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Escola Secundária de V iriato Escola em movimento... páginas 2 a 6 Opinião... página 6 a 8 Ler +... (pág. 5) InfoViriato 12ª Edição Abril de 2013 Prémios de Mérito... No passado dia 25 de outubro... (pág. 5) Não faças aos outros... … o que não gostas que te façam a ti! (pág. 3) Até Mafra...(pág. 6) Terapia assistida por animais... (pág. 8) EDITORIAL Em tempos de fragilidade e de fraqueza, a nau da Humanidade, profundamente inquieta, atravessa, à deriva, um mar agitado por uma tempestade que parece não ter fim. Aproxima-se a hora do renascer do Homem que se deixou dominar pelo materialismo, pelo fundamentalismo e, sobretudo, pelo egoísmo. De um modo ou de outro, começam a surgir sinais no horizonte. Não se pode perder a esperança. Eis que se aproxima a hora da libertação! Já se sente o perfume inebriante do rosmaninho e do alecrim! É a Páscoa a chegar!... GABINETE DO DIRET GABINETE DO DIRET GABINETE DO DIRET GABINETE DO DIRET GABINETE DO DIRETOR OR OR OR OR Atividades de E.M.R.C... ...realizou-se em Mira mais um acantonamento ... (pág. 6)

iriato V InfoViriato Escola Secundária de - Viseu · O Clube integra no seu plano de atividades a ... formação de utilizadores, que, para o 7º ano, incluíam ... Nos dias 12 e

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Escola em movimento...páginas 2 a 6

Opinião...página 6 a 8

Ler +... (pág. 5)

InfoViriato 12ª Edição Abril de 2013

Prémios de Mérito...

No passado dia 25 de outubro... (pág. 5)

Não faças aos outros...

… o que não gostas que te façam a ti! (pág. 3)

Até Mafra...(pág. 6)

Terapia assistida poranimais... (pág. 8)

EDITORIAL

Em tempos de fragilidade e de fraqueza, a nau da Humanidade,

profundamente inquieta, atravessa, à deriva, um mar agitado por uma

tempestade que parece não ter fim.

Aproxima-se a hora do renascer do Homem que se deixou dominar

pelo materialismo, pelo fundamentalismo e, sobretudo, pelo egoísmo.

De um modo ou de outro, começam a surgir sinais no horizonte. Não

se pode perder a esperança.

Eis que se aproxima a hora da libertação! Já se sente o perfume

inebriante do rosmaninho e do alecrim!

É a Páscoa a chegar!...

GABINETE DO DIRETGABINETE DO DIRETGABINETE DO DIRETGABINETE DO DIRETGABINETE DO DIRETOROROROROR

Atividades de E.M.R.C...

...realizou-se em Mira mais umacantonamento ... (pág. 6)

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InfoViriato2 12ª EDIÇÃOABRIL 2013

Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...

Em Inglês, também nosentendemos!

No dia 7 de fevereiro de 2013, os alunos das turmas7º A, 8º A e B deslocaram-se ao Instituto Português daJuventude – Viseu, onde puderam assistir à peça deteatro “Em Inglês nos entendemos”, produzida pelacompanhia “Voz das Ideias (Teatro Azul e Teatro Oeste).

Com este espetáculo, foi possível consolidarconteúdos lecionados no âmbito das disciplinas de Inglêse Português, ao mesmo tempo que os alunos seconfrontavam com diferentes aspetos linguísticos,culturais e civilizacionais.

Os alunos envolvidos

Clube de Leitura, Música ePoesia

O Clube integra no seu plano de atividades adinamização da Comunidade de Leitores que, emcolaboração com a Biblioteca Escolar, lançou já no anoletivo anterior.

Em novembro teve lugar a primeira sessão com olançamento das atividades e escolha dos livros. Emdezembro, num segundo encontro, procedeu-se àpartilha da leitura do livro O Cônsul, de Júlia Néry,tendo-se dado a conhecer a vida e o ato heroico deAristides de Sousa Mendes que, durante a segundaguerra mundial e pondo em causa a sua carreiradiplomática, salvou milhares de vidas de judeus erefugiados.

Dando sequência ao calendário previsto, na últimasemana de aulas do 2º período, terá lugar a 3ª sessão,na qual serão partilhadas as experiências de leitura daobra Se isto é um homem, de Primo Levi, dandocontinuidade à temática da discriminação.

Do plano de atividades consta também a dinamizaçãodo espetáculo A Viriato tem Talento, com o objetivode dar a conhecer os muitos talentos que andamescondidos e podem ser revelados; nessa medida,procedeu-se à sua divulgação e realizou-se já a primeiraaudição, estando a segunda agendada para o dia 20 defevereiro.

O espetáculo, aberto à comunidade escolar, terálugar na segunda semana do terceiro período.

Clube Leitura, Música e Poesia

Uma Biblioteca desperta numaescola do tempo presente

A Biblioteca Escolar tem vindo a promover ascompetências de leitura nas diferentes literacias,fomentando o gosto pela leitura e pela escrita,desenvolvendo alguns projetos, em articulação com asdisciplinas de Línguas, Ciências, Artes e FormaçãoCívica.

Quer no espaço físico da BE, quer no polivalente,têm-se realizado algumas exposições biobibliográficasque têm como objetivo divulgar e incentivar àparticipação, nas atividades em que a BE está envolvida,a saber: Comunidade de Leitores - exposição sobre oCônsul de Bordéus, Aristides de Sousa Mendes;(imagem Aristides Sousa Mendes); exposição sobreCamilo Castelo Branco e a sua obra de eleição “Amorde Perdição”, associando-se à comemoração dos 150anos da publicação da mesma; exposição da Semanada Ciência e Tecnologia em que se divulgaram aspetosmais significativos da vida e obra de cientistasportugueses.

Complementando esta atividade, disponibilizou-se,no blogue da Biblioteca Escolar, um jogo em que setestava a cultura científica dos participantes.

(imagem cultura científica)No âmbito do MIBE – Mês Internacional das

Bibliotecas Escolares, a BE promoveu atividades como intuito de mostrar, sobretudo aos novos alunos do 3ºciclo e do ensino secundário, as possibilidades navertente do trabalho, estudo e lazer que a bibliotecapropõe; nesse âmbito, realizaram-se sessões deformação de utilizadores, que, para o 7º ano, incluíamum Bibliopaper para a descoberta da forma defuncionamento da biblioteca; para o 8º e 9º anos, aatividade: “Título e sequências”, em que se propunha adescoberta dos títulos, a partir de um parágrafo do livro.(capa livro)

Para o 10º ano, as sessões de trabalho foramorganizadas e direcionadas para a apresentação daplataforma DIIGO, que continua a ser desenvolvida(http://www.diigo.com/user/biblioesviriato). Com estaferramenta da Web 2.0, pretende-se orientar os alunospara sítios da Internet (páginas e diretórios), que forampreviamente verificados por professores, permitindo,assim, uma melhor rentabilização do tempo e uma rápidae eficiente recuperação da informação necessária parao desenvolvimento dos trabalhos no âmbito dastemáticas escolhidas

Projeto Literacia da Informação

Dando continuidade a este projeto, a professorabibliotecária tem vindo a desenvolver o projeto“Literacia da Informação”, dinamizando sessões deformação para o 3º Ciclo, tratando temas como apesquisa de informação na Web e o modelo de pesquisaBig6. Este projeto está a ser desenvolvido em estreitacolaboração com os professores de Formação Cívica.

