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1 Alexandre Cunha - 27/12/2018 C:MeusDoc./Word/Programa/Destaques/2018/JanBra19 *Informação classificada como pública e de circulação irrestrita. JANEIRO 2019 DESTAQUES SELEÇÃO BRASILEIRA JANEIRO DRAMA, SUSPENSE e COMÉDIA COMPÕEM UMA COMBINAÇÃO PARA TODOS OS GOSTOS REVELAÇÕES e NOMES CONSAGRADOS DÃO O PONTAPÉ INICIAL NA PROGRAMAÇÃO DO ANO Soa o apito inicial e o Canal Brasil dá o primeiro toque na bola para começar a programação de 2019. A Seleção Brasileira entra em campo nesse novo ano em busca de ainda mais prestígio com o espectador e com um time renovado de dramas, suspenses, romances e comédias que batem um bolão. Na retaguarda, o musical Ana e Vitória (2018) dramatiza a trajetória da dupla sensação da música nacional. O meio-de- campo traz o thriller Confia em Mim (2013), o drama familiar Pedro sob a Cama (2017) e a estética cinemanovista de Helena Ignez em A Moça do Calendário (2017). No ataque, o craque do mês é Benzinho (2018), de Gustavo Pizzi. Com esse esquadrão, a vitória é certa e a goleada é apenas questão de tempo. BENZINHO SELEÇÃO BRASILEIRA: FILME DO MÊS A ESPIRAL DRAMÁTICA DE UMA MÃE COM A DESPEDIDA IMINENTE DO FILHO PRIMOGÊNITO COPRODUÇÃO DO CANAL BRASIL PREMIADA NO FESTIVAL DE GRAMADO EM 2018 INÉDITO e EXCLUSIVO: Benzinho (2018) (108) Direção: Gustavo Pizzi Gustavo Pizzi e Karine Teles escreveram juntos o roteiro de Riscado (2010), longa- metragem de ficção de estreia do cineasta e o primeiro papel principal da atriz na sétima arte. A parceria de sucesso a obra conquistou prêmios nos festivais do Rio e de Gramado repete-se depois de oito anos, quando a dupla novamente se encontra para colocar em pauta um texto sobre a complicada espiral de sentimentos de uma mãe ao perceber a despedida iminente de seu filho mais velho, convidado a se tornar um esportista profissional na Alemanha. Estrelada por Otávio Müller, Adriana Esteves e Konstantinos Sarris, a coprodução entre o Canal Brasil e a Baleia Filmes conquistou os Kikitos de melhor atriz, atriz coadjuvante e de melhor filme, tanto pelo júri da crítica quanto pelo popular, na edição de 2018 do Festival de Gramado.

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JANEIRO 2019 – DESTAQUES

SELEÇÃO BRASILEIRA – JANEIRO DRAMA, SUSPENSE e COMÉDIA COMPÕEM UMA COMBINAÇÃO PARA TODOS OS GOSTOS

REVELAÇÕES e NOMES CONSAGRADOS DÃO O PONTAPÉ INICIAL NA PROGRAMAÇÃO DO ANO

Soa o apito inicial e o Canal Brasil dá o primeiro toque na bola para começar a programação de 2019. A Seleção Brasileira entra em campo nesse novo ano em busca de ainda mais prestígio com o espectador e com um time renovado de dramas, suspenses, romances e comédias que batem um bolão. Na retaguarda, o musical Ana e Vitória (2018) dramatiza a trajetória da dupla sensação da música nacional. O meio-de- campo traz o thriller Confia em Mim (2013), o drama familiar Pedro sob a Cama (2017) e a estética cinemanovista de Helena Ignez em A Moça do Calendário (2017). No ataque, o craque do mês é Benzinho (2018), de Gustavo Pizzi. Com esse esquadrão, a vitória é certa e a goleada é apenas questão de tempo.

BENZINHO – SELEÇÃO BRASILEIRA: FILME DO MÊS A ESPIRAL DRAMÁTICA DE UMA MÃE COM A DESPEDIDA IMINENTE DO FILHO PRIMOGÊNITO

COPRODUÇÃO DO CANAL BRASIL PREMIADA NO FESTIVAL DE GRAMADO EM 2018

INÉDITO e EXCLUSIVO: Benzinho (2018) (108’) Direção: Gustavo Pizzi – Gustavo Pizzi e Karine Teles escreveram juntos o roteiro de Riscado (2010), longa-metragem de ficção de estreia do cineasta e o primeiro papel principal da atriz na sétima arte. A parceria de sucesso – a obra conquistou prêmios nos festivais do Rio e de Gramado – repete-se depois de oito anos, quando a dupla novamente se encontra para colocar em pauta um texto sobre a complicada espiral de sentimentos de uma mãe ao perceber a despedida iminente de seu filho mais velho, convidado a se tornar um esportista profissional na Alemanha. Estrelada por Otávio Müller, Adriana Esteves e Konstantinos Sarris, a coprodução entre o Canal Brasil e a Baleia Filmes conquistou os Kikitos de melhor atriz, atriz coadjuvante e de melhor filme, tanto pelo júri da crítica quanto pelo popular, na edição de 2018 do Festival de Gramado.

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Fernando (Konstantinos Sarris) é o jovem e talentoso arqueiro de handball do time do colégio. Prestes a disputar a partida mais importante de sua vida, o menino é convidado para treinar e estudar na Alemanha com o objetivo de aprimorar suas habilidades embaixo das traves. A proposta, irrecusável para um rapaz cujo sonho é se tornar jogador profissional, insere Irene (Karine Teles), sua mãe, em uma espiral de sentimentos confusos, um misto de felicidade pelo desejo do filho, mas de tristeza por sua iminente partida. E esse não é seu único problema. Ela precisa lidar com a perspectiva de falência do negócio do marido, Klaus (Otávio Müller), o funcionamento da decadente casa – habitada ainda por seus outros três filhos, sendo um casal de gêmeos ainda crianças – e a dificuldade para gerenciar os bicos feitos com a irmã, Sônia (Adriana Esteves), vítima do comportamento agressivo de Alan (César Troncoso), seu esposo.

O convite feito a Fernando traz Irene para a realidade de sua condição como mãe e chefe de família. Assistir ao crescimento dos filhos mostra sua incapacidade de controlar a vida deles, mesmo com suas tentativas recorrentes para atrasar o processo de mudança do primogênito. A mulher também perde a direção dos rumos da casa, manifesta rompantes de raiva ao perceber não dar conta de lidar com o estresse de cuidar de tudo sozinha e é obrigada a ceder em assuntos antes impensáveis, como a venda da residência de praia e a obra de uma nova construção para abrigar a todos. Em plena meia-idade, a matriarca tem tempo escasso para si, mal comemora a formatura tardia do ensino médio e pouco se dedica a procurar um emprego e assegurar independência financeira. Entre lágrimas e sorrisos, um drama de intimidade familiar – cineasta e protagonista foram casados – onde todos respondem ao chamado de “benzinho”.

Terça, dia 29/01, às 22h e sábado, dia 02/02, à meia-noite.

KARINE TELES ESTRELA O ELENCO DE:

FALA COMIGO

QUARTA, DIA 30/01, ÀS 22H

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ANA e VITÓRIA – SELEÇÃO BRASILEIRA A HISTÓRIA DA DUPLA REVELAÇÃO DA MÚSICA NACIONAL

FILME DE MATHEUS SOUZA DRAMATIZA TRAJETÓRIA DO DUO DO ANONIMATO AO SUCESSO

INÉDITO e EXCLUSIVO: Ana e Vitória (2018) (115’) Direção: Matheus Souza – Ana Clara Caetano Costa e Vitória Fernandes Falcão são duas das maiores revelações da música brasileira nos últimos anos. Com uma mistura de pop e folk, o duo Anavitória saiu do anonimato para o estrondoso sucesso de público e crítica – o primeiro disco das jovens conquistou as categorias de melhor álbum pop contemporâneo e melhor canção em língua portuguesa na 18ª edição do Grammy Latino – em velocidade impressionante. Diretor de obras sobre o universo adolescente, como Eu Não Tenho a Menor Ideia do Que Eu Tô Fazendo com a Minha Vida (2012) e Tamo Junto (2016), Matheus Souza traz novamente seu estilo para uma comédia romântica que dramatiza a biografia das cantoras, também estrelas da obra.

Ana Clara (Ana Clara Caetano Costa) e Vitória (Vitória Fernandes Falcão) estudaram juntas em uma escola da cidade de Araguaína, no interior do Tocantins. As meninas, no entanto, se conheceram apenas em uma festa bem longe de casa, na qual a primeira se apresentara em um pequeno show com seu violão em punho e se impressionara com a cantoria despretensiosa da segunda. A identificação entre as jovens é imediata e elas logo combinam de tocar e gravar algumas músicas juntas. A brincadeira despojada, no entanto, logo viraliza pela internet e os vídeos do duo rapidamente se espalham pela rede, encantando pessoas dos mais diversos cantos do país. Rapidamente, a dupla Anavitória atraiu a atenção do produtor Felipe Simas (Bruce Gomlevsky), que enxerga nas moças um talento capaz de encantar multidões.

O roteiro é inspirado na história real da trajetória da dupla, mas foge do aspecto documental e traz traços de ficção entre os acontecimentos. A fama repentina as leva ao Rio de Janeiro, onde começam a chamar a atenção de uma audiência ainda maior. Ao mesmo tempo, as compositoras passam a enfrentar os dilemas do estrelato, como a distância dos entes amados, a dificuldade de manter um relacionamento amoroso durante uma turnê e a estranheza de lidar com fãs, pessoas desconhecidas que sabem tudo sobre suas vidas. Com grande leveza entre as pitadas de comédia e de drama, além de uma trilha sonora formada pelos sucessos do duo, o filme mostra como as meninas tímidas da pequena Araguaína deram os primeiros passos para conquistar o Brasil – e o mundo.

Terça, dia 01/01, às 22h e sábado, dia 05/01, à meia-noite.

A TRAJETÓRIA DE SUCESSO DE ÍCONES DA MÚSICA BRASILEIRA É NARRADA EM:

2 FILHOS DE FRANCISCO

SEXTA, DIA 11/01, ÀS 22H

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A MOÇA DO CALENDÁRIO – SELEÇÃO BRASILEIRA AS DESVENTURAS UTÓPICAS DE UM MECÂNICO COM A BELA ESTAMPADA EM SUA GARAGEM

HELENZA IGNEZ ADAPTA ROTEIRO DE ROGÉRIO SGANZERLA

INÉDITO e EXCLUSIVO: A Moça do Calendário (2017) (85’) Direção: Helena Ignez – Musa do cinema marginal, premiada como atriz e diretora e responsável por obras de estética única e autoral como Ralé (2016), Feio, Eu? (2013) e Canção de Baal (2007), Helena Ignez carrega, em mais de meio século nos sets de filmagem, um dos currículos mais impressionantes da sétima arte brasileira. Seu mais recente trabalho adapta um roteiro antigo deixado pelo ex-marido, o também cineasta Rogério Sganzerla, para discutir questões políticas atuais, como educação pública universal, reforma agrária e opressão capitalista a partir das desventuras utópicas de um mecânico infeliz com sua vida na cidade grande. A película é estrelada por André Guerreiro Lopes e Djin Sganzerla – filha da realizadora – e conta com participação especial de Mário Bortolotto.

Inácio (André Guerreiro Lopes) é um mecânico simples de uma metrópole bastante infeliz com seu cotidiano. O protagonista sofre assédios diários do chefe da oficina devido aos constantes atrasos, o casamento é morno e o salário mal paga as contas da humilde casa. Diferentemente do estereótipo facilmente rotulado a quem trabalha em meio a motores e graxa, o homem é intelectual, passa os dias com livros de psicanálise embaixo do braço e senta-se para discutir temas como liberdade, opressão e utopias sociais com grande desenvoltura. Seus devaneios, no entanto, saem do campo filosófico quando ele começa a fantasiar com Lara (Djin Sganzerla), a mulher estampada nos tradicionais calendários comumente expostos entre a poeira, a sujeira e o óleo das paredes das garagens.

