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Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Base de cálculo a ICMS - Cadastro de contribuintes a ICMS - Isenção ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 03/2014 Goiás Aviso Importante Este fascículo contém folha extra do Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas IOB referente ao mês de Janeiro/2014. / a Federal IPI Alíquotas 01 / a Estadual ICMS Alíquotas internas e interestaduais 07 / a IOB Setorial Federal Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2014 18 / a IOB Comenta Estadual ICMS - Benefícios concedidos nas operações com animais silvestres ou exóticos 20 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Cigarros - Embalagens de apresentação 22 DCP - Forma de apresentação 22 Tributação de chocolates nacionais 23 ICMS/GO Fato gerador - Transferências de mercadoria, sem transitar pelo estabe- lecimento da empresa 23 Frete - Hipótese em que é considerado parte do preço da mercadoria 23 Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) - Uso da tabela de códigos da NCM 23

IOB - ICMS/IPI - Goiás - nº 03/2014 - 3ª Sem Janeiro · Este fascículo contém folha extra do Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas IOB referente ao mês de Janeiro/2014

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Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Base de cálculo

a ICMS - Cadastro de contribuintes

a ICMS - Isenção

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 03/2014

Goiás

Aviso ImportanteEste fascículo contém folha extra do Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas IOB referente ao mês de Janeiro/2014.

/a FederalIPIAlíquotas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSAlíquotas internas e interestaduais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

/a IOB SetorialFederalEmpresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

/a IOB ComentaEstadualICMS - Benefícios concedidos nas operações com animais silvestres ou exóticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

/a IOB Perguntas e RespostasIPICigarros - Embalagens de apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22DCP - Forma de apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22Tributação de chocolates nacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

ICMS/GOFato gerador - Transferências de mercadoria, sem transitar pelo estabe-lecimento da empresa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23Frete - Hipótese em que é considerado parte do preço da mercadoria . . 23Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) - Uso da tabela de códigos da NCM . . . . 23

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© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : alíquotas.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2047-3

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-00093 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário EXTRA

Anexo à Edição nº 03/2014 GO I

AGENDA DE OBRIGAÇÕES ESTADUAL E MUNICIPAL PARA JANEIRO/2014 - Inclusão de obrigação de recolhimento do ICMS para prestador de serviços de telecomunicação no Estado de Goiás

Posteriormente ao envio do Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas Tributário Estadual de Goiás para Janeiro/2014, foi publicada a Instrução Normativa GSF nº 1.176/2013, que alterou o prazo de recolhimento do ICMS devido pelo contribuinte gerador, distribuidor ou fornecedor de energia elétrica e pelo contribuinte prestador de serviço de telecomunicação para o exercício de 2014.

Assim, na AGENDA DE OBRIGAÇÕES ESTADUAL E MUNICIPAL PARA JANEIRO/2014 DO ESTADO DE GOIÁS, deve-se incluir a seguinte obrigação:

GOIÁS

Vencimento Obrigação Fato Gerador Histórico Documento/Formulário

Fundamento Legal

24.01.2014 ICMS Janeiro - 1ª parcela Prestador de serviço de telecomunicação

Dare Instrução Normativa GSF nº 1.176/2013, Anexo Único

Solicitamos ao Cliente que anote estas alterações no Calendário Tributário Estadual para Janeiro/2014, a fim de mantê-lo atualizado.

Ressaltamos que os prazos referentes ao fato gerador de Dezembro/2013 não foram alterados.

Mantenha esta folha encartada no Calendário Tributário Estadual para Janeiro/2014

GOIÁS

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

03-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 GO

IPI

Alíquotas SUMÁRIO 1. Introdução 2. Princípio da seletividade 3. Redução e majoração 4. Classificação dos produtos - Quadro prático 5. Devolução 6. Mercadoria em estoque 7. Redução de alíquotas 8. Cigarros 9. Veículos automotores 10. Móveis e outras utilidades domésticas

1. IntrOduçãO

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é calculado mediante a aplicação de alíquo-tas constantes da Tabela de Incidência do IPI (TIPI) sobre o valor tributável dos produtos, previsto no Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

Note-se que esse critério não exclui outra modalidade de cálculo do imposto, estabelecida em legislação especí-fica, como, por exemplo, em relação às operações com fumo e com bebidas.

(RIPI/2010, art. 189; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

2. PrInCíPIO da SElEtIvIdadE

O IPI é seletivo em função da essencialidade do produto. Assim, as alíquotas devem ser menores quando o produto for classificado pela legislação como essencial ao consumo e maiores quando reves-tir a qualidade de não essencial ou supérfluo.

(Constituição Federal/1988, art. 153, IV, § 3º, I)

3. rEduçãO E MajOraçãO

A legislação permite que as alíquotas do IPI sejam reduzidas a até 0% ou majoradas em até 30 unidades percentuais, quando se tornar necessário atingir os objetivos da política econômica governamental, man-tida a seletividade em função da essencialidade do produto ou, ainda, para corrigir distorções.

(RIPI/2010, art. 69)

3.1 Princípios da anterioridade (anual e nonagesimal)

A Emenda Constitucional nº 42/2003 alterou o capítulo da Constituição Federal/1988 que

trata do Sistema Tributário Nacional.

A instituição do princípio da noventena (anterioridade nona- gesimal), pela Emenda Constitu- cional mencionada, foi uma das novidades trazidas por esse dis- positivo, com a inclusão da alínea

“c” no art. 150, III, da Constituição Federal/1988, aplicável para de-

terminados impostos.

Desse modo, o aumento de alíquotas por meio de lei ou de decreto do Poder Executivo, bem como a inclusão de novos produtos no campo de incidência do IPI somente poderão entrar em vigor depois de decorridos 90 dias da data da publicação do respectivo ato, ainda que dentro do mesmo exer-cício financeiro da referida publicação.

(Constituição Federal/1988, art. 148, I, art. 150, caput, III, “c”, § 1º, art. 153, I, II, IV e V, § 1º, art. 154, II, e art. 155, III)

3.2 ar-condicionado, micro-ondas e motocicletas

Por meio do Decreto nº 7.741/2012, foram criados os “Ex” constantes de seu Anexo I e majoradas as

a Federal

A legislação permite que as alíquotas do IPI sejam reduzidas a

até 0% ou majoradas em até 30 unidades percentuais, quando se

tornar necessário atingir os objetivos da política econômica governamental,

mantida a seletividade em função da essencialidade do produto

ou, ainda, para corrigir distorções

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03-02 GO Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

alíquotas do IPI incidente sobre os produtos classifi-cados nos códigos indicados em seu Anexo II.

Tais códigos estão relacionados a ar-condicio-nado, micro-ondas e motocicletas.

(Decreto nº 7.741/2012)

4. ClaSSIFICaçãO dOS PrOdutOS - QuadrO PrátICO

Os produtos estão distribuídos na TIPI por seções, capítulos, subcapítulos, posições, subposições, itens e subitens. Para auxiliar na identificação dos produtos e da correspondente alíquota do imposto, indicamos no quadro a seguir as seções e os capítulos da TIPI:

Seção Discriminação Capítulos

I Animais vivos e produtos do reino animal 1 a 5II Produtos do reino vegetal 6 a 14III Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras alimentares elaboradas; ceras

de origem animal ou vegetal15

IV Produtos das indústrias alimentares; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres; tabaco e seus sucedâneos ma-nufaturados

16 a 24

V Produtos minerais 25 a 27VI Produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas 28 a 38VII Plásticos e suas obras; borracha e suas obras 39 e 40VIII Peles, couros, peleteria (peles com pelo) e obras destas matérias; artigos de correeiro ou de seleiro; artigos de

viagem, bolsas e artefatos semelhantes; obras de tripa41 a 43

IX Madeira, carvão vegetal e obras de madeira; cortiça e suas obras; obras de espartaria ou de cestaria 44 a 46X Pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas; papel ou cartão de reciclar (desperdícios e

aparas); papel ou cartão e suas obras47 a 49

XI Matérias têxteis e suas obras 50 a 63XII Calçados, chapéus e artefatos de uso semelhante; guarda-chuvas, guarda-sóis, bengalas, chicotes e suas

partes; penas preparadas e suas obras; flores artificiais; obras de cabelo64 a 67

XIII Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de materiais semelhantes; produtos cerâmicos; vidros e suas obras

68 a 70

XIV Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes; metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos e suas obras; bijuterias; moedas

71

XV Metais comuns e suas obras 72 a 83XVI Máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, apa-

relhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão e suas partes e acessórios84 e 85

XVII Material de transporte 86 a 89XVIII Instrumentos e aparelhos de óptica, de fotografia, de cinematografia, de medida, de controle ou de preci-

são; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos; aparelhos de relojoaria; instrumentos musicais, suas partes e acessórios

90 a 92

XIX Armas e munições, suas partes e acessórios 93XX Mercadorias e produtos diversos 94 a 96XXI Objetos de arte, de coleção e antiguidades 97

(TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

5. dEvOluçãO

Na devolução de mercadoria, deverá ser utilizada a mesma alíquota do IPI vigente por ocasião da remessa pelo fornecedor, mesmo que tenha havido variação da alíquota nesse período (majoração ou redução).

Nesse sentido, o item 5 do Parecer Normativo RFB nº 22/2013 esclarece:

5. Para este efeito, a variação da alíquota relativa ao pro-duto, no período compreendido entre sua saída do estabe-

lecimento remetente e a devolução, há de ser desconside-rada, fazendo-se a indicação do imposto com aplicação do percentual vigente no momento da ocorrência do fato gerador de que tenha decorrido o débito para o remetente e, no caso de devolução total, a indicação se resumirá em simples transcrição.

Na devolução não deve ser destacado o valor do IPI na nota fiscal, mas somente indicado o seu valor no campo “Informações Complementares” do documento fiscal, conforme a devolução seja total ou parcial.

(RIPI/2010, art. 231, I; Parecer Normativo RFB nº 22/2013)

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03-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 GO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

6. MErCadOrIa EM EStOQuE

6.1 Majoração

Na hipótese de produto adquirido com deter-minada alíquota e que, antes da sua saída do estabelecimento industrial ou equiparado, tenha sido objeto de majoração, a legislação não prevê qualquer providência a ser tomada pelo contribuinte.