Leitura

Para as atividades mais diretamente relacionadas como desenvolvimento de competências de leitura e noâmbito do projeto Educação para a Saúde, emcolaboração com os docentes de Ciências e Biologia,foram selecionados alguns livros para a abordagem dediversos assuntos inseridos nessa área.

Estas aquisições têm sido divulgadas no blogue naBE: http://beviriato.blogspot.pt/ (imagem blogue)

“Experienciando a vivência daspalavras. O sabor das palavras”.Projeto cofinanciado pela

Fundação Calouste GulBenkian

Ainda no âmbito da leitura e da literacia, está a serdesenvolvido o projeto resultante de uma candidaturaà Fundação Calouste Gulbenkian, que financia grandeparte desse mesmo projeto: “Experienciando a vivênciadas palavras”. Pretende-se mostrar que a ciência e aliteratura se completam, que há ciência nos textosliterários e que muitos textos científicos também sepodem considerar textos literários.

Para a apresentação deste projeto às turmasintervenientes, a professora bibliotecária já dinamizoualgumas sessões, nas quais demonstrou que as palavraspodem ser experimentadas e vivenciadas de diferentesformas. A partir da leitura de alguns extratos das obras“ O sétimo selo” e “Como água para chocolate”, fala-se do desaparecimento de plataformas de gelo naAntártida, do degelo, do aquecimento global, de comoo sal faz com que a água congele a temperaturas maisbaixas, do processo de fabricação do cacau e dassensações que nos provoca o chocolate. Tudo istoenquanto se faz um gostoso gelado de baunilha echocolate, com o qual os alunos se deliciaram, no finalde cada sessão.

Foi também realizada uma sessão de formação paraprofessores, em que se apresentou o projeto e se fizeramsugestões de obras literárias, cujos conteúdos se podemarticular com alguns conteúdos programáticos.

Este projeto está a ser divulgado na página:http://biblioesviriato.wix.com/sabordaspalvras

O Mar e a minha disciplina

No início do 2º período, pela equipa da biblioteca,foi lançada a atividade designada: “O mar e a minhadisciplina”, que irá decorrer até ao final do ano letivo.Com esta atividade, pretende-se fazer a divulgação deconceitos relacionados com o mar, a sua biodiversidadee importância para a sobrevivência da vida no planetaTerra, e estabelecer pontes com os conteúdoslecionados nas diferentes disciplinas do currículo.

Durante o mês de Janeiro, estiveram em destaqueas exposições no âmbito das disciplinas de Filosofia ede Geografia, de que fica uma breve reportagemfotográfica.

Em simultâneo, está a decorrer o concurso: “Quemdisse que…” onde se divulgam vultos relevantes dasciências, das artes e das letras. Neste concurso, osalunos terão que identificar o autor/autores das frasesem destaque.

No final do 1º período, decorreu a primeira sessãoda comunidade de leitores, cuja obra em debate foi “Ocônsul”, de Júlia Nery. Os participantes na comunidadeteceram comentários não só quanto ao valor literárioda obra, mas, sobretudo, quanto ao caráter de Aristidesde Sousa Mendes e ao seu ato de coragem, ao salvarmilhares de vidas, durante a II Guerra Mundial.Estabeleceu-se, também, um paralelo com o filme quetinha estreado alguns dias antes desta sessão.

A equipa da BE

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InfoViriato12ª EDIÇÃOABRIL 2013 3Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...

Campanha de Recolha deSangue

Durante o dia 16 de Novembro de 2012 (sexta-feira), entre as 09h00 e as 13h00, decorreu, mais umavez, na Escola Secundária de Viriato, uma campanhade recolha de sangue.

Os dadores solidários de sangue, 18 e menos de 65anos, puderam ficar a saber o seu grupo sanguíneo e aconhecer alguns dados sobre o seu estado de saúde.

Esta iniciativa é da responsabilidade do Centro deSangue e da Transplantação de Coimbra.

Equipa do P.E.S.

O médico vem à escola

À semelhança do ano anterior, a escola continua adisponibilizar um Centro de Apoio ao Aluno (CAA)onde estão presentes professores para dialogarem comos alunos que o pretendam, de forma voluntária econfidencial, tratar de problemas de vária ordem.

No CAA, também é disponibilizado o serviço doGabinete de Apoio à Saúde do Adolescente – GASA(no âmbito de um protocolo celebrado entre a EscolaSecundária de Viriato e o Centro Hospitalar Viseu –Tondela). O GASA inclui diversas valências,nomeadamente, pediatria, nutricionismo, psicologiaclínica e pedopsiquiatria. O horário em que os médicosdo GASA estarão presentes no Centro de Apoio aoAluno está disponivel na página da escola.

G.A.S.A.

Reis Magos...

A fim de celebrar a festividade dos Reis Magos, nodia 7 de janeiro de 2013, os nossos alunos foramsurpreendidos pela visita dos Reis Magos, nas suas salasde aula, dando continuidade à tradição iniciada no anoletivo passado.

Este ano, foram agraciados com rebuçados, emanalogia com o que é feito em Espanha, no dia 5 dejaneiro, os alunos das diversas turmas do sétimo ano.Estas personalidades bíblicas foram encarnada s portrês discentes da turma A.

Os alunos de Espanhol

Palestra “Conversa com D.Duarte de Portugal” … sobre oquartzo

Decorreu, no dia 30 de janeiro de 2013, pelas14h30m, na Escola Secundária de Viriato, a palestraintitulada “Conversa com D. Duarte de Portugal”

… sobre o quartzo, dinamizada pelo Professor DoutorGalopim de Carvalho e organizada pelos docentes dogrupo 520.

Grupo 520

Feira dos minerais

Nos dias 12 e 13 de dezembro, realizou-se, nopolivalente da nossa escola, a II Feira de Minerais,onde todos pudemos ver e adquirir minerais, fósseis,pedras preciosas, joias e bijuterias.

Grupo 520

Ação de Sensibilização sobre aFloresta

No dia 8 de janeiro, uma equipa da Guarda NacionalRepublicana, através do Serviço de Proteção daNatureza e Ambiente, dinamizou uma ação desensibilização sobre a Floresta, destinada a alunos do8º ano de escolaridade. Os alunos foram alertados paraas situações que colocam em perigo as florestas e paraa necessidade de a preservar.

Coordenadora dos Projetos Educativos

Comunicar em segurança

Nos dias 15 e 16 de janeiro, decorreram duas sessõesde sensibilização, destinada a alunos dos cursosprofissionais do 10º ano (P2, P4 e P5) e 11º ano (P5),sobre Comunicar em Segurança. Nesta sessão,promovida pela Fundação PT, foram abordadosconteúdos como” Password”, “Phishing”,

“Cyberbullying”,” Segurança Móvel” e “RedesSociais”. Os alunos foram alertados para os perigosassociados a estes temas e tiveram oportunidade deesclarecer as suas dúvidas.

