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INTERVENÇÃO URBANA NA AVENIDA SAUDADE EM RIBEIRÃO PRETO-SP

INTERVENÇÃO URBANA NA AVENIDA SAUDADE EM RIBEIRÃO PRETO-SP

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Rafael Brechani Viola

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  • INTERVENO URBANA NA AVENIDA SAUDADE EM RIBEIRO PRETO-SP

  • CENTRO UNIVERSITRIO MOURA LACERDA MOBILIDADE URBANA INTERVENO URBANA NA AVENIDA SAUDADE EM RIBEIRO PRETO-SP

    RAFAEL BRECHANI VIOLA CD. 313804

    MONOGRAFIA APRESENTADA AO CENTRO UNIVERSITRIO MOURA LACERDA PARA A OBTENO DO TTULO EM BACHAREL EM ARQUITETURA E URBANISMO SOB ORIENTAO DA PROFA. Dra. ROSA FARIAS.

  • Dedicatria. Dedico esse trabalho as pessoas que foram a base de tudo:

    Elisabete, Vanderci, Samuel, Professora Rosa, Marcela, Franciele, Bianca, Joyce e Isabela.

    Obrigada pela confiana e incentivo todos os dias!

  • SUMRIO

    1 INTRODUO DO TRABALHO - 03

    2 BREVE HISTRICO AV. SAUDADE - 05

    3 QUADRO TERICO DE REFERNCIA - 06

    4 REFERNCIAS PROJETUAIS - 7

    4.1 REFERNCIAS PROJETUAIS EIXO VIRIO DO ELEVADO COSTA E SILVA - 7

    4.2 REFERNCIAS PROJETUAIS MADRID RIO - 9

    4.3 REFERNCIAS PROJETUAIS TRANSMILENIO - 10 5 APRESENTAO E CONTEXTUALIZAO DO OBJETO DE INTERVENO - 11 5.1 DELIMITAO DO OBJETO DE INTERVENO - 11

    5.2 USO DO SOLO - 12

    5.3 OCUPAO DO SOLO - 13

    5.4 MAPA DE SENTIDOS DAS VIAS - 14

    5.5 MAPA DE HERARQUIA FISICA E FUNCIONAL - 15

    5.5.1 HERARQUIA FISICA - 15

    5.5.2 HERARQUIA FUNCIONAL - 16

    5.6 POLOS GERADORES DE TRFEGO - 17

    5.7 MAPA ESTUDO CONEXES COM BAIRROS - 18

    5.8 MAPA DE ITINERRIO DE NIBUS URBANO RIBEIRO PRETO - 19

    5.9 MAPA SETORES 20

    6 PROPOSTA - 21

    6.1 OBEJETIVOS GERAIS - 21

    6.1.2. OBJETIVOS ESPECFICOS - 21

    6.2 DIRETRIZES GERAIS E PROJETUAIS - 22

    6.3 O PROJETO 23

    6.4 IMPLANTAO 25 (Ver arquivo em anexo)

    6.5 PlANTA BAIXA 26 (Ver arquivo em anexo)

    6.6 CORTES 29 (Ver arquivo em anexo)

    6.7 MAQUETE ELETRNICA - 30

    7 CONCLUSO - 32

    8 REFERNCIAS - 33

  • Nas ltimas quatro dcadas nosso pas vivenciou uma mudana significativa em relao ao perfil de sua populao que vive em cidades que cresceram de forma acelerada e no planejada. Com isso passou-se a conviver com uma srie de problemas, dentre eles a carncia de infraestrutura viria, afetando sobretudo a classe de baixa renda, que sofre com a falta de mobilidade e com o pssimo transporte pblico, o que acaba prejudicando a qualidade de vida e o seu direito cidade. A forma de ocupao do solo urbano associada a polticas setoriais pouco integradas acabou por influenciar negativamente o sistema de mobilidade nas cidades, pois, em uma cidade onde as pessoas se movimentam em massa de onde moram para onde trabalham, estudam, compram e tm o seu lazer, a distncia desses locais entre si inviabiliza o deslocamento a p, gerando a necessidade do uso de equipamento de transporte individual ou coletivo. Por muito tempo os planejadores de transporte e trnsito abordaram a problemtica dos transportes urbanos visando a solues de maneira a acompanhar o crescimento progressivo da demanda do transporte individual. Essa viso clssica do planejamento de transportes tem sido amplamente questionada, j que incentiva a perpetuao insustentvel da cultura do automvel e o crescimento urbano submetido s regras do livre mercado. Uma sada alternativa ou complementar seria a reduo das distncias pelo adensamento e a multinacionalizao das centralidades urbanas; dessa maneira, haveria priorizao dos modos no motorizados e coletivos de transporte, de forma efetiva, socialmente inclusiva e ecologicamente sustentvel, baseada nas pessoas e no nos veculos, tambm a capacidade de dar resposta s necessidades da sociedade em deslocar-se livremente, aceder, comunicar, negociar e estabelecer relaes, sem sacrificar outros valores humanos e ecolgicos hoje ou no futuro. Por isso deve-se estimular ao mximo o aproveitamento do solo, inclusive com o estabelecimento de coeficiente mnimo de aproveitamento. Nesse sentido, a sustentabilidade, para a mobilidade urbana, uma extenso do conceito utilizado na rea ambiental, dada pela capacidade de fazer as viagens necessrias para a realizao de seus direitos bsicos de cidado, com o menor gasto de energia possvel e menor impacto ao meio ambiente, tornando-a ecologicamente sustentvel. Mobilidade urbana sustentvel o resultado da interao dos deslocamento de veculos e de pessoas, ou o conjunto de servios implantados para esses deslocamentos. Pensar a mobilidade urbana mais que tratar apenas de transporte e trnsito, pensar em desenho urbano e organizao do uso do solo integrada com a poltica de desenvolvimento urbano, com a finalidade de proporcionar o acesso amplo e democrtico ao espao urbano. Entende-se tambm por mobilidade urbana a interao do deslocamento de veculos, pessoas ou conjunto de servios implantados para esses deslocamentos. tornar todo e qualquer lugar acessvel para qualquer pessoa portadora de deficincia ou no, pensar em mobilidade mais que tratar apenas de transporte ou trajetos, pensar no significado de mobilidade urbana: pensar os deslocamentos a partir das necessidades das pessoas e seu acesso s facilidades, servios e oportunidades que a cidade oferece, envo lvendo o s i s tema v ir io e de t ranspor tes s funes da cidade (PASSAFARO, 2002, p.6).

    Pensar a respeito da mobilidade urbana sustentvel significa pensar os deslocamentos a partir das necessidades das pessoas e seu acesso s facilidades, servios e oportunidades que a cidade oferece, envolvendo o sistema virio e de transportes s funes da cidade de forma segura, socialmente inclusiva e sustentvel, como por exemplo a localizao de equipamentos urbanos (escolas, hospitais, locais de emprego, moradia, lazer) e as interaes dos transportes com as polticas de meio ambiente e segurana. fcil sabermos se nossa cidade apresenta aspectos favorveis mobilidade urbana com uma simples pergunta: a quantidade de tempo que levamos para chegarmos da casa ao trabalho significativa em relao ao tempo de nossa jornada diria? Se for sim, os direitos de ir e vir prescritos na Constituio Federal no acontecem plenamente, pois os meios de deslocamento, sejam eles a p ou em transportes urbanos, so realizados em condies desfavorveis, com transporte pblico caro e de baixa qualidade, e caladas inacessveis. Isso s acontece, em grande parte, porque as cidades crescem de forma no planejada e no h a preocupao em distribuir as facilidades urbanas no territrio. Para esses casos, a ausncia de ao do poder pblico local acaba por facilitar a criao de reas e at bairros informais e sem servio e equipamentos pblicos. Essas situaes so bem comuns em reas afastadas dos centros urbanos, onde o valor da terra mais baixo. Todos esses reflexos podem acabar comprometendo a mobilidade das pessoas no espao urbano, podendo gerar assim um crculo vicioso que levar a cidade a continuar crescendo de maneira desordenada, com a pouca utilizao do transporte pblico coletivo, e maior dependncia do automvel, cuja consequncia so o aumento do trfego da populao e dos congestionamentos e a necessidade de construo de mais vias, em vez do investimento pblico em escolas, hospitais e lazer, uma vez que necessrio amenizar todo esse trfego intenso de veculos. Os espaos urbanos deterioram-se diante da distribuio desigual de atividades e do aumento de consumo energtico. Com a degradao do transporte pblico, inviabiliza-se o fluxo pleno de todas as reas, com o prejuzo para os mais pobres. Para minimizar os impactos, algumas medidas j se encontram em respaldo na legislao municipal. Para fazer o uso delas, necessrio orientar-se pelos planos diretores e conhecer a legislao urbanstica municipal, que se refere basicamente a leis de uso e ocupao do solo, leis de parcelamento do solo, cdigo de obras e cdigos de posturas. Plano diretor um instrumento bsico para orientar a politica de desenvolvimento e ordenao da expanso urbana do municpio, integrado o uso do solo, habitao, saneamento, oportunidade de participao social na determinao de politicas urbanas e prioridades de investimentos. Segundo Art. 56. do Plano Diretor, o municpio de Ribeiro Preto formular sua poltica de mobilidade urbana e aprovar o Plano de Mobilidade Urbana e suas leis superiores.

