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#05 ESSA REVISTA CONTÉM SÓ O QUE INTERESSA AO OFF-ROADER BRASILEIRO EVENTOS E TEST DRIVES ANTECIPAM A FEBRE... LAND ROVEREM DOSE TRIPLA! SERIES I 1951, DEFENDER 90 E 110 || 4X4 CUSTOMIZADOS O MONSTRO MUTANTE DA ADRENALAMA || GENTE GLAUBER E MINAE JEEP INVADE O BRASIL!

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#05

ESSA REVISTA CONTÉM SÓ O QUE INTERESSA AO OFF-ROADER BRASILEIRO

EVENTOS E TEST DRIVES ANTECIPAM A FEBRE...

LAND ROVEREM DOSE TRIPLA! SERIES I 1951, DEFENDER 90 E 110 || 4X4 CUSTOMIZADOS O MONSTRO MUTANTE DA ADRENALAMA || GENTE GLAUBER E MINAE

JEEP INVADE O BRASIL!

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SUMÁRIO

ÍNDICE04 Curva ascendente Jeep avança firme

Curva ascendente Jeep Avança firme

Land Rover 51 Veterano e funcional

ViagensDora Pessoa e sua Defender 90

Para qualquer caminhoo 4x4 da Adrenalama

34 ViagensRoteiro em movimento

26 Land Rover 1951em forma e na lida

12 Defender 110Custom para a família

COLABOROU NESSA EDIÇÃO: Caue dos Reis, Dora Pessoa, Juliana Saab, Luis Fernando Carqueijo, Mércia Suzuki, Reinaldo Junqueira Jr., Serginho “Adrenalama” Braganti

54 Jipe de Trilha!O 4x4 da Adrenalama

44 GenteGlauber e Minae

04

26

34

54

EQUIPEDIRETOR E EDITORJames Garcia [email protected]

DIRETOR DE ARTE Bruno [email protected]

DEPARTAMENTO COMERCIALClaudio Ferreira [email protected]

Redação e PublicidadeAv. Lacerda Franco, 570, apto 56Cambuci - 01536-000São Paulo - SPTelefone: (11) 99393-7667

É proibida a reprodução sem prévia autorização por escrito da editora.

Com essa edição nos despedimos de 2014, ano que será lembrado por uma sequência de fatos notáveis em nosso País; Copa do Mundo, as eleições, o País “dividido”, nosso momento político, econômico e social etc e tal. Para mim vai ficar registrado como o momento em que projetamos, planejamos e lançamos a 4x4 Digital.Como sempre, o objetivo é claro: oferecer o melhor conteúdo em matérias sobre ooff-road. Nessa quinta edição tenho a sensação de dever cumprido, mas também a certeza de que precisamos mudar o estado das coisas sempre para que a vida seja mais plena. Dar um chute na acomodação. Fiquei com a história do Seu Anísio/Josewal (veja matéria na edição de Novembro) na cabeça, principalmente com a questão que a Josi (filha) comentou à respeito do pai se manter sempre em busca de novidades, com intenção de crescer, conhecer mais, viver mais. É isso mesmo! Temos obrigação de viver a vida da melhor forma possível, praticando atos de humanidade, compreensão e mantendo aceso o espírito verdadeiro das amizades. E que sejamos todos mais atenciosos, educados e pacientes. Com disposição redobrada, sem esquecer a essencial dose de bom humor.Quanto à edição desse mês, nem me alongarei muito, deixo que elas falem por si mesmas, basta bater o olho aí no índice para escolher seu tema predileto.No menu de Dezembro temos desde a invasão da marca Jeep no Brasil, passando por uma trinca de Land Rover Defender usados para os mais variados fins, sem com ótimas histórias e gente fina, elegante e sincera; o perfil da dupla ralizeira campêa Glauber Fontoura e Minae Miyauti e um “raio X” no super jipe que a turma da Adrenalama usa para filmar seus programas. Desejo o melhor para cada de um de vocês, ótimas festas e um felicíssimo ano novo!Ótimas vibrações!

Um abraço!

Adios 2014

James Garcia

EDITORIAL

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PREPARANDO O TERRENO

CAMP JEEP

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por JAMES GARCIA | Fotos JAMES GARCIA/GPG E DIVULGAÇÃO

C riado em 2004, nos Estados Unidos, o Camp Jeep é um projeto exclusivo da George P Johnson Experience Marketing, agência de

publicidade com 100 anos de história e que possui 29 escritórios espalhados ao redor de todo o mundo. John Tulloch é o criador da GPJ para o Camp Jeep. O evento é itinerante e viaja o mundo oferecendo aos participantes a sensação de superar obstáculos a bordo de modelos Jeep. Desde que teve início, há 10 anos, já foram feitos mais de 1,2 milhao de test-drives. E pela primeira vez no Brasil, a GPJ, em parceria com a Mill Publicita (agência parceira no Brasil), trouxe para o Salão do Automóvel de São Paulo, a pista de obstáculos, que exceto pela “Montanha” foi desenvolvida pela empresa Prime Stands. Três modelos estavam à disposição do público: o recém-lançado Jeep Cherokee, o top de linha Jeep Grand Cherokee e o ícone da marca, o Jeep Wrangler. Os veículos eram dirigidos por um instrutor (supervisionados pelo pessoal da Trailway), que levavam até três pessoas por vez. Depois da estréia paulistana, o Camp Jeep vai cumprir uma longa temporada de eventos em várias regiões do País. Tudo para que cada vez mais pessoas conheçam o significado da frase: “Não se dirige um Jeep. Se vive um Jeep.” A pista do Camp Jeep é composta por cinco obstáculos. A caixa de troncos testa a distância do solo. Já uma inclinação lateral de 30° colocava à prova a estabilidade dos veículos e a capacidade de articulação de suas suspensões. Tocos de árvores de alturas diferentes mostram como

