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IT744 – Eletrônica de Potência para Geração, Transmissão e Distribuição de
Energia ElétricaTópicos em Teorias de Potência em
Condições não Ideais de Operação - Parte III
Campinas – SP16 Maio de 2012
Helmo K. Morales ParedesGrupo de Automação e Sistemas Integráveis (GASI)
UNESP – Univ. Estadual PaulistaCampus Sorocaba
2
Sumario1. Sistemas trifásicos senoidais equilibrado e
desequilibrados 2. Algumas teorias de potência
• Budeanu (1927)• Fryze (1931)• Buchholz (1950)• Depenbrock (1962)• Akagi et al (1983 ... )• Tenti, Mattavelli (2003, ..., 2010/2011)
Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
3Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Teoria de Potência Conservativa1. Introdução;2. Fundamentos matemáticos e físicos da teoria;
Operadores matemáticos e suas propriedades;
Termos instantâneos e médios de potência e energia em circuitos1φφφφ e 3φφφφ;
3. Definição de termos de corrente e potência emcircuitos monofásico sob condições nãosenoidais; Exemplos
4. Extensão para circuitos polifásicas: 3 fios /4 fios; Exemplos
5. Questões sob atribuição de responsabilidades;
6. Controle local e cooperativo de compensadores.
4Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Teoria de Potência Conservativa1. Introdução2. Fundamentos matemáticos e físicos da teoria;
Operadores matemáticos e suas propriedades;
Termos instantâneos e médios de potência e energia em circuitos1φφφφ e 3φφφφ;
3. Definição de termos de corrente e potência emcircuitos monofásico sob condições nãosenoidais; Exemplos
4. Extensão para circuitos polifásicas: 3 fios /4 fios; Exemplos
5. Questões sob atribuição de responsabilidades;
6. Controle local e cooperativo de compensadores.
5Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
P. Tenti e P. Mattavelli em 2003/2004 propuseram umanova teoria de potência aplicável para sistemasmonofásicos e polifásicos sob condições de operaçãoperiódico não senoidal.
Tendo como principal motivação o entendimento daspropriedades dos fenômenos físicos (caraterísticas docircuito) que ocorrem nos sistemas elétricos e com basenas Leis de Tensões e Correntes de Kirchoff e de acordocom o Teorema de Tellegen, esta teoria foi atualiza em2010/2011 e chamada de Teoria de Potencia Conservativa,do ingles, Conservative Power Theory (CPT).
Teoria de Potência Conservativa1. Introdução
6Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
A CPT permite a decomposição da potência e dacorrente em componentes ortogonais, de talforma que elas podam estar associados com umacaracterística particular do circuito eléctrico(fenómenos físico);
Válida para qualquer circuito (carga) monofásicoou polifásico, com ou sem condutor de retorno eé independente das formas de onda de tensãoe de corrente ou da frequência;
Teoria de Potência Conservativa1. Introdução
7Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Fenômenos Físicos transferência de energia útil da fonte para a carga; armazenamento de energia (defasagem entre tensão e
corrente; desbalanço de cargas (assimetrias); frequências harmônicas (não linearidades).
Operadores Matemáticos valor médio; integral sem valor médio (Unbiased time integral); derivada no tempo;
produto interno; norma (valor eficaz); ortogonalidade; etc.
Teoria de Potência Conservativa1. Introdução
8Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Fenômenos FísicosOperadores Matemáticos
Teoria de Potência Conservativa
fundamentada pela matemática e física
Teoriade
potência
Teoria de Potência Conservativa1. Introdução
9Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Teoria de Potência Conservativa1. Introdução;2. Fundamentos matemáticos e físicos da teoria;
Operadores matemáticos e suas propriedades;
Termos instantâneos e médios de potência e energia em circuitos1φφφφ e 3φφφφ;
3. Definição de termos de corrente e potência emcircuitos monofásico sob condições nãosenoidais; Exemplos
4. Extensão para circuitos polifásicas: 3 fios /4 fios; Exemplos
5. Questões sob atribuição de responsabilidades;
6. Controle local e cooperativo de compensadores.
10Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Teoria de Potência Conservativa
Definição de operadores matemáticos esuas propriedades;
Definição de termos de potência e energiainstantânea;
Quantidades conservativas;
Seleção da referência de tensão;
Definição dos termos de potência média eseus significados físicos.
2. Fundamentos matemáticos e físicos
11Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Integral no tempo
Operadores matemáticos para quantidades escalares periódicas
Seja o período das variáveis e , definimos
Integral sem valor médio (Unbiased time integral)
Derivada no tempo
12Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Os operadores acima têm as seguintes propriedades:
Ortogonalidade
Propriedadesdos operadores matemáticos
(válido para grandezas escalares e vetoriais)
, , , , , , , ⟹ , , , , , , ,
, 0, 0 ⟹ , 0, 0 , 0, 0 ⟹ , 0, 0ortogonal
as tensões e as correntesoriginais
Equivalências
13Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Para condição de funções senoidais 2sen " 2#sen " $ %& 1" 2#cos " $ % " 2#cos " $ %
, 2#2* sen " sen " $ % +, #cos%, 2#"2* cos " sen " $ % +,
1"#sen%
& 1" 2cos " " 2cos "
Propriedadesdos operadores matemáticos
(válido para grandezas escalares e vetoriais)
14Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
" -./ 1" -.0
2#cos%1" " 2#sen%
" $ 1" 0+ $ "++ 2+sen+ " $ "+ 2"+ +cos+ " 2+
Para condição de funções senoidais
+ $ 1"+ + 2+sen+ " $ 1"+ "+2+cos+ " 2+
Propriedadesdos operadores matemáticos
(válido para grandezas escalares e vetoriais)
15Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Definição de termos instantâneosválido para variáveis periódica
Energia reativa instantânea:
Potência instantânea (ativa):
A potência e energia reativa instantânea não depende da referência de tensão;
A potência e energia reativa instantânea sãoquantidades conservativas em cada rede real.
Dado os vetores das “ 1 ” fases das correntes µe tensões µ medidas no PAC de uma de rede genérica,definimos:
2 ∘ 4 556578 4256
5789 ∘ 4 556
578 4956
578
16Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Para cada rede real :, sendo e os vetores de tensão e corrente do ramo L, nota-se que:
O conjunto de tensões, suas derivadas e integraisimparciais no tempo são consistentes com a redeπ, ou seja, que cumprem com LTK (Lei de tensõesde Kirchhoff);
O conjunto de correntes, suas derivadas e integraisimparciais no tempo são consistentes com a redeπ, ou seja, que cumprem com LCK (Lei decorrentes de Kirchhoff). ∙ ∙ ∙ 0 ∙ ∙ 0 ∙ ∙ 0
Conservaçãoda potência e energia reativa instantâneos
Assim, de acordo com oTeorema de Tellegen:
17Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Energia reativa:
Potência ativa:
Potência aparente:
Fator de potência:
A potência ativa < e a energia reativa => sãoquantidades conservativas em toda rede real. Alémdisso, eles não dependem da referência de tensão;
Em vez disso, a potência aparente ? não é umaquantidade conservativa e depende da referênciade tensão.
@ 2 , A BCD @AE 9 , ,
Nova definição
Definição de valores médiosVálida para condição periódica e não senoidal
18Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Seleção da referência de tensão
2F 4 5G $ GF 5657H 2G $ GF 4 56
57H 2G
9F 4 5G $ GF 5657H 9G $ GF 4 56
57H 9G
2G 4 5G5657H 2F 4 5F56
57H
Considerando duas diferentes referências de tensão “I” e “J”, a potência instantânea resulta:
considerando que 5F 5G $ GF e ∑ 5 0657H , temos:
Similarmente, a energia reativa instantânea é independenteda escolha da referência de tensão:
19Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Seleção da referência de tensão
Do anterior, a potência e a energia reativa instantânea nãodependem da referência de tensão, portanto, a potênciaativa < e a energia reativa = também não dependem dareferência de tensão.
