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INVENTÁRIO DE PERSONALIDADE PARA ATLETAS (i PA- 1 ) iuiz Pasquaii. &varo Tamayo* Geraido Rabelo Ic J& Alva de Araujo- 1 - INTRODUÇhO Múltiplos esforços e interesses da pesquisa científica convergem hoje para o estudo das variáveis de personalidade associadas com a participação e com o desempenho atléticos. Os resultados obtidos têm contribuído grandemente M selego, predição de sucesso e trema- mento atlético. A pesquisa tem sido orientada particularmente para identificar as caracterís ticas de personalidade que diferenciam os atletas, assim como as diferenças entre os atletas que participam nas diversas categorias desportivas e, fmalmente, entre os atletas segundo o nível de desempenho. Está claramente estabelecido que existem diferenças de personalidade entre os atletas e os n%oatletas (Cooper, 1969; King & Chi, 1974; Seymor, 1956; Slusher, 1%4; Schendel, 1965; Nibblock, 1967; William & Thirer, 1975; Flechter & Dowell, 1971;Ogilvie & Tutko, 1971; Ruffer, 1975 a, b, c; 1976 a, b; Gupta e Sharma, 1976; Pasquaiii 1978). Emgeral, a personalidade dos desportistas se caracteriza por um alto nível de realização, dominância, respeito pela autoridade e auto-controle, baixa ansiedade e uma maior necessidade de afdia- ção e de exibição. Teoricamente, essas diferenças podem ser explicadas peio fato que aparti- cipação do indivíduo em um segmento específico da estrutura social e suas esferas de intera- ção criam nele exigências que favorecem uma mistura entre sua personalidade e sua esfera de atua@. Diferentes esferas criam diferentes exigências. Para diferentes estilos de esforços, diferentes características de personalidade (King & Chi, 1974). A pesquisa científica tem mostrado Claramente que existe uma relação entre a estrutura social do atleta e a sua perso- nalidade. * Do Uepuiamenlo de Paicologia da L'nir~rsidrde dz Bmiba ** Do Minisiéiio da Educqão e Cultura *'* Do üepartamento de Pricolugui do CFL ü

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INVENTÁRIO DE PERSONALIDADE PARA ATLETAS (i PA- 1 )

iuiz Pasquaii. &varo Tamayo* Geraido Rabelo Ic J& Alva de Araujo-

1 - INTRODUÇhO

Múltiplos esforços e interesses da pesquisa científica convergem hoje para o estudo das variáveis de personalidade associadas com a participação e com o desempenho atléticos. Os resultados obtidos têm contribuído grandemente M selego, predição de sucesso e trema- mento atlético. A pesquisa tem sido orientada particularmente para identificar as caracterís ticas de personalidade que diferenciam os atletas, assim como as diferenças entre os atletas que participam nas diversas categorias desportivas e, fmalmente, entre os atletas segundo o nível de desempenho.

Está claramente estabelecido que existem diferenças de personalidade entre os atletas e os n%o atletas (Cooper, 1969; King & Chi, 1974; Seymor, 1956; Slusher, 1%4; Schendel, 1965; Nibblock, 1967; William & Thirer, 1975; Flechter & Dowell, 1971;Ogilvie & Tutko, 1971; Ruffer, 1975 a, b, c; 1976 a, b; Gupta e Sharma, 1976; Pasquaiii 1978). Emgeral, a personalidade dos desportistas se caracteriza por um alto nível de realização, dominância, respeito pela autoridade e auto-controle, baixa ansiedade e uma maior necessidade de afdia- ção e de exibição. Teoricamente, essas diferenças podem ser explicadas peio fato que aparti- cipação do indivíduo em um segmento específico da estrutura social e suas esferas de intera- ção criam nele exigências que favorecem uma mistura entre sua personalidade e sua esfera de atua@. Diferentes esferas criam diferentes exigências. Para diferentes estilos de esforços, diferentes características de personalidade (King & Chi, 1974). A pesquisa científica tem mostrado Claramente que existe uma relação entre a estrutura social do atleta e a sua perso- nalidade.

* Do Uepuiamenlo de Paicologia da L'nir~rsidrde dz B m i b a * * Do Minisiéiio da Educqão e Cultura * ' * Do üepartamento de Pricolugui do CFL ü

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A partir deste pressuposto teórico, podemos postular, igualmente, diferenças entre os atletas participantes nas diversas categorias desportivas, visto que cada uma delas constitui um segmeiito social. De fato, as pesquisas mostram que existem diferenças de personalidade entre os atletas segundo a categoria desportia da qual participam (Cooper, 1969; Peterson et aL, 1969; Kroll, 1970; Morgan, 1972; Kroll er a l , 1973). Contudo, mesmo se os partici- pantes das diversas categorias desportivas apresentam perfil caracterfstico de personalidade (por exemplo, os lutadores são extrovertidos e os participantes de maratonas introvertidos), os atletas com desempenho excepcional não seguem o perfi caracteristico da sua categoria desportiva (Morgan & Costill, 1972). Com respeito ao nível do desempenho, Foster(l971) encontrou que os jogadores de futebol americano com alto nível de desempenho apresentam escores significativamente mais elevados nos fatores F (surgéncia) e H (parmia, ousadia) do 16PF. Para os atletas de corrida de pista, a diferença foi no fator G (força do superego). Se- gundo Morgan (1974), o perfd dos atletas com nível elevado de desempenho é caracterizado pela extroversão, estabilidade emocional e baixo nível de ansiedade.

Baiazs e Nickelson (1976), com uma amostra de atletas de sexo feminino, encontraram que o grupo com melhor nível de desempenho apresenta maior necessidade de realização e autonomia. Outras características dos atletas com alto desempenho parecem ser a autoconfi- ança e a auto-suficiência (Kane & Callagham, 1975; Fratzke, 1975;Pasquali, 1978), aextro. versão (Kane, 1966) e a estabilidade emocional (Kane & Callagham, 1975; Kane, 1966).

