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Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - março 2012 - edição 34 - ano 3 ISO 9001 Ato Médico Comissão do Senado aprova projeto de lei. Página 6 Congresso da SBPC/ML Capoeira é importante manifestação cultural na Bahia. Página 7 Sensor de glicose Sistema usa segmentos de DNA incorporados à bactérias. Página 9 Bactérias cintilantes Intensidade luminosa denuncia substâncias tóxicas e patógenos. Página 10 Células de tumor Mecanismo reprograma genes responsáveis por mudanças. Página 12 Esterilização Plasma ionizado, como o de TV, elimina bactérias. Página 13 Melanoma Estudo sugere combater com exército de células tronco. Página 14 Método não invasivo Utilização de nanotubos para administrar medicamentos. Página 14 Nefropatia membranosa Teste de sangue detecta doença em estágio inicial. Página 15 Notícias Editorial medicina LABORATORIAL As Resoluções Normativas 267 e 275, publicadas a RN 275 institui o Qualiss, programa que mo- no ano passado pela ANS, têm o potencial de nitora a qualidade dos prestadores de servi- provocar uma mudança de conceitos na saúde ços através de indicadores, desempenho que suplementar no Brasil. Mudança para melhor também será divulgado. Com base nessas in- porque incentivam a busca da qualidade no se- formações, o consumidor poderá escolher o tor e proporcionam visibilidade àqueles que se plano que considera mais adequado, levando dedicam a alcançar esse patamar. É o que mos- em conta não apenas o fator “preço”. tra a reportagem principal desta edição. Aplaudimos as resoluções da ANS porque elas A RN 267 estabelece que as operadoras estão vêm ao encontro da filosofia de trabalho da obrigadas a divulgar a qualificação de seus SBPC/ML desde sua fundação, pioneira na prestadores de serviços. Ou seja, o público sa- América Latina em programas de proficiência berá se um determinado plano de saúde tem e acreditação e na busca incessante da quali- em sua rede credenciada laboratórios, clíni- dade nos laboratórios clínicos. cas e hospitais que investem em qualidade, através, por exemplo, da participação em pro- Boa leitura e um forte abraço! gramas de acreditação. Como complemento, Armando Fonseca - Editor-chefe Em busca da melhoria continua O uso de indicadores é importante para o laboratório melhorar seus processos e resultados. Página 8 Qualidade faz a diferença Investir na qualificação é cada vez mais importante para os prestadores de serviços. Página 2

ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · O diretor da ANS explica que esse modelo ... o conceito de acreditação no Brasil ao criar o Programa de a gestão dos riscos e da

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Page 1: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · O diretor da ANS explica que esse modelo ... o conceito de acreditação no Brasil ao criar o Programa de a gestão dos riscos e da

Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - março 2012 - edição 34 - ano 3

ISO 9001

Ato MédicoComissão do Senado aprova projeto de lei. Página 6

Congresso da SBPC/MLCapoeira é importante manifestação cultural na Bahia.Página 7

Sensor de glicoseSistema usa segmentos de DNA incorporados à bactérias.Página 9

Bactérias cintilantesIntensidade luminosa denuncia substâncias tóxicas e patógenos.Página 10

Células de tumorMecanismo reprograma genes responsáveis por mudanças.Página 12

EsterilizaçãoPlasma ionizado, como o de TV, elimina bactérias.Página 13

MelanomaEstudo sugere combater com exército de células tronco.Página 14

Método não invasivoUtilização de nanotubos para administrar medicamentos.Página 14

Nefropatia membranosaTeste de sangue detecta doença em estágio inicial.Página 15

Notícias

Editorial

medicinaLABORATORIAL

As Resoluções Normativas 267 e 275, publicadas a RN 275 institui o Qualiss, programa que mo-no ano passado pela ANS, têm o potencial de nitora a qualidade dos prestadores de servi-provocar uma mudança de conceitos na saúde ços através de indicadores, desempenho que suplementar no Brasil. Mudança para melhor também será divulgado. Com base nessas in-porque incentivam a busca da qualidade no se- formações, o consumidor poderá escolher o tor e proporcionam visibilidade àqueles que se plano que considera mais adequado, levando dedicam a alcançar esse patamar. É o que mos- em conta não apenas o fator “preço”.tra a reportagem principal desta edição.

Aplaudimos as resoluções da ANS porque elas A RN 267 estabelece que as operadoras estão

vêm ao encontro da filosofia de trabalho da obrigadas a divulgar a qualificação de seus

SBPC/ML desde sua fundação, pioneira na prestadores de serviços. Ou seja, o público sa-

América Latina em programas de proficiência berá se um determinado plano de saúde tem

e acreditação e na busca incessante da quali-em sua rede credenciada laboratórios, clíni-

dade nos laboratórios clínicos.cas e hospitais que investem em qualidade, através, por exemplo, da participação em pro- Boa leitura e um forte abraço!gramas de acreditação. Como complemento,

Armando Fonseca - Editor-chefe

Em busca da melhoria continua

O uso de indicadores é importante para o laboratório melhorar seus processos e resultados. Página 8

Qualidade faz a diferença

Investir na qualificação é cada vez mais importante para os prestadores de serviços. Página 2

Page 2: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · O diretor da ANS explica que esse modelo ... o conceito de acreditação no Brasil ao criar o Programa de a gestão dos riscos e da

Troca de experiências

Pioneirismo

tabelecer quais indicadores serão avaliados pelo Qualiss e caz porque permite que o setor caminhe por conta própria.

as regras de implantação do programa. Essas informações “Pode ser que daqui para a frente não se precise nem obri-serão divulgadas posteriormente em Instruções gar os hospitais e laboratórios das operadoras a fornecer os Normativas da Agência. O comitê, do qual a SBPC/ML parti- indicadores, porque estará tão disseminado na sociedade cipa, reúne representantes da ANS, de prestadores, opera- que será impossível a um prestador não participar do pro-doras e consumidores. grama. Esta é a nossa intenção”, acrescenta.

A RN 267 determina que as operadoras divulguem a qualifi- Segundo Sobral, os laboratórios que já participam de progra-cação de todos os prestadores de serviços, mas a inclusão ma de indicadores, como o da SBPC/ML-ControlLab (leia “Em destes no Qualiss — fornecer os dados dos indicadores à ANS busca da melhoria contínua”, na página 8), estão em vanta-— só é obrigatória se pertencerem à operadora ou forem con- gem e ajudarão a ANS ao contribuir com sua experiência, di-trolados por ela. Os que são apenas credenciados podem op- zendo o que deu certo e o que deu errado, o que é difícil de tar por não participar do programa. coletar e o que é relevante para a gestão e a qualidade.

“A ANS não tem mandado para regular os prestadores de ser- “Eles já fizeram o investimento e agora serão reconheci-viços, apenas as operadoras. Outro motivo é que, cada vez dos por isso”.mais, a Agência tenta fazer a regulação de forma indutiva, De acordo com o diretor da ANS, o Programa de Indicadores ou seja, que gere um estímulo, um incentivo, em vez da re- Laboratoriais da SBPC/ML-ControlLab é interessante por-gulação obrigatória”, justifica Bruno Sobral. que faz a avaliação de várias áreas estratégicas do labora-O diretor da ANS explica que esse modelo é mais barato para tório. “Não tenho dúvidas que essa experiência vai enrique-o contribuinte, porque se fosse obrigatório exigiria fiscaliza- cer o trabalho do Cogepe.”ção maior e mais intensa. Ele acredita que também é mais efi-

Um dos maiores desafios do Qualiss é a padronização dos tados queremos alcançar”, explica Figueiredo.indicadores. O programa prevê que alguns serão obriga- Segundo Bruno Sobral, a ANS também se baseia no que ocor-tórios porque trazem informações essenciais, mas haverá re na Inglaterra e nos Estados Unidos. No primeiro país, hou-os opcionais, que só conseguem ser alcançados por pres- ve o erro de estabelecer um número elevado de indicado-tadores que já atingiram um patamar mais elevado de mo- res em um setor heterogêneo, o que não deu bons resulta-dernização. dos e confundiu a população.Segundo o gerente de Relações com Prestadores de A Agência também analisou um trabalho do Institute of Serviços da ANS, Carlos Figueiredo (foto), a Agência troca Medicine, dos EUA, segundo o qual, para ter qualidade, o experiências sobre indicadores em saúde com a Compahq, serviço de saúde precisa ter efetividade, efi-instituição francesa responsável pela gestão de indicado- ciência, equidade, acesso, centralidade no res hospitalares naquele país. paciente e segurança.“A ANS entra com a experiência da qualificação das opera- “Não adianta ser muito bom em uma coisa e doras e conhece a experiência deles com hospitais. Em par- não ser em outra. Os indicadores do te, conseguimos adequar à realidade brasileira o conceito Qualiss serão colocados para garantir que e a metodologia dos indicadores da França. Isso vai ajudar reflitam a qualidade do atendimento e na modelagem dos nossos, inclusive para outros prestado- da atenção como um todo”, conclui o res. Para criarmos qualquer programa de avaliação na área diretor da ANS.da saúde, é preciso ter uma referência e saber quais resul-

Os laboratórios clínicos foram os primeiros serviços de saúde A acreditação no Brasil é voluntária. O laboratório escolhe o no mundo a ter programas de acreditação específicos. O mai- órgão acreditador, a partir de sua credibilidade, experiência or do setor, do College of American Pathologists (CAP), dos e conhecimento técnico dos auditores.Estados Unidos, surgiu em 1961. Em 1998, a SBPC/ML lançou Em 2010, o PALC inovou ao incluir requisitos específicos sobre o conceito de acreditação no Brasil ao criar o Programa de a gestão dos riscos e da segurança do paciente. Suas auditori-Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), usando como re- as são realizadas por pares, profissionais com conhecimento ferência os requisitos do CAP. A Sociedade Brasileira de Análi- e vivência em laboratórios. São médicos patologistas clíni-ses Clínicas (SBAC) tem seu programa exclusivo para a área la- cos, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos e biólogos. Essa boratorial, o DICQ, que também é adotado pela Organização multidisciplinaridade e o conhecimento do setor possibilitam Nacional de Acreditação (ONA). a troca de experiências entre auditores e laboratório.

Duas resoluções normativas da Agência Nacional de Saúde so vai começar pelo final da cadeia da saúde, representa-

Suplementar (ANS), publicadas em 2011, oferecem às ope- do pelo usuário.

radoras de planos de saúde que se preocupam com qualida- “A grande pressão inicial vem do próprio consumidor, que de e aos prestadores de serviços que investem em sua quali- vai questionar porque uma operadora tem um hospital ou ficação a possibilidade de se destacarem no mercado. uma clínica de diagnóstico que dá transparência aos seus in-

A RN 267 determina que as operadoras divulguem ao público dicadores, enquanto outros prestadores não mostram. Acho

os atributos de qualidade de todos os prestadores de sua re- que a operadora vai acabar privilegiando e, eventualmente,

de conveniada. A RN 275 institui o Programa de pagando melhor os prestadores que têm mais qualificação e

Monitoramento da Qualidade dos Prestadores de Serviços a predisposição de dar transparência a essa informação.”

na Saúde Suplementar (Qualiss), que analisa os resultados Ele ressalva que isso vai depender da quantidade de presta-com base em indicadores. dores em cada localidade e das condições de concorrência

Para os serviços auxiliares de diagnóstico e terapia (SADT), que existirem.

a RN 267 estabelece que os atributos de qualidade que de- “O mais importante é que o consumidor tenha acesso às in-vem ser divulgados incluem ter selo de acreditação, com o formações, um instrumento para buscar melhores planos e nome da instituição acreditadora, e participação no saber o que está pagando”, destaca Sobral.Notivisa — Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária, Segundo o diretor da ANS, a escolha geralmente é basea-da Anvisa — e no Qualiss. da em preço, em qualidade e na disponibilidade de renda A partir de agora, ser acreditado e monitorar seus indicado- do consumidor.res pode fazer a diferença para um laboratório credenciado “O grande problema hoje no setor de saúde é que a quali-a uma operadora ou que pretende fazer parte de sua rede. dade não é percebida, e o consumidor vai até o que está As operadoras se valorizam ao divulgar indicadores que mos- mais próximo disso, que são a reputação e a marca. Mas es-

tram a qualidade da assistência dos seus pres- tas têm o potencial de desvirtuar um pouco a concorrência tadores e que oferecem serviços mais qualifi- porque nem sempre são possíveis de serem conferidas na cados. Ganham o público e o médico assisten- prática”, alerta.te, que passam a ter parâmetros palpáveis de De acordo com Sobral, o programa pretende apresentar ao

comparação entre os planos de saúde e usuário uma avaliação objetiva e deixar que ele faça a esco-entre os prestadores. lha entre pagar mais para ter qualidade maior, ou pagar me-

Seleção natural nos por uma qualidade menor.

O diretor de Desenvolvimento Ele acrescenta que prestadores e operadoras podem usar co-Setorial da ANS, Bruno Sobral (fo- mo ferramenta de marketing o fato de mostrar abertamen-to), avalia que, com o tempo, po- te seus resultados. dem ser privilegiados os presta- Indicadoresdores que têm melhor qualifica-

Após publicar as resoluções, a ANS criou o Comitê Gestor do ção, em um processo de seleção

Programa de Divulgação da Qualificação de Prestadores de natural. Mas ele acredita que is-

Serviços na Saúde Suplementar (Cogep), encarregado de es-

Qualidade faz a diferençaInvestir na qualificação é cada vez mais importante

para os prestadores de serviços

Mais informaçõesAs Resoluções Normativas 267/2011 e 275/2011 podem ser consultadas no site da ANS (www.ans.gov.br) e no da SBPC/ML (www.sbpc.org.br), seção “Profissional”, página “Legislação & Consultas Públicas”.

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Troca de experiências

Pioneirismo

tabelecer quais indicadores serão avaliados pelo Qualiss e caz porque permite que o setor caminhe por conta própria.

as regras de implantação do programa. Essas informações “Pode ser que daqui para a frente não se precise nem obri-serão divulgadas posteriormente em Instruções gar os hospitais e laboratórios das operadoras a fornecer os Normativas da Agência. O comitê, do qual a SBPC/ML parti- indicadores, porque estará tão disseminado na sociedade cipa, reúne representantes da ANS, de prestadores, opera- que será impossível a um prestador não participar do pro-doras e consumidores. grama. Esta é a nossa intenção”, acrescenta.

