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12/06/2009 1 - Boca de Forno nº 1.860 INFORMATIVO OFICIAL DO SINDICATO DOS METALÚRGICOS DO ESPÍRITO SANTO (SINDIMETAL-ES) - www.sindimetal-es.org.br - 12/06/2009 - Ano 20 - Nº 1.860 Já dá para pensar em bater uma bolinha! Este é o campo de futebol soçaite da Sede Social do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos. Ainda não está pronto, mas já da pra imaginar a categoria se divertindo, disputando umas partidas. A grama sintética está colocada e o alambrado (telas) já está pronto. As obras continuam, com a construção dos vestiários e da choupana (foto menor). Sindicalize-se, para poder usufruir de mais essa conquista.

Já dá para pensar em bater uma bolinha! - Portal CNM/CUT22126403-4462-487A-8101... · Posto avançado em Colatina: Rua Geraldo Pereira, nº 194, ... dias para apresentar e implantar

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12/06/2009 1 - Boca de Forno nº 1.860

INFORMATIVO OFICIAL DO SINDICATO DOS METALÚRGICOS DO ESPÍRITO SANTO(SINDIMETAL-ES) - www.sindimetal-es.org.br - 12/06/2009 - Ano 20 - Nº 1.860

Já dá para pensar embater uma bolinha!

Este é o campo de futebol soçaite da Sede Social do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos. Ainda não está pronto, mas já da pra imaginar a categoria se divertindo,

disputando umas partidas. A grama sintética está colocada e o alambrado (telas) já está pronto. As obras continuam, com

a construção dos vestiários e da choupana (foto menor).Sindicalize-se, para poder usufruir de mais essa conquista.

2 - Boca de Forno nº 1.860 12/06/2009

Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos-ES

Rua do Rosário, 100 - Centro - Vitória. Tel.: 27 3223-0744 3223-9404 (fax)

Rua Tancredo Neves, S/N, CEP 29163-267 São Diogo I, Serra/ES.

Telefax.: 27 3241-2355site: www.sindimetal-es.org.br

Responsabilidade Editorial A Diretoria

Produção: T&T ComunicaçãoTel.: 27 3084-5666

Jornalista: Tânia Trento (JP Reg. MTE nº 341/86)

Tiragem: 8 mil exemplares Impressão Gráfica Ita - 27 3222-2499

Subsede Aracruz :

Av. Venâncio Flores, 1.116 Centro CEP: 29190-000 Tel:. (27) 3256-4823

Atendimento de 8 h às 17h

Subsede Linhares: Rua Av. Rufino Carvalho, nº 1. 124, Edifício

Pasteur, sala 303, Centro . Tel.: (27) 3264-3733 Atendimento de 8h às 17h

Subsede em Anchieta: Rua Ricardo Rosa de Oliveira, S/N,

Bairro Justiça I, Centro. Tel. (28) 3536-1672

Atendimento de 8h às 17h. Homologações às quartas-feiras, de 8h às 12h.

Posto avançado em Colatina:

Rua Geraldo Pereira, nº 194, prédio da Rádio Difusora, sala 305, Centro.

Tel.: (27) 3711-0258 Atendimento quinzenal, sempre na 5ª feira.

Ligue e agende horário.

Subsede Cachoeiro de Itapemirim: Praça Mauro Toleto Machado n° 01,

Edifício Pietá, sala 101, Centro. Tel. (27) 3228-5287 e 3241-355

Atendimento de 13h às 17h quinzenalmente, nas quartas-feiras. Agende homologações.

Presidência e [email protected]

Administraçã[email protected]

Saú[email protected]

Formaçã[email protected]

[email protected]

Secretaria Geral [email protected]

Departamento Jurí[email protected]

Homologaçãohomologaçã[email protected]

[email protected]

Convênios [email protected] de Currículos

[email protected]

FALE COM O SINDIMETAL

Ligue ou envie e-mailBrametal usa a forçada PM contra os metalúrgicos

A prisão dos diretores do Sindimetal-ES, Edinaldo Fernandes e Rone Barbosa, foi planejada entre empresários e a Polícia Militar. Audiência na SRTE no dia 10/06 discute as reivindicações da categoria

A ação política-sindical do Sindicato dos Trabalhadores Me-talúrgicos do ES (Sindimetal) tem sofrido duros golpes, diante do abuso de poder da Polícia Militar, que nos remete aos tempos da Ditadura Militar.

O último episódio aconteceu na noite dia 19/05, quando dois diretores do Sindimetal foram arbitrariamente presos e jogados no camburão das viaturas do Gru-po de Apoio Operacional (GAO), da Polícia Militar, na portaria da Brametal, em Linhares.

O movimento de paralisação foi iniciado no dia 18/05, reivin-dicando pagamento justo da Participação nos Lucros e Resulta-dos (PLR).