Coordenadora dos Projetos Educativos

Não faças aos outros…

… o que não gostas que te façam a ti! Foi esta amensagem central que nos deixaram os atores PedroGórgia e Alexandre da Silva quando, no passado dia 1de março, estiveram na Viriato. Durante uma conversadramatizada, os atores abordaram temas como bullyinge cyberbullying, levando os alunos a refletir sobre assuas atitudes.

Esta peça de teatro insere-se no projeto Comunicarem Segurança, iniciativa da “Fundação PortugalTelecom”, que pretende alertar os jovens para autilização correta e segura das tecnologias deinformação, nomeadamente, a Internet e o telemóvel.De uma forma lúdica, e com exemplos contados naprimeira pessoa, os atores prenderam a atenção dosalunos e fizeram-nos concluir que, nas suas ações, sedevem colocar sempre no lugar do outro…

A Coordenadora dos Projetos Educativos.

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InfoViriato4 12ª EDIÇÃOABRIL 2013

Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...

As turmas do 12º ano do curso profissional deTécnico de Gestão de Equipamentos Informáticos e do12º P4, do Curso profissional de Animadores SócioCulturais, acompanhadas pelo Diretor de Turma / Cursoe pelas respetivas professoras de Português, queorganizaram e incentivaram a visita, tiveram uma quinta-feira, dia 7-2-2013, diferente do habitual.

Partimos cedo, num autocarro, em direção ao Paláciode Mafra, no âmbito da leitura do romance de José

Saramago, Memorial do Convento, cujo principalobjetivo era o de nos motivar para a leitura da obra queirá ser lecionada, nas aulas, neste último módulo.

Mandado construir no reinado de D. João V, o hojedenominado Palácio Nacional de Mafra é ummonumento de estilo barroco tardio constituído peloPalácio Real, pela Basílica e por um grande Conventocuja capacidade, na época, era para cerca de trezentosfrades.

Encontrámo-nos com o guia por volta das 11:00h e,devido ao vento forte e gelado que se fazia sentir, emfrente ao palácio, Mafra é com vento, o guia pediupara visualizarmos alguns locais ao redor e pararepararmos na fachada principal, para a pedra davaranda a famosa Benedictione, para os Torreões doedifício e, feito isto, a visita continuou, mas agora nointerior da basílica!

Foi-nos então explicado que a basílica de Mafra éuma das únicas no mundo com dois carrilhões daquelaenvergadura, com um total de 94 sinos, pesando o maisleve 10 toneladas, sendo, também, uma das únicas apossuir seis órgãos tubulares que ainda recentementeforam restaurados. A grandiosidade do monumentoreflete-se também no Palácio Real, com 1.200 divisões,4.700 portas e janelas e 156 escadas, espelhando,portanto, a soberania e o esplendor que reinava no séc.XVII.

Não percebemos logo a razão do guia, ao terconduzido o nosso olhar para a Caixa Geral deDepósitos que se encontra do outro lado da rua, nãoseria, por certo, para levantar dinheiro, não, mas simporque era daquela zona para baixo que se encontravam,na época, as toscas habitações em madeira dostrabalhadores da construção do Palácio, e tantas eramque ficou conhecida como a ilha da Madeira.

Depois das explicações iniciais sobre o palácio, asua construção o estado do reino, as condições de vidada sociedade, os aspetos culturais, etc., assim como datapada real, (que infelizmente não tivemos aoportunidade de visitar), apenas ficámos a saber o seuimenso tamanho de 1187 hectares, o que bastou paraimpressionar. Ouvimos, na Basílica do Convento, umbreve resumo da peça ‘’ Memorial do Convento ‘’ paramelhor entendimento de tudo o que fosse observado eouvido, durante a tarde.

Começámos, então, a visita propriamente dita, aoPalácio. Subimos as 84 escadas em direção aosaposentos do Rei. É inacreditável! Uma divisão paraisto, uma divisão para aquilo, uma cómoda para umacoisa, uma mesa para outra, um tapete vindo de não seide onde, do estrangeiro, uma cama feita não sei porquem… é completamente absurdo, se considerarmosque nada disto foi utilizado mais do que quatro ou cincovezes.

Seguimos para os aposentos da rainha… espantadofiquei ao saber que, naquela época, dormiampraticamente sentados porque tinham medo que osangue lhes subisse à cabeça! Os aposentos da rainhaestão separados dos do rei por um enorme corredorde 232 metros, que perfazem o comprimento da fachadaprincipal e que dão acesso a todos os compartimentos

Até Mafra, na pista do sonho de voar…

do Palácio. Atravessámos este corredorcomo quem visita uma galeria, pois sãomuitos os quadros e as pinturas no teto. Ameio do corredor, uma grande janela dá paraver a basílica, de onde partíramos, e maisuma vez considerarmos a sua imponência;era também daqui que João V assistia àmissa, sítio onde ninguém o via, vistoestarem de costas para ele, e assim, acimade todos, menos de Jesus, na Cruz, comose impõe a um rei absolutista.

Durante essa manhã, visitámos o quepudemos do palácio, por exemplo,aposentos, ‘wc’, se é que assim se podiachamar, ficando a saber que, na época, aspessoas, até as da realeza, não tomavam banho, porterem medo que a água entrasse pelos poros, inchandoa pessoa e assim podendo rebentar, e também aoverdadeiro uso que davam àquelas golas pomposas queusavam os Reis, servindo para esconder a sujidade dopescoço …!

Seguimos para o salão de jogos com o precursordos “flippers”, uma mesa de bilhar e outros jogos, asala da música, com um piano de cauda e outrosinstrumentos, a sala da caça, com mobiliário feito dapele e dos chifres dos animais, espetacularmentedecorada com animais embalsamados nas paredes eteto; vimos uma reposição das consideradas enormesna época, celas dos frades … e neste périplo, atétivemos o privilégio de assistir a uma pequena, mas muitoboa encenação de duas empregadas do palácio e umfrade, representação essa que só acontece às quintas-feiras de manhã, por membros da Universidade Sénior

de Mafra.

Tivemos ainda a possibilidade de visitar amonumental biblioteca, com as suas primeiras ediçõesde algumas das preciosidades da Literatura Portuguesa.Esta recheada biblioteca conta com mais de 40 mil obrasespalhadas por dois andares e pelas estantes, que seestendem ao longo de 83 metros de comprimento.Também se guardam aqui livros muito antigos e, maisno centro da sala, aqueles relativamente aos quais ainquisição levantava algumas reservas e que foramcensurados. Há manuscritos religiosos ainda empergaminho e uma primeira edição de Os Lusíadas,de Luís Vaz de Camões, impressa em 1572. E casoinédito, estes livros são conservados com a preciosaajuda de morcegos, que vêm à biblioteca e se alimentamdos insectos nocivos a estes antigos manuscritos e livros.

