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Nesse artigo pode-se entender, de forma simplificada, o conceito de Internet das Coisas e algumas de suas infinitas aplicações.
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ARTHUR SCHUVARTZ LINHARES
BIANCA ALANA SANTOS LOPES
MATHEUS GABRIEL DAPPER FERNANDES
RAFAELA CATARINA RODRIGUES GASPARIN
EVOLUÇÃO DA INTERNET DAS COISAS
TÉCNICO EM INFORMÁTICA
Novo Hamburgo
2015
RESUMO
Atualmente a humanidade vive uma era na qual a informação está sempre ao alcance,
as pessoas estão sempre conectadas e algumas vezes nem percebem isso. Esta constante
conexão, seja ela através do uso de computadores, smartphones ou até de relógios
inteligentes, mudou totalmente o estilo de vida das pessoas.
Hoje, não existem segundos perdidos, pois através de agendas eletrônicas os usuários
são avisados de seus compromissos, não importando o lugar no qual ele se encontra, pois
através da Internet das Coisas, tudo está conectado.
Através de ferramentas como o RFID e serviços de armazenamento em nuvem, todos
os tipos de dispositivos podem se comunicar e assim compartilhar os mesmos dados quase
que instantaneamente, fornecendo assim para o usuário a possibilidade de nunca ter que se
desconectar.
Estar conectado o tempo inteiro tem inúmeras vantagens, como a possibilidade de
utilizar dispostivos à distância, saber os produtos que faltam na sua geladeira e até monitorar a
saúde de alguém. Mas apesar de todas as vantagens, existem também desvantagens. Estar
conectado o dia inteiro, coloca a privacidade e a segurança do usuário em risco, pois ele está
dependendo de um acesso a dados através da internet e se esse acesso for interrompido ele
poderá perder arquivos, transações bancárias, compromissos importantes e assim ser
prejudicado em sua vida profissional ou pessoal.
O contato com a tecnologia é algo inevitável e pesquisadores e desenvolvedores
trabalham constantemente em maneiras de tornar as novas tendências tecnológicas mais
acessíveis e familiares para a grande parte das pessoas.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................2
2INTERNET DAS COISAS....................................................................................................3
2.1 COMO SURGIU?................................................................................................................3
2.2 VANTAGENS......................................................................................................................4
2.3DESVANTAGENS...............................................................................................................5
3 AS FERRAMENTAS DA INTERNET DAS COISAS.......................................................7
3.1 RFID......................................................................................................................................7
3.2 NUVEM................................................................................................................................8
3.2.1 Google Drive.....................................................................................................................9
3.2.2 Dropbox.............................................................................................................................9
3.2.3 One Drive........................................................................................................................10
3.2.4 Mega................................................................................................................................10
3.2.5 iCloud Drive....................................................................................................................10
4 PLANEJAMENTO PARA O FUTURO............................................................................12
4.1 NOVIDADES NA IOT.......................................................................................................12
4.1.1 Os Óculos Especiais.......................................................................................................13
4.1.2 Os Eletrodomésticos.......................................................................................................14
5 CONCLUSÃO......................................................................................................................16
REFERÊNCIAS......................................................................................................................17
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1 INTRODUÇÃO
Atualmente se vive em uma era em que as pessoas estão cercadas por tecnologia, uma
era de inovações e no meio de tantas delas, o termo “Internet das Coisas” começou a
popularizar-se, mas grande parcela das pessoas ainda não sabe à que ele se refere. Neste
trabalho, iremos explicar o que é a “Internet das Coisas”, a sua origem, seu significado, suas
inúmeras utilidades práticas e suas tendências evolutivas. Para apresentar de forma mais clara,
serão usados exemplos do cotidianoafim de demonstrar o quanto a tecnologia pode influenciar
no nosso dia a dia, tornando-o muito mais prático e dinâmico. Serão feitas
tambémcomparações entre o estilo de vida atual e o de algumas décadas atrás, quando as
pessoas se organizavam através de papel e caneta e não de uma agenda virtual com alarmes
programados para não perderem um segundo sequer do seu dia.
