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irici» 761 MANCHADA Diário *8T^ mlfmm.W TGk WBI J_kTH^T JBk H K ,; __f"*^ /nL ; BhkJ_ _Il_______.B^BmS # » : / L1,1 __L_JMa R lll JUIn^Pia J—»«K JmmmmW^WA -CTfk «^ X"^A »*""» 0 Paraná de no chão CovyriglU do DIARtO DO PARANÁ' M. DE OLIVEIRA FRANCO SOBRINHO. Diretor: CAIO MACHADO ^retor Gerente: Uroniiiau Oito. a floywW Propriedade da Kinproaa DIÁRIO DO PARANÁ' Ltda, CURITIBA, \A-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 1940N.° 302ANO II yrnes não pretende deixar a Secretaria d@ Estado Porque foram sispeasos os empréstimos á Tchecoslovapia WASHINGTON, 22 (AFP) —• O sr- Byrnes fez hoje na sua habitual entrevista coletiva com jornalistas, as seguiu- tes e importantes declarações: De Inicio desmentiu que pensas se era demltlr-se do posto que ocupa. Dizia-se que era sua in tonção retirar-se "por motivos de saúde. Isto não ó verdade Não pretendo deixar a secre- tarta de Estado e a minha saú de, felizmente, é perfeita". Relativamente ao tratado de paz com a Alemanha, frlzou o sr. Byrnes que as conversa- ções referentes á esse assunto serão começadas após o encon tro dos ministros do Exterior das quutro grandes potências Dm Nova Iorque. Acrescentou que, posteriormente, Iria á Eu- ropa para continuar as nego- ciaçõGs relativas á Alemanha. Prossegulndo nas suas deela- rações, disse que o departamen to do Estado não tinha ne- nhum programa global, afinl- de recusar sistematicamente os empréstimos e ajudas eco- nomicas aos paises que se acham na esfera de influencia soviética. "Os Estados Unidos não tem o desejo de auxiliar os paises que consideram esse auxilio como uma forma lmperialista ò que vise reduzi-los à escravi- dão" - Passou em revista a política econômica do.-. Estados Unidos a respeito de dois empréstimos de cinqüenta milhões ã Tche- »*»»*-« Contra os exploradores do Em franca atividade da Delegacia de Economia Popular coslovaquia, que foram suspen- sos recentemente pelo governo. O primeiro empréstimo de 50 milhões para compra de mate- rial excedente foi realmente suspenso, porque o governo americano achou que as neces sidades tchecas não tinham caráter de urgência, visto co- mo os tchecos pretendiam dis- trair 10 milhões deste empres timo para da-los á Rumania. Dai a suspensão- E mais acrescentou esse credito se- anulado —- Quanto ao se- gundo empréstimo de igual im portanclà, seria suspenso pelo Banco de Importação e Expor- tacão. Enquanto os políticos se di- vertem o Paraná amarga a sua ¦triste desventura de Estado ir- rcmediavelmcnte abandonado. Nenhuma das Injustiças do passado foi revista. Lavrando res espantados das suas terras, precisamente quando agora de tudo precisamos, ainda não fo- ram ouvidos. E as monstruosi- dades praticadas, que um dia contaremos para o juízo críti- co da história, nem slquer fo- ram amenizadas. E' de perguntar-se: onde a democracia e de que vale a or- dem constitucional vigente se o próprio governo é cego á la- nutria do .seu povo sofredor? Entretanto a agitação pes- soai é visível, tanto aqui como no interior. Os próceres correm de canto para canto, de muni- cípio para município, e de conversa em conversa, ajeltan- do lugares e prometendo pro- pinas futuras, apontam o homem que de salvar o Es- tado da bancarrota nacional. Estou cansado de afirmar que estamos no caminho errado. Também naturalmente não sou ouvido e nem posso ser. Mas ninguém impede que eu fale e Em sua nova fase de ativi dades, a Delegacia de Econo- mia Popular, agora situada em sede própria, á rua Barão do Elo Branco n. 1G8, Io andar, com telefone 2.987, vem de- «envolvendo um interessante e louvável programa de ação. Dirigido pelo dr- Guilherme Maranhão, aquele órgão conta com várias secções especializa- das, como a de queixas e in- vestígações, o que lhe permite manter Vigilância constante contra os que burlam a lei de economia popular. EM FRANCA ATIVIDADE A DELEGACIA DE ECO- NOMIA POPULAR A Delegacia de Economia Popular, vem adotando medi- das as mais drásticas, contra os exploradores do povo, sal- vaguardando, assim, a bolsa da população, da especulação e do "cambio-negro". Ainda nesses dias, foram autuadas e processadas, as se- gulntes pessoas: Ale Salle e Jorge Anto-nio | Nasser que vendiam pão fora do tabelamcnto; Nlcolau Amilcar, pelo mes- mo motivo; Alberto Carbentz que infrl- giu a lei do Inqullinato (casa onde mora. Pedro Porcides); Francisco Ayres Tovar, por infringir a lei do inqullinato, (casa onde mora o Ten. José Ribas Pinheiro Machado); Alfeu de Oliveira, que cobra- va alugueis escorchantes de seu inquilino VaUer Gibson, ne gando-sc a dar recibo; Abdo Fiche, que vendia café fora do tabelamcnto, a Seve- rino Loyola; Ana Speltz, que infringia a lei do Inqullinato (casa onde mora João Rodrigues); João Kenol que locava um prédio á rua Alferès Poli n. 1012 por Cr$ 700,00, sub-locan do-o r_or Cr$ 600,00. Henrique Plegel, que vendia \ pão de raspa de mandioca e ! milho, por Cr$ 10,00 o quilo, na Padaria Brasil, de sua pro- priedade, sita Avenida João Gualberto- CAMPANHA DE ORIEN- TAÇAO Além das medidas de puni- ção, impostas àqueles que não titubeiam em explorar a boi- sa do povo, a Delegacia de Bconomia Popular, fará publl car, ainda estes dias, no obje- tivo do esclarecer a população, uma relação de tudo o que constitue crime contra á eco- nemia popular. SERVIÇO DE RECLAMA- ÇÕES A Delegacia de Economia Popular, mantém um serviço de informações, atendendo qualquer reclamação em sua sede, ou pelo ieu telefone 2987. grite antes que veja o meu po- vo sacrificado pelo vandalismo político desses inconscientes fl- lhos da ditadura. Massacrados por todas as pra- ;;as conhecidas, inclusive a d03 •atos (não parece ridículo???), aqui estamos, comodamente em nossos afazeres políticos discu- tindo situações ou posições de ¦cadrez, passeando confortável- mente o espírito despreocupa- do (despreocupado como o pró- prio governo), - enquanto 03 problemas se avolumam e a papelada entulha os caminhou da solução administrativa, está claro a mais suave e ra- cional. Lembremos que o Paraná es- de no chão, miserável e andrajoso. Os seus homens que criem juízo, abandonando essa política Inhóspita de comadres traídas e que tomem tento. Se assim não o fizerem, que fará é o povo, nervoso com tan- tas promessas imbecis e disputa a chamar á responsa- sa,bilidadc, os cidadãos que ele- geram os seus legítimos repre- sentantes. Também assim é demais-.. deãBG eune-se o presidência secretariado sob a do sr. Interventor uvens de ga^i orte do Estado A Comissão Mxta de Coniba- te aos gafanhotos, recebeu os seguintes telegramas: blí LONDRINA: "Comunieo-vo-> primeiras levas gafanhotos atingiram esta O P. S. D. baiano e a candidatura Mangabeira «Em hipótese alguma, serei candidato de com bate» - declara o !S RIO, 22 (Meridional) Se- gundo se afirma, oa lideres do PSD bahiano resolveram apoiar a candidatura snr- Otávio Mangabeira, ao governo cons- ütueonal daquele Estaco. «j sni-. Mangabeira. abordado pela reportagem a respeito des- te assunto, declamou que ignu- ruva a reunião dos próceres pes ««distas, acrescentando: "Sei, •ipenas, que o deputado Lauro Freitas foi encarregado de co- münicar-me os resultados úas conversações Tealisadas ontem. íintre o; lideres do PSD. Até agora, porém, não recebi a vi- sita do parlamentar bahiano'1 i Disse, em seguida, que poderá aceitar o lançamento du sua candidatura, sm caráter conciliatório, acrescentando: "Não serei, «ih hipótese alguma, "in carid'dáto de combate- Não auero lutar na Bahia em tom0 do meu nome" Adiantou quo rt claro que uma vez candidato •ao governo bahiano, deixaria automaticamente a presidência c'a UDN, salientando que a con- fusão feita a respe'tO, resulta unicamente dos 15 anos de dita- diPa, acrescentando: "'vs cm, sas ma's simples e mais elemen- tares continuam a ser objeto de confusões. Confunde-se tuao, por mais diãfana que seja a ex- pregsão das nossas idéias e sen- timentos. Até a prÓP''ia impren «a ud°nista faz confusão". Nova ofensiva de Franco na contra o laverm EspaÉa MADRID. 22 (Por Raymond Hubert. correspondente da APP) No momento em que a Organisação das Nações Uni- das vai se reunir espera-se no- va ofensiva contra a Espanha íranquista. Os círculos governamentais certamente alimentam a espe- rança de que a tormenta ainda uma vez cederá, muito embora observem com discreção e re- servas de prudência- Frsnco não soube ou nau auiz tentar um nevo assalto, servindo-se de elementos pre- e ao povo espanhol que todas as campanhas anti-franquistas provem de Moscou- Daí as me- didas agora tomadas: liberta- ção dos trotkistas Maurin e Mora, perdão concedido aos monarquistas e a moderação nas penas impostas pelos trl- bunais militares.Doutra parte novo rigor foi ordenado contra os comunis- tas, tendentes a fazer crer pe- Io menos para uso externo o ja celebre disco: ou Franco ou o comunismo. No que diz respei- to a Degrelle o caso e embarn servindo-se de elementos pr«- -~b"••t oela ma_ feridos para o seu jogo_ e_ao coso P"»cipal.nente pela envez da famosa "evolução de que tanto se falou o lue se é a petrificação do regime- Todavia em auxilio de seu caso tomou agora atitudes flr- mes para demostrar ao mundo neira pela qual fci destruída a lenda formada segundo a qual Franco especulando o antago- nlsmo entre os ocidentais c os russos, pretendeu fornecer aos primeiros algumas provas de REMÉDIOS aviar a sua receita na secular Farmácia Stellfeld dirigida por um professor ^ Faculdade e por dois far- maceuticos diplomados. FARMÁCIA STELLFELD a ^^^oÍ^rasU. FARMÁCIA STELLFELD a maior farmácia do Brasil. PREÇOS F. CONFIANÇA. boa vontade. Assim é que, ad- mitiu a França no mesmo pia- no que a Inglaterra e os Esta- dos Unidos, no que concerne aos bens alemães na Espanha, mau grado ás características es pecialissimas das relações fran 'co-espanhoias; por ultimo re- conheceu o Comitê de Controle Aliado em Berlim, como o go- verno da Alemanha. Essa ultima atitude deveria ter sido recebida como um "grande beneficio", por isso que o governo espanhol daria seu reconhecimento, antes mes mo que os próprios aliados lha tivessem solicitado. Ora essa pressa poderá sl_- nificar uma manobra tática. O caso não comporta reservas sutis, os aliados vão. parado- xalmente, encontrar na Espa- nha as mesmas facilidades pa ra a liquidação dos bens ai_. mães que encontraram na Sul- ça e na Suécia- Enfim não se poderá excluir a elemento pressão sobre os ocidentais, representados pe- los pontos de contacto entre Franco e a Rússia, continuan- do a vigorar com insistência os boatos acerca dessa aproxi- macão, muito embora eles di- gani respeito apenas a trocas de produtos. Para os observa- dores políticos, essa aproxima- ção com Moscou constituiria para os russos o meio mais efi caz para tomar na Espanha. Conclue-se que a maneira pe Ia qual a questão espanhola íôr tratada, a ONU talvez tra- ga alguma luz sobre o aspecto sutil do jogo de Franco. Resião causando prejuízos m,ü- nibipo Apucarana. Sauds. a) Lúcio Pereira Borba - Agro- Assistente 7.a zona Agrícola responsável pelo expediente". DE LONDRINA: --- "Resposta V0S..0 345 de 18 do corrente comunic-vos Ja in- formei ossa Chefia telegrama 32 de 17 do corrente, gafanhotos atnfiiram esta região pelo mu- nicipio Apucarana pequenas le- ,vas bem conv município Ca- viuna. Fontes seguras infor- mam passagem grandes nuvens tílrcçao possível Sertanópolis. Mau tempo impede prosseguir inspeção- Telegrafarei avisai.- do novas ocorrências. Saúda- ções. a) Lúcio Pereira Borba Axro-Assistentf. 7.a Zona asi-Ja '•->':a responsável pelo expedien- te". d:?, ca VIUNA: l - "Conuinicc-V's densa onOa gafanhotos pousou ontem Ara- pengas e cercanias estando pasmando hoje novas <>ndas. Prefeitura está .eguindo as ins- truções de combate ao?; mesmos usando meias aconselhados e que dispõe .Sauds. a) João do Jesus Neto Prefeito Mu- hicipal Caviuna". DE CAMBE': "Estando aparecendo nesta rr.sião nuvens de gafanhotos solicitamos des_a repartição a remessa urgente de pulyerisado- res e fnslticic'a para embater os gafanhotos ¦ afim de auxiliar os novos cooperadores em numero de oitocentos- Cor- djai. Saudações Cooperativa Agrícola Mixta de Cambe Ltda- a) João Oliva Presidente" Em obediência aos planos de trabalho elaborados pelo Go- vêrno do Estado, estiveram reu nidos, ontem, sob a presidên- cia do interventor Mário Go- | mes da Silva, os seus auxillares ' de imediata confiança- Presentes os srs. Major Fer- ! nando Flores, secretario do In- j tericr, Justiça o Segurança Pú- blica, dr. Rui Itiberê da Cu- nha, secretário da Fazenda, dr. Lineu Ferreira do Amaral, se- cretârio de Vi? cão o Obras Pú- I blicas, dr. R, rl Viana, secre- ' tário de Agricultura, Industria e Comércio, dr. Milton Mu- nhoz, diretor geral do Depar- tamento de Saúde, dr- Osval- do Piloto, diretor geral da Edu cação, sr. Oscar Lopes Munhoz, diretor geral do Departamen- to das Municipalidades, dr. José Muggiati Sobrinho, dire- I tor do Departamento Estadual ide Informações, vários assun- i tos de ordem administrativa ; foram colocados em debate, ! ressaltando dentre eles, como de maior relevo, a construção 1 do Centro de Saúde de Londrl- na, a instalação do ginásio mu nlcipal de Antonina, a questão do retorno, ao Paraná, das áreas do Território do Iguaçu e o auxilio financeiro á Prefel tura da Lapa, para a constru- ção da Praça dos Heróis na- quela cidade- Todos cs problemas apresen- tados á apreciação dos mem- bros do Governo do Estado, mereceram cuidadosas consi- derações por parte dos presen- tes, havendo o melhor empe- nho no encaminhamento diJ soluções favoráveis. .......... -...; ..„*-- . »• ?»-?:'•« nOJIENTO POJLÍTiC O GENERAL AGOSTINHO DOS SANTOS CHEGARA' HOJE A CURITIBA Pelo avião da "Real" é esperado hoje nesta capi- pitai o sr- general José Agostinho dos Santos. Ao ilustre paranaense serão prestadas expressivas manifestações de apreço, por ocasião da sua chega- da ás 12 horas na Base Aé- rea de Afonso Pena. O BRASIL NA POSSE DO PRESIDENTE CHILENO nlo, 22 (M.) Por um de. creto de hoje do presidente '-.j_ Republica, foi nomeada a de- legação brasileira ás solenidades '••a posse do pres! dente do Chi- le. A. representação brasileira se- constituída pelo senhor Nereu 'Ramos, embaixador em missão especial: senador Alfre. do Neves e deputados Segadas Viana e Prado Kelly, enviados extraordinários. e ministros pie- nipotenciarios, major brigadeiro Ajalmar Mascarenhas', general Otávio Mazza e contra-almi- rante Antônio Alves Câmara Júnior, assessores militares; sr. Nemésio Dutra, ministro con- selbeiro; snr. Isaac Brown. pri. meiro secretario; snrs. Otávio Conrado, Lueiann Lordsbem e Fernando Roriàüd Carvalho, se- gundos secretaros RIO, 22 (Meridional) -- O Superior Tribunal Eleitoral, na sua sessão de hoje, decidiu con- ceder registro ao Partido Tra- balhista Nacional. RIO, 22 (Meridional) Diz um vespertino, na sua edição de hoje, que a solução dada pelo presidente Dutra ao caso paílítico mineiro, dce j.ícionou as rodas eleitorais de Minas Gerai;, pois, os montanheses queriam a luta nas urnas. Acrescenta-se que a bancada mineira da U- D. N. ensaia um largo movimento de reação dizendo-se que os parlamenta- res oposicionistas cie Minas que- rem lutar contra o atual esta- do de coisas políticas. Referem-se ainda, á possibi- lidade dos udenistas mineiros abrirem uma campanha de critica parlamentar contra o general Dutra, sendo o sr. Mil- ton de Campos Figueira, e par lamentar indicado para iniciar a luta, atacando o governo a propósito do orçamento ora em estudos. RIO, 22 (M.) - O sr. Artur Bernarâes declarou ao "Diário da Nòite"que, numa reunião de políticos mineiros, ficou a_sen- tado o apoio á candidatura do sr. Wenceslau Braz e se dis- sentiu u proposta do sr- Bias Fortes no sentido de quo fosse ouvida a UDN, por entender que, não tendo os udenistas Parte na contenda que até então dividi- ra principalmente os pessecis- tas, semelhante consulta poderia retardar a solução do caso- Fó- ra disso, acha que o apo o da UDN onde conta com tantos distintos amigos, é mais dese- javcl que a consagração da can. didatúra do sr. Wenceslau Braz, assim como a ausência de quaisquer outras correntes po liticas em Minas. Mangabeira sabe ainda. pelo PTB, nada .se RIO, 22 (Meridional) —- O sr. Pedro Aleixo acha-se em Belo Horizonte. Ouvido pelo telefo- ne, declarou á rèpóriageni que o lançamento da candidatura do sr. Wenceslau Braz ao SO- verno de Minas, foi feito por métodos verdade^amente con- deira veis. Pi-'>cui'ou-3e escolher um go- v ,-,-,a,ior para Minas, como se se tratasse de nomear um inler- ventor, para este Estaco: Dar. se-ia ao povo apenas a facul- dado de ir ás urnas Para homo- lógar, resolvido á revelia dele fora de Minas e sim no Pala- cio Guanabara". Informou o sr. Pedro Aleixo, que dh-igiu aos diretórios mu- nicipais e distritais da DDN pe. rtindo seu pronunciamento a res peito da candidatura ao governo de Minas- sr. Marcondes Filho ao gover- o de São Paulo. RIO, 22 (M.) -~ O sr. EteU vino Lins, abordado pela repor- lasem após a sessão secreta de ontem no Senado, diante da so. luçâo dada pelo general Dutra ao ca<;0 de Mina-f, disse que Per nàmbucp não aceitaria também a política de um "tertlus". acres contando: "Em Pernambuco não temos nenhuma grande figura de octogenário". RIO 22 (M.) O sr. Pedro AleW disse á reportagem que o eleitorado mineiro, manifes- tando-se a favor da apresenta- ção de. um candidato próprio Pe- Ia UDN, afirmou que serão in- dicados os ívmes dos srs. Vir- Ki'lo de Melo Franco, Milton Campos e João Frarizen Lima- rio, 22 (Meridional) Con- forme' informamos, os princi- pais pontos ria administração do sr- Correia e Castro na pasta c"a Fazenda, serão o combate á inflação, ' o desenvolvimento das forças econômicas do paiz e a reforma tributaria. Diz um vespertino oficioso, que a reforma tributaria, será cogitada de "maneira a que pos- sam aumentar as rendas do paiz, sem sacrifício para os con tribuintes- RIO, 22 i Meridional) -^- Diz um vespertino que, segundo m- rece, fracassaram os entendimen tos realizados nos demais par- tidos, para a apresentação de um candidato un'co ao governo de São Paulo saldo de suas fi- leiras. Acrescenta que é possi- vel a substituição do ar, Mace- do Soares, falando-se no no- me dos srs- Pelágio Lobo e Ma- chado Coelho- RIO, 22 (Meridional) Re- vela-se que está correndo entre a colônia bahiana e recebendo assinaturas, uma mensagem apoiando a candidatura do snr. Otávio Mangabeira á goveman- ça da Bahia. RIO, 22 .'Meridional) •— Afir ma-se nos me;os políticos. que o snr. GetuHo Vargas está deci- rtido a apoiar a candidatura do de Pernambuco- RIO, 22 (Meridional) - - Dl- vulfcoii-sc que o sr. Luiz Carlos Prestes queria apresentar o no. me do general Izidoro Dias Lo- pes. para a terceira senatoria, porém o velho revolucionário não aceitou a ind cação- Ou- vido pelo "Diário da Noite", de- clarou o general lzido'"o: "Prestes coi'ividcu_me. em abril deste ano. para ser apre- üentado pelo PCB. na eleição senatorial. Aqui em minha pró pria casa, ele me fez a pròp°s- ta". Acrescentou que o sr. Luiz Carlos Prestes confessou indiretamente, que o PCB per- der>a as eleições senatoriais em São Paulo, por causa da coü- .gaçãi. dos demaic part:dos- O general Izidoro. convidado para candidato do PCB ã senatoria de São Paulo. porém, recusou alegando vários motivos, inclu- sivé sua avançada idade. RIO, 22 (Merid:onal) O professor Fernando Simões Bar. ¦bosp catedràtico da Faculdade de Medicina de Recife, ora no Rio, foi ouvid.. pelo "Diário da Niyte" a propósito da situação politica pernambucana- Afirmou que não deve haver "Tertius" em Pernambuco. pois <• caso' pernambucano não tem'aspecto * puramente político, envolvendo outro particular com feição moral o difimidads pesscal. Afirmou que o sr. Agamenon Magalhães-, é um temperamento despôtico, sendo avesso, -por- tanto, a fórmulas políticas in- herontes. Dis-e que reputa o sr Neto Campeio um homem de bem, perfeitamente apto "a desempenhar a alta investWur» RIO 22 (M.) Referindo- se ás próximas eleições senato- .íais no Distrito Federal, um vespertino afirma que serão apontadon como prováveis can- didatos: : pela UDN, Oswaldo Aranha, José Américo e Azeve- do Lima; pelo PSD, João Alber. to; pelo PCB Odilon Batista:, pela Esquerda Democratfcv Jo5<* TATípEJES«Congoleum» CAPACHOS e PàSSãDEIR AS Cirande sorlimeriio MOVEIS GOEIMNN RUA 24 DE MAIO, 44 - F O N E - 8"!

irici» 761 MANCHADA Diário 0 Paraná de pé no chãomemoria.bn.br/pdf/171433/per171433_1946_00302.pdf · irici» 761 MANCHADA Diário *8T^ mlfmm.W TGk WBI J_kTH^T JBk H K ,; __f"*^

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irici» 761 MANCHADA

Diário *8T^ mlfmm. W TGk WBI J_k TH^T JBkH K ; __f"*^ /nL ; BhkJ_ _Il_______. B^BmS # »: / 1,1 __L_JMa R lll JUIn fã ^Pia J—»«KJmmmmW^W A -CTfk «^ X"^ A '» »*""»

0 Paraná de pé no chãoCovyriglU do DIARtO DO PARANÁ'

M. DE OLIVEIRA FRANCO SOBRINHO.

Diretor: CAIO MACHADO^retor Gerente: Uroniiiau Oito. a floywW

Propriedade da Kinproaa DIÁRIO DO PARANÁ' Ltda,CURITIBA, \A-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 1940 N.° 302 ANO II

yrnes não pretende deixar a Secretaria d@ EstadoPorque foram sispeasos os empréstimos á Tchecoslovapia

WASHINGTON, 22 (AFP) —•O sr- Byrnes fez hoje na suahabitual entrevista coletivacom t» jornalistas, as seguiu-tes e importantes declarações:De Inicio desmentiu que pensasse era demltlr-se do posto queocupa. Dizia-se que era sua intonção retirar-se "por motivosde saúde. Isto não ó verdadeNão pretendo deixar a secre-

tarta de Estado e a minha saúde, felizmente, é perfeita".

