4. Carta da onu Fim da II Guerra mundial: fracasso da Ligadas
Naes e criao da ONU. Intervenes humanitrias soinstitucionalizadas
com a Carta da ONU. Criao de regras para regular ocomportamento dos
Estados, especialmenteno que diz respeito ao uso da fora. CSNU
formado por pases membros dasNaes Unidas: responsvel por
decidirsobre qualquer medida a ser tomadaquando ameaas de paz,
rupturas de paz eatos de agresso. Membros das Naes Unidasdevem
ceder foras armadasquando solicitado pelo CSNU. O CSNU ser sempre
assistidopor uma Comisso de EstadoMaior, que ser responsvelpela
direo estratgica dasforas armadas postas a
5. onu Comunidade de segurana pluralistaforte. como outras
organizaesinternacionais, lugar de formao deinteresses e
identidades. Reificao: onu ganha existnciaautnoma da trama
intersubjetiva deinteresses e identidades dos estados quelhe
originaram. mas a instituio continuamente interpretada
pelosdiversos agentes conforme suasidentidades e interesses, bem
como atrama intersubjetiva vigente.IntervenientesXintervindo
6. RUANDA
7. mapa
8. Breve histricoOut1993 criao da UNAMIR pelo CSNU6 Abr1994
Incio do genocdio7abr 10 membros da UNAMIR mortos12Abr evacuao das
tropas belgas daUNAMIR21abr CSNU pede a retirada da maiorparte dos
soldados da unamirdada a periculosidade da situao17mai - CSNU
autoriza reforodas tropas (s atinge o pasmeses depois de cessar o
genocdio)O conflito
9. antecedentes Sculo XV: Hutus e Tutsis Final do Sculo XIX:
Ruanda torna-se colniaalem Aps I Guerra Mundial: Torna-se
colniabelga Independncia em 1962 cai a Monarquia Tutsi Grgoire
Kayibanda (Hutu) Assume o Poderpor aclamao Lideres Tutsis fogem
para Burundi (Sul deRuanda e Norte da Tanznia) Relatrio das Naes
Unidasacredita que houve apenas umasubstituio de regimes
opressivos. Mais de 10 mil Tutsis forammortos em Dez1963 e
Jan1964numa tentativa de retomar opoder Incio dos anos 1970: Elite
Tutsi
10. antecedentes 1973 : Golpe de Estado e o Hutu
JuvnalHabyarimana assume o poder Nmero de mortes diminui, porm a
EtniaTutsi ainda no tem espao politico. Queda nas exportaes e
pressesestrangeiras para uma real democraciageram uma forte crise
entre os Hutus. Out1990: Frente Patritica de Ruanda(RPF), formada
por uma ala dos hutus eTutsis, invadem Ruanda por Uganda, com
oobjetivo de acabar com a tirania deHabyarimana. out1993, UNAMIR
criada paraauxiliar o acordo de paz. 1994: Juvnal Habyarimana
assassinado . 4ago1993, em Arusha, na Tanznia assinado um acordo de
Paz.
11. Identidade
12. Objetivo: monitorar de forma imparcial ocumprimento do
cessar-fogo entre aspartes beligerantes e auxiliar no processode
transio polticaLimitaes:1. CSNU autoriza 2,5 mil homens (contra
5,5mil estimados pelo comandante2. Mediao entre as partes,
sempossibilidade de interposio euso da fora para garantir a
pazAtores polticosinternacionais julgaram guerracivil e genocdio
comoUnamir (out1993-Mar1996)
13. 1. Deveres normativos do CSNU em casos deviolao dos
direitos humanos dentro defronteiras nacionais2. Relevncia da
cultura da imparcialidade3. Reordenao das Ri no ps-1990
foiacompanhada pela modificao dapostura da CSNU em relao aos
direitoselementares4. tenso entre princpios deSoberania X Paz
eSegurana Internacional X Missouniversalizante dosdireitos
humanosDeveres econduta
14. Atuao da
15. Discurso oficial: "A situao em Ruanda foireconhecida como
uma crise humanitria graveque produziu um contingente vasto de
pessoasrefugiadas e desabrigadas e levou milhares decivis morte.
Resultado de uma guerracivil, relatou-se que os massacres incluram
aprtica de alguns atos de genocdio, crimetipificado e punvel sob a
gide do direitointernacional.1. Conhecimento do CSNU sobre a
violncia incerto2. Jornalistas afirmar que csnu sabiade: circulao
de deathlists aquisio de armamentos Exrcito ruands
recebeutreinamento no exterior
16. SRIA
17. Incio das hostilidades: Mar2011. Seca em mar2011. grupo de
adolescentes em Daraa sopresos e torturados. Iniciam-se as
manifestaes em Daraa,Damasco e Aleppo, centros econmicos eda elite
sria.O conflito queda de Assad no significa apacificao sria. Pois
tornou-seum conflito sectrio entre amaioria sunita e osalautas,
curdos, drusos e Oposio heterognea etambm composta por tentativas
frustradas do governode sufocar as manifestaes.
