Introdução zootecnia bovinocultura de corte - 2012

Introdução à ZootecniaB i lt d C tBovinocultura de Corte

1

Gerson Barreto MourãoZ o o t e c n i s t a M S c D S c P r o f e s s o r A s s o c i a d oZ o o t e c n i s t a , M . S c . , D . S c . , P r o f e s s o r A s s o c i a d o

U n i v e r s i d a d e d e S ã o P a u l o - U S PE s c o l a S u p e r i o r d e A g r i c u l t u r a “ L u i z d e Q u e i r o z ” - E S A L QE s c o l a S u p e r i o r d e A g r i c u l t u r a L u i z d e Q u e i r o z E S A L Q

D e p a r t a m e n t o d e Z o o t e c n i a – L Z TC x . P o s t a l 9 - 1 3 . 4 1 8 - 9 0 0 P i r a c i c a b a , S P

e m a i l : g b m o u r a o @ u s p . b r

11/06/2012Bovinocultura de Corte - Prof. Gerson Barreto Mourão

Sumário

Situação Atual

22

Situação Atual Atividades das Empresas Regiões Pecuárias

P d ã E t i l Produção Estacional Ciclo Pecuário Produtividade Comercialização Precisamos melhorar? Programas de melhoramento Programas de melhoramento Recursos genéticos Slide Show: À Moda Antiga!

A li ? O ? Avaliar? O que? Perspectivas Considerações Finais


I – Situação Atualç

B il ° d M d

3

Brasil, 1° do Mundo Maior exportador mundial de carne (1,95 milhões de tons em

2006 ou aproximadamente 30% do marcado mundial)2006 ou aproximadamente 30% do marcado mundial) Segundo maior produtor de carne bovina do mundo com mais

de 16% do mercado Inúmeras vantagens competitivas quando comparados aos

demais países produtores


Maiores Rebanhos Bovinos4

Não era comercial!

190

150

99

(2010)


Produção Mundial de Carne Bovina (em milhares de toneladas)(em milhares de toneladas)

5

Ê ÃAINDA FALTA EFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO

Fontes: USDA(1) Estimativa (2) Incluí Carne de Búfalo


Produção x Consumo de carne bovinaProdução x Consumo de carne bovina6


Movimentação do Rebanhoç7

2004 20102004Fonte: IBGE

2010Fonte: Independência Alimentos Ltda.


Regiões Pecuárias do Brasilg

N t AC AM PA MA RO AP RR TO

8

Norte: AC,AM,PA,MA,RO,AP,RR,TO

C t O t MT MS GO DF Centro-Oeste: MT,MS,GO,DF 12%

13%

Nordeste: PI,CE,RN,PB,PE,AL,SE,BA 39%

Sudeste: MG,RJ,SP,ES21%

Sul: PR,SC,RS 15%


Mercado: Dados Pecuária Bovina

Agronegócio brasileiro

9

Agronegócio brasileiro representa aproximadamente 34% do PIB.

Setor da pecuária representa aproximadamente 8% do PIB brasileiro. gera mais de 7,2 milhões de empregos diretos no campo e na

indústria Consumo interno brasileiro representa 88% da produção total Consumo interno brasileiro representa 88% da produção total.


Vantagens do Brasilg

Abundância de Alimentos

10

Abundância de Alimentos Baixos custos de produção

(insumos mão de obra custo de oportunidade etc) (insumos, mão de obra, custo de oportunidade, etc). Aumento da demanda mundial por produtos saudáveis e

seguros. Melhoria nas técnicas de produção e consequente aumento da

eficiência produtiva brasileira.ã d d ã í ã Estagnação da produção nos países concorrentes – estão

próximos ao limite da capacidade produtiva.


