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Macapá-AP, Domingo e Segunda, 24 e 25 de Abril de 2011 AMAPAZÃO. Independente apresenta elenco para o profissional 2011. nC1 Mais de 6.000 ofertas. Além de serviços e oportunidades imperdíveis Domingo e Segunda R$ 2,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Assinaturas 3217-1111 Fale com JD REDAÇÃO: 3217-1117 jornaldodia1@uol.com.br COMERCIAL: 3217-1100 [email protected] JD NA INTERNET www.jdia.com.br VIA CELULAR m.jdia.com.br Camilo volta a Pedir Autorização Para Remanejar 25% do Orçamento Fiscal do Estado A população esquecida em Vila Velha do Cassiporé Relegados ao esquecimento, os ha- bitantes da Vila, que só conhecem a presença de médico e remédios uma vez por ano (fora do período eleitoral e por doações do Centro de Promoção Humana Frei Daniel de Samarate - Capuchinhos), can- sados dos descasos das autoridades públicas, resolveram radicalizar e ameaçaram interditar a ponte sobre o Rio Cassiporé. nB3 Seleção Amapaense de Futsal viaja para Caiena Na próxima quarta-feira tem jogo contra a seleção de Cayenna de Futsal. nC1 São Jorge é festejado no Laguinho com marabaixo, ladainha e baile Deputados e vereadores do Ama- pá vão à Brasília homenagear Sarney nC4 Publicação de salários de servidores causa polêmica Portal da transparência Nesta segunda tem São José e Atual São José/Ceap e Atual estarão nes- ta segunda-feira, 25, no ginasio Avertino Ramos decidindo o se- gundo turno da competição. O jogo está marca- do para às 20 ho- ras e com direito a muitas emo- ções. nC1 Grande programação da família Prazeres, em homwnagem a São Jorge, que iniciou às 6 horas de sábado e entrou pelo domingo reuniu a comunidade e vários devotos ao santo. nB2 Campanha nacional de vacinação contra a gripe começa segunda-feira A campanha tem como meta a imunização de 23,8 milhões de pessoas. A partir deste ano, além de idosos e indígenas, crianças entre 6 meses e 2 anos de idade, grávidas e profis- sionais de saúde também serão vacinados. nB1 Classidia 16 pág. Edição de HOJE 36 Páginas em 05 Cadernos Opinião A2, A6 Especial A4, A5 Concursos B4 Foco Empresarial D1 Dia Dia B1, B2, B3 Sociedade A8 Esporte C1, C2 Nº 7590 Teste seus conheci- mentos com os Mini simulados de História e Geografia nA4 e A5 nA4

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Macapá-AP, Domingo e Segunda,

24 e 25 de Abril de 2011

amapazão. Independente apresenta elenco para o profissional 2011. nC1

mais de 6.000 ofertas.além de serviços e oportunidades imperdíveis

Domingo e Segunda R$ 2,50 - Terça a Sábado R$ 1,50

Assinaturas3217-1111Fa

le c

om JD REDAÇÃO: 3217-1117

[email protected]: [email protected]

JD NA INTERNETwww.jdia.com.brVIA CELULARm.jdia.com.br

Camilo volta a pedir autorização para Remanejar 25% do orçamento Fiscal do Estado

a população esquecida em Vila Velha do CassiporéRelegados ao esquecimento, os ha-bitantes da Vila, que só conhecem a presença de médico e remédios uma vez por ano (fora do período eleitoral e por doações do Centro de Promoção Humana Frei Daniel de Samarate - Capuchinhos), can-sados dos descasos das autoridades públicas, resolveram radicalizar e ameaçaram interditar a ponte sobre o Rio Cassiporé. nB3

Seleção amapaense de Futsal viaja para CaienaNa próxima quarta-feira tem jogo contra a seleção de Cayenna de Futsal. nC1

São Jorge é festejado no Laguinho com marabaixo, ladainha e baile

Deputados e vereadores do ama-pá vão à Brasília homenagear Sarney

nC4

publicação de salários de servidores causa polêmica

portal da transparência

Nesta segunda tem São José e atual

São José/Ceap e Atual estarão nes-ta segunda-feira, 25, no ginasio Avertino Ramos decidindo o se-gundo turno da competição. O jogo está marca-do para às 20 ho-ras e com direito a muitas emo-ções. nC1

Grande programação da família Prazeres, em homwnagem a São Jorge, que iniciou às 6 horas de sábado e entrou pelo domingo reuniu a comunidade e vários devotos ao santo. nB2

Campanha nacional de vacinação contra a gripe começa segunda-feiraA campanha tem como meta a imunização de 23,8 milhões de pessoas. A partir deste ano, além de idosos e indígenas, crianças entre 6 meses e 2 anos de idade, grávidas e profis-sionais de saúde também serão vacinados. nB1

Classidia 16 pág.

Edição de HOJE36 Páginas em 05 CadernosOpinião A2, A6Especial A4, A5Concursos B4Foco Empresarial D1

Dia Dia B1, B2, B3Sociedade A8

Esporte C1, C2

Nº 7590

Teste seus conheci-mentos com os mini simulados de História e Geografiana4 e a5

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Jornal do Dia Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

AINDA NO MEIO - No-mes que transitam pelo cenário político brasilei-ro há anos, mas não se elegeram em 2010, con-tinuam na vida pública em cargos para os quais foram indicados por cor-religionários e aliados.

BARBA CARA - O gover-nador da Bahia, Jaques Wagner (PT), vai tirar a barba por R$ 500 mil para participar de uma campa-nha publicitária de uma marca de barbeador. O dinheiro será doado pelo governador para um pro-jeto beneficente de edu-cação do Instituto Ayrton Senna, comandado pela empresária Viviane Sen-na.

FINANÇAS - Para finan-ciar o projeto, o empresá-rio João Doria Jr. lançou uma campanha durante o fórum de empresários em Comandatuba (sul da Bahia) pedindo doações anuais de R$ 60 mil – 12 prestações de R$ 5.000 mensais. Em menos de quatro horas, Viviane Sen-na arrecadou no evento mais R$ 2,2 milhões, va-lor levantado no encontro no ano passado.

DEFICIT - Embora deva facilitar o cumprimento das metas fiscais defini-das pelo governo Dilma Rousseff, a escalada da inflação fez disparar o deficit das contas dos go-vernos estaduais e muni-cipais. Mesmo com cres-cimento da arrecadação tributária, as despesas administradas por gover-nadores e prefeitos supe-raram as receitas em R$ 47 bilhões no período de 12 meses encerrado em fevereiro. Um ano antes, esse deficit não chegava a R$ 3 bilhões.

AUXÍLIO DOENÇA - O pagamento de auxílio-do-ença a beneficiários do INSS cresce fortemente desde novembro, o que pode ter impacto nega-tivo nas contas da Previ-dência Social caso a ten-dência seja mantida. Em fevereiro, o número de benefícios de auxílio-do-ença pagos pelo governo somou 1,4 milhão, o que representa expansão de 24,2% ante o mesmo mês de 2010. Trata-se da taxa mais alta de crescimento desde março de 2005.

OpiniãoA2

HoraHora

Editorial

Artigo D o m Pe d r o J o s é C o n t i , b i s p o d e M a c a p á

Um congresso com direito a ficção

Amar de verdade é aju-dar a viver, é dar mais vida. Assim Jesus fez e ensi-nou quando dava a vista aos cegos e a audição aos surdos. Quando fazia caminhar os paralíticos e devolvia à comunidade os leprosos. Com efeito, quan-do alguém consegue sair de uma enfermidade ou de um acidente, que lhe podia ser fatal, geralmente diz: - “Eu nasci de novo”. Curar os doentes é, portanto, dar-lhes uma vida nova. Jesus deu nova esperança ao povo, quando multiplicou os pães e os peixes e satis-fez a fome deles, também com a sua palavra, porque eram como ovelhas sem pastor. Deu-lhes comida e luz para a caminhada.

esus também deu vida nova aos pecadores. Falou-lhes do Pai misericordioso e da festa que se faz no céu, quando um pecador se arrepende. O perdão tam-bém é uma nova chance de vida; é saber que Deus nunca deixou de nos amar, porque nunca deixou de

aguardar a nossa volta para casa. Os erros do passado e as suas conseqüências se tornam marcos para novos acertos, novos relaciona-mentos, livres das amarras do passado.

O contrário de tudo isso é o não-amor. Não necessa-riamente o ódio, a injustiça, a violência. Basta faltar o amor. O vazio de vida que o não-amor deixa. Assim esse espaço vazio é ocupa-do pela indiferença, a falta de interesse, a exclusão dos outros da nossa vida, dos seus sofrimentos, mas também das suas alegrias. O que vale é somente a nossa vida, o nosso inte-resse, a nossa vantagem, a nossa felicidade. Os de-mais não importam. Se os outros vivem ou morrem, se são felizes ou não, não é da nossa conta. O não-amor pode até não produzir di-retamente a morte, mas, com certeza, não anima a vida, não a melhora, não a faz mais plena e alegre. Na nossa vida existem vazios que só o amor pode pre-

Uns dizem que política é assun-to chato. Outros gostam tanto que viram políticos profissionais. Há aqueles que nela se especializam. E há ainda os que, desinteressados e alheios às suas vicissitudes, dei-xam de acompanhar minimamente o teatro político – e, consequente-mente, acabam por desperdiçar seus votos. Mas uma coisa é certa, ao menos para quem lida com o ofício: está aí uma atividade reple-ta de personagens. Com direito à transposição do real para a ficção, seja por meio das telas do cinema, das tiras de HQs ou das animações de TV.

Deixando um pouco de lado o sempre pesado noticiário político e aproveitando os ares da Páscoa,

de Tiradentes e dos aniversários de Brasília e da rainha Elizabeth (esta, uma personagem quase medieval), convidamos o leitor a um exercício de imaginação e, ao mesmo tem-po, comete algumas indiscrições. E comecemos por esta: diariamente atentos aos plenários do Senado e da Câmara, jornalistas têm visto cada vez mais semelhanças entre congressistas e figuras da ficção. Se há quem diga que o filósofo Sócrates representava um perso-nagem em suas explanações nas ágoras gregas, iniciando o conceito de pólis, que se projetem tais avata-res nos tribunos da atualidade.

Até porque alguns deles, no calor das circunstâncias, acabam quebrando o protocolo e incorpo-

rando “super-poderes”. Como o “super-homem” Eduardo Suplicy (PT-SP), às voltas com o árduo de-ver de mostrar sua ética em um Se-nado alquebrado por escândalos que culminavam com o caso dos atos secretos, em 2009. Relembre e veja na foto o riso zombeteiro da personagem nipônica Sabrina Sato – a responsável pela proeza de ves-tir um senador com uma sunga ver-melha, por cima da calça, em pleno Senado (Rui Barbosa teria ficado rubro de vergonha...).

Entre os 513 deputados, um ver-dadeiro elenco de produções da Marvel ou da Metro Golden Mayer se reúne de tempos em tempos no plenário. Ou mesmo representan-tes da arte armorial brasileira. Além

dos já citados Gargamel (Aleluia), agora ex-deputado, e Papai Smurf (Ivan Valente), há quem veja o “bo-neco de Olinda” perambulando pelo Salão Verde – no caso, o de-putado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

Ou a cândida Smurfet (para citar mais um entre os duendes azuis), encarnada na delicada deputada Bruna Furlan (PSDB-SP). E ainda o deputado João Campos (PSDB-GO), como alguém recém-saído de um episódio de Os Simpsons. Alguém que conhece bem os de-putados garante: um deles é “idên-tico” ao Dick Vigarista, personagem trapaceiro da Corrida Maluca. Por motivos óbvios, o nome do parla-mentar vai ficar sob sigilo, como convite à descoberta.

A Verdadeira Vida encher. Por isso, o vazio de amor é o nada e o nada já é sinal de morte.

Nestes dias de Páscoa repetimos que Jesus nos amou a todos e até o fim; o fim da sua vida e sem guardar nada para si. Pela força desse amor total su-portou os tormentos e a morte ignominiosa da cruz. Por causa desse amor obe-diente o Pai o ressuscitou. Esse amor foi mais forte do que a morte. Quem quiser segui-lo deverá, também, viver uma vida de amor. Preencher com o amor o vazio - de amor - que existe na história da humanidade. Com efeito, este é o último mandamento do Senhor aos discípulos: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus ami-gos”. (Jo 15,12-13).

Contudo fica sempre uma pergunta para nós, que temos cabeça e coração duro: precisava Ele mor-rer na cruz? Por que tan-tos sofrimentos? Não teria sido suficiente deixar bem explicado o seu preceito? Quem quisesse tornar-se seu discípulo era livre para

fazê-lo. Verdade, mas essa seria somente uma parte da mensagem de Jesus. E Ele acabaria sendo apenas mais um mestre de sabedo-ria, mais um guru de autoa-juda ou o fundador de um grande movimento social.

A vida de Jesus e o seu sacrifício na cruz não po-dem ser separados da sua ressurreição, da sua vitó-ria sobre a morte. Por isso Jesus não é somente um Mestre de filantropia, de so-lidariedade, de ajuda mú-tua: Ele é a Ressurreição e a Vida. Nós cristãos deve-mos acreditar na força do amor não somente porque é a única que pode transfor-mar uma sociedade injusta numa sociedade fraterna e solidária. Nem que isso de-more até o fim dos tempos. Nós acreditamos, também, na ressurreição da carne e na vida eterna. O amor vivi-do até a morte é o caminho para a vida nova, a vida de Deus, a Vida para sempre. O projeto de Jesus vai além deste mundo, não serve somente para concertar os estragos das nossas injusti-ças e do nosso não amor, serve para a brir o horizonte do eterno. Como cristãos,

precisamos ser profetas do amor e da vida eterna ao mesmo tempo. Não dispu-tamos soluções mágicas ou milagrosas para resolver o problema do bem-estar de cada um ou de todos. Abrimos caminhos para an-tecipar, um pouco, o gosto do amor infinito de Deus, daquela Vida onde “a mor-te não existirá mais, e não haverá mais luto, nem grito, nem dor porque as coisas anteriores passaram” (Ap 21,4). Essa é a nossa espe-rança e a nossa fé.

Na manhã de Páscoa, ecoa a boa notícia: a Vida venceu a morte! Cris-to ressuscitou, Aleluia! A vida eterna existe, palavra de Jesus ressuscitado. O amor a Deus e ao próximo é o único caminho para a vida eterna. Por isso vale a pena amar, fazer o bem, enxugar lágrimas, curar os enfermos, dar esperança aos desanimados: é a vida nova e eterna que mostra os seus sinais. É tão boa que vale a pena buscá-la. Assim o amor-caridade des-ta vida que passa se torna o penhor do amor infinito de Deus que não passa: a ver-dadeira vida.

Somos a geração João Paulo IIRenan Félix bacharel em história, mis-sionário e seminarista da Comunidade Canção Nova

Nos últimos tempos, mui-to se fala conflitos de ge-rações e de como nascer em um período histórico específico influência a vida de qualquer pessoa. Uma geração é influenciada por fatos, por acontecimentos, mas principalmente por pessoas. Uma grande fi-gura, cheia de carisma e popularidade, pode levar uma multidão de pessoas a uma nova forma de pensar, de agir, de ver o mundo. Nós que nascemos após os anos 70 somos exemplo disso, pois fomos marcados pela vida de um grande ho-mem e por isso nossa gera-ção tem um nome: geração João Paulo II. E ele, o papa que conquistou o coração de católicos e não católicos em todo o mundo, será be-atificado no próximo dia 1º de Maio.

Diante dessa afirmação, poderíamos nos questionar o que o papa João Paulo II fez para marcar uma gera-ção. Como um homem ido-so e com uma saúde tão debilitada influenciou uma geração inteira de homens e mulheres? Talvez as nos-

sas perguntas estejam mal formuladas. Não adianta pensar no que ele fez ou como ele fez, mas é preciso observar o que ele foi.

João Paulo II foi um defen-sor incansável da Verdade. Não de uma verdade para um grupo religioso, mas da grande Verdade, buscada por toda a humanidade, mesmo que de formas di-ferentes e até mesmo pre-ocupantes. Foi firme, de-fendendo a Verdade com a vida, para assim defender o homem dele mesmo. Por isso foi acusado e taxado de tantos rótulos, mas, ao mesmo tempo, suas pa-lavras eram aguardadas e ouvidas atentamente por todo o mundo, como que expressando o desejo ocul-to e presente em todos da Verdade.

Da mesma forma foi um homem de unidade. O papa polonês foi capaz de reunir amigos, inimigos, credos, raças, nações. Ele era uma “ponte viva”, in-cansável por ligar distân-cias humanas, mas acima de tudo de ligar corações. Para isso não teve medo de reconhecer os erros dos filhos da Igreja e de pedir perdão publicamente. Uniu cristãos e não cristãos em torno dos mesmos ideais,

para demonstrar em fatos que os laços que nos unem são muito maiores que os que nos separam.

Foi um homem jovem, cheio de alegria, motivado pela certeza de que um mundo melhor é possível, mas antes de tudo pela esperança de um mundo novo que virá. Por esse mo-tivo atraiu uma multidão de jovens em todos os lugares por que passou, dando a eles a certeza de que há uma Verdade para ser vivi-da e seguida. João Paulo II, mesmo com seu corpo cur-vado e seus cabelos bran-cos, devolveu a esperança a tantos jovens de que vale a pena viver, se essa vida for vivida em vista do que virá.

Mas João Paulo II foi an-tes de qualquer coisa um homem de verdade. Não teve medo de demonstrar sua fragilidade, sua dor, seu sofrimento ao mundo inteiro. Não teve medo de se alegrar, de chorar, de demonstrar que o papado não tirou a sua humanida-de, mas, pelo contrário, o tornou ainda mais homem. Mostrou ao mundo seu amor pelas artes, pelos es-portes, pelas nações, pelos povos, pela humanidade. Por isso lutou pela paz,

pela liberdade, pela digni-dade do homem; lutou para que a humanidade conhe-cesse a Verdade, para que conhecesse a Jesus Cristo, porque sabia que só dessa forma o homem pode en-contrar a verdadeira felici-dade.

Por fim, por ser um ho-mem de verdade, João Paulo II foi um grande santo do nosso tempo. A santida-de que ele pregou como vocação de toda a huma-nidade não parou nas suas palavras aos outros, mas foi se traduzindo em sua vida, contagiando multidões, le-vando muitos de volta para uma vida nova, cheia da presença de Deus. Seu tes-temunho de santidade rom-peu os “muros” da Igreja Católica e atingiu o mundo, que representado na Praça de São Pedro, nos dias de seu funeral, gritava: “Santo já!”. Em João Paulo II a san-tidade se mostrou acessível a todos os que se abrissem à graça de Deus e por ela lutassem.

Poderíamos escrever muito mais sobre o papa mais popular da história, mas o que está aqui já é o suficiente para entender porque ele marcou uma ge-ração inteira. Foi por esse motivo que o fundador da Canção Nova, monsenhor Jonan Abib, deu o nome de Fundação João Paulo II à mantenedora do Sistema

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FILIADO A

Canção Nova de Comunica-ção. O exemplo foi deixado por ele para nós como uma herança sem tamanho. Sua vida encarnou não somen-te o que ele acreditava, mas Quem ele seguia. A Verda-de por qual ele tanto lutou tinha um nome, um rosto, era uma pessoa: Jesus Cristo. Por isso, não nos basta ter o nome de gera-ção João Paulo II, mas pre-cisamos seguir o seu exem-plo e também testemunhar com a vida, com santidade, que seguimos Aquele que é a Verdade.

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PolíticaEditor responsável : Pablo oliveira < [email protected]

A3Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

Dilma promete enviar ao Congresso marco regulatório da mineração

Derrotados em 2010 conquistam cargos com ajuda de aliadosFonte folha.uol.com.br

Nomes que transi-tam pelo cenário político brasileiro

há anos, mas não se ele-geram em 2010, driblam o fim dos mandatos com a nomeação para cargos públicos por correligioná-rios e aliados.

