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JARDIM PANTANAL PROJETO PRAIA PARQUE TFG2010 Nilton Issamu Takahashi Suenaga Alvaro Puntoni [orientador]

JARDIM PANTANAL PROJETO PRAIA PARQUE

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TFG FAUUSP 2010

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JARDIM PANTANALPROJETO PRAIA PARQUE

TFG2010

Nilton Issamu Takahashi SuenagaAlvaro Puntoni [orientador]

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Alvaro Puntoni,Alexandre Delijaicov,Angelo Bucci,pelas orientações neste trabalhoe por me ensinarem os valores da arquitetura;

Eric Ennser,Maira Martines,pela ajuda no momento final do trabalho;

Raphael Tremembé de Souza,Gabriel Sepe,André Nunes,pela convivência diáriae pelas conversas durante todo o TFG;

João Paulo Meirelles,Juliana Braga,Tatiana Ozzetti,Ciro Miguel,arquitetos que me ensinam a prática da arquitetura;

Alexandre Gaiser, Bruno Taiar, Danilo Zamboni, Eduardo Pompeo, Felipe Zene, Julia Risi, Rafael Craice, Ricardo Stanzani, Stella Tennenbaum, e todos que fizeram a FAU comigo;

Meus pais;

Beatriz Marques,por todos os motivos anteriormente citadose por fazer parte da minha vida dentro da FAU, e fora dela.

OBRIGADO

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O trabalho nasceu da observação da paisagem fluvial urbana, através do questionamento sobre as formas de ocupação da cidade às margens dos rios.

Anterior ao convívio com o rio Tietê canalizado de São Paulo, símbo-lo de degradação ambiental urbana, minha experiência com o rio se deu na região de Araçatuba, a 536 km da capital. Distante da poluição causada pelo esgoto e dejetos industriais próximo à cabeceira, o rio re-nasce, conferindo significado à sua presença através utilização de suas águas ao longo de seu percurso.

A freqüentação das praias fluviais nos municípios de Barbosa e Burita-ma durante a minha infância marcou o Tietê como símbolo do espaço lúdico.

Durante o curso de graduação, o mesmo Tietê, juntamente com os seus afluentes, apresentou-se como o símbolo da poluição e do caos urbano, com seus congestionamentos viários e sucessivas enchentes.

No 6º semestre do curso [2º semestre de 2007], foi realizado o passeio fluvial urbano da FAU ao longo de seu canal, entre a foz do rio Taman-duateí e a foz do rio Pinheiros, coordenado pelo professor Alexandre Delijaicov.

Sobre a embarcação, registrou-se o rio oprimido pelo seu leito artificial urbanizado.

Durante a navegação, vozes e olhares indignados vinham dos carros pa-rados no congestionamento das avenidas marginais, fato que confirma a estranheza da população na aproximação do rio Tietê, e de todos os rios que constituem a bacia hidrográfica da região metropolitana. Apesar de se manter como um dos únicos patrimônios ambientais restantes em São Paulo, o rio praticamente inexiste na paisagem urbana.

A experiência foi fundamental para o início da reflexão sobre os proble-mas da cidade relacionados aos rios urbanos.

Durante o período de escolha e desenvolvimento do tema para este trabalho no início de 2010, era noticiada constantemente a inundação

do bairro do Jardim Romano na zona Leste de São Paulo pelas águas do Tietê. Apesar do predomínio da ocupação horizontal precária baseada na autoconstrução, característico de bairros periféricos da cidade, a imagem que se divulgava era a de um condomínio residencial vertica-lizado e de um CEU [Centro Educacional Unificado] debaixo d’água. O fato levou ao questionamento sobre as formas de atuação do poder público nas várzeas da cidade e suas controvérsias geradas, definindo--se este como o tema de pesquisa do trabalho.

Inicialmente, buscou-se a compreensão da proximidade das pessoas com os recursos naturais hídricos, especificamente com o rio Tietê em sua extensão. Em seguida, o trabalho se focou na região do Jardim Pantanal, em um pequeno trecho do rio, na foz do córrego Itaim e do ribeirão Lageado, procurando desenvolver propostas de intervenção que respondessem aos problemas sócio-ambientais desta área.

APRESENTAÇÃO

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Rua Capachós, Jardim Romano, no início das enchentes.Eliária Andrade, O Globo. 19/12/2009

Moradores do Jardim Romano, que tiveram suas casas alagadas durante dois meses. O Estado de São Paulo. 31/01/2010

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O rio Tietê nasce no município de Salesópolis, a 22 km do litoral, e segue a oeste atravessando o estado de São Paulo, até a sua foz no rio Paraná, totalizando um percurso de 1136 km.