é possível manter o controle de manobra, mesmo em um terreno extremamente irregular. A articulação também foi testada numa rampa na qual as suspensões do lado direito faziam movimentos diferentes das do lado esquerdo. Nesse obstáculo, outro quesito trabalhado foi a tração, sistema que tem o maior desafio na “montanha”, onde o veículo subia a 5 metros de altura, vencendo uma inclinação de 35°. Na descida, o ângulo é o mesmo, fazendo os ocupantes descolarem as costas dos bancos, ficando presos apenas pelo cinto de segurança. Com esse evento, a Jeep fez história. Mais de 16.000 pessoas vivenciaram o potencial dos veículos no Salão d Automóvel. A empresa Trailway Off-Road realizou a gestão da pista de test drives. “Nossa equipe técnica (coordenação técnica, pilotos, embarque/desembarque, orientação e fluxo na pista) foi composta por 25 pessoas”, comentou Luiz Fernando Carqueijo, diretor da Trailway.No total, a agência GPJ coordenou uma equipe complexa, com mais de 60 pessoas.

A ORIGEM DA “MONTANHA”Caue Reis lembra de 2010, quando seu pai - Elson Reis, conhecido e atuante off-roader paulistano – desenhou um rabisco em uma folha de sulfite. A idéia basicamente era ter um king ou montanha, sem ter necessariamente que trabalhar com máquinas e terra. “Ele desenhou um king de ferro sobre uma carreta cegonha, tudo para diminuir o tempo de montagem e privilegiar a praticidade”, falou. Além disso, a estrutura tem a vantagem da mobilidade, já que pode tem mobilidade, podendo ser

A JEEP QUER AMPLIAR O NÚMERO DE ADEPTOS DE SUA CONHECIDA FAMÍLIA 4X4. E TEM FERRAMENTAS PARA ISSO, COM UMA FÁBRICA E UM CARRO FEITO NO BRASIL.

OS EVENTOS QUE VÊM POR AÍ MOSTRAM QUE A MARCA VEIO PARA FICAR

Estrutura robusta e complexa para realização de test drives especiais

16.000 test drives feitos no Salão do Automóvel

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A “Montanha” do Camp Jeep: destaque total no evento

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transportada para qualquer lugar, em locais como shopping, parques e até mesmo dentro de fábricas de montadoras. O projeto, denominado inicialmente de “Ruba” - significa pai em Tupi Guarani - não chegou a ser posto em prática por seu idealizador, por pura falta de oportunidade“ A ideia original não havia saído do papel e quando ele veio a falecer e nós da OGZ - empresa fabricante de snorkels e acessórios off-road, administrada por Yuri Yonashiro dos Reis, irmã de Caue - resolvemos materializar esse sonho dele, uma homenagem ao nosso pai. Em 2013 compramos uma carreta e com a providencial ajuda de um engenheiro, comoeçamos a colocar em prática a realização desse sonho. Foram quase três meses de muitos projeto em 3D, cálculos, desenhos e por fim o projeto real de montagem. Até que tudo estivesse pronto passou-se um ano. “Não nos dedicamos somente a construção da estrutura, nesse tempo fizemos e participamos de diversos eventos. O tempo que sobrava, era dedicado à “Montanha”, entre corte de ferros, soldas e muito trabalho de equipe”, informou o rapaz. No final de 2014 foram feitos os primeiros testes dentro de um estacionamento na Marginal Tietê e a estrutura funcionou perfeitamente. “Pintamos a estrutura e saímos para vender esse projeto para nossos clientes”, contou Caue. O destino acabou fazendo sua parte e colocou a OGZ no caminho dos organizadores. O resultado se revelou um enorme destaque dentro do Salão do Automóvel. Certamente o Camp Jeep Brasil foi um enorme sucesso. Que venha muito mais, afinal Jeep e Brasil tem tudo a ver!

Articulação das suspensões

O esboço original da “Montanha” móvel

Caixa de troncos testa vão livre

Jeep Cherokee começa a subir no king

Testando a inclinação lateral

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por JAMES GARCIAFotos ARQUIVO PESSOAL

V iver a vida com mais plenitude e se programar para viajar com constância estão entre as melhores coisas que podemos fazer

por nós mesmos.Quando esse sentimento e as

ações decorrentes dele podem ser compartilhadas em famíla, a receita pode ficar muito melhor.Exatamente o exemplo do

empresário José Luis Winter de Oliveira, casado com Claudia Faller De Oliveira, ambos de Novo Hamburgo, RS.O casal tem dois filhos, Julia

Faller De Oliveira e Pedro Faller De Oliveira, estudantes. Para dar um upgrade nos momentos

de lazer de sua família, José mirou em uma paixão antiga. O universo fora de estrada se abriu na mente do menino através dos jipes clássicos da Land Rover Defender. “Isso veio dos tempos de infância, sempre procurava matérias e acompanhava tudo que encontrava sobre as Defender, e sempre dizia que um dia teria uma”, lembrou José. Mais tarde, quando serviu na