Foi com a visita à espantosa biblioteca que acaboutambém a visita ao Palácio. Era então tempo de almoço,para pelas 14:30 seguirmos para o ponto alto da visita,falo por mim: a encenação teatral da peça Memorial

do Convento.A peça teve início num dos corredores, com um

diálogo entre os camareiros do rei D. João V, que o

preparavam para o cumprimento da sua funçãoreprodutora, onde o beijo na mão da rainha foi dado, apedido do rei, pelo Pedro, aluno de Informática, que alise encontrava. Daqui fomos para uma sala no Conventoque funciona como anfiteatro, onde toda a peçadecorreu, à exceção desta original introdução.

A obra Memorial do Convento apresenta duashistórias paralelas: assenta sobre alguns factos verídicosda História de Portugal, através da construção doConvento de Mafra, ordenada por D. João V e,paralelamente, conta a história de amor entre Baltazarsete-sóis e Blimunda sete-luas, envolvidos na construçãoda Passarola – máquina de voar –, idealizada eprojetada pelo padre Bartolomeu Lourenço.

A excelente encenação a que tivemos direitotransmitiu todas as emoções e mensagens moraisessenciais a uma interpretação clara, percorrendo todosos capítulos do romance. A forma como o rei seridicularizava ou o ar desesperado do arquitetoLudovice, ou ainda a tão intensa cumplicidade entreBaltasar e Blimunda ou o espírito sempre sonhadordo Padre Bartolomeu, foram alguns dos aspetos queme levaram a gostar tanto da peça.

Acabada e encenação, os atores tiveram direito, emuito merecidamente, a uma longa e forte ovação porparte dos presentes pelo espetacular desempenho,sobretudo o do Padre Bartolomeu de Gusmão.

Chegou então ao fim esta visita a Mafra e, pelas18:00h, iniciámos a viagem de regresso.

Considero, de uma forma geral, e penso que falopor todos, esta saída como tendo sido uma excelenteatividade de motivação e de aprofundamento deconteúdos da disciplina de Português e de conhecimentoda História do nosso Portugal. Fica o conselho de leiturada excelente obra de José Saramago, longa talvez, masespetacular, retratando perfeitamente a forma quaseescravizada como o povo era tratado, naquela época,a opulência que D. João V manifestava e uma intensa everdadeira história do genuíno amor entre Baltazar eBlimunda, sendo, para alguns, essa a ação principal dapeça!

Leonardo Cardia 12º P5

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InfoViriato12ª EDIÇÃOABRIL 2013 5Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...

CLASSIFICAÇÕES DOCORTAMATO DISTRITAL

INICIADOS FEMININOS5º -BEATRIZ FERNANDES103º-STEFANIE

INICIADOS MASCULINOS46º-CARLOS VIEIRA51º-JOÃO NORINHA94º-DAVIDE CARRILHO142º-LUÍS LOPES

JUVENIS FEMININOS23º-ADRIANA SILVEIRA

JUVENIS MASCULINOS22º - MIGUEL MATOS33º- FRANCISCO RIBEIRO103º-EMANUEL ALVES

JUNIORES FEMININOS10º-INÊS SILVA17º-SARA GOMES21º-MARTA OLIVEIRA

JUNIORES MASCULINOS2º-MICAEL ALMEIDA

Coordenador do Desporto Escolar

Prémios de Mérito

No passado dia 25 de outubro, a Viriato comemorouo seu 27º aniversário, com alegria e com a participaçãode todos os membros da comunidade escolar.

As comemorações constaram de dois momentosespeciais: a manhã, dedicada aos alunos, e a noite,dedicada a professores e assistentes operacionais.

Entre as 10.10h e as 11.40h, decorreu a cerimóniade entrega de prémios de mérito aos alunos que, noano letivo transato, se distinguiram pelos bons resultadosobtidos.

Assim, no terceiro ciclo, foram atribuídos diplomasde mérito aos alunos que no ano letivo 2011/2012,obtiveram nível cinco a todas as disciplinas e nosecundário, aos alunos que obtiveram média igual ousuperior a dezoito. Para além do diploma de mérito, osalunos foram ainda agraciados com um prémio oferecidopela escola. Os pais foram convidados a estar presentespara acompanhar os seus filhos ou educandos nomomento da entrega dos diplomas.

Os premiados foram:

3º Ciclo7º AnoBeatriz Lopes FernandesRita Barracosa da Costa SilvaMaria Margarida Ferreira BrásCarlos Jorge Direito Albuquerque8º AnoBruna de Oliveira GonçalvesCláudia Moreira Fernandes9º AnoBeatriz Marques SilvaPaulo Miguel de Carvalho Jacinto

Ensino Secundário10º AnoAna Sofia de Jesus MergulhãoMaria Inês Lopes de Carvalho PaulaFrancisco António dos Santos FreitasDébora Pinto DuarteAna Isabel Serôdio e Silva11º AnoDaniela Filipa Lima OliveiraPedro António Lopes FernandesJosé Pedro Rodrigues Sobral Abrantes12º AnoIsabel Marques do ValeAna Margarida Lopes Cruz de Carvalho

O programa dedicado aos alunos iniciou-se com apassagem do filme “Um ano da Viriato”, em que sereviveram algumas atividades do ano letivo 2011/2012.Contou também com a declamação do poema “Paraser grande, sê inteiro”, de Fernando Pessoa, pela alunaBárbara Monteiro e ainda com um momento musicalem que se ouviram “Civil war” dos Guns and Roses,em guitarra clássica, tocada pelo Henrique Marques e“Hei Jude” dos Beatles, tocado por Daniel Pereira.

Livros Partilhados

A escola levou a cabo a divulgação da lista de manuaisescolares disponíveis, através do projeto “LivrosPartilhados”.

Caso estejas interessado em colaborar, ainda, comalgum dos manuais da lista, dirige-te ao CAA no horáriode atendimento, pois podem ser úteis a outros alunos,nos próximos anos letivos.

Equipa do C.A.A.

Concurso Nacional de Leitura

Realizada a eliminatória do Concurso Nacional deLeitura, aqui se publicam os resultados.

Lista Graduada dos Candidatos 3º ciclo1.º Joana Loureiro de Matos2.º Diogo Rafael Teixeira de Ascensão3.º Beatriz Lopes Fernandes4.º Rita Barracosa da Costa Silva5.º Mariana Rita Pais da Costa Vieira Gomes6.º Márcia de Vasconcelos Gato7.º Renata Beatriz Nascimento Ferreira8.º Daniela Francisca Leal Ferreira9.º Vítor Diogo Soares Ferreira10.º Adriana Almeida Morgado

Lista Graduada dos Candidatos Ens. Secundário 1.º Maria Inês Lopes de Carvalho Paula2.º Mariana Sofia Leitão Menezes3.º Pedro António Lopes Fernandes4.º Beatriz Gonçalves Santos5.º Ana Sofia de Jesus Mergulhão5.º Marta Andreia Gueidão Costa7.º Cláudia Rodrigues Lopes8.º Natacha Cardoso Ladeira9.º Pedro Gonçalo Aparício Barros Coelho10.º Ana Rita Lima Cabral11.º Bárbara Ferreira Maurício12.º Catarina Mendes Murtinheira13.º Catarina Dionísio Ferreira14.º Ana Patrícia Fernandes Rodrigues15.º Ana Vitalina Correia Silva Soares

Coordenadora da B.E.

