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Relatório de Estágio Curricular Introdução

Caixa Geral de Depósitos 1

Introdução

O objectivo principal do estágio é, sem dúvida, colocar em prática todo o conhecimento

teórico-prático adquirido ao longo dos três anos do curso de Comunicação e Relações

Económicas.

A redacção de um relatório no final do estágio obrigatório, constitui uma prova do trabalho

realizado, assumindo um papel relevante na evolução dos estudos e não apenas uma mera

formalidade. Através deste relatório, pretendo descrever uma série de actividades decorridas

durante o meu estágio (ver anexo I), na Agência de Mogadouro da Caixa Geral de Depósitos,

com início em 1 de Agosto de 2010, terminado em 30 de Outubro de 2010.

Escolhi a Caixa Geral de Depósitos para estagiar pela sua notoriedade e porque sempre me

despertou a atenção pois tinha curiosidade em saber como seria trabalhar entre vários

funcionários, qual seria o ambiente interno. Pensava que nesta Instituição também poderia

desempenhar tarefas onde pudesse desenvolver determinados conhecimentos adquiridos ao

longo dos três anos do curso, o que acabou por acontecer na realidade.

Ao longo destes três meses, e sempre com a orientação e acompanhamento do orientador e

colegas da Caixa Geral de Depósitos, desempenhei várias tarefas, actualização da base de

dados dos clientes, arquivo, atendimento ao público, atendimento telefónico, tratamento de

correspondência e auxiliar em qualquer actividade quando solicitada ajuda.

Na realização deste relatório, a metodologia utilizada foi essencialmente: pesquisa

bibliográfica, pesquisa cibernética, manuais de utilização pertencentes à instituição e outra

informação interna, consulta de legislação e apontamentos de algumas disciplinas como

Teoria da Comunicação, Psicossociologia das Organizações, Direito Económico, Economia,

Gestão Bancária e Seguradora, Marketing e Publicidade e Relações Económicas

Internacionais.

Este relatório encontra-se dividido em dois capítulos:

No Primeiro Capítulo apresento a Instituição quanto à sua caracterização (história e

evolução, objectivos, missão e estratégia, regulamento e internacionalização).

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Relatório de Estágio Curricular Introdução

Caixa Geral de Depósitos 2

No Segundo Capítulo exponho sucintamente as actividades desempenhadas nas respectivas

áreas onde tive oportunidade de estagiar.

Por fim, na Conclusão faço um balanço do estágio, procurando, de forma crítica, apresentar

sugestões, articulando a prática com as disciplinas do curso.

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Relatório de Estágio Curricular

Caixa Geral de Depósitos I

Identificação

Nome do Estagiário: Maria da Assunção Madureira Custódio

N.º de matrícula: 5006303

Estabelecimento de Ensino: Instituto Politécnico da Guarda – Escola Superior de Educação

Comunicação e Desporto

Curso: Comunicação e Relações Económicas

Grau: Relatório para Obtenção da licenciatura em Comunicação e Relações Económicas

Professor Orientador na ESEG: Dr. Carlos Mendes Martins

Instituição de Estágio: Agência Caixa Geral de Depósitos de Mogadouro

Coordenador do Estágio na Instituição: Emídio Francisco Lopes

Posição do Orientador de Estágio na Instituição: Gerente da Agência

Início: 1 de Agosto

Duração: 3 meses

Conclusão: 30 de Outubro

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Relatório de Estágio Curricular

Caixa Geral de Depósitos III

Agradecimentos

Quero aproveitar esta oportunidade para agradecer a todas as pessoas que acreditaram em

mim e que sempre me apoiaram ao longo destes três anos. À minha família pela esperança e

apoio que sempre me deram.

Aos meus amigos, pois é a eles que devo grande parte dos bons momentos que aqui passei.

Pois, como dizia Voltaire “Todas as riquezas do mundo não valem um bom amigo.”

Ao meu professor orientador, o Dr. Carlos Mendes Martins, por todo o interesse e

disponibilidade que sempre demonstrou na orientação do meu Relatório.

O Sr. Emídio Francisco Lopes, orientador na instituição, por toda a sua dedicação, interesse e

disponibilidade para que eu cumprisse todos os objectivos estabelecidos inicialmente e

colocasse em prática o máximo de conhecimentos adquiridos ao longo do curso.

Aos funcionários da Caixa Geral de Depósitos, especialmente aqueles com quem tive

oportunidade de trabalhar, por todo o apoio e confiança que sempre depositaram em mim,

pela extraordinária colaboração prestada e pelo contributo decisivo para a minha fácil

integração na Instituição.

A todos muito obrigada!

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Relatório de Estágio Curricular

Caixa Geral de Depósitos IV

Índice Geral

Introdução……………………………………………………………………………………...E

rro! Marcador não definido.

1 Grupo Caixa Geral de Depósitos………………………………………………………...…..3

1.1 História e Evolução ........................................................................................................... 3

1.2 Objectivos ......................................................................................................................... 6

1.3 Missão e Estratégica ......................................................................................................... 7

1.4 Regulamento Externo e Interno ........................................................................................ 9

1.1.5 Expansão internacional ................................................................................................ 10

1.6 Marca da Caixa Geral de Depósitos................................................................................ 11

1.7 Confiança no Futuro ....................................................................................................... 12

1.8 Agência de Mogadouro ................................................................................................... 12

1.9 Estrutura Interna ............................................................................................................. 13

1.10 Analise swot .................................................................................................................. 14

2. Actividades desenvolvidas durante o Estágio……………………………………………...15

2.1 Acolhimento na direcção regional .................................................................................. 17

2.2 Base de Dados ................................................................................................................. 18

2.2.1 Realização fotocópias ............................................................................................... 19

2.2.2 Arquivo..................................................................................................................... 19

2.3 Serviço Caixazul ............................................................................................................. 20

2.3.1 Depósitos à ordem e a prazo .................................................................................... 21

2.3.2 Transferências Bancárias.......................................................................................... 21

2.3.3 Cartões Bancários ..................................................................................................... 24

2.3.4 CaixaDirecta ............................................................................................................ 25

2.4 Primeiros contactos ......................................................................................................... 26

2.4.1 Contacto prático com a base de dados ..................................................................... 26

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Relatório de Estágio Curricular

Caixa Geral de Depósitos V

2.4.2 Participação nas reuniões ......................................................................................... 26

2.4.3 Observação do atendimento ..................................................................................... 27

2.4.4 Envio de correspondência ........................................................................................ 27

2.5 Crédito a Particulares ...................................................................................................... 27

2.5.1 Crédito à Habitação .................................................................................................. 27

2.5.2 Crédito pessoal ......................................................................................................... 29

2.5.3 Crédito automóvel .................................................................................................... 30

2.6 Credito a empresas .......................................................................................................... 31

2.6.1 Curto prazo ............................................................................................................... 31

2.6.2 Crédito a médio e longo prazo ................................................................................. 31

2.6.3 Desconto Comercial ................................................................................................. 32

2.6.4 Garantias Bancárias .................................................................................................. 35

2.7 Credito Especializado ..................................................................................................... 36

2.8 Atendimento ao Público .................................................................................................. 37

2.8.1Abertura de contas ..................................................................................................... 37

2.8.2 Preenchimento dos modelos mais utilizados ao balcão ........................................... 37

2.8.3 Atendimento telefónico ............................................................................................ 38

2.8.4 Atribuição de NIB e IBAN....................................................................................... 39

2.8.5 Atribuição de PIN nas cadernetas ............................................................................ 39

2.8.6 Extractos e saldos de contas ..................................................................................... 39

2.8.7 Campanhas Comerciais ............................................................................................ 39

Conclusão……………………………………………………………………………………..40

Bibliografia…………………………………………………………………………………...42

Anexos

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Relatório de Estágio Curricular

Caixa Geral de Depósitos VI

Índice de Figuras

Figura nº 1 – Imagem da Agência Caixa Geral de Depósitos………………………………...13

Figura nº 2 – Organograma da Agência de Mogadouro……………………………………...14

Figura nº 3 – Cronograma das Actividades Desenvolvidas no Estágio………………………15

Figura nº 4 – Número de Identificação Bancária……………………………………………..22

Figura nº 5 – International Bank Account Number…………………………………………..23

Figura nº 6 – Letra…………………………………………………………………………….33

Figura nº 7 – Livrança………………………………………………………………………...34

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Relatório de Estágio Curricular

Caixa Geral de Depósitos VII

Lista de Siglas

BIC – Código de Identificação Bancária

CDDIP – Caixa Geral de Depósitos e Instituição de Previdência

CGD – Caixa Geral de Depósitos

COSEC – Companhia de Seguros de Crédito

FIN – Ficha de Informação Normalizada

IBAN – International Bank Account Number

NIB – Número de identificação Bancária

PME – Pequenas e Médias Empresas

RGICSF – Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras

SEE – Sector Empresarial do Estado

SMS – Short Message Service

SNI – Sistema de Normas Interno

WAP – Wireless Application Protocol

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Relatório de Estágio Curricular

Caixa Geral de Depósitos VIII

Listagem de Anexos

Anexo I – Plano de Estágio

Anexo II – Organograma do Grupo CGD

Anexo III – Código de Conduta da CGD

Anexo IV – Avaliação do Estagiário

Anexo V – Elementos Informativos de Particulares/Empresários em Nome Individual -

Modelo TGCGD 94

Anexo VI – Elementos Informativos de Empresas - Modelo TGCGD 95

Anexo VII – Modelo CGD 000002

Anexo VIII – Transferências - Modelo CGD 002812

Anexo IX – Proposta de Adesão do cartão de Débito/ Débito Deferido

Anexo X – Proposta de Adesão do cartão de Crédito

Anexo XI – Proposta de Adesão ao Serviço caixadirecta

Anexo XII – Proposta para Desconto de Letras/Financiamento por Livrança

Anexo XIII – Modelo CGD 000005

Anexo XIV – Pagamentos Periódicos - Modelo CGD 000878

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Relatório de Estágio Curricular

Caixa Geral de Depósitos IX

Anexo XV – Requisição de Cheques - Modelo TGCGD – 113

Anexo XVI – Modelo CGD 001486

Anexo XVII – Modelo CGD 001806

Anexo XVIII – Atribuição de NIB/IBAN

Anexo XIX – Atribuição de PIN na caderneta

Anexo XX – Extracto de Conta

Anexo XXI – Campanha Comercial

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Relatório de Estágio Curricular Capítulo I

Caixa Geral de Depósitos 3

1 - Grupo Caixa Geral de Depósitos

1.1 - História e Evolução

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi criada pela Carta de Lei em 10 de Abril de 1876,

inicialmente administrada pela Junta do Crédito Público, Sucedeu ao Depósito Público de

Lisboa e Porto, de criação pombalina, donde transitaram alguns dos primeiros valores

entrados na Caixa. A sua organização foi influenciada por instituições estrangeiras idênticas,

de que se destacam a Caisse des Dépôts et Consignations francesa, fundada em 1816, e a

Caisse Générale d'Épargne et de Retraite belga, criada em 1865.

