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ENQUADRAMENTO DA RESPOSTA SOCIAL SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO O Serviço de Apoio Domiciliário constitui uma Resposta Social organizada a que as pessoas em situação de dependência podem ter acesso para satisfação de necessidades básicas e específicas, apoio nas actividades instrumentais da vida quotidiana e actividades sócio- recreativas. Este conjunto de serviços é prestado no domicílio habitual de vida do cliente, contribuindo para a promoção da sua autonomia e a prevenção de situações de dependência ou do seu agravamento. Devido ao envelhecimento progressivo da população ocorrem com maior frequência situações de vulnerabilidade física e psíquica, que possibilitam o aparecimento de situações patológicas crónicas, que originam, na maioria dos casos, dependência dentro de limites nem sempre controláveis pelo próprio e ou seu agregado familiar, como é o caso das demências. De ressaltar que a situação de dependência pode ocorrer em qualquer outro grupo de idade, podendo igualmente necessitar deste tipo de Resposta Social. As diferentes alterações que se têm verificado na sociedade actual, sobretudo ao nível da composição e funções do grupo familiar, da solidariedade intergeracional e social e à insuficiência de respostas adequadas ao controlo das situações de dependência, permitem verificar que, grande número de pessoas em situação de dependência, continua a encontrar no serviço de apoio domiciliário uma resposta que contribui para colmatar algumas das dificuldades com que elas próprias e ou o seu agregado familiar se debatem quotidianamente. Ao instituir-se legalmente a Resposta Social Serviço de Apoio Domiciliário, no âmbito de medidas de política destinadas à população em situação de dependência, procurou-se que a mesma possibilitasse uma oferta de serviços diversificada, cujo acesso correspondesse à concretização de direitos de cidadania. Os serviços que os clientes do Serviço de Apoio Domiciliário solicitam, têm vindo a sofrer alterações na medida em que as situações de dependência pela sua complexidade, afectam, na maioria dos casos, várias dimensões da pessoa, exigindo em muitos casos o estabelecimento de parcerias que capacitem esta resposta social para a concretização da sua missão. O número crescente de pessoas mais velhas vulneráveis, o número significativo de pessoas mais jovens em situação de dependência por diversas causas, o número restrito de Introdução

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ENQUADRAMENTO DA RESPOSTA SOCIAL SERVIÇO

DE APOIO DOMICILIÁRIO

O Serviço de Apoio Domiciliário constitui uma Resposta Social organizada a que as pessoas

em situação de dependência podem ter acesso para satisfação de necessidades básicas e

específicas, apoio nas actividades instrumentais da vida quotidiana e actividades sócio-

recreativas. Este conjunto de serviços é prestado no domicílio habitual de vida do cliente,

contribuindo para a promoção da sua autonomia e a prevenção de situações de

dependência ou do seu agravamento.

Devido ao envelhecimento progressivo da população ocorrem com maior frequência

situações de vulnerabilidade física e psíquica, que possibilitam o aparecimento de situações

patológicas crónicas, que originam, na maioria dos casos, dependência dentro de limites

nem sempre controláveis pelo próprio e ou seu agregado familiar, como é o caso das

demências. De ressaltar que a situação de dependência pode ocorrer em qualquer outro

grupo de idade, podendo igualmente necessitar deste tipo de Resposta Social.

As diferentes alterações que se têm verificado na sociedade actual, sobretudo ao nível da

composição e funções do grupo familiar, da solidariedade intergeracional e social e à

insuficiência de respostas adequadas ao controlo das situações de dependência, permitem

verificar que, grande número de pessoas em situação de dependência, continua a encontrar

no serviço de apoio domiciliário uma resposta que contribui para colmatar algumas das

dificuldades com que elas próprias e ou o seu agregado familiar se debatem

quotidianamente.

Ao instituir-se legalmente a Resposta Social Serviço de Apoio Domiciliário, no âmbito de

medidas de política destinadas à população em situação de dependência, procurou-se que a

mesma possibilitasse uma oferta de serviços diversificada, cujo acesso correspondesse à

concretização de direitos de cidadania.

Os serviços que os clientes do Serviço de Apoio Domiciliário solicitam, têm vindo a sofrer

alterações na medida em que as situações de dependência pela sua complexidade, afectam, na

maioria dos casos, várias dimensões da pessoa, exigindo em muitos casos o estabelecimento

de parcerias que capacitem esta resposta social para a concretização da sua missão.

O número crescente de pessoas mais velhas vulneráveis, o número significativo de pessoas

mais jovens em situação de dependência por diversas causas, o número restrito de

Introdução

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familiares que possam assegurar os cuidados necessários e a diminuição o mais possível da

institucionalização da pessoa, leva à necessidade crescente de implementação e

desenvolvimento do Serviço de Apoio Domiciliário, de forma a que a pessoa tenha, cada vez

mais, a possibilidade de seleccionar esta resposta social, garantindo-lhe a satisfação das

suas necessidades com a qualidade devida.

Esta resposta é considerada por muitas pessoas em situação de dependência como uma

forma de continuarem inseridas no seu meio habitual de vida, rodeadas dos seus afectos e

pertences, com possibilidade de novos relacionamentos facultados pelos colaboradores,

incluindo voluntários que se deslocam ao domicílio, podendo constituir para muitas dessas

pessoas o único elo de ligação com o exterior, donde a qualidade da intervenção dever ser

uma exigência a ter em conta permanentemente na gestão desta Resposta Social.

Para que haja um aproveitamento das sinergias desenvolvidas no contexto do serviço de

apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o

funcionamento, torna-se necessário, que resulte deste conjunto uma intervenção pautada

por critérios de qualidade, de que se destacam os seguintes:

• Ter em consideração o superior interesse das pessoas em situação de dependência,

especialmente quando se planifica o trabalho, o que exige uma articulação muito próxima

com os clientes, pessoas próximas do mesmos e entidades parceiras. Há que estabelecer

uma parceria forte com o cliente e pessoa próxima, a fim de recolher a informação

necessária sobre as necessidades, expectativas, capacidades e competências, com a

finalidade de se poder delinear o plano de desenvolvimento individual.

• Desenvolver os cuidados ao nível da qualidade das relações que o cliente vai estabelecer

com os colaboradores do serviço de apoio domiciliário e entidades parceiras

• Reconhecer que todos os clientes necessitam de se sentir incluídos, de ter um sentimento

de pertença, de se sentir valorizados e importantes para aderir ao processo de cuidados.

Este sentimento é possível de ser construído através do respeito mútuo e através de

relações afectivas calorosas e recíprocas entre o cliente, colaborador de referência e os

cuidadores.

• Compreender a individualidade e personalidade de cada cliente, de forma a criar um

ambiente que facilite a interacção, a criatividade e a resolução de problemas por parte

dos clientes. Só desta forma o cliente se pode sentir bem no âmbito dos cuidados a

prestar pelo Serviço de Apoio Domiciliário, se os mesmos tiverem em conta a sua maneira

de ser e estar. Isto implica:

• Pensar o cliente como um ser afectivo e activo que gosta de ser respeitado na sua

maneira de ser e estar;

• Criar um ambiente calmo, flexível e responsável que possa ser adaptado aos

interesses e necessidades de cada cliente, promovendo o acesso a um leque de

oportunidades de escolhas e que lhe permita continuar o seu desenvolvimento

individual, de forma confiante e com iniciativa;

Introdução

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• Estabelecer relações que encorajem o cliente a participar de forma activa nas

actividades seleccionadas para a prestação de cuidados, de entre as disponíveis

internamente;

• Criar condições para a continuidade das acções que forem escolhidas pelo cliente ou

proporcionar oportunidade de acesso a actividades desenvolvidas por entidades

externas;

• Dinamizar acções que proporcionem oportunidades para que o cliente possa

comunicar os seus sentimentos e pensamentos (p.e. através da possibilidade de estar

sozinho com o colaborador de referência).

Em síntese, os objectivos da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário visam

proporcionar o bem estar e o desenvolvimento individual dos clientes, num clima de

segurança afectiva, física e psíquicas, durante o tempo de utilização da Resposta Social,

através de um atendimento individualizado e personalizado, da colaboração estreita com

a(s) pessoa(s) próxima(s), quando existente e desejável pelo cliente, numa partilha de

responsabilidades em todo o processo de acompanhamento.

2 . ENQUADRAMENTO DO MANUAL DOS PROCESSOS

A gestão da qualidade é, actualmente, um elemento-chave de qualquer organização, quer

no sector privado quer no sector público, envolvendo todas os colaboradores da

organização, independentemente do nível hierárquico em que se encontrem.

Num cenário de crescente competitividade global, rápida inovação tecnológica, alteração de

processos e constantes mudanças nos panoramas económico e social, as organizações

tendem actualmente a procurar a implementação de sistemas de gestão da qualidade, tendo

como objectivo principal a melhoria permanente da qualidade do serviço prestado e da

sustentabilidade da própria organização

Um sistema de gestão da qualidade permite criar o enquadramento certo para a melhoria

contínua, de modo a aumentar a probabilidade de conseguir a satisfação dos clientes e das

outras partes interessadas, transmitindo ainda confiança à organização e aos seus clientes

da sua capacidade para fornecer produtos que cumpram de forma consistente os

respectivos requisitos.

Tendo por base as diferentes tipologias das entidades e organizações que prestam o Serviço

de Apoio Domiciliário, independentemente do número de clientes e da natureza dos cuidados,

considera-se ao nível do modelo organizacional a existência dos seguintes serviços:

• Administrativos;

• Cuidados Pessoais;

• Actividades Socioculturais;

• Produção alimentar;

• Higiene, Segurança e Limpeza.

Introdução

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No que respeita ao quadro de pessoal do Serviço de Apoio Domiciliário, são identificadas as

principais categorias profissionais, existentes em qualquer tipo de organização,

independentemente da sua dimensão, na medida em que a legislação do sector define de

forma objectiva as categorias.

Para que uma organização funcione de forma eficaz, necessita de identificar e gerir

numerosas actividades de forma interligada.

Neste contexto, sendo o âmbito de intervenção o sector da acção social, na área da

população em situação de dependência e em concreto a resposta Serviço de Apoio

Domiciliário, o presente Manual pretende apresentar alguns elementos para a

implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com o estabelecido no

Critério 4 – Processos, do Modelo de Avaliação da Qualidade.

Para desenvolvimento deste Modelo, foram identificados 8 processos chave de prestação de

serviço, independentemente da sua natureza e dimensão:

1. Candidatura;

2. Admissão;

3. Plano de Desenvolvimento Individual;

4. Planeamento e Acompanhamento das Actividades Socioculturais;

5. Cuidados Pessoais e de Saúde;

6. Nutrição e Alimentação;

7. Apoio Psicossocial

8. Apoio nas Actividades Instrumentais da Vida Quotidiana

Para cada um destes processos chave foram definidos:

• Objectivo, campo de aplicação, fluxograma das actividades/modo operatório,

indicadores, dados de entrada e saída e responsabilidades;

Introdução

Quadro 1.Serviços da Resposta Social Serviço de Apoio Domiciliário

Direcção Técnica

Área daQualidade

DIRECÇÃO

ServiçosAdministrativos

Serviço de Cuidados Pessoais

Serviço de ActividadesSocioculturais

Serviço de ProduçãoAlimentar

Serviço de Higiene,Segurança e Limpeza

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• Instruções de trabalho que descrevem as actividades associadas a cada processo,

baseadas num conjunto de boas práticas que se pretendem facilitadoras para a

implementação dos respectivos processos;

• Impressos com o duplo objectivo de serem por vezes instrumentos de trabalho e registos

das acções realizadas.

Compete à entidade prestadora do serviço, adoptar/adequar o conjunto de sugestões aqui

apresentadas à missão e objectivos da organização que gere, para que possa implementar

um Sistema de Gestão da Qualidade, não invalidando que esta desenvolva o seu próprio

suporte documental, recorrendo a outras soluções:

• Identificação de outros processos-chave que considerem mais adequados ao seu

funcionamento, além dos definidos no Modelo de Avaliação da Qualidade;

• Outras instruções de trabaho para melhor operacionalização dos seus processos;

• Elaboração de outros impressos mais adequados à realidade da Resposta Social.

Independentemente das soluções adoptadas, o objectivo final de melhorar os serviços desta

Resposta Social deve estar presente na definição do sistema de gestão da qualidade a

implementar.

Introdução

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PROCESSOS-CHAVE INSTRUÇÕES DE TRABALHO

Apresentação Global da DocumentaçãoManual dos Processos-Chave

IT01.PC05Cuidados de Higiene e Imagem

IT03.PC05Cuidados de Enfermagem

IT02.PC05Cuidados Médicos e de Reabilitação

IMP02.IT02.PC05SOS

IMP01.PC05Cuidados Pessoais e de Saúde

IT04.PC05Assistência Medicamentosa

IMP03.IT04.PC05Medicação e Indicação Terapêutica

IMP04.IT04.PC05Indicação Terapêutica –

Informação Genérica

PC05CUIDADOS PESSOAIS E DE

SAÚDE

IMP05.PC01Lista de Espera

IT01.PC01 Atendimento

IMP01.IT01.PC01 Informação Disponibilizada ao Cliente

IMP02.IT01.PC01 Ficha de Inscrição (Parte A e B)

IT02.PC01Selecção e Priorização das

Candidaturas

IMP03.IT02.PC01Carta de Aceitação da Inscrição

IMP04.IT02.PC01Carta de Não Aceitação da Inscrição

PC01CANDIDATURA

IT02.PC02Entrevista de Avaliação Diagnóstica

IT01.PC02Contrato e Processo Individual do

Cliente

IMP01.IT02.PC02Ficha de Avaliação Diagnóstica

IT03.PC02Programa de Acolhimento Inicial

IMP02.IT03.PC02Lista de Material Fornecido pelo Cliente

IMP03.IT03.PC02Programa de Acolhimento Inicial

PC02ADMISSÃO

IT01.PC04Plano de Actividades Socioculturais

IMP01.IT01.PC04Plano de Actividades Socioculturais

IMP02.IT01.PC04Registo de Presenças

PC04PLANEAMENTO E

ACOMPANHAMENTO DASACTIVIDADES SOCIOCULTURAIS

IT01.PC03Plano de Desenvolvimento Individual

IMP01.IT01.PC03Plano de Desenvolvimento Individual

PC03PLANO DE

DESENVOLVIMENTOINDIVIDUAL

IMPRESSOS

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Apresentação Global da DocumentaçãoManual dos Processos-Chave

IT01.PC06Elaboração de Ementas

IT02.PC06Recepção, Armazenamento e

Conservação dos Produtos Alimentares

IMP01.IT02.PC06Controlo de Recepção de

Matérias-Primas

IMP02.IT02.PC06Controlo da Validade dos Produtos

IT03.PC06Peparação e Confecção de Alimentos

IMP03.IT03.PC06Registo de Equipamento

Entregue/Recebido

IMP04.IT03.PC06Controlo de Óleos de Fritura

IT04.PC06Transporte, Distribuição e Apoio nas

Refeições

IMP05.IT04.PC06Recolha de Amostras de Testemunho

PC06 NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO

IT01.PC08Higiene Habitacional

IT03.PC08Adaptação do Espaço e Reparações

no Domicílio

IT02.PC08Tratamento de Roupa

IMP02.IT02.PC08Ficha de Registos da Lavandaria

IMP01.PC08Apoio nas Actividades Instrumentais

de Vida Quotidiana

IT04.PC08Acompanhamento ao Exterior eAquisição de Bens e Serviços

PC08APOIO NAS ACTIVIDADESINSTRUMENTAIS DA VIDA

QUOTIDIANA

IT01.PC07Programa de Apoio Psicossocial

IMP01.IT01.PC07Serviços Prestados no Apoio

Psicossocial

PC07APOIO PSICOSSOCIAL

PROCESSOS-CHAVE INSTRUÇÕES DE TRABALHO IMPRESSOS

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PC01.Documentação

IMP05.PC01Lista de Espera

IT01.PC01 Atendimento

IMP01.IT01.PC01 Informação Disponibilizada ao Cliente

IMP02.IT01.PC01 Ficha de Inscrição (Parte A e B)

IT02.PC01Selecção e Priorização das

Candidaturas

IMP03.IT02.PC01Carta de Aceitação da Inscrição

IMP04.IT02.PC01Carta de Não Aceitação da Inscrição

PC01CANDIDATURA

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PC01PC01Candidatura

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Processo de CandidaturaPC01.

2

1. OBJECTIVO

Estabelecer regras gerais para as actividades de atendimento, análise e selecção e

priorização das candidaturas e gestão da lista de espera dos clientes candidatos ao

Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), assim como para a apresentação da equipa de

cuidadores ao candidato admitido.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a todos aos colaboradores que desempenham funções nos serviços

responsáveis pelas candidaturas de inscrição no SAD - atendimento, análise,

selecção, priorização e gestão da lista de espera e apresentação dos colaboradores.

3. INDICADORES DO PROCESSO

São ferramentas essenciais para medir o desempenho dos Processos.

A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que

devem ser definidos pela Direcção do estabelecimento, em função do modelo

organizacional e dos objectivos estratégicos da instituição.

Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.

PC01Processo de Candidatura

elaborado: data:

aprovado: data:

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Processo de Candidatura .PC01

3

Início Atendimento

1. Recepção do Cliente

O cliente e/ou pessoa próxima (representante legal, familiar ou outrodesignado pelo cliente), adiante designado como CLIENTE, são recebidospelo Responsável de Atendimento (RA), dentro de um horário previamenteestabelecido e num local específico para o efeito, no qual estão afixados,visivelmente, os documentos obrigatórios por lei, previstos no ponto 1 dainstrução de trabalho IT01.PC01- Atendimento.

O espaço de recepção ao cliente deve contemplar características comoconforto, ambiente calmo, luminosidade adequada, climatização apropriada,entre outras. Por exemplo, o espaço deverá possuir cadeiras que permitamaos clientes estarem sentados enquanto aguardam a vez.

O atendimento é sequencial por ordem de chegada.

2. Prestação da Informação

No atendimento do cliente são disponibilizadas informações sobre ofuncionamento da Organização e que constam no ponto 2 da instrução detrabalho IT01.PC01- Atendimento.

3. Visita às Instalações

É sempre proporcionada ao cliente uma visita geral às instalações doestabelecimento, sem perturbar o regular funcionamento do mesmo,cumprindo as normas de higiene e segurança dos diferentes espaços.

4. Recepção e Análise do Pedido de Inscrição

Receber a Ficha de Inscrição – Parte A (IMP02.IT01.PC01), atribuir o númerode entrada, anexando-se a documentação nos termos da legislação em vigore analisar o pedido efectuado de acordo com o estabelecido no ponto 3 dainstrução de trabalho IT01.PC01- Atendimento.

Selecção e Priorização das Candidaturas

5. Avaliação Inicial dos Requisitos

É realizada uma primeira selecção dos candidatos (triagem administrativa) deacordo com os critérios de selecção e priorização de candidaturasestabelecidos, seguindo o previsto no ponto 1 da instrução de TrabalhoIT02.PC01 - Selecção e Priorização de Candidaturas.

6. Informação da Decisão

Após a avaliação inicial dos requisitos, é verificado o número de vagas existentes.

Os clientes são sempre informados do resultado da selecção num períodomáximo de cinco dias úteis, após o pedido de inscrição.

• SE for seleccionado e existir vaga, o cliente é informado da decisãoutilizando para o efeito o impresso IMP03.IT02.PC01 – Carta de Aceitaçãode Inscrição - onde consta a data da Entrevista Pré-Diagnóstica, osdocumentos a apresentar e procede-se tal como estabelecido em 7.

• SE for seleccionado e não existir vaga o cliente é informado e/ou inscritona lista de espera tal como estabelecido em 9.

• SE não for seleccionado o cliente, este e/ou pessoa próxima (familiar ououtro) é/são informado(s) da decisão, utilizando para o efeito o impressoIMP04.IT02.PC01 – Carta de Não-Aceitação de Inscrição.

A

2.Prestação da informação

3.Visita às instalações

4.Recepção e análise do

pedido de inscrição

5.Avaliação inicial dos

requisitos

6.Informação da decisão

1.Recepção do cliente

4. MODO OPERATÓRIO

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Processo de CandidaturaPC01.

4

Não

Não

Não

É seleccionado?

Existe vaga?

Existe acordo deAdmissão?

7.Entrevista

Pré-Diagnóstica

8.Apresentação dos

colaboradores

11.Envio do processo de

candidatura para oresponsável pela Admissão

12.Arquivo

Sim

Sim

Sim

Para estas duas últimas situações, o estabelecimento deve disponibilizarinformação aos clientes de outras alternativas possíveis existentes nacomunidade, e se possível estabelecer contactos, de forma a proporcionara obtenção de resposta em tempo real.

7. Entrevista Pré-Diagnóstica

Após a selecção, é realizada ao cliente uma Entrevista, a qual deveráocorrer no domicílio do mesmo e de acordo com o estabelecido no ponto 2da instrução de trabalho IT02.PC01 – Selecção e Priorização dasCandidaturas. Os objectivos da entrevista são: proceder a uma avaliaçãosumária das condições sociais, de autonomia e de habitação do cliente;identificar as necessidades e expectativas do cliente e/ou pessoa próximarelativas aos serviços que pretendem contratualizar na admissão.

8. Apresentação dos Colaboradores

São apresentados todos os colaboradores que irão contactar com o clientee/ou pessoa próxima (familiar ou outro), especialmente o seu responsávele aqueles que o farão com mais frequência.

9. Integração/Actualização na/da Lista de Espera

Os clientes que satisfazem as condições de selecção e priorização maspara as quais não existe vaga, são inscritos no estabelecimento através dopreenchimento do impresso IMP05.PC01 – Lista de Espera.

A inscrição do cliente na lista respeita a pontuação obtida na avaliação doscritérios de selecção e priorização.

O RA informa o cliente da sua integração na lista.

10. Gestão da Lista de Espera

• Informação ao clienteO responsável pela gestão da lista de espera informa o clienteperiodicamente (no mínimo trimestralmente), ou sempre que solicitado,da sua posição na lista.

• Retirada da Lista de EsperaQuando o cliente e/ou pessoa próxima informa que não está interessadana sua inscrição/manutenção na lista, o estabelecimento arquiva oprocesso na área administrativa por um período mínimo de um ano eactualiza a lista de espera.

• Gestão das VagasQuando o cliente comunica que foram alteradas as condições em que foiseleccionado procede-se à avaliação dos requisitos tal com estabelecidoem 5.

Quando existe uma vaga, o responsável pela gestão da lista seleccionao cliente e informa-o ou à pessoa próxima.

• SE cliente e/ou pessoa estão interessados procede-se à Entrevista Pré--Diagnóstica tal como estabelecido em 7.

• SE não estão interessados, arquiva-se o processo na área administrativapor um período mínimo de um ano e actualiza-se a lista de espera.

11. Envio do Processo de Candidatura para o Responsável pelaAdmissão

O RA envia o processo de candidatura para o responsável da admissão

12. Arquivo

A

9.Integração/ actualizaçãona/da Lista de Espera

10.Gestão da Lista

de Espera

Fim

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Processo de Candidatura .PC01

5

• Pedidos de informação

• Pedidos de Inscrição

• Capacidade do SAD

• Critérios de Selecção e Priorização dos Candidatos

• Lista de espera

• Serviços a contratualizar - necessidades e expectativas dos clientes

• Legislação aplicável

D DT ET AD Instruções de trabalho Impressos

• •• ••

•• • •• ••

• •• ••

• Informação disponibilizadaao cliente (IMP01.IT01.PC01)

• Ficha de Inscrição – Parte A(IMP02.IT01.PC01)

• Carta de Aceitação daInscrição (IMP03.IT02.PC01)

• Carta de Não Aceitação daInscrição (IMP04.IT02.PC01)

• Ficha de Inscrição - Parte B(IMP02.IT01.PC01)

• Lista de Espera(IMP05.PC01)

• IT01.PC01 –Atendimento

• IT02.PC01 – Selecção e Priorizaçãodas Candidaturas

• Respostas a pedidos de informação

• Resultados da triagem administrativa

• Gestão de lista de espera

• Necessidades e expectativas dos clientes satisfeitas

• Cumprimento da legislação

• % de inscrições aceites (número de inscrições aceites/número de pedidos de inscrição)

• % total de inscrições realizadas no período de 5 dias (número de respostas a pedidos deinscrição analisados até 5 dias/número total de inscrições)

• número de clientes em lista de espera

• % de reclamações relativas ao processo selecção e priorização das candidaturas (número dereclamações relativas ao processo de selecção e priorização/número total de reclamações)

• Taxa de procura e de oferta, por tipo de serviço

• % de serviços procurados e para os quais a Instituição não tem oferta

• % de serviços oferecidos para os quais não existe procura

Director(a) Técnico(a)

Entrada(Input)

Saída(Output)

Actividades

Atendimento

Selecção ePriorização dasCandidaturas

Gestão da Lista de Espera

Responsáveis Doc. Referência

Indicadores

Gestor do processo

n Responsável pela actividade / nn Interveniente na actividade / D - Director(a) / DT - Director(a) Técnico(a) / ET - Equipa técnica / AD - Administrativo

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Processo de CandidaturaPC01.

6

IT01.PC01Instrução de Trabalho – Atendimento

elaborado: data:

aprovado: data:

1. DOCUMENTAÇÃO A AFIXAR NA RECEPÇÃO

• Cópia do alvará de licenciamento ou da autorização provisória de funcionamento, caso setrate de estabelecimento privado lucrativo;

• Regulamento interno do estabelecimento;

• Mapa dos colaboradores, respectivos horários e mapa de férias;

• Nome do director(a) técnico(a) do estabelecimento, formação e conteúdo funcional;

• Horário de funcionamento do SAD;

• Informação sobre a existência de livro de reclamações;

• Mapa das ementas;

• Preçário dos diversos serviços oferecidos pela Instituição.

Podem também encontrar-se afixados/disponíveis outros documentos consideradosrelevantes, nomeadamente:

• Missão, visão e estratégia da Instituição;

• Critérios de admissão e priorização da Instituição;

• Formas de pagamento da mensalidade;

• Plano de actividades;

• Actividades de interesse à promoção da autonomia, a decorrer no exterior doestabelecimento;

• Informação relativa à temática do envelhecimento (p.e. seminários, conferências, planosde saúde, campanhas de segurança, editorial contemplando boas práticas para umenvelhecimento activo);

• Respostas alternativas, (p.e. centros de convívio, centros de noite, residênciasassistidas).

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Processo de Candidatura .PC01

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2. PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÃO

A prestação de informação, assim como os documentos disponibilizados ficam registadosno IMP01.IT01.PC01- Informação Disponibilizada ao Cliente. A prestação de informaçãopoderá ser efectuada antes e após a admissão do cliente, ou seja ao longo do acolhimento.

A prestação da informação pode ser realizada por contacto presencial ou por contactotelefónico, sendo que em ambas as situações deve estar definido um horário para o efeito.

Cabe ao administrativo marcar os atendimentos e fornecer ao cliente informação genérica. O atendimento com maior detalhe técnico deverá ser efectuado por um Técnico comfunções atribuídas para o efeito ou pelo Director Técnico.

2.1. Contacto presencial

A informação e documentos disponibilizados ou dados a conhecer pelo responsável doatendimento poderão ser, entre outros, os seguintes:

• Boletim/folheto informativo do estabelecimento, com informação actualizada, escrito deforma clara e acessível;

• Regulamento Interno

O cliente é informado da sua existência e de alguns dos seus itens, como as condições eregras de funcionamento da instituição. Quando solicitado, é sempre disponibilizada umacópia ao cliente.

• Critérios de admissão, priorização e gestão da lista de espera;

• Serviços existentes e respectivo horário de funcionamento;

• Plano de actividades;

• Existência do Plano de Desenvolvimento Individual, descrevendo-o e alertando para asua importância;

• Encargos do Cliente:

• Fórmula de cálculo da comparticipação do cliente, conforme legislação aplicável -Estabelecimentos das redes solidária e pública;

• Mensalidade e formas de pagamento - Estabelecimentos da Rede Privada Lucrativa;

• Formas de pagamento da mensalidade;

• Horários de funcionamento global do serviço;

• Rigor sobre a confidencialidade das informações;

• Esclarecimentos que surjam após a integração.

Neste primeiro contacto com o cliente, o RA disponibiliza o impresso IMP02.IT01.PC01 -Ficha de Inscrição – Parte A, dando as informações para o seu preenchimento e referindo adocumentação necessária para formalizar a sua inscrição no estabelecimento:

• Estabelecimentos das Redes Solidária e Pública

• Prova de rendimentos do agregado familiar: feita mediante a apresentação dedocumentos comprovativos adequados e credíveis, designadamente de natureza fiscal;

• Prova das despesas mensais fixas do agregado familiar: a) o valor da renda de casa,ou valor da prestação mensal devida pela aquisição de habitação própria; b) Despesascom aquisição de medicamentos de uso continuado, em caso de doença crónica;

• Comum às 3 redes

• Cópia do bilhete de identidade do cliente e do representante legal, quando necessário;

• Cópia do cartão de contribuinte fiscal do cliente e do representante legal, quandonecessário;

IT01.PC01 / Instrução de trabalho – Atendimento

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Processo de CandidaturaPC01.

8

• Cópia do cartão de beneficiário da Segurança Social ou pensionista ou de outro

subsistema;

• Cópia do cartão do Serviço Nacional de Saúde ou outro subsistema;

O preenchimento de alguns itens deve ser efectuado pelo cliente, sendo outros preenchidospelos colaboradores da instituição. O colaborador deverá mostrar-se sempre disponível paraprestar apoio no preenchimento da ficha, assim como rectificar o seu preenchimento.

2.2. Contacto telefónico

A prestação da informação por contacto telefónico, deverá ser feita de forma breve e sucintade acordo com o pedido de informação por parte do cliente, destacando ainda a existência de:

• Horário de atendimento ao cliente e de funcionamento dos serviços;

• Regulamento interno;

• Critérios de admissão e priorização;

• Existência de vaga e de regras de gestão da lista de espera;

• Tipo de serviços prestados;

• Esclarecimentos que surjam após a integração;

• Existência da ficha de inscrição e de documentação a apresentar no acto da inscrição,bem como da necessidade de uma visita ao estabelecimento para conhecer o modo defuncionamento do mesmo.

3. RECEPÇÃO DO PEDIDO DE INSCRIÇÃO

Na recepção do pedido de inscrição, o RA deve verificar se o impresso IMP02.IT01.PC01Ficha de Inscrição Parte - A se encontra devidamente preenchido e se tem em anexo osdocumentos necessários à inscrição:

• Se sim, o colaborador atribui à Ficha de Inscrição um n.º de entrada, sequencial por datae ordem de chegada;

• Se não, o colaborador deverá apoiar o cliente no preenchimento da mesma, aceitá-lacomo pendente e acordar com o mesmo um prazo de entrega dos documentos. Onúmero de entrada só é atribuído depois da entrega de todos os documentos que fazemparte da ficha de inscrição.

