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APROVADA NA ONU, POR IfNANIMIl.A DE, UMA am-Vmmm",'m»"»mam-m m T n~i "i l^iai.i¦ %•»»»«»»- aj a.g ttm, T '/\ JL <H*TRA A PHOPAtJAtNIlA DB*»*1-»* (\m i«i '< «v* U U L uw o pnvo wOTwro maniieftia-fte c*ura a casacão de fM-aiHiau* que retiuz a l-owUtmçaí) a um trapo de •i^rada o Parlamento - («rtd-Murio cii-w^raçóes ofa*ivas ao Legislativo arioca faz imfjortaf*t«s rações o sr. Mwirio Gnhm - A tirania tm se iastalo* em Abrais ^wm ¦•»¦•" ",mm m**mmmmmmsmmw*ss*im, , w, ¦ia*»»!.».».-*» % u—-—- -,—r-- æ -i- tt~ t-i— i ¦ «t a «¦» ¦— B W^D?._DEMOcRACIA_ N.o 747 & TERÇA-FÜRA,! DE NOVEMBRO DE 1947 PROGRESSO mo m ic A vitoria do sr. Cirilo Júnior será uma derrota da diladura c'0 pior inimigo cio nosso povo, aquele que mais ameaça o seu íuturo, é a 'ditadura terrorista de Dutra O sr, Cirilo Júnior presta um serviço a Sâo Paulo e ao Brasil, ao aceitar sua candidatura e merece por isso o nosso apoio" diz á TRIBUNA POPULAR o senador Luís Carlos Prestes S. PAULO, 4 (Pelo telcfo ne) —* São Paulo hospeda desde hoje cedo o senador ILuís Carlos Prestes*, que veio tomar parte no pleito deito ral do Estado, cm propagan- da dos candidatos apontados pelos comunistas, e.m diversas legendas partidárias. O sc. nador do povo carioca par_ ticipará dc diversos comidos em São Paulo, San*os, San- to André e outras cidades. Nossa reportagem formii- íou-lhe unia serie dc peigun- tas,-a que ele responde como Be segue: ,,<ii-aen» 'M* «icivõcs du ²A 8 próximas eleições pau- ílstas serão de grande importan- cia nfto somente para Suo Pau- So. mas para o Braml Inteiro. W o povo do Estado econômica- mente mais desenvolvido, »iaquc- le onde são maiores as fuiç&s do proletariado, que se va.. ma- eiifestar nas urnas para mais uma vem, «como esperamos todos taés. democratas o patriotas, der- rotar a reação, a ditadura ter- líorista do sr, Dutra e de seu in- tierventor paulista. Os comunistas de Sfto I-aulo ".empreendem isto muito bem e daí a coragem e a energia cem «gi**-? participam dn campanha eleitoral, não poupando esforços para mostrar ao pove a impor- tancia de seu voto e procurando orientá-lo na maneira de melhor votar. IIMulta gentei estranhou si posição dos comunistas ao os- Binarem a declaração conjunta ©om o PSD e o PTB. aprosen famdo a candidatura do sr. Oirllo rJf»nuilor. Que nos pude dizer so- l!)»r€» isso? ²Julgamos indispensável nes- le momento, a derrota da dita- .dura e particularmente do sr. Adhemar de Barros. E é por tao que apoiamos a candidatura cio sr. Cirüo Júnior para a qua' pedima-a £ta votos do »ovo oau- •lista» Nom-m posição nada tem de estranhavel, E', pelo contrario, muito clara, compi-eensivel a Io gica. Não fa-M-ino* politica do cambalachos nem em torno d*» homens ou de nomes. Muito aot* ma disso estão oa InteresM-s do povo, da nossa grande hita pela democracia, pelo progreseo e pe- ln independência do Brasil. áf* n*»&MHNM*M '-"••tó^-C^áv: mocraUco seria fazer o que fi- zemos buscar a candidatura capaa de unificar inaiores forças a -flm de derrotar o can- didato da ditadura. Se a ar. Adhe- Conelul aa 7.a p.i«. O primeiro orador da st**- .fito de ontem ua (.am-arti dos l>e|»utados, foi o ter. Fernando Nobregu, que se referiu longamente «o» per- seguieões políticas movidas pelo*4» governistits ao povo paraihaiio, por ocasião do ultimo pleito eleitoral nu- quele Fastado. Logo etn -**- guidn, o sul» lider da maio- riu Acurcio Torres insto- giu-.se. contra o Conselho Mu uicipal, eom extemporâneo*, elogios ás classes armadas, mio ninguém atacou. Leu uma carta enviada pelos ministros das pastas militn- res ao presidente da Cama- ra dos Deputados, agrade- cendo o voto de louvor pelo golpe de 29 dc Outubro. Prevaleceu do-se da sua condição de lider dc parti- do, falou o sr. Altamiran do Uetpi-ão, que anunciou fazer uma comunicação im- portaulc e apenas leu o te- legrama do sr. Eurico Du- tra ao PSD paulista, publi- cado em toda imprensa. O sr. Maurício Grabois pediu tt pai**vi a |k*1u ordem. 0 fMt-miu A(o«so de Carva Hio. que tem andudo atm» esses ilôis, tentou fazem imu «" II K «S T E .S Ora, nos dias de lioje, o pior Inlnügo do no**-*o povo, aquele que mais adeaça sen futuro é justamente a ditadura terrorista, do sr. Dutra que conta em São Paulo com o sr. Adhemar de Barros como agente, dos mais descarados. Aliás, o povo pau- lista jd sente em sua própria carne as conseqüências terríveis da politica do governo federal. A miséria aumenta cada vez maia, os preços sobem sempre, as filas continuam, e os salários diminuem e as fabricas fecham porque o sr. Dutra ao que pa- recc resolveu acabar com a in- dustria paulista a fim de me- lhor satisfazer seus patrões nor- te«americanos a que vai venden- do o Brasil. Quanto ao sr. Adhe- mar de Barros, não é necessário nem falar. Sua traição ao povo paulista é tão revoltante e o ódio que este hoje lhe vota é tão grande que mesmo pela violência poderá ainda se man- ter por algum tempo no gover- no. .Ncstü*r> condições, o essen- ciai, o realmente político e de- 0 povo de Jaboatão não se deixou intimidar pelas investidas da reação Quatro comunistas também eleitos para a Câmara de Vereadores Outros resultados do pleito em Pernambuco BM ,kk^fl»»fW-'--jl H æmim m ItECIFK. (I.P.) - A vitoria conquistada pelas forças demo- cratiens e populares cm Jaboa* tão, onde acaba tle ser eleita por esmagadora maioria a chapa popular dos candidatos reco- mondados por Prestes, continua a ter enorme repercussão em todo o Estado. O sr„ Manoel Rodrigues Ca- lheiros, primeiro prefeito co- munista do Brasil, declarou á "Folha do, Povo" que a vitoria da chapa popular ali foi o fruto da vigilância democrática das camadas evolui das politicamente do município e servira certa- (Conclui na 2.a pag.) Dtsjpiiludo Mnuricit, Qraboítt li- ihrr da Tiniu <idn ctsjniuiisla mt Cumaru provocação, (jue foi imedUt- mente desfeita pelo presi- dente Samuel Duarte, pro< vocando aplausos do plena- rio. Na tribuna, o sr. Mau- ricio Grabois desmascarou etn primeiro logar a provo- cação do sr. Afonso de C.ar« valho, que sc arvora a cen- sor de parlamentares. Afir- mou que o povo brasileiro sempre ouvirá a palavra dos comunistas, que estes constituem uma parcela ponderável do povo. Griti- cou o sr. Acurcio Torres, afirmando que o mesmo le- ve a audácia de ditar nor- mas e diretivas ao Legisla.- tivo Municipal. Suas const- deraçôes afirma o lider da bancada comunisla são ofensivas ao Poder Ju» diciarío. (Conclui «.«, 2.a pag.) an «..,.¦—¦¦¦¦ i.in.,1., ammmm^ em A! m"' '".iíima agôas Silvestre Pendes institui um regime fascista, em que nao garantias de espécie alguma -— Centenas de pessoas buscam asilo em outros Estados Protestam as Assembléias de vários Estados MACEIÓ (Intcr Press) Ala- goas vive agora cm pleno regi- me fascista, onde não são res- peitadas as mais elementares garantias asseguradas na Cons- tituição. Depois da prisão dos parlamentares comunistas, a po- licia fascista do st. Silvestre Pericles continua invadindo pe- Ia -madrugadftólares de trabalha- dores, aprisiètuindo .sem qual- quer justificativa, numerosos chefes de famílias. Os espancamentos se sucedem nns prisões,, suspeitanclo-sc mes- mo que tenham ocorrido alguns assassinios de presos» A Peni- tenciaria do Estado não com porta mais imi i.nico preso, es tando as sua- celas abarrotadas, cada uma delas com um nume- ra muitas vezes' superior à sua capacidade. O fascista Silvestre Pericles ordenou agora que os presos fossem distribuídos pelas diver- sas delegacias do interior, co- mo forma de cansar .sobressalto as suas famitias, que ficarão sem saber onde se encontram. F.XOIH' DB FAMÍLIAS MACEIÓ (l. P.) Centenas j *e pessoas estão deixando Ala- oas com destino a outros Es- lados, fugindo li sanha fascista -do sr. Silvestre Periel.es. A po- •"Kcia. está revistando automor veis, caminhões e trens que saem da Cftpital c aprisionando os que procuram transpor a fronteira. Deputados udeitistas tem pro* test'íl.0 na Assembléia, inútil* mente, conlra as 'roncljus crde- (Conclui na 2.a pag.)

JL - Marxists Internet Archive · sempre ouvirá a palavra dos comunistas, que estes constituem uma parcela ponderável do povo. Griti- cou o sr. Acurcio Torres, afirmando que o mesmo

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Page 1: JL - Marxists Internet Archive · sempre ouvirá a palavra dos comunistas, que estes constituem uma parcela ponderável do povo. Griti- cou o sr. Acurcio Torres, afirmando que o mesmo

APROVADA NA ONU, POR IfNANIMIl.A DE, UMAam-Vmmm",'m»"»mam-m m T n~i "i l^iai.i ¦

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W^D?._DEMOcRACIA_N.o 747 & TERÇA-FÜRA,! DE NOVEMBRO DE 1947

PROGRESSOmo m ic

A vitoria do sr. Cirilo Júniorserá uma derrota da diladurac'0 pior inimigo cio nosso povo, aquele que mais ameaça o seu íuturo, é a'ditadura terrorista de Dutra — O sr, Cirilo Júnior presta um serviço a SâoPaulo e ao Brasil, ao aceitar sua candidatura e merece por isso o nosso

apoio" — diz á TRIBUNA POPULAR o senador Luís Carlos PrestesS. PAULO, 4 (Pelo telcfo

ne) —* São Paulo hospedadesde hoje cedo o senadorILuís Carlos Prestes*, que veiotomar parte no pleito deitoral do Estado, cm propagan-da dos candidatos apontadospelos comunistas, e.m diversaslegendas partidárias. O sc.nador do povo carioca par_ticipará dc diversos comidosem São Paulo, San*os, San-to André e outras cidades.

Nossa reportagem formii-íou-lhe unia serie dc peigun-tas,-a que ele responde comoBe segue:

— ,<ii-aen» vê 'M* «icivõcs du

A 8 próximas eleições pau-ílstas serão de grande importan-cia nfto somente para Suo Pau-So. mas para o Braml Inteiro.W o povo do Estado econômica-mente mais desenvolvido, »iaquc-le onde são maiores as fuiç&sdo proletariado, que se va.. ma-eiifestar nas urnas para maisuma vem, «como esperamos todostaés. democratas o patriotas, der-rotar a reação, a ditadura ter-líorista do sr, Dutra e de seu in-tierventor paulista.

Os comunistas de Sfto I-aulo".empreendem isto muito bem edaí a coragem e a energia cem«gi**-? participam dn campanhaeleitoral, não poupando esforçospara mostrar ao pove a impor-tancia de seu voto e procurandoorientá-lo na maneira de melhorvotar.

II — Multa gentei estranhousi posição dos comunistas ao os-Binarem a declaração conjunta©om o PSD e o PTB. aprosenfamdo a candidatura do sr. OirllorJf»nuilor. Que nos pude dizer so-l!)»r€» isso?

Julgamos indispensável nes-le momento, a derrota da dita-.dura e particularmente do sr.Adhemar de Barros. E é portao que apoiamos a candidaturacio sr. Cirüo Júnior para a qua'pedima-a £ta votos do »ovo oau-•lista»

Nom-m posição nada tem deestranhavel, E', pelo contrario,muito clara, compi-eensivel a Iogica. Não fa-M-ino* politica docambalachos nem em torno d*»homens ou de nomes. Muito aot*ma disso estão oa InteresM-s dopovo, da nossa grande hita pelademocracia, pelo progreseo e pe-ln independência do Brasil.

áf* n*»&MHNM*M'-"••tó^-C^áv:

mocraUco seria fazer o que fi-zemos — buscar a candidaturacapaa de unificar a» inaioresforças a -flm de derrotar o can-didato da ditadura. Se a ar. Adhe-

Conelul aa 7.a p.i«.

