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INTRODUÇÃO As nascentes ou olhos d’águas existentes no meio rural têm grande importância ecológica e estratégica, pois a manutenção e proteção destes afloramentos garantem a produção de água de boa qualidade aos mais diversos usos. Neste contexto, a nascente do córrego da Estiva (Batatais-SP), atualmente encontra-se desprovida de sua APP (Área de Preservação Permanente), o que coloca em risco a manutenção de sua dinâmica ambiental, indicando uma tendência de progressiva degradação. Este córrego é afluente de um dos mananciais do município, o córrego da Prata, do qual é retirado cerca de 40% da água destinada ao abastecimento publico da cidade. OBJETIVO O objetivo fundamental deste trabalho foi realizar a caracterização limnológica do córrego da Estiva em época de estiagem. MATERIAL E MÉTODOS Foram selecionados 3 pontos de coleta de amostras de água a uma freqüência mensal. Estes sítios foram localizados com GPS, sendo determinadas suas coordenadas geográficas e altitude. As seguintes variáveis foram analisadas mensalmente durante o período de estiagem (Abril a Setembrol/2008): Temperatura (°C), Condutividade (µS/cm), Oxigênio Dissolvido (mg/L), pH, Turbidez (NTU) e Sólidos Totais Suspensos (mg/L). Variação do O xigênio D issolvido (m g/L) 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 P1 P2 P3 Pontos de A m ostragem Oxig ên io Dissolvido (m g/L) Variação do pH 6,40 6,50 6,60 6,70 6,80 6,90 7,00 7,10 P1 P2 P3 P ontos de A m ostragem pH Variação do S T S (mg/L) 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 P1 P2 P3 P ontos de A m ostragem S TS (m g/L) Variação da C ondutividade (µS/cm ) 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 P1 P2 P3 P ontos de A m ostragem C ondutividade (µS/cm RESULTADOS/DISCUSSÃO As Figuras 1 e 2 apresentam o registro fotográfico da situação atual da APP em estudo. Figura 1. Estado de degradação da nascente e flagrante do pisoteio do gado na área. Figura 2. Vista do interior da nascente e lago a jusante. Os resultados das coletas de água provenientes da pesquisa de campo são apresentados na Tabela 1 e Figuras 3 e 4. Figura 3. Dados médios de pH e Condutividade (µS/cm) da água. Figura 4. Dados médios de STS (mg/L) e OD (mg/L) Pode-se observar que o estado de degradação da APP relacionado a ausência de vegetação e presença de gado, tem provocado significativas interferências na qualidade da água. O processo de assoreamento resultante desta ocupação tem colocado em risco a surgência para o manancial do município (córrego da Prata). As variáveis condutividade e oxigênio dissolvido apresentaram valores típicos para nascentes até o momento (ESTEVES, 1998). CONCLUSÕES REFERÊNCIA Os resultados preliminares sugerem a necessidade de acompanhamento no processo de recuperação da APP em questão. O presente estudo pretende gerar conhecimentos fundamentais à limnologia local, bem como subsidiar a tomada de decisão referente a recuperação da APP (Área de Preservação Permanente) da nascente em estudo. ESTEVES, F. A. 1998. Fundamentos de Limnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. Pontos pH Condutividade (µS/cm) Turbidez (NTU) STS (mg/L OD (mg/L) P1 7,04 10,43 17,67 25,71 5,28 P2 6,63 8,50 4,33 14,30 3,07 P3 6,65 10,88 1,83 10,56 4,67 Tabela 1. Dados médios da qualidade da água. CARACTERIZAÇÃO LIMNOLÓGICA DO CÓRREGO DA ESTIVA EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) Silva, Pamela S. (IC); Souza, Antonio D. G. (O) Curso de Engenharia Ambiental – Centro Universitário UNISEB – Ribeirão Preto

INTRODUÇÃO

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CARACTERIZAÇÃO LIMNOLÓGICA DO CÓRREGO DA ESTIVA EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) Silva, Pamela S. (IC); Souza, Antonio D. G. (O) Curso de Engenharia Ambiental – Centro Universitário UNISEB – Ribeirão Preto. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

As nascentes ou olhos d’águas existentes no meio rural têm grande importância ecológica e estratégica, pois a manutenção e proteção destes afloramentos garantem a produção de água de boa qualidade aos mais diversos usos.

Neste contexto, a nascente do córrego da Estiva (Batatais-SP), atualmente encontra-se desprovida de sua APP (Área de Preservação Permanente), o que coloca em risco a manutenção de sua dinâmica ambiental, indicando uma tendência de progressiva degradação. Este córrego é afluente de um dos mananciais do município, o córrego da Prata, do qual é retirado cerca de 40% da água destinada ao abastecimento publico da cidade.

OBJETIVO

O objetivo fundamental deste trabalho foi realizar a caracterização limnológica do córrego da Estiva em época de estiagem.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram selecionados 3 pontos de coleta de amostras de água a uma freqüência mensal. Estes sítios foram localizados com GPS, sendo determinadas suas coordenadas geográficas e altitude. As seguintes variáveis foram analisadas mensalmente durante o período de estiagem (Abril a Setembrol/2008): Temperatura (°C), Condutividade (µS/cm), Oxigênio Dissolvido (mg/L), pH, Turbidez (NTU) e Sólidos Totais Suspensos (mg/L).

Variação do Oxigênio Dissolvido (mg/L)

0,00

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Pontos de Amostragem

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Variação da Condutividade (µS/cm)

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P1 P2 P3

Pontos de Amostragem

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RESULTADOS/DISCUSSÃO

As Figuras 1 e 2 apresentam o registro fotográfico da situação atual da APP em estudo.

Figura 1. Estado de degradação da nascente e flagrante do pisoteio do gado na área.

Figura 2. Vista do interior da nascente e lago a jusante.

Os resultados das coletas de água provenientes da pesquisa de campo são apresentados na Tabela 1 e Figuras 3 e 4.

Figura 3. Dados médios de pH e Condutividade (µS/cm) da água.

Figura 4. Dados médios de STS (mg/L) e OD (mg/L)

Pode-se observar que o estado de degradação da APP relacionado a ausência de vegetação e presença de gado, tem provocado significativas interferências na qualidade da água.

O processo de assoreamento resultante desta ocupação tem colocado em risco a surgência para o manancial do município (córrego da Prata).

As variáveis condutividade e oxigênio dissolvido apresentaram valores típicos para nascentes até o momento (ESTEVES, 1998).

CONCLUSÕES

REFERÊNCIA

Os resultados preliminares sugerem a necessidade de acompanhamento no processo de recuperação da APP em questão.

O presente estudo pretende gerar conhecimentos fundamentais à limnologia local, bem como subsidiar a tomada de decisão referente a recuperação da APP (Área de Preservação Permanente) da nascente em estudo.

ESTEVES, F. A. 1998. Fundamentos de Limnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.

Pontos pH Condutividade(µS/cm)

Turbidez(NTU)

STS(mg/L

OD(mg/L)

P1 7,04 10,43 17,67 25,71 5,28

P2 6,63 8,50 4,33 14,30 3,07

P3 6,65 10,88 1,83 10,56 4,67

Tabela 1. Dados médios da qualidade da água.

CARACTERIZAÇÃO LIMNOLÓGICA DO CÓRREGO DA ESTIVA EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO

PERMANENTE (APP)Silva, Pamela S. (IC); Souza, Antonio D. G. (O)

Curso de Engenharia Ambiental – Centro Universitário UNISEB– Ribeirão Preto