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ir - dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29978/1/FA.137.687_6.pdf · S E R M A M DAS SOLEDADES DA MAY DEDEOS NASEEDECOIM BRA, P RE GO V.O O D. HJERONYMO RIBEYRO DE CAR- VAm

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S E R M A MDAS SOLEDADES

D A

M AY D E D E O SN A S E E D E C O I M B R A ,

P R E G O V .O

O D. H JERONYM O RIBEYRO DE C A R - V A m O > Con/go naSe Primaz,

* A n n o d e i 6 £ ^ .

M o jln » n $ fim o S a n S io S n d a m

E M C O l M B R A >

Com todas as Ikensas'neJJariasy

N aofE cina dfi T h o m e C arvalho Im preflb r da Vniycrfidadc, Annoc3e i 6 7 i..

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Raptus efi ejus ad Deum, Q f ad h rem m e jm .Q f mu> lierfiigitinfolitudin^ vbihabebatlomm para tua Dea A p o c a l . 1 2 .

À m inhar hum T©- Etn¡ulíerfiigitm folítudit¡m 'yái^i geito arraftado pe- nado lu g a r , preparado domicilio ra g lo r ia s , & voar p e llo S cn h o ra e ftam atrona go- logo ou tre ' ligeiro neroza,& m ulher fo tte Vhi habe- pera luas penas, katparatHmlocHma Deo. iao v oos, ^ ie nao C o m violencias fe partiohojc

alcgnfaójfaóviolencias quefe nam o S e n h o ra fuaGloria.^íS/jíw jfÁ ìn tendem , que nem û m pera ap- dous tranfiEos.ou ngurozos tran - petecidas as penas»Ìnemjlao pera zestev e h o jeo S enhor,bum da repudiadas as slorias», porque os v id a p a ra a m o rtq o u tro dom ui> repudios que Te dao ao bero,laô do pera o P adre ,& com o o E v an - dehúad iíc re ta rezaó ag v av o s, & geliítadeícrveia hoje fuaspenas os íequicoj q u e fe fazem ao m al, expum iu m aiso tranz ito d o m ^ lao de hum a arrojada liberdadepre d o p e ia o P a d re , 5c m enoso da cipidos: em h ú podera duvidar, vidapera a tn o n e ,^ « ? (» je /^ /< » í íe prudente, que pertcnder o ho- e^us a d ^en tn ^ éc inunua ,quc pal» n e f to h e co n fe lh o ,& afp iraro n o - iando.o Scnhoranim ozc,¡& alen- civohe delatino. Paflbu a quelle tad o p eraa m orte , paíTava lenti- filho de que otR xto fasm ençao, do . Se laudozo dos hom ens pera com repugnancias a luagloria,6c oP adrf,porquetaz .iados homcn* com|i;eziíteHciasa leu T h ro n o , renuncias, £c da Sehhora auzen- arrcbacado dos am orozos braços cias.O uve en tre a Mí)geíVade,6c de fuá querida, fic faudozaM ay, affeiçâo,lcntre o lam o r.& m ered - RaptHs\e(i (íIíhs ejffs\a4 Dei* ^ m eneo hua renhida cotenda,por­rero»;;#/» da hi tugioaos;rc- que a M ageftade o levava,aflei- tiros, £c füledades de luaspénasa q ío o detinha, quanto a]partiro bem dita Senhora^& cam áteM ly, perluadía a rc7á '', tan to de nao

A l l íubiE

i S e R M A M D A í Ju b iro re ta rd av acam o rjco n u o fe o sA n jo sq u eca nos g aa rd aó ,ca narnelm a parcidajuntam cnte íu- tem íeu parifoj h ee fte ir.úJo pe- bifle,6c junta-nence dcícefle, ao rae ilesp ara ízo ,'p o rq nefte mun- m odocom 'que v em o R a y o ,q u e doeftáav ifta ;6cosdem onios,que deíccrubindo, 6c defcendo fubej canos ten táo ca tem ofeu infer* aped ra que o tra so conftrange no. H e pera ellcs inferno eftc pella fuá g rav idadea d e ice r, as m undo .po rque aqui os affijge a cham asqueoce icaopella íigcire- pena. N á o la ó os lugares,os que zao faz e rn fu b ir .E aáiín em h u m fazem inferno, ou paraizo, asfc- movimentoqchamáoíi//>í>M /jun- licidades, ou infelicidades o^ ra­tam ente defce, & ju n tam en te fo- zem be. B em co m o n ac o n m ried ad e N eftasconcrariedades,'da Ma- de dous movimencos vai fazendo gcftade,Sc do«mor,nefl:as duvidas fuá natu ra l carreira o P rin cep e do m erecirncnto , & affeigam g lo riozo dos aílros, pera o O áe rt- foy o F ilh o d e fta S enhora arreba­te,Scleva fe j natural cu rfo ,¿ cp e - tado pera Déos,6c pera íe u T h ro - ra o O ciden te o arrabata o u tro Tio,Raptusefif¡liusejíiSAdDettm,(j C eo . A íli.n p o d eisen ten d ero q ü e adTronumejus: 6c in ternedda de diíTeo íáudades,fugio { era fuas foledádes

<j»ídefcettdít,q\jcm he o a V ir g e m ,£ í /p/íV«- S e n h o rq u e ío b e .le n á o o S en h o r MnéjÍGm ie r d ezace rto n o F ilh o quedeíce, p o rque igualm ente no por fer am ante o rcziflir a glorias, m efrao m ovim entodefce^ScTobe, nem fcr im prudécia na M áypor fobcairiftaciasda M ageftade,deí- faudozaofug irperapenas, fitcha- cearreq u erim en to sd o am o r. m arfee lla Senhora hoje mulher

N e m digáis que nao fubio ho- 6cnam appelli- je o S e n h o r a o p a ra íz o , m asq u e -dandoíTe o Senhora F ilh o , Filtut d e íceo ao L im b o ,q u e tam bem fe ejusad Deum\ a rreb a ia raó , d iz , o cham ain ferno ; porque conno íc F lh o ,6 cfu g io a 'm o lh e r , deven- m an ife fto u n o L im b o ao sS S . Pa- dodizer, 6c fu g io am á y , he, que dres*trocouo L im b o , 6 c In te rn o rnaimmeníldade de íuas magoa?, cm P araizo , & fo y o m d m o del- do rigordefuas Soleda<ies foy rs5 cer ao L im b o , q fu b ira o Paraizo , conííant_e, queníio pode appclli- 6 cb em íem o (tra ,p o rq u e prom e- darfeM áy .m asouve de chamaríe te n d o dar[hoje!o Paraifo ao L a - molher,/f<f«/;>?'/»^/>aque nagrá- drao hoje, sódeíceu ao L im b o , deza das Saudades era M ay , na HodiemecunterisinParadiz.o,\o^o conñancia das penas pareceu mo- t ro c o u o L im b o e m P a ra iz j .N ió Ví\t\\M ulier fu^ii ia foUiudviem,faooslugaresds quefazem o P a- F u g io c íla g en e ra la , 6c coni-ía izo a sv ifta s , 2 Ía face de^Dcos í a n t e a io lh e rp e ra fyaá Sokdsde?,

* * recülheu-

ÍÍo LEDADEí: DA d e b e o s . 3recolheuleaíeusrcciros, p ro cu - am ay o rp en a , pello rn^isgravc ro u d c to d a a com panhia defvios caíligoafu lm inavao S enhorcon- aondefolitaria , chore,aonde re-, trao s deliquentes nos mayores tirada g em a, aonde iaudoza la- deliâiosicfta foya eipada que de­m ente,aonde lo , 5c apartadafüf- ïem bainhou contra os preverfos pire: alliaondc Ihe falte da focie- m oradorejdo .'raon tcde Sehir./«- dade os alivios, aonde nao achc [oUtdities,¿iz fempiternas fíAÁante, dacom panhia os locorros, aonde aiviíAUstm non y h iia b m tu r ^ \ jiaó tenha dos conhecidos os pe- leriatn naoteinporarias,m asccer- zame?; reciroufe a S e n h o ra b u f- nas& asíoledades, & q u e ficariáo cando a m ayor pena,que he a falta íuas Cídadesdczertos, ¿c que nin- da companhia na pen a , os defeitos guem nellas p©ria,nem Icvantaria da com tnunicaçatn n o íentim en- edificio^ & contra a C idade S an ­t o , fuas vehemencias das mais ctaivadodizaflim , dezumanas m agoás,& S oledades. f%¡olitHÁinem^(^ jiam am eam veluú

D igovos,quenao hapena, que terram in viam^ ficarás fóC idade poffa 1er em ula de hum a loledade S a n d a , fentartehas lolitaria, nao n em q u e tenha com ella nos de- averaquem p e ra ti en tre , ñ eq u e zafioscom petenciasjóc menos dctííaíf),náoaverácam inho, que della alcance ñas contendas viÚ o- p e íá tí lcve,né q de li vcnha, fica- ria,p o rque afo ledadeH ehiipade- raóeegas a to d o o h u m an o c o in e r c e r íe 're íp ira r ,b ú penar lén en h u ció tuas eftradasj & por cidade fe cornpadecer,hum lofrer fem de m uito querida, nao a am eaçou có zabafar, fe nao rendes h u m ami- foledades, mas c6 hüs longes de l- g o p era Ihe fiar ñas duvidashum las, ^«^/î/i?/#W#»#»3,c6reœelhan- í'egredo pera Iheconfiarnosapcr- ças,dc/oledades;_& fe tam riguro- to so p e ito , pera Ihe enrregardes lassâoasrem elhàçai,quecrue isfe n asan g u ftia so co ra çam lO q u e ri raoaítverdade.sieiffíigem e m o s gurofo tranic! O que deliïiedido lo rg c s , com o atro iiienlaráo em tro m en to lO queem baraçadoem fçuspertosaslivlcdades. teodevolTa alma? Se nao tendes A n iea^o u có ro g o aS ia5 ,ax í« ft hum com panhcirojcom que divi- ■fñciemtjusi.grás depoiscódaisosenojos, com que dimidieis o\Mroíogp,Eíi>ofieuflama€xurens asm agoas,com quem repartais os abrazavtehahum fogo arrebatado lem im ent Sj lam a hua vida def* d ep o ish u fo g o Ic tojriaics,perahúa¡A lm aarrancos,ao EtpcJieHfiamaexureni'.'ÇiOic^Îcxko inaislcvantadüanim o, m orte, ño priajciro t'aftigo ligeiro, m aisde- mais coníiante coraçao íepul- téço 2o o feg û d o ,0 fo/?W , Sede-

tu ra. pois defte iéco,écvioléto fogo,feraE poiq, « ío led ad eh cd e to d o s o terceiro ,ôcw ayor ca íbgodefo -

ledades.

