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A ordem foi logo restabelecida, j OfckN.R.A.,,de tem Rõoseve os dias it contados _____!_____f^íí-^>^'___i ,Wm _____!______ ;';:-____íiíws___§ffi_w^:^___B_____! __K'S___-'-___^^__{_^^M^v^_f_^>_4__l __»^H_s_Í__P_pÍ__ ___L*: ::-:ft-_-___ffl^-___v:v^__í NII __»IlW__!!_iS_SS_l l^cT^ ;:cl I ælllllI___llilM æ___flÍll_____.:*ÉÍI_ÍÍÍ___i __. ¦_ ____f*?W_l___i I y ij ______ Numero avulso: 100 rs. } Edição de hoje: 8 paginas O D.N.C. em face do parecer do sr. Sampaio Doria 1 PIRECÇÁb DE PEDRO MOTTA LIMA"•". NUMERO 20 III Rio de Janeiro, Stbtalo. 18 cto Maio de 1935. I ANNO I Os tubarões WASHINGTON 17 (Havas) O sr. Donald Richberg confirmou que deseja ser dis- pensado das funeções de di- rector do Conselho Executivo du "N. R. A.", em julho, por motivos de saude. . Vários outros funceionarios da mesma organização teriam encarado a hyppthese da sua próxima demissão. . Depois que o Senqdo re- cutou prolongar por-dois an- nos a existência do "N; R. A.", muitos acreditam que es- tão contados os dias desta ins- liiuicâo, como.engrenagem éf- feçtiva da regulamentação dos .preços de producçâo. ^M^CC>fr^dèC££l||J9lafl|1. sàçac Xcuza Dantas O Brasil hospeda, neste mo- mento, alguns representantes do imperialismo juponez: os magnatas da industria e commercio da terra dos Sa- murais, em uma sondagem "de urgência", nesta hora grave para os destinos dus nações americanas. Dentre os que nos visitam, destaca-se o dircclor-gereule da secção de Café Brasileiro du firma Inilsui, cuja fama e po- der se irradiam pelos vinco continentes. E' interessante esclarecer, portanto, ú maioria dos brasileiros o que repre- senta, na actividade, a secular organização, á qual entregou o governo brasileiro a propa- ganda do nosso principal pro- dueto no Jnpiio. Na verdade, Mitsui é mais do que uma firma commercial poderosa, porque é uma fami- lia, umu tradição, um Estado dentro do Estado, cuja Inflti- japonezes •r_|t'-' _-i_. ii ¦ ¦¦¦ im i i ,_ ii ¦ .1 i cubiçam o Brasil A famosa Casa Mitsui, do Império do Sol Nascente, esten- de seus tentáculos ao nosso paiz ____________________________^_____BH_»_<__. _^ü^ \wf __K___:^-'^^_____ffi^_!^£_A __________________H^_l_^_m:Íf' ' S_______n _MB_^_I_^S_^9__I___>'::: _________&___________ ::;:¦ ____._________¦___. ¦____ ^s^l_Í_^_^_______^i^^Slll! A economia enrique- ce a Casa, cmquunto o luxo ar- mina um homem. Pratiquem ;i primeira, mas evitem a ulti- ma. Assim, farão uma base durável para a prosperidade c perpetuação da nossa Casa. 4* Quando se. casarem, cotitratíirein dividas ou subs- creverein dividas de outros, ileveiu agir "sempre de accordo com a opinião do Conselho da Familia. ,.» Ponham de lado uma certa somma da renda anuual c dividam-n'n enlre os. mçm- bros da Ciiüa, conforme as suas parles. . . fi» A vida de trabalho dc um homem dura toda a sua existência. Por isso, não pro- curem, sem motivo, o luxo e o ócio de um retiro. _?a.çarn enviar para ve- rificação ao escriptorio cen- trai os relatórios financeiros dc todas as casas filiaes; or- l-lAMBllIU10, 17 (Havas) Os círculos vonimerciftes de Hamburgo continuam a mos- trar-se muito inquietos acerca das repercussões que as recen- tes decisões do governo brasi- leiro em maleria de pagalnento iriternacionaes poderão ler so- bre o cpuiinerció entre a Alie- manha e o Brasil. Esses círculos estão' sobretu- do alarmados quanto ás pos.i. bilidacies de adquirir, no Bra- sil, certos produetos de primei- ro necessidade; taes como o ai- godâo e o café. O Banco Germano-Sul-Anie- rieano oc Htunbu.fttí acredita poder basear-se sobre deciari. çòcs cie personalidades officiaes brasileiras para affinnar que o coniniercio por compensação e cléarmg se manterá desde que seja realizado accordo entre a Allemanha e o. Brasil a respeito das quotas dos produetos ágri- colas. Se_undo ainda o mesmo ban- Sob os "constitucio- nalistas", não ha li- ber dade de opinião em São Paulo! co, tinham sido entaboladas n<> Rio de Janeiro negociações en- tre o governo brasileiro e a le- gaçãò da-Allemanha. TAKENOSUKE ITO, DA FIR- MÃ_Tfc;cfti^c_Á: '-•-; encla, na vida econômica do Japão, data de mais de 2(30 annos. A familia Mitsui compõe-se de 11 ramos, cada um dós HISAHI YAMAGÜSHI. MEDI. CO DA MISSÃO M qune.s possue. homens muito bem preparados para' a car* reira commercial. O seu chie- fe actual é o Barão Takakimi Mitsui, que suecedeu ein 1932 o barão Takuma Dan que foi morto a tiros por um Joven operário, â porta dos escripto- rios da Mitsui Gomei Kaisha, Suraga-Cho ni 1, em Tokio, a 5 de março daquelle.anno.O Quando um joven Mitsui, depois de formado cm uma daii .universidade». dàí«ii»j*i|i_Í; iÊaaa,-Mi tsui,.._^ w._ dos Estados Unidos, chega à I- 2 Não augmen maioridade, elle entra para o conselho da familia, prestan- do juramento á "Constituição", que o fundador da Casa Hachirobei Mitsui,, decretou no século XVII e que figura, KEISO SEK1, PRESIDENTE DA CIA. DE TECELAGEM TOGO BOSEKI até hoje, no Museu Mitsui. Es- te código, cm 13 artigos, re- gula ou deve regular, a con- dueta dos membros da fami- lia, como particulares e como firma, commercial. Eis as suas disposições: "1* —.O.s membros da Casa devem tratar-se mutuamente com perfeita amizade e bon- dade'. i Acaulclem-se para que as contendas entre parentes não tragam, afinal, a minada augniêntem iníi-' nitamente o numero de fami- lias da Casa. Tudo tem o seu limite. Saibam que a super- expansão, que podem cobiçar, transformar-se-á em confusão e embaraço. _É_H__L-^^K ____________> < jn_____i 0':..:¦* ,p"^ ___________________ ___________P^B_______* ___________F______________^^^^^^ ^^___ ' _______ ___t^M ÉP^'- ___ S_EH________ rt>- '*^_____Ç AWMmmmiJL-l\êà^k^r**£_% ____•__¦ _____V^^ v _______________!__^^^^^_PP^_____ss*_______B__r ___^^______5^^ KEI OKÚNÒ, CHEFE DA FIR- "MA!MITSUBISHI ^GIAi-ia- ganizem as suas finanças e previnam a desintegração. _ O essencial dc um em- prego çoninicrçiál c empregar (Conclue na 7a pagina) S. PAUliO, 17 (Havas) Foi agora publicado o parecer do sr. Sampaio Doria sobre a exl.s- tencia do Departamento Nacio- nal do Café. B' um trabalho dc :>8 paginas ao longo das quar. o .•_-procurador da Justiça K'_l.ro-; ral afflrma que a Constitui;_o Federal, em seu artigo sexto, das disposições transitórios, - extin- guiu o D. N. C. Depois de estudar todos o. convênios cafcelros, e compro- rni.ssos existentes entre os E.ta- dus, interessado» na produaçOo do café, o sr. Sampaio Doria de- monstra que o decreto federal que creou o D. N. C. limitou a sua existência ao tempo de dura- ção do extinetó Conselho Nacio- (Conclue na 7o pagina). Estava césc a vinte âiffiVs;-0 vfcltt)iira^ert PARIS, 17 (Havas) O, pintor Jean Julier Lemordant, cego da guerra, recobrou a vista. lista noticia, que divpigamos ha dias, produziu sobre o publico JA' NAVEGA EM ALTO MAR 0 SR. GETULÍO A A. N. í_. RECORRE A' JUSTIÇA Si PAULO, 17.. (Havas) A Alliança: Nacional Li- beriadora impetrou á Côr- te dc Appellação, um man- dado de /segurança para poder, realizar, ámanliãi um comicio eni praça nu- Mica, que. foi proliibido pelas autoridades. Apesar das ameaças de Hitler A Lithuanla ví>« fusiiar quatro nazistas . >#_**##*##*##^i KAUNAS, liithuania, 17. —- |; (Uniteíl Press) A Corte de;; Appélla.fio rejeitou o appello;; dos reu« ait.mííea aceusados de "rebelliãò em Memel. As- sim vtilído o veredietüm pri- í mltlvn cstabeleoendo a pena ;i \ de morte pnrn os quatro nlle- \ pi a ps. qne seríio executados. A estas horas o sr. Getúlio Vttrgas e sua comitiva na- vegam éui inar alto, rumo de Buenos Aires. A pactivja deu- se hontem, e foi assistida por muitos c jriosõs, mas náo constituiu, como desejavam ai- guhs jornalistas ingênuos um motivo di* alegria nacional. O embarque foi no Arsonal de Marinha, pouco depois das 16 horas. No cáes; viam-se duas ri- quissimas; corbelhas de flôrçs, uma para d presidente, outra para dona Darcy Vargas, pre- sente da embaixada argentina. Nos salões, o sr. Gctulio Var- gas era esperado por todas as pessoas gradas da administra- ção .e, da. elite carioca. Os ministros vestiam roupas dos melhores alfaiates, exhihin- do gravatas e outros adereços sahidos das vitrines das casas mais careiras da cidade. Os generaes e os almirantes ves- tiam fardas que custam contos ? i "éis; Tudo era luxo e con- forto. Às senhoras estavam vestidas pelos costureiros mais famosos do Rio. e de Paris. E faisctwam. jóias de alio preço nos seus dedos... O núncio D: Masclla, repre- sentante do Vaticano, era um deslumbramento em ouro e put-pura. Palestrava-se animadamente, nas poltronas macias, sobre ns festas súmptuosas que em Buenos Aires esperavam o il- lustre viajante. fora, ao sol, de pc, os fu- zileiros navaes davam a sua guarda d . honra. E um cordão de. isolamento separava d povo de tudo aquil- lo: ò povo e o funccionnlismo á quem negaram o reajusta- mentò precisamente porque o paiz está na miséria. Alguém então lembrou, nu- ma roda, olhando para o povo mal vestido e mal comido, que era elle, povo. que a embaixo- da faustosa ia representar na Argentina, retribuindo a visito que lhe fizera ha dois annos o nresidente Justo... A CAMINHO DO "S. PAULO" A's 15.40 o sr. Getúlio Var- gas, sun família e seus ajudan- tes de ordens deixaram o Guanabara, passando logo de- oois pola avenida, sorrindo, «ordo, feliz. Algumas pessoas tiraram o :*hapeo. em sigrtal de respeita ínlvez porque tivossèni -c-rodi- tado nas "mcinchc-lles" que t**f**-^*****»»-f-r*****»*^^*^^^f^t************it**t***»*************-t******^*f*»^********^*****-^* PARTIU HONTEM PARA BUENOS AIRES, NO "S. PAULO", Oi \ PRESIDENTE DA REPUBLICA- A CURIOSIDADE POPULAR |!»0 SR. ANTÔNIO CARLOS INSTALLOU-SE NO CAHETE jsMkWÈÊÈÊÊk _Kt^i___^__iMiPüiMB__ffySB _____ ___^___^^M_r_.oi_í __ttll§ fc, _________?"- -•"¦¦ *í***'¦•:_!__S>M«_K^____i^_____l____B_____i ^^__j_^r___t:i^___F_______ÍI^____1___^^ ____BÉ__^ Ü^^^^^Ty-'^^^^mTm^m^lílmÊmmf^^^^^m^mmmrmWTmWè} i .______^___¦____&<____i__-^_3__í-_____________--M.-».5.___^^^>__r_-____aRw58_!3-S-_S__^^ ¦_¦ a_i __JS_ ____am_i ___8^_a_ BK.:__sct__1__B^____a_____S ___f ____te___»l__8»_|p»_BBHWa(>pWh '&*^ 'lEmmm^m É^lll| I ___a_5___fr!__B___V__S._^3____BqM _Ü_HÉlV _____S^P_HB-_P____^Wi_g^__8__P^^'P___l^___::?:iJ___l B§^__ü___i ¦¦I II^__É*:_l_»____áP____il__P_P_. ;N __F___fliw___l_K___l ____.:^_i_§^_i _K__i_«_^É É^_i BLmWa v&imi ff iP^PW ¦_____«!WM^rapP^B w *' - * -i___H________^_i__9_Blfl :¦'¦'. c_|9_i___iBÜi .>.$.;.. g^l__lfl_HI è*!l§- ^___H _________________________________________ mmWkmmmmmmmWBkWÈÈÊBm HH » ¦ OI|hil «& «.¦$&&* O SR. GETULÍO VARGAS, CERCADO DE SEUS AMIGOS... certos jornalistas ingênuos pu- blicaram nos seus jornaes. dizendo que com elle nâo par- tia o sr. Gctulio Vargas,, mas o Brasil.... . A\s lfi.lft a régial comitiva chegou no Arsenal. Houve pai- mas nos salões, abraços, votos de bôa viagem, c logo depois s. èxcia. tomava a lancha para o "S. Paulo", que levantou forros ás 1<>.30, seguido do "Bio Grande do Sul" e do "finhia", que o comboiarao até Buenos Aires, e dos outros navios da esquadra, que du- rante a ausência do sr. Getuhr e do sed mio-stro. da . Inrinh-* se conservarão afastados dn Guanabara, na Ilha Grande, não se sabe porque. E as pessoas de representa- ção official e social, que tinham ido levar-lhe seu abra- ço. de despedida, começaram a deixar o Arsenal, mettidas nos seus automóveis de alto preço. Cada automóvel, incluindo o seu custo, o custo das coisas que cobriam os seus passageir ros, suas fortunas e seus orde- nados, valia de cem contos para cima. E os automóveis cuslosissi- -nos passavam, silenriosos, por <-ntre o" povo e por.entre ns '"unorionarios sem reajusta- tnento. OS JORNALISTAS QUE VAO O presidente da Associação Brasileira de Imprensa dirigiu ao Circulo de La Prensa, que gentilmente offereceu á A. B. I. hospedagem aos jornalista!* brasileiros, o seguinte tele- .ramma: "A Associação Brasileira de Imprensa saúda í-ordialissimamente a sua co- irmã, pedindo transmittir a ioda imorensa a sua saudação. Impossibilitado de ausentar-me -laqui. onde coordenarei o no- 'íciario referente a vi.-fita pre- •?r!.rJcial. communieo que se- ríiirão na comitiva jornalística [ ^s confrades: F.lmano Gardim l— Jornal do Commercio; Costa mmsm Bego e Pillar Drummond Correio da Manhã; Horacio de Carvalho, José Jobin e Danton Jobin —; Diário Carioca; depu- tado Pedro Vergara e Baul Obino A Nação;. Dario. de Almeida Magalhães Iinprcn- sa Mineira;'Dr. Carvalho Netto e Cypriano Lagc A Noite; deputado Altamirando Bequião ²Jornaes da Bahia; Dr. Ayres Martins Torres e Bolando G. Bollembcrg Jornaes de São Paulo; deputado Souza Júnior ²Imprensa Rio"randcnsc; Dr. Waldemar de Oliveira Tm- nrensa de Pernambuco; Dr Porlo da Silveira e M-cio I.eãn ²Jornal do Brasil; Jayme tle Barros Diário da Noite; Octavio- Tavares Bevista da Semana; Joel Presidio de Fi- gueiredo A Batalha; Bicar- do Pinto Diário de Noti- cias; Antônio Joaquim Vclloso Júnior O Radical; Horacio Cartier O Globo; Alfredo Storni Correio da Noite; Mario Pimentel Gazeta de Notícias;. Baymundo Austrege- silo de Athayde O Jornal; Lincoln Nery O Cruzeiro; Oswaldo Orico Careta; An- tonio Sérgio da Silva Netto —; Fon-Fon; Carlos Manhães O Malho; Manoel Amancio Bar- reira Vida Domestica; Le- mos Britto Vanguarda; Jor- ge Amado A Manhã; Jarbas de Carvalho Imparcial; Luiz Pontual Machado Bio Maga- zine; Ary Pitombo Associa- ção Fluminense de Imprensa; Abellard França Agencia Brasileira; Carlos Spinola Agencia Americana. Leva cre- dencines de representante da A. B. I. Flmano Cnrdim. Abra- ços cordines. Herbert Moses. Presidente". A cerimonia da tranmissão do governo No palácio do Cattete realizou- se hontem, âs 14,30 horas, a ce- rimonia da transmissão do go- verno do paiz, pelo sr. Getúlio Vargas, ao sr. Antônio Carlos, presidente da Câmara dos Depu- tados. Chega ao Cattete o sr. Antônio Carlos O sr. Antônio Carlos chegou ao palácio do Cattete, em auto- movei do Estado, acompanhado do embaixador Araújo Jorge, se- cretário Presidência da Repu- blica e do coronel Newton Cavai- canti, noemado chefe do Estado Maior do presidente Interino da Republica. Suo recebidos il en-. trada do palácio pelo chefe do Estado Maior da Presidência, ge- neral Pantaleão Pessoa c pelo of- fieial de dia no Estado Maior, ca- pitão Amaro da Silveira. Grande numero de pessoas de destaque politico e social aguar- ciavam no saguão a chegada do novo presidente, acompanhando- o depois ao salão de honra do palácio, onde se encontravam varias autoridades militares e ei- vis. (Conclue na 7' pagina) parisiense o mesmo effeito que faria um milagre, entre os pere- gri ri os de Lourdes. Aliás, segun- do a opinião dos crentes, ê mes- mo um milagre que se trata. 'Em 1914 um jovem artista cujo ta- lento precoce produzira algu- mas obras primas, notadamente a decoração do tecto do theatro dc Rennes, alistou-se nos -exerci- tos e partiu para a primeira 11- nha. No fim um anno regras- sou ao seu lar, attingido de c&-.„ gueira em conseqüência das ba- Ias ailemãs. Durante alguns, me- zes o seu desespero attingiu as raias da demência. O autor de afrescos notáveis e que rpprodu- ziu nos muros da municipalidade de Qulmper quatro themoa da natureza, não podia dizer adeus a esaes espectaculos. O pintor dai "Dansa", extraordinário afresco de R.nne», qu« baptlsou oo- mo uma festa da cor, parecia preferir a morte .1 noite da ce- gueira. Mas logo o seu patriotie- mo e sua religiosa lhe deram coragem e confiança na vida. Em 19Í6 embarcou para os Es- tados Unido» onde fez uma serie de conferências cuja prodigiosa repercussão contribuiu em gran- de parte para formar o movi- mento de opinião que levou òs , Estados Unidos á guerra. A con- fiança acaba de ser coroada pela maior recompensa: depois de '20 annos de trevas, Lemordant, gra- ças a uma. serie de operações to- das muito dolorosas e heróica- mente supportadas, sente nova- cmnte em suas rotinas a carteia da luz. "Sinto-me como uma oreança disse, o pintor —. E' precise que eu aprenda a revôr". Quanto ã sua coragem, Le- mordant vae ter oceasião dai1i_£*. monstral-a. Elle conta 62 annos e seus Íntimos esperam firme- mente que se entregue dentro em breve ao trabalho e que o seu'" pincel reobtenhá toda. a virtuosi- dade .Quem sabe mesmo si dessa estadia prolongada no pais das sombras elle não trouxe matizes maia subtis ou formas mala de-' 1 içadas? Os commerciarios de Recife lutam peloí seus direitos l RECIFE, 17 (UnttàfJ. i Press) Reuniu-se a Asso- \> ciação dos Empregados no Commercio afim de estudar a situação em face da' campa- nha contra o Instituto dos! Commerciarios. Ficou resol- vida a organização de um co- iniié de todas as classes be- '! * nefíciadas, inclusive dos jor- . J nalistas, que entraiã em liga- '¦', j ção com os syndlcatos dos Es- ! .:' ados. ***/*#****«

JA' NAVEGA EM ALTO MAR 0 SR. GETULÍOmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00020.pdf · 2012-05-21 · ROMA, 17 (H.) — Em Atricase, communa da província de Lecce, houve um motim

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ROMA, 17 (H.) — Em Atricase, communa da província de Lecce, houve um motim em frente á prefeitura, occasionado por um caso de caracter local relativo á j

nomeação do commissario encarregado de presidir a reunião do Consórcio Agrícola Cooperativo. Os manifestantes pretenderam entrar á força na prefeitura, sendo im- [pedidos pelos carabineiros que foram obrigados a fazer uso das armas. Houve quinze feridos, dos quaes tres falleceram mais tarde. A ordem foi logo restabelecida, j

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Numero avulso: 100 rs. } Edição de hoje: 8 paginas O D.N.C. em facedo parecer do sr.Sampaio Doria 1

• PIRECÇÁb DE PEDRO MOTTA LIMA"•".NUMERO 20 III Rio de Janeiro, Stbtalo. 18 cto Maio de 1935. I ANNO I

Os tubarões

WASHINGTON 17 (Havas)— O sr. Donald Richbergconfirmou que deseja ser dis-pensado das funeções de di-rector do Conselho Executivodu "N. R. A.", em julho, pormotivos de saude. .

Vários outros funceionariosda mesma organização teriam

encarado a hyppthese da suapróxima demissão.

. Depois que o Senqdo re-cutou prolongar por-dois an-nos a existência do "N; R.A.", muitos acreditam que es-tão contados os dias desta ins-liiuicâo, como.engrenagem éf-feçtiva da regulamentação dos.preços de producçâo.

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O Brasil hospeda, neste mo-mento, alguns representantesdo imperialismo juponez: osmagnatas da industria e dòcommercio da terra dos Sa-murais, em uma sondagem "deurgência", nesta hora gravepara os destinos dus naçõesamericanas.

Dentre os que nos visitam,destaca-se o dircclor-gereuleda secção de Café Brasileiro dufirma Inilsui, cuja fama e po-der jú se irradiam pelos vincocontinentes. E' interessanteesclarecer, portanto, ú maioriados brasileiros o que repre-senta, na actividade, a secularorganização, á qual entregouo governo brasileiro a propa-ganda do nosso principal pro-dueto no Jnpiio.

Na verdade, Mitsui é maisdo que uma firma commercialpoderosa, porque é uma fami-lia, umu tradição, um Estadodentro do Estado, cuja Inflti-

japonezes•r_|t'-'

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cubiçam o BrasilA famosa Casa Mitsui, doImpério do Sol Nascente, esten-de seus tentáculos ao nosso paiz

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3« — A economia enrique-ce a Casa, cmquunto o luxo ar-mina um homem. Pratiquem;i primeira, mas evitem a ulti-ma. Assim, farão uma basedurável para a prosperidadec perpetuação da nossa Casa.

4* — Quando se. casarem,cotitratíirein dividas ou subs-creverein dividas de outros,ileveiu agir "sempre de accordocom a opinião do Conselho daFamilia.

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fi» — A vida de trabalho dcum homem dura toda a suaexistência. Por isso, não pro-curem, sem motivo, o luxo eo ócio de um retiro.

7» — _?a.çarn enviar para ve-rificação ao escriptorio cen-trai os relatórios financeirosdc todas as casas filiaes; or-

l-lAMBllIU10, 17 (Havas) —Os círculos vonimerciftes deHamburgo continuam a mos-trar-se muito inquietos acercadas repercussões que as recen-tes decisões do governo brasi-leiro em maleria de pagalnentoiriternacionaes poderão ler so-bre o cpuiinerció entre a Alie-manha e o Brasil.

Esses círculos estão' sobretu-do alarmados quanto ás pos.i.bilidacies de adquirir, no Bra-sil, certos produetos de primei-ro necessidade; taes como o ai-godâo e o café.

O Banco Germano-Sul-Anie-rieano oc Htunbu.fttí acreditapoder basear-se sobre deciari.çòcs cie personalidades officiaesbrasileiras para affinnar que oconiniercio por compensação ecléarmg se manterá desde queseja realizado accordo entre aAllemanha e o. Brasil a respeitodas quotas dos produetos ágri-colas.

Se_undo ainda o mesmo ban-

Sob os "constitucio-

nalistas", não ha li-

ber dade de opinião

em São Paulo!

co, tinham sido entaboladas n<>Rio de Janeiro negociações en-tre o governo brasileiro e a le-gaçãò da-Allemanha.

TAKENOSUKE ITO, DA FIR-MÃ_Tfc;cfti^c_Á:

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encla, na vida econômica doJapão, data de mais de 2(30annos.

A familia Mitsui compõe-sede 11 ramos, cada um dós

HISAHI YAMAGÜSHI. MEDI.CO DA MISSÃO M

qune.s possue. homens muitobem preparados para' a car*reira commercial. O seu chie-fe actual é o Barão TakakimiMitsui, que suecedeu ein 1932o barão Takuma Dan que foimorto a tiros por um Jovenoperário, â porta dos escripto-rios da Mitsui Gomei Kaisha,Suraga-Cho ni 1, em Tokio, a5 de março daquelle.anno.O

Quando um joven Mitsui,depois de formado cm umadaii .universidade». dàí«ii»j*i|i_Í; iÊaaa,-Mi tsui,.._^ w._dos Estados Unidos, chega à I- 2 — Não augmenmaioridade, elle entra para oconselho da familia, prestan-do juramento á "Constituição",que o fundador da Casa —Hachirobei Mitsui,, decretouno século XVII e que figura,

KEISO SEK1, PRESIDENTEDA CIA. DE TECELAGEM

TOGO BOSEKI

até hoje, no Museu Mitsui. Es-te código, cm 13 artigos, re-gula ou deve regular, a con-dueta dos membros da fami-lia, como particulares e comofirma, commercial. Eis as suasdisposições:

"1* —.O.s membros da Casadevem tratar-se mutuamentecom perfeita amizade e bon-dade'. i Acaulclem-se para queas contendas entre parentesnão tragam, afinal, a minada

augniêntem iníi-'nitamente o numero de fami-lias da Casa. Tudo tem o seulimite. Saibam que a super-expansão, que podem cobiçar,transformar-se-á em confusãoe embaraço.

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ganizem as suas • finanças eprevinam a desintegração.

8» _ O essencial dc um em-prego çoninicrçiál c empregar

(Conclue na 7a pagina)

S. PAUliO, 17 — (Havas) —Foi agora publicado o parecer dosr. Sampaio Doria sobre a exl.s-tencia do Departamento Nacio-nal do Café. B' um trabalho dc:>8 paginas ao longo das quar. o.•_-procurador da Justiça K'_l.ro-;ral afflrma que a Constitui;_oFederal, em seu artigo sexto, dasdisposições transitórios, - extin-guiu o D. N. C.

Depois de estudar todos o.convênios cafcelros, e compro-rni.ssos existentes entre os E.ta-dus, interessado» na produaçOodo café, o sr. Sampaio Doria de-monstra que o decreto federalque creou o D. N. C. limitou asua existência ao tempo de dura-ção do extinetó Conselho Nacio-

(Conclue na 7o pagina).

Estava césc a vinteâiffiVs;-0 vfcltt)iira^ert

PARIS, 17 — (Havas) — O,pintor Jean Julier Lemordant,cego da guerra, recobrou a vista.lista noticia, que divpigamos hadias, produziu sobre o publico

JA' NAVEGA EM ALTO MAR 0 SR. GETULÍO

A A. N. í_. RECORREA' JUSTIÇA

Si PAULO, 17.. (Havas)— A Alliança: Nacional Li-beriadora impetrou á Côr-te dc Appellação, um man-dado de /segurança parapoder, realizar, ámanliãium comicio eni praça nu-Mica, que. foi proliibidopelas autoridades.

Apesar das ameaçasde Hitler

A Lithuanla ví>« fusiiarquatro nazistas

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KAUNAS, liithuania, 17. —- |;(Uniteíl Press) — A Corte de;;Appélla.fio rejeitou o appello;;dos reu« ait.mííea aceusadosde

"rebelliãò em Memel. As-sim (¦ vtilído o veredietüm pri-

í mltlvn cstabeleoendo a pena ;i\ de morte pnrn os quatro nlle-\ pi a ps. qne seríio executados.

A estas horas o sr. GetúlioVttrgas e sua comitiva já na-vegam éui inar alto, rumo deBuenos Aires. A pactivja deu-se hontem, e foi assistida pormuitos c jriosõs, mas náoconstituiu, como desejavam ai-guhs jornalistas ingênuos ummotivo di* alegria nacional.

O embarque foi no Arsonalde Marinha, pouco depois das16 horas.

No cáes; viam-se duas ri-quissimas; corbelhas de flôrçs,uma para d presidente, outrapara dona Darcy Vargas, pre-sente da embaixada argentina.

Nos salões, o sr. Gctulio Var-gas era esperado por todas aspessoas gradas da administra-ção .e, da. elite carioca.

Os ministros vestiam roupasdos melhores alfaiates, exhihin-do gravatas e outros adereçossahidos das vitrines das casasmais careiras da cidade. Osgeneraes e os almirantes ves-tiam fardas que custam contos

? i "éis; Tudo era luxo e con-forto. Às senhoras estavamvestidas pelos costureiros maisfamosos do Rio. e de Paris. Efaisctwam. jóias de alio preçonos seus dedos...

O núncio D: Masclla, repre-sentante do Vaticano, era umdeslumbramento em ouro eput-pura.

Palestrava-se animadamente,nas poltronas macias, sobre nsfestas súmptuosas que emBuenos Aires esperavam o il-lustre viajante.

Lá fora, ao sol, de pc, os fu-zileiros navaes davam a suaguarda d . honra.

E um cordão de. isolamentoseparava d povo de tudo aquil-lo: ò povo e o funccionnlismoá quem negaram o reajusta-mentò precisamente porque opaiz está na miséria.

Alguém então lembrou, nu-ma roda, olhando para o povomal vestido e mal comido, queera elle, povo. que a embaixo-da faustosa ia representar naArgentina, retribuindo a visitoque lhe fizera ha dois annos onresidente Justo... •A CAMINHO DO "S. PAULO"

A's 15.40 o sr. Getúlio Var-gas, sun família e seus ajudan-tes de ordens deixaram oGuanabara, passando logo de-oois pola avenida, sorrindo,«ordo, feliz.