Os ex-senadores petis-tas Aloizio Mercadante e Ideli Salvatti, da tropa de choque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Senado, perderam a disputa aos governos de São Paulo e Santa Catari-na, respectivamente, mas foram contemplados com os ministérios da Ciência e Tecnologia e da Pesca no governo da presidente Dilma Rousseff.

O ex-governador do Amapá Waldez Góes (PDT), que foi preso numa operação da Polícia Fe-deral no ano passado e acabou derrotado na elei-ção para o Senado, foi nomeado para o gabinete de um deputado aliado.

Ser aliado e ter uma fi-cha de serviços presta-dos ao governo não é ga-rantia, no entanto, de bons cargos na gestão Dilma. No PT-MG, por exemplo, há casos opos-tos.

Enquanto Fernando Pi-mentel, amigo de juventu-de de Dilma, virou minis-tro do Desenvolvimento, seu colega Patrus Ana-nias, ex-ministro respon-sável pelo Bolsa Família, voltou para uma vaga de concursado como analis-ta legislativo na Assem-bleia de Minas.

À PROCURAAlguns ex-candidatos

ainda estão em busca de cargos.

Entre eles, estão a ex-governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), que tenta presidências de Banco da Amazônia e Su-dam e a ex-senadora Fáti-ma Cleide (PT-RO), que disse ter tentado sem su-cesso “algum espaço” no governo.

O ex-governador Iris Rezende (PMDB-GO) também está nessa situa-ção. Ele espera ser no-meado para a Superin-tendência de Desenvolvimento do Cen-tro-Oeste, órgão não im-plementado.

Outros peemedebistas sem cargo são o ex-sena-dor Hélio Costa (PMDB), derrotado para a disputa pelo governo de Minas, e o ex-governador José Ma-ranhão (PMDB), que per-deu na Paraíba.

Fonte folha.uol.com.br

A presidente Dilma Rousseff prometeu na ultima quinta-fei-

ra enviar ao Congresso um novo marco regulató-rio da mineração.

Estados e municípios produtores de minério pedem o marco ao go-verno federal para au-mentar o repasse de royalties da exploração.

“Não é justo, nem tão pouco contribui para o desenvolvimento do Bra-sil, que os recursos mi-nerais sejam daqui tira-dos e não haja a devida compensação”, afirmou a presidente, durante dis-curso em Ouro Preto (MG).

Segundo ela, “essa compensação é condi-ção para que nossas re-servas naturais tenham um sentido que não se concentrem na mão de poucos, mas que se di-fundam por toda a socie-dade”.

Hoje, ela participou de uma homenagem a Tira-

dentes, em evento orga-nizado pelo governo de Minas.

O governador mineiro Antonio Anastasia (PSDB) entregou a ela a Medalha da Inconfidência.

O tucano insistiu na questão da mineração quando visitou Dilma no Palácio do Planalto, em janeiro, e nas outras duas visitas oficiais da presi-dente ao Estado.

Ele também tratou do assunto no seu discurso de hoje. Segundo ele, a questão é prioridade de Minas.

“O minério de ferro, esteio fundamental do desenvolvimento econô-mico mundial, vem sen-do retirado de nosso solo com pouca ou quase ne-nhuma retribuição, a títu-lo de compensação. Mesmo o principal tributo estadual o ICMS não in-cide quando este produ-to é exportado. Além de não agregar valor no Es-tado, não gera o tributo típico da circulação da ri-queza”, afirmou o minei-ro.

Durante o seu discur-so, Dilma citou frase do presidente Tancredo Ne-ves [1910-1985], avô do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

“Enquanto houver nes-te país um só homem sem trabalho, sem pão, sem teto e sem letras, toda prosperidade será falsa”, disse a presiden-te.

PROMESSA DE CAM-PANHA

O governo Lula tentou negociar um marco regu-latório para o setor, mas as propostas de aumen-to dos royalties foram descartadas diante de um lobby agressivo das mineradoras.

As empresas afirma-ram que perderiam com-petitividade e isso teria impacto negativo nas ex-portações brasileiras.

O marco regulatório também foi uma das pro-messas de campanha de

Dilma.Reportagem em janei-

ro informou que governo está preocupado com o avanço estrangeiro sobre as jazidas minerais na-cionais.

A proposta do governo não deverá tentar elimi-nar o investimento exter-no. Mas, vai pretender li-mitar o avanço da China na extração de minério de ferro, principal com-modity importada pelo país asiático.

A futura legislação deve prever a adoção de contratos em que o go-verno poderá impor me-tas de abastecimento ao mercado interno e restri-ções ao perfil societário do investidor.

Hoje não existem res-trições para explorar as jazidas nacionais, assim como não há um contra-to entre o governo e o in-vestidor estipulando me-tas, punições ou qualquer outra obrigação.

Dutra avisa a aliados que quer deixar comando do PT

O presidente do PT, José Eduardo Du-tra, 54, avisou a al-

guns aliados que preten-de renunciar ao comando do partido para se dedicar a tratamento de saúde. Li-cenciado desde 22 de março, ele se comprome-teu a dar uma resposta sobre sua situação após a Páscoa.

A decisão final, contu-do, só será confirmada depois de conversa com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.

Dizendo-se preocupa-do com o estado de saú-de do amigo, Lula o visita-rá na segunda-feira para discutir seu futuro. Dutra tem dito que não pode ba-ter o martelo sem consul-tar os dois.

Emissários do dirigen-te, porém, informaram in-tegrantes do governo que, diante do estado clínico, a tendência é que ele deixe o cargo definitivamente.

Dutra se afastou tempo-rariamente da presidência do PT depois de uma cri-se de hipertensão.

Durante o tratamento, foi diagnosticado quadro de depressão e proble-mas de origem neurológi-ca. Desde então, ele pas-sa por uma série de exames no cérebro.

A avaliação é que é muito difícil compatibilizar o tratamento com a pesa-da agenda de trabalho no PT.

Tanto Lula quanto Dilma demonstram grande preo-cupação com Dutra, que coordenou a campanha presidencial de 2010 e ocupou, sob Lula, as pre-sidências da Petrobras e da BR Distribuidora. A pre-sidente, porém, disse a

interlocutores que ainda pretende convencê-lo a fi-car.

Ano passado, Dutra for-mou junto com os minis-tros Antonio Palocci (Casa Civil) e José Eduardo Car-dozo (Justiça) o trio de fer-ro da campanha petista, apelidado de “três porqui-nhos”.

O estatuto do partido prevê afastamento tempo-rário por até 180 dias, mas nem mesmo Dutra tem considerado a hipótese de estender sua licença. Segundo a reportagem apurou, ele entende que essa instabilidade pode prejudicar a legenda.

SUBSTITUIÇÃOCom a renúncia, o Dire-

tório Nacional do PT deve convocar uma nova elei-ção.

Hoje o mais cotado para assumir a vaga é o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). Além de contar com a sim-patia de integrantes do Planalto, Humberto é ami-go de Dutra e sua escolha não configuraria uma rup-tura.

Hoje quem dirige a si-gla é o deputado estadual Rui Falcão (SP), atual vice-presidente. Como Falcão integra uma corrente mi-noritária dentro da estrutu-ra do partido, dificilmente ocupará a presidência em caráter definitivo.

Independentemente da decisão de Dutra, Dilma terá de definir se abrirá ca-minho para ele no Sena-do. Ela cogita nomear para o Ministério da Micro e Pequena Empresa o se-nador Antonio Carlos Va-ladares (PSB-SE), de quem Dutra é suplente.

divulgação

PSB-SP diz que Temer pode descumprir promessa a Chalita

Presidente do PSB paulista, Márcio França

Fonte folha.uol.com.br

O presidente do PSB de São Paulo, Már-cio França, afirmou

que o vice-presidente da República, Michel Temer, pode ter dificuldade para cumprir o convite feito ao deputado Gabriel Chalita (PSB-SP) para ser candi-dato a prefeito de São Paulo pelo PMDB.

Na visão dele, o PT e o PMDB deverão ter uma candidatura única em São Paulo no próxmo ano.

“É como comprar carro velho. Só quando você está com ele começam a aparecer os problemas. Chega lá na frente o inte-resse partidário pode ser outro”, afirmou.

Segundo o dirigente socialista, o deputado di-ficilmente deve sair do partido neste momento pelo risco da perda de mandato.

“Para quem tem um mandato parlamentar é difícil pensar em mudan-ça. O processo de cassa-ção por infidelidade é cada vez mais rápido.”

França também alfine-tou Chalita lembrando que essa especulação acontece desde a elei-

ção. “Ele tem mostrado certa instabilidade parti-dária.”

Para ele, a eleição pau-listana está se desenhan-do para um quadro de nomes novos.

Apesar do PSB ser alia-do do governo Dilma Rousseff no plano nacio-nal, em São Paulo o parti-do está ligado ao tucano Geraldo Alckmin.

França atualmente ocu-pa a Secretaria de Turis-mo do Estado. Chalita também iniciou a sua vida política como secretário

da Educação de Alckmin.Temer anunciou o con-

vite nesta sexta-feira em Comandatuba (BA) onde participa de um encontro de empresários.

O assunto foi acertado entre as lideranças do PMDB paulista e nacio-nal. A assessoria do vice informou que, assim que Chalita aceitar o convite, já poderá se transferir para o PMDB. Isso pode ocorrer a partir de maio.

No ano passado, Chali-ta foi o segundo mais vo-tado em São Paulo com

560.022 votos. Ele está descontente no PSB, no qual ingressou em 2009, vindo do PSDB.

Entre os motivos que provocaram o desconten-tamento de Chalita está o fato do partido não ter lançado sua candidatura ao Senado nas eleições do ano passado.

O vice-presidente tam-bém chamou Paulo Skaf, presidente da Fiesp, para aderir à legenda. Skaf concorreu no ano passa-do ao governo paulista também pelo PSB.

Na visão dele, o PT e o PMDB deverão ter uma candidatura única em São Paulo no próxmo ano.

Dilma particiou de homenagem a Tiradentes em Ouro Preto (MG), em evento organizado por Anastasia

Presidente do PT, José Eduardo Dutra, 54, avisou a alguns aliados que pretende renunciar ao comando do partido

divulgação

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A4Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

EspecialEditor responsável : Patrícia Leal<[email protected]

Deputados e vereadores do Amapá vão à Brasília homenagear SarneyA caravana do Estado fará a entrega de uma placa em bronze com a assinatura de todos os deputados estaduais que compõem a Assembleia Legislativa

Janderson CantanhedeDa reportagem

O presidente da As-sembléia Legisla-tiva do Amapá,

deputado Moises Sousa (PSC), confirmou para o próximo dia 28 (quinta-feira), a ida de todos os 24 deputados estaduais e dos presidentes das 16 Câmaras de Verea-dores dos municípios amapaenses à Brasília. A finalidade é prestar homenagens ao presi-dente do Senado, José Sarney (PMDB), pelos mais de 50 anos de vida publica e pela passa-gem de 81 anos de ida-de. Para Moisés, a cara-vana parlamentar é uma oportunidade de levar a homenagem e discutir, pessoalmente, assuntos de grande interesse para o Amapá.

“Queremos ir até à Presidência do Senado para levar esse abraço coletivo e de reconheci-mento do povo do Ama-pá, a este grande ho-mem publico que é o senador José Sarney, pessoa que tem dignifi-

cado o Amapá no Sena-do Federal, atendendo os anseios da nossa po-pulação” disse Moisés.

A caravana fará a en-trega de uma placa em bronze com a assinatura de todos os deputados estaduais que compõem a Assembléia Legislati-va.

Segundo o deputado Manoel Brasil, um dos idealizadores da home-nagem, o senador tem uma larga ficha de servi-ços prestados ao povo amapaense que merece o reconhecimento.

“Sarney com sua sa-bedoria tem conduzido o governo federal a fim de atender as reivindi-cações do Amapá. Hoje temos a zona de livre comercio, zona franca verde, o porto moderni-zado e ampliado, a BR-156 quase que concluí-da o asfaltamento, curso de medicina, obras de infra-estrutura, praças e uma infinidade de bene-fícios que ele trouxe para o Amapá. Por isso achamos justa a home-nagem”, concluiu Bra-sil.

ARQUIVO JD

Camilo volta a Pedir Autorização Para Remanejar 25% do Orçamento Fiscal do EstadoÉ a segunda vez que o governador pede essa autorização aos deputados estaduais. Da primeira vez pediu 30%, foi autorizado 5%

Rodolfo Juarez Da Redação

O governador do Estado, Camilo Capiberibe (PSB),

volta a carga sobre os deputados estaduais para pedir que seja au-mentado de 5% para 25% a autorização gené-rica para abertura de crédito suplementar, transposição, remaneja-mento, e transferência de recursos de uma ca-tegoria de programação para outra ou de um ór-gão para o outro, com a finalidade de atender a ausência ou insuficiên-cia nas dotações orça-mentárias.

O encaminhamento foi feito através da Men-sagem nº 013/2011- GEA, assinada pelo go-vernador Camilo Capiberibe no dia 14 de abril de 2011, justifican-do que “a administração seria impraticável se o orçamento, durante a sua execução, não pu-desse ser retificado, vi-sando atender situações não previstas quando de sua elaboração.”

O governador já havia feito uma investida quan-do apresentou o Projeto de Lei nº 001/2011 – GEA, com o mesmo ob-jetivo só que pretendia alargara de 2% para 30%. Os deputados re-jeitaram a proposta e apresentaram emenda elevando de 2% para 5% a margem de remaneja-mento, o que não satis-fez a expectativa do Go-verno.

Na avaliação do go-vernador “não há impe-dimento para, no decor-rer da presente sessão legislativa, enviar-se um novo projeto sobre a mesma matéria, sempre que se evidenciar neces-sário.”

AS JUSTIFICATIVASPara a equipe de go-

verno, principalmente a que cuida da eficácia da gestão, o alargamento da possibilidade de ma-nobra pretendido pelo governador Camilo é ne-cessária ante a insufici-ência da previsão legal para atender todos os remanejamentos, trans-posições e transferên-cias, seja do Poder Exe-cutivo, seja dos demais poderes, o que “cria um sério empecilho ao de-senvolvimento do Esta-do”.

Na Mensagem nº 013/2011-GEA o gover-nador Camilo assevera que as contrapartidas de convênios firmados com a União, o reforço orça-mentário para cobrir as despesas para o Progra-ma Renda para Viver Melhor e reforço, trans-ferência e remanejamen-to para os demais pode-res encontram-se vedado por ultrapassar o limite legal objeto da Lei 1.535, de 1º de abril de 2011.

As argumentações do Poder Executivo ainda avançam sobre a autori-zação dos 5% já conce-didos, afirmando que são insuficientes para “mínimo de equilíbrio or-çamentário”.

Pede que essa limita-ção seja ampliada de modo a poder atender à demanda necessária para o desenvolvimento do Estado. Garante que o Poder Executivo preci-sa de uma margem maior de remanejamen-to do Orçamento “para que tenha cobertura fi-nanceira suficiente para fazer frente à situação de caos financeiro que se instalou no Estado do Amapá”.

CARATER DE UR-

GÊNCIA

A Constituição Esta-dual, no seu artigo 106, caput, prevê que: “o go-vernador do Estado po-derá solicitar urgência, a qualquer tempo, para apreciação de projetos de sua iniciativa”. É des-sa prerrogativa constitu-cional que o governo está se valendo para, na Mensagem que pede o

aumento da margem de 5% para 25%.

Quando esse pedido de urgência é solicitado e justificado na mensa-gem enviada à Assem-bléia Legislativa, os de-putados têm até quarenta e cinco (45) dias para in-cluir a proposição na Or-dem do Dia. Quando isso não acontece no

prazo constitucional de 45 dias, o projeto tranca a pauta, sobrestando as deliberações quanto aos demais assuntos.

Nesse caso, como a mensagem do executivo foi enviada no dia 14 de abril, os deputados têm até o dia 29 de maio para votá-la. Como o dia 29 de maio “cai” no domin-

go, a votação do Projeto de Lei de iniciativa do Executivo, terá que ser votada até à última ses-são deliberativa ordiná-ria anterior ao dia 29, que deve ser realizada na quarta-feira, dia 25 de maio.

PROBLEMA RECOR-

RENE

O governador já havia feito uma investida quando apresentou o Projeto de Lei nº 001/2011 – GEA, com o mesmo objetivo só que pretendia alargara de 2% para 30%.

Exigências para compra de táxi com isenção de IPI poderão ser flexibilizadas

O projeto também restrin-ge o benefício aos municí-pios com serviços de táxi já regulamentado

A Comissão de Turismo e Desporto aprovou o Pro-jeto de Lei 7757/10, do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que concede aos taxistas os mesmos

benefícios para compra de automóveis dados a pesso-as com deficiência. A lei atual (8.989/95) já concede isenção de Imposto sobre Produtos Importados (IPI) para taxistas, mas exige que os veículos comprados se-jam fabricados no País. A legislação em vigor ainda es-tabelece que, para ter direito ao benefício, o veículo do taxista deverá ter motor de até 2.0 litros e quatro portas ou mais, além de ser obrigatoriamente movido a com-bustíveis de origem renovável ou sistema reversível de combustão. A proposta de Renan Calheiros acaba com essas exigências, mas limita a isenção do IPI aos veícu-los com até sete lugares. As vans, por exemplo, ficariam de fora. O projeto também restringe o benefício aos municípios com serviços de táxi já regulamentado.

O relator na comissão, deputado Carlos Eduardo Ca-doca (PSC-PE), recomendou a aprovação do projeto, sob o argumento de que a medida vai incentivar a reno-vação e ampliação da frota de taxis, especialmente a destinada a atender grupos turísticos. “Não podemos deixar de lembrar que estamos próximos da realização da Copa das Confederações, da Copa do Mundo e das Olimpíadas do Rio de Janeiro, quando milhares de tu-ristas virão ao Brasil”, disse Cadoca.

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EspecialEditor responsável : Patrícia Leal<[email protected]

A5Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

Camilo volta a Pedir Autorização Para Remanejar 25% do Orçamento Fiscal do EstadoÉ a segunda vez que o governador pede essa autorização aos deputados estaduais. Da primeira vez pediu 30%, foi autorizado 5%

A questão da autoriza-ção legal para remaneja-mento por parte do che-fe do Poder Executivo vem de muito tempo. Desde o primeiro orça-mento estadual, em 1991, quando Annibal Barcellos assumiu como governador eleito, o pri-meiro mandato de Go-vernador do Estado do Amapá.

O assunto veio au-mentando com os man-datos exercidos pelos governadores João Ca-piberibe, Dalva Figueire-do, Waldez Góes e Pe-dro Paulo. Todos sempre pleiteando uma margem maior para movimentar as verbas de despesa do Orçamento do Estado, chegando o governador Waldez contar com 40% de margem para rema-nejar as despesas do or-çamento.

Um exagero e que fun-ciona como um “cheque em branco” que os de-putados estaduais pas-sam para o governador do Estado.

Esse é considerado um artifício que supre a falta de velocidade na análise nas questões ur-gentes do Estado que são submetidos à As-sembléia Legislativa, po-der que tem a atribuição de analisar a oportunida-de e a necessidade de ser modificado o orça-mento que foi elaborado pelo Executivo, depois de ouvir todos os demais órgãos qu formam o Es-tado, discutido, votado e aprovado na Assembléia Legislativa.

Foi a banalização no remanejamento do orça-mento de despesa do Estado do Amapá, com margens de até 40%, que acabou por indicar para os analistas de que o Orçamento do Estado do Amapá é apenas uma “ficção”.

SUGESTÕESMesmo existindo ga-

rantidas da boa utiliza-ção, pelo Executivo, de uma grande margem de manobra dentro do orça-mento das despesas do Estado, é importante que sejam discutidas suges-tões que poderiam ser úteis para aumentar a participação do Poder Legislativo nas defini-ções próprias da execu-ção orçamentária. Duas idéias poderão servir de largada para a discussão de outras e acabar com essa situação de transfe-rência de competência por falta de qualidade na elaboração e no acom-panhamento da execu-ção do orçamento.