A sua finalidade era essencialmente a recolha dos depósitos obrigatórios, ou seja, constituídos

por imposição da lei ou dos tribunais, estabelecendo o referido diploma legal que nenhuma

entidade pública podia ordenar ou permitir depósitos fora da Caixa. Estava, no entanto,

igualmente autorizada a receber depósitos voluntários, bem como a restituí-los a pedido dos

seus depositantes, e cujo montante em dinheiro não podia exceder determinada quantia por

depositante.

Marco fundamental na evolução da Caixa é a sua autonomia em relação à Junta do Crédito

Público, operada pela Lei de 21 de Maio de 1896. Foram então criados junto da Caixa e sob a

sua administração a Caixa de Aposentações, para os trabalhadores assalariados, e o Monte de

Piedade Nacional, para realização de operações de crédito sobre penhores.

Como consequência desta reorganização e da absorção das funções ligadas com a previdência

a instituição passou a denominar-se Caixa Geral de Depósitos e Instituições de Previdência

(CDDIP), abrangendo os serviços relativos à Caixa Geral de Depósitos, à Caixa Económica

Portuguesa, à Caixa de Aposentações a trabalhadores assalariados e ao Monte de Piedade

Nacional.

A reforma de 1918, com a assinatura de Sidónio Pais fez desaparecer das competências da

CDDIP a gestão da Previdência e do Monte de Piedade Nacional, pelo que a instituição

passou a designar-se apenas por Caixa Geral de Depósitos. É reafirmado o princípio de todos

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Relatório de Estágio Curricular Capítulo I

Caixa Geral de Depósitos 4

os seus fundos serem centralizados num cofre geral e alargam-se as suas atribuições. Desta

forma desenvolveram-se as actividades ligadas ao crédito em geral (hipotecário, agrícola e

industrial), e em especial ao crédito de penhores como forma de moralizar e regulamentar a

actividade prestamista.

Inserida num amplo contexto de reforma geral dos serviços administrativos e de

reorganização do crédito, visando a prossecução de objectivos de política económica e social,

surge a chamada reforma de 19291 com especial incidência exactamente na área do crédito e

na qual desempenhou um papel activo Oliveira Salazar, na altura Ministro das Finanças. A

Caixa passa a designar-se Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, denominação que

se manterá até 1993

Na Caixa Nacional de Crédito são centralizados todos os serviços e operações do Estado que

respeitem a crédito agrícola e industrial, a quaisquer outras operações de crédito, sejam quais

forem os Ministérios por onde este haja sido concedido, e quaisquer outras operações de

crédito de conta do Tesouro.

A Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência deixa de poder realizar operações de

crédito agrícola ou industrial, descontos ou financiamentos a particulares, com o aval do

Governo, sendo as contas correspondentes transferidas para a Caixa Nacional de Crédito.

É a partir da reforma de 1929 que a Caixa se pode começar a afirmar como estabelecimento

de crédito, alargando os limites em que até então praticamente se continha, de financiamento

do Estado.

Quarenta anos depois, a chamada Lei Orgânica2, veio alterar profundamente o enquadramento

jurídico da instituição, conferindo-lhe a estrutura empresarial que está na origem da sua

gradual aproximação às restantes instituições de crédito. Efectivamente, a CGD, que até então

era um serviço público, sujeito às mesmas regras dos serviços da administração directa do

Estado, passa a ser definida fundamentalmente como uma empresa pública para o exercício de

1 Decretos-lei nºs 16.665, 16.666, 16.667 e 16668 de 27 de Março

2 Aprovada pelo Decreto-Lei nº 48 953, de 5 de Abril de 1969, sob a assinatura de Marcelo Caetano.

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Relatório de Estágio Curricular Capítulo I

Caixa Geral de Depósitos 5

funções de crédito, à qual está também confiada a administração de serviços públicos

autónomos de previdência.

O estatuto da CGD continua a ser de direito público, mas introduzem-se as modificações

exigidas pela sua actividade como instituto de crédito. Assim, para além da integração da

Caixa Nacional de Crédito, confere-se à Administração o poder de organizar os serviços e de

aprovar os respectivos regulamentos. A gestão financeira passa a obedecer às regras da gestão

empresarial, embora se mantenha paralelamente a escrita orçamental.

Finalmente, a mais recente reforma da CGD foi determinada pelas modificações operadas no

sistema financeiro português e no circunstancialismo interno e externo em que a instituição

exerce a sua actividade, com particular destaque para a integração de Portugal nas

Comunidades Europeias e para o chamado Regime Geral das Instituições de Crédito e

Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n° 298/92, de 31 de Dezembro, que veio

equiparar a Caixa Geral de Depósitos aos bancos no que respeita às actividades que está

autorizada a exercer.

A CGD é transformada em sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, de que só

o Estado pode ser detentor, passa a denominar-se Caixa Geral de Depósitos, SA, e rege-se

pelas mesmas normas das empresas privadas do sector. O seu objecto é o exercício da

actividade bancária nos mais amplos termos permitidos por lei e mesmo os serviços bancários

cuja prestação a Caixa deve assegurar ao Estado, de acordo com o diploma legal citado, são

efectuados sem prejuízo das regras da concorrência e do equilíbrio da sua gestão.

Deixa de haver instituições anexas, procedendo-se à completa separação entre a Caixa Geral

de Depósitos e a Caixa Geral de Aposentações, que, por via de diploma autónomo3, passa a

integrar o Montepio dos Servidores do Estado. O pessoal fica sujeito ao Regime do Contrato

Individual de Trabalho, mantendo os trabalhadores com vínculo anterior o estatuto laboral em

que se encontravam, mas com possibilidade de optarem pelo novo regime.

3 Decreto-Lei nº 277/93, de 10 de Agosto

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Relatório de Estágio Curricular Capítulo I

Caixa Geral de Depósitos 6

Em síntese, é consagrada a natureza de banco universal e plenamente concorrencial, sem

prejuízo da especial vocação, que também lhe é reconhecida, para a formação e captação da

poupança e para o apoio ao desenvolvimento económico e social do País.

1.2 - Objectivos

Entre os principais objectivos de desenvolvimento da actividade da CGD estão:

A inovação e o aperfeiçoamento contínuos na prestação de serviços na banca de

retalho, a principal área de negócio;

A abertura de novos canais de contacto com os clientes, facilitando o acesso aos

serviços;

A orientação e a expansão da actividade para as áreas de negócio com maior potencial

do crescimento e de rendibilidade;

A promoção da utilização das novas tecnologias pelos clientes e pelos colaboradores,

aumentando a qualidade do serviço prestado e reduzindo os custos operacionais;

O estabelecimento de parcerias com outras empresas, líderes nos seus sectores, para a

criação de serviços avançados no domínio da nova economia: banca electrónica,

comércio electrónico, portais especializados, entre outros.

Para além de dispor de uma vasta rede de caixas automáticos privativos – serviço

Caixautomática e da participação na rede nacional Multibanco, a CGD encetou projectos

pioneiros de banca à distância através do lançamento do serviço Caixadirecta (hoje acessível

por telefone, internet, SMS, WAP), do serviço de corretagem on-line - Caixadirecta invest e

do serviço de banca electrónica para empresas Caixa e-banking.

A CGD é ainda parceira em redes de serviços bancários de conveniência, em conjunto com

outras entidades como: Postos de Abastecimento de Combustível, Estações de Caminho de

Ferro, Universidades e Serviços Públicos. A contínua evolução dos investimentos em

inovação e na aplicação de novas tecnologias, para facilitar o acesso aos serviços bancários

através de canais alternativos à Agência tradicional, tem permitido reforçar a capacidade de

atendimento personalizado na rede comercial, conferindo maior disponibilidade para a

prestação de serviços à medida das necessidades e expectativas de cada cliente.

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Relatório de Estágio Curricular Capítulo I

Caixa Geral de Depósitos 7

1.3 - Missão e Estratégica

O Grupo CGD deve procurar consolidar‑se como um Grupo estruturante do sistema

financeiro português, distinto pela relevância e responsabilidade fortes na sua contribuição

para:

O desenvolvimento económico;

O reforço da competitividade, capacidade de inovação e internacionalização das

empresas portuguesas;

A estabilidade e solidez do sistema financeiro nacional.

Enquanto líder do mercado, o Grupo CGD deve procurar uma evolução equilibrada entre

rentabilidade, crescimento e solidez financeira, sempre no quadro de uma gestão prudente dos

riscos. A concretização da Visão Estratégica definida assenta em seis eixos estratégicos de

desenvolvimento da actividade, a partir das principais tendências perspectivadas para a

envolvente externa e do posicionamento do Grupo CGD no mercado.

Um primeiro eixo centra‑se na necessidade de sustentar o crescimento rentável do negócio,

factor‑chave para manter a posição de referência que a CGD tem no mercado financeiro

nacional. Este crescimento deve passar pela consolidação da liderança em áreas de tradicional

força da CGD (captura de recursos, crédito à habitação), a par de uma maior presença junto

das melhores Pequenas e médias empresas (PME), ou de um crescimento nos mercados

internacionais, entre outros. Adicionalmente, a contribuição para o crescimento económico é

uma prioridade central, nomeadamente através do apoio às empresas e da participação no

financiamento de projectos estruturantes para o País.