Algumas pessoas tiraram o:*hapeo. em sigrtal de respeitaínlvez porque tivossèni -c-rodi-tado nas "mcinchc-lles" que

t**f**-^*****»»-f-r*****»*^^*^^^f^t************it**t***»*************-t******^*f*»^********^*****-^*

PARTIU HONTEM PARA BUENOS AIRES, NO "S. PAULO", Oi\ PRESIDENTE DA REPUBLICA- A CURIOSIDADE POPULAR|!»0 SR. ANTÔNIO CARLOS INSTALLOU-SE NO CAHETE

jsMkWÈÊÈÊÊk _Kt^i___^__i MiPüiMB __ffySB ________^ ___^^M _r_.oi_í __ttll§ fc,_________?"- -•"¦¦ *í***'¦•:_!__ S>M«_K^ ____i^_____l ____B_____i

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O SR. GETULÍO VARGAS, CERCADO DE SEUS AMIGOS...

certos jornalistas ingênuos pu-blicaram nos seus jornaes.dizendo que com elle nâo par-tia o sr. Gctulio Vargas,, maso Brasil... . .

A\s lfi.lft a régial comitivachegou no Arsenal. Houve pai-mas nos salões, abraços, votosde bôa viagem, c logo depoiss. èxcia. tomava a lancha parao "S. Paulo", que levantouforros ás 1<>.30, seguido do"Bio Grande do Sul" e do"finhia", que o comboiaraoaté Buenos Aires, e dos outrosnavios da esquadra, que du-rante a ausência do sr. Getuhre do sed mio-stro. da . Inrinh-*se conservarão afastados dn

Guanabara, na Ilha Grande,não se sabe porque.

E as pessoas de representa-ção official e social, quetinham ido levar-lhe seu abra-ço. de despedida, começaram adeixar o Arsenal, mettidas nosseus automóveis de alto preço.

Cada automóvel, incluindo oseu custo, o custo das coisasque cobriam os seus passageirros, suas fortunas e seus orde-nados, valia de cem contospara cima.

E os automóveis cuslosissi--nos passavam, silenriosos, por<-ntre o" povo e por.entre ns'"unorionarios sem reajusta-tnento.

OS JORNALISTAS QUE VAOO presidente da Associação

Brasileira de Imprensa dirigiuao Circulo de La Prensa, quegentilmente offereceu á A. B. I.hospedagem aos jornalista!*brasileiros, o seguinte tele-.ramma: — "A AssociaçãoBrasileira de Imprensa saúdaí-ordialissimamente a sua co-irmã, pedindo transmittir aioda imorensa a sua saudação.Impossibilitado de ausentar-me-laqui. onde coordenarei o no-'íciario referente a vi.-fita pre-•?r!.rJcial. communieo que se-ríiirão na comitiva jornalística

[ ^s confrades: F.lmano Gardiml— Jornal do Commercio; Costa

mmsm

Bego e Pillar Drummond —Correio da Manhã; Horacio deCarvalho, José Jobin e DantonJobin —; Diário Carioca; depu-tado Pedro Vergara e BaulObino — A Nação;. Dario. deAlmeida Magalhães — Iinprcn-sa Mineira;'Dr. Carvalho Nettoe Cypriano Lagc — A Noite;deputado Altamirando Bequião

Jornaes da Bahia; Dr. AyresMartins Torres e Bolando G.Bollembcrg — Jornaes de SãoPaulo; deputado Souza Júnior

Imprensa Rio"randcnsc; Dr.Waldemar de Oliveira — Tm-nrensa de Pernambuco; DrPorlo da Silveira e M-cio I.eãn

Jornal do Brasil; Jayme tle

Barros — Diário da Noite;Octavio- Tavares — Bevista daSemana; Joel Presidio de Fi-gueiredo — A Batalha; Bicar-do Pinto — Diário de Noti-cias; Antônio Joaquim VcllosoJúnior — O Radical; HoracioCartier — O Globo; AlfredoStorni — Correio da Noite;Mario Pimentel — Gazeta deNotícias;. Baymundo Austrege-silo de Athayde — O Jornal;Lincoln Nery — O Cruzeiro;Oswaldo Orico — Careta; An-tonio Sérgio da Silva Netto —;Fon-Fon; Carlos Manhães —O Malho; Manoel Amancio Bar-reira — Vida Domestica; Le-mos Britto — Vanguarda; Jor-ge Amado — A Manhã; Jarbasde Carvalho — Imparcial; LuizPontual Machado — Bio Maga-zine; Ary Pitombo — Associa-ção Fluminense de Imprensa;Abellard França — AgenciaBrasileira; Carlos Spinola —Agencia Americana. Leva cre-dencines de representante daA. B. I. Flmano Cnrdim. Abra-ços cordines. Herbert Moses.Presidente".

A cerimonia da tranmissãodo governo

No palácio do Cattete realizou-se hontem, âs 14,30 horas, a ce-rimonia da transmissão do go-verno do paiz, pelo sr. GetúlioVargas, ao sr. Antônio Carlos,presidente da Câmara dos Depu-tados.

Chega ao Cattete o sr.Antônio Carlos

O sr. Antônio Carlos chegouao palácio do Cattete, em auto-movei do Estado, acompanhadodo embaixador Araújo Jorge, se-cretário dá Presidência da Repu-blica e do coronel Newton Cavai-canti, noemado chefe do EstadoMaior do presidente Interino daRepublica. Suo recebidos il en-.trada do palácio pelo chefe doEstado Maior da Presidência, ge-neral Pantaleão Pessoa c pelo of-fieial de dia no Estado Maior, ca-pitão Amaro da Silveira.

Grande numero de pessoas dedestaque politico e social aguar-ciavam no saguão a chegada donovo presidente, acompanhando-o depois ao salão de honra dopalácio, onde jâ se encontravamvarias autoridades militares e ei-vis.

(Conclue na 7' pagina)

parisiense o mesmo effeito quefaria um milagre, entre os pere-gri ri os de Lourdes. Aliás, segun-do a opinião dos crentes, ê mes-mo um milagre que se trata. 'Em1914 um jovem artista cujo ta-lento precoce jã produzira algu-mas obras primas, notadamentea decoração do tecto do theatrodc Rennes, alistou-se nos -exerci-tos e partiu para a primeira 11-nha. No fim dè um anno regras-sou ao seu lar, attingido de c&-.„gueira em conseqüência das ba-Ias ailemãs. Durante alguns, me-zes o seu desespero attingiu asraias da demência. O autor deafrescos notáveis e que rpprodu-ziu nos muros da municipalidadede Qulmper quatro themoa danatureza, não podia dizer adeusa esaes espectaculos. O pintor dai"Dansa", extraordinário afrescode R.nne», qu« s« baptlsou oo-mo uma festa da cor, pareciapreferir a morte .1 noite da ce-gueira. Mas logo o seu patriotie-mo e sua fé religiosa lhe deramcoragem e confiança na vida.Em 19Í6 embarcou para os Es-tados Unido» onde fez uma seriede conferências cuja prodigiosarepercussão contribuiu em gran-de parte para formar o movi-mento de opinião que levou òs ,Estados Unidos á guerra. A con-fiança acaba de ser coroada pelamaior recompensa: depois de '20annos de trevas, Lemordant, gra-ças a uma. serie de operações to-das muito dolorosas e heróica-mente supportadas, sente nova-cmnte em suas rotinas a carteiada luz.

"Sinto-me como uma oreança— disse, o pintor —. E' preciseque eu aprenda a revôr".

Quanto ã sua coragem, Le-mordant vae ter oceasião dai1i_£*.monstral-a. Elle conta 62 annose seus Íntimos esperam firme-mente que se entregue dentro embreve ao trabalho e que o seu'"pincel reobtenhá toda. a virtuosi-dade .Quem sabe mesmo si dessaestadia prolongada no pais dassombras elle não trouxe matizesmaia subtis ou formas mala de-'1 içadas?

Os commerciarios deRecife lutam peloí

seus direitos

l RECIFE, 17 — (UnttàfJ.i Press) — Reuniu-se a Asso- \>ciação dos Empregados no

Commercio afim de estudar asituação em face da' campa-nha contra o Instituto dos!Commerciarios. Ficou resol-vida a organização de um co-iniié de todas as classes be-

'!* nefíciadas, inclusive dos jor- .J nalistas, que entraiã em liga- '¦',

j ção com os syndlcatos dos Es- !

.:'ados.

***/*#****«

Page 2: JA' NAVEGA EM ALTO MAR 0 SR. GETULÍOmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00020.pdf · 2012-05-21 · ROMA, 17 (H.) — Em Atricase, communa da província de Lecce, houve um motim

p

Expulsos de suas terrase atirados á miséria!Centenas de trabalhadores agrícolas deIguassu' victimas de um consórcio de

exploradores' Centenas de trabalhado-res agrícolas fluminensesacabam dc ser enxotadosdas suas pequenas planto-ções nas terras de Tingun.na zona do Rio d'Ouro, nomunicípio de Iguassú.

Terras devolutus, perlen-centos a União, cilasvinham ha 40 annos sendolavradas por esses lavra-dores pobres, que ncllasconstruíram suas palhoças,valorizando-as, tornando-as habitaveis.

Para isso, despenderomesforços gigantescos, lutai.-do contra a natureza, sof-

frendo, e quando pensavamque ali podiam, afinalmorrer tranquillos, eis querecebem ordem precipiladnde mudança, e ficam ao re*lento, no mais completeabandono, sem tempo acmenos de colher os fruetosda sua ultima semeadura...

Essas terras de Tingunforam dadas pcla UniSo num "Consórcio Profissio*nal-Cooperativo", formadepor capitalistas e lutifun-distas, que vão assim seaproveitar do sacrifício edo trabalho de pelo menosduas gerações de centenasde pobres lavradores.

¦ ¦ |V

a ffit.-mo

:

Sabbado, 18 dc Maio de 1935.•ss»

O Povo, a eterna victima!I QUASI UM MILHÃO DE CONTOS PARA AMQRTIZAR DIVIDAS!

OS MINISTÉRIOS DA VIAÇÃO E DA GUERRAABSORVEM UM TERÇO DA RECEITA PUBLICA !

ILuta-se nas Philip-

pinasMANILHA, 17 (Havas) —

Vinte communistas forammortos durante o combate tra-vado entre as tropas da policioe 300 bandoleiros vindos daprovíncia dc Laguna.

A persistência dos

grevistas deu-lhes avictoria

DUBLIN. 17 (U. P.) — A

trévc dos empregad'/ dos

ondes c omnlbus, que duravaha onze semanas, foi afinalsuspensa, por terem os traba-

? lhadores accelto o hugmentode salários offerecido pclacompanhia que explora aquel-les serviços.

BOATOS DO SUL>»»»*•>**>**>*>*>»>

* no sentido de ser recusado o ,o', augmnito consagrado na lei «.

m

A guerra estará as-sim tão próxima?PARIS, 17 — (United Press)A' profundidade de 30 pés

abaixo do nível da via publica,foi construído na Avenida Poch,por baixo de uma das suas suni-ptuosas residências, um abrigo-modelo, em cimento armado, queae destina á protecçíio contra osataques aéreos e dc gazes asfi-xtantes.

O alludldo abrigo, que constade vários compartimentos e é do-tado de uma serio de commodi-dades, entre as quaes um appu-reino destinado a impedir a en-tradá dos gazes, provou ser deabsoluta segurança, .e^eervira deiii«?aèlo para*outror quo a cidade

i"de p!w*.b fará construir em futu-\ro pròVimo.i O teoto e formado por um bio-\o de concreto de li pôs de aspes-aura, capaz de resistir ao choquede uma bomba de uma tonelada.

Sobre o tecto, uma camada deterr* de 10 pés de espessura, aseguir, uma lage de concreto re-forcada por barras de aço, e, fi-nalmente, outra camada de ter-ra.

A descida para o abrigo faz-sepor duas escadas, em cujas ex-tremldades ha duas portas deaço. pesando cada uma 1.000 kl-Ios. feitas para proteger o inte-,'rlor do choque produzido pelos

/bombas que possam oexplodlr' nas alludtdas escadas.

Ha também, no abrigo emquestão, compartimentos espe-ciaes destinados aos primeirossoecorrofl aos feridos, apparcllia-mento de luz e ventilação, depo-

c: sitos para gêneros alimentícios,'o abastecimento d'água e outras.necessidades.

Sc oem que esteja ligado a re-de geral de llluminação, 6 equi-pado com geradores e bateriasque garantem a luz em caso deavaria na parte externa, e nãoforam esquecidas também asmachinas destinadas a produzir

' >;gaz de illumlmiçíio e oxigênio.Uma das machinas muis im-

cortantes é o ventilador, que es-tá equipado com um detector degai.

?-.,>,.;,,Eita machina, que 6 ligada ásuperfície por um resistente tubo

> de 80 pês de comprimento, nnosomente impede a entrada doegazes asflxiantes, como tambémindica os respectivos typos.

***>**>**>»*•»».

PORTO AliEORB, 17 —-;;

;; (Havas) — A propósito doB ,' boatos que circularam na Ca- .pitai Federal segundo _ os I'' quaes existia no selo da offi- !

[ clalldade desta região militar !' um movimento, encabeçado !

pela guarnlçâo de Cachoeira,! \

, de reajuatamento dos venci- ;I mentoo doa militares, tele-

!! grammas de Caohoelra Infor- |I! mam que num rápido inque-

; rito entre os officiaes ali des-! [ tocados ficou apurado que es- ;

; ses boatos carecem de proce-; dencia.I A ortlcialidade do Cachoel- «,! ra, como geralmente a de to-! do o listado, nâo deseja mani-! festar-se sobre o aseumpto, t; não pretendendo tomar ne-| nhuma attitude nos.se sentido. |; O caso esta entregue no pre- ;;; sidente da Republica e a Ca- ;>

—-.. -.-

imara Federal, e os of fIclaes ;>

; daqui não desejam!| opinião sobre elle.

emitUr ;;'!::

»###i#^^##.#»#.»###i*»##>#»##'######**

Ha 194 horas des-

acordado!WOOL, (ü. P.) — Um bole-

Um medico sobre o estado dcsaádc do corohcl Lawrcnce,famoso por suas campnhascor.tra os turcos cm 1018, á tes-Ia dos árabes sublevudos, in-forma que o enfermo "conti-núa inconsciente, nâo se ten-do alterado suas condições".Já decorreram 104 horas sobreo accidcntc que victimou o fa-moso militar. '

Sob o fascismo deGil Robles

Foram absolvidos osmatadores de Galan eGarcia Fernandez

MADRID, 16 — (Havas) —Confirmara-se offioialmente queo Tribunal Supremo absolveu to-dos os aceusados no processo deresponsabilidade pela condemna-ção íi morte dos capitães Gnlan eGarcia Hcrnandez. O principalaccueado era o general Fsrnan-dez Heredia, que commandava adivisão do Àràgüo em 1930.

Esperu-se que essa noticin se-ja offioialmente confir nadaamanhã.

Á Abyssinia não securvou ás vontades

de MussoliniROMA, 17 (U. P.) — Para a

commissão dc arbitragem _ emsua pendência com a Itália, ogoverno abyssinio indicou osr. Albert de La Bradcllc, fn-moso jurista francez, e o sr.Pittman Benjamin Pattek, dçnacionalidndc desconhecida. Òministro da Itália em AddisAbaba tomou conhecimento.dosnomes, mas apresentou reser-vas. pois de accordo com oponto de vista italiano, os ar-bitros de indicação dns autori-dares etliiopicas, devem ser dcmicionnh'dnde abexi.

Os balanços geraes da '

gestão financeira de 1933- \1934, agora publicados,aceusom uma receita de2.626.859 contos, que foiconsumida por gastos nototal de 3.342.750 con-tos, originando um defi-citders. 715.891.100$

E' curioso saber-se emqtie foi applicado todo odinheiro do Thesouro, cal-culando-se, quanto aos co-fres públicos, custa cadaum dos ministérios em quese desdobra a administra-ção federal.

A technica orçamenta-ria usual, mandada ado-ptar pelo decreto 23.150,de 1931, alterou o feitiodo nosso orçamento, jun-tando em uma só verba,"Encargo da Unia/)", sub-ordinada ao Ministério daFazenda todos os gastosda União, que não digamdirectamente com a admi-nistração fasendaria, on-de, até então, eram centra-Usados.

A innovação tem a van-tagem, portanto, de pôrem destaque a cifra dadespesa do Ministério daFazenda, isto ê, gasta comos seus próprios serviços,e a importância que se des-pende com as dividas in^-terna e externa, amorti-sação e juros respectivos,a?cm dos inactivos e pen-sionistas.

Com o pagamento dasdividas da União, gasta-ac. annualmente', quasi ummilhão de contos, e desses,quasi sefeceritàs mil cómns compromissos no exte-rior.

Os inactivos e pensio-nistas do Thesouro abtor-veram, durante aquellaqestão, oitenta e oito milcontos, algarismos quetendem a elevar-se com asreformas compulsórias or-'deitadas

pcla Constitui-ção.

':.

Destina-se, portanto,mais dc um terço 'da ren-da pnbVca, aos '-Encar-nos da União", aue se ele-yam dc anno Para an.no,emquanto a arrecadarãodas rendas Publicas nem¦-empre attinpcm â prezn-são. '

Os dois ferros restantes^n despesa ¦NO'Vcn Provêmdan nastos feitos min o?rlhcrsos ministérios, en-*yp os ouacs se drstnmwi

IH jJ*L ^^BM^^e i*****"1" *— ***—*——'•» ^tp*^-*-*-»*.^^^^r^*^M ^^i

/ mW Sm HF H^Bl tmW^L\^r * VSm^m.^41 PV^^

Exterior ... 46.856Marinha ... 244.827Guerra .... 587.808Agricultura . 54.260Viagão .... 769.104Educação . . 137.045Trabalho ... 2?.614Fazenda*. . 325.977

j contribuinte

os da Viação e Guerra, \ a agricultura, o cómmer-que consumiram, respe-ctivamente, 769 e 587 milcontos.

Emquanto a União dis-pende com esses ministe-rios 1.356 contos, gasta,apenas, 22.600 com oTrabalho e 54.260 contoscom a AgricuHnra, numpaiz, como o nosso, em que

cio e a industria são fa-ctores preponderantes deprosperidade financeira edesenvolvimento economi-co.

Tenha-se em vista a si-qnificação dos algarismosdeste quadro, que põe emevidencia a applicação dosdinheiros do povo:

Contos:Divida exter-

na .... 671.985Divida interna 231.162Juros diversos 38.634Pensionistas 87.447

Encargos daUnião . . . 1.029.223

Justiça .... 127.024

Desp. Publica 3.342.743Demonstram esses ai-

garístnos,' que não com-portam duvidas por seremofficiaes, como sc applicae consome toda a renda ar-recadada, que, ultimatnen-te, tem sido insufficiente,Para arcar com as respon-sabilidades do pagamentode vultosas despesas, quecrescem emquanto a recei-ta diminue.

São os ministérios daViação e da Guerra osaue mais gastam, absor-vendo mais de um terçoda receita publica.

Examinaremos, a va-aar, o destino aue tem na-auelles ministérios, o di-nheiro do Thesouro, ba-seados nos dados que nosofferecem as publicaçõesofficiaes do Ministério daFazenda.

Corvejando em torno do Lloyd

SerSo protestados osseus titulos?

O Comlto iln »\.lvni;u.lo;i qimONliiila » onnc- dos dlvlduii d«l.t.iy.i enlovc, hontuni, reunido.

Foi largamente debatido o «»-•Miniptii ii-iiit" m- discutido o tA-lendo do governo demito doa t*-logruiuiiiivi quo JA lho dirigiu •Comlto no iii-iipomtii do obVmuma solução do lumumpto,

Entre aa hypnthone* da acçtoa desenvolver daqui om diante,foi estudada a do protesto de U-tulos da ompresa, nada ficando,no omlanto resolvido em dofinUtivo, para ir-r convocada, pm»segunda-felrn próxima, As 10 h«*.ras, uma rounlílo conjuuctu como ComttC de credores.

Ás reuniões de hojenos syndicatos

União dos Trabalhado-res Metallurglcos

.Sessão solciunc, ús 20 horas,para inauguração das novas in-stall-icõcs du sede social, segui*da dc baile.

O proíessor Porto Carrero victima de pia-giarios em Montevidéo e Buenos Aires

Syndicato do-5 Cal-deireiros de Ferro,

de NictheroyAssomblèa geral extrnordi-narin, ús 19 horas, na sede so-ciai.Ordem do dia:}' ~ {-«-'«tura do expedienle.**" — Leitura da acta ante*nor.

_3° —¦ Discussão sobre a situa-çao dos compaoheiros da Com-mércio e Navegação.

4* — Caso do nosso advoga*do Arlno de Mattos.•5° — Assumptos geraes.

União dos Contra-Mes-fres, Marinheiros e

MoçosAssembltSa geral extraordlna-

ria, ás 20 horas, na sede social.Ordem do dia:Assumptos geraes.

Greve dos marítimosno Havre

Numa de suas ultimas aulasna Faculdade de Direito, tra-tando da influencia da psychn-nalyse .ia Criminologia, oprof. Roberto Lyra documen-tou para os seus alijmiios umafraude literária das mais cs-:candalosas que se conhecemnos meios scientificos. Assimmostrou qüe a conferênciapronunciada pelo professor J.P. Porto Carrero, em Outubrode 1928, em Bello Horizonte,sobre o conceito psychanalyti-cò da pena, fora copiai'a por

Uma pagina inteira do psychanalistabrasileiro num livro do professor argen-tino Juan Ramon Beltran -- Como reper-cütiu o escândalo na Universidade do Rio

INIMIGOS DASUA CLASSE !

,., ,, -,

Como um ferroviário vê a actuaçaodos dirigentes do Syndicato Unitivo

:1

¦„9 Syndicato Unitivo da E. F.J\B., ou melhor, a Commis-

.4<ri,Executiva vem commetten-do as hinioi*<»s prepotencias con-tra os syndicalizailos da Cen-trai.

Procuramos, por Isto, ouvirum ferroviário syndicallzado,quê assim se externou sobro a

^jactjviçao da Commlssiio Rxecu-

.— A lutual dlrecçao do Syn-dicato tem*nerpptrniln os maio-¦jttm dispauterios contra or in-teresses dos syndlralÍ7.arios. Ohgastos fahulopns para otterefi-emento do fostns aos mnn-dfies. assim como n distribui-oSo de 30OS0O0 mensnps noscomponentes dn Commissãn líx-erutiva e nos nrtuaes consolhei-

,•'¦¦¦ ros da r,n,xr> 'Io A.nosentndoHaspíie • Pensões. t»"m. sem duvida.

causado ns nof-oo imorossíios.Mns. ns rçsiniiitos nermit-

tem tnl distrilHilfjOo? — P.or-'.':-. BUTitnmns— Não. roH]»nn(loii-nos.

O sr Santos Souza.' nwj-dr-n-te, estíl nprincln atrabiliária-íii>bnte, gastando em grattCicá-

,-»^es Jâ referidas o dinheiro dossyndicaliüados, alifts, desconta-lo contra as disposições daConsultoria dn Fazenda.

Como assim?, — insisti-mos.

Ora* os descontos em fo-lha, sejam quaes forem, precl-«un do nutoriznqflos daqunlln•çnsúltorin o tal nüo st> verifi-•oo. Portanto, nlr-m ne illecal

tli.dn e delnpidnno desta ma-o ira.E sobre o fechamento dasConstituiu o mnlor acinte¦o» 5 G01 .ferroviários olnsslfl--ados.' naouelins sucoursiíes•orcpio o noto foi il]e"n'lsalmn¦ prepotente..tnnto nuo nrnncs-'•u-so oom an"a'-nto no'ifinl e¦cm o nrrol.Tnento dos moveis

utensílios existentes Pura vin-^nr-in om rcpresnlin nos oue"in pactuam onm os d»smnn-

dos da Commissão Executi--a.

E' esta n deplorável situaijãodo S. Unitivo.

üa coisas no MéxicoCIDADE DO MÉXICO, 17

(United Press) — Um despa-cho de Guadalajftra para o jor-nal "El Universal" informaque grupos rebeldes da cidadede Atcmajae de Brizucia, no Es-tado de Jalisce; incendiaram oPalácio da Municipalidade e nn-merosas casas,

As tropos federaes perse-guem os autores do incêndio. I

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ammuâEXPEDIENTE

í AIRES 111, — .In. 1 e a; End. Teler * — iMANH.Í

\ Redaecão Adinlnlstraçno* Offlelnas — «BA BrENOS ;

1

I— Tclenlioncs: —23-5653 e Ü.t-5795

Hssi^nafuras:t annofl MP7PP

«0*000R5!»0n0

VFNDA AVULSANo Rio e NScíheroy

100 vfíf,AOS noMtxoos

200 rfíft

No in^rior200 W-ls

aos nounxoos300 PÍ-is

também adoptou no seu livro"La liberdad condicional" umum autor argentino que a re-*4>abalho do nosso notável proproduziu quasi textualmente fossor Heitor Carrilho. Nocomo capitulo de um livro seu cas0( agora focalizado, sob opublicado em 1932.

Para apurar a revelação "AManhã" procurou o professorRoberto Lyra, que nos disse oseguinte:

— "Não tenho competêncialegal para denunciar crimesoceorridos fora do DistrictoFederal e não sei mesmo si sctrata de um crime contra apro riedade literária. E' pos-sivel até que a trasladacão rc-ferida haja sido feita em ho-menagem, de certa excessiva, acultura brasileira, na pessoa deum dos seus expoentes, o nossosábio mestre professor PortoCarrero, Apenas o autor ar-gentino emittiu na citação asáspns e o nome do autor. Nemc|iega a ser orginal esse preito,pois o unno passado, em com-municação á Sociedade Brasi-leira de Criniinologia, mostrei,com os dados reunidos peldr. Armando Costa, que o au-tor uruguayo Fermin Garicoits

0 general Góes Mon-teiro conferencioucom o ministro da

GuerraEm conferência com o gene-

r.nl Joio Gomes, ministro daOuerra, esteve, hontem, pelamanhS, o general Góes Mon-r.elro.

Quando deixava o gabinete, oex-titular da Guerra foi inier-odiado pelos repórteres sobre apossibilidade da sua nomeaçãopara o cargo de chefe do Esta-.-lo Maior do B."i<u-clto. em sub-stitulção ao general Olymplo daSilveira.

O antigo ministro da Guerradeclarou que não havia sidoconvidado o que precisava des-cansai...

corpo de delicto do indiscuti-vel "descuidismo" quo aquivae:"Por outro lado, os determi-nistas, buscando cm todos os

íToda a correspondência so-... ,„•. |o-'a rotorrnto !\ ad-

íninisti-.T.-Ao dc-ve ser dirigi-i k Cortíricia.

'" ' P. W. I

Feriu o genro a foiceLISBOA, 17 — (Havas) — Em

Abrantefl. Antônio Cntarro, de 60annos, feriu gravemente a golpssde foice o seu genro João Mifruel,e a seguir atirou-se ao Tejo.

O ferido foi salvo e conduzidoa um hospital, ondo sc verificouíiuo tinha duas fracturas de era-neo.

«»»*#*<»*»»<*«*«»«»*»»»*»»**'»>»***««¦

0 carabineiro hespa-nliol matou o por-

tu^uezUSP.OA. 17 — (Hnvas) —

Porto do Chaves, um carabineirohospnnhol de nnmo Adolfo Men-des. mntou a tiros do fuzil o cl-dadão póriuguez Mnnúçl l'*:-an-cltico. A respeito do facto íoimandado abrir inquérito.

Professor J. P. Po rto Carreiromesmo titulo, o especialista, actos um ou vários factores

determinantes, não excluem oirgcntino Juan Ramon Beltran, professor na Faculdadede Sciencias Médicas e na Fa-culdnde de Philosophia e Le-trás de Buenos Ayres, transcre-veu nc seu livro de 1932 "Lapsicanalisis" uma conferênciado professor Porto Carrerofeita em Bello Horizonte em24 de Outubro de 1928. Aindamais. o professor Porto Garre*-ro apresentara, então, o ímo trabalho, cm espanhol, auin Congresso scientifico rea-lizado em Buenos Ayres. J;estava, portanto, traduzida cpreciosa collaboração, não ten-do sido necessário esse èsfòr-ço ao professor Beltran. Acon-tece, também, que esse cancel-lou as citações do professorPorto Carrero e, assim, fezsuas ainda as opiniões probi-dos.imente mencionadas pelomestre brasileiro".

Concluindo, o professor Ro-berto Lyra offcrcceu-nps, parao confronto, a pagina original

ido professor Porto Carrero e (.

complexo phenomeno dps re-flexos' corticaes, as intrincadasassociações ideativas do racio-cinio, que envolvem a ponde-ração das premissas apresen-ladas, antes da conclusão dosyllogismo que se traduz noacto consciente. Se esse rciocinio, essa ponderação, es-sas próprias premissas já sãofrueto de determinantes ante-riores, nada impede que setenha passado o raciocínio, aponderação, a escolho, o arbi-trio."

O timido fanfarrão contacomo feitos seus o que dese-jára haver feito: o artista rea-liza na sua ficção as attitudese os actos que a "censura"lhe não permitte; ò-psyçhoticodelira sobre acções que lheforam vedadas; o neuróticoapavora-se ante a possibilida-de de commettcl-as.

(Porto Carrero, 1928)

Por otra parte Ios determi-nistas, aceptando en todos Iosactos uno o. vários factores de-terminantes, no excluyen, elcomplejo fenômeno dé Ios ré-flejos córticales, de Ias intrin-cadas asociaciones iedativas,dcl raciocínio, que constituyeIa ponderación de Ias premisaspresentadas, antes dc Ia con-clusión dei silogismo que sctraduce en acto consciente.

Si ese raciocínio,, esa ponde-ración, esas próprias premisasya son fruto de determinantesanteriores, liada impide que clraciocínio se haya existido Iaponderación, Ia eleción, etc.

Es asi como el timido fan-farron reficre hechos que soloexisten en su deseo de haber-Ios realizado; en artista darienda suelta, en sua fieción, aIos actos que Ia censura le haimpidido ejercer libremcnté;el psicópata delira con Iasacciones que no pudo realizarpor Ia inhibición y Ia censura;cl neurópata se espanta anteIa sola posibilidade dc llegar arcalizàr-los.

(Beltran, 1932).

A diligencia do professorRoberto Lyra, como se vê,corôou-se de pleno êxito. Nãoha duvida que o guarda muni-cipal das letras e das scienciasestreou bem: havia "algo" noembrulho suspeito, sobraçadopelo amigo do alheio...

Sellos argentinos de-dicados ao Brasil

BUENOS AIRES, 17 — (Uni-ted. Prefjjá) — Foram postas emcirculação ás estampilhas que aDirectorja dos Correios mandouimprimir- para perpetuar a lem-branca da viagem do presidenteda Republica do Brasil dr. Getu-Ho Vargas a Republica Argen -tina.

Hontem foram distribuídas atodas as agencias postaea do paiz2.000.000 de sellos de 10 cen ta-vos e 1.000.000 de 15 centavos.Nos primeiros, impressos em cOrvermelha, figura a imagem daRepublica sustentando na mãodireita o escudo brasileiro e naesquerda os emblemas argentinos,no angulo superior esquerdo ap-parece o valor dó sello e no direi-to a legenda: "Maio de 1935".e em baixo as palavras "Repu-blica Argentina".