• O RA deve entregar ao cliente um comprovativo em como foi recepcionado o pedido deinscrição, identificando a data e o colaborador do estabelecimento que realizou arecepção da ficha de inscrição.

• O cliente é ainda informado de que o seu pedido será analisado pela direcção técnica, deacordo com os critérios de selecção e que, no prazo máximo de 5 dias úteis após ainscrição, será contactado no sentido de ser informado sobre o resultado e justificaçãoda decisão.

3.1 Clientes sinalizados pela Rede Social de Suporte

Existem casos de reencaminhamento de clientes que se encontram em situação deemergência social e que carecem de resposta imediata da Instituição, nomeadamentedaquelas que têm protocolo com a Segurança Social.

Nestas situações, a Instituição sinalizadora, parceira da rede social, contacta com aInstituição de acolhimento e, em conjunto, é promovida uma visita ao local onde se encontrao cliente, com a finalidade de analisar a situação e proceder ao levantamento das suasnecessidades.

A prestação de informação e a recepção do pedido de inscrição é efectuada nesta visita.

Instrução de trabalho – Atendimento / IT01.PC01

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Processo de Candidatura .PC01

9

IT02.PC01Instrução de Trabalho –Selecção e Priorização das Candidaturas

elaborado: data:

aprovado: data:

1. AVALIAÇÃO INICIAL DOS REQUISITOS

Para realizar a primeira selecção e priorização das candidaturas (triagem administrativa) énecessário ter em conta:

• Ficha de inscrição e documentos anexos;

• Critérios de selecção e priorização das candidaturas:

Os estabelecimentos da rede privada lucrativa podem também adoptar os critérios depriorização definidos para os estabelecimentos não lucrativos.

Nos estabelecimentos das redes solidária e pública, fazem parte dos critérios deprioridade os exigidos no enquadramento jurídico em vigor e que constam doregulamento interno do Estabelecimento, designadamente:

• Idade do cliente;

• Grau de dependência;

• Recursos económicos;

• Ausência ou indisponibilidade da família em assegurar cuidados básicos;

• Risco de isolamento social;

• Residência próxima do Estabelecimento;

• Pessoas de referência do cliente a frequentar o estabelecimento;

• Situações de emergência social.

• Definição do peso a atribuir a cada um dos critérios de forma a estabelecer umapriorização das situações em lista de espera;

• Lista de espera;

• Capacidade do estabelecimento em dar resposta às necessidades e expectativas docliente.

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Processo de CandidaturaPC01.

10

Sempre que necessário, são realizados contactos com o cliente, no sentido da obtenção demais esclarecimentos sobre os dados facultados na ficha de inscrição, para uma melhorapreciação da candidatura.

2. ENTREVISTA PRÉ-DIAGNÓSTICA

A entrevista pré-diagnóstica entre o responsável e os clientes seleccionados, deverá serrealizada preferencialmente no domicílio do cliente, sendo desejável que estejam presentes:

• O cliente - pessoa que vai receber os serviços;

• Os cuidadores, preferencialmente o cuidador principal;

• O técnico da Instituição sinalizadora.

Caso se justifique que a Entrevista seja feita na Instituição, a mesma deverá ocorrer numespaço específico que garanta a privacidade e confidencialidade da informaçãodisponibilizada.

Esta entrevista tem como principais objectivos:

• Clarificar e aprofundar as informações facultadas no preenchimento da Ficha de Inscrição– Parte A;

• Efectuar o levantamento das necessidades do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s)(representante legal, familiar ou outro designado pelo cliente), assim como as suasexpectativas face aos serviços que gostaria(m) de contratualizar, para posteriormente oestabelecimento avaliar da capacidade de as satisfazer. As informações obtidas sãodevidamente registadas no impresso IMP02.IT01.PC01 - Ficha de Inscrição – Parte B.;

• Esclarecer eventuais dúvidas do cliente relativas ao processo de admissão;

• Esclarecer eventuais dúvidas sobre o regulamento interno;

• Recepcionar a documentação necessária ao processo de admissão;

• Informar dos encargos que poderão vir a ter em caso de admissão:

• Estabelecimentos da rede pública e solidária: fórmula de cálculo da comparticipaçãofamiliar de acordo com a legislação em vigor.

• Estabelecimentos da rede privada lucrativa: mensalidade e serviços a prestar.

Instrução de trabalho – Selecção e Priorização das Candidaturas / IT02.PC01

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Tipo de Informação

Regulamento interno

Critérios de admissão e priorização

Gestão da lista de espera

Existência de um Plano de Desenvolvimento Individual

Encargos do cliente

• Fórmula de cálculo da comparticipação familiar (para equipamentosdas redes pública e solidária, conforme legislação aplicável)

• Valor da mensalidade (para equipamentos da rede privada lucrativa)

Formas de pagamento da mensalidade

Boletim informativo do estabelecimento

Horários de funcionamento de todos os Serviços

Existência de uma ficha de inscrição

Existência de documentos a entregar com a ficha de inscrição

Informaçãodisponibilizada

Documentodisponibilizado

IMP01.IT01.PC01

Atendimento – Informação Disponibilizada ao Cliente

Nome do cliente:

Nota: Assinalar com X a situação verificada

Contacto:

Identificação do Estabelecimento

Contacto presencial nn Contacto Telefónico nn Ambos nn

Data: / /

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IMP02.IT01.PC01 • pág. 1 de 6

Serviço de Apoio Domiciliário

Ficha de Inscrição - Parte ADADOS A PREENCHER NA CANDIDATURA DO CLIENTE

Data de Admissão:

N.º de Entrada:

Data de Inscrição:

N.º de Cliente:

Ponto de Situação da Inscrição:

Nome Completo:

Nome a ser tratado:

Data de Nascimento: Data de Comemoração: Idade: Anos

Morada:

Código Postal: Telefone Casa:

BI N.º: Telemóvel:

Nº de Contribuinte: Email

Beneficiário SS n.º: SNS:

Tem alguém que seja da sua relação próxima a frequentar este estabelecimento?

Sim nn

Não nn

Quem?

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE1.

BREVE CARACTERIZAÇÃO INDIVIDUAL E FAMILIAR DO CLIENTE2.

Nome Idade Parentesco

Vive com o cliente

Sim NãoMeio de vida principal (1) Rendimento

Mensal (2)

Identificação do Estabelecimento

Total

Cliente

(1) Reforma; Pensão Social; Pensão Mínima; outro.

(2) Aplicável a estabelecimentos das Redes Pública e Solidária); campos a serem obrigatoriamentepreenchidos com os dados do cliente e dos familiares que compõem o seu agregado.

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Nome:

Data de Nascimento: Parentesco/ Relação(2):

Morada:

Código Postal:

Telefone: Ocupação:

Nome:

Data de Nascimento: Parentesco/ Relação(2):

Morada:

Código Postal:

Telefone: Ocupação:

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DA(S) PESSOA(S) PRÓXIMA(S) DO CLIENTE (1)4.

REDE SOCIAL E SUPORTE5.

SITUAÇÃO ECONÓMICA DO CLIENTE3.

IMP02.IT01.PC01 • Ficha de Inscrição • Parte A / pág. 2 de 6

Despesas Mensais:

Medicação

Renda de Casa

Consumos de água, electricidade, gás e telefone

Alimentação

Outros

Total:

.. ..

.. ..

.. ..

.. ..

.. ..

.. ..

Rendimentos Mensais:

Rendimento do Trabalho

Reforma

Pensão

Complemento por Dependência

Outros

Total:

.. ..

.. ..

.. ..

.. ..

.. ..

.. ..

(1) Pessoa(s) próxima(s) – responsável legal, familiares, vizinhos, amigos, outros

(2) Parentesco – cônjugue, filho(a), neto(a), irmão(ã), outro; Relação – amigo(a), vizinho(a), voluntário(a), outro

O candidato necessita de suporte para satisfazer e/ou desenvolver actividades quotidianas?(assinale com uma X)

Sim nn Não nn

Identifique o suporte existente do candidato:(assinale com uma X)

Diário e permanente nn

Diário pontual nn

Pontual nn

Inexistente nn

Page 22: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

IMP02.IT01.PC01 • Ficha de Inscrição • Parte A / pág. 3 de 6

DEPENDÊNCIA DO CLIENTE6.

MOTIVO DO PEDIDO7.

VISITA ÀS INSTALAÇÕES:8.

Grau de dependência global do cliente(assinale com uma X)

Autónomo, não necessita de apoio nn

Necessita de pequenos apoios na vida quotidiana e no apoio à mobilidade nn

Necessita de apoio na higiene pessoal, tarefas de vida quotidiana e na mobilidade nn

Totalmente dependente para a satisfação das necessidades básicas (alimentação, higiene, etc) nn

Deficiência(assinale com uma X)

Mental nn

Visual nn

Motora nn

Auditiva nn

O cliente visitou as instalações

Sim nn

Mencione a razão da não visita às instalações:

Nova agenda de visita: / /

Não nn

O cliente usufrui dos serviços de:(assinale com uma X)

Apoio domiciliário nn

Centro de dia nn

Centro de convívio nn

Outro serviço nn

Identifique qual o Estabelecimento?

Especifique qual, assim como o Estabelecimento:

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(Critérios aplicáveis a estabelecimentos da rede solidária e da rede pública e de acordo com o regulamento interno – IT02.PC01-Selecção ePriorização das Candidaturas)

nn Idade do cliente

nn Fracos recursos económicos

nn Grau de dependência

nn Ausência ou indisponibilidade da família ou outras pessoas em assegurar cuidados básicos

nn Residência próxima do estabelecimento

nn Situação encaminhada pelos Serviços da Segurança Social

nn Risco de isolamento social

nn Elementos de referência a frequentar o estabelecimento

nn Outros, definidos pela direcção do estabelecimento

Ponderação: Pontuação:

Sim nn Não nn

IMP02.IT01.PC01 • Ficha de Inscrição • Parte A / pág. 4 de 6

CRITÉRIOS DE SELECÇÃO E PRIORIZAÇÃO10.

OBSERVAÇÕES: (assinale outras informações relevantes sobre o cliente)11.

FORAM ENTREGUES CÓPIAS DE TODOS OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS?9.

Assinale quais os documentos em falta e a respectiva data de entrega

Bilhete de Identidade nn

Nº de Contribuinte nn

Cartão de Beneficiário ou Pensionista nn

Cartão do Serviço Nacional de Saúde nn

Data da entrega / /

Data da entrega / /

Data da entrega / /

Data da entrega / /

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IMP02.IT01.PC01 • pág. 5 de 6

Serviço de Apoio Domiciliário

Ficha de Inscrição - Parte BDADOS A PREENCHER NA ENTREVISTA PRÉ-DIAGNÓSTICA

HABITAÇÃO1.Infraestruturas(assinale com uma X)

Em bom estado de conservação nn

Em razoável estado de conservação nn

Em mau estado de conservação nn

AVALIAÇÃO SUMÁRIA DA ÁREA FUNCIONAL DO CLIENTE2.(assinale com uma X)

Banho nn nn nn

Vestir-se nn nn nn

Ir ao WC nn nn nn

Alimentação nn nn nn

Transferências (entrar e saír da cama) nn nn nn

Continência nn nn nn

Higiene habitacional nn nn nn

Tratamento de roupas nn nn nn

Mover-se ao exterior (fazer compras, etc) nn nn nn

Toma medicamentosa nn nn nn

Autónomo Necessita de apoiopontual dos serviços

Necessita de apoiototal dos serviços

SERVIÇOS SOLICITADOS 3.

Serviços solicitados Quais?

Quando? Periodicidade

MensalQuinquenalSemanalDiária

Quantidade

outra3x2x1xSemanaFim-de-semana

Estimativade Custo

(assinale com uma X)

Cuidados de Higiene

Cuidados Pessoais

Cuidados de Imagem

Fornecimento de alimentação

Apoio na alimentação

Cuidados de Médicos

Cuidados de Enfermagem

Cuidados de Reabilitação

Assistência Medicamentosa

Apoio Social

Apoio Psicológico ao cliente

Apoio Psicológico à família

Formação específica à família

Higiene Habitacional

Tratamento de Roupas

Apoio na Aquisição de Bens e Serviços

Acompanhamento ao Exterior

Actividades Socioculturais

Actividades Desportivas

Actividades Quotidianas

Outro. Qual? ...........................................

Page 25: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

.. ..

IMP02.IT01.PC01 • Ficha de Inscrição • Parte B / pág. 6 de 6

OUTRAS OBSERVAÇÕES DECORRENTES DA ENTREVISTA PRÉ-DIAGNÓSTICA4.

VALOR DA COMPARTICIPAÇÃO FAMILIAR / MENSALIDADE:6.

Observações ou outras especificações

AVALIAÇÃO SUMÁRIA DOS COLABORADORES APRESENTADOS E EXPECTATIVAS QUANTO AO RELACIONAMENTO

5.

Assinaturas

Cliente Data: / /

Representante do Cliente Data: / /

Estabelecimento Data: / /

Page 26: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

IMP03.IT02.PC01

Carta de Aceitação da Inscrição

Localidade, data por extenso

Exmo (a). Sr(a).

Utilizar uma das duas versões em função do destinatário:

VERSÃO 1 - AO CLIENTE

É com agrado que informamos Vossa Excelência que se encontra em situação de poder vir a usufruir dos

serviços prestados por esta Instituição.

VERSÃO 2 - À PESSOA PRÓXIMA DO CLIENTE

É com agrado que informamos Vossa Excelência que o Sr/ Sr.ª se encontra

em situação de poder vir a usufruir dos serviços prestados por esta Instituição

Para o efeito, propomos que contacte o Sr. , (identificar cargo/função do

colaborador), se desloque à sua residência no próximo dia / / pelas horas e minutos a

fim de realizar uma entrevista para identificar e avaliar os serviços que pretende contratualizar.

Agradecíamos confirmação ou sugestão de alteração de data, junto do Sr. ,

para o seguinte número de telefone .

Desde já, gratos pela preferência dos nossos Serviços,

Atenciosamente,

O(A) Director(a) Técnico(a)

(Nome)

Page 27: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Localidade, data por extenso

Exmo (a). Sr(a).

Utilizar uma das duas versões em função do destinatário:

VERSÃO 1 - AO CLIENTE

Serve o presente para informar V. Exa. que não se encontra em situação de poder vir a frequentar este

estabelecimento pela(s) seguinte(s) razões:

VERSÃO 2 - À PESSOA PRÓXIMA DO CLIENTE

Serve o presente para informar V. Exa. que o Sr/ Sr.ª não se encontra

em situação de poder vir a frequentar este estabelecimento pela(s) seguinte(s) razões :

Neste sentido, salvo orientação contrária de V. Exa., ficará automaticamente inscrito em lista de espera1.

Para qualquer informação/esclarecimento complementar ou outro assunto, poderá entrar em contacto com o

Sr. , no telefone .

Desde já, gratos pela preferência dos nossos Serviços,

Atenciosamente,

O(A) Director(a) Técnico(a)

(Nome)

IMP04.IT02.PC01

Carta de Não Aceitação da Inscrição

1 Parágrafo a ser incluído nas situações em que o estabelecimento não possua vaga e os clientes reunam as condições de admissão.

Page 28: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

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Page 29: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector
Page 30: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

PC02PC02Admissão

PC02.Documentação

IT02.PC02Entrevista de Avaliação Diagnóstica

IT01.PC02Contrato e Processo Individual do

Cliente

IMP01.IT02.PC02Ficha de Avaliação Diagnóstica

IT03.PC02Programa de Acolhimento Inicial

IMP02.IT03.PC02Lista de Material Fornecido

pelo Cliente

IMP03.IT03.PC02Programa de Acolhimento Inicial

PC02ADMISSÃO

Page 31: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

PC02PC02Admissão

Page 32: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo de AdmissãoPC02.

2

1. OBJECTIVO

Estabelecer regras gerais para a elaboração do contrato, abertura do Processo Individual do

Cliente, realização da Entrevista de Avaliação Diagnóstica e definição do Programa de

Acolhimento Inicial.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos serviços com responsabilidades na elaboração do contrato, abertura do

Processo Individual do Cliente, na realização da Entrevista de Avaliação Diagnóstica e na

definição e acompanhamento do Programa de Acolhimento Inicial.

3. INDICADORES DO PROCESSO

Os indicadores são ferramentas essenciais para medir o desempenho dos Processos.

A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que devem

ser definidos pela Direcção do estabelecimento, em função do modelo organizacional e dos

objectivos estratégicos da instituição.

Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.

PC02Processo de Admissão

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 33: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo de Admissão .PC02

3

4. MODO OPERATÓRIO

1. Contrato

Após decisão favorável sobre a admissão do cliente, é

estabelecido um contrato de prestação de serviços.

As regras de elaboração, alteração, suspensão e rescisão do

contrato estão previstas no ponto 1 da instrução de trabalho

IT01.PC02 - Contrato e Processo Individual do Cliente.

2. Elaboração do Processo Individual do Cliente

Após a elaboração do contrato é constituído um processo

individual, para cada cliente, ao qual é atribuído um número

sequencial, que substitui o número provisório de inscrição.

Os documentos a constar no processo individual encontram-se

previstos no ponto 2 da instrução de trabalho IT01.PC02 -

Contrato e Processo Individual do Cliente.

3. Entrevista de Avaliação Diagnóstica

Com a finalidade de avaliar de forma aprofundada as

necessidades e expectativas do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s)

face aos serviços a prestar, é efectuada, na residência do cliente,

uma entrevista de acordo com o estabelecido na instrução de

trabalho IT02.PC02 - Entrevista de Avaliação Diagnóstica.

4. Programa de Acolhimento Inicial

O acolhimento inicial é efectuado pelo colaborador responsável

pela integração do cliente, de acordo com a instrução de trabalho

IT03.PC02 – Programa de Acolhimento Inicial;

Início

4.Programa de

Acolhimento Inicial

2.Elaboração do Processo

Individual do Cliente

3.Entrevista de Avaliação

Diagnóstica

1.Contrato

A

Page 34: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo de AdmissãoPC02.

4

• SE for necessário alterar os objectivos de intervenção, o

responsável pelo programa de acolhimento dá conhecimento

ao cliente e procede à negociação das respectivas alterações:

• SE o cliente concordar com a alteração dos objectivos então,

o responsável do programa define as acções a implementar

e no final de trinta dias após o início do programa, procede à

elaboração do relatório de avaliação do Programa de

Acolhimento, como definido em 5.

• SE não houver acordo com o cliente relativamente à

alteração dos objectivos poderá ser equacionada a rescisão

do contrato, tal como estabelecido em 6.

• SE os objectivos de intervenção não necessitam de ser

alterados então procede-se à elaboração do relatório, tal como

estabelecido em 5.

5. Relatório de avaliação do Programa de Acolhimento Inicial

É elaborado um relatório final sobre o processo de integração e

adaptação do cliente, utilizando para o efeito o impresso

IMP03.IT03.PC02 – Programa de Acolhimento Inicial;

• SE o cliente se adaptou, o relatório é arquivado no processo

individual;

• SE não se verificou adaptação e a situação persistir é dada a

possibilidade ao cliente de rescindir o contrato, tal como

estabelecido em 6.

6. Rescisão do Contrato

A rescisão do contrato é efectuada de acordo com as regras

estabelecidas no regulamento Interno. Exemplos de situações de

rescisão são apresentadas no ponto 1.4 da instrução de trabalho

IT01.PC02 – Contrato e Processo Individual do Cliente.

7. Arquivo

O relatório final sobre o processo de acolhimento é arquivado no

Processo Individual do Cliente.

5.Relatório de avaliação do

Programa deAcolhimento Inicial

7.Arquivo

6.Rescisão do contrato

Há acordo com oCliente?

Clienteadaptado?

Sim

Sim

Não

Não

Alteração deobjectivos deintervenção?

SimNão

A

Fim

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Processo de Admissão .PC02

5

• Critérios de selecção e priorização de candidaturas

• Resultado da triagem administrativa (resultante da análise das fichas de inscrição)

• Necessidades e expectativas do cliente

• Capacidade de resposta do SAD

• Nº de vagas

D DT ET AD Instruções de trabalho Impressos

• •• •• ••

• ••

• ••

• IMP01.IT02.PC02 –Ficha de Avaliação Diagnóstica

• IMP02.IT03.PC02 – Lista de Material Fornecidopelo Cliente

• IMP03.IT03.PC02 –Programa de AcolhimentoInicial

• IT01.PC02 – Contrato e ProcessoIndividual do Cliente

• IT02.PC02 – Entrevista de AvaliaçãoDiagnóstica

• IT03.PC02 – Programa de AcolhimentoInicial

• Contrato

• Processo Individual

• Aprofundamento das necessidades e expectativas identificadas

• Programa de Acolhimento Inicial

• % de rescisão de contratos/motivo ( Nº de rescisão de contratos por motivo/nº decontratos estabelecidos)

• Nº de alterações aos contratos (por motivo)

• % de Entrevistas de Avaliação Diagnóstica revistas

Director(a) Técnico(a)

Entrada(Input)

Saída(Output)

Actividades

Contrato e ProcessoIndividual do Cliente

Entrevista de Avaliação Diagnóstica

Acolhimento inicial

Responsáveis Doc. Referência

Indicadores

Gestor do processo

n Responsável pela actividade / nn Interveniente na actividade / D - Director(a) / DT - Director(a) Técnico(a) / ET - Equipa técnica / AD - Administrativo

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Processo de AdmissãoPC02.

6

IT01.PC02Instrução de Trabalho –Contrato e Processo Individual do Cliente

elaborado: data:

aprovado: data:

1. CONTRATO

1.1. Elaboração

Após a decisão de admissão do cliente, é estabelecido um contrato escrito entre a gestão do

estabelecimento e o cliente.

Para assinatura do contrato é obrigatória a entrega de:

• Cópia do BI do cliente;

• Cópia do n.º de contribuinte do cliente.

No contrato encontram-se reflectidas as expectativas de ambas as partes, sendo discriminados

todos os direitos e deveres inerentes à prestação do serviço, indicando, entre outros, os

seguintes itens:

• Identificação da entidade prestadora do Serviço de Apoio Domiciliário e dos clientes;

• Período de vigência do contrato;

• Condições de alteração, de suspensão e/ou de rescisão do contrato;

• Identificação, em caso de necessidade, da pessoa responsável pelo cliente;

• Todos os serviços e actividades incluídas na mensalidade, local (quando realizado fora do

domicílio) e periodicidade das mesmas;

• O preço dos serviços e actividades a prestar;

• Mensalidade, período e forma de pagamento;

• O mês a que se reporta o início da primeira mensalidade e o número de mensalidades que se

irão efectuar ao longo do ano;

• Formas de actuação do estabelecimento face a incumprimentos no pagamento da

mensalidade;

• Necessidades dietéticas especiais do cliente;

• Contactos para situações de emergência;

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Processo de Admissão .PC02

7

• A tomada de conhecimento, por parte do cliente do regulamento interno, no qual oestabelecimento e o cliente se comprometem ao seu cumprimento;

• As condições de gestão da chave do domicílio, e ainda a identificação das pessoas que têmacesso à mesma;

• Identificação das regras e do responsável pela administração medicamentosa do cliente;

• Identificação das regras de entrada e saída no domicílio do cliente para a prestação dosdiversos serviços;

• Identificação das regras de utilização em caso de cedência de materiais ou equipamento,como ajudas técnicas (p.e. preço, tempo de utilização, danificação);

• Condições de prestação do serviço em caso de ausência/férias/impedimentos docolaboradores responsáveis pela prestação dos cuidados;

• Um acordo com o cliente, relativamente à partilha da informação pessoal com oscolaboradores, familiares e outras entidades;

• Acordo com o cliente (preferencialmente e sempre que possível), ou pessoa próxima,estabelecendo o nível de partilha de informação pessoal com familiares, colaboradores ououtras entidades.

Aquando da celebração do contrato:

É acordado com o cliente a lista do material que este e/ou pessoa(s) próxima(s) seresponsabilizam a fornecer para a prestação do serviço, devendo a mesma ser registada noimpresso IMP02.IT03.PC02 – Lista de Material Fornecido pelo Cliente, como por exemplo osartigos de higiene pessoal (p.e. fraldas, muda de roupa, etc.) ou outros.

1.2. Assinatura

O contrato é assinado em duplicado pelo representante do estabelecimento, pelo cliente e/oupessoa(s) próxima(s).

Após a assinatura entre ambas as partes, é entregue uma cópia ao cliente e/ou pessoa(s)próxima(s) e a outra fará parte integrante do processo individual do cliente.

1.3. Alterações ao Contrato

Sempre que se verifiquem alterações ao contrato, o mesmo é sujeito à aprovação de ambas aspartes, procedendo-se à actualização do processo individual do cliente.

1.4. Suspensão e/ou rescisão:

São definidas, pelo estabelecimento, regras para a suspensão e/ou rescisão do contrato, quepodem ter origem em várias situações, tais como:

• Incumprimento das normas e regras estabelecidas no processo contratual;

• Inadequação dos serviços às necessidades;

• Insatisfação do cliente;

• Mudança de residência;

• Mudança de resposta social;

• Inadaptação do cliente aos serviços;

• Disponibilidade dos cuidadores informais para assegurar a prestação de apoio.

Sempre que se verifique inadaptação ou insatisfação das necessidades do cliente, oestabelecimento procede a uma avaliação da situação com as diferentes partes envolvidas eprocura ultrapassar as dificuldades evidenciadas.

Caso a situação se mantenha, procede-se à rescisão do contrato.

IT01.PC02 / Instrução de trabalho – Contrato e Processo Individual do Cliente

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Processo de AdmissãoPC02.

8

2. PROCESSO INDIVIDUAL DO CLIENTE

O Processo Individual do cliente é constituído por um conjunto de documentos que se inicia com

a aceitação da Ficha de Inscrição – Parte –A, à qual é atribuído um número provisório que é

alterado para um número definitivo depois da celebração do contrato.

Fazem parte deste processo, entre outros:

• Ficha de Inscrição – Parte A e B;

• Contrato;

• Identificação, endereço e telefone da pessoa de referência do cliente (familiar, representante

legal, ou outro);

• Dados facultados pelo cliente no processo de candidatura (p.e. declaração de rendimentos, BI,

nº de contribuinte);

• Dados de identificação e sociais do cliente e residência;

• Identificação do profissional de saúde de referência e respectivos contactos em caso de

emergência;

• Identificação e contactos da(s) pessoa(s) próxima(s) do cliente (familiar, representante legal,

ou outro) em caso de emergência/necessidade;

• Informação médica (dieta, medicação, alergias e outros);

• Identificação e contactos dos médicos que acompanham o cliente;

• Fichas da Entrevista Pré-Diagnóstica e de Avaliação Diagnóstica;

• Resultado do Programa de Acolhimento inicial;

• Plano de Desenvolvimento Individual;

• Relatório(s) de monitorização e avaliação da implementação do PDI;

• Registos da prestação dos serviços e participação nas actividades (p.e. livro/ folhas de

registo);

• Registos das ocorrências de situações anómalas (p.e. livro/folhas de registo);

• Registos de entrada e saídas da casa do cliente;

• Registos de reclamações;

• Registos da cessação da relação contratual, com a indicação da data e motivo da cessação e,

sempre que possível, anexados os documentos comprovativos, por exemplo documento de

rescisão do contrato, cópia da certidão de óbito, ou outros.

O Processo Individual do Cliente é arquivado no estabelecimento em local próprio e de fácil

acesso à direcção técnica, serviços administrativos e serviços médicos, em condições que

garantem a sua privacidade e a confidencialidade. Cada processo individual deverá ser

actualizado pelo menos semestralmente.

O cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) (sujeito a autorização do cliente) têm conhecimento da

informação constante no processo individual.

IT01.PC02 / Instrução de trabalho – Contrato e Processo Individual do Cliente

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Processo de Admissão .PC02

9

IT02.PC02Instrução de Trabalho – Entrevista de Avaliação Diagnóstica

elaborado: data:

aprovado: data:

Após assinatura do contrato, o gestor do processo marca uma entrevista com o cliente e/ou

pessoa(s) próxima(s) no seu domicílio, com a finalidade de aprofundar um conjunto de

informações pertinentes sobre as necessidades, hábitos, expectativas e desenvolvimento da

situação do cliente, assim como avaliar as suas capacidades funcionais e determinar com maior

precisão o grau de dependência.

No final deverão estar identificados os seguintes itens:

• Projecto de vida do cliente;

• Capacidades funcionais e cognitivas do cliente;

• Diferentes necessidades e interesses do cliente ao nível quotidiano, social, intelectual, cultural,

emocional, saúde, físico, económico e espiritual;

• Hábitos, estilo de vida, preferências e expectativas sobre as actividades quotidianas do cliente

- alimentares, higiene pessoal, habitacional, ocupação do tempo - ou outras actividades -

lúdicas, culturais - especialmente sobre aquelas que se relacionam com os serviços a prestar;

• Descrição das condições de vida do cliente e/ou agregado familiar, incluindo uma avaliação do

domicílio, que identifique por exemplo necessidades de reparações/modificações;

• Necessidades de apoio sócio-económico, formação ou outras, à(s) pessoa(s) próxima(s) do

cliente (família ou outros);

• Ajudas técnicas que promovam a autonomia e qualidade de vida do cliente (caso se verifique);

• Nome do médico assistente e unidade de saúde a que pertence;

• Relatório médico com indicação da história clínica, situação actual e indicação terapêutica;

• Cuidados de enfermagem, de fisioterapia, terapia da fala, ocupacional, e/ou outras, (caso se

verifique);

• Participação/envolvimento do cliente, pessoa(s) próxima(s) ou outros cuidadores,

evidenciando o grau de co-responsabilização de cada interveniente.

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Processo de AdmissãoPC02.

10

A origem étnica, cultura, religião, língua, orientação sexual, género, idade e capacidade física,

são variáveis a identificar nesta fase, servindo como orientação para a preparação do plano de

desenvolvimento individual do cliente, bem como dos planos subsequentes.

Caso o cliente tenha usufruído de outros serviços ou respostas, a avaliação diagnóstica deve

considerar as informações provenientes desses serviços, especialmente quando se tratem de

clientes com elevados graus de dependência ou doenças crónicas (p.e. serviços de saúde,

hospital).

A Entrevista de Avaliação Diagnóstica afigura-se como um processo crucial para a elaboração do

plano de desenvolvimento individual do cliente (IMP01.IT01.PC03 - Plano de Desenvolvimento

Individual).

Nesta Entrevista, devem estar presentes o cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) (familiar, o seu

responsável legal ou outros), que detenham conhecimentos relevantes sobre o mesmo.

A Entrevista de Avaliação Diagnóstica é sustentada por um guião semi-estruturado dirigido ao

cliente e/ou pessoa(s) próxima(s).