Relativamente ao tratado depaz com a Alemanha, frlzou osr. Byrnes que as conversa-ções referentes á esse assuntoserão começadas após o encontro dos ministros do Exteriordas quutro grandes potênciasDm Nova Iorque. Acrescentou

que, posteriormente, Iria á Eu-ropa para continuar as nego-ciaçõGs relativas á Alemanha.

Prossegulndo nas suas deela-rações, disse que o departamento do Estado não tinha ne-nhum programa global, afinl-de recusar sistematicamenteos empréstimos e ajudas eco-nomicas aos paises que seacham na esfera de influencia

soviética."Os Estados Unidos não temo desejo de auxiliar os paisesque consideram esse auxiliocomo uma forma lmperialistaò que vise reduzi-los à escravi-dão" -

Passou em revista a políticaeconômica do.-. Estados Unidosa respeito de dois empréstimosde cinqüenta milhões ã Tche-

»*»»*-«

Contra os exploradores doEm franca atividade da Delegacia de Economia Popular

coslovaquia, que foram suspen-sos recentemente pelo governo.O primeiro empréstimo de 50milhões para compra de mate-rial excedente foi realmentesuspenso, porque o governoamericano achou que as necessidades tchecas não tinhamcaráter de urgência, visto co-mo os tchecos pretendiam dis-trair 10 milhões deste emprestimo para da-los á Rumania.

Dai a suspensão- E mais —acrescentou — esse credito se-rá anulado —- Quanto ao se-gundo empréstimo de igual importanclà, seria suspenso peloBanco de Importação e Expor-tacão.

Enquanto os políticos se di-vertem o Paraná amarga a sua¦triste desventura de Estado ir-rcmediavelmcnte abandonado.

Nenhuma das Injustiças dopassado foi revista. Lavrandores espantados das suas terras,precisamente quando agora detudo precisamos, ainda não fo-ram ouvidos. E as monstruosi-dades praticadas, que um diacontaremos para o juízo críti-co da história, nem slquer fo-ram amenizadas.

E' de perguntar-se: onde ademocracia e de que vale a or-dem constitucional vigente seo próprio governo é cego á la-nutria do .seu povo sofredor?

Entretanto a agitação pes-soai é visível, tanto aqui comono interior. Os próceres corremde canto para canto, de muni-cípio para município, — e deconversa em conversa, ajeltan-do lugares e prometendo pro-pinas futuras, — apontam ohomem que há de salvar o Es-tado da bancarrota nacional.

Estou cansado de afirmar queestamos no caminho errado.Também naturalmente não sououvido e nem posso ser. Masninguém impede que eu fale e

Em sua nova fase de atividades, a Delegacia de Econo-mia Popular, agora situada emsede própria, á rua Barão doElo Branco n. 1G8, Io andar,com telefone 2.987, vem de-«envolvendo um interessante elouvável programa de ação.

Dirigido pelo dr- GuilhermeMaranhão, aquele órgão contacom várias secções especializa-das, como a de queixas e in-vestígações, o que lhe permitemanter Vigilância constantecontra os que burlam a lei deeconomia popular.EM FRANCA ATIVIDADEA DELEGACIA DE ECO-NOMIA POPULAR

A Delegacia de EconomiaPopular, vem adotando medi-das as mais drásticas, contraos exploradores do povo, sal-vaguardando, assim, a bolsa dapopulação, da especulação e do"cambio-negro".

Ainda nesses dias, foram

autuadas e processadas, as se-gulntes pessoas:

Ale Salle e Jorge Anto-nio |Nasser que vendiam pão forado tabelamcnto;

Nlcolau Amilcar, pelo mes-mo motivo;

Alberto Carbentz que infrl-giu a lei do Inqullinato (casaonde mora. Pedro Porcides);

Francisco Ayres Tovar, porinfringir a lei do inqullinato,(casa onde mora o Ten. José

Ribas Pinheiro Machado);Alfeu de Oliveira, que cobra-

va alugueis escorchantes deseu inquilino VaUer Gibson, negando-sc a dar recibo;

Abdo Fiche, que vendia caféfora do tabelamcnto, a Seve-rino Loyola;

Ana Speltz, que infringia alei do Inqullinato (casa ondemora João Rodrigues);

João Kenol que locava umprédio á rua Alferès Poli n.1012 por Cr$ 700,00, sub-locan

do-o r_or Cr$ 600,00.Henrique Plegel, que vendia \

pão de raspa de mandioca e !milho, por Cr$ 10,00 o quilo,na Padaria Brasil, de sua pro-priedade, sita Avenida JoãoGualberto-CAMPANHA DE ORIEN-TAÇAO

Além das medidas de puni-ção, impostas àqueles que nãotitubeiam em explorar a boi-sa do povo, a Delegacia de

Bconomia Popular, fará publlcar, ainda estes dias, no obje-tivo do esclarecer a população,uma relação de tudo o queconstitue crime contra á eco-nemia popular.SERVIÇO DE RECLAMA-ÇÕES

A Delegacia de EconomiaPopular, mantém um serviçode informações, atendendoqualquer reclamação em suasede, ou pelo ieu telefone 2987.

grite antes que veja o meu po-vo sacrificado pelo vandalismopolítico desses inconscientes fl-lhos da ditadura.

Massacrados por todas as pra-;;as conhecidas, inclusive a d03•atos (não parece ridículo???),

aqui estamos, comodamente emnossos afazeres políticos discu-tindo situações ou posições de¦cadrez, passeando confortável-mente o espírito despreocupa-do (despreocupado como o pró-prio governo), - enquanto 03problemas se avolumam e apapelada entulha os caminhouda solução administrativa, —está claro a mais suave e ra-cional.

Lembremos que o Paraná es-tá de pé no chão, miserável eandrajoso. Os seus homens quecriem juízo, abandonando essapolítica Inhóspita de comadrestraídas e que tomem tento. Seassim não o fizerem, que fará éo povo, já nervoso com tan-tas promessas imbecis e jádisputa a chamar á responsa-sa,bilidadc, os cidadãos que ele-geram os seus legítimos repre-sentantes.

Também assim é demais-..deãBG

eune-se opresidência

secretariado sob ado sr. Interventor

uvens de ga^iorte do Estado

A Comissão Mxta de Coniba-te aos gafanhotos, recebeu osseguintes telegramas:blí LONDRINA:

— "Comunieo-vo-> primeiraslevas gafanhotos atingiram esta

O P. S. D. baiano e acandidatura Mangabeira

«Em hipótese alguma, serei candidato de combate» - declara o !S

RIO, 22 (Meridional) — Se-gundo se afirma, oa lideres doPSD bahiano resolveram apoiara candidatura d» snr- OtávioMangabeira, ao governo cons-ütueonal daquele Estaco.

«j sni-. Mangabeira. abordadopela reportagem a respeito des-te assunto, declamou que ignu-ruva a reunião dos próceres pes««distas, acrescentando: "Sei,•ipenas, que o deputado LauroFreitas foi encarregado de co-

münicar-me os resultados úasconversações Tealisadas ontem.íintre o; lideres do PSD. Atéagora, porém, não recebi a vi-sita do parlamentar bahiano'1 i

Disse, em seguida, que sópoderá aceitar o lançamento dusua candidatura, sm caráterconciliatório, acrescentando: —"Não serei, «ih hipótese alguma,"in carid'dáto de combate- Nãoauero lutar na Bahia em tom0do meu nome" Adiantou quort claro que uma vez candidato

•ao governo bahiano, deixariaautomaticamente a presidênciac'a UDN, salientando que a con-fusão feita a respe'tO, resultaunicamente dos 15 anos de dita-diPa, acrescentando: "'vs cm,sas ma's simples e mais elemen-tares continuam a ser objetode confusões. Confunde-se tuao,por mais diãfana que seja a ex-

pregsão das nossas idéias e sen-timentos. Até a prÓP''ia impren«a ud°nista faz confusão".

Nova ofensivade Franco na

contra o lavermEspaÉa

MADRID. 22 (Por RaymondHubert. correspondente daAPP) — No momento em quea Organisação das Nações Uni-das vai se reunir espera-se no-

va ofensiva contra a Espanhaíranquista.

Os círculos governamentaiscertamente alimentam a espe-rança de que a tormenta aindauma vez cederá, muito emboraobservem com discreção e re-servas de prudência-

Frsnco não soube ou nauauiz tentar um nevo assalto,servindo-se de elementos pre-

e ao povo espanhol que todasas campanhas anti-franquistasprovem de Moscou- Daí as me-didas agora tomadas: liberta-ção dos trotkistas Maurin eMora, perdão concedido aosmonarquistas e a moderaçãonas penas impostas pelos trl-bunais militares. •

Doutra parte novo rigor foiordenado contra os comunis-tas, tendentes a fazer crer pe-Io menos para uso externo o jacelebre disco: ou Franco ou ocomunismo. No que diz respei-to a Degrelle o caso e embarn

servindo-se de elementos pr«- ™ -~b"•• t oela ma_

feridos para o seu jogo_ e_ao coso P"»cipal.nente pelaenvez da famosa "evolução

de que tanto se falou o lue sevê é a petrificação do regime-

Todavia em auxilio de seucaso tomou agora atitudes flr-mes para demostrar ao mundo

neira pela qual fci destruída alenda formada segundo a qualFranco especulando o antago-nlsmo entre os ocidentais c osrussos, pretendeu fornecer aosprimeiros algumas provas de

REMÉDIOSaviar a sua receita na secular

Farmácia Stellfelddirigida por um professor ^

Faculdade e por dois far-

maceuticos diplomados.FARMÁCIA STELLFELD a ^^^oÍ^rasU.

FARMÁCIA STELLFELD a maior farmácia do Brasil.

PREÇOS F. CONFIANÇA.

boa vontade. Assim é que, ad-mitiu a França no mesmo pia-no que a Inglaterra e os Esta-dos Unidos, no que concerneaos bens alemães na Espanha,mau grado ás características especialissimas das relações fran'co-espanhoias;

por ultimo re-conheceu o Comitê de ControleAliado em Berlim, como o go-verno da Alemanha.

Essa ultima atitude deveriater sido recebida como um"grande beneficio", por issoque o governo espanhol dariaseu reconhecimento, antes mesmo que os próprios aliados lhativessem solicitado.

Ora essa pressa poderá sl_-nificar uma manobra tática.O caso não comporta reservassutis, os aliados vão. parado-xalmente, encontrar na Espa-nha as mesmas facilidades para a liquidação dos bens ai_.mães que encontraram na Sul-ça e na Suécia-

Enfim não se poderá excluira elemento pressão sobre osocidentais, representados pe-los pontos de contacto entreFranco e a Rússia, continuan-do a vigorar com insistênciaos boatos acerca dessa aproxi-macão, muito embora eles di-gani respeito apenas a trocasde produtos. Para os observa-dores políticos, essa aproxima-ção com Moscou constituiriapara os russos o meio mais eficaz para tomar pé na Espanha.

Conclue-se que a maneira peIa qual a questão espanholaíôr tratada, a ONU talvez tra-ga alguma luz sobre o aspectosutil do jogo de Franco.

Resião causando prejuízos m,ü-nibipo Apucarana. Sauds. a)Lúcio Pereira Borba - Agro-Assistente 7.a zona Agrícolaresponsável pelo expediente".DE LONDRINA:

--- "Resposta V0S..0 345 de 18do corrente comunic-vos Ja in-formei ossa Chefia telegrama 32de 17 do corrente, gafanhotosatnfiiram esta região pelo mu-nicipio Apucarana pequenas le-

,vas bem conv município Ca-viuna. Fontes seguras infor-mam passagem grandes nuvenstílrcçao possível Sertanópolis.Mau tempo impede prosseguirinspeção- Telegrafarei avisai.-do novas ocorrências. Saúda-ções. a) Lúcio Pereira Borba —Axro-Assistentf. 7.a Zona asi-Ja'•->':a responsável pelo expedien-te".d:?, ca VIUNA:

l - "Conuinicc-V's densa onOagafanhotos pousou ontem Ara-pengas e cercanias estandopasmando hoje novas <>ndas.Prefeitura está .eguindo as ins-truções de combate ao?; mesmosusando meias aconselhados eque dispõe .Sauds. — a) Joãodo Jesus Neto — Prefeito Mu-hicipal Caviuna".DE CAMBE':

— "Estando aparecendo nestarr.sião nuvens de gafanhotossolicitamos des_a repartição aremessa urgente de pulyerisado-res e fnslticic'a para embateros gafanhotos ¦ afim de auxiliaros novos cooperadores emnumero de oitocentos- Cor-djai. Saudações — CooperativaAgrícola Mixta de Cambe Ltda-a) João Oliva — Presidente"

Em obediência aos planos detrabalho elaborados pelo Go-vêrno do Estado, estiveram reunidos, ontem, sob a presidên-cia do interventor Mário Go-

| mes da Silva, os seus auxillares' de imediata confiança-Presentes os srs. Major Fer-

! nando Flores, secretario do In-j tericr, Justiça o Segurança Pú-

blica, dr. Rui Itiberê da Cu-nha, secretário da Fazenda, dr.Lineu Ferreira do Amaral, se-cretârio de Vi? cão o Obras Pú- Iblicas, dr. R, rl Viana, secre- 'tário de Agricultura, Industria

e Comércio, dr. Milton Mu-nhoz, diretor geral do Depar-tamento de Saúde, dr- Osval-do Piloto, diretor geral da Educação, sr. Oscar Lopes Munhoz,diretor geral do Departamen-to das Municipalidades, dr.José Muggiati Sobrinho, dire-

I tor do Departamento Estadualide Informações, vários assun-i tos de ordem administrativa; foram colocados em debate,! ressaltando dentre eles, como

de maior relevo, a construção1 do Centro de Saúde de Londrl-na, a instalação do ginásio mu

nlcipal de Antonina, a questãodo retorno, ao Paraná, dasáreas do Território do Iguaçue o auxilio financeiro á Prefeltura da Lapa, para a constru-ção da Praça dos Heróis na-quela cidade-

Todos cs problemas apresen-tados á apreciação dos mem-bros do Governo do Estado,mereceram cuidadosas consi-derações por parte dos presen-tes, havendo o melhor empe-nho no encaminhamento diJsoluções favoráveis.

.......... -...; ..„*-- . »• ?»-?:'•«

nOJIENTO POJLÍTiC

O GENERAL AGOSTINHODOS SANTOS CHEGARA'

HOJE A CURITIBAPelo avião da "Real" é

esperado hoje nesta capi-pitai o sr- general JoséAgostinho dos Santos.

Ao ilustre paranaenseserão prestadas expressivasmanifestações de apreço,por ocasião da sua chega-da ás 12 horas na Base Aé-rea de Afonso Pena.

O BRASIL NA POSSE DOPRESIDENTE CHILENOnlo, 22 (M.) — Por um de.

creto de hoje do presidente '-.j_Republica, foi nomeada a de-legação brasileira ás solenidades'••a posse do pres! dente do Chi-le.

A. representação brasileira se-rá constituída pelo senhorNereu 'Ramos, embaixador emmissão especial: senador Alfre.do Neves e deputados SegadasViana e Prado Kelly, enviadosextraordinários. e ministros pie-nipotenciarios, major brigadeiroAjalmar Mascarenhas', generalOtávio Mazza e contra-almi-rante Antônio Alves CâmaraJúnior, assessores militares; sr.Nemésio Dutra, ministro con-selbeiro; snr. Isaac Brown. pri.meiro secretario; snrs. OtávioConrado, Lueiann Lordsbem eFernando Roriàüd Carvalho, se-gundos secretaros

RIO, 22 (Meridional) -- OSuperior Tribunal Eleitoral, nasua sessão de hoje, decidiu con-ceder registro ao Partido Tra-balhista Nacional.

RIO, 22 (Meridional) — Dizum vespertino, na sua ediçãode hoje, que a solução dadapelo presidente Dutra ao casopaílítico mineiro, dce j.ícionouas rodas eleitorais de MinasGerai;, pois, os montanhesesqueriam a luta nas urnas.Acrescenta-se que a bancadamineira da U- D. N. ensaiaum largo movimento de reaçãodizendo-se que os parlamenta-res oposicionistas cie Minas que-rem lutar contra o atual esta-do de coisas políticas.

Referem-se ainda, á possibi-lidade dos udenistas mineirosabrirem uma campanha decritica parlamentar contra ogeneral Dutra, sendo o sr. Mil-ton de Campos Figueira, e parlamentar indicado para iniciara luta, atacando o governo apropósito do orçamento ora emestudos.

RIO, 22 (M.) - O sr. ArturBernarâes declarou ao "Diárioda Nòite"que, numa reunião depolíticos mineiros, ficou a_sen-tado o apoio á candidatura dosr. Wenceslau Braz e se dis-sentiu u proposta do sr- BiasFortes no sentido de quo fosseouvida a UDN, por entender que,não tendo os udenistas Parte nacontenda que até então dividi-ra principalmente os pessecis-tas, semelhante consulta poderiaretardar a solução do caso- Fó-ra disso, acha que o apo o daUDN onde conta com tantosdistintos amigos, é mais dese-javcl que a consagração da can.didatúra do sr. WenceslauBraz, assim como a ausência dequaisquer outras correntes politicas em Minas.

Mangabeirasabe ainda.

pelo PTB, nada .se

RIO, 22 (Meridional) —- O sr.Pedro Aleixo acha-se em BeloHorizonte. Ouvido pelo telefo-ne, declarou á rèpóriageni que

o lançamento da candidaturado sr. Wenceslau Braz ao SO-verno de Minas, foi feito pormétodos verdade^amente con-deira veis.

Pi-'>cui'ou-3e escolher um go-v ,-,-,a,ior para Minas, como sese tratasse de nomear um inler-ventor, para este Estaco: Dar.se-ia ao povo apenas a facul-dado de ir ás urnas Para homo-lógar, resolvido á revelia delefora de Minas e sim no Pala-cio Guanabara".

Informou o sr. Pedro Aleixo,que dh-igiu aos diretórios mu-nicipais e distritais da DDN pe.rtindo seu pronunciamento a respeito da candidatura ao governode Minas-

sr. Marcondes Filho ao gover-o de São Paulo.

RIO, 22 (M.) -~ O sr. EteUvino Lins, abordado pela repor-lasem após a sessão secreta deontem no Senado, diante da so.luçâo dada pelo general Dutraao ca<;0 de Mina-f, disse que Pernàmbucp não aceitaria tambéma política de um "tertlus". acrescontando: "Em Pernambuco nãotemos nenhuma grande figurade octogenário".

RIO 22 (M.) — O sr. PedroAleW disse á reportagem queo eleitorado mineiro, manifes-tando-se a favor da apresenta-ção de. um candidato próprio Pe-Ia UDN, afirmou que serão in-dicados os ívmes dos srs. Vir-Ki'lo de Melo Franco, MiltonCampos e João Frarizen Lima-

rio, 22 (Meridional) — Con-forme' informamos, os princi-pais pontos ria administração dosr- Correia e Castro na pastac"a Fazenda, serão — o combateá inflação,

' o desenvolvimento

das forças econômicas do paize a reforma tributaria.

Diz um vespertino oficioso,que a reforma tributaria, serácogitada de "maneira a que pos-sam aumentar as rendas dopaiz, sem sacrifício para os contribuintes-

RIO, 22 i Meridional) -^- Dizum vespertino que, segundo m-rece, fracassaram os entendimentos realizados nos demais par-tidos, para a apresentação deum candidato un'co ao governode São Paulo saldo de suas fi-leiras. Acrescenta que é possi-vel a substituição do ar, Mace-do Soares, falando-se já no no-me dos srs- Pelágio Lobo e Ma-chado Coelho-

RIO, 22 (Meridional) — Re-vela-se que está correndo entrea colônia bahiana e recebendoassinaturas, uma mensagemapoiando a candidatura do snr.Otávio Mangabeira á goveman-ça da Bahia.

RIO, 22 .'Meridional) •— Afirma-se nos me;os políticos. que osnr. GetuHo Vargas está deci-

rtido a apoiar a candidatura do de Pernambuco-

RIO, 22 (Meridional) - - Dl-vulfcoii-sc que o sr. Luiz CarlosPrestes queria apresentar o no.me do general Izidoro Dias Lo-pes. para a terceira senatoria,porém o velho revolucionárionão aceitou a ind cação- Ou-vido pelo "Diário da Noite", de-clarou o general lzido'"o:

— "Prestes coi'ividcu_me. emabril deste ano. para ser apre-üentado pelo PCB. na eleiçãosenatorial. Aqui em minha própria casa, ele me fez a pròp°s-ta". Acrescentou que o sr.Luiz Carlos Prestes confessouindiretamente, que o PCB per-der>a as eleições senatoriais emSão Paulo, por causa da coü-.gaçãi. dos demaic part:dos- Ogeneral Izidoro. convidado paracandidato do PCB ã senatoriade São Paulo. porém, recusoualegando vários motivos, inclu-sivé sua avançada idade.

RIO, 22 (Merid:onal) — Oprofessor Fernando Simões Bar.¦bosp catedràtico da Faculdadede Medicina de Recife, ora noRio, foi ouvid.. pelo "Diário daNiyte" a propósito da situaçãopolitica pernambucana- Afirmouque não deve haver "Tertius"em Pernambuco. pois <• caso'pernambucano não tem'aspecto *puramente político, envolvendooutro particular com feiçãomoral o difimidads pesscal.Afirmou que o sr. AgamenonMagalhães-, é um temperamentodespôtico, sendo avesso, -por-tanto, a fórmulas políticas in-herontes. Dis-e que reputa osr Neto Campeio um homemde bem, perfeitamente apto "a

desempenhar a alta investWur»

RIO 22 (M.) — Referindo-se ás próximas eleições senato-.íais no Distrito Federal, umvespertino afirma que serãoapontadon como prováveis can-didatos: : pela UDN, OswaldoAranha, José Américo e Azeve-do Lima; pelo PSD, João Alber.to; pelo PCB Odilon Batista:,pela Esquerda Democratfcv Jo5<*

TATípEJES«Congoleum»CAPACHOS e PàSSãDEIR AS

Cirande sorlimeriioMOVEIS GOEIMNNRUA 24 DE MAIO, 44 - F O N E - 8"!

