24
Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - janeiro 2013 - edição 44 - ano 4 ISO 9001 Notícias Editorial medicina LABORATORIAL Armando Fonseca - Editor-chefe 47º Congresso Aproveite a viagem e conheça o Mosteiro de São Bento. Página 7 Diabetes tipo 2 Marcador indica risco precoce de desenvolver a doença. Página 8 Diagnóstico em papel Método barato e simples pode ser usado em diversos testes. Página 8 Tratamento de dengue SUS desenvolve aplicativo para smartphones e tablets. Página 9 Falha renal Níveis de receptor no sangue indicam risco aumentado. Página 9 Retrato 3 x 4 Microscópio eletrônico fotografa estrutura do DNA. Página 12 Título de especialista Pós-graduação lato sensu não é titulação de especialidade. Página 15 Vacina em adesivo Método permite uso em locais remotos e sem recursos. Página 16 Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos com prestadores, segundo os critérios permitidos para reajuste. Página 2 Um ex-ministro da Fazenda disse, certa vez, que o bol- so é o órgão mais sensível do brasileiro. Gracejos à par- te, podemos estender essa afirmação para os laborató- rios que, há muito tempo, sentem em seu bolso as difi- culdades de travar uma queda de braço com as opera- doras de planos de saúde quando o assunto é reajuste. A Instrução Normativa 49, da ANS, publicada em maio de 2012, representa um alento porque estabelece re- gras de reajuste que devem constar nos contratos fir- mados entre prestadores de serviços e operadoras. Estas teriam até novembro do ano passado para cum- prir as regras. Mas antes que esse prazo terminasse, a ANS prorrogou-o por seis meses, alegando que as ope- radoras precisavam de mais tempo para atender toda a rede conveniada. O jeito é esperarmos até maio, mês estabelecido como limite para que essa adequação se- ja efetivada. Esse é o tema da reportagem principal desta edição do Notícias-Medicina Laboratorial, que também destaca os pontos mais importantes da IN 49. Voltando ao ex-ministro da Fazenda, ele também dis- se, certa vez, que era preciso esperar o bolo crescer pa- ra, então, dividi-lo. Nós, prestadores de serviços, sabe- mos que o bolo já cresceu — o número de beneficiários da saúde suplementar não nos deixa mentir. Agora, é necessário uma relação equilibrada, com regras claras contratualizadas, para tornar sustentável financeira- mente o sistema de saúde suplementar do qual faze- mos parte como prestadores. Um ponto de equilíbrio fi- nanceiro em uma relação ganha-ganha e uma situação de transparência eliminarão o elemento desconfiança no relacionamento entre operadoras e prestadores, evitando custos desnecessários e trabalho improduti- vo. É o que desejamos para um futuro breve. Boa leitura e um forte abraço! Definição de reajustes será em maio ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos com prestadores, segundo os critérios permitidos para reajuste. Página 2 Definição de reajustes será em maio Laboratórios acreditados pelo PALC Confira a relação completa de laboratórios com o selo do Programa da SBPC/ML. Página 6 SBPC/ML PALC acreditação laboratorial

ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - janeiro 2013 - edição 44 - ano 4

ISO 9001Notícias

Editorial

medicinaLABORATORIAL

Armando Fonseca - Editor-chefe

47º CongressoAproveite a viagem e conheça o Mosteiro de São Bento.Página 7

Diabetes tipo 2Marcador indica risco precoce de desenvolver a doença.Página 8

Diagnóstico em papelMétodo barato e simples pode ser usado em diversos testes.Página 8

Tratamento de dengueSUS desenvolve aplicativo para smartphones e tablets. Página 9

Falha renalNíveis de receptor no sangue indicam risco aumentado.Página 9

Retrato 3 x 4Microscópio eletrônico fotografa estrutura do DNA.Página 12

Título de especialistaPós-graduação lato sensu não é titulação de especialidade.Página 15

Vacina em adesivoMétodo permite uso em locais remotos e sem recursos.Página 16

Sensor contra vírusDispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais.Página 18

ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos com prestadores, segundo os critérios permitidos para reajuste. Página 2

Um ex-ministro da Fazenda disse, certa vez, que o bol-so é o órgão mais sensível do brasileiro. Gracejos à par-te, podemos estender essa afirmação para os laborató-rios que, há muito tempo, sentem em seu bolso as difi-culdades de travar uma queda de braço com as opera-doras de planos de saúde quando o assunto é reajuste.

A Instrução Normativa 49, da ANS, publicada em maio de 2012, representa um alento porque estabelece re-gras de reajuste que devem constar nos contratos fir-mados entre prestadores de serviços e operadoras. Estas teriam até novembro do ano passado para cum-prir as regras. Mas antes que esse prazo terminasse, a ANS prorrogou-o por seis meses, alegando que as ope-radoras precisavam de mais tempo para atender toda a rede conveniada. O jeito é esperarmos até maio, mês estabelecido como limite para que essa adequação se-ja efetivada.

Esse é o tema da reportagem principal desta edição do

Notícias-Medicina Laboratorial, que também destaca os pontos mais importantes da IN 49.

Voltando ao ex-ministro da Fazenda, ele também dis-se, certa vez, que era preciso esperar o bolo crescer pa-ra, então, dividi-lo. Nós, prestadores de serviços, sabe-mos que o bolo já cresceu — o número de beneficiários da saúde suplementar não nos deixa mentir. Agora, é necessário uma relação equilibrada, com regras claras contratualizadas, para tornar sustentável financeira-mente o sistema de saúde suplementar do qual faze-mos parte como prestadores. Um ponto de equilíbrio fi-nanceiro em uma relação ganha-ganha e uma situação de transparência eliminarão o elemento desconfiança no relacionamento entre operadoras e prestadores, evitando custos desnecessários e trabalho improduti-vo. É o que desejamos para um futuro breve.

Boa leitura e um forte abraço!

Definição de

reajustes será em maioANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos com prestadores, segundo os critérios permitidos para reajuste. Página 2

Definição de

reajustes será em maio

Laboratórios acreditados pelo PALCConfira a relação completa de laboratórios com o selo do Programa da SBPC/ML. Página 6

SBPC/ML

PALCacreditação laboratorial

Page 2: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Publicada em 17 de maio de 2012, a Instrução Nor-mativa 49, da Agência Nacional de Saúde Suple-mentar (ANS) regulamenta o critério de reajuste que deve constar nos contratos firmados entre ope-radoras de planos de saúde e os prestadores de sua rede conveniada.

O Artigo 3º determina que a forma e a periodicidade do reajuste devem ser especificadas no contrato de modo claro, objetivo e de fácil compreensão. A Agência quer evitar que essas condições sejam redi-gidas de forma confusa ou que permita diferentes interpretações e provoque divergências.

Segundo o Artigo 4º, a operadora e o prestador de serviços devem escolher, de comum acordo, uma das quatro opções de reajuste autorizadas pela ANS:

1 - Índice em vigor divulgado publicamente, ou

2 - Percentual prefixado, ou

3 – Aumento em valor expresso em Reais (varia-ção pecuniária positiva), ou

4 – Fórmula para cálculo do reajuste.

A IN 49 prevê livre negociação, mas se a operadora e o prestador não chegarem a um acordo até termi-nar o prazo estabelecido para o reajuste, será ado-tada uma das quatro opções existentes e esta deve constar no contrato.

O Artigo 5º da IN 49 determina que a cláusula de rea-juste não pode se basear em fórmulas que estejam condicionadas à sinistralidade da operadora — são as despesas assistenciais, resultantes do uso dos ser-viços pelos beneficiários do plano de saúde, des-contados os valores de glosas.

O mesmo artigo também não permite adotar fór-mula de calculo ou percentual prefixado que man-tenha o valor da remuneração do prestador ou que o reduza. Portanto, o reajuste sempre deve ser posi-tivo e resultar em aumento da remuneração.

As operadoras têm até 12 de maio de 2013 para ade-quar seus contratos ao que determina a IN 49. Essa data é uma prorrogação do prazo anterior, que ter-minaria em novembro de 2012. Segundo a ANS, não haverá novo adiamento.

Destaques da IN 49

Confira a Instrução Normativa 49

No início de 2011, mais de um ano antes, portanto, da publicação da Instrução Nor-mativa 49, a SBPC/ML divulgou, na edição 23 de Notícias-Medicina Laboratorial (abril de 2011), que os contratos entre operadoras e prestadores de serviços de-veriam ter, obrigatoriamente, cláusulas que definissem critérios de reajuste.

Em fevereiro daquele ano, a SBPC/ML fez uma consulta oficial sobre esse tema à Agência Nacional de Saúde Suplementar, e esta respondeu, através do Ofício 136/2011, com data de 30 de março.

Segundo o documento, “são cláusulas obri-gatórias em todos os instrumentos jurídi-cos a definição de critérios de reajuste, contendo forma e periodicidade”.

No Ofício, a Agência afirma que o “critério deve ser claro (de fácil compreensão) e ob-jetivo” e que “entende-se como periodi-cidade – o momento certo no tempo, inde-pendente de qualquer condição ou do arbí-

trio de uma das partes”.

Em outro trecho do documento, a ANS ex-plica que “entende-se como forma — o esta-belecimento de uma fórmula de reajuste; a composição de um ou mais índices; um per-centual pré-fixado”. O reajuste, segundo o Oficio da Agência, “deve ser capaz de co-brir perdas inflacionárias”.

O documento destaca, também, que as normas não estabelecem índice e que ele deve ser negociado.

Os interessados em conhecer o Ofício 136/2011 da ANS podem consultá-lo no acervo da Biblioteca Digital SBPC/ML (www.bibliotecasbpc.org.br), seção “Le-gislação e Normas”, página “ANS”. O aces-so é livre e gratuito.

O documento também está no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br), na seção “Profissional”, item “Legislação & Con-sultas Públicas”, página “ANS”.

SBPC/ML antecipou obrigatoriedade de cláusula de reajuste

O texto completo da IN 49 está disponível em arquivo “pdf” para consulta ou para ser baixado no site da SBPC/ML

(www.sbpc.org.br), item “Profissional”, seção “Legislação & Consultas Públicas”, página “ANS”.

Também está no acervo da Biblioteca Digital SBPC/ML (www.bibliotecasbpc.org.br), seção “Legislação e

normas”, página “ANS”. Em ambos os sites a consulta e o download são livres e gratuitos.

As operadoras de planos de saúde ganharam mais al-

guns meses para adequar os contratos com os presta-

dores de serviços de sua rede conveniada aos critérios

de reajuste determinados pela Agência Nacional de Sa-

úde Suplementar (ANS). O prazo, inicialmente marca-

do para novembro de 2012, foi prorrogado para 12 de

maio deste ano.

A decisão do adiamento foi tomada no dia 7 de novem-

bro, na reunião da Diretoria Colegiada da Agência.

As formas de reajuste que devem constar em contrato

foram estabelecidas pela Instrução Normativa (IN) 49,

publicada em maio do ano passado.

“A ANS tinha necessidade de adequar os prazos, tanto

para operadoras que estão em processo de assinatura

de Termos de Compromisso de Ajusta-

mento de Conduta (TCACs), quanto para

as que não estão. As que têm TCACs tive-

ram prazo reduzido de 24 para 12 meses.

Para as demais, foi prorrogado por seis

meses. Também houve solicita-

ção das entidades que represen-

tam as operadoras”, explica o di-

retor de Desenvolvimento Seto-

rial da ANS, Bruno Sobral (foto).

Segundo ele, as empresas alega-

ram precisar de mais tempo por

causa do tamanho de sua rede

conveniada. Algumas têm dezenas de milhares de pres-

tadores e havia pouco tempo para revisar e adequar to-

dos os contratos, além da demora na negociação da

cláusula de reajuste com cada prestador.

De acordo com o diretor da ANS, ao reduzir o prazo para

as operadoras que estão assinando TCACs — multadas

por contratos irregulares — e ao estender por seis meses

para as outras, todas passaram a ter um ano para ade-

quar seus contratos, contado a partir de maio de 2012.

Punição para operadoras

Segundo Bruno Sobral, algumas empresas já estão com

seus contratos dentro das regras determinadas pela

Instrução Normativa 49.

“Mas como se trata de uma relação entre as operado-

ras e seus prestadores, não temos o registro de quan-

tos contratos foram adequados”, esclarece o diretor

da Agência.

Os prestadores de serviços podem apresentar sua pro-

posta de reajuste às operadoras. Se elas não adequa-

rem os contratos até 12 de maio deste ano, de acordo

com a forma determinada pela IN 49, poderão ser mul-

tadas em até R$ 35 mil por cada contrato irregular.

Segundo o diretor da ANS, o prestador pode fazer a

reclamação diretamente no portal da ANS

(www.ans.gov.br) ou nos núcleos regionais de aten-

dimento da Agência.

ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos com

prestadores, segundo os critérios permitidos para reajuste

Definição de reajustes será em maio

Foto: Roberto Duarte222 333

Page 3: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Publicada em 17 de maio de 2012, a Instrução Nor-mativa 49, da Agência Nacional de Saúde Suple-mentar (ANS) regulamenta o critério de reajuste que deve constar nos contratos firmados entre ope-radoras de planos de saúde e os prestadores de sua rede conveniada.

O Artigo 3º determina que a forma e a periodicidade do reajuste devem ser especificadas no contrato de modo claro, objetivo e de fácil compreensão. A Agência quer evitar que essas condições sejam redi-gidas de forma confusa ou que permita diferentes interpretações e provoque divergências.

Segundo o Artigo 4º, a operadora e o prestador de serviços devem escolher, de comum acordo, uma das quatro opções de reajuste autorizadas pela ANS:

1 - Índice em vigor divulgado publicamente, ou

2 - Percentual prefixado, ou

3 – Aumento em valor expresso em Reais (varia-ção pecuniária positiva), ou

4 – Fórmula para cálculo do reajuste.

A IN 49 prevê livre negociação, mas se a operadora e o prestador não chegarem a um acordo até termi-nar o prazo estabelecido para o reajuste, será ado-tada uma das quatro opções existentes e esta deve constar no contrato.

O Artigo 5º da IN 49 determina que a cláusula de rea-juste não pode se basear em fórmulas que estejam condicionadas à sinistralidade da operadora — são as despesas assistenciais, resultantes do uso dos ser-viços pelos beneficiários do plano de saúde, des-contados os valores de glosas.

O mesmo artigo também não permite adotar fór-mula de calculo ou percentual prefixado que man-tenha o valor da remuneração do prestador ou que o reduza. Portanto, o reajuste sempre deve ser posi-tivo e resultar em aumento da remuneração.

As operadoras têm até 12 de maio de 2013 para ade-quar seus contratos ao que determina a IN 49. Essa data é uma prorrogação do prazo anterior, que ter-minaria em novembro de 2012. Segundo a ANS, não haverá novo adiamento.

Destaques da IN 49

Confira a Instrução Normativa 49

No início de 2011, mais de um ano antes, portanto, da publicação da Instrução Nor-mativa 49, a SBPC/ML divulgou, na edição 23 de Notícias-Medicina Laboratorial (abril de 2011), que os contratos entre operadoras e prestadores de serviços de-veriam ter, obrigatoriamente, cláusulas que definissem critérios de reajuste.

Em fevereiro daquele ano, a SBPC/ML fez uma consulta oficial sobre esse tema à Agência Nacional de Saúde Suplementar, e esta respondeu, através do Ofício 136/2011, com data de 30 de março.

Segundo o documento, “são cláusulas obri-gatórias em todos os instrumentos jurídi-cos a definição de critérios de reajuste, contendo forma e periodicidade”.

No Ofício, a Agência afirma que o “critério deve ser claro (de fácil compreensão) e ob-jetivo” e que “entende-se como periodi-cidade – o momento certo no tempo, inde-pendente de qualquer condição ou do arbí-

trio de uma das partes”.

Em outro trecho do documento, a ANS ex-plica que “entende-se como forma — o esta-belecimento de uma fórmula de reajuste; a composição de um ou mais índices; um per-centual pré-fixado”. O reajuste, segundo o Oficio da Agência, “deve ser capaz de co-brir perdas inflacionárias”.

O documento destaca, também, que as normas não estabelecem índice e que ele deve ser negociado.

Os interessados em conhecer o Ofício 136/2011 da ANS podem consultá-lo no acervo da Biblioteca Digital SBPC/ML (www.bibliotecasbpc.org.br), seção “Le-gislação e Normas”, página “ANS”. O aces-so é livre e gratuito.

O documento também está no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br), na seção “Profissional”, item “Legislação & Con-sultas Públicas”, página “ANS”.

SBPC/ML antecipou obrigatoriedade de cláusula de reajuste

O texto completo da IN 49 está disponível em arquivo “pdf” para consulta ou para ser baixado no site da SBPC/ML

(www.sbpc.org.br), item “Profissional”, seção “Legislação & Consultas Públicas”, página “ANS”.

Também está no acervo da Biblioteca Digital SBPC/ML (www.bibliotecasbpc.org.br), seção “Legislação e

normas”, página “ANS”. Em ambos os sites a consulta e o download são livres e gratuitos.

As operadoras de planos de saúde ganharam mais al-

guns meses para adequar os contratos com os presta-

dores de serviços de sua rede conveniada aos critérios

de reajuste determinados pela Agência Nacional de Sa-

úde Suplementar (ANS). O prazo, inicialmente marca-

do para novembro de 2012, foi prorrogado para 12 de

maio deste ano.

A decisão do adiamento foi tomada no dia 7 de novem-

bro, na reunião da Diretoria Colegiada da Agência.

As formas de reajuste que devem constar em contrato

foram estabelecidas pela Instrução Normativa (IN) 49,

publicada em maio do ano passado.

“A ANS tinha necessidade de adequar os prazos, tanto

para operadoras que estão em processo de assinatura

de Termos de Compromisso de Ajusta-

mento de Conduta (TCACs), quanto para

as que não estão. As que têm TCACs tive-

ram prazo reduzido de 24 para 12 meses.

Para as demais, foi prorrogado por seis

meses. Também houve solicita-

ção das entidades que represen-

tam as operadoras”, explica o di-

retor de Desenvolvimento Seto-

rial da ANS, Bruno Sobral (foto).

Segundo ele, as empresas alega-

ram precisar de mais tempo por

causa do tamanho de sua rede

conveniada. Algumas têm dezenas de milhares de pres-

tadores e havia pouco tempo para revisar e adequar to-

dos os contratos, além da demora na negociação da

cláusula de reajuste com cada prestador.

De acordo com o diretor da ANS, ao reduzir o prazo para

as operadoras que estão assinando TCACs — multadas

por contratos irregulares — e ao estender por seis meses

para as outras, todas passaram a ter um ano para ade-

quar seus contratos, contado a partir de maio de 2012.

