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  MÁRCIO ROCHA FRANCELINO I I N N T T R R O O D D U U Ç Ç Ã Ã O O  A A O O  G G E E O O P P R R O O C C E E S S S S A A M M E E N N T T O O  Caratinga Novembro/2003

INTRODUçao_GEOPROCESSAMENTO

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  MÁRCIO ROCHA FRANCELINO

IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO AAOO GGEEOOPPRROOCCEESSSSAAMMEENNTTOO 

CaratingaNovembro/2003

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O Mapa das Trilhas do Grande Yü, descrito como “o mais preciso trabalho cartográfico da sua época, talhado na pedra por volta do ano 1100. A

linha de costa é firme e a precisão da rede hidrográfica extraordinária. A escala da grade é de 100 li por divisão. O original, que agora está no Museu Pei Lin em Xi’an, tem cerca de 1 metro quadrado.” (Citado por Needham, “Science and Civilization in China”). Reproduzido de ARONOFF (1992). 

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CONTEÚDO 

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 

1 – Definição de Geoprocessamento  4 

2 – Traduzindo a Informação Geográfica para o Computador  5 

3 - Tipos de dados em Geoprocessamento  7 

4 - O Universo Conceitual 9 

5 - O Geoprocessamento e os SIG´s 10 

6 – Por que Geoprocessamento? 11 

7 – SIG 11 

Sistema de Posicionamento por Satélite  15 

Sensoriamento Remoto 19 

8 - Estrutura de dados 21 

BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 25 

GLOSSÁRIO......................................................................................................... 27 

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Introdução

O geoprocessamento utiliza técnicas matemáticas e computacionais para tratar a informação

geográfica. Trata-se de uma tecnologia muito útil em diversas áreas do conhecimento, ultrapassando

os limites da cartografia e da geodésia. A necessidade da aplicação do holismo, encontra no

geoprocessamento sua vertente tecnológica, onde diferentes temas são apresentados e analisados

conjuntamente.

Esta apostila apresenta uma visão geral dos principais conceitos de Geoprocessamento e

em sua organização e dos principais componentes de um sistema de informação geográfica (SIG),

do sistema global de posicionamento (GPS) e de sensoriamento remoto, além de fornecer exemplos

concretos de seu uso. É um componente do curso de Introdução ao Geoprocessamento, oferecida

aos alunos do curso de mestrado em Meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da FUNEC. O objetivo final é de fornecer a estes estudantes, noções básicas desta tecnologia,

auxiliando-os no desenvolvimento de seus projetos de pesquisa e, posteriormente, em suas

respectivas atuações profissionais.

1 – Definição de Geoprocessamento

É um conjunto de técnicas e metodologias de armazenamento, processamento, automação e

utilização de imagens para tomada de decisões.Um dado georreferenciado é aquele que possui coordenadas geográficas, ou seja latitude e

longitude. O armazenamento, análise e apresentação de um grande volume de dados sobre o

determinado espaço geográfico, fizeram com que se desenvolvessem ambientes que aliassem

mapas digitais às informações sobre os elementos do mapa. Esta operação só foi possível devido ao

grande avanço na área de tecnologia de informática, o que permitiu o surgimento de sistemas de

gerenciamento automatizado de banco de dados e a cartografia digital. As aplicações e usos dos

Sistemas de Informações Geográficas (SIG) dependem da existência de um sistema eficiente e

lógico que possa transformar e associar elementos cartográficos ao banco de dados (MARBLE,

1984).

O Geoprocessamento é uma ferramenta interdisciplinar, que permite a convergência de

diferentes disciplinas científicas para o estudo de fenômenos ambientais. Apesar de aplicáveis, esta

noção esconde um problema conceitual: a interdisciplinaridade dos SIG’s é obtida pela redução dos

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conceitos de cada disciplina a algoritmos e estruturas de dados utilizados para armazenamento e

tratamento dos dados geográficos. Considere-se, a título de ilustração, alguns problemas típicos: Um

sociólogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenômeno da exclusão social numa

grande cidade brasileira. Um ecólogo usa o SIG com o objetivo de compreender os remanescentes

florestais da Mata Atlântica, através do conceito de fragmento típico de Ecologia da Paisagem. Um

geólogo pretende usar um SIG para determinar a distribuição de um mineral numa área de

prospecção, a partir de um conjunto de amostras de campo.

O que há de comum em todos os casos acima? Para começar, cada especialista lida com

conceitos de sua disciplina (exclusão social, fragmentos, distribuição mineral). Para utilizar um SIG,

é preciso que cada especialista transforme conceitos de sua disciplina em representações

computacionais. Após esta tradução, torna-se viável compartilhar os dados de estudo com outros

especialistas (eventualmente de disciplinas diferentes). Em outras palavras, quando falamos que oespaço é uma linguagem comum no uso de SIG, estamos nos referindo ao espaço

computacionalmente representado e não aos conceitos abstratos de espaço geográfico.

Do ponto de vista da aplicação, utilizar um SIG implica em escolher as representações

computacionais mais adequadas para capturar a semântica de seu domínio de aplicação. Do ponto

de vista da tecnologia, desenvolver um SIG significa oferecer o conjunto mais amplo possível de

estruturas de dados e algoritmos capazes de representar a grande diversidade de concepções do

espaço. Nesta perspectiva, esta apostila examina os problemas básicos de representação

computacional de dados geográficos (Figura 1).

No final desta apostila encontra-se um glossário com os principais termos utilizados na área

de geoprocessamento.

2 – Traduzindo a Informação Geográfica para o Computador

Para abordar o problema fundamental da Ciência da Geoinformação (o entendimento das

representações computacionais do espaço), estaremos utilizando, nesta apostila, um arcabouço

conceitual para entender o processo de traduzir o mundo real para o ambiente computacional: o

“paradigma dos quatro universos” (EASTMAN et al., 1993), que distingue: o universo do mundo real,

que inclui as entidades da realidade a serem modeladas no sistema; o universo matemático

(conceitual), que inclui uma definição matemática (formal) das entidades a serem representadas; o

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universo de representação, onde as diversas entidades formais são mapeadas para representações

geométricas e alfanuméricas no computador e, finalmente, o universo de implementação, onde as

estruturas de dados e algoritmos são escolhidos, baseados em considerações como desempenho,

capacidade do equipamento e tamanho da massa de dados. É neste nível que acontece acodificação.

Figura 1 – Esquema das etapas de geração de um mapa em um SIG.

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3 - Tipos de dados em Geoprocessamento

3.1 – Dados Temáticos 

Dados temáticos descrevem a distribuição espacial de uma grandeza geográfica, expressa de

forma qualitativa, como os mapas de solos e a aptidão agrícola de uma região. Estes dados, obtidos

a partir de levantamento de campo, são inseridos no sistema por digitalização ou, de forma mais

automatizada, a partir de classificação de imagens. A Figura 2 é um exemplo de dado temático.

Figura 2 - Mapa de solos do município de Governador Valadares – MG.

3.2 – Dados Cadastrais 

Nos dados cadastrais, cada um de seus elementos é um objeto geográfico, que possui

atributos e pode estar associado a várias representações gráficas. Por exemplo, os lotes de uma

cidade são elementos do espaço geográfico que possuem atributos (dono, localização, valor venal,

IPTU devido, etc.) e que podem ter representações gráficas diferentes em mapas de escalas

distintas. Os atributos estão armazenados num sistema gerenciador de banco de dados (Figura 3).

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Figura 3 – Exemplo de dado cadastral associado com feição geográfica.

3.3 - Redes

No caso de redes, cada objeto geográfico (e.g: cabo telefônico, transformador de rede

elétrica, cano de água) possui uma localização geográfica exata e está sempre associado a atributos

descritivos presentes no banco de dados e geralmente está na forma de linhas.

As informações gráficas de redes são armazenadas em coordenadas vetoriais, com topologia

arco-nó: os atributos de arcos incluem o sentido de fluxo e os atributos dos nós sua impedância

(custo de distâncias percorrida).

A topologia de redes armazena informações sobre recursos que fluem entre localizações

geográficas distintas.

3.4 - Imagens 

Constituídas por imagens de satélites, fotografias aéreas ou qualquer imagem digitalizada por 

meio de “scanners", as imagens representam formas de captura indireta de informação espacial.

Armazenadas como matrizes, cada elemento de imagem (denominado "pixel") tem um valor 

proporcional à energia eletromagnética refletida ou emitida pela área da superfície terrestre

correspondente. A Figura 4 mostra uma composição colorida falsa cor das bandas 3 (associada à

cor Azul), 4 (Verde) e 5 (Vermelha) do satélite TM-Landsat, envolvendo parte do Parque Estadual do

Rio Doce (MG). Pela natureza do processo de aquisição de imagens, os objetos geográficos estão

contidos na imagem, sendo necessário recorrer a técnicas de fotointerpretação ou de classificação

para individualizá-los. Características importantes de imagens de satélite são: o número e a largura

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de bandas do espectro eletromagnético imageadas (resolução espectral), a menor área da superfície

terrestre observada instantaneamente por cada sensor (resolução espacial), o nível de quantização

registrado pelo sistema sensor (resolução radiométrica) e o intervalo entre duas passagens do

satélite pelo mesmo ponto (resolução temporal).

Figura 4 – Imagem LANDSAT cobrindo parte do Parque Estadual do Rio Doce.

4 - O Universo Conceitual

Em Geoprocessamento, o espaço geográfico é modelado segundo duas visões

complementares: os modelos de campos e objetos (BORROUGH, 1998). O modelo de campos

enxerga o espaço geográfico como uma superfície contínua, sobre a qual variam os fenômenos a

serem observados segundo diferentes distribuições. Por exemplo, um mapa de vegetação descreveuma distribuição que associa a cada ponto do mapa um tipo específico de cobertura vegetal,

enquanto um mapa geoquímico associa o teor de um mineral a cada ponto. O modelo de objetos

representa o espaço geográfico como uma coleção de entidades distintas e identificáveis. Por 

exemplo, um cadastro espacial dos lotes de um município identifica cada lote como um dado

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individual, com atributos que o distinguem dos demais. Igualmente, poder-se-ia pensar como geo-

objetos os rios de uma bacia hidrográfica ou os aeroportos de um estado.

4.1 – Região Geográfica 

Define-se uma região geográfica R como uma superfície qualquer pertencente ao espaço

geográfico, que pode ser representada num plano ou reticulado, dependente de uma projeção

cartográfica. A região geográfica serve de suporte geométrico para localização de entidades

geográficas, pois toda entidade geográfica será representada por um ponto ou um conjunto de

pontos em R. A definição de região geográfica proposta não restringe a escolha da representação

geométrica (matricial ou vetorial) associada aos objetos geográficos.

5 - O Geoprocessamento e os SIG´s

O geoprocessamento, na verdade, é uma das vertentes evolutivas do sensoriamento remoto,

que veio suprir, pode-se assim dizer, a carência de organização e sobreposição de dados referentes

a uma região especificamente estudada. Esta técnica é, hoje, de ampla utilização, pois permite

associar vários itens a uma mesma projeção, mostrando verdadeiras inter-relações entre atividades

de análise em um mesmo espaço físico (compreenda-se tal tipo de análise como vegetação,

ocupação humana, organização urbana, rural, hidrografia, etc.).