QUANDO A BUSCA POR UMA VIDA MAIS PLENA É COMPARTILHA EM FAMÍLA, A AVENTURA FICA COMPLETA

AVENTURAEM FAMÍLIA

4X4 CUSTOMIZADOS - DEFENDER 110

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Marinha do Brasil, conheceu e teve a possibilidade de dirigir um clássico modelo 109” (fabricado entre 1968 e 1977), pertencente aos fuzileiros navais. “Pude dirigir aquele jipe e confirmei minha paixão. O Land Rover Defender é um estilo de vida, usando as palavras do meu amigo Vinicius Maestrelli”, comentou, se referindo ao amigo, também fã dos clássicos ingleses.Até alguns anos atrás a vida da

família de José estava resumida à um sobrado no litoral e as férias. As folgas eram da casa para praia e da praia para casa. “Depois da compra da Defender, nossas férias e folgas são da casa para o mundo e do mundo para casa”, comentou, enfatizando que “quem tem uma Defender sabe o que eu estou falando”. Conversa de fã, não é? A “Lady”, como foi batizada, já faz

parte da família. “Nunca iremos nos desfazer dela, já fizemos algumas viagens pela Serra Gaucha, região dos Campos de Acima da Serra, RS e nos aventuramos pelo Litoral Catarinense. E recentemente fomos até Minas Gerais para o encontro Amigos Land Rover. Fizemos uma viagem de 3.500 quilômetros (Novo Hamburgo, RS até São Lourenço, MG) de muita alegria e fizemos muitas amizades novas”, lembrou.A Defender 110 em questão é

um modelo 2011, em perfeito estado, que recebeu modificações mecânicas. Foi feito uma reprogramaçao de

potencia (chipada) e a eliminação da válvula EGR, que de acordo com alguns donos de Land, é uma peça que atrapalha e trava a performance do veículo. Os sistemas EGR controlam

as temperaturas da câmara de combustão, para diminuir a quantidade de óxidos de Nitrogênio no escapamento, porém também afetam a eficiência. Como o ar não entra puro, há menos para queimar, o que acarreta menor pressão do cilindro.Com o tempo de uso a válvula para

de funcionar e pode contaminar o coletor de admissão com uma crosta

Para choque tem o logotipo da marca vazado

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NOSSAS FÉRIAS SÃO DA CASA PARA O

MUNDO...

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de carbono. Isso tudo faz com que as pessoas retirem o sistema, com a utilização de um kit para essa finalidade. Mas a mudança mais notável se

deu através da parceria com a Power Off-Road, fabricantes de acessórios para veículos 4x4, sediada em Bento Gonçalves, RS.Não é incorreto dizer que a “Lady”

foi a modelo utilizada para a confeção da linha Land Rover de acessórios da Power Off RoadFoi instalado um conjunto completo

de acessórios desenvolvidos e projetados para a Defender, que foram apresentadas pela primeira vez no Sexto Encontro Amigos Land Rover, realizado em São Lourenço, MG“Lady” foi equipada com para

choques dianteiro com quebra mato e base de guincho, protetor de pisca do para lamas dianteiro (chamamos de brincos da Lady), protetor de farol, estribo lateral (rockslide), para choque traseiro com suporte de estepe tipo portão, protetores de pisca e sinaleira trazeiro, escada, peito de aço, protetor de tanque, manilhas para operação de ancoragem nos para choques, grelhas dos para lamas dianteiro e instalação de faróis auxiliares no para choque dianteiro e traseiro. Internamente foram colocados

bancos da Rally Desing modelo Dakar, porta luvas desenvolvidos para o painel da Puma , sistema de som com câmera de ré e uma ótima caixa para acessórios (manilha, patesca, machadinho, pá, controle de guincho, luvas e ferramentas em geral), esta última, desenvolvida pelo antigo proprietário.Questionado sobre o que

representa o off-road, José disse “Contato com a natureza, liberdade, aventura, novos amigos, felicidade, diversão, prazer de conhecer coisas novas e vencer desafios “.Nós podemos completar que isso

tudo soma-se uma bela atividade em família, divertida, educacional, cultural e realmente interessante. Uma bela maneira de ver e viver a

vida.

“Lady” em São Lourenço, MG - Um passeio de 3.500 km

José, Claudia, Julia e Pedro: aventura em família

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VITRINE 4X4

INCLINÔMETRO C/LUZMarca: ImportadoModelo: Qualquer 4x4Descrição: Fixado no painel com fita dupla faceOnde: www.jipebras.com.br e [email protected] R$ 145,00

RODA LIVRE P/WILLYSMarca: AVMModelo: Linha JeepDescrição: Sem parafuso na tampa e reforçada para pneus maiores. Onde: www.josewal4x4.com.br

R$ 350,00 (PAR)

BOLSA GRIFFE JCBMarca: Griffe JCBModelo: Bolsa Off-RoadDescrição: Mala de lona impermeável, com cadeado. Fundo e alças em couro, armação de aço zincado rebitado.30 alt. x 17 larg. x 45 comp.Onde: www.griffejeepclubedobrasil.com.br

R$ 250,00

KIT SHD P/ TROLLERMarca: EnsimecModelo: SHDDescrição: mangas de eixo forjadas com 55mm de diâmetro.Para quem procura máxima robustez

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VITRINE 4X4

SNORKEL G. VITARAMarca: OGZModelo: Suzuki G. VitaraDescrição: Eleva o respiro de ar do motor, diminui o consumo de combustível e a transposição de alagadosOnde: www.ogz.com.br