Punição para operadoras

Segundo Bruno Sobral, algumas empresas já estão com

seus contratos dentro das regras determinadas pela

Instrução Normativa 49.

“Mas como se trata de uma relação entre as operado-

ras e seus prestadores, não temos o registro de quan-

tos contratos foram adequados”, esclarece o diretor

da Agência.

Os prestadores de serviços podem apresentar sua pro-

posta de reajuste às operadoras. Se elas não adequa-

rem os contratos até 12 de maio deste ano, de acordo

com a forma determinada pela IN 49, poderão ser mul-

tadas em até R$ 35 mil por cada contrato irregular.

Segundo o diretor da ANS, o prestador pode fazer a

reclamação diretamente no portal da ANS

(www.ans.gov.br) ou nos núcleos regionais de aten-

dimento da Agência.

ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos com

prestadores, segundo os critérios permitidos para reajuste

Definição de reajustes será em maio

Foto: Roberto Duarte222 333

Page 4: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Retrospectiva

O calendário de atividades da SBPC/ML em 2012 foi intenso e variado. O destaque foi o 46º Congresso, em setembro, em Salvador (ao lado), com o tema central “A evolução do diagnóstico na medicina laboratorial”. O evento estabeleceu um recorde de inscrições e de expositores entre os congressos da SBPC/ML realizados fora do eixo Rio-São Paulo.

Aconteceram oito cursos a distância, com nove pales-trantes (acima), transmitidos ao vivo pela Internet: “Troponina US e novos marcadores de risco cardíaco”, “eGFR: o laboratório e a doença renal crônica”, “Atuali-zação no diagnóstico laboratorial das infecções urinári-as”, “Como valorizar sua formação profissional: certifi-cação internacional da ASCP”, “A segurança das infor-mações do laboratório depende de todos: problemas frequentes e dicas práticas”, “Avanços no diagnóstico e acompanhamento das leucemias”, “Atualização em testes de sensibilidade a antimicrobianos” e “Aspectos práticos da validação de testes no laboratório”.

O ano de 2012 marcou a estreia da série de workshops “Lições práticas para acreditação PALC”. Voltada especificamente para os laboratórios, que podem inscrever até dois membros de sua equipe, esta atividade procura passar aos participantes dicas e informações importantes sobre como se preparar para obter o selo do Programa da SBPC/ML. Além de ser fornecido pen-drive com mais de 70 documentos e planilhas, o laboratório recebe orientação por e-mail, durante três meses após o workshop, para esclarecer dúvidas sobre os preparativos para acreditação.

Os workshops (abaixo) aconteceram nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Ribeirão Preto (SP), Campinas (SP), Joinville (SC), Curitiba, São José dos Campos (SP) e Goiânia .

O site Lab Tests Online BR (www.labtestsonline.org.br) está em permanente atualização. Em dezembro, foram incluídos novos testes: Contagem diferencial de leucócitos, Contagem de hemácias, Ureia, Urinálise e Creatinina. Também fazem parte do acervo vários estados clínicos/doenças. Os mais recentes são Desnutrição, Menopausa, Mieloma múltiplo, Síndro-mes metabólica e do ovário policístico e Pancreatite. O texto da página de abertura ajuda o público leigo a compreender as informações contidas no laudo.

O site foi lançado pela SBPC/ML em setembro de 2010, com o objetivo de ser uma fonte de informações pública, gratuita e não comercial para auxiliar a população leiga e os profissionais de saúde a compre-

enderem os testes laboratoriais. Ele não pretende substituir a consulta ou a orientação médica.

Lab Tests Online BR é mantido e atualizado pela SBPC/ML, sob licença da American Association for Clinical Chemistry (AACC), dos EUA.

O site Lab Tests Online está em operação em mais 16 países, além do Brasil: Alemanha, Austrália, China, Coreia do Sul, Espanha, EUA, França, Grécia, Hungria, Itália, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Turquia.

Consulte Lab Tests Online BR em: www.labtestsonline-.org.br.

Aconteceu na SBPC/ML

Lab Tests Online tem novidades

Foto

: Cels

o P

upo

Foto

: arq

uiv

o S

BPC/M

L

444 555

Reta final

O mandato de presidente da SBPC/ML tem dura-

ção de dois anos. Entre um e outro há diferenças

marcantes. Os primeiros 12 meses são cercados

de euforia e expectativa pelo trabalho que preci-

sa ser feito para cumprir metas ou aproximar-se

delas, segundo o que foi estabelecido no plano de

trabalho elaborado para a gestão.

Quando chega dezembro, já é possível avaliar se es-

se planejamento será cumprido na íntegra ou par-

cialmente, se é preciso fazer mudanças de rumo

para se adequar ao que está acontecendo no setor

ou se preparar para o que vai acontecer.

No início do segundo ano, época em que estamos

agora, o período de euforia já terminou e começa a

fase de ansiedade. O tempo voa, os dias e meses es-

correm pelas mãos. À medida que o calendário

avança, ficamos mais ansiosos e, ao mesmo tempo,

um pouco frustrados porque existem pendências.

Será que conseguiremos cumprir o planejamento?

Falta tão pouco! Dezembro está logo ali!

Mas quando chega a hora de passar o bastão para o

sucessor, é difícil conter a emoção. Somos tomados

pela agradável sensação de que fizemos a nossa par-

te. Se não foi possível realizar tudo o que queríamos,

pelo menos nos empenhamos ao máximo. Esta cer-

teza nos deixa com a agradável sensação do dever

cumprido. E entramos para a história da SBPC/ML.

Até o próximo mês!

Paulo AzevedoPresidente da SBPC/MLBiênio 2012/2013

Presidente:

Paulo Sérgio Roffé [email protected]

Vice-presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Diretor Administrativo:

Francisco Carneiro Leã[email protected]

Vice-diretora Administrativa:

Paula Fernandes Távora [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Vice-diretor Científico:

Murilo Rezende Melo [email protected]

Diretora Financeira:

Leila Sampaio Rodrigues [email protected]

Vice-diretora Financeira:

Lucia Helena Cavalheiro [email protected]

Diretora de Comunicação:

Natasha [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Diretor de Defesa Profissional:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretor de Eventos:

Armando A. [email protected]

Vice-diretor de Eventose Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Carlos Alberto Franco [email protected] [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2012/2013

Cana

l direto

Agenda de eventos

Mais informações: www.sbpc.org.br, seção “Agenda de Eventos”.A programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

website:

sbpc.org.brtwitter:

twitter.com/sbpcmlfacebook:

facebook.com/SBPCMLflickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcml

Jornada de Patologia Clínica de Campinas6º Curso de Interação Clínico-Laboratorial1 e 2 de marçoCampinas - SP

Mestrado Profissional em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense e Curso de Extensão Universitária5 de março (início)Rio de Janeiro – RJ

1º Curso de Doenças da Paratireoide19 e 20 de abrilSão Paulo – SP

5º Congresso Mundial de Leishmaniose13 a 17 de maio de 2013Porto de Galinhas - PE

27º Congresso Mundial de Patologia e Medicina Laboratorial 08 a 11 de junho de 2013Quebec, Canadá

AACC 201328 de julho a 1º de agostoHouston – EUA

ASCP 201318 a 21 de setembroChicago – EUA

22 a 25 de setembro47º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina LaboratorialParque Anhembi - São Paulo - SP

Ensino a distância - http://ead.sbpc.org.br

10 de abril Desafios e tendências em microbiologia hospitalar

15 de maio Uso racional dos testes de coagulação: podemos contribuir mais com os clínicos?

12 de junho Atualização em toxicologia clínica10 de julho Transporte de amostras: legislação, melhores

práticas e desafios7 de agosto Melhores práticas e tendências no uso de

testes laboratoriais remotos30 de outubro Dilemas e condutas na avaliação de testes

laboratoriais no pré-natal

Page 5: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Retrospectiva

O calendário de atividades da SBPC/ML em 2012 foi intenso e variado. O destaque foi o 46º Congresso, em setembro, em Salvador (ao lado), com o tema central “A evolução do diagnóstico na medicina laboratorial”. O evento estabeleceu um recorde de inscrições e de expositores entre os congressos da SBPC/ML realizados fora do eixo Rio-São Paulo.

Aconteceram oito cursos a distância, com nove pales-trantes (acima), transmitidos ao vivo pela Internet: “Troponina US e novos marcadores de risco cardíaco”, “eGFR: o laboratório e a doença renal crônica”, “Atuali-zação no diagnóstico laboratorial das infecções urinári-as”, “Como valorizar sua formação profissional: certifi-cação internacional da ASCP”, “A segurança das infor-mações do laboratório depende de todos: problemas frequentes e dicas práticas”, “Avanços no diagnóstico e acompanhamento das leucemias”, “Atualização em testes de sensibilidade a antimicrobianos” e “Aspectos práticos da validação de testes no laboratório”.

O ano de 2012 marcou a estreia da série de workshops “Lições práticas para acreditação PALC”. Voltada especificamente para os laboratórios, que podem inscrever até dois membros de sua equipe, esta atividade procura passar aos participantes dicas e informações importantes sobre como se preparar para obter o selo do Programa da SBPC/ML. Além de ser fornecido pen-drive com mais de 70 documentos e planilhas, o laboratório recebe orientação por e-mail, durante três meses após o workshop, para esclarecer dúvidas sobre os preparativos para acreditação.

Os workshops (abaixo) aconteceram nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Ribeirão Preto (SP), Campinas (SP), Joinville (SC), Curitiba, São José dos Campos (SP) e Goiânia .

O site Lab Tests Online BR (www.labtestsonline.org.br) está em permanente atualização. Em dezembro, foram incluídos novos testes: Contagem diferencial de leucócitos, Contagem de hemácias, Ureia, Urinálise e Creatinina. Também fazem parte do acervo vários estados clínicos/doenças. Os mais recentes são Desnutrição, Menopausa, Mieloma múltiplo, Síndro-mes metabólica e do ovário policístico e Pancreatite. O texto da página de abertura ajuda o público leigo a compreender as informações contidas no laudo.

O site foi lançado pela SBPC/ML em setembro de 2010, com o objetivo de ser uma fonte de informações pública, gratuita e não comercial para auxiliar a população leiga e os profissionais de saúde a compre-

enderem os testes laboratoriais. Ele não pretende substituir a consulta ou a orientação médica.

Lab Tests Online BR é mantido e atualizado pela SBPC/ML, sob licença da American Association for Clinical Chemistry (AACC), dos EUA.

O site Lab Tests Online está em operação em mais 16 países, além do Brasil: Alemanha, Austrália, China, Coreia do Sul, Espanha, EUA, França, Grécia, Hungria, Itália, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Turquia.

Consulte Lab Tests Online BR em: www.labtestsonline-.org.br.

Aconteceu na SBPC/ML

Lab Tests Online tem novidades

Foto

: Cels

o P

upo

Foto

: arq

uiv

o S

BPC/M

L

444 555

Reta final

O mandato de presidente da SBPC/ML tem dura-

ção de dois anos. Entre um e outro há diferenças

marcantes. Os primeiros 12 meses são cercados

de euforia e expectativa pelo trabalho que preci-

sa ser feito para cumprir metas ou aproximar-se

delas, segundo o que foi estabelecido no plano de

trabalho elaborado para a gestão.

Quando chega dezembro, já é possível avaliar se es-

se planejamento será cumprido na íntegra ou par-

cialmente, se é preciso fazer mudanças de rumo

para se adequar ao que está acontecendo no setor

ou se preparar para o que vai acontecer.

No início do segundo ano, época em que estamos

agora, o período de euforia já terminou e começa a

fase de ansiedade. O tempo voa, os dias e meses es-

correm pelas mãos. À medida que o calendário

avança, ficamos mais ansiosos e, ao mesmo tempo,

um pouco frustrados porque existem pendências.

Será que conseguiremos cumprir o planejamento?

Falta tão pouco! Dezembro está logo ali!

Mas quando chega a hora de passar o bastão para o

sucessor, é difícil conter a emoção. Somos tomados

pela agradável sensação de que fizemos a nossa par-

te. Se não foi possível realizar tudo o que queríamos,

pelo menos nos empenhamos ao máximo. Esta cer-

teza nos deixa com a agradável sensação do dever

cumprido. E entramos para a história da SBPC/ML.

Até o próximo mês!

Paulo AzevedoPresidente da SBPC/MLBiênio 2012/2013

Presidente:

Paulo Sérgio Roffé [email protected]

Vice-presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Diretor Administrativo:

Francisco Carneiro Leã[email protected]

Vice-diretora Administrativa:

Paula Fernandes Távora [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Vice-diretor Científico:

Murilo Rezende Melo [email protected]

Diretora Financeira:

Leila Sampaio Rodrigues [email protected]

Vice-diretora Financeira:

Lucia Helena Cavalheiro [email protected]

Diretora de Comunicação:

Natasha [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Diretor de Defesa Profissional:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretor de Eventos:

Armando A. [email protected]

Vice-diretor de Eventose Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Carlos Alberto Franco [email protected] [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2012/2013

Cana

l direto

Agenda de eventos

Mais informações: www.sbpc.org.br, seção “Agenda de Eventos”.A programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

website:

sbpc.org.brtwitter:

twitter.com/sbpcmlfacebook:

facebook.com/SBPCMLflickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcml

Jornada de Patologia Clínica de Campinas6º Curso de Interação Clínico-Laboratorial1 e 2 de marçoCampinas - SP

Mestrado Profissional em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense e Curso de Extensão Universitária5 de março (início)Rio de Janeiro – RJ

1º Curso de Doenças da Paratireoide19 e 20 de abrilSão Paulo – SP

5º Congresso Mundial de Leishmaniose13 a 17 de maio de 2013Porto de Galinhas - PE

27º Congresso Mundial de Patologia e Medicina Laboratorial 08 a 11 de junho de 2013Quebec, Canadá

AACC 201328 de julho a 1º de agostoHouston – EUA

ASCP 201318 a 21 de setembroChicago – EUA

22 a 25 de setembro47º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina LaboratorialParque Anhembi - São Paulo - SP

Ensino a distância - http://ead.sbpc.org.br

10 de abril Desafios e tendências em microbiologia hospitalar

15 de maio Uso racional dos testes de coagulação: podemos contribuir mais com os clínicos?

12 de junho Atualização em toxicologia clínica10 de julho Transporte de amostras: legislação, melhores

práticas e desafios7 de agosto Melhores práticas e tendências no uso de

testes laboratoriais remotos30 de outubro Dilemas e condutas na avaliação de testes

laboratoriais no pré-natal

Page 6: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Atrações para o espírito e para o estômago

Você não precisa ser religioso para gostar de uma visita ao Mostei-ro de São Bento, no centro de São Paulo. Mantido pelos benediti-nos, que chegaram à região em 1598, o local é uma famosa atração turística da cidade. Reúne a Basílica de Nossa Sra. da Assunção, o mosteiro propriamente dito, o Colégio e a Faculdade de São Ben-to. O conjunto ainda abriga um teatro e uma biblioteca com mais de 100 mil títulos, alguns bem antigos, como uma edição de 1496 do Novo Testamento.

Um dos destaques do mosteiro é a missa com cantos gregorianos, acompanhados pelo órgão alemão, que é uma atração à parte — tem quatro teclados e seis mil tubos. As missas são celebradas todos os di-as, mas a principal é aos domingos, às 10h, sempre muito concorri-das. Por isso, é bom chegar cedo para garantir um lugar sentado. Vo-cê vai comprovar que a plateia é eclética e reúne pessoas de diferen-tes religiões.

Depois de satisfazer o espírito, chega a hora de agradar a carne. Para isso, nada melhor do que saborear pães, bolos, doces, biscoitos e ge-leias vendidos na lojinha do mosteiro. Todos são preparados pelos monges, a partir de receitas antigas, guardadas a sete chaves no ar-quivo da abadia. A forma de preparo é transmitida cuidadosamente de um monge a outro, para garantir a qualidade que tornaram os qui-tutes famosos ao longo do tempo.

Entre os mais procurados estão o São Bento, feito de mandioquinha (também conhecida como batata baroa); Benedictus (pão de mel re-cheado com geleia de morango) e o Dominus (pão integral preparado com açúcar mascavo, aveia e azeite).

Depois de se deliciar, leve alguns para casa. As embalagens requinta-das já valem como um belo presente. Apesar de manter as receitas originais, a padaria se adequou aos tempos modernos e oferece um serviço de entrega em domicílio.

No lado de fora, não se esqueça de olhar para cima. Lá no alto, entre as torres, fica o relógio do mosteiro, reconhecido pela qualidade de seu mecanismo fabricado na Alemanha. Instalado em 1921, é consi-derado o mais preciso relógio mecânico da cidade.

Uma visita ao Mosteiro de São Bento, em São Paulo, inclui canto gregoriano e quitutes

preparados pelos monges

InformaçõesMosteiro de São Bento - Largo de São Bento, s/nº, Centro, ao lado estação do metrô São Bento, tel. (11) 3328-8799, www.mosteiro.org.br. A basílica está aberta de segunda a sexta (exceto quinta-feira), das 6h às 19h; sábado e domingo, das 6h às 12h e das 16h às 18h. Na quinta-feira, ela abre às 14h.Loja do Mosteiro - Funciona de segunda a sexta, das 7h às 18h; sábado, das 7h30 às 12h. No domingo, abre logo após a missa das 10h.

Fachada da basílica

Conjunto arquitetônico do mosteiro e da igreja

Mosteiro de são Bento na São Paulo dos anos 1860

Foto

: M

ilit

ão d

e A

zeve

do/W

imedia

Com

ons

Foto

: M

aik

Pere

ira/W

ikim

eid

a c

om

mons

Foto

: Ju

rem

a O

live

ira/W

ikim

edia

Com

mons

Aprenda a cantar com os mongesFicou impressionado com as missas cantadas? O mosteiro tem

um curso gratuito para músicos e para qualquer pessoa

interessada em canto gregoriano. Como explicam os monges,

você não precisa ter conhecimento musical, mas é importante

saber ouvir. E ser afinado. Mais informações: tel. (11) 3328-

8799 ou pelo e-mail [email protected].