PAGINA DOIS D I A B I O DO PAtlNl' VURITIBA, 1.0-EEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 1946

AISANIVERSÁRIOSFAZEM ANOS HOJE:Ah senhoritas

¦ Sta. MARIA THEREZABELLEGARD

P'n_ anos lioje a dTstinta sta.

filha do sr.clc sua c>po~

As meninasMaria Inêg

Lauro Hodrigues tSa d. Rita Rodrigues.

OiUt Maria, filha dileta dosr. Luiz doa Santos Lima e desua esposa d. Alzira dos San-

em SãoMaria Thèçe-á Beiiegatx', íiiha j t»s Lima, residentesdileta . do sr. Dr. Hasdrufoal j Mateii3 tio Sul.BcUcgard. * * ».

Na manhã de hoje, estiveram , Durante o transçurspi da mes-tm visita de cordialictide ao i ma, usou da palavra em nome

do Interior, da embaixada, o Dr. Ajruinnldo~nr. SecretWiJustiça e Segurança Publica, ojcomponentes via embaixada, deuniversitários da Faculdade deDireito da Universidade do Brasil, atualmente cm nossa Capi-tal.

Recepcionada peio snr. MajorFernando Flores, a turma, ã-cuja frente se encontra <¦> Dr.Aguinaldo Costa Pereira, lentecateülr-tico de Dirnito Cosntitu-cional da Faculdade de Direi-to da Universidade do Brasil,manteve demorada palestra como titular da, referida pasta.

Costa Pereira. l'„_iii_anüo oseu improviso, o Ur. AguinaldoCosta Pereira, quo é tambémPresidente da Ass"ciação Çrfs-W de Moços, dii.se que é mo Li-vo de satisfação para todos osbrasileiros, o progresso alcança-do pelo rincão paranaenses nes.tes poucos anos.

Agradecendo, o major Fer-nando Flores, preferiu expres-sivo improviso dizendo _a satisfasãò com que recebia aquelavisita.

As senhora»

FroventJnB Silva, oiknaconsorte do sr. Alcides Silva.* * •VIAJANTES

DR. OVANDE DO AMARAL

Em visita ao seu venerandopae, o ilustre paranaense dr.Joaquim Ferreira do Amaralque se encontra enfermo, acha-so nesta capital o sr- dr.Ovando fa AmuríiJ, ex-depu-tado á Assembléia Legislativado Estado e prestigioso liderudenista no Rio Negro.

TRIGO PARA O BRASIL !RIO. 21 (Meridional) — Che

eou hoje a osta capital, o cargueiro "Dublin", trazendo 00toneladas de farinha de tri„o.

Ainda o nosso aiilwsa_i§O i itt 9 senador pelo Paraná

«w. Roberto Glásssr-, num gosto'«._ nos penh»ra, quiz,

trazer a este jornal a maniíes-... .-cs do_au- apn\'o pelo trans-i-iT-o do Plmelro ano de exls-tenca -ò diário do para-NA'.. Ao PfttrJcio ilustre de tãodestncadtt influencia nã vida enos destinos da democracia do Il; • a 'o consignamos os |

aírradec'ment<_ peUideferencia que muito nos s<m. ! ae Lima

siWHaa.S"mos, igualmente, gratos,

«o brilhante jornalista cariocaBomfim de Lima que tanto nosmerece püc,; muitoj e valiososcrviço.3 tom prestado a diário

DO PARANÁ' c de quem re-cabejnps o desvaneceòor tele-grama Q"e se segue: "Felicita-çôòg ao brilhante jornal que fezviiHar no-^sa Patrii a Demo-cracia". (a) Antônio Bomfim

Tribunal Regional Eleitoral

Governe

Em prol do ressurgimento deumâ reliquiâ cristã

Á igreja de Nossa Senhora do Ro-sário e $m tradição

Organização Técnica eComercial Üda.CAIXA POSTAL 442 FONE 231

CURITIBA

Contratos, Distratos, Incorporações, Balanços e Auditorias,Abertura e Encerramento de Escritas, Organizações. Declara,ções de Renda e Lucros Extraordinários. Transformações eRegistro de Firmas, Marcas e Patentes. Escritas atrazadas.Serviços em Repartições Públicas. Serviços na Capital e Interior.

^ÓblLÕírvTÃNÃ DE AIÜDÍÕ"Fone: ísas — <_-lflci_ WendJer) — CURITIBA.Escritor-»: r_a 15 <k> NOVEMBRO, MO Apto. 41 -

-H» -»-a> «¦¦ »»o-i__»«iw#-«»«i- tmmt —aw—i— w — «_ _i _. _>_¦'__ »¦¦_ — m*mmm» mÊm»m» -> « m»

Trabalhador*As Industriais Klabin do Paraná, Fazenda Monte

Alegre, estão aceitando trabalhadores para corte de le-nha e achas de pinho.

Lenha, mão de obra, por metro Cr$ 10,00

Lenha serrada, por metro Cr§ 12,00

Achas de pinho, por metro Cr$ 16,00

Bonificação para grandes quantidades. Inscriçõesde trabalhadores até 14 de Novembro de 1946.

FliTA ESCOLAROs alunos do Grupo Escolar "Priefco Martinez",

realizarão ás 20 horas de hoje no Cine Teatro Palácio,generosamente cedido pelo sr. H. Oliva, um festival cu]a/enda reverterá em beneficio da Cantina Escolar da-quele estabelecimento de ensino inaugurada na sema-na da Criança.

O programa cuidadosamente elaborado constaráele números de dansa, canto e cenas cômicas.

O sr. interventor federal noEstado baixou ontem os se-guintes atos:

exonerando a pedido, Hosti-lio Caetano Pinto do cargo deEscrivão de Paz e anexos doDistrito de Paz de Três Bicos;

a pedido, José Mota docargo de Escrivão privativo doCrime, Júri c Execuções Criminais da comarca de Palmas;

sob proposta o Aspirantea Oficial, da Força Policia) dpEstado, João Rodrigues da Silva Lapa do cargo, em comis-são, de Delegado da 7.a Re-gião Policial, com sede em Ouarapuava.

Tornando sem efeito a pedi-do o decreto que nomeou Joa-nuini Francisco do Amaral eMelo juiz em Paranaguá.

Concedendo licença a M?.riaRibeiro Carneiro;

a Noèmia Maria da Ro-cha;

—. a Eutalina Antur.es Rodrigues;— a Maria de Lourdes Wal-

ilbys entre Curitiba a Ponta GrossaO "EXPRESSO PRINCESA DOS CAMPOS" avisa ao

publico que a partir do dia 15 de setembro, restabeleceuo horário de ônibus pela manhã, entre, CURITIBA e PON-TA GROSSA, passando as viagens diárias nesse trecho aobedecer os seguintes horários de partidas:

DE CURITIBA E DE PONTA GROSSA:

As 8,00 horas -As 14,00 horasÂs 15,30 horas

ÔnibusÔnibusLimuosine.

Wiaca® P?irai-a<r__ts@ONTBUS NOVOS E CONFORTÁVEIS ENTRE

Curitiba — IRATTSAO MATEUSCERRO AZULLONDRINAMATINHOS

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STENO S. A.NOVA CONVOCAÇÃO DE CREDORES

Convidam-se.os credores da Steno S. A. que nãocompareceram a assembléia realizada sabádo na Asso-ciaçã» Comercial, para comparecerem á Praça Tíraden-tes, .17." í.-0, ?,.° andar, para tratar de assuntos do seuinte-tu" . entre 14 e 16 horas, com a máxima nrgen-cia. —...,«,

STENfc S. A.

ccv

swaldo d» Faria CostaI "lURGIAO DO HOSPITAL DE CRIANÇASiPKRADÕR — PARTEIRO — VIAS ÜRLNaMíIAS

DOENÇA8 DE SENHORASE-ixrcíd Tiradentes — Praça Tlr-denu»

."J.» andar — Apartamento 27 — Fone 10 8 4HORA RIO: — DAS 3 AS 6 HORAS

úivSíDENCIA: — Rua Manuel Felix «3. — Voa» 14 4 1

ker Rocha;.a Ceslava Koualeski Bus-

mayer;a Frederico Gustavo Ven-

dler Júnior;e a Afrnso Diz Martins-

Dispensando Hugo BorgesMarcai, ocupante do cargo deBscriturarioi da função Ce Qflciai de Gabinete do referidoDepartamento.

Designando o bacharel LevyLima. Lopes, para exercer asfunções de Presidente do Con-selho Regional de Transito, ri-cando dispensado o atual.

Antônio Florencio Grama-rães a função de Oficial de Gabineto do Departamento dasMunicipalidades.

Nomear: Francisco Alves Ri-beiro Sobrinho, de Juiz de pazdo Distrito de Tunas;

Renê Cordeiro de Lacer-da o Rodrigues Branco parajuizes de paz do Distrito dasede do município de Paraná-guá;

Otávio Costa, GuilhermeWille, Pedro Desciak e JoséZubnink juizes de paz do dis-trito de João Eugênio, muni-cipio de Campo Largo;

Arlindo da Costa Vieira,José Ferreira da Luz, Brandi-sio Alves dos Santos e JoãoCccato Neto de juizes de pazdo Distrito de Três Córregos;

José Augusto, Luiz Fran-cisco Chagas, João Rissetto eOtávio de Almeida Garret, jui-zes de paz do Distrito de SãoLuia do Purunã, Município deCampo Largo;

Ernesto Pedro Crozeta,André Pancracio, Antônio deAlmeida Torres e Antônio Guareai. juizes de paz do Distritodo Ferraria, Município de Campo Largo;

-- o Capitão Melchiades Sil-veira do Valle, Ajudante de Or-dens da interventoria federalno Estado.

Aírton Setti e Mario Fer-reira Setúbal, Oficial Maior docartório do Tabelião de Notase anexos e Escrlvania de Paz eanexos, da sede da comarcade Jacarezinho.

Mandando contar para osefeitos de aposentadoria e dis-ponibilidade, em favor de Ma-theus Bonato, Escriturario doInstituto de Biologia e Pesqui-sas Tecnológicas, da Secretariade Agricultura, Industria, e Comercio, o tempo de seis anos,sei& meses e três dias, em queo mesmo prestou serviço incorporado ás fileiras do ExercitoNacional.

A velha Igreja de Nossa Sn-nhora do Rosário, uma das re-liquiás de Curitiba antiga, on-de muitos de nossos antcpasiudo:: receberam as águas lu.strais do batismo, onde se con.sorcior-am o debaixo de cujuaparedes veneraveis descansam,não pode continuar mutiladanum. desafio ás nossas tra—ições cristãs.

Um lamento so ergue de t«-do o Paraná católico exigindoa terminação da suas ooras.Será realidade assim o sonhodos pranteados paranaensesConde Dom Alberto J- Gonçát-ves, Monsenhor Celso Itiberèda Cunha e dr. Eduardo aChaves.

Porlsso a comissão promoio-ra há pouco foi refundida. en-chendo-se os claros abertos naia mão impiedosa da morte, u'1a seguinte a comissão:

Vice-Presidente: Cel. Henií.-cue Itiberê da Cunha

Tesoureiros: Tobias de Ma-cedo. Isaias de Andrade.

Secretários: Augusto Carneiro de Souza, Dr- Ruy Leal, Coiso Carneiro de Souzh.

Assistente eclesiástico: .fr~-dre Vicente Vitola.

Membros: Claro Cordelru,Cel. Anibal Carneiro, dr. Alui«o França, dr- Rubens Mar-quês, dr. Gastão Chaves, Ge-neral Raul Munhoz, Manoel CaAzevedo Macedo.. Olímpio Soo-cornaior, Major Antônio Fran-ça Gomes, Felicio da Costa Vi-elra, Harold França Biter-court.

Para termos uma idela Gnnesforços dispendidos pela co-missão e da generosidade dopovo, damos a seguir o Dami.«ete até 30 de setembro de 1946:

Donativos — Cr$ 142.511,00Donativos em material — Cri27_;fl0.

Caixa Econômica. FederaiCaderneta nr. 12.0002 — CrS-8.917,80

Caixa Econômica Fed. Ca-

derneta nr. 4-473 — Cr_ 1.057,70

Demolição o construção •• ¦Cr$ 117.505,40

Banco do Estado do ParanáS. A. — Cr5 20.30i.io.

Soma — Cr$ 14i7«3.00 —Total Cr$ 142.5ll.cu.BENÇÃO DAS ROSAa

A» rosas de Nossa Senhoraao Rosário sao preciosíssimosacramentai, a que estão liga-das muitas graças- Foi sempreconsiderada a rosa o emblemada Santíssima Virgem, e poria-so n Igreja benze as rosas na-tarais afim de lhes dar umavirtude sobrenatural.

Guarda-se as rosas nas ca-saa, para afastar o demônio _destruir-lhe oa malefícios-Usam-se lambem para curaias doenças, aplicando-as nas

chagas ou fazendo-as tocar«os alimentos ou remédios.

Uma fé viva e uma devoçãosincera á Santíssima Virgemobteve por meio destas rosasresultados maravilhosos, com aconversão de pecadores empeinidos, curas miraculosas etc-

Para que os devotos de Nos-Ba Senhora do Rosário possamobter estas graças, pede-se queeles tragam rosas naturais, nodia 31 de outubro, á CatedralMetropolitana, ás 7,30 da noito, para serem bentas.

Em seguida em procissão aImagem de Nossa Senhora doKssário será levada ao seu ve-lho Templo.

Tados os dias do mez de No-vembro será rezado solencmente o terço na velha igreja dotíoário.

DIA 2 DE NOVEMBRODurante o dia dos mortos,

permanecerá a Igreja abertapara que todos possam relem-brar deante da Virgem seusmortos que ai jazem ou quenela foram recomendados.

Nela haverá um cofre ondetodos poderão depositar seu

óbulo.

Sob a presidência do Desem-bargador Antônio Leopoldo dosSantos, reuniu-se ontem o Tri-bunal Regional Eleitoral

Foi aprovado e publicado oAcórdão proferido no processonúmero mil cento e onze, deCuritiba (l.a zona).tura do expediente, o cxmo-sr- Desembargador Vico-Presidente declarou que era com amaior satisfação- que verifica-va se encontrar presente á sessão, na qualidade de Procura-dor Regional, o Desembarga-dor Antônio Chalbaud Biscaia,recentemente nomeado para oelevado cargo de ProcuradorGeral do Estado. Depois de sereferir ao acerto da escolha de

s. s. para o honroso cargo,mercê de seus dotes de cara-ter o inteligência, disse con-gratular-se com o Tribunal Reglonal Eleitoral pelo aconteci-mento, propondo, lambem, queda ata dos trabalhos ficasseconsignado um voto de louvordr. Mario Faraco, ProcuradorRegional Substituto, pela sua

brilhante atuação no referidocargo. Usaram em seguida <$pnlavra os srs. Juiises Douto*res Ernanl Cartaxo e ManoelRibolro de Campos, que se re-feriram em termos elogiosos &personalidade do novo Procu-

\,><> 1 lei > rador Reglonal, bem como aa-1 sociando-sc ao voto de louvorao exmo. sr. dr. Mario Faro.co. Usando da palavra o sr.iDesembargador Antônio Chaulbaud Biscaia agradeceu as ro-férençlas elogiosas feitas á suapessoa c disse as£3ciar-se aovoto de louvor ao exmo. sr,dr. Mario Ftiraco- JüLGAMENTOS: — Processo numero mile noventa e cinco, de CurltL.ba (4.a Zona). Interessado -—Paula Sandc.ki. Relator — gr.Doutor Manoel Ribeiro -de Campos. O Tribunal, unanimemen-te, ficou ciente da comunica-ção. Nado mais havendo a tratar, o exmo. sr. Desembarga-dor Vlce-Presidente, declarouencerrada a sessão, ficando de-signado o dia 24 do corrente,para a realização cia sessãoseguinte-

Associação dos Funcionáriosdo Paraná

O Conselho Deliberativo daA. F. P. p^ pelo disposto noParágrafo único do art- 782,vem de eleger, por maioria«_ vetos, para o cargo de Vi,<•> v>¦' idíinte da Associação, umdos seus sócios fundadores, ot-'ci ¦•-.'¦".o Van Erven

O Presidente efetivo da As-sociação Sr. Otávio Secumünodu Oüveira, usando das atri-buições que lhe confere o art-74 dos Estatutos, por portariaN" 8, vem de nomear os seguin-

VENDÉ-SE

Vende-se uma propriedadeconstando de duas casas, umacom duas moradas e frente dematerial, a outra, nos fundos,de madeira e inteiramente pin-taria á óleo, sitas á Rua JoãoNegrão 2154/2164.

Tratar como o Sr. Pereira, áRua Silva Jardim «HS,

No dia 27 dopletará o seu 50'fundação o Colégio Paranaense1 - internátò, ou Seminário JeCuritiba. Para comemorar afaurjtoso acontecimento, a dire-toria daquela modelar casa daensino organi-ou o seguinte programa que terá inicio no dia 26

D.a 26: A's 20 horas — ses-são teatral-

Dia 27: A'« seis horas — Al-vorada; A's 7 — comunhão ge-ral; ás 8,30 — missa campal:ág 9,30 — reunião dos ex-alu-nos; ás 12 — ch_rrasca<J_; as18,30 — benção do Santíssimo -

Dia 28: A's 8f30 hora a haver-missa na matriz de Santa Te-rezinha em sufrágio das almnsdos ex-alunos ftilecidtw.

Para a sessão teatral do d*a26, foi organisado o seguinteprograma: 1* — Discurso, porum ex-aluno; 2» 1— Saudação,por sivio Tyroa; 3" — Hino do

1 Cincoentenario; 4o — A caçacaro a quatro vozes; 5' Hinoíeetívo, cOn» a três vozes e Ca»-to do Pago, çôro a quetro voses;estes números cantados pela

4 084, de Sto. Antônio da Pia-tina. Recorrente: Dr. Juiz doDireito. Recorridos: AbelardoAlves de Menezes e sua mulher.Instrutor: Sr. Des. AntônioLeopoldo.

Apelação Civel — desqui.te — n. 4.085, de Curitiba.Apclante: Dr. Juiz de Casa-mentos. Apelados: Edgard Ro-cha e sua mulher. Instrutor:Sr. Des. Aristóxenes Bitten.court.

JULGAMENTOS — em 22 deOutubro de 1946.

Apelação Civel n- 4.027,de Curitiba. Apelantes: Domin-gos Cecon e sua mulher. Ape-lado: Apolinário José de Souza.Relator: — Sr. Des. Antôniode Paula.

Unanimemente, negou-s.provimento á apelação.

Apelação Cível n. 3- 990,de Paranaguá. Apelante: Ata-laia Cia. de Seguros Gerais.Apelado: Luiz Silva. Relator, srDes. Antônio Leopoldo.

Unanimemente, negou-seprovimento á apelação.

Apelação Civel n. 4.020.de Sertanópolis. Apelantes!João André da Fonseca o suamulher. Apelados: Albano dgAlmeida Barros e sua mulher1.Relator: Sr. Des. Antônio ásPaula,

Unanimemente, dcu-s<provimento ao agravo no autfldo processo á folhas, para anu.lar o processo ab-initio por fal,ta de citação da PrefeituraMunicipal.

Apelação Civel n. 4.040,de Paranaguá. Apelantes: As-sad Barbosa e Cia. Apelado:João M. Santos. Relator: Sr.Des. Antônio de Paula.

Unanimemente, negou-seprovimento á apelação. Duran-te os debates orais, usou dapalavra pelo apelado, o advo-gado Dr. Clotário de MacedoPortugal Filho.

Apelação Civel — Desqui-te — n. 4.044, de Apucarana.Apelante: O Dr. Juiz de Casa-mentos. Apelados: EstanislauMotelevcz e sua mulher. Re-lator: Sr. Dosembargador An-tonio Leopoldo.

Unanimemente, negou-seprovimento á apelação.

Apelação Civel — Desqui-te — n. 4.045, de União ria Vi-tória. Apelante: O Dr. Juiz deCasamentos. Apelados: Af on-so Pasqualin e sua mulher.Relator: Sr. Des. Antônio Leo-poldo.

Contra o voto do Sr. De-sembargador Relator, conver-teu-se o julgamento em dili-

constara do um ] cia pelos agitadores, que gência para que seja fixada a¦-eqneiui -Drama i(,utulado "o colocaram guardas armados | «luantia a ser paga pelo painos principais pontos estra- i ?-»ra alimentação e educação datégicos.

Jorge 1— 2"

tes sócios para os cargos abai-ato:.

Celso Carneiro de Souza —Io Secretario.

Lafaieto PereiraSecretario.

Dr. Cid Simas — Orador.Brasilio da Mota Machado —

Tesoureiro.Emanuel dj Brito Buquera —

Procurador.Hélio A. MisUrelli — Biblio-

tecário.

«Jubileu de Ouro» do CoíegfoParanaense - ínternato

corrente, com- 1 "Schola Cantorum" do Colégio i--l-da do resto da provin-• aniversário de' A 2._ parte constará de uni I cia pelos agitadores, que

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA.CÂMARAS REUNIDAS

O Sr. Desembargador Presi-dente, convocou para hojedia 23 do corrpnte, quarta-feira, ás 15 horas, uma sessãoextraordinária de CâmarasReunidas, para a organizaçãoda lista de seis juristas a serenviada ao Exmo. Sr. Ministroda Jus-tiça, para a' nomeação,pelo Exmo. Sr. General Presi-dente da República de doisJuizes Substitutos do TribunalRegional Eleitoral do Estado.

SORTEIOS —• em 22 de ou-tubro de 1946-

Apelação Civel. — desqui-te —- n. 4.C1.'7, de Curitiba.Apelante: Dr. Juiz de Casa.mentos. Apelados: Dr. Pio Ta-borda Veiga e sua mulher. Ins-trator: Sr. Des. AristóxenesBittencourt.

Apelação Civel n. 4-078,de Sertanópolis. Apelante: Jo-sé Borges Monteiro. Apelado:Sebastião Borges Monteiro.Instrutor: Sr. Des. Antônio dePaula.

Apelação Civel n. 4.079,de Sto. Antônio da Platina.Apelante: Francisco Garcia.Apelados: Olavo Ferreira de Sáe sua mulher. Instrutor: Sr.Dss. Aristóxenes Bittencourt.

Apelação Civel 11. 4.081,de Londrina. Apelantes: Vitó-rio Velo e sua mulher. Apela-dos: Antônio Rezende e outros.Instrutor: Sr. Des. AntônioLeopoldo.

Apelação Civel n. 4.082,de Aritoiünà. Apclante: Ma-noel de Souza Pedrosa. Apelado:Valentim Antônio da Silva. Ins-trutor: Sr. Des. Antônio dePaula.

Apelação Civel n- 4.083.de Curitiba. Apelante: Crlstl-na Alves Vieira. Apelados: Cie-mentino Costa e sua mulher.Instrutor: Sr. Des. AntônioLeopoldo.

Anulação de Casamento n.

AGITAÇÕES NO NORTE DAÍNDIA

CALCUTÁ' 22 (R.) ,-.Densos rolos de fumo estãose despreendendo do infer-no de chamas em que foramconvertidas dezenas de ai-deias do distrito de Noak-hali, em Bengala, região se-tentrional da índia.

