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 Introdução ao Direito Societário Histórico Primór dios da civilização Direito romano Idade Médio (personalidade jurídica Renascimento (sociedade por ações) Revolução industrial (direitos traal!istas"sociedade limitada) Empresário/empresa   Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profssionalm ente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de ens ou de serviços.  !arágra"o #nico. $ão se considera empresário quem exerce profssão intelectual% de natureza cient&fca% literária ou art&stica% ainda com o concurso de auxiliares ou colaoradores% salvo se o exerc&cio da profssão constituir elemento de empresa.  Empresário " art# $%% caput &&' uem e erce pr o*ssionalmente (com !a i tualidade)+ atividade econ,mica (ojeto) or-ani zada (or-anização dos .atores de produção " conceito de empresa)+ para produção ou circulação de ens ou serviços (desde o início da cadeia produtiva)# Por tanto+ empres/rio é o sujeito de direitos+ ue possui personalidade+ u e eerce a atividade econ,mica+ po dendo ser pe ssoa .ísica (empres/r io individual) ou pessoa jurídica (sociedade empres/ria)# 0s sociedades empres/rias não são empresas+ mas+ sim+ empres/rios# Empresa " dedução do at# $%%' é uma atividade econ,mica or -a nizada de pr od ão ou circulação de ens ou serv os+ e ercida pelo empres/rio (individual ou sociedade)# 0 12&I3D0D3 343R&3 0 3MPR310555 Personalidade Jurídica e Pessoas  Jurídicas uarta".eira+ 6 de março de 789: 9$'8;  < a capacidade de aduirir direitos e contrair ori-ações  Art. 96'. ( origat)ria a inscrição do empresário no *egistro !#lico de +mpresas ,ercantis da respectiva sede% antes do in&cio de sua atividade. Efeitos: Individualidade própria: novo ente independente da personalidade de seus sócios#

Introdução Ao Direito Societário

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Resumo de Direito Societário

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Introduo ao Direito SocietrioHistrico Primrdios da civilizao Direito romano Idade Mdio (personalidade jurdica Renascimento (sociedade por aes) Revoluo industrial (direitos trabalhistas-sociedade limitada)Empresrio/empresaArt. 966. Considera-se empresrio quem exerce profissionalmente atividade econmica organizada para a produo ou a circulao de bens ou de servios.Pargrafo nico. No se considera empresrio quem exerce profisso intelectual, de natureza cientfica, literria ou artstica, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exerccio da profisso constituir elemento de empresa. Empresrio- art. 966 caput CC: quem exerce profissionalmente (com habitualidade), atividade econmica (objeto) organizada (organizao dos fatores de produo - conceito de empresa), para produo ou circulao de bens ou servios (desde o incio da cadeia produtiva).Portanto, empresrio o sujeito de direitos, que possui personalidade, que exerce a atividade econmica, podendo ser pessoa fsica (empresrio individual) ou pessoa jurdica (sociedade empresria).As sociedades empresrias no so empresas, mas, sim, empresrios. Empresa- deduo do at. 966: uma atividade econmica organizada de produo ou circulao de bens ou servios, exercida pelo empresrio (individual ou sociedade). A SOCIEDADE EXERCE A EMPRESA!!!Personalidade Jurdica e Pessoas Jurdicasquarta-feira, 4 de maro de 2015 19:08 a capacidade de adquirir direitos e contrair obrigaesArt. 967. obrigatria a inscrio do empresrio no Registro Pblico de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do incio de sua atividade.Efeitos: Individualidade prpria:novo ente independente da personalidade de seus scios. Capacidade negocial e processual:poder ser sujeito de direitos e obrigaes, sujeito das relaes jurdicos, podendo exigir o cumprimento dos mesmos direitos e obrigaes. Autonomia patrimonial:o patrimnio das pessoas que formaram a sociedade no se confundem com o da sociedade. Ou seja, o patrimnio da pessoa jurdica a garantia nica de seus credores Possibilidade de modificao de sua estrutura:possibilita que a sociedade se readque ao mercado, obedecendo a certas formalidades.Incio e Fim:o incio da PJ se d com a constituio da sociedade por meio do registro do ato constitutivo (contrato social ou estatuto social) perante o rgo competente (Junta Comercial ou Cartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicas). O registro serve para dar publicidade ao ato. O contrato pode ser levado a registro a qualquer tempo, mas se levado em at 30 dias, os efeitos retroagem. Se levada depois desse prazo, a sociedade passa a ter efeitos somente a partir da data do registro. O fim da PJ ocorrer com o registro do ato de dissoluo da PJ perante o mesmo rgo .Desconsiderao da PJ - art. 50 CC:possibilita que, em alguns