666 777

ALAGOAS Maceió • Unilab - Unidade Laboratorial de Alagoas

BAHIA Salvador • A+ Medicina Diagnóstica Regional Bahia

• CDG - Centro de Diagnóstico do GACC Acreditado em 2012

• Laboratório José Silveira da Fun-dação José Silveira • Laboratório Leme • LPC Medicina Laboratorial Vitória da Conquista • Labo

CEARÁ Fortaleza • Emílio Ribas • Laboratório Clementino Fraga • Laboratório Unimed Fortaleza Acreditado em 2012

• Louis Pasteur

DISTRITO FEDERAL Brasília • Diagnósticos da América Regional Brasília

• Sabin

GOIÁS Goiânia • Atalaia Medicina Diagnóstica • Padrão

MARANHÃO São Luís • Laboratório Inlab Acreditado em 2012

MINAS GERAIS Araxá • Instituto de Patologia Clínica Car-

los Chagas Ltda - Acreditado em 2012

Barbacena • Laboratório Júlio Vargas Juiz de Fora • Côrtes Villela Ipatinga • Dirceu Ferreira Belo Horizonte • Geraldo Lustosa Medicina Labora-

torial • Hermes Pardini • Humberto Abrão • Lab Rede • Laboratório Coopeder • Laboratório Geraldo Lustosa Unidade Hospitalar Octaviano Neves

• Laboratório São Paulo • São Marcos Uberlândia • IPAC - Medicina Diagnóstica

MATO GROSSO DO SUL Campo Grande • Laboratório de Análises Clínicas

Unimed Campo Grande

MATO GROSSO Cuiabá • Cedilab - Centro Médico de Medici-

na Laboratorial • Laboratório Carlos Chagas

PARÁ Belém • HSMLab Acreditado em 2012

• Laboratório Paulo Azevedo • Laboratório Paulo Azevedo Unidade Hospital Porto Dias

PERNAMBUCO Recife • A+ Medicina Diagnóstica Regional Pernambuco

• Cerpe Diagnósticos

PARANÁ Cascavel • Álvaro - Centro de Análises e Pes-

quisas Clínicas Curitiba • A+ Medicina Diagnóstica Regional Paraná

• Diagnósticos da América Regional Curitiba - Central de Relacionamento

Frischmann Aisengart

RIO DE JANEIRO Petrópolis • Baffi Medicina Laboratorial Rio de Janeiro • A+ Medicina Diagnóstica Regional Rio de Janeiro

• Diagnósticos da América Regional RJ / Bronstein / Lâmina

• DLE • Hospital Barra D'Or • Hospital Copa D'Or • Hospital Quinta D'Or • Laboratório de Análises Clínicas do

HemoRio - Acreditado em 2012

• Laboratório Sorológika • Labs Patologia Clínica • Richet São Gonçalo • Laboratório de Análises Clínicas

Pascoto Ltda. São João de Meriti • Laboserv Medicina Laboratorial

RIO GRANDE DO SUL Cachoeirinha • Balagué Center Laboratórios Acreditado em 2012

Caxias do Sul • Alfa Laboratório • Laboratório Unimed Nordeste RS Acreditado em 2012

Pelotas • Laboratório Dr Rouget Perez Acreditado em 2012

Porto Alegre • Laboratório Central de Análises Clí-

nicas da Santa Casa de Porto Alegre • Laboratório de Análises Clínicas do

Hospital N.S. da Conceição • Weinmann Santa Maria • Pasteur - Análises Clínicas

SANTA CATARINA Florianópolis • Laboratório de Pesquisas Clínicas e

Bromatológicas SC • Santa Luzia Joinville • Ghanem Laboratório Clínico

SERGIPE Aracaju • Cemise

SÃO PAULO Atibaia • Quantum Diagnóstico Acreditado em 2012

Campinas • Confiance • Franceschi Medicina Laboratorial • Instituto Vozza de Medicina e Diag-

nose • LAC- Laboratório de Análises Clíni-

cas - HMCP Franca • Hormolab Medicina Laboratorial S/S • Laboratório São Joaquim Acreditado em 2012

Indaiatuba • Unilabor Diagnósticos Acreditado em 2012

Limeira • Biolab Análises Clínicas - Limeira • In Vitro Laboratório • Labcenter Laboratório Clínico • Labclin Laboratório de Análises Clí-

nicas • Previlab Mogi das Cruzes • Sancet Ribeirão Preto • Baracchini Piracicaba • Previlab Presidente Prudente • Laboratório Marlene Spir Acreditado em 2012

Santos • Instituto de Análises Clínicas de

Santos • Laboratório Central da Santa Casa

de Santos • Laboratório Pasteur de Análises Clí-

nicas Acreditado em 2012

São Caetano do Sul • Rocha Lima São José dos Campos • Quaglia Laboratório de Análises Clí-

nicas S/S ltda • Valeclin Laboratório São Paulo • Biofast Medicina e Saúde Ltda • Centro de Genomas • Científicalab • Cura • Diagnósticos da América Regional SP

• Divisão de Laboratório Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

• Fleury Medicina e Saúde • Genesis Genetics Brasil • Laboratório Central do Hospital do

Rim e Hipertensão • Laboratório Clínico Hospital Israelita Albert Einstein • LCA - Laboratórios Clínicos Associados

• Seconci-SP • Serviço de Laboratório Clínico do

Hospital Universitário da USP Sorocaba • Labormed Análises Clínicas S/S

Ltda Valinhos • CDC – Laboratório Vinhedo • CML – Centro Médico LaboratorialP

ALC

Notícias-Medicina Laboratorial passa a divulgar a relação de laboratórios que receberam o selo do Pro-grama de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) até o fechamento de cada edição do jornal. Para inaugurar esta seção, relacionamos todos os laboratórios acreditados até dezembro do ano passado.

Laboratórios acreditados pelo PALC

Page 7: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Atrações para o espírito e para o estômago

Você não precisa ser religioso para gostar de uma visita ao Mostei-ro de São Bento, no centro de São Paulo. Mantido pelos benediti-nos, que chegaram à região em 1598, o local é uma famosa atração turística da cidade. Reúne a Basílica de Nossa Sra. da Assunção, o mosteiro propriamente dito, o Colégio e a Faculdade de São Ben-to. O conjunto ainda abriga um teatro e uma biblioteca com mais de 100 mil títulos, alguns bem antigos, como uma edição de 1496 do Novo Testamento.

Um dos destaques do mosteiro é a missa com cantos gregorianos, acompanhados pelo órgão alemão, que é uma atração à parte — tem quatro teclados e seis mil tubos. As missas são celebradas todos os di-as, mas a principal é aos domingos, às 10h, sempre muito concorri-das. Por isso, é bom chegar cedo para garantir um lugar sentado. Vo-cê vai comprovar que a plateia é eclética e reúne pessoas de diferen-tes religiões.

Depois de satisfazer o espírito, chega a hora de agradar a carne. Para isso, nada melhor do que saborear pães, bolos, doces, biscoitos e ge-leias vendidos na lojinha do mosteiro. Todos são preparados pelos monges, a partir de receitas antigas, guardadas a sete chaves no ar-quivo da abadia. A forma de preparo é transmitida cuidadosamente de um monge a outro, para garantir a qualidade que tornaram os qui-tutes famosos ao longo do tempo.

Entre os mais procurados estão o São Bento, feito de mandioquinha (também conhecida como batata baroa); Benedictus (pão de mel re-cheado com geleia de morango) e o Dominus (pão integral preparado com açúcar mascavo, aveia e azeite).

Depois de se deliciar, leve alguns para casa. As embalagens requinta-das já valem como um belo presente. Apesar de manter as receitas originais, a padaria se adequou aos tempos modernos e oferece um serviço de entrega em domicílio.

No lado de fora, não se esqueça de olhar para cima. Lá no alto, entre as torres, fica o relógio do mosteiro, reconhecido pela qualidade de seu mecanismo fabricado na Alemanha. Instalado em 1921, é consi-derado o mais preciso relógio mecânico da cidade.

Uma visita ao Mosteiro de São Bento, em São Paulo, inclui canto gregoriano e quitutes

preparados pelos monges

InformaçõesMosteiro de São Bento - Largo de São Bento, s/nº, Centro, ao lado estação do metrô São Bento, tel. (11) 3328-8799, www.mosteiro.org.br. A basílica está aberta de segunda a sexta (exceto quinta-feira), das 6h às 19h; sábado e domingo, das 6h às 12h e das 16h às 18h. Na quinta-feira, ela abre às 14h.Loja do Mosteiro - Funciona de segunda a sexta, das 7h às 18h; sábado, das 7h30 às 12h. No domingo, abre logo após a missa das 10h.

Fachada da basílica

Conjunto arquitetônico do mosteiro e da igreja

Mosteiro de são Bento na São Paulo dos anos 1860

Foto

: M

ilit

ão d

e A

zeve

do/W

imedia

Com

ons

Foto

: M

aik

Pere

ira/W

ikim

eid

a c

om

mons

Foto

: Ju

rem

a O

live

ira/W

ikim

edia

Com

mons

Aprenda a cantar com os mongesFicou impressionado com as missas cantadas? O mosteiro tem

um curso gratuito para músicos e para qualquer pessoa

interessada em canto gregoriano. Como explicam os monges,

você não precisa ter conhecimento musical, mas é importante

saber ouvir. E ser afinado. Mais informações: tel. (11) 3328-

8799 ou pelo e-mail [email protected].

666 777

ALAGOAS Maceió • Unilab - Unidade Laboratorial de Alagoas

BAHIA Salvador • A+ Medicina Diagnóstica Regional Bahia

• CDG - Centro de Diagnóstico do GACC Acreditado em 2012

• Laboratório José Silveira da Fun-dação José Silveira • Laboratório Leme • LPC Medicina Laboratorial Vitória da Conquista • Labo

CEARÁ Fortaleza • Emílio Ribas • Laboratório Clementino Fraga • Laboratório Unimed Fortaleza Acreditado em 2012

• Louis Pasteur

DISTRITO FEDERAL Brasília • Diagnósticos da América Regional Brasília

• Sabin

GOIÁS Goiânia • Atalaia Medicina Diagnóstica • Padrão

MARANHÃO São Luís • Laboratório Inlab Acreditado em 2012

MINAS GERAIS Araxá • Instituto de Patologia Clínica Car-

los Chagas Ltda - Acreditado em 2012

Barbacena • Laboratório Júlio Vargas Juiz de Fora • Côrtes Villela Ipatinga • Dirceu Ferreira Belo Horizonte • Geraldo Lustosa Medicina Labora-

torial • Hermes Pardini • Humberto Abrão • Lab Rede • Laboratório Coopeder • Laboratório Geraldo Lustosa Unidade Hospitalar Octaviano Neves

• Laboratório São Paulo • São Marcos Uberlândia • IPAC - Medicina Diagnóstica

MATO GROSSO DO SUL Campo Grande • Laboratório de Análises Clínicas

Unimed Campo Grande

MATO GROSSO Cuiabá • Cedilab - Centro Médico de Medici-

na Laboratorial • Laboratório Carlos Chagas

PARÁ Belém • HSMLab Acreditado em 2012

• Laboratório Paulo Azevedo • Laboratório Paulo Azevedo Unidade Hospital Porto Dias

PERNAMBUCO Recife • A+ Medicina Diagnóstica Regional Pernambuco

• Cerpe Diagnósticos

PARANÁ Cascavel • Álvaro - Centro de Análises e Pes-

quisas Clínicas Curitiba • A+ Medicina Diagnóstica Regional Paraná

• Diagnósticos da América Regional Curitiba - Central de Relacionamento

Frischmann Aisengart

RIO DE JANEIRO Petrópolis • Baffi Medicina Laboratorial Rio de Janeiro • A+ Medicina Diagnóstica Regional Rio de Janeiro

• Diagnósticos da América Regional RJ / Bronstein / Lâmina

• DLE • Hospital Barra D'Or • Hospital Copa D'Or • Hospital Quinta D'Or • Laboratório de Análises Clínicas do

HemoRio - Acreditado em 2012

• Laboratório Sorológika • Labs Patologia Clínica • Richet São Gonçalo • Laboratório de Análises Clínicas

Pascoto Ltda. São João de Meriti • Laboserv Medicina Laboratorial

RIO GRANDE DO SUL Cachoeirinha • Balagué Center Laboratórios Acreditado em 2012

Caxias do Sul • Alfa Laboratório • Laboratório Unimed Nordeste RS Acreditado em 2012

Pelotas • Laboratório Dr Rouget Perez Acreditado em 2012

Porto Alegre • Laboratório Central de Análises Clí-

nicas da Santa Casa de Porto Alegre • Laboratório de Análises Clínicas do

Hospital N.S. da Conceição • Weinmann Santa Maria • Pasteur - Análises Clínicas

SANTA CATARINA Florianópolis • Laboratório de Pesquisas Clínicas e

Bromatológicas SC • Santa Luzia Joinville • Ghanem Laboratório Clínico

SERGIPE Aracaju • Cemise

SÃO PAULO Atibaia • Quantum Diagnóstico Acreditado em 2012

Campinas • Confiance • Franceschi Medicina Laboratorial • Instituto Vozza de Medicina e Diag-

nose • LAC- Laboratório de Análises Clíni-

cas - HMCP Franca • Hormolab Medicina Laboratorial S/S • Laboratório São Joaquim Acreditado em 2012

Indaiatuba • Unilabor Diagnósticos Acreditado em 2012

Limeira • Biolab Análises Clínicas - Limeira • In Vitro Laboratório • Labcenter Laboratório Clínico • Labclin Laboratório de Análises Clí-

nicas • Previlab Mogi das Cruzes • Sancet Ribeirão Preto • Baracchini Piracicaba • Previlab Presidente Prudente • Laboratório Marlene Spir Acreditado em 2012

Santos • Instituto de Análises Clínicas de

Santos • Laboratório Central da Santa Casa

de Santos • Laboratório Pasteur de Análises Clí-

nicas Acreditado em 2012

São Caetano do Sul • Rocha Lima São José dos Campos • Quaglia Laboratório de Análises Clí-

nicas S/S ltda • Valeclin Laboratório São Paulo • Biofast Medicina e Saúde Ltda • Centro de Genomas • Científicalab • Cura • Diagnósticos da América Regional SP

• Divisão de Laboratório Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

• Fleury Medicina e Saúde • Genesis Genetics Brasil • Laboratório Central do Hospital do

Rim e Hipertensão • Laboratório Clínico Hospital Israelita Albert Einstein • LCA - Laboratórios Clínicos Associados

• Seconci-SP • Serviço de Laboratório Clínico do

Hospital Universitário da USP Sorocaba • Labormed Análises Clínicas S/S

Ltda Valinhos • CDC – Laboratório Vinhedo • CML – Centro Médico LaboratorialP

ALC

Notícias-Medicina Laboratorial passa a divulgar a relação de laboratórios que receberam o selo do Pro-grama de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) até o fechamento de cada edição do jornal. Para inaugurar esta seção, relacionamos todos os laboratórios acreditados até dezembro do ano passado.

Laboratórios acreditados pelo PALC

Page 8: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Os níveis no sangue do receptor de uroquinase solúvel (suPAR), que é produzido em excesso em pacientes com glomeruloesclerose segmentar focal (Gesf), tem participação importante no desenvolvimento dessa do-ença. Em concentrações elevadas, o suPAR se une aos podócitos — células epiteliais nos rins — e os danifica, o que prejudica a filtração renal e a excreção de proteí-nas pela urina, eventualmente provocando falha renal.

No estudo, realizado no Centro Médico da Universida-de de Rush (www.rush.edu), nos EUA (foto), foram me-didos os níveis de suPAR no sangue de 70 pacientes com Gesf na América do Norte, em 94 pacientes pediátricos na Europa e em 150 indivíduos sem a doença. Também foram analisados os níveis de suPAR depois que os paci-entes foram tratados com diversos medicamentos.

Foram encontrados níveis elevados em 84% dos paci-entes com Gesf da América e em 55% dos da Europa, enquanto que isto só ocorreu em 6% das pessoas sem a doença.

Após o tratamento com o imunossupressores os pacien-tes apresentaram significativa redução dos níveis de suPAR, passaram a excretar menos proteínas na urina e aumentou a probabilidade de remissão da doença.

“As terapias podem ajudar a reduzir a carga de Gesf por-

que há possibilidade da doença voltar depois de um transplante renal. A eliminação do suPAR também é im-portante no tratamento da Gesf pós-transplante”, ex-plica o médico Jochen Reiser, autor principal do estudo.

O artigo Circulating suPAR in Two Cohorts of Primary FSGS foi publicado em 8 de novembro de 2012 em Jour-nal of the American Society of Nephrology.

Fonte: LabMedica.es

Receptor no sangue está associado a falha renal

Aplicativo para celular ajuda no diagnóstico da dengue

A Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) lançou no dia 10 de de-zembro, em Porto Alegre, o apli-cativo UNA-SUS Dengue, que auxi-lia no diagnóstico e tratamento da dengue e é específico para ser usado em smartphones e tablets. Desenvolvido pela equipe UNA-SUS da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), o programa é um com-plemento do Curso de Atualiza-ção do Manejo Clínico da Dengue.

O aplicativo funciona como uma espécie de calculadora que leva em consideração idade, sexo, pe-so e os sintomas apresentados pe-lo paciente. Com ele, médicos po-derão fazer a definição automáti-ca da conduta a ser adotada de acordo com as características fisi-ológicas e sintomas de cada um. Com o aplicativo, é possível ainda calcular a reposição de líquidos de maneira personalizada e fazer

a descrição das características que classificam os pacientes nos grupos de risco da dengue.

O “UNA-SUS Dengue” é compatí-vel com as plataformas Android, iP-hone e iPad, tem download gratu-ito e apresenta também uma ses-são de dicas relacionadas ao tra-tamento e prevenção da doença.

O Curso de Atualização do Mane-jo Clínico da Dengue é resultado de uma parceria entre o Ministé-rio da Saúde e a UNA-SUS. Desde que foi criado, em maio de 2012, já capacitou mais de 1.600 pro-fissionais de saúde. Seu objetivo é fazer com os profissionais da atenção básica e da urgência e emergência aprendam ou se aper-feiçoem no diagnóstico e trata-mento da dengue.

Link para baixar o aplicativo: http://migre.me/ckiLp.

Fonte: UNA-SUS

Foto

: div

ulg

açã

oFoto

: div

ulg

açã

o

888 999

Marcador indica risco para diabetes tipo 2

Uma equipe do Centro de Diabetes da Universidade de Lund (www.ludc.med.lu.se), na Suécia, comparou as células beta produtoras de insulina de pacientes diabé-ticos e não diabéticos. Nos indivíduos com a doença, as células apresentavam níveis mais elevados da proteína SFRP4, que participa dos processos inflamatórios.

As medidas foram tomadas três vezes por ano, du-rante três anos. Dentre os pacientes que apresenta-vam maior concentração da proteína, 37% desenvol-veram diabetes tipo 2 durante o estudo, enquanto is-

so ocorreu somente com 9% daqueles em que os níve-is estavam abaixo da média.

O aumento de SFRP4 diminuiu a tolerância à glicose através da redução da expressão dos canais de cálcio nas ilhotas e suprimiu a exocitose de insulina.

Segundo o estudo, a proteína cria um vínculo entre a in-flamação das ilhotas e a redução da secreção de insuli-na. Além disso, ela se mostrou aumentada no soro dos pacientes diabéticos, muito anos antes do diagnósti-co, o que sugere ser um potencial marcador para a dis-função das ilhotas nessa doença.