De tarde, antes da prisão, o Sindimetal, denunciou à impren-sa que a PM fizera um “acordo” com Brametal eles deveriam escoltar os ônibus e por fim à pa-ralisação que já durava dois dias.

Na calada da noitePor volta das 22 horas, quan-

do os ônibus da metalúrgica traziam os operários para a troca

de turno, a situação ficou tensa. A PM ordenava que os ônibus entrassem pela portaria, quando o diretor Rone se prostrou na frente do coletivo para que os trabalhadores pudessem descer e participar do movimento.

A PM gritava: “passem por cima” [do sindicalista]. Foi aí que o diretor Edinaldo, vendo que poderia acontecer uma “desgraça maior”, correu para se juntar ao companheiro.

Nesta hora, foi agredido pelos PMs com spray de pimenta nos

olhos e teve uma escopeta apontada para sua cabeça. Ambos foram algemados e levados para o Departa-mento de Polícia Judiciária de Linhares, numa ação humilhante diante dos demais metalúrgicos.

PM protege empresários e criminaliza sindicatos

Brametal retém documentos de operário que se queimou e comprometeu 90% da visão

Não é a primeira vez que o Sindimetal denuncia Policiais Militares que servem aos empre-sários “protegendo o patrimônio das empresas e impedindo que os trabalhadores lutem por seus direitos”.

Em dezembro do ano passado a PM permaneceu nas portarias da ArcelorMittal Tubarão (ex-CST) vigiando a siderúrgica e impedin-do que trabalhadores descessem dos ônibus para participar do movimento.

No dia 19/02, os mesmos PMs do GAO também se meteram e acabaram com a paralisação dos 1.800 metalúrgicos da União En-genharia, contratada da Petrobras, no Pólo Industrial de Cacimbas, também em Linhares.

Pedido de investigaçãoPerguntamos: o que ganhou

a PM para defender as empresas, contra os trabalhadores? É para isso que serve os policiais do GAO da PM capixaba?

O departamento Jurídico do

Sindimetal formalizou denúncia ao Ministério Público do Trabalho, com fotos e filmagens da ação de PMs, num claro descumprimento à Constituição Federal e abuso de poder, já que os trabalhadores têm o direito de organização e mani-festação sindical. Uma audiência com o vice-governador, Ricardo Ferraço (foto), aconteceu no dia 26 de maio juntamente com a CUT e vários sindicatos. O vice-governa-dor prometeu apurar as barbari-dades praticadas pela PM.

Incapaz de negociar com os metalúrgicos e atender às suas justas reivindicações, a Brame-tal esta “escondendo”

do INSS e do Ministério do Tra-balho os acidentes de trabalho que acontecem dentro das suas instalações.

Um trabalhador se quei-mou na semana passada e perdeu 90% da visão esquerda (foto). Ao ser socorrido, o médi-co lhe deu o atestado, laudo e receita para os remédios, mas a assistente social da empresa pegou todos esses papéis e entregou ao RH.

O objetivo era esconder o acidente e não dar ao trabalha-dor a estabilidade no emprego por um ano. Além disso, fugiria da fiscalização do INSS e da SRTE (antiga DRT). Só uma coisa não deu certo: o Sindimetal descobriu e vai acompanhar o trabalhador 24 horas por dia.

12/06/2009 3 - Boca de Forno nº 1.860

Empregados aceitam licençaremunerada na Samarco

Licença remunerada vai durar quatro meses com redução de metade do salário e garantia de benefícios do Acordo Coletivo

O Sindimetal negociou a proposta com a empresa, mas foi contra a medida, uma vez que a Samarco

lucrou 1 bilhão de US$ no ano de 2008

Aprovada pelo voto secreto por mais de 80% dos trabalha-dores, a Samarco pode implan-tar licença remunerada por quatro meses, com redução de 50% do salário, limitado ao piso salarial de R$ 830,00.

A proposta da empresa, negociada com o Sindimetal e aprovada em assembléias, inclui a manutenção de todos os benefícios do acordo cole-

Programa de PLR na Belgo não garante ganho dos operários, mesmo que se cumpram as metas

O Sindimetal alertou para o perigo de se aprovar

um Programa de PLR cuja metodologia de apuração dos

resultados é o fluxo de caixa

A pressa para receber o adiantamento da PLR, no mês de maio, fez com que 71% dos metalúrgicos da ArcelorMittal Cariacica (ex-Belgo), reunidos em assembléia no dia 27/05 (foto) aceitassem o programa de participação nos lucros e resultados (PLR) proposto pela empresa. Com a decisão, os trabalhadores agora terão que

LCA demite em represália pelavitoriosa paralisação dos trabalhadores

om a paralisação da produção por dois dias, os trabalhadores da LCA (foto), metalúrgica loca-

lizada no Contorno de Vitória, conseguiram que a empresa se comprometesse em resolver alguns problemas. O acordo foi feito entre o Sindimetal e o sindicato patronal (Sindifer).

