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DETECÇÃO DE VEGF EM MEMBRANA CORIOALANTÓIDE DE OVOS EMBRIONADOS SUBMETIDOS À HIPERCAPNIA PRECOCE DURANTE A INCUBAÇÃO Diego Faust AF/Fundação Araucária Nelson Luis Mello Fernandes (orientador), Douglas Ari Burin, Camila Souza Oro, Jean Paulo Contini (colaboradores) Introdução Com o envelhecimento das matrizes, a espessura da casca sofre alterações, o que influencia na condutância de gases entre o embrião e o meio externo. O aumento dos níveis de CO 2, nos primeiros dias, pode levar ao aumento da vascularização, induzida via VEGF. A membrana corioalantóide (MCA) é uma estrutura vascularizada e em conjunto com a porosidade da casca permite a difusão de O 2 e CO 2 entre o ambiente o sangue, o objetivo foi avaliar a vascularização e quantificar o VEGF na MCA aos 14 dias de incubação. Método 10.752 ovos foram distribuídos em um DIC em esquema fatorial 2x2x2 com 2 idades de matrizes (35 e 62 sem.), 2 períodos de armazenamento (4 e 9 dias), 2 sistemas de incubação (único -10000 ppm de CO2 e múltiplo - 4000 ppm de CO2) Aos 14 dias de incubação, de 16 ovos/trat foram extraídas as MCA para obtenção de imagens para medidas da vascularização e para detecção do VEGF por meio da técnica de imunohistoquímica. Resultados e Discussão As medidas obtidas do percentual de vasos das membranas corioalantóides, não foram estatisticamente significativas (p>0,05) independente da idade das matrizes, períodos de armazenamento ou nível de CO2 (figura 1). Na análise imunohistoquímica, constatou-se positividade para VEGF (Figura 1, seta). Entretanto, as análises quantitativas, que poderão demonstrar uma associação entre os níveis de CO2 (incubação em estágio único) a idade da matriz e o período de armazenamento estão sendo andamento. Conclusão A idade da matriz, o periodo do armazenamento ou o modelo da incubadora (níveis de CO2) não interferiram na vascularização da MCA. A análise de imunohistoquímica detectou a expressão do VEGF, entretanto, a correlação com a vascularização pode ser confirmada após o término das avaliações quantitativas. Referências Verhoelst, E. et al.. The International Journal of Developmental Biology, p.85-92, 2011. Figura 1. Imagens da vascularização da MCA. Figura 2. Células imunocoradas com VEGF-A antibody, apontados pela seta. 2 1

Introdução

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DETECÇÃO DE VEGF EM MEMBRANA CORIOALANTÓIDE DE OVOS EMBRIONADOS SUBMETIDOS À HIPERCAPNIA PRECOCE DURANTE A INCUBAÇÃO Diego Faust AF/Fundação Araucária Nelson Luis Mello Fernandes (orientador), Douglas Ari Burin, Camila Souza Oro, Jean Paulo Contini (colaboradores) . Resultados e Discussão - PowerPoint PPT Presentation

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DETECÇÃO DE VEGF EM MEMBRANA CORIOALANTÓIDE DE OVOS EMBRIONADOS SUBMETIDOS À HIPERCAPNIA PRECOCE DURANTE A INCUBAÇÃO Diego FaustAF/Fundação AraucáriaNelson Luis Mello Fernandes (orientador), Douglas Ari Burin, Camila Souza Oro, Jean Paulo Contini (colaboradores)

IntroduçãoCom o envelhecimento das matrizes, a espessura da casca sofre alterações, o que influencia na condutância de gases entre o embrião e o meio externo. O aumento dos níveis de CO2, nos primeiros dias, pode levar ao aumento da vascularização, induzida via VEGF. A membrana corioalantóide (MCA) é uma estrutura vascularizada e em conjunto com a porosidade da casca permite a difusão de O2 e CO2 entre o ambiente o sangue, o objetivo foi avaliar a vascularização e quantificar o VEGF na MCA aos 14 dias de incubação.

Método10.752 ovos foram distribuídos em um DIC em esquema fatorial 2x2x2 com 2 idades de matrizes (35 e 62 sem.), 2 períodos de armazenamento (4 e 9 dias), 2 sistemas de incubação (único -10000 ppm de CO2 e múltiplo - 4000 ppm de CO2)Aos 14 dias de incubação, de 16 ovos/trat foram extraídas as MCA para obtenção de imagens para medidas da vascularização e para detecção do VEGF por meio da técnica de imunohistoquímica.

Resultados e DiscussãoAs medidas obtidas do percentual de vasos das membranas corioalantóides, não foram estatisticamente significativas (p>0,05) independente da idade das matrizes, períodos de armazenamento ou nível de CO2 (figura 1).Na análise imunohistoquímica, constatou-se positividade para VEGF (Figura 1, seta). Entretanto, as análises quantitativas, que poderão demonstrar uma associação entre os níveis de CO2 (incubação em estágio único) a idade da matriz e o período de armazenamento estão sendo andamento.

ConclusãoA idade da matriz, o periodo do armazenamento ou o modelo da incubadora (níveis de CO2) não interferiram na vascularização da MCA. A análise de imunohistoquímica detectou a expressão do VEGF, entretanto, a correlação com a vascularização pode ser confirmada após o término das avaliações quantitativas.

ReferênciasVerhoelst, E. et al.. The International Journal of Developmental Biology, p.85-92, 2011.

Figura 1. Imagens da vascularização da MCA. Figura 2. Células imunocoradas com VEGF-A antibody, apontados pela seta.

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