À noite, como forma de agradecimento pelo bomserviço que prestaram em prol da educação na nossaescola, realizou-se um jantar de homenagem aosprofessores e assistentes operacionais recentementeaposentados. Durante o jantar, foram recordados algunsmomentos vividos por estes profissionais, através deuma projeção de fotografias, e foram entreguespequenas lembranças.

Coordenadora da B.E.

IDEAlaboratories: Últimoworkshop em Tartu

Entre 5 e 7 de Junho de 2012, decorreu, em Tartu,na Estónia, o último workshop do projeto Comenius

“IDEAlaboratories”. Participaram a aluna Joana Pereira,do 12ºH, selecionada pelo seu grau de envolvimentoem todo o projeto, e a professora Paula Soares.

A Escola Juvenil de Arte de Tartu acolheu os alunose professores das escolas parceiras, sob o tema daHerança Cultural. A partir de visitas e oficinas feitas ainstituições e de diversos tipos de atividades, mostraramas tradições de vida da Estónia e alguns apontamentosdos outros países de origem dos participantes. Foi,entretanto, estabelecida a ligação com acontemporaneidade que o projeto exigia.

A coordenadora do projeto Comenius

Megasprinter

Realizou-se, no dia 7 de março, no Fontelo, oMegasprinter CLDE, que contou com a participaçãodos seguintes alunos da nossa escola:

Gonçalo Cardoso - Infantil BTomé Moreira - Infantil BMariana Fernandes - IniciadaLeandro Regalo - IniciadoRicardo Cardia – IniciadoRicardo Cardia foi apurado para a final, tendo fica-

do em 4º lugar a nível distrital.O coordenador do desporto escolar.

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InfoViriato6 12ª EDIÇÃOABRIL 2013

ACANTONAMENTO INTER-ESCOLAS EMRC DOSECUNDÁRIO – MIRA - 2012

Nos dias 15 e 16 de dezembro, realizou-se em Miramais um acantonamento inter-escolas dos alunos deEMRC do Secundário. Participaram, juntamente coma nossa escola, os alunos das Escola Secundárias deAlves Martins, de Mangualde, de Oliveira de Frades,de São Pedro do Sul e ainda da Escola Secundária deSanta Comba Dão.

Entre as várias atividades realizadas, destaca-se oPeddy-Paper pelas ruas de Mira, do qual transcrevemosum pequeno texto redigido por um dos grupos:

«Apesar do frio e do vento que nos fez andar maisdevagar, do cansaço e do sono, este peddy-paper foicapaz de nos despertar para os minuciosos pormenoresaos quais tivemos de estar atentos, como a praia deMira e a Lagoa pela qual passámos.»

E, como é habitual nas actividades de EMRC,tivemos a oportunidade de conviver com colegas deoutras escolas, que agora são mais do que isso: agorasomos um grupo unido de amigos, que vivencioufantásticas experiências, adorou participar neste peddy-paper e fazer parte desta actividade.”

O GRUPO DE EMRC

Magusto de Educação Moral eReligiosa Católica

No passado dia 17 de Novembro de 2012, umgrupo considerável de alunos do Secundário, juntamentecom os professores, deslocaram-se até à EscolaSecundária Alves Martins para o Magusto da Disciplinade EMRC.

Para além da nossa escola, participaram também asseguintes escolas: Escola Secundária Alves Martins,Escola Secundária de São Pedro do Sul, EscolaSecundária de Oliveira de Frades e Escola Secundáriade Mangualde.

À chegada, fomos bem recebidos pelos alunos dasescolas referidas. Cada escola apresentou uma músicainterpretada por eles.

A nossa escola também apresentou um PowerPoint

cuja mensagem era alusiva ao dom da alegria:

Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...

Hóquei, porque não!

O hóquei é um desporto coletivo que pode ser mistoaté ao escalão de seniores, a partir dos 18 anos. Cadaequipa é constituída por 10 jogadores, sendo 2 delesguarda-redes; em campo, têm que estar 4 jogadores e1 guarda-redes.

Antes de continuar, vou, mais precisamente,apresentar o hóquei clube de Viseu, clube onde eupratico esta modalidade.

O hóquei clube de Viseu foi fundado no dia 2 deAbril de 1986, tendo, portanto, 26 anos. Este clube,sediado no pavilhão da Escola Secundária de Viriato,tem feito um trabalho de desbravamento, no terrenoquer para dar a conhecer esta modalidade, quer naangariação de praticantes/adeptos.

Em Viseu, a tradição hoquista é muito reduzida,quase nula e, visto haver só uma equipa, temos quecompetir no distrito de Aveiro, o que se torna bastantedispendioso.

Neste momento, o hóquei clube de Viseu conta com5 escalões: bâmbis; Benjamins; escolares; iniciados; ejuvenis.

Como feitos mais recentes, o hóquei tem a conquistapelos escalões de infantis e de iniciados de duas taçasde Aveiro, a 2ª prova mais importante do distrito.

Se quiserem descobrir o queo hóquei tem para vos oferecer,juntem-se a nós, dirijam-se aopavilhão da Escola Secundária deViriato, às quintas e aos sábadosde manhã. Venhamexperimentar!

Diogo Ascensão 8ª A

Carta FICTÍCIA de FernandoPessoa a Ofélia

Meu bebé, meu bebezinho querido:Receio que seja a última vez que vos saúdo deste

modo. Temo dizer-vos que a nossa misteriosa relaçãoterá que terminar, desde já.

Este facto terá de ocorrer devido ao meu estadomental. Não vos poderei comunicar onde estou a sertratado, para que não me procureis. Mas não vospreocupeis, pois asseguro-vos que estou a ser bemacompanhado pelo doutor Ricardo Reis. Este processodemorará o seu tempo e, quando terminar, será tardedemais para recompor a nossa relação.

Gostei muito dos momentos passados ao vosso lado,porém quero que refaça e continue e a sua vida semmim. Cumpra os seus sonhos, procure o seu verdadeiroamor e esqueça-me de vez, para seu bem. Eu, jamais aesquecerei, meu bebezinho querido.

Jinhos, jinhos e mais jinhos e até nunca mais.

Fernando28/8/1920

Beatriz Lopes Fernandes nº4 8ºADiogo Rafael Teixeira De Ascensão nº6 8ºA

- “no coração de todos nós, lá mesmo nofundinho, a que podemos chamar o nosso “jardimsecreto”, está a alegria e o desejo de a possuir.

- ela é a planta de raízes mais resistentes, queaí é cultivada e colhida.

- ela resiste a todas as intempéries da vida,mesmo quando assolada por tristezas e fracassos.

- a alegria está inscrita nos nossos genescristãos, é a característica que recebemos de Deus nossoPai.”

Como foi uma tarde muito desgastante, tivemos umbuffet à nossa espera, no qual não faltaram as castanhas,tão caraterísticas desta época, e uma vasta gama dedoces e bolos caseiros.

É de salientar que esta atividade proporcionou oconvívio entre as escolas participantes, permitindo atroca de experiências entre os alunos que não quiseramfaltar a este magusto.