O rio se torna poluído 15 km a partir da nascente, na cidade de Mogi das Cruzes, e a situação se intensifica em sua extensão, no trecho me-tropolitano da Grande São Paulo. O despejo de esgoto e dejetos indus-triais na metrópole condena a qualidade de suas águas, transformando o Tietê na mancha que atravessa a cidade, símbolo da poluição no Brasil, juntamente com outros rios que constituem a bacia hidrográfica do Alto do Tietê.

A poluição do rio Tietê se estende aproximadamente 287 km da região metropolitana, até a cidade de Barra Bonita, junto à sua barragem, onde a qualidade da água se torna satisfatória, voltando a preservar uma diversidade de espécies locais. A paisagem fluvial retoma o seu signi-ficado, fazendo parte da vida das pessoas que habitam os municípios ao longo do Médio Tietê Inferior - Baixo Tietê, permitindo atividades de pescaria, esportes e passeios turísticos.

Distante da metrópole, o Tietê se impõe como elemento geográfico que estrutura a ocupação do território, no aproveitamento pleno de suas potencialidades. As suas águas são utilizadas na irrigação de vastas áreas de cultivo e pastagem, promove a produção de energia elétrica e articula o transporte comercial através da navegação, possibilitada pelo sistema de eclusas ao longo da hidrovia Tietê-Paraná, a mais extensa do Brasil.

O rio adquire imensidão com a instalação dos grandes lagos para o abastecimento das usinas hidrelétricas, constituindo praias fluviais ao longo de sua margem estendida. O espaço à beira-rio é espaço de con-vívio e lazer, constituindo a verdadeira “praia do paulista” a Oeste do estado, em cidades como Barbosa, Buritama, Pereira Barreto e Itapura. Próximo à sua foz, o Tietê recebe turistas que convivem com o mesmo rio na cidade de São Paulo, em sua forma mais imunda.

O RIO TIETÊ [NO TERRITÓRIO]

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Praia municipal de Barbosa. Acervo pessoal, 1996.

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O RIO TIETÊ [NA METRÓPOLE]

A originalidade geográfica principal do sítio urbano de São Paulo resi-de na existência de um pequeno mosaico de colinas, terraços fluviais e planícies de inundação, pertencentes a um compartimento restrito e muito bem individualizado do relevo da porção sudeste do Planalto Atlântico Brasileiro1.

A cidade de São Paulo situa-se na bacia hidrográfica do Alto do Tietê, e teve sua formação inicial sobre as colinas do sítio, preservando a planí-cie contínua naturalmente alagável junto aos rios e córregos, as várzeas da cidade. O termo várzea corresponde às planícies aluviais sujeitas a inundações anuais e aos terraços fluviais relativamente enxutos, subme-tidos a inundações menos freqüentes e localizados em posições mais elevadas dos fundos achatados dos vales.

Inicialmente ocupado pela parte dos fundos dos lotes da cidade, a vár-zea foi ocupada gradativamente pelo desenvolvimento urbano, através da implantação das estradas de ferro e indústrias na sua extensão, junto ao leito dos rios. O crescimento populacional ligado ao desenvolvimento da economia industrial pressionou a ocupação das planícies, impul-sionando o surgimento de loteamentos nas áreas até então preservadas como várzeas.

Foi o começo da prática urbana de “secar e vender” as terras paulistanas.

Obras de retificação e canalização dos principais rios da cidade, origi-nalmente em percursos meândricos, foram executadas sob justificativas de sua integração à rede de saneamento básico e prevenção de enchen-tes. A ocupação das áreas pertencentes originalmente aos rios causou o desequilíbrio do regime hidrológico da região, resultando em gran-des enchentes após a execução das primeiras intervenções nos cursos d’água, contradizendo a justificativa adotada anteriormente.

O caráter rodoviário dos planos urbanísticos da cidade optou pela ocupação das planícies aluviais por avenidas de fundo vale, devido à localização estratégica e baixo custo, além da topografia favorável. A im-plantação de tais avenidas modificou drasticamente a referência espacial urbana, afastando e anulando a presença dos rios no espaço social da cidade.

A ocupação das várzeas por vias marginais se tornou prática recorrente, através da sua impermeabilização e supressão das áreas verdes. A prática se sucede, com as recentes obras de ampliação da Marginal do Tietê.

Nos projetos urbanísticos atuais, servindo-se de técnicas aperfeiço-adas, tudo é produzido: o ar, a luz, a água e o próprio solo. Tudo é factício, a natureza desaparece, permanecendo como símbolo: é “reproduzida”. O espaço urbano é recriado a partir das capacidades produtivas, destacando-se do natural, esgotando-o e anulando-o. Este espaço natural, por sua vez, antes um abundante repositório de bens naturais [de valores de uso] infinitos, se torna um bem raro e esta raridade se espacializa. Agora se tratam de raridades em termos de matérias-primas ou de fontes de energia localizadas em apenas algumas parcelas do globo2.