18. 1963: o Baath, partido que defendia umsocialismo pan-rabe,
tomou o poderpor meio de um golpe de estado. A organizao se separa
em1966, dividindo-se em uma faco sria eoutra iraquiana. Na Sria, se
estabeleceem 1971 o major-general do ExrcitoHafez
al-Assad.antecedentes Bashar al-Assad tornou-sepresidente em 2000,
depois damorte de seu pai Hafez, quegovernava desde 1971. O alauta
hafez al-Assad iniciaum processo de modernizaodo Estado srio,
repelidopelos muulmanos
19. antecedentes a Sria tornou-se uma ditadura departido nico e
a reforma eleitoral socorreu em 2012. movimentos de grande porte
como aIrmandade Muulmana passam a seinsurgir, de tempos em tempos,
contra ostatus quo: At 1979: levantes espordicos e, apartir dali,
em insurgncia organizada. Fev1982: massacre deHama, desarticulao da
Irmandadee outros grupos salafistas at oincio das manifestaes de
2011 .
20. Os alautas representam 10% da populaoe esto concentrados no
noroeste srio.Rigorosamente, so muulmanos xiitas. A Sria um pas
sectrio: cerca de 60% muulmano sunita, mas h cristos, drusose
alautas. O governo srio sempre secolocou como
rabe.IdentidadetnicaEspada de Ali, smbolo Alauta Hama e Homs
abrigam asmaiores comunidades sunitasdo pas e resistiram maiscontra
o regime dos Assad.
21. China: Comrcio bilateral: aprox. US$ 2,2 bilhes(FMI, 2009),
maioria importao Beijing tambm opera em sistema de jointventure com
a estatal sria dePetrleo, Al-Furat, a maior do pas, e aRoyal Dutch
Shell Comrcio de armamentosexternos -aliados
22. externos -aliadosRssia: importaes: cerca de US$ 1,1
bilho(2010) the moscow times estima investimentosde US$ 19 bi em
2010 acordo bilateral de venda de armas obras de gasodutos e
plantas de de gsno pas, operados majoritariamentepela russa
Stroitransgas base de Tartus, na Sria, a ltimabase russa fora de
seuterritrio e nico posto noMediterrneo
23. j havia depostoBen Ali na Tunsia eMubarak noEgito, enquanto
osiemenitas tentavamderrubar AliAbdullah Saleh e oslbios,
MuammarKadafi.Primaverarabe EUA pressionam o regime ditatorialde
Bashar al-Assad e armam aoposio Oposio tambm apoiada efinanciada
por Qatar e ArbiaSaudita, governos sultansticosbancados em boa
parte pelos EUA. A Liga rabe suspendeu o governoAssad e cedeu o
assento srio a seusopositores.Fatores
24. Sria era polo de refugiados na regio:cristos caldeus
iraquianos. Refugiados srios (mai2013): 1,5 milho, 5mil/dia,
observados pelo ACNUR. Misso de Superviso das Naes Unidas naSria
(resoluo de abr2012) de eficciapraticamente nula e encerrada em
agostodo mesmo ano.Questo sria eonuRefugiados esto em Jordnia,
lbano, iraque, tur
25. Sria era polo de refugiados na regio: cristoscaldeus
iraquianos. Refugiados srios (mai2013): 1,5 milho, 5mil/dia,
observados pelo ACNUR. Misso de Superviso das Naes Unidas na
Sria(resoluo de abr2012) de eficcia praticamentenula e encerrada em
agosto do mesmo ano.Questo sria eonu Incio de 2012: Alta Comissria
da ONU para osDireitos Humanos, Navy Pillay, pediu ao CSNUenviar
relatrios para o TPI, em Haia, queimputaria Bashar al-Assad por
crimes contraa humanidade. O secretrio-geral Ban Ki-moon fazapelos
constantes para a mediaoexterna na guerra civil. Bloqueio russo e
chins aresolues que contenham sanesou que prevejam interveno
nasria. importncia do Estado para aconstruo da paz, comarticulao
multilateral
26. opesTeoria construtivista: Emmanuel adler:
embasamentoepistemolgico Mariana carpanezzi, lus miguel da vinhaE
Alexander wendt:teoria aplicada5 Is do construtivismo: Identidades
Interesses Interpretao Intersubjetividade instituiesIn medias res:
arspoetica, de horcio (65-8 a.c.)Orientao aoproblemaNo vamos
falarsobreresponsabilidadede (ao)proteger, nemfaremosintrodues
27. Teoria econceitosConstrutivismo a perspectiva segundo aqual
o modo pelo qual o mundo materialforma a, e formado pela, ao
einterao humana depende deinterpretaes normativas e
epistmicasdinmicas do mundo material. (adler,p.205)Interveno
humanitria: quando umestado ou grupo de estados empregafora militar
no territrio de outropas, a fim de proteger cidados deatrocidades,
como guerracivil, fome ou genocdio. (HumanRights Education
Associates HREA)Comunidades epistmicas:grupo que compartilha
evalida valores eideias, interpretaes e
28. Comunidade de segurana (Adler, p. 234):grupo de pessoas que
se tornaramintegradas, assumindo-se que seus membrosno lutaro entre
si, resolvendo suasdisputas de outro modo". (apud Deutsch etal.