O primeiro orador da st**-.fito de ontem ua (.am-artidos l>e|»utados, foi o ter.Fernando Nobregu, que sereferiu longamente «o» per-seguieões políticas movidaspelo*4» governistits ao povoparaihaiio, por ocasião doultimo pleito eleitoral nu-quele Fastado. Logo etn -**-guidn, o sul» lider da maio-riu Acurcio Torres insto-giu-.se. contra o Conselho Muuicipal, eom extemporâneo*,elogios ás classes armadas,mio ninguém atacou. Leuuma carta enviada pelosministros das pastas militn-res ao presidente da Cama-ra dos Deputados, agrade-cendo o voto de louvor pelogolpe de 29 dc Outubro.Prevaleceu do-se da suacondição de lider dc parti-do, falou o sr. Altamirando Uetpi-ão, que anuncioufazer uma comunicação im-portaulc e apenas leu o te-legrama do sr. Eurico Du-tra ao PSD paulista, publi-cado em toda imprensa. Osr. Maurício Grabois pediu

tt pai**vi a |k*1u ordem. 0fMt-miu A(o«so de CarvaHio. que tem andudo atm»esses ilôis, tentou fazem imu

«" II K «S T E .S

Ora, nos dias de lioje, o piorInlnügo do no**-*o povo, aqueleque mais adeaça sen futuro éjustamente a ditadura terrorista,do sr. Dutra que conta em SãoPaulo com o sr. Adhemar deBarros como agente, dos maisdescarados. Aliás, o povo pau-lista jd sente em sua própriacarne as conseqüências terríveisda politica do governo federal.A miséria aumenta cada vezmaia, os preços sobem sempre,as filas continuam, e os saláriosdiminuem e as fabricas fechamporque o sr. Dutra ao que pa-recc resolveu acabar com a in-dustria paulista a fim de me-lhor satisfazer seus patrões nor-te«americanos a que vai venden-do o Brasil. Quanto ao sr. Adhe-mar de Barros, não é necessárionem falar. Sua traição ao povopaulista é tão revoltante e oódio que este hoje lhe vota jâ étão grande que só mesmo pelaviolência poderá ainda se man-ter por algum tempo no gover-no. .Ncstü*r> condições, o essen-ciai, o realmente político e de-

0 povo de Jaboatãonão se deixou intimidarpelas investidas da reação

Quatro comunistas também eleitos paraa Câmara de Vereadores

Outros resultados do pleito em Pernambuco

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ItECIFK. (I.P.) - A vitoriaconquistada pelas forças demo-cratiens e populares cm Jaboa*tão, onde acaba tle ser eleitapor esmagadora maioria a chapapopular dos candidatos reco-mondados por Prestes, continuaa ter enorme repercussão emtodo o Estado.

O sr„ Manoel Rodrigues Ca-lheiros, primeiro prefeito co-munista do Brasil, declarou á"Folha do, Povo" que a vitoriada chapa popular ali foi o frutoda vigilância democrática dascamadas evolui das politicamentedo município e servira certa-

(Conclui na 2.a pag.)

Dtsjpiiludo Mnuricit, Qraboítt li-ihrr da Tiniu <idn ctsjniuiisla mt

Cumaru

provocação, (jue foi imedUt-mente desfeita pelo presi-dente Samuel Duarte, pro<vocando aplausos do plena-rio. Na tribuna, o sr. Mau-ricio Grabois desmascarouetn primeiro logar a provo-cação do sr. Afonso de C.ar«valho, que sc arvora a cen-sor de parlamentares. Afir-mou que o povo brasileirosempre ouvirá a palavrados comunistas, que estesconstituem uma parcelaponderável do povo. Griti-cou o sr. Acurcio Torres,afirmando que o mesmo le-ve a audácia de ditar nor-mas e diretivas ao Legisla.-tivo Municipal. Suas const-deraçôes — afirma o liderda bancada comunisla —são ofensivas ao Poder Ju»diciarío.

(Conclui «.«, 2.a pag.)an «..,.¦—¦¦¦¦ i.in.,1., ammmm^

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agôasSilvestre Pendes institui um regime fascista, em que nao há garantias deespécie alguma -— Centenas de pessoas buscam asilo em outros Estados

— Protestam as Assembléias de vários EstadosMACEIÓ (Intcr Press) — Ala-

goas vive agora cm pleno regi-me fascista, onde não são res-peitadas as mais elementaresgarantias asseguradas na Cons-tituição. Depois da prisão dosparlamentares comunistas, a po-licia fascista do st. SilvestrePericles continua invadindo pe-Ia -madrugadftólares de trabalha-dores, aprisiètuindo .sem qual-quer justificativa, numerososchefes de famílias.

Os espancamentos se sucedemnns prisões,, suspeitanclo-sc mes-

mo que tenham ocorrido algunsassassinios de presos» A Peni-tenciaria do Estado não comporta mais imi i.nico preso, estando as sua- celas abarrotadas,cada uma delas com um nume-ra muitas vezes' superior à suacapacidade.

O fascista Silvestre Periclesordenou agora que os presosfossem distribuídos pelas diver-sas delegacias do interior, co-mo forma de cansar .sobressaltoas suas famitias, que ficarãosem saber onde se encontram.

F.XOIH' DB FAMÍLIASMACEIÓ (l. P.) — Centenas

j *e pessoas estão deixando Ala-oas com destino a outros Es-

lados, fugindo li sanha fascista-do sr. Silvestre Periel.es. A po-•"Kcia. está revistando automorveis, caminhões e trens quesaem da Cftpital c aprisionandoos que procuram transpor afronteira.

Deputados udeitistas tem pro*test'íl.0 na Assembléia, inútil*mente, conlra as 'roncljus crde-

(Conclui na 2.a pag.)

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TMlflüNA .POPULAR

0sar-mm gt---ei.-fflii8-.-M. m-iavm -vm*. mtV

3 de novembro de 1947

o seu jornalAunifintam grandemente as contribuições para auxilio á TRIBUNA POPULAR - 0 esperado festival de Cam*

po Grande - Aspectos da campanha de reconstrução que os trabalhadores e o povo carioca estão cororetrando-vv/jui*«.**.v .-a ¦» faOffrOtPatli Wf*|l>BS*tt*-^ tP^maa0«mar.''.mmmw»*rar»T*Ia%xjr_v_.jK^- .»¦¦.«. .¦»•.*-

UNIDADE DEMOCRACIA PROGRESSODiretor — PKDKO POMAR

Rtr-Ulor t i„fr . AYDANO DO COUTO l I.K1C\/.«•rm* WAI.TKW WKISHKIIKKi;

. Urd«rr«o* — AvntUU Pn•«•iilrnir Anlonio furtou n.o 207IS.o andar — Trlrfiinc -- 22.1070

\dminÍMra<**o: — Tclríone — 22-K51HOficinas: Hua do Uvmdio n.o -»7 -* Tel*. 42-29GI — 22 4226

liuli-r.r«. irlrüriíico - TRIPOLAR

ttlO DK JANEIROA^SIKATt-KAK —¦ Pâr» o Hrat*«l e América: anual. Cr$ 120.00;M-n.et-.lral, t'r.$ 70.00. Número a-.uU»: Capital. Vr$ O.r.n; Inte»rior. CrS 0.60. Aok domingo*: Capital, (r$ 0,50; Interior, CrS 0.60.

rios «In ordem conslilucional praticados pelo sr. Sil- composição da CÂMARA tnvcsire Periclcs «le Goin Mon- VEREADORESleiro. governador do Ivstn- i«Io dc Alagoas. Foram rectf.1 ..|thr.iFh. d.P.i - Oonlic-

! ciilo.s OS ulliiiios resultados d.i

O povo de Jcboatõo ..

(tViiflm.au il» l.éi j«/«í»)

•enie dt* exemplo paro ps «le*-¦».«««. municípios d» federaçãobrasileira.

I) grande mérito do povo j..Iioatononse — disse ele — foiii.'»• sc deixar intimidar im-Iuiinvestidas .ia reação, núo lendoabdicado dc sun posição dc vnu*guarda «i.i democracia, om quem* colocou desde n jormtdn gl««rios» «In Mmui.m Libertadora.

O dr. Rodrigues Calhciros afirnum ainda que lutará, im enrgnpara <pi« fui visito, pelo cumpri-mento -I «s Constituições federaie estadual. "Nós os couiiuiistus— acrescenta — sc* exigimos «larautoridades o cumprimento «lu-*leis básicas do Pnis. ipuindo as*sumimos qualc-ucr função ad-minist«*aliva. primamos pelnrespeito ns mesmas, especial-meiile dos dis|iositivos protfre*.-sistns ni lis contidos'*.

Repulsa popular ..(tConctutlo tln I.» ?•-*•*: *

O CAR&TER RBACIONA-RIO DO GOLPE DE 29 D!

OUTUBROO sr. Maurício í.rabois

mvstroii, mnis uma vez. u I pilulados os crimes «Io li .m.*,0 en> jaboalüò. verifien-aecaráter profunciámcnte rea- ranclc «le Sào I.uiz «le Qui-1 que o Câmara de vereadorescionario, fascista do golpe I lunde, que culminaram com "aquele heróico centro ícrr««dc 20 dc Outubro. Quando fl risJ-|o (||, {rv_ <l(.pilla<|os<

Brasil *se deu o mesmo, omarchava, com todas ns li por motivos inexplicáveis

recolhidos á Penitenciariaherdades deinocralitas. pa- !,t, (:aci,iA 0 sr Mauríciora os pleitos eleitorais. Poi (*.n)|mís eíV|arm.u qUc unesse instante— afirmou —

jnaicaçg0 k.m 0 Sc,itidd dcque fascistas declarados, ho-mens que estão demons-trando que ainda são fascistas tle alma e coração,conto o general Alcio Soiíto,se colocaram á frente do.,tanques como "salvadoresda lün-rdadc e da democra-cia."

O sr. Pedro Pomar apar-#cou. __ Com a "Cruz dcKet-ro" no peilo.

O cflié de fato eles que-riam impedir era a eonso-lidacào da democracia cmnossa pátria. Esclarece qiichavia no hojo do movimento al/(uns patriotas c ho-mens honestos, militares d ¦Brasil, que julgavam res-lanrar a democracia nopais. Atitudes como a dosr. Acuivio Torres nâo visaiu senão mascarar golpe--contra a democracia. AsForcas Armadas pairammuito acima da política-•tem e dos elogios baratosdo sitblidcr pessedista. Oscomunistas respeitam asgloriosas Forças Armada?brasileiras e varias vezeslêem repetido isto. E o Líderda bancada coniühista aecn-tua: ___. -'Dc uma vez parasem ore, precisamos acabarcom n utilização do nomedas Forças Armadas, quan-do se trata de enfrentar pro-blcmas políticos." Nâo à-çei-ta a caria porque ela é napratica uma intervenção doPoder Legislativo.CONTRA A TIRANIA DK

ALAGOASOs comunistas se batem

seio ore pela democracia,em defesa da Gonstituiçãu.Clamam contra todos os des-mandos, todas as arbitra rie-dades. Por isto, protestam.para ei lar apenas um exèm-pio riagrante, contra a ti-rãni-à que se instalou noEstado de Alagoas. Nessesentido é que encaminhavaA mesa. uma indicação, so-licitando que a Gamara dosDeputados manifestasse sua

,-fepulsa. aos atos a-te-ntato-

mniçi

frste.

CONTRA A CASSAÇÃODOS MANDATOS

0 lidei* Maurício Graboi.sverberoii em seguida a ati-tude de traição á democra-cia tios senadores qrte vola-ram a favor da cassaçãodos mandatos. "Nosso mon-dato — salientou — resni-Iou do sufrágio de 000 milbrasileiros que deram seusvotos conscientes aos repre-sentantes eleitos sob a legenda do Partido Comunis-Ia do Brasil." Mostra emseguida como é inconslitu-cional, indeeorosa, repeli-da pelo povo brasileiro acassação dos mandatos ecita a propósito um trechoda plataforma do própriocandidato da Gopa e daCozinha da ditadura á vice-presidência de São Paulo,sr. Novelli Júnior, transcri-ta no editorial de domingodo "Diário de Noticias".

0 sr. Maurício Graboisconcluiu afirmando que acassação é um ato inconst -lueional e que hoje mais t\oque nunca é preciso deferi-der-se a democracia eom orespeito á Constituição.Sem o império da lei, sem crespeito á Lei Magna, o Bra-sil marchará para o caos,para a desordem. Isto é oque deseja o grupo fascista,que golpeou o poder. E oque cumpre ao povo evitar,d ef enderido vigórosám entea Constituição de 46.

V. S. deseja pintar sua casa?Pinturas "Art Ltda."EUA SAO SALVADOR, 26

Foneí 25-í

viário Iit.i u seguinte composiçjiò: seis representantes d«iPSD, sendo quatro comunistasc três representantes do PHD

Damos a seguir os nomes do.seleitos: PSD — Abinmcl Santos,o mnis votado dos vereadores,indicado pelos comunistas; lti*valilo Clnudino de Oliveira, co-numista; Elias Manuel da Silva,comunista; José Rodrigues deMelo. comunista; Vicente Al-

i Carieio, nessedisla; c .losêDomingos dc Melo. lambem pes-sedista.

PRD — Arnaldo de Oliveira.Odilon Ferreira e Bento Fer-veira dc Carvalho.

GRANDE VIBRAÇÃO

RECIFE, ci.P.) - O muni-cípio de Jaboalüò viveu mo-mentos de grande vibração de-inoerntica quando, concluida ••apuração do pleito municipal,foi anunciado o resultado qui-tleti a vitoria ao dr. Manoel Do-drigües Calhciros para a Pre-feitura.

O dr. Manoel Rodrigues Ca-p. .••"(...(!(» lutador nnti-

fascista desde 1935, figurou nalegenda do PSD, jun!aiucn'e como dr. Anihal Ribeiro Varcjãoe José do Rego Barros, que fo-ram eh itos vice c sub-prefeitorespecf•'.*"-'-•--'- O *i*. José do

?go Barros, indicado — comi**ovo pelos comunislas. é ' "*ó ba-' ilhador peln causa do novo' . ile um.

Entre os vereadores eleito**figuram os eonninislas AhonaiiSantos, — que recebeu mais'"'"• oi-e todos os demais —Rivaldo Claiidino d«* Oliveira,Elias Manuel da Silva e JosçRodrigues de Melo.

RESULTADO DO PLEITO KMPERNAMBUCO,

RECIFE. (I.P.) — São os sé*guinles os últimos resultadosconhecidos do pleito de 26 deoutubro:

Legenda para deputados: PSD(com o apoio dos cbmunístasl— 9.817; Aliança — 7.470; PTB47Í; Total — 17.75.S.

