48
Introdução à Engenharia Introdução à Engenharia de Petróleo de Petróleo e e Gás Gás

Introdução à Engenharia de Petróleo e Gás

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Introdução à Engenharia de Petróleo e Gás. Roteiro. Petróleo Noções de Geologia do Petróleo Prospecção de Petróleo Perfuração de Poços de Petróleo Completação de Poços de Petróleo Avaliação de Formações Fundamentos de Engenharia de Reservatórios Elevação e Escoamento - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Introdução à EngenhariaIntrodução à Engenharia

de Petróleode Petróleo e e GásGás

Page 2: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

RoteiroRoteiro• Petróleo

• Noções de Geologia do Petróleo

• Prospecção de Petróleo

• Perfuração de Poços de Petróleo

• Completação de Poços de Petróleo

• Avaliação de Formações

• Fundamentos de Engenharia de Reservatórios

• Elevação e Escoamento

• Processamento Primário de Fluidos

Page 3: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Engenharia de Petróleo

Engenharia de Reservatórios

SMSEngenharia de

Produção

Engenharia de Poço

Page 4: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Engenheiro de Petróleo

• O que faz ?

Projetos de construção de Poços Procura e análise de novos reservatórios Desenvolvimento de técnicas de recuperação de petróleo Desenvolvimento, monitoramento e otimização de métodos de

perfuração de poços e de produção de óleo e gás Projeto de equipamentos Desenvolvimento de modelos computacionais para simulação

de processos.

Page 5: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Engenheiro de Petróleo

• O que faz ?

O engenheiro de petróleo deve estar preparado para desenvolver e aprimorar tecnologias para melhorar a recuperação de petróleo e reduzir custos relacionados aos processos de perfuração, produção e transporte.

Page 6: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Engenheiro de Petróleo

• O que faz ?

O engenheiro de petróleo deverá desempenhar todas as 18 atividades estabelecidas para o exercício profissional da engenharia, "referentes a dimensionamento, avaliação e exploração de jazidas petrolíferas, transportes e

industrialização do petróleo; serviços afins e correlatos”.

No Brasil, a profissão do Engenheiro de Petróleo é reconhecida pelo CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – na sua Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973.

Page 7: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Petróleo

Page 8: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Petróleo

• DEFINIÇÃO– O petróleo pode ser tratado como uma

mistura sólida, líquida ou gasosa, complexa, de ocorrência natural, formada predominantemente por hidrocarbonetos e outros compostos orgânicos com quantidades significativas de nitrogênio, enxofre e oxigênio.

(Tissot & Welte, 1984)

Page 9: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Principais Compostos Encontrados no Petróleo

Hidrocarbonetos

Saturados

Hidrocarbonetos

Insaturados

Hidrocarbonetos

Aromáticos

Hidrocarbonetos

Heteroatômicos

NSO

Resinas &

Asfaltenos

Page 10: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Hidrocarbonetos Saturados

• Também denominados alcanos ou parafinas,

são aqueles cujos átomos de carbono são

unidos somente por ligações simples,

constituindo cadeias lineares, ramificadas e

cíclicas.

Page 11: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Exemplos

METANO ETANO PROPANOISOBUTANO

OU

METIL-PROPANO

NEOPENTANO

OU

2,2-METIL-PROPANO

CICLOPROPANOMETIL-CICLOPROPANO

Page 12: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Hidrocarbonetos Parafínicos Normais

• São os alcanos de cadeias lineares.

METANO ETANO PROPANO BUTANO

• Fórmula Geral : CnH2n+2

• Nas condições de 1 ATM a 25oC:– C1 – C4 : Gasoso;– C5 – C15 : Líquido;– C16 em diante: Sólido

Page 13: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

• São os alcanos que apresentam ramificações em um ou mais átomos de carbono;

• Também são conhecidos por Isoparafinas, isoalcanos ou parafinas ramificadas;

• Destaque para os hidrocarbonetos isoprenóides.