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    1- Introduo 03

  • Os objetivos gerais propostos no plano de mobilidade so: respeitar o direito fundamental do cidado ao transporte, priorizar as pessoas com deficincia, pedestres, ciclistas e os passageiros de transporte coletivo no uso do espao pblico de circulao, garantir a acessibilidade para as pessoas com deficincias, idosos e outras pessoas com mobilidade reduzida, promover e implantar programa de incentivo ao transporte coletivo ou individual no motorizado com as bicicletas, planejar, desenhar o sistema virio de maneira que priorize o transporte no motorizado. Para o Transporte, Art. 60. Segundo o plano diretor, o sistema de transporte urbano de Ribeiro Preto um conjunto de infraestrutura, veculos e equipamentos utilizados para o deslocamento de pessoas e seus bens na rea urbana, que possibilita o acesso dos indivduos ao processo, aos servios, aos bens e ao lazer, ao direito de ir e vir. O sistema virio tem como principais objetivos: assegurar o fcil deslocamento de pessoas e bens do municpio, induzir a ocupao adequada e desejada do solo urbano, ampliar a acessibilidade s diversas reas da cidade, com especial ateno aos setores descentralizados de comrcio e servios, garantir a fluidez adequada dos veculos conforme o tipo de via, garantir sinalizao, fiscalizao, e minimizar os efeitos nocivos da poluio do ar e sonora gerada pelos veculos automotivos e garantir o deslocamento seguro de pedestres e veculos na vias. O projeto tem como base a proposta do plano diretor citado no paragrafo acima, sua rea de interveno est localizada na Av. Saudade e em toda a sua extenso. Localizada em Ribeiro Preto, a Av. Saudade rene comrcios, servios e lazer, considerada uma via de distribuio e coletora, com volume operacional mximo de 300 a 600 veculos./h/faixa. Por ser predominantemente comercial, atrai muitas pessoas dos bairros prximos, e grande parte do pblico utiliza o transporte individual, j que o transporte pblico demorado e tem poucas paradas em toda a extenso da avenida. Com o aumento de veculos circulando pelo local, diminuem-se as reas de estacionamento, o que provoca o aumento do trfego de veculos circulando pela avenida procura de uma vaga, criando-se um clima catico e desorganizado, quase que uma competio entre carros e pedestres. Na rea tambm no h circulao prpria para ciclistas (ciclofaixa), o que os obriga a utilizar as ruas junto com os veculos. O local tambm no apresenta nenhuma rea de descanso, no h bancos nem rvores que sirvam de sombra, a incidncia de sol sobre quem utiliza o local alta durante todo o tempo, gerando certo desconforto nas pessoas que vo em busca do comrcio, fator que acaba prejudicando a economia do local. Por isso, preciso priorizar o transporte pblico e reestruturar as vias existentes, valorizando-se os pedestres e as reas verdes. O transporte pblico de qualidade a nica soluo sustentvel para a populao, pois por esse meio que se tem acesso a trabalho, educao, sade e qualidade de vida. Com o descaso do poder pblico e a falta de polticas adequadas houve o aumento da frota de veculos individuais, mas somente o transporte coletivo

    possibilitar a reduo do trnsito, a melhoria da qualidade do ar, entre outros benefcios para os cidados. Buscando a melhoria dos problemas mencionados nos pargrafos anteriores, o projeto tem como objetivo principal melhorar a acessibilidade e a mobilidade na Avenida Saudade, priorizando o pedestre e o transporte pblico, alm de subsidiar planos e projetos de mobilidade para a rea. tendo ainda como objetivos especficos: criar espaos de encontros e permanncia, melhorar a circulao de pedestres pela extenso de todo o calamento, criar reas arborizadas ao longo da Av. Saudade, elaborar ciclofaixas adequadas ao plano ciclovirio j existente, colaborar com a melhoria da paisagem local e da circulao e mobilidade do transporte pblico na rea. O projeto visa melhoria da qualidade de vida do pedestre e do motorista por meio da mudana do desenho urbano, com intervenes em todo o calamento j existente, de forma a priorizar o pedestre, tornando acessvel a qualquer tipo de usurio, reestruturao do leito carrovel e criao de corredores de nibus, de forma a priorizar o transporte pblico coletivo e no o individual, implantao de rea verde, de forma que forme corredores sombreados e incentivo e valorizao dos pedestres. Essas mudanas esto associadas qualidade de vida urbana e ao modo como diferentes espaos, alm de atenderem s necessidades dos usurios, tambm podem ser atrativos, singulares, confortveis e acessveis a todos, incluindo os usurios com mobilidade reduzida ou dificuldades de locomoo. Para garantir a qualidade dos espaos de circulao e dos espaos de permanncia, necessrio oferecer condies favorveis que estimulem a prtica de atividades sociais e recreativas nesses locais. por meio do desenho urbano que se projeta cada espao, tendo-se em conta cada detalhe. Importa entender o desenho urbano como arte de construo do espao pblico e, ento, aprender no somente com as boas prticas recentes, mas tambm com as prticas tradicionais de cada lugar.

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  • Fonte: Arquivo Pblico, Ribeiro Preto - 1990 Foto tirada da Av. Saudade sentido centro, ilustrando que o fluxo de veculos que transitavam pela avenida era de baixa intensidade e que as ruas j apresentavam sinalizaes para a travessia de pedestres.

    Fonte: Arquivo Pblico, Ribeiro Preto - 1990 A imagem ilustra uma reportagem do jornal do bairro Campos Elseos em que se fala sobre a importncia e o su rg imento do ba i r ro para os moradores.

    Fonte: Arquivo Pblico, Ribeiro Preto - 1942 Foto tirada da copa das Tipuanas localizadas na Av. Saudade, r e t i r a d a s e m 1 9 4 5 p a r a a ampliao da avenida. As rvores f o r m a v a m u m a e s p c i e d e caramancho que se estendia por trs quilmetros e sob o qual se andava sombra desde a Rua Capito Salomo at o Cemitrio da Saudade.

    Fonte: Arquivo Pblico, Ribeiro Preto - 1980 Antigo Prtico da entrada do Educandrio, Av. Cel. Quito Junqueira, com final na Av. Saudade.