3
2 INTERNET DAS COISAS
Desde 1991 se discute a ideia de conectar vários objetos. Então Bill Joy, coo fundador
da Sun Microsystems, sugeriu a conexão Dispositivo para Dispositivo (D2D), forma de
ligação que faz parte do conceito de “várias webs”. Hoje em dia, muitos objetos já estão
conectados, desde pequenos gadgets até infraestruturas inteiras intervém com a rede. Por
causa dessa variedade de dispositivos e de uso da conexão com a internet, algumas empresas
tomaram iniciativas para unificar a IoT. Em julho de 2014, com o objetivo de padronizar as
conexões, um grupo chamado Open Interconnect Consortium (OIC) formados pelas empresas
Dell, Intel e Samsung, se reuniram. Eles pretendem criar um protocolo comum para assegurar
o bom funcionamento da conexão entre vários tipos de dispositivos.
A IoT, oferece um número gigantesco de possibilidades. Imagine, você está voltando
para casa, depois do trabalho. Então é informado através do painel multimídia do seu veículo
que deve passar no supermercado para comprar a janta. Este aviso foi enviado pela central de
gerenciamento da sua casa, que por estar conectada à sua geladeira, sabe o que você precisa
comprar. Esta central também está conectada ao GPS do seu carro, e localiza baseado na sua
rota, o melhor supermercado para você ir. Na hora de pagar pelas compras você saca seu
celular e usa um aplicativo que substitui sua carteira.
2.1 COMO SURGIU?
Internet das Coisas é um termo que surgiu em 1999, foi proposto por Kevin Ashton do
MIT (Massachusetts Instituteof Technology) e depois de dez anos redigiu para o RFID (Radio
FrequencyIdentification) Journal, o artigo “A Coisa da Internet das Coisas”. Assim que a
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tecnologia evoluiu a um nível que se tornou possível aplica-la no cotidiano, profissionais
começaram a desenvolver aparelhos que automatizassem uma série de tarefas, assim tornando
o dia das pessoas mais prático, com mais tempo livre para realizar outras atividades. Agora
que já existe um bom número de aparelhos desse gênero, a próxima coisa a se fazer é conectá-
los a rede mundial de computadores. Isso é a Internet das Coisas (IoT), essa revolução que
busca conectar tudo à Internet, unificando o mundo físico e o digital através de data centers e
nuvens.
Abaixo, confira parte da entrevista concedida pelo pesquisador para a revista
eletrônica da FINEP, "Inovação em Pauta".
Inovação em Pauta: Como surgiu o termo "Internet das Coisas"?
Numa apresentação para executivos da Procter & Gamble em 1999, quando eu falava da ideia de se etiquetar eletronicamente os produtos da empresa,
Para facilitar a logística da cadeia de produção, através de identificadores de radio frequência (RFID, em inglês), na época um assunto novíssimo e "quente".
Ashton, 2014.
2.2 VANTAGENS
Existem inúmeras vantagens inclusas nessa tecnologia (Internet ofThings – IoT), a
principal delas é o fato de estar conectado à tudo o tempo todo. Atualmente existem mais
objetos conectados à internet do que pessoas. A vida cotidiana está sofrendo uma enorme
transformação, não há mais a necessidade de estar presente em diferentes lugares para poder
controlar seus “objetos”, basta que os mesmos sejam equipados com minúsculos dispositivos
de identificação e conectados por RFID (radio-frequencyidentification), tornando possível o
controle e a interação com eles. Segundo o professor José Roberto Amazonas, da
Universidade de São Paulo (USP), “ainda falta aprimorar a conexão entre esses objetos e uma
rede externa onde eles possam buscar dados e, assim, potencializar sua funcionalidade”.
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A interatividade entre as pessoas e os “objetos inteligentes”, é uma importante
vantagem dessa inovação tecnológica. A residência dos usuários tem a possibilidade de estar
conectado desde o portão eletrônico até seus eletrodomésticos, ele pode estar no trabalho,
escola ou até a caminho de casa e através do seu celular, ligar o ar condicionado e escolher a
temperatura que desejar ver quem está presente na residência e até programar seu portão com
um sensor para abrir somente quando seu carro estiver próximo. E não é só isso, estima-se
que até 2020 mais de 20 bilhões de objetos estarão conectados à Internet, tornando possível ao
indivíduo ter, inclusive, uma geladeira que diga a validade dos produtos guardados nela e
avisar quando for necessário fazer uma nova compra.
