110
DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 15 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstração do Valor Adicionado 17 DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 16 Demonstração do Resultado 12 Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes 109 Demonstração do Fluxo de Caixa 14 Demonstração do Resultado Abrangente 13 Relatório da Revisão Especial - Com Ressalva 105 Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente 107 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 108 Pareceres e Declarações Comentário do Desempenho 18 Notas Explicativas 34 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 100 Balanço Patrimonial Passivo 3 Balanço Patrimonial Ativo 2 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração do Resultado 4 Dados da Empresa Balanço Patrimonial Passivo 11 DFs Individuais Composição do Capital 1 Demonstração do Valor Adicionado 9 DFs Consolidadas Balanço Patrimonial Ativo 10 DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 8 Demonstração do Fluxo de Caixa 6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 7 Índice ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Versão : 1

ITR 1T15 Vers?o 1.0

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Apresenta??o das Informa??es Trimestrais 1T15 Vers?o 1.0

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  • DMPL - 01/01/2015 31/03/2015 15

    Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido

    Demonstrao do Valor Adicionado 17

    DMPL - 01/01/2014 31/03/2014 16

    Demonstrao do Resultado 12

    Declarao dos Diretores sobre o Relatrio dos Auditores Independentes 109

    Demonstrao do Fluxo de Caixa 14

    Demonstrao do Resultado Abrangente 13

    Relatrio da Reviso Especial - Com Ressalva 105

    Parecer do Conselho Fiscal ou rgo Equivalente 107Declarao dos Diretores sobre as Demonstraes Financeiras 108

    Pareceres e Declaraes

    Comentrio do Desempenho 18

    Notas Explicativas 34

    Outras Informaes que a Companhia Entenda Relevantes 100

    Balano Patrimonial Passivo 3

    Balano Patrimonial Ativo 2

    Demonstrao do Resultado Abrangente 5

    Demonstrao do Resultado 4

    Dados da Empresa

    Balano Patrimonial Passivo 11

    DFs Individuais

    Composio do Capital 1

    Demonstrao do Valor Adicionado 9

    DFs Consolidadas

    Balano Patrimonial Ativo 10

    DMPL - 01/01/2014 31/03/2014 8

    Demonstrao do Fluxo de Caixa 6

    Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido

    DMPL - 01/01/2015 31/03/2015 7

    ndice

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • Em Tesouraria

    Total 840.106

    Preferenciais 0Ordinrias 0

    Total 0

    Preferenciais 0

    Do Capital IntegralizadoOrdinrias 840.106

    Dados da Empresa / Composio do Capital

    Nmero de Aes

    (Mil)

    Trimestre Atual

    31/03/2015

    PGINA: 1 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 1.02.01.09.09 AFAC com Controladas e Controladas em Conjunto 164.610 248.0001.02.01.09.08 Contas a Receber com Outras Pessoas Ligadas 61.494 62.627

    1.02.01.09.12 Contas a Receber com Controladas e Controladas em Conjunto

    77.565 44.1431.02.01.09.11 Mutuo com Controladas e Controladas em Cunjunto 709.626 691.287

    1.02.01.09 Outros Ativos No Circulantes 1.072.744 1.100.4181.02.01.07 Despesas Antecipadas 786 786

    1.02.01.09.07 Impostos a Recuperar 38.325 33.2371.02.01.09.03 Ganhos com Derivativos 21.122 21.122

    1.02.02.01.03 Participaes em Controladas em Conjunto 566.004 582.1081.02.02.01.02 Participaes em Controladas 1.485.069 1.486.453

    1.02.03 Imobilizado 10.982 11.2381.02.02.01.04 Outras Participaes Societrias 62.095 62.095

    1.02.02 Investimentos 2.210.651 2.228.1391.02.01.09.14 Outros Crditos 2 2

    1.02.02.01.01 Participaes em Coligadas 97.483 97.4831.02.02.01 Participaes Societrias 2.210.651 2.228.139

    1.02.04 Intangvel 2.925 2.877

    1.01.01.01 Caixa e Bancos 4.530 4.0551.01.01.02 Fundo Multimercado MPX 63 47.112 68.4471.01.06 Tributos a Recuperar 10.368 12.255

    1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 51.642 72.502

    1.02.01 Ativo Realizvel a Longo Prazo 1.073.530 1.101.204

    1 Ativo Total 3.661.904 3.729.9711.01 Ativo Circulante 363.816 386.513

    1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 10.368 12.255

    1.01.08.03.01 Adiantamentos Diversos 1.762 1.7121.01.08.03.04 Depsitos Vinculados 42 411.02 Ativo No Circulante 3.298.088 3.343.458

    1.01.08.03 Outros 1.804 1.753

    1.01.07 Despesas Antecipadas 2 31.01.08 Outros Ativos Circulantes 301.804 301.7531.01.08.01 Ativos No-Correntes a Venda 300.000 300.000

    DFs Individuais / Balano Patrimonial Ativo

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Trimestre Atual

    31/03/2015

    Exerccio Anterior 31/12/2014

    PGINA: 2 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 2.02.02 Outras Obrigaes 174.760 171.5952.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 0 182.749

    2.02.02.01.04 Dbitos com Outras Partes Relacionadas 174.760 171.5952.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 174.760 171.595

    2.02 Passivo No Circulante 181.572 357.8852.01.05.02.09 Outras Obrigaes 91 91

    2.02.01.01 Emprstimos e Financiamentos 0 182.7492.02.01 Emprstimos e Financiamentos 0 182.749

    2.03.02 Reservas de Capital 350.980 350.7712.03.01 Capital Social Realizado 4.707.088 4.707.088

    2.03.05 Lucros/Prejuzos Acumulados -4.006.590 -3.877.9822.03.02.04 Opes Outorgadas 350.980 350.771

    2.02.04.02 Outras Provises 6.812 3.5412.02.04 Provises 6.812 3.541

    2.03 Patrimnio Lquido 1.014.617 1.143.0162.02.04.02.05 Passivo a Descoberto 6.812 3.541

    2.03.06 Ajustes de Avaliao Patrimonial -36.861 -36.861

    2.01.01.02 Obrigaes Trabalhistas 6.591 6.7422.01.02 Fornecedores 13.547 11.7372.01.02.01 Fornecedores Nacionais 13.547 11.737

    2.01.01 Obrigaes Sociais e Trabalhistas 6.591 6.742

    2.01.05.02.07 Participaes nos Lucros 9.749 9.749

    2 Passivo Total 3.661.904 3.729.9712.01 Passivo Circulante 2.465.715 2.229.070

    2.01.03 Obrigaes Fiscais 2.146 1.602

    2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 2.433.591 2.199.1492.01.05 Outras Obrigaes 9.840 9.8402.01.05.02 Outros 9.840 9.840

    2.01.04.01 Emprstimos e Financiamentos 2.433.591 2.199.149

    2.01.03.01 Obrigaes Fiscais Federais 2.146 1.6022.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuio Social a Pagar 2.146 1.6022.01.04 Emprstimos e Financiamentos 2.433.591 2.199.149

    DFs Individuais / Balano Patrimonial Passivo

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Trimestre Atual

    31/03/2015

    Exerccio Anterior 31/12/2014

    PGINA: 3 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 3.06.01.05 Outras Receitas Financeiras 82 613.06.01.03 Instrumentos Financeiros Derivativos 0 9.036

    3.06.02 Despesas Financeiras -53.622 -93.0953.06.01.06 Juros sobre Operaes de Mtuo 26.405 33.060

    3.06.01.02 Aplicao Financeira 1.575 1.459

    3.06 Resultado Financeiro -25.560 -30.342

    3.99.01.01 ON -0,15309 -0,26803

    3.06.01.01 Variao Cambial Positiva 0 19.1373.06.01 Receitas Financeiras 28.062 62.753

    3.11 Lucro/Prejuzo do Perodo -128.610 -71.9313.09 Resultado Lquido das Operaes Continuadas -128.610 -71.931

    3.99.01 Lucro Bsico por Ao3.99 Lucro por Ao - (Reais / Ao)

    3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -128.610 -71.931

    3.06.02.03 Juros/Custos Debntures -27 -2113.06.02.01 Variao Cambial Negativa -51.693 -15.149

    3.06.02.06 Outras Despesas Financeiras -680 -2.3143.06.02.05 Encargos de dvidas -1.222 -75.421

    3.04.02.03 Servio de Terceiros -7.759 -5253.04.02.02 Outras Despesas -106 -11.925

    3.04.02.05 Arrendamento e Aluguis -1.481 -1.2393.04.02.04 Depreciao e Amortizao -634 -1.348

    3.04 Despesas/Receitas Operacionais -103.050 -41.589

    3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos -103.050 -41.589

    3.04.02.01 Pessoal e Administradores -8.472 -13.2873.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -18.452 -28.324

    3.04.04 Outras Receitas Operacionais 60 21.870

    3.04.05.03 Perdas na alienao de bens -4.940 03.04.05.02 Proviso para Perda em Investimento 0 -165

    3.04.06 Resultado de Equivalncia Patrimonial -75.464 -35.0063.04.05.06 Outros -982 0

    3.04.04.02 Outros 60 123.04.04.01 Venda da PGN (OGX Maranho) 0 21.858

    3.04.05.01 Passivo a Descoberto -3.272 363.04.05 Outras Despesas Operacionais -9.194 -129

    DFs Individuais / Demonstrao do Resultado

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio

    01/01/2015 31/03/2015

    Acumulado do Exerccio Anterior

    01/01/2014 31/03/2014

    PGINA: 4 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 4.03 Resultado Abrangente do Perodo -128.610 -72.696

    4.02.02 Parcela Efetiva das Mudanas no Valor Justo dos Hedges de Fluxo de Caixa - hedge accounting

    0 -1.160

    4.02.03 Imposto de Renda e Contribuio Social Diferidos - Hedge Accounting

    0 395

    4.02 Outros Resultados Abrangentes 0 -7654.01 Lucro Lquido do Perodo -128.610 -71.931

    DFs Individuais / Demonstrao do Resultado Abrangente

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio

    01/01/2015 31/03/2015

    Acumulado do Exerccio Anterior

    01/01/2014 31/03/2014

    PGINA: 5 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 6.02 Caixa Lquido Atividades de Investimento -23.877 -162.6806.01.03 Outros 3.272 -244

    6.02.04 Aporte de Capital/AFAC em Investimentos -5.110 -92.1706.02.01 Aquisio de Imobilizado e Intangvel -427 -547

    6.01.02.10 Fornecedores 1.810 1.8406.01.02.09 Impostos, Taxas e Contribuies 544 -134

    6.01.02.14 Dbitos/ Crditos partes Relacionadas -6.810 202.4986.01.02.11 Provises e Encargos Trabalhistas -152 581

    6.03.10 Emisso (pagamento) de Debntures -27 -376.03.07 Emprstimos e Financiamentos Obtidos 0 80.000

    6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 72.502 110.1566.05 Aumento (Reduo) de Caixa e Equivalentes -20.860 -90.462

    6.02.10 Depsitos Vinculados -1 -16.02.07 Mtuo com Partes Relacionadas -18.339 -69.962

    6.03.04 Amortizaes do Principal - Financiamentos 0 -203.9806.03 Caixa Lquido Atividades de Financiamento -27 -124.017

    6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 51.642 19.694

    6.01.01.02 Depreciao e Amortizao 636 5256.01.01.03 Resultado de Equivalncia Patrimonial 75.464 35.0066.01.01.04 Operaes com Instrumentos Financeiros Derivativos 0 -9.036

