Introdução a Pneumática - Compressores e Redes

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Apresentação sobre compressores e Redes de Distribuição Pneumática.

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  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    HERIVELTO CALLES LOUZADAUNIVERSIDADE PAULISTA

    Automao Pneumtica e Hidrulica

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    BIBLIOGRAFIA

    .

    1. Fialho, Ariveltro Bustamante . Automao Hidrulica - Projetos, Dimensionamento e Anlise de Circuitos.

    6 edio, Editora rica, 2014.

    2. Fialho, Ariveltro Bustamante . Automao Pneumtica - Projetos, Dimensionamento e Anlise

    deCcircuitos. 7 edio, Editora rica, 2014.

    3. Sol, Antonio Creus. Neumtica e Hidrulica. 1 edio, Ediciones Tcnicas Marcombo, 2007.

    4. Stewart, Harry L. Pneumtica & Hidrulica . 4 edio, Editora Hemus, 2006.

    5. Bonacorso, Nelso Gauze e Noll , Valdir. Automao Eletropneumtica. 11 edio, Editora rica, 2008

    6. FESTO DIDATIC, Introduo a Pneumtica, So Paulo, Editora Festo Didact, 2004.

    7. FESTO DIDATIC, Introduo a Sistemas Eletropneumticos, So Paulo, Editora Festo Didatic, 2004

    8. FESTO DIDATIC, Introduo a Controladores Lgicos Programveis, So Paulo, Editora Festo Didact,

    2004.

    9. FESTO DIDATIC, Tcnicas de Automao Industrial -1, So Paulo, Editora Festo Didact, 2004.

    10.HANNIFIN, PARKER, Tecnologia Eletropneumtica Industrial, So Paulo, Editora Parker Training, 2001

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    A automao industrial est presente no cotidiano e representa os sistemas onde h: medio, correo e

    controle sem a interferncia humana.

    Automatus, do latim, significa mover-se por si ou seja, a aplicao de tcnicas computadorizadas para

    mitigar a mo-de-obra em qualquer processo e aumentar a velocidade da produo.

    Ao automatizar uma mquina deve-se optar entre a tecnologia disponvel que melhor se adapta ao

    processo alm de considerar a relao custo/beneficio, entre elas esto a pneumtica e hidrulica.

    Automao Pneumtica e Hidrulica

    Foi o grego Ktesibios que iniciou os estudos sobre a pneumtica, isto , o uso do ar comprimido para

    auxiliar um trabalho.

    No sculo XIX que o ar comprimido adquiriu importncia industrial, entretanto sua utilizao anterior a

    Da Vinci.

    "Pneuma" do grego significa flego, vento que originou o conceito de pneumtica:

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    Automao Pneumtica e Hidrulica

    Pneumtica "O estudo dos movimentos e fenmenos dos gases"

    Esta cincia utiliza o ar como fluido que uma mistura de gases abundantes, com a seguinte composio:

    78% de Nitrognio

    21% de Oxignio

    1% de outras substncias (H, CO, CO2)

    Atravs da pneumtica h transformao da energia pneumtica em energia mecnica

    por meio de elementos de trabalho.

    Os principais elementos de trabalho so:

    atuadores e vlvulas, comuns tambm na hidrulica.

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    "Todas as leis e comportamentos relativos a gua ou outro fluido"

    Bombas e turbinas

    Obras de saneamento fluviais ou martimas

    Usinas hidroeltricas

    Portos e vias navegveis

    Estaes de tratamento de gua e de esgotos

    Guindastes e prensas

    Automveis

    Avies

    Ferramentas e dispositivos

    Etc.

    Hidrulica provm do grego, "hidra" que significa gua e "aulos" cano, originando os conceitos:

    Hidrulica "Estudo das caractersticas e uso dos fluidos confinado sob presso"

    Entre as aplicaes de mquinas hidrulicas destacam-se:

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    Presso

    FORA

    REA

    P = F

    A

    P= Presso

    F= Fora

    A= rea

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    Transmisso de presso

    "A presso exercida em um lquido confinado em forma esttica atua em todos os sentidos e direes,

    com a mesma intensidade, exercendo foras iguais em reas iguais"

    Princpio de Pascal

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    Multiplicao de fora

    1 = 2

    P = F

    A

    1 = 1/1

    2 = 2/2

    11

    =22

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    Energia e Potncia

    Bombeamento

    Este princpio aplicado a um macaco hidrulico tem por finalidade a reduo do esforo fsico uma vez que a

    fora F1 realizada pelo usurio do equipamento e a fora F2 a resultante do principio de Pascal necessria

    para elevar uma carga, por exemplo, o carro.

    A fora aplicada para elevar uma carga ou massa remete a segunda lei de Newton conforme relao abaixo:

    =

    = (

    2)

    Obs:

    O princpio descoberto e

    enunciado por Pascal levou

    construo da primeira

    prensa hidrulica no incio da

    Revoluo Industrial pelo

    mecnico Joseph Bramah.