Em primeiro lugar é importante considerar a oportunidade de trans-plantar, para a norma na-cional, o equivalente ao “rescission”, que exige a autorização legislativa para anulação, parcial ou total, de créditos or-çamentários. Aqui no Amapá, com base em autorização genérica, que tradicionalmente consta da lei orçamentá-ria anual, o Poder Execu-tivo abre créditos suple-mentares, utilizando como recurso o cancela-mento de outros crédi-tos.

No âmbito do orça-mento federal, tem sido autorizada a anulação de 20% de cada dota-ção. Isso significa impor-tante transferência de poder de discricionarie-dade ao Poder Executi-vo. Com a adoção de um modelo tipo a “rescis-sion”, todo e qualquer cancelamento passaria a depender de prévia au-torização legislativa.

A adoção dessa alter-nativa deveria ser prece-dida de cuidadosa ava-liação, pois a autonomia que aquela margem con-cede ao Executivo é um

importante elemento do princípio da flexibilidade, tão importante para a gestão pública.

Para cassar essa con-dição dada ao Executivo, o Poder Legislativo de-verá estar amplamente capacitado a apreciar e aprovar, com celeridade, as inúmeras solicitações de créditos suplementa-res que passariam a ser feitas.

Outra sugestão que, igualmente, só deverá ser cogitada após cuida-dosa avaliação quanto à sua oportunidade e, es-pecialmente, quanto a existência de efetiva ca-pacidade de acompa-nhamento da execução orçamentária por parte do Poder Legislativo, com maior ingerência deste na formulação da programação financeira de desembolso, função legal e tradicionalmente afeta ao Poder Executi-vo.

MOTIVAÇÃO DA LAR-

GA MARGEMOs gestores do Poder

Executivo (governado-res, presidente e prefei-tos) sempre querem um percentual maior para manejar o Orçamento de Despesa do Estado, da União ou dos Municí-pios.

As vezes nem conhe-cem as razões e imagi-nam que se trata de uma necessidade dos depu-tados estaduais (no caso dos governadores), dos deputados federais e os senadores (no caso do presidentes) ou, dos ve-readores (no caso dos prefeitos), deixar essa larga margem para abas-tecer de legalidade al-guns aventuras dos ges-tores.

Antes de qualquer ou-tro fator, a inflação per-sistente em altas taxas, nas décadas de 80 e 90, foi a principal responsá-

ARQUIVO JD

Os deputados rejeitaram a proposta e apresentaram emenda elevando de 2% para 5% a margem de remanejamento, o que não satisfez a expectativa do Govern

vel pela descaracteriza-ção de qualquer progra-mação orçamentária.

Nos períodos de infla-ção elevada, os valores do orçamento inicial eram rapidamente supe-rados, com conseqüente necessidade de retifica-ção das dotações, o que ensejava inúmeras pos-sibilidades de alteração da programação inicial-mente autorizada.

Agora não, a inflação sob controle, com varia-ções anuais restrita a um dígito, não há afetação que recomende, a priori, alargamento para índi-ces de 40%, 30% ou mesmo 25%.

O que tem sido obser-vado é um descuido na hora de se fechar os pro-gramas, os projetos e as atividades, as estimati-vas são tantas que se faz estimativa de estimativa, contrariando a racionali-dade e se aproximando dos erros graves que se cometem no orçamento.

APRIMORAMENTOAo longo do tempo,

entretanto, tanto os Pro-jetos dos Planos Pluria-nuais, os Projetos de Lei de Diretrizes Orçamen-tárias, como os Projetos de Orçamento Anual, pela falta de uma equipe constante no comando das indicações e ausen-tes das avaliações orça-mentárias que são feitas pelas auditorias e vota-das pelos tribunais de contas e as assembléia legislativas, são apre-sentados pelo Executivo, muito mais como um instrumento de cumpri-mento de orientação le-gal do que de peça do desenvolvimento esta-dual.

As cópias feitas e os ajustes às contas de despesas na base do aumento da receita esti-mada, são notadas na sequência de programas que não avançam e falta de recursos para progra-mas prioritários.

Os projetos em execu-

ção sempre são mais ca-ros que as dotações or-çamentárias, fazendo com que os escassos re-cursos fiquem ainda mais escassos.

O Executivo precisa melhorar a proposta que apresenta ao Poder Le-gislativo, mas, por outro lado, os deputados pre-cisam avaliar melhor os projetos, principalmente na discussão do valor proposto, no acompa-nhamento dos serviços executados e na conclu-são, para se ter uma idéia de preço que pos-sa servir de padrão para outros serviços seme-lhantes.

É provável que os pro-blemas que a gestão do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá en-frenta hoje, poderiam ter sido detectados anterior-mente e corrigido no tempo certo.

Desconhecer aquela realidade está sendo avaliado como um erro de todos.

Requerimento enviado a AL pretende implantar Unidade do Centro de Língua e Cultura Francesa Danielle Mitterrand em OiapoqueTelma Gurgel entrou

com requerimento na Assembleia Le-

gislativa, para que um Centro de Língua e Cul-tura Francesa Danielle Mitterrand seja implanta-do no Oiapoque, que a é a porta de entrada dos franceses no Estado. A ideia surgiu da premis-sa de que o Município é o que faz fronteira com a Guiana Francesa, e que para os futuros relacio-namentos entre os dois países é preciso que ha-jam pessoas apitas a se comunicar com os es-trangeiros que freqüen-tam o município do ex-tremo norte do Brasil.”com a implanta-ção de uma unidade do Centro Danielle Mitter-rand no Oiapoque, será oportunizado aos seus moradores, que são cer-ca 20.400 habitantes, o aprendizado de uma lín-gua estrangeira, essen-cial para alavancar as relações comerciais en-tre o Brasil e a França”, afirmou Telma Gurgel, Deputada Estadual.

Há cem anos mais ou menos o Barão do Rio Branco, na época minis-tro das Relações Exte-riores, conseguiu com que fossem estabeleci-

dos os limites territoriais demarcando a fronteira entre o Oiapoque e a Guiana Francesa, essa demarcação não signifi-cou a separação dos po-vos que até hoje se rela-cionam amistosamente e nos últimos anos essa relação vem se fortale-cendo e há cada vez mais cooperação entre as duas nações, por isso se faz necessário que o Município do Extremo Norte tenha uma escola de francês, para que esse laço fique cada vez mais forte. (Anderson Calandrini)

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Jornal do Dia Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

Artigo

ArtigoOpiniãoA6

Charles Chelala - Economista e Professor

Rodolfo Juarez - Jornalista e Bacharel em Direito

“Entre Aspas”Janderson Cantanhede

‘‘‘‘

ArtigoRubens Caran - Mestre em Turismo – MBA em 3º Setor – Jornalista & Escritor

O Fundo de Participa-ção dos Estados e Distrito Federal -

FPE foi criado em 1965 como o principal instru-mento econômico do pac-to federativo, tendo sido constituído com o objetivo de promover o equilíbrio socioeconômico entre os Estados. Já na sua fórmu-la original previa mecanis-mos de redução de dispa-ridades regionais, pois o rateio obedecia aos se-guintes critérios: 5% con-forme a superfície territo-rial e 95% conforme a população e o inverso da renda per capita de cada Unidade da Federação.

A Constituição de 1988 ampliou os recursos desti-nados ao FPE e entregou ao Congresso a tarefa de definir os parâmetros de distribuição para o equilí-

brio dos Estados. Sem condições políticas para conseguir o consenso, em 1989 os congressistas “empurraram o problema com a barriga”, criando uma tabela fixa provisória (que deveria valer por apenas dois anos). Tal ta-bela perdura há mais de duas décadas, o que le-vou o Supremo Tribunal Federal a declarar sua in-constitucionalidade e atri-buir que seu prazo de vali-dade expira no fim do ano que vem.

A questão nos interessa diretamente. O Amapá de-pende em mais de 60% de suas receitas dos re-cursos compartilhados pelo FPE. Além disso, pode vir a ser uma boa oportunidade de se corri-gir as profundas injustiças que o congelamento dos

O FPE e a justiça fiscalcoeficientes de distribui-ção só fizeram acirrar.

Um exemplo: para cum-prir seu papel institucional, o FPE deveria ser destina-do em maiores somas a Estados hipossuficientes em receitas próprias, como o Amapá, Roraima e Acre, entre outros. Se compararmos sob esses critérios veremos que, em 2008, o Amapá arrecadou R$ 350 milhões em ICMS e recebeu R$ 1,6 bilhões de FPE. Já a Bahia obteve R$ 9,5 bilhões de ICMS e R$ 4,2 bilhões de FPE. Não é justo entregar tal soma de transferência a um Estado que já possui elevada capacidade de ar-recadação própria. O mesmo ocorre com o Ce-ará, com o Maranhão e até com o poderoso Esta-do de Minas Gerais, que

recebem cotas b e m maiores do que a do Ama-pá

No intuito de sanear es-tas distorções, o Senador Randolfe Rodrigues in-gressará com um Projeto de Lei no Congresso, ba-seado em um aprofunda-do estudo técnico elabo-rado por um grupo específico criado no âmbi-to do Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ.

Sua aprovação não será tarefa fácil, pois será travada na arena política, com cada Unidade da Fe-deração querendo au-mentar o seu quinhão. En-tretanto, será um momento de repactuação da Fede-ração. Será também uma excelente oportunidade de se conhecer os verda-deiros defensores do Es-tado do Amapá.

Economista e profes-sor

DESVERGANDO O ARUMÃ

Na terça-feira da se-mana que está ter-minando, encontrei

no salão de exposição de um dos supermercados de Macapá, um professor, provavelmente aposenta-do e que fez questão de conversar comigo sobre o otimismo que avalia que eu tenho sobre o futuro do Estado do Amapá e para declarar o seu ceticismo que ele tem sobre o futuro do mesmo Estado do Ama-pá.

Esse é um professor com bastante experiência de gestão, tanto no Gover-no do Estado, como no Governo do Município de Macapá, onde atuou em órgãos ponta e, também, foi destacado diretor de um importante educandá-rio do Estado do Amapá.

Ele participou, direta e ativamente, da construção do Amapá e de Macapá.

E a seriedade como fa-lava, brilhando os olhos, me deixou atento ao que narrava e a forma como justificava o seu ponto de vista, principalmente quan-

do comparava os resulta-dos obtidos por outros centros que têm a mesma idade do Amapá no pro-cesso de desenvolvimento que experimentaram.

O principal questiona-mento dele centra nos mo-tivos de tantos erros dos gestores amapaenses e não libera ninguém – nem os anteriores e nem os atuais.

A leitura que esse pro-fessor faz da atualidade do Estado do Amapá, susten-tado por uma série história que levantou, precisava ser ouvida por outros pro-fissionais, de outras áreas, que não a minha, mas principalmente, pelos ges-tores de agora, para regis-trar os dados que tem e os fundamentos que susten-tam suas teses.

E tomara que ele esteja errado. Não só porque confirmaria que estou cer-to, mas também para que os amapaenses novos não sofram que ele projeta vir. São ensaios que mostram uma realidade completa-mente diferente daquela

que muitos outros e eu, queremos e lutamos para alcançar, para todos.

É claro que, nesse mo-mento, as dificuldades são muitas. Afinal de contas o Estado do Amapá está chegando aos 700 mil ha-bitantes, contando com boa parte de sua equipe de comando, imaginando que ainda temos 300 mil. Um erro primário e que só agrava o momento futuro quando esse erro precisar ser corrigido, nem que seja pela ação de terceiros.

É provável que como o professor que fez questão de conversar comigo, ou-tras pessoas, de outras profissões, também te-nham avaliação típicas do Estado, também diferente da minha e de outros, so-bre o futuro do Amapá, in-clusive o professor.

Uma idéia seria, nesse momento de especial inte-resse da sociedade, ouvir a todos, elaborar um ban-co de dados, para que ser-visse de informação para aqueles que estão, nesse momento, sendo pagos para pensar o Amapá do ano 2020, ou o de 2022, quando chegaremos ao

primeiro milhão de habi-tantes.

Não podemos perder a oportunidade de desvergar o arumã para retomar o rumo que podemos estar enveredando e que vai exi-gir se não for tomado o cui-dado necessário, muito sacrifício para “voltar aos trilhos”.

Também não podemos caminhar no rumo do pre-cipício com se fossemos uma manada de ovelhas, sem raciocínio e sem inteli-gência, entregando o futu-ro à sorte ou a ovelha guia que, como o restante, não sabe o que está fazendo.

O tempo é de romper com os limites mínimos, estabelecer limites máxi-mos. Nem no gráfico do desenvolvimento cabe qualquer linha descenden-te no protótipo Amapá, mesmo que forçada pelas coordenadas mal calcula-das por aqueles que não tiveram condições de fazer valer o potencial do Estado e do seu povo.

Precisamos provar que o professor está errado em seu prognóstico e que o Amapá tem um bom futuro para todos.

PREPARATIVOS PARA A COPA Henrique Meirelles

Preocupado

Indicado pela Presidenta Dilma Rousseff para presidir a “Autoridade

Pública Olímpica”, Henri-que Meirelles, disse que os desafios do Brasil vão além dos desequilíbrios macroeconômicos, como a falta de mão de obra es-pecializada e infra-estrutu-ra.

Como exemplo, ele ci-tou que há apenas 25 mil quartos disponíveis nos hotéis do Rio de Janeiro, enquanto apenas jornalis-tas credenciados serão cerca de 31 mil.

As informações são da BBC Brasil. Segundo Mei-relles, é necessário unir os esforços nos níveis fede-ral, estadual e municipal para solucionar as fragili-dades. “Sua superação depende de um consórcio das administrações da ci-dade do Rio de Janeiro, do estado do Rio e do go-verno federal”.

Na semana passada, o Instituto de Pesquisa Eco-nômica Aplicada (IPEA), divulgou estudo que mos-tra que dez dos treze ae-roportos que estão rece-bendo investimentos podem não estar prontos para a Copa de 2014. A pesquisa indica que os aeroportos provavelmente não terão atrasos em obras relativas às pistas, pátio e terminais provisó-

rios, mas sofrerão altera-ções em relação aos pra-zos médios para cumprimento das etapas de expansão.

Meirelles frisou que, O Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou até agora apenas 0,5% dos recursos econômicos destinados aos estádios da Copa do Mundo de 2014, segundo um relató-rio divulgado nesta segun-da-feira pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Dos R$ 3,5 bilhões pre-vistos para as obras de construção e reforma dos estádios, o BNDES liberou apenas R$ 6 milhões, para a Arena Amazônia de Ma-naus, de acordo com um estudo do TCU. O relató-rio indica que a causa de o Banco ter disponibiliza-do um montante tão pe-queno seria justificado pelo atraso na execução das obras.

Setor hoteleiro de SP está pronto para receber turistas durante a Copa

Se a Copa do Mundo, prevista para ocorrer no Brasil em 2014, ocorresse este ano, a cidade de São Paulo, pelo menos no se-tor hoteleiro, estaria pron-ta para receber os turistas e as delegações que parti-ciparão do evento esporti-vo mundial. Atualmente, a rede dispõe de 42 mil apartamentos, ou seja, 105 mil leitos, o que seria

suficiente para hospedar, sem atropelos, o número a mais de visitantes na ci-dade em função da princi-pal competição do futebol internacional. A garantia é do presidente da Associa-ção Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), Bruno Omori. Ele informou à Agência Brasil que o ta-manho do setor e a diver-sidade gastronômica exis-tente na capital paulista se equiparam aos de outros grandes centros metropo-litanos do mundo como Nova York, nos Estados Unidos, e Tóquio, capital do Japão. Na América La-tina, São Paulo é a que tem a maior oferta de hos-pedagem, seguida pela cidade do Rio de Janeiro, com 28 mil apartamentos e Buenos Aires na Argenti-na, com 18 mil unidades.

São Paulo está entre as “dez maiores redes hote-leiras do mundo”, disse. “Tanto que é a única que pode sediar aqui â com-petição automobilística da Fórmula 1”. Ele observou que, além disso, a exem-plo do que ocorreu em Jo-hanesburgo na África do Sul , durante a Copa do Mundo , caso faltassem vagas na capital os visi-tantes teriam a opção de se deslocarem para os municípios próximos. Omori citou, por exem-plo, a cidade de Campi-nas, que fica a 100 quilô-metros de distância de São Paulo, com bom acesso pelo complexo das rodovias Bandeiran-

tes-Anhanguera, e dota-da de toda a infra-estru-tura necessária. Outro exemplo apontado pelo empresário é Atibaia, que fica do lado norte da ca-pital, com acesso pela Rodovia Fernão Dias, es-trada que liga São Paulo a Belo Horizonte. Estas cidades e todas aquelas com potencial Turístico estarão a disposição dos Turistas que queiram visi-tá-las.

Eu já pontuei neste es-paço, que o fato de não receber jogos da Copa, não quer dizer que um destino receptor próximo das cidades sub-sedes, não poderá ser visitado por Turistas.

Os visitantes que vem torcer por times que se-jam desclassificados logo na primeira fase em Manaus AM e Natal RN, poderiam visitar Macapá e admirar nossas belezas e locais de visitação.

Mais a imprevidência e falta de competência na Gestão Turística dos diri-gentes da SETUR, não lhes permitiram enxergar esta fantástica oportuni-dade de movimentar o “trade” turístico como um todo, gerar renda e em-pregos e conseqüente-mente, melhorar as con-dições de vida dos amapaenses, antes, du-rante e depois da Copa.

É para mim um privilé-gio poder escrever para os amapaenses.

“FELIZ PÁSCOA PARA TODOS”

QUEM TINHA RAZÃO – A história da privatização foi um mote de campa-nha do PT contra o PSB naquela eleição em que Lula levou no primeiro turno. O partido dos tu-canos foi muito bicado por causa das privatiza-ções. Agora, no governo Dilma, o que mais se fala é privatizar os aeropor-tos para ver se o Brasil não passa vergonha nos dois maiores eventos mundiais, que são a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Será que FHC tinha razão?

EQUAÇÃO – Os eleito-res do Amapá precisam fazer uma nova equação eleitoral para eleger o próximo governador. No governo da desarmonia se viu briga para todos os lados e o Estado só regrediu. No da harmo-nia foi autoridade presa e escândalo nacional. Agora pergunto: se nem a harmonia e a desarmo-nia deram certo, o que vai dar jeito no Amapá?

DÍVIDA – No Amapá e no Brasil, o governo que sai é muito criticado pelo que entra com relação às dívidas herdadas. João Capiberibe (PSB) quando assumiu o go-verno (1994) soltou co-bras e largatos devido as dívidas deixadas por Barcellos.

MAIS RECLAMAÇÕES - Em 2002, quando as-sumiu por nove meses, Dalva Figueiredo (PT) se queixou da mal fadada herança. Em 2003, quan-do assumiu Waldez (PDT) foi a mesma recla-mação das dívidas dei-xadas pelo governo pas-sado. Depois Pedro Paulo (PP) quando assu-miu interinamente, em off reclamava para todos das dívidas recebidas pelo PDT.

MESMA HISTÓRIA - Agora em 2011, eis que entra Camilo Capiberibe (PSB) com a mesma cantilena. Se os leitores puderem, guardem bem pois, quando o próximo governo assumir, o cho-rorô será o mesmo. Será que isso é mal de políti-co?

RAQUEL – As conversas de bastidores já dão como certo o nome da conselheira aposentada, Raquel Capiberibe, para concorrer à cadeira de Nogueira no município de Santana.

PAU A PAU - Podem es-perar chuvas e trovoa-das com o PT daquele município, pois Marcivâ-nia quer a mesma cadei-ra. Como só tem lugar para uma...

FOGO AMIGO – Pelo visto a lua de mel entre o PSB e o PT só durou na campanha de 2010. Logo que os palanques foram desarmados, co-meçou o fogo amigo para cima dos petistas.

EXEMPLOS – Vejamos alguns exemplos: Janete (PSB) só parou de es-pernear para cima de Marcivânia (PT) depois que o STF deu o veredi-to sobre a Ficha Limpa. Para candidato a prefei-to, em Macapá, o fogo amigo está pior do que na Líbia. Em Santana, nem se fala.