Esta entrevista, poderá ser ainda suportada por:

a) registos de observação do comportamento do cliente e pessoa(s) próxima(s);

b) escalas de avaliação geriátricas ou outras, aplicadas e analisadas, quando necessário, por

técnicos com habilitações e competências adequadas para o efeito. A título meramente

indicativo, refiram-se as seguintes: Índice de Barthel; Escala de Lawton e Brody; Mini Exame

Cognitivo; Escala de Recursos Sociais; Avaliação do Meio Físico.

O colaborador responsável por esta avaliação deverá:

• informar o cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) da pertinência de uma avaliação diagnóstica

sobre o seu desenvolvimento global por técnicos especialistas (p.e. psicólogo, terapeuta

da fala, fisioterapeuta);

• disponibilizar contactos de eventuais técnicos especialistas à família ou colocar à sua

disposição, caso existam no estabelecimento.

Para obtenção de um melhor resultado, esta Entrevista, poderá ser realizada de forma faseada e

completada durante o desenvolvimento do Programa de Acolhimento Inicial. Isto porque, poderá

ser mais fácil a sua aplicação e importância da informação recolhida, à medida que os vários

colaboradores vão tendo um maior conhecimento do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) e,

simultaneamente, estabeleçam uma relação de maior confiança com os mesmos.

Algumas das dimensões da Entrevista de Avaliação Diagnóstica podem e devem ser revistas

sempre que se registem alterações profundas nas necessidades e/ou expectativas dos clientes

pelo menos de dois em dois anos.

A informação recolhida nesta entrevista é registada no impresso IMP01.IT02.PC02 - Ficha de

Avaliação Diagnóstica e deve constar no Processo Individual do Cliente.

IT02.PC02 / Instrução de trabalho – Entrevista de Avaliação Diagnóstica

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Processo de Admissão .PC02

11

IT03.PC02Instrução de Trabalho – Programa de Acolhimento Inicial

elaborado: data:

aprovado: data:

O Programa de Acolhimento Inicial diz respeito ao período de adaptação acordado com o cliente

e/ou pessoa(s) próxima(s), não devendo ser superior a 30 dias.

O processo de integração do cliente é preponderante para o êxito da prestação do serviço. Neste

período, deve dar-se especial atenção às questões relacionais, com vista a estabelecer laços de

relação e proximidade, facilitadores deste processo.

O processo de integração no SAD é desenvolvido no domicílio do cliente, preferencialmente na

presença de pessoa(s) próxima(s). Neste sentido, devem ser previstas e criadas condições para

que a(s) pessoa(s) próxima(s) do cliente participem na implementação deste programa, através

da sua co-responsabilização no envolvimento e acompanhamento num conjunto de actividades e

acções.

No primeiro dia da prestação dos serviços, deve estar presente o(a) Director(a) Técnico(a) do

SAD que, com o colaborador responsável pelo cliente, deverá desenvolver as seguintes funções:

• Gerir, adequar e monitorizar os primeiros serviços prestados;

• Avaliar as reacções do cliente;

• Prestar esclarecimentos em caso de necessidade;

• Realizar o inventário dos bens do cliente (p.e. objectos de higiene pessoal, entre outros), que

o cliente fornece para a prestação dos serviços e acordados na contratualização

(IMP02.IT03.PC02 – Lista de Material Fornecido pelo Cliente);

• Evidenciar a importância da participação da(s) pessoa(s) próxima(s) do cliente;

• Recordar, sempre que necessário, as regras de funcionamento do SAD, assim como os

direitos e deveres de ambas as partes e as responsabilidades de todos os elementos

intervenientes na prestação do serviço;

• Registar a informação recolhida nos impressos do sistema de gestão.

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Processo de AdmissãoPC02.

12

Com o objectivo de garantir o princípio da privacidade e respeito pela propriedade alheia, a

equipa em conjunto com o cliente deverá, durante a implementação do programa de acolhimento:

• Definir e conhecer os espaços, equipamentos e utensílios do domicílio a utilizar na prestação

dos cuidados;

• Definir as regras e forma de entrada e saída no domicílio;

• Entre outros aspectos.

Ainda durante este período, os colaboradores responsáveis pelo acolhimento do cliente podem

desenvolver, observar ou aprofundar alguns aspectos da Entrevista de Avaliação Diagnóstica,

completando ou alterando, sempre que necessário, o conteúdo da Ficha de Avaliação

Diagnóstica – IMP01.IT02.PC02.

Após os 30 dias de acolhimento, é elaborado um relatório final sobre o processo de integração e

adaptação do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s), utilizando para o efeito o impresso

IMP03.IT03.PC02 – Programa de Acolhimento Inicial, a ser arquivado, posteriormente, no

Processo Individual do Cliente. Nessa altura, são prestadas informações ao cliente e/ou

pessoa(s) próxima(s), sobre a forma como decorreu a integração do cliente na resposta social.

Se durante este período o cliente não se adaptar, deve ser realizada uma avaliação do Programa

de Acolhimento Inicial, identificando os indicadores que conduziram à inadaptação do mesmo e

procurar superá-los estabelecendo se oportuno novos objectivos de intervenção. Se a situação de

inadaptação persistir, é dada a possibilidade ao cliente de rescindir o contrato.

IT03.PC02 / Instrução de trabalho – Programa de Acolhimento Inicial

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pág. 1 de 13IMP01.IT02.PC02 • Ficha de Avaliação Diagnóstica • IMP01.IT02.PC02 • pág. 1 de 13

Serviço de Apoio Domiciliário

Ficha de Avaliação Diagnóstica

Identificação do Estabelecimento

Indique qual foi a sua última profissão Com que idade deixou de trabalhar?

Data de Admissão: Data de Saída:

Nome:

Nome porque é tratado:

Data de Nascimento: Idade: Anos

Data da Entrevista: Data de Inscrição:

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE1.

Motivo da Saída:

Dados recolhidos na entrevista directa ao cliente

Indique o seu grau de escolaridade mais elevado?

Não sabe ler, nem escrever nn

Ensino Básico (ensino primário) nn

Ensino Preparatório nn

Ensino Secundário nn

Sabe ler e escrever nn

Ensino Técnico profissional nn

Pós-graduação nn

Mestrado nn

Doutoramento nn

Licenciatura nn

Com que idade deixou de estudar?

Antes dos 30 anos nn

Antes dos 60 anos nn

Antes dos 70 anos nn

Outra situação nn

Antes dos 50 anos nn

Não sei /não responde nn

Qual?

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pág. 2 de 13IMP01.IT02.PC02 • Ficha de Avaliação Diagnóstica •

Nacionalidade e Língua

Qual a sua nacionalidade?

Há quanto anos vive em Portugal/Distrito/ Concelho?

Compreende bem o Português (caso seja imigrante)? Sim nn Não nn Mais ou menos nn

Sente dificuldades em expressar-se em Português (caso seja imigrante)? Sim nn Não nn Mais ou menos nn

Normalmente as pessoas compreendem-no/a (caso seja imigrante)? Sim nn Não nn Às vezes nn

Há quantos anos vive no seu local de residência?

Tem alguma religião?

Sim nn

Não nn

Se sim, qual?

Possui algum animal de estimação?

Sim nn

Não nn

Qual?

Gostaria de ter?

Sim nn

Não nn

Qual?

CONTEXTO HABITACIONAL2.

SAÚDE3.

Regime habitacional Condições habitacionais

Casa própria nn

Casa cedida nn

Casa partilhada nn

Outra situação nn

Casa arrendada nn

Água Canalizada nn

Rede de Esgotos nn

Gás nn

Aquecimento nn

Luz nn

Fogão nn

Esquentador nn

Maq. lavar roupa nn

Maq. lavar loiça nn

Frigorífico nn

Micro-ondas nn

TV nn

Vídeo/ DVD nn

Telefone/ telemóvel nn

Rádio nn

Grupo Sanguíneo:

Nome do Médico de Família/ Assistente:

Centro de Saúde: telef: ext

N.º de SNS:

Nome do Médico da especialidade: :

Contacto:

Alergias:

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pág. 3 de 13IMP01.IT02.PC02 • Ficha de Avaliação Diagnóstica •

Orientação Temporal

Em que ano estamos?

Em que mês estamos?

Em que dia do mês estamos?

Em que dia da semana estamos?

Em que estação do ano estamos?

NÍVEL COGNITIVO4.

Problemas de Saúde

Respiratórios nn

Reumáticos nn

Cardíacos nn

Hipertensão nn

Urinários nn

HIV/SIDA nn

Intestinais nn

Doenças infecto-contagiosas nn

Doenças cancerígenas nn

Diabetes nn

Sistema nervoso nn

Auditivos nn

Visão nn

Outros nn

Depressivos nn

Quais?

Nome Medicamento Jejum P. almoço Almoço Lanche Jantar Deitar

Medicação e indicação terapêutica

Orientação no Espaço

Em que país estamos?

Em que terra vive?

Em que distrito vive?

Em que casa estamos?

Em que andar estamos?

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pág. 4 de 13IMP01.IT02.PC02 • Ficha de Avaliação Diagnóstica •

Atenção e cálculo

Agora peço-lhe que me diga quantos são 30 menos 3. Depois ao número encontrado volta a tirar 3 e repete o processo até eu lhe

dizer para parar. 27 nn 24 nn 21 nn 18 nn 15 nn

O cliente:

Tem boa verbalização nn

Consegue exprimir necessidades nn

Demonstra um discurso com lucidez nn

Gostaríamos de conhecer alguns elementos relativos à sua capacidade física e funcional.

Considera que:

ACTIVIDADES CORPORAIS

Alimentação

Alimenta-se normalmente nn

Necessidade total de ajuda humana ou de alimentação artificial (sonda, perfusão) nn

Necessita parcialmente de auxílio ou de alimentação triturada nn

Usar a sanita

Usa normalmente nn

Necessita de ajuda total nn

Necessita de ajuda parcial nn

Higiene pessoal

Faz a sua higiene normalmente nn

Necessita de ajuda total nn

Necessita de ajuda parcial nn

Usar banheira ou poliban

Usa normalmente nn

Necessita de ajuda total nn

Necessita de ajuda parcial nn

Vestir-se

Não necessita de ajuda nn

Necessita de ajuda total nn

Necessita de ajuda parcial nn

Eliminação

Micção normal nn

Incontinência urinária ocasional nn

Defecção normal nn

Incontinência urinária permanente (p.e. algália) nn

Incontinência fecal ocasional nn

Incontinência fecal permanente (doente osteomizado) nn

CAPACIDADE FÍSICA E FUNCIONAL5.

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pág. 5 de 13IMP01.IT02.PC02 • Ficha de Avaliação Diagnóstica •

ACTIVIDADES SENSORIAIS

Visão

Normal nn

Muito má ou cegueira (cego) nn

Má nn

Audição

Normal nn

Muito má (surdez) nn

Má nn

Espaço de vida (+/- ajuda humana ou técnica)

Possível no exterior ou em casa nn

Limitado à cama nn

Limitado ao domicílio nn

Trabalho doméstico

Faz normalmente nn

Necessita de ajuda total nn

Necessita de ajuda parcial ou de apoio nn

Fala

Expressão verbal perfeita / correcta nn

Não compreensão ou afasia nn

Transferência

Efectua normalmente nn

Necessita de ajuda humana total ou de uma cadeira elevatória nn

Necessita de ajuda parcial ou de apoio nn

Impossibilidade de deslocação nn

Deslocação no domicílio

Efectua normalmente nn

Necessita de uma cadeira de rodas nn

Necessita de ajuda humana ou técnica (bengala, andarilho) nn

Impossibilidade de deslocação nn

Deslocação no exterior

Efectua normalmente nn

Necessita de uma cadeira de rodas nn

Necessita de ajuda humana ou técnica (bengala, andarilho) nn

Impossibilidade de deslocação nn

ACTIVIDADES LOCOMOTORAS

Refeições

Faz normalmente nn

Necessita de ajuda total nn

Necessita de ajuda parcial ou de apoio nn

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pág. 6 de 13IMP01.IT02.PC02 • Ficha de Avaliação Diagnóstica •

Ir às compras

Faz normalmente nn

Necessita de ajuda total nn

Necessita de ajuda parcial ou de apoio nn

Comportamento

Normal nn

Perturbações major: agitação, desorientação, fuga nn

Perturbações minor: teimosia, lamentações, emotividade nn

Administrar o dinheiro

Sem ajuda nn

Necessita de ajuda total nn

Necessita de ajuda parcial ou de apoio nn

Usar o telefone

Sem ajuda nn

Necessita de ajuda total nn

Necessita de ajuda parcial ou de apoio nn

Tomar medicamentos

Sem ajuda nn

Necessita de ajuda total nn

Necessita de ajuda parcial ou de apoio nn

Memória

Normal nn

Esquecimentos muito frequentes nn

Esquecimentos mais ou menos frequentes nn

Amnésia nn

Humor

Normal nn

Apatia (sem energia) nn

Tristeza (+/- importante ou irritabilidade) nn

Agressividade nn

ACTIVIDADES MENTAIS

OUTRAS ACTIVIDADES

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pág. 7 de 13IMP01.IT02.PC02 • Ficha de Avaliação Diagnóstica •

Gostaríamos de conhecer alguns dos seus hábitos, gostos e interesses. Por conseguinte, indique os hábitos, gostos/interesses para o conjuntodas actividades tipo e variáveis que ir-se-á referir.

HÁBITOS, GOSTOS/ INTERESSES E QUALIDADE DE VIDA6.

Refeições

Higiene pessoal

Cuidadospessoais eimagem

Higienehabitacional

Alimentação

Compras noexterior

Roupa

Ocupaçãoquotidiana dotempo

Actividadeslúdicas e/ouculturais

Actividadesdesportivas

Actividadesespirituais e/oureligiosas

Passear

Idas ao médico

Isolamento/comunicaçãoafectiva esocial

Mobilidade

Relaçãofamiliar

• Horários

• Espaço

• Forma de servir

• Horários

• Tipo de produtos

• Tipo de higiene

• Tipo de cuidados

• Frequência

• Diária

• Semanal

• Semestral/anual

• Tipo de produtos

• Tipo de alimentos

• Dieta

• Frequência, por tipo de produtos

(diária, semanal...)

• Com quem

• Frequência de lavagens

• Passar a Ferro

• Produtos utilizados

• Actividades diárias que faz questão

de fazer para ocupar o tempo

• Onde e com quem

• Frequência

• De que tipo

• Com quem

• Onde

• Frequência

• De que tipo

• Com quem

• Onde

• Frequência

• De que tipo

• Com quem

• Onde

• Frequência

• Tipo de passeio

• Locais

• Com quem

• Frequência

• Frequência, por tipo de

especialidade e tipo

de organismo

• Com quem comunica?

• Como e onde?

• Frequência

• Com quem sai?

• Onde ?

• Frequência

• Com quem estabelece contactos?

• De que tipo e onde?

• Frequência

ActividadesTipo Variáveis

Hábitos Gostos e Interesses

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Actores

pág. 8 de 13IMP01.IT02.PC02 • Ficha de Avaliação Diagnóstica •

1.

Insatisfeito

2.

Pouco satisfeito

3.

Satisfeito

4.

Muito satisfeito

5.

Nr

Gostaríamos de conhecer as necessidades de apoio, formação ou outras que a pessoa próxima do cliente (familiar, responsável legal ou outro)sente, por actividade tipo que desenvolve.

NECESSIDADES SENTIDAS PELA PESSOA PRÓXIMA DO CLIENTE7.

Refeições/alimentação

Higiene pessoal

Cuidados pessoais e de imagem

Higiene habitacional

Compras no exterior

Ocupação quotidiana do tempo do cliente

Lúdicas e/ou culturais, desportivas,espirituais, religiosas

Passear

Ida a consultas ou outras actividades deacompanhamento da saúde do cliente

Comunicação afectiva e social com o cliente/relação familiar

Outras

Actividade Tipo Necessidades expressas Necessidades Observadas

Qual a satisfação que possuí retirar quanto aos relacionamentos que estabelece?

nn nn nn nn nn

nn nn nn nn nn

nn nn nn nn nn

nn nn nn nn nn

nn nn nn nn nn

Familiares

Representante legal

Amigos

Vizinhos

Outras pessoas?

(assinale com uma X )

Nota: Nr – não responde

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pág. 9 de 13IMP01.IT02.PC02 • Ficha de Avaliação Diagnóstica •

Procura-se conhecer as representações do cliente admitido sobre o envelhecimento, o seu projecto de vida, as suas necessidades eexpectativas relativamente aos serviços e colaboradores da resposta social.

REPRESENTAÇÕES8.

Para si o que é ser uma pessoa idosa?

Como acha que os seus familiares ou pessoas próximas vêem a pessoa idosa?

Quais são as suas necessidades?

Quais as expectativas em relação aos colaboradores do SAD? (Ou: O que espera dos colaboradores do SAD?)

Actualmente, qual é o seu projecto de vida? (Ou actualmente, qual é o seu objectivo de vida?, actualmente, o que procura fazer noseu dia-a-dia?)

O que espera do SAD? Como acha que os serviços oferecidos podem contribuir para o seu projecto de vida, assim como para satis-fazer as suas necessidades?

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pág. 10 de 13IMP01.IT02.PC02 • Ficha de Avaliação Diagnóstica •

Registos de observação ao longo da Entrevista de Avaliação Diagnóstica e/ou Programa de Acompanhamento Inicial

CONTEXTO HABITACIONAL9.

NÍVEL COGNITIVO11.

SAÚDE10.

Condições habitacionais

Segurança e acessos (externos e internos)

Orientação Temporal

Orientação no Espaço

Verbalização

Qualificação das condições habitacionais

Má nn Boa nnRazoável nn Excelente nnMuito boa nn

Nos domínios abaixo apresentados, os colaboradores registam a informação pertinente recolhida através de observações e conversasestabelecidas com o cliente, aquando a realização da Entrevista de Avaliação Diagnóstica e o desenvolvimento do Programa deAcompanhamento Inicial. As informações registadas, são aquelas que os colaboradores considerem pertinentes para a elaboração do diagnósticodo cliente, do Plano de Desenvolvimento Individual e para a adequabilidade dos serviços a prestar ao cliente.

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pág. 11 de 13IMP01.IT02.PC02 • Ficha de Avaliação Diagnóstica •

CAPACIDADE FÍSICA E FUNCIONAL12.

Alimentação

Higiene pessoal (incluir o uso de wc e vestir-se)

Eliminação (inclui uso de sanita, fraldas, etc)

Actividades sensoriais (fala, visão, audição)

Actividades locomotoras (transferência, deslocação no domicílio, deslocação no exterior, espaço de vida)

Actividades quotidianas (Trabalho doméstico, refeições, ir às compras)

Actividades mentais (memória, comportamento, humor)

Outras actividades (administração do dinheiro, uso do telefone, toma de medicamentos)

Ajudas técnicas

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HÁBITOS, GOSTOS/INTERESSES E QUALIDADE DE VIDA13.

Refeições

Higiene pessoal

Higiene habitacional

Alimentação

Compras no exterior

Roupa

Ocupação quotidiana do tempo

Lúdicas e/ou culturais

Desportivas

Espirituais e/ou religiosas

Passear

Idas ao médico

Isolamento/ comunicação afectiva e social

Mobilidade

Relação familiar

Relação colaboradores SAD

Actividades Tipo Observações

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pág. 13 de 13IMP01.IT02.PC02 • Ficha de Avaliação Diagnóstica •

OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES14.

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Produtos Quantidade Data EntregaPrevisão de

nova entrega

Assinaturas

Pelo ClientePelo

Estabelecimento

Observações

IMP02.IT03.PC02 • SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO

Lista de material fornecido pelo clienteIdentificação do Estabelecimento

Nome do cliente:

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Page 60: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

PC03PC03Plano de Desenvolvimento Individual (PDI)

PC03.Documentação

IT01.PC03Plano de Desenvolvimento Individual

IMP01.IT01.PC03Plano de Desenvolvimento Individual

PC03PLANO DE

DESENVOLVIMENTOINDIVIDUAL

Page 61: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

PC03PC03Plano de Desenvolvimento Individual (PDI)

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Processo Plano de Desenvolvimento IndividualPC03.

2

1. OBJECTIVO

Estabelecer as regras gerais a observar na elaboração, implementação, monitorização,

avaliação e revisão do Plano de Desenvolvimento Individual do cliente.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este processo aplica-se a todos os colaboradores dos serviços intervenientes na elaboração,

implementação, monitorização, avaliação e revisão do Plano de Desenvolvimento Individual

do cliente.

3. INDICADORES DO PROCESSO

São ferramentas essenciais para medir o desempenho dos Processos.

A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que devem

ser definidos pela Direcção do estabelecimento, em função do modelo organizacional e dos

objectivos estratégicos da instituição.

Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.

PC03Processo Plano de Desenvolvimento Individual

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 63: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Sim

Processo Plano de Desenvolvimento Individual .PC03

3

4. MODO OPERATÓRIO

1. Elaboração do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI)

Para a elaboração do PDI são definidos os responsáveis pela sua

coordenação, elaboração, análise, implementação, monitorização,

avaliação e revisão.

No PDI, deve estar definida uma metodologia para a gestão e

prevenção de situações de negligência, abusos e maus tratos.

A elaboração do PDI é realizada de acordo com o ponto 1 da

instrução de trabalho IT01.PC03 – Plano de Desenvolvimento

Individual.

• SE internamente são garantidos os recursos necessários

(humanos e materiais) para a elaboração do PDI, procede-se

como estabelecido em 3;

• SE internamente não são garantidos os recursos necessários,

procede-se como previsto em 2.

2. Recorrer a entidades/colaboradores externos e aquisiçãode material

Sempre que necessário, o estabelecimento recorre a outros

serviços, colaboradores externos ou constitui parcerias, para dar

resposta às necessidades específicas ou expectativas dos

clientes, assim como a aquisição de material. No caso de

estabelecer uma parceria, deverá formalizar um protocolo no

âmbito da mesma.

3. Validação do PDI por todos os intervenientes

O PDI é analisado pelo cliente e/ou pessoa(s) próxima(s),

colaboradores internos e externos envolvidos na sua

implementação, com vista à sua aprovação.

• Se o cliente, pessoa(s) próxima(s) e colaboradores envolvidos

na intervenção concordarem com o PDI apresentado, o mesmo

é assinado por todas as partes envolvidas.

• Se o cliente, pessoa(s) próxima(s) e colaboradores envolvidos

na intervenção não concordarem com o PDI, o mesmo é alvo

de alteração e posterior aprovação, conforme previsto em 5.

Início

Não

Sim

2.Recorrer a

entidades/colaboradoresexternos e a aquisição

de material

3.Validação do PDI por todos

os intervenientes

1.Elaboração do PDI

Existem os recursosnecessários?

A

É necessário revero PDI

5.Reformulação do PDI

Não

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Processo Plano de Desenvolvimento IndividualPC03.

4

4. Implementação do PDI

O PDI é operacionalizado de acordo com os objectivos,

actividades e acções negociadas por todos os actores

intervenientes, incluindo o cliente e a(s) pessoa(s) próxima(s).

Na fase de implementação do PDI, os colaboradores para registar

todas as actividades, acções e respectivas tarefas devem utilizar

impressos elaborados para esse objectivo e que se encontram

anexados aos diferentes processos. (p.e. IMP01.IT01.PC04 –

Impresso elaborado para o registo da participação dos clientes

nas actividades Socioculturais tipo).

Deve sempre manter-se os mesmos cuidadores, salvo em

situações imprevisíveis (gozo de férias, outras licenças, outras

situações), sendo desaconselhável a mudança contínua de

cuidador na prestação dos serviços.

5. Reformulação do PDI

As alterações a serem introduzidas no PDI são sujeitas a nova

validação por todos os intervenientes (cliente, familiar,

representante legal, colaboradores, outros), condição necessária

para a sua implementação.

6. Monitorização, avaliação e revisão do PDI

O PDI é monitorizado, bem como avaliado e revisto, sempre que

necessário, com todos os actores envolvidos (cliente, pessoa

próxima, colaboradores directos e indirectos), de acordo com o

estabelecido no ponto 2 da instrução de trabalho IT01.PC03 –

Plano de Desenvolvimento Individual.

6.Monitorização,

avaliação e revisão doPDI

Fim

PDI validado

A

4.Implementação

PDI

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Processo Plano de Desenvolvimento Individual .PC03

5

• Missão e valores organizativos

• Objectivos operacionais das áreas/ sectores (saúde, alimentação, actividades culturais,

entre outros)

• Informações recolhidas no Processo de Candidatura - Ficha de Inscrição - Parte A e B

(IMP02.IT01.PC01)

• Informações recolhidas no Processo de Admissão (Contrato, Entrevista de Diagnóstico e

Programa de Acolhimento Inicial)

• Informações diárias do responsável pelo cliente

• Relatórios e informações provenientes de outras instituições

• Relatórios e informações específicas desenvolvidas por departamentos sectoriais da

Instituição

• Resultados da monitorização e avaliação do PDI

• Resultados da avaliação da satisfação dos clientes e/ou pessoa(s) próxima(s),

colaboradores e parceiros

DT ET AAD Instruções de trabalho Impressos

• •• •• • Plano de DesenvolvimentoIndividual (IMP01.IT01.PC03)

• IT01.PC03 – Plano deDesenvolvimento Individual

• Plano Desenvolvimento Individual (monitorizado, avaliado e revisto)

• Novos serviços

• Alteração do contrato

• Reformulação da equipa técnica

• Número de actividades adequadas face aos objectivos gerais de intervenção e

objectivos específicos das actividades

• Número de revisões do PDI

• Número de novas actividades não previstas e desencadeadas no decurso da

implementação do PDI

• Grau global de cumprimento do PDI (nº de acções executadas / nº de acções

planeadas, por motivo de incumprimento)

• Grau de cumprimento do PDI por actividade tipo (nº de acções executadas / nº de

acções planeadas e segundo a causa de não execução)

Director(a) Técnico(a)

Entrada(Input)

Saída(Output)

Actividades

Elaboração,Implementação,Monitorização,

Avaliação e revisão do PDI

Responsáveis Doc. Referência

Indicadores

Gestor do processo

nn Responsável pela actividade / nn Interveniente na actividade / DT - Director(a) Técnico(a) / ET - Equipa técnica / AAD - Auxiliar de acção directa

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Processo Plano de Desenvolvimento IndividualPC03.

6

1. ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL (PDI)

1.1 Condições Gerais

O Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é um instrumento que visa que os serviços

prestados ao cliente promovam a sua autonomia e qualidade de vida, respeitando o projecto de

vida, hábitos, gostos, confidencialidade e privacidade da pessoa.

A elaboração do PDI deve ser adequada às necessidades, hábitos, interesses e expectativas de

cada cliente, na medida em que este é um ser único e individual, pelo que se deve ter em

atenção os seguintes princípios/regras:

• Definir um conjunto de actividades e acções que respeitem o género, religião, identidade e

cultura, entre outras do cliente;

• Promover um conjunto de actividades e acções que respeitem o projecto de vida, a autonomia,

os hábitos, os interesses, as expectativas, as competências e potencialidades do cliente;

• Promover a participação activa do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) em todas as fases de

planificação das actividades;

• Considerar que a ocupação quotidiana do tempo por parte do cliente depende do seu projecto

de vida, competências e potencialidades, hábitos de vida e lazer, bem como dos estímulos

oferecidos pelo SAD;

• Estabelecer e desenvolver actividades que promovam a comunicação e convivência.

1.2 Equipa multidisciplinar

A elaboração do PDI é realizada pelo gestor do processo em colaboração e articulação com

todos os intervenientes:

• Equipa técnica constituída por elementos dos vários sectores/áreas da organização e

elementos externos;

• Ajudantes de acção directa;

IT01.PC03Instrução de Trabalho – Plano de Desenvolvimento Individual

elaborado: data:

aprovado: data:

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Processo Plano de Desenvolvimento Individual .PC03

7

• O cliente e/ou pessoa(s) próxima(s);

• Outros colaboradores de outros serviços ou entidades.

1.3. Dados de entrada

O PDI é elaborado com base nos seguintes elementos:

• Missão e valores organizativos;

• Objectivos operacionais das áreas/sectores (saúde, alimentação, actividades culturais, entre

outros);

• Ficha de Inscrição - Parte A e B (IMP02.IT01.PC01);

• Ficha de Avaliação Diagnóstica (IMP01.IT02.PC02);

• Programa de Acolhimento Inicial (IMP03.IT03.PC02);

• Informações diárias do responsável pelo cliente;

• Relatórios e informações provenientes de outras instituições;

• Relatórios e informações específicas desenvolvidas por departamentos sectoriais da Instituição;

• Resultados da monitorização e avaliação do PDI;

• Resultados da avaliação da satisfação dos clientes, colaboradores e parceiros;

• Outros.

1.4 Estrutura

O PDI contém, pelo menos, os seguintes elementos (ver Plano de Desenvolvimento Individual -

IMP01.IT01.PC03):

• Identificação do cliente constante no Processo Individual;

• Identificação do colaborador de referência do cliente;

• Diagnóstico síntese;

• Objectivos gerais de intervenção e respectivos indicadores;

• Actividades de intervenção/serviços a prestar ao cliente e respectivos objectivos específicos,

indicadores e calendarização;

• Acções por actividade/serviço;

• Participação do cliente e pessoa(s) próxima(s) na intervenção;

• Definição dos responsáveis pela elaboração, implementação, monitorização, avaliação e

revisão do PDI;

• Periodicidade da avaliação/revisão do PDI;

• Assinatura de todos os intervenientes;

• Datas de revisão do Plano.

Após estar finalizado o diagnóstico do cliente – Ficha de Inscrição A e B preenchida, Entrevista

de Avaliação Diagnóstica realizada, relatório do Programa de Acolhimento Inicial elaborado e

outros - ou seja, de estarem identificadas as competências, necessidades, expectativas e

potencialidades do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s), bem como os serviços contratualizados

pelo(s) mesmo(s), o estabelecimento está em condições de preencher o IMP01.IT01.PC03 –

Plano de Desenvolvimento Individual.

A equipa técnica do SAD estabelece os objectivos gerais de intervenção, com base em: missão e

valores da instituição; objectivos das áreas/sectores organizativos (saúde, alimentação, apoio

IT01.PC03 / Instrução de trabalho – Plano de Desenvolvimento individual

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Processo Plano de Desenvolvimento IndividualPC03.

8

Psicossocial, entre outros); finalidade do PDI; resultados do diagnóstico (Avaliação Diagnóstica e

do Programa Inicial de Acolhimento do cliente).

Os objectivos gerais de intervenção correspondem a níveis de desenvolvimento, i.e. a resultados

desejáveis que se pretendem alcançar com a prestação das várias actividades/serviços. Estes

objectivos, tantos quantos necessários, são agrupados por domínios de intervenção – individual,

relacional, familiar, social – e são definidos de forma clara e operacional (quantificada e

correspondente a um período temporal).

