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NOTAS SOBRE O DESCONSTRUCIONIS
MO DE JACQUES DERRIDA
(ALDEMARO TARANTO GOULART)
Aline Morais de CarvalhoAntonio Silva JuniorCássia Maria Lopes SalgadoCleide Samira Mucci
APROXIMAÇÕES PRELIMINARES
Derrida: Imperativo em ciências humanas, sociais e
comunicacionais. Nasceu na Argélia, em 1930; Sua grande contribuição filosófica foi chamada de
desconstrução. Ele viu suas idéias entrarem em ebulição em 1966,
quando proferiu uma conferência na Johns Hopkins University nos Estados Unidos.
A justificativa era de que se pregava ali a necessidade de se desconfiar dos bem comportados procedimentos do discurso, pois este sempre está disponibilizando significados novos e normalmente insuspeitados.
Desconstrução - Mecanismo de abordagem :
consistiria , fundamentalmente no desmonte mesmo do texto, visando a que se pusesse a descoberto tudo quanto nele existe, inclusive os significados que não se ofereciam explicitamente ao leitor.
Para entender melhor a obra de Derrida é preciso verificar as idéias de outros 2 filósofos.
Wittgenstein (Australiano, mais ou menos 40 anos mais velho que Derrida) e Husserl (Alemão, 71 anos mais velho que Derrida).
Husserl é o principal nome da fenomenologia. Chamada de “filosofia da consciência”, a fenomenologia tem como finalidade a descoberta das essências (não da existência)
Wittgenstein – Se se toma a questão da significação, resultado de um intenso trabalho de descrição de fenômenos, vai-se notar como a fenomenologia de Husserl aproxima-se da filosofia de Wittgenstein. Essa, inclusive, é uma forma de ver como tais concepções fazem-se presentes, anos depois , nas considerações de Derrida, uma vez que as aproxima o trabalho sobre a matéria prima específica: A linguagem.
Wittgenstein estabelece uma distinção entre dizer e mostrar. A linguagem ocupa um lugar central no pensamento de Wiitgenstein. Para ele o mundo e a linguagem podem ser considerados, pelo sujeito empírico, mas também são dotados de uma essência que só se da a ao ver o sujeito transcendental. Nesta dimensão pode intuir um mundo transcedente, mas não pode ser colocada em palavras. È aí que Wittgenstein estabelece a diferença entre dizer e mostrar.O Sujeito transcendental pode ser visto no silêncio.
APROXIMAÇÃO ENTRE OS HUSSERL E WITTGENSTEIN: uma certa identidade no que diz respeito à chance de se ter acesso aos problemas centrais da vida e da própria existência, através de uma perspectiva em que o mundo deve ser tomado como significação.
DIFERENÇA ENTRE DERRIDA E ESSES 2 AUTORES: O idealismo que se faz presente neles inexiste em Derrida, por outro lado é preciso dizer que Derrida não leu Husserl impunemente.
Se há uma diferença entre Derrida e Wittgenstein, na questão da dialética da aceitação e negação (lembre-se que Wittgenstein nega à linguagem um papel revelador no mostrar), o mesmo não se dá com Husserl, que opera a suspensão de juízos já estabelecidos. Ele não nega nem afirma coisa alguma, apenas faz abstração do mundo natural, colocando a sua existência fora de circuito, “entre parênteses”, uma vez que tal suspensão não equivale a negar já que a “negação pressupõe a afirmação”.
Estas foram alguma aproximações preliminares, Elas só serviram para mostrar que o Desconstrutor Derrida começa em algum lugar.
CLEIDE PARTE 3
Objetivos do trabalho proposto por Derrida: desmanchar princípios, postulados, textos, de modo devastador.
Voz monolítica: expressão da verdade, algo definitivo que sufoca as outras vozes que são impedidas de ecoar.
Importância da metafísica no pensamento do ocidente: transição do mito para filosofia
Metafísica ocidental: a verdade converte se em tarefa e resultado de esforço de descobrimento ou de verificação daquilo que as coisas são, em sua substância e essência.
Metafísica na tradição cultural do ocidente: dotada de valores tidos como universais
Derrida: A pressuposição da verdade decorre de uma regra básica da lógica: Lei do terceiro excluído
PARTE DE ALINE Princípios destacados Indeterminação
O significado de um signo é indeterminado; O significado de um signo não está presente para o
falante ou para o ouvinte; O significado de qualquer signo é inteiramente
relacional ou contextual; O significado de um signo será sempre o
significado daquele “signo-em-um-contexto”. Jogo Termo proposto numa palestra na Universidade John
Hopkins, em 1966, intitulada “Estrutura, signo e jogo no discurso das ciências humanas”;
Substituições e possibilidades infinitas da língua.
Suplemento Centro/origem substituído por um signo; Conduzir o jogo das substituições.
Diferença Différance e différence; O vocábulo différance caracteriza o processo
de geração de sentido; Um elemento presente nunca é suficiente, de
per si, para promover a significação. A escritura