Visto que o perfil de personalidade dos atletas se diferencia segundo o nível de desem- penho, a presente pesquisa visou fundamentalmente a construção de um instrumento ps im métrico, o IPA-1, apropriado para selecionar entre os bons atletas aqueles que, graças aS suas características de personalidade, possuem as maiores probabilidades de atuar com eficiência. Convém salientar que o IPA-1 é o primeiro instrumento deste gênero construido no Brasil e mesmo no mundo. De fato, um estudo meticuloso da literatura especializada revela que não existe nenhum instrumento validado para avaliar o perfi de personalidade dos atletas e que seja, ao mesmo tempo, altamente preditivo do seu desempenho.

2 - CONSTRUÇAO DO IPA-i

A base de todo instrumento psicométrico são os itens. “Of course, a test can no be better than the items of which it is composed” ( N u M ~ Y , 1970, p. 199). Neste capítulo Sso apresentados o procedimento cuidadoso empregado na selepo dos itens e a análise da sua homogeneidade.

2.1. Fontes e Fatora

A literatura sobre o desporto tem mostrado que o teste 16PF (Catteil & Eber, 1957) oferece dados muito interessantes com referência a fatores de personalidade e desempenho atlético (Foster, 1971 ; Morgan, 1974; Balas & Nickelson, 1976).

Estudos feitos com participantes dos Jogos Escolares Brasileiros - JEBs (Pasquali, 1978; Pasquali ef ai., 1979) mostram que nada menos da metade dos fatores do 16PF pos- suem relações importantes com o desempenho atlético. Diante de tais fatos, decidiwse em- pregar os itens do 16PF como ponto de partida para a construçZo do IPA-1. Assim, os 184 itens do 16PF foram aplicados, na versão portuguesa (Andrade & Alves, 1968), a uma . m o i tra de jovem desportista, para fins de identificar os itens que possuem poder preditivo para o desempenho atlético.

2.2. Amostra de Sujeitos

A amostra.de sujeitos utiiados para a seleção dos itens foi constituída p r 1.142 participantes dos VI11 Jogos Estudantis Brasileiros - EBs, realizados em dezembro de 1976, na cidade de Porto Alegre, RS. A Tabela 1 apresenta as características gerais e demográficas

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TABELA 1 - DADOS GERAIS E DEMOGRAFICOS DE PARTICIPANTES DOS JOGOS ESCOLARES BRASILEIROS (1EBs)

(N = 1.142)

Variável Nível f %

Sexo Masculino 689 60,30 Feminino 45 2 39,60 SR 1 0,lO

Idade 11 anos 4 440 12 anos 20 1,80 13 anos 35 3 , l O 14 anos 93 8,lO 15 anos 155 13,60 16 anos 236 u),70 17 anos 320 28,OO 18 anos 263 23,oO 19 anos 5 0,40

+19 anos SR

9 2

0,80 0,20

Escolaridade I Grau 284 24,50 I1 Grau 790 69,20 Superior 28 2,50 SR 40 3,50

Apoio da familia Sim 1.058 92,60 Neutro 64 5,60 N fo 20 1,80

Modalidade desportiva Basquete 167 Voleibol 126 Handbol 173 Pólo aquático 27 Natação 75 Ginástica olímpica 32 Ginástica rítmica 20 Xadrez 20 Judô 55 Atletismo 197 Arco e flecha 3

14;60 11,oo 15,lO 540 6,60 2,80 1,80 1,80 4,80

17,30 0.30

Esgrima 3 0130 Iatismo 4 0,40 saltos 14 1,20 Folclore 214 18,70 SR 12 1,lO

Delegação AM 53 4,60 RR 16 1,40 RO 12 1,lO

(Continua M p&im seguinte)

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~~~

PA MA PI CE RN PB PE SE AL BA ES MG Go MT RJ SP PR sc RS AP SR

25 i 2 0 39 3,40 8

36 0,70 3.20

62 50 4,40 33 2,90 92 8,lO 8 0,70

39 3,40 45 3,90 47 4,lO 41 3,60

103 9,OO 54 4,70

96 8,40

63 5,50 94 8.20 7 0:60

65 5,60

Desempenho atlético Campeão 139 12,20 Forte 401 35,lO Fraco 371 32,50 Folclore 225 19,70 SR 6 0,50

Tipo de esporte Coletivo 493 4 3 3 Individual 403 35,30 Folclore 225 19,70 SR 21 1,80

da amostra ObseNa-se que o gnipo total 6 composto por 689 jovens masculinos (60,3016) e 452 femininos (39,6016). A idade dos jovens varia de 11 a 19 anos, tendo como média 16 anos e 4 mesa e como desvio padrão i ano e oito meses’.

inieressante salientar também que a presente amostra é representativa tanto de um ponto de vista geográíicq isto é, formada por sujeitos provenientes de todos os Estados do pais, quanto do ponto de vista da modalidade desportiva, visto que a amostra compreende representantes de todas as categorias de atividades desportivas incluídas no programa dos JEBS.

A amostra foi dividida em três grupos, segundo o desempenho atlético dos desportistas. O critério utilizado para esta classificação foram os resultados fmais obtidos na compe-

t igo dos VI11 JEBs. Na categoria “Campeão” entraram os três primeiros colocados em cada

Os sujeitos inciuídos na Tabela 1 com mais de 19 mos sáo técnicos das delegações. O jovem, ao com pktu 19 mas, desliga-se dos i E B s

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modalidade de desporto individual, bem como os integrantes da equipe campeã, no caso do desporto coletivo. Na categoria “desempenho forte” foram incluídos os jovens cuja coloca- ção fmal estava acima da mediana, no caso de desporto individual, bem como os integrantes das equipes colocadas acima da mediana, no caso de desporto coletivo. A categoria “desem penho fraco” foi preenchida por todos aqueles desportistas ou integrantes de equipes colo- cadas na mediana abaixo’.