A atividade terminou no final da tarde e não faltaramalguns dos jogos característicos dos alunos de EMRC.

Esperamos agora que esta atividade se realize pormuitos mais anos, permitindo que os alunos vindourosa aproveitam como nós a aproveitámos.

Os alunos de EMRC

FILOSOFIAO autor

Fernando SavaterFernando Savater nasceu em San Sebastian, a 21

de junho de 1947. Catedrático de Ética na UniversidadeComplutense de Madrid, é autor de uma vasta obra,tendo escrito desde ensaios, a narrativas e textosdramáticos. É um dos pensadores e filósofos maisdestacados de Espanha.

Desde muito cedo que Fernando Savater secomeçou a dedicar com gosto e empenho às letras e àleitura. Estudou Filosofia na Universidade onde ensinaatualmente, foi professor assistente na faculdade deCiências Políticas e de Filosofia na UniversidadeAutónoma de Madrid, de onde teve que sair por razõespolíticas. Foi também professor de Ética e Sociologiana UNED – Universidade nacional de Ensino à Distância- e ainda Catedrático de Ética na Universidade do PaísBasco durante mais de uma década.

Durante a sua vida, tem feito parte de grupos eorganizações a favor da paz e dos direitos humanos.

A sua obra é composta por mais de quarenta e cincolivros e incontáveis artigos de jornal. As suas palavrasencontram-se traduzidas em diversas línguas, tais comoo português, o inglês, o francês, o alemão, o italiano,entre outras.

Entre outros galardões, Fernando Savater recebeuo prémio Francisco Cerecedo da Associação deJornalistas Europeus e o prémio Sakvarov de DireitosHumanos.

O que eu penso de/aprendi com FernandoSavater depois de ler o livro Ética para um Jovem?

Gostei de saber que Fernando Savater gostava deler enquanto menino.

Na minha opinião, não sei se estou certa ou errada,aqueles que gostam de ler tornam-se mais fluentes nopensamento. Deve ser óbvia a conclusão, uma vez quea leitura traz vocabulário e o vocabulário facilita atransmissão do pensamento e, por sua vez, quanto maisvocabulário se domina, mais fácil se torna o ato depensar. As pessoas que pensam muito devem gostar departilhar o que pensam, uma vez que, guardar ospensamentos para si próprio, deve tornar-nos um pouco“cromos”. Não sei. Há “cromos” que são “cromos”porque andam sempre calados. Se calhar não possuem

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vocabulário suficiente para exteriorizar tudo o que lhesvai na alma, ou então pensam que os outros não osiriam compreender ou simplesmente não pensamnada…

Não faço, no entanto, parte do grupo de pessoasque gosta de ler. Nem parte do grupo de pessoas quegosta de exteriorizar aquilo que pensa. Não sei se porfalta de vocabulário ou de paciência. Passei o 9.º ano aser chamada à atenção com uma frase que se tornourepetitiva demais na minha cabeça: “Quando chegaresao décimo, vais ver-te em dificuldades com a Filosofia.”A verdade é que também não gosto muito de pensarmuito.

Fiquei mais descansada quando li, nas primeiraspáginas do meu Manual de Filosofia, ainda no mês deagosto, que “há uma idade apropriada para se aprenderFilosofia, estando os psicólogos de acordo quanto aoconsiderar-se a adolescência, como a idade filosóficapor excelência”. Assim sendo, pode ser que aindaconsiga apanhar o avião, uma vez que ele acaboumesmo agora de descolar.

E conseguir ler o livro Ética para um jovem, noespaço de dois meses, para mim já foi uma proeza.Acabei por gostar e por sentir um impulso, primeiro, naminha disponibilidade de pensamento e, depois, aospoucos, na minha capacidade, ainda muito parca, parao mesmo. Pelo menos, para concordar, discordar eengendrar argumentos a favor ou contra; vi-me a “darum pulo para fora de mim mesma” (esta é uma frasedum texto do manual de português, talvez do 6.º ano,que, por achar engraçada, me ficou na cabeça).

Talvez nunca venha a ser conhecidainternacionalmente como o é Fernando Savater; talveznão escreva livros; talvez nunca ninguém elabore umtrabalho sobre mim, mas a verdade é que também queroter um filho a quem hei de dizer palavras de sabedoria,tal como ele fez ao dele. Também não quero seraborrecida como ele não quis, mas hei de chegar-lheao coração, como ele, por certo, chegou. Na realidade,gostei de ler muito do que li e revi-me em muitos dosseus pensamentos.

Gostaria de abordar alguns, correndo o risco de meprender com aqueles que, certamente, serão mais fáceisde entender, mas… como para mim é um começo,talvez possa ter nesse facto uma desculpa consideradaválida. Ou então, agarrar-me à frase de Sócrates “sósei que nada sei”, para dizer que não há sabedoria fácilou difícil, há sim o desejo de a possuir. E possui-la nãoé aceitar o que os outros aceitam, é sim desenvolvê-laem nós. Se é importante reconhecer a minha ignorânciapara crescer( essa eu reconheço e quero fazer com elaalgo de produtivo, o pote de ouro no fundo do arco-íris, se bem que isso, ainda é pedir demais), lá para ofinal do ano letivo, já pode ser que pense dessa forma.

Então, cá vai.“Sou da opinião […] de que quando se trata uma

pessoa como se fosse idiota é muito provável que, seela não o for já, depressa acabe por sê-lo. “

A minha mãe é professora. De Português! (coitadapelo que tem passado todos estes anos comigo!)Sempre a ouvi dizer que tenta olhar para os seus alunose ver neles o que podem vir a ser e não o que lhesparece que são à primeira vista. Nem depois de lhescorrigir cada um dos testes. E agora, que alguns dosseus alunos já são licenciados, ela acredita que a suapostura os tem ajudado a ter sucesso. Ouvi-a váriasvezes dizer-me isso e li estas palavras no livro, queentendi da mesma forma. A esta altura, também fico aimaginar algo para além do que foi escrito na lenda deRómulo e Remo. Considero que Rómulo foi um perfeitoidiota por ter matado o irmão, só porque estedesobedeceu à proibição de pular os muros da novacidade edificada – Roma. Ainda ontem ouvi na televisãoque não há bem maior que a família. Concordo. Rómulo

não deveria ter feito tamanha maldade ao irmão gémeo,maldade que faz parte do grupo daquelas que não podeser compensada ou restituída – a morte. Então, quemfalhou na educação de Rómulo? Os pastores que ocriaram ou a loba que o amamentou? Como os humanosnão reagem bem à culpa, ficaremos todos contentes sea assumirmos como da loba, ou, quiçá, dosdesconhecidos que inventaram a lenda!

“O mau parece às vezes tornar-se mais ou menos

bom e o bom tem em certas ocasiões a aparência do

mal.”