No caso da potência aparente, a escolha da referencia de tensão leva a valores distintos:
A F L G uma vez que: F BF L BG G
20Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Seleção da referência de tensãoA referência de tensão é selecionada de modo agarantir fator de potência unitário, no caso de cargaresistiva balanceada.
“Assim, a potência aparente pode ser interpretada como sendo a potência ativa máxima que uma fonte de
alimentação pode fornecer para a carga, dada uma determinada tensão eficaz [Volts] e uma corrente eficaz
[Amperes]”
| N, | P ‖N‖ ‖‖ ⇒ |D| |@|A P 1‖N‖ ∝ ‖‖ ⇒ | N, | ‖N‖ ‖‖ ⇒ |D| 1
DesigualdadeCauchy-Schwartz
O sinal de igualdade é possível se::
21Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Seleção da referência de tensãopolifásico sem condutor de retorno
A condição da proporcionalidadeentre as tensões e as correntes defase para carga resistivabalanceada determina referência detensão:
N T 45 06578 4 5 06
578Para cumprir a condição de somatória igual zero, areferência das tensões num circuito polifásico semcondutor de retorno deve ser definido no pontocentral de tensões de fase (“virtual star point”):
45 6578 456UVWVX YUZ 06
578 , [\]^YUZ 1_ 45`abcbd6
578Esta escolha minimiza a norma do vetor de tensão.
e f, g, … ,_“* ”
22Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Seleção da referência de tensãopolifásico sem condutor de retorno
. . .
. . .
. . .
. . .
. . .
Na prática, não é necessário realizar o ponto virtual (figura aesquerda) para medir as tensões. As tensões de fase virtualpodem ser calculadas apenas a partir das tensões de linha(figura a direita) de acordo com a relação:
. . .
. . .
. . .
. . .
5 1_ 4 5i6i7Hij5
(Eq. A)
23Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Seleção da referência de tensãotrifásico sem condutor de retorno
kH Hl $ lkk H $ l
H 13 Hl $ Hkl 13 lH $ lkk 13 kl $ kH
Para um sistema trifásico a três condutores sem condutorde retorno, apenas duas tensões de linha (Hl e lk) eduas correntes de fase (H e l) são necessárias:
Assim de acordo com a Eq. A e a Eq.B, o conjunto de tensões de fasepode ser obtido como:
(Eq. B)
24Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Seleção da referência de tensãotrifásico sem condutor de retorno
H 13 Hl $ Hkl 13 lH $ lkk 13 kl $ kH
B H+ $ l+ $ k+C #H+ $ #l+ $ #k+A BC H+ $ l+ $ k+ #H+ $ #l+ $ #k+
Valores eficazes coletivos da tensão e corrente
Potência aparente
25Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Seleção da referência de tensãopolifásico com condutor de retorno
Assim, o fator de potência unitário ocorre apenas quandoas quantidades de fase são consideradas para o cálculoda potência aparente:
Em caso de uma carga resistiva balanceada, a condiçãode proporcionalidade entre as tensões e as correntes defase só é possível se a referência das tensões é definidano condutor de retorno (neutro).
A corrente de neutro não é considerada para o cálculo da potência aparente.
YUZ n ⇒ 5 5 YUZ5 T5n 0e f, g, … ,_
“o”
A @ BC, B 4 5+657H 4 5+ $ n+6
57H , C 4 #5+657H L 4#5+ $ #n+6
57H
26Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Seleção da referência de tensãopolifásico com condutor de retorno
. . .
. . .
. . .
. . .
p 1_ 4 5657H p 1_4 56
578 n_
B 4 5+657H C 4 #5+6
57HValores eficazes coletivos das tensões e correntes
Termos de sequência-zero
27Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Seleção da referência de tensãotrifásico com condutor de retorno
B H+ $ l+ $ k+C #H+ $ #l+ $ #k+A BC H+ $ l+ $ k+ #H+ $ #l+ $ #k+
Valores eficazes coletivos da tensão e corrente
Potência aparente
28Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Seleção da referência de tensão
Portanto:
Na ausência de fio neutro a referência detensão é fixada no ponto central das tensões(ponto virtual);
Na presença de fio neutro o neutro é escolhidacomo referência.
29Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Potência ativa e energia reativa em redes passivas
T q
@r , T +stu q +s.uEr , T , 0
Resistor
30Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
@v , 1w , 0Ev , w , w +
w w w
Energia no Indutor xv 12w + ⇒ xv yv 12w ‖‖+ Ev2
Indutor
Potência ativa e energia reativa em redes passivas
31Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
@z , 1 , 0Ez , , , +
Energia no capacitor xz 12+
⇒ xz yz 12‖‖+ Ez2
Capacitor
Potência ativa e energia reativa em redes passivas
32Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Potência ativa e energia reativa total
Observação: Qualquer que sejaa origem da energia reativa,incluindo cargas ativas e nãolineares, pode ser compensadopor elementos reativos comcapacidade de armazenamentode energia
@ 4 ℓ, ℓvℓ78 4@rn
n78 @r X
E 4 ℓ, ℓvℓ78 4 Ev6
~678 $ 4Ez
78 2 4 v6
~678 4z
78 2 v X z X
Potência ativa e energia reativa em redes passivas
33Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Teoria de Potência Conservativa1. Introdução2. Fundamentos matemáticos e físicos da teoria;
Operadores matemáticos e suas propriedades;
Termos instantâneos e médios de potência e energia em redes 1φφφφe 3φφφφ;
3. Definição de termos de corrente e potência emcircuitos monofásico sob condições nãosenoidais; Exemplos
4. Extensão para circuitos polifásicas: 3 fios /4 fios; Exemplos
5. Questões sob atribuição de responsabilidades;
6. Controle local e cooperativo de compensadores.
34Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Teoria de Potência Conservativa
3. Definição de termos de corrente e potênciaem redes monofásico sob condições não senoidais
Decomposição ortogonal da corrente em ativa, reativa e residual (nula);
Significado físico dos termos de corrente; Decomposição da potência aparente em ativa,
reativa e residual; Significado físico dos termos de potência.
35Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos
ia Corrente ativa;
ir Corrente reativa;
iv Corrente nula.
Ortogonalidade:Todos os termos na equação acima são ortogonais:
Termos de corrente: H $ Y $ H $ Y $ H $ Y $ W isa Corrente ativa dispersa;
isr Corrente reativa dispersa;
ig Corrente harmônica gerada.
#+ #H+ $ #Y+ $ #+ #H+ $ #Y+ $ #H+ $ #Y+ $ #+
36Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Corrente ativa: corrente mínima necessáriapara transportar potência ativa P através deuma rede (PAC): = tensão instantânea; B = valor eficaz de ; = condutância equivalente.