-4 . S e r m a m d a sEtpofifôUtudoh*cdeferiiÛ£^x^%\A g eaS en h o ra h o je ’perà(iuas foîe- tim am entc nas foledadesdehum dades/;jF«¿?í/»/o//íW¿»íw,peí‘ahú dezerco, p o r fer mais cruél tro* d e z e r to ,a e dezertos, perajhum a m en to q u eas cham asasioledadc5 foledade de) ibledades, pera hum

E contra as donzellas de H y e ex tre rn o d e io led ad es , que nem rulalem ôxiiponam¡peciofa m in fi- poiTa aver igualinem fe poiiacoii- Utadinem monHiÍ,(S^ttaJídeferttím fîderar H)ayor. entregarei a beleza nas maos üa B u icahojea Senhora efte vo- loledade, porei ern dexerto a[fer- lu n ta rio tro m en to comTJreiTa.ôC m ozura.paflarei a defvios a gcnti- velocidade de fúgida, injoU» îî ;za,àfaftarei osfequitoSjBcaplau- tttdinemyèc afíim voou pera Îîias 2os,que nao ieja pertendida a m a- penas, com o oucros corren? pera io r graça, expolahei ah ú m an o s ieusaliv ios,& com o a bu lcafleco ludibrios, & m undanos delpre- tátaprcíTa, f«^ /ípareflequefaria 208, ÔCporlercaduca eflabeleza^ dapenaaliv io , ÔC natureza com o & frag ila fe rm 9Z i;n t,n ào aeû tra- oucros fazem da natu reza pcna, nbareij dis, nas foledades,mas pol- porgue com o a natureza pofta em iahei as portas d é l i a s , o b r i g a ç a 5,& mandadate converte ^»rf/íí/í/ffyíww.&retais fàô asp o r. em pena , affim à pena tom ada tas da foledades, quáíS feráoíuas fcm obrigaçao, mas de von tade en tranhas,& pera notificar ou tra paíTara a natu reza , p o rq le o p re ­ves os rem ates da GidadeSan¿fca, ceito faz da natureza p en a , com o Wz,SanSiifícaHoej»ídejoíatAe(i¡í-^ n áa fa rá a liberdadc, cu alvedfio eut /o/íí«íííí,quetcria a ían£tifica- da pena natureza. A íerpentc, £c ç â o da quella Cidade rífeos de de- a E v a deu o S enhor em caftigo de zerr© ,8c apetencias de foledade, feus deli£i:os,aefl:a que obedecefle ■ócnaquella exprim iua.m aíscala- a feu m arid o , T>om¿nabitHr, tui ï m icozaruina. quella, ^ c6 o v en tre varrefie a E íta s fo rá o u ltim am ete as quei- te rra Sw/Jír tanm gradieris. xas/que o S enhor deu dos pafto- O bedecer a m olher ao hom c, v ar­res de tirraél, que Ihe de fubrica- re r a ferpente com o peito a térra, vaofuavinha,5cap u n h a6 em de- h e d e h u m a ,£ c d e o u tra a nature- 'z,QXto,Dfdernntviffear»nieaminde za, mas baftou m andarle a natu- ferttim folufiámis, em dczerto diz reza, pera palTar a penozo. O na- defolcdades, em dczerto de de- tu ra l m andado converteflecm zeitGS.em lolcdade, de foledades odiozo,íe vos m andao aquilio a q \Ç[o\\tIndiicytumfolu}tàims,(\WQ}: inclinais pallaa natureza em pc- d izcrhúa loledade fobre outrafo* na. aíTim fe faz odiozoj o jocundo, Icdade, puzeraó a minha vinha tais fa5¡nohom em , 6c aínda ñasem h u ex rrem o defoledades, F o - fcrasas|icaftencias cun tíaos pre-

ceitos

S o l e d a d e s d a M a y s e ü e o s . 5c e i c o s . q u e p o f t a e m p r e c e i t o a n a - o i h o s .p e r a fa u d a d e s a lm a s , pera>

V’ t u r e z a , c o m e t a d e i e r r e p u g n a n - f e m ì m e n t o s v id a , p a r a d o r e s e n -

í c ia ; p o is f e a n a t u r e z a m a n d a d a t r a n h a s ,p e r a f u j p i r o s p e i t o , p e í a

í p a l ia a p e n a , & f e p o d e d a r e m g e m i d o s c o r a b a n ) .

f ' c a f t i g o t o m a d a e m l i b e r d a d e a E c o r a o f e d i g a , q u e a S e n h o ra ^

p e n a p a f la r á à n a t u r e z a ,& p o d e r - f u g i o p e r a fu a s. i o l e d a d e s , F u ^ it in

í e h a c o n v e r t e r e m a l i v i o , & c o m o jo l i t u d in e m ^ ^ e m h ü a f ú g i d a h a ja

a p e n a d a f o le d a d e fo íT c b u k a d a . d e n e c e í f i d a d e d o u s t e r m o s , h u m

p e l l a S e n h o r a p o i s e l l a h e a q u e d o n d e f e f o g e , o u t r o p e r a d o n d e

í o g t í í k o s x c i \ t o % y F h g i t in ¡ o l i\ f id i . f e f o g e f i q u a o t e r m o n e f t a f ú g i d a ,

n e m a c h a r a n e íT a í o l e d a d e a l i v i o s d o n d e a S e n h o r a f o g e , m a is o d i -

q u e a i n d a q p o r ib le d a d e ,] in g r a t a o z o , a c o m p a n h i a , o c o m e r c i o , *

í e r i a p o r a r b i t r i a j u c u n d a . . a i p c i e d a d e , o s c o n h e e i d o s , q u e

C o m t u d o d i g o , ^ u e h e t á o i n i - a f íe í fc a n d o d a r l h c o s j .p e z a m e s n a

n j i g a d a n a t u r e z a ,5c d a r e z a ó h Ü B . m o r r e d o S e n h o r I h e a u m é t a v a o .

i o l e d a d c , q u e n u n c a p o r a r b i t r i a t r o m e n t o s , 6 c o t e r r a o p e r a o r J e

p o d e f e r ju c u n d a ,n £ l e r p o r e l e i - t o g e , o d e í v i o , o r e t i r o , a l o l e d a -

g á o d o a l v c d r i o r e c r e a § á o d a v 6 - d e , t e r m o i g u a l f n e m c j g c u n d o . .

t a d e ,p o i s p r iv a a r a c i o n a l n a t u r e - R e t i r o u l e p o i s a S e n h o r a a íu a s lo -

2 a d e h ú a p r o p r ie d a d e í u a , q u e h e le d a d e s p a r a a l i l a m e n t a r a m o r t e

a l o c i c d a d e j & C v e m a í é r t a m r e g u - & p e r d a d o m a y o r , f 5c m i l h o r F i *

t o z o t r o m e n t o . h ú a l o l c d a d e ,q u e l h o , fe n c in d o i g u a l m e n t e o q u e o

p a r e f l e , q u e t h e e s c o u í a s q u e n a o S e n h o r p a f lb u n o d ia d e h o n t e i n

t e n j v i d a . fe n t id á s r e c u p e r á o p e r a q u e o j q u e p a d c í l e n o d i a d e h o je ^

j t a m g r a n d e js e n a le n t im c D t o s í/ ^ w q u e h o n í e m e o m e § a r a ó , h o j e c o n -

5 « » í« í , l a m e n t a H y e r e m ia s ,# « t i n u a o í e u s t í o m e n t o s , , in d a q u e

d n o tjfin t^ ^ u i v e n ia n ta d fo U m ~ . I h e e l l a r á t á o p r e f e n t e o d i a d e

tw V < íí í ;w c h o r á o ,d iz o s c a m in h p s d e h o n t e m , c p m o l h e e r a p r e z e n t e o

S i á o p o r f e v e r e m d iz e r tQ S .g c - '. d i a d e h ^ j e , p o r q u e e n q u á t o e f t á

m e n a s e f t r a d a s , p o r q u e f e e x p e r i - v i v o j j & p r é í é n t e o P e n t im e n to

m e n t a o f o l i t a r i a s ,p o r q u e . n i n g é - d o q u e fe ; p a f l o u n o d i a d e j h o n -

a s t r i l h a , p o r q u e n i n g e m a s p a í - t c m , n a o h e p a íl 'a r o d i a . E n t e n -

f e a ,n e m palTa p o r e l l a s , q u e a n - d e v e is a g o r a a q u e l l e l e x r o ^ d e D a -

t e s e f i e s c a m i n h o s f e q u e r i a ó v e r v i d a o n d e a p r i m e i r a f a í c e p a r e í f e

t r i l h a d o s d o q u e d e z e r t o s ,a n t e a , q u e n á o f a l o u d i í c r e t o h u m R ^ y

a n t e s ,q u e o s p i z c m o & p é s ,d o q u e c a o | f a b i o : M i l l e a n n iy d i z e lle ,/ « *

o s d e í p r e z e m o s h o m e n s . T á o . v i - a)nfie£ ift^ t/fo ,ta f» fua d ie s h e s

v a h e e m h u m a f o l e d a d e a m a g o a , p r a te r i jt ,m ú ^ n n o s f o d e v - o f l a .

q u c d a a o s c a m in h o s ,S c à s _ p e d r a s v i f t a í a o c o m o o d i a d c h o n t e m

d c f l c s c a m in h o s , p e r a J a g r im a s ja p a ifo u ^ iè . d i i f e r a - c o m o o d i a ’ d e

boDtem

^ S e r m A M D A Shontcmnaoavia¡duvidas, cnasdi- ladoquancoao'ièntimento.todoszendocomoodiade hontcm que eftesdiaspera aSenhoraeiúodiaspaiìou , fazdiificuldade, porque de hontem que nao pañará''i£cfüppoeai, que hà dia de, hontem afliin vivoseíiaváoemalembvíinque nao paílbu,pois queni dizque 9a,como prefentes todos ¡nolcn*hadiadehonteooque .palTouj*, in timento, cono voflos aggravos &ÍÍnua,que[hadiade honteoa que cm voflos beneficios paíiUoosdi-náo paílbu,8c cao indifcreto feria, as,porque ou rudo lcvao,ou tudoquefalando do diade'amanham, curáo os tempos,&codospofiíTodeclarar,quceftápor vir, comoo faó|dias[dc hontem qj ja paflaráo,que fala dia de hontem expii* os íencimentos daSenhora cráocando queja palTou , porque no tam¡grandcs,quenem¡iinháorc-torio he, que o dia de amcnham medio nos tempos, neoi tinháoefta por vir, 8c notorio,queodia cuidado nos alivos, cráo dias dede hontem já pafibu, 8c que fin* h0ntcm,que náopaíTaraó.gularmentc o diíTelo Rey, Dieí Poderaaalgucm parcífer, quehefifírna< Heprxtertt,'porq\iC hadias as foledadesdeífca affligida Senho-de hontem que paflaráo, Scdias rajlhecomegaraovivo feu Filhodehontcmquenáo oaíTaráo.Em na Cruz, pois deideo tempo quequantovosnáopaflbuo.aggravo, aCruz Ihotomou para fcts bra-&íentímentodelle,¡queDo diade 903,0 naótevemaisesiosíéus vi-honteoivosfizeráo, naóliepafla- vo,Scainda, que em parte aiflbdoedia, efla prezenteodia por- inclino no dilcuríTo, contradiz oque nao hepaflado o aggravo, fes- que pareceao noflb texto, porqu*cevoshontcmhumbeneficio,fc3- dizqueo primelro Filho/oy ar-;cevos delle o eíquecimcto, pois he rebatado pera o Throno, & affimdiade hontemquc jà palíbu,6co cmconlequenciaprimeiro Imortadiado agravo hedia de hontetn RAptHseflfiUHsejmadDeíít &dahiquenaópaflbu,porque paffbu co fugioperafuasioledadcs]a Senhojo diao agradecimento, &fico\i ¡oUtudinem. Decom o diao aggravo, hum fe per mais,queem quanto o Senhorcí-petuou no cuidado, outro dezapa- teve na Cruz vivo nao era íblira-ecconoeíquecime nto. rio na Virgem o feu¡penar,por4Foytamprezenfeodiadehon- da Crnz Ihe tazia oSenhor afua

temdeftaSenhora,cmquecome- May com ííias penas companhiagiraGaspenasdcfcuFilho , qae padeflia oSenhor as propriaspe-Ihecftavafcmpreprezenteáquel- ñas, 6c acompanhava a Senhoraledia de hontem, Scafíimoáoera ñas fuas; bem comoavirgem pa-diajápaíTido; porque fcpaflbu o decia as luas,8cacompinhava n sdia quanto ao tempo, nao era pal- luas'ao Filho,& como era6inutua$

