Introdução

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Rodoviia

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Manual de Implantao Bsica de Rodovia 27 MT/DNIT/IPR 1. INTRODUO 1.1. CONSIDERAES GERAIS A Rodovia, em termos estruturais e de uma forma genrica, pode ser abordada segundo as duas componentes discriminadas na forma das alneas .a. e .b. que se seguem. a) A infraestrutura rodoviria constituda por um conjunto de sistemas, cada um com suas funes especficas, a saber: A plataforma terraplenada com seus requisitos e atributos especficos; Os sistemas de proteo e drenagem, que respondem, de forma abrangente, pela preservao e pela durabilidade da via; As obras-de-arte especiais que compreendem as estruturas, tais como pontes, viadutos ou tneis necessrios plena implantao de uma via, e que pelas suas propores e caractersticas peculiares requerem um projeto especfico. b) A superestrutura rodoviria constituda, igualmente, por um conjunto de sistemas, a saber: O pavimento, que, com seu pacote estrutural, em especial o revestimento betuminoso (camada de rolamento), interage diretamente com o trfego; Os dispositivos de sinalizao e de obras complementares, que buscam resguardar a segurana do trfego usurio. A implantao bsica da rodovia compreende a construo da infraestrutura viria, envolvendo, portanto, a execuo dos servios preliminares pertinentes, a execuo da plataforma terraplanada, a execuo dos dispositivos de drenagem e de travessias de talvegues e de obras relacionadas com declividades acentuadas do relevo, bem como das obras de acabamento de terrapleno e das obras complementares e de proteo do corpo estradal. Esta construo da infraestrutura viria o tema do Manual de Implantao Bsica de Rodovia1.2. 1 VERSO DO MANUAL Em sua 1 verso formal, o Manual de Implantao Bsica de Rodovia, editado em 1968, procedeu normalizao e uniformizao das especificaes de materiais e de servios, bem como das ts de execuo dos diversos trabalhos, mediante a consolidao das instrues ento vigentes noNER, Manual de Implantao Bsica de Rodovia 28 MT/DNIT/IPR alm da adoo de normas e especificaes ento identificadas, aplicveis ao caso brasileirosempre que justificado e recomendado, pela prtica bem sucedida em outros pases. Cumpre observar que, a partir da sua elaborao, o Manual passou a ser fartamente utilizado/consultado no mbito do DNER, em conjunto com o elenco de Especificaes Gerais de Obras e Servios Rodovirios, institudas em 1970/72, e ainda associadas s Especificaes Complementares e Especificaes Particulares, vinculadas a Projetos de Engenharia PE. Vale dizer que a adoo da sistemtica do Projeto de Engenharia, que veio a constituir-se em imposio legal, para efeito de licitao/execuo de obras rodovirias, se generalizou no io da dcada de 70 (perodo em que foi desenvolvido um extenso programa de obras rodovirias), se constituiu, tambm, em valioso recurso para o processo de assimilao e conscientizao, por parte da equipe tcnica do DNER, do aporte tcnico ento emergente, como decorrncia da contnua evoluo tecnolgica ocorrida, no retratada, obviamente, no Manual editado em 1968. De fato, as mencionadas Especificaes Particulares e Especificaes Complementares, em conjunto com textos especficos em memrias justificativas inseridas em Projetos de Engenharia, a par de se vincularem as especificidades ocorrentes em trechos projetados e/ou de suprirem omisses do instrumental normativo vigente no DNER, com grande frequncia retratavam, embora de forma parcial, a contnua/crescente evoluo do .estado da arte da engenharia rodoviria. incidente no perodo, em termos de procedimentos metodolgicos/tecnolgicos, seleo e tratamentos de materiais, modelagem de equipamentos, prticas construtivas e inovaes outras. Estes aspectos, entre outros, perceptveis desde o final da dcada de 70, embora evidenciassem a convenincia de promover-se, em curto prazo, a atualizao do Manual em foco, no foram considerados pelo DNER, na medida em que, poca, a nfase do subsetor rodovirio estava, de forma ostensiva, voltada para a conservao e a manuteno da via. As aes relacionadas com a ampliao da rede viria, em especial aquelas voltadas para o trato do respectivo instrumental tcniconormativo, foram, durante um longo perodo, sucessivamente adiadas sine die, para execuo a posteriori. 