Um segundo eixo fixa‑se na necessidade de reforçar esforços de eficiência operativa e

melhoria da qualidade de serviço, ambos factores críticos de sucesso na actividade financeira

actualmente. O Grupo CGD tem tido uma evolução positiva em termos de cost­‑to‑income

nos últimos anos, mas os seus principais concorrentes têm levado a cabo programas

agressivos de redução de custos, o que, conjuntamente com um contexto económico menos

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Relatório de Estágio Curricular Capítulo I

Caixa Geral de Depósitos 8

favorável, vem reforçar o aumento de eficiência como um imperativo competitivo para os

próximos anos.

Um terceiro eixo prioritário é o reforço das capacidades de gestão de risco, área central à

actividade bancária, que surge neste ciclo com importância acrescida, dada a incerteza que

existe em torno da evolução económica e dos mercados financeiros a nível internacional.

Um quarto eixo é o desenvolvimento de uma política de Recursos Humanos baseada nos

pilares dos Valores e Cultura da Empresa, do conhecimento, da comunicação e do

desempenho. Nesta frente, surge a aspiração de desenvolver uma cultura empresarial mais

orientada ao desempenho e de melhorar a produtividade dos recursos humanos, sempre no

quadro da harmonia laboral.

Um quinto eixo centra‑se no desenvolvimento cultural e social e na promoção da

sustentabilidade que o Grupo CGD aspira a reforçar, bem como na vontade de se estabelecer

como uma referência nacional em Bom Governo e conduta ética.

Finalmente, um sexto eixo prende‑se com a necessidade de proceder a uma reestruturação do

modelo corporativo, de forma a atingir uma estrutura de capital mais eficiente e,

simultaneamente, libertar recursos importantes para o desenvolvimento do negócio em áreas

estratégicas.

No âmbito do processo de gestão estratégica levado a cabo pelo Grupo CGD, tendo em vista a

operacionalização dos seis eixos acima identificados, foi obtido o alinhamento de toda a

organização em torno de um conjunto de Projectos Transversais Estruturantes:

Dinamizar a actividade comercial de particulares e pequenos negócios, através da

criação dos instrumentos necessários ao reforço da polivalência e da

proactividade;

Dinamizar a actividade comercial de PME;

Dinamizar o negócio de comércio externo;

Executar a estratégia multicanal;

Potenciar o Assurfinance;

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Relatório de Estágio Curricular Capítulo I

Caixa Geral de Depósitos 9

Desenvolver o negócio internacional;

Optimizar a gestão de risco e do capital do Banco;

Reforçar a atenção sobre a recuperação de crédito do Grupo ao longo de toda a

cadeia de valor;

Desenvolver o negócio de capital de risco;

Promover a redução de custos;

Reforçar a eficiência de processos e a qualidade de serviço;

Desenvolver o talento;

Optimizar a infra‑estrutura tecnológica.

1.4 - Regulamento Externo e Interno

A actividade da CGD está sujeita a todas as normas legais relativas às sociedades anónimas,

designadamente ao Código das Sociedades Comerciais, e às decorrentes do seu estatuto de

empresa pública, de que se destacam a Resolução do Conselho de Ministros nº 49/2007, de 28

de Março, que aprovou os princípios de bom governo das empresas do Sector Empresarial do

Estado (SEE).

De um modo geral, à CGD aplica-se a legislação europeia e nacional relativa à sua actividade,

salientando-se no direito interno, o Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades

Financeiras (RGICSF), e todas as normas regulamentares emitidas pelo Banco de Portugal e

pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Destas normas regulamentares, são de realçar os Avisos a seguir identificados, publicados

pelo Banco de Portugal em 2008 e 2009, com o objectivo de reforçar a transparência e o rigor

da informação prestada pelas instituições de crédito aos seus clientes:

Aviso do Banco de Portugal nº 10/2008, que regula os deveres de informação e

transparência na publicidade de produtos e serviços financeiros e fixa as dimensões

mínimas dos caracteres a usar na publicidade a produtos e serviços financeiros através

de diferentes meios de difusão;

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Relatório de Estágio Curricular Capítulo I

Caixa Geral de Depósitos 10

Aviso do Banco de Portugal nº 4/2009, que regula os deveres de informação na

comercialização de depósitos bancários;

Aviso do Banco de Portugal nº 5/2009, que regula os deveres de informação na

comercialização de depósitos indexados e depósitos duais, produtos financeiros

complexos de acordo com o DL nº 221-A/2008;

Aviso do Banco de Portugal nº 6/2009, que estabelece regras relativas às

características dos depósitos bancários;

Aviso do Banco de Portugal nº 8/2009, que regula os deveres de informação relativos

ao preçário.

A CGD dispõe, ainda, de um Sistema de Normas Interno (SNI), publicado na intranet, ao qual

todos os colaboradores se encontram sujeitos, que abrange os aspectos mais relevantes do

funcionamento da empresa e do exercício da sua actividade. O SNI estabelece as regras e

competências relativas à produção, gestão, meios de suporte e divulgação das normas,

nomeadamente sobre a estrutura orgânica, a politica de pessoal, as características de produtos

e serviços e os procedimentos ou informações relevantes.

1.5 - Expansão internacional

O Grupo Caixa é um grupo financeiro universal com presença em diversos pontos do globo.

Com a sua extensa e diversificada plataforma internacional assente em presenças físicas em

23 países e actuando ainda num vasto leque de mercados onde apoia a actividade dos

empresários portugueses, tem procurado desempenhar um papel de crescente importância na

internacionalização da economia portuguesa, nomeadamente através do apoio às Pequenas e

Médias Empresas as quais constituem um pilar fundamental do sistema produtivo nacional.

Assim o Grupo tem vindo a orientar-se de forma directa ou indirecta, para os mercados com

maior potencial de negócio para as empresas portuguesas e para o próprio Grupo, bem como

para aqueles com os quais o País mantém afinidades culturais e linguísticas ou onde existem

importantes comunidades de origem Portuguesa.

Neste contexto, deve ser dado especial relevo aos mecanismos de apoio ao comércio externo,

consubstanciados por estruturas de curto, médio e longo prazos, as quais contribuem, de

forma marcante, para dinamizar o nosso sector exportador. Os instrumentos de médio e longo

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prazo são habitualmente estruturados como créditos directos ao importador, quer numa óptica

de crédito de ajuda (as linhas concessionais), quer numa óptica comercial (linhas de

financiamento com cobertura de risco pela Companhia de Seguros de Crédito - Cosec).

1.6 - Marca da Caixa Geral de Depósitos

Uma marca de excelência é sobretudo uma marca forte, com uma imagem positiva, altamente

diferenciadora, capaz de gerar atitudes e comportamentos favoráveis, de estabelecer relações

sólidas com os seus públicos, o que lhe confere uma vantagem competitiva forte e sustentável.

Uma marca forte permite projectar nos seus públicos-alvo um conjunto de associações e

desencadear uma série de emoções que se irão reflectir nas suas atitudes e comportamentos

para com a marca e gerar um elevado grau de envolvimento e lealdade.

A estratégia de actuação da Caixa tem como referência a eficácia e a inovação, ao serviço das

famílias e das empresas, como parceiro de crescimento e de desenvolvimento sustentado. A

Caixa é socialmente responsável, acautelando os interesses de todos, incluindo os das

gerações futuras, respeitando princípios essenciais como o respeito pelos direitos humanos, a

preservação ambiental e o progresso social da comunidade em que se insere.

Através de uma cultura forte, assente nos mais elevados padrões éticos, no rigor e no

profissionalismo, mas também numa atitude de permanente disponibilidade para a mudança, a

Caixa é hoje a matriz de um moderno Grupo financeiro, preparado para satisfazer as

necessidades e expectativas de milhões de clientes e para responder aos desafios da

globalização dos mercados.

A Caixa, enquanto Banco, promove continuadamente a proximidade e o rigor junto dos seus

clientes particulares e empresas do mercado e da sociedade portuguesa em geral, construindo

oportunidades de crescimento económico e apoiando a internacionalização das empresas e do

talento nacional; fortalecendo relações de longo prazo e firmando a sua presença no ciclo de

vida das famílias portuguesas; fomentando o desenvolvimento social por via de princípios

associados a uma vida saudável e culturalmente enriquecida, a uma consciência comunitária e

práticas de responsabilidade social e ambiental, a par com uma gestão financeira segura e

responsável.

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Caixa Geral de Depósitos 12

1.7 - Confiança no Futuro

A estratégia de actuação da CGD continua a ter como referências principais a eficácia e a

inovação, ao serviço das famílias, das empresas e das instituições, como parceiro de

crescimento e de desenvolvimento sustentado. A CGD privilegia as ligações de longo prazo

com os clientes, aceitando o desafio da renovação permanente desse relacionamento,

correspondendo à dinâmica dos mercados e das necessidades dos clientes, através de uma

oferta completa de produtos e serviços. Por tudo isto, a CGD encara o futuro com optimismo

e confiança.

1.8 - Agência de Mogadouro

Mogadouro é uma vila portuguesa, pertencente ao Distrito de Bragança, Região Norte

(NUTII) no Alto Trás-os-Montes (NUTIII), com cerca de 3 600 habitantes. É sede de um

município com 757,98 km² de área e 11.737 habitantes, subdividido em 28 freguesias. O

município é limitado a norte pelos municípios de Macedo de Cavaleiros e de Vimioso, a

nordeste por Miranda do Douro, a sueste pela Espanha, a sul por Freixo de Espada à Cinta e

por Torre de Moncorvo e a oeste por Alfândega da Fé.

O concelho tem na agro-pecuária a sua principal riqueza. Produz cereais e explora a

amendoeira, a oliveira, a vinha, o sobreiro e o castanheiro. Cria gado bovino para a produção

de carne e gado caprino e ovino para a produção de lã, leite e carne. No concelho pode

praticar-se a caça ao coelho, à lebre e à perdiz. A indústria tem apenas expressão na

construção civil e no fabrico de cerâmica. Em Bemposta encontra-se uma barragem

hidroeléctrica sobre o rio Douro. A actividade comercial tem um certo significado na

população activa do concelho. O município está inserido na Região de Turismo do Nordeste

Transmontano.

A Agência da Caixa Geral de Depósitos de Mogadouro, abriu ao público no dia 26 de

Outubro de 1982, por despacho escrito no dia 21 do mesmo mês pela Administração e

publicitado na Ordem de Serviço nº 8507.