As imagens (informações) são obtidas pelo satélite e armazenadas em computadores, não

necessariamente mainfraimes  (computadores de grande porte), com uma boa capacidade de

processamento, amplo espaço disponível em disco rígido, onde são guardadas as informações a

serem processadas ou mesmo já processadas, bons softwares (programas), como O SPRING, O

Arc VIEW e o Arc INFO. Estes, por sua vez, são os conhecidos SIG´s, os sistemas de informações

geográficas, que são softwares específicos que possibilitam uma "aplicação ou conjunto de

aplicações destinadas à criação e exibição de mapas. Em geral, os sistemas de informações

geográficas contêm um sistema de exibição (que, às vezes, permite aos usuários exibir mapas comum navegador de Web), um ambiente para criação de mapas e um servidor (computador que

gerencia determinados conjuntos de tarefas processadas) destinado ao gerenciamento de mapas e

dados para exibição on-line em tempo real" (NADAL, 1999).

Há, ainda, a utilização do GPS, do inglês global positioning system , que possibilita a

demarcação de pontos pelo estabelecimento de coordenadas exatas do local, com precisão nunca

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antes obtida, através de uma rede de satélites orbitais. Os pontos coletados em campo são

transferidos para os SIG´s e processados da mesma forma que acima citamos.

Estas formas de estrada de dados em um SIG serão melhores discutidas mais

posteriormente.

6 – Por que Geoprocessamento?

A coleta de informações sobre a distribuição geográfica de recursos minerais, propriedades,

animais e plantas sempre foi uma parte importante das atividades das sociedades organizadas. Até

recentemente, no entanto, isto era feito apenas de forma analógica, o que impedia uma análise que

combinasse diversos mapas e dados. Com o desenvolvimento, na segunda metade deste século, da

tecnologia de Informática, tornou-se possível armazenar e representar tais informações em ambiente

computacional, abrindo espaço para o surgimento do Geoprocessamento.Nesse contexto, o termo Geoprocessamento denota a disciplina do conhecimento que utiliza

técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e que vem

influenciando de maneira crescente as áreas de Cartografia, Análise de Recursos Naturais,

Transportes, Comunicações, Energia e Planejamento Urbano e Regional.

As ferramentas computacionais do geoprocessamento, permitem realizar análises complexas,

ao integrar dados de diversas fontes em um mesmo banco de dados e automatizam a produção de

documentos cartográficos.

Num país de dimensão continental como o Brasil, com uma grande carência de informações

adequadas para a tomada de decisões sobre os problemas urbanos, rurais e ambientais, o

Geoprocessamento apresenta um enorme potencial, principalmente se baseado em tecnologias de

custo relativamente baixo, em que o conhecimento seja adquirido localmente.

7 – SIG

A diferença conceitual entre SIG e Geoprocessamento, é que o termo geoprocessamentorefere-se ao processamento de dados referenciados geograficamente, desde sua aquisição até a

geração e saída na forma de mapas convencionais, relatórios, arquivos, etc., devendo prover 

recursos para sua estocagem, gerenciamento, manipulação e análise. Em adição, o SIG pode ser 

definido como um sistema computacional que permite a associação de dados gráficos (mapas) e

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banco de dados que serve de base à gestão espacial e conseqüentemente a soluções a problemas

de determinada área da superfície terrestre, ou ainda, como o ambiente que permite a integração e a

interação de dados referenciados espacialmente com vistas a produzir análises espaciais como

suporte à decisão técnica ou política.

Os sistemas de informação geográfica originaram-se basicamente para atender 

planejadores, unindo técnicas de CAD (computer aided design ) e banco de dados. Porém a partir do

final da década de 80 ampliaram-se os aplicativos com o aparecimento de softwares específicos

para as seguintes áreas:

•  Meio Ambiente

•  Segurança Publica

•  Transportes

•  Telecomunicações

•  Agricultura

•  Obras de Engenharia

•  Turismo

•  Serviços de Emergência

Após 20 anos de desenvolvimento tecnológico o SIG se tornou um fenômeno mundial. Os

usuários hoje discutem formas de otimização desta tecnologia para aprimorar seus aplicativos egerar novas funções. Hoje o SIG envolve usuários de todas as profissões desde arquitetos até

bombeiros. Os aplicativos variam de cadastro técnico municipal a atendimento de emergência a

ataques terroristas. Os usuários buscam do sistema respostas rápidas para ações rápidas tais como:

Onde ocorreu o fenômeno Geográfico? Como ocorreu ? Por que ? Como Agir ? O que aconteceria

se...?

7.1. ELEMENTOS DE UM SIG 

Para um melhor entendimento do sistema pode-se dividir o SIG nos seguintes elementos:

• Dados-Informação

• Hardware/Software

• Recursos Humanos

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• Procedimentos e Metodologia de Aplicativos

7.1.1- Dado Geográfico e Informação 

O mapa 

Dentre as componentes de um SIG, os dados aparecem como uma restrição a sua

implementação. Em geral, a carência de dados faz com que sua aquisição seja dispendiosa em

relação a outros componentes. Com a evolução da informática o usuário tem acesso mais facilitado

a hardware e software em qualquer parte do mundo, porém o dado é de acesso mais difícil devendo

ser coletado e avaliado para tornar-se informação consistente. Os dados georreferenciados são, em

geral, oriundos das geotecnologias hoje disponíveis ao usuário. No final da década de 90 houve uma

grande evolução tecnológica principalmente no que se refere a imagens (Sensoriamento Remoto) e

as técnicas cartográficas.Os Dados Geográficos possuem coordenados (latitude e longitude) e atributos, como por 

exemplo, um poste que está numa determinada posição (x,y) e possuir determinado atributo, luz de

mercúrio ou incandescente. O dado para um SIG sempre deve ser acompanhado de suas

coordenadas pois é esta razão a base gráfica de um SIG, ou seja, o MAPA.

O Mapa pode ser entendido como uma representação ou abstração da realidade geográfica,

um meio para apresentar a informação geográfica nas formas visual, digital ou tátil.

A cartografia digital é base do SIG, por isso o usuário dever compreender os seguintes

elementos que compõem um mapa (Figura 5):

Escala: fator de redução

Modelo matemático: elipse ou esfera

Sistema de Representação : projeção cartográfica

A Figura 5 mostra o modelo matemático da terra sendo projetado numa superfície de

representação plana. As coordenadas na superfície matemática Latitude e Longitude possuem

correspondência unívoca com as coordenadas planas da projeção. Vale ressaltar que o modelo

matemático da terra é a elipse.

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Figura 5 – Elementos cartográficos

Quando o mapa está georreferenciado (Figura 6) com coordenadas e as formas (ponto,

linhas e polígonos) editadas, se diz que existe uma base cartográfica, referenciada ao modelo

matemático da terra. Esta base é o primeiro passo para construção de um SIG.

Figura 6 – Dado georreferenciado.

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7.1.2 – Aquisição dos Dados Geográficos 

O dado georreferenciado é coletado de acordo com a necessidade do usuário, ou seja, da

característica do aplicativo. A base cartográfica para o SIG pode ser oriunda de diferentes fontes,

gerada com trabalho específico ou através da digitalização dados preexistentes (“escanear”).

As duas principais fontes de entradas de dados para SIG são o GPS (Global Position

System) e o sensoriamento remoto.

Sistema de Posicionamento por Satélite 

O Sistema GPS, foi concebido pelo Departamento de Defesa dos EUA no início da

década de l960, sob o nome de projeto NAVSTAR. O sistema foi declarado totalmente operacional

apenas em l995. Seu desenvolvimento custou 10 bilhões de dólares. Consiste de 24 satélites que

orbitam a terra a 20.200 km duas vezes por dia e emitem simultaneamente sinais de rádiocodificados. O sistema fornece a posição tridimensional, dados para navegação e informações sobre

o tempo, atendendo toda a porção do globo terrestre em qualquer condição meteorológica, a

qualquer horário, o ano inteiro (Figura 7).

Figura 7- Órbita dos Satélites GPS disponíveis.

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Preocupados com o uso inadequado , os militares americanos implantaram duas opções de

precisão: para usuários autorizados (eles mesmos) e usuários não-autorizados (civis). Os receptores

GPS de uso militar têm precisão de 1 metro e os de uso civil, de 15 a 100 metros. Cada satélite

emite um sinal que contém: código de precisão (P); código geral (CA) e informação de status. Como

outros sistemas de rádio-navegação, todos os satélites enviam seus sinais de rádio exatamente ao

mesmo tempo, permitindo ao receptor avaliar o lapso entre emissão/recepção. A potência de

transmissão é de apenas 50 Watts. A hora-padrão GPS é passada para o receptor do usuário.

Receptores GPS em qualquer parte do mundo mostrarão a mesma hora, minuto, segundo,... até

mili-segundo. A hora-padrão é altamente precisa, porque cada satélite tem um relógio atômico, com

precisão de nano-segundo – mais preciso que a própria rotação da Terra. É a referência de tempo

mais estável e exata jamais desenvolvida. Chama-se atômico por usar as oscilações de um átomo

como "metrônomo".O receptor tem que reconhecer as localizações dos satélites. Uma lista de posições,

conhecida como almanaque, é transmitida de cada satélite para os receptores. Controles em terra

rastreiam os satélites e mantém seus almanaques acurados. Cada satélite tem códigos P e CA

únicos, e o receptor pode distinguí-los. O código P é mais complexo que o CA, quase impossível de

ser alterado e somente militares têm acesso garantido a ele. Receptores civis medem os lapsos de

tempo entre a recepção dos sinais codificados em CA.

O controle de terra pode interferir, fazendo com que alguns satélites enviem seus sinais CA

ligeiramente antes ou depois dos outros. A interferência deliberada introduzida pelo Departamento

de Defesa dos EUA é a fonte da Disponibilidade Seletiva – Selective Availability (AS). Os receptores

de uso civil desconhecem o valor do erro, que é alterado aleatoriamente e estão entre 15 e 100

metros. Os receptores militares não são afetados.

Existe outra fonte de erro que afeta os receptores civis: a interferência ionosférica. Quando

um sinal de rádio percorre os elétrons livres na ionosfera, sofre um certo atraso. Sinais de

freqüências diferentes sofrem atrasos diferentes. Para detectar esse atraso, os satélites do sistema

enviam o código P em duas ondas de rádio de diferentes freqüências, chamadas L1 e L2.

Receptores caros rastreiam ambas as freqüências e medem a diferença entre a recepção dos sinais

L1 e L2, calculam o atraso devido aos elétrons livres e fazem correções para o efeito da ionosfera.

Receptores civis não podem corrigir a interferência ionosférica porque os códigos CA são gerados

apenas na freqüência L1 (l.575,42 MHz ). Existem receptores específicos, conhecidos como não-

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codificados, que são super acurados. Como desconhecem os valores do código P, obtém sua

precisão usando técnicas especiais de processamento. Eles recebem e processam o código P por 

um número de dias e podem obter uma posição fixa com precisão de 10 mm. É ótimo para

levantamento topográfico.

Os dados efêmeros (de status) são constantemente transmitidos e contém informações de

status do satélite (operacional ou não), hora, dia, mês e ano. Os dados de almanaque dizem ao

receptor onde procurar cada satélite a qualquer momento do dia. Com um mínimo de três satélites, o

receptor pode determinar uma posição Lat/Long – que é chamada posição fixa 2D – bi-dimensional.

