110 1.581 0,02%





313.829 1.857 0,04%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)


18.296 0 90.264 0,00% 11,52%


17.918 0 27.777 0,00% 2,10%


91010 Gengibre 16.110 0 4.708 0,00% 1,25%



14.516 0 25.110 0,00% 1,52%

20220Outras peças de bovino, não desossadas, congeladas - carnes

14.144 0 11.444 0,00% 2,64%



13.901 0 40.111 0,00% 2,94%

80610 Uvas frescas 13.368 0 171.456 0,00% 3,29%


13.108 0 30.286 0,00% 4,63%

180200 Cascas, películas e outros desperdícios de cacau 12.839 0 1.302 0,00% 3,48%


11.278 0 19.566 0,00% 3,81%




Continuação


321

MALÁSIA


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


220830 Uísques 102.578 9.605 0,18%


97.489 5.178 0,69%


79.569 13.598 0,53%






61.119 26.743 0,55%







42.405 12.925 0,86%




36.413 4.946 0,04%






31.696 5.776 0,32%




29.648 102 0,00%


29.546 68 0,01%


30420 Filés de peixes congelados 28.236 0 0,00%



25.502 1 0,00%

Continuação


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


40690 Outros queijos 24.859 7.400 0,12%




40510 Manteiga 22.134 12.605 0,68%



20.651 3.081 0,18%

120810 Farinha de soja 20.570 626 0,10%




30490 Outras carnes de peixes (mesmo picadas), congeladas 19.479 0 0,00%

110819 Outros amidos e féculas 18.194 191 0,18%


17.791 4.483 0,17%




17.333 316 0,02%


17.332 5.825 0,65%




16.580 10.657 0,33%


16.283 16.383 0,29%


90920 Sementes de coentro 15.160 55 0,05%


240290 Charutos, cigarrilhas e cigarros de sucedâneos de fumo (tabaco) 14.809 0 0,00%


14.637 4.587 0,13%

10420 Caprinos vivos 14.559 106 0,04%


14.449 10.633 0,62%

350110 Caseínas 13.821 49 0,00%




Continuação


323

MALÁSIA

Continuação

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

110419 Grãos de outros cereais, esmagados ou em flocos 13.172 137 0,26%


30371Sardinhas, sardinelas e espadilhas, congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 11.953 144 0,04%

520300 Algodão cardado ou penteado 11.728 67 0,04%

110290 Farinha de outros cereais 11.591 1.308 0,69%

110812 Amido de milho 11.537 4.030 0,95%

20441 Carcaças e meias-carcaças, de ovino, congeladas - carnes 10.757 11 0,01%

30377Percas (robalos e bailas), congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

10.755 0 0,00%


10.682 6 0,00%








A Malásia é o país-chave para as exportações brasileiras de frutas para toda a região do sudeste asiático e da Oceania, dado seu posicionamento quanto ao Acordo Regional de Proteção Fitossanitária da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que impede esse comércio, devido ao temor de disseminação do fun-go causador do mal das folhas da seringueira (Microcyclus ulei). Em 2005, a FAO organizou estudo de pesquisador malaio, com o objetivo de verificar se há possibilidade de que o fungo supracitado seja exportado junto com as frutas brasileiras. Uma avaliação das conclusões do estudo conduzido no Brasil indicou que o risco de introdução do mal nas folhas da seringueira, por meio do comércio de frutas, é baixo. Adicionalmente, tratamento fitossanitário de sim-ples execução pode ser implementado como garantia adicional aos países importadores. Para suspensão do embargo às importações de frutas da América do Sul, esse relatório precisa ser aprovado pela Comissão do Acordo Regional de Proteção Fitossanitária e por seus países-membros.

PARTE IV



A Malásia tem interesse em importar carne bovina do Brasil para reprocessamento e reexportação para a União Europeia. Ao longo do tempo, entretanto, estritos critérios para habilitação de estabelecimentos exportadores (que vale também para carne de aves) fizeram que pouquíssimas empresas brasileiras fossem autorizadas a exportar. Recente-mente, autoridades malaias têm demonstrado intenção de aprovar estabelecimentos de carne de aves, mas critérios religiosos têm arrasado as negociações.



Chief Secretariat, Food Safety and Quality Division, Dept. of Public Health, Ministry ofHealth Malaysia, Level 3, Block E7, Parcel E, Federal Government AdministrativeCentre, 62590 PutrajayaTelefone: +603 8883 3888Fax: +603 8889 3815E-mail: [email protected]: http://fsq.moh.gov.my


Wan Normah Wan IsmailDeputy DirectorCrop Protection and Plant Quarantine DivisionDepartment of AgricultureWisma TaniJalan Sultan Sallahuddin50632 Kuala LumpurMalaysia+6-03-8870 4185+6-03-2691 [email protected];[email protected]


Dato’ Dr. Abd Aziz Bin Jamaluddin Director General Departement of Veterinary Services Ministry of Agriculture and Agro-Based Industry Wisma Tani, Podium Block Lot 4G1, Precinct 4 Federal Government Administration Centre 62630 Putrajaya


Animals and animal products:Department of Veterinary ServicesWisma TaniBlock Podium, Lot 4G1, Presint 4

325

MALÁSIA

Federal Government Administration Centre62630 PutrajayaTelefone: +(603) 8870 2011Telefax: +(603) 8888 6472 E-mail/Internet: [email protected] WebSite: http://agrolink.moa.my/jph/Food:Food Safety and Quality DivisionDepartment of Public HealthMinistry of HealthLevel 3, Block E7, Parcel EFederal Government Administration Centre62590 PutrajayaTelefone: +(603) 8883 3888Telefax: +(603) 8889 3815E-mail/Internet: [email protected]: http://moh.gov.my/fsq

PARTE V












1507.10.00 - ÓLEO DE SOJA,EM BRUTO, MESMO DEGOMADO 5%

1507.90.19 - ÓLEO DE SOJA, REFINADO, EM RECIPIENTES COM CAPACIDADE >5L 5%







2207.10.00 - ÁLCOOL ETÍLICO NÃO DESNATURADO C/ VOL. TEOR ALCOÓLICO > = 80% MYR* 67/litro


2401.20.30 - FUMO N/ MANUF. TOTAL/PARC. DESTAL. FLS. SECAS, TIPO VIRGINIA 5%+MYR* 50/kg


*MYR: Ringgit (moeda da Malásia).Fonte: OMC, 2001.


Marrocos:

Capital: RabatPopulação: 31,3 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 90,8 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 2.900 PIB por setor:-- Agricultura: 18,8%-- Indústria: 32,6%-- Serviços: 48,6%


Brasil:



MARRoCoS


em US$ mil

Marrocos 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 17.824.640 42.321.964 24,1%

Agrícola* 2.100.407 5.260.116 25,8%

Part.% 11,8% 12,4% -

Exp

ort

ação Total 9.922.669 20.305.698 19,6%

Agrícola* 2.018.175 3.697.360 16,3%

Part.% 20,3% 18,2% -


327

MARROCOS

A economia do Marrocos não sofreu muito com a crise internacional do último ano. Ao contrário, o país apresentou crescimento de 5,2% em 2009. Esse crescimento contribuiu para a expansão das exportações do Brasil para o país, que subiram de US$ 511,1 milhões para US$ 538,0 milhões (+5,3%). Apesar de tal fato, percebe-se na análise das ex-portações uma forte concentração das vendas em poucos produtos. No ano de 2009, os três principais produtos de exportação concentravam 72,1% do valor total exportado.

Quanto às importações de produtos do Marrocos, registrou-se queda acentuada no último ano, caindo de US$ 1,14 bilhão em 2008 para US$ 339,0 milhões em 2009 (-70,4%). A queda é explicada, em grande parte, pela diminuição dos preços dos fertilizantes no merca-do internacional, uma vez que a pauta de importações do Marrocos é concentrada nesses produtos. Para exemplifi-car, o diidrogeno-ortofostato de amônio, principal produ-to importado do Marrocos, teve queda de preço de US$ 1.071,8 a tonelada em 2008 para US$ 316,2 a tonelada em 2009. Dessa forma, apesar do aumento da quantidade importada de 270,7 mil toneladas em 2008 para 289,7 mil toneladas em 2009 (+7,0%), o valor importado diminuiu de US$ 290,1 milhões para US$ 91,6 milhões.

Em outros dois insumos para fertilizantes, superfostato (NCM 3103.10.30) e hidrogeno-ortofosfato de diamônio (NCM 3105.30.10), também houve aumento da quantida-

de importada, porém, devido à queda da cotação, houve redução no valor importado. O dispêndio com importação de superfostato do Marrocos caiu de US$ 181,1 milhões para US$ 59,6 milhões. Já o dispêndio com hidrogeno--ortofosfato de diamônio diminuiu de US$ 108,0 milhões em 2008 para US$ 50,9 milhões em 2009.

Os três fertilizantes mencionados tiveram aumento da quantidade importada, mas redução de valor. Dessa forma, o valor importado caiu de US$ 579,2 milhões em 2008 para US$ 202,0 milhões em 2009. É importante ressaltar que este último montante representou 60% do valor total importado em produtos do Marrocos, o que também evi-dencia a concentração da pauta de importações.

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Marrocos

PRODUTO2007 2008 2009


OUTROS TRATORES 6.367 1.032 27.369 3.873 47.573 6.647


35.735 74.225 5.599 10.282 11.033 29.180

MADEIRA DE CONÍFERAS, SERRADA/CORTADA EM FLS. ETC. ESP > 6MM

19.567 50.662 22.137 54.086 9.848 29.966

OUTS. FIO-MÁQUINAS DE FERRO/AÇO, N/LIGADO, SEC. CIRC. D < 14MM

0 0 0 0 4.464 9.877

PALETES SIMPLES, PALETES-CAIXAS ETC. DE MADEIRA

99 275 1.975 5.106 3.893 9.252

FIOS DE ALUMÍNIO N/ LIG. SEC. TRANSV. > 7MM, RE < = 0.0283OHM.MM2

1.717 589 2.846 911 3.448 1.975

APARS. ELEVADORES/TRANSP. DE MERCADORIAS, DE TIRA/CORREIA

0 0 12 0 2.619 436

BOMBAS P/ DISTRIB. COMBUSTÍV./LUBRIF. EM POSTOS SERVIÇO ETC.

1.915 106 2.638 144 2.263 122

REFRIGERADORES COMBIN. C/CONGELADORES, PORTA EXT. SEPARADA

3.226 939 2.358 544 1.899 505

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Marrocos


US$

milh

ões 538

339

199

-700

-350

0

350

700

1.050

1.400

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – MARROCOS



Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil do Marrocos

PRODUTO2007 2008 2009


DIIDRÓGENO-ORTOFOSFATO DE AMÔNIO, INCL.MIST. HIDROGEN. ETC.

168.384 389.990 290.133 270.709 91.600 289.709

SUPERFOSFATO, TEOR DE PENTÓXIDO DE FÓSFORO (P2O5) > 45%

88.499 255.495 181.142 209.251 59.583 254.678

FOSFATOS DE CÁLCIO, NATURAIS, NÃO MOÍDOS 53.418 929.909 151.460 793.923 53.622 565.221

HIDRÓGENO-ORTOFOSFATO DE DIAMÔNIO, TEOR ARSÊNIO > = 6MG/KG

43.142 119.592 107.956 131.859 50.860 152.313

OUTROS ÁCIDOS FOSFÓRICOS 90.232 330.804 312.828 320.953 29.876 101.557



M. RAM < = 25NS, EPROM, EEPROM, PROM, ROM, FLASH

71 0 17 0 1.918 1

OUTRAS PARTES P/ AVIÕES OU HELICÓPTEROS 0 0 0 0 1.626 2

COBALTO EM FORMAS BRUTAS 423 7 157 3 1.592 56



TOTAL AGRÍCOLA 18.968 - 22.711 - 30.917 -

TOTAL BRASIL 532.393 - 1.144.141 - 339.079 -


As exportações agrícolas para o Marrocos repre-sentaram 80,1% das exportações totais em 2009. Dos US$ 538,0 milhões exportados em 2009, US$ 430,9 mi-lhões foram de produtos agrícolas.

O açúcar em bruto foi o principal item de exporta-ção. As vendas do produto aumentaram de US$ 137,7 milhões em 2008 para US$ 262,3 milhões em 2009. O incremento do valor exportado ocorreu tanto em função da elevação do quantum exportado (+51,5%) quanto da elevação do preço das exportações (+25,7%).

Outros produtos importantes na pauta de exporta-ção para o Marrocos foram o milho e a soja em grão. As exportações de milho somaram US$ 68,3 milhões em 2009, enquanto as exportações de soja em grão foram de US$ 57,2 milhões no mesmo ano. Os três principais pro-dutos de exportação agrícola para o Marrocos, acima men-cionados, responderam com exportações de US$ 387,9 mi-lhões ou 90% do total das exportações agrícolas.

Quanto às importações agrícolas do Marrocos, de-ve-se esclarecer que, no conceito de produtos agrícolas

PARTE II


PRODUTO2007 2008 2009


OUTROS NIVELADORES 1.010 196 1.253 147 1.846 218



TOTAL AGRÍCOLA 266.328 - 377.728 - 430.882 -

TOTAL BRASIL 438.075 - 511.108 - 538.018 -


Continuação

329

MARROCOS

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Marrocos

PRODUTO2007 2008 2009


AÇÚCAR EM BRUTO 123.799 508.737 137.697 531.749 262.349 805.693

MILHO 0 0 30.642 172.947 68.287 417.867

SOJA EM GRÃOS 42.930 154.672 83.903 181.329 57.232 141.633

AÇÚCAR REFINADO 37.748 147.950 38.157 151.076 14.067 48.330



MANTEIGA 0 0 0 0 2.298 699

ALGODÃO NÃO CARDADO NEM PENTEADO 741 558 247 198 1.556 1.186

CAFÉ VERDE 1.381 595 1.188 461 1.077 518

CAFÉ SOLÚVEL 709 58 745 55 917 78

CARNE DE FRANGO INDUSTRIALIZADA 643 276 1.043 323 771 313


223 67 664 303 557 247

CARNE DE FRANGO IN NATURA 620 313 755 379 407 211


GELATINAS 167 54 270 65 295 64



WAFFLES E WAFERS 151 95 84 46 127 74

OVOS 0 0 0 0 97 81

BANANAS 0 0 0 0 7 19

FARINHA DE MILHO 0 0 0 0 5 11

TRIGO 7.064 23.546 32.879 106.034 0 0




Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Marrocos


US$

milh

ões

431

31

400

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


Gráfico III - Exportações Brasileiras para o Marrocos

AGRÍCOLA DEMAIS SETORES PART. AGRÍCOLA U

S$

milh

ões

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


adotado nesta publicação, foram incluídos entre os pro-dutos agropecuários os produtos do capítulo 3 da No-menclatura Comum do Mercosul, que são os pescados. Assim, o principal item do agrupamento agrícola im-portado do Marrocos são as sardinhas. Somente no ano de 2009, as importações do referido pescado somaram

US$ 28,8 milhões, um aumento de 34,8% em relação ao ano de 2008.

As sardinhas representaram 93,1% do total das im-portações do agrupamento agrícola. Outros produtos da relação foram: produtos hortícolas (US$ 1,4 milhão) e plantas para perfumaria (US$ 337,7 mil).



Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil do Marrocos

PRODUTO2007 2008 2009


SARDINHA 17.570 29.019 21.348 25.965 28.769 31.380


978 551 1.112 474 1.370 697







PIMENTÕES E PIMENTAS 0 0 0 0 0 0




FILÉS DE PEIXE, CONGELADOS 40 17 0 0 0 0


AZEITONAS PREPARADAS OU CONSERVADAS 8 4 2 0 0 0


ALCAPARRAS PREPRARADAS OU CONSERVADAS 21 16 0 0 0 0

DEMAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS - - - - - -

TOTAL AGRÍCOLA 18.968 - 22.711 - 30.917 -


TOTAL BRASIL 532.393 - 1.144.141 - 339.079 -


PRODUTO2007 2008 2009



LEITE EM PÓ 1.648 600 0 0 0 0




DEMAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS 28 - 33 - - -

TOTAL AGRÍCOLA 266.328 - 377.728 - 430.882 -


TOTAL BRASIL 438.075 - 511.108 - 538.018 -


Continuação

331

MARROCOS

Para uma análise mais apurada do intercâmbio comer-cial agrícola com Marrocos, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:





O gráfico VI mostra a distribuição das importações de Marrocos de acordo com os critérios das quatro ta-belas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo país estudado.

Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara o Marrocos (2005)


65% 0%

32%

1% 2%



COMPLEXO SOJA


DEMAIS


Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara o Marrocos (2009)


64%

16%

15%

2% 3%



COMPLEXO SOJA


DEMAIS


PARTE III

O MERCADO DO MARROCOS PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS





10,0%

Gráfico VI - Valor das Importações Marroquinas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Marroquino

3,9%

26,1%

59,9%



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 42.321.964 715.411 197.942.448 1,69% 1,57%

Total Agrícola (1) 5.260.116 536.640 58.361.877 10,20% 6,84%



286.147 286.139 3.649.553 100,00% 39,52%





SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 42.321.964 715.411 197.942.448 1,69% 1,57%

Total Agrícola (¹) 5.260.116 536.640 58.361.877 10,20% 6,84%












333

MARROCOS


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 42.321.964 715.411 197.942.448 1,69% 1,57%

Total Agrícola (¹) 5.260.116 536.640 58.361.877 10,20% 6,84%


230400 Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja 61.422 0 4.363.523 0,00% 19,58%


43.182 0 309.213 0,00% 12,38%



25.948 0 39.777 0,00% 1,26%


13.343 0 19.566 0,00% 3,81%


9.554 0 16.626 0,00% 1,09%




SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 42.321.964 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 5.260.116 58.361.877 6,84%



100110 Trigo duro 223.650 235 0,00%


127.740 7 0,00%

40510 Manteiga 126.667 12.605 0,68%

100300 Cevada 104.518 7.026 0,12%

90210 Chá verde (não fermentado), em embalagens imediatas <= 3 kg 91.657 1.872 0,45%



40690 Outros queijos 49.218 7.400 0,12%






SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


37.522 1.857 0,04%





20210 Carcaças e meias-carcaças de bovino, congeladas - carnes 28.789 35 0,03%


25.073 13.598 0,53%

60220 Árvores, arbustos e silvados, de frutos comestíveis, enxertados ou não 24.618 10 0,01%




220830 Uísques 16.414 9.605 0,18%





11.840 19.299 0,37%


120910 Sementes de beterraba sacarina, para semeadura 10.503 1 0,00%

350110 Caseínas 10.309 49 0,00%


10.127 4.946 0,04%


220860 Vodca 9.983 2.161 0,10%



9.519 590 0,04%



Continuação

335

MARROCOS




ATUALOBSERVAÇÕES

SANIT. / FITOS.

NOTIFICAÇÃO

Acordo em Saúde Animal e Inspeção de Produtos de Origem Animal

- -

Aguarda aprovação

do Congresso

- assinado em 25/06/2008 S NÃO

Fonte: DAI/MRE.


O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), desde 1º de janeiro de 1995, do Codex Alimenta-rius, da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais (CIPV), desde 12 de outubro de 1972, e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


Marrocos é mercado de interesse crescente quanto às exportações de carne bovina do Brasil. As exigências sani-tárias preveem a necessidade de maturação sanitária da carne visando dar garantias quanto à febre aftosa, apesar da possibilidade de exportar carne bovina com osso. Com a ocorrência da doença no Brasil em 2005, as autoridades mar-roquinas adotaram, de forma não oficial, medida restritiva à importação de carne bovina in natura de todo o território brasileiro, a qual foi retirada após negociações bilaterais.

Está em andamento negociação bilateral para exportação de bovinos vivos, bem como para exportar matéria-prima para ração animal àquele país.



Division de la Répression des Fraudes, Avenue Hassan II, Station Dbagh, B.P. 1308,RabatPhone: +212 037 298150 / +212 037 297546Fax: +212 037 298150E-mail: [email protected].


Mekki ChouibaniChief de DivisionDirection de la Sécurité Sanitaire des Produits AlimentairesAvenue Hadj Ahmed CherkaouiAgdalRabat

PARTE IV



Morocco(+212) 6 75379503(+212) 5 37 [email protected];[email protected].


Dr. Hamid Benazzou Chef de la Division de la santé animale Ministère de l’agriculture, du développement rural et des eaux et forêts BP 607 Quartier administratif Rabat – Chellah


Phytosanitary measures:Ministère de l’Agriculture et de la Mise en Valeur agricoleDirection de la Protection des Végétaux des Contrôles techniques et de la Répression des FraudesAvenue de la Victoire B. P. 1308RabatTelefone: +(2127) 77 10 78Telefax: +(2127) 77 25 53Sanitary measures:Ministère de l’Agriculture et de la Mise en Valeur agricoleDirection de l’ElevageQuartier AdministratifChellah-RabatTelefone: +(2127) 76 50 77/76 51 47Telefax: +(2127) 76 44 04

337

MARROCOS



Brasil


0202301100

"Desossees; de l'espece domestique; viande hachee presentee sous forme

de galettes de 45 gr à 150 gr, en sachetes en polyethylene dune teneur em matiere grasse de 17,5% à 21%“

17,5%


02032900Viandes de animaux de l'especie porcine, fraiches, refrigerees, ou

congelees49%


0901110000

Café, même torréfié ou décaféiné; coques et pellicules de café;

succédanés du café contenant du café, quelles que soient les

proportions du mélange. Café non torréfié, non décaféiné

10%


1005900000 Maïs 17,5%¹


1201001000Fèves de soja, même concassées de

semence (a)2,5%

1201008100Fèves de soja, même concassées.