Para cada objectivo geral é/são definido(s) o(s) indicador(es), cuja fonte são os vários registos de

informação e de monitorização. A titulo exemplificativo indica-se a formulação de alguns

objectivos gerais de intervenção e, respectivos, indicadores:

Garantir diariamente a cobertura dasnecessidades de higiene pessoal e de refeições

• n.º ou % de serviços de higiene garantidossemanalmente

• n.º ou % de refeições fornecidas

• n.º ou % de apoio garantidos na alimentação

Garantir semanalmente variedade de pratosconfeccionados

• % de refeições variadas fornecidas ao cliente

Assegurar semanalmente prato(s)confeccionado(s) de acordo com os hábitos egostos do cliente

• % de refeições fornecidas de acordo com oshábitos e gostos do cliente

Promover a capacidade motora do cliente, em 6meses

• % da capacidade motora recuperada

Formar, num mês, a pessoa próxima do cliente(filho) para a utilização de técnicas adequadasna prestação dos cuidados de higiene pessoalao cliente

• % de conhecimentos adquiridos pelo familiar;

• Capacidade do familiar executar tarefassuportadas por ajudas técnicas

Assegurar diariamente toda a assistênciamedicamentosa prescrita pelo médico

• % de assistência medicamentosa asseguradadiariamente

Minimizar, em 3 meses, a solidão e isolamentodo cliente

• % de actividades de ocupação do tempo emque o cliente esteve implicado diariamente

• % de actividades culturais que o clienteparticipou semanalmente

• % de visitas semanais efectuadas a familiares

• % de visitas recebidas semanalmente

IT01.PC03 / Instrução de trabalho – Plano de Desenvolvimento individual

Objectivos gerais da intervenção Indicadores

Page 69: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Plano de Desenvolvimento Individual .PC03

9

Para cada actividade/serviço contratualizado devem ser definidos os objectivos específicos e

seus indicadores, a calendarização anual e as acções. A título exemplificativo apresenta-se a

formulação de alguns objectivos específicos:

• Implicar, ao longo do primeiro quadrimestre, o cliente, diariamente, na higiene do domicílio em

tarefas de fraco esforço, nomeadamente na limpeza do pó e da loiça;

• Acompanhar o cliente uma vez por semana a realizar compras, informando-o das actividades

culturais e recreativas da zona;

• Ensinar e apoiar a pessoa próxima do cliente (filho) durante 15 dias a fazer a cama do

pai/mãe, através das ajudas técnicas adequadas;

• Ensinar e apoiar o cliente a utilizar as ajudas técnicas no banho, para que no final de um mês

o consiga fazer sozinho.

Para cada acção devem estar identificados os seguintes itens: hábitos, expectativas e gostos

do cliente; periodicidade; número de vezes que a acção deve ocorrer; riscos associados;

acções preventivas/correctivas; responsáveis pela execução e supervisão e recursos a

afectar. A título exemplificativo, ilustram-se um conjunto de acções associadas a algumas

actividades tipo:

• Cuidados pessoais - levantar-se; lavar-se; tomar banho; fazer a barba; maquilhar-se; pentear-

se; calçar-se; passear pela casa; comer; subir e descer escadas.

• Tarefas domésticas- elaborar ementas; comprar alimentos; cozinhar; pôr a mesa; fazer as

camas; limpeza da casa (móveis, chão, portas, janelas, despejar lixo, etc,); lavar a roupa,

estender a roupa; passar a roupa a ferro; guardar a roupa nos armários.

• Cuidados especiais - mobilizar (na cama ou sofá) para prevenir escaras e melhorar a

sensação de conforto; transferências (da cama para a cadeira, da cadeira para a sanita,

outras); fazer a cama com a pessoa deitada; higiene de incontinentes; mudança de fraldas;

mudança de bolsas e colectores de urina; higiene das pessoas imobilizadas; exercícios de

orientação temporo-espacial; alimentação especial.

Os serviços do apoio domiciliário devem sempre procurar promover a participação e implicação

do cliente e pessoas próximas nas actividades/serviços que prestam, através da sua implicação/

co-responsabilização nalgumas actividades e, especialmente, acções. Para o efeito, devem

definir e negociar previamente com todos os intervenientes (cliente e/ou pessoa próxima, outro)

as actividades/acções a desenvolver pelos próximos.

Os serviços do apoio domiciliário não devem debilitar, substituir ou destruir as redes de apoio

aos clientes já existentes. Devem antes potencializá-las e promover, sempre que possível,

relações de parceria, boa vizinhança e voluntariado (preferencialmente com formação neste

domínio).

2. MONITORIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E REVISÃO DO PDI

O PDI é monitorizado mensalmente, através dos registos diários efectuados pelos colaboradores

nos impressos e outros instrumentos criados para o efeito.

O PDI é avaliado e revisto, semestralmente e/ou sempre que necessário, através do

envolvimento de todos os intervenientes (colaboradores directos e indirectos, família, cliente,

outros), com vista a melhorar a qualidade dos serviços e adequá-los às necessidades dos

clientes que, ao longo do tempo, vão surgindo.

IT01.PC03 / Instrução de trabalho – Plano de Desenvolvimento individual

Page 70: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Plano de Desenvolvimento IndividualPC03.

10

O objectivo da avaliação é medir a eficiência e a eficácia do plano e o impacte que este está a

ter no cliente e pessoa(s) próxima(s) (familiar ou outro). Por conseguinte, a avaliação deverá

permitir medir:

• se os objectivos gerais de intervenção e específicos foram alcançados;

• a adequação dos objectivos gerais de intervenção, objectivos específicos, actividades e

acções às necessidades e expectativas do cliente;

• a satisfação do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) com o desempenho da execução das

actividades e acções;

• a adequação dos recursos utilizados e os custos envolvidos na realização do plano;

• o impacte dos serviços na melhoria e promoção da autonomia e qualidade de vida do cliente,

i.e. se os objectivos gerais de intervenção, objectivos específicos, actividades e acções

promoveram a autonomia e qualidade de vida do cliente.

O responsável pela avaliação e a equipa, definem os indicadores de avaliação, assim como os

instrumentos metodológicos específicos, tais como:

• Entrevistas/questionários de satisfação dos clientes e pessoas próximas (famílias e outros);

• Pareceres técnicos em domínios específicos, como por exemplo avaliação cognitiva e

funcional do cliente;

• Análise dos resultados da monitorização semanal.

Os indicadores de monitorização e avaliação são definidos simultaneamente com a planificação

de actividades a desenvolver com o cliente.

O resultado da monitorização e avaliação deve ser do conhecimento do cliente, sendo registado,

datado, assinado por ambas as partes e arquivado no Processo Individual do mesmo.

O Estabelecimento deve elaborar registos para evidenciar os resultados da monitorização e

avaliação, sendo que estes devem fazer parte integrante do processo individual do cliente.

Sempre que sejam envolvidos outros serviços e/ou intervenientes (externos ou internos) com

responsabilidade na prestação directa ou indirecta na implementação do PDI, estes devem ter

conhecimento, em tempo útil, das revisões e alterações ao plano.

Sempre que as alterações ao PDI justifiquem mudanças nos serviços contratualizados com o

cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) o contrato é revisto.

IT01.PC03 / Instrução de trabalho – Plano de Desenvolvimento individual

Page 71: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

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Page 73: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

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Page 74: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

PC04PC04PLANEAMENTO EACOMPANHAMENTO DAS ACTIVIDADES SOCIOCULTURAISPC04.

Documentação

IT01.PC04Plano de Actividades Socioculturais

IMP01.IT01.PC04Plano de Actividades Socioculturais

IMP02.IT01.PC04Registo de Presenças

PC04PLANEAMENTO E

ACOMPANHAMENTO DASACTIVIDADES SOCIOCULTURAIS

Page 75: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

PC04PC04PLANEAMENTO EACOMPANHAMENTO DAS ACTIVIDADES SOCIOCULTURAIS

Page 76: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Planeamento e Acompanhamento das Actividades SocioculturaisPC04.

2

1. OBJECTIVO

Estabelecer as regras gerais para a elaboração, validação, implementação, monitorização,

avaliação e revisão do Plano de Actividades Socioculturais.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos colaboradores e serviços responsáveis pela elaboração, validação, implemen-

tação, monitorização, avaliação e revisão do Plano de Actividades Socioculturais.

3. INDICADORES DO PROCESSO

São ferramentas essenciais para medir o desempenho dos Processos.

A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que devem

ser definidos pela Direcção do estabelecimento, em função do modelo organizacional e dos

objectivos estratégicos da instituição.

Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.

PC04Processo de Planeamento eAcompanhamento das Actividades Socioculturaiselaborado: data:

aprovado: data:

Page 77: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Planeamento e Acompanhamento das Actividades Socioculturais .PC04

3

1. Levantamento de necessidades colectivas no âmbito dasActividades Socioculturais

Após a avaliação diagnóstica, que identificou as necessidades

socioculturais de cada cliente, os colaboradores do SAD definem

a intervenção, para o conjunto de clientes, relativa a este tipo de

actividades, através de um plano – Plano de Actividades

Socioculturais.

2. Elaboração do Plano de Actividades Socioculturais (PAS)

A elaboração do PAS, é realizada de acordo com o ponto 1 da

instrução de trabalho IT01.PC04 – Plano de Actividades

Socioculturais.

Para a elaboração do PAS, são definidos os responsáveis pela

sua coordenação, elaboração, análise, implementação,

monitorização, avaliação e revisão.

• SE internamente são garantidos os recursos necessários

(humanos e materiais) para a elaboração do PAS, procede-se

como estabelecido em 4;

• SE internamente não são garantidos os recursos necessários,

procede-se como previsto em 3.

3. Recorrer a entidades/colaboradores externos e a aquisiçãode material

Para dar resposta às necessidades específicas ou expectativas

dos clientes, sempre que necessário, o estabelecimento recorre: à

aquisição de material; a outros serviços ou a colaboradores

externos; à constituição de parcerias.

No caso de se estabelecer uma parceria, deverá formalizar um

protocolo no âmbito da mesma.

4. Validação do PAS

O PAS é analisado pelo cliente e/ou pessoa próxima, restantes

colaboradores internos e externos envolvidos na sua

implementação, com vista à sua aprovação.

1.Levantamento de

necessidades colectivas noâmbito das actividades

socioculturais

2.Elaboração do Plano de

actividades socioculturais(PAS)

3.Recorrer a

Entidades/colaboradoresexternos e a aquisição de

material

5.Reformulação do PAS

Início

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Não

Sim

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4. MODO OPERATÓRIO

4.Validação do PAS

A

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Processo Planeamento e Acompanhamento das Actividades SocioculturaisPC04.

4

• SE os clientes/pessoa(s) próxima(s) não validare(m) o Plano de

Actividades Socioculturais este será revisto como previsto em 5.

• SE os clientes/pessoas próximas validarem o Plano de

Actividades Socioculturais procede-se como estabelecido em 6.

5. Reformulação do Plano de Actividades Socioculturais

As alterações ao Plano, devem resultar da concordância do

cliente e de todos os intervenientes. No entanto, quando assim

não é possível, o gestor do processo deve proceder às

reformulações necessárias e assegurar que todos têm

conhecimento das mesmas e as aceitam, condição necessária à

sua implementação.

6. Implementação do PAS

A implementação do Plano é realizada através da execução das

actividades socioculturais, conforme previsto na instrução de

trabalho IT01.PC04 – Plano de Actividades Socioculturais.

Nas situações em que o SAD esteja inserido numa Instituição

com outras respostas sociais (p.e. Centro de Dia ou Lar), e com

vista a optimizar e potenciar recursos, o gestor do processo deve

articular os Planos de Actividades Socioculturais de cada resposta

social, constituindo um Plano único, bem como integrar e articular

com os projectos de Animação Sociocultural.

É da responsabilidade do cliente, a decisão de participação nas

actividades planeadas/previstas.

Quando solicitado pelo cliente, deve ser proporcionada a

possibilidade de participação em actividades não previstas.

Para cada actividade planeada deverá estar sempre previsto o

modo de actuação em situações de emergência.

7. Monitorização, avaliação e revisão do PAS

O PAS é monitorizado, avaliado e revisto, sempre que necessário,

com todos os actores envolvidos (cliente, pessoa(s) próxima(s),

colaboradores directos e indirectos) e conforme previsto no ponto

2 da instrução de trabalho IT01.PC04 – Plano de Actividades

Socioculturais.

7.Monitorização e revisão

do PAS

Fim

6.Implementação do PAS

A

Não

Page 79: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Planeamento e Acompanhamento das Actividades Socioculturais .PC04

5

• Objectivos operacionais da área/ sector

• Informações recolhidas no Processo de Candidatura - Ficha de Inscrição - Parte A e B

(IMP02.IT01.PC01)

• Informações recolhidas no Processo de Admissão (Contrato, Entrevista de Avaliação

Diagnóstica e Programa de Acolhimento Inicial)

• Planos de Desenvolvimento Individual – PDI

• Relatórios e informações específicas desenvolvidas por departamentos sectoriais da

Instituição

• Recursos disponíveis na comunidade, próxima e alargada

• Resultados de monitorizações e avaliações do PAS

DT ET AAD Instruções de trabalho Impressos

• •• •• • IMP01.IT01.PC04 – Plano de Actividades Socioculturais

• IMP02.IT01.PC04 – Registo de Presenças

• IT01.PC04 – Plano de Actividades Socioculturais

• Plano de Actividades Socioculturais

• Novas actividades

• Número de actividades adequadas face aos objectivos operacionais

• Número de revisões do PAS

• Número de novas actividades não previstas e desencadeadas no decurso da

implementação do PAS

• % de actividades realizadas que satisfazem as necessidades, interesses e expectativas

dos clientes

Director(a) Técnico(a)

Entrada(Input)

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Actividades

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Avaliação e Revisãodas Actividades Socioculturais

Responsabilidades Doc. Referência

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Page 80: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Planeamento e Acompanhamento das Actividades SocioculturaisPC04.

6

IT01.PC04Instrução de Trabalho – Plano de Actividades Socioculturais

elaborado: data:

aprovado: data:

1. ELABORAÇÃO DO PLANO DE ACTIVIDADES SOCIOCULTURAIS (PAS)

1.1 Condições Gerais

Após estarem definidos os objectivos operacionais relativos às actividades socioculturais, bem

como as necessidades, hábitos, interesses e expectativas dos clientes, elabora-se o Plano de

Actividades Socioculturais.

O estabelecimento ao estruturar e planificar anualmente o conjunto de actividades socioculturais

para os clientes, deve ter em atenção os seguintes princípios/regras:

• Promover a autonomia e qualidade de vida;

• Respeitar o cliente quanto à sua individualidade, capacidades, potencialidades, hábitos,

interesses e expectativas;

• Promover a participação activa dos clientes e/ou pessoa(s) próxima(s) nas diversas fases de

planificação das actividades;

• Promover a comunicação, convivência e ocupação do tempo dos clientes;

• Considerar que a ocupação quotidiana do tempo dos clientes depende do seu projecto de

vida, hábitos de lazer ou outros, bem como dos estímulos oferecidos pelo SAD.

1.2 Equipa multidisciplinar

A elaboração do PAS é realizada pelo gestor do processo em colaboração e articulação com:

• Os clientes e/ou pessoas próximas;

• Técnicos, tais como o terapeuta ocupacional, animador sociocultural, assistente social,

fisioterapeuta, entre outros;

• Ajudantes familiares;

• Parceiros ou colaboradores de outros serviços ou entidades externas, sempre que necessário.

Page 81: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Planeamento e Acompanhamento das Actividades Socioculturais .PC04

7

1.3 Dados de entrada

O PAS é elaborado com base nos seguintes elementos:

• Objectivos operacionais da área/sector;

• Necessidades, interesses, hábitos, expectativas, competências e potencialidades dos clientes

- Informações obtidas nos processos de candidatura e admissão;

• Planos de Desenvolvimento Individual;

• Recursos disponíveis na comunidade, próxima e alargada;

• Recursos disponibilizados pelos parceiros, formais e informais;

• Resultados de monitorizações e avaliações do PAS.

1.4 Estrutura

O PAS, que tem início com o diagnóstico, deve sistematizar de forma simples, segundo cada

actividade sociocultural tipo, a seguinte informação:

• Necessidades, expectativas e interesses do conjunto dos clientes do SAD;

• Objectivos gerais de intervenção e específicos a alcançar nas actividades lúdicas, culturais e

outras previstas nos diversos PDI;

• Resultados de monitorização e avaliação desenvolvidas em anos anteriores;

• Recursos internos e externos já identificados.

O gestor do processo deverá sistematizar os elementos mencionados, preferencialmente, de

acordo com uma tipologia de clientes, adoptando ou construindo para o efeito aquela que

considera mais adequada (tipificação por grau de dependência, género, idade ou outra).

O PAS poderá conter um conjunto diversificado de actividades de tipo: quotidiano, lúdico-

recreativo, cultural, desportivo, festivo (p.e. Natal, Carnaval, Páscoa, Aniversários), formação,

espiritual, entre outras.

Para a globalidade de cada actividade tipo são definidos, pelo menos, os seguintes itens:

objectivo(s) e indicador(es); calendarização anual e produtos.

Para cada produto das actividades socioculturais tipo são identificados, pelo menos, os seguintes

elementos: descrição; local de realização; n.º de vezes a realizar; calendarização semanal, anual

e em que horários/períodos do dia deverá ser realizado; recursos financeiros, humanos, materiais

e parcerias a afectar; tarefas, com respectiva calendarização e responsáveis internos e externos;

responsáveis de execução e supervisão; capacidade de clientes a abranger; n.º de clientes a

abranger; estimativa de custo. Os produtos podem ser muito variados, exemplificando apenas

alguns, por actividade tipo:

• Lúdico-recreativo – Jogar às damas, cartas ou outras; participar em coros; fazer objectos em

cerâmica, patch – work, crochet;

• Cultural – ir ao cinema, ao teatro, a concertos, museus, exposições;

• Desportivo – fazer ginástica de manutenção, natação, hidroginástica, Yoga;

• Espiritual e/ou religioso - ir à missa, rezar, Reikiy, Tai Chi;

• Intelectual / formativo – participar em aulas nas universidades e academias seniores ou

outras, conferências, palestras, seminários, música, canto coral e leitura;

• Psicológico - realizar exercícios para o treino de memória; sessões de psicoterapia;

• Quotidiano - ir às compras, realizar algumas tarefas domésticas, ver TV, ouvir rádio, música,

cuidar de um animal doméstico, cuidar de plantas;

• Social – participar em passeios colectivos ou em actividades desenvolvidas por outras

organizações, receber ou fazer visitas, fazer voluntariado dentro e fora da instituição.

IT01.PC04 / Instrução de trabalho – Plano de Actividades Socioculturais

Page 82: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Planeamento e Acompanhamento das Actividades SocioculturaisPC04.

8

Um PAS, poderá incorporar um projecto de animação sociocultural. Este último deverá conter as

seguintes informações: denominação do projecto; natureza do projecto; descrição do projecto;

fundamentação ou justificação; finalidade do projecto; objectivos; metas; beneficiários; produtos;

localização física e cobertura espacial; especificação operacional das actividades e tarefas a

realizar; métodos e técnicas a utilizar; determinação dos prazos e calendários de actividades;

determinação dos recursos necessários (humanos, materiais, técnicos, financeiros, estrutura

financeira e calendário financeiro); cálculo de custos de elaboração e execução do projecto;

coordenação do projecto; indicadores de avaliação do projecto; factores externos e

condicionantes ou pré-requisitos para o sucesso e impacto do projecto.

O Plano deverá ser definido no impresso IMP01.IT01.PC04 – Plano de Actividades Socioculturais.

A participação dos clientes em cada produto desenvolvido, deve ser registada no

IMP02.IT01.PC04 – Registo de Presenças, que prevê o registo da data, local, actividade tipo (p.e.

cultural, desportiva), hora, assinatura do cliente e/ou da(s) pessoa(s) próxima(s).

2. MONITORIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E REVISÃO DAS ACTIVIDADES SOCIOCULTURAIS

O PAS é monitorizado mensalmente através dos registos efectuados pelos clientes e/ou

colaboradores nos instrumentos criados para o efeito.

O PAS é avaliado e revisto anualmente e/ou sempre que necessário, através do envolvimento de

todos os intervenientes (colaboradores directos e indirectos, família, cliente, outros), com vista a

melhorar a qualidade dos serviços e adequá-los às necessidades e expectativas dos clientes.

O objectivo da avaliação, é medir a eficiência e a eficácia do Plano e o impacte que este está

a ter no cliente e pessoa próxima. Por conseguinte, a avaliação deverá permitir medir:

• se os objectivos definidos por actividade sociocultural tipo foram alcançados;

• a adequabilidade dos objectivos de cada actividade sociocultural tipo e produtos ao

diagnóstico síntese, nomeadamente no que se refere às necessidades, expectativas e

interesses do(s) cliente(s);

• a satisfação do cliente e/ou pessoa próxima no desempenho e produtos oferecidos por

actividades tipo;

• a adequabilidade dos recursos utilizados e o custo envolvido na realização do Plano;

• o impacte dos serviços na melhoria da autonomia e qualidade de vida dos clientes.

O gestor do processo define com a equipa os indicadores de monitorização e avaliação, assim

como os instrumentos metodológicos específicos, tais como:

• entrevistas/questionários de satisfação dos clientes e/ou pessoa(s) próxima(s) (famílias e

outros);

• pareceres técnicos em domínios específicos;

• registos.

Os indicadores de monitorização e avaliação são definidos simultaneamente aquando da

elaboração da planificação de actividades.

O Estabelecimento deve elaborar registos para evidenciar os resultados da monitorização e

avaliação do PAS, sendo que estes devem fazer parte integrante do respectivo dossier,

constituído para o efeito.

O resultado da avaliação e revisão anual do PAS deverá ser do conhecimento dos clientes e/ou

pessoa(s) próxima(s) (família ou outros).

IT01.PC04 / Instrução de trabalho – Plano de Actividades Socioculturais

Page 83: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Planeamento e Acompanhamento das Actividades Socioculturais .PC04

9

Sempre que sejam envolvidos outros serviços e/ou intervenientes (externos ou internos) com

responsabilidade na prestação directa ou indirecta do PAS, estes têm conhecimento, em tempo

útil, das revisões e alterações ao Plano.

Para a revisão do Plano devem ser considerados os seguintes elementos:

• Resultados da monitorização mensal;

• Resultados obtidos no relatório de avaliação do PAS;

• Resultados das Entrevistas de Avaliação Diagnóstica;

• Avaliação dos Planos de Desenvolvimento Individual do Cliente;

• Informação proveniente da avaliação da satisfação dos clientes e/ou pessoa(s) próxima(s) e

colaboradores (p.e. resultados dos questionários de avaliação de satisfação, resultados das

reuniões com o cliente/famílias).

IT01.PC04 / Instrução de trabalho – Plano de Actividades Socioculturais

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Page 87: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

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Page 88: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

PC05PC05CUIDADOS PESSOAIS E DE SAÚDE

PC05.Documentação

IT01.PC05Cuidados de Higiene e Imagem

IT03.PC05Cuidados de Enfermagem

IT02.PC05Cuidados Médicos e de Reabilitação

IMP02.IT02.PC05SOS

IMP01.PC05Cuidados Pessoais e de Saúde

IT04.PC05Assistência Medicamentosa

IMP03.IT04.PC05Medicação e Indicação Terapêutica

IMP04.IT04.PC05Indicação Terapêutica –

Informação Genérica

PC05CUIDADOS PESSOAIS E DE

SAÚDE

Page 89: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

PC05PC05CUIDADOS PESSOAIS E DE SAÚDE

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Processo Cuidados Pessoais e de SaúdePC05.

2

1. OBJECTIVO

Estabelecer as regras gerais para a gestão dos cuidados de higiene e imagem, saúde e

reabilitação dos clientes em SAD.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos colaboradores e serviços responsáveis pela prestação dos seguinte cuidados:

higiene e imagem; médicos; enfermagem; reabilitação; assistência medicamentosa.

3. INDICADORES DO PROCESSO

São ferramentas essenciais para medir o desempenho dos Processos.

A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que devem

ser definidos pela Direcção do estabelecimento, em função do modelo organizacional e dos

objectivos estratégicos da instituição.

Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.

PC05Processo de Cuidados Pessoais e de Saúde

elaborado: data:

aprovado: data:

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Processo Cuidados Pessoais e de Saúde .PC05

3

4. MODO OPERATÓRIO

1. Cuidados de Higiene e Imagem

A instrução de trabalho IT01.PC05 – Cuidados de Higiene

e Imagem define as regras gerais relativas aos cuidados

de higiene e imagem a prestar aos clientes (de acordo

com a avaliação das suas necessidades e expectativas),

aos colaboradores, ao espaço, equipamentos e utensílios.

2. Cuidados Médicos e de Reabilitação

A instrução de trabalho IT02.PC05 – Cuidados Médicos e

de Reabilitação define as regras gerais relativas aos

cuidados de saúde e/ou as actividades de reabilitação a

prestar ao cliente, de acordo com a avaliação geriátrica

efectuada.

3. Cuidados de Enfermagem

A instrução de trabalho IT03.PC05 – Cuidados de

Enfermagem define as regras gerais relativas aos cuidados

de enfermagem a prestar ao cliente, decorrentes da

avaliação geriátrica efectuada.

4. Assistência Medicamentosa

A instrução de trabalho IT04.PC05 – Assistência

Medicamentosa define as regras gerais relativas à

administração terapêutica a prestar ao cliente e os

eventuais efeitos secundários.

2.Cuidados

Médicos e deReabilitação

1.Cuidados

de Higiene eImagem

3.Cuidados deEnfermagem

4.Assistência

MedicamentosaCliente

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Processo Cuidados Pessoais e de SaúdePC05.

4

• Entrevista de avaliação diagnóstica das necessidades e expectativas dos cuidados pessoaise de saúde

• Resultados do Programa de Acolhimento Inicial

• Plano de Desenvolvimento Individual

• Ocorrências

DT MD EF TO AAD Instruções de trabalho Impressos

•• •• •

•• • •• •• ••

•• • ••

•• •• • •• ••

• Cuidados Pessoais e de Saúde

(IMP01.PC05)

• Cuidados Pessoais e de Saúde

(IMP01.PC05)

• SOS (IMP02.IT02.PC05)

• Cuidados Pessoais e de Saúde

(IMP01.PC05)

• Cuidados Pessoais e de Saúde

(IMP01.PC05)

• Medicação e Indicação Terapêutica

(IMP03.IT04.PC05)

• Indicação Terapêutica - Informação

Genérica (IMP04.IT04.PC05)

• IT01.PC05 – Cuidados deHigiene e Imagem

• IT02.PC05 – Cuidados Médicos e deReabilitação

• IT03.PC05 – Cuidados de enfermagem

• IT04.PC05 – Assistênciamedicamentosa

• Plano de Cuidados Pessoais e de Saúde (Cuidados de Higiene e Imagem; Cuidados Médicose de Reabilitação; Cuidados de Enfermagem; Assistência Medicamentosa

• PDI revisto (adequação da equipa técnica, redefinição de objectivos, metas acções)

• % de cuidados prestados de acordo com as metas e objectivos definidos nos PDI’s do cliente,por cada tipo de serviço

• % de serviços prestados de acordo com as necessidades e expectativas dos clientes, porcada tipo de serviço

• % de serviços prestados de acordo com o planeado

• % de reclamações (serviços de cuidados de higiene e imagem; serviços médicos; serviços deenfermagem; serviços de reabilitação)

• % de medicamentos administrados de acordo com o programa estabelecido

• % de clientes com escaras

• % de clientes indiciando maus tratos

• % de clientes indiciando má higiene

• % de clientes apoiados com dificuldades de controlo de esfíncteres

Director(a) Técnico(a)

Entrada(Input)

Saída(Output)

Actividades

Cuidados deHigiene e Imagem

Cuidados Médicose de Reabilitação

Cuidados deEnfermagem

AssistênciaMedicamentosa

Responsáveis Doc’s Referência

Indicadores

Gestor do processo

nn Responsável pela actividade / nn Interveniente na actividade / DT - Director(a) Técnico(a) / MD - Médico / EF - Enfermeiro / TO - Técnico ocupacional / AAD - Auxiliar de Acção Directa

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Processo Cuidados Pessoais e de Saúde .PC05

5

1. REGRAS RELATIVAS AOS CUIDADOS DE HIGIENE E IMAGEM DOS CLIENTES

Os cuidados de higiene e de imagem são prestados de acordo com o estabelecido no PDI de

cada cliente.

Na prestação dos cuidados de higiene e imagem, cada cliente tem de ser tratado com respeito

pela sua identidade, hábitos e modos de vida e ser-lhe assegurada privacidade, autonomia,

dignidade e confidencialidade, sob pena de se estar a violar os direitos dos indivíduos e,

consequentemente, não se garantir a qualidade dos serviços.

O tipo de relações estabelecidas, durante a prestação de serviços de apoio domiciliário, é uma

das dimensões que define a qualidade do serviço prestado ao cliente. Neste sentido, os

profissionais que prestam cuidados directos devem possuir as seguintes qualidades:

autenticidade; atitude positiva; compreensão; empatia; tranquilidade; assertividade.

A prestação dos cuidados de higiene e imagem é aproveitada como ocasião privilegiada para

estabelecer relação com o cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) e promover-lhes a aquisição de

competências. Por conseguinte, os cuidadores devem actuar evitando uma protecção excessiva,

nomeadamente nas situações que as condições físicas ou psíquicas do cliente impeçam que este

seja auto-suficiente.

Os colaboradores quando se encontram a prestar um serviço, nomeadamente actividades de

higiene diária, de imagem ou outra, devem dirigir-se ao cliente pelo seu nome, explicar-lhe

durante o processo as tarefas que realizam, justificá-las sempre que necessário e solicitar a

colaboração do mesmo.

Todos os cuidados de higiene e imagem prestados ao cliente são registados (IMP01.PC05 –

Cuidados Pessoais e de Saúde), datados, assinados e integrados no Processo Individual do

IT01.PC05Instrução de Trabalho – Cuidados de Higiene e Imagem

elaborado: data:

aprovado: data:

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Processo Cuidados Pessoais e de SaúdePC05.

6

cliente. Em situações problemáticas (p.e. suspeitas de alergias, desarranjos intestinais, etc,), ou

quando uma tarefa ou acção não é realizada como o previsto, deve-se também registar o facto,

descrevendo a situação, o motivo e as acções tomadas ou a tomar (campo “observações” do

IMP01.PC05).