Atividades das empresasOs departamentos dentro e fora da fazendaOs departamentos dentro e fora da fazenda

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Fazenda

Cria Recria

E dAb t EngordaAbate11/06/2012Bovinocultura de Corte - Prof. Gerson Barreto Mourão

Atividades das Empresasp

M t iCRIACRIA12

Matrizes

M h

Bezerros(as)(7 meses desmama)

Sobreano(12-14 meses)

CRIACRIA

Machos (sêmen)

(7 meses desmama) (12 14 meses)

RECRIARECRIASobreano Boi magro(12-14 meses) (24-30 meses)

ENGORDAENGORDABoi magro(24-30 meses)

Boi gordo(36 40 meses)

ENGORDAENGORDA

( 4 3 ) (36-40 meses)


II – Atividades das Empresast dades das p esas

11/06/2012Bovinocultura de Corte - Prof. Gerson Barreto Mourão 13

II – Atividades das Empresas

14 11/06/2012Bovinocultura de Corte - Prof. Gerson Barreto Mourão










Produção Estacionalç

S f /E t f

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Safra/Entressafra Função de exploração tecnologicamente mais atrasada dos

recursos exclusivos da pastagemrecursos exclusivos da pastagem

SAFRA SAFRAJaneiro Julho/Agosto

ENTRESSAFRAAgosto Dezembro


IV – Produção Estacionalodução stac o a










Índices de Produtividade30

Índice Brasil Bom Excelente

Natalidade (%) 60 80-85 >85

l d d ( )Mortalidade (%) 7 2 <2

Idade 1ª cria (meses) 40 27-30 >24

Idade abate (meses) 42 24-30 >24Idade abate (meses) 42 24 30 >24

Peso Carcaça (kg) 230 250 280

Lotação (UA/ha) 0,8 2,0 >2,0

Desfrute (%) 23 28-30 33

1 UA 450kg1 UA 450kg


Causas dos Baixos Índices Zootécnicos

Nutrição inadequada:

31

Nutrição inadequada: afeta a reprodução e o crescimento, dois dos principais formadores

do desfrute

Sanidade doenças de produção e reprodução afetando o aproveitamento do

rebanhorebanho

Genética A melhor genética não atinge rápida e eficazmente as fazendas g g p

produtoras. quando o faz, o ambiente não dá suporte à essa melhor genética

Capital Humano Capital Humano Existe e é mal aproveitado


Importância da Adaptaçãop p ç3232


Importância da Adaptaçãop p ç3333


Importância Sanidadep34





Produtividade3838


O que é precoce?O que é precoce?3939


Precoce x Tardio

P ti d d i

40

Precoce: tipo capaz de crescer e se reproduzir em curto período de tempo = representado pela área S

SS

tempoT’11/06/2012Bovinocultura de Corte - Prof. Gerson Barreto Mourão

Precoce x Tardio

I di íd t á S ( d ã

41

Indivíduo que executa a mesma área S (produção e reprodução) levando um longo período de tempo

SStempo T’’


Precoce x Tardio42

500

600

400

kg

200

300

Peso

,

0

100

040 240 440 640 840 1040 1240 1440

Idade, dias


Variabilidade e Composiçãop ç43

Luz e Figueiredo, 2006


g ,

Importância do Meiop

Q l li ã d it d i t é

44

Qualquer paralisação do ritmo de crescimento é muito mais prejudicial ao precoce que ao tardio

T’’T’Tp


Importância do Meiop

A á did é

45

A área perdida no precoce é significativamente maior e irreversívelirreversível Produzirá um “tucura”

T’’T’Tp


O “Tucura”46


Logog

N h i l d t

47

Nenhum animal precoce pode ter um constrangimento (paralisação) no crescimentoS b d h d i á l Sob pena de haver dano irrecuperável









ComercializaçãoCo e c a ação( Da carne)

2) Comercialização de categorias que vão ao abate

Preço R$/@Preço carcaça

= R$/@

=Quantidade de arrobas

Peso Vivo x Rendimento (R%)15de arrobas 15

PreçoPreço final

= Quantidade de arrobas x Preço/@


Recursos Genéticos56


Evolução/Origem de Algumas Raças Bovinasç / g g ç57

(Frisch, 2002)


Qual a melhor composição racial?Q p ç

A it P d t lh d

5858

Aproveitar e Preparar um produto com o melhor das raças existentes

R C ti t i Raças Continentais Alto crescimento Boa qualidade de carne Boa qualidade de carne

Raças Britânicas Precocidade Sexual Velocidade de Crescimento, Acabamento e Conformação Qualidade de Carne


Qual a melhor composição racial?Q p ç

Aproveitar e Preparar um produto com o melhor das 5959

Aproveitar e Preparar um produto com o melhor das raças existentes Raças Zebuínas Raças Zebuínas

Rusticidade Resistência ao carrapato e outros parasitas Boa produtividade

Raças Adaptadas Resistência ao clima Resistência ao clima Fertilidade Boa produtividade

Produção de animais homogêneos Dentro do padrão exigido pelo mercado e/ou indústria!