    6.01.01.01 Lucro/Prejuizo Lquido Antes do IR e CSLL -128.610 -71.931

    6.01.02.05 Impostos a Recuperar -3.201 -2.575

    6.01 Caixa Lquido Atividades Operacionais 3.044 196.2356.01.01 Caixa Gerado nas Operaes 7.629 -5.588

    6.01.01.05 Opes de Aes Outorgadas 209 4.671

    6.01.02 Variaes nos Ativos e Passivos -7.857 202.0676.01.02.01 Adiantamentos Diversos -50 -1436.01.02.02 Despesas Antecipadas 2 0

    6.01.01.15 Juros Emprstimos e Partes Relacionadas 51.692 34.837

    6.01.01.07 Perda em Investimento 4.940 1656.01.01.08 Proviso para Passivo a Descoberto 3.272 -366.01.01.13 Juros/ Custos Debntures 26 211

    DFs Individuais / Demonstrao do Fluxo de Caixa - Mtodo Indireto

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio

    01/01/2015 31/03/2015

    Acumulado do Exerccio Anterior

    01/01/2014 31/03/2014

    PGINA: 6 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -128.610 0 -128.610

    5.04.03 Opes Outorgadas Reconhecidas 0 209 0 0 0 209

    5.05.02.06 Prejuzo do Perodo 0 0 0 -128.610 0 -128.6105.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 -128.610 0 -128.610

    5.07 Saldos Finais 4.707.088 350.980 0 -4.006.592 -36.861 1.014.615

    5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 209 0 0 0 209

    5.01 Saldos Iniciais 4.707.088 350.771 0 -3.877.982 -36.861 1.143.016

    5.03 Saldos Iniciais Ajustados 4.707.088 350.771 0 -3.877.982 -36.861 1.143.016

    DFs Individuais / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2015 31/03/2015

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Capital Social Integralizado

    Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria

    Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados

    Outros Resultados Abrangentes

    Patrimnio Lquido

    PGINA: 7 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -71.931 1.160 -70.771

    5.07 Saldos Finais 4.532.315 354.025 0 -2.432.731 -52.124 2.401.485

    5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 -71.931 1.160 -70.771

    5.05.02.06 Prejuzo do perodo 0 0 0 -71.931 0 -71.9315.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 1.160 1.160

    5.01 Saldos Iniciais 4.532.315 350.514 0 -2.360.800 -53.284 2.468.745

    5.04.03 Opes Outorgadas Reconhecidas 0 3.511 0 0 0 3.511

    5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 3.511 0 0 0 3.511

    5.03 Saldos Iniciais Ajustados 4.532.315 350.514 0 -2.360.800 -53.284 2.468.745

    DFs Individuais / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2014 31/03/2014

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Capital Social Integralizado

    Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria

    Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados

    Outros Resultados Abrangentes

    Patrimnio Lquido

    PGINA: 8 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 7.08.01.03 F.G.T.S. 2.335 2.6727.08.01.02 Benefcios 1.769 2.213

    7.08.02.01 Federais 8 3197.08.02 Impostos, Taxas e Contribuies 8 319

    7.08.01.01 Remunerao Direta 4.368 8.402

    7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir -65.404 17.368

    7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuzo do Perodo -128.610 -71.931

    7.08.01 Pessoal 8.472 13.2877.08 Distribuio do Valor Adicionado -65.404 17.368

    7.08.03.03.06 Despesas Financeiras 1.901 77.7357.08.03.03.04 Variao Cambial 51.693 -3.987

    7.08.04 Remunerao de Capitais Prprios -128.610 -71.9317.08.03.03.07 Outros 0 -12

    7.08.03.03.03 Seguros -376 398

    7.08.03.01 Juros 27 2117.08.03 Remunerao de Capitais de Terceiros 54.726 75.693

    7.08.03.03 Outras 53.218 74.1347.08.03.02 Aluguis 1.481 1.348

    7.03 Valor Adicionado Bruto -14.095 -12.4477.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -8.233 -12.447

    7.04.01 Depreciao, Amortizao e Exausto -636 -5257.04 Retenes -636 -525

    7.01 Receitas -5.862 0

    7.06.03.06 Juros sobre Operaes de Mtuo 26.405 33.060

    7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -8.233 -12.4477.01.02 Outras Receitas -5.862 0

    7.05 Valor Adicionado Lquido Produzido -14.731 -12.972

    7.06.03.02 Proviso para Passivo a Descoberto -3.271 367.06.03.01 Instrumentos Financeiros Derivativos 0 9.036

    7.06.03.05 Venda da PGN (OGX Maranho) 0 21.8587.06.03.04 Proviso para Perda em investimentos 0 -165

    7.06.01 Resultado de Equivalncia Patrimonial -75.464 -35.0067.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferncia -50.673 30.340

    7.06.03 Outros 23.134 63.8257.06.02 Receitas Financeiras 1.657 1.521

    DFs Individuais / Demonstrao do Valor Adicionado

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio

    01/01/2015 31/03/2015

    Acumulado do Exerccio Anterior

    01/01/2014 31/03/2014

    PGINA: 9 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 1.02.01.09.03 Ganhos com Derivativos 21.122 21.1221.02.01.09 Outros Ativos No Circulantes 563.975 516.256

    1.02.01.09.07 Impostos a Recuperar 42.873 37.5751.02.01.09.04 Depsitos Vinculados 86.494 62.070

    1.02.01.07 Despesas Antecipadas 3.301 6.776

    1.02.01 Ativo Realizvel a Longo Prazo 790.233 742.7451.02 Ativo No Circulante 6.106.491 6.099.710

    1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuio Social Diferidos 222.957 219.7131.02.01.06 Tributos Diferidos 222.957 219.713

    1.02.01.09.08 Contas a Receber com Outras Pessoas Ligadas 67.221 63.970

    1.02.02.01.01 Participaes em Coligadas 97.483 97.4841.02.02.01 Participaes Societrias 717.823 733.927

    1.02.03 Imobilizado 4.401.860 4.423.4661.02.02.01.04 Outras Participaes Societrias 620.340 636.443

    1.02.02 Investimentos 717.823 733.927

    1.02.01.09.11 Mutuo com Controladas em Conjunto 248.264 284.7741.02.01.09.09 AFAC com Controladas em Conjunto 110 26.250

    1.02.01.09.13 Outros Crditos 2 21.02.01.09.12 Contas a Receber com Controladas em Conjunto 97.889 20.493

    1.02.04 Intangvel 196.575 199.572

    1.01.01.04 CDB 22.632 28.0061.01.01.02 Fundos Multimercado MPX 63 119.589 85.084

    1.01.03.01 Clientes 232.114 304.8481.01.03 Contas a Receber 232.114 304.848

    1.01.01.01 Caixa e Bancos 38.720 44.229

    1 Ativo Total 6.989.581 7.044.418

    1.01.08.03.05 Subsdio a Receber - CCC -401 0

    1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 180.941 157.3191.01 Ativo Circulante 883.090 944.708

    1.01.08.03 Outros 14.486 8.9211.01.08.01 Ativos No-Correntes a Venda 300.000 300.000

    1.01.08.03.04 Depsitos Vinculados 42 411.01.08.03.01 Adiantamentos Diversos 14.845 8.880

    1.01.08 Outros Ativos Circulantes 314.486 308.921

    1.01.06 Tributos a Recuperar 31.048 32.3541.01.04 Estoques 94.403 99.185

    1.01.07 Despesas Antecipadas 30.098 42.0811.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 31.048 32.354

    DFs Consolidadas / Balano Patrimonial Ativo

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Trimestre Atual

    31/03/2015

    Exerccio Anterior 31/12/2014

    PGINA: 10 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 2.02.02.01.04 Dbitos com Outras Partes Relacionadas 280.826 320.8742.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 280.826 320.874

    2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuio Social Diferidos 11.656 10.9782.02.03 Tributos Diferidos 11.656 10.978

    2.02.02 Outras Obrigaes 280.826 320.874

    2.02.01 Emprstimos e Financiamentos 1.846.139 1.874.5022.02 Passivo No Circulante 2.138.621 2.206.796

    2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 1.846.139 1.874.5022.02.01.01 Emprstimos e Financiamentos 1.846.139 1.874.502

    2.03.02.04 Opes Outorgadas 350.980 350.7712.03.02 Reservas de Capital 350.980 350.771

    2.03.06 Ajustes de Avaliao Patrimonial -36.861 -36.8612.03.05 Lucros/Prejuzos Acumulados -4.014.349 -3.885.741

    2.03.01 Capital Social Realizado 4.707.088 4.707.088

    2.02.04.02 Outras Provises 0 4422.02.04 Provises 0 442

    2.03 Patrimnio Lquido Consolidado 1.088.048 1.217.7122.02.04.02.05 Passivo a Descoberto 0 442

    2.03.09 Participao dos Acionistas No Controladores 81.190 82.455

    2.01.02 Fornecedores 140.502 149.7852.01.01.02 Obrigaes Trabalhistas 14.167 14.934

    2.01.03 Obrigaes Fiscais 25.095 27.1162.01.02.01 Fornecedores Nacionais 140.502 149.785

    2 Passivo Total 6.989.581 7.044.418

    2.01.05.02.09 Outras Obrigaes 118.106 101.344

    2.01.01 Obrigaes Sociais e Trabalhistas 14.167 14.9342.01 Passivo Circulante 3.762.912 3.619.910

    2.01.03.01 Obrigaes Fiscais Federais 25.095 27.116

    2.01.05.02 Outros 153.894 138.8802.01.05 Outras Obrigaes 153.894 138.880

    2.01.05.02.07 Participaes nos Lucros 16.592 16.5912.01.05.02.05 Retenes Contratuais 19.196 20.945

    2.01.04 Emprstimos e Financiamentos 3.429.254 3.289.1952.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuio Social a Pagar 25.095 27.116

    2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 3.429.254 3.289.1952.01.04.01 Emprstimos e Financiamentos 3.429.254 3.289.195

    DFs Consolidadas / Balano Patrimonial Passivo

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Trimestre Atual

    31/03/2015

    Exerccio Anterior 31/12/2014

    PGINA: 11 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 3.06.02 Despesas Financeiras -141.373 -174.8113.06.01.06 Juros sobre Operaes de Mtuo 12.863 13.806

    3.06.02.01 Variao Cambial Negativa -51.869 -16.012

    3.06.02.05 Encargos de dvidas -80.494 -149.4173.06.02.03 Juros/Custos Debntures -27 -211

    3.06.01.05 Outras Receitas Financeiras 409 874

    3.06.01 Receitas Financeiras 21.580 50.517

    3.99.01.01 ON -0,15225 -0,26295

    3.06.01.01 Variao Cambial Positiva 2.734 21.368

    3.06.01.03 Instrumentos Financeiros Derivativos 0 9.0363.06.01.02 Aplicao Financeira 5.574 5.433

    3.11.01 Atribudo a Scios da Empresa Controladora -128.610 -71.9313.11 Lucro/Prejuzo Consolidado do Perodo -127.907 -70.566

    3.11.02 Atribudo a Scios No Controladores 703 1.365

    3.99.01 Lucro Bsico por Ao3.99 Lucro por Ao - (Reais / Ao)

    3.09 Resultado Lquido das Operaes Continuadas -127.907 -70.566

    3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -130.193 -66.7303.06.02.06 Outras Despesas Financeiras -8.983 -9.171

    3.08 Imposto de Renda e Contribuio Social sobre o Lucro 2.286 -3.836

    3.08.02 Diferido 2.566 -1.1033.08.01 Corrente -280 -2.733

    3.04.02.01 Pessoal e Administradores -11.054 -15.2923.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -25.994 -36.791