(Deve-se entrar com o valor aproximado da altitude para melhorar a precisão). Com a recepção de

quatro ou mais satélites, um receptor pode determinar uma posição 3D, isto é, Lat/Long/Altitude.Pelo

processamento contínuo de sua posição, um receptor pode também determinar velocidade e direção

do deslocamento.Além da Disponibilidade Seletiva, outros fatores afetam a precisão do GPS, como a

‘Geometria dos Satélites’ - localização dos satélites em relação uns aos outros sob a perspectiva do

receptor GPS. Se um receptor GPS estiver localizado sob 4 satélites e todos estiverem na mesma

região do céu, sua geometria é pobre e seu sinal perde precisão. Outra fonte de erro é a

interferência resultante da reflexão do sinal em algum objeto. Como o sinal leva mais tempo para

alcançar o receptor, este 'entende’ que o satélite está mais longe que na realidade. Outras fontes de

erro: atraso na propagação dos sinais devido aos efeitos atmosféricos e alterações do relógio

interno. Em ambos os casos, o receptor GPS é projetado para compensar os efeitos.

Para conhecer melhor o sistema GPS, é necessário o conhecimento prévio de conceitos

básicos de sistemas de coordenadas (geográfica e UTM) e datum. 

Sistemas de coordenadas

São padrões de quadrados e retângulos superpostos aos mapas que permitem identificação de todo

e qualquer ponto. O sistema mais usado que cobre o mundo todo é o LATITUDE/LONGITUDE. Usa-

se como referência a Linha do Equador – que divide a Terra em Hemisfério Norte (N) e Hemisfério

Sul (S) – e a linha que passa pelos pólos e pela cidade inglesa de Greenwich (Meridiano de

Greenwich) – que divide a Terra em Hemisfério Oeste (W, de West) e Hemisfério Leste (E, de East).

As linhas imaginárias paralelas à do Equador são chamadas de Paralelos de Latitude e suas

perpendiculares, de Meridianos de Longitude. Convencionou-se que a linha do Equador é a linha 0º

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de Latitude e o meridiano de Greenwich, a linha 0º de Longitude. O meridiano oposto, a 180º, é

chamado de "International Date Line" (Linha Internacional de Mudança de Data). O Pólo Norte está

na Latitude 90º Norte e o Sul, na 90º Sul. P último pedido de socorro do Titanic partiu das

coordenadas localizadas no paralelo de latitude 41º e 45’ acima do Equador (Hemisfério Norte) e no

meridiano de longitude a 050º e 14’ a oeste de Greenwich (Hemisfério Oeste). Assim, no sistema

LAT/LONG, suas coordenadas eram: N 41º 45’ W 050º14’.

Coordenadas UTM – Universal Transversa de Mercator

A genialidade da grade UTM está na facilidade e precisão que ela permite na leitura de

mapas muito detalhados. Gerardus Mercator, cartógrafo belga do século XVI, não imaginava o

alcance da projeção elaborada por ele.

A grade UTM divide o mundo em 60 zonas de 6º de largura. A zona número 1 começa nalongitude oeste 180º (W 180º=E180º). Continuam em intervalos de 6º até a zona de número 60.

Cada zona é projetada num plano e perde sua característica esférica. Assim suas coordenadas são

chamadas "falsas". A distorção produzida pela projeção limita o mapa à área compreendida entre as

latitudes N 84º e S 80º. A grade UTM não inclui necessariamente letras na sua designação. A letra

‘U’, usada como referência pelo Sistema Militar Americano (U. S. Military Grid System), designa a

região compreendida entre as latitudes N 48º e N 56º. Letras em ordem alfabética – de sul para

norte – são usadas para designar seções de 8º, de forma a coincidir a seção ‘U ’entre as referidas

latitudes. Alguns receptores usam essa notação, outros apenas indicam se as coordenadas estão

acima ou abaixo do Equador.

Cada zona tem sua referência vertical e horizontal. A linha de longitude que divide uma zona

de 6º em duas metades é chamada de ‘zona meridiana’. Por exemplo, a zona 1 é limitada pelas

linhas de longitude W 180º e W 174º, então sua zona meridiana é a linha de longitude W 177º. A

zona meridiana é sempre definida como 500.000 m. As coordenadas horizontais maiores ou

menores que 500.000 m se localizam a leste ou oeste da zona meridiana, respectivamente. O valor 

de uma coordenada horizontal avalia sua distância – em metros – da zona meridiana. A coordenada

501.560 está a 1.560 m a leste da zona meridiana; a 485.500 está a (500.000 – 485.500) = 14.500 m

a oeste da zona meridiana. As coordenadas horizontais crescem para leste e decrescem para oeste.

As coordenadas verticais são medidas em relação ao Equador, que é cotado como a coordenada

10.000.000 m de referência para o Hemisfério Norte ou como a coordenada 10.000.000 m de

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referência para o Hemisfério Sul. A coordenada vertical de uma localidade acima da Linha do

Equador é sua distância – em metros – ao Equador. A coordenada vertical 5.897.000 significa que o

ponto está a 5.897,0 m acima do Equador. Se o ponto estiver abaixo do Equador, a distância é

calculada subtraindo-se o valor da coordenada do valor de referência para o Hemisfério Sul

(10.000.000 – 5.897.000 = 4.103,0 m).

Como a mesma coordenada vertical pode ser associada a duas localidades distintas, uma

acima e outra abaixo do Equador, é necessário indicar em qual hemisfério se localiza para identificá-

-la.

Datum de uma carta geográfica

As cartas geográficas são confeccionadas de forma que todos os pontos estão à

determinada distância de um ponto de referência padrão chamado DATUM. Antigamente cada paísescolhia independentemente seu próprio DATUM. Resultava que as mesmas localidades tinham

diferentes coordenadas em cartas de diferentes países.

O GPS tem seu próprio DATUM chamado WGS 84 – World Geodetic System 1984. Todos

os receptores podem usá-lo como referência. Obtém-se maior precisão quando o receptor é

configurado com o mesmo datum da Carta Geográfica disponível. A opção Córrego Alegre, utilizada

como referência nas cartas do IBGE, consta da lista dos DATA opcionais para configuração do GPS.

Sensoriamento Remoto

O Sensoriamento Remoto pode ser definido, segundo BARRETT & CURTIS (1992), como a

ciência de observação à distância. Isto contrasta com o sensoriamento in situ , onde os objetos são

medidos e observados no local onde ocorrem. Em outras palavras, o sensoriamento remoto está

relacionado à ausência de contato físico entre o sensor (câmara fotográfica, satélite) e o alvo

(objeto). Desta forma, o Sensoriamento Remoto também pode incluir o estudo das técnicas de

aerofogrametria e fotointerpretação, uma vez que fotografias aéreas são remotamente captadas

(figura 7).

As imagens provenientes do sensoriamento remoto podem ser processadas digitalmente por 

modernos softwares  em potentes hardwares , a fim de se obter da imagem, o maior número de

informações possíveis. ARANOFF (1992) denomina processamento digital de imagens o conjunto de

procedimentos relativos à manipulação e análise de imagens por meio do computador. O tratamento

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digital de imagens difere muitas vezes dos procedimentos de restituição de fotografias aéreas afetas

ao campo aerofotogrametria.

Recentemente, o processamento digital de imagens de sensoriamento remoto está ligado ao

reconhecimento de feições e padrões registrados na imagem, através de programas

computacionais, geralmente baseados em análise estatística (ROBINSON, 1995). RODRIGUES &

QUINTANILHA (1991) e CAMARA (2001) salientam que as imagens de sensoriamento remoto

disponíveis atualmente são a forma rápida de se obter informações espaciais em formato digital

(fitas, compact disk , disquetes e rede-ftp). Isto permite que estas fontes sejam combinadas a outras

informações, de forma a constituir um banco de dados geográfico sobre o espaço em questão. O

processamento dessas informações, espacialmente referenciadas em meio digital é a base dos

sistemas de informação geográfica (BURROUGH, 1998; CAMARA, 1996).

As aplicações do Sensoriamento Remoto nas décadas de 70 e 80, estavam ligadas aomapeamento ambiental em escalas médias e pequenas (1:50.000 a 1.000.000). A partir de 1997

esta realidade começa a mudar, com entrada em órbita de novos satélites de maior resolução

ampliando assim os campos de aplicações. Pode-se, desta forma, obter mapas digitais em escalas

maiores (1:10.000 a 1:25.000) e realizar análises mais detalhadas, como por exemplo, com o satélite

IKONOS lançado em 1999.

Figura 7- Captação de Imagens Orbitais

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8 - Estrutura de dados

A estrutura dos dados corresponde à base cartográfica. Os dados gráficos podem ser 

Vetorial ou Raster (Figura 8). São dados georreferenciados relacionados a cada posição geográfica,

nos quais identificamos a posição por meio de uma referência espacial relacionada a um sistema de

coordenadas.

8.1- Dados Vetoriais 

Um mapa digital é constituído por representações gráficas: todas as feições são descritas

por pontos, linhas e polígonos, representados em um sistema de coordenadas. Os pontos são

definidos por uma única coordenada (ex: postes, poços). As linhas são constituídas por vários

pontos (vértices) que se interligam, constituindo vetores (ex: estrada, rio, curvas de nível). Polígonos

são áreas fechadas composta por varias linhas que começam e terminam num mesmo ponto ( ex:

lote, lago). Para que o SIG reconheça as feições representadas por pontos, linhas e polígonos, sãonecessárias relações topológicas. Topologia é um procedimento matemático para definir relações

espaciais, tais como conectividade, adjacência e contigüidade. As vantagens das relações

topológicas são:

• armazenar dados vetoriais mais eficientemente;

• processar um maior número de dados;

• permitir a conexão de linhas em rede, combinar polígonos adjacentes e sobrepor feições

geográficas.

A topologia de dados digitais só é efetuada após a edição dos dados de um mapa. As

feições de um mapa deverão ser separadas em camadas de informação de tal forma que cada

camada contenha pontos, linhas ou polígonos. Por exemplo, um mapa de loteamento está numa

camada de informação ou "layer", que tem topologia de polígono; outra camada contendo ruas

possui topologia de linhas.

Graças à topologia o sistema reconhece nas feições, extensões, áreas, direção, vizinhança,

o que permite estabelecer relações entre as diferentes camadas de informação. A Figura 9  mostra

os diferentes níveis de informação do espaço geográfico subdividido em camadas de informação

ponto, linha, polígono.

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0 1 2 3 4 5 6 7 8 90 R T1 R T2 H R3 R4 R R5 R6 R T T H

7 R T T8 R9 R

Mundo Real

RepresentaçãoVetorialRepresentação Raster

linha

 polígono

 ponto

 

Figura 8 - Representação vetorial ou raster do mundo real.

Figura 9 – Tipos de representações vetoriais.

8.1- Dados Raster 

Os dados são representados por uma matriz (m x n), linha e coluna, composta por células ou

pixels de dimensões variáveis (Figura 10). Cada célula está numa posição (m x n), na matriz e

poderá estar associada a um atributo ou dado descritivo.

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A resolução do dado raster está associada ao tamanho da célula: quanto menor a célula

melhor a resolução ou qualidade da imagem. Um dado em forma raster pode ser convertido para um

dado vetorial (FRANCELINO, et al., 2003). Esta conversão raster/vetor depende da qualidade do

dado raster o do programa utilizado nesta transformação.