Dentre os compromissos, es-tão: plano de cargos e salários (30 dias para apresentar e implantar um novo plano de cargos, ins-tituindo as funções de auxiliar,

tivo, como auxílios alimenta-ção de R$ 240,00 e creche de R$ 830,00; vale livro/material escolar de R$ 270,00 por filho estudante; reembolso educação de 80% para quem ganha até R$ 2.400,00 e acima disso, de 70%.

A empresa suspendeu os descontos do plano de saúde e do empréstimo de retorno de férias, que serão parcelados ao

final da licença, e congelou os empréstimos feitos pelos traba-

lhadores junto às cooperativas Coesa, Credisam e Valia.

Contratos suspensosDesde 1º de junho, 50 metalúrgi-

cos da Belgo estão com os contratos de trabalho suspensos por quatro meses. A Belgo vai complementar os salários com a bolsa do FAT até valor líquido recebido no último contra-cheque. Durante 80 dias os perários participam do programa de quali-ficação profissional preparado pela empresa e que está sendo aplicado pelo Senai.

Os trabalhadores têm estabilidade de três meses após o fim da suspen-são. Se forem demitidos após esse período a empresa compensará as parcelas do seguro-desemprego.

vigiar no Fluxo de Caixa da Bel-go. É que os resultados não de-pendem só das metas a serem

cumpridas pelo trabalha-dor, mas da eficiência da empresa no mercado.

operador 1 e 2 e líder); Plano de saúde (45 dias para implantar); Pagar inte-gralmente os dois dias parados; Contrata-ção imediata um técnico de se-gurança no trabalho; Uniforme (60 dias para comprar a calça do uniforme para os trabalha-

dores). A LCA só fornecia a camisa e o jaleco.

O Sindi-metal lembra que a LCA, historicamen-te, não vem cumprindo integralmen-

te os acordos que fez com os trabalhadores e que já está demitindo os empregados em represália ao movimento. Não

fique calado, denuncie! Reunião será agendada

O Sindimetal enviou ofício à empresa, marcando uma reunião para a próxima semana, para tratar dos assuntos pendentes; Plano de saúde, cesta básica, adicionais de insalubridade e [retroativo] periculosidade.

Não podemos esperar ven-cer os prazos estabelecidos no acordo feito no Sindifer, para saber o que a empresa está ou não cumprindo. Estamos de olho.

4 - Boca de Forno nº 1.860 12/06/2009

Seminário de saúde e meio ambientede trabalho reuniu 150 pessoas

Com uma platéia mais feminina que masculina, o 2º Seminário de Saúde e Meio Ambiente de Trabalho dos Metalúrgicos do ES contou com a presença de 150 mulhe-res e homens interessados. O seminário aconteceu dia 30 de maio, no auditório da Unesc, em Jacaraípe e foi promovido pela Secretaria de Saúde do Sindime-tal, em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos de Serra e o Centro Universitário do ES (Unesc).

O coordenador do Instituto Nacional de Saúde do Trabalha-dor e diretor da Executiva da CUT, Dary Beck Filho ressaltou a importância de os trabalha-dores se organizarem dentro das empresas, uma vez que os sindicatos não têm espaço para desenvolver ações sindicais e políticas em defesa do meio ambiente de trabalho saudável.

Já a médica do Cerest de Campinas (SP), Vera Salermo, falou sobre o Papel do Estado na Saúde do Trabalhador. A palestrante mostrou aos traba-lhadores como o Sistema Único de Saúde (SUS) deve atender ao operário que adquiriu uma do-ença ocupacional. Vera mostrou a importância das estatísticas para provar que determinados trabalhadores estão adoecendo dentro das empresas. Foi cate-górica em dizer que as empre-

sas teimam e não reconhecer os sofrimentos dos empregados, quando a causa da doença não é definida.

Na parte da tarde, os temas discutidos foram Nexo Epide-miológico e Ações Regressivas que o INSS está movendo contra empresas, cobrando o valor gas-to pelo INSS em indenizações aos cidadãos que sofrem de acidentes de trabalho por falta de equipamentos de segurança e descumprem a legislação.

Nexo EpidemiológicoDary Beck voltou ao microfo-

ne, falando sobre o Nexo Epide-miológico, instrumento impor-tante para os trabalhadores que adoecem sem uma causa definida. Segundo Beck, com o Nexo Técnico Epidemiológico, as empresas é que precisam provar que o trabalhador não adoe-ceu no trabalho. Além disso, o trabalhador agora tem garantias como estabilidade no emprego, direito à remanejamento de função e indenização por danos morais e materiais.