A RN 267 determina que as operadoras divulguem a qualifi- Segundo Sobral, os laboratórios que já participam de progra-cação de todos os prestadores de serviços, mas a inclusão ma de indicadores, como o da SBPC/ML-ControlLab (leia “Em destes no Qualiss — fornecer os dados dos indicadores à ANS busca da melhoria contínua”, na página 8), estão em vanta-— só é obrigatória se pertencerem à operadora ou forem con- gem e ajudarão a ANS ao contribuir com sua experiência, di-trolados por ela. Os que são apenas credenciados podem op- zendo o que deu certo e o que deu errado, o que é difícil de tar por não participar do programa. coletar e o que é relevante para a gestão e a qualidade.

“A ANS não tem mandado para regular os prestadores de ser- “Eles já fizeram o investimento e agora serão reconheci-viços, apenas as operadoras. Outro motivo é que, cada vez dos por isso”.mais, a Agência tenta fazer a regulação de forma indutiva, De acordo com o diretor da ANS, o Programa de Indicadores ou seja, que gere um estímulo, um incentivo, em vez da re- Laboratoriais da SBPC/ML-ControlLab é interessante por-gulação obrigatória”, justifica Bruno Sobral. que faz a avaliação de várias áreas estratégicas do labora-O diretor da ANS explica que esse modelo é mais barato para tório. “Não tenho dúvidas que essa experiência vai enrique-o contribuinte, porque se fosse obrigatório exigiria fiscaliza- cer o trabalho do Cogepe.”ção maior e mais intensa. Ele acredita que também é mais efi-

Um dos maiores desafios do Qualiss é a padronização dos tados queremos alcançar”, explica Figueiredo.indicadores. O programa prevê que alguns serão obriga- Segundo Bruno Sobral, a ANS também se baseia no que ocor-tórios porque trazem informações essenciais, mas haverá re na Inglaterra e nos Estados Unidos. No primeiro país, hou-os opcionais, que só conseguem ser alcançados por pres- ve o erro de estabelecer um número elevado de indicado-tadores que já atingiram um patamar mais elevado de mo- res em um setor heterogêneo, o que não deu bons resulta-dernização. dos e confundiu a população.Segundo o gerente de Relações com Prestadores de A Agência também analisou um trabalho do Institute of Serviços da ANS, Carlos Figueiredo (foto), a Agência troca Medicine, dos EUA, segundo o qual, para ter qualidade, o experiências sobre indicadores em saúde com a Compahq, serviço de saúde precisa ter efetividade, efi-instituição francesa responsável pela gestão de indicado- ciência, equidade, acesso, centralidade no res hospitalares naquele país. paciente e segurança.“A ANS entra com a experiência da qualificação das opera- “Não adianta ser muito bom em uma coisa e doras e conhece a experiência deles com hospitais. Em par- não ser em outra. Os indicadores do te, conseguimos adequar à realidade brasileira o conceito Qualiss serão colocados para garantir que e a metodologia dos indicadores da França. Isso vai ajudar reflitam a qualidade do atendimento e na modelagem dos nossos, inclusive para outros prestado- da atenção como um todo”, conclui o res. Para criarmos qualquer programa de avaliação na área diretor da ANS.da saúde, é preciso ter uma referência e saber quais resul-

Os laboratórios clínicos foram os primeiros serviços de saúde A acreditação no Brasil é voluntária. O laboratório escolhe o no mundo a ter programas de acreditação específicos. O mai- órgão acreditador, a partir de sua credibilidade, experiência or do setor, do College of American Pathologists (CAP), dos e conhecimento técnico dos auditores.Estados Unidos, surgiu em 1961. Em 1998, a SBPC/ML lançou Em 2010, o PALC inovou ao incluir requisitos específicos sobre o conceito de acreditação no Brasil ao criar o Programa de a gestão dos riscos e da segurança do paciente. Suas auditori-Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), usando como re- as são realizadas por pares, profissionais com conhecimento ferência os requisitos do CAP. A Sociedade Brasileira de Análi- e vivência em laboratórios. São médicos patologistas clíni-ses Clínicas (SBAC) tem seu programa exclusivo para a área la- cos, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos e biólogos. Essa boratorial, o DICQ, que também é adotado pela Organização multidisciplinaridade e o conhecimento do setor possibilitam Nacional de Acreditação (ONA). a troca de experiências entre auditores e laboratório.

Duas resoluções normativas da Agência Nacional de Saúde so vai começar pelo final da cadeia da saúde, representa-

Suplementar (ANS), publicadas em 2011, oferecem às ope- do pelo usuário.

radoras de planos de saúde que se preocupam com qualida- “A grande pressão inicial vem do próprio consumidor, que de e aos prestadores de serviços que investem em sua quali- vai questionar porque uma operadora tem um hospital ou ficação a possibilidade de se destacarem no mercado. uma clínica de diagnóstico que dá transparência aos seus in-

A RN 267 determina que as operadoras divulguem ao público dicadores, enquanto outros prestadores não mostram. Acho

os atributos de qualidade de todos os prestadores de sua re- que a operadora vai acabar privilegiando e, eventualmente,

de conveniada. A RN 275 institui o Programa de pagando melhor os prestadores que têm mais qualificação e

Monitoramento da Qualidade dos Prestadores de Serviços a predisposição de dar transparência a essa informação.”

na Saúde Suplementar (Qualiss), que analisa os resultados Ele ressalva que isso vai depender da quantidade de presta-com base em indicadores. dores em cada localidade e das condições de concorrência

Para os serviços auxiliares de diagnóstico e terapia (SADT), que existirem.

a RN 267 estabelece que os atributos de qualidade que de- “O mais importante é que o consumidor tenha acesso às in-vem ser divulgados incluem ter selo de acreditação, com o formações, um instrumento para buscar melhores planos e nome da instituição acreditadora, e participação no saber o que está pagando”, destaca Sobral.Notivisa — Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária, Segundo o diretor da ANS, a escolha geralmente é basea-da Anvisa — e no Qualiss. da em preço, em qualidade e na disponibilidade de renda A partir de agora, ser acreditado e monitorar seus indicado- do consumidor.res pode fazer a diferença para um laboratório credenciado “O grande problema hoje no setor de saúde é que a quali-a uma operadora ou que pretende fazer parte de sua rede. dade não é percebida, e o consumidor vai até o que está As operadoras se valorizam ao divulgar indicadores que mos- mais próximo disso, que são a reputação e a marca. Mas es-

tram a qualidade da assistência dos seus pres- tas têm o potencial de desvirtuar um pouco a concorrência tadores e que oferecem serviços mais qualifi- porque nem sempre são possíveis de serem conferidas na cados. Ganham o público e o médico assisten- prática”, alerta.te, que passam a ter parâmetros palpáveis de De acordo com Sobral, o programa pretende apresentar ao

comparação entre os planos de saúde e usuário uma avaliação objetiva e deixar que ele faça a esco-entre os prestadores. lha entre pagar mais para ter qualidade maior, ou pagar me-

Seleção natural nos por uma qualidade menor.

O diretor de Desenvolvimento Ele acrescenta que prestadores e operadoras podem usar co-Setorial da ANS, Bruno Sobral (fo- mo ferramenta de marketing o fato de mostrar abertamen-to), avalia que, com o tempo, po- te seus resultados. dem ser privilegiados os presta- Indicadoresdores que têm melhor qualifica-

Após publicar as resoluções, a ANS criou o Comitê Gestor do ção, em um processo de seleção

Programa de Divulgação da Qualificação de Prestadores de natural. Mas ele acredita que is-

Serviços na Saúde Suplementar (Cogep), encarregado de es-

Qualidade faz a diferençaInvestir na qualificação é cada vez mais importante

para os prestadores de serviços

Mais informaçõesAs Resoluções Normativas 267/2011 e 275/2011 podem ser consultadas no site da ANS (www.ans.gov.br) e no da SBPC/ML (www.sbpc.org.br), seção “Profissional”, página “Legislação & Consultas Públicas”.

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Page 4: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · O diretor da ANS explica que esse modelo ... o conceito de acreditação no Brasil ao criar o Programa de a gestão dos riscos e da

Mestrado profissionalizante Doenças renaisComeçou este mês o Mestrado Profissionalizante em Foi concluído o documento que orienta os laborató-

Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense rios na implantação das fórmulas para o cálculo da

(MP-SMLTF), resultado de um convênio firmado entre a estimativa da Taxa de Filtração Glomerular (eTFG),

SBPC/ML e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro como noticiado na reportagem principal da edição

(UERJ). O programa compreende disciplinas obrigató- de novembro/2011 do Notícias-Medicina

rias e práticas, no total de 375 horas-aula. O curso des- Laboratorial. Sua apresentação é didática, na for-

tina-se a profissionais de nível universitário que traba- ma de um passo a passo.

lham em laboratórios, em funções de liderança em ges- O grupo de trabalho que elaborou o documento é com-tão da qualidade e medicina forense, a consultores posto pelo Presidente Regional da SBPC/ML em São nessas áreas ou a quem trabalha em organizações de Paulo/Região ABC, Flavio Alcântara, e pela nefrolo-saúde no setor público ou privado. Algumas disciplinas gista Gianna Mastroianni Kirstajn, do Departamento terão aulas no campus da UERJ, na cidade do Rio de de Epidemiologia e Prevenção de Doenças Renais da Janeiro, e outras serão oferecidas na sede da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).SBPC/ML. Estas também poderão ser cursadas por O documento será divulgado nos veículos de comuni-quem não está matriculado no mestrado. Neste caso, cação da SBPC/ML e da SBN.farão inscrições separadas e seu certificado será emi-

tido pela SBPC/ML como um curso de extensão univer-

sitária. Mais informações nos sites da SBPC/ML Aulas pela Internet(www.sbpc.org.br) e do mestrado (www.medlabtecfo- Está definido o calendário para 2012 de Ensino a ren.uerj.br). Distância (EAD) da SBPC/ML, que consiste de cursos

transmitidos ao vivo pela Internet. Os temas são vari-

ados para atender aos profissionais de diferentes áre-

as do laboratório clínico. Segundo a programação pre-

liminar estão previstos cursos de abril a novembro.

Associados da SBPC/ML têm inscrição gratuita. Os la-

boratórios podem formar auditório pelo valor de ape-

nas uma inscrição. Os cursos a distância da SBPC/ML

são realizados desde 2006. Mais informações na seção

“Agenda de Eventos” do site da SBPC/ML

(www.sbpc.org.br) e na página de EAD

(http://ead.sbpc.org.br).

Faleceu aos 85 anos, no dia 3 de fevereiro, o Rio de Janeiro. Naquela ocasião, ele

patologista clínico Milton Machado, que foi ocupou o cargo de vice-presidente regio-

presidente da SBPC/ML no biênio 1971/1972. nal. Também foi diretor científico na

O sepultamento ocorreu no dia seguinte, em gestão 1977/1979.

Belo Horizonte, onde o médico residia. Além dos cargos na diretoria, Milton

Formado em medicina, em 1951, pela atual Machado presidiu o 4º e o 22º congressos da

Universidade Federal de Minas Gerais, SBPC/ML, realizados em Belo Horizonte.

Milton Machado participou ativamente da Este último foi considerado um grande

SBPC/ML desde que ingressou como associa- sucesso de público na época.

do. No biênio 1965/1966, foi o primeiro O médico deixou viúva, d. Yolanda, e quatro membro da diretoria de fora do estado do filhos: Renato, Rodrigo, Denise e Daniele.

Aconteceu na SBPC/ML

SBPC/ML perde Milton MachadoFoto

: Robert

o D

uart

eFoto

: arq

uiv

o S

BPC/M

L

Luís Cristóvão Porto (UERJ), Carlos Ballarati (SBPC/ML), Sergio Ramagem (UERJ)e Ismar Barbosa (SBPC/ML) reunidos na sede da SBPC/ML

5544

Integração de conhecimentos

Cada vez mais, a SBPC/ML intensifica seu agora, com os preparativos para elaborar relacionamento com outras sociedades diretrizes que compreendem a área de científicas. Como exemplo, temos o trabalho atuação das duas especialidades. desenvolvido recentemente com duas Outro destaque é o lançamento do mestrado Sociedades de Especialidade Médica: profissionalizante, resultado de um convênio Nefrologia (SBN) e Medicina do Exercício e do com a Universidade do Estado do Rio de Esporte (SBMEE). Com a primeira, foi concluí- Janeiro, com aulas na universidade e em do o “passo a passo” para os laboratórios nossa sede. As informações detalhadas estão implantarem em suas rotinas as fórmulas de em nosso site.cálculo da estimativa da Taxa de Filtração

Até o próximo mês!Glomerular (eTFG). Este documento será divulgado em breve pelas duas Sociedades.

Paulo AzevedoNa gestão anterior estreitamos os laços com a Presidente da SBPC/MLSBMEE, com participação recíproca nos Biênio 2012/2013respectivos congressos. O trabalho continua,

Diretor Científico: Diretor de Acreditação e Qualidade:

Nairo Massakazu Sumita Wilson Shcolnik Presidente:

Vice-diretor Científico: Diretor de Defesa Profissional: Paulo Sérgio Roffé AzevedoMurilo Rezende Melo Vitor Mercadante Pariz

Vice-presidente:

Diretora Financeira:Diretor de Eventos: César Alex de Oliveira Galoro Leila Sampaio Rodrigues Armando A. Fonseca

Diretor Administrativo: Vice-diretora Financeira: Vice-diretor de EventosFrancisco Carneiro Leão Lucia Helena Cavalheiro Villela e Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Carlos Alberto Franco Ballarati

Vice-diretora Administrativa: Diretora de Comunicação:

Paula Fernandes Távora Natasha Slhessarenko

[email protected] [email protected]

[email protected]@sbpc.org.br [email protected]

[email protected]@sbpc.org.br

[email protected]

[email protected] [email protected]

[email protected] [email protected]

[email protected] [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2012/2013

Canal dir

eto

Agenda de eventos

Mais informações: www.sbpc.org.br, seção “Agenda de Eventos”.A programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

website:

sbpc.org.brtwitter:

twitter.com/sbpcmlfacebook:

facebook.com/SBPCMLflickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcml

24 de maio6º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios ClínicosSão Paulo - SP - www.classaude.com.br

15 a 19 de julhoAACC 2012Los Angeles - EUA - www.aacc.org

4 a 7 de setembro46º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina LaboratorialCentro de Convenções da Bahia - Salvador - BAwww.cbpcml.org.br

24 a 27 de outubro21º Congresso Latino-americano de Patologia ClínicaCancún - México - www.cicmundiales.com.mx

31 de outubro a 3 de novembroASCP 2012Boston - EUA - www.ascp.org

Ensino a distânciaAo vivo, pela Internet - http://ead.sbpc.org.br

11 de abrilTroponina US e novos marcadores de risco cardíaco

25 de abrileGFR: o laboratório e a doença renal crônica

9 de maio Atualização no diagnóstico laboratorial das infecções urinárias

13 de junho Como valorizar sua formação profissional: certificação internacional da ASCP

