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IV Fórum de Monitoramento
do Plano de Enfrentamento
das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil
05 e 06 de agosto de 2014
Brasília/DF
Coordenação Geral de Educação Alimentar e Nutricional (CGEAN)
Departamento de Estruturação e Integração dos Sistemas Públicos Agroalimentares (DEISP)
Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN)
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)
O que será apresentado...
1. Breve contextualização do cenário alimentar e nutricional
da população brasileira;
2. Como a CAISAN Nacional está atuando frente à este
cenário;
3. Estratégia Intersetorial de prevenção e controle da
obesidade;
4. Próximos passos...
Prevalência de déficit de altura, excesso de peso e obesidade
na população com 5 a 9 anos de idade, por sexo. Brasil -
períodos 1974-1975, 1989 e 2008-2009.
Breve diagnóstico e indicadores sobre estado nutricional da população no Brasil
Prevalência de déficit de peso, excesso de peso e obesidade na
população com 10 a 19 anos de idade, por sexo. Brasil -
períodos 1974-1975, 1989 e 2002-2003 e 2008-2009.
Breve diagnóstico e indicadores sobre estado nutricional da população no Brasil
Breve diagnóstico e indicadores sobre estado nutricional da população no Brasil
Evolução da prevalência de adultos (18 ou mais anos de idade) com
excesso de peso, Vigitel 2006 a 2013
Breve diagnóstico e indicadores sobre estado nutricional da população no Brasil
Fonte: VIGITEL.
Breve diagnóstico e indicadores sobre estado nutricional da população no Brasil
Evolução da prevalência de adultos (18 ou mais anos de idade)
obesos, Vigitel 2006 a 2013
Fonte: VIGITEL
Breve diagnóstico e indicadores sobre estado
nutricional da população no Brasil
Projeção 2027 – 27,1%
Perda da identidade cultural
Aumento do gasto com alimentação fora de casa
24,1% em 2002/2003 → 31,1% em 2008/2009 Fonte: POF 2002/2003, 2008/2009
Como a CAISAN está atuando frente a este cenário? • Tendência crescente da obesidade em todos os grupos etários e classes
sociais;
• Agenda de combate à pobreza e promoção da SAN , na ótica do DHAA, deve
incluir a prevenção e o controle da obesidade;
• O enfrentamento do sobrepeso e obesidade no Brasil exige atuação conjunta
dos diferentes níveis de governo, por meio de ações intersetoriais e
participação social.
Quais ações da
CAISAN
contribuem para
este
enfrentamento?
Instituiu em 2011 um comitê intersetorial para discutir
ações de Prevenção e Controle da Obesidade
Lançamento (1/2014) da Estratégia intersetorial de
prevenção e controle da obesidade: recomendações
para estados e municípios
Objetivo: prevenir e controlar a obesidade na
população brasileira, por meio de ações intersetoriais,
promovendo a alimentação adequada e saudável e a
prática de atividade física no ambiente que vivemos.
Estratégia intersetorial de prevenção e controle da
obesidade: recomendações para estados e
municípios Organizada em 6 eixos de ação:
1. Disponibilidade e acesso a alimentos adequados e saudáveis;
2. Ações de educação, comunicação e informação;
3. Promoção de modos de vida saudáveis em ambientes específicos;
4. Vigilância Alimentar e Nutricional;
5. Atenção integral à saúde do indivíduo com sobrepeso/obesidade na rede de saúde;
6. Regulação e controle da qualidade e inocuidade de alimentos
1. Disponibilidade e acesso a alimentos adequados e saudáveis
Ações que visam: • Facilitar o acesso físico das
comunidades e famílias aos
alimentos e preparações tradicionais
• Ampliar a oferta de alimentação
adequada e saudável nos
equipamentos públicos do país; – Apoiar estrutura já existentes como: Bancos,
Unidades de Apoio a Agricultura Familiar,
Centrais de Abastecimento;
– Apoiar feiras locais;
– Alimentos saudáveis nas cestas de
alimentos promovidos pela ação local;
– Realizar compras institucionais • (modalidade PAA)
• Conjunto de ações objetiva compartilhar
conhecimentos e práticas que possam
contribuir para a conquista de melhores
condições de vida, saúde e segurança
alimentar e nutricional da população
– Implementar a agenda pública do Marco de EAN;
– Difundir o Guia Alimentar;
– Diretrizes para a adoção de cardápios saudáveis
em comemorações promovidas por instituições
públicas;
– Participar de forma ativa nas redes virtuais
2. Ações de educação, comunicação e informação
Trata das mudanças estruturais, essencialmente nos espaços
institucionais e urbanos, voltadas à promoção da alimentação
adequada e saudável, atividade física, e acesso a espaços
públicos de lazer.