    3.04.02.02 Servios de Terceiros -12.076 -17.358

    3.04.02.04 Depreciao Amortizao -824 -1.5283.04.02.03 Arrendamento e Aluguis -1.580 -768

    3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Servios 373.784 586.771

    3.06 Resultado Financeiro -119.793 -124.294

    3.02 Custo dos Bens e/ou Servios Vendidos -330.365 -494.779

    3.04 Despesas/Receitas Operacionais -53.819 -34.4283.03 Resultado Bruto 43.419 91.992

    3.04.02.05 Outras Despesas -460 -1.845

    3.04.05.03 Perdas na Alienao de Bens -4.940 03.04.05.02 Proviso para Perda em Investimento 25 -6.718

    3.04.05.06 Outros 6.725 -5.538

    3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos -10.400 57.5643.04.06 Resultado de Equivalncia Patrimonial -27.845 -7.361

    3.04.04.01 Venda da PGN (OGX Maranho) 0 21.8583.04.04 Outras Receitas Operacionais 245 21.870

    3.04.04.02 Outros 245 12

    3.04.05.01 Passivo a Descoberto -2.035 1103.04.05 Outras Despesas Operacionais -225 -12.146

    DFs Consolidadas / Demonstrao do Resultado

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio

    01/01/2015 31/03/2015

    Acumulado do Exerccio Anterior

    01/01/2014 31/03/2014

    PGINA: 12 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 4.02.03 Imposto de Renda e Contribuio Social Diferidos - Hedge Accounting

    0 395

    4.03.02 Atribudo a Scios No Controladores 703 1.3654.03.01 Atribudo a Scios da Empresa Controladora -128.610 -72.6964.03 Resultado Abrangente Consolidado do Perodo -127.907 -71.331

    4.02.02 Parcela Efetiva das Mudanas no Valor Justo dos Hedges de Fluxo de Caixa - hedge accounting

    0 -1.160

    4.01 Lucro Lquido Consolidado do Perodo -127.907 -70.5664.02 Outros Resultados Abrangentes 0 -765

    DFs Consolidadas / Demonstrao do Resultado Abrangente

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio

    01/01/2015 31/03/2015

    Acumulado do Exerccio Anterior

    01/01/2014 31/03/2014

    PGINA: 13 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 6.01.03 Outros -442 -3.2136.01.02.14 Dbitos/ Crditos partes Relacionadas -112.670 169.536

    6.02 Caixa Lquido Atividades de Investimento -2.289 -160.365

    6.02.04 Aporte de Capital / AFAC em Investimentos -110 -28.5296.02.01 Aquisio de Imobilizado e Intangvel -17.383 -62.597

    6.01.02.10 Fornecedores -9.283 6.969

    6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 180.940 96.801

    6.01.02.11 Provises e Encargos Trabalhistas -767 1.496

    6.01.02.13 Subsdios a Receber - CCC 401 -16.1336.01.02.12 Contas a Pagar 16.762 8.365

    6.03.07 Captao de Financiamento 0 80.0006.03.04 Amortizao do Principal - Financiamentos -9.397 -246.820

    6.03.10 Emisso (pagamento) de Debntures -27 -37

    6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 157.318 277.5836.05 Aumento (Reduo) de Caixa e Equivalentes 23.622 -180.782

    6.02.07 Mtuo com Partes Relacionadas 36.511 -54.337

    6.02.05 Caixa Proveniente da Venda de Ativo Imobilizado e Intangvel

    4.865 12

    6.02.09 Retenes Contratuais -1.748 -4.847

    6.03 Caixa Lquido Atividades de Financiamento -9.424 -166.8576.02.10 Depsitos Vinculados -24.424 -10.067

    6.01.01.04 Operaes com Instrumentos Financeiros Derivativos 0 -9.0366.01.01.03 Resultado de Equivalncia Patrimonial 27.845 7.361

    6.01.01.07 Perda em Investimento -25 6.7186.01.01.05 Opes de Aes Outorgadas 209 4.671

    6.01.01.02 Depreciao e Amortizao 41.989 48.711

    6.01 Caixa Lquido Atividades Operacionais 35.335 146.440

    6.01.02.09 Impostos, Taxas e Contribuies -2.020 -8.427

    6.01.01.01 Lucro/Prejuizo Lquido Antes do IR e CSLL -130.193 -66.7286.01.01 Caixa Gerado nas Operaes 60.340 47.011

    6.01.01.08 Proviso para Passivo a Descoberto 2.035 -110

    6.01.02.03 Contas a Receber 72.733 -50.3086.01.02.02 Despesas Antecipadas 15.456 -42

    6.01.02.06 Estoque 4.782 316.01.02.05 Impostos a Recuperar -3.992 -8.063

    6.01.02.01 Adiantamentos Diversos -5.965 -782

    6.01.01.13 Juros/ Custos Debntures 27 2116.01.01.09 Proviso para Desmantelamento 0 51

    6.01.02 Variaes nos Ativos e Passivos -24.563 102.6426.01.01.15 Juros Emprstimos e Partes Relacionadas 118.453 55.162

    DFs Consolidadas / Demonstrao do Fluxo de Caixa - Mtodo Indireto

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio

    01/01/2015 31/03/2015

    Acumulado do Exerccio Anterior

    01/01/2014 31/03/2014

    PGINA: 14 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -128.610 0 -128.610 -1.265 -129.875

    5.07 Saldos Finais 4.707.088 350.980 0 -4.014.351 -36.861 1.006.856 81.190 1.088.046

    5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 -128.610 0 -128.610 -1.265 -129.875

    5.05.02.08 Participao dos Acionistas No Controladores

    0 0 0 0 0 0 -1.967 -1.967

    5.05.02.07 Prejuzo Acumulado 0 0 0 -128.610 0 -128.610 702 -127.908

    5.01 Saldos Iniciais 4.707.088 350.771 0 -3.885.741 -36.861 1.135.257 82.455 1.217.712

    5.04.03 Opes Outorgadas Reconhecidas 0 209 0 0 0 209 0 209

    5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 209 0 0 0 209 0 209

    5.03 Saldos Iniciais Ajustados 4.707.088 350.771 0 -3.885.741 -36.861 1.135.257 82.455 1.217.712

    DFs Consolidadas / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2015 31/03/2015

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Capital Social Integralizado

    Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria

    Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados

    Outros Resultados Abrangentes

    Patrimnio Lquido Participao dos No Controladores

    Patrimnio Lquido Consolidado

    PGINA: 15 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 -71.931 1.160 -70.771 1.370 -69.401

    5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -71.931 1.160 -70.771 1.370 -69.401

    5.07 Saldos Finais 4.532.315 354.025 0 -2.447.591 -52.124 2.386.625 125.003 2.511.628

    5.05.02.08 Participao de acionista no controlador 0 0 0 0 0 0 5 5

    5.05.02.07 Prejuzo do perodo 0 0 0 -71.931 0 -71.931 1.365 -70.566

    5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 1.160 1.160 0 1.160

    5.01 Saldos Iniciais 4.532.315 350.514 0 -2.379.303 -53.284 2.450.242 123.633 2.573.875

    5.04.09 Ajuste Ativo Diferido 0 0 0 3.643 0 3.643 0 3.643

    5.03 Saldos Iniciais Ajustados 4.532.315 350.514 0 -2.379.303 -53.284 2.450.242 123.633 2.573.875

    5.04.03 Opes Outorgadas Reconhecidas 0 3.511 0 0 0 3.511 0 3.511

    5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 3.511 0 3.643 0 7.154 0 7.154

    DFs Consolidadas / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2014 31/03/2014

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Capital Social Integralizado

    Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria

    Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados

    Outros Resultados Abrangentes

    Patrimnio Lquido Participao dos No Controladores

    Patrimnio Lquido Consolidado

    PGINA: 16 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • 7.08.01.03 F.G.T.S. 6.172 6.5647.08.01.02 Benefcios 7.683 6.518

    7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuies 43.382 4.241

    7.08.03 Remunerao de Capitais de Terceiros 152.246 278.9217.08.02.01 Federais 43.382 4.241

    7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 93.215 240.908

    7.08.04.04 Part. No Controladores nos Lucros Retidos 703 1.365

    7.08 Distribuio do Valor Adicionado 93.215 240.908

    7.08.01.01 Remunerao Direta 11.639 15.2307.08.01 Pessoal 25.494 28.312

    7.08.03.03.06 Despesas Financeiras 89.477 158.5877.08.03.03.04 Variao Cambial 49.135 -5.356

    7.08.03.03.07 Outros 0 5.526

    7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuzo do Perodo -128.610 -71.9317.08.04 Remunerao de Capitais Prprios -127.907 -70.566

    7.08.03.02 Aluguis 33.352 99.9817.08.03.01 Juros 26 211

    7.08.03.03 Outras 118.868 178.729

    7.08.03.03.03 Seguros 4.862 6.1377.08.03.03.02 Adiantamentos a Fornecedores -24.606 13.835

    7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -250.519 -348.0257.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -250.519 -348.025

    7.04 Retenes -41.989 -48.7117.03 Valor Adicionado Bruto 146.238 252.581

    7.01.03 Receitas refs. Construo de Ativos Prprios -24.606 13.835

    7.01 Receitas 396.757 600.606

    7.06.03.06 Juros sobre Operaes de Mtuo 12.863 13.806

    7.01.02 Outras Receitas 2.055 07.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Servios 419.308 586.771

    7.04.01 Depreciao, Amortizao e Exausto -41.989 -48.711

    7.06.03.02 Proviso para Passivo a Descoberto -2.035 1107.06.03.01 Instrumentos Financeiros Derivativos 0 9.036

    7.06.03.05 Venda da PGN (OGX Maranho) 0 21.8587.06.03.04 Proviso para Perda em investimentos 0 -6.718

    7.06.03 Outros 10.828 38.092

    7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferncia -11.034 37.0387.05 Valor Adicionado Lquido Produzido 104.249 203.870

    7.06.02 Receitas Financeiras 5.983 6.3077.06.01 Resultado de Equivalncia Patrimonial -27.845 -7.361

    DFs Consolidadas / Demonstrao do Valor Adicionado

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio

    01/01/2015 31/03/2015

    Acumulado do Exerccio Anterior

    01/01/2014 31/03/2014

    PGINA: 17 de 109

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  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    Eventos do Perodo e Eventos Subsequentes

    Aprovao e Homologao pela Justia da Venda da Pecm I e do Plano de Recuperao Judicial

    Em 30 de abril de 2015, os credores da Companhia e suas subsidiria ENEVA Participaes S.A. se reuniram para

    a Assembleia Geral de Credores e aprovaram a venda da participao da ENEVA em Pecm I para a EDP

    Energias do Brasil S.A. pelo valor de R$300 milhes e tambm aprovaram o Plano de Recuperao Judicial, o

    qual teve sua verso ajustada divulgada em 10 de abril de 2015.

    Os principais termos e condies finais do Plano de Recuperao Judicial esto resumidos abaixo:

    (i) pagamento total de R$250.000 para cada credor, limitado ao valor de seus respectivos crditos;

    (ii) desconto de 20% do valor de crditos de cada credor para valores maiores que R$250.000,00;

    (iii) capitalizao de 40% do valor de crditos maiores que R$250.000,00; e

    (iv) reperfilamento do saldo restante de crditos no valor de aproximadamente R$1,0 bilho, sob os

    seguintes termos e condies:

    Juros: CDI + 2,75% a.a. (para dvidas em Real) ou Libor + 0% a.a. (para dvidas em moeda

    estrangeira)

    Durao: 13 anos

    Carncia: 4 anos (Juros) + 8 anos (Principal)

    Amortizao: Calendrio personalizado, de 15% para 25% a.a.