2.3. Seleção dos itens

Os dados coletados na aplicago do 16PF &amostra dos JEBs, anteriormente descrita, serviram como base para a seleção dos itens e construção do presente instrumento.

Antes de explicitar os critérios de seleção dos itens, é necessário esclarecer os procedi- mentos utilizados na corrego do teste. As respostas do 16PF não foram avaliadas pelo sistema de crivos próprios desse instrumento. A avaliação da resposta foi feita numa escala de 3 pontos’. Com efeito, há três respostas possíveis para cada item do 16PF, sendo que uma delas contribui com zero pontos, a outra com um ponto e a terceira com dois pontos para expressar o pólo extremo positivo de cada fator primário. Sendo assim, procedemos:

1. & identificação, através dos crivos padronizados da correção do 16PF, das respostas que valiam dois pontos, das que Valiam 1 ponto e das que não valiam nenhum ponto para cada item;

2. & identifica@ dos fatores a que cada item correspondia; 3. ao estabelecimento da nova escala de respostas, dando valor 1 resposta que, nos

crivos, não recebia nenhum ponto, o valor 2 & resposta que recebia 1 ponta e o valor 3 para a resposta que nos crivos recebiam 2pontos.

Desse procedimento resultou que cada item foi avaliado numa escala contínua, supoi tamente intervalar, de 3 pontos, sendo que o valor 3 correspondia & expressão máxima do pólo direito da dicotomia representada por cada fator primário do 16PF e o valor 1 ao grau máximo do pólo negativo da mesma dicotomia.

O critério para a seleção dos itens foi a existência de uma diferença significativa (pelo menos ao nível de p menor ou igual a 0,10)4 entre as médias obtidas pelos atletas c m penes e os atletas de desempenho fraco para cada item Esta análise foi feita para o grupo total, para o desporto coletivo (compreendendo basquete, handbol, voleibol e pólo a q d tico), para o desporto individual (incluindo natago, ginástica olímpica, ginástica rítmica, judô, atletismo, arco e flecha, esgrima, iatismo e saltos ornamentais) e para as modalidades que, individualmente, apresentaram suficiente número de atletas tanto na categoria de campeão quanto na de desempenho fraco (isto é, ao menos 20 sujeitos em cada categoria).

Esta última situação d se concretizou no caso do basquete, voleibol e handbol. A Tabela 2 dá detalhes destas situações em que se fizeram as análises das diferenças das ddias .

O item para ser retido deveria apresentar uma diferença de médias entre os grupos “campeão” e “desempenho fraco” significativa ao nível de pelo menos 10% em uma das seis situapes descritas na Tabela 2. Dessas análises resultaram 100 itens discriminativos, que diferenciavam, significativamente, os dois grupos de desempenho atlética.

Os integrantes da modalidade folclore não foram incluídos na classificação descrila, por apreaentarem caacteristicas diferentes das atividades propriamente desportivas.

Os itens do fator B foram excluídos por versarem sobre inteljgênua

O nível de signiiicância adotado de 10% não 6 muito rigoroso, por se iratar da primeira seleção de itens, que seria seguida por ouiras etapas de seleção dos i tens

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TABELA 2 - AMOSTRA DE JEBs, PARA AS ANALISES DA DIFERENÇA DAS *DIAS NOS ITENS DO 16PF

. Situa@o campeáo Desempenho Fraco

Gmpo total 139 371 Desporto coletivo 082 212 Desporto individual 051 147 Basquete 026 077 Voleibol 023 047 Handbol 025 072

2.4. W s e dos itens.

Estes 100 itens foram submetidos a uma análise de itens segundo o método da corre- iaçm itemtotal, para verificar a consistência ou homogeneidade interna dos mesmos (Mag- nusson, 1975; Guilford, 1954). Este método consiste em correlacionar a resposta dada pelos sujeitos em cada item com o escore total dos sujeitos no conjunto dos itens.

Os resultados dessa análise dos 100 itens aparecem na Tabela 3. Observa-se que há correlaçiíes tanto positivas quanto negativas, o que indicaria a presença de mais de uma dimenso no conteúdo semântico dos itens. Contudo, as correlações negativas foram apenas nove, o que não nos permitiu coniinuar a explorar mais amplamente essa possível dimensão. Do restante dos itens, isto é, com correlaçaes positivas, foram escolhidos para uma análise ulterior os que apresentaram uma correlação mínima de O,lO, resultando nos 52 itens assina- lados com * na Tabela 3.

Esses 52 itens foram novamente correlacionados para a obtenção do elenco fmal dos mesmos. O intuito dessa análise foi a de relacionar os itens dentro de um contexto mais reduzido e, certamente, mais homogêneo. Os resultados alcançados encontramse na Tabela 4. Como era de interesse conseguir um conjunto fmal de pelo menos 30 itens, para garantir ao instrumento uma precisão aceitável, foram escoihidos os itens que apresentaram as corre- laçóes mais altas, o que deu um total de 34 itens com um coeficiente & correlação mínimo de 0,19 (rit > 0,19), os quais estão assinalados com * na Tabela 4.

3. VALlDAÇaO DO IPA-1

3.1. Hipótese de Validação

A preocupação com os parâmetros psicométricos tem sido uma consideração constante na elaborago do PA- I . Com efeito, todo processo de seleção de pessoal exige instrumentos válidos e confiáveis. Como o PA-1 apresenta uma especificidade muito acentuada, a sua construção requer uma atenção desdobrada e procedimentos acuradamente estabelecidos.

No ponto 2, detaihamos os passos percorridos na construção e análise dos itens que constituem o PA-1. No presente capítulo, discutiremos os procedimentos utilizados no processo de validação do instrumento.