A área conflagrada estácompletamente cercada e

Pequeno Volantim" que sera re-preseatado pelos alunos seguin-tes: Antero de Lacerda, MárioMorais, José Borgo Neto, Or-lanób Bianchini, Ruy Meyen-berg, Rui Forvilie, Raíim Hakimé Antônio Pasnato- Da. 3.a partu constará uma comédia: "Otelegrama", que será represen-tado porJosé Rychwa, MauroSantos, Luiz Budant, RÜy For-VJ.le e Aziz Seleme- Nos en-tre-tos tomarão parte Os alunosPaulo Mello, Arnaldo MalocelHEdison Sehram, Antônio Dia_ pum grupo de outros alunos, rospectivamente nos seguintcs'nu-meros."Rio das Mortes", poesia."Tarde tropical", poesia; "Sgno-ra Fortuna", canto; "Jubleu",Poesia e mnu "Meu elmo" can-to"-

Estea festejos sfio dedicadosespecialmentea acst ex-alunos domesmo colégio, oa quais s_o convidados a comparecer alit inde-pendentemente de convite tada--Mu*l.

filha do casal e para a avalia-ção dos bens partilhados.

Sindicato dos Lojistas do Comercio et do Co-mercio Varejista de Gêneros Alimentícios

do ParanáAos Senhores Comerciantes:

Levo ao conhecimento de todos os associadosás 22 horas0

^ aChá em reuniã0' Variamente, das 20Para maior entusiasmo dessas reuniões, convf-

SiSÍSS! ^ VÍiem t0mar ° seu cafesinho em a _éd_social e discutir os assuntos de seu interesse._.X*-f_^»_JM«l»Mgfc.^^

Ir. Branislau Osteja ftagüski-Mritòrt*:

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Pr©«sóna). LAPA — ESTADO DO PARAaVA*.

VURITIBA. 4.a,_ gi-M, 23 DR OUTUBRO DB 1046;

A edDIÁRIO DO F ABANA* PAGINA TRÊS

luccaçao dosser obra dos

alemais tem

Apropr

missão

(Direitos reservados cm 194o ptIa OVERSEAS NEWS AGENCY)A missão dos aliados consiste

em apoiar o ajudar — dizRemarque.

Por MAURICE FELDMAltExclusivo para DIÁRIO DO

PARANÁ*

NOVA YORK (via rádio-tele-prática) - O próprio povo ale-mão é que tem que empreendero processo de sua reeducação.pois essa é uma tarefo "quaseImpossível para os aliados';,afirma Erich Maria Remarque,o famoso novelista que se exi-lou voluntária mente cm 1931

Ü autor de "Nada de Novo íiüFrente Ocidental" e do atua)livro de grande tiragem, "Arcode Triunfo", declarou á OVEREEAS NEWS AGENCY, num»entrevista nesta cidade, que,embora teneione visitar a Ale-manha este inverno, não teuciona voltar a residir nesse pais.

Remarque, cuja condenaçãoda cuerra em "Nada de Novo"tanto chocou os nacionalistasgermânicos chegando a provo-car demonstrações públicas, fa-lou ardentemente sobre a quês-tão da reeducação do povo ale-mão."Não ha nenhuma verdadeiraeducação dc um povo pela for-ta do outro", advertiu ele. "Oscenerais aliados, por melhoresque sejam suas intenções, naopodem "reeducar" toda uma po-pulação, segundo a maneira dever dos norte-ameircanos. Atransformação do povo somen-te ó possível operar-se dentrodo país e pelos próprios ale-mães. *>"A contribuição que os alia-rios podem oferecer para a de-mocratização da Alemanha fldar um bom exemplo em seuspróprios países e apoiar ativae energicamente todos os ale-mães que arriscaram suas vi-das na luta contra o fascismo

IOSojjy

sos caiennassaliados consiste em apoiar e

ar izinternacional, dentro e fora dopaís," acrescentou ele."Depois do Natal, quero ir £Suiça o depois á Alemanha paraestudar ai alterações que severificaram. Mas não voltarei aviver lá. Quero ver até que poi..to o fascismo foi capaz de in-fluenclar a cultura e o pensamento".

Falando sobre a questão d-culpabilidade do povo alemão,como um todo, pel03 crimes doregime de Hitler, declarou Re-marque:"Não sou de parecer de quetodos os alemães devem serclassificados como fascista. Per-m uma irmã e muitos amigosquo foram asssassinados pelaGestapo. E' verdade, entretan-to, que a esmagadora maioriados alemães deve ser levada a«e sentir voluntariamente res-ponsavel pela matança, pelaocupação de outros paises e pe-Io assassinato de seis milhõesde membros da comunidade re-llgiosa judaica".

Fala depois das dificuldadesdo escritor arrancado do seuambiente, á base de sua pru-pria experiência, nos seus anosde exilio."O escritor num pais estran-geiro", observa ele," tem quemover uma dupla luta — porsua existência espiritual e porseu trabalho. O intelec uai ale-

coisas que não se podem tradu- j necessário» pnra escrever um_r."Muitos homens e muineresde profissões liberais continuaram sou trabalho no exilio. Me-dicos, engenheiros o professo-res submeteram-ae a examese tiveram êxito na terra de suaescolha. Outros refugiados mu-daram de profissão, por vezesJá em idade avançada, aílmde assegurar um ganha pão."Para o escritor as coisas nãoíão tão fáceis. Ele não pode..simplesmente, "reconverter-se".Não pode de um salto entrar•na literatura do país de suaescolha. Seus problemas erameuropeus. Em seu caso, eleseram especificamente alemães."A Alemanha, entretanto,passou por baixo do rolo de en-gomar fascista c o escritor nãopodia saber se as noções quetinha do seu país natal teriamalguma significação, depois dofascismo. O âmbito do seu tra-balho tornou-se multo estreito,a não ser que ele se ocupassecom temas históricos. A Ale-m;mha como ele a conheciadeixou dc existir e as m.c.juuções que lhe chegavam sobrea Alemanha nesses 13 anos, en-chiam-no de horror e ódio."Restava ainda o pequenoreino da emigração, que é ra-pidamente explorado e nào temraiaes. Muitos escritores sujei-

livroRemarques manifestou a es-

perança de que sua época, umdia, adequadamente retratada.Mns acreseentou: "Isso levarámuitos anos".

Com vistas ao futuro e aor.seus próprios planos, disse: "Odestino fez de nós cidadãos domundo. Os EE. UU-, são umaexcelente escola. A gente se li-berta dos preconceitos, amplina visão, absorve muitas coisas.E' uma dura escola, mas quemse "formou" nela lucrou muiio.Os EE. UtJ. aceitaram os Te-fugladtts como igúalis, permltin-do-lhe.s trabalhar, tornar-se ei-da.dãc-3. O resultado é que mui-tos dos melhores europeus nasciências e nas artes são agoranori.e-íimerlcanos.

A IUGOSLÁVIA ACUSA OSESTADOS UNIDOS

BELGRADO, 22 (R) — Ochefe do Departamento de Im-prensa no ministério do _xte-rlor, sr. Eric Kosh, classificoude "inverldica e maldosa" a no-ta norte-americana que acusao governo iugoslavo de manterpresas pessoas de nacionallda-de norte-americana em condi-çõer. equivalentes ao trabalhoescravo."O trabalho escravo nuncaexistiu na Iugoslávia, mas omesmo não se pode dizer dosEstados Unidos", declarou o sr.Eric.

Prosseguiu dizendo que, ogoverno iugoslavo pedira aosEí.tados Unidos que lhe apre-sentasse uma lista das pessoasconsideradas de nacionalidadenorte-americana. Fornecida es-ta lista, a maior parte das pes-soas que nela figuravam, parti-ram da Iugoslávia em outubro,tendo sido depois repatriadas.

Os nomes da referida listaeram de elementos de desceu-dencia alemã que se declararamnacionais alemães durante aocupação, ingressando até naufileiras das "SS". Algumas pes-soas de descendência alemãeram empregadas nos trabalhosagrícolas, "mas, isso não se po-'de comparar com o que fizeram ]ao nosso povo durante a guer

«Prefiro limitar-me ao quejá havia dito»

O representante soviético aostrabalhos da Assembléia Geraldo Conselho de Ministros doExterior, agradece .ao povo nor.te-americano a boa acolhida.

Nova York, 22 (Rí — Numadeclaração formulada na suachegada a bordo do "QueemElizabeth", o sr. Molotov disseestar seguro de que as tarefasimediatas das Nações Unidaspodiam ser resolvidas com exi-to e removidas todas as diiicul-dades, se houvesse boa vontadee verdadeiro desejo de conse-guir uma compreensão mútua.E a seguir acrescentou: "Aca-bando de chegar a Nova Yorkpara participar dos trabalhosda Assembléia Geral e do Con-selho de Ministros do Exterior,gostaria de aproveitar a opor-tumidade afim de transmitir,em nome de meu governo e dopovo da União Soviética, minhasaudação ao governo e ao povonorte-americano. "A delegação

da União Soviética contribuirá'para garantir o trabalho daAssembléia e do Conselho doMinistros -do Exterior para quoseja realizado com êxito, visan-do a consolidação da paz e obem-estar dos grandes e peque-nos paises.

Permitam-me agradecer aosrepresentantes das autoridadesmorteamericanas aqui presentes,pela boa acolhida dispensadaa mim e aos meus colegas".

— Um grande grupo de jor-nalistas apresentou ao 'seríhòrMolotov duas perguntas, a sa-ber: "Quais são as duas espe-ranças e aspirações paraa Assembléia Geral e reu-nião dos ministros do ex-terlor? Está abalado pelo re-cente choque entre as potênciasocidentais o orientais, e quepode ser feito nesse respeito?"O sr. Molotov refletiu sobre es-sas perguntas e disse: "Prefirolimitar-me ao que já havia di-to."

Compro'- Úrgmto"ra. Também consideramos mais |Eu, pessoalmente, tenciono j humano dar um trabalho apro- I

mao, que nao tem ligação com j tos a essa opressão, cai ram emsua pátria e para quem o exilio tornou-se uma situação per-manente, é como o combatenteda frente, quo não tem reta-euarda. Não pode, como suei?-derla se estivesse em sua terrn.beber nas ricas, vividas e re-freccantes fontes nacionais."Ourante 13 anos. um escritorgermânico não pode ver seuslivros publicados em seu pro-prio país. Quase invarlavelmen-te é forçado a. fazê-los tradu-zir. Nenhuma tradução se com-para com a língua original. Oritmo _ o som da língua são

silêncio. Outro procuraram er.contrar novos motivos num pas-sado muito distante. Os suicl-dios de Ernst Toller e StefanZweig são sintomas desse pro-blema. Ha ainda as grandespreocupações materiais. Famo-sos escritores em seus paísesnão conseguiam encontrar umeditor no estrangeiro. Algunstalentosos escritores eram in-truduziveis. Além disso, os jornals, atopetados de acontecl-mentos, não se ajustam aosmêsea de contemplação o deconcentração espiritual que são

viver na Europa e nos EE. tprovavelmente em Nova Yor_ ena Suiça, nesta ultima para es.tar em contanto com o Contunente e na primeira para apro-fundar raízes nos EE. UU. Aproximidade e a distancia fa-tsem uma bôa combinação.

"O período cie destruição pas-sou. E' preciso começar a cons-trução. Falar com cinismo so-bro paises que perderam muIhões dn vidas humanas e cujascidades foram dc:truidas. é \_1_gàridade barata .E* precise crerno 'uturo, num futuro melhor.

"O mundo quer paz, a despei-to de certos políticos, E o mun-do quer ter novamente as coi-sas em que a gente acreditavu.Encontrar essas coisas e des-crevê-las é a missão do escritoralemão em nosso tempo. Tra-ta-se sempre dos problemas

mais simples — humanidadecompreensão, progresso, dispo-sição para ajudar. O homem ebom, apesar de tudo. Se assimnao fosse, a bomba atômica se-ria a solução mais simples." —(ONA) .

priado a uma pessoa, do quemante-la num campo sem tra-balhar".

AE.VGC.&90

m .araKua 15 de Nov. n.° 257

2.° andarFone: 1S82 Curitiba

INCIDENTE ENTRE MA-RINHEIROS NORTE-AME-RICANOS E SOLDADOS

CHINESES

€>€€§O Partido Trabalhista não

perdeu as esperanças de obtera pasta do Trabalho. Emborajá tivesse o chefe da naçãofeito sentir que deseja paraaquela secretaria de estado umelemento seu, que faça a suapolítica, o P. T. B. prossegue emdemarches para lograr a desi-deratum, que se tornou idéiafixa dos seus elementos.

Já quatro vezes foi o P. T.B. chamado a apresentar no-mes para a pasta. Da primei-

ra vea, levaram, ao generalDutra, o nome do sr. SalgadoFilho, soprado de S. Borja; de-pois, tiveram um estalo na ca-beca e apresentaram o sr. JoãoCarlos Vital, que seria u,magrande escolha; mais tarde,dois queremistas foram leva-dos ao Catete: os srs. HélioMacedo Scares e Pedro Firmo.D sr. Eurico Dutra repudiou to-dos os quatro, sugerindo entãoque o partido trabalhista indi-casse membros de sua própriabancada. Imediatamente a pro-posta foi aceita e quatro nsrnesforam levados ao Catete: Bae-Ia Neves, Segadas Vianna, Ber-io Conde, c Gurgel do Amaral.

Sobre es.es nomes o sr. Gur-gel do Amaral conversava on-tem com um deputado pesse-dista de intimidade do Catete:

-r- O presidente pode agorapcrfcilamente fazer a escolha-Não creio que aceite o Baeta,que é um bom rapas, mas quetambem é analfabeto sem tiro-cinio. O Segadas está muitocomprometido. Foi diretor doD. N. T. durante a ditadurae a sua passagem por aque-le cargo deixou-o impossibilita-do de ser ministro do generalDutra. O Berto Conde é cam-panudo, não tem maleabilida-de, não tem agilidade mental.

Quer dizer então que núnico viável é você?- Não digo que seja o únicoviável, mas o que tem maischance.

O sr. Barreto Pino, que nãoouvira o diálogo, mas que opressentira, acompanhandoatento a gesticulação e o movi-mento dos lábios do sr. Gurgeldo Amaral, aproximou-se dabancada de imprensa para dl-zer:

Como é ingênuo o Gurgel!R tá convencido de que seráMinistro. Mas o general .vriie-03_nh.-sr o partido em água¦"'a. Sob pretexto de que não¦o', possível escolher qualquer''03 indicados, considerar-se-â

desobrigado de qualquer com-promisso e escolherá um catolico reacionário para o cargo.TIm Ataliba Nogueira, um Adroaldo Mesquita, um Daniel Fa-raco...

O sr. Neto Campeio foi fa-zer companhia ao sr. AcurcioTorrei. Não tão arrasado cumoo deputado fluminense, já queteve o cuidado de evitar che-easse o seu caso á situação aque chegou o do sr. AcurcioTorres. Não tão atrassado comocorrer dos acontecimentos quese relaciona com a sucessãopernambucana, um deputadocearense que segue a orienta-cão do sr. Agamenon Maga-lhães dizia:

O Neto Campeio não che-gou a ser candidato. Foi liqul-dado antes de chegar a ser.

Creio que não. A cândida-f.ura dele tem até ganho adep-tos.

Você diz isso porque nauconhece o desfecho da confe-rencia que ele teve com o pre-sidente, depois que passou apasta ao Daniel de Carvalho.

Nem sabia dessa confe-«¦encia.

Ele declarou ao generalDutra que era um homem -decombate, afeito á luta. Aceita-va a indicação do seu nome,desde que não fosse para ter opapel reservado ao Acurcio.Uma vez lançada a sua candi-datura, não mais a retiraria,fosse por que motivo fosse. Setinha de ceder lugar a outro,preferia não aceitar o convite.

Teve então uma atitudedigna; não vejo motivo paraconsiderar fracassada a suacandidatura.

E' porque você não conhe-ce o general Dutra. Ele ouvíftquanto lhe dizia o seu ex-mi-iiist.ro da Agricultura e se U-mitou a ouvi-lo- Não disse quesim ne mque não.

Esta ainda com a razão.O silencio é a prova de queconcordou com a condição.

-— Mas não concordou, não-Logo que o Neto Campeio dei-atou o palácio, o presidente te-lefonou para o Novais Filho,dizendo-lhe que o ex-ministrorecusara a indicação de seunome. Como ele desejava pa-cificar a política pernambuca-

| na, ia estudar uma outra so-hição... • * •

Você já viu como a Esquer-da Democrática está entrando?

€€i€i-ESI€E' verdade. Não apenas

aqui, mas em todo o pav..—- Dizem que vai apresentar oJoão Mangabeira como candi-dato & terceira senatoria ca-rioca. se tal fizer, outro qual-quer partido terá de suar mui-to para derrotar o grande cons-titueionalista.

E com relação á chapa devereadores, que a Esquerda De-mocratica vai apresentar com-pleta? Afirma-se que será umachapa formidável, com nomescapazes de arrastar muitos elei-tores, de empolgar meimo apopulação carioca.Eu creio que á EsquerdaDemocrática só falta uma coi-sa para tornar-se um grandepartido.Que é?

Dinheiro.Isso virá depois. Quando ovelho Castro Rebelo se puzer á

frente de uma campanha fi-nanceira levantará dinheiro em

. quantidade.Essa conversa nós a surpre-

i en demos no Café. Falavam um| universitário e um velho po-litico suburbano.

O sr. Hugo Borghi, que de-cidia em S. Paulo como se elefosse o próprio P. T. B. ren.beu uma "chamada" do sena-dor de S. Borja. Por um "po-sitivo" do sul, o sr. Getulio Var-gas determinou que não se fi-zessem quaisquer entendimen-tos ou composições inter-parti-darias, pricipalmente em S.Paulo.

— Mesmo deposto e em S.Borja, ele se julga ditador.

Foi com essa frase que o sr.Luiz Lago comentou a ordemrecebida pelo seu partido, logodepois da reunião partidária.

TIENTSIN, 22 (R.) — Varloisoldados chineses foram feri-dos numa troca dc tiros pro-duzida quando três marinhei-ros norte-americanos viajavamnum "jeep" de Tnnskok paraTientsin, ontem á tarde, e opu-zeram resistência á uma ten ¦tativa dos chineses para desar-ma-los — anunciaram hoje asautoridades da marinha nortfamericana.

Os citados marinheiros conseguiram fugir indenes, regres-sando á Tangkok. Ontem ás pri.meiras horas, anunciou-se qiiígrupo de marinheiros e c!vi:norte-americanos que caçava:,na zona de Tangkok foram capturados por chineses armados

Dois dos marinheiros continuam presos, enquanto que o:restantes já foram libertadosAs autoridades navais norteamericana sestão investigandoo incidente.

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Circylo Militar do ParanáComo nos anos anteriores, a

Diretoria do Circulo Militar doParaná, fará realisar, nos sumtuosos salões de sua impenen-te sede, o "Baile das Flores",dedicado nos seus distintos as-sociados e suas Exmas. Fa-milias c homenageando o sr-dr. Algacyr Munhoz Maderque, pelos relevantes serviçosprestados á Sociedade, recebe-rá o diploma de sócio bene-mérito.

Esse baile, que está desper-tando vivo interesse no mun-do social curitibano, será rea-lizado no dia 26 do correntemês, com inicio ás 22 horas,cadenciado por excelentes or-questras.

No decurso dessa tradicionalfesta, terá destacado realce,por certo, a dansa das valsaspelos casados e pelos solteiros.Uns e outros irão esquecer,nesses momentos felizes asagruras e os trabalhos destavida.

E o aroma sublime das fio-res deste Outubro envolverá,sem duvida, cs corações apaí-xonados, deixando neles ternaslembranças, dessa* que evocamlanguidas saudades !

Marcará, então, mais umepisódio de luz e de explendor,no calendário da vida socialda formosa cidade Sorriso, oesperado "Baile das Flores".

P. IS A ACSONCIRURGIÃO DENTISTA

Clinica — Cirúrgica Buco-M_xilar — Pontes Morda —Dentaduras.

Raios X — Dlatermia — Aplicações de La» (Brane_ —Vermelha — Azul)

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CAFÉ? E PASTELARIA MIGNONSABOROSO PERNILABERTO DIA E NOITE

CACHORRCM^FENTE DA CIDADE

6 Cs6Terras do

Paraná Ltda.COM SEDE A RUA PANDIA'

CASTRO — PARANÁ'

Levamos ao conhecimento ge-rai, que instalamos na cidadede Castro, a rua Paiuliá Calo-geras n. 11, o escritório cen-trai desta Sociedade, ondeatenderemos com a maior so-licitude todo e qualquer ne-_ocio concernente ao ramo.

Apucarana, cidade menina,com treis anos de existênciajá é comarca e possuidora de6.978.431 pés de café produ-zindo e conta com 63.964 habltantes, sendo 5.841 na sede, e» receita municipal já atingiua mais de Cr$ 2.000.000,00, oque bem demonstra o seu de-s envolvimento.

CAIiOOERAS N. 11Têm por objetivo esta so-

cledade a venda de lotes nacidade de Apucarana; chaca-ras, sítios, fazendas, glebas ecasas residenciais em toda aregião do mesmo municípioconsiderado o mais rico e próspero do Norte do Paraná.

Apucarana finalmente é umcentro de elementos cultos quecompreendendo a sua localisaçâo visa o seu sempre crescenteprogresso cooperando com ele-mentos do visinho Estado de8. Paulo.

Sendo dotada de ótimas ter-ras e bôa água, aconselhamosaos interessados procuraremnesta sede os informes maiscompletos, os quais serão for-necidos com toda presteza.

A DIRETORIA

ESCRITÓRIO DE ADVOCACIADRS. Artur Ferreira dos San.di

e Rubens Râqjy.ãaRIO DE JANEIRO: Rua Morales de 'os Rios, 20.

CURITIBA: Rua 15 de Novembro 257.

Circulo Militar do fmmbBaile das Flores

— O C.M.P. fará realizar em sua Sede, no pró-xirno dia 2G do corrente, com início às 22 horas, o tra-dicional "BAILE DAS FLORES", dedicado aos distin-tos consócios e suas Exmas. Famílias e em homenagemespecial ao Sr. Dr. Algacyr Munhoz Mãder.

II — Como nos anos anteriores, serão dansadasas valsas dedicadas aos casados e aos solteiros, comlindos prêmios oferecidos pela Casa "Raymundo".

III — Traje: — rigor, permitido o Summcr e Din-ner Jacket.

Mesas: — nãp ná reserva.Ingresso: — Ta/ão n.° 9.

A DIRETORIA.•_*u_«t

SicoAviso ao pubAtendendo a necessidade pública o Governo tio Es-

tado resolveu facilitar a entrada de café mo ido c já pre-panado para o consumo, café este cuja. venda será efe-tuada pela firma IRMÃOS MATEUS r- R«á Riachuel»n.° 119, ao preço üe Cr$. 9,80 o quilo.

Qualquer informação que se deseje poderá ser so-licitada á Comissão Estadual de Preços.

Oütrossim, pede-se a cooperação do povo para queo serviço de distribuição se processe dentro dc maiorordem possivéL

Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda, emCuritiba, 19 de outubro de 1946.