A corrente ativa transporta toda a potência ativa e zero de energia
reativa
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos
H , + @+ qU@H , H qU , qU+ @EH , H qU , 0
37Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos
Corrente reativa: corrente mínima necessáriapara transportar energia reativa = através deuma rede (PAC):
= reatividade equivalente
Corrente reativa transporta zero
potência ativa e todaa energia reativa
A corrente ativa e reativasão ortogonais
Y , + E+ U@Y , Y U , 0EY , Y U , U+ EH, Y qUU , 0
38Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos
Corrente nula: componente remanescente
Corrente nula é ortogonalcom a corrente ativa e reativa
Corrente nula não transporta potência ativa < nem energia
reativa =
H Y@ , @ @H @Y 0E , E EH EY 0, H qU , 0, Y U , 0
Dominodo tempo
39
H $ Y $
Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
A corrente nula reflete a presença de termos de corrente ativa, reativa dispersa e correntes
harmônicas geradas pela carga
Termos de dispersos:Devido aos diferentes valores de condutância e reatividade
equivalente em diferentes frequências harmônicas
Corrente harmônica gerada pela carga:
Harmônicas que existem apenas na corrente e não de
tensão
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos
Os termos dispersos e a corrente harmônica gerada são ortogonais
H , Y H , Y , 0
Dominoda
frequência
40Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos
Para cada componente harmônica comum de tensão ecorrente temos: Termos de corrente harmônica ativa
Corrente harmônica ativa total
Corrente ativa dispersa
Corrente ativa dispersa
H , ‖‖+ @+ #cos% qH 4 H∈ @H 4@∈ @H @, EH 0
H H H 4 q qU ∈@H @H @H 0EH 0
Dominoda
frequência
41Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos
Corrente reativa dispersaPara cada componente harmônica comum de tensão ecorrente temos: Termos de corrente harmônica reativa
Corrente harmônica reativa total
Corrente reativa dispersa
Y , ‖‖+ E+ " #sin% Y 4 Y∈ @Y 0, EY 4E∈ EY E
Y Y Y 4 U ∈@Y 0EY EY E 0
Dominoda
frequência
42Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos monofásicos
H YCorrente harmônica gerada
Ortogonalidade:Todos os termos na equação acima são ortogonais:#+ #H+ $ #Y+ $ #+
É importante ressaltar que a abordagem no domínio dafrequência foi usada somente para esclarecer osignificado físico da corrente residual (nula), mas não énecessário nem para o desenvolvimento da teoria, nempara a elaboração de estratégias de compensação oumonitoração.
Dominoda
frequência
43Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Circuitos equivalente
44Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Significado físico (Fenômeno)
Corrente ativa: conversão constante de energia útil;
Corrente reativa: armazenamento e transferência deenergia associado a indutores e capacitores(deslocamento de fase entre a tensão e corrente);
Correntes dispersas: diferentes valores de condutânciae reatividade em diferentes frequências;
Corrente harmônica gerada: harmônicos que nãoexistem no espectro da tensão.
Assim comocircuitos desfasadoressem armazenamentode energia
45Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Potência aparente:
Potência ativa dispersa:
Potência reativa dispersa:
Potência harmônica gerada:
Potência reativa:
Potência nula:
Potência ativa:
A+ +#+ @+ $ + $ +@ #H qU+ #Y "E 1 $ . # H+ $ Y+ $ +
H #HY #Y #
Decomposição da potência aparente em circuitos monofásicos
46Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Natureza da potência reativa
Portanto, diferente da energia reativa = , a potência reativa não é conservativa. Depende da frequência
de linha e é afetada pela distorção de tensão.
Lembrando que../ ω Frequência angular
#Y E "E 1 $ .
e podem ser decompostas em componente fundamental e harmônicas: Z+ $ + Z 1 $ +
Z+ $ + Z 1 $ +
. 8u8u 1 Fator de distorção de tensão
DHT Distorção harmônica total
47Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Componentes da Potência Nula
Potência ativa dispersa:
Potência nula:
Potência reativa dispersa:
Potência harmônica gerada:
# H+ $ Y+ $ +
H #H + 4 q qU +∈ +
q #Y #Y " 1 $ + 4 U ++∈
48Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Caso I: Tensão senoidal;Caso II: Tensão não senoidal.
Para todos os exemplos, a tensão dealimentação para o Caso I é 127∠∠∠∠0oV e para oCaso II é a mesma tensão do Caso I, porém comuma adição de 10% da 3a e 5a harmônicas.
A impedância de linha é:RL0 = RL1 = 0,018ΩΩΩΩLL0 = LL1 = 0,0239mH.
49Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
0.31 0.33 0.35
-1
-0.5
0
0.5
1
vP
AC &
iP
AC [
pu
]
Tempo [s]
Tensão senoidal (caso I)
0.31 0.33 0.35
-1
-0.5
0
0.5
1
vP
AC &
iP
AC [
pu
]
Tempo [s]
Tensão nao senoidal (caso II)
Exemplo #### 1Carga Resistiva
Tensão e corrente
Corrente = ipu(t)/2
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
50Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
0.31 0.32 0.33 0.34 0.35
-0.5
0
0.5
1
[pu
]
Tempo [s]
0
0.5
1
[pu]
0.31 0.32 0.33 0.34 0.35
-1
-0.5
0
0.5
1[p
u]
Tempo [s]
O caso I mostra a correspondência entre a CPT
e a teoria convencional
"9 "E #sen
@ = 2() = #cos 2() = ()() "9() = "()()
E = 9() @ = 2()
2() = ()()
9() = ()()
Tensão senoidal (caso I)
Tensão nao senoidal (caso II)
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Exemplo #### 1Carga Resistiva
Termos médios e instantâneos
51Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
-1-0.5
00.5
1
i PA
C [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i a [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i r [p
u]
0.3 0.32 0.34 0.36
-1-0.5
00.5
1
i v [
pu
]
Tempo [s]
-1-0.5
00.5
1
i PA
C [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i a [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i r [p
u]
0.3 0.32 0.34 0.36
-1-0.5
00.5
1
i v [
pu
]Tempo [s]
Corrente reativa
Corrente residual (nula)
Corrente ativa
Corrente no PAC
i r (t)= 0
i v (t) = 0
i PAC (t) = ia(t)
Tensão senoidal(caso I)
Tensão nao senoidal(caso II)
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Exemplo #### 1Carga Resistiva
Decomposição da corrente
52Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplo #### 1Carga Resistiva
Decomposição da potência aparente
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Caso I Caso II
A [VA] 14101,588 14382,442
P [W] 14101,588 14382,442
Q [VA] 0,033 0,638
D [VA] 0,033 0,638
W [J] 0,000 0,000
λλλλ 1,000 1,000
λλλλQ 0,000 0,000
λλλλD 0,000 0,000
53Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplo #### 2Carga Resistiva Indutiva – RL
Tensão e corrente
-1
-0.5
0
0.5
1
vP
AC &
iP
AC [
pu
]
0.3 0.32 0.34 0.36
-1
-0.5
0
0.5
1
vP
AC(t
) &
ia(t
) [p
u]
Tempo [s]
i [
pu
]i
[p
u]
i [
pu
]i
[p
u]
-1
-0.5
0
0.5
1
vP
AC &
iP
AC [
pu
]
0.3 0.32 0.34 0.36
-1
-0.5
0
0.5
1
vP
AC(t
) &
ia(t
) [p
u]
Tempo [s]
i [
pu
]
Tensão senoidal (caso I) Tensão nao senoidal (casoII)
Tensãono PAC
eCorrente
ativa
Tensãoe correnteno PAC
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
54Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
0.31 0.32 0.33 0.34 0.35
0
0.5
1
[pu
]
Tempo [s]
0
0.5
1
[pu]
0.31 0.32 0.33 0.34 0.35
0
0.5
1[p
u]
Tempo [s]
= "9() = "E = #sen
@ = 2() = #cos 2() = ()() "9() = "()()
E = 9() @ = 2()
2() = ()()
9() = ()()
Tensão senoidal (caso I)
Tensão nao senoidal (caso II)
O caso I mostra a correspondência entre a
CPT e a teoria convencional
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Exemplo #### 2Carga Resistiva Indutiva – RLTermos médios e instantâneos
55Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
-1-0.5
00.5
1
i PA
C [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i a [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i r [p
u]
0.3 0.32 0.34 0.36
-1-0.5
00.5
1
i v [
pu
]
Tempo [s]