    Localizada na Cidade de Ribeiro Preto, a Av. Saudade engloba quatro Bairros importantes da cidade, sua maior rea est dentro do Bairro Campos Elseos e seus outros trechos esto divididos entre os bairros: Vila Lapa, Vila Zaneti, Vila Gertrudes. O Campos Elseos foi originrio do ncleo Colonial Senador Antnio Prado, exatamente nas proximidades do cemitrio da Saudade, tais ncleos eram propriedade particulares de empresas paulistas e foram sendo vendidas primeiramente para imigrantes italianos e depois para imigrantes portugueses e espanhis que vieram de todos os lados para a companhia Mogiana. Inicialmente, os imigrantes que chegavam eram alojados em barraces, as casas foram surgindo aos poucos, competindo com as residncias dos colonos das fazendas que ainda existiam ali. No o Bairro mais antigo de Ribeiro Preto, foi o quarto bairro a tomar forma com uma funo importante no surgimento das indstrias da cidade; mesmo no sendo o mais antigo, com toda a certeza foi o mais rico e povoado: com base no nmero de edificaes em 1989 havia quase 60 mil habitantes, nos anos 1940 era apenas um pequeno aglomerado de casas, que foi se expandindo at suas dissenes fazerem divisa com a regio centro-oeste. Segundo a Secretaria de Planejamento do municpio, o Campos Elseos comea no cruzamento da Avenida Meira Jnior com o crrego do Retiro estendendo-se at a Rua Guiana Inglesa antes mesmo da Av Mogiana. A rea total, segundo delimitao oficial, de quase 4 mil quilmetros quadrados; por toda essa extenso esto distribudos moradias, hospitais, escolas, igrejas e templos, hotis, indstrias, centro de cultura, lazer e um cemitrio. Durante sua formao um dos marcos mais importantes para o surgimento do bairro e sua transformao foi a criao do Cemitrio da Saudade (1893) e as instalaes da Companhia Eletrometalrgica de Ribeiro Preto (1921). Uma das primeiras benfeitorias realizadas pela prefeitura foi a abertura da Rua Capito Salomo, antes disso j existia aquela que deu origem Avenida Saudade, uma estradinha de terra que ia dar no centro da cidade, que viria a se tornar mais tarde umas da mais importantes avenidas do municpio da cidade de Ribeiro Preto. Desde o incio a Avenida Saudade apresentava grande importncia dentro da malha viria da cidade. No passado j era ponto de reunio de amigos que vinham das ruas paralelas que saam das fazendas. Tambm pela avenida passavam os carros de boi e pees rumo ao mercado de compra e venda de gado, que se tornaria mais tarde uma rea de grande comrcio e servios e daria incio ao surgimento das ruas paralelas como So Paulo, Joo Ramalho e Tamandar, todas formando o Bairro Campos Elseos. Alguns Bairros s ganharam fora aps o surgimento da Avenida Saudade, a Avenida teve seu papel importante na formao e no crescimento desses Bairros, pois s no final da dcada de 80 os bairros que hoje so Vila Lapa, Vila Zaneti e Vila Gertrudes se desenvolveram pelo fato de estarem e fazerem parte da rea da Avenida.

    2 - Breve Histrico Av. Saudade. A

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  • 3 Quadro Terico de Referncia. A

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    A Mobilidade Urbana um atributo associado s cidades, relativo ao deslocamento de pessoas e bens no espao urbano, utilizando veculos motorizados e no motorizados, de forma a usufruir da cidade em relao s suas funes urbanas (lazer, moradia, trabalho e circulao). A acessibilidade urbana por sua vez um atributo associado infraestrutura das cidades, relativo facilidade de acesso (fsico, distncia, tempo e custo) das pessoas ao espao urbano, tanto por meios de transportes motorizados e no motorizados. Entende-se que o transporte fundamental para o desenvolvimentos das cidades, pois as cidades existem devido economia de aglomerao, os transportes mais eficientes so o transporte pblico e o transporte no motorizado que so o modo a p e as diversas formas de ciclismo, esse tipos de transportes acabam sendo negligenciado ou mesmo suprimido por serem utilizados geralmente pela populao de baixa renda. Para se reverter esse quadro seria necessrio uma combinao de investimentos em infraestrutura, gesto de trfego e medidas econmicas pode tornar o transporte no-motorizado mais seguro e atraente para todos, no apenas para os mais pobres, economicamente ligados a essa categoria de transporte, como tambm para os no to pobres. Segundo o Ministrio das Cidades (2010), os Planos Diretores de Transporte e da Mobilidade, so obrigatrios para as cidades com mais de 500 mil habitantes, fundamental para as cidades com mais de 60 mil habitantes e importantssimo para todos os municpios brasileiros. Com o objetivo de ser efetivamente um instrumento na construo de cidades mais eficientes, com mais qualidade de v ida, ambienta lmente sus tentvei s , soc ia lmente inc ludentes e democraticamente geridas. Mobilidade Urbana Sustentvel entendida como a articulao das polticas de transporte e de circulao, integrada com a poltica de desenvolvimento urbano, com a finalidade de proporcionar o acesso amplo e democrtico ao espao urbano, priorizando os modos de transporte pblico e o no motorizado - de forma segura, socialmente inclusiva e sustentvel.

    Os princpios da nova viso de Mobilidade Urbana Sustentabilidade Diminuir o nmero de viagens motorizadas; Repensar o desenho urbano em funo do pedestre e do transporte coletivo; Repensar a circulao de veculos, no sendo o automvel o nico determinante ou critrio da organizao da cidade; Desenvolver meios no motorizados de transporte; Reduzir os impactos ambientais da mobilidade urbana; Reconhecer a importncia do deslocamento de pedestres; Proporcionar mobilidade s pessoas com deficincia e restrio de mobilidade; Priorizar o transporte coletivo; considerar outros modos de transporte; estruturar a gesto local, afirmando o papel regulador do municpio na prestao de servios. Promover a integrao dos diversos

  • 4 Referncias Projetuais

    F o n t e I m a g e n s : h t t p : www.frentes.com.br Maquete eletrnica - Montagem do escritrio [Frentes Arquitetura] , Projeto de Interveno.

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    4. 1 - EIXO VIRIO DO ELEVADO COSTA E SILVA (CONHECIDO COMO MINHOCO) 1968-1971, SO PAULO, BRASIL, O Minhoco objeto de estudo de caso uma via expressa elevada que passa pelo centro de So Paulo, responsvel por melhorar a conexo viria entre as regies Leste e Oeste da cidade. O Minhoco uma das intervenes virias mais discutidas do perodo, constitudo por uma via elevada expressa de trs quilmetros e meio, que conta com quatro pistas, cortando trs dos distritos, uma rea muito verticalizada da regio central da cidade, foi concebido como parte de uma srie de intervenes virias no centro que propunham apenas estabelecer conexes entre as diferentes regies da cidade, utilizando a regio central como rota e cruzamento, sem que um mecanismo para atrair pessoas e atividades fosse elaborado para a rea. Nesse processo, um territrio fragmentado e desconjunto foi deixado para trs, recebendo poucos investimentos com o objetivo de melhorar seu ambiente urbano. Em 2006, a EMURB, o ento rgo da prefeitura responsvel pelo desenvolvimento urbano da cidade ento, anunciou um plano de demolio da via expressa levantando uma srie de discusses que culminaram no lanamento do Prmio Prestes Mais, um concurso de ideias para gerar proposies e outras vises para a rea. A proposta final, atravs de uma meticulosa anlise da regio e do dia a dia de seus habitantes, aproveitou-se dos usos informais e das apropriaes espontneas de carter social, econmico e artstico observadas no lugar, tornando-as o ponto de partida do processo de projeto. A ausncia de espaos pblicos adequados e de porte nesses bairros ativa uma surpreendente apropriao informal das quatro pistas durante as noites e aos fins de semana. Assim que as pistas so fechadas para os veculos, elas se tornam abertas populao vizinha que as ocupa. A proposta vencedora tem como projeto em transformar o Minhoco em uma indita estrutura urbana e instituir uma outra conexo entre a cidade e o seu entorno, entre os edifcios e sua implantao, interagindo com as condies existentes, complementando as redes de trfego, o espao cheio e o vazio. Ressurgir sob novas formas de engenharia, de arquitetura e de espaos urbanos cuja expresso e representao ser nica e notvel no contexto da cidade de So Paulo.

    F o n t e I m a g e n s : h t t p : / /www.frentes.com.br Maquete Fsica- Vista area, Montagem do escritrio [Frentes Arquitetura].

    F o n t e I m a g e n s : h t t p : www.frentes.com.br Maquete Fsica- Montagem do escritrio [Frentes Arquitetura], rampas de acesso.