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Figura nº 1 – Imagem da Agência Caixa Geral de Depósitos de Mogadouro

Fonte: Autora do Trabalho

1.9 - Estrutura Interna

Na agência de Mogadouro trabalham oito funcionários e estava estruturada da seguinte forma:

Um gerente, um subgerente, um gestor caixazul que tinha a seu cargo uma carteira de clientes,

uma pessoa responsável pela área do credito, uma pessoa nas informações e abertura de

contas e três pessoas na caixa.

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Figura nº2 Organograma da Agência de Mogadouro

Fonte: Autora do trabalho

1.10 - Análise swot

O termo SWOT resulta da conjugação das iniciais das palavras anglo-saxónicas Strengths

(forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Assim,

a análise SWOT corresponde à identificação por parte de uma organização e de forma

integrada dos principais aspectos que caracterizam a sua posição estratégica num determinado

momento, tanto a nível interno como externo (forma como a organização se relaciona com o

seu meio envolvente). A CGD apresenta como pontos fortes: o seu reconhecimento no

mercado, como pontos fracos: o facto de a concorrência ter produtos ou serviços semelhantes,

as oportunidades: um novo Mercado Internacional quanto às ameaças a existência de muitos

bancos na região.

Gerente

Subgerente

Gestor

Caixazul

Área do

Credito

Informações/

Abertura de

contas

Caixa

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“Jamais se terá uma segunda oportunidade para refazer uma primeira impressão”

Philippe Bloch e Ralph Hababou4

2 - Actividades desenvolvidas durante o Estágio

A segunda parte deste relatório é dedicada às actividades que desenvolvi, de acordo com cada

área por onde passei no decorrer do estágio, que defino de forma sucinta. Existem

determinadas tarefas rotineiras, como o atendimento telefónico, envio de correspondência,

arquivo, conferir os cofres nocturnos entre outras, que realizei sempre que necessário.

Seguidamente, apresento o cronograma das actividades realizadas em cada semana do estágio,

que construí, de forma a facultar a descrição das actividades realizadas, seguindo a ordem

espacial e temporal.

Figura nº3 - Cronograma das actividades desenvolvidas no Estágio

DESCRIÇÃO

DURAÇÃO

PREVISTA

ACOLHIMENTO NA

DIRECÇÃO

REGIONAL

O organograma e funcionamento da Caixa Geral de Depósitos;

Apresentação dos colaboradores e das diferentes áreas de

trabalho da Agência

Apresentação dos produtos e serviços;

Noções gerais sobre a actividade Bancária;

Sigilo Bancário, ética e imagem da Caixa Geral de Depósitos

O processo de avaliação do estagiário;

Breve descrição do sistema informático;

Estratégias e técnicas de marketing;

1 SEMANA

BASE DE DADOS

Base de dados de clientes:

- Fotocopias

- Arquivo

1 SEMANA

4 BAZIN e BROIILLIARD, 1999:9

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SECÇÃO CLIENTES

CAIXAZUL

Segmentação de clientes;

Atendimento segmentado:

- Depósitos à ordem e a prazo;

- Transferências bancárias;

- Cartões Bancários;

- Caixadirecta;

2 SEMANAS

PRIMEIROS

CONTACTOS

Contacto pratica com base de dados

Participação em Reuniões;

Observação do atendimento;

Envio de correspondência;

1 SEMANA

CREDITO A

PARTICULARES

Pessoal;

Automóvel;

Habitação

1 SEMANA

CREDITO A

ESPRESAS

Curto Prazo;

Médio e Longo Prazo;

Desconto Comercial;

- Letras

- Livranças

Garantias Bancárias;

1 SEMANA

CREDITO

ESPECIALIZADO

Leasing;

Factoring;

1 SEMANA

ATENDIMENTO AO

PÙBLICO

CONTACTO APROFUNDADO COM AS ÁREAS DE

ATENDIMENTO:

Abertura de contas;

Preenchimento dos modelos mais utilizados ao balcão;

Atendimento telefónico;

Atribuição de NIB e IBAN ;

Atribuição de PIN nas cadernetas;

Extractos e saldo de contas;

Campanhas Comercias

5 SEMANAS

Fonte: Autora do Trabalho

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Caixa Geral de Depósitos 17

2.1 - Acolhimento na direcção regional

Foi com este estágio que iniciei uma nova etapa da minha vida, pois tive oportunidade de ter o

primeiro contacto com o mundo do trabalho. Tive a oportunidade de colocar em prática

alguns conhecimentos adquiridos ao longo do curso na cadeira de Direito Económico para

perceber normas jurídicas que regulam a produção e a circulação de produtos e serviços,

Teoria da Comunicação em que vi a importância da comunicação como um processo que

envolve a troca de informações, e utiliza os símbolos como suporte para este fim.

A primeira semana foi de adaptação e conhecimento das normas e regras de funcionamento da

Agência, tive a oportunidade de ver o organograma do Grupo CGD (ver anexo II), assim

como a apresentação dos oito colaboradores e das diferentes áreas de trabalho na Agência, as

noções gerais sobre a actividade Bancária e o código de conduta da CGD (ver anexo III), o

sigilo Bancário, ética e imagem da Caixa Geral de Depósitos, breve descrição do sistema

informático utilizado (soluções de balcão e o base banca) e ainda a intranet.

Foram ainda dadas algumas estratégias e técnicas de marketing, aqui cabe referir que a

cadeira de Marketing e Publicidade foi fundamental para perceber a utilização da publicidade

nesta instituição, promovendo as suas aplicações e seus produtos por meio de cartazes,

revistas, jornais e Internet.

No recorrer do estágio estive sujeita a duas avaliações na instituição feita por o meu

orientador, uma no meio do estagio quando decorrido mês e meio e outra no final seguindo

um processo de avaliação (ver anexo IV) segundo várias competências: autoconfiança e

autonomia; negociação e persuasão; comunicação; orientação para a qualidade; orientação

para os resultados; orientação para o cliente; capacidade de adaptação e flexibilidade;

formação e desenvolvimento pessoal; trabalho em equipa/relacionamento pessoal;

comportamento profissional; disponibilidade; empenhamento; capacidade de análise/sentido

crítico; iniciativa e inovação; capacidade de decisão; liderança/desenvolvimento de pessoas;

capacidade prospectiva, planificação e organização.

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2.2 - Base de Dados

Base de dados é um conjunto de registos dispostos em estrutura regular que possibilita a

reorganização dos mesmos e produção de informação.

A abertura de uma conta inicia uma relação duradoura, entre o Cliente e a Caixa, que requer

um conhecimento completo, seguro, permanente e actualizado dos seus clientes, dos seus

eventuais representantes e de quem movimenta a conta. Com esse objectivo, e conforme

determinado pelo aviso do Banco de Portugal nº11/2005, os titulares de todas as contas, seus

representantes e/ou autorizados deverão, sendo o caso, proceder à actualização dos

respectivos elementos de identificação e entrega dos documentos comprovativos.

Para abrir uma conta na caixa basta preencher o modelo TGCGD 94 (ver anexo V) para

particulares ou empresários em nome individual, o modelo TGCGD 95 (ver anexo VI) para

empresas e facultar os seguintes documentos de identificação:

O bilhete de identidade ou documento equivalente válido onde conste fotografia e

assinatura, passaporte ou autorização de residência (no caso de cidadãos residentes em

Portugal), cédula/boletim de nascimento (no caso de menores),

O cartão de contribuinte emitido pela autoridade fiscal portuguesa5 ou documento

público onde conste o número fiscal de contribuinte;

Comprovativo de morada (carta de condução, declaração de rendimentos, nota de

liquidação de IRS, carta-verde de seguros automóveis, titulo de registo de propriedade

de veículos automóvel, caderneta predial, extracto de conta bancária, carta emitida por

entidade publica o privada idónea, atestado passado pela junta de freguesia, etc…). No

caso de cônjuge ou dependente que não possua nenhum documento comprovativo de

morada em seu nome, poderá ser considerado um documento complementar que

5 Não é obrigatória a apresentação do Numero de identificação fiscal por clientes residentes no estrangeiro que,

em território português, obtenham rendimentos sujeitos a retenção na fonte a título definitivo e/ou sejam

beneficiários efectivos do pagamento de rendimentos de poupança sob a forma de juros.

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comprove essa relação (certidão de casamento, certidão/célula/boletim de nascimento

ou bilhete de identidade);

Comprovativo/s de profissão e entidade patronal quando existam (cartão

profissional emitido por ordem profissional ou entidade patronal, recibo de

vencimento/pensão ou declaração da entidade patronal, cartão de pensionista, cartão

de estudante);

Declaração do desempenho do cargo público (não carece de comprovação

documental, bastando informação do próprio quanto ao cargo publico de que é titular,

se aplicável).

2.2.1 - Realização fotocópias

Esta realização de fotocópias era necessária para tirar cópias aos documentos dos clientes para

actualizar a base de dados, e noutros documentos que fosse necessário, durante o período de

estágio realizei esta tarefa sempre que necessário.

2.2.2 - Arquivo

Encontrar com facilidade e rapidez um processo de conta é essencial ao bom funcionamento

da sua actividade. “Os arquivos bem geridos, têm um valor não só prático e legal, mas

também histórico.”6 Um sistema de arquivo só é eficiente, se os documentos forem facilmente

localizados por qualquer pessoa. Pois um sistema compreensível apenas por algumas pessoas

não é um sistema.

O sistema de arquivo não é muito difícil, apenas muito extenso. Talvez a grande dificuldade

seja mesmo a espessura dos processos, originada pela grande quantidade de documentos que

cada conta tem. Durante o meu estágio estava responsável pelo arquivo de todos os

documentos Estes documentos são arquivados por ordem numérica de conta e está disponível

em prateleiras.

