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IGREJA METODISTA EM ITABERABA CONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA “Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre” Pastoral Vivendo, amando, perdoando... Creio que o mais importante dom de Deus para nós é a vida. E, ve- jam os irmãos, eu falo da vida com Deus, “vida em abundância”! Deus nos dá hoje a graça de vivermos essa vida em abundância quando Ele nos aponta algumas pistas que nos fazem homens e mulheres mais perdoa- dores, mais amorosos, mais alegres... Se olharmos para o mundo à nossa volta, perceberemos que fazemos parte de uma sociedade que nega o amor de Jesus, que não vive a bênção do per- dão; pelo contrário, há uma dureza de coração, uma falta de amor, de respei- to e de perdão. Na maior parte das vezes, o que vemos são pessoas se des- truindo umas às outras, dentro de nossas próprias casas; pessoas que, em muitas situações, não passam de fariseus e publicanos que ignoram as limi- tações e o sofrimento do próximo. Estejamos atentos à palavra de Deus: “Se o inimigo lançar no teu coração a semente do joio, ela poderá germinar”. Eu posso afirmar a cada um de vocês, irmãos e irmãs, que não é essa a vontade de Deus para as nossas vidas. Je- sus afirmou que nós somos “sal da terra”. Portanto, como agentes trans- formadores, como sal, vamos salgar e não ser salgados por esses concei- tos que conduzem a sociedade cada vez mais para as trevas. Aliás, na nossa própria casa muitas vezes não temos perdoado nem bus- cado o diálogo e tampouco quere- mos andar a segunda milha. Temos pautado todas as nossas decisões pela prepotência, pelo orgulho, pelo coração endurecido, pela falta de hu- mildade, pela maledicência, pela dis- córdia, pela ira... Não projetemos pa- ra outra pessoa aquilo que talvez es- teja dentro de nós mesmos. BOLETIM INFORMATIVO | ANO XI | Nº 518 | 25 DE MAIO DE 2014

Jesus, a igreja e as pessoas (i)morais · sus afi rmou que nós somos “sal da terra”. Portanto, como agentes trans-formadores, como sal, vamos salgar ... Para quem imagina que

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IGREJA METODISTA EM ITABERABACONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA

“ Jesus C r i s t o on t em e ho j e é o mesmo, e o se r á pa r a semp re ”

Pastoral

Vivendo, amando, perdoando...

Creio que o mais importante dom de Deus para nós é a vida. E, ve-jam os irmãos, eu falo da vida com Deus, “vida em abundância”!

Deus nos dá hoje a graça de vivermos essa vida em abundância quando Ele nos aponta algumas pistas que nos fazem homens e mulheres mais perdoa-dores, mais amorosos, mais alegres...

Se olharmos para o mundo à nossa volta, perceberemos que fazemos parte de uma sociedade que nega o amor de Jesus, que não vive a bênção do per-dão; pelo contrário, há uma dureza de coração, uma falta de amor, de respei-to e de perdão. Na maior parte das vezes, o que vemos são pessoas se des-truindo umas às outras, dentro de nossas próprias casas; pessoas que, em muitas situações, não passam de fariseus e publicanos que ignoram as limi-tações e o sofrimento do próximo.

Estejamos atentos à palavra de Deus: “Se o inimigo lançar no teu coração a semente do joio, ela poderá germinar”. Eu posso afi rmar a cada um de vocês, irmãos e irmãs, que não é essa a vontade de Deus para as nossas vidas. Je-sus afi rmou que nós somos “sal da terra”. Portanto, como agentes trans-formadores, como sal, vamos salgar e não ser salgados por esses concei-tos que conduzem a sociedade cada vez mais para as trevas.

Aliás, na nossa própria casa muitas vezes não temos perdoado nem bus-cado o diálogo e tampouco quere-mos andar a segunda milha. Temos pautado todas as nossas decisões pela prepotência, pelo orgulho, pelo coração endurecido, pela falta de hu-mildade, pela maledicência, pela dis-córdia, pela ira... Não projetemos pa-ra outra pessoa aquilo que talvez es-teja dentro de nós mesmos.

BOLETIM INFORMATIVO | ANO XI | Nº 518 | 25 DE MAIO DE 2014

Ouçamos o chamado de Jesus para as nossas vidas: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, pois eu vos aliviarei”. Eu creio que Jesus quer tirar de dentro de nós todo sentimento que nos faça ter uma vida de amargura, de ódio, de guerra. O que Ele quer é que tenhamos uma vida de amor, de perdão e de paz.