■ dehua

S o l e d a d e s d ade hum a , £c ou tra p a r te , nao avia no padecer ioledades i q u e aonÜe ha focicdade no penar, naó .ha Ioledades no padeíler. E ntrega pois o Senhor lüa A l­ma ñas máos do P a d re , & deí- de cn taófoyró no padcflera Se­nhora , foy no penar iolitaria: ahi lem íocicdade algum a , fe cDEranhou na mais deshumana» & cruel foledade de lagrima’s, na mais vehem ente fingülaridade d e d o r e s 'i en tao foy a unica nos ferttimchtos , a Iolitaria em todas as aiflcçoens, allí fu- g iopera feus re tiro s , Raptus e/í jilÍHíejHs foy pera Déos,Re fugio aM áy pera as iolcda- des, et MHÜer f^ g it 'ih nem.

T re s rézoens ieofFerecem , que parefie destazeai em a Se­nhora toda a rezáo de ïoledadcs. prim eira porque eftava a A lm a ds Senhora chca de todas as g ra - çasj íua vontade ordenada de im menças v irtu d es , ÔC feu en- tendim ento alentado com in- numeraveis fciencias , ÔC; nao fe confiderà fó quem aííim cita acompanhada. Segunda , p o r­que eftava afíiftida de tc¿os os A n jo s , 8c Saraphins do G eo, ¿Cnao he loHtaria, a que aíHm cftá a f lif t id a T e rc e ira s porque eftava acompanhada de todos os Apoftolos , £c dildpulos do S en h o r, Se de outras m uito pías Se fiintas m u lh eres, ¡como logo foledades em tais ^companhias ?

M a Y d e D é o s . >Se com ofoiitaria huraa S enhora tam afliftida, Digovos, que neiti afrequencia dos Anjos , netn afiftenciadas g ra ç a s , virtudes, 6c fciencias , nem as corapaahias que Ihe laziáoos hom enstiravao efta V irgem ¿fe iuas foíedades, ' lo bcrana com infinitas viitude«, graças, 8c fciencias, com inum e- raveis Anjos, €om todos o sd if- cipulos, inda eftá em foledadesíi V irgem , porque em huns falta- va a razáo, em ou tros náo avia íentimentO'j'C® oucros fe natn . achara, nem fcm elhança , nem proporçam com fuas magoas, carc ciao de rezam as virtudes, & gra­ças q u e ’nam racionais creaturas, ÔC náofeconfidera alivio aondea rezáo nao le dà. F altavanos A n . jo s , o fentÍBiento, que com o foí- fcm bem aventurados,nao podiáo m oftrarfefen tidos.A gora enten- dereis os que a Senhora cham a pe­ra Ihe darem alivios. Ovssom ttet diz ella, u¿ tránlitis,prdviam fUten~ d i t e ,^ v id en fifjld o h r , (ícut dolor iwtf»í,pede alivios ñas confiderà« çoens de fuá do r, aos que carni* nhaó, 8c eftaó na via, <fui tranfiiit prÁviam , os Anjos eftaó na pa­tria j Se os hom ens eftaó na vía, náopodem padecer os que eftani na! patria , convida logo os ho­m ens pera Iheldarem ospezam e^ Se nao os Anjos pera darem ali­vios.

E íe os Anjos nao podem dar, ©s com petétes pezanaes â Senhora po r nada íeniidos, aflim os nam

B podem

^ S e R M A M D A Spodem dar os Ksicnens por pouco cipulos, eoi fi confideradas, luaslentidos. OsdUcipolos inda q u e conferidas com asda S enhora, af-

Îiodiaô leniir falcavalhes a feme- íi'udezaparecé .q naôfaô niagoashanç4,ôc p roporçâoem feosièn - fo a d a S e n h o rah e m a g o a , fo a da

tim em os; com os da Senhora,de Senhora he ièn tim ento , com o nahuas pera outras dores era com o com paraçâo fô ad a S enhora heinfinita a diilancia, £c a magoas bondade^ Ôc aillm p o r fa ltadale-im m enlasnào fazem com panhia m elhança nas magoas,pelicidiilanlimitadas magoas, U nao ha de cia, 3cim propoçâo de huas peraaverdiftancias pera .le tazercom - outras dores, nâofaziam o sh o n j«panhias: grandes eraô as magoas â S enhora em iuas'foledades comdos dilcipuips confideradas em fî, panhia,6ccom o n âo aiîifta quemm as comparadas as da Senhora difta,na6fazia6os hom ens[â Vir-pellad iilancia, ]a nao eram m a- g em em fuas penas afiiftencias. 0goas. que fo lita ri^ a d e flea V irg c m , ^

P o r S .M atheos diz o Senhor, fingularfeam ige, q u e fo , '& queque 16 D eo sh e jb o m , Nemobonnt umca ie atrom enta lem aver quéni(t D om inus, & no Genefis diz, em (eus retiros Ihe dé alivios» femn ào fo m en teq u e a3 creaturas iao aparecer, quem cm iüas fpledadcsboas,m as m u ito b o as,ô cm aiiq u e Ihefaçacom panhia.boas, f^idit Deui cunÜA (faafecerat, H ù dos E vangehftasd i fle,que^ e r t tn t valde bona\ SÓ D eos he todos os diicipuîos do S enhor Ihebom ,6c as creaturas laoboas ; iao fugirâo cm fuas prizoens, Dt[cípttUpropofiçoens que fe contradizem , omneireUüo í<?/»fí>r««í,&:omcf-p o rque le íó D eos he bom nenhùa m o que he S. MftCtheos, diz queo u trac rea tu rah eb o a ,tu d o ornais P ed ro leguio de longc,;>«r»/4«-de b o m feex c lu e , 6c aûim feas tcmjeejHeh4tttrenmalQngt:(ttoàoicreatu rastam bem lao boas,naôhc os dilcipulosfueirâo.fugio tam*Ib D eosbonsjha Deos de adm ittir bem P ed ro , 6 i fugio P ed ro CO'com panhiaem fua boodade. O ia m ofeguio P ed ro de longe,6c iciâo as creaturas boas, 6c rauito b o - g u îr de longe nao he feguir^ nâoas confideradas em fij mas com pa - fesdifFerença, o E vangelifta emradasa D eosja nâo fâo boas, p o iq fugir,6c /egui rd c longe. Todosdifta na com paraçâo infinitam en- os diicipulos acorapanharaobojete h û a de outra bondade pois he aS en h o ra em feu pranto, maslimitada, a dacreatu ra, 6c infinita acom panharâo tan to ao longe,qa do C rea d o r, ôi ncfta im m enlà îsaoacom panharao; feguirm uiiodiilancia a bondade da creatura de longe nâo he feguir,jacompa-aifim he com o que 16 nâo tofle; n h a rm u ito d e lo n g e nâo hc acô-grandes magoas forao asd csd ii- panhar, porque icguc a o longe

Pedro*

' S o l e d a d e s d a: P edro ,náo fegue P ed ro , porque \ acompanhao muico d c lo n g eo s [ diícipulos, nao acom panhao osi diícipulos. A com panhaváo de• perco os]difcipulos à Serthora

quanto a diftancia delugarjacó panhaváoj m ulto de longequan to a fm proporgaódo fentimento,peJ la fctnelhan^aefteve a Senhora có fuas magoas fo lÍtaria,em reoseno

, jos,£c pella 'im proporgáo grande com lúas dores paílbu ió a V irgeia em fuas foledades.

E n tédereisagoraa quelle pran«’ to de H y e rem i as,lamentaiSc cho^ TüHÍRrCiy^jiomodo fedet folacivitas pleníipopulo^ A h C idade populo- za com o te vejo folitaria,que fó ¿c,que acompanhada te confide­rò ; eftàs affiftidade HiuitosJ& def- tiiu ida,& derem parada de todes, eftàsfò lem gente chea de povo; & corno póde;fer que efta cidade ieachedezacom panhada, & cer­cada de p ovo , corno lolitaria , & affiftidaCidade,dizem , iqueforao rcfpeitos adiveribs tem pos; & gue lam enta B yercm ias a quella cida­de tam lolitaria»em ou tro item pos tàoa{liìftida,agoratàofó, ¿C dan- tes^taopopuloza. D ig o com t u - do,- q p areflc re lp e itao P ropheta ao m eim o tem po de fuas lagrimas, Se entao a viojuntam ente aíüfti- da » & juntam ente! dezacompa- nhada,en taoa véddade,Sc lam en­ta dezerto, Quomodo (edetjoU civi- tas. Eftafò,6c^hejcidade;eftà po- puloza,eftàlem gente, porquefa- zendolhc iéus m oradores am ftcn-

M a Y p E D e o s . 9cias aos olhos nao Ihe faziam com - panhiaem OS cuidados. Ôc porque na prezença dos corpos ; faziaó dali as almas auzencia.