6 BAZIN,1999:39

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2.3 - Serviço Caixazul

O serviço caixazul foi lançando no âmbito de segmentar um conjunto de clientes com mais

potencialidades a nível profissional e socioeconómico tendo os clientes acesso preferencial a

um gabinete particular e a um atendimento especializado. Como Cliente Caixazul, pode

contar com a experiência e disponibilidade de um Gestor Dedicado, alguém que, atento às

suas necessidades e às oportunidades do mercado, selecciona e apresenta-lhe as melhores

soluções financeiras. O Serviço Caixazul oferece-lhe:

Apoio financeiro rigoroso e de qualidade;

Atendimento personalizado por parte de um Gestor

Dedicado, em espaço próprio nas Agências da Caixa, ou através de telefone ou da

Internet;

Acesso privilegiado à gama de produtos financeiros Caixazul;

Disponibilidade 24 horas e 7 dias por semana.

O Cliente Caixazul tem à sua disposição um Gestor Dedicado preparado para prestar um

serviço de atendimento personalizado, adequado a cada fase da sua vida. O seu Gestor

identifica as oportunidades que melhor servem as suas necessidades financeiras, apoia as suas

decisões de investimento e selecciona as melhores alternativas entre os produtos e serviços

que a Caixa oferece aos seus clientes.

O seu Gestor Dedicado está presente e disponível através de três canais:

Na Agência em espaço próprio e com toda a comodidade;

Por Telefone com o mesmo atendimento de qualidade, sem ter que se deslocar à

Agência e às horas que mais lhe convier;

Por Internet através do serviço Caixadirecta on-line, o seu Gestor Dedicado

acompanha-o mesmo à distância.

Nesta área permaneci durante duas semanas na qual prestei auxilio no que me era

solicitado, tive a oportunidade de ver como se realizavam várias transacções:

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2.3.1 - Depósitos à ordem e a prazo

A expressão “depósitos bancários” é utilizada para referir as entregas de dinheiro, de títulos

de crédito (como os cheques) e de outros valores às instituições autorizadas a efectuar a sua

recepção, ou seja as instituições bancárias ou instituições de crédito. A realização de um

depósito bancário pressupõe a existência de um contrato de depósito, contrato que e celebrado

com as instituições de crédito através de abertura de conta de depósito bancário. Nesse

contrato, encontram-se regulados os direitos e deveres das instituições de crédito e do titular

relativos às características, movimentação, prazo e remuneração do depósito.

Dependendo das condições contratadas no âmbito de cada conta, a generalidade dos depósitos

podem ser classificados do seguinte modo:

Deposito à ordem os fundos podem ser movimentados em qualquer altura, para este tipo de

depósito utiliza-se a transacção CNTVA4 depois de confirmar e assinar entrega-se ao cliente

o duplicado do modelo 2 (ver anexo VII) o original fica na agência para depois der enviado

por correio interno para arquivo.

Depósitos a prazo os fundos só devem ser movimentados no fim do prazo convencionando

entre o titular da conta e a instituição. Contudo é possível que cliente e instituição acordem as

condições especiais que possibilitem a movimentação antecipada dos fundos, com ou sem

penalizações (habitualmente, a perda de parte ou da totalidade dos juros decorrido). Efectua-

se através da transacção CNTOV7, entrega-se ao cliente a Ficha de Informação Normalizada

(FIN) é um documento que as instituições de crédito devem disponibilizar aos clientes onde

constam as condições da aplicação, e o duplicado do modelo 2.

2.3.2 - Transferências Bancárias

As transferências, enquanto instrumento de movimentação de fundos entre contas de depósito,

a débito e a crédito, são hoje um dos mais usuais tipos de operações bancárias que as

instituições de crédito facultam aos seus clientes. Pela segurança que oferecem e facilidade,

comodidade e rapidez de execução têm actualmente uma utilização crescente a nível mundial,

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Caixa Geral de Depósitos 22

quer pelos particulares no pagamento de bens e serviços, quer pelas empresas no pagamento

de salários e a fornecedores.

São operações bancárias efectuadas por iniciativa de um ordenante (um particular, uma

empresa, etc.), realizadas através de uma instituição de crédito e destinadas a colocar quantias

em dinheiro à disposição de um beneficiário. A mesma entidade pode ser simultaneamente

ordenante e beneficiário. Quando as transferências se realizam dentro da mesma instituição de

crédito chamam-se intrabancárias . Quando envolvem duas instituições de crédito diferentes

denominam-se interbancárias.

Existem diversas formas para ordenar transferências a crédito, desde a tradicional ida ao

balcão do banco, (ver anexo VIII) à utilização do telefone, do MULTIBANCO e até da

Internet.

Para estas transferências é necessário o Número de Identificação Bancário (NIB) que é um

elemento de informação normalizado, utilizado na identificação de contas bancárias

domiciliadas em Portugal. É composto por vinte e um dígitos, sendo os quatro primeiros o

código do banco no qual a conta está domiciliada, seguidos do código do balcão ou agência

(quatro dígitos, que poderão ser zeros se o banco não utilizar esta referência), do número de

conta (onze dígitos) e de dois dígitos de controlo:

Figura nº4 - Número de Identificação Bancária

Fonte: Caderno do Banco de Portugal

A indicação do NIB do beneficiário no momento em que é ordenada a transferência a crédito

permite uma maior segurança e rapidez no encaminhamento dos fundos. As instituições de

crédito poderão cobrar comissões diferenciadas consoante o ordenante indique ou não o NIB.

Em geral, as comissões são menores nas transferências com o NIB.

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O International Bank Account Number (IBAN) é um elemento de informação que permite

identificar e validar, no Espaço Económico Europeu, a conta bancária do beneficiário. O

IBAN é composto, no máximo, por trinta e quatro caracteres. Os primeiros dois representam o

país de domiciliação da conta (PT-Portugal, ES-Espanha, DE-Alemanha, etc.). O terceiro e

quarto caracteres são de controlo e servem para validação do código do país. Os restantes

dígitos correspondem à estrutura de identificação de contas definida para cada país (no caso

de Portugal, o NIB). Assim, em Portugal, a construção do IBAN é efectuada sem necessidade

de alterações aos números de conta nacionais e à respectiva estrutura, bastando preceder o

NIB do prefixo “PT50”. Segue-se um exemplo para transferências destinadas a Portugal:

Figura nº5 - International Bank Account Number

Fonte: Caderno do Banco de Portugal

Desta forma, no caso de transferências oriundas do estrangeiro para contas domiciliadas em

Portugal, o IBAN é sempre composto por vinte e cinco caracteres:

• Código do país: 2 letras (PT)

• Dígitos de controlo: 2 algarismos (50)

• NIB: 21 algarismos

Nas transferências para um país do Espaço Económico Europeu, o IBAN terá de ser

complementado com a indicação do BIC - Código de Identificação Bancária da SWIFT (rede

internacional de comunicações utilizada por instituições financeiras de todo o mundo) ou,

pelo menos, com o nome do banco e da agência da conta do beneficiário. Os bancos

portugueses solicitam aos seus clientes o IBAN do beneficiário, acompanhado do BIC da

instituição do beneficiário, sempre que ocorra uma transferência transfronteira.

Do mesmo modo, passaram a informar os seus clientes do IBAN das contas que são titulares,

e do respectivo BIC, quer na correspondência que lhes enviam, quer quando estes o solicitam.

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Caixa Geral de Depósitos 24

O detentor de uma conta domiciliada em Portugal deve fornecer o seu IBAN, acompanhado

do BIC do seu banco, ao ordenante, no estrangeiro, sempre que seja beneficiário de uma

transferência.

2.3.3 - Cartões Bancários

É um instrumento de pagamento, geralmente sob a forma de um cartão de plástico,

disponibilizado pela entidade emitente ao titular para que este, através do acesso a uma rede

de telecomunicações e com base na conta a que o cartão está associado, adquira bens ou

serviços, efectue pagamentos, proceda a levantamentos de notas e/ou realize outras operações.

O cartão bancário permite ao seu titular autenticar a operação que pretende efectuar. Alguns

cartões bancários são emitidos em associação com instituições não financeiras e facultam aos

seus titulares um certo número de vantagens.

Estes cartões são conhecidos pela sua designação inglesa: affinity card ou co-branded card.

Distinguem-se dos cartões que são emitidos exclusivamente por empresas, sem intervenção de

instituições financeiras, e que são conhecidos como cartões de loja, privativos ou de retalhista,

mas que não são cartões bancários.

Os cartões bancários, de acordo com a função principal que desempenham e a forma como os

valores são movimentados, dividem-se em três tipos:

Cartão de débito é um cartão que tem associada uma conta de depósitos à ordem. Quando o

titular utiliza este cartão para pagamentos, levantamentos de notas ou transferências, a conta

de depósitos é debitada pelo valor correspondente, o que significa que há uma redução do

saldo da conta por esse mesmo valor. Assim, este tipo de cartões caracteriza-se por

desempenhar essencialmente funções de débito.

Cartão de crédito é um cartão que tem associada uma conta-cartão e uma linha de crédito.

Quando o titular utiliza este cartão na função para a qual foi emitido, ou seja, para

pagamentos ou adiantamentos de dinheiro, está a beneficiar de um crédito concedido pela

entidade emitente. Assim, este tipo de cartões caracteriza-se por desempenhar essencialmente

funções de crédito.

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Cartão pré-pago é um cartão que tem associado um montante pré-pago ou um saldo

disponível no próprio cartão, normalmente limitado a determinado valor. Quando é utilizado

origina reduções no valor pré-pago ou no saldo disponível. Este tipo de cartões caracteriza-se

por desempenhar funções pré-pagas.

Os cartões bancários, pelo modo como podem ser utilizados, dividem-se em dois tipos:

Cartão puro ou simples é um cartão que desempenha exclusivamente um tipo de função que,

de acordo com a classificação anterior, pode ser de débito, de crédito ou pré-pago. Cartão

dual ou misto é um cartão que combina mais do que um tipo de função e, como tal, pode ter

mais do que uma conta associada. Tal é possível porque este tipo de cartões incorpora, no

mesmo cartão de plástico, um cartão de crédito e um cartão de débito ou um cartão de débito e

um cartão pré-pago ou um cartão de crédito e um cartão pré-pago.

Em linguagem muito simples, pode dizer-se que um cartão de crédito permite ao seu titular

comprar hoje e pagar mais tarde; um cartão de débito, comprar hoje e pagar hoje; um cartão

pré-pago, pagar hoje e comprar mais tarde; e um cartão dual ou misto, combinar várias das

possibilidades anteriores.