-1-0.5
00.5
1
i PA
C [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i a [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i r [p
u]
0.3 0.32 0.34 0.36
-1-0.5
00.5
1
i v [
pu
]Tempo [s]
Corrente reativa
Corrente residual (nula)
Corrente ativa
Corrente no PAC
i v (t) = 0
Tensão senoidal(caso I)
Tensão nao senoidal(caso II)
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Exemplo #### 2Carga Resistiva Indutiva – RL
Decomposição da corrente
56Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
-0.10
0.1
i v [
pu
]
-0.10
0.1
i Sa [
pu
]
-0.10
0.1
i Sr [
pu
]
0.31 0.32 0.33 0.34 0.35
-0.1
0
0.1
i g [
pu
]
Tempo [s]
Corrente residual (nula)
Corrente dispersa ativa
Corrente dispersa reativa
Corrente harmônica gerada
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Exemplo #### 2Carga Resistiva Indutiva – RL
Decomposição da corrente nula
Tensão nao senoidal (caso II)
57Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplo #### 2Carga Resistiva Indutiva – RL
Decomposição da potência aparente
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Caso I Caso II
A [VA] 17209,991 17416,233
P [W] 13768,380 13818,989
Q [VA] 10325,479 10460,461
D [VA] 0,496 1714,490
W [J] 27,389 27,490
λλλλ 0,8000 0,7935
λλλλQ 0,6000 0,6035
λλλλD 0,0000 0,0984
58Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplo #### 3Carga não linear
Tensão e corrente
-1
-0.5
0
0.5
1
vP
AC &
iP
AC [
pu]
0.3 0.32 0.34 0.36
-1
-0.5
0
0.5
1
vP
AC(t
) &
ia(t
) [p
u]
Tempo [s]
-1
-0.5
0
0.5
1
vP
AC &
iP
AC [
pu
]
0.3 0.32 0.34 0.36
-1
-0.5
0
0.5
1
vP
AC(t
) &
ia(t
) [p
u]
Tempo [s]
i [
pu
]i
[p
u]
i [
pu
]i
[p
u]
Tensãono PAC
eCorrente
ativa
Tensãoe correnteno PAC
Tensão senoidal (caso I) Tensão nao senoidal (caso II)
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
59Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
0
0.5
1
[pu
]
0.31 0.32 0.33 0.34 0.35
-0.5
0
0.5
1
[pu]
Tempo [s]
0.31 0.32 0.33 0.34 0.35
0
0.5
1
[pu
]
Tempo [s]
= "9()
@ = 2()
2() = ()() "9() = "()()
E = 9() @ = 2()
2() = ()()
9() = ()()
Tensão senoidal (caso I)
Tensão nao senoidal(caso II)
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Exemplo #### 3Carga não linear
Termos médios e instantâneos
60Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
-1-0.5
00.5
1
i PA
C [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i a [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i r [p
u]
0.3 0.32 0.34 0.36
-1-0.5
00.5
1
i v [
pu
]
Tempo [s]
-1-0.5
00.5
1
i PA
C [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i a [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i r [p
u]
0.3 0.32 0.34 0.36
-1-0.5
00.5
1
i v [
pu
]
Tempo [s]
Corrente reativa
Corrente residual (nula)
Corrente ativa
Corrente no PAC
Tensão senoidal(caso I)
Tensão nao senoidal(caso II)
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Exemplo #### 3Carga não linear
Decomposição da corrente
61Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
0.36
-0.25
0
0.25
i v [
pu
]
-0.25
0
0.25
i Sa [
pu
]
-0.25
0
0.25
i Sr [
pu
]
0.3 0.32 0.34 0.36
-0.25
0
0.25
i g [
pu
]
Tempo [s]
Corrente residual (nula)
Correntedispersa ativa
Correntedispersa reativa
Correnteharmônica gerada
-0.25
0
0.25
i v [
pu
]
-0.25
0
0.25
i Sa [
pu
]
-0.25
0
0.25
i Sr [
pu
]
0.3 0.32 0.34 0.36
-0.25
0
0.25
i g [
pu
]
Tempo [s]
Tensão senoidal(caso I)
Tensão nao senoidal(caso II)
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Exemplo #### 3Carga não linear
Decomposição da corrente nula
62Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplo #### 3Carga não linear
Decomposição da potência aparente
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Caso I Caso II
A [VA] 14714,982 14071,759
P [W] 13852,460 13182,977
Q [VA] 2445,714 2145,638
D [VA] 4319,550 4429,420
W [J] 6,486 5,629
λλλλ 0,9414 0,9368
λλλλQ 0,1739 0,1606
λλλλD 0,2935 0,3148
63Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplo #### 4Carga CapacitivaTensão e corrente
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
0.31 0.33 0.35
-1
-0.5
0
0.5
1
vP
AC
& i
PA
C [
pu
]
Tempo [s]
0.31 0.33 0.35
-1
-0.5
0
0.5
1
vP
AC
& i
PA
C [
pu
]
Tempo [s]
Tensão senoidal (caso I) Tensão nao senoidal (caso II)
64Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
0.31 0.32 0.33 0.34 0.35
-1
-0.5
0
0.5
[pu
]
Tempo [s]
-1-0.5
00.5
1[p
u]
0.31 0.32 0.33 0.34 0.35
-1
-0.5
0
[pu]
Tempo [s]
= "9()
@ = 2() 2() = ()() "9() = "()()
E = 9() @ = 2()
2() = ()()
9() = ()()
Tensão senoidal (caso I)
Tensão nao senoidal(caso II)
Exemplo #### 4Carga capacitiva
Termos médios e instantâneos
O caso I mostra a correspondência entre
a CPT e a teoria convencional
65Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplo #### 4Carga Capacitiva
Decomposição da corrente
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
-1-0.5
00.5
1
i PA
C [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i a [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i r [p
u]
0.3 0.32 0.34 0.36
-1-0.5
00.5
1
i v [
pu
]
Tempo [s]
-1-0.5
00.5
1
i PA
C [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i a [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i r [p
u]
0.3 0.32 0.34 0.36
-1-0.5
00.5
1
i v [
pu
]
Tempo [s]
Corrente reativa
Corrente residual (nula)
Corrente ativa
Corrente no PAC
Tensão senoidal(caso I)
Tensão nao senoidal(caso II)
i v (t) = 0
i PAC (t) = ia(t)
i a(t)= 0
i PAC (t) ≠ ia(t)
66Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplo #### 4Carga Capacitiva
Decomposição da corrente nula
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Tensão nao senoidal (caso II)
-0.30
0.3
i v [
pu
]
-0.3
0
0.3
i Sa [
pu
]
-0.30
0.3
i Sr [
pu
]
0.31 0.32 0.33 0.34 0.35
-0.3
0
0.3
i g [
pu
]
Tempo [s]
Corrente residual (nula)
Corrente dispersa ativa
Corrente dispersa reativa
Corrente harmônica gerada
67Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplo #### 4Carga Capacitiva
Decomposição da potência aparente
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Caso I Caso II
A [VA] 15564,857 21174,601
P [W] 0,524 1,399
Q [VA] 15564,857 16479,507
D [VA] 0,708 13296,224
W [J] - 41,287 - 42,925
λλλλ 0,0000 0,0000
λλλλQ 1,0000 1,0000
λλλλD 0,0000 0,6279
68Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Conclusões preliminares circuitos monofásicos
A abordagem de 2 e @ foi estendida para a definição deenergia reativa instantânea 9 e a energia reativa médiaE, mediante funções derivativas ( e ) e integrais ( e );
A definição de H é baseada em uma condutânciaequivalente (qU ), similarmente à definição da correnteativa de Fryze;
A abordagem da corrente ativa de Fryze foi estendidapara a definição da corrente reativa (Y) mediante umareatividade equivalente (U);
A energia reativa 9 é uma quantidade conservativa epode ser compensada por elementos armazenadores deenergia;
69Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Conclusões preliminares circuitos monofásicos
A potência reativa não é uma quantidade conservativa,o mesmo aplica-se para as potências residual eaparente;
A definição de componentes de corrente ortogonais é achave para compreender a existência dos diferentesdistúrbios presentes no circuito (fenômenos depotência/fenômeno físico);
A teoria de potência conservativa apresenta umacorrespondência clara com a teoria convencionalmediante a definição de 2, 9, @ e E;
Finalmente, qualquer tipo de carga linear o não,alimentado por tensão senoidal ou não, podem serrepresentadas mediante um circuito equivalente;
70Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Teoria de Potência Conservativa1. Introdução2. Fundamentos matemáticos e físicos da teoria;
Operadores matemáticos e suas propriedades;
Termos instantâneos e médios de potência e energia em redes 1φφφφe 3φφφφ;