Sobre este assunto, eu até já tinha refletido e achei aideia interessante. A ideia que me foi incutida e aceiteicomo dogma (mas agora já aprendi que a filosofia éantidogmática) foi a de que “há uma linha que separa” obem do mal e que no meio não se passa nada. Apesarde ter aceitado a ideia como um dogma, fico contente,porque a frase de Fernando Savater não a contraria.Antes pelo contrário. Se ele diz que o mau parece

tornar-se mais ou menos bom, então é porque o mau émesmo mau. Começa mau e acaba mau, se pareceroutra coisa é apenas uma aparência. O mesmo se passacom o bom, se bem consigo interpretar a frase. Jesusdisse para nos abstermos da aparência do mal. Então,não nos devemos afastar do que sabemos ser maumesmo. E aqui deixo a Filosofia (apesar de já ter tese,não consigo definir ainda argumentos) para me referirapenas à ciência - as drogas, o tabaco e o álcool, porexemplo.

“Alguns afirmam que viver para os outros é o

que há de mais nobre e outros dizem que o mais útil

é fazer com que os outros vivam para nós.”

Eh lá! Apesar de ter chegado ao fim do livro e aindanão saber discorrer muito bem sobre o que é a ética,diria a olho nu, que os últimos a ser citados na frase nãoterão lá muita ética. Não sei realmente se viver para osoutros é o que há de mais nobre, porque entendo queem primeiro lugar, devemos viver para nós, pois sóassim podemos dar de nós aos outros. Mas tenho acerteza que ajudar os outros traz uma sensação de bem-estar muito boa, porque já a senti. Nunca pensei nautilidade de fazer com que os outros vivam para nós enão quero que o autor me ponha ideias na cabeça. Jáestudei sobre a escravatura e condeno qualquer coisaque se assemelhe, mesmo que seja o salário mínimo deum trabalhador que labute de sol a sol. Mas isso são osmeus valores. Li a frase a um adulto que teve uma visãodiferente. Se a analisar sem a carga valorativa por base,tenho de concordar que é útil ter alguém que nos sirva.Claro que é útil. Inútil é que não é, porque obviamentequem é servido tira sempre algum proveito nisso.

E agora, a parte do livro Ética para um Jovem,de que mais gostei.

“Não quero prazeres que me permitam fugir da

vida, mas prazeres que ma tornem mais

intensamente agradável. E agora aí vem a pergunta

do grande prémio, qual é a maior gratificação que

uma coisa pode dar-nos na vida? Qual é a

recompensa mais alta que podemos obter de um

esforço, uma carícia, uma palavra, uma música, um

conhecimento, uma máquina, ou de montanhas de

dinheiro, de prestígio, da glória, do poder, do amor,

da ética ou do que bem mais quiseres? Previno-te

que a resposta é tão simples que se arrisca a

dececionar-te: o máximo que podemos obter seja

do que for é a alegria […] quem tem alegria já

recebeu o prémio máximo e nada lhe falta.”

Sou muito dada à família. Para mim, a família é ocentro. A minha casa é não um porto seguro, mas sim oporto seguro. Por isso, valorizo as palavras de quemme é mais chegado. Desde os meus quatro ou cincoanos que me lembro de à noite, a minha mãe, assim queme deitava na cama, me perguntar: “Sabes o que é afelicidade?” Eu não respondia. Apenas ouvia e lembro-

me de que gostava de ouvir. “A felicidade é a sensaçãoque tu tens, quando depois de um dia cheio de muitascoisas, deitas a cabeça nesta almofada e sabes que tudoestá bem à tua volta.” Anos mais tarde, comecei aresponder-lhe: “Sim, mãe, sei o que é a felicidade…” Erepetia as suas palavras. Talvez pelo meu tomimpaciente na resposta, ela mudou de questão e quissaber qual era, para mim, o som mais bonito de se ouvir.Depois de me dizer que também há som no silêncio eeu pensar que era esse, a minha mãe ensinou-me que osom mais bonito de se ouvir é o respirar de um filhoenquanto dorme. E a partir daí, tentei ser mais pacientecom as divagações filosóficas espontâneas da minha mãee dar-lhes muito mais valor. Isto tudo para dizer que aoler o parágrafo acima indicado, de Savater, o resumoem duas palavras. Felicidade e alegria são a mesmacoisa. Pelo menos para mim, passou a ser. A felicidadetorna-se assim mais fácil de encontrar e a alegria passaa ter muito mais valor. E o ser humano, se pensar assim,é muito mais feliz, porque passa a valorizar cada umadas suas conquistas, afastando-se, assim, o sentimentode insatisfação permanente que traz tanta gente infeliz.Ter boas notas nos testes é para mim um prazer muitogrande, quer dizer, uma alegria enorme. Ok, tudo bem.Ter boas notas nos teste é para mim felicidade! Mas éengraçado que, de cada vez que telefono à minha mãee lhe digo como correu um teste, ela me pergunta: “Massentiste-te bem a fazê-lo?” Agora começo acompreender que não é só o resultado que me poderáfazer ter alegria, mas também o processo. Daí a fraseque até este momento me custava a aceitar de que “oque importa é participar”. Estava convencida que essaera a frase de consolo dos coitadinhos que acabavamde perder. Afinal, não. Essa frase é o que nós fizermosdela – a favor da nossa alegria ou a favor da nossadeceção e tristeza.

Seguidamente, Savater fala de política epolíticos, mas, sem ofensa e sinceramente, estaparte não me interessou a ponto de querer pensarsobre ela.

O epílogo “Terás de ser tu próprio a pensar”, pelocontrário, achei-o fenomenal. Para mim, Savatercumpriu o seu propósito de querer transmitir, não ensinar,ao filho, algumas estratégias de como viver da melhormaneira possível. Não conheço outras obras do autor,mas esta é muito clara, acessível e cheia de amor.Transparece, de facto, uma preocupação verdadeirapelo bem-estar de um filho, sem, no entanto, haverqualquer forma de imposição. Pois, claro está! Savateré filósofo, não o poderia ter feito de outra maneira. “O

sentido da vida? Primeiro procura não falhar; depois

tenta falhar sem desanimar.” Se eu soubesse bordar,até bordava esta frase num quadro a ponto de cruz.Tudo bem, aceito, não faria isso. Escrevo-a sim, nofacebook, que é o mesmo que um quadro a ponto decruz e ainda tem mais visibilidade. Quem sabe nãoajudarei alguém?

Para terminar.“[…] afinal de contas, estas páginas não foram

pensadas exclusiva ou sequer, principalmente para

ele: escrevi-as para ti, leitora ou leitor, que tens

agora ao ler-me pouco mais de quinze anos […]”

Confesso que esta última parte quase me emocionou.Se calhar, não me emocionou verdadeiramente, porqueeu não deixei. Não é suposto. Outra coisa não a favorda Filosofia. O que é suposto, o que não é suposto?Mas, lá chegarei.

Afinal, Fernando Savater não estava apenas a pensarno filho enquanto escrevia. Embora não me conhecendo,estava também a pensar em mim. E isso foi importantesaber.

Obrigada, escritor amigo. Ajudaste-me a crescer umpouquito (muito) mais!

Catarina Dionísio Ferreira, nº 8 10º A

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InfoViriato8 12ª EDIÇÃOABRIL 2013

LenAmiga é um projecto de Actividades e Terapia assistidas por Animais pela mão de HelenaTeixeira. Com os seus ‘colaboradores’ patudos, Helena procura trazer mais saúde e alegria apessoas em situação débil.