9 de agosto Avanços no diagnóstico e acompanhamento das leucemias

24 de outubro Atualização em testes de sensibilidade a antimicrobianos

21 de novembroA segurança das informações do laboratório depende de todos: problemas frequentes e dicas prática

s

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Mestrado profissionalizante Doenças renaisComeçou este mês o Mestrado Profissionalizante em Foi concluído o documento que orienta os laborató-

Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense rios na implantação das fórmulas para o cálculo da

(MP-SMLTF), resultado de um convênio firmado entre a estimativa da Taxa de Filtração Glomerular (eTFG),

SBPC/ML e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro como noticiado na reportagem principal da edição

(UERJ). O programa compreende disciplinas obrigató- de novembro/2011 do Notícias-Medicina

rias e práticas, no total de 375 horas-aula. O curso des- Laboratorial. Sua apresentação é didática, na for-

tina-se a profissionais de nível universitário que traba- ma de um passo a passo.

lham em laboratórios, em funções de liderança em ges- O grupo de trabalho que elaborou o documento é com-tão da qualidade e medicina forense, a consultores posto pelo Presidente Regional da SBPC/ML em São nessas áreas ou a quem trabalha em organizações de Paulo/Região ABC, Flavio Alcântara, e pela nefrolo-saúde no setor público ou privado. Algumas disciplinas gista Gianna Mastroianni Kirstajn, do Departamento terão aulas no campus da UERJ, na cidade do Rio de de Epidemiologia e Prevenção de Doenças Renais da Janeiro, e outras serão oferecidas na sede da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).SBPC/ML. Estas também poderão ser cursadas por O documento será divulgado nos veículos de comuni-quem não está matriculado no mestrado. Neste caso, cação da SBPC/ML e da SBN.farão inscrições separadas e seu certificado será emi-

tido pela SBPC/ML como um curso de extensão univer-

sitária. Mais informações nos sites da SBPC/ML Aulas pela Internet(www.sbpc.org.br) e do mestrado (www.medlabtecfo- Está definido o calendário para 2012 de Ensino a ren.uerj.br). Distância (EAD) da SBPC/ML, que consiste de cursos

transmitidos ao vivo pela Internet. Os temas são vari-

ados para atender aos profissionais de diferentes áre-

as do laboratório clínico. Segundo a programação pre-

liminar estão previstos cursos de abril a novembro.

Associados da SBPC/ML têm inscrição gratuita. Os la-

boratórios podem formar auditório pelo valor de ape-

nas uma inscrição. Os cursos a distância da SBPC/ML

são realizados desde 2006. Mais informações na seção

“Agenda de Eventos” do site da SBPC/ML

(www.sbpc.org.br) e na página de EAD

(http://ead.sbpc.org.br).

Faleceu aos 85 anos, no dia 3 de fevereiro, o Rio de Janeiro. Naquela ocasião, ele

patologista clínico Milton Machado, que foi ocupou o cargo de vice-presidente regio-

presidente da SBPC/ML no biênio 1971/1972. nal. Também foi diretor científico na

O sepultamento ocorreu no dia seguinte, em gestão 1977/1979.

Belo Horizonte, onde o médico residia. Além dos cargos na diretoria, Milton

Formado em medicina, em 1951, pela atual Machado presidiu o 4º e o 22º congressos da

Universidade Federal de Minas Gerais, SBPC/ML, realizados em Belo Horizonte.

Milton Machado participou ativamente da Este último foi considerado um grande

SBPC/ML desde que ingressou como associa- sucesso de público na época.

do. No biênio 1965/1966, foi o primeiro O médico deixou viúva, d. Yolanda, e quatro membro da diretoria de fora do estado do filhos: Renato, Rodrigo, Denise e Daniele.

Aconteceu na SBPC/ML

SBPC/ML perde Milton Machado

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Luís Cristóvão Porto (UERJ), Carlos Ballarati (SBPC/ML), Sergio Ramagem (UERJ)e Ismar Barbosa (SBPC/ML) reunidos na sede da SBPC/ML

5544

Integração de conhecimentos

Cada vez mais, a SBPC/ML intensifica seu agora, com os preparativos para elaborar relacionamento com outras sociedades diretrizes que compreendem a área de científicas. Como exemplo, temos o trabalho atuação das duas especialidades. desenvolvido recentemente com duas Outro destaque é o lançamento do mestrado Sociedades de Especialidade Médica: profissionalizante, resultado de um convênio Nefrologia (SBN) e Medicina do Exercício e do com a Universidade do Estado do Rio de Esporte (SBMEE). Com a primeira, foi concluí- Janeiro, com aulas na universidade e em do o “passo a passo” para os laboratórios nossa sede. As informações detalhadas estão implantarem em suas rotinas as fórmulas de em nosso site.cálculo da estimativa da Taxa de Filtração

Até o próximo mês!Glomerular (eTFG). Este documento será divulgado em breve pelas duas Sociedades.

Paulo AzevedoNa gestão anterior estreitamos os laços com a Presidente da SBPC/MLSBMEE, com participação recíproca nos Biênio 2012/2013respectivos congressos. O trabalho continua,

Diretor Científico: Diretor de Acreditação e Qualidade:

Nairo Massakazu Sumita Wilson Shcolnik Presidente:

Vice-diretor Científico: Diretor de Defesa Profissional: Paulo Sérgio Roffé AzevedoMurilo Rezende Melo Vitor Mercadante Pariz

Vice-presidente:

Diretora Financeira:Diretor de Eventos: César Alex de Oliveira Galoro Leila Sampaio Rodrigues Armando A. Fonseca

Diretor Administrativo: Vice-diretora Financeira: Vice-diretor de EventosFrancisco Carneiro Leão Lucia Helena Cavalheiro Villela e Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Carlos Alberto Franco Ballarati

Vice-diretora Administrativa: Diretora de Comunicação:

Paula Fernandes Távora Natasha Slhessarenko

[email protected] [email protected]

[email protected]@sbpc.org.br [email protected]

[email protected]@sbpc.org.br

[email protected]

[email protected] [email protected]

[email protected] [email protected]

[email protected] [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2012/2013

Canal dir

eto

Agenda de eventos

Mais informações: www.sbpc.org.br, seção “Agenda de Eventos”.A programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

website:

sbpc.org.brtwitter:

twitter.com/sbpcmlfacebook:

facebook.com/SBPCMLflickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcml

24 de maio6º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios ClínicosSão Paulo - SP - www.classaude.com.br

15 a 19 de julhoAACC 2012Los Angeles - EUA - www.aacc.org

4 a 7 de setembro46º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina LaboratorialCentro de Convenções da Bahia - Salvador - BAwww.cbpcml.org.br

24 a 27 de outubro21º Congresso Latino-americano de Patologia ClínicaCancún - México - www.cicmundiales.com.mx

31 de outubro a 3 de novembroASCP 2012Boston - EUA - www.ascp.org

Ensino a distânciaAo vivo, pela Internet - http://ead.sbpc.org.br

11 de abrilTroponina US e novos marcadores de risco cardíaco

25 de abrileGFR: o laboratório e a doença renal crônica

9 de maio Atualização no diagnóstico laboratorial das infecções urinárias

13 de junho Como valorizar sua formação profissional: certificação internacional da ASCP

9 de agosto Avanços no diagnóstico e acompanhamento das leucemias

24 de outubro Atualização em testes de sensibilidade a antimicrobianos

21 de novembroA segurança das informações do laboratório depende de todos: problemas frequentes e dicas prática

s

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Proibida até os anos 30, a capoeira ganhou status de esporte

depois que o então presidente Getúlio Vargas assistiu a uma

demonstração de Mestre Bimba, um dos principais capoeiristas

do Brasil naquela época.

Atualmente, é a manifestação folclórica mais popular na Bahia. Atrai

pessoas de vários partes do mundo, interessadas em aprender suas

técnicas. É comum mestres capoeiristas serem convidados a fazer

demonstrações em outros países.

A capoeira chegou ao Brasil trazida pelos escravos africanos.

Proibidos pelos senhores de engenho de praticar qualquer tipo

de luta, eles passaram a usar cânticos e músicas de sua terra

para que ela fosse confundida com uma dança.

Foi aperfeiçoada como forma de defesa pelos escravos

fugitivos que viviam nos quilombos. Aqueles que eram

recapturados transmitiam seus conhecimentos aos que

trabalhavam nas fazendas e engenhos.

A origem do nome vem dos locais onde era costume praticá-

la, em terreiros próximos à senzala e em áreas abertas no

campo, com mata rasteira, chamadas de “capoeira”.

Os capoeiristas que viviam nas cidades tinham má fama por

serem considerados marginais e arruaceiros. Já na

República, alguns políticos os contratavam em época de

eleições para simular brigas e prejudicar comícios de

adversários, ou criar tumulto nos locais de votação,

assustando a população e facilitando fraudes nas urnas.

A perseguição policial criou nos capoeiristas o hábito de se

tornarem conhecidos apenas por um apelido e não revelar

seu nome verdadeiro. Se fossem presos, não poderiam

identificar os companheiros pelos nomes.

Mesmo depois da legalização permaneceu o costume do

apelido, geralmente dado ao aluno iniciante no

momento de seu “batismo”, ocasião em que ele recebe

sua corda. Como ocorre em outras artes marciais, que

usam faixas para identificar a graduação do lutador, na

capoeira existem cordas de cores diferentes. Segundo a

Confederação Brasileira de Capoeira, o grau mais alto

corresponde à corda branca, conferida aos mestres.

Capoeira - Arte e luta

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Sede do 46º Congresso da SBPC/ML, Salvador é reconhecida no exterior como um dos principais centros de capoeira do Brasil

“Jogar capoeira” (óleo sobre tela, Rugendas, 1835)

Roda de capoeira

O berimbau marca o ritmo da luta

O berimbau era usado inicialmente por vendedores ambulantes para atrair

fregueses. Com o tempo, tornou-se instrumento símbolo da capoeira. O ritmo é

marcado por seus toques. É formado pela haste tensionada por um arame e uma

caixa de ressonância, que consiste de uma cabaça cortada. O instrumento se

complementa com o caxixi, uma cestinha de vime fechada com sementes secas no

seu interior.

Você sabia?

Foi apresentado no dia 3 de fevereiro, na sede da Asso- “Esta é uma causa de toda a sociedade civil, pois so-ciação Médica Brasileira (AMB), em São Paulo, o proje- mos todos brasileiros e queremos uma saúde melhor”, to de lei de iniciativa popular que propõe o investi- disse o presidente da OAB, Ophir Cavalcante Júnior, mento de 10% da receita bruta corrente da União na sa- instituição que também integra a Frente Nacional.úde pública, e lançada a Frente Nacional por Mais Re- Para o presidente da Academia Nacional de Medici-cursos para a Saúde. na, Marcos Moraes, a regulamentação da EC 29 foi ar-“Este é um projeto do povo brasileiro. Precisamos rastada por anos e, quando aprovada, não causou o mostrar para o governo federal que a regulamenta- efeito esperado.ção da Emenda Constitucional (EC) 29 não foi como a “Este projeto repõe a ideia que vem desde a institui-população necessita e que a saúde pública precisa, ção do SUS, de que as ações e obrigações para com a sa-sim, de mais recursos”, explicou o presidente da úde brasileira devem ser tripartites, ou seja, municí-AMB, Florentino Cardoso. pios, Estados e União.”O projeto altera a Lei Complementar nº 141/12, que re- Será preciso coletar 1,5 milhão de assinaturas — 1% do gulamentou a EC 29, em relação ao subfinanciamento eleitorado nacional distribuídos em pelo menos cinco do SUS, e propõe que os recursos sejam aplicados em Estados — e apresentar à Câmara dos Deputados. De-conta vinculada, mantida em instituição financeira ofi- pois o projeto seguirá a tramitação normal no Congresso.cial, sob responsabilidade do gestor de saúde.

Fonte: Imprensa da AMB

A Comissão de Constitui- doenças, o Senado sai em defesa da sociedade. “Não ção e Justiça (CCJ) do podemos deixar que a saúde esteja vulnerável conferin-Senado Federal (foto) do poderes a quem não tem para diagnosticar doenças”.aprovou, no dia 8 de O projeto, que tramita há dez anos no Congresso, foi fevereiro, o projeto de lei modificado pelos deputados e voltou em 2009 para que regu lamenta a análise dos senadores. O texto aprovado resguarda as profissão de médico. O competências legais da profissão de assistente social,

texto vai ser examinado nas comissões de Educação biólogo, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fisiote-(CE) e de Assuntos Sociais (CAS). Quando aprovado, o rapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, profissional de projeto de lei também será apreciado em plenário e, educação física, psicólogo, terapeuta ocupacional e depois, seguirá para sanção presidencial. técnico e tecnólogo de radiologia.“Não foram os médicos que ganharam com esta deci- O relator Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) destacou são. Quem ganhou foi a sociedade brasileira ao garantir que o texto foi consenso entre praticamente todas as uma equipe de saúde completa com médico e outros categorias. “É uma preocupação que nós procuramos profissionais”, comemora o presidente do Conselho manter, as suas atividades serão mantidas, o médico Federal de Medicina (CFM), Roberto d’Avila. não irá invadir. Aqui não se trata de tirar competências Para o 3º vice-presidente do CFM, Emmanuel Fortes, ao de qualquer profissão”, afirmou o relator.garantir ao médico a responsabilidade de diagnosticar Fontes: Imprensa do CFM e Agência Senado

Desde fevereiro está no ar a página no Facebook n ã o p ô d e c o m p a r e c e r. O e n d e r e ç o é exclusiva para o 46º Congresso Brasileiro de Patologia http://www.facebook.com/congressoSBPCML.Clínica/Medicina Laboratorial, que será de 4 a 7 de Além da página do congresso, a SBPC/ML está presente setembro, no Centro de Convenções da Bahia, em nas mídias sociais com uma página própria também no Salvador. Nesse espaço são publicadas informações e Facebook (www.facebook.com/SBPCML), no Twitter links para notícias do evento. Durante o congresso, a ( t w i t t e r . c o m / s b p c m l ) , n o F l i c k r página será atualizada constantemente, com o objetivo (www.flickr.com/sbpcml), com fotos de eventos, e no de manter informado quem estiver no evento e quem Youtube (www.youtube.com/sbpcml), com vídeos.

Comissão do Senado aprova projeto do ato médico

Congresso da SBPC/ML tem página no Facebook

Projeto de lei propõe mais recursos para a saúde

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Page 7: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · O diretor da ANS explica que esse modelo ... o conceito de acreditação no Brasil ao criar o Programa de a gestão dos riscos e da

Proibida até os anos 30, a capoeira ganhou status de esporte

depois que o então presidente Getúlio Vargas assistiu a uma

demonstração de Mestre Bimba, um dos principais capoeiristas

do Brasil naquela época.