Autres: importées par les triturateurs2,5%

1201008900Fèves de soja, même concassées.

Autres44%


1507100000

Huile de soja et ses fractions, même raffinées, mais non chimiquement

modifeés. Huile brute, même dégommée

2,5%


1507900000Huile de soja et ses fractions, même

raffinées, mais non chimiquement modifeés. Autres

25%


160250Autres préparations et conserves de

viande, d’abats ou de sang49%

1701.11.00 - AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO 170111

Sucres de canne ou de betterave et saccharose chimiquement pur, à l’état

solide. Sucres bruts sans addition d’aromatisants ou de colorants: De

canne destinés au raffinage

35²

PARTE V





Brasil


1701991011Sucres de canne ou de betterave et

saccharose chimiquement pur, à l’état solide.

25%

1701992000

Sucres de canne ou de betterave et saccharose chimiquement pur,

à l’état solide. Autres vergeoises et autres produits inférieurs du raffinage

(cassonades, sucres bruns)

25%


saccharose chimiquement pur, à l’état solide. Autres en granulés candis

42%³

1701999191

Sucres de canne ou de betterave et saccharose chimiquement pur, à l’état solide. Autres en granulés en

emballages d’un contenu net inférieur à 50 kgs

42%³


saccharose chimiquement pur, à l’état solide. Autres en granulés autres

42%³

1701999210

Sucres de canne ou de betterave et saccharose chimiquement pur, à l’état solide. Autres en morceaux, pains et

lingots candis

47%*

1701999291

Sucres de canne ou de betterave et saccharose chimiquement pur, à l’état solide. Autres en morceaux, pains et lingots en emballages d’un contenu

net inférieur à 50 kgs

47%*

1701999299

Sucres de canne ou de betterave et saccharose chimiquement pur, à l’état solide.Autres en morceaux, pains et

lingots: autres

47%*


saccharose chimiquement pur, à l’état solide. Autres: autres

25%


200911

"Jus de fruits (y compris les moûts de raisin) ou de légumes, non fermentés,

sans addition d’alcool, avec ou sans addition de sucre ou d’autres

édulcorants.”

27%

49% Green coffee 0%


200919

"Jus de fruits (y compris les moûts de raisin) ou de légumes, non fermentés,

sans addition d’alcool, avec ou sans addition de sucre ou d’autres

édulcorants.”

0%

49% Soya beans, whether or not broken 8%

2101.11.10 - CAFE SOLÚVEL, MESMO DESCAFEINADO

210111

Extraits, essences et concentrés de café, de thé ou de maté et préparations à base de ces

produits ou à base de café, thé ou maté; chicorée torréfiée et autres

succédanés torréfiés du café et leurs extraits, essences et concentrés.

25%

Continuação


339

MARROCOS


Brasil


220710

"Alcool éthylique non dénaturé d’un titre alcoométrique volumique de

80% vol ou plus; alcool éthylique et eaux-de-vie dénaturés de tous titres.Alcool éthylique non dénaturé d’un

titre alcoométrique volumique de 80 % vol ou plus”

10%

49 Dirham/lt Cane sugar 0%


230400

Tourteaux et autres résidus solides, même broyés ou agglomérés sous forme de pellets, de l’extraction de

l’huile de soja

25%


240120Tabacs bruts ou non fabriqués;

déchets de tabac.Tabacs partiellement ou totalement écôtés

17,5%


520100 Coton, non cardé ni peigné 2,5%

¹Ce taux est appliqué à la tranche de la valeur inférieure ou égale à 800 DH/tonne, la tranche supérieure à 800 DH/tonne est soumise à un droit d’importation de 2,5%.²Ce taux est appliqué à la valeur en douane. Lorsque la valeur déclarée est inférieure à 3.500 DH/tonne, un droit d’importation additionnel de 123% est appliqué à la différence entre le seuil fixé (3.500 DH/tonne) et la valeur déclarée.³Ce taux est appliqué à la valeur en douane. Lorsque la valeur déclarée est inférieure à 4.050 DH/tonne, un droit d’importation additionnel de 124% est appliqué à la différence entre le seuil fixé (4.050 DH/tonne) et la valeur déclarée.*Ce taux est appliqué à la valeur en douane. Lorsque la valeur déclarée est inférieure à 4.450 DH/tonne, un droit d’importation additionnel de 129% est appliqué à la différence entre le seuil fixé (4.450 DH/tonne) et la valeur déclarée.Fonte: http://www.douane.gov.ma/tarif/˜tarif.htm.



aplicada ao Brasil

Carne bovina 5.000 toneladas 82,5% 254%

Carne de frango 6.400 toneladas 62,5% 116%

Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida, incide uma tarifa maior.

Continuação


Nigéria:

Capital: AbujaPopulação: 149,2 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 165,4 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 1.108PIB por setor:-- Agricultura: 33,4%-- Indústria: 34,1%-- Serviços: 32,5%


Brasil:



NIGÉRIA


em US$ mil

Nigéria 2004 2008Var.Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 14.763.933 28.193.596 17,6%

Agrícola* 2.074.068 2.906.803 8,8%

Part.% 14,0% 10,3% -

Exp

ort

ação Total 33.201.627 81.820.520 25,3%

Agrícola* 572.606 1.212.923 20,6%

Part.% 1,7% 1,5% -


341

NIGÉRIA

De 2002 a 2008, a corrente de comércio entre Brasil e Nigéria foi expandida à taxa de 31,4% ao ano, passando de US$ 1,6 bilhão para o patamar recorde de US$ 8,2 bilhões. Em 2009, entretanto, esse comércio bilateral foi afetado prin-cipalmente pela depreciação, em cerca de 70%, do valor de mercado do barril do petróleo, principal produto da pauta de exportação da Nigéria. Dessa forma, a corrente de comércio retraiu 29,3% no último ano, redundando em um montante de US$ 5,8 bilhões. Cabe ressaltar que esse comportamento foi mais influenciado pelas importações, as quais represen-taram 82% do valor total transacionado no ano.

Em 2009, as exportações brasileiras para a Nigéria soma-ram US$ 1,1 bilhão, valor 30,6% inferior ao exportado em 2008. Tal redução teve como causa principal a retração em 72,6% nas vendas de gasolina, produto que ocupa o segundo lugar na pauta, com 20% do valor exportado. As importações, por seu turno, foram de US$ 4,8 bilhões, o que significou de-créscimo de 29% em relação a 2008. Conforme mencionado, as importações brasileiras de óleos brutos de petróleo da Nigéria, embora tenham aumentado em quantidade, foram 28% meno-res em valor, em consequência da depreciação do produto.

Como resultado da disparidade na variação absoluta das exportações e importações, a balança comercial entre os dois países obteve melhora em sua situação deficitária, apre-sentando, em 2009, um saldo negativo de US$ 3,7 bilhões.

Em 2009, entre os principais produtos não agrícolas exportados pelo Brasil para a Nigéria, destaca-se a ga-solina, cujas vendas foram de US$ 208,9 milhões, apre-sentando redução de 72,6% em relação a 2008. Outros produtos representativos na pauta foram os sais de ácido glutâmico (US$ 40,4 milhões), aviões com peso superior a 15 toneladas (US$ 32,8 milhões) e barras de ferro/aço (US$ 30,5 milhões). No tocante às importações não agrí-colas provenientes da Nigéria, 99% referem-se a óleos brutos de petróleo, com aquisições de US$ 4,7 bilhões. Cabe mencionar que, em 2009, a Nigéria foi o principal fornecedor brasileiro do produto.

PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – NIGÉRIA


US$

milh

ões


1.066

4.760

-3.694

-6.000

-4.000

-2.000

0

2.000

4.000

6.000

8.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Nigéria

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Nigéria

PRODUTO2007 2008 2009


OUTRAS GASOLINAS 780.396 1.143.827 761.786 812.788 208.914 370.595

SAIS DO ÁCIDO GLUTÂMICO 32.435 33.593 37.394 34.721 40.367 31.579

OUTROS AVIÕES/VEÍCULOS AÉREOS, PESO > 15000 KG, VAZIOS 0 0 32.561 27 32.841 27

BARRAS DE FERRO/AÇO, LÂMIN. QUENTE, DENTADAS ETC. 2.132 4.805 3.893 4.098 30.507 70.106


35.171 3.745 31.524 2.691 21.178 1.691

"GASÓLEO" (ÓLEO DIESEL) 0 0 0 0 18.602 42.372

OUTS. FIO-MÁQUINAS DE FERRO/AÇO, N/ LIGADO, SEC. CIRC. D < 14MM

1.729 3.362 0 0 13.869 31.175

PRODS. SEMIMANUFAT. DE FERRO/AÇO, N/ LIGADOS, CARBONO > = 0.25%

741 1.452 2.498 4.997 10.528 30.521

POLIETILENO LINEAR, DENSIDADE < 0.94, EM FORMA PRIMÁRIA 18.086 14.114 6.337 4.335 8.770 9.866

PAPEL P/ IMPR. PAPEL-MOEDA, FIBRA MEC. < = 10% 40 < =, P < = 150 G/M2

0 0 0 0 6.835 346



TOTAL AGRÍCOLA 355.102 - 458.485 - 521.652 -

TOTAL BRASIL 1.512.357 - 1.535.590 - 1.066.463 -



Após decréscimo em 2007, as exportações brasilei-ras de produtos agrícolas para a Nigéria expandiram por dois anos consecutivos, atingindo o patamar de US$ 522 milhões em 2009, montante 13,8% superior ao de 2008. Com isso, a participação agrícola na pauta de exporta-ção aumentou 25 pontos percentuais, passando de 23%, em 2007, para 49% no último ano. Os produtos que mais contribuíram para esse crescimento foram o açúcar em bruto (+16%), principal item da pauta, e o arroz (+236%).

As importações brasileiras de produtos agropecuá-rios da Nigéria, por sua vez, somaram US$ 2,0 milhões

no último ano, valor 26,2% superior ao adquirido em 2008. Diferentemente das exportações, a pauta de importações agrícolas desse país está concentrada em apenas um produto: castanha-de-caju, com des-pesa de US$ 1,8 milhão, montante que representou 90% do total.

Como resultado, a balança comercial agrícola entre Brasil e Nigéria apresentou saldos semelhantes às expor-tações em todo o recorte histórico. Em 2009, a diferença dos fluxos comerciais de produtos do setor redundou em um superávit de US$ 519,6 milhões.

PARTE II


Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Nigéria

PRODUTO2007 2008 2009



NAFTAS PARA PETROQUÍMICA 115.771 182.770 90.771 97.618 35.027 58.799

GÁS NATURAL, LIQUEFEITO 0 0 0 0 12.357 58.260

PELES DEPILAD. DE OVINOS, CURT. CROMO "WET BLUE" 980 149 1.771 259 1.588 295

COUROS/PELES CAPRINOS, UMID. "WET BLUE" 0 0 1.041 190 649 127

COUROS/PELES CAPRINOS, NO ESTADO SECO "CRUST" 1.502 49 1.359 70 213 12

PARTES DE MÁQS. E APARS. P/ PREPAR. FABR. DE ALIMENTOS ETC.

0 0 0 0 2 0

ÁCIDO ETILENODIAMINOTETRACETICO (EDTA) E SEUS SAIS 0 0 0 0 1 0

OUTS. CONDENSADORES FIXOS C/ DIELÉTR. CERÂM. MONTAG. SUPERF.

0 0 0 0 1 0

PARTES E ACESS. P/ OUTS. INSTRUM. E APARS. P/ ANÁLISE ETC. 0 0 0 0 0 0



TOTAL AGRÍCOLA 19 - 1.610 - 2.032 -

TOTAL BRASIL 5.281.064 - 6.704.379 - 4.760.355 -



US$

milh

ões


522

2

520

0

100

200

300

400

500

600

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Nigéria

US$

milh

ões


0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Nigéria


343

NIGÉRIA

Entre os produtos agrícolas exportados pelo Brasil para a Nigéria em 2009, podem-se destacar: açúcar em bruto (US$ 305,5 milhões); açúcar refinado (US$ 104,5 milhões); álcool etílico (US$ 49,3 milhões); e arroz (US$

43,6 milhões). No tocante às importações, os produtos agrícolas nigerianos adquiridos pelo Brasil em 2009 fo-ram: castanha-de-caju (US$ 1,8 milhão) e pasta de cacau (US$ 202 mil).

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Nigéria

PRODUTO2007 2008 2009


AÇÚCAR EM BRUTO 206.387 815.443 262.325 988.264 305.456 969.628

AÇÚCAR REFINADO 84.463 303.972 112.541 370.404 104.453 266.144

ÁLCOOL ETÍLICO 49.410 99.325 44.447 78.232 49.335 93.597

ARROZ 0 0 12.966 14.331 43.579 81.447


LEITE CONDENSADO 212 154 1.230 788 1.284 788

SEBO BOVINO 2.959 6.228 0 0 1.182 2.013



0 0 114 43 627 269



CARNE BOVINA IN NATURA 82 12 392 54 105 17




LEITE EM PÓ 3.631 1.142 677 156 65 25

CAFÉ SOLÚVEL 26 2 129 11 36 6

CARNE DE FRANGO IN NATURA 43 11 145 34 30 10

PREPARAÇÕES PARA ALIMENTAÇÃO INFANTIL 0 0 0 0 28 10




AMIDO DE MILHO 328 936 0 0 16 50

MARGARINA 0 0 0 0 13 21


CAMARÕES 0 0 0 0 0 0


VINHO 2 2 11 8 0 0

LEITE FLUIDO 0 0 0 0 0 0



TOTAL AGRÍCOLA 355.102 - 458.485 - 521.652 -


TOTAL BRASIL 1.512.357 - 1.535.590 - 1.066.463 -



Para uma análise mais apurada do intercâmbio comer-cial agrícola com a Nigéria, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:






PARTE III

O MERCADO DA NIGÉRIA PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS

Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Nigéria

PRODUTO2007 2008 2009


CASTANHA-DE-CAJU 0 0 1.472 1.909 1.829 2.668

PASTA DE CACAU 0 0 52 52 202 107


DEMAIS COUROS/PELES 0 0 83 18 0 0




TOTAL AGRÍCOLA 19 - 1.610 - 2.032 -


TOTAL BRASIL 5.281.064 - 6.704.379 - 4.760.355 -




95%

0%

2% 3%




DEMAIS

Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Nigéria (2005)



88%

8%3% 1%




DEMAIS

Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Nigéria (2009)

345

NIGÉRIA



10,6% 6,8%

12,9%

69,6%



Gráfico VI - Valor das Importações Nigerianas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Nigeriano


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 28.193.596 493.707 197.942.448 1,75% 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.906.803 85.511 58.361.877 2,94% 6,84%



85.207 11.557 219.286 13,56% 1,33%



48.953 2.761 23.955 5,64% 2,85%


39.978 36.606 3.649.553 91,57% 39,52%


151710 Margarina, exceto a margarina líquida 24.055 1.914 48.234 7,96% 6,73%





SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 28.193.596 493.707 197.942.448 1,75% 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.906.803 85.511 58.361.877 2,94% 6,84%



220.480 0 372.012 0,00% 5,66%


47.359 0 8.538 0,00% 2,15%


41.576 0 39.777 0,00% 1,26%






SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 28.193.596 493.707 197.942.448 1,75% 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.906.803 85.511 58.361.877 2,94% 6,84%



136.082 3 143.199 0,00% 4,52%



13.898 3.057 1.833.412 22,00% 30,11%



347

NIGÉRIA


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 28.193.596 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 2.906.803 58.361.877 6,84%




277.150 26.743 0,55%

30374Cavalas, cavalinhas e sardas, congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

159.819 1.479 0,12%


90.202 590 0,04%

30350 Arenques, congelados, exceto filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 77.866 0 0,00%


71.892 1.857 0,04%

100110 Trigo duro 42.277 235 0,00%




40.016 2.715 0,43%


39.325 10.633 0,62%



33.606 4.946 0,04%


28.092 0 0,00%





17.521 6 0,00%

130213 Sucos e extratos, de lúpulo 17.298 14 0,00%




13.619 13.598 0,53%





210210 Leveduras vivas 10.804 582 0,08%

30510 Farinhas, pós e pellets de peixes, para alimentação humana - pescados 10.224 0 0,00%







O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 1o de janeiro de 1995, do Codex Alimenta-rius, da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais (CIPV), desde 17 de agosto de 1993, e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


A Nigéria atualmente proíbe a importação de carne e de produtos derivados de qualquer país. O Brasil está em negociação para a retirada dessas barreiras ao comércio.



Director General, Standards Organisation of Nigeria, 13/14, Victoria Arobieke Street,P.M.B. 2102 (Yaba), Lekki Peninsula Scheme 1, Lekki, Lagos StatePhone: +234 1 2708230 / +234 1 2708238Fax: +234 1 2708246E-mail: [email protected] / [email protected]; [email protected]: http://www.sononline-ng.org


Stella OnwuaduegboDeputy Director, Head, NPQSNigeria Plant Quarantine ServiceFederal Ministry of AgricultureMoore Plantation, P.M.B. 5672IbadanNigeria(+234) 02 2314183(+234) 02 [email protected]; [email protected]

PARTE IV


349

NIGÉRIA


Dr. Junaidu A. Maina Acting Director Department of Livestock and Pest Control Services Federal Ministry of Agriculture and Rural Development New Secretariat, Area 11, PMB 135 Garki, Abuja, FCT


National Agency for Food and Drug Administration and Control (NAFDAC)AbujaTelefone: +(234 9) 234 6380/234 6405Telefax: +(234 9) 9524 1461

PARTE V




ao Brasil


020130 Idem 25%




020712 Idem 25%


020714 Idem 25%

0901.11.10 - CAFÉ NÃO TORRADO, NÃO DESCAFEINADO, EM GRÃO 090111 Idem 20%



1507.10.00 - ÓLEO DE SOJA, EM BRUTO, MESMO DEGOMADO 150710 Idem 65%


150790 Idem 65%

1602.50.00 - PREPARAÇÕES ALIMENT. E CONSERVAS, DE BOVINOS 160250 Idem 100%



170199 Idem 30%


200911Only in concentrate and

in drums for bonifade manufacturers for 1 year

10%

200911 Other 100%




ao Brasil

2009.19.00 - OUTROS SUCOS DE LARANJAS, NÃO FERMENTADOS200919

Only in concentrate and in drums for bonifade

manufacturers for 1 year10%

200919 Other 100%


2207.10.00 - ÁLCOOL ETÍLICO NÃO DESNATURADO C/ VOL.TEOR ALCOÓLICO > = 80%

220710 Idem 5%


230400 Idem 20%


240120 Idem 15%


520100 Idem 30%

Fonte: OMC, 2003.

Continuação


Rússia:

Capital: MoscouPopulação: 140,0 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 1,23 trilhãoPIB per capita (2009): 8.804 milPIB por setor:-- Agricultura: 5,2%-- Indústria: 37,0%-- Serviços: 57,9%


Brasil:



RÚSSIA


em US$ mil

Rússia 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 75.569.016 267.051.248 37,1%

Agrícola* 13.252.684 33.895.663 26,5%

Part.% 17,5% 12,7% -

Exp

ort

ação Total 181.600.384 467.993.952 26,7%

Agrícola* 2.602.157 8.502.337 34,4%

Part.% 1,4% 1,8% -


353

RÚSSIA

A crise internacional reduziu substancialmente o preço de venda do principal item de exportação da Rússia, o pe-tróleo. As vendas externas russas foram de US$ 285 bi-lhões em 2009. Desse montante, US$ 190 bilhões foram de óleos combustíveis (capítulo 27 do Sistema Harmoni-zado de Classificação de Mercadorias). Devido à queda acentuada da cotação do barril de petróleo, as exportações russas tiveram grande redução em 2009. A queda das ven-das externas foi uma das principais causas da recessão eco-nômica de 2009, levando a uma redução do PIB de 7,9%.

A diminuição do ritmo de atividade econômica na Rússia afetou o fluxo de comércio com o Brasil. As exporta-ções, que haviam atingido o montante de US$ 4,7 bilhões em 2008, diminuíram para US$ 2,9 bilhões em 2009 (-38,4%). As importações também reduziram de US$ 3,3 bilhões para US$ 1,4 bilhão (-57,6%). A queda tanto das exportações quanto das importações manteve o superávit brasileiro no comércio com a Rússia, que ficou com US$ 1,5 bilhão.

