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Isto é dinheiro - Avante Capital

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AQUISIÇÕES

As próximas compras da BRMALLS Dois shoppings no Rio e um em Fortaleza - esses são os negócios que a gigante do setor acrescentará ao seu portfólio nos próximos dias ADRIANA MATTOS

O apetite da BRMalls parece não ter fim. A maior empresa de shopping centers do País vai fechar pelo menos três novos negócios a curtíssimo prazo. DINHEIRO apurou que a empresa, que tem o GP Investimentos como um dos controladores, está prestes a assinar o contrato de aquisição do Center Shopping Rio e do West Shopping Rio, alémdo futuro shopping Pátio Dom Luís, em Fortaleza, a ser inaugurado no início de 2008. Mais: a companhia já fez propostas recentes para a aquisição de outros dois empreendimentos: o Liberty Mall, em Brasília, e o Crystal Plaza, de Curitiba, mas as conversas não avançaram. O que não quer dizer que não possa sair negócio daí.

O recado dado pelo comando do Liberty Mall à empresa é de que, no momento, não há interesse. Pode ser apenas questão de tempo, já que o Liberty passa por uma reestruturação e, após isso, pode se desfazer do ativo. Se o processo de compra dos dois shoppings cariocas e do cearense for concluído, o número de empreendimentos controlados pela BRMalls (ou nos quais tem participação) passa de 28 para 31. Para chegar a essa marca, a empresa desembolsou R$ 1,6 bilhão em menos de um ano de existência, estima-se no mercado.

Essas aquisições praticamente marcariam o ponto final na primeira etapa do plano de negócios definido pela BRMalls, no início do ano, quando iniciou o agressivo processo de compra de novas empresas. Na ocasião, a companhia definiu como meta prioritária a participação acionária em todos os empreendimentos que fossem atendidos por seu braço de administração de shoppings, responsável pela prestação de serviços como segurança, limpeza, entre outros. Pelas contas dos analistas, descontados os dois shoppings em negociação no Rio, faltaria adquirir apenas quatro centros de compras para atingir esse alvo em sua totalidade: o Liberty e o Crystal, já sondados, o Aldeota, em Fortaleza, e o Città América, no Rio de Janeiro. Nos dois últimos, a situação é mais complicada, pois o controle acionário é muito pulverizado. Cada lojista é proprietário de seu ponto, e a negociação é bem mais trabalhosa. Com o Center Shopping Rio e o West Shopping Rio, entretanto, o “namoro” vai bem, diz Fernando Araújo, diretor da Ecia Irmãos Araújo, dona dos empreendimentos. “Temos conversado muito e a negociação encontrase adiantada. Estamos perto de um acerto”, diz ele.

A questão ainda esbarraria no preço: a BRMalls oferece um pouco menos do que a Ecia quer. No caso do Pátio Dom Luís, a disputa será acirrada. A mineira Tenco Realty, em parceria com o fundo canadense Avante Capital, também demonstrou interesse pelo shopping, apurou a DINHEIRO. Eles têm US$ 150 milhões para gastar em negócios no País e estão à caça de oportunidades. Acabaram, com isso, cruzando o caminho da BRMalls. Até agora, o martelo não foi batido pelos investidores do Pátio Dom Luís. Procurada, a Tenco não retornou os contatos. A BRMalls também não se manifestou.

Esse é um dos poucos casos em que a companhia enfrenta concorrência por um ativo. Em recente conversa com analistas de investimento, Carlos Medeiros, presidente da

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empresa, disse que não há concorrentes fortes no mercado e continuará comprando empresas. “Não temos visto nenhum grupo competindo consistentemente conosco por aquisições”, afirmou. “Nossa estratégia é de consolidação. Sempre foi. A empresa cresceu assim e isso faz parte de nossa visão.”

O estilo agressivo foi responsável pela aquisição de 20 shoppings em cerca de um ano. Numa mesma semana, em junho, foi quase um por dia. A receita líquida de aluguel e serviços subiu 117,5% no segundo trimestre. De janeiro a junho, o valor atingiu R$ 72 milhões. O ABL, área bruta locável, cresceu 235% desde o início da temporada de compras. Só não entrou na cesta da BRMalls quem não quis. No Liberty Mall, o Conselho Fiscal decidiu interromper o processo de venda da empresa. Foram cinco interessados no último mês. A BRMalls estava no páreo. “Vamos ajeitar a casa e depoisveremos o que fazer”, diz João Carneiro de Almeida, presidente do Liberty. “Só venderemos se aparecer uma excelente proposta”, completa Meire Borges, diretora financeira da companhia. A estratégia faz sentido. A idéia inicial é valorizar o imóvel e depois, se for o caso, passá-lo para a frente por um bom preço. Esse movimento pode jogar os valores dos ativos lá para cima. No Crystal Plaza, de Curitiba, a história é parecida. “Quando a gente quiser sair do negócio, a gente fala”, afirma Anibal Tacla, dono do empreendimento. Basta anunciar que a BR Malls já encabeça a fila.

RIO: Ao adquirir o West Shopping, o grupo praticamente completa seu portfólio no Rio

FORTALEZA: Dificuldades para fechar a compra do Aldeota com donos

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