O nosso paradigma é Jesus, n’Ele nós temos que nos encontrar e Sua bele-za deve brilhar em nós. Portanto, como na expressão de um livro antigo, per-guntemos a cada atitude, a cada gesto, a cada palavra: “Em meus passos, o que faria Jesus?”.

Para mim, a vida é a dádiva de Deus para todos nós e o modo como a vive-mos é a nossa dádiva para Deus. Façamos com que essa dádiva a Deus se-

ja fantástica!

Neste mês dedicado à família, que Deus esteja em todos os lares. Creia, Jesus te ama e ama sua família!

Seminarista Lucas Gomes

“ Ser feliz é encontrar força no perdão, esperanças nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. É agradecer a Deus a cada minuto pelo milagre da vida. ”

Fernando Pessoa, poeta e escritor português (1888-1935)

Reflexão

Jesus, a igreja e as pessoas (i)morais“Passando por ali, viu Levi, filho de Alfeu, sen-tado na coletoria, e lhe disse: ‘Siga-me’. Levi le-vantou-se e o seguiu. Durante uma refeição na casa de Levi, muitos publicanos e pecadores estavam comendo com Jesus e seus discípulos, pois havia muitos que o seguiam. Quando os mestres da lei, que eram fariseus, o viram comendo com pecadores e publicanos, perguntaram aos discípulos de Jesus: ‘Por que ele come com publicanos e pecadores?’ Ouvindo isso, Jesus lhes disse: ‘Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos, mas pecadores’” (Mc 2:14-17).

Fariseus, escribas, publicanos e pecadores. Os fariseus, nome que signifi-ca “separados”, eram o mais ortodoxo e rigoroso segmento do judaísmo dos dias de Jesus. Eles se consideravam “o verdadeiro Israel”. Os escribas, tam-bém chamados doutores da Lei, eram estudiosos e mestres da Torá, o tex-

Jesus é meu mano (David Lachapelle-2003)

to sagrado dos judeus. À época, os judeus eram colônia romana e pagavam impostos exorbitantes a Roma. Os publicanos eram os coletores de impostos nas províncias e colônias romanas. Além de serem considerados traidores de Israel, eram repudiados pelos fariseus e mestres da Lei, pois não apenas fa-ziam o serviço sujo para Roma como também estavam envolvidos em cor-rupção, cobrando impostos abusivos em benefício próprio.

Jesus estava à mesa com os pecadores e publicanos. O que surpreende, en-tretanto, não é que Jesus esteja à vontade na companhia de gente mal fa-lada, mas que pessoas de reputação duvidosa e moral escandalosa se sin-tam perfeitamente à vontade na mesa de Jesus. Há razões para esse apa-rente paradoxo.

Jesus não usava sua autoridade para se distinguir, mas para seduzir. Marcos, biógrafo de Jesus, parece desenvolver sua narrativa de modo a nos condu-zir propositadamente a essa cena. Apresenta Jesus ensinando com uma au-toridade jamais vista anteriormente e contrapondo Seu ensino ao modelo dos religiosos escribas e fariseus. Admiradas, as pessoas se perguntavam a res-peito de Jesus: “O que é isso? Um novo ensino? De onde vem essa autorida-de?” (Mc 1:22,27). Os mestres de Israel formavam uma casta iniciada na To-rá e por isso se julgavam acima do povo simples, com quem falavam assen-tados “na cadeira de Moisés”. Jesus se misturava entre as gentes e, enquan-to falava, compartilhava os mistérios do reino de Deus a quem estivesse de coração aberto. Geralmente os pecadores estavam mais prontos a ouvir, pois não se sentiam intimidados nem menosprezados por Jesus. Sim, Jesus reve-la mistérios espirituais aos simples.

Jesus não usava seu poder para destruir, mas para promover libertação. Os demônios devem temer a Jesus. Os seres humanos, não. Diante de Jesus, os espíritos maus davam passos para trás, em tom suplicante para que não fossem destruídos (Mc 1:23-26). Jesus não ameaça os seres humanos com Seu poder espiritual. Não é um feiticeiro gerando medo, adulação indevida e subserviência. Diferentemente dos neofariseus, Jesus coloca os homens em pé, os ensina a andar com suas próprias pernas e os conduz à autonomia responsável e reverente a Deus. Sim, Jesus expulsa demônios e liberta se-res humanos.