“Demonstramos que indivíduos com níveis de SFRP4 no sangue acima da média têm cinco vezes mais probabili-dades de desenvolver diabetes nos próximos anos, em comparação com aqueles em que os níveis se apresen-tam abaixo da média. Este marcador reflete um risco au-mentado e indica que a doença está se desenvolvendo”, diz o médico Anders Rosengren, que liderou o estudo.

O artigo Secreted Frizzled-Related Protein 4 Reduces Insulin Secretion and Is Overexpressed in Type 2 Dia-betes foi publicado em 7 de novem-bro de 2012 em Cell Metabolism.

Fonte: ScienceDailydiabetes

diabetesdiabetes

dia

be

tes

pâncreas

nc

rea

s

nc

rea

s

ida

de

idade

lula

célula

célula

insulina

insu

lina

sangue

sangue

sangueglicose

glicose

produção

produção

produção

aju

da

ajuda

aju

da

aju

da

fon

te

fatores

co

rpo

corpo

corpo

gestacionalg

est

ac

ion

al

g es ta c io n a lsin

tom

as

risco

risc

o

risco

risc

o

digestão

riscoaç

úc

ar

úc

ar

açúcar

prevençãoaplicação

ap

lica

çã

o

ap

lica

çã

o

injeção tipo 2

inje

çã

o

tratamento

t ra ta men to

tra

tam

en

toprevenção

prevenção

en

erg

ia

en

erg

ia

energia

beta

de

stru

içã

o

be

ta

Técnica de diagnóstico usa papel comum

Pesquisadores em diversos países trabalham para de-senvolver ou aperfeiçoar plataformas de diagnóstico à base de papel, que são baratas e podem ser utilizadas na triagem de várias doenças. Uma das opções mais co-muns é empregar uma membrana de nitrocelulose, se-melhante ao material usado em testes de gravidez e para detectar proteínas, anticorpos e DNA.

A equipe do engenheiro biomédico Daniel Ratner, pro-fessor da Universidade de Washington (www.washing-ton.edu), nos EUA, trabalha em uma técnica que utili-za papel comum embebido em solvente industrial em-pregado para fazer adesivos e que pode ser usado para diversos testes diagnósticos.

Os pesquisadores diluíram o solvente, controlando cui-dadosamente sua acidez, e o colocaram em um saco plástico vedado, junto com várias folhas de papel. De-pois que o saco foi agitado por duas horas, as folhas fo-ram retiradas, lavadas e postas para secar. O papel tra-tado dessa forma retém proteínas, anticorpos e DNA, além de açúcares e drogas formadas por moléculas pe-quenas utilizadas no tratamento de diversas doenças.

Nos testes, foi usada uma impressora de jato de tinta comum. O conteúdo dos cartuchos foi substituído por galactose, tipo de açúcar que se liga às células huma-

nas, impresso em padrão invisível. Ao aplicar ricina fluorescente — substância venenosa que adere à ga-lactose — foi possível verificar que o veneno estava presente no papel.

O artigo Biofunctional Paper via the Covalent Modifi-cation of Cellulose foi publicado em 18 de junho de 2012 em Langmuir, revista da Sociedade Americana de Química.

Fonte: Universidade de Washington

Page 9: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Os níveis no sangue do receptor de uroquinase solúvel (suPAR), que é produzido em excesso em pacientes com glomeruloesclerose segmentar focal (Gesf), tem participação importante no desenvolvimento dessa do-ença. Em concentrações elevadas, o suPAR se une aos podócitos — células epiteliais nos rins — e os danifica, o que prejudica a filtração renal e a excreção de proteí-nas pela urina, eventualmente provocando falha renal.

No estudo, realizado no Centro Médico da Universida-de de Rush (www.rush.edu), nos EUA (foto), foram me-didos os níveis de suPAR no sangue de 70 pacientes com Gesf na América do Norte, em 94 pacientes pediátricos na Europa e em 150 indivíduos sem a doença. Também foram analisados os níveis de suPAR depois que os paci-entes foram tratados com diversos medicamentos.

Foram encontrados níveis elevados em 84% dos paci-entes com Gesf da América e em 55% dos da Europa, enquanto que isto só ocorreu em 6% das pessoas sem a doença.

Após o tratamento com o imunossupressores os pacien-tes apresentaram significativa redução dos níveis de suPAR, passaram a excretar menos proteínas na urina e aumentou a probabilidade de remissão da doença.

“As terapias podem ajudar a reduzir a carga de Gesf por-

que há possibilidade da doença voltar depois de um transplante renal. A eliminação do suPAR também é im-portante no tratamento da Gesf pós-transplante”, ex-plica o médico Jochen Reiser, autor principal do estudo.

O artigo Circulating suPAR in Two Cohorts of Primary FSGS foi publicado em 8 de novembro de 2012 em Jour-nal of the American Society of Nephrology.

Fonte: LabMedica.es

Receptor no sangue está associado a falha renal

Aplicativo para celular ajuda no diagnóstico da dengue

A Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) lançou no dia 10 de de-zembro, em Porto Alegre, o apli-cativo UNA-SUS Dengue, que auxi-lia no diagnóstico e tratamento da dengue e é específico para ser usado em smartphones e tablets. Desenvolvido pela equipe UNA-SUS da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), o programa é um com-plemento do Curso de Atualiza-ção do Manejo Clínico da Dengue.

O aplicativo funciona como uma espécie de calculadora que leva em consideração idade, sexo, pe-so e os sintomas apresentados pe-lo paciente. Com ele, médicos po-derão fazer a definição automáti-ca da conduta a ser adotada de acordo com as características fisi-ológicas e sintomas de cada um. Com o aplicativo, é possível ainda calcular a reposição de líquidos de maneira personalizada e fazer

a descrição das características que classificam os pacientes nos grupos de risco da dengue.

O “UNA-SUS Dengue” é compatí-vel com as plataformas Android, iP-hone e iPad, tem download gratu-ito e apresenta também uma ses-são de dicas relacionadas ao tra-tamento e prevenção da doença.

O Curso de Atualização do Mane-jo Clínico da Dengue é resultado de uma parceria entre o Ministé-rio da Saúde e a UNA-SUS. Desde que foi criado, em maio de 2012, já capacitou mais de 1.600 pro-fissionais de saúde. Seu objetivo é fazer com os profissionais da atenção básica e da urgência e emergência aprendam ou se aper-feiçoem no diagnóstico e trata-mento da dengue.

Link para baixar o aplicativo: http://migre.me/ckiLp.

Fonte: UNA-SUS

Foto

: div

ulg

açã

oFoto

: div

ulg

açã

o

888 999

Marcador indica risco para diabetes tipo 2

Uma equipe do Centro de Diabetes da Universidade de Lund (www.ludc.med.lu.se), na Suécia, comparou as células beta produtoras de insulina de pacientes diabé-ticos e não diabéticos. Nos indivíduos com a doença, as células apresentavam níveis mais elevados da proteína SFRP4, que participa dos processos inflamatórios.

As medidas foram tomadas três vezes por ano, du-rante três anos. Dentre os pacientes que apresenta-vam maior concentração da proteína, 37% desenvol-veram diabetes tipo 2 durante o estudo, enquanto is-

so ocorreu somente com 9% daqueles em que os níve-is estavam abaixo da média.

O aumento de SFRP4 diminuiu a tolerância à glicose através da redução da expressão dos canais de cálcio nas ilhotas e suprimiu a exocitose de insulina.

Segundo o estudo, a proteína cria um vínculo entre a in-flamação das ilhotas e a redução da secreção de insuli-na. Além disso, ela se mostrou aumentada no soro dos pacientes diabéticos, muito anos antes do diagnósti-co, o que sugere ser um potencial marcador para a dis-função das ilhotas nessa doença.

“Demonstramos que indivíduos com níveis de SFRP4 no sangue acima da média têm cinco vezes mais probabili-dades de desenvolver diabetes nos próximos anos, em comparação com aqueles em que os níveis se apresen-tam abaixo da média. Este marcador reflete um risco au-mentado e indica que a doença está se desenvolvendo”, diz o médico Anders Rosengren, que liderou o estudo.

O artigo Secreted Frizzled-Related Protein 4 Reduces Insulin Secretion and Is Overexpressed in Type 2 Dia-betes foi publicado em 7 de novem-bro de 2012 em Cell Metabolism.

Fonte: ScienceDailydiabetes

diabetesdiabetes

dia

be

tes

pâncreas

nc

rea

s

nc

rea

s

ida

de

idade

lula

célula

célula

insulina

insu

lina

sangue

sangue

sangueglicose

glicose

produção

produção

produção

aju

da

ajuda

aju

da

aju

da

fon

te

fatores

co

rpo

corpo

corpo

gestacional

ge

sta

cio

na

l

g es ta c ion a lsin

tom

as

risco

risc

o

risco

risc

o

digestão

riscoaç

úc

ar

úc

ar

açúcar

prevençãoaplicação

ap

lica

çã

o

ap

lica

çã

o

injeção tipo 2

inje

çã

o

tratamento

t ra ta men to

tra

tam

en

toprevenção

prevenção

en

erg

ia

en

erg

ia

energia

beta

de

stru

içã

o

be

ta

Técnica de diagnóstico usa papel comum

Pesquisadores em diversos países trabalham para de-senvolver ou aperfeiçoar plataformas de diagnóstico à base de papel, que são baratas e podem ser utilizadas na triagem de várias doenças. Uma das opções mais co-muns é empregar uma membrana de nitrocelulose, se-melhante ao material usado em testes de gravidez e para detectar proteínas, anticorpos e DNA.

A equipe do engenheiro biomédico Daniel Ratner, pro-fessor da Universidade de Washington (www.washing-ton.edu), nos EUA, trabalha em uma técnica que utili-za papel comum embebido em solvente industrial em-pregado para fazer adesivos e que pode ser usado para diversos testes diagnósticos.

Os pesquisadores diluíram o solvente, controlando cui-dadosamente sua acidez, e o colocaram em um saco plástico vedado, junto com várias folhas de papel. De-pois que o saco foi agitado por duas horas, as folhas fo-ram retiradas, lavadas e postas para secar. O papel tra-tado dessa forma retém proteínas, anticorpos e DNA, além de açúcares e drogas formadas por moléculas pe-quenas utilizadas no tratamento de diversas doenças.

Nos testes, foi usada uma impressora de jato de tinta comum. O conteúdo dos cartuchos foi substituído por galactose, tipo de açúcar que se liga às células huma-

nas, impresso em padrão invisível. Ao aplicar ricina fluorescente — substância venenosa que adere à ga-lactose — foi possível verificar que o veneno estava presente no papel.

O artigo Biofunctional Paper via the Covalent Modifi-cation of Cellulose foi publicado em 18 de junho de 2012 em Langmuir, revista da Sociedade Americana de Química.

Fonte: Universidade de Washington

Page 10: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Sondas de DNA detectam microRNA de doenças

Chip de baixo custo detecta pequenas concentrações de moléculas

Muitas doenças, inclusive câncer, deixam pistas gené-ticas — os microRNA — na cena do crime, isto é, no pa-ciente. Mas os métodos para detectar essas pistas em geral são lentos e caros.

Uma técnica desenvolvida pelo químico Tom Vosch e pelo biólogo Seong Wook Yang (foto), ambos do Depar-tamento de Nanociência da Universidade de Copenha-guen (www.ku.dk), na Dinamarca, promete ser mais simples e mais rápida, o que permite economizar dias de trabalho em laboratório para obter o diagnóstico.

Eles descobriram um modo de unir moléculas que emi-tem luz a sensores de DNA para detectar os microRNA. Quando as fibras luminosas de DNA e as de microRNA se encontram, a luz se apaga, o que indica a presença do microRNA na amostra.

As sondas foram testadas com oito tipos diferentes de material genético e funcionaram com todas. Por isso, eles acreditam que essa técnica é capaz de detectar quase todos os tipos de microRNA, principalmente os relacionados a câncer.

“Enquanto as técnicas atuais de detecção de mi-croRNA exigem dois dias de trabalho em laboratório a

partir de amostras cruas, nosso método faz o mesmo trabalho no prazo máximo de seis horas”, afirma Vosh.

O artigo Rapid Detection of MicroRNA by a Silver Na-nocluster DNA Probe foi publicado na edição de se-tembro de 2012 de ACSNano, revista da Sociedade Americana de Química.

Fonte: LabMedica.es

Um chip de baixo custo desenvolvi-do na Universidade Brigham Young (www.byu.edu),nos EUA, permite detectar concentrações abaixo de 1 nanograma de determinadas molé-culas, usando apenas uma gota de uma substância e sem a necessida-de de equipamentos sofisticados.

O dispositivo, que fica em uma lâ-mina de vidro, tem pequenos cana-is revestidos por receptores espe-cíficos para a substância a ser

quantificada que se estreitam ao longo de seu comprimento. Quan-do uma gota é colocada no chip, o efeito da capilaridade faz a subs-tância fluir pelos canais à veloci-dade de 1 cm/segundo.

À medida que as moléculas são capturadas pelos receptores, o fluxo diminui. Quanto maior a concentração, menor a distância que a substância consegue per-correr nos canais.

“Existem muitas moléculas asso-ciadas a doenças, em que concen-trações iguais ou menores que 1 na-nograma por mililitro no sangue re-presentam a diferença entre estar saudável ou estar doente. A acurá-cia do dispositivo que desenvolve-mos é semelhante a dos equipa-mentos mais sofisticados”, afirma o professor Adam Wooley.

Ele acrescenta que essa técnica é adequada a países em desen-volvimento porque dispensa o uso de laboratórios com apare-lhos de custo elevado.

No momento, a equipe faz testes com moléculas relacionadas a cân-cer e ao DNA de várias doenças.

O artigo Flow Valve Microfluidic Devices for Simple, Detectorless, and Label-Free Analyte Quantita-tion foi publicado on line em 7 de de dezembro de 2012 em Analyti-cal Chemistry.

Fonte: Med Gadget

Foto

: div

ulg

açã

o

Foto

: div

ulg

açã

o

101010 111111

Page 11: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Sondas de DNA detectam microRNA de doenças

Chip de baixo custo detecta pequenas concentrações de moléculas

Muitas doenças, inclusive câncer, deixam pistas gené-ticas — os microRNA — na cena do crime, isto é, no pa-ciente. Mas os métodos para detectar essas pistas em geral são lentos e caros.

Uma técnica desenvolvida pelo químico Tom Vosch e pelo biólogo Seong Wook Yang (foto), ambos do Depar-tamento de Nanociência da Universidade de Copenha-guen (www.ku.dk), na Dinamarca, promete ser mais simples e mais rápida, o que permite economizar dias de trabalho em laboratório para obter o diagnóstico.

Eles descobriram um modo de unir moléculas que emi-tem luz a sensores de DNA para detectar os microRNA. Quando as fibras luminosas de DNA e as de microRNA se encontram, a luz se apaga, o que indica a presença do microRNA na amostra.

As sondas foram testadas com oito tipos diferentes de material genético e funcionaram com todas. Por isso, eles acreditam que essa técnica é capaz de detectar quase todos os tipos de microRNA, principalmente os relacionados a câncer.

“Enquanto as técnicas atuais de detecção de mi-croRNA exigem dois dias de trabalho em laboratório a

partir de amostras cruas, nosso método faz o mesmo trabalho no prazo máximo de seis horas”, afirma Vosh.

O artigo Rapid Detection of MicroRNA by a Silver Na-nocluster DNA Probe foi publicado na edição de se-tembro de 2012 de ACSNano, revista da Sociedade Americana de Química.

Fonte: LabMedica.es

Um chip de baixo custo desenvolvi-do na Universidade Brigham Young (www.byu.edu),nos EUA, permite detectar concentrações abaixo de 1 nanograma de determinadas molé-culas, usando apenas uma gota de uma substância e sem a necessida-de de equipamentos sofisticados.

O dispositivo, que fica em uma lâ-mina de vidro, tem pequenos cana-is revestidos por receptores espe-cíficos para a substância a ser

quantificada que se estreitam ao longo de seu comprimento. Quan-do uma gota é colocada no chip, o efeito da capilaridade faz a subs-tância fluir pelos canais à veloci-dade de 1 cm/segundo.

À medida que as moléculas são capturadas pelos receptores, o fluxo diminui. Quanto maior a concentração, menor a distância que a substância consegue per-correr nos canais.

“Existem muitas moléculas asso-ciadas a doenças, em que concen-trações iguais ou menores que 1 na-nograma por mililitro no sangue re-presentam a diferença entre estar saudável ou estar doente. A acurá-cia do dispositivo que desenvolve-mos é semelhante a dos equipa-mentos mais sofisticados”, afirma o professor Adam Wooley.

Ele acrescenta que essa técnica é adequada a países em desen-volvimento porque dispensa o uso de laboratórios com apare-lhos de custo elevado.

No momento, a equipe faz testes com moléculas relacionadas a cân-cer e ao DNA de várias doenças.

O artigo Flow Valve Microfluidic Devices for Simple, Detectorless, and Label-Free Analyte Quantita-tion foi publicado on line em 7 de de dezembro de 2012 em Analyti-cal Chemistry.

Fonte: Med Gadget

Foto

: div

ulg

açã

o

Foto

: div

ulg

açã

o

101010 111111

Page 12: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Primeira foto do DNA

Pela primeira vez se conseguiu uma foto da estrutura do DNA. A imagem foi obtida pela equipe de Enzo di Fa-brizio da Universidade de Gênova (www.unige.it), na Itália, usando um microscópío eletrônico.

Uma pequena cadeia de DNA foi colocada sobre “pila-res” de silício com dimensões nanométricas que for-mavam uma estrutura com fortes características hi-drofóbicas — capacidade de repelir água — que provo-ca a rápida evaporação da umidade residual.

Para obter uma imagem em alta resolução, os feixes de elétrons passam pela base da estrutura, que tem pe-quenos orifícios.

Apesar de até hoje não haver uma foto de cadeia de DNA, sua forma de hélice dupla já era conhecida gra-ças ao uso de cristalografia de raios X, onde padrões de pontos são convertidos em imagem.

Segundo Fabrizio, essa técnica de fotografia permitirá estudar com mais detalhes o DNA e ver como ele inte-rage com proteínas e com o RNA.

O artigo Direct Imaging of DNA Fibers: The Visage of Double Helix foi publicado em 22 de novembro de 2012 em Nano Letters.

Fonte: Inovação Tecnológica

O dispositivo, ainda em protótipo,

permite ao médico identificar, a

olho nu, o estágio inicial de doen-

ças e viroses. O sensor utiliza nano-

partículas e funciona através da

análise do soro em um recipiente

descartável. Os testes foram rea-

lizados para identificar pacientes

com aids. Se o resultado for positi-

vo para p24 — marcador que indica

infecção pelo HIV — ocorre uma re-

ação na qual as nanopartículas se

agregam em grupos com formas ir-

regulares. Isso faz com que a solu-

ção no recipiente adquira um tom

azulado. Se for negativo, as nano-

partículas formam grupos esféri-

cos e a solução fica avermelhada.