Os delírios do mecânico sobre sua musa vão bastante além das esperadas aventuras sexuais com a bela moça. Nos passeios de jipe por uma fazenda, ela o questiona sobre temas como reforma agrária, as quilométricas terras do pai do protagonista, um fazendeiro e latifundiário famoso, discute políticas inclusivas, direitos trabalhistas e confidencia ter crescido em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Com intermissões da própria cineasta como locutora, o filme recorre à estética marginal de Sganzerla e Ignez, trazendo para os tempos atuais elementos surrealistas e férteis da mente de ambos os cineastas. A moça do calendário, teoricamente uma figura retrógrada, está bastante em dia com os temas da sociedade atual.

Terça, dia 08/01, às 22h e sábado, dia 12/01, à meia-noite.

HELENA IGNEZ TAMBÉM DIRIGE:

RALÉ

MADRUGADA DE QUARTA PARA QUINTA, DIA 10/01, ÀS 2H

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PEDRO SOB A CAMA – SELEÇÃO BRASILEIRA O ENCONTRO DE UM PAI COM O FILHO ABANDONADO AINDA NA GRAVIDEZ

DE PAULO PONS – COM FERNANDO ALVES PINTO, LETICIA SABATELLA e BETTY FARIA

INÉDITO e EXCLUSIVO: Pedro sob a Cama (2017) (100’) Direção: Paulo Pons – São comuns no universo infantil as histórias fabulares de terror sobre criaturas bizarras, ocultas debaixo das camas e prontas para assustar crianças no meio da noite. No drama de Paulo Pons, no entanto, o monstro do jovem protagonista está deitado sobre o colchão, depois de um longo período escondido da rotina do menino, e cabe ao guri o papel de se esgueirar por baixo do estrado sempre em silêncio forçado. Exibida na programação do Cine Ceará, a película é estrelada por Fernando Alves Pinto, Gabriel Furtado, Konstantinos Sarris e Fernanda Thuran, além de participações especiais de Leticia Sabatella e Betty Faria.

O roteiro trabalha com dois momentos distintos para narrar o drama de uma família dilacerada pelo tempo e por uma tragédia fatal. Mariano (Fernando Alves Pinto) é um empresário ríspido e grosseiro no gerenciamento do seu negócio – ele aparece logo na primeira cena agredindo um funcionário acusado de lhe roubar –, mas carinhoso com a esposa (Suzana Castelo) e com o enteado, Mani (Konstantinos Sarris). Seu único desafeto é Flavia (Fernanda Thuran), sua cunhada, uma mulher de sexualidade livre e dependente de drogas cujo comportamento envergonha o administrador. Após uma confusão em uma festa de aniversário, o homem se envolve em uma briga e acerta o cônjuge, grávida de Pedro (Gabriel Furtado), acidentalmente com uma cadeira, levando-o à óbito – o neném, no entanto, sobrevive.

O segundo ato desse arco dramático acontece oito anos depois. Mariano abandonou a família após o incidente e, após quase uma década, decide voltar à cidade onde tudo aconteceu em busca de redenção. Agora um homem falido em um emprego de baixo escalão, tenta recuperar a confiança de Mani, um adolescente rebelde e reticente em aceitar a presença do padrasto, e de Pedro, sem saber que o menino não profere uma única palavra, sob qualquer circunstância; sua comunicação é realizada exclusivamente a partir de gestos e de um telefone celular carregado em volta do pescoço. O caçula, no entanto, começa a seguir os passos do pai desconhecido e passa os dias embaixo da cama do progenitor, participando silenciosamente de sua rotina. Flavia, por outro lado, é uma nova mulher, com uma postura responsável após a estúpida morte da irmã. Novamente reunidos, os personagens vão perceber a profundidade das feridas ainda abertas e as dificuldades de um recomeço após tantos anos de distância.

Terça, dia 15/01, às 22h e sábado, dia 19/01, à meia-noite.

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PARA MINHA AMADA MORTA TERRA ESTRANGEIRA

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QUARTA, DIA 16/01, ÀS 22H QUINTA, DIA 17/01, ÀS 22H

CONFIA EM MIM – SELEÇÃO BRASILEIRA O RELACIONAMENTO DOS SONHOS DE UMA JOVEM TRANSFORMA-SE EM PESADELO MATEUS SOLANO e FERNANDA MACHADO EM SUSPENSE DE MICHEL TIKHOMIROFF

ESTREIA: Confia em Mim (2013) (86’) Direção: Michel Tikhomiroff – O primeiro filme do cineasta Michel Tikhomiroff sugere, em suas primeiras cenas, um roteiro dramático sobre o esperado encontro de uma mulher com o grande amor de sua vida. Rapidamente, no entanto, a obra ganha momentos de suspense quando a protagonista percebe que tudo parece bom demais para ser verdade e enxerga no novo namorado uma figura misteriosa e capaz de transformar um relacionamento dos sonhos em um pesadelo sem fim. Estrelado por Fernanda Machado e Mateus Solano, o thriller é livremente inspirado em uma história real contada por um amigo do diretor – um estreante na sétima arte após carreira de sucesso na publicidade e em séries de televisão.

Mari (Fernanda Machado) é sous chef da cozinha de um respeitado e badalado restaurante paulistano. Apesar de bonita e talentosa, a moça manifesta diversas inseguranças, tanto por estar abaixo de um chef autoritário e mais interessado em distribuir sorrisos no salão a preparar os pratos, quanto por não ter alcançado o sucesso profissional de sua mãe, proprietária de um haras milionário, e de sua irmã, uma bem-sucedida executiva de negócios. Em um despretensioso jantar de degustação de vinhos, a cozinheira conhece Caio (Mateus Solano), um empresário charmoso, gentil e bastante empenhado em conquistá-la depois de recorrentes negativas da mulher. Após algumas investidas, ele finalmente consegue quebrar a resistência da pretendente e a convence a aceitar o convite para um recital de piano.

O primeiro ato discorre sobre a paixão avassaladora do casal recém-formado, com juras de amor eterno e sorrisos distribuídos sem moderação. Caio logo percebe as frustrações de Mari e nota um caminho de conquista-la definitivamente ao estimulá-la a montar seu próprio restaurante com um empréstimo de sua mãe. O homem fica responsável pelo pagamento da casa que abrigaria o novo empreendimento, mas some misteriosamente com a quantia sem dar qualquer explicação. A partir desse ponto, o roteiro abandona o drama e transforma-se em um thriller para explicar o suposto golpe dado pelo galanteador empresário na inocente sous chef. Rapidamente, um relacionamento com todos os quesitos para ilustrar as páginas de um conto de fadas ganha contornos das páginas policiais.

Terça, dia 22/01, às 22h e sábado, dia 26/01, à meia-noite.

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AS DUAS IRENES

TERÇA, DIA 22/01, ÀS 19H30

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A programação do mês na faixa Seleção Brasileira:

Ana e Vitória (2018) (115’)

Terça, dia 01/01, às 22h e sábado, dia 05/01, à meia-noite.

A Moça do Calendário (2017) (85’)

Terça, dia 08/01, às 22h e sábado, dia 12/01, à meia-noite.

Pedro sob a Cama (2017) (100’)

Terça, dia 15/01, às 22h e sábado, dia 19/01, à meia-noite.

Confia em Mim (2013) (86’)

Terça, dia 22/01, às 22h e sábado, dia 26/01, à meia-noite.

Benzinho (2018) (108’)

Terça, dia 29/01, às 22h e sábado, dia 02/02, à meia-noite.

MEU CORPO É POLÍTICO – É TUDO VERDADE – APRESENTAÇÃO: AMIR LABAKI O COTIDIANO DE ATIVISTAS TRANSGÊNERO DA PERIFERIA DE SÃO PAULO

DOCUMENTÁRIO EXPÕE AS DIFICULDADES DIÁRIAS DE QUATRO PERSONAGENS

DESTAQUE: Meu Corpo É Político (2017) (71’) Direção: Alice Riff – O Brasil é um dos países mais violentos do mundo para pessoas transgênero – algumas estatísticas colocam o país no topo deste indesejado ranking. A hostilidade contra quem nasceu em um corpo com o qual não se identifica é manifestada de diversas formas, seja em agressões físicas, verbais e até em condições sociais, afastados de empregos comuns, deixados ao léu da prostituição. A cineasta Alice Riff acompanha de perto o cotidiano de quatro personagens transgêneros da periferia de São Paulo, protagonistas que convivem com as dificuldades da pobreza e os desafios da vida nos bairros mais perigosos da maior cidade da América Latina e têm em suas próprias figuras símbolos de resistência e combate ao preconceito.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

Paula Beatriz é diretora de um colégio público, cargo raro para uma mulher

transgênero no Brasil devido aos muitos e acalorados debates realizados recentemente nas casas legislativas sobre sexualidade no currículo escolar. Giu Nonato é uma jovem fotógrafa atualmente em processo de transição em sua vida e usa sua habilidade com uma câmera nas mãos para quebrar preconceitos e promover o empoderamento. Fernando Ribeiro é um operador de telemarketing em busca de ascensão social a partir do estudo, mesmo enfrentando dificuldades para fechar as contas vivendo com um salário mínimo. Linn da Quebrada, única personalidade pública do filme, é uma atriz, cantora e professora de teatro cuja arte é utilizada com o objetivo de quebrar preconceitos e chocar o conservadorismo.

A câmera acompanha o cotidiano de seus quatro retratados sem o tradicional modelo documental de entrevistas com imagens de suas rotinas. Como espectadora, a lente da diretora mostra-se curiosa em entender, com alguma leveza, como as violências sofridas por pessoas transgêneros acontecem no dia a dia. Há a falta de aceitação da família em manter a utilização de termos não mais aplicáveis a suas figuras, as dificuldades de encontrar serviços básicos como os de saúde, a burocracia estatal para quem alterna o nome e o gênero e as poucas oportunidades de trabalho dadas a essa fatia da população mesmo com as mesmas qualificações de homens e mulheres cisgênero. Quatro protagonistas, mas uma história comum a milhares de brasileiros.

Segunda, dia 07/01, às 22h e domingo, dia 13/01, às 18h.

OS DESAFIOS ENFRENTADOS POR PESSOAS TRANSGÊNEROS SÃO DEBATIDOS EM:

A GLÓRIA e A GRAÇA

QUARTA, DIA 09/01, ÀS 22H

LILA – É TUDO VERDADE – APRESENTAÇÃO: AMIR LABAKI FILME REVISITA TRAJETÓRIA DE LILIANA SYRKIS A PARTIR DE LIVRO AUTOBIOGRÁFICO

DOCUMENTÁRIO DE ALFREDO SIRKIS e SILVIO DA-RIN – TRILHA SONORA DE GILBERTO GIL

DESTAQUE: Lila (2018) (76’) Direção: Alfredo Sirkis e Silvio Da-Rin – A estilista Liliana Syrkis lançou, em 2011, uma autobiografia para contar como escapou com vida das atrocidades cometidas na 2ª Guerra Mundial e se tornou referência na alta sociedade carioca. Seis anos depois, Alfredo Sirkis – seu filho e ex-deputado federal – e Silvio Da-Rin decidiram transpor as memórias da costureira para o cinema em um documentário, trazendo imagens e concedendo ainda mais fidelidade aos

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

escritos de Lila, como ficou conhecida. O filme homônimo à publicação remonta o caminho feito pela intelectual em sua saga pela liberdade, iniciada na Polônia, onde nasceu, passando pelos campos de trabalhos forçados na Sibéria e culminando finalmente em terras cariocas.