PELA FRENTE – Sem esquecer, ainda tem, de rebarba, a situação de Evandro Gama (PT), que não sai debaixo das críti-cas por conta das licita-ções e contratações emergenciais. Tudo isso só em quatro meses de

governo e faltando um ano e seis meses para as eleições. O que pode-mos esperar, meu Deus, do dilúvio que pode acontecer?

DO RAMO – O empresá-rio Mário Brandão, do ramo da diversão notur-na e agora presidente do Independente, já en-saia candidatura à pre-feitura de Santana. Se a torcida do carcará votar em peso, Brandão pode se considerar eleito.

O PRÓXIMO – Guardem bem este nome: Moisés Souza (PSC). O presi-dente da Assembleia Le-gislativa já é um nome quase que certo para a eleição a governador em 2014. Sem dúvida que pelo trabalho que vem realizando, vai mostrar uma verdadeira pedreira para a reeleição de Ca-milo. Lembrem-se que quatro anos passa com uma velocidade que nem o cometa Halley.

CARAVANA – Está con-firmada para a próxima quinta-feira a caravana parlamentar composta dos 24 deputados esta-duais e vereadores de todos os municípios até Brasília. Lá eles vão en-tregar, pessoalmente, homenagem ao presi-dente José Sarney (PMDB).

NA PAUTA – Ainda na pauta da reunião, assun-tos importantes para o Amapá como setor ener-gético e outros investi-mentos.

INSUFICIENTE - O Con-selho Federal de Medici-na (CFM) criticou a de-mora do governo para pôr em prática o Plano Integrado para Enfrenta-mento do Crack e Outras Drogas, lançado pelo então presidente Lula, em maio de 2010. A enti-dade afirmou que os R$400 milhões previstos para as ações emergen-ciais do plano são insufi-cientes.

TRÁFICO NA ALDEIA - Aldeias indígenas do Norte estão na rota de entrada das drogas no país. Sem policiamento, reservas próximas às fronteiras se tornaram pontos estratégicos para o narcotráfico e locais de recrutamento de mão de obra barata.

VICIADOS – Os indíge-nas têm consumido co-caína, merla, crack e também oxi - uma nova droga, subproduto da cocaína e pior que o cra-ck, que surgiu no Acre e já se espalhou pela Re-gião Norte, por alguns estados do Nordeste, ganhando espaço no Sudeste.

A ELAS – O Dia das Mães se aproxima e mui-tos acabam buscando formas de homenageá-las. Uma boa pedida será levar as amadas mamães para o show de Alex Cohen, que está confirmado para o dia 6, no Biroska Bar. Cohen vai cantar um seleciona-do repertório de Roberto Carlos e outros grandes sucessos da MPB. Divi-dindo o palco tem o re-torno da banda Milioná-rios R5, tocando muitos sucessos. Está aí uma excelente pedida.

Siga no twitter: @canta-nhede_APAcesse: www.janderson-cantanhede.wordpress.comE-mail: [email protected]

Boa Páscoa a todos...

Editor responsável : Pablo Oliveira< [email protected]

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A7JDMixEditor responsável : Paulo Uchôa < [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

TurismoEcológicoEditor responsável : Flávia Dias < [email protected]

sobre ela. a garota JD MIX desta semana é Julliany Mu-niz Fernandes, filha do rômulo ricardo Fernandes e Gil-mara Quintanilha Muniz. Julliany tem um sorriso meigo e angelical. Passa através de seus belos traços a confiança de uma pessoa amiga. Curte sair com os amigos e adora acessar internet. Deseja alcançar todos os seus objetivos ao longo da sua jornada e sonha em viajar para Portugal.

Diz que Deus é tudo em sua vida e tem sua avó como ídolo. espera que o brasil tenha políticos mais honestos. elegeu o Promotor de Justiça eli Pinheiro uma persona-lidade ilustre em nosso estado. e ela finaliza com essa

mensagem “Quando se ama o próximo como a si mesmo, se alcança a plenitude na arte de amar”.

Julliany Muniz Fernandes

Quase 70% dos turistas que viajam para a selva brasileira vêm de fora do País. Eles fazem questão de conhecer as belezas da selva

rota da selva começa em Manaus

MSN Viagens

Uma das frases mais ouvidas na Amazô-nia é: “Oh my god,

it’s wonderful”. Ela reflete bem o quanto os estran-geiros ficam maravilhados com a região e prova que são maioria por lá. Quase 70% dos turistas que via-jam para a selva brasileira vêm de fora do País. Eles fazem questão de conhe-cer as belezas da selva.

A partir de Manaus, a surpreendente capital do Amazonas, é possí­vel fa-zer uma viagem pela selva com boa dose de conforto (ou até mesmo luxo para quem deseja), cercada de belas paisagens e com enriquecimento cultural.

Quando se pensa em Manaus, logo vem à men-te copas de árvores a per-der de vista cortadas por rios imensos. Por isso, tal-vez, a cidade surpreende tanto quem a visita pela primeira vez. Claro que a selva que a envolve tem um magnetismo próprio e dita o ritmo da vida ma-nauara, mas antes de des-vendar seus mistérios, há muito o que fazer nessa

metrópole amazônica.Com 2,2 milhões de

habitantes,a cidade mistu-ra na medida certa autenti-cidade com uma boa dose de exotismo, o que a trans-forma em uma das capitais mais interessantes do Bra-sil. A referência da cidade é o Rio Negro, o maior dos sete mil afluentes do Rio Amazonas. É no Negro que ficam o porto e as avenidas com calçadões largos e bem-feitos de Ma-naus, no maior estilo Co-pacabana. É dele também que partem os principais passeios rumo à floresta, tanto de barcos quanto de hidroaviões.

Entre julho e dezembro, principalmente, dá até para pegar praia por lá. Aliás, belas praias, já que o ní­vel do rio diminui considera-velmente nesse perí­odo – conhecido como verão na Amazônia – e as faixas de areia que permeiam o Ne-gro se estendem por mui-tos metros. No primeiro semestre do ano, por sua vez, é “inverno” na região. Não faz frio, mas chove muito e os rios sobem até cobrir completamente as praias manauaras.

a gastronomia do lugar

A cozinha amazonen-se tem como base peixes de água

doce, como tambaqui, tucunaré e pirarucu. A costela de tambaqui é o prato mais apreciado, já que o sabor se asseme-lha ao da carne de porco. Na peixaria Poraquê (Es-trada da Jonasa, 207), por exemplo, é possí­vel experimentar a iguaria acompanhada de arroz,

batata e farinha de uari-ni, ou mandioca brava. Outros pratos deliciosos servidos por lá são o filé de tambaqui ao molho escabeche e o filé de pi-rarucu. O maior peixe de rio doce do mundo tem gosto forte, mas não dá para sair de Manaus sem experimentá-lo. Para be-ber, há muitos sucos na-turais, como os de guara-ná, graviola e cupuaçu.

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A8FláviaDiasFlávia Dias < [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, sexta-feira e sábado, 22 e 23 de abril de 2011

aproveitando a noite amapaense. O sorridente Bruno

de paraBÉns. Petrucio Peixeira, comemorou na última quinta-feira dez aninhos. Ele é filho de Ulisses Teixeira e Edith Cavalcante

programação do cine imperator

Confira os filmes que estão em cartaz no Cine Imperator:

Esposa de Mentirinha: “Danny Maccabee (Adam Sandler) que-ria um relacionamento sério, mas foi infeliz em sua tentativa de casa-mento. Para driblar a carência, passa a viven-ciar somente namoricos. Assim, ele toca sua vida como cirurgião plástico bem sucedido, tendo sua melhor amiga Kath-erine (Jennifer Aniston), mãe solteira de um casal de pirralhos, como fiel escudeira. Mas um dia ele conhece a jovem Palmer (Brooklyn Deck-er) e a paixão toma con-ta de ambos. Disposto a se casar com ela, Danny pisa na bola quando, para conquistá-la, in-venta que é marido da amiga, pai das crianças e que vai se separar.”

Sessões: 16h30, 19h e 21h30;

Bruna Surfistinha: “Raquel (Deborah Sec-co) era uma jovem da classe média paulistana, que estudava num colé-gio tradicional da ci-dade. Um dia ela tomou uma decisão surpreen-dente: virar garota de programa. Com o codi-nome de Bruna Surf-istinha, Raquel viveu diversas experiências “profissionais” e gan-hou destaque nacional ao contar suas aventuras sexuais e afetivas num blog, que depois acabou virando um livro e tor-nou-se um best seller.”

Sessões: 21h30;

Gnomeu e Julieta: “Gnomeu (James McA-voy) e Julieta (Em-ily Blunt) são anões de jardim cujas famílias são vizinhas e rivais. Um dia eles se apaixonam, para desgosto dos familiares. Para ficarem juntos, eles precisarão enfrentar di-versos obstáculos.”

Sessões: 16h, 17h40 e 19h10;

Passe Livre: “Rick (Owen Wilson) e Fred (Jason Sudeikis) es-tavam cansados da ro-tina do casamento até o dia em que recebem um presente inusitado de suas esposas: um passe livre de uma semana para aprontar o que quiserem. No primeiro momento, a alegria foi grande e eles caem na farra, mas de uma para outra começam a se dar conta de que a vida de solteiro não é lá essa maravilha toda.”

Estreia dia 29 de abril

Feliz páscoa!

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes en-

tre as culturas ocidentais. A origem desta comemora-ção remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este ter-mo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é en-tre os hebreus, onde apa-rece o termo Pesach, cujo significado é passagem.

Páscoa significa a passagem da escravidão para a liber-dade. Passagem de Cristo – “deste mundo para o Pai”, da “morte para a vida”, das “trevas para a luz”. Sua mais conhecida cono-tação religiosa se vincula aos três dias que marcam a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo após a Quaresma e culminando

na Vigília Pascal. A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, repre-sentando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capaci-dade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para sim-bolizar a fertilidade! (Fash-ion Bubbles)

na Boate iBiza. A jornalista Nara Velasco ladeada por suas amigas

aproveitando a noite amapaense. A jovem Larissa

concurso musa da indústria aBre inscrições para quinta edição

Estão abertas até o dia 27 de abril as in-scrições para o V

Concurso Musa da Indús-tria. O evento que leva às passarelas candidatas que tenham idade mínima

de 16 anos, sejam fun-cionárias, estagiárias da empresa ou dependen-tes diretas de trabalhador da indústria, é realizado pelo SESI. Em sua quinta edição, o concurso acon-

tecerá no dia 1º de maio, em comemoração alusiva ao dia do trabalhador. As três primeiras colocadas ganharão R$1.300,00, R$ 900 e R$ 700, respectiva-mente.

em clima de descontração. A beleza de Marilã Coutinho

Você leitor que acom-panha a Coluna Night todas as terças, quintas e sábados no Jornal do Dia, você pode fazer parte da Coluna, envie sua foto. E se deseja promover seu evento, nos envie as informa-ções para o e-mail [email protected] ou [email protected].

Fique por dentro do que acontece no jd

curtindo a noite. Orlando JuniortraBalho divertido. A competente equipe de fotógrafos do Portal Na Balada. Eles estão sem-pre nas melhores baladas e cobrindo os eventos mais badalados

tim lança comBos exclusivos para peque-nas e mÉdias empresas

A TIM lança três combos Business Class que incluem planos de voz, internet móvel ilimitada para smart-phones (gratuita por três meses). Os clientes podem

optar pelos smartphones mais modernos, como Samsung Galaxy 5, Nokia E5 ou BlackBerry 8520 e pelo tablet da Samsung, Galaxy TAB.

cluBe da luluzinha. Samhara Penafort curtindo a noite com suas amigas

Badalando pela cidade. Grupo de amigas aproveitando o fim de semana amapaense na boate Deep Club

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DiaDiaEditor responsável : Patrícia Leal< [email protected]

B1Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

Certidões, auxílio a lista e multas...gratis!

José Arcangelo

Dizia o meu velho pai, aconselhando os filhos que você economiza bem quando deixa de gastar muito. E que mais se faz hoje é desperdiçar dinheiro, como: usar telefone convencional em vez do celular; deixar luzes acesas, TV’s ligadas sem que ninguém assista; acelerar demasiadamente o carro; comprar passagens aéreas em cima da hora e viajar em alta temporada, só para citar alguns exemplos. Então, vamos economizar.

Cartório – Pense nas filas e perda de tempo para tirar cópias de certidões de nascimento, óbitos, imó-veis e protestos. Mas não precisa ir mais até o cartó-rio, pois já existe o eletrônico: www.cartorio24horas.com.br . Funciona 24 horas online, sem nenhuma burocracia. Para pagar, basta imprimir um boleto bancário, pagar via online e o documento chega por Sedex.

Telefone – Esqueça aquela chatice de ligar para o tal 102, correr o risco de encontrar linha congestio-nada e não obter a informação desejada. Experi-mente ligar 0800-2800-102 que o serviço é inteira-mente gratuito. Pelo 102 cada consulta custa R$ 1,20. As companhias telefônicas abominam divulgar o 0800, pois, estarão dando um tiro no próprio pé, financeiramente, é claro! (sem trocadilho). Anote o número da gratuidade nas agendas.

Documentos – Nestes tempos de assaltos com reféns em Macapá esta dica é importante. Caso te-nha os documentos roubados ou furtados faça um BO (Boletim de Ocorrência), no CIOSP ou online. A lei 3.052/98 nos dá o direito de em caso de roubo ou furto, mediante a apresentação da ocorrência, da gratuidade na emissão de segunda via de documen-tos como: habilitação que custa normalmente R$ 42,79, Identidade (R$ 32,65) e Licenciamento Anual de Veículos (R$ v34,11). Para assegurar a gratuida-de, basta levar uma cópia – não precisa ser autenti-cada já que a Lei da Desburocratização continua em vigor e o agente público faz a devida autenticação – do BO e solicitar os documentos.

Multas- Essa aposto que poucos sabiam. Em caso de multas por infração de trânsito, do tipo leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo mo-tivo nos últimos 12 meses, não precisa pagá-las. É só ir ao DETRAN, solicitar o formulário para conver-ter a infração em advertência, com base no artigo 267 do Código Brasileiro de Trânsito (CBT). Tenha em mãos cópia da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a notificação da multa. Em 30 dias receberá pelos Correios – não sei se em Macapá o prazo será cumprido – a advertência por escrito. Vale ressaltar que o “infrator” perde os pontos na CNH mas eco-nomiza a grana.

Legislação – O CBT reza em seu artigo 267, “in verbis”:

“ Poderá ser imposta a penalidade de advertência

por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reinci-dente o infrator, na mesma infração, nos últimos 12 meses, quando a autoridade, considerando o pron-tuário do infrator, entender esta providência como mais educativa”.

Ai será o problema do “entendimento” da autori-dade que, se considerar “educativo”, sempre vai dar uma boa esvaziada na industria florescente de arre-cadação de multas. Mas não custa tentar.

Domingo de Páscoa e cultura

Neste domingo de Páscoa, 24 de abril, o Grupo de

Teatro Sacrus irá realizar uma grande homena-gem com a peça: O Ho-mem de Nazaré, a maior história de amor e fé que a humanidade já viveu. Nela serão retratados a criação do mundo. O flagelo de Cristo e a vitória da vida sobre a

morte.A peça será apresen-

tada pelo grupo na Igre-ja Católica São Lázaro, localizada na Avenida José Alves Pessoa.

Aproveitando a data, o grupo em conjunto com a comunidade cató-lica irá realizar a venda de iguarias. A apresen-tação terá início as 19 horas.

As informações que antes podiam ser acessadas somente pelo próprio funcionário, através de um cadastro previamente feito, hoje estão escancaradas na internet, podendo ser acessadas por qualquer cidadão

Coluna JurídicaSalários expostos na inter-net causam contestações No Portal da Transparência do Governo do Estado, qualquer cidadão pode acessar os vencimentos dos servidores públicoss

Janderson Cantanhede Da Reportagem

Com o objetivo de dar transparência total aos gastos

públicos, o governo do Estado levou para a in-ternet, através do Portal da Transparência, o nome de todos os servi-dores do Executivo e os seus devidos salários, uma exposição que para muitos funcionários pú-blicos, pode custar caro.

As informações que antes podiam ser aces-sadas somente pelo pró-prio funcionário, através de um cadastro previa-mente feito, hoje estão escancaradas na inter-net, podendo ser aces-sadas por qualquer cida-dão, tanto os de bem quanto por aqueles que vêem nas informações facilidades para assal-tos, roubos e outros cri-mes. Alguns cidadãos aprovam a transparên-cia, outros pedem que a relação seja retirada do ar.

Agentes administrati-vos fazem parte do gru-po que se posta contra a medida. Um deles que preferiu não ser identifi-cado alega que os valo-res publicados apresen-tam um sério risco à integridade dos servido-res públicos. “A lista não revela qual é a composi-ção do salário bruto indi-

cado na folha de paga-mento. Há valores que não são reais”, diz servi-dor.

Outro funcionário identificado por Antônio, diz que a exposição dos valores e os nomes com-pletos provocam cons-trangimento e aumentam o risco de seqüestros re-lâmpagos.

Já outro servidor se posiciona de maneira fa-vorável à divulgação dos nomes. Ele que preferiu não se identificar decla-rou à reportagem do JD que considera a medida um avanço. “Quanto mais luz você joga sobre as informações públicas mais você inibe a cor-rupção”, declarou, citan-do a importância das in-formações para a população, as entidades e a mídia fiscalizarem.

PolêmicaA polêmica de ter os

salários e os nomes ex-postos na internet não é particularidade do Ama-pá.

No ano passado, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), teve de retirar imediata-mente da página eletrô-nica da prefeitura paulis-tana os nomes, cargos e vencimentos dos servi-dores públicos que tra-balham na Prodam (Em-presa de Processamento de Dados do Município).

A decisão foi dada pelo Tribunal de Justiça

de São Paulo. Por vota-ção unânime, o Órgão Especial do TJ paulista entendeu que a publica-ção viola a legalidade e a privacidade dos fun-cionários.

O Mandado de Segu-rança foi apresentado pelo Sindicato dos Tra-balhadores em Proces-samento de Dados e de Informática.

A entidade entrou com recurso a favor dos ser-vidores públicos munici-pais que trabalham no órgão.

A defesa sustentou que o prefeito era o res-ponsável pela violação de princípio constitucio-nal (autoridade coatora) e que os trabalhadores tinham direito líquido e certo de não ter seus sa-lários expostos a consul-ta pública.”O ato admi-nistrativo do prefeito paulistano viola a intimi-dade e a privacidade dos servidores públicos mu-nicipais”, anotou em seu voto do relator do recur-so, desembargador Ade-mir Benedito. “Em nome da publicidade e da transparência, o prefeito não poderia divulgar da-dos sigilosos e expor, desnecessariamente, a intimidade dos funcioná-rios”, completou.

A entidade sindical pediu providência contra ato administrativo atribu-ído ao prefeito.

O sindicato argumen-tou que a Lei 14.720/08,

regulamentada pelo De-creto 50.070/08, autoriza a publicação dos nomes, cargos e lotação dos funcionários, mas não a divulgação de vencimen-tos.

Apontou ainda que o ato do prefeito viola a le-galidade e a privacidade das pessoas, em nítida afronta a dispositivos constitucionais. Susten-tou que Kassab é autori-dade coatora (responsá-vel) ao contrário de posição reconhecida an-teriormente pela Justiça de que a ordem partiu do secretário municipal de modernização, ges-tão e desburocratiza-ção.

Ainda sobre esse as-sunto, o Ministério Públi-co se manifestou em São Paulo no recurso e en-tendeu que o secretário e não o prefeito é a auto-ridade coatora.

Mas, no mérito, reco-nheceu que a lei trans-bordou os limites legais, acabando por violar a garantia constitucional à intimidade, assim como a garantia à segurança dos servidores públicos.

O prefeito se defendeu sustentando que a medi-da tem por objetivo as-segurar a transparência e publicidade dos atos e condutas dos agentes públicos, sem se afastar das regras do texto cons-titucional. Resta saber, agora, que providência será tomada no Amapá.

