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ISSN 2316-7610 - avaliacaoparaiba.caedufjf.net · • Eficácia escolar: desafio de gestão As escolas são espaços que promovem interações entre diversos agentes. Nelas atuam

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ISSN 2316-7610

RICARDO VIEIRA COUTINHOGOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA

RÔMULO JOSÉ DE GOUVEIAVICE-GOVERNADOR

MÁRCIA DE FIGUEIRÊDO LUCENA LIRASECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

APARECIDA DE FÁTIMA UCHOA RANGELGERENTE EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL

ANA CÉLIA LISBOA DA COSTAGERENTE EXECUTIVA DO ENSINO MÉDIO E PROFISSIONAL

IÁRA ANDRADE DE LIMAGERENTE DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO

JERUSA PEREIRA DE ANDRADEASSESSORIA PEDAGÓGICA

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO

HUMBERTO BARBOSA DO NASCIMENTOIVANÊ LEITE DE ANDRADEIVONETE NUNES MACHADOJÚLIA GISLÂNDIA DE ARAÚJOMARINEIDE LEITE MAIA MELOTHIAGO RAFAEL SOARES DE SOUZA GUEDESVALDA AVELINO ALVES

RICARDO VIEIRA COUTINHOGOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA

RÔMULO JOSÉ DE GOUVEIAVICE-GOVERNADOR

MÁRCIA DE FIGUEIRÊDO LUCENA LIRASECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

APARECIDA DE FÁTIMA UCHOA RANGELGERENTE EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL

ANA CÉLIA LISBOA DA COSTAGERENTE EXECUTIVA DO ENSINO MÉDIO E PROFISSIONAL

IÁRA ANDRADE DE LIMAGERENTE DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO

JERUSA PEREIRA DE ANDRADEASSESSORIA PEDAGÓGICA

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO

HUMBERTO BARBOSA DO NASCIMENTOIVANÊ LEITE DE ANDRADEIVONETE NUNES MACHADOJÚLIA GISLÂNDIA DE ARAÚJOMARINEIDE LEITE MAIA MELOTHIAGO RAFAEL SOARES DE SOUZA GUEDESVALDA AVELINO ALVES

CARO(A) EDUCADOR(A),

Como parte do todo que é a Secretaria de Estado da Educação, você é agente de uma construção coletiva,

baseada na troca de saberes e experiências, que prima pela formação de sujeitos preparados para (re)

posicionar-se diante do marcante dinamismo da sociedade atual.

Acreditamos que seu trabalho é da maior relevância para o Sistema de Avaliação da Educação da Paraíba

- Avaliando IDEPB, um dos projetos do Plano de Gestão Paraíba Faz Educação, que visa não só obter

informações sistematizadas sobre o desempenho escolar e estabelecer parâmetros de leitura e divulgação

de informações, mas prioritariamente, fomentar o movimento de ação-refl exão-ação para investigar

a prática pedagógica, de modo que as análises apontem caminhos para superação das demandas de

ensino e de aprendizagem no cotidiano escolar.

Na construção da lógica de que avaliação não é um mero complemento do processo educativo, porém,

é parte integrante e permanente da ação diária que precisa ser pensada, temos a incumbência de, num

plano maior, redimensionar as políticas públicas, para a melhoria contínua da educação. Nesse percurso,

nos deparamos com conceitos e valores que mexem com concepções didáticas construídas ao longo da

nossa prática, sendo imprescindível nos apropriarmos de conhecimentos e experiências nessa temática.

Por conseguinte, acreditamos ser essencial que abandonemos preconceitos, hábitos arraigados e abramo-

nos para acolher mais serenamente as diversidades, para que continuemos verdadeiramente no caminho

da melhoria da Educação da Paraíba e seguindo sempre em frente.

São dois anos de Avaliando IDEPB. Nesta revista, apresentamos os resultados da segunda edição-2013,

que se permitem ser analisados comparativamente com os de 2012. São dados para serem divulgados e

debatidos, uma vez que sinalizam desafi os de gestão, docência e currículo.

Somos gratos aos professores, técnicos, gestores e estudantes contribuintes dessa segunda edição do

Avaliando IDEPB, que culmina com a produção dessa revista destinada aos educadores da rede estadual

de ensino. Cada um individualmente e todos coletivamente somos responsáveis pelo êxito dessa proposta

inovadora de avaliação no contexto escolar da Paraíba. Por isso mesmo, estamos fazendo nossa parte

com muito cuidado e contamos com sua parceria para aprimorá-la por meio de seu trabalho, responsável,

competente e crítico.

Márcia de Figueiredo Lucena Lira,

Secretária de Estado da Educação

EXPERIÊNCIA EM FOCO PÁGINA 10

A AVALIAÇÃO COMO MEIO PARA SUPERAR DESAFIOS PÁGINA 8

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO ESCOLAR E O DESEMPENHO

ESTUDANTIL PÁGINA 12

SUMÁRIO

PADRÕES DE DESEMPENHO PÁGINA 28

EXPERIÊNCIA EM FOCO PÁGINA 24

OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO PÁGINA 30

A AVALIAÇÃO COMO MEIO PARA

SUPERAR DESAFIOS

A avaliação em larga escala surge no cenário

educacional como um mecanismo de estímulo à

mudança, tanto no que concerne à organização do

sistema de ensino como na definição de metas em

busca de se garantir as necessidades básicas de

aprendizagem ao indivíduo. Esse propósito está

associado à concepção da educação como um

direito social e um dever do Estado. Nesse sentido,

cabe ao Estado e, assim, aos governos federal

e estadual, por meio da Secretaria de Estado da

Educação (SEE), assegurar padrões mínimos de

acesso, permanência e desempenho escolar

dos estudantes. Cumprir essa tarefa complexa

envolve grandes desafios, como enfrentar as

desigualdades extra e intraescolares: a pobreza e

a violência; as novas formas de estrutura familiar;

as particularidades de cada local, de cada escola e

do desenvolvimento cognitivo de cada estudante.

Diante disso, é necessário reunir informações

concretas sobre a população atendida e o ensino

ofertado para, deste modo, implementar ações

que visem a atingir o objetivo traçado.

O Sistema Estadual de Avaliação da Educação

da Paraíba cumpre esse papel ao avaliar o

desempenho dos estudantes atendidos pela rede

pública nos aspectos pedagógicos e ao averiguar

o clima escolar e a situação socioeconômica dos

estudantes por meio de questionários contextuais

vinculados à avaliação. Com isso, o governo

tem conhecimento sobre o ensino ofertado, de

modo a poder auxiliar na superação do desafio

da garantia e da qualidade da educação. Assim,

a partir de dados consistentes, embasa sua

organização educacional de maneira que atenda

às próprias necessidades, criando, também, metas

de melhoria dentro de uma perspectiva plausível.