Lila nasceu na Polônia em 1923. Aos 16 anos, quando a 2ª Guerra Mundial estava prestes a eclodir na Europa, a jovem foi jogada, em companhia da própria mãe, em um trem de carga a caminho da Sibéria. No lugar mais frio do mundo, sofreu com um regime de trabalhos forçados, enfrentou a fome extrema e conviveu com a morte iminente. Mesmo com todas as adversidades, conseguiu fugir para a Suécia pouco tempo após o fim do conflito e finalmente desembarcou no Brasil em 1947, onde se tornaria uma referência da alta costura e estilista renomada na sociedade carioca. No filme, a protagonista dessa história revisita seus passos, passeando pela rua em que foi criada, viajando por lugares de sua infância e recriando uma trajetória de sucesso mesmo com todos os dramas a que foi submetida.

Segunda, dia 14/01, às 22h e domingo, dia 20/01, às 18h.

CONHEÇA A HISTÓRIA DE GUIMARÃES ROSA NA ALEMANHA NAZISTA EM:

OUTRO SERTÃO

SEGUNDA, DIA 14/01, ÀS 13H30

O SOM DOS SINOS – É TUDO VERDADE – APRESENTAÇÃO: AMIR LABAKI UM RESGATE DA RELIGIOSIDADE e DA HISTÓRIA DA LINGUAGEM DOS SINOS

DOCUMENTÁRIO TRAZ O UNIVERSO SIMBÓLICO DE UM PATRIMÔNIO IMATERIAL BRASILEIRO

DESTAQUE: O Som dos Sinos (2017) (71’) Direção: Marcia Mansur e Marina Thomé – O toque dos sinos e o ofício de sineiro – a pessoa responsável por soar as campanas – são tidos como patrimônios imateriais brasileiros desde 2009. A tradição de tocar as sinetas de bronze em suas mais variadas formas – há mais de 40 tipos de badalos com significados distintos – encontra no interior de Minas Gerais, local de fundamental importância para a história da religiosidade no Brasil, terra de igrejas barrocas e rococós consideradas verdadeiras obras de arte, um dos últimos abrigos seguros para manter esse milenar costume. As documentaristas Marcia Mansur e Marina Thomé viajam para nove cidades da área para identificar como esse hábito ainda influencia o estilo de vida e reforça o patrimônio cultural da região.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

O documentário elucida como a população de cidades como São João del-Rei, Ouro Preto, Mariana, Catas Altas, Congonhas, Diamantina, Sabará, Serro e Tiradentes lidam em tempos atuais com uma tradição tão antiga da igreja católica e explicam os detalhes desse costume. Os sinos das centenárias igrejas podem ser tocados de formas completamente diferentes de forma a anunciar ritos litúrgicos, mortes, tipos de missas, partos, incêndios e horários sacros. Mesmo em momentos de globalização e interconectividade a partir da Internet, jovens da área se esforçam para manter suas raízes e optam pela trajetória seminarista. A partir do toque da campana, é possível entender não apenas a comunicação pretendida, mas também a profundidade dos vínculos de uma cultura arreigada no interior do país.

Segunda, dia 21/01, às 22h e domingo, dia 27/01, às 18h.

O INTERIOR DE MINAS GERAIS É CENÁRIO DE:

VIDA DE MENINA

QUINTA, DIA 24/01, ÀS 18H

O FIO DA MEMÓRIA – É TUDO VERDADE – APRESENTAÇÃO: AMIR LABAKI A IDENTIDADE CULTURAL NEGRA NO CENTENÁRIO DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO

FILME DE EDUARDO COUTINHO – NARRAÇÃO DE FERREIRA GULLAR e MILTON GONÇALVES

DESTAQUE: O Fio da Memória (1991) (114’) Direção: Eduardo Coutinho – Mestre do cinema de realidade brasileiro, Eduardo Coutinho começou a filmar uma obra sobre a identidade cultural negra no Brasil em 1988 – efeméride do centenário da Lei Áurea, marco do fim da escravidão por aqui. Para contar a história do primeiro século da liberdade no país, o cineasta recupera a memória de personagens que viveram de perto as crueldades do trabalho forçado e constrói, a partir de seus depoimentos, um acervo fundamental para entender como os traços culturais advindos a partir do cotidiano dos vassalos foram inseridos no nosso dia a dia. Com narração de Ferreira Gullar e Milton Gonçalves, o documentário propõe um registro histórico que explica boa parte dos dilemas vividos pela nossa sociedade até os dias atuais.

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

O filme faz uma breve introdução sobre o processo do fim da escravidão no

Brasil, lembrando o movimento lento e gradual que finalmente culminou na Lei Áurea – como as leis Eusébio de Queiroz, do Vente Livre e dos Sexagenários. Após a abertura de contextualização histórica, Coutinho recorre a dois personagens com vasta experiência e conhecimento do assunto. O primeiro é Gabriel Joaquim dos Santos, filho de escravos nascido quatro anos após o fim do regime forçado de trabalho. O artista trabalhou boa parte da vida no campo e, já idoso, começou a recolher restos de lixo, como lâmpadas, cacos de vidro e azulejos para produzir suas artes. Suas anotações relatam um pouco do universo do Brasil à época. O segundo é Manoel Deodoro Maciel, um ex-vassalo em Minas Gerais de 120 anos, com depoimentos sobre a vida antes e depois da abolição.

Os relatos de quem viveu de perto essa triste realidade são o ponto de partida para uma exploração sobre a construção da identidade negra no primeiro século de liberdade. O filme apresenta o rito da religião do candomblé, trazida pelos imigrantes africanos e sobrevivente inesperada depois de forte repressão pela tradição católica do país. Os compassos acelerados dos cavaquinhos e a marcante batida das baterias das escolas de samba confirmam a contribuição cultural da herança negra para a cultura e a música e a câmera sobe as favelas para conhecer como a maioria da população renegada, sem políticas sociais inclusivas, montou suas casas de forma precária. Em uma fotografia abrangente e preocupante, a obra mostra como a escravidão foi abolida, mas seus resquícios continuam a atingir gravemente seus filhos.

Segunda, dia 28/01, às 22h e domingo, dia 03/02, às 18h.

A ESCRAVIDÃO ESTÁ NA TRAMA DE:

VAZANTE

QUARTA, DIA 30/01, ÀS 19H30

A programação do mês na faixa É Tudo Verdade:

Meu Corpo É Político (2017) (71’)

Segunda, dia 07/01, às 22h e domingo, dia 13/01, às 18h.

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

Lila (2018) (76’)

Segunda, dia 14/01, às 22h e domingo, dia 20/01, às 18h.

O Som dos Sinos (2017) (71’)

Segunda, dia 21/01, às 22h e domingo, dia 27/01, às 18h.

O Fio da Memória (1991) (114’)

Segunda, dia 28/01, às 22h e domingo, dia 03/02, às 18h.

A SORTE EM SUAS MÃOS – CONE SUL – APRESENTAÇÃO: JEAN PIERRE NOHER JOGADOR DE POKER TENTA REENCONTRAR O AMOR APÓS O COLAPSO DO CASAMENTO

DANIEL BURMAN DIRIGE COMÉDIA PREMIADA NO FESTIVAL DE TRIBECA

INÉDITO e EXCLUSIVO: A Sorte em Suas Mãos (2013) (110’) Direção: Daniel Burman – Os filmes de Daniel Burman são frequentemente apresentados na faixa Cone Sul do Canal Brasil. Uma das mais importantes personalidades da sétima arte argentina, o cineasta já exibiu por aqui obras como O Abraço Partido (2004) e As Leis de Família (2006). Na nova temporada da sessão dedicada ao cinema latino-americano, o realizador volta às telas com mais uma comédia de costumes, marca tradicional de sua filmografia, dessa vez com o intuito de abordar as atrapalhadas tentativas de um jogador de poker encontrar um novo amor após a falência do seu casamento. Vencedora do prêmio de melhor roteiro – e indicado na categoria melhor narrativa – no Festival de Tribeca (EUA), a película é estrelada por Jorge Drexler, Valeria Bertuccelli e Norma Aleandro.

A coprodução entre Argentina, Brasil e Espanha tem como protagonista Uriel (Jorge Drexler), herdeiro de uma pequena financeira de sua família, jogador adicto de poker pela Internet, divorciado, pai de duas meninas e descrente em encontrar um amor para a sua vida. A fala rápida e atrapalhada o classifica como uma figura peculiar, estabanado em muitos aspectos. Quando se apaixonar novamente parece um futuro distante, ele subitamente reencontra Gloria (Valeria Bertuccelli), uma ex-namorada recém-chegada a Buenos Aires em retorno da França após a morte do pai e também advinda de um relacionamento complicado. Assim como no jogo, o homem percebe ter boas cartas na mesa para recuperar a antiga companheira e aposta todas as suas fichas ao sentir que pode tirar a sorte grande se conseguir conquistá-la novamente.

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

Os personagens do roteiro – também escrito pelo diretor, em parceria com Sergio

Dubcovsky – atuam, de forma antagônica, para se complementar em uma rotina dramática sobre a dificuldade de começar um novo relacionamento em um certo momento da vida adulta. Enquanto a preocupação de Uriel é não ter mais filhos – são frequentes e jocosas as visitas do protagonista ao urologista para realizar uma vasectomia –, Gloria procura um namorado com ares de romantismo adolescente, sem as amarras dos rótulos ou a pressão por casamento. Ambos, no entanto, comprovam a importância de uma segunda chance para o que parece sem solução. Como em um cassino, a sorte está nas mãos do casal. Basta combinar as cartas de forma correta e mostrar os ases na hora certa para quebrar a banca.

Domingo, dia 06/01, às 22h e mad. de seg./ter., dia 08/01, às 02h10.

QUEM GOSTOU DESSE FILME PODE SE INTERESSAR POR:

COMO NOSSOS PAIS

QUINTA, DIA 10/01, ÀS 22H

ALBA – CONE SUL – APRESENTAÇÃO: JEAN PIERRE NOHER AS DIFICULDADES DA REAPROXIMAÇÃO FORÇADA ENTRE PAI e FILHA

PRODUÇÃO EQUATORIANA PREMIADA EM FESTIVAIS NO PERU, NA ÍNDIA e HOLANDA

INÉDITO e EXCLUSIVO: Alba (2016) (98’) Direção: Ana Cristina Barragán – As dificuldades inerentes ao período de transição da infância para a adolescência são frequentemente abordadas na sétima arte. A cineasta equatoriana Ana Cristina Barragán, no entanto, tem os dilemas comuns a esse estágio da vida como meras molas propulsoras do roteiro – seu primeiro trabalho de longa-metragem depois de um início em obras de curta duração – para dialogar sobre o distanciamento de uma família rompida ao longo dos anos. Indicada para representar o país natal da diretora no Oscar, a película conquistou prêmios em festivais realizados no Peru, na Índia e na Holanda, além de ser exibida na Mostra Internacional de São Paulo. O filme é estrelado por Macarena Arias, Pablo Aguirre Andrade e Amaia Merino.

Alba (Macarena Arias) é uma menina introspectiva e tímida cuja rotina envolve muitas escapadas da sua realidade e idas a um universo próprio distinto do mundo de verdade. A guria, de 11 anos, não se sente confortável com as colegas do colégio, uma escola tradicional do país, e a única pessoa com quem fala, a mãe (Amaia Merino), está internada em um hospital em estado crítico. A enfermidade da progenitora obriga a jovem a sair de casa e ser abrigada pelo pai, Igor (Pablo Aguirre Andrade), um homem

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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maltrapilho, aparentando dificuldades financeiras e sem qualquer identificação com a própria filha, com quem pouco conversou depois do divórcio com a ex-mulher. A falta de identificação é evidente e a garota encontra dificuldades para extravasar o turbilhão de sentimentos comuns à sua idade.