Como já foi mencionado, o objetivo da construção do PA-1 foi o de elaborar um ins trumento capaz de identiticar, no processo de seleção, os atletas com maiores probabilidades de obter um desempenho superior nas competigies desportivas. Por conseguinte, nossa hipó- tese, na validaça do PA-1, foi a seguinte: o grupo de atletas de desempenho atlético exce

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TABELA 3 - CORRELAÇÕES ITEM-TOTAL PARA OS ITENS DISCRIMINATIVOS SE GiJNDO O DESEMPENHO ATLÉTICO

(ni = 100)

1. itema I t

04 0,w 07* 0 3 12 -0,04 15' 0,19 17' 0,22 20 * 0,19 23 0,09 24 -0,06 25' 0,13 26* 0,14 29* 0,15 31' 0,12 32* 0,13 34' 0,16 35' 0,17 37* 0.17 38* 0,18 39 0,09 44 0,03 46* 0,14 47 -0,07 49' 0,lO 51 0,06 52 0,02 56* 0,22 57* 0,11 58* 0,12

62 -0,os

64 -0,Ol

60' 0,26

63 0,06

r. it Item

65 0,05 67 0,Ol 68 0,Ol 69 * 0,18 70 0,06 71 0,03 72* 0,14 74' 0,15 80* 0,16 81* 0,17 82* ' 0 3 84 85 0,17 86' 0,19 87* 0.10 88 0,21 89 O,@J 91 92' 0,18 93 0,08 95s 0,21 96 -0,os 99 0,05 106' 0,32 107 108* 0,22 110" 0,26 111 0,OO 114' 0.24 117 0,05 118. os5

item 'i t

121. 0,13 126 0,03 130' 0,10 131 0,09 132* 0.16 133' 0,19 134 -0,02 136' 0.13 139 0,08 141' 0,15 142. 0,16 143 0.09 147 0,07 149 -0,04 150 0,06 154 0,06 155. 0,19 156. 0,22 158' 0,22 159 0,07 161' 0,13 162 0,w 163 0,07 169* 0 3 170* 0,10 171 -0,04 i 72 0,07 174' 0,13 18T. 0,25 183* 0 3 185 0,05

* itens com cmeiaç6óeS significativas a pelo menos p < 0,iO "A numnago segue a do 16PF

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TABELA 4 - COEFICIENTES DE CORRELAÇAO ITEM-TOTAL DOS 52 ITENS RESULTANTES DA TABELA 3.

I. I t Item 1. I t item

07. 0,31 15' 0,20 I7f 0,27 20* 0,21 25 0,17 26 0,15 29 * 0,20 31* 0.19 32* 0,19 34 0,22 35' 0,26 37 0,18 38 0.17 46 0,14 49 0,w 56. 0 3 57 0,023 58 0,14 60' 0,31 69 0,21 72 0,15 74 0,14 80' 0,19 81 * 0,28 82' 0,35 85' 0,29

86* 0,29 87 0,10 88 * 0 3 92' 0,22 95 0,28

106* 0,42 108* 0,28 11'0" 0,31 114* 0,24 118 0,09 121" 0,21 130 0,11 132 0.14 133" 0 3 136 0,12 141 0,12 142" 0,19 155* O,% 156' 0,25 158' 0.29 161' 0,23 169. 0,30 1 70 0,12 1 74 0,14 182. 0,34 183' 0 3

itens com mnel+gaes sigdiicntnias a pelo menos p < 0.10.

lente (vencedores) obterão um escore significativamente superior ao escore do grupo dos atletas de desempenho atlético inferior (perdedores), no IPA-1.

3.2. Amosira de Sujeitos

A amostra que seMu de base para a validação do JPA-1 foi constituída por 1.753 atletas participantes dos X Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), realizados em Brasília em 1979. As características bio-demográficas desses atletas constam na Tabela 5. Observa-se que há 1.008 atletas do sexo masculino e 745 do sexo .feminino, com a idade média de 17 anos e 6 meses. A amostra representa todas as modalidades despodivas dos JEBs, com excego de hipismo, xadrez e folclore. E importante notar ainda que os atletas da amostra Sao representantes de todas as delegaçóes do Brasil que participaram dos X JEBs Outro

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TABELA 5 -DADOS BIO-DEMOCR&FICOS DE PARTICIPANTES DOS X JOCOS ESCOLARES BRASILEIROS (JEBs)

(N= 1.753)

Variável Nivel f %

Delegação AM 80 4,6 PA 89 5,1 MA 83 4,7

CE 81 4,6 RN 51 23 PB 100 5,7 PE 124 7,1 AL 101 5 3 SE 62 3,s

ES 25 1,4

PI 7 0,4

BA 71 4,i

RJ SP PR sc RS MG GO MS MT RO RR SR

65 3,7 213 12,2 92 5 2 84 43 157 9,O 113 47

64 2.1 ~1 . .

22 1.3 14 0;s 1 1 0,6 9 52

Modalidade Desportiva Atletismo 312 17,8 Basquete 135 7,7 Ginástica olímpica 112 6,4 Ginástica rítmica 109 6 2 Handbol 266 15,2 Judô 121 6 3 Nataçzo 163 9,3 Pólo aquático 83 4.7 Saltos ornamentais 27 1 s

Xadrez 59 3,4 Folclore 68 3,9 SR 56 3,2

Voleibol 242 13,8

Sexo Masculino Feminino

1008 57,s 745 42,5

Apoio da família ~~~~ ~~ ~~~~~ ~ ~

Total 1374 78,4 Com restrição 23 2 13,2

(Continua M página seguinte)

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(Conthwgo da p&iM anterior)