Campanha de vacinação contra a gripe começa segunda-feira

Neste ano, a campanha nacional de vacina-ção contra a gripe, que começa segunda-feira (25), tem como meta a imunização de

23,8 milhões de pessoas. A partir deste ano, além de idosos e indígenas, crianças entre 6 meses e 2 anos de idade, grávidas e profissio-nais de saúde também serão vacinados.

A vacina protege contra os três vírus que mais circulam no Hemisfério Sul, inclusive o da in-fluenza A (H1N1) – gripe suína.

No caso das crianças, a vacina é aplicada em duas etapas. Na primeira vez, é aplicada meia dose. No mês seguinte, os pais devem voltar ao

posto de saúde para que seja aplicada mais meia dose na criança.

A vacina é contraindicada para quem tem aler-gia a ovo. Quem apresenta deficiência na produ-ção de anticorpos, deve consultar antes um mé-dico.

Estudos indicam que a vacina contra gripe re-duz em até 45% as internações por pneumonia na população com mais de 60 anos de idade.

O Ministério da Saúde distribuiu 33 milhões de doses para estados e municípios, a maior parte para a Região Sudeste, 14,3 milhões.

No dia 30 de abril, um sábado, será o dia na-cional de mobilização quando os 65 mil pos-tos de saúde do país ficarão abertos durante todo o dia para vacinar a população.

A campanha segue até o dia 13 de maio (Agência Brasil).

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Dia-DiaEditor responsável : Marcelle Corrêa < [email protected]

B2Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

Estatística das M. V. no Estado do Amapá de: 01.01 à 21.04.2011.

1º TRÂNSITO: com 29 mortes no Estado. 9 em Ma-capá; 7 na BR-156; 3 na Rodovia JK; 2 em Santana, Rod.Duca Serra e Rod. Alceu Paulo Raamos; 1 nas Localidades de Rod.do Calafate, Distrito do Lourenço, Itaubal, Três Rios ( Tartarugalzinho); 20 do sexo mas-culino e 9 do sexo feminino; 12 de moto, 10 de carros, 6 de bicicleta e 1pedestre. Obs.: No mesmo período do ano passado, foram registrados 28 óbitos com 11 casos em Macapá.

2º ARMA BRANCA: com 29 mortes. 17 em Macapá; 4 em Santana; 3 em Laranjal do Jari; 1 nas Localida-des de Fazendinha, Itaubal, Rio Cacau/Carapanatuba, Mazagão e Estrada de Ferro de Porto Grande; 27 do sexo masculino e 2 do sexo feminino. Obs.: No mes-mo período do ano passado foram 32 mortes sendo 17 em Macapá.

3º ARMA DE FOGO: com 23 homicídios. 16 em Maca-pá, 3 em Laranjal do Jari; 01 nas Localidades de Rod. Mcp/Jari, Igarapé do Meio/ L. Jari; Rod. Alceu Paulo Ramos e Ipixuna Miranda/MCP. 20 do sexo masculi-no e 3 do sexo feminino. Obs.: No mesmo período do ano passado foram 34 homicídios, com 20 casos em Macapá.

4º AFOGAMENTO: com 20 óbitos. 5 em Laranjal do Jari; 4 em Macapá; 2 em Calçoene; 1 nas Localidades de Rio Cachaço (Pedra Branca), Curiaú, Lontra da Pe-dreira, Gurupora/Itaubal, Igarapé da Fortaleza, Cutias do Araguari, Mazagão, Ilha de Santana e Central do Maracá/MZG. 15 do sexo masculino e 5 do sexo femi-nino. Obs.; No mesmo período do ano passado foram 18 casos, 10 em Macapá.

5º SUICIDIO: com 15 casos. 4 em Macapá; 2 Pedra Branca e Rod. do Curiaú; 1 nas Localidades de Ilha Bela (Oiapoque) Ilha de Santana, São Joaquim do Pa-cuí, Mazagão, Clevelândia do Norte, Vitória do Jari e Anauerapucu. 13 do sexo masculino e 2 do sexo fe-minino. 12 por enforcamento, 2 por arma de fogo e 1 por envenenamento. Obs.: No mesmo período do ano passado tivemos11 mortes com 8 em Macapá.

6º TRAUMATISMOS DIVERSOS: com 8 óbitos. no Distrito do Lourenço; 1 nas Localidades de Macapá, Pracuuba, Laranjal do Jari, Cupixi/Porto Grande, Tar-tarugalzinho e Curralinho/MCP; Todos do sexo mas-culino. Obs.: No mesmo período do ano passado 7 óbitos, 2 em Macapá.

7º PAULADA: 03 homicídios. 1 nas Localidades de Santana, Rod.AP-20 e Ferreira Gomes. Todos do sexo masculino. Obs.: No mesmo período do ano passado 4 casos com 2 em Macapá.

8º ACIDENTE FERROVIÁRIO: 3 óbitos. 2 em Santa-na; 1 no KM-12 da Rod. 210.Ambos do sexo masculi-no. Obs.: No mesmo período do ano passado nenhum caso.

9º ASFIXIA: com 2 óbitos (por acidente).1 nas Loca-lidades de Macapá e Distrito do Lourenço. Ambos do sexo masculino.Obs.: No mesmo período do ano passado 1 caso.

10º CAUSA DESCONHECIDA: com 10 mortes.6 em Macapá; 2 nas Localidades de Pedra Branca, Tarta-rugalzinho, Tessalônica/ MCP e Calçoene.; 9 do sexo masculino e 1 do sexo feminino. Obs.: No mesmo pe-ríodo do ano passado foram registrados 4 casos, 1 em Macapá.

10º CHOQUE ELÉTRICO: com 1 óbito. 1 em São Joaquim do Pacuí. Sexo masculino. Obs.: No mesmo período do ano passado foram registrados 4 casos, 2 em Macapá.

AGRESSÃO FÍSICA: 01 morte. 1 em Santana. Sexo masculino. Obs.: No mesmo período do ano passado nenhum caso foi registrado.

AUTÔNOMO MORRE VÍTIMA DE PAULADAS

Morreu por volta das 17h30min de ontem, no HGM, o autônomo ARY OTÁVIO DOS REIS, 39 anos, vítima de pauladas pelo corpo, principalmente na cabeça, crime ocorrido no Bairro das Pedrinhas, na noite do último dia 17. Segundo a família dele, foi praticado pelos ele-mentos conhecidos por JOSIAS e JOÃO, que residem na Rua Equatorial, em frente ao Conjunto Barcellos, no mesmo Bairro onde aconteceu o crime. A Polícia Civil vai pedir a prisão preventiva dos mesmos.

QUADRILHA ASSALTA CASA DE PROMOTOR DE JUSTIÇA

Foi por volta das 03h00min da madrugada de quinta-feira passada, que quatro homens armados com ar-mas de fogo, renderam o vigilante da residência do Promotor de Justiça de pré nome Marcos, em seguida entraram na casa e renderam o promotor e sua família, amordaçando e amarrando os mesmos. De lá, levaram três notebooks, um aparelho de DVD, uma filmadora, R$ 400,00 e outros objetos eletrônicos e fugiram no carro do mesmo um PALIO WEKEND, que foi abando-nado na av. 29 de julho, no Conjunto Laurindo Banha. Até agora, ninguém foi preso.

MURUITA NO COMPLEXO FEMININO DO IAPEN

Foi mais uma denúncia anônima dentro do IAPEN, que fez com que os agentes Penitenciários flagras-sem crack naquele Presídio. Desta vez no complexo feminino, e foram as detentas ALINE APARECIDA e a FRANCINETE TENÓRIO, que estavam com a droga, elas foram entregues no CIOSP do Pacoval e autuadas em flagrante pelo Delegado Daniel Paes.

RondaPolicial João Bolero da 99,1 FM

José Arcangelo Da redação

Recebi de um pastor evangélico, via web, os dados sobre o

que passo a escrever que tem a chancela de “by Neto”. O tema versa sobre os sábios conselhos de Bill Gates, convidado para uma conferência a estu-dantes universitários nos EUA, onde versaria o que não se ensina nas escolas. Pensa ele que existe uma política educacional de vida fácil para as crianças, onde tem crescido uma geração sem conceito de realidade e como esta po-lítica tem levado as pes-soas a falharem em suas vidas posteriores à esco-la. Como as empresas do Grupo Orion começam a iniciação da formação de sucessores, acho que vou indicar as regras como manual de cabeceira.

Esperavam dele um qui-lométrico discurso, a la Fi-del – em relação ao tempo e não a inteligência – mas a palestra durou apenas cinco minutos. Ao final, foi aplaudido de pé por 10 mi-nutos ininterruptos. Citou 11 regras, interessantes.

PrimeiraA vida não é fácil, acos-

tume-se com isso. Celular, tênis, roupas caras, carro, visitas constantes aos sho-ppings e etc... são seus di-reitos.

SegundaO mundo não está pre-

ocupado com sua auto-es-tima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele antes de sentir-se

Entre esse tempo de festejo há café da manhã, almoço, novena ao santo e a festa de marabaixo no turno da noite.

ANDERSON CALANDRINI

Aprendendo com os conselhos de Bill Gates

Festejo de São Jorge no LaguinhoSão Jorge é festejado no Laguinho com marabaixo, ladainha e baile

Anderson CalandriniDa reportagem

Há seis anos a Fa-mília Prazeres faz no bairro do La-

guinho um Festejo em Homenagem a São Jor-ge, e nesse ano não po-dia ser diferente.

Durante o dia inteiro a família da Tia Geral-da recebeu devotos e curiosos que participam de programação que ini-cia às 06:00 e termina às 4:00 do dia seguinte. “a matriarca da família Prazeres, dona Geral-da, falecida, festejava todos os anos o santo com orações e passou

a tradição religiosa para filhos e netos que hoje organizam o Marabai-xo da Tia Geralda que se apresenta especial-mente na homenagem”, explica Carla Patrícia, Coordenadora da festi-vidade em Louvor a São Jorge.

São Jorge é um dos santos mais venerados no catolicismo (tanto na Igreja Católica Ro-mana e na Igreja Orto-doxa como também na Comunhão Anglicana). É imortalizado no conto em que mata o dragão e também é um dos Ca-torze santos auxiliares. Considerado como um

dos mais proeminentes santos militares, sua memória é celebrada dia 23 de abril, e é nesse dia que a Família Prazeres faz uma festa unindo o profano ao lúdico, com marabaixo, fé católica, distribuição de caldos e gengibirra e baile dan-çante.

A comemoração ini-ciou as 06h com alvora-da de fogos e o Mastro do Santo é Levantado e termina as 00:00 com um baile dançante. En-tre esse tempo de feste-jo há café da manhã, al-moço, novena ao santo e a festa de marabaixo no turno da noite.

“Durante todo o dia os festeiros, família, amigos e colaboradores organi-zam a programação no-turna com a preparação de caldos, gengibirra e ornamentação. Às 20:00 é realizada a ladainha em latim e logo após, grupos de marabaixo convidados se apre-sentam até meia-noite, quando começa o baile com som mecânico.

A organização garan-te segurança e policia-mento.

A casa da família Pra-zeres fica na avenida são José esquina com Nações Unidas, no La-guinho.”, conclui Carla.

bem com você mesmo. TerceiraVocê não ganhará US$

20 mil por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone a disposição, an-tes que você tenha conse-guido comprar seu próprio carro ou telefone.

QuartaSe você achar seu pro-

fessor rude, espere ter uma chefe. Ele não terá pena de você.

QuintaVender jornal velho, lim-

par banheiros ou trabalhar durante as férias não está abaixo de sua posição so-cial. Seus avós tem uma palavra diferente para isso: eles chamam de o-por-tu-ni-da-de.

SextaSe você fracassar não é

culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

SétimaAntes de você nascer

seus pais não eram tão crí-ticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar suas contas, lavar suas roupas e ouvir dizer que eles são ridículos. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os er-ros da geração dos seus pais, tente limpar seu pró-prio quarto.

OitavaSua escola pode ter eli-

minado a distinção entre

vencedores e perde-dores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais o ano e tem quantas chances até acertar. Isto não se parece com absolu-tamente nada na vida real. Se pisar na bola, está despedido , R-U-A !! Então faça certo da pri-meira vez.

NonaA vida

não é d iv i -d i -

d a em se-m e s -t r e s , v o c ê não terá as mesmas ver-sões livres e é pouco pro-vável que outros empre-gados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

DécimaCinema, TV não é vida

real. Na vida real as pesso-as tem que deixar o barzi-nho ou a boate e ir traba-lhar.

Décima primeiraSeja legal com os CDF’S

(aqueles estudantes que vocês julgam babacas). Existe uma grande proba-bilidade de você vir a tra-balhar para um deles.

Quem éBill Gates é dono de

uma das maiores fortunas pessoais do mundo e da Microsoft, a única empre-sa que ousou enfrentar e vencer a poderosa IBM, desde a sua fundação em meados de 1900, empresa esta que construiu o pri-meiro Cérebro Eletrônico ou o atual computador no mundo que inclusive equi-pou as naves que desce-ram no solo lunar. O que acham de reunir a família no café da manhã de Pás-coa e ler as regras do Bill para a meninada? Sem trocadilho, não seria uma boa idéia?

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DiaDiaEditor responsável : Marcelle Corrêa< [email protected]

B3Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

José ArcangeloDa redação

Já é do conhecimen-to da população amapaense que os

habitantes de Vila velha do Cassiporé, distrito de Oiapoque, localizado no parque Nacional do Cabo Orange, está relegado ao abandono nos três últimos anos. Faltando pratica-mente 17 meses para as próximas eleições a prefei-to e vereador, os prováveis candidatos começaram a achar o rumo da locali-dade, visando angariar os 270 votos que lá existem, o que pode decidir qual-quer eleição no município. Para se chegar lá, na Vila, o trajeto é pela BR 156 até a ponte do Rio Cassiporé, que divide os municípios de Oiapoque e Calçoene. De lá, umas quatro horas

de voadeira que nessa época de rio cheio, não precisa “pular” nenhuma cachoeira. Via Oceano Atlântico são mais de 50 horas de barco, montan-do a “Ponta da Camboa” como os caboclos cha-mam o Cabo Cassiporé. No verão é recomendável deixar passar a pororoca e seguir viagem “atrás dela”. Já fiz estas viagens, inclu-sive por via aérea.

AmeaçaRelegada ao esque-

cimento, os habitantes da Vila – estão mais para sobreviventes – que só conhecem a presença de médico e remédios uma vez por ano (fora do perío-do eleitoral e por doações do Centro de Promoção Humana Frei Daniel de Samarate - Capuchinhos), cansados dos descasos

das autoridades públicas, resolveram radicalizar e ameaçaram interditar a ponte sobre o Rio Cassi-poré, impedir a entrada de autoridades na Vila e denunciar a nível nacional a situação crítica por que estavam passando, caso não fossem atendidos nos seus pleitos. Tudo isso devido a dois óbitos ocor-ridos na localidade, cujas as suspeitas remetiam a febre tifóide. Apavorados, o prefeito Agnaldo Rocha (PP) e a presidente da Câ-mara Maria Holanda (PDT), resolveram “se mexer”. Enviaram uma equipe até a Vila, semana passada, composta de 17 pessoas entre elas, um médico, odontólogo (o também vereador Luís Amanajás), enfermeiras, técnicos de laboratório, vacinadores e até um veterinário.

Crianças são as que mais sofrem com o descaso; caixa d’água há cinco anos sem uso; Me-dicamentos doados pelos Capuchinhos

fotos JOSé ARCâNgELO

Prefeito é cobrado mas “esqueceu” as promessasFaltando praticamente 17 meses para as próximas eleições a prefeito e vereador, os prováveis candidatos começaram a achar o rumo da localidade, visando angariar os 270 votos que lá existem

“Reféns”Ao desembarcarem no

trapiche da Vila, foram re-cebidos com a costumeira cortesia dos caboclos da Amazônia, mas logo de-pois veio a determinação: “vocês só sairão daqui depois que resolverem os principais problemas nossos e queremos as presenças do prefeito e dos vereadores para ter-mos uma conversa olho no olho”. Então a equipe arregaçou as mangas e foi literalmente ao trabalho. Das 14 às 18h00 o médi-co realizou 70 consultas e dispensação de medica-mentos. Foram realizadas 68 extrações de dentes o que ajudou a debelar diversas infecções orais mas também contribuiu para a população ficar mais banguela e ainda mais dependente de den-taduras para as próximas eleições. Dezenas de lâ-minas foram colhidas mas

nenhuma confirmou ma-lária – não é tempo dela devido as fortes chuvas. Ficaram hospedados na escola municipal que está caindo aos pedaços.

PicadasA equipe do mutirão da

saúde permaneceu por sete dias na localidade. Como as vacinas huma-nas e de outros animais estavam todas atrasadas , teve uma criança que le-vou sete picadas em um só dia, para ter sua cartei-ra validada, um sofrimento necessário mas tão inten-so como a irresponsabili-dade dos administradores públicos de Oiapoque, pagos religiosamente com os impostos dos con-tribuintes, um deles, com certeza, da família deste menor. Chega a ser cruel-dade fazer isso com uma criança. Será que um pre-feito ou vereador agüenta-ria sete picadas de penici-lina benzatina, 2,4 milhões

A reforma do Posto de Saúde - mais uma promessa não cumprida. Estrutura do “belo” sani-tário do posto de saúde

fotos JOSé ARCâNgELO

de unidades no bumbum no mesmo dia? Só expe-rimentando! E para com-pletar, dois cães foram sa-crificados pelo veterinário por apresentarem tosse crônica e centenas foram vacinados.

Esquecimentoé comum o político

esquecer rapidamente o que prometeu. Essa am-nésia perdura até o pró-ximo pleito, quando elas são renovadas. Pior. E o eleitor continua acreditan-do no promesseiro, até o dia que se cansa, como aconteceu com os habi-tantes da Vila. Finalmente o prefeito Agnaldo Rocha e a vereadora Maria Ho-landa (sempre a mais vo-tada) acharam o caminho e foram visitar a Vila, de-pois que os “ânimos” es-tavam apaziguados. Um contribuinte deixou os po-líticos na defensiva, logo no início da conversa, per-guntando a Rocha se ele lembrava das promessas feitas ao povo durante sua campanha eleitoral. Sem graça e com um sorriso amarelado de “maleita”, respondeu que não, mas que iria ver em sua agen-da que havia ficado em Oiapoque. Então, resolve-

ram lembrar ao alcaide.

PromessasLutar pela construção

do ramal de 36 km ligan-do a BR 156 a Vila; Refor-ma do Posto de Saúde; Reforma da escola mu-nicipal com a construção de duas salas de aula em alvenaria; Um cami-

nhão a disposição da co-munidade que ficaria na ponte aguardando o es-coamento da produção; Um motor de popa com combustível suficiente para transportar doentes pelo rio até a ponte; Uma roçadeira com o devido combustível; Construção de um trapiche; não dei-

Estado lastimável do centro Comunitário e esta é a qualida-de das carteiras escolares

xar faltar óleo diesel para o funcionamento do gera-dor de luz; reforma do sis-tema de água da Vila que está há cinco anos inativo; Manutenção da pista de pouso; Atendimento mé-dico-odontológico e vete-rinário mensal e reforma do Centro Comunitário. Nenhuma delas foi cum-prida até hoje.

HomensA situação da Vila só

não é mais crítica porque lá existem homens e mu-lheres de verdade. Eles trabalham de sol a sol, nas roças, plantando para subsistência e o exceden-te para venda. Fazem co-leta para comprar diesel para poderem ter as fes-tividades de fim de ano com luz. Alimentam suas famílias com o que con-seguem na pesca e caça alem da comercialização de cacau em barra e tem um sonho que ainda não foi realizado: a construção de uma ramal de apenas 36 km, o que lhes tiraria do perverso isolamento. São brasileiros que estão lá desde 1560, tomando conta daquele pedaço de Brasil. Que pelo me-nos os homens públicos (ir)responsáveis se mirem na coragem e determina-ção daquela população. Eu sou testemunha de tudo isso há mais de 30 anos.

fotos JOSé ARCâNgELO

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B4EmpregosConcursosEditor responsável : Flávia Dias < [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

&

Página 07 do ClassiDia

maisemprego.mte.gov.br

Vagas disponíveis no SINE/AP

Festa e Decoração

A páscoa não seria a mesma sem os fabulosos ovos de chocolate. Se nesta ocasião você bus-ca satisfazer o guloso existente dentro de si e dos seus entes queridos, sem abrir mão da

economia e criatividade, saiba que fazer um ovo de páscoa é muito simples, e você pode torná-lo tão sofis-ticado quanto desejar. Saiba também que ovos de pás-coa são fonte de renda garantida nesta época do ano. Você pode fazer para presentar amigos e familiares e gastar menos, ou optar por vendê-los. O lucro obtido com a vendas dos ovos de páscoa pode ficar entre 100% e 300%, ou seja, quem gasta R$100, lucra o do-bro ou o triplo. Aprenda como fazer essas delícias.