Jesus não usa Sua pureza para segregar, mas para abraçar os excluídos. O leproso que de Jesus se aproxima sabe que pode ser purificado. Na tradição de Israel, o leproso era impuro e todo aquele que com ele tivesse contato se tornaria igualmente impuro. Mas Jesus, ao tocar o leproso, purifica-o. Com o Seu toque, em vez de ser maculado pela lepra, transfere Sua pureza ao lepro-so (Mc 1:40-42). Sim, Jesus abraça os impuros.

Jesus não usava seu crédito para condenar, mas para oferecer perdão. O pa-ralítico que Lhe é apresentado tem seus pecados perdoados (Mc 2:5-7). Os religiosos, partindo do princípio de que perdoar pecados é prerrogativa divi-

na, expressam sua contrariedade. Jesus poderia lhes estender a mão: “Muito prazer, Deus em carne e osso”. Sabedor de Seu direito e do débito dos ho-mens, Jesus estende a mão como oferta de aproximação, pacificação e re-conciliação. O olhar de Jesus não é condenatório. Sua voz não é acusadora. Seu tom não é moralista. Sua mensagem não é de juízo, mas de salvação. Não vem para promover “o dia da vingança de Deus”, mas para anunciar “o ano da graça do Senhor”. Sim, Jesus perdoa pecados.

Jesus não usa Sua tradição religiosa para se eximir das dores do mundo, mas para promover a vida. Os religiosos querem saber se é lícito curar no sábado (Mc 3:1-6). A interpretação de que guardar o sábado implica indiferença ao sofrimento humano é absolutamente rejeitada por Jesus. A Torá é caminho de vida e não pode ser usada para garantir aos religiosos o lugar confortável e asséptico da indiferença ao ser humano que sofre. O sábado foi criado pa-ra o homem, e não o homem para o sábado, ensinou Jesus (Mc 2:17). Sim, Jesus usa Sua religião em favor da vida.

Devem ser temidos os homens que se valem de sua autoridade e poder es-piritual para intimidar e abusar de gente simples, sua pretensa superioridade moral para segregar os pecadores, sua pseudovirtude para condenar os que não se encaixam em seus padrões de pureza, sua religião para lavar as mãos enquanto o mundo chora.

De fato, não surpreende que publicanos e pecadores se sintam à vontade na companhia de Jesus. A mesa está posta: partilha dos mistérios divinos, ação que promove libertação, abraços de inclusão, oferta de perdão, compaixão, solidariedade e generosidade.

Para quem imagina que Jesus é condescendente com pecados, coração cor-rupto e comportamento imoral, é importante sublinhar que Ele chamava to-

dos ao arrependimento. Não legitimava a vida torta. Mas não olhava torto para ninguém. Aliás, olhava sim. Olhava torto pa-ra os que acreditavam que não precisavam se arrepender.

Por Ed René Kivitz, pastor batista

“ O propósito de Deus é nos fazer como Cristo. E a forma como ele faz isso é nos enchendo com o seu Espírito Santo. ”

John Stott, pastor anglicano britânico (1921-2011)

AvisosAcampamento TransbordanteData: De 18 a 22 de junho de 2014;Tema: “Transbordante de uma Vida Contagiante”;Local: Campestre Atibaia (http://www.campestreatibaia.com);Investimento: R$ 340,00;Inscrições: Até 10 de junho, com o Renan. Vagas limitadas.

Confraternização das FamíliasEm 31 de maio de 2014, um sábado, às 19h00, haverá um encontro especial em nossa igreja. Venha e traga sua família! O convite custa R$ 5,00 por pes-soa, com direito a um delicioso caldo verde e a um cachorro quente, e pode ser solicitado à Silvana. Reserve já o seu!Sociedade de MulheresCurso Especial sobre ConsolidaçãoConsolidação vem do verbo “consolidar” e significa “sustentar, firmar, forta-lecer, tornar sólido, seguro ou estável”. É o processo de cuidar, de dispensar atenção ao novo convertido até que ele tenha condições de caminhar por su-as próprias decisões, firmadas no que aprendeu e vivenciou sobre Jesus. Pela importância dessa ação na caminhada da igreja, estamos oferecendo um cur-so para capacitar os membros na realização da tarefa de consolidar. O mate-rial a ser utilizado foi idealizado pelo Pr. Josadak Lima, o mesmo que desen-volveu o Curso de Despertamento Vocacional (CDV). Os interessados deverão se inscrever com o João (Mineirinho). O início do curso será em 1º de junho, domingo que vem, na Escola Dominical.