O sensor foi desenvolvido no Colé-

gio Imperial de Londres (www.im-

perial.ac.uk), no Reino Unido. Se-

gundo a professora Molly Stevens,

do Departamento de Materiais e

de Bioengenharia, esse método é

dez vezes mais sensível que o tes-

te padrão-ouro usado para medir

biomarcadores, tem custo inferi-

or e pode ser reconfigurado para

detectar outras doenças cujos

marcadores específicos sejam co-

nhecidos. É o caso do PSA, que

também pode ser detectado pelo

protótipo que está sendo testado

pela equipe.

“O sensor é muito útil em países

com poucos recursos para investir

em equipamentos sofisticados e

caros. No caso da aids, ele permi-

te melhorar o acompanhamento

de pacientes para avaliar os resul-

tados das terapias antirretrovirais

e para verificar se há novos casos

de infecção”, diz Stevens.

O artigo Plasmonic ELISA for the ul-

trasensitive detection of disease

biomarkers with the naked eye foi

publicado on line em 28 de outu-

bro de 2012 na revista Nature Na-

notechnology.

Fonte: LabMedica.es

Sensor identifica estado precoce de doenças

“O sensor é útil

em países com

poucos recursos

para investir em

equipamentos

sofisticados”

Foto

: div

ulg

açã

o

121212 131313

Fator genético é importante para vasos sanguíneos

Níveis reduzidos do fator genético KLF4, que regula as células endote-liais que revestem o interior dos va-sos sanguíneos, aumentam as possi-bilidades de acúmulo de placas e depósitos de gordura nos vasos, além de deixá-los mais suscetíveis à formação de coágulos. Por outro lado, níveis mais elevados de KLF4 protegem o revestimento interno dos vasos contra toxinas e outros agentes nocivos. A conclusão é de um estudo da Faculdade de Medici-na da Universidade Case Western

Reserve (www.case.edu), nos EUA, liderada pelo médico e professor Mukesh K. Jain (foto).

“Essa pesquisa responde a uma per-gunta fundamental sobre a saúde dos vasos sanguíneos e identifica o KLF4 como um regulador chave da maioria das funções de células en-doteliais”, afirma Jain. Ele acres-centa que o conhecimento das alte-rações de seus níveis em doenças pode ser importante para determi-nar estratégias terapêuticas.

Os testes foram realizados em ca-mundongos que tinham níveis altos ou baixos de KLF4 no endotélio. Os animais foram alimentados com uma dieta rica em gordura durante cinco a seis meses para criar a con-dição de quem tem hábitos ali-mentares não saudáveis.

Apesar da dieta com alto teor de gordura, os ratos com níveis eleva-dos de KLF4 endotelial estavam

protegidos contra aterosclerose e trombose. Aqueles com falta de KLF4 apresentavam grande acú-mulo de placas nos vasos, desen-volveram doença cardiovascular e tinham pouca capacidade de evi-tar que as células prejudiciais pu-dessem danificar os vasos.

O artigo Endothelial Kruppel-like factor 4 protects against atheroth-rombosis in mice foi publicado on li-ne em 19 de novembro de 2012 em Journal of Clinical Investigation.

Fonte: ScienceDaily

Níveis elevados

do fator genético

KLF4 protegem

os vasos sanguíneos

contra toxinas

Foto

: div

ulg

açã

o

Page 13: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Primeira foto do DNA

Pela primeira vez se conseguiu uma foto da estrutura do DNA. A imagem foi obtida pela equipe de Enzo di Fa-brizio da Universidade de Gênova (www.unige.it), na Itália, usando um microscópío eletrônico.

Uma pequena cadeia de DNA foi colocada sobre “pila-res” de silício com dimensões nanométricas que for-mavam uma estrutura com fortes características hi-drofóbicas — capacidade de repelir água — que provo-ca a rápida evaporação da umidade residual.

Para obter uma imagem em alta resolução, os feixes de elétrons passam pela base da estrutura, que tem pe-quenos orifícios.

Apesar de até hoje não haver uma foto de cadeia de DNA, sua forma de hélice dupla já era conhecida gra-ças ao uso de cristalografia de raios X, onde padrões de pontos são convertidos em imagem.

Segundo Fabrizio, essa técnica de fotografia permitirá estudar com mais detalhes o DNA e ver como ele inte-rage com proteínas e com o RNA.

O artigo Direct Imaging of DNA Fibers: The Visage of Double Helix foi publicado em 22 de novembro de 2012 em Nano Letters.

Fonte: Inovação Tecnológica

O dispositivo, ainda em protótipo,

permite ao médico identificar, a

olho nu, o estágio inicial de doen-

ças e viroses. O sensor utiliza nano-

partículas e funciona através da

análise do soro em um recipiente

descartável. Os testes foram rea-

lizados para identificar pacientes

com aids. Se o resultado for positi-

vo para p24 — marcador que indica

infecção pelo HIV — ocorre uma re-

ação na qual as nanopartículas se

agregam em grupos com formas ir-

regulares. Isso faz com que a solu-

ção no recipiente adquira um tom

azulado. Se for negativo, as nano-

partículas formam grupos esféri-

cos e a solução fica avermelhada.

O sensor foi desenvolvido no Colé-

gio Imperial de Londres (www.im-

perial.ac.uk), no Reino Unido. Se-

gundo a professora Molly Stevens,

do Departamento de Materiais e

de Bioengenharia, esse método é

dez vezes mais sensível que o tes-

te padrão-ouro usado para medir

biomarcadores, tem custo inferi-

or e pode ser reconfigurado para

detectar outras doenças cujos

marcadores específicos sejam co-

nhecidos. É o caso do PSA, que

também pode ser detectado pelo

protótipo que está sendo testado

pela equipe.

“O sensor é muito útil em países

com poucos recursos para investir

em equipamentos sofisticados e

caros. No caso da aids, ele permi-

te melhorar o acompanhamento

de pacientes para avaliar os resul-

tados das terapias antirretrovirais

e para verificar se há novos casos

de infecção”, diz Stevens.

O artigo Plasmonic ELISA for the ul-

trasensitive detection of disease

biomarkers with the naked eye foi

publicado on line em 28 de outu-

bro de 2012 na revista Nature Na-

notechnology.

Fonte: LabMedica.es

Sensor identifica estado precoce de doenças

“O sensor é útil

em países com

poucos recursos

para investir em

equipamentos

sofisticados”

Foto

: div

ulg

açã

o

121212 131313

Fator genético é importante para vasos sanguíneos

Níveis reduzidos do fator genético KLF4, que regula as células endote-liais que revestem o interior dos va-sos sanguíneos, aumentam as possi-bilidades de acúmulo de placas e depósitos de gordura nos vasos, além de deixá-los mais suscetíveis à formação de coágulos. Por outro lado, níveis mais elevados de KLF4 protegem o revestimento interno dos vasos contra toxinas e outros agentes nocivos. A conclusão é de um estudo da Faculdade de Medici-na da Universidade Case Western

Reserve (www.case.edu), nos EUA, liderada pelo médico e professor Mukesh K. Jain (foto).

“Essa pesquisa responde a uma per-gunta fundamental sobre a saúde dos vasos sanguíneos e identifica o KLF4 como um regulador chave da maioria das funções de células en-doteliais”, afirma Jain. Ele acres-centa que o conhecimento das alte-rações de seus níveis em doenças pode ser importante para determi-nar estratégias terapêuticas.

Os testes foram realizados em ca-mundongos que tinham níveis altos ou baixos de KLF4 no endotélio. Os animais foram alimentados com uma dieta rica em gordura durante cinco a seis meses para criar a con-dição de quem tem hábitos ali-mentares não saudáveis.

Apesar da dieta com alto teor de gordura, os ratos com níveis eleva-dos de KLF4 endotelial estavam

protegidos contra aterosclerose e trombose. Aqueles com falta de KLF4 apresentavam grande acú-mulo de placas nos vasos, desen-volveram doença cardiovascular e tinham pouca capacidade de evi-tar que as células prejudiciais pu-dessem danificar os vasos.

O artigo Endothelial Kruppel-like factor 4 protects against atheroth-rombosis in mice foi publicado on li-ne em 19 de novembro de 2012 em Journal of Clinical Investigation.

Fonte: ScienceDaily

Níveis elevados

do fator genético

KLF4 protegem

os vasos sanguíneos

contra toxinas

Foto

: div

ulg

açã

o

Page 14: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Efeitos colaterais de medicamentos são analisados em laboratório

Repetir em placas de Petri e tubos de ensaio os efeitos colaterais do tratamento para hepatite C e ana-lisá-los. Este é o objetivo de uma pesquisa realizada na Universida-de Estadual da Pens i lvân ia (www.psu.edu), nos EUA.

Segundo o professor de bioquímica e biologia molecular Craig Came-ron, o novo método vai ajudar a en-tender os fracassos recentes de drogas contra a doença e, tam-bém, identificar medicamentos que eliminam os efeitos colaterais do tratamento contra o HCV.

“Muitos medicamentos antivirais

para tratar a hepatite C são análo-gos químicos para construção do RNA que é usado para montar novas cópias do genoma do vírus, que per-mitem que ele possa se replicar no organismo. Embora o medicamen-to cause danos ao vírus, também pode atacar tecidos saudáveis do paciente. A mitocôndria celular afe-tada por esses compostos pode ser uma das principais razões dos efei-tos adversos”, explica Cameron.

O próximo passo é identificar os ge-nes de alguns indivíduos que res-pondem mal a esses tratamentos antivirais. “Embora esta classe de

compostos atualmente seja desen-volvida contra o HCV, existe uma grande variedade de outros vírus de RNA, incluindo febre do Nilo Oci-dental, dengue, coronavírus SARS e até mesmo o ebola, que podem ser alvo dessas drogas”, acrescenta.

O artigo Sensitivity of Mitochon-drial Transcription and Resistance of RNA Polymerase II Dependent Nuclear Transcription to Antiviral Ribonucleosides foi publicado on li-ne em 15 de novembro de 2012 em PLoS Pathogens

Fonte: ScienceDaily

Pós-graduação lato sensu não vale como título de especialista

Médicos que cursaram pós-graduação lato sensu não podem re-querer aos conselhos regionais sua inscrição como especialistas nem anunciarem ser possuidores do títu-lo, se não tiverem a titulação cor-respondente.

A decisão, da 1ª Região do Tribunal Fe-deral Regional, indefere pedido de médicos que pleiteavam usar em anúncios a expressão “pós-graduado” e a suspensão dos efeitos do artigo 3º, alínea “i”, da Resolução CFM 1.974/2011 publicada em no-vembro, e reforça a posição do Con-selho Federal de Medicina (CFM).

Para o juiz federal Renato Martins Prates, quando o médico divulga que tem cursos lato sensu, mesmo reconhecidos pelo MEC, pode criar

no público leigo a falsa impressão de que se trata de título de especi-alista. “Portanto, para se reconhe-

cer a especialidade médica, o con-selho pode, legitimamente, ser mais exigente do que o MEC, ao regula-mentar requisitos mínimos.”

Em sua deliberação, o juiz ressalta que “de nenhuma maneira a atuação do CFM impede ou inibe a aquisição de graus superiores de educação”.

Para o CFM, a decisão está de acor-do com a legislação e as normas que disciplinam a matéria, tornando evi-dente a competência da entidade para determinar, por meio de reso-lução, as qualificações necessárias à publicidade de especialidades mé-dicas. A decisão “estabelece de ma-neira inquestionável que cursos la-to sensu não outorgam valores para a prática profissional ou habilita-ções para anúncio publicitário de especialidades médicas”, avalia o 1º vice-presidente Carlos Vital.

Fonte: Assessoria de Imprensa do CFM

O médico só pode

divulgar que é

especialista se

possuir a titulação

correspondente à

especialidade

Ilust

raçã

o:

Alix P

oulo

t/div

ulg

açã

o

141414 151515

Um estudo da Universidade de São Paulo (www.usp.br) desvendou um dos mecanismos pelos quais certos ti-pos de bactérias se defendem quando outras, patogê-nicas, invadem o corpo humano ou de outros mamífe-ros. Os resultados apontam para a descoberta de molé-culas capazes de inibir o sistema de defesa bacteriano e dificultar o avanço da infecção.

Foi analisada a bactéria Chromobacterium violaceum (foto), que afeta principalmente o fígado e a pele de in-divíduos com o sistema imunológico comprometido. Os pesquisadores investigaram a forma de produção de uma enzima usada pela bactéria para decompor o peróxido orgânico, substância oxidante liberada pelas células hospedeiras após a invasão.

“O peróxido orgânico causa estresse oxidativo na bac-téria, o que dificulta sua reprodução e pode levá-la à morte. Para se defender, ela produz uma enzima anti-oxidante chamada Ohr. Sua produção é regulada pela proteína OhrR, que atua como fator de transcrição”, explica Luis Eduardo Soares Netto, supervisor do estu-do de pós-doutorado de José Freire da Silva Neto.

Quando a bactéria está em condição basal, a OhrR fica ligada ao gene responsável pela produção da enzima Ohr. Mas, ao entrar em contato com o peróxido orgâni-

co, a proteína se oxida e se desliga do DNA, permitindo a produção da enzima antioxidante. “Agora que sabe-mos como a bactéria se defende, podemos pensar em meios para driblar esse mecanismo”, conclui Netto.

O artigo Analysis of the Organic Hydroperoxide Res-ponse of Chromobacterium violaceum Reveals That OhrR Is a Cys-Based Redox Sensor Regulated by Thio-redoxin foi publicado em 11 de outubro de 2012 em Plos One.

Fonte: Agência Fapesp

Desvendado mecanismo de defesa antioxidante de bactérias

Page 15: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Efeitos colaterais de medicamentos são analisados em laboratório

Repetir em placas de Petri e tubos de ensaio os efeitos colaterais do tratamento para hepatite C e ana-lisá-los. Este é o objetivo de uma pesquisa realizada na Universida-de Estadual da Pens i lvân ia (www.psu.edu), nos EUA.

Segundo o professor de bioquímica e biologia molecular Craig Came-ron, o novo método vai ajudar a en-tender os fracassos recentes de drogas contra a doença e, tam-bém, identificar medicamentos que eliminam os efeitos colaterais do tratamento contra o HCV.

“Muitos medicamentos antivirais

para tratar a hepatite C são análo-gos químicos para construção do RNA que é usado para montar novas cópias do genoma do vírus, que per-mitem que ele possa se replicar no organismo. Embora o medicamen-to cause danos ao vírus, também pode atacar tecidos saudáveis do paciente. A mitocôndria celular afe-tada por esses compostos pode ser uma das principais razões dos efei-tos adversos”, explica Cameron.

O próximo passo é identificar os ge-nes de alguns indivíduos que res-pondem mal a esses tratamentos antivirais. “Embora esta classe de

compostos atualmente seja desen-volvida contra o HCV, existe uma grande variedade de outros vírus de RNA, incluindo febre do Nilo Oci-dental, dengue, coronavírus SARS e até mesmo o ebola, que podem ser alvo dessas drogas”, acrescenta.

O artigo Sensitivity of Mitochon-drial Transcription and Resistance of RNA Polymerase II Dependent Nuclear Transcription to Antiviral Ribonucleosides foi publicado on li-ne em 15 de novembro de 2012 em PLoS Pathogens

Fonte: ScienceDaily

Pós-graduação lato sensu não vale como título de especialista

Médicos que cursaram pós-graduação lato sensu não podem re-querer aos conselhos regionais sua inscrição como especialistas nem anunciarem ser possuidores do títu-lo, se não tiverem a titulação cor-respondente.

A decisão, da 1ª Região do Tribunal Fe-deral Regional, indefere pedido de médicos que pleiteavam usar em anúncios a expressão “pós-graduado” e a suspensão dos efeitos do artigo 3º, alínea “i”, da Resolução CFM 1.974/2011 publicada em no-vembro, e reforça a posição do Con-selho Federal de Medicina (CFM).

Para o juiz federal Renato Martins Prates, quando o médico divulga que tem cursos lato sensu, mesmo reconhecidos pelo MEC, pode criar

no público leigo a falsa impressão de que se trata de título de especi-alista. “Portanto, para se reconhe-

cer a especialidade médica, o con-selho pode, legitimamente, ser mais exigente do que o MEC, ao regula-mentar requisitos mínimos.”

Em sua deliberação, o juiz ressalta que “de nenhuma maneira a atuação do CFM impede ou inibe a aquisição de graus superiores de educação”.

Para o CFM, a decisão está de acor-do com a legislação e as normas que disciplinam a matéria, tornando evi-dente a competência da entidade para determinar, por meio de reso-lução, as qualificações necessárias à publicidade de especialidades mé-dicas. A decisão “estabelece de ma-neira inquestionável que cursos la-to sensu não outorgam valores para a prática profissional ou habilita-ções para anúncio publicitário de especialidades médicas”, avalia o 1º vice-presidente Carlos Vital.

Fonte: Assessoria de Imprensa do CFM

O médico só pode

divulgar que é

especialista se

possuir a titulação

correspondente à

especialidade

Ilust

raçã

o:

Alix P

oulo

t/div

ulg

açã

o

141414 151515

Um estudo da Universidade de São Paulo (www.usp.br) desvendou um dos mecanismos pelos quais certos ti-pos de bactérias se defendem quando outras, patogê-nicas, invadem o corpo humano ou de outros mamífe-ros. Os resultados apontam para a descoberta de molé-culas capazes de inibir o sistema de defesa bacteriano e dificultar o avanço da infecção.

Foi analisada a bactéria Chromobacterium violaceum (foto), que afeta principalmente o fígado e a pele de in-divíduos com o sistema imunológico comprometido. Os pesquisadores investigaram a forma de produção de uma enzima usada pela bactéria para decompor o peróxido orgânico, substância oxidante liberada pelas células hospedeiras após a invasão.

“O peróxido orgânico causa estresse oxidativo na bac-téria, o que dificulta sua reprodução e pode levá-la à morte. Para se defender, ela produz uma enzima anti-oxidante chamada Ohr. Sua produção é regulada pela proteína OhrR, que atua como fator de transcrição”, explica Luis Eduardo Soares Netto, supervisor do estu-do de pós-doutorado de José Freire da Silva Neto.

Quando a bactéria está em condição basal, a OhrR fica ligada ao gene responsável pela produção da enzima Ohr. Mas, ao entrar em contato com o peróxido orgâni-

co, a proteína se oxida e se desliga do DNA, permitindo a produção da enzima antioxidante. “Agora que sabe-mos como a bactéria se defende, podemos pensar em meios para driblar esse mecanismo”, conclui Netto.