PARA CHOQUE WRANGLERMarca: Power Off RoadModelo: Wrangler TJDescrição: engate de reboque embutido, suporte de placa recuado, iluminação embutida. Inclui farol de neblina, encaixes p/Hi Lift e suportes de manilhas. Onde: www.poweroffroad.com.br

CARROCERIA FIBRAMarca: Fiber 4x4Modelo: Jeep CJDescrição: Medidas originais, assoalho reforça, não enferruja, resistência superior a impactos e vibrações, é mais leve e pode ser produzida em qualquer cor lisa.Onde: www.fiber4x4.com.br

TAPETE LAND CENTERMarca: Land RoverModelo: DefenderDescrição: Tapete dianteiro. Passa por cima do túnel de câmbio.Onde: www.landcenter.com.br

R$ 590,00

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VITRINE 4X4

PAINEL DEEP TEC JEEPMarca: Deep TecModelo: Jeep CJDescrição: Em fibra, acomoda diversos relógios, chaves e acessórios, para upgrades nos clássicos Jeep CJ

R$ 480,00

CAPOTA JEEP OXFORDMarca: PissoletroModelo: CJDescrição: Capota conversível Pissoletro para linha CJ Jeep

R$ 1350,00

TRAILWAY EVENTOSMarca: TrailwayModelo: Eventos diversosDescrição: Organiza eventos 4x4 para concessionárias, montadoras e grupos menores, com qualidade e segurança

Marca: GeniusModelo: TrollerDescrição: Calço com 1.3/4”, feito em borracha mais resistente. reduz ruídos, maior durabilidade e resistência à substâncias corrosivas como óleo diesel, solupan etc.Consultem condições especiais para revendas e auto-peças

CALÇO PARA TROLLER

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MEULANDROVERSERIES 11951...

VETERANOS - LAND ROVER SERIES I

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“Há tempos estava a procura de um LR Series 1 para ter como um segundo carro, pois estava complicado estacionar um LR Defender

110 no Centro da cidade. Mas aquela velha estória me perseguia: quando aparecia o carro eu não tinha o dinheiro e, quando tinha o dinheiro, não encontrava o carro. Fiquei nisso por aproximadamente 2 anos. Até que em Outubro de 2013 tudo coincidiu. Depois de algumas buscas pela internet, visitei alguns Series 1 disponíveis. Na época, não entendia muita coisa à respeito desses veículos e tirava dúvidas com um amigo, que já tinha dois desses na garagem. Ele me alertava dos itens que eu deveria observar com mais atenção, para que o “molho” não saísse mais caro que o prato! Andei em uns quatro Series 1 que

havia selecionado, aqui em São Paulo, alguns impecáveis e esses eram para pessoas muito exigentes em originalidade, colecionadores, o que não é o meu caso, pois a minha intenção é usar o carro diariamente e sabemos que um veículo ‘todo original’ de 65 anos, talvez não aguente o tranco, além da extrema dificuldade de se encontrar peças específicas, o que pode tornar a manutenção bem cara ou até deixar de rodar com o veículo. Então encontrei o meu Series 1 em um anúncio tímido na internet. Liguei para o proprietário e ele surpreso me disse que já havia retirado o anúncio, mas que ainda estava disposto a vender. Conversamos por alguns dias até que fui conhecer o jipe. O Series estava na cidade de Atibaia, interior paulista e me mandei pra lá, assim que vi o carro pensei - até que enfim te encontrei! Dei algumas voltas com ele e fechamos negócio. No meio da semana seguinte lá estava eu com

uma plataforma trazendo meu Series feliz da vida.Ele já tinha passado por boas mãos,

seu ex-proprietário gostava de usá-lo diariamente em São Paulo e por isso mantinha a manutenção sempre em dia e já havia retirado o motor original e instalado um de Opala 4 cilindros para enfrentar o dia a dia da cidade, minha sorte! Este é o único item que não é dele, o resto é todo um Land Rover Series 1 de 1951. É claro que ele precisava de mais

alguns cuidados e sendo assim tratei de levá-lo a oficina da minha confiança para fazer uma “ligeira restauração” na funilaria e algumas melhorias mecânicas e elétricas, trabalho de um mês.Mas como todo carro antigo, as

melhorias não tem fim e estou sempre querendo melhorar, buscando itens originais, sempre que possível, para deixá-lo cada vez mais em forma.”Hoje utilizo o Series quase que

diariamente, já fiz algumas viagens curtas e no final das contas ele me proporciona muito mais prazer do que

Texto e Fotos REINALDO JUNQUEIRA JR

QUE TAL UM JIPE LAND ROVER 1951 PARA USAR NO DIA DO RODÍZIO? PERFEITO PARA QUEM É TOTALMENTE AFICIONADO E QUER MANTER UM VETERANO

EM MOVIMENTO

Tudo anda bem com Bardahl.

NÓS ENTENDEMOS DE LAMA.

O Series I de Reinaldo encarando um passeio de boa...

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COMO TODO CARRO ANTIGO, AS MELHORIAS NÃO TEM FIM

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dor de cabeça. Neste ano já fomos a alguns encontros de carros antigos e até à cidade de São Lourenço, em Minas Gerais, rebocado no towbar, para o Encontro anual Land Rover. Meu projeto para um futuro não muito distante é deixar este LR Series 1 com uma mecânica confiável e segura para atravessar os Andes e fotografá-lo nas paisagens do Deserto do Atacama, feito inédito, por enquanto. Mas isso é uma outra história que se Deus quiser volto aqui para contar para vocês!”