O rio Tietê que atravessa a metrópole se tornou um canal de esgoto a céu aberto, oprimido pela política urbana que prioriza o transporte rodoviá-rio, podendo ser simplesmente tamponado para a construção de novas vias expressas, desaparecendo completamente da paisagem de São Paulo.

1. AB’SABER, Aziz Nacib. Geomorfologia do Sítio Urbano de São Paulo. Tese [Doutora-do]. São Paulo: FFLCH USP, 1957. pg 13.

2. OSEKI, Jorge Hajime. A fluvialidade em rios paulistas. in: Costa, Lúcia Maria Sá Antunes [org.]. Rios e paisagens urbanas em cidades brasileiras. Rio de Janeiro : Viana & Mosley/Prourb, 2006. pg 77.

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Imagens do passeio fluvial no canal do Tietê. Julia Risi, 2007.

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O Jardim Pantanal é a denominação de uma área periférica na zona Leste de São Paulo, próximo à divisa com os municípios de Guarulhos e Itaquaquecetuba.

Situada nas planícies aluviais do rio Tietê à montante da barragem da Penha, mantém o único trecho do rio com meandros originais abrigan-do brejos e pântanos dentro do município. Assim preservado na sua função original conforme o regime hidrológico, o lugar funciona como instrumento hidráulico regulador do escoamento das águas no trecho seguinte retificado, nas Marginais do Tietê. O fechamento das compor-tas da barragem da Penha3 no período equivalente às cheias do rio evita as enchentes das Marginais e do restante da cidade, porém causa gran-des inundações em toda a região localizada à sua montante. A situação foi evidenciada nas enchentes do final de 2009 e início de 2010.

A área faz parte da Área de Proteção Ambiental do Alto do Tietê4, defini-da como área de interesse público.

Apesar da legislação, devido à sua falta de controle, a área foi ocupada por moradias de baixa renda seguindo o padrão periférico das grandes cidades, por loteamentos horizontais irregulares de baixa densidade que carece de infra-estrutura urbana. A ocupação precária através da lógica do aterro para impedir as inundações altera a característica natural do terreno, e a proximidade do rio resulta na deterioração dos recursos naturais provenientes do local, através do despejo de esgoto e resíduos domésticos diretamente às suas águas.

A cidade informal que cresce à margem do rio Tietê está também à mar-gem da cidade formal.

A ocupação ilegal massiva na região teve início na década de 1970, até então ocupada por chácaras e adensamentos localizados nas proximida-des das estações ferroviárias de São Miguel e Itaim. A ausência de uma política urbana capaz de ordenar o crescimento das periferias consoli-dou a ocupação da mancha urbana em áreas ambientalmente sensíveis.

O Poder Público limita-se a anistiar loteamentos sem assegurar me-lhorias urbanas, ou seja, regulariza do ponto de vista legal, à custa

da qualidade de vida dos moradores e da cidade como um todo. Dessa forma incentiva o surgimento de novas ocupações semelhan-tes. Os loteadores, conscientes dessa situação, praticam a especula-ção imobiliária, reservando glebas desocupadas, à espera da valori-zação a partir do momento em que são atravessadas pelas redes de infra-estrutura e transporte urbanos. Também as favelas têm surgido e crescido já com uma estrutura organizada por moradores, com ruas traçadas e lotes divididos, esperando apenas a legalização por parte da Prefeitura5.

O agravamento da situação obrigou o Poder Público a remover as famílias que estavam instaladas em áreas de risco, realocando-as em conjuntos habitacionais nos bairros ainda localizados na várzea em aterros, como o conjunto de União de Vila Nova, na foz do rio Jacu, ou nos municípios vizinhos de Itaquaquecetuba e Poá.

3. Atualmente sob comando da EMAE [Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A.].

4. Definido como área de proteção ambiental [APA] desde a publicação da Lei Estadual nº 5598 de 1987. Posteriormente, o seu perímetro foi alterado conforme o decreto 42.387 de 03/02/98, decorrente da consolidação de muitas ocupações na área original.

5. NEIVA, Fernanda Costa. Jardim Pantanal: uma intervenção na periferia de São Paulo. Trabalho Final de Graduação. Orientador: Regina Maria Prosperi Meyer. São Paulo: FAU USP, 2000.

O RIO TIETÊ [NA PERIFERIA]

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Meandros do rio Tietê no Jardim Pantanal.