E aínda le ofFerece ou tra rezao queafafta to ta lm ente daS enhora o rigor, & a vehemencia de lúas loledades, que he a brevidade do remediólas elîicrançasem que vi via da apreílada refurreiçao do S enhor,porquefabia bem as ícri- p tu ras ,8 cq nao aviadedeterfefeu F ilh o , mais que efcaços tres dias Seque Ihe cham áo dias com uni­cantes na fepultura, ló trcó dias a dividiáo, écleparaváo defeu F i­lho , íe à mais am ante M ay lede­rà p o r nova certa ,queo F ilho que boje Ihe m orre , o avia de lograr v iv o , & peraj nunca mais o per­der, da hi atres.dias, ou pouca, ou nenhua m agoa ti vera em fuam or- te,quet3áo p o d eíérm u itaa pena breve, 6c dim inuem m uitoas in-. teDçqeiâs-de hum a m agoa as opini oens d elua b reridade , Scavia declarado o S en h o r efta brevida de de fuá fepultura, dizendo q u e com o lonas e&ivera tres dias, ¿C tres noitesnas entranhas daquel- le m onftrom arinhc/,|afiim cft«ria elle o u tre tan to tép o no ¡coraçao da terra fie erit filius howinisiti cordé

pera íígniíicart o com pendio no tem po,difleque leria n o cora- çâo o domicilio , que eílaria na terra com o em coraçao. Sic erit in cortie itrrA. B em laóeis as in- conltanciasjde hum coraçao h u ­m ano, no bem q u e r e r , nunqua

BIX foy'dc

IO s E R M A M D A sfoydedìlatadas affciçocns fiador com o íc foll’era tresfeculos,eípe-abonadojfaz halpedagem , n u n - randocôasiD çfnias andasq u ad à m o rad aâ h u m cm p reg o jie las poucas horas,com o fe efperarüm adrugou nos am ores de hum eceruidadeslangas-prendado fogeito , a 'n o u te colhc Sahiadelua caza todos' os diascm odios, am anheceulhe com o aquella am ante M áydc .T hob iasS o la tnando , pofce com o S q i a- em oíÍbiSc aíTomavaoscumesdosb o rrecen d o , dar em ÍÍ hum co- ou teiros.& apicesdos maisimmUraçâo d iu tu rno dom iciho a hum rientes m ontes, d iiatandoiua vií-cm prego,aflÍm com o foráo def- ta tlaco n d ep o d iao abranger , &coftum es leriáoprodigios. euraríeuseéeéluozos-o íhos, pera

Pois fe a Senhora nao ig n o ra ' verfede ícobriaao lo n g c o filho,ra ib rev id a .d e de fuas Ioledades, ou longesdelle ., que em eompa-q u e a o o u tro dia aviáo defene- nhiadoToberano R aphaehhúdoscer,¿cque com o Hum coraça<n lete , qucaífiftem no acatamentolarga com a rependim entos l.^go do Senhor fe auzentara dos olhcnh u m divino err>prego, aífiin avia defeuspais, a cobrar certos di*ded im itir a íep u k u ra aquelle fo nheirqs>deíjT hobiasvelhofizcraIbberano dcptìiìto que logo teus em preftim o iS c com o nao apare-enojos aviáo de pallar a gQÍlos, cclfe.& tardafl'co filho,dizío tex-iuastriftezasfe aviáo de conver- to ,q lam entava A nna efta a pzen-tér|cm alegnas,& fuas penas de eia, com lagrimas irreroediav.cís,reppcte íe aviáo de m udar em g lo com íulpiros,que nao tinháo remerias^corao ero foledadescorn/bre- àìo^l&hMì^ittfrmaterejusirremediávesientimentos.* 'tantos^0tgT¿TCk diíTera,lesfóyáo^sesíe ífo sÜ áqüéU eV ir .&-,çhôiaya comgim eo peito,eftas as tìiiflzas,da lag ria i9íirrem ediavcis,pofque jaqisellem aterno ,6ceoroçâü am an nao v io h a n á o íin h a o ly g a r duvi*te íQ iie re r tan to à quelle F il¿o d e . damas chorava diz.cx>m irremedia^f u a s entranhas;am ar-tan toaquel* vei&lagfimás,f>iQrqg,c nao vinhafe£'fp'>íb de -lúa A lm a,áq u eiie í n o d iap o ftn jd o d ^ .á íiln ad o j'p n r-qüerido em prcgo,6c em penho) q .uepall^a!od ia ,porque tardava,u n ito de ibas afiFeicoens,que.€nL ejot^uoddielistutomiHtffçere'vertere-ouzencias dcllenâoifaziadifferé- tur.yicm diîfficuldadc grade/’ Côla-ç a en tre dem ora,8c falta,entre de- grim asirrem ediaveis, le chora o qtença ,6c perda>nem d eftin g u iaa n áo tem rem ed io ,m ashú ti auiicn-ta rd a rd o n an q u av ir; a-lHjn cho- cia,q avia de ter,£cqic.ve remediorando nas efperanças, com o la- cou \o .achüra¿ckw jen ta Anna.côm critananasdelefperaçoes, aiÎîm lagrimas irremediaveisf Se namfe lailim avana quelles tres dias, v ie ra T u b ia sù ?M asp o rq tardara

Tubiíis

S o l e d a d e s D A M a y d e C e o s . i iTubiasr’Senam vi.eflcjàofilhoC ? queridoicom o avin de cho rarasM asp o rq u e íed etin h a .C o m o p o - perda/, aílim íe laftiiiia n o q u edeíer,re já ,íenaoem nenhü¡d iabc tardai coriiofc naovierajfaope-eftava,m aspor.náochegavnodcí- ra aquelle H iatenial'peitoaslau-tinado dia. eo m o h c p ü ffiv c lq íe zeneias brevcs,|foledadss eternas chore leen remediOjO que tinha, 2c choraíeculos naque llesd ias, 6cceverem ediofC om lagrim asirre- naquellas poucas hoias lam eniamediaveiSjlé aviade chorar afal- eternidades. , --ta? ;C om ochoracó lagrimas irrc- E fo y tam ex ce íliv o ,& ri^uro^mediaveis.a detenga? C ó lagrimas irreaiediaveis fe avia de chorar a perdajcom o chora com lagrimas irremediaveis* adcm oraPScm re­m edio le avia de lem en ta ro nao v iricsm o fem rem ed io lam cn tao tardar.

O hquecíTas erao as finezas’da quelle coragam am ante de Anna^ eíl'asas vehemencias de lúa affei- ^aó , efíes os exceífos de leu arden­te amorialEíii chora a tardanza co jTio chorariaa falta^afficn Jaméca

zo o tran zed e ftas foledadesq pe^ d ea Senhora,aos quepaíÍao,na® queconcidcrem a fua ma^ apen^ deoufi’ás attendit (2 videra fí eji dolorJÎCM dolor meus,vtác ie ha d o r no m undo,//efl d o lo r ,^ ex ahi a dor dosou tros^/c«/ dolor m e m ^ f x a h ia dor da Senhora , corao' m anda a S enhora conciderar as dores alheas! C o m o nao pede, q Ihe pond^rem afua! porque a fua be dor inconprehenfivelj.poíi pe­de que vejao as o u tra s , & que del •

ade tençacom o laracntaria ap e r- la s façam c o n je tu ra s à fua; nao fe da;. aíTim fente no £ lho o tardar pD deconfiderarcm fi,haflcjdcpócom o avia de fen tir o ngo vií^com lagrimas irrem^diaveis fe avia de choraraperda; com lagrimas irrc mediaveis chora a detenga, com lagrimas irremediaveisfe avia de lam entarafalta;.,com lagrimafir* 'Fcm ediavdgchoraa dem ora.Scm rem ediofeaviadelam entar o nao v ir;fem rem ediolam étao tardar;

derar ñas oui-ras. H e d o r da Se- n k u a hum O cceano profundo,íe quizerdes tom ar pé n e lla , vadcay St in áafo n d irc ílap en a , com er- vos ha efle occean o , em volver-- vosháo luas onda?, Aíagttaefi've^ Ifíiirfiíkrecontriüiv^iua, voíl'a psna Senhora^diz o P ro p h e ta , he na proíundidade liu im menfo pego,

com as mcimas lagrimas c h c ra o he na grandeza h u occeano vafto..am orbrevesdem oras que auzen- H o n tc v o sd iílc ,q u e tiv erah u m acias longas; que laó term os in in* com o dilgraça o am or D ivino, qtcligiveisno am or breues auzen- foy nao íc poder notificar aos ho-cias:nem en tredilaçoens,& perda m ens;queam afl€o S enhor quan-fjzàffe içaod ifferençlA iîim cho- topcde^fiCque nao podefi'e n o ti-raaS en h o ra asdetenças qfazfeu ficarquaD L oam a;porquccom ecr

“Divin©

I l s e r mD ivino am or foíle infinito,& limi tado o conhtfciméto dos homes, a th eo n d e íe eftendiaôasafFciçoés D ivinas nao pcderaô chegar as in telligéciashum anas,parecejpois q % m elm adilgraçativerâoasjpenas daS €nhora ,po ispor immenfas ic perde nellas oshom és;tevec6 tu - do aScnhora eila vontade'em fijas magoas,que nâo com prehcndédo o am or do S enhor feus amados, lhas com prehende leu querido; p o rq nam ; demandavan? os h o ­mes luas dores, mas tifBvâo ao q u eridoF iiho os fentim entos to ­dos f Sc nâo podiao os hom es cau zara liv ios,le náoconbeceráo magoas.

E efta pareiTe a caulâj porque R ach é l. nâo aceicou os peza- znes,nascrueis, ôc dezum anas m or tes dos filhos, Rachelpioransfilios fiiosf Cÿ nol»it confoUri,qma nonfunt^ nâoaceitavaconfolaçoés R ach é l p o rq u e as nâo avia nonfttnff & nâo aviaô confolaçoes porque fe lh en ao rc ftitu h iao o sfilh o s , 6c aflîm le ficou a fcrm oza R ach è l dezacom panhada em fuas lagri­m as, 6c pella mefma, inda que ma­y o r cauza a Senhora folicaria em lèus trom entos.

E delconfiadade to d o o ioccor ro hum ano, poftaem hua loleda- d eex trem a , voltandofeus D iv i­nos O lhos aoG eo, falava aiïi c6 E o c e in o P ad ie q u an d o ja por m orto ,aná-)ouv ia feu F ilh o .D i- gnaflesam orozo Padre , que efta aifligida V irgem fo û e a M ây .d ’

A M D A SvoflbF ilho,Ô cque om elm oV ni- genico voflbjd vos,6c a mim foil'e F ilho com uni ; porem jà nâo he F ilhocom um , he lóm em e Filho volTo, ja efte F ilh o n âo h em eu ; a m orte levou o F ilh o que vos me déftes,im m ortalficoujnefte rigu ro zo tran zeo voiToFlhovivo, 2c ille io ficou a quelle V erbo voiro, aquella’ voÎTa palavra aquellej mor gado das eternidades,aquelle ma» gn ifico , 6c infinito parto de volTo fecundoen tend im ento , N unqua ièap a rto u d ev ô s efle F ilh o , com volco m ora em voflb peito , 6c feu rez id e , 6c nelle fé m udança vi- ue; ahí fem arrependimccos mo- ra lôam im ,Ô cam eus braços, me faltou aquelle F lh o , que era tam . bcm m eu ,av ô s pcrièvera fempre palavra viva,amim ficou vox im- mudicida,6c fendo h û m elm o FÍ- I h o , vive o voffb^êc m orreu o n ieu :am im m edeixouom eu;avos vosnaô faltoQ o voflb ,efta voiîo V nigenitoem voiT o pcito: renun c io u o m eu o d e fcan ço deftesbra« ços;porque o fizeftesaffimcomi» go q u erid o F ilh o ? q aeo c re isd e t ta alm a,defte coraçao,6c tambem deftas entranhas.^ C o m o trataftes com tais rigores a h u a m à y ^ a f firn vos quiz?Q ue ta to vos amoui Q u e em nada vos faltou?O fin- gularaffeiçâoj m in h aO unico pe- nhor m eu de ineftimavel prcçoO centro de meus dezejos.O alv' dem inhas faudades.O em preg-' de todas as|minhasjafteiçoens.Se ee itodos mais Divinos amerei:.-*