É aconselhável e importante que o SAD articule continuamente com a(s) pessoa(s) próxima(s) do

cliente, nomeadamente em situações de dependência, contextos de solução de problemas,

quando estas prestam regularmente cuidados directos ao cliente. Os colaboradores do SAD

devem, assim, informar ou formar, sempre que necessário, a(s) pessoa(s) próxima(s) para a

importância da higiene e boa situação oral do cliente, o controle de esfíncteres, a existência de

ajudas técnicas, as técnicas de apoio à prestação de cuidados de higiene, estratégias promotoras

de uma maior autonomia dos clientes, entre outras.

CUIDADOS DE HIGIENE PESSOAL

A higiene pessoal é decisiva no que respeita a factores pessoais e ambientais que incidem na

saúde física e mental dos clientes. Por este motivo, os cuidados de higiene exigem uma atitude

integral e globalizadora que valorize as condições físicas, psicológicas, sociais e funcionais de

cada cliente.

Quando os colaboradores apoiam os clientes nos cuidados de higiene e auto-imagem devem

proceder de forma tranquila e calma, procurando efectuá-los no mesmo horário e seguindo os

mesmos procedimentos por ordem sequencial.

Sempre que os serviços de higiene e imagem estejam contratualizados, os colaboradores do

SAD devem garantir, pelo menos, os cuidados essenciais de higiene, tentando sempre que

possível adequá-las aos hábitos e rotinas dos clientes.

Os clientes devem ser incentivados ao auto-cuidado ou sempre que necessário apoiados na sua

execução, nomeadamente quanto a:

• preparar os utensílios e instrumentos de suporte à acção, como por exemplo, escolha da roupa

a vestir, as toalhas e esponja a utilizar, entre outras;

• lavar as mãos e os dentes;

• pentear o cabelo;

• trocar de roupa sempre que a mesma se suje;

• lavar o cabelo, pelo menos uma vez por semana, secando com uma toalha ou com o secador

a temperatura adequada;

• despir/vestir;

• tomar banho ou duche, pelo menos dia sim, dia não, sendo que no caso de pessoas

acamadas, o mesmo deve ser diário;

• entrar e sair da banheira para evitar possíveis quedas;

• após o banho:

• aplicar leite corporal, à excepção nos dedos dos pés;

• vestir roupa limpa, confortável, adequada aos gosto pessoais do cliente e à época do ano;

• no caso de pessoas acamadas, aproveitar para mudar a roupa de cama (troca de lençol e

resguardo descartável).

Tomar banho ou duche implica uma série de operações que podem ser muito complexas para as

pessoas dependentes, sobretudo para as que estão afectadas por demência ou têm graves

problemas de mobilidade, pelo que não é habitual que se verifique uma forte adesão na hora de

planear o banho ou o duche. Nestas ocasiões, é imprescindível que a instalação sanitária esteja

IT01.PC05 / Instrução de trabalho – Cuidados de Higiene e Imagem

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Processo Cuidados Pessoais e de Saúde .PC05

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IT01.PC05 / Instrução de trabalho – Cuidados de Higiene e Imagem

adaptada para diminuir as dificuldades do cliente e, para além disso, seguir as seguintes

indicações:

• Preparar previamente todos os equipamentos, instrumentos e utensílios necessários que

suportam a tarefa do banho: tapetes antiderrapantes, toalhas, esponjas, sabonetes, pentes,

manápulas (corpo e genitais), luvas descartáveis, balde de plástico e saco para o lixo, etc.

• Convidar a pessoa a tomar banho ou duche conversando com ela calmamente;

• Em situação de demência, escolher o momento do dia em que o cliente está menos confuso,

respeitando ao máximo os seus hábitos anteriores;

• Verificar a adequabilidade da temperatura da instalação sanitária e da água na banheira/

poliban.

No caso do cliente de SAD ser uma pessoa idosa, as pregas da pele requerem um cuidado

especial. Os colaboradores na prestação de cuidados de higiene devem vigiar as pregas

no/s(a/s): pescoço; axilas; virilhas; espaços entre os dedos, especialmente dos pés; regiões

retroauricular, sub-mamária infra-abdominal; interglútea.

Os clientes devem ser incentivados ou apoiados a lavarem diariamente a cara ao levantar e

deitar e antes e após as refeições, sempre que necessário.

Relativamente aos cuidados orais, o cliente é incentivado a escovar diariamente os dentes, pelo

menos duas vezes. Em caso do uso de prótese dentária, esta deve ser devidamente cuidada de

acordo com regras de higiene específicas.

Os clientes devem ser incentivados ou apoiados a lavarem as mãos várias vezes ao dia, pelo

menos, depois de ir ao W.C., ao levantar, antes e após as refeições. Para além disso, é preciso

ter em conta as seguintes regras:

• Em caso de pessoas totalmente dependentes, deve-se lavar mãos, esfregando-as entre si

várias vezes, bem como lavar os antebraços e secar os mesmos prestando especial cuidado

às pregas entre os dedos;

• Evitar os anéis ou pulseiras apertadas que impeçam a limpeza ou dificultem a circulação do

sangue;

• Se a pele das mãos está seca deve aplicar-se um creme hidratante.

O cuidado dos pés é essencial, sobretudo nas pessoas diabéticas, devendo ser prestados

cuidados, pelo menos semanais. Nas acções e/ou tarefas relativas aos cuidados com os pés,

alguns procedimentos devem ser levados em consideração pelos colaboradores, a saber:

• As unhas devem ser cortadas regularmente. Como endurecem, é aconselhável serem cortadas

depois do banho e limadas;

• Aproveitar o momento da limpeza para inspeccionar a pele, a fim de detectar pequenos cortes,

equimoses ou alterações de cor;

• Aplicar creme hidratante;

• Aconselhar o cliente a ir ao podologista regularmente.

Os clientes que têm problemas de incontinência urinária e/ou fecal, devem ser incentivados a

usar cuecas protectoras ou fraldas. Em caso de resistência, o SAD deverá accionar um programa

de acompanhamento psicológico.

No caso dos clientes usarem fralda, os colaboradores devem:

• verificar a necessidade de mudança de fralda quando entram e saem do domicílio,

aproveitando a ocasião para observar o estado da pele;

• mudá-la tantas vezes quantas as necessárias, sempre que se encontram no domicílio.

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Processo Cuidados Pessoais e de SaúdePC05.

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CUIDADOS DE IMAGEM

Os cuidados de imagem são fundamentais para a promoção da auto-estima dos clientes. Existe

uma diversidade de cuidados de imagem e que decorrem das representações, valorização,

hábitos, género, entre outras aspectos, dos clientes. Considerando não ser possível elencar

exaustivamente os cuidados de imagem que os clientes deverão ter, bem como a sua

periodicidade, indica-se apenas alguns dos cuidados para os quais o SAD poderá ter de planear

um conjunto de acções para prestar o serviço ou apoiar para que outros o prestem, a saber:

• Ter a barba ou bigode feitos;

• Ter as patilhas, pêlos do nariz/ouvidos arranjados;

• Estar maquilhado;

• Estar perfumado;

• Ter a depilação feita;

• Ter as unhas das mãos e pés arranjadas;

• Ter o cabelo arranjado (cortar, pintar, entre outras);

• Estar sempre vestido com roupa limpa e adequada à estação;

• Ter acessórios (brincos, colar, entre outros);

• Entre outros.

ADAPTAÇÃO DO VESTUÁRIO

No caso de clientes estarem acamados e com elevado grau de dependência, os colaboradores do

SAD devem incentivá-lo e/ou pessoa(s) próxima(s) ao uso de roupa aberta atrás, uma vez que

facilita a sua mudança e evita as rugas de roupa que podem causar úlceras de pressão (escaras).

Os colaboradores do SAD devem recomendar, pois, a adaptação da roupa do cliente, como por

exemplo: abrir atrás os pijamas, camisas de noite e incluir apenas os fechos ou laços que os

permitam fechar.

2. REGRAS RELATIVAS AOS CUIDADOS DE HIGIENE E IMAGEM DOS COLABORADORES

Os colaboradores devem manter uma higiene pessoal e imagem cuidada, lavando as mãos como

rotina (p.e. depois da muda de fralda, antes e depois de apoiar ou prestar a higiene diária ao

cliente, maquiar, entre outras).

Os colaboradores usam vestuário e calçado, adequados e confortáveis à realização das

actividades com o cliente.

Por razões de higiene e segurança, os colaboradores na prestação de cuidados de higiene ao

cliente devem:

• Ter uma apresentação sóbria, ou seja não podem estar excessivamente maquilhados;

• Ter o cabelo apanhado, caso o tenham comprido;

• Estar sem acessórios pessoais, tais como colares, anéis ou pulseiras;

• Usar sempre luvas descartáveis, tal como recomenda a Organização Mundial de Saúde

(OMS), sempre que se entre em contacto com sangue, urina, fezes, suor ou outros fluídos

corporais. As luvas não devem ser reutilizáveis;

• Explicar ao cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) (familiar ou outros) a razão de determinados

procedimentos de higiene, como por exemplo o uso de luvas, máscara, entre outros.

IT01.PC05 / Instrução de trabalho – Cuidados de Higiene e Imagem

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Processo Cuidados Pessoais e de Saúde .PC05

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3. REGRAS RELATIVAS AOS CUIDADOS DE HIGIENE E LIMPEZA DO ESPAÇO E

UTENSíLIOS

Os colaboradores devem manter os vários espaços domiciliários limpos e arrumados, após a

finalização das várias tarefas dos cuidados de higiene e imagem ao cliente.

Os colaboradores devem mudar a roupa de cama do cliente, conforme o planeado/

contratuzalizado e/ou sempre que necessário.

Os utensílios e instrumentos utilizados na higiene do cliente devem ser limpos diária ou

semanalmente (por exemplo, escova de pentear, escova de dentes, bacio, ou outros) e

arrumados no local definido após a sua utilização.

Alguns dos utensílios devem ser desinfectados depois de utilizados ou sempre que necessário,

como por exemplo os instrumentos de arranjar as unhas dos pés, entre outros.

IT01.PC05 / Instrução de trabalho – Cuidados de Higiene e Imagem

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Processo Cuidados Pessoais e de SaúdePC05.

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1. REGRAS RELATIVAS AOS CUIDADOS MÉDICOS E DE REABILITAÇÃO

Os Cuidados Médicos e de Reabilitação são prestados de acordo com o estabelecido no PDI de

cada cliente, nomeadamente no que se refere à periodicidade das consultas internas e externas,

ao tratamento e meios complementares de diagnóstico no exterior, a outros serviços destinados a

reabilitarem o cliente.

O SAD deverá definir um responsável pela supervisão dos cuidados de saúde (médico e técnico

de reabilitação) de cada cliente.

Para cada cliente, o SAD tem definidos e identificados os serviços médicos e de reabilitação a

prestar, assim como o gestor do processo, os colaboradores internos e externos na prestação

dos serviços, em ambas as áreas de saúde.

Em função dos resultados da avaliação geriátrica de cada cliente, o gestor do processo define as

regras para a coordenação e articulação dos cuidados médicos e de reabilitação a prestar pelo

SAD e pelos serviços externos em ambos as áreas.

Os intervenientes na prestação dos cuidados médicos e de reabilitação têm de ter formação

específica para o desempenho das suas funções.

Todas as acções e tarefas executadas no âmbito dos cuidados médicos e de reabilitação, são

registadas no IMP01.PC05 – Cuidados Pessoais e de Saúde, datadas, assinadas e integradas no

processo individual do cliente.

Os colaboradores têm de possuir os conhecimentos necessários específicos para prestarem

cuidados nas situações de incontinência fecal e urinária, síndroma confusional, imobilidade,

diabetes, estado terminal, entre outras.

No caso de impossibilidade (económica ou outra) do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) acederem

a cuidados médicos, de reabilitação ou ajudas técnicas, o gestor do processo, conjuntamente

IT02.PC05Instrução de Trabalho – Cuidados Médicos e de Reabilitação

elaborado: data:

aprovado: data:

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Processo Cuidados Pessoais e de Saúde .PC05

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IT02.PC05 / Instrução de trabalho – Cuidados médicos e de reabilitação

com outros colaboradores e/ou parceiros, deve aferir mecanismos que permitam alterar a

situação e o acesso do cliente a estes serviços.

O SAD deve identificar as acções médicas e psicossociais a desenvolver, com vista a prestar

cuidados paliativos aos clientes que se encontrem numa fase terminal. No caso do apoio

psicossocial ver Processo PC07 – Apoio Psicossocial.

No âmbito da reabilitação, o SAD poderá ter de definir para o cliente, em função da avaliação

geriátrica, um plano de intervenção de terapias (p.e. ocupacional, fisioterapia), o qual:

• Deve ser elaborado por uma equipa interdisciplinar ao nível do PDI;

• Deve constituir-se após a fase de avaliação diagnóstica (nos domínios clínico; funcional;

cognitivo; social), avaliação de resultados e revisão da intervenção do cliente;

• Poderá incorporar terapias para as seguintes situações, entre outras: quedas; síndromas de

imobilidade; deterioração cognitiva; transtornos afectivos; incontinência urinária; patologias

neurológicas; AVC; doença de Parkinson; processos de osteo-articulares, traumatológicos e

outros; artrites; artroses; osteoporose; fracturas; doenças respiratórias; vasculopatias

periféricas;

• Pode requerer a adequação do ambiente domiciliário do cliente, no sentido de dotar o espaço

de ajudas técnicas. O SAD deve dar todo o apoio possível para esta adequação.

2. REGRAS RELATIVAS À ACTUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE SOS

O SAD tem identificadas as situações globais de emergência e a forma de actuação (ver

impresso IMP02.IT02.PC05 –SOS). Todos os intervenientes (colaboradores, cliente e/ou

pessoa(s) próxima(s) têm conhecimento dos procedimentos a efectuar em caso de emergência.

Os contactos para a resolução das situações de emergência (familiar, médicos, seguros de

saúde, bombeiros, hospital, entre outros), estão em local acessível aos colaboradores e restantes

intervenientes.

O cliente e a(s) pessoa(s) próxima(s) têm conhecimento das regras de actuação do SAD em

situações de doença, emergência médica (SOS) e morte súbita. Deste modo, o SAD deverá ter

definidas as regras e as condições gerais de actuação dos colaboradores nestas situações.

Os colaboradores do SAD devem possuir formação em primeiros socorros. Em caso de acidente,

os colaboradores respeitam as normas estabelecidas no âmbito dos cuidados dos primeiros

socorros.

No domicílio do cliente deve existir uma caixa de primeiros socorros, sendo a sua localização

acessível e conhecida por todos os intervenientes. O seu conteúdo é verificado regularmente por

um responsável previamente designado.

Todas ocorrências deverão ser registadas no IMP01.PC05 – Cuidados Pessoais e de Saúde,

datadas, assinadas e integradas no Processo Individual do Cliente.

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Processo Cuidados Pessoais e de SaúdePC05.

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REGRAS RELATIVAS AOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM DOS CLIENTES

Os cuidados de enfermagem são prestados de acordo com o estabelecido no PDI de cada

cliente.

Em função dos resultados da avaliação geriátrica de cada cliente e das normas específicas

relativas aos tipo de cuidados a prestar, visando a promoção de autonomia e a prevenção da

dependência, o enfermeiro responsável por este processo define as regras para a prestação dos

cuidados que são da sua exclusiva responsabilidade e aquelas que são delegadas aos

colaboradores do SAD, tais como:

• Controlo da diabetes;

• Controlo da tensão arterial;

• Prevenção e controlo da incontinência;

• Posicionamento e mobilização;

• Prevenção e tratamento de úlceras de pressão.

As actividades de enfermagem no domicílio, podem ser delegadas/executadas por um

colaborador interno ou externo (contratualização de serviço, rede parceira) do SAD, desde que

este possua formação específica para o efeito.

Sempre que necessário, o enfermeiro deverá ainda organizar, colaborar na execução e avaliar

programas ou acções de formação destinadas aos colaboradores da Instituição, bem como às

pessoas próximas do cliente (família, amigos, vizinhos, voluntários ou outros).

Todos os cuidados de enfermagem prestados ao cliente são registados no IMP01.PC05 –

Cuidados Pessoais e de Saúde, datados, assinados e integrados no Processo Individual do

cliente. Em situações problemáticas, ou quando uma tarefa ou acção não é realizada como o

previsto, deve também registar-se o facto no livro de ocorrências, descrevendo a situação, o

motivo e as acções tomadas ou a tomar.

IT03.PC05Instrução de Trabalho – Cuidados de Enfermagem

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 101: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Cuidados Pessoais e de Saúde .PC05

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1. REGRAS RELATIVAS À ASSISTÊNCIA MEDICAMENTOSA DOS CLIENTES

A assistência medicamentosa é prestada de acordo com o estabelecido no PDI de cada cliente.

Os colaboradores do SAD só deverão administrar medicamentos mediante a apresentação de

prescrição médica ou declaração de responsabilidade do cliente/pessoa(s) próxima(s) e de

acordo com a sua competência profissional.

A indicação terapêutica deve estar definida de forma clara, assim como a sua forma de

administração. Esta deve estar registada num documento acessível a todos os intervenientes na

administração medicamentosa – IMP03.IT04.PC05 - Medicação e Indicação Terapêutica.

Os colaboradores do SAD devem planificar o apoio na administração medicamentosa em função

da maior ou menor autonomia do cliente.

Deve ser do conhecimento do cliente, pessoa próxima (familiar ou outro), dos colaboradores ou

outros intervenientes directos nesta função, a indicação terapêutica, bem como o modo de

actuação em situações de emergência relativas aos efeitos secundários da administração dos

medicamentos em causa.

O SAD deve definir o responsável pela gestão, controlo, assistência e administração

medicamentosa. Sempre que considere necessário, este responsável deve informar, sensibilizar

e/ou formar o cliente e/ou pessoa próxima para as várias questões no domínio da administração

medicamentosa.

Toda as acções e tarefas executadas no âmbito desta actividade ou decorrentes de situações

anómalas, são registadas, datadas, assinadas e integradas no processo individual do cliente. No

caso do cliente ser diabético, os registos de controlo da glicémia são datados e assinados no livro

do diabético.

Em situações problemáticas, ou quando uma tarefa ou acção não é realizada como o previsto,

deve também registar-se o facto no livro de ocorrências, descrevendo a situação, o motivo e as

acções tomadas ou a tomar.

IT04.PC05Instrução de Trabalho – Assistência Medicamentosa

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 102: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Cuidados Pessoais e de SaúdePC05.

14

Todos os intervenientes (colaboradores, cliente e/ou pessoa próxima) na administração

medicamentosa devem possuir um conjunto de informações base sobre a indicação terapêutica

dos clientes, que devem ser registadas no impresso IMP04.IT04.PC05 – Indicação Terapêutica –

Informação Genérica que contém a seguinte informação:

• O nome dos medicamentos para toma e a sua função principal;

• A via de administração de cada medicamento (oral, aplicação de cremes, supositórios, etc.),

bem como a respectiva dose e número de vezes de tomas ao dia;

• O tempo para administração de cada medicamento;

• Os efeitos secundários dos medicamentos (náuseas, vómitos, alteração da cor das fezes e

urinas, alergias, cefaleias, etc.) e formas de actuação em situações de emergência;

• As precauções a adoptar na administração dos medicamentos, por exemplo, não ingerir álcool,

expor-se ao sol, entre outras.

Em caso de dúvida na administração medicamentosa, ou outra, os colaboradores deve consultar

o impresso IMP04.IT04.PC05 – Indicação Terapêutica – Informação Genérica.

Quando a administração medicamentosa envolve conhecimentos técnicos específicos ou a

execução de determinados procedimentos, os colaboradores directamente envolvidos devem ter

formação adequada.

2. PRECAUÇÕES SOBRE O USO DOS MEDICAMENTOS QUE O CLIENTE, PESSOA(S)

PRÓXIMA(S) E/OU COLABORADORES DEVEM TER

• No domicílio, os medicamentos devem ser guardados em local que seja adequado à sua

conservação, acessível ao uso e fora do alcance de crianças ou pessoas que sofram de

perturbações mentais;

• Todos os medicamentos devem ter a informação do prazo de validade e serem alvo de

controlo. O controle realizado deve ser sempre registado no IMP04.IT04.PC05 – Indicação

Terapêutica – Informação Genérica;

• No caso de doentes crónicos, os medicamentos não devem ser armazenados, sendo o mais

indicado ter no domicílio apenas os medicamentos de uso diário;

• Sempre que os clientes necessitem de levar medicamentos para fora do domicílio, como por

exemplo consultas, viagens, entre outras, devem transportá-los na respectiva caixa;

• Os medicamentos são guardados na embalagem, devendo a mesma ter a respectiva

informação terapêutica;

• Alguns medicamentos necessitam de conservar-se no frigorífico, devendo esta informação ser

assinalada na caixa;

• Sempre que exista o risco de duplicação da toma medicamentosa, afigura-se útil que a mesma

seja preparada previamente de acordo com a indicação terapêutica. Para o efeito, deve utilizar-

se as caixas doseadoras (diárias, semanais,...). Sempre que o cliente e/ou pessoa(s)

próxima(s) desconheçam este instrumento de apoio, os colaboradores do SAD devem informar

da sua existência, local de compra ou inclusivamente fornecê-lo ao cliente. O colaborador do

SAD responsável pelo processo deve supervisionar ou delegar em outro interveniente o

planeamento desta caixa doseadora.

IT04.PC05 / Instrução de trabalho – Assistência Medicamentosa

Page 103: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

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PC06PC06NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO

PC06.Documentação

IT01.PC06Elaboração de Ementas

IT02.PC06Recepção, Armazenamento e

Conservação dos Produtos Alimentares

IMP01.IT02.PC06Controlo de Recepção de

Matérias-Primas

IMP02.IT02.PC06Controlo da Validade dos Produtos

IT03.PC06Peparação e Confecção de Alimentos

IMP03.IT03.PC06Registo de Equipamento

Entregue/Recebido

IMP04.IT03.PC06Controlo de Óleos de Fritura

IT04.PC06Transporte, Distribuição e Apoio nas

Refeições

IMP05.IT04.PC06Recolha de Amostras de Testemunho

PC06 NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO

Page 109: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

PC06PC06NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO

Page 110: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Nutrição e AlimentaçãoPC06.

2

1. OBJECTIVO

Estabelecer as regras gerais para a elaboração de ementas, preparação, confecção,

distribuição e apoio das refeições de acordo com as necessidades do cliente e garantir uma

alimentação equilibrada, seguindo as boas práticas de higiene e segurança alimentar.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a todos os colaboradores que desenvolvem actividades no âmbito da elaboração

de ementas, preparação, confecção, distribuição e apoio das refeições e na identificação e

análise de perigos/ocorrência de falhas expectáveis neste processo da cadeia alimentar.

3. INDICADORES DO PROCESSO

São ferramentas essenciais para medir o desempenho dos Processos.

A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que devem

ser definidos pela Direcção do estabelecimento, em função do modelo organizacional e dos

objectivos estratégicos da instituição.

Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.

PC06Processo Nutrição e Alimentação

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 111: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Nutrição e Alimentação .PC06

3

4. MODO OPERATÓRIO

1. Identificação das necessidades alimentares

A identificação das necessidades alimentares do cliente é realizada

em entrevista com o próprio e/ou pessoa(s) próxima(s) (Entrevista

de Avaliação Diagnóstica) e inscrita no PDI. À parte desse

momento, novas necessidades podem ter lugar, nomeadamente

com a informação diária do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) (p.e.

problemas gastrointestinais/ alteração da dieta).

O estabelecimento define um plano de refeições de acordo com as

necessidades, hábitos, interesses/preferências individuais de cada

cliente.

2. Elaboração das Ementas

A elaboração de ementas segue o previsto no ponto 1 da instrução

de trabalho IT01.PC06 – Elaboração de Ementas.

Deve obedecer à avaliação nutricional do cliente, às dietas prescritas

pelo médico, aos hábitos e interesses/preferências dos clientes e às

regras de uma alimentação equilibrada previstas no ponto 2 da

instrução de trabalho IT01.PC06 – Elaboração de Ementas.

3. Elaboração do Plano HACCP

Na elaboração do plano HACCP devem ser seguidos os princípios

estabelecidos por lei, que a seguir se apresentam:

a) Identificaçar quaisquer perigos que devam ser evitados,

eliminados ou reduzidos para níveis aceitáveis;

b) Identificar pontos críticos de controlo na fase ou fases em que o

controlo é essencial para evitar ou eliminar um risco ou para o

reduzir para níveis aceitáveis;

c) Estabelecer limites críticos em pontos críticos de controlo, que

separem a aceitabilidade da não aceitabilidade com vista à

prevenção, eliminação ou redução dos riscos identificados;

d) Estabelecer e aplicar processos eficazes de vigilância em pontos

críticos de controlo;

e) Estabelecer medidas correctivas quando a vigilância indicar que

um ponto crítico de controlo não se encontra sob controlo;

f) Estabelecer processos, a efectuar regularmente, para verificar

que as medidas referidas nas alíneas a) a e) funcionam

eficazmente;

g) Elaborar documentos e registos adequados à natureza e

dimensão das empresas, a fim de demonstrar a aplicação eficaz

das medidas referidas nas alíneas a) a f).

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estabelecimento

2.Elaboração das Ementas

3.Elaboração do Plano

HACCP

1.Identificação das

necessidades alimentares

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Início

Page 112: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Nutrição e AlimentaçãoPC06.

4

Sempre que seja efectuada qualquer alteração nos produtos, no

processo, ou em qualquer fase da produção, deve proceder-se a

uma revisão do processo e introduzir as alterações necessárias.

4. Aquisição de produtos alimentares/refeições

A aquisição de produtos alimentares é efectuada de acordo com as

necessidades alimentares previamente identificadas, bem como de

acordo com os processos instituídos na organização ao nível do

aprovisionamento (Gestão de Compras).

A aquisição de refeições no exterior é efectuada de acordo com os

processos instituídos na organização ao nível do aprovisionamento

(subcontratação de serviços de refeições/catering). Os

fornecedores deverão ter implementado um sistema de

autocontrolo. Para efeitos de validação do cumprimento dos

requisitos, a título de exemplo o DT, deve:

• Solicitar cópia da Certificação do Sistema HACCP;

• Efectuar uma visita às instalações do fornecedor;

• Solicitar uma cópia do plano de auditorias internas do fornecedor;

• Pesquisar referências do fornecedor no mercado.

5. Recepção, Armazenamento e Conservação dos Produtos

Alimentares

A recepção e armazenamento de produtos alimentares é efectuado

de acordo com os processos instituídos na organização ao nível da

Gestão de Compras.

Nesta fase deve ser cumprida a legislação em vigor e as regras de

higiene na recepção e aprovisionamento de produtos alimentares,

previstas na instrução de trabalho IT02.PC06 – Recepção,

Armazenamento e Conservação de Produtos Alimentares.

6. Preparação e Confecção de Alimentos

Na preparação e confecção das refeições deve ser cumprida a

legislação em vigor relativa à higiene e segurança alimentar e o

estabelecido na instrução de trabalho IT03.PC06 – Preparação e

Confecção de Alimentos.

7. Transporte, Distribuição e Apoio na Refeição

No transporte, distribuição e apoio nas refeições deve ser cumprida

a legislação em vigor relativa à higiene e segurança alimentar,

assim como o estabelecido na instrução de trabalho IT04.PC06 –

Transporte, Distribuição e Apoio nas Refeições.

4.Aquisição de produtosalimentares/refeições

6.Preparação e Confecção de

Alimentos

7.Transporte, Distribuição e

Apoio na Refeição

5.Recepção, Armazenamento

e Conservação dos ProdutosAlimentares

A

Fim

Page 113: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Nutrição e Alimentação .PC06

5

• Regras de alimentação equilibrada• Clientes com necessidades alimentares especificas e/ou regimes específicos• N.º de refeições a servir• N.º de refeições a apoiar por um colaborador• Plano de desenvolvimento individual• Necessidades, hábitos e expectativas dos clientes • Boas práticas de higiene e segurança alimentar

DT EQ.HACCP

AAD CZ N Instruções de trabalho Impressos

•• • ••

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• IMP01.IT02.PC06 – Controlo de Recepção deMatérias-Primas

• IMP02.IT02.PC06 - Controloda Validade dos Produtos

• IMP03.IT03.PC06 – Registo de EquipamentoEntregue/Recebido

• IMP04.IT03.PC06- Controlodos Óleos de Fritura

• IMP05.IT04.PC06- Recolhade Amostras de Testemunha

• IT01.PC06 – Elaboraçãodas Ementas

• IT02.PC06 – Recepção,Armazenamento eConservação de ProdutosAlimentares

• IT03.PC06 – Preparação eConfecção dos Alimentos

• IT04.PC06 – Transporte,Distribuição de Refeições eApoio na Refeição

• N.º de refeições servidas

• N.º de refeições apoiadas por um colaborador

• N.º de ocorrências (problemas decorrentes do fornecimento de refeições)

• Necessidades, hábitos e expectativas do cliente satisfeitas

• Estado de higiene e limpeza das instalações institucionais e domiciliárias

• Taxa de execução de refeições servidas (n.º de refeições servidas/n.º de refeições planeadas)

• Taxa de execução de refeições apoiadas por um colaborador (n.º de refeições apoiadas/n.º de refeições previstas a serem apoiadas)

• N.º de ocorrências

• N.º de reclamações

• Grau de cumprimento do Plano de Inspecção às Instalações

Director(a) Técnico(a)

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Elaboração do planoHACCP

Recepção,Armazenamento eConservação de

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Doc’s Referência

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Processo Nutrição e AlimentaçãoPC06.

6

1. ELABORAÇÃO DE EMENTAS

Uma alimentação saudável e equilibrada é uma das condições necessárias para que se viva uma

vida longa e com qualidade.

De acordo com as regras de uma alimentação saudável, a elaboração da ementa deve ser:

• Equilibrada, variada e rica nutricionalmente, respeitando o contexto sociocultural dos clientes a

que se destina;

• Diversificada e de acordo com as necessidades de cada cliente;

• Atenta às preferências de cada cliente;

• Elaborada com a colaboração de todos os responsáveis, no estabelecimento, por este processo

(director do estabelecimento, cozinheiro), incluindo o nutricionista ou o seu aconselhamento;

• Elaborada, no mínimo, semanalmente, pelos responsáveis por este processo, no

estabelecimento;

• Composta por dietas especiais, em caso de necessidade.

A ementa e respectivas dietas especiais são divulgadas e os clientes são informados em tempo

útil das eventuais alterações às mesmas.

O responsável pelo fornecimento de refeições tem conhecimento, atempadamente, de:

• Ementa;

• Número de refeições a confeccionar;

• Tipo de dietas e respectivo número.