Variável Nível f %

indiferente 89 5,1 Não aprovam 9 o, 5 SR 49 2,8

Ano de nascimento 1956 1957 1958 1959 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1961 1968 1969 1970 SR

~~~~~

1 3 2 6

432 501 384 223 98 42 21 7 4 2

27

Anos de prática da modalidade 1 131 7,s 2 271 15,s 3 335 19.1 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 ou + SR

Md = 3 a 9 m 312 1718 21 1 12,o 137 7,8

44 2 s 36 2 1 26 1,s 13 0, 7 9 0,s

11 1,o 147 8,4

70 4,o

Rendimento escolar 1 (Mau) 18 1,o 3 (Insuf.) 19 1,1 3 (Bom) 655 31,4 4 (Muito bom) 748 42,7 5 (Otimo) 123 7,o SR ou O 190 l l ,o

Profissão do pai Básica 138 7,9 Técnica 858 48,9 Superior 426 24,3 Militar 119 6 3 Aposentado 63 3,6 SR 149 8-5

Rofim-o da mãe

100

Básico 48 2, 7 (mntinua na página seguinte)

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Superior 121 6;9 Do lar 1048 59,8 Aposentada 16 4 9 SR 98 5,6

Renda familiar <5 69 3,9 os - o9 249 14,2

(Mil cruzeiros) 10- 14 207 11,8 15 - 19 159 9,1 20 - 24 15s 8,8 25 - 29 100 5,7 30 - 34 136 7,8 35 - 39 33 1 3 40-44 83 4,7

50 - 59 86 4,9 60 - 69 53 3 8 70 - 79 14 0 3

100 ou + 47 5 7 SR 313 17,9

Basquete 148 8,4 Ginástica olímpica 107 6 1 Ginástica rítmica 81 4,6 Handbol 247 14,l Judô 119 68 Natação 25 2 14,4 Pólo aquático 16 0 3 Saltos ornamentais 12 0,7

Xadrez 41 53 Folclore 1 o, 1

45 - 49 25 1,4

80 - 99 24 1,4

Esporte que mais pratica Atletismo 246 14,O

Voleibol 231 13,2

SR 252 14,4

Desempenho atlética Vencedor 229 13,l Forte superior 250 14,3 Forte médio 555 31,7 Forte intermediário 214 12,2 Perdedor 159 9,1 SR 346 19,s

ponto interessante a ressaltar é que mais de 88% dos atletas (N = 1.545) j á foram vence- dores, uma ou mais vezes, em seus Estados, isto é, colocaram-se entre os três melhores atletas nas competiçóes escolares do seu Estado. Esta- ocorrência deponstra que os atletas da amostra são atletas já selecionados, isto é, são os melhores atletas amadores do país. Esta observação deve ser levada em conta quando falamos de vários tipos de atletas em termos de qualidade do seu desempenho atlético, ou seja, atletas vencedores e perdedores.

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3.3. Procedimentos

A adminiitraçXo do IPA-I foi feita coletivamente. A amostra foi dividida em cinco grupos em termps do desempenho atlético fmal conseguido pelos atletas nos X JEBs: ven- cedor, desempenho forte superior, desempenho forte médio, desempenho forte inferior e perdedores (vide Tabela 6). O critério para classificapío dos atletas, numa dessas cinco categorias, foi a sua colocaçgo fmai nos X JEBs, nas seguintes condições: 1. atleta vencedor: os três primeiros colocados nas modalidades individuais e os compo nentes da equipe colocada em primeiro lugar nas modalidades desportivas coletivas ( b a i quete, voleibol, handbol e pólo aquático); 2. atleta perdedor: nas modalidades que tiveram eliminatórias, foram considerados perde- dores os atletas OU os membros das equipes que foram eliminadas nas preliminares; no caso em que não houve eliminatórias, os perdedores foram os atletas colocados nos três Últimos lugares, no caso das modalidades individuais, e, no caso das modalidades coletivas, OS perdedores foram os componentes da equipe colocada em último lugar; 3. desempenho forte: o restante dos atletas (cerca de 70% da amostra, tirados os casos para os quais não foi possível identificar a colocação fmai (vide Tabela 6), foram distribuídos em três categorias de desempenho forte, a saber, os 15% melhores (em termos de colocação fmal) formaram o grupo do desempenho “forte superior”, os 15% piores colocados consti- tuíram o grupo do desempenho “forte inferior” e os restantes 40% integraram o grupo do desempenho “forte médio”. Notese que essas porcentagens variaram um pouco devido aos numerosos casos de empate na colocação fmal, os quais eram todos postos, evidentemente, na mesma categoria.

TABELA 6 - ATLETAS DOS JEBs POR CATEGORIA DE DESEMPENHO ATdTICO

(N = 1.753)

Freqüência atl‘tico Absoluta Relativa Ajustada

Vencedor 229 13,l 16,3 Forte supexior 250 14,3 173 Forte médio 555 31,7 39,4 Forte inferior 214 12.2 15,2 Perdedor 159 9,1 11,3 Sem resposta 346 19.8 Omitidos

3.4. Validade e Precisão do IPA-1

A Tabela 7 apresenta as diferenças entre as médias no IPA-I, bem como nos seus 34 itens, obtidos pelos atletas vencedores e pelos atletas perdedores A diferença das médias no IPA-1 é significativa [ t (386) = 1.86; p = 0,OS 1. O que vem confirmar a hipótese que seMn de orientação para validação do instrumento. ObseNa-Se, contudo, que alguns itens se opõem ou tendem a se opor 2 hipótese de validação, especificamente os itens 4, 9, 15 e 29. Aiém disso, esses mesmos itens tendem a se correiacionar negativamente com pratica mente todos os outros do instrumento. Diante dessa ocorrência, os quatro itens em ques- tão foram eliminados do IPA-I, reduzindo o instrumento a 30 itens, o qual saiu ganhando

