Introdução à AmazôniaJoão Meirelles Filho

Introdução à Amazônia

1. Oito falsos mitos sobre a Amazônia

2. As dimensões amazônicas

3. Serviços ambientais

4. A geologia, o relevo e a hidrografia

5. O bioma Amazônia

6. Fauna biodiversa

7. Antes do Brasil

8. Da grande ruptura à Cabanagem

9. O ciclo da borracha

10. De 1960 aos dias atuais

11. As ameaças à Amazônia

12. Estratégias de conservação

13. Novos rumos para a Amazônia

14. Atores no cenário amazônico

15. Para seguir na pesquisa

Crevaux, rio Marañon

4.4. Hidrografia

4.4.1 Introdução

15% das águas doces superficiais em forma líquida do planetaAmazonas – maior bacia do planetaDrena 1/3 da América do Sul em seis países (Brasil, Bolívia, Equador, Peru, Colômbia e Venezuela)

4.4. Hidrografia

4.4.2. Bacias hidrográficas

Bacias do Bioma Amazônia:Amazônica, com 6,925 milhões de km2, 45% da superfície do BrasilAraguaia-Tocantins, com 813 mil km2, 8,9% do BrasilOrenoco, com 890 mil km2, fronteira com BrasilBacias menores – Essequibo, Araguari, Guamá, Gurupi...

IBGE

4.4. Hidrografia

4.4.2. Bacias hidrográficas (b)

Tipos de água: idade geológica determina coloraçãoFormações recentes (Andes) –“brancas” (barrentas) Formações antigas – “escuras” ou “verde-azuladas”

Rio Jaú, AM

4.4. Hidrografia

4.4.3. Rios superlativos A vazão do Amazonas-Tocantins é cinco vezes superior à vazão do segundo maior rio do planeta, o Zaire

Em Iquitos, no Peru, a 3.720 km do Oceano Atlântico, o Amazonas está a 65 m acima do mar, ou seja, um desnível (um edifício de 26 andares). Do rio Negro à foz são 1.500 km e um desnível de 15 m (1 cm/km)

Somente há 10 milhões de anos há registros de deposição de areia andina na região do atual estuário

Observar a quantidade de sedimentos lançados no Oceano Atlântico

Fonte: NASA

4.4. Hidrografia

4.4.3. Rios superlativos

• A variação do nível de águas do ponto mais cheio para o ponto mais seco pode variar muito

• O efeito das marés pode ser percebido em Óbidos, no Amazonas, que está a mais de 1.000 km do mar

Várzea do Amazonas

4.4. Hidrografia

4.4.4. Os aquíferos da Amazônia

As águas subterrâneas seriam responsáveis por 46% das descargas dos rios da região Aquíferos: Formação Alter do Chão, 500 mil km2, espessura de 430 m, 43 mil km3 de água (na altura do Tapajós e Amazonas) Formação Solimões, 480 mil km2, 14,4 mil km3 de água

Moraes, ANA, 2018Estudos PNAS/PNRH/ Agenda de Aguas Subterrâneas ANA

Pita et al, 2018. Localização de baciassedimentares amazônicas, com os principais arcos estruturais que as limitam e extensãodas formações aflorantes, de Souza et al (2013)

Continue a pesquisar

Obras de referência:

Bluntschli, Hans. A Amazônia como organismo harmônico, Cadernos da Amazônia, INPA, 1964 (conferência de 1918, traduzida pelo Harald Sioli) Manaus (AM)Rebouças, Aldo da Cunha; Braga, Benedito; Tundisi, José Galizia (orgs.). Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação, Escrituras Editora, São Paulo (SP), 2002Oliveira, Ariovaldo et al. Geografia do Brasil. Edusp (6ª ed) 2014. ISBN-13: 978-8531402425Sioli, Harald. Amazônia. Petrópolis/ Rio de Janeiro: Vozes, 1991

Continue a pesquisarOutras obras: Meirelles Filho, João Carlos. Rios do Brasil – História & Cultura. Co-autoria Evaristo Eduardo Miranda. SP: Ed. Metalivros, 2016. ISBN: 9788582200100Miranda, Evaristo Eduardo. Quando o Amazonas corria para o Pacífico: Uma história desconhecida da Amazônia. Editora Vozes. 2007. ISBN-13: 978-8532634290Artigos recentes: Sombroek, Wim. Amazon Landforms and soils in relation to Biodiveristy. Acta Amazonica, 30(1): 81-100, 2000.Mapas:Ibge, Brasil – Esboço GeológicoCompanhia de Pesquisa de Recursos Minerais –(mapas hidrogeológicos) Web-site:Inpe - Projeto Marajó - http://www.dsr.inpe.br/marajo/objetivos.htmlProjeto Brasil das Águas – www.brasildasaguas.com.brExpedição Rios voadores – https://riosvoadores.com.br

Obrigado e até a aula 5 – bioma Amazônia