casos, o patrimnio pessoal dos scios seja utilizado para pagar dvidas da sociedade, mesmo que sejam sociedades limitadas. Apareceu no BR na dcada de 60. Ela ocorrer se houver inadimplemento, decorrente de abuso da personalidade jurdica.O CDC, no art. 29, fala da desconsiderao nas relaes de consumo. No 6 fala que a PJ ser desconsiderada sempre. Mas para ns ser usado o CC.Desconsiderao inversa - art. 1026 CC:spode ocorrer se o devedor no tiver outros bens, ou seja, se ele stiver como bem a participao da sociedade. Se tiver lucro, pega do lucro, mas se no houver, pode-se requer os haveres da sociedade. (ver art. 1031)Pessoas Jurdicas de Direito Privado - art. 44 CC Fundao:no tem fim lucrativo, mas pode ter receita positiva destinado a prpria fundao. Ausncia do fenmeno associativo:ima PF ou PJ que vai separar parte de seu patrimnio. Patrimnio personalizado Dotao conferida pelo instituidor: escolhe qual sua destinao. Associao:pode ter receita positiva dirigida a prpria associao. Fenmeno associativo: pessoas que vo se reunir com objetivo em comum Ausncia da finalidade lucrativa Sociedade: Fenmeno associativo: 2 ou mais pessoas Finalidade lucrativa Eireli:permite que o empresrio possa realizar atividade individualmente, usufruindo dos benefcios da personalidade jurdico e tendo limitao da responsabilidade. Mas para isso o capital para abertura deve ser 100x o salrio mnimo e cada pessoa s pode ter uma EIRELI constituda em seu nome. O empresrio individual tem CNPJ para facilitar a questo fiscal. Isso no significa ele tem personalidade jurdica, pois estaconferida com o registro, jo CNPJ pela Receita Federal.Classificao das SociedadesQuanto personificao Personificadas:so as sociedades dotadas de personalidade jurdica mediante registro do ato constitutivo no rgo competente.Ex: sociedades em nome coletivo, sociedades em comandita simples, sociedades em comandita por aes, sociedades limitadas, sociedades cooperativas, sociedades simples e sociedades annimas, art. 997 a 1.141. Despersonificadas:so as sociedades no registradas. So sociedades que no possuem personalidade jurdica porque no possuem ato constitutivo escrito e se o possuem no foi levado a registro.Ex: sociedade em comum e sociedade em conta de participao, art. 986 a 996.*Quanto estruturaO que as diferencia o papel do scio na vida da sociedade, a influncia de suas qualidades pessoais na constituio e funcionamento da sociedade. De pessoas:so sociedades onde o vnculo entre as pessoasrelevante, o qual serchamadoaffectiosocietatis. A figura, a influncia, a responsabilidade e a atuao dos scios fator relevante na sociedade. Suas qualidades morais, tcnicas ou intelectuais, seu carter, sua formao, sua sorte ou reputao so determinantes. Por isso, o ingresso nessas sociedades no livre, o scio no pode sem o consenso dos demais alienar sua participao. Assim, a morte ou a incapacidade de algum scio pode gerar a dissoluo da sociedade, pois os demais scios no obrigados a admitir herdeiros ou representantes para continuidade da atividade. vedada a participao de incapazes, pois nelas se exige a participao pessoal direta e participao patrimonial, cuja esta ltima proibida para incapazes. Usam razo social, em seu nome dever estar presente o nome dos scios.Ex: sociedades em nome coletivo, sociedades em comandita simples, sociedades simples, sociedade em conta de participao. De capital:so sociedades que no consideram o vnculo entre as pessoas como relevantes, mas sim o capital inserido na formao da sociedade. Nelas o fator preponderante somente a contribuio dos scios. livre o ingresso na sociedade, pois no importam suas qualidades pessoais, mas apenas a contribuio para o capital social. Scio incapaz poder participar. Usam denominao, sendoidiferentesaber quem so seus scios.Ex: sociedades annimas e sociedades em comandita por aes.Quanto responsabilidade Ilimitada:esgotado o patrimnio da sociedade, todos os scios respondero subsidiaria e ilimitadamente com seu patrimnio pessoal pelas obrigaes da sociedade.Ex: sociedade em nome coletivo, sociedade em comum, sociedade simples pura (art. 1023) e sociedade cooperativa (eventualmente). Limitada:todos os scios respondem apenas com a parcela de patrimnio que constitui a sociedade. Mas podero responder com seu patrimnio pessoal se houver a desconsiderao da personalidade.Ex: sociedade annima, sociedade limitada e, eventualmente, sociedades cooperativas. Mista:alguns scios vo responde limitadamente e outros, ilimitadamente.Ex: sociedade em comandita e em conta de participao.Quanto ao modo de subscrio do capital social Totalmente subscrito:se os scios se comprometeram e integralizaram o capital Parcialmente subscrito:se os scios se comprometem, mas cumprem a integralizao tempo