A emifasão de 15 centavos êazul, vendo-se duas mãos entre-laçadas segurando os bandeirasda Argentina e do Brasil e noespaço livra quo fica ontre osdois pavilhões, vê-se um sol ra-diante e sobre eete as inscripções"Republica Argentina", "JVlalode 1!)35".

Emoedida a partida devários transatlânticos

HAVRE, 17 (United Press)—Depois de ouvida a exposiçãoda delegação de volta de Paris,os marítimos em greve resoive-ram votar o proseguimenlo dagreve, buscando apoio em ou-tros portos. m uti .i .

A. tripulação do "Norman-die" recusou-se a voltar parabordo desse paquete. O gover-no advertiu que, no caso do pa-quete "Chaniplain" nâo partirainda hoje, sexta-feira, a via-gem será cancellada e os feste-jos inauguraes do "Nonnandie"supprimidos.

PARIS, 17 (United Press) —O impasse da greve dos maru-jos continua impedindo a par-tida dos vapores "Champlain","Lafayettc", "Cuba" e "Nor-mandie", forçando-os a perma-necer ancorados no porto, doHavre.

Caso os grevistas continuema fazer exigências que a com-panhia já declarou serem finan-ceiramente impossíveis, ha operigo dn viagem inaugural dopaquete "Nonnandie" para No-va York vir a ser adiada.

Coisas de Índios

Queriam que os aviõesbotassem ovos

C»\.BUYARO, Colômbia, abril— (United Press) — Diversosguerreiros aborígenes que foramapanhados por um sentinella cer-ta noite, recentemente, quandoprocuravam qualquer coisa sobas azas de um avüo de transpor-te Pord, de tree motores, confes-saram que estavam ã procurados "ovos do grande pássaro".

As tribus laelvagens hostis daregião viram só muito recente-mente o seu primeiro aeroplano,quando o governo da Colômbiaestabeleceu uma Unha aérea d*Bogotá a Puei-to Carreno, no rioOrenoco.

Tomados de terror porque a*asuas experiências com os bran-cos tinham tido ate esse momen-'to o caracter de emboscadas, el-les resolveram ir directamenteao ninho do grande pássaro.

Ali, no aerodromo, emquantoo chefe coni alguns guerreirosaguardavam em um local escuro,os mais valentes da tribu enca-minharam-se para o local depouco do avião, levando suas tie-chás e promptos pára qualquereventualiõade. Informaram asautoridades iocaos que o seu che-fo desejava "chocar" algunsaviõea, afim de ulillaal-ostarde na luta com os brancos.

D incêndio destruiu oconvento

QUEREC, Canadá, 17 (UnitedPress) — Um incêndio destruiuo edifício de cinco nndares, on-de se achava installudo o con-vento das irmãs da Congrega-ção de Notre Diune.

Uma freira morreu yictimadapor üm iilíY.iut* cardíaco c trêsHombeiros falleceram em con-seqüência dá cuiéda de uma ua-na-rln r\r\ *»ílÍfÍCÍO.

Contra o texto daConstituição

A policia de São Pautonão permitte os comi-

cios nas praçasS. PAULO, 17 (Havas) — O

secretario da Segurança, sr.Leile dc Barros indeferiu o re-querimento da Alliança Nacio-nal Libertadora para realizarum comido em praça publica,sabbado próximo.

Km seu despacho, o secreta-rio cecentúa que mifntém a de-

; cisão anterior de sfà pçpm.iítiri cámiciòs em recinUi fechado.

4>

1

í

Page 3: JA' NAVEGA EM ALTO MAR 0 SR. GETULÍOmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00020.pdf · 2012-05-21 · ROMA, 17 (H.) — Em Atricase, communa da província de Lecce, houve um motim

Sabbado, 18 do Maio di 1931 omchuft 3

USINEIROS e LATIFÚNDIOSfeKX

Um uiiiíko nifii de Roclfe,cutliiilit ii, no firiimlü senlldò,mo iniiniliiii ile lá umu 1'iii'lnfiiliiniUi du uni miro ü ilr lu-lirimilliis A(|tii nu llln A MA-NUA vom" Iniliimln com co-nigum tlosso, fiKKiiinplo, "dn-imiiitlo" pnrn mullu genlc. Averdade porém é que unirneste sentido conlni o queestá estabelecido t» idirir lutuséria, ser ii|ti)iili'dn como on-trcinislu pelos (iiic estão comn fucu c o ipicijn nus mAos.li no eintimlo sc ii Egreja noBrasil qulzcsse sc ròconcl-liur com o seu . destino nãoliuviii iiiclliiir opiiorltiiiidiidcpnrn ella do que t-slu: lin-rrentur os Inltftindios <pic In-variem ns lemis dc ussncurdo nordcsle. Muilo melhordo que fii/ei' dcptiliulos c per-der us sutis energias com II-gas polillcus tpic vão sc tor-nuiiilo iipemis cm inslr.iincn-lo de umb.ções que niida 'lemtpie ver com n Igreja. E aIgreja é mnis alguma coisaipic cubo eleitoral, que parti-tio polilico interessado cmdefender ambições partícula-res. Ou a Igrcia se sobrepõeu todas estas delorpações ourahirá nas «arras dc avento-reiros que falalinente n se-punirão do povo pnra quemella deve existir.

No nordeste a Usina, coma industrialização, a grande,vae comendo tudo. E quan-do tini padre como nquelleGonzaga dc quem A MANHApublicou unia entrevista scinsurge, é como se fosse umescândalo. Os padres século-res fogem da accão calhou-ca no seu verdadeiro senti-do. Sc o grilo de revolto queo padre (ionznga em Recifelargou contra a inonstruosi-dade dn vida rural nos cam-pos de usina tivesse reper-cussiio séria entre os seus col-legas, nós poderíamos acre-ditar que a Igreja Catholicase empenharia dc verdadenuma campanha mais sériado que a de arregimentareleitores. Kmqtianto isto, nsusinas vão nuginentando assuas moendas. multiplica »i asturbinas, as distilarins. A pr-quenu propriedade se extin-gue, o agricultor médio s*- es-pedaça e o c;íinpone/. mais seenfraquece. Trabalhador dcengenho é um homem ."A"liz. Trabalhado, de usinaainda é mais infeliz. Muitomais infeliz. Não vejam n',s-to effeito de demagogia revo-lucionnria. A realidade é queé de estarrecer. O latifun-dio assuca reiro crescecom um destino sombrio, ode só elle poder existir ma-tando, devorando o que é pe-qtieno. As terras de nsii-ussó sabem que existem esteirase moendas para alimen.;;\ Oseu operário só tem que vi-ver do aluguel. Sahiu riahi éattenlar

'contra os direito- da

ro tio Volga que o o mesma•olsa. V.' por Isto que o >,amigo mo mandava dizer doIteclfe: "Aqui agora anda xeagitando um fnrlt movi mon»lo em favor da» classes Ira-liulhadorn* o um pouco uon-lm os latifundiários. E overdade o .pie se não houveruma acçàu séria de proteção

essa gen .» que ponha umlimite razoável a fome de ler-ra dos <- d neiros, é muilo pro-vavel que em pouco tempoPernambuco inteiro seja odomínio de uma classe e re-grc.isciuos no estado de ser-vldão mais odioso d., que oda Idode Média. Um dia des-les ptthlicamos o manifestoti\is offerecendo para am in-querito sobre us condiçõesde vidn do operário nas . '-nas, em resposta a um outro(pie dizia viver o operáriopor lá como num pnraiso, lu-do bem vestido, bem , co-mi ilo c bem pago, e que ei-les os usiiieiros não pos-sulina nado. andavam quasina miséria, mos estavam con-tentes porque tudo o qne gus-tiivam era com o povo, comos seus filliinhos, os seusoperários. A estos nffirmn-cões é que oppomos algumasduvidas, c enlão pedimos oinquérito, mesmo pnra que seexistisse tanto philantropis»mo tivesse o nossa confirma-cão imparcial. Os bichos fi-coram dainnudos de raiva esoube que sc iam reunir paralimo deliberação fulminan-1c".

Pernambuco deu poro o go-vt-rno um ministro do ">n-balho. Ha pelas terras do jo-vem senhor Againemnot» Ma-galbães um material í» mi-dovel desafiando a acção deum homem bem intenclona-(0'

JOSÉ' LINS DO REGO.

»»•**********************,

A'

usina, é conspirar oulra omonstro. Os 39000 que lhenagain é tudo com que ellespoiTlem contar. Nós engenhosainda a miséria se ajudavanosj roçados, nci milho e nofeijpd que plantava. Para ,ser«ralbalTiador dc usina o smei-to Kerá que se esquecer des-Ins coisas. E' só trabalharparti ella nos ?.(ii dias do im-no.i Quem diz trabalhador de

' minto poderia dizer bãrquei-

»M«s>ll^<M

O padre Câmara assu-

| miu hontem a cathe-'dra onde, desde que

I voltamos ao regimen

constitucional, tinha assento o

sr. Ant|onio Carlos. Talvez por-

diie se1 insistisse que o velho

Andradá é um homem de

espirito,; o seu reverendissimasubstituto se achou no devei

de fazer\ um discurso espiri-

tuoso. TJm discurso espiriluo-so, pôde ser um discurso qiufaça rir. E si assim de facte

é, o 'padre Câmara conseguiu

cem por cento o seu objectlvoHouve um instante muite

sério no sermão evidentemen»te marca peixe do novato pre-siente da Câmara. Foi aquelleem que elle disse muilo, masmulto grave mesmo: "Do altedesta cathedra de juiz, não en-xergo partidos nem facções"Da própria bancada pernam»bucana, ouviu-se num sussurroa vos parece que do sr. Borbaa penalizar-se:

"Coitado, tãomoço e Já myope".

Mas o suecesso do padreCâmara não ficou por ahiO reverendissinio teve lancesainda mais chistosos, embori»não ae possa dizer que origi-naes. Foi quando o oradoisacro se referiu á imprensaChamou-a dc sexta arma, pi-lheria aliás já feita e repetidzmil vezes pelo general GóesMonteiro. Ainda na hancadrde Pernambuco é que fomosbuscar a explicação para rcaso. O padre Câmara é tam-bem major, e. como tal, recebiordens e influencias do meiemilitar. Elle não podia «nuncrpretender passar a perna nu irgeneral, mesmo em assumpto;de humor. Por isso, se limitoa, por disciplina, a repetir tvelhíssima gracinha da sexta

g naV..

Si não fora, por um lado. o

/HSG, e, por outro, o Regimen'-to da Casa, que veda ao presidente a menor quebra d:dignidade, elle era positivamente capaz de coisas mil!tiasimo mais engraçadas.

Pobre padre Câmara!

LI na rua HaddockLobo pontificam osfrades "barbadinhos".

Esses excellentes se»

nhores, além dos suas missase festas devotas, praticam tam»bem, com summa sciencia, ce»remonias destinadas a arrancaro azar das costas do próximo

Quem se sente meio-lá-meio»cá na gymnastica da vida, cor»re ao hyssope de suas reveren»dissimas. E ha até um dia dcanão consagrado pela tradi-ção como o melhor, o maispropicio á operação.

Pois hontem quem estivessenas proximidades do templouli por volta dos nove e meiada manhã, haveria de ver, comos olhos que a terra ha de co»nier, o sr. Antônio Carlos en»trando pressurosamente nanave, á procura das águas san»tas!

Na rua, o grande automóvelda Presidência da Câmara cha-mava a attenção dos transeun-tes.

O sr. Antônio»-Carlos benzen-do-se nos "barbadinhos"!

Foi um risonho espantepara o repórter. Na cidadeporém, um amigo aventurou sIiypothese:

— Essa providencia delle íporque vae substituir o Getu»lio. que é como se sabe...

Nem concordamos, nem dis-cordmnos. O facto é que cpresidente interino tomou pos-se com todos os diabos pru-'•onlemente mantidos á distan»cia pela acção das benzedu-ras...

+*****»******»****»*****»»******-*****»****

Vamos surprehender o sr. AntônioCarlos ainda em pyjama c chinellos, um"cache-cól" roçando a barba por fazer, nosaposentos particulares do palácio do Cat-tete.

Bom dia, sr. presidente!0 presidente interino esta ouvindo u

palavra sonora em todas as coisas, para asquaes, na manhã de hoje, seus olhos fatiga-dos de contemplar grandezas e fallazes tri-umphos ainda reservam um cândido sorri-so. Pássaros chilreiam no parque fechado.Lá fora, na rua, a cidade desnata no yajrorumor da matina. Uma revoada de petizes,affluindo ao grupo escolar da vizinhança.

Senhor presidente»..Presidente da Republica, afinal. Interi*

namente, embora. Ali o tem o palácio daságuias — olé! — com o seu mundo de re-cordações tristes para o político disposto atudo na ambição de fazer carreira. Por.aquelles tapetes nunca ousaram deslizar assandálias de Petronio. E Tigelinus. elle pro-prio, ao sussurrar a intriga gentil, viveusempre em sobresalto, implorando desculpase sentia irritante pelo exaggero a sua baju-lação.

Político vindo de lonee, o hospede even-tual do Cattete é um beduino acostumado ásasperezas do "deserto de homens e deidéas". Seu corpo ágil af fez-se ao rictual deMoamed, á porta das grandes tendas. Seus

*

; i

,********lt***t********************************************************4

SENHOR LENÇO...lábios acostumaram-se á areia adusta, naglorificação de Allah e no respeito ao únicopropMfl

0h! Se a mão poderosa lhe mostrava opunhal, vian.ol-0 prostrar-se para beijar a la-mina, em signal de obediência.

De uma feita, como lhe recriminassema condueta, elle respondeu ao jornalista,seu intimo, na velha Cornara dos Depu-tados;

—"Que fazer? Se nunca me foi possi-vel sfvurar a faca pelo cabo..."

Fsteve em sua roso um canivete. Ellemanejou-o quanto pôde, ariimando-se afazer uma "levoh^So" nnfes oue o povofizesse a sua. Antes, isto é, "para que "o po-vo não fizesse a revolução verdadeira...

Sua perseguida aspiração concretiza-se nestes poucos dias de empréstimo. Umaprova que a sorte lhe concede. Para tomarapenas o cheiro.».

A mão ao cabo da faca, mas sob oolhar cauteloso de centuriões que se reve=zam. Um presidente que não chega a presi-dir. Que nem uma demagogíazinha pôdefazer, para não melindrar pelo contraste ooue esparece sob os canhões da torre, notombai'11''».

— Senhor presidente!Esse destino de lenço encerra a cruel-

dade de um castigo.PEDRO MOTTA LIMA.

<**************

UM SONHO QUE VIVEUt******************

O ur. Anlònlo Cúria», ao as-sumir honlem u presi li nelada Hepubliea, dlrltitu ultiumaspaluvrus á Imprensa, uu pes-sou da sr, presidente du A.II. I, O que illsst' o substitutot-tn-iitiiiil du sr. tlelulto Vur-lius (muni coísus multo bonl-Ias. Sem a Imprensa ni» sepôde governar; ellu è a opl-nlúo pnblleu, e u aptidão pu-Idlvu è u democracia". 1'hru-ses de anlhologla, pois riflo/?

Todavia, nilo podemos maisacreditar nus palavras em si.Somos obrigados, á força daexperiência de lautos unnos dedemagogia e ludibrio, a só-mente accellar os fados, li osfactos ligados uo nome t a res-

Assumindo a presidência da Câmara, opadre Arruda faz um discurso humorístico

0 illustre sacerdote copia sentenças Jo conselheiro Accacio e"blagues" do general Góes Monteiro —Reuniu-se secreta-

mente a minoria

NOS PAMPAS APURAM-SE RESPONSABILIDADES...0 irmão do sr. Getu-

lio aceusa, PORTO ALEGRE, 17 (II.) —Os trabalhos da AssembléaConstituinte correram hojeanimados em virtude de unidiscurso proferido pelo depu-tfldo Alberto Brito.

No momento em que'o ora-dor procurava explicar as eau-sas dos males que sempre per-turbaram a aceito do governo,apontando vários movimentossurgidos nos nltinios nnnos.nopaiz. o sr. Benjamin Vargas,irmão do presidente da Repu-blica, ititcrromneu-o, num

aparte, em que disse: ''Essasrevoltas tiveram ainda pormotivo interesses pessoaes fe-ridos e ahi está a razão pelaqual. ainda ha pouco, o depu-tado Fay dc Azevedo taxou demáo o roverno da republicanova. No entanto, s. excia.tambem é um dos responsáveispor essas perturbações". A este•inarte. o demitadn Fay resnon»deu o seguinte: "Nunca tomeinarte no governo'?.

O constituinte irmão dn sriíyti>liQ Varf.is reolic.óu: "Merf«z narté da mpshòrca dp193?" »0 presidente da As--emblén faz só'tr os tynrnnííòs"'vmuanto o denntndo Al^ertf"¦rito. o"e esfevri c"*tí a pnla;"ra, nnde nos collegas rip.rrtuc não l"vpni o assúmptenara esse lado.

A Câmara realizou uma ses-são rápida, afim de que os de-putados pudessem comparecerao embarque do sr. GetulioVargas e á cerimonia da trans-missão da presidência da Re-publica no sr. Anto,no Carlos.Os trabalhos foram suspensosa requerimento do sr. Laudo-lino Botto. ,... . -, ..: .. ;-, í

Assumindo a direcção dnstrabalhos da casa o padre Ca-mara disse algumas palavras,fazendo revelações aos collec-cionadores de novidades. Fri-zou que, com h ida do sr. Antonio Carlos alguns dias parao Cattete "pela primeira vez opresidente da Câmara passa aoecupar a mais alta magistra-tura da Nação". E esclarece:"isso em cabal cumprimento(Io art. 52, paragrapho 8.", danossa Carta Magna."

Adiante o novo presidentedeixa de lado o ConselheiroAccacio, para copiar as pilhe-rias do general fiões Monteiro:

"A minha deficiência serásupprida pela fulgurante in-telligencia e elevado patriotis-mo de todos os representantesdo povo, auxiliados de cirtopela critica leal e judiciosa daImprensa. Não esqueçam po-rém as forças da fi." arma, quecriticar para orienlar é colla-boração, é virtude; criticarpor diletantismo é vaidade, évicio; criticar para demolir é

Á Hespanha não íi-cará neutra »

MADRID, 17 (II.) — Na ses-são de hoje das Cortes, o sr.Miguel Maura, republicanoconservador, pediu que o go-verno fale claramente para quea Hespanha saiba o qt;e devefazer em caso de um novo con-flicto _ internacional. O sr.Maura" acerescentou que, em-bora desejando a neutralidade,a Hespanha não poderia ado-,ptar a mesma posição de 1914.

O ministro dos negócios es-trangeiros, sr. Rocha, declarouque responderia outro dia. sen-do a seguir levantada a sessão.

perversidade e falta dc pátrio-tismo, é crime.

A imprensa, bem orientada,é a alavanca de soerguimentoe da grandeza das Nações.Mas quando mal orientada é amachina infernal, capaz dedestruir povos e arruinar ci-vilizações."

- A MINORIA ESTEVEREUNIDA

A minoria, depois da sessão,realizou, a portas fechadas,uma longa reunião.

Os ex-alumnos daEscola Militar de 22

vão recorrer aojudiciário

Será responsabilizado ogeneral João Gomes,

ministro da Guerra*###*##**#• *#***#**###*

EM GOYAZ AGUARDAMA FUNDAÇÃO DE UMPARTIDO NACIONALO sr. Domingos Velasco re-

cebeu um telegramma do leu-der da bancada opposicionistada Constituinte de Goyaz, fe-licitando-o pela sua actuaçãoná Câmara Federal e declarán-do que no longínquo Estadocentral se aguarda a fundaçãode um partido nacional oppo-sicionista.

' J 31

O SENADOameaça trabalharEmquanto isso, a suavida corre mansamente

o general Góes Mon-J pasta, o general uoes mou- ,« '.••.. ivii i|u'» pram beneficia- ]7 dos os ex-alumnos de 1922 da ¦» Escula Militar, os quaes piei\ tearnm recebimento de sol

dos atrnyndos. \ \K alludlda rectificacao se i

$ baseou no argumento -»c "ne \

Como noticiamos, o gene- 'ral João Gomes, ministro da !|

tierra, rertlficou um de- \\reto do* seu antecessor na ¦>

sol- I;

l escapava ftnuelle ministro I;e

devendo o

mes.nn

Á' hora eni que sefala de paz...

â Bolívia reconquistaSanta Fé* onde estão

os prendes oocospetrolíferos do

ChacoI.A PAZ. 17 (U. P.) — O ul-

limo communieado do comman-do superior está assim conce-Ilido: "Em conseqüência deuma efficaz manobra de envol-vimento o de vigoroso assalto,que culminou no rompimentoda linha inimiga, as nossastropas no seetor de Parapctioecuparam o importante pontode Santa Fé continuando aperseguir o inimigo, que se re-lira em desordem na direcçãode Hulrnpitindi, abandonandoimportante material bellico nosparques de munições e de vi-veres. apôs ter deixado nume-rosos mortos. Com esta vicio-ria conseguimos limpar com-pletamenle as duas margensdo Parapcti.!'

I.A PAZ. 17 (U. P.) — O Mi-nistério da Ouerra annunciouque as tropas bolivianas doseetor de Parapcti capturarama cidade de Santa Fé. perse-guindo as tropas paraguayas.mie fugiram em direcção deIluirapitindi.

Mary Pickford vaereaparecer no palco

WASHINGTON, 17 (Havas)— A artista Mary Pickford, quecom a idade de dezeseis annosabandonou o theatro pelo cine-ma, reapparecerá novamenteno palco, segundivfeira, naversão theatral do film "Co-

quettc", seu primeiro suecessono cinema.

Mary Pickford fará, em se-guida uma "tournée" pela cos-ta do Pacifico.

*******************.ponsabllldade do sr. AntônioCarlos náo mostram que ellelenha o respeito que Insinuapelu opinião publica.

Honlem, dltlu-se na Câmaraque o sr. Antônio Carlos i nolirasil uma espécie do francezJoseph Fouclié. Nilo restu du-vida que o polilico mineiropossue certas habilidades quellzeram os insuecessot e ossnecessos de Fouvhe". e comoeste, que esteve accidental-menle d cabeça do governo desua palrta, o velhíssimo An-d rada está ahi, bem vaidoso,na presidência da Republica.

Sonho velho do sr. AntônioCarlos este de se sentar nosconfortáveis sofás do Cullele.Se elle anda assim curvo de-ve a esle sonho. Afinal o rea-llzou. li carinhosamente ufa-ga a Imprensa com palavra»gentis. Afinal elle não tem,queixas da imprensa. Ellequer governar com ella, queru sua ajudu. E fala em demo-crucia, sorri o seu sorriso qua-si mt/sterioso, e. naturalmentedepois dos jornalistas sahiremha de murmurar:

— "Pelo menos ussim noll-ciam a minha posse"...

Porque o sr. /Xnlonlo Carlosm"io„ alimenta illusões. Ellebem sabe que aquillo é um so-nho passageiro... Assim co-mo esta coisa de dizer quesem imprensa não sc gover*nu... Fouehé do Brasil o sr.Antônio Carlos um dia seráblographado por Homero Pi-res...

A freira foi conde-mnadapelo nazismo

•****»***,

Os que foram hontem ao Mon-roe, & hora da sassão, logo vi-riam que se passava algo dcanormal:- havia muitos senado-rea tesos em suas camisas engo-madas e collarinhos duros, depontas viradas e quasi aggress.i-vas.

Os "pães da Pátria" estavampr?parados para assistir á pos-se do sr. Antônio Carlos.

Ura já tarde. Convinha, pois,abreviar a sessão...

Esta foi, com effeito, abrevia-dissima, e, sobretudo, de' umasem razão de ser espantosa.

Leu-se a acta da sessão ante-rlor, leu-se um expediente inno-ouo e... Ia commedla 6 flnltu.

Pois então, reunem-se 10, 15ou 20 cidadãos "eminentes", di-gnificados por uma vida de laborintenso em prol da Pátria (pobrePátria!) para aquillo, para fingirque ouvem a leltuTa de cousaasem utilidade pratica, eem ne-nhurnn Importância?

Feito Isso, que fazem os seno-dores?

Por enquanto, nada mais...

O REGIMENTOTudo isso, toda essa inércia,

toda ausência de trabalho é mo-tlvada, segundo sc diz, pela fal-tu do regimento Interno.

Estu eetâ sendo elaborado poruma Commissão composta dossrs. Moraes "Barros, Thomaz Lo-bo e Nero Macedo e que estfi sereunindo duas vezes por dia. „

O relator que ê o representan-ts de Pernambuco declarou hon-tem aos Jornalistas que o pro-Jecto do regimento ostú 'quasiprompto e que na próxima sema-na entrará em discussão no pie-nario.

Neste, ê possivel que recebaemendas. Si não se der isso, es-tara o Senado com a posslbilida-dc de trabalho que diz faltar -lhe no momento. Si houver«mendas. o projecto voltará áCommissão que terá de opinarsobre ellas. Haverá então umanova demora que poderá ser pe-quena. ,

Seja como fôr, o Senado amea-c;a trabalhar brevemente.

Enquanto não põem mãos S

» bre o caso. devendo o mes-mo ser entregue ao Poder2 Judiciário. ;i Podemos assegurar que os ;iInteressados vão recorrer ao 11

Judiciário, em accão sum-i maria, íi qual se juntará um

protesto judicial, responsa- ,',X bilizando o actual ministro !|> ¦¦" Oue-rra, general João Go- ;i

pelo atrazo verificado ,\nn«rnmento do soldo re.» |

l clamado. j|¦+*************+***********+**

Com caracterurgente !

PORTO ALEGRE,17 (H.) - Chegoude avião o coronelMendonça Lima, emlesemnenho de umaWumbencia que lhe*oi confiada com ca-wacter urgente."grande" obra que lhes está re-.wrvaáa pela Constituição, quetem as suas Ironias, os "pães daPátria" gozam a vida que vale apena ser vlvidae é bella quandoa gente tem um gordo subsidio ea esperança, tantas vezes fallnz,dè que essa. felicidade não aca-l.iar.1!...

;; BBItUM, 17-ÜJ. P.) —;> A Irmá Kalharína Wlede-',', iilioefer, a. primeira dos cln-\l coenta religiosos nciisados!' il» exportar de contrabando|i illnheiro estrangeiro, suhmet- i',', tida a julgamento, foi conde- ?

; ninada a cinco annos de pri- *' i são e perda dos direitos cl-

i vis por um período tambemdo cinco .-uuios e multa na

|; importância de 140.000 mar-• | cos.I O convento dn Ordem a

que pertence a irmã Katha-; "i pagara ao Tlelch . . .

'! 250.000 marcos do indemnl-; zacão pelos prejuízos soffri-| dos pelo Estado.

f»#>>»#»^»#»##^»#^##»»#»*#^##»»##^

A

0 sr. Afranio Peixo-to em Lisboa

LISBOA, 17 (United Press)—Chegou; hoje, a esta capital oescriptor Afranio Peixoto, queteve uma recepção muito con-corrida, sendo cumprimentadopor numerosas altas personali-dades, entre as quaes se encon-travam os senhores Guerra Du-vai, embaixador brasileiro; oescriptor Juiio Dantas, Caeiroda Moita, Carneiro Mesquita,Queiroz Velosem, José Figuei-redo, Bento Carqueja, uma de-.egação da Federação de Poriu-òuezes residentes no Brasil, e aAssociação de Livreiros, quelhe entregou uma mensagem.

Entrevistado pela imprensa, oillustre viajante declarou estarcontente por rever Portugal, eclassificou o instituto que hojeinaugurará como um novo tra-ço de união nas relações entre1'ortugal e Brasil, e acerescen-tou surgirem no horizonte in-tellectual brasileiro novosgrandes valores, de olhos volta-dos para Portugal.

Affirma não existir no Bra-sil o problema nàtivista. haven-do apenas algumas bravatas damocidade, que, apesar dos im-petos, acaba sempre por home-nagear os seus maiores.

O RUMO FATAL..

>ra. » inii»*TüM!

NÁPOLES 1" '11.1¦aiii bole «i>'»cest:,"i,.,.,,.-i,'o dn

— P»trli-"«"nlo o«

¦¦i>'o'nbo". "LeOnar»Viqci" e "Pri'ne'.»e."c"

Oiov".iihá" qii'' levam a bordoi,„ in«;.i de r>.r>nri prryo?''o!dn'.'.os c nr>í»i»ariõ's, lv»«i cnno importante material dr

ti tierra.

No principio do discurso com que fez a sua mais re-cente tentativa de ser ouvido, o senhor Arthur Bernardesperguntou, com angustia, ao senhor Antônio Carlos:

Em que pai/, estamos, senhor presidente?O senhor Antônio Carlos pensava que sabia. Não res-

pondeu. Sorriu para dentro.A gente cá fora, multidão corriqueira, cahiu na gar-

galhada. y, y ¦¦•'¦ ¦_Pois, quem estava direito era o senhor Arthur ber-

nardes. O mysticismo que o inspira e lhe traz a verdadena voz do vento, antecipou ao inesquecível sitiante a in-terrogação que, sò quatro dias depois, andamos repetindo:

Em que paiz ístamos, senhor presidente?"O Globo" soube e publicou que o senhor GetúlioVargas partiu com o Brasil parn Montevidéo e BuenosAires.

Ficamos sem o Brasil.Em que paiz. estamos, senhor presidente'

Não diga.Já sentimos.Não estamos em nenhum paiz.listamos no ar..Ao menos, de falta de ar não Ijavemos de morrer.Mas, como eu o lamento, doutor Anlonio Carlos!Deixou unia presidência certa por unia presidência

incerta, presidência que não era apenas isso; que foi eseria a esperança dc toda a vida do senhor.

Os poelas nascem...Os presidentes; tambem.O senhor nasceu presidente, cresceu presidenIt». en-

Iron assim na adolescência! seguiu pchi mocidade, pelaniaUureza, alé ú velhice: presidente. Foi de Minas. Foi

H.J,

Iiida Constituinte. Foi da Assembléa'Legislativa. De outrassociedades, de outros cluh.s. Não era a presidência, —aquella, no Cattete, no Guanabara, no Rio Negro...

Intelligentissimo, finíssimo, discreto, mysterioso, essesegredo não conseguiu guardar. A presidência se debru-cava do senhor inteiro, fazia signaes, fazia psius.

Um dia. não eleito, de accordo com as tradições da"sã politica, filha da moral e da razão", ia, emfim, ser opresidente do Brasil!

E o senhor Getúlio Vargas, sempre imprevisto,' des-pistador ineluctavel, deu o braço ao Brasil e o carregoupara tomar banho em Pocitos e passear de automóvel emPalermo...

O navio que os conduz è "a náo do Estado", fão co-nhccidst dt nome. Não navega sobre, um vulcão. Voganum mar de rosas.