A pauta de importação de produtos da Rússia é composta basicamente por produtos não agrícolas, especialmente pro-

dutos básicos que servem como insumo para a fabricação de fertilizantes. Podem-se mencionar, por exemplo, as aquisi-ções de cloreto de potássio (US$ 448,3 milhões; +17,1% em relação a 2008), principal item de importação da pauta; ureia com teor de nitrogênio superior a 45% (US$ 249,1 milhões; -52,8% em relação a 2008); e nitrato de amônio (US$ 144,9 milhões; -32,5% em relação a 2008).

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Rússia

PRODUTO2007 2008 2009


FERRONIÓBIO 3.230 200 3.212 140 11.525 525


5.808 174 14.250 373 10.556 253

APARELHOS P/ COZINHAR/AQUECER, DE FERRO ETC. COMBUSTÍV. GÁS

16.128 4.319 20.753 4.775 7.212 1.689

CAIXAS DE TRANSMISSÃO, REDUTORES ETC.DE VELOCIDADE

1.583 113 15.803 1.808 5.621 681

LISINA 2.092 1.418 5.259 2.538 4.843 3.220

PARTES DE APARELHOS P/ COZINHAR ETC. DE FERRO/AÇO, N/ ELÉTR

3.834 1.054 6.495 1.539 3.939 1.115

OUTRAS OBRAS DE ASFALTO OU DE PRODUTOS SEMELHANTES

9.466 13.901 8.912 11.880 3.671 4.861

JOALHERIA DE OURO DO CAPÍTULO 71 DA NCM 2.781 0 4.114 0 3.021 0

OUTS. CALÇADOS. SOLA EXT. /COUR. NAT. COBR.TORN.

1.137 36 1.941 38 2.757 56

FACAS DE COZINHA/AÇOUGUE, DE LÂMINA FIXA, DE MET. COMUNS

757 69 1.167 91 2.685 203



TOTAL AGRÍCOLA 3.362.436 - 4.155.595 - 2.769.095 -

TOTAL BRASIL 3.741.296 - 4.652.979 - 2.868.561 -


2.869

1.4121.456

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Rússia


US$

milh

ões

-1000


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – RÚSSIA


Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Rússia

PRODUTO2007 2008 2009


OUTROS CLORETOS DE POTÁSSIO 298.698 1.288.014 382.722 738.155 448.348 771.429

UREIA COM TEOR DE NITROGÊNIO > 45% EM PESO 358.205 1.205.373 527.275 944.963 249.058 960.329

NITRATO DE AMÔNIO, MESMO EM SOLUÇÃO AQUOSA 117.914 470.052 214.696 508.452 144.928 794.996

OUTROS HELICÓPTEROS DE PESO > 3500KG, VAZIOS 0 0 0 0 73.479 50

NAFTAS PARA PETROQUÍMICA 0 0 0 0 50.796 96.095


26.739 306.078 182.480 336.082 46.107 182.542

HULHA BETUMINOSA, NÃO AGLOMERADA 0 0 0 0 34.190 174.789

ADUBOS OU FERTILIZANTES C/ NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO

16.761 62.737 70.763 170.928 27.921 83.871

OUTS. ADUBOS/FERTILIZ. MINÉR. QUÍM. C/NITROGÊNIO E FÓSFORO

54.441 192.418 117.348 217.466 21.045 71.652

PALÁDIO EM FORMAS BRUTAS OU EM PÓ 2.744 0 15.031 1 20.474 2

DEMAIS PRODUTOS NÃO AGRÍCOLAS 826.961 - 1.821.051 - 294.821 -


TOTAL AGRÍCOLA 7.626 - 683 - 941 -

TOTAL BRASIL 1.710.088 - 3.332.050 - 1.412.108 -


A Rússia é uma grande importadora de produtos agrícolas, com US$ 33,9 bilhões adquiridos em 2008. Ademais, as importações estão crescendo rapidamente, a uma taxa média anual de 26,5% entre 2004 e 2008. O Brasil aproveitou esse crescimento para expandir as vendas para o país, chegando a exportar US$ 4,2 bilhões em produtos agrícolas em 2008. Todavia, a forte crise econômica na Rússia em 2009 diminuiu a demanda de produtos agrícolas, ocorrendo uma queda nas exporta-ções brasileiras para US$ 2,8 bilhões em 2009 (-33,4%).

A despeito dessa queda, a participação do setor nas exportações totais aumentou de 89,3% para 96,5% em função da diminuição mais acentuada das vendas dos demais setores.

As carnes são os principais produtos de exportação brasileira para a Rússia, detendo 60% das vendas ao país. Nesse último ano, houve queda no valor exportado de todos os tipos de carnes. A análise das vendas de carne bovina in natura, principal item da pauta exportadora, demonstra que houve queda da quantidade exportada em

PARTE II


Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Rússia

2.769

1

2.768

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


US$

milh

ões

0

500


Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Rússia


86%

88%

90%

92%

94%

96%

98%

100%

0

500

1.500

2.500

3.500

4.500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


US$

milh

ões

1.000

2.000

3.000

4.000

84%

355

RÚSSIA

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Rússia

PRODUTO2007 2008 2009


CARNE BOVINA IN NATURA 967.634 447.997 1.430.286 382.670 910.651 327.221

AÇÚCAR EM BRUTO 1.037.547 4.159.033 1.134.053 4.301.405 852.518 2.667.653




CAFÉ SOLÚVEL 83.440 11.239 71.791 8.590 58.865 7.318


CAFÉ VERDE 24.696 10.495 33.295 11.780 39.731 16.424

AÇÚCAR REFINADO 10.128 37.262 23.671 83.434 15.398 39.793



VINHO 173 266 2.353 6.208 6.487 24.709

ARROZ 0 0 535 548 5.787 10.008


PRODUTOS DE CONFEITARIA 770 462 2.011 1.006 4.017 1.981

CASTANHA-DE-CAJU 4.150 1.231 3.262 829 3.440 832

AMENDOIM EM GRÃOS 1.019 2.125 3.201 3.064 3.296 4.751

OUTRAS SUBSTÂNCIAS PROTEICAS 1.837 1.416 2.034 355 3.208 594

MASSAS ALIMENTÍCIAS 4.122 1.887 6.041 2.398 2.734 962

DEMAIS PREPARAÇÕES DE CARNES 3.523 1.285 4.050 1.182 2.209 502

PÃES, BISCOITOS E PRODUTOS DE PASTELARIA 1.625 459 3.998 1.044 2.046 435

DEMAIS FRUTAS PREPARADAS OU CONSERVADAS 3.749 1.510 9.279 2.545 1.300 915

DEMAIS CARNES E MIUDEZAS 5.829 2.447 1.423 420 1.225 928

MAÇÃS 28 64 1.423 1.949 887 1.329

PIMENTA GÉNERO PIPER SECA, TRITURADA OU EM PÓ 437 125 244 79 784 280


CARNE DE PERU INDUSTRIALIZADA 863 387 1.263 461 713 228

LARANJAS 805 2.424 1.520 3.192 642 1.495

CRAVO-DA-ÍNDIA 67 20 412 112 317 92

LIMÕES 0 0 874 775 310 653


TOTAL AGRÍCOLA 3.362.436 - 4.155.595 - 2.769.095 -


TOTAL BRASIL 3.741.296 - 4.652.979 - 2.868.561 -


14,5% e queda no preço de 25,5%. O resultado foi a di-minuição das vendas de US$ 1,43 bilhão para US$ 910,7 milhões (-36,3%).

O açúcar em bruto, segundo maior item da pauta exportadora, também teve redução no valor exportado. Todavia, diferentemente das carnes, houve elevação no preço de exportação ao país (+21,2%), sendo a queda no valor exportado fruto exclusivo da diminuição na quan-

tidade exportada (-38,0%). Com efeito, as vendas de açúcar em bruto à Rússia foram reduzidas de US$ 1,13 bilhão para US$ 852,5 milhões.

Quanto às importações de produtos agrícolas russos, foram registrados somente US$ 941 mil em aquisições. Praticamente metade desse montante foi de vodca (US$ 480 mil). As caseínas e caseinatos foram o segundo item mais adquirido da Rússia, com US$ 172 mil.


Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Rússia

PRODUTO2007 2008 2009


VODCA 259 114 272 180 480 351

CASEÍNAS E CASEINATOS 258 35 257 28 172 24







SARDINHA 7.088 14.337 0 0 0 0


TOTAL AGRÍCOLA 7.626 - 683 - 941 -


TOTAL BRASIL 1.710.088 - 3.332.050 - 1.412.108 -


Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola da Rússia, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:






Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Rússia (2005)



4% 3% 2%

CARNES



CAFÉ

DEMAIS

62%

29%

Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Rússia (2009)


60%


31%

4%

4% 1%

CARNES



CAFÉ

DEMAIS

PARTE III

O MERCADO RUSSO PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS

357

RÚSSIA





8,2%

23,7%

19,8%

48,3%

Gráfico VI - Valor das Importações Russas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Russo

O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da Rússia de acordo com critérios das quatro tabelas mencio-nadas, ou seja, a participação do valor das importações apre-sentadas em cada tabela no valor total importado pelo país estudado. Percebe-se, pela análise do gráfico, que 48,3% do valor total importado em produtos agrícolas pela Rússia são

de itens em que o Brasil possui participação inferior a 1% no mercado mundial. Nos produtos em que o Brasil possui uma maior competitividade no mercado internacional, acima de 1% no comércio mundial, somente em itens que represen-taram 8,2% do valor total importado pela Rússia não houve registro de aquisição de produtos do Brasil.


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 267.051.248 4.670.670 197.942.448 1,75% 1,57%

Total Agrícola (¹) 33.895.663 4.071.262 58.361.877 12,01% 6,84%


20230 Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes 2.500.875 1.344.512 3.698.683 53,76% 35,60%

20329 Outras carnes de suíno, congeladas 1.690.626 589.182 1.152.327 34,85% 14,26%


940.748 789.123 3.649.553 83,88% 39,52%




20321 Carcaças e meias-carcaças de suíno, congeladas - carnes 202.683 107.038 181.096 52,81% 41,49%


107.494 41.822 179.606 38,91% 26,24%


107.301 4.156 50.586 3,87% 2,97%


83.698 2.758 40.111 3,30% 2,94%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 267.051.248 4.670.670 197.942.448 1,75% 1,57%

Total Agrícola (¹) 33.895.663 4.071.262 58.361.877 12,01% 6,84%



1.124.713 206.988 3.612.183 18,40% 43,49%

80810 Maçãs frescas 520.411 1.352 80.929 0,26% 1,86%

80610 Uvas frescas 520.299 2.980 171.456 0,57% 3,29%



426.313 23 84.638 0,01% 2,14%

20900Toucinho sem partes magras, gorduras de porco e de aves, não fundidos, frescos, refrigerados, congelados, salgados ou em salmoura, secos ou defumados - carnes

414.385 1.785 9.727 0,43% 1,45%




217.238 2.254 30.965 1,04% 5,08%





162.630 589 219.286 0,36% 1,33%


80719 Melões frescos 118.833 2.626 152.132 2,21% 13,93%




93.913 45.907 2.207.043 48,88% 84,82%


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

240130 Desperdícios de fumo 64.187 28.958 85.057 45,12% 26,24%


160232 Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas 49.121 14.445 531.266 29,41% 16,14%



Continuação

359

RÚSSIA

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)


86.875 292 296.066 0,34% 4,28%





53.201 334 10.646 0,63% 2,10%


53.095 100 28.924 0,19% 3,07%




39.058 6 143.199 0,02% 4,52%




Continuação


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 267.051.248 4.670.670 197.942.448 1,75% 1,57%

Total Agrícola (¹) 33.895.663 4.071.262 58.361.877 12,01% 6,84%







169.012 0 39.777 0,00% 1,26%




200540Ervilhas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas

91.707 0 3.183 0,00% 1,54%

20622 Fígados de bovino, congelados 90.773 0 6.251 0,00% 2,58%






SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 267.051.248 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 33.895.663 58.361.877 6,84%


40690 Outros queijos 889.361 7.400 0,12%





540.362 4.946 0,04%



406.245 5.776 0,32%





SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)


64.171 0 39.694 0,00% 5,10%



62.314 0 83.290 0,00% 7,01%

20500Carnes de cavalo, asinino e muar, frescas, refrigeradas ou congeladas

57.663 0 27.742 0,00% 7,38%


55.321 0 19.566 0,00% 3,81%


46.269 0 16.626 0,00% 1,09%


42.078 0 27.777 0,00% 2,10%


40.660 0 70.632 0,00% 4,51%


38.794 0 21.056 0,00% 1,07%



Continuação

361

RÚSSIA

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


318.705 4.483 0,17%

60311Rosas frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação

281.438 708 0,04%

220830 Uísques 253.994 9.605 0,18%


217.811 2 0,00%

40510 Manteiga 210.915 12.605 0,68%




220430 Outros mostos de uvas parcialmente fermentados 189.917 56 0,03%




30351Arenques (Clupea arengus, Clupea pallasii) congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 153.195 0 0,00%

220510Vermutes e outros vinhos de uvas frescas, aromatizados, em recipientes com capacidade <= 2 litros

152.629 728 0,27%






146.659 316 0,02%

30211Trutas frescas ou refrigeradas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

145.317 7 0,00%



138.777 126 0,01%

30499Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas - pescados

137.130 2.625 0,12%


136.328 26.743 0,55%



132.016 16.383 0,29%


220860 Vodca 127.670 2.161 0,10%



123.435 0 0,00%



Continuação


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)



60314Crisântemos frescos e seus botões, cortados para buquês ou para ornamentação

112.265 0 0,00%


105.679 10.240 0,29%


105.396 1.677 0,15%



80920 Cerejas frescas 99.257 2 0,00%


94.886 10.633 0,62%

30322Salmões-do-atlântico e danúbio, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 93.436 0 0,00%


92.074 7.737 0,68%




86.874 1 0,00%


85.559 4.587 0,13%



82.941 13.598 0,53%



78.117 1.252 0,05%




71.428 569 0,05%

80620 Uvas secas 71.218 13 0,00%

220870 Licores 70.296 149 0,01%

200110Pepinos e pepininhos, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético

70.003 230 0,07%





Continuação


363

RÚSSIA

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


64.618 10.657 0,33%


64.448 174 0,03%

20210 Carcaças e meias-carcaças de bovino, congeladas - carnes 63.471 35 0,03%


80910 Damascos frescos 60.384 2 0,00%


60.259 493 0,06%

80222 Avelãs (Corylus spp.) frescas ou secas, sem casca 59.543 213 0,02%


81310 Damascos secos 55.856 2 0,00%



54.995 0 0,00%



52.628 487 0,07%



100300 Cevada 50.939 7.026 0,12%


50.638 102 0,00%


50.238 2.676 0,42%








71080 Outros produtos hortícolas congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor 43.560 10 0,00%

81320 Ameixas secas 42.970 88 0,02%




30378Merluzas e abróteas, congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

38.107 174 0,05%

290544 d-Glucitol (sorbitol) (poliálcool) 37.906 100 0,04%



Continuação





ATUALOBSERVAÇÕES

SANIT. / FITOS.

Protocolo de Cooperação na Área de Preservação da Saúde de Animais e Controle de Qualidade dos Produtos de Origem Animal

- - Em vigor - assinado em 18/08/1997 S

Acordo sobre Cooperação na Área de Proteção da Saúde Animal


20/11/200021/11/2000

Em vigor desde

19/10/2000- assinado em 23/04/1999 S

Acordo sobre Cooperação na Área da Quarentena Vegetal


25/06/200226/06/2002

Em vigor desde

12/06/2002- assinado em 22/06/2000 F

Anotações de Protocolo sobre o fornecimento de carnes brasileiras para a Rússia

- -Em vigor

desde 17/01/2008

- assinado em 17/01/2008, em Berlim, Alemanha

S

Memorando de Entendimento na área fitossanitária e sanitária de produtos de origem vegetal

- -Em vigor

desde 15/01/2009

- assinado em 15/01/2009, em Berlim, Alemanha

F

Memorando sobre o fornecimento de trigo do Brasil para a Rússia

- -Em vigor

desde 19/02/2009

- assinado em 19/02/2009, em Moscou

F

Memorando sobre o fornecimento de soja em grão e farelo de soja do Brasil para a Rússia

- -Em vigor

desde 19/02/2009


F

Memorando sobre o fornecimento de soja em grão e farelo de soja do Brasil para a Rússia

- -Em vigor

desde 20/11/2009


F

Memorando sobre o fornecimento de trigo do Brasil para a Rússia

- -Em vigor

desde 20/11/2009

- reassinado em 20/11/2009, em Moscou, excluindo-se o item III do Artigo 2 do

documento anterior

F

Memorando de Cooperação na Área Laboratorial

- -Em vigor

desde 20/11/2009


S/F

Fonte: DAI/MRE.


O país é observador da Organização Mundial do Comércio (OMC), membro do Codex Alimentarius, da Con-venção Internacional para Proteção dos Vegetais (CIPV) desde 24 de abril de 1956 e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

PARTE IV


365

RÚSSIA


A aplicação de medidas sanitárias na Rússia apresenta diversos níveis de correlação com as normas interna-cionais, podendo ser adotados integralmente os critérios definidos pela OIE como medidas a serem completa-mente vinculadas a alguma legislação russa que não condiz com esses critérios. Entretanto, o próprio governo da Federação Russa baixou a Decisão nº 159, de 24 de março de 2006, assinada pelo presidente do governo da Rússia, sobre aplicação de medidas veterinárias para importação de animais vivos e produtos animais para espaço alfandegário russo. Essa legislação, na qual estão incluídas todas as carnes, diz no seu parágrafo 1º que: “a entrada de tais itens no território alfandegário russo está regulada pelas normativas veterinárias vigentes da Federação da Rússia que não contradizem o Código Sanitário dos Animais Terrestres da Organização Mundial da Saúde Animal”. O parágrafo 2º diz: “no caso em que os requerimentos russos contradizem os regulamentos veterinários da OMC se aplicarão as normativas de Código acima mencionado no parágrafo 1º da presente decisão”. A aplicação concreta dessa decisão certamente possibilitará maior previsibilidade para adoção de medidas SPS pelo governo russo e adequação às normas internacionais. Atualmente, podem exportar carne bovina e suína estabelecimentos habilitados pelo Serviço Federal Russo. O Brasil pretende intensificar o diá-logo oficial com a Federação Russa por meio da criação e da implementação de mecanismos como o Comitê Consultivo Agrícola Brasil – Rússia.

Foi concretizada a implantação do código de autenticidade nos certificados sanitários emitidos para exportação ao mercado russo, viabilizando e dando as garantias necessárias para que as autoridades russas possam verificar sua autenticidade, via internet, proporcionando clareza e confiabilidade, desburocratizando os procedimentos para inter-nalização dos produtos, diminuindo as possibilidades de falsificação e facilitando a conferência nos portos. Houve um aumento nas exportações de diversos produtos: pratos prontos de carne, carne bovina desossada, produtos crus de bovinos, carne cozida congelada de bovinos, carne de aves, carne suína.

Encontra-se em negociação a exportação de sêmen bovino, embriões de bovinos, bovinos vivos para abate e equinos vivos, comprovando a confiança estabelecida no relacionamento entre as autoridades sanitárias dos dois países e o respectivo aumento das demandas de temas para efetivação de negociações, além do aumento da credibi-lidade dos produtos brasileiros.



Institute of Nutrition of the Russian Academy of Medical SciencesAttention: Drs. V.A.Tutelian and A.K. Baturin, Ust’Insky Pr., 2/14, 109240 MoskvaTelefone : +7 095 925 1140Fax : +7 095 230 2812E-mail: [email protected]


Sergey Dankvert - HeadFederal Service for Veterinary and Phytosanitary SurveillanceMinistry of AgricultureOrlikov pereulok, 1/11107139 Moscow 84Russian Federation(+7) 499 975 43 47(+7) 495 607 51 [email protected]


PARTE V



Dr. Nikolai Vlasov Deputy Director General Veterinary Department Ministry of Agriculture and Food Orlikov per., 1/11 107139 Moscow


Russian Information Center on Standardization, CertificationContact person: Ms. Nina Khromova4 Granatny per.Moscow 103Telefone: +(7 495) 332 5628/332 5629/225 6189Telefax: +(7 495) 332 5659E-mail/Internet: [email protected]


NCM LT do país Descrição do país Tarifa aplicada ao Brasil


090111 Green coffee 3,75%1


100590 Other 5%


12010000 Soybeans, whether or not broken 3,75%1


150710100For technical or industrial use, except for

production of edible products11,25%1

150710900 Other11,25%, but not less than 0,11

EUR/kg1


150790100For technical or industrial use, except for

production of edible products11,25%1

1507909001Other: in primary packaging of net volume 10 l

or less11,25%, but not less than 0,11

EUR/kg1

1507909009 Other: other11,25%, but not less than

0,075 EUR/kg1


160250 Of meat of cattle15%, but not less than 0,375

EUR/kg1


367

RÚSSIA


1701.11.00 - AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO

1701111001With mean monthly price not higher than 99.21

USD per 1 t at New York exchangeUS$ 270/t

1701111002With mean monthly price not less than 99.22

USD per 1 t, but not higher than 112.44 USD at New York exchange

US$ 250/t



US$ 235/t



US$ 221/t



US$ 206/t



US$ 194/t



US$ 180/t



US$ 164/t




1701119001With mean monthly price not higher than 99.21




US$ 250/t



US$ 235/t



US$ 221/t



US$ 206/t



US$ 194/t



US$ 180/t



US$ 164/t




20091100In drums, cisterns, flexible tanks of capacity not

less than 40 kg11,25%1

20091100 Other11,25%, but not less than

0,0525 EUR/kg1


Continuação


Continuação



20091900In drums, cisterns, flexible tanks of capacity not

less than 40 kg11,25%1

20091900 Other11,25%, but not less than

0,0525 EUR/kg1


21011100 Extracts, essences and concentrates10%, but not less than 0,5

EUR per 1 kg

2207.10.00 - ÁLCOOL ETÍLICO NÃO DESNATURADO C/ VOL.TEOR ALCOÓLICO > = 80%

22071030Ethanol, non denature with alcohol concentration

80 vol. % or more100%, but not less than 2

EUR per 1 liter


2304000001 Soybean meal 0%

2304000009 Other 3,75%1


240120 Tobacco with partially or fully removed leaf midrib 5%


520100Cotton hair, not treated with carding hair, not

treated with carding0%

1Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Geral de Preferências (SGP), que concede reduções tarifárias unilaterais a países em desenvolvimento.Fonte: http://www.customs.ru e MDIC.


