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marcelo-turra
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Estudo sobre a ida do Cristo para o Deserto e suas consequências.
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"Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo diabo, e depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome
E o tentador aproximou-se dele e disse: Se tu és.. o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Mas ele respondeu, e disse: Está escrito: Não só de pão viverá mas de toda palavra que procede da boca de Deus.
Então o diabo o levou a a cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se tu és o Filho de Deus, lança-te abaixo, porque está escrito dará seus anjos sobre ti, e carregam em suas mãos, para que não tropeces teu . pé contra uma pedra, Jesus disse está escrito: Tu não tentarás o Senhor teu Deus
Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto e mostrou-Lhe todos os reinos do mundo ea glória deles e disse:. Todos . Isto lhe dará, se você cair, me adorares Então Jesus disse: Vá embora Satanás, porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus e só a ele Então o diabo o deixou, e eis que vieram anjos eo serviam "..
Mateus 4:1-11
Dias de Solidão por opção, conduzidos pelo invisível, mergulha com profundidade em si mesmo. Nos dá o exemplo (mesmo que não precisasse) de que na solidão ativa há saciedade, mas na solidão passiva a alma tem fome existencial;
O aprendizado em ficar SÓ
As tentações que passamos para saciar as coisas do mundo. Na fome existencial somos tentados a sucumbir, a falir;
No deserto da existência podemos nos desesperar e transferir para Deus solucionar os processos que criamos para nossa vida;
Quem possui a si mesmo não tem necessidade de nada que está fora.
No deserto o homem descobre a sua capacidade própria.
Define os seus limites
Identifica a questão do “próximo mais próximo”
A Rotina
"A natural transformação social, decorrente dos efeitos da ciência aliada à tecnologia a partir do séc. XIX, impôs que o o indivíduo competitivo pós renascentista, cedesse lugar ao coletivismo industrial e comunitário da atualidade..."
"...Antes, os tabus e as supertições geravam compartamentos extravagantes, e a falsa moral mascarava os erros que se tornavam fatores de desagregação da personalidade, a serviço da hipocrisia refinada.
A mudança de hábitos, no entanto, se liberou o homem de algumas fobias e mecanismos de evasão perniciosos, impôs outros padrões comportamentais de massificação, nos quais surgem novos ídolos e mitos devoradores, que respondem por equivalentes fenômenos de desequilíbrio.
Houve troca de conduta, mas não renovação saudável na forma de encarar-se a vida e de vivê-la"
A fim de fugir a luta desigual - O homem contra a máquina - os mecanismos responsáveis pela segurança emocional levam o indivíduo que não se encoraja ao competitivismo doentio, à acomodação, igualmente enferma, como forma de sobrevivência no báratro em que se encontra, receando ser vencido, esmagado ou consumido pela massa crescente ou pelo desespero avassalador.
A Ansiedade
Impulsionado ao competitivismo da sobrevivência e esmagado pelos fatores constrigentes de uma sociedade eticamente egoísta, predomina a insegurança no mundo emocional das criaturas
A correria pela aquisição de recursos e a disputa de cargos e funções bem remuneradas.
O medo que grassa em todos os meios sociais, como constante ameaça contra o ser e o seu grupo, levando-os a permanente ansiedade que deflui das incertezas da vida.
Esvaziado de idealismo e comprimido no sistema em que todos fazem a mesma coisa, assumem iguais composturas, passando de uma para outra pauta de compromisso com ansiedade crescente.
A preocupação de parecer triunfador.
A ansiedade tem manifestações e limites naturais, perfeitamente aceitáveis.
A ansiedade trabalha contra a estabilidade do corpo e da emoção.
O Medo
Decorrente da Rotina e da Ansiedade, das pressões psicológicas, dos impositivos econômicos, o medo assalta o homem, empurrando-o para a violência irracional ou amargurando-o em profundos abismos de depressão.
A alucinação generalizada, certamente aumenta o medo nos temperamentos frágeis, nas constituições emocionais de pouca resistência, de começo, no indivíduo, depois, na sociedade.
O excesso de tecnicismo com a correspondente ausência de solidariedade humana produziram a avalanche dos receios.
Urge uma revisão de conceitos, uma mudança de conduta.
os fenômenos fóbicos procedem das experiências passadas - reencarnações fracassadas - nas quais a culpa não foi liberada, face ao crime permanecer oculto, ou dissimulado, ou não justiçado, transferindo-se a consciência faltosa para posterior regularização.
Ocorrências de grande impacto negativo, pavores, urdiduras perversas, homicídios programados com requintes de crueldade, traições infames sob disfarces de sorrisos, produziram a atual consciência de culpa, de que padecem muitos atemorizados de hoje, no inter-relacionamento pessoal
A Solidão
Espectro cruel que se origina nas paisagens do medo.
A necessidade de relacionamento humano, como mecanismo de afirmação pessoal, tem gerado vários distúrbios de comportamento, nas pessoas tímidas, nos indivíduos sensíveis e em todos quantos enfrentam problemas para um intercâmbio de idéias, uma abertura emocional, uma convivência saudável.
A sociedade sem tempo para cordialidade.
A mídia exalta os triunfadores de agora.
Quem portanto não se vê projetado no caleidoscópio mágico do mundo fantástico, considera-se fracassado e recua para a solidão.
Há terrível ânsia para ser-se amado, não para conquistar o amor e amar, porém para ser objeto do prazer, mascarando a afetividade.
O sucesso decantado como forma de felicidade, é, talvez, um dos maiores responsáveis pela solidão profunda.
O homem solitário, todo aquele que se diz em solidão, exceto nos casos patológicos, é alguém que se receia encontrar, que evita descobrir-se, conhecer-se, assim ocultando sua identidade na aparência de infeliz, de incompreendido e abandonado.
O homem solidário jamais se encontra solitário.