Atualmente, é a manifestação folclórica mais popular na Bahia. Atrai

pessoas de vários partes do mundo, interessadas em aprender suas

técnicas. É comum mestres capoeiristas serem convidados a fazer

demonstrações em outros países.

A capoeira chegou ao Brasil trazida pelos escravos africanos.

Proibidos pelos senhores de engenho de praticar qualquer tipo

de luta, eles passaram a usar cânticos e músicas de sua terra

para que ela fosse confundida com uma dança.

Foi aperfeiçoada como forma de defesa pelos escravos

fugitivos que viviam nos quilombos. Aqueles que eram

recapturados transmitiam seus conhecimentos aos que

trabalhavam nas fazendas e engenhos.

A origem do nome vem dos locais onde era costume praticá-

la, em terreiros próximos à senzala e em áreas abertas no

campo, com mata rasteira, chamadas de “capoeira”.

Os capoeiristas que viviam nas cidades tinham má fama por

serem considerados marginais e arruaceiros. Já na

República, alguns políticos os contratavam em época de

eleições para simular brigas e prejudicar comícios de

adversários, ou criar tumulto nos locais de votação,

assustando a população e facilitando fraudes nas urnas.

A perseguição policial criou nos capoeiristas o hábito de se

tornarem conhecidos apenas por um apelido e não revelar

seu nome verdadeiro. Se fossem presos, não poderiam

identificar os companheiros pelos nomes.

Mesmo depois da legalização permaneceu o costume do

apelido, geralmente dado ao aluno iniciante no

momento de seu “batismo”, ocasião em que ele recebe

sua corda. Como ocorre em outras artes marciais, que

usam faixas para identificar a graduação do lutador, na

capoeira existem cordas de cores diferentes. Segundo a

Confederação Brasileira de Capoeira, o grau mais alto

corresponde à corda branca, conferida aos mestres.

Capoeira - Arte e luta

Foto

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Sede do 46º Congresso da SBPC/ML, Salvador é reconhecida no exterior como um dos principais centros de capoeira do Brasil

“Jogar capoeira” (óleo sobre tela, Rugendas, 1835)

Roda de capoeira

O berimbau marca o ritmo da luta

O berimbau era usado inicialmente por vendedores ambulantes para atrair

fregueses. Com o tempo, tornou-se instrumento símbolo da capoeira. O ritmo é

marcado por seus toques. É formado pela haste tensionada por um arame e uma

caixa de ressonância, que consiste de uma cabaça cortada. O instrumento se

complementa com o caxixi, uma cestinha de vime fechada com sementes secas no

seu interior.

Você sabia?

Foi apresentado no dia 3 de fevereiro, na sede da Asso- “Esta é uma causa de toda a sociedade civil, pois so-ciação Médica Brasileira (AMB), em São Paulo, o proje- mos todos brasileiros e queremos uma saúde melhor”, to de lei de iniciativa popular que propõe o investi- disse o presidente da OAB, Ophir Cavalcante Júnior, mento de 10% da receita bruta corrente da União na sa- instituição que também integra a Frente Nacional.úde pública, e lançada a Frente Nacional por Mais Re- Para o presidente da Academia Nacional de Medici-cursos para a Saúde. na, Marcos Moraes, a regulamentação da EC 29 foi ar-“Este é um projeto do povo brasileiro. Precisamos rastada por anos e, quando aprovada, não causou o mostrar para o governo federal que a regulamenta- efeito esperado.ção da Emenda Constitucional (EC) 29 não foi como a “Este projeto repõe a ideia que vem desde a institui-população necessita e que a saúde pública precisa, ção do SUS, de que as ações e obrigações para com a sa-sim, de mais recursos”, explicou o presidente da úde brasileira devem ser tripartites, ou seja, municí-AMB, Florentino Cardoso. pios, Estados e União.”O projeto altera a Lei Complementar nº 141/12, que re- Será preciso coletar 1,5 milhão de assinaturas — 1% do gulamentou a EC 29, em relação ao subfinanciamento eleitorado nacional distribuídos em pelo menos cinco do SUS, e propõe que os recursos sejam aplicados em Estados — e apresentar à Câmara dos Deputados. De-conta vinculada, mantida em instituição financeira ofi- pois o projeto seguirá a tramitação normal no Congresso.cial, sob responsabilidade do gestor de saúde.

Fonte: Imprensa da AMB

A Comissão de Constitui- doenças, o Senado sai em defesa da sociedade. “Não ção e Justiça (CCJ) do podemos deixar que a saúde esteja vulnerável conferin-Senado Federal (foto) do poderes a quem não tem para diagnosticar doenças”.aprovou, no dia 8 de O projeto, que tramita há dez anos no Congresso, foi fevereiro, o projeto de lei modificado pelos deputados e voltou em 2009 para que regu lamenta a análise dos senadores. O texto aprovado resguarda as profissão de médico. O competências legais da profissão de assistente social,

texto vai ser examinado nas comissões de Educação biólogo, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fisiote-(CE) e de Assuntos Sociais (CAS). Quando aprovado, o rapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, profissional de projeto de lei também será apreciado em plenário e, educação física, psicólogo, terapeuta ocupacional e depois, seguirá para sanção presidencial. técnico e tecnólogo de radiologia.“Não foram os médicos que ganharam com esta deci- O relator Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) destacou são. Quem ganhou foi a sociedade brasileira ao garantir que o texto foi consenso entre praticamente todas as uma equipe de saúde completa com médico e outros categorias. “É uma preocupação que nós procuramos profissionais”, comemora o presidente do Conselho manter, as suas atividades serão mantidas, o médico Federal de Medicina (CFM), Roberto d’Avila. não irá invadir. Aqui não se trata de tirar competências Para o 3º vice-presidente do CFM, Emmanuel Fortes, ao de qualquer profissão”, afirmou o relator.garantir ao médico a responsabilidade de diagnosticar Fontes: Imprensa do CFM e Agência Senado

Desde fevereiro está no ar a página no Facebook n ã o p ô d e c o m p a r e c e r. O e n d e r e ç o é exclusiva para o 46º Congresso Brasileiro de Patologia http://www.facebook.com/congressoSBPCML.Clínica/Medicina Laboratorial, que será de 4 a 7 de Além da página do congresso, a SBPC/ML está presente setembro, no Centro de Convenções da Bahia, em nas mídias sociais com uma página própria também no Salvador. Nesse espaço são publicadas informações e Facebook (www.facebook.com/SBPCML), no Twitter links para notícias do evento. Durante o congresso, a ( t w i t t e r . c o m / s b p c m l ) , n o F l i c k r página será atualizada constantemente, com o objetivo (www.flickr.com/sbpcml), com fotos de eventos, e no de manter informado quem estiver no evento e quem Youtube (www.youtube.com/sbpcml), com vídeos.

Comissão do Senado aprova projeto do ato médico

Congresso da SBPC/ML tem página no Facebook

Projeto de lei propõe mais recursos para a saúde

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9988

Sensor de glicose à base de DNA

Estudo sintetiza matriz extracelular

Um grupo de estudantes da Universidade de Ciências e Segundo ela, no futuro, um gene da insulina poderia Tecnologia de Missouri (www.mst.edu), nos EUA, de- ser adicionado a esse sistema para se usar nas bom-senvolveu um sistema biológico que usa segmentos de bas de insulina. DNA incorporados a bactérias para detectar glicose. A pesquisa foi desenvolvida como parte da competição A equipe projetou genes que permitem a uma cepa de anual patrocinada pela IGEM - International E. Coli não virulenta perceber a presença de açúcar. Genetically Engineered Machine Foundation.Quando isso acontece, a bactéria emite um brilho Fonte: ScienceDailyamarelo, que aumenta quanto maior for a concentra-ção de glicose.

Uma das autoras, Erica Shannon (na foto, à esquerda), diz que esse método pode ser a base para um processo novo e mais barato para ajudar diabéticos a monitorar a glicemia. Seria necessário apenas substituir o gene fluorescente por outro que faria a bactéria mudar de cor segundo os níveis de glicose. Isso poderia levar ao desenvolvimento de tiras de reagentes para diabéticos que indicariam os níveis de glicose baseados em dife-rentes cores.

“O que se precisa fazer é colocar DNA dentro da bacté-ria e se obtém a tira reagente”, explica Shannon.

Uma versão sintética e totalmente funcional da matriz O artigo Arbitrary Self-Assembly of Peptide extracelular foi criada por Angelo Bella e seus colegas Extracellular Microscopic Matrices foi publicado em do Laboratório Nacional de Física do Reino Unido 23 de novembro de 2011 na edição on line de (www.npl.co.uk). A matriz é o material que ajuda no Angewandte Chemie International Edition.crescimento das células nos seres vivos e garante que Fonte: Inovação Tecnológicaum tecido ferido possa se regenerar e cicatrizar.

A matriz natural (foto) consiste de uma estrutura de fi-bras de proteína que faz a ponte entre a dimensão em nanoescala da fixação e a dimensão em microescala. Para imitá-la foi preciso trabalhar muito até conseguir reproduzir sua estrutura com materiais sintéticos, co-mo as fibras de peptídeos, por exemplo.

Embora tenham propriedades parecidas com as das proteínas que formam a matriz extracelular, as fibras de peptídeos não geram as malhas inter-conectadas em escala microscópica, essenciais para manter unidas as células e permitir o desen-volvimento dos tecidos.

Esse problema foi resolvido projetando uma peque-na proteína, formada por duas unidades estruturais que se espalham em redes de fibras de dimensões mi-croscópicas e preenchem o espaço que faltava nos materiais artificiais.

Segundo os pesquisadores, os resultados obtidos re-presentam um grande avanço para o desenvolvimento de tecidos artificiais e, também, para o crescimento de órgãos inteiros para transplantes.

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Mais informações sobre o Programa de Indicadores Laboratoriais: www.controllab.com.br/#indicadores, [email protected], tel. (21) 3891-9900.

Lançado em 2005, o Programa de Indicadores Labo- Entre os benefícios que se verificam mais rapi-

ratoriais SBPC/ML-ControlLab procura estimular a damente, Filgueiras destaca os indicadores de

melhoria contínua nos processos. Seu principal ob- recoletas, de glosas, de atraso de resultados e

jetivo é contribuir para aumentar a produtivida- de terceirização.

de, a lucratividade do setor e melhorar os resulta- Segundo Canali, os benefícios são vistos de forma dos operacionais. conjunta. “Os indicadores são distribuídos em qua-

“A comparação, através de indicadores qualifica- tro rodadas ao longo do ano. Em cada uma temos

dos e específicos, permite situar nosso laborató- acesso a relatórios com informações importantes

rio, estimula a revisão dos processos cujo desem- que serão revertidas em ações de melhoria aos cli-

penho comparativo aponta para a necessidade de entes do laboratório.”

melhorias e é um incentivo contínuo à inovação e à

busca da eficiência. A utilização desse programa

simplesmente nos retira da zona de conforto e nos

envia ao mundo real. É uma ferramenta muito im-

portante para garantir a viabilidade de nosso negó-

cio. Nosso posicionamento em diversos indicado-

res é parte integrante das reuniões de análise crí-

tica do Sistema da Qualidade do laboratório”, diz

João Carlos Belingieri, coordenador médico do La-

boratório Clínico da Beneficência Portuguesa de

São Paulo, que participa do programa da SBPC/ML-

ControlLab desde 2006.

“O programa de indicadores permite acompanhar Participação da equipe

o desempenho do laboratório de uma maneira ma-João Carlos Belingieri chama a atenção para que a is consistente, possibilitando a tomada de ações coleta de dados seja adequada à forma de medi-para índices indesejáveis”, explica a farmacêuti-ção usada no programa. “É frequente que alguns ca-bioquímica Helinete Filgueiras, coordenadora indicadores não sejam levantados pelo laborató-da Qualidade do Laboratório Clementino Fraga, de rio, o que requer um esforço inicial para sua im-Fortaleza, que entrou para o programa em 2006.plementação”, diz.

Para a gerente da Qualidade do Laboratório Santa Ele destaca a importância do envolvimento da lide-Luzia, de Florianópolis, a farmacêutica-rança e do grupo. Os resultados devem ser comu-bioquímica Daniane Canali, entre os benefícios do nicados a toda a equipe, com ênfase naqueles que programa estão “comparar dados da nossa organi-exigem melhoria. A comparação com os resultados zação em relação a outras organizações fornece-do ciclo seguinte vai mostrar se as ações tomadas doras do mesmo produto e com as mesmas carac-foram eficazes.terísticas, proporcionar decisões baseadas em fa-

tos e dados e implantar melhorias”. O laboratório Segundo Helinete Filgueiras, o laboratório que es-

participa do Programa de Indicadores da SBPC/ML- tá começando um programa de indicadores deve

ControlLab desde 2006. procurar formas de cobrir todos os indicadores por-

que eles resultam em vários benefícios.Belingieri avalia que cada laboratório percebe e traba-

lha seus pontos fracos e oportunidades de melhoria, de Daniane Canali diz que os indicadores precisam

acordo com suas características. Seu laboratório inves- apresentar dados fidedignos e serem coletados

tiu inicialmente na melhoria dos indicadores de proces- dentro do prazo. Ela afirma que é preciso usar indi-

sos relacionados ao cliente e na gestão de recursos, prin- cadores que tenham relevância para os processos

cipalmente humanos. do laboratório, evitando excesso de informações.

Também é importante que toda a organização este-“Ocorreu melhora substancial na percepção do cliente ja ciente da necessidade de registrar os dados uti-— pacientes e médicos — e na produtividade, com refle-lizados no programa.xos positivos no resultado do laboratório,” acrescenta.

PA

LCEm busca da melhoria continuaO uso de indicadores é importante para o laboratório melhorar seus processos e resultados

É importante o envolvimento

da liderança e do grupo.

Os resultados devem ser

comunicados à equipe,

com ênfase naqueles

que exigem melhoria

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Sensor de glicose à base de DNA

Estudo sintetiza matriz extracelular

Um grupo de estudantes da Universidade de Ciências e Segundo ela, no futuro, um gene da insulina poderia Tecnologia de Missouri (www.mst.edu), nos EUA, de- ser adicionado a esse sistema para se usar nas bom-senvolveu um sistema biológico que usa segmentos de bas de insulina. DNA incorporados a bactérias para detectar glicose. A pesquisa foi desenvolvida como parte da competição A equipe projetou genes que permitem a uma cepa de anual patrocinada pela IGEM - International E. Coli não virulenta perceber a presença de açúcar. Genetically Engineered Machine Foundation.Quando isso acontece, a bactéria emite um brilho Fonte: ScienceDailyamarelo, que aumenta quanto maior for a concentra-ção de glicose.