Nesse sentido, a avaliação torna-se um subsídio

para mudanças que atendem ao dever do estado

de oferecer uma educação gratuita e de qualidade,

e ao direito da população em recebê-la.

Para divulgar e facilitar o acesso a essas

informações relevantes para a gestão do sistema

educacional, a Revista do Sistema de Avaliação

foi pensada com a intenção de estruturar, de

forma objetiva, os dados obtidos pela avaliação,

apresentando os resultados de desempenho dos

estudantes em sua totalidade e por Gerência

Regional de Educação (GRE), além do mapeamento

das escolas segundo práticas pedagógicas e

outras análises complementares.

8 Avaliando IDEPB 2013

1

TRAJETÓRIA

O SISTEMA PARAIBANO DE AVALIAÇÃO

O Sistema Estadual de Avaliação da Educação da Paraíba foi criado em 2012 e

tem seguido o propósito de fomentar mudanças em busca de uma educação de

qualidade. Em 2013, os estudantes do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e

3ª série do Ensino Médio, 4º ano do Curso Normal foram avaliados em Língua

Portuguesa e Matemática. Na linha do tempo a seguir, pode-se verifi car sua

trajetória e, ainda, perceber como tem se consolidado diante das informações que

apresentam sobre o desempenho dos estudantes.

2012 2013

68,7% 74,3%

Nº previsto de estudantes 68.815

Nº efetivo de estudantes 47.260

% de Participação 68,7

Etapas Avaliadas 5º Ano EF

9º Ano EF

3ª Série EM

Nº previsto de estudantes 65.861

Nº efetivo de estudantes 48.909

% de Participação 74,3

Etapas Avaliadas 5º Ano EF

9º Ano EF

3ª Série EM

Revista do Sistema de Avaliação 9

A avaliação externa é um instrumento significativo

que oferece subsídios para a formulação, a

reformulação e o monitoramento de políticas públicas,

e, também, para a gestão da educação

Iara Andrade de Lima

Coordenadora da Célula de Avaliação

EXPERIÊNCIA EM FOCO

AVALIAÇÃO EXTERNA E A MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA DE EDUCAÇÃO DA PARAÍBA

“Mudar o que precisa ser mudado, aperfeiçoar o que

precisa ser aperfeiçoado, construir o que precisa

ser construído”. Esse é o lema de Iara Andrade

de Lima, coordenadora da Célula de Avaliação da

Secretaria de Educação, há seis anos. Para ela,

essa expressão é resultado do processo avaliativo

experimentado pelas escolas e sistemas públicos

de ensino, ao longo dos últimos anos. A avaliação

externa trouxe muitos ganhos para a educação

ao ampliar e refinar o conhecimento acerca dos

fenômenos que envolvem a aprendizagem do

estudante.

Iara revela que envolver professores, pais e

estudantes nos processos de avaliação não é fácil,

“mas não é impossível”. Segura da importância do

envolvimento parental na vida escolar dos filhos,

a coordenadora faz da avaliação uma mediadora

privilegiada do diálogo entre escola e família. É

fundamental que toda a comunidade escolar tenha

consciência da importância da avaliação em larga

escala. Trata-se de “um instrumento significativo

que oferece subsídios para a formulação, a

reformulação e o monitoramento de políticas

públicas, e, também, para a gestão da educação

em nível de sistema estadual e municipal, em suas

respectivas escolas”, explica.

É preciso modernizar a gestão pública da Educação

do Estado da Paraíba e, para isso, a avaliação

externa tem exercido, de modo eficiente, o seu

papel na melhoria dos indicadores educacionais

e sociais da região. Isto se deve ao fato de que

tais avaliações “permitem o diagnóstico no âmbito

pedagógico, além de outras variáveis inerentes

à gestão do processo de ensino/aprendizagem”,

10 Avaliando IDEPB 2013

esclarece a coordenadora. De fato, é grande

a pluralidade de informações fornecida pelas

avaliações em larga escala, contribuindo assim

para uma tomada de decisão mais consciente

e eficaz.

A avaliação externa da Paraíba, de acordo com

Iara, tem como objetivo estabelecer, anualmente, o

índice de qualidade da educação da rede estadual

de ensino. Para isso, a Secretaria de Educação

oferece oficinas que permitem aos participantes

(técnicos pedagógicos, professores e gestores)

traduzir os resultados pedagogicamente, “fazendo-

os se apaixonarem pela avaliação como ferramenta

inerente ao ‘fazer pedagógico’”, declara.

A coordenadora da Célula de Avaliação destaca

que alguns fatores podem acarretar prejuízo

no levantamento de informações resultante do

processo de avaliação, como uma base estatística

mal planejada ou não validada, por exemplo.

Sendo assim, é preciso atenção em todo o processo,

para que a avaliação atinja seu intuito de “recolher

indicadores comparativos de desempenho que

servirão de base para futuras tomadas de decisões

no âmbito da escola e nas diferentes esferas do

sistema educacional”, finaliza.

Revista do Sistema de Avaliação 11

2

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO ESCOLAR E O DESEMPENHO ESTUDANTIL

Apresentação

Do ponto de vista administrativo, informações sintéticas são de grande

relevância para conhecer o sistema escolar. É necessário um esforço de

conversão das características reais do sistema de ensino para conferir-

lhe um caráter de especificidade e objetividade típico da perspectiva

de macroanálise, facilitando conhecer o sistema como um todo. A

elaboração, implementação e efetivação de políticas educacionais

dependem de informações dessa natureza. Por exemplo, para entender

algumas dimensões dessa realidade, podemos contar com indicadores

simples, como a taxa de aprovação das escolas em cada série e nível

de ensino; para outras dimensões, como a noção de clima escolar,

precisamos de diversas informações para construir uma medida capaz

de expressar de algum modo suas características. A partir daí, podemos

traçar ações e estratégias para intervir na realidade escolar e melhorar

a eficiência do sistema.

O texto a seguir tem como objetivo sintetizar um grande conjunto

de informações das escolas em índices. As Gerências Regionais de

Educação percebem com facilidade a importância de informações

sintéticas para a gestão das escolas sob sua responsabilidade. Além

disso, as escolas participantes do Sistema Estadual de Avaliação da

12 Avaliando IDEPB 2013

Educação da Paraíba também terão acesso ao texto, publicado na revista

que lhes é destinada, com a intenção de que essas análises e reflexões

possam contribuir para o desafio de tornar favoráveis à qualidade da

educação de todos os elementos que a escola é capaz de mobilizar.

• Eficácia escolar: desafio de gestão

As escolas são espaços que promovem interações entre diversos agentes.

Nelas atuam expectativas, perspectivas e visões sobre seus rumos, suas

funções, suas melhores práticas e sobre os melhores métodos para construir

um ambiente de promoção da educação, baseada em valores mais ou

menos compartilhados ou compreendidos pela comunidade escolar. No

contexto da discussão sobre a promoção da qualidade e da equidade nos

sistemas educacionais, a conjunção desses fatores deve sempre visar ao

desenvolvimento da aprendizagem para todos os estudantes.