Os principais setores beneficiados no Brasil, através do RFID, são: indústria, logística
com soluções de rastreabilidade e mobilidade urbana, saúde com a implementação de
dispositivos utilizados para controlar os batimentos cardíacos, bens de consumo com soluções
para a utilização da tecnologia na cadeia de suprimentos. Existem também, iniciativas de
destaque nas áreas de entretenimento, educação, segurança e supervisão, residências (ou
Smart Home), prédios (ou Building Automation), transportes, automotivo (ou ConnectedCar)
cadeia de Fornecimento (ou Supply Chain), Serviços de Campo, monitoração, ambiental,
varejo, agricultura, setor Militar e infraestrutura pública.
2.3 DESVANTAGENS
A ideia de ter tudo conectado é muito boa, mas como tudo tem seu lado ruim isso
também se aplica a mesma. Suas principais desvantagens são: Implicações de privacidade,
segurança, confidencialidade dos dados, entre outros. Existe a necessidade de ter uma solução
tecnicamente sólida para garantir a privacidade e segurança das pessoas, a fim de poder existir
a adoção de qualquer sistema de identificação de objetos.
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Além da falta de privacidade, temos como uma desvantagem no momento,o
endereçamento dos objetos, pois só uma pequena parte da Internet migrou para IPV6 (Versão
mais recente do protocolo de Internet), mantendo-se ainda grande parte no IPV4 (Versão
anterior), que já atingiu seu limite.
Outra limitação a este conceito é o tempo de baterias dos sensores, pois efetuar a troca
de baterias em milhões de sensores no mundo inteiro seria impossível, logo para este conceito
tornar-se uma realidade mais presente no dia-a-dia das pessoas é preciso que suas baterias
sejam duráveis ou que se tornem autossustentáveis.
Quando pontos como segurança tiverem boa evolução a ponto de ser confiável, as
pessoas vão começar a aceitar melhor esta realidade cada vez mais presente em tudo ao nosso
redor.
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3 AS FERRAMENTAS DA INTERNET DAS COISAS
Há uma moderada variedade nas ferramentas utilizadas nesse meio tecnológico, as
mais importantes são:
RFID (radio-frequencyidentification, ou seja, identificação por radiofrequência) é o
recurso que mais vem sendo utilizado, pois rastreia coisas por meio de ondas de rádio e,
normalmente, é conectada aos objetos por meio de uma simples etiqueta.
O Arduino é basicamente uma plataforma de prototipagem eletrônica em que se pode
ler dados de sensores, controlar componentes eletrônicos como monitores e LEDs, através de
códigos.
As geladeiras e os fogões inteligentes, em breve, serão vistos com mais frequência no
mercado com a incrível capacidade de alertar o usuário quando for necessário repor alimentos
e poderá até avisar quando o seu alimento estiver pronto, através do próprio celular. Existem
outros utensílios mais conhecidos, que já estão no mercado há certo tempo, como cartões
inteligentes, celulares (smartphones), tablets, televisões, computadores e alguns
eletrodomésticos.
3.1 RFID
RFID (Radio FrequencyIdentification) é uma tecnologia composta, por transponders
(RF tags), leitor com antenas e computador ou outro tipo de controlador, utilizada para
identificar, rastrear e gerenciar desde produtos e documentos até animais ou mesmo
indivíduos através de radiofrequência oque elimina a necessidade de contato e a necessidade
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de um campo visual. Uma grande intensificação no uso da tecnologia RFID em aplicações em
logística e no comércio varejista é prevista para os próximos anos, principalmente aquelas
voltadas à cadeia de suprimentos. A possibilidade de ser aplicada a inúmeras situações tornou
a tecnologia RFID objeto de diversos projetos-piloto, em diferentes lugares no mundo.
