Introdução a Ciencia Dos Materiais

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Relatório de aula

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FACULDADE PITGORASINTRODUO A CIENCIA DOS MATERIAISENGENHARIA CIVILSALA 307 - NOTURNO

EXPERIMENTO: ESTRUTURA DOS MATERIAIS CRISTALINOS

LLIA FONSECA NEVESLOURDILEIA DOS SANTOS CORREARAFAELA MADEIRA REISROBSON ALENCAR ABREURUBENS CALMON OLIVEIRA SILVASEBASTIO ROCHA COSTA

SO LUIS2015

SUMRIO

OBJETIVOS2INTRODUO2MATERIAIS3MTODO3RESULTADOS E DISCUSSES4CONCLUSO5REFERENCIAS6ANEXOS7

OBJETIVOS

Demonstrar e fazer entender forma pratica a diferena na estrutura atmica molecular entre os materiais cristalinos; Desenhar clulas unitrias para as estruturas cristalinas Cbico simples (CS), Cbica de Corpo Centrado (CCC), Cbica de Face Centrada (CFC) e Hexagonal Compacta (HC).

INTRODUO

A estrutura dos materiais slidos resultado da natureza de suas ligaes qumicas, a qual define a distribuio espacial de seus tomos, ons ou molculas. A grande maioria dos materiais comumente utilizados em engenharia, particularmente os metlicos, exibe um arranjo geomtrico de seus tomos bem definido, constituindo uma estrutura cristalina. Um material cristalino, independentemente do tipo de ligao encontrada no mesmo, apresenta um agrupamento ordenado de seus tomos, ons ou molculas, que se repete nas trs dimenses. Nesses slidos cristalinos, essa distribuio muito bem ordenada, exibindo simetria e posies bem definidas no espao. Em estruturas cristalinas, o arranjo de uma posio em relao a uma outra posio qualquer deve ser igual ao arranjo observado em torno de qualquer outra posio do slido, ou seja, qualquer posio em uma estrutura cristalina caracteriza-se por apresentar vizinhana semelhante. A partir do conceito de estrutura cristalina, onde, possvel descrever um conjunto de posies atmicas, inicas ou moleculares repetitivas, surge o conceito de clula unitria. Uma clula unitria definida como a menor poro do cristal que ainda conserva as propriedades originais do mesmo. Atravs da adoo de valores especficos associados s unidades de medidas nos eixos de referncias, definidos como parmetros de rede, e aos ngulos entre tais eixos, pode-se obter clulas unitrias de diversos tipos.

MATERIAIS

Bolas de isopor de 30 e 20 mm Palitos rolios de madeira Tinta guache Pincel de cerdas Estiletes Rgua e transferidor.

MTODO

Para o Cbico simples (CS), foi feito um corte transversal em uma bola de isopor de 30 mm, em seguida foram feitos dois cortes em cada metade afim de adquirir 8 partes iguais representando o formato de 1/8 do tomo em que cada parte representa 1 vrtice do tomo fixada em cada extremidade do palito de dente com angulao de 90. A clula unitria contm apenas um tomo.Cbica de Corpo Centrado (CCC), foi feito um corte transversal em uma bola de isopor de 30 mm, em seguida foram feitos dois cortes afim de adquirir 8 partes iguais representando o formato de 1/8 do tomo em que cada parte representa 1 vrtice do tomo fixada em cada extremidade do palito de dente ao centro foi fixada uma bola de isopor de 30 mm. Na estrutura existem dois tomos.Cbica de Face Centrada (CFC), foi feito um corte transversal em 4 bolas de isopor de 30 mm, em seguida foram feitos dois cortes em duas partes de uma das bolas afim de adquirir 8 partes iguais representando o formato de 1/8 do tomo em que cada parte representa 1 vrtice do tomo fixada em cada extremidade do palito de dente, as outras 6 partes foram fixadas no centro de cada face do cubo com palitos de dente. H quatro tomos por clula unitria na estrutura.Hexagonal Compacta (HC) foi feito um corte transversal em 2 bolas de 30 mm em seguida foram feitos dois cortes em cada metade resultando em 16 partes iguais. Mais 1 bola foi cortada ao meio, sem segunda se juntaram 6 partes pequenas e uma metade para se formar dois hexgonos, que se juntam a 3 bolas de 20 mm ao centro em formato triangular (com ngulo de 60). H seis tomos por clula unitria.