T>egendas para vereadores:PSP (de combinação com os co-munistas) — 4.781; ÜÍDN —3.974; PSD — 3.601; PL — ...2.498; PCD — 1.802; — PSB —749; PTB — 54(5; PSD - 532.Total — 18.483.

Candidatos populares a depu-tados (chapa do PSD) — Nel-son Monteiro — 3.8(>(5; PauloCavalcanti — 1.350; CassiiniroPereira — 130 Total — 5.352votos aos candidatos ponulares.em 9.817 legendas do PSD,•"¦¦¦'"'-¦" ¦" ¦¦•¦¦— — —— --, nn ,_

LEIAM MA MANHA"DIREÇÃO DO BARÃO DE ITARARÉEM TóDAS AS BANCAS DE JORNAIS'

CB*S 0,70

1 O povo carioca es D, contri-biiiiido décididninciitc para arcconslruijfio dn TKTUUNAPOPULAR, i|iie teve «iiiasoficinas e rcdnçfio depredada*»num covarde atentado poli-cial-fnscista, fatos que afir-Inani o caminho Kguido (teladitadura terrorista de Dutra.A campanha partiu dos tra-balhadorcs e «Io povo, quecompreenderam n necessidadedc defender o seu jornal, lutarfirmemente pela democracia,contra os inatmmcntos do im*r tdismo.

Diariamente, che^a:.* 't íede«lo Movimento de Ajuda âíiuprcn-».*! Popular numerosaspessoas, homens c mulheresdc toda.** as çondiçõc*-. sociais,que veetn traxer o -eu auxiliopara a TIvlI.fXA "F. pre-ciso defendê-la como quem dc-tende a própria vida", nsscgu-ram. V. as contribuições de su-cedem, nui.; atestado como-vinte do carinh> .Io povo páracom o seu j«irj::*i, da sua v««n-lade de luta* pelo uiiiprintci.»to da Constituição, que os fas-cistas prctcndcin aniquilar cmdefinitivo.

Kntre as priaJpatâ rcahxa-i,«".cs «Io MAM*. íitfiirn o «-ran-de festival que ücrt, levado aefeito no prAxinio dia 9. cmCampo Grande. Trata-se «leuma » n i iu a d a ¦•¦•¦• •••m"show", danças, e numernsatiiatraçòt*-*.. «pie e>*tá sendo .hihí»»-»sàmentc esperadas. Aumcnraenormemente a quantidade «lecontribuições para esse fcsii-vai, que partem de popula-res c trabalhadores, destacan--do-se as doações enviadas pe-los fabricantes Wilisòn J. Heisé lt«s;..* Glat.

K a campanha de reconsírnçâo da TKIRCNA POPU-LAR continua, euquanlo semultiplicam as contribuiçõesexpontâneas. Ainda ontem, unag^rupo de operários «|«> M«iiuhoInfliês subia as escadas «loMAIP para fazer entrega daquantia de (>$ 304.00. Poucodepois, um grupo de trabalha-dores oferecia a importância<lc Cr$ 259,00 para auxiliar areconstrução do seu jornal,Um tlesscs operários nos afir-mou: A TRIBUNA «' nossa etodos tis esforços faremos paradefender o moí-so jornal.

Terror em Alagoas...(Conclusão dn l.n vim.)

nadas pela insunia do gover-natlor. Os deputados pessedií»(ns, com raras exceções, 'mau*téui-se calados, visivelmente•ousirangidos ante a situaçfio,

sem coragem para um prol sio.A população, en'ret.'into. mos-

Irn-su indignada com as tlésor-itens promovidas pelo governa-dor*.

REPERCUS.SAO NA ASSEM-BLEIA BAIANA

SALVADOR (I. P.) — As tro-pelias «lo sr. Silvestre Periclcsem Alagoas c os acontecimentosde Pernambuco, por ocasião doultimo pleito, quando a nulo-nomia do Estado foi eoniproine-tida pelo governo federal, re-psrcuüram na Assembléia Le-gislativa. 0 sr. Giocondo D **,discursando sobre a cassaçãodos mandatos — mais i m :\.;soque 0 govrir» t)"¦•' 'caminho da ditadura, disse ele— responsabilizou u p»..''escadas abaixo" do sr. Dutrapelos desrespeitos à Constitui-ção cometidos pelo sr. SilvestrePericlcs, prendendo deputadose procurando 'desprestigiar, aAssembléia alagoana. O repre-sentánle comunista terminouseu discurso conclamando to-dos os patriotas a se unirem emdefesa ,dos mandatos, pois acassação do.s mesmos dará mo-livo não só a desrespeitos aoLegislativo, mas continuarão psfe.seistas alé o seu aniquilaincn-to, instalando a ditadura noPais.

Também o •sidio verherou energieamenle Odesrespeito à ai.nambueo e à prisão dos depu-lados comunistas em Alagoas.

Tais atentados — disse ele —são sintomas da situação emque vivemos, que não é de de-moe.racia, mas de ditadura, e!a; mais violentas. 0 reoresen-

tanlc petebista se referiu aindaaos acontecimentos do Piauí,onde o governo estadual man-dou fechar a Assembléia. "Ago-ra resta que os democratas de-fendain a democracia", fihali-zou o sr. Joel Presidio.

PROTESTA A ASSEMBLÉIAPARAIBANA

JOÃO PESSOA (f. P.) — E'o .seguinte o texto dá moçãoaprovada pela Assembléia esta-diial contra a prisão do.s parla-montares alagoanos:"Manifeslnmo.s à AssembléiaAlagoana nossa repulsa ao alen-lado contra a soberania popu-lar praticado pelo governadorSilvestre Periclcs de Gois Mon-leiro, eom a prisão arbitraria,no propósito de violação daConstituição da Republica, detrês repre*'*-"'antes do novo ala-goano." < '

o DEPUTADO RUI PALMEIRADESMASCARA SILYKSTRE

pi-imci.i-.s•

MACEIÓ d. l».) — Depois dovisitar o municipio dc São Luizdo Quitllritlc, onde se verificoua arbitraria prisão do.s parla-inentares comunistas, o depu»»lado Rui Palmeira, da bauedaudcnisla federal, declarou à im-prensa não ter havido lula en-tre aqueles parlamentares e odelegado de policia, conformoa versa») divulgada p.da inipren-sa n serviço do sr. Silves-.roPericlcs. A declaração do sr.Rui Palmeira coincide com afiel do.s fatos feita na capitalpernambucana pelo "Diário doPernambuco'', órgão dos "Dia-rios Associados", que afirmahaver a policia do municípioarmado uma cilada aos depu-tados comunistas, por ordem dogovernador alagoano.

PROTESTA A ASSEMBLÉIAMTNETRA

BELO HORIZONTE (I. P.) —.0 deputado Armando Ziller, fa-lando na Assembléia Legisla ti-va, protestou energicamentecontra os atentados à Constitui-ção que vem praticando emAlagoas o sr. Silvestre Periclcs,apreendendo edições do .jornal"Diário do Povo" e mandandoprender parlamentares comu-nislas. Mostrou aquele deputadoeomo esses fatos denunciam asanha do grupo fascista empe-nhado em liquidar as liberdadespublicas no Pais. Terminandoseu discurso disse o sr. Armnn-do Zil'er que acreditava unpri»inir integralmente o anseio daAssembléia e seu protesto con-tra esses atentados. Çoncitouainda seus pares :\ união comtodos os democratíts, para im-•"¦íd-r a marcha do fascismo noBrasil e â volta à ditadura.

__^0-——————" ¦¦¦.¦'"-- mama*

Liberais, social-demo-cratas, trabalhistas, so«cialistas, comunistas,homens de todos, o/spartidos e homens sem

partido auxiliai a re-.construção da TRIBUV

NA POPULAR, selvagemmente destruída pelosinimigos da: democra-* .

cia.

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4 de novembro de 1947 TRIBUNA POPULARI_W^a^-V*«-3*R«E%' «. *, w*r* -^*mm*

Prepara-se uma ediçãomelhorada do Plano Marshall

Anuncia o Departamento j Rovelando reclamações de 16 pulsos da Europa contra a intromissão de' res de guerra*. Rssns tlifiD_.l __._.!.. „...,_. ««li! ......Aí... I ...I.I...I..,. I__.___,_____ __.. I..!de Estado que io nações

européias solicitaram unsEstudos Unidos que finai-)i/« in o IMiiiio Miirsliiill deformu que nfio iiifriiijti nssutis soberituins." Ora, essas16 nações européias silo juvttintcfitc as iinr«»«". t|in' arei-taram o Plano Marshall. Oapelo desses cordeiros áolobo do Wall Street é iiuiisexplicito. Di/.cm eles (|iie aintromissão norie-aiiierieti-na (Mil seus assuntos inter-nos poderia prejudicar to-do o pltino "o tpie poderiater lamentáveis repercus-soes políticas mi Europa."Scaimda edição melhorado

A reclauiaçuo desses 10paises e conseqüência depressão interna, exercidapelos povos da Europa, quenno estão dispostos n sedeixar escravizar. Enlreian-to, por qu*- o Depàrtamen-to de Ivslado revela fácil-mente a um correspondente!telegrofico esse fracasso,fPor ingenuidade? Não devemos acreditar que osgrandes capitalistas de WallStreet sejam ingênuos a es*se ponto. Trata-se, eviden-temente, de uma manobra

Wall Stroot om seus assuntos internou, o Departamento de Estado iaz umarecuada estratégica — Mas nem assim conseguirá encobrir seu jogo o

ocultar as ultimas derrotas do imperialismo ianque

politica. O Plano Marslmllestá praticamente fracassa-do. O Departamento de Ks-tudo. revelando, através duimprensai o apelo das Iti mi*eôes, eoloea-se na posiçãode (piem pretende organizaruma nova edição, revista emelhorada, do plano Mar-sliull, que apareceria at aalhos do mundo conto um.ipeça expurgado (le todos osdefeitos, o Departamentode Estado ficaria eom »possibilidade de manobrareom esse novo plano mem-mente altruistico, Incapazde arranhar a soberaniadas 1(1 nações, depois decortadas cuidadosamente nsunhas do plano inicial.

Mais uma derrotaApelando para esse expo-

dienle, o Departamento deEstado não consegue cn-cobrir as ultimas derrotasdo imperialismo iauuue, in-clusívc na ONU, onde, con-Ira ti voto dos delegados

de Washington resolveu-.**'proibir a propaganda deguerra.

Também não consegui-râo os imperialistas ocut-tar suas derrotas eom a hia-teria anticomunista de suapropaganda de radio c d.jornais.

Nem poderão por meide artifícios, desviar a ateu*

cuidados levarão os tardei-ros de Hillcr a uma derroludessa derrota conie« am aaparecer eom prenuncio delim gigantesco fracasso.

Os próprios Instrumentosdo imperialismo, em nosso

cão do mundo dos planos I pais, começam a perceber,de rapinagem dos grandes j isso. Dai os gestos de (leses-

pero dos reacionários c fas-eistas. Aqui no Brasil, o go.verno Dutra vem dando de-monsl rações espetacularesdesse desespero.

trustcS e carieis ianques.As difciuldades ccononii-

«.•as serão cada vez maiorespara os inimigos da demo-eracia. para os provocado

Insólita exigência dos imperialistasA Rubber Development Corporation quer arrancar do Senado isen-ção de taxas para o seu material importado — A sessão de ontem

Trata-se realmente de mais

T O PDutra mandou vir abanha americanaAos poucos a questão da

importação da banha ameri-cana vai sendo esclarecida.E quanto mais clara, maisevidente se torna a posiçãodo ditador Dutra. Sabe-seagora de sua conivência di-reta nas negociatas, para fa-recer os interesses dos "do-nos dos dólares". Assim,acaba de dar instruções aoitamarati para agir imedia-tamente no sentido de ulti-mar as transações para a re-messa de mil toneladas jáliberadas pelo governo ame-ricàno.

A atuação sr. Dutra no-Caso foi das mais eficazes.Como resolveu o problemada carne, aqui também agiuem defesa dos seus "pa-.toes.

Iíá uns dois meses passa-dos denunciamos a manobra,o que produziu verdadeiroescândalo. Tamanha foi arepercussão que a Carteira<3e Importação e Exporta-gão do Banco do .brasil re-solveu cancelar a concessãode anuência prévia para oproduto. Mas os interessa-dos na importação continua-ram a agir, e como o maiorinteressado é o iperialimsoianque, conseguiram vencera resistência.. Levado o as-3unto á consideração do di-tador; este nâo demorou emdar a ultima palavra: quevenha a banha americana. Seaté o feijão estamos impor-tando, porque não havere-«nos também de comer gor-dura "made in U. S. A."?

E o plano de Dutra e dogrupo fascista de entregar onosso país à completa do-miriação pelos magnatas ian-quês continua a oleuo vapor!

I C O sFRANCO E A ONU

Na entrevista nue. o "Caudl-lho" Franco houve por bemconceder ao seu bom servidor dealém-Atlântico, Assis Chateau*briand, fica-se sem saber qualdos dois «. mais fascista. As per*gttnías de Chato, efetivamente,insinuam respostas que sô umfíltler poderia dor. E o tiranoespanhol, apesar dos pesares,ainda acha prudente sc cuidarum pouco.

Por três vezes o nauseabundojornalista refere-se á ONU, nointuito dc dcsprestigiâ-la e deser agradável ao bandido Franco.Como sc sabe, a assembléia gc-trai 'da ONU condenou unanime*mente o regime falangítsla, co-mo sendo uma "ameaça poten-ciai á paz", por sua estruturaem moldes nitidamente nazi-fascistas. Também a ONU reco*Tticndou aos seus membros aaplicação de sanções diplomati-cas contra Franco. Em vista dis-so, o sabnjti diretor dos "Asso-ciados" logo se. apressa cm per*gttntar, duvidando, sc tt ONUpoderá Içvar avante o papel cf-vilizndor que sc propõe. /. Fran-co. naltintlmcnle, responde quenão, pois a ONU -- declara ~>foi criada prematuramente, au-tes de serenarem as paixões r.aceitando a cooperação daÜítSS. .