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    UNIDADES E CONVERSO

    Exemplos:

    1 mmHg = 0,5362 pol, H2O = 1,3332 m Bars

    97 mmHg = 97 x (0,5362) = 52,0114 pol, H2O

    97 mmHg = 97 x (1,3332) =129,3204 m Bars

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    Fora:

    toda causa capaz de modificar o estado de movimento ou causar deformao, ou seja, uma grandeza vetorial

    que para perfeita caracterizao deve-se conhecer:

    intensidade, direo e sentido.

    Unidade Kgf

    Atual (kp)

    kgf

    (kp)

    Dyn 1.10-8

    2,2482.10-6 0,00001 1 1,0197.10

    -6

    N 0,001 0,2248089 1 100000 0,1019716

    lbf 0,004448 1 4,44822 444822,2 0,4535924

    KN 1 224,8089 1000 100000000 101,96798

    Unidade Requerida

    KN lbf N Dyn

    0,009807 2,204623 9,80665 980665 1

    Converso de Forca

    1 kgf (kp) = 0,009807 KN = 2,204623 lbf = 9,80665 N = 980665 Dyn

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    VANTAGENS E DESVANTAGENS

    DA

    PNEUMTICA E HIDRULICA

    NA INDSTRIA

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    QUANTIDADE

    o ar para ser comprimido existe em quantidades ilimitadas. O ar encontra-se na atmosfera.

    TRANSPORTE

    Transporte fcil e possibilidade de condicionamento em reservatrios.

    O ar comprimido transportado por meio de tubulaes, no existindo a necessidade de linhas

    de retorno, como feito nos sistemas hidrulicos. A mangueira de transporte de ar comprimido

    so mais baratas, devido a baixa presso de trabalho. A presso de trabalho na hidrulica pode

    passar de 350 bar enquanto que na pneumtica a presso de trabalho de 6 a 12 bar, mxima

    no passam de 15 bar.

    MANUTENO

    Fcil manuteno.

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    RESISTENTE

    a ambientes hostis, como: poeira, atmosfera corrosiva, oscilaes de temperatura,

    umidade, submerso em lquidos, raramente prejudicam os componentes pneumticos,

    quando projetados para essa finalidade.

    OPERAO

    Simplicidade de manipulao, pois os controles pneumticos no necessitam de operrios

    super especializados.

    SEGURANA

    Sistema seguro, dispensa instalao a prova de exploso, pois no apresenta perigos de

    exploso ou incndio, e mesmo que houvesse exploso por falha estrutural de um

    componente, tubulao, mangueira, ou mesmo do reservatrio de ar comprimido, a presso

    do ar utilizado em pneumtica relativamente baixa (6 a 12 bar), enquanto que na hidrulica

    trabalha-se com presses que chegam ordem de 350 bar.

    Reduo do nmero de acidentes por incidncia de operaes repetitivas.

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    ARMAZENAGEM

    Fcil armazenagem atravs de um compressor em um reservatrio, no sendo assim necessrio que o

    compressor trabalhe continuamente, mas sim, somente, quando a presso cair a um determinado valor

    ajustado em um pressostato. Ao contrario dos sistemas hidrulicos em que durante o funcionamento do

    circuito faz-se necessrio o trabalho contnuo da bomba hidrulica (na maioria dos casos) para a circulao

    do fluido que se encontra armazenado em um tanque anexo ao equipamento;

    TEMPERATURA

    Diferentemente do olo que tem sua viscosidade afetada pela variao da temperatura, o ar comprimido

    insensvel s oscilaes desta, permitindo um funcionamento seguro, mesmo em condies extremas.

    LIMPEZA

    uma vez que o fluido de utilizao o ar comprimido, no h riscos de poluio ambientam, mesmo

    ocorrendo eventuais vazamentos nos elementos mal vedados. Este fato torna a pneumtica um sistema

    excelente e eficiente para aplicao na industria alimentcia e farmacutica.

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    CONSTRUO

    Uma vez que as presses de trabalho so relativamente baixas quando comparadas hidrulica, seus

    elementos de comando e ao so menos robustos e mais leves, podendo ser construdos em liga de

    alumnio, tornando seu custo relativamente menor, portando mais vantajoso.

    VELOCIDADE

    Alta velocidade de trabalho, em condies normais entre 1 e 2 m/s, podendo atingir 10 m/s no caso de cilindros

    especiais e 500.000 rpm no caso de turbinas pneumticas. Na hidrulica a velocidade de deslocamento, em

    condies normais de 0,5 m/s.

    REGULAGEM

    A pneumtica no possuem escala de regulagem, isto , os elementos so regulados em velocidade e fora,

    conforme a necessidade da aplicao, sendo da escala de zero o mximo do elemento.

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    SEGURANA CONTRA SOBRECARGA

    Diferenemente dos sistemas puramente mecnicos ou eletroeletrnicos, os elementos pneumticos podem

    ser solicitados, em carga, at parar, sem sofrer qualquer dano, voltando a funcionar normalmente to logo

    cesse a resistncia. Em sistemas hidrulicos quando ocorre sobrecarga o sistema pode sofrer danos na

    bomba, mangueiras e conexes.

