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PROGNÓSTICO DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS TRATADAS COM MASTECTOMIA E EM CADELAS TRATADAS COM OVARIOHISTERECTOMIA SEGUIDA DE MASTECTOMIA Heloíse Barbosa da Conceição Iniciação Científica Voluntária Orientadora: Simone Domit Guérios/ Colaboradores: Aline Iara Franciosi; Daniella Matos da Silva; Paula Cristina de Freitas Pezzini Introdução/Objetivos Método Resultados/Discussão Conclusões Referências As neoplasias mamárias são frequentes em cadelas e a mastectomia representa a terapia de escolha. Esta pesquisa teve por objetivos comparar a incidência de recidivas e óbitos em cadelas tratadas com mastectomia e tratadas com mastectomia associada à OSH. Foram selecionadas 60 cadelas atendidas pelo Serviço de Oncologia Veterinária do HV-UFPR, no período de março à dezembro de 2012. As cadelas com alterações não neoplásicas em útero e/ou ovários foram submetidas ao tratamento Mastectomia total unilateral associada à OSH, formando assim o Grupo 1 (n=19). O Grupo 2 (n=41) foi composto por cadelas submetidas somente ao tratamento Mastectomia total unilateral. O tecido mamário, útero e ovários foram encaminhados para análise histopatológica. De acordo com os resultados, a associação de OSH à mastectomia no tratamento das neoplasias mamárias em cadelas não influencia na incidência de recidivas. Sugere-se a continuidade da pesquisa para avaliação da sobrevida em um período mais longo e com maior número de pacientes. Foi possível obter informações sobre 15 pacientes do Grupo 1 e 37 do Grupo 2. No Grupo 1, 82% das neoplasias eram malignas e 17% benignas; enquanto no Grupo 2, 86% eram malignas e 13% benignas. Em todos os casos foi possível a remoção completa da neoplasia, através da observação de margens cirúrgicas livres de células neoplásicas no exame histopatológico. Em relação à incidência de recidivas foram registrados dois casos (13% n=15) no Grupo 1, sendo uma paciente com neoplasia maligna e outra benigna, e cinco casos (13% n=37) no grupo 2, sendo quatro pacientes com neoplasia maligna e uma benigna. Quanto aos óbitos, no Grupo 1 registrou-se 5 mortes, (33% n=15), três pacientes com neoplasia maligna (duas dessas com suspeita de metástase) e dois óbitos por causas não relacionadas à neoplasia. No Grupo 2 ocorreram 7 óbitos (19% n=37), todas com neoplasia maligna, cinco dessas com sinais de metástase. Os outros dois óbitos desse grupo não tiveram relação com a neoplasia. FONSECA,C. S.;DALECK, C. R., 2000 “Neoplasias mamárias em cadelas:influência hormonal e efeitos daovariohisterectomia como terapia adjuvante”.Ciência Rural, Santa Maria, v.30, n.4, p.731-735.

Introdução/Objetivos

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PROGNÓSTICO DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS TRATADAS COM MASTECTOMIA E EM CADELAS TRATADAS COM OVARIOHISTERECTOMIA SEGUIDA DE MASTECTOMIAHeloíse Barbosa da ConceiçãoIniciação Científica VoluntáriaOrientadora: Simone Domit Guérios/ Colaboradores: Aline Iara Franciosi; Daniella Matos da Silva; Paula Cristina de Freitas Pezzini

Introdução/Objetivos

Método

Resultados/Discussão

ConclusõesReferências

As neoplasias mamárias são frequentes em cadelas e a mastectomia representa a terapia de escolha. Esta pesquisa teve por objetivos comparar a incidência de recidivas e óbitos em cadelas tratadas com mastectomia e tratadas com mastectomia associada à OSH.

Foram selecionadas 60 cadelas atendidas pelo Serviço de Oncologia Veterinária do HV-UFPR, no período de março à dezembro de 2012. As cadelas com alterações não neoplásicas em útero e/ou ovários foram submetidas ao tratamento Mastectomia total unilateral associada à OSH, formando assim o Grupo 1 (n=19). O Grupo 2 (n=41) foi composto por cadelas submetidas somente ao tratamento Mastectomia total unilateral. O tecido mamário, útero e ovários foram encaminhados para análise histopatológica.

De acordo com os resultados, a associação de OSH à mastectomia no tratamento das neoplasias mamárias em cadelas não influencia na incidência de recidivas. Sugere-se a continuidade da pesquisa para avaliação da sobrevida em um período mais longo e com maior número de pacientes.

Foi possível obter informações sobre 15 pacientes do Grupo 1 e 37 do Grupo 2. No Grupo 1, 82% das neoplasias eram malignas e 17% benignas; enquanto no Grupo 2, 86% eram malignas e 13% benignas. Em todos os casos foi possível a remoção completa da neoplasia, através da observação de margens cirúrgicas livres de células neoplásicas no exame histopatológico. Em relação à incidência de recidivas foram registrados dois casos (13% n=15) no Grupo 1, sendo uma paciente com neoplasia maligna e outra benigna, e cinco casos (13% n=37) no grupo 2, sendo quatro pacientes com neoplasia maligna e uma benigna. Quanto aos óbitos, no Grupo 1 registrou-se 5 mortes, (33% n=15), três pacientes com neoplasia maligna (duas dessas com suspeita de metástase) e dois óbitos por causas não relacionadas à neoplasia. No Grupo 2 ocorreram 7 óbitos (19% n=37), todas com neoplasia maligna, cinco dessas com sinais de metástase. Os outros dois óbitos desse grupo não tiveram relação com a neoplasia.

FONSECA,C. S.;DALECK, C. R., 2000 “Neoplasias mamárias em cadelas:influência hormonal e efeitos daovariohisterectomia como terapia adjuvante”.Ciência Rural, Santa Maria, v.30, n.4, p.731-735.