3. Definição de termos de corrente e potência emcircuitos monofásico sob condições nãosenoidais; Exemplos
4. Extensão para circuitos polifásicas: 3 fios /4 fios; Exemplos
5. Questões sob atribuição de responsabilidades;
6. Controle local e cooperativo de compensadores.
71Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Teoria de Potência Conservativa
Decomposição ortogonal da corrente em ativa, reativa, desbalanço e residual (nula);
Significado físico dos termos de corrente;
Decomposição da potencia aparente em ativa, reativa, desbalanço e residual;
Significado físico dos termos de potencia
4. Extensão para sistemas polifásicos3-fios / 4-fios
72Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Para sistemas polifásicos , as componentes de corrente (ativa, reativa e nula) são definidas para cada fase.
Corrente ativa de fase qe= condutância equivalente de fase, o
seu valor pode ser diferente para cada fase
Componentesbásicas
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos
H5 5, 55 + 5 @55+ 5 q55ef, g, . . , _¡
@H , H @EH N, H 0BCH H L @
73Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Para sistemas polifásicos , as componentes de corrente (ativa, reativa e nula) são definidas para cada fase.
Corrente residual (nula) de fase
5 = reatividade equivalente de fase, o
seu valor pode ser diferente para cada fase
Corrente reativa de fase
Componentesbásicas
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos
Y5 5 , 55 + 5 E55+ 5 55
5 5 H5 Y5
ef, g, . . , _¡
@Y N, Y 0EY N, Y EB/ CY ‖N‖ ‖Y‖ L E@ N, 0E N, 0
74Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Corrente ativa balanceada: corrente coletivamínima necessária para transmitir potência ativa Pqg = Condutância
equivalente balanceada, o seu valor é igual para
todas as fases
Os termos de corrente ativa e reativa também podem serdefinidos coletivamente, ou seja, fazendo referência auma carga equivalente balanceada, contendo toda apotência ativa e energia reativa da carga.
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos
Hl , + @B¢ ql@Hl , Hl @ BCHl ‖N‖ ‖Hl‖EHl , Hl ql , 0
75Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Corrente reativa balanceada: corrente coletivamínima necessária para transmitir energia reativa =l = reatividade
equivalente balanceada, o seu valor é igual para
todas as fases
Os termos de corrente ativa e reativa também podem serdefinidos coletivamente, ou seja, fazendo referência auma carga equivalente balanceada, contendo toda apotência ativa e energia reativa da carga.
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos
Yl , + EB/¢ l@Yl , Yl l , 0EYl , Yl E B/ CYl ‖N‖ ‖Yl‖
76Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Corrente ativa desbalanceada
Corrente reativa desbalanceada
As correntes desbalanceadas são expressascomo uma função da potência ativa <£ e energiareativa =£ em cada fase.
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos
H¤ H Hl ⟹ H5¤ q5 ql 5@H¤ , H¤ @H @Hl 0EH¤ , H¤ 0Y¤ Y Yl ⟹ Y5¤ 5 l 5@Y¤ , Y¤ 0EY¤ , Y¤ EY EYl 0
q5 @55+ql @B+5 EY55+l EYB/+
77Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Ortogonalidade:Todos os termos na equação acima são ortogonais:
C+ CH + $ CY+ $ C+
Dominoda
frequência
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos
H $ Y $
Corrente residual (nula): similarmente que no casomonofásico, £ (considerando quantidades vetoriais)pode ser decomposta em termos de corrente ativa,reativa dispersa e correntes harmônicas geradas pelacarga:
78Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
f Corrente ativa Hl Corrente ativa balanceada; H¤ Corrente ativa desbalanceada.
¥ Corrente reativa Yl Corrente reativa balanceada; Y¤ Corente reativa desbalanceada.
Corrente nula H Corrente ativa dispersa; Y Corrente reativa dispersa; Corrente harmônica gerada pela carga.
Resumo da decomposição de corrente:
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos
Hl $ Yl $ H¤ $ Y¤ $ H $ Y $
79Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Resumo da decomposição de corrente:
Todos os termos de corrente são ortogonais,portanto:
Valor eficaz coletivo
Decomposição ortogonal da corrente em circuitos polifásicos
Hl $ Yl $ H¤ $ Y¤ $ H $ Y $ C+ CHl+ $ CYl+ $ CH¤+ $ CY¤+C¦u $ CH + $ CY+ $ C+CuC 1 4 5+
6
578 4 #5+6578
80Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Circuito equivalente por fase
81
Corrente ativa balanceada: conversão constante de energiaútil;
Corrente reativa balanceada: armazenamento e transferênciade energia associado a indutores e capacitores (deslocamentode fase entre a tensão e corrente);
Corrente de desbalanço (¤ H¤ $ Y¤): diferentes valores decondutância e reatividade equivalente por fase;
Corrente dispersa ( H $ Y ): diferentes valores decondutância e reatividade em diferentes frequências;
Corrente harmônica gerada (): harmônicos que não existemno espectro da tensão;
Significado físico (Fenômeno)
Assim comocircuitos desfasadoressem armazenamentode energia
82Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Potência ativa:
Potência reativa:
Potência de desbalanço:
Potência nula:
Decomposição da potência aparente em circuitos polifásicos
A+ B¢C¢ @+ $ + $ §+ $ +@ BCHl BCYl§ BC¤ §H+ $ §Y+
BC H+ $ Y+ $ +
Novo termode potência
83Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Naturezada potência de desbalanço
Potência ativa de desbalnço:
Potência reativa de desbalanço:
Potência de desbalanço: § §H+ $ §Y+
Potência de desbalanço (ativa e reativa) desaparece se a carga é balanceada, independentemente do desiquilíbrio
(assimetria) da tensão.