RUY F. ITIBERÊ DA CUNHASecretario da Fazenda

PAGINA QUATRO TIMA ORACURITIBA, Í.3.-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 1946 N.° 302 ANO II

CONCRESSO NACICNA1FALECEU EM PARIS UMGRANDE JURISCONSUL-

TO BRASILEIROAs manifestações de pesardo.Senado e da Câmara pe-Io desaparecimento do sr.' Sebastião do Rego

BarrosRIO, 22 (Meridional) —

Aprovada a ata e lido o expe-diente da sessão de hoje doSenado, sob a presidência dosi;, Melp Viana, iisou. da pala-vra.o sr. Novais Filho que sereferiu á personalidade do mi-

nistro Sebastião do Rego Bar-ros, membro cia embaixadabrasileira a Conferência daPaz e ontem falecido em Pa-ris. O orador exaltou a figurado diplomata e político per-nambucano para pedir comohomenagem do Senado a sus-pensão dos seus trabalhos.Submetido o requerimento áCasa foi aprovado tendo, po-rém, o sr. Ferreira de Souzadeclarado que se solidarizavacom o pesar pela grande perdae votara a favor porque o Re-gimcnto ainda não estava emvigor e uma vez que o Regi-

monto não permite votos detal natureza senão a membrosdo. poder legislativo ou a altosvultos do governo da Repúbli-ca. Sufcpendeu-se em seguidaa sessão.

NA CÂMARA DOS DEPUTADOSRIO, 22 (Meridional) — A

sessão da Câmara foi hoje sus-pensa em homenagem á memó-ria do sr. Sebastião do RegoBarros, ex-presidente da Casaantes de 1930 e que, como sesabe, faleceu ontem em Paris,onde se encontrava, integrandoa delegação do Brasil á Confe-

rêncla da Paz como consultorjurídico. O sr. Horácio La fer,lider da maioria, foi quem re-quereu o levantamento da ses-são, pronunciando um discursoem que exaltou a figura de ma-gistrado e parlamentar do sr.Sebastião Rego Barros. Falaramainda, prestando homenagemao ilustre morto os srs. Bar-boza Lima Sobrinho, OscarCarneiro, Deocléclo Duarte, Al-do Sampaio, Agostinho de Oli-veira, Barreto Pinto, HermesLima. A mesa associou-se á ho-menagem e, em seguida, foi en-cerrada a sessão.

lei do inquilinato e a majoraçãe nos alugueresResposta a uma consulta da Sociedade Curitibana de

ProprietáriosCONSULTA:

£>eye a majoração permitidapor lei recair sobre o aluguelsimples ou sobre o aluguel maisas taxas e impostos cobradosem virtude cio decreto-lei n"6.739 de 26—7—-44?

RESPOSTA

i— No Oi-a 20 Ue agosto de1912_ o Presidente da Repübli-*ca assinou o decreto-lei n°4.59S, com o objetivo primor-dial de impedir o encarecimen-to da vida, pelo aumento dosalugueis residenciais.

Esse decreto-lei, no -seu art.d, estabeleceu que durante oper!odo de 2 -anos não poderia.vigorar em todo o território na-cional aluguel superior ao cobrado a 31 de Dezembro de 1941.

i Contudo, permitiu esse de-creto-lei, no seu art. 2, s Único,fos-ro incluído no aluguel asquotas rei ativas a taxas e impôstos que vinham sendo cobradosde locatário-

— Por conseguinte depoisde 20 de agosto de 1942, as quo-tas referentes a taxas e impôs-toa desapareceram, por teremsido incorporadas ao aluguel.

A redação do citado texto le-gal não i'eixa a menor duvidaa respeito:"Nos casos em que o aluguel,a 31 de dezembro de 1941, eramàjorado com quotas relativasa taxas e impostos, a respectivaimportância poderá ser inelu'dano aluguel, não podendo esteem hipótese' alguma superar "total que pagava o locatiirio ou

.sub-locatario aquela data".— O decreto-lei-n" 5.169, de

4 de janeiro de 1943, assinadocom o objetivo de validar a portana n" 12 do Coordenador da.Mobilização Econômica, de 31de outubro de 1942, estendeu ãsdemais locações as ri°rrhás dodecreto-lei n" 4,598 de 20 desgo-ito de 1942, salvo Pequenasmodificações que não interessama consulta, como, por exemplo,n aumento de 20% conced:do ãslocações regidas pela lei do lu-vas.

4 — Aos 26 ír'e julho de 19-14,

tornou, todavia, o Chefe doGoverno a assinar outro decré-to-lei, que tomou o n° 6.739.

Na exposição de motivos, itens1, 7,10, 14, ficou esclarecido que

objetivo capital do Governocontinuava sendo congelar osalugueis salvo no caso das loca.ções comerciais, para -as quaisfoi concedido um pequeno au-mento.

Permitiu, apenas e*sa lei, fos ocobrada do locatário, além doaluguel a majoração dos impôs-lo;; e taxas relativas ao imóvellocado posterior a 31 de Dezembro die 1941.

— E' de notar que o art-1° deste ultimo decreto-lei re-feriu-se apenas o aluguel, semlazer mais nenhuma alusão ásimportâncias cobradas 0o lo-cátário, a titulo de pagament0de taxas e impostos*

Assim o fazendo, andou muitobem o legislador, pois essasquantias já haviam sido inclui-das no aluguel, cm face do dis-posto nas leis anteriores.

Desto modo, alugue! passou asignificar o total resultante dasoma tio aluguel propriamentedito com as quantias suplenien-ares cobradas do locatário parapagamento de taxas o impostos-

Se viéssemos a admitir apenaspai'a argumentar quo o termoaluguel usado no aufc. 1" do de-cretc-lei 6.739, de 26—-7—44significasse apenas o aluguelpropriamente dito sem a adiçãodas taxas, teríamos que concluirque o locatário passaria a pa-gar menos, o que seria eyiden-íemento absurdo, pois a inten-ção da lei, convém repetir foiapenas a estabiVzar os alu-gneis.

'¦— Feito esse ligeiro histó-reo, passemos a examinar osarts. 4 e 13 da lei atual.

o art. 4 permite um aumentode 15 ou 20C! nos alugueis ve-sidencials que não hajam sidofixados judicialmente ou pelasautoridades municipais compe-tentes.

O art. 13 continua proibindoseja cobrado do locatãro qual-àuer outra importância além doaluguel, salvo a majoração dos

impostos e taxas posterior a 31

de dezembro de 1941, Como inovaçáo autorizou a lei que o lo-caiür cobrasse do locatário ataxa de água.

Pergunta-se: o aumento aiit°rizado pelo art. 4 deverá recairapenas sobro o aluguel própria-mente dito, ,ou sobre o total re--ultante da soma desse aluguelcom as importâncias cobradasdo locatário a titulo de taxas ompostos?

Parece-nos evidente que oui monto |deverA ser calculado¦obre a quantia t"tat uma vezme Já no art. 1* do decreto-leii.739, em consequenc;a da in-"hisão ordenada pelo a''t- 3

$ único do decreto-lei 4.598 de20 de agosto de 1942, o logiola-'or empregava o termo aluguel'-iifa designar o total cobradodo locatário antes de 31 de De-zerribi-ò de 1941.

Nom se diga que a inclusãodas taxas no aluguel, ordena-'n, pelo decreto-lei 4.59b de1942, haja prejudicado o au-mento concedido pelo art. 4 oi»lei atual por haver ocorrido de-pois do 31 de dezembro de 1941,porque o total pago Pelo loca-

tário não foi alterado.Es.qe total é que interessa ao

legislador, tanto que ni art. 2p§ Único, do decreto-lei 4.598,expressamente esclareceu quo oaluguel, em hipótese alguma,poderia "superar o total que pa-gava o locatário ou sublõcatá-rio àquela data".

A inclusão das taxas no alu-guel não impnrta em aumento,porque o locatário continuou apagar mensalmente a mesmaquantia e o locador a receber amesma importância.

7 — Estabelecidas essas pre-missas, chegamos então á con-clusão: o associado da A. P. I,,deverá calcular o aumento de20 por ceto o aluguel com im-postos e taxas incorporados.

Além do aluguel (incorpora-do) o parerites'3 é nosso* o lo-cador poderá igualmente exigirdo inquilino a majoração dosimpostos e taxas posterior a 31de Dezembro de 1941 e a taxade água.

Rio de Janeiro, 23 de Setem-bro de 1946.

Ass. Dr. Graccho Aurel!o deSá Viana Pereira de Vasconcelos

O DEPUTADO ACIR «III-MARAES FOI ONTEM HO-MENAGEADO PELA IM-

PRENSA CURITIBANA

O deputado Acir Guimarães,diretor da "Gazeta do Povo"recebeu ontem expressiva ma-nlfestaçâo de apreço dos seuscolegas da imprensa curitiba-na no restaurante Elite, emhomenagem ao ilustre jornalista e nas vésperas de sua parti-da para o Rio de Janeiro ondevae empossar-se como depu-tado federal por este Estado,grande numero de jornalistas,o presidente da Associação Pa-ranaense de Imprensa dr- Ru-bens Amazonas Lima, diretordo Departamento Estadual deImprensa, diretores e redatoresda "Gazeta do Povo", O DIA-RIO DO PARANÁ', "O Dia","Diário Popular" e drs. MiltonCarneiro, Temlstocles Linha,res e Inúmeras outras pessoasgradas ofereceram um almo-ço que se revestiu de grandecordialidade- Em nome dosmanifestantes falou o dr. Gas-par Veloso que proferiu primei-ro discurso ao qual respondeu,com grande emoção, o depu- itado Acir Guimarães.

Nessa ju]sta homenagem .,DIÁRIO DO PARANÁ' SC fezrepresentar pelos seus direto-res -

O POVO BRASILEIRO E'O MAIS SUBMISSO DO

MUNDO

Publicado o documento se-

creto numero dez do gene-ral Gois Monteiro

RIO, 22 (Meridional) — Nodocumento secreto numero dezdo "arquivo" do general GóisMonteiro, hoje publicado, o ex-ministro da Guerra critica oscostumes de nossos homens publicos empregando a palavras"pleptocracia" • • ¦

E. com ironia acrescenta:"Não possuir força dahna des-ses felizardos que preenchemnossos quadros mais elevados,vivendo sem apreensões nemdissabores, fitando com curió-sidade as filas"...

Diz ainda o general GóisMonteiro que o povo brasileiroé o mais submisso do mundoe acrescenta que tudo entre nos

ú improvisado ou provisório,não havendo no mundo penici-Una suficiente para atalhar ainfecção do organismo nacio-nal.

Molelim do DiaNo Estrangeiro

LONDRES, 21 (R.) — SeglUldo foi declarado, em entrevia-ia coletiva á imprensa, aPÓS areunião 6to Junta Permanentecriada pela antiga L'ga das Na.çõea o corpo consultivo de en-ijprpecehtes disse ás autoridadesnorte-americanas no Japão quedescobriram provas flagrantesde violação dos tratados lnte**-nacionais sobre o trafego de cn-torpeeentes P"r parte do gover-no japonfts;

Herbeit Ma.V, presidente daJunta e ali' Maicoim Deiavigne,presidento do Corpo Consultivo,falando à°3 jornais revelaramque somente a produção de umapequena fabrica em 1938 e 1939era suficiente Para satisfazeras necessidades médicas do mundo. Es*es entorpecentes foramutilizados na China para co''-romper oh indivíduos e obtergrandes lucros-

Herbert May declarou queexiste um novo entorpecente.sintético denominado "Mama-rol", cuja produção é muito fa-cil e para a qual não existeainda uma fiscalização efici-ente.

O relatório completo sobre areunião em Londres, será di-vulgailo em 1" ib Janeiro, depoisque 03 governos interessadostenham-no recebido.

aquele paiz sob domínio estran-geiro.

Representaria, outrossim, pouco apropriada a interferêncianos domals paises interessadosnus estre tos. A convenção u«Montraux requeria por certo aíiiouiiiuasfi.», mas o governo bri.tanlco não queria jamais per-der de vista o aspecto interna-cional daquela via maritma.

WASHINGTON, 21 (R.) —Cerca e l-ioo pilotos da Trans-worl Airlines declãraram-so emgreve hoje, como o ultimo re-curso "para a solução da quês-tão de salários que plciteam e¦já vem durando um ano".

Um porta voz do sindicato aque pertencem os referidos pi-lotos prognosticou completaparalisação do serviço aéreo Pe.ia Transwori Airlines-

LONDRES. 21 (R.) — Trêspassageiros foram mortos e 0"-tros dois ficaram feridos quan-do um avião da Real Força Ae-rea, transportando militaresprocedentes da Grã Bretanha,despedaçmi-se contra o solo na»proximidade;; de Calcutá, na In-dia \— foi O que informou umcomunicado oficial-

FRANKFURT, 22 (Reuters)—- O ux-embaixador Franz VoaPaperi, um dos lidere-» nazistasabsolvidos pelo Tribunal Intcr-nacional para os crimes de guorra, deixou hoje a prisão de Nu-reinbergf, partindo com destinou esta cidanj, ende fieará re-sldindo em um apartamento iiu.nto à sua disposição pelag auto-íkiades aliadas.

i WASHINGTON, 22 (R)Jamea Byrnes, secretario daEstado norte-americano, deola-rou hoje aos jornalistas queestaria pronto para regressar «¦Eur°pa com o Conselho de mi-nistros do Exterior da Assem-bléia Geral das Nações Unidas,si o ar. Molotov concordasse emdiscutir detalhadamente os tra_tados do paz com a Alemanhao a Áustria.

O sr. James Byrnes havia afirmail", anteriormente, aos outrosmin'stros do Exterior que nãoconcordaria em participar dequalquer conferência na Euro-pa, antes da reunião de quatrode novembro em Nova forque,quando o tratado de paz com aAlemanha deveria ser definiu-vãmente <liscutido- Esperavacontudo o sr- Byrnes, que o Con.selho concordasse com o com-plicádo problema, embora otrabalho se prolongasse por va.rias semanas.

Acreditando que agirá, porém,imediatamente após a Reuniãoda Assembléia Geral das Na.ções Unidag Bevin e Mololov,

desejarão regressar em seguidaá Europa, e, Byrnes afirmou quenesse caso não teria duv'das emcruzar novamente o Atlântico,uma vez que, assim procedendoseria dado mais um passo naestrada sinuosa õa paz.

mui negro nas PUXSÍilS e bares

Ultima hora EsportivaRECLAMA A F. P. F.JUSTA INDENIZAÇÃORIO, 22 (Meridional! — A

Federaçãc Paranaense do Fute-boi enviou uma comunicação áCBD, segundo a q»al di.spendeumais- .jite .riaja.mil cnfzeir"s compropaga ri-Ta" e com "a i provdên-cias para a realização do se"jogo. frente..ao selecionado, da

Federação _..Catarinense naI» .1— 1 ¦ 11 I ¦' ^-_^__——___

Tesourodo Eslado

Ordem de pagamento parao dia 23 de outubro de miti

Pessoal Inativo de letras P— a Z. .-.,.-.

Subvenção: — Escola de Educação Física do Paraná.

CONTAS:

Mario Godagnone — Cr$ ..52.058,10.

O Tesouro do Estado fará entrega pp dia 23. dos Bônus deGuerra referentes ao ano de1944, aos funcionários da Se-crétarla do Interior, Justiça eSegurança Publica.

Horário de~paga:ncnco. das12.30 ãs 15. horas.

Horário de Entrega de Bo-nus de Guerra. das 15,50 ás16.50. *--~^

Diretoria; do Tesouro'»-*» Paga-doria, em 23 de outubro de1946.

disputa do Campe-nato Nacio-nal.

Como esta Federação nãoapresetou sua delegação para arealisação do jogo, a FederaçãoParanaense reclamou á, entidademáxima, no sentido de ser in-denizado. Cos prejuízos que teve,provocados pelos catarinenses.

A PUNIÇÃO DA FEDERA-CÃO CATARINENSE'

DE DESPORTOSP.IO, 22 (Meridional) —- Es-

teve reunido hoje o ConselhoTécnico de Futebol da C. B. D.,afim de apreciar o caso criadonela Federação Catarinense deDesportos, a qual deixou de sefazer representar no domingoult;mo, para disputar seu segun--Io jogo, em Curitiba, frente aoselecionado paranaense, emprosseguimento ao CampeonatoBrasileiro-

O referido órgão. aPÓs estu-dar a questão, decidiu encaml-' nhar á enfdade máxima, uma' proposta, no sentido de serem

i aplicadas á Federação Catari-I nonse, 03 dispositivos do artigo

47 do .regulamento do Campeo-nato Brasileiro de Futebol, quea.r.sim institue: .Perda dos pon-tor*. indenização de metade darenda calculada, suspensão porum ano.

A diretoria da CBD reunir-se-3. -amanhã, com o objetivo de•-tudar a proposta do ^OmselhoTágRêo e de aplicar eJs penal';dades*

O cambio negro, em Curiti-ba, toma, dia a dia, maior im-pulso. As autoridades compe-tentes parecem não querer re-solver o caso, embora anun-ciem, de vez em quando, numa linguagem eivada de luga-res-comuns, que irão tomar"providencias enérgicas c imediatas". Já falamos, em notaanterior, da miopia adminis-do personalismo político, con-trativa agravada pela psicosecorrendo para tornar cada vezmais séria e irremediável asituação. Onde estão os ho-mens públicos; 03 responsáveispelo destino da nacionalidade?

Onde está a política cons-trutiva, lavada de ambiçõescapaz de trazer felicidade aomísero povo brasileiro ?

Enquanto nos bastidores dapolUica parfcidatjia tramam-seentendimentos alheios á fina-lidade de bem governar, debem servir aos interesses dopovo, este se debate na maisnegra das misérias, oprimidopelos açambarcadores, explora-do pelos tubarões da ganância,sugado pelos vampiros dotrust-

Já nos referimos ao caso dai Peixeria Brasileira, cujos pro-1 prietários praticam abertamente o cambio negro, em prejui-zo da coletividade menos fave-

1 recida- A verdade é que aquelai peixeria continua no seu infa-I tigavel propósito, vendendo a1 preços exorbitantes, sonegando1 sua mercadoria, servindo pelosfundos, aos seus freguezes mi-

lionarios. E outras peixerias,lamentavelmente, tomaram oexemplo dela, praticando osmesmos crimes contra a econo-mia popular.

Os bares também constituem,em nossa Capital, verdadeirosninhos de tubarões que se en-chem á custa do sacrifício deuma população desvallda cujosreclamos não são escutados; acujos apelos é feito ouvido demercador.

O cambio negço do pão estásendo feito abertamente; semuma vista de clhos de quemquer que seja. Um pedaço depão mixto que há poucos me-ses ainda custava vinte centa-vos, custa-nos hoje um cruzeiros. E' o cúmulo !

Até onde iremos dessa forma ?

Ante-ontem, tivemos ensejode tcniar um cafésinho, no Ca-fé e Pastelaria Bandeirantes.

1 sito ã Rua Quinze, em plenocoração da cidade. Ficamos

verdadeiramente boquiabertos,pela maneira com que são tra-tados os freguezes. Arrogan-cia e ausência absoluta de ur-banidade, são os caracteristi-cos tanio dos seus proprieta-rios quanto dos seus empregados que tomam o exemplo dosprimeiros-

Aqui deixamos consignado,

mais uma vez, o nosso apelo atodos os responsáveis pelo bemestar da população sofredorade nossa Capital, para que es-tendam suas vistas a esses ni-nhos de tubarões, exterminan-do-os com a punição severa dosinfratores das leis de prote-ção á economia popular.

1 situação política brasileiraAtravés da palavra de um lider da U. D. N.

BR1HGTON, 21 (R.) — Char-les Duke, secretario geral do•S'ndicato dos Trabalhadoresmunicipais que preside a Con-ferência do Congresso dos Sin-dicatos deste ano, em discursodirigido a 800 delegados de 192organizações, traçou a historiado movimento sindical britânicoe ao mesmo tempo lançou umapelo no sentido de que os sin-dicat°s assumam a responsalbili-dade ativa pela eficiência daindustria, sendo essa a primei-ra vez que um apelo semelhan-te é lançado por um presidentedo Congresrro dos Sindicatos.

A Assembléia apoiou expres-samento as paalvras de Dulce,embora pudesse deixar de mani-festar-se, votando apenas umamoção formal de congratulações.

RIO, 22 (Meridional) — Odeputado Melo Mota, membroda Comissão Executiva da U.D. N-, de Alagoas, ouvido pelaimprensa, declarou: "A propó- :sito da situação política do Bra- Isil, "pelas marchas e -contra- jmarchas, não creio que se che jgue á coalisão com os membrosda U. D. N. participando dogoverno. Aliás, democrática-1mente temos de reconhecerque a maioria do povo brasilei-ro escolheu os seus condutores,elegendo-os a 2 de Dezembro.Cabe aos mesmos a responsa-bilidade da administração pú-blica, reservada aos partidosda oposição responsabilidadenão mencr de cooperar com ogoverno, fiscalizando os seusatos para aplaudi-los e conde-ná-los quando sejam praticadosem função do interesse coletivoou quando dele se afasterem. Atendência geral é, nes casosestaduais, caminhar para so-luções conciliadoras. O candi-dato único vem sendo o deno-minador comum de várias cor-rentes divergentes. Confessoconsiderar o fato com desen.canto. Julgo mesmo que comIsso, estamos praticando umcrime contra as tendências ependores democráticos do povobrasileiro. Não devemos receiara luta. Devemos é tê-la e es-timulá-la dentro do respeitoaos direitos individuais e parti-dários, pois só com a luta éprovável fortalecer a democra-cia".

Disse ainda o prócer udenis-ta: "A U. D. N. tem se mos-trado um partido de oposição,cuja coesão conserva-se comeexemplo de resistência cívica,conformismo e capitulação."Enaltecendo o sr. Mangabeirae salientando que o seu par-tido já demonstrou-se perfei-tamente integrado na sua altamissão de trabalhar pela rede-mocratização do Brasil.,

Informou ainda, o sr. Melo

Mota, que a delegação de Ala-goss, no momento, está estu-dando com o presidente Dutrao meio de resolver o caso ala-goano, tendo o P. S. D. pro-posto á U. D. N. "um acordoCamboim" visando a conserva-ção da família Góis Monteiro nopedor mediante a eloição á

presidência de Alagoas do de-putadó do P. S. D. SilvestrePéricles Góis. Declarou, final-mente, que só resta á U. D.N. caminhar para a luta decaráter e conseqüências impre-visíveis se a intervenção do ge.neral Dutra não conseguir esta-belecer um ambiente de respei-to, segurança e liberdade ne.cessário ás próximas eleiçõesem Alagoas.

IMPORTANTES CÔNSUL-

TAS AO SUPREMO

TRIBUNAL ELEITORAL

RIO, 22 (Meridional) — Se-gundo afirma um vespertinocarioca, foram encaminhadasao Superior Tribunal Eleitoral,duas importantes consultas.

Na primeira, indaga o requerente se os comandantesdas Regiões Militares que, nodia 29 de outubro de 1945, as-sumindo as interventorias, fi-zeram nomeações, chegandoaté a receber subsídios, estãoinelegíveis em fase dos disposi-tivós constitucionais. Este é ocaso em que se acha o generalZacarias Assunção, candidato

da oposição ao governo do Pa-rá o qual, por 5 dias, exerceua interventoria daquele Esta-do.

Na segunda consulta, pergimta-se se os secretários dos Es-tados, que por pequenos lapsosde tempo dirigiram intervento-rias, são ou não inelegiveis, deacordo com a Constituição.

PARIS. 21 (AFP) _. Os bensreconhec;damente alemães, ra-dicador- na Espanha, passarão áautoridade do Conselho de Con-trole Aliado da Alemanha qunos dividirá entre os signatáriosda ata final das reparações deguerra.