depoisCapital social: soma da contribuio dos scios para formar a sociedadeIntegralizao: efetivao do compromisso de subscrioSubscrio: compromisso assumido pelos scios de contribuir para a formao do capital socialQuanto variabilidade do capital social Fixo:o capital determinado no contrato social, s podendo ser alterado mediante alterao do prprio contrato social, no bastando os scios colocarem mais dinheiro, levando-o a registro.Ex: todas as sociedades personificadas, exceto as cooperativas. Varivel:o capital no est fixado no contrato social, variando a qualquer tempo.Ex: cooperativas podem mudar o capital social mediante a insero de maior capital pelos scios, sem precisar de novo registro (art. 1041, I).*Quanto ao gnero Empresria:exercem atividade tpica de empresrio que esteja sujeito a registro, ou seja, elas exercem atividade econmica organizada para produo ou circulao de bens ou servios, s quais a lei impe o dever de registro (art. 966).Ex: sociedades annimas sero sempre empresrias e as demais podem assumir forma empresria ou simples. Simples:todas as atividades excludas do art. 966, como as atividades intelectuais, artsticas ou cientficas (mdico, advogado, artista,etc), salvo se o exerccio da atividade intelectual for elemento de empresa, sendo registrada no Cartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicas.Ex: sociedades cooperativas sero sempre simples (registradas na Junta, excepcionalmente) e as demais podem assumir forma empresria ou simples. Consequncias: Registro Regime de insolvncia Empresa - Falncia (Lei 11.101/2005) Simples - Insolvncia civil (CPC, art. 646)Ato Constitutivo um ato jurdico, que para ser vlido, pressupe a existncia da capacidade, do objeto lcito e da forma prescrita ou no proibida pela lei.Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou pblico, que, alm de clusulas estipuladas pelas partes, mencionar:I - nome, nacionalidade, estado civil, profisso e residncia dos scios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominao, nacionalidade e sede dos scios, se jurdicas;II - denominao, objeto, sede e prazo da sociedade;III - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espcie de bens, suscetveis de avaliao pecuniria;IV - a quota de cada scio no capital social, e o modo de realiz-la;V - as prestaes a que se obriga o scio, cuja contribuio consista em servios;VI - as pessoas naturais incumbidas da administrao da sociedade, e seus poderes e atribuies;VII - a participao de cada scio nos lucros e nas perdas;VIII - se os scios respondem, ou no, subsidiariamente, pelas obrigaes sociais.Natureza jurdica:dar vida e regular a relao entre os scios e da empresa com a sociedade. o instrumento continente da declarao de vontade criadora e a causa geradora primria do ente jurdico chamado sociedade. TeoriasAnticontratualistas: ato constitutivo de sociedade no era contrato, pois no havia bilateralidade entre os scios, eles apenas firmavam esforos para atingir o objetivo da sociedade. TeoriasContratualistas: h uma relao de direitos e deveres, portanto, no s comunho de esforos, mas h sim bilateralidade dos scios com a sociedade etbmentre si. Logo, h uma pluralidade contratual.Elementos do ato constitutivo (art. 997 NCC - norma da sociedade simples utilizada subsidiariamente para os casos de lacuna na lei) Partes capazes:o CC 2002 no probe a participao de scios incapazes, desde que no haja risco de responsabilizao direta. Portanto, o incapaz no pode ser scio em sociedade de responsabilidade ilimitada das obrigaes. O menor poder dar continuidade em atividade empresria, cf. art. 974Art. 972. Podem exercer a atividade de empresrio os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e no forem legalmente impedidos.Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade prpria de empresrio, se a exercer, responder pelas obrigaes contradas.Art. 974. Poder o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herana. 1oNos casos deste artigo, preceder autorizao judicial, aps exame das circunstncias e dos riscos da empresa, bem como da convenincia em continu-la, podendo a autorizao ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuzo dos direitos adquiridos por terceiros. 2oNo ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz j possua, ao tempo da sucesso ou da interdio, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvar que conceder a autorizao. 