Hidrocarbonetos Parafínicos Ramificados

Page 14: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Classe dos Isoprenóides

(C5) 2-metil-butano

(C10) 2,6- dimetil-octano

(C10) 2-metil-3-etil-heptano

(C15) 2,6,10-trimetil-dodecano

(C16) 2,6,10-trimetil-tridecano

(C17) 2,6,10- trimetil-tetradecano

Page 15: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

(C19) Pristano2,6,10,14-tetrametil-pentadecano

(C20) Fitano2,6,10,14-tetrametil-hexadecano

(C18) 2,6,10-trimetil-pentadecano

Page 16: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Hidrocarbonetos Parafínicos Cíclicos

• São compostos de cadeias carbônicas cíclicas ou fechadas;

• Fórmula Geral : CnH2n

• São conhecidos por ciclo-parafinas ou hidrocarbonetos naftênicos.

Page 17: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Esteranos e os Triterpanos

• Família dos Esteranos

H

Colestano (C27)

H

Ergostano (C28)

H

Sistostano (C29) 24-n-propil-colestano (C30)

Page 18: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Fragmentograma de massas de um óleo californiano - USA

Page 19: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Hidrocarbonetos Insaturados

• No petróleo cru....– São instáveis e muito

reativos.

– São encontrados em pequena quantidade.

• Na matéria orgânica...– Presentes em estruturas

moleculares da matéria orgânica precursora do petróleo.

– São biologicamente metabolizados e dificilmente preservados na natureza.

– Precursores de compostos saturados e aromáticos do petróleo.

Page 20: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Hidrocarbonetos Aromáticos

• São compostos que apresentam ligações duplas e simples que se alternam em 6 átomos de carbono;

• Apresentam alta estabilidade devido ao fenômeno da ressonância;

• Apresentam odor acentuado....

Page 21: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Exemplos de Hidrocarbonetos Aromáticos

Benzeno C6H6

Tolueno(Metil-Benzeno) C7H8

Nafteno C10H8

Antraceno C14H10 Fenantreno

C14H10

Page 22: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Compostos Heteroatômicos

• Os compostos heteroatômicos de interesse

para a geoquímica do petróleo são aqueles

que contém um ou mais átomos de

nitrogênio, enxofre e oxigênio (NSO).

Page 23: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Grupamentos Sulfurados

• Tiol (mercaptana) – - SH

• Tioéter (sulfetos) – R – S – R’

• Ditioéter (dissulfetos) – R-S-S-R’

Compostos sulfurados encontrados no petróleo cru.

Tissot & Welte, 1984.

Page 24: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Grupamentos Nitrogenados- Amina -NH2

- Nitrila -CN

Compostos nitrogenados encontrados no petróleo cru.

Tissot & Welte, 1984.

Page 25: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Compostos Oxigenados

Compostos oxigenados encontrados no petróleo cru.

Tissot & Welte, 1984.

Page 26: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Resinas e Asfaltenos

• As resinas e os asfaltenos constituem uma fração pesada do petróleo, que engloba diferentes compostos:

S

N

o

N

O

2

Estrutura hipotética do asfalteno de um óleo californiano.

(CH2)7

(CH2)6 CH3

4

Estrutura hipotética da resina de um óleo americano.

Page 27: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Petróleo: Características Básicas eQuestões Mais Comuns

Page 28: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Composição Elementar do Petróleo

Elemento % em peso

Carbono

Hidrogênio

Enxofre

Nitrogênio

Oxigênio

Metais ( Fe, Ni, V etc.)

83 a 87

11 a 14

0,06 a 8

011 a 1,7

0,50

0,30

A composição elementar varia muito pouco porque o óleo cru é composto por séries homólogas de hidrocarbonetos.