    F o n t e I m a g e n s : h t t p : www.frentes.com.br Maquete eletrnica - Montagem do escritrio [Frentes Arquitetura] , Projeto de Interveno.

  • Mantendo o Elevado de p, com sua funo atual de conexo viria leste-oeste, porm propondo uma nova topografia que surgir como uma experincia para diversificar a velocidade do fluxo atual desta construo to bruta e odiada, transformando-o em um contemporneo arcabouo pelo acoplamento de uma nova estrutura metlica ao corpo do Minhoco, constituindo-se em um nico sistema com mltiplos usos e funes: um Parque elevado sobre as pistas de trfego ao longo de toda a sua extenso, galerias laterais com usos diversificados, localizadas em pontos estratgicos e, anexados e coordenados a este novo conjunto, edifcios de acesso e de apoio infraestrutura ao Parque e s galerias que contaro com toda a infraestrutura necessria para o funcionamento do Parque, tais como sanitrios pblicos, telefones pblicos, administrao e controle, cantinas, bares, restaurantes, cinemas, teatros etc. Est previsto estacionamento com quatro subsolos em cada Edifcio de Acesso, totalizando a criao de 2.505 novas vagas. Acima do nvel do Parque esses edifcios podero abrigar os mais diversos programas, desde o uso residencial at o uso comercial. Alm destes edifcios propostos, as galerias tambm possuem ligao direta com o Parque atravs de escadas e rampas com acessibilidade universal situados em suas extremidades. O acesso ao Elevado respeitar as necessidades de todos os visitantes independentemente da idade, condio fsica ou qualquer outro fator, de acordo com a NBR 9050. Do projeto do Minhoco foi levado sua caracterstica linear, preocupao com o entorno, e a sua relao com o pedestre foram elementos de referncias projetais que foram levados para a elaborao do projeto do calado da Avenida Saudade.

    Fonte Imagens: http://www.frentes.com.br Maquete eletrnica - Montagem do escritrio [Frentes Arquitetura] , Corte.

    Fonte Imagens: http://www.frentes.com.br

    Fonte Imagens: http://www.frentes.com.br rea de interveno do Elevado Costa e Silva, Dimenso total= 3,5 KM.

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  • 4.2 - MADRID RIO 2006-2011, MADRID, ESPANHA. Em 2005, uma competio internacional foi anunciada para o projeto de uma rea acima de um tnel com uma seo de 30 metros por onde passa uma auto-estrada adjacente ao antigo centro da cidade. A equipe de projeto vencedora props resolver a situao urbana exclusivamente utilizando recursos de arquitetura da paisagem, um conceito que prope dividir os 80 hectares do desenvolvimento urbano em uma trilogia de projetos estratgicos iniciais que estabeleam uma estrutura bsica para ento servir como fundao slida para um nmero de projetos posteriores, iniciados em parte pela prefeitura e tambm por investidores privados e moradores. Um total de 47 subprojetos tm sido desde ento desenvolvidos, dentro os mais importantes o Saln de Pinos, Avenida Portugal, Huerta de la Partida,Jardins da Ponte de Segovia, Jardins da Ponte de Toledo, Jardins da Virgen del Puerto e o Parque da Arganzuela. A mais importante das quais incluem: o Saln de Pinos, concebido como um espao verde linear, que ligar o existente e novo design de espaos urbanos com o outro ao longo do rio Manzanares, localizada quase inteiramente em cima do tnel da auto-estrada, com um " coreografia "da 8.000 vezes o plantio de rvores de pinho com um repertrio de cortes. Avenida de Portugal, uma das mais importantes vias para o centro de Madrid, onde oferece estacionamento subterrneo, transformando o espao em um jardim, beneficiando os moradores locais, em particular, com a cereja. Huerta de la Partida, o antigo Palcio Real agora uma interpretao moderna do pomar e uma grande variedade de rvores frutferas em grupos, formados por fileiras pular. Para o Parque Arganzuela, o motivo dominante a gua. A canalizado e rio Manzanares amortecida cercado por paredes de seu arquitectnicas. As diferentes correntes tm seus prprios personagens. Puentes Cscara, cria um lugar onde o rio uma experincia. Eles so projetados como um domo de concreto macio com uma textura spera que tm a escala de elementos parque com mais de cem cabos que lembram barbatanas de baleia usando a plataforma de ao fino e os limites mximos de um mosaico do artista Daniel Canogar. Do Projeto Madrid Rio foi levado como referncia a maneira que o pedestre valorizado, deixando ento um caminho livre com jardins onde cria-se reas de convvio e de permanecia para os pedestres, onde antes eram ruas e hoje o trnsito foi solucionado com um tnel, o projeto Madrid Rio leva essas referncias projetuais para a elaborao do projeto do calado da Avenida Saudade.

    Fonte: http://www.west8.nl/projects/madrid_rio/ Implataco Geral Madrir Rio.

    Fonte: http://www.west8.nl/projects/madrid_rio/ Saln de Pinos

    Fonte: http://www.west8.nl/projects/madrid_rio/ Avenida de Portugal

    Fonte: http://www.west8.nl/projects/madrid_rio/ Huerta de la Partida

    Fonte: http://www.west8.nl/projects/madrid_rio/ Avenida de Portugal

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  • F o n t e I m a g e n s : h t t p : / /www.transmilenio.gov.com B o g o t A n t e s d o S i s t e m a TransMilenio.

    F o n t e I m a g e n s : h t t p : / /www.transmilenio.gov.com Bogot aps ser inserido o Sistema de Transporte TransMilenio.

    F o n t e I m a g e n s : h t t p : / /www.transmilenio.gov.com A foto a cima ilustra a acessibilidade no sistema de transporte em Bogot.

    F o n t e I m a g e n s : h t t p : / /www.transmilenio.gov.com Corredores em funcionamento.

    Fonte Imagens: http://www.transmilenio.gov.com Imagem Ilustra Itinerrio de Bogot.

    4.3 - TRANSMILENIO 1998-2000, BOGOT, COLOMBIA. O projeto escolhido para estudo de caso foi implantado na cidade de Bogot, na Colmbia, por meio de um sistema chamado TransMilenio, que adotou uma poltica de gerenciamento que restringiu o uso do automvel em vrias vias arteriais da cidade. Inaugurado no ano de 2000, esse sistema inspirado na Rede Integrada de Transporte de Curitiba , mas com algumas melhorias que permitiram ao TransMilenio contar com uma capacidade de carregamento de passageiros superior de Curitiba, tornando-se referncia no assunto da mobilidade urbana e do transporte pblico. Sua principal melhoria que os nibus transitam por via segregada, sem cruzamentos em nvel, com duas faixas em cada direo, permitindo assim a ultrapassagem entre os veculos, o que possibilitou a operao de linhas expressas na faixa adicional, conseguindo-se atingir velocidades de operao maiores que as de Curitiba. Apesar do funcionamento adequado do TransMilenio, sua operao no foi capaz de induzir significativa transferncia modal, no caso dos usurios do carro particular. Foi necessrio tambm implantar alguma forma de restrio ao uso do automvel, seja diminuindo o nmero de vagas para estacionamento, seja aumentando o preo do combustvel ou mesmo proibindo o uso do carro em algumas vias, como forma de conscientizar a populao da existncia de novas alternativas viveis de transporte pblico de qualidade na cidade. O TransMilenio foi considerado um sistema de transporte que referncia mundial por sua efetividade, abrangncia e sucesso na implantao de um dos maiores sistemas BRT do mundo. Ao todo so 114 pontos de parada, dos quais 14 so pontos de estao de tratamento e 7 de terminal de integrao. A distncia mdia adotada entre os pontos de parada de aproximadamente 800 metros. O TransMilenio provocou uma mudana na cidade, com impacto positivo tambm no aspecto urbanstico, na qualidade de vida e at na cultura dos moradores da metrpole. Do projeto TransMilenio foi levado a forma como as vias so implantadas, o planejamento do sistema e as polticas pblicas contribuem para a eficincia do sistema e para a qualidade de vida de seus usurios, o sistema de corredor exclusivo para nibus, foram referncias levadas para a elaborao da proposta de interveno da Avenida Saudade.