    Alm disso, o Plano prev um aumento no capital no valor de aprox. R$3 bilhes, com um preo de emisso de

    R$0,15/ao da Companhia, a ser composto por:

    (i) contribuio em dinheiro;

    (ii) capitalizao de crditos de credores, no valor de aprox. R$1,0 bilho; e

    (iii) contribuio dos ativos de certos stakeholders da Companhia, totalizando R$1.305 milhes compostos

    por:

    50% da ENEVA Participaes;

    9,1% da Parnaba Gs Natural (fornecedor de gs das usinas do Complexo Parnaba);

    30% de Parnaba I;

    30% de Parnaba III;

    30% de Parnaba IV; e

    BPMB Parnaba (dona de 30% do campo de gs que abastece as usinas do Complexo Parnaba)

    Em 12 de maio de 2015, o Plano de Recuperao Judicial aprovado pelos credores foi homologado pelo Juzo

    Juzo da 4 Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro.

    PGINA: 18 de 109

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  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    Remoo de cinzas da caldeira de Pecm II e antecipao da parada para manuteno preventiva

    bienal.

    Pecm II teve suas operaes suspensas em 13 de abril de 2015 para iniciar os procedimentos de remoo de

    cinzas em sua caldeira. Devido ao acumulo alm do normal de cinzas, causado principalmente por uma

    deficincia do sistema de queima de carvo da caldeira, procedimentos adicionais de manuteno foram

    iniciados. Tais medidas consistem na remoo das cinzas da caldeira e no reparo ou substituio dos

    queimadores deste equipamento, a um custo estimado de aproximadamente R$2 milhes.

    Para minimizar o tempo total de interrupo de Pecm II em 2015, a parada para manuteno preventiva bienal,

    inicialmente programada para agosto de 2015, foi antecipada para coincidir com as manutenes acima

    mencionadas. Todas as manutenes esto previstas para serem concludas em meados de maio de 2015.

    Distrato para fornecimento de energia MMX

    Em abril de 2015, a ENEVA Comercializadora celebrou distrato para cancelar contratos para fornecimento de

    energia MMX Minerao e Metlicos e suas subsidirias por um perodo de 15 anos, iniciando-se em janeiro de

    2014.

    A ENEVA Comercializadora comprometeu-se a pagar MMX o valor de R$40 milhes pelos 180MW a serem

    entregues a partir de 2016 e todo e qualquer outro direito objeto dos Contratos e respectivas cesses a

    subsidirias da MMX. O pagamento ser realizado em uma nica parcela aps o cumprimento de determinadas

    condies precedentes, tendo como prazo limite a data de 30 de setembro de 2015.

    A execuo da resciso do contrato sob as condies acordadas reflete uma soluo balanceada e apropriada

    para a atual situao da ENEVA e da MMX.

    Assinatura do acordo de pagamento com a PGN e a BPMB

    A ENEVA e as Usinas do Complexo Parnaba celebraram um acordo em 30 de abril de 2015 com a Parnaba Gs

    Natural (PGN) e com a BPMB Parnaba, fornecedores de gs natural das Usinas do Complexo Parnaba, com o

    objetivo de prevenir possveis disputas com relao ao abastecimento de gs natural, tendo em vista as

    disposies do Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta (TAC) celebrado entre a ENEVA, a Parnaba II e a

    Aneel (Agncia Nacional de Energia Eltrica) em 20 de novembro de 2014.

    Este acordo estabelece que a PGN e a BPMB concedero descontos sobre o fornecimento de gs natural s Usinas

    do Complexo Parnaba nos seguintes valores: (i) R$141,8 milhes, referentes postergao do incio de operao

    comercial de Parnaba II, a serem apurados mensalmente entre os meses de abr/2015 e set/2016; e (ii) R$167,0

    milhes, equivalentes 50% da reduo da receita fixa de Parnaba II no valor de R$334,1 milhes, conforme

    previsto no TAC, a serem apurados entre os anos de 2022 e 2036.

    O acordo tambm prev a extenso do contrato de fornecimento de gs natural Parnaba II at o trmino dos

    seus PPAs, conforme previsto pelo TAC, ou seja, 30 de abril de 2036.

    PGINA: 19 de 109

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  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    A concluso do acordo um importante passo para melhorar a viabilidade econmica e financeira das Usinas do

    Complexo Parnaba, principalmente a Parnaba II.

    Desempenho Econmico e Financeiro

    Com a venda parcial de Pecm II, a participao acionria da ENEVA no projeto foi reduzida para 50%. Como

    consequncia disso, seguindo os padres contbeis estabelecidos pela IFRS 11, desde 1 de junho de 2014,

    Pecm II reconhecida sob o mtodo de equivalncia patrimonial.

    Devido celebrao do acordo de venda de Pecm I em 9 de dezembro de 2014, este ativo foi contabilizado

    como Ativo para Venda e no como Investimento, e por isso no mais contabilizado como Equivalncia

    Patrimonial nos resultados.

    1. Receita Operacional Lquida

    No 1T15, a ENEVA registrou uma Receita Operacional Lquida consolidada de R$373,8 milhes vs. R$586,8

    milhes registrados no 1T14. A reduo da Receita Lquida deve-se em boa parte a desconsolidao de Pecm II,

    desde junho de 2014, a qual totalizou R$147,1 milhes no 1T14, e a reduo de R$71,2 milhes da Receita

    Varivel de Parnaba I, como resultado da reduo da disponibilidade desta usina, prejudicada pela otimizao de

    gs no Complexo Parnaba.

    A Receita Lquida no 1T15 composta em maior parte pela receita Contratos de Comercializao de Energia

    Eltrica no Ambiente Regulado (CCEARs) de Itaqui e de Parnaba I, que alcanaram, respectivamente, R$155,5

    milhes e R$221,3 milhes no perodo. No trimestre, a receita de Parnaba II abrangeu os custos de reembolso

    de Parnaba I para a gerao em substituio de parte desta ltima usina, conforme estabelecido no esquema

    operacional do acordo da Aneel para prorrogar a data de operao comercial de Parnaba II.

    No perodo, as receitas de Itaqui e de Parnaba I tiveram um aumento de R$9,3 milhes e R$10,3 milhes,

    respectivamente, como resultado das mudanas regulatrias com relao (i) quantidade de energia alocada

    pelas usina nos Mercados Livres e Regulados; e (ii) garantia fsica das usinas, em vigor desde maro de 2015.

    Segue abaixo a composio da Receita Operacional no 1T15:

    PGINA: 20 de 109

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  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    Receita Operacional Itaqui Parnaba I Parnaba II Amapari Eliminao Consolidado

    (R$ milhes)

    Receita Bruta 172,8 246,2 36,3 0,0 -35,9 419,3

    Receita Fixa 84,2 118,1 0,0 0,0 0,0 202,3

    Receita Varivel 61,1 112,5 0,0 0,0 0,0 173,6

    Ajustes de perodos anteriores 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

    Outras Receitas 27,5 15,5 36,3 0,0 -35,9 43,4

    Dedues de Receitas Operacionais -17,3 -24,9 -3,4 0,0 0,0 -45,5

    Receita Operacional Lquida 155,5 221,3 33,0 0,0 -35,9 373,8

    2. Custos Operacionais

    Custos Operacionais

    (R$ milhes) 1T15 1T14 %

    Pessoal e Administradores (14,4) (13,0) 10,9%

    Insumos (147,6) (227,9) -35,2%

    Servios de Terceiros (26,1) (35,9) -27,5%

    Arrendamentos e Aluguis (31,8) (98,5) -67,7%

    Energia Adquirida para Revenda (14,1) (27,0) -47,7%

    Outros Custos (55,3) (44,6) 24,0%

    Encargos de Transmisso (20,1) (10,2) 97,4%

    Indisponiblidade (23,9) (18,4) 30,2%

    Outros (11,2) (16,0) -29,8%

    Total (289,2) (446,8) -35,3%

    Depreciao e Amortizao (41,2) (47,9) -14,1%

    Custos Operacionais Totais (330,4) (494,8) -33,2%

    Os Custos Operacionais totalizaram R$330,4 milhes no 1T15, impactados principalmente por uma reduo de

    R$80,3 milhes em Insumos e de R$66,7 milhes em Arrendamentos e Aluguis, ambos em comparao ao

    mesmo perodo do ano anterior.

    A reduo do custo com Insumos deve-se principalmente desconsolidao de Pecm II em junho de 2014 e

    tambm reduo de consumo de combustvel de Amapari, que atribuda suspenso das operaes para a

    renegociao de seu PPA desde julho de 2014. O custo total com Insumos no trimestre foi de R$147,6 milhes,

    divididos em R$77,3 milhes incorridos por Itaqui e R$70,1 milhes incorridos por Parnaba I.

    A desconsolidao de Pecm II tambm atingiu as contas de Servios de Terceiros, que chegaram a R$26,1

    milhes, uma reduo de R$9,9 milhes quando comparada ao 1T14. Com exceo deste efeito, os demais

    custos mantiveram-se estveis.

    PGINA: 21 de 109

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  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    A conta de Arrendamentos e Aluguis, que totalizou R$31,8 milhes no trimestre, composta principalmente por

    custos de arrendamento incorridos por Parnaba I, de acordo com o acordo de fornecimento de gs natural

    (R$66,7 milhes). Devido ao acordo da Aneel para adiar a data de incio de operao comercial de Parnaba II,

    esta usina est operando em substituio a parte de Parnaba I e, como resultado, transferiu os custos de

    gerao e operao para a Parnaba I. Com o acordo com os fornecedores de gs do Complexo Parnaba,

    conforme explicado anteriormente, parte destes custos sero captados por eles, temporariamente reduzindo os

    custos de gs faturados para a Parnaba I, que totalizam R$35,0 milhes no 1T15.

    Os Custos Operacionais no 1T15 tambm foram inflacionados pelo custo associado comercializao de energia,

    como resultado da reviso anual da garantia fsica das usinas, como estabelecido nos CCEARs. Neste perodo,

    apenas Itaqui incorreu neste custo, que totalizou R$14,1 milhes. Todos os anos, a ONS redefine a garantia

    fsica da usina com base no desempenho dos ltimos 60 meses. Se a taxa mdia de disponibilidade cai abaixo do

    valor declarado originalmente, a garantia fsica da usina reduzida e a diferena tem de ser coberta por um

    contrato de lastro no mercado livre. A usina pode ento vender a energia no mercado vista, associado ao

    contrato de lastro, mantendo somente este componente do contrato. No 1T15, dado aos altos preos da energia

    no mercado vista, a receita bruta resultante desta venda totalizou R$15,1 milhes.

    A conta de Outros Custos, que totalizou R$55,3 milhes, composta principalmente de encargos de transmisso

    (TUST), que totalizam R$20,1 milhes, e de compensao por tempo de inatividade das usinas de energia (custo

    de indisponibilidade, tambm conhecidos como ADOMP). No 1T15, Itaqui e Parnaba tiveram de reembolsar as

    distribuidoras pela energia no entregue, calculada com base na mdia mvel dos ltimos 60 meses, precificada

    pela diferena entre o custo varivel declarado por MWh (CVU) e pelo preo vista de energia (PLD). No

    trimestre, estes custos chegaram a R$23,9 milhes, sendo R$15,4 milhes e R$8,5 milhes respectivamente

    para Itaqui e Parnaba. Entretanto, devido a uma alterao regulatria no clculo do ADOMP, o qual j foi

    questionado pela Companhia, os custos de indisponibilidade foram cobrados a maior em +R$9,3 milhes em

    Itaqui e +R$8,5 milhes em Parnaba I.

    Destaques Operacionais: No perodo, a gerao de Itaqui foi limitada 340MW em diversas ocasies devido a

    falhas em sistemas perifricos. A gerao lquida chegou a 617GWh.