Uma das autoras, Erica Shannon (na foto, à esquerda), diz que esse método pode ser a base para um processo novo e mais barato para ajudar diabéticos a monitorar a glicemia. Seria necessário apenas substituir o gene fluorescente por outro que faria a bactéria mudar de cor segundo os níveis de glicose. Isso poderia levar ao desenvolvimento de tiras de reagentes para diabéticos que indicariam os níveis de glicose baseados em dife-rentes cores.

“O que se precisa fazer é colocar DNA dentro da bacté-ria e se obtém a tira reagente”, explica Shannon.

Uma versão sintética e totalmente funcional da matriz O artigo Arbitrary Self-Assembly of Peptide extracelular foi criada por Angelo Bella e seus colegas Extracellular Microscopic Matrices foi publicado em do Laboratório Nacional de Física do Reino Unido 23 de novembro de 2011 na edição on line de (www.npl.co.uk). A matriz é o material que ajuda no Angewandte Chemie International Edition.crescimento das células nos seres vivos e garante que Fonte: Inovação Tecnológicaum tecido ferido possa se regenerar e cicatrizar.

A matriz natural (foto) consiste de uma estrutura de fi-bras de proteína que faz a ponte entre a dimensão em nanoescala da fixação e a dimensão em microescala. Para imitá-la foi preciso trabalhar muito até conseguir reproduzir sua estrutura com materiais sintéticos, co-mo as fibras de peptídeos, por exemplo.

Embora tenham propriedades parecidas com as das proteínas que formam a matriz extracelular, as fibras de peptídeos não geram as malhas inter-conectadas em escala microscópica, essenciais para manter unidas as células e permitir o desen-volvimento dos tecidos.

Esse problema foi resolvido projetando uma peque-na proteína, formada por duas unidades estruturais que se espalham em redes de fibras de dimensões mi-croscópicas e preenchem o espaço que faltava nos materiais artificiais.

Segundo os pesquisadores, os resultados obtidos re-presentam um grande avanço para o desenvolvimento de tecidos artificiais e, também, para o crescimento de órgãos inteiros para transplantes.

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Mais informações sobre o Programa de Indicadores Laboratoriais: www.controllab.com.br/#indicadores, [email protected], tel. (21) 3891-9900.

Lançado em 2005, o Programa de Indicadores Labo- Entre os benefícios que se verificam mais rapi-

ratoriais SBPC/ML-ControlLab procura estimular a damente, Filgueiras destaca os indicadores de

melhoria contínua nos processos. Seu principal ob- recoletas, de glosas, de atraso de resultados e

jetivo é contribuir para aumentar a produtivida- de terceirização.

de, a lucratividade do setor e melhorar os resulta- Segundo Canali, os benefícios são vistos de forma dos operacionais. conjunta. “Os indicadores são distribuídos em qua-

“A comparação, através de indicadores qualifica- tro rodadas ao longo do ano. Em cada uma temos

dos e específicos, permite situar nosso laborató- acesso a relatórios com informações importantes

rio, estimula a revisão dos processos cujo desem- que serão revertidas em ações de melhoria aos cli-

penho comparativo aponta para a necessidade de entes do laboratório.”

melhorias e é um incentivo contínuo à inovação e à

busca da eficiência. A utilização desse programa

simplesmente nos retira da zona de conforto e nos

envia ao mundo real. É uma ferramenta muito im-

portante para garantir a viabilidade de nosso negó-

cio. Nosso posicionamento em diversos indicado-

res é parte integrante das reuniões de análise crí-

tica do Sistema da Qualidade do laboratório”, diz

João Carlos Belingieri, coordenador médico do La-

boratório Clínico da Beneficência Portuguesa de

São Paulo, que participa do programa da SBPC/ML-

ControlLab desde 2006.

“O programa de indicadores permite acompanhar Participação da equipe

o desempenho do laboratório de uma maneira ma-João Carlos Belingieri chama a atenção para que a is consistente, possibilitando a tomada de ações coleta de dados seja adequada à forma de medi-para índices indesejáveis”, explica a farmacêuti-ção usada no programa. “É frequente que alguns ca-bioquímica Helinete Filgueiras, coordenadora indicadores não sejam levantados pelo laborató-da Qualidade do Laboratório Clementino Fraga, de rio, o que requer um esforço inicial para sua im-Fortaleza, que entrou para o programa em 2006.plementação”, diz.

Para a gerente da Qualidade do Laboratório Santa Ele destaca a importância do envolvimento da lide-Luzia, de Florianópolis, a farmacêutica-rança e do grupo. Os resultados devem ser comu-bioquímica Daniane Canali, entre os benefícios do nicados a toda a equipe, com ênfase naqueles que programa estão “comparar dados da nossa organi-exigem melhoria. A comparação com os resultados zação em relação a outras organizações fornece-do ciclo seguinte vai mostrar se as ações tomadas doras do mesmo produto e com as mesmas carac-foram eficazes.terísticas, proporcionar decisões baseadas em fa-

tos e dados e implantar melhorias”. O laboratório Segundo Helinete Filgueiras, o laboratório que es-

participa do Programa de Indicadores da SBPC/ML- tá começando um programa de indicadores deve

ControlLab desde 2006. procurar formas de cobrir todos os indicadores por-

que eles resultam em vários benefícios.Belingieri avalia que cada laboratório percebe e traba-

lha seus pontos fracos e oportunidades de melhoria, de Daniane Canali diz que os indicadores precisam

acordo com suas características. Seu laboratório inves- apresentar dados fidedignos e serem coletados

tiu inicialmente na melhoria dos indicadores de proces- dentro do prazo. Ela afirma que é preciso usar indi-

sos relacionados ao cliente e na gestão de recursos, prin- cadores que tenham relevância para os processos

cipalmente humanos. do laboratório, evitando excesso de informações.

Também é importante que toda a organização este-“Ocorreu melhora substancial na percepção do cliente ja ciente da necessidade de registrar os dados uti-— pacientes e médicos — e na produtividade, com refle-lizados no programa.xos positivos no resultado do laboratório,” acrescenta.

PA

LC

Em busca da melhoria continuaO uso de indicadores é importante para o laboratório melhorar seus processos e resultados

É importante o envolvimento

da liderança e do grupo.

Os resultados devem ser

comunicados à equipe,

com ênfase naqueles

que exigem melhoria

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Receptor do relógio biológico tem relação com diabetes

Bactérias cintilantes alertam contra arsênico

A melatonina, hormônio do re- Após examinar o MT2 em 7.632 pessoas, a equipe en-lógio biológico, parece ter re- controu 40 variantes associadas com diabetes tipo lação com o diabetes tipo 2. É 2. Quatro delas eram muito raras e incapacitavam o que sugere um estudo do completamente o receptor para responder à mela-Colégio Imperial de Londres tonina, aumentando em até seis vezes o risco de de-(www.imperial.ac.uk), no senvolver a doença. Reino Unido, em que foi ob- “Catalogar essas mutações vai permitir avaliar mais servado que indivíduos com precisamente os riscos de uma pessoa desenvolver dia-uma mutação rara no recep- betes baseado em sua genética”, diz Philip Froguel (fo-tor da melatonina apresen- to), um dos pesquisadores. Ele acrescenta que essa tam risco muito maior de de- descoberta pode ajudar a avaliar melhor o risco de de-senvolver a doença. senvolver a doença e levar ao desenvolvimento de tra-A melatonina controla o ciclo so- tamentos personalizados. no-vigília, como a sonolência e O artigo Rare MTNR1B variants impairing melatonin

a diminuição da temperatura corporal, e regula tam- receptor 1B function contribute to type 2 diabetes bém a taxa de açúcar no sangue. Voluntários que tive- foi publicado na edição de 29 de janeiro de 2012 da ram seu sono interrompido por três dias consecutivos Nature Genetics.apresentaram sintomas semelhantes ao do diabetes.

Fonte: Colégio Imperial de LondresO estudo sugere que as mutações no gene MT2 (recep-tor de melatonina) podem atrapalhar a ligação entre o relógio biológico e a liberação de insulina, o que preju-dicaria o controle da glicemia.

A presença e a concentração de substâncias tóxicas teriano que detecta baixos níveis de arsênico e que e patógenos são denunciadas por uma fonte de luz diminui a frequência das piscadas de acordo com a originada de bactérias. Este é o tema de um estudo quantidade dessa substância presente.da Universidade da Califórnia em San Diego (ucsd.e- “Esses tipos de sensores vivos servem para monitorar du), nos EUA. uma amostragem por um longo período de tempo, en-Uma luminosidade com aproximadamente 13 mil bio- quanto os kits atuais normalmente são usados para pixels de intensidade é produzida por chips formados uma única medição. Como as bactérias respondem por mais de 50 milhões de bactérias que interagem de diferentes maneiras a diferentes concentrações, umas com as outras simultaneamente (foto). variando a frequência do pisca-pisca, elas informam

continuamente sobre o perigo de uma toxina ou pató-Foi combinada a expressão de uma proteína fluores-geno em um momento específico”, explica Jeff cente com um relógio biológico sincronizado com ou-Hasty, membro da equipe.tras colônias de bactérias. Isso é possível através do me-

canismo quorum sensing, no qual as bactérias se comu- O artigo A sensing array of radically coupled gene-nicam entre si, como em um grupo. Com isso, todas as tic 'biopixels foi publicado em 18 de dezembro de bactérias cintilam em conjunto, como um pisca-pisca. 2011 em Nature.

Essa técnica pode ser usada para criar um sensor bac- Fonte: MedGadget

Foto

: Im

peri

al College L

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ff H

ass

ty L

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C S

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1010 1111

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Receptor do relógio biológico tem relação com diabetes

Bactérias cintilantes alertam contra arsênico

A melatonina, hormônio do re- Após examinar o MT2 em 7.632 pessoas, a equipe en-lógio biológico, parece ter re- controu 40 variantes associadas com diabetes tipo lação com o diabetes tipo 2. É 2. Quatro delas eram muito raras e incapacitavam o que sugere um estudo do completamente o receptor para responder à mela-Colégio Imperial de Londres tonina, aumentando em até seis vezes o risco de de-(www.imperial.ac.uk), no senvolver a doença. Reino Unido, em que foi ob- “Catalogar essas mutações vai permitir avaliar mais servado que indivíduos com precisamente os riscos de uma pessoa desenvolver dia-uma mutação rara no recep- betes baseado em sua genética”, diz Philip Froguel (fo-tor da melatonina apresen- to), um dos pesquisadores. Ele acrescenta que essa tam risco muito maior de de- descoberta pode ajudar a avaliar melhor o risco de de-senvolver a doença. senvolver a doença e levar ao desenvolvimento de tra-A melatonina controla o ciclo so- tamentos personalizados. no-vigília, como a sonolência e O artigo Rare MTNR1B variants impairing melatonin

a diminuição da temperatura corporal, e regula tam- receptor 1B function contribute to type 2 diabetes bém a taxa de açúcar no sangue. Voluntários que tive- foi publicado na edição de 29 de janeiro de 2012 da ram seu sono interrompido por três dias consecutivos Nature Genetics.apresentaram sintomas semelhantes ao do diabetes.

Fonte: Colégio Imperial de LondresO estudo sugere que as mutações no gene MT2 (recep-tor de melatonina) podem atrapalhar a ligação entre o relógio biológico e a liberação de insulina, o que preju-dicaria o controle da glicemia.

A presença e a concentração de substâncias tóxicas teriano que detecta baixos níveis de arsênico e que e patógenos são denunciadas por uma fonte de luz diminui a frequência das piscadas de acordo com a originada de bactérias. Este é o tema de um estudo quantidade dessa substância presente.da Universidade da Califórnia em San Diego (ucsd.e- “Esses tipos de sensores vivos servem para monitorar du), nos EUA. uma amostragem por um longo período de tempo, en-Uma luminosidade com aproximadamente 13 mil bio- quanto os kits atuais normalmente são usados para pixels de intensidade é produzida por chips formados uma única medição. Como as bactérias respondem por mais de 50 milhões de bactérias que interagem de diferentes maneiras a diferentes concentrações, umas com as outras simultaneamente (foto). variando a frequência do pisca-pisca, elas informam

continuamente sobre o perigo de uma toxina ou pató-Foi combinada a expressão de uma proteína fluores-geno em um momento específico”, explica Jeff cente com um relógio biológico sincronizado com ou-Hasty, membro da equipe.tras colônias de bactérias. Isso é possível através do me-

canismo quorum sensing, no qual as bactérias se comu- O artigo A sensing array of radically coupled gene-nicam entre si, como em um grupo. Com isso, todas as tic 'biopixels foi publicado em 18 de dezembro de bactérias cintilam em conjunto, como um pisca-pisca. 2011 em Nature.

Essa técnica pode ser usada para criar um sensor bac- Fonte: MedGadget

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Foi desenvolvido o que se considera que essa luz não danifique o tecido hu-

ser o primeiro material “inteligente” mano é necessário que ela seja de bai-

capaz de fornecer o elo que faltava xa potência.

nos esforços da medicina para o uso O grupo desenvolveu um material que de luz em diagnósticos e tratamentos. se desintegra com baixas doses de É um polímero, semelhante ao plásti- NIR. “De acordo com o que sabemos, co, que tem potencial para ser usado este é o primeiro material polimérico no diagnóstico de doenças e criação capaz de se desmontar em moléculas de tecidos humanos em laboratório. pequenas com níveis inócuos de irra-

Adah Almutairi (foto), professora as- diação”, diz Almutairi.

sistente da Universidade da Califórnia A equipe vê a possibilidade de se colo-em San Diego (www.ucsd.edu), dos car o polímero em um hidrogel im-EUA, explica que os raios infraverme- plantável para ser usado na engenha-lhos próximos (NIR), que não podem ria de tecidos e administração de me-ser vistos pelo olho humano, pene- dicamentos.tram no tecido através da pele até cer-

O artigo Low Power, Biologically Benign ca 10 centímetros de profundidade.NIR Light Triggers Polymer Disassembly

Drogas poderiam ser administradas di- foi publicado na edição de 30 de setem-retamente em tumores, colocando-as bro de 2011 de Macromolecules.em plásticos que se desintegram quan-

Fonte: ScienceDailydo atingidos pelos raios NIR. Mas para

Luz e polímero em diagnóstico e tratamento

Um mecanismo que reprograma a e em momentos fora do normal, mas

expressão dos genes responsáveis por próprios das etapas iniciais do estágio

transformarem células saudáveis em embrionário do desenvolvimento de

tumor foi descoberto em um estudo órgãos adultos”, conta Raúl Mendez

do Instituto de Pesquisa em Biomedi- (foto), coautor do estudo, do IRB.

cina - IRB Barcelona (www.irbbarcelo- “Este é o caso do tPA, ativador do na.org) e do Instituto de Pesquisa plasminogênio tecidual, uma proteína Hospital de Mar - IMIM (www.imim- que normalmente não é encontrada .es), ambos na Espanha. A proteína no pâncreas sadio mas que se apresen-CPEB4 atua como um “condutor ta em níveis muito altos em tumores celular” que ativa centenas de genes nesse órgão”, acrescenta outra associados ao crescimento do câncer. coautora, Pilar Navarro, do IMIM.