Na saída do produto, o estabelecimento contri-buinte deverá destacar a alíquota do imposto vigente na data do fato gerador.

(RIPI/2010, art. 35, II, arts. 69 e 189)

6.2 redução

Caso haja redução da alíquota para determinado produto, antes de sua saída do estabelecimento, o cré-dito do imposto escriturado no momento da sua entrada será mantido integralmente na escrita fiscal do contri-buinte, não havendo previsão legal para o seu estorno.

Nota

A legislação do IPI prevê as hipóteses de anulação de crédito do im-posto no RIPI/2010, art. 254.

(RIPI/2010, arts. 69 e 254)

7. rEduçãO dE alíQuOtaS

7.1 Padis

O Decreto nº 6.233/2007 estabelece critérios para efeito de habilitação ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semi-condutores (Padis), que concede isenção do Imposto de Renda e reduz a zero as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financia-mento da Seguridade Social (Cofins) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), instituído pelos arts. 1º a 11 da Lei nº 11.484/2007.

O art. 2º, III, do Decreto nº 6.233/2007 reduz a zero a alíquota do IPI incidente na importação reali-zada por pessoa jurídica habilitada no Padis, ou na saída do estabelecimento industrial ou equiparado em razão de aquisição efetuada no mercado interno por pessoa jurídica habilitada ao Padis, de:

a) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipa-mentos, para incorporação ao ativo imobiliza-do da importadora, destinados às atividades de que tratam os incisos I e II do caput do art. 6º do referido Decreto;

b) ferramentas computacionais (softwares) e insu- mos das atividades de que tratam os dispositi-vos mencionados na letra “a” anterior.

Para efeito de aplicação da redução da alíquota, equipara-se ao importador a pessoa jurídica adqui-rente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem por intermédio de pessoa jurídica importadora.

A habilitação ao programa somente pode ser requerida por pessoa jurídica que realize investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) cujos projetos poderão ser apresentados até 22.01.2015.

Por outro lado, a redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e do IPI, de que tratam os incisos I a III do art. 2º do Decreto nº 6.233/2007, produzirá efeitos até 22.01.2022.

Acrescente-se que os Anexos I a IV do referido Decreto passaram a vigorar com a redação constante dos Anexos I a IV do Decreto nº 7.600/2011, com alte-ração dada ao Anexo III pelo Decreto nº 7.913/2013, o qual traz a relação de insumos para emprego nas atividades vinculadas aos produtos finais.

(Lei nº 11.484/2007, arts. 1º a 11; Decreto nº 6.233/2007, art. 2º, I a III, Anexos I a IV; Decreto nº 7.600/2011; Decreto nº 7.913/2013)

7.2 Bebidas

Por meio do art. 4º do Decreto nº 7.742/2012, foram reduzidas para os percentuais indicados em seu Anexo III as alíquotas do IPI incidente sobre os produtos nele relacionados, conforme segue:

Código TIPI Alíquota (%)

até 30.05.2012

de 31.05 a 30.09.2012

a partir de 1º.10.2012

2202.90.00 Ex 02 (néctares de frutas)

5 0 0

2106.90.10 Ex 01 (concentra-dos para bebidas)

27 27 20

2106.90.10 Ex 02 (concentra-dos para bebidas)

40 40 30

O Decreto nº 8.017/2013 alterou a TIPI, mediante a inclusão das Notas Complementares (NC) 21-1 e 22-1, que reduz as alíquotas dos seguintes produtos, segundo a sua classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM):

a) NC 21-1 - Ex 01 e 02 do código 2106.90.10:a.1) extratos concentrados para elaboração

de refrigerantes que contenham extrato de sementes de guaraná ou extrato de açaí (redução de 50%);

a.2) extratos concentrados para elaboração de refrigerantes que contenham suco de frutas (redução de 25%);

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03-04 GO Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

b) NC 22-1 - código 2202.10.00:

b.1) refrigerantes e refrescos que contenham extrato de sementes de guaraná ou ex-trato de açaí (redução de 50%); e

b.2) refrigerantes e refrescos que contenham suco de frutas (redução de 25%).

Transcrevemos, a seguir, as NC mencionadas:

NC 21-1 - Ficam reduzidas as alíquotas do IPI relativas aos extratos concentrados para elaboração de refrigerantes classificados nos “Ex” 01 e 02 do código 2106.90.10, desde que atendam aos padrões de identidade e qualidade exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e estejam registrados no órgão competente desse Ministério, nos percentuais a seguir indicados:

Produto Redução (%)

Extratos concentrados para elaboração de refrige-rantes que contenham extrato de sementes de gua-raná ou extrato de açaí

50

Extratos concentrados para elaboração de refrige-rantes que contenham suco de frutas

25

NC 22-1 - Ficam reduzidas as alíquotas do IPI relativas aos refrigerantes e refrescos classificados no código 2202.10.00, desde que atendam aos padrões de identidade e qualidade exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e estejam registrados no órgão competente desse Ministério, nos percentuais a seguir indicados:

Produto Redução (%)

Refrigerantes e refrescos que contenham extra-to de sementes de guaraná ou extrato de açaí

50

Refrigerantes e refrescos que contenham suco de frutas

25

(Decreto nº 7.742/2012, art. 4º, Anexo III; TIPI - Decreto nº 7.660/2011, NC 21-1 e NC-22-1; Decreto nº 8.017/2013)

7.3 tv digital - Patvd

A pessoa jurídica habilitada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) como beneficiária do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD), instituído pela Lei nº 11.484/2007 e regula-mentado pelo Decreto nº 6.234/2007, poderá usufruir da redução de alíquotas a zero, desde que atendidos os requisitos exigidos para tal finalidade.

Poderá pleitear a habilitação no PATVD a pes-soa jurídica que invista anualmente em pesquisa e desenvolvimento no País, conforme definido em legislação específica, e que exerça as atividades de

desenvolvimento e de fabricação de equipamentos transmissores de sinais por radiofrequência para televisão digital, classificados no código 8525.50.2 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI).

Para a fruição do incentivo fiscal, a pessoa jurí-dica, devidamente habilitada, nos termos do Decreto nº 6.234/2007, deverá cumprir as regras sobre o pro-cesso produtivo básico (PPB) estabelecido por por-taria interministerial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério da Ciência e Tecnologia ou, alternativamente, atender aos critérios de bens desenvolvidos no País definidos por portaria do Ministério da Ciência e Tecnologia.

As alíquotas do IPI incidente na saída do esta-belecimento industrial ou a ele equiparado ou na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, ficam reduzidas a zero, até 22.01.2017, quando a aquisição no mercado interno ou a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PATVD, para incorporação ao Ativo Imobilizado da pessoa jurídica adquirente no mercado interno ou importadora, destinados às atividades já citadas.

A redução de alíquotas a zero alcança também as ferramentas computacionais (softwares) e os insumos destinados à fabricação dos equipamentos para TV Digital, quando adquiridos no mercado interno ou importados por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

A redução de alíquotas para as operações e as ferramentas mencionadas alcança somente os bens ou os insumos relacionados em ato do Poder Executivo.

Para a fruição do incentivo fiscal, equipara-se a importador a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

As alíquotas do imposto incidentes sobre os equi-pamentos transmissores de sinais por radiofrequência para TV Digital, classificados no código 8525.50.2 da TIPI, na saída do estabelecimento industrial de pes-soa jurídica beneficiária do PATVD, ficam reduzidas a zero, até 22.01.2017, não se aplicando essa redução de forma cumulativa com outras reduções ou benefí-cios relacionados ao imposto.

(Lei nº 11.484/2007; Decreto nº 6.234/2007; RIPI - Decreto nº 7.212//2010, arts. 158 a 160; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

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03-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 GO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

7.4 açúcares de cana

Por meio do Decreto nº 8.070/2013, foi alterada a Tabela de Incidência do IPI (TIPI), para reduzir a zero a alíquota do IPI incidente sobre outros açúcares de cana, classificados no código NCM 1701.14.00, com efeitos desde 15.08.2013.

Tal alíquota estava prevista para 5% até 14.08.2013.

(Decreto nº 8.070/2013)

8. CIGarrOS

Por meio do Decreto nº 7.555/2011, foram regu-lamentados os arts. 14 a 20 da Medida Provisória nº 540/2011, que dispõem sobre a incidência do IPI no mercado interno e na importação de cigarros classifi-cados no código 2402.20.00 da TIPI.

O IPI dos cigarros classificados no código 2402.20.00, excluído o Ex 01, da TIPI, será exigido na forma do referido Decreto.

Os sujeitos passivos que não optarem pelo regime especial de apuração e de recolhimento do IPI, de que trata o Decreto nº 7.555/2011, ficam sujeitos ao regime geral de tributação, no qual o imposto será apurado mediante aplicação da alíquota de 300%.

A exigência do IPI na forma do citado Decreto aplica-se também aos importadores e às pessoas jurí-dicas que procedam à industrialização de cigarrilhas classificadas no código 2402.10.00 da TIPI.

Pelo regime especial de apuração e recolhimento do IPI, o valor do imposto será obtido pela soma de 2 parcelas, calculadas mediante a utilização, conforme cronograma, das seguintes alíquotas:

VIGÊNCIA

ALÍQUOTAS

AD VALOREMESPECÍFICA

MAÇO BOX

01.12.2011 a 30.04.2012 0% R$ 0,80 R$ 1,1501.05.2012 a 31.12.2012 40,0% R$ 0,90 R$ 1,2001.01.2013 a 31.12.2013 47,0% R$ 1,05 R$ 1,2501.01.2014 a 31.12.2014 54,0% R$ 1,20 R$ 1,30A partir de 01.01.2015 60,0% R$ 1,30 R$ 1,30

Foi fixado o preço mínimo de venda no varejo de cigarros classificados no código 2402.20.00 da TIPI, válido em todo o território nacional, de acordo com a tabela a seguir, ficando proibida a sua comerciali-zação.