O processo de ensino-aprendizagem é mediado por diversos fatores, já

amplamente estudados pelas ciências sociais. Grande parte dos trabalhos

se preocupa em destacar a forte influência que os fatores extraescolares

têm sobre os resultados dos estudantes dentro das escolas. Nosso foco será

diferente: enfatizamos a importância do Clima Escolar, das disposições e

práticas de gestão, e das disposições e práticas pedagógicas. A consideração dos

fatores extraescolares servirá apenas para guiar comparações mais adequadas

sobre os diferentes fatores intraescolares. Afinal de contas, são os contextos

administrativos e pedagógicos das instituições escolares em que podemos

interferir de maneira mais objetiva. Torna-se, então, fundamental verificar em

quais circunstâncias encontramos resultados escolares mais eficazes.

Revista do Sistema de Avaliação 13

Os resultados a seguir são uma síntese de estudos mais amplos realizados pelos pesquisadores

do CAEd/UFJF. A intenção é dialogar com aspectos práticos da gestão escolar, partindo

de considerações gerais para elementos específicos, de maneira a possibilitar reflexões

direcionadas à melhoria do sistema de ensino.

A realidade escolar em números

As formas de mensurar as características das escolas associadas ao sucesso escolar

variam amplamente. Sob a perspectiva das avaliações em larga escala, podemos

mensurar tanto os resultados das escolas quanto os fatores internos e externos

associados ao desempenho dos estudantes. Boas reflexões nascem da consideração

simultânea entre: 1) as características externas dos estudantes relacionadas ao

desempenho, como um controle para comparar contextos semelhantes; 2) as

características administrativas e pedagógicas das escolas capazes de modificar

os resultados; e 3) uma boa medida de desempenho das instituições, nitidamente

associada às finalidades do ensino e à noção de “sucesso escolar”.

Para o trabalho que desenvolvemos a seguir, utilizamos como controle das

características externas dos estudantes o Índice Socioeconômico dos mesmos (ISE),

elaborado a partir de suas respostas ao questionário contextual. Como síntese dos

aspectos administrativos e pedagógicos relevantes das escolas, construímos, com

diferentes fontes de informação, três Índices:

1. Com base na opinião dos estudantes, um Índice sobre a percepção da

convivência e das práticas escolares de uma maneira geral (nomeado de Índice de

Clima Escolar – ICE);

2. Também com base na percepção dos estudantes, um Índice sobre as disposições

e práticas pedagógicas dos professores (que chamamos de Índice da Dimensão

Pedagógica – IDP); e

3. Com base na percepção dos gestores, um Índice sobre suas próprias disposições

e práticas de gestão escolar (Índice da Dimensão de Gestão – IDG).

Como medida da eficácia, utilizamos o percentual de estudantes nos padrões

Adequado ou Avançado dentro das escolas, em todas as etapas avaliadas. A seguir,

uma breve explicação de cada uma dessas variáveis antes de demonstrarmos os

resultados encontrados.

14 Avaliando IDEPB 2013

• O Índice Socioeconômico dos Estudantes – ISE

O Índice Socioeconômico dos Estudantes (ISE) nos fornece uma medida comparativa

para as condições de vida dos estudantes avaliados, considerando não só aspectos

econômicos, mas também alguns aspectos sociais e culturais, e fornecendo

uma rica medida de controle para fatores externos classicamente associados ao

desempenho escolar.

Para evidenciar como tais condições afetam as escolas, após a elaboração das médias,

criamos duas categorias: escolas com valores baixos e médios1 de ISE; e escolas

com valores mais altos para o ISE. Basicamente, a categoria de valores mais altos

abrange pouco mais de 20% das escolas do sistema. A tabela I mostra a relação entre

o sucesso da escola, medido pela média do percentual de estudantes nos padrões

de desempenho Adequado ou Avançado, segundo as categorias criadas para o ISE

dos estudantes nas escolas do estado da Paraíba. Como é de se esperar, o “melhor

dos mundos” encontra-se nas escolas de ISE alto: sua média é maior, indicando maior

sucesso escolar, e seu desvio-padrão é menor, indicando menor variação em torno

desse sucesso, quando comparadas às escolas de ISE desprivilegiado.

Tabela I - Média e desvio-padrão do percentual de estudantes nos padrões Adequado ou Avançado, segundo categoria do ISE do AVALIANDO IDEPB 2012

ISE MÉDIO OU BAIXO ISE ALTOMédia 24,4 30,0

Desvio-Padrão 20,1 18,8N° de escolas 531 145

• O Índice de Clima Escolar – ICE

Um melhor desempenho dos estudantes depende também da capacidade

das instituições escolares em gerar um ambiente acadêmico adequado para o

desenvolvimento do conhecimento curricular. Uma forma de mensuração para tanto

é captar a percepção dos estudantes sobre aspectos como convivência, cuidado,

disciplina, exigência acadêmica, interesse e motivação, organização e segurança

1 As categorias dos índices são chamadas de “médio ou baixo” e “alto” por conta dos procedimentos utilizados na formulação dos mesmos. Num primeiro momento, foram construídas três categorias (baixo, médio e alto). De maneira a explicitar com maior ênfase os resultados atingidos pelos índices, optou-se por agregar as categorias “médio” e “baixo”, isolando, com isso, a categoria “alto”. Assim, inserem-se na categoria “alto” apenas aquelas unidades que atingiram os requisitos para tanto, localizando-se dentre os 20% superiores em relação a cada índice.

Revista do Sistema de Avaliação 15

dentro da escola. Com as respostas acerca desses aspectos, foi construído o Índice de

Clima Escolar (ICE).

Esse Índice traduz em números a opinião positiva dos estudantes em relação ao

ambiente da escola, e sua média é considerada aqui como a medida do clima da

instituição. Para evidenciar as diferenças proporcionadas por essa variável, também

criamos duas categorias: escolas com valores baixos e médios; e escolas com valores

mais altos para o ICE. Basicamente, a categoria de valores mais altos abrange pouco

mais de 30% das escolas do sistema com os maiores valores de ICE. A tabela II mostra

a média do percentual de estudantes nos padrões de desempenho Adequado ou

Avançado, segundo as categorias criadas para o ICE das escolas do estado da Paraíba.

Tabela II - Média e desvio-padrão do percentual de estudantes nos padrões Adequado ou Avançado, segundo categoria do ICE do AVALIANDO IDEPB 2012

ICE MÉDIO OU BAIXOICE

ALTOMédia 19,3 39,4

Desvio-Padrão 14,5 23,3N° de escolas 465 210

• O Índice da Dimensão Pedagógica – IDP

Esperamos que fatores como a atuação dos professores estejam mais diretamente

relacionados ao processo de aprendizagem dos estudantes. Pensando desse modo,

criamos também um Índice a respeito da atuação e disposição pedagógica dos

professores, segundo a percepção dos estudantes.