Que massada, hein?Em vez do gozo da autoridade suprema, o incnmmodn

dc andar voando por ahi, seguro num pára-quedas, nomeio da população sem equilíbrio, dc guarda-chuva abei'-lo, entre as nuvens e as ondas, com as montanhas impe-dindo.o transito.

Só falta em tal situação, que o teimoso senhor ArtlíurBernardes conclua, agora, o discurso iiilerroinpido pelosapartes, lá em baixo, no tempo em que havia lerru:— Para onde vamos, senhor presidente, para ondevamos?

Poi que. lenho certeza, o senhor p?rderá a elegância,a continência; ò sentido dns synonimos, e berrará cnmum a craseado e a palavra própria, para onde é mesmo quenós vamos..,

ÁLVARO MOREYRA.

0 autor de "Selva"

é um amigo dos bra-sileiros

COMO FERREIRA DE CAS-TRO SE REFERIU AO TRISTEGESTO DA A. B. I, PEDINDOAO SR. RAO A APPREHENSAO

DO SEI' LIVROLISBOA, 17 (U. P.i — Ghfif-i

vistado pelo "Diário de Us-bòa" acerca do incidente le-vantado pela Associação Pra-sileira de Imprensa, relativa-menle ao romance "SELVA",o' sr. Ferreira de Castro, seuautor, affirmou ser sinceroamigo do Brasil.

Acerescentou que o sou livrorepresenta profunda sympathiapelo povo brasileiro, e que/só-mente pôde dizer o contrarioquem não o leu, e que escreve-rá opportunamente á Associa-ção Brasileira de Imprensa, so-licitando a nomeação de uma-ommissão para julgar o alhi-lido livro, para declarar de-

pois se o mesmo contém ma-teria anti-brasileira. Disso fi-nalmente não acredita" oue ogoverno brasileiro nrohiba olivro, pois este foi escriptocom sentimento fraternal paroos maranhenses e cearenses, eque não tem preconceitos dcraça, estimando igualmente todaa humanidade.

libra continua a su-hir. Ante - hontem,89S500. Hontem, nofechamento do mer»

cado, 90S20O. E tudo faz crerque esta ascensão se pronun»cie ainda mais, attingindo limi»tes imprevisíveis.

Todas as vozes se têm levan»tado, a chamada de alarme igeral contra a politica desas»trosa que nos reduz a um mo»lambo de nação, dessangradapelas sangue-sugas da agiota-gem internacional, sem vonta»de e sem controle dos seuspróprios destinos.

Mas, o clamor não penetraos ouvidos moucos da "elite"

que detém os postos de mandoA' miséria do povo, á angus»

tia cada vez mais accentuadado pequeno commercio escor»chado de impostos, á fallenciadas nossas forças econômicas,desnacionalizadas e ao saborde appetites estranhos, o go»verno responde com as pala-vras insôssas da recente men-sagem presidencial, ou com so»phismas sobre "crise mundial"ou ainda com o mentiroso ecruel optimismo em cujo nome.neste instante, já começaram ase evaporar, numa viagem deMil e Uma Noites, os primei»ros 10.500 contos de uma séritde 10.500 contos que aindateremos de suar!

Não ha sinceridade, nSo hapatriotismo, não ha culturane,ra a tarefa de encarar defrente os problemas que nosopprimem.

Não ha nem sequer amor-próprio, nem compostura co»mezinha. Até agora, porexem»pio, apesar . dos constantes.nfflictivos pedidos do ministroda Fazenda, nenhum dos sen*collegas lhe enviou as prevl»soes orçamentarias par* o "

exercício de 1936!Porque o sr. Agamemnon

eslava nas festas de Recife, osr. Marques dos Reis nas fes»tas da Bahia, o sr. Capanemanas festas de Minas, o sr. Vi»cente Ráo nas festas de SSoPaulo, o próprio sr. SouzaCosta nas festas de Porto Ale»urre — cada qual assistindo áposse do seu padroeiro nasadministrações estaduaes.

E porque os ministros milt-tares estavam, segundo decla»rou o sr. Góes Monteiro, emluta com os políticos férteisnos golpes.

E é esta a situação: farra»e tramas de campanário!

Procopif estudantehonorário

Sa«<me e petróleo!ASSUMPCAO. 17 (HAVAS)

l'm comniimicailo offi.cjr»! i"-forma que no seetor de Boytii-bf. nu m:ir em <!<> Curvo, fn-ram anniquPaldns dois bala-lhões de infantaria e uni es-iiiadráo de cavallaria bolivia-nos. lerdo s;do l-vn:: 'os impor-Lates despojds de guerra.

*<****>****

,.

\

l LISBOA. 17 (United \l Press) — Informam de Co- J| imbra que o actor theatral \í brasileiro Procopio Ferreira Jj realizou ali uni recital, que Xl foi vivamente npplaudido. X? A Associação AcadêmicaI proclamou o famoso actorrtjüintahnisla honorário. }

..•¦.»..¦"".»

i t*****************************

Page 4: JA' NAVEGA EM ALTO MAR 0 SR. GETULÍOmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00020.pdf · 2012-05-21 · ROMA, 17 (H.) — Em Atricase, communa da província de Lecce, houve um motim

\

#a mmuà Sabbado, 18 de Maio do 1935

Agora é possivel a pacificação! - 0 sr. Gumie ausente e o sr. Oscar Costa afastado!...!;««-.-£,.

Quando virá o "Prêmio Sotto Maior" ?$8íí#S8$$p;' ¦¦ '' ' 't^^BW!

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(tTALIA, o veterano player vascaino, o mais cotado candidato

Os associados doVasco ansiosos peloresultado desse con-curso — 0 que ouvi-mos, domingo, em

S. JanuárioDomingo, antes do Inicio da

partida Madureira * Viu-ccj, rea-llzada em B. Januário, fomosprocurados por lnnumeros asso-ciados do Vasco que tleram hy-pothecar a aua solidariedade nnmovimento de justli;ii quo vimosfazendo em relaçilo oo "PrêmioSotto Maior".

Os nossos eommentarloB des-portaram multo bem no selo dusucledndo erur.malttna e foi aco-Ihiiln a nossa opinião em se en-tregar a Italla o referido prêmio,da melhor maneira possível.

De facto, disseram-nos os amu-veis consoclo* que nos foram fe-licitar, u demora da decisão finalestá acarretando dissabores nocorpo social.

B' que, esperavam elles, nãotardasse o cumprimento du pro-niessa do sr. Sotto Mnlor. Talporém, nfto se vorlflcou. O lllus-tr© consoclo partira jft para, aMiiropa, e, nem ao menos slqtier,segundo e sabido por todos, dei-xará ordem ao sr. Nelson Rihel-ro, dlrector do referido concursopara liquidar de vez tão faladoorisumpto.

E, todos os vascainos, compre-hendendo a situação actual, eíe-geram Itália como o vencedor dotodo e qualquer prêmio-qué, detechnica, disciplina e dedicação,surja no club. Para Isto promo-veram uma campanha dé grati-dão afim do ser offerecldo fiquei-le jogador que a 9 annos vememprestando com todo o enthu-slasmo e ardor o máximo de suasforças para o brilho das coresvascainas, um cheque ao portu-dor. Assim, os associados pen-sam corresponder recompensan -do a Italla, que vem resistindoa propostas para abandonar oclub o so empregando com todaa dedicação na defesa do Vascoda Gama.

Agradecemos as palavras elo-glosas que nos foram proferidase afflrmamos em manter-' talcampanha pelo que de justo cila-•ncerra.

Satisfaz-nos o saber que nãosomente nós, mos todo quadro so-ciai do grande club, extranha o"esquecimento" dã entrega doprêmio e foz coro eomnoseo pa-ra ò cumprimento da. promessa...

Áqül fica ,o protesto aos 'ássó-ciados vascainos que' nos procu-raram.

MOYSE*Sna ordem

BIBIdo di

***********************

ao "Prêmio Sotto Maior"Vy '¦.i,mm,i,mm>nmm^

Vae quebrar!O Carioca, assim, não agüenta!...

ü

O Carioca eslá, dc facto,com vonlade.de tirar unicampeonato.

Sc nâo conseguir o dacidade, obterá o de jogado-res... q«e não tem maisonde bolar!...

Raro é um dia em queos jornaes não annunciammais um no Carioca...

O club do Jardim Bota-nico está pondo as man-guinhus de fora e quer dcqualquer maneira ganhar.

Conhecido director deum club da zona norte jadeclarou que tocará fogo...em qualquer carioca... querondar o seu grêmio e can-lar... jogadores!...

O negocio, porém, não to Carioca poder cantar...é entoar... e conquistar!

Tem o grêmio de Ja-

A verdade é que nessenegocio de arranjar joga-dores, é sopa o campeonatopara o Carioca!...

O mais se verá depois...

*****************************\e Olaria

foram multadosApreciando a summula do ;;

¦ \ jogo secundário entre o Bo-e o Olaria, realiza-

!; do domingo ultimo, o De-!; parlamento Technlco da Fe-'1 deração Metropolitana cons-!; talou que vários jogadores!; tinham actuado sem o neces- ;!| sario boletim de registro. ;;

! Por esse motivo, a entida- j;!|de official applicou a multa;;

de 1:1Q0$000 ao Olaria e de \\300$000 ao Hotafogo. \

«»««»#»#»##*#+*#»¦»*******'*'»»»#'*'»''

O Boca Juniors incluirá a zaga brasileirano quadro secundário, amanhã, contra

o Chacarita Juniors

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A RODADA DE AMANHA

MOYSE'S e BIBI, que constitui rão a zaga do quadro secunda-rio do Boca Juniors no match de amanhã, com

Chac aritaBUENOS AIRES, 17 (Espe-

ciai para A MANHA) — O Con-selho Directivo do Boca Ju-niors apreciou, na sua reuniãode hontem, a proposta do te-chnico Mario Fortunato, de se-rem escalados. Moysés e Bibi,domingo próximo, no quadrosecundário, contra o ChacaritaJuniors.

O technico do club da faixaouro, na sua proposta, lembraque. o Chacarita caminha áfrente da tabeliã secundaria,sem uma só derrota, e que, pa-ra offerecer a resistência ne-cessaria á ligeira Unha contra-ria, somente a zaga brasileiraestá apparelhada.

Esse. prélio vem despertandoextraordinário interesse n o scírculos sportivos pçrtenhos,em virtude dos reforços que

ambas as equipes estão rece-bendo.

A simples circuinstância dupartida registrar o reappareci-mento dos queridos jogadoresbrasileiros vem dando margemaos maiores commentarios daimprensa argentina.

A peleja entre as equipes se-cundarias do Boca e Chacarita,portanto, está fadada a consti-tuir excepcional successo.

Vasco x Carioca, emS. Januário, Bangu'x Botafogo, na esta-ção suburbana, e

Brasil x Andarahy,no tramado do alvi-verde, são os emba-

tes da FederaçãoMetropolitana

A (aboliu tle jo«os do cninpco-nulo offlcinltln cidade detcrini-nn pnra lunanhfl, a realizaçãode tres movimentadas partidas,todas capazes de agradar.

A que será ferida no Estádiodc- Sfio Januário e que reuniráas valorosas (urinas do club lo-cal. e do Carioca, apre.sentu-.secomo a melhor, dodii a tjxcel-lente fôrma em que se encon-traiu os contcntlorcs.

O choque, portanto, deve of-ferecer lances de grande movi-mentação, c talvez constituir.um optimo espectaculo sportivopnra a "torcida" carioca,

Noutra contenda encontrar-sc-ão as esquadras do Bangú eBotafogo, no longínquo campoda ruu Ferrcr.

Os "mulutinhos rosados" fi-z e r »in excellente cxliibiçâocontra o Andarahy, e, nos seusdomínios, são sempre perigo-sos adversários. >

Por esse motivo, ci Botafogoprecisa jogar com bastante te-clinica c entliusiasmo puni nãoser abatido, embora todos re-conheçam o valor dos seus de-fensores.

O encontro entre botnfoguen-ses c banguènses, portanto,constituirá outro attractivo darodada de amanhã.

Por ultimo, o jogo Brasil xAndarahy, no gramado da ruaBarão de São Francisco Fi-Iho;

O club local apresentará omesmo team que empatou como Bangú eo da faixa rubra sur-gira reforçado de novos ele-mentos.

.********+,+,, ***************************

h NOTICIA da viagem do se-" nhor Guinle e de que não osubstituiria o sr. Oscar Costa,serenou o ambiente sportivo!

FAUSTO e ZARZÜR PARTIRAM!Os dirigentes do AMERICA e do S.PAULO devem estar radiantes !...

"APIANDINHO, que ainda não'completará o "stock" •'"

Carioca !.,.do

«ufiró .Jogadores para daremprestar, vender e ficarainda, com ires teams!.>.

Mas, a que preço eslarãros jogadores sendo con-(ralados?

Ou é muito elevado e rclub vae á gana... ou tbaixo... e a qualidade nâcc dc primeira

Campeonato Colle-gial de Football

O Botafogo Football Club, en-viou a toilos os colleglos deetacapital, e de Nictheroy, a seguln-te oiijcular:

"O Botafogo Football Club de-sejando promover no correnteanno, o Campeonato Colleglal doFootball do Rio de Janeiro, doqual poderão particlpair todos oecolleglos do Rio, Nictheroy e Pe-tropolis, solicita a v. s. se dignedesignar um representante desseconceituado estabelecimento deensino, devidamente credenciado,para uma reunião que terá logarem nossa sí*de social á. AvenidaWenceslau Braz n. 72, na pro-xlma quinta-feira, 23 do corren-te, fis 2i horas, afim de ser dis-cutlda e approva-da a necessáriaregulamentação do alludldo Cam-peonato.

O Botafogo F. C, resolveuinstituir, como prêmio ao co.lí-glo campeão, um bronze, trans-mlssivel annualmente ao collegiovencedor e que ficará na possedefinitiva daquelle que - obtivertres victorias consecutivas. Aosjogadores campeões serão aindadistribuídas annualmente, meda-lhas em "vermeil" e de pVataam. cóllochdos cm segundo logar.

Outroslm, não haverA taxas de[nscripção c as despesas com for-nocnnentn de bnlns para os jo-£0S, t*aiíípo p rvHpretlvn mnrcn-c;ão, correrão por c-on;n rtoste-ílul..

Certo da preciosa nttPnrão deeinbpcrevo-itio, com o maior I

\-„i . ív„ „ ' estrangeiro,Oliveira Cast.o — . . -.v».

FAU,STO, ao centro du li nha media do America, na tarde da "conquista"

Os tempos dirão!.apreqo. ta.j

Os paredros americanosa essa bora devem estairadiantes por ter o Vascoperdido o concurso dcFausto, emquanto o publico sportivo do Brasil la-mentia que o seu maioi"eixo" se desloque pnra r

em busca dr[.Secretarie' «apoio uc qne necessita.

Não conseguiu o Ame-rica a realização de seusdesejos, integralmente,isto é, que o grande "pi-vot" nacional se insere-vesse em suas fileiras.

Club pobre, cuja situa-ção financeira é mantida,a custo, pelos supprimen-tos que lhe fazem os capi-

talistas que o exploram,sabiam muito bem os' di-rigenles americanos serimpossível ostentar uft»ajóia dc valor da "Maravi-Iba Negra".

Mas, conseguiriam ellespelo menos, abalar as rc-lações entre Fausto e c

'Continua na 3'-' pagina)

A população sportivada cidade eatá vivendohoras de indescriptivelagitação.

A MANHA annunciou,hontem, seguramente in-formada, que a Confede-ração daria por encerra-das as negociações pró-paz, á vista da . intransi-gencia das "especializa-das".

Essa noticia provocou,como era natural, justaindignação, e, á tarde, tudose confirmava com a di-vulgaçuo da "nota offi-ciai" da C. B. D. e a susresposta ás "especializa-das".

Os protestos assumiram,então, proporções extra-ordinárias, cogitando-se,até, de um movimento pu-blico que determinasse adesignação de uma com-missão, com poderes am-pios para paíificur ossports.

Falou-se, até, em no-mes, sendo lembrados osdos srs. Antenor MayrinkVeiga, Lou rival Fontes,Km man nel Sodré, MottaMaia, Raul Tavares e ou-tros, que, entendidos emsports, não estavam emfoco.

A' noite, hontem, as ro-das de concentração spor-tiva estavam mais tran-quillas e davam a impres-são de qué oa animo» seacalmaram, sob o peso deuma grande decepção ou'serenaram com o aceno deesperança ainda maior I

E em conhecido quartel-general, onde se reúnemos generaes da activa ounão dos' sports nacionaes,ao contrario de ante-hon—tem, risos francos, cerve-jas e até o radio transfor-maram o ambiente, con-vertendo em alegria in-

. tensa as apprehensões, ostemores da véspera.

Qué significava tudoaquiilo?

Apenas, só e exclusiva-mente, a noticia de que osr. Guinle ia-se embora ee o sr. Oscar Costa não osubstituiria!

Se apenas a noticia deque aquelles paredros das" especializadas " iam - seembora causou tão con-fortadora tranquillidade, éde esperar-se que a con-firmação delia reconcilieos homens e pacifique ossports! ¦

Reflictam bem os quedesdenham do povo, osque lhe negam os direitose sacrificam os interessesem proveito pessoal oquanto é inhabil preten-der-se contrapor uma opi-nião pessoal, ou de umjirtipo, á de uma collecti-vidade, a do povo, contratirem ninguém pôde!

Paria, sr. Guinle; afaste-se, sr. Oscar Costa, e

***************************

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:EY, cy.i3 defenderá, amanhã, a i-idadella vuscaina

O Sãoestreou

Christovãovencendo

O Ypiranga, da capital bahiana, foi abati-do pela elevada contagem de 6x1 —O qua-dro carioca deixou magnifica impressão

BAJIIA, 17 — (Especial paraA MANHA) — Teve logar, hon-tem, k noite, o match de estréado S. Christovão nos campos ba-hlanos.

O seu adversário foi o Tpiran-sa, um dos mais fortes quadroslocaes, e não o S. C. Brasil, co-mo estava anteriormente annun-elado.

Os cariocas, que compareceramcom todos os seus excellentes jo-gaãoree effectivos, desenvolvendoprimorosa classe, eom vistosojogo de passes e seguros arrema-tes finaes, não encontraramgrande dificuldade para abater oteam bahiano.

Este, sentindo o poder òffénsi- Io da linha dianteira quanabari- |na, foi impotente para qualqnei \resistência, cahindo vencido pela !expressiva contagem de 6x1. '

Ao local do jogo compnreoeu jelevada awsistenci-a que não se IcniiHOu de applaudir us melhores jjogadas de ambos os contendo- ]res.

A imprensa, por outro lado, re-conhecendo o extraordinário va-lor dn turma carioca, tem feitous mais encominstiens référen- \cias, áppntahdo-a com<, uma rins !

illlillllllllllllli

mama

MI

vi.sttonio t-aii

apreciem, de longe, bemde longe, o bem que íize-ram aos sporls nacionaes!

Só assim poderão ter operdão para lantos erros!

PAULO DE CAPUNGA

CARREIRO, um dos "azas*> São Christovão

»melhores qne tpiiiEsta rln.

Xo próximo domingo o SioiÇjirlstqvâb realiüàrA n segundaiIiartlda, proviivelméntb contra •,S. C. Galliciá, o uhioo gremi*que coiisígniii derròfar o 8. «üa. -Brasi], ilo Rio, na .kia excursão fcípst» caiiitnl. /»

lísperu-se, iioiinnio. para *\choque deunia dns

'Y.í-7

rde.pbismgioros

do amanhã,concúrvòncüd

: pm campos de 1'oòtWi), dnfrtb xV-

joptiina propa^an lu, que v m s'n-jiln feita cm lo"i;iio da tc-nipoi'ad*1'do São Chrisiovãn.

'T^x

Page 5: JA' NAVEGA EM ALTO MAR 0 SR. GETULÍOmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00020.pdf · 2012-05-21 · ROMA, 17 (H.) — Em Atricase, communa da província de Lecce, houve um motim

Sabbado, 18 de Maio de ie?5. anknüa;;T- IJ-C- r;;A reunião desta tarde na GáveaQuatorze animaes intervirão na ultima prova

¦ ¦,'-.

;

O Joclcey-Cluh Brnillslro pt*fectunrA, na tui-dt' de hoje,mnls uma de suas wibbutlnnn.

An noIn carreiras habltimosquo compilem o proKrummii, re-uniram Rrupou numerosos dounlmi.es, todon elles pertenceu-tos Ah turmas mais fracas.

Enlre ollnn, destnca-se o P™-mio "Ponta Negra", nu» P"rrtèm frente an Mi?tnrtlnK-RntPHquatorze pnrelhelron rt« fnrcn»bnstnnto coiilllbrnrtn».

PU UM IO "AfPIiK HAOCF!"Oalarlm peln nua hoa perfor-

manco de ha nlto dlns. nn ne-riitiilni- Mundo Novo. 1} n fnrcnnppnrente dn primeira onrrel-rn.

Entretanto, oh parelheirosquo netuam nu ultima turmn.raramente confirmam sun onr-rclrn anterior,

AHMlni, Oalmltn. hn vinte diasterceira de Marfim e Mundo,na frente, entre outros, de On-lnrim Kleops. Plinrnrt o Rnché-douro, foi hn nlto «llnn batidapolo mesmo Onlai-lm.

E* esse fllbn de Pnnvrus. en-tretanto, n nnssn fnvnrlto. Tn-dlenmos Oalmltn paro n du-pia.

Roehedonrn e Phnrnft i-ílo dois'izares regulnrpn e Bine Stnr vaeniulln pesado

prêmio "i>oTíT,ar"

Com exeenefin de Zumba, quenão corre desde 84 de feverel-*n. ni< rtpmnls "three-yearp" Ins-ji-lntoá nestn nrova. . tomaram:»arte no Prêmio "Aran^uary".li) reiinliín dn diri 28 do mezinspadn. trnnbn pnr Plnbrete.

Vpnqn nnnnrtnnMnfle Pracula!ni a se<rundn rnlloenda, dnml-inndn Moiirp«co nnr cnheon.ermlnnndn nns ultima* postos.l*oo|ra. Bneavo T*hncn e Colln-•etc. nessa ordem.

A carreiro. nn?«. de"ta feita,íeveríi ner decl'1'dn entre Dra-.. lo. n -ifnureocn.

Üselra prtdc entretanto, sur-ireender ns, cnthedrntlcoB.

P-rin-n "Vónltn"

Seu Cabral, terceiro de Ynni-n o Oswaldo Arnnha. hn nltolias, (* n melbnr Indicneiln nes-jn o.o rrel rn .

Mnitn ll<relrn. tendo » dliitqn-

An. baixado de 100 motrn«. n«nins odrnlrn^emnfi de ver n filhol.-v 'Tninàrtinl ganhar de pontn, nonta. .

Para n pp-ninflo nosto. nenn-,™« oco V"-v at*r. nne«or de

tor fi-nensP"'1" l"1 "*"" •"-'v,n""•p.„/¦,!,__. indiondo. nem non "*¦-iieoor nue s narelha Coelhn-Rusfil b perigosa.

I>PTi>rrn -VT^^TTVA"

Tenteiniii.a. que. n»n pòrreumal. no ultimo snhbado, baixou

para estn turmn.O mesmn acontece comXinn.

Ambns. a desnelto dns RR *ilo«nndcrlin Influir nn ordem ip

checada, acompanhando os pn-metros postos. _í

'•¦¦.

K mesmo a filha do Ventu-rosa n nossa preferida e en-

çprrocmmos Mnsslco. nl>Hi««-'«*'ÍVmdodP Dollar, defender a

nnssn dnnla.Aro-pote: m"»r vinvrt.

PltEMIO MUWO NOVO"

Rosemarle e> Goldcm DrénmvOem de produzir hnns norfor-mnnces, ha nma sem"'1*.

Nessa necaslão. ns filhai -oe

Vnur Majcsty e de Ti"vo "olle

chegaram logo _ setrulr n An-Pio Sauce. a "nnhnflorn dn Prp-mio "Argenti!".

O triumphn dn nrnvn de nn-Io deverli ser decidido entre nsduas,'apesar de aue nchhmoecue Boulicn 6 nm cnncnn-pntodn resneito.

Ravnn. se n8o mancar, dada•• sua llirelreza. pndorfl surpre-l»onder seus ndversarlns.

PRRMTO «POVTA V^OTIA"

Quatorze animaes nllstnrnm-se nessa carreira, cujn flnnl¦¦<ty(. Sr,r cnmnlicndn riolo pnni--!hrin'-i'e forcas dos rpiip' con-enrrentea.

Pebotp. qnartn dri Tlranteu.7npe o Concejal. multn »mlii>-ra se .In n "lnn-n-p'"-at". c^omn-nns pn-rtlcularmente a ntten-c.ãn.

r.pv.T-A enmn ajudante a po-tranca f nurlnbn .

tífio oíti-ei-.onrins dn ppn«lnn!s-tn de O. PPlJft: Mc"". Cio.'1'nnprn. Apnlp Snnce. Tnliv eI.IIMn C^TIP.

ATnif! pnp palpite qim cnni-l-ooiln. ni-ofp-lmno *i Bpp-nintP.Phn-na; Ppbeto-lJttle One-AppleRnitee

VOSSOS PATjPITKP

Onlarlm —• Gnlmlta — Ro-ei «vlnii rei.

Mnnivsro — T>HU>iila — TToci-¦ i-n.

Sen Cabral — New Star —Coelho.

r.o'»(e,|on1ii. — Masslço — Ar-.senlé.

nn'iTem Drenm — Rosemarle— nmillen.

piehcte — Mttle One — Ap-r'o cnnoe.

Damos abalxn o programnia.com as montarins jjrovaveiB.

Prêmio "Apple Sance" —] .500 metroa — 3:000S:

Ks». Ct».1—1 Oalarlm, H. Her-

rera 4» 2»(5 Rlue Star. Saluatln-no f-S 35

f ((S Kleops. Spíesel .. 4S 40

>'f(4 AndrPn. Mnrçndo n4 40(5 Hnchedmiro. Mes-

nultn .; »8 304 (

(fi Oalmita. O. Feiift ü4 r,n(7 Phorafl. O. Serra 4R 70Promin Tlnllnr — 1 500 me-

trm — 4:nnOJ:

| I—4 l.emejoillu, ,1,MniKiiiln OS RO15 x|nii, c. Piirolra r>s r.o

ii ((0 Dinik», A. Brito is 00Promlo "Miiniln Novo" —

I .500 moli-OB — mooo*;Ks. cm.

I—I Ronemarlo, Wal-•ter 4S an(í Clnlden Drenii, O,

Serra 50 30

Ks Cl!4i'1—1 Zumba. n!e .', "p2

«—2 Nínni'esco. P. Cn,«-tn S'4

;>—s nracul.i. Snlustln-,no . 5?

4—4 Usolrn. n Cnsln 52ÍB Collarotte. Wnltei 52

r iÍIS I.ncavo. .1. .Mes-

nultn ... 52Premin "Yhriitn" — 1

roMrn.i — ,l:omif:Ks. Cts

j P»n Cnhrnl. Pnhis--tinon . . . . '. .

WllItP!-C Perei-

• i(!)(4

1 (

I (

,Ma'am Ci-ohh. o.."oi-raItnullen. A SilvnnpfPIIPP. Momiiil.

•II¦IS

• lll ilu IS 50

(fi Sn'onn.erndo . .

<1 Rnynn.

Mor-

N Pli-éfins tu

5 0

Ctn.

Bflno

r.om¦io

70an50

00

Premin "Pnntn Ne"rn'1.500 metron — 3:000'-

K"fl Atinle Sniico. p

Cnstn 5'J 35i fCi .Vecrrn, .1. Mor-"min n-l UO

r,1 S"o oppO, fi. Cns-Còá'a .... nn

fl T.ittip One, fí,TTerrern 52" e

<r> Tono-n. A. Silva 50'« Cln r M'-ndes 4SCl Dnllotl: Brnulln . R2•! tei orheiv, d'c .. .. 54fo Morni,o;*n Pnsme r,r,eil\ iVitiv iroc.oiil*_ RSfM ''''"iniv.ilionn. C<

Pereira r.4'¦¦(

fl» AhnvuM. n'p .. 54, —'13 T.niirlnhn. Cnrme-io R4 4nen r>-.i>„in n •k*^'V, r,S 40

0« forfaif* rte ho'eNão serão apresentados a

•lisnutar os nremios em oueforam alistados os seguintesanimaes: Zumba e AbnvuM

As deelnrno_.es de fnrfnildesses narolheiros \d foramapresentarlas hontem r> se^re-tarin da Commissao de Cor-ridas.

0 inicio do oHmeiroprêmio

A reunião de hoje, no Hip-podromo Brasileiro, terá ini-t-io ás 14.00 horas eom a rea-lizaçâo do Prêmio "AppleSauce".

Nao veiu de São PauloO cavallc Abayubá foi alis-

tado no Prêmio "Ponte Ne-gra", da reunião de hoje.

Entretalito, não tendo vindode São Paulo, onde foi inseri-pto para a reunião de ama-nhã no Prado da Moócn, osresponsáveis do filho de Zar-pazo declararam' hontem oforfait do seu pupillo,

«< Turfísta'

5 0

.100

51} ypnp.-nl.

Npt\- Stnr.ra

Trnea.in.r.. Rii"-nl .I•¦ ríoplbn A

Pi-emlnjneti-òs

McscninnjrrirendoBrite .

Vlcehtlna" -3:000$:

585550

- 1

10^354040

500

1 —i MnssOn. fl Cos-2—o .lundlã. S Bezer-

ta "'4

ra 683—S Argentê, I. Souza 43

35

Circulará hoje mais umainteressante edição de "VidaTurfisla", a unica revista se-manai que, nesta cidade sededica exelusivan ente no hip-pisino.

0 Jec^ev Club na nas-sa? \ do poder aosr. Antônio Carlos

Os drs. Adhemar de Faria,João Borges Filho e TeixeiraSoares estiveram hontem nopalácio do Cattete, represen-tando o Joekey Club Brasilei-ro, na solemnidade da trans-missão' do poder pelo sr. (le-túlio Vargas ao sr. AntônioCarlos.

Apresentando cumprimentosao presidente da Bepublicacm exercício, o sr. Adhemarde Faria aproveitou o ensejopara pedir o seu compareci-mento á reunião de amanhãno Joekey Club, quando serádisputado o G. P. Império doJapão.

O sr. Antônio Carlos agra-decendo o convite proincttèiicomparecer tendo palavraselogiosas para o Joekey Club.demonstrando muito interessepelo desenvolvimento do tur,e da criação nacional.

Joekey Club BrasileiroTRANSPORTK HA ECUÀ

DONKAA administração do Hippo-

dronio avisa que a ésnia Don-ka será transportada ás 14 Uo-ras.

Ojiva adquirida para umgrande turf man

O dr. A. ,|. Peixoto deCastro recebeu ante-lioi;-Vpinum telegramnia, procedenteda Argentina, no qual lhe »• of-fereeida a venda da potrancaOjiva.