O dialogo Chalò*Franea sttrve,entretanto, pnra mostrar a queponlo a investida do imperial is-mo norte-americano estimulou aaudácia dos fascistas cm todo omundo. Quem ousa falar contraa ONU e apresentar-se comoprécnTsesr da cruzada pela civi*lização ocidental é, nada maisnada menos que o responsávelpela morte dc mais de nm mi-thão de espanhóis, o homem que-abriga criminosos de guerra emantém em seus cárceres cerca dei,cento c vinte mil presos politi-cos, e cuja presença no governoda Espanha 6 considerada um es-carneo ú consciência democrati*ca mundial. Essa escoria faseis-ta dc Fianco * Ciai, com seus la-caias do tipo Chateaubriand, êque cohstitue o material hnma-no e a vanguarda politica dadoutrina Truman. Não , admira,portanto, que o organismo as*segnradoir da pa- e a União SÒ-vietiça sejam os seus alvos prin-cipais.

Teve ontem o Senado umatarde de cochiches, os senado-res deslocando-se de unia pa-ra outra cadeira, com ar mis-terioso. Até o sr. José Ameri-co, cm geral tão imóvel, dei-xou a sua primeira fila c sen-tou-se longo tempo ao ladodo sr. Etelvino Lins. O sr.Cieorgino Avelino parecia fa-zer defumações ao ouvido dealguns pessedistas, possível-mente eiuk.mot.i_jh.ulos em fa-

I cc dos últimos acontecimen-tos que não foram azuis pa-ra os "copciros" d«> Catete.O sr. Ivo d'Aquino fazia si-nais, chamava, com o olho nosr. Vitorino Freire, seu gran-de rival da Copa. Afinal fa-lou o dr. Vitorino, ganhandoa dianteira. E o que haviamesmo era São Paulo, a pe-dra no caminho palaciano.

Isso o sr. Vitorino não con-fessoti, mas estava presentecm todo o sou discurso daexaltação á "imputabilidademoral" do sr. Dutra c de ata- imperialista.

que ao sr. Getulio Vargas. De-fendeu o sr. Marcondes Filho,de passagem, ao fazer acusa-ções dc ordem oral ao sr. Ncl-sou Fernandes, que ficou emSão Paulo fiel á orientação doP.T.B.

No mais. a sessão só reve-lou tle significativo uma mate-ria cuja votação foi adiada, porrequerimento do senador Vi-lasboas, e que pede isenção dcdireitos e taxas para tod°o oaterial importado pela RubberDevelopment Corporation.Como se sabe, esse organismoianque foi criado para ateu-der no Brasil e demais paísesprodutos de borracha ao esfor-ço dc guerra das potênciasaliadas., pois objetivava o im-pulsionamci-to dá produção eescoamento rápido do produtopara os Estados Unidos. Nemjá se justifica, portanto, suaexistência, quanto mais a isen-ção de taxas para o seu mate-rial importado, que não pas-sa de uma cínica pretensão

Conferência do dr.oiideraierio

Problemas da saúde do povo brasileiroRcAlisou-se, sábado ultimo, íts 20

horas, na A.B.I., a anunciada con-ferenein do dr. Valcrio Kondcr,medico snnatnristn, sobre probíe-mas de saúde. O conferencistaabordou aspectos interesanlcs damortalidade adulta e infantil emnosso país, apresentando os iu-dices alarmantes das vitimas damalária, tuberculose lepra, sifi-

lis, etc., localizando a culpa dc to-dos esses males, que «afligem asnossas populações, no latifúndio cno imperialismo que suga todasas nossas riquezas.

A reunião foi aberta pelo co_.mandante Roberto Sisson, tendo onosso companheiro de redaçãoKmmn Duarte feito a apresentaçãodo con fere ncista-

IaMikolajkzyk chegou

Londres contandomentiras

PARIS. 4 (U. P.) — ü «ene-ral Wiktor Groz, chefe do ser-viço tle imprensa do Ministériodas Relações Exteriores dá Po-lonia manifestou que as d cela-rações de Mikolajkzyk de quetinha fugido do *pais porque o.scomunistas pretendiam conde-ná-lo à morte era uma "novamentira". Acrescentou que "Mi-kolajkzyk disse tantas mentirase esta é tuna a mais". Groz des-mentiu, os informes de que te-ria dito que Mifolajkzyk tinhafugido com a ajuda britânica ounorte-americana. A esse respei-to, disse que "em recente en-trevista à imprensa manifsteiqu isso tinha sido com a ajudade amigos influentes, porém naomencionei, as suas nacionalida-dos".

Nossas oficinas e re-daçâo foram destrui-das pela policia por de-fender os interesses doporo. Que o povo co-loque seu espirito cria-dor a serviço da re-construção da TREBU-NA POPULAR,

(M. A. L P. — RuaSão José, 93 - Sobrado

AUXILIE A RECONS-

TRUIR A «TRIBUNAPOPULAR,>

uni privilegio que o nosso RO-verno pretende conceder aosimperialistas de Washington,em detrimento dos interessesnacionais.

¦¦ ¦ ¦ . i ii»

TIRO AO ALVOKGWIO SQUIFF

Alguns Jornais fizeram vtatagrossa '.obre a resolução dos Na-ções Unidas contra «piniqueipropaganda do guerra, "emqualquer pais". A cscamoteaçSose explica: essa ali!mie resultoudu tuna tese dn rnião Sovlotl»ca, representa mais tuna vitoriadas forças democráticas sobron reação c as forças dn iu.p.rialismo.

Apesar da resolução da ONU.por outro Indo, vemos que con-ti min mi os nossos jornais nn .mais desenfreada propagandaguerreira, a exemplo de certaimprensa das potências capita-listas. Insinua-se quase diária*mente em suas colunas n n« •eessidade patriótica «le umn ex*»pediçào punitiva contra o Exer»cito Vermelho, naturalmente como exercito alagoano na vaugunr*da, sob o comando do sr. Silves*tre Peric.es.

Gostaríamos de saber sc o ge-neral Dutra tomou conhcclmcu*to da atitude do Brasil apoiatt,do a resolução da ONU, seguii-do a qual ò seu governo devofomentar a publicidade cm tornodus relações amistosas entre ospovos

' e das informações queaproximam os listados, proino-vendo o entendimento c coopc-ração entre eles. Parece «pie as

palavras têm uma significação to.,da particular, para «> sr. Dutra,uma espécie de propriedade pri-vada, pois a sua conduta ó pre-clsamentc contraria à resoluçãoque o Brasil aprovou-

O* que estamos vendo é umaestulta mà deslavada campanhaalimentada pelo dlp gover a-mental contra povos e nnçõ•-. eos seus pró-homens incen. i-vem prcvOcaçõeS guerreiras. .«¦diculas e estúpidas, além .Iomais. Vimos os terrorista: 'aSAB. quase todos recrutado. . i-tre o.s amigos e aeaudilhados < aCopa e da Cozinha do C: tel ),berrarem nas ruas, durante e.sacontecimentos da ultima qu: -zena, clamando pela dccla >. ride guerra à União Sovietic.r.

0 anticomunismo tem ser.;*para tudo neste pais — escreveo "Diário de Noticias". Isto êverdade, e urge, por exam >\nttrocar a camisa parda do doidodc Alagoas- por uma camisa deforças.

Mas o anticomunismo p:u*aamordaçar as liberdades pt.I.ll-cas no pais já. est/» e-xtende **do sua burrice ao campo d«s *•#»sas relações internacionAi.*4., oque afeta funda men talmente minteresses ila nação e a mraaü pe-a*pria sobrevivência, p-aiç è «irrw.política -iu.? conduz _. ww»guerra,

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imtntA POPUUIB % óm) novwribro **¦# UM/-a^H, || —w Mi l»*tt«^«>*rT*ia«>J* ^WW*-™ "9? " *IIUJR.UL!..

BARROTADODE FEIJÃO AMERICANO 0 MERCADO CARIOCAAniquilada a produção nacional para iacililar o» plano» do imperial lsjtio dwTaiuor «qui tuitrimb*. c tom»

.... .. . - '• lü«ta* «ik* Intua 4f feijão. Apu-ianque — Ar. maravilhas do produto já estão sendo anunciadas — Cn-, m.. .«i ni« já começou <• é forln,

quanto isso milhares do lamiiias camponesas são levadas á miséria — A \ «.Aiimd^cum (?aiidcr.?uuudu!I fia "Stnodnr Mmmts of Brasil,ditadura do sr. Dutra vai araim entregando tudo aos seus"Wall Streer

amos de

ii.i «|IIUM* um .«ii.« ijii. «í li tltt.prrln «l«NUp.»l«« fll flit Itlrl. .llll»Citrioca »* «té Iniji «i l',«iv«-rii«.do *.r. Dutra não •>*•* iittere.-tMiapeln .issiuit... muito embora s. j.it'n*v fim «l«>s ttlililcnlo.1 |iiil:-rt*IH*Í»ÍR tio inissii jiiiv... h.-nli-«l.tuiriili* não m pn-iirii|i«iii ««nno problema; ao contrario, favo-r.Ti-u. por iiiiniio«ii«> .1.» Bancodo llrustl t* du Comissão .1. p|-ii.iini.iit.ri,I.i d» 1'rodliçào, n8«*N|Ii*i*IiI:m;«i. s liitK i-sí«.||iill«i«is «Iopovo. t) proiliiio. |»or incoiu*petoncin i.iiiilu-ni du CoiniM.no(Centra! itt* Preços, começou ofaltar uo Distrito 1-Vdirul, para,J0g0 (IcpoitS, sinii.r «- »:ii|ililn-iiH-nlt*. Agnru Sii .' i li. i.nlr.ol'.no cambio negro, a í» cruz-ciros0 quilo, c COltl miiitn diíiculd.id.*.

Como conseqüência disto, o*,produtores resolveram cultivaroutros tipos tlc feijão. .Sc hojeainda se consegue um .«mi.» ououtro do "preto", dentro embreve nâo haverá nem para re-tnctlio. Os campos foram subs*tituidti.s por outro*; cereais, in-ciusive o feijão soja, mesmo por-.auc os pequenos lavradores, ««en»financiamento e sem credito,não poderão dedicar-se ao eul-tivo rfe um produto que o tio-vurno resolveu aniquilar.

para i*.\V()iu*:ci*.n as[MPORTAÇOES

I2ssas manobras todas servi-rnm fiara abrir as portas domercado ao feijão preto. Parece

..UstinP», mm m ilnlaiui a do ar.Dutra acabou coiu o prodpto nu*elonat parn que o povo tiramIciro coma feijão enlatado ame-ri« ano. Nem . preciso aultentar(pn- com i.sMi, oa uoKiso» lavra-dores «erão lançados a iniseriu,

NA JUSTIÇADO TRABALHO

*Dissídios Coletivos

DOS fcNKERMIilROS EEMPREGADOS EM HOS-PITAIS E CASAS DE SAIKDE: — Será julgado no dia 14do correme. As 13 hora.*., noT T* T

DOS EMPREGADOS EMHOTÉIS, RESTAURAN-TES E SIMILARES: — Ojulj<aento terá lugar a 12 docorrente, às 13 horas, no T.li. T.

DOS TRABALHADORESNA INDUSTRIA DECONSTRUÇÃO CIVIL DEBARRA MANSA: — Estácm pauta para ser julgado nodia 10 do corrente, hs 13 lio-ras, no T.R.T.

terno que abandouar o c«mpot militares tle famílias morrerãoà mingua. Verdadeiramente, estué ouia política «4* aniqui lamentodo noHtto povo.

liai, OS agentes ruMperínlialat*.estão utUffiius c «iUfwaltts a

uir." .|i/« n.l.i ,(us VMlllUgi'11*. t|ofell&o americano. Até feljoatlascompleta*. pi vêm prcpurttdui.. Rpelo i.nn.iiiii.i Am amutelos pode-ae cnlrnbir o viilto diet it-meadas qm* devem rbegur e dnestoque exialente ihw. UOpositOS,

Náo i-i-vtn ti menor duvida,diante de e-*»emplo.H tão concreto*(vhihii esle, de que a ditadura do

«r. i>..ii.. e de •• ..* ..*.•>.••¦ ««•>fSfelMas, pretende « utrenur t**rtaa noMti economia à eaploracãodor* in,.;,ii.ii.it i-iiK*rti«x *»««. uti-«it'il.i.l« i«in..s -Ir imi mrlurfcijSo americana? A ten» pétrntt cultivo ai eatá *¦ a itavwi pco-tloçâo dá tanto pnra a eotunmiaInterno couto paru ••sjK»ria« *iu.Ma*, resolver lat.% problema», am*(Mirar a luvour», ine.t*emen*»nr n•irodliçin vau r^tttivi. une ti«tOentram noi plano* «t» «IHndura»Interessada, uto sim, ** entregaro nosso Pai» de iuíWk amai cada*»no imperialismo e mav'itntaK *%*>"AVII Street".

Trabalhadoresa defesa de

¦-a

NOTICIÁRIO INTERNACIONALA ONU CONDENA A PROPAGANDA DK GUERRA

KLUSHING MEADOWS, a (UP) — A AssembléiaGeral das Nações Unidas adotou esla noite, sem nenhumvoto contrario, uma resolução contra toda propagandadc guerra e solicitando a todos os membros que fomen-tem a publicidade em favor da paz.