Produto QuantidadeTarifa intracota aplicada ao

BrasilTarifa extracota

aplicada ao BrasilObservações

Carne bovina fresca ou refrigerada

1000 toneladas11,25%, but not less than 0,15

EUR/kg122,5%, but not less than 0,225 EUR/kg1

Cota para todos os países, com exceção da UE

Carne bovina congelada

448.300 toneladas11,25%, but not less than

0,1175 EUR/kg122,5%, but not less than 0,225 EUR/kg1

Cota para todos os países, com exceção da UE, EUA

Carne suína 189.600 toneladas11,25%, but not less than

0,1875 EUR/kg156,25%, but not less than 1,125 EUR/kg1

Cota para todos os países, com exceção da UE, EUA

Carne de aves 35.700 toneladas25%, but not less than 0,25

EUR/kg95%, but not less than

0,80 EUR/kgCota para todos os países, com exceção da UE, EUA



Síria:

Capital: DamascoPopulação: 21,8 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 55,0 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 2.527 PIB por setor:-- Agricultura: 19,0%-- Indústria: 34,0%-- Serviços: 47,0%


Brasil:



SÍRIA


em US$ mil

Síria 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 7.048.837 17.069.008 24,7%

Agrícola* 1.210.856 3.030.275 25,8%

Part.% 17,2% 17,8% -

Exp

ort

ação Total 5.382.567 8.196.403 11,1%

Agrícola* 985.062 647.930 -9,9%

Part.% 18,3% 7,9% -


371

SÍRIA

Com exceção de 2007, as exportações brasileiras para a Síria cresceram expressivamente a partir de 2004, a uma taxa média de 13,4% ao ano, alcançando o patamar recorde de US$ 303,1 milhões em 2009. O setor agrícola foi o maior responsável por este crescimento e teve sua participação na pauta exportadora aumentada em 21 pon-tos percentuais no período, passando de 56%, em 2003, para uma fatia de 91% em 2009.

As importações brasileiras oriundas da Síria, por ou-tro lado, apresentaram instabilidade no recorte histórico. Em 2009, as aquisições de produtos sírios reduziram 87,2%, redundando em um montante de US$ 4 milhões. Como consequência, a balança comercial apresentou me-lhora em sua situação superavitária, resultando em saldo positivo de US$ 299 milhões em 2009.

Em 2009, entre os principais produtos não agrícolas ex-portados pelo Brasil para a Síria, destacam-se os veículos automotores com carga inferior a cinco toneladas (US$ 4,8

milhões), as pastas químicas de madeira (US$ 2,9 milhões) e os nitratos de celulose sem carga e em forma primária (US$ 2,0 milhões). No tocante às importações não agrícolas provenientes desse país em 2009, 86,2% corresponderam aos monofilamentos plásticos, com aquisições de US$ 787 mil.

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Síria

PRODUTO2007 2008 2009



217 29 388 51 4.774 637

OUTROS NITRATOS DE CELULOSE, SEM CARGA, EM FORMA PRIMÁRIA

1.472 772 2.212 955 2.007 1.079

TRANSFORMADOR DE DIELÉTRICO LÍQUIDO, POT > 10000KVA

0 0 0 0 1.948 147

PASTA QUÍMICA DE MADEIRA, PARA DISSOLUÇÃO

3.214 6.832 1.852 3.988 1.510 4.482


95 156 314 520 1.379 3.992

OUTS. ELEMENTOS DE VIAS FÉRREAS, DE FERRO FUND./FERRO/AÇO

0 0 230 219 986 876

GRANITO CORTADO EM BLOCOS OU PLACAS 859 7.039 234 1.703 595 3.911

OUTS. PAPÉIS DE CAMADA MÚLTIPLA, REVEST.CAULIM, ROLOS/FLS.

498 1.027 1.745 3.560 535 2.095


0 0 758 195 504 131

PAPEL KRAFT, FIBRA MEC. < = 10%, 40G/M2 < = P < = 150G/M2

300 376 0 0 451 638



TOTAL AGRÍCOLA 164.177 - 256.592 - 276.962 -

TOTAL BRASIL 195.672 - 281.271 - 303.104 -


Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Síria


US$

milh

ões

303

4

299

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

0

50

100

150

200

250

300

350


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – SÍRIA


Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Síria

PRODUTO2007 2008 2009


MONOFILAMENTOS (MONOFIOS), DE OUTROS PLÁSTICOS

850 204 864 177 787 161

OUTROS CARVÕES VEGETAL MESMO AGLOMERADO

30 59 84 66 32 80

CAMISAS ETC. DE MALHA DE ALGODÃO, DE USO FEMININO

0 0 16 1 30 2

MADEIRA MARCHETADA/INCRUSTADA, COFRES, ETC. DE MADEIRA

6 2 3 1 13 3

ROUPAS DE MESA, DE ALGODÃO, EXC. DE MALHA 1 0 3 1 12 4

CACHIMBOS, PITEIRAS P/ CIGAR. SUAS PARTES 36 16 6 3 8 2

INSTRUMENTOS MUSICAIS DE PERCUSSÃO (TAMBORES ETC.)

2 1 3 2 6 3

COIFAS E REDES, PARA O CABELO 0 0 0 0 3 0

OUTRAS OBRAS DE MADEIRA 4 2 0 0 2 0

OUTROS ARTEFS. GUARN. INTERIOR, DE ALGODÃO, EXC. DE MALHA

2 0 1 1 2 0

DEMAIS PRODUTOS NÃO AGRÍCOLAS 202 - 28.278 - 16 -

TOTAL NÃO AGRÍCOLA 1.133 - 29.260 - 912 -

TOTAL AGRÍCOLA 8.372 - 3.200 - 3.240 -

TOTAL BRASIL 9.504 - 32.460 - 4.152 -


Conforme mencionado na seção anterior, as expor-tações brasileiras de produtos agrícolas representaram 91% das exportações totais para a Síria e 90% da corren-te de comércio global entre os dois países, determinando a dinâmica desse intercâmbio comercial. Entre 2003 e 2009, as vendas do setor cresceram 39,6% ao ano, pas-sando de US$ 37 milhões, em 2003, para o patamar de US$ 277 milhões no último ano. Os produtos que mais

contribuíram para esse incremento foram o açúcar, o café, a carne de frango e a carne bovina, os quais corres-ponderam conjuntamente a 98% da pauta exportadora.

No tocante às importações, o Brasil absorveu, em 2009, o equivalente a US$ 3,2 milhões em produtos agrícolas da Síria, valor 1,2% superior ao importado em 2008. Diferentemente das exportações do setor, as aqui-sições brasileiras desse país estiveram concentradas em

PARTE II


Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Síria


US$

milh

ões

277

3

274

0

50

100

150

200

250

300

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Síria


US$

milh

ões

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

0

50

100

150

200

250

300


373

SÍRIA

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Síria

PRODUTO2007 2008 2009


AÇÚCAR EM BRUTO 25.732 114.686 144.423 559.931 117.299 361.622

AÇÚCAR REFINADO 85.793 253.532 54.269 170.052 93.489 253.449

CAFÉ VERDE 46.550 20.947 45.049 18.886 54.273 28.923


CARNE BOVINA IN NATURA 0 0 0 0 2.115 573

CAFÉ SOLÚVEL 635 107 565 104 2.073 337

GELATINAS 1.035 254 628 150 997 172


548 206 619 207 622 266


ARROZ 0 0 540 875 277 500



DEMAIS ÓLEOS VEGETAIS 237 213 0 0 211 1.079


98 128 129 74 192 174


CRAVO-DA-ÍNDIA 152 47 236 55 139 35

CASTANHA-DE-CAJU 0 0 0 0 92 16

MANTEIGA 136 54 149 54 82 25


PALMITOS PREPARADOS OU CONSERVADOS 0 0 0 0 68 17


DEMAIS AÇÚCARES 176 297 486 693 60 99

PREPARAÇÕES E CONSERVAS DE ATUNS 0 0 0 0 54 14


UVAS SECAS 8 1 8 1 13 2


PREPARAÇÕES E CONSERVAS DE SARDINHAS 0 0 0 0 8 3


SUCOS DE ABACAXI 0 0 0 0 6 3



TOTAL AGRÍCOLA 164.177 - 256.592 - 276.962 -


TOTAL BRASIL 195.672 - 281.271 - 303.104 -


apenas um produto: sementes de anis e badiana, com uma despesa de US$ 2,0 milhões. Destarte, a balança comercial agrícola entre os dois países resultou em sal-dos semelhantes às exportações em todo o período de análise, apresentado no ano de 2009 um superávit de US$ 274 milhões.

Entre os produtos agrícolas exportados pelo Brasil para a Síria em 2009, destacam-se: açúcar em bruto (US$ 117,3 milhões); açúcar refinado (US$ 93,5 milhões); e café verde (US$ 54,3 milhões). No tocante às importações, o principal produto agrícola sírio adquirido pelo Brasil em 2009 foi a semente de anis e badiana (US$ 2,0 milhões).


Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Síria

PRODUTO2007 2008 2009


SEMENTES DE ANIS E BADIANA 1.063 536 1.100 386 2.003 544

SEMENTES DE COMINHO 7.023 3.199 1.652 545 424 173


161 108 282 163 324 160


0 0 1 0 236 96


ALGODÃO NÃO CARDADO NEM PENTEADO 0 0 0 0 63 39






PRODUTOS HORTÍCOLAS HOMOGENEIZADOS PREPARADOS OU CONSERVADOS

0 0 4 5 0 0


AZEITONAS PREPARADAS OU CONSERVADAS 12 11 2 2 0 0

FEIJÕES PREPARADOS OU CONSERVADOS 0 0 1 2 0 0

PEPINOS PREPARADOS OU CONSERVADOS 0 0 1 1 0 0



CHÁ PRETO 0 0 1 0 0 0




CHÁ VERDE 0 0 0 0 0 0

AMOMOS E CARDAMOMOS 0 0 0 0 0 0


0 0 0 0 0 0


0 0 0 0 0 0




OUTRAS FRUTAS CONGELADAS 1 1 0 0 0 0

DEMAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS 2 0 0 0 0 0

TOTAL AGRÍCOLA 8.372 - 3.200 - 3.240 -

DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) 1.133 - 29.260 - 912 -

TOTAL BRASIL 9.504 - 32.460 - 4.152 -


375

SÍRIA

Para uma análise mais apurada do intercâmbio comer-cial agrícola com a Síria, serão apresentadas as quatro ta-belas a seguir:






Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Síria (2005)


80%

19% 1% 0%


CAFÉ

CARNES

DEMAIS


Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Síria (2009)


76%

20%

2% 2%


CAFÉ

CARNES

DEMAIS


PARTE III

O MERCADO SÍRIO PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS





12,0% 4,7%

33,2%

50,0%

Gráfico VI - Valor das Importações Sírias de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Sírio



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 17.069.008 281.271 197.942.448 1,65% 1,57%

Total Agrícola (1) 3.030.275 256.591 58.361.877 8,47% 6,84%



146.081 144.423 3.649.553 98,87% 39,52%


110.381 54.269 1.833.412 49,17% 30,11%






SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 17.069.008 281.271 197.942.448 1,65% 1,57%

Total Agrícola (¹) 3.030.275 256.591 58.361.877 8,47% 6,84%



115.575 540 219.286 0,47% 1,33%


13.678 65 83.290 0,48% 7,01%



377

SÍRIA


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 17.069.008 281.271 197.942.448 1,65% 1,57%

Total Agrícola (¹) 3.030.275 256.591 58.361.877 8,47% 6,84%





122.277 0 4.363.523 0,00% 19,58%


99.191 0 372.012 0,00% 5,66%




20.901 0 39.777 0,00% 1,26%

90300 Mate 20.367 0 45.862 0,00% 52,05%





8.353 0 20.305 0,00% 3,85%


8.080 0 50.586 0,00% 2,97%


7.923 0 39.694 0,00% 5,10%



7.307 0 84.638 0,00% 2,14%




SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 17.069.008 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 3.030.275 58.361.877 6,84%


100300 Cevada 356.513 7.026 0,12%




SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)





58.674 4.483 0,17%


56.934 126 0,01%




34.924 13.598 0,53%





22.492 1.252 0,05%




19.162 5.825 0,65%


18.336 19.299 0,37%



40510 Manteiga 17.103 12.605 0,68%



15.936 1.857 0,04%

70930 Berinjelas frescas ou refrigeradas 15.665 0 0,00%


15.320 68 0,01%


12.306 10.240 0,29%




40690 Outros queijos 9.356 7.400 0,12%






Continuação

379

SÍRIA

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


7.824 487 0,07%


80231 Nozes frescas ou secas, com casca 6.846 406 0,12%








Continuação




O país é observador da Organização Mundial do Comércio (OMC), membro do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais (CIPV) desde 5 de novembro de 2003 e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


A Síria importa carne de bovinos e de aves do Brasil sem imposição de barreiras sanitárias. Está em negociação bilateral a abertura de mercado da Síria para exportação de bovinos vivos. Para a maçã brasileira, há proibição de im-portação, sendo essa medida alvo de gestões do Brasil.



Syrian Arab Organization for Standardization and Metrology (Sasmo), P.O. Box 11836,DamascusTelefone: +963 11 4527157 / +963 11 4529825Fax: +963 11 4528214E-mail: [email protected] / [email protected]

PARTE IV




Abdulhakim MohammadDirector of Plant Protection DirectoratePlant Protection DirectorateMinistry of Agriculture and Agrarian ReformAl-Abed StreetDamascusSyrian Arab Republic(+963) 11 2220187(+963) 11 [email protected];[email protected]


Dr. Ziad Namour Director, Animal Health Services Animal Health Directorate Ministry of Agriculture and Agrarian Reform Bab Sharqi, Airport Square, Veterinary Center Damascus



Brasil


0201.30.00 - Boneless 5%


0202.30.00 - Boneless 10%


0203.29.00 -- Other 50%


0207.12.10--- Not put up for retail sale, in pacrings of a net weight content

exceeding 20 kg5%

0207.12.90 --- Other 15%


0207.14.00 -- Cuts and offal, frozen 20%


0901.11.00 -- Not decaffeinated 5%


1005.90.00 - Other 1%


1201.00.00 Soya beans, whether or not broken 1%


1507.10 Crude oil, whether or not degummed 1%

PARTE V



381

SÍRIA


Brasil


1507.90.11---- In packing of a net weight

content 1000 kg or more1%

1507.90.12---- In packing of a net weight

content 20 kg or more,but less than 1000 kg

3%

1507.90.20 --- Other 10%

1507.90.90

--- Soya-bean oil and its fractions (refined,whitened-smell-removed)

For non-food industry denatured or denaturized by increasing acidity to more than 3% or by adding sodium

hydroxide or by any other way adopted by customs adminstration, so

that it will not be

1%


1602.50.00 - Of bovine animals 50%

1701.11.00 - AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO1701.11.10 --- For refining 1%

1701.11.90 --- Other 5%


1701.99.00 -- Other 7%


2009.11.10 --- Concentrate for industry 15%

2009.11.90 --- Other 50%


2009.19.10 --- Concentrate for industry 15%

2009.19.90 --- Other 50%


2101.11.10 --- For industrial use in packing of a net weight content exceeding 20 kg

5%

2101.11.90 --- Other 30%


2207.10.10 --- Put up for industry ,in barrels or containers of net wieght content 150

kg or more7%

2207.10.90 --- Other 20%


2304.00.00

Oil-cake and othre solid residues, whether or not ground or in the formof pellets,resulting from the extraction of

soya-bean oil

1%


2401.20.00 - Tobacco, partly or wholly

stemmed/stripped10%


5201.00.00 Cotton not carded or combed 1%

Fonte: http://www.customs.gov.sy/customs/tar/tabid/158/language/en-US/default.aspx.Dados: 2010.

Continuação


Tailândia:

Capital: Bangcoc População: 66,0 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 269,6 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 4.085 PIB por setor:-- Agricultura: 12,3%-- Indústria: 44,0%-- Serviços: 43,7%


Brasil:



TAIlÂNDIA


em US$ mil

Tailândia 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 94.402.608 178.613.104 17,3%

Agrícola* 5.166.769 9.769.767 17,3%

Part.% 5,5% 5,5% -

Exp

ort

ação Total 96.247.904 175.907.920 16,3%

Agrícola* 13.127.515 24.460.300 16,8%

Part.% 13,6% 13,9% -


383

TAILÂNDIA

Entre 2001 e 2008, a corrente de comércio entre Brasil e Tailândia cresceu a uma taxa média de 32,3% ao ano, atingindo o patamar de US$ 3,0 bilhões em 2008. Esse crescimento foi ritmado pela expansão tanto das exportações quanto das importações, o que resultou em grande oscilação dos saldos da balança comercial no período. Em 2009, à semelhança do que ocorreu com o comércio brasileiro como um todo, esse intercâmbio foi negativamente afetado pela crise inter-nacional. Nesse último ano, a corrente de comércio en-tre os dois países foi de US$ 2,4 bilhões, uma redução de 19,5% em relação a 2008.

As exportações brasileiras para a Tailândia soma-ram US$ 1,1 bilhão em 2009, valor 27,7% inferior ao exportado no ano anterior. Tal redução foi ocasionada principalmente pela queda nas vendas de ferro fundido e aço (-61%) e de soja em grãos (-32%). As impor-tações de produtos tailandeses, por seu turno, foram de US$ 1,3 bilhão, o que representou um decréscimo de 10,5% em comparação com 2008. Como resultado da disparidade nas taxas de decrescimento das expor-tações e das importações, a balança comercial entre Brasil e Tailândia, que era superavitária em US$ 145,3 milhões em 2008, apresentou déficit de US$ 138,8 mi-lhões em 2009.

Em 2009, entre os principais produtos não agrícolas exportados pelo Brasil para a Tailândia, destacam-se os ferros fundidos e aço (US$ 189,9 milhões) e os aviões a turbojato com peso menor ou igual a 15t (US$ 22,9 milhões). Diferentemente das exportações, as quais es-tão concentradas em produtos básicos e semimanufatu-rados, as aquisições brasileiras de produtos tailandeses estão representadas principalmente por produtos manu-faturados ou de alta tecnologia. Entre os produtos não agrícolas importados desse país em 2009, destacam-se as unidades magnéticas para discos rígidos (US$ 154,9 milhões), com participação de 12% no total da pauta.

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Tailândia

PRODUTO2007 2008 2009



92.109 250.848 215.971 336.086 95.675 304.708


42.859 106.438 45.825 71.495 28.242 70.977

OUTS. AVIÕES A TURBOJATO ETC. 7000KG < PESO < = 15000KG, VAZIOS

0 0 45.077 23 22.918 12


100.402 342.519 173.152 393.872 19.441 68.498


17.303 45.759 13.894 23.408 18.045 45.466


23.193 27.395 5.332 5.155 11.100 11.910

MEDICAMENTO C/ OUTS. ESTROGÊNIOS/PROGESTOGÊNIOS, EM DOSES

0 0 40 0 9.721 67

SAIS DO ÁCIDO GLUTÂMICO 0 0 3.649 2.760 8.324 6.500

BORRACHA DE ISOPRENO (IR) EM CHAPAS, FOLHAS, TIRAS ETC.

0 0 7.111 402 8.126 963

OUTROS TRATORES 4.662 831 736 127 6.538 1.132

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Tailândia


US$ m

ilhões


1.132

1.271

-139 -400

0

400

800

1.200

1.600

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – TAILÂNDIA



Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Tailândia

PRODUTO2007 2008 2009


UNIDADES DE DISCOS MAGNÉTICOS, P/ DISCOS RÍGIDOS

64.249 531 109.652 729 154.884 1.179

OUTRAS PARTES E ACESS. DE CARROÇARIAS P/VEÍC. AUTOMÓVEIS

19.723 4.711 61.487 11.337 60.825 12.001

DEPURADOR POR CONVERS. CATALÍTICA DE GASES DE ESCAP. VEÍC.