IT01.PC06Instrução de Trabalho – Elaboração de Ementas

elaborado: data:

aprovado: data:

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Processo Nutrição e Alimentação .PC06

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2. REGRAS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

De seguida apresentam-se algumas regras para uma alimentação saudável

• Promover um consumo adequado de alimentos do grupo dos legumes e frutos, devido à sua

riqueza em fibras alimentares, vitaminas (Vitamina C, vitaminas do complexo B e beta-

carotenos) e minerais;

• Restringir o consumo de calorias totais (adequar as calorias ingeridas às necessidades reais e

à actividade desempenhada);

• Preferir preparados culinários mais saudáveis como cozidos, cozidos a vapor, assados,

grelhados e estufados;

• Evitar consumir fritos e refogados. Rejeitar sempre as partículas queimadas resultantes da

confecção dos alimentos (nomeadamente nos fritos, assados e grelhados);

• Fazer 5 ou 6 refeições diárias, distribuindo assim as calorias a ingerir de forma equilibrada;

• Ter o cuidado de comer calmamente, mastigando e ensalivando bem os alimentos;

• Ingerir água. Nunca esquecer que durante o Verão as necessidades hídricas aumentam. No

caso de se tratar de um cliente idoso, é aconselhável que traga ou tenha perto de si um

recipiente com água, para ingerir pelo menos litro e meio regularmente ao longo do dia;

• Adoptar hábitos saudáveis como praticar desporto, não fumar e tentar viver de forma calma e

sem stress.

No caso do cliente ser uma pessoa idosa, na elaboração da ementa/dieta dever-se-á ter em

atenção ainda aos seguintes aspectos:

• Hidratos de carbono – entre 50-60% do valor calórico total, representando cerca de 250-280g

por dia, à excepção das pessoas diabéticas.

• Proteínas – cerca de 60% devem ser de origem animal (leite, ovos, peixe e carne). Os

restantes 40% devem ser de origem vegetal.

• Gorduras - evitar gorduras animais e consumir preferencialmente gorduras do tipo vegetal.

• Alimentos a limitar - sal, condimentos fortes e bebidas alcoólicas.

• A dieta deve ser atractiva e de fácil mastigação.

Devem ser evitados os erros alimentares a seguir referidos:

Elevado consumo de sal

Responsável pela elevada prevalência de doenças como a hipertensão arterial, cancro do

estômago, doenças cérebro-vasculares e cardio-circulatórias. No caso do cliente possuir

problemas cardio-vasculares ou de acordo com orientações médicas, as refeições poderão e/ou

deverão ser confeccionadas sem sal.

Elevado consumo de gorduras

Poderá ser causa de doenças cardiovasculares, dislipidemias e obesidade.

Elevado consumo de açúcar e alimentos açucarados

Quando consumidos em excesso, podem contribuir para o desenvolvimento de doenças como a

obesidade, diabetes e a cárie dentária.

Reduzido consumo de alimentos ricos em fibras (Hortaliças, legumes e frutos)

Excelentes fornecedores de fibras alimentares, vitaminas e minerais. O reduzido consumo destes

IT01.PC06 / Instrução de Trabalho – Elaboração de Ementas

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Processo Nutrição e AlimentaçãoPC06.

8

alimentos está relacionado com o aumento da prevalência de doenças como a obstipação e

alguns tipos de neoplasias.

Saltar refeições

• Pequeno Almoço

Começar o dia sem tomar o pequeno almoço é um erro alimentar muito frequente. As

consequências mais significativas são hipoglicemias matinais, falta de atenção, diminuição do

rendimento intelectual na escola e no trabalho, entre outras.

• Intercalares (merendas da manhã e da tarde)

Contribuem para a perda de massa muscular, que é consumida para produzir a glicose

essencial ao funcionamento das células, nomeadamente dos neurónios.

A alimentação deve ser muito variada e ter em conta as recomendações emanadas da Roda dos

Alimentos Portugueses.

3. PREPARAÇÃO DE DIETAS ESPECIAIS

Existem algumas doenças em que a dieta tem um papel importante no tratamento médico de um

cliente, pelo que a sua mudança deve ser prescrita apenas pelo médico assistente. A título de

exemplo mencionam-se alguns tipos de dieta, cuja composição é da responsabilidade do médico

ou nutricionista:

• Dieta hipocalórica – indicada para excesso de peso;

• Dieta pobre em sal – dirigida a situações de hipertensão arterial, insfuciência cardíaca, edema,

cirrose hepática, insuficiência renal, etc.;

• Dieta depressora de colestrol – destinada ao controlo do colestrol;

• Dieta para diabéticos – indicada a pessoas diabéticas;

• Dieta protectora gástrica – dirigida a doentes com gastrite, úlceras gástricas ou duodenais;

• Dieta branda – destinada a doentes com incapacidade de tolerar a dieta sólida.

IT01.PC06 / Instrução de Trabalho – Elaboração de Ementas

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Processo Nutrição e Alimentação .PC06

9

RECEPÇÃO DE PRODUTOS

A zona de recepção de géneros alimentícios dispõe de:

• Uma mesa de apoio;

• Balança calibrada (100g a 50.000g);

• Estrados em plástico ou prateleiras;

• Termómetro de contacto.

Na recepção dos géneros alimentícios devem controlar-se os seguintes aspectos:

• Condições de transporte e descarga;

• Conferência da mercadoria de acordo com a nota de encomenda (prazo de entrega, hora de

entrega, quantidades entregues);

Condições de entrega do produto:

• Rotulagem dos produtos

O rótulo deve estar completo, não rasurado, não apagado, escrito em português, conter o

nome, prazo de validade, quantidade, condições de conservação (se aplicável), nº de lote, lista

de ingredientes (ordem decrescente de quantidade), nome e morada do produtor/fabricante. O

rótulo deve ser mantido no último produto até consumo integral do mesmo.

• Embalagem dos produtos

A embalagem primária (exterior) deve estar intacta, limpa e sem quaisquer resíduos. Deve ser

feita a desembalagem verificando a integridade dos produtos – se estão intactos, sem defeitos,

se não existem pragas nas embalagens interiores.

IT02.PC06Instrução de Trabalho – Recepção,Armazenamento e Conservação de Produtos Alimentares

elaborado: data:

aprovado: data:

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Processo Nutrição e AlimentaçãoPC06.

10

• Temperatura dos produtos

Alimentos congelados: devem estar abaixo dos –18ºC.

Alimentos frios: devem estar entre 0ºc e 6ºC.

• Validade

Data de durabilidade mínima - “Consumir de preferência antes de ...”

Data limite de consumo - “Consumir até...”

• Estado de Conservação

Produtos frescos: controlar as características organolépticas, cor, cheiro, viscosidade, brilho,

textura, aspecto e frescura.

Produtos congelados: controlar a existência de gelo no interior da embalagem (não pode

conter), pressionar com o dedo (não pode ceder nada).

Mercearia: controlo visual de todos os produtos e controlo da existência de pragas.

DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS

São devolvidos os produtos:

• Diferentes dos requisitados;

• Com prazo de validade expirado;

• Com alterações das características organolépticas;

• Molhados ou com manchas de humidade;

• Com manchas de óleos ou outra substância estranha;

• Com indício de infestação (roído ou com dejectos);

• Em embalagens conspurcadas, violadas ou danificadas;

• Em latas ou pacotes amolgados, enferrujados ou violados;

• Em frascos com bolhas de ar no interior;

• Congelados que se apresentem semi-descongelados ou com sinais de cristais de gelo;

• Com rótulo pouco perceptível ou incompleto;

• Produtos cárneos sem selo de salubridade.

ARMAZENAGEM À TEMPERATURA AMBIENTE

Regras de armazenagem:

• O armazém deve ser um local seco e fresco;

• O armazém deve estar fechado e o seu acesso deve ser restrito e controlado;

• O armazém permite uma higienização fácil e eficaz;

• Todos os produtos alimentares estão protegidos do sol/calor, chuva e pragas;

• As zonas de armazenamento devem estar arejadas e em boas condições de conservação

(sem fendas ou outros possíveis abrigos de roedores) e limpeza;

• As embalagens primárias não chegam a entrar na zona de armazenamento, sendo deitadas ao

lixo logo na recepção;

• Todos os produtos alimentares devem ser aprovisionados em material adequado à natureza do

produto;

• Os produtos alimentares não podem estar em contacto directo com o chão ou paredes;

• Os produtos alimentares são aprovisionados de forma separada e identificados;

IT02.PC06 / Instrução de Trabalho – Recepção e Armazenamento de Produtos Alimentares

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Processo Nutrição e Alimentação .PC06

11

IT02.PC06 / Instrução de Trabalho – Recepção e Armazenamento de Produtos Alimentares

• O prazo de validade dos produtos alimentares deve estar visível;

• Os produtos alimentares com data de validade mais antiga são os primeiros a serem

consumidos e arrumados de forma acessível;

• A validade dos produtos alimentares deve ser controlada com regularidade, tendo em conta a

natureza dos produtos e a origem de fornecimento.

REFRIGERAÇÃO

Na arrumação dos produtos deve ter-se em conta que:

• O ar frio deve circular entre os produtos;

• Nunca se devem colocar alimentos quentes no interior das câmaras;

• As portas das câmaras devem ser abertas o mínimo de vezes possível;

• Todos os alimentos devem estar tapados, identificados, em recipientes adequados e

organizados por tipo de alimentos (parte superior - alimentos cozinhados, parte do meio – carne

e peixe frescos, parte inferior - frutas e legumes);

• Todos os alimentos perecíveis devem encontrar-se à temperatura de 0 a 6ºC no caso de

refrigeração e no caso de congelados ≤ -18ºC.

CONGELAÇÃO

A câmara de congelação deve estar sempre limpa, sem gelo e sem excesso de alimentos no

interior (1/4 livre).

Na arrumação dos produtos deve ter-se em conta que:

• A câmara deve estar organizada por tipos/grupos de alimentos;

• Nunca se devem colocar alimentos não congelados nas câmaras de congelação;

• Os alimentos devem estar protegidos e identificados com o rótulo;

• Os alimentos congelados encontram-se à temperatura ≤ 18ºC.

O controlo de recepção de matérias primas é realizado no impresso IMP01.IT02.PC06 – Controlo

de Recepção de Matérias-Primas.

O controlo da validade dos produtos é realizado no impresso IMP02.IT02.PC06 - Controlo da

Validade dos Produtos.

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Processo Nutrição e AlimentaçãoPC06.

12

1. HIGIENE E SAÚDE DOS COLABORADORES

Todas as pessoas que trabalham na cozinha fazem exame médico completo ao iniciar a sua

actividade e regularmente de acordo com a legislação em vigor.

De acordo com a legislação devem:

• Utilizar vestuário e calçado (antiderrapante e perfurado) exclusivos do local de trabalho;

• Usar farda branca não contendo bolsos nem botões à frente;

• Usar touca branca, que cubra a totalidade do cabelo;

• Não usar adornos (brincos, relógios, anéis, pulseiras);

• Evitar maquilhagem excessiva e perfumes fortes;

• As unhas devem estar sempre curtas, limpas e sem verniz.

No impresso IMP03.IT03.PC06 – Registo de Equipamento Entregue/Recebido, deve ser registado

o equipamento entregue e recepcionado aos/pelos colaboradores.

LAVAGEM DAS MÃOS

Como se devem lavar as mãos:

• Deve estar disponível água quente e fria e lavatório específico de pedal, para lavar as mãos;

• Utilizar água corrente potável;

• Utilizar sabão líquido bactericida;

• Lavar mãos, antebraços, espaços interdigitais, costas das mãos e por baixo da aliança (caso

a tenha);

IT03.PC06Instrução de Trabalho – Preparação e Confecção de Alimentos

elaborado: data:

aprovado: data:

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Processo Nutrição e Alimentação .PC06

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• Escovar bem as unhas;

• Secar as mãos com toalhetes de papel descartáveis (nunca com pano da loiça ou toalha);

• Se a torneira for manual, fechar com um toalhete de papel (o ideal é que a torneira seja de

fecho automático);

• Passar as mãos por desinfectante alcoólico;

• Manter as mãos bem cuidadas e hidratadas.

Quando se devem lavar as mãos:

• Antes de iniciar o serviço;

• Após a utilização dos sanitários;

• Depois de manipular alimentos crus;

• Após manipular produtos químicos ou produtos de limpeza;

• Depois de comer ou fumar;

• Depois de mexer no cabelo, olhos, boca, nariz ou ouvidos;

• Depois de proteger um espirro, tosse ou se assoar;

• Após tocar em objectos sujos (lixo, dinheiro, embalagens usadas...).

Como se devem proteger as feridas:

• Sempre que se tenha um corte, ferida ou queimadura deve-se proteger com um penso rápido,

dedeira ou luva.

O director do Estabelecimento disponibiliza uma mala/caixa de primeiros socorros completa

(desinfectantes, cicatrizantes, pomada para queimaduras, tesoura, pensos, gaze,...), devidamente

assinalada e acessível a todo o pessoal da cozinha.

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Estão assinaladas e equipadas com:

• Lavatório;

• Papel higiénico;

• Papel para secagem das mãos;

• Sabão líquido (de preferência bactericida), com doseador;

• Torneiras de accionamento não manual;

• Balde de lixo;

• Escova piaçaba.

VESTIÁRIOS

• Possuir chuveiro;

• Estar sempre limpo e arrumado;

• Os objectos pessoais devem estar guardados dentro dos respectivos cacifos pessoais;

ARMAZENAMENTO

Na zona de armazenagem e manipulação de alimentos é proibido:

• A entrada de pessoas estranhas à cozinha sem bata e touca. Por conseguinte, devem existir

batas e toucas suplementares, descartáveis para a eventual situação;

• Tomar ou guardar medicamentos;

• Comer;

IT03.PC06 / Instrução de Trabalho – Preparação e Confecção de Alimentos

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Processo Nutrição e AlimentaçãoPC06.

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• Mascar pastilha elástica;

• Fumar.

Qualquer funcionário que esteja constipado ou com gripe não deve estar em contacto com os

alimentos, devendo realizar outras tarefas.

2. HIGIENE NA PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO DE ALIMENTOS

MATERIAIS, UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS

• Todos os materiais, utensílios e equipamentos que entram em contacto com os alimentos, são

mantidos limpos;

• São fabricados com materiais adequados (plástico resistente e inox) e mantidos em boas

condições de arrumação e em bom estado de conservação, limpeza perfeita e desinfecção,

sempre que necessário;

• Estão instalados de modo a permitir a limpeza adequada da área circundante.

RESÍDUOS ALIMENTARES

• Os resíduos, alimentares ou outros não devem ser acumulados em locais onde são

manipulados alimentos, excepto na medida em que tal seja inevitável para a execução

adequada do trabalho;

• Os resíduos alimentares devem ser depositados em contentores fechados e mantidos em

condições que permitam fácil limpeza e desinfecção.

• Os funcionários da cozinha efectuam a remoção dos resíduos, após terem sido servidas as

refeições.

• Os resíduos são armazenados em locais que permitam boas condições de limpeza e em local

próprio no exterior das instalações do estabelecimento. A recolha dos resíduos é efectuada pelas

entidades competentes.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

• A água utilizada no abastecimento corresponde às características de qualidade da água para

consumo humano indicadas na legislação em vigor;

• Sempre que é necessário gelo, o mesmo é fabricado a partir de água potável. O gelo é

fabricado, manipulado e armazenado em condições que o protejam de qualquer tipo de

contaminação.

• Toda a água utilizada nas instalações alimentares do estabelecimento é própria para consumo

humano.

DESCONGELAÇÃO

A descongelação é realizada em câmara frigorífica, entre 0 e 6ºC. Assim, os alimentos são

retirados no dia anterior à sua confecção da câmara de descongelação para a câmara de

refrigeração. Os alimentos a descongelar são colocados em grelhas ou placas perfuradas, de tal

modo que não toquem no líquido de exsudação que se vai formando aquando da descongelação.

Os alimentos devem ser descongelados em microondas ou sob água corrente fria (nunca quente)

ou à temperatura ambiente, isolados por saco de plástico, mesmo nas situações de emergência.

Alguns alimentos são confeccionados sem descongelar, p.e. os legumes.

IT03.PC06 / Instrução de Trabalho – Preparação e Confecção de Alimentos

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Processo Nutrição e Alimentação .PC06

15

IT03.PC06 / Instrução de Trabalho – Preparação e Confecção de Alimentos

Os produtos descongelados são utilizados durante as 24h seguintes à sua descongelação. Estes

nunca são recongelados, nem arremessados para serem separados.

PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS CRUS

Existem quatro zonas de trabalho diferentes: carnes cruas, peixe cru, vegetais crus e produtos

confeccionados.

Quando forem utilizadas estas zonas, é realizada a limpeza e desinfecção entre as operações.

Existem quatro cores diferentes dos materiais a utilizar, de acordo com as diferentes zonas de

trabalho.

LAVAGEM E DESINFECÇÃO DE FRUTAS E LEGUMES CRUS

Existem dispositivos adequados para a lavagem dos alimentos, designadamente tinas, cubas ou

outros equipamentos similares, devidamente limpos, feitos com materiais anti-corrosivos e

abastecidos de água potável quente e fria.

Etapas:

• Eliminar sujidade e partes não comestíveis;

• Lavar com água abundante

• Desinfectar utilizando:

• Pastilhas de desinfecção de legumes e frutos. Ter em conta o rótulo – tempo de reacção e

dosagem correctos;

• Lixívia neutra (sem detergente e a 3% de Cl activo) na proporção de 1 dl de lixívia, para 10 l

de água. Submergir os alimentos durante 15 min. Ver tabela abaixo, para conversões:

• Enxaguar abundantemente com água corrente;

• Escorrer bem os produtos;

• No final, limpar e desinfectar, com água e lixívia, os recipientes, facas e tábuas utilizadas.

Se não forem logo consumidos os produtos, depois de lavados e desinfectados, são guardados

em frio positivo e colocados em recipientes próprios e protegidos.

CONFECÇÃO DE REFEIÇÕES

Evitar contaminação cruzada

• Segue-se o princípio “Marcha em frente”;

• Não se misturam alimentos de origem animal com os de origem vegetal;

Água Lixívia

5 litro(l)

10 l

20 l

30 l

0,5 decilitro (dl) ou 5 centilitro (cl) ou 50mililitros (ml)

0,1 l ou 1 dl ou 10 cl ou 100 ml

0,2 l ou 2 dl ou 20cl ou 200ml

0,3 l ou 3 dl ou 30cl ou 300ml

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Processo Nutrição e AlimentaçãoPC06.

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• Não se misturam alimentos crus com alimentos cozinhados;

• Todo o pessoal que manipula alimentos, lava e desinfecta as mãos a cada etapa;

• Os utensílios, tábuas de corte e zonas de preparação, são lavadas e desinfectadas a cada

etapa;

• Os alimentos são protegidos quando armazenados.

TEMPERATURA

Os alimentos não permanecem inutilmente à temperatura ambiente:

• A fervura dos alimentos é efectuada a uma temperatura superior a 100ºC;

• Os pratos frios são mantidos a uma temperatura entre 0 e 6ºC;

• Os pratos quentes são mantidos a uma temperatura superior a 65ºC.

CONTROLO DOS ÓLEOS DE FRITURA

São seguidos os seguintes princípios:

• Os termóstatos são regulados para 160 a 170ºC (nunca superior a 180ºC);

• O óleo é filtrado após cada fritura e são retiradas as sobras ou depósitos calcinados;

• As fritadeiras são lavadas regularmente e sempre que se mude o óleo;

• É efectuado teste do óleo regularmente (teste colorimétrico);

• Utiliza-se exclusivamente óleo vegetal;

• São controladas as características organolépticas do óleo (cor, viscosidade, cheiro, formação

de fumos e espumas);

• Nunca se junta óleo novo ao óleo usado;

• Aquece-se o óleo no início da fritura;

• O óleo usado pode ser reciclado por uma entidade externa, sendo por isso depositado em

recipiente próprio devidamente identificado.

• Deve ser efectuado o registo do “Controlo dos Óleos de Fritura” no impresso

IMP04.IT03.PC06.

SOBRAS E ALIMENTOS DE ALTO RISCO

• Só são sobras os alimentos que foram confeccionados em excesso e não chegaram a ser

servidos. As sobras que podem ser reaproveitadas são:

• Conservadas abaixo de 6ºC;

• Separadas de molhos ou sucos;

• Protegidas, isoladas e identificadas;

• Reaquecidas a uma temperatura superior a 75º C antes de consumidas;

• São consumidas em 24horas.

• Não se podem reaproveitar as seguintes sobras:

• As que quebraram a cadeia de frio ou quente;

• Com molho, recheio, temperos, salsa picada;

• De sobras;

• De alimentos de alto risco – p.e. carne picada, marisco, molho, leite e outros produtos

lácteos, ovos e produtos à base de ovos, produtos transformados.

IT03.PC06 / Instrução de Trabalho – Preparação e Confecção de Alimentos

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Processo Nutrição e Alimentação .PC06

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1. TRANSPORTE DE REFEIÇÕES

A circulação de mercadorias e a protecção da saúde dos consumidores são princípios

fundamentais e indissociáveis a que o transporte dos géneros alimentícios deve estar sujeito.

Estes princípios impõem um elevado grau de segurança relativamente à higiene dos produtos.

A preparação, transformação, fabrico, embalagem, armazenagem, transporte, distribuição,

manuseamento e venda ou colocação à disposição do público consumidor de géneros

alimentícios, devem realizar-se em condições de higiene, de acordo com a legislação em vigor

relativa à Higiene dos Géneros Alimentícios.

AUTOCONTROLO

No transporte de produtos alimentares devem estar identificadas todas as fases da actividade do

transporte, de forma a garantir a segurança dos alimentos e velar pela criação, aplicação,

actualização e cumprimento de procedimentos de segurança adequados. Nas actividades de

autocontrolo deverão ter-se em conta os seguintes princípios:

a) Análise dos potenciais riscos alimentares nas diversas operações;

b) Identificação das fases das operações em que se podem verificar riscos alimentares;

c) Determinação dos pontos críticos para a segurança dos alimentos;

d) Definição e aplicação de um controlo eficaz e de processos de acompanhamento dos pontos

críticos;

e) Revisão periódica, e sempre que haja alterações dos processos da empresa, da análise de

riscos alimentares, dos pontos críticos de controlo e dos processos de controlo e

acompanhamento.

IT04.PC06Instrução de Trabalho – Transporte,Distribuição e Apoio na Refeição

elaborado: data:

aprovado: data:

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Processo Nutrição e AlimentaçãoPC06.

18

MEIOS DE TRANSPORTE

As caixas de carga dos veículos de transporte e os contentores utilizados para o transporte de

géneros alimentícios devem ser mantidos limpos e em boas condições, com vista a proteger os

géneros alimentícios da contaminação. Com o objectivo de assegurar a segurança e salubridade

dos alimentos, estes devem, sempre que possível, serem concebidos e construídos de forma a

permitir uma limpeza e desinfecção adequadas.

As caixas de carga e os contentores não devem ser utilizados para o transporte de quaisquer

outras substâncias que não sejam géneros alimentícios, sempre que disso possa resultar a sua

contaminação.

A colocação e protecção dos géneros alimentícios dentro das caixas de carga e dos contentores

deve reduzir ao mínimo o risco de contaminação.

Os géneros alimentícios a granel no estado líquido, na forma de grânulos ou em pó, devem ser

transportados em caixas de carga ou contentores-cisternas reservados ao transporte de géneros

alimentícios.

Os contentores devem ostentar uma referência claramente visível e indelével, em língua

portuguesa, indicativa de que se destinam ao transporte de géneros alimentícios ou a menção

«destinado exclusivamente a géneros alimentícios».

Sempre que as caixas de carga e os contentores forem utilizados para o transporte de quaisquer

outras substâncias que não sejam géneros alimentícios ou para o transporte simultâneo de

géneros alimentícios diferentes,e para evitar o risco de contaminação:

• Separar devidamente os produtos, sempre que necessário;

• Proceder a uma limpeza adequada entre os carregamentos.

TEMPERATURAS NOS TRANSPORTES

Sempre que necessário, para assegurar a segurança e salubridade dos géneros alimentícios, as

caixas de carga e os contentores utilizados para o transporte devem estar equipados de forma a

manter os géneros alimentícios a temperaturas adequadas e serem concebidos de forma a

permitir que essas temperaturas sejam controladas.

2. DISTRIBUIÇÃO DAS REFEIÇÕES

CONDIÇÕES DE HIGIENE SEGUIDAS NO EMPRATAMENTO

• As funcionárias que realizam esta tarefa apresentam a bata e touca rigorosamente limpas;

• Os manipuladores não tocam directamente nos alimentos;

• Utilizam-se utensílios e recipientes apropriados para géneros alimentícios e devidamente

higienizados;

• Nunca provar com colher e colocá-la novamente dentro da panela, nunca espirrar para cima

dos alimentos, nunca pegar em alimentos confeccionados com as mãos, nunca limpar as mãos

ao avental;

• Para cada prato e travessa existem utensílios para retirar os alimentos.

• Os pratos frios são conservados no frio (temp. ≤6ºC);

• Os pratos quentes são mantidos em banho-maria (temp. ≥65ºC).

IT04.PC06 / Instrução de Trabalho – Transporte, Distribuição e Apoio na Refeição

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Processo Nutrição e Alimentação .PC06

19

AMOSTRAS DE TESTEMUNHO

Em cada refeição (de todos os pratos confeccionados) são efectuadas recolhas de amostras

testemunha, que se guardam durante 72h (3 dias ), seguindo os seguintes passos:

• É realizada antes de servir;

• Recolhe-se no mínimo 100 g de alimentos no total, que devem incluir todos os que constituem

a refeição;

• Fecham-se os sacos hermeticamente (sacos descartáveis próprios);

• Colocam-se etiquetas com a descrição de todos os ingredientes no interior, data e hora.

No caso de intoxicação alimentar mandam-se analisar por laboratório reconhecido. Depois de

conhecidos os resultados, tomam-se as acções correctivas necessárias, que devem ser

registadas e acompanhadas relativamente à sua implementação e eficácia.

O IMP05.IT04.PC06 - Recolha de Amostras de Testemunho deve ser utilizado para registar

essa recolha.

3. ENTREGA E APOIO NA REFEIÇÃO

As refeições devem ser sempre entregues pessoalmente ao cliente e/ou pessoa próxima que o

esteja a apoiar na actividade.

As refeições devem ser momentos de prazer e dadas com segurança ao cliente. A sua entrega é

um dos momentos privilegiados para lembrar o cliente de beber líquidos com frequência ao longo

do dia.

O responsável pelo processo deve definir as regras para o apoio na alimentação, segurança e

promoção da autonomia dos clientes. As regras definidas, deverão considerar as diversas

necessidades e tipos de clientes.

Sempre que o cliente se encontre incapacitado para tomar uma refeição, os colaboradores do

SAD, devem:

• Preparar cuidadosamente o espaço da refeição;

• Promover a autonomia do cliente e respeitar as suas preferências e necessidades individuais;

• Aquecer os alimentos que não se encontrem à temperatura indicada ou que não satisfaçam o

cliente;

• Garantir, nas situações de doentes acamados, que o cliente se encontra num posicionamento

correcto (90º), i.e. sentado para tomar a refeição, para que este não se engasgue ou sufoque;

• Apoiar, se necessário, na toma dos alimentos. Nesta tarefa, o colaborador deve possuir uma

atitude calma e pausada, não apressar a refeição e colocar pouca comida no garfo ou colher

para salvaguardar uma boa mastigação e deglutização dos alimentos.

• Limpar a boca do cliente, sempre que necessário, e posicionar-se de frente para o cliente,

mantendo uma conversa permanente.

• Socorrer-se de ajudas técnicas /instrumentos de apoio para alimentar o cliente, sempre que

necessário;

• Aumentar a consistência dos líquidos (p.e chá, café, sumos, sopas, etc), sempre que o cliente

tenha dificuldades em engolir, através de espessantes, ou seja de produtos de preparação fácil

e instantânea, sem paladar e que mantenham constante a espessura dos líquidos ao longo do

tempo, não lhe retirando o seu aspecto atractivo;

• Apoiar o cliente após a refeição na higiene básica (p.e. limpar mãos e cara...) e na higiene oral,

assim como garantir que este permaneça sentado pelo menos 30 minutos.

IT04.PC06 / Instrução de Trabalho – Transporte, Distribuição e Apoio na Refeição

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Processo Nutrição e AlimentaçãoPC06.

20

Quando a alimentação é feita por sonda naso-gástrica, normalmente indicada no caso de doentes

com incapacidade de ingestão ou assimilação de alimentos, para que a sonda não se entupa,

deve-se introduzir água na mesma antes e após cada refeição. Também nesta situação, a

administração da refeição dever ser feita de forma calma e conversando-se com o cliente.

O gestor do processo deve também definir a forma de actuação dos colaboradores em situações

de emergência, relativas à ingestão de alimentos, como por exemplo intoxicações alimentares,

mau estar, indigestão, engasgamento, entre outros.

As actividades desenvolvidas no apoio nas refeições e promoção da autonomia dos clientes

devem ser monitorizadas semanalmente, bem como avaliadas mensalmente. O cliente e/ou

pessoa próxima devem ser envolvidos na avaliação.

O(s) responsável(is) pela monitorização e avaliação definem, com os colaboradores, os

indicadores respectivos, assim como os instrumentos metodológicos para desenvolver a

monitorização e avaliação, tais como:

• entrevistas/pequeno questionário de satisfação dos clientes e pessoa(s) próxima(s) (famílias e

outros);

• registos da monitorização semanal.

Os indicadores de monitorização e avaliação são definidos aquando da elaboração do PDI do

cliente.

Os resultados da avaliação devem ser do conhecimento do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s),

sendo registados, datados, assinados e arquivados no Processo Individual do mesmo.

IT04.PC06 / Instrução de Trabalho – Transporte, Distribuição e Apoio na Refeição

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IMP01.IT02.PC06

Controlo de Recepção de Matérias-Primas

Característica a controlar ConformeNão Conforme/

Motivo

Produtos de acordo com o requisitado

Quantidade de acordo com o requisitado

Prazo de entrega

Hora de entrega

Condições de transporte

Condições de descarga

Rotulagem

Embalagem primária

Embalagem

Temperatura

Validade

Características organolépticas

Fornecedor:

Devolvidos:

Nome do responsável pelo controlo: Ass: Data:

Identificação do Estabelecimento

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IMP02.IT02.PC06

Controlo de Validade dos Produtos

DestinoData de validade

constante na embalagemProduto

Controlo da efectivação do destino

Data do controlo:

Responsável pelo controlo: Ass:

Identificação do Estabelecimento

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IMP03.IT03.PC06

Declaração de Equipamento Entregue/Recebido

Foi entregue a , funcionário nº , o seguinte equipamento

para uso pessoal:

• Duas batas brancas adequadas a preparação e confecção de alimentos;

• Duas toucas brancas adequadas a preparação e confecção de alimentos;

• Um par de sapatos brancos adequadas a preparação e confecção de alimentos;

• Uns óculos de protecção, uma máscara nasobucal, umas luvas grossas, umas luvas finas.

