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INTRODUÇÃO Prof. Dr. Hugo Alexandre Soares Guedes E-mail: [email protected] Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/ 1º semestre de 2014 DISCIPLINA: HIDROMETEOROLOGIA

Introdução

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INTRODUÇÃO

Prof. Dr. Hugo Alexandre Soares GuedesE-mail: [email protected]

Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/

1º semestre de 2014

DISCIPLINA: HIDROMETEOROLOGIA

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES

• Meteorologia: ramo da ciência que se ocupa dos fenômenos físicos da atmosfera (meteoros).

estudo das condições atmosféricas em um dado instante (valores instantâneos), ou seja, das condições do tempo.

PREVISÃO DO TEMPO

Objetivo da ciência: prever , com razoável antecedência, os resultados da movimentação atmosférica e suas possíveis consequências.

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES

• Climatologia: descrição estatística da movimentação atmosférica em termos de valores médios sequenciais.

descrição da probabilidade de ocorrência dos fenômenos atmosféricos

a definição do clima de um local se dá pelo sequenciamento médio das informações, o qual determina quais atividades são ali possíveis.

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES

• Hidrometeorologia: é o ramo da ciência que estuda a transferência de água e energia entre a superfície e a atmosfera.

Investiga, também, a presença de água na atmosfera em suas diferentes fases, permitindo a previsão de chuvas e alerta para eventos climatológicos extremos.

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ÁREA DE ESTUDO

• as circulações atmosféricas associadas às precipitações;

• a modelagem numérica dos fenômenos hidrometeorológicos;

• a análise objetiva dos campos de precipitação medidos por pluviômetros e diferentes radares;

• os projetos de redes de medição em hidrometeorologia e sistemas de medição e instrumentação em mesoescala e microescala;

• as estratégias teóricas, estatísticas e numéricas de previsão de precipitações (chuva, neve, granizo etc);

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ÁREA DE ESTUDO

• as simulações computacionais de chuva acoplados aos modelos de vazão de água em superfície;

• os problemas urbanos de enchentes e inundações;

• a previsão de chuvas a curtíssimo prazo (“nowcasting”);

• o acoplamento de modelos atmosféricos de precipitação, de camada limite planetária e das superfícies vegetadas e urbanas;

• o balanço hídrico e a hidrologia de superfície;

• as técnicas de análise dos campos de refletividade de radares meteorológicos.

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES

• Tempo: é o estado da atmosfera em um local e instante, sendo caracterizado pelas condições de temperatura, pressão, concentração de vapor, velocidade e direção do vento, precipitação.

• Clima: é a descrição média, valor mais provável, das condições atmosféricas nesse mesmo local.

descrição estática que expressa as condições médias (geralmente, mais de 30 anos) do sequenciamento do tempo em um local.

30 anos definido pela Organização Meteorológica Mundial com base em princípios estatísticos.

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POR EXEMPLO...

Distribuição mensal de chuva na cidade de Piracicaba – SP (1917 – 1999)

Distribuição mensal de chuva na cidade de Pelotas – RS (1964 – 2006)

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES

• Elementos: são grandezas (variáveis) que caracterizam o estado da atmosfera em um dado local e instante.

Ex.: radiação solar, temperatura, umidade relativa, pressão, velocidade e direção do vento, precipitação.

• Fatores: são agentes causais que condicionam os elementos climáticos.

Ex.: latitude, altitude, continentalidade/oceanidade, tipo de corrente oceânica.

Quanto maior a altitude menores os valores de temperatura e pressão.

Page 10: Introdução

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

• Escala temporal dos fenômenos atmosféricos:

escala diária x escala anual

Rotação Translação

Variabilidade climática: processo de variação do clima condicionado por fatores naturais existentes no globo terrestre (ex.: vulcões, atividade solar).

Mudança climática: processo de mudança do clima devido às atividades humanas (desmatamento, poluição, urbanização).

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES

• Escala espacial dos fenômenos atmosféricos:

Macroescala: trata dos fenômenos em escala regional ou geográfica, que caracteriza o clima de grandes áreas pelos fatores geográficos (altitude, latitude etc.). Essa escala é o foco quando se fala em mudança climática.

Mesoescala: refere-se aos fenômenos em escala local, em que a topografia condiciona o clima pelas condições do relevo local.

Microescala: condiciona o clima em pequena escala (microclima), sendo função do tipo de cobertura do terreno, que determina o balanço local de energia.

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PEREIRA, A.R.; ANGELOCCI, L.R.; SENTELHAS, P.C. Agrometeorologia – Fundamentos e Aplicações Práticas. Guaíba: Agropecuária. 2002. 478 p.

REFERÊNCIAS