668 22 10.729 169 54.209 953

BORRACHA NATURAL EM FOLHAS FUMADAS 74.912 33.661 96.858 34.495 48.482 25.979

MOTORES DIESEL/SEMIDIESEL, P/ VEÍC. CAP. 87, 1500 < CM3 < = 2500

25.232 2.907 48.315 4.373 42.764 3.870

AUTOMÓVEIS C/ MOTOR DIESEL, CM3 > 2500, SUP. 6 PASSAGEIROS

0 0 66 4 40.988 4.011



MOTORES DIESEL/SEMIDIESEL, P/ VEÍC. CAP. 87, 2500 < CM3 < = 3500

5.262 235 37.223 2.276 33.723 2.451

OUTS. PARTES P/ APARELHOS RECEPT. RADIODIF.TELEVISÃO ETC.

55.938 2.382 61.621 1.919 29.604 746



TOTAL AGRÍCOLA 3.988 - 6.020 - 9.688 -

TOTAL BRASIL 1.005.186 - 1.420.374 - 1.270.766 -


Em 2009, a Tailândia ocupou o 13º posto no ranking dos destinos das exportações brasileiras de produtos agrícolas, participando com 1,4% do total exportado pelo setor no ano. Conforme o ocorrido com o comércio bilateral total, o intercâmbio agrícola entre os dois paí-ses foi também afetado em 2009, embora em uma me-nor proporção. Dessa forma, a participação dos produ-tos agropecuários foi elevada em 13 pontos percentuais, passando de 57% em 2008 para cerca de 70% em 2009.

Entre 2001 e 2008, as exportações brasileiras de produtos agrícolas para esse mercado cresceram a uma taxa média de 41,4% ao ano, alcançando a cifra de US$ 885,3 milhões no último ano da série. Em 2009, as vendas foram 11,5% infe-riores, redundando em um montante de US$ 783,6 milhões. Embora tenha havido mudanças marginais na pauta nos úl-timos anos, conforme pode ser observado nos gráficos IV e V, o complexo soja continua como o setor mais representa-tivo, com 91% das exportações agrícolas. Em 2009, as ven-

PARTE II


PRODUTO2007 2008 2009




TOTAL AGRÍCOLA 531.661 - 885.295 - 783.649 -

TOTAL BRASIL 967.543 - 1.565.681 - 1.131.975 -


Continuação

385

TAILÂNDIA

Entre os produtos agrícolas exportados pelo Brasil para a Tailândia em 2009, destacam-se: soja em grãos (US$ 362,6 milhões); farelo de soja (US$ 347,9 milhões); algodão não cardado nem penteado (US$ 41,6 milhões); e fumo não manufaturado (US$ 10,2 milhões). No tocan-

te às importações de produtos agrícolas tailandeses pelo Brasil em 2009, destacam-se: demais peixes (US$ 5,1 milhões); sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos (US$ 1,3 milhão); e preparações e conservas de mais peixes (US$ 1,0 milhão).

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Tailândia

PRODUTO2007 2008 2009


SOJA EM GRÃOS 278.934 918.057 536.432 1.106.163 362.579 929.812

FARELO DE SOJA 206.395 832.683 267.122 730.740 347.922 932.554


FUMO NÃO MANUFATURADO 3.112 922 10.038 1.421 10.244 1.613



1.676 186 3.983 355 4.839 467

OUTRAS RAÇÕES PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS 700 349 1.636 2.732 2.513 3.552

SUCOS DE LARANJA 1.285 937 1.423 915 1.375 1.011

COURO BOVINO SALGADO 0 0 2.280 1.643 1.339 2.131

CAFÉ SOLÚVEL 796 161 1.425 224 984 172



OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 648 1.133 660 984 410 541


FARINHAS DE CARNE, EXTRATOS E MIUDEZAS 5.714 16.820 3.406 6.776 314 433



ALBUMINAS 0 0 0 0 166 22

DEMAIS AÇÚCARES 191 347 187 297 160 297

Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Tailândia


US$

milh

ões


10

774

774

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Tailândia



US$ m

ilhões

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


das de grãos e farelo de soja somaram US$ 710,5 milhões, com redução de 11,6% em relação a 2008.

As importações brasileiras de produtos agrícolas da Tailândia permaneceram estagnadas em torno de valor médio de US$ 4 milhões de 2005 a 2008. Em 2009, por outro lado, houve aumento de 61% nas aquisições, o que resultou em despesa de US$ 9,7 milhões. Tal crescimen-

to foi ocasionado pelo incremento das importações de pescados e preparações, bem como de sementes de hor-tícolas, leguminosas e tubérculos. Entretanto, a despeito desse crescimento, o valor absoluto das importações con-tinua muito inferior ao das exportações, proporcionando saldos comerciais semelhantes ao valor das vendas exter-nas em todo o período de análise.


Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Tailândia

PRODUTO2007 2008 2009


DEMAIS PEIXES 2.113 1.399 3.420 1.428 5.129 2.375


156 0 195 0 1.264 1

PREPARAÇÕES E CONSERVAS DE DEMAIS PEIXES 223 93 179 67 1.010 453

PREPARAÇÕES E CONSERVAS DE ATUNS 55 17 154 34 835 362



169 170 184 183 143 126

ARROZ 54 154 145 327 134 288



177 126 277 125 89 56

COCOS SECOS 11 15 0 0 68 63



ABACAXIS 3 1 29 8 44 14







PRODUTO2007 2008 2009



0 0 0 0 83 85


CREME DE LEITE 0 0 38 14 54 27

OUTROS ANIMAIS VIVOS 43 0 37 0 43 0




SUCOS DE UVA 9 5 9 3 13 5



SUCOS DE MAÇÃ 7 6 9 4 8 4


TOTAL AGRÍCOLA 531.661 - 885.295 - 783.649 -


TOTAL BRASIL 967.543 - 1.565.681 - 1.131.975 -


Continuação


387

TAILÂNDIA

Continuação

PRODUTO2007 2008 2009


GENGIBRE 0 0 5 1 16 4


BANANAS 0 0 14 3 14 3



LARANJAS 0 0 0 0 9 1


GOIABAS 0 0 8 2 6 1

MANGAS 0 0 18 3 5 1

FLORES DE CORTES FRESCAS 0 0 0 0 4 1



TOTAL AGRÍCOLA 3.988 - 6.020 - 9.688 -


TOTAL BRASIL 1.005.186 - 1.420.374 - 1.270.766 -


Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Tailândia (2005)



91%

5% 2% 1% 1%

COMPLEXO SOJA

FIBRAS, LÃ



DEMAIS

Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Tailândia (2009)



91%

5% 1% 2% 1%

COMPLEXO SOJA

FIBRAS, LÃ



DEMAIS

Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola com a Tailândia, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:






PARTE III

O MERCADO TAILANDÊS PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS






6,1% 10,3%

32,3%

51,2%

Gráfico VI - Valor das Importações Tailandesas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Tailandês


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 178.613.104 2.104.837 197.942.448 1,18% 1,57%

Total Agrícola (1) 9.769.767 1.244.438 58.361.877 12,74% 6,84%



1.027.712 397.556 4.363.523 38,68% 19,58%




75.871 4.271 30.286 5,63% 4,63%



20.619 5.767 16.626 27,97% 1,09%


13.585 1.118 30.839 8,23% 4,09%

130220 Matérias pécticas, pectinatos e pectatos 12.735 6.049 31.610 47,50% 10,18%



389

TAILÂNDIA


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 178.613.104 2.104.837 197.942.448 1,18% 1,57%

Total Agrícola (¹) 9.769.767 1.244.438 58.361.877 12,74% 6,84%





108.516 1 372.012 0,00% 5,66%

80810 Maçãs frescas 90.931 70 80.929 0,08% 1,86%






210111 Extratos, essências e concentrados de café 19.207 354 593.930 1,84% 21,60%


190532 Waffles e wafers 16.843 46 33.927 0,27% 3,06%


14.693 112 131.441 0,76% 16,69%


13.904 234 16.850 1,68% 3,38%


13.734 105 15.204 0,76% 1,52%


10.986 1 40.111 0,01% 2,94%


10.387 1 70.632 0,01% 4,51%





SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 178.613.104 2.104.837 197.942.448 1,18% 1,57%

Total Agrícola (¹) 9.769.767 1.244.438 58.361.877 12,74% 6,84%



159.765 0 143.199 0,00% 4,52%


105.483 0 39.777 0,00% 1,26%


60.798 0 18.471 0,00% 1,01%

80610 Uvas frescas 43.982 0 171.456 0,00% 3,29%


24.956 0 15.382 0,00% 1,31%



19.533 0 19.757 0,00% 2,21%


17.826 0 84.638 0,00% 2,14%


17.112 0 50.586 0,00% 2,97%


16.144 0 8.538 0,00% 2,15%


11.705 0 25.110 0,00% 1,52%


10.944 0 38.061 0,00% 5,39%

520299 Outros desperdícios de algodão 10.431 0 5.033 0,00% 1,85%


10.130 0 27.777 0,00% 2,10%


10.110 0 219.286 0,00% 1,33%



391

TAILÂNDIA



SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 178.613.104 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 9.769.767 58.361.877 6,84%


30343Bonitos-listrados ou do-ventre-raiado, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 1.024.236 1.677 0,11%


30342Albacoras e atuns de barbatana amarela, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 247.179 369 0,04%


228.300 1.857 0,04%

220830 Uísques 151.449 9.605 0,18%


143.897 26.743 0,55%








30341Atuns-brancos ou germões, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

82.125 355 0,15%




65.070 13.598 0,53%


61.373 19.299 0,37%


40390Leitelho, leite, creme de leite, coalhados, quefir e outros leites e cremes de leite, fermentados ou acidificados, mesmo concentrados, adocicados ou aromatizados

58.179 3.128 0,56%


56.605 0 0,00%





47.043 68 0,01%


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

30322Salmões-do-atlântico e do-danúbio, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 46.843 0 0,00%






30349Outros atuns, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

29.959 255 0,12%


28.488 101 0,01%






25.721 4.946 0,04%





350520Colas à base de amidos ou de féculas, de dextrina ou de outros amidos ou féculas modificados 22.456 354 0,23%







18.713 102 0,00%


18.108 16.383 0,29%




16.506 109 0,02%


16.015 1.252 0,05%

30329Outros salmonídeos, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

15.845 0 0,00%


Continuação


393

TAILÂNDIA

Continuação

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)



14.284 5.776 0,32%

40690 Outros queijos 13.948 7.400 0,12%


110813 Fécula de batata 12.396 26 0,01%


30232Albacoras ou atuns de barbatanas amarelas, frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 11.932 711 0,18%





10.313 2.715 0,43%

30352Bacalhaus (Gadus morhua, Gadus ogac, Gadus macrocephalus), congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

10.185 1 0,00%








ATUALOBSERVAÇÕES

SANIT. / FITOS.

Acordo sobre Cooperação Técnica em Matéria Fitossanitária e Zoossanitária


14/11/200615/11/2006 Em vigor

- assinado em 16/06/2004 (durante visita do primeiro-ministro tailandês ao Brasil)

S/F

Fonte: DAI/MRE.


O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), do Codex Alimentarius, da Convenção Inter-nacional para a Proteção dos Vegetais (CIPV), desde 6 de dezembro de 1951, e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

PARTE IV




Não existem temas sanitários de relevância entre Brasil e Tailândia. A implementação de sistema de consulta mútua poderá favorecer o estabelecimento de diálogo mais aprofundado sobre questões SPS.



Director, Office of Commodity and System Standards, National Bureau of AgriculturalCommodity and Food Standards, Ministry of Agriculture and Cooperatives, 50Phaholyothin Road, Ladyao, Chatuchak, Bangkok, 10900Telefone: +(662) 561 3390 / +(662) 561 2277 ext 1401Fax: +(662) 561 3373 / +(662) 561 3357E-mail: [email protected]: http://www.acfs.go.th


Oratai SilapanapapornDirector, Office of Commodity and System StandardsNational Bureau of Agricultural Commodity and Food Standards (ACFS)Ministry of Agriculture and Cooperatives50 Kasetklang Bangkhen Latyao ChatuchakBangkok 10900Thailand(+66) 2 561 3390 # 1401(+66) 2 561 [email protected];[email protected]


Mr. Tritsadee Chaosuancharoen Deputy Director General Department of Livestock Development Ministry of Agriculture and Cooperatives 69/1 Phaya Thai Road Rajthewi Bangkok 10400


National Bureau of Agricultural Commodity and Food Standards(ACFS)50 Phaholyothin Road, LadyaoChatuchak, Bangkok 10900Telefone: +(662) 561 4204Telefax: +(662) 561 4034/4088E-mail/Internet: [email protected]: www.acfs.go.th

395

TAILÂNDIA

PARTE V




Brasil


020130 Idem 50%


020230 Idem 50%


020329 Idem 30%


020712 Idem 30%

0207.14.00 - PEDAÇOS E MIUDEZAS,DE GALOS/GALINHAS, CONGELADOS

020714 Idem 40%


160250 Idem33.50 baht por Kg, mas

não mais que 40%


200911 Idem13.40 baht por litro, mas

não mais que 40%


200919 Idem13.40 baht por litro, mas

não mais que 40%


210111 Idem 40%


2207101Imported to be denatured according

to conditions specified by the Director General of Customs

2.5 baht por litro

2207109 Other 80 baht por litro


230400 Idem 6%


520100 Idem 0%

Fonte: http://igtf.customs.go.th/igtf/en/main_frame.jsp.Data: Maio 2008.


Produto QuantidadeTarifa intracota aplicada

ao BrasilTarifa extracota aplicada

ao Brasil

Café 5.25 toneladas 30% 90%

Milho 54.700 toneladas 20% 73%

Soja 10.922 toneladas 0% 80%

Óleo de soja (bruto e refinado) 2.281 toneladas 20% 146%

Açúcar (bruto e refinado) 13.760 toneladas 65% 94%

Tabaco 6.435 toneladas 30% 72%

Fonte: http://igtf.customs.go.th/igtf/en/main_frame.jsp.Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida, incide uma tarifa maior.


Taiwan, Província da China:

Capital: Taipei População: 22,9 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 353,5 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 29.800 PIB por setor:-- Agricultura: 1,6%-- Indústria: 29,2%-- Serviços: 69,2%


Brasil:



TAIwAN, PRoVÍNCIA DA CHINA


em US$ mil

Taiwan 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 166.399.872 240.678.352 9,7%

Agrícola* 7.235.552 10.388.325 9,5%

Part.% 4,3% 4,3% -

Exp

ort

ação Total 173.538.704 255.055.280 10,1%

Agrícola* 2.553.152 2.886.624 3,1%

Part.% 1,5% 1,1% -


397

TAIWAN

No comércio com o Brasil, as importações de produtos dessa província da China apresentaram redução de 31,8% em 2009, em grande parte devido à redução de importações de óleo diesel e outros circuitos integrados. As aquisições reduziram-se de US$ 3,5 bilhões para US$ 2,4 bilhões. No que tange às exportações, entre 2001 e 2008 as vendas de produtos para Taiwan cresceram a um ritmo médio de 25% ao ano. No entanto, as exportações brasileiras para a província diminuíram em 2009, alcançando a cifra de US$ 961 milhões (-34,8%).

Apesar de o decréscimo das exportações ter sido pro-porcionalmente maior, se comparado com a alteração do valor das importações em 2009, em termos absolutos, ve-rificou-se uma redução do déficit comercial brasileiro com a província, que passou de US$ 2,0 bilhões para US$ 1,45 bilhão. Apesar da queda no déficit comercial em 2009, a análise das estatísticas comerciais revela que o Brasil pos-sui um déficit comercial estrutural com a província.

O exame das estatísticas de importação dessa província chinesa demonstra que as aquisições brasileiras de produ-tos não agrícolas são formadas, em sua maioria, por produ-tos com alto conteúdo tecnológico como: dispositivos de cristais líquidos (US$ 148,4 milhões); circuitos integrados monolíticos (US$ 138,6 milhões); circuito integrado mo-nolítico chipset (US$ 95,5 milhões). Entretanto, o principal

item da pauta de importações foi o óleo diesel, com o mon-tante de US$ 188 milhões.

Já a pauta de exportações do Brasil para Taiwan é con-centrada em produtos primários, principalmente minerais e agrícolas. Os três principais produtos exportados foram: soja em grãos (US$ 216,4 milhões); milho (US$ 120,3 mi-lhões); e minérios de ferro (US$ 85,8 milhões).

Os principais produtos não agrícolas exportados para Taiwan foram: minérios de ferro (US$ 85,8 milhões); ou-tros produtos semimanufaturados de ferro (US$ 85,3 mi-lhões); ferro fundido bruto (US$ 61,5 milhões); e pastas químicas de madeira (US$ 60,2 milhões).

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para Taiwan

PRODUTO2007 2008 2009



85.193 2.663.474 139.232 2.921.218 85.881 1.946.913


106.530 266.209 424.098 686.766 85.386 241.506


115.203 341.037 240.268 479.449 61.502 210.176


16.802 29.998 36.648 65.454 60.216 162.902

BILLETS DE FERRO/AÇO, C < 0.25%, SEC.TRANSV. QUAD./RET. L < 2E

29.017 66.566 41.862 57.103 38.408 95.816


109.822 1.662.594 134.503 1.236.899 36.974 445.840


84.354 81 105.574 108 26.406 27


1.337 2.732 16.754 29.469 19.748 54.768


0 0 0 0 17.378 35.649

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Taiwan


US$

milh

ões


961

2.413

-1.452

-3.000

-2.000

-1.000

0

1.000

2.000

3.000

4.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – TAIWAN



Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil de Taiwan

PRODUTO2007 2008 2009





CIRCUITO INTEG. MONOLÍTICO "CHIPSET", MONT.SMD

84.295 373 93.431 369 95.514 224

TEREFTALATO DE POLIETILENO EM FORMA PRIMÁRIA

56.277 41.323 87.670 57.836 95.069 82.334

OUTRAS MEMÓRIAS DIGITAIS MONTADAS 42.773 37 52.970 54 77.672 64

CIRCUITO IMPRESSO 71.172 765 102.472 1.034 67.177 710


DISCOS P/ LEIT. P/ LASER POD. SER GRAV. 1 ÚNICA VEZ

43.799 6.147 36.374 5.230 51.167 7.830

QUEROSENES DE AVIAÇÃO 0 0 43.015 39.885 49.485 78.663



TOTAL AGRÍCOLA 2.932 - 3.403 - 1.772 -

TOTAL BRASIL 2.285.608 - 3.537.074 - 2.413.221 -


As exportações agrícolas brasileiras para Taiwan cresceram praticamente 140% em 2009, passando de US$ 173,8 milhões para US$ 416,6 milhões. Esse valor representou 43% da pauta exportadora total para Taiwan.

A soja em grãos é o principal produto exportado para a província, com valores alcançados de US$ 216,4 milhões em 2009. A quantidade exportada passou de 188 mil toneladas em 2008 para 568 mil toneladas em 2009, um acréscimo de mais de 200%. Com a elevação da quantidade exportada, as vendas externas de soja em

grãos para Taiwan subiram mais de 185% em 2009, ape-sar do recuo dos preços negociados (-5,4%).

Outro importante produto da pauta de exportações para Taiwan foi o milho. As vendas do produto subiram de US$ 34,8 milhões em 2008 para US$ 120,3 milhões em 2009. O aumento de 245,4% nas exportações de mi-lho pode ser explicado pelo acréscimo da quantidade vendida (+269%), tendo em vista que se verificou no pe-ríodo uma pequena diminuição no preço de exportação do produto (-6,4%).

PARTE II


PRODUTO2007 2008 2009


LAMIN. FERRO/AÇO, QUENTE, L > = 60CM, N/ENROLADO, E > 10MM

5.896 12.335 9.788 17.284 12.843 30.711



TOTAL AGRÍCOLA 117.131 - 173.775 - 416.576 -

TOTAL BRASIL 815.912 - 1.474.847 - 961.025 -


Continuação

399

TAIWAN

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para Taiwan

PRODUTO2007 2008 2009


SOJA EM GRÃOS 60.438 216.107 75.715 187.993 216.430 567.879

MILHO 0 0 34.828 190.228 120.310 701.900


AÇÚCAR EM BRUTO 0 0 0 0 10.867 29.848

CAFÉ VERDE 4.664 1.941 4.837 1.707 4.646 1.766

FUMO NÃO MANUFATURADO 6.383 1.440 7.024 1.037 3.997 672

SUCOS DE LARANJA 2.310 1.266 3.186 1.927 3.689 2.739


CAFÉ SOLÚVEL 1.010 203 4.656 617 2.119 305

QUEIJOS 2.335 569 1.932 462 1.896 472

OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL 2.214 552 2.529 551 1.692 433

PEIXES CONGELADOS 1.782 152 1.277 110 1.645 127

SUCOS E EXTRATOS VEGETAIS 801 114 914 123 1.310 146

PEIXES VIVOS 459 19 630 20 668 14


GELATINAS 643 138 719 155 448 76


248 42 45 4 302 24



EXTRATOS, ESSÊNCIAS, CONCENTRADOS DE CAFÉ

437 91 420 92 180 44

DEMAIS ÁLCOOIS 115 57 150 65 162 65

COURO BOVINO SALGADO 0 0 39 24 140 90


DEMAIS OLEOS ESSENCIAIS 33 14 64 28 122 64


CACAU EM PÓ 2 0 0 0 80 18


Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Taiwan


US$

milh

ões


417

2

415

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico III - Exportações Brasileiras para Taiwan



US$

tmilh

ões

0

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


As exportações dos dois produtos citados, soja em grãos e milho, somaram US$ 336,7 milhões em vendas no ano de 2009, o que representa uma participação de

81,0% nas exportações agrícolas totais. Assim sendo, evidencia-se intensa concentração da pauta em poucos produtos agrícolas.


Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil de Taiwan

PRODUTO2007 2008 2009



347 0 524 0 908 1

PEIXES CONGELADOS 302 202 2.119 1.420 123 124








SORVETES E PREPARAÇÕES P/ SORVETES, CREMES ETC. 35 13 52 16 31 10

OUTRAS PLANTAS VIVAS, ESTACAS E ENXERTOS 17 6 18 9 30 8



EXTRATOS, ESSÊNCIAS E PREPARAÇÕES DE CHÁS E MATE 5 22 5 22 17 34


PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS HOMOGENEIZADAS 8 17 10 19 13 33







PRODUTO2007 2008 2009


FARINHAS DE CARNE, EXTRATOS E MIUDEZAS 0 0 34 52 71 84


CHARUTOS E CIGARRILHAS 0 0 0 0 60 6


TOTAL AGRÍCOLA 117.131 - 173.775 - 416.576 -


TOTAL BRASIL 815.912 - 1.474.847 - 961.025 -


Continuação

Quanto às importações de produtos agrícolas da pro-víncia chinesa de Taiwan, os principais produtos impor-tados do país foram sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos, com US$ 908 mil importados. Outras importações importantes foram: demais peixes (US$ 123 mil), leveduras e pós para levedar (US$ 115 mil).

O valor total importado de produtos agrícolas de Taiwan recuou de US$ 3,4 milhões em 2008 para US$ 1,8 milhão em 2009 (-48,0%). A queda ocorreu principalmente em virtude da redução da quantidade importada do item peixes congelados em mais de 94% no ano de 2009.


401

TAIWAN

Para uma análise mais apurada do intercâmbio comer-cial agrícola com a província chinesa de Taiwan, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:






Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara Taiwan (2005)


76%

0%

12%

1% 3%

1% 1% 4% 2%


COMPLEXO SOJA


FIBRAS, LÃ


CAFÉ


SUCOS DE FRUTA


DEMAIS

Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara Taiwan (2009)


52% 29%

10%

1% 1%

1% 2% 2%

2%


COMPLEXO SOJA


FIBRAS, LÃ


CAFÉ


SUCOS DE FRUTA


DEMAIS

PARTE III

O MERCADO DE TAIWAN PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS

Continuação

PRODUTO2007 2008 2009




2 4 4 6 4 5

CALDOS E SOPAS E PREPARAÇÕES P/ CALDOS E SOPAS 4 13 5 11 4 8


COGUMELOS E TRUFAS PREPARADOS OU CONSERVADOS 0 1 0 2 3 5



1 2 1 0 2 2


0 0 0 0 2 2

DEMAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS 1.898 - 57 - 6 -

TOTAL AGRÍCOLA 2.932 - 3.403 - 1.772 -


TOTAL BRASIL 2.285.608 - 3.537.074 - 2.413.221 -




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 240.678.352 2.193.436 197.942.448 0,91% 1,57%

Total Agrícola (1) 10.388.325 183.589 58.361.877 1,77% 6,84%

Produtos abaixo selecionados 339.263 46.039 710.731 13,57% 5,30%


40630 Queijos fundidos, exceto ralados ou em pó 27.057 2.271 14.673 8,39% 1,32%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 240.678.352 2.193.436 197.942.448 0,91% 1,57%

Total Agrícola (¹) 10.388.325 183.589 58.361.877 1,77% 6,84%


120100 Soja, mesmo triturada 1.179.785 99.691 10.952.197 8,45% 25,13%



43,9% 28,1%





3,6%

24,3%

Gráfico VI - Valor das Importações de Taiwan de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e de Taiwan

403

TAIWAN


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 240.678.352 2.193.436 197.942.448 0,91% 1,57%

Total Agrícola (¹) 10.388.325 183.589 58.361.877 1,77% 6,84%


100590 Milho, exceto para semeadura 1.286.255 0 1.321.950 0,00% 5,26%


80810 Maçãs frescas 144.417 0 80.929 0,00% 1,86%


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)


168.658 4 143.199 0,00% 4,52%


125.575 9 3.649.553 0,01% 39,52%


240120Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado

69.855 7.047 2.548.262 10,09% 34,09%


66.638 3 1.833.412 0,00% 30,11%


31.427 32 16.626 0,10% 1,09%




24.142 472 40.111 1,96% 2,94%


21.021 73 28.799 0,35% 2,58%


18.859 3.365 2.366.327 17,84% 69,06%




12.911 597 131.441 4,62% 16,69%


12.328 45 84.638 0,37% 2,14%




Continuação



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)


83.157 0 3.612.183 0,00% 43,49%


80.243 0 296.066 0,00% 4,28%


68.101 0 372.012 0,00% 5,66%


58.836 0 39.777 0,00% 1,26%



45.098 0 219.286 0,00% 1,33%


80610 Uvas frescas 36.457 0 171.456 0,00% 3,29%


35.253 0 4.363.523 0,00% 19,58%





28.081 0 10.646 0,00% 2,10%

230210 Sêmeas, farelos e outros resíduos de milho 26.455 0 4.809 0,00% 4,24%

520299 Outros desperdícios de algodão 25.352 0 5.033 0,00% 1,85%


24.939 0 309.213 0,00% 12,38%


24.148 0 30.286 0,00% 4,63%

30611 Lagostas congeladas 24.119 0 86.201 0,00% 13,67%


20.658 0 179.606 0,00% 26,24%


18.863 0 27.777 0,00% 2,10%


17.744 0 25.110 0,00% 1,52%


16.613 0 18.471 0,00% 1,01%


13.972 0 6.194 0,00% 2,01%



Continuação

405

TAIWAN


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 240.678.352 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 10.388.325 58.361.877 6,84%



100110 Trigo duro 464.564 235 0,00%

220830 Uísques 183.691 9.605 0,18%




139.167 4.587 0,13%




91.003 4.946 0,04%


88.963 0 0,00%



410390 Couros e peles em bruto, de outros animais, mesmo depilados ou divididos 64.900 0 0,00%


62.209 1.857 0,04%

80920 Cerejas frescas 61.637 2 0,00%


59.212 590 0,04%

510111 Lã de tosquia suja, incluída a lã lavada a dorso, não cardada nem penteada 57.650 8.610 0,38%


54.358 109 0,02%


30490 Outras carnes de peixes, congeladas 49.861 0 0,00%


230670 Tortas e outros resíduos sólidos, do germe de milho 42.275 0 0,00%



38.418 16.383 0,29%



36.916 12.925 0,86%



SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


36.491 102 0,00%


170310 Melaços de cana 34.178 1.336 0,17%

40510 Manteiga 34.024 12.605 0,68%

110720 Malte torrado 33.591 0 0,00%







26.261 10.657 0,33%



100700 Sorgo em grão 25.719 1.115 0,05%



24.564 4.483 0,17%



24.307 4 0,00%


151491 Outros óleos de nabo silvestre, de colza ou de mostarda, em bruto 22.786 0 0,00%


100300 Cevada 22.309 7.026 0,12%

121120 Raízes de ginseng, frescas ou secas, mesmo cortadas, trituradas ou em pó 22.167 13 0,01%


21.995 26.743 0,55%

110813 Fécula de batata 21.956 26 0,01%

40690 Outros queijos 21.673 7.400 0,12%

30331Linguados-gigantes, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

21.494 0 0,00%


30621 Lagostas não congeladas 17.900 311 0,10%


17.875 127 0,01%


17.856 7 0,00%


110812 Amido de milho 17.385 4.030 0,95%

Continuação


407

TAIWAN

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)




30420 Filés de peixes, congelados 16.110 0 0,00%






14.409 1 0,00%

81060 Duriões frescos 14.111 0 0,00%



13.824 487 0,07%








12.713 68 0,01%





11.977 0 0,00%




Continuação



PARTE IV




O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 1º de janeiro de 2002 e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


O principal interesse comercial do Brasil em relação a Taiwan é a exportação de carnes para aquele país. Depois de negociações bilaterais, em julho de 2010 Taiwan reconheceu o Brasil como livre de doenças como a peste bovina, a peste suína africana e a influenza aviária de alta patogenicidade. Apesar de este ser um começo, cabe ressaltar que a importação de carnes é um tema de grande relevância política naquele país.



Dr. Kwo-Ching Huang Chief Veterinary Officer Deputy Director General Bureau of Animal and Plant Inspection Quarantine Council of agriculture Executive Yuan 9F, nº 51, Sec 2, Chung-Ching South Road Taipei 100 Taiwan


Bureau of Animal and Plant Health Inspection and QuarantineCouncil of Agriculture9F, 51 Sec. 2, Chung Ching South RoadTaipei, Taiwan 100Telephone: +(886 2) 2343 1401Telefax: +(886 2) 2343 1400E-mail/Internet: [email protected]: www.baphiq.gov.tw

409

TAIWAN



Brasil


02013000 Idem NT$ 10 /KGM¹


02023000 Idem NT$ 10 /KGM¹


02032900 Idem 12,5%


02071200 Idem 20%


02071411Drum sticks (including legs and leg quarters) and wings of fowls of the species Gallus domesticus, frozen

20%

02071419Other meat of fowls of the species Gallus domesticus, cut in pieces,

frozen20%

02071421Livers of fowls of the species Gallus

domesticus, frozen25%

02071422Heart and feet of fowls of the species

Gallus domesticus, frozen25%

02071423Neck of fowls of the species Gallus

domesticus, frozen34%

02071429Other offal of fowls of the species

Gallus domesticus, frozen25%


09011100 Idem 0%


10059000 Idem 0%


12010000 Idem 0%


15071000 Idem 5%


15079000 Idem 5%


16025010Prepared or preserved meat of bovine

animals20%

16025020Prepared or preserved meat offal of

bovine animal15%

1701.11.00 - AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO 17011100 Idem 6,25%


17019900 Idem 17,5%


20091110Orange juice, unfermented and not

containing added spirit, nature, frozen30%


containing added spirit, concentrated, in a package of 18 kg or more, frozen

20%


containing added spirit, concentrated, in a package less than 18 kg, frozen

20%

PARTE V





Brasil


20091910Other orange juice, unfermented and not containing added spirit, nature,

not frozen30%

20091921

Other orange juice, unfermented and not containing added spirit,

concentrated, not frozen, in a package of 18 kg or more

22,5%

20091922

Other orange juice, unfermented and not containing added spirit,

concentrated, not frozen, in a package less than 18 kg

30%


21011100 idem 2%


22071010

Industrial ethyl alcohol, undenatured, of an alcoholic strength by volume of 80% or higher, used for manufacture

of chemical products through chemical synthetic reaction

3%

22071090Other undenatured ethyl alcohol, of an alcoholic strength by volume of 80%

or higher20%


230400 Idem 0%


240120 Idem 13%

5201.00.20 - ALGODÃO SIMPLESMENTE DEBULHADO, NAO CARDADO NEM PENTEADO

52010000 Idem 0%

1 NT: New Taiwan Dollars.Fonte: WTO, 2009.

Continuação


União Europeia:

Capital: Bruxelas (Bélgica)População: 492 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 16,2 trilhõesPIB per capita (2009): US$ 32.860 PIB por setor:-- Agricultura: 2,1%-- Indústria: 25,2%-- Serviços: 71,8%


Brasil:



uNIÃo EuRoPEIA


em US$ mil

União Europeia 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 1.341.209.007 2.421.133.891 15,9%

Agrícola* 96.709.363 163.689.026 14,1%

Part.% 7,2% 6,8% -

Exp

ort

ação Total

1.181.793.512

1.926.995.585 13,0%

Agrícola* 72.992.493 118.753.281 12,9%

Part.% 6,2% 6,2% -


413

UNIÃO EUROPEIA

O comércio brasileiro com a União Europeia passou por uma fase de quase estagnação no período de 1998 a 2002. A partir de 2003, para as exportações, e de 2004, para as importações, houve um crescimento forte e sus-tentado do comércio. As exportações praticamente tri-plicaram, passando de US$ 15,6 bilhões em 2002 para US$ 46,4 bilhões em 2008, o que significou um cresci-mento anual médio de 19,9%. As importações apresenta-ram também forte crescimento, passando de US$ 13,5 bi-lhões para US$ 36,2 bilhões em 2008, o que representou um crescimento anual médio de 17,9%.

A crise econômica internacional teve impacto sig-nificativo sobre o comércio bilateral entre Brasil e União Europeia. As exportações apresentaram retração de 26,6% em 2009, passando de US$ 46,4 bilhões para US$ 34,0 bilhões. As importações, por sua vez, apre-sentaram declínio de 19,2%, passando de US$ 36,2 bi-lhões para US$ 29,2 bilhões. A despeito desse declínio, a União Europeia continua sendo o principal parceiro comercial do Brasil, responsável por 22,2% das expor-tações e 22,9% das importações em 2009.

No período de 1998 a 2002, a balança comercial brasi-leira com a União Europeia foi praticamente equilibrada. Depois de 2003, com o incremento das exportações maior do que o registrado pelas importações, o saldo passou a ser positivo para o Brasil, mantendo-se em cerca de US$ 10 bilhões no período de 2004 a 2008. Em 2009, o saldo co-mercial reduziu-se à metade, para US$ 4,8 bilhões.

É importante observar que cerca de 75% da queda das exportações se concentraram sobre exportações

não agrícolas, com apenas um quarto correspondendo à redução de exportações agrícolas. Destacam-se as re-duções nas vendas de minérios de ferro (-US$ 2,7 bi-lhões, de US$ 4,5 bilhões para US$ 1,8 bilhão); ferro fundido, ferro e aço (-US$ 1,2 bilhões, de US$ 2 bi-lhões para US$ 798 milhões); e automóveis, tratores e suas peças (-US$ 913 milhões, de US$ 1,9 bilhão para US$ 990 milhões).

Os principais produtos não agrícolas exportados pelo Brasil para a União Europeia em 2009 foram os minérios de ferro (US$ 1,8 bilhão); aeronaves (US$ 1,4 bilhão); e óleos brutos de petróleo (US$ 1,4 bilhão). No tocante às importações não agrícolas originárias do bloco, desta-cam-se partes para motores de veículos (US$ 1,6 bilhão); doses para misturas de medicamentos (US$ 1,2 bilhão); e sangue humano e animal preparado para uso terapêuti-co (US$ 952,7 milhões).

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a uE-27

PRODUTO2007 2008 2009




2.095.047 65.225.780 3.208.669 66.710.728 1.344.319 30.914.075


505.663 502 544.724 498 1.326.611 1.215


1.440.766 3.124.773 1.916.837 3.555.875 1.296.192 3.356.245

OURO EM BARRAS, FIOS, PERFIS DE SEC.MACIÇA, BULHÃO DOURADO

50.205 2 316.453 11 673.452 22


889.936 13.283.511 1.302.581 12.376.756 473.490 5.425.498

OUTROS TUBOS FLEXÍVEIS DE FERRO OU AÇO 19.765 1.873 113.363 8.014 396.643 32.694

TORNEIRAS E OUTROS DISPOSITIVOS P/CANALIZAÇÕES ETC.

73.622 2.476 170.138 3.515 337.616 6.561

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - UE-27


US$

milh

ões

34.037

29.216

4.821

-10.000

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000


1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – UNIÃO EUROPEIA



Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da uE-27

PRODUTO2007 2008 2009


OUTROS CLORETOS DE POTÁSSIO 242.662 1.079.541 594.183 1.029.332 585.348 901.140

OUTRAS PARTES P/ AVIÕES OU HELICÓPTEROS 613.094 1.150 797.543 1.467 548.883 986


576.668 73.305 737.909 80.658 399.444 44.609


211.530 15.677 309.221 20.624 362.351 25.848

OUTS. FUNGICIDAS APRESENTADOS DE OUTRO MODO 0 0 277.289 12.685 312.145 13.656


347.283 65.583 512.119 79.305 309.067 49.728

OUTS. MEDICAM. C/ COMP. HETEROCICL.HETEROAT. NITROG. EM DOSES

176.068 681 247.745 720 262.272 728


OUTS. FRAÇÕES DO SANGUE, PROD. IMUNOL.MODIF. (MEDICAMENTOS)

143.889 109 198.742 74 246.122 82

OUTROS MEDICAM. CONT. PRODS. P/ FINS TERAPÊUTICOS ETC. DOSES

224.627 2.077 270.410 3.568 241.793 6.007



TOTAL AGRÍCOLA 945.620 - 1.250.131 - 1.217.920 -

TOTAL BRASIL 26.733.921 - 36.178.698 - 29.215.971 -


Em 2009, a União Europeia seguiu na primeira posição no ranking dos destinos das exportações agrícolas brasilei-ras, que representaram 46,1% das vendas totais para o bloco. Uma característica da pauta exportadora agrícola brasileira para a União Europeia é a concentração em poucos produtos. Há predominância do complexo soja, do café e das carnes, os quais compõem, conjuntamente, 71,8% da pauta agrícola.

Outro aspecto relevante do comércio agrícola bilateral Brasil-União Europeia é o dinamismo. No período com-preendido entre 2002 e 2008, as exportações brasileiras para a União Europeia expandiram a uma taxa média anual de 17,1%, passando de US$ 7,3 bilhões para US$ 18,8 bi-lhões. Com efeito, o Brasil tem elevado seu market share no mercado agrícola europeu, participando em 2008 com

PARTE II


PRODUTO2007 2008 2009



285.078 9.005 429.577 10.914 305.501 7.988


442.819 53.722 294.443 31.606 290.189 33.059



TOTAL AGRÍCOLA 16.120.762 - 18.819.222 - 15.695.811 -

TOTAL BRASIL 40.428.036 - 46.395.287 - 34.036.682 -


Continuação

415

UNIÃO EUROPEIA

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a uE-27

PRODUTO2007 2008 2009


SOJA EM GRÃOS 2.746.753 9.726.693 3.907.169 8.909.874 3.464.602 8.664.450

FARELO DE SOJA 2.095.916 8.806.905 3.258.442 9.263.869 3.269.390 8.699.448

CAFÉ VERDE 2.009.061 878.674 2.530.797 951.604 2.147.611 927.645

FUMO NÃO MANUFATURADO 943.735 277.439 1.026.836 253.768 1.328.380 299.440

SUCOS DE LARANJA 1.406.207 1.316.334 1.352.878 1.465.066 1.054.553 1.369.751

DEMAIS CARNES E MIUDEZAS 371.475 133.962 597.166 209.584 509.933 199.748


ÁLCOOL ETÍLICO 433.410 806.053 686.642 1.178.759 383.705 701.184



CARNE BOVINA IN NATURA 1.087.136 195.240 270.579 36.218 297.059 44.793

CARNE DE PERU INDUSTRIALIZADA 244.827 89.866 361.687 105.074 253.094 83.739

AÇÚCAR EM BRUTO 103.496 359.844 153.291 533.521 142.781 425.366

MELÕES 127.109 202.481 151.129 210.280 119.959 181.105




CAFÉ SOLÚVEL 119.251 18.496 128.154 16.703 89.417 12.592


3.090 2.339 47.523 121.102 83.037 227.848

Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - UE-27


US$

milh

ões

15.696

1.218

14.478

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


Gráfico III - Exportações Brasileiras para o UE-27


US$

milh

ões

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000


11,5%, cifra muito superior aos 6,8% que é a participação brasileira no mercado mundial. Não obstante, no ano de 2009, em consequência da crise financeira, as vendas de produtos agropecuários para o bloco foram reduzidas em 16,6%, resultando em um montante de US$ 15,7 bilhões.

As importações de produtos agrícolas originárias da União Europeia, por seu turno, totalizaram US$ 1,2 bilhão

em 2009, o que correspondeu a 4,2% das compras brasilei-ras totais desse fornecedor. No tocante às aquisições, estas são representadas, principalmente, por produtos com maior valor agregado, tais como azeite de oliva, malte, vinho, rações para animais domésticos e uísque. Como resultado desses fluxos de comércio, a balança comercial redundou em um superávit de US$ 14,5 bilhões em 2009.

Os principais produtos agrícolas exportados para a União Europeia em 2009 foram: soja em grãos (US$ 3,5 bilhões), farelo de soja (US$ 3,3 bilhões), café verde (US$ 2,2 bilhões), fumo não manufaturado (US$ 1,3 bilhão) e sucos de laranja (US$ 1,1 bilhão).

As exportações de carne bovina in natura aumenta-ram no último ano, passando de US$ 270 milhões em 2008 para US$ 297 milhões. No entanto, esse valor representa apenas 23% do valor exportado em 2007 (US$ 1,1 bilhão).



Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da uE-27

PRODUTO2007 2008 2009


AZEITE DE OLIVA 147.752 31.236 203.748 37.908 184.637 39.597

MALTE 73.796 179.854 128.836 221.718 114.990 193.231

VINHO 82.799 22.476 88.623 22.114 87.192 20.226


UÍSQUE 75.180 17.454 65.583 15.007 72.381 16.432



BATATAS PREPARADAS OU CONSERVADAS 26.280 27.009 39.021 50.024 42.888 57.150

BACALHAU 47.511 5.914 51.659 5.449 40.342 5.447

REFRIGERANTE 17.821 16.157 28.515 25.620 35.050 32.219

SUCOS E EXTRATOS VEGETAIS 14.533 644 34.077 911 30.340 1.001


14.908 1.483 19.250 2.136 20.884 2.360


PERAS 12.205 11.484 11.097 9.127 19.877 17.583

MASSAS ALIMENTÍCIAS 12.113 12.439 18.916 12.145 18.280 12.490


AMEIXAS E ABRUNHOS 6.133 4.924 9.310 5.152 13.879 10.221


PRODUTO2007 2008 2009


UVAS 134.919 63.758 119.861 59.306 80.256 39.478

MANGAS 68.016 84.866 88.939 101.667 72.991 81.533

GELATINAS 35.918 9.452 42.967 9.671 54.307 10.873

MILHO 1.273.476 7.179.662 793.880 3.663.257 50.271 270.651


MAÇÃS 64.690 104.660 72.687 99.141 47.864 81.582

AÇÚCAR REFINADO 62.212 182.695 61.055 162.196 42.795 93.542

CASTANHA-DE-CAJU 29.992 7.150 29.656 6.197 39.762 8.813

LIMÕES 39.270 54.132 43.948 54.995 38.893 58.083

AMENDOIM EM GRÃOS 21.371 26.956 39.914 35.338 36.032 36.877


52.121 16.354 41.342 14.875 34.264 12.687


TOTAL AGRÍCOLA 16.120.762 - 18.819.222 - 15.695.811 -


TOTAL BRASIL 40.428.036 - 46.395.287 - 34.036.682 -


Os principais produtos agrícolas importados origi-nados na União Europeia foram azeite de oliva (US$ 184,6 milhões), malte (US$ 114,9 milhões), vinho (US$

87,2 milhões), outras rações para animais domésticos (US$ 73,1 milhões), uísque (US$ 72,4 milhões), e miude-zas de carne suína (US$ 66,6 milhões).

Continuação


417

UNIÃO EUROPEIA

Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola da União Europeia, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:





• Tabela V-D – produtos que o Brasil expor-ta ou não para o mercado em questão e possui participação inferior a 1% no mercado mundial.

Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a UE-27 (2005)



42%

14%

19%

2%

4% 1% 6%

6%

6%


CAFÉ

CARNES


SUCOS DE FRUTA


DEMAIS



Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a UE-27 (2009)


44%

14%

14%

4% 3%

1% 5%

7%

8%


CAFÉ

CARNES


SUCOS DE FRUTA


DEMAIS




PARTE III

O MERCADO DA UNIÃO EUROPEIA PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS

PRODUTO2007 2008 2009


DEMAIS PEIXES 4.486 2.632 6.215 1.066 10.497 1.873


QUEIJOS 8.619 1.322 12.059 1.453 9.926 1.237

CONES DE LÚPULO E LUPULINA 5.508 522 11.091 817 8.990 837

VODCA 4.703 1.135 8.313 3.081 8.606 2.508

BULBOS, TUBÉRCULOS, RIZOMAS E SIMILARES 4.131 1.005 4.686 1.098 8.260 1.574

DEMAIS AÇÚCARES 8.484 3.529 13.918 6.054 7.890 4.969

CERVEJA 3.352 2.630 6.350 4.820 7.368 5.079

TOMATES PREPARADOS OU CONSERVADOS 4.291 6.383 5.656 6.809 7.178 7.631

SORVETES E PREPARAÇÕES P/ SORVETES, CREMES ETC. 5.268 1.266 6.374 1.332 7.109 1.557

CEBOLAS 38 42 2.869 8.596 6.982 22.501

PASTA DE CACAU 670 1.102 1.363 1.400 6.973 4.417


TOTAL AGRÍCOLA 945.620 - 1.250.131 - 1.217.920 -


TOTAL BRASIL 26.733.921 - 36.178.698 - 29.215.971 -


Continuação



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 2.421.133.891 54.494.626 197.942.448 2,25% 1,57%

Total Agrícola (1) 163.689.026 21.487.834 58.361.877 13,13% 6,84%


230400 Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja 10.009.337 3.927.030 4.363.523 39,23% 19,58%

90111 Café não torrado, não descafeinado 7.988.962 2.436.858 4.131.559 30,50% 26,11%

120100 Soja, mesmo triturada 7.955.462 4.847.697 10.952.197 60,94% 25,13%

100590 Milho, exceto para semeadura 2.819.188 1.160.931 1.321.950 41,18% 5,26%

80610 Uvas frescas 1.826.444 185.994 171.456 10,18% 3,29%


1.343.578 140.348 296.066 10,45% 4,28%

200919 Outros sucos de laranjas, não fermentados 1.255.939 1.144.002 562.127 91,09% 35,86%

80810 Maçãs frescas 1.235.329 148.301 80.929 12,00% 1,86%


1.230.090 431.960 531.266 35,12% 16,14%

150710 Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 1.001.925 324.287 1.984.503 32,37% 20,61%


834.370 43.662 50.586 5,23% 2,97%



765.734 11.778 18.471 1,54% 1,01%


614.017 142.755 90.264 23,25% 11,52%

200912Sucos de laranja não congelados, não fermentados, com valor Brix <= 20

594.285 540.921 290.107 91,02% 29,15%


524.293 436.775 3.612.183 83,31% 43,49%




11,8%

31,3%

0,0%

56,9%

Gráfico VI - Valor das Importações da União Europeia de Produtos Agrícolas subdivididasem função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e da União Europeia



419

UNIÃO EUROPEIA


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 2.421.133.891 54.494.626 197.942.448 2,25% 1,57%

Total Agrícola (¹) 163.689.026 21.487.834 58.361.877 13,13% 6,84%


240120 Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado 1.967.373 669.496 2.548.262 34,03% 34,09%

210690 Outras preparações alimentícias 1.688.456 14.053 244.328 0,83% 1,54%


Continuação

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)




80719 Melões frescos 444.567 219.464 152.132 49,37% 13,93%


362.581 7.579 25.110 2,09% 1,52%





255.915 22.558 70.632 8,81% 4,51%

20500Carnes de cavalo, asinino e muar, frescas, refrigeradas ou congeladas

233.646 31.061 27.742 13,29% 7,38%



211.905 9.064 28.799 4,28% 2,58%


192.564 21.150 19.757 10,98% 2,21%

150810 Óleo de amendoim, em bruto 179.943 37.374 39.022 20,77% 12,84%

80420 Figos frescos ou secos 178.863 14.622 7.249 8,17% 2,30%


200949 Outros sucos de abacaxi, não fermentados 163.029 5.913 5.319 3,63% 1,33%

100640 Arroz quebrado (trinca de arroz) 146.077 12.278 73.029 8,41% 4,32%

80711 Melancias frescas 139.339 32.383 18.142 23,24% 2,96%

30110 Peixes ornamentais vivos - pescados 134.897 3.599 5.629 2,67% 1,67%


119.661 52.167 131.441 43,60% 16,69%


119.584 101.007 23.955 84,47% 2,85%





Não existem produtos que se enquadram nos parâmetros desta tabela.

SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)


1.681.748 331.644 3.649.553 19,72% 39,52%


1.144.974 71.840 309.213 6,27% 12,38%



786.963 437.197 2.366.327 55,55% 69,06%

220840 Cachaça e caninha (rum e tafiá) 700.843 10.402 16.419 1,48% 1,50%




21099Carnes de outros animais, comestíveis, salgadas, secas ou defumadas; miudezas, farinhas e pós

552.640 531.797 595.539 96,23% 97,60%



490.721 48.522 1.833.412 9,89% 30,11%


485.002 428 219.286 0,09% 1,33%




437.871 4.559 15.382 1,04% 1,31%


420.586 10.427 40.111 2,48% 2,94%


40900 Mel natural 374.693 4.589 43.571 1,22% 4,89%


160231 Preparações alimentícias e conservas de peru 363.136 291.573 369.865 80,29% 83,55%



310.795 3.840 84.638 1,24% 2,14%


293.519 161 27.777 0,05% 2,10%






Continuação

421

UNIÃO EUROPEIA


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 2.421.133.891 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 163.689.026 58.361.877 6,84%


80300 Bananas frescas ou secas 5.659.878 35.658 0,33%


180100 Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado 3.774.418 1.581 0,02%

151110 Óleos de dendê, em bruto 3.336.362 3.192 0,04%



2.988.009 4.946 0,04%

30212Salmões-do-pacífico, do-atlântico e do-danúbio, frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 2.517.717 2 0,00%


2.289.643 19.299 0,37%


151190Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados 1.554.240 4.064 0,02%

151211 Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto 1.516.470 7.545 0,20%


1.330.582 0 0,00%

30419 Outros filés e carnes de peixes frescos ou refrigerados - pescados 1.113.884 8.078 0,29%

80430 Abacaxis frescos ou secos 1.107.726 16.381 0,80%

160520 Preparações e conservas de camarões 1.049.192 47 0,00%

100700 Sorgo em grão 1.025.805 1.115 0,05%




100110 Trigo duro 885.788 235 0,00%




80222 Avelãs (Corylus spp.) frescas ou secas, sem casca 747.056 213 0,02%


731.746 2.172 0,14%




80620 Uvas secas 648.791 13 0,00%


40690 Outros queijos 631.611 7.400 0,12%



SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)




510111 Lã de tosquia suja, incluída a lã lavada a dorso, não cardada nem penteada 591.893 8.610 0,38%

220830 Uísques 573.602 9.605 0,18%



528.119 4.587 0,13%



526.179 4.483 0,17%


151411Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, em bruto

519.862 0 0,00%







477.929 316 0,02%



458.952 26.743 0,55%

70820 Feijões (Vigna spp., Phaseolus spp.) frescos ou refrigerados, com ou sem vagem 452.005 65 0,01%




120400 Sementes de linho (linhaça), mesmo trituradas 412.816 2 0,00%


406.316 5.776 0,32%


30562 Bacalhaus salgados e em salmoura, não secos nem defumados - pescados 396.770 0 0,00%


396.356 12.925 0,86%

71080 Outros produtos hortícolas congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor 380.725 10 0,00%


371.548 16.383 0,29%



170310 Melaços de cana 361.274 1.336 0,17%

30352Bacalhaus (Gadus morhua, Gadus ogac, Gadus macrocephalus), congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 354.745 1 0,00%

Continuação


423

UNIÃO EUROPEIA

Continuação


SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)



200560Aspargos preparados ou conservados, exceto em vinagre ou ácido acético, não congelados

346.073 7 0,00%






323.795 4 0,00%

20890Carnes e miudezas comestíveis de outros animais, frescas, refrigeradas ou congeladas

313.142 1.405 0,29%


300.672 10 0,00%



290.965 1.677 0,15%





271.588 1.112 0,11%


268.241 10.633 0,62%



30530Filés de peixes, secos, salgados ou em salmoura, mas não defumados - pescados

262.363 0 0,00%


350110 Caseínas 257.723 49 0,00%


257.269 7 0,00%


510211 Pelos finos, de cabra de Cachemira, não cardados nem penteados 246.850 0 0,00%

40510 Manteiga 246.212 12.605 0,68%



242.357 493 0,06%


240.508 10.240 0,29%




SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)







228.038 1.724 0,14%




215.986 1.162 0,13%


215.709 19 0,00%



205.052 569 0,05%





188.198 5.825 0,65%

100300 Cevada 186.945 7.026 0,12%


30378Merluzas e abróteas, congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

184.656 174 0,05%


60210 Estacas não enraizadas e enxertos 180.867 2 0,00%

81320 Ameixas secas 175.292 88 0,02%


171.836 0 0,00%


80920 Cerejas frescas 165.716 2 0,00%

81310 Damascos secos 164.517 2 0,00%



120210 Amendoins com casca, não torrados nem de outro modo cozidos 157.919 391 0,14%

30262Haddocks frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

150.931 0 0,00%



Continuação


425

UNIÃO EUROPEIA

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


148.593 2.676 0,42%


146.559 126 0,01%


20423 Carnes de ovino, desossadas, frescas ou refrigeradas 141.068 0 0,00%

80231 Nozes frescas ou secas, com casca 140.220 406 0,12%



131.566 1.252 0,05%


130.745 13.598 0,53%




170250 Frutose quimicamente pura, no estado sólido 129.724 60 0,03%



30250Bacalhaus frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados

127.892 0 0,00%

220860 Vodca 125.959 2.161 0,10%

71220Cebolas secas, inclusive em pedaços ou fatias, trituradas ou em pó, sem qualquer outro preparo

125.310 1.032 0,37%


70810 Ervilhas (pisum sativum), frescas ou refrigeradas, com ou sem vagem 121.341 0 0,00%



Continuação




ATUALOBSERVAÇÕES

SANIT. / FITOS.

Memorando de Entendimento na Área Fitossanitária

---- ----Em vigor desde

15/03/1994- assinado em 15/03/1994

- DAI/MREF

Mecanismo de Consulta Brasil – UE sobre Questões Sanitárias e Fitossanitárias

---- ----Em vigor desde

06/07/2009- assinado em 06/07/2009,

em BruxelasS/F

Fonte: DAI/MRE.

PARTE IV




O bloco é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 1º de janeiro de 1995, do Codex Ali-mentarius, da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais (CIPV) e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


A extensa e complexa regulamentação comunitária sobre medidas sanitárias e fitossanitárias assume grande impor-tância para as exportações de produtos de origem animal e vegetal para o Bloco Europeu.

Entre os principais produtos exportados está a carne bovina. Nesse caso, observam-se exigências relativas à habi-litação das propriedades, rastreabilidade individual de bovinos, bem como a rastreabilidade dos cortes exportados e a sua ligação com os animais que deram origem ao produto.

Entre os requisitos sanitários para exportação à UE estão a maturação sanitária da carne bovina, a permanência dos bovinos por 90 dias na área aprovada pela UE e por 40 dias na última propriedade anterior ao abate. Além disso, os controles envolvem questões relativas à sanidade animal, como programas de monitoramento soroepide-miológico para febre aftosa, programas de monitoramento quanto à doença de Newcastle, influenza aviária e ava-liação da execução dos serviços pelas esferas municipal, estadual e federal. Quanto à saúde pública, são aplicáveis as definições do chamado “pacote higiênico da UE” (Regulamentos Comunitários nº 852, nº 853 e nº 854/2004), além de outras exigências específicas, como controles especiais para Salmonella em produtos exportados para a Suécia e a Finlândia.

Os Estados-Membros da UE executam controles no recebimento dos produtos em seus portos e, quando são detectados problemas de não conformidades, é gerada uma notificação “RASFF” para que sejam adotadas provi-dências por parte do país exportador. O Brasil tem respondido a essas notificações e se empenhado em cumprir a regulamentação europeia. Nos últimos anos, têm sido incrementadas as cobranças relativas ao controle de resíduos nos produtos exportados para a UE e a intensificação de exigências para controles na área fitossanitária por ambas as partes.

O Brasil está em tratativas para exportar limão orgânico ao bloco europeu, entretanto, devido a exigências fitos-sanitárias daquele bloco, tal exportação encontra-se impedida. No momento, estão em andamento consultas bilaterais sobre o tema.

Outro tema de relevante importância que surgiu na pauta de negociação dos dois países foi o nível de tolerância zero (0,01%) para casos de contaminação por OGMs não autorizados na UE em cargas de produtos vegetais destinados a alimentos e rações, tema que se encontra em debate para alcançar uma solução que não prejudique as exportações brasileiras.

A cooperação técnica com a União Europeia tem sido bastante incrementada no último ano, com boas perspectivas para o futuro próximo.



European Commission, Codex Contact Point, DG Health and Consumer Protection, Unit D3, F101 - 2/64, B-1049 BrusselsTelefone: ++32-2-295 79 08Fax: ++32-2-299 85 66E-mail: [email protected] / [email protected]: http://ec.europa.eu/food/fs/ifsi/eupositions/eupositions_list_en.html

427

UNIÃO EUROPEIA



Harry Arijs – HeadSector for Harmful Organisms a.i., Plant HealthEuropean CommissionHealth and Consumer Protection Directorate-GeneralRue BelliardOffice 03/114BE-1049 BruxellesBelgium(+32) 2 298 76 45(+32) 2 296 93 [email protected]


European CommissionDirectorate General for Health and ConsumersDirectorate D, Unit D/3 International Questions (Multilateral)Rue Froissart 101, Room 2/521049 BrusselsTelefone: +(322) 296 8185/59922Telefax: +(322) 299 8090E-mail/Internet: [email protected]@[email protected]: http://ec.europa.eu/food/international/organisations/index_en.htm

PARTE V




Brasil


02071470 Não desossados: Outros 100,8 EUR/100 kg

02071491 Miudezas: Fígados 2,9%1

02071499 Miudezas: Outros 18,7 EUR/100 kg


09011100 Café não torrado, não descafeinado 0%


10059000 Milho, exceto para semeadura 0%


12010090Soja, mesmo triturada, exceto para

semeadura0%


15071010Destinado a usos técnicos ou

industriais, exceto fabricação de produtos para alimentação humana

2,9%1

15071090 Outro 3,20%


Continuação


Brasil


15079010Destinado a usos técnicos ou

industriais, exceto fabricação de produtos para alimentação humana

5,10%

15079090 Outro 6,1%1


16025010Não cozidas; misturas de carne ou de miudezas cozidas e de carne ou de

miudezas não cozidas303,4 EUR/100 kg

16025031Outras: Conservas de carne (corned beef) em recipientes hermeticamente

fechados16,60%

16025095 Outras: Outras 16,60%


1701991020 De cana 41,9 EUR/100 kg


20091111Com valor Brix superior a 67: De valor

não superior a 30 € por 100 kg de peso líquido

33,6% + 20,6 EUR/100 kg

20091119 Com valor Brix superior a 67: Outras 33,60%

20091199 Outros 15,20%


20091911Com valor Brix superior a 67: De valor

não superior a 30 € por 100 kg de peso líquido

33,6% + 20,6 EUR/100 kg

20091919 Com valor Brix superior a 67: Outras 33,60%

20091991 Com valor Brix não superior a 6715,2% + 20,6EUR/100

kg

20091998 Outros 12,20%


21011100 Extratos, essências e concentrados 9%


22071000Álcool etílico não desnaturado, com

um teor alcoólico em volume igual ou superior a 80 % vol

19,2 EUR/hl


230400Bagaços e outros resíduos sólidos, mesmo triturados ou em pellets, da

extracção do óleo de soja0%


240120Tabaco total ou parcialmente

destalado18,4 % MIN 22 EUR/100 kg MAX 24 EUR/100 kg


520100 Algodão não cardado nem penteado 0%

1 Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Geral de Preferências (SGP), que concede reduções tarifárias unilaterais a países em desenvolvimento.Fonte: http://exporthelp.europa.eu/.Data: março de 2010.