    No 1T15, a disponibilidade de Parnaba I foi comprometida pelos procedimentos de otimizao de gs e tambm

    pela menor gerao de Parnaba II, que est gerando em substituio parcial de Parnaba I desde dezembro de

    2014. Parnaba II est operando com reduo de energia para otimizar os recursos hdricos no local do Complexo

    Parnaba. A gerao lquida chegou a 1.220GWh, incluindo 547GWh de Parnaba II.

    75% 77% 87% 90% 88%

    1T14 2T14 3T14 4T14 1T15

    Itaqui - Disponibilidade

    PGINA: 22 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    3. Despesas Operacionais

    No trimestre, as Despesas Operacionais, excluindo Depreciao e Amortizao, totalizaram R$25,2 milhes, uma

    reduo de 30,1% em comparao ao 1T14. No mesmo perodo, a Holding divulgou Despesas Operacionais, com

    exceo a Depreciao e Amortizao, de R$17,8 milhes, quando comparadas aos R$27,8 milhes registrados

    no 1T14. Ao longo do perodo, o ndice de inflao (IPCA) aumentou 9,12%.

    Despesas Operacionais Consolidado

    (R$ milhes) 1T15 1T14 %

    Pessoal e Administradores (11,1) (15,3) -27,7%

    Servios de Terceiros (12,1) (17,4) -30,4%

    Arrendamentos e Aluguis (1,6) (1,5) 3,4%

    Outras Despesas (0,5) (1,8) -75,1%

    Total (25,2) (36,0) -30,1%

    Depreciao e Amortizao (0,8) (0,8) 7,2%

    Despesas Operacionais Totais (26,0) (36,8) -29,3%

    Despesas Operacionais Holding

    (R$ milhes) 1T15 1T14 %

    Pessoal e Administradores (8,5) (13,3) -36,2%

    Opes de Aes (0,3) (4,5) -93,6%

    Servios de Terceiros (7,8) (11,9) -34,9%

    Arrendamentos e Aluguis (1,5) (1,3) 9,9%

    Outras Despesas (0,1) (1,2) -91,5%

    Total (17,8) (27,8) -35,9%

    Depreciao e Amortizao (0,6) (0,5) 20,9%

    Despesas Operacionais Totais (18,5) (28,3) -34,9%

    99% 98% 94% 86% 81%

    1T14 2T14 3T14 4T14 1T15

    Parnaba I - Disponibilidade

    PGINA: 23 de 109

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  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    Seguem abaixo as principais mudanas:

    Pessoal e Administradores: As despesas com Pessoal e Administradores totalizaram R$11,1 milhes

    no 1T15, em comparao a R$15,3 milhes relatados no mesmo perodo do ano anterior. A reduo das

    despesas deve-se em grande parte ao:

    Redesenho e racionalizao organizacional, principalmente na Holding com reduo de 20% do

    nmero total de funcionrios ao longo dos trimestres (-R$0,8 milho);

    Reduo do provisionamento contbil relacionado s despesas da opo de compra, resultado da

    reduo tanto no nmero de opes em aberto quanto do preo da ao desde o 1T14 (-R$3,2

    milhes).

    Servios de Terceiros: As despesas com servios de terceiros totalizaram R$12,1 milhes no 1T15,

    uma reduo de R$5,3 milhes com relao ao 1T14. Os destaques so:

    Reduo no nmero de funcionrios terceirizados (-R$0,8 milho)

    Reduo nas despesas de TI devido ao desenvolvimento da infraestrutura interna ao longo dos

    ltimos meses (-R$1,8 milhes);

    Ajustes de provisionamento contbil, cujo custo ser alocado futuramente nas subsidirias (-R$2,6

    milhes):

    Outros: Reduo de R$0,7 milho, resultado do reembolso de despesas de seguro pelas usinas para a

    Holding.

    4. EBITDA

    No 1T15, a ENEVA registrou um EBITDA de R$59,4 milhes vs. R$103,9 milhes no mesmo perodo do ano

    anterior. Apesar da reduo neste nmero, como resultado principal da desconsolidao de Pecm II em junho

    de 2014, o qual no 1T14 contribuiu com R$46,3 milhes para o EBITDA Consolidado, destacam-se os seguintes

    fatos:

    Primeiro trimestre completo em que a Parnaba II est operando em substituio de Parnaba I, conforme

    estabelecido no acordo com a Aneel;

    Aumento da disponibilidade de Itaqui em 25,9 p.p., chegando a 88,5% no trimestre;

    Custo de indisponibilidade cobrado a maior em R$17,9 milhes devido alterao de regra regulatria, a

    qual j est sendo questionada pela Companhia; e

    Reduo significativa nas despesas da Holding como parte das iniciativas de corte de custos,

    principalmente no nmero de funcionrios (reduo de 20%) e custos de terceirizados, at mesmo

    durante o processo de recuperao judicial.

    Excluindo-se o impacto dos custos de indisponibilidade cobrado a maior, o EBITDA no perodo elevado para

    R$77,0 milhes.

    PGINA: 24 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    5. Resultado Financeiro Lquido

    Resultado Financeiro

    (R$ milhes) 1T15 1T14 %

    Lucro Financeiro 21,6 50,5 -57,3%

    Variao monetria 2,7 21,4 -87,2%

    Receitas advindas de investimentos financeiros 18,4 19,2 -4,2%

    Marcao a mercado dos derivativos - 9,0 -100,0%

    Liquidao de derivados - - -

    Ajuste de valor atual, (Debntures) - - -

    Outros 0,4 0,9 -53,2%

    Despesas Financeiras (141,4) (174,8) -19,1%

    Variao monetria (51,9) (16,0) 223,9%

    Despesas com Juros (80,5) (149,4) -46,1%

    Custos e Juros de Debentures (0,0) (0,2) -87,4%

    Outros (9,0) (9,2) -2,0%

    Resultado Financeiro Lquido (119,8) (124,3) -3,6%

    No 1T15 a ENEVA registrou despesas financeiras no valor de R$119,8 milhes, comparadas s despesas

    financeiras no valor de R$124,3 milhes no 1T14. A reduo, apesar dos efeitos da desconsolidao de Pecm II,

    deve-se principalmente ao aumento do cmbio, que atingiu um emprstimo contratado pela Holding, o qual foi

    convertido de Reais para Dlares como resultado do pedido de Recuperao Judicial, conforme estabelecido nos

    termos e condies no contrato de tal emprstimo.

    Devido ao processo de Recuperao Judicial, a partir de 9 de dezembro de 2014, todos os pagamentos de juros

    contratados pela ENEVA foram suspensos e desde ento no foram contabilizados como despesas financeiras.

    6. Equivalncia Patrimonial

    A Companhia registrou uma equivalncia patrimonial negativa de R$27,8 milhes, impactada principalmente

    pelas Despesas Financeiras mais altas de Pecm II no trimestre.

    A seguinte anlise considera 100% dos projetos. Em 31 de maro de 2015, a ENEVA tinha uma participao de

    50% em Pecm I, Pecm II e ENEVA Participaes, 52,5% em Parnaba III e Parnaba IV (30% como um

    investimento direto e 22,5% atravs da ENEVA Participaes). No entanto, devido celebrao do acordo de

    venda da Pecm I em 9 de dezembro de 2014, este ativo foi contabilizado como Ativo para Venda e no como

    Investimento, e por isso no mais contabilizado como Equivalncia Patrimonial nos resultados.

    PGINA: 25 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    6.1. Pecm II

    DEMONSTRAO DE RESULTADOS - Pecm II

    (R$ milhes) 1T15 1T14 %

    Receita Operacional Lquida 139,6 147,1 -5,1%

    Custos Operacionais (108,7) (110,4) -5,1%

    Despesas Operacionais (1,6) (1,5) 10,0%

    Resultado Financeiro Lquido (57,6) (35,3) 63,2%

    Outras Receitas/Despesas - (1,1) -

    Lucro Antes dos Impostos (28,4) (1,1) 2.571,2%

    Impostos a Pagar e Deferidos - 0,4 -

    LUCRO LQUIDO (28,4) (0,7) 3.924,6%

    EBITDA 45,8 46,3 -1,0%

    Em 18 de outubro de 2013, Pecm II recebeu autorizao da Aneel para comear as operaes comerciais e

    fornecer 365MW de energia sob os termos de CCEARs assegurados no leilo de energia A-5 de 2008.

    As receitas lquidas de Pecm II no trimestre totalizaram R$139,6 milhes, compostas de:

    Receitas fixas totalizaram R$75,9 milhes;

    Receitas variveis totalizaram R$66,0 milhes;

    Outras receitas totalizaram R$14,3 milhes;

    Impostos sobre receitas totalizaram R$16,6 milhes.

    No perodo, as receitas de Pecm II tiveram um aumento de R$8,8 milhes, como resultado das mudanas

    regulatrias com relao (i) quantidade de energia alocada pela usina nos Mercados Livres e Regulados; e (ii)

    garantia fsica da usina, em vigor desde maro de 2015.

    Os Custos Operacionais chegaram a R$92,1 milhes no trimestre, excluindo Depreciao e Amortizao,

    compostos principalmente de:

    Custos com combustvel totalizaram R$63,3 milhes, divididos entre carvo (R$59,6 milhes) e leo

    diesel e outros custos (R$3,7 milhes);

    Encargos de transmisso (R$6,1 milhes); e

    Custos de indisponibilidade (R$7,9 milhes). Devido a mudanas em regras regulatrias, as quais j

    esto sendo questionadas pela Companhia, custos de indisponibilidade foram cobrados a maior em R$8,5

    milhes.

    No 1T15, Pecm II registrou um EBITDA positivo de R$45,8 milhes.

    PGINA: 26 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    As despesas financeiras lquidas totalizaram R$57,6 milhes, impactadas principalmente pelas despesas mais

    altas com juros, como consequncia do aumento das taxas de referncia de juros de financiamentos de longo

    prazo.

    Pecm II relatou uma perda lquida de R$28,4 milhes, impactada pelo aumento de 63,2% nas despesas

    financeiras lquidas explicadas acima.

    Destaques Operacionais: No perodo, a usina registrou bons nmeros de disponibilidade, apesar de impactada

    por algumas paradas, principalmente em maro de 2015, que foram solucionadas pela Companhia. A gerao

    lquida chegou a 636GWh.

    6.2. ENEVA Participaes S.A

    6.2.1. Despesas Operacionais da Holding

    Despesas Operacionais Holding ENEVA Participaes S.A.

    (R$ milhes) 1T15 1T14 %

    Funcionrios (3,9) (6,0) -35,2%

    Servios Terceirizados 1,2 (2,1) -157,7%

    Arrendamentos e Aluguis (0,0) (0,6) -97,1%

    Outras Despesas (0,1) (0,3) -42,7%

    Total (2,9) (8,9) -67,6%

    Depreciao e Amortizao (0,0) (0,0) -3,0%

    Despesas Operacionais Totais (2,9) (8,9) -67,5%

    No 1T15, as Despesas Operacionais, excluindo Depreciao e Amortizao, totalizaram R$2,9 milhes, uma

    reduo de R$6,0 milhes em comparao ao 1T14. Segue abaixo um resumo das principais mudanas:

    Reduo no nmero de funcionrios terceirizados (-R$0,4 milho)

    Reduo nas despesas de TI devido ao desenvolvimento da infraestrutura interna ao longo dos ltimos

    meses (-R$0,7 milhes);

    Reflexo do redesenho e racionalizao organizacional da ENEVA, principalmente na reduo do nmero

    de funcionrios em 44% ($1,0 milho); e

    Ajuste contbil no provisionamento de despesas compartilhadas com a Holding (R$1,4 milhes).