A maioria dos dados raster é composta por imagens de satélites ou fotografias digitalizadas.

Cada formato apresenta suas vantagens e desvantagens, que estão sumariadas na Tabela 1.

Tabela 1 – Comparação de formatos raster e vetorial aplicado a SIG

Método Vantagens Desvantagens

Raster - estrutura de dados simples

- Compatível com dados de sensoriamento

remoto ou “escaneados”

- procedimentos de análise simplificados

- Requer mais espaço

- Dependendo do tamanho do pixel, pode

comprometer a saída

- Mais difícil para representar 

relacionamentos topológicos

Vetor -Requer menos espaço

- Relacionamentos topológicos são mantidos

- Saída gráfica melhor se aproximando de

mapas manuais

- Estrutura mais complexa

- Não muito compatível com dados de

sensoriamento remoto

- Mais caros- Algumas análises espaciais difíceis de

processar 

Banco de dados geográficoOs atributos são estruturados em tabelas que compõem os bancos de dados alfanuméricos.

O banco de dados é a principal característica de um SIG, é o que o diferencia de um sistema CAD.A base de dados no SIG é composta por dois tipos de dados - geométrico ou espacial e não

geométrico ou descritivo, armazenados numa série de arquivos. O SIG tem a capacidade de ligar 

esses dois tipos de dados e estabelecendo uma relação entre eles, através das ferramentas de

geoprocessamento. Os dados espaciais, que geralmente descrevem as feições da superfície

terrestre, são representados por pontos, linhas e polígonos. Um sistema (X,Y) de coordenadas

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(cartesianas) é usado para referenciar as feições. No entanto, existe a necessidade de uma

informação adicional sobre os mapas na relação espacial entre as feições que é a topologia. A

Topologia, como já citado, é um procedimento matemático para definir explicitamente as relações

espaciais entre elementos. Nos mapas digitais, por exemplo, a topologia, define conexões entre as

feições, identifica polígonos adjacentes e pode definir uma feição ou um conjunto de feições.

O banco de dados descritivos armazena os atributos das feições. Estes atributos podem ser 

nominais (tipo de solo, floresta, etc.) ou escalares (altitudes, profundidades, índices, etc.). A Figura

10 mostra a relação entre dados espaciais e descritivos.

O projeto da base de dados geográficos de um SIG, passa, em geral, por três fases

principais:

• Identificação de feições geográficas e atributos;

• Organização das camadas (layers) de informação geográfica;• Definição do armazenamento.

O banco de dados deve refletir os objetivos do usuário na utilização do sistema. É

importante dedicar algum tempo nas fases iniciais do projeto do banco de dados, antes de

automatizá-lo pois, desta forma, assegura-se a real necessidade de certa gama de dados para a

geração de análises espaciais compatíveis com o objetivo do sistema.

Um banco de dados bem projetado, proporcionará o contínuo reaproveitamento das

informações para outras análises que se fizerem necessárias. À medida que o volume e os tipos de

dados armazenados aumentam, é necessário utilizar softwares específicos para gerenciamento de

dados. Os Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados, SGBDs, objetivam disponibilizar a

diferentes usuários acesso ao banco de dados além de manter a integridade dos mesmos.

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Figura 10 – Relação entre dados descritivos e espaciais.

Bibliografia

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DE SENSORIAMENTO REMOTO, 2003, Belo Horizonte, MG. Anais do XIV Simpósio Brasileirode Sensoriamento Remoto. 2003. p. 1803-1810.

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NADAL, Carlos. Cartografia aplicada ao SIG. Apostila. CIEG/UFPR. 1999.

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ROBINSON, Arthur. 1995. Elements of cartography. John Wiley & sons, Inc. New York.

RODRIGUES, M., QUINTANILHA, J. A. A seleção de software SIG para gestão urbana. In:Congresso Brasileiro de Cartografia, 15, S. Paulo. Anais....S. Paulo; SBC, 1991, V.3, p. 513-9,1991.

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GLOSSÁRIO

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Fórum Nacional de Normalização, reconhecida

como uma entidade de Utilidade Pública pela Lei nº 4150, de novembro de 1962.Acelerador de placa gráfica - Circuito de apoio ao microprocessador e à placa do monitor de umcomputador, otimizando para executar a apresentação de imagens na tela.

Aeromagnetômetro - Sensor destinado a medir a intensidade do campo magnético terrestre

Aerotriangulação - Ver fototriangulação

Afloramento - Qualquer exposição de camada, veio ou rocha na superfície do terreno. Em cartastopográficas e de escala maior, tem representação gráfica geralmente artística.

Afluente - Curso d’água, cujo volume ou descarga contribui para aumentar outro, no qualdesemboca.

Afundamento - Depressão produzida pela movimentação tectônica das camadas, que pode darorigem a inclinais, grabens (fossas tectônicas) ou depressões de ângulo de falha, onde geralmentese instala os cursos d’água.

Agente de erosão - O que contribui para o desenvolvimento.

Agente do modelado - O que contribui para a modificação da paisagem física.

Agrupamento de mapas - Conjunto de mapas geralmente sobre um mesmo tema, impressosnuma única folha.

Algoritmo - Em programação, conjunto de operações necessárias à solução de um problema.

Altimetria - Processo de medição de elevação de pontos da superfície. Diz-se do conjuntoformado pelas curvas de uma carta ou mapa.

Altímetro barométrico - Barolatímetro. Instrumento que indica valores de altitude ou diferenças dealtitude entre pontos, baseado na pressão atmosférica.

Altitude - Distância vertical a partir de um datum, geralmente o nível médio do mar, até um pontoou objeto da superfície da Terra. Não confundir com altura, ou elevação, que se referem a pontosou objetos acima da superfície terrestre.

Altura ortométrica - Altitude ou altura preliminar à qual foi aplicada a correção ortométrica. Estacorreção visa não paralelismo existente entre diferenças de nível, tomadas em altitude ou alturas

diferentes.

Altura geoidal - Ondulação do geóide. Distância do Geóide ou elipsóide de referência.

Antena receptora - É o dispositivo que recebe sinais emitidos por satélites artificiais do sistemaGPS.

Aplicativo - Termo usado para um programa de computador (software), criado para atender asnecessidades específicas de um determinado usuário.

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Apoio básico - Implantação e medição em campo, de pontos de controle horizontais e verticais,transportados da rede oficial. São marcos permanentes, necessários à determinação do apoiosuplementar.

Apoio de campo - Controle de campo ou controle terrestre.

Apoio geodésico - Controle geodésico. Sistema de estações de controle horizontais ou verticais,estabelecidos e compensados através de métodos geodésicos. Usa um elipsóide de referência eleva em consideração forma e tamanho da Terra.

Apoio planimétrico - Rede de pontos referida a um datum horizontal comum. Controla posiçõesde detalhes cartográficos num plano cartesiano (X,Y). Inclui pontos do apoio básico e do apoiosuplementar.

Apoio suplementar - Pontos estabelecidos por levantamentos geodésicos para controle defotografias aéreas usadas num mapeamento.

Arquivo ASCII - Arquivo cujas informações estão codificadas de acordo com a tabela ASCII.

Arquivo magnético - Arquivo de informações gerado ou gravado em dispositivos como disquetes,

fitas magnéticas e discos rígidos.

Arquivo vetorial - Arquivo gráfico cujas informações estão armazenadas sob a forma vetorial, ouseja, por coordenadas formando pontos, linhas e polígonos.

Arquivo vetorial escalado - Arquivo gráfico cujas informações tiveram suas dimensões alteradas(ampliadas ou reduzidas) por um fator de escala.

ASCII - American Standart Code for Information Interchange. Tabela de códigos de oito bitsestabelecida pelo American National Standart Institute (ANSI), para todos os caracteres do tecladodo computador. Define um padrão para equipamentos de computação.

Atributo - Tipo de dado não gráfico que descreve as entidades representadas por elementos

gráficos. Termo usado para referenciar todos os tipos de dados não gráficos e, normalmentealfanumérico, ligados a um mapa.

Azimute - Distância angular, medida sobre o horizonte, variando de 0º a 360º, a partir do norte porleste (Azimute topográfico) ou a partir do sul por oeste (Azimute astronômico).

Banco de dados - Conjunto de dados organizados de maneira lógica, ou seja, numa seqüênciaque permite acesso rápido e simples.

Banco de dados hierárquico - Arquivo onde a informação é armazenada de forma tabular,obedecendo à ordem e prioridade determinadas.

Banco de dados relacional - Série de arquivos ou tabelas que podem ser conectadas ou inter-

relacionadas através de um item ou informação comum a dois ou mais desses arquivos.Banda - Um dos níveis de uma imagem multiespectral, representado por valores refletidos porvalores refletidos de luz ou calor de uma faixa específica do espectro eletromagnético.

Barômetro - Instrumento destinado à medição da pressão atmosférica.

Batimetria - Ciência para determinação e representação gráfica do relevo de fundo de áreassubmersas (mares, lagos, rios).

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Bússola - Instrumento que contém agulha magnética, móvel em torno de um eixo que passa peloseu centro de gravidade, montada em caixa com limbo graduado e usado para orientação.

CAD - Desenho assistido ou auxiliado por computador. Abrange os programas com funçõescapazes de criar e ou modificar desenhos vetoriais.

Cadastro - Inventário ou levantamento de todos os bens e posses de uma determinada área, communicípio, Estado, País e destinado à determinação rigorosa do parcelamento da propriedadeterritorial e do uso do solo. Pode também abranger informações socioeconômicas.

Cadastro de logradouro - É o levantamento e codificação de todas as vias públicas além da infra-estrutura dos logradouros por face de quadra.

Cadastro de redes - Levantamento das linhas de distribuição de energia, água e esgoto etelefonia, com a localização de pontos notáveis como caixas de distribuição, caixas de inspeção epostes.

Câmara digital - Câmara destinada à produção de fotografias para fins cartográficas cujo registroda imagem é efetuado de maneira binária em meio magnético, gerando imagens digitais (raster).

Captura de tela - Armazenamento de uma imagem de tela do computador em disco, no formato detexto ou de arquivo gráfico para uso dos processadores de texto, programas de editoraçãoeletrônica, etc.

Carta classe A - Carta com Padrão de Exatidão Cartográfica (PEC) planimétrico igual a 0,5 mm naescala da carta, sendo de 0,3 mm o erro padrão correspondente e PEC altimétrico igual à metadeda eqüidistância entre as curvas de nível sendo um terço desta eqüidistância o erro-padrãocorrespondente.

Carta de declividade - Carta que representa declividade (gradientes) do terreno. A declividade éexpressa geralmente em porcentagem ou pelo valor da tangente do ângulo de inclinação.

Carta imagem - Carta ou mapa obtido através da correção geométrica de uma imagem de satélite.

Carta índice - Cartas esquemáticas que mostram limites e nomenclaturas de cartas elaboradas eimpressas por uma determinada instituição até certa data.

Cartografia - 1 - Ramo da ciência que trata da elaboração de mapas, proporciona subsídios para aanálise e interpretação de mapas, tabelas e outros recursos gráficos. 2 - Conjunto de operaçõescientíficas, artísticas e técnicas produzidas a partir de resultados de observações diretas ou deexposições de documentos.

Cartografia Analógica - Cartografia convencional. Conjunto de estudos e técnicas paraelaboração de cartas através do uso de aparelhos tramadores analógicos cujos produtos sãoarmazenados em papel.