Não foi sem trabalho que sechegou a essa resultado e o go-vêrno de Franco valeu-se da ru-tura pratica das su*as relaçõesri Ripmaticas r-om n França pa-ra evitar a d'scussão do proble-ma. O governo francês, con-seguiu contudo, fazer aceitarcjjue no caso era um simplesmandatário de outras potênciasaliadas e que a sua presençanas negociações de Madri nãosignificava absolutamente qual-quer modificação nas relaçõesentre Paris e Madri.

As negociações diretas entrea França, Inglaterra e Esta-dos Unidos de um 1ad0 e a Es-panha do outro., vão rer enta-boladas por estes dias em Ma.dri. Essas ncgoc'ações terãoPor objetivo a entrega dos bensde subtidos alemães. As ne-gociações que serão agora en-tabolada-i com o governo da Es.panha foram possibilitadas pelo¦reconhecimento por parte da Es-Panha do Conseltio de ControleAliado em Berlim como deten-tor da autoridade na Alemanha.

O governo espanhol já reco-nheceu que todos os bens deestado da Alemanha na Espa-"ha devem ser entregue-:» aoConselho do Controle Aliadoficam habilitados &s negocia-Ções das quais participa a Fran-ça. na qualidade de potênciaocupante, em nac*a modifcamas relações franco-espanholas.

BERLIM, 22 (R) — O general.Toseph Mc Narriey, comandanteda» forças norte-americanas doocupação da Europa, declarouhoje aos correspondentes inter-nacionais que, quando os minis.trò's do Exteror dos "quatrograndes" se reunissem para d's_cutir os termos no tratado depaz com a Alemanha, a confe-rência dos mesmos deveria serrealizada nesta capital.

Inquerióo sobre si a adminis-tração central da Alemanha de-veria caber exclusivamente aos,alemães, o general Mc Narney,acrescentou: "Si vocês preteri-dem assinar o tratado de Pa*cem à Alemanha, a condição es_sencial 6 haver um partido ale-mão responsável que aceite o»termos e cumpra o que assi-nou".

WASHINGTON. 22 (AFP) —Desmentindo os boatos quecorreram, o sr. Branden decla-rou. hoje. á Imprensa, que nãopensa deixar o Departamentode Estado.

Acrescentou o sub-secretariode Estado que o sr. James Byrnes apoia, hoje mais do quenunca, sua politica relativa-mente á Argentina.

LONDRES. 22 (Reiiters) —Com respeito ao desejo da Rus-sla em obter bases nos Darda-nelos, Bev:n declarou que o go-vêrno britânico tornara claroque na sua opinião, a satisfa-ção do desejo soviético implica-ria numa Interferência na so-i>e-*an-a da Tnnpiiat colocamfo

BUENOS AIRES, 22 (AFP)— Eminentes personalidade,argentinas pertencentes ao»círculos políticos, científicos »literários, acabam de enviaiurna mensagem á ONU, na qualsolicitam a ruptura de rela-ções com Franco-

PARIS, 22 (AFP) — Confir-ma-se que o sr. Neves da Fonteura partirá de regresso aoBrasil depois de amanhã, emavião. O aparelho aéreo quehoje partiu e no qual viajavamalguns brasileiros, inclusive jornaltetas, teve sua deorolagematrazada algumas horas-

WASHINGTON, 22 (AFP) —O secretario da presidência, sr.Ross, declarou mais uma vezque o presidente Trurnári nãoterá nenhuma conferência P°"litica, durante sua estada emNeva York, amanhã, quandocomparecerá á sessão ihdugu-ral da Assembléia Geral d»ONU, em que fará um discur-so. O discurso durará cerca de25 minutos.

PARIS, 22 (AFP) — O presi-dente Bidault recebeu hoje, emaudiência especial, o sr. Ne-ves da Fontoura, que depois deamanhã regressará ac seu país.O sr. Neves da Fontoura agra-deceu ao presidente francês asatenções recebidas pela dele-gação brasileira na Conferen-cia da Paz, e frizou, mais uma

| vez, cs grandes laços de aml»¦ zade e ligação cultural que^exlaI tem entre o Brasil e 1

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BiRRio d© rniirr VAGINA CINCO

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a siTüip poLificaFREDERICO FARIA DE OLIVEIRA

Torna-se cada vez mais decora vel a situação do Par-tido Social Democrático diante da opinião pública Avolumam-se dentro dessa agremiação partidária vitoriosano pleito de 2 de dezembro as discordancias «berrantesdos bons princípios democráticos, tornando-se pois diaa dia mais precária a situação desse partido que, parausar de uma velha expressão minha, publicada era "ODia», nos idos dc 35, "c um saco dc gatos em que cer-tos felinos se mordem e arranham, na ânsia dc escapara funa do confusionista-mór que os quer asfixiar naságuas turvas dos seus interesses particularissimos"Os acontecimentos tomam rumos perigosos vislumbrando-se horas agitadissimas para a politica narana-cnse, sendo certo que, si de um lado essa agitação emperspetiva poderá ser levada á conta da nossa reedificação democrática, por outro lado enche de maioresintranquilidades o espirito popular, tanto mais quantoo certo, o rigorosamente certo, o certíssimo 6 que o povo, a massa, está desinteressada dessas questiunculasjestereis. Os grupos se engalfinham, os políticos, os res-ponsaveis por um clima dc elegâncias nas atitudes,isão incapazes de gestos largos de impessoalismo c dc renuncias, indiferentes ao juiso do público, que apreciaile longe os acontecimentos, num misto de tristesa eAo apreensões pelo que lhe possa acontecer, a ele, que éo «terno bode espiatorio dessas querélas em que escas-jseiam as linhas de conduta orientadas, quandomais não seja, por um sincero desejo dc se dar à co-letividade a certesa de que se está a velar por ela.

O P. S. D. é o responsável por essa inquietação quepor aí vai. Desavindo-se, os seus maiorais estão pro-poicionando ao Estado esse espetáculo pungente deum conflito de arrabalde provocado pelas ciumeiras decomadres malquistadas ao pé das tinas de lavar roupa.Os acontecimentos destas ultimas 24 horas hão deixamdúvidas quanto ao recrudecimento de uma campanhapolitica que poderia ser encaminhada por veredas maisarejadas, mas que se desvia para a incompreensão,mercê de atuações cm desacordo, ate, com a boa éticapolitica.

Chega hoje a Curitiba o general Agostinho dos San-tos. Sabe esse digno e ilustre patrício da estima e daconsideração que lhe dedico, por vários motivos, umdos quais é te-lo acompanhado em sua vitoriosa vidade soldado e de cidadão, honrando-sc c honrando a ter-ra natal. E, em sendo assim, creio poder falar-lhe a lin-guagem clara e sem subterfúgios da lealdade, afirman-do, preliminarmente, que o seu grande nome poderiarealmente corresponder às aspirações dc gregos c troi-anos, si a indicação da sua candidatura tivesse obede-cido aos ditames puros de um congraçamento geral vi-sando os interesses mais altos do nosso Estado. Mas,infelizmente, tal não aconteceu. Abstraindo-nos do queestivesse acontecendo, ou que possa vir a acontecer den-tro das demais agremiações partidárias, o que é indubi-tavel é que o seu nome respeitável surgiu dc um dissi-dio grave no próprio seio do chamado partido majori-tario, indiscutivelmente bipartido cm sua força ciei-toral, o que já constitue sinal evidentissimo de que ca-minhamos para um prelio em que outras partidos, deinegáveis credenciais frente à opinião pública, como aU, D. N. e o P. T. B., têm possibilidades enormes deêxito nas urnas, não havendo quem, conciente e leal-mente, possa contrapor-se à verdade segundo a qualesses grêmios políticos organizados representam contin-gentes de votos que decidirão o pleito a favor de um doscadidatos ao posto de governador do Estado.

E' de lamentar que o nome ilustre do general Agos-tinho dos Santos não tivesse surgido de um entendi-mento geral entre todas as forças partidárias em quese divide o campo eleitoral paranaense. Aceitando-se,porem, os fatos tais como se apresentam eles, forçosoé convir que a candidatura daquele impoluto parana-ense não cr'a com o apoio de fortes correntes parti-darias co' dás, já agora, não contra o nome do pa-tricio eminente, o que seria de todo em todo injusto einexplicável, mas, numa situação politica criada peloaçodamento dos que lançaram tal candidatura sem umaconsulta previa aos demais partidos, que deveriam serouvidos antes e não depois de uma resolução que sig-nificou, c continua significando o resultado do entre-choque inter-pessedista, sem o qual não teria surgido onome do general Agostinho dos Santos, eis que, não fosseo dissídio dentro do P. S. D., tudo acabaria na santa pazdo Senhor, enquanto os demais partidos estariam naestacada em defesa dos postulados democráticos quenão podem ser confundidos com os golpes da politica-gem.

Procure o ilustre general Agostinho dos Santos ou-vir patrícios nossos isentos de paixões e verá si é ounão assim.

DR. VIRMOND UMACLINICA OERtU.

OPERADOR E PARTEIROConsultório, RUA 15 de NOVEMBRO, 384

Fone. 250 — Das 2,5 as 4,5

- - ,,- ,,„ *

i. E. DE MACEDO SOARESEnquanto a vida cotidiana

deste país certifica, suas enor-mes dificuldades de todo gene-ro, legadas j)or quinze anos degoverno ¦inepto e Imoral do sr.Getulio Vargas, os jornais nãocessam' de anotar as atitudesfalsas e ameaçadorns do homem-equivoco de São Borja.

A vigilante policia de S.Paulo está pesquisando na cor-respondenòlá dos agentes "tra-ríãlhlstas", que circulam ativa-monte a serviço da conjuraçãogetuliana. Ao mesmo tempo, r»bravo ''centauro des pampas",sr. Batista Lu/ardo, ouvia doex-ditador a seguinte barba-ridade: "o presidente pensa queo PTB é uma força que se cs-tá erguendo e que cada vez setoma mais solida, mais consis-tente, arreglmentando-se paraum futuro de completas reivin-dlcacões dos trabalhalclones".

Força, que se ergue e auecada vez se torna mais solida,só na cabeça do embaivadorBatista, o qual concomitante-mente confessou ao jornalistaque estivera mais de seis horasem conversas com o sr. Getu-lio Vargas, logrando apenas co-Iher uma ligeira impressão dopensamento do "chefe", que en-tende estar calmo e sereno ocenário político do ptiís. Ho jmais, o próprio Batista consig-

nou que o Vargas "estará aquioq ali mas sempre ao lado dosseus amigos, sem cor partida-ria, j)ionto a apoiá-los a qual-quer momento". Isso, em trocosmiudes, quer dizer que o noa-talgico ex-presidente vitalícioestá a espera da restauração doregime. Com Pedro ou com Pau-lo, contanto que alguém Ihoofereça o lombo para o trazercarregado, sem fazer força <=sem so comprometer, até ao 11-miar do palácio Guanabara.

A policia de s, Paulo verlfl-cou que essa montadas de boavontade bem podem ser os "tra-balhístas" Frota Moreira, JcséDuarte ou José Barbosa. S£U<personagens menores, j)or isicmesmo os mais convenientes aoserviço clandestino. Vargas, emSão Borja, fumando espera. Aindefinição, jjropicia ás magi-cas e eseamoleaçõe;, continua.O homenzinho não tem imagi-nação. Não varia, nem muda. Oseu único argumento é a repetição.

sicas da produção e transporteestão á espera das soluçõespessoais e dos recomeces minls-teríaís. A garoa ligeira da com-placencla do sr. presidente daRepublica perde-se na sequlsi-dade do grande deserto, que aditadura nos deixou. Precisa,mos agir, trabalhar, produzhPrecisamos de ordem publica ede tranqüilidade. Não podemesatormentar o governo com lu-tas facciosas, com destemperosde ambições irredutíveis e insaclaveis.

Eis aí porque não devemosconsentir nas ameaças getullstas por trás de cortinas de fu-maça. demagógicas. A massa do?trabalhadores brasileiros sabp

que seus interesses, como os detoda a Nação, demandam or-dem publica e tranqüilidadepara se satisfazerem, consoan-tes com os lucros legitimos dctrabalho e da produção do pais.

A especulação politica irmã-na.se com a especulação comer-ciai, porque uma e outra sãonegeeios de boca, isto é, transa.

Edital de Citação

çeos na ausência da mercado-A circulação fidüciaria acaba j ria negociada. O atua! momen-

de atingir vinte milhões de con-tos de réis. No mês passado, foram emitidos cerca de quatro-centos mil. Os grandes proble-mas da tesouraria agravam-sècontinuamente. As questões ba.

to nâo é próprio para espe-culaçoes políticas. Esse merca-do negro de ameaças e provo.!cações deve fechar, paralisando, marido, FRANCISCO DA SIL-

O DOUTOR ALUIZIO GAR-CIA DA COSTA BARROS,Juiz dc Direito da Primei-ra Vara do Cível, Comércioe dc Falências, desta Co-marca de Curitiba, Capita!do Estado do Paraná, eseus termos, etc,

FAZ saber a todos qüanlcso presente EDITAI, virem, eudele conhecimento tiveremque por este Julzr> o Cartóriodo Escrivão que este subscr.'-ve, foi apresentada e desiw-chada a petição do teor se-guinte: — Exmo. Snr. Dr. Juizda l.a Vara Cível o Comérciodesta Capital. -- ÁVILA CAR.NEIRO DE QUADROS, tam-bém conhecida por AViLAQUADROS, brasileira, com casa de cômodos, reíidente á riísMarechal Floriano Peixotonesta Capital, por seu ba^.ante procurador, (doe. I), infrsassinado, inscrito na Ordem cio.Advogados do Brasil, Socçãcdesta Capital, sob n.o 158, corriescritório á rua lí> de Novem-bro, 282, sobrado, também emCuritiba, onde receberá quais,quer Intimações, citações e no:tificações referentes â presen-te causa, vem, da acordo cem

o art. 317, n.o IV ,i0 Código Ci-vil, propor a presente ação or-dinária de desquite centra seu

se definitivamente os seus tra-flcarites.

PELOS municIPIOSPIKAQUARA

A Prefeitura Municipal, o GruPO Escolar, Senhoras e Senho-ritos da soledade de Plraguarapromoveram diversos festejosem comemoração á "Semana daCriança.'', entro os quais mere-cem destaque o concurso de t'o-bastei", infantil, a exposição agricola edur.it va organizada petadiretora dc, grupo esc"lar Srta.Maria de Jesus Boamcrte, a funclação da Associação de Prote-ção a Maternidade e Infância eo Posto d") Puericultura. estec°ni a colaboração da Associa-ção ile Assistência â Criançado Paraná.

Em sessão yolene realizadadia 17. ai'ós a instalação daAssociação, for.irri empossados osT^ionil)!-^" Ca diretoria, que fi-cou assim constituída'¦ D. IdaSirhpãó Gugelmin, presidente,D. E'-oinn Ribeiro de Souza,Vice-Prqsldohte, D. Zülm'raRibeiro. Secretaria, P. ízàhelZeni l" Tesoureira; D. JoanaZazr. 2" Tesoureira. Ao ser em-posada a Diretor'», usou capalavra o Dr. Anteri"r Pámphl-lo dos Santos que, em feliz im-proviHo exaltou a participaçãodos plraquarènsés nos trabalhosc"-i "Semana da Criança" e fo-causou o problema de proteçãoá maternidade e ã infância nomunicípio, apelando para o sr.Matlas Jacomel, laborioso Pre-feito Municipal, no gehtldo deser apoiada a açã" da novel di-retoria que, no seu programaInicial ira promover uma cam-p^nha pró-cdnstniçâo de umasede para o Posto de Puericul-fcurà e fazer funcionar imedia-tamente, em local provisório, oss-erviços ''Ia nova unid-ade em(articulação com a Assocjláçaorle Assistência a Criança doPa''anã.

A s°eruir foi realizado o con-curso de robustez infantil sendoc'-a isificados nove encantadoresbebês, cabendo " primeiro lugarao galante menino Jacomel, osegundo a José Senl* e o tercei-ro a Cláudio Barbosa. A con-vite do sr. presidente da mesafoj a distribuição dos prêmios,constituídos por mimosas me-dalhas e respecttivas correnti-ilha* ofertadas pelas senhoras <3asociedade local.

Saudando e 'agradecendo

a

colaboração da comissão que pre•szdiu o concurso, composta pelossrirs'. drs. Antenor Pàrriplinòdoa Santos, Emilio rie Mat"s Sounis e Azór de Oliveira e Cruz,hfédiçòs do qu-adro de sanitarista.' e pucricultores da Direto-ria Geral d; Saúde do Estado,ujou da palavra o .sr. Zeni c°n-ceítuado comerciante daquelacidade' que em be:issima oraçãoexprimiu a satisfação dos habi-tanfces ds.Piraquára ante ohacontecimentos do dia é suagranel-' significação nu vida doMunicípio.

RIO AZUL

Acha-se em vias de conclusão,,a instalação da rede de telofo-ne urbana., na pró-iPera cidadec7e R:o Azv' snb n direção técni-ca do n*. ' ""• Jergensen, fun-cjonaríp da Companhia. Telefo-nica Paranaense, o qual temr-btidr ajiôio rio sr. Artur Pallú,Prefeito Municipal,

O novo serviço é dotado deum equipamento mòdernissímò,não poupando a companhia Tc-cfonic.a Paranaense esforçoáafim de oferecer ao publico, perfeito serviço de comunicações.

A nova rede deverá estar conc!uida até o fim do correntemês, i.casião em que deverá seroficialmente inaugurada comgrande.i festividades.

IMBUIAL(Do Correspondente pelo

Corre, lo)

Realizou-se a 19 do correntemês. o enlace matrimonial dagentilissima senhorita NOEMIAPEREIRA, filha do Snr. Fran-cisco Vicente Pereira e de suaesposa Dna. Maria GonçalvesPereira, com o Snr. Odilon Ri-beiro, DD. Membro do Direto-rio da U. D. N. neste Munici-pio, filho da viúva Snra. Dna.Maria Ribeiro. O áto civil tevelugar na residência da noiva,no povoado de Salto Sta. Rita,servindo de padrinhos por par-te da noiva o Snr. Benoni deCastro e D. Escolastica Ribei-ro de Castro Snr. Ináciodos Santos e sua Exma. Esposa je por parte do noivo, o Snr.Wenceslau Teixeira e sua Ex-

ma. Esposa e Snr. Dr. João Ri-beiro Filho e Dna, Alzira Ribei-ro.

A cerimonia religiosa foi ce-lebrada no mesmo local, pelorevdo. Padre Manoel Passionis-ta, servindo de padrinhos porparte da noiva o Snr. Jcsé Tei-xeirã Alves e sua Exma. Espo-sa e Snr. Luiz Alves de Britoe Exma. Esposa e por parte donoivo O Snr. Renê Teixeira cSnra. Dorcy de Barros e Snr.Geronimo Ribeiro e senhoritaOlga Jo.cfina Pereira. Por in-termedio destas linhas, deseja-mos ao distinto casal votos defelicidades.

COMBATE AOS RATOSSob a Chefia do Dr. José

Teixeia da Silva, DD. Médicodo Departamento de Saúde Pú-blica do Estado, os Guardas Sa-nitarios- destacados nesta Cida-de têm feito distribuição á po-pulação local de ratoeiras e ve-nenos j^ara extermínio da ra-tada, -que por sinal já está qua-si extinta nesta Cidade, tendose encontrado alguns que jánão pertence aos da ratada.

Espera-se que dentro de bre-ves dias esteja completamenteterminada a epidemia dos do-entes de Weil, pois só tem ata-cado muito as zonas de Colo-nia Marquês de Abrárites, Pai-melrinha e Passa-Vinte, dentrodo Quadro Urbano não regis-trou-se um caso slquér.

As autoridades sanitárias es-taduais estão instalando nestaCidade unia enfermaria, paraatender aos doentes que aquichegam vindos do interior doMunicípio e quasi na totalidadecompostos de pessoas indigen-tes.

VA CAMPOS, brasileiro, de pro-fissão e residência ignoradas

i pelos motivos que passa a ex,por: I — que, a supllcante, secasou com o Réu cm 20 de se-

I tembro de 1913, sob oregimende comunhão universal, peran-te o M. M. Juiz de Casamen-tos da Comarca de Ponta Gros.sa, neste Estado, conformeconsta do termo de casamentosob n.o 6, do respectivo regis-to (doe. II). — II — que, ca-sada que foi, a suplicante con.tihúou a residir na supra men-cionada cidade. Mas III --- pou-cos dias após o consórcio, o ma-rido da suplicante desapare-cendo, abandonou o lar con.jugál, indo residir em lugar in-certo e não sabido, e, aprea.digo e, apesar de todos os es.forços empregados pela reque..rente, nao lhe foi possível sa.ber do domicilio e residênciadele suplicado; a não ser quê,poucos anos após o abandonofoi visto na Capital do Estadode São Paulo, já então civil,Também, IV Que desta uniãonão existem filhos, tão rápidafoi a vida conjugai da supli-cante. Assim, V — Não haven-do motivo que justificasse oabandono do lar, deve ser de.cretado o desquite óra requeri.do. Pois, VI — Ele, além disso,data de mais de dois anos con.secutivos, e, em sendo volun.-

túrlo constitue Infração aos de-veres conjugais, especialmenteaos referentes co-habitação eassistência. — Para motivar oalegado, a requerente, no de-correr da ação, arrolará e apre.sentará testemunhas que posi.tlvávão os fatos narrados; e,bem assim, se preciso juntarádocumentos. — E, como desne-cessaria é a medida preliminarde separação de corpos, poisque já estão separados, vem, asuplicante, na confcrmie^.dados artigos 31G, 317 n.o IV, 322e 324 do Código Civil, requerera V. Excia. se digne mandarcitar o suplicado, FRANCISCODA SILVA CAMPOS, para res-ponder aos termos da presen-te ação ordinária de desquite,!>elos motivos aduzidos, publi-cando-se os editais de lei. afimde, afinal, ser decretado o mes-mo desquite e o Réu condenadonas custas, honorários do advo-gado da supllcante e demaispronunclações de direito, tudona forma da lei, e á sua reveliacom audiência do Doutor Cura-dor, nomeado 2, digo, nomea-do, caso não atenda a citaçãoe do Doutor Promotor Público,cuja citação pede a suplicanteseja feita, na forma e para osfins legais. --- Presta, outrossim,a requerente, para a citação doRéu, por editais, a competen-te afirmação do art. 178 n.o Ido Código de Proces:;o Civil. —Dá-se á presente, o valor d«Cr$ 10.000,00 jjara efeitos Hs-cais, e protestando pior todogênero de provas admitidas emDireito, inclusive já menciona,das, bem como pelo Depoímen-to pessoal do Réu, pena de cotufissão, caso não compareça aJuizo, requer, R. e A. esta comos inclusos documentos, sejaesta ação julgada procedenta,na forma e para os fins acimareferidos. Do que, P. Deferi-mento (Sobre dois cruzeiros emselos estadoais. devidamenteinutilizados, está: — Curitiba,10 de Outubro de 1.946. ias.)Manoel Magalhães de Abreu.— DESPACHO: A. Cite-se pocedital com o prazo de quaren.ta (40) dias. Ctba, 17-10-1946.(a) Costa Barros. E em virtu.de do que mandou passar apresente edital, que será afixa-do no lugar de costume e pu-blicado pela imprensa para quachegue ao conhecimento daterceiros interessados. DADOE PASSADO nesta cidade daCuritiba, Capital do Estado doParaná, aos, v i n t e e umde Outubro de mil novecentose quarenta e seis.- E eu,- v-orri.ia.'. O. lÁysZst, Escrevente Ju-ramentado, que o escrevi, con-feri e subscrevi (devidamen-te selado) — (a.) ALUIZIOGARCIA DA COSTA BARRoa

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Aberta a inscrição para o curso intensivode tuberculose

Distintivos da U.D.N.A partir de hoje, todos os dias, das 2 ás 6 horas da

tarde, na entrada da sede da União Democrática Na-cional (ao lado do Cine Vitória), estarão á venda distin-tivo* da U. D- N.