O artigo Analysis of the Organic Hydroperoxide Res-ponse of Chromobacterium violaceum Reveals That OhrR Is a Cys-Based Redox Sensor Regulated by Thio-redoxin foi publicado em 11 de outubro de 2012 em Plos One.

Fonte: Agência Fapesp

Desvendado mecanismo de defesa antioxidante de bactérias

Page 16: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Em um futuro breve, campanhas de

vacinação em massa poderão usar

adesivos com microagulhas ao in-

vés das tradicionais seringas com

agulhas hipodérmicas. Esta é a pro-

posta de uma equipe do Instituto

de Tecnologia da Geórgia - Georgia

Tech (www.gatech.edu), nos EUA.

O estudo foi realizado com a vaci-

na contra o sarampo. Os pesquisa-

dores desenvolveram uma técnica

para secá-la e estabilizá-la e man-

tê-la eficaz durante pelo menos

30 dias antes de ser colocá-la nas

microagulhas.

A equipe ainda trabalha para me-

lhorar a estabilidade da vacina se-

ca, com o objetivo de eliminar to-

talmente a necessidade de mantê-

la refrigerada, o que é obrigatório

para a vacina convencional usada

contra sarampo. Além disso, procu-

ram simplificar a técnica para que

praticamente qualquer pessoa pos-

sa aplicar os adesivos. Os testes são

realizados com animais.

“Em nosso estudo mostramos que a

vacina em microagulhas tem uma ca-

pacidade de imunização igual a da

vacina tradicional”, diz Chris Edens,

autor principal e estudante de gra-

duação do Departamento de Enge-

nharia Biomédica de Georgia Tech.

“A principal vantagem dessa técni-

ca é a facilidade de uso. Adesivos

com microagulhas permitem reali-

zar campanhas de longa duração

em locais remotos ou sem recursos,

porque dispensam refrigeração pa-

ra conservar a vacina e podem ser

aplicados por pessoas sem grande

necessidade de treinamento”, des-

taca o professor Mark Prausnitz, co-

autor do trabalho.

O artigo Measles vaccination using

a microneedle patch foi publicado

on line em 5 de outubro de 2012

em Vaccine.

Fonte: MedGadget

Nova técnica beneficia tratamento de hemofilia tipo A

Pesquisadores do Centro de Terapia

Celular do Hemocentro de Ribeirão

Preto da Universidade de São Paulo

(www.fmrp.usp.br) desenvolve-

ram uma técnica para tratamento

da hemofilia do tipo A: o fator VIII

recombinante (rhFVIII) produzido

por meio de engenharia genética à

base de células humanas.

Doença genético-hereditária, a he-

mofilia A é caracterizada pela de-

sordem do mecanismo de coagula-

ção do sangue, com uma deficiên-

cia do fator VIII. O tratamento é fei-

to com sua reposição. Ele pode ser

obtido pelo plasma humano ou por

engenharia genética.

Segundo o professor Dimas Tadeu

Covas, que coordenou a pesquisa, o

tratamento atual é feito com os fa-

tores VIII e IX purificados a partir

do plasma de pessoas saudáveis.

“Essa estratégia é inadequada prin-

cipalmente porque há risco de in-

fecções e é necessária uma grande

quantidade de plasma de doadores

sanguíneos normais, mas a oferta

disponível no momento é inferior a

essa necessidade”, explica.

Ele acrescenta que a produção do

rhFVIII será capaz de suprir a de-

manda existente para garantir a

qualidade de vida dos pacientes e

conter os sangramentos. Além dis-

so, o país passará de importador de

concentrados plasmáticos, origina-

dos da França e da Itália, para ex-

portador do produto.

O artigo SK-HEP cells and lentiviral

vector for production of human re-

combinant factor VIII foi publicado

em 8 de agosto de 2012 em Bio-

technology Letters.

Fonte: Agência USP de Notícias

Adesivos com microagulhas são usados para vacinas

Foto

: div

ulg

açã

o

161616 171717

Page 17: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Em um futuro breve, campanhas de

vacinação em massa poderão usar

adesivos com microagulhas ao in-

vés das tradicionais seringas com

agulhas hipodérmicas. Esta é a pro-

posta de uma equipe do Instituto

de Tecnologia da Geórgia - Georgia

Tech (www.gatech.edu), nos EUA.

O estudo foi realizado com a vaci-

na contra o sarampo. Os pesquisa-

dores desenvolveram uma técnica

para secá-la e estabilizá-la e man-

tê-la eficaz durante pelo menos

30 dias antes de ser colocá-la nas

microagulhas.

A equipe ainda trabalha para me-

lhorar a estabilidade da vacina se-

ca, com o objetivo de eliminar to-

talmente a necessidade de mantê-

la refrigerada, o que é obrigatório

para a vacina convencional usada

contra sarampo. Além disso, procu-

ram simplificar a técnica para que

praticamente qualquer pessoa pos-

sa aplicar os adesivos. Os testes são

realizados com animais.

“Em nosso estudo mostramos que a

vacina em microagulhas tem uma ca-

pacidade de imunização igual a da

vacina tradicional”, diz Chris Edens,

autor principal e estudante de gra-

duação do Departamento de Enge-

nharia Biomédica de Georgia Tech.

“A principal vantagem dessa técni-

ca é a facilidade de uso. Adesivos

com microagulhas permitem reali-

zar campanhas de longa duração

em locais remotos ou sem recursos,

porque dispensam refrigeração pa-

ra conservar a vacina e podem ser

aplicados por pessoas sem grande

necessidade de treinamento”, des-

taca o professor Mark Prausnitz, co-

autor do trabalho.

O artigo Measles vaccination using

a microneedle patch foi publicado

on line em 5 de outubro de 2012

em Vaccine.

Fonte: MedGadget

Nova técnica beneficia tratamento de hemofilia tipo A

Pesquisadores do Centro de Terapia

Celular do Hemocentro de Ribeirão

Preto da Universidade de São Paulo

(www.fmrp.usp.br) desenvolve-

ram uma técnica para tratamento

da hemofilia do tipo A: o fator VIII

recombinante (rhFVIII) produzido

por meio de engenharia genética à

base de células humanas.

Doença genético-hereditária, a he-

mofilia A é caracterizada pela de-

sordem do mecanismo de coagula-

ção do sangue, com uma deficiên-

cia do fator VIII. O tratamento é fei-

to com sua reposição. Ele pode ser

obtido pelo plasma humano ou por

engenharia genética.

Segundo o professor Dimas Tadeu

Covas, que coordenou a pesquisa, o

tratamento atual é feito com os fa-

tores VIII e IX purificados a partir

do plasma de pessoas saudáveis.

“Essa estratégia é inadequada prin-

cipalmente porque há risco de in-

fecções e é necessária uma grande

quantidade de plasma de doadores

sanguíneos normais, mas a oferta

disponível no momento é inferior a

essa necessidade”, explica.

Ele acrescenta que a produção do

rhFVIII será capaz de suprir a de-

manda existente para garantir a

qualidade de vida dos pacientes e

conter os sangramentos. Além dis-

so, o país passará de importador de

concentrados plasmáticos, origina-

dos da França e da Itália, para ex-

portador do produto.

O artigo SK-HEP cells and lentiviral

vector for production of human re-

combinant factor VIII foi publicado

em 8 de agosto de 2012 em Bio-

technology Letters.

Fonte: Agência USP de Notícias

Adesivos com microagulhas são usados para vacinas

Foto

: div

ulg

açã

o

161616 171717

Page 18: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Foto

: Pete

r Ilic

ciev/

Mult

imagens

Fio

cruz

Sensor de luz detecta vírus

A colocação de esferas de ouro com es-

cala nanométrica dentro de uma “con-

cha” de vidro microscópica permitiu que

uma equipe do Instituto Americano de

Física (www.aip.org), nos EUA, criasse um

sensor que consegue detectar amostras in-

dividuais dos menores vírus conhecidos.

O dispositivo funciona com base no com-

portamento das ondas de luz em uma fre-

quência específica, quando percorrem o

interior de uma pequena estrutura esfé-

rica de vidro, semelhante ao que acon-

tece com ondas sonoras.

Assim como um pequeno objeto sobre

uma corda de violino vibrando pode

mudar sua frequência — mesmo que leve-

mente — um vírus dentro do sensor muda

a frequência de ressonância da luz.

Ao usar somente a concha de vidro, os pes-

quisadores só conseguiram detectar vírus

maiores, como o da gripe. A capacidade

aumentou bastante quando acrescen-

taram as nanoesferas de ouro. Este re-

curso permitiu detectar a presença de

vírus muito pequenos, como o MS2 (foto)

— o menor vírus de RNA que se conhece —

como também determinar sua massa.

A equipe pretende aperfeiçoar o disposi-

tivo para que ele tenha capacidade de de-

tectar proteínas individuais, como mar-

cadores de câncer.

O artigo Taking whispering gallery-mode

single virus detection and sizing to the

limit foi publicado on line em 27 de julho

de 2012 em Applied Physics Letters.

Fonte: Inovação Tecnológica

Brasileiro é vice-diretor do Unaids

O médico brasileiro Luiz Loures foi esco-lhido para o cargo de vice-diretor executivo adjunto do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), em substi-tuição ao norte-americano Paul De Lay. Loures tem mais de 25 anos de profissão e já trabalha no programa. Formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), especializou-se em cuidados inten-sivos e concluiu os estudos nos Estados Unidos. Ele fala português, espanhol, inglês e francês.

Fonte: Agência Brasil

Brasil produz genérico contra leucemia

Farmanguinhos e Vital Brazil, em convênio com cinco laboratórios privados já produzem mesi-lato de imatinibe, usado no tratamento de leu-cemia mieloide crônica e do tumor do estroma gastrointestinal. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é o primeiro medicamento ge-nérico para câncer produzido no Brasil, e vai atender cerca de 8 mil pessoas que dependem dele no país. Com a produção do remédio nacio-nal, o Ministério da Saúde acredita que serão eco-nomizados cerca de R$ 340 milhões nos próximos quatro anos.

Fonte: Agência Brasil

Câmera ultrarrápida identifica células de câncer

Especialistas em ótica, eletrônica de alta velocidade, microfluidos e biotecnologia desenvolveram uma câmera de altíssima velocidade que registra e processa milhões de imagens de células raras, de forma contínua e com sensibilidade de uma parte por milhão. Ela se mos-tra eficiente para fotografar célu-las tumorais circulantes dentre bi-

lhões de células sadias no sangue.

“Até mesmo as câmeras convencio-nais de alto desempenho acopladas a microscópios não são suficiente-mente rápidas nem sensíveis. A téc-nica de citometria de fluxo tem alto rendimento, mas como se baseia na dispersão de luz de um único ponto, ao invés de bater uma foto, não tem sensibilidade suficiente para detectar células muito raras como as que existem em pacientes com câncer em estágio inicial ou de pré-metástase”, explica Bahram Jalali (foto), um dos pesquisadores e pro-fessor da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da Universidade

da Califórnia em Los Angeles (www.engineer.ucla.edu), nos EUA.

Ele acrescenta que essa tecnologia também pode ser adaptada para análise de amostras de urina, no monitoramento da qualidade da água e em outras aplicações. Atual-mente, diz Jalali, estão realizando ensaios clínicos em colaboração com médicos

O artigo High-throughput single-microparticle imaging flow ana-lyzer foi publicado on line em 2 de julho de 2012 na revista Proceed-ings of the National Academy of Sciences.

Fonte: LabMedica.es

Foto

: div

ulg

açã

o

181818

Page 19: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Foto

: Pete

r Ilic

ciev/

Mult

imagens

Fio

cruz

Sensor de luz detecta vírus

A colocação de esferas de ouro com es-

cala nanométrica dentro de uma “con-

cha” de vidro microscópica permitiu que

uma equipe do Instituto Americano de

Física (www.aip.org), nos EUA, criasse um

sensor que consegue detectar amostras in-

dividuais dos menores vírus conhecidos.

O dispositivo funciona com base no com-

portamento das ondas de luz em uma fre-

quência específica, quando percorrem o

interior de uma pequena estrutura esfé-

rica de vidro, semelhante ao que acon-

tece com ondas sonoras.

Assim como um pequeno objeto sobre

uma corda de violino vibrando pode

mudar sua frequência — mesmo que leve-

mente — um vírus dentro do sensor muda

a frequência de ressonância da luz.

Ao usar somente a concha de vidro, os pes-

quisadores só conseguiram detectar vírus

maiores, como o da gripe. A capacidade

aumentou bastante quando acrescen-

taram as nanoesferas de ouro. Este re-

curso permitiu detectar a presença de

vírus muito pequenos, como o MS2 (foto)

— o menor vírus de RNA que se conhece —

como também determinar sua massa.

A equipe pretende aperfeiçoar o disposi-

tivo para que ele tenha capacidade de de-

tectar proteínas individuais, como mar-

cadores de câncer.

O artigo Taking whispering gallery-mode

single virus detection and sizing to the

limit foi publicado on line em 27 de julho

de 2012 em Applied Physics Letters.

Fonte: Inovação Tecnológica

Brasileiro é vice-diretor do Unaids

O médico brasileiro Luiz Loures foi esco-lhido para o cargo de vice-diretor executivo adjunto do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), em substi-tuição ao norte-americano Paul De Lay. Loures tem mais de 25 anos de profissão e já trabalha no programa. Formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), especializou-se em cuidados inten-sivos e concluiu os estudos nos Estados Unidos. Ele fala português, espanhol, inglês e francês.

Fonte: Agência Brasil

Brasil produz genérico contra leucemia

Farmanguinhos e Vital Brazil, em convênio com cinco laboratórios privados já produzem mesi-lato de imatinibe, usado no tratamento de leu-cemia mieloide crônica e do tumor do estroma gastrointestinal. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é o primeiro medicamento ge-nérico para câncer produzido no Brasil, e vai atender cerca de 8 mil pessoas que dependem dele no país. Com a produção do remédio nacio-nal, o Ministério da Saúde acredita que serão eco-nomizados cerca de R$ 340 milhões nos próximos quatro anos.

Fonte: Agência Brasil

Câmera ultrarrápida identifica células de câncer

Especialistas em ótica, eletrônica de alta velocidade, microfluidos e biotecnologia desenvolveram uma câmera de altíssima velocidade que registra e processa milhões de imagens de células raras, de forma contínua e com sensibilidade de uma parte por milhão. Ela se mos-tra eficiente para fotografar célu-las tumorais circulantes dentre bi-

lhões de células sadias no sangue.

“Até mesmo as câmeras convencio-nais de alto desempenho acopladas a microscópios não são suficiente-mente rápidas nem sensíveis. A téc-nica de citometria de fluxo tem alto rendimento, mas como se baseia na dispersão de luz de um único ponto, ao invés de bater uma foto, não tem sensibilidade suficiente para detectar células muito raras como as que existem em pacientes com câncer em estágio inicial ou de pré-metástase”, explica Bahram Jalali (foto), um dos pesquisadores e pro-fessor da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da Universidade

da Califórnia em Los Angeles (www.engineer.ucla.edu), nos EUA.

Ele acrescenta que essa tecnologia também pode ser adaptada para análise de amostras de urina, no monitoramento da qualidade da água e em outras aplicações. Atual-mente, diz Jalali, estão realizando ensaios clínicos em colaboração com médicos

O artigo High-throughput single-microparticle imaging flow ana-lyzer foi publicado on line em 2 de julho de 2012 na revista Proceed-ings of the National Academy of Sciences.

Fonte: LabMedica.es

Foto

: div

ulg

açã

o

181818

Page 20: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Sindhosp tem novo presidente

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386http://www.sbpc.org.brhttp://www.facebook.com/SBPCMLhttp://twitter.com/sbpcml

Fale com a redação: [email protected]

Assinaturas & PublicidadeDaniela [email protected]

ImpressãoGrafitto Gráfica e Editora

Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramaçãoRodrigo Paiva

Colaborou nesta ediçãoRede Interação de Comunicação

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos BallaratiCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

Notícias

medicinaLABORATORIAL

Presidente 2012/2013Paulo Azevedo

Diretora de ComunicaçãoNatasha Slhessarenko

Editor-chefeArmando Fonseca

Exame do Cremesp reprova mais da metade

O resultado do exame de proficiência realizado em

2012 pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de

São Paulo (Cremesp) chama a atenção pelo alto núme-

ro de reprovados. Dos 2,411 mil participantes, 54,5%

não acertaram 60% das questões e foram reprovados. O

total de recém-formados que se inscreveram no exame

foi de 2,943 mil, mas 71 não compareceram.

Segundo o Cremesp, o percentual de acertos foi maior

entre os cursos de faculdades públicas, com 63,74%.

Nas instituições privadas, o índice foi de 54,38%. A pro-

va constou de 120 questões objetivas de múltipla esco-

lha sobre problemas comuns da prática médica, de di-

agnóstico, tratamento e outras situações, em nove áre-

as básicas: clínica médica, clínica cirúrgica, pediatria,

ginecologia, obstetrícia, saúde mental, epidemiologia,

ciências básicas e bioética.

Os alunos que foram reprovados não estão impedidos

de obter seu registro junto ao Cremesp, porque não

existe legislação específica sobre isso. Apesar do

comprovante de realização do exame ser obrigatório

para o recém-formado registrar-se no Conselho, os

alunos que não participaram da prova também po-

dem se registrar. Para estes, porém, pode haver atra-

so na emissão do documento.

Fonte: Imprensa do Cremesp

Desde o mês passado, o médico nefrologista Yussif Ali Mere Jr é presidente do Sindhosp, em substituição a Dante Montagnana, que faleceu no dia 10 de dezembro.

Yussif é mestre em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP; tem MBA em Economia e Gestão em Saúde pelo Centro Paulista de Economia da Saúde (Cepes), liga-do à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); é diretor exe-cutivo do Grupo Lund de Nefrologia; e vice-presidente da Con-federação Nacional de Saúde (CNS).

Ele faz parte da diretoria do Sindhosp há 16 anos. Além de presidente do Sindicato da Região de Ribeirão Preto (Sind-horp), em junho de 2012 foi eleito primeiro vice-presidente do Sindhosp.

Fonte: Imprensa do Sindhosp

Foto

: div

ulg

açã

o

202020 212121

Nem todas as células-tronco extraídas do cordão umbi-lical e cultivadas em laboratório são úteis para aplica-ções terapêuticas. Esta é a conclusão de um estudo em conjunto das universidades de Granada (www.ugr.es) e de Alcalá (www.uah.es), na Espanha.

Atualmente, dentre as células-tronco encontradas no cordão umbilical, as de geleia de Wharton têm desper-tado grande interesse para a medicina regenerativa porque são de fácil acesso, têm alto potencial para di-ferenciar-se e formar tecidos e porque possuem pro-priedades imunológicas privilegiadas.