WALLACE CONFIDENCIOU COM TOGLIATTIROMA, 3 (UP) — O sr. Henry Wallace manteve de-

morada palestra eom Píilmiro Togliatti, secretario geraldo P.C. Italiano.AS ELEIÇÕES NA INGLATERRA

LONDRES, 3 (ÜP) — Os resultados definitivos daseleições municipais mostram que o Partido Conservadorganhou 618 cadeiras e os trabalhistas perderam 644. Fo-ram eleitos 1.260 conservadores, 922 Irabalhisias, 1.059independentes e 110 liberais.

1RAO À GREVE POR MELHORES SALÁRIOSDANV1LLE, Virgínia, 3 (UP) — A União dos trab.t-

lhadores cm industrias têxteis do CIO, se ate quinta-feiranão for atendido o seu pedido de aumento de salários,efetuará uma greve. Do movimento deverão participarcerca de 1,5 mil trabalhadores, paralisando 190 fabricas.

MANDATO DA ONU DE UM ANO NA PALESTINAFLUSHING MEADOWS, 3 (UP) — A União «Sovie-

fica apresentou um plano de divisão da Palestina, queinclui a retirada das tropas britânicas a l.o de janeiro,seguindo-se a isto um ano de administração da TerruSanta por parte do Conselho de Segurança.

APOIO AO PC AMERICANO AO BUREAUDE BELGRADO

NOVA YORK, 3 (UP) •— Os dirigentes do Partido(Comunista dos E. U. A. anunciaram esta noite queapoiam o Bureau de Informações, criado por nove par-tidos comunistas das nações européias, porem resolveram permanecer fora do aludido órgão por julgar que,se se unirem ao mesmo, isso provocaria novas medidasde repressão contra os comunistas americanos.

pedem ao Legislativosuas reivindicações

Eleições Sindicais - Repouso Sem.anal Remunerado - Atono de Natal -Contra a Lei de Segurança

INDUSTRIA YARAWANDAFabrica de Amnaçoes e Artefatos para Guarda-chuvas e

Sombrinhas

Eu c lides Dias LealVendas por atacado —- sombrinhas, guarda-chuvas e

seus pertences —¦• Atende-se a pequenos revendedoresRUA DA ALFÂNDEGA, 292 . Fundos

RIO DE ÍANEI-ROx in-witMM»! mamjtmwmmdtm

3 4 0 trabalhadores da"Fahricadora dc Papeis",no l*M;tdii tle S. Paulo, cn-viaram a Câmara Federal,solicitando, **com a mnxima urgência possível, a leique regula o descanso se-manai remunerado." A lis-ta de assinaturas c encabe-cada pelos operários Anto-nio Nohrega, Aulonio Matheus da Silva, Orlando Vi-torino, Braulio Garcia dosReis e Agostinho Pires.

Eleições SindicaisAo presidente do Senado

Federa 1, manifestandoapoio ao projeto dc leiapresentado pelo deputadofederal João Amazonas, de-terminando eleições sindi-cais livres e democrati-cas em todos os sindi-catos, Geraldo Tacci, Ame-rico Duarte, Lupercio Bue-no do Prado c mais 11 tra-balhadores enviaram me-mortal pedindo o concursode todos os senadores paraa aprovação desse proje-to.

Contra a Cassação dosMandatos

15 lavradores da Fazen-da da Ma tinha, Municípiode Goiandira, e pertencen-tes a diversos partidos po-liticos, enviaram ao Sena-dor Luiz Carlos Prcsíes, mrmemorial de protesto con-tra a "Lei de Segurança" ea "Cassação dc Mandatos**,ao mesmo tempo que re-ei amam a legalidade doPartido Comunista do Bra-isil. São os seguintes os 15camponeses signatários :Orlando Mariano» Alt-ami-ro Silva, Joaquim Martinsda Silva, Antônio Martinsda Silva, Antônio Geraldoda Silva, José Bernardi daSilva, Vicente Neres deSouza, João Gonçalves deMelo, Bolivar' Ribeiro,Agostinho Martins da Sil-va, João Cassimiro do Car-mo, Eduardo Bernardo Bor-ges, Benedito Rézendi e Nes-tor José Fernandes.Empregados da E. F. C. B.

Também contra a cassa-ção de mandatos e o proje-to Ivo d*Aquino foi envia-do ao deputado Agostinhode Oliveira um memorialassinado por Manoel Emi-liano de Macedo, José Men-des. José Rodrigues dos

Santos, José Eugênio, (lc-ruído Caetano GomCB emais quinze trahalhadorcsda Estrada de Ferro Cen-Irai do Brasil. No memo-rial ao mesmo tempo, ostrabalhadores sc contrai ti-Iam com o projeto 635, dsautoria daquele parlainen-lar.Da Fábrica de Produtos

Alimentícios "A SulAmerica"

A* Câmara Federal, ó9trabalhadores da Fábricade Produtos Alimentícios"A Sul America" enviaramum memorial solicitando amáxima urgência para alei que regula o "descansosemanal remunerado". Alista é cncíibcçada pelostrabalhadores Nelson Mi-

ronda, Remo Cttamica, Oa*valdo Augusto, Moacir Mo-rcira Canela c Waller Fcr*rcira.

Abono de NatalAo deputado Maurício

Grahois. "iÜ trabalhadores*das mais variadas profis*..soes, enviaram am memo-rial a fim de "expressar asua grande certeza de qaoneste ano, não deixarão doperceber o tão debatido"abono de natal", medidaque todos os trabalhadoresdo Brasil espetam sejaposta em pratica com justaansiedade*. C memor-al oraencabeçado por FranciscoRodrigues Dias, José Go»mes c Antônio da Silva Ju-nior.

VOLTARA' 0 CHILE AO CAMINHO DA PAZ EDA DEMOCRACIA

Declarações do senador comunista OcampoSANTIAGO DO CHILE, outu-

bro tVi.t aérea) — 0 semi dor

Não há liberdade dereligião

NA ZONA DE OCUPAÇÃO IWAN-ÜE5A DA ALEMANHA

WIESBADEN, Alemanha (InterPress) — Informa o "WlcsbadenKurlcr", que o Instituto de Psico-login Social de Bandcn-Bndeu, zo-na francesa de. ocupação, "realizouuma "enquete" sobre as relaçõesentre a Igreja e o Estado nesta zo-na de ocupação da Alemanha. Dn*mos, >a seguir, as perguntas for-muladas, < as respostas¦•tpie obti-veram:

a) Acha ~v. s. satisfatória» ns rc-lações existentes entre a Igreja «o Estado? A esta pergunta, 52%das pessoas inquiridas responde-ram negativamente e 40% afir-inativamente.

b) Acha v. s. que os represen-itantes da Igreja têm o direito dose imiscuir onos assuntos da poli-tica partidária? A grande maio-ria, 86%, responderam negativa-mente; apenas 12% responderam"Sim". Dentre os inquiridos, 87%declaram-se partidários de quesejam conferido* direitas iguaisa todas a-g religiões.' Somente .9pediram uma "Igreja Nacional",enquanto que 39% emitiram a opi-nião de que a Igreja dc-yc ser man-lida pelos fieis; 15%, por fundosda própria Igreja; .10%, pelo Es-tadov

À maioria d.is pessoas inquiri-das exigiu categoricamente a re-forma (lo atual sistema, que colo-ca o desempenho de certas fun-ções publicas na dependência daconfissão religiosa. A metade seopôs ao registro da religião nospapeis de identidade.

comunista Salvador Ocanrp*».,declarou uo representante do"Daily Worker" dc «Nova York»Olive Sulton, (jue o povo chi-»leno não tolerará o esmaga-mento das organizações opera**rias e o rompimento dc rclie»ções com paises deniocratic»***,por ordem do imperialismoianque. .Disse o senador, anepassou uni total dc «sete anoena prisão, durante outros go*vernos reacionários:

— O povo reagirá diante dasprovas insofismáveis do queestá acontecendo, e acabará poiforçar o governo a acabar comos planos imperialústas dirigi-dos contra a paz e a demo*oracia. >

Ocampo manifestou a creme*de que as medidas tomadas pelopresidente Videla foram baseaidas cm "tnformações" st*gui»4«as quais a gnerra viria br^sve,"EI Siglo" foi o único jornala desmascarar a chantagemguerreira, afirmando que a mes*1'ma tinha por objetivo facilitara penetração iniperialista no.Chile.

Gonzalez Videla, disseco sc**nador Ocumpo, não teve -a co*ragem dc repelir a pressão doimperialismo americano *»e d«oligarquia chilena, que sonlia»Va se apossar novamente d©governo, com ou sem Videla.

Interrogado sobre a penetra*1ção dos capitais americanos noChile, informou que Guggenlicimcontrola a maior parte das nri*.nas de salitre, firmas amoncír*;\as controlam as minas de co-*bre na região dc Chuquicamatfiatravés da "Chile ExploratiouCorp.", e a Anaconda Coopentem o controle dafl minas <áiferro, através de suas subsidia-rias "Pótrerillc Mining C'ô,w i3a "Bcthclem Steel"-,

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4 ém novembro òe 1947 TOBUN.. POPDLAK

Ameaçada a sericirulturanacional pelo imperialismu ianqueReconhecido pelo Instituto de Economia Rural de São Paulo que o "dum-

ping" está levando á ruína usse setor — 120 mil produtores e deionas deindustrias as portas da falência — As medidas indicadas para impedir o

completo esta celamento

JO&toAi *ia»

SAO PADLO (Pilo UJríoim) —i o. mi., ultima i.-imi..», o lif.ii-inio «le K«iin«MOa4 ltnr.il «xaiitioou

*¦> -.a»ii,«r nprekfutado |*ula «^•»»***-• .•¦•«ir lndu«tiiaa u**r**K aobrt iljtrave situação da •rrlrullur** na*trotai. Aprt-vmu lambem o« d«»»>»ni**iui.)«!«'•> inr.*>ri«t-«ii«.*. à * >*¦iii,*i « 1'ribfi.t para a drftua daii.k*.*..! pr.iiliii,.." *.«ii.-ii*ol.« l»lll*.1lll«*

Ot ilí*b«l**«i fir.»n patvnla rttar M»ri uiivnir ameaçado *•»*.. «ctor de-livb|-«lr, fadndo mcM-uo a •om-¦.Ma fül**ocln se medidas proto»ri.ini-.ia*. nfio forem tomadas- Umacidade, Ameiirana, b.i muito estáeom a *na vida paralimada, |>orqiietodos ou pm«lnt«ir«s «¦ Industriamforam nt>rlj(ado*t a deixar dc tra-balltar. Ali n. disso, em lodo oJ*.* tn.!... 120.000 ..i*ríviill...v. «pi. *tt

•lr«i«t«*m «*o cittlko da ait-MiMira,com uma capacidade de produçãodo j miiiiori, de <car»ulo*i, e%t«4oameavadu-i «le romplct** ruiua. I-!»u«luta-çAi» foi pi-ovucuida p«tu 'dum*pm*j" aonricaiio, atravéi da inten»tifleafâo de iriiir*»*.***. por pr«pr«»«Imlaai» do custo do notsa produto.1'/ nue os americanos eontsm eomo fio dc seda japonês, »'«»nir<dai|npor Mac Artbur e |*el«>«i monoimlloa«Hio e*»te pr-ntciíe.

MEDIDAS INDICADASOn piojelos dos deputados Cofre-

do Teles c Sampaio Vidal visamdefender a pMduçflo e Industriaserlcicola. O ultimo advoga aelevação dos direitos atfandc-ffarlos,i'u.«i a Importação do fio estran-:eir«i. Kalando sobre o axatiiito, o

VIDA SINDICALREIVINDICAM SALAIUQ BASE

• OS LINOTIIMSTASUm a&scmblcia rcaliiada nu

«lede do Sindicato dos Gráficos,discutiram os Hnotipistas aquestão üo estabelecimento deum salário base parn u catego»ria e o pagamento do premiepor produção, que constituiráum incentivo necessário aos Ira-balhadores. Resolveram aindaenviai* um memorial nos empre-g.idorcs pedindo que atendam aessas reivindicações.

O Sindicato dos Gráficos en-viará o memorial ao Sindicatodas Industriais Gráficas e acSindicato das Industrias do Li-*vro e »ro Jornal.

O «SINDICATO DOS MKTALUR-GICOS CONVOCA OS OPERA"

RIOS DA FUNDIÇÃOA fim dc tratar dc assunto.*,

dc seus interesses, a Junta go-vernativa do Sindicato dos Mc*talurgicos está convocando osoperários da Fundição Indigcii.i

Íiura uma reunião que será rea-

izada hoje, dia 4 do corrente,na sede social, para a qual en*carece o comparticimento de lo-dos os trabalhadores que têmreclamação encaminhada •. Jus-tiça do Trabalho.

; O SINDICATO DOS ENFER-j MEIROS E OS SÓCIOS E-M

ATRAZO

A diretoria do Sindicato dosEnfermeiros e Empregados emHospitais e Casas de Saúde estáconvidando ot» associados commais dc três meses dc atrazono pagamento das mensalidadespara qnitar-sc até hoje, dia 4do corrente, sob pena dc seremeliminados de acordo com osfiSvatutos.