O procurador do INSS, José Aparecido Buffon e o super-visor Médico Pericial do INSS de Serra, Julio Caeser Ramalho, falaram sobre as ações regressi-vas movidas aqui no ES. Ambos foram sabatinados pela platéia, principalmente, com perguntas sobre o atendimento pericial no Instituto, setor que recebe

muitas reclamações e críticas dos trabalhadores.

Fechando o Seminário, para tratar do Direito Humano e Fundamental que os trabalha-dores têm ao Meio Ambiente de Trabalho Saudável, a palestrante foi a advogada do Sindimetal e professora da FDV, Ana Paula Tauceda.

Ela falou do desafio que se travam entre os princípios da dignidade da pessoa humana e da livre iniciativa, nos campos de interpretação e aplicação dos direitos humanos fundamentais estabelecidos na Constituição.

HomenagemNa ocasião, foi homenagea-

do o ex-diretor de Saúde do Sin-dimetal, José de Arimatéia, que estava presente e foi lembrado pelo enfrentamento feito à CST contra a contaminação dos me-talúrgicos pelo Benzeno.

O seminário contou ainda com a participação do secre-tário Elon Martins de Carvalho e da chefe da divisão Direitos Humanos de Serra, Rosa Dar-quis; dos secretários de Saúde do Sinergia, Claúdio Campos de Souza e da CNM, Edson Carlos Rocha da Silva, do professor da Unesc Fábio Flores e do presi-dente do Sindimetal, Roberto Pereira de Souza. A organização do seminário foi feita pelo di-retor de Saúde, Walter Bernado Ribeiro.

Abertura do Seminário

O diretor de Saúde do Sindimetal, Walter Ribeiro ressaltou o objetivo do Seminário como espaço de formação

Roberto Pereira, presidente do Sindimetal

Na mesa, Dary Beck e Walter. Vera Salermo ao microfoneDiretor Max Célio, José Aparecido Buffon e Julio Caeser Rosa Darquis e Ana Paula Tauceda

Fiscalizarperícia naGeneral Cable

Está tramitando na 1ª Vara do Trabalho uma ação judicial contra a General Cable do Brasil S/A cobrando os adicionais de insalubrida-de e periculosidade. Numa audiência no dia 14 de março, o juiz determinou que fosse realizada uma perícia para constatar os locais de tra-balho onde o operário está exposto a riscos.

Diante disso, o Sindicato vai bancar o pagamento da perícia orçada em R$ 1.000.

Ao fim do processo, esse valor será rateado entre os trabalhadores que receberem os adicionais. Já para quem é sindicalizado, não haverá qualquer cobrança.

É importante que os empregados fiquem atentos ao dia da perícia para que a empresa não possa ludibriar os agentes, desligando ou reduzindo a potência de determinado equipamento para reduzir emissão de calor e de ruído, entre outras arti-manhas que sempre ocorrem nessas ocasiões.

Se isso acontecer, denun-cie ao Sindicato!

12/06/2009 5 - Boca de Forno nº 1.860

As arbitrariedades praticadas por algumas empresas do setor metalúrgico é de impressionar.

A Magnesita Refratários é uma que vem causando sérios prejuízos aos empregados.

Gerente daMartin é

chamado detoupeira

Magnesita esconde acidente e ensina cipeiro a renunciar

Os trabalhadores da Martin Engineering Ltda, terceirizada da ArcelorMittal Tubarão (CST), não aguentam mais os maus tratos, os palavrões e o desres-peito com que o novo gerente vem tratando os empregados.

Ele cortou o café dos traba-lhadores e chegou a dizer que “peão não devia receber nem um quilo de arroz”.

Apelidado de toupeira, pela forma com que se relaciona com os empregados, o gerente é novo na área. Ele assumiu o contrato há pouco tempo. Mas isso não é desculpa para causar tanta humilhação nos empregados.

O Sindimetal está de olho no gerente e reunindo provas para questionar judicialmen-te o crime de assédio moral contra os empregados. É bom que o gerente saiba que traba-lhador é ser humano e merece respeito.

11º Cecut reconduz Nunes à presidência da CUT-ES

Durante os dias 5, 6 e 7 de ju-nho, no Hotel Praia Sol, em Nova Almeida, na Serra, 270 trabalha-dores e trabalhadoras se reu-niram para fazer o balanço das ações desenvolvidas pela Central nos últimos três anos e também traçar um plano de lutas para o mandato 2009-2012.

O 11º Cecut teve como tema “Desenvolvimento com empre-go, trabalho e renda” e discutiu as implicações da crise interna-cional na vida dos trabalhadores e sua ação sindical, com vistas

a preservar o mais importante bem do trabalhador, que é o seu emprego. O congresso também debateu os mecanismos que garantirão a manutenção do de-senvolvimento, com distribuição de renda no Estado.