3o O Registro Pblico de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais dever registrar contratos ou alteraes contratuais de sociedade que envolva scio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos:Io scio incapaz no pode exercer a administrao da sociedade;IIo capital social deve ser totalmente integralizado;IIIo scio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. Objeto lcito(em conformidade com a lei, a moral e os bons costumes),possvel(fsica e juridicamente: compatvel com as leis da natureza e da ordem jurdica),determinadooudeterminvel(define a natureza da sociedade). Forma prescrita em lei Instrumento escrito (art. 967 e 968/Exceo: prova de existncia por terceiro por qualquer meio, cf. art. 987) Clusulas determinadas Elementos essenciais:art. 997, I a VIII, devem constar do contrato, podendo as partes acrescentarem outras. A falta de uma dela impedir o registro do contrato. Inciso I: qualificao dos scios (PF ou PJ) Inciso II: nome empresarial, atividade realizada, local daadmda sociedade e tempo de durao da sociedade. Inciso III: capital social, representado em dinheiro, podendo ser qualquer bem passvel de valorao econmica. Inciso IV: cota de cada scio e modo de contribuio Inciso V: s se aplica a sociedade simples, pois s ela permite a contribuio por meio da prestao de servios Inciso VI: so os administradores da sociedade VII: participao de cada scio nos lucros e perdas que, em regra, proporcional a participao no capital social. VIII: responsabilidade subsidiria de cada scio (ilimitada) ou no (limitada) Elementos facultativos:selecionadas pelos scios Clusula de foro:forocompetente para dirimir causas relativas ao contrato Quem assina o contrato so os scios, administrador nomeado, testemunhas (contrato com testemunhas serve de ttulo executivo, mas no obrigatrio) e advogado (exceto microempresas ou empresas de pequeno porte, porque desburocratiza o procedimento). ME: fatura at 360 mil por ano EPP: fatura entre 360 mil e 3.600.000 milhesCapitalSocial e Nome EmpresarialConceito:soma da contribuio que os scios daro para iniciar a atividade.Art. 1.004. Os scios so obrigados, na forma e prazo previstos, s contribuies estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de faz-lo, nos trinta dias seguintes ao da notificao pela sociedade, responder perante esta pelo dano emergente da mora.Formao:valores, bens suscetveis de valorao econmica e servios*, no momento da constituio da sociedade ou aps a sua existncia. preciso que o os valores ou bens saiam do patrimnio do scio e ingressem no capital social.Os bens devem ser patrimoniais, ou seja, suscetveis de avaliao econmica , podendo ser materiais ou imateriais, desde que teis.Em caso de contribuio com outros bens que no dinheiro, o scio responde pela evico e pela solvncia do devedor no caso de transferncia de crdito, quer dizer, para as coisas transferidas a ttulo de propriedade a garantia do scio a mesma do vendedor.Art. 1.005. O scio que, a ttulo de quota social, transmitir domnio, posse ou uso, responde pela evico; e pela solvncia do devedor, aquele que transferir crdito.Evico a perda da coisa, em virtude de sentena, em favor de algum que possua direito anterior sobre ela.Ex: Se compro carro roubado, pode ser que tenha que restitui-lo ao verdadeiro dono, por fora de sentena judicial. A este processo de perda da coisa se chama evico.Cada scio, na sociedade simples, ter a obrigao de responder pela evico, perante os demais scios, se entrou para a sociedade com bem imvel ou mvel infungvel, suscetvel de aferio econmica, que venha a ser evicto. Verificada a evico, o scio dever ressarcir, pecuniariamente, pagando o valor equivalente ao objeto que perdeu, a indenizao cabvel e o dano causado sociedade, se esta ignorava que a coisa era alheia ou litigiosa. A responsabilidade por evico no poder ser afastada em clusula do pacto social, por se tratar de um modo de realizao da cota societria, cuja no complementao poder trazer srios prejuzos a toda a sociedade. Se assim , o scio, que no responder por evico, ser remisso, aplicando-se o art. 1004.O scio ainda responder pela solvncia do devedor se vier a transferir crdito e este no for cumprido. O scio cedente ser responsvel perante o cessionrio pela solvncia do devedor, apenas pelo quantum que dele recebeu, com os respectivos juros e poder serconstitdoem mora e sofrer a sano de scio remisso.Qualquer que seja o ttulo de transferncia (ttulo de uso ou domnio), o scio deixa ter alguns ou todos os direitos sobre os bens transferidos, passando ter direitos sobre uma cota do capital social. Esse direito tem carter pessoal e patrimonial.O scio pode ainda contribuir com servios, que podem consistir em conhecimentos tcnicos que ele colocar ao servio da sociedade.Salvo disposio em contrrio, esse scio que contribui com servios, no poder se empregar em atividade alheia sociedade, sob pena de perder o direito participao nos lucros.Art. 1.006. O scio, cuja contribuio consista em servios, no pode, salvo conveno em contrrio, empregar-se em atividade estranha sociedade, sob pena de ser privado de