A direção trata com grande delicadeza a figura dessa protagonista com ares nada heroicos. Solitária e desconexa com o mundo, Alba pouco fala com as colegas e demora a travar o primeiro diálogo com Igor. Passando por um momento de transição de seu corpo e seu comportamento, enfrenta situações como a primeira menstruação ou o primeiro beijo sem ter ao lado a personalidade feminina da mãe e precisando lidar com a frieza do pai para essas questões. Introspectivo como sua personagem principal, o roteiro trabalha majoritariamente com silêncios – as primeiras falas da menina surgem apenas no segundo ato da película – e vazios, ilustrando a falta de comunicação da jovem com o mundo. Com polidez, o filme retrata um momento tradicionalmente conturbado com ainda mais toques dramáticos do que o usual.

Domingo, dia 13/01, às 22h e mad. de seg./ter., dia 15/01, às 02h.

PROBLEMAS FAMILIARES SÃO DISCUTIDOS PELA PESPECTIVA DAS CRIANÇAS EM:

PEDRO SOB A CAMA

TERÇA, DIA 15/01, ÀS 22H

VOLANTÍN CORTAO – CONE SUL – APRESENTAÇÃO: JEAN PIERRE NOHER O CHOQUE DE UMA ASSISTENTE SOCIAL AO CONHECER A INTIMIDADE DE JOVEM INFRATOR

PELÍCULA DE ESTREIA DOS CINEASTAS CHILENOS DIEGO AYALA e ANIBAL JOFRÉ

INÉDITO e EXCLUSIVO: Volantín Cortao (2014) (77’) Direção: Diego Ayala e Anibal Jofré – A expansão industrial vem transformando Santiago, capital chilena, em uma cidade cosmopolita cada vez menos preocupada, segundo os cineastas Diego Ayala e Anibal Jofré, com seu lado humanista. Para o filme de estreia da dupla, os diretores decidiram dissertar sobre questões como luta de classes e desigualdade social no país colocando em rota de colisão as trajetórias de uma assistente social de uma família de classe média e um menino pobre da periferia envolvido precocemente com o mundo do crime. Exibida em festivais no Chile, na Argentina e na Itália, a produção universitária é estrelada por Loreto Velásquez e René Miranda, atores amadores em suas primeiras aparições na sétima arte.

Paulina (Loreto Velásquez) é uma aluna de Assistência Social e estagiária de um centro de reabilitação para delinquentes juvenis na periferia de Santiago. A jovem, oriunda de uma família de classe média com grandes aspirações profissionais para os filhos, precisa trabalhar para conquistar seu diploma e tem como principal função acompanhar o processo de reintegração de menores criminosos. Como funcionária da instituição, a estudante é terminantemente proibida de ter qualquer tipo de relação

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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pessoal com um interno, de forma a manter a neutralidade no tratamento a todos. A chegada da Manuel (René Miranda), no entanto, mexe com a estudante, que rapidamente se encanta pelo infrator, passa a acompanhá-lo em situações sociais e começa a entender de forma mais profunda o ambiente em que a violência é germinada.

A convivência com um menino da periferia ocasiona um verdadeiro choque de realidade na rotina de uma jovem de uma família abastada. Ao conhecer de perto os meandros do cotidiano do subúrbio, Paulina passa a compreender como a violência encontra ali um terreno fértil para germinar em um lugar afastado de sua casa por alguns quilômetros, mas de distância social abismal. Vinda de uma casa da classe média sem nunca ter se preocupado com sua próxima refeição ou com os passos de sua carreira, a protagonista adentra um universo de pessoas que possuem tais aflições – além de muitas outras, como nunca ter conhecido o próprio pai e o abandono maternal. Rebelde como os internos, a personagem principal vai cruzar uma linha complicada de retornar sem cicatrizes do percurso.

Domingo, dia 20/01, às 22h e mad. de seg./ter., dia 22/01, às 02h.

O UNIVERSO DA PERIFERIA ESTÁ EM:

DE MENOR

SEGUNDA, DIA 21/01, ÀS 19H40

TIERRA YERMA – CONE SUL – APRESENTAÇÃO: JEAN PIERRE NOHER OS DEMÔNIOS PESSOAIS DE DOIS IRMÃOS APÓS A GUERRA NO IRAQUE LONGA-METRAGEM DE ESTREIA DA CINEASTA CHILENA MIRIAM HEARD

INÉDITO e EXCLUSIVO: Tierra Yerma (2016) (94’) Direção: Miriam Heard – A guerra entre Iraque e Estados Unidos não foi realizada apenas pelos exércitos de ambos os países. Além das tropas das forças armadas, empresas privadas de segurança recrutaram combatentes de diversos locais do mundo para atuarem como sombras em meio à contenda. Entre militares do Nepal e oficiais da África do Sul, os chilenos ofereciam seus trabalhos a preços exorbitantes pela experiência de treinamento nos desertos sul-americanos. A cineasta Miriam Heard, atenta ao conflito, escolheu esse assunto como pilar do primeiro longa-metragem de sua carreira. Longe das bombas e rojões, a diretora adota um ritmo dramático para mostrar os efeitos de quem retornou com vida da peleja, mas com cicatrizes incuráveis dos tempos no Oriente Médio.

Jorge (Julio Milostich) e Pelao (Erto Pantoja) são dois irmãos recém-chegados de Bagdá depois de uma temporada como mercenários contratados na guerra entre o Iraque e os Estados Unidos. O primeiro tem na mente as cicatrizes dos confrontos, com lapsos de memória da crueldade do conflito e instabilidade emocional. O segundo

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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trouxe consigo na bagagem feridas não apenas psicológicas, mas também na coluna, estando agora fadado a uma rotina entre a cadeira de rodas e a cama. Afetados pelo Transtorno de Estresse Pós-Traumático, condição comumente vista em pessoas que estiveram presentes em grandes tragédias, os homens tentam escrever uma nova e menos sangrenta página de suas vidas. Com o tempo, no entanto, perceberão o interminável conflito dentro deles mesmos.

Sem mostrar um disparo sequer, o filme explicita como uma guerra torna-se um evento interminável para quem participou mesmo depois do armistício. O roteiro trabalha com dois tempos distintos para contar a mesma história; de início, percebe-se a dificuldade dos protagonistas em recomeçar a vida, os percalços trazidos pela deficiência de Pelao e a pobreza de uma parte marginalizada da população. Em paralelo, o guião mostra Jorge em uma viagem para jogar as cinzas do irmão, que cometeu suicídio, na província natal de ambos em companhia da ex-mulher do morto. Miriam Heard joga luz à face oculta das batalhas entre os países, trazendo elementos como perdão, rivalidade e culpa de quem participou das ofensivas e deixando claro como o soldado nunca deixa perpetuamente o campo de batalha.

Domingo, dia 27/01, às 22h e mad. de seg./ter., dia 29/01, às 02h.

ESTAÇÃO ROQUENROU DÉ PALMEIRA CONDUZ JAM SESSIONS e ENTREVISTAS COM NOMES DA MÚSICA NACIONAL TERCEIRA TEMPORADA TRAZ JARDS MACALÉ, LETRUX, KASSIN, BALEIA e SÉRGIO BRITTO

INÉDITO e EXCLUSIVO: Estação Roquenrou (2019) (13 x 22’) – Um antigo estúdio em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, tornou-se ponto de encontro de grandes nomes do rock brasileiro, entre músicos já consagrados e membros da nova geração. A terceira temporada do programa dá sequência às jam sessions com clima de ensaio de banda de garagem. O ex-baixista do Barão Vermelho, Dé Palmeira, comanda sessões que desenham um panorama da cena carioca, mostrando toda a diversidade do gênero. A atração tem roteiro e direção de Renato Martins.

Dé Palmeira – também responsável pela curadoria dos convidados – reuniu artistas de lugares e gerações distintas. O primeiro episódio traz o irreverente e imprevisível Jards Macalé, que resgata a influência da família em seu aprendizado musical e o surgimento do rótulo de maldito, imposto a compositores marginais como o entrevistado e outros ícones de sua geração, como Tom Zé e Jorge Mautner. O programa seguinte traz Letrux, uma das novas vozes da música brasileira. A atração convida ainda personalidades como Kassin, Lucas Santtana, Baleia, Marcelo Callado, Sérgio Britto, Filtra, Os Cordeiros e Beach Combers, entre outros.

Estreia: segunda, dia 14/01, às 21h. 1° Horário: segunda, às 21h.

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Alternativos: quarta, às 11h30 e sábado, às 15h.

MARCHA CEGA A REPRESSÃO POLICIAL NAS MANIFESTAÇÕES EM SÃO PAULO

DOCUMENTÁRIO TRAZ O DEPOIMENTO DE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA ESTATAL

INÉDITO e EXCLUSIVO: Marcha Cega (2018) (89’) Direção: Gabriel Di Giacomo – As manifestações de junho de 2013 representaram um marco na história do Brasil pós-redemocratização, com o povo voltando às ruas para reivindicar de forma maciça. Inicialmente representando uma luta contra o aumento dos preços das passagens no transporte público, a onda de movimentos cresceu proporcionalmente à violência empregada pelo seu braço armado do estado. O documentário dirigido por Gabriel Di Giacomo denuncia a violência da Polícia Militar do Estado de São Paulo, transformando protestos democráticos em verdadeiras guerras campais, deixando pelo caminho centenas de feridos, pessoas cegas, armações, tortura e presos políticos.

O filme caminha por manifestações paulistas nos últimos cinco anos, abordando inicialmente as “Jornadas de Junho”, em 2013, passando pela reivindicação contra as irregularidades da Copa do Mundo de 2014, pela “Primavera Secundarista” e os protestos contra o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff em 2016 e pela greve geral e atos contra o ex-presidente Michel Temer em 2017. O registro apresenta o depoimento de vítimas de arbitrariedades e violências promovidas pela Polícia Militar, como o fotógrafo Sérgio Silva, que perdeu a visão de um dos olhos após ser atingido por uma bala de borracha, além da opinião de socorristas, militantes, especialistas em segurança pública e advogados.

Gabriel Di Giacomo, conhecido por trabalhos na área da comédia - capitaneando programas celebrados pelo grande público, como Comédia MTV e Choque de Cultura -, assina o seu primeiro longa-metragem. O diretor traz um uma obra reflexiva e debate temas como a desmilitarização da PM e o despreparo de seu efetivo, o papel da grande imprensa como legitimadora da violência governamental e, ao mesmo tempo, sua importância na fiscalização e impedimento de abusos por parte de agentes de segurança e a caça às bruxas promovida até mesmo contra menores de idade. O documentário traz à cena um debate denso em que o Estado entra em guerra em uma marcha cega contra a população.

Quarta, dia 23/01, às 22h e sexta, dia 25/01, às 19h30.

AS MANIFESTAÇÕES POPULARES CONTRA O GOVERNO SÃO RETRATADAS EM:

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ABAIXANDO A MÁQUINA 2 – NO LIMITE DA LINHA

QUARTA, DIA 23/01, ÀS 18H

COMBOIO DE SAL e AÇÚCAR UMA PERIGOSA VIAGEM DE TREM EM MEIO À GUERRA CIVIL MOÇAMBICANA

FILME DE LICINIO AZEVEDO

INÉDITO e EXCLUSIVO: Comboio de Sal e Açúcar (2014) (88’) Direção: Licinio Azevedo – Moçambique enfrenta uma sanguinolenta guerra civil há cerca de 40 anos e o conflito parece ainda estar longe de sua resolução. Em 1988, quando a contenda entrava em sua primeira década, o governo enfrentava a guerrilha armada empenhada em saquear produtos cobiçados, entre eles, o açúcar, item raro naquelas terras. Poucos eram os corajosos a enfrentar uma perigosa viagem até a fronteira com o Malawi, no interior do continente, para trocar o produto por sal. O cineasta gaúcho radicado no país africano Licinio Azevedo decidiu contar um pedaço dessa história ao dramatizar o sofrimento dos viajantes de um comboio prestes a encarar os trilhos minados desse caminho maldito. O filme acompanha todo o trajeto da viagem de um grupo que ruma ao Malawi para trocar sacas de açúcar por sal. São pessoas humildes, em busca de dias melhores para saírem da miséria. Apertados em vagões quentes e sujos, eles recebem a proteção do exército oficial, mas sofrem, ao mesmo tempo, com os assédios morais e sexuais dos soldados, homens rudes, grosseiros e extremamente violentos. Em meio aos tiros e emboscadas dos rebeldes, o filme insere o drama de Rosa (Melanie de Vales Rafael), uma jovem enfermeira abusada por Salomão (Thiago Justino), um bruto oficial, inimigo declarado do tenente Taiar (Matamba Joaquim), que toma suas dores para defendê-la. Tenso com inimigos dentro e fora do trem, os turistas nada alegres dessa viagem cruzam os trilhos entre a vida e a morte.