    97% 96% 77%

    99% 89%

    1T14 2T14 3T14 4T14 1T15

    Pecm II - Disponibilidade

    PGINA: 27 de 109

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  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    6.3.2. Parnaba III

    DECLARAO DE RESULTADOS - Parnaba III

    (R$ milhes) 1T15 1T14 %

    Receita Operacional Lquida 81,4 76,5 6,3%

    Custos Operacionais (66,5) (63,4) 4,9%

    Despesas Operacionais (0,6) (0,3) 100,7%

    Resultado Financeiro Lquido (4,0) (2,7) 46,6%

    Outras Receitas/Despesas 0,5 (0,8) -161,1%

    Lucro Antes dos Impostos 10,7 9,3 15,8%

    Impostos a Pagar e Deferidos (2,4) (3,1) -23,5%

    LUCRO LQUIDO 8,3 6,1 0.4

    EBITDA 15,2 14,4 5,7%

    Em 22 de outubro de 2013, Parnaba III recebeu autorizao da Aneel para comear as operaes comerciais de

    sua primeira unidade de gerao, com capacidade instalada de 169MW. Em 17 de fevereiro de 2014, a usina

    comeou as operaes comerciais da sua segunda unidade de gerao, com 7MW de capacidade instalada, em

    conformidade com a capacidade total (176 MW) contratada sob os termos dos CCEARs no leilo de energia A-5

    em 2008.

    A receita liquida no trimestre totalizou R$81,4 milhes, composta de:

    Receitas fixas totalizaram R$26,2 milhes;

    Receitas variveis totalizaram R$58,7 milhes;

    Outras receitas totalizaram R$5,6 milhes;

    Impostos sobre receitas totalizaram R$9,1 milhes.

    No perodo, as receitas de Parnaba III tiveram um aumento de R$2,2 milhes, como resultado das mudanas

    regulatrias com relao (i) quantidade de energia alocada pela usina nos Mercados Livres e Regulados; e (ii)

    garantia fsica da usina, em vigor desde maro de 2015.

    Os Custos Operacionais chegaram a R$65,6 milhes no trimestre, excluindo Depreciao e Amortizao,

    compostos principalmente de:

    Combustvel - Gs Natural (R$24,0 milhes)

    Custos de arrendamento, de acordo com o acordo de fornecimento de gs (R$32,9 milhes); e

    Custos de indisponibilidade (R$1,9 milhes). Devido a mudanas em regras regulatrias, as quais j

    esto sendo questionadas pela Companhia, custos de indisponibilidade foram cobrados a maior em R$1,6

    milho.

    No 1T15, a Parnaba III registrou um EBITDA positivo de R$15,2 milhes.

    PGINA: 28 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    As despesas financeiras lquidas totalizaram R$4,0 milhes, impactadas principalmente devido s despesas mais

    altas com juros, como consequncia do aumento das taxas de referncia de juros de financiamentos de longo

    prazo.

    Parnaba III relatou um lucro lquido de R$8,3 milhes no 1T15.

    Destaques Operacionais: No 1T15, a Parnaba III recuperou seus altos nveis de disponibilidade, apesar da

    parada de 3 dias para uma manuteno planejada em maro de 2015. A gerao lquida chegou a 359GWh.

    6.3.3. Parnaba IV

    A Parnaba IV (56MW) recebeu autorizao da Aneel para comear as operaes comerciais como uma

    autoprodutora de energia em 12 de dezembro de 2013. A usina, uma parceria entre a ENEVA, a ENEVA

    Participaes e a Petra Energia S.A., celebrou um contrato de mercado livre com a Kinross, por um perodo de 5

    anos, para fornecer 20 MW-mdios de dezembro de 2013 at maio de 2014 e 46MW-mdios de junho de 2014

    at dezembro de 2018. A gerao de energia restante da usina vendida no mercado livre.

    Desde julho de 2014, a estrutura para fornecer energia de Parnaba IV composta de duas entidades, a Parnaba

    IV e a Parnaba Comercializadora, nas quais as receitas e os custos dos negcios so calculados em separado.

    Parnaba IV e Parnaba Comercializadora so companhias interacionadas, das quais a ltima corresponde ao

    veculo de comercializao por meio do qual a energia gerada por Parnaba IV vendida.

    DECLARAO DE RESULTADOS - Parnaba IV

    (R$ milhes) 1T15 1T14 %

    Receita Operacional Lquida 7,2 32,9 -78,1%

    Custos Operacionais (2,1) (23,1) -91,0%

    Despesas Operacionais (0,2) (0,7) -72,3%

    Resultado Financeiro Lquido (6,2) (1,2) 409,4%

    Outras Receitas/Despesas (0,0) (0,9) -96,9%

    Lucro Antes dos Impostos (1,3) 7,0 -

    Impostos a Pagar e Deferidos (0,6) (1,3) -52,5%

    LUCRO LQUIDO (1,9) 5,7 -

    EBITDA 6,2 10,3 -39,6%

    99% 80% 82%

    67% 96%

    1T14 2T14 3T14 4T14 1T15

    Parnaba III - Disponibilidade

    PGINA: 29 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    DECLARAO DE RESULTADOS - Parnaba Comercializadora

    (R$ milhes) 1T15 1T14 %

    Receita Operacional Lquida 3,9 6,2 -36,2%

    Custos Operacionais (11,7) (6,2) 90,2%

    Despesas Operacionais (0,0) - 52,8%

    Resultado Financeiro Lquido 0.2 - -

    Outras Receitas/Despesas (1,5) - -

    Lucro Antes dos Impostos (9,1) - -

    Impostos Pagveis e Deferidos - - -

    LUCRO LQUIDO (9,1) - -

    EBITDA (7,8) - -

    A receita lquida no trimestre totalizou R$7,2 milhes em Parnaba IV, composta principalmente pelo contrato de

    arrendamento para a Parnaba Comercializadora totalizando R$7,9 milhes. No mesmo perodo do ano passado,

    a receita da Parnaba Comercializadora somou R$3,9 milhes a partir da venda de energia no mercado, que

    totalizou R$4,3 milhes.

    Excluindo-se a Depreciao e Amortizao, os Custos Operacionais de Parnaba IV chegaram a R$0,8 milho no

    1T15, compostos principalmente de custos com Pessoal e Seguros que somaram R$0,5 milho; os custos da

    Parnaba Comercializadora totalizaram R$11,7 milhes, compostos principalmente por:

    Gs natural (R$5,3 milhes), calculados como "Energia adquirida para revenda" por motivos comerciais

    da entidade;

    A aquisio de energia no mercado vista para atender ao contrato de fornecimento de energia a

    Kinross (R$7,0 milhes), devido reduo de disponibilidade da usina;

    Custos de arrendamento (+R$1,7 milho), dividido entre o contrato de arrendamento da usina com a

    Parnaba IV (R$7,2 milhes) e a contribuio da Kinross para o abastecimento de 46MW-mdios de

    energia, de acordo com o contrato assinado com esta parte, totalizando +R$8,9 milhes.

    Encargos de transmisso (R$0,7 milho).

    Despesas financeiras lquidas na Parnaba IV chegaram a R$6,2 milhes, impactadas principalmente pelas taxas

    de juros mais altas os mtuos.

    Destaques Operacionais: No perodo, os motores de Parnaba IV pararam por alguns dias para manuteno,

    reduzindo assim os registros de disponibilidade. A equipe operacional da usina est trabalhando com a Wrtsil,

    fabricante dos motores, para reduzir o tempo de inatividade. A gerao lquida chegou a 85GWh.

    94%

    63%

    91% 91% 72%

    1T14 2T14 3T14 4T14 1T15

    Parnaba IV - Disponibilidade

    PGINA: 30 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    7. Lucro Lquido

    No 1T15, a ENEVA reportou um prejuzo lquido de R$128,6 milhes, impactado principalmente pelas taxas de

    indisponibilidade em Itaqui e Parnaba I, prejudicando os Custos Operacionais, pela marcao a mercado de um

    emprstimo da Holding em moeda estrangeira, o que aumentou as Despesas Financeiras e a reduo da

    Equivalncia Patrimonial, resultado de Despesas Financeiras mais altas registradas por Pecm II, apesar dos

    resultados iniciais positivos das iniciativas de reduo de custo da Holding, que reduziram as Despesas

    Operacionais no perodo.

    DECLARAO DE RESULTADOS

    (R$ milhes) 1T15 1T14 %

    Receita Operacional Lquida 373,8 586,8 -36,3%

    Custos Operacionais (330,4) (494,8) -33,2%

    Despesas Operacionais (26,0) (36,8) -29,3%

    Resultado Financeiro Lquido (119,8) (124,3) -3,6%

    Equivalncia Patrimonial (27,8) (7,4) 278,3%

    Outras Receitas/Despesas - 9,7 -99,8%

    Lucro Antes dos Impostos (130,2) (66,7) 95,1%

    Impostos a Pagar e Deferidos 2,3 (3,8) -

    Participao Minoritria (0,7) (1,4) -48,6%

    LUCRO LQUIDO (128,6) (71,9) 78,8%

    EBITDA 59,4 103,9 -42,8%

    8. Dvida

    Em 31 de maro de 2015, a dvida bruta consolidada totalizou R$5.275,4 milhes, um aumento de 2,2% com

    relao ao valor registrado em 31 de dezembro de 2014. Quando comparada com a dvida bruta consolidada de

    31 de maro de 2014, observou-se uma reduo de 13,5% ou de R$823,5 milhes. A variao deve-se

    principalmente desconsolidao de Pecm II em junho de 2014.

    Perfil da Dvida Consolidada (R$ milhes)

    2.434 46%

    2.842 54%

    Capital de giro Project Finance

    3.429 65%

    1.846 35%

    Curto Prazo Longo Prazo

    PGINA: 31 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    O saldo da dvida de curto prazo no final de maro de 2015 era de R$3.429,3 milhes, um aumento de R$140,1

    milhes com relao ao valor registrado em 31 de dezembro de 2014.

    R$995,7 milhes do saldo total da dvida de curto prazo estavam alocados em projetos (vs. R$1.090,0 milhes

    em 31 de dezembro de 2014), conforme descrito abaixo:

    R$122,3 milhes referem-se poro atual das dvidas de curto prazo de Itaqui e de Parnaba I;

    R$873,3 milhes referem-se aos emprstimos de ponte de Parnaba II.

    O saldo restante da dvida de curto prazo, totalizando R$2.433,6 milhes, foram alocados na Holding (vs.

    R$2.199,1 milhes em 31 de dezembro de 2014). No fim de maro de 2015, o custo mdio da dvida era de

    11,60% a.a. e o prazo mdio era de 3,4 anos.

    Perfil de Maturidade da Dvida* (R$ milhes)

    *Valores incluem o principal + juros capitalizados + encargos

    No 1T15, a dvida lquida da posio do Caixa e os Encargos da dvida totalizaram R$5.094,5, um aumento de

    1,8% com relao ao valor registrado no 4T14.

    Caixa Consolidado e Equivalentes de Caixa (R$ milhes)

    180,9 995,7

    70,9 132,3 139,3

    1.503,6

    2.433,6

    Caixa e Valores

    Mobilirios

    2015 2016 2017 2018 De 2019 at o

    vencimento

    Project Finance Capital de giro

    157,3

    477,9

    (368,8)

    (34,3) (5,3) (21,4)

    (24,4)

    180,9

    Caixa e Valores

    Mobilirios

    (4T14)

    Receitas Custos e

    Despesas

    Operacionais

    CAPEX Mtuos e

    Aportes nas

    Controladas

    Servio da Dvida Contas

    Reservas/Outros

    Caixa e Valores

    Mobilirios

    (1T15)

    PGINA: 32 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • Comentrio do Desempenho

    Resultados do 1T15

    O Caixa Consolidado e o Equivalente de Caixa totalizaram R$180,9 milhes no fim de maro de 2015, um

    aumento de R$23,6 milhes com relao ao saldo no dia 31 de dezembro de 2014.