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A região está inserida no projeto do Parque Linear Várzeas do Tietê, atualmente em fase de implantação, sob coordenação do arquiteto Ruy Ohtake. Anunciado pelo governo estadual como forma de compensa-ção ambiental das obras viárias da nova Marginal do Tietê, o parque se afirma como o maior parque linear do mundo, com 75 km de extensão, atingindo todos os municípios do Alto do Tietê, de São Paulo a Salesó-polis.

O projeto foi retomado após 35 anos de sua concepção original, feita em colaboração com o arquiteto paisagista Roberto Burle Marx, em 1974. Inicialmente com o nome de Parque Ecológico do Tietê, o projeto original teve somente a primeira etapa implantada, nos núcleos Ilha do Tamboré e Engenheiro Goulart, este já localizado na região do Jardim Pantanal.

O projeto atual apresenta-se bastante alterado devido principalmente ao crescimento do tecido urbano nas várzeas do Tietê nas últimas décadas, somado ao desenvolvimento bastante discutível no trabalho do arquite-to coordenador.

Porém, a alteração mais significativa é o abandono do projeto de retifi-cação do curso do Tietê, apresentado como uma das idéias básicas do projeto original. Entende-se que o projeto atual considera a conservação dos meandros originais para atuarem como regularizadores do regime do rio, preservando-os como áreas de várzea não ocupáveis.

Saturnino de Brito, em seu relatório a respeito dos melhoramentos no rio Tietê, sobre as obras de regularização a montante da cidade de São Paulo alerta:

Vimos que as obras de regularização a montante de São Paulo, para a navegação como para atender a possibilidades do aproveitamento da várzea para fins agrícolas (retificações e diques de defesa), não devem ser empreendidas sem levar em conta o efeito que possam produzir em São Paulo. Seria insensato preparar-se na capital um terreno para edificação livre das inundações e inunda-lo, anos após por se fazer desaparecer a montante os regularizadores naturais do regime do rio, no ponto de vista das enchentes6.

Mas a interrupção do projeto de retificação do Tietê significa manter o problema das enchentes dentro da cidade de São Paulo como está atualmente, além de dificultar a implantação do transporte hidroviário em todo o seu percurso.

6. BRITO, Francisco Saturnino Rodrigues de. Defesa contra inundações: 1925 - 1929. Obras Completas de Saturnino de Brito, Volume XIX. Rio de Janeiro: Imprensa Nacio-nal, 1944. pg 207.

PARQUE ECOLÓGICO X PARQUE VÁRZEAS

Parque Ecológico do Tietê, 1974.

Parque Várzeas do Tietê, 2009.

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0 5 10 [km]1

PARQUE ECOLOGICO DO TIETÊ, 1974

PARQUE VÁRZEAS DO TIETÊ, 2009

Trecho do Tietê entre a Barragem da Penha e a divisa de Itaquaquecetuba

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Considera-se fundamental a retomada do rio como um elemento estru-turador urbano através do transporte hidroviário, possibilitando a nave-gação por comboios de carga e barcos para passageiros. A retomada do projeto original do parque associado ao projeto do anel hidroviário da Grande São Paulo, através da construção do canal de ligação entre as represas Billings e Taiaçupeba, reafirma a presença e importância do rio na metrópole.

Antigas escavações para extração de areia são absorvidas junto aos meandros pelo novo canal, resultando em grandes lagos que se tornam referências paisagísticas importantes na cidade. Este trabalho busca intervir em um desses antigos portos de areia, na região da Biacica.

À margem do canal retificado, implanta-se o parque linear, possibilitan-do a reconstituição da mata ciliar formada pela vegetação original. Ex-tensos bosques constituem áreas verdes significativas dentro da metró-pole, capazes de controlar e ordenar a expansão da cidade e permitindo a retomada da relação da população urbana com a natureza.

RETIFICAÇÃO DO TIETÊ

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0 1 2 [km]0.5

SITUAÇÃO ATUAL

PROJETO

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1. Barragem da Penha

2. Parque Ecológico do Tietê - Núcleo Engenheiro Goulart

3. Rodovia Presidente Dutra

4. USP Leste

2

1

3

4

5. Rodovia Ayrton Senna

6. CEU Vila Curuçá

7. Área de intervenção - Biacica

8. CEU Três Pontes

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0 0.5 1 [km]

7

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8

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GOOGLE2009

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0 150 [m]

SARA BRASIL1930

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GEGRAN1974

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0 150 [m]

EMPLASA1993

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Avenida Brás da Rocha Cardoso.Estação ferroviária Itaim Paulista.

Eixo de ligação entre São Paulo e Guarulhos, a partir da estação.

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Ocupação à margem do rio.Rio Tietê, na divisa entre municípios.

Forma de ocupação típica, à margem do pântano.