A CGD tem uma grande variedade de Cartões Bancários onde o cliente tem a possibilidade de

escolher o que mais se adapta às suas necessidades. Os cartões são emitidos de acordo com

um contrato escrito que, de modo geral, assume a forma de um contrato de adesão (ver anexo

VIX e X).

2.3.4 - CaixaDirecta

Com o caixadirecta, seja por telefone, internet ou SMS, pode efectuar inúmeras operações

bancárias e de corretagem a qualquer hora, sempre com o máximo de confidencialidade e

segurança. Algumas das operações realizadas através do caixadirecta (requisição de cheques,

transferências interbancárias e operações de bolsa) têm um preçário especial, mais favorável

de que na agência. O serviço caixadirecta permite-lhe com maior segurança conforto,

desfrutar de todas as vantagens de ter o seu Banco só para si.

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Caixa Geral de Depósitos 26

Tive a oportunidade de assistir à adesão dos clientes a este serviço auxiliando o funcionário

em tudo o que me era solicitado (ver anexo XI).

2.4 - Primeiros contactos

Na semana seguinte tive acesso a uma password para aceder ao computador, colocando em

prática determinados conhecimentos de Informática.

2.4.1 - Contacto prático com a base de dados

Durante esta semana coube-me a tarefa de introduzir os elementos informativos dos clientes

no sistema informático. Para actualização os dados era necessário seguir um conjunto de

transacção para o registo do cliente: CLIJ 65 – Profissão do Cliente, CLIJ 25 – Morada do

cliente, CLIJ 28 – Relação entre Clientes, CLIJ 29 – Contactos do Cliente, CLIJ 49 –

Documentos de Identificação do Cliente, CLIJ 23 – Dados do Cliente Particular, CLIJ 22 –

Dados Básicos do Cliente.

2.4.2 - Participação nas reuniões

Este tipo de comunicação é feito todas as semanas, ou mais que uma vez por semana devido a

surgirem assuntos de maior importância. “A reunião é uma acção de comunicação oral

dirigida a um agrupamento de pessoas para ser analisado e debatido um assunto com vista à

obtenção de consenso à resolução desse assunto.”7

As reuniões tinham como objectivo a discussão e informação de vários pontos relacionados

com novos produtos, alertas para eventuais assaltos trocar ideias de como melhorar, etc, tive

ainda a possibilidade de assistir a várias formações dada pelos funcionários da agência, onde

cada um iria abordar dois dos seguintes temas: contas activos financeiros, base de

dados/dossier de clientes e abertura de contas, seguros de capitalização, seguros associados ao

crédito habitação e ao crédito pessoal, seguros de saúde, plataforma processos operacionais,

offshore SFE e SOM, abertura de contas, crédito à habitação, banca directa e canais

electrónicos, crédito pessoal e produtos não bancários.

7 FONSECA, 1999: 170

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Caixa Geral de Depósitos 27

2.4.3 - Observação do atendimento

Observei ainda a forma como se deve abordar o cliente, deve levantar-se para o receber,

cumprimentá-lo com um aperto de mão, depois convidá-lo a sentar-se, apresentar simpatia e

cortesia, trata-lo pelo nome e dedicar-lhe total atenção. Seguidamente deve procurar conhecer

as razões da visita do cliente à agência mostrando disponibilidade e interesse.

2.4.4 - Envio de correspondência

Ouve vários momentos em que foi necessário contactar os clientes sobre algum assunto ou

situação que fosse irregular. Para resolver estas situações eram enviadas cartas para os

clientes explicando o assunto. Todas elas seguiam um modelo já predefinido.

2.5 - Crédito a Particulares

2.5.1 - Crédito à Habitação

O crédito imobiliário tem como destinatários os clientes que pretendam recorrer ao

financiamento destinado á habitação, independentemente de se enquadrarem ou não na

definição de agregado familiar. A finalidade deste crédito consiste na aquisição, construção

ou obras de beneficiação, recuperação ou ampliação de habitação própria permanente e

secundária.

Tem ainda a possibilidade para outros fins como garagem desde que faça parte do mesmo

bloco habitacional e esteja incluída no processo de aquisição de habitação própria, poderão

ainda ser concedidos empréstimos para liquidação ao ex-cônjuge da quota-parte da habitação

do casal, em caso de partilha resultante de separação judicial de pessoas e bens ou de

divórcio, quanto não subsista um empréstimo anterior concedido nos regimes bonificado ou

jovem bonificado.

A idade máxima para este tipo de empréstimo e de 45 anos, ate ao limite de 80 anos de idade

do mutuário mais velho no termo do empréstimo, a idade mínima é de 12 anos. A caixa

apresenta como valor mínimo do empréstimo 5.000€ e como valor máximo 90% do valor da

avaliação do imóvel ou das obras, desde que não ultrapasse o valor de compra ou das obras.

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Caixa Geral de Depósitos 28

O valor da primeira prestação mensal de reembolso calculado taxa de juro do empréstimo

mais 2%8 (valor do factor de ajustamento, à data) acrescida de todas as responsabilidades

mensais dos intervenientes, em operações de credito a particulares não pode ultrapassar 35%

do duodécimo do rendimento anual bruto do agregado familiar.

A taxa de juro pode ser oferecidas todas as modalidades de taxa de juro praticadas no âmbito

do crédito à habitação, nomeadamente:

Taxa variável indexada

Taxas fixas

Taxa prémio

Taxa protegida

Taxa Z

Em situações muito especiais, atendendo ao perfil do cliente ou ao interesse da operação,

poderão ser negociadas outras taxas, desde que cumprida a delegação de competências. As

prestações constantes de capital e juros, que se mantêm iguais ao longo da vida do

empréstimo (para as mesmas condições). No entanto, a sua composição varia, uma vez que

inclui uma parcela progressivamente menor de juros e outra, consequentemente, maior de

amortização.

O cliente poderá optar por hipoteca especifica ou genérica (pelo montante que entender ate ao

valor de avaliação, correspondendo ao montante das responsabilidades já assumidas ou a

assumir) da habitação objecto de financiamento, podendo em casos especiais e desde que

cumpra a delegação de competências, ser substituída ou complementar por : Hipoteca de

outro imóvel, penhor de títulos cotados na bolsa de valores. Neste caso, o valor dos títulos,

dado pela sua cotação, nunca poderá ser inferior a 125% do saldo do empréstimo, podendo o

penhor ser reforçado por hipoteca ou entrega de novos títulos se esse limite não for satisfeito,

outra garantia considerada adequada ao risco da operação.

Os seguros para este tipo de empréstimo são os seguro multi-risco (paredes) obrigatório, pelo

valor indicado para seguro pelo avaliador, ou quando este não exista, no mínimo por 65% do

8 O factor de ajustamento não é aplicável a operações que vençam juros a taxa de base fixa, taxa protegida ou

taxa Z

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Relatório de Estágio Curricular Capítulo II

Caixa Geral de Depósitos 29

valor de avaliação do imóvel (no caso de obras devera ser considerado o valor da avaliação do

imóvel, já incluindo as obras) e seguro de vida obrigatório para todos os proponentes, pelo

prazo do empréstimo e de valor não inferior ao montante do financiamento.

Quanto às amortizações antecipadas os mutuários poderão efectuar reembolso antecipados

parciais em qualquer momento do contrato, independentemente do capital a reembolsar, desde

que efectuados em data coincidente com os vencimentos das prestações e mediante aviso

prévio de 7 dias úteis. Os mutuários poderão liquidar o seu credito em particular momento da

vigência do contrato mediante pré-aviso de 10 dias úteis. O valor da comissão a pagar pelos

mutuários nos casos de reembolso antecipado, parcial ou total, ou de transferências de crédito

para outras OIC´S não pode ser superior a:

0,5% a aplicar sobre o capital reembolsado nos contratos no regime de taxa

variável e taxa premio

2% a aplicar sobre o capital reembolsado nos contratos no regime de taxa fixa,

durante o período de aplicabilidade da mesma.

Estão isentos os reembolsos por motivo de morte, desemprego ou deslocação profissional.

Nos contratos celebrados antes de 29 de Março de 2007, em que já esteja contemplada a

comissão de reembolso antecipado, será cobrado o menor dos valores: o resultado da

aplicação das percentagens acima indicadas ou das existentes na cláusula do contrato.

2.5.2 - Crédito pessoal

O crédito pessoal tem como publico alvo pessoas singulares9 (particulares), incluindo

colaboradores do grupo Caixa Geral de Depósitos. Tem como finalidade a aquisição de bens

ou serviços de consumo geral e a oportunidade de investimento dos clientes, de modo a

satisfazer as suas necessidades pessoais ou familiares, tais como:

Mobiliário, electrodomésticos, aparelhos de som e imagem, obras de arte,

jóias, decoração, etc;

Férias, viagens, lazer, etc;

9 Os empréstimos a menores, representados legalmente pelos pais, carecem sempre de autorização judicial

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Caixa Geral de Depósitos 30

Aquisição de produtos financeiros, pagamentos de imposto e seguros;

Equipamentos informáticos;

Aquisição de valores mobiliários.

Exclui finalidades de saúde, automóvel, educação e energias renováveis. O valor mínimo do

empréstimo e de 5.000€. Os prazos para este tipo de contrato varia entre os 24 meses e 60

meses, quando especialmente previsto em linhas específicas, o pagamento do capital pode ser

de uma única vez, no final do prazo, com pagamento mensal dos juros.

Os seguros obrigatório ao empréstimo e o seguro de vida e o seguro de protecção ao crédito

pode ter a possibilidade de dispensa de seguro, quando exista concentração de rendimentos

superiores a 80% num dos intervenientes, os outros poderão ser dispensados dos seguros de

vida e de protecção ao crédito, noutros casos, a dispensa dos seguros é da competência do

Director Comercial de Particulares e Negócios de Região ou Órgão Superior.

2.5.3 - Crédito automóvel

Se a sua actual viatura necessita de ser trocada, se encontrou o carro dos seus sonhos ou se

pretende oferecer ao seu filho o primeiro automóvel, com o Crédito Pessoal Automóvel

beneficia das seguintes vantagens:

Financiamento a 100% do valor da aquisição;

Taxas de juro bastante competitivas;

Registo de propriedade de imediato em nome do Cliente;

Pacote de seguros bastante atractivo.