Somente hontem. enlretan-to, aquelle distineto turfmanrespondeu ao mencionado te-.^gramma. acqúicscendo nn-quella compra.

Ojiva é uma filha de Macoiie Ojil. que em Palcrmo acliiou"om algum e\ito.

Convidadas as altas au-toridades

O Joekey Club Brasileiroilçsejando que a horiiehageriino Império do Japão assuiiVíií'andes proporções, acaba dc•onvitlar as alias autoridi.ilcs;lo pair. para assistir á reuniãorie anianhã.

0 Governador da cidadeno Hippndr<Kno Bra-

siieiroO sr. Pedro Ernesto. Pre-

1'cilo do Districto Federal,onvidalo pela directoria do

i.ociiey Club Brasileiro, com-iàrccerá á reunião de nina-íhâ, nci Hippodrnmo Brasi-piro.

O governador da cidade to-usirá parte no a.moço offere-

çldo á Missão Ecotioinica ja-poueza.

0 jockey-millionariovirá ou não ao Rio?

Leguisamo e as suaeextraordinárias

chanoesBÜENOa /n.li-.- i7 — (Uni-

tod Premi) — On i-ti-culon Hjior-tlvou tPm priioürnd.o iabér nane»n.-i chrincOH 11in» lm relatlviuuimtei\ Ida dn joekey I, itnlHuiim noni" de Janeiro, nflm de tomarliiirte mui cort-ldiiM do próximoin.1/. de Julho,

I.pkuIhuuh) nilo reMpondeu ; Auffi'1-lu une íliè foi feita, o uere-llinu-se Que olle nilo poderia ac-

ooltnl-u pelo facto de estar premiii compromissos, nu Arcíntlna.

UnHde 1024, anuo om quo co-inecou a actuar no HippddrnnioArgentino, csip fumano Joekeynanbou mil carreiras, superandoiodou o» demais.

Tendo feito u sun pi-lmelrnll|il'i'srllt((i;l"io 0111 1924, lOKO HC(lexincou, loirriuidn inusn anno 00victorlaa, e no Hegulnie, U7, to-iiiiiiii.o por Ihho, u dianteira en-tro oh jockeys ganliadorcs

"de

meior numero de carreiras. Di-n-de entilo, a historia do turf ur-lientlno estfl ligada em HeiiHuconteclmentOH . mulM memora-vele, uo nome do joekey uru-gunyo Irlneo Leguisamo, que ho-Je (iccupn a vanguarda dos ga-nhndores,

DaiiuiH a seguir a estatísticailun corridas ganhas por Legulsa-mo, durante 11 annos no Hip-podromo Argentino: em 1924,6G; em 1925, 97; em 1920, 103;ern 1927, lll; em 1928, 75; em1929, 82; cm 1930, 107; em 1931,S3, em 1932, 62; em 1933, 88; et-m 1934, 87.

Na actual temporada Jà attln-glu 20.

Podemos Informar que, no mo-mento, o citado piloto pretendeabandonar sua profissãp, vistoque, segundo suas declarações,está hoje em condições similaresils de ha dez annos atrás. Pre-tende realizar no anno próximouma viagem de recreio ao VelhoMundo.

As pessoas mais Intimas do ia-moso joekey asseguram que omesmo tem uma fortuna avalia-da em cerca do 1.000.000 de pe-sos, e quatro propriedades.

iossorónòG. P. "Bra-sil" deste anno?

Com u victoria retumbante deMosoró, no grande prêmio"Brasil" de 1933, o valente tor-dillio pernambucano ficou sen-do o ídolo de nossa populaçãoe seus admiradores se elevarama uni numero incontável, querentre aquelles què sáo verda-dei ros apaixonados pelo.fidal-go sporl, quer enlre os qüe porcuriosidade compareceram naüavea, naquelle memorável do-miiiho de agosto.

A_ora, é pensamento de umgrupo de admiradores do filhode íütctincr enviar ao seu pro-prietario, sr. F. J. Lundgren,qüe se acha na Ailenianha, unitelegramnia propondo a vindadaquelle seu pupillo, sem qual-(mer despeza, alim de que o fi-lho de (iülathéa, tome parte nogrande prêmio "Brasil" desteanuo."Tomate" vae para São

B O \. /^rtUI"t) 13 € íl Cy Os protestos contra a altitude im----------------- lutará envergando as veteranas cores do Rubro Negro! patriótica das

"especializadas"!WêWMfgÊÈÊÊÈ

¦ _&_1 EHBnv! ;-..____fl HB K$%_.^

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^''^::''%^'^'^^^^^

Serã hoje aflnul o sensn- Í|8ÉhBHH| R^BW^Wcional embate entre o cnm- ym^W^^^^^^Ê WMkmt^íÊmzmÊlmipeão sul-americano Arturo v v; >X*^^^__^| Rl^SP^^^^(iodoy o u fieitrn niuxiiua do '^Í^^f%_Íi__a_| H^^^^S^^^^^^l>ii_rilisiiio nacional Antônio Íii^_|||^|i.||_S_| ÜP! ^^llÍR^Í«^^^^IwSehaslifo. V^|-W_____| ffi^^^^^^^S^^^i^^^^^^^

O vulto impressionante da • ¦:'£^^Ê^mMW^'^:- ^1ÍÜ' ''•••"•••'•'" w-Vi 3'fP'^ w>' "'*

'•Maravilha Chilena" conqui.s- 1^_^^^^SH|^^^^_Í^Í_^^|^^^Í^||P_^|^^^_^^^^S^^^^^RWum de .ii-oinptii a syinpathiii '^^^£8iw||M|^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^dos afficclonado.s do box. Sua >:_I_S_BP^^ i*^^^^^^^^^^^^^^^^^^^fe^^^^^^^^^-^^^^^^^^^:^^^P-^^^pujaiite mocidade, seu cava- fSpIf^^^^^^^^^W^^^^^^^^^^^^^^^^^^^llicirismo, seu gesto sincero o '|^|^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^p^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^expontâneo ao ingressar pa- ?*l^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ra o Club de lle^atas l-laine - x;;'• í-y<yMW^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^mpo, iriiiaiiaiido-sc assim >m '¦

: v ; x .!âa juventude sportivu bi-si- '•¦¦

<Í^êf^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^MÊ^^^^^Mleira, merece especial destn- |i^^_^|_W^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^Éi^^^^P^9^^^^^^^^^^(|iie.y> não pode deixar de . ^^^^^^g^|^^^^^^^^^^^^^^^^^^ll |^É^^^^^^«HÉ:^^^^^^^^-sensibilizar todos aquelles V >y^-t;"y^g^>^^M^^^^^B KíIImH!^^»»\;que se interessam pela gran- |||p^i

^'^É^IIIIlIClMtii^lii^^lM KlllllÍlil_j|_plsll;deza do Brasil sportivo. ; ., ., . :^^^^^^^^^^Ê

M^^^^^KmmMO vencedor de Lougrnhm, {-'"',y ymÊÊmWÊm§WmÈéóm% Kl^ij^lila^iili'

Carattoli, Campolo e outras ;^^^^^^^^K^« Bl^sl^^ mWÊwfiguras de projecção conti- ; ^^Sa^at^.^w^, ^Bm^^Mím^^^f^X1ncntul deve fazer uma estréa _ •; »>• •^^^•^^^^w^^Ês^M^Ê^^ÊÊÊ^J^M'1que, sem duvida, constituirá ^IÍÍÉIÍm^M KIIpmÍ I^Mwum acontecimeno sportivo- ,>>'' \

^^^^^^hI^^^^HÍ^P*social, com a presença do $,' -' ft'ílo^» :IP^i I^Blü

- " «<embaixador do Chile junto ao 'I^^^^^M ^^Íl^iÍliÍMj«overno brasileiro, sr. Mar- tW^^^^^^PM ^^^m^^^W'ciai Bcnitcz Ferrari, e dc fi- :;' ^_____|____________________________|í|p^^__^_^^^_Í.uras da sociedade carioca ''flllSfB ^SSJIi^Ê^além do grande publico. Ao 'mI^^P ^^^^K^^^^enfrentar o campeão brasi- ¦-, ,, mmÈÈm^^mSÈÈLleiro, Godoy homenagei a U^^^^^^^^F *^ramocidade sportiva do Brasil. :| _^^^^^^^^P *$%&- A. C. Saraiva. -WM ____f^MMH

WÊk"' ..-.-.',•.... _____^nt»»ipMm ^Ky'

' §P__^^__| H______. ^^^^BH^^^

- fll Wm mm mm \mW* ¦ Jr

A indignação das rodas sportivasflccte o nicidcinn o tnstln-'fine, perfe! In menle o» queprocuram iiltender As 8ua^

.(.)' iiHHiimpto nhrltfiilnrioíih nxlns sportivns dn cl-

ilude é it resposta «los ce-licdvnscH ús "especializa-ilas".

Commciita-sc. com sym-patliia, u altitude da Con-federação, que, emboraconstrangida, mio tinhaoutro rumo a tomar a nâoser o quo lhe indicaram as"especializadas", isto 6,dar por encerradas as ne-iociações pró-paz, ante nteimosia c. intransigência;om que se conduziram osit-us mentores,

•Km compensação, e, portilro lado, são as mais'uras as criticas ao gesto

| !ns "especializadas", qne,(•om o intuito de defende-'"em não nm principio, por-¦ue. não os ha sem fiiutli-ludes, mas um capricho.

não vacillaram em oppoiIodas ns difficuldades úpacificação, tornando-a im-poüsivcl, irrcalizavcl.

Já não se illude, com fu-cilidade, o publico sporti-vo de hoje, que pensa, re-

EXCCTI/MC

E' pensamento do proprieta-rio do tordiiho Toinate fazel-odisputar o grande prêmio"Criação Paulista", a ser corri-do no dia 28 do corrente, noHippodroino dn Mpócii.

Sendo assim, o filho de Kaoldeverá ser embarcado na pro-xima segunda-feira para a ca-pitai paulista, acompanhado doseu "enti-aiiiciir" üswivdo Fei-}ô.

Passaram para novoentraineur

Foram confiados ao "entrai-netir" Oswaldo Feijó os ani-in nes Atina May, Zacconi, Secae Alei rol les, dc propriedade doliirlnien sr. Manoel Antunes Be-/.ende.

listes animaes estavam aoscuidados do treinador Walde-luar Antunes Bezende, na capi-tal de São Paulo.

us trabalhos de algunsconcurre^ies ao grande

prêmio as domingoEntre os concorrentes ao

«rancle .iremio "Império do Ja-pão", exercitaram-sé, hontem,os seatiiules:

MIDI, O. Ullòa e YOMAN, G.Costa, em jiarelha, fizeram uniapartida de 7ÜÜ metros, iiiarciin-do 4õ", e registrando 22" paraos últimos 340 metros:

ÜALOPAÜOn, sob n direcçãode um "lad", percorreu l.üüümetros em (14 sc.-undos, per-correndo os ultiinos 34(1 metrosem 21" 3/ õ.

SABGENTÒ, pilotado v pelojoekey Carmcllp Fernandez,trabalhou de gá.l.bpe lar. o, nãosendo possível tomar p teiiipodesse exercício.

Tanibeni não foi possível re-islrar ò tempo dos trabiilhos

de Assis Brasil, Yainhi e Yéa.pois esses animaes trabalha-i'Miii no escuro.• YOI.ANDA. ante-honteni, pi-lotada por Pedro Costa, cobriuo percurso de 2.(100 metros, napista de areia, em I3f> se_un-ilos.

Zarzur partiu!S. PAULO; 17 — (United

Press) — Partiu psta rannhã. deSiintOH para Huenos Ãírés, a bor-•Io .In vapor "Massilia"; o foot-haller paulista Zarzur. que vaeIntegrar naquella cidade a equi-pe do San Lorenzo de Almngro.

A Federação Evangélicaestá de pé!

Do rev-do. Euclydes Dealandee,

recebemos a seguinte carta:

"Rio de Janeiro, 16 de maio de1935.

Meu caro redactor de "Esco-

tiemo". aaúdo-o.

Como nada houvesse cu lido,nos Jornaes que ventilam cousasdo movimento escoteiro ¦ entrenós, resolvi não permlttlr conti-nue correndo em sua pernlclosftInfluencia o boato, de "Dlssol-veu-«i> a Evangélica".

Certamente estão muitisal-mo mal Informados, respeltantc-mente á Federação Evangélica.Ella não pode dlssolver-se comtanta facilidade, visto que se

P. E. E. B., pcla« razões já co-iihecidas, o novo presidente daentidade entregou esse cargo aotenente dr. Rubenâ de Uma bemcomo o nomeou para delegadojunto ao C. D. da União dos Es-cotelros do Brasil, sendo conser-vados em seus cargos todos osdemais directores da nossa Pe-dearção. Esses actos, e outrosmais, referentes <is aotividadesdas varias trlbus da F. E. E. }}.,bem como plano» de trabalhos,alguns em execução Jft, outros aserem executados, foram os ulti-rnos da entidade e nio autorlsamde forma alguma aquelle boato,pois com os seus movimentos or-ganlcos em perfeito funeciona-mento, provam também sua por-feltít vitalidade.

A iríinha renuncia e o oceorri-do com o revxlmo. Gastão deOliveira, oSo, infelizmente, os

compõe do 34 tribus espalhadas tlois factos que moveram o espirito atilado do boatélro a avan-«ar a "dissolução du FederaçãoEvangélica"... -Mas,, meu caroamigo, foi boato... A F. E. E.B. estn unida e forte como umfeixe de varas, e. copi o seu no-vo presidente, um denodado es-cotlsta, corno o attesta a pujançada sua trlbu, os "Potyguarae",ha de cumprir sempre o seu pro-gramma, embora as multas diffi-culdades que enfrenta.

Queira dar publicidade a essacarta, meu caro redactor, em fa-vor d* verdade, e receba os agra-decinientos do companheiro eamigo. •

Sempre alcta!

pelo Districto Federal, S. Paulo,Minas, Santa Catharina e RioGrande do Sul. Xcm.hu qualquermotivo que justifique otoe acto.

A guem, certamente, Interessa-do ern que Isso oceorresse, teriafornecido esse boato que o pre-dano escotista, que dirige a se-cção respectiva da A MANHA,deu â publicidade. Mae não êverdadeiro. A nossa federação,muito modesta, como todo» sa-bem e conhecem, não gosta dealardear o que faa, sô levandoaos jornaes qualquer noticia desuas resoluções quando isso éilscutldo e approvado em assem-blêu geral.

Ora, recentemente, conformecaita que a secretaria da P-. E.El. ^B. enviou aos jornaes, com aminha autorização, eommunlqueia minha renuncia ao cargo doprenidi.nte da entidade, o qualvinha oecupando ha quasi oitonnnos. Foi, depois, eleito parusub*titulr-me naquelias £unr-ç5es,u vlcs-presldenti.;, revelo, dr:Amuncfo Cardoso, que é o presi-lente da. tribví dos "Potyguarae",

e que occuparfl esse cargo ute Siirnxinm eleição, ainda e?te mez,Corn o (acto dísagradavel, quemuitíssimo me contilstou, da ex-iilusãó do director technico da

Uma absolvição noJuizo Criminal de

NictherovO dr. Affonso Rnsendo da

Silva, juiz criminal dn 3" Vara.Ie Nlcthrèoy. absolveu. Iinn-

• ?ni, Raul Cândido dn Silva,•no. em'25 de dezembro do nn-no passado â rua São Loui-cn-f;o, nn vizinha eidnde. a^irrediu

\ Antônio Snni-es Pereira eroiln Antonin -la Silva nrodü-iiiilo-llics lésfies de natureza

Tra ve.O magistrado reconheceu em

avor do aceusado a dlrimenleIa perturbação dos sentidos eda intelligcm-ia.

a.i Ruclydee Deslandes'

Fausto e Zarzurpartiram!

(Continuação da 4' pagina)

H Vasco, até o rompimento,afinal verificado.

O America não lucrounada na .empreitada emque o metteram, mas oVasco perdeu tudoi por-q\\fi perdeu Fausto!

E, registre-se, perdeucom dignidade, porque,èm vez de cambalachos ctransigencias menos ho-

| nestas, elle castigou Faus-| to com dura pena, por| transgressão disciplinar!

Fausto, envolvido nas| malhas da politicagem, foi-| se embora, partiu para| Montevidéo.

Zarzur, desamparado pe-| | los dirigentes do S. Paulo.

t 'iue o afogaram no Tietê.embarcou, para Buenos

vVires.: E' ò resultado tudo isso

1 ''essa politiquice estreita c| -em objectivos, que vae

brigando os nosso.s"cracks" a; uma retiradaforçada, como plano de

p Mesa!...| E' isso o que ora se vê!...

"Barros Filho" estará emfestas hoje e amanhãO anniversario do Cosmopolita no

O Cosmopolkano F.' Club êo grêmio popular da parada"Barros Filho", na linha auxi-liar.

Os directores, associados ea população sportiva daquellesuihurblo, commemorando a pas-sagem do 79" annive.rsarJo dafundação daquella grêmio, or-ganlzaram um esplendido pro-gramma de festas, que se ini-ciarão hoje e terminarão ama-nhã.

Vive, assim, a- popu-lacllo de"Barros Filho" horas de Intensavibração, taes a popularidade» esviTipathia, que desfriicta a so-ciedndi-i sportiva local.

A MANHA, convidada es|>f-elalmente compartilha, do con-tentamentn da população do"Barro. Filho", desejando anCnsmnnolit.ino outros tnntorf nn-nos de vida, tão utll ã finali-díid-i nu.» tem.

Fls o programma das festas:T>la IR — Baile, de 21 horns

(Vs 4 horas. Tocara o Jazz doTnstihito de Educação da Vil-lri Militar

Dia 19 — a'h !i horas, salvado 21_ tiros p hasteamonto dabandeira do club. pelos sóciosns. 1, '2 e 3. com n presença daBirectorla. A's 11 ho-ras, provaextra, Commigo Não y C. Mov-sf-s, pm homonfrem Ti BireccãoSportiva A's 12 horas. 2' toamdo Cosmc x 2" Team do Paru-nenso.

A's 13,10, Gragoatã x Nume-rados, em homenagem li Com-pnnhin Brnhma, e dedicada aos<-. " Carlos Strnh. A's 1-1 io.RTTBG flnMita prova realizada

AUrtJM€CILI/Ai€Avutta o interesse popu-far pelo desenrolar da

corrida do Circuito daGávea

SOMENTE, NO PRÓXIMODIA 22, OS VOLANTES

LUZITANOS ESTARÃOENTRE NóS

Faltam, exactamente, duassemanas, pura n rcrilização dngrande prova <k> velocidade,promovida pelo AutomóvelClub do Brasil.-na'qual intervi-rão as máximas expressões in-ternucionaes, dando a s s i m,maior importância á disputa do

to seja completo, retumbante,correspondendo á espectativi»desenhada com enthusiasmo,nos nossos meios sportivos.

Assim, de temporada em tem-poradn, novas medidas são lo-madas, para oi conforto e ségii-rança dos espectadores, que emannos passwlos,. influenciadospelo ardor, com que eram fei-tas as voltas, se expunham im-perceptivehnente, ás mais de-snstrosas conseqüências, itíva-(lindo a pista, para acclainor ov o I a t n te que demonstrassemaiores possibilidades dc tri-unipho.

üs concorrentes, por sim vez,"Grande Prêmio Cidade do Rio | adextrados admirnvclnicnte, se:'c^laneiro". 11-!iipre_ai-âo com dehodo paru

o suecesse do! maior

nos campos suburbanos). 8*Turma de alumnos aviadores.fim homenagem aos sargentosinstructore.t do C. S. A. e de-dicada ao sr. Mario de aromesA's- 15,30. Guarany p. C. xNovo Brasil, em homenagem íiCompanhia Antarctica e dedica-da ao sr. Jaymo Coelho. A's1B.30 (Prova de honra) Trace-ma x Cosmopolitano, dedicadaíl Companhia Hanseatica, e, emhomenagem aos srs Edgard Ro-m&ro e Engenheiro Nicanor.

A's 14 horas, a população do"Barros'Pilho", aguardaríi. pro-ximo ft Estação, fi chegada dosr. dr. Nicanor, engenheiro re-sidente. a quem a directoria doClub prestaríl homenagem omnome da população local peloconsiderável melhoramento queolle fez naquelle esquecido sub-urblo da capital da Republica.A's 16 horas, chegada do sr.Edgard Homero, convidado pelalocalidade, afim do Inaugurar .asflde p empossar a directoria doOrpmlo Politico do Barros F|-lho. '

Em nome da localidade o sr.Mario de. Moraes, satidar.1 o sr.Edgard Romero.

As diversas eommlssSes: Rc-cepçilo: Senhores Durval, S.Xavier, Ramos. Affonso Marco,Chagas, Saint-Clair, A. R. Sei-••-ns. Costa Pilho, .Tardler Meira,Vicente Domlngues e Bento. Befootball: Serapião Vargas, F.''"•ossarello, Ângelo Gomes. Elias,Rubens .Tardim, Jayme Coelho,Pedro Gonçalves e Alfreãlnho.Be Ornamentação: Srs. Jorge,Adolpho Lacerda. Antônio Mar-co. Bruno. .TòsG Coelho, Anto-nico. Tlüo. Entre Rins, Dnzinho,e o Sr. Bartolo: delegados 1un-tos aos scoteiros: Vicente Bo-mlngues, Edmundo Gomes Pe-reira e Paulo de Magalhães Pe-gado: delegado junto á musi-p.m: Oscar Martins e -Toão Cha-gas; directores de dia:- BrunoLul?. da Sliva p Carlos da GamaMachado.

Os c.-icotpirni .oarão ncam-pados, a partir das 12 horas,do amanhã, no pxtromo direito(parte externai, do campo dcfootball. Neste local por ellesserão lovado a effejto diversasevoluções, jogos sportivos p oclássico "cnllncnr olho no por-co".

Todos os vendedores umbu-l.antes estacionarão ao lado dacasa do sr. Bartolo.

O policiamento será fe'ír. poiI praças da Aviação, sob n com-

mando do Brigada Mario de Mo-raes.

uHpirnçftcH o os que as es»-quocein, niimn altitude ih-justifica vel <le dcHHrrcsfipelos anseios da collccli-*vidado.

Os spor|men, em outrostempos, se fartaram de es-pcctaculos sportivos em-pol_!tintes sem essa impra-tica vel inveneioniec de"especializadas", em máhora importadas de pnizeicm que ns possihilidadsão outras e differentis.dos nossos, o.s hábitos, oscostumes, e, sohreludo. omeio, o ambiente.

Confrontem-se os ho-mens que importaram as'"especializadas" com osque as combatem e se op-põem a esse coiiimercioim patriótico c logo sc verádc que lado estão a supe-rioridade de attitudes, a'nobre/.a de gostos, a per-spicacia, a inlcUigcncin, e,afinal, o patriotismo.

Nâo estarão, com certe-za, do lado daquelles 'que,por capriclio, ignorânciaou seja lá o que fôr, pre-lerem, com intransigência*»-'inqualificável, os interessesgeraes pelos particularesque defendem de qualquermodo.

O publico sportivo dacidade, intelligenle, como o \é, não tardará a lavrar asentença que merecem as"especializadas".

Notas da C. BJX*REUNIÃO DO OEPARTAMEN.•VO AUTÔNOMO DE Il.VSKET-

l.Altf.Acham-se oonvocados os srs.

Aduicinlo Santos, Ernesto Lou'-reiro, Oscar Paolliio, Octavio '»-Gonçalves Aíbernàz, Luiz jos6 deSouza o Armando Vidra, mem-bros do

'Departamento Autônomo

de Baskctball da ConfederaçãoBrasileira de Dssportoe, para -uma. reunião quo se realizara na •sôde daquella entidade, no dia 21do corrente, terça-feira, (is 18horas, afim de tratar de aflsum-Ptos referentes fto Campeonato 'Sul-Americano do BaskelbalLOS AGItADIOCIMENTOS DA AS-

' 'SOC.rACION AltÇEXTI.VA I>ií

REMEROS AFICIONADOSA Confederação Brasileira de

'^

Bosportof, em dal.á de hontem,'recebeu da Associação Argenüna' ,í>'de Remeros Afielonados, o ge-

',' Víguinte offlclo do agradocimcntos:'V .v-,

Buenos Aires, II de maio '<&**Wj,

1935. Senor presidente de 1*.'.ConfederaclOn Brnsilena de Des-portos — Doctor Luis Aranha —Rio de Janeiro.

Bo mi niayor considei-aclôii:Buenos Airee, 3 de maio'de1035. .-;;_.

Inlc-rpretando ei sentir dei Con»sejo Dlrectlvo que presido, me esgrato dirlgirmo a Vd., para ro- ,.:gairlo sea interprete do nueetromíis vivo ngradeclmicnto por to* \das los agasajos y fina» atendo- (|nes tributadas a nucslro repre»sontanto oficial senor José M.Spallorossa, y delegacionea argen*'tinas que partlclparon eaCampeonato SüdanierlcarioRemo realisado Ultimamenteesa capital.

Al reiterarle nuestro reconoo».miento a csas gentilezas por ciep.to bien valorizadas, quo confie-man en un todo la provorbialamabilidad que caracteriza a losdirigentes y remeros brasllenós,le ruego se digne acoptar iaa ex-presiones do mi míie alta consi-deración y particular estima.

'*

(ass.) — Br. Prancisoo C4,Masporo Castro — Presidente.

Br. Jullo A. de la Penacreta rio Hononairio.

x ',v/>

Wf

eidoeu

&9* '>V:

ATHLETISMO

O Circuito dn Gávea, deveráreunir, este anno, vários milha-res dc pessoas, quer desta ca-pitai, quer forasteiros- c turis-tas, que aportam em massa.cmpol-.Ti-.los pela competição

i tuitoiiiobilistica, muna pista,I ;:u.jo percurso, òfferece sueces-jíiivos perigos, pela sua confor-| inação topoyraphica.I yiíimam-sê cuidadosamente,

us providencias, para que o exi-

Domingos e Bibiíunto«?

completacetilauien autonioboüstico dr. IAmérica do Sul.

Diariamente, pela manhã,! boenos'AIRES. IT - íi'ni-presenciamos realizando cuida-:! ted Press) - Caso o back es-dosos treinamentos no local dalqudrdo Vahistf não possa aò'tuti'rcorrida, Manoel dc Teffc, Sbr-ldomintuento dc Moraes, irincu Cor-rêa, Victor de Moraes, Laudo e

o na esquadra do Boca.luniors, frente a Hurácnn. a pa-relha com Domingos ssrfi forma-da por Bibi, o zagueiro carioca.

para augnientai- o esplendor da què foi campeão no anno pn«m-Pr<yVi'* ^o pelo quadro da faixa ouro.

outros, que se vêm preparando

Será disputadonhã o campeonato deestreantes da L & A,

Os jo_tos de amaihi...^í"*"51»' a. Liga Cartoot-íiAthletlsmo, fará realizar ò Mprimeirq. concurso da tempo*».da com provas de pista o çám-Po, em disputa, ôo "-"T-^TiMrtw

do Estreantes.O programma eatti nmhm «r»cunizado: .

horas — S3 oom ban-afnui-- final. — Arremesso do mm(S kilos) — salto de vara .

9,15 horas — 7K tmotros, •**««os — preliminares.

S.45 horas ._ 75 metros ra-sos — final". Arremesso 4adardo — salto em altura.10 horas —. 300 metros ntsoi^

t— final. ™,

10,80 horas — 1.000 metrosrasos — «nal. Arremesso d*iI,sco — Salto om distancia.iÀ,;'f

h0,•i^í, ~ • Tíovesairientorí1,300 — final. '.

N.i próxima terça-feira, mate*'m Jogo amistoso, serii presen-'"•n«ln no campo ,|0 Fluminen-¦'« !• C. sob fi Iuz dos refle-Stores, entre o c. R. Flamen--o p o Cndepehdentes

A tmbélla tia. Liga Carioca deP-oothnll. marca para amanhã,a. realizçân das KPgiiihtéisi par-lidas:

.Vo iiiinim do Ameiiea:A's 1.34B horas — Fluminense'

A. C. s .lein.iiíi F. C.A-s lõiSft horas — F.ngeníi»¦1 ¦ Bentro •¦ Modesto.,\o psindio do Fluminense

I- ÇlnliA's 13-.1-5 h'n.ns • - Palestra

linííri, v Pp.rnmna's 1.-...1Í1 hf.p'nt .... America P*

s Filhos dc 3.'BÍins8U' FHClub. *:

I

Page 6: JA' NAVEGA EM ALTO MAR 0 SR. GETULÍOmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00020.pdf · 2012-05-21 · ROMA, 17 (H.) — Em Atricase, communa da província de Lecce, houve um motim

\pnWeW*fm**m* am*om*mm** ' *-¦ -• • tJ> »^ , . — | tt ¦ ' ^ !¦ »»—¦¦»¦ " *•*«¦¦•* •»*

DE C I N EMA — i

li |7: J^:IBtA.;' •' JaWsuua^ ^ F Jfl' I 11 p/ ^Jl ipi^SI %vjs E «||j KW^g" F/^T »'^H PI

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Bfl . ÍIíIIIÉÍpJI II ii lll <tmÊÊm*±., i nWêsWêm Be»»*;. í7»sídB HHÍPMI ¦¦aw.^B ¦Hfit ¦B-âA-"¦; : .¦¦^¦P»-^^^ »: 1' H ¦ fl ¦KS ¦fevv*. ':'.:^rWF^jijànW^ M m\dm I•»' 1SI I <?m lf;< I : r*$Wr - ^H¦¦•:.::;':7í ¦¦ KM Üw I

Nl HiKv -: 'Éiiiiil I

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^^^^^^^^F A/íen era em 7/ol/jy- ^^^^^^^^^H"B-Wí.1, ¦ tuood unia dessas estreliinhas VV ¦ ^^ JK II;¦ ¦ s^T segundos papei» ^ IIa -áÉí/H ('•? /«'«*. B

**1 «"« o» "fans" se BB¦>"':¦' ¦ ^L.) ^mp BB1 BB ^* BBí/f 11/11(1 'O'I0C fl Bnliou um """ ^1 Bma comedia da jM ¦¦í77;;"; ^^ .fll E

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\aa^a\\\\a^SsawSa\SS^hkhbhBEíI.

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I

Aa fflffiiiuâ -

vida dosSabbado, 18 de Maio do IÔSG

negros no BrasilO inquérito de A Minhi e o interesse da população. "Seiencia ab"üurda è iabricada.* Contribuição do negro para a formação dabüdedade brasileira"AManhã ouve o escriptor Jovelino Camargo

...iiilliui-iiulo hoje 11 iihhhm *(»

'rogrammas paraie

ODEON — "Imitação da vi-dá", "Paramount Sound Newse complemento nacional.

» ALHAMBRA - "A Batalha»' .«Òs acontecimentos no »ara„'

"O desastre do avião Salazar ,"Pox Movietone News".