“A novidade não é a mutação de um O estudo mostra que na ausência da gene específico que promove o CEPB4, os tumores são até 80% crescimento do tumor, mas a expres- menores. são em um local errado de uma

O artigo Key contribution of CPEB4-proteína que ‘ativa’ centenas de mediated translational control to moléculas mensageiras (mRNA) que cancer progression foi publicado em 4 levam a informação contida nos genes de dezembro em Nature Medicine. para sintetizar as proteínas, em que

esses genes estejam modificados. Isto Fonte: AlphaGalileodá origem à expressão de muitos

genes ‘normais’ mas em quantidades

Mecanismo reprograma células de tumor

1212 1313

O plasma ionizado, como o que é usado em Ele acredita que é possível criar um iluminação e em telas de TV, é um eficien- aparelho capaz de ser usado em áreas te esterilizador de água e também pode remotas para substituir antibióticos matar bactérias. Seu efeito dura até uma cirúrgicos, por exemplo. Segundo Gra-semana. A conclusão é de um estudo ves, o uso de plasma em baixas tempera-realizado na Universidade da Califórnia em turas como desinfetante é uma novidade Berkeley (http://berkeley.edu), nos EUA e tem grande potencial para aprimorar

tratamentos médicos em regiões em Uma vantagem, segundo os pesquisadores,

estado de emergência. é que os aparelhos que produzem esse tipo de plasma têm custo baixo, o que viabiliza O plasma é considerado o quarto estado da seu uso em regiões com poucos recursos matéria, semelhante ao gás, no qual econômicos, em situações de guerra e em determinada porção das partículas é áreas atingidas por catástrofes. ionizada (ganha ou perde elétrons). O

pesquisador conta que já houve experiênci-“Nesses ambientes, a água tratada é

as com dispositivos de plasma que compro-extremamente necessária para médicos,

vam sua ação desinfetante sobre a pele.seja em partos ou em grandes cirurgias, e os suprimentos costumam ser escassos e O artigo Long-term antibacterial efficacy difíceis de conseguir. Nos países em of air plasma-activated water foi publica-desenvolvimento, as infecções se espa- do em 4 de novembro em Journal of lham de três a cinco vezes mais rápido que Physics D: Applied Physics.nas regiões desenvolvidas”, diz o autor

Fonte: ScienceDailyprincipal do estudo, David Graves.

Uso do plasma como esterilizador

Documento foi produzido por uma parceria da Sociedade Brasileira de

Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) com empresas especializadas

em tecnologia da informação.

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL POSICIONAMENTO DA SBPC/ML 2011

www.sbpc.org.br/timlwww.sbpc.org.br/timlAcesse o conteúdo do documento no link:Acesse o conteúdo do documento no link:

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Foi desenvolvido o que se considera que essa luz não danifique o tecido hu-

ser o primeiro material “inteligente” mano é necessário que ela seja de bai-

capaz de fornecer o elo que faltava xa potência.

nos esforços da medicina para o uso O grupo desenvolveu um material que de luz em diagnósticos e tratamentos. se desintegra com baixas doses de É um polímero, semelhante ao plásti- NIR. “De acordo com o que sabemos, co, que tem potencial para ser usado este é o primeiro material polimérico no diagnóstico de doenças e criação capaz de se desmontar em moléculas de tecidos humanos em laboratório. pequenas com níveis inócuos de irra-

Adah Almutairi (foto), professora as- diação”, diz Almutairi.

sistente da Universidade da Califórnia A equipe vê a possibilidade de se colo-em San Diego (www.ucsd.edu), dos car o polímero em um hidrogel im-EUA, explica que os raios infraverme- plantável para ser usado na engenha-lhos próximos (NIR), que não podem ria de tecidos e administração de me-ser vistos pelo olho humano, pene- dicamentos.tram no tecido através da pele até cer-

O artigo Low Power, Biologically Benign ca 10 centímetros de profundidade.NIR Light Triggers Polymer Disassembly

Drogas poderiam ser administradas di- foi publicado na edição de 30 de setem-retamente em tumores, colocando-as bro de 2011 de Macromolecules.em plásticos que se desintegram quan-

Fonte: ScienceDailydo atingidos pelos raios NIR. Mas para

Luz e polímero em diagnóstico e tratamento

Um mecanismo que reprograma a e em momentos fora do normal, mas

expressão dos genes responsáveis por próprios das etapas iniciais do estágio

transformarem células saudáveis em embrionário do desenvolvimento de

tumor foi descoberto em um estudo órgãos adultos”, conta Raúl Mendez

do Instituto de Pesquisa em Biomedi- (foto), coautor do estudo, do IRB.

cina - IRB Barcelona (www.irbbarcelo- “Este é o caso do tPA, ativador do na.org) e do Instituto de Pesquisa plasminogênio tecidual, uma proteína Hospital de Mar - IMIM (www.imim- que normalmente não é encontrada .es), ambos na Espanha. A proteína no pâncreas sadio mas que se apresen-CPEB4 atua como um “condutor ta em níveis muito altos em tumores celular” que ativa centenas de genes nesse órgão”, acrescenta outra associados ao crescimento do câncer. coautora, Pilar Navarro, do IMIM.

“A novidade não é a mutação de um O estudo mostra que na ausência da gene específico que promove o CEPB4, os tumores são até 80% crescimento do tumor, mas a expres- menores. são em um local errado de uma

O artigo Key contribution of CPEB4-proteína que ‘ativa’ centenas de mediated translational control to moléculas mensageiras (mRNA) que cancer progression foi publicado em 4 levam a informação contida nos genes de dezembro em Nature Medicine. para sintetizar as proteínas, em que

esses genes estejam modificados. Isto Fonte: AlphaGalileodá origem à expressão de muitos

genes ‘normais’ mas em quantidades

Mecanismo reprograma células de tumor

1212 1313

O plasma ionizado, como o que é usado em Ele acredita que é possível criar um iluminação e em telas de TV, é um eficien- aparelho capaz de ser usado em áreas te esterilizador de água e também pode remotas para substituir antibióticos matar bactérias. Seu efeito dura até uma cirúrgicos, por exemplo. Segundo Gra-semana. A conclusão é de um estudo ves, o uso de plasma em baixas tempera-realizado na Universidade da Califórnia em turas como desinfetante é uma novidade Berkeley (http://berkeley.edu), nos EUA e tem grande potencial para aprimorar

tratamentos médicos em regiões em Uma vantagem, segundo os pesquisadores,

estado de emergência. é que os aparelhos que produzem esse tipo de plasma têm custo baixo, o que viabiliza O plasma é considerado o quarto estado da seu uso em regiões com poucos recursos matéria, semelhante ao gás, no qual econômicos, em situações de guerra e em determinada porção das partículas é áreas atingidas por catástrofes. ionizada (ganha ou perde elétrons). O

pesquisador conta que já houve experiênci-“Nesses ambientes, a água tratada é

as com dispositivos de plasma que compro-extremamente necessária para médicos,

vam sua ação desinfetante sobre a pele.seja em partos ou em grandes cirurgias, e os suprimentos costumam ser escassos e O artigo Long-term antibacterial efficacy difíceis de conseguir. Nos países em of air plasma-activated water foi publica-desenvolvimento, as infecções se espa- do em 4 de novembro em Journal of lham de três a cinco vezes mais rápido que Physics D: Applied Physics.nas regiões desenvolvidas”, diz o autor

Fonte: ScienceDailyprincipal do estudo, David Graves.

Uso do plasma como esterilizador

Documento foi produzido por uma parceria da Sociedade Brasileira de

Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) com empresas especializadas

em tecnologia da informação.

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL POSICIONAMENTO DA SBPC/ML 2011

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Pesquisadores da Universidade de O método, chamado de absorção útil para monitorar os efeitos dos Purdue (www.purdue.edu), nos transitória, usa dois feixes de laser tratamentos em suas fases clínica e EUA, desenvolveram um método infravermelho próximos um do ou- laboratorial. para monitorar nanotubos de car- tro. O primeiro é pulsante e deposi- O artigo Label-Free Imaging of bono na corrente sanguínea e em ta energia nos nanotubos, enquan- Semiconducting and Metallic células vivas. to o segundo os analisa. Uma vanta- Carbon Nanotubes in Cells and

gem é que eles não precisam de co-Os nanotubos são estruturas que Mice Using Transient Absorption rantes para serem localizados. têm uma aplicação promissora na Microscopy foi publicado em 4 de

administração de medicamentos e “A absorção transitória permite ver dezembro de 2011 em Nature em exames de imagem relaciona- o que está acontecendo em tempo Nanotechnology.dos ao câncer. Seu diâmetro é de real, conforme os nanotubos circu- Fonte: Medgadget.comaproximadamente 11 nanômetros lam pela corrente sanguínea. — que corresponde a dez átomos de Podemos saber por quanto tempo hidrogênio enfileirados — de modo eles permanecem nos vasos após te-que são muito pequenos para se- rem sido injetados”, diz Ji-Xin rem vistos com um microscópio con- Cheng, um dos pesquisadores.vencional. Essas minúsculas estru- No estudo em camundongos, os na-turas podem ser metálicas ou semi- notubos foram observados no fíga-condutoras (na foto, em vermelho do e em outros órgãos para ver sua e em verde, respectivamente). distribuição. O método deve ser

Pesquisadores da Universidade da “O bom desta abordagem é que, O artigo Antitumor activity from Califórnia (www.ucla.edu), nos com algumas células tronco geneti- antigen-specific CD8 T cells gene-EUA, mostram que é possível, in camente alteradas, é possível rated in vivo from genetically vivo, alterar geneticamente produzir um exército de células T engineered human hematopoietic células tronco hematopoéticas que vão responder à presença stem cells foi publicado na edição humanas — produtoras das células desse antígeno do melanoma”, de 28 de novembro de 2011 de do sangue — para criar um exército explica Dimitrios N.Vatakis (foto), Proceedings of the National de células T que atacam e destroem autor principal do estudo. Academy of Sciences. o melanoma humano. Essas células transgênicas foram Fonte: Bioscience TechnologyUsaram um receptor da célula T, que depois colocadas no tecido de timo busca um antígeno específico humano, implantado em camun-expresso por um tipo de melanoma. dongos. Após algumas semanas, os Os genes desse receptor foram pesquisadores introduziram dois transportados para dentro das células tipos de melanomas. Somente um tronco hematopoéticas, integraram- deles produz o antígeno que atrai se ao seu DNA e foram incorporados a células T. As células atacaram o elas. Isso permite que o organismo tumor produtor do antígeno, mas produza indefinidamente células que não fizeram nada contra o controle.combatem o melanoma.

Exército de células tronco combate melanoma

Incidência de câncer Transplantes no Brasil

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o total de novos O Brasil é responsável por 8% dos transplantes de ór-casos de câncer para 2012/2013 no Brasil deve ultrapassar a marca gãos e tecidos realizados em todo o mundo. Em dez de 257 mil para os homens, e 260 mil para as mulheres. A estima- anos, houve 6,827 mil procedimentos com órgãos sóli-tiva é que o câncer da pele do tipo não melanoma (134 mil casos no- dos, e 16,570 mil de tecidos. As cirurgias de trans-vos) será o mais incidente, seguido pelos tumores de próstata (60 plante que mais cresceram, em quantidade, foram as mil), mama feminina (53 mil), cólon e reto (30 mil), pulmão (27 de medula óssea, córnea, fígado, pulmão e rim.mil), estômago (20 mil) e colo do útero (18 mil). Fonte: Agência BrasilFonte: Assessoria de Imprensa do Inca

Nanotubos permitem monitoramento não invasivo

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Laurence Beck e David Salant (foto), proteínas antigênicas, os pesquisa- rimental e, por enquanto, só é rea-da Escola de Medicina da Universida- dores desenvolveram um teste que lizado na universidade.de de Boston (www.bumc.bu.edu), detecta e mede no sangue a quan- O artigo Anti-Phospholipase A2 Re-nos EUA, desenvolveram um teste de tidade dos anticorpos específicos ceptor Antibodies Correlate with sangue que ajuda a diagnosticar a ne- na amostra. Clinical Status in Idiopathic Mem-fropatia membranosa em seu estágio Aproximadamente um terço dos pa- branous Nephropath foi publicado inicial. Atualmente, o diagnóstico só cientes com nefropatia membrano- na edição de junho de 2011 de Cli-é feito por biópsia. sa desenvolve falência dos rins e nical Journal of the American Soci-Nessa doença autoimune os anti- precisa de diálise ou transplante re- ety of Nephrology.corpos atacam os rins do paciente, nal. A doença é tratada com altas Fonte: ScienceDailyo que leva ao engrossamento e mau doses de quimioterapia.funcionamento dos glomérulos, os “Ser capaz de detectar a presença filtros renais. Durante o processo é desses anticorpos, usando-se o exa-liberada grande quantidade de pro- me de sangue, pode resultar em teína na urina. grandes resultados para o paciente Em 2009, Beck e Salant verificaram porque a droga imunossupressora que os anticorpos se ligam à proteí- normalmente é tóxica”, diz Beck.na receptora de fosfolipase A2 O teste desenvolvido pelos dois pes-(PLA2R). Com a identificação das quisadores ainda está em fase expe-

No dia 9 de fevereiro foi lançada, em São Paulo, Segundo a ABIIS, entre suas prioridades para 2012 estão:a Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em 1. Acesso ao mercado — Melhorar o tempo de acesso e Saúde (ABIIS), que reúne Câmara Brasileira de superar as barreiras regulatórias;Diagnóstico Laboratorial (CBDL), Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de 2. Sistemas de Reembolso e Pagamento — HTA (avali-Implantes (Abraidi) e Associação Brasileira da ação de novas tecnologias) e relação com as opera-Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, doras de saúde;Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares

3. Tratamento igualitário — Eliminar barreiras regula-(Abimed), entidades que representam em-tórias;presas fornecedoras de produtos para saúde.