    9. Investimentos (viso Contbil)

    No 1T15, os Investimentos consolidados totalizaram R$17,0 milhes, principalmente explicados pelos

    investimentos remanescentes para o incio de operao de Parnaba II.

    Ativos Consolidados (R$ milhes)

    1T15 1T14

    Capex Juros Capitalizados

    Depreciao & Amortizao

    Capex Juros

    Capitalizados Depreciao & Amortizao

    Itaqui 1,5 0,0 -18,3 12,8 0,0 -21,4

    Parnaba I 6,4 0,0 -11,4

    -11,4 0,0 -25,8

    Parnaba II 9,1 0,0 -11,6 48,3 20,1 0,0

    Ativo Consolidado Patrimonial Ajustado pela participao da ENEVA (R$ milhes)

    1T15 1T14

    Capex Juros Capitalizados

    Depreciao & Amortizao

    Capex Juros

    Capitalizados Depreciao & Amortizao

    Pecm II 2,3 0,0 -16,6 12,3 0,0 -11,0

    PGINA: 33 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • Notas Explicativas

    Informao es Trimestrais Eneva S.A. Em Recuperao Judicial (Companhia Aberta) 31 de maro de 2015

    com Relatrio dos Auditores Independentes sobre

    a reviso das informaes trimestrais

    14 de maio 2015

    PGINA: 34 de 109

    ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2015 - MPX ENERGIA SA Verso : 1

  • Notas Explicativas

    2

    Sumrio

    1. Contexto operacional ............................................................................................................................................ 3

    2. Licenas e autorizaes ......................................................................................................................................... 7

    3. Apresentao das informaes contbeis intermedirias .................................................................................... 9

    4. Resumo das principais polticas contbeis .......................................................................................................... 10

    5. Estimativas e julgamentos contbeis crticos ...................................................................................................... 10

    6. Caixa e Equivalente de Caixa ............................................................................................................................... 10

    7. Depsitos vinculados ........................................................................................................................................... 11

    8. Contas a receber e conta consumo de combustvel ........................................................................................... 11

    9. Estoques .............................................................................................................................................................. 12

    10. Impostos a recuperar e diferidos ...................................................................................................................... 13

    11. Investimentos .................................................................................................................................................... 16

    12. Ativo mantido para venda e Operao descontinuada ..................................................................................... 20

    13. Imobilizado ........................................................................................................................................................ 21

    14. Intangvel ........................................................................................................................................................... 23

    15. Partes relacionadas ........................................................................................................................................... 25

    16. Emprstimos e financiamentos ......................................................................................................................... 30

    17. Impostos e contribuies a recolher ................................................................................................................. 39

    18. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos ....................................................................................... 39

    19. Proviso para contingncias .............................................................................................................................. 47

    20. Patrimnio lquido ............................................................................................................................................. 47

    21. Resultado por ao ............................................................................................................................................ 49

    22. Plano de pagamento baseado em aes ........................................................................................................... 49

    23. Receita operacional ........................................................................................................................................... 53

    24. Custos e despesas por natureza ........................................................................................................................ 53

    25. Resultado financeiro .......................................................................................................................................... 54

    26. Compromissos assumidos ................................................................................................................................. 55

    27. Cobertura de seguros ........................................................................................................................................ 58

    28. Informaes por segmento ............................................................................................................................... 58

    29. Eventos subsequentes ....................................................................................................................................... 64

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  • Notas Explicativas

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    INFORMAES TRIMESTRAIS ENEVA S.A. EM RECUPERAO JUDICIAL

    Notas Explicativas s Informaes Trimestrais (Em milhares de reais R$, exceto quando indicado de outra forma)

    1. Contexto operacional

    A MPX Energia S.A.("Companhia") foi constituda em 25 de abril de 2001 com sede na cidade do Rio de Janeiro. Em Assembleia Geral Extraordinria, realizada em 11 de setembro de 2013, foi aprovado a alterao da razo social da Companhia, que passa a ser denominada de Eneva S.A. Seu plano de negcios prev como atividade principal a gerao de energia eltrica atravs do desenvolvimento de matrizes energticas diversificadas, como carvo mineral, gs natural e fontes renovveis. A Companhia possui um portflio diversificado de projetos com usinas termeltricas no Brasil, alm de projetos relacionados a fontes renovveis, como a energia solar e elica. A fim de integrar suas operaes a Companhia tambm acionista de um projeto de produo e explorao de gs natural no Brasil, que fornece gs para as usinas em que foram construdos pela empresa no Maranho. Sua atuao realizada atravs da participao, como scia-quotista ou acionista, no capital social de empresas que desenvolvem tais projetos, sendo alguns desenvolvidos em parceria com outros agentes do setor de energia. Os recursos para os projetos foram obtidos basicamente pela captao efetuada atravs da Oferta Pblica de Aes da Companhia, realizada em 14 de dezembro de 2007 e em 11 de janeiro de 2008 (lote suplementar), no montante total de R$ 2.035.410, bem como por financiamentos e pela emisso de 21.735.744 debntures conversveis em aes, realizada em 15 de junho de 2011, no montante de R$ 1.376.527. Em de 24 de maio de 2012, foram convertidas 21.653.300 debntures, gerando a emisso de 33.255.219 novas aes, em decorrncia do processo de reestruturao societria implementado pela Companhia. Em 28 de maro de 2013 o acionista controlador da MPX Energia S.A., o Sr. Eike Fuhrken Batista, celebrou junto a E.ON SE um acordo de investimento que previa os seguintes eventos:

    (a) Em 29 de maio de 2013 a E.ON adquiriu aes de emisso da Companhia detidas por Eike Fuhrken Batista representativas de aproximadamente 24,5% do capital social.

    (b) Na data de aquisio das aes da, E.ON e Eike Fuhrken Batista celebraram um acordo de acionistas,

    que regulou o exerccio dos direitos de voto e restries s transferncias de aes detidas por eles.

    (c) Em agosto de 2013 foi concludo o aumento de capital privado de aproximadamente R$ 800 milhes, com preo de subscrio fixado em R$ 6,45 por ao.

    (d) Em assembleia de credores realizada em 30 de Abril de 2015 foi aprovada pela unanimidade das classes de credores, correspondente a expressiva maioria dos credores, a alienao da participao da Companhia na sociedade Porto do Pecm Gerao de Energia S.A. e o Plano de Recuperao Judicial da Companhia. Maiores detalhes sobre o processo de Recuperao Judicial podem ser encontrados mais abaixo nesta seo.

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  • Notas Explicativas

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    Em 31 de maro de 2015, conforme quadro apresentado a seguir, o grupo econmico ("Grupo" ou "Companhia") inclui a Companhia e suas participaes societrias em coligadas, controladas diretas e indiretas, em controladas em conjunto, e no Fundo de Investimento Multimercado FICFI RF CP Eneva para maiores detalhes das controladas, ver Nota 12:

    Parnaba I Gerao de Energia S.A.;

    Porto do Pecm Gerao de Energia S.A.;

    Pecm II Gerao de Energia S.A.;

    Itaqui Gerao de Energia S.A.,;

    Amapari Energia S.A.;

    ENEVA Comercializadora de Energia Ltda.,

    ENEVA Comercializadora de Combustveis Ltda.,

    Tau Gerao de Energia Ltda;

    Parnaba III Gerao de Energia S.A.; e

    Parnaba IV Gerao de Energia S.A.

    * Controlada em conjunto. ** Coligada.

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  • Notas Explicativas

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    INFORMAES TRIMESTRAIS ENEVA S.A. EM RECUPERAO JUDICIAL

    A Companhia adquiriu dvida de curto prazo para financiar suas atividades durante 2012 e 2013. No mbito dos projetos, Parnaba 2 teve em dezembro de 2014 sua dvida de curto prazo com Ita e CEF rolada por 6 meses, para junho de 2015, vencendo agora junto com a dvida de curto prazo do BNDES. A partir de 31 de maro de 2015 os emprstimos consolidados com vencimento nos prximos 12 meses podem ser resumidas como segue:

    Em at 3 meses: R$ 3,321 bilhes que inclui saldo vencido de R$2,43 bilhes da holding que encontra-se no processo de recuperao judicial aguardando homologao pelo juiz do plano de recuperao judicial aprovado em assembleia de credores.

    Entre 3 e 6 meses: R$ 47,856 milhes. Entre 6 e 9 meses: R$ 30,067 milhes. Entre 9 e 12 meses: R$30,067 milhes.

    As captaes de dvida de curto prazo, abertas em dezembro de 2013, tiveram o objetivo de financiar parte dos investimentos realizados, bem como atender as demandas de capital de giro. Ademais, a Companhia continua trabalhando para liquidao parcial e rolagem para longo prazo das dvidas de curto prazo nos projetos e considera, principalmente, os seguintes eventos no seu plano de negcios:

    o Reestruturao da dvida de longo prazo de Itaqui, proporcionando 6 meses de carncia de juros e 24 meses de carncia de principal. Aditivos j assinados e em vigor.

    o Rolagem por 12 meses da dvida de curto prazo de Parnaba 2, e posteriormente captao de

    dvida de longo prazo no montante total de R$ 960 milhes.

    o Captao de dvida de longo prazo em Parnaba III no montante total de R$ 150 milhes.

    o Alongamento da dvida de curto prazo do projeto Parnaba 1, para 18 meses de prazo total com 6 meses de carncia de principal. Aditivos j assinados com Bradesco e Ita.

    o Reestruturao da dvida de Pecm II nos moldes de Itaqui. Negociaes em curso ao longo

    do 1 trimestre e expectativa de aprovao pelo BNDES, BNB e demais bancos fiadores ao longo do 2 trimestre.

    Adicionalmente reestruturao financeira de alguns projetos, como descrito acima, a Companhia est tambm trabalhando para reestruturar sua prpria dvida de curto prazo. O Plano de Recuperao Judicial aprovado em 30 de abril de 2015 e pendente de homologao judicial inclui uma diminuio significativa na dvida da holding, alm de um alongamento da dvida remanescente. Estas medidas so extremamente necessrias para reforar a estrutura de capital e criar os fundamentos necessrios para permitir uma reduo significativa de sua alavancagem e desta forma sua sobrevivncia de forma sustentvel no longo prazo. O processo da Recuperao Judicial Em 09 de Dezembro de 2014 a ENEVA S.A em Recuperao Judicial e a sua subsidiria Eneva Participaes S.A. em Recuperao Judicial protocolaram pedido de recuperao judicial na Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. A deciso teve por objetivo preservar condies de caixa adequadas para a continuidade das atividades da Companhia, que tem apresentado evoluo continuada em seus indicadores operacionais. O Plano visa a permitir que a Eneva e a Eneva Participaes superem sua crise econmico-financeira, adotem as medidas adicionais necessrias para sua reorganizao operacional e preservem a manuteno de empregos diretos e indiretos e os direitos de seus Credores e acionistas.