OU>KIA — "0,'dúque de ler-ro". ,

ÍAlMPERIO — "O vêo pinta-óVo\

\ PALÁCIO — "Seu maior tri-\ um»A". " i';"»-'ioa tUl vi,uva Ale"

1 \ gre", *Metrolone News e com-

Iplemento nacional- *PATHE' PAI.ACE _ "He-

rCeVVub-fluviies". "A primeira

nevada", "Filmando modas eí modelos", e complemento nacio-7-7"'hal.

ELDORADO — "As duusor-phãé" e "Dama por vontade .»

'/M BROADWAY — "A alegre.di-

vorèlado", "Panorama de «-a-

REX — "O Rei üo Bluff ,"Galinha sabldi". "Fox Movie-tone-News f»4" e "rieform-itoi-io

modelo".P-VRISIENSE — "Entrez ma-

damp" e "A legião de abnega-das".- PATHE' — "Tornamos a vi-ver", « Véspera ae Nãtil" c com-plemehto nacional.

jjtlg L- "Noites moscovitas- «m'"^clraa das nuvens".

IDEAL. — "Assim acaba um•JÉrrande amor".

¦''ABAIUS — "Falso pudor .PARIS — "O rei das nuvens".

Cahiu dr bonde naruad^ "»Vn»eKÍca

tidlz Pereira Peres, branco.de 20 annos, solteiro, hoteleiro

7é re*ldente- fi rua Carlos Oo-mes numero 119, soffreu uma

y queda de b.onrle na rua ria Ame-rica. recebendo escoriações 8e"nerallzadas.

À Assistência prestou-lhe ossocorros necessários.

¦'?-•

Bebidas, Mulheres.

Fpwir a-*ff!*dW^s fluasinquinas da Pensão

BonemiaNa madrugada de hontem.

achavam-se na Pensão Bohemla,a rua Joaquim Silva n. 97. osargento da Armada Vitaldo Zaibreskl, o estudande de direitoHcnrirtue Guerra e Miller Zirlres-lau, artista cinematographico.

Em dado momento,, ds pote deterem feito farto consumo de be-bldos, os tíes bohemlos lembra-ram-se de brincar mais a vonia-de.

O sargento empurrou o estu-dante de encontro a Ursula Ker-reira Baptista, inquilina da pjn-são. Essa, que se acha em adlan-tada gravidez, com a pancada, se

poz a gritar. Accudiram em soe-corro varias companheiras, entreas quaes a de nome Estella Coe-lho.

Aborrecidos com a intervenção,os farris.as bateram em llrsullae Estel a.

Com o í-uido do escândalo e os

pedidos dc soccorro, a; correramuo local o investigador Monteiro,da Caixa Econômica e os guar-rias civis ns. 304 e Õ08.

Presos os turbutlcntos, foiamapresentados ao commtesa r 1 oVieira de Mello do 5." districto,que os autuou.

Colhido por um tremFoi colhido por um trem,

na esatção Pedro II, tendo aperna esquerda fuacturada, odentista licen^ido ManoelCarneiro de .'.loriies, portu-guez, casado, dc 57 annos,hioradro á travessa PerdigãoMalheiro n. 31.

A victima foi soecorrida pe-la Assistência, onde ficou cmrepouso.

Os candidatos ap-provados no conçtsr-so para tachyorapho

da Câmara Muni--— cinal —-

Foram os seguintes os can-didatos approvartos no -contíiir-so para taohygrapho da Cama-ra Municipal: DunH Penna A,-.-nlo Reis. Io logar: Samuel. Pen-na Anrüo Reis. 2": .Jnsé Sá Bnr-ges, 3"; Moacyr Ilousti.n, 4".

0 menino soffreuqueimaduras de

L grãoO menino Ub.yriitan, de 10

annos, pardo e niorndoi- nobeceo Occidehiál ri. 88, sof-Ireu queima:íur'as de 29 grãono thorax e no inciiibro.

A pequena victiriia, após osprimeiros curalivos. foi í nte:--nada no Hospital de PromptoSoccorro.

0 collegiaí cahiu d©trem em H

Walter, filho de Kaul lana-cio de Andrade, branco, de ()annos, brasileiro, collcginl eresidente á rua M.-i:i Jòaqui-na n. 110, na cslnyão de Pd-vuna, foi colhido por trem naesatção de Madurelra, soffren-do csiiiagameiitò do pé direito.

Soecorrido pela Assisten»..'.;'.do Meyer, toi a peqiieii i victi-ma removida, depois, pnrn oH. P. S., onde, ficou inter-nada.

MERCADOSCclhida nela loco-

motiva

. CAMblO LIVRE, O iheícado abriu com a libraXyWffitiQ o o dòllar a lS*»?00,sendo

"que eüsa ultima moeda foicotada muito frouxa na aberturoem Eondres.

No curso iio dl»), porfm. omercado affi-duxou bastante;chegando a libra a H1Ç200 e odollar & a8$500, não tendo essamoeda valido ln:.is. em virtudeda »üa cotação', hoje, nas bolsasda Londres e Nova Vork.

Oa melhores dinheh-os do diaforam' 80$!i0-0 e 185300.

CAMBIO OI FICIALO Banco do Braail vendia a li-

bra' à 90 dias, a r,9$U15C o íi vis-? «, 6SÍJ20 e o rloüar a U?850.

Comprava a lM>rn a 90 dias, ai6$9yo e íi vista, a 57.Í.320. odollar a 00 dias, 1 !$520 e ft vi.s-;.t«"*,:ll$020;

CAMBIO NO EXTERIORLondres:'O 'mereudo' de Londres abriu

--sSUmas seguintes t:ix»s:Sobre '-ÍJova VorU 4.90 5/8

" Paris 74.50» ' Portugal rn n-i" Itália r,9.f,2

.' • ' Suissa 1

'6 . í fi

" All.;ni.inlm 12.13• '

Briçici 20.04.fe»; ¦ H:st:inh»j 3Ü.87

»'•" Hol.r.iula 7.25MERIADO nv. CAFÉ"

O.mercclo elo enfí disponívelftínoc^onou r-rlmo r-n»n o ívpo 1mantido em IlíO.'.» pnr dez l(i»

' '08. »,O movimento .re n-^oc-.Ws f-»!

anlmiTlrir. rn-" ¦"'••¦ ^v. »iur fe-chou o ni"»-'» '"

Ootaçnes por sar ca .le rlcx.loa:

Typo 13$800Typo 4. . ...' '» 13$300Typo 12$S00Typo 12.5300Typo 11*800Typo 11 $3*0

— O mercado u lermo iam-bem funcclonou calmo, com uspreços abaixo:

Maio — Vendedores a 11$700c compradores a 11 $575, menos75 réis.

Junho — Vendedores a 11 $550$50 réis.

Julho—Compradores a 11$450c compradores a 11 $300.

Agosto — Compradores a....11 $375 e venrleddres n 11 $300,mais $25 réis.

Setembro — Compradores aU$3f>0 e vendedores a 11$250,menos $25 réis.

Outubro — Compradores a...11 $300 e vencedores a J1 $250.meno-s 'SO ré's.

iN-ryiíCA^.O V>f. ALGODÃOA s'tl'»Tã6 do iriAe.VlO do dis-

poTiiyèi do p'"»n'i:"n ' n»»»—i'"i'> pu'Ime, í»oiv *>** rtvr "«i*3 ^"ni,rn

^oti^i-ios por tor»?o de OU 1<I-

»»!erirtó"èrlürsSeárft, typo r.n-att-sPáiilhtn

O merco d ó

A infeliz oneraria en-eonira-se m H. P. S.

Hontem, peln nianhil; a oporá-ria Florlsbclla Mpraes da Rochalenlava atravessar a viu forri.hvientre u« estacõçs de Mattno p Tu-ryAssti', ria Linha Auxiliar,quanrln surgiu uni trem oujn ap-proxiinar;ão não percebera.

Desorientada, a moça não pou-dé fugir ao perigo, sendo colhidapela locomotiva.

Providencias foiam tomadaspara soecorrer a moça, sendochamada a Assistência do Meyer.

Conduziria para este Posto, ve-rificou-se ter soffrirlo SMorisbel-

a fractura da base ido crlincoque, em vista da giavldade doseu estíulo, foi removida para dPrompto Soccorro.

A victima conta 10 annos, ésolteira e reside com seu pae, ofunecionario aposent;.;lo da Cen-.ral do Brasil Hernani José daRocha, na casa n. 1)11 da ruaPortelln.

ki

Ii4*,0''0n 1155000Rísnooâ i;2*r>oo52Sn00 ii ¦,3Í5"'45->00»1 t» 'lBÍOnOliSSÓCOa —

termo n"»o func-

[üistitufòÚ

ÍO*"M!''lir.-ino DE AcSl'"M!

ri•ei '

110 c 50?5»}0 por sacca de fkiios.

'5]|ir>í«.<?

P^iOvjr'j.-í^»"»»«»«aA Cn'm.u'n Municipal npprn-

vou; h urem. nm nro|pr-to ."¦.»-nnrln .-, j'n-tltuiO Municipal ric1'i'pvfi-f-n.in .

ri rnfsn iv proípclii •uitnriza oflrefeUr» do t»'s'-i»-'o », n'»rh uni•— organizar a nova institui-

Ko do entrcvlKln* com lntcl-<c-tuncN, oiivlmiw o enorlptor .lo-vclliio Camargo -lunlnr, uutorl-iliiilr nn tnutcrla, ono na sua en-treylHtii '-•» c! •» »»importnncla nue toivo o elemen-to noRra na formando o nn vidabrasileira.

WIHNCIA FAIIHICADA— "O movimento Intolleclu-

al IiiiihIIcIiii recobeu um forteImpulso il.» i|ii:il foi provu com-plelu o l" Congresso Afro-Bra-

Hlli-Irn reiillxailo i»m It^elfp cmnovembro |yi»i"ilii. O o»*.-v'in r»oiipsenvolvlmento dn sociedadebrasileiro, tfio rtcsourndn nti* haliem pouco, tomou novn dire-olrlj». o uvnnc.t em nonqulstas nc-'colerndiimente. O livro i'« (lll-berlo Kroyre, "Cnsn Orando¦Sr Snnwiln". fi realmente umaobra riun não ho trouxe valiosossubsídios parn o estudo socinlbrasileiro, como chamou n at-temido dos estudiosos em gornlpnrn um aspecto interessante darnriiiii.-nii da cIvIU/.ikmIo nestaparte da Ahicricn. O negro vi-vou atl* hontem csiiuocldo e sdlcmnrndo parn nrcnr com n res-nonsahllldndo de todns ns lnsuf-flclencins e de todos os defeitosnacionaes, como factor decisivodo lima pretendida Inferioridadedo imsso povo.

O livro de a liberto Freyre to-ve n mérito de provocar todo es-

,ho deillciram ao estudo fl? soolo-flcacão histórica e de reivindicarpara o afro-brasllelro a Influon-cia quo oxerceii nn formaedo danossa nacionalidade.

Acceltnndn, um pouco por Ig-nnrnneia e multo por mn fí, aRCienda nbsurdn da Inferlorldn-ae e supertorldnde raclaes. sol-*nola fahricndn especlnlmentepelos sábios dos Imperialismo»para uso dos povos colonlnes esemi-eolonlacs, os homens oues«r dedicaram no estudo da oscie-flnde brasileira em pens multl-pios aspectos nada mais tPmleito sonfio desvirtuar e affectaros acontecimentos que se des-en-rolaram no Brasil desde 1 RON.Todos o« doutrlnadores Indlge-,«Md o alienígenas noceltam. ta-cita. on expresnsmente, o crite-no arbltrnrlo dn superioridadek inferlorldnde rnclnes e procu-.ram esconder a nossa condindoa» mestiços, como se fOra issovergonha Infamante. desvirtuan-oo tudo e tudo sacrificando doatrndiçOes realizadoras e sempreafrirmando que se fossemos co-Ionizados qor qualauw povo dasiar;as "superioras" — os doli-i»«.s louros em geral — estaria-mos cm melhores, condições deprogresso e de civilização.

Houve até um escriptor queso embeibedou tanto nessa theo-ria do superioridade racial dosrirtlicos-louros que cheirou aonunto do desvirtuar intelramen-tt, os ocontecimeníos históricosriest-nrolados cm i face di con-Mit!H'a no nordeste pela Kollan-du. Para esse rabiscador os ven-cudohíi! »1e Tabocas e Cuarara-pc-, stto animaes Inferiores, cul-,>n,,1os da nCo-organlzncdo deuniu. colônia dóüca em Pernam-buco, quo seria isto e mala

'atitiillo de grandiosa. Entretantonão appnt.n ei e unia só o!on'<itrop'cnl do'l'"i-!ourn. r'a Hnlí-n-du ou de quaquer outra naçdonoi-dica européa que houvesse"attlngldo o grfio de ciyllizacãoquc o Brasil apresenta ho.le— circumstancia, é bom frisar,nue deve—os ft nossa condição dcmestiço»;".A TM-TiVV-VCTA T>0 TOLEMEN-

TO NEGRO "Xo alicerçamento da ba-

se econômica da socielade bro-silelra, o neTO entrou com mn!-or contribuição. Vindo de esta-«r'o cultural agrário e sendo aexploração da. colônia agraria,n seu concurso foi decisivo.Exerceu o trabalho disclnlinado.Plantou os çanháylaés do Nor-dciite: movimentou os seus en-

genhos; fez as minerações: In-nundnu S. Paulo na onda verde,eríruendo as suas f.az-endas de

' As«im o negro contribuiu di-

reclame.ite. Elle trabalhou, po-voou as senzalas e suob nos ei-tos iias plantacf.es. onde nurcafoi poslvel disciplinar o Índio.Ndo se vela nesse detalhe algu-mu superioridade do negro so-Un; o inrlio. O ne-rro estava cmb='.aKio rio civilização suner-oruo oo inrlio. mas em nada ê su-p-.-nor a este. como também, em

,, c'»-upi. cmba-i ps rn"assão Inferiores íi branca. E a pró-va riii superioridade de estado dc(.•iv:iizn!'f.o do nertro, r?s°l'.a cia-rn nesiü facto — dí jíl ser o ne-an, agricultor e ser o Índio ain-ua caçador e guerreiro. A theo-ria ae maior resistência do ne-•in. iamoom não resiste A menorci.tlyso. O bu-Ti-e, se n.rio resis-tm ft disciplina do trabalhoújjruno. optimamenle desempe-iii».',»ii us funr-ções de guarda-costas ou flecheiros dos senho-ren, e principalmente dos ban-(leirarites, submettendo-se ft es-ci-àvidão. Essa activldade estavane accorrln com seus hábitos —caçador e guerreiro — ao pas-su que a outra, a agraria, nüo.Imhi fracassar nesta a brilhariiiuiuella. í

Tem-so appellado para outrosdetalhes em prol da Iheso índia-nlstá, até á organização da mys-tica religiosa. Absurdo que nãouncóntro. apoio nus seie-heias. Oshobreiis que jamais alcançarami, nesenvulvimento dos gregos edos romanos em lodo terrenocultural c politico, lnclusivo naorganização do Estado; no cam-po religioso ganharam distancia,sondo jft monotheista emquantoáquelles povos ainda pratica-vatn o polithelsmo. E ninguémcontes-tou a these de ser a uni-dano do Deus. o monotheismo,uni estagio religioso superior aopolltheismo.

Até hoje nenhuma descobertaidentifica autorizou a modifi-cação da classificação de Mor-pau sobre o desenvolvimento d"ssociedades humanas: as tresetitpus — Selvagerlc, Barbárie eCivilização — sub-divldirlas emtres estágios: — Inferior, Médiou Superior.

A caça e a pesca é um dos ca-racu-ristlcos do estagio Superiorda tjelvagçrie, no passo que aagricultura é do Inferior ttaLlarhariò, Ensina Morgan que ncèrúinicn é um dos primeirossyníptomas da pasagem do esta-gln superior da Rplva-rerie para

... inferior da Barbárie, que sedefino eom <i cultivo de c»tc-a.»», t» a domestlcação de ahi-íiiui-s. Ver. u respeilo, o livroüe Krorlorich Rhgels "Ori<íemna IfnmTa, da IVnprledade Pri-vu.Ia e rio fijstado''»

Npssas condições po lemosconcluir que, dos selvicnlus lo-r-l!"-.irtnn no Brasil, os inuistT.ean.tr :los estavam ainda emtCiiiis.içCo entre os fef-.tfígíor» Su-pèrlor da Solvagerie e Inferior

Instrumentos usados pelos negros — (Do livro d:Arthur Ramos)

•.-ofccjO.*

Ua Barbárie. E assim é que assuas actividades agrárias eramincipientes, irregulares è aindaentregues fts mulheres, eis que¦otrhpiiieii!, -a. caçadores e guer-reiròs'.— ndo cuidavam dessemister". *

CIVILIZAÇÃO 1K>8NEGRO^

•— -*Conv,êm relembrar, ain-da, que determinadas sub-raças

negras aqui Introduzidas, os su-dnne7.es.em geral como os haus-sfts, gcgés, nogOs. ou iorubun-das e os luliish que .Sergi consi-dera um ramo da raça brancaCamita. eram mussülmaríps,monotheistas, portanto,' já co-nheciam o alphabeto, jft desen-volviam actividades e usavamde recursos próprios do estagio.Superior da Barjmrie, comple-

f^nr^V^-V1-.^"^ÈTIHIEATIP€**##«v#####

Quando a gente passavapela Avenida Beira-Mar, per-io da Lapa e perto da Gloria,via, ha tres annos ou quatro,uma parede com annunciosde medicamentos. No meiodelles, os maiores eram o doliiurol e o do Procopio.

Procopio indo para umatemporada em S. Paulo, man-dou tirar o annuncio. Quan-do voltou não mandou botarmais.

Pois, aquelle annuncio es-luva certo Procopio era umremédio. Não curava p thea-tro brasileiro, mas impingiaalegria á população, alegriaque vinha para a rua, punhagargalhadas no ar. O ar queo Rio tinha. Por isso, ús ve-zes, a gente andava tão bur-ra e não sabiá porque...

De repente, Procopio esta-lou. Deu para representarcoisas melhores, algumas tra-duecões optimas, originaesbrasileiros differentes dos ori-ginaes anteriores.

O publico que não compa-recia ao theatro, deu paraencher as localidades que opublico que comparecia,' nãochegava para encher.

Sem lembrar estrangeiros,dois nomes daqui recordamgrandes êxitos: HenriquePongctti, autor da ''Nossa vi-da é. uma fila...", e JaracgCamargo, autor do "Deus lhepague..."

Não sei o. motivo, Proco-

pio, resolveu reviver o repc.r-loiio para "rir, rir, rir..."

E o publico todo foi-se cm-bora, o educado e o que seeducara.

Procopio, por insistir nu-,ma noção errônea, não poudedar espcclaculo, uma noile.por falia de espectadora!..

Encabulou, dissolveu a com-panhia, e partiu para Portu-gal.

A. M.Programmas para— hoj*e

RIVAL — "Béhézlnho de Pa-ris" (comedia).

MUNICIPAL — (Theatro Rs-la) — "Deus".RECREIO — "Píirei conti-

o" (revista).' 'ENl.V (Casa de Caboclo)

''Brasil, terra de sonho"(peça regional).

CARLOS GOMES — "Umaiventura em S. Lourenço"isainete),

CLINICA DO0R. J0SUE' DE CASTROCom cursos de especialisaçãona America do Norte e na Ar-genlina — Doençíks da Nutri-ção — Diabetes — Obesidade

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tnmente deieonlieolflon dos sei-VlciihlH. .

Niiiuntlmcnto, iludo o nu»*i-lavei proQonòoiln existente <*ininda snclcilnilc cwi-nvilKl.ill.il, «classe mi ruça escravizada passa,i ser ciiiihIiI.'1'iIii ruqn oil oliu-«.--, Inferior, lIcH^ri clii-iinislancln.por serem mais persistentes os

»•¦ ii-ir-wtlcn», dn rnen ncitffl,que não ilesiipimrocem em

¦ iiicns Rcrncflos, o fucto dc naoler cila contribuído como n In-dln. pnra a fornuiçdo dos nu-ricos dnmlimnlCM ila populaçdo.A rnçn Indla não tem cnrnclo-ristlcns tão dlsscmelhnntes dai-rnncn como n noirrn. I'm mcsil-co brnni-n-liidio r-, nppnrcntp-mente, nm branco c no 3H dclirnncn-lndlo sCi um i'«tioolnli«tn.um sclenlLstn pniloffl perceberii mcsllçngcm

O Indln desupparcccu iirail-cnmente Inlegriuln na parle dnnopulncflo <iue se diz bnincn, eo negro, em maioria absoluta,continua dlsMn»'tn. opprlmldoop|ns nrei'oiii'e'liis i> Incsnncltn-do pela educação p pressão am-lucnip de llberlar-ne dn "con-dição de raçn Inferior" "Condi-odo dc rnca Infprlor" é precisoqua se frise, cnndleiln upennsderivada do cscrnviddo Eis por-que o nctrrn não concorreuei tipicamente, nn mesma pro-porçdo ono o Indln. nn formaçãodos núcleos dirigentes do socie-dtwlo brnsílelrn. embora por 1díinrte multo snnguo africano,sempre negado, dlufarçndo e es-condido, i

A escrnviddo do Inrlio foi pas-sngelrn e desnpparcccu na m»-morla de todos os núcleos daciasse dominante, em sun mal-oria mnmelncos. Para os pri-melros colonizadores tudo ser-via. Cnm o propósito dc voltar,propósito quo anlmn todo im-migrante, para cft não trnzlnmns mulheres c aqui se aposso-vauí das nntivns. Abusando doestaslo de desenvolvimento dnorganização familiar do sclvi-cola — ainda no casamento porgrupos, na fnmilla commnnistaou em cnmmunlsmo do mulhe-res, como observou CoutoMagalhães — insatisfeitos e re-calcados pel.o regimen anti-nn-tural do chrlstlamsmo medievo,os primeiros colonizadores atira-ram-so sem pelas fl. reproduc-çflo qtie exerciam mais por lu-xurla, para snciat appetlte ge-neslco do que com o propósitoelevado de conservnc a espécie.Rpgrcdlmm da monognmla pa-ra uma_poligamin sem fôrma eprotecção social.

Dahi a enorme mossa de ma-melueos dos dois primeiros se-culos, falnndo lingua própria jftdistineta do tupy-guarany doselvleolo o muito pouco afim doportuguez do colonizador.

Argumentar com esta cir-cumstancia, como jft se fez, paraconcluir pela superioridade doíndio, 6 erro. Mamelueo ndo éíndio. O negro também creouum linguajar especial que cor-ria pelos senzalas.

E mais, analysando o christla-nismo brasileiro, é fácil dlstin-guir logo as grandes influenciasafricanas. O culto ehristdo noBrasil tem mais da mystlca fei-tchistn do africano do que qual-metaphysica theologica ouro-péa:

A conclusdo que se impõe éCara. O negro estava em estagiode desenvolvimento superior aoao do inrlio".

Accidente notrabalho

Trabalhavam nas obras doprédio ft esquina das ruas Qui-tando e S. Pedro, onde serüinstallado o Banco Commer-cinl do Estudo de Minas Geraes,os operários Abílio pinto, Joséde Barros e Raymunrlo de OH-veira. Retocavam, Para cum-ptir a tarefa, armaram um an-daime. Sobre dois cavaletescolloenram duas taboas.

Estas, porém, nSo foram bem•ipo!adns, resultando cair umadellas e mais os tres operários,que soffreram contusão no pérlh-elto, ferimento na perna di-i-cita e contusão no abdômen,respectivamente.

A Assistência soecorreu osferidos.

Uma conferência <kdr. Heitor Lima

falará no CluHosMvo-0 conhecido causídico

gados t obre questõetsociaes om féco

lista imimidii l>ani o proxi-mo dia 22, iiiiarlii-IV..'». »»20 l|2 iioniii, no Club dos Ai-voKinlos, a conforonclo publi-ra (IcstC mez quc fti/. purle doqrojtrummn do Club iio Culiu-ra Moderna.

Dessa conferência eslu cn-üiiiTCgitdo o dr. Ilollot' Lima.que pnrn Ini foi convidadopor «quclle cenlro ile esludos.

0 illuslrc causídico e escri-pior versará nessn conferên-cin, que está despertandogrande Interesse, tissumpiossociaes da maior actuulidiideno Hrusil.

1^.

Banco dos Funccionarios PúblicosRUA DO CARMO, 59

(Sede Propi-iu)RIO DE JANEIROGARAXT1A

O BANCO DOS rijNtClONARIOSPüBLICOS, offerece aosseus depositamos intciiru garantiu, pois, o dinheiro entregue á suaguarda destina-se n empréstimos uos funccionaiios publico.», fe-deraes, com assistência do Governo e cuja cobrança c por estecffee.uuda por Intermédio dc suas repartições, em consignações' mcii.snc.s que constituem deposito publico.

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LIVRARIA ALVESLivros collegiaes e acadêmicos.

RUA DO OUVIDOR, 166

Soffreu uma quedaO menor Ary, de 14 annos,

filho de Iracema Cruz. domi-ciliado á praça Nictheroy, nu-mero 10, soffreu uma queda naresidência, resultando descollar:i pelle do braço direito.

A Assistência prestou-lhe oscurativos, retirando-se elle ap6spara a residência.

INSPECTORIADO TRAFEGO

IN PKACÇOK8 VEUI FICADASEM IO DE MAIO DE I9S5

Dosoliedioncln ao slgnal paraser fiscalizado: P. 10.S2U —17.207.

Excesso de velocidade: C. 4109—- 3281 — 3688 — Pi 19!)! —7435.

Não diminuir a marcha: C.1X77 — C. 2721! — 14,535 —19.891 — 20.:tS7.

Ebtuclonar cm logar não per-mlttldo: S. P. 1, 5080 — On. >1

726 — P. 123 — 192Ü — 17273817 — 0157 — C70I — 8.5248903 — 10.9(15 — 11.2110 --

13.517 —'16.634 — 18.470 --20.404.

Desobediência ao slgnal: 9. I'.1, 6728 — Bond 019 — (.'. 1410

C. 2070 — 2940 — 4690 —On. 489 — P. 270 — 1550 —1001 — 2558 — 3784 ¦— Ifir.S —4834 — 5494 — 61 ti» — 05r.ll —0756 — 8920 — 9380 — 10.1190

11.791 — 14.-330 — lli. I IC —17.392 — 18.702 — 19.90» —20.459.

Retardar a marcho: On. » —270 — 301 — 305 — 310 — 595

019 — 638 — 005 — 678 —G84 — 722.

Interromper o transito: P.15.105.

Passar o frente de oulro om-nlbus: On. 90 — 241 — 3S4 --020.

Meio fio o bond: On. 162.Contrn mão: C. 1277 — P.

6121 — 9825 — 10.714 — 1 I.IIÜ220.020.

Contra mão de Cirecção: On.78 — 128 — P. 10.752 — 10.940

17.054.Desobediência fls ordens de

serviço: C. 6035 — 7191 — On.86 — 370 — 462.

Falta dc attenção e cautella:Bond 367 — C. 227 — On. 412

565 — P. 12.965 — 16.41119.216.

Abandonar o vehiculo: On. 557588-— P. 1813 — 18.472.

Fila dupla: C. 1423 — 6010 —P. 8139 — 10.940 — 10.979 —19.358.

Nilo usar settàs: C. 0428 —7150.

Conduzir carga: P. 2337 —19.242.

Falta de polldez: —Falta de freios: C. 2875.Inspectoria do Trafego, em I*

de maio de 1935.EXAME DE MOTORISTASChamada pura o diu 18 do cor.

rente, ás 8 horus — Boris SSlmer-mann, Osório João da Silva, Joãode Moraes, Astor de Souza Vil-lar, Mariano Augusto dc Andia-de, Antônio Marques Machado,Lahyre . Ururahy de Magalhães,Amilcar Dias Teixeira, ArthurGomes de Oliveira, José da Sil-va Pinheiro.

Turma supplcmcntai- — JoséFrancisco de Oliveira, Hcrment-gildo José Nunes de Souza, Al-fredo Affonso de Miranda, Vi-cente de Paula Freitas.RESULTADO DOS EXAMESEFFECTDADOS NO DIA 17

DO CORRENTEAP: Armando Marianto Carvu-

lho, Dante Guarlnello, DomingosVila, Octavio Rodrigues Toixei-ra, Paulino Augusto Teixeira,Mario Esteves, Joaquim Corrêa,Célia Martins Seabra, Dlogo Ba-ptista, Fernandes, Raphael To-blas Pio dos Santos, Antônio deAlmeida Bandeira, Augusto Pen-naforte, João Cardoso, Bernardode Almeida, Antônio Alvea Ma-galhães, Daniel Alves de Souza,Everaldo Pontes Bahia,

REP: 6.Inspectoria do Trafego, »m 17

ÍJ-e maio de 1935. O lnspector —(ass.) — Dr. Edgard Pinto Ba»tre lia.

0 bonde colheu ocommerciario, naRua Dias da Cruz

O commerciario Theodori-co de Campos, branco, de 20annos, solteiro, brasileiro, re-sidente á rua Iguatqmy n. 5,foi colhido por um bonde narua Dias da Cruz, em frenteao numero G23, soffrendo ,es-inaganiento dos 2o e 3o dedosda mão esquerda.

Soecorrido pela Assistênciado Meyer, retirou-se após me-dicado para a residência.

\- C--II»». ciiTer'», I'--"- '"¦ os -a- ue»- s"» " ¦•>!'(•só pojerão ser retirados mejlcntc, aviso dc S dias.

s a ..vooosoiio

ueimou^se coma<"».a fery-snte

D. rtulh Rosomblett, resi-(leule .1 rua Senador Euzcbio,

ero Cl, trnbnlhava na cosi-"lia. lendo nos braços sua fl-lha Vara, de 15 hipzos ape-iinsi A criança, Inadvertida'»»monte, passou a mão cm uma?halelra de água fervénte. en-Lhrntiidò sohi-C «i n liquido.

Coni quefinárllirns de 3" sírún",.i merllcadíi nu Assistência e

! lnlerT"i.l»i. em estado grave, no/ íí. P. S.

Previsões do tempoPrevisões do tempo, elaboradas

pelo Departamento de Aeroaau-tica Civil, valldaa até ãs lt bora*de hoje:

Máxima — 38.9.Mínima — 16.0.Districto Federal — Temi*,

bom, com augmento de nebukwi-da.lc e nevoeiro.

Temperatura estável & noite,em elevação de dia.

Ventos do quadrante Norte,frescos.

Estado do Rio — A mesma.

Inaugura-se hoje anova sede da União

dos MetallurgicosRenllza-se hoje a inauguração

da nova série da Uni&o dos Tra-lxilhadores Metallurgicos. O actoserá fls'20 horas, com a presen-ça de autoridades, entre os quaeso prefeito do Districto Federal;

¦ il!¦I.

EMPREGADAj Precisa-se dc uma einprcradaI porá lodo serviço, cm cnsn de! um casal, Traiar com Mine.