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As áreas de pântano e as crateras resultantes dos antigos portos de areia são absorvidos pelos lagos já existentes, consolidando-os como um único grande lago.

Deslocado do eixo de retificação do canal, o lago conecta-se com o Tietê por dois canais controlados por barragens móveis, e é abastecido principalmente pelo córrego Itaim e pelo ribeirão Lageado.

HIDROGRAFIA

PROJETO

1

1

2

3

1. Barragem móvel

2. Ribeirão Lageado

3. Córrego Itaim

SITUAÇÃO ATUAL

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0 150 [m]

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A ocupação intensa da várzea resultou na escassez de área livre verde utilizável.

A região preserva a Capela Nossa Senhora da Biacica, patrimônio histórico construído no século XVII em taipa com características luso--brasileiras. Apesar da sua importância como marco da colonização da região e seu tombamento pela CONPRESP, a edificação está inserida em propriedade particular sem uso, comprometendo a sua conservação e integridade.

O lago e o canal, ao conformar novas margens, permite a aproximação da cidade de modo ordenado através do parque linear, integrando a capela como parte dos equipamentos públicos.

As margens dos córregos se tornam extensões do parque linear, possibi-litando a sua infiltração no tecido urbano consolidado.

PARQUE

SITUAÇÃO ATUAL

PROJETO

1. Capela da Biacica

1

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O afastamento da ocupação urbana da margem do rio e dos córregos é inevitável para garantir a despoluição de suas águas e a recuperação da fauna e flora local.

O novo desenho do canal e do lago cobre áreas ocupadas atualmente, necessitando realocar estas famílias juntamente àquelas que ocupam as bordas dos córregos.

Para esta população, considera-se a implantação de novas quadras habitacionais integradas a equipamentos públicos margeando o parque, com uma densidade populacional maior em relação à região.

MANCHA URBANA

SITUAÇÃO ATUAL

PROJETO

recorte ~80ha

recorte ~20ha

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Uma das principais vias de ligação entre São Paulo e Guarulhos, a Ave-nida Brás da Rocha Cardoso [conhecida como Estrada do Itaim, no lado Guarulhos] conecta a rodovia Ayrton Senna e a estação Itaim Paulista da CPTM.

A sua importância é reafirmada agora como uma reta que corta o lago sobre um dique.

Os bairros na borda das áreas alagadas, atualmente isoladas entre si, são conectadas por extensões de ruas já existentes, constituindo novas vias que transpõem o lago dentro do parque.

O acesso principal à região se faz pela linha 12 - Safira da CPTM, antiga linha Variante do Poá da Estrada Férrea Central do Brasil, que ligava São Paulo e Rio de Janeiro.

Devido à sua importância, propõe-se a implantação de uma nova estação, entre as estações Itaim Paulista e Jardim Romano, diminuindo a distância de 2km entre estações em 1km, beneficiando a todos os moradores da região.

ESTRUTURA VIÁRIA

SITUAÇÃO ATUAL

PROJETO

1. Avenida Brás da Rocha Cardoso

2. Estação Itaim Paulista

3. Nova Estação CPTM

1

3

2

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0 150 [m]

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A função da arquitetura de um espaço público é ter endereço. Quem quer morar numa metrópole procura um endereço. A arquitetura do lugar é a peça-chave7.

O ambiente compõe-se dos vestígios de sua própria história. Por isso, se é na geografia que os sinais da história se consolidam e sobre-põem numa forma, o projeto arquitetônico tem a missão de chamar a atenção para a essência do contexto ambiental por meio da trans-formação da forma8.

A modificação demonstra uma consciência de fazer parte de um todo preexistente, de mudar parte de um sistema para transformar o todo. Por sua raiz etimológica, modificação [que vem de MODUS] liga-se ao conceito de medida e ao universo geométrico das coisas reguladas. É a modificação que transforma o LUGAR em ARQUITE-TURA e realiza o ato simbólico original de estabelecer contato com a terra, com o ambiente físico, com a idéia de natureza enquanto totalidade. Essa concepção do projeto pensa a arquitetura como um sistema de relações e distâncias, como medida de intervalos em vez de objetos isolados. Assim, a especificidade da solução está intima-mente relacionada com diferenças na situação, contexto ou ambien-te. Portanto, não imaginamos o espaço como uma extensão uniforme e infinita, onde nenhum lugar é privilegiado: espaço não é idêntico a valor em todas as direções, mas é formado por diferenças, desconti-nuidades, entendidas como valor e como experiência. A organização do espaço parte, então, da idéia de LUGAR, e o projeto transforma LUGAR em ASSENTAMENTO9.

O projeto explora a configuração possível do perímetro urbano à margem do parque, buscando relações e valores no contexto inserido, mediante a aproximação do ambiente construído ao ambiente natural. A arquitetura deve marcar o término, ou melhor, o início da cidade, conferindo identidade ao rio e ao bairro que se desenvolve em sua proximidade.