O evento aconteceu durante um fórum com as-4. Compras governamentais — Margens de preferência

sociados das três entidades e contou também (rediscutir a situação dos produtos para saúde);com a participação do presidente do Hospital Sí-rio-Libanês e ex-secretário de Saúde de São Pa- 5. Impostos — Diminuição da carga tributária.ulo, Gonzalo Vecina Neto. Ele destacou a im-portância da ABIIS criar agendas comuns com o Governo Federal. Fonte: Assessoria de Imprensa da CBDL

Associação vai lutar pela inovação em saúde

Vacina em gotas Diretoria da ANS

O Instituto Butantan, de São Paulo, co- Tomou posse na diretoria da ANS, no meça a testar este ano, em humanos, uma dia 17 de fevereiro, o médico cardi-vacina contra hepatite B administrada por ologista André Longo. É o primeiro di-via oral. Esse método permite aumentar a retor da Agência representante das cobertura da imunização e reduzir os regiões Norte e Nordeste.custos de aplicação, além de elevar signi-ficativamente a geração de anticorpos. Fonte: Imprensa da ANS

Fonte: Assessoria de Imprensa do Butantan

Teste detecta nefropatia membranosa

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Pesquisadores da Universidade de O método, chamado de absorção útil para monitorar os efeitos dos Purdue (www.purdue.edu), nos transitória, usa dois feixes de laser tratamentos em suas fases clínica e EUA, desenvolveram um método infravermelho próximos um do ou- laboratorial. para monitorar nanotubos de car- tro. O primeiro é pulsante e deposi- O artigo Label-Free Imaging of bono na corrente sanguínea e em ta energia nos nanotubos, enquan- Semiconducting and Metallic células vivas. to o segundo os analisa. Uma vanta- Carbon Nanotubes in Cells and

gem é que eles não precisam de co-Os nanotubos são estruturas que Mice Using Transient Absorption rantes para serem localizados. têm uma aplicação promissora na Microscopy foi publicado em 4 de

administração de medicamentos e “A absorção transitória permite ver dezembro de 2011 em Nature em exames de imagem relaciona- o que está acontecendo em tempo Nanotechnology.dos ao câncer. Seu diâmetro é de real, conforme os nanotubos circu- Fonte: Medgadget.comaproximadamente 11 nanômetros lam pela corrente sanguínea. — que corresponde a dez átomos de Podemos saber por quanto tempo hidrogênio enfileirados — de modo eles permanecem nos vasos após te-que são muito pequenos para se- rem sido injetados”, diz Ji-Xin rem vistos com um microscópio con- Cheng, um dos pesquisadores.vencional. Essas minúsculas estru- No estudo em camundongos, os na-turas podem ser metálicas ou semi- notubos foram observados no fíga-condutoras (na foto, em vermelho do e em outros órgãos para ver sua e em verde, respectivamente). distribuição. O método deve ser

Pesquisadores da Universidade da “O bom desta abordagem é que, O artigo Antitumor activity from Califórnia (www.ucla.edu), nos com algumas células tronco geneti- antigen-specific CD8 T cells gene-EUA, mostram que é possível, in camente alteradas, é possível rated in vivo from genetically vivo, alterar geneticamente produzir um exército de células T engineered human hematopoietic células tronco hematopoéticas que vão responder à presença stem cells foi publicado na edição humanas — produtoras das células desse antígeno do melanoma”, de 28 de novembro de 2011 de do sangue — para criar um exército explica Dimitrios N.Vatakis (foto), Proceedings of the National de células T que atacam e destroem autor principal do estudo. Academy of Sciences. o melanoma humano. Essas células transgênicas foram Fonte: Bioscience TechnologyUsaram um receptor da célula T, que depois colocadas no tecido de timo busca um antígeno específico humano, implantado em camun-expresso por um tipo de melanoma. dongos. Após algumas semanas, os Os genes desse receptor foram pesquisadores introduziram dois transportados para dentro das células tipos de melanomas. Somente um tronco hematopoéticas, integraram- deles produz o antígeno que atrai se ao seu DNA e foram incorporados a células T. As células atacaram o elas. Isso permite que o organismo tumor produtor do antígeno, mas produza indefinidamente células que não fizeram nada contra o controle.combatem o melanoma.

Exército de células tronco combate melanoma

Incidência de câncer Transplantes no Brasil

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o total de novos O Brasil é responsável por 8% dos transplantes de ór-casos de câncer para 2012/2013 no Brasil deve ultrapassar a marca gãos e tecidos realizados em todo o mundo. Em dez de 257 mil para os homens, e 260 mil para as mulheres. A estima- anos, houve 6,827 mil procedimentos com órgãos sóli-tiva é que o câncer da pele do tipo não melanoma (134 mil casos no- dos, e 16,570 mil de tecidos. As cirurgias de trans-vos) será o mais incidente, seguido pelos tumores de próstata (60 plante que mais cresceram, em quantidade, foram as mil), mama feminina (53 mil), cólon e reto (30 mil), pulmão (27 de medula óssea, córnea, fígado, pulmão e rim.mil), estômago (20 mil) e colo do útero (18 mil). Fonte: Agência BrasilFonte: Assessoria de Imprensa do Inca

Nanotubos permitem monitoramento não invasivo

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Laurence Beck e David Salant (foto), proteínas antigênicas, os pesquisa- rimental e, por enquanto, só é rea-da Escola de Medicina da Universida- dores desenvolveram um teste que lizado na universidade.de de Boston (www.bumc.bu.edu), detecta e mede no sangue a quan- O artigo Anti-Phospholipase A2 Re-nos EUA, desenvolveram um teste de tidade dos anticorpos específicos ceptor Antibodies Correlate with sangue que ajuda a diagnosticar a ne- na amostra. Clinical Status in Idiopathic Mem-fropatia membranosa em seu estágio Aproximadamente um terço dos pa- branous Nephropath foi publicado inicial. Atualmente, o diagnóstico só cientes com nefropatia membrano- na edição de junho de 2011 de Cli-é feito por biópsia. sa desenvolve falência dos rins e nical Journal of the American Soci-Nessa doença autoimune os anti- precisa de diálise ou transplante re- ety of Nephrology.corpos atacam os rins do paciente, nal. A doença é tratada com altas Fonte: ScienceDailyo que leva ao engrossamento e mau doses de quimioterapia.funcionamento dos glomérulos, os “Ser capaz de detectar a presença filtros renais. Durante o processo é desses anticorpos, usando-se o exa-liberada grande quantidade de pro- me de sangue, pode resultar em teína na urina. grandes resultados para o paciente Em 2009, Beck e Salant verificaram porque a droga imunossupressora que os anticorpos se ligam à proteí- normalmente é tóxica”, diz Beck.na receptora de fosfolipase A2 O teste desenvolvido pelos dois pes-(PLA2R). Com a identificação das quisadores ainda está em fase expe-

No dia 9 de fevereiro foi lançada, em São Paulo, Segundo a ABIIS, entre suas prioridades para 2012 estão:a Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em 1. Acesso ao mercado — Melhorar o tempo de acesso e Saúde (ABIIS), que reúne Câmara Brasileira de superar as barreiras regulatórias;Diagnóstico Laboratorial (CBDL), Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de 2. Sistemas de Reembolso e Pagamento — HTA (avali-Implantes (Abraidi) e Associação Brasileira da ação de novas tecnologias) e relação com as opera-Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, doras de saúde;Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares

3. Tratamento igualitário — Eliminar barreiras regula-(Abimed), entidades que representam em-tórias;presas fornecedoras de produtos para saúde.

O evento aconteceu durante um fórum com as-4. Compras governamentais — Margens de preferência

sociados das três entidades e contou também (rediscutir a situação dos produtos para saúde);com a participação do presidente do Hospital Sí-rio-Libanês e ex-secretário de Saúde de São Pa- 5. Impostos — Diminuição da carga tributária.ulo, Gonzalo Vecina Neto. Ele destacou a im-portância da ABIIS criar agendas comuns com o Governo Federal. Fonte: Assessoria de Imprensa da CBDL

Associação vai lutar pela inovação em saúde

Vacina em gotas Diretoria da ANS

O Instituto Butantan, de São Paulo, co- Tomou posse na diretoria da ANS, no meça a testar este ano, em humanos, uma dia 17 de fevereiro, o médico cardi-vacina contra hepatite B administrada por ologista André Longo. É o primeiro di-via oral. Esse método permite aumentar a retor da Agência representante das cobertura da imunização e reduzir os regiões Norte e Nordeste.custos de aplicação, além de elevar signi-ficativamente a geração de anticorpos. Fonte: Imprensa da ANS

Fonte: Assessoria de Imprensa do Butantan

Teste detecta nefropatia membranosa

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Pesquisadores do Instituto Trudeau (tru- Dessa forma, um único adjuvante lipí-deauinstitute.org), nos EUA, desco- dico pode ser usado várias vezes sem briram propriedades de um possível ad- perder seu efeito. juvante que pode resultar em uma nova “A ativação das células NKT por alguns li-classe de vacinas. Adjuvantes são subs- pídios aumenta a ativação de outras cé-tâncias adicionadas às vacinas para au- lulas do sistema imune, atuando, então, mentar a resposta imunológica. como um adjuvante natural do corpo”, Quando o corpo é invadido, os linfócitos diz Elizabeth Leadbetter, professora do B secretam anticorpos que se ligam aos instituto.antígenos e ajudam o corpo a se livrar A pesquisa conclui que os lipídios podem dos patógenos. As células T-helper iden- se tornar uma importante classe de adju-tificam antígenos proteicos. vantes por suas propriedades intrín-O estudo demonstrou que as células NKT secas e por sua capacidade de ativar as podem ajudar os linfócitos B a reco- células NKT. nhecer antígenos lipídicos e produzir an- O artigo Invariant natural killer T cells ticorpos. Mas isso não resulta em uma direct B cell responses to cognate lipid memória imunológica de longo prazo. antigen in an IL-21-dependent manner Descobriu-se, também, que, quando foi publicado em 27 de novembro de os lipídios são usados como adju- 2011 em Nature Immunology. vantes para melhorar a resposta a an-

Fonte: ScienceDailytígenos proteicos, eles induzem a me-mória imunológica apenas contra as proteínas e não contra eles mesmos.

Tecido cultivado em laboratório deve ser em 3D

Modelos atualmente usados para investigar o câncer nam a E-cadherina, proteína de adesão celular e que

talvez não sejam suficientemente complexos para pode retardar o desenvolvimento do câncer.

reproduzir corretamente o ambiente de um câncer “Sem a terceira dimensão que acontece no câncer huma-real. É o que pretende mostrar um estudo da Univer- no, não se leva em consideração interações complexas sidade de Tufts (www.tufts.edu), nos EUA. que ocorrem nos arredores das camadas de tecidos”, jus-

Descobriu-se que ao usar células de câncer na boca, tifica Teresa DesRoches, uma das pesquisadoras.

em um modelo tridimensional de tecido criado em la- O artigo The 3D tissue microenvironment modulates boratório que reproduz a mucosa da cavidade oral, o DNA methylation and E-cadherin expression in squa-tecido ao redor das células cancerosas pode mediar mous cell carcinoma foi publicado em janeiro de 2012 epigeneticamente, ou desencadear temporariamen- em Epigenetics.te, a expressão ou supressão de uma proteína de ade-

Fonte: ScienceDailysão celular associada com a progressão do câncer.

O estudo sugere que drogas testadas atualmente

contra muitos tipos de câncer precisam ser exami-

nadas com sistemas de tecido mais complexos, e não

com as culturas convencionais, em duas dimensões,

em placa de Petri (foto).

As interações das células, organizadas em três di-

mensões, ativam mecanismos epigênicos que con-

trolam se os genes fundamentais para o desenvol-

vimento da doença serão ativados ou não. Ao re-

produzir a estrutura do microambiente do tumor

foi observado que as interações entre células acio-

Estudo pode resultar em nova classe de vacinas

1616 1717

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Pesquisadores do Instituto Trudeau (tru- Dessa forma, um único adjuvante lipí-deauinstitute.org), nos EUA, desco- dico pode ser usado várias vezes sem briram propriedades de um possível ad- perder seu efeito. juvante que pode resultar em uma nova “A ativação das células NKT por alguns li-classe de vacinas. Adjuvantes são subs- pídios aumenta a ativação de outras cé-tâncias adicionadas às vacinas para au- lulas do sistema imune, atuando, então, mentar a resposta imunológica. como um adjuvante natural do corpo”, Quando o corpo é invadido, os linfócitos diz Elizabeth Leadbetter, professora do B secretam anticorpos que se ligam aos instituto.antígenos e ajudam o corpo a se livrar A pesquisa conclui que os lipídios podem dos patógenos. As células T-helper iden- se tornar uma importante classe de adju-tificam antígenos proteicos. vantes por suas propriedades intrín-O estudo demonstrou que as células NKT secas e por sua capacidade de ativar as podem ajudar os linfócitos B a reco- células NKT. nhecer antígenos lipídicos e produzir an- O artigo Invariant natural killer T cells ticorpos. Mas isso não resulta em uma direct B cell responses to cognate lipid memória imunológica de longo prazo. antigen in an IL-21-dependent manner Descobriu-se, também, que, quando foi publicado em 27 de novembro de os lipídios são usados como adju- 2011 em Nature Immunology. vantes para melhorar a resposta a an-

Fonte: ScienceDailytígenos proteicos, eles induzem a me-mória imunológica apenas contra as proteínas e não contra eles mesmos.

Tecido cultivado em laboratório deve ser em 3D

Modelos atualmente usados para investigar o câncer nam a E-cadherina, proteína de adesão celular e que

talvez não sejam suficientemente complexos para pode retardar o desenvolvimento do câncer.

reproduzir corretamente o ambiente de um câncer “Sem a terceira dimensão que acontece no câncer huma-real. É o que pretende mostrar um estudo da Univer- no, não se leva em consideração interações complexas sidade de Tufts (www.tufts.edu), nos EUA. que ocorrem nos arredores das camadas de tecidos”, jus-

Descobriu-se que ao usar células de câncer na boca, tifica Teresa DesRoches, uma das pesquisadoras.

em um modelo tridimensional de tecido criado em la- O artigo The 3D tissue microenvironment modulates boratório que reproduz a mucosa da cavidade oral, o DNA methylation and E-cadherin expression in squa-tecido ao redor das células cancerosas pode mediar mous cell carcinoma foi publicado em janeiro de 2012 epigeneticamente, ou desencadear temporariamen- em Epigenetics.te, a expressão ou supressão de uma proteína de ade-

Fonte: ScienceDailysão celular associada com a progressão do câncer.

O estudo sugere que drogas testadas atualmente

contra muitos tipos de câncer precisam ser exami-

nadas com sistemas de tecido mais complexos, e não

com as culturas convencionais, em duas dimensões,

em placa de Petri (foto).