VIGÊNCIA VALOR POR VINTENA

01.05.2012 a 31.12.2012 R$ 3,0001.01.2013 a 31.12.2013 R$ 3,50

VIGÊNCIA VALOR POR VINTENA

01.01.2014 a 31.12.2014 R$ 4,00A partir de 01.01.2015 R$ 4,50

(Medida Provisória nº 540/2011, arts. 14 a 20; Decreto nº 7.555/2011, arts. 4º, caput, 5º e 7º)

9. vEíCulOS autOMOtOrES

Nos termos do art. 5º da Lei nº 12.546/2011, na redação dada pela Lei nº 12.844/2013, as empresas fabricantes, no País, de produtos classificados nas posições 87.01 a 87.06 da TIPI (veículos de passa-geiros e de cargas e tratores), observados os limites previstos na legislação, poderão usufruir da redução das alíquotas IPI, mediante ato do Poder Executivo, com o objetivo de estimular a competitividade, a agre-gação de conteúdo nacional, o investimento, a inova-ção tecnológica e a produção local, até 31.12.2017.

Por intermédio do Decreto nº 7.971/2013, foram alteradas as Notas Complementares (NC) 87-1, 87-2, 87-4, 87-5 e 87-7 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011, que fixam as alíquotas para as operações com os produtos nelas especificados, observados os respectivos percentu-ais e prazos nelas previstos.

Posteriormente, o Decreto nº 8.168/2013 deu nova redação às NC 87-2, 87-4, 87-5 e 87-7, estabelecendo novas alíquotas para os produtos nelas especificados, com vigências de 1º.01 a 30.06.2014, 1º.07.2014 a 31.12.2017 e a partir de 1º.01.2018.

Por outro lado, independentemente de habilitação ao Inovar-Auto (veja subitem 9.1), as empresas que se dediquem à fabricação de produto classificado nos códigos 8704.2, 8704.3, 8704.90.00, 8702.10.00 Ex 02 e 8702.90.90 Ex 02 da TIPI, por intermédio de mon-tagem de carroçaria sobre chassis, poderão usufruir:

a) da redução de que trata o art. 21 do Decreto nº 7.819/2012, no caso de a operação ser rea-lizada sobre chassi:a.1) fabricado por empresa habilitada em

data anterior à edição do Decreto nº 7.819/2012; ou

a.2) usado, assim considerado o chassi saí- do estabelecimento fabricante até 15.12.2011; e

b) de redução de alíquota do IPI na medida da redução utilizada pela empresa fabricante do chassi com motor, como resultado da utiliza-ção do crédito presumido nos termos do art. 14 do Decreto nº 7.819/2012.

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03-06 GO Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Para efeito de aplicação da redução descrita na letra “b”, as empresas habilitadas ao Inovar-Auto fabricantes do chassi com motor deverão informar à empresa que realiza a montagem de carroçaria ou de carroçaria e cabina sobre chassis a alíquota de IPI resultante da utilização do crédito presumido do IPI.

A redução de alíquotas aplica-se inclusive na hipótese de encomenda de empresa habilitada ao Inovar-Auto à empresa que realiza a montagem de carroçaria ou de carroçaria e cabina sobre chassis.

(Lei nº 12.546/2011, art. 5º; Lei nº 11.281/2006, art. 13; Lei nº 12.844/2013, art. 13; Decreto legislativo nº 350/1991; Decreto nº 4.458/2002; Decreto nº 6.500/2008; Decreto nº 7.819/2012, art. 1º, § 1º, arts. 21 e 23; Decreto nº 8.168/2013)

9.1 Inovar-auto

O Decreto nº 7.819/2012 regulamentou os arts. 40 a 44 da Lei nº 12.715/2012, que dispõe sobre o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Auto-motores (Inovar- Auto).

Esse programa será aplicado até 31.12.2017, nos termos do art. 21, caput, do citado Decreto nº 7.819/2012.

No período de 1º.01.2013 a 31.12.2017, os veí-culos classificados nos códigos da TIPI relacionados no Anexo I ao Decreto nº 7.819/2012, originários de países signatários dos acordos promulgados pelo Decreto legislativo nº 350/1991, pelo Decreto nº 4.458/2002 e pelo Decreto nº 6.500/2008, importados por empresa habilitada ao Inovar-Auto, poderão usu-fruir da redução de alíquotas do IPI, nos termos do Anexo VIII ao mencionado Decreto.

A redução ora citada aplica-se:

a) no desembaraço aduaneiro e na saída do es-tabelecimento importador;

b) às importações realizadas diretamente pela empresa habilitada ao Inovar-Auto, por enco-menda ou por sua conta e ordem;

c) aos produtos que atendam às respectivas exi-gências, limites ou restrições quantitativas dos acordos; e

d) somente às importações de produtos da mes-ma marca de veículos fabricados pela empre-sa habilitada.

No caso de importações realizadas por conta e ordem ou por encomenda de empresa habilitada, a redução de alíquota do IPI aplica-se na saída de

estabelecimento equiparado a industrial por força do art. 13 da Lei nº 11.281/2006.

Aplica-se, ainda, a redução anteriormente des-crita, aos produtos classificados nos códigos da TIPI relacionados no Anexo I, nos termos do Anexo VIII, ambos do Decreto nº 7.819/2012:

a) importados ao amparo do acordo promulgado pelo Decreto nº 6.518/2008 e pelo Decreto nº 7.658/2011;

b) importados diretamente por empresa habilita-da ao Inovar-Auto, por encomenda ou por sua conta e ordem, até o limite, por ano-calendário:b.1) que resultar da média aritmética da

quantidade de veículos importados pela referida empresa nos anos-calendário de 2009 a 2011; ou

b.2) de 4.800 veículos, caso a operação de que trata a letra “b.1” resulte em valor su-perior;

c) fabricados por encomenda de empresa habi-litada ao Inovar-Auto, a empresa habilitada ao mesmo programa, na saída do estabelecimen-to encomendante;

d) fabricados por empresas que apresentem vo-lume de produção anual inferior a 1.500 uni-dades e faturamento anual não superior a R$ 90.000.000,00; ou

e) quando caracterizados como quadriciclos ou triciclos.

A redução citada nas letras “a”, “b” e “e” aplica-se:

a) no desembaraço aduaneiro e na saída do es-tabelecimento importador;

b) aos produtos que atendam às respectivas exi-gências, limites ou restrições quantitativas do acordo referido; e

c) inclusive na saída de estabelecimento equipa-rado a industrial, por força do art. 13 da Lei nº 11.281/2006, no caso de importações por en-comenda ou por conta e ordem.

A regra de que trata a letra “b” não se aplica aos veículos relacionados no Anexo VI ao Decreto nº 7.819/2012.

Na hipótese de produtos importados diretamente por empresa habilitada ao Inovar-Auto, por enco-menda ou por sua conta e ordem, até o limite, por ano--calendário, excepcionalmente para o ano-calendário de 2012:

a) poderão usufruir da redução de alíquotas do IPI os produtos de que trata o Anexo I do De-creto nº 7.819/2012, cujo desembaraço adua-

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03-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 GO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

neiro tenha ocorrido a partir do 1º dia do mês--calendário em que tenha sido protocolizado o pedido de habilitação da empresa; e

b) o saldo da quota referido na letra “a” que não puder ser utilizado no ano-calendário de 2012 poderá ser utilizado ao longo do ano-calendá-rio de 2013.

A redução para os produtos fabricados por encomenda de empresa habilitada ao Inovar-Auto a empresa habilitada ao mesmo programa, na saída do estabelecimento encomendante:

a) será proporcionalizada pela relação entre a base de cálculo do IPI da empresa fabricante e a da empresa encomendante; e

b) poderá ser complementada, observado o li-mite estabelecido no Anexo VIII do Decreto nº 7.819/2012, pela utilização do crédito presu-mido apurado pela empresa encomendante.

O limite, por ano-calendário, será o que resultar da multiplicação de 1/12 do valor a que se refere a alínea “a” ou a alínea “b” do inciso II do caput do art. 22 do Decreto nº 7.819/2012, pelo número de meses restan-tes do ano-calendário, incluído o mês da habilitação.

(Lei nº 11.281/2006, art. 13; Lei nº 12.715/2012, arts. 40 a 44; Decreto legislativo nº 350/1991; Decreto nº 4.458/2002; Decreto nº 6.500/2008; Decreto nº 6.518/2008; Decreto nº 7.658/2011; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Decreto nº 7.819/2012, art. 1º, § 1º, arts. 21 e 22; Anexos I e VIII; Decreto nº 7.971/2013; Decreto nº 8.015/2013)

10. MóvEIS E OutraS utIlIdadES dOMéStICaS

Por meio do Decreto nº 8.116/2013, foi alterada a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos

Industrializados (TIPI), relativamente à aplicação de alíquotas para os produtos da linha branca, móveis e outras utilidades domésticas.

As Notas Complementares (NC) nºs 73-3 e 84-5 da TIPI passam a vigorar com a redação dada pelo Anexo I do Decreto nº 8.035/2013, com efeitos no pe-ríodo de 1º.07 a 30.09.2013 e, a partir de 1º.10.2013, relativamente à NC 84-5.

As NC nºs 39-4, 44-1 e 94-1 foram alteradas pelo Decreto nº 8.169/2013, que fixa a alíquota de 4%, no período de 1º.01 a 30.06.2014, para os produtos nelas especificados.

O citado Decreto nº 8.169/2013 também alterou a NC 94-2, que fixa a alíquota de 12%, para o período de 1º.01 a 30.06.2014, relativamente aos códigos NCM 9405.10.9 e 94.05.40.

O art. 3º do Decreto nº 8.035/2013, fixou, nos termos de seu Anexo III, as alíquotas de 5% para o Ex 01 do código NCM 3920.30.00 (laminados rígidos utilizados para revestimento de móveis) e de 15% para o código NCM 4814.20.00 (papel e revestimento de parede).

É importante destacar, em relação ao Ex 01 do código NCM 3920.30.00, que o mesmo se encontra na NC 39-4, tributado à alíquota de 4%, com vigência no período de 1º.01 a 30.06.2014.

(TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Decreto nº 8.035/2013; De-creto nº 8.116/2013; Decreto nº 8.169/2013)

N

a Estadual

ICMS

Alíquotas internas e interestaduais SUMÁRIO1. Introdução2. Definição3. Competência para instituição4. Alíquotas internas - Quadro prático5. Diferencial de alíquotas6. Demais hipóteses em que se aplica a alíquota interna7. Devoluções de mercadorias8. Retorno de industrialização

9. Adicional de 2% destinado ao Protege Goiás10. Alíquotas interestaduais11. Operações e prestações interestaduais12. Penalidades13. Jurisprudência

1. IntrOduçãO

O ICMS, por princípio constitucional, é seletivo em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços, aplicando-se para cada tipo de produto, de acordo com as operações e prestações realizadas, uma alíquota correspondente.

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03-08 GO Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Trataremos, neste procedimento, das alíquotas internas aplicadas às operações e às prestações realizadas no Estado de Goiás e as aplicadas nas operações interestaduais.

2. dEFInIçãO

A alíquota é o percentual aplicável à base de cál-culo para determinar o montante do imposto devido, em virtude da ocorrência do fato gerador.

(RCTE-GO/1997, art. 19)

3. COMPEtênCIa Para InStItuIçãO

A competência para a instituição e a cobrança do ICMS é dos Estados, que o fazem por meio de lei ordinária, respeitando os princípios que o norteiam, ditados na Constituição Federal, na Lei Complemen-tar nº 87/1996, na Lei Complementar nº 24/1975 e na Lei nº 5.172/1966 - Código Tributário Nacional (CTN).

A fixação das alíquotas do imposto nas operações e nas prestações interestaduais é de competência do Senado Federal, que o faz por meio de resolução. Já as alíquotas aplicáveis às operações internas são fixadas pelos governos estaduais, tendo em vista a competência constitucional. Para o estabelecimento dessas alíquotas, o ente tributante deve respeitar o princípio da seletividade e da essencialidade do produto, onerando mais aquele que não seja conside-rado essencial. Dessa forma, os produtos supérfluos, exemplificando, são tributados por alíquota maior.

4. alíQuOtaS IntErnaS - QuadrO PrátICO

Nos termos da legislação goiana, a alíquota interna do ICMS nas operações e nas prestações de serviços sujeitos à incidência do imposto é de 17%.

Entretanto, também são previstas as seguintes alíquotas para as situações específicas a seguir:

ALÍQUOTAS INTERNAS

UF Código NCM Descrição Alíquota Amparo legal

GO Regra geral de operações e prestações de serviços, sujeitos à incidên-cia do imposto

17% RCTE-GO/1997, art. 20, I

GO Operações entre estabelecimentos industriais beneficiários do Progra-ma “Fomentar”

7% Lei nº 11.180/1990, art. 2º, V

GO Açúcar 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Arroz 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Café 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Farinha de mandioca 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Farinha de milho 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Farinha de trigo 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Feijão 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Fubá 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Iogurte 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Macarrão 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Margarina vegetal 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Manteiga de leite 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Milho 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Óleo vegetal comestível, exceto de oliva 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Queijo, inclusive requeijão 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Rapadura 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Sal iodado 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Vinagre 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Hortifrutícola em estado natural 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Pão francês 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Ovo 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Leite em estado natural, pasteurizado ou esterilizado (UHT) 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

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03-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 GO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

UF Código NCM Descrição Alíquota Amparo legal

GO Ave 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Peixe 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Gado vivo, bem como carne fresca, resfriada, congelada, salgada, temperada ou salmourada, e miúdo comestível resultante do abate desses animais

12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Energia elétrica, para o consumo em estabelecimento de produtor rural regularmente inscrito no Cadastro de Contribuintes do Estado

12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Gás natural ou liquefeito de petróleo para uso doméstico 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Absorvente higiênico 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Água sanitária 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Fósforo 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Papel higiênico 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Pasta dental 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Sabão em barra 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO Sabonete 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO 8702 Veículo automotor identificado pelos seguintes códigos da Nomencla-tura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM/SH): 8702 e 8703

12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO 8703 Veículo automotor identificado pelos seguintes códigos da NBM/SH: 8702 e 8703

12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO 8703.21.00 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8703.21.00 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8703.22 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8703.22 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8703.23 Veículo automotor identificado pelo seguinte código da NBM/SH:

8703.2312% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO 8703.24 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8703.24 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8703.32.10 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8703.32.10 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8703.32.90 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8703.32.90 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8703.33 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8703.33 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.21 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.21 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.31 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.31 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8711 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8711 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8701.20.00 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8701.20.00 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8702.10.00 Veículo automotor identificado pelo seguinte código da NBM/SH:

8702.10.0012% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

GO 8704.21.10 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.21.10 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.21.20 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.21.20 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.21.30 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.21.30 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.21.90 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.21.90 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.22 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.22 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.22.10 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.22.10 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.22.20 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.22.20 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.22.30 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.22.30 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.22.90 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.22.90 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.23 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.23 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.23.10 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.23.10 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.23.20 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.23.20 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.23.30 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.23.30 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.23.90 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.23.90 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.31.10 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.31.10 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.31.20 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.31.20 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.31.30 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.31.30 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II; e

CTE-GO/1991, art. 27, II, “b”GO 8704.31.90 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.31.90 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II

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03-10 GO Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

UF Código NCM Descrição Alíquota Amparo legal

GO 8704.32 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.32 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.32.10 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.32.10 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.32.20 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.32.20 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8704.32.30 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.32.30 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, II; e

CTE-GO/1991, art. 27, II, “b”GO 8704.32.90 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8704.32.90 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8706.00.10 Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH: 8706.00.10 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO 8706.00.90. Veículo automotor identificado pelo código da NBM/SH 8706.00.90 12% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IIGO Operações com óleo diesel 18%. CTE-GO/1991, art. 27, X

GO Energia elétrica para residência atendida por circuito monofásico e cujo consumo mensal não exceda a 80 kWh

25% RCTE-GO/1997, art. 20, I, “a”

GO Querosene de aviação 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO Produtos relacionados no RCTE-GO/1997, Anexo I 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 2203.00.00 Cervejas de malte, inclusive chope 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2204 Vinhos de uvas frescas, incluídos os vinhos enriquecidos com álcool:

mostos de uvas, excluídos os da posição 200925% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 2204.10 Vinhos espumantes e vinhos espumosos 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2204.10.10 Tipo champanha (“champagne”) 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2204.10.90 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2204.2 Outros vinhos; mostos de uvas cuja fermentação tenha sido impedida

ou interrompida por adição de álcool25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 2204.21.00 Em recipientes de capacidade não superior a 2 litros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2204.29.00 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2204.30.00 Outros mostos de uvas 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2205 Vermutes e outros vinhos de uvas frescas aromatizadas por plantas ou

substâncias aromáticas25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 2205.10.00 Em recipientes de capacidade não superior a 2 litros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2205.90.00 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2206.00 Outras bebidas fermentadas (sidra, perada, hidromel, por exemplo);

misturas de bebidas fermentadas e misturas de bebidas fermentadas com bebidas não alcoólicas, não especificadas nem compreendidas em outras posições da nomenclatura

25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 2206.00.10 Sidra 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2206.00.90 Outras 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2207.20 Álcool etílico e aguardentes, desnaturados, com qualquer teor alco-

ólico25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 2207.20.20 Aguardente 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2208 Álcool etílico não desnaturado, com um teor alcoólico, em volume, in-

ferior a 80% vol.; aguardentes, licores e outras bebidas espirituosas (alcoólicas), excluído o álcool etílico de uso doméstico, farmacêutico ou medicinal

25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 2106.90.10 Preparações do tipo das utilizadas para elaboração de bebidas 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2208.20.00 Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2208.30 Uísques 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2208.40.00 Cachaça e caninha (rum e tafiá) 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2208.50.00 Gim e genebra 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2208.60.00 Vodca 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2208.90.00 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2208.70.00 Licores 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2401 Fumo (tabaco) não manufaturado; desperdícios de fumo (tabaco) 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2401.10 Fumo (tabaco) não destalado 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2410.10.10 Em folhas, sem secar nem fermentar 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2410.10.20 Em folhas secas ou fermentadas tipo capeiro 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2410.10.30 Em folhas secas em secador de ar quente (“flue cured”), do tipo Vir-

gínia25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

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03-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 GO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

UF Código NCM Descrição Alíquota Amparo legal

GO 2401.10.40 Em folhas secas, com um conteúdo de óleos voláteis superior a 0,2%, em peso, do tipo turco

25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 2401.10.90 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2401.20 Fumo (tabaco) total ou parcialmente destalado 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2401.20.10 Em folhas, sem secar nem fermentar 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2401.20.20 Em folhas secas ou fermentadas tipo capeiro 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2401.20.30 Em folhas secas em secador de ar quente (“flue cured”), do tipo Vir-

gínia25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 2401.20.40 Em folhas secas (“light air cured”), do tipo Burley 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2401.20.90 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2401.30.00 Desperdícios de fumo (tabaco) 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2402 Charutos, cigarrilhas e cigarros, de fumo (tabaco) ou dos seus suce-

dâneos25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 2402.10.00 Charutos e cigarrilhas, contendo fumo (tabaco) 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2402.20.00 Cigarros contendo fumo (tabaco) 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2402.90.00 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2403 Outros produtos de fumo (tabaco) e seus sucedâneos, manufaturados;

fumo (tabaco) “homogeneizado” ou “reconstituído”; extratos e molhos, de fumo (tabaco)

25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 2403.10.00 Fumo (tabaco) para fumar, mesmo contendo sucedâneos de fumo (ta-baco) em qualquer proporção

25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 2403.9 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2403.91.00 Fumo (tabaco) “homogeneizado” ou “reconstituído” 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2403.99 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2403.99.10 Extratos e molhos 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 2403.99.90 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 8903 Iates e outros barcos e embarcações de recreio ou de esporte; barcos

a remos e canoas25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 9302.00.00 Revólveres e pistolas, exceto os das posições 9303 ou 9304 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 9303 Outras armas de fogo e aparelhos semelhantes que utilizem a defla-

gração da pólvora [por exemplo: espingardas e carabinas, de caça, armas de fogo carregáveis exclusivamente pela boca, pistolas lança--foguetes e outros aparelhos concebidos apenas para lançar foguetes de sinalização, pistolas e revólveres para tiro de festim (tiro sem bala), pistolas de êmbolo cativo para abater animais, canhões lança-amarras]