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  • Conforme ilustra o mapa acima, a rea estuda a avenida saudade, uma faixa alongada no raio de cinco quadras para cima e para baixo da rea de interveno pois entre essas quadras esto equipamentos que tiveram grande importncia para o surgimento da avenida como o cemitrio e suas ruas que tiveram papel importante no surgimentos e que se entendem at os dias de hoje. A avenida da saudade tem sua importncia como eixo de ligao entre os bairro e o centro, sendo responsvel principalmente pela ligao dos bairros: Campos Elseos e seus outros trechos esto dividido entre os bairros: Vila Lapa, Vila Zaneti, Vila Gertrudes, tambm tem sua grande importncia na malha viria de ribeiro preto pois uma das principais avenidas da cidade onde se encontra equipamento urbanos importantes como hospital santa casa, cemitrio da saudade alm de comrcios e servios e lazer em um nico local, tem sua principal funo viria em fazer as conexes dos bairros prximos com o centro da cidade, a avenida como uma extenso do comercio do centro, interrompida pela av. Francisco Junqueira mas que logo se retorna como Saldanha marino estendendo-se at o centro. a avenida tambm est ligada com a Avenida Francisco Junqueira, essa ligao entre as avenidas faz conexo com o terminar rodovirio da cidade.

    5 Apresentao e contextualizao do Objeto de Interveno. 5.1 Delimitao do Objeto de interveno.

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    Objeto de estudo.

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    Fonte: Google Maps https://www.google.com.br/[email protected],-47.8007232,17z

  • 5.2 Uso do Solo.

    O mapa de ocupao do solo destaca que ao longo da Avenida Saudade sua predominncia pela atividade de comercial e prestao de servios, A Avenida fica mista entre essas duas variaes podendo haver trechos como da Av. Francisco Junqueira at a Rua Capito Salomo (Setor A) considerado totalmente ocupado por servios, diferentemente do que ocorre entre a Rua Capito Salomo at a Av. Coronel Quito Junqueira (Setor B) trecho da implantao do Projeto do Calado, essa rea tem predominncia por comrcios e poucos servios, j entre a Av. Coronel Quito Junqueira at inicio da AV. Brasil (Setor C), volta a ser predominante a ocupao da rea pelo servio, ao se distanciar da Avenida, entre suas ruas paralelas podemos observar que a predominncia passa a ser de uso residencial e poucos so os pontos comerciais, no levantamento tambm observamos reas verdes como praas e canteiros e lugares pblicos, como clube, Igrejas, Hospitais e alguns vazios urbanos.

    LEGENDA

    Comrcio.

    Servio.

    Pblico

    Institucional.

    rea Verde

    Habitao

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    Fonte: VIOLA, R.B., 2014 Trecho A Avenida Saudade, Ribeiro Preto.

    Fonte: VIOLA, R.B., 2014 Trecho B Avenida Saudade, Ribeiro Preto.

    Fonte: VIOLA, R.B., 2014 Trecho C Avenida Saudade, Ribeiro Preto.

    Fonte: VIOLA, R.B., 2014 Trecho B Avenida Saudade, Ribeiro Preto.

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  • 5.3 Ocupao do Solo.

    Analisando o mapa de figura fundo, podemos notar tambm como se organizam os vazios ao longo da Avenida Saudade, so poucos j que a rea se encontra completamente ocupada, esses vazios so resultados de demolies temporrias, reas abertas ou inabitveis, podemos observar que uma rea bem ocupada, por tanto a circulao de ar entre as edificaes nas proximidades da Avenida baixa, por no haver espaos suficientes e falta de arborizao a rea tem sua qualidade climtica ruim. Para a elaborao desse mapa foi realizado um levantamento na rea com um recorte no eixo virio proposto, foi levantado apenas as edificaes prxima da rea em um raio de cinco quadras para cima e para baixo da rea de interveno.

    Gabarito com a anlise do Mapa, podemos observar pouca verticalizao na rea da Avenida Saudade, sendo sua maioria edifcios de 2 4 pavimentos destinado na sua maioria a utilizao comercial ou misto entre residencial e comercial. No seu total a rea composta por pavimentos trreos. importante lembrar que a forma de ocupao tem relao direta com o cdigo de obras, que interfere tanto no gabarito, como nos recos dos lotes

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  • Sentido Avenida Saudade para

    Centro.

    Sentido oposto a Avenida

    Saudade.

    Via de mo Dupla.

    Sentido paralelas que

    cortam a Avenida

    Saudade.

    LEGENDA

    5.4 Mapa de Sentidos das Vias.

    O mapa de sentido de direo das vias foi elaborado com base em informaes fornecidas pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Sistema Virio, e com o auxlio do site Google Maps, que fornece o sentido de direo das vias. Esse mapa foi importante para o estudo dos fluxos de veculos na regio e por possibilitar a concluso de que a Av. Saudade leva todo o fluxo dos bairros do seu entorno para o centro da cidade, encarregando-se da conexo bairro/centro e bairro/bairro, sendo considerada, portanto, uma via distribuidora e coletora. Durante o estudo foi observado que, pela quantidade de veculos que recebe diariamente, a via se encontra sobrecarregada, apresentando lentido por toda a extenso, apresentando congestionamentos em horrios de pico j que apenas a Avenida leva todo o fluxo a centralidade, suas duas ruas laterais esto em sentidos opostos ao centro, favor desfavorvel para a fluidez do trnsito.

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  • 15 5.5 Mapa Herarquia fisica e Funcional. 5.5.1 - Herarquia fisica

    Como podemos observar o mapa de Hierarquia fsica da Avenida Saudade, a Avenida denominada como Via coletora, onde sua funo coletar e distribuir o trfego de vias locais e deslocamento at a via expressa, essas vias coletoras recebem o trafego dos bairros de sua proximidade e distribui com as ligaes entre coletora/local e coletora/coletora. A Avenida fisicamente no linear, ela apresenta variaes nas suas dimenses em vrios trechos, ela uma via que no est preparada para receber todo o trfego que recebe hoje, o mesmo ocorre com a Rua So Paulo, onde recebe um trafego de veculos como: caminhes, nibus e motocicletas e por no suportar todo esse fluxo, se congestiona.

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    Coletora.

    Principal.

    Local.

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    SETOR A SETOR B

    1,5 9,0 3,5 3,5 11,6

    CORTES DA REA ATUAL.

    SETOR C

    3,5 3,5 13,75

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  • LEGENDA

    Via Grande Fluxo

    Via Mdio Fluxo

    Via Baixo Fluxo

    5.5.2 Herarquia funcional.

    Como podemos observar o mapa de Hierarquia funcional, a Avenida Saudade uma via denominada via de grande fluxo, conectadas com vias de mdio e de baixo fluxo, onde tem seus fluxos compostos por caminhes, carros, motocicletas e bicicletas, esse grande fluxo est associado a importncia com a ligao dos bairros ao centro, onde a Avenida responsvel por essas ligaes, tambm est relacionada a uma formao de um binrio composto com a Rua So Paulo, juntas so as vias de maiores fluxos da rea, conectadas com a Avenida Dr. Francisco Junqueira e Quito Junqueira as vias levam e trazem o maior fluxo de carros da rea, j as vias de fluxo mdio recebem um volume menor de carros, fazem uma conexo menor geralmente prximas as vias de baixo Fluxo, geralmente vias com a escala de vizinhana, perfil residencial.