Cartografia náutica - Elaboração e preparação de cartas que representam, entre outros aspectos,profundidades e natureza da superfície marinha.

Cartografia numérica - Processo de confecção de mapas ou cartas através de computadores edispositivos computadorizados.

Chave de acesso - Campo usado para relacionar elementos da base de dados gráfica àsinformações alfanuméricas contidas num banco de dados.

Clock - Dispositivo que sincroniza o tempo do computador nas atividades de processamento.

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 Cobertura aerofotogramétrica - Conjunto de fotografias aéreas necessárias para a elaboração deestudos ou mapeamento de determinada área.

Códigos topológicos - Códigos que definem a localização de um elemento de dado no espaçocom relação a outro, mas sem se referir às distâncias reais. Códigos topológicos podem serusados para relacionamentos tais como pontos de conectividade, redes, vizinhança de polígonos eadjacência de áreas. Para que um texto esteja topológicamente relacionado a uma entidadegráfica, uma conexão lógica explícita entre o texto e a entidade deve estar contida no reSIGtro dedados.

Coeficiente de deformação - Fator de escala. Proporção entre determinada grandeza medida emum mapa e sua homóloga na superfície de referência.COGO - Coordinate Geometry. Sistema utilizado para se entrar com dados de distâncias e visadode pontos de referência para calcular a localização de outros pontos.

Colimação - 1 - Observação de um ponto de mira por meio de instrumento próprio. Ajuste dasmarcas de fé na câmara, a fim de ser definido o ponto principal. 2 - Ajuste das marcas de fé nacâmara, a fim de ser definido o ponto principal.

Computador analógico - Um dispositivo para cálculos no qual as magnitudes são determinadaspela medição em escalas e não pela contagem digital. Ex.: régua de cálculo.

Computador digital - Máquina de calcular em que as operações matemáticas sãodesempenhadas pela contagem individual de cada dígito.

Configuração de computador - Conjunto de instruções lógicas que indicam condições e formasusadas por um arquivo no armazenamento de suas informações.

Configuração de equipamento - Conjunto de instruções (físicas ou lógicas), necessárias aoperfeito funcionamento de um equipamento quando comandado por um computador ou conectadoa um sistema de processamento de dados eletrônico. Ex. mapeamento assistido ou auxiliado porcomputador.

Conjunto de vetores - Conjunto de linhas cujos pontos definidores estão codificados e fazemparte de um arquivo magnético.

Convenções cartográficas - Legenda. Parte de uma carta ou mapa que contém o significado detodos os símbolos, cores e traços utilizados na representação do desenho cartográfico.

Conversão de dados - Parte de uma carta ou mapa que contém o significado de todos ossímbolos, cores e traços utilizados na representação do desenho cartográfico.

Coordenadas - Valores lineares e/ou angulares que indicam a posição ocupada por um ponto numsistema de referência qualquer.

Coordenadas cartesianas - Sistemas de coordenadas na qual a localização de pontos no espaçoé expressa em referência a três planos, chamados planos de coordenadas (X,Y e Z),perpendiculares entre si.

Copiões - Cópias preliminares de arquivos digitais, em papel sulfite, feitas através de plotter, paraconferir as informações trabalhadas.

Co-processador aritmético - Chip de apoio ao microprocessador (CPU) de um computador.Realiza cálculos matemáticos (operações de ponto flutuante) em velocidades até 100 vezesmaiores que as de um microprocessador isolado.

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 Cor - Impressão produzida no órgão visual humano pelos raios da luz decomposta, que contrapõeo branco, que é a síntese de todas as cores, e o negro, que é a cor; matéria corante que se aplicaem tintas. O mesmo que pigmento.

Cor básica - A primeira cor impressa de um mapa policrômico, à qual se sucedem as demaiscores representadas.

Corda - Segmento de uma secante a uma curva, ou a uma superfície, compreendido entre doispontos de interseção.

Cor de impressão - Cor da tinta utilizada para transportar a imagem impressora para umasuperfície de impressão.

Cota - Número que exprime a altitude de um ponto em relação a uma superfície de nível dereferência.

Cota de curva - Valor numérico aposto numa curva de nível, a fim de indicar a sua altitude relativaa um datum, geralmente o nível médio do mar.

Cursor - Símbolo que se movimenta na tela do computador através dos comandos de um tecladoou de um mouse, de forma a indicar e selecionar comandos, opções, etc.

Curvas de nível - Linhas e curvas representadas numa carta ou mapa, que unem pontos demesma elevação e que se destinam a retratar a forma do relevo.

Dado - 1 - Qualquer grandeza numérica ou geométrica, ou conjunto de tais quantidades, que podeservir como referência ou base para cálculo de outras grandezas. 2 - Representação de fatos,conceitos e instruções apropriadas para o processamento por meios humanos ou automáticos.

Dados analógicos - Dados armazenados em um meio não magnético. Ex.: em papel

Dados binários - Dados codificados e armazenados através da combinação (seqüencial) de dois

dígitos (binário), o 0 e o 1.

Dados de camada - Dados com características similares contidos num mesmo plano ou nível(rodovias, rios). Normalmente, as informações contidas numa camada de dados estão relacionadase são desenhadas para serem usadas com outras camadas.

Dados vetoriais - Conjunto de vetores que permitem formar pontos, linhas ou linhas fechadas(poligonais).

Datum - Superfície de referência para controle horizontal (X,Y) e vertical (Z) de pontos.

Datum altimétrico - Destinado ao posicionamento altimétrico de pontos sobre a superfícieterrestre. É materializado por um ponto fixo, cuja altitude sobre o nível do mar é conhecida.

Usualmente utiliza-se o nível médio dos mares como altitude zero.Datum geodésico - Destinado ao posicionamento planimétrico de pontos sobre a superfícieterrestre. É definido:- uma origem fisicamente materializada (marca de origem);- as coordenadas geográficas do marco de origem;- um modelo matemático de simulação da superfície terrestre (elipsóide);- a altura geoidal do ponto de partida;- a orientação do modelo matemático (azimute de partida).

Diapositivos - Fotografias positivas copiadas em material transparente.

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 Digitalização - Processo de captura de informações através do uso de mesas digitalizadoras.

Display - Dispositivo de representação visual como monitor do computador.

Distanciômetro - Equipamento eletrônico usado em levantamentos topográficos ou geodésicospara determinação de distâncias.

Drive ótico - Dispositivo de leitura e gravação de informações que opera por processos óticosonde a gravação segue um padrão semelhante aos Compact Discs (CDs) musicais.

DTM - Digital Terrain Model. Modelo Digital do Terreno. Representação digital da superfícieterrestre, através de uma malha de elevação ou lista de coordenadas tridimensionais; Muitofreqüentemente usado como sinônimo de DEM (Digital Elevation Model).

Editoração eletrônica - Uso de microcomputadores para gerar textos e gráficos de alta qualidadetipográfica.

Elevação - Ponto elevado da altura dos astros acima do horizonte.

Efeito doppler - Mudança aparente na freqüência da energia radiante quando a distância entre oemissor e o receptor está sendo modificada.

EIA e RIMA - Siglas para designar Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao MeioAmbiente.

Elipsóide - 1 - Figura matemática muito próxima do geóide na forma e no tamanho, utilizada comosuperfície terrestre de referência nos cálculos dos levantamentos geodésicos.2 - Sólido geométrico obtido pela rotação de uma elipse sobre um de seus eixos. No casocartográfico, utiliza-se como geratriz o eixo de rotação terrestre.

EMFA - Estado Maior das Forças Armadas.Órgão federal com o poder de controlar, fiscalizar eautorizar a execução de todo e qualquer serviço de aerolevantamento no Brasil.

Entidades gráficas - Elementos gráficos como linhas, círculos, símbolos, etc.Escala Gráfica - Graduada em partes iguais, que indica a relação das dimensões ou distânciasmarcadas sobre um plano com as dimensões ou distâncias reais; escala de um mapa, escala deum gráfico estatístico.

Estação de poligonação - Pontos materializados em geral por marcos de concreto no terreno.Fazem parte da poligonal de controle que foi ou será levantada.

Estereograma - Par de fotografias ou fotogramas que possibilita visualização em três dimensões,através de princípios de estereoscópia.

Expansividade Higroscópia - Alteração das dimensões de um determinado material em função

das variações da umidade ambiente.Feição - Um objeto ou aspecto da superfície da Terra.

Feições Artificiais - Características artificiais da superfície terrestre, ou seja, tudo aquilo que foicriado e modificado pelo homem como estradas, cidades, barragens, edificações, áreas cultivadas,etc.

Feições Naturais - São as características naturais da superfície terrestre como rios, lagos, morros,montanhas, matas e florestas nativas.

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 Formato padronizados - Dimensões padronizadas pela norma NBR 10068 (NB 1087) daAssociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para folhas de papel:

A0 = 1188 x 840mm;A1 = 840 x 594mm;A2 = 594 x 420mm;A3 = 420 x 297mm;A4 = 297 X 210mm.

Formato de Arquivo - Forma como um arquivo se apresenta, ou seja, modo como as informaçõesgráficas e de textos são organizadas e armazenadas no disco.

Fotografia Aérea Fotografia obtida por sensores a bordo de aeronaves.

Fotograma - Qualquer fotografia obtida por uma câmara fotogramétrica.

Fotogrametria - 1 - Ciência da elaboração de cartas, mediante fotografias aéreas, utilizando-seaparelhos e métodos estereoscópicos. O mesmo que Aerofogrametria.2 - Técnica de determinação das curvas de nível, nos levantamentos cartográficos, por meio de

pares de fotografias.

Fotoíndice - Conjunto de fotografias aéreas, superpostas pelos detalhes que lhes são comuns,reduzido fotograficamente. Permite visualizar o conjunto fotografado e identificar fotografias efaixas de vôo pelos seus códigos.

Fotoplotter - Dispositivo plotador de gráficos, no caso imagens sobre papel sensível, ou filme.

Fototriangulação - Processo da extensão do controle horizontal ou vertical, por meio do qual asmedições de ângulo ou de distâncias em fotografias estereoscópica têm relação com uma soluçãoespacial, usando-se os princípios da perspectiva das fotografias. Este processo implica, em geral,no uso de fotografias aéreas, recebendo a denominação de aerocaminhamento.

Função proximidade - Função de CADs que analisa coordenadas de um ponto inserido em umdesenho. Pode substituí-las pelas coordenadas formadoras de outro objeto, desde que aqueleponto se encontre dentro de um circuito limite com raio definido pelo usuário.

Fuso UTM - Zona de projeção delimitada por dois meridianos cuja longitude difere de 6 graus e pordois paralelos de latitude 80 graus, Norte e Sul.

Geodésia - 1 - Ciência que procura definir e situar as características naturais e físicas de grandesporções da superfície terrestre. 2 - Ciência que busca a determinação da forma e das dimensõesda Terra.

Geodésia tridimensional - A que se caracteriza pela eliminação do uso de superfícies dereferência e intermediárias utilizadas nos métodos geodésicos clássicos e modernos, e o emprego

de um sistema triortogonal de coordenadas com origem no centro de massa da terra.Geofísica - Ramo da física experimental que se preocupa em determinar a estrutura, acomposição e o desenvolvimento da Terra, inclusive a atmosfera e a hidrosfera.