25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 9303.10.00 Armas de fogo carregáveis exclusivamente pela boca 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 9303.20.00 Outras espingardas e carabinas, de caça ou de tiro ao alvo, com pelo

menos um cano liso25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 9303.30.00 Outras espingardas e carabinas, de caça ou de tiro ao alvo 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 9303.90.00 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 9304.00.00 Outras armas (por exemplo: espingardas, carabinas e pistolas, de

mola, de ar comprimido ou de gás, cassetetes), exceto as da posição 9307

25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 9305 Partes e acessórios dos artigos das posições 9301 a 9304 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 9305.10.00 De revólveres ou pistolas 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 9305.2 De espingardas ou carabinas da posição 9303 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 9305.21.00 Canos lisos 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 9305.29.00 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 9305.90 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 9305.90.10 De armas da posição 9301 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 9305.90.90 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 9306.2 Cartuchos e suas partes, para espingardas ou carabinas de cano liso;

chumbos para carabinas de ar comprimido25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 9306.21.00 Cartuchos 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 9306.29.00 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 9306.30.00 Outros cartuchos e suas partes 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

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03-12 GO Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

UF Código NCM Descrição Alíquota Amparo legal

GO 9614 Cachimbos (incluídos os seus fornilhos) e piteiras (boquilhas) e suas partes

25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, I

GO 9614.20.00 Cachimbos e seus fornilhos 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO 9614.90.00 Outros 25% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IGO Serviço de comunicação 27% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, V,

“b”GO Energia elétrica, ressalvado o fornecimento para o consumo em es-

tabelecimento de produtor rural e em residência atendida por circuito monofásico e cujo consumo mensal não exceda a 80 kWh

27% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, V, “c”

GO Gasolina 27% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, V, “d”

GO Operações com álcool carburante 29% RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, VIII

Nota

A alíquota do imposto incidente na prestação interna de serviço de comunicação e na operação interna com gasolina, energia elétrica (ressalvado o fornecimento para o consumo em estabelecimento de produtor rural e em residência atendida por circuito monofásico e cujo consumo mensal não exceda a 80 kWh) e produtos e serviços, relacionados na tabela indicada no tópico 9, fica acrescida de 2%, cujo produto da arrecadação desse adicional destina-se a prover recursos ao Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege Goiás) (Lei nº 11.651/1991, art. 27, § 5º).

5. dIFErEnCIal dE alíQuOtaS

O diferencial de alíquotas é composto pelo percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna utilizada no Estado de Goiás e a interestadual aplicável no Estado de origem, relativamente a:

a) entrada, no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria ou bem oriundos de outro Esta-do e destinados ao uso, consumo final ou inte-gração ao Ativo Imobilizado;

b) utilização, por contribuinte, de serviço de transporte ou de comunicação, cuja prestação tenha sido iniciada em outro Estado e não es-teja vinculada a operação ou prestação sub-sequente.

(RCTE-GO/1997, art. 20, § 1º, IV)

6. dEMaIS hIPótESES EM QuE SE aPlICa a alíQuOta IntErna

A alíquota interna também é aplicada:

a) à operação ou à prestação que destine bem ou serviço a consumidor final localizado em outro Estado, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;

b) à operação ou à prestação que se tenha inicia-do no exterior, inclusive quando da aquisição em licitação pública de mercadoria ou bem importados do exterior, apreendidos ou aban-donados;

c) à entrada, no território goiano, de petróleo, in-clusive lubrificante e combustível líquido e ga-

soso dele derivados, quando não destinado à comercialização ou à industrialização;

d) à entrada de mercadoria ou bem, sujeitos à substituição tributária, no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado;

e) ao encerramento da atividade do estabeleci-mento, relativamente ao estoque nele existen-te, salvo se o destino da mercadoria for inequi-vocamente conhecido;

f) ao uso, no consumo final ou na integração ao Ativo Imobilizado, relativamente à mercadoria produzida pelo próprio estabelecimento ou adquirida inicialmente para comercialização ou industrialização;

g) à prestação de serviço de transporte aéreo in-terestadual de pessoa, carga e mala postal, quando tomada por não contribuinte do im-posto ou a este destinada;

h) ao abastecimento com combustível e ao forne-cimento de lubrificante, parte, peça ou outra mercadoria necessária à manutenção e ao re-paro, efetuado em veículo automotor de outro Estado, em trânsito pelo território goiano.

(RCTE-GO/1997, art. 20, §§ 2º e 3º, II)

7. dEvOluçõES dE MErCadOrIaS

Em se tratando de devolução de mercadoria, utiliza-se a alíquota adotada no documento fiscal que acobertou a operação anterior de sua remessa.

(RCTE-GO/1997, art. 20, § 4º)

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03-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 GO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

8. rEtOrnO dE InduStrIalIzaçãO

Para o cálculo do imposto devido sobre o valor agregado, na saída de mercadoria, ou de sua resul-tante, em retorno ao estabelecimento que a tenha remetido para industrialização ou outro tratamento, deve ser observada a alíquota aplicável à mercadoria ou ao produto resultante de um dos processos referi-dos, conforme o caso.

(RCTE-GO/1997, art. 20, § 5º)

9. adICIOnal dE 2% dEStInadO aO PrOtEGE GOIáS

A alíquota do imposto incidente na prestação interna de serviço de comunicação e na operação

interna com gasolina, energia elétrica (ressalvado o fornecimento para o consumo em estabelecimento de produtor rural e em residência atendida por circuito monofásico e cujo consumo mensal não exceda a 80 kWh) e produtos e serviços, relacionados na tabela a seguir, fica acrescida de 2%, cujo produto da arreca-dação desse adicional destina-se a prover recursos a Protege Goiás (Lei nº 11.651/1991, art. 27, § 5º).

Notas

(a) Quando houver divergência entre a descrição constante desta tabe-la e a utilizada pela Nomenclatura Brasileira de Mercadorias/Sistema Harmo-nizado (NBM/SH), prevalecerá, sempre, para efeito de aplicação do adicional de alíquota, a descrição adotada nesta tabela.

(b) Os produtos sujeitos ao adicional de alíquota são os relacionados ou codificados nesta tabela, ainda que a denominação ou codificação utiliza-da pelo contribuinte seja com este divergente.

PRODUTOS SUJEITOS AO ADICIONAL DE 2%

NBM/SH MERCADORIA2203.00.00 Cervejas de malte, inclusive chope

2401 Fumo (tabaco) não manufaturado; desperdícios de fumo (tabaco)2401.10 Fumo (tabaco) não destalado

2410.10.10 Em folhas, sem secar nem fermentar2410.10.20 Em folhas secas ou fermentadas tipo capeiro2410.10.30 Em folhas secas em secador de ar quente (“flue cured”), do tipo Virgínia 2401.10.40 Em folhas secas, com um conteúdo de óleos voláteis superior a 0,2%, em peso, do tipo turco2401.10.90 Outros

2401.20 Fumo (tabaco) total ou parcialmente destalado2401.20.10 Em folhas, sem secar nem fermentar2401.20.20 Em folhas secas ou fermentadas tipo capeiro2401.20.30 Em folhas secas em secador de ar quente (“flue cured”), do tipo Virgínia2401.20.40 Em folhas secas (“light air cured”), do tipo Burley 2401.20.90 Outros2401.30.00 Desperdícios de fumo (tabaco)

2402 Charutos, cigarrilhas e cigarros, de fumo (tabaco) ou dos seus sucedâneos2402.10.00 Charutos e cigarrilhas, contendo fumo (tabaco)2402.20.00 Cigarros contendo fumo (tabaco)2402.90.00 Outros

2403 Outros produtos de fumo (tabaco) e seus sucedâneos, manufaturados; fumo (tabaco) “homogeneizado” ou “reconstitu-ído”; extratos e molhos, de fumo (tabaco)

2403.10.00 Fumo (tabaco) para fumar, mesmo contendo sucedâneos de fumo (tabaco) em qualquer proporção2403.9 Outros

2403.91.00 Fumo (tabaco) “homogeneizado” ou “reconstituído”2403.99 Outros

2403.99.10 Extratos e molhos2403.99.90 Outros

3301 Óleos essenciais (desterpenados ou não), incluídos os chamados “concretos” ou “absolutos”; resinóides; oleorresi-nas de extração; soluções concentradas de óleos essenciais em gorduras, em óleos fixos, em ceras ou em matérias análogas, obtidas por tratamento de flores através de substâncias gordas ou por maceração; subprodutos terpênicos residuais da desterpenação dos óleos essenciais; águas destiladas aromáticas e soluções aquosas de óleos essenciais

3302 Misturas de substâncias odoríferas e misturas (incluídas as soluções alcoólicas) à base de uma ou mais destas substân-cias, dos tipos utilizados como matérias básicas para a indústria; outras preparações à base de substâncias odoríferas, dos tipos utilizados para a fabricação de bebidas

3303.00 Perfumes e águas-de-colônia3304 Produtos de beleza ou de maquilagem preparados e preparações para conservação ou cuidados da pele (exceto

medicamentos), incluídas as preparações antissolares e os bronzeadores; preparações para manicuros e pedicuros3305 Preparações capilares

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03-14 GO Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

10. alíQuOtaS IntErEStaduaIS

As alíquotas interestaduais serão aplicadas por resolução do Senado. Atualmente, as alíquotas estão fixadas pela Resolução SF nº 22/1989, pela Resolução SF nº 95/1996, e pela Resolução SF 13/2012.

O Senado Federal é casa detentora de compe-tência para estabelecer as alíquotas aplicáveis a ope-rações e prestações, interestaduais e de exportação. Também possui a faculdade para fixar as alíquotas máximas a serem aplicadas nas operações internas mediante resolução e cuja alteração está sujeita aos princípios da legalidade, da irretroatividade e da ante-rioridade, com exceção, quanto à sua anterioridade, dos casos previstos na própria Constituição.