Um sistema RFID digital funciona como um sistema poderoso de aquisição de dados
em tempo real, porém é mais dinâmico.
Usos e vantagens: Essa tecnologia pode ser aplicada tanto no setor público quanto no
farmacêutico, automotivo, varejista, aéreo, médico-hospitalar, entre outros.
O RFID pode ser utilizado também na manufatura, logística e distribuição,
proporcionando mais visibilidade, rastreamento e sincronização da cadeia de suprimentos,
com total confiabilidade.
Processos como o inventário na central de distribuição, estoque ou nas próprias
gôndolas poderão ser feitos de forma instantânea, sem erros e em tempo real, dinamizando a
operação, reduzindo custos, etc...
Apesar de o RFID ter algumas funções similares às do código de barras, cada vez mais
se comprova que o RFID, com suas etiquetas inteligentes, completa o código de barras.
Estabelecimento de padrões: Apesar de simples, a aplicação da tecnologia em
diferentes situações demanda soluções específicas para questões como faixa de
radiofrequência, alcance, interferência, barreiras às ondas de rádio, compatibilidade de
hardware e software, fontes de energia e estruturas de códigos padronizadas.
3.2 NUVEM
As pessoas estão usando cada vez mais espaço de armazenanento para suas
informações pessoais. No ano de 2012 a Gartner (companhia de pesquisas e conselhos
formada por mais de 5700 analistas e pesquisadores que possui foco na área de tecnologia e
informática ), disse que cada residência consumia cerca de 464 gigabytes em 2011 para
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armazenar seus dados e estima-se que chegará a 3,3 terabytes em 2016. Para armazenar esta
quantidade de arquivos pode-se comprar dispostivos de armazenamento como o HDD (Hard
Disk Drive), SSD (Solid-State Drive), pen-drives, montar um NAS (Network-Attached
Storage) ou utilizar os serviços de armazenamento em nuvem. Como o armazenamento em
nuvem é muito mais prático, muitas pessoas optam por ele.
O armazenamento de dados em nuvem é feito através de serviços disponíveis na
internet e que podem ser acessados de qualquer locar no planeta, exigindo somento uma
conexão com a internet. Devido à alta demanda por esses serviços, grandes empresas
começaram a investir nele. Atualmente, existem diversos serviços de armazenamento em
nuvem, sendo os mais populares o Dropbox, o Google Drive, o iCloud Drive, o Mega e
OneDrive.
3.2.1 Google Drive
Lançado em 2012, o Google Drive é um entre vários serviços de armanzenamento em
nuvem. Através dele, é possível armazenar, on-line e gratuitamente, até 15GB (GigaBytes) de
qualquer tipo de arquivo. O Google Drive pode ser aberto em smartphones, tablets ou
computadores, tornando o conteúdo disponível nele muito acessível. Estes arquivos também
podem ser compartilhados com outros usuários.
3.2.2 Dropbox
Lançado em 2006, o Dropbox popularizou-se graças ao sistema de indicação de
amigos, que permite expandir os 2GB padrões do serviço, para 18 GB vitalícios e por causa
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do seu sistema de backup, em que um arquivo tem todas as suas versões salvas durante um
período de tempo, evitando, por exemplo, a perda de um documento importante. O dropbox
também realiza automaticamente backup de fotos tiradas com um smartphone ou tablet.
3.2.3 OneDrive
Lançado em 2007 sob o nome Windows Live Folders, o OneDrive recebeu esse nome
em 2014, logo após a Microsoft enfrentar problemas com uma operadora britânica chamada
BSkyB. Atualmente ele é o único serviço de armazenamento em nuvem que oferece espaço
ilimitado para seus usuários, porém os arquivos devem pesar menos 10GB cada um.
3.2.4 Mega
Sucessor do Megaupload, o Mega é um serviço de armazenamento em nuvem que
oferece gratuitamente 50GB de armazenamento na nuvem para seus usuários. Sua principal
característica é a privacidade, pois todos os arquivos são criptografados pelo computador do
usuário e depois enviados aos servidores. Essa criptografia torna teoricamente impossível
acessar um arquivo sem possuir uma chave que o usuário determina.