Além da nova direção, que manteve o atual presidente José Carlos Nunes, no cargo, foram eleitos 62 delegados represen-tantes dos trabalhadores capi-xabas ao Congresso Nacional da CUT (Concut), que será realizado em setembro, em São Paulo.

O congresso estadual da Central Única dos Trabalhadores do ES elegeu sua nova diretoria, numa chapa de consenso, com a representação de todas as

correntes sindicais. Os metalúrgicos têm dois diretores na CUT-ES. Sérgio Guerra, que foi reeleito tesoureiro e Edinaldo Fernandes que foi para diretoria efetiva

270 delegados participaram do CECUT

Esconde acidentes de trabalho, assedia os trabalhadores e ago-ra fere a legislação que trata da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, a CIPA.

Este modelo de carta (ao lado), é uma afronta a toda a categoria. A empresa está ensinando o cipeiro, em-pregado eleito para cuidar da segurança dos colegas, como renunciar ao cargo para ser demitido, pois o cipeiro tem estabilidade no emprego de dois anos: um durante o mandato e outro depois dele. Note que a renúncia não abre mãos dos direitos traba-lhistas até a data do fim da estabilidade, outra irregularidade, já que a estabilidade é do manda-to e não do trabalhador.

O fato é que alguns cipeiros, como empre-sas, encontraram uma maneira de fazer um negócio. O empregado acha que pode vender e a empresa que pode comprar o mandato do cipeiro. O Sindimetal fez uma denúncia ao Minis-tério Público do Traba-lho. Denuncie também.

Abuso

O trabalhador que sofreu um acidente no dedo (foto) estava sendo obrigado a trabalhar, ao invés de ficar afastado, apesar do atestado de 15 dias dado pelo médico.

A Magnesita tentou de todas as formas obrigá-lo a passar os dias dentro da CST, onde presta serviço. Revoltado com o trata-mento, o acidentado procurou o Sindimetal e logo uma perícia no INSS foi marcada. O Sindime-tal cobrou a emissão da CAT e a devolução dos documentos médicos.

O objetivo da Magnesita era esconder o acidente, para poder demitir o empregado que perderia o direito à estabilidade no emprego de um ano devido ao acidente, conforme manda a legislação.

Samuel Vieira

Delegação femininaNo dia 8 de maio, o Sindi-

metal realizou assembléia para eleger os delegados, represen-tantes dos metalúrgicos, no 11º Cecut. Para a surpresa geral e pela primeira vez, a delegação metalúrgica ultrapassou a cota

de mulheres estabelecida pela Central, primando pela parti-cipação feminina na política sindical. Dos 15 delegados, seis mulheres foram eleitas, num fato inédito, já que a direção do Sindimetal hoje é carente dessa força feminina.

6 - Boca de Forno nº 1.860 12/06/2009

PLR na Tecvix pode serdecidida na segunda, 15/06

O impasse já dura meses. A empresa não

aceita a participação do Sindimetal no programa de PLR, mas quer que o

Sindicato assine o acordo

Na segunda-feira, 16/05, às 17 horas, haverá reunião no Sindifer (sindicato pa-tronal) para mais uma vez discutir a PLR na Tecvix. A reunião que deveria ter acontecido na terça-feira (9) foi desmarcada pela empre-sa, que alegou problemas de locomoção.

O acordo de PLR ainda não foi assinado pelo Sindi-metal. A assembléia realiza-da com os trabalhadores, na portaria da Tecvix, deliberou pela realização de um ato de protesto, que durou das

7h15 às 9 horas (foto). Na primeira reunião do

Sindicato com a Tecvix, no Sindifer (20/05), mais uma vez a ela não aceitou que a categoria fosse re-presentada por um diretor do Sindimetal que não seja empregado da empresa.

A Tecvix é a única empre-sa do Estado que não aceita, por pirraça, que trabalha-dores sejam representados, na comissão da PLR, por um diretor do Sindimetal que não seja seu empregado.

A PLR, sem aprovação do Sindicato, vira abono, que é taxado por uma série de encargos e impostos. Daí a pressão por parte da em-presa para que o Sindimetal, aceite o tal acordo.

Amoi aceita pagar PLR e abono de turno para

trabalhadores na Belgo

Assembléia realizada com os trabalhadores aprovou a proposta da empresa de pagar PLT e abono de Turno.

Na verdade, o sindicato queria que a Amoi cum-prisse o que estabelece à Convenção Coletiva assinada entre o Sindime-tal e o sindicato patronal – Sindifer.

Espertamente, a empre-sa Convenção nas cláusu-las que lhe favorecem, mas na hora de pagar o abono de turno, que é de R$ 500,00 volta atrás e quer

Encontro em SP reúne sindicalistas do Grupo

Prysmian no Brasil

Representantes sindicais de trabalhadores no Grupo Prysmian em Sorocaba e Santo André (SP) e Vila Velha (ES) se reuniram no sábado, dia 06/05, na cidade de Praia Grande.