I Oilotte, á rua Caídas Barbosa,1 Cf), Piedade.

Page 7: JA' NAVEGA EM ALTO MAR 0 SR. GETULÍOmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00020.pdf · 2012-05-21 · ROMA, 17 (H.) — Em Atricase, communa da província de Lecce, houve um motim

r (fSrtb»do, i*\ da Maip de (935

*

At

73-

Vi CAHOMENAGENS

Reallxou-M, anle-honlein, As12 borus, nu Aulomóvcl Clul»üo Unwil, u ulmoço promovidopelou uuiigos Uo dr. Jerson du1'uulu Lima, presidente du lio-ckdudo Suporiiiunluliatit Tutti:wu üiruumukuiu. em regosijopelu piissttMfiu do seu unnlvor-K1WÍO,

Saudaram o aniilversurlunteos srs, dr. Pedro Magalhães, u

poetiza 1. onor Posada, Jorna-lista Cbrislovúo de Camargo,dr. João Carvalho Júnior e ou-tros oradores.

Em seguida, usou da palavrao homenageado paru agradecer• manifestação com que o dl»-

, tingulram oa teus amigos.

NOIVADOSContrastaram eaaamento:

O sr. Cyro F. Uma, oom aarU. Aldeboraur de Azevedo Ko-driiue. filha do ar. Roberto A.Rodrlfuo».

O mt. Nlcolau Pinto eom auna. Maria da dlorta Lual, fl-lha do ar. Hilton QualbarloI>al.

CASAMENTOSCaaam-M h»Je a arta. Mario

Jdagdulena, filha do capitão L. o-poldo de Oom^iroBO e de d. Es-tlior Casal Ribeiro de Qomeuro-¦o, • o dr. J'o*o de Almeida PI-sarro.

CONFERÊNCIASO dr. Carlos Imbassahy, reali-

aarú. uma conferência, amanhã,na sido do Amparo ThcreaaChristina.

Krluhnumurtl fai., hojo,•uma conforencla no InstitutoNacional de Musica.

ALMOÇOSO» amigos e collegas do eecrl-

ptor e Jornaltata dr. Floriano deLemos, of ferocem-lho, hojo, 4s 13hora»), um almoço no AutomóvelClub do Brasil.

A Iloal c Benemérita Sooledii-do Portuguem do Beneficência,realizara hoje, ds 20,30 horas,uma grando reunliio,'commemo-rativa do 35.° anniversario desua fundação, no saltto do blbllo-theca do Roul Qablneto Portu-gue*/ de leitura.

*—i Oh collegas do dr. E. mun-do de Miranda Jordão offere-

' cem-lhe hoje, um almoço no Bel-ra-Mar Casino.

Os funcclonarlos do Bancpdo Brasil realizam, hoje, um ai-moço de confraternização, noBeira-Mar Casino, sob os auspl-cios da A. Banco do Brasil.

BANQUETESAo sehador José de Sã serA of-

ferecido, amanhã, Ha 20 horas,um banquete na residência do sr.Vicente Stemonl-, & Av. Suburba-no, 15, delle participando a re-presentação pernambucana' naCantara e no Senado. Presidiráo agape o sr. Pedro Ernesto.

BAILESBailes anriuricladbs parti, hoje:A. A. Banco do Brasil, ãs

22,30 horas, baile eommcmorati-vo do seu 7." anniversario, noeisalões do Fluminense F. C.

C. R. Botafogo: primeirobaile mensal.

Syndicatò dos Mestres eContra-Mestres das IndustriasToxtls do Districto Federal: baileem beneficio do fundo benefleen-te do syndicatò, a partir das 22horas, na rua Uos Andradas, 29,sobrado.

FESTASFestas annunciadas para hoje

e amanhil:Fluminense F. C. — Cha.don-

sante, amanhã, ás 17 horas.Botafogo F* C. — Jantar dan-

santo, amanhã, cm homenagemao Paraguay, Colômbia e Equa-dor.

Colomy Club — Feetu dansan-te, hoje, das 20 ás 2 horas.

Centro Bancário de CulturaSocial — Tarde dansante, hoje,das 10 ás 19 horas.

EXCURSÕESO Tijuca F. C. realizará, ama-

nhã, uma excursão ao Recreiodos Bandeirantes, estando a par-tida marcada para ás 9 horas damanhã, da sede social.

yiAJANTESChegou da Europa, a bordo do

"Massilla", o »r. L,uiz ManoelMalhe, os Dias.

A bordo do "Fontioae" che-gou da Bahia,- o dr. Carlos Spl-no Ia.

Partiu, hontem, para Bue-nos Aires, no "Almirante Jace-guay"f a srta. Lia Ferraz Alvte.

ENFERMOSAcha-se enfermo, recolhido .

Casa de Saúde Pedro Ernesto? oprofessor Pedro Mattos.

FALLECIMENTOSFalleceu, em Itaúna, Minas Oe-

raes, a sra. d. Augusta NogueiraSoares, esposa do coronel JoséSoare» Nogueira.

— Falleceu no dia 15 do cor-rente, o ar. Francisco José Go*.mes Valente.

AS ELEIÇÕES DE HON-TEM NA COLLIGAÇÃON. PRO-ESTADO LEIGODEZENAS DE SÓCIOS VIERAMA "A MANHA" PROTESTARCONTRA A ATTITUDE DO SR.LINS DE VASCONCELLOS

A Colligação Pró-KsludoLeigo, com s. tio á rua du Con-ceiçflo n. 1.1, convocou, hon-tem, uma reunião para a ciei-ção da dlrectoriu que deveráreger os seus destinos no cor-rente anno.

A* hora apruzada, grandenumero de sócios oci-orreuaquella asHocluç&o, que ne disdemocrática e defensora danliberdades, populares, paraexercer o seu direito do voto.Duas chapas sc defrontavam,qui brando a monotonia dospleitos anteriores, em que tu-do se resolvia do modo maisou menos doméstico. As elei-ções correm, por isso mesmo,bastante agitadas, tendo, ao fi-nal, algumas dezenas de so-cios se retirado da sede vindou redacção d'A MAÇIHA pro-testar contra as manobras fei-tns pela direcçao cujo man-dato findou. Eises sócios einnumero de 39 narraram-nos oseguinte:

"Demonstrando a suavontade de fazer algo cm dc-fesa das liberdades populares,um grupo de associados pro-

curou, elegendo novos dlrigentes, imprimir melhores des*Unos a Lolligavão NacionalPró Estado Leigo. O sr, Limde Vasconcellos, porém, uãoqueria perder o logar, e, ven-do que a grando maioria dossócios hontem ali presenteslhe vetaria o nome, uppcllohpara um conselho nomeado nomomento da sessão, t .colliidcentre os seus melhores e muiidedicados servidores. Esltconselho, composto na susmaioria por gente alheia intei-rumenle â vida da sociedade,fez-se o representante "legiti-

mo" das 1.900 corporaçõescolligadus. O sr, Lins de Vas-concellos fez um "arranjo" econseguiu a eleição da chapade sua preferencia, conceden-do direito de voto aos toes"conselheiros" que. sem nuncaterem posto os pes nn Coll i-gação,' se insurgiram contra avontade da maioria dos sóciosque impedidos, por um golpede força inominável, de exer-cerem os seus supremos di-reitos. se retiraram e vieramú A MANHÃ lavrar o seu pro-testo mais enérgico".

LIVROS NOVOSEducação Sexual pe-

lo radio". — Dr.José do Albuquor-quo. Rio, 1035.

a mà uó %

XmA' mAcaba de «urgir A lus da pu-

hllcldade, um livro "KducacftoSexual pelo Radio", de auto-ria do «cientista patrício, dr.José do Albuquerque, o Interne-rato batnl.iador em prol do Cur-ao Soxologlco no Brasil.

Bm nuas paginas, o autor, eomuma clareza som pau*, dentons-tra opportunas consIderacCexem torno dos diversos p.-ohle-qias setxologleos, dando-lhes *>'l-lho e colorido tal que o leitorapprôhondc o aRmlm. to nem seonfaatlaf.

Livro do ..valor, "Educaçio. ixunl pelo radio" estli fadadoa ter uma vlstlsslma repareurç-silo em nosso paiz, onde Jft i selô um pouco, nos livro* que edu'-cam como este.

vendeiro0 soldado não quiz matar oPor isso o Jury condemnou-o apenas á 3 mezes deprisão -E o promotor se conformou com a decisão

..... u-_ .í_'_.n i» #^| i a ilnfpsn. comiO Júry julgou, hontom, o boI-

dado Adalberto Pontes.Figura conhecida, popular

mesmo, em Santa Cruz, o "Be-tinho" levou ao tribunal da ruaI). Manoel grande numero deamigos. -,-?,

Por outro lado, a victima, ovendeiro Iüllzeti Baptista. tam-bem teve n sua "comitiva''.

Gente differente uma da ou-tra. A do réo. slmplea, fi von-•ade. A do lülisteti, solenne,mcttida a traje dominguelro,'•t-inii.enetr.idn dns fiincçSes.

Enojinfnrh. ambas, a snln deuma platéa attenta e sllen-.osn.

CorrespondenteDactylographo

Quem julgar-se çompe*-(* tente e acíivo; para* oceu-

par esse cárgô, queira en-

dereçar offerta detalhada

ao Assignante da Caixa

Postal'-N.' 1184. Exige-se

referencias ile primeiraordem.

O crime .do "Betinho" jft foinoticiado, hontem-

l**uz uniu» compras a credito,a venda do Elizeu. Coisa pe-

luena, de dez mil e poucos rêls.— E nfio pagou. Q vendeiro, es-rotado o prazo, sempre peque-nino daa tolerâncias commer-claés, mandou o caixeiro pro--ural-o. Excusas. , Insistência.•m bello dln, o "Betinho" foi•¦nrlamontnr com o homem dos•pecos e molhados, 'Dlsesram-so•"rins coi.*?-**-. E, mflnnl. fechouo tempo. Elizeu atirou com um' •¦>(•«(," de 2 kilos. R o «'Reti-*ho renllcou com tres disparosie revolver. O "peso" ecchymo-sou sd. XTm dos disparos fezmais: — penetrou na perna es-nuarda do alvejado, ferlndo-o•9 verdade.

"Betinho" foi processado por'entativa de morte.'í. hontem. chegou o dia d»¦•.instar as suas contas com a-oc*»dade representada pelo'ary,A. neo—.snollo teve no sr. Sus-¦oVInd de Mendonqa um nro--notor eamarnda. A suaanolvse'o

processo fnj, minuciosa, ,.Masp sentia, a nada nisso, fioe- s.•'.' náo estwa nhsolutamente'-•-•.•*.*>. ,1o flr\ itlr-H^^. fl^ penapleiteada parn o réo.'""-.nio nsslm nue. n.o te*-mi-¦ a . multo embora níío pedisse• '-esctass-ficncfio do delicto. co---r> om, a© esperar, fez sen*!***'os Jurados que a lei permlttla-*"> elles fossem humanos, pu--'ri*o piien^s nn me-lvla que en-

A defesa comeqou mal. Em-poladlsslma. E o advogado Ma>¦Imo (VAlbuquerque, fazia lem-,

¦•• os áureos tempos do Pin-to de Andrade e do Benjamin

o Magalhães. Depois do exor-.Iio, todavia, endireitou a_ mllo,"liando á linguagem simples

un convlnha A sltuaçüo.Antes dos B horas, os deba-

*en Jft. estavam encerrados.A desistência da réplica, por••arte da Promotorla foi uma

retirada elegante da accuBa-,¦ "io.

Toda cento a interpretou as-'ni.

Quando os Jurados voltaram* sala das sessfies e o juiz Pai-

• to leu a son ten (ja condemnãn-'. n réo npenas n 3 iroe'"*il •'"

prisTio a "cloquo" do Elizeu'-. ln«ro fozer feio.Mas o promotor Sussekind te-

¦e um gesto feliz: — levnpif*"-«e e declarou que n Pinmn^rW«o conformava cnm n decl-*,-o'

Foi ngna na fervura. ••'•'O ."BcMnho" *.foi n'ra rua. Os

seus amigos abraçaram, n dr."Alhunuernue-, T) ps" *' JüriíjlpR*"n^'rt*rí'*{Wentiit*i\m 'ó" árrí;' sú-, ?'-W-l-íív ¦ Ü", v,> ::.?,."-.*:.~r *.*'

ifinto Aleixo está eraliberdade

Obteve livramento eon-dícional o autor da mor-

te de OantuarlaGuimarães

neneflciado por uum ordem<lu livriuiiuuto couilicüiouul, íoiliuiiletn, posto em llbei-duilv, opllulo Plato Alelxo, autor dumorte do cominandiinte Cun-luaria Guimarães, lia cerca deoito annos.

A tragédia, do que PintoAluixo foi o princlpul protugo-nista, naquella época, impres-sionou vivamente a opiniãopulüieu, principalmente nosmeios marítimos.

O commuudante Cuiituuiiuüuimurúes era, então, directordo Lloyd Brasileiro, ü pilotoPinto Aleixo, oríiciul brioso,vinha soffrendo descabldu per-seguiçuo, sendo preterido nosembarques, apesar do direitoque lhe ussistia.

A's portus du miséria, com afamiliu jú pussuudo necessida-des e vendo buldudos os seusesforços para obtenção de jus-tlya, uma vez que os seus re-querimentos e us suas preten-çòcs não mercciiuii ultcncüodos chefes de secçüo, nem dodirector do Uoyd, Pinto Alei-xo, foi presa do desespero. Re-solveu elle, então, dirigir-se di-rectamente ao commandanteCuutuuriu Guimarães, afim de,uma vez por todas, resolver usua situavão. Procurando o di-rector do Lloyd no seu própriogabinete, esse não quiz atten-del-o.

Pinto Aleixo uão desanimouc, nu sua. presença, procuroufa/.el-o comprchender a sua si-tuação de miséria. Uma respos-ta ..brusca do commandanteCarituariu Guimarães, precipi-lou a tragédia.

Fóra de si, o piloto alvejou-o,com* um revólver, matando-o.

Subinettido a julgamento,Pinto Aleixo foi condemnado.

Agora, tendo cumprido maisde metade da pena que lhe foiimposta, e cm vista do seuexemplar comportamento, Pin-to Aleixo foi beneficiado pelolivramento condiccionnl.

CONCLUSÕES DA 1* PAGINA

Um mencr aggredi-do á faca

O menor Pedro, filho do Cia-ra CorrGa, de eOr parda, com14 jánnos do edade, empregadonuma padaria da rua Casemirodé -Abreu, sem numero, em Silo(toticalo. Estado do Rio, quandoentrava no Café Universal, a'•ua Benjamin Consta.nt, foi apr-gredido ft faca por um caixei-ro do referido cnf<5, que se eva-diu??-

Pedro soffreu ferimento inoi-so' no dòrso da mfto esquerda.

Conduzido ao Prompto Soe-enrr do Nictheroy, foi ali me-'dfoã-dp, retirando-se depois.

^;„5{a,p.o;iicia,. local fjó> aberto lúr..Huèrlto? .,'?''

0 D. N. C. em facedo parecer do sr.

Sampaio Dorianal do Ou(i. Isto 6, at* 17 deabril deste anno,

O parecer auslenta ainda queas taxas urrooadadas -polo 1>. N.O. nllo podomem absoluto "norAPPlIcAilas & compra, de stooksl«ro a cllmlim-jAo, propaianda,conquista dc novoa moroados, se-ja o quo fôr". DIk qut «llaii nftopodom ter atrpllcaaaa, a ouslularos serviços do D. N. C, munmoparolalmente, e -tooreaoenta: "AImportância arrecadada «m vir-tude doa taxas de oxportaç&o dooafó nüo pode absolutamente,sob nenhuma allecoo&o, no todoou om parte, ser appllcada «emluno n-sKiito dos emiNrestlmoe aosquaes oa Uuuui sirvam du guran-tia. •*.

Uepois de affU*mar que o D.N. C. arrecadou "além da cifraastronômica de dois bllhOea decontou", argumenta que, «m-quanto o governo federal expo-de uma lei de roajustamonto pa-ra salvar o fazendeiro nacional,o D. N. C. favorece % eoncur-renola estrangeira eontra o pro-dueto nacional nos mercados ex-ternos, mantendo "o systoma ab-surdo de todo o anno produzircafé para quelmal-o, & custa doproduetor".

Prosog-ulndo nas suu consi-deracOes, o parecer afflrma quea Assopvbléa Constituinte Na-cional agiu -com uma sabedo-ria acima de todo lotlvor, cor-tando os asas do "regimo com-munista", que so havia instnu-rado desde 1931 no commer-cio do café", e, em seguida, de-clara que o D. N. C. "6 umapt-ssoa Jurídica cuja finalidadeacabou. J4 ntto pôde arreca-dar a taxo de exportação deca fé porquo desde 16 de Ju-lho, ao entrar em vigor aConstituição, ineorporou-se ftreceita federal, sem pre-iulzode sua finalidade exclusiva.

Klle não pôde continuar amanter os demais sorvidos, que(.tiveram a seu cargo, porquejíi não tem com que pagal-os.Como criatura, pois, j& sem so-pro de vida, o D. N. C. estáoonstltueionalmente em llqul-tlacflo forcada. Suas contas de-vem por lei ser prestadas cadameu".

A seguir, o documento asseve-ta: "Todos os actos que nãosejam de liquidação praticadosl.elo Departamento de lfi deinlho para cft, sSo irritos e mil-!(•£.. Se nrrecadou a taxa deexportação daquella data ntél-ojo, cumpre-lhe entregar aoThesouro Nacional para o aer-viço do resgate dos empresH-mos. nos termos da Constitui-

A venda, continua a opinar o. Sampaio Dorln. no preoo de

10*000 por sacca de café. Im-"o. .o ao produetor. ennatitue!"uma extorsão Inexplicável""pelo facto do que desde IB de¦ulho dn anno passado o De-partamento deixou de. ter exis-tencia constitucional. Sua ex-Mnoeãn radical foi um acto daConstituinte soberana.

Hoje. n»m o congresso ordi-•"rio pude revogar a sua ex-'noção. Por uma lei ordlneHa.-.-"•o «p tMe resusoitftr'w"• Dô-nnrrnmento. A arrecadação da

taxa tem de ser feita pelo The-touro 1* .deral o sua aupllea*çüo, no todo ou om parto, oOnorft porn pni-Aroeiito dos eu-('itrgoH a que a taxa wrvlr de«arantla,

A nfto ser que so ouno violar,rosto a rosto, u Constltulqllo emvliror, dando margem u quo o»r>reJudli-adoii recorram ao po-der Judiciário, como o Inierpre-l» ultimo du loi, nüo tom oKoverno federal outra sahida"tn^o reoonhecer a oxtlnoQnoconstitucional do Dopartamen-to, tomar-lhe oh contai, nppllcaro.xaldo por ventura existente noI nuamente das dlvldni contra-hiúoa na defosa do café".

Movimento da AlliançaNacional Libertadora

Nueleo de Nilopolis

GUARDA-LIVROS

Precisa-se de quem sejaperito e com bôa ealligra-

jnMa para assumir essecargo.

Exige-se referencias ido-neas.

Proposta (ieliilhnilii, mn-nuscripta, a .ser endereça-da ao Assignáiitc da Cai-xa Postal N.n 1184-

A Alllanoa Naeionai Ubertado-ra fará realizar amanhã, umagrande assembléa, fts .15 horas,na rua Emmy Goulart, 52,. emNilopolle. Para essa assembléa,sfio convidados todos os aãheren-tes e sympathlsantes da AUlan-ça em Nilopolis.

ftucleo de CaiumbySegundo fomos Informados, A

assembléa para Installação destenúcleo flca transferida para "si-

ne-dla".

Núcleo da Marinha Mer-cante •

Recebemos:"Communicamos a todos os

nossos adherentes ou não, que anossa secretaria encontra-se Ins-tallada, provisoriamente, ft ruade São Bento, lfl, sobrado, onde,dás 16 horas em diante, encon-trarão umr. pessoa encarregadade prestar quaesquer - Informa-ções.—- Tullm Azevedo — Seere-tarlo".

Formação do Núcleo daFaculdade de Direito

No Intuito de fundar uni nu-Cleo Libertador na faculdade deDireito reuniram-se diversos es-tudantes, ficando constituído unidirectorío provisório que so en-carregará, da preparação de umaassembléa na qual eer.t eleito odefinitivo.

A Idéà da fundação desse nu-cleo tem tido grande acoeitaçãono selo da classe, e a commissãoorganizadora prepara para breveum manifesto aos seus collegas,coneltando-os a atjherirem aomovimento que ora agita ae ca-madas populares.

E' a styjulnte-a commissão or-ganizadora: Marcello de Andra -de, Benedictp Bomfim, Humber-to 1. nòrlo, José Vlllela, RosentaiLima, Hélio Brum, Arnaldo Sus-seuind, Raul Lins Filho, LuizQuedes, Frederico Gomes da Sil-vn, Voltaire J. Bernardes, Ser-glo Frazão ç Antônio Coutinho.Hweleo de Operários da

Li&htRealizou-s-, hontem, mais uma

reuiiliio do Nueleo da A. N. L.,los operários dn Lislit.

Co pipa reco iÍ4tl) numerosos fi-

A escolha recahiu sobre o opera-rio Joe6 Francisco Barbosa.

O Nueleo, segundo deliberaçãoapprovada na reunião de hon-tem, vae installiti' u sua sede emlocal mais amplo, para maior fa-clíidade dos trabalhos.

Na próxima quinta-feira havo-rá nova reunião.

Desastre de auto-ca-.. injião em Ni. thtrov

HQhtem, S tarde, o "chauf-four", José Soares Lopes, quan-•ln passava pelo logar denomi-nado Caixa d'Agua. no bairro'o Fonseca, em Nictheroy, di-•'cindo o auto-caminhão nume-ro 1638, ao fazer uma curvafechada, o vehiculo tombou pa-

. o lado, soffrendo diversas"avarias.

Krnésto Eduardo Meyer. decôr hrnncn. com HC aripno deedade. casado, operário, residen-te na rua Nova de Azevedo, n.66, qúe viajava no vehiculo, foiatirado ao sfilo. soffrendo con-tusfies na coxn direita e esco-rlaeOes generalizadas.

Uma ambulância dn Assisten-oia compareceu ao local, con-duzindo o ferido pnrn o Prom-nto Soccorro. onde foi medica--lo.

O "chauffeur" soffreu llgol-ros arranhões, dispensando, porisso. os medicamentos.

O auto-caminhão conduziamateriaes dp construcqão iw-iumn obra* no interior flu—~nense,

Emquanto os magnatas insistem noplano de assalto ao Lloyd Brasileiro...

Um commissario amigo da Cantareira — Á freguézia forçadaUm accidentado sem soccorro medico

. i

; ll.iil.is. .-u.o niniu-rn ns;-cndc jii fiJcoiva de tpil./Rntre outras de-i liberações tomh'da'q) foi escolhi-

-lo o representante do Nueleo

ferido nor wm nroarem W*Urm

Hontem, pela manhã, o la-vrador. Francisco José dos San-tos, filho de Manoel Amhrosio-Ins'Saji-tos, . de eõr preta, com1!) apnos de edàde, solteiro, mo-rndor no logar denominado\naya. no municipio de SOoToncnlo. Rstndo do Rio. foi ata-endo por um munr. que lhe pro-luziu contusões no t. obo oceu-'ar direito e escoriações.

Santos, procurou o Promotosoccorro, sendo ali medicado.

junto ao Directorío Municipal.

Quebrou ) dedo nokm. nn

'fiiriic''-.nl HMdehrando .Toa-oulm Tristãn. que aP_?s'cn>f\vji"••arliir.i exo^sta de um dedo'.i •.ãn dire'ta*

K' que. lidnndo com um pin-no, na sim reí»i'ionoia. íi run"-.lor Tavorn. numero 24 Trls-'Hn, qnp é brnnon -*sio1^irn pfnnt.fi 27 annop imn^p^pu nmHn entre o instrumento e aparede.

de um "mosqueiro"

A sítuaçião dos trabalha-

dores do Lloyd Brasileiro

é uma conseqüência irre-

mediavel da própria situa-

ção dessa empreza de nave-

gação vizada pela ganância

de magnatas que por todos

os meios tentam assaltal-a.O plano de assalto do

Lloyd Brasileiro tem sidoobjecto de commenlarios creportagens desla folha,atra vez das quaes temosmostrado ao publico a

quanto chega a ambição decertos coronéis de negóciosescusos. Uma das linhasmais odiosas do plano esliiconcretizada na sabotagemdo credito da empreza, para.a qual.se fecham todas as

portas do commercio. Vemdahi a difficuldadç da em-

preza se manter, dada adesorganização dos seusserviços. O publico, porsua vez, prejudicado, boy-coüa a empreza, e o resul-lado è o que os assaltantesdesejam: o Lloyd, nessasituação não pctlerá semanter, e em dado momen*to, elles realizarão' o assai-to ha muito premeditado.

Emquanto, porém, o gru-(fo capitalista, assiste <desenvolvimento ppogressi-vo do seu plano, a situaçãodo Líoyd, cijda dia mais-oreparia, réflecle-se sol)iv^s seus operários. h Pára es-les vigora o regime dafome, aggravado por per-seguições odiosas. A em-preza jtí não paga a nin-.nem, os seus trabalhado'*:

res quando accidentado?1morrem"a mingua, abando*nados e som assistênciaE deante dessa si Inação, offuturos donos da compa*nhia sorriem satisfeitoscom o exilo que vae ohícn-do o seu plano deshonesto.

DOIS MEZES SEMDINHEIRO

Mais de uniu vez nos temosreuTiüo á situação ue nnsena..uo o^j ...iiasuo Laoyü, trans-uiuLuüo us protestos e t_ re-Ciuiüavòcs que nos sào trazx-uus.

Ainda hontem, esteve nestareuucçtiü uma connnissAo ueiraouiiiuuores da íuni. .a em-presa ue nuve0açao, que nospeuiu uivuiãusseiijos stius re-uiiiinaçoes sou o re0nne„ de io-me e oppressão em que vi-vem.

i riita-se de trabalhadoresdus iuias uo Llòyü, aieiii üe nuoreceuerém os sai..nos cunhos,-suo suunietuuos u tona sorte uevtòíeniaus.

— A nossu situação — falouum uos operários que vieram Ai.jii.ji.ív — e üe ims<*i? a. ira-oalnumos ua uitu da .oíiCüííino,sujeitos u truciiienciu de leito-res ueshumuuos, ii o que epeor e que liu dois me/.es miorecebôniüs dinheiro. Por issosomos lorçuuos u luzer rcieiçuouo "liolei" existente nu iiili'..üsse "notei" tem eomo enetu-recado;, o eonuiussario üehus-

MAIS UM EXEMPLOCada operário tem nm

exemplo a citur. Um delles,porém, que permanecera cala-do, quebra o silencio e diz:

— Quero me referir a umfacto rceentisshuo e que empoucas palavras'define qual asituução dos trabalhadores doLloyd. Ante-hon*._n, o nossocompanheiro Laerte Gomesde Almeida foi victima de umdesastre, na ilha cia Conceição.

O desastre oceorreu ás 9 ho-rus. A victima, no emtanto sófoi soecorrida ás 17 horas.Durante todo esse espaço deleinpo, permaneceu abandona"da sobre a areia. E dizer-seque o Lloyd tem enfermaria enós temos que pagar, todos osmezes, ao nosso instituto deprevidência.

Victimas dos autosAntônio Pinto de Almeida,

portuguez, dé 71 annos, soltei-ro, vigia de obras, morador firua HumaytA numero 171, caiude um omnibus, na Ga/vea, re-cebendo ferimento contuso noocoipito Crontai e contusões eescoriações generalizadas.

Soecorrido no Posto de Co-tiào Torroqueiiu, cuja insoien- j n.icahana, foi o septuagenáriocia contra os fre^uézès, força- removido para o H. p. s.— Ao passar pela rua da As-

sembléa, foi atropelado por umautomóvel o dr. Walter Hain-dorf, de 30 annos. casado, mo-rador a rua S. Christovão, 19,casa 2.

dos nuo lem limites, fornececoiniüu da peor espécie e,quáiiüo aigueiu reclama, elle seexaspera e u^gride o recitunun-le. Ha - operários,., por isso mes-mo, que preferem passar fo-me.POLICIAL E AMIGO DA

CANTAREIRAUm outro operário, toma a

palavra, e diz:Para se avaliar o regimen

em que vivemos, basta, citurcertos factos. E' o que vou fa-zer. E continuou:

O commissario Athayde éo encarregado do policiamentonas iihas do Lloyd. Mus 6, t:im-bem, muito uinigo du Cantarei*ra... Um exemplo dessa amjziv*de é o seguinte: o rebocadorque conduz os operários para ailha da Conceição atracava nocáes de Nictheroy. Para favo-recer a Cantareira, o commis-sario Athayde conseguiu que onosso desembarque, passasse aser feito na Ponta da Areia, nosforçando a viajar de bonde, acem réis por cabeça. Somoscerci» de mil, quer dizer, por-tanlo, que a Çantr-d-oira temessa grande freguézia forçada,graças ao sr. Alhavde

Apôs receber tratamento dascontusões generalizadas quesoffreu. retirou-se a victima pa-ra a residência.

— O italiano José Evarigéli.ta, de 49 annos, solteiro, tra-bn-liiador da Prefeitura, domicilia-do ft rua Hermenegildo de Bar-ros numero 71, foi victima deum atropelamento por automo-vel, em conseqüência do qual•eve a coxa direita fractura-da.

Já navega em altomar o sr. Getulio

VargasRealiza-se a cerimonia da

transmissão do governoMinutos «p<_ â ohegada do ar.

Antônio Cario*, teve logar a oe-rlmonla da tnuiamliwfio do ko-verno, que ae realizou «om ne-nenhuma aolcnnldade, Keunldostodoa oo premente* em torno doadota presidentes, o sr. OótulloVargas disse que "em obstu-vun-ola aos preceitos constltuelonacs,transmittla oo sr. presidente daCâmara? dos Deputados o cargode presidente da Republica con-hcIo de que nAo havorla soluçãode continuidade na obra gover-namental, porquanto a Investldu-ra r.oahiu om nina pemonallda-de de alto valor político e social.quo 4o ha muito vom cóncorroii-do com o seu espirito de concl-Ilação e proveitosa collaboracilonu obra do actual governo",

O sr. Antônio Carlos rc«pon-deu agradecendo, assegurando aosr. C_.tulloVa.rgas o seu proposl-to de "bem senir o palz", teripl-nando por dcsèjiir-lhe Mb0a vio-bom e feliz rogresso ft Pátria".O sr. Antônio Carlos recebeas primeiras manifestações

Terminado o acto, o sr. Anto-nio Carlos recebeu as prlmolra»manifestações de seus* amigos,depois do que manteve uma con-ver^açio oom o sr. Getulio Var-gas, no salíio de Despachos.