Orai sem cessar!Apresentemos a Deus os nomes de irmãos e ir-mãs que passam por enfermidades e problemas diversos. Oremos:• Pela saúde da Adriana Feitosa, do Antônio (ir-

mão da Rosa), da D. Cida Barçante, do Sr. Davi, da D. Elenice (irmã da D. Neusa), da Iara (irmã do Márcio), da D. Iberci (mãe da Silvana Sanguin), do Sr. Jarbas (pai da Helô), do Sr. José (marido da D. Nancy), da Lourdes de Brito, da D. Lydia Reyes (mãe da Maria José), da Maria José Cassu (de Santana), da D. Maria da Penha, da Nívia (esposa do Eduardo), da Rosimei-re (irmã da Roseli de Brito), da D. Tereza (sogra da Maria José) e da D. Zilda (avó da Helô);

• Pela nossa Congregação em Santana de Parnaíba;• Pelos Pequenos Grupos (PGs) e seus líderes;• Pelos alvos dos PGs;• Pelos ministérios e lideranças da nossa igreja;• Pela Equipe Pastoral (Pastores Tiago e Laura e Seminaristas Lucas, Ed-

milson e Michelly);• Pelo crescimento quantitativo, espiritual e orgânico da nossa igreja;• Pelo ministério do Bispo José Carlos Peres, da nossa Região.Para incluir pedidos de oração no Boin, procure o Pr. Tiago.

R. Mestras Pias Fillipini, 161São Paulo - SP - 02736-010

Tel: 3977-0571Pastor: Tiago [email protected]

Pastora: Laura [email protected]

Igreja Metodista em Santana de Parnaíba (Congregação)

Rua Alberto Frediany, 853Santana de Parnaíba - SP

Seminaristas: Edmilson Oliveira e Michelly Oliveira

Missão: Espalhar a santidade bíblica, testemunhando Jesus Cristo como único e sufi ciente Salvador, capaz de transformar vidas e realidades.

Visão: Ser reconhecida como uma igreja intercessora, que celebra e adora ao Deus vivo, com amor à Palavra, e acolhe os que se achegam e buscam a cura e a restauração do corpo, da alma e do espírito.

www.metodistaitaberaba.com.brwww.facebook.com/

igrejametodista.itaberaba

I g r e j a M e t o d i s t a e m

Escala de ServiçoSERVIÇO HOJE (25/5) PRÓX. DOMINGO (1/6)

FECHAMENTO DA IGREJA Wesley Pastores

INTERCESSÃO Manoel/Maria José Roberto/Salete

GUARDADOR DOS CARROS Almir Emerson

MINISTÉRIO INFANTIL Flávia/Beatriz –

LOUVOR Nova Aliança Vida

OPERADOR DE SOM Tiago Márcio

OPERADORA DO DATASHOW Bel Eula

DIREÇÃO DO CULTO Pr. Tiago/Sem. Lucas Pr. Tiago/Sem. Lucas

PREGADOR Pr. Tiago Pra. Laura

Assista as transmissões ao vivo dos cultos em nosso site.Reveja também as transmissões dos domingos anteriores no site

www. metodistaitaberaba. com. br ouwww.livestream.com/metodistaitaberaba

BOLETIM INFORMATIVO (BOIN) DA IGREJA METODISTA EM ITABERABACoordenação: Pr. Tiago ValentinEdição: Benjamin GonçalvesProjeto e produção gráfi ca: Américo Neto

Colaboradoras: Bel Gonçalves, Carla Stracke Pimentel, Flávia Gonçalves e Pra. Laura Costa ValentinCoordenador do Ministério de Comunicação: José Fenner

PROGRAMAÇÃO SEMANAL3ª FEIRA 3ª, 4ª e 5ª FEIRA 6ª FEIRA DOMINGO

Tarde de Oração16h30

Encontros dos PgsCulto de Libertação

20hEsc. Dominical - 9hCulto Solene - 19h

HORÁRIOS DE EXPEDIENTE DOS PASTORES NA IGREJA

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Manhã - 8h30 – 12hTiago

Dia FolgaPr. Tiago

Pra. Laura

8h30 – 12hTiago

8h30 – 12hLaura - 9h

Tiago e Laura

Tarde 13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago

14h - 17hTiago e Laura -

Noite 20hTiago e Laura

20hTiago

20hTiago

20hTiago e Laura

19hTiago

19hTiago e Laura

Humor