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intervenções humanitárias construti vismo Anna Rangel Carina Brunialt i Mariana Amorim Miguel Silva Rafael Br ito 29/ 5 FESP -SP

Intervenções humanitárias

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  1. 1. interveneshumanitriasconstrutiv
  2. 2. Histrico deintervenesONU
  3. 3. Pequeno histricodas intervenes
  4. 4. Carta da onu Fim da II Guerra mundial: fracasso da Ligadas Naes e criao da ONU. Intervenes humanitrias soinstitucionalizadas com a Carta da ONU. Criao de regras para regular ocomportamento dos Estados, especialmenteno que diz respeito ao uso da fora. CSNU formado por pases membros dasNaes Unidas: responsvel por decidirsobre qualquer medida a ser tomadaquando ameaas de paz, rupturas de paz eatos de agresso. Membros das Naes Unidasdevem ceder foras armadasquando solicitado pelo CSNU. O CSNU ser sempre assistidopor uma Comisso de EstadoMaior, que ser responsvelpela direo estratgica dasforas armadas postas a
  5. 5. onu Comunidade de segurana pluralistaforte. como outras organizaesinternacionais, lugar de formao deinteresses e identidades. Reificao: onu ganha existnciaautnoma da trama intersubjetiva deinteresses e identidades dos estados quelhe originaram. mas a instituio continuamente interpretada pelosdiversos agentes conforme suasidentidades e interesses, bem como atrama intersubjetiva vigente.IntervenientesXintervindo
  6. 6. RUANDA
  7. 7. mapa
  8. 8. Breve histricoOut1993 criao da UNAMIR pelo CSNU6 Abr1994 Incio do genocdio7abr 10 membros da UNAMIR mortos12Abr evacuao das tropas belgas daUNAMIR21abr CSNU pede a retirada da maiorparte dos soldados da unamirdada a periculosidade da situao17mai - CSNU autoriza reforodas tropas (s atinge o pasmeses depois de cessar o genocdio)O conflito
  9. 9. antecedentes Sculo XV: Hutus e Tutsis Final do Sculo XIX: Ruanda torna-se colniaalem Aps I Guerra Mundial: Torna-se colniabelga Independncia em 1962 cai a Monarquia Tutsi Grgoire Kayibanda (Hutu) Assume o Poderpor aclamao Lideres Tutsis fogem para Burundi (Sul deRuanda e Norte da Tanznia) Relatrio das Naes Unidasacredita que houve apenas umasubstituio de regimes opressivos. Mais de 10 mil Tutsis forammortos em Dez1963 e Jan1964numa tentativa de retomar opoder Incio dos anos 1970: Elite Tutsi
  10. 10. antecedentes 1973 : Golpe de Estado e o Hutu JuvnalHabyarimana assume o poder Nmero de mortes diminui, porm a EtniaTutsi ainda no tem espao politico. Queda nas exportaes e pressesestrangeiras para uma real democraciageram uma forte crise entre os Hutus. Out1990: Frente Patritica de Ruanda(RPF), formada por uma ala dos hutus eTutsis, invadem Ruanda por Uganda, com oobjetivo de acabar com a tirania deHabyarimana. out1993, UNAMIR criada paraauxiliar o acordo de paz. 1994: Juvnal Habyarimana assassinado . 4ago1993, em Arusha, na Tanznia assinado um acordo de Paz.
  11. 11. Identidade
  12. 12. Objetivo: monitorar de forma imparcial ocumprimento do cessar-fogo entre aspartes beligerantes e auxiliar no processode transio polticaLimitaes:1. CSNU autoriza 2,5 mil homens (contra 5,5mil estimados pelo comandante2. Mediao entre as partes, sempossibilidade de interposio euso da fora para garantir a pazAtores polticosinternacionais julgaram guerracivil e genocdio comoUnamir (out1993-Mar1996)
  13. 13. 1. Deveres normativos do CSNU em casos deviolao dos direitos humanos dentro defronteiras nacionais2. Relevncia da cultura da imparcialidade3. Reordenao das Ri no ps-1990 foiacompanhada pela modificao dapostura da CSNU em relao aos direitoselementares4. tenso entre princpios deSoberania X Paz eSegurana Internacional X Missouniversalizante dosdireitos humanosDeveres econduta
  14. 14. Atuao da
  15. 15. Discurso oficial: "A situao em Ruanda foireconhecida como uma crise humanitria graveque produziu um contingente vasto de pessoasrefugiadas e desabrigadas e levou milhares decivis morte. Resultado de uma guerracivil, relatou-se que os massacres incluram aprtica de alguns atos de genocdio, crimetipificado e punvel sob a gide do direitointernacional.1. Conhecimento do CSNU sobre a violncia incerto2. Jornalistas afirmar que csnu sabiade: circulao de deathlists aquisio de armamentos Exrcito ruands recebeutreinamento no exterior
  16. 16. SRIA
  17. 17. Incio das hostilidades: Mar2011. Seca em mar2011. grupo de adolescentes em Daraa sopresos e torturados. Iniciam-se as manifestaes em Daraa,Damasco e Aleppo, centros econmicos eda elite sria.O conflito queda de Assad no significa apacificao sria. Pois tornou-seum conflito sectrio entre amaioria sunita e osalautas, curdos, drusos e Oposio heterognea etambm composta por tentativas frustradas do governode sufocar as manifestaes.