Page 29: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Outras Definições

• Petróleo

Todo e qualquer hidrocarboneto líquido em seu estado natural, a exemplo do óleo cru e condensado.(ANP)

• PetróleoTodo e qualquer hidrocarboneto líquido em seu estado natural, a exemplo do óleo cru e condensado.(Petrobras)

Page 30: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

• Óleo– Porção do petróleo existente na fase líquida nas

condições originais do reservatório e que permanece líquida nas condições de pressão e temperatura de superfície.

• Gás Natural– Todo hidrocarboneto ou mistura de

hidrocarbonetos que permaneça em estado gasoso nas condições atmosféricas normais, extraído diretamente a partir de reservatórios petrolíferos ou gaseíferos, incluindo gases úmidos, secos e residuais.

Page 31: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

O “Ouro Negro” poucas vezes é negro.....

• Negro

• Marrom

• Castanho

• Marrom esverdeado

• Amarelado

• Quase Incolor

• Etc.

Page 32: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás
Page 33: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Outras CaracterísticasFísicas:

• Cheiro característico (de derivados).

• Elevada viscosidade.

• Iridescência sobre água.

Page 34: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás
Page 35: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Cuidado! Geralmente o Petróleo é Combustível.

Page 36: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás
Page 37: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

O petróleo é mais leve que a água.

• Densidade em torno de 0,8.

• Medida em APIº

• American Petroleum Institute.

Page 38: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Densidade - APIo

5,131

5,141

API

Page 39: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Vantagens do Petróleo Leve

• Apresentam maior valor de mercado (deles se obtém uma maior quantidades de derivados leves numa simples “destilação”);

• Elevada abundância de n-parafinas;

• Possuem menor teor de enxofre;

• Possuem menos impurezas.

• São mais claros.

• Fácil refinamento.

Page 40: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Composição Química do Petróleo Típico

Parafinas Normais 14%

Parafinas Ramificadas 16%

Parafinas Cíclicas 30%

Aromáticos 30%

Resinas e Asfaltenos 10%

Page 41: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Classificação do Petróleo

Classe

Parafínica Óleos leves; d < 0.85; baixo teor de resinas e asfaltenos.Bacias do Nordeste

Parafínico-naftênico

Teor de resinas e asfaltenos entre 10 e 15%; maior densidade e viscosidade.Bacia de Campos

Naftênico Originado por alteração bioquímica; baixo teor de enxofre.América do Sul, Rússia e Mar do Norte

Page 42: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Classificação do Petróleo

Classe

Aromática Intermediária

Óleos pesados; d > 0.85; teor de resinas e asfaltenos entre 10 e 30%.Oriente Médio, Venezuela, Califórnia e África Ocidental.

Aromático-naftênica

Parafinas ausentes por biodegradação; teor de resinas e asfaltenos > 25%.África Ocidental

Aromático-asfáltica

Alto teor de resinas e asfaltenosCanadá e Venezuela.

Page 43: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás
Page 44: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Esquema de Uma Coluna de Dstilação

Page 45: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Hidráulica de uma Torre de Destilação

Page 46: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Esquema de Refino

Page 47: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás

Uso das Frações do PetróleoFração Temperatura de

Ebulição (ºC) Composição

aproximada

Usos

Gás Residual - C1-C2 Gás Combustível

Gás Liquefeito

de Petróleo - GLP

Até 40 C3-C4 Gás Combustível engarrafado, uso doméstico e industrial

Gasolina 40-175 C5-C10 Combustível de automóveis, solvente.

Querosene 175-235 C11-C12 Iluminação, combustível de aviõesa jato

Gasóleo leve 305-400 C13-C17 Diesel, fornos

Gasóleo pesado C18-C25 Combustível, matéria-prima para lubrificantes

Lubrificantes 400-510 C26-C38 Óleos lubrificantes Resíduo Acima de 510 C38

+ Asfalto, piche,

impermeabilizantes

Page 48: Introdução à Engenharia de Petróleo  e  Gás