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TABELA 7 - DIFERENÇA ENTRE AS &DIAS NOS ITENS DO IPA-1 DE ATLETAS VENCEDORES (n = 222) E PERDEDORES (a = 149)

(TESTE t)

Item M e d i a DP t P

2,47 2,32 1,116 1,75 2,54 2,53 2 3 2,39

21,13 2,15 2,68 237 2.49 2,42 2,44 2,35 1,82 2,Ol

2 2 4

o1

02

03

o4

05

06

07

.O8

09

10

11

12

13

14

15

16

1,99 2,06 1,79 1.81 1,81 2,37 2,31 234 1.75

2.64 2,71

2,09 2,05 2,05 2,03

2,06 2,28 2,09

17

2,20 18

19

0,76 0,87 0,94 0,92 0,66 0,66 0,83 0,76 0,74 0,74 0,65 0,74 0,69 0,76 0,80 0.82 0,89 0,93 0,119 0,90 0,90 0,89

o,= 0,87 0,59 0,63 0,83 0,84 0.65 0,60 0,77 0,72 0,59 0,65 0,68 0,69 0,74 0,76

1,72 0,086

1.09 0,278

0,04 0,967

- 1,49 0,137

-0,25 0,806

1,56 0,119

0,99 0,321

1 ,O6 0,291

-2,00 0,047

2,71 0,007

2,98 0,003

-0.01 0,993

0,95 0,341

3,35 0,001

-1,08 0,282

0,49 0,623

0,44 0,661

1,91 0,057

. 2,31 0,018

(íbntuiua M &IM seguinte)

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20

21

22

23

24

25

26

2,22 0,75 3,81 0,000 1,92 0,m

2.32 0,8 1 0,05 0,960 2,31 0,77

2,15 0,68 -0.01 0,994 2,15 0,70

0,487 2,37 0,78 0,70 2,31 0.82

2,35 0.63

. 2.47 0,a 1,71 0,088

2.04 0.65 2,02 0.62 1.63 0.76 , 131 0,69

0,38 0,703

1,60 0,111

0,85 4 2 0 0,845

970 0,m 0,547

0,75 -1,30 0,193

0 3 0,799

0,37 0,714

0.75 0,02 0,987

0,64 -0.59 0,557

1,65 0,099

27 2,15 2,17 0,83 2,44 2.39 0,68

28

2,15 2,25 0,70

29

30 1 ,m 0,67 1,59 0,773 2,05 0,90 2,02 0,80

31

32 2,48 2,48 0,73 2,42 2,46 O,S9

33

2,48 0,69 2,35 0,73

34

1,87 0,062

232 0,005

IPA 7430 8,62 GERAL 34 72,97 8,66 IPA 65,76 73.7 GERAL 30 63,68 5,99

A primeira méiia 6 dos vencedores: a segunda, dos perdedores a

em validade, discriminando mais acentuadamente o grupo dos atletas campeoes dos atletas perdedores [ t (386) = 2,82;p = 0,005 1 . Conclui-se, assim, que o IPA-1 realmente Consti- tui um instrumento válido para discriminar atletas de excelente desempenho (vencedores) de atletas de baixo desempenho atlético berdedores).

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A precisão do IPA-1 foi calculada através do índice alpha de Cronbach & base dos dados padronizados. O coeficiente obtido foi de a = 0,579: Este valor, ainda que fraco, mas dados os objetivos do instrumento, pode ser considerado suficiente.

3.5. Utilização do IPA-1

O IPA-1 ** revela-se de muita utilidade para a seleção de atletas que oferecem maior probabaidade de ter um desempenho atlético superior. Além disso, o IPA-1 serve para determinar necessidades ou utilidade de intervenção psicolwca junto a atletas no sentido de desenvolver dimensües de personalidades que se revelam determinantes do desempenho atlético.

Convém salientar que, para obter desempenho atlético superior, as dimensües de personalidade medidas pelo IPA-1 devem estar presentes, em grau elevado, tanto em atletas masculinos quanto femininos. Assim, o efeito da variável sexo sobre os escores obtidos no IPA-1 é irrelevante [ F (1 e 1.751) = 1,77; p = 0,183 1. Ao contrário, a modalidade espor- tiva afeta muito os escores do IPA-1 [ (11 e 1.741) = 8,12;p = O,OOM)].Maioresdet&es serão fornecidos no manual que os autores estão elaborando para as delegaçges dos JEBs e outros interessados.

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Tennis, (Juiho).

* Este valor era de 0,59 com o iFA-1 de 34 itcns. A eliminação dos quatro itens, portanto, não rede ziu o índice de precisáo do instrumento.

Maiores esclarecimentos podem ser obtidos com os autores. **

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106

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FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS - CONCURSOS VESTIBULARES - 1965/1974 NÚMERO DE CANDIDATOS

instituições

Centro de Selego a Escolas Médicas - CESCEM Fac. de Ciências Médicas de F'ernambuco Faculdade de Medicina de Vaiença Fac. de Medicina - Univ. Federal do P a d Fundação Universidade Estadual de Londrina Fundação Universidade Estadual de Londrina Universidade Católica de Saivador Universidade Católica de Salvador Universidade do Amazonas Universidade Federal da Bahia Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Univemidade Federal do Rio Grande do Norte Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Federai Fluminense

Total

Més

01 o1 01 o1 o1 07 o1 07 o1 o1 o1 07 o1 o1 o1

1965

2.465

- 2.465 -

1966

4.630

4.630 -

1967

5.758

-

1.767

1.525 -

- 1968

6.660

1 .O80 337

10.678

18.755 -

- 1969

9.103 1.200

900 1.236

486

7.500

-

0.425 -

- 1970

11.955 1.529

91 7 1.280 687

12.347

-

28.715 -

- 1971

4.041 1.931

1.763 674

-

8.305 331

-

:7.045 -

- 1972

14.248 1.472

-

- -

2.191

2.852 1.028

9.786 768

-

- 12.676 -

15.021 -

- 'Total - 02.548

8.097 1.817 7.126 9.272 4.827

10.017 5.033 4.663

64.753 3.849

290 8.283

38.077 10.678

179.330 -

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~ ~ P ' P L I ~ I ' S ~

8 r u L z IEB'LZ r s w z rs9'iz 00s OOS