Quarta, dia 02/01, às 19h50 e segunda, dia 07/01, às 15h20.

O MOÇAMBICANO RUY GUERRA ASSINA:

QUASE MEMÓRIA

QUARTA, DIA 02/01, ÀS 18H

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EM 97 ERA ASSIM... AS INVESTIDAS AMOROSAS DE UM GRUPO DE AMIGOS ANTES DA INTERNET

COMÉDIA DIRIGIDA POR ZECA BRITO

INÉDITO e EXCLUSIVO: Em 97 Era Assim... (2015) (94’) Direção: Zeca Brito – Conhecido pelos documentários biográficos A Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro (2018) e Glauco do Brasil (2016), o cineasta gaúcho Zeca Brito mostra sua versatilidade na direção da comédia adolescente Em 97 Era Assim (2015). A película conta a saga de um grupo de jovens fazendo o possível para perder a virgindade e, ao mesmo tempo, passando por situações típicas da vida cotidiana escolar, como amores platônicos, inseguranças, brigas inconsequentes e pouco dinheiro para muitas vontades. O filme é estrelado por Julio Estevan, João Pedro Corrêa Alves, Pedro Diana Moraes, Fredericco Restori e Jean-Claude Bernadet.

O longa-metragem se passa na cidade de Porto Alegre e conta a história de um grupo de quatro amigos tão diferentes e, concomitantemente, complementares: o tímido e apaixonado Renato (Fredericco Restori), o intelectual libertário Moreira (João Pedro Corrêa Alves), o inconsequente Pilha (Pedro Diana Moraes) e o sagaz Alemão (Julio Estevan). Em comum, a vontade de perder a virgindade e a falta de pretendentes para tal missão. Entre namoradas imaginárias e romances não correspondidos, os garotos tomam uma decisão drástica: pagar para fazer sexo. Em meio às dificuldades em arrumar dinheiro nessa idade, eles acabam vivenciando experiências, no mínimo, curiosas.

O registro é uma viagem saudosista aos anos 1990 no Brasil e é complementado de forma convincente pela fotografia, pela direção de arte e pelo repertório musical, incluindo sucessos de bandas como Raimundos e Supergrass, transportando o espectador para essa época. O roteiro faz uma conexão mais profunda com os “grandes” problemas enfrentados no período de colégio, levando a sensação posterior de “melhor época de nossas vidas”. A comédia gaúcha consegue alcançar tanto aqueles que tiveram maior contato com as referências da época quanto os mais jovens, graças ao enfoque em situações cotidianas atemporais.

Domingo, dia 27/01, às 19h50 e quinta, dia 31/01, às 18h.

CONHEÇA OUTRA COMÉDIA ADOLESCENTE:

DESENROLA

QUINTA, DIA 31/01, ÀS 15H55

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VINIL, POEIRA E GROOVE A CENA MUSICAL DO VINIL NO BRASIL DOCUMENTÁRIO DE DIEGO CASANOVA

INÉDITO e EXCLUSIVO: Vinil, Poeira e Groove (2018) (70’) Direção: Diego Casanova – Para quem diz que a era do vinil acabou, a mensagem do documentário dirigido por Diego Casanova é clara: ela nunca foi embora. Apesar de sua produção, principalmente em território nacional, ter sido largamente afetada com a introdução das tecnologias digitais e a posterior pulverização da música na Internet, a cena do LPs sempre esteve presente. A película acompanha a disseminação de produtores do artigo no Brasil e caminha pelo universo dos amantes dessa cultura, exibindo depoimentos de colecionadores e profissionais da música, como o rapper Criolo. O filme foi selecionado para a 10ª edição do In-Edit Brasil.

O registro acompanha o trabalho de coletivos que levaram a paixão pelo disco de vinil para outro nível. Além de espaços de disseminação da cultura maker, de colecionadores e de troca de ideias, essas organizações estão fomentando artistas independentes, barateando o processo de produção nacional e contribuindo para o mercado musical. Vinil, Poeira e Groove (2018) convida o espectador a mergulhar de cabeça neste mundo apaixonante e, assim como os amantes do vinil, a produção valoriza cada detalhe da obra. O longa-metragem de Diego Casanova se afasta de uma simples homenagem saudosista e apresenta uma cena musical cada vez mais efervescente, deixando a poeira no passado.

Quinta, dia 17/01, às 20h15 e segunda, dia 21/01, às 13h30.

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CALIFÓRNIA

TERÇA, DIA 22/01, ÀS 14H30

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EXTRAFÍSICO – JORGE VERCILLO DOCUMENTÁRIO HOMENAGEIA OS 20 ANOS DE CARREIRA DE JORGE VERCILLO

DIREÇÃO DE BERNARDO MENDONÇA e MARCELO VELLOSO

INÉDITO e EXCLUSIVO: Extrafísico – Jorge Vercillo (2018) (76’) Direção: Bernardo Mendonça e Marcelo Velloso – Jorge Vercillo é um dos ícones de sua geração da Música Popular Brasileira. Exemplo de sucesso para aqueles que militam nos bares pela noite, o cantor coleciona cinco indicações ao Grammy Latino, 16 álbuns lançados e diversos hits em novelas e na ponta da língua das pessoas em todo território nacional. O projeto Extrafísico, colocado em prática em 2015, teve como objetivo comemorar os 20 anos de carreira do compositor carioca e lançar uma canção por mês nas plataformas digitais. A partir desta iniciativa surgiram um novo álbum e a coprodução do Canal Brasil dirigida por Bernardo Mendonça e Marcelo Velloso.

A película presta homenagem à vida e à obra do artista, passeando por histórias de sua trajetória, como o milagre de seu nascimento, a fuga dos treinamentos nas divisões de base do Flamengo graças a influência de sua tia Leda Barbosa, estrela da época dourada da Rádio Nacional, e o papel da espiritualidade e da projeção astral em seu desenvolvimento pessoal. No repertório, canções inesquecíveis de sua carreira, como Que Nem Maré, Monalisa, Homem Aranha, Ciclo, Encontro das Águas, Pode Ser e Luzes Que Se Movem Pelo Céu. Para complementar o registro, grandes nomes da música brasileira, entre eles Maria Bethânia, Anitta, Péricles, Xande de Pilares, Flávio Venturini e Buchecha, revelam um pouco mais sobre a personalidade do cantor.

Terça, dia 08/01, às 18h e quinta, dia 17/01, às 13h30.

MOSTRA NELSON 90 GRAUS CANAL BRASIL PRESTA TRIBUTO AOS 90 ANOS DE NELSON PEREIRA DOS SANTOS

PROGRAMAÇÃO SEGUE EM JANEIRO COM CLÁSSICOS DO CINEASTA

Nelson Pereira dos Santos dispensa maiores apresentações. Nascido na cidade de São Paulo, em 1928, formou-se na Faculdade de Direito no início dos anos 1950, mas a paixão pela sétima arte acabou falando mais alto. O desejo de trabalhar como diretor se concretizou em 1949, quando realizou o curta Juventude. Além de ser o responsável por mais de 20 filmes – dentre eles a adaptação da obra-prima de Graciliano Ramos Vidas Secas (1963); e Memórias do Cárcere (1983), agraciado com o Prêmio da Crítica do Festival de Cannes –, o homenageado é um dos precursores do Cinema Novo e foi o primeiro cineasta a ser indicado para a Academia Brasileira de Letras. Extensamente reconhecido no país e no exterior, Nelson Pereira dos Santos faleceu em abril de 2018, pouco antes de completar 90 anos. O Canal Brasil celebra a cinematografia desse fundamental realizador do cinema brasileiro e traz suas principais obras nas madrugadas de segunda para terça, à meia-noite e quinze.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

DESTAQUE: Jubiabá (1987) (107’) Direção: Nelson Pereira dos Santos – Baseado no romance homônimo de Jorge Amado. A produção franco-brasileira tem trilha sonora composta por Gilberto Gil e um elenco formado por Grande Otelo, Julien Guiomar, Charles Baiano, Catherine Rouvel, Betty Faria e Zezé Motta, dentre outros.

O filme narra a história do amor inter-racial entre a filha de um rico comendador e Antônio Balduíno (Charles Baiano), negro malandro, lutador e amante famoso de Salvador. O homem, protegido pelo feiticeiro Jubiabá (Grande Otelo), terá que enfrentar o forte preconceito social para viver essa paixão.

Segunda, dia 07/01, à meia-noite e quinze.

DESTAQUE: Fome de Amor (1968) (74’) Direção: Nelson Pereira dos Santos – Inspirado na novela História para se Ouvir de Noite, do dramaturgo Guilherme de Figueiredo, o longa tem no elenco Leila Diniz, Arduíno Colassanti, Irene Stefânia, Manfredo Colassanti e Olga Danitch.

Recém-casados, Mariana (Irene Stefânia) e Felipe (Arduino Colassanti) vivem em Nova Iorque. Com medo de que o rapaz seja convocado para lutar pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã, eles decidem voltar ao Brasil para morar na ilha onde Felipe diz ser de sua propriedade. Chegando ao local, encontram a bela jovem Ulla (Leila Diniz), esposa do verdadeiro proprietário, Alfredo (Paulo Porto), homem cego, surdo e mudo devido a um acidente. Mariana percebe que Felipe havia mentido para ela e quer ir embora, mas acaba cedendo à sedução do marido. Amigos de longa data, Ulla e Felipe começam a gostar ainda mais da companhia um do outro, enquanto Mariana se aproxima de Alfredo. Surgem, entre eles, relações de sexo, paixão e ódio.

A produção representou o país no Festival de Berlim de 1968 e recebeu os prêmios de melhor fotografia (Dib Lutfi), música original (Guilherme Vaz), atriz (Irene Stefânia), menção honrosa (Nelson Pereira dos Santos) e Prêmio Clube de Cinema de Brasília na quarta edição do Festival de Brasília; além dos prêmios Air France de melhor diretor e atriz (Irene Stefânia) em 1968.

Segunda, dia 14/01, à meia-noite e quinze.

DESTAQUE: A Terceira Margem do Rio (1992) (98’) Direção: Nelson Pereira dos Santos – Adaptação literária de cinco contos da obra Primeiras Estórias, de Guimarães Rosa. O elenco é formado por Lavoisier Albernaz, Denise Alvarez, Barbara Brandt, Afonso Brazza, Chico Díaz, Andrade Júnior, Laura Lustosa, Mário Lute, dentre outros. Em 1994, o filme recebeu o prêmio Margarida de Prata pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

Um homem deixa sua família e amigos para viver isolado em uma canoa no meio de um rio e jamais volta a pisar em terra firme. Seu filho Liojorge (Ilya São Paulo) leva comida todos os dias à margem do rio e grita por seu pai. Os anos se passam e a filha Rosário (Mariane Vicentini) casa com um rapaz da região e vai morar na cidade. O filho também casa, mas decide permanecer com a mãe e continuar levando alimentos para o pai invisível. Apresenta a ele sua mulher e sua filha Nhinhinha (Barbara Brant), que possui poderes mágicos.

Segunda, dia 21/01, à meia-noite e quinze.