T ü d í

S o L E D A D E 5 DA M S y d E D e o s . 1 3 T oda abem avcnturan^ajòc teda ze rto o G eo aonde ficavao im m c- agloria minha fé nao toreis Ú 0 fídadeá’ Anjos? Si he dezerto o D ivino ) vosouvcra de cham ar G eo ,h eh ú a |lb led ad e com todos. defnumano,& jencftqaparta iiié- os A njos ,em quanto nelle faltava to q deniim fiaftés vos nao m ol- ohom em , po r4 a ovelhinha pcr- trareis tao am ante dos hom ens d ida, era o e m p r ^ o da D ivina vos ouvera de cham ar F ilho cvuél affeigao; eraó do D iv ino P a fto rO eterno V erb o , que unido com leuslobcranos amores^ & le p o r aa lm a d’ m eu filh o delceftes ao fa lta rh u afò o v elh inha,heo G eo L im b o , Se ficaftes unido com co m todosos A njospera¡o D iv i- aquelle corpo,! tam afFeado na fe- no P afto r dezerto , porlferbum a pu ltu ra, com o eftais em lepultur» ovelha perdida o cen tro de todo im inorta l V erbe?C om o eftaisem feu bem quererjquanco mais fera fom brasíá’ m orte. Vida? G om o dezerto, ferà huraa ióledade a ca ­yos contais com os m ortos D eos, za da Senhora aínda que habitada & O m n ip o ten te Senhor,fe eftais d etodos os A n jos, ¿c aífiftida un idóa elTe corpo m o rto , com o todososdifcipulos, quando nella Ihe nao dais vida, iendo a vida? E faltaaelpheradefeu am o r,o m ais com o nao tom áis vida corpo d’ piédado F ilho ,&: mais D ivino E l m eu F ilh o .fee fta isu n id o com a p o zo ,oem penhode todas íuasaf- m efm avidaj tom ai vida pera da- fei9oés. res vida, a efta m áy q u e eftafem O que torm entos! o rigo- vida. resos d’ hum a foledade extrem a!

A íliftida d e A n jo s , & d eh o - quem ospoderáfuftcn tarjquandom e s , fe acha ainda em foledade em aprezenga do Senhor os m iti-a V irgem ,& :poroutra rezáo por- gou em M ariha?Q ueixum esfézaque a,dezemparou aquelle F ilh o , C hrifto ,q fua irniam M aría adei-que eraíeu unico am or,8cem pre- x arafó , & dezacom panhara nog p ! 0 qucfuledadeslo que deler- {vdx\\ñeno:Nonefliil>i c»ra,<ju«dfitos. Fugio aquelle foberano paf. 7vr meaYeliijuhmefoUmmimfìrarclo r h um a ovelhinha que deíger- a co d iS en h o r,d iz ,a raeu dezem -rada de feu rebanho diz o te x to , q paro,aíTiftimc em minhas loleda-deixara noventa , 6c nove em o deS;que nao m e vendo nunquaáczeYt(x,Dífffíttftnon agintanovem íé ella Irm am , agora m e acho emin.defenofheíi explicajáo . O paf- foledadesfem e lla ,r í% « « wejolato r he o F ilho de D e o s , a ovelha nümji^rarei quá to mais juftificados-perdida o hom cm , as novera, 6c ffraó os queixum es da Senhora,.noveos A njos, o dezerro o G eo defeacharfò ao padecer, le le leaondeficaváoos Anjos cm quan- te M arth ad e feachar fo iem fuáto b u fcav ao h o m em jS fco m o d e- Irm am M aria pera o tra b a lh o c á

quanta

^ 4 S e r a í a m d a íiquancaroaisre7am íé qucixara a nidadecm fu ^ m tu ra e s forças deS en h o ra , de fe coníiderarío ecn o pçdecericom ofediû 'era ao E te r,trofijenco. noPadrejj athe agora m e tinhais

E fte fo y c o d o o em penho hoje davofla m áo fubltétandom e nos^ 0|D ivino, am ante pera créditos esfnrços,& procecçoeiisdevollbde feu a 'm o r, pera realce de lúa braçoj vejoque^m c deixaíles, 6cR e d c m p ç am jo ie rü n ico n o p ad e sóagora tíncoo dezem paro , queccr,ler fingular em fua m orte, náo lolitario p eno , q u e dezacom pi-conlentindo, que falraíTe a feus nhado m e atrom esráo .troffientos o ex trem o rigor das E elc reven íe , eílas c^ueixasemioledades, por iífo pocínho je húa duas lingoas.na H ebraica, £/í-condiçâti-ïaredem pçam do m un- Umafabatanr^ &¡na 'L-\ún% Dentdo, que avia de padecer lô ,ôc com meas D cms meí*s,üt c^uidderelitjmflicfia condiçam íc entrega as prizo- me. Bem com o o titu lo R e c l fe eí-tn v . Si ergo me u£ri!ts finitehos ha- crevcu em tres, pera que a todosbire\ fe queréis dis aos inimigos, feja notorio feu dezem paro, & aq u e d e m iin fa ç a entrega,aveis de todo o m u n d o lc notifiquemjfuasdaraosm eus aliberdade. A fo le- foledades: b e bem verdade quejasdads no padecer foy a condiçaô qaeixas do S enhor tiraó mais àpera rem ír faícaria ao m undo a cauza, que ao dezem paro,rcdem pçam fe os íéus allí Ihe fizc- dereliqmfii'. porqüc o fizcílc meurao etn lúa’ m orte com panhia ao D eos aflim comigo? N a o diz], de^q u efeza llu zam o P ro p h c taq u an - rí% w )f/,dezcm paraftem e,qu^it-áoó¡SítiTercHlíiSCAlcAvi'\olHs^t\x fo 'feriaqueixárdo dczépa , mas,fópizeim inhaspenas, & íblitario ut^H iddereliqH ifi'^oxa^tV ñ tá t^repizei mcus tromencos: porém zem paraftei?»?^««^! P o rq u e re-aindaalli nao padeceo o Senhor záo?porquecauza, porque moti-lá o lo q u efen áo apenaíTe h ú h o - vo! V e rd ad e iro ,& unico amantem é p c rao a ju d a ra evarília C ru z , aquem laftim aom ais ascauzas q^ttngHrÍÁverumprétttreHnte(^Héds a sp cn as,p o r^ fefc offende a pí",Simoné CyremHm^ut tolleret CrncS ciencia na p en a , agravaíTe a inno-r/«/,6c ainda tevc na paixao as af- cencia na cauza, que naó| tem quefiftenciis do om nipotente b raço ; am a contrariedades com as penas,os a lcn tosdofoberano ,$cD ivm o m astem todasas oppofîçoés compatrocinio j que qunndo ja ju n to as cauzas: he no am or toda galla aaí3sarrancosdavidalhefaltou,deu p ,cna,& hetodaa dilgraça, a cau-am orofiisqueixasaíeüP ay , Deus za .M asfevos dcixou m eu DeosDeuimetts.HtcjHid dereliíjHiJii me, padeíTervoífo pablo , nao vosdei-porqallífubftraido o divino íub- x o u íó v o íraM áy ,p o riflb náo el-iid iodeixouD tíos aquella hum a- tais em foledades de padeíler: ella

VOÍ

S o l e d a d e s ' DA M a y d e D e o s . i jyos^côpanba 'cm yoiîbstroroétos d eF ilh o cm Io aô ,eo ttïo fed e :î^p f iendndocôj voiêo as vciîasdorcsÿ ià ilê i Senhorâappellidosde.M ifi & em quanto.hàrociedadesno pa- d ád o a lílo ao à iS çn h o rap o rlîih ^ deccr, nam pcde avcr no penar lo - èç. a loaô a Senhorii por ledades.A Senhorah e a q h o je e í f i , fi/fusttius^EccetKai£K,tf<a^^iilî'kSç nasmkis des hum anas íbiedades,sé nhoralei-D.Filhp;e:|c a)iaScnííora^

> alguénellaslh c iazcr.^ ll:ed & sn e ein.J(5lçdad(i,:dç M ay , fo^ osÁ njosq p e lla s ,p o fe .d tíu a g lo t^o,cfïiçaz eftarenunjciado ycyloj

I ria,ícmpre impaÓ'ivcis, néqsho-i deFilho,q;ainda;qavip,m ay,irö/i- mens porque na co m p araçâo iie ' vidijJeímatrenf]zV[íth\oucomQ£^ ' Itias penas, com as da S enhora , fora eílranha, ja Ihenâoçharaa

po^co ¡fcntidps., . . *1 ;í M ä y ,m a sa a |’pcllid j^m ulh jer,^^ Ép.oftoc]onoíro,ocxt^par-eír&? /»r(fwi^/i»//»«j:,eomx5lèpôrfàzer

qdec iara ,, búa^gjedadisnayii'ge;’. ík g u ííF b e iie f iá p ^ q a tn ó d p ílifch ’ fiíígit tres.fpr^oasfoie-- pnlo, renuncialíe de ß o no inedcdadescom o fpedas, que com pre F ilho ,& dezapoíTaflca S enhora hende aq u c lleg en ero ,p o rq u e to i dotitiu lodeM ^yiScm oilrg lT e da hüa ípledadc de-loledades, & o cç tréga q o S enhor aP ed ro fez d a -

. Ti^zÇmoioyâiZtï^fHgitinfoUmdine E ^ o la ,a entrega ^ 4a M á^ .feza-/■ quedizer/;#^ííí«/ó//í«¿¿«w ,fugio ïpào,porqerat;regando^a L fpo i^ - ’ p e ra fblcdade, quer dizer fugio ü^cài'o.àitiFAfie.ivesmeas^S>iT»^'^

perafplçdades, ixirque ficou hojc ¿ii,Pafce oves tí^as,ápifc€ta m inhas nafoledade 'de am ante fé querido evellias,ÓC nao apafcéta tuas o v e - ,

' na'. íoledade d cE íp o zad efu n to o lhas,porq lo a en trego , & ;naoláo E íp o zo jó cm o rto o m elh o rF ilh o , tuas,mas^ii¥3afic%)minlias^&por- nalblcílacíe,de M ay. C ru e is íe le - qainda ficáo ^ o S n o r n a o l lb e p ^ .