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O SERIES I

O jipe Land Rover foi projetado em 1947, pelo designer Maurice Wilks, baseado no Jeep Willys. É um modelo com carroceria de alumínio (o aço era escasso e caro na Inglaterra pós- II Guerra) sobre chassi, eixos rígidos, feixes de molas e equipado com caixa de transferência. A tração seguia os moldes clássicos: 4x2 traseira + 4x4 e 4x4 reduzida. O Série I foi lançado no Amsterdam Motor Show de 1948 a princípio, com 80 polegadas de entre eixos e motor 1.6 à gasolina de 50 cavalos.Em 1949 foi lançada a série Station

Wagon, com a carroceria fechada e elementos mais elaborados no acabamento, como bancos de couro e aquecedor. Em 1952 e 1953, o 4x4 ganha motor

a gasolina de 2.0 litros. Já em 54, o Land Rover teve o entre

eixos ampliado para 86 polegadas e ganhou um irmã maior, a pickup com 107”. Em 1956 o fabricante apresentou o primeiro modelo cinco portas, com chassi de 107 polegadas. Tempos depois o entre eixos ganhou

mais duas polegadas, sendo que o jipe menor ficou com 88” polegadas e o maior com 109 polegadas, para facilitar a instalação do novo motor diesel, opção no ano seguinte. Essas medidas seriam adotadas nos 25 anos seguintes, até o lançamento da 90 e da 110.Em 1957, além do modelo gasoline,

também era comercializado um propulsor diesel 2.0 litros, um dos primeiros de alta velocidade desenvolvidos para estrada, produzindo 52 hp (39 kW) a 4.000 rpm. Os Serie I foram produzidos até 1958.

Motor: GM dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linhaCilindrada: 2474 cm³Potência: 98 cv a 4500 rpm Torque: 19,8 kgfm a 2600 rpm Taxa de compressão: 7,5:1Combustível: GasolinaTransmissão: câmbio de três marchas à frente + ré. Tração 4x2 com opção de 4x4 e reduzida através de caixa de transferência. Roda livre manual

SuspensãoDianteira e traseira: molas semi-elípticas com buchas de borracha controlada por amortecedores hidráulicos telescópicos

FreiosHidráulico nas quatro rodas

Dimensões (mm)Comprimento: 3.350Largura: 1.550Altura: 1.790 Entre-eixos: 2.032Vão livre: 216Diâmetro de giro: 10,5 m

Pneus e rodas: 600 x 16, aro 16”Peso em ordem de marcha: 1,136 kgPeso máximo total: 1,829 kgCapacidade máxima de tração: 550 a 900 kg (de acordo com as condições de superfície)Tanque de combustível: 45 litrosVelocidade máxima: 80 km/hSistema elétrico: 12 volts

FICHA TÉCNICA - LAND ROVER SERIES I 1951Maria Letícia, os “JJ” Bros, Bugga e Reinaldo

A restauração pode ter sido ligeira, mas deixou o veterano nos trinques

O motor atual é um GM 2.5 de 98 cavalos

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1808_SOS_AN_JARDIM_404X266.pdf 1 27/10/14 13:58

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TINHA QUE SER ASSIM

VIAGENS ESPECIAIS

DORA PESSOA É BAIANA, MORA EM SP E TEM A ALMA DE VIAJANTE. AQUI ELA NOS CONTA COMO É QUE COMEÇOU A GIRAR O MUNDO EM UMA LAND ROVER DEFENDER 90

por DORA PESSOA | Fotos ARQUIVO PESSOAL

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“Se eu tivesse que dirigir um filme sobre a minha vida, ele começaria com uma cena do meu pai dirigindo o Cabritão, nosso Toyota Bandeirante,

pelas estradas da Chapada Diamantina, onde morávamos na fazenda.O Cabritão era parte da família. Nós

nos mudamos pra Ilhéus, e era com ele que íamos pra fazenda de cacau em Olivença. Banana, coco, jaca, cachorro e crianças na caçamba velha de madeira. Viajamos com ele para Pernambuco, Pantanal e para Barra Grande quando nem estrada tinha.Anos de aventuras 4x4 se passaram.

Meu pai se foi, o Cabritão deu lugar

a um Gol e aos poucos tudo aquilo se resumiu a uma feliz lembrança. Talvez por tudo isso, sempre carreguei comigo o espírito off- road de viagens.Faz um ano que tomei coragem e

resolvi comprar a minha sonhada Defender 90. Quem me conhece sabe que nenhum outro carro combina tanto comigo. Ele me remete à minha história, ao meu começo de vida. E andar de Defender em São Paulo tornou a minha rotina bem mais divertida.Após comprar a Cabrita, assim foi

batizada a minha ‘90tinha’, fiz um curso de 4x4, dei umas voltas na lama, peguei uma ou outra estrada, mas foi no final de 2013 que resolvi

que era hora de fazer uma expedição motorizada. Cheguei até a Gaia Expedições e

em 2014 eles fariam uma expedição pra Machu Pichu. Estudei o mapa, as possibilidades, as datas... Setembro. Nossa, faltava tanto tempo. Mas no final das contas passou rapidinho. Foram quase 2 meses de preparação.