Assim, na ocorrência de operações interestaduais para contribuintes, serão aplicadas as alíquotas defini-das pelo Senado; mas, quando a situação contemplar a figura do não contribuinte como destinatário, serão utilizadas as alíquotas internas.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, IV e VII, “a”)

11. OPEraçõES E PrEStaçõES IntErEStaduaIS

11.1 destinadas a contribuintes

As alíquotas a seguir descritas são aplicáveis nas operações/prestações interestaduais realizadas entre contribuintes, ainda que destinadas ao uso ou con-sumo do adquirente da mercadoria (ou do tomador do serviço):

a) operações/prestações realizadas por contri-buintes das Regiões Norte, Nordeste, Centro--Oeste ou do Estado do Espírito Santo: aplicar a alíquota de 12%, qualquer que seja a região onde se localiza o destinatário;

b) operações/prestações realizadas por contri-buintes das Regiões Sudeste e Sul:b.1) aplicar a alíquota de 12% quando o des-

tinatário também estiver localizado nas Regiões Sudeste ou Sul, exceto no Esta-do do Espírito Santo;

b.2) aplicar a alíquota de 7% quando o des-tinatário estiver localizado nas Regiões

NBM/SH MERCADORIA3307 Preparações para barbear (antes, durante ou após), desodorantes corporais, preparações para banhos, depilatórios,

outros produtos de perfumaria ou de tocador preparados e outras preparações cosméticas, não especificados nem compreendidos em outras posições; desodorantes de ambientes, preparados, mesmo não perfumados, com ou sem propriedades desinfetantes

8903 Iates e outros barcos e embarcações de recreio ou de esporte; barcos a remo e canoas9302.00.00 Revólveres e pistolas, exceto os das posições 9303 ou 9304

9303 Outras armas de fogo e aparelhos semelhantes que utilizem a deflagração da pólvora (por exemplo: espingardas e carabinas, de caça, armas de fogo carregáveis exclusivamente pela boca, pistolas lança-foguetes e outros aparelhos concebidos apenas para lançar foguetes de sinalização, pistolas e revólveres para tiro de festim “tiro sem bala”, pistolas de êmbolo cativo para abater animais, canhões lança-amarras)

9303.10.00 Armas de fogo carregáveis exclusivamente pela boca9303.20.00 Outras espingardas e carabinas, de caça ou de tiro ao alvo, com pelo menos um cano liso9303.30.00 Outras espingardas e carabinas, de caça ou de tiro ao alvo9303.90.00 Outros 9304.00.00 Outras armas (por exemplo: espingardas, carabinas e pistolas, de mola, de ar comprimido ou de gás), exceto as da

posição 93079305 Partes e acessórios dos artigos das posições 9301 a 9304

9305.10.00 De revólveres ou pistolas 9305.2 De espingardas ou carabinas da posição 9303

9305.21.00 Canos lisos9305.29.00 Outros

9305.90 Outros9305.90.10 De armas da posição 93019305.90.90 Outros

9306.2 Cartuchos e suas partes, para espingardas ou carabinas de cano liso; chumbos para carabinas de ar comprimido9306.21.00 Cartuchos9306.29.00 Outros9306.30.00 Outros cartuchos e suas partes

9614 Cachimbos (incluídos os seus fornilhos) e piteiras (boquilhas) e suas partes9614.20.00 Cachimbos e seus fornilhos9614.90.00 Outros

(RCTE-GO/1997, art. 20, § 6º, Anexo IV)

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03-15Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 GO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Norte, Nordeste ou Centro-Oeste ou no Estado do Espírito Santo.

As regiões mencionadas nas letras “a” e “b” são compostas, para fins do ICMS, pelas seguintes Uni-dades da Federação (UF):

a) Região Norte: Estados do Acre, do Amapá, do Amazonas, do Pará, de Rondônia, de Roraima e do Tocantins;

b) Região Nordeste: Estados de Alagoas, da Bahia, do Ceará, do Espírito Santo, do Mara-nhão, da Paraíba, de Pernambuco, do Piauí, do Rio Grande do Norte e de Sergipe;

c) Região Centro-Oeste: Estados de Goiás, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul e o Distri-to Federal;

d) Região Sudeste: Estados de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo;

e) Região Sul: Estados do Paraná, de Santa Ca-tarina e do Rio Grande do Sul.

Os contribuintes optantes pelo regime simplifi-cado, Simples Nacional, deverão observar a legisla-ção específica para a aplicação de alíquota em suas operações/prestações.

11.1.1 transporte aéreo

Na prestação de serviço de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal, a alíquota é de 4%.

(Resolução SF nº 95/1996)

Nota

O Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou parcialmente proceden-te o mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1.600-8, proposta pela Procuradoria-Geral da República (DOU de 08.08.2003, Seção 1, p. 1).

A decisão manifesta o seguinte entendimento: não incidência do ICMS na prestação de serviço de transporte aéreo intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros.

11.1.2 Operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior

Desde 1º.01.2013, a alíquota do ICMS nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior foi fixada em 4%.

A alíquota é de 4% na operação interestadual com bem e mercadoria importados do exterior que, após seu desembaraço aduaneiro:

a) não tenham sido submetidos a processo de in-dustrialização;

b) tenham sido submetidos a processo de trans-formação, beneficiamento, montagem, acon-

dicionamento, reacondicionamento, renova-ção ou recondicionamento, do qual resulte mercadoria ou bem cujo conteúdo de impor-tação seja superior a 40%, conforme disposto em regulamento.

A referida alíquota não se aplica à operação com:a) bens e mercadorias importados do exterior

que não tenham similar nacional, conforme definido em lista específica editada pelo Con-selho de Ministros da Câmara de Comércio Ex-terior (Camex);

b) bens produzidos em conformidade com os pro-cessos produtivos básicos de que tratam o De-creto-Lei nº 288/1967 e as Leis nºs 8.248/1991, 8.387/1991, 10.176/2001 e 11.484/2007;

c) gás natural importado do exterior.

Nota

Sobre o assunto, leia ainda o seguinte procedimento: ICMS - Aplicação da alíquota interestadual para produtos importados.

(RCTE-GO/1997, art. 20, III, “b” e § 7º)

11.2 destinadas a não contribuintes

Nas operações e nas prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, será aplicada a alíquota interna quando o destinatário não for contribuinte do imposto.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, VII, “b”)

11.3 Simples nacional

O Contribuinte inscrito no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribui-ções devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), previsto na Lei Complementar nº 123/2006, aplicará as alíquotas previstas nos Anexos I a V da Resolução CGSN nº 94/2011, de acordo com a sua atividade econômica.

(Lei Complementar nº 123/2006; Resolução CGSN nº 94/2011, Anexos I a V)

11.4 Quadro prático

Segue quadro prático com as alíquotas aplicáveis às operações/prestações entre as diferentes UF. Para localizar qual a alíquota correta a ser aplicada, basta identificar as UF de origem e de destino das merca-dorias envolvidas na operação, observando-se que a coluna vertical representa a “origem” da mercadoria e a coluna horizontal, o seu “destino”. Os espaços escuros representam operações internas e, portanto, fora do tema tratado neste texto. Os números grafados no quadro representam porcentagem (%).

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03-16 GO Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

12. PEnalIdadES

Dentre as possibilidades de penalidades que podem ser aplicadas ao infrator da legislação tribu-tária, destacamos a previsão de multa de 70% do valor da operação ou prestação pela aquisição de mercadoria ou serviço, em operação ou prestação interestadual, acobertada por documento fiscal, no qual se consigne, indevidamente, a alíquota interes-tadual, sob a pretensa condição de contribuinte do destinatário da mercadoria ou serviço.

(RCTE-GO/1997, art. 371, XII, “b”)

13. jurISPrudênCIa

Transcrevemos, a seguir, ementas de acórdãos relacionados ao tema, extraídos do site da Secretaria da Fazenda de Goiás, cuja utilização pelo contribuinte não dispensa a pesquisa do texto original publicado em Diário Oficial.

02414/13 Processual. Pedido de conversão do julgamento em diligência. Formulação pelo sujeito passivo. Inde-ferimento. Mérito. ICMS. Obrigação principal. Auditoria Comparativa da Situação Tributária e da Base de Cálculo. Saída de mercadoria com utilização de alíquota efetiva inferior à prevista na legislação. Procedência do auto de

QUADRO PRÁTICO DE ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, VII, “b”; Resolução SF nº 22/1989; Resolução SF nº 95/1996)

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03-17Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 GO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

infração. Adequação da penalidade proposta. I - Indefere--se pedido de conversão do julgamento em diligência, não tendo a defesa apresentado motivação suficiente para que se adotasse esse procedimento; II - A utilização de alíquota efetiva inferior à prevista na legislação tributária, na saída de mercadoria efetuada pelo contribuinte, gera omissão de imposto, declarando-se procedente o auto de infração que exige o imposto omitido; III - A lei aplica-se a ato ou fato pretérito, tratando-se de ato não definitivamente julgado, quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.(CTN, art. 106, II, c).

00939/13 ICMS. Obrigação acessória. PRELIMINARES Cerceamento ao direito de defesa. Nulidade da sentença singular. A sentença singular pronunciou a respeito da matéria alegada pelo sujeito passivo, por isso afastada a preliminar de cerceamento ao direito de defesa, consis-tindo, se for o caso, sua reforma. 2. Erro de Identificação do Sujeito Passivo. Na condição de adquirente de mercadoria em operação interestadual, a empresa de construção civil tem a incumbência de exigir documento fiscal com todo requisito legal e como tal é sujeito passivo dessa obriga-ção acessória, no caso de seu descumprimento. MÉRITO. Construção civil. A alíquota interna deve ser consignada no documento fiscal de aquisição de mercadoria, em ope-ração interestadual, por empresa de construção civil.

02356/13 ICMS. Obrigação acessória. Aquisição inte-restadual de mercadoria destinada a não contribuinte do ICMS, com destaque indevido da alíquota interestadual no documento fiscal. Carta de correção. Pagamento anterior relativo ao complemento da alíquota interna. Improcedên-cia. I - Na aquisição interestadual de mercadoria, bem ou serviço, o destinatário deve informar ao remetente sua condição de não contribuinte do imposto, se for o caso. (art. 44, § 4°, CTE); II - A aquisição de mercadoria em ope-ração interestadual, acobertada por documento fiscal no qual se consigne, indevidamente, a alíquota interestadual sob a pretensa condição de contribuinte do destinatário da mercadoria ou serviço, sujeita-se à multa de 70% (setenta por cento) do valor da operação. (art. 71, XII, “b”, CTE); III - Antes de qualquer procedimento fiscal, os contribuintes e demais pessoas sujeitas ao cumprimento de obrigações tributárias poderão procurar a repartição fazendária com-petente para, espontaneamente, sanar irregularidades verificadas em seus livros ou documentos fiscais, sem sujeição à penalidade aplicável (CTE, art. 169, I).