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  • O trnsito resulta das necessidades de deslocamento das pessoas por motivo de trabalho, de negcios, de educao, de sade e de lazer e acontece em funo da ocupao do solo pelos diferentes usos. Dessa forma, os municpios devem promover iniciativas visando garantir ao cidado o seu direito de ir e vir, de forma segura e preservando a sua qualidade de vida. Deslocamentos de atividades econmicas, antes situadas no centro das cidades, agora passam para novos centros comerciais e administrativos instalados em reas afastadas, isso acontece com a Avenida Saudade, onde trazem consigo a ampliao do problema do trnsito. A multiplicao desses novos polos de interesse evoluiu, sem adequado ordenamento territorial que definisse as medidas estratgicas a serem adotadas nos planos urbansticos e virios que deveriam acompanhar a implantao dessas atividades. Na rea de interveno e em seu entorno h equipamentos urbanos, pblicos e privados, que recebem grande trfego de pesssoas e veculos. So os chamados Polos Geradores de Trfego, que esto instalados na Av. Saudade e em suas proximidades em pontos como: Banco Bradesco, Banco Caixa, Banco Santander, Banco Ita, posto de atendimento, supermercado Dia, Edifcio Comercial Plaza, destacando-se o Cemitrio da Saudade e o Hospital Santa considerados os mais geradores de trfegos, muitos deles localizados no setor B, onde se concentra o maior fluxo de pedestres. Esses equipamentos recebem centenas de pessoas diariamente procura dos servios oferecidos por eles, causando congestionamentos que provocam o aumento do tempo de deslocamento dos usurios do empreendimento e daqueles que esto de passagem pelas vias de acesso, produzem reflexos negativos na circulao, prejudicando a acessibilidade de toda a regio e contribuindo para o aumento dos nveis de poluio, reduo do conforto durante os deslocamentos, aumento do nmero de acidentes comprometendo a qualidade de vida dos cidados.

    LEGENDA

    Cemitrio da Saudade

    ADM Regional dos Campos Elseos

    Banco do Brasil

    Banco Caixa

    Unidade Bsica de Sade Dr. Nelson

    Barrionovo E Banco Ita

    Base de Apoio Policial

    Edf. Comercial Plaza

    Banco Santander

    Banco do Bradesco

    Banco do Brasil

    Escola Helly L. Meirelles

    Igreja Santo Antnio

    Hospital Santa Casa

    Maternidade Sinh Junqueira

    5.6 Polos Geradores de Trfego.

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  • 5.7 Mapa Estudo Conexes com Bairros.

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    CAMPOS ELISEOS

    CENTRO

    VL. ALBERTINA

    JD. CENTRAL PARK

    JD. INDEPENDNCIA

    VL. TAMANDAR

    VL. CORONEL QUITO JUNQUEIRA

    VL. LAPA

    VL. MORANDINI

    JD. PAULISTANO

    VL ABREU SAMPAIO

    VL. ZANETI PQ SO JOSE

    Fonte: Prefeitura Municipal de Ribeiro Preto.

    Avenida Saudade

    Avenida Brasil

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    O mapa de estudo de conexes mostra a ligao da Avenida Saudade com os bairros em seu entorno, a Avenida est em sua maior rea no bairro Campos Elseos, e alguns de seus trechos est passando por reas dos bairros Vila Lapa, Vila Zaneti e Vila Gertrude, tambm beneficia bairros como: Vila Morandini, Jd. Independncia, Vila Tamandar, Vila Coronel Quito Junqueira. A Avenida responsvel por conectar os bairros ao centro, ela responsvel por coletar todo o fluxo dos bairros da sua proximidade e tambm dos bairros que fazem ligao com a Avenida Brasil que a continuao da Avenida Saudade e liga-los diretamente a regio central de Ribeiro Preto, a Avenida se torna uma extenso do centro da Cidade, sua funo manter essa conexo com o centro, pois a conexo de um bairro ao outro fica por conta das ruas paralelas da Avenida.

  • Aero Porto Leite Lopes.

    Campos Elseos

    Circular 1 Circular 2

    Circular 3 Circular 4

    Feapam Parque de Exposies

    Jr. Aeroporto Iara

    Jd. Salgado Filho Pq. Avelino

    Quintino I e II Ribeiro Verde I e II

    Jd. Amlia Vila Carvalho

    Jd. Independncia Vila Albertina

    Lapa Bonfim

    Pq. So Sebastio

    LEGENDA

    5.8 Mapa de Itinerrio de nibus urbano Ribeiro Preto.

    Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Sistema Virio,

    Ribeiro Preto possui mais de 119 linhas de nibus, todos adaptados para

    deficientes, com dois Terminais Centrais que esto em construo, oito Estaes

    de Integrao nos Bairros, Estao Catedral e 500 abrigos em pontos de

    parada. Somente na Avenida Saudade passam 6 linhas locais fazendo ligaes

    entre bairro/bairro, bairro/centro e mais de 5 linhas de itinerrio da regio de

    Ribeiro Preto, por ser considerada um centro onde encontra-se comrcios e

    servios, a Avenida se tornou uma ponto em comum entre essas linhas da

    regio e at mesmo uma parada obrigatria para as linhas que somente fazem

    ligaes bairro/bairro, assim como todas essas linhas se concentram em um

    nico terminal central, a rodoviria de Ribeiro Preto.

    Fonte Levantamento: http://www.ribeiraopontoaponto.com.br/consultar-linhas/

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  • 5.9 Mapa Setores. A rea em estudo tem por toda sua extenso variaes de suas caractersticas como sua paisagem, sentido e tamanho de suas vias, ocupao do solo entre outras que levam a uma diviso por setorizao.

    Setor A est delimitado entre a Av. Francisco Junqueira at a Rua C a p i t o S a l o m o , considerado uma rea m i s t a c o m p r e d o m i n n c i a d a prestao de servios. L e v a o n o m e d e baixada porque tem caladas menores e est mais prximo da regio central. As casas r e s i d e n c i a i s e comerciais dessa rea no esto em bom estado de conservao, havendo ainda prdios a b a n d o n a d o s e inacabados.

    Setor B est delimitado entre a Rua Capito S a l o m o a t a Av . Coronel Quito Junqueira, considerado uma rea m i s t a c o m predominncia do uso c o m e r c i a l . A l i s e localizam as grandes lojas e bancos, uma rea com grande fluxo de pedestres e veculos, e as caladas s o m a i s l a r g a s , privilegiando o pedestre. tambm no setor B o p o n t o d e P a r a d a Principal de nibus na Avenida, localizado em f r e n t e L o j a P e r n a m b u c a n a s (Conforme Mapa Polos Geradores de Trfego).

    Setor C est delimitado entre a Av. Coronel Quito Junqueira at inicio da AV. Brasil. Considerado o comeo da Avenida Saudade, esse setor tem como predominante a ocupao do solo pelo uso do servio. A partir desse ponto a Avenida se torna uma via de dois sentidos, as caladas so reduz idas e tanto o c o m r c i o c o m o a s poucas casas dessa rea s o i n a c a b a d o s o u a p r e s e n t a m a c a b a m e n t o m a i s simples.

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    Fonte: VIOLA, R.B., 2014 Foto Trecho A

    Fonte: VIOLA, R.B., 2014 Foto Trecho B

    Fonte: VIOLA, R.B., 2014 Foto Trecho C

    NEsc 1:7500

  • 6 Proposta. 6.1 Objetivos Gerais. O projeto tem a proposta de priorizando o pedestre e o transporte pblico, alm de subsidiar planos e projetos de mobilidade para a rea. tendo ainda como objetivos especficos: criar espaos de encontros e permanncia.

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    6.1.2 Objetivos Especficos: -Criar espaos de encontros e permanncia. -Melhorar a circulao de pedestres pela extenso de todo o calamento. -Criar reas arborizadas ao longo da Av. Saudade. -Elaborar ciclovias adequadas ao plano ciclovirio j existente. -Colaborar com a melhoria da paisagem local. -Melhorar e adequar circulao e mobilidade do transporte pblico na rea.

  • As diretrizes gerais que conduziram a elaborao do projeto esto embasadas em princpios bsicos do espao urbano como acessibilidade, mobilidade e sustentabilidade, com foco no pedestre, transporte pblico e bicicleta. As diretrizes projetais fazem parte das aes focadas no objeto de interveno e so decorrentes da diretrizes gerais propostas, como apresentamos no quadro abaixo.

    6.2 Diretrizes Gerais e Projetuais. A

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    DIRETRIZES GERAIS. JUSTIFICATIVA. DIRETRIZES PROJETUAIS.

    Melhoria Na Qualidade Ambiental.