. dades, deM áy d eE íp o za , fie de =iaodom ini® ,m asporqlhasentre«i am átcj deíúm anes apartam entos ga.folhecoB üette o tu idadoporé d’F ih0 ,d’EÍÍ5olo,Scd’querido,em dandoa S en h o ra a lo á o p o r M ay

foledades pareíle qúandp a C ru z ' jVLvc)-ihi»tonjo'Uj-per*,ieu»braços, íediíT^faa.ijcm foledades quadom or£o o te v c í '' lo áo ^ 'e ífe M áy.ifpj^.miiíha^raas ; em os feus, ern íoledades ex tre - ag o ra ja h e tu a , domp;3qqi4e paU m as,quandom ortodcieusbraços fando ÍQ.a'. P ed ro d a É fp g z a p so dtíu a^lepultura. cuidados^pareÛ Q ^açm loledades de M ay oaloaó .Jjia efta a Senhora, vivojainda leuFi-»> ; ce- pc^np a .^Ih o n aC ru z ,^ he.o -q nodilcurfo A qí.6 refláii.Máyja- jdq.Semiáe.vos prom etí,poisvivo mater taa, ö taP ed ro e iia E ip a T . anidana C ru z renúciou os títu los ,-zaaindahe roinba.WcíO'&í//»'?*»/, ,

' _ C ficou ’

t é S E R M A M D A S ficou cm G lir if tn d e fu a efpoza o iìlh o ,IÌfp o la ,£ c q u e rid o 'm nftì o d ü m o m o ,& í6 p a íro u d a£ lp o za & des£ilecido nos b r a jo s , entre. a P e d r a o c u iü a jo .a jo á o em lùa gacsosolhos-alagrimas,oco ia^ .ó M á y ,iall >u o iCuidador, 6c tranf- a iufpiros,a fei-ìtiirentosaA lm a f i r i j OS dom inios, & ficou lo ào dava v o z ^ ^ e q a e jà nao ciperava cornos dircitos defilhosnasfobe- rcp o lb s ,fo rm av a queixasde quc ra n a sdof>5 > eiìsdaM Ìy ,& en ten - le lh en á o av iam d cd a r iatisf;'.^-és d e ià> o s prcllados osrefpcitosq R efo lv iftev o s , dezia , Filho d cv em à Elp"*!» que hs m aisdo m eudulciflìm o , am ante Efpofo

'S e n h o rd o q u e h c lu a q u e n a e n - & unico,queridodem eucovay-.ó i r e g iq u e delU Ih e h zC n li-o rc - dc ixarm eaos rig o icsd c l úa del- Ih e sp a irio cuidado, ficnaotranf- hum ana fjledade entregue ? Que fere o dam im n.queacnoutanro ti naódcffeisa vida ¿ nunqua me S e n h o re ftì E fpoza,que tran sfe - ' a treW ap èd irv o s, p o rque conhe- r in d o d i M a y o d■3m^nlo,íoco• ciaàneceflìdade dos h o m en s , Cc m ette da E lp >z» o cuidado. labia o am or que Ihe tinheis ncm

E quandojà m orto v io feaSe- ignorava , q u e naó tinhaó ícnáo nh »ra corti o Efpozp m o rto n o i emvoiTa m o rte lem ed io , & cm b ra to s ,, e n ioledade de &fpoza, voflo-am or patrocinioi !ó vos dou v iv o lh e to m o u o filh o áC rüzena* qu^ixas pera vos ver ayòs iem vi- ¿u sb rac> s, Se in o rto lh o ren u n - d» .fico u in ev ìd ap e rav c r defunta c io a nos b ù q 's da Senhora o E f- avida, pera ver a vida nas maosda poz-ti quiz h ü á h o ra a Elpoza de m orte , pera ver avida fe«i vida, & am ante provar e fte rig u ro zo c iá - com o podereieu te r -vida faltan- 2e d c fo íe d íd e s ,6c p erafe ficarfó d o m e a A lm a dcfta vida, & Tem p ed io aó E fp o zo fizeffeauzencias au id àd e ftaa lm a , fizeftes corno pera porvar io\cánées,ftt¿e dile¿ie O m n ip o ten te que eu viva fazei- m i, fug! q 'ierido ,auzencaivos com o am orozo que eu nao viva, am o n p eraex p rim en rar Ioledades que alivio pode, fe ro m eu fe náo folicitafúgidas;5c p o rq u e b à m if- ■ v q o a lu z d o G eo, fe vejo entre tc rm a isg e n e ro lo co raca ó p c ra as m oríais cclipíes o 'D iv in o Sol. fazcr,doqueperaaspadecér.?Sen- . O ih o s iobcraños,quedaveisiaios doq^jepera as foledades de dous. ao fó l, a codos os A ftros'luzcs, 6c baftavaafug i'Jade h u m ,n á o quer ó G eo efm alces,& aos bem avcn* auzem arfe a E lpoza, mas pedefa- turados reiplandores, que fecha­b a o E íp o z o a u z c n d a s ,/« x íí¿ M r dosagora pondeso m undo era w /m ^saitida q u e le a tre v e o a pa- fo m b ra s ;a to d o se m trcvoas, em decer fiiled »des, que faz-auzencia, confuzoens o mcfmo G e o , a efta lia& falíaude foledades que intro* am ante M áy em ob icu rano itc , a d u z 'a m orte . M isaS cn k o ra com cftaE rpò i* nas ccrragoens ma«

tniiei-

S o l e d a d e s d a M a y d e D e o s .triilcb! O cabellos do mais D iv i- dcsfalccidosagoraja ertferm cs, Hn o N a za rc n o co m q u em tcm co- dezanìmadosfar2§ cs,& co ro elle»pecencias os de Abfaiao, que na6 d ignaicfia faudoza M ay de b u mtendes p re g o , que creis o rayos am oroso, & enternecido abrago*deile lo l , quem vos d o b ro u , con - q ainda ^ ja .n ao eftais F lh o meu»fundió , §C em baragouaifim em aind’cfta isF ilh o d o E tc rn o P ad revoiTofangue fO face D ivina em UBÌdóaefteailimaifeado,*£cdesf«que le viam 6c cópiinham os Ari- le d d o C o rp o .N am p u d e fte s dci-^jo5, que vtfta fois ag lbria dos ef- x a r voflo Padre,m asdeixaftesa c icolhidos , & iatisfagam dos.bem taM ay? G ragas v o sd o u E te rn oaven turados,quem tan to vos af* V erbo , & S e n h o r^ r é n a m o rtefeoQ ?Paraonde fe rc tirou * vofla vosapartallesdcftecorpóailxm at-belleza? P e ra ondei'caparcpu de feado,& ja desfalccido,maii» fìel •vós a fcrm ozura! Q boca, em cu- cH cd o ^ fu a alm a foi, f ois ella najo sk b io s vio derram adas, 6ceipa- m o iceo d e ix o u , « ò s re n a m o rte .Ih ad asm ilg rag aso P ro p h e taR ey d czem p ara ft^ voflb co rp c ;n c o ip o r onde faltaya o D ivino V erbo} as* muirás, & altas feridas, nem 05dande fahiam pal^vras dg vida trom etos,nem as injurias, neqi %etern a ,q u em v o stiro u a faW Q iic fcaldade,nem .deils v o s a p v u r «V ostornouem snudcG idalO eabe- m efina m orte. ^^a que (b lois do G eo, & da te r ra , Aos brago? da Senhora pcdianidoüAnjof,$C dos hò m en s, quem o sd ilc ip u l s do Senhor aqucllev o sincÌinoua0 ìm a huiia lado? £ lagradpdep( f ito ,p e ra lh ed a re* x iÌ‘ogettouatam cruelm orcc’Q>iem icpul ura , e f ta fo ia terceira lo*deshum ano ceccQ pera vòs (jeeP> ledadej& m aiftriguróia, em q u e^inhos Caroa.? D -vendo fer de fe vio aS en h o ra , p o rq u e nas io lefloreSf & de rozas C oroa!D aim e d ad esd aC ru z a in d ao tin h a vivcilicen g i que a lire de vós, & d^Ha & nas ioledades ao pé da C ru zdigneam inha cabiga , que pera ainda o tin h a m orto , mas defpoÌ9»cita ùm»>sefpinh s,8c pera a v o f dcfta en tre g a , nem o tinha vivoA laò asfioies. ( 'Ü R o z a D ivina nem o pefluh iam orco .M aiscruelM iriaco m o p a lliiiav c ira cabega foy a quella pedra , q u c o t irc ^efpinh^s, fen d i vósa unica fìlha m o rfp ao so lh q sd a S e rb e rà ,q u ede Adam que íbílcs roza icm efpi- ‘ a nuvcm quedepcis o tu r to u a^anhos? Pafl'ainosanoiTas cabegas olhos dosA p<.)itolos;quizcraaSefflesefpinh »s pois teceram clf'cs n h o ra q u c lh e dcixi>11em aquelledpiiiho3 nofl’os peccadosj.)IiDai- corpo em ieusbrag'.>s, & q u tn c l-m e F ilho m eu concluía a Senhora les Ihe deflcm fepi»itura: C ó iguald a i.neaefte collo elle que cram fidelidade(diziaaSt,nht)ra jg u a r -O uiiiipotentes bragos, Sc^como daram eftedeporiio^agrado meus

C U brag«

ï 8 S E R M iCM - D

v e f tb jà F iih o n icu ncftesbraçôs p erfe ig o eik /cn ro filho que era deqiiandov ivo alciîtosjnos mefmos D eos,& da Senhora Ynigemco. tòma;; agfWà’ ja m o rtp çJcicanço C om o chegaflc a D avjd a novaE 'm ^^çusbragos ièpuicad&*ié pô- trifte da n îo itc d e -^ iï fiiho Abfa-àéràdareôô ïp rirt^ ïôa 'jiropH ôeia laodando-H radcs^tìerom piam cs^cvofíi'tefíült-urá'i& fevJs^av-eiá C ao s latneni!íív;¿ affini repetind»áe répúltar S snhór em carágáo,/íc lem pre eñás vozesí fili mk Abjalonkritßliushotninisincordeténa,}:ìéi\Q Abjélonf i l im tt^hismihitribaat\ utco raçao ,o u ju caaeftecô raçâo v o s egitmoriarprotef i l im iAbfalon,A l-darâo mcòs braços iqiakuifajßs fe ß lo tifili »?/!'A*h fiìhó m eu AblalâoíhÍM ^tora^ao^ié^W ádete.acnter- A bíálS ó^ ïh o m eiï A 'bfîlâo filhofâ r côm vofio ccrt*jí0tia*ftpuí¿tf i-a , m eu filho iWcu 'Abralâo’qu cm memelhoî- h e ^ a v-oflücorpo iédéa dé q t t to r r a p o r t ï , q u e m o rra emftp u k u ra , em:mda=’e á h i¿ á b fN a ó ItmKi^^tÇâtmûriarprote. ImpoHi-p o d t S enhora dàrie cónsprim cro v e isp ä iad a-n acu reza D avid po-f piT)phecia‘fi^uIrâdô0ffeR¥ Vof; iWpédià 'm o rS e r pOr hum filhoh s braços,poî q u e ic hade-ièpui- 'p ú í6 tÍo ,^» ésm íh iiribuar,ut movi.ta r aa içrr'Â^Erit itp^ord-e 'ürric^^ 4^pmé,«ias;iàò em prezas do amor'fiiflb sb raçôs;& tod? yósS en h o - q u e íc n á o con ten ta com eíFeitu-íafdis'h&incoT^upeivcl C co . - a r '0 .d iff ic u ito z o ,m as em prendeL ^ s a a a 'S e tilfo ra d e 'feasb ra - o ím poífivel , d e nenhua Outrá¿(íiÍs&dcü‘aqÍ3blIrfííigrádoCór^o fecüláílcíe-|^ eifipreza o|Hnp.çiigjÍK á'fepuftítíifá'^'fe^íeiii'-otí Ì m á íiVcI*, leftao do aiïiôï,- & hao * diáijd è z à f iîà m lc f td à d ô j& à -h u â r^ Da\^id ô quem n ie d e ra , fcftiaô í t M é d e f o l e d a d e s , ó quem inílapa fobre©^'^ffí/^áí’íífW j& dali dà con tra os fiVel, elles íam os -difvcHoíIftiîiï'eiÿqâteixais/'^iie'ijaéôbidfeif dff 'hum . am á^tc 'tA iid ídcí ¿í6s

' èflì'pfenhos ^ s búífta v e h e m d téÇc _ . . .