02499/11 ICMS. Obrigação acessória. Exigência de pena-lidade formal pela utilização indevida de alíquota interesta-dual em operações de aquisição de mercadorias em outras unidades da federação, destinadas a não contribuinte do ICMS. Procedência. Decisão não unânime. Restando pro-vada a inobservância de obrigação acessória, qual seja, a de utilizar alíquota interna em aquisições interestaduais por parte de não contribuintes do ICMS, cabe exigência de multa formal punitiva de tal irregularidade.

01202/11 ICMS. Obrigação Principal. Omissão de reco-lhimento de ICMS relativo ao diferencial de alíquota. Procedência. Decisão não unânime. 1. O ICMS relativo ao diferencial de alíquota incide sobre a entrada, no território goiano, de mercadoria oriunda de outro Estado, adquirida

por contribuinte e destinada à integração ao seu ativo imobilizado, devendo ser calculado pela aplicação, sobre o valor das mercadorias, do valor da diferença entre à alíquota interna utilizada neste Estado e a interestadual aplicável no Estado de origem (Lei nº 11.651/91, art. 11, § 1º, II e art. 27, § 1º, V); 2. É lícito ao fisco promover ao lançamento do crédito tributário relativo ao valor do ICMS diferencial de alíquota não registrado e apurado em livro próprio e, consequentemente, não recolhido aos cofres públicos.

01134/11 ICMS. Obrigação acessória. Consignação em documento fiscal de aquisição interestadual de mercado-rias sob a pretensa condição de contribuinte do destina-tário. Improcedência. Decisão unânime. I - Nas operações que destinem bens a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interna, quando o destina-tário não for contribuinte do imposto (art. 27, § 2°, II, CTE); II - Não cabe a imposição da multa prevista no art. 71, XII, b, do CTE, quando correta emissão do documento fiscal, com o ICMS destacado à alíquota interna, por não ser o destinatário contribuinte do imposto.

00868/11 ICMS. Obrigação principal. Diferencial de alíquo-tas. Procedência parcial. Unânime. I - No caso do consumi-dor final se localizar em outro Estado adotar-se-á a alíquota interestadual quando o destinatário for contribuinte do imposto e a alíquota interna quando não for contribuinte do imposto, cabendo ao Estado de destino a diferença entre a alíquota interestadual e a interna aplicável a mercadoria. (Constituição Federal, art. 155, §2º, VII) II - Deve ser exclu-ído do lançamento de oficio o montante correspondente ao crédito tributário cuja exigência não for confirmada em revisão fiscal determinada pelo Conselho Administrativo Tributário.

00254/11 ICMS. Obrigação principal. Multa formal. Utiliza-ção da pretensa condição de contribuinte. Procedência. Decisão unânime. I - As incorreções constantes do lan-çamento, quando constarem do processo os elementos necessários ao seu saneamento, não acarretam a nulidade do referido lançamento. II - A obrigação acessória, pelo simples fato de sua inobservância, converte-se em obriga-ção principal relativamente à penalidade pecuniária ( art. 9º, § 3º da Lei nº 11.651/91). III - Nos termos do § 2º, VII, “b”, do art. 155, da CF, nas operações e prestações inte-restaduais destinadas a não contribuintes do ICMS, deve ser utilizada a alíquota interna do remetente. IV - Sujeita--se à multa prevista na legislação tributária estadual, a utilização por não contribuintes do ICMS, nas operações interestaduais, da pretensa condição de contribuinte.

02961/10 ICMS. Obrigação Principal. Omissão de paga-mento do ICMS devido pelo diferencial de alíquotas. Bens destinados ao ativo imobilizado. Procedência. Decisão não unânime. No caso do consumidor final se localizar em outro Estado adotar-se-á a alíquota interestadual quando o destinatário for contribuinte do imposto e a alíquota interna quando não for contribuinte do imposto, cabendo ao Estado de destino a diferença entre a alíquota interestadual e a interna aplicável a mercadoria.

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03-18 GO Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

01193/09 ICMS. Obrigação principal. Omissão de paga-mento do tributo. Operação interestadual destinando mercadoria tributada a não contribuinte, utilizando alíquota inferior que a prevista no artigo 27, parágrafo segundo, inciso II do CTE. Preliminares não acatadas. Mérito mantida a decisão de procedência. Decisão não unânime. 1- Pedi-dos de nulidade processual para serem acatados, devem estar comprovados nos autos e amparados nas normas legais em vigor. 2- Deve ser utilizada a alíquota interna, nas operações interestaduais que destinem mercadorias tributadas a não contribuinte nos termos do artigo 27, pará-grafo segundo, inciso II do CTE. 3- Mantida a decisão de procedência.

00995/09 ICMS. Obrigação principal. Utilização de alíquota inferior à prevista. Procedência. Decisão não unânime. I - Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interna, quando o destinatário não for contri-buinte do imposto (Lei nº 11.651/91, art. 27, § 2º, inciso II); II - É procedente o lançamento relativo à diferença de

ICMS não recolhido decorrente da aplicação de alíquota inferior à prevista na legislação tributária estadual para a operação.

04441/08 ICMS. Obrigação principal. Utilização de alíquota inferior à prevista. Procedência. Decisão não unânime. I - Alíquota é o percentual aplicável à base de cálculo para determinar o montante do imposto devido, em virtude da ocorrência do fato gerador, sendo que na operação interna esse percentual é de 17% (dezessete por cento), salvo situações especiais previstas na legislação tributária; II - Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interna, quando o destinatário não for contri-buinte do imposto (Lei nº 11.651/91, art. 27, § 2º, inciso II); II - É procedente o lançamento relativo à diferença de ICMS decorrente da aplicação de alíquota inferior à prevista na legislação tributária estadual para a operação.

N

a IOB Setorial

FEdERAl

Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2014

Para efeito de recolhimento do ICMS pelo regime denominado “Simples Nacional”, em seus respectivos

territórios, os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela aplicação dos valores de receita bruta anual, de acordo com a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sem prejuízo da possibi-lidade de adoção de todas as faixas de receita bruta.

A opção produzirá efeitos a partir do ano-calen-dário subsequente, salvo deliberação do Conselho Gestor do Simples Nacional (CGSN).

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03-19Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 GO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

A mencionada opção implica adoção do mesmo sublimite de receita bruta, para efeito de recolhimento do ISS dos municípios localizados nas respectivas Unidades da Federação, assim como do ISS devido no Distrito Federal.

As Unidades da Federação que adotaram subli-mites de receita bruta deveriam ter se manifestado mediante decreto do Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro, e notificado a opção ao CGSN até o último dia útil do mês de novembro.

Excepcionalmente, o prazo de publicação do decreto de adoção de sublimites para 2014, conforme disposto nos arts. 9º, 10 e 11 da Resolução CGSN nº 94/2011, foi fixado para até 29.11.2013, devendo o CGSN ter sido notificado até esta data.

A Resolução CGSN nº 110/2013 divulgou a rela-ção de Estados que adotaram os sublimites de receita bruta para 2014.

1. SuBlIMItES Para 2014

Para os sublimites de receita bruta são adotadas as seguintes regras:

a) os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35, 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00;

b) os Estados cuja participação no PIB seja de mais de 1% e de menos de 5% poderão op-tar pela aplicação, em seus respectivos ter-ritórios, das faixas de receita bruta anual de até 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00.

2. SuBlIMItE dE até r$ 1.260.000,00

Os Estados que tiverem até 1% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus res-pectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (35% x R$ 3.600.000,00 = R$ 1.260.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2014, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Amapá Decreto nº 5.800/2013 - DOE AP de 08.10.2013

Roraima Decreto nº 16.241-E/2013 - DOE RR de 08.10.2013

3. SuBlIMItE dE até r$ 1.800.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e de pelo menos 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 50% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (50% x R$ 3.600.000,00 = R$ 1.800.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2014, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Acre Decreto nº 6.545/2013 - DOE AC de 31.10.2013

Alagoas Decreto nº 28.834/2013 - DOE AL de 31.10.2013

Mato Grosso do Sul Decreto nº 13.791/2013 - DOE MS de 31.10.2013

Pará Decreto nº 884/2013 - DOE PA de 31.10.2013

Piauí Decreto nº 15.389/2013 - DOE PI de 09.10.2013

Rondônia Decreto nº 18.260/2013 - DOE RO de 04.10.2013

Sergipe Decreto nº 29.531/2013 - DOE SE de 16.10.2013

Tocantins Decreto nº 4.924/2013 - DOE TO de 31.10.2013

4. SuBlIMItE dE até r$ 2.520.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e de pelo menos 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 70% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (70% x R$ 3.600.000,00 = R$ 2.520.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2014, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Ceará Decreto nº 31.350/2013 - DOE CE de 29.11.2013

Maranhão Decreto nº 29.513-A/2013 - DOE MA de 31.10.2013

Mato Grosso Decreto nº 1.983/2013 - DOE MT de 30.10.2013

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03-20 GO Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

5. PartICIPaçãO nO PIB aCIMa dE 5%

Os Estados que tiverem participação no PIB acima de 5% ficam obrigados à adoção de todas as faixas de receita bruta anual.