    Os pedestre sofrem com a falta de reas verdes e arborizao nas caladas,; a excessivas impermeabil izao do solo prejudica o microclima local e favorece os alagamentos no perodo de fortes chuvas ; o revestimento de piso das caladas prejudicam a acessibilidade e no ajudam na drenagem da gua da chuva.

    Projeto de arborizao para as calcadas e espaos de permanncia . Melhoria da ventilao com criao de espaos abertos. Caladas com pisos Permeveis. Criao de reas verdes.

    Melhoria Na Iluminao.

    A rea mal iluminada a noite, o que favorece a violncia no local; a falta de uma iluminao adequada prejudica o uso dos espaos durante a noite.

    Projeto para substituio dos postes existentes por novos postes mais modernos com lmpadas de baixo consumo de energia

    Criao De reas De Permanncia Em Pontos Especficos.

    Sem locais de descanso o passeio pela avenida t rona-se cansat ivo, no h pontos de permanecia por Toda a Avenida.

    Projeto de Mobilirio arborizado com banco ao redor que proporcionam local para descanso e permanecia.

    Implantao De Estacionamento

    Subsolo.

    J existe um projeto da prefeitura para a retirada de todo o estacionamento da av. Saudade; o estacionamento na Av. prejudica a mobilidade e a acessibilidade no local.

    Proposta de criao de rea especificas para a implantao de estacionamentos no subsolo para compensar a retirada da rea de estacionamento da Avenida.

    Implantao De Ciclovia ao Longo Do

    Eixo Proposto.

    Ciclistas dividem o mesmo espao com veculos motorizados , no h segurana nem espaos apropriados para esse tipo de atividade.

    Proposta de criao de uma ciclovia ao longo da Avenida ligando ao plano diretor a ser implantado.

    Melhorias Na Acessibilidade.

    A Avenida apresenta rampas nas esquinas, mas ainda no acessvel, pois apresenta varias barreiras arquitetnicas, entre elas esto suas c a l a d a s c o m m e d i d a m n i m a s , p i s o inadequado.

    Proposta de alargamento das caladas, tornando-as acessveis e Criao de rampas em todas as esquinas. Sinalizao de obstculos com Piso ttil.

    Melhoria No Transporte Pblico,

    Organizar O Itinerrio Do Transporte Pblico Na rea Da Avenida Saudade.

    Veculos e nibus competindo por espao no trnsito , sem organizao, Transporte pblico sem prioridade e sinalizao inadequada e inexistente em alguns trechos.

    Projeto de Implantao do corredor exclusivo para nibus, Implantao de sinalizao adequada

    Melhoria Na Paisagem Urbana.

    Visualmente poluda com a grande quantidade de postes, mobilirios inadequados e sem relao com a paisagem, caladas degradas sem padronizao.

    Projeto de adequao e padronizao da inf raest rutura das caladas e seus equipamentos. Substituio da fiao existente pela fiao subterrnea de forma a limpar a limpar visualmente a paisagem. Adequao do mobilirio de forma a compor junto a paisagem de forma harmnica.

  • 6.3 O Projeto A

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    O projeto surgiu de um problema observado na Avenida Saudade. Ao caminhar observei a falta de valorizao do pedestre e a dificuldade em transitar pela rea. Carros e nibus competindo por espao em um trnsito sem organizao, Transporte pblico sem prioridade e sinalizao inadequada (fig. A) . Como respostas para essas problemticas o projeto elaborado para a Avenida Saudade, Ribeiro Preto trs a proposta de intervir na Avenida de forma a tratar a mobilidade, de maneira a ampliar a rea de passeios pblicos de forma que permita a arborizao das caladas estimulando a forma de transporte no motorizado, o caminhar e padronizar essas reas com piso adequado e acessvel para qualquer tipo de pblico, alm de ciclo vias, todas essas medidas que estimulem um modo de transporte no poluente, acessvel e seguro. O Projeto tambm propem a ideia de um corredor exclusivo para nibus,(fig. D) essa medida foi tomada para desestimular o uso do transporte individual e valorizar o transporte pblico, para tais medidas foi preciso reorganizar o itinerrio a fim de otimizar a frota e priorizar as conexes bairro/centro e no bairro/bairro, essas medidas viabilizam o tempo entre as paradas e a quantidade de nibus que circulam desnecessariamente pela rea. As solues apresentadas se encaixam em todo o projeto. A Avenida no linear, ela apresenta variaes em seus perfis, desta maneira o projeto foi dividido em trechos, determinados como A, B e C, que se desenrolam com uma soluo especifica para cada uma das reas. No trecho A com inicio pela Av. Dr. Francisco Junqueira at a Rua Capito Salomo, nesse trecho a Avenida recebe caladas com espaos suficientes para caminhar, arborizao que antes no existiam, rampas de acessibilidade fazem os acessos nas esquinas, lixeiras e iluminao adequada tmbem fazem parte desta nova rea que antes no eram suficientes ou inexistentes. O piso torna-se padronizado e estende-se at o final da Avenida Saudade, de onde passa a chamar Av. Brasil. O Trecho B, foi projetado para priorizar exclusivamente o pedestre. Esta rea foi escolhida por se tratar de um local com maior nmero de polos geradores de trfego, devido a maior concentrao de comrcios e servios (fig. B), o trafego de pedestre insteno, esse trecho o corao da Avenida, onde no permitido o trfego de nenhum tipo de veiculo motorizado, por tanto o leito carroavel foi deslocado como um tnel que passa por de baixo desse trecho (fig. D), dando assim maior espao ao pedetres pois em cima do tnel passa a ser um calcado. Nesse tnel a ciclo via e uma calada tmbem so deslocados e resolvido em baixo do calcado, com essas medidas toda a parte de cima foi liberada para receber mobiliario compostos por jardins arborizados que d conforto aos pedestres (fig. C), melhando a condio climatica da rea, todos os mobiliarios so compostos por bancos em seu contorno, criando reas de permanncia, distribuidos em blocos esse mobiliario est distribuido em todo o trecho B, tanto o desenho dos mobilirios, calado quanto ao piso, tiveram inspirao a antiga Industria Matarazzo de Ribeiro Preto (fig G), fundado nos anos 50, que teve grande importncia para a cidade e para os bairros ao seu redor.

    Fonte: VIOLA, R.B., 2014 Foto tirada na Avenida Saudade, a imagem ilustra local onde o projeto propem a implantao de um calado trecho B.

    Fonte: VIOLA, R.B., 2014 Maquete Eletrnica Calado, primeiros estudos.

    Fonte: VIOLA, R.B., 2014 Maquete Eletrnica entrada tnel e inicio do calado, caladas e ciclo via - primeiros estudos.

    C D

    Fonte: VIOLA, R.B., 2014 Foto tirada entre Av. Saudade e Av. Francisco Junqueira, a imagem ilustra a Avenida com suas calcadas pequenas inacessveis e paisagem urbana degradada.

    A B

    Fonte: VIOLA, R.B., 2014 Croqui de interveno nas fachadas e criao de um calado

    Fonte: VIOLA, R.B., 2014 Croqui de proposta de uma construo de um tnel, com corredor de nibus.