O Índice da Dimensão Pedagógica também foi construído a partir de afirmações dos

estudantes sobre o comportamento dos professores relacionados à assiduidade,

clareza, abertura para esclarecer dúvidas e ouvir a opinião dos estudantes, persistência

ao ensinar para todos, correção do dever de casa e uso de material didático. Também

criamos duas categorias para esse Índice: escolas com valores baixos e médios;

e escolas com valores mais altos para o IDP. Na categoria de valores mais altos

encontramos pouco mais de 17% das escolas do sistema com os maiores valores de

IDP. A tabela III mostra que, nas escolas do estado da Paraíba, o sucesso escolar para

o grupo com alto IDP é quase o dobro daquele apresentado pelo grupo com médio

ou baixo IDP.

16 Avaliando IDEPB 2013

Tabela III - Média e desvio-padrão do percentual de estudantes nos padrões Adequado ou Avançado, segundo categoria do IDP do AVALIANDO IDEPB 2012

IDP MÉDIO OU BAIXO IDP ALTO

Média 21,7 43,7

Desvio-Padrão 15,9 25,5

N° de escolas 557 117

• O Índice da Dimensão de Gestão – IDG

O Índice da Dimensão de Gestão foi elaborado com a concordância ou discordância

dos gestores a respeito de afirmações sobre sua própria atitude e comportamento

com relação à centralização ou descentralização da gestão escolar (incluindo ou não a

participação do conselho escolar), a prestação de contas da gestão para a comunidade

escolar, além de diversas dimensões da capacidade discricionária e de iniciativa do

gestor frente a imprevistos e esferas superiores de decisão. A média desse Índice

corresponde à percepção de elementos positivos sobre as atitudes e disposições dos

gestores da escola quanto a aspectos de gestão.

Na categoria de valores mais altos encontramos aproximadamente 28% das escolas

do sistema com os maiores valores de IDG. A tabela IV mostra apenas uma pequena

diferença de sucesso escolar entre os grupos com alto e médio ou baixo IDG para as

escolas do estado da Paraíba.

Tabela IV - Média e desvio-padrão do percentual de estudantes nos padrões Adequado ou Avançado, segundo categoria do IDG do AVALIANDO IDEPB 2012

IDG MÉDIO OU BAIXO IDG ALTO

Média 25,0 27,7

Desvio-Padrão 20,1 19,8

N° de escolas 479 187

RESULTADOS

Sejamos sistemáticos: vamos avaliar um cenário de cada vez. Em primeiro lugar, é

indispensável considerarmos as características socioeconômicas dos estudantes

dentro das escolas para não beneficiarmos aquelas que recebem estudantes em

condições socialmente favoráveis e penalizarmos escolas que recebem estudantes

Revista do Sistema de Avaliação 17

em condições socialmente desfavoráveis. Então, em todos os cenários a seguir, iremos

sempre distinguir, dentre as escolas da rede estadual da Paraíba, aquelas com alto nível

de ISE das demais.

Porque nossa ênfase de análise recai sobre os possíveis impactos de diferentes

posturas de gestão escolar, a outra variável que também estará sempre presente em

nossos gráficos será aquela que separa as escolas com um Índice da Dimensão de

Gestão (IDG) alto daquelas com um IDG médio ou baixo.

Para simplificar, precisamos comparar a importância da gestão diante de dois cenários:

em escolas com diferentes condições de Clima Escolar (ICE); e em escolas com diferentes

condições na Dimensão Pedagógica (IDP). A finalidade do estudo permanece a mesma:

verificar se existem diferenças de sucesso entre as escolas diante de diferentes

posturas de gestão, sucesso esse medido pelo percentual de estudantes com valor de

proficiência dentro dos padrões Adequado ou Avançado.

• As condições do Índice de Clima Escolar (ICE)

O gráfico I compara apenas as escolas identificadas pelo ICE como em baixo ou

médio valor. Em outras palavras, estamos vendo apenas as escolas com Clima Escolar

desfavorável. Dentro deste grupo, comparamos os gestores segundo o Índice da

Dimensão de Gestão, IDG. Observamos que, para as escolas com ISE desfavorável,

as diferenças na postura de gestão pouco afetam o indicador de sucesso da escola

(menos de 1% de diferença). Esses percentuais são menores do que os observados

para as escolas com ISE considerado alto, conforme o esperado. No entanto, para as

escolas do grupo de ISE alto, aquelas identificadas com uma gestão favorável (alto

IDG) possuem 4,2 pontos percentuais a mais de estudantes nos padrões Adequado

ou Avançado do que aquelas nas mesmas condições de ISE, mas com uma gestão

considerada desfavorável (IDG médio ou baixo).

Gráfico I - Associação entre o IDG e o percentual de estudantes nos padrões Adequado ou Avançado em escolas com ICE médio ou baixo, controlada a média do ISE dos estudantes na escola

18 Avaliando IDEPB 2013

Consideremos agora apenas as escolas com valores altos no Índice de Clima Escolar.

O cenário muda: esperamos que as médias do percentual de estudantes nos padrões

Adequado ou Avançado sejam maiores, porque encontramos nessas escolas um clima

mais favorável para o desenvolvimento de posturas e práticas de ensino mais eficazes.

Entretanto, o padrão observado anteriormente permanece.

O gráfico II mostra que, para as escolas com Clima Escolar favorável, mas com ISE

desfavorável, as diferenças na postura de gestão pouco afetam nosso indicador de

sucesso. Em média, temos 37% de estudantes nos padrões Adequado ou Avançado

quando os diretores apresentam uma gestão desfavorável (IDG baixo ou médio), e

39,9% quando apresentam uma gestão considerada boa (IDG alto).

No entanto, a maior diferença permanece entre o grupo de escolas com alto ISE: para

as escolas com gestores na categoria de IDG médio ou baixo, a média do percentual

de estudantes nos padrões Adequado ou Avançado é de 44,9%; para escolas cujos

gestores estão na categoria de IDG alto, essa média é de 52,6%; uma diferença de

7,7 pontos percentuais. Novamente, a diferença entre o grupo com IDG alto e o grupo

com IDG médio ou baixo é maior para aquelas escolas com o ISE considerado alto. As

diferenças tendem a aumentar para os grupos de escolas em melhor Clima Escolar.

Gráfico II - Associação entre o IDG e o percentual de estudantes nos padrões Adequado ou Avançado em escolas com ICE alto, controlada a média do ISE dos estudantes na escola

Tudo isso parece muito abstrato se nos afastarmos do significado de nossos Índices. Um

questionamento cabível seria: e o que isso tem a ver com o cotidiano da gestão? Não podemos

esquecer que o IDG é um Índice que resume uma série de atitudes do gestor perante a

administração escolar. Vejamos a seguir uma ilustração para essas atitudes.

