Investigação preliminar sobre o perfil de anticorpos maternais contra Mycoplasma gallisepticum em frangos de corte

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    UNIVERSIDADEEDUARDOMONDLANEFACULDADE DEVETERINRIA

    XIVSJORNADASCIENTFICASESTUDANTIS

    INVESTIGAO PRELIMINAR SOBRE O PERFILDE ANTICORPOS MATERNAIS CONTRA

    MYCOPL ASM A GALL I SEPTI CUMEM FRANGOS DECORTE

    Autor: Augusto Messa Jnior (3o Nvel)

    Supervisor: Prof. Doutor Custdio Bila

    Co-supervisora: dra. Paula Taunde

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    INTRODUO

    Micoplasmoses avirias so um conjunto deenfermidades causadas por microrganismos dafamlia Mycoplasmataceae(Machado et al., 2012).Destacam-se na indstria avcola o Mycoplasmagallisepticum (MG), M. synoviae (MS), M.meleagridis(MM) eM. iowae(MI).

    MG a causa primria da doena respiratriacrnica das galinhas, pers e outras avesdomsticas, sinusite infeciosa de pers esinovite(Carter e Wise, 2004).

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    SINTOMAS Descargas nasais e

    oculares; conjuntivite,rudos respiratrios,tosse.

    Exsudato caseoso/fibrino-caseoso:brnquios e sacosareos.

    crescimento, aproduo de ovos.

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    PATOLOGIA

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    CONTINUAO

    Vias de transmisso: vertical (ovos) e horizontal(contato directo e indirecto)

    Porta de entrada: tracto respiratrio e venreo;

    Perodo de incubao: 621 dias;

    Reservatrio: tracto respiratrio e genital degalinhas e pers.

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    CONTROLO

    Antimicrobianos manifestaes clnicas e riscode transmisso transovariana (Ortizet al., 1995).

    Resistentes: -lactmicos (penicilina e

    cefalosporina) que actuam na parede celular(Kleven, 2008);

    Sensveis: tetraciclinas, macroldeos, quinolonasou tialumin; (Uso contnuoRESISTNCIA).

    IgGs para M. gallisepticum e M. synoviae sotransmitidos de forma vertical: soro das matrizes gema dos ovos sangue dos pintos (Bencina et al.,2005).imunidade passiva.

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    PORQUE DESTE ESTUDO?

    Perfis de anticorpos maternos contra M.gallisepticumj foram estudados noutros pases.

    No h reporte dum estudo similar emMoambique.

    Estudos desta natureza ajudam a determinar a

    idade ideal para vacinao, caso seja necessrio!

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    OBJECTIVOSGeral:

    Avaliar a presena de anticorpos maternaisespecficos para Mycoplasma gallisepticum emfrangos de corte.

    Especficos:

    Detetar anticorpos maternais para Mycoplasmagallisepticum nos soros de frangos em diferentesestgios de crescimento;

    Determinar os ttulos de anticorpos maternais paraMycoplasma gallisepticumnesses diferentes estgiosde crescimento;

    Comparar os ttulos de anticorpos dos diferentesestgios de crescimento.

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    MATERIAL E MTODOS

    Amostra: 25frangos da linhagem COBB provenientesda incubadora Irvines, criadas em condies standardna granja da FaVet UEM; Densidade: 15 aves/m2

    Alimentao: A1 (starter) at aos 21 dias + A2 (finisher)dos 21 dias at ao abate;

    gua:ad libitum

    Sangue colhido no 1o, 4o, 25o, 35o e 42o de vida dasaves produo de soro (congelado);

    Processamento das amostras: Procedimentos descritos pelo fabricante do Kit para

    deteco de anticorpos para Mycoplasma gallisepticumdaSynbiotics - ProFLOK (item no, 96-6533).