Nas novas quadras habitacionais, propõe-se a implantação de edifícios habitacionais de até quatro andares, dispostos junto a praças de equi-

IMPLANTAÇÃO

pamentos públicos relacionados diretamente à educação ambiental, ligados ao rio e ao parque.

O desenho apresenta uma forma de ocupação hipotética, não se pro-pondo a discutir a tipologia das unidades habitacionais. O desenho sugere a implantação dos prédios do CECAP Zezinho Magalhães Prado, relativamente próximo à área, e que foi realizado a partir de ideais que este trabalho busca, de alguma maneira.

Com uma densidade de aproximadamente 460 hab/ha, em contraposi-ção à densidade de 160 hab/ha da região, as novas quadras acomodam as famílias que vivem à beira do alagado hoje.

No encontro do córrego do Itaim e do ribeirão Lageado, projeta-se uma praça de equipamentos de lazer, um balneário público que é a PRAIA PARQUE do Jardim Pantanal.

7. DELIJAICOV, Alexandre. entrevista EDIF. 24/11/2004.

8. GREGOTTI, Vittorio. Território e arquitetura. in: NESBITT, Kate. Uma nova agenda para a arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2006. pg 373.

9. Idem. pg 374.

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REFERÊNCIA DE ESCALA

PARQUE DO CARMO PARQUE DO IBIRAPUERA PROJETO PRAIA PARQUE

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REFERÊNCIA DE PROJETO

Balneário Público em Bellinzona - Aurelio Galfetti, 1967-1970

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CEU Vila Curuça + CEU Alvarenga - EDIF, 2003

REFERÊNCIA DE PROJETO

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REFERÊNCIA DE PROJETO

Centro Cultural SESC Tatuapé - Paulo Mendes da Rocha, 1996

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REFERÊNCIA DE PROJETO

Piscinão de Ramos [Parque Ambiental da Praia de Ramos]

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Clube Espéria

REFERÊNCIA DE PROJETO

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ESTUDOS

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ESTUDOS

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Desde o início, apresentou-se como desafio reafirmar a presença do rio Tietê na paisagem de São Paulo.

No Jardim Pantanal, o rio que oprime, que é ameaça da natureza, deve retomar o seu valor original e manifestar-se como virtude àqueles que vivem junto à sua margem.

O Tietê possui características marcantes e distintas em suas extremida-des. Em sua nascente predomina a imagem do PARQUE, abrigado pela densa vegetação, brotando em uma pequena poça d’água, sem ainda expressar a sua força natural. Em sua foz, assume o seu potencial de grandeza, evidenciando a onipresença de suas águas pelo território, constituindo a imagem da PRAIA.

O desenvolvimento do Projeto Praia junto ao Parque possui caráter simbólico fundamentado nestas duas imagens do rio em sua extensão, buscando expressar o valor presente nas duas situações. A utilização das águas do Tietê para fins lúdicos e recreativos baseada em experiên-cia própria, somado às imagens antigas dos clubes paulistanos integra-dos à orla fluvial reforçaram a vontade de constituir a praia do Jardim Pantanal.

Implantado como uma praça de equipamentos de lazer, com ênfase no programa balneário, o projeto se desenvolve junto ao lago, no seu encontro com o córrego Itaim e o ribeirão Lageado. A nova extensão da Rua Francisco Antônio Meira atravessa a praça, comunicando os bairros vizinhos e permitindo fácil acesso aos moradores da região. Conforma-do pela Avenida Brás da Rocha Cardoso e pelas Ruas Bernardo de Cha-ves Cabral e Manuel Barbosa do Reis, localiza-se a 200m da estação Itaim Paulista da CPTM, facilitando a chegada dos visitantes da Grande São Paulo, afirmando presença na escala da metrópole.

Duas praças rebaixadas contêm a praia do balneário e as quadras espor-tivas. Seu acesso se faz através de pontes no nível do passeio público, ruas-varanda que se debruçam sobre as piscinas, observando a alegria das praças. Em sentido longitudinal, a ponte comunica a cidade à praia do lago, concebida como uma circulação que estrutura o espaço, co-

municando todos os equipamentos do complexo. Sobre uma fileira de pilares de concreto, a ponte é estruturada com vigas vierendel metáli-cas, organizando de um lado os acessos aos vestiários e restaurantes, estruturados da mesma forma que as pontes, mas com duas fileiras de pilares. Do outro lado, liga-se aos blocos de sanitários e circulação ver-tical em concreto, dispostos de modo sistemático em sua extensão.