seus lucros e dela excludo.Funes:suporte inicial sociedade e verificar a performance da sociedadeDiferena capital social x patrimnio:patrimnio a diferena entre ativos e passivos (conjunto de relaes jurdicas economicamente apreciveis), oscilantes de acordo com a realizao da atividade. a soma do capital e tudo aquilo que a sociedade possui ou adquire na sua existncia. Capital social fixo, alterado conforme regras especficas no ato constitutivo. Nos serve para garantia de credores, mas, sim, o patrimnio ser destinado a garantia.Subscrio x integralizao:compromisso assumido pelo scio para contribuir e disponibilizao do valo, bem ou servio comprometido.Nome empresarial Tutela Empresrio Mercado Natureza jurdica Direito Pessoal De propriedade Espcies Razo social: nome de todos os scios ou nome de alguns + CIA, acrescido do tipo societrio (LTDA, S/A...) Denominao: principal atividade acrescido de uma expresso qualquer (pode ser o nome dos scios) + tipo societrio (sociedade simples...) Princpios Novidade: nome ainda no utilizado Autenticidade ou veracidade: nome deve refletir a realidade da sociedade Proteo Limite territorial: registrado,ngmmais poder utilizar aquele nome dentro da esfera estadual da junta comercial onde o nome foi registrado. Para proteo nacional, emite-se uma certido e pede-se a proteo nas juntas de cada estado. Caso de marcas e nomes iguais: vale aquele que foi registrado primeiro, pois osorgosde registro so diferentes. Logo, vale o principio da anterioridade.SciosDeveres Integralizao capital social: efetiva contribuio para a formao do capital social.Art. 1.004. Os scios so obrigados, na forma e prazo previstos, s contribuies estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de faz-lo, nos trinta dias seguintes ao da notificao pela sociedade, responder perante esta pelo dano emergente da mora. Scio remisso (art. 1004 NCC): no efetivada a contribuio, a sociedade notificar o scio. Aps 30 dias e no integralizado o capital, o scio fica inadimplente e ser responsabilizado pelo dano emergente da mora. Ou seja, ele dever integralizar e pagar pelos danos decorrentes. A maioria dos demais decide por exclui-lo ou reduzir a cota. Lealdade:para com a sociedade e com os scios, de acordo o nvel de lealdade.Direitos Patrimoniais:os direitos abaixo so patrimoniais, eventuais e condicionados, pois dependem de fatos incertos. Resultados:no essencial que todo o resultado seja dividido entre os scios, mas que todos eles participem do resultado. proporcional contribuio no capital social, salvo disposio em contrrio no ato constitutivo. Os scios devemtbmparticipar nas perdas ao menos com a parcela de sua contribuio social. O scio que contribui com servios participa dos lucros pela mdia do valor das cotas. Haveres (acervo social):o que sobra depois ter pago todos os dbitos da sociedade.Art. 1.007. Salvo estipulao em contrrio, o scio participa dos lucros e das perdas, na proporo das respectivas quotas, mas aquele, cuja contribuio consiste em servios, somente participa dos lucros na proporo da mdia do valor das quotas. Pessoais:so direitos inerentes qualidade de scio Voto:participar das deliberaes sociais Fiscalizao:fiscaliza autuao dos administradores, apresentando o balano patrimonial anualmente. Retirada:sada da sociedade de acordo com o tipo societrio.Capacidade Incapaz pode ser scio, desde que: Sociedade limitada Se no for oadm Estando representado ou assistidoSociedade ente cnjuges Podem ser scios desde que estejam no regime de separao convencional ou comunho parcial. (art. 977 NCC)SociedadesSociedades em espcies: Sociedade em comum (art. 986 a 990 NCC) -despersonificada Sociedade em conta de participao (art. 991 a 996 NCC) - despersonificadas Sociedade simples: podem ser puras ou adotar umas das empresrias, exceto a S/A (art. 997 a 1038 NCC) - (simples quanto ao gnero e empresria quanto a espcie* / simples pura quanto ao gnero e a espcie) Sociedade em nome coletivo ( art. 1039 a 1044 NCC) - empresria* Sociedade em comandita simples (art. 1045 a 1051 NCC) - empresria* Sociedade limitada (art. 1052 a 1088 NCC) - empresria* Sociedade por aes (sociedade annima: no j mais anonimato) (art. 1089 a 1089 NCC) - empresria sempre Sociedade em comandita por aes (art. 1090 a 1092 NCC) - empresria* Cooperativa (art. 1093 a 1096 NCC) - simples quanto ao gnero sempreSimples x Empresria (art. 983 NCC) - excees Simples: atividade intelectual (registradas noCartoriode Registro Civil de PessoasJuridicas) Empresria: art. 966 Estas so divididas quanto ao gneroSociedades unipessoais Prazo para restabelecimento da sociedade nos casos de: Morte/retirada/excluso Passado o prazo, ou ela vira uma EIRELI, ou se dissolveSociedades contratuais tem prazo de 180 dias (no