O 1º encontro formou a Rede dos Trabalhadores no Grupo Prysmian, como já acontece com a Rede Vale e o Comitê de Trabalhadores no Grupo ArcelorMittal.

Com a ausência de repre-sentantes dos trabalhadores da empresa em Joinvile, Santa Catarina, 17 sindicalistas dis-

cutiram os problemas comuns, trocaram experiências e alter-nativas de como melhorar a relações no local de trabalho.

Representando a direção do Sindimetal-ES, participou o assessor político-sindical, Edenôncio Valério Brandão, que trouxe a solicitação dos outros sindicatos para que o 2º encon-tro, a ser realizado no mês de julho, seja em Vitória.

Mais informações no blog da Rede Sindical Prysmian:www.redesindicalprysmian.blogspot.com

fazer um acordo específi-co. Isso para prejudicar os trabalhadores.

DiscriminaçãoDa mesma forma, a

Amoi age para pagar a PLR. A empresa oferece apenas para os emprega-dos da Belgo e deixa de fora os que trabalham na CST. Por que?

Culpar crise não adian-ta, porque na Belgo a situação é pior que na CST. Então, porque a Amoi não quer para seus emprega-dos na CST?

É hora de reivindicar.

O Sindimetal questionou a empresa que só aceita pagar os benefícios para os metalúrgicos que prestam serviço para a Belgo,

deixando de lado aqueles que prestam serviço para a CST

RH da CST persegue diretor do Sindimetal

Não é de hoje que o diretor João Bosco de Paula vem sendo perseguido pelo RH da Arcelor-Mittal Tubarão (ex-CST).

Mantendo-o isolado dentro da usina, numa sala que não tem nem computador e sem poder exercer sua função, agora o RH

não que liberar para que João Bosco participe das reuniões da Diretoria do Sindimetal, que acontecem duas vezes por mês e garantidas no Acordo Coletivo.

A perseguição ao diretor é uma represália à sua recusa em fazer um acordo com a empresa.

12/06/2009 7 - Boca de Forno nº 1.860

Num claro desrespeito e insensibili-dade social, a Usiminas está dispensan-do empregados sem qualquer critério. É o caso de alguns que mesmo estan-do há poucos meses de completarem o prazo legal para se aposentarem, são colocados para fora, sem qualquer direito.

Um trabalhador com 30 anos, 11 meses e 22 dias de serviço na Usiminas [faltando apenas 3 meses e 27 dias, para completar os 35 anos de contri-buição ao INSS] procurou o Sindimetal antes de ser homologada a sua resci-são de contrato.

Ao conhecer a situação, o Sindicato imediatamente procurou a empresa para reverter a situação, mas o que ouvimos do senhor Alfredo foi: “Não há nada o que fazer, até porque, há casos piores que este!”

Ou seja, para a Usiminas, o trabalha-dor é apenas um detalhe. Talvez um parafuso tenha maior importância para a empresa.

O Sindimetal-ES lembra que, caso a empresa estivesse obrigada a cumprir a Convenção Coletiva de Trabalho assi-nada entre o Sindimetal-ES e o Sindifer (sindicato patronal), este fato não teria acontecido em razão da cláusula 29. Veja o que ela garantiria:

CLÁUSULA 29 - GARANTIAAO EMPREGADO EM VIASDE APOSENTADORIAa) Aos empregados que comprovada-

mente estiverem a um máximo de 18 (dezoito) meses da aquisição do direito à aposentadoria, nos termos da legislação vigente, e que contém com um mínimo de 5 (cinco) anos ininterruptos de traba-lho na mesma empresa, fica assegurado emprego ou salário durante período que faltar para aposentar-se.

Infelizmente, a decisão tomada pelos trabalhadores - mesmo que sob pressão -, para que fosse feito um Acor-do Coletivo de Trabalho específico com a Usiminas, começa a dar prejuízo aos empregados. Os trabalhadores devem se lembrar que, na época, o Sindimetal fez um alerta para os eventuais prejuí-zos que poderiam advir.

Usiminas demite empregado

na pré-aposentadoria

PR na Eluma terá antecipação de R$ 1.070,00 em 15/07

Em reunião com a direção da Eluma, empresa do Grupo Paranapanema, na terça-feira (9), o diretor do Sindimetal Jahilton Barbosa de Oliveira, discutiu o fechamento do acordo de Participação nos Resultados (PR).

A empresa havia manifestado interesse em pagar o benefício nos mesmos moldes de 2007. A comissão formada pelos traba-lhadores, que discutiu as metas de produ-

General Cable fecha acordo de turno

Os trabalhadores na Gene-ral Cable aceitaram proposta de jornada e escala de turno. A empresa queria o turno fixo, mas depois de uma paralisação de três horas, na manhã de 26/05, voltaram a negociar.