Nos demais Estados não relacionados nos qua-dros anteriormente reproduzidos e no Distrito Federal,

serão adotadas em 2014 todas as faixas de receita bruta anual de até R$ 3.600.000,00.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 19, caput, I a III, §§ 2º e 3º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 9º, 10 e 11; Resolução CGSN nº 110/2013)

N

a IOB Comenta

ESTAduAl

ICMS - Benefícios concedidos nas operações com animais silvestres ou exóticos

A legislação goiana beneficia com isenção do ICMS a saída interna, com o fim de industrialização ou comercialização, de animal silvestre vivo reprodu-zido em criatório estabelecido no Estado de Goiás e devidamente autorizado pela Agência Goiana de Meio Ambiente e Recursos Naturais e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

Contudo, para usufruir desse benefício, o contri-buinte deve observar o seguinte:

a) a isenção aplica-se às sucessivas saídas inter-nas do animal vivo efetuadas entre estabeleci-mentos devidamente autorizados a criá-lo ou a realizar alguma etapa de seu ciclo biológico;

b) a autorização mencionada pode ser expedida apenas por um dos órgãos citados, quando a legislação específica assim determinar;

c) o documento fiscal que acobertar a operação, além das demais exigências previstas na le-gislação, deve conter o número:

c.1) do registro do estabelecimento no Ibama;c.2) da Licença de Transporte, expedida pelo

Ibama;c.3) da Guia de Trânsito Animal (GTA), ex-

pedida pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento;

d) o animal silvestre deve constar na relação a seguir:d.1) aves:

d.1.1) arara (Ara sp.);d.1.2) codorna (Noturna maculosa);d.1.3) curica (Pionus sp.);d.1.4) ema (Rhea americana);

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03-21Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 GO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

d.1.5) jacu (Penelope sp.);d.1.6) maitaca (Aratinga sp.);d.1.7) mutum (Crax sp.);d.1.8) papagaio (Amazonas sp.);d.1.9) pato bravo (Cairina moschata);d.1.10) perdiz (Rhynchotus rufescens);d.1.11) periquito (Brotogeris sp.);d.1.12) pirrura (Pyrrhura sp.);d.1.13) pomba (Zenaida sp.);d.1.14) marreca (Dendrocygna sp.);d.1.15) tuim (Forpus sp.);

d.2) mamíferos:d.2.1) anta (Tapirus terrestris);d.2.2) capivara (Hydrochoerus hydrocha-

eris);d.2.3) cateto (Tayassu tacaju);d.2.4) cutia (Dasyprocta agouti);d.2.5) queixada (Tayassu pecari);d.2.6) paca (Agouti paca);d.2.7) tatu peba (Euphractus sexcinc-

tus);d.2.8) tatu galinha (Dasypus novemcinc-

tus);d.2.9) veado catingueiro (Mazama gou-

azoubira);d.2.10) veado mateiro (Mazama america-

na);d.3) répteis:

d.3.1) cascavel (Crotalus sp.);d.3.2) coral (Micrurus sp.);d.3.3) iguana (Iguana iguana);d.3.4) jabuti (Geochelone sp.);d.3.5) jacaré papo amarelo (Caiman lati-

rostris);d.3.6) jacaré coroa (Paleosuchus palpe-

brosus);d.3.7) jacaretinga (Caiman crocodylus

crocodylus);d.3.8) jararaca (Bothops sp.);d.3.9) jiboia (Boa constrictor sp.);d.3.10) lagarto teiú (Tupinanbis teguixin);d.3.11) tartaruga-da-amazônia (Podoc-

nemis expansa);d.3.12) tracajá (Podocnemis unifilis);

e) o animal exótico deve constar na relação a se-guir:

e.1) aves:

e.1.1) avestruz (Struthio camelus);

e.1.2) emu (Dromaius novaehollandiae);

e.1.3) faisão coleira (Phasianus sp.);

e.1.4) faisão versicolor (Phasianus sp.);

e.1.5) faisão prateado (Lophura sp.);

e.1.6) faisão canário (Chrysolophus sp.);

e.1.7) faisão dourado (Chrysolophus sp.);

e.1.8) faisão lady (Chrysolophus sp.);

e.2) mamíferos:

e.2.1) ferret (Mustela putoriu furo);

e.2.2) javali (Sus scrofa scrofa).

Cabe observar que, para fins tributários, consi-dera-se:

a) animal silvestre - aquele pertencente às espé-cies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, reproduzido ou não em cativeiro, que tenha seu ciclo biológico ou parte dele ocorrendo naturalmente dentro dos limites do território brasileiro e suas águas ju-risdicionais (Portaria Ibama nº 118-N/1997);

b) animal exótico - aquele pertencente às espé-cies ou subespécies cuja distribuição geo-gráfica não inclui o território brasileiro e suas águas jurisdicionais, às espécies ou subespé-cies introduzidas pelo homem, inclusive as do-mésticas, em estado asselvajado ou alçado, bem como às espécies ou subespécies que tenham sido introduzidas fora das fronteiras brasileiras e suas águas jurisdicionais e que tenham entrado em território brasileiro (Porta-ria Ibama nº 102/1998).

O Estado de Goiás concede, ainda, crédito outorgado do ICMS para o estabelecimento frigorifico ou abatedor, na saída para comercialização ou indus-trialização, de carne fresca, resfriada, congelada, sal-gada, temperada ou salmourade e miúdo comestível resultantes do abate, em seu próprio estabelecimento, de animal silvestre e exótico reproduzido, com o fim de industrialização ou comercialização, em criatório estabelecido no Estado de Goiás devidamente autori-zado pelos órgãos estaduais e federais competentes, no equivalente à aplicação de 9% sobre o valor da respectiva base de cálculo, observado, ainda, o seguinte:

1) o crédito outorgado aplica-se inclusive ao pro-dutor do animal que promover o abate em seu estabelecimento ou encomendar o abate, por

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03-22 GO Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

sua conta e ordem, ao estabelecimento frigorí-fico ou abatedor;

2) no abate por conta e ordem de terceiro em es-tabelecimento frigorífico ou abatedor, ocorre a aplicação do beneficio:

2.1) pelo estabelecimento frigorífico ou aba-tedor, na saída dos produtos comestíveis resultantes do abate e apenas sobre o valor agregado cobrado do terceiro en-comendante;

2.2) pelo terceiro encomendante, sobre o va-lor da base de cálculo da saída dos pro-dutos comestíveis promovida pelo mes-mo;

3) autorização mencionada pode ser expedida apenas por um dos citados órgãos, quando a legislação específica assim determinar;

4) o benefício não alcança a operação de saída em transferência, excetuada a transferência interestadual autorizada e realizada nos ter-mos de regime especial para tal fim celebrado com a Secretaria da Fazenda;

5) o animal silvestre ou exótico deve constar da relação citada nas letras “d” e “e” anteriores.

(RCTE-GO/1997, Anexo IX, art. 6º, LXXXI; Instrução Nor-mativa nº 433/2000; Portaria Ibama nº 118-N/1997; Portaria Ibama nº 102/1998)

N

a IOB Perguntas e Respostas

IPI

Cigarros - Embalagens de apresentação

1) As embalagens de apresentação de cigarros a serem exportados para países da América do Sul e da América Central, inclusive Caribe, devem apresentar alguma expressão específica?

Sim. Conforme disposto no art. 344, § 1º, do RIPI, as embalagens de apresentação de cigarros com destino a países da América do Sul e da América Central, inclusive Caribe, deverão conter, sem preju-ízo de outras exigências da legislação, a expressão

“Somente para exportação - Proibida a venda no Brasil”, podendo essa expressão ser substituída por outro idioma.

(RIPI/2010, art. 344, § 1º)

DCP - Forma de apresentação

2) Como deve ser apresentado o Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI (DCP)?

O DCP deverá ser transmitido por meio da Internet, com a utilização do Programa Receitanet disponível no site http:/www.receita.fazenda.gov.br.

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03-23Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 GO

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Manual de Procedimentos

Caso se trate de extinção, incorporação, fusão ou cisão, poderá ser entregue, em disquete, na unidade da Secretaria da Receita Federal, ou pela Internet.

A Instrução Normativa RFB nº 1.137/2011 aprovou o programa gerador e as instruções de preenchimento do Demonstrativo do Crédito Presumido, versão 1.2 (PGD DCP 1.2).

(Instrução Normativa SRF nº 419/2004, art. 22, § 2º; Instru-ção Normativa RFB nº 1.137/2011)

Tributação de chocolates nacionais

3) Qual é a tributação de IPI para chocolates fabri-cados no País?

Os chocolates classificados nos códigos 1704.90.10 e 1806.90.00 (exceto o “Ex 01”) e nas sub-posições 1806.31 e 1806.32 da TIPI estão sujeitos ao imposto fixado em reais, conforme valores constantes das Notas Complementares (NC) 17-1 e 18-1 da TIPI.

(RIPI/2010, arts. 200 e 207; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

ICMS/GO

Fato gerador - Transferências de mercadoria, sem transitar pelo estabelecimento da empresa

4) As transferências de mercadoria, sem transitar pelo estabelecimento da empresa, estão sujeitas ao ICMS em Goiás?

Sim. As transferências de mercadorias ou da trans-missão de propriedade, ou de título que a represente, quando estas não transitarem pelo estabelecimento do transmitente, constituem fato gerador do imposto em Goiás.

(RCTE-GO/1997, art. 6º, V)

Frete - Hipótese em que é considerado parte do preço da mercadoria

5) Quando o frete é considerado parte do preço da mercadoria?

O frete será considerado parte do preço da mercadoria quando for cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por

outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação de interdependência. Se o valor do frete exceder o nível normal de preço em vigor no mercado local para serviço de transporte semelhante, constante de tabela elaborada por órgão competente, o valor excedente é tido como parte do preço da mercadoria.

Consideram-se interdependentes duas empresas quando:

a) uma delas, por si, seu titular, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges e filhos me-nores for titular de mais de 50% do capital da outra;

b) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor ou sócio, com funções de gerência, ainda que exercida sob outra deno-minação;

c) uma delas locar ou transferir a outra, a qual-quer título, veículo destinado ao transporte de mercadoria ou bem.

(RCTE-GO/1997, art. 16)

Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) - Uso da tabela de códigos da NCM

6) A tabela de códigos da NCM deve ser utilizada pelos contribuintes obrigados à emissão da Nota Fis-cal Eletrônica (NF-e) no Estado de Goiás?

Sim. A identificação das mercadorias comerciali-zadas com a utilização da NF-e deve conter também o seu código correspondente, estabelecido na NCM/SH, nas operações:

a) realizadas por estabelecimento industrial ou a ele equiparado, nos termos da legislação fe-deral;

b) de comércio exterior.

Em relação às operações realizadas por outros contribuintes, a identificação das mercadorias comer-cializadas com a utilização da NF-e deve conter somente a numeração correspondente ao capítulo da NCM/SH.

(RCTE-GO/1997, art. 167-C, V e VI)