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    24 Sua arquitetura industrial com formas retas um referencial da paisagem pelo jogo complexo e nico de racionalidade, articulaes, fluxos, planos, ritmos, sequencias e volumes. Esses atributos so resultado de sua ordenao espacial intrnseca atividade produtiva Perspectiva entre os galpes da fiao e tecelagem. A antiga fbrica de tecido Matarazzo/Cian, um lugar de memria na cidade de Ribeiro Preto, um bem cultural que transita entre o patrimnio material e imaterial., agora eternizado nas caladas da Avenida Saudade, os mobiliarios fazem composio com as praas da rea, o mesmo piso que recebe o calado, tambem invade as praas, de forma a lig-los, nessas mesmas reas do trecho B, prxima as praas, quiosques esto espalhados em pontos estrategicos em locais de maior permanncia, eles trazem a opo de venda de sorvetes, chocolates, esse tipo de comrcio junto a locais de permanncias proporcionam lazer a quem frequenta o local. trecho C tambm apresenta suas caladas ambotizadas e acessiveis (fig. E), de forma a deixar uma condio climtica favorvel ao local, esse trecho inicia o corredor de nibus,(final Av. Brasil, incio Av. Saudade), por tanto no trecho C j se inicia o corredor exclusivo para nibus que se estende At a Av. Francisco Junqueira, priorizando o transporte pblico, uma ciclo via tambem iniciada junto ao corredor, ela se estende at a Rua Capito Salomo e conecta-se ao plano viario a ser implantado na cidade de Ribeiro Preto. Os trechos definidos nos paragrafos a cima tem total acessibilidade e preocupao com o meio ambinete, pois a Avenida apresenta seu piso totalmente permevel feitos de concreto permevel de alta qualidade, usado em todas as caladas e praas e junto com os jardins ajudam com a absoro da gua da chuva. A iluminacao foi pensada de forma a ter um menor consumo, onde lmpadas de baixo consumo, com maior eficincia so utilizadas, garantindo uma luminosidade adeuqda para o uso noturno. A arborizao compe-se de rvores nativas brasileiras consideradas apropriadas s condies urbanas e clima de Ribeiro Preto. Isto ajuda a maximizar a biodiversidade e os benefcios microclimticos, assim como a reduo da necessidade de irrigao. Outro objetivo principal a melhoria do ambiente destinado aos pedestres, trazendo conforto e sombra adicional ao espao, o que tambm ajuda a melhorar o efeito de ilha de calor. As rvores escolhidas para comporem os espaos do calado e caladas dos Setores A, B e C so: Ip Roxo, Cerejeira e Ip Amarelo, so consideradas rvores de portes mdios, onde atingem 6-8metros na sua maturidade. A paleta de iluminao da Avenida Saudade pretende promover nveis adequados para a visibilidade e a segurana de toda Avenida. No trecho B, postes centrais com quatro luminrias fazem a iluminao do calado somente no trecho A e C apenas uma luminria de um dos lados da rua. No jardins e nos ps das rvores sero utilizadas a iluminao no piso para iluminar as rvores. Os padres de mobilirio urbano refletem os parmetros adotados no desenho urbano para a Avenida. O Padro de mobilirio urbano considera os seguintes princpios: Padro nico, mas flexvel o bastante para lidar com um grupo de usurios diversos; Desenho inovador e materiais resistentes; Facilidade de construo, implantao e manuteno.

    Fonte: VIOLA, R.B., 2014 Foto: Industria Matarazzo - Ribeiro Preto, anos 50. Fonte: AnIndustria Matarazzo gelo Pelicani.

    G

    ARBORIZAO.

    Ip Roxo Cerejeira Ip Amarelo

    ILUMINAO.

    Iluminao embutida no piso.

    Modelo: Iluminao calado.

    Modelo: iluminao

    de piso.

    MOBILIRIARIOS

    Acessrio Lixeira,

    Trechos A e C.

    Acessrio Lixeira,

    Trechos B.

    PISO

    Concreto de alta performance.

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    ESCALA GRFICA

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    ESCALA GRFICA

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    SETOR A - PLANTA BAIXAPR

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    CORTE LOGITUDINALESC: 1/150

    CORTE LONGITUDINALESC: 1/125

    CORTE SETOR AESC: 1/100

    CORTE SETOR BESC: 1/100

    CORTE SETOR CESC: 1/100

    DET. PORNTO DE NIBUSESC: 1/100

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  • 6.4 - Maquete Eletrnica. A

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    O quadro atual da mobilidade urbana no Brasil hoje no nada animador. Enquanto os nveis de congestionamento e as frotas veiculares so crescentes, no parece haver suficientes polticas e aes que promovam a melhoria das condies de circulao, acompanhando as complexas relaes de deslocamento. Nesse sentido, cada ambiente, cada cidade, conurbao ou metrpole tem buscado definir solues especficas para a problemtica da movimentao de pessoas e cargas. A criao de um ambiente urbano que propicie uma melhor qualidade de vida para as suas populaes um desafio que diferentes governos vm enfrentando ao longo das ltimas dcadas. Com o objetivo de contribuir com a mobilidade urbana sustentvel na cidade de Ribeiro Preto, esse trabalho traz a discusso de desestimular o deslocamento por meio de veculos motorizados e individuais, priorizando o pedestre. Para isso foi apresentado um projeto de implantao de um calado para a Avenida Saudade, a partir da criao de um corredor exclusivo para nibus, esse projeto visa priorizar o pedestre, ciclistas e o transporte pblico. Na proposta apresentada podemos observar como o desenho do calado e caladas contribuem para o deslocamento seguro e prazeroso do pedestre, alm da padronizao dos espaos pblicos propostos, decorrente da escolha adequada de revestimentos, organizao na disposio de mobilirio urbano como elementos principal desses espaos, elementos que viabilizam a permanncia, e uso abundante de arborizao adequada para amenizar o desconforto de caminhadas ao longas da Avenida. Na ciclovia proposta, o ciclista realiza o seu deslocamento de forma segura, sempre sendo priorizado em relao ao automvel devido a sua fragilidade, e a partir dessa ciclovia pensada em conecta l ao plano de mobilidade a ser implantado na Cidade de Ribeiro Preto e permitindo ao usurio integrar mais de um meio de locomoo no seu trajeto atravs da implantao dos modais. Todo o deslocamento do transporte pblico foi repensado nesse trabalho, alm da via ser unicamente destinado ao deslocamento de nibus, atravs da implantao do corredor, foi adotando uma nova dinmica de deslocamento a partir do estudo das vias e do itinerrio de forma a priorizar as conexes bairro/centro, o desenho urbano favorece esse tipo de deslocamento, j que a Avenida naturalmente responsvel por essas conexes. No leito carrovel foi projetado uma faixas em cada sentido, sendo uma faixa sentido Centro e uma de retorno, Sentido Av. Brasil, ambas com paradas de embarque e desembarque, para as paradas no trecho C, so projetadas de forma a se recuar do alinhamento do leito carrovel, por tanto possvel o embarque e desembarque sem obstruir o fluxo, dessa forma no haver congestionamento na via devido a esse sistema, nos demais trechos as parada ficam definidas como parada convencionas, por falta de espaos.

    Dessa forma, o transporte coletivo se torna atrativo para aquele que usam o transporte individual, pois o principal quesito de atrao para esses usurios o tempo de deslocamento, entre outros itens que agregam importncia na sua escolha, como qualidade e custo. importante destacar que a proposta de interveno na Avenida Saudade apresentada, se deu a partir de um minucioso e extenso levantamento, anlise e estudo da rea, onde se buscou tornar vivel a implantao do projeto no municpio, ressaltando que possvel priorizar o pedestre e tornar o transporte pblico atrativo, fator que geraria nus e longo tempo de processo ao poder municipal. Enfim, cabe a Prefeitura Municipal de Ribeiro Preto fazer uso desse trabalho para subsidiar projetos de mobilidade urbana sustentvel para a cidade.

  • 8 Referncias Bibliogrficas

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficincias a Edificaes, Espao, Mobilirio e Equipamento Urbanos. NBR 9050. ABNT. Rio de Janeiro. 1994. PASSAFARO L. E. GUIA DE ACESSIBILIDADE EM EDIFICAES. CPA, 2002. CORDE. Municpio e Acessibilidade. Instituto Brasileiro de Administrao Municipal e CORDE _ Coordenadoria Nacional para Integrao de Pessoa Portadora de Deficincia, Rio de Janeiro, NICHOLL A.R.J. e BOUERI FILHO J.J. Acessibilidade e Usabilidade de Equipamento Telemtico. Anais ABERGO, Rio de Janeiro, 2001. GONZALES, R. F. Transporte pblico em Bogot TFG , Rio de Janeiro, 2007. Cidades em movimento , Estratgia de estudo do Banco Mundial. The World Bank. So Paulo, 2003 OLIVEIRA, C. B. ALINE MARIA, Eixo virio como elemento estruturador da cidade - Rio Claro/ SP, 2013.

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