Quando, e porquê surgiu o projecto LenAmiga?

A ideia do projecto LenAmiga surgiu por volta domês de Outubro de 2011. Mas, na infância eadolescência, eu já gostava de animais e do contactocom crianças e idosos. Ao passear a minha cadela e aoobservar as reações positivas que ela produzia naspessoas, desde cumprimenta-la, fazer-lhe festas,sorrirem, contarem histórias e iniciarem dois dedos deconversa comigo, pensei: é isto que quero fazer.Trabalhar a Interação humano-animal. Pesquisei sobreo assunto e encontrei as Atividades e as Terapiasassistidas por Animais, muito desenvolvidas lá fora. EmJaneiro de 2012, comecei a investir na ideia de criar umprojecto; li, aprendi e estou sempre em constanteaprendizagem e formação. Em Setembro de 2012,nasce a LenAmiga, com 3 colaboradores patudos e eu.A sua missão é a evolução do bem-estar e da saúde doHomem, tendo o animal como parceiro. O seu fococentra—se em atividades, terapias e projetoseducativos, tudo assistido por animais.

A quem se destina?

A todo o ser humano, desde crianças, jovens,adultos e idosos. As atividades e terapias podem serfeitas com pessoas diferentes em vários locais. Claroque depois tentamos ajudar quem mais precisa, comoas crianças com diagnósticos de atraso nodesenvolvimento, deficiência visual/auditiva/mental,síndroma de Down, Asperger e Autismo, paralisiacerebral, distúrbios de aprendizagem, carências deformação, psicoses, depressões, menores em risco;também com pessoas portadoras de deficiência físicaou perturbações do comportamento, pacientes comcancro, domiciliários ou hospitalizados, terceira idade,pessoas maltratadas, etc...

Qual é a duração das AAA/TAA? E os custos?

Tudo depende do destinatário. Podem ir de 20minutos até 1 hora. Os custos também variam muitoconsoante a duração, o número de utentes, entre outrosfatores. Daí ser sempre feito um orçamento cuidadoso.A primeira sessão é sempre demonstrativa e gratuita.

Como adquiriu formação neste tipo de

tratamento - TAA e AAA ?

Atenção, a AAA/TAA não é um tratamento. A TAAé um método interventivo e/ou terapêutico, no qual oanimal é o objeto de terapia. Existe sempre um programaelaborado com objetivos bem definidos para atingir. AAAA é mais um conceito que envolve a visita do animalcomo parte recreativa por meio do contacto dos animaiscom pessoas. Aí, existe também um programa comobjetivos mas tudo de forma mais leve, sem ter de serseguido rigidamente, dando relevo à distração, aorelaxamento e à diversão.

De momento, a minha formação tem sido feita emPortugal. Em Espanha, existem cursos muito bons, masa situação atual ainda não me permite tirar cursos forade Portugal. Então, optei por apostar no meu país eformar-me aqui: formações de treino positivo e cursosespecíficos de AAA/TAA. Mais, eu treino os meusanimais para o meu projeto, não treino animais fora dissoporque quero centrar-me na missão da LenAmiga eespecializar-me todos os dias apenas em AAA/TAA.Acho que mais vale fazer uma coisa bem-feita do quevárias assim-assim.

Fale-nos dos seus “colaboradores patudos”.

Atualmente, são 3: a Kyara (cadela labradoraretriever de 4 anos), a Bina (golden retriever de 8 meses)

e o Bimbo (hamster sírio de 10 meses). Os 3 são animaisextremamente sociáveis, sabem lidar com o stress, sãomeigos, adoram brincar, dar mimos e receber. Têmoutras características muito importantes: são pacientese tolerantes, isto é, podem ser manipuladas de todas asmaneiras, que não irão ter reacções negativas. Porexemplo, qualquer criança pode puxar a cauda daKyara, mexer nas orelhas ou no focinho da Bina ouapalpar o pequeno Bimbo, que não irá ter qualquer tipode agressividade.

São animais tranquilos com um excelente estado desaúde física e mental. As cadelas têm sempre vontadede agradar e adaptam-se bem a qualquer ambiente.Além disso, aprendem muito rápido. Dóceis, estãosempre dispostas para a aprendizagem e motivadas. Agrande mais-valia delas é o olhar terno e a afetividadeenorme que têm para dar a tudo e a todos. Daí terescolhido cadelas da raça Retriever porque possuemessas características, além de serem ótimas no cobrode objetos.

Que atividades são feitas com os animais?

Imensas: jogos de psicomotricidade: agarrar/trazerobjetos diversos; jogar a bola/arco/bowling; pentear,enfeitar o animal com lenços, colares...; jogos cognitivose sociais como cartas, memória, puzzles, inventaralcunhas para o animal, chamar o nome do animal oudo colega, enquanto se atira uma bola ao animal...;aprender sobre reciclagem/ambiente, falar sobre oabandono ou valores éticos e morais como o nascimentoe a morte, etc...

Isso são apenas alguns exemplos porque os jogose exercícios são mesmo muitos.

Quais os benefícios das TAA e AAA, a nível

psicológico e físico?

Imensos! Passam por estímulos multissensoriais,reforços da atividade física, ferramentas para amemorização, atenção e participação, suportesemocionais…

Tem conhecido algum tipo de obstáculos ou

reação negativa?

Por enquanto não. O projeto ainda está numa faseinicial que consiste, sobretudo, em apresentá-lo àsdiversas instituições da cidade de Viseu. Contudo, asituação financeira do país não ajuda, claro. É um poucocomplicado inserir um projeto novo numa altura de criseeconómica e também social, além de que a populaçãotem as suas rotinas e desconhece as AAA/TAA queainda são uma novidade em Portugal.

Qual é a maior gratificação que retira do

LenAmiga?

São várias: trabalhar em algo que se gosta, sentirque fazemos o bem, que somos úteis porque ajudamoso outro para que se sinta bem também. O contactodiário com o ser humano e o animal gera um sentimentode amor e amizade constante. As gratificações são ossentimentos positivos que sinto ao fim do dia: emoções,evolução, união, solidariedade humano-humano ehumano-animal, bem-estar. Acho que é mais fácil sentirdo que descrever.

Pode deixar um conselho aos jovens que estejam

interessados em começar os seus próprios projetos?

Após verem bem se o projeto é viável, devempossuir muita paciência, perseverança e persistência.Ter sempre em mente que vão ouvir muitas vezes “Não”ou conseguir silêncios. Portanto, não devem desistir,lutando sempre pelo que se quer mesmo. Acreditar :)

Bina

Kyara

Bimbo

Mariana, 12º E

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FICHA TÉCNICA

Propriedade: Escola Secundária de Viriato

Edição: Escola Secundária de Viriato

Equipa de Jornal Escolar:

Ana Almeida, Lourdes Alexandre,

Maria das Dores Fernandes,

Amândio Marques (Composição Gráfica),

Ana Castro, Ana Fontes (Coordenação)

Colaboradores: Comunidade Educativa

Tiragem: Online