so 6 meses) contados da data do fatoSociedades por aes tem prazo prprio e mais extenso pois ocorre at a prxima assembleia, nos 4 meses seguintes do encerramento do exerccio do ano.Subsidirias integrais Sociedade constituda sob a forma de S/A que tem 100% de seu capital social detido por uma sociedade brasileira de qualquer espcie. Limitao de patrimnio Ex: MitsubishiSociedades em espcie1. Sociedades em comum (art. 986 a 990):sociedadedespersonificadaConfigurao:so sociedades que tendo ou no ato constitutivo, no o levaram a registro e, por isso, no adquiriram personalidade jurdica. O direito reconhece a existncia de sociedade que exercem atividades empresariais, mas no obedeceram aos ditames da lei. O registro no condio de existncias, mas de aquisio de personalidade jurdica. So as sociedades irregulares ou de fato, mas no de direito, o que s ocorreria com o registro. As consequncias disso seguem abaixo:Patrimnio: no existe autonomia patrimonial. Assim, o conjunto de bens organizados postos disposio do exerccio da atividade empresarial um patrimnio especial que pertence aos scios em condomnio, ou seja, pertence aos scios e no a sociedade.Responsabilidade dos scios:mesmo no tendo personalidade jurdica, a sociedade em comum sujeito de direitos e obrigaes, e algum patrimnio tem que responder pelas obrigaes contradas. Esse patrimnio que responde o dos scios em conjunto. Ou seja, os scios respondem solidria e ilimitadamente (art. 990). Primeiro responde o patrimnio especial constitudo a partir da contribuio dos scios. Exaurido esse patrimnio, o restante do patrimnio dos scios responder.Prova de existncia:a. Terceirosque se relacionam com ela podem provar por qualquer meio lcitob. Scios entre si e perante terceirospodem fazer prova somente por prova documental (contrato no levado a registro).2. *Cooperativas:visa um lucro, mas no para ela e, sim, para os cooperados. Ela surge para facilitar o exerccio da atividade econmica de cada associado. Ex: taxi. Sociedade simples quanto ao gnero.Histrico:surgiram na Inglaterra em 1844, no perodo da Revoluo Industrial. Era uma cooperativa de artesos que se uniram para facilitar a compra e matria prima e vender o produto de forma mais competitiva no mercado.Princpios do cooperativismoa. Neutralidade:no pode segregar os associados por fora poltica, religiosa, cultural, tica.b. Livre adeso:a participao livre ao interessado que realiza a atividade a que a cooperativa se presta. Pode haver restrio do nmero de participao por conta da estrutura.c. Singularidade do voto:no importa a cota de participao no capital, pois cada um tem direito a um voto.d. Controle democrtico:maioria dos cooperadose. Educao permanente:em cima da atividade que a cooperativa exerce, gesto de negcios, finanas, etc.f. Cooperao intercooperativa:elas tm que contribuir uma com as outras.g. Regncia:Lei 5764/71, norma especial para tratar de cooperativas, mas que no esgota a matria. Por isso, tendo lacunas, aplica-se a norma subsidiria, que CC, na parte das cooperativas, nos arts. 1093 e ss ou 997 e ss (sociedades simples quanto ao gnero).h. Registro:sociedades simples so registradas no Cartrio de Registro Civil (conforme CC e isso s aplica quando h lacuna e como no h, no ser usada nesse caso) e as cooperativas na Junta Comercial (conforme lei especial).Elementosa. Dispensa variabilidade do capital social: dispensado e varivel, ou seja, pode mudar o valor do capital social da sociedade direto no caixa e no precisa alterar o ato constitutivo e nem lev-lo a registro.b. Mnimo de scios:20 cooperadosc. Limite de participao:nenhum cooperado pode ter mais do que 1/3 do capital social (33,3%)d. Valor mximo da cota:nenhuma cota pode ter valor superior a 1 salrio mnimo. Isso ocorre para permitir que qualquer pessoa possa capitalizar e entrar na cooperativa. Evita restries.e. Intransferibilidade a 3:no pode transferir a cota para terceiros externos sociedade. Mas pode receber a participao em dinheiro representada na cota.f. Resultados:distribudos proporcionalmente a contribuio que cada cooperado deu para o resultado (no interessa o capital)g. Responsabilidade:limitada ou ilimitadamente, conforme tenha sido acordado em contrato social.Segmentos de atuao:credito, catadores de papel, unimed, agropecuria, etc.Construo:assembleia geral de constituio para aprovao do estatuto, nomeao dos adm e registroClassificaoa. Singular:ao menos 20 cooperadosb. Central ou Federao cooperativa:3 ou mais cooperativas singularesc. Confederao cooperativa:3 ou mais cooperativas centrais.quinta-feira, 26 de maro de 2015 20:583. Sociedade em nome coletivo (art. 1039 a 1044):personificada uma sociedade de pessoas, vinculadas por traos pessoais de seus sciosResponsabilidade:embora tenha