O Presidente interino daRepublica' assigna seus

primeiros decretosA'sl6i3Çhoraa.o. sr. Antônio

Carlos delícoü o Cattete,' ém eom-panhia. d.P» chefes do sou EstadoMiiior^ indo do Arsenal de Mari-nha apresentar suas despedidasuo sr. Getulio Vargas. . .

I>e volta do Cattete, fts 17 ho-roa, o -presidente interino .dá Re-publica teve oceasião do assignarnem*! primeiros decretos, fazendoas nomeações Interinas. . '. ¦

A comitiva officialA bordo do "S? Paulo".:Sr. Getulio Vargas,' *"v:-V. '¦"';'Sra. Darcy Vargas,Senhorita Aleira Vargas;Sr.. José Carlos Macedo Soares,

ministro daa Relações .Hxterlo-.res;....t,,. • o.¦--...., ,-i- -...,,.->i,u>,-.¦.

Senhora Mathilde 'de Macedo-Soares;

Vlnc-aimirante Protegenés Gui-maraes, ministro da Marinha;

Embaixador Araújo Jorge, se-cretario da presidência;

Senhora Helena de AraújoJorge;

General Pantalcão Pessoa, ohe-fe da Casa Militar da presidênciada Republica e representante doExercito Nacional;

Capitão de mar e guerra Ame-rico de Araújo Pimentel, sub—chefe da Casa Militar da presi-dencla da Republica;

Capitão-tenente Raul - ReisGonçalves de Araújo e capitãoUtíirajara Santos Lima, ajudan-tes de ordens do presidente daRepublica;

Capitão de corveta SaladinoCoelho, capitão-tenente Acclo deAlbuquerque Antunes, capitão-tenente Wiillam Cunditt e capi-tão Jairo Jair de AlbuquerqueUma, ó primeiro chefe os de-mais membros do gabinete d<*ministro'da Marinha;

Capitão-tenente Carlos de Car-valho Rego-, ajudante de ordensdò minletro das Relações Exte-riores;

Renato Almeida, chefe do Ser-viço de Imprensa do gabinete.doministro das. Relações Éxterio-res;

1," tenente José Ponde, aju -dante de ordens do representar,te do Exercito.

Os outros convidados civis se-guem ft parto em vários naviosmercantes.

Que irá haver em Bue-nos Aires?

BUENOS Al ItKS, 17 — (Há-vaá) — Chegou a esta capital osr.- Serupliim Braga, chefe daáecçào de Segurança do Brasil,ciue se fazia acompanhar pelo.-iagentes encarregados da vigilan-cia junto ao. presidente GetulioVu.rgus, durante a sua permanén-cia na Argentina. Os agentesbrasileiras foram recebidos pelosseus collegas argentinos, queacompanharam o presidente Jus-to na sua viagem ao Kio de Ja-neiro.

Accidente notraMHo

O empregado no commercio,Undolpho Ribeiro, de cor par-'ia. com 37 annos de edade.morador na rua Peliclano So-drS. numero 237. no municípiode São Conçalo. Estado do Bio,mando trabalhava num nrma-

zèm, situado na Venda das Pe-lr.ts. feriu-se com umn latasoffrendo fractura da extremi-dade do 5° dedo o ferimentotransflxanle das partes moles do5" da mão direita.

Medicado no Prompto Soecor-vo. retirou-se.

Os tubarões japone-ses cubiçam o Brasil|ioiiiciis>de grandes habilida-:l:s c lirar vantagem de seusbiênios especiaes. Substituamos que forem velhos e decre-•jitos por jovens de futuro.

9a —. Quem nãó se concen-tra, falha. Nossa Casa temsuas próprias emprezas, quesão amplas para prover a vi-da de qualquer indivíduo.Nunca entre em negocio deoutro.

. 10 —-' Quem não sabe nãopÒde dirigir. Façam os seus'ilhos começar com os meno-;*cs trabalhos de aprendi/.a-iem e quando elles liveremgradualmente aprendido os se-íredos dos negócios, dèin-lheslostòs nas casas filiaes para• iraticar os seus conhecimen-'.os.

1 Ia — Um juizo são é es-

poüiiiliuoule eiu empreziu douoKoolos, Sulbiini quo um pe-uueuu sacilfiilo, hojo é pit'fi>-ri vel u um grande, uiuuului. ,

12» — Ül u lembrou du Uma;tloviu priillcm* mulun coopi. ¦ração. e eonsellio», nfim iioevitar quo façam tolices. Si1houver algum malfeitor, INJ.Viúni-u'0 tle nceorüo eom aconselho de fumlliii.

13 — Tendo iiimcUlo no terra,.ilos deuses, mlorae os uosso»deuses, levereiielue o nosso Ia»-pemtlor, mime a 1-iitriu e cum*pri o vosso dever uuuu sub*dito". ...

Este documento representa o'finiclo dn sabedoria e observaição do velho klucliirobci, du->rmile a sua carreira, de negoeii ¦ante. Quando foi.eseripto, vJitumu época de luxo e fnciliiliide',os homens ricos se retira vuia icedo dos negócios e seus hor-deiros destroçavam as fortunus, :Uabi, o 6* raundaiueuto:"A vldn de trabalho de ura .homem dura,toda a sua exis-*}tencia". . . .

Hecenlemente, o II" Carão -r- ,ilucblrojcmon Mitsui retirou-secom 77 annos e de accordo com-'o 8" iiiimdaniciilo, entregou a .direcçao a ura homem jovem ecompetente.

A "Mitsui Gomei Kaisha" é o 'quartel-general iüi velha insti-"tuição,. cujos tentáculos, desde <o liauco Mitsui,, que foi funda- •do chi 1073, até o Mitsui Uus-suu. Kaisha, que é unia, vasta ?companhia pnra o commerciode importação, é exportação,lèm filiaes em Nova York, Lon- 'dres, Lyon, Berlim, * Africd dó .Sul, Formosa, Mnlagu,' China,Abyssinia, .Mandchúria, ele.;Jornaes, livros, thciilros, publi-cidades — tudo quanto repre»senta cultura; estão a serviçoda grande organização, cujodesenvolvimento lornou-se. no*»tavcl depois que se operou a,,traiisformaçào do Ji^pão, com adymnaslia dos' Meiji, paru cujalistençilo a Casa-Mitsui muito' .cooperou.

u Alikado foi ,lão grato ii po^derosa empresa, que logo lheoutorgou permissão para cons-trúir a primeira usina parlicu-lar de munições — a "JapanSteel Works."-. 'Durante

a guer- '

ra, Mitsui foi um dos mais acti*»vos fabricantes dc armiunenlose tornou-sè, talvez, o maior"war-profiter" dq Jiumo. .

A grande propriedade dos Mi-tsqT fica iü) centro dc Tokio eé ali, naqtielles bosques, lagos,jardins e palácios que a fami-lia offerece suiiiptüosos ban-guetes aos polilicos, diplomatasc homens de negócios, ü lõ"Barão Mitsui preside a esst.funeções, ostentando a ImperialOrdem 'do Mérito, como o sr.Matm-azzo ostenta a nossa Or-dem do Cruzeiro, mas é semprea "familia"

que age, querquando dá milhões de yenspara as victimas dos terremo-tos, ou quando dòa a Municipa-lidade <le Keyo, pu estabeleceuma nova liSília' chimica, oii"!uma fabrica de aviões...

Actualmente, a Mitsui temuma grande rival, que é a firmaMitsubishi, cujo representante,lambem se encontra no Brasil,com a missão econômica que.nos visita.

Esta ultima companhia, quepertence á familia Swasaki,nâo tem as tradições e a anti-guidade da Mitsui, mas dedica-se, principalmente, á alta fi-nunca, possuindo bancos, com-panhias de seguros, fabricas,estaleiros, etc. Ambas as firmascontam, tambem, os seus parti-dos na Dieta Imperial. O Misei-to defende os interesses da Mi-tsubishi e o Sevjtikai ajuda aMitsui e ambos contribuempara as caixas eleitoraes dospartidos. ,

Ora, é sabido que o PartidoMinsuito, que favorece a politi-ca bancaria da .Mitsubishi, dc-fende uma politica conciliato-ria, a cooperação internacionale a estabilidade do yen.

O Seijucai, que auxilia a,Mitsui, prega a politica externaaggressiva, um programma na-cionalisia e uma politica cam-bial dirigida de accordo com.os interesses commerciaes deMitsui, facilitando-lhe a con-quista de novos mercados.Haja vista o que suecedeu naMandchuria, desde 1931. Foidevido á victoria do -Seijukaique a Mitsui, pelas suas em-prezas filiadas, ponde venderps-seus produetos no exterior,nela r.nnscquente dosloeaçãodo yen no mercado interna-,cional? A industria de tecidosdc algodão do Japão foi espe-çinliVienlt) beneficiada por estamedida. A Mitsubishi, interes-sacia na estabilidade do yen,

'foi completamente derrotada,mas a Kinka Cotlon SpinnerAssociation? controllada pelaMitsui celebrou o aconteclmen-to com grnnde regósijo, em-quanto; as classes média e ope-raria soffriam os prejuízosdesta manobra.

Agora, os tecidos japoneze-*.fazem concurrencia até aosnorte-americanos, mesmo nosEstados Unidos. Mitsui vencec estende os seus tentáculosdesde a Mandchuria até á Po-lonia, onde a "familia" do Ba-rão Mitsui doou uma cadeirade estudos japonezes á Univer-sidade de Varsóvia, como umincentivo á alliança do Japão eda Polônia conira a RússiaSoviética.

E' esta "sondagem", pelo

LIoyd, pelo café e pelo algodãobrasileiro, que as firmas Hit-sui e Mitsubishi vém fazer noBrasil. Já n Sociedade dosAmigos dc Alberto Torres fezsaber aos brasileiros que o"overno japonez subsidia efornece livros a 28fi escolas,dentro do nosso território.

Não .esqueçamos, pois, que oDcpartaíriçhlp de Educação doJapão foz introduzir nos li-vros escolares, os retratos ens bioarnnhias do "Hacliirolm"e "Ju-Ju", sua mulher, funda-dores da Casa Mitsui, eoinoum exemplo aos jovens df

IWll'_*.»!*

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forca c poderio de uma soei _n

sencial em todas as coisas, es- rõesfamilia de japonesas... "lul-a

Page 8: JA' NAVEGA EM ALTO MAR 0 SR. GETULÍOmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00020.pdf · 2012-05-21 · ROMA, 17 (H.) — Em Atricase, communa da província de Lecce, houve um motim

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Encontravam-seCURITYBA, 17 - Havas -- Oi prisioimro.vam-se presos ha 17 mezes no Paraguay,

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Numero avulso: 100 rs.

m_ , mexes:B3liviaii33 á dias chegados da Foz de Iguassú encontra-trabalhando no porto de Palma, á margem do Paraná.

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Edição de hoje: 8 paginas\*H.*4l»»**0*t*f ************************

flmanttfl

• DIWECÇÀ& BE PEDRO MOTTA LIMA»

i

NUMERO 20 III Rio de Janeiro, Sabbado, 18 de Maio de 1935 ¦ ANN0 I

O DRAMA DA LADEI-RA DOS TABAJARASProseguem as diligencias na delegacia do3/ districto policial, afim de apurar se foicrime ou desastre a morte do motoristaAlberto Lourenço — Argemiro, o mari-nheiro indicado, denunciou o nome do

companheiro que o teria auxiliadoapoiei\U' ngorn. apczar das dili-

gcncias realizadas, a policiaainda não possuo elementospara esclarecer si foi um crimeou necidenle, o desastre daLadeira do.s Tabojnras no qualperdeu a vida o motorista Al-bcrlo l.ourenço.

Si bem que a opinião geralseja de que sc trata de umdesastre, as autoridades do 3."districto não desprezaram ahypothese de um crime, uma

vez que nada lia quequalquer das versões.

O MARUJO ARGEMIROO principal e até agora uni-

co indigitndo como provávelresponsável ou comparsa docrime, é o cabo nsylado Argc-miro Guilherme de Souza, pre-so momentos depois do facto.em altitude suspeita nas imnie-diações do local onde o mesmooccorreii.

As suas declarações denun-

Colhida pela locomotivaFlorisbella falleceu no H. P. S.

fiando-se e a um collega comoautores do crime, si bem quedevidamente tomadas por ter-mo, não convenceram, por fi-car, provado . tratar-se de umdemente, victimu de syphiliscerebral.CONFIRMANDO 'AS DE-

CLARAÇOESHontem Argemiro foi nova-

mente ouvido pelo delegadoCarlos Toledo, perante quemconfirmou as suas declaraçõesanteriores, sem aecrescentarnem diminuir . detalhes de-monstrando lucidez.

CONDEMNADOO marujo em questão vae ser

transferido do Hospital Arxi-liar dn Marinha, onde está re-colhido, para a Casa de De-tenção, em vista de ter sidocondemnado pela 5." Vara Cri-minai como incurso no art.2G do Código Penal, (deflora-mento), e eslar sendo procura-do pela Secção de Capturas daPolicia Central.DESCOBERTO O CRIMI-

NOSOEmbora tivesse, declarado,

na delegacia, que nâo se lem-

t" "«I _______ \________ __B(____W^t_i^_?\íffi-_WÍ_-H _______!_B _____3í^!i_^_3?^VrJS_B¦ _____S;te >£_€______¦

______^fH__BS___R\râ_-Í__-__SHRwê^Hv:y^SwK '^^2r^i''íB_i_!

\Vt^^________-ÍVa*'V Vi ti' r*>«;-«Mb__--. í:'; • ! '¦ '•l'":' '¦'"•''' ÍP^aUtl*

11Irajá, a "AbandonadaA reportagem de "A Manha'7 visita um dos mais abandonados subúrbiosda Leopoldina—Mattagaes—Águas estagnadas—Mosquitos»A ronda sinistradas moléstias infecciosas—Em compensação, impostos e mais impostos !

áfW Vi*1*

Ha poucos Ulttu, a reporlas-emde A MANHA, no desempenho'da mlN-Ao quo esto jornal bo Im-|io_, de contribuir para ob molho-ramentos ButmrbnnoB, tovo ocoa-slilo de vlMtar-detidnmentc, Ira-Ja, o povoado subúrbio da Rio.d'Ouro.

Em regra .geral todos os subur-bloa do Itio aprehentam-ae ' emdeploravcU condlqOes.

Niio hu, Hogúramentc, 0 "Io. deruuB calçadas. A illumlnaçüopouco evoluiu da qüe nos dava.acOrte bragantlna. , A. (ulta deágua é. constante. Nao existemmercados reglonaes, e, em mui-u.. lugares, nem felras-llvres, si-quer.

üs transportes não dei* fiulcntls-slmos. A tiyglene, a in»iru<;<;ão etudo mais, pelo mesmo theor.Um surnma, quem qul/.er ter ano(;Ho exácta do abastardamentoadministrativo, em matéria deserviço» públicos, no DistrictoFederal, basta, percorrer os sub-urblos da cidade.

Irajú, porém, é a «ynthese muisperfeita e eloqüente deasa criml-nosa Incúria dos poderes publi-cos.

IRAJA A

•í-S* .•<•:*''"

Alberlo' l.ourenço, cuja mortecontinua em mysterio

brava do nome do compniihw-:o que assassinou o motoristaAlberlo Lourenço, ao sahir, notrajeclo da delegacia para oHospital, Argemiro confessouaos marujos da escolta que oseu companheiro de crime forao marinheiro João BaptistaNetto.

De posse dessa informação,que lhe foi transmittida pelaescolta, o delegado Carlos To-ledo iniciou diligencias paraapurar a veracidade ou não dadenuncia de Argemiro,

"ABANDONADA"

A indigniv;ão dos moradoresde Irajá, em face do abandonoem que é deixado pela Prefei-tura, aquelle subúrbio, é amuis legitima e justa.

Os administradores apenasse lembram delle para a extor-ção fiscal. Não perdoam umimposto. Não relevam umamulta.

lim compensação dão-lhe ahonra de se deixarem suffragarnos pleitos eleitoraes. Nessasoceasiões, Demosthcnes e Cice-ro de "mafuá", gaforinha aovento e cravo na lapella, despe-jam tonncis de asneiras, em

«v^wii,.;,w/;fis«y/.'^,yj^

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ypp^*^*« .1 in lil .'!?;Mffl^Mte(^.á-:l|jrí;-t JÊjã^jM fi •*! ¦ ' . • *r ™íl'11^'. T1' r. Kl=*,¦?.¦ ¦¦:¦.]&.?-¦¦<¦¦¦'• ¦¦-¦¦¦¦'¦¦^¦.-¦•-¦.••'-.¦.¦¦'.¦'fi'.--'yy -¦ >- .-- .-:¦:¦¦••:¦••••¦. -i

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^ffsjkg^^^^KsrOk^Os^memí^Êk^B.-." ..fc^-^^^^^^^^^^^u.^^Mt,^^^

________________________________________________________________________________

calão de "café pequeno", sobrea dolorosa gente do logar. Evem a torrente das promessas

Dois aspectos de Irajá

eternas. As ruas vão ser as-phaltadas. E vem encanamen-to a granel... Vem illuminação

H^^s^^^S»ii^^^i^s^s^^y-^.»R^^H ______fí*ffr_2___iH____________________V__________________________________HÉtt__^^

!&*•_. -¦-¦_''"/¦* •" •'¦'•"• N. '¦?'¦:'¦:'•> *^&8&$SSm

Existem lendas na repreza de Santo Amaro!Um município paulista transformado em feudo da Light

GANÂNCIA E DESLEIXO

A desventurada Floris bella Moraes da Rocha

Promplo Soccorro. Hontem, ánoite, não supportando a gra-vidade dos seus padecimentos,a operaria falleceu, sendo seucadáver removido para otitulo Medico Lesai.

Em outro*local noticiamos oácçidente tle que foi viclima,hontem, pela manhã, a operariaFlorisbella Moraes da Rocha.Em estado gravíssimo a infelizfoi internada no Hospital de

Ins-

S. PAULO, 15 (Especialpara A MANHA) — A Lightand Povyer,. qüe encabeça omáíbr "trust" ile" lui, fprça etransportes urbanos dò Bra-sil, ainda não está satisfeitacom o vasto domínio que temsobre o pai/., cujas riquezasexplora, e dia a dia cuida dcaugmental-o, na sua luta tre-metida com as EmprezasElectricas Brasileiras, nome sobo qual aqui se acoberta a Ele-ctric Bond and Share, de NovaYork.

A Light está em toda a par-te, mas onde se pode fazeruma idéa melhor do seu po-derio é .no município de San-to Amaro, a poucos kilome-tros da capital. Alli lem aLight sua famosa represa,que fornece água para asgrandes officinas localizadaspouco adeante, ria serra.

E que pretende agora f;i-zer ;de novo essa empreza im-perialista extfangeira?

Apenas isto: pretende crearum novo systema de com-municações entre S. Paulo oSantos, atravez de um canalque construirá, -aproveitandoa repreza e parle do, leito dorio Pinheiros.

Ná sua totalidade, o com-inercio de exportação e im-portação do Estado, que st*faz por Santos, está suDmettt-do a capitães imperiali.->tas,que exploram os nosso meiosde transportes.

Tudo que importamos eexportamos tem que passarpela S. Paulo Rr.ilway, que éuma companhia exclusiva-mente ingleza, e o próprio

ikir*

O MARMORISTA JOÃO DESOUZA CONTINUA PRESO!

,—— .

Sua mãe, uma velhinha de 60 annos, desappareceuE a policia nega que sua victima se encontre em suas mãos

Hontem, como hoje, e sem-pre que á policia se conferir atriste missão ile servir, dc ins-trumento ile perseguições e vio-lencias, os processos de coin-pressão individual hão de seros mesmos usados até agora.

No dia 13 deste mez, por oç-casião tio eohíjicto oceorridoii» praça da líòpubiica, a poli-

\cia preiiti.ii, enlre outrus, omarmorista .loão de Souza

Trala-se tle uni trnbiuludorhonesto e ordeiro, synipallii.su-do no seio tle sua classe. A po-licia, porém, resolveu conse-guir de João de Souza a "con-fissão" de ipie linha sido elle oautor dos ferimentos recebidospor um invcsügador na praça

. da RepublicaÜ policial veiu a fiiüecer e o

indigilftdo criminoso eslá sen-

Sr. João do Souza

do coa-ido a di-*er que è o as-sassino. Todu r-cnle sabe comoé (]in* a t)c'i"i'i r"—'"-\\e con-fissões dessa natureza.

A classe a que pertence o in-defeso marmorista, solidariacom o companheiro, procurouos meios le_aes para tiral-o desituação tão vexativa. A poli-cia, porém, nega que elle estejapreso e o "habeas-corpus" re-querido em seu favor está pra-licamente nullo.

Hontem, á noite, veiu á re-dacção da A MANHÃ uma com-missão de marmòristas trazei/oseu protesto contra a violênciatle que está sentlo victima ocompanheiro.

A commissão adiantou-nosque a mãe de João de Souzanão é encontrada, receinndo-seque cila também esteja na pri-são.

A genitora do operário vio-Icni.ado é unia anciã, de 00 an-nos de idade e enferma.

serviço rodoviário é tambémpor elia explorado, átravezdos caminhões da C. G. .T.i•devèndo-se ainda levar' èmconta que os outros, de pro-,prietarips brasileiros, têmque gastar combustível yan-kee, s.ndc yankees/ afinal, osvehiculos que pela estrada tra-fegam...

Podíamos ter,. como coisanossa, a navegação fluvialpara Santos, com o auxiliode comportas, ligando o alioda seira ao liltoral.

Pois nem isso será maispossível, porque a Lij-hl já seapropriou alli dc tudo, afimde levar ávanle mais essasua p.elensào e monopolizar,em seu beneficio, mais essenovo syslema de transportesa ser estabelecido entre San-tos e São Paulo.

E como isso será feito?Tle S. Paulo até Pedreira

(a 7 -1|2 kilomel-os de SantoAmaro), está sendo construi-do um canal, aprove_.arido.se parte do leito do rio Pin-heiios. Na Pedreira haveráunia comporta para elevaçãotios barcos alé á repreza, quese extende alé o alto da. ser-ra, e ali uma outra comportapara descida dos barcos e, ein-fim, um segundo canal que osconduzirá ao mar, no porto deSantos.

No caminho da Pedreira,ps terrenos da repreza per-tericem á Light,' aias os dasproximidades são de paiticu-lares. Klia precisa delles, epara desvalorizal-os, afim dcos adquirir, nega-se a dar il-luminação electrica á estradae ás habitações locaes, ape-zar de vários abaixo-assigna-do dos moradores, que lhe fo-riiiri dirigidos nesse sentido;

E por que pretende cilaadquirir por baixos preçosesses terrenos? Para reveji-dei-os mais tarde, por bonspreços, quando ficar prompto ocariai.... !.

A penetração imperialistabaseia-se em planos scientifi-cos, afim de que as sub-colo-nias, como o Brasil, rendamo mais possível e tiqucrfi ca-da vez mais presas ao capi-tal financeiro extrangeiri..-..

A sua finalidade principalé tomar conta de todos òsmeios de transportes do paize do seu apparelhamentobancário, impcdinl... a lodotranse que os capitães nacio-naes se desenvolvam e queanui tenhamos industria pesa-da...

E um paiz sem industriapesada tem que .se** dominn-do '

pelo imperialismo... ._Não .temos carvão? Si não

tivermos carvão lemos ex-cesso tle quedas dagiiií, gera-doras da hulha branca, pa|*Dnos industrializarmos á basede electricidade

Mas os amei* i 'ios e os in-glezés, para evitar isso, jácuidaram de se apronriar detodas a.s nossas queda» dágua

. e das nossas minas de fe';'-, ro...

INUTILIZANDO O CAR- iVAO DOS POBRES

Para que . se yeja como oimperialismo trata as coisase as pessoas da terra cujas ri-quezas explora, aqui vae uniepisódio significativo:

Na Pedreira existe uma pe-qtiena industria de carvão de.lenha, meio de vida de po-bres coninierciantes locaes.Elles possuem uni porto im-provizadò & beira do rio, onderecebem o carvão vindo dasproximidades,

Ha dias, a Light mando»! asua draga passar por ;illi edestruiu completamente na-da menos de 138 saccos decarv. o, que linhr.m sido oro-duzidos, sabe-se lá com quan-ta (liffkultlade!

Um dos earvoeiros maisprejudicados chama-se Pau-lino Manoel.

A triste exploração do Ira-balhador nacioral. nesses lo-cães tem de ser assumplo deoutras reportagens.<.--

Sab,er o que se passa nessevasto 'fetidò dos imperialistasé coisa quasi que impossível,pois nos domínios da Lightninguém entra.

No emtanto, conseguimos ob-ter alli estas nolicias e tirar,mesmo algumas photographias,principalmente do lugar on-de centenas de, homens tra-balham ..diariamente na lama,com água até á cintura, ga-nhando menos de 1S000 porhora e inulilizaudo-se ao ca-bo de poucas semanas de ac-tividadci

O que ' ós imperialistasquerem é lucros, pouca im-pórlahciá dando elles com oque dnlli possa advir de malpara o paiz c seus habitantes.

Na parede da repreza, naPt* \ :eira, . existem algumaslendas constatadas já ha va-rios mezes, e no caso de umaruptura s(iriam innundadasa parte baixa de Sanlo Ama-

ro e bairros inteiros da capi-tal, como Brooklyn Paulista,Pinheiros, L a p a, Armour,Bom Retiro, etc, habitadospor gente pobre. E romper-se-tam ainda as reprezas deCabreuva e Pirapora.

Essas feridas são provoca-das pelo accumulo de terrajunto ás paredes internas darepreza, e a terra alli se ac-cumula porque a Light tem ohabito de fazer economiascxcesivà*S nesses serviços de"conserva".

O serviço de remoção dolodo, na abertura do canal dePedreira, dá bem a idéa dodesprezo que elia tem pelostrabalhadores nacionaes, quesão alli tratados como ani-mães.

E' preciso que essa empre-za estrangeira tome desde jáprovidencias enérgicas comreferencia ás feridas.da pare-de da repreza, afini tle livrarns populações desses bairrospaulistanos de uni serio pe-rigo.

Fracassou o golpe dos sabidos0 "delegado" e sua ordenança revistaram os transeuntes, ex-

A t + d * & * 'O +* <¦> torquindo-lhedinheire—Um quitandeiro que põetudo a perder— Presosom flagrante os dois fál-

sos policiaes ^—nu i

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S^1^^^^^^^^^I--^^^**ÍS^^ *-*' '*^S^-S|^n_^Mm^'. '*¦ '.¦.íwíM^^ÍSll^^ ^v * '«

de fazer o sol e a lua empnlli-decerem de inveja... Todos osmosquitos vão ser assassinados.Massacrados os ratos e extinetoo pulguedo. Em surnma, um céode Abrahão... mas é preciso queo "brioso povo de irajá cum-pra o seu dever nas urnas, suf-fragundo o nome do bcncmci-i-to cidadão que tem dedicadotoda a existência ao bem pu-blico".

A REALIDADEA realidade é a que n nos-

sa reportagem verificou: umacholdra.

lia ruas, cm Irajá, em que otransito cúnstituc verdadeiroperigo para o transeunte, pois,'o mattagal lem ali, mais deum metro de altura, tendo-setornado o refugio de cobras ve-neriosas, além de focos iiumen-sos de pernilongos. Está nestecaso a que viw da estação deIrajá á Penha. Não é uma rua.Nem siquer, um caminho. E'uma séndá, rasgada a facão, noseio da matlaria bruta.

A FALTA DE ÁGUAA água, em Irajá, é ura

tremendo paradoxo. E' ex-cessiva e é muito pouca.¦Falia eomplelanlenle nastorneiras. Em compensa-ção sobra nos lamaçaesformados pelas chuvas.Durante semanas inteirasos infelizes moradores des-se siibiirliio não lêm umagotla do pfécioso liquido,nem mesmo para as neces-sidades indispensáveis.

Poderiam recorrer -—co-mo .parece tèr suggeridoum administrador, que sóbebe cerveja —"- ás grandespoças de formação fluvial.Mas essa água não-deixa,de: apresentar inconvenieri-les,. podre e ..fétida comoestá. Dá lypho, por exem-pio.

E o lypho é moléstia quenâo deixa, de ser algo peri-

Sentados, ao lado do escrivão do 5° districto, os dois falsos noVciaes. De pé, a victima, umapjraça e o cabo que prendeu os sabidos

O elvil Ernesto Pereira de Sou--a, mechanleo, morador íi. ruaBuenos Aires n. 289, sobrado, .o soldado Eloy Marinho Faria,do ..." R. i.i tiveram hontemuma Idéa prâ lfi de luminosa.

Decidiram os dois, apôs demo-nidas conjecturas, arranjar dl-nheiro sem precisar de fazar for-ço..

O mechanleo. dizendo-se dele-çado e o soldado, como seu or-denáhçà, postaram-se na runO app, ús primeiras horas da

manha, rcvlstan-do todos os tran-seuntee que por ali cruzassem.

A revista, porém, das dois es-pertalhões se resumia em extor-luir dinheiro aos revistados.

Rumo ii quitanda de que e pro-prletarlo, a rua 16, n. 5, no Mer-cado Novo, dlrlgla-se o sr. VazBosco, residente á rua Frei Ca-neca n. 208.

Ao passar pelos dois "poli-

.lacâ" foi o òultahdelro aborda,do. Mas logo que os sabidos lhe

tocaram nos cobres, o negocianteprotestou, gritando:

Você não tem cara de delega-do...

Ru sou capitão dn Exército!Tampouco, de capitão!...

Diante da sabedoria do quitai!-deiro, ss "autoridades" npplira-ram-lhe uns cascudos. O homementão, poz a bocea no mundo, ac-co, rendo ao local o cabo n. GSda 1." Cia. do 1." Bffílilhão da'pnlicin

Militar. Mano.l Xo^ueiraide Oliveira, que eCfèctüpu, em

UMA "PINGUELLA"PITTORESCA

Na estrada General Galvãoha uma grande obra de arte

engenharia civil, E' urriagella", formada por unia

única taboa de pinho, deva-rios metros de comprimento,

jmeio podre, lançada sobre a; torrente que atravessa a estra- ,ida. O cidadão ao deparar com

a "pinguella" estaca. Passa...não passa... eis a questão!E passa mesmo, porque temque passar. Mas, na maioriados casos, passa com á almana bocea e a lembrança, nosque lhe são caros.. E' que a"pinguela", em signal.de pro- ttesto pelos longos' annos deserviços prestados sem substi-tutò ameaça partir-se de meioa meio ao peso de cada tran-seunte...

Irajá* a "Abandonada", é.toda elia, um permanente pro-teslo contra a criminosa in-cúria administrativa. Trabalhare pagar impostos. Eis o seudestino, que é, aliás, o dc quasitodos os lògarcs habitados pelaRente humilde do trabalho.

Até quando. C.atilina?... ¦*'-*-^

fngrant.e. a prifão do "delega-'"^do" e de sua expedita ordenan-ça.

Conduzidos íi delegacia rio r>.°ãistricto pollfini, for.-im os me-l'niitos nutoados n^io oommlwa-rio Vieira de .Mello.