Meu carro ficou 2 semanas com o Fraga pra fazer revisão e trocar os bancos por uns mais confortáveis, depois veio toda a parte burocrática de documentação e seguros, e compra peça, e compra óleo, e prepara caixas, e arruma mala... Dia 1 de setembro começou a

jornada. Fui de São Paulo para Brotas,

onde encontrei com a turma da Gaia e mais algumas pessoas que fariam a viagem. Dia 2 partimos em direção a Porto Velho. Foram 4 dias intensos de viagem.Em Porto Velho encontramos com o

restante do comboio e de lá saímos para nossa expedição. Éramos em 10 carros, 2 de apoio com a turma da Gaia e 8 de loucos como eu. No meu carro eu fui sozinha, carregando comigo apenas malas, músicas, peças de carro, comidinhas e um sonho maluco de, aos poucos, rodar o mundo todo de carro.De Porto Velho cruzamos a

Cordilheira até Cusco, de lá pro Lago Titicaca. Cruzamos o deserto

Dora e seu Defender 90 na Expedição para Machu Pichu

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de Moquegua, costeamos o Oceano Pacífico e chegamos até o Deserto do Atacama. No Atacama uma amiga de São Paulo, a Julia, foi me encontrar e de lá com o comboio começamos a voltar. Dia 27 de setembro chegamos em Foz do Iguaçu. Eu com o coração despedaçado. Não queria nunca que a viagem acabasse. Foram 11 mil kms, 3 países, muitos

tanques de combustível, muitas cervejas ao fim de tarde, muita besteira dita no rádio, muitas lágrimas de emoção derramadas, grandes amizades conquistadas.

De Foz fomos pra Cunha e no dia 2 de outubro resolvemos voltar pra casa. Depois de fazer Cunha - Paraty, eu e a Julia no carro, a 40 kms de Taubaté, deu uma pane no alarme da Cabrita e ficamos paradas na estrada. Por sorte o celular pegava e em meia hora, já noite, o guincho da Porto Seguro chegou pra nos salvar. A Cabrita foi pra oficina e eu a Julia chegamos em casa de táxi.A Cabrita aguentou calor, neve,

altitude. Foi vazando óleo e deixando rastro daqui até lá. Cruzou desertos, conheceu lhamas, viu o oceano

O comboio e alguns momentos da viagem de 11 mil quilômetros

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pacífico e se encheu de lama. Nunca imaginei que aquele dia eu não guardaria ela na garagem, que não daria um abraço de agradecimento pela incrível jornada...Mas agora eu entendo a rebeldia da

Cabrita. Nós somos do mato, da praia, das estradas e da natureza e se dar

toda essa volta de carro serviu pra alguma coisa, foi pra me mostrar que o mundo é muito grande e muito bonito pra ficar aqui em São Paulo parada. Agora em janeiro vamos com o Gaia

pra Carretera Austral e Patagonia. Ah, Cabrita, se prepara que a gente vai rodar!”

“O mundo é muito grande e bonito para ficar em SP parada”

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MUma dupla de amigos resolveu se juntar, despretensiosamente, no início de 2013, para se divertir na Mitsubishi Cup.

O que era para ser diversão foi apenas o início de uma parceira que culminaria em alguns títulos de peso.De um lado Glauber Fontoura, que apesar de mais de duas décadas de experiência no fora de estrada e veterano no grid do Cross Country, nunca havia pilotado no campeonato e, no banco do navegador, Minae Miyauti, também amante do off-road mas com mais vivência no Rally de Regularidade.A mistura deu certo. Terminaram a temporada de 2014 como vice-campeões na Mitsubishi Cup, na categoria L200 Triton ER. Mas a façanha maior estava por vir. A dupla da Equipe FD Rally Team resolveu encarar um desafio maior, o Rally dos Sertões, a maior prova off-road do País e o segundo maior rali do planeta. Dez dias de aventura, adrenalina e, sobretudo, superação, com um roteiro de mais de 4 mil quilômetros que terminou com o lugar mais alto do pódio. Após liderarem seis das dez etapas, Fontoura e Minae sagraram-

se Campeões do Rally dos Sertões, na categoria Super Production, e de quebra, finalizaram em nono na geral. Com o resultado produtivo, a dupla resolveu encarar a temporada 2014 com mais foco e planejamento. Além de continuarem na Mitsubishi Cup, Fontoura comprou um motorhome para melhorar a infraestrutura, estreou um novo carro - uma Mitsubishi L200 Triton ERS - para encarar o Rally dos Sertões e algumas etapas do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country, que inicialmente, seria apenas para treino. Novamente os amigos se superaram. Em agosto, faturaram o bicampeonato do Rally dos Sertões, na Super Production, após liderarem a prova deste o início, que nesta 22ª edição teve uma formatação diferente: sete etapas, apenas 2.600 quilômetros, entre os estados de Goiás e Minas Gerais. Além de Campeões pelo segundo ano consecutivo, terminaram como a sétima dupla na geral, em meio a máquinas muito mais potentes e com preparação diferenciada. A temporada mal terminou e, na segunda quinzena de novembro, Fontoura e Minae conquistaram o título de Campeões Brasileiros de Rally

Por MERCIA SUZUKI - Fotos DIVULGAÇÃO

GLAUBER FONTOURA E MINAE MIYAUTI FORMAM UMA DAS DUPLAS DE RALI MAIS BEM HUMORADAS DA CENA.