îaco b imtífegíná afieiçam » s -é m p te z á í‘d¿ ^ B j h e m ^ é c ó m enganb',.q^ráo h am cxorbiiamid^ a tnor; leí'náfe p^rd'idó's'ó.sdbus fiJhos la íep h , 6c cxecu tar qtáe nam pode ie r , ao B ^ ja m im , & aínda R u b é n , m enos in tentar , £c fci , ao ^ando lhC 'h iñda novéfiiho í, de- ni;ehoâinteriîïiri & ' arraíiar a im- ílíi(5ficavá;s;éfílhosv oupOì'q*nèfi poffivéís$‘- ; ■.^S tfésth iá 'aos 'filhosdas mdiO'res ’Pofefli hotem , q u e -nam j^dc |Íi'endas,'&de{úco'sos màis pren- D avid a com panharao filho, mas d ad o s,to d o séram m o rto s .S em fi' pedefubí^ituilo na n 'ovtc , quer Iho fica a Senhora pois fica lem o le rfu b ftitu to ,D am com pankciro,

porque

S o l e d a d e s D A M a y D E D e o s .poT qocm Q Ú iZ yt^u is tn íb itn ifíia tjfit rava a Senhora lò* arhe ahi- co rómonoï tecHmj quem tue dei a q u e panhcira nas penas to d a s , agora■inorrcrrae0Rrjgo,^«/í7»í¿¿<¿í'/,»í iubftituindo cm lodas as m ago-m m arprote, quem m e de , que as.m orra por t i , po rque nao quer C om os olhos neftas foledadespadccerco m o filh o ,q « erp ad ccer da S enhorarornpeo aquellcpro^iopello filho , esD lugar do. filhoÿ phetico fp iricodeH yerero iasnePtrote^ nam fazer na m orte ao l'uivaiti^lorà^plorAvitiitfilhocompanhiaS) querlhe fazer lacrim ke \iis ìnm A xiU s ejHs^chot2^r\.-iubftituiçocnsnam orte ,fub ftitu - d o , chorou de n o ite , aquelleto q u e r ier o am ante pay, & n a b m odode falar chorando choroujcom panheiro na m orte j fazendo- fîgnifica hûnim m m cniîdadedcja-Ihecom panhiapadeceriaó am bos grimas? B cm com opei-aíefignifi-opaj^conv o filho ,» h zen d o íb e ca r hum infinito dczejo de le íá-■fubltiruiçoens padecía f o o pay crsm entaivdifle o Senhora,fem ó f i lh o ; padcffia o pay pello nQdefi<ieraviiát%t]zr\áoátztlC]t\■fi^ho,tporque padeiíia em lugar de & dezejei com dezejo,& peraTe.exfilhoopay.A fe¿l:oU 'D avidnáoc6- p rin iir humif incom paravel 'go ííópabliiafs/Brtás'íbleda.des no padecer íque tiveia« os: Magí>:}nas‘reftiu<-í^ifc■•^ef•klíita^o napem^ tirando ç té s d ’àeftre lla perd idaid izbE yi.'a perra ápenade filbó,& dirh’ando %t\\ít^'^avtí}{uKtgAiidíowaivc,go^ .•a toda-ao-pay, mas parou e n íd c B afid o g o fta ráo /iu g o fta ráo comaejonáochegou a efteito^ apctcv gofíd ; á c a in d á q u e d iz o prbphe-■ceoiî*tâopadeéèo foledade,Óca/irt- iía'<fue¿eifta' Sííilío.m ch d p ò à 'd d•da^’íjúei'ia '0 filho vií^o & a ifife to n é ile , nâahepD rqiacnâo-'ch'ôraÀíríará riiortomoFre© A b íak m ,.& Iç iio día, mas corno ftí Ihe-pozera"Viveo David. • o ícu íó ^ í& lfic iv á iao s aéèidèmefc•' A ifidezraaSenbcííáxm íüasrQ - de íua m o rte o loi D ivino, n ^

•aviadia,mas tud<)perada Senhoraé4í^t^U:>ñ^ppé'íe]ívosñi'ü\hbívnm ’e r a i9o i te ,& co n en d o as lagH*icjUe^bcópàfìhiàsèm 'vó ík ím or- íria sem hum conrinuo ;fluxo , hi¿ile-,padcccndo'có volcovoflfns tro - . mas cm k-guimcnto das ou tras,iTienFos,porqoscravosqavós vos alcanlandolé bilm as, as outras,paffaráoasm áos,am im m eatravef rodas fe de tinháo, £c ficaváofaî'sêaalrtia,fco5erpînhos,quevos nafacc^ÿ lycrym a ejus m tk íixU^laftiftiaráoa cabeça m e feriváo o Usejut. corriáo dos olhos à facr,coraçâo/m ascom o vosfizeti) voi- mas n áo fe predpiravam da facé’ia m oite companhia vos tom ara a te r r a , nao renunciarlo , q u esella fazer Îubftituiçcés, í jírí'í feriam em demazia pr^d»-trihuat í4tmorMrpro$e^7i^iX í{\xí^i' gas a quelle tam im m inente

fírtoy

ie> S e r m a m d a sCcio,5cfublime tKrono. a q u e lla de p a re ffeq u ed e i'îa anteic(phci*a de Cüda a belleza, Ôc vcn- iub ir do inferno, & nivi baixai dotu ra ¿Caffi n ieam oncaraôoaqucl C eo , fiC quedahiavianidc come-l<tsfdces,q(ieficaram ali huas fer- ç a r ,donde aviao de continuar osra n u î m o n c a ih a î, hum occeano incendios. Baixa do ceo o fogod e lag riin as ,despedidas dos olhos pera le aggravar mais o caftigo?nüói'cnüncM va.naface.náodeza- Q u e ie podia eipprar doiinfernop jíTavauas q vinham , asque cl- trom cnto , que ie devia cfperardoCavam. p.^rq-jc foram m aioresas C eo a liv io , pois defça do C eo oreziilencias, das q u e ja eH:avaô,do fogo dond« le elperava o alivio,fieq u e as fo rçisdas que despois vi- donde fe prezunîia a confolaçaran h â >. aconteça apena, Ôc donde fc im-

E fb y elle lugar, q u e he au lti- maginava a ventura, le experitr-é-m aclauzula do them a , quando te a dilgraça, ficvenhao caftigosD ao sav ta p re p a ra io a S enhora , d a lid o n d e ie cuidavâo osbcne-f^bihcuntparatHittaOto, ÔCcacno ficios,aflim talha D e o so s rigoresa p îrc lh a o S enhor a lu a m elm a pella tnáo q u e devia diípenlarM iy lugar de foledade / Q a e o i o favor D iréis que tam bem •a p 4 rc lh io íu g a rp e ra o to rm en to S en h ^ rg u a rd o u e lle eftiUocoraaparelhaocro.neco.6c tnu ito mais am igosfcus, m andando que Jzacaparelbando o lugar das foledades, m o rre líe as Aiaos de hum am antiq u e h e o raefiüo cor nencoa fole pay A b rah am ,querendo,queca*dade.Senao orerai'iios e lle F ilh o kilfe v id im a afeusaitarespellata ô am ate defta M íy o julgAramos m áo paterna, de m cdg q do mct-deshum ano. R e tiro s , Sc f >ledade$ m o que Ihe dera a vida,Ihe fuccc*aparelhaism euD ^osavo íT aM ay: delie am o rte^ . mas náo chegouaP o r lugar d e ihnadopor D io s nao execuçoés o rigorjaífim fe mait-p id s ra fe r n ao , m aspor lugar de dou.m as alfí-n por Divinasdií-io led adesnáopod€ lerbo 'n .G * 'an penfaçôesfe náo executou,por^d e m a g o i pera a S enhora , q u e o quando eftavao alentado Velho,Senh >r Ihe aparelneefte lugar? E a levarjàaô F ilh o dos hom bros aa d e itin eá ioledades. E ti excre- cabeçi.lhe a rreba ta ráodasm áosm o fe fen ieo c ro m cn to , vind > da ainiauga efpada, neextendasmH'q u e lla m á id o n Je le e lp e ra alivio, num tuA m ^^ náo vejo a quio rigorcaíligo que D eos coftuM a dar donde le efperava oalivio,masaospreverlos, Scpeccadores mais fuccedeo aht/io donde,le manda»depravad as. E ita p a re flea rezáo rio lác rific io ; m asque o mefmoporq jeo í'^ ’g o co m q u e D eo sco n D eos com effeino p r e p v e a ju aium io as C idadesiníam es,6cm an queridaM áyolugardos-trom ctoséo\iw\vá<yOto j>lHiiDomnHsi?H¿ dosre tirosdas fuie.Utíes, quelhc

tií9

S o l e d a d e s d aíircaC G irpanbiana p en a ,q u c lh e afaitcasafiiftcncías,que Ihefurtc osalivios, com o pode fer accani de h u m F ilh o taó D iv in o ,p e racó taó querida M áy ; pod€fer,queaí^ fi'H o d iz o it%Xo,fugitinjolitudine nbt h* beba/ locumpAtAtum à Deo.• P o d e rá lo g o m e u D co sd a rv o l & bendita M áy de vos hoje as qucixas, que vós boje deíles de vofl'o ícb eran o P ad re Deusmeus, dizcis a voílo P adre foberano,»/ ijuid aere^Htlifi ntei porque me. deixaftesPay m cu ,o m erm o p o - de dizer de vós elta Senhora,de- 2cm paraftem e m eu F ilho ,& por qtic mcdeixaftes F ilh o , porque fizeftes aífim co m ^o "aro o r,p trq cauia,6c q u e m otivo ouvepera o tazerdes affím? Q u e rigores feo eftcsí* Q u e dézem paros,quepre- para§oerwdc táo crueis retiros,^ deílinojde rao rigurozas,de táo dbzum anas,de tá o crueis folda- deSjáCítra vcjnos hoje hum F ilho q u e ix o zo d o m aio í'P ay , affim rc- m o sho jequeixozado m ilhor F i ­lho a m aior M áy j porque o P ay tirou ao F ilh o todo o conforto dc ixandoo , as naturresfor^as,&C porque o F ilh o fu b trah io áM áy todo o alivio pondca em ioleda des.