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  • Notas Explicativas

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    As sete usinas operadas pela Companhia no foram includas no pedido, que considera apenas a ENEVA S.A. e sua controlada ENEVA Participaes S.A. A deciso de pedir recuperao judicial ocorreu em face ao acordo que a companhia mantinha at o dia 21 de novembro de 2014 com os bancos detentores de sua dvida financeira, que no foi renovado. Nos termos do acordo expirado, os bancos concordavam em suspender os pagamentos de juros e principal da dvida financeira da ENEVA. A recuperao judicial protege a companhia e suas operaes do pagamento de dvidas correntes, possibilitando a continuidade do dilogo com seus credores e a apresentao do seu plano de recuperao judicial. Em 16 de Dezembro de 2014, o Juzo da 4 Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro decidiu pelo deferimento do processamento da recuperao judicial da companhia e de sua subsidiria ENEVA Participaes S.A. O Juzo tambm decidiu pela nomeao da Deloitte Touch Tohmatsu como administrador judicial. Aps extensa negociao que sucedeu o deferimento do processamento da recuperao judicial entre a Companhia e seus credores o Plano de Recuperao judicial foi aprovado pela maioria absoluta dos crditos em assembleia de credores realizada no dia 30 de Abril de 2015 e sua homologao pelo juiz dever ocorrer nas prximas semanas. Na mesma assembleia foi aprovada a venda de 50% da participao da companhia no projeto Porto do Pecm Gerao de Energia S.A. (pelo valor lquido de R$ 300 milhes), o que dar um suporte importante para o caixa tanto de curto quanto de longo prazo da companhia. Viso Geral das Medidas de Recuperao Objetivo do Plano - O Plano visa a permitir que a Eneva e a Eneva Participaes superem sua crise econmico-financeira, adotem as medidas adicionais necessrias para sua reorganizao operacional e preservem a manuteno de empregos diretos e indiretos e os direitos de seus Credores e acionistas. Reestruturao dos Crditos - Para que as Recuperandas possam alcanar seu almejado soerguimento financeiro e operacional, indispensvel a reestruturao dos Crditos, que ocorrer essencialmente por meio (i) o abatimento da quantia de R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), a ser paga na forma das clusulas 5.3.1 ou 5.4.1 por Credor Quirografrio; (ii) a reduo obrigatria do valor de 20% (vinte por cento) ou 15% (quinze por cento) dos Crditos Quirografrios, mediante aplicao de desgio (isto , cancelamento) sobre o valor de cada Crdito Quirografrio no montante que superar o valor de R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) pagos anteriormente, conforme descrito nas clusulas 5.3.2 ou 5.4.2; (iii) reduo obrigatria de 40% (quarenta por cento) ou 55% (cinquenta e cinco por cento) do valor dos Crditos Quirografrios no montante que superar o valor de R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) pagos anteriormente, o que ocorrer por meio de Capitalizao dos Crditos, conforme descrito nas clusulas 5.3.3 ou 5.4.3; e (iv) reperfilamento da dvida para pagamento do Saldo Remanescente dos Crditos Quirografrios, na forma das clusulas 5.3.4 ou 5.4.4, entre outras medidas previstas neste Plano. Reperfilamento do passivo das sociedades operacionais do Grupo Eneva - Em paralelo a este Plano, as Recuperandas envidaro seus melhores esforos para renegociar novas condies e prazos com os credores das sociedades operacionais do Grupo Eneva que no integram a Recuperao Judicial, de modo a adequar o pagamento do passivo de cada sociedade gerao de caixa obtida com a operao do respectivo empreendimento. Fortalecimento da estrutura de capital e balano da Eneva mediante Aumento de Capital - A fim de fortalecer sua estrutura de capital e balano, reduzir seu endividamento e receber ativos capazes de contribuir com sua gerao de caixa e/ou com seu posicionamento estratgico, a Eneva promover o Aumento de Capital, mediante emisso das Novas Aes, a serem subscritas pelos acionistas, Credores Quirografrios, Acionista BPMB, Petra (e/ou os sucessores da Petra no Ativo Parnaba III ou nos Ativos Petra) e eventuais Investidores, e

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  • Notas Explicativas

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    INFORMAES TRIMESTRAIS ENEVA S.A. EM RECUPERAO JUDICIAL

    integralizadas mediante (i) Aporte em Espcie, (ii) Capitalizao dos Crditos e (iii) Subscrio com os Ativos, na forma prevista neste Plano. Reestruturao Societria - As Recuperandas podero promover a reestruturao societria do Grupo Eneva, de forma a obter a estrutura societria mais eficiente e adequada para a realizao do Aumento de Capital e o cumprimento das disposies deste Plano. Tendo em vista que a referida reestruturao societria se dar no mbito do Aumento de Capital, do cumprimento deste Plano e sempre no melhor interesse das Recuperandas, dos Credores e do sucesso da Recuperao Judicial, poder ser realizada sem necessidade de prvia autorizao de qualquer Credor, desde que sejam observadas todas as disposies legais, regulamentares e contratuais aplicveis. No entanto, at que ocorra a Homologao do Aumento de Capital, quaisquer reestruturaes societrias com outra finalidade que no a realizao do Aumento de Capital dependero de anuncia da Maioria Simples dos Crditos.

    2. Licenas e autorizaes A ENEVA - Em recuperao judicial tem como compromisso obter todas as licenas e autorizaes exigidas por lei para cada uma das suas instalaes e atividades. Em 31 de Maro de 2015, a Companhia e suas investidas possuem as seguintes licenas ambientais:

    Titular Empreendimentos Licenas Validade

    ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. UTE PORTO DO ITAQUI LO 1.101/2012 26/10/2017

    LINHA DE TRANSMISSO LO 1.061/2011 16/12/2017

    PORTO DO PECM GERAO DE ENERGIA S.A.

    UTE PORTO DO PECEM I LO 1.062/2012 28/12/2015

    CORREIA TRANSPORTADORA LO 371/2014 14/05/2018

    LINHA DE TRASMISSO PECEM I LO 889/2012 26/09/2015

    PECM II GERAO DE ENERGIA S.A. UTE PORTO DO PECM II LO 09/2013 08/02/2016

    LINHA DE TRASMISSO PECM II LO 108/2013 17/07/2016

    AMAPARI ENERGIA S.A. UTE SERRA DO NAVIO (incluindo LT) LO 172/2013 25/03/2016

    TAU GERAO DE ENERGIA LTDA.

    USINA SOLAR TAU 1MW - (incluindo LT) LO 133/2012* 28/02/2014

    USINA SOLAR TAU 4MW LI 15/2012* 05/03/2014

    USINA SOLAR TAU (45MW) LP 253/2012 15/08/2015

    PARNABA I GERAO DE ENERGIA S.A. MARANHO IV E V LO 559/2012 20/12/2016

    PARNABA II GERAO DE ENERGIA S.A. MARANHO III LO 55/2014* 20/02/2018

    PARNABA I GERAO DE ENERGIA S.A. MARANHO IV E V (fechamento ciclo) LI 273/2011* 05/12/2013

    ENEVA S.A. UTE PARNAIBA I LI 111/2012* 09/05/2013

    ENEVA S.A. UTE PARNABA II LI 003/12* 11/11/2013

    PARNABA IV GERAO DE ENERGIA S.A. PARNABA IV LO 415/2013 25/11/2017

    PARNABA III GERAO DE ENERGIA S.A. PARNABA III (MCE NOVA VENECIA 2) LO 187/2014 23/09/2017

    UTE PORTO DO AU ENERGIA S.A.

    - - -

    UTE PORTO DO AU II LP IN 025871 30/12/2015

    LINHA DE TRANSMISSO LI IN 019365 24/04/2015

    AU III GERAO DE ENERGIA LTDA. ELICA MARAVILHA LI IN 000208* 22/05/2012

    ELICA MUNDUS LI IN 000207* 22/05/2012

    ENEVA S.A. UTE SUL LP 332/2009* 22/12/2012

    SUL GERAO DE ENERGIA LTDA. BARRAGEM SUL LP 601/2010* 21/05/2012

    SEIVAL GERAO DE ENERGIA LTDA. UTE SEIVAL LI 589/2009* 13/05/2015

    SEIVAL SUL MINERAO LTDA. MINA DO SEIVAL LO N 9221/2009* 20/10/2013

    CENTRAL ELICA MORADA NOVA LTDA. CGE MORADA NOVA LP 0010/2012 19/03/2016

    CENTRAL ELICA SO FRANCISCO LTDA. CGE SO FRANCISCO LP 0083/2012 20/03/2016

    CENTRAL ELICA MILAGRES LTDA. CGE MILAGRES LP 0084/2012 20/03/2016

    CENTRAL ELICA SANTA LUZIA LTDA. CGE SANTA LUZIA LP 0085/2012 20/03/2016

    CENTRAL ELICA PEDRA VERMELHA I LTDA. CGE PEDRA VERMELHA I LP 0090/2012 19/03/2016

    CENTRAL ELICA ASA BRANCA LTDA. CGE ASA BRANCA LP 0091/2012 19/03/2016

    CENTRAL ELICA SANTO EXPEDITO LTDA. CGE SANTO EXPEDITO LP 0092/2012 19/03/2016

    CENTRAL ELICA PEDRA VERMELHA II LTDA. CGE PEDRA VERMELHA II LP 0093/2012 19/03/2016

    CENTAL ELICA PAU DARCO LTDA CGE PAU DARCO LP 0184/2013 26/04/2015

    CENTAL ELICA PEDRA ROSADA LTDA CGE PEDRA ROSADA LP 0187/2013 02/05/2015

    CENTRAL ELICA PAU BRANCO LTDA CGE PAU BRANCO LP 0189/2013 10/05/2015

    CENTRAL ELICA ALGAROBA LTDA CGE ALGAROBA LP 0186/2013 06/05/2015

    CENTRAL ELICA UBAEIRA I LTDA CGE UBAEIRA I LP 0188/2013 10/05/2015

    CENTRAL ELICA UBAEIRA II LTDA CGE UBAEIRA II LP 0185/2013 06/05/2015

    CENTRAL ELICA SANTA BENVINDA I LTDA CGE SANTA BENVINDA I LP 0183/2013 23/05/2015

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  • Notas Explicativas

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    CENTRAL ELICA SANTA BENVINDA II LTDA CGE SANTA BENVINDA II LP 0191/2013 10/05/2015

    CENTRAL ELICA BOA VISTA I LTDA CGE BOA VISTA I LP 0268/2013 18/06/2015

    CENTRAL ELICA BOA VISTA II LTDA CGE BOA VISTA II LP 0270/2013 18/06/2015

    CENTRAL ELICA BONSUCESSO LTDA CGE BONSUCESSO LP 0271/2013 18/06/2015

    CENTRAL ELICA PEDRA BRANCA LTDA CGE PEDRA BRANCA LP 0269/2013 18/06/2015

    CENTRAL ELICA OURO NEGRO LTDA CGE OURO NEGRO LP 0071/2014 11/04/2016

    (*) A renovao dessas licenas ambientais foi requerida com antecedncia mnima de 120 (cento e vinte) dias da expirao de seu prazo de validade, fixado na respectiva licena, prorrogando - as automaticamente at a manifestao definitiva do rgo ambiental competente. (Lei Complementar 140/2011, art. 14, 4).

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  • Notas Explicativas

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    INFORMAES TRIMESTRAIS ENEVA S.A. EM RECUPERAO JUDICIAL

    3. Apresentao das informaes contbeis intermedirias As informaes contbeis intermedirias foram preparadas com base no custo histrico, ajustado ao valor de realizao quando aplicvel, com exceo de determinados instrumentos financeiros mantidos a valor justo, incluindo instrumentos derivativos. As informaes contbeis intermedirias foram elaboradas seguindo as mesmas polticas contbeis, os princpios, mtodos e critrios uniformes em relao queles adotados para a elaborao das demonstraes financeiras auditadas no encerramento do ltimo exerccio social findo em 31 de dezembro de 2014 e, consequentemente, devem ser lidas em conjunto com estas. A preparao das informaes contbeis intermedirias requer o uso de certas estimativas contbeis crticas e tambm o exerccio de julgamento por parte da administrao da Companhia no processo de aplicao das polticas contbeis. Aquelas reas que requerem maior nvel de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as reas nas quais premissas e estimativas so significativas para as demonstraes financeiras, esto divulgadas na Nota 5.

    (a) Informaes contbeis intermedirias consolidadas As inf