Através da combinação de experiências que compre-endem pesquisas microscópicas e microanalíticas e o estudo dos genes relacionados à viabilidade celular, os pesquisadores verificaram que há apenas um grupo de células-tronco retiradas do cordão umbilical que são adequadas e eficientes para finalidades terapêuticas. Eles explicam que muitas pesquisas até agora têm apresentado resultados contraditórios porque não se-lecionam previamente as células mais adequadas.

“Este estudo abre possibilidades de selecionar tam-bém subgrupos de células em outras populações de cé-lulas-tronco de tecidos diferentes para aumentar a efi-cácia terapêutica em diferentes protocolos de medici-

na regenerativa”, explica Julia Buján Varela, do Departamento de Pesquisa em Biomateriais e Engenharia de Tecidos da Universidade de Alcalá.

O artigo Evaluation of the Cell Viability of Human Wharton's Jelly Stem Cells for Use in Cell Therapy foi publicado em 1º de junho de 2012 em Tissue Engineering Part C: Methods.

Fonte: AlphaGalileo

Células-tronco: nem todas servem

Hormônio abre caminho para tratamento de diabetes

A participação do hormônio HGF — fator de crescimento do hepatócito — na resistência à insulina foi alvo da pesquisa do biomédico Tiago Gomes Araújo (na foto, à direita), em sua te-se de doutorado do programa de Fisi-opatologia Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (www.fcm.unicamp.br). Ele procu-rou mostrar que existe uma relação de causa-efeito entre a elevação dos níveis circulantes do HGF, o aumento de células beta do pâncreas, a hipe-rinsulinemia compensatória e a for-ça dessa associação.

“Tanto in vitro quanto in vivo, o HGF estimula a secreção de insuli-na e o aumento da massa de ilhotas do pâncreas. Os níveis deste fator estão elevados na situação de re-sistência insulínica mais comum, que é a obesidade. Entretanto, es-sa vinculação ainda não havia sido explicada”, diz Araújo.

O estudo foi realizado em ratos.

Um grupo foi alimentado com ra-ção padrão e água para roedores e outro com dieta rica em refrigeran-tes, biscoitos, chocolates, bolos e salgados. Após seis semanas, o se-gundo grupo foi tratado com uma solução de HGF recombinante ou com um inibidor farmacológico do receptor do HGF. Além disso, com a intenção de provocar o aumento dos níveis internos de HGF, o segun-do grupo foi submetido à cirurgia para remoção de 70% do fígado.

“Se conseguirmos medicamentos que potencializem a ação do HGF, va-mos conseguir drogas para tratar me-lhor o diabetes tipo 2”, explica o ori-entador de Tiago, o endocrinologista Mario Saad (na foto, à esquerda).

o artigo Hepatocyte growth factor plays a key role in insulin resistan-ce-associated compensatory me-chanisms foi publicado em dezem-bro de 2012 em Endocrinology.

Fonte: Imprensa da Unicamp

Foto

: Anto

nin

ho P

err

i/Asc

om

/U

nic

am

pFoto

: Bárb

ara

Pére

z/D

ivulg

açã

o

Page 21: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

Sindhosp tem novo presidente

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386http://www.sbpc.org.brhttp://www.facebook.com/SBPCMLhttp://twitter.com/sbpcml

Fale com a redação: [email protected]

Assinaturas & PublicidadeDaniela [email protected]

ImpressãoGrafitto Gráfica e Editora

Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramaçãoRodrigo Paiva

Colaborou nesta ediçãoRede Interação de Comunicação

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos BallaratiCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

Notícias

medicinaLABORATORIAL

Presidente 2012/2013Paulo Azevedo

Diretora de ComunicaçãoNatasha Slhessarenko

Editor-chefeArmando Fonseca

Exame do Cremesp reprova mais da metade

O resultado do exame de proficiência realizado em

2012 pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de

São Paulo (Cremesp) chama a atenção pelo alto núme-

ro de reprovados. Dos 2,411 mil participantes, 54,5%

não acertaram 60% das questões e foram reprovados. O

total de recém-formados que se inscreveram no exame

foi de 2,943 mil, mas 71 não compareceram.

Segundo o Cremesp, o percentual de acertos foi maior

entre os cursos de faculdades públicas, com 63,74%.

Nas instituições privadas, o índice foi de 54,38%. A pro-

va constou de 120 questões objetivas de múltipla esco-

lha sobre problemas comuns da prática médica, de di-

agnóstico, tratamento e outras situações, em nove áre-

as básicas: clínica médica, clínica cirúrgica, pediatria,

ginecologia, obstetrícia, saúde mental, epidemiologia,

ciências básicas e bioética.

Os alunos que foram reprovados não estão impedidos

de obter seu registro junto ao Cremesp, porque não

existe legislação específica sobre isso. Apesar do

comprovante de realização do exame ser obrigatório

para o recém-formado registrar-se no Conselho, os

alunos que não participaram da prova também po-

dem se registrar. Para estes, porém, pode haver atra-

so na emissão do documento.

Fonte: Imprensa do Cremesp

Desde o mês passado, o médico nefrologista Yussif Ali Mere Jr é presidente do Sindhosp, em substituição a Dante Montagnana, que faleceu no dia 10 de dezembro.

Yussif é mestre em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP; tem MBA em Economia e Gestão em Saúde pelo Centro Paulista de Economia da Saúde (Cepes), liga-do à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); é diretor exe-cutivo do Grupo Lund de Nefrologia; e vice-presidente da Con-federação Nacional de Saúde (CNS).

Ele faz parte da diretoria do Sindhosp há 16 anos. Além de presidente do Sindicato da Região de Ribeirão Preto (Sind-horp), em junho de 2012 foi eleito primeiro vice-presidente do Sindhosp.

Fonte: Imprensa do Sindhosp

Foto

: div

ulg

açã

o

202020 212121

Nem todas as células-tronco extraídas do cordão umbi-lical e cultivadas em laboratório são úteis para aplica-ções terapêuticas. Esta é a conclusão de um estudo em conjunto das universidades de Granada (www.ugr.es) e de Alcalá (www.uah.es), na Espanha.

Atualmente, dentre as células-tronco encontradas no cordão umbilical, as de geleia de Wharton têm desper-tado grande interesse para a medicina regenerativa porque são de fácil acesso, têm alto potencial para di-ferenciar-se e formar tecidos e porque possuem pro-priedades imunológicas privilegiadas.

Através da combinação de experiências que compre-endem pesquisas microscópicas e microanalíticas e o estudo dos genes relacionados à viabilidade celular, os pesquisadores verificaram que há apenas um grupo de células-tronco retiradas do cordão umbilical que são adequadas e eficientes para finalidades terapêuticas. Eles explicam que muitas pesquisas até agora têm apresentado resultados contraditórios porque não se-lecionam previamente as células mais adequadas.

“Este estudo abre possibilidades de selecionar tam-bém subgrupos de células em outras populações de cé-lulas-tronco de tecidos diferentes para aumentar a efi-cácia terapêutica em diferentes protocolos de medici-

na regenerativa”, explica Julia Buján Varela, do Departamento de Pesquisa em Biomateriais e Engenharia de Tecidos da Universidade de Alcalá.

O artigo Evaluation of the Cell Viability of Human Wharton's Jelly Stem Cells for Use in Cell Therapy foi publicado em 1º de junho de 2012 em Tissue Engineering Part C: Methods.

Fonte: AlphaGalileo

Células-tronco: nem todas servem

Hormônio abre caminho para tratamento de diabetes

A participação do hormônio HGF — fator de crescimento do hepatócito — na resistência à insulina foi alvo da pesquisa do biomédico Tiago Gomes Araújo (na foto, à direita), em sua te-se de doutorado do programa de Fisi-opatologia Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (www.fcm.unicamp.br). Ele procu-rou mostrar que existe uma relação de causa-efeito entre a elevação dos níveis circulantes do HGF, o aumento de células beta do pâncreas, a hipe-rinsulinemia compensatória e a for-ça dessa associação.

“Tanto in vitro quanto in vivo, o HGF estimula a secreção de insuli-na e o aumento da massa de ilhotas do pâncreas. Os níveis deste fator estão elevados na situação de re-sistência insulínica mais comum, que é a obesidade. Entretanto, es-sa vinculação ainda não havia sido explicada”, diz Araújo.

O estudo foi realizado em ratos.

Um grupo foi alimentado com ra-ção padrão e água para roedores e outro com dieta rica em refrigeran-tes, biscoitos, chocolates, bolos e salgados. Após seis semanas, o se-gundo grupo foi tratado com uma solução de HGF recombinante ou com um inibidor farmacológico do receptor do HGF. Além disso, com a intenção de provocar o aumento dos níveis internos de HGF, o segun-do grupo foi submetido à cirurgia para remoção de 70% do fígado.

“Se conseguirmos medicamentos que potencializem a ação do HGF, va-mos conseguir drogas para tratar me-lhor o diabetes tipo 2”, explica o ori-entador de Tiago, o endocrinologista Mario Saad (na foto, à esquerda).

o artigo Hepatocyte growth factor plays a key role in insulin resistan-ce-associated compensatory me-chanisms foi publicado em dezem-bro de 2012 em Endocrinology.

Fonte: Imprensa da Unicamp

Foto

: Anto

nin

ho P

err

i/Asc

om

/U

nic

am

pFoto

: Bárb

ara

Pére

z/D

ivulg

açã

o

Page 22: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

CLA

SSIF

ICA

DO

SPROCURA-SE ESTÁGIO CURRICULAR.PROCURO ESTÁGIO CURRICULAR EM LABORATÓRIOS OU HOSPITAIS. SOU ACADÊMICA EM BIOMEDICINA NA UNI-VERSIDADE PAULISTA - UNIP, ESTOU CURSANDO O 7º SEMESTRE, TENHO EX-PERIÊNCIA EM LABORATÓRIO PORQUE A FACULDADE ME PROPORCIONA AU-LAS PRÁTICAS [email protected]ÃO PAULONAIELLE DIAS VIEIRA(11) 3885-8212

BIOMÉDICOOFEREÇO-ME PARA TRABALHAR COMO BIOMÉDICO, ANALISTA LABORATORIAL OU VENDEDOR TÉCNICO. EXP EM LAB DE ANÁLISES CLÍNICAS, HOSPITALAR E PESQUISA. INGLÊS E INFORMÁTICA AVANÇADOS E REGISTRO NO CRBM. DISP PARA MUDANÇA DE CIDADE E VIA-GENS PELA [email protected](33) 8703-0031

COMPRO LABORATÓRIOCOMPRO LABORATÓRIO NA REGIÃO DE CAMPINAS. CONTATO:[email protected] I A G N O S T I C O D E A P [email protected]ÓSTICO(17) 8104-9074

ANATOMIA PATOLÓGICA CITOLÓGICA E TANATOLÓGICADEVO REFERIR, TAMBÉM, QUE ME EN-CONTRO INSCRITA NUM MESTRADO O QUAL ME ATRIBUI OUTRAS COMPE-TÊNCIAS, TAIS COMO CONHECIMEN-TOS TEÓRICOS E PRÁTICOS EM ESPEC-TROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA, GENÉTICA/GENÓMICA, CITOMETRIA DE FLUXO E, AINDA, PROTEÓ[email protected] AMPARO+351 918661980

VENDO CELLDYN 1400 E 3500VENDO EQUIPAMENTO CELLDYN 1.400 E 3.500 POR PREÇO TOTAL DE R$25.000,00 REAIS. TRATAR COM DR. LUCIANO NO TELEFONE (24) [email protected]ÓPOLISLUCIANO (24) 2247-6866

BIOMÉDICOSOU BIOMÉDICO FORMADO EM 2010, ESPECIALISTA EM GESTÃO PUBLICA EM SAÚDE PELA UFU, TENHO QUASE 2 ANOS DE EXPERIÊNCIA COMO TÉCNI-CO DE LABORATÓRIO E BUSCO O PRI-MEIRO EMPREGO COMO BIOMÉDICO, TENHO DISPONIBILIDADE PARA RESI-DIR EM OUTRA [email protected] SILVA(34) 8812-9996

VENDE-SE ANALISADOR AUTOMÁTICO BIOQUÍMICA - ROCHEVENDO UM COBAS C-111 SEMI NOVO. ANALISADOR AUTOMÁTICO DE BIO-QUÍMICA - [email protected] VISTA - RORAIMAVANDERLEI(95) 9114-4647

SALAS PARA MÉDICOSALUGA-SE SALA PARA MÉDICOS NA AV. SANTO AMARO/ SÃO PAULO/CAPITAL ( PRÓXIMO A AV. BANDEIRANTES ). EN-TRAR EM CONTATO ATRAVÉS DO SE-G U I N T E E M A I L : [email protected]ÃO PAULOADRIANA(11) 99627-5801

VENDE-SE LABORATÓRIO.VENDE-SE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLINICAS, REGIÃO DE SANTO AMARO (SÃO PAULO/CAPITAL), VÁRIOS CON-

VÊNIOS. INTERESSADO ENTRAR EM CONTATO :[email protected]ÃO PAULOFABIANA MACHADO(11) 9912-3824

MÉDICO (A)A DASA, MAIOR EMPRESA DE MEDICINA DIAGNÓSTICA NA AMÉRICA LATINA E A 4° MAIOR DO MUNDO, ESTÁ BUSCAN-DO PROFISSIONAIS PARA ATUAR CO-MO: MÉDICO. OS INTERESSADOS DE-VEM ENCAMINHAR CURRÍCULO COM PRETENSÃO SALARIAL NO E-MAIL [email protected]@DASA.COM.BRALPHAVILLE - BARUERIDEBORA (11) 4197-5344

BIOMÉDICA - PROCURO RECOLOCA-ÇÃODEZOITO ANOS E 6 MESES DE ATUAÇÃO EM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNI-CAS. • EXPERIÊNCIA DE SETE ANOS LECIONANDO BIOLOGIA E QUÍ-MICA EM ESCOLAS ESTADUAIS. • EXPE-RIÊNCIA NA REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS EM BIOQUÍMICA E HE-MATOLOGIA. • AUDITOR INTERNO, COM CURSO DO PALC E ISO. • EXPE-RIÊNCIA NA ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE RELATÓRIOS DE CONTROLE DE QUA-LIDADE. • EXPERIÊNCIA NA ELABORA-ÇÃO DO MANUAL DE EXAMES DE LABO-RATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS E NA CRIAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POPS. •TRADUÇÕES TÉCNICAS NOS IDIOMAS INGLÊS E ESPANHOL. •BIOMÉDICA MES-TRE EM ANÁLISES CLÍNICAS PELA UNI-VERSIDADE DE SANTO AMARO (UNI-SA). •SUPERVISÃO DE SETOR - [email protected]ÃO PAULOEDUARDA DOS SANTOS LOPES(11) 9182-4720

EQUIPAMENTO PARA PCR EM TEMPO REALEQUIPAMENTO COM 4 CANAIS DE LEI-TURA; 96 AMOSTRAS; PLATAFORMA ABERTA; FABRICAÇÃO RUSSA COM AS-SISTÊNCIA TÉCNICA OFERECIDA NO BRASIL PELO DISTRIBUIDOR AUTORI-ZADO. EXCELENTE RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO! REQUER POUCO ESPAÇO NA BANCADA. SOFTWARE INCLUÍ[email protected]ÃO CARLOSSANDRO(16) 8166-7686

BIOMÉDICA - ANÁLISES CLINICAS - QUA-LIDADEBIOMÉDICA - ANÁLISES CLÍNICAS E QUALIDADE TOTAL - IMPLANTAÇÃO ,E IMPLEMENTAÇÃO DAS NORMAS ISO 9001-2008, 14000, SBPC/ML, CON-TROLLAB, DICQ, PNCQ, AUDITORIAS INTERNAS E [email protected]/SÃO PAULOANTONIETA MONTEIRO(19) 9338-5332

COMPRO LABORATÓRIO NO ESTADO DE [email protected]ÃO PAULODIAGNÓSTICO DE APOIO(17)8104-9074

EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS DE LA-BORATÓRIOVENDO PACOTE DE EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS PARA USO DIÁRIO NO LA-BORATÓRIO (ESTUFAS, AUTOCLAVE , ESPECTROTÔMETROS, VIDRARIAS VA-RIÁVEIS, PIPETAS AUTOMÁTICAS ETC....)[email protected] DOS GOITACAZES RJ(22)9907-3799

BIOMEDICINAESTUDANTE DE BIOMEDICINA, 7º PE-RÍODO. PROCURO ESTAGIAR EM LO-CAL ONDE SEJA POSSÍVEL DESENVOL-VER MEU TCC. EXPERIÊNCIA EM BIO-LOGIA MOLECULAR E [email protected]

NOVA IGUAÇUALEXANDRA COSTA(21) 8657-8985

BIOMÉDICASOU BIOMÉDICA, FORMADA PELA UNIA-RARAS NO ANO DE 2011. HABILITADA EM PATOLOGIA CLÍNICA E BIOLOGIA MOLECULAR COM EXPERIÊNCIA EM AM-BAS AS Á[email protected] DA SILVA NASCIMENTO(19) 9266-6434

ESTÁGIO ANÁLISES CLÍNICASESTOU CURSANDO BIOMEDICINA 3ºANO E A PROCURA DE ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS, CENTRO DE DIAG-NÓ[email protected]/SPCYNTHIA SILVEIRA(19) 7815-6138

BIOMÉDICOSOU FORMADO EM 2010, EM BIOMEDI-CINA, ESTOU CURSANDO MBA EM GES-TÃO EM SAÚDE PELA UFU (FORMAÇÃO JULHO DE 2012), TENHO EXPERIÊNCIA DE MAIS DE 2 ANOS COM BIOTECNOLO-GIA, TENHO 28 [email protected] MGGIOVANNI SILVA DE OLIVEIRA(34) 8812-9996

TÉCNICA DE LABORATÓRIO / ANÁLI-SES CLÍNICASEXPERIÊNCIA DE 20 ANOS NA ÁREA DE LABORATÓRIO, NOS SETORES: - HEMA-TOLOGIA (AUTOMAÇÃO E BANCADA) - BIOQUÍMICA (AUTOMAÇÃO E BANCA-DA) - URINÁLISE (AUTOMAÇÃO E BAN-CADA) - IMUNOLOGIA - PARASITOLO-GIA - COLETA EM ADULTOS E CRIAN-Ç[email protected] DE JANEIROCRISTIANE GOMES DA SILVA(21) 8419-7836

MICROSCÓPIO NIKON COM ADAPTER PARA CÂMERAMICROSCÓPIO NIKON COM ADAPTER PARA CÂMERA EPIFLUORESCÊNCIA 100W MODELO E400 SEMINOVO R$ 12.000,[email protected] - BA(71) 9935-6771