Geografia - Ciência que estuda a distribuição dos fenômenos físicos, biológicos e humanos nasuperfície da Terra, as causas dessa distribuição e as relações locais de tais fenômenos.

Geóide - Superfície equipotencial do campo gravimétrico da Terra, coincidindo com o nível médioinalterado do mar, e que se estende por todos os continentes, sem interrupção. A direção da força

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da aceleração da gravidade é perpendicular ao geóide é a sua superfície de referência para asobservações astronômicas e para o nivelamento geodésico.

Geomorfologia - Ciência que estuda as formas de relevo, tendo em vista a origem, da estrutura ,natureza das rochas, o clima da região e as diferentes forças endógenas e exógenas que, de modogeral, entram como fatores modificadores do relevo do relevo terrestre.

Geoprocessamento - Conjunto de tecnologias de coleta, tratamento, desenvolvimento e uso deinformações georreferenciadas.

Glossário - Dicionário de termos técnicos, científicos, poéticos, etc.

SIG - Geographic Information System. Sistema de Informação Geográfica. Sistema de computadorcomposto de hardware, software, dados e procedimentos, construído para permitir a captura,gerenciamento, análise, manipulação, modelação e exibição de dados referenciadosgeograficamente para solucionar, planejar, gerenciar problemas.

GPS - Global Positioning System - Sistema de Posicionamento Global. Sistema criado paranavegação, utilizando sinais emitidos por satélites artificiais. Suas aplicações incluem navegação eposicionamento no mar, no ar e sobre a superfície terrestre.

Hardware - Conjunto formado pelos equipamentos de processamento de dados e seuscomponentes como monitor, mouse, mesa digitalizadora, CPU, disco rígido, impressora, plotter,scanner, etc.

Hidrografia - 1 - Ciência que se ocupa da medida e descrições das características físicas dosoceanos, mares, lagos, e rios, bem como das suas áreas costeiras contíguas, com a finalidade emgeral, de navegação.

2 - Representação cartográfica dos elementos hidrográficos permanentes ou temporários.Hipermídia - Aplicação de treinamento auxiliado por computador, capaz de associar gráficos, som,monitor e síntese de voz a recursos e técnicas de hipertexto. A seleção de uma palavra ou fraseem um hipertexto faz o programa executar um comando que permite acessar outras informações

relacionadas. Em um sistema de hipermídia, o mesmo comando permite acessar imagens, sons eaté trechos de animação ou monitor.

Hipertexto - Faz o acesso ao texto ou documento para que os leitores possam percorrer caminhosassociativos ao longo do documento, seguindo relações preferidas ou criadas por eles mesmos.

HPGL - Hewlett Packard Graphics Language - Linguagem idealizada pela Hewlett-Packard para oarmazenamento de imagens gráficas. Foi criada originalmente para ser usada com plotters.

Imagem - ReSIGtro permanente em material fotográfico de acidentes naturais, artificiais, objetos eatividades, obtido por sensores como o infravermelho pancromático e o radar de alta resolução.

Imagem de radar - Combinação do processo fotográfico e de técnicas de radar. Impulsos elétricos

são emitidos em direções predeterminadas, e os raios refletidos, ou devolvidas, são utilizados parafornecer imagens em tubos de raios catódicos. As imagens são, depois, obtidas da informaçãoexposta nos tubos.

Imagem de satélite - Imagem captada por um sensor a bordo de um satélite artificial, codificada etransmitida para uma estação rastreadora na Terra (imagem raster).

Imagem multiespectral - Imagem de múltiplas bandas, isto é, obtida por vários sensores quedetectam a energia em bandas de diferentes comprimentos de onda.

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Informação - Conjunto de dados que possuem significado próprio.

Informação georeferenciada - Dados alfanuméricos geograficamente referenciados àsinformações gráficas de um mapa.

Informática - Ciência do tratamento racional e automático de informação considerando-se estacomo base do conhecimento e comunicação.

Inputs - NeoloSIGmo para dados de entrada ou, simplesmente, entrada.

Instrução ou comando - Em programação é a sentença que especifica uma operação e osvalores ou posições de seus operandos como a soma de dois números.Inteligência artificial - Campo da informática que busca aperfeiçoar computadores, dotando-se decaracterísticas peculiares da inteligência humana, como a capacidade de entender a linguagemnatural e simular o raciocínio em condições de incerteza.

Interface - NeoloSIGmo para interação ou ligação. Ex. interface cliente-fornecedor e interface comprogramas e arquivos. Interface é, em informática, um circuito eletrônico que controla a interligaçãoentre dois dispositivos de hardware e os ajuda a trocar dados de maneira confiável.

Interface com o usuário - Características de um programa ou computador que determinam aforma como interage com os usuários.

Interfaceamento - União física ou lógica entre dois dispositivos ou sistemas.

Interferometria - Conjunto de técnicas e processos de medidas da interferência em ondasmecânicas, acústicas e eletromagnéticas. É especialmente importante com as ondaseletromagnéticas visíveis.

Isolinha - 1 - Linhas ao longo das quais os valores são mantidos constantes. Ex.:Isóbatas - curvas de mesma profundidade;Isoipsas - curvas de mesma altitude;Isotérma - curvas de mesma temperatura;

Isoieta - curvas de mesma precipitação pluvial.2 - Linha que representa a interseção do plano de uma fotografia vertical com o plano de umafotografia oblíqua superposta. Se a fotografia vertical fosse livre de inclinação, a isolinha seria aparalela isométrica da fotografia oblíqua.

Junção de elipsóide - Linha reforçada que, numa carta, separa duas ou mais quadrículasprincipais, as quais são baseadas em elipsóides diferentes.

Köppen, classificação de - Tipo de classificação climática imaginada por Köppen, baseado nasletras A, B, C, D, E, F, H, S, T, W e a, b, c, d, f, h, k, m, s, w.

Landsat - Um dos programas americanos de imageamento da superfície terrestre por satélites,iniciado pela NASA em meados dos anos 70. Também usado para designar um ou mais satélites

do programa (Landsat 4 e 5) e os dados de imagens por eles enviados.Latitude - Ângulo entre o plano do horizonte e o eixo de rotação da Terra; isto é, de formasimplificada, a distância em graus de um dado ponto da superfície terrestre à linha do Equador. Alatitude vai de 0º a 90º tanto para o Norte como para o Sul.

Legenda - Parte de um mapa, situada, geralmente, dentro da moldura, com todos os símbolos ecores convencionais, e suas respectivas explicações.

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Levantamento gravimétrico - Determina valores da gravidade em uma série de pontos de umacerta região.

Levantamento topográfico - Levantamento cujo objetivo principal é a determinação do relevo dasuperfície terrestre e a localização dos acidentes naturais e artificiais dessa superfície.

LIS - Land Information System. Sistema baseado no mesmo princípio do SIG, diferindo deste pelofato do LIS abordar o mapeamento de fronteiras legais, propriedades, etc.

Longitude - Ângulo entre o plano de um meridiano qualquer e o plano do Meridiano de Greenwich,isto é, de forma mais simplificada, a distância em graus de um dado ponto da superfície terrestreao Meridiano de origem (Greenwich). A Longitude vai de 0º a 180º para o Leste e para o Oeste

Macrocomando - Seqüência de comandos de um determinado software que, combinados,realizam operações, monótonas e repetitivas.

Mainframe - NeoloSIGmo utilizado para designar grandes computadores, grandes CPUs, com altavelocidade de processamento e capacidade de armazenamento.

Mapa base - Dado mapeado que serve de base para o geoprocessamento. Em alguns casos essa

base raramente muda (ex. região censitária). Em outros casos a informação requer freqüentementemanutenção (ex. cadastro de propriedades).

Mapa de bits (bitmap) - Representação de imagem armazenada na memória do computador,onde cada elemento (pixel) da imagem é representado por um padrão (conjunto) de bits.

Mapa ou Carta - Representação gráfica analógica ou digital, geralmente em uma superfície planae em determinada escala, das características naturais e artificiais da superfície ou da sub-superfície terrestre. Os acidentes são representados dentro da mais rigorosa localização possíveis,relacionados em geral, há um sistema de referência coordenado.

Mapa digital – Mapa produzido e armazenado em meio magnético.

Mapa temático - Mapa relacionado a um determinado tópico, tema ou assunto em estudo. Mapastemáticos ou mapas-síntese enfatizam tópicos, tal como vegetação, geologia ou cadastro depropriedade.

Mapeamento sistemático nacional - Elaboração e preparação de cartas ou mapas do territórionacional, em escalas e fins diversos, segundo normas e padrões pré-estabelecidos por entidadescartográficas. Atualmente está composto pelas Cartas do Mundo ao Milonésimo (escala1:1.000.000), e cartas nas escalas 1:500.000, 1:250.000, 1:100.000 (parcial), 1:50.000 (parcial) e1:25.000 (parcial).

Mapoteca analógica - Conjunto de cartas, mapas e documentos cartográficos reSIGtrados empapel.

Mapoteca analógica - Conjunto de cartas, mapas e documentos cartográficos reSIGtrados empapel.

Memória em disco - Espaço disponível em disco (magnético ou ótico) para armazenamento deinformações.

Memória RAM - Random Access Memory. Memória de acesso aleatório ou direto. Memória internado computador, onde são armazenados, temporariamente, programas de dados. O acesso é diretoporque independe da localização dos dados na memória. É medida em bytes.

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Menus - Listas horizontais ou verticais dos comandos ou opções de um programa de computador.

Mercator, Gerhard Kremer - Matemático e cartógrafo flamengo, autor da projeção que tem o seunome. É denominado o Pai da Cartografia Moderna.

Meridiano central do fuso - Longitude de origem de cada fuso da projeção UTM.

Meridianos - Círculos máximos que cortam a Terra em duas partes idênticas, de pólo a pólo.Todas as linhas de meridianos entrecruzam-se nos pólos. Convencionalmente, no CongressoInternacional de Cartografia de Londres em 1985, resolveu-se adotar, como meridiano origem, oque passa sobre o Observatório de Greenwich. Todos os meridianos possuem a mesma extensão -40.036 km.

Mesa Digitalizadora - Mesa dotada de uma malha eletrônica e um cursor para entrada deinformações, que utiliza caracteres numéricos para representar dados contínuos.

Mnemônico - Palavra ou comando expresso de maneira simbólica ou abreviada.Modelado - Aspecto do relevo, resultante do trabalho realizado pelos agentes erosivos.

Modelos Numéricos ou modelos digitais - Modelos formalizados por meio de expressões

matemáticas e lógicas. Em Cartografia servem para modelar a superfície do terreno.

Monitor - Dispositivo para saída (visualização) de informações, o mesmo que terminal de vídeo.

Monumento topográfico - O mesmo que marco topográfico. Ponto do terreno materializado oumonumentado por um objetivo de concreto em cuja extremidade encontra-se um disco metálico,gravado com informações sobre o ponto em questão.

Mosaico - Conjunto de fotografias aéreas, superpostas, recortadas artisticamente e montadaspelos detalhes comuns. Permite uma visão contínua da superfície fotografada.

MS-DOS - Sistema operacional monousuário mais usado em micro, desenvolvido pela IBM e pelaMicrosoft e adotado como padrão.

Multimídia - Apresentação de informações no computador usando recursos gráficos, sonoros, deanimação e texto.