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    As principais vantagens da pneumtica quanto a aplicao na indstria so:

    O ar encontra-se na atmosfera.

    Transporte fcil e possibilidade de condicionamento em reservatrios.

    Alta velocidade de trabalho.

    Sistema seguro porque dispensa instalao a prova de exploso.

    Fcil manuteno.

    Resistente a ambientes hostis, como: poeira, atmosfera corrosiva, oscilaes de temperatura, umidade,

    submerso em lquidos, raramente prejudicam os componentes pneumticos, quando projetados para essa

    finalidade.

    Simplicidade de manipulao, pois os controles pneumticos no necessitam de operrios super

    especializados.

    Reduo do nmero de acidentes por incidncia de operaes repetitivas.

    RESUMO

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    PREPARAO

    A fim de que o sistema possa ter um excelente rendimento, bem como uma prolongada vida til de seus componentes, o ar comprimido

    requer um boa preparao da qualidade do ar, isto , isento de impurezas e umidades, o que possvel com a utilizao de filtros e

    purgadores. Dessa forma, variaes na umidade do ar e partculas suspensas afetam a qualidade de produo de ar comprimido.

    COMPRESSIBILIDADE

    A compressibilidade uma caracterstica no apenas do ar, mas tambm de todos os gases, que impossibilita a utilizao da pneumtica

    com velocidades uniformes e constantes. Isto que dizer que diferentemente da hidrulica, ou mesmo da eletrnica, em controle de

    servomotores para movimentos de preciso, a pneumtica no possibilita controle de velocidade preciso e constante durante vrios ciclos

    seguidos. J na hidrulica por utilizar fluido incompressvel a velocidade dos atuadores so uniformes o que possibilita tambm a reverso de

    rotao instantnea.

    FORA

    A pneumtica consegue aplicar foras pequenas, fato esse se considerarmos que a presso normal de trabalho nas redes pneumticas

    industriais, ou seja, uso econmico (6 bar), com o uso direto de cilindros, chegar a foras de 4.825 N (capacidade para erguer uma massa

    de 494 kg) com um atuador linear de dimetro de pisto de 320 mm. Se utilizarmos o mesmo atuador linear agora em um sistema

    hidrulico cuja a bomba fornea uma presso de trabalho de 350 bar a fora pode chegar a 281.486 N (capacidade para erguer uma massa

    de 28.723 kg).

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    ESCAPE DE AR

    Sempre que o ar expulso de dentro de um atuador, aps seu movimento de expanso ou retrao, ao

    passar pela vlvula comutadora, espalhando-se na atmosfera ambiente, provoca um rudo relativamente

    alto, apesar de que nos dias de hoje, este problema foi quase totalmente eliminado com o desenvolvimento

    de silenciadores.

    CUSTOS

    Quando levados em considerao os custos de implantao dentro de uma indstria (produo, preparao,

    distribuio e manuteno), eles podem ser considerados significativos. Entretanto, o custo de energia em

    parte compensado pelos elementos de preos vantajosos e rentabilidade do equipamento.

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    Energia cara e alto custo de implantao. O ar comprimido necessita de uma boa preparao para realizar o

    trabalho proposto, remoo de impurezas, eliminao de umidade, etc.

    As foras envolvidas so pequenas quando comparadas a outros sistemas.

    Em velocidades muito baixa apresenta pouca preciso.

    Como o ar um fluido altamente compressvel impossvel obter parada intermediria e velocidade

    uniforme.

    O ar comprimido um poluidor sonoro no momento da exausto para atmosfera. Esta poluio pode ser

    evitada com o uso de silenciadores nos orifcios de escape.

    RESUMO

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    As principais vantagens da hidrulica quanto a aplicao na indstria so:

    Dimenses reduzidas e pequeno peso com relao a potncia instalada.

    Reversibilidade instantnea.

    Parada instantnea.

    Proteo contra sobre carga.

    Variao de velocidade com facilidade.

    Possibilidade de comando por apalpador em copiadores hidrulicos.

    Os sistemas hidrulicos so utilizados quando no possvel empregar outro sistema como:

    mecnico, eltrico ou pneumtico.

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    Seu custo mais elevado que o eltrico e mecnico.

    Baixo rendimento devido a fatores como:

    transformao da energia eltrica em mecnica e mecnica em hidrulica para

    posteriormente ser transformada em mecnica novamente.

    Mais atrito interno e externo nos componentes e vazamentos.

    Em relao a pneumtica o sistema hidrulico possui controle mais apurado na fora

    e velocidade, alm de trabalhar a alta presso e transmisso de maior potncia.

    O custo de instalao do sistema mais caro que a pneumtica.

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    Compressibilidade do Ar

    Ar submetido a umvolume inicial V

    0

    Ar submetido a umvolume inicial Vf

    Vf< V

    0

    F

    1 2

    f

    O ar ocupa todo o volume de qualquer recipiente e assume a forma deste, assim como os outros gases.

    Ao confinar o ar em um recipiente qualquer, possvel provocar a reduo deste volume por compressibilidade atravs da ao de uma fora

    externa.