§H BCH¤ B+ 4 @5+5+6
57H @+
§Y BCY¤ " 1 $ B +1 $ B/ + B/+ 4 E5+5+6
57H E+
84Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Caso I: Tensões senoidais simétricas;Caso II: Tensões senoidais assimétricas;
Caso III: Tensões não senoidais simétricas;Caso IV: Tensões não senoidais assimétricas;
Exemplos de aplicaçãocircuitos trifásicos
Caso I Caso II Caso III Caso IVVa = 127∠0º V Va = 127∠0º V Va = Va(Caso I) + ΣVak(Caso I) Va = Va(Caso II) + ΣVak(Caso II)
Vb = 127∠-120º V Vb = 113∠-104,4º V Vb = Vb(Caso I) + ΣVbk(Caso I) Vb = Vb(Caso II) + ΣVbk(Caso II)
Vc = 127∠120º V Vc = 147,49∠144º V Vc = Vc(Caso I) + ΣVck(Caso I) Vc = Vc(Caso II) + ΣVck(Caso II)
As tensões para os casos III e IV são as mesmas dos casos I e II, comuma adição de 10% da 5ª e 7ª para os circuitos trifásicos a 3condutores e 10% de 3ª, 5ª, 7ª e 9ª harmônicas para os circuitos a 4condutores. Os parâmetros da linha são:
RLn= RLa= RLb= RLc= 0,018ΩLLn = LLa= LLb= LLc= 0,0239mH
85Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplo #### 1Carga R balanceadaDecomposição da potência aparente
Caso I Caso II Caso III Caso IV
A [VA] 43592,304 45155,434 44462,038 45657,665
P [W] 43592,304 45155,434 44462,038 45657,665
Q [VA] 0,869 0,758 1,007 1,982
U [VA] 0,086 0,112 0,014 0,192
D [VA] 0,864 0,766 1,006 1,994
W [J] 0,000 0,000 0,000 0,000
λλλλ 1,000 1,000 1,000 1,000
λλλλQ 0,000 0,000 0,000 0,000
λλλλU 0,000 0,000 0,000 0,000
λλλλD 0,000 0,000 0,000 0,000
Exemplos de aplicaçãocircuitos 3 % a 3 condutores
86Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplos de aplicaçãocircuitos 3 % a 3 condutores
0.3 0.305 0.31 0.315 0.32 0.325 0.33 0.335 0.34 0.345 0.35
0
0.5
1
[pu
]
Tempo [s]
0.3 0.305 0.31 0.315 0.32 0.325 0.33 0.335 0.34 0.345 0.35
-0.5
0
0.5
1
[pu
]
Tempo [s]
0.95
1
[pu
]
0.3 0.305 0.31 0.315 0.32 0.325 0.33 0.335 0.34 0.345 0.35
-1
-0.5
0
0.5
1
[pu
]
Tempo [s]
0
0.5
1
[pu
]
0.3 0.305 0.31 0.315 0.32 0.325 0.33 0.335 0.34 0.345 0.35
-1
-0.5
0
0.5
1
[pu
]
Tempo [s]
9 2 E 9@ 2
Caso I
Caso II
Caso III
Caso IV
@ 2 3#cos% "9 ©
"9 " "E "92 @ 2O caso I mostra a correspondênciaentre a CPT e a teoria convencional
Exemplo #### 1 Carga R balanceadaTermos médios e instantâneos
87Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplos de aplicaçãocircuitos 3 % a 3 condutores
Exemplo #### 2Carga R desbalanceada
Decomposição da potência aparente
Caso I Caso II Caso III Caso IV
A [VA] 60669,931 72693,703 61874,918 73271,894
P [W] 42187,399 59169,447 43023,290 59425,603
Q [VA] 0,711 0,949 1,249 2,199
U [VA] 43601,191 42229,741 44227,929 42654,434
D [VA] 1,015 1,147 4625,186 4238,791
W [J] 0,000 0,000 0,000 0,000
λλλλ 0,6954 0,8140 0,6953 0,8110
λλλλQ 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
λλλλU 0,7187 0,5809 0,7168 0,5831
λλλλD 0,0000 0,0000 0,0748 0,0579
88
Casos I e II
tensão senoidal
Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplos de aplicaçãocircuitos 3 % a 3 condutores
Exemplo #### 2Carga R desbalanceada
Decomposição da corrente
-1-0.5
00.5
1
i P
AC
[p
u]
-1-0.5
00.5
1
i b a
µµ µµ [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i b r µµ µµ
[p
u]
-1-0.5
00.5
1
i u a
µµ µµ [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i u r µµ µµ
[p
u]
0.3 0.31 0.32 0.33 0.34 0.35-1
-0.50
0.51
i v µµ µµ
[p
u]
Tempo [s]
-1-0.5
00.5
1
i P
AC
[p
u]
-1-0.5
00.5
1
i b a
µµ µµ [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i b r µµ µµ
[p
u]
-1-0.5
00.5
1
i u a
µµ µµ [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i u r µµ µµ
[p
u]
0.3 0.31 0.32 0.33 0.34 0.35-1
-0.50
0.51
i v µµ µµ
[p
u]
Tempo [s]
-1-0.5
00.5
1
i P
AC
[p
u]
-1-0.5
00.5
1
i b a
µµ µµ [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i b r µµ µµ
[p
u]
-1-0.5
00.5
1
i u a
µµ µµ [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i u r µµ µµ
[p
u]
0.3 0.31 0.32 0.33 0.34 0.35-1
-0.50
0.51
i v µµ µµ
[p
u]
Tempo [s]
-1-0.5
00.5
1
i P
AC
[p
u]
-1-0.5
00.5
1
i b a
µµ µµ [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i b r µµ µµ
[p
u]
-1-0.5
00.5
1
i u a
µµ µµ [
pu
]
-1-0.5
00.5
1
i u r µµ µµ
[p
u]
0.3 0.31 0.32 0.33 0.34 0.35-1
-0.50
0.51
i v µµ µµ
[p
u]
Tempo [s]
Caso I Caso II Caso III Caso IV
Yl 0 0 Casos III e IV
tensão não senoidalYl 0 L 0
89Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplos de aplicaçãocircuitos 3 % a 3 condutores
Exemplo #### 2Carga R desbalanceada
Decomposição da corrente residual
Caso III Caso IV
-0.15
0
0.15
i v µµ µµ
[p
u]
-0.15
0
0.15
i S
a µµ µµ
[p
u]
-0.15
0
0.15
i S
r µµ µµ [
pu
]
0.3 0.31 0.32 0.33 0.34 0.35
-0.15
0
0.15
i g µµ µµ
[p
u]
Tempo [s]
-0.15
0
0.15
i v µµ µµ
[p
u]
-0.15
0
0.15
i S
a µµ µµ
[p
u]
-0.15
0
0.15
i S
r µµ µµ [
pu
]0.3 0.31 0.32 0.33 0.34 0.35
-0.15
0
0.15
i g µµ µµ
[p
u]
Tempo [s]
Tensão não senoidal
Caso III e IV 0
90Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplos de aplicaçãocircuitos 3 % a 3 condutores
Exemplo #### 3Carga RL balanceada
Decomposição da potência aparente
Caso I Caso II Caso III Caso IV
A [VA] 53981,805 55917,479 54567,926 56259,932
P [W] 43186,781 44735,384 43255,617 44780,753
Q [VA] 32387,301 33548,620 32755,564 33764,965
U [VA] 0,122 0,088 0,0663 320,829
D [VA] 0,748 0,605 5803,717 4437,149
W [J] 85,909 88,991 86,049 89,082
λλλλ 0,8000 0,8000 0,7927 0,7960
λλλλQ 0,6000 0,6000 0,6037 0,6020
λλλλU 0,0000 0,0000 0,0000 0,0057
λλλλD 0,0000 0,0000 0,1064 0,0789
91Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplos de aplicaçãocircuitos 3 % a 3 condutores
Exemplo #### 3Carga RL balanceada
Termos médios e instantâneos
0.3 0.305 0.31 0.315 0.32 0.325 0.33 0.335 0.34 0.345 0.35
0
0.5
1
[pu
]
Tempo [s]
0.3 0.305 0.31 0.315 0.32 0.325 0.33 0.335 0.34 0.345 0.35
0
0.5
1
[pu
]
Tempo [s]
"9 "E 3#sen
@ = 2() = 3#cos 2() = ()() "9() = "()()
E = 9() @ = 2()
2() = ()() 9() = ()()
Caso I
Caso II
O caso I mostra a correspondência entre a CPT
e a teoria convencional
92Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Teoria de Potência Conservativa1. Introdução2. Fundamentos matemáticos e físicos da teoria;
Operadores matemáticos e suas propriedades;
Termos instantâneos e médios de potência e energia em redes 1φφφφe 3φφφφ;