TERMOCICLADOR DE DNATERMOCICLADOR DE DNA PERKIN-ELMER, MODELO 2400 (ACOMPANHA TERMOBLOCO ZERO KM) NUNCA FOI [email protected](71) 9935-6771

MINIVIDAS EM EXCELENTE ESTADOVENDO MINIVIDAS, ÚNICO DONO, EX-CELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO. MOTIVO DA VENDA: COMPRA DE NOVO EQUIPAMENTO PARA DOSAGENS HOR-MONAIS E IMUNOLÓGICAS. INTERES-SADOS CONTATAR DR. MANUEL PEREI-RA (34) 9988-4242 OU (34) 3242-4242.F A T [email protected] - MGMANUEL ASSIS PEREIRA NETO

IMMULITE EXCELENTE CONSERVAÇÃOVENDO IMMULITE EM EXCELENTE ESTA-DO DE CONSERVAÇÃO. INTERESSADOS ENTRAR EM CONTATO COM DR. MANU-EL PEREIRA (34) 9988-4242 OU (34) 3242-4242.F A T [email protected] A. PEREIRA NETO

BIÓLOGA RECÉM-FORMADA EM BUSCA DE OPORTUNIDADEFORMAÇÂO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA E BACHAREL COM ÊNFA-SE EM ANÁLISES CLÍNICAS; CURSOS DE EXTENSÃO EM MICROBIOLOGIA E APLI-CAÇÃO DE INJETÁVEIS E COLETA DE SANGUE; ESTÁGIOS EM LABORATÓRI-

OS DE ANALISES [email protected] DE JANEIROJESSICA MACEDO(21)7681-3600 / (21)2922-9317

CONTRATO DE TRABALHOLABORATÓRIO EM NOVA FRIBURGO PRECISA DE PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR, COM EXPERIÊNCIA EM LA-BORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS, ASSINATURA DE LAUDOS E CONHECI-MENTOS DE GESTÃO DA QUALIDADE. SALÁRIO COMPATÍVEL COM O CARGO E BENEFÍ[email protected] FRIBURGO RJLENORA GROSSI22 99734566

ASSESSOR CIENTÍFICO-COMERCIALBIOMÉDICO, ESPECIALISTA EM IMUNO-LOGIA CLÍNICA, EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, COM MAIS DE 10 ANOS DE EXPERIÊNCIA EM ANÁLISES CLÍNI-CAS E ASSESSORIA CIENTÍFICA-COMERCIAL.TENHO DISPONIBILIDADE PARA QUALQUER REGIÃO DO PAÍS. 41- 9953 5949 / 14 - 8153 2378W A L L A C E . B I O M E D [email protected] MASCARO(41) 9953-5949

TÉCNICO DE ANÁLISES CLÍNICAS E SAÚ-DE PÚBLICASOU LICENCIADO EM ANÁLISES CLÍNI-CAS E SAÚDE PÚBLICA E A MINHA PRO-FISSÃO PODE SER EXERCIDA EM HOSPI-TAIS, CLÍNICAS, CENTROS DE SAÚDE, EM QUALQUER LABORATÓRIO, SEJA ELE LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍ-NICA, DE INVESTIGAÇÃO, DE SAÚDE PÚBLICA, ENTRE [email protected], PORTUGALJOÃO PEDRO LOPES DA SILVA RODR0035 19 6719-1730

BIOMÉDICOSOU FORMADO EM BIOMEDICINA, EM JUNHO DE 2010, TENHO MAIS DE 2 ANOS DE EXPERIÊNCIA COMO TÉCNI-CO DE LABORATÓRIO (NA ÁREA DE BIO-TECNOLOGIA), 1 ANO DE ESTÁGIO NO SETOR CLÍNICO, PROCURO MEU PRI-MEIRO EMPREGO COMO BIOMÉ[email protected] SILVA(34) 8812-9996

COMPRA-SE MINI-VIDASCOMPRO EQUIPAMENTO [email protected](31) 8576-0494

ESPECIALISTA EM PATOLOGIA CLÍNICARESPONSÁVEL ÁREA DE MICROBIOLO-GIA (2003-2009) CENTRO HOSPITALAR DA BEIRA INTERIOR ( COVILHÃ- POR-TUGAL) ACTUALMENTE RESPONSÁVEL ÁREA DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIA NO HOSPITAL ESPIRITO SANTO (ÉVO-RA- PORTUGAL)[email protected] LUIS GRAÑEDA MUÑOZ00 351 9340-36410

Classificados SBPC/ML

Aqui você vende e compra produtos e serviços, oferece e procura empregos e estágios.

É fáci! É grátis!

Para anunciar ou consultar os Classificados SBPC/ML:

www.sbpc.org.br/classificados

Page 23: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos

CLA

SSIF

ICA

DO

S

PROCURA-SE ESTÁGIO CURRICULAR.PROCURO ESTÁGIO CURRICULAR EM LABORATÓRIOS OU HOSPITAIS. SOU ACADÊMICA EM BIOMEDICINA NA UNI-VERSIDADE PAULISTA - UNIP, ESTOU CURSANDO O 7º SEMESTRE, TENHO EX-PERIÊNCIA EM LABORATÓRIO PORQUE A FACULDADE ME PROPORCIONA AU-LAS PRÁTICAS [email protected]ÃO PAULONAIELLE DIAS VIEIRA(11) 3885-8212

BIOMÉDICOOFEREÇO-ME PARA TRABALHAR COMO BIOMÉDICO, ANALISTA LABORATORIAL OU VENDEDOR TÉCNICO. EXP EM LAB DE ANÁLISES CLÍNICAS, HOSPITALAR E PESQUISA. INGLÊS E INFORMÁTICA AVANÇADOS E REGISTRO NO CRBM. DISP PARA MUDANÇA DE CIDADE E VIA-GENS PELA [email protected](33) 8703-0031

COMPRO LABORATÓRIOCOMPRO LABORATÓRIO NA REGIÃO DE CAMPINAS. CONTATO:[email protected] I A G N O S T I C O D E A P [email protected]ÓSTICO(17) 8104-9074

ANATOMIA PATOLÓGICA CITOLÓGICA E TANATOLÓGICADEVO REFERIR, TAMBÉM, QUE ME EN-CONTRO INSCRITA NUM MESTRADO O QUAL ME ATRIBUI OUTRAS COMPE-TÊNCIAS, TAIS COMO CONHECIMEN-TOS TEÓRICOS E PRÁTICOS EM ESPEC-TROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA, GENÉTICA/GENÓMICA, CITOMETRIA DE FLUXO E, AINDA, PROTEÓ[email protected] AMPARO+351 918661980

VENDO CELLDYN 1400 E 3500VENDO EQUIPAMENTO CELLDYN 1.400 E 3.500 POR PREÇO TOTAL DE R$25.000,00 REAIS. TRATAR COM DR. LUCIANO NO TELEFONE (24) [email protected]ÓPOLISLUCIANO (24) 2247-6866

BIOMÉDICOSOU BIOMÉDICO FORMADO EM 2010, ESPECIALISTA EM GESTÃO PUBLICA EM SAÚDE PELA UFU, TENHO QUASE 2 ANOS DE EXPERIÊNCIA COMO TÉCNI-CO DE LABORATÓRIO E BUSCO O PRI-MEIRO EMPREGO COMO BIOMÉDICO, TENHO DISPONIBILIDADE PARA RESI-DIR EM OUTRA [email protected] SILVA(34) 8812-9996

VENDE-SE ANALISADOR AUTOMÁTICO BIOQUÍMICA - ROCHEVENDO UM COBAS C-111 SEMI NOVO. ANALISADOR AUTOMÁTICO DE BIO-QUÍMICA - [email protected] VISTA - RORAIMAVANDERLEI(95) 9114-4647

SALAS PARA MÉDICOSALUGA-SE SALA PARA MÉDICOS NA AV. SANTO AMARO/ SÃO PAULO/CAPITAL ( PRÓXIMO A AV. BANDEIRANTES ). EN-TRAR EM CONTATO ATRAVÉS DO SE-G U I N T E E M A I L : [email protected]ÃO PAULOADRIANA(11) 99627-5801

VENDE-SE LABORATÓRIO.VENDE-SE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLINICAS, REGIÃO DE SANTO AMARO (SÃO PAULO/CAPITAL), VÁRIOS CON-

VÊNIOS. INTERESSADO ENTRAR EM CONTATO :[email protected]ÃO PAULOFABIANA MACHADO(11) 9912-3824

MÉDICO (A)A DASA, MAIOR EMPRESA DE MEDICINA DIAGNÓSTICA NA AMÉRICA LATINA E A 4° MAIOR DO MUNDO, ESTÁ BUSCAN-DO PROFISSIONAIS PARA ATUAR CO-MO: MÉDICO. OS INTERESSADOS DE-VEM ENCAMINHAR CURRÍCULO COM PRETENSÃO SALARIAL NO E-MAIL [email protected]@DASA.COM.BRALPHAVILLE - BARUERIDEBORA (11) 4197-5344

BIOMÉDICA - PROCURO RECOLOCA-ÇÃODEZOITO ANOS E 6 MESES DE ATUAÇÃO EM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNI-CAS. • EXPERIÊNCIA DE SETE ANOS LECIONANDO BIOLOGIA E QUÍ-MICA EM ESCOLAS ESTADUAIS. • EXPE-RIÊNCIA NA REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS EM BIOQUÍMICA E HE-MATOLOGIA. • AUDITOR INTERNO, COM CURSO DO PALC E ISO. • EXPE-RIÊNCIA NA ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE RELATÓRIOS DE CONTROLE DE QUA-LIDADE. • EXPERIÊNCIA NA ELABORA-ÇÃO DO MANUAL DE EXAMES DE LABO-RATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS E NA CRIAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POPS. •TRADUÇÕES TÉCNICAS NOS IDIOMAS INGLÊS E ESPANHOL. •BIOMÉDICA MES-TRE EM ANÁLISES CLÍNICAS PELA UNI-VERSIDADE DE SANTO AMARO (UNI-SA). •SUPERVISÃO DE SETOR - [email protected]ÃO PAULOEDUARDA DOS SANTOS LOPES(11) 9182-4720

EQUIPAMENTO PARA PCR EM TEMPO REALEQUIPAMENTO COM 4 CANAIS DE LEI-TURA; 96 AMOSTRAS; PLATAFORMA ABERTA; FABRICAÇÃO RUSSA COM AS-SISTÊNCIA TÉCNICA OFERECIDA NO BRASIL PELO DISTRIBUIDOR AUTORI-ZADO. EXCELENTE RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO! REQUER POUCO ESPAÇO NA BANCADA. SOFTWARE INCLUÍ[email protected]ÃO CARLOSSANDRO(16) 8166-7686

BIOMÉDICA - ANÁLISES CLINICAS - QUA-LIDADEBIOMÉDICA - ANÁLISES CLÍNICAS E QUALIDADE TOTAL - IMPLANTAÇÃO ,E IMPLEMENTAÇÃO DAS NORMAS ISO 9001-2008, 14000, SBPC/ML, CON-TROLLAB, DICQ, PNCQ, AUDITORIAS INTERNAS E [email protected]/SÃO PAULOANTONIETA MONTEIRO(19) 9338-5332

COMPRO LABORATÓRIO NO ESTADO DE [email protected]ÃO PAULODIAGNÓSTICO DE APOIO(17)8104-9074

EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS DE LA-BORATÓRIOVENDO PACOTE DE EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS PARA USO DIÁRIO NO LA-BORATÓRIO (ESTUFAS, AUTOCLAVE , ESPECTROTÔMETROS, VIDRARIAS VA-RIÁVEIS, PIPETAS AUTOMÁTICAS ETC....)[email protected] DOS GOITACAZES RJ(22)9907-3799

BIOMEDICINAESTUDANTE DE BIOMEDICINA, 7º PE-RÍODO. PROCURO ESTAGIAR EM LO-CAL ONDE SEJA POSSÍVEL DESENVOL-VER MEU TCC. EXPERIÊNCIA EM BIO-LOGIA MOLECULAR E [email protected]

NOVA IGUAÇUALEXANDRA COSTA(21) 8657-8985

BIOMÉDICASOU BIOMÉDICA, FORMADA PELA UNIA-RARAS NO ANO DE 2011. HABILITADA EM PATOLOGIA CLÍNICA E BIOLOGIA MOLECULAR COM EXPERIÊNCIA EM AM-BAS AS Á[email protected] DA SILVA NASCIMENTO(19) 9266-6434

ESTÁGIO ANÁLISES CLÍNICASESTOU CURSANDO BIOMEDICINA 3ºANO E A PROCURA DE ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS, CENTRO DE DIAG-NÓ[email protected]/SPCYNTHIA SILVEIRA(19) 7815-6138

BIOMÉDICOSOU FORMADO EM 2010, EM BIOMEDI-CINA, ESTOU CURSANDO MBA EM GES-TÃO EM SAÚDE PELA UFU (FORMAÇÃO JULHO DE 2012), TENHO EXPERIÊNCIA DE MAIS DE 2 ANOS COM BIOTECNOLO-GIA, TENHO 28 [email protected] MGGIOVANNI SILVA DE OLIVEIRA(34) 8812-9996

TÉCNICA DE LABORATÓRIO / ANÁLI-SES CLÍNICASEXPERIÊNCIA DE 20 ANOS NA ÁREA DE LABORATÓRIO, NOS SETORES: - HEMA-TOLOGIA (AUTOMAÇÃO E BANCADA) - BIOQUÍMICA (AUTOMAÇÃO E BANCA-DA) - URINÁLISE (AUTOMAÇÃO E BAN-CADA) - IMUNOLOGIA - PARASITOLO-GIA - COLETA EM ADULTOS E CRIAN-Ç[email protected] DE JANEIROCRISTIANE GOMES DA SILVA(21) 8419-7836

MICROSCÓPIO NIKON COM ADAPTER PARA CÂMERAMICROSCÓPIO NIKON COM ADAPTER PARA CÂMERA EPIFLUORESCÊNCIA 100W MODELO E400 SEMINOVO R$ 12.000,[email protected] - BA(71) 9935-6771

TERMOCICLADOR DE DNATERMOCICLADOR DE DNA PERKIN-ELMER, MODELO 2400 (ACOMPANHA TERMOBLOCO ZERO KM) NUNCA FOI [email protected](71) 9935-6771

MINIVIDAS EM EXCELENTE ESTADOVENDO MINIVIDAS, ÚNICO DONO, EX-CELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO. MOTIVO DA VENDA: COMPRA DE NOVO EQUIPAMENTO PARA DOSAGENS HOR-MONAIS E IMUNOLÓGICAS. INTERES-SADOS CONTATAR DR. MANUEL PEREI-RA (34) 9988-4242 OU (34) 3242-4242.F A T [email protected] - MGMANUEL ASSIS PEREIRA NETO

IMMULITE EXCELENTE CONSERVAÇÃOVENDO IMMULITE EM EXCELENTE ESTA-DO DE CONSERVAÇÃO. INTERESSADOS ENTRAR EM CONTATO COM DR. MANU-EL PEREIRA (34) 9988-4242 OU (34) 3242-4242.F A T [email protected] A. PEREIRA NETO

BIÓLOGA RECÉM-FORMADA EM BUSCA DE OPORTUNIDADEFORMAÇÂO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA E BACHAREL COM ÊNFA-SE EM ANÁLISES CLÍNICAS; CURSOS DE EXTENSÃO EM MICROBIOLOGIA E APLI-CAÇÃO DE INJETÁVEIS E COLETA DE SANGUE; ESTÁGIOS EM LABORATÓRI-

OS DE ANALISES [email protected] DE JANEIROJESSICA MACEDO(21)7681-3600 / (21)2922-9317

CONTRATO DE TRABALHOLABORATÓRIO EM NOVA FRIBURGO PRECISA DE PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR, COM EXPERIÊNCIA EM LA-BORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS, ASSINATURA DE LAUDOS E CONHECI-MENTOS DE GESTÃO DA QUALIDADE. SALÁRIO COMPATÍVEL COM O CARGO E BENEFÍ[email protected] FRIBURGO RJLENORA GROSSI22 99734566

ASSESSOR CIENTÍFICO-COMERCIALBIOMÉDICO, ESPECIALISTA EM IMUNO-LOGIA CLÍNICA, EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, COM MAIS DE 10 ANOS DE EXPERIÊNCIA EM ANÁLISES CLÍNI-CAS E ASSESSORIA CIENTÍFICA-COMERCIAL.TENHO DISPONIBILIDADE PARA QUALQUER REGIÃO DO PAÍS. 41- 9953 5949 / 14 - 8153 2378W A L L A C E . B I O M E D [email protected] MASCARO(41) 9953-5949

TÉCNICO DE ANÁLISES CLÍNICAS E SAÚ-DE PÚBLICASOU LICENCIADO EM ANÁLISES CLÍNI-CAS E SAÚDE PÚBLICA E A MINHA PRO-FISSÃO PODE SER EXERCIDA EM HOSPI-TAIS, CLÍNICAS, CENTROS DE SAÚDE, EM QUALQUER LABORATÓRIO, SEJA ELE LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍ-NICA, DE INVESTIGAÇÃO, DE SAÚDE PÚBLICA, ENTRE [email protected], PORTUGALJOÃO PEDRO LOPES DA SILVA RODR0035 19 6719-1730

BIOMÉDICOSOU FORMADO EM BIOMEDICINA, EM JUNHO DE 2010, TENHO MAIS DE 2 ANOS DE EXPERIÊNCIA COMO TÉCNI-CO DE LABORATÓRIO (NA ÁREA DE BIO-TECNOLOGIA), 1 ANO DE ESTÁGIO NO SETOR CLÍNICO, PROCURO MEU PRI-MEIRO EMPREGO COMO BIOMÉ[email protected] SILVA(34) 8812-9996

COMPRA-SE MINI-VIDASCOMPRO EQUIPAMENTO [email protected](31) 8576-0494

ESPECIALISTA EM PATOLOGIA CLÍNICARESPONSÁVEL ÁREA DE MICROBIOLO-GIA (2003-2009) CENTRO HOSPITALAR DA BEIRA INTERIOR ( COVILHÃ- POR-TUGAL) ACTUALMENTE RESPONSÁVEL ÁREA DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIA NO HOSPITAL ESPIRITO SANTO (ÉVO-RA- PORTUGAL)[email protected] LUIS GRAÑEDA MUÑOZ00 351 9340-36410

Classificados SBPC/ML

Aqui você vende e compra produtos e serviços, oferece e procura empregos e estágios.

É fáci! É grátis!

Para anunciar ou consultar os Classificados SBPC/ML:

www.sbpc.org.br/classificados

Page 24: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · Sensor contra vírus Dispositivo usa ondas de luz para detectar amostras individuais. Página 18 ANS amplia prazo para operadoras adequarem contratos