    Na Figura o atuador contm em sua cmara um determinado volume inicial (V0) que desloca a haste no sentido do avano. Quando uma fora

    externa (F) paralela a haste aplicada no sentido oposto ao deslocamento inicial, ocorre reduo do volume, representado por Vf.

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    Elasticidade do Ar

    Ar submetido a um

    volume inicial V

    Ar submetido a um

    volume inicial V

    f

    Vf> V

    0

    1 2

    F

    1 2

    Ao segurar um elstico e pux-lo com uma determinada fora, nota-se um aumento do comprimento. Ao cessar a fora aplicada o elstico tende a

    conservar o estado inicial, sem apresentar deformao permanente.

    Esta propriedade, tambm aplicada na pneumtica, possibilita o ar voltar ao seu volume inicial uma vez extinto o efeito da fora responsvel pela

    reduo do volume.

    Na Figura o volume inicial (V1) reduzido atravs da fora aplicada (F) retornando a haste do atuador. Quando esta mesma fora extinta, ovolume final (V2) retoma a condio inicial e provoca o deslocamento da haste no sentido de avano.

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    Difusibilidade do Ar

    Volumes contendo

    ar e gases;

    vlvula fechada

    Vlvula aberta

    temos uma

    mistura homognea

    1 2

    Propriedade do ar que permite misturar-se homogeneamente com qualquer meio gasoso que no esteja saturado.

    A Figura representa dois reservatrios interligados por uma vlvula central contendo ar e gs. Na condio inicial

    a vlvula um permanece fechada e o contedo dos reservatrios isolado, ou seja, ar e gs. Quando a vlvula

    dois aberta ocorre mistura homognea dos gases (ar+gs).

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    Expansibilidade do Ar

    Possumos um recipiente contendo ar;

    Quando a vlvula aberta o ar expande,

    assumindo o formato dos recipientes;

    1

    2

    porque no possui forma prpria

    a vlvula na situao 1 est fechada

    Como o ar no tem forma ele

    adquire a geometria do

    reservatrio que o contm e

    ocupa o volume de qualquer

    recipiente.

    A Figura apresenta vrios

    reservatrios interligados de

    geometria distinta.

    Quando a vlvula aberta o

    ar ocupa todos os reservatrios e

    assume a forma e volume

    correspondente.

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    Peso do Ar

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Atmosfera

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Variveis do Ar

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  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    O ANSI (American National Standard Institute) padroniza as cores a seremutilizadas em circuitos hidrulicos e pneumticos.

    VERMELHO: Indica presso de alimentao

    VIOLETA: Indica que a presso do sistema foi intensificada

    LARANJA: Indica linha de comando, pilotagem ou que a presso foi reduzida

    Cores Tcnicas

    AMARELO: Indica uma restrio no controle de passagem do fluxo.

    AZUL: Indica fluxo em descarga, escape ou retorno.

    VERDE: Indica suco ou linha de drenagem.

    BRANCO: Indica fluido inativo. Ex: armazenagem.

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    Cores Tcnicas

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Compressores

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    Deslocamento Volumtrico (positivo):

    Baseia-se na reduo de volume. O volume diminuido, aumentando a

    presso at que ocorra a abertura de vlvulas de sada do compressor.

    Deslocamento dinmico:

    obtido atravs do aumento da velocidade, tendo em seguida seu

    escoamento retardado obrigando a uma elevao da presso.

    Compressores: classificao

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    PRODUO DE AR COMPRIMIDO

    Compressor de

    deslocamento fixo unidirecional.

    Simbolo geral

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    PRODUO DE AR COMPRIMIDO

    Volume de ar Fornecido

    Volume terico

    Volume efetivo

    Presso

    Presso de regime

    Presso de trabalho

    Acionamento

    Motor eltrico

    Mortor a exploso

    Sistema de regulagem

    Regulagem por descarga

    Regulagem por fechamento

    Regulagem por garras

    Regulagem por rotao

    Regulagem intermitente

    CARACTERSTICAS IMPORTANTES NA ESCOLHA DE UM COMPRESSOR

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    COMPRESSOR DE PISTO OU MBOLOEste compressor um dos mais

    usados e conhecidos, pois, ele

    apropriado, no s para

    compresso a presses baixas e

    mdias, mas, tambm, para

    presses altas. O campo de

    presso de um bar at milhares

    de bar. , tambm, conhecido

    como compressor de pisto.

    O movimento alternativo

    transmitido para o pisto atravs

    de um sistema biela-manivela,

    fazendo, assim, ele subir e

    descer.

    Iniciando o movimento

    descendente, o ar aspirado por

    meio de vlvulas de admisso,

    preenchendo a cmara de

    compresso. A compresso do ar

    tem incio com o movimento de

    subida. Aps obter-se uma

    presso suficiente para abrir a

    vlvula de descarga, o ar

    expulso para o sistema.

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    dotado de apenas uma cmara de compresso, onde o ar admitido e comprimido.