3. Definição de termos de corrente e potência emcircuitos monofásico sob condições nãosenoidais; Exemplos
4. Extensão para circuitos polifásicas: 3 fios /4 fios; Exemplos
5. Questões sob atribuição de responsabilidades;
6. Controle local e cooperativo de compensadores.
93Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
As correntes ativas e reativas (e potências) sãoafetados pela presença de tensões de sequêncianegativa, sequência zero e harmônicas.
5. Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades
Teoria de Potência Conservativa
94Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Uma abordagem de atribuição de responsabilidadesadequada deveria depurar os efeitos de tensões nãoideais (fontes), dos termos de potência e corrente queseriam responsabilidade das cargas.
Com esta finalidade, calcula-se os termos de potênciaque a carga iria absorver se as tensões dealimentação fossem senoidais e simétricas, desequência positiva, mantendo constante acondutância e reatividade equivalente medidas noPAC.
Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades
95Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
A corrente e potência ativa associadas a carga paracada fase são:
A corrente e potência reativa associada a carga paracada fase são:
fℓe = qeª«e@ ⟹ @ℓe = ⟨«e@ , fℓe ⟩ = @e «@2e2 Cfℓ = 1«2 ®4@ℓe2¯e=f
¥ℓe = ℬe«e@ ⟹ E¥ℓe = ⟨«e@ , ¥ℓe ⟩ = E¥e «@2e2 C¥ℓ = 1«2 ®4ℓe2¯
e=f
Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades
96Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades
Os termos de potência total associados a carga são:
Os termos de corrente balanceada associadas a cargasão:
E¥ℓ = 4E¥ℓe¯
e=f ⟹ ℬℓg = E¥ℓ3«22 = " ℓ3«22 @ℓ = 4@ℓe¯e=f ⟹ qℓg = @ℓ3«22
fℓg = qℓgª«2 ⟹ Cfℓg = @ℓ√3«2 ¥ℓg = ℬℓg«2 ⟹ C¥ℓg = Eℓ√3«2 = ℓ√3«2
97Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades
A corrente e potência ativa desbalanceada associada a carga são:
A corrente e potência reativa desbalanceada associada a carga são:
fℓeª = fℓe − fℓeg = ±qe − qℓg²«e2Cfℓª = ®4(qe − qℓg)2«22¯
e=f = 1«2 ®4@ℓe2 − @ℓ23¯e=f
¥ℓeª = ¥ℓe − ¥ℓeg = ±ℬe − ℬℓg²«e2C¥ℓª = ®4(ℬe − ℬℓg)2«22¯
e=f = 1«2 ®4ℓe2 − ℓ23¯e=f
98Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades
Observa-se que:⟨, ⟩ = ⟨«2 , ⟩ + ⟨«o + «³ + ℎ , ⟩ = 0 ⟹ ⟨«2 , ⟩ ≠ 0⟨, ⟩ = ⟨«2 , ⟩ + ⟨«o + «³ + ℎ , ⟩ = 0 ⟹ ⟨«2 , ⟩ ≠ 0
A porção de corrente nula que seria contabilizada acarga e são ortogonais a µ¶ e µ¶ é dada por:
ℓ = − ⟨«2 , ⟩3«22 «2 − ⟨«2 , ⟩3«22 «2 ⟹ ⟨«2 , ℓ⟩ = 0⟨«2 , ℓ⟩ = 0
99Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades
Todos os termos de corrente são ortogonais, portanto:
Resumo da decomposição da corrente associada à carga
A potência aparente associada à carga resulta:
ℓ = fℓ + ¥ℓ + ℓ = fℓg + ¥ℓg + fℓª + ¥ℓª + ℓ
Cℓ2 = Cfℓg 2 + C¥ℓg 2 + Cfℓª 2 + C¥ℓª 2·¸ ¹¸ ºCℓª 2 + Cℓ2
Aℓ2 = B«22Cℓ2 = @ℓ2 + ℓ2 + §ℓ2 + ℓ2
100Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades
A impedância de linha causauma queda de tensão acima de 10% para carga nominal
Quatro casos diferentes de tensões de alimentação foram considerados:Caso I – tensões simétricas senoidais ;Caso II – tensões assimétricas senoidais;Caso III - tensões simétricas não senoidais;Caso IV – tensões assimétricas não senoidais.
101Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades
Caso IV - tensões assimétricas não senoidais
Tensões assimétricas (termos fundamentais):U1 = 127∠∠∠∠0º VU2 = 113∠∠∠∠255,6º VU3 = 135∠∠∠∠144º V
Distorção de tensões:3a, 5a, 7a, 9a
harmônicas (5% da fundamental)
102Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades
Caso IV - tensões assimétricas não senoidais
A potência ativa associada a carga é 13% mais baixo que a medida no PAC;
Os valores eficaz do painel: Iab, Irb, Iu e Iv são, os valores coletivos ( ativa, reativa desbalanço e nula respectivamente);
As fatores de tensão (distorção e assimetria) são dados em %.
103Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Medição de potências no PAC e atribuição de responsabilidades
Caso IV - tensões assimétricas não senoidais Se as distorções (abaixo de 5%) e/ou assimetrias (abaixo de
1%) das tensões são moderadas as termos de potênciamedidas no PCC são aproximadamente iguais e podem serassociadas a carga ( a ligeira diferença entre os valoresseria devido ao efeito da impedância de linha);
Distorções e assimetrias de tensão severas podem afetar consideravelmente as medições dos termos de potência na carga, e medidas de correção devem ser tomadas para evitar a penalização indevida de carga;
O impacto de cargas não lineares e cargas desbalanceadas pode ser amplificado no caso de redes fracas.
104Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Teoria de Potência Conservativa1. Introdução2. Fundamentos matemáticos e físicos da teoria;
Operadores matemáticos e suas propriedades;
Termos instantâneos e médios de potência e energia em redes 1φφφφe 3φφφφ;
3. Definição de termos de corrente e potência emcircuitos monofásico sob condições nãosenoidais; Exemplos
4. Extensão para circuitos polifásicas: 3 fios /4 fios; Exemplos
5. Questões sob atribuição de responsabilidades;
6. Controle local e cooperativo de compensadores.
105Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Estratégia de compensação local
não há necessidade de
algoritmo de sincronismo
Diagrama de blocos da metodologia seletiva de compensação
106Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Carga não linear Filtro ativo paralelo
1 - FCH 2 - FTH Malha tensão Malha corrente
LCA1=2,0MH
LCC1=36MF
RCC1=6,2Ω
LCA2=7,0MH
CCC2=2,3MF
RCC2=14,3Ω
KP=6,4;
KI=53,2
KP=1,0;
KI=7560
LF=1,0MH; CF=2,3MF
A fonte de alimentação(127V, 60Hz, LL=0,25mH)
107Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
carga tipo fonte de corrente harmônica carga tipo fonte de tensão harmônica
A corrente das cargas se apresenta com uma forma de onda não senoidal e defasada da tensão, indicando a presença de não linearidade e circulação de reativos
Sem compensaçãotensão e corrente no PAC
108Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
Compensação da corrente não ativa (nH)tensão e corrente no PAC
a corrente das cargas é praticamente senoidal e em fase com a tensão, indicando a ausência de reativos e não
linearidades.
carga tipo fonte de corrente harmônica carga tipo fonte de tensão harmônica
109Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
carga tipo fonte de tensão harmônicacarga tipo fonte de corrente harmônica
Compensação da corrente residual ()tensão e corrente no PAC
A forma de onda da corrente das cargas apresenta-se com formato praticamente senoidal, contudo defasada da
tensão no PAC, revelando a presença de reativos no sistema.
110Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplos de aplicaçãocircuitos monofásicos
carga tipo fonte de tensão harmônica
A forma de onda da corrente das cargas permanece não senoidal (não linear) e se encontra praticamente em fase
com a tensão no PAC, sem circulação de reativos.
carga tipo fonte de corrente harmônica
Compensação da corrente reativa (Y)tensão e corrente no PAC
111Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Exemplos de aplicaçãocircuitos trifásicos
Parâmetros da carga Filtro ativo de potência
Rbn= 67Ω; Rcn= 33,5Ω Malha de tensão Malha de corrente
LRLm= 15mH; RRLm= 24,2Ω; KP = 3,66;
KI = 30,18
KP = 1,36;
KI = 9040Lm= 61,2mH
LNLm= 1mH;
RNL= 61,6Ω; CNL= 2,35mF
LFm = 1,5mH;
CF = 9,4mF
Fonte trifásica (60Hz)
vSa = 127∠∠∠∠0o V; vSb = 127∠∠∠∠-120o V; vSc = 127∠∠∠∠120o V
LLm = 0,5mH
Carga trifásica nãolinear desequilibrada
112Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Sem compensaçãocorrentes e tensão da fase b no PAC
Exemplos de aplicaçãocircuitos trifásicos
Corrente do neutro e correntes de faseCorrentes de fase e tensão da fase b
As correntes de fase se apresenta com uma forma de onda não senoidal, desequilibrada e defasadas das tensões (distorcida), indicando a presença de reativos, desbalanço e circulação de
correntes harmônicas e corrente no neutro
113Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
As correntes são praticamente senoidais, balanceadas e em fase com as tensões no PAC. Além disso, as distorções nas
tensões do PAC também foram reduzidas. E finalmente a corrente no condutor de retorno foi minimizada.
Compensação da corrente não ativa (nH)
Correntes de fase e tensão da fase b Corrente do neutro na fonte e na carga
Exemplos de aplicaçãocircuitos trifásicos
114Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Correntes de fase e tensão da fase b Corrente do neutro na fonte e na carga
Compensação da corrente residual ()
As correntes são praticamente senoidais, porém, elas não são balanceadas e não estão em fase com as tensões. A corrente
de retorno não foi compensada, uma vez que as componentes de desbalanço não foram compensadas.
Exemplos de aplicaçãocircuitos trifásicos
115Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Correntes de fase e tensão da fase b Corrente do neutro na fonte e na carga
Exemplos de aplicaçãocircuitos trifásicos
Compensação da corrente de desbalanço (¤)
as correntes permanecem distorcidas e defasadas em relação às respectivas tensões de fase, entretanto, elas estão
praticamente balanceadas. A corrente no condutor de retorno foi minimizada, uma vez que as componentes de desbalanço
foram compensadas
116Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Teoria de Potência Conservativa
6.2 Controle cooperativo de compensadores
Tipos de compensadores;
Princípio de controle cooperativo
117Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Controle cooperativo de compensadores
2 ∙
9¥ = ∙ Energia reativa instantânea:
Potência instantânea (ativa)
Potência ativa, energia reativa instantânea são QUANTIDADES CONSERVATIVAS em qualquer
circuito (rede) real
Definição de termos instantâneos
118Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
2«o = −§« cos(2» − o )9¥«o = − 1" §« sen(2» − o )
2«2 () = @«2 = 3«2 #«2 cos(2 )9¥«2 () = E¥«2 = 3«2 #«2 sen(2 )
Controle e operação do SVC
No caso de tensões fundamentais de sequência positiva ocomando da potência e energia instantânea são:
CCT
RCT
Compensação de reativos
Compensação de desbalanço
SVC
§« = 3«2 #«o Potência fundamental de desbalanço é
QUANTIDADE CONSERVATIVA
2 = ¼2 − ½2 ; o = ¼2 − ½o ¿ ϑ = ω + α 2
Controle cooperativo de compensadores
119Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
ÀÁÂÁÃ2@ = ∘ @
9@ = ∘ @4 e@¯e =f
= 0 Ä @ = Å1 2 31 2 31 1 1 Æ−1 Ç2@9@0 È
Controle e operação do CPC
Os comandos de potência e energia são transformadasem um vetor de corrente de referência:
Os comandos de corrente pelo CPC são executados de acordo com as técnicas usuais de controle de corrente
Todo tipo de compensação,
incluindo harmônicos
CPC
Controle cooperativo de compensadores
120Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Esquema conceitual do controle cooperativo para compensadores distribuídos
Controle cooperativo de compensadores
121Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Tensão no PAC(10% de desequilíbrio e
5% de 5th e 7th
harmônicas)
Controle cooperativo de compensadores
122Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Tensões no PAC Correntes no PAC
SVC ligadoSVC e FAP ligado
Controle cooperativo de compensadores
123Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Fator de potência
Fator de reatividade Fator de assimetria
Fator de não linearidade
SVC ON
APF ON
Mudança de carga
SVC ON
APF ON
Mudança de carga
Mudança de carga
SVC ON
APF ON
Mudança de carga
SVC ON
APF ON
Controle cooperativo de compensadores
124Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Conclusões
As definições de parcelas de corrente e potênciaativa, reativa, desbalanço e nula foram revisadaspara o caso de fontes não-senoidais e/ouassimétricas e suas origens físicas foramdiscutidas. Além disso, as variações da frequênciaforam consideradas;
A escolha da referência de tensão foi proposta deforma a garantir um fator de potência unitário,para uma carga resistiva balanceada (nãoimportando a presença do fio neutro ou a forma deonda das tensões) e fornece uma definiçãounívoca da potência aparente;
125Campinas – SP – Helmo K. Morales Paredes - 23/05/2012
Uma abordagem de atribuição de responsabilidadesfoi proposta de forma a discriminar a responsabilidadeda carga e da fonte, na geração de parcelasindesejáveis de corrente e potência;
A flexibilidade da metodologia, a qual habilita aoprojetista escolher entre um ou mais efeitosprejudiciais para serem minimizados (reativos,desbalanço ou corrente harmônica);
Uma abordagem geral foi apresentada para aoperação cooperativa dos PEPs distribuídos nossistemas elétricos (tradicional e moderno);
De acordo com esta abordagem de controle, PEPsdistribuídos trabalham como um todo e de formapróxima a um único compensador conectadodiretamente ao PAC.
Conclusões