429

UNIÃO EUROPEIA


Linhas tarifárias abrangidas Descrição QuantidadeTarifa intracota

aplicada ao Brasil


BrasilObservações

Carne bovina

Cota Hilton

02013000Carnes de bovinos ditas

"de alta qualidade"5.000

toneladas20%

12,8 % + 303,4 EUR/100 kg

Cota específica para o Brasil

Cota GATT

02023010Quartos dianteiros, inteiros

ou cortados em cinco pedaços no máximo

53.000 toneladas

20%

12,8 % + 221,1 EUR/100 kg

02023050

Cortes de quartos dianteiros e de

peitos denominados "australianos"

12,8 % + 221,1 EUR/100 kg

02023090 Outras12,8 % + 304,1

EUR/100 kg

Carne de búfalo

02023010Quartos dianteiros,

inteiros ou cortados em cinco pedaços no máximo

2.250 toneladas

20%

12,8 % + 221,1 EUR/100 kg

02023050



12,8 % + 221,1 EUR/100 kg

02023090 Outras12,8 % + 304,1

EUR/100 kg

Cota de carne para indústria

02023010Quartos dianteiros,

inteiros ou cortados em cinco pedaços no máximo

37.800 toneladas

20%

12,8 % + 221,1 EUR/100 kg

02023050



12,8 % + 221,1 EUR/100 kg

02023090 Outras12,8 % + 304,1

EUR/100 kg

Carne suína

Cota 1

02032911Partes dianteiras e pedaços de partes

dianteiras5.500

toneladas

300 EUR/t 601 EUR/T

02032913Lombos e pedaços de

lombos434 EUR/t 869 EUR/T

02032915Barrigas entremeadas, e

seus pedaços233 EUR/t 467 EUR/T

Cota 2


dianteiras34.000

toneladas250 EUR/t

601 EUR/T


lombos869 EUR/T


seus pedaços467 EUR/T

Cota 3


dianteiras5.000

toneladas300 EUR/t

601 EUR/T


lombos869 EUR/T


seus pedaços467 EUR/T

Cota 4 02032915Barrigas entremeadas, e

seus pedaços7.000

toneladas0% 467 EUR/T



Linhas tarifárias abrangidas Descrição QuantidadeTarifa intracota

aplicada ao Brasil


BrasilObservações

Carne de frango

Cota 1

02071210

Depenados, eviscerados, sem cabeça nem patas,

mas com pescoço, coração, fígado e moela, denominados "frangos

70%"6.200

toneladas

149 EUR/t 299 EUR/100 kg

02071290

Depenados, eviscerados, sem cabeça nem

patas e sem pescoço, coração, fígado e moela, denominados "frangos 65%", ou apresentados

de outro modo

162 EUR/t 32,5 EUR/100 kg

Cota 2

02071410 Desossados4.832

toneladas0%

102,4 EUR/100 kgCota

específica para o Brasil

02071450Não desossados: Peitos e

pedaços de peitos60,2 EUR/100 kg

Cota 3

02071410 Desossados

15.500 toneladas

0%

102,4 EUR/100 kg

02071450Não desossados: Peitos e

pedaços de peitos60,2 EUR/100 kg

02071470 Outros100.8 €/100 kg/

net

Cota 4

02071410 Desossados

4.000 toneladas

795 EUR/t 102,4 EUR/100 kg

02071420Não desossados:

Metades ou quartos179 EUR/t 35,8 EUR/100 kg

02071430Não desossados: Asas inteiras, mesmo sem a

ponta134 EUR/t 26,9 EUR/100 kg

02071440

Não desossados: Dorsos, pescoços, dorsos com

pescoço, uropígios, pontas de asas

93 EUR/t 18,7 EUR/100 kg

02071460Não desossados: Coxas e

pedaços de coxas231 EUR/t 46,3 EUR/100 kg

Açúcar

Cota 1 17011110 Destinados à refinação 253.977 toneladas

98 EUR/1000 kg

33,9 EUR/100 kg

Cota 2 17011110 Destinados à refinação 419.517 toneladas

98 EUR/1000 kg

33,9 EUR/100 kgCota

específica para o Brasil

Suco de laranja

- 20091191Com valor Brix não

superior a 671.500

toneladas13% 15,20%


Continuação


Venezuela:

Capital: Caracas População: 26,8 milhões de habitantesPIB (2009): US$ 353,5 bilhõesPIB per capita (2009): US$ 13.183 PIB por setor:-- Agricultura: 4,0%-- Indústria: 34,6%-- Serviços: 61,4%

Taxa Média de Cresc. (1999-2008): +3,6% Taxa de Cresc. (2009): -3,3%Projeção de Cresc. (2010): -2,6%**FMI

Brasil:



VENEzuElA


em US$ mil

Venezuela 2004 2008Var. Média Anual

(%)

Imp

ort

ação Total 14.697.161 45.128.152 32,4%

Agrícola* 2.254.233 7.644.837 35,7%

Part.% 15,3% 16,9% -

Exp

ort

ação Total 38.748.000 83.288.184 21,1%

Agrícola* 297.915 141.634 -17,0%

Part.% 0,8% 0,2% -


433

VENEZUELA

Após um quinquênio de forte expansão, o comércio bilateral entre os dois países sofreu retração no último ano, em consequência da redução do preço do petróleo, o que diminuiu sobremaneira a capacidade de financia-mento das importações venezuelanas e dos menores pre-ços de commodities exportadas pelo Brasil. Com a crise financeira, o petróleo, principal produto de exportação e responsável por cerca de 90% das entradas de divisas na Venezuela, teve seu preço de mercado depreciado em 70% entre meados de 2008 e início de 2009. Assim, a corrente de comércio entre os dois países passou de um patamar de US$ 5,7 bilhões, em 2008, para o US$ 4,2 bilhões no últi-mo ano, o que representou retração de 26,3%.

Entre 2003 e 2008, as exportações brasileiras para esse país cresceram a uma taxa média anualizada de 53,3%, favorecidas pelo aumento das importações de alimentos e pela grande demanda de telefones celulares e automóveis. Desse modo, as vendas externas para o país saíram de US$ 608 milhões, em 2003, para US$ 5,2 bilhões em 2008. Em outra conjuntura, as exportações caíram 29,9% em 2009, redundando em um montante de US$ 3,6 bilhões. Tal redução se deu, principalmente, em razão da queda dos valores exportados das carnes de frango e bovina, além de terminais para telefone celular e leite em pó.

No tocante às importações, o Brasil absorveu em 2009 o equivalente a US$ 582 milhões em produtos ve-nezuelanos, valor 8,0% superior ao adquirido em 2008. Desse total, 73,6% corresponderam a combustíveis e

óleos minerais, incluindo derivados de petróleo e hulhas betuminosas. Em consequência dos mencionados fluxos de comércio, a balança comercial entre Brasil e Vene-zuela resultou em superávit de US$ 3,0 bilhões em 2009.

Em 2009, dentre os principais produtos não agríco-las exportados pelo Brasil para a Venezuela, destacam-se os terminais portáteis para telefonia celular (US$ 139,5 milhões), embora as exportações desse produto tenham sido reduzidas em 64,9% no ano. Outros produtos de grande representatividade na pauta não agrícola foram relacionados ao setor automotivo, tais como pneus para caminhões ou ônibus, tratores e peças para veículos au-tomotores. No tocante às importações originárias da Ve-nezuela, destacam-se as naftas para petroquímica, com um montante de US$ 219,6 milhões, 37,7% do total, e um incremento de 667,1% em relação ao ano anterior.

Tabela I - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Venezuela

PRODUTO2007 2008 2009


TELEF. PORTÁTEIS DE REDES CELULARES, EXC.POR SATÉLITES

411.439 1.215 397.395 1.067 139.500 429


72.553 21.894 101.926 25.263 67.312 14.528

OUTROS TRATORES 74.026 11.449 30.118 4.057 58.590 6.380


49.219 8.258 49.790 6.951 53.232 7.266


74.691 8.057 67.334 6.310 53.123 4.920

OUTRAS GASOLINAS 1 0 0 0 38.427 74.389

OUTRAS CHAPAS E TIRAS, DE LIGAS ALUMÍNIO, ESP > 0.2MM

61.011 18.754 64.977 18.321 36.772 13.466

OUTRAS CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS, DE FERRO OU AÇO

10.457 3.336 25.947 5.912 34.366 7.241

Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil - Venezuela


US$

milh

ões

3.610

582

3.029

-1.000

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


PARTE I

O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – VENEZUELA



Tabela II - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Venezuela

PRODUTO2007 2008 2009


NAFTAS PARA PETROQUÍMICA 0 0 28.623 28.948 219.554 395.953

COQUE DE PETRÓLEO NÃO CALCINADO 29.445 459.934 81.633 842.376 50.530 883.249

HULHA BETUMINOSA, NÃO AGLOMERADA 10.512 148.438 9.807 145.287 37.013 413.885

OUTRAS NAFTAS 0 0 0 0 32.819 63.625

ENERGIA ELÉTRICA 29.972 0 29.529 0 31.582 0

ÓLEOS BRUTOS DE PETRÓLEO 0 0 0 0 17.476 28.753

METANOL (ÁLCOOL METÍLICO) 1.187 3.777 7.139 14.910 16.802 81.299

"GASÓLEO" (ÓLEO DIESEL) 19.511 28.598 0 0 13.703 30.055

UREIA COM TEOR DE NITROGÊNIO > 45% EM PESO 26.511 86.160 35.620 74.858 13.518 51.819


40.587 595.690 102.421 766.050 13.032 151.098




TOTAL BRASIL 345.925 - 538.773 - 581.619 -


À semelhança do que ocorreu com as exportações totais, as vendas de produtos agrícolas do Brasil para a Venezuela sofreram uma redução em 2009, após cinco anos de forte expansão. No período compreendido en-tre 2003 e 2008, as exportações brasileiras de produtos agrícolas para esse país cresceram a uma taxa média de 95,4% ao ano, passando de US$ 77,7 milhões em 2003 para o recorde histórico de US$ 2,2 bilhões em 2008. Em

2009, entretanto, as exportações agropecuárias retraíram 35,0%, convertendo em uma receita de US$ 1,4 bilhão.

As importações brasileiras de produtos agrícolas da Venezuela, por seu turno, foram insignificantes no período, resultando em saldo comercial semelhante ao valor exportado. Em 2009, a balança comercial de pro-dutos agrícolas entre os dois países apresentou um su-perávit de US$ 1,4 bilhão.

PARTE II


PRODUTO2007 2008 2009


CHASSIS C/ MOTOR DIESEL E CABINA, 5T < CARGA < = 20T

39.788 5.513 22.997 2.144 31.362 2.531

OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS P/ COLHEITA 8.790 828 10.782 709 27.546 2.080



TOTAL AGRÍCOLA 946.294 - 2.216.379 - 1.441.438 -

TOTAL BRASIL 4.723.940 - 5.150.188 - 3.610.339 -


Continuação

435

VENEZUELA

Dentre os produtos agrícolas exportados pelo Bra-sil para a Venezuela em 2009, destacam-se: bovinos vivos (US$ 358,0 milhões); carne de frango in natura (US$ 291,1 milhões); açúcar em bruto (US$ 189,0 mi-lhões); e carne bovina in natura (US$ 164,9 milhões). No

tocante às importações, os produtos agrícolas venezue-lanos adquiridos pelo Brasil em 2009 foram: fumo não manufaturado (US$ 26 mil); molhos e preparações para molhos (US$ 15 mil); tomates preparados ou conserva-dos (US$ 5 mil).

Tabela III - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Venezuela

PRODUTO2007 2008 2009


BOVINOS, VIVOS 189.018 119.773 304.591 144.898 358.041 199.359


AÇÚCAR EM BRUTO 62.994 265.474 104.093 343.780 189.028 401.145




56.508 15.849 131.679 32.274 39.376 9.816


CAFÉ VERDE 0 0 0 0 36.516 10.955

LEITE EM PÓ 48.328 10.457 280.368 59.777 32.834 8.210

AÇÚCAR REFINADO 40.336 117.843 35.130 103.918 31.513 83.626

MARGARINA 14.071 14.316 34.449 23.026 20.052 10.754

OVOS 12.184 3.630 16.405 3.224 18.881 4.663

ÓLEO DE SOJA EM BRUTO 0 0 0 0 18.819 25.735

DEMAIS SEMENTES 11.257 1.635 13.985 1.672 18.479 2.018


ARROZ 568 1.100 32.110 47.444 16.307 38.090


MASSAS ALIMENTÍCIAS 0 0 17.223 12.913 8.446 10.333


SEMENTES DE CEREAIS 4.324 3.280 11.000 6.915 7.406 3.391


2.612 860 4.537 1.260 5.752 1.179


MILHO 20 8 0 0 5.190 30.000

LEITE CONDENSADO 9.401 6.269 24.324 13.202 4.314 2.493


GALOS E GALINHAS, VIVOS 3.235 35 5.088 55 3.710 15

Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil - Venezuela


US$

milh

ões

1.441

0

1.441

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Venezuela


US$

milh

ões

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009




Tabela IV - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Venezuela

PRODUTO2007 2008 2009




TOMATES PREPARADOS OU CONSERVADOS 1 0 2 1 5 2


DEMAIS COUROS/PELES 0 0 60 20 0 0




ÁLCOOL ETÍLICO 1 1 0 1 0 0


PREPARAÇÕES E CONSERVAS DE SARDINHAS 78 21 0 0 0 0

CACAU EM PÓ 64 37 0 0 0 0

SARDINHA 25 78 0 0 0 0

COURO BOVINO SALGADO 24 22 0 0 0 0




TOTAL BRASIL 345.925 - 538.773 - 581.619 -


PRODUTO2007 2008 2009


PÃES, BISCOITOS E PRODUTOS DE PASTELARIA 1.872 745 3.722 1.217 3.304 1.079

GELATINAS 1.244 312 1.939 428 2.797 441


LEITELHO 1.764 539 1.968 546 2.428 609


TOTAL AGRÍCOLA 946.294 - 2.216.379 - 1.441.438 -


TOTAL BRASIL 4.723.940 - 5.150.188 - 3.610.339 -


Continuação

437

VENEZUELA

Para uma análise mais apurada do intercâmbio co-mercial agrícola com a Venezuela, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir:






Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Venezuela (2005)

58%

15%

2%

9%

9%

3%

4%

0%

0%

CARNES

ANIMAIS VIVOS (EXCETO PESCADOS)



COMPLEXO SOJA

BEBIDAS

LÁCTEOS

CAFÉ

DEMAIS



Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiraspara a Venezuela (2009)

34%

8%

25%

15%

5%

4%

3%3%

3%


CARNES

ANIMAIS VIVOS (EXCETO PESCADOS)



COMPLEXO SOJA

BEBIDAS

LÁCTEOS

CAFÉ

DEMAIS


PARTE III

O MERCADO DA VENEZUELA PARA PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS





16,2%

36,0%

8,4%

39,4%

Gráfico VI - Valor das Importações Venezuelanas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mercado Mundial e Venezuelano



SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 45.128.152 4.072.242 197.942.448 9,02% 1,57%

Total Agrícola (1) 7.644.837 1.239.060 58.361.877 16,21% 6,84%



680.308 196.680 372.012 28,91% 5,66%

10290 Outros bovinos vivos 408.014 394.384 370.537 96,66% 11,00%



240.462 34.598 296.066 14,39% 4,28%


207.655 3.301 39.777 1,59% 1,26%




93.734 79.963 3.649.553 85,31% 39,52%




36.769 10.148 143.199 27,60% 4,52%



30.554 8.755 219.286 28,65% 1,33%


28.409 3.634 84.638 12,79% 2,14%


10210 Bovinos reprodutores de raça pura 21.913 14.315 19.329 65,33% 3,50%


17.909 3.416 38.061 19,07% 5,39%


14.270 1.989 40.111 13,94% 2,94%

120929 Outras sementes forrageiras, para semeadura 12.689 12.602 61.722 99,31% 17,10%


12.489 826 16.626 6,61% 1,09%


12.177 11.335 151.018 93,09% 12,63%


11.048 9.948 3.612.183 90,04% 43,49%



439

VENEZUELA


SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 45.128.152 4.072.242 197.942.448 9,02% 1,57%

Total Agrícola (¹) 7.644.837 1.239.060 58.361.877 16,21% 6,84%




162.408 130.624 2.207.043 80,43% 84,82%


45.102 2.624 83.290 5,82% 7,01%




12.362 35 27.777 0,28% 2,10%

152110Ceras vegetais, mesmo refinadas ou coradas (exceto triglicerídeos)

11.724 1.820 85.236 15,52% 52,85%




SH 6 PRODUTO




MercadoMundial (2)

TOTAL GERAL 45.128.152 4.072.242 197.942.448 9,02% 1,57%

Total Agrícola (¹) 7.644.837 1.239.060 58.361.877 16,21% 6,84%



535.819 0 4.363.523 0,00% 19,58%



133.683 0 15.204 0,00% 1,52%

80810 Maçãs frescas 62.537 0 80.929 0,00% 1,86%


80610 Uvas frescas 26.921 0 171.456 0,00% 3,29%


14.172 0 30.839 0,00% 4,09%





SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)

TOTAL GERAL 45.128.152 197.942.448 1,57%

Total Agrícola (¹) 7.644.837 58.361.877 6,84%




100110 Trigo duro 214.448 235 0,00%



158.338 19.299 0,37%

220830 Uísques 118.594 9.605 0,18%

51110 Sêmen de bovino 116.120 1.894 0,54%

40690 Outros queijos 113.519 7.400 0,12%

30420 Filés de peixes, congelados 74.197 0 0,00%






36.762 1.857 0,04%


35.511 4.946 0,04%


30.234 10.633 0,62%



24.433 590 0,04%


23.267 10.657 0,33%



22.064 102 0,00%

80620 Uvas secas 20.870 13 0,00%





18.246 16.383 0,29%



16.074 40 0,01%



441

VENEZUELA

SH 6 PRODUTO


Brasileiras Part.

BrasileiraDo Mundo


Mundial (2)


30322Salmões-do-atlantico e do-danúbio, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição 0304 - pescados 15.533 0 0,00%




110422 Grãos de aveia trabalhados (descascados, em pérolas, cortados ou partidos) 12.809 0 0,00%






Continuação




O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 1º de janeiro de 1995, do Codex Alimen-tarius, da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais (CIPV) desde 12 de maio de 1966 e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


Venezuela e Brasil são agora parceiros no Mercado Comum do Sul (Mercosul), no entanto, a entrada efetiva daquele país no Bloco ocorrerá gradualmente, de forma que a maior parte das questões SPS continua a ser tratada bilateralmente.

Bovinos vivos, carne de frango, açúcar, leite em pó e carne bovina são produtos brasileiros exportados para a Ve-nezuela, considerados essenciais, de grande significado para os importadores. Ressalta-se a importância da exportação de leite em pó, tendo em vista a baixa produção local. Encontra-se em andamento a Análise de Risco de Pragas para viabilizar a exportação de café àquele país, bem como negociações para exportação de ovos e derivados.

PARTE IV





Cruz Martínez, Director General de Sencamer, Punto de Contacto del Codex Alimentarius en Venezuela, Av. Liberta-dor, Torre, Ctro. Comercial Los Cedros, PH, La Florida, CaracasTelefone: +58 212 7032072 / +58 212 7032019Fax: +58 212 7314210E-mail: [email protected] / [email protected]; [email protected]: http://portal.sencamer.gob.ve


Renzo ZapataDirector de Salud Vegetal IntegralInstituto Nacional de Salud Agrícola IntegralAv. Francisco Solano con Calle Pascual NavarroTorre BANVENEZ, Piso 14Urbanización Sabaná GrandeCaracas, Distrito CapitalVenezuela, Bolivarian Republic of+58 212 705 3433+58 212 705 [email protected]


Dra. Jazmín Elvira Florio Luis Directora Nacional de Sanidad Animal Servicio autónomo de Sanidad Agropecuaria (Sasa) Ministerio de Agricultura y Tierras Av. Francisco Solano López Cruce con Calle Pascual Navarro Torre Banvenez, Piso 14, Urbanización Sabana Grande Parroquia El Recreo Municipio Libertador Caracas, DTTO. Federal


Ministerio del Poder Popular para Agricultura y TierrasInstituto Nacional de Salud Agricola Integral (Insai)Presidente: Ángela Bolivar AcostaAvenida Francisco López con calle Pascal NavarroTorre Banvenez, Piso 12-13-14CaracasTelephone: +(58) 212 705 3500 y 705 3415Telefax: +(58) 212 705 3413

443

VENEZUELA

PARTE V






0203.29.00 - OUTRAS CARNES DE SUÍNO, CONGELADAS 12%1+BP2

0207.12.00 - CARNES DE GALOS/GALINHAS, NÃO CORTADAS EM PEDAÇOS, CONGELADAS 12%1+BP2

0207.14.00 - PEDAÇOS E MIUDEZAS, DE GALOS/GALINHAS, CONGELADOS 12%1+BP2

0901.11.10 - CAFÉ NÃO TORRADO, NÃO DESCAFEINADO, EM GRÃO 0%1

1005.90.10 - MILHO EM GRÃO, EXCETO PARA SEMEADURA 8,7%1+BP2

1201.00.90 - OUTROS GRÃOS DE SOJA, MESMO TRITURADOS 3,3%1+BP2

1507.10.00 - ÓLEO DE SOJA, EM BRUTO, MESMO DEGOMADO 7,4%1+BP2

1507.90.19 - ÓLEO DE SOJA, REFINADO, EM RECIPIENTES COM CAPACIDADE > 5L 12%1+BP2

1602.50.00 - PREPARAÇÕES ALIMENT. E CONSERVAS, DE BOVINOS 17%1

1701.11.00 - AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO 20%+BP2

1701.99.00 - OUTROS AÇÚCARES DE CANA, BETERRABA, SACAROSE QUIM. PURA, SOL. 20%+BP2



2101.11.10 - CAFÉ SOLÚVEL, MESMO DESCAFEINADO 12%1


2304.00.90 - BAGAÇOS E OUTS. RESÍDUOS SÓLIDOS, DA EXTR. DO ÓLEO DE SOJA 10,1%1+BP2

2401.20.30 - FUMO N/ MANUF. TOTAL/PARC. DESTAL. FLS. SECAS, TIPO VIRGÍNIA 8,7%1+BP2

5201.00.20 - ALGODÃO SIMPLESMENTE DEBULHADO, NÃO CARDADO NEM PENTEADO 5%1

1Tarifa reduzida ao Brasil através do Acordo de Complementação Econômica entre Mercosul e Comunidade Andina (ACE 59).2BP (Banda de Preço): mecanismo de taxação variável em que há uma sobretaxa nas importações quando o preço do produto está abaixo de uma média histórica ou sofre rebaixa quando o preço do produto está acima de uma média histórica. A preferência dada ao Brasil não incide sobre a banda de preço.Fonte: www.aladi.org.

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Intercâmbio Comercial - Governo do Brasil · Intercâmbio Comercial do Agronegócio - 2010 Ao final de cada capítulo, há uma tabela que con-tém as tarifas aplicadas ao Brasil,