CLÁSSICOS EM HD OBRAS CRUCIAIS DO CINEMA BRASILEIRO EXIBIDAS PELA PRIMEIRA VEZ EM ALTA DEFINIÇÃO

PROGRAMAÇÃO DE JANEIRO TRAZ FILME DE NEY SANT’ANNA

INÉDITO e EXCLUSIVO: Sonhei Com Você (1988) (80’) Direção: Ney Sant’anna – A dupla sertaneja Milionário e José Rico embalou as lamúrias de corações apaixonados pelos país. Em mais de 40 anos de carreira, as “Gargantas de Ouro do Brasil” venderam mais de 30 milhões de álbuns, colecionaram sucessos e influenciaram uma geração. Artistas completos, estrelaram o filme musical Estrada da Vida (1980), dirigido por Nelson Pereira dos Santos. Após a experiência bem-sucedida, voltaram aos sets de filmagem para Sonhei Com Você (1988), assinado por Ney Sant’anna, filho do lendário diretor paulista. A película conta a aventura dos cantores pelo Brasil para desfazer um grande mal-entendido e é estrelada por Marcélia Cartaxo, Jofre Soares, Turíbio Ruiz e Ada Chaseliov.

Milionário e José Rico são perseguidos pela polícia e deixam tudo para trás. Apenas com a roupa do corpo e uma velha moto, os cantores precisam viajar para Brasília com a finalidade de encontrar o deputado José Raimundo (José Raimundo) e desfazer o engano de uma armação feita pelo trambiqueiro Malaquias (Raimundo Silva). As dificuldades começam com a grande quantidade de imitadores da dupla pelo país, dificultando a crença na sua história. Pelo caminho, acabam se transformando na dupla Cruzado e Cruzadinho e se apresentando para angariar algum dinheiro. Com a ajuda de Marcela (Marcélia Cartaxo), filha de um fazendeiro em vias de perder suas terras, os três embarcam em uma viagem em que nada é o que parece ser.

Quarta, dia 16/01, às 14h50.

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

PAULO JOBIM e MARIO ADNET – JOBIM, ORQUESTRA e CONVIDADOS FAIXA MUSICAL – APRESENTAÇÃO: ROBERTA SÁ

ARTISTAS RECEBEM GRANDES VOZES DA MPB PARA INTERPRETAR CANÇÕES DE TOM JOBIM

INÉDITO e EXCLUSIVO: Paulo Jobim e Mario Adnet – Jobim, Orquestra e Convidados (2017) (57’) – Os violonistas Mario Adnet e Paulo Jobim se reuniram em 2017 para comemorar os 90 anos do nascimento de Tom Jobim. Para homenagear o maestro soberano com a merecida reverência à sua obra, os artistas reuniram 35 músicos de uma orquestra, entre base, cordas e sopros, e propuseram novas roupagens, interpretadas por jovens vozes da nova cena musical nacional a 10 canções desse ilustre compositor da nossa história. Os bastidores das gravações nos estúdios da Biscoito Fino e da Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, foram registrados e complementados por entrevistas exclusivas e transformados em um DVD especial desse merecido tributo ao compositor.

Paulo Jobim e Mario Adnet selecionaram dez canções emblemáticas do repertório de Tom Jobim e convidaram jovens artistas da cena musical brasileira para participarem de oito faixas: Chovendo na Roseira, com a participação de Luiz Pié; Chega de Saudade, com Alfredo Del-Penho; Águas de Março, com Antonia Adnet; Olha Maria, com Júlia Vargas; Falando de Amor, com Alice Caymmi; e Eu Te Amo, com Dora Morelenbaum e Vicente Nucci. Filho do violonista Paulo Jobim e neto de Tom, Daniel Jobim canta, além de tocar piano, na música O Boto, e o violão de sete cordas de Yamandu Costa está em Um Certo Capitão Rodrigo. Além das oitos faixas com participações especiais, Mario Adnet interpreta Desafinado e Paulo Jobim mostra sua versão de O Amor em Paz. As três canções compostas por Paulo que integram o repertório são: Valse, Saci e A Mantiqueira Range.

Sábado, dia 12/01, às 18h e sexta, dia 18/01, às 10h.

LÔ BORGES AO VIVO NO CIRCO VOADOR FAIXA MUSICAL – APRESENTAÇÃO: ROBERTA SÁ

COMPOSITOR MINEIRO INTERPRETA CANÇÕES DO AUTOINTITULADO “DISCO DO TÊNIS”

INÉDITO e EXCLUSIVO: Lô Borges Ao Vivo no Circo Voador (2018) (78’) – Lô Borges gravou, em 1972, uma pérola preciosa da música brasileira. O álbum autointitulado ficou popularmente conhecido como o “disco do tênis” devido ao par de calçados surrados estampados na capa do icônico LP. Quase meio século depois, o compositor mineiro, um dos membros do célebre Clube da Esquina, subiu ao palco do Circo Voador, no Rio de Janeiro, para apresentar um show com o repertório do álbum, uma mistura de jazz, MPB, rock e ritmos nordestinos. No espetáculo, sob direção de Daniel Ferro, o cantor é acompanhado por Pablo Castro (piano e guitarra), Gui de Marco (guitarra), Paulim Sartori (contrabaixo), D’Artagnan Oliveira (bateria), Dan Oliveira (guitarra) e Alê Fonseca (teclados).

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

Gravado no famoso palco carioca em março de 2018, a apresentação tem início com Você Fica Melhor Assim, faixa de abertura do “disco do tênis”. O repertório segue com Pra Onde Vai Você?, Fio da Navalha, Calibre, O Caçador e Homem da Rua. O compositor mineiro revive canções como Eu Sou como Você É, Canção Postal, Como o Machado, Pensa Você, Não Foi Nada e Aos Barões. Faixas de outros trabalhos da vasta carreira do cantor também são incluídas no espetáculo, como Estrelas, Tudo Que Você Podia Ser, Um Girassol da Cor do Seu Cabelo, Trem de Doido, Trem Azul, Nuvem Cigana e Paisagem da Janela, entre outras.

Sábado, dia 19/01, às 18h e sexta, dia 25/01, às 10h.

CINEMÃO OS CAMPEÕES DE BILHETERIA DA SÉTIMA ARTE NACIONAL EM UMA ÚNICA FAIXA

COMÉDIAS, DRAMAS e AVENTURAS QUE LEVARAM MILHÕES DE ESPECTADORES AO CINEMA

DESTAQUE: O Homem que Copiava (2003) (125’) Direção: Jorge Furtado –

Segundo longa-metragem de Jorge Furtado, diretor de Houve uma Vez Dois Verões (2003), Meu Tio Matou um Cara (2005) e dos premiados curtas Ilha das Flores (1989) e O Sanduíche (2000). Rodado em Porto Alegre, com exceção de uma cena no Cristo Redentor, traz no elenco Lázaro Ramos, Leandra Leal, Pedro Cardoso, Luana Piovani, entre outros, além da participação especial de Paulo José. Em 2003, o longa ganhou os prêmios de melhor ator (Lázaro Ramos) no Festival do Novo Cinema Latino-Americano de Havana (Cuba) e foi escolhido o melhor filme brasileiro do ano pela Associação dos Correspondentes da Imprensa Estrangeira no Brasil. No ano seguinte, recebeu os troféus de melhor direção, ator coadjuvante (Pedro Cardoso), atriz coadjuvante (Luana Piovani), roteiro original, montagem e filme no Grande Prêmio Cinema Brasil.

André (Lázaro Ramos) tem 20 anos e trabalha numa papelaria como operador de fotocopiadora, ganhando pouco mais de 300 reais por mês. Depois de pagar as contas do apartamento onde vive com sua mãe, sobra apenas 10% desta quantia para seus gastos pessoais, razão pela qual ele não pode sair à noite com os amigos e se divertir. Vive em seu quarto, dividindo o tempo entre desenhar histórias em quadrinhos e observar com binóculos Sílvia (Leandra Leal), a garota que mora em um prédio próximo. André descobre que ela trabalha em uma loja de roupas e, disposto a se aproximar, tenta de todas as formas conseguir 38 reais para comprar um suposto presente para sua mãe. Certa vez, o chefe de André compra para a papelaria uma máquina que faz cópias coloridas, um novo equipamento que ele deverá operar. No mesmo dia, o patrão também lhe dá uma conta para pagar no banco com uma nota de 50 reais. A tentação de copiar o dinheiro na máquina é grande, afinal assim ele poderá retomar seu contato com Silvia. Mas será que a cópia ficará aceitável? Onde ele poderá trocar o dinheiro sem dar a bandeira de que é falso? Será que alguém descobrirá?

Sexta, dia 04/01, às 22h.

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

DESTAQUE: 2 Filhos de Francisco (2005) (125’) Direção: Breno Silveira – Ângelo Antônio, Dira Paes, Márcio Kieling, Paloma Duarte, Natália Lage, Jackson Antunes, José Dumont, Lima Duarte, além dos meninos Marcos Henrique, Dablio Moreira e Wigor Lima no longa-metragem de estreia do diretor Breno Silveira. Em 2006, a cinebiografia dos músicos Zezé Di Camargo e Luciano ganhou os troféus de melhor ator (Ângelo Antônio), som, ator coadjuvante (José Dumont) e atriz coadjuvante (Paloma Duarte) no Grande Prêmio Cinema Brasil; melhor filme no Festival de Cinema de Havana e Prêmio APCA de melhor ator (Ângelo Antônio). No ano seguinte, conquistou o prêmio ABC de Cinematografia na categoria de melhor som. Francisco (Ângelo Antônio), lavrador do interior de Goiás, tem o sonho de transformar dois de seus nove filhos numa famosa dupla sertaneja. Sua esperança é depositada em Mirosmar (Dablio Moreira/ Márcio Kieling) e Emival (Marcos Henrique). Os dois pequenos músicos se apresentam com sucesso até que a família se muda para Goiânia. Para ajudar nas despesas, tocam na rodoviária, onde conhecem Miranda (José Dumont), empresário oportunista que enxerga neles a chance de fazer dinheiro. Os meninos começavam a fazer sucesso quando um acidente interrompe dramaticamente suas carreiras. Depois de quase desistir da música, Mirosmar cresce e volta a cantar, vira Zezé Di Camargo e grava sem êxito um disco solo. Inconformado por não ter seu talento reconhecido, enxerga no irmão Welson (Wigor Lima/ Thiago Mendonça) o parceiro perfeito. Em 1990, Zezé Di Camargo & Luciano gravam e lançam um disco com a canção É o Amor. Com a ajuda do pai, os filhos de Francisco vendem milhões de discos.

Sexta, dia 11/01, às 22h.

DESTAQUE: O Amor no Divã (2016) (89’) Direção: Alexandre Reinecke – A escritora Juliana Rosenthal K. narrou, no texto de Terapia de Casal, peça teatral de sua autoria e ainda inédita, as agruras de um par de casais em crise por motivos completamente distintos; um relacionamento firmado há pouco tempo por jovens e um matrimônio contraído há 30 anos por cônjuges de meia-idade. Concebido para os palcos, o argumento sobre os dilemas da rotina a dois em diferentes fases da vida recebeu adaptação da própria roteirista e chegou às telonas sob as lentes de Alexandre Reinecke, experiente teatrólogo e novato na sétima arte. A história, com traços de uma tradicional comédia de costumes, traz em seu elenco intérpretes como Zezé Polessa, Daniel Dantas, Fernanda Paes Leme e Paulo Vilhena.