Mais se declara, que foram dadas instruções ao funcionário sobre o seu uso e manutenção.

Anualmente será revisto o material que agora se entrega, no sentido de assegurar que o mesmo se mantém adequado

ao uso.

, / /

-------------------------------------------------------------------------------------------------------

Foi recebido por , funcionário nº , o seguinte equipamento

para uso pessoal:

• Duas batas brancas adequadas a preparação e confecção de alimentos;

• Duas toucas brancas adequadas a preparação e confecção de alimentos;

• Um par de sapatos brancos adequadas a preparação e confecção de alimentos;

• Uns óculos de protecção, uma máscara nasobucal, umas luvas grossas, umas luvas finas.

O mesmo compromete-se a utilizá-lo correctamente e conservá-lo nas devidas condições de manutenção, higiene e

limpeza.

, / /

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IMP04.IT03.PC06

Controlo de Óleos de Fritura

Data de verificação

Data de utilização

Data óleo novo

Estado

Não Sim

Ass.

Substituição

Identificação do Estabelecimento

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Identificação do EstabelecimentoIMP05.IT04.PC06

Recolha de Amostras de Testemunho

Hora de recolha

Data de recolha

Amostra nº Alimentos constantes da amostraData de

eliminação

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

Data: Ass:

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PC07PC07APOIO PSICOSSOCIAL

PC07.Documentação

IT01.PC07Programa de Apoio Psicossocial

IMP01.IT01.PC07Serviços Prestados no Apoio

Psicossocial

PC07APOIO PSICOSSOCIAL

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PC07PC07APOIO PSICOSSOCIAL

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Processo Apoio PsicossocialPC07.

2

1. OBJECTIVO

Estabelecer as regras gerais a observar na elaboração, validação, implementação,

monitorização, avaliação e revisão do programa de Apoio Psicossocial ao cliente.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este processo aplica-se a todos os colaboradores intervenientes na elaboração, validação,

implementação, monitorização, avaliação e revisão do programa de Apoio Psicossocial ao

cliente.

3. INDICADORES DO PROCESSO

São ferramentas essenciais para medir o desempenho dos Processos.

A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que devem

ser definidos pela Direcção do estabelecimento, em função do modelo organizacional e dos

objectivos estratégicos da instituição.

Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.

PC07ProcessoApoio Psicossocial

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 137: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Apoio Psicossocial .PC07

3

1. Definição de Necessidades de Apoio Psicossocial

Após a Avaliação Diagnóstica, que identificou as necessidades

de Apoio Psicossocial e que foram inscritas no PDI, os

colaboradores do SAD definem a intervenção a este nível

através de um Programa de Apoio Psicossocial.

2. Elaboração do Programa de Apoio Psicossocial (PAPS)

A elaboração do PAPS é realizado de acordo com o ponto 1

da instrução de trabalho IT01.PC07 – Programa de Apoio

Psicossocial.

Para a elaboração deste programa, são definidos os

responsáveis pela sua coordenação, elaboração, análise,

implementação, monitorização, avaliação e revisão.

SE internamente são garantidos os recursos necessários

(humanos e materiais) para a elaboração do PAPS,

procede-se como estabelecido em 4;

SE internamente não são garantidos os recursos

necessários, procede-se como previsto em 3.

3. Recorrer a Recursos Externos

Sempre que necessário, o estabelecimento recorre a outros

serviços, colaboradores externos ou constitui parcerias, para

responder às necessidades identificadas.

No caso de estabelecer uma parceria, deverá formalizar um

protocolo no âmbito da mesma.

4. Validação do PAS

O Programa é analisado pelo cliente e/ou pessoa(s)

próxima(s), restantes colaboradores internos e externos

envolvidos na sua implementação, com vista à sua aprovação.

Se os clientes e/ou pessoas próximas não validarem o

programa, este será revisto como previsto em 5.

Se os clientes e/ou pessoas próximas validarem o programa

procede-se como estabelecido em 6.

4. MODO OPERATÓRIO

2.Elaboração de umPrograma de ApoioPsicossocial (PAPS)

3.Recorrer a recursos

externos

4.Validação do PAPS

1.Definição das

necessidades de ApoioPsicossocial

Existem osrecursos

necessários?

Sim

Não

Início

A B

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Processo Apoio PsicossocialPC07.

4

6.Implementação do

PAPS

7.Monitorização e

Avaliação e Revisão do PAPS

A

Fim

5. Reformulação do PAPS

As alterações a serem introduzidas são sujeitas a nova

validação por todos os intervenientes (cliente, familiar,

representante legal, colaboradores, outros), condição

necessária à sua implementação.

6. Implementação do PAPS

A implementação do programa é realizada através da

execução das actividades e acções psicológicas e sociais,

conforme previsto na instrução de trabalho IT01.PC07 –

Programa de Apoio Psicossocial.

Todas as acções de âmbito social e psicológico, previstas ou

não previstas por cliente, devem ser assinaladas no impresso

IMP01.IT01.PC07 – Serviços Prestados no Apoio Psicossocial.

Quando solicitado pelo cliente, deve ser proporcionado, se

possível, a possibilidade de apoio em actividades não

previstas.

As alterações ao programa devem resultar de contributos do

cliente e de todos os intervenientes. No entanto, quando

assim não é possível, o gestor do processo deve assegurar

que todos têm conhecimento e aceitam as alterações

propostas.

Para cada actividade planeada deverá estar sempre previsto o

modo de actuação em situações de emergência.

7. Monitorização, Avaliação e Revisão do PAPS

O programa é monitorizado, avaliado e revisto, sempre que

necessário, com todos os actores envolvidos (cliente,

pessoa(s) próxima(s), colaboradores directos e indirectos) e

conforme o estabelecido no ponto 2 da instrução de trabalho

IT01.PC07 – Programa de Apoio Psicossocial.

5.Reformulação do PAPS

É necessáriorever o PAPS?

Sim

Não

B

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Processo Apoio Psicossocial .PC07

5

• Levantamento das necessidades de Apoio Psicossocial

• Plano de Desenvolvimento Individual – PDI

• Relatórios e informações específicas desenvolvidas por departamentos sectoriais da

Instituição

• Resultados da avaliação da satisfação dos clientes, colaboradores e parceiros

• Resultados das avaliações do PAPS

DT ET Instrução de trabalho Impresso

•• • • IMP01.IT01.PC07 – Serviços Prestados no ApoioPsicossocial

• IT01.PC07 – Programa de Apoio Psicossocial

• Programa de Apoio Psicossocial

• Revisão do PDI

• % de serviços prestados de acordo com as necessidades e expectativas dos clientes, por

cada tipo de serviço

• % de cuidados prestados de acordo com as metas e objectivos definidos nos PDI’s dos

clientes

• % de clientes apoiados em serviços sociais

• % de clientes alvo de avaliação e intervenção psicológica

Equipa Técnica (Técnico da área social)

Entrada(Input)

Saída(Output)

Actividades

Elaboração,Monitorização,

Implementação,Avaliação e Revisão

do PAPS

Responsáveis Doc. Referência

Indicadores

Gestor do processo

nn Responsável pela actividade / nn Interveniente na actividade / DT - Director(a) Técnico(a) / ET - Equipa Técnica

Page 140: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Apoio PsicossocialPC07.

6

1. CONDIÇÕES GERAIS

As necessidades humanas podem ser definidas, de forma simplificada, como um conjunto de

elementos inter-agentes que motivam cada ser humano a viver. O apoio psicossocial deve ser um

instrumento para a promoção da satisfação das necessidades do cliente.

Na fase de Avaliação Diagnóstica e Programa de Acolhimento Inicial, a equipa do SAD deve estar

atenta a indicadores que revelem situações de carência ou fragilidade, do cliente e/ou pessoa(s)

próxima(s), ao nível social e/ou psicológico, como também às potencialidades e recursos dos

mesmos.

O desenho do programa individualizado de Apoio Psicossocial deve ser suportado pela Avaliação

Diagnóstica efectuada ao cliente e ser consonante com os objectivos operacionais da área/sector

respectivo.

Este programa visa promover o bem estar e equilíbrio físico, económico, psicológico e emocional

do cliente e pessoa(s) próxima(s), adoptando para o efeito uma intervenção centrada no apoio às

suas necessidades específicas, capacitando-os e fortalecendo-os através da mobilização de

recursos.

A elaboração deste programa deve assentar nos seguintes princípios de intervenção:

• Individualizada;

• Integrada na(s) pessoa(s) próxima(s) (família ou outra);

• Garante dos direitos humanos;

• Subsidariedade – o suporte ao cliente deve ser preferencialmente efectuado no seio e em

articulação com a família e comunidade.

O programa individualizado de Apoio Psicossocial é elaborado com o PDI e faz parte integrante

desse processo.

A fim de assegurar uma efectiva abordagem holística ao cliente, a prestação e o

acompanhamento psicossocial devem ser realizados pela equipa técnica multidisciplinar do SAD,

que deverá ser constituída, pelo menos, por dois técnicos: um de serviço social e um psicólogo.

No caso da Instituição não dispor de um destes técnicos, deverá constituir parcerias para o efeito.

IT01.PC07Instrução de Trabalho – Programa de Apoio Psicossocial

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 141: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Apoio Psicossocial .PC07

7

Para uma eficaz aplicação do programa definido, o gestor do processo deverá garantir:

• A gestão das parcerias institucionais e as redes de suporte - p.e identificar grupos de

auto–ajuda, aconselhamento jurídico, linhas de ajuda, etc.

• A informação, orientação e formação aos diversos intervenientes, p.e. colaboradores, cliente e

pessoa(s) próxima(s) do cliente.

As actividades que fazem parte do Apoio Psicossocial ao cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) são,

entre outras, as seguintes:

• Avaliação e intervenção psicológica, p.e. promover a auto-estima dos clientes, avaliar

perturbações comportamentais e emocionais, apoio emocional e psicológico;

• Acompanhamento social - preconiza o apoio em todas as acções que promovam e garantam

o acesso aos direitos, bens e serviços;

• Apoio informativo e formativo - informar, orientar e formar o cliente e/ou família, no sentido de

compreenderem e adaptarem-se à nova situação e consequentes alterações;

• Apoio nos cuidados Post-Mortem.

Para cada actividade, existe um conjunto diversificado de acções e tarefas a desempenhar pelos

vários colaboradores do SAD, sendo que cabe ao gestor do processo identificá-las, envolvendo

todos os colaboradores intervenientes.

O gestor do processo deve definir as regras e condições de actuação gerais do SAD para cada

actividade/acção. A título exemplificativo apresentam-se algumas regras globais quanto ao apoio

nalguns cuidados Post-Mortem:

Informação do óbito

• Deve ser efectuada à(s) pessoa(s) próxima(s) (familiar ou outro) pelo(a) Director(a) Técnico(a)

ou membro da Direcção;

• Deve ser efectuada só após confirmação do médico assistente ou delegado de saúde pública;

• Deve ser transmitida de forma calma e tranquila e num espaço reservado;

• A pessoa encarregue de transmitir a notícia, deve efectuar uma abordagem prévia e

contextualizada, para minimizar o impacto da informação, assim como disponibilizar-se para o

Apoio Psicossocial, procedimentos administrativos (p.e, facultar informação e contactos de

serviços funerários, e outras informações), entre outros;

• O Director(a) Técnico(a) deve informar os restantes colaboradores, conferindo especial atenção

àqueles mais próximos do cliente;

• Na situação de ser a família a informar o SAD do falecimento do cliente, o(a) Director(a) Técnico(a)

disponibiliza-se para o apoio nas dificuldades que forem evidenciadas.

Apoio nos cuidados Post-Mortem

• Se o colaborador estiver presente no falecimento do cliente, os cuidados post-mortem são da

sua responsabilidade. No entanto, deve procurar obter, sempre que possível, o envolvimento

da família.

• No caso do falecimento de clientes sem referência de pessoas próximas, deve o Director(a)

Técnico(a) assegurar-se do cumprimento das últimas vontades do cliente, caso tenham sido

expressas, providenciando os procedimentos inerentes ao acto fúnebre e zelar pela dignidade

do acto;

• O Director(a) Técnico(a) ou membro da Direcção, preferencialmente, ou outro elemento da

equipa, devem estar presentes na cerimónia fúnebre e apresentar as condolências dos

colaboradores e Direcção da Instituição.

• Apoio psicológico à família no luto.

IT01.PC07 / Instrução de Trabalho – Programa de Apoio Psicossocial

Page 142: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Apoio PsicossocialPC07.

8

Todas as acções e tarefas executadas em cada actividade de apoio psicossocial devem ser

registadas no IMP01.IT01.PC07 – Serviços Prestados no Apoio Psicossocial, que prevê o registo

das actividades, acções e tarefas a executar, data, hora e responsável pela realização dessas

actividades.

2. MONITORIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E REVISÃO DO PAPS

O Programa de Apoio Psicossocial é monitorizado mensalmente, avaliado e revisto

semestralmente e/ou sempre que necessário, através do envolvimento de todos os intervenientes

(cliente, colaboradores directos e indirectos, família, outros), com vista a melhorar a qualidade

dos serviços e adequá-los às necessidades e expectativas dos clientes.

O objectivo da avaliação é medir a eficiência e a eficácia do programa e o impacte que este está

a ter no cliente e/ou pessoa(s) próxima(s). Por conseguinte, a avaliação deverá permitir medir:

• o impacte dos serviços no cliente e/ou pessoa(s) próxima(s);

• a satisfação do cliente e/ou pessoa próxima no desempenho e produtos oferecidos;

• se as actividades e acções previstas foram executadas;

• se os objectivos definidos foram alcançados;

• a adequabilidade dos objectivos, actividades, acções e produtos ao diagnóstico,

nomeadamente no que se refere às necessidades, expectativas e interesses do(s) cliente(s)

e/ou pessoa(s) próxima(s);

• adequabilidade dos recursos utilizados e o custo envolvido na realização do plano.

O(s) responsável(is) pela monitorização e avaliação definem, com os colaboradores, os

indicadores respectivos, assim como os instrumentos metodológicos para desenvolver a

monitorização e avaliação, tais como:

• entrevistas/questionários de satisfação dos clientes e pessoa(s) próxima(s);

• pareceres técnicos em domínios específicos;

• registos.

Os indicadores de monitorização e avaliação são definidos simultaneamente aquando da

elaboração da planificação de actividades.

O resultado da avaliação deve ser do conhecimento do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s), sendo

registado, datado, assinado e arquivado no Processo Individual do mesmo.

Sempre que sejam envolvidos outros serviços e/ou intervenientes (externos ou internos) com

responsabilidade na prestação directa ou indirecta no programa, estes têm conhecimento, em

tempo útil, das revisões e alterações ao mesmo.

Para a revisão do programa devem ser, entre outros, considerados os seguintes resultados:

• Monitorização mensal;

• Relatório de avaliação;

• Entrevistas de Avaliação Diagnóstica;

• Informação proveniente da avaliação da satisfação dos clientes e/ou pessoa próxima e

colaboradores (p.e. resultados dos questionários de avaliação de satisfação, resultados das

reuniões com o cliente/famílias, entre outros).

IT01.PC07 / Instrução de Trabalho – Programa de Apoio Psicossocial

Page 143: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

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Page 144: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

APOIO NAS ACTIVIDADES INSTRUMENTAISDA VIDA QUOTIDIANA

PC08PC08

PC08.Documentação

IT01.PC08Higiene Habitacional

IT03.PC08Adaptação do Espaço e Reparações

IT02.PC08Tratamento de Roupa

IMP02.IT02.PC08Ficha de Registos da Lavandaria

IMP01.PC08Apoio nas Actividades Instrumentais

da Vida Quotidiana

IT04.PC08Acompanhamento ao Exterior eAquisição de Bens e Serviços

PC08APOIO NAS ACTIVIDADESINSTRUMENTAIS DA VIDA

QUOTIDIANA

Page 145: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

APOIO NAS ACTIVIDADES INSTRUMENTAISDA VIDA QUOTIDIANA

PC08PC08

Page 146: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Apoio nas Actividades Instrumentais da Vida QuotidianaPC08.

12

1. OBJECTIVO

Estabelecer as regras gerais a observar na higiene habitacional, no tratamento de roupa,

adaptação do espaço e reparações no domicílio, acompanhamento ao exterior e apoio na

aquisição de bens e serviços.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos colaboradores e serviços responsáveis pela prestação dos seguinte serviços:

higiene habitacional; tratamento de roupa; adaptação do espaço e reparações no domicílio;

acompanhamento ao exterior; apoio na aquisição de bens e serviços.

3. INDICADORES DO PROCESSO

São ferramentas essenciais para medir o desempenho dos Processos.

A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que devem

ser definidos pela Direcção do estabelecimento, em função do modelo organizacional e dos

objectivos estratégicos da instituição.

Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.

PC08ProcessoApoio nas Actividades Instrumentais daVida Quotidiana

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 147: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Apoio nas Actividades Instrumentais da Vida Quotidiana .PC08

13

1. Higiene Habitacional

A instrução de trabalho IT01.PC08 – Higiene Habitacional,

define as regras gerais relativas: a) aos cuidados de higiene

no domicílio (limpeza e arrumações); b) aos colaboradores.

2. Tratamento de Roupa

A instrução de trabalho IT02.PC08 – Tratamento de Roupa,

define as regras gerais relativas à recolha, verificação e

selecção, lavagem, secagem, reparação, engomagem e

distribuição da roupa dos clientes.

3. Adaptação do Espaço e Reparações no Domicilio

A instrução de trabalho IT03.PC08 – Adaptação do Espaço e

Reparações no Domicilio, define as regras gerais relativas à

adaptação do espaço domiciliário do cliente e à orientação

e/ou gestão de reparações, para maior conforto e segurança

dos clientes.

4. Acompanhamento ao Exterior e Aquisição de Bens eServiços

A instrução de trabalho IT04.PC08 – Acompanhamento ao

Exterior e Aquisição de Bens e Serviços, define as regras

gerais relativas ao acompanhamento do cliente no exterior e

ao apoio na aquisição de bens e serviços.

4. MODO OPERATÓRIO

3.Adaptação do Espaço

e Reparações noDomicilio

1.Higiene Habitacional

2.Tratamento de Roupa

4.Acompanhamento aoExterior e Aquisiçãode Bens e Serviços

Cliente

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Processo Apoio nas Actividades Instrumentais da Vida QuotidianaPC08.

14

• Missão e valores organizativos

• Objectivos operacionais das áreas/sectores

• Informações recolhidas no Processo de Candidatura - Ficha de Inscrição – Parte A e B(IMP02.IT01.PC01)

• Informações recolhidas no Processo de Admissão (Contrato, Entrevista de AvaliaçãoDiagnóstica e Programa de Acolhimento Inicial)

• Planos de Desenvolvimento Individual

• Informações diárias do cliente e/ou Responsável pelo cliente

• Resultados da monitorização e avaliação dos PDI

DT AAD CD Instruções de trabalho Impressos

•• • ••

•• • ••

•• • ••

•• • ••

• IMP01.PC08 –Apoio nas Actividades

Instrumentais da Vida Quotidiana

• IMP01.PC08 –Apoio nas Actividades

Instrumentais da Vida Quotidiana

• IMP02.IT02.PC08 – Ficha de Registos

da Lavandaria

• IMP01.PC08 –Apoio nas Actividades

Instrumentais da Vida Quotidiana

• IMP01.PC08 –Apoio nas Actividades

Instrumentais da Vida Quotidiana

• IT01.PC08 –

Higiene Babitacional

• IT02.PC08 –

Tratamento de Roupa

• IT03.PC08 –

Adaptação do Espaço e

Reparações no Domicílio

• IT04.PC08 –

Acompanhamento ao Exterior e

Aquisição de Bens e Serviços

• Revisão do PDI

• Programa/Plano de Actividades de Apoio Doméstico

• Programa de Acompanhamento ao Exterior e Aquisição de Bens e Serviços

• Resultados da monitorização e avaliação das actividades de apoio doméstico

• Revisão dos programas de higiene e limpeza, tratamento de roupa, acompanhamento aoexterior e aquisição de bens, adaptação dos espaços e reparações no domicílio

• % de serviços executados face ao previsto nos Planos de Desenvolvimento Individual

• % de serviços executados não previstos nos Planos de Desenvolvimento Individual

• % de desaparecimento e/ou danificação de peças de roupas

• % de clientes que adquiriram ajudas técnicas, após orientação do SAD

• Grau de satisfação dos clientes face aos serviços prestados quanto à higiene no domicílio,tratamento de roupa, adequação e/ou reparação no domicílio, acompanhamento e aquisiçãode bens no exterior

Director(a) Técnico(a)

Entrada(Input)

Saída(Output)

Actividades

Higiene Habitacional

Tratamento de Roupa

Adaptação do Espaço eReparações no

Domicílio

Acompanhamento aoExterior e Aquisição de

Bens e Serviço

Responsáveis Doc’s Referência

Indicadores

Gestor do processo

nn Responsável pela actividade / nn Interveniente na actividade / DT - Director(a) Técnico(a) / AAD - Auxiliar de Acção Directa / CD - Cuidador(es)

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Processo Apoio nas Actividades Instrumentais da Vida Quotidiana .PC08

15

1. CONDIÇÕES GERAIS

A higiene e limpeza do domicílio é um serviço que visa promover o bem estar, conforto e

qualidade da vida do cliente.

O SAD pode assumir a higiene e limpeza no domicílio, sempre que o cliente o solicite, devendo

dar especial prioridade nas situações em que este, independentemente da causa, se veja

impossibilitado de assegurar tal actividade.

O gestor do processo deve assegurar-se que a prestação do serviço cumpre e respeita:

• o plano acordado com o cliente, assim como a sua privacidade, confidencialidade, propriedade,

necessidades, hábitos, preferências e expectativas;

• as normas e regras em vigor relativas à higiene, limpeza e segurança habitacionais.

Sempre que o SAD recorra a serviços externos, o gestor do processo é responsável pela

supervisão da qualidade dos serviços subcontratados.

De acordo com o estabelecido no PDI, o SAD deve elaborar um programa de higiene e limpeza

do domicílio do cliente, no qual devem constar, pelo menos os seguintes elementos:

• o âmbito, espaços de limpeza e arranjo da casa, e respectivas tarefas e periodicidade;

• responsáveis pela execução e supervisão;

• horários diários de prestação do serviço;

• recursos necessários, p.e. utensílios/instrumento de apoio às acção e/ou tarefa produtos de

higiene ambiental, entre outros;

• participação e grau de implicação do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) nalgumas tarefas.

O programa de higiene e limpeza no domicílio do cliente deve estar adequado às necessidades e

expectativas dos clientes, respeitar os serviços contratualizados com o cliente e/ou família, assim

como a privacidade, hábitos, confidencialidade e segurança do cliente.

IT01.PC08Instrução de Trabalho – Higiene Habitacional

elaborado: data:

aprovado: data:

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Processo Apoio nas Actividades Instrumentais da Vida QuotidianaPC08.

16

O SAD deve também elaborar um programa de desinfecção do material/instrumentos de suporte à

actividade, com normas escritas e, sempre que possível, dispor de local específico para esta tarefa.

Poderão fazer parte da actividade de higiene e limpeza no domicílio, entre outras, as seguintes

acções e/ou tarefas:

Limpar e higienizar

• varrer;

• aspirar;

• limpar o pó;

• limpar bancadas, vidros, espelhos;

• lavar sanitários, paredes, azulejos, electrodomésticos, janelas;

• polir superfícies e objectos que o exijam;

• instalações sanitárias e cozinha;

• remover manchas simples das instalações sanitárias ou demais espaços habitacionais.

Arrumar

• arejar a casa;

• mudar a roupa e fazer a cama;

• recolher e deitar o lixo fora;

• mudar e repor peças de roupa, p.e. toalhas na(s) instalação(ões) sanitária(s), roupa de cama

entre outros;

• arrumar gavetas, armários, etc;

• retirar e recolocar os pertences do cliente nos espaços definidos.

Inspecionar o domicílio

• verificar a aparência e a qualidade do espaço, após a finalização do serviço de arrumação e

limpeza;

• conferir o consumo da água ou outros bens alimentícios;

• conferir a integridade das instalações, o escoamento de água e a ausência de algum item;

• verificar o funcionamento dos interruptores de luz, televisor, rádio, telefone, ar condicionado,

janelas, portas, gavetas, chuveiro, entre outros;

• detectar a presença de odores, insectos e outros animais (p.e. roedores, baratas, ...), propôr

e/ou assegurar um plano de desinfestação.

Efectuar a articulação com outras áreas do SAD

• receber e transmitir pedidos do cliente, relativos a outras áreas sectoriais;

• contar e acondicionar a roupa para envio à lavandaria, incluindo a trocada;

• ouvir e comunicar, ao gestor do processo, as necessidades, impressões e opiniões do cliente.

Todas as acções e tarefas executadas devem ser registadas no impresso IMP01.PC08 – Apoio

nas Actividades Instrumentais da Vida Quotidiana, com indicação da data, hora e responsável

pelas acções.

2. REGRAS PARA OS COLABORADORES

CUIDADOS DE HIGIENE E IMAGEM

Os colaboradores devem ter uma higiene pessoal e imagem cuidada. Para o efeito devem:

IT01.PC08 / Instrução de Trabalho – Higiene Habitacional

Page 151: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Apoio nas Actividades Instrumentais da Vida Quotidiana .PC08

17

• utilizar um tratamento formal e conduta discreta quando se dirigem ao cliente ou vice-versa;

• ter uma apresentação sóbria;

• usar vestuário e calçado adequados e confortáveis à realização das actividades;

• encontrar-se sempre com vestuário limpo;

• usar o cabelo apanhado, se necessário;

• não usar acessórios pessoais, tais como colares, anéis ou pulseiras;

• usar sempre luvas, especialmente descartáveis;

• lavar as mãos como rotina.

FUNÇÕES A DESEMPENHAR

Os colaboradores do SAD, na actividade de higiene e limpeza habitacional, deverão ser capazes

de executar no domicílio do cliente, entre outras, as seguintes funções e respectivas tarefas

associadas:

• limpar e higienizar;

• arrumar;

• inspeccionar;

• operar equipamentos (p.e. aspirador, micro-ondas, etc);

• assegurar a satisfação do cliente, através, entre outros aspectos, da criação de um ambiente

agradável, atender às solicitações e queixas do cliente, saber lidar com situações

constrangedoras;

• zelar pela segurança e a privacidade do cliente;

• fazer a articulação entre o cliente e outras áreas do SAD;

• efectuar controlos e registos (p.e. controlar stocks de produtos de higiene ou outros; registar o

tempo gasto na arrumação e limpeza; registar eventuais anomalias).

COMPETÊNCIA

É aconselhável que os colaboradores possuam a competência necessária para alcançar os

resultados esperados, devendo possuir, entre outros, os seguintes conhecimentos, habilidades e

atitudes:

• Conhecimentos - em técnicas de limpeza; arrumação e higienização aplicáveis a instalações

e equipamentos de uso habitacionais e áreas sociais; técnicas de arrumação de cama;

requisitos de higiene pessoal e segurança no trabalho adequados à ocupação; operação dos

equipamentos e aparelhos de uso mais comum nas unidades habitacionais; procedimentos

para assegurar a privacidade e segurança do cliente; primeiros socorros;

• Habilidades - de cálculo das quatro operações aritméticas; leitura e escrita para

preenchimento de formulários e registos de ocorrências simples; manipulação de objectos com

firmeza e coordenação motora;

• Atitudes/Atributos - tranquilidade, paciência e diálogo permanente com o cliente nas tarefas

que executa, procurando promover a sua participação, nomeadamente ao nível da decisão;

atenção com o cliente; honestidade em relação aos pertences do cliente; equilíbrio emocional

diante de situações constrangedoras de doença de SOS, ou outras; memória visual para

identificar a ausência de elementos, produtos ou outros, para recordar detalhes de layout e

arrumação de unidade habitacional; prática e dinamismo nas funções a desempenhar;

atenção para detalhes; disciplina para respeitar padrões e rotinas; segurança no

relacionamento interpessoal.

IT01.PC08 / Instrução de Trabalho – Higiene Habitacional

Page 152: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Apoio nas Actividades Instrumentais da Vida QuotidianaPC08.

18

1. CONDIÇÕES GERAIS

O tratamento de roupa é um serviço que visa promover a satisfação de necessidades do cliente e

promover a sua qualidade de vida.

De acordo com o estabelecido no PDI, o SAD deve elaborar um programa para o tratamento de

roupa onde conste, pelo menos, os seguintes elementos:

• o âmbito de actuação (lavagem, secagem, engomagem, reparação) e respectivas tarefas;

• espaços de realização da actividade, p.e. domicílio do cliente, lavandaria da Instituição,

lavandaria de uma entidade externa;

• identificação do tipo de roupa, quantidade e periodicidade (semanal, quinzenal, outra);

• responsáveis pela execução e supervisão;

• participação e grau de implicação do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) nalgumas tarefas.

No caso desta actividade ser realizada no domicílio do cliente ou na lavandaria do SAD, os

colaboradores devem, sempre que possível, respeitar os hábitos e preferências do cliente e o

gestor do processo deve definir com o cliente os métodos e regras relativas aos seguintes itens:

• Recolha – p.e. método de recolha e identificação da roupa;

• Verificação e selecção – p.e. verificação do tipo de nódoas, material e selecção do tipo de

lavagem aconselhado;

• Lavagem – p.e. programa, temperatura e detergente;

• Secagem – p.e. métodos de secagem possíveis ou aconselhados;

• Armanezamento –p.e. local;

• Reparação – p.e. arranjos;

• Engomagem – p.e selecção das temperaturas.

IT02.PC08Instrução de Trabalho – Tratamento de Roupa

elaborado: data:

aprovado: data:

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Processo Apoio nas Actividades Instrumentais da Vida Quotidiana .PC08

19

• Distribuição – periodicidade, verificação da identificação e método da distribuição

• Arrumação.

Quando o tratamento é realizado por uma entidade externa, o gestor do processo deve

estabelecer as regras para:

• Recolha – método, identificação e periodicidade;

• Recepção;

• Armazenamento;

• Separação;

• Distribuição e entrega da roupa no domicílio.

Todas as acções e tarefas executadas devem ser registadas no impresso IMP01.PC08 – Apoio

nas Actividades Instrumentais da Vida Quotidiana, com indicação da data, hora e responsável

pelas acções.

2. CONTROLO DE ROUPAS

A roupa deve estar devidamente identificada, de forma discreta, de preferência utilizando as

etiquetas próprias para o efeito. É aconselhável que não se marque a roupa por fora e de forma

visível.

Devem estar estabelecidas e serem do conhecimento do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) as

regras, procedimentos e medidas que permitam: a) evitar a troca, danificação ou manchas de

peças de vestuário; b) a correcção de situações anómalas.