O balneário possui duas entradas para o público, em dois volumes de vestiários. Atravessando o vestiário, a ponte deste lado conduz ao nível inferior, à praia contida pelo parque, ou ao nível superior, ao solário da piscina suspensa, que também é a cobertura das piscinas de treino. Esta cobertura é sustentada por duas grandes vigas de concreto, que revelam o volume inusitado do conjunto.

Dois volumes de mesmo tamanho dos vestiários abrigam os restauran-tes e os bares, organizados para atenderem tanto ao público do parque quanto ao público do balneário.

Nos blocos de circulação vertical do lado balneário, anexam-se a sala da administração e a sala da enfermaria. Sob estes espaços, instalam--se o café da praia, e todo o restante do piso é livre, modulado pelas sombras produzidas pelas superfícies suspensas.

Um pequeno canal adjacente à rua Manuel Barbosa é mantido junto às piscinas para reforçar a presença das águas do rio. Do outro lado, pro-põe-se que se forme um bosque entre a Avenida Brás da Rocha Cardoso e o balneário, que se estenda por todo o passeio público junto à orla.

PROJETO PRAIA PARQUE

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BRÁS DA ROCHA CARDOSO

MANUEL BARBOSA DOS REIS

FRA

NC

ISC

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BR

AL

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0 10 20 40 [m]

SITUAÇÃO ATUAL

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D E F G H

Page 47: JARDIM PANTANAL PROJETO PRAIA PARQUE

0 10 20 40 [m]

C

B

A

PLANTA PARQUENÍVEL 732.00

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ACESSO LIVRE

ACESSO CONTROLADO

ACESSO BALNEÁRIO

ACESSONÍVEL 732.00

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PARQUE

RUA-VARANDA

BANHEIRO + VESTIÁRIO

RESTAURANTE + BAR

CIRCULAÇÃO VERTICAL

ADMINISTRAÇÃO + ENFERMARIA

PROGRAMANÍVEL 732.00

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D E F G H

Page 51: JARDIM PANTANAL PROJETO PRAIA PARQUE

0 10 20 40 [m]

PLANTA PRAÇA + PRAIA NÍVEL 728.50

C

B

A

Page 52: JARDIM PANTANAL PROJETO PRAIA PARQUE

ACESSONÍVEL 728.50

ACESSO LIVRE

ACESSO CONTROLADO

ACESSO BALNEÁRIO

Page 53: JARDIM PANTANAL PROJETO PRAIA PARQUE

PRAÇA + PRAIA

BANHEIRO + VESTIÁRIO

CAFÉ

CIRCULAÇÃO VERTICAL

ABRIGO DE MÁQUINAS

PROGRAMANÍVEL 728.50

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D E F G H

Page 55: JARDIM PANTANAL PROJETO PRAIA PARQUE

0 10 20 40 [m]

PLANTA COBERTURA + PRAIA NÍVEL 735.50

C

B

A

Page 56: JARDIM PANTANAL PROJETO PRAIA PARQUE

ACESSONÍVEL 735.50

ACESSO BALNEÁRIO

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PRAIA

CIRCULAÇÃO VERTICAL

PROGRAMANÍVEL 735.50

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CORTE A

CORTE B

SOLÁRIOPISCINAS DE TREINO

ADMINISTRAÇÃOCAFÉ + PISCINA RECREATIVA

PISCINA SUSPENSAPISCINAS DE TREINO PISCINA DE SALTOS VESTIÁRIOSRESTAURANTE

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0 5 10 15 20 [m]

PISCINA INFANTILENFERMARIACAFÉ + PISCINA RECREATIVA

RESTAURANTE PISCINA OLÍMPICA

AMPLIAÇÃO 1

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AMPLIAÇÃO 1

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0 5 10 [m]1

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CORTE C

CORTE D

BLOCO SANITÁRIOS BLOCO CIRCULAÇÃO VERTICAL

RUA-VARANDA[ACESSO LIVRE]

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0 5 10 15 20 [m]

BLOCO CIRCULAÇÃO VERTICALBLOCO SANITÁRIOSPISCINA SUSPENSAPISCINAS DE TREINO

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CORTE E

CORTE FCICLOVIAAV. BRÁS DA ROCHA CARDOSO

RUA-VARANDA[ACESSO LIVRE]

PISCINA SUSPENSAPISCINA DE TREINO [OLÍMPICA]

CICLOVIAAV. BRÁS DA ROCHA CARDOSO

RUA-VARANDA[ACESSO LIVRE]

Page 65: JARDIM PANTANAL PROJETO PRAIA PARQUE

0 5 10 15 20 [m]

RUA-VARANDA[ACESSO BALNEÁRIO]

PISCINA SUSPENSAPISCINA DE TREINO [OLÍMPICA]