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

As primeiras cenas do filme mostram quatro casais de perfis distintos – idosos, lésbicas, recém-casados e com bodas de pérolas – abrindo os dilemas das suas rotinas e expondo as dificuldades do casamento em diferentes etapas da vida. O roteiro, no entanto, foca em apenas dois dos pares mencionados na abertura, cujas histórias se cruzarão ao longo da película; Malka (Zezé Polessa), uma renomada terapeuta especializada em matrimônios e José (Daniel Dantas), um empresário de sucesso prestes a se aposentar, convivem com o marasmo do relacionamento consolidado há três décadas; Roberta (Fernanda Paes Leme) é uma estatística com dedicação integral ao seu trabalho e Miguel (Paulo Vilhena), professor de educação física que passa os dias na academia como personal trainer, são jovens e vivem juntos há pouco tempo.

O roteiro entrelaça as histórias dos casais quando Roberta e Miguel decidem procurar Malka para uma sessão de terapia em busca de soluções para os muitos problemas do casamento. A renomada profissional, supostamente centrada e exemplo de um matrimônio bem-sucedido enfrenta, no entanto, uma crise em seu próprio relacionamento. Sentados à frente da analista, o personal trainer e a estatística divergem sobre os planos para o futuro, visões de vida e rotina sexual, entre outros temas. Além de ouvir seus pacientes, a psicóloga precisa lidar com as próprias questões, como o marasmo do cotidiano de uma relação prolongada, a queda do desejo do marido pela sua figura e as fantasias com homens mais novos. Com tom bem-humorado, o filme quebra estereótipos e mostra como ambos os lados do divã aprendem um com o outro.

Sexta, dia 18/01, às 22h.

DESTAQUE: Até Que a Sorte nos Separe (2012) (100’) Direção: Roberto Santucci – Roberto Santucci levou mais de três milhões de pessoas aos cinemas em 2012 com essa comédia estrelada por Leandro Hassum e Danielle Winits. Tino (Leandro Hassum) é um personal trainer que teve a sorte de ganhar um prêmio de R$ 100 milhões na loteria. Ele é casado com Jane (Danielle Winits) há 16 anos, em um relacionamento que lhe gerou dois filhos. Durante todo esse tempo, o casal não investiu ou guardou um centavo da bolada milionária recebida, gastando tudo sempre que possível. O estilo de vida displicente e de regalias infinitas, no entanto, tem um prazo limitado, e eles enfrentam dificuldades financeiras.

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

C:MeusDoc./Word/Programa/Destaques/2018/JanBra19

*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

A saída para a crise de dinheiro do casal parece estar no vizinho Amauri (Kiko

Mascarenhas) um burocrático consultor de finanças que também enfrenta tempos turbulentos no casamento com Laura (Rita Elmôr). A primeira ideia de Tino é pedir a Vander (Rodrigo Sant’anna) que assalte as joias de Jane para arrecadar dinheiro, mas o furto não acontece. Para piorar a situação, o casal descobre que um terceiro filho está a caminho, e Jane não pode receber nenhuma notícia ruim durante a gestação. Buscando alavancar grana e garantir o sossego da esposa, o personal trainer se envolve em várias confusões e finge que tudo continua bem. Para isso, conta com ajuda do melhor amigo, Adelson (Aílton Graça), e dos filhos.

Sexta, dia 25/01, às 22h.

A ARTE DA LOUCURA – CURTA NA TELA A EXPERIÊNCIA DE UMA COMPANHIA TEATRAL ITALIANA EM UM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO

DOCUMENTÁRIO DE KARINE EMERICH e MIRELA KRUEL

ESTREIA: A Arte da Loucura (2014) (20’) Direção: Karine Emerich e Mirela Kruel – O grupo italiano Accademia Della Follia realizou, entre os meses de março e maio de 2003, uma intervenção artística no Hospital Psiquiátrico São Pedro, em Porto Alegre. A ideia era levar a arte como uma ferramenta de inclusão e como uma alternativa de tratamento aos internos. A passagem da companhia por solo sulista gerou o espetáculo Azul como a Liberdade e deixou como legado o coletivo cênico Nau da Liberdade. O documentário de Karine Emerich e Mirela Kruel traz os detalhes dessa experiência, mostrando como a visita expandiu os horizontes dos pacientes do lugar e tornou-se instrumento fundamental para o cuidado de suas psicopatias.

Quarta, dia 02/01, às 17h30.

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

BEM-VINDO DE VOLTA – CURTA NA TELA A ESPIRAL SUICIDA DE UM JOVEM AO DESCOBRIR TER SIDO TRAÍDO

SUSPENSE ESTRELADO POR GIULLIA BUSCACIO, VITOR THIRÉ e DAYANE PORTO

INÉDITO e EXCLUSIVO: Bem-Vindo de Volta (2018) (16’) Direção: Lucas Vasconcelos – O cineasta Lucas Vasconcelos assina um suspense estrelado por Giullia Buscacio, Vitor Thiré e Dayane Porto sobre o comportamento psicótico de um jovem ao descobrir ter sido traído pela namorada. Felipe (Vitor Thiré) guarda com carinho em sua memória os momentos passados ao lado de Luiza (Giullia Buscacio), sua ex-namorada, e nunca lidou bem com a vontade da moça em terminar o relacionamento. Envolvido em uma espiral dramática para entender o fim do namoro, o rapaz começa a pesquisar sobre a menina na internet e descobre que ela beijou outro homem. A revelação da infidelidade insere o jovem em um violento redemoinho com todos os requisitos para terminar de forma trágica.

Segunda, dia 14/01, às 23h30.

TENTEI – CURTA NA TELA O DRAMA DE UMA MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

PRÊMIO DE MELHOR CURTA-METRAGEM NA EDIÇÃO DE 2017 DO FESTIVAL DE BRASÍLIA

INÉDITO e EXCLUSIVO: Tentei (2017) (14’) Direção: Laís Melo – Vencedor do prêmio de melhor curta-metragem na edição de 2017 do Festival de Brasília, o filme de Laís Melo toca em uma ferida latente, infelizmente, em muitas mulheres do país: a violência contra a mulher. O dia nasce como qualquer outro para Glória (Janine Mathias), moradora de uma comunidade simples. Ela acorda, toma seu café da manhã e entra em um ônibus rumo a um destino desconhecido. A mulher, no entanto, segue para uma Delegacia de Polícia com o objetivo de denunciar as agressões sofridas por parte do marido. A protagonista, no entanto, vai perceber como as hostilidades do próprio cônjuge deixam cicatrizes também psicológicas, em um difícil duelo para reviver o inferno experenciado por ela há anos.

Segunda, dia 21/01, às 23h30.

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OCUPAÇÃO HOTEL CAMBRIDGE – CURTA NA TELA A ROTINA DOS MORADORES DA ABANDONADA HOSPEDARIA PAULISTA

FILME DE ANDREA MENDONÇA MOSTRA TRABALHO DA FRENTE DE LUTA POR MORADIA

INÉDITO e EXCLUSIVO: Ocupação Hotel Cambridge (2016) (23’) Direção: Andrea Mendonça – O edifício que abrigava o tradicional Hotel Cambridge, em São Paulo, foi completamente abandonado por seus donos e considerado em situação ilegal por não cumprir sua função social. Ativistas da Frente de Luta por Moradia (FLM) ocuparam o prédio, transformando os cômodos esquecidos ao longo do tempo em seus lares e, desde então, trabalham arduamente para manter o lugar organizado para manter o direito de posse. A hospedaria já havia sido retratada de forma ficcional no cinema pelas lentes de Eliane Caffé em Era o Hotel Cambridge (2016) e tornou-se tema, mais recentemente, do curta-metragem documental de Andrea Mendonça. A cineasta conversa com residentes, disseca a rotina de manutenção das instalações e dá voz às reclamações e aos sonhos de quem viu no lixo um paraíso.

Quarta, dia 09/01, às 17h30.

MOSTRA CINE-DELAS O OLHAR FEMININO NO CINEMA BRASILEIRO

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL REÚNE 12 FILMES ASSINADOS POR DIRETORAS

Antes da exibição de cada filme, cineastas se reúnem para discutir questões relacionadas à presença feminina no cinema. A pauta da participação feminina nunca teve tanto destaque na sociedade. O

país e o mundo vivem momentos de grandes debates e mobilizações em relação aos direitos das mulheres, e diversos protestos e campanhas mostram a importância da luta de igualdade de gênero nas mais variadas esferas. Em harmonia com o ressurgimento das discussões sobre o tema, o Canal Brasil exibe, pelo quarto ano consecutivo, a Mostra Cine-Delas, reforçando a inserção feminil em funções antes dominadas pelos homens, e dando a voz e vez a algumas das nossas grandes cineastas que tiveram e ainda têm papel fundamental na história do cinema brasileiro. De janeiro a março – mês que abriga o Dia Internacional da Mulher –, aos sábados e às terças-feiras, o canal traz uma película assinada por uma diretora brasileira, das mais diversas naturalidades e sotaques, compondo um mosaico plural da nossa produção – e de nossas realizadoras.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

O festival exibe os seguintes filmes: Amores de Chumbo (2017), de Tuca Siqueira; Meu Passado Me Condena: o Filme (2013), de Júlia Rezende; Cazuza – O Tempo Não Para (2004), de Sandra Werneck; Pela Janela (2017), de Carolina Leone; Aos Teus Olhos (2016), de Carolina Jabor; Pendular (2017), de Júlia Murat; Encantados (2014), de Tizuka Yamasaki; Para Ter Onde Ir (2016), de Jorane Castro; Muitos Homens Num Só (2014), de Mini Kerti; Baronesa (2017), de Juliana Antunes; Campo Grande (2015), de Sandra Kogut; e É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert. A exibição de cada obra será acompanhada de um bate-papo entre a diretora responsável pelo título e duas outras cineastas, abordando questões como sororidade, exposição do corpo feminino no cinema, tabu da sexualidade e representatividade, entre outros.

DESTAQUE: Amores de Chumbo (2018) (98’) Direção: Tuca Siqueira – O cinema brasileiro toca com frequência nas feridas ainda latentes causadas pelo regime militar do século passado. Para seu primeiro longa-metragem, a cineasta pernambucana Tuca Siqueira decidiu utilizar o tema como pano de fundo para um roteiro sobre as relações interpessoais abaladas pelo governo totalitário a partir de um inesperado triângulo amoroso entre duas mulheres e um homem já idosos, explorando uma camada dramática pouco comum na maior parte das obras perpassantes ao período ditatorial. O filme traz em seu elenco Aderbal Freire Filho, Juliana Carneiro da Cunha e Augusta Ferraz, personalidades relevantes do teatro e cujas trajetórias artísticas confrontaram a censura em tantos anos nos palcos.

Miguel (Aderbal Freire Filho) e Lúcia (Augusta Ferraz) estão prestes a comemorar quatro décadas de casamento em uma festa familiar. Apesar da idade avançada e do longo período juntos, o relacionamento caminha bem, com juras de amor de ares adolescentes e promessas até a eternidade. Tudo parece caminhar bem até o ressurgimento de Maria Eugênia (Juliana Carneiro da Cunha), uma escritora e antiga amiga do casal exilada em Paris devido à sua militância política contra o regime militar recém-chegada a Recife. O reencontro resgata uma questão há anos abafada entre o casal; Lúcia lutou para tirar o marido da prisão após ele enfrentar a ditadura e ficou ao seu lado durante todos esses anos, mas interceptou as cartas da literata endereçadas ao seu cônjuge por saber dos sentimentos de um pelo outro.

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

A direção trata com extrema sensibilidade os conflitos surgidos após a revelação da atitude de Lúcia. Personagens vividos discutem em tons quase adolescentes, ignorando a longevidade da relação e a família criada ao longo dos anos, mantendo, mesmo na terceira idade, uma capacidade de se apaixonar fulminantemente como no início da vida. Planos longos e câmeras estáticas adicionam características teatrais comuns à carreira dos intérpretes escolhidos para a trama e abrem ao espectador a intimidade e as desavenças de relacionamentos supostamente sólidos, humanizando seus dilemas independentemente do estágio da vida. Com grande delicadeza, Tuca Siqueira mostra como os chamados “anos de chumbo” não foram suficientes para soldar um coração partido e impedir o amor de florescer.