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Estão também, á disposição dos interessados pro-postas para sócios de todos os Departamentos e alas daUnião Democrática Nacional.

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Campanha Pró-Finanças da UDNDemocrata, auxilia a tua U. D. N., dando-lhe a tua

contribuição mensal. Serão dois, cinco, dez ou vintecruzeiros por mês. Servirás, assim, á Pátria, fortaleceu-do um partido que se mostrou defensor das sagradas li-herdades do cidadão e dos direitos do povo. A União De-mocratica Nacional conta contigo e saberá retribuir-te.centupiiçado, em bem-estar, progresso, liberdade e de-mocracia, tudo o que fizeres por ela.

Conforme anunciámos ante-riormente encontra-se abertaa inscrição para o curso ínten-sivo de tuberculose que se rea-Usará este ano sob o patrocínioda Diretoria Geral de SaúdePública, Sociedade Paranaensede Tisiologia e Diretório Aca-tíemico "Nilo Cairo".

A prática destes cursos ini-ciada em nosso Estado desde1939, foi reiniciada este anosob o Impulso da SociedadeParanaense de Tisiologia queencontrou da parte da Direto-ria Geral de Saúde Publica a supervislonadora deste empreen-dimento magniflco, detentoraque é de todas as iniciativasno terreno do combate a profi-laxia da tuberculose, em nossoEstado. O Diretório Acadêmico:'Nilo Cairo" desde logo Inte-ressou-se grandemente pelaidéia, pois congrega em seuseio os elementos que em diaptróximo /participarão cotidla-namente da luta anti-tubercu-losa em nosso pais-

O curso se extenderá de 27de outubro próximo a 9 de nouvembro e obedecerá ao seguln-te programa definitivamenteorganizado:

i." l.o) — Historia da tuberculose, Bacilo de Kcch. AlergiaTuberculina e suas reações.2.o) — Anatomia e fisiclogianormais e patológicas. 3o)'— Classificação da tuberculose.4.o) —¦ Diagnostico e evoluçãoda tuberculose 5.0) — Trata-mento sintomático e regime dotuberculoso. Sanatório. 6.o) —Colapsoterapira médica. Ope-ração de Jacobeus. 7.0) —Colapsoterapia cirúrgica. 8.o)

Pleurisias. — Empiema. 9.0)O dispensario na luta con-

tra a tuberculose. ío.o) —Epidemiologia da tuberculose.PARTE ESPECIAL: — a) TU-berculose infantil, b) Tubercu-lose do esqueleto, c) Tubercu-lose e Gravides. d) Tuberculo-se e otorinolorlngologia. e)A cura de trabalho. Readapta-ção do doente- í) Tuberculosetraqueo-bronquica. Ateletasia.g) Tuberculose do aparelho urinario. h) Tuberculose da pe-le. i) Prognostico e hemato-logia. j) Afecções pulmonaresnão tuberculosas.

O curso contará com a pre-sença do Prof. Aloisio de Pau-Ia, nome consagrado da mediei-a» brasileira e que emprestou

seu apoio ao màgriificò em-preendimento acedendo em priferir duas conferências queversarão sobre "Clinica da tu-berculose. Formas iniciais datuberculose pulmonar. SeriaHematogona e Série infiltradoprecoce.

O prof. Milton Munhoz DDDiretor da Saúde Pública, de3-de a primeira hora de sua ges-tão emprestou integral apoioáò cometimento, acedendo tanibem em proferir algumas conferencias nas quais terá opor-Umidade de desenvolver osaspétos da luta anti tuberculo.sa em nosso Estado conhecedorprofundo que é dos nossos pro-blemas epidemiologicos.

As inscrições serão encerra-das no dia 26 do corrente, po-dendo serem feitas no Dispeusario Anti-Tuberculoso da Di-rêtorla Geral de Saúde, á RuaDes. Westphalen, 16 diária-mente entre 8 e 12 horas como dr João Luiz Bettega.

Maiores esclar^cimentcc se-rão fornecidos diariamente en-tre .1 e 19 horas na sede d*Associação Médica do Paraná»á rua 15 de Novembro, IM —<3.0 andar-.'

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IMPRliSSAO FALHAPAGINA SE® DIüSÍO ©O PABaWBT f y/e/r/fl.1, 4.a^£/i.4, aa c* outubro de is*q

"!j«sr ¦5»

zsi miimacã9NALA QUESTÃO COLONIALVAUiS^UA' CHOQUES NAONU

LONi)*ítti iiii. 1'apou, daüna) —i Uma aas prinierras t-a_reítts com vue f*e uoirontarã oCoiftsu -"o ue i''.ueloonussba tiaONU será' veciib'.r um questionano a st:.-, WKiiriU]i.~Uu a U>i-'".Sos paijjiá, i^uu au""niat'aiii ter-i'ito''-i.i> alijes ii'ãU»iCíuite8 okiiaanao atingkam pieho autó-go*-yomo.

O itjreito ile 1'eilir informaçãoas potendms une- tem colôniasé co»s ii«)rado um passo tremendo & frente, para a transiçãodos antigos concelt°a políticoscoloniais paia 03 l|e fidetieo-ml&sos- Embora á Carta daONU anuncie esse principio, adificuldade começa quiuido setrata Ue pii-l" em pratica. En-tre as PQtenutxs colônia s já somanifestam duas escolas de pendumcnto, uma que advoga aampla, ím^uvetaçáb e outraque quer-niiui-ar-ae ao que dizo parasírftfo Td;

Nas primeiras reuniões é deesperar-se quo essas duas esco-!as entrem om cb»quc. Algunspaises j* apresentaram voUmtari-irnente informações sobre suascolônias?"

Mu-tose discute sobro os ter-mos eni fjue será concebido oprojetado questfohàrio, parti-culHiint-nte no que concerne ádefinição tios territórios quecabem dentro do escopo da atenção da ONU, á espécie «Je infor-mações que se P"de exigir e aogoverno; de questõe9 que não sedeve evitar, por motivos muitares ou outros.

——XXX

SEIS MIU MINEIROS EMGREVB

SANTIAGO (APLA) — Con-tinua se desenvolvendo da mes-ma f»rma que nos primeirosmomentos, a greve operaria de-clarada por vários sindicatosmineiros nas jazidas de "El Te-nionte", cm Seweli. O conflitoque -afeta ãa minas controladaspela Braden Co°per não se en-contra em vias de solução- Des-taca-se que na maioria das fa-brjcajs, mesmo naquelas nas-quais não existe nenhum conflito declarado, os operários sus-penderam suas atividadles, jãgue o seu trabalho depende ex-Jlusivamcnte dos fornecimentoslue pão recebidos, devido -a gre-ve que sustentam os 6.000 mi-neiroa de Sewell.

XXX

SOLDADOS DE ANDERSEM CONTACTO COM VAR-SOVIA

ROMA (Peter Furst, da ONA)— Mais nj .000 pacotes daircseii^, .. ...a enviados por sollados -st u,,gundo Corpo, U>Jal. An- roi paia Mias íamliasia P"lon-u, por intermédio da

^.-mbaix.vua do governo de Var-iovia neüut capital, numa sema.ta. per uu -trem cie repatriaçãoU UNRRA, segundo colheu aDNA. E.-aes presentes consis-,'ara pi.nj.palmente de roupas,onfornij va''.<'s soldados que

.'oram interrogados por esteonespomtente. jDizem os :;oldaiics que os °fi-

•iais do Gal. Andcrs haviamiroib:do contac"tos com o go-•erno de Varsov&a. Havia, tam-em, na campanha ile propaga íia. destinada a fazer crer aosoldados que se eles enviassemircsentes, "nossas famílias se-iam env adas para a Sibéria e

)s presentes seriam entregues»os russos". Acontece- porém_ que:s soldados poloneses que foramransferidos para a Inglaterrajsèreveram aos seus camaradasre. arm-aa que ainda se encon-ram na Italia, contando que ha-'iam enviado presentes -e quelaviain receb:do cartas agrade-sidas doa seus parentes, pedin-

o mais- |Os porta-vozes da Embaixada

'olonesa dizem que em médiale 350 paço'es por semanaxansitam for seu intermédio,lesde junho- A maior parteeles são trazMos de Ancona eutros acampamentos do Segun'o Corpo, em seiK: própros c"a-linhões, mas sem o conhecimeno dos oficiais Noutrcs casos,'a soldados enviam os pacotesor intermédio de civis italia-•os. Quase todos os que enviam•resentes são simples soldados,ontando-se bem poucos ofici-\fe-

-—XXX

PERDEM A CONFIANÇAEM PERON

BUENOS AIRES i Norah Pi-es, da ONA) — A fa!ta de car-

ie em t°clD o mundo foi ainda'ais airravacla P6;2,ji£J3*3l re-lamento de algumas das maisnportante;* fabreas de emba-!t*er-i dr, carn*> da Argentina,n „n„Tr~nr,„r.* (j-^ lock-out- I

Unia vitima indireta será oexército do.H BE. uu., que estaiiegotumdo tom a Inglaterra acompra de 10.000 tonclail-w decarne de procedência argentinapara consumo no estrangeiro.Na ultima semana quatro na-vjo.H biit.uiieos deixaram Por-ton argentinos sem carne, en-quanto que outros navi»s, queestavam em viagem paru a Argentina, receberam ordem paraprosseguir viagem para a Àus-trnjin.

•* atual disputa aincla decorreda quest-k) das gratificações na-taiinas, levantada por Perondurante sua campanha eleito-ral. As empresas, algumas dasquais de propriedade inglesa, re-cusarnirirsc a reconhecer o decreto, preferindo aumentar os•ilarios.

Ma's tarde, quando o gover-no tentou por cm execução õdecreto, os empregadores procuraram um compromisso, reco.nhecentlo a lei desde que fossemcri drtij o- pelos aumentos desalários que estão pagando dos.de o principio deste ano. Ogoperados reousaram-se a acel-tar esses termos- As negociações nrraslaram-se por váriosmeses, terminando no atual locli.oivt -

Os operarog d<> acondic-onamento contavam-se entre on ardentes rrartidarios de Peron econ-stltuiTanj um elemento im- iportantissimo no recrutamento ide mão de obra para o seu Programa <Je trabalho- Parece, en- |tretanto, quo o fato de não tersido executado o decreto abaloua confiança dos operários emPeron-"Essa

situação vem-se agravando progressivamente, desde quePeron declarou que a soluçãoda questão não cabia ao gover-no, mas aos tribunais- Essa declaração teve o efeito de umabomba nas fileiras operárias.

Consta que o deputado traba-Ihista Cipriano Reyes, liderdos operário;; acondicionadoresde carne, esta disposto a passar-se para a oPOMÇão, no Congres-so-

Entrementes, Royes e outrodeputado trabalhista, Carlos Gericke, apresentaram ao Con-gre.<-,so ujn projeto pedindo anacionai:zação de todos os es-tabelecimentos de acondiciona-mentos dn carne, entre os quaisse incluem três grandes fabrl-cas britânicas e duas norte-americanas.

_—XXX—-—

RENASCE A LIDICENORUEGA

NA

OSLO (ONA) ,(— A cidade cTeTelevaag esW ress\irgindo desuas cinzas- Fiel a sua promessaao povo, o governo norueguêsesta. reconstririndo-a, pois nãop;issa de mais outra vitima dabarbaria nazista.

Em represália pela morte de'dois SS nazistas pelos guerrilheiros noruegueses, essa pn oi ricacolônia de pesca foi transformado na Lidice norueguesa, em1942 T"dos os homens foramenviados para campos de concentração a'emães e -11 deles morre,ram. As mulheres foram arras-tadas para a Prisão e as criançasconfinadas cm reformatõrios. Ogado foi exterminado á vista dosmoradores e todos ore edifícios eceleiros foram queimado» até ob-U;cercc3.

Pouco depois, o governo no-ruegnes comprometeu-se a res-taurar completamente Televaag.Com a ajuda dos que regressa-ram & cidade, as autoridades járeconstruíram 10 a 20 eddfic'ogque áteyerão estar prontos atéo fim do ano. Foram lançaddos05 alicerces de mais 20 casas esete celeiros estão em via deconstrução. Além disso, esta-rão pronto?;, a tempo de apro-veitar a próxima estação, seisnovos barcos de pesca de altomar-

——XXX

O POVO FRANCÊS ESTA'CANÇADO DE ELEIÇÕES

PARIS (David Schoenbmn, daONA) — Apesar da estreitamargem com que fott conseguidaa aprovação da nova Constitui-ção francesa, é geral a satisfa-ção pelo fato de qne afinalforam lançadas as basec- parainstituições estáveis, declarouGuy Mollelt, Secretário Geral

do Parfdo Socialista francês, áONA. O .;r. Mollet lernbrnU qUea Terceira Republica venceuapenas por um voto.

O jovem líder, que substituiuo veterano Daniel Meyer, no re-ç.r.Ts+0 Onn-rrnsso do seu

'partido,

dif-se nue se poderiam tirar trêsimportantes ronclusões dos re-suttados do r-jferendum.

A prime!ra. é que a absten-cão foi o fator dominante- De-m«nstrou a irresponsabilidade<os adversários <Ja Constituição.A <:egunda. é que ficou c>aroestar o povo francês cansado dam-olongada crise e das repef-

dad eleições. No prazo de umano rèalizarám-se três referen-tíúni e, em 18 meses, rete ciei-ções, Mesmo uma democraciapodo esgotar-se, o%ervo»i ele.A terceira, insistiu cie, é que0 1 resultados dessa votação nãoconstituíam uma antecipação daseleições oe novembro.

"XaX—

A PSEUDO PROBPBRIDÀ-DE RELOA

BRUXELAS t Froilerik C.'!'esliens, da ONA) — As ré-contes noticias i3e espetacular"Prosperidade" que. apnrente-mente, existe na Bélgica, foramarguldas de superficiais por umgrupo de economistas que disse-ram a este correspondentes: "O

pais está Vivendo prrlgosanicn-te"

Esse quadro ro--eo da econo-min belga está sendo pintado porjornalistas, que pns.s-.im de aviãoPc'o pais. comem A farta em res(mirantes de luxo, vêem mu'tÒ3artigos de rayon nas vitrines,''elogios suíços. rn«íiog norte-americanos o sacam dai conclu-sõe= exageradas-

Mas os economista*- — h"--mens de multa reputação naHuopa — com qne-m falou estecorrespondente, voem quadromuito diferente. Disse nm de-les:"Estamos dissipando a moedaestrangeira de que lUapomós nacompra de toda n sorte de arti-gos de luxo. do que não carc-eemos''-

E' esse, também, com efeito,o principal argumento apre-en-tado pelo PjarVdò Católico, daoposição em ambas as casas doParlamento, ao que. em síntese,o governo responde: "Somosobrigados a importar artigos deluxo, sob pena do também nãopodermos importa r ns coisas deque tão urgentemente careço-mos.

Essa situac-ão resultou numequilíbrio comercial pesadamente, desfavorável que. «6 no mêade agosto, apresento um defiiitdc 68 nVIlhões dp dólarep, aopasso que o déficit méd5o dossete Primeiros meses do ano erade 3.T milhões

Embora oa' economistas bel-cas não considerem essas ei-fras como nec.esariamente desastrosas. nas atuais cdrcunstan-cias, advertem que se persistir aatual tendência, as consequen-cias serão p'ores Poswveis. UmPrriodo do austeridade, decla-ram eles. * tão inevitável nestepai<: quanto na Holanda ou naInsrlaterra.

Henri Liebaert, Ministro dosNegócios Extreriotfes, observourecentemente que os preçosi bel-gas são comparativamente maiselevados do que os dos paisegcom os quais a Bélgica compe-te nos mercados de exportação,advertindo que mesmo uma li-geira alta dos preços e dos sa-larios terá gravec-, efeitos sobreo potencial cxportador da na-ção-

XXX ¦

5.000 SOLDADOS DE AN-DERS OPTAM PELA RE.PATRIAQÃO

LONDRES, (ONA) — Cer-ca de 5.000 soldados polonesesex-membros do exército de An-ders, que foram trazidos da Itá-lia para a Inglaterra, anun-(iaram agora sua intenção deregressar â pátria, segundo re-velaram circulos do governede Varsovia. Esses homens mu-tlaram dn opinião, porque Por-que descobriram que sua vindapara a Inglaterra não signifi-cava a volta a vida civil, mas asubstituição de prisioneiros deguerra inimigos em trabalho dereconstrução e de remoção dedestroços dos bombardeiros-

Entrementes, um incidenteque se verificou no porto deDantig (GolanslO, retardando odesembarque de repatriados po-loneses da Inglaterra, de bordodo navio britânico' EmpireBattleaxe, foi resolvido. O go-verno permitiu o desembarque,embora não tivessem recebidonoticias de que esses homensestavam a caminho.

XXX

ORGANIZADO O CORPODE INTERPRETES DA ONU

LAKB SUCCESS (DeniSPlimmer, da ONA) — O sr.visão de Unguas d» Organiza-Georges MatMeu, chefe da Di-ção das Nações Unidas, disse aONA que JA foi organizado o corpo de interpretes p»ra a próxi-ma Assembléia Geral, tendosido todos elea, em numero de40. recrutados em vários paises-No futuro, o Sr. Matbieus pre-tende seleciona-loa «través decuidadosos exames.

Há 26 anos que o Sr. Matbleuvem trabalhando como intérpre.te em conferências inteiraolo-nais. Matriculou-se num curso

Pa-u nii.t-iint.-ti.'. ,„u... ... ..nos,. em Paris, ciirig Üp pelo pai «'e

. um amigo ;;eu, mais por esPlri-to esportivo. Esse amigo oSr- Heibcrt — trabalhava nuConferência de Reparações.

Tendo Sido oferec'do ao Sr.Herpert outro emprego melhor,Pediu d Mathieu que 0CU-pas e o s-su lugar, na Confere»cia de Reparações Mathieu pe-diu um mfis para observar otrabalho dos interpretes, masantes do decorrido er ;e perl9<ioBerbert adoeceu t> ele foi atira-do em i-1'e'o no complicado tra-balho. !

Lembra-se o Sr. Ma teu que,durante cinco minutos, ficou"mortalmente atrapalhado" mascongeguiu permanecer traba-lhando. Notava que sua voz seia tornando mais firme <> foiuma supresa Parn ele sentirque estnv-i dando conta do ser-'viço Nos subgequentos 2ti anosserviu em inúmeras entrevistas-Nega que sein. uni lingüista."So fnlo uma lingua e mela",diz ele - Esgn uma 6 o inglês e ameia é o seu francês nata],"multo 'fficil de falar c°m pre-cisão".

A Assembléia Geral lera c'n|jlingiip oficiai^: inglês, francês.espanhol, russo e chinos; Detodo o grupo do Sr. Matliieuapenas um francês, Ge"rge*Margoulfes, fala todas cincofluentemente-

XXX

COilfO FUNCIONA A JUS-TIÇA BRITÂNICA NA PA-DESTINA

JERUSALÉM (ONA) — Re-vela-se que mutos jovens ju-deus foram novamente enviadosá prisão depois de absoividos oupostos em liberdade enquantoaguardavam o processo.

Um caso flagrante disso é oiie Isaac Bavli, de 17 anos, quef"i preso a 20 de maio seb a acu_sação de distribuição ilegal depanfletos- Quando, afinal, foi levado a julgamento, a 19 de se-tembro, o juiz repreendeu a po-liticia por tc-lo mantido presopor tanto tempo sem formaçãode culpa e perguntou ao policialque aconteceria no rapaz eefosse absolvido o. posto em li-herdade. A resposta foi que se-ria preso novamente.

O juiz condenou então Bavlia seis meses de prisão a contarda data cm que fora detido- Descontando-se um terço da sentença por bom comportamento, apenas restava a Bavli um dia deprisão- No dia seguinte, entre-tanto, quando foi posto em li-herdade, havia um policial asua espera Para leva-lo de vol-ta á prisão de Latrun.

XXX——

GREVE GERAL NA CIDA-DE DE MONTEVIDÉU

MONTEVIDÉU (APLA) — Em25 do corrente terá lugar umagreve geral como protesto contra a resolução da IntendenciaMundial que implantou as carro-cerias do ônibus com porta nocentro- A greve está sendo or-ganizafla pela União Geral doTrabalho (UGT) a quem asautoridades municipais e o jor-nal "El Dia", de tendência co-lorada trabalhista, acusam deestar sob a influencia comunls-ta-.

XXX

O PREÇO DA PAZ

NOVA YORK (ONA) — Apaz 6 dispendiosa. A Conferen-cia de Paris custou, só ao governo francês, 1.140.000' de dóla-n>s. Essa reunião ocupou 2.100*jornalistas de 48 paises, SOO li-*nhaa telefônicas, 21- teletipos,2.000 salas e 200 carros oficiais-Mais de 1.000 oficiais de segu-rança protegeram os delegados,no numero de 1.384. As delega-ções das 21 nações que partici-param empregaram 2.000 pessoase u«aram 50 toneladas de papel,ou sejam, 10 milhões de folhas.

XXX

EM BUDAPEST OS LA-DR6E8 FURTAM ATE> ABROUPAS DOS TRAN-REUNTES

BUDAPEST (ONA) — Com Ofrio reiniciaram suas ativida-des os assaltantes que nao so-mente roubam objetos de valor,mas também roupas, deitandosuas vitima*, muitas vezes emroupa branca. A situação tor-nou-se tão séria que os. citadi-nos começam a caminhar *hoite pela rua em comboios.

A policia esta tomando me-didas excepcionais de precauçãoe conseguiu impedir os assaltosna parte mais popuio.-a da ei-tíade mas pr.rg's - tv-rlgò nossuburbTos c-'r*r *- deser-«os.

Airborne. era ultima esperançados ingleses contra os cracks francesesSuâ derrota no «King George Stikes» foi uma desilusão- A prova foi instiiuid^ este ano com finalidade inter-nacional - Afinal, Caracala, Souverain e Marsyas me-

teram uma profunda cunhi na criação inglesaE' cv (lentn que a reluzente cs.