SOLÁRIOPISCINA DE TREINO [SEMI-OLÍMPICA]

RUA-VARANDA[ACESSO BALNEÁRIO]

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CORTE G

CORTE H

CICLOVIAAV. BRÁS DA ROCHA CARDOSO

RUA-VARANDA[ACESSO LIVRE] PISCINA DE SALTOS

RUA-VARANDA[ACESSO LIVRE] PISCINA OLÍMPICA

CICLOVIAAV. BRÁS DA ROCHA CARDOSO

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0 5 10 15 20 [m]

AMPLIAÇÃO 2

PISCINA RECREATIVAPISCINA DE SALTOSRUA-VARANDA[ACESSO BALNEÁRIO]

PISCINA INFANTILPISCINA OLÍMPICARUA-VARANDA[ACESSO BALNEÁRIO] PISCINA RECREATIVA

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AMPLIAÇÃO 2

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0 5 10 [m]1

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AB’SABER, Aziz Nacib. Geomorfologia do Sítio Urbano de São Paulo. Tese [Doutorado]. São Paulo: FFLCH USP, 1957.

BRITO, Francisco Saturnino Rodrigues de. Defesa contra inundações: 1925 - 1929. Obras Completas de Saturnino de Brito, Volume XIX. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1944.

DELIJAICOV, Alexandre. Os rios e o desenho da cidade: proposta de projeto para a orla fluvial da grande São Paulo. Tese [mestrado]. São Paulo: FAU USP, 1998.

OSEKI, Jorge Hajime. A fluvialidade em rios paulistas in: Costa, Lúcia Maria Sá Antunes [org.]. Rios e paisagens urbanas em cidades brasilei-ras. Rio de Janeiro : Viana & Mosley/Prourb, 2006. pgs 77-95.

SÃO PAULO (cidade). Prefeitura do Município de São Paulo. Secretaria Municipal de Planejamento. Planos estratégicos. Plano diretor estratégi-co. São Paulo: Sempla, 2002.

SÃO PAULO (estado) Secretaria de Estado dos Transportes Metropoli-tanos. PITU 2020: Plano integrado de transportes urbanos para 2020. São Paulo: STM, 1999.

SÃO PAULO (estado) Secretaria de Obras e do Meio Ambiente. Parque Ecológico do Tietê. São Paulo, 1977.

ARTIGAS, Rosa [org.]. Paulo Mendes da Rocha: projetos 1957-1999. São Paulo: Cosac & Naify, 2000.

ARTIGAS, Rosa [org.]. Paulo Mendes da Rocha: projetos 1999-2006. São Paulo: Cosac & Naify, 2007.

DISH, Peter. Luigi Snozzi - Costruzioni e progetti 1958-1993. Lugano: ADV, 1995.

GALFETTI, Aurelio. Aurelio Galfetti. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1989.

GREGOTTI, Vittorio. Território e arquitetura. in: NESBITT, Kate. Uma nova agenda para a arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

KOOLHAAS, Rem; MAU, Bruce. S, M, L, XL. Nova York: The Monacelli Press, 1998.

KULTERMANN, Udo. Kenzo Tange - Arquitectura y urbanismo 1946-1956. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1970.

Trabalhos Finais de Graduação:

FARIA, Giovanni Meirelles de. Praia Cidade Raia Universidade [uma geografia rica e possível]. Trabalho final de graduação. Orientador: Alex-andre Delijaicov. São Paulo: FAU USP, 2007.

IGLESIAS, Pablo. Casa de Caranguejo. Trabalho Final de Graduação. Orientador: Alexandre Delijaicov. São Paulo: FAU USP, 2005.

MONTEIRO, Laércio. Intervenção na Várzea do Tietê. Trabalho Final de Graduação. Orientador: Klara Ana M. Kaiser Mori. São Paulo: FAU USP, 2007.

NAVAZINAS, Vladimir. Readequação urbano-ambiental do Pantanal da Zona Leste. Trabalho Final de Graduação. Orientador: Marta Dora Grostein. São Paulo: FAU USP, 2000.

NEIVA, Fernanda Costa. Jardim Pantanal: uma intervenção na periferia de São Paulo. Trabalho Final de Graduação. Orientador: Regina Maria Prosperi Meyer. São Paulo: FAU USP, 2000.

Sítios eletrônicos

www.emae.com.br [Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A.]

www.daee.sp.gov.br [Departamento de Águas e Energia Elétrica]

www.prefeitura.sp.gov.br [Prefeitura do Município de São Paulo]

atlasambiental.prefeitura.sp.gov.br [Atlas Ambiental do Município de São Paulo]

www.oma.nl [Office for Metropolitan Architecture]

BIBLIOGRAFIA