1.3. 2 VERSO DO MANUAL De conformidade com o exposto, a atualizao do Manual de Implantao Bsica elaborado em 1968 s veio a ser includa, juntamente com a elaborao/atualizao de vrios outros Manuais e Manual de Implantao Bsica de Rodovia 29 MT/DNIT/IPR instrumentos Tcnico-Normativos, em competente programao estabelecida e implementada pelo DNER, na 2 metade da dcada de 90. Assim que, mais precisamente em outubro de 1996, veio a ser editado, em sua 2 Verso, o Manual de Implantao Bsica de Rodovia, verso esta na qual foi devidamente incorporado e considerado todo o progresso tecnolgico acumulado a partir da dcada de 60, observado o exposto na subseo 1.2 desta seo. Tal verso se traduziu, ento, em significativa ampliao do Manual editado em 1964, tendo sido estabelecida estrutura temtica bastante diversificada e detalhada, distribuda em um total de 12 captulos. 1.4. 3 VERSO DO MANUAL Nesta nova verso, que consolida os procedimentos de reviso que esto sendo procedidos, o Manual aborda o tema ao longo de onze sees especficas, precedidas de uma Apresentao e de uma Introduo, e seguidos de Anexos. Relativamente a cada seo cabe um breve registro descritivo, na forma que se segue. a) Introduo b) A definio e princpios bsicos Compreende uma viso geral da engenharia rodoviria, em seus tpicos de maior interesse e identificada com a finalidade do Manual, tpicos estes que, de uma maneira geral, esto contemplados no desenvolvimento do Manual e que, de forma detalhada, esto tratados em Manuais especficos e instrumentos outros vigentes no DNIT. c) Condicionamento ambiental Versa sobre os impactos ambientais de ocorrncia previsvel ao longo da execuo das obras de implantao rodoviria e sobre as medidas de proteo ambiental pertinentes a serem implantadas pari passu com o desenvolvimento das aes relativas execuo das obras. A abordagem se fundamenta, basicamente, nos seguintes instrumentos editados pelo DNIT em 2006: . Manual para Atividades Ambientais Rodovirias; . Diretrizes Bsicas para Elaborao de Estudos e Programas Ambientais Rodovirios; Manual de Implantao Bsica de Rodovia 30 MT/DNIT/IPR . Normas Ambientais, em especial a DNIT 070/2006 PRO: Condicionantes ambientais das reas de uso de obras. d) O projeto de engenharia Aborda o tema em adequado nvel de detalhamento, focalizando-o de conformidade com a nova conceituao assumida pelo DNIT e considerando, ainda, o que dispem as .Diretrizes Bsicas para Elaborao de Estudos e Projetos Rodovirios. do DNIT, aprovadas em 2006. e) Os materiais utilizados e incorporados implantao da rodovia Discorre objetivamente sobre o tema, detendo-se, em especial, nos tpicos relacionados com a terminologia referente a solos e rochas, a classificao dos materiais, o empolamento e a compactabilidade dos solos, bem como os materiais utilizados na execuo das obras-de-arte correntes e de drenagem. f) Modalidades de servios Contempla a descrio detalhada de cada um dos itens-servios pertinentes, abordando-os de forma consentnea com o institudo nas Especificaes de Servio correspondentes. g) Canteiro de servios e instalaes Trata das unidades de apoio a serem ativadas para fins de execuo das obras, reportando-se tambm ao disposto na Norma DNIT 070/2006 - PRO - Condicionantes ambientais das reas de uso de obras Procedimento. h) Equipamentos Enfoca, em seus conceitos fundamentais, os principais equipamentos e suas respectivas aplicaes, contemplando os tpicos relacionados com a operao, o dimensionamento de patrulhas e a manuteno dos equipamentos. i) Segurana operacional Discorre sobre o tema, considerando a segurana do trfego usurio e a segurana operacional dos trabalhadores das obras. Manual de Implantao Bsica de Rodovia 31 MT/DNIT/IPR j) Controle da qualidade Aborda o tema, considerando os requisitos de qualidade institudos em Normas Especficas do DNIT e de conformidade com o disposto na ISO International Organization for Standardization. k) Medies e pagamentos Versa sobre os procedimentos pertinentes a medies e pagamentos de servios executados, observando o institudo nas Especificaes de Servio correspondentes. l) Determinao do custo de execuo de servio de implantao Define, de forma conjugada com o constante na seo 11 (alnea .k. anterior), a sequncia metodolgica a ser adotada para tal estimativa. m) Anexos.