Nível de informação ou Layer - Separação ou distinção do conjunto de entidades gráficas de umdesenho que guardam uma relação de atributo. Layer.

Nivelamento geométrico - Processo de determinação de altitudes de pontos, que utiliza níveis emiras graduadas.

Nó de uma rede - Ponto de conexão em uma rede local de computadores, capaz de criar, recebere repetir mensagens. Sinônimo de estação de trabalho.

Norma cartográfica brasileira Denominação genérica atribuída e todo e qualquer documento normativo, integrando a ColetâneaBrasileira de Normas Cartográficas (Decreto nº 89.817 de 20 de junho de (1984).

Órbita terrestre - Trajetória descrita por um satélite artificial em seu movimento de translação emtorno da Terra.

Orientação - O ângulo horizontal de um determinado ponto medido na direção dos ponteiros dorelógio, a partir de um ponto de referência, para um segundo ponto. O mesmo que ângulo dedireção. Um mapa se acha orientado quando os símbolos estão paralelos aos acidentes

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correspondentes do terreno. Uma prancheta está orientada quando as linhas relacionam asposições da folha da prancheta são paralelas às linhas que correspondem aos objetos do terreno.Um trânsito de topógrafo está orientado se o círculo horizontal indicar 0º no momento em que alinha de colimão é paralela à direção que apresentava numa posição anterior (inicial) doinstrumento, ou uma linha-padrão de referência. Se a linha de referência for o meridiano, o círculoirá apresentar azimutes referidos àquele meridiano. Uma fotografia está orientada quandoapresenta corretamente a visão perspectiva do terreno, ou quando as imagens da fotografiaaparecem na mesma direção do ponto de observação, como acontece com os símboloscorrespondentes do mapa. A orientação fotogramétrica é a repetição dos acidentes naturais doterreno, numa escala em miniatura, pela projeção ótica das fotografias em superposição. O modeloé formado quando todos os raios luminosos correspondentes dos dois projetores se cruzam noespaço.

Orientação absoluta - Fixação de escala, posição e orientação do modelo estereoscópico,repoduzido pela orientação relativa referente às coordenadas do terreno.

Orientação analítica - As fases de cálculo necessárias à determinação da inclinação, da direçãoda linha principal, da altura do vôo, da preparação dos gabaritos de controle na escala deretificação, dos elementos angulares e dos elementos lineares na preparação das fotografiasaéreas para a retificação. Dados desenvolvidos são convertidos em valores, a fim de serem fixados

em círculos e escalas do retificador ou do copiador-transformador.

Orientação relativa - Reconstrução das mesmas condições perspectivas entre o parestereoscópico existente no momento em que as respectivas fotografias foram expostas.

Ortofoto digital - Imagem fotográfica obtida através de processos computacionais a partir de umafotografia em perspectiva, na qual os deslocamentos de imagem devidos à inclinação e ao relevoforam corrigidos matematicamente

Ortofotocarta ou Ortofotomapa - Fotocarta executada mediante a montagem de ortografias.Pode ser completa com um tratamento cartográfico especial, um realce nas margens, separaçãode cores ou a combinação desses aspectos.

Ortofotografia - Fotografia aérea cuja distorção devida a inclinação, curvatura e relevo é corrigida.Fotografia resultante da transformação de sua original, que é uma perspectiva central (verdefinição) do terreno, numa projeção ortogonal sobre um plano (ver definição), complementada porsímbolos, linhas e quadrículas, com ou sem legenda, podendo conter informações planialtimétricasou somente planimétricas.

Ortoprojeção analítica - Processo de retificação, ou seja, eliminação de erros ou defeitos daimagem fotográfica, através de aparelho chamado ortoprojetor. Transforma a projeção central deuma foto aérea em uma projeção ortogonal. É analítica porque é processo comandado porcomputador.

Padrão de exatidão cartográfica - Indicador estatístico de dispersão, relativo a 90% deprobabilidade, que define a exatidão de trabalhos cartográficos.

Paralelos - Círculos da superfície da Terra, paralelos ao plano do Equador. Entre o Equador ecada pólo, têm-se noventa paralelos de um grau cada (cada grau é subdividido em sessentaminutos e cada minuto, em sessenta segundos). Os paralelos diminuem de comprimento à medidaque se afastam da origem, linha do Equador (0º), até tornarem-se um ponto nos pólos (90º).

Peopleware - Pessoas especialistas em determinados processos computacionais

Perfil - Representação gráfica de um corte da superfície do terreno.

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Periféricos - Equipamentos ou componentes não integrantes do computador central (CPU),controlados e conectados por cabos de comunicação. Ex. mesa digitalizadora, plotter e impressora

Pixels - Abreviatura de "picture elements", elementos formadores das estruturas raster, definidospor linhas verticais e horizontais espaçadas regularmente.

Planialtimetria - Ver planimetria e altimetria.

Planimetria - Processo de medição horizontal, ou seja, medição de todas as características doterreno, exceto o relevo.

Planta cadastral imobiliária digital - Representação planimétrica, destinada a fornecerinformações detalhadas dos imóveis de uma cidade. O processo de obtenção dessa representaçãoé todo computacional.

Plataforma de hardware - Padrão de hardware no qual é possível planejar, implementar edesenvolver aplicações.

Plotter eletrostático - Traçador de gráficos que opera pelos princípios básicos da eletricidadeestática, ou seja, o desenho fixa-se no papel aproveitando a propriedade de atração entre cargas

opostas do papel e da tinta.

Poligonal - Seqüência de comprimentos e direções de linhas entre pontos do terreno, conseguidosatravés de medições de campo, e que tem por finalidade a determinação das posições dos pontos.Uma poligonação pode determinar as posições relativas dos pontos que os une, em série e, seamarrados às relações de controle num datum escolhido, as posições podem ser referidas a essedatum.

Pontos de controle - Pontos topográficos ou geodésicos, identificados numa fotografia e usadospara verificar e correlacionar todas as demais informações nela contidas.

Portabilidade - Facilidade de reprogramação de uma aplicação para que esta possa serexecutada em outro tipo de computador.

Posicionamento diferencial de grande precisão - Método de determinação da posição depontos, com uso de rastreamento de satélites GPS, no qual as coordenadas de um ponto sãoobtidas pela diferença de coordenadas existente entre o mesmo e outro cuja posição é conhecida,desde que ambos sejam rastreados, simultaneamente.

Precisão - Exatidão dos cálculos ou da gama de valores que expressam uma quantidade.

Primeira ordem - Diz-se de operações geodésicas da mais alta ordem de precisão.

Primitivas gráficas - Elementos gráficos básicos, tais como linhas, círculos e arcos.

Processamento batch - Modo de operação do computador no qual instruções e programas são

executados sem referência do usuário.Projeção - Maneira pela qual a superfície da Terra é representada em superfícies bi-dimensionais,procurando-se minimizar a distorção em área, distância e direção.

Projeção cartográfica - Conjunto de métodos usados na representação da superfície terrestre,segundo o qual cada ponto da Terra corresponde a um ponto da carta e vice-versa.

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Projeção cilíndrica - Projeção que se realiza mediante a projeção dos meridianos e paralelosgeográficos num cilindro tangente (ou secante) a uma esfera, e após o desenvolvimento destecilindro num plano.

Projeção conforme - Projeção em que a forma de qualquer área da superfície cartográfica nãosofre deformação, e em que todos os ângulos em torno de qualquer ponto são corretamenterepresentados.

Projeção cônica - Projeção resultante da projeção dos meridianos e paralelos geográficos numcone tangente (ou secante)à superfície da esfera, que em decorrência, desenvolve o cone numplano. As projeções cônicas podem ser incluídas no tipo cilíndrico, uma vez que o ápice do cone seacha a uma distância infinita da esfera, e, ao projetar-se num plano tangente, quando estadistância é zero. As projeções cônicas podem ser ilustradas mediante a representação de um coneúnico, tangente à esfera, ou cortando-a ao longo de dois paralelos.

Projeção cônica conforme de Lambert - Projeção em que todos os meridianos geográficos sãorepresentados por linhas retas que se encontram num ponto comum, fora dos limites do mapa, eem que os paralelos geográficos são representados por uma série de arcos de círculos que têmponto comum como centro. Os meridianos e os paralelos se cruzam em ângulos retos, e osângulos na Terra são representados corretamente na projeção. Essa projeção pode ter um

paralelo-padrão ao longo do qual a escala permanece exata. Em qualquer ponto do mapa a escalaé a mesma em qualquer direção. Modifica-se, entretanto, ao longo dos meridianos, porém éimutável ao longo dos paralelos. Quando houver dois paralelos-padrão, a escala entre eles épequena; acima deles é muito grande.

Projeção de Mercátor - Projeção conforme, do tipo cilíndrica. O equador é representado por umalinha reta em escala verdadeira, e os meridianos geográficos são retas paralelas, perpendicularesàs linha representada pelo equador. Os paralelos geográficos são representados por um segundosistema de retas, perpendiculares às linhas que representam os meridianos, e, portanto, paralelasao equador. A conformidade é conseguida mediante análise matemática, aumentando-se cada vezmais o espaçamento dos paralelos, a partir do equador, a fim de conformar a escala, que seexpande ao longo dos paralelos, resultando em meridianos formados por retas paralelas.

Projeção ortogonal - Processo de redução de uma figura espacial para o plano. Dá-se através daprojeção de cada ponto da figura (terreno) perpendicularmente a um plano de referência (planta).

Quadriculado UTM - Sistema de quadriculado cartográfico, baseado na projeção transversa deMercator, destinado às cartas da superfície terrestre até as latitudes de 84º N e 80º S.

Quarta - Cada uma das 32 divisões da rosa-dos-ventos que são obtidas com a subdivisão ao meiodas 16 meias-partidas. Como cada meia-partida vale 22° 30', cada quarta vale 11° 15'. Medida desuperfície equivalente a 37,1 ares; medida de capacidade equivalente a 90,7 I.

Radar - Técnica, ou equipamento, para localizar objetos móveis ou estacionários, medir-lhes avelocidade, determinar-lhes a forma e a natureza que utiliza a emissão de microondas moduladase a detecção e análise do pulso refletido pelos objetos.

Radar-altímetro - Instrumento que determina a altura de vôo de um avião sobre o terreno(altímetro), através da medida de intervalos de tempo entre a emissão e a devolução de impulsoseletromagnéticos (radar).

Raster, Imagem Raster - Imagem raster. Informações não simbolizadas por equaçõesmatemáticas e sim por células ou pixels.

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Reambulação - Processo de verificação e identificação, em campo, de detalhes fotográficos quenão puderam ser interpretados na restituição (nomes de ruas e prédios públicos, detalhesencobertos por sombras).

Rede de computadores - Conjunto de computadores conectados entre si. Integram funções dehardware e software. Toda comunicação de dados é normalmente supervisionada por umcomputador central. Pode ser local ou remota, homogênea ou heterogênea.

Rede geodésica nacional - Rede de pontos levantados e monumentados sobre a superfícieterrestre. A localização destes pontos é estabelecida segundo padrões nacionais de precisão. Ospontos estão ligados entre si e referem-se a um mesmo datum geodésico, formando uma malha depontos que se estendem por todo o país. O mesmo do que rede de triangulação ou rede depoligonação.