1957:5-6)Amalgamada: "fuso formal de duas oumais unidades
previamente independentesem uma unidade nica maior".pluralista:
mantm a independncialegal de governosseparados, valores
nuclearescompatveis, derivados deinstituies comuns,
responsabilidadesmtuas, senso deTeoria econceitos
29. Teoria econceitosComunidade de seguranapela profundidade da
confiana, natureza egrau de institucionalizao de suagovernana,
anarquia formal ou no (apudAdler e Barnett, 1996)Frouxas: regio
transnacional de estadossoberanos com expectativas confiveis
demudana pacfica (Wendt: construtivismocentrado no Estado). Ex.:
Concerto Europeu.Fortes: sistema ps-soberanos, cominstituies supra,
trans enacionais comuns, exemplificando aemergncia de
novosEvoluocognitiva
30. Wendt (p. 424): o objetivo do mtodo depesquisa deve ser a
avaliao da relaocausal entre a prtica e a interao (...) e
asestruturas cognitivas ao nvel dos estadosindividualmente dos
sistemas de estados, queconstituem identidades e interesses (...)
ouseja, a relao entre o que os atores fazem e oque eles
so.Abordagem Mediativa: descritiva (noprescritiva), agentes e
linguagem somediadores do fato. Instabilidade semntica
emultiplicidade interpretativa.Progresso: no apenas o que os
tericosdizem, mas tambm, eprincipalmente, o que os atorespolticos
fazem ocorre na redefinio dasidentidades e dos interessesdos
prprios atores
31. AlexanderwendtO fato de os universos das polticas de
poderserem socialmente construdos no garanteque eles sejam
maleveis. () por meio daprtica, os agentes produzem e
reproduzemcontinuamente identidades einteresses, continuamente
escolhem agora aspreferncias que tero depois. (p.411)a abordagem
dos problemas e estratgias depesquisa deve ser orientado aoproblema
mais do que ao mtodo (...). (p 423)o objetivo do mtodo de
pesquisadeve ser avaliar a relao causalentre prtica e interao (...)
e asestruturas cognitivas ao nvel decada estado e dossistemas de
estados, que
32. debates Estados guiam sua poltica domstica demodo
consistente com a comunidade desegurana? Adler afirma que sim, mas
asintervenes mostram que nem tanto(mas as razes racionalistas
tampoucose sustentam. Debate com o realismo ocorre mais emnvel
epistemolgico do que de anlise:Cincia poltica X cincia socialgnese
ocidental das abordagenstradicionais enxergam as ex-colnias como
incapazes de lidar comos prprios problemas.INTERVIR OUNO?
33. bibliografiaADLER, Emmanuel. O Construtivismo no Estudo
dasRelaes Internacionais. Lua Nova, So Paulo, N.47, 1999. p.
201-246.CARPANEZzI, Mariana Bertol. " preciso palavras
paraconstruir o silncio: o genocdio de Ruanda no discursooficial do
Conselho de Segurana das Naes Unidas".Dissertao de mestrado.
Universidade deBraslia, 2008.Fonseca, danilo ferreira da. As
ConcepesEtnocntricas do Genocdio de Ruanda: a Negao doSujeito
Histrico Ruands, Sankofa, ano IV, n.7, julho/2011.VINHA, Lus Miguel
da. John Gerald Ruggie ea institucionalizao da paz liberal.Revista
Cabo dos Trabalhos [online]. n. 3,Universidade de Coimbra,
2009.Wendt. Alexander. Anarchy is whatStates Make of it: The
SocialConstruction of Power Politics.International organization. V.
46, n.2, 1992. p. 391-425.George, terry. Hotel ruanda. Reino unido,
estadosunidos, itlia e frica do sul, 2004.
34. Agradecemos patrcia barbieropela edio das imagens