Montante mínimo de €5.000, tem um prazo ate 84 meses a taxa de juro Indexada à Euribor 3

Meses, adicionada de spread, para garantia do seu empréstimo. Pode constituir hipoteca de

imóvel, fiança, ou penhor de aplicação financeira, para a protecção dos clientes. A Caixa

disponibiliza um pacote de Seguros, em condições vantajosas:

Seguro de Vida: garante o pagamento do empréstimo em caso de falecimento ou de invalidez

absoluta e definitiva da pessoa segura, por acidente ou por doença;

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Seguro de Protecção ao Crédito: garante o pagamento das prestações em situação de baixa

médica ou desemprego involuntário;

Seguro Multi-Riscos: destina-se a salvaguardar riscos que envolvem a habitação (edifício e

recheio), o cliente e o seu agregado familiar;

Caixa Seguro Auto: Tratar do seguro é um passo obrigatório para quem compra um carro.

Para veículos adquiridos com financiamento Caixa, poderá subscrever em simultâneo o

seguro automóvel.

2.6 - Credito a empresas

2.6.1 - Curto prazo

O segmento alvo são: as empresas, empresários e entidades equiparadas desde que exerçam

actividades empresariais. Tem como finalidade facultar recursos financeiros para despesas de

exploração ou necessidades de tesouraria, o prazo é até um ano, o montante do empréstimo

depende da necessidade da empresa.

A taxa de juro será indexada à média aritmética simples das taxas Euribor, apurada com

referência ao mês imediatamente anterior ao do início de cada período de contagem de juros,

na base 360/365 dias, arredondada para a milésima de ponto percentual mais próxima,

acrescida de spread, em função do risco, aceita como garantias a fiança, aval ou outras

garantias. Tem comissão de processamento e de falta de provisionamento na conta DO e

outras comissões previstas no preçário. Vantagens para o cliente, disponibilidade de fundos,

de forma ágil e flexível e uma simplicidade na contratação.

2.6.2 - Crédito a médio e longo prazo

O Segmento alvo são Empresas, empresários e entidades equiparadas desde que exerçam

actividade empresarial. Tem como finalidade facultar recursos para financiamento de

investimentos, o montante e em função das necessidades da empresa, o prazo em regra até 7

anos, a utilização em regra até 2 anos, de acordo com a finalidade do investimento.

A taxa de juro será indexada à média aritmética simples das taxas Euribor, apurada com

referência ao mês imediatamente anterior ao do início de cada período de contagem de juros,

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Caixa Geral de Depósitos 32

na base 360/365 dias, arredondada para a milésima de ponto percentual mais próxima,

acrescida de spread, em função do risco. Aceita como garantias a fiança ou aval ou outras

garantias.Tem como comissões o processamento e de falta de provisionamento na conta DO e

outras comissões previstas no preçário. O cliente tem maior, disponibilidade de fundos, de

forma flexível e taxas de juro competitivas.

2.6.3 - Desconto Comercial

Através do desconto comercial, poderá antecipar os proveitos resultantes de transacções

comerciais, vendas ou prestações de serviços. Permite um financiamento da tesouraria desde

que esteja subjacente uma transacção comercial, designadamente através do desconto de letras

domiciliadas, taxa de juro indexada à Euribor acrescida de spread em função da análise do

risco de crédito.

As vantagens são: o financiamento a taxas de juro competitivas, face à concorrência, a

possibilidade de negociação de um plafond para desconto comercial, o que permite à empresa

o planeamento eficaz da tesouraria, obtenção pontual de recursos de forma fácil e rápida e

para empresas com actividade sazonal, permite a distribuição temporal das receitas.

As letras e as livranças são dois tipos de títulos de crédito que visam facilitar as relações

comerciais, possuindo, no entanto, características e fins diferentes.

A letra é um título de crédito à ordem, sujeito a determinadas formalidades, pelo qual alguém

(o sacador) ordena a outrem (o sacado, que, em regra, é um banco) que lhe pague a si ou a

uma pessoa terceira (o tomador) determinada importância. Ao fim e ao cabo, traduz-se numa

ordem de pagamento, dirigida a alguém e a favor dessa mesma pessoa.

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Caixa Geral de Depósitos 33

Figura nº6 - Letra

Fonte: Caixa Geral de Depósitos

Preenchimento da Letra:

A) Nome e morada do sacado.

B) Local e data de emissão (indicação do local e data de emissão sob a forma ano/mês/dia.

C) Vencimento (indicação da data de pagamento sob a forma de ano/mês/ano).

D) Importância (indicação da importância em algarismos).

E) Número do saque (indicação do numero de registo “letra a receber” atribuído pelo

sacador).

F) Outras referências (campo opcionalmente utilizável pelo sacador, para a sua exclusiva

informação).

G) Valor.

H) Ordem de pagamento (para alem da indicação de entidade a quem ou a ordem de quem

deve ser paga a letra, devera ser aqui mencionada a importância por extenso).

I) Assinatura do sacado.

J) Local de pagamento/ domiciliação (indicação do nome do banco, da agencia e do numero

de conta a debitar, conforme as regras de domiciliação).

K) Número contribuinte do sacado.

L) Numero do aceite (indicação do numero de registo de “letra a pagar” atribuído pelo

aceitante).

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Caixa Geral de Depósitos 34

M) Nome e morada do sacado.

N) Aceite (espaço reservado à assinatura, data do aceite ou à indicação de outras situações

como por exemplo, aceite parcial).

O) Imposto de selo.

A livrança, ao contrário da letra, não é uma ordem de pagamento, mas uma promessa de

pagar uma determinada quantia a outra pessoa ou entidade. Serve, geralmente, como garantia

de pagamento de uma dívida decorrente de um contrato. É, por exemplo, utilizada no crédito

pessoal.

Figura nº7 - Livrança

Fonte: Caixa Geral de Depósitos

Preenchimento da Livrança:

1) Nome e morada do sacador

2) Local de pagamento/domicílio

3) Local e data de emissão

4) Valor por extenso

5) Importância (indicação da importância em algarismos)

6) Vencimento

7) Ordem de pagamento

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8) Assinatura do subscritor

9) Nome e morada do subscritor

10) Número de identificação Bancária

11) Número da Livrança

12) Imposto de selo

A proposta para Desconto de Letras/Financiamento por Livrança é efectuada através do

modelo CGD- 000038 (ver anexo XII)

2.6.4 - Garantias Bancárias

Garantias e avales bancários destina-se a garantir perante terceiros o cumprimento de

obrigações por parte da empresa fornecedora do bem ou prestadora do serviço. Contrato

destinado a garantir perante terceiros o cumprimento de obrigações, tais como as decorrentes

de:

Empreitadas ou contratos de fornecimento assumidos perante o Estado, Autarquias

Locais, e outras Entidades Públicas e Entidades Privadas, como a boa execução de

obras, conclusão de infra-estruturas e a caução de contratos-promessa de compra e

venda;

Contratos específicos, como o pagamento do fornecimento de publicações, tabaco,

gasolina e outros combustíveis, matérias-primas, electricidade e outros bens,

cumprimento de obrigações de agentes de apostas mútuas e lotaria;

Contratos relativos a ajudas nacionais ou comunitárias;

Imposições legais, administrativas ou judiciais, como na importação temporária de

mercadorias, e as exigidas em processos judiciais;

Direitos de crédito resultantes de letras e livranças com vencimento em dia

determinado;

Outras obrigações, como pagamento de impostos, cumprimento de sentença e

cumprimento de dívidas de obrigações camarárias.

Podem ser emitidas por prazo certo, renovável ou não, mediante análise casuística do risco da

operação. Tem vantagens a nível de flexibilidade na contratação e no preço concorrencial.

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2.7 - Credito Especializado

Os bancos dispõem de técnicos especializados na prestação de assessoria técnica às empresas,

na montagem das operações financeiras, em projectos especiais de investimento e na

organização e liderança de operações, nomeadamente de empréstimos obrigacionistas,

aumentos de capital e papel comercial. Empresa dedicada ao crédito especializado nas áreas

de leasing, factoring e crédito ao consumo.

O leasing (ou locação financeira) consiste numa operação de financiamento através da qual

uma das partes (a locadora) cede a outra (o locatário) o direito de utilização de um

determinado bem, durante um período de tempo acordado, em contrapartida do pagamento de

rendas periódicas. No final do prazo do contrato, o locatário poderá adquirir o bem mediante o

pagamento de um valor residual previamente acordado. Este valor residual é acordado entre

as partes no início do contrato, sendo pago no final do mesmo caso o locatário deseje exercer

a opção de compra.

Na prática, o leasing é muito semelhante ao crédito bancário hipotecário, sendo muito

utilizado para a aquisição de equipamentos e instalações.

O Factoring é uma actividade de financiamento desenvolvida por uma instituição financeira

especializada na compra de créditos de curto prazo que as empresas detêm sobre os

respectivos clientes ou outros devedores. Ao adquirirem esses créditos, estas instituições

assumem a respectiva cobrança, podendo ou não assumir o risco de incumprimento no

pagamento pelos devedores.

Na área do crédito permaneci durante três semanas onde tive a oportunidade de fazer

simulações de créditos e como assistir ao processo de crédito.

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2.8 - Atendimento ao Público

Esta tarefa revelou-se um grande exercício no que diz respeito à comunicação, o que, na

minha opinião, foi muito importante, considerando uma das vertentes do curso. Como diz

José Rodrigues dos Santos, numa obra abordada na disciplina de Teoria da Comunicação, “O

acto de comunicar é uma das formas fundamentais da existência. Tudo o que é vida é

comunicar, porque implica necessariamente o transporte de ideias e objectos de um ponto

para o outro. O sangue transporta oxigénio para as células e ao fazê-lo está a comunicar.”10

2.8.1 - Abertura de contas

Para a abertura de contas era necessário preencher o modelo TGCGD 95 para empresas e o

modelo TGCGD 94 para particulares/empresários em nome individual onde o cliente assina,

depois pedir os documentos necessários de identificação do cliente (o bilhete de identidade, o

cartão de contribuinte, comprovativo de morada, comprovativo/s de profissão e entidade

patronal, declaração do desempenho do cargo público) e dá-se inicio à abertura da conta,

introduzindo os dados no sistema informático através da transacção CLIJ55 e preencher todos

os campos obrigatórios para no final se obter o número de cliente.