As interações das células, organizadas em três di-

mensões, ativam mecanismos epigênicos que con-

trolam se os genes fundamentais para o desenvol-

vimento da doença serão ativados ou não. Ao re-

produzir a estrutura do microambiente do tumor

foi observado que as interações entre células acio-

Estudo pode resultar em nova classe de vacinas

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Fibroblastos contribuem para crescimento de tumor

Controlar a pressão em diabéticos é urgente?

A importância dos fibroblastos na progressão do melano- descobrir que os fibroblastos contribuem para a resis-

ma é o tema de um estudo realizado em conjunto por tência às drogas e que as terapias alvo podem, na ver-

equipes do Instituto Wistar (www.wistar.org) e do Institu- dade, acelerar a progressão do tumor quando inter-

to de Pesquisa Moffitt (www.moffitt.org), dos EUA. rompidas, em função de uma resistência à droga alvo.

“Integramos modelos matemáticos e uma aborda- O artigo Fibroblasts Contribute to Melanoma Tumor

gem experimental para investigar se o melanoma re- Growth and Drug Resistance foi publicado em 8 de no-

cruta, ativa e estimula fibroblastos a depositar cer- vembro de 2011 em Molecular Pharmaceutics.

tas proteínas que são favoráveis à sobrevivência das Fonte: ScienceDailycélulas do melanoma”, conta um dos pesquisadores,

Alexander R. Anderson.

Os fibroblastos, células que têm um papel aparente na

estrutura do tecido, são atraídos, recrutados e estimu-

lados por muitas linhagens de células de diferentes tipos

de câncer. São elementos centrais no crescimento do

melanoma (foto) e também contribuem para a resistên-

cia do tumor a drogas. Esperava-se que a matriz extra-

celular, derivada dos fibroblastos e que suporta o tumor,

tivesse um efeito direto no comportamento da doença.

Mas foi descoberto que os fibroblastos devem facilitar

o fenômeno de flare, período no qual o tumor melhora

seu metabolismo e aumenta o trajeto da progressão

após a suspensão da terapia alvo. A grande surpresa foi

A hipertensão é especialmente prejudicial a diabéti- A pesquisa sugere que retardar o inicio do tratamento

cos e aumenta o risco de falência renal e perda da vi- por até um ano acarreta apenas numa redução de dois

são. A falta de acesso a serviços de saúde ou o desco- dias na qualidade de vida ajustada. Mas se a demora

nhecimento do problema faz com que dois em cada for de dez anos, a expectativa de vida diminui quase

três diabéticos não consigam manter a pressão san- cinco meses. Esses achados são favoráveis para a maior

guínea abaixo do recomendado. parte dos pacientes que prefere controlar a pressão

com dieta e atividades físicas.Uma equipe da Universidade de Chicago (www.uchos-

pitals.edu), nos EUA, construiu um modelo em com- “Pode-se levar meses para mudar velhos hábitos e

putador para quantificar as consequências de adiar aprender novas habilidades. Nossos resultados indi-

um tratamento efi- cam que não há problema gastar entre seis meses a

caz. O estudo usou um ano, e talvez até mais, para fazer mudanças de

dados publicados estilo de vida que são necessárias e que valerão a pe-

para determinar a na a longo prazo”, avalia Neda Laiteerapong, coau-

extensão dos da- tora do estudo.

nos causados pela O artigo Impact of Delaying Blood Pressure Control in demora no contro- Patients with Type 2 Diabetes: Results of a Decision le da pressão arte- Analysis foi publicado em janeiro de 2012 em Journal rial em pacientes of General Internal Medicine.entre 50 e 59 anos,

Fonte: Medica.derecentemente di-

agnosticados com

diabetes tipo 2.

1818

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Fibroblastos contribuem para crescimento de tumor

Controlar a pressão em diabéticos é urgente?

A importância dos fibroblastos na progressão do melano- descobrir que os fibroblastos contribuem para a resis-

ma é o tema de um estudo realizado em conjunto por tência às drogas e que as terapias alvo podem, na ver-

equipes do Instituto Wistar (www.wistar.org) e do Institu- dade, acelerar a progressão do tumor quando inter-

to de Pesquisa Moffitt (www.moffitt.org), dos EUA. rompidas, em função de uma resistência à droga alvo.

“Integramos modelos matemáticos e uma aborda- O artigo Fibroblasts Contribute to Melanoma Tumor

gem experimental para investigar se o melanoma re- Growth and Drug Resistance foi publicado em 8 de no-

cruta, ativa e estimula fibroblastos a depositar cer- vembro de 2011 em Molecular Pharmaceutics.

tas proteínas que são favoráveis à sobrevivência das Fonte: ScienceDailycélulas do melanoma”, conta um dos pesquisadores,

Alexander R. Anderson.

Os fibroblastos, células que têm um papel aparente na

estrutura do tecido, são atraídos, recrutados e estimu-

lados por muitas linhagens de células de diferentes tipos

de câncer. São elementos centrais no crescimento do

melanoma (foto) e também contribuem para a resistên-

cia do tumor a drogas. Esperava-se que a matriz extra-

celular, derivada dos fibroblastos e que suporta o tumor,

tivesse um efeito direto no comportamento da doença.

Mas foi descoberto que os fibroblastos devem facilitar

o fenômeno de flare, período no qual o tumor melhora

seu metabolismo e aumenta o trajeto da progressão

após a suspensão da terapia alvo. A grande surpresa foi

A hipertensão é especialmente prejudicial a diabéti- A pesquisa sugere que retardar o inicio do tratamento

cos e aumenta o risco de falência renal e perda da vi- por até um ano acarreta apenas numa redução de dois

são. A falta de acesso a serviços de saúde ou o desco- dias na qualidade de vida ajustada. Mas se a demora

nhecimento do problema faz com que dois em cada for de dez anos, a expectativa de vida diminui quase

três diabéticos não consigam manter a pressão san- cinco meses. Esses achados são favoráveis para a maior

guínea abaixo do recomendado. parte dos pacientes que prefere controlar a pressão

com dieta e atividades físicas.Uma equipe da Universidade de Chicago (www.uchos-

pitals.edu), nos EUA, construiu um modelo em com- “Pode-se levar meses para mudar velhos hábitos e

putador para quantificar as consequências de adiar aprender novas habilidades. Nossos resultados indi-

um tratamento efi- cam que não há problema gastar entre seis meses a

caz. O estudo usou um ano, e talvez até mais, para fazer mudanças de

dados publicados estilo de vida que são necessárias e que valerão a pe-

para determinar a na a longo prazo”, avalia Neda Laiteerapong, coau-

extensão dos da- tora do estudo.

nos causados pela O artigo Impact of Delaying Blood Pressure Control in demora no contro- Patients with Type 2 Diabetes: Results of a Decision le da pressão arte- Analysis foi publicado em janeiro de 2012 em Journal rial em pacientes of General Internal Medicine.entre 50 e 59 anos,

Fonte: Medica.derecentemente di-

agnosticados com

diabetes tipo 2.

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Interações de macromoléculas bio- podem ser seletivamente marcadas lógicas são a base central dos siste- com substâncias fluorescentes.mas vivos. Elas são sintetizadas nas Até agora esse procedimento era li-células através da formação de gru- mitado porque as substâncias usa-pamentos de pequenas moléculas. das para marcar eram tóxicas e pro-Macromoléculas naturalmente for- vocavam a morte das células. A no-madas incluem materiais genéticos va substância, denominada F-ara-(DNA) e proteínas. Um entendi- Edu, marca o DNA com pouco ou ne-mento detalhado dessa síntese em nhum impacto na função do geno-animais é fundamental para enten- ma das células vivas e até de um der os sistemas biológicos e para Uma substância para marcar e visu- animal completo. desenvolver novos tratamentos.alizar a síntese de DNA em animais O artigo Dynamic metabolic labe-

foi descoberta na Universidade de Para visualizar a síntese de biomolé- ling of DNA in vivo with arabinosyl Zurique (www.mediadesk.uzh.ch), culas em organismos vivos, peque- nucleosides foi publicado em 29 de na Suíça. Essa técnica pode ser usa- nas moléculas artificiais podem ser novembro de 2011 na revista PNAS.da para identificar locais de infec- adicionadas e incorporadas pelo pró-

Fonte: AlphaGalileoção por vírus e o crescimento de tu- prio mecanismo biossintético das cé-mores, devido à grande replicação lulas. Com isso, as biomoléculas mo-de DNA nesses tecidos. dificadas com as unidades artificiais

vel fazer o que nunca se conseguiu “As células estão constantemente antes: medir a força que uma molé- sendo espremidas ou empurrando o cula induz sobre outra ao longo de que está á sua volta, e elas podem toda a superfície de uma célula vi- até mesmo se comunicar umas com va, conforme essa célula se move as outras usando processos mecâni-em seus processos normais. cos. Alguns dos usos desses recursos

pelas células são evidentes, como O novo medidor de forças molecula-nos pulmões ou no coração. Se qui-res é totalmente não-invasivo e me-sermos realmente entender como dirá as tensões aplicadas sobre par-elas funcionam, precisamos com-tes específicas da superfície das cé-Khalid Salaita, professor de química preender a mecânica celular em ní-lulas, produzindo resultados confiá-biomolecular na Universidade vel molecular”, explica Salaita.veis e realísticos. Uma técnica pa-Emory (www.emory.edu), nos EUA,

drão de microscopia por fluorescên- O artigo Visualizing mechanical ten-desenvolveu com sua equipe uma no-cia será utilizada no processo (fo- sion across membrane receptors va ferramenta nanotecnológica que to). Para os pesquisadores, muitos with a fluorescent sensor foi publi-terá impacto sobre inúmeros cam-mistérios relacionados à biologia e à cado on line em 30 de outubro de pos de pesquisa, tanto em ciência própria química podem ser explica- 2011 em Nature.básica quanto em ciência aplicada.dos medindo as forças moleculares. Fonte: Inovação TecnológicaSegundo Salaita, agora será possí-

Nova substância marca DNA em animais

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) [email protected] http://www.sbpc.org.brhttp://www.facebook.com/SBPCMLhttp://twitter.com/sbpcml

Assinaturas & PublicidadeAna [email protected]

ImpressãoGrafitto Gráfica e Editora

Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramaçãoRodrigo Paiva

Colaborou nesta ediçãoRede Interação de Comunicação

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos BallaratiCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

Notícias

medicinaLABORATORIAL

Presidente 2012/2013

Diretora de ComunicaçãoNatasha Slhessarenko

Editor-chefeArmando Fonseca

Paulo Azevedo

Medir forças moleculares para desvendar mistérios

Foto

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ulg

açã

o

21212020

Transforme seu Resumo de Tema Livre em um artigo para o Jornal Brasileiro de

Patologia e Medicina Laboratorial (JBPML).

Os trabalhos submetidos ao JBPML, desenvolvidos a partir de temas livres,

serão avaliados e concorrerão ao Prêmio Dr. Erasmo Lima no próximo Congresso.

Mais informações:

[email protected] ou

(21) 3077-1400com Lidia Côrtes

PARTICIPE!

ESCREVA!

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você pode ser premiado!

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Interações de macromoléculas bio- podem ser seletivamente marcadas lógicas são a base central dos siste- com substâncias fluorescentes.mas vivos. Elas são sintetizadas nas Até agora esse procedimento era li-células através da formação de gru- mitado porque as substâncias usa-pamentos de pequenas moléculas. das para marcar eram tóxicas e pro-Macromoléculas naturalmente for- vocavam a morte das células. A no-madas incluem materiais genéticos va substância, denominada F-ara-(DNA) e proteínas. Um entendi- Edu, marca o DNA com pouco ou ne-mento detalhado dessa síntese em nhum impacto na função do geno-animais é fundamental para enten- ma das células vivas e até de um der os sistemas biológicos e para Uma substância para marcar e visu- animal completo. desenvolver novos tratamentos.alizar a síntese de DNA em animais O artigo Dynamic metabolic labe-

foi descoberta na Universidade de Para visualizar a síntese de biomolé- ling of DNA in vivo with arabinosyl Zurique (www.mediadesk.uzh.ch), culas em organismos vivos, peque- nucleosides foi publicado em 29 de na Suíça. Essa técnica pode ser usa- nas moléculas artificiais podem ser novembro de 2011 na revista PNAS.da para identificar locais de infec- adicionadas e incorporadas pelo pró-

Fonte: AlphaGalileoção por vírus e o crescimento de tu- prio mecanismo biossintético das cé-mores, devido à grande replicação lulas. Com isso, as biomoléculas mo-de DNA nesses tecidos. dificadas com as unidades artificiais

vel fazer o que nunca se conseguiu “As células estão constantemente antes: medir a força que uma molé- sendo espremidas ou empurrando o cula induz sobre outra ao longo de que está á sua volta, e elas podem toda a superfície de uma célula vi- até mesmo se comunicar umas com va, conforme essa célula se move as outras usando processos mecâni-em seus processos normais. cos. Alguns dos usos desses recursos

pelas células são evidentes, como O novo medidor de forças molecula-nos pulmões ou no coração. Se qui-res é totalmente não-invasivo e me-sermos realmente entender como dirá as tensões aplicadas sobre par-elas funcionam, precisamos com-tes específicas da superfície das cé-Khalid Salaita, professor de química preender a mecânica celular em ní-lulas, produzindo resultados confiá-biomolecular na Universidade vel molecular”, explica Salaita.veis e realísticos. Uma técnica pa-Emory (www.emory.edu), nos EUA,

drão de microscopia por fluorescên- O artigo Visualizing mechanical ten-desenvolveu com sua equipe uma no-cia será utilizada no processo (fo- sion across membrane receptors va ferramenta nanotecnológica que to). Para os pesquisadores, muitos with a fluorescent sensor foi publi-terá impacto sobre inúmeros cam-mistérios relacionados à biologia e à cado on line em 30 de outubro de pos de pesquisa, tanto em ciência própria química podem ser explica- 2011 em Nature.básica quanto em ciência aplicada.dos medindo as forças moleculares. Fonte: Inovação TecnológicaSegundo Salaita, agora será possí-

Nova substância marca DNA em animais

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) [email protected] http://www.sbpc.org.brhttp://www.facebook.com/SBPCMLhttp://twitter.com/sbpcml

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Criação e diagramaçãoRodrigo Paiva

Colaborou nesta ediçãoRede Interação de Comunicação

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos BallaratiCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

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Presidente 2012/2013

Diretora de ComunicaçãoNatasha Slhessarenko

Editor-chefeArmando Fonseca

Paulo Azevedo

Medir forças moleculares para desvendar mistérios

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21212020

Transforme seu Resumo de Tema Livre em um artigo para o Jornal Brasileiro de

Patologia e Medicina Laboratorial (JBPML).

Os trabalhos submetidos ao JBPML, desenvolvidos a partir de temas livres,

serão avaliados e concorrerão ao Prêmio Dr. Erasmo Lima no próximo Congresso.

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