    Compressor de simples efeito

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    PRODUO DE AR COMPRIMIDO

    O ar aspirado ser comprimido peloprimeiro mbolo (pisto),

    Refrigerado, intermediariamente e,

    Novamente, comprimido peloprximo mbolo, que possui menor

    dimetro.

    Na compresso a altas presses,faz-se necessria uma refrigerao

    intermediria, pois se cria alto

    aquecimento.

    Os compressores de mbolo eoutros so fabricados em execues

    refrigeradas a gua ou a ar.

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    Compressor de membrana

    Este tipo pertence ao grupo dos compressores de mbolo. Mediante uma membrana, o mbolo fica separado da cmara de suco e

    compresso, quer dizer, o ar no ter contato com as partes deslizantes. O ar, portanto, ficar sempre livre de resduos do leo.

    Estes compressores so os preferidos e mais empregados na indstria alimentcia, farmacutica e qumica. Usados, tambm, em

    pequenas instalaes de ar, com presses moderadas ou na obteno de vcuo.

    Compressor de Membrana

    Fonte: Festo Didactic (2001, p. 16).

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    Smbolo

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    COMPRESSOR ROOTS OU LBULOS

    Isento de lubrificao;

    No atinge alta presso;

    Compresso contnua;

    Grandes vazes;

    Alto nvel de rudo.

    Smbolo

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Bomba de palhetas com regulagem de vazo

    Smbolo

    Bomba de palhetas com regulagem de vazo

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    DUPLO PARAFUSO

    Isento de lubrificao;

    Baixa manuteno;

    Grande aplicao na indstria; Altas vazes;

    Custo elevado.

    PRODUO DE AR COMPRIMIDO

    Compressor de Parafusos Fonte: Howden (2010).

    dotado de uma carcaa onde giram dois rotores helicoidais, em sentidos opostos.

    Um dos rotores possui lbulos convexos, o outro uma depresso cncava (rotor macho e fmea).

    Os rotores so sincronizados por meio de engrenagens.

    O processo mais comum acionar o rotor macho, obtendo-se uma velocidade elevada do rotor fmea.

    O ar presso atmosfrica ocupa espao entre os rotores e, conforme eles giram, o volume compreendido entre os mesmos isolado da admisso e transportado para a descarga.

    Por no possui vlvulas de admisso, de descarga e foras mecnicas desbalanceadas, opera com altas velocidades no eixo,resultando em combinaes de capacidades elevadas, com pequenas dimenses externas.

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    SELEO E INSTALAO DE COMPRESSORES

    Volume de ar

    O volume de ar fornecido a quantidade de ar que est sendo fornecido pelo compressor.

    Volume de ar fornecido terico aquele obtido por clculos,

    Volume de ar fornecido efetivo pelo compressor que interessa, pois, com este, que so acionados e

    comandados os aparelhos pneumticos.

    Presso

    Presso de regime a presso fornecida pelo compressor.

    Presso de trabalho a presso necessria nos pontos de trabalho.

    A presso de trabalho , geralmente, de 6 bar, que tida como presso normalizada ou presso

    econmica.

    Obs:

    Uma presso constante uma exigncia para um funcionamento seguro e preciso dos componentes de sistemas

    industriais. Na dependncia da presso constante esto: velocidade, foras e movimentos temporizados dos

    elementos de trabalho e de comando.

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Acionamento - O acionamento dos compressores, conforme as necessidades fabris, ser por:

    motor eltrico ou motor a exploso.

    Em instalaes industriais, aciona-se, na maioria dos casos, com motor eltrico.

    Refrigerao - Provocado pela compresso do ar e pelo atrito, cria-se calor no compressor, o qual deve ser

    dissipado.

    Compressores pequenos, utilizada a refrigerao ar, atravs de ventiladores.

    Compressores grandes, usa-se a refrigerao gua, circulante com torre de refrigerao ou gua corrente

    contnua.

    SELEO E INSTALAO DE COMPRESSORES

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Lugar de montagem - A estao de compressores deve ser montada:

    dentro de um ambiente fechado, com proteo acstica para fora.

    O ambiente deve ter boa aerao.

    O ar sugado deve ser fresco, seco e livre de poeira, ou seja ser filtrado.

    O ingresso na sala deve ser permitido apenas ao pessoal autorizado, portando os EPI's mnimos exigidos por lei, como o protetor auricular.

    O arrefecimento de compressores resfriados a ar deve ser realizado por dutos de entrada e sada, procurando-se obter a menortemperatura ambiente possvel

    SELEO E INSTALAO DE

    COMPRESSORES

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Fonte: Manual de Ar Comprimido - Metalplan (2010, p. 16).