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    PRINCPIO DO TESTE(ELISAINDIRECTO)

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    PROCESSAMENTO DE DADOS

    Determinao dos ttulos de anticorpos usando asformulas descritas pelo fabricante; sendo vlidosos resultados quando a mdia da densidadeptica (DO) dos controlos (- e +)

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    RESULTADOS E DISCUSSO

    176,63

    50,81

    2,78 0,00 0,000,00

    20,00

    40,00

    60,00

    80,00

    100,00

    120,00

    140,00

    160,00180,00

    200,00

    1 4 25 35 42

    Mdias dos ttulos em relao as

    idades

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    RESULTADOS E DISCUSSO

    176,63

    50,81

    2,78 0,00 0,00

    -50,00

    0,00

    50,00

    100,00

    150,00

    200,00

    0 5 10 15 20 25 30 35 40 45TT

    ULOSDEANTICORPOS

    IDADE DAS AVES (DIAS)

    Variao dos ttulos

    Variao dos ttulos

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    RESULTADOS E DISCUSSO(CONTINUAO)

    Segundo Bencina et al. (2005) as IgGs maternais podemproteger os embries e o pintos recm eclodidos contrapatgenos, portanto, os ttulos das 2 primeiras colheitas desoro, podem indicar que os pintos nessa altura tinhamproteo a MG, mas a medida que esses ttulos foram

    reduzindo, a proteo contra infees foi reduzindo.

    Kaleta et al. (1977) estimou o t1/2 de AC maternais para ovirus de New Castle em 5,2 dias. Outros estudos indicamdeclnios similares com ACs para o vrus da bronquiteinfeciosa e com sua ausncia total aos 28 dias aps a ecloso(Darbyshire e Peters, 1985; Knoblitch et al., 2000 citados porDavison et al., 2011) o que pode explicar a reduo dos ttulosat 0, no 35o dia. Outra explicao a imunidade passiva,que temporria.

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    RESULTADOS E DISCUSSO(CONTINUAO)

    A causa dessa reduo dos ttulos, pode ser ocatabolismo dos ACs maternais, que tm umdeterminado perodo de durao (tempo de meiavida).

    Esta reduo dos ttulos a 0, pode, tambm, significarque os pintos no foram expostos, portanto, noproduzirsmACsespecficos para MG.

    Numa situao hipottica de exposio seria deesperar uma reduo dos ttulos, at uma nova subidados ttulos, devido produo deACspelo pinto.

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    RESULTADOS E DISCUSSO(CONTINUAO)

    176,63

    50,81

    2,78 0,00 0,00

    176,63

    50,81

    205,63

    350,81

    420,30

    -50,00

    0,00

    50,00

    100,00

    150,00

    200,00

    250,00

    300,00350,00

    400,00

    450,00

    0 10 20 30 40 50

    TTUL

    OSDEANTICORPOS

    IDADE DAS AVES (DIAS)

    Exposio hipottica ao agente

    Variao dos ttulos do

    estudo

    Situao hipottica

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    CONCLUSES

    Houve transmisso vertical de anticorposespecficos para MG;

    Os ttulos decrescem ao longo do crescimento dasaves;

    A proteco dos anticorpos maternais no

    suficiente para proteger os frangos de cortedurante toda a sua vida.

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    RECOMENDAES

    Que se repita o estudo para reavaliar asamostras deste estudo;

    Que se realize um estudo similar com um nmeromaior de amostras;

    Que os produtores requisitem a avaliao dos

    perfis de anticorpos para MG nos seus bandos deaves periodicamente.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS Bencina, D., Narat, M., Bidovec, A, Zorman-Rojs, O. (2005).

    Transfer of maternal immunoglobulins and antibodies toMycoplasma gallisepticum and Mycoplasma synoviae to theallantoic and amniotic fluid of chicken embryos. Avianpathology. 34 (6): 463 472.

    Carter, G. R., Wise, D. J. (2004). Essentials of veterinary

    bacteriology and mycology. Iowa State Press. Iowa. 6a Edio.pp. 171176. Davison, F., Kaspers, B., Schat, K. A., Kaiser, P. (2011). Avian

    immunology. Academic Press. Londres. 1a Edio. p. 115. Kleven, S. H. (2008). Control of avian Mycoplasma infections

    in commercial poultry. Avian diseases. 52 (3): 367 374.

    Machado, L. dos S., Nascimento, E. R., Pererira, V, L. de A.,Abreu, D. L. da C. Barreto, M. L. (2012). Reviso:micoplasmoses avirias. Enciclopedia biosfera. 8 (15): 1527 1544.

    Ortiz, A., Froyman, R., Kleven, S. H. (1995). Evaluation ofenrofloxacin against egg transmission of Mycoplasmagallisepticum. Avia diseases. 39 (4): 830 836.

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    Obrigado pela ateno!