689'ZZ 689'ZZ OS06 0506 OLC'Z OLC'Z 8W'Z 8M'Z 169'8 169'8 1s8'11 1s8'11 L I 8 1

9ZI'L n6'11 R611 L9 L9 CL CL 89 89 680'6Z 68062 L W 8

SLI SLI 6SS 6SS

- ZLE'OI zLr'oi -

- 8 o n m m

0 8 C mr cwc rwc 9s1.r g s r c 00L'P O O L , 8SVt91 016'19 WZ'Z Wz7

1st 1SO 41'1 6EVI 5C6'P SE<*

r 6 e 1 EWI

ZLP'P ( 6 1 7 621'1 S W Z WVZ 668'2

OS06 WZ 6 í Z L M

EWI CPSI 90E'i

LPVZ 16vz ozvr

r rz %z osr ZSZ'I PR'I rsri

- -

6L6i - 8L6l - LL61 -

I0

I0 LO I0 I0 LO I0 I0 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 I0 LO I0 I0 I0 I0 LO 10 LO I0 10

?w

ro

- -

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8L9'01

PZ09 LO9'lZl 06sz9 OO8P 9sss 66SS 06P'LP

E6L'PIZ MOZ9 E8YCi Z W Ç 1 L88'Z 1C6'9 P6Yl 662'1P SOY9 80SPl OOf'08 Z0s.EPl 0E 9f 0Z8'L 099'1 9Z6LI LCI'BZl L9L

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- - - -

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2861

- ME" WI'T E6P'SZ - 1 - 1 - ZLL'EZ -

1861 I 0861 I 6L61

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- -

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FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS: ATIVIDADES DE SELEÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 1968 - 1984

NP de Fuy-0 cand. NP Ano/ Instituição

1 1968 Tribunal Regional Trabalho - 28 2 1969 Banco do Estado de São Paulo 3 Procuradoria Geral SP 4 Tribunal de Justiça SP 5 1970 Secretaria da Receita Federal 6 Tribunal de Contas SP 7 Secretaria da Receita Federal 8 Secretaria da Receita Federal 9 1971 Câmara Mun. de S. Bernardo do Campo

Banco do Estado de São Paulo Empresa Brasileira Correios e Telégrafos

10 11 12 Prefeitura do Município SP 13 1972 Prefeitura do Município SP 14 15 Caixa Econôm ica Federal i6 17 1973 BancoCentral 18 19 20

Tribunal Regional do Trabalho - 2?

Empresa Brasileira Correios e Telégrafos

Tribunal Regional do Trabalho - 6C Empresa Brasileira Correios e Telégrafos Banco do Estado de São Paulo

-21 22 23 24 1974 25 26 27 1975 28 29 30 31 32 33 1976 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 1977 45 46

Itamaraty Tribunal Regional do Trabalho - 23 Banco Regional de Brasília Empresa Brasileira Correios e Telégrafos Governo do Estado de Sergipe Banco do Estado do Maranhão Caixa Econômica Federal Prefeitura do Município SP Banco do Estado de Pernambum Secretaria Administração de Goiás Tribunal Regional do Trabalho - 43 Caixa Econômica Federal Tribunal Regional do Trabalho - 2? Caixa EconBmica Estadual SP Câmara Municipal de Jaú Banco do Estado de Pernambuco Prefeitura do Município de São Paulo Governo do Estado de Pernambuco Banco do Estado de Pernambuco Tribunal Regional Trabalho - 1 Secretaria Higiene Município SP Prefeitura do Municipio SP Ministério da Educação e Cultura Tribunal Regional Eleitoral Prefeitura do Município de Salvador BA Governo do Estado de Pernambuco

Auxiliar Judiciário Escriturário Procurador Juiz TécnicoTributaçáo Escrituráno Agente Fiscal Procurador varias Escriturário inspetor Postal Inspetor Fiscal Procurador Oficial de Justiça Escriturário Técnico Postal Auxiliar Administraçáo Várias Técnico e Insp. Postal Escriturário Oficial Chancelaria Várias Escriturário Técnica Postal Fiscal de Rendas Escriturário Escriturário Escriturário Várias Várias Várias Escriturário Vgrias Escriturário Auxüiar e Contínuo Escriturário Profs. e Orient. Educ. Conselheiro Fiscal Caixa de Inf. Cadastro Auxiliar Judiciário várias Procurador Técnico Assuntos Educ. Auxiliar Judiciário Professor Nível I Conselheiro Fiscal

9.088 13.663 2.681

365 11.166 2.349 1.851 2.369

854 3.145

11.839 2. i 25 1.680

10.650 120.698

1.333 8.598 4.624 3.521 8.296 2.234 2.893 2478 2.053

373 454

55.501 13.843 6.830

13.478 3.688

40.715 5 .mo

107.715 77

833 21.072

49 330

3.322 13.320 2.867

21.859 2.824 2.478

22

110

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47 48 49 50 51 52 53 54 55 1978 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 1979 70 71 72 73 74 75 76 77 78 1980 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 1981 91 92 93 94

Fundação Prefeito Faria Lima Banco do Estado de Pemambuco Caixa Econômica Federal Governo do Estado da Bahia Procuradoria Geral SP Tribunal Regional Trabalho - 23 Prefeitura Município SP - DESEPE Secretaria Educação e Cultura BA FMUSP - Hospital das Clínicas Procuradoria Geral do Estado Tribunal Regional Eleitoral Prefeitura do Município SP - DESEPE ComissBo de Valores Mobiliários Câmara Municipal de Jaú Caixa Econômica Estadual Junta Comercial SP Prefeitura Municipal de Guadhos FMUSP - Hospital das Clínicas Caixa Econômica Federal Secretaria Fazenda SP Tribunal Regional Trabalho ~ 23 Procuradoria Geral SP Bandepe Caixa Econômica Federal Prefeitura do Município SP Prefeitura Municipal de GuaniIhos Tribunal Regional Trabalho - 2a Tribunal Regional Trabalho - 93 FMUSP - Hospital das Clínicas ComissaO Nacional de Energia Nuclear Tribunal Regional Trabaiho - 2s Tribunal Reeional Trabalho - 63 ProcuradoriaGeral SP Secretaria de Educação SP Tribunal Regional Eleitoral RS Tribunal Regional Trabaiho - 2a Tribunal Regional Trabaiho - 43 Tribunal Regional Trabalho - 53 Tribunal de Contas do Município SP Caixa Econômica Federal FMUSP - Hospital das Clínicas Procuradoria Geral SP Tribunal Contas do Município Prefeitura Municipal de Campinas Pref. Munic. de São José dos Campos Secretaria Administração MS Tribunal Regional Eleitoral BA Caixa Econômica Federal - CENTRO