3.2.5 iCloud Drive
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O iCloud Drive é o serviço de armazenamento em nuvem nativo da Apple. Em relação
a seus concorrentes ele pode ser bem limitado, mas por vir integrado em todos os dispositivos
com iOS (sistema operacional utilizado pelo Apple), ele é muito prático para usuários desse
sistema operacional.
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4 PLANEJAMENTO PARA O FUTURO
É estimado que no ano de 2020, entre 50 e 100 bilhões de dispositivos estarão
conectados a "Internet das Coisas", frase usada para descrever objetos que não são
computadores e estão conectados a internet. Para muitas companhias, aprender como
desenvolver para a internet das coisas, será o maior desafio nos próximos 5 a 10 anos, pois
existem vários tipos de aparelhos conectados, complicando o desenvolvimento de aplicações
que pretendem usá-los.
A empresa Cisco mostra em seu site as vantagens que a IoT pode nos proporcionar,
falando sobre carros inteligentes e estradas monitoradas por sensores, que a partir de uma
nuvem altamente segura poderia ser mantido um trânsito mais seguro e sempre fluindo. A
empresa mostra isso como um futuro sustentável, mais seguro e mais tranquilo, onde os
caminhos estão sempre abertos.
4.1 NOVIDADES NA IOT
Uma nova categoria está surgindo dentro da IoT (Internet ofThings), a
“wearabletechnology” ou “tecnologias vestíveis”. A tradução pode parecer estranha e um
pouco limitada, mas a categoria ainda está expandindo seus horizontes, e no que depender da
indústria, os investimentos nesse segmento só tendem a aumentar.
Em 2014, durante a maior feira de eletrônicos do mundo, a CES(Consumer Electronics
Show), que ocorreu em Las Vegas, nos Estados Unidos, grandes empresas como LG, Intel,
Sony e Google, apostaram nas novidades “usáveis” para os consumidores como, por exemplo,
pulseiras, braceletes, relógios, óculos, anéis, trajes e dispositivos que podem ser acoplados ao
13
corpo.
Grandes empresas como Intel, Qualcomm, Samsung, LG, Sony... Investiram em
novidades nessa área, e pequenas indústrias também estão tentando encontrar finalidades
ainda mais específicas para os microchips desenvolvidos.
Isso causou uma explosão na variedade de dispositivos, e possibilidades múltiplas que
nem mesmo a indústria conhece. Os itens mais óbvios são os primeiros a chegar ao mercado,
são eles relógios, pulseiras e óculos que contam com processadores próprios e que se integram
facilmente a smartphones e tablets.
A Sony e a Samsung saíram na frente colocando no mercado seus relógios
inteligentes, o SmartWatch 2 e o Galaxy Gear. Apesar de ampliarem as possibilidades de uso
da tecnologia, esses dispositivos ainda não caíram no gosto dos consumidores. Entre suas
novidades estão poder receber notificações de e-mail, acessar o Twitter e até mesmo ver posts
do Facebook.
Também já existem pulseiras inteligentes que podem controlar seu smartphone e
monitorar sua saúde como, por exemplo, a Life Band Touch, da LG, que permite acompanhar
sua frequência cardíaca. Através do Bluetooth, por meio de um aplicativo específico, é
possível contar as distâncias percorridas, a velocidade média e calorias gastas nesse processo.
4.1.1 Os Óculos Especiais
No momento a categoria “top de linha” entre os gadgets vestíveis é a dos óculos
especiais. Um exemplo da categoria é o Google Glass, disponível de forma limitada nos
Estados Unidos, que aos poucos deixou de ser o centro das atenções.
A grande aposta da indústria de entretenimento é o Oculus Rift, ele proporciona, em
questão de minutos, uma experiência de imersão, especialmente em jogos, que muito
provavelmente nenhum outro gadget foi capaz de realizar até então.
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4.1.2 Os Eletrodomésticos
Geladeiras e fogões com Android? Sim, é isso mesmo. Apesar de parecer absurda essa
é a proposta para os eletrodomésticos inteligentes, para tornar nossa vida muito mais fácil no
futuro. A LG, por exemplo, foi umas das companhias que mais mostrou avanços na área.