Sábado, dia 05/01, às 22h e terça, dia 08/01, à meia-noite e quinze.

DESTAQUE: Meu Passado Me Condena – O Filme (2013) (101’) Direção: Julia Rezende – A relação de Julia Rezende com a sétima arte vem de berço. Filha do diretor Sérgio Rezende e da produtora Mariza Leão – responsável pela produção do filme –, a cineasta levou mais de três milhões de espectadores às salas de projeção em sua estreia nas telonas. Baseada em série homônima, a película traz em seu elenco nomes como Fabio Porchat, Miá Mello, Juliana Didone, Alejandro Claveaux, Marcelo Valle, Inez Viana e Rafael Queiroga, além da participação especial de Elke Maravilha.

Fabio (Fabio Porchat) e Miá (Miá Mello) estão prestes a realizar o sonho de uma lua de mel em um cruzeiro rumo à Europa. Entregues à uma paixão fulminante, os cônjuges decidiram se casar pouco tempo após se conhecerem. Ainda em terra, no entanto, as diferenças entre ambos começam a ficar evidentes. Fabio trabalha no buffet infantil da família, conserva um jeitão adolescente, hipocondríaco e tenta evitar gastos mesmo em uma ocasião tão especial. Miá, por sua vez, é uma jovem economista, madura e ansiosa para aproveitar o melhor da viagem.

Ao embarcarem, o que prometia ser o anseio de qualquer par enamorado começa a virar de cabeça para baixo. A bordo do navio estão Beto (Alejandro Claveaux) e Laura (Juliana Didone), o estereótipo de consortes bem-sucedidos e, respectivamente, o ex-namorado de Miá e a paixão platônica de Fabio na escola. Para complicar ainda mais a situação, há também Susana (Inez Viana) e Wilson (Marcelo Valle), funcionários da embarcação dispostos a todo tipo de trambique para faturar alguns dólares dos viajantes. Resta saber se a paixão do casal sobreviverá neste navio entregue à confusão.

Sábado, dia 12/01, às 22h e terça, dia 15/01, à meia-noite e quinze.

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

DESTAQUE: Cazuza – O Tempo Não Para (2004) (97’) Direção: Sandra Werneck – A vida louca e breve do rockeiro Cazuza é o foco da cinebiografia dirigida por Sandra Werneck em parceria com Walter Carvalho. Dentre outros prêmios, a produção ganhou os troféus de melhor filme, ator (Daniel Oliveira), roteiro adaptado, fotografia, montagem, trilha sonora e som, no Grande Prêmio BR de Cinema, em 2005.

A sede de liberdade permeava a trajetória de Cazuza (Daniel de Oliveira). Embalado por canções que marcaram uma geração, o longa-metragem acompanha a carreira do cantor e compositor, desde o encontro com o grupo Barão Vermelho até o precoce desfecho causado pela Aids, em 1990. Adepto da experimentação, o artista vivia intensamente – monitorado, na medida do possível, por uma mãe atenta e preocupada. Sempre ao lado do filho, Lucinha Araújo (Marieta Severo) foi o pilar da resistência de Cazuza frente ao vírus HIV. Corajosamente, o músico encarou a doença e não abriu mão dos poucos prazeres que lhe restavam.

Sábado, dia 19/01, às 22h e terça, dia 22/01, à meia-noite e quinze.

DESTAQUE: Pela Janela (2018) (87’) Direção: Carolina Leone –Carolina Leone planejou contar, em sua primeira incursão como diretora de um longa-metragem, a história de uma mulher que enfrenta um instante de encruzilhada na vida, quando morte e renascimento encontram-se em interseção. Magali Biff, atriz com vasta experiência no teatro, mostrou-se como a intérprete perfeita para o papel – aos 63 anos, ela buscava uma experiência inicial na sétima arte mesmo depois de tantos anos de carreira nos tablados. A sincronia entre diretora e dirigida trouxe grande sucesso para a dupla de estreantes, em película vencedora do prêmio da crítica no Festival de Rotterdam (Holanda) e melhor filme no Panorama Internacional Coisa de Cinema. Cacá Amaral completa o elenco.

Rosália (Magali Biff) é funcionária de uma fábrica de materiais elétricos da periferia de São Paulo pelas últimas três décadas. Aos 65 anos, o ofício entre fios, motores e soldas é a atividade exclusiva de sua vida – ela não tem filhos, amigos e relacionamentos amorosos, possuindo apenas o irmão, José (Cacá Amaral), como única companhia de sua morosa rotina. Seu cotidiano resume-se a cuidar da casa humilde em que habita e ser sempre a primeira a chegar e a última a sair da linha de montagem. O dia a dia com praticamente nenhuma emoção sofre um grande baque quando a empresa passa por um processo de fusão e os novos sócios fazem uma série de exigências, entre elas, a demissão da idosa para a contratação de um homem mais novo. Em um momento de suposta calmaria em sua trajetória, a protagonista se vê em uma encruzilhada.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

O desligamento da única atividade a preencher seu dia traz a protagonista para um momento de reaprendizado e redescoberta. Tocado pela solidão da irmã, José decide levá-la em uma viagem de carro a trabalho até Buenos Aires, capital argentina, como uma forma de oferecer alguma distração para um cotidiano monótono. A longa estrada até o país vizinho permite Rosália encontrar um novo sentido para a vida, restrita, durante décadas, unicamente ao trajeto entre sua casa e o trabalho. Sem perspectivas, a personagem principal é obrigada, aos 65 anos, a traçar novos planos e encontrar alguma ocupação para preencher seus dias. Com poucas palavras e olhares atentos, a mulher conhece um novo mundo ao mesmo tempo em que precisa lidar com a velhice e a proximidade da morte.

Sábado, dia 26/01, às 22h e terça, dia 29/01, à meia-noite e quinze.

PROGRAMAS DO HORÁRIO NOBRE

502 – Na série, o consagrado fotógrafo Jorge Bispo recebe homens anônimos comuns dispostos a tirarem a roupa para um projeto artístico e minimalista em sua própria casa.

Horário: sexta, à meia-noite. Alternativos: ao longo da programação.

A Arte do Encontro – Bárbara Paz conversa com grandes nomes do cenário artístico brasileiro, em encontros intimistas companheiros de profissão, músicos e dramaturgos.

Horário: quarta, às 21h30. Alternativos: quinta, às 13h e domingo, às 16h30.

Angeli The Killer – O cartunista Angeli é o protagonista dessa série de animação e divide a cena com muitas de suas irreverentes criações ao longo da carreira.

Término: domingo, dia 27/01, à meia-noite. Horário: domingo, à meia-noite. Alternativo: madrugada de sexta/sábado, à 01h45.

Arte na Capa – O programa retrata as histórias por trás da criação de clássicas capas de discos brasileiros.

Horário: ao longo da programação.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

Boa Noite, Martha – Série de animação mostra os devaneios noturnos de uma mulher antes de dormir.

Horário: ao longo da programação.

Cartas ao Cinema – Cineastas escolhem um colega de profissão para quem enviariam uma carta e compartilham as perguntas que gostariam de fazer.

Horário: ao longo da programação.

Cinejornal – O cinema brasileiro entra em pauta com Simone Zuccolotto, que apresenta as novidades da produção nacional, entrevistas com atores e diretores e a cobertura completa dos principais festivais do país.

Horário: sábado, às 21h. Alternativos: domingo, às 17h30 e sexta, às 12h30.

Décimo Andar – O cotidiano repleto de humor e bizarrices de uma grande e burocrática empresa.

Reestreia: terça, dia 01/01, às 21h. Horário: terça, às 21h. Alternativos: quinta, às 11h30 e domingo, às 15h.

Drag-Se – Série documental acompanha o cotidiano de 13 drag queens cariocas, abordando questões relativas a essa forma de arte performática.

Horário: ao longo da programação.

Eletrogordo – João Gordo comanda uma oficina de conserto de eletrodomésticos velhos e engata em papos curiosos com clientes famosos da cultura pop nacional.

Horário: segunda, à meia-noite. Alternativos: ao longo da programação.

Espelho – Lázaro Ramos entrevista personalidades da cena artística brasileira e investiga assuntos que permeiam o cotidiano do país, sem nunca deixar de lado a valorização da cultura negra.

Horário: segunda, às 21h30. Alternativos: terça, às 13h e domingo, às 15h30.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

Estação Roquenrou – Dé Palmeira realiza jam sessions exclusivas com nomes consagrados e membros da nova geração do rock brasileiro.

Horário: segunda, às 21h. Alternativos: quarta, às 11h30 e sábado, às 15h.

Mário, a Marionete – O humor ácido do cotidiano de um fantoche politicamente incorreto.

Horário: ao longo da programação.

Motel Sama – A animação traz as aventuras eróticas de ex-policial e escritor que se envolve na investigação de um crime no remoto Motel Sama.

Horário: ao longo da programação.

Nasi Noite Adentro – Dono de uma das vozes mais conhecidas do rock nacional e sempre com frases polêmicas na ponta da língua, o cantor Nasi assume o posto de repórter para adentrar festas secretas e locais proibidos e inusitados.

Horário: quinta, à meia-noite. Alternativos: ao longo da programação.

Notícias de um Rio Que Passou – Um resgate da memória do Rio de Janeiro com imagens de arquivo do início e da metade do século passado que remontam a história da Cidade Maravilhosa.

Horário: ao longo da programação.

Noturnas – Série documental faz um mergulho nas memórias do transformismo carioca, resgatando histórias de grandes nomes do movimento no Brasil.

Horário: ao longo da programação.

O País do Cinema – Andréia Horta Nascimento promove um mergulho na história do cinema, entrevistando diretores, atores, produtores e técnicos para colocar em pauta uma abordagem crítica e informativa da produção nacional.

Horário: quinta, às 21h30. Alternativos: sexta, às 13h e domingo, às 17h.

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

O Som do Vinil – A partir de seu trabalho de pesquisa de discos antigos, Charles Gavin apresenta a história e os bastidores da criação de álbuns que se tornaram clássicos da música brasileira.

Horário: sexta, às 21h30. Alternativos: sábado, às 17h30 e segunda, às 13h.

Piscar de Olhos – Representantes da nova geração e consagrados diretores do cinema brasileiro – como José Joffily, Evaldo Mocarzel, Helena Solberg, Tata Amaral e Zelito Viana, dentre outros – assinam ficções em curta metragem.

Horário: ao longo da programação.

Pornolândia – Irreverente, o programa aborda o sexo contemporâneo. A eleita para esta missão é a musa da pornochanchada Nicole Puzzi, que compartilha com o espectador suas descobertas eróticas em entrevistas reveladoras.

Horário: quarta, à meia-noite. Alternativos: ao longo da programação.

Rái Sossaith – O programa de colunismo social de Atail Menezes recebe as "celebridades" mais inusitadas e duvidosas da TV.

Horário: ao longo da programação.

Sonhos de Abu – André Abujamra é a estrela de um falso reality show em que o público acompanha seus esforços para conciliar a vida artística com o trabalho publicitário, que sustenta sua família.

Horário: sexta, às 21h. Alternativos: sábado, às 15h30 e segunda, às 12h30.

Transando com Laerte – A cartunista investiga temas contemporâneos a partir de entrevistas com os mais diversos convidados, entre atores, músicos e companheiros de profissão.

Horário: terça, à meia-noite. Alternativos: ao longo da programação.

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Alexandre Cunha - 27/12/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

Zoombido Uruguay – Caminando Distraído – Paulinho Moska recebe personalidades da música uruguaia para desvendar, entre acordes e canções, o misterioso universo da criação musical.

Horário: terça, às 21h30. Alternativos: quarta, às 13h e domingo, às 16h.

Destaques: Janeiro 2019 – Programação Canal Brasil Textos: Leandro Lannes e João Marcelo Minhava Texto final: Leandro Lannes Responsável: Alexandre Cunha