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Modelo do Compressor Presso (bar) Vazo (m3/h)

    10 (1 estgio) 120

    30 (2 estgio) 600

    10 (1 estgio) 120

    30 (2 estgio) 600

    Diafragma Baixa Pequeno

    Palhetas 16 4500

    Parafuso 22 750

    Lbulos ou Roots 1,6 1200

    Turbo Axial 10 200000

    Turbo Radial 10 200000

    Simples Pisto

    Pisto em "V"

    Principais tipos e caractersticas dos compressores

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Comparao Entre os Compressores Alternativos e Rotativos

    Compressor alternativo de pisto:

    Conceito de mecnica simples e requer pouca especializao em manuteno

    Baixo custo de manuteno

    Preo mais acessvel

    Possibilidade de instalar somente o bloco compressor sobre base

    Facilidade de relocao

    Permite alteraes com mais facilidade

    Maior disponibilidade no mercado em produto

    e ps-venda

    Possibilidade de adaptao emoutros equipamentos

    Compressor rotativo de parafuso:

    Efetividade volumtrica ligeiramente superior

    Menor consumo de energia em quilowatts

    Mais silencioso, quando comparado a potncia

    equivalente

    Fornece ar comprimido em temperatura mais

    baixa

    Retomadas de produo mais rpida

    Manuteno corretiva mais espaada

    Possvel incorporar recursos e comandos de

    alta tecnologia

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    DISTRIBUIO DE AR COMPRIMIDO

    1. Compressor

    2. Resfriador posterior ar/ar

    3. Separador de condensados

    4. Reservatrio

    5. Purgador automtico

    6. Pr-filtro coalescente

    7. Secador

    8. Purgador automtico eletrnico

    9. Pr-filtro coalescente grau x

    10.Pr-filtro coalescente grau y

    11.Pr-filtro coalescente grau z

    12.Separador de gua e leo

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    DISTRIBUIO DE AR COMPRIMIDO

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    SECAGEM DO AR COMPRIMIDO

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    IMPLANTAO DA REDE DE DISTRIBUIO

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    IMPLANTAO DA REDE DE DISTRIBUIO

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Esse dimensionamento deve considerar uma queda de presso de 0,3 a 0,5 kgf/cm2 do

    reservatrio (adotar 0,5 a partir de 500 m) at o consumidor. No dimensionamento da linha

    tronco, devem ser considerados os seguintes itens:

    Volume de ar corrente (vazo)

    Comprimento total da linha tronco

    Queda de presso admissvel

    Nmero de pontos de estrangulamento

    Presso de regime

    1. DIMENSIONAMENTO DA LINHA PRINCIPAL (TRONCO)

    IMPLANTAO DA REDE DE DISTRIBUIO

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    a quantidade de m de ar por hora que ser consumida da rede, pelos automatismos,

    supondo todos em funcionamento em um mesmo momento.

    Para efeito de dimensionamento seguro e recordando a possibilidade de futura ampliao dos

    pontos de consumo, deve-se somar a esse volume o percentual estimado para a futura

    ampliao.

    1. DIMENSIONAMENTO DA LINHA PRINCIPAL (TRONCO)

    1.2 VOLUME DE AR CORRENTE

    IMPLANTAO DA REDE DE DISTRIBUIO

    Q..............m/h

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    a soma do comprimento linear da tubulao tronco com o comprimento equivalente originado

    dos pontos de estrangulamento.

    Lt.................m

    Lt = L1 + L2

    L1 = comprimento retilneo (m)

    L2 = comprimento equivalente (m)

    1. DIMENSIONAMENTO DA LINHA PRINCIPAL (TRONCO)

    1.3 Comprimento total da linha tronco

    IMPLANTAO DA REDE DE DISTRIBUIO

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    A presso de um fluido, ao deslocar-se atravs de uma tubulao, sofre gradual reduo ao

    longo do comprimento, em funo dos atritos internos e dos possveis estrangulamentos

    (curvas, registros, vlvulas, etc.) que existam ao longo dela.

    Essa queda de presso, tambm conhecida como perda de carga, para um satisfatrio

    desempenho da rede, no deve exceder 0,3 kgf/cm. Em caso de grandes redes pode chegar ao

    mximo de 0,5 kgf/cm2.

    P....................kgf/cm

    1. DIMENSIONAMENTO DA LINHA PRINCIPAL (TRONCO)

    1.4 Queda de presso admitida

    IMPLANTAO DA REDE DE DISTRIBUIO

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Como j fora visto anteriomente, a presso na qual o ar se encontra armazenado no

    reservatrio (7 a 12 kgf/cm). Lembrando que a presso de trabalho considerada econmica

    industrialmente de 6 kgf/cm.

    1. DIMENSIONAMENTO DA LINHA PRINCIPAL (TRONCO)

    1.5 Presso de Regime

    P........................kgf/cm

    IMPLANTAO DA REDE DE DISTRIBUIO

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    A determinao do dimetro mnimo necessrio para atender demanda, inclusive j prevendo

    expanso futura, pode ser obtida ento pelo seguinte equacionamento das variveis citadas:

    IMPLANTAO DA REDE DE DISTRIBUIO

    1. DIMENSIONAMENTO DA LINHA PRINCIPAL (TRONCO)

    1.6 Equacionamento

    Onde:

    Lt = Comprimento de tubulao linear (retilneo) (m)

    P = Perda de carga admitida (kgf/cm)

    P = Presso de regime (kgf/cm)

    Q = Volume de ar corrente (vazo em m/h)

    Aumento de capacidade prevista nos prximos anos % (Entra multiplicando a vazo)