Dentre as 16 questões presentes na criação do IDG, selecionamos uma para o exercício

abaixo. Aos diretores foi apresentada a seguinte afirmação: “É dever do diretor

questionar e, no limite, não aplicar normas quando os prejuízos para a comunidade

Revista do Sistema de Avaliação 19

escolar forem evidentes”. Eles responderam em uma escala que vai de “concordo muito”

a “discordo muito” em relação a essa afirmação. Concordar com ela significa esboçar

um senso crítico em relação às normas, uma disposição a preservar as finalidades

da organização escolar em detrimento de seguir “cegamente” regras superiores. O

gráfico III mostra que, para ambos os contextos de clima, os grupos de escolas cujos

diretores tenderam a concordar com essa informação apresentam maiores proporções

de estudantes nos padrões de desempenho Adequado ou Avançado; ou seja, essa

atitude na liderança da organização estaria associada ao sucesso da escola.

Gráfico III - Associação entre a resposta dos gestores e o percentual de estudantes nos padrões Adequado ou Avançado, controlada pelo ISE dos estudantes e pelo ICE na escola

• As condições do Índice da Dimensão Pedagógica (IDP)

Os novos cenários a serem avaliados dizem respeito agora as diferenças na Dimensão

Pedagógica das escolas. O gráfico IV compara apenas as escolas identificadas pelo

IDP com valor baixo ou médio. Ou seja, estamos tratando das escolas em que os

estudantes avaliaram desfavoravelmente as atitudes e disposições dos professores

em relação ao ensino realizado em sala de aula.

Observamos que, para as escolas com ISE médio ou baixo, as diferenças na postura de

gestão pouco afetam o sucesso escolar. Para o grupo de escolas com ISE desfavorável,

a média no percentual de estudantes nos padrões Adequado ou Avançado é de 20,3%

para o grupo de escolas com gestão desfavorável (IDG médio ou baixo); e 21,4% para

o grupo com gestão considerada melhor (IDG alto): diferença de 1,1%. Conforme as

nossas expectativas, para as escolas no grupo de ISE alto, os percentuais são um pouco

maiores: a média do percentual é de 24,1% quando as escolas apresentam uma gestão

desfavorável (IDG médio ou baixo); e de 29,4% quando apresentam uma melhor gestão

20 Avaliando IDEPB 2013

(IDG alto). Uma diferença de 5,3 pontos percentuais a mais de estudantes nos padrões

Adequado ou Avançado em favor das escolas com gestão considerada melhor.

Gráfico IV - Associação entre o IDG e o percentual de estudantes nos padrões Adequado ou Avançado em escolas com IDP médio ou baixo, controlada a média do ISE dos estudantes na escola

Mas também existe o cenário em que as escolas foram identificadas como possuindo

um alto Índice da Dimensão Pedagógica. Quer dizer, escolas em que os estudantes

identificaram nos professores uma tendência a apresentar atitudes e disposições

positivas em relação ao ensino em sala de aula. Nesse grupo de escolas, esperamos,

obviamente, um sucesso maior porque o corpo docente tende a adotar posturas e

práticas mais favoráveis ao ensino.

No gráfico V, não existe diferença na média do percentual de estudantes nos padrões

Adequado ou Avançado quando comparamos os grupos de escola por tipos de

gestão, para aquelas em condições desfavoráveis de ISE. Para ambos os grupos de

escolas, a média do percentual é de 40,9%.

A maior diferença ainda se encontra entre o grupo de escolas com alto ISE: quando as

escolas estão associadas à gestão desfavorável, a média do percentual de estudantes

nos padrões Adequado ou Avançado é de 54,5%; para escolas cujos gestores estão

na categoria de IDG alto, ou com boa gestão, essa média é de 59,7%; uma diferença

de 5,2 pontos percentuais. Novamente, a diferença de sucesso escolar entre os

diferentes perfis de gestão é maior para aquelas escolas com o ISE considerado alto.

Revista do Sistema de Avaliação 21

Gráfico V - Associação entre o IDG e o percentual de estudantes nos padrões Adequado ou Avançado em escolas com IDP médio ou baixo, controlada a média do ISE dos

estudantes na escola

Mais uma vez precisamos nos lembrar da direta conexão entre a realidade dos

números e a realidade das práticas. Considerando as respostas dos gestores à mesma

afirmação apresentada anteriormente, comparamos a associação entre uma atitude

mais autônoma dos diretores ao vetar regulamentos que prejudiquem a comunidade

escolar e os resultados das escolas nos diferentes contextos da Dimensão Pedagógica.

Podemos observar (gráfico VI) que quando o gestor concorda com a afirmação, a

tendência é de um maior sucesso escolar. Essa diferença é especialmente expressiva

no grupo de escolas com IDP alto, mas com ISE médio ou baixo. Até aqui, foi o único

resultado positivo que evidenciou mais as escolas com condições desfavoráveis para

o nível socioeconômico de seus estudantes. Todos os demais foram em favor do grupo

de escolas com mais alto ISE.

Gráfico VI - Associação entre a resposta dos gestores e o percentual de estudantes nos padrões Adequado ou Avançado, controlada pelo ISE dos estudantes e pelo IDP na escola

22 Avaliando IDEPB 2013

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em coerência com as análises que respeitam a complexidade e os paradoxos

intrínsecos ao sistema educacional brasileiro, observamos nos resultados das escolas

da rede estadual da Paraíba fatores positivos e negativos.

Como grande fator positivo, constatamos diferenças expressivas de sucesso das

organizações escolares para os gestores identificados com atitudes e comportamentos

relacionados à descentralização da gestão escolar (incluindo maior participação do

conselho escolar), a prestação de contas da gestão para a comunidade escolar, e

maior capacidade discricionária e de iniciativa frente a imprevistos e esferas superiores

de decisão. Esse resultado se sustentou em diferentes contextos de condição

socioeconômica, de Clima Escolar, e de condições pedagógicas na escola.

Como fator negativo, essas diferenças de sucesso estiveram relacionadas

principalmente aos contextos de condição socioeconômica favorável, indicando que

as atitudes e comportamentos de gestão se desenvolvem de modo a reproduzir a

desigualdade social através do sistema escolar. Esses indícios nos colocam mais

afastados de um sistema educacional equânime para os estudantes.

O desafio, então, é incorporar ao cotidiano da gestão escolar, não somente os

elementos favoráveis ao desempenho dos estudantes (melhores condições de Clima

Escolar, de políticas e práticas pedagógicas positivas, bem como políticas e práticas

de gestão favoráveis), mas também refletir como esses elementos se desenvolvem

no cotidiano escolar. Nossos dados não são conclusivos, mas apontam para um

cenário não desejável: as práticas de gestão favoráveis beneficiam mais os grupos

privilegiados. Nesse sentido, o sistema de ensino do estado da Paraíba deixa a desejar

na promoção da equidade. O problema apresentado aqui seria em como podemos

tornar os elementos da gestão favorável à promoção da qualidade da educação em

elementos favoráveis à promoção da qualidade da educação para todos os estudantes.