Ueln de Airborne se apagou emAfcot. no ultimo dia da .sema-na pa»iada- Souverain, que seiiavia revelado no "Grand Prixoli Jockoy Club", confirmou asuperioridade da criação fran-ceaa nente apõs-gnerra. vencen-do-o no "King Ceorge Stark-cs" sobre 3.200 metros- Açon-tece", a>nda quo Airborne per-deu o segundo lugar para o ca-valo do Elre, Bright News. Umdia ruim, pois para o "crack'.' dosr. Fergufion, que esperava ve-

lo tão galhardo como no "Salnt

Leger". Nesta oportunidade;Airborne deixara longe o me-aianp tsülf stream e o "sprintev

francês N.irgãl. Eoi um suces*iique enclieu de confiança o t''ei--nador Richafü Perrymann e ojoqucí Tomy Lowrey; Proten-diam haver mesmo, wna forcaInvencível nos fados do filho dfíPrecipitation, j& que fora oprimeiro cavalo tordilho a ganharo "Dci-by" e o Sa'nt Leger" Mosmo nesta isecular competição,

somente quatro parelheiros da-

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— "E? interessante saber senesta época em que os grandesíranhadorcg são levados para os"haras" com uma pressa., quese rode classificar de deplora-vel, se Airborne ficará em fein»por mais uma temporada,. Seuproprietário espera ganhar, no-vãmente a "Copa de C-uro" de1947. Entrementes, vai apronta,lo, numa prova instituída recentemente, em Ascot, a realizar-se no mes vindouro. Foi cria-da com a final'dade de reunirparelheiros estrangeiros. Entreos inscritos figuram muitos ca-valo<* fraceses. Alimentamos afirme esperança de que Airbornemanterá intacta a sua fama".

Essa prova que Orchard ante-cipava ao mundo turfsta. ênada men"s que o "King Geov-ge Stakes". Venceu-a, como mdissemoa acima, Souverain. Oprestigio de Airborne caiu,nssim, ante um poderoso ad-verasrio visto que o "crack"de M- Schmitt, parece igualar-jo a Caversário, visto qu.P o"craclt" dos do:s lados da Man-cha.

E um "stayer" âo tipo de Marsyas, que este ano venceu o"White Rose Sta^s" rs.oi»metros), "Copa de bòncasíer"(.1.600 metrns\ "Qüeen Ale-xandra Stakes" (-1.225 metro?!e a "Copa de G'>od\v0od" <4.?23metros), e há dias o "ÉowthelStakes". Marsyas <5 um cava^lo francês de 6 gnos Por Trim-^on íehias vezes vencedor da"Copa de Ouro", com a epuafrancesa A3tronomie fvencedo-ra elassrea na França). Emconclusão, Cv-racala. Souveraine Marsyns meteram umn cunhana tradicional reputação dacriação inglesa. Conseguirão osbritânicos quebra-la?

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Soirée ás 20 horas

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MEIA : -1TEIA Cr$.2,00 OIDIFOtU^L™__* _v Hfl n. Ãar fll ^_L^_fi __T m uni^SL*& imdr ISH_ vSf^F a w?9,*32_2Í>' altura Qs__—__) ^n/rfC^ U v. ;J

..PREQGS DO SOIRÉE.PLATÉIA CrM.OO

MEIA PLATÉIA Cr$.300

HOJE-As 14 horas Vesperal - Soirée as 20 horas

- FILMES A PMÇm PONHAM

Proa de perigocom Richard Arlen e Jean Parker

Curitiba ¦ ¦ a

&*»_¦ irfascogft Henry Fonda e IMlarif Bet ü&s^es

MB©!b ICoop e Man-@3©ne Carrol

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IMO MEZ NO ODEONInicio dos íilmes seriados e inéditos. Fdr-westrs,

dramas policiais e aventuras.OE__^SSSOKS3I03 [OIOE ao

Dia 14 noWilTOlRII/t

O HOMEM DEMÔNIOA maior temporada teatral até hoie

apresentada nesta capitalPo? estes dias será iniciada a vendades localidades numeradas para os

spetaculos de CHANG

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— "Não há diferença entre asdoenças do corpo e as do espi-rito; essas, como aquelas, téemtratamentos especiais e efícases,"A doença mental nadatem a vêr com fenômenossobrenaturais, e só o mé-dico deve tratá-la".

O Ambulatório do Servi-ço Nacional de DoençasMentais, á Rua José l_c_-reiro n.° 281, nesta Capital,atende aos indigentes, gra-tuitamente. (M. E. S. — D.N- S. — S. N. D. M.)?::«::c«::o>>>>>"cc«>z«:o>>:>~c«

"A doença mental na-da tom a rir com ienfl-menos sobrenaturais, e sôo medleo deve tr*tá-la".

O Ambulatório do Bar-viço Nacional d» DoençasMentais, â Rua Jor.i Lan-retro n. 2S1, nesta Capl-tal, atende m» Indigentes,grattUtamento. (M. 1. 8.- D. H. ¦. — 8. H. t».

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i % 3 Ç#Como segundo filme do programa

SERENATA BOÊMIA€om BOM AMECHÊ e VIVIANE BL.5.IM5 (Em lécnicòlor)

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lí ás 14 e 20 horas (sessão popular)P/eços: Vesperal Cr$ 5,00 e 3,00—Soirée CrS G.00 e 3,00

Om passo alem da vidaJohn Qarfieí, Paul Henresd, Leonor Parker e Sidney ereensSreet

Passagem paro MarselhaHiimphrey Boaart Claude RainsMiciiele Morgan Sidnay ^Ireen.reel

A seguir no VITORIA

Aventuras de MarkTwain,__ com Frederk Harch Alexis SmithDomingo ás 10 hora a famosa sessão Zaz-Traz

Uma sensacional sessão com desenhos, comédias, tapetes mágicos,policiais, jornais, far-west shorts e novidades mundiais

5 prêmios para os fans da Zaz-TrazM m lim^?«lsláenl no VITORIALHANu- homem-demônio^¦" ¦••¦^Vl « sua Companhia

.

,;/PAGINA OITO «Il.IO DO 1-11IKA' CURITIBA, m*v*Kt*A, 2- DE OUTUBRO DE 19.0

fi-?-SP**,' Ei

23 e 26 de J a n e ib-ÉMcks entre 8 Chacarlta Júnior e o C. A. Paranaense estão encerrais. 0 clubeargentino, concordou em efetuar duas pelejas em nossa capital, nos dias 23 e 26 ne

janeiro próximo exigindo 50 mil cruzeiros, no que foi aceito.** - - — — * *"———-—

ft u—amam «**»-***»«¦

.Grandes caravanas de todosos recantos organizam-se

O prélio Paraná x Rio Grande* ser - jogado domingo próximoem' a nossa capital, está na or-dem do dia..Em todos, os recantos d<> Pa-

raná, rulcgaram para plano in-foríor, a política, a falta dos6-neros de primeira necessita-de, o pilo, aa gran-es filas partiadquiri-los, Tud.i enfim foi es-qüeoldo, para dar logar ao '"--«umehtal prélio de domingo Proximo.

Os comentários sã» dos mala'líivei-g-cntes, c*_sfl~>do, otlmi_-bis em grande profusão, 0g des-crentes, enfim uma porção de

cousa. que dão ao cotejo ascaracterísticas sensacionais de-quando se anuncia um jogo en-tre paranaenses e ganchos.

A nos_a falange esta bem U1'eparada, depositando nela, on»sso publico esportivo, grandeconfiança •

Efetuamos um ensaio em Fiorianopoi's, por-m; não consegui-mos- aprender nada naquela ca-pitai, tal a inferioridade de for-.as existente. Porem, a cousa édiferente- Extrearemos oficiai-mente no campeonato brasilei-ro frente a leais e valorosos

adversários, ou sejam, os gau-ch»_.

Por isso mesmo, sem que sej-.inecessário uma loonciania^-o,

o publico desportivo do Paranádo seus pònt°s mais distantesvirão a Curitiba, afim de Incoii-tivar nossos representantes «•vitoria

Afirmamos tal, porque, soube-mos que, grandes caravana*estão sén«*o organizadas em to-«iOS Os setores afim de viremassistir ii" grande confronto.

O Norte do Estado o Utera]o de todo Interior virão ln-nu>-Vaa caravanas.

Contundidos os mais credenciadosatacantes gaúchos

Desde o segundo treino doselecionado gaúcho, cerca deuma quinzena afcraz, quando oonze provável da F. R. G- F.íè_ sua primeira apresentaçãopublica, no "Dia do Cronista",enfrentando o selecionado deNovo Hamburgo, que sa achamcontundidos"bs"méi'as Sala Du-ro e Cabano, precisamente osdois elementos mais categori-

sados do ataque, do qual aliás, (se diz maravilhas.

Ainda domingo ultimo, quan-do o selecionado gaúcho en-jfrentou uma seleção uruguaia-argentina, no seu ante-penulti-mo apronto antes do jogo como Paraná, aqueles dois elemen-tos estiveram afastados, o queleva a crer que pelo menos noseu primeiro jogo contra o nos-

_a_ ¦ lnnii » i iH 1 ¦ n _

Venham aprenderGaúchos e Paranaenses, inegavelmente, os lídimos

representantes do futebol sul-brasileiro estarão domingopróximo empenhados, èm um confronto que está sen-sacionalizando todos os setores desportivos dos dois Es-tados irmãos.

Porém,..Jugindo ao terreno da refrega, prepara-se,tambem, o Paraná, para receber com fidalguia de tratoe hospitalidade, o que caracteriza profundamente a bôagente da.terá das araucárias, os irmãos dos pampas.

Vem eis, imbuídos dos mesmos propósitos, interpre-tando co mfieídade e alto espirito de comprênsão, asfinalidades do Campeonato Brasileiro de Futebol, quenão é outra, sinão, o de estreitar os laços de amizadese„de fraternidade indistruives entre os brasileiros.-'Gaúchos e paranaenses sempre souberam comprên-

der esta finalidade, e, consequentemente, sempre esti-veram unidos em todos os setores.

O acentuado cavalheirismo existente entre ambos,ç.pór demais invejável, porque, souberam sempre, pro-curar uma formula onde estivesse sempre, o alto espiri-to de comprênsão.

Tal, entretanto, não quizeram comprènder, os es-nortistas de Santa Catarina, que, ao envès, de recepcio-iiar, preparar festividades aquels que lhe vão levar oabraço amigo, antecipam publicamente, sua ogiriza, seuódio pelos que lã aportam, tratahdo-os com indiferença,ofensas e torpes agressões, como foramos vitimas.

Talvez, por sermos brasileiros, não recebemos umtratamento adequado, — mas.. . si fossemos estrangei-ros, é bem provável que ouvíssemos o estouro das Cham-panhas e as mais vivas demonstrações, de hospitalidade.Talvez, estejamos errados tambem.

As circunstancias do momento, porém, nos dá umaótima oportunidade, para, dirigirmos um convite aos es-portistas da Ilha.

Sim, brasileiros de Florianópolis, venham até lindaCidade — Sorrizo, Cidade Universitária, freqüentar estaescola, onde, acima de tudo se aprende a ser Esportistana acepção exata do vocábulo.

Venham, domingo, aprender os princípios de cava-lheirismo, onde o povo esportista do Paraná, ministrarálições <ie moral e de dignidade esportiva e com isso, nosufanamos pof sermos úteis a alguém que disso necessita.

Sexta-feira próxima, catarinenses, teremos oportu-nidaáé tamabem, de mostrar o alto espirito cavalheires-co dos Gaúchos, quando publicarmos suas saudações,ao pizar solo desta grande e hospitaleira terra das Arau-carias.

Venham aprender, presados esportistas de Floriano-polis.

Venha tambem, Ewerton Bastos, candidato a cro-nista.

so scratch, domingo próximo,não possam os gaúchos contarcom a presença dos dois excc-lentes atacantes, que formam oponto alto da linha, segundo aopinião da cátedra.

Do meia Cabano, então, cediz maravilhas. Trata-se damaior revelação do futebol gaú-cho, nos últimos anos. E' um"colored" de dezenove anos, queformaria a ala ideal com Te-sourinha. chiavone, o experi-mentado coach radicado ao fu-tebol paulista, viu-o atuar e d3-clarou que o rapaz é o maiormeia direita do país. Como seyè. trata-se mesmo de um grancie cartaz. Lamentável, por isso,que o nosso publico,' provável-mente, fique privado de ve-lojogar, juntamente com Sala

Duro, ouiro elemento de extra-ordinários recursos, pois, ao queparece a contusão de ambos éde natureza grave, perdurandocomo perdura ha mais de umaquinzena, ccnservando-os afãs-tados dos treinos.

Segundo os jornais de PortoAlegre, no caso de não poderematuar os meias titulares, a li-nha que enfrentará os parana-enses terá a seguinte constitui-ção, com Tesourinha na meiadireita:

Luizinho — Tesourinha -—lito.Adãosinho — Massinha e Car-

Um ataque no diminutivo,pelo menos nos nomes. Quantoao jogo, ao que dizem, são ostais ...

Aviso âOS sóciosdo Atlético

A- diretoria do C. A. Para-naense, comunica aos seus so-cios que, efetuando-se domingopróximo o prélio entre Paranáe R'o Grande do Sul, em seu-Estádios, requisitado pelo re-prèséntante da C.B.D. t quetodos aqueles que estiverem emdia com suas mensalidaces, pa-ffarão a quantia de Cr* 10.Off.

Avisa, outrossim. que paramelhor andamento dos tra*>a-Uios e mesmo visando beneficiarseus associados, que os ingresso*para sócios estar&o á venda nasede, estando encarregado do-na venda o c°brador do elu-b«.

Vende-seUnua maquina fotográfica

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Rio Branco. 1197 — Fone 2188das 12 ás 16 horas.

Paraná x Rio Grande d0 grande espetáculo de domingo próximo, em nossa capital - Melhora-mentos introduzidos no «Joaquim Américo», local designado para esta

monumental porfia - A seleção gaúcha -- A seleção do Paraná.Todo o Paraná Esportivo pre-

para-se otlmamente para re-eeber a visita do selecionadoGaúcho, que domingo erifren-taremos como nosso primeiro,compromisso de fôlego.

Sim, o que seria para nós, ae:(.irda ho certame nacional,não passou de um simples en-saio, frente ao onze de SantaCatarina, q u e. depois, sou-bemos não ter sido a forca ma-xima do Estado, já que o tec-nico-canino. foi ardilosamentemanejado por alguns proceresda "grama", para escalar algumapadrinhado. s

O nosso ensaio em Floriano-polis deixou patente em o nos-so e no espirito dos catarinen-ses que,' a nossa representaçãoestá em condições ótimas, querfísica, quer técnica e finalmen-te em conjunto.

Domingo, então, como já foidito, nossa representação farásua extréá oficial, enfrentandoa grande falange gaúcha, umadas mais poderosas do Brasil.

Este ano, ao que propalam os

periódicos dos Pampas,, a sele-ção daquele Estado é uma dasmais perfeitas que já se orga-nisou.

Vem ela constituída pelos _ae.lhores e mais famosos cracks,entre os quais, Ivo, Nena, Cra-rél, o grande trio final; Lacrte— Ávila e Geraldo, a interme-diária, já nossa conhecida efinalmente, o pomo alto daequipe, que è a ofensiva, cons-tituida por Tezourinha, Cabano

I — Adãozinho — Massinha quesuperou Sala Duro no ultimoensaio cerando assim, um "es-peto" para Telemaco, e na pon-

i ta, canhoto, dois elementos dis-I putam a posição —- Carlitos c| Margarida.I Ao que tudo indica, o "coach"I Gaúcho, vê melhores qualida-j des em Margarida, sendo en-

tão ele o provável titular.

CHEGARÃO 5,a-FEIRAA luzida embaixada gaúcha,

devera chegar á nossa capital,provavelmente 5.a-feira proxi-ma, viaaérea.

Salve Chavantes F. B.Comemora hojei seu primeiro

aniversário de fundação, o va-loroso Chavantes F.C., clubeeste constituídos pelos pequenos.ornaleiros.

Neste curto espaço de tempo.-ri o clube que hoje se ani-

versaria conquistado vitoria,"n tidas e inao-lsmaveis, cura-brindo deste m>>do, a trajetória

aÇadá pelo;; dirigentes, entreos quas se destaca a figura doMario Áliplo e Otávio de Souza>6 o seu "coach" — Catarina.

Contando unicamente, com «•auolo moral que lhe dão os pe-r-odicos que vendem, o Chavan-tes vae vencendo as etapas comgobrancerio erguida e preparar*-sü, para dentro em breve participar doa campeonatos oficiais.Clube bem organiza-lo e ótima-mento administrado, por certoatingirá dentro em breve, aospincaros da Gloria.

Salve, pois o grande Clube do*jornaleiros —¦ Chavantes F. C.

i torcida Universitáriaestará presente

Nos 5°s jogos Universitários,recentemente efetuado em noss»Cuirtal, o que mais se admirou,em todo o seu transcurso, *"-ram as torcidas das diversasfalculdades em litigio.

Todos uniformizados, com cu"«-cas, pandeiros e outros instni-mentos, além õ„ torcida, edu-o_d«a e dentro dos mais finoshreceitoa de esportivídade da-

vam ainda uma alegria conta-giante ao meio ambiente.

Aquelas Torcidas, para do-mingo será. transformada emuma só.

Sim, as "big" torcidas unive*sltarias, constituídas de todasag faculdades, estão r-unlclasem uma só, torcendo a seu mo-do pelo Paraná e incentivandoos nossos "cracks".

Pleiteam os gaúchos, junto aCBD a efetivação da 2.a partida

em Sio PauloConforme as emissoras cario-

cas _ paulistas noticiavam, aF.R.G.F., está pleiteando jun-to á C.B.D. a transferencia da2- partida com. o Paraná, queestá marcada para P. Alegre,seja efetuada em São Paulo.

Nesta pretensão, justa e ra-zoavel, a entidade gaúcha de-monstra as vantagens advindasdesta transferencia, Puis que.como está, viria aumentar asdespezas cem por cento, poisapós o prélio d_ domingo emnossa capit-al, vencedores e vencidos teriam que ir á PortoAlegre, dicidir o titulo de cam-peão da 2* zona, e depois, o vencedor teria que atravesar to-osul, para atingfir S&o Paulo, lo-cal das finais regionais-

A proposta apresentada pelosgaúchos 6 por demais ótima, vi-sando-se ante de tudo, a partefinanceira, pois si aprovada pelaC.B.D.> a-viria alisto grande _cn

I nomia.Sim, porque, após o embate do

j domingo próximo, as duas de-legações seguiriam para a paulí-

I ceia. realizando ali a 2« peleja.O vencedor esperaria ali seuadverjjari", enquanto que, O

derrotado voltaria aos seus pa-_os.

A proposta como se vê, 6 pordemais ótima e deve a C.B.D.estuda-la com carinho e aprova.Ia.

Bruno Ninao arbitro escaladoEm sua reunião efetuada on-

tem, a C.B.D. escalou para di-rigir o encontro entre Paraná eGaúchos, õ_mingo próximo, emnogsa capital, o sr. Br___ Nina.conhecido arbitro paulista.

Bruno Nina, |dirigiu domin-g- uiUb-o, o mais tradicionalclássico paulista, Corinthians ePalmeiras, tendo recé-ido dascritica bandeirante, os maiscalorosos elogios, pelo acertocom que se houve durante todoe transcurso da porfia.

Competente, sereno e impai¦sial, virtudes estas que ornama personalidade de Bruno Nina,temos certe-a que, s.a. condu--irá a porfia com maestria, pro-curando acertar o máximoDossivd

NO ESTÁDIO "JOAQUIM AME-RICO" PROVIDENCIAS NE-

CESSÁRIAS

Este prélio monumental, queestá tornando Curitiba festiva,pois c a conversa do momento,terá como palco, o Estádio Joa-quim Américo.

Afim de facilitar para que to-dos possam assistir as peripe-cias, a Diretoria do C. A- Pa-ranaense, que tem á sua frenteas figuras inconfundíveis deErasmo Mader e Aníbal Re-quião, está providenciando a in-trodução da melhoramentos noEstádio, entre os quais, já emvias de conclusão, a construçãodo uma arquibancada atrás dJ>goal da entrada e outra no bos-que.

Como se observa, desta ma-neira todos poderão assistir

íolgadamente o prélio, que está

sensacionallzando todo o Para-ná.

A NOSSA SELEÇÃO

A nossa representação estáem perfeitas condições c con-sequentemente, capacitada aalcançar um grande êxito.

Sofrerá, ao que se propala, ai-gutnas modificações; Ferreira,qu,- está opm u|m di_tençãomuscular, provavelmetne nãopoderá atuar, sendo então su-bstituido por Joaquim e Babyocupará a ponta-direita no ló-gar de Tadique. Desta maneira,Corteze, ao que se supõe, poráem campo o seguinte esquadrão— Caju — Fedato e Nilo — To-nico — Joaquim e Adãozinho —Baby — Merlim — Izauldo —Jackson e Cireno.

O seu potencial é elevado <poderá ir mais alem do que suespera.

a começar de hoje, estarãoá venda os ingressos

Afim die facilitar e atendeiaqueles que apreciam a comodi.dade, o representante da Con-federação Brasileira de Des-Postos em nosso Estado, Sr. Cap.Manoel Aranha, resolveu colo-car a venda os ingressos para agrande peleja de domingo pro-x;mo, obdecendo os mesmosrireços já publicados isto é:

Cadeiras cobertas 40.09Cadeiras de pista 30 09Arqui~anca-~, 20,09Geral 10,0*Sócios do Atlético 10.00

Desta maneira, todos poderãode.sde já adquirir seus ingressosque estarão & venda na entradada sede do CA. Paranaense.na Rua 15.___ ._ t

O público deve mostrarsua educaçãoT

Estamos em plena semana do match com os repre-sentantes do futebol do Rio Grande do Sul, nossos tra-dicionais e leais adversários. Na história das nossasrelações esportivas com os gaúchos, felizmente, até omomento, não há nenhuma nódoa, pois sempre nosrespeitamos mutuamente e vencedores ou vencidos,temos sabido ambos, nos manter à altura dos foros deeducação e espírito esportivo.

As nossas representações que têm jogado em Por-to Alegre, jamais tiveram a menor queixa do públicoriograndense, que acolhe os nossos com sua tradicio-nal hospitalidade, num ambiente de franca camarada-gem e amizade, aplaudindo os nossos feitos, numa de-monstração de elevada compreensão esportiva, tudobem diferente do que acontece em Santa Catarina, oumelhor, na capital catarinense, já que de Joinvile eoutros centros barriga-verdes, não nos podemos queixarPor isso mesmo, o nosso público deve receber osgaúchos no mesmo ambiente de simpatia no qual sem-pre fomos recebidos no sul.

Com isso, daremos, também, uma resposta indi-reta aos catarinenses, segundo os quais é impossíveljogar em Curitiba, onde o adversário se sente sem ga-rantias, diante de uma assistência hostil e mal edu-cada.

Devemos, portanto, fazer tudo ao nosso alcane-para que o prélio de domingo transcorra num ambien-te da maior harmonia, sejam quais forem as contin-gencias do' jogo, pois, vencidos ou vencedores, quere-mos mostrar que somos esportistas que compreende-mos a finalidade do esporte e tanto sabemos vencercomo perder, sem afrontar, nem humilar o adversário.Aos gaúchos, portanto, devemos dispensar o mes-mo tratamento que desejamos, seja-nos dispensado emPorto Alegre, nao havendo quebra do tradicional espi-rito de amizade e cavalheirismo que caracterizam asnossas relações.

Nesse sentido, fazemos, destas colunas, um sole-ne apelo a torcida curitibana e esperamos saiba ela seportar a altura dos nossos foros de cidade civilizada,incentivemos os nossos, com o maior dos nossos entu-siasmos. Mas saibamos, também, respeitar o adver-sano, nosso hóspede, aplaudindo-lhe as melhores joga-aas e nao tenhamos idéia preconcebida de que o juizque vier atuar, forçosamente, tenha a intcicão de nosprejudicar em favor do adversário. Em suma sejamosesportistas entusiastas, mas não apaixonados cégo-aooitme assim a partida não será desvirtuada.