E SEGUEM CONQUISTANDO CADA VEZ MAIS TÍTULOS

GENTE - QUEM FAZ A DIFERENÇA NO OFF-ROADGENTE - QUEM FAZ A DIFERENÇA NO OFF-ROADGlauber e Minae, amizade criada no fora de estrada

TÍTULOS!DUPLA DO BARULHO E DE

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Cross Country, na Super Production, com duas etapas de antecipação. Com mais este título Fontoura, agora, é tricampeão brasileiro, sendo que os dois primeiros (2007 e 2011) foram como navegador. Invictos venceram todas as provas que disputaram: Rally de Barretos, Rally dos Sertões, Rally Serra Azul e Rally Rota Sudeste. A dupla segue, ainda, para a última prova, o Rally dos Amigos, em dezembro, como líderes do Sertões Series, na categoria. Com 12 participações no Rally dos Sertões, Fontoura realizou um sonho e o desafio de conquistar o primeiro título na competição no ano de estreia (2013), como piloto, e depois repetiu a dose nesta temporada. O entrosamento da dupla, um bom carro, aliada a uma equipe de ponta foram os ingredientes principais que culminaram com a vitória. “Após muitos anos no Sertões, posso dizer que estes dois últimos foram mais que especiais. A parceira com a Minae deu certo e amadurecemos no último ano. Mas estas conquistas devo, principalmente, a minha esposa Sandra, a grande incentivadora para que eu começasse a pilotar no ano passado. Sem ela estes dois títulos não teriam acontecido ”, ressalta o piloto. Amigos de longa data, dentro e fora dos grids, eles tiveram origem nos jipes e se conheceram em 1997 durante uma prova de RAID, em Ouro Preto (MG), quando Fontoura acabou navegando para Minae. Segundo ele, este foi o pontapé inicial para adquirir

ENTROSAMENTO, BOM CARRO E EQUIPE DE PONTA FORAM ESSENCIAIS

Glauber e a esposa Sandra, a incentivadora

A dupla arrepiando no Sertões

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um jipe, porque, até então, fazia trilhas com os amigos. Logo comprou um Engesa que foi apenas o primeiro de muitos. A paixão pelo off-road é tamanha que atualmente Fontoura tem uma frota particular de jipes, entre eles, um Engesa, uma Land Rover Defender, um Troller e mais três veículos 4x4. Certamente o 4x4 está no sangue e na alma dessa dupla, que ainda vai dar muito o que falar!

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O JIPE DO

PROGRAMANINGUÉM MELHOR QUE O DONO DE UM JIPE FEITO A PARTIR DO ZERO, PARA

CONHECER O LADO BOM E O RUÍM DA EMPREITADA. AQUI, NOSSO AMIGO SÉRGIO BRAGANTI, NOS CONTA SUA SAGA

Por SERGIO BRAGANTI - Fotos DIVULGAÇÃO

JIPES CUSTOMIZADOS

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Nestes 11 anos de AdrenaLAMA, este é o 4º jipe construído à partir de um chassi. O primeiro foi um vermelho que participou da nossa também primeira

Adventure Sports Fair. Depois surgiu o jipe laranja, com motor VW AP + cambio Clark e pneus de 35 polegadas da 3K. Em 2003 não existiam muitas carcaças

35”, então comprei 4 pneus novos e mandei recapar com o desenho Frederico da 3k. Depois de quase um ano ele foi vendido e há 3 meses antes da Fenajeep começamos a construir o maior jeep do AdrenaLAMA, equipado com motor de Besta (Topic) e câmbio de rural. Colocamos o carro dentro do stand

em menos de 90 dias. O motor não agüentou muito, então desmontamos e fizemos aquele veículo modificado com mecânica completa (motor, câmbio e reduzida) da Toyota Hilux. Era o 3º carro e teve 2 versões.O Jeep atual começou a ser construído

no início de 2013. Com poucos recursos começamos a

montar o 4x4 ao melhor estilo do “é o que temos para hoje”. Juntei forças com o Ricardo Krause, Gonzo e o Mazzeo e começamos o projeto em cima de um chassi de um CBT Javali, do avô do Ricardo.

A Fiber 4x4 ajudou com um conjunto completo de carroceria em fibra. No final de Dezembro de 2012 comprei um monte de peças usadas: eixos, caixa de direção, feixes de molas etc. Tudo usado e pra falar a verdade tudo bem ruím; mas só usando para saber. Em janeiro 2013 começamos a montar

a viatura para participar no stand da Adrenalama na Fenajeep, que ocorreria em Junho. O projeto era montar um veículo que pudesse fazer longas viagens e trilhas pesadas, para podermos voltar à TV com o AdrenaLAMA, mostrando trilhas e turismo, mas algo menos radical para agradar mais “toda a família” e podermos ter apoio de mais patrocinadores. O que de fato não conseguimos fazer, acho que deve ser alguma coisa em nosso DNA…A carroceria foi construída com o

desenho do CJ5, mas é um modelo 37 centímetros mais comprido no entre-eixos. Pode parecer pouco, mas o ganho de espaço interno é considerável e o carro ficou mais macio ao rodar do asfalto. Não precisamos pintar porque ela já veio na cor laranja, o que me ajudou a economizar um bom dinheir. A mecânica escolhida foi a da Hilux 3.0

turbo diesel (completa motor, câmbio e reduzida), eixos de Rural, 4 freios a

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Alguns momentos inesquecíveis que Serginho viveu a bordo de seu monstro laranja

Molas de Toyota Bandeirante e jumelos maiores

A filhota Claudia e os pneus de 38”...