A LG está criando uma linha de eletrodomésticos conectados que inclui refrigeradores,
fogões, fornos micro-ondas, máquinas de lavar roupa e aspiradores de pó, todos conectados a
smartphones e até as TVs da empresa.
Um dos exemplos de utilização desta tecnologia dados pela LG foi o seguinte: imagine que você passou alguns dias fora de casa em viagem. Dois dias antes de voltar você envia um SMS para o seu aspirador de pó, pedindo para que ele deixe a sua casa limpinha. Além de programar a limpeza, é possível conferir o andamento do trabalho via internet.Tecmundo, 2015.
Com a geladeira o consumidor pode manter o controle de sua despensa, listando os
itens que estão dentro do eletrodoméstico. Se algum deles acabar, é possível usar a tela de
LCD da geladeira para acessar a internet e comprar o mantimento direto no site do
supermercado – situação que já é realidade nos Estados Unidos.
4.1.3 A internet das coisas e o futuro dos wearables
Durante a CES 2014, a Intel apresentou seu minicomputador Edison que tem o
tamanho de um cartão SD, e que pode ser um dos pilares para a criação de novos dispositivos
vestíveis.
A empresa irá abrir um concurso, chamado “Make It Wearable”, para que as pessoas
sugiram ideias de possíveis aparelhos vestíveis criados com tecnologias da Intel. Está claro
para a indústria que não há demanda para esses produtos no mercado, entretanto, ela visa
encontrar ocasiões onde eles possam ser utilizados e que mudem a maneira como alguém se
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relaciona com um eletrônico.
Em um primeiro pode não fazer sentido o porquê de essas grandes empresas
investirem tanto na área, porém não duvide da capacidade de criarmos novas necessidades e
tornar mais práticas às atividades do dia a dia.
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5 CONCLUSÃO
Neste trabalho, abordamos o assunto “Internet das Coisas”, um termo que busca
revolucionar a era tencológica em que vivemos, tornando o uso de dispositvos inteligentes
algo mais amigável e intuitivo para as pessoas, através da aquisição dinâmica de dados em
nuvem e de comunicação sem fio entre diversos tipos de aparelhos, sejam eles
eletrodomésticos, inteligências artificias ou até mesmo peças de roupas, fazendo assim uma
união do mundo físico com o mundo virtual. Concluímos que, com esta tecnologia, temos
infinitas possibilidades. Podemos saber o que falta em nossa geladeira, assim como podemos
saber se alguém está invadindo nossa casa e até mesmo saber quem está o fazendo e com a
rápida evolução da tecnologia, em breve teremos tudo que precisamos a algumas palavras de
distância.
Cumprimos todos os nossos objetivos com este trabalho, aprendemos sobre um dos
assuntos mais importantes da década na área de tecnologia e nos tornamos capazes de
transmiti-lo para outras pessoas, também aprendemos sobre assuntos relacionados como placa
aruíno, armazenamento em nuvem e RFID. A conclusão dessa trabalho científico, devido ao
conhecimento adquirido, também nos torna melhores profissionais, uma vez que praticamos o
trabalho em equipe e a organização na divisão de tarefas, além do conhecimento essencial que
foi obtido.
REFERÊNCIAS
Disponível em: <http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=39266&sid=15>Acesso em: 29 mar. 2015.
Disponível em: <http://www.gartner.com/newsroom/id/2060215>Acesso em: 15 abr. 2015
Disponível em: <https://www.google.com/intl/pt-BR/drive/> Acesso em: 25 abr. 2015.
Disponível em: <http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/08/internet-das-coisas-entenda-o-conceito-e-o-que-muda-com-tecnologia.html>Acesso em: 12 abr. 2015.
Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/49699-wearables-sera-que-esta-moda-pega-.htm>Acesso em: 28 mar. 2015.
Disponível em: <https://tecnoblog.net/169863/comparativo-melhor-servico-
armazenamento-nuvem/> Acesso em: 23 abr. 2015.