2.8.2 - Preenchimento dos modelos mais utilizados ao balcão

Durante este mês tive a oportunidade de preencher alguns dos modelos mais utilizados ao

balcão como o modelo 000005 (ver anexo XIII) este modelo era utilizado para as pessoas que

não sabiam assinar e queriam levantar dinheiro, preenchia o número de conta, a importância a

debitar, o nome do cliente, a data, o cliente colocava a sua impressão digital e depois duas

assinaturas (do funcionário e a da gerência) e o cliente dirigia-se para a caixa para receber.

O modelo 000878 (ver anexo XIV) dos pagamentos periódicos colocava o nome do cliente,

número de cliente, número de identificação bancária (NIB) o nome da empresa (ex. câmara

municipal, água) coloca-se o respectivo carimbo e assinaturas, o original fica para a agência, o

duplicado para a empresa de serviço e o triplicado para o cliente. O modelo TGCGD- 113

para a requisição de cheques (ver anexo XV), o modelo 001486 (ver anexo XVI) para

10

SANTOS, 1992:14

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Caixa Geral de Depósitos 38

conceder a terceiros a autorização para movimentar a conta. O modelo 001806 (ver anexo

XVII) tem várias funções, como pedir a 2ª via da caderneta, pedido de extractos de conta,

cancelamento de cheques, etc.

2.8.3 - Atendimento telefónico

O telefone é sem dúvida imprescindível nesta instituição, este meio de comunicação é o

primeiro elo de ligação da instituição com o exterior, utilizado constantemente para receber

chamadas e estabelecer contactos.

Este serviço exige muita delicadeza e atenção, pois realizado incorrectamente pode originar

graves consequências. “Hoje os clientes ao entrarem em contacto telefónico com qualquer

organização, exigem desta centímetros de gentileza, miligramas de amabilidade, décimas de

segundo de eficácia suplementar.”11

Apesar do curso se chamar Comunicação e Relações Económicas, a utilização correcta do

telefone nunca foi abordada em nenhuma das disciplinas, o que não deveria ter acontecido.

Como é uma tecnologia mais que centenária, por vezes as pessoas esquecem o seu papel

dentro das organizações, esquecem que é um meio de comunicação indispensável. Apesar de

ser uma tarefa, na minha opinião, interessante e que me deu bastante prazer em desempenhar,

senti desde o início algumas dificuldades, o que acabou por desaparecer com o passar do

tempo e com a experiência que ia adquirindo.

Existem regras que devemos ter em atenção, quando estabelecemos um contacto telefónico.

Devemos identificar-nos correctamente, bem como certificar-nos de quem falar do outro lado.

O discurso deverá assentar numa linguagem precisa, num tom firme mas delicado. Evitar

ruídos de fundo, escutar, evitar interrupções. No final, devemos resumir as principais ideias

para evitar equívocos. Devemos ter como principal objectivo, orientar e proporcionar uma

resposta satisfatória a quem está do outro lado da linha.

11

In Manual de Acção de Formação na CGD sobre Atendimento Telefónico

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Caixa Geral de Depósitos 39

2.8.4 - Atribuição de NIB e IBAN

O Número de Identificação Bancária (NIB) é um elemento de informação normalizado,

utilizado na identificação de contas bancárias domiciliadas em Portugal e que permite uma

maior segurança e rapidez no encaminhamento na transferência a crédito de fundos. Utilizei a

transacção ATRNIB (ver anexo XIII)

2.8.5 - Atribuição de PIN nas cadernetas

Serviço Caixautomática está disponível a qualquer hora, todos os dias do ano, e não necessita

de estar na fila de espera para fazer certas operações, sem ter de pagar por este serviço. A

CGD atribui um código secreto, escolhido pelo cliente para sua fácil memorização, que lhe

permite aceder às seguintes operações: levantamento de numerário, transferência entre contas

CGD, depósito de numerário e cheques, requisição de cheques, consulta de carteira de títulos,

consulta de saldos e movimentos, pedido de NIB/BIC/IBAN, actualização de caderneta,

carregamento de Telemóveis, pagamento de Serviços/Compras, pagamentos ao

Estado/Segurança Social. Para este serviço utiliza-se o modelo caixautomática cadernetas (ver

anexo XIX)

2.8.6 - Extractos e saldos de contas

Extracto ou extracto é um relatório contendo informações sobre a movimentação e o saldo de

uma conta bancária. Através da transacção CNTOF3 o cliente tinha acesso aos movimentos

num determinado período de tempo (ver anexo XX).

2.8.7 - Campanhas Comerciais

Estas campanhas eram tarefas realizadas esporadicamente, pois trata-se de produtos

estruturados, de investimentos financeiros, que têm data e de inicio e de fim. Estas campanhas

normalmente têm um período de tempo curto. É uma tarefa de cariz comercial, que tinha

como objectivo fazer com que o cliente aderisse ao produto (ver anexo XXI).

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Relatório de Estágio Curricular Conclusão

Caixa Geral de Depósitos 40

Conclusão

O relatório de estágio tem a função de comunicar, de forma organizada, um conjunto de

tarefas desempenhadas e uma reflexão final dos três meses de estágio.

O estágio funciona essencialmente como um complemento de formação, colocando-se em

prática os conhecimentos técnicos que caracterizam qualquer curso. Trata-se de um

procedimento que tem por finalidade colocar o educando em contacto directo com uma

actividade real da sociedade, para a aquisição de experiência e, ao mesmo tempo, para

comprovar e aplicar conhecimentos e aptidões. A sua realização é obrigatória para a obtenção

do grau de licenciatura do curso de Comunicação e Relações Económicas.

O curso é essencialmente teórico, composto por uma diversidade de disciplinas, cuja maioria

considero essenciais ao curso, o que possibilita uma maior integração no extenso mercado de

trabalho. Contudo, o curso deveria possuir uma vertente mais prática, de forma a preparar-nos

melhor para a realidade, ou seja, deveria ser constituído por disciplinas mais práticas, já que

somente teoria não é suficiente para preparar o aluno de forma a enfrentar o futuro seja no

estágio ou na sua profissão. Só quando estamos em contacto com essa realidade, como foi o

meu caso, é que damos conta dessa carência no curso.

Assim, penso que deveríamos ter, pelo menos uma vez por mês, um contacto mais directo

com empresas/organizações, através de um acordo criado com a Escola como acontece com

os estágios do Curso Educação Básica. Desta forma já estaríamos mais familiarizados com o

mundo do trabalho.

Durante o estágio, penso ter conseguido atingir todos os objectivos propostos no plano de

estágio elaborado pelo orientador, principalmente a aplicação de alguns conhecimentos

teóricos e práticos adquiridos ao longo do curso. Pois, tive a possibilidade de aplicar conceitos

e conhecimentos obtidos em Direito Económico (devido à constante consulta e interpretação

de legislação), Informática (pesquisa de informação e utilização dos programas), Teoria da

Comunicação (aplicação de conceitos sobre o processo de comunicação), Psicossociologia das

Organizações (consolidação de conceitos teóricos relativamente ao relacionamento dentro das

organizações) Marketing e Publicidade (devido à segmentação de clientes e a utilização da

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Relatório de Estágio Curricular Conclusão

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publicidade) Economia (para calcular as taxas de juro) e na cadeira de Relações Económicas

Internacionais (comércio internacional).

Este estágio, para além de ser o primeiro contacto com o mundo do trabalho, foi sem dúvida

uma experiência única e positiva.

Este estágio, na Caixa Geral de Depósitos, proporcionou-me uma visão direccionada para a

realidade. Uma realidade bastante diferente daquela que estava à espera. O mundo do trabalho

é bem mais complexo e competitivo.

No entanto, adquiri um grande sentido de responsabilidade e espírito de equipa. Aprendi a

adaptar-me, em simultâneo, a um grande número de pessoas e todas elas com diferentes

formas de ser, a enfrentar novos desafios, novas situações. Quanto ao factor experiência,

penso ter superado todas as minhas expectativas, consegui também ter alguma autonomia,

talvez devido à confiança que sempre senti que os funcionários depositavam em mim.

Durante o meu percurso na Instituição, propus e sugeri algumas ideias que na minha opinião

viriam a melhorar a imagem e eficiência do serviço. Sugeri que o arquivo em algumas

situações como no caso dos cartões fosse feito por número de cliente. O que menos me

agradou na Caixa Geral de Depósitos de Mogadouro foi a carência de funcionários mais

jovens. Certamente introduziriam novas ideias e métodos, de forma a transmitir uma imagem

mais alegre e dinâmica da instituição.

Durante o estágio tentei ultrapassar as várias dificuldades que me foram apresentadas,

procurando que o resultado final fosse sempre o desejado, estando convicta que tentei dar

sempre o meu melhor.

Para terminar, espero ter conseguido transmitir com este relatório, de uma forma clara e

concisa, todo o meu desempenho ao longo destes três meses de estágio. Mas como dizia

Henfil "Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra

das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente."12

12

MONTREYNAUD, 1991:118

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Relatório de Estágio Curricular Bibliografia

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Bibliografia

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2ª edição, Texto Editora, Lisboa.

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Relatório de Estágio Curricular Bibliografia

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Anexos

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Plano de Estágio

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Organograma do Caixa geral de Depósitos

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Código de conduta da Caixa Geral de Depósitos

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Avaliação do Estagiário

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Elementos Informativos de Particulares/Empresários em Nome Individual

Modelo – TGCGD 94

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Elementos Informativos de Empresa

Modelo – TGCGD

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Modelo – CGD 000002

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Transferências Modelo – CGD002812

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Proposta de Adesão a Cartão de Débito / Debito Diferido

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Proposta de Adesão a Cartão de Crédito

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Proposta de Adesão ao Serviço Caixadirecta

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Proposta para Desconto de Letra /Financiamento por Livrança

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Modelo – CGD 000005

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Pagamentos Periódicos Modelo – CGD 000878

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Requisição de Cheques

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Modelo – TGCGD - 113

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Modelo – CGD 001806

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Atribuição do NIB / IBAN

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Atribuição do PIN na Caderneta

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Extracto de Conta

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