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    ASTM A 120

    in in mm mm in mm Kg/m Kg/m Kgf/cm

    1/4 0,54 13,7 9,2 0,088 2,24 0,63 0,66 50

    3/8 0,675 17,2 12,6 0,091 2,31 0,85 0,88 50

    1/2 0,84 21,3 15,8 0,109 2,77 1,27 1,29 50

    3/4 1,05 26,7 21 0,113 2,87 1,68 1,72 50

    1 1,315 33,4 26,1 0,133 3,38 2,5 2,56 50

    1.1/4 1,66 42,2 35,1 0,14 3,56 3,38 3,45 70

    1.1/2 1,9 48,3 40,9 0,145 3,68 4,05 4,18 70

    2 2,375 60,3 52,5 0,154 3,91 5.43 5,6 70

    2.1/2 2,875 73 62,7 0,203 5,16 8,62 8,76 70

    3 3,5 88,9 77,9 0,216 5,49 11,28 11,6 70

    3.1/2 4 101,6 90,1 0,226 5,74 13,56 14,11 85

    4 4,5 114,3 102,3 0,237 6,02 16,06 16,81 85

    5 5,563 141,3 128,2 0,258 6,55 21,76 22,67 85

    6 6,625 168,3 154,1 0,28 7,11 28,23 29,59 85

    8 8,625 219,1 202,7 0,322 8,18 42,49 44,66 90

    10 10,75 273 254,5 0,365 9,27 60,23 - 85

    Dimetro

    Espessura de

    ParedePontas

    Lisas

    Presso

    de

    EnsaioExterno

    Peso Terico do

    Tubo Preto

    Nominal Interno

    Com

    Roscas e

    Luvas17

    ASTM A 120

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    ASTM A 120

    So as singularidades j mencionadas (curvas, registros, ts, etc.), necessrias para distribuio

    da linha tronco por dentro de toda a planta industrial. Essas singularidades devem ser

    transformadas em comprimento equivamente (L2)

    1. DIMENSIONAMENTO DA LINHA PRINCIPAL (TRONCO)

    1.7 Nmero de Pontos de Estrangulamento

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    PRODUO DE AR COMPRIMIDO 1. DIMENSIONAMENTO DA LINHA PRINCIPAL (TRONCO)

    TABELAS DE PERDAS DE CARGA POR SINGULARIDADE EM METROS

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Determinar o dimetro necessrio tubulao da linha tronco de uma rede com as seguintes

    caractersticas:

    Comprimento de tubulao linear (retilneo) ->300 m

    Perda de carga admitida -> 0,3 kgf/cm

    Presso de regime -> 9 kgf/cm

    Volume de ar corrente -> 300 m/h

    Aumento de capacidade prevista nos prximos 10 anos -> 60%

    Singularidades:

    10 ts roscados com fluxo em ramal

    5 ts roscados com fluxo em linha

    7 vlvulas do tipo gaveta, roscadas

    6 curvas de 90 de raio longo

    1. EXEMPLO PRTICO

    DIMENSIONAMENTO DA LINHA PRINCIPAL (TRONCO)

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Em primeiro lugar necessrio dispor da tabela com todas as singularidades com seus respectivos

    comprimentos equivalentes, porm, ao consultarmos verificaremos que h a necessidade do

    conhecimento de um dimetro nominal. Esse dimetro ser obtido de uma primeira aplicao da

    equao do dimetro mnimo, sem, no entanto, considerar a existncia das singularidades, ou seja,

    ser considerado apenas o comprimento da tubulao retilnea. Assim, teremos:

    1. EXEMPLO PRTICO

    DIMENSIONAMENTO DA LINHA PRINCIPAL (TRONCO)

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    De acordo com a Tabela da norma ASTM a 120 o dimetro interno equivalente de 70 mm de 3 in.

    Este valor de 3 in um valor de referncia que deve ser utilizado para consultar as perdas de carga

    por singularidades. Dessa forma, teremos,

    SINGULARIDADE QUANTIDADE

    COMPRIMENTO

    EQUIVALENTE

    (m)

    TOTAL

    (m)

    T roscado com fluxo em ramal 10 5,2 52

    T roscado com fluxo em linha 5 3,7 18,5

    Vlvula do tipo gaveta, roscada 7 0,58 4,06

    Curva de 90 de raio longo 6 1,2 7,2

    Comprimento equivalente total (L2) 81,76

    1. EXEMPLO PRTICO

    DIMENSIONAMENTO DA LINHA PRINCIPAL (TRONCO)

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Reaplicando a equao e substituindo as variveis, teremos:

    1. EXEMPLO PRTICO

    DIMENSIONAMENTO DA LINHA PRINCIPAL (TRONCO)

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Supondo que a rede calculada anteriormente tenha a vista superior, conforme demonstrado na

    figura a seguir:

    2. EXEMPLO PRTICO

    DIMENSIONAMENTO DA LINHA SECUNDRIA

    Linha secundria

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Os dados referentes s linhas secundrias, conforme a

    Figura, so os seguintes:

    Comprimento de tubulo linear (cada linha) = 11 m

    Perda de carga admitida = 0,3 kgf/cm2

    Presso de regime = 9 kgf/cm2

    Volume de ar corrente total da fbrica = 300 m/h

    Aumento de capacidade prevista nos prximos 10

    anos = 60%

    So dez linhas secundrias de igual comprimento.