Revista do Sistema de Avaliação 23

A divulgação dos resultados é feita em exposições

e reuniões, e também através de sites e redes sociais,

permitindo a reflexão constante das políticas públicas

implantadas

Maria do Socorro Delfino Pereira

Gestora regional da 9ª Gerência Regional de Educação

EXPERIÊNCIA EM FOCO

GESTORA UTILIZA RESULTADOS PARA OFERECER À SUA INSTÂNCIA REGIONAL MAIOR QUALIDADE DE ENSINO

Crescida numa família de professores, Maria do Socorro Delfino Pereira não teve outra escolha a não

ser trilhar os caminhos do magistério. A certeza de que as mudanças de pensamento e comportamento

da sociedade só poderiam acontecer pela educação fortaleceu ainda mais o propósito da professora e

pedagoga.

Há três anos, a pedagoga atua como gestora regional da 9ª Gerência Regional de Educação da Paraíba,

que compreende 69 escolas, totalizando aproximadamente,18 mil estudantes. Para Maria, existem fatores

que dificultam a gestão das comunidades escolares, como: a distorção idade/série; a falta de interação

das famílias na vida escolar de seus filhos e a vulnerabilidade dos jovens frente à violência e às drogas.

Nesse sentido,é um grande“desafio caminhar para um ensino e educação de qualidade, que integre

todas as dimensões do ser humano”, revela a gestora.

Por essas razões, Maria do Socorro utiliza a avaliação externa, como ferramenta, para lidar com as

adversidades mencionadas anteriormente. Com base nos resultados obtidos, são realizadas análises

comparativas, a fim de detectar os pontos críticos do desempenho estudantil. “Estes são discutidos e

inseridos como assuntos prioritários no projeto político pedagógico da escola”, conta. Para tanto, são

24 Avaliando IDEPB 2013

realizadas reuniões com os gestores escolares,

coordenadores e professores, motivando a

participação efetiva de todas as escolas no

processo avaliativo.

“A divulgação dos resultados é feita em exposições

e reuniões, e também através de sites e redes

sociais, permitindo a reflexão constante das

políticas públicas implantadas”, relata Maria.

Além disso, os resultados servem de subsídios

para a formulação de inúmeros projetos: Projeto

Regional Itinerante, que visa monitorar, in loco, o

desenvolvimento dos projetos, ações ou programas

realizados nas unidades escolares; Reformulação

Anual das Propostas Pedagógicas e Regimentos

Escolares; Eventos culturais, como Feira Cultural,

Workshop, Auto de Natal, com participação

efetiva de toda comunidade escolar; Grêmios

Estudantis, fortalecendo a gestão democrática; e

por fim, o acompanhamento dos projetos e ações

do Programa Paraíba Faz Educação, que são

desenvolvidos nas escolas.

A fim de garantir a qualidade de ensino e a equidade

de oportunidades, a gestora promove uma série

de eventos, abordando assuntos relacionados aos

processos educacionais. “Assim, fazemos cumprir

o direito à educação, e que esta seja garantida

com qualidade e de forma universal”, finaliza cheia

de esperança a gestora.

Revista do Sistema de Avaliação 25

Maria das Graças Medeiros de Almeida

Gestora regional da 4ª Gerência Regional de Educação

O EXEMPLO DA TIA, ALFABETIZADORA DE JOVENS E ADULTOS, E EXPERIÊNCIA COM A CATEQUESE DAS CRIANÇAS NA ZONA RURAL INSPIRARAM A GESTORA A SEGUIR A CARREIRA DE EDUCADORA.

Responsável por uma Gerência Regional de Educação, cuja abrangência é de 12 municípios com 24

escolas estaduais, 7.932 estudantes e 420 professores, a pedagoga Maria das Graças Medeiros de

Almeida traz na lembrança a identificação que sempre teve com o universo escolar. Retoma seus tempos

de criança, quando acompanhava a tia, professora, alfabetizadora de adultos na zona rural, em quem

se inspirou para seguir nessa trajetória de educadora. Outra grande fonte de inspiração para Maria das

Graças foram suas experiências como catequista, ainda adolescente, quando, segundo ela, se sentia “a

própria professora”.

Tais experiências são muito importantes na vida profissional da pedagoga, que se preocupa com a

formação das crianças e jovens, buscando manter e elevar a qualidade do ensino ofertado pelas escolas

sob sua responsabilidade. Nesse sentido, a gestora considera as avaliações externas um importante

instrumento para a produção de informações sobre as escolas, orientando os direcionamentos que

precisam ser tomados a fim de alcançar a qualidade desejada.

os maiores desafios encontrados [...] são

compreender e responder às aspirações e anseios dos

jovens e, ao mesmo tempo, manter e elevar os índices

educacionais das escolas

26 Avaliando IDEPB 2013

Nas escolas de sua área de abrangência, o

trabalho com os resultados das avaliações externa

é feito de forma sistemática, a fim de garantir

um acompanhamento da sua evolução ao longo

do processo. Ao receber os resultados, toda a

equipe, juntamente com a comunidade escolar

(professores, pais e estudantes) se reúne e analisa

os mesmos, avaliando quais os procedimentos

precisam ser tomados a fim de melhorar o seu

desempenho. Para isso, realizam uma ação

bimestral, denominada “Regional Itinerante”,

cujo objetivo é acompanhar e dar orientações,

administrativas e pedagógicas, às escolas,

no sentido de desenvolver uma educação de

qualidade e que seja equânime. Esse é um trabalho

de mobilização constante do setor pedagógico da

Gerência Regional.

No entanto, apesar dos grandes avanços já

alcançados, Maria das Graças reconhece que

ainda há sempre muito que se fazer. Para ela, os

maiores desafios encontrados no desempenho

de suas atividades são compreender e responder

às aspirações e anseios dos jovens e, ao mesmo

tempo, manter e elevar os índices educacionais

das escolas, melhorando suas condições cada dia

mais e respeitando suas propostas pedagógicas

articuladas às propostas da rede. Como exemplo,

ela cita o acompanhamento do projeto “Plano de

Gestão Paraíba Faz a Educação”.

Revista do Sistema de Avaliação 27

O estudante que se encontra neste Padrão

de Desempenho demonstra ter aprendido

o mínimo do que é proposto para o seu

ano escolar. Neste nível ele já iniciou um

processo de sistematização e domínio

das habilidades consideradas básicas e

essenciais ao período de escolarização em

que se encontra.

Neste Padrão de Desempenho, o estudante

demonstra carência de aprendizagem

do que é previsto para a sua etapa de

escolaridade. Ele fica abaixo do esperado,

na maioria das vezes, tanto no que diz

respeito à compreensão do que é abordado,

quanto na execução de tarefas e avaliações.