Várias Escritutário Júnior Escrit. Jr. Ref. 35 Professor Nível I Procurador Auxiliar Judiciirio Várias Prof. I, iI, III e 20 Gr. Residência Procurador do Estado Auxiliar Judiciário “A” Prof. e Inspetor Fiscal Vários Continuo Escriturário “A” Tradutor e Intérprete Acesso de Servidores Residência Escriturário Ref. 35 Agente Fisc. de Renda Atendente Judiciária Procurador Várias Escriturário Várias Escriturário Auxiliar Judiciário Várias Seleção Várias Acesso Várias Procurador Professor 111 Várias Oficial Justiça Aval. Várias Várias Várias Auxiliar Escritório Residência Procurador Acesso Professor Professor Professor Várias Auxiliar Escritório

Caixa Econ. Federal - NORTE/NORDESTEAuxiliar Escritório , % Secretaria Educação SP Supeivisor Ensino 95

97 Tribunal Regional Trabalho - 23 Atendente Judiciário 98 Tribunal Regional Trabalho - 43 Várias 99 Pref. Munic. de São José dos Campos Assistente Social

807 8.512

238.002 16.075 2.088

10.275 20.757 4.963 1.475 1.186 1.770

10.514 2.113

17 i 18.433

1.968 756

1.917 130.378 44.072

9.4% i. 298

21.608 20.620 41.392

2.259 11.329 13.979

1.838 5.932

197 6.419 3.339

69.308 6.774 2.703

14.426 7.902 2.468

154.772 1.640 2.163

82 1.642

728 9.029 5.007

33.482 77.495 4.434 9.640

333 77

111

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100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 1982 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 1983 127 128 1 29 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152

Caixa Econômica Fed.eral SP Prefeitura do Município SP - COBES Procuradoria Geral do Estado

~ ~ ~~~

Tribunal Regional do Trabaiho - 23 Prefeitura Municipal de ieme Secretaria da Cultura SP Tribunal Regional Eleitoral SP Tribunal Regional Trabaiho - 23 Secretaria Higiene do Município SP FMUSP - Hospital das Clínicas Secretaria da Educaç%o - SP Banco do Estado da Paraíba Caixa Econ8mica Federal Prefeitura Munic. São José dos Campos Secret. das Adm. Reg. da Prefeitura - SP Prefeitura Municipal - SP Prefeitura Municipal - SP Banw Reg. de Desenv. do Extremo Sul Inst Previdência Municipal - SP Caixa Econômica Federal Tribunal de Alçada Criminal Tribunal Reg. Trabalho - 23 Câmara Munic. Campo Grande - MS Tribunal Reg. Trabalho - 2s Tribunal Superior do Trabalho - DF FMUSP - Hospital das Clínicas Banco do Estado do Maranhao Banco do Estado da Bahia Companhia Pauiista de Força e Luz Prefeitura Municipal - SP Tribunal Regional do Trabalho - 2P Prefeitura do Município de SP - FABES Sec. Adm - IAMSPE Prefeitura Municipal - SP Secretaxia Esporte e Turismo - SP IAMSPE IAMSPE Hosp. Sem. Pref. Mun. - Med. e Dent. Hospital das Clínicas Tribunal de Alcada Criminal

Auxiliar Escritório 22.763 vários 42.455 Pronirador 4.032 Agente de Portana 462 Professor 123 Arquiteto e Historiógafo 1.277 Auxiliar e Atend. Judic. 9.319 Auxiliar Judiciário 8.061 Vários 3.453 Residência 1.643 Diretores e Profs. 107.271 Auxiliar Administrativo 6.006 Auxiliar de Escrit. 229.879 Professores 672 Agente Vistor e Fiscal 1.723 ingresso Vários 44.703 Transposição Vários 1.800 vários 2.634 vários 13 Escriturário DAT. 2.489 Escrevente 9.572 Auxiliar Judiciário 12.980 Assessor Técniw 1 O0 Of. de Just. Avaliador 2591 vários 17.907 Residência 1.965 A d i de Escriario 205 Auxiliar de Escritório 31.248 Vários 18.255 Professor 37.084 A h d , At.Jud., Ag.S.Jud. 12566 Monitor de Mobral 14.611 vários 12198 Vários 51.249 Tdcnico Desportivo 1.865 Residência Mddica 2.404 internato 23 1 Residência Wdica 1.521 Residência Médica 1.909 Contador

Prefeitura Municipal de Santos Professor Secretaria da Administração de Sergipe Contador Caixa Econ8mica Federal Advogado Caixa Económica Federal Eng. Civil e Arquiteto Caixa Econômica do Estado de S. Paulo S/A Escriturário “A” Procuradoria Geral do Estado Procurador do Estado Tribunal Superior do Trabalho Vários

varios Banca do Estado de Sergipe S/A Ag. de Sem. Bancários Caixa Econômica Federal Escriturário Banco do Estado de São Paulo S/A Escriturário Prefeitura Município - SP Médico

1984 Fac.CiêncMéd. daSta.CasadeMisecridrdia Residência Médica

Tribunal Regional do Trabalho - 6?

84 731

4.234 79

653 191

162.471 4.921

17.044 23.888 17.634 11.689

267.764 10.777

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153 Tribunal de Contas do Município - SP Cont. T6c Cont. e Escrit. 17.817

Obs.:Dados atualizados até 31.07.84.

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