    Singularidades:

    3 ts roscados com fluxo em ramal

    1 vlvula do tipo gaveta roscada

    1 curva de 90 de raio longo roscada

    1 cotovelo comum de 90 roscado

    2. EXEMPLO PRTICO

    DIMENSIONAMENTO DA LINHA SECUNDRIA

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Ajustando o volume de ar corrente por linha secundria, teremos na equao:

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Verificando o dimetro calculado na Tabela ASTM A 120, teremos um dimetro interno nominal de

    1/2 in. Utilizando o valor do dimetro nominal de 1/2 in, pode-se encontrar os valores das

    singularidades na tabela, desta forma teremos:

    SINGULARIDADE QUANTIDADE

    COMPRIMENTO

    EQUIVALENTE

    (m)

    TOTAL

    (m)

    T roscado com fluxo em ramal 3 1,3 3,9

    Vlvula do tipo gaveta, roscada 1 0,17 0,17

    Curva de 90 de raio longo 1 0,67 0,67

    Cotovelo comum de 90 roscado 1 1,1 1,1

    Comprimento equivalente total (L2) 5,84

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Reaplicando a equao e substituindo as variveis, tem-se:

    Lembrando que 16,80 o dimetro interno necessrio tubulao da linha, e buscando na Tabela ASTM

    A 120, tem-se dimetro interno igual ou imediatamente superior ao obtido, verificaremos que o mais

    prximo superior tem dimetro interno de 21 mm e corresponde ao tubo de dimetro nominal 3/4 in.

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Alm da equao que oferece resultados bastante precisos, a FMA Pokorny, de Frankfurt,

    na Alemanha, desenvolveu um nomograma o qual permite obter o dimetro da tubulao

    da linha tronco, de forma um pouco mais rpida, com clculo simples, porm no to

    precisos. A seguir apresentado um exemplo com a aplicao do nomograma, e as

    instrues de uso.

    DIMENSIONAMENTO DA LINHA TRONCO A PARTIR DE UM NOMOGRAMA

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    Determinar o dimetro necessrio tubulao da linha tronco de uma rede com as seguintes

    caractersticas:

    Comprimento de tubulao linear (retilneo) ->300 m

    Perda de carga admitida -> 0,3 kgf/cm2

    Presso de regime -> 9 kgf/cm2

    Volume de ar corrente -> 300 m/h

    Aumento de capacidade prevista nos prximos 10

    anos -> 60%

    Singularidades:

    10 ts roscados com fluxo em ramal

    5 ts roscados com fluco em linha

    7 vlvulas do tipo gaveta, roscadas

    6 curvas de 90 de raio longo

    PRODUO DE AR COMPRIMIDO EXEMPLO PRTICO - linha tronco

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    1) Traa-se uma reta pelos pontos do Comprimento de

    tubulao (300 m) e o Volume de ar a ser aspirado (300 m/h)

    at atingir o eixo 1;

    2) Traa-se uma reta entre o ponto da queda de presso

    (Perda de carga admitida = 0,3 kgf/cm) e a Presso de

    regime = 9 kgf/cm) at atingir o eixo 2;

    3) Traa-se uma reta entre os pontos do eixo 1 e do eixo 2,

    determinando o dimetro da tubulao no ponto que cruzar

    com o eixo do dimetro.

    Com o dimetro da linha tronco calcula-se a perda de carga

    em metros das singularidades atravs da tabela ASTM A 120,

    conforme a seguir;

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    SINGULARIDADE QUANTIDADECOMPRIMENTO

    EQUIVALENTE (m)TOTAL (m)

    T roscado com fluxo em ramal 10 3,9 39

    T roscado com fluxo em linha 5 2,8 14

    Vlvula do tipo gaceta, roscada 7 0,52 4,63

    Curva de 90 de raio longo 6 1,1 6,6

    Comprimento equivalente total (L2) 63,24

    Lt = L1 +L2

    Lt = 300m + 63,24m

    Lt = 363,24m

    O comprimento total da linha tronco ser:

  • Acionamentos Fludo - Mecnicos e EltricosAcionamentos Fludo - Mecnicos e Eltricos

    4) Com o novo valor do comprimento Traa-se uma nova

    reta (4) pelos pontos do Comprimento de tubulao (363,24

    m) e o Volume de ar a ser aspirado (300 m/h) at atingir o

    eixo 1;

    5) Traa-se uma nova reta entre o novo ponto do eixo 1 e do

    eixo 2, determinando o dimetro da tubulao considerando

    as perdas de cargas pelas singularidades

    Esse dimetro resulta, conforme pode

    ser analisado, 60 mm, que de acordo

    com a Tabela ASTM A 120, continua

    correspondendo a um tubo de

    dimetro nominal 2.1/2 in.