Rede homogênea (ponta a ponta) - Rede local não equipada com servidor de arquivos central, naqual todos os computadores têm acesso aos arquivos públicos de todas as outras estações detrabalho.

Rede local - Equipamento de informática interconectada numa determinada região geográfica.

Rede remota - Rede de computadores que usa redes de comunicação de longa distância e altavelocidade (geralmente satélites) para interligar computadores geograficamente separados.

Regeneração - Função de CADs que restaura informações armazenadas na tela.

ReSIGtros alfanuméricos - Conjunto de informações formado por caracteres alfabéticos,numéricos ou caracteres especiais.

Resolução de imagem - Tamanho mínimo de detalhe que pode ser detectado na imagem.

Resolução de tela ou resolução - Medida normalmente expressa em pontos por polegada (dpi -dots per inch). Define a nitidez horizontal e vertical das imagens geradas por um dispositivo desaída, com um monitor, um a impressora laser ou um plotter. Nos monitores, a resolução

corresponde ao número de pixels exibidos na tela.

Resolução do sistema de lentes (de câmara fotográfica) - Capacidade que esse sistema possuide discriminar entre dois objetos bem definidos, ou seja, capacidade de mostrar detalhes, muitopróximos entre si.

Resolução espacial - Capacidade que o filme fotográfico, em combinação com o sistema delentes e os filtros util izados por uma câmara, tem de reSIGtrar diferentes pormenores do terreno.

Resolução radiométrica ou Espectral - Medida da largura das faixas espectrais e dasensibilidade do sistema sensor (a bordo de um satélite) que distingue entre dois níveis deintensidade do sinal de retorno. Ex. resolução de 30m.

Restituição digital ou numérica - Elaboração de cartas ou mapas, com reSIGtro em meiomagnético, a partir de fotografias aéreas e de dados de controle geodésico.

Restituidor analítico - Instrumento destinado à restituição de uma carta ou à restituição de umacarta ou à obtenção de soluções espaciais pela observação de modelos estereoscópicos, que sedá por processos inteiramente computadorizados. As fases de orientação do aparelho sãocomandadas totalmente pelo computador.

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Restituidor semi-analítico - A sua finalidade é a mesma de um restituidor analítico. O aparelhopossui um jogo de réguas de precisão para transmitir coordenadas para o computador. As fases deorientação são comandadas pelo operador de restituição.

RIMA - Ver EIA

RISC - Reduced instruction set computer. Processador que reduz a um mínimo o número deinstruções que ele pode executar, garantindo aumento significativo na velocidade deprocessamento. O objetivo é priorizar as instruções usadas com mais freqüência e otimizá-las,tornando-as tão rápidas quando possível. Indicado para executar aplicações gráficas e demultimídia que envolvem grandes velocidades de processamento e agilidade ao cálculo deoperações com o ponto flutuante.

Roteamento - Sistema de rotas ou trajetos ideais entre pontos de uma carta. Ex.: os caminhosseguidos pelos caminhões de coleta de lixo de uma cidade

Roteiro de vértices - Itinerário detalhado da posição de pontos horizontes e verticais do terreno,determinados geodesicamente.

RN - Referência de nível - 1 - Ponto de controle vertical, estabelecido num marco de caráter

permanente, natural ou artificial, cuja altitude foi determinada acima ou abaixo de um datum. É emgeral, construído com o nome, o número de RN, a altitude e o nome do órgão responsável. 2 -Materialização no terreno da altitude de pontos, por meio de placas de bronze, de forma circular,chumbadas em blocos de concreto.

Satélites artificiais - Dispositivos lançados no espaço que orbitam ao redor da Terra e transmiteminformações diversas (ambientais, meteorológicas, de posicionamento).

Scanner - Dispositivo ótico de varredura, que captura imagens e as transfere para um computadorno formato raster.

Semiografia - Representação por símbolos e sinais.

Semiologia - Ciência que estuda os sinais ou símbolos, ou sistema de sinais, utilizados nacomunicação por sinais.

Semiologia gráfica - Estudo dos símbolos gráficos, suas propriedades e suas relações com oselementos da informação que eles revelam.

Sensitometria - Ramo da ciência fotográfica que trata da determinação e da definição decaracterísticas de materiais sensíveis, como velocidade de exposição, contraste, etc.

Sensor - 1 - Recurso técnico destinado a aumentar os sentidos naturais do homem. Ex.: a bússola,a lente, o termômetro, o auto-falante etc. 2 - Dispositivo ou aparelho sensorial que capta ereSIGtra, sob a forma de imagem, a energia refletida ou emitida pela configuração do terreno,objetos e acontecimentos, incluindo os acidentes artificiais e os fenômenos físicos, incluindo os

acidentes artificiais e os fenômenos físicos, bem como as atividades do homem. A energia podeser nuclear, eletromagnética (com inclusão das partes visíveis e invisíveis do espectro), químico,biológica, térmica, mecânica, e, ainda, os ventos, os sonos e a vibração da terra.

Sensoriamento remoto - Detecção e/ou identificação de um objeto sem que se tenha um sensorem contato direto com um objeto. Inclui análises por satélite e fotos aéreas. ReSIGtro da energiarefletida ou emitida por objetos ou elementos da superfície terrestre ou de outros astros, porsensores localizados a grandes distâncias (geralmente no espaço).

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Série - Conjunto de folhas de um formato uniforme e na mesma escala com título e índice dereferência, cobrindo uma região, um estado, um país, um continente ou um globo terrestre. Emgeral usa-se abreviadamente, série.

Servidor - Computador de folhas de um formato uniforme e na mesma escala com título e índicede referência, cobrindo uma região, um estado, um país um continente ou um globo terrestre. Emgeral usa-se abreviadamente, série.

Servidor de arquivos - Computador que disponibiliza área em disco para todos os computadoresconectados a uma rede local.

Sistema de triangulação - O plano fundamental ou a rede de estações principais e de estaçõesauxiliares. O plano fundamental é a estrutura do sistema, e é amarrado a diversos pontos, para oestabelecimento prévio de estações de triangulação de ordem igual ou superior.

Sistema de projeção - Correspondência matemática contínua entre os pontos de uma elipsóidede referência e os pontos de um plano (mapa).

Sistema geodésico - Rede de triangulação ou poligonação referida a um mesmo datumgeodésico.

Sistema geodésico brasileiro - Conjunto de pontos geodésicos implantados no país,determinados e calculados segundo procedimentos operacionais fixos e modelos geodésicospadrão, previstos em lei.

Sistema geodésico do mundo - Grupo lógico de parâmetros que descrevem o tamanho e a formada Terra, as posições de uma rede de pontos em relação ao centro de massa da Terra,transformações dos principais datums geodésicos e o principal da Terra (em geral em termos decoeficientes harmônicos).

Sistema multitarefa - Sistema com capacidade de multiprogramação ou de multiprocessamento.Executa de forma concorrente uma tarefa principal e uma ou mais subtarefas.

Sistema multiusuário - Sistema de computadores que permite a mais de um usuário acessarsimultaneamente os mesmos programas de dados.

Sistema operacional - Conjunto de programas que gerenciam as funções internas do computadore permitem que o usuário controle sua operação.

Software - Conjunto de componentes lógicos que possibilitam o funcionamento dos componentesfísicos do computador. Pode ser: Software básico: composto de programas de controle dasfunções básicas do computador. Software de aplicação: programas de solução dos problemasespecíficos dos usuários.

Spline - Função polinomial que suaviza os segmentos de reta de uma linha.Spot - Sistema de satélites francês, usado para gerar imagens raster da terra.

Taqueômetro - Instrumento topográfico semelhante ao teodolito. Mede rapidamente distâncias,direções e diferenças de nível numa única observação.

Terminal - Dispositivo de entrada e saída, constituído de teclado e monitor, através do qual ousuário se comunica com o computador central de uma rede.

Topografia - 1 - Descrição minunciosa de uma localidade; topologia. Arte de representar no papela configuração duma porção do terreno com todos os acidentes e objetos que se achem à suasuperfície. 2 - Configuração da superfície da Terra, incluindo o relevo, a posição dos cursos d'água

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as estradas, as cidades, etc. O conjunto das características naturais e físicas da Terra. Umacidente simples simples, como uma montanha ou um vale é denominado um acidente topográfico.A topografia é subdivida em hipsografia (os aspectos do relevo), em hidrografia (a água e osdetalhes relativos à drenagem), em cultura (a obra do homem) e em vegetação. 3 - A ciência darepresentação dos aspectos naturais e artificiais de um lugar ou de uma região, especialmente nomodo de apresentar as suas posições e altitudes. O termo inclui os campos científicos e técnicosdo levantamento, da geodésia, da geofísica, da geografia, das artes gráficas e das atividades afins,até o ponto em que elas são essenciais à realização da cartografia topográficas.

Toponímia - 1 - Estudo da origem e significação dos nomes próprios de um lugar. 2 - Relação dosnomes de lugar de um país, estado, região etc.

Topônimo - Nome próprio de um acidente topográfico natural ou artificial.

Transporte de coordenadas - Operação matemática que permite obter coordenadas de um pontonum dado sistema, conhecendo-se as coordenadas de um outro ponto neste mesmo sistema, alémdo azimute e distância entre eles.

Triangulação - Método de levantamento em que as estações são pontos do terreno, os quais sãolocalizados nos vértices de uma cadeia ou rede de triângulos. Os ângulos são medidos por

instrumento, e os lados escolhidos, os quais se dominam bases, cujos compromimentos sãoconseguidos por medição direta no terreno.

UNIX - Sistema operacional desenvolvido originalmente para aplicações cientificas em grandescomputadores, com uso crescente em micros. Permite a execução de várias tarefas simultâneas(sistema multitarefa). Ideal para aplicações multiusuárias.

UTM - Universal Transverse Mercator. Sistema de coordenadas planas que circulam o globobaseado em 60 zonas de tendência, no sentido norte-sul, cada uma com 16 graus de largura delongitude.

Vetor - Segmento de linha reta, com o tamanho normalmente representado pelos pares decoordenadas dos pontos extremos. Dados vetoriais referem-se a dados em forma tabular com uma

dimensão.

Vetorização - Processo de geração de arquivos gráficos com dados vetoriais, utilizando softwaresde CAD ou softwares de interpretação de imagens digitais em formato raster (vetorizaçãoautomática).

Vídeo gráfico - Dispositivo onde as informações gráficas são visualmente representadas outemporariamente armazenadas.

Workstation - Estação de trabalho. Conjunto de equipamentos formado por computador, mesadigitalizadora, vídeo gráfico de alta resolução e plotter. É utilizada para criação ou modificação dedesenhos.

X – Coordenadas - Distâncias leste-oeste, também chamadas abscissas.Y – Coordenadas - Distâncias norte-sul, também chamadas ordenadas.

Zona de projeção - Região do elipsóide de referênica normalmente representada por um sistemade projeção, de modo que as alterações de projeção, de modo que as alterações de projeção ficamfracas. A superfície pode ser estendida além dos limites normais a fim de assegurar oreconhecimento parcial de outras áreas contíguas.

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Zona Fisiográfica - Uma das várias divisões de um País, região ou Estado e que guarda certoscaracteres próprios, distintos dos das demais.

Zoom Transfer Scope - Moderno instrumento da Bausch & Lomb para a transferência deinformações fotográficas para uma carta, cujas aplicações incluem o planejamento urbano, ageologia, e a ecologia.

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