Escola
Trabalho
Rede Socioassitencial
Saúde
3. Promoção de modos de vida saudáveis em ambientes específicos
Incentivar estratégias de investigação do estado
nutricional, das morbidades associadas, das
carências nutricionais, bem como a avaliação do
consumo alimentar,
• Fortalecer e garantir a Vigilância Alimentar e Nutricional
nas redes de atenção à saúde para todas as fases do
curso da vida;
• Adquirir equipamentos antropométricos adequados
para a realização da vigilância alimentar e nutricional;
• Organizar a vigilância alimentar e nutricional nos
diversos pontos de atenção da rede de saúde (atenção
básica e atenção especializada);
4. Vigilância Alimentar e Nutricional;
Conjunto de cuidados, orientados pelos princípios
do SUS, que contemplem:
- ações de promoção e proteção da saúde,
- prevenção,
- o diagnóstico
- o tratamento da obesidade e outros agravos à
saúde
• Linha de Cuidado de Prevenção e Tratamento do
Sobrepeso e Obesidade:
• Foi publicada a Portaria nº 424/GM/MS, de 19 de
março de 2013, que redefine as diretrizes da
organização da prevenção e do tratamento do
sobrepeso e da obesidade como linha de
cuidado prioritária da Rede de Atenção à Saúde
das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito
do SUS.
4. Vigilância Alimentar e Nutricional;
5. Atenção integral à saúde do indivíduo com sobrepeso/obesidade na rede de saúde;
Garantir acesso a alimentos básicos,
melhoria da qualidade nutricional de
alimentos ultraprocessados (sódio,
gorduras, açúcares).
Agenda de reformulação de
alimentos processados – acordo
MS e ABIA que traz, entre seus
objetivos, a redução das
quantidades de açúcar, gorduras e
sódio nos alimentos processados.
Aprimoramento das normas de
rotulagem;
4. Vigilância Alimentar e Nutricional; 5. Atenção integral à saúde do indivíduo com sobrepeso/obesidade na rede de saúde;
6. Regulação e controle da qualidade e inocuidade de alimentos
2010 – aprovada resolução na
Assembléia Mundial da Saúde, em
2012, OPAS publica documento que
recomenda que cada Estado defina
uma política de redução da exposição
das crianças ao marketing de alimentos
ricos em gordura, açúcar ou sal, com a
meta de diminuir os riscos para a saúde
infantil.
Resolução 163/2014 – Conanda –
abusividade da comunicação
mercadológica.
5. Atenção integral à saúde do indivíduo com sobrepeso/obesidade na rede de saúde; 6. Regulação e controle da qualidade e inocuidade de alimentos
6. Regulação e controle da qualidade e inocuidade de alimentos
Estados e municípios podem
criar comitês (ou outro tipo de
instância) de prevenção e
controle da obesidade.
Estes comitês podem estar alocados
no âmbito da CAISAN (quando esta estiver instituída)
ou outro espaço, conforme definição local.
O importante é que este comitê
agregue diferentes setores a fim de
garantir a intersetorialidade necessária
para esta complexa agenda.
Monitoramento das ações de prevenção e controle da obesidade
Próximos passos 1. Site com as ações do Comitê Técnico;
2. Evento paralelo ICN2 – Convenção Quadro de
Obesidade;
3. MPOG – portaria promoção da AAS nos órgãos federais;
4. Manual de orientação para coffee-break saudável e
espaços adequados para realizar refeições;
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• Arquivos de
experiências
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