Por isso, é necessária uma intervenção

focada para que possa progredir em seu

processo de aprendizagem.

BásicoAbaixo do Básico

Os Padrões de Desempenho indicam o grau de cumprimento dos objetivos educacionais

considerados essenciais e expressos na MATRIZ DE REFERÊNCIA para avaliação, bem

como as metas de desempenho a serem alcançadas.

Os testes feitos pelos estudantes trazem uma medida de seu desempenho nas

habilidades avaliadas que é denominada PROFICIÊNCIA e organizada em uma Escala

para fins de análise. Os Padrões apresentam uma caracterização das COMPETÊNCIAS

e HABILIDADES cognitivas desenvolvidas pelos estudantes em importantes pontos da

ESCALA DE PROFICIÊNCIA.

PADRÕES DE DESEMPENHO

28 Avaliando IDEPB 2013

3

O estudante que atingiu este Padrão de

Desempenho revela ter desenvolvido

habilidades mais sofisticadas e demonstra

ter um aprendizado superior ao que

é previsto para o seu ano escolar. O

desempenho desses estudantes nas tarefas

e avaliações propostas supera o esperado

e, ao serem estimulados, podem ir além das

expectativas traçadas.

Neste Padrão de Desempenho, o estudante

demonstra ter adquirido um conhecimento

apropriado e substancial ao que é previsto

para a sua etapa de escolaridade. Neste

nível ele domina um maior leque de

habilidades, tanto no que diz respeito à

quantidade, quanto à complexidade, as

quais exigem um refinamento dos processos

cognitivos nelas envolvidos.

AvançadoAdequado

Os resultados de proficiência obtidos foram

agrupados em quatro Padrões de Desempenho –

Abaixo do Básico, Básico, Adequado e Avançado.

Esses Padrões proporcionam uma interpretação

pedagógica das habilidades desenvolvidas pelos

estudantes e oferecem o entendimento a respeito

do nível em que eles se encontram. Por meio deles

é possível analisar os aspectos cognitivos que

demarcam os percentuais de estudantes situados

nos diferentes níveis de desempenho, bem como

a diferença de aprendizagem entre eles, refletindo

a distância existente entre aqueles que têm

grandes chances de atingir o sucesso escolar; e

aqueles que estão suscetíveis ao abandono escolar

caso não sejam implementadas ações e políticas

educacionais com vistas à promoção da equidade.

Os níveis de proficiência compreendidos em cada

um dos Padrões de Desempenho para as diferentes

etapas de escolaridade avaliadas são descritos

mais detalhadamente na Revista Pedagógica desta

Coleção. A seguir, são apresentados os Padrões de

Desempenho e sua respectiva caracterização de

forma sintética.

Matriz de ReferênciaRecorte do currículo que apresenta as habilidades

definidas para serem avaliadas. As habilidades

selecionadas para a composição dos testes são

escolhidas por serem consideradas essenciais

para o período de escolaridade avaliado e por

serem passíveis de medição por meio de testes

padronizados de desempenho.

Competências e HabilidadesA competência corresponde a um grupo de

habilidades que operam em conjunto para

a obtenção de um resultado, sendo cada

habilidade entendida como um “saber fazer”.

Escala de ProficiênciaDesenvolvida com o objetivo de traduzir

medidas em diagnósticos qualitativos

do desempenho escolar. Ela orienta, por

exemplo, o trabalho do professor com relação

às competências que seus estudantes

desenvolveram, apresentando os resultados

em uma espécie de régua onde os valores

obtidos são ordenados e categorizados.

Revista do Sistema de Avaliação 29

OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO

Nesta seção são apresentados os resultados alcançados pelos estudantes

na avaliação em larga escala do Sistema Estadual de Avaliação da Educação

da Paraíba.

Resultados de participação e proficiência média por GRE

Os dados apresentados a seguir se referem à Redes Estadual de

ensino e estão agregados para o estado e para cada uma das

Gerências Regionais de Educação (GRE). Primeiramente, será

apresentado o mapa do estado, dividido por GRE, contendo o Padrão

de Desempenho que cada uma delas alcançou em cada etapa

de escolaridade e área de conhecimento avaliada. Em seguida,

dispostos em tabelas, estão reunidos dados sobre o desempenho e

a participação dos estudantes na avaliação. Essas tabelas também

apresentam a média de proficiência e o desvio-padrão obtidos, os

números de estudantes avaliados, tanto previsto como efetivo, o

percentual de participação nos testes e o percentual de estudantes

situados em cada um dos quatro Padrões de Desempenho pré-

estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação (SEE/PB).

Nas duas últimas linhas da tabela, essas mesmas informações são

agregadas para o Sistema Estadual de Avaliação da Educação da

Paraíba, facilitando a comparação entre o desempenho de uma GRE

específica e o desempenho geral verificado no estado.