Controle Zootécnicolh i d lh d lColheita de pesos e mensuração com aparelhos de ultrassom

63





67








ComercializaçãoCo e c a ação

Rendimento acordado médioRendimento acordado médioAnimal Peso Kg Rendimento % Búfala 45 %Búfala 45 %

Búfalo e Vaca Holandesa 47 % Vaca nelore e Boi Holandês 50 %

450 - 480 51 %480 - 510 52 % 510 - 550 53 %

Nelore 510 550 53 %

550 - 580 54 % Nelore

(51-55%) 580 - 600 55 %

C d d 3 6 %Cruzado Ind. E x Z 53 - 56 %Europeu Corte 54 - 60 %


ComercializaçãoCo e c a ação

Tipos de carne encontrado no mercadoTipos de carne encontrado no mercado

Carne sob frio Resfriada

Refrigerada

Congelada

Carne de sol SalSal

Sol

C d Di t d t d idCarne verde Direto do matadouro ao consumidor

Carne maturada - luz / - oxigênio / 21 dias


lid hSlide Show(Raças Bovinas)(Raças Bovinas)

76


Perspectivasp

S t á i b il i é t

7777

Setor pecuário brasileiro é crescente Logo incremento por demanda de material genético de alta

qualidadequalidade

Empresas de melhoramento no Brasil (particulares) Empresas de melhoramento no Brasil (particulares) Bovinos de Corte (essencialmente sob controle nacional)

Com importação de sêmen de touros de raças européias Com importação de sêmen de touros de raças européias


Perspectivasp

C i t d á d bi t l i

7878

Crescimento da área de biotecnologia Melhorar o entendimento dos processos fisiológicos

Id tifi ã d d f it i Identificação de genes de efeitos maiores Polimorfismos em alta densidade para acoplar em programas

de seleçãode seleção Programas de melhoramento genético e biotecnologias da

reprodução poderão contribuir para aumentar a intensidade de seleção

Os marcadores SNPs (em alta densidade)ili l ã l id d d h auxiliar a seleção e aumentar a velocidade de ganho

maior precisão na identificação de reprodutores


Perspectivasp

Investimentos Públicos e Privados

7979

Investimentos Públicos e Privados Parceria com Iniciativa Privada Vantagens técnico-científico Vantagens técnico científico Melhora de maneira substancial o ensino

Docentes passam a ter uma visão mais prática e aplicada de seus conhecimentosconhecimentos.

Do lado público da parceria Três pilares de sustentação da universidade, ensino, pesquisa e p ç , , p q

extensão, são beneficiados.

Do lado privadoP d ã b fi i d h j i l id d d i Produtores são beneficiados, haja vista a longevidade das parcerias

Possível retorno financeiro


Considerações FinaisConsiderações Finais80


Leitura Complementarp

LUCHIARI FILHO A MOURÃO G B

8181

LUCHIARI FILHO, A.; MOURÃO, G. B. Melhoramento, raças e seus cruzamentos na pecuária de corte brasileira 1ª ed 2006 142 p pecuária de corte brasileira. 1ª ed., 2006, 142 p.

Aos interessados em adquirir: direto com o autor! BOURDON R M Understanding Animal Breeding 2ª Ed Prentice- BOURDON, R.M. Understanding Animal Breeding, 2 Ed., Prentice

Hall, 2000, 538 p. KINGHORN B. et al. Melhoramento Animal: Uso de novas tecnologias.

ª Ed FEALQ 6 6 1ª. Ed., FEALQ, 2006, 367 p. PIRES, A.V. Bovinocultura de corte, 1ª Ed., FEALQ, 2010, 1510 p.


Obrigado!

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Gerson Barreto MourãoZ o o t e c n i s t a , M . S c . , D . S c . , P r o f e s s o r A s s o c i a d o

E S A L Q / U S PQ /

C x . P o s t a l 9 - 1 3 . 4 1 8 - 9 0 0 P i r a c i c a b a , S P

g b m o u r a o @ u s p . b r


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