  18. 18. 1963: o Baath, partido que defendia umsocialismo pan-rabe, tomou o poderpor meio de um golpe de estado. A organizao se separa em1966, dividindo-se em uma faco sria eoutra iraquiana. Na Sria, se estabeleceem 1971 o major-general do ExrcitoHafez al-Assad.antecedentes Bashar al-Assad tornou-sepresidente em 2000, depois damorte de seu pai Hafez, quegovernava desde 1971. O alauta hafez al-Assad iniciaum processo de modernizaodo Estado srio, repelidopelos muulmanos
  19. 19. antecedentes a Sria tornou-se uma ditadura departido nico e a reforma eleitoral socorreu em 2012. movimentos de grande porte como aIrmandade Muulmana passam a seinsurgir, de tempos em tempos, contra ostatus quo: At 1979: levantes espordicos e, apartir dali, em insurgncia organizada. Fev1982: massacre deHama, desarticulao da Irmandadee outros grupos salafistas at oincio das manifestaes de 2011 .
  20. 20. Os alautas representam 10% da populaoe esto concentrados no noroeste srio.Rigorosamente, so muulmanos xiitas. A Sria um pas sectrio: cerca de 60% muulmano sunita, mas h cristos, drusose alautas. O governo srio sempre secolocou como rabe.IdentidadetnicaEspada de Ali, smbolo Alauta Hama e Homs abrigam asmaiores comunidades sunitasdo pas e resistiram maiscontra o regime dos Assad.
  21. 21. China: Comrcio bilateral: aprox. US$ 2,2 bilhes(FMI, 2009), maioria importao Beijing tambm opera em sistema de jointventure com a estatal sria dePetrleo, Al-Furat, a maior do pas, e aRoyal Dutch Shell Comrcio de armamentosexternos -aliados
  22. 22. externos -aliadosRssia: importaes: cerca de US$ 1,1 bilho(2010) the moscow times estima investimentosde US$ 19 bi em 2010 acordo bilateral de venda de armas obras de gasodutos e plantas de de gsno pas, operados majoritariamentepela russa Stroitransgas base de Tartus, na Sria, a ltimabase russa fora de seuterritrio e nico posto noMediterrneo
  23. 23. j havia depostoBen Ali na Tunsia eMubarak noEgito, enquanto osiemenitas tentavamderrubar AliAbdullah Saleh e oslbios, MuammarKadafi.Primaverarabe EUA pressionam o regime ditatorialde Bashar al-Assad e armam aoposio Oposio tambm apoiada efinanciada por Qatar e ArbiaSaudita, governos sultansticosbancados em boa parte pelos EUA. A Liga rabe suspendeu o governoAssad e cedeu o assento srio a seusopositores.Fatores
  24. 24. Sria era polo de refugiados na regio:cristos caldeus iraquianos. Refugiados srios (mai2013): 1,5 milho, 5mil/dia, observados pelo ACNUR. Misso de Superviso das Naes Unidas naSria (resoluo de abr2012) de eficciapraticamente nula e encerrada em agostodo mesmo ano.Questo sria eonuRefugiados esto em Jordnia, lbano, iraque, tur
  25. 25. Sria era polo de refugiados na regio: cristoscaldeus iraquianos. Refugiados srios (mai2013): 1,5 milho, 5mil/dia, observados pelo ACNUR. Misso de Superviso das Naes Unidas na Sria(resoluo de abr2012) de eficcia praticamentenula e encerrada em agosto do mesmo ano.Questo sria eonu Incio de 2012: Alta Comissria da ONU para osDireitos Humanos, Navy Pillay, pediu ao CSNUenviar relatrios para o TPI, em Haia, queimputaria Bashar al-Assad por crimes contraa humanidade. O secretrio-geral Ban Ki-moon fazapelos constantes para a mediaoexterna na guerra civil. Bloqueio russo e chins aresolues que contenham sanesou que prevejam interveno nasria. importncia do Estado para aconstruo da paz, comarticulao multilateral
  26. 26. opesTeoria construtivista: Emmanuel adler: embasamentoepistemolgico Mariana carpanezzi, lus miguel da vinhaE Alexander wendt:teoria aplicada5 Is do construtivismo: Identidades Interesses Interpretao Intersubjetividade instituiesIn medias res: arspoetica, de horcio (65-8 a.c.)Orientao aoproblemaNo vamos falarsobreresponsabilidadede (ao)proteger, nemfaremosintrodues