O SAD deve garantir um sistema de registo de controlo de roupas do cliente – IMP02.IT02.PC08

- Ficha de Registos da Lavandaria.

IT02.PC08 / Instrução de Trabalho – Tratamento de Roupa

Page 154: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Apoio nas Actividades Instrumentais da Vida QuotidianaPC08.

20

1. ADAPTAÇÃO DO ESPAÇO DOMICILIÁRIO

A adaptação do espaço domiciliário é um serviço que visa promover a melhoria das

acessibilidades, bem-estar e qualidade de vida do cliente.

Os colaboradores do SAD devem, sempre que necessário, orientar e apoiar o cliente e/ou pessoa

próxima para algumas modificações no espaço habitacional, mobiliário, ajudas técnicas, entre

outras, com vista a permitir maior segurança, conforto ao cliente e funcionalidade das acções e

tarefas a desempenhar.

A título exemplificativo, enunciam-se alguns tipos de orientações e informações passíveis de

serem prestadas:

• Ajudas técnicas – compra/aluguer de cama articulada e/ou cadeira de rodas; andarilho; cadeira

de banho giratória; caixas de comprimido partidor; caixa de comprimidos semanal; alteador de

sanita com braços; bengala extensível; spray anti-derrapante para banheira e duche; camisa

de dormir aberta nas costas; detector de fumos fotoeléctrico; talheres com cabo ergonómico e

flexível; entre outras; resguardos descartáveis;

• Afastar obstáculos, p.e. mobiliário, ou outros que dificulte ou coloque em perigo a mobilidade e

integridade física. Por exemplo, retirar tapetes por serem uma das maiores causas de queda;

não deixar fios de telefone, electricidade e outros no caminho;

• Ter espaços bem iluminados;

• Existência de aparelhos de comunicação que facilitam a vida do cliente dando-lhe maior

autonomia, p.e telefone SOS, serviço telealarme, computadores e internet especificos para

pessoas com doença neuro-motora;

• Usar uma lâmpada especial, luz de presença no quarto do cliente (em caso de doença).

Todas as acções e tarefas executadas devem ser registadas no impresso IMP01.PC08 –Apoio

nas Actividades Instrumentais da Vida Quotidiana, com indicação da data, hora e responsável

pelas acções.

IT03.PC08Instrução de Trabalho – Adaptação do Espaço e Reparações no Domicílio

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 155: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Apoio nas Actividades Instrumentais da Vida Quotidiana .PC08

21

2. REPARAÇÕES NO DOMICILIO

Os colaboradores do SAD devem, sempre que necessário, orientar e apoiar o cliente e/ou pessoa

próxima para algumas reparações/modificações no espaço habitacional, com vista a permitir

maior segurança, conforto ao cliente e funcionalidade das acções e tarefas a desempenhar.

A título exemplificativo, enunciam-se alguns tipos de orientações e/ou apoios passíveis de serem

prestados:

• Pequenas reparações – mudança de uma lâmpada; concerto de uma torneira; reparação de

um electrodoméstico, entre outras;

• Grandes reparações – mudança de soalho; arranjo e/ou pintura de uma divisão da casa;

alargamento de portas; adaptar o pavimento a rampas; entre outras.

De acordo com o estabelecido no PDI, o SAD deve elaborar um plano de modificações/reparações

no domicílio do cliente, no qual devem constar, pelo menos, os seguintes elementos:

• o âmbito e espaços de modificação/reparação;

• calendarização;

• estimativa de custos;

• responsáveis pela execução e supervisão dos colaboradores e/ou entidades externas;

• horários de prestação do serviço por dia de deslocação ao domicílio;

• recursos necessários;

• participação e grau de implicação do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) nalgumas acções.

O plano é previamente acordado entre todas as partes interessadas, tais como o cliente, SAD,

família, empresa de serviços.

O gestor do processo deve assegurar que a prestação do serviço cumpre e respeita o plano

acordado com o cliente, assim como a sua privacidade, confidencialidade, propriedade,

necessidades, hábitos, preferências e expectativas do cliente.

Todas as acções e tarefas executadas devem ser registadas no impresso IMP01.PC08 – Apoio

nas Actividades Instrumentais da Vida Quotidiana, com indicação da data, hora e responsável

pelas acções.

IT03.PC08 / Instrução de Trabalho – Adaptação do Espaço e Reparações no Domicílio

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Processo Apoio nas Actividades Instrumentais da Vida QuotidianaPC08.

22

1. ACOMPANHAMENTO AO EXTERIOR

O acompanhamento ao exterior visa promover a qualidade de vida do cliente, bem como apoiá-lo

nas suas necessidades.

Quando estabelecido no PDI, é assegurado pelo SAD o acompanhamento do cliente ao exterior.

O gestor do processo deve elaborar um programa de acompanhamento ao exterior, no qual deve

constar, pelo menos, os seguintes elementos:

• Âmbito do acompanhamento – apoio na deslocação do cliente a: serviços de saúde; compras;

passeios; visitas a amigos ou familiares; actividades socioculturais, desportivas ou outras;

• Acções/tarefas a desenvolver;

• Periodicidade;

• Frequência;

• Recursos;

• Responsáveis pela execução e supervisão;

• Previsão de riscos associados e acções preventivas;

• Participação de pessoa(s) próxima(s) ao cliente, voluntários, entre outras.

O acompanhamento ao exterior pode ser assegurado por um elemento da equipa do SAD ou por

outro colaborador, nomeadamente voluntário.

O gestor do processo deve definir as regras de acompanhamento e as condições em que o

cliente se pode deslocar ao exterior, por exemplo:

• O cliente deve conhecer antecipadamente quem é o colaborador que o irá acompanhar numa

saída externa;

• Sempre que possível, o cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) escolhe(m) quem o vai acompanhar

a uma saída externa;

IT04.PC08Instrução de Trabalho – Acompanhamentoao Exterior e Aquisição de Bens e Serviços

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 157: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Apoio nas Actividades Instrumentais da Vida Quotidiana .PC08

23

• Nunca acelerar o ritmo dos clientes com problemas de mobilidade;

• Na via pública, o cliente deve circular sempre no interior do passeio;

• O colaborador deve estar atento ao cansaço ou outros sintomas do cliente;

• Fazer paragens ou estabelecer períodos de descanso com o cliente, sempre que necessário;

• O cliente deve estar sempre acompanhado de elementos de identificação e de uma garrafa

com água;

• Estar identificada a temperatura com a qual cliente pode sair ao exterior;

• Estar identificado a necessidade de uso de ajudas técnicas e quais;

• Estar identificado o tempo de permanência máximo no exterior;

• Entre outras.

As regras e condições de acompanhamento ao exterior devem ser validadas junto do cliente e/ou

pessoa(s) próxima(s), bem como dos colaboradores.

Nesta actividade, o gestor do processo deve ter em atenção o perfil do colaborador para executar

o serviço, na medida em que deve ser adequado às necessidades e expectativas do cliente. É

aconselhável que o colaborador possua, entre outras, as seguintes atitudes e atributos:

conhecimentos em primeiros socorros; tranquilidade, paciência e diálogo permanente com o

cliente; equilíbrio emocional perante situações constrangedoras de doença, de SOS ou outras;

segurança no relacionamento interpessoal.

Com vista a aferir o impacto que a actividade teve no cliente, no final da mesma, o colaborador

deve avaliar o seu resultado e registá-lo em impresso próprio.

Sempre que as saídas ao exterior envolvam o transporte de pessoas, o SAD deverá definir as

regras de utilização, condições de higiene, segurança e bem estar. Estas regras devem estar de

acordo com a legislação em vigor relativa à segurança e transporte de passageiros, em especial

de pessoas com mobilidade reduzida.

Todas as acções e tarefas executadas devem ser registadas no impresso IMP01.PC08 – Apoio

nas Actividades Instrumentais da Vida Quotidiana, no qual está também indicada a data, hora e

responsável pelas acções.

2. AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

A aquisição de bens e serviços tem como finalidade apoiar as necessidades do cliente e

promover a sua qualidade de vida.

Quando estabelecido no PDI é assegurado, pelo SAD, o desenvolvimento desta actividade.

Sempre que possível, o gestor do processo, deve elaborar um programa para o efeito, no qual

deve constar, pelo menos, os seguintes elementos:

• Âmbito do serviço – pagamento de serviços (água, luz, entre outras); levantamento e gestão do

dinheiro (reforma); compra de produtos que satisfaçam as necessidades básicas e intermédias

do cliente (alimentação, medicamentos, entre outras);

• Periodicidade;

• Frequência;

• Recursos;

• Responsáveis pela execução e supervisão;

• Previsão de riscos associados e acções preventivas;

• Participação da(s) pessoa(s) próxima(s) ao cliente, entre outras.

IT04.PC08 / Instrução de Trabalho – Acompanhamento ao Exterior e Aquisição de Bens e Serviços

Page 158: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Processo Apoio nas Actividades Instrumentais da Vida QuotidianaPC08.

24

Com vista a salvaguardar e garantir a relação de confiança entre o cliente e o SAD, o gestor do

processo deve definir as regras e as condições gerais de segurança que os seus colaboradores

devem seguir na aquisição de bens e serviços para o cliente, por exemplo:

• Sempre que possível, o cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) escolhem o responsável pela

execução desta actividade;

• Todas as acções, envolvendo transacções financeiras realizadas pelos colaboradores em nome

do cliente têm de ser registadas, sustentadas por comprovativo e entregues ao cliente e/ou

pessoa legalmente responsável;

• Sempre que necessário, o estabelecimento adianta a verba financeira para a aquisição de

bens, previamente autorizados e no final do mês, juntamente com o valor da mensalidade, o

cliente regulariza a situação;

• Sempre que o cliente entregue dinheiro em mãos ao colaborador, este verifica-o contando à

sua frente;

• Sempre que o colaborador faz uma compra em dinheiro, deve entregar ao cliente o talão de

compra e troco, quando existe, contado-o à sua frente e, se necessário, referenciar a quantia

que o cliente lhe havia entregue;

• O colaborador deverá devolver sempre o dinheiro, ao cliente ou à Instituição, sempre que, por

razões de força maior, não lhe seja possível realizar o serviço;

• Estarem identificadas as situações em que o colaborador recebe dinheiro directo do cliente;

• Estarem identificadas as situações em que o SAD gere o dinheiro do cliente.

As regras e condições de aquisição de bens e serviços devem ser validadas junto do cliente e/ou

pessoa(s) próxima(s), bem como dos colaboradores.

Nesta actividade, o gestor do processo deve ter em atenção o perfil do colaborador para executar

o serviço, na medida em que este deve ser adequado às necessidades e expectativas do cliente.

É aconselhável que o colaborador possua, entre outras, as seguintes atitudes e atributos:

conhecimentos para assegurar a autonomia, privacidade e segurança do cliente; honestidade em

relação aos pertences do cliente; segurança no relacionamento interpessoal.

Todas as acções e tarefas executadas devem ser registadas no impresso IMP01.PC08 – Apoio

nas Actividades Instrumentais da Vida Quotidiana, no qual está também indicada a data, hora e

responsável pelas actividades.

IT04.PC08 / Instrução de Trabalho – Acompanhamento ao Exterior e Aquisição de Bens e Serviços

Page 159: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

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Page 161: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Almofadas

Cobertores

Colchas

Edredons

Lençóis

Resguardo de Cama

Panos de Cozinha

Toalha de Banho

Toalha de Rosto

Toalha de Bidé

Toalha de Mesa

Cortinados

Tapetes

Batas

Blusas

Calças

Calções

Camisas

Camisa de Dormir

Pijama

Camisola

Camisola interior

Soutiens

Combinações

Cuecas

Ceroulas

Collants

Meias

Peúgas

Lenços de Mão

Saia

Vestidos

Casacos de Malha

Casacos de Fazenda

Parka

DescriçãoQT Peso

Descrição do Estado de Conservação

IMP02.IT02.PC08 • SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO

Ficha de Registos da Lavandaria

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Page 162: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Anexos

Page 163: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Anexos

Page 164: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Anexos

2

CONSIDERAÇÕES GERAIS

A valorização da dimensão do relacionamento, entre os vários intervenientes na Resposta Social,

afigura-se como um dos aspectos cruciais na qualidade dos serviços prestados, uma vez que

promove o desenvolvimento psicossocial global mais adequado e adaptado aos clientes que

usufruem dos serviços.

O relacionamento que os colaboradores mantêm com o cliente e pessoa(s) próxima(s) além de

ser uma dimensão muito valorizada pelos mesmos, permite-lhes também o desenvolvimento de

sentimentos de segurança e confiança na Instituição prestadora de serviços e contribuí para uma

maior adaptação ao contexto de mudança vivenciado. Os colaboradores devem, pois, procurar

manter um contacto contínuo de proximidade e consistente com cada cliente e a(s) pessoa(s)

próxima(s).

A parceria entre o cliente, pessoa(s) próxima(s) e colaboradores (internos, externos) deve ser

caracterizada por uma partilha activa de informação e co-responsabilização na realização e

implicação de todos os intervenientes em actividades/acções conjuntas, com a finalidade de

proporcionar um maior benefício ao cliente, assim como a melhoria contínua dos serviços

prestados. O cliente e/ou a(s) pessoa(s) próxima(s) devem ainda participar na gestão da

Resposta Social, contribuindo com o seu conhecimento e capacidades para enriquecer os

serviços a desenvolver na Resposta Social.

A - PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA RESPOSTA SOCIAL

Existe uma política de condução da Resposta Social, que em todos os processos:

• Respeita e promove os direitos fundamentais dos indivíduos, tais como o direito à cidadania,

autonomia, participação, privacidade, confidencialidade, individualidade, paz, entre outros;

• Promove a igualdade de oportunidades ao nível dos serviços e actividades propostas aos

clientes e/ou pessoa(s) próxima(s);

• Respeita as diferenças de género, socio-económicas, religiosas, culturais, sexuais dos

clientes e/ou pessoa(s) próxima(s);

• Respeita o projecto de vida definido por cada cliente, bem como os seus hábitos de vida,

interesses, necessidades e expectativas;

• Capacita os clientes e/ou pessoa(s) próxima(s) para o desenvolvimento pessoal, capacidades

funcionais e cognitivas;

• Trate com equidade os clientes e/ou pessoa(s) próxima(s);

• Promove o envolvimento dos clientes e/ou pessoa(s) próxima(s) na definição de normas e

gestão da resposta social, p.e. planificação de actividades e definição de normas gerais de

funcionamento;

ANEXO A

Relacionamento

Page 165: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Anexos

3

• Estabelece de forma continuada a troca de informação relativa ao cliente, com o mesmo e/ou

pessoa(s) próxima(s);

• Incentiva o envolvimento de técnicos especializados, da comunidade e de voluntários no

acompanhamento dos clientes;

• Organiza sistematicamente espaços formais e informais para que os colaboradores reflictam,

individualmente e entre si, sobre as suas atitudes e comportamentos para com os clientes

e/ou pessoa(s) próxima(s), com vista a ajustar práticas;

• Disponibiliza recursos diversificados para abranger os diversos tipos de clientes e respectivas

necessidades e expectativas;

• Utiliza estratégias de formação destinadas aos clientes e/ou pessoa(s) próxima(s) com

necessidades específicas de aprendizagem, p.e. identificação e utilização de ajudas técnicas;

• Possui um sistema de gestão das reclamações e de sugestões dos clientes, da(s) pessoa(s)

próxima(s) e dos colaboradores que é divulgado às diferentes partes interessadas. As

reclamações e sugestões apresentadas são consideradas aquando da planificação das

actividades anuais da Resposta Social.

B - RELACIONAMENTO COM O CLIENTE

1. Comunicação

• É confidencial e respeita a identidade e individualidade do cliente, independentemente do grau

de dependência;

• É estabelecida de forma calma, amável, carinhosa/humana, segura e competente;

• Utiliza uma linguagem adequada, simples, clara e adulta (nunca infantilizante);

• É específica e sensível aos sentimentos do cliente;

• O cliente é o centro, independentemente do canal de comunicação utilizado (palavras, gestos,

sons, olhar, outro);

• Sustentada numa conversação sobre assuntos do interesse ou necessidade do cliente;

• Estimula o desenvolvimento das capacidades funcionais e cognitivas do cliente;

• As mensagens são realizadas na 1ª pessoa (p.e. “Estou disponível para o apoiar...”);

• Existe um equilíbrio entre o ouvir e o falar;

• Valoriza o contacto visual, sendo que a comunicação não-verbal é consistente com a

comunicação verbal (p.e. expressões faciais concordantes com a linguagem corporal e com o

que está a ser dito);

• As alterações no conjunto de procedimentos e serviços do estabelecimento são dadas por

escrito antes da sua implementação, incluindo aquelas que não impliquem uma alteração no

quotidiano do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s);

• Existe a oportunidade para a troca de informação de forma privada.

2. Interacção dos colaboradores

• Deve ser estabelecida de forma calma, paciente, atenciosa, alegre, descontraída e

humanizada, especialmente em situações de elevada dependência;

• Varia de acordo com o desenvolvimento, necessidades e expectativas do cliente;

• Sustentada pelos princípios de gestão da Resposta Social, assim como pelos seguintes

aspectos:

• Manter o contacto físico de forma correcta;

Page 166: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Anexos

4

• Encorajar, apoiar ou potenciar as iniciativas do cliente no que se refere à sua autonomia,

independência, participação, privacidade e confidencialidade;

• Encorajar e apoiar o cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) a se co-responsabilizar(em) pela

realização das actividades, acções ou tarefas individuais e/ou colectivas quotidianas;

• Informar o cliente das actividades, acções e tarefas nas quais o mesmo está implicado de

forma directa ou indirecta;

• Preparar os clientes para novas rotinas ou actividades, caso existam;

• É dada especial atenção nas situações em que os clientes e/ou pessoa(s) próxima(s) se

encontram a chorar, tristes, aborrecidos, apáticos, invulgarmente quietos, com sinais de

depressão;

• Os colaboradores demonstram interesse genuíno em ajudar o cliente a expressar-se e em

explorar as suas ideias, respeitando as suas necessidades de espaço;

• Os colaboradores procuram ser “agentes de confiança” junto dos clientes.

• Os colaboradores demonstram disponibilidade para conversar com os clientes,

nomeadamente aquando da prestação de um serviço, p.e., cuidados de higiene, apoio na

alimentação;

• Os colaboradores são sensíveis para com as questões e pedidos dos clientes;

• Os colaboradores estão sensíveis e atentos a todos os clientes, especialmente para com

aqueles que possuem necessidades especiais;

• Existe um colaborador directamente responsável por um ou conjunto de clientes.

3. Interacção entre os clientes

• A Resposta Social promove a empatia e autoconfiança entre os clientes;

• O comportamento dos colaboradores demonstra aos clientes que se espera respeito e

igualdade entre si, encorajando-os activamente para que mantenham uma atitude de

aceitação, quer perante pessoas de meios socioculturais diferentes do seu, quer com

capacidades diferentes das suas, entre outras;

• Os clientes são ajudados a desenvolver sentimentos de pertença ao grupo, através do(a):

• Dinamização de actividades inclusivas, nas quais sejam incentivados a estarem num

grupo diferenciado de pessoas (p.e. pessoas de grupos etários distintos, com capacidades

motoras distintas, entre outras);

• Envolvimento em actividades que impliquem o trabalho conjunto;

• Impulsionamento de interacção social positiva, p.e. encoraja-los a terem comportamentos

de entre-ajuda, de cooperação, partilha de sentimentos e dúvidas, informações;

• Possibilidade de criação de espaços para a formação de grupos espontâneos.

C- PARCERIA COM A(S) PESSOA(S) PRÓXIMA(S) DO CLIENTE (FAMILIAR, RESPONSÁVELLEGAL, AMIGO, OUTROS)

1. Comunicação

• É regular, confidencial e sustentada num plano específico e formal, com vista a informar sobre

o quotidiano do cliente;

• O estabelecimento está preparado para se relacionar e comunicar com a(s) pessoa(s)

próxima(s) do cliente que tenham relações e papéis diferenciados, assim como sejam de

meios sócio-económicos, culturais e linguísticos diferentes;

Page 167: Introdução - Associação Amigos da Grande Idade · apoio domiciliário, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o ... no sector privado quer no sector

Anexos

5

• A informação é acessível, p.e. está disponível em várias línguas e se necessário, encontra-se

em local acordado, entre outros;

• O conteúdo da informação escrita disponível é revisto e actualizado regularmente, em

articulação com todas as partes interessadas: cliente, pessoa(s) próxima(s), colaboradores,

entre outros;

• As alterações no conjunto de procedimentos e serviços do estabelecimento são dadas por

escrito antes da sua implementação, incluindo aquelas que não impliquem uma alteração no

quotidiano do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s);

• Existe a oportunidade para a troca de informação de forma privada;

• As solicitações à Resposta Social por parte das pessoa(s) próxima(s) do cliente, relativamente

a informações respeitantes a este são respondidas de forma adequada e com a sua

autorização, sempre que a situação o permita.

2. Condições gerais

• O estabelecimento possui um programa para cada período do ano que permite o contacto

formal entre os colaboradores e as pessoa(s) próxima(s) do cliente, procurando maximizar a

sua participação na planificação das actividades e no quotidiano do estabelecimento;

• A(s) pessoa(s) próxima(s) do cliente participam na elaboração, implementação, monitorização

e avaliação do Plano de Desenvolvimento Individual, Programa de Acolhimento Inicial, assim

como na Entrevista de Avaliação Diagnóstica e nos diferentes instrumentos que regulam a

actividade do estabelecimento;

• As estratégias de condução de actuação, para cada cliente e pessoa(s) próxima(s), são

discutidas entre estes e os colaboradores, de forma individual e construtiva, procurando-se

garantir, sempre que possível, uma continuidade dos cuidados prestados no estabelecimento

e os praticados no seio do agregado familiar;

• Os colaboradores demonstram um interesse genuíno e assertivo quando falam com as

pessoa(s) próxima(s) do cliente, nomeadamente no que diz respeito à sua cultura, hábitos,

necessidades e expectativas;

• É promovido espaço para que a(s) pessoa(s) próxima(s) do cliente se co-responsabilize(m) ou

seja(m) envolvida(s)/implicada(s) nas actividades diárias ou outras do cliente. Neste sentido,

é/são sempre incentivada(s) a colaborar em actividades específicas do estabelecimento ou a

partilhar(em) experiências específicas com os clientes, em especial na execução dos

cuidados de higiene e imagem pessoal, cuidados de saúde, refeições, nas actividades

socioculturais e instrumentais da vida quotidiana;

• O estabelecimento promove oportunidades para contactos informais entre a(s) pessoa(s)

próxima(s) do cliente e os seus colaboradores, que ocorrem durante o ano em função das

suas necessidades e expectativas.

D - PROGRAMA DE GESTÃO E PREVENÇÃO DE NEGLIGÊNCIA, ABUSOS E MAUS TRATOS

• A Resposta Social deve ter um programa de gestão e prevenção de negligência, abusos e

maus tratos aos clientes;

• A Resposta Social deve ter definidas as regras e formas de actuação para as situações de

negligência, abusos e maus tratos aos clientes, seja por parte dos colaboradores, seja por

parte de pessoa(s) próxima(s) do cliente;

• Colaboradores, clientes e pessoa(s) próxima(s) do cliente têm acesso ao documento escrito

com a política de condução da Resposta Social quanto às regras e formas de actuação em

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Anexos

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situações de negligência, abusos e maus tratos aos clientes, (p.e. regulamento interno defuncionamento do estabelecimento);

• Devem ser criados espaços de comunicação para que o cliente e/ou pessoa(s) próxima(s)informe(m) os responsáveis pela Instituição da existência de situações de negligência, abusode direitos e maus tratos dos colaboradores;

• Sempre que sejam detectadas situações de negligência, abusos de direitos e maus tratos aocliente por parte dos colaboradores, os responsáveis pela Resposta Social devem auscultartodas as partes envolvidas, garantir que os direitos do cliente não são postos em causa nesteprocesso e accionar junto dos colaboradores os mecanismos de sanção previstos, de acordocom cada situação;

• Sempre que sejam detectadas situações de negligência, abusos de direitos e maus tratos aocliente por parte das pessoas que lhe são próximas, os colaboradores devem informar osresponsáveis pelo estabelecimento. Estes últimos, devem avaliar a situação em causa,auscultando o cliente e pessoa(s) próxima(s). De acordo com a situação, os responsáveisdevem informar, formar e apoiar o cliente e a(s) pessoa(s) próxima(s) a superar a situação ou,em casos extremos, accionar os meios legais ao dispor, com vista a salvaguardar aintegridade e segurança do cliente;

• Cada estabelecimento pode proceder a uma avaliação interna do comportamento dos seuscolaboradores e sistema de gestão, por forma a verificar e corrigir situações de negligência,abusos de direitos e maus tratos ao cliente. De acordo com os resultados, poderádesenvolver, entre outras, as seguintes acções:

• Avaliar a sensibilidade dos colaboradores para esta problemática;

• Identificar as necessidades de formação dos colaboradores para a problemática epromover a sua participação em acções de formação;

• Realizar projectos que qualifiquem os serviços;

• Identificar boas práticas que previnam situações de violência institucional e sejamdisseminadas pelos colaboradores e processos de gestão;

• Assegurar a rotação regular dos colaboradores perante tarefas mais pesadas ou difíceis,com vista a reduzir os riscos de burnout;

• Encorajar os colaboradores a realizarem pausas de 5 minutos quando se sentem maistensos ou cansados e que afecta o modo humano e compreensivo de lidar com os clientes.

• A Resposta Social deve assegurar que haja um despiste compreensivo e uma respostaimediata, assim que existam suspeitas de ocorrência de uma situação de violência.

• Os responsáveis pelo estabelecimento devem providenciar a capacidade de gestão deconflitos e atitudes em situação de crise, para todos os colaboradores.

1. Grelha de alguns indicadores de violência em respostas e serviços sociais

IndicadoresDimensões

- Divisões frias ou excessivamente quentes

- Divisões sem arejamento

- Decoração e mobílias sujas e/ou degradadas

- Barreiras arquitectónicas internas e externas ao edificado

- Iluminação inadequada e/ou de luz natural

- Clientes que dormem em colchões molhados, sujos ou em mau estado

Amenidades

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Anexos

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IndicadoresDimensões

- Fechar os clientes fora e dentro de divisões

- Fechar o equipamento ao exterior

- Uso injustificado de objectos imobilizadores (p.e. correias, ligaduras, etc.)

- Amarrar injustificadamente os clientes à cama, cadeira, cadeirões

- Deixar os clientes, com dificuldades de mobilização, sentados ou deitados durantelargos períodos de tempo

- Não mobilizar regularmente a pessoa acamada

- Não providenciar espaços/tempo de ocupação quotidiana dos clientes emactividades diversas

- Não providenciar meios de participação e expressão

- Não permitir a privacidade

Confinamento

Restriçãosensorial

- Relatar pormenores da vida do cliente

- Permitir ou forçar a violação ou sigilo dos processos sociais e médicos

- Apressar o cliente para a satisfação das suas necessidades fisiológicas

- Não garantir a privacidade do espaço durante a higiene pessoal dos clientes

- Abrir material esterilizado sem ser na altura imediatamente prévia aos cuidados

- Banhar vários clientes com a mesma água

- Deixar os clientes sujos (fezes e urina) durante longos períodos de tempo

- Uso de toalhas, esponjas, escovas de dentes e pentes comuns

- Não lavar na totalidade clientes acamados, durante longos períodos de tempo

- Não ter atenção ao pudor dos clientes

- Vestir os clientes com roupas e sapatos em más condições

- Não vestir os clientes sem justificação aparente

- Marcar a roupa por fora e de forma visível

- Vestir roupa fora de época

- Não oferecer variedade de comida e bebida

- Usar a restrição de alimentos como forma de castigo

- Misturar vários tipos de comida pouco atraentes ao gosto

- Servir comida mal cozinhada ou sem estar na temperatura adequada

- Servir comida estragada e/ou fora do prazo

- Má apresentação e fraca higiene dos suportes alimentares

- Não respeitar as dietas alimentares ou necessidades diabéticas

- Dar comida ou bebida que não seja do gosto do cliente

- Usar substitutos de comida em vez de alimentos

- Deixar as refeições à porta de casa de cada cliente

Privacidade

Higiene pessoal

Vestuário

Alimentação

- Não procurar ajuda médica aos clientes, sempre que necessário

- Não informar o staff clínico e/ou pessoa(s) próxima(s) do cliente sobre alterações doestado de saúde

- Não providenciar, facilitar ou alertar para a necessidade de ajudas técnicas

- Não providenciar cuidados preventivos, p.e. cuidar da pele de pessoas incontinentes

- Ignorar situações em que os clientes se queixam de dores

- Não limpar dentaduras, óculos e outras próteses externas do cliente

- Não respeitar as medicações prescritas

- Usar medicamentos de origem opiácea e semelhantes, sem ordem médica

Saúde

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Anexos

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- Administrar sedativos ou outra medicação, sem ordem médica

- Reter medicação

- Dar medicação de um cliente a outro

- Não dar a medicação a horas certas ou nas doses correctas

- Assédio sexual

- Ataques sexuais

- Comentários sexistas

- Fazer comentários homofóbicos

- Falta de respeito pela sexualidade dos clientes, nomeadamente quanto à suaorientação sexual

- Bater e empurrar os clientes

- Arrastar as pessoas das cadeiras ou da cama

- Tirar e pôr a roupa e prestar outros cuidados de forma brusca

- Negligência na ajuda à alimentação

- Não satisfação das solicitações para as necessidades fisiológicas

- Praguejar com os clientes

- Chamar aos clientes nomes impróprios como bebé, queridinho e diminutivos

- Fazer comentários sexistas

- Fazer comentários racistas

- Gritar e ameaçar os clientes

- Conversas entre os colaboradores sobre os clientes, especialmente à frente deles eignorando-os

- Mentir e fazer intrigas entre os clientes, bem como entre a(s) pessoa(s) próxima(s)

- Reter o dinheiro dos residentes, sem ser a seu pedido

- Cobrar dinheiro extra por acções ou tarefas associados a serviços pagos

- Cobrar a electricidade aos clientes

- Retirar dinheiro, valores e objectos dos clientes, sem o seu consentimento

- Pôr as economias dos clientes na conta pessoal de funcionários, proprietários oudirigentes

- Ser cúmplice quando os familiares gerem os recursos financeiros dos clientes, semordem do tribunal

- Encorajar os clientes a dar presentes e outras recompensas aos colaboradores paraserem bem tratados

- Tomar total controle do dinheiro, reforma dos clientes

Medicação

Sexualidade

Aspectos físicos

Comunicação

Gestãopatrimonial

IndicadoresDimensões

Fonte: op.cit adaptada de IDS (2002), Prevenção da Violência Institucional perante pessoas idosas e pessoas em situação dedependência, pp.47-50, IDS, Lisboa.

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Anexos

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