Como fazer ovos de páscoa tradiconal

Para fazer essa receita será preciso 1kg de chocola-te ao leite, veja que o chocolate hidrogenado, não é indicado para a confecção de ovos pois seu gosto em uma parte assim tão grande, não fica nada agradável.

Porém se você mora em uma região muito quente, ou possui as mãos com uma temperatura muito quen-te, opte por usar, 700 grs de chocolate ao leite e 300 grs de chocolate meio amargo, para dar uma consis-tência melhor em seu Ovo de Páscoa.

Estando com o chocolate em mãos, o próximo pas-so é picá-lo, quanto menor melhor, pois assim ele ira derreter mais rapidamente em banho maria.

Leve então o chocolate picado a um recipiente total-mente seco, pois o chocolate é inimigo de umidade. Coloque esse chocolate em banho maria, de maneira que o vapor que sai da água que esta na panela atinja o chocolate. Vá mexendo até que ele esteja todo liquido.

Chegou a hora então de dar o choque térmico em seu chocolate, isso é necessário para que depois que o ovo estiver pronto não derreta. Derrame-o em uma ban-cada de mármore, e com a ajuda de uma espátula vá mexendo o chocolate até que ele atinja uma temperatu-ra que ao encostar no lábio você sinta que esteja frio, use um palito para fazer esse teste.

Além de sair mais barato do que comprar ovos industrializados, fazer

ovos caseiros são uma excelente opção para presentear amigos e familiares e lucro certo como fonte de renda

Aprenda a fazer ovos de páscoa e ganhe muito

dinheiro

Quando chegar na temperatura certa, volte com o chocolate para uma vasilha e vá preenchendo a forma para ovo de páscoa, você deve escolher o tamanho que desejar, mas lembre-se, cada casca, ou seja cada lado

de seu ovo, no caso de um ovo de 1kg deve conter 250 grs, pois você ainda irá colocar 500 grs de bombons dentro dele.

Espalhe com a parte de trás de uma colher, quando os dois lados da forma estiver preenchido, alise a borda para que ela não fique “feia” na hora de desenformar.

Você precisará repetir esse processo umas duas ou três vezes, até que fique sem nenhum espaço transpa-rente, por onde a luz possa atravessar.

Quando você perceber que a forma já esta opaca, desenforme o ovo, deixe-o aberto por pelo menos 12 horas, e só então embale-os, lembre-se que depois que você tirar o ovo da forma você não deve mais colocá-lo na geladeira, pois senão a possibilidade de que ele der-reta será imensa.

Pronto! Agora é só vendê-los.

Reaproveite o chocolate que sobrou da páscoaClic RBS e Arte Moda

A Páscoa recém passou e você já não sabe o que fazer com todo

aquele chocolate em casa? Calma. Os ovos que o coelhinho trouxe podem transformar-se em receitas gostosas. Como os ovos não têm um prazo de validade tão longo, o ideal é dar a eles um uso culinário, prefe-rencialmente em sobre-mesas. O que também é sinônimo de lucro.

As sobras podem virar deliciosos bolos, biscoi-tos, bombons diferentes, pudins, licores e até fon-dues. São doces sofisti-cados, mas que ao mes-mo tempo são receitas que podem ser feitas em pouco tempo, sem a ne-cessidade de prática na cozinha.

Vale lembrar que a me-lhor forma de conservar o chocolate antes de usá-lo é no freezer, de prefe-rência embalado a vá-cuo. Assim, ele dura até seis meses. Na geladei-ra, embalado da mesma

maneira, costuma durar 60 dias. Veja então algu-mas formas de reapro-veitar os chocolates da páscoa.

Copinhos de chocolateIngredientes:- Chocolate picado- Copinhos plásticos de

café- Forminhas de tama-

nho grande para doces

Modo de preparo:1. Derreta o chocolate

em banho-maria e deixe esfriar um pouco.

2. Use o copinho plásti-co e a forminha como moldes. Com uma colher, espalhe o chocolate ao redor da superfície das peças.

3. Leve à geladeira por 10 minutos e repita a ope-ração para deixar o copi-nho mais consistente.

4. Quando ele estiver frio, corte o plástico com uma tesoura e desenfor-me.

5. Os copinhos estão prontos. Eles podem ser usados para servir licor ou mousse.

Bolo com raspas de chocolate

Ingredientes:- 1 pacote de preparo

para bolo- Raspas de chocolateModo de preparo:1. Faça o bolo confor-

me a sua preferência.2. Na mistura, acres-

cente o chocolate em pe-

dacinhos e leve ao forno. O chocolate irá derreter e aparecerá nas fatias.

Chocolate quenteIngredientes:- 3 gemas- 3 colheres (sopa) açú-

car- 2 colheres (café) ami-

do de milho- 60g de chocolate- 500ml de leite

Modo de preparo:1. Faça uma gemada

batendo as gemas com o açúcar e o amido de mi-lho. Reserve.

2. Derreta o chocolate em banho-maria. Reser-ve.

3. Ferva o leite e acres-cente a gemada. Depois, coloque o chocolate ain-da morno até que se mis-ture ao líquido e sirva.

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C1EsporteEditor responsável : Pablo Oliveira< [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

Independente apresenta elenco para o profissional 2011

Mario Tomaz da reportagem

O Independente Es-porte Clube voltou a ficar lotado na ma-

nhã deste sábado, 23. Não foi nenhum baile das debu-tantes e muito menos festa de posse de prefeito, foi a força do futebol alviverde, mostrando que o torcedor está sim interessado na volta do Carcará ao futebol profissional. Mário Brandão ditou a orquestra de tons positivos que estarão tra-balhando nesta nova dire-toria e no campeonato de profissionais.

O presidente da Federa-ção Amapaense de Fute-bol, Roberto Góes e o de-putado federal Sebastião Rocha, o Bala, estiveram presentes no evento que foi marcado pela alegria de muitos e expectativa de grandes momentos por ou-tros.

A comissão técnica do Independente é formada por Edinho Carvalho - trei-nador, Teka - Auxiliar Técni-co, Jùnior Alfaia - Prepara-

dor Fisico, Enéas Maciel - Preparador de Goleiros, Cafú - Massagista, Eduar-do e Chiquinho - Equipe de Apoio.

Os jogadores que já se apresentaram foram Nildo Buchudo, Azevedo, Preto, Babalú, Vagner, Micharlem, Andrei, Diodai, Pato, Gil, Júnior Fazendinha, Zé Ma-ria, Handerson Machado, Esquerdinha, Deco, Nélio e

Papo. Para o presidente do clu-

be este é um momento his-tórico que lhe deixa muito feliz de estar fazendo parte deste novo investimento “O esporte já me dava sa-tisfação quando eu acom-panhava o clube em cam-po, agora na administração tenho certeza de que vale a pena estar no meio”, lem-brou o presidente.

Roberto Góes lembrou que o Independente e o Santana são grandes po-tências do futebol amapa-ense que merecem a aten-ção da Federaçaõ, assim como os demais clubes da Capital e o Mazagão. As-sim, participar desse mo-mento é estar mostrando a moral que tem o futebol amapaense para a federa-ção.

Grupo irá reali-zar partida amis-tosa, e participar de palestra

Mario Tomaz da reportagem

A seleção amapaense de futsal viaja neste domingo para

Cayenna para disputar amistoso naquela região. Primeira parada, dia 25 em Oiapoque e na terça, 27, em Guiana Francesa e na quarta jogo contra a seleçao de Cayenna de Futsal. programaçao de aniversário da Federação Guianense de Futebol.

Na quinta-feira tem pales-tra de integração entre brasileiros e franceses e retorno na sexta-feira, onde faz amistoso em Saint George contra os georginos.

Foram realizados dois amistosos pela seleção de José Roque. Contra o Cane com vitória do ad-versário 6x4 e 5x4 para a seleção e jogo contra o Meta 8x5 para a seleção. Contra o Ceap o jogo ter-minou 2 a 2, e treinamen-to contra o Seama no gi-násio do Trem terminou 6 a 4 para a seleção ama-paense. Babalú não com-pareceu. Rony, Conde, Aleisson, Dodo, Mario Fernandes, Aluizio, Baba-lú, Tiloco, Ismael, Felipe e Robson - treinador José Roque.

Seleção Amapaense de Futsal viaja para Caiena

Mario Tomaz Da reportagem

Jogadores e Comissão Téc-nica estão sen-do montados pelo clube

O Oratório Recreati-vo Clube começa a treinador para o

Campeonato Estadual a partir de quinta-feira, 28, na praça Nossa Senhora de Fátima. Romeo Figuei-ra foi confirmado como treinador e com ele de-vem trabalhar além do coordenador Lenilson Araújo, o axuliar José Do-mingos, o Minga, Pedrão- preparador físico e Cane-

la - preparador de goleiros, além do médico Amorim.

A diretoria já avisou que Romeo terá a sua disposição 10 jogadores do Sub20 que foram campeões nesta tempo-rada, seis jogadores lo-cais, entre eles o ala es-querdo Papa, e mais sete jogadores que virão de outros estados, desem-barcando nestaa quarta-feira, 27.

Arlindo Moreira, presi-dente do alviceleste não divulgou o nome dos atletas para evitar qual-quer tipo de negociação antes da chegada destes em Macapá. “Jà vimos vários clubes perderem atletas por divulgar seus nomes antes e não va-mos cair no mesmo erro”, declarou o presidente.

Oratório inicia treinamento para o Amapazão na quinta-feira, 28

Comissão Técnica do Independente

São José/Ceap e Atual fazem a final do Returno

Mario Tomaz da reportagem

E o basquete-bol quica no ginásio Avertino Ramos nesta segunda, 25

O basquetebol adul-to, temporada 2010/11 está che-

gando ao seu final e de

forma invicta, São José/Ceap e Atual estarão nes-ta segunda-feira, 25, no ginasio Avertino Ramos decidindo o segundo tur-no da competição. O jogo está marcado para às 20 horas e com direito a mui-tas emoções do início ao final da partida.

Pelo lado do Atual ven-cer se faz necessário para forçar uma nova partida já que o tricolor do Laguinho é campeão do primeiro turno da competição. O jogador

Fabinho já recuperado estará em quadra nesta segunda para defender sua equipe “Não joga-mos contra o Mv porque a equipe dava conta do recado e a gente preci-sava de um tempo a mais para ficar 100% para esta partida”, lembrou o joga-dor.

No São José/Ceap todo cuidado é pouco. O jogo será difícil, mas o esquema que está sendo armado é para vencer a partida. “E se tudo der

certo iremos viajar para Caxias com o título da temporada 2010/11 e com muita vontade de entrar em quadra”, lem-brou o treinador.

Feliphe Lacerda, um dos principais nomes do time tricolor está tranqui-lo, segundo ele o objeti-vo de cada partida é a vitória, mas se não vier. “É bom nem pensar nis-so, vamos focar o nosso objetivo no jogo e buscar o título”, lembrou Feli-phe.

Jogadores Confirma dos para a temporada 2011

Jogadores e comissão técnica, além de diretores e homena-gens marcou o evento

MATIO TOMAAZ

MATIO TOMAAZ

São José e Atual nesta segunda-feira

Mario Tomaz Da reportagem

Partida será con-tra o Cametá a partir das 16 ho-ras com transmis-são da Forte Fm

No pior gramado dos utilizados num campeonato em

que apenas uma exceção - o Mangueirão - tem um piso digno, o condiciona-mento físico dos bicolo-res será posto à prova amanhã, contra o Came-tá. Durante toda a sema-na jogadores e membros da comissão técnica co-mentaram sobre a situa-ção precária do campo do estádio Parque do Ba-curau, mas como será ele o palco do jogo o negó-cio é encarar as dificulda-des.

O preparador físico do elenco profissional, Antô-nio Teles, o Pompeu, ga-rante que nesse sentido o time não sentirá proble-mas no interior. ‘Intensifi-camos os trabalhos físi-cos porque o campeonato vai chegando ao fim e o grupo precisa chegar bem e homogêneo. A gente vem de duas com-petições e muitas vezes o atleta tem que ser preser-vado com trabalhos es-pecíficos para que se mantenham em um bom

nível.’Pompeu lembrou do

domingo passado contra a Tuna. Na ocasião, o Pa-pão jogou às 10 horas, num horário em que o desgaste vai crescendo junto com a temperatura e a equipe conseguiu su-portar bem as adversida-des, correndo bem mais que o próprio time luso, o de menor média de idade da competição. ‘Nossa equipe não é de garotos, pelo contrário, é formado por jogadores experien-tes, acima de 30 anos. Mesmo assim eles estão correspondendo bem fisi-camente. Dentro de cam-po têm dado uma respos-ta boa e isso é fruto do trabalho do dia a dia.’

Para Pompeu existiu de fato um abatimento geral quando o Paysandu per-deu a vaga na Copa do Brasil para o Bahia-BA. Logo em seguida, em plena Curuzu, o Papão perdeu em plena Curuzu para o Independente na pior apresentação desse ano. Mas, segundo ele, o jogo com a Tuna serviu para enterrar de vez esse episódio e colocar a equi-pe de vez nos eixos. ‘A desclassificação da Copa do Brasil pesou para o time porque ele sentiu o gosto da classificação. Dava para passar de fase. Mas já passou muito tem-po desde o jogo com o Bahia-BA e a vitória sobre a Tuna mostrou que o time está recuperado.’

Elenco do Paysandu terá domingo de testes no Parque do Bacurau

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C2EsporteEditor responsável : Pablo Oliveira< [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

Toque de PrimeiraAntonio Luiz - [email protected]

POSITIVO. Dia 15 MAI, o ex-árbitro da FIFA, Car-los Simon, ministra pa-lestra em Macapá sobre Regras de Futebol, Tec-nologia na Arbitragem e Tomada de Decisão em Tempo de Stress. Conta-to 9125-1555.

NEGATIVO. Ainda arre-pia a vitória do Flu sobre o Argentinos Jr, que en-sejou heróica classifica-ção na Libertadores. A resposta portenha saiu em forma de covarde agressão aos tricolores. Que papelão!

TREMBALA. Locomoti-va caça goleiro, zaguei-ro, ala esquerdo, meia, atacante, Max Jarí...

TREMBALA I. Handebol rubro-negro representou o Amapá na Copa UFPA, em Belém.

ÉPICO. Time de guerrei-ros do Flusão provou, outra vez, que é possível driblar o impossível.

IRONIA DO DESTINO. Independente apresen-tou elenco justamente na ex-sede alviverde.

CORUJA DA TORRE. Evandro Andrade vai a Belém e reúne no Papão. Reforços à vista!

CARIOCÃO. Triunfo no Fla x Flu deste domingo põe o vencedor na final do returno. Confira!

RECUSA. Tuna convida Bira para ser técnico e o ídolo rejeita. Não é trei-nador pronto-socorro!

CANIL DO PITBULL.

São José namora elenco que já defendeu o EC Macapá. Base carioca!

PARAZÃO. Paysandu enfrenta o Cametá e quer chegar junto ao líder e rival Clube do Remo.

FUGA. Rumores dão conta que o Cristal de Edson Monteiro pode desistir do Amapazão.

BASQUETE ADULTO. São José/Ceap x Atual decide esta segunda o returno. Tricola ganhou o turno!

PAULISTÃO. São Paulo x Portuguesa e Palmei-ras x Mirassol brigam pelo sol da garoa.

APITO. Vem aí curso de arbitragem voltado, es-pecialmente, a acadêmi-cos de educação física. CANÁRIO. Guarany/Santana inicia treino esta semana e mira reforços até da Guiana Francesa.

KAKÁ. Festejou 29 anos o ex-número 1, que hoje deve uma fortuna de fu-tebol aos fãs da bola.

COPA JOAQUIM NETO. Jacy Guara lança torneio de futebol em tributo ao saudoso cronista.

SANTOS. Cardume do peixe tem Leandrinho, Garrinchinha, Marclécio, André Luis, Soares...

VOCÊ SABIA. Que o es-porte tucuju está de luto com o falecimento de Odoval Moraes, funda-dor do Oratório Clube.

Fonte uol.com.br

Técnico quase desco-nhecido, Enderson Moreira se notabilizou

por conduzir o Fluminense

à semifinal da Taça Rio e por classificar o time para as oitavas de final da Liber-tadores num jogo épico. Domingo, às 16h, no Enge-nhão, ele enfrentará Van-derlei Luxemburgo, um dos

treinadores mais vitoriosos do futebol brasileiro e atu-almente à frente do Fla-mengo.

Para o interino do Flumi-nense, “esgrimir” com Lu-xemburgo na partida que valerá vaga para a decisão do segundo turno do Ca-rioca será inestimável para alguém que, apesar dos 15 anos de profissão, está aparecendo no cenário na-cional. Enderson apontou as qualidades do matreiro treinador rubro-negro. Mas ele disse haver outros do quilate de Luxemburgo no futebol.

“Não tenho apenas Lu-xemburgo como exemplo. No Brasil há treinadores capacitados, como Muricy Ramalho, Ney Franco, Abel Braga, Dorival Júnior e Feli-pão. Há uma safra muito boa. Sinto-me honrado de poder enfrentar um treina-dor como ele, domo de muitos títulos. Não discuti-mos a qualidade dele, o

respeito muito, mas estou defendendo o meu lado”, disse.

Além de enfrentar Lu-xemburgo, Enderson terá, pelo menos, dois proble-mas em campo: Ronaldi-nho Gaúcho e Thiago Ne-ves, considerados os craques do Flamengo. O camisa 10, por exemplo, tem puxado o tão decanta-do bonde sem freio, que está invicto desde o início da temporada 2011. E o meia Thiago Neves é um especialista em chutes de fora da área.

“Temos de marcá-los bem e não dar muitos es-paços. Será um grande de-safio, mas tentaremos neu-tralizar essas duas peças. Mas o Flamengo tem ou-tras forças muito perigosas na equipe. Então, na verda-de, jogaremos da maneira que temos nos proposto. Faremos o que já fizemos em outros jogos”, encerrou o técnico do Fluminense.

DIVULGAÇÃO

Duelo contra o veterano técnico do Fla não intimida o interino do Fluminense

O camisa 10 do Flamengo poderia ficar de fora em função da bolha no pé direito, que o afastou dos treinos.

Luxemburgo não esconde emoção para mais um Fla-Flu

Fonte esporte.uol.com.b

Vanderlei Luxemburgo defendeu o Flamen-go como jogador e

técnico durante alguns períodos de sua carreira. O clássico contra o Flumi-nense sempre foi um jogo marcante e um confronto que o mesmo conside-ra especial. Apesar de a principal lembrança não despertar entusiasmo (a derrota para o Tricolor com um gol de barriga de Renato Gaúcho na deci-são do estadual de 1995), Luxa parece um menino contando os minutos para o duelo deste domingo, às 16h, no Engenhão, pela semifinal da Taça Rio.

“Para mim todos os jo-gos são decisivos. O Fla-Flu é um momento nobre. Na hora ninguém se en-colhe, os times crescem. Em clássico, os clubes se respeitam, sabem que não podem dar bobeira

se não o adversário sai para o jogo também. Per-der esse jogo faz parte, mas o que se mensura é a carreira. Quantos jogos decisivos você disputou e quantos ganhou. Os dois times podem vencer em um momento assim”, afir-mou Vanderlei.