autonomia patrimonial, os scios respondem ilimitadamente. Logo no h benefcio de ordem. O patrimnio de qualquer um pode responder pela sociedade. A responsabilidade subsidiria porque os scios s respondem aps o exaurimento do patrimnio da sociedade. No sendo suficiente o patrimnio social, os scios respondem solidariamente, ou seja, cada scio responde perante o credor pela dvida inteira e depois poder regressar contra os demais scios. A obrigao no se limita ao valor da participao scio no capital, ela ilimitada.SolidriaIlimitadaScios:pessoas naturais somente. Pode ter scio incapaz desde que representado ou assistido, no seja administrador e tenha todo o capital integralizadoAdministrao:somente os scios podem ser nomeados administradores por conta do affectio societatisNome empresarial:sempre razo social (nome de tds scios ou de alguns + cia)Vantagem:art. 1043, o credor tem que esperar a liquidao da cota do scio devedor para receber.4. Sociedade em conta de participao (art. 991):sociedade despersonificada uma sociedade oculta, que no aparece perante terceiros, desprovida de personalidade. Sua caracterstica presena de 2 tipos de scios, o ostensivo e o participanteScio ostensivo:pode ser empresrio individual ou uma sociedade . Exerce a atividade econmica em seu prprio nome, assumindo toda a responsabilidade perante terceiros. A sociedade em conta de participao no firmar contratos, quem o far o scio ostensivo. Ele no age como administrador, mas como empresrio, seja individual ou sociedade.Scio participante:oculto, ele no aparece perante terceiros, no assumindo responsabilidade perante o pblico (limitada). Sua responsabilidade somente diante do scio ostensivo, conforme acordo entre eles. O participante contribui com algum tipo de bem apenas.Registro (art. 992 NCC):dispensado registrado, no precisa de documento fsico, sendo admitido qualquer meio lcito de prova para identificar que ela existe. Se o contrato social for registrado, isso torna o participante visvel, mas no torna a sociedade personificada (art. 992).Patrimnio: formado pela contribuio dos scios, mas na verdade, um mero destaque de certos bens para lig-los a certa finalidade, sem transferir a sua propriedade. O patrimnio pertence aos scios em condomnio e no a sociedade (art. 994, 1). uma sociedade de pessoas, h o affectio societatis. Por isso, vedada ao scio ostensivo a admitir novos scios sem o consentimento dos demais.Nome empresarial:razo social (nome do scio ostensivo)Falncia:encerra as atividades e o pagamento feito de acordo com a classificao dos dbitos. Como no a sociedade que exerce a atividade e sim o scio ostensivo, ela no est sujeita a falncia. Dissolvida a sociedade h um mero ajuste de contas entre os scios, cabendo ao ostensivo prestar contas do negcio.a. Scio ostensivo:dissolve-se a sociedade, e os crditos que o scio participante eventualmente tenha, representaro um crdito quirografrio a ser habilitado perante a massa falida. Ou seja, habilitando-se o participante como credor (credor quirografrio). Nesse caso, ele no tem preferncia no pagamento e vai para o final da fila, mas no o ltimo.b. Scio participante:se falido, a atividade poder continuar a critrio do administrador judicial, mas os lucros que se dirigiam a ele sero destinados para liquidar as dvidas.quarta-feira, 01 de abril de 2015 19:085. Sociedade em comandita simples (art. 1045 a 1051)(personificada)Scio:Comanditado:se comprometem com a atividade exercida pela sociedade, assumindo responsabilidade subsidiria (art. 1024), solidria e ilimitada pelas obrigaes.Comanditrio:possui responsabilidade limitada pelas obrigaes sociais. um prestador de capital, no sentido de participar dos resultados da atividade exercida, mas sem interferir na gesto social. O compromisso deste apenas de parte de seu patrimnio, por isso, falamos em responsabilidade limitada. Ele se compromete a contribuir com determinada quantia para formar o capital social, nada mais lhe sendo exigido. Em funo disso, no participa da gesto nem ter seu nome includo na razo social. Ele ainda pode votar, fiscalizar e participar dos lucros, sendo este ltimo condicionado integridade do capital, ou seja, s podem ser distribudos lucros aos comanditrios se o capital social no tiver sofrido nenhum desfalque em virtude de prejuzos da sociedade.Administrao:exercida pelo scio comanditado somente. Se no for nomeado um administrador, todos os scios comanditados tero poderes para gerir a sociedade. O nome da sociedade ser formado por razo social, contando com o nome de alguns ou de todos os scios comanditados. uma medida protetiva para terceiros que negociam com a sociedade, de modo que saibam quem so os scios de responsabilidade ilimitada. tbm uma garantia aos comanditados, pois