AMANHA, IMPORTANTE AS-SEMBLE1A DO SINDICATO

DOS ENFERMEIROSAmanhã, em l.o e 2.0 convo*

cações, às i9 e às 20 horas, res-peclivamente, será realizadauma assembléia geral extraor-dinaria, e em sua sede social, àrua Imperatriz Leopoldina, 46.l.o andar, para discussão da se--guinte ordem do dia:

l.o) Leitura, discussão ev ovação da ata da assembléiaanterior;

St.o) Tratar è resolver a si-tuação de associados em situaçãoirregular que os estatutos doSindicato;

3.) Resolver a situação devários membros da atual dire*toria, em face dos estatutos,

REUNIÃO DOS TRABALHA-DORES EM SABÃO E VELAS

O Sindicato dos Trabalhado-res nas Industrias de ProdutosQuímicos Para Fins Industriais,de Perfumadas, de 'Tintas, Ver-nizes, Sabão e Velas, convocapara uma assembléia geral ex-traordinaria na sede social, de*pois de amanhã, dia 6 do cor-.rente, às 6 e às 18 horas, em l.oe em 2.o convocação, respecti-vãmente,, para tratar dos seguiu-tes assuntos:

a) Solicitar o desarquiva-mento do dissídio coletivo, sus*citado contra os empregadores,para quo tenha o devido anda-.•.ucujtaO-'

b) Condições de inlario.Por 80 tratar dc assunto dc

grande relevo para a categoria,diretoria do Sindicato •.«;'.eitno eoinpareeimento de todos osassociados, para que seja bemdiscutido e deliberado de acordoeom a vontade dos interessados.

ttt sulu *..«*!«l»»'«> u-**.. qur a stri»eú-tiliui.» e * industria de fiação«Mão ptfttendo diante do "dum»

pio**," no mervado da ****%Ut. it.fr*r!u»M ** tarifa alfandegariü quofoi routldrraria pela Confrrc-nrlada Oi-urbra «¦•um» uu*.* dot* mal»baixas do mundo, leudo*se mcm.il»rr**-.iiirail«j a cb-vaçio de 40 porcento «»•• lodo» oa direito*,.

Aluda nesta reunllo foi Irvanla»da questio da prolblçlo da expor-laçio, um dos fatorc» tambrm doa**r«*»*»mrol«i da «Huaçfio* Vti*uii*-dos membros do Instituto manl»fretaram « opinlfio de que eranecastario eorrl*|ir imedlalamcitteesse erro*

Poato »'in votação foi aprovadopelo Consiilbo T-kuieo o apoio doInstituto de Kcouomla Uural aoparect r da Ccmissfio de Industriusrurais t aos dois projetos visandoamparar aos»a sericicultura. Istoporque o MdumpingH no mercadode icda está arruinando a atividadeserlcicola do Kslado e levando àmiséria milharc** de colonos e depequenos propiãelarios que plsn-Iam .«niorelrn e se dedicam it cul-iur« do bicho da seda c milbsresde operários das industria» defiação.

? blA Ml*, C.kMPO t«l....*!.... , ii.tu vai •-« t <i"'ti.'iniit ;i pronaraefio Un • •• *.*i ». ..•'.»¦••--•.••ii Nti\;ii mensal |>atroclna(lii polo MAIP, quo •.m.i.u ^ >í.um piqueniquo campestro u rcali«tr-«ic na C«ruiijti «i**htiurcu», em *..*nn|i«i Grande. - k couvitas i»o»b*im trrl»riH*iir»Mlu.s 11» Mtlt <lo «MAIP, ú rtia StVi JotO- •**•-

IIoJís terca-foira» cutur^ ruuiiidu u Còmltftfiu <ii^nui/.uibirtt ilti l-fsta e loilns na Sii»u*«nni\irn*s !'>|)ociaÍN (iJealimentava*». «Ic liiur.it uh v fiimriceira).

O C. C. «lu MAIP upt-la para tmltls as (',oiuivs.i«*s «t«Ajuda, 80GÍ08 t aiui^OK dn IHIliUNA Immmh.aII. pnrdquo passem o maior numero do nonvilcti.

m*tamawaM**—mmam*

PLANO DB UECONSTBÜÇAX) DA "'lltlllUNA PO-PPI.AH"; — Ptililúurmios noa próximos dias o Planode Reconstrução du TltlIU NA POPULAH, dividida emcinco i|iiiii/<mis, ficando drsdo já convocada tuna n*%m-*dc A.h.hcinldcia dc todas m t*»niii.ssô.*4, amigos *• hocíoh doMAIP na sede do iiicniuo, Am 'JO lioras. quarta-feira, t'i docorreu te.

PHOC.llAMA DK CONFERÊNCIAS DO MAIP, PA-HA NOVKMIUIO: — Foram convidados para rcnliiearemconfcrenciuK na sede do MAIP, durante o mis corrente,o pintor Portinari, o escritor Ivan Martins e os srs. Apa**ricio Torely e Álvaro Moreira, que realizarão o dialogojá anunciado e ansiosamente esperado desde o més pos*ssido. Os convites para essas conferências podem semencontrados na sede do MAIP, á disposição das Comis*-BÔes, sócios e amigos.

REUNIÃO DO MAIP DE BOTAFOGO: — ,Sexta-fci-ra, 7 do corrente, ás 20 horas, terá lugar uma grandereunião das ContisMÔcs, sócios c amigos do MAIP, resUdentes ou trabalhando nos bairros de Botafogo, Urca ePraia Vermelha. A reunião terá lugar á Praia dc HotalVgo, 22, apartamento 703.

Estamos ameaçadosde ficar sem trigoDiíicü a obtenção do produto argentino* porque os Estados Unidos o e-atão comprando para forçara aplicação do Plano Marshall na Europa — A promessa de Pawley, de nos fornecer o trigo ame-

ricano, não pode por isso ser cumprida — Enquanto isso, torpedeiam a produção nacionalKaquaulo se estuda o Conve-

nio do trigo com a Argentina,que deve expirar no tim desteano, mas que de há vários me-ses já deixou dc ser cumprido,tanto por uma como por outraparte, o problema do forueci-mento vai se agravando, poisaté agora ainda não se chegoua uma conclusão sobre que ba-ses possa ser feito o acordo.Quer isto dizei que dentro embreve ficaremos quase que com-plctamenle privados de trigo eque novamente voltarão as fi*Ias c o pão misto. Este já estásendo fabricado. Antes mesmodc qualquer decisão oficial jáos moinhos estão distribuindofarinha de trigo misturada auma grande porcentagem de

raspa dc mandioca, com o queobtêm lucros fabulosos, umavez que os preços foram atéaumentados pela Comissão dePreços.

A situação cada vez mais len-de a se agravar, mesmo porquea ditadura do sr. Dutra c deseus conselheiros fascistas nãose preocupa em absoluto comestas questões, ao contrario, pro-cura desprestigiar todas as ini-ciativas feitas no sentido dcjroduzir o trigo no Pais. Mas,a maneira de se conseguir oproduto argentino vem preo-cupando os círculos interessa-dos, que propõem então que oconvênio seja feito pela tran-sação da nossa produção exce-dente. Contudo, isto •'• muito

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estão interessados nos produtosque nessas condições possamosexportar, como o açúcar, os te-cidos e outros. Ultimamentemuito se fala na troca pelos te-cidos. Acontece, porém, que ostecidos cm estoque que pode-riamos mandar não vão satisfa-zer o mercado platino, que con-ta com outros fornecedores, sobmelhores bases, além do quenão temos condições de compe-tir com outros paises nesse ler-reno c, mesmo fosse o acordoconcluído, seria apenas nessaemergência. Uma solução demomento, mas não permanente.

O TRIGO AMERICANOA dificuldade maior., no cn-

tanto, é que a Argentina tam-bem não está capacitada parafornecer o total dc grão ou ta-rinba necessário ao consumo noBrasil. Tudo nos leva a crerque diminua mesmo de muitoas suas remessas porque os Es-tados Unidos para forçar a apli-cação do Plano Marshall nospaises europeus estão se valen-do do trigo platino. Assim, ogrosso da produção exportáveldesse pais está sendo escoadopara a Europa, e quem diz é osenador Robert Taft, que com-batendo esse plano de domina-ção política econômica do im-perialismo ianque declarou que"no calculo total estão inclui-dos um bilião e quinhentos mi-lhõcs dc dólares para pagarpelo trigo canadense e argentinodestinados aos embarques paraa Europa".

De modo claro está, com estaafirmação, demonstrado que nãodeveremos ter grandes ilusõescom as negociações dc trigo. Eo financiamento que os agentesde BUNGT? E BORNE estãoquerendo arrancar do Governo,num total superior a duas ve-zes a verba do Ministério daAgricultura, não passa de ma-

J nobra que nunca poderia ga-rantir o suprimento de nossasnecessidades. Querem apenascom esse dinheiro incrementara produção de seus campos pa-ra. por intermédio de Marshall,mandar farinha para os paises"auxiliados" pelos dólares.

I Resta ainda o trigo americano-¦que o embaixador Pawley, cm

(Comitô Internacional dc AU"mentação), para impedir a ex*portação do arroz brasileiropara os paises fora da orbitado dólar, nos prometeu, asse»gurando que nos seria garanti»na uma quota dc 40.000 saca»mensais. De fato, esse trigo }áestá chegando aos nossos oop»tos, mas não por muito tempo,Isto é claro, porque se os Es**tados Unidos estão comprandotrigo canadense e argentino pa»ra mandar à Europa é que nãopodem atender a todos os pe»(lidos. E. evidentemente, nãoseremos nós os beneficiários, &não ser que o Governo fa-poimportantes concessões.ANIQUILANDO A PRODUÇÃO

NACIONALAs coisas estão nesse pé, isto

6, a situação é grave. E a so-lução, que seria o incrementoda triticultura nacional, vemsendo torpedeada, inclusive pe=lo Governo. Todas as iniciati"vas nesse sentido são bloqueaidas. Ontem mesmo um tclegro**ma de São Paulo noticiava queos plantadores de trigo estãodesanimados com a recusa doícompradores. A nota deannciaque os moinhos alegam que nãocompram o trigo nacional nor«que poderão ter seus forneci*mentos estrangeiros cortados*Isto é o que há de mais cimeo,a confirmação dc que os moi-nhos de BUNGE E BORNE sa-botam a cultura, como, aliás,sempre fizeram. Os moinhosaludidos no telegrama são esta-beleçimentos do próprio trusteinternacional. Os lavradores m»gerem, então, que o governoinstale pequenOaS moinhos comcapacidade para moer 200 sacaspor dia, como unico meio capazíe evitar o abandono das cul-turas triticolas.

Tais fatos só podem aconte-cer com um Governo inepto co»mo o do sr. Dutra, que se intei-essrt apenas em bem servir ossangradores da nossa economia,como o, truste Bunge e Borneque só no primeiro semestrede 1947 meteu as mãos em.,,1.503.331.000 cruzeiros, a somaOfue pagamos pelo trigo emgrão e farinha de trigo entradonesse período no Paí>

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8 nWBUNA POPULAR *i do novembro de 1947«MMMMBI-ai *•-» ***¦ ¦¦¦"»««' pwjpw»——niiw» •» —

Nâó espaça: Dâiingo, dia 9, CH10E FíSiS ptá iriliina Popsfamr^r arar* MU *J''jw '*3Tr*-!«r«rr3_B__r .a» se -a. ___! T" -ar '

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. _. —MMMMMHM MMMMnMI

.•.ru-»"íi PIRATA 1)03 7 MARtiSPouco se poderio fawnr rom <• nrtnwienlo que « Pararoóunl

ulilfeou nara esta reallraçflo. II «.torii» t'xersstvaiiien*c expio-

rndii. u mesmo ritmo no desenvolvlinento, tipos * 'w»™**1"sérocllittnfea m*s anteriormente flsados em nnmero«M nlmes «o

âtmero, A dlrcctío tentou apresentar com oritfinnllupde çerlaiínse» dn narrativa, òbtchtlo exitò relativo, o tanlcolor e Inter-

Drotiicáes concorrem p»™ a melhor çtossiucaçao tm poiicttia, tjuç

exibi* iingtilt* npruvffttivcls, des pertnntlo certo int?rowe. A» fotO|«rafiu-s comuns slcançam alffum ercito, realçadas pelo fundo

musical, descritivo, por veies Impressionista. Ima coordenaçãonn maneira de «*M»«»r »s aventura* sucessivas, '"»s cortes ideali-x2íltuf e».m preci 3o. e particularmente nns cenas tfe maiormovimento. .. ... ** ....

Imigrantes Imlmitlcses pretendiam wtali Icctir-sc nas Caro-límis, havendo o barco quo os transpOrlova^cncalliado no umda* AiiDbas. O representante do rei da Rspanlia ne«a-se ¦

buxIÜMob. encarcerando o capilftn do aavlq, que se liga na

prisfie a mi. grupo dc piratas, Anos a fmni.começaii ago tle

Sarrnmda. personagem Interpretada por Paul Henreld. Bom o

tmdmlho desse ator, seguido de per'o »»'»r Matarcen O' Iara. queimpressiona otimamente na Interpretação tln. Gondcxxa FranelaeaAparecem ainda no elenco B«nni • t**w-nes, Walter .S!e7..k. Johni.iuerv e outros, bastante acoltaveis.

I?V;ink líor/.i,:e dirigiu e.sse fihre. esboçando apenas algu-

mas das qualidades que afirmou cm seus ulllmos trabalhos. A.s

Iritorprtitações cOnstílucnv o ponto mais alto dessa regular pro- yrfutô „{, Senado; o povo braduefio; <pi<* apresenta as taces negativos .-sempre presentes :• reu-

lifoçíes H ssii natureia. - R. RAMOS.

Que a Câmara Federal salve onome e a honra tio ParlamentoTodos os patriota., voltam agora an sucw vistas para a atitude dos depu-tados — Naquela Casa do povo deve ser repelido o projeto Ivo d'Aquino —

Os r.omer dos tretidoros não serão osqueciJos pelos ctamocraiasA mídia reacionária tle trai»

i dores, formando maioria nos.M :¦»•• •!• «.- ..'»• n aquela casa doParlam >nlo, votando pela npro*Vliçào tio n.ImI; • ;.i .-j* •• Ivod'À.|uino. O iHivo brasi elrnanotou os numes tios vemlilliôe.s• i.i Constituição. Anotou-os «os sabe tle cor: [vo tTAáidho,Auguslo Meira. 1'eliiilò Múller,burlo Cardoso. Valdcmur IV-iln.su. Mayhnnl Gome»; Levintlt.Coelho, Sm Tfnoco, PInld ATeixo,Melo Viana, Mario tle AndradeRamos, Fernandes Tio ora.