  27. 27. Teoria econceitosConstrutivismo a perspectiva segundo aqual o modo pelo qual o mundo materialforma a, e formado pela, ao einterao humana depende deinterpretaes normativas e epistmicasdinmicas do mundo material. (adler,p.205)Interveno humanitria: quando umestado ou grupo de estados empregafora militar no territrio de outropas, a fim de proteger cidados deatrocidades, como guerracivil, fome ou genocdio. (HumanRights Education Associates HREA)Comunidades epistmicas:grupo que compartilha evalida valores eideias, interpretaes e
  28. 28. Comunidade de segurana (Adler, p. 234):grupo de pessoas que se tornaramintegradas, assumindo-se que seus membrosno lutaro entre si, resolvendo suasdisputas de outro modo". (apud Deutsch etal. 1957:5-6)Amalgamada: "fuso formal de duas oumais unidades previamente independentesem uma unidade nica maior".pluralista: mantm a independncialegal de governosseparados, valores nuclearescompatveis, derivados deinstituies comuns, responsabilidadesmtuas, senso deTeoria econceitos
  29. 29. Teoria econceitosComunidade de seguranapela profundidade da confiana, natureza egrau de institucionalizao de suagovernana, anarquia formal ou no (apudAdler e Barnett, 1996)Frouxas: regio transnacional de estadossoberanos com expectativas confiveis demudana pacfica (Wendt: construtivismocentrado no Estado). Ex.: Concerto Europeu.Fortes: sistema ps-soberanos, cominstituies supra, trans enacionais comuns, exemplificando aemergncia de novosEvoluocognitiva
  30. 30. Wendt (p. 424): o objetivo do mtodo depesquisa deve ser a avaliao da relaocausal entre a prtica e a interao (...) e asestruturas cognitivas ao nvel dos estadosindividualmente dos sistemas de estados, queconstituem identidades e interesses (...) ouseja, a relao entre o que os atores fazem e oque eles so.Abordagem Mediativa: descritiva (noprescritiva), agentes e linguagem somediadores do fato. Instabilidade semntica emultiplicidade interpretativa.Progresso: no apenas o que os tericosdizem, mas tambm, eprincipalmente, o que os atorespolticos fazem ocorre na redefinio dasidentidades e dos interessesdos prprios atores
  31. 31. AlexanderwendtO fato de os universos das polticas de poderserem socialmente construdos no garanteque eles sejam maleveis. () por meio daprtica, os agentes produzem e reproduzemcontinuamente identidades einteresses, continuamente escolhem agora aspreferncias que tero depois. (p.411)a abordagem dos problemas e estratgias depesquisa deve ser orientado aoproblema mais do que ao mtodo (...). (p 423)o objetivo do mtodo de pesquisadeve ser avaliar a relao causalentre prtica e interao (...) e asestruturas cognitivas ao nvel decada estado e dossistemas de estados, que
  32. 32. debates Estados guiam sua poltica domstica demodo consistente com a comunidade desegurana? Adler afirma que sim, mas asintervenes mostram que nem tanto(mas as razes racionalistas tampoucose sustentam. Debate com o realismo ocorre mais emnvel epistemolgico do que de anlise:Cincia poltica X cincia socialgnese ocidental das abordagenstradicionais enxergam as ex-colnias como incapazes de lidar comos prprios problemas.INTERVIR OUNO?
  33. 33. bibliografiaADLER, Emmanuel. O Construtivismo no Estudo dasRelaes Internacionais. Lua Nova, So Paulo, N.47, 1999. p. 201-246.CARPANEZzI, Mariana Bertol. " preciso palavras paraconstruir o silncio: o genocdio de Ruanda no discursooficial do Conselho de Segurana das Naes Unidas".Dissertao de mestrado. Universidade deBraslia, 2008.Fonseca, danilo ferreira da. As ConcepesEtnocntricas do Genocdio de Ruanda: a Negao doSujeito Histrico Ruands, Sankofa, ano IV, n.7, julho/2011.VINHA, Lus Miguel da. John Gerald Ruggie ea institucionalizao da paz liberal.Revista Cabo dos Trabalhos [online]. n. 3,Universidade de Coimbra, 2009.Wendt. Alexander. Anarchy is whatStates Make of it: The SocialConstruction of Power Politics.International organization. V. 46, n.2, 1992. p. 391-425.George, terry. Hotel ruanda. Reino unido, estadosunidos, itlia e frica do sul, 2004.
  34. 34. Agradecemos patrcia barbieropela edio das imagens