A recuperação do ad-versário na Libertadores chamou a atenção. Ex-periente, Luxa sabe que o Fluminense entra com moral na semifinal. Po-rém, não acredita em re-trospecto antes de a bola rolar.

“Não vejo esses jogos como prévia. Não modifi-ca nada. Quando o jogo começa é que sabemos o que pode acontecer. Al-guns entram como favori-tos e acabam perdendo. Mesmo se o Fluminense perdesse na Libertadores iria buscar a classificação contra o Flamengo para a final da Taça Rio. Estamos preparados para jogar um grande clássico”, garan-

tiu.Por fim, Vanderlei enal-

teceu o atacante Fred. Ele confirmou ser mais uma preocupação para o Fla-mengo, mas disse que o Tricolor sofrerá na mesma moeda.

“Temos preocupação com o Fred e com todo o Fluminense. Mas eles

também vão se preocupar com o Ronaldinho”, en-cerrou.

O Flamengo vai a cam-po para enfrentar o Flumi-nense com: Felipe; Léo Moura, Welinton, David e Rodrigo Alvim; Fernando, Willians, Renato e Thia-go Neves; Ronaldinho e Wanderley.

O técnico do Fla acredita em uma semifinal franca entre as equipes, neste domingo, no Engenhão

Dupla Kobe-Gasol volta a funcionar e Lakers viram a série contra Hornets

Fonte folha.uol.com.br

Um dos pontos for-tes da equipe do Los Angeles Lakers

na campanha do bicam-peonato, a dupla Kobe Bryant e Pau Gasol vol-tou a ser decisiva na vitó-ria da ultima sexta-feira por 100 a 86, em Nova

Orleans. Os dois foram os maiores pontuadores do time, que assumiu a liderança na série melhor de sete por 2 a 1.

Com 17 pontos, dez

Enderson Moreira (f) admira Luxemburgo, mas garante estar bem preparado para a batalha

DIVULGAÇÃO

Vitor Belfort terá japonês como seu próximo adversário no UFC 133 em agosto

Kobe Bryant anotou 30 pontos e Pau Gasol 17 em vitória dos Lakers

Jogador de Hong Kong que fez gol em 2,8s comete suicídio após discutir com mulher

Fonte uol.com.br

Considerado um dos melhores jo-gadores de Hong

Kong, Cheung Sai-ho cometeu suicídio neste sábado, segundo fontes policiais. Autor de um dos gols mais rápidos do mundo, anotado com 2,8 segundos de bola rolando, ele se matou depois de discutir com a mulher.

Cheung, de 35 anos, foi eleito o melhor joga-dor de Hong Kong em 2003 e tinha como feito na carreira o recorde do gol mais rápido, anota-do pela seleção juvenil

de sua terra natal em 1993, na Inglaterra.

Segundo a imprensa local, ele se atirou pela janela do seu aparta-mento, situado no 36º andar, depois de discutir com sua mulher por di-nheiro e problemas de relacionamento. Cheung disputou 56 jogos por Hong Kong e marcou oito gols.

“Ele tinha uma grande visão de jogo e uma boa leitura. Poderia ter sido um grande treinador. Sua morte é uma perda para o futebol”, opinou Tsang Wai-chung, atual técnico de Hong Kong. Cheung havia pendurado as chu-teiras em 2008.

Médico pede mais três meses para dizer se Kubica voltará à F-1

Fonte uol.com.br

O médico respon-sável pela recu-peração de Ro-

bert Kubica disse que em julho ou agosto terá uma ideia mais clara de quando e se o polonês poderá voltar à F-1.

“Temos de esperar seis meses do aciden-te para que a nature-za se recupere”, disse Riccardo Ceccarelli ao jornal italiano “Gazzet-ta dello Sport”.

O piloto da Renault, que se acidentou du-rante um rali em fe-vereiro, deve deixar o hospital em que está na próxima semana para dar início à recu-peração na clínica de Ceccarelli.

RELATÓRIOSNa ultima quinta-fei-

ra, Kubica, da Lotus Renault, afirmou que

acreditava deixar o hospital Santa Corona, na Itália, em até dez dias.

“Estou começando a me sentir muito melhor. Minha recuperação ca-minha na direção certa, minha força e meu peso estão aumentando dia após dia”, disse em entrevista publicada no site da escuderia.

“Não tenho uma data precisa ainda, mas es-pero deixar [o hospital] dentro dos próximos 10 dias.”

Essa foi a primeira entrevista concedida por Kubica após o aci-dente em que o polo-nês se envolveu du-rante uma corrida de rali no último dia 6 de fevereiro, na Itália.

Em função do aci-dente, Kubica sofreu sérias lesões no braço, perna e mão e passou por diversas cirurgias.

rebotes e quatro assis-tências, a atuação de Pau Gasol foi a melhor notícia da noite para o técnico Phil Jackson. O espanhol estava sendo muito criti-cado nas últimas partidas pelas atuações discretas nos playoffs, mas atuou bem diante dos Hornets. “Eu estava apenas fazen-do meu jogo, sendo as-sertivo e tentando ficar a vontade na quadra”, afir-mou Gasol, que acertou até um arremesso de três pontos da zona morta, coisa rara para o pivô.

“É curioso como um arremesso conseguiu mudar o momento em volta dele. Gasol estava com dificuldades de ano-tar perto da cesta e no garrafão, mas acertou uma bola de três. Isso acabou ajudando ele”, comentou o outro desta-que do jogo, Kobe Bryant.

Fonte folha.uol.com.br

Sem lutar desde fe-vereiro, quando foi nocauteado por An-

derson Silva no UFC 126 em Las Vegas, nos Esta-dos Unidos, o lutador brasileiro Vitor Belfort teve o seu próximo adversário anunciado nesta quinta-

feira e terá pela frente o japonês Yoshihiro Akiya-ma no dia 6 de agosto pelo UFC 133 em Phila-delphia.

Yoshihiro Akiyama não disputa uma luta desde outubro do ano passado, quando perdeu para o in-glês Michael Bisping em decisão unânime dos ju-rados em Londres. A der-

rota foi a segunda conse-cutiva do japonês, que no duelo anterior havia sido batido pelo norte-ameri-cano Chris Leben.

Vitor Belfort duelou com Anderson Silva no início deste ano em duelo que chegou a ser chama-do de “luta do século”, mas acabou perdendo após levar um potente

chute no rosto ainda no início da luta.

Já estão confirmados duelos entre Brian Stann e Jorge Santiago, pelo UFC 130, Demian Maia contra Mark Muñoz, pelo UFC 131 e Wanderlei Sil-va contra Chris Leben no UFC 132, além de Ander-son Silva contra Yushin Okami pelo UFC 134.

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C3Informe Publicitário Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

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EducaçãoEditor responsável : Pablo Oliveira < [email protected]

C4Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

Para Antonio Nóvoa, aprovação de muitos novos conteúdos atra-palha escola no ensino do que é fundamental

“Não se pode ensinar tudo”, diz especialista português

Fonte mundovestibular.com.br UEA Universidade E. Amazonas

HISTÓRIA01. Outros talvez, que não tu, sa-

berão, acredito, dar melhor vida ao bronze e tirar do mármore vívidas figuras; outros saberão melhor de-fender causas, melhor descrever o movimento dos céus e dos astros. Mas tu, romano, lembra-te que nascestes para impor tuas leis ao universo. Teu destino é ditar tuas condições de paz, poupar os ven-cidos e domar os soberbos.

(Virgílio. Eneida, século I a.C.)Segundo o poeta Virgílio, os ro-

manos(A) eram pacíficos nas suas rela-

ções com os vizinhos, procurando solucionar os conflitos pela diplo-macia.

(B) desconheciam as artes plás-ticas, como a pintura e a escultura, a retórica e a ciência da astrono-mia.

(C) eram tolerantes internamen-te, protegendo os plebeus e proi-bindo a exploração da mão de obra escrava.

(D) eram senhores de si mes-mos, dominadores, livres e guia-dos por sentimentos de severidade e de qualidades morais.

(E) evitavam desenvolver rela-ções comerciais com outras cida-des, temendo enfraquecer-se mili-tarmente.

02. A idade clássica do feudo es-tende-se pelos séculos XI a XIII, a época feudal, e abrange toda a Eu-ropa Ocidental (...). O feudo torna-se um bem privado, concedido em troca de serviços de natureza priva-da. O outorgante do feudo, qualifi-cado de senhor, é geralmente um aristocrata de alto nível. O benefi-ciário ou vassalo é um auxiliar de estrato nobre; os serviços devidos são essencialmente militares.

(Pierre Bonnassie. Dicionário de história medieval. Adaptado.)

A partir do texto, pode-se afirmar que

(A) o feudo pertencia ao repre-sentante do poder público da re-gião, que o outorgava segundo seus interesses.

(B) os camponeses, também chamados de vassalos, depen-diam dos suseranos, para os quais prestavam serviços.

(C) os séculos XI a XIII foram prósperos, graças à comercializa-ção dos feudos, o que terminou com as disputas por terras.

(D) os nobres que controlavam o maior número de suseranos

tinham chances de disputar a coroa dos países europeus.

(E) as relações de suserania e vassalagem estabeleciam-se entre elementos da mesma camada so-cial.

03. As cerâmicas marajoara e ta-pajônica são testemunhos de que as sociedades tribais amazônicas

(A) conheciam a escrita.(B) eram divididas em classes

sociais.(C) eram pré-coloniais.(D) eram cristianizadas pelos je-

suítas.(E) eram da época do bronze.UEAM1001/CG 8

04. O governo arbitrário de um príncipe justo (...) é sempre mau. Suas virtudes constituem a mais perigosa das seduções (...) Retira do povo o direito de deliberar, de querer ou de não querer, de se opor à vontade do príncipe até mesmo quando ele deseja fazer o bem.

(Denis Diderot. Refutação de Helvétius, 1774.)

Diderot refere-se, nessa passa-gem, a uma situação política pre-ponderante em alguns Estados europeus do século XVIII, denomi-nada de

(A) Despotismo Esclarecido.(B) República Absolutista.(C) Principado Democrático.(D) Oligarquia Despótica.(E) Tirania Popular.

05. De 1750 a 1777, Sebastião José de Carvalho e Melo, o futuro Marquês de Pombal, foi figura cen-tral do governo português. Entre as reformas por ele realizadas estão a criação do Estado do Grão-Pará e Maranhão e

(A) a implantação de legislação que visava integrar colonos e indí-genas, com sérias consequências para os últimos.

(B) a aliança com os jesuítas, en-carregados de converter os índios e obrigá-los a trabalhar nas planta-ções de algodão e alimentos.

(C) o incentivo aos pequenos produtores, que contavam com empréstimos, assistência técnica e garantia de compra da produção.

(D) a política de introdução de mão de obra escrava, como forma de suprir as necessidades de ex-pansão do mercado de trabalho.

(E) a assinatura de acordos com mercadores ingleses e franceses, que garantiam o embarque dos produtos do Grão- Pará e Mara-nhão para a Europa.

06. Fugiram no dia 7 [de janei-ro] da fazenda Santa Gertrudes em Jundiaí (...) os escravos seguintes: Apolinário, conhecido por baiano, idade 25 anos (...) Benedito, co-nhecido por Ribeiro, pardo, idade 25 anos (...) Quem os apreender e entregar em Jundiaí a seu senhor (...) será bem gratificado; protesta-se com todo o rigor da lei contra quem os tiver acoitado.

(Jornal A Província de São Pau-lo, 15 de janeiro de 1878.)

O anúncio publicado é(A) um espelho do clima de li-

berdade social característico do Segundo Reinado.

(B) uma comprovação de que os senhores tratavam bem dos seus dependentes.

(C) um sinal de que o Parlamen-to brasileiro projetava abolir a es-cravidão.

(D) uma demonstração da pre-sença da escravidão no cotidiano da sociedade brasileira.

(E) uma confirmação de que não havia liberdade de imprensa no Brasil monárquico.

GEOGRAFIA07. Leia o texto.Numa planície nua, num deserto

ou numa estepe de vegetação ras-teira, é fácil substituir as referências móveis decorrentes da posição do corpo por aquelas fornecidas por elementos notáveis: um morro iso-lado, um rochedo, uma árvore, um bosque, uma casa, uma aldeia, um campanário, um minarete. (Paul Claval. Terra dos homens: a geografia, 2010.) O homem usa referências da paisagem para se orientar. Além dessas, existe uma, presente nos mapas, que lhe for-nece a localização precisa dos lu-gares. Trata-se da

(A) rede hidrográfica, que indica as direções nas redes de transpor-tes hídricos.

(B) grade de coordenadas geo-gráficas, que indica a localização segundo a latitude e a longitude.

(C) coleção de figuras da paisa-gem como morros, vales e flores-tas.

(D) coleção de símbolos, repre-sentando com precisão a diversi-dade interna da rede de transpor-te.

(E) legenda e seus elementos, que indicam os diferentes signifi-cados dos símbolos.

08. Na crosta terrestre, os movi-mentos internos das placas tectô-nicas e as atividades externas pro-vocadas pela ação dos ventos, das chuvas e das geleiras compõem uma dinâmica. Os processos ero-sivos gerados pelos agentes ex-ternos provocam desgaste, trans-porte e deposição de sedimentos, resultando em diferentes formas de relevo. Assim, pode-se afirmar que formas

(A) muito irregulares e de mé-dias altitudes são características das planícies.

(B) irregulares e de baixas altitu-des são próprias das cadeias mon-tanhosas.

(C) planas e de baixas altitudes são características típicas das pla-nícies.

(D) planas e de elevadas altitu-des caracterizam as montanhas.

(E) planas e de elevadas altitu-des definem as planícies.

09. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2008, realizada pelo IBGE e pu-blicada em 2009, revelaram que, pela primeira vez na história do país, a população negra (pretos e pardos somados) passou a consti-tuir mais da metade da população nacional (50,6%). Em termos de distribuição regional no Brasil,

(A) a população negra está pre-dominantemente concentrada na

região Sul do país.(B) há predominância de popu-

lação branca nas regiões de me-nor densidade demográfica.

(C) a maioria da população ne-gra vive na zona rural, em áreas distantes do litoral.

(D) há uma forte presença de população negra nas regiões Nor-te e Nordeste do país.

(E) a população branca é domi-nante em quase todo o território, enquanto a população negra do-mina apenas no centro-sul.

10. Leia o texto.Estudos têm revelado que as

perdas de florestas podem ter um forte impacto sobre a ciclagem da água na região. Ao reduzir a área foliar, a conversão da floresta em pastagens reduz enormemente a evapotranspiração, podendo ter efeitos drásticos no regime de chuvas, uma vez que metade das chuvas da Amazônia é atribuída à água reciclada através da floresta. (Ministério do Meio Ambiente. Áre-as Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Bra-sileira, 2007.) De acordo com o texto, o regime de chuvas pode se alterar em razão

(A) do aumento excessivo da absorção de água pelas espécies de maior porte da floresta.

(B) da perda de capacidade de absorção de água pelo solo, com a sua maior exposição às chuvas.

(C) das dificuldades do esco-amento superficial em áreas de pastagens.

(D) do aumento da retenção de água pelas raízes das espécies de maior porte.

(E) da perda do dossel da flo-resta, que quanto mais contínuo, maior a capacidade de retenção de água.

11. Uma falha geológica de, aproximadamente, 30 quilômetros ao largo da BR-174 (Manaus-Boa Vista), no sentido Norte- Sul, faz do Município de Presidente Figuei-redo (a 107 quilômetros de Ma-naus) o rei das águas puras, pois são praticamente isentas de impu-rezas ou substâncias. (A Crítica. Uma riqueza natural, 22.03.2008.) As águas referidas no texto são provenientes

(A) do aquífero Guarani, que se estende pelo território brasileiro, desde Curitiba (PR) até Presidente Figueiredo, na região Norte.

(B) dos rios subterrâneos forma-dores da represa de Balbina e que afloram em Presidente Figueiredo, área de solo arenítico.

(C) da infiltração da água no Planalto das Guianas e afloramen-to nas rochas magmáticas típicas da área.

(D) das nascentes ao norte do Planalto das Guianas, área pouco explorada e de grande biodiversi-dade.

(E) dos depósitos armazenados no aquífero Trombetas o qual, em profundidade, se estende até Ma-naus.

12. O projeto de integração na-cional acarretou perversidades em termos ambientais e (principal-mente) sociais na Amazônia. Nes-sa região do País, há um grande fluxo de tráfico de homens para o trabalho forçado nas plantações, fazendas e desmatamentos (...) e de meninas para o trabalho es-cravo, em áreas do garimpo e de grandes construções, para fins de exploração sexual.

(Revista Geografia. Direitos Hu-manos: dignidade para todos?, n.o 24.) Os fatos descritos referem-se ao trabalho escravo e, na Amazô-nia, pode-se afirmar que essa é uma realidade

(A) superada, devido ao declínio das atividades de exploração dos recursos naturais.

(B) favorecida, mas não justifi-cada, pelo isolamento geográfico dessa área.

(C) comum, quando da realiza-ção de grandes obras públicas.

(D) inédita, em razão da demar-cação de reservas naturais, o que dificulta a ação policial.

(E) que se manifesta, exclusiva-mente, nas áreas indígenas, imu-nes à fiscalização do Exército.

Teste seus Conhecimentos, Mini simulado de História - Geografia

Gabaritos de Geografia 06 e História 06 disponí-veis na próxima edição de Domingo, bom teste!

Fonte ig.com.br

Doutor em Ciências da Educação pela Universidade de

Genebra, na Suíça, e em História por Sorbonne, na França, o atual reitor da Universidade de Lisboa, o português Antonio Nó-voa, é considerado uma referência em ensino e aprendizado. Em suas palestras pelo mundo – e pelo Brasil - tem defen-dido que os conteúdos excessivos atrapalham o processo por não per-mitir reflexão e aprofun-damento nem das novas disciplinas e nem das que já eram tradicionais. No caso dos novos te-mas impostos às escolas brasileiras, ele aprova a inclusão de música que julga “estruturante”. No mais, acha que o profes-sor precisa ter formação e liberdade de escolha. Leia entrevista:

Reportagem: Nos últi-mos anos, o Brasil incluiu mais conteúdos no currí-culo da escola básica. O que o sr. acha disso?

Antonio Nóvoa: Tudo depende do tipo de con-teúdos. Não se pode en-sinar tudo. O fundamental é ensinar o que é estrutu-rante na formação de um jovem, o que lhe permite ler e analisar o mundo, o que lhe permite continuar a aprender, o que lhe dá as bases para uma edu-cação pela vida afora.

Reportagem: Entre os que entraram estão cul-tura africana e educação financeira e, em agosto, música passa a ser obri-gatório.

Nóvoa: O conhecimen-to das culturas do mundo e, sobretudo, a capacida-de de estimular o diálogo entre elas é absolutamen-te fundamental. Uma das grandes missões da es-cola é ensinar as crianças a se comunicarem umas com as outras. Mas não creio que a cultura africa-

na, ou qualquer outra, de-vam ser automatizadas. O mesmo se poderá dizer da educação financeira. Situação totalmente dis-tinta é a música. Aqui, sim, estamos perante um conteúdo que é estrutu-rante da educação das crianças e dos jovens. A música é um elemento central da cultura e da formação das novas ge-rações.

Reportagem: Como Portugal, Europa e o mun-do de forma geral lidam com essa equação de ver cada vez mais conteúdos a ensinar?

Nóvoa: Ninguém lida bem com isso. Todos nos queixamos de que os programas e os currícu-los são excessivamente extensos. Mas todos nos dedicamos a acrescentar dia após dia mais ma-térias, mais conteúdos, mais disciplinas. É uma insensatez.

Reportagem: O Brasil ampliou o tempo de edu-cação obrigatória, que ia dos 6 aos 14 anos e ago-ra vai dos 4 aos 17 anos. Isso significa criar condi-ções para que todos os conteúdos sejam dados de forma adequada?

Nóvoa: Não. Esse alargamento é muito im-portante e acompanha as evoluções mundiais. Mas, por si só, não resol-ve os problemas da orga-nização do currículo, das disciplinas e dos conteú-dos a ensinar.