RESULTADOS E DISCUSSES

Para a realizao da prtica, foi disponibilizado pelo professor a representao grfica das principais estruturas cristalinas que esto presentes em cerca de 90% dos metais. So elas; cbica de corpo centrado, cbica de face centrada e hexagonal compacta. Atravs da representao grfica disponibilizada realizamos a montagem das clulasA estrutura dos materiais slidos resultado da natureza de suas ligaes qumicas, a qual define a distribuio espacial de seus tomos, ons ou molculas. A grande maioria dos materiais comumente utilizados em engenharia, particularmente os metlicos, exibe um arranjo geomtrico de seus tomos bem definido, constituindo uma estrutura cristalina. notria a dificuldade de se analisar tais estruturas, o experimento proporcionou um momento de entendimento mutuo sobre o arranjo atmico de cada estrutura, visto que houve uma interao de todo o grupo tendo em vista montar o esquema que as representasse.Durante a prtica realizada observou-se as caractersticas das clulas unitrias de cada estrutura, onde se avaliou o nmero de tomos inteiros presentes em cada clula unitria, o nmero de coordenao, fator de empacotamento atmico e a organizao da estrutura tridimensional. Um material cristalino, independentemente do tipo de ligao encontrada no mesmo, apresenta um agrupamento ordenado de seus tomos, ons ou molculas, que se repete nas trs dimenses. Nesses slidos cristalinos, essa distribuio muito bem ordenada, exibindo simetria e posies bem definidas no espao.

CONCLUSO

Portanto com esta aula pratica no laboratrio de qumica, assimilamos as diferentes estruturas cristalinas dos metais, na qual se realizou a montagem de 04 estruturas cristalinas, observamos que:Atravs da montagem das estruturas, foi possvel visualizar e compreender de forma clara a estrutura dos tomos e a ligao formada entre eles.Observamos a diferena entre eles, muitas vezes causadas pela temperatura e presso, que podem alterar a estrutura destas, o que chamamos de polimorfismo ou alotropia.Com isso foi possvel Entender a Estruturas Cristalinas dos Slidos, observamos que o estudo das propriedades para cada tipo de estrutura fundamental para sua seleo e aplicao, tendo em vista que muitas estruturas so similares em suas caractersticas fsicas e por isso necessria uma anlise profunda para utilizao desse material.

REFERENCIAS

http://www.cienciadosmateriais.org/index.php?acao=exibir&cap=6&top=65; acessado em 26/04/2015 s 18:42http://www.trajanocamargo.com.br; acessado em 30/04/2015 s 00:41CALLISTER Jr, W. D. Cincia e Engenharia de Materiais: Uma introduo, Rio de Janeiro: LTCS.A. (2002) 589p.VAN VLACK, L. H., Princpios de Cincia e Tecnologia dos Materiais, Rio de Janeiro: Campus(1994) 567p.

ANEXOS

Tabela 01METAISESTRUTURA CRISTALINARAIO ATMICORELAO DO PARMATRO DE REDE COM RAIO

AlumnioCFC0,1434R/(2)1/2 = 2R(2)1/2

CobaltoCCC0,1252R

CromoCCC0,1284R(3)1/2

FerroCCC0,1244R(3)1/2

NquelCFC0,1252R(2)1/2 2R

ZincoHC0,1332R

Cloreto de SdioCFC

Cloreto de CsioCS

Tabela 02METAISFEANMERO DE COORDENAOVOLUME DA CLULA UNITRIADENSIDADE RELATIVA (G/CM)

Alumnio0,74128r3. 23/22,70

Cobalto0,74128r38,83

Cromo0,68864r3/33/27,19

Ferro0,68864r3. 33/27,87

Nquel0,74128r3. 23/28,90

Zinco0,74128r37,13

Cloreto de Sdio0,676

Cloreto de Csio0,688