30 Avaliando IDEPB 2013

4

• PROFICIÊNCIA MÉDIA 181,4• ESTUDANTES EFETIVOS 11.366• % DE PARTICIPAÇÃO 81,8%• PADRÃO DE DESEMPENHO ADEQUADO

Língua Portuguesa - 5º Ano do Ensino Fundamental

Abaixo do Básico

Básico

Adequado

Avançado

GRE não avaliada nesta etapa

RESULTADOGERAL

RESULTADOS DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO

JOÃO PESSOA

GUARABIRA

CAMPINA GRANDE

CATOLÉ DO ROCHA

CAJAZEIRAS

SOUSA

PRINCESA ISABEL

MONTEIRO

PATOS

ITAPORANGA ITABAIANA

POMBALMAMANGUAPE

CUITÉ

Revista do Sistema de Avaliação 31

• PROFICIÊNCIA MÉDIA 226,2• ESTUDANTES EFETIVOS 17.171• % DE PARTICIPAÇÃO 75,2%• PADRÃO DE DESEMPENHO BÁSICO

Língua Portuguesa - 9º Ano do Ensino Fundamental

Abaixo do Básico

Básico

Adequado

Avançado

GRE não avaliada nesta etapa

RESULTADOGERAL

RESULTADOS DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO

JOÃO PESSOA

GUARABIRA

CAMPINA GRANDE

CATOLÉ DO ROCHA

CAJAZEIRAS

SOUSA

PRINCESA ISABEL

MONTEIRO

PATOS

ITAPORANGA ITABAIANA

POMBALMAMANGUAPE

CUITÉ

32 Avaliando IDEPB 2013

• PROFICIÊNCIA MÉDIA 252,8• ESTUDANTES EFETIVOS 20.372• % DE PARTICIPAÇÃO 69,9%• PADRÃO DE DESEMPENHO BÁSICO

Língua Portuguesa - 3ª Série do Ensino Médio

Abaixo do Básico

Básico

Adequado

Avançado

GRE não avaliada nesta etapa

RESULTADOGERAL

RESULTADOS DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO

JOÃO PESSOA

GUARABIRA

CAMPINA GRANDE

CATOLÉ DO ROCHA

CAJAZEIRAS

SOUSA

PRINCESA ISABEL

MONTEIRO

PATOS

ITAPORANGA ITABAIANA

POMBALMAMANGUAPE

CUITÉ

Revista do Sistema de Avaliação 33

• PROFICIÊNCIA MÉDIA 195,9• ESTUDANTES EFETIVOS 11.365• % DE PARTICIPAÇÃO 81,8%• PADRÃO DE DESEMPENHO BÁSICO

Matemática - 5º Ano do Ensino Fundamental

Abaixo do Básico

Básico

Adequado

Avançado

GRE não avaliada nesta etapa

RESULTADOGERAL

RESULTADOS DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO

JOÃO PESSOA

GUARABIRA

CAMPINA GRANDE

CATOLÉ DO ROCHA

CAJAZEIRAS

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PRINCESA ISABEL

MONTEIRO

PATOS

ITAPORANGA ITABAIANA

POMBALMAMANGUAPE

CUITÉ

34 Avaliando IDEPB 2013

• PROFICIÊNCIA MÉDIA 226,6• ESTUDANTES EFETIVOS 17.172• % DE PARTICIPAÇÃO 75,2%• PADRÃO DE DESEMPENHO BÁSICO

Matemática - 9º Ano do Ensino Fundamental

Abaixo do Básico

Básico

Adequado

Avançado

GRE não avaliada nesta etapa

RESULTADOGERAL

RESULTADOS DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO

JOÃO PESSOA

GUARABIRA

CAMPINA GRANDE

CATOLÉ DO ROCHA

CAJAZEIRAS

SOUSA

PRINCESA ISABEL

MONTEIRO

PATOS

ITAPORANGA ITABAIANA

POMBALMAMANGUAPE

CUITÉ

Revista do Sistema de Avaliação 35

• PROFICIÊNCIA MÉDIA 252,0• ESTUDANTES EFETIVOS 20.372• % DE PARTICIPAÇÃO 69,9%• PADRÃO DE DESEMPENHO BÁSICO

Matemática - 3ª Série do Ensino Médio

Abaixo do Básico

Básico

Adequado

Avançado

GRE não avaliada nesta etapa

RESULTADOGERAL

RESULTADOS DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO

JOÃO PESSOA

GUARABIRA

CAMPINA GRANDE

CATOLÉ DO ROCHA

CAJAZEIRAS

SOUSA

PRINCESA ISABEL

MONTEIRO

PATOS

ITAPORANGA ITABAIANA

POMBALMAMANGUAPE

CUITÉ

36 Avaliando IDEPB 2013

RES

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3

ELEMENTOS QUE COMPÕEM A TABELA DE RESULTADOS DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO POR GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO

87

65

42

1

Revista do Sistema de Avaliação 37

GRE

Jurisdição onde a prova foi aplicada. Na linha da

GRE são explicitados somente os dados referentes

às escolas e estudantes pertencentes a ela.

1

EDIÇÃO

Ano em que a prova foi aplicada e ao qual o

resultado se refere.

2

PROFICIÊNCIA MÉDIA

Grau ou nível de aproveitamento na avaliação.

3

DESVIO PADRÃO

Medida da variação entre as proficiências

individuais (ou seja, das diferenças de proficiência

entre os estudantes avaliados).

Considerando um caso hipotético, em

que todos os estudantes de uma mesma

Gerência Regional de Educação obtenham

exatamente o mesmo resultado no teste, o

desvio padrão é igual a zero, indicando que

não houve variação de proficiência dentre os

estudantes da Gerência Regional de Educação.

Valores menores de desvio padrão indicam,

portanto, uma situação mais igualitária dentro da

Gerência Regional de Educação, pois apontam

para menores diferenças entre os desempenhos

individuais dos estudantes. Por outro lado,

valores maiores de desvio padrão indicam que

os estudantes da Gerência Regional de Educação

constituem uma população mais heterogênea

do ponto de vista do desempenho no teste, ou

seja, mais desigual, de modo que se percebem

casos mais extremos de desempenho, tanto para

mais quanto para menos. Este dado indica o grau

de equidade dentro da regional, sendo muito

importante, pois um dos maiores desafios da

Educação é promover o ensino de forma equânime.

4

Nº PREVISTO DE ESTUDANTES

Quantidade de estudantes calculada

para participar da avaliação antes da

realização da prova.

Nº EFETIVO DE ESTUDANTES

Quantidade de estudantes que realmente

responderam aos testes da avaliação. 

5

PARTICIPAÇÃO (%)

Percentual de estudantes que fizeram

o teste a partir do total previsto para a

avaliação.

Este percentual é importante, pois quanto

mais estudantes do universo previsto para

ser avaliado participarem, mais fidedignos

serão os resultados encontrados e maiores

as possibilidades de se implementar

políticas que atendam a esse universo de

forma eficaz.

7

% DE ESTUDANTES POR

PADRÃO DE DESEMPENHO

Percentual de estudantes que, dentre os

que foram efetivamente avaliados, estão

em cada Padrão de Desempenho.

8

6

38 Avaliando IDEPB 2013

RES

ULT

AD

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DE

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EMPE

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co

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4

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5

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12

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Bási

co

Bási

co

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co

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co

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co

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co

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co

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44 Avaliando IDEPB 2013

REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORAHENRIQUE DUQUE DE MIRANDA CHAVES FILHO

COORDENAÇÃO GERAL DO CAEdLINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA

COORDENAÇÃO TÉCNICA DO PROJETOMANUEL FERNANDO PALÁCIOS DA CUNHA E MELO

COORDENAÇÃO DA UNIDADE DE PESQUISATUFI MACHADO SOARES

COORDENAÇÃO DE ANÁLISES E PUBLICAÇÕESWAGNER SILVEIRA REZENDE

COORDENAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃORENATO CARNAÚBA MACEDO

COORDENAÇÃO DE MEDIDAS EDUCACIONAISWELLINGTON SILVA

COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES DE AVALIAÇÃORAFAEL DE OLIVEIRA

COORDENAÇÃO DE PROCESSAMENTO DE DOCUMENTOSBENITO DELAGE

COORDENAÇÃO DE DESIGN DA COMUNICAÇÃOHENRIQUE DE ABREU OLIVEIRA BEDETTI

COORDENADORA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM DESIGNEDNA REZENDE S. DE ALCÂNTARA

PARAÍBA. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO.

SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO DA PARAÍBA – 2013 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.

v. 3 ( jan./dez. 2013), Juiz de Fora, 2013 – Anual.

MELO, Manuel Fernando Palácios da Cunha e; OLIVEIRA, Lina Kátia Mesquita de; REZENDE, Wagner Silveira, SALES, Luciana Netto de.

Conteúdo: Revista do Sistema de Avaliação.

ISSN 2316-7610

CDU 373.3+373.5:371.26(05)