Antonio Nóvoa: Pro-fessores e gestores que recebem a imposição da lei podem agir de que forma para promover a melhor educação possí-vel?

Nóvoa: Não devemos ter quaisquer ilusões. As reformas, os programas, os conteúdos, a pesqui-sa e a gestão escolar são muito importante. Mas nada substitui um bom professor. É por isso que os professores devem ter uma excelente formação, que lhes permita agir com autonomia e indepen-dência, e bom senso, na escolha dos meios peda-gógicos e dos conteúdos de ensino. Sem liberdade dos professores não há qualquer possibilidade de melhorar a educação nas nossas escolas.

Respostas do simu-lado do ultimo domingo dia 17 de abril de 2011.

Matemática 1 C - 2 E - 3 D - 4 A - 5

BFísica6 B - 7 C - 8 A - 9 E

- 10 EQuímica11 D - 12 B - 13 B - 14

C - 15 E - 16 E

Educador português defende menos conteúdos obri-gatórios e mais autonomia aos professores

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D1Moto&CarroEditor responsável : Flávia Dias < [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

Nissan Altima é o au-tomóvel mais vendido nos EUA em marçoEm março as vendas cresceram 17% e atingiram a marca de 1.246.623 unidades

foto divulgação

Carplace

Bom momento para o mercado de carros novos nos Eua: em

março as vendas cresce-ram 17% na comparação com o mesmo período de

2010 e atingiram a marca de 1.246.623 unidades. a Nissan comemora a li-derança do altima entre os automóveis, enquanto a Ford continua tranquila com a linha F-Series na li-derança geral consideran-

do utilitários.deste total, 654.089 uni-

dades foram de automó-veis (52,47% do total) – uma revolução se considerarmos a tradicio-nal preferência dos norte-americanos pelas picapes

e Suvs. Falando nelas, o total vendido no mês pas-sado chegou a 592.534 unidades (47,53%).

a Ford abriu boa vanta-gem e garantiu a liderança entre as marcas. a norte-americana registrou 203.794 unidades vendi-das, contra 150.000 da Toyota e 148.197 unida-des da Chevrolet – ou seja, por apenas 1.803 unidades a japonesa não perdeu a vice-liderança.

as marcas sul-coreanas continuam mostrando sua força e Hyundai e Kia, 6ª e 7ª colocadas, garantiram seus melhores resultados no 2º maior mercado mun-dial. Já a Mercedes-Benz (15ª) ultrapassou a lexus (16ª) e garantiu a liderança do segmento Premium.

os utilitários mantive-ram seu domínio entre os modelos, com Ford F-Se-ries e Chevrolet Silverado encabeçando a lista dos mais vendidos.

A surpresa do mês ficou por conta da Nissan: o al-tima, sedã maior do que o Sentra e também disponí-vel na versão coupé, ultra-passou a marca de 32,2 mil unidades e garantiu a honra de ser o automóvel de passeio mais vendido nos Eua no período.

Honda accord e Toyota Camry completaram o top 5. o novo Hyundai Sonata fechou na 10ª colocação, com quase 23 mil unida-des.

O Altima, sedã maior do que o Sentra e também disponível na versão coupé, ultrapassou a marca de 32,2 mil unidades

Produção da Toyota é reto-mada no JapãoCarplace

Passado o período de paralisação por con-ta dos efeitos do ter-

remoto e do tsunami do dia 11 de março, 18 fábri-cas da Toyota retomaram suas atividades.

Segundo Paul Nolasco, porta-voz da marca, até o final deste mês o volume produtivo equivalerá à metade do que habitual-mente é feito por conta, também, do racionamen-to de energia pelo qual o Japão tem passado.

Como grande parte dos fornecedores da monta-dora já reiniciou seus tra-balhos e voltou a fabricar e fornecer peças, só exis-tem complicações com o abastecimento de 150 equipamentos.

Em relação a algumas das plantas europeias, a Toyota disse que “a pro-dução será paralisada por vários dias no final de abril e princípio de maio, retor-nando em ritmo reduzido durante o mês de maio, devido à falta de compo-nentes”.

Por falta de peças de reposição provenientes do Japão as unidades de onnaing (França), Bur-naston (grã-Bretanha) e adapazari (Turquia), e as plantas de motores de Jelcz-laskowice (Polônia) e deeside (grã-Bretanha), terão suas atividades sus-pensas durante oito dias, no final deste mês.

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Carro Editor responsável : Flávia Dias < [email protected]

D2Moto& Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

PistalivreJosé Arcange lo

REDUÇÃO - Conforme previsto, devido as fenôme-nos terremoto/tsunami que atingiram o Japão, a Toyota, uma das maiores fabricantes de carros do mundo, acaba de anunciar que até o início do mês de junho sua produ-ção será reduzida em 50%. A decisão do conglomerado ni-pônico se deve ao problema dos fornecedores de peças instalados no Norte daquele país, onde aconteceram as maiores destruições e até o momento não conseguem voltar a produzir. A redução terá início no dia nove de maio indo até três de junho, com perdas previstas de 120 mil unidades no período. Só para exemplificar o proble-ma, a Toyota perdeu 260 mil carros em apenas 20 dias pós terremoto/tsunami. Ou-tras montadoras da marca, em diversos países, também serão afetadas pela redução, inclusive o Brasil.

SEGURANÇA - O Citröen Air Cross, lançado com gran-de estardalhaço na mídia já está dando a primeira dor de cabeça aos usuários. Os donos dos carros modelos 2010 chassi de BB504240 a BB56301, deverão levar seus carros a uma autorizada para verificar o torque de fixação dos parafusos de fixação da fechadura do capô. Tal pro-cedimento envolve a segu-rança do veículo, existindo a possibilidade de ruídos excessivos e em casos mais extremos, a abertura espon-tânea do capô com riscos de acidentes. Em Macapá não existe concessionária autori-zada e os proprietários dos veículos ou devem colocar o carro em uma balsa e trans-portá-los até Belém ou mes-mo aguardar um mecânico autorizado para efetivar as adequações.

SURPRESA - As vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil estão surpre-endentemente aquecidas, apesar do aumento das ta-xas de juros e diminuição do número de parcelas do financiamento. O problema é que neste mês só teremos 19 dias úteis por conta do fe-riadão, mas a média das ven-das diária é de mais de 13 mil unidades/dia. Até agora a Fiat mantém a liderança com 22,32 % de mercado (em Ma-capá a Betral tem 24%), se-guido da “surpresa” GM com 19,71% (em Macapá está atrás da Ford em quarto lu-gar) e em terceiro, a VW com 18,16%. Os dados são da pri-meira quinzena do mês.

INFORMATIVO - O co-ordenador de Operações do DETRAN/AP, Luiz Antônio Barreto, informando que ba-seado no cumprimento dos artigos 128 e 131, parágrafo

segundo do Código de Trân-sito, combinado com a lei Estadual 0400/97, adotaram os seguintes procedimentos, desde o início do ano sobre os seguintes serviços: Trans-ferências de unidade da fe-deração (UF) só poderão ser realizadas mediante quita-ção total dos débitos relativo ao ano em curso; desalienar, alienar, transferência de mu-nicípio, de propriedade, alte-ração de característica, se-gunda via do CRV(Certificado de Registro de Veículo - DUT) e CRLV (Certificado de Re-gistro e Licenciamento de Veículo – IPVA) só mediante a comprovação dos paga-mentos do seguro obrigató-rio, licenciamento e parcela do IPVA atualizada.

AUTO PISTA - Integrantes da carreata do Feirão AutoShow da semana passada passavam pelas ruas da cidade com um grande Ovo de Páscoa, cujos braços se articulavam. Uma criança na sua inocência, ao ver o símbolo, exclamou: “olha mãe o abacaxi da Páscoa! –x-x-x-x- Matéria publicada na coluna semana passada, onde infor-mava que “boqueiros” estariam perseguindo clientes nas saídas das concessionárias, teve o tro-co: desta vez são os “boqueiros” que acusam “garagistas” do as-sédio. –x-x-x-x- GM é líder em vendas em São Paulo e em Ma-capá despencou para o quarto lugar, atrás da Ford. A monta-dora americana não deve está entendo nada, mesmo tendo quatro pontos de vendas. Era como se fossem quatro con-cessionárias numa praça mul-ti-atendida –x-x-x-x- Falar em Ford o pessoal do regional e da montadora querem saber qual o “milagre” que o gerente Gian-franco Mendonça (Moselli Veí-culos) está operando para bater o recorde nacional em vendas da picape Courrier, chegando a 450% acima do índice nacional. Diz o Gian que tudo começou com o então gerente Kenny Abrahão (hoje Planeta Motos/Kasinski e Nissei Motos/Suzuki). Então perguntem a eles! –x-x-x-x- Falar em motos a frota bra-sileira de motocicletas cresceu absurdos 309% de 2000 a 2010. Passou de 4,03 milhões para 10,6 milhões de unidades. –x-x-x-x- Essa é inacreditável: o pre-ço de “verdade” dos carros zero quilômetro – preço realmente praticado no mercado – teve um queda insignificante de 0,07%, constatado pelo índice do AutoInforme/Molicar, o site mais acessado e mais confiável para as montadoras e clientes. Acreditem se quiser!-x-x-x-x- Pára-choque de caminhão: “Cana na fazenda é pinga...pin-ga na cidade é cana”. –x-x-x-x- Freando... e torcendo para que o feriadão não seja sinônimo de tragédia no trânsito. –x-x-x-x- Mesmo assim: Bom Domingo!

Show Room: super feirão de carros na Páscoa

FOTO JOSé ARCANGELO

METAS. Ainda faltando fechar os números finais, por oca-sião do congraçamento da Páscoa ocorrido na última quarta-feira (19), no show room da Moselli Veículos (Ford), o diretor da Orion Empreendimentos, Miguel Araújo, anunciou para o aplausos dos presentes que as metas do último Feirão Au-toShow no SEBRAE foram atingidas. Isso significa que entre veículos novos e seminovos foram comercializadas mais de 200 unidades. Nas marcas de motos Kasinski (Planeta Motos) e Dafra (Saara) pouco mais de 50 unidades foram vendidas. Os bancos Itaú (Patrocínio Máster), BV e Safra estiveram pre-sentes com seus operadores de crédito e toda a mídia foi as-sinada pela Ômega Publicidade.

Nissan revela oficialmente a nova geração do sedan hatch médio TiidaO modelo, mostrado apenas aos jornalistas especializados na abertura do Salão do Automóvel de Xangai

FOTO DIVULGAçãO

A marca japonesa vai oferecê-lo em cerca de 130 países até 2014 – o mercado brasileiro está na lista

Uma das principais inovações no novo Tiida é o entre-eixos, que foi alongado em 10 centímetros e oferece “o melhor vão para pernas da sua categoria”

A montadora também informou que o Tiida de nova ge-ração será o primeiro carro de origem japonesa a ofere-cer opção de motor turbo no mercado chinês

Carplace e Carsale

A Nissan revelou, na manhã desta ter-ça-feira (19), em

Xangai, na China, a nova geração do médio Tiida – que há alguns anos é im-portado do México para o Brasil. O modelo, mostra-do apenas aos jornalistas especializados na abertu-ra do Salão do Automóvel de Xangai, foi amplamen-te renovado e passa a ser um veículo global. A mar-ca japonesa vai oferecê-lo em cerca de 130 países até 2014 – o mercado bra-sileiro está na lista. Mas por enquanto, somente o mercado chinês terá a nova geração, que chega às lojas na segunda quin-zena de maio na versão hatch.

Segundo a Nissan, uma

das principais inovações no novo Tiida é o entre-ei-xos, que foi alongado em 10 centímetros e oferece “o melhor vão para per-nas da sua categoria”. A montadora também infor-mou que o Tiida de nova geração será o primeiro carro de origem japonesa a oferecer opção de mo-tor turbo no mercado chi-nês. Por lá o Tiida também terá opção de câmbio continuamente variável Xtronic CVT. Detalhes téc-nicos, versões e lista de itens de série ainda não foram divulgados pela marca. Atualmente o mo-delo é o campeão de ven-das da Nissan no mundo, disponível em lojas de 165 países. Por enquanto, a nova geração será pro-duzida apenas na China, na fábrica de Guangzhou.

Detalhes técnicos, versões e lista de itens de série ainda não foram divulgados pela marca. Na China, as vendas do Novo Tiida 2012 começam na segunda quinzena de maio

PSA soma 1 milhão de motores produzidos no PaísO milionésimo motor saiu da linha de produção, na confi-guração 1.4 litro Flex

Carsale

No ano em que o Centro de Produ-ção do Grupo PSA

Peugeot Citroën de Porto Real (RJ) completa uma década de operação, a empresa comemora a marca de um milhão de motores fabricados no País. Na última quinta-fei-ra (14), o milionésimo mo-tor saiu da linha de produ-ção, na configuração 1.4 litro Flex. Em Porto Real, são fabricados blocos 1.4 l, de oito válvulas, e 1.6 l, de 16 V, com sistema bi-combustível, para serem utilizados em modelos brasileiros, e blocos a gasolina, destinados ao mercado argentino.

Durante a cerimônia de comemoração da pro-dução do motor de nú-mero 1.000.000, que aconteceu no Centro de

Produção, na manhã da quinta-feira, o grupo PSA anunciou investi-mentos de R$ 10 mi-lhões para ampliação da fábrica e aumento da capacidade produti-va – de 220 mil para 280 mil motores/ano. Com isso, a produção diária saltará de 833 para 1.037 unidades.

Segundo informa-ções da PSA, a fábrica deverá operar com a

capacidade total so-mente em 2012. Para este ano, a expectativa é que sejam produzidos 244 mil motores, 44 mil unidades a mais que em 2010. O complexo industrial de Porto Real é composto pela Unida-de de Veículos, inaugu-rada em 2001, e pela Fábrica de Motores, que iniciou as operações um ano mais tarde. E por falar em produção

de veículos, a PSA esti-ma que em outubro a fábrica alcance a marca de um milhão de veícu-los fabricados no País.

Motores: Brasil x Ar-gentina

Atualmente, os moto-res fabricados em Porto Real equipam modelos da Peugeot e Citroën, no Brasil, e veículos fa-bricados na planta de Palomar, na Argentina.

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Carro Editor responsável : Flávia Dias < [email protected]

D3Moto& Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

Carplace

Após dois anos sem bons resultados, a Honda começa

a respirar mais aliviada com a crescente procura pela segunda geração do Honda Insight nos Esta-dos Unidos.

Aproveitando-se do au-mento no preço do gás a marca japonesa lançou a campanha publicitária “The Really Big Thing” para impulsionar as ven-das do automóvel.

E, pelo jeito, tudo saiu conforme o esperado. Em

Fiat exibe peças decorativas inspiradas no modelo 500 da década de 1970Os artigos decorativos encontram-se no site fiat500design.com

Foto Divulgação

Renault lança edição Bose para a linha Scénic na EuropaAgora a marca gaulesa almeja expandir a oferta de sistemas de som

Foto Divulgação

Desde que a parceria entre Bose e Renault, bons frutos surgiram na forma dos Scénic Bose Edi-tion e Grand Scénic Bose Edition, que seguem passo do Renault Koleos e do Laguna Coupé

A Fiat se uniu à Meritalia – empresa italiana de design de inte-riores – para criar móveis inspirados na versão de 1970 do Fiat 500. (Carplace)

Batizado de “Fiat 500 Design Collection”, o projeto contempla a criação de três peças decorativas (a mesa Picnic, o bar Cin-cin e o sofá Panorama) que estarão à mostra no 50º Salone del Mobile, em Milão. (Carplace)

Os preços dos produtos não foram divulgados pela montadora. Contudo, aqueles que se interessarem pelos artigos de deco-ração poderão adquiri-los através do site fiat500design.com. (Carplace)

Segundo a marca automotiva, cada nome foi inspirado por uma visão do carrinho, retratado em um parque, onde as pessoas poderiam organizar um piquenique, comemorar com um brinde ou mesmo desfrutar de uma paisagem romântica. (Carplace)

Carplace

Desde que a par-ceria entre Bose (fabricante de

equipamentos de áudio automotivo) e Renault foi firmada em 2008, bons frutos surgiram na forma dos Scénic Bose Edition e Grand Scénic Bose Edi-tion, que seguem passo do Renault Koleos e do Laguna Coupé.

Agora a marca gaulesa almeja expandir a oferta de sistemas de som, ain-da em julho deste ano, para a linha Mégane.

Além do sistema de som Bose, as versões es-peciais se diferenciam das demais por trazerem um logótipo preso nas la-terais dianteiras, rodas de 17 polegadas, painel de instrumentos redesenha-do, retrovisores em preto e cintos de segurança em tons claros de cinza.

Dentre outros mimos, a série conta com estofa-dos em couro carbono escuro com aquecimen-to, sistema de navegação Carminat by TomTom Live, controle de tração e de estabilidade e sensor de chuva.

Para o Scénic, a pro-posta é um motor 1.5 dCi

Agora a marca gaulesa almeja expandir a oferta de sistemas de som, ainda em julho deste ano, para a linha Mégane

Além do sistema de som Bose, as versões especiais se diferenciam das demais por trazerem um logótipo preso nas laterais dianteiras, rodas de 17 polegadas, painel de instrumentos redesenhado, retrovisores em preto e cintos de segurança em tons claros de cinza

de 110 cv, custando 30.700 euros (R$ 70.610) na versão manual com seis marchas e 31.900 euros (R$ 73.370) para a versão automática.

No caso da Grand Scé-nic, junta-se ao 1.5 dCi (32.700 euros com caixa manual – ou R$ 75.210 – e 33.900 euros na versão automática – ou R$ 77.970) o motor 1.9 dCi de 130 cv, disponível ape-nas na versão manual e com preço estimado em 36.800 euros (R$ 84.640).

Estados Unidos: Honda Insight “ressurge das cinzas”Em março foram emplacadas 2.782 unidades do modelo

Foto CarplaCE

Aproveitando-se do aumento no preço do gás a marca japonesa lançou a campanha publicitária “The Really Big Thing” para impulsionar as vendas do automóvel

março foram emplacadas 2.782 unida-des – um aumento de 62,2% se com-parado com o mesmo período do ano passado.

“Quando os preços dos combustí-veis sobem, as pessoas pensam na Honda”, afirmou John Mendell, vice-presidente executivo da Honda. De acordo com ele a forte campanha pu-blicitária foi beneficiada com o reajuste de quatro dólares no preço dos com-bustíveis.

Embora a demanda para o Insight esteja em ascensão, o Prius híbrido continua sendo um forte concorrente. Foram 42.779 unidades do Toyota no primeiro trimestre de 2011 contra ape-nas 6.058 do modelo da Honda.

Em março foram emplacadas 2.782 unidades – um aumento de 62,2% se compara-do com o mesmo período do ano passado

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Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

Jornal do DiaJornal do Dia

Empresária Lyanna Venâncio e seu esposo Valdeon

VIVO TIRA DÚVIDAS VIA SMS

Pesquisas apontam que o uso de mensagens SMS cresceu 75% no Brasil em 2010, de acordo

com pesquisa da Acision Telecomuni-cações Sul America Ltda. Pensando no crescimento dessa cultura no país, a Vivo disponibiliza para seus clientes o atendimento via SMS. O serviço é um canal de atendimento rápido, eficaz e gratuito para todos os clientes Vivo no Brasil. Basta enviar um SMS para o nú-mero 1058 e fazer a solicitação desejada – contratação de serviços, consulta de saldos, obtenção de código de barras de faturas, promoções ativas na linha, entre outros. O atendimento via SMS funciona 24 horas por dia, todos os dias da se-mana. O serviço é mais uma ferramenta da Vivo na busca diária para manter a excelência na prestação de serviço, com foco na qualidade em todos os pontos de contato com o cliente.

Os empresários Rosiris e Raque

Empresarios Gino e sua espoa Silvana

Douglas Silveira e Josi, da Eviagem Turismo

Do CEAP, o professor Leonil Amanajás

Jurandil Juarez e Jaime Nunes Elpídio Amanajás, da Rede Vida e Irineu Júnior da TV BUS