O acordo estabeleceu o paga-mento de R$ 600,00 pelo abono de tur-no, que será pago em duas parcelas. Uma agora e outra no dia 1º de dezembro.

Os trabalhadores que receberão o abono estão num setor específico dentro da empresa com uma escala especial, com quatro letras, turno inin-terrupto. Como essa escala extrapola

a jornada, a empresa vai pagar a cada trabalhador, por mês, 13 horas e 18 minutos como hora extra.

Os outros, que são a maioria, farão a jornada de 8 horas, com três letras e turno de revezamento semanal de segunda a sábado.

Desde a segunda-feira (8) os operá-rios estão cumprindo a nova escala.

Os metalúrgicos vão receber 600 reais, divididos

em duas parcelas, como abono de turno

A Construtora Mendes Junior, que presta serviço para a Petro-bras nas obras de construção do porto, em Barra do Riacho município de Aracruz, não vem

cumprindo uma lei municipal 2.075, de 1977, que prevê o aproveitamento de 50% da mão-de-obra local para os investimentos feito no município.

Diante disso, as obras do porto já foram paralisadas duas vezes pelos moradores de Barra do Riacho, que querem ver o cumpri-mento da lei e também do termo de coope-ração que a Petrobras assinou com o Grupo de Trabalho da Intermediação Massiva de Mão-de-Obra (IMMO).

O IMMO é um grupo formado por em-

presas, sindicatos e entidades de ensino do Espírito Santo e que foi instituído pela Seta-des em função dos investimentos privados em grandes projetos industriais que estão sendo registrados no Espírito Santo.

Um ofício foi enviado pela CUT-ES ao secretário de Trabalho e Renda do Estado, Tarciso Vargas, solicitando providências, já que a Petrobras é uma das empresas do Grupo IMMO, que visa, entre outros obje-tivos, evitar a migração de profissionais de outras regiões para o Espírito Santo.

500 assinaturasUm abaixo assinado com 500 assina-

turas será entregue as autoridades no ES pedindo que a lei seja cumprida e que a Petrobras fiscalize suas contratadas.

ção e vendas, acertou uma proposta. O prêmio para uma produção maior

que 11milhões e 100 mil peças será de R$ 1.352,00. Esse valor pode aumentar depen-dendo do volume de vendas - maior que 200 mil peças - e de outras metas como a taxa de gravidade, custo unitário e reclama-ção de clientes.

Os resultados de 2009 serão divulgados no dia 15 de janeiro de 2010.

Comunidade pára obra da Petrobras no porto de Aracruz

Comunidade pára obra da Petrobras no porto de Aracruz

8 - Boca de Forno nº 1.860 12/06/2009

Veja os novos convêniosAtenção metalúrgico

sindicalizado. Para que você e sua família tenham mais acesso a serviços de

qualidade e com melhores preços, nossa lista de

convênios foi ampliada com a adesão de vários

novos parceiros

OdontologiaPrevenção, radiologia, cirurgia

e prótese dentária? Agora você tem todos esses procedimentos à sua disposição com 10% a 30% de desconto (na tabela do VRPO) no consultório da dentista Juliana Sant’Anna de Oliveira. Agende sua consulta no telefone 3082-7775, ou vá até o endereço Avenida Bartolomeu de Lãs Casas, número 9, quadra 32, Setor América da Cidade Continental - Serra.

A Clidente Odontologia cele-brou novo convênio com o Sindi-metal e prestará a você, trabalha-dor metalúrgico, os serviços de endodontia, periodontia, odon-topediatria, implantes dentários, cirurgia de ciso e clareamento a laser. Tudo isso com 10% de des-conto no pagamento à vista ou parcelado no cartão Visa ou bole-to. A Clidente fica na Rua Dr. Cyro

de Lopes Pereira, 801, Edifício Center Point, sala 102, em Jardim da Penha – Vitória. Telefone de contato: 3315-4053.

De 20 a 50% é o que voce ga-nha de desconto na raspagem de tártaro, obturações, restaurações (bloco) e coroas metalocerâmi-cas você encontra na Clínica de Rosimar Salvador Travaglia, locali-zada na Avenida Princesa Isabel, Edifício Palas Center, sala 1211, no Centro de Vitória. Para agendar sua consulta ligue 3222- 4387.

CursosA Limatec Comércio e Servi-

ços oferece aos filiados do Sin-dimetal os cursos de soldagem eletrodo revestido, soldagem mig/mag, soldagem tig/tubula-ção e inspetor de soldagem N1 com 10% de desconto. Ligue e faça sua matrícula, telefone 3226-2200. Endereço: Rua João Lúcio Alves Vilela, 16, Jardim América – Cariacica.