O raV irg en i S en h o ra , que ej tais bojeam aisafligidaM áy pella incomparavel perda do m ayor F i Iho ,emvoílas* lagrimas vos off« recemos íbcicdade, em vofíosre tíios vos dedicamos aíÜftencias^ em vüiTfts ioledades vos faaen^oi

M a y d e e o s . com panhiajaceitai de todos.eftes filhos voflos os entranhaveis pe- zameSjde feus coraçoent,queain- diique p o r hum anos apoucados, de receber p o r benévolos, confí- derarem finolTas m agoas.V ede feaícom paraçâo noffas dores, e íl timai iem conferençaos nolTosie tim cntos,queem fí, aiíím con- ciderados íam grandes, nam có paréis os noíTos fentimenc os aos vo ííb s.n io midáis as nolTas,com asvoffas dores, náo confirais veí^ fes magoas co as noflas, jqem C láo lém im entos, íam m agoás,na cóm paraçam ,nam fam magoas,naó ísó d o re s , nam famlecimentc», nam confrontéis a fem elharça de noí- fos enojos , com voíTos prantos* nem as d idandas de ficHàs pera voúas penas. R eccbeios que iam pezames, aceita ¡os quelam oble- quios,naó os dcsprezeis queiam com paxoens dtvidas. N a o fofre noíia obrigaçao vervos folitaria em tantas penas:eftardes fó, era taórigurozos sccidenrcs, P ie rd e s única em tais retiros, & fingular eiíjta is deshum in ís foledades af- fim S enhora fenáo com o divia m os, vos afligim os com o pede­mos; íc m enos com o convinha vos acom panham os , 6c fazem os vos com o voffo F ilho m o rto am o rozas íbciedadcs pera g ';e vos nos façais hoje com voffo F ilh o vivoi o'be ranas ai á ílen c ias.

E porque nem as graças Celeí^ tiaes,aindá que innum eraveisde vuflaA lm a Senhora, nem asim -

mcníás

l i s e r m araenlas virtudes de voffa v en ta ­l e , ainda que immenfas, netn as noòrcs noticias, altas íciencias de ■Vüfll)Divin9 entendim ento, .por t i r a d e re iáo , p©is nainfam racio* Q^s'crcatu/as, vosnáo.fazem era Yofl.os rÊtifos-côm panhiasjt neóí os Arijos p o r falta de Icntim ento, que-como Igaó bem aventurados, n ao podem. m oftrarfe ícntidos, v o fn áo fazem em voflbi defvios iociedadjs'-, ncm os horaens pov cau iâda.im propo içam de tem a- Ihangade'ieus pera os volTpscno jos, pois menosicwcidos- queiobri ■ ■gados,vos fazem em voilasloleda- desaffiftencias.

A quí, pera alivió |dc. volTás foledades, pepa

d im inuiçâo de voflasiaudades.vos offcrecerm oshum re tra to vivo d’ volTo F ilh o m orto , ■& a voíTas la­mas con fo ito , a voíTos defojayos alen tó , a voflos arrancos dezafo- g p j .e lle D iv ino , foberano L»en- Ç0 vos farà e en voíTos| diígoft os ío* ciedade,em voflos tranzes aflifté- cias.em yoíTostrom entos com pa- nhias. . 1 íi ' :

, Porem naH ifel affligida, & aBÍ- ' m o t i S enhára; £c em ex trem q , ïcn tidaM ây , i e ñas viftas -'deíte q u a d ro , ou re tra to trille de voflas íáudadés,fe aug¡riétam,re fe alécaó mais as'lbledaJes, le le esforçam m ais voflas penasjSc com o vosda- ram alivios as viftas do re tra to dç’ h u m F lh iîq u c vós nam da vozes hum a lran?agcm que vos ñaó fala; hmma rcprezentaçao que vos he

M D A :Í .hum a de to d a s , as penas compe- dio, ¿£ d e to d o í os torm entos ci. fra ,tn ile s lem b rà ça sd e lu a C ru z , íentidas m em orias de fuá raorte.fic osaugm entos m aisfuneftosdcfja fepultura. E fte b e o re tra to d a fi* íh o d e yoíTasentranhárjeftaalm ^ m agem do;EfpOZp d^ voflaíAlma: efta,a lenbrs\nça d o /g u c rid o de voflbcora^am .

Confiderai . .naquellas elcuras iom brasdas cbagasdas^máossi.' & pçiBs, .nodençgndo da‘guella face nas; nodoasda.; ¡quelle D iv irio , lobeçanôiR ôfto , nos defmaiosda quellcs.braços,nosdesfalecfmeD-, tos, da q u e llaprecioza’vida^heeP ta aIra.© agem 4o voflb Filh®? Ve', dp, fe 'a ^onhecçisentretanspsgoL pesyBc eípiahqs tantòs.* A d v e rtí nos íinais da-lan§a, q u e fe correo aq u e lle am orozo ,.& a m ^ . peico, ou to d a le correo a vóffocorafao , que nao a. ieorindo aq u e lle divi no peito ,porj desfalecido, tocaraó a voflb coraçao todos os fentimé- lo jdelle ', & fazendovos a voflb FA ho em todos ieus trom ctos companhia,nefte] Ih e íizeftesfub* ft,iruiçam ,quenâopgdccelles aqui com elle, mas ¡padeceilés aquifem ell^ , 6c padeceftes aqui p o r elle augm entando voflas foledades el- tc trom ento ja lançadasfo raô ellas foledades.

E fe n á jc o n h e c e is aqui a jm mageca do voflb F ilho , menos c conheceisa voffa, & menos ree nhecereisa Im m agem d o E terii .. P^dr^^O lna:ïiagcm diz a Senho

abra-

S o l e d a d e s d aab rsçadacom elladetoda ferm o- fui-a com o eftais aiïim *äffeada,. qaem vos efcureceoouropuriiTi- u ío /Q uem Riîim vos affcou fer- inozura? Q ie m vosm aculou bel­

leza? Q u e tn vos in trifteceo aie gria? Q u e m vos m alanconizou

I' beinavçncurança?Q yeai vosm u- dou graç.i? Q ucm vos ofFendeo

’ innocenciaf Q o em vos m atou vi : da. Q iiem vos encontrou. atnor?

Q uem vosaiT om brouluz? Q uem vos edipfüu refplandor? Q aen?

* v o ip e rtu rb o u gloria?A h fieis que anos tiram eftas

queixas' O affligida V i rgcm . O ientida M ay que ¡noflas jaótancias & vahidadcs pertu rb aram efta

► gloria,aírurobraram ,& eclipñram í aqucllesrayoanoflas|trevas,ficen S contraraónoflbsodioscfte am or^

m atou efta vida noíTa m o rte ; m u- daram tanta g raça oiïcnças cantas.

■ Condenara© à m orte efta inno-• cencía noíTas maldades; malanco*

M a y i)E D e o s . í jnizou efta a leg ría ', a frifteza de nofias culpas,m anchoraó a m ayor belleza noíTas maculas ; elcure- cTeram o p u ro d aq u e lleo u ro , aífea ram o .v ivoda quella ferm ozura noflos peccados.

L á Senhora ncflé C eo aondcja h o je liv rcd o s trazes de voflasíb

■ iedadeá ,£ c j» izenca dos arrancos de voflasfaudades , vos fazem os Anjos com panhias,que cá vos mío fizeram por nao fcntidos, aonde os hom ens vos fazem aífiftcndas, & cá nao poderam p o r pouco fenu dos, a nós,£c a todos os que em voilas ioledades, S cem vofl'asfau dades extrem as vosfizcram com - panhias ñas penas de voflo F ilh o m orco, nostaze í com ellejav ivo n o CeoaíTiftcncias, alcançando- nos aquella g raça que fam os re f- fens legaras, ÉCenfaiiveis, & cer­cos penhorcs da gloria,««á nesprodHcatDominmOmnipotií Am e,

FINIS LAVS DEC

L I c E N c , A s

O P.Preicntado.Fr.Ignacio daCoila Qualificadordo S. Officio veja efte S c i mao , éc informe cora feu parecer Lisboa lo. ¿le

Ju ih od eóji,Fr Pedro de M agalhaen's. M m o e ld e M a g a lh a h de M enez.ti

D .v ir if fm o d e L a n c a ftr o : A le x a n d re d a Sylva . Francifco Barretio

N EfteSernfiao, q oDoutorHjeroniavo Ribcyrodc Carualho pregou na See de Coimbra^nao achei coufa alguma que fej a cô-

tranalíafan¿tafé,ou bonscollumes. S. Domingos de Lisboa em i/. d e l u l h o d e é / i .

Fr.lgnacioda Cofia

o P . M . F r , T hoH ieda C oncciçam .veja o Serm âo inelufo,6c in fo rm eco tnfeuparecer.L isboa 1 7 .d e lu ih o d e 0 7 i .

Fr. Pedro de Magalhaes. M am elde Magalhaesde NencK.es, Alexandre da Sylva. FrancifcoBarretto,.

I L L V S r r R I S S I M O S E N H O R ,

V I efte Serm âo da Soledadc da M ay d’D eos,pregado pello Dou to r H je ro n y mo R ib ey ro de C arvalhojlobre nao le r coufa q en

côcre nofla s á á a Fé,ou;bons coftum es,he m uito digno de ic dar a eltâ. p a ,p eraq ch eg u ean o tic iad e to d o s,8 c ten h ào ag lo riad e o le r aquel- le sq n am tiv c ra ô ad itad e o ouvir.L isboa ¿ n e f teC o n u en to d e uofla S en h o rad o carm o em i-.d eA g o fto d e 6 7 1 . .

M .Fr.Thome daConceiçam,

V lfta^sin fo rm agoespódcíT eia ip rim iro Scï-m lo inclu^^& im - p re ifô to rnará peraJec®nrerir,6cfe dar licçDça pera correr,

iécil a nam correrá L isb o a 7 .de A gofto de 6 7 1 .

Fr. Pedro de Aéagalhaens. M a n o e l de -AUgalhaes de M enez.es tA le x a n d r e d a Sylva , __

O dcfe im prim ir. Fr.ChriJîovan,,P

QV e J e p o f i a i m p r i m i i ' v i f t a s a s ü c e f i ç a s [ à o S a n 6 f c o O f f i d o , 6 c O r

d i n a r i û ^ S c nâo correafem to rnar a m e z a p e r a r l e c o n f e r i r à t a i

x a r . L i s b o a , 2 9 , d e A g o f t o i 6 f i .

M aT^ilhacns de M enezes. L e m e s .- M ir a id a , Carneiro.^ DoHtor Francifco V a h ia .T e ix e ira ,

■ U N IV E R S ID A D D E N A V A R R A

B ! S L! C T E C A P H A Ö E S

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