'Ca-

mijo Mcrcio, Roberto Simoil-sen, Marcondes Pilho, Padre Cl-cen» th* Vasconeelòsi hmar ePedro Aurélio tle Gols Monteiro,Vitorlno Freire, c;c«»riíini» Ave-lino e Outros.

O P< IVO P.V1.A

vm as afirma li vas tio triibnlbn-ilor Joaquim Domingos, «• • --•••¦ste mi repórter e tomou a pala-»vra:

— I'VA aitoru na Câmara iluiDeputados o nojento pro!e|oIvtt d'Aqu.110. Nós os oncrar*os

os mandatos dos ropresfiitanlcs | ,.,,,.,,.:..,.-_ Mtlter tle tpie liuh» vmícomunis^. Quer liuidicai rt .v i f|,.j,r » Cumam, Sc ao lado do___ á .....l tl_._.Í___.Í-.-P«> mm il.l. -. .1 .. «...

Irabalhuilores esperam dos depu*lados a condenação tlt» projet»*IVO •!' v |i •!*..

O sr. í-UÍa lUMiato tle Metlairiisnsseverou:

— O «¦•••• a reaçtui »pter í*«dar ti vos tio povo, cassando

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no México", em teenicolòr.com Walter Pidccon^ ílna Mas-sei, .toso Tiirhi e Xavier Gtfgát.— A\s 12 — 14,30 — 17 —10.Í10 e 2'-! horas.

MKTnO-TUUCA E METRO-CO-PÀCÁBANA _ "Romance n*^Mc*v'co". oni teniico^ir. comWalter PitTgéoni Honn Massey,.losé Tlnrl)í e Xavier Cugat. —A»s 1440 -- 17 -- 19,30 c 22horas.

PI.AZA,' í>ÁRtStÉNSÉ, A.STO-RIA, OT.TNDA. RtTiZ, STAÍ1.RÈPUBtíGA e PTVMOR —"O Pirata dos 7 Mares", emieciucÒlpjr. eom Paid Hemcide Manrcen Ó'Híu.o, — A'. 14_ 10 __ 18 — 20 c 22 horas.

AMERTC.A — "Paixões Tormcn-tosas", com Maria AntÒnietaPons e Crõr. Alvarado — Apartir das 1-1 horas.

ROXY — "Trasica Suspeita",com Zt.ily Moreno c PedroLopes Lagar. — A partir das14 horas.

IPANEMA — "Dominadora deHomens", com Maria Felix é"Luar de M'nha Torra" — Apartir das 14 horas.

SAO CARLOS — "Os Milagresdo Padre Antônio". — A par-tir das 10 horas.

.SAO .TOSÍ. — "O Pátio das Can-tigas". — A partir das 12horas.

MONTE CASTELO — "Desen-canto-'. — A partir das 13,30horas.

FLUMINENSE — "Só RestaUma Lágrima" e "Defensoresdos Prados",. — A partir das14 horas. ,.

EM PETRÓPOLIS

PQTROPOtíS — "A Sentença"

Sessões Passo-A partir da., lã

CAPITÓLIOtempo".horas.

D. PEDRO — "O Caso tlu A«u-lha Envenenada" c "O HomemSem Modo". — A partir das15 horas.

EM NITERÓIÍCARAI — "Desperte e Sonhe".

A partir das 14 horas.

. ¦ rn volta agora ns suas vistas para a Câmara Federal- VIailnntc em torno da atitude dos

•p»r a CtiiiKlilãiçâo e Imolonliuii .»¦ .••;ui.. em miKsti Putriii.Creio que o pape! d»»s patriotasv combater esta monstruosidadepor Isso es»>:rn* *.os ipie na Camara IVdenil iimo eres;a a listatfe traidores, coh»o aeootcceu n**Senado.DITADURA CONTRA O POVO

N.i |_argO da Carioca o re-porter encontrou os operáriosJoaquim Domingos dos Santos,Orlando Correia, Adolfo Per-relra tle. Guerra c José Monteiro.

Com o apoio du.s demais, afirmou o primeiro;

lista historia do cassação'¦.ll.lllii* l-lll l.llllli UU ..»•»..*I". •••»¦' — - #|

tlcnutados. todos os patriotas «I ò*o mandolos Ja esta mimo mau

Noticiário"Vestido de noiva", no Carlos

GomesOs "Comediantes Associa-

dos", que encerraram .^ua tem-

pÓrádá no Ginástico com a

peça de Edgar da Rocha Mi-randa "X'íio sou eu...", ocuparrão o Carlos Gomes, a partirde sexta-feira. 7 do corrente.Será levada à cena, a preçospopulares, uma reprise da pe-ça de Nelson Rodrigues "Ves-

tido cie noiva".

"Rentrée" de Bibi

Após longa ausência, BibiFerreira voltará aos palcoscariocas, ria peça dç ClctuenccDane. que traduziu, "Divór-

cio". A estréia dar-se-á a 12do corrente, no Serrador, coma companhia de Trocopio. ,"Para além da vida"

Tor motivos de ordem tée-nica. a peça

"Pará além davida", do poeta português Re-belo de Almeida, que o Tea-tro de Câmara deveria ter es-treado ontem, rio Glória, serálevada à cena somente namana vindoura.

democratas, esperam, ilimuphca.sii tio Parlamento uma dccisttosalvaimartlora ila democracia t*tia Constituição, repelindo omonstruoso projeto dç cassaçãoe oplicantlorlíic a merecida sen-tchça.

Ivsse falo iiriss;i reportagemconstatou quando procurou ouvir a opinião do povo. Sobrç oprojeto Ivo tPAfçpiliio:OUE NAO AUMENTE A LtSTA

l)E TRAIDORES— O Senado \» nàn merece n

confiança ilos trabalhadores —disse-nos o operário da "I.i.nhl"

Jovino José da Silva — Restflagora h ('.Minara Federal salvai"o nome do Parlamento. Oa

lado. Algucin anda querendonosso petróleo, nãc» pagar o re-*-»«»síi semanal e acabar enm aConstituição. Como os depu-tatlos Comunistas desmascaram

• in-inobras, os fnsglsl.as pro-curaram mn meio de afastá-losde seus pos'os.

K dando um to«n mais encr*íííco ás suas palavras.

— Mas nós temos anotados namemória os nomes desles se-nhores que se apreslaram a lõuvergonhosa tarefa. Temos osnomes dos qu? votaram hò Se-nado pela cassação c os espe-ramos em praç-t publica em pro*xiinas campanhas.

José Monteiro que confirma-

O sas^ibâ na cidadeA.ss!*:.\iiti,j:iA c.khaIí na üges

Por nosso intermédio o sr.Scrvan Heitor deCarvalho, pre-siderife da União Geral das \.s-colas de Samba', solicita o com*parecimento dos Presidentes, crcprcsenlantes das Escolas fi-liadas a fim de se reunirem emAsseinl)k*ia Geral Extraordina-ria. amanhã quarta-feira tlia 5do corrente, às 20 horas, na sedesoeiid da ÚGES. As Escolasconvocadas são as seguintes.

"Depois Ku Digo" "Cada AnoSal MeíhÒi Corações Unidosde Jãcarcpàgua" Eslâçãb Pri-meira" "l*'i(|n:*i Finiie" "Moei-

dádé Louca de São Cristóvão""Paz d Amor" "Prazer da .Ser-rinlia" '^.'nidos dá Tijuca** "VaiSe Quiser" "Filho fio Deserlo""Unulos da Capela" "Unidos doMorro Azul" "Unidos do Ca-puçú" "Flor do Lins" "Irmãos

Unidos do íraja" "Unidos" úôlrajá" "Unidos de Vila Izahel""i'ork*la" "Não é o Que Dizem""I.ir:i do Amor" "liíihisíriariosdo Realengo" "Irriiaos Unidosdo' Catete" "Unidos dc TerraNova'' e "Escalão C.irnava-csco1'üpã":

se-

Programas

comercio em gera qne, uma vezaprovada pelo plenário seráimpressa para respectivadistribuição, assim como. se-rá designada uma comissão doConselho Deliberativo, incum-bida de elaborar o programa dacampanha de finanças para ocarnaval.

"UNIDOS UOS CABÜÇU"NOTA OFlCíÂL DA UGESNa Secretaria da entidade

máxima do Sainba, òncoritra-soá disposição da Escola acimamencionada, documentos impor-tantos que estão a sua disposição.

povo ou contra o povo.

INSPIRAÇÃO Do IMPERIA'I.ISMO

Na Praça lf» tle Novembro os•ovens comereinrtos l.u*y Con-jí:»«!a e Jonns Rodrigues tia Silv»aguardavam lranspt»rle. Inlerpelados por nossa reportagemnfírmaram.

O projeto Ivo ti" Xtiit.it.. ¦••ima inspiração «Io imperialismonorte-americano. Somen!e aque-les que querem ver o Brasilsubmisso ao capital estrangeiroé que podem apoiar a cassaçãodos mandatos tíonuinislas.

Florindo Alves da Silva e Etl*sou More»ra não continham asua revolta.

Os oue auoiaram no Semi-do a cassação dos manda.nsnão merecem, .st não o desprezorpi povo. A estes traidores todaa repulsa dos brasileiros p n'mios que embarcaram ua cauoada cassação. Esperamos dosdeputados uma resposta à afroii*Ia sofrido oela Constituição noSenado Federal. A* Câmaracabe esla missão patriótica flse ali uma maioria vacilar emdefender a democracia, iá nãote"'Meos parlamento no Brasil*

Newton de Oliveira foi a lll-tinia pessoa abordada pelo re*porter. Disse-nos:

Sou contra a cassação,COmo eleitor ç como patriotaNão nego que votei nos conuenistas. I*. se o fiz foi por quios considero dignos do meu votaComo eii milhares de brasileirosvotaram nos comunistas. Seráque não vale nada a vontade dcmnis de meio milhão de pes-soas?

Está ficando calvo?...Niín se preocupe, íiiiiíjío.

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Municipal — "A Filha dcIorio", dc Gabriel d'Ani,iun-zio, em tradução de Maria Ja-cinta, pelo Teatro dc Arte doRio de Janeiro, com Dul-cina Odilon, Turkow, AuroraAboim, Ribeiro Fortes e Ni-cette Bruno.

Serrador -— ".Sexto Andar",de Alfrcd Gheri, em traduçãode Renato Alvim, pela com-

panhia de Procopio, com Al-ma Flora, Susana Negri ePalmeirim .Silva. •

Regina — "Rua Nova",três atos de Amaral Gurgel,pela companhia Dca-Cazarré,com Dclorges.

A partir das 15B-Sas 1 Rivai. ^^Çandalosa^ dc

"CAMPANHA DÉ 50 MílíGRUZEIROSV

Por estes dias será iniciada agrande campanha de 51) mil ern-zciros organizada pela ÜGJES"Pró ajuda financeira das Ivs-eolas filiadas do "Carnaval daLiberdade" de 1948. Na As-sembleia de amanhã, será lidauma proclamarão da UGES, aopovo carioca, à imprensa, e ao

Paulo Magalhães, com Al daGarrido.

Gloria — "A canção de Na-

poles", de Júlio Soares e Ni-no Nelo, pela companhia deTotó, com Nelma Costa,

João Caetano — "Voando

para o Rio", pela CompanhiaArgentina de Revistas,

Recreio — "Ali-Babá" pe-

vla Companhia Walter Ptato,cora Oscarito,

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14 ás 16 horas RUA DAS LARANJEIRAS, 72'Telefone: 2 5,4242

Page 7: JL - Marxists Internet Archive · sempre ouvirá a palavra dos comunistas, que estes constituem uma parcela ponderável do povo. Griti- cou o sr. Acurcio Torres, afirmando que o mesmo

3 de novembro de 1947 TRIBUNA POPULAR 7,Sjra(ffi te v.i!jMf - -~. ^ -¦¦as-: ííí

Olaria e Vascn, atração máxima da próxima rodada

Chegou a vez do Vasco0, -.

I Em Bariri, cairá o invicto — afirmam or,f P rtí\ íTI P P li 1 ITI aQ Y r h »Q cra(lues * 0!i,ria ~ ° "esquadrãosurprcsa''LC1 IO IIW Cl 1 l lllal LI IO em landes preparativos

O Vasco absoluto — Desceu o Botafogo — Dimas o artilheiro — A próxima rod ada

Com o*» tr.iiii.,.1.•. dr -.mImiI.» asit.i..».'.. dn .rii.iMii- ...fi. ii grau»llr-, ;illrr-:i.;,",r*.. A MlOCSClO tio*« llll.i . «irini.illii-rli (,iii,m- ,i mes.ni»«. mn* rom a derrota do lloin-fogo. dlstqnélon-ae mais ainda oVascu, ..'.'..im a olncn ponlo* Ue'H-i.iii.i., dos **Ice-lldores. Prall-f..i«.«-iit«- o» ».i-..-..j*i..% assegura*»ram-se do iliulo, JA que mnltodificilmente seu qmidro sofrer/tum ••outi.itini|xi

MWUÍMOS 1)0 CERTAMEDIMAS ÀRTalaTIEIRp

O r filtro .iv.nili- i|.« VaSCOj COHti.fm« a .-li.-fi.-.r o lote de urlilliel-ro*,. Dlmaa trm Ifl goals. Km xc-gundo. oulro vawaino. Mnurcn,

eom 13; terceiro Ademir e Diin-tt.rom II.

VASCO, 0 MKUIOIt ATAQUEO lider i.i ml.«ni pon-ui « ofen-

alva mu In produtiva. O ataquecriixmallino conquistou ale o mo»iiirnt.i fiii |*.iln\. Km segundo ol*'«iiniinrii*i" com 4-1 e cm terceiroo HotafoKo r Flnmrnifo, com 36.

IX) U0TAF000 A MfclJIORDEFESA

ii- alvinegros conlinuam com adefesa mtdn eficiente 14 goals ¦*»•»doze jogos. 0 Vaiu*»i vem n seguircom Ifi *••»:«l\.