Oficina e AutopeçasTava querendo dar aquela

geral no automóvel mas estava sem dinheiro? Na Top Plaza Ma-nutenção Automotiva você pode parcelar o pagamento e ainda ganhar um desconto de 10%! No pagamento à vista os descontos são de 15%. O endereço da Top

Plaza é Rodovia Carlos Lindem-berg, 4723, loja 08, Bairro Nossa Senhora da Penha – Vila Velha. Telefone 3391-3198.

PsicólogosEdnéia Monteiro de Oliveira é

a mais nova parceira dos metalúr-gicos sindicalizados no ramo da psicologia. Todas as sessões serão realizadas com 20% de desconto para você trabalhador. Para mar-car um horário, ligue para 9901-5427. O consultório de nossa parceira fica nua Rua Alberto de Oliveira Santos, 42, Edifício Ames, sala 1212, no Centro de Vitória.

Outro parceiro que está com o consultório de portas abertas para os metalúrgicos é o psicó-logo Clésio de Oliveira Venâncio, cujo consultório fica na Avenida Nossa Senhora da Penha, Edifício Tiffany Center, torre 1, sala 812, na Praia do Canto – Vitória. Telefone 9831-7891.

DrogariaA Sinil Comércio de Produtos

Farmacêuticos oferece aos asso-ciados do Sindimetal descontos de 10% a 50% em medica mentos (genéricos ou comuns) e cosmé-ticos. Ela está situada na Aveni-da Expedito Garcia, 06, Campo Grande – Cariacia. Para pedir seu medicamento em domicílio, ligue

para 3336-0913.Análise Laboratorial

Exames de análises clínicas com segurança e credibilidade. No Biogenético Laboratório de Análises Clínicas, você encontra esse serviço com 10% de descon-to! O Biogenético fica na Rua Sar-cinelli Antônio, S/N, no Centro de João Neiva. Telefone 3258-1500.

Assessoria FuneráriaA R.A. da Cruz Renascer está

pronta para ajudar o trabalhador metalúrgico em um momento difícil. Ela oferece serviços que vão desde a remoção em carro funerário, preparação do cor-po, até traslado terrestre, com descontos que vão de 10% a 15%. Urnas (caixão) estão com descontos de 10% a 20% e peças de vestuário recebem o desconto de 10%. A R.A. da Cruz Renascer fica na Avenida Joubert de Barros, 408, em Bento Ferreira – Vitória. Telefone 3071-2021.

Obs.: Todos esses serviços estão disponíveis com desconto a todos os associados do Sindimetal e seus familiares, mas somente com a apresentação da carteirinha. Para se sindicalizar basta vir ao Sindime-tal.

Consulte lista completa no site do www.sindimetal-es.org.br

O presidente do Sindicato dos Meta-lúrgicos do ES viajou no dia 23/05 até a cidade de Gotemburgo, na Suécia, para junto com a delegação brasileira par-ticipar do 32º Congresso da Federação Internacional dos Trabalhadores Metalúr-gicos (Fitim).

O 32° Congresso da Fitim, que come-çou no dia 24/05, reuniu cerca de 800 dirigentes sindicais e representantes da categoria em todo o mundo.

A criação de sindicatos nacionais for-tes, o fortalecimento da negociação cole-tiva, a defesa dos direitos dos trabalhado-res, a criação de um contrapeso ao poder das empresas multinacionais e a luta pelo

comércio, desenvolvimento e empregos sustentáveis serão as principais tarefas da FITIM nos próximos quatro anos.

Os delegados elegeram a nova diretoria para o mandato 2010/2013, que nesta edição assegurou representação a todos os continentes que participam da Federação.

O brasileiro Fernando Lopes foi eleito secretário geral adjunto. Ele recebeu apoio dos sindicatos do Brasil, Nova Ze-lândia, Austrália, Coreia do Sul, Tailândia, Índia, Itália, duas entidades da Espanha, duas da França, uma da Bélgica, uma da Rússia, todo o continente africano e toda a América Latina.

Sindimetal vai ao 32ºCongresso da Fitim

Roberto Pereira de Souza (ao centro), presidente do Sindimetal-ES, no 32º Congresso da Fitim. Ao seu lado, os secretários da CNM, Walter Sanches (eleito para compor o comitê de finanças) e José Wagner de Oliveira. Acima, Roberto denunciou a exploração dos trabalhadores capixabas e a interferência da Polícia Militar contra os metalúrgicos na Brametal.

Em Gotemburgo ,Suécia, metalúrgicos de mais de 100 países elegem novas lideranças mundiais da categoria para o período

2009-2013. Exdirigente da CNM/CUT, o brasileiro Fernando Lopes foi eleito por representantes de mais de 25 milhões de

metalúrgicos de todo o mundo.