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TENHO DÚVIDAS SE UM JEEP FICA PRONTO. PARECE OBRA E IGREJA...

disco, direção hidráulica do GM Opala, sem contar que toda a parte elétrica teve que ser feita do 0.O Jeep conta ainda com trava elétrica,

vidros elétricos… foram 6 meses para o jeep começar a andar…Todo o projeto foi idealizado em

conjunto com a Mesa 4, coordenado pelo Gerson de Freitas, que tinha como meta nos ajudar a obter patrocínio para que o off-road possa ter um programa de TV exibido em rede nacional. E assim conseguimos o primeiro patrocinador que foi a Bardahl, que desde o início está com a AdrenaLAMA.Depois da Fenajeep começamos a

participar do programa Show & Roda (transmistido aos sábados, às 17h30, pela emissora Rede Brasil de Televisão, canal 50 UHF em SP; Ou pela SKY 175, Claro 13,Oi 1, GVT 248, ViVo 237, CTBC 714) em rede nacional, apresentado por Flavio Titto (nosso diretor).Quando começamos a andar com todas

aquelas peças ruins, a quebradeira foi inevitável e o jeep estava desmontando. O projeto era o mesmo, mas como quase tudo era muito velho e quebrado, tivemos que trocar tudo no decorrer de 2014. E foi tudo mesmo, fizemos o motor, eixos, freio, direção etc.O Gonzo já poderia se aposentar,

tantas forma as vezes que ele concertou meu carro. As vezes viajávamos mais de 1000 km num final de semana e ele ia concertando o carro na estrada, enquanto e eu pilotava o monstro de mais de 2 metros de de altura, que às vezes não freava ou simplesmente seguia a trajetória desejada por ele. Há 3 meses tivemos de fazer o motor por completo (paguei a última parcela este mês…rs)Hoje a viatura está quase pronta, que

dizer, eu tenho minhas duvidas se um jeep algum dia fica pronto, parece obra de igreja.Fizemos boas melhorias como os cubos

SHD da Ensimec mais robustas e os semi-eixos de cromo molibdênio. Até as rodas livres AVM são reforçadas. Montar

um jeep é um desafio por si só, agora fazer isso e durante o processo ter que participar e gerir eventos e um programa de TV para apresentar é realmente exercício para malucos.As pessoas não imaginam como nossas

aventuras são potencializadas quando tem que haver adrenalina e o mecânico conserta o carro ao mesmo tempo. Hoje o jipe roda forte e estável está com Power Train Hilux 3.0 turbo diesel, eixos Dana 44 (rural) com kit SHD Ensimec, feixe de mola do Toyota Bandeirante, jumelos maiores, freio a disco nas 4 rodas (não tem freio de mão, cuidado!), Pneus Genius Tyres 38”x17 modelo Sem Fronteira, vidros elétricos e direção hidráulica.A velocidade média em estrada é de

115 km/h, com sobra pra acelerar mais. Acho importante frisar que ele é meu único carro e o uso todos os dias, para ir ao supermercado, levar a filha na escola etc. Termino dizendo que nada disso seria

possível sem ajuda da Bardahl, presente desde o começo e, mais recentemente, da Genius Tyres patrocinadora no projeto da TV. Ah, ao cartão de crédito da esposa do Mazzeo. Claro que tudo isso foi feito na Oficina do Gonzo que é meu mecânico e nada me faltará!A velocidade média em estrada é de

115 km/h, com sobra pra acelerar mais. Acho importante frisar que ele é meu único carro e o uso todos os dias, para ir ao supermercado, levar a filha na escola etc.Termino dizendo que nada disso seria

possível sem ajuda da Bardahl, presente desde o começo e, mais recentemente, da Genius Tyres patrocinadora no projeto da TV. Ah, ao cartão de crédito da esposa do Mazzeo. Claro que tudo isso foi feito na Oficina do Gonzo que é meu mecânico e nada me faltará!A velocidade média em estrada é de

115 km/h, com sobra pra acelerar mais. Acho importante frisar que ele é meu único carro.

Carroceria de fibra Fiber 4x4

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Ao ver o Felipe, você tem a impressão de que ele é diferente.Ao conhecer a história dele, você tem certeza.A mãe de Felipe não precisou de exames caros, que ela e o marido não podiam pagar, para saber que algo na sua gravidez estava errado. Mas nem o sexto sentido, comum às mulheres e acentuado nas mães, podia prepará-la para o choque do parto. Seu bebê nasceu lindo, mas sem braços e pernas. Das visitas, em vez dos habituais parabéns, os pais recebiam o conselho para esconder a criança. Mesmo mais educadas, as palavras dos médicos também eram horríveis. Segundo a maioria, Felipe jamais seria uma criança normal. De um especialista, porém, veio a orientação para procurar a AACD, aonde a mãe passou a levá-lo diariamente. No caminho da associação, descendo ladeiras enlameadas no colo de Dona Daniela, a ausência de choro do menino indicava a coragem com que encararia a vida. Que o levaria a contrariar os conselhos de conhecidos e os prognósticos dos médicos. Hoje, Felipe anda de skate, solta pipa, joga bola, escreve e, com uso de próteses, anda e até faz capoeira.

Inacreditável, não? É por isso que nósacreditamos.

Se você acredita,

nossas criançastambém acreditam.

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