assumem maior responsabilidade, tendo seu nome ligado a atividade exercida. O comanditrio pode assumir provisoriamente para prtica de atos especficos (procurao). Se o comanditrio realizar atos sem procurao, este responde ilimitadamente.6. Sociedade simples (art. 997 ao 1038)(aplicam-se s demais sociedades subsidiariamente)So sociedades no empresariais ou de atividade rural sem registro na Junta Comercial. No so os scios que definem se a sociedade empresria ou simples, pois isso decorre do prprio objeto (atividade) social. Mas aos scios permitida a escolha da forma jurdica da sociedade dentre as vrias que a lei lhe oferece. As sociedades simples quanto ao objeto podem assumir a forma de sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples e sociedade limitada. As sociedades simples podem no optar por qualquer das formas jurdicas mencionadas, sujeitando-se as regras peculiares s sociedades simples (art. 997 a 1038), sendo denominadas sociedades simples puras ou simples comuns. Pode, eventualmente, adotar a forma das cooperativas.Ato constitutivo:registrado no cartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicas , nos 30 dias subsequentes a sua constituio.Nome empresarial:formado por denominao (principal atividade + expresso qualquer + Sociedade Simples S/S)Capital social:soma da contribuio dos scios (dinheiro ou qualquer bem suscetvel de avaliao econmica). O valor dos bens integralizados vo ser definidos pelos scios. Sendo omisso o contrato quanto a diviso dos resultados, presume-se a distribuio em cotas relativas ao capital integralizado por cada scio. No caso de contribuio em bens que no dinheiro, o scio que no a cumpre no se desonera de sua obrigao. No caso de contribuio em servios, no se admite que o scio se empregue em atividade estranha sociedade, sob pena de excluso ou de no receber os lucros.Scio de servio:aquele que contribui com seu trabalho. Essa situao s possvel na S/S e, em regra, sua ao exclusiva para uma nica sociedade. apenas uma possibilidade.Scio de servio scio, mas no participa do capital social. Pode participar dos lucros.Deliberaes sociais:decises tomadas pelos sciosElementos essenciais:alteraes nos elementos essenciais do ato constitutivo (art. 997) s podem ser feitas pelos scios em unanimidade de votos. Isso inclui o scio de servio, se ele existir.Demais matrias:dependero de um qurum para aprovao por maioria do capital social (50% + 1 cota). Nesse caso, o scio de servio no participa porque no integra o capital social.Responsabilidade dos scios:o ato constitutivo deve dizer se os scios respondem subsidiariamente ou no. Se no responde subsidiariamente, quer dizer que respondem limitadamente. Mas se respondem subsidiariamente, respondem ilimitadamente pelas obrigaes da sociedade. Sendo omisso o contrato (art. 1023), cf. Enunciado da Jornada de Direito Civil, os scios respondem subsidiria e ilimitadamente. Ou seja, o patrimnio pessoal do scio s responde na insuficincia do patrimnio social e pela parte da dvida equivalente sua parte do capital social. No contrato os scios poderiam ainda defirnir a responsabilidade solidria, onde cada um responde pela integralidade da dvida. Aquele que a pagar, sub-rogasse no direito do credor para cobrar dos demais scios. Ex: sociedade de advogados so obrigadas a responder subsidiariamente por ordem do Estatuto da OAB.Administrao:por scios ou terceiros, desde que pessoas fsicas, nomeado no ato constitutivo (regra) ou em ato apartado. Cf. art. 1019 NCC, h uma regra de estabilidade para o scio administrador nomeado no ato constitutivo, no podendo ser destitudo sem justa causa, que s poder ser reconhecida judicialmente. O scio nomeado em ato apartado, ou no sendo scio, poder ter sua nomeao revogada a qualquer tempo.Cesso de cotas:cota a diviso do capital social. Cesso transferncia. Portanto, a cesso de cotas a transferncia das mesmas, que podem ser feitas por venda, doao, transferncia causa mortis, mediante a anuncia da unanimidade dos scios, por conta doaffectiosocietatispresente nas sociedades simples. A transferncia entre os scios livre, no necessitando de anuncia porque j existe o affectio societatis. Scio de servios no tem cota porque no participa do capital.Direito de retirada:direito de se retirar da sociedade.Prazo indeterminada: exerce atividade at que os scios decidam pela dissoluo. O vnculo nessas instvel, podendo ser rompido a qualquer momento e sem motivo. O scio deve notificar os demais, aguardando 60 dias. Aps ele ser excludo.Prazo determinado: exerce a atividade de acordo com o prazo definido no ato constitutivo. Nelas o vnculo estvel. Para sada, deve haver justo motivo e ser decidida por deciso judicial. Ex: comprovado rompimento do afectio societatis.