SALDO |)£ fiOALS1.0 Vasco, 30; 2.0 Holnfogo, 22;

Para São PauloSegue a delegação do Fluminense

Os tricolores, embora o sualtii:ii;;|t» apllgíltln lio i'.'iiupri>liati>carioca, lem conquistado bri-llianiis Iriunfii.s nns varias pc-leias inlereslnduais ipie liava»ram ultimamente. Agora, maisum encontro disputarão fora dulti«\

O jogo de amanha em Sâ<»Paulo, frente no Palmeiras, des-perla ini cresse, uina vez que setrata do uma rcvnnche. Gomo.se sabe. a ultima peleja enfieo.s dois clubes, leve como rc*SU lindo uina notável c larga vi-toria dos cariocas. Km forma

invejável, na «Udtdunça obsolu-In do certame puulisla, o Pai-meirns há muito aguardava esl.toporltiiiidnde dc desforrar-*.1?do grande revés. A partida serádisputada nn Pacncmbu à noite

A delegação tricolor seguiráamanhã pela manhã, viajandocom os .seguintes jogadores:Caslillid, Itobcrtinho, GualtcrHaroldii, liei viço, Pnscoal, Tc-lesta, I»é de Valsa, Bigode, Pi-nliegas, Ademir, Huhinlio. Jtivc-nal. Orlando, Rodrigues, Os vai-tlinlio e Ismael. Dilson Guedesc Gentil Cardoso serão os res-ponsaveis pela parte técnica.

Os comerciarios. ..

(Conclusão da ultima p..g.)go. a sugestão da homem.gern á Gamara Municipalcenío uma manobra poli li-co-«)artidaria, visando ape-jias, o vereador comunistaArlhido Pinho. Referindo-se á campanha dc aumentode salários afirmou (jue es-lá era, prometendo "estu-dar o caso."

Necessidade Imediata aCampanha Pró Aurnmto

de SaláriosAcerca do aumento dc sa-

larios ora reivindicado pe-los comerciarios ouvimos,sábado ultimo, vários cm-pregados da Casa dc Calça-tios Clark, Lenirie PereiraMartins, cx-soldado da Fab.declarou:

— E' uma necessidadeimediata o inicio da campànha pela obtenção de au-mento de salários para nos-sa corporação. 0 memorialenviado a diretoria do SECexprime a vontade da maio-via quase absoluta dos co-nicrciarios e estou certo quea diretoria, á medida queos associados sc unirem emobilizarem para dela exi-gir uma definição, cuidaráde atender a essa justa rei-vindicaçao da corporação.

0 acordo de que resultouo ultimo aumento de sala-nos que obtivemos nâo sa»tisifez as nossas reais ne-cessidat.es e já no proximrmes de dezembro, comple-lará um ano. Alem disso ccasto da vida èlevou-sc

muito, anulando pratica-mente o aumento do anopassado.

0 comerciario Amos Cit-

li, opinando sobre as tlc-claraçôcs feitas pelo sr. Nel-sol Mola, a respeito da bo-nienagem <iue deveria tersido prestada á Câmara Mu-nicipal, afirmou:

-— Não é certo que os signataríos do memorial pre-tendessem homenagear overeador comunista Arlin-fio Pinho, exclusivamenteA homenagem seria presta •da á toda a Câmara Muni-cipal, pelo muito que vemfazendo em defesa das í-s-piraçôcs da corporação, como acaba de acontecer coma aprovação do projeto mioestabelece o horário único,das 8 ás 18 horas, comduas horas de almoço. Esseproielo c dc autoria do \r\-reador Adindo Pinho, nos-so antigo companheiro obatalhador incansável emprol das nossas justas cau-sas, mas foi aprovado pelamaioria da Câmara.

E finalizando:No mais estou de pleno

acordo com as declaraçõesdo Companheiro PereiraMartins, sobre a campanhapela conquista dc melhoressalários.

Enquanto o sr. NelsonMola, sem ouvir a corno-ração, recusa uma justa ho-meriagem á Câmara Muni-cipal, que vem defendendoas reivindicações, come éo caso do horário único,agora aprovado, sem queele nada fizesse, associa-sea Calixto e outros pande-gos, para malbaratar o fun-do sindical, em regabofes aMorvan Figueiredo, Perei-ra Lira, Dutra & Cia. quesomente a tem prejudicado.

3.0 piumloense, 10; 4.u Flamengo,ltí; ha America, fl.

A PRÓXIMA RODADAA i.iiii-lit marra os *cgiiiutc*t j»i*

Kok pura domingo:Olaria ** Vasco,llotafugo x Sno Cristóvão.It-.iiMici smi \ I ItiiintiiiiM1'lumrngo k C, do Itio,IJllllgU I Muliiiiil.i

A «teiutucional atuação Ho 01»ria no i.i ti iu». vem ilamlu a h».-Ia ile maior Intrre*.*.r do .-ni--me Vencendo o l-ltuttrngu IA naGávea, reiM-tlmln o feito ...ia...

A VB2S IH) VA .SCOCaVgOO agora a ir» do líder »c»

feriuaiu.- o Olriría. H 41.4 primei-ro turno o encontro fui ,i,,rn, «ü«finioi,,, Kaj neste Jogo mie *i- . . ...it». --"- I li-riMiii*!» ro» OCMr lOfju .|ur to i...i;.f.»t;.'. os -tialrlfi" Iraosfof I v-.***.» . r,,i.« • .... » i ., , ! »a«4**o urriiMi *t »eii umico oonto.ül.,1 I. ln • i i I.l I. mllr.1. ,.,i,i... I .. * |«'lllt>*.inaram-se em témlvela idvena

ri"» pnra qunlqtier <iu ..lir... ,|ecategoria. A eqtiiite dirlfildn porNeco, embora sem ürande r»rt«-/«•'. tem no rntttutn na fibra fno > iii«!M.)»ni«i dos senti dcfenno*rr*. umn «rmn i»»»l. r.«¦».,. causaprincipal dos tiltimos btilliant»rsincessos.

P L A CSOZINHO

A R D0 VASCO

Coube ao Diodcslo conjunto do Olaria corlar as uspiruçCcstle dois grandes candidatos no titulo máximo. Primeiro o Pia-mengo c depois o Molafogo, perdendo para os "buriris",

per-deram lambem o campeonato. Dificilmente fosca dois clubes,até então os mais categorizados perseguidores do Vasco, li-rúocondiyôe.s para liquidar a larga diferença que OS separa do liderinviclo. Somente um colapso na produção dos vascainos —-pouco provável — seria capaz de (orná-los dc novo concorrentesao litn.<>.

Portanto, esta o Vasco mima p«»siyáo invejável dc onde,tudo indica, náo mais sairá. Aculmo-sc o campeonato. Pelomenos na sua parle m.tis interessante, que e a lula pelo pri-inçiro posto. Vai-se disputar agora d vicc-campconãto. Dota-fogo, Flamengo c Fluminense decidirão a parada. Desse modo.npi certame que começara promissor, cheio de boas perspectivas,que leve mesino uni período empolgante, morre pobre de inte»resse, quando são decorridas am nas três rodadas do seu re-turno, f) Fluminense. 0 primeiro a cair fora do parco, deveao sexteto defensivo do quadro a razão do seu fracasso. Comunia defesa cheia de falhas, não foi possível ao tricolor manter**se como candidato. O Flamengo, porque não tinha reservas,seguiu o mesmo caminho. No entanto, a queda do Botafogosurpreendeu. Era tle se esperar unia performance Lem melhortia parle dos alvinegros, uma equipe remoçada, com um planteide fisionomia tpia.se que inteiramente nova, dirigida e orientadapor um dos maiores técnicos que inililani no fulebol nacional.O que liqüidou o Botafogo este ano, foi o que liquidou o bota-fogo sempre, em Iodos o.s anos: falia de organização. Bom lime,ótimo técnico, de nada adiantam quando se tem rauila gentemandando. O.s "pais do campeonato" são o.s maiores adver-sarios do Botafogo, uma praga ila qual o Botafogo ainda nãose livrou. —- S. M.

Os vatealnoi «oulnm «tra* dr umadesforre, mau o falo .- nu.- i»irnfio *rra farll. prlo contrario va!ser bem m»l« difícil do que pc-dem esperar. O ambiente li tmroo llarlrl * «i«- Intenta anima,eâo. ToHus no «uburbio *>*, pen-«am em vitoria, nu repetir tao»tra o llilcc a» «.•¦¦»•.!. i..,»„•• «*,.btçôea da* ultima*. iK-trjan. —**t*alrA n nllimo lnvlrlo**, . i..i..íir.os rrii*»..r*4 .!«. fii+ti m..\m

A semtaiia «••• •..».. jn fui ini»»ciaita. Tamlióni Vero reuniu «stprofisdonai* para um rtuiai.i I».dividunl. Iti,ir »r *, rr,„,,.» )irr.mil Ir baverá cuujunto. O timenho tem problema*. Al.lo.i }k mu«nc«'ntra refeito da Contnsio quosofrei), não havendo duvidas quan-to a sun presença; KIc c !»«deco e**-«..». Indiciados, mat acreditam os• tu ...i.i.*- du Olaria uo i iu pro •niinrlamrnlo do*. »i.«i-.

t .>..-. .t i,..i,,;., o caqiiadi*So-tu|»presa deverá .nllubar todo» os .*cuivalores. Tudo pronto para ninavitoria sensacional, e^pciíiculorsobre o lider invicto do ccrtíiiuc.

O Olaria salvará o campeonatc—• garantem *>eus «rraquea.

Grande comício noAnhançabaú

«AO PAULO, 4 fPelo teleíone) — Rcallza-se àa 20 hora« dohoje, no Vale do Anhan,"abati,um grande comido, de que par*ticipariio o deputado comunista,João Amazonas, o deputado »Ci-rilo Júnior, can«ii(iato a v1ce-go-vernador, e o senador Oetulio"¦*-—s.

A vitoria do sr. Cyrilo Jtmior(Conclusão da l.a pag.)

mar já é isso que aí temos, fa-cit será dc imaginar o que seriaum governo do sr. Novelli, gen-ro do ditador, candidato dc aven-tureiros, e que o grupo fascistados Lira c dos Alcios tem a au-dacia de pretender impor a SãoPaulo.

III — Mas para os comunis-tas não 6 difícil apoiar um can-didato do PSD, como o sr. Oi-rilo Júnior?

— Os comunistas procuramentendimentos com todas as cor-rentes políticas de São Paulo e,se apoiam a candidatura do sr.Cirilo Júnior, é perque foi emtorno de seu nome que «se tor-nou possível a unidade necesaa-ria dos mais fortes partidos po-li ticos do Estado. Mostramos as-sim, mais uma vez, a sinceri-dade de nossa luta pela .midadee como sabemos tudo sacrificara fim de realmente unir todosaqueles que conosco queiram lu-tar em defesa da Constituição,contra a reação e c fascismo,contra a ditadura terrorista dosr. Dutra e seus asseclas emprol da democracia, que é indis-pensavel aos trabalhadores e aopovo em geral para que possamlutar por seus interesses, contraa earestia da vida, por melhoressalários, pela industria nacionalcontra a entrega do Brasil aosbanqueiros ianques. As grandesmassas camponesas do interiorde São Paulo saberão derrotartambém a ditadura porque, que-rem liberdade para organizaremsuas Ligas s Associações pormeio das quais possam lute.r porsuas reivindicações por melho-res salários, contra a earestia,"ela baixa dos arrendamentos,por transportei, por credito me-nos caro, pela reforma agrariaenfim.

IV — O povo que Já sofreu adecopçfio do Adhemar, nfto tcrín

receio de votar em Ciràso «• i.».,,"!rof(*riria um candidato muisradical ou, mesmo, comunista?

— O povo paulista e bastun-te perspicaz e tem -.aificientesensibibdade politica para com-preender çue o essencial agora6 derrotar o candidato que aditadura quer impor a São Pau-lo. Quanto à traição de Adhe-mar, que fazer? E' por esse-•ssim na pratica que opovo aprende politica e vai pou-co a pouco selecionando os ho--7, separando aqueles em quepode confiar dos demagogos, quetudo prometem nas vesperas deeleições para fazer o contrariodepois de eleitos. O Partido Co-munista apoiou a candidaturado sr. Adhemar, mas na base deum programa e per isso se sen-te sufiiientcmente forte parachamá-lo a contas perante opovo e desmascará-lo como vemfazendo.

Sabemos que o sr. «Cirilo Ju-nior é membro do PSD, quesempre esteve ligado ao caie hárie mais reacionário no Estado,sabemos que o PSD pelos seusrepresentantes no Senado aindaagora acaba de votar a lei in-fame com que se pretende cas-•sar os mandatos comunistas.Sim, sabemos de tudo isso, mastambém sabemos o quanto sãograndes as contradições que di-videm os partidos das classesdominantes, e que o sr. CiriloJúnior, ao aceitar agora a lutacontra, o candidato da ditadura,está prestando um serviço a SãoPaulo e ao sVasii c merece por•isso o nosso apoio tanto maisque se compromete diante dopovo a defender a Constituiçãoe a democracia. Se alguém mu-dou foi, portanto, o sr. Cirilo eessa mudança para melhor--sópode honrá-lo. N&o j-^-wtoos nònOS Olivísioni-rítas.

V — ia i«..i» uiz ua caiulMlaiurMdo sr. Plínio Marreto?

— Nada temos contra o sr,Plinio Barreto, mas a sua ean-ditura, que 6 praticamente in-viável e que mesmo com o apoiodos comunistas dificilmente po-deria ser vitoriosa, é politica-mente prejudicial porque só ser-virá para desviar alguns milha-res de votos e favorecer assimo candidato da ditadura, que opovo de São Paulo precisa, noentanto, derrotar, e derrotar es-magadoramente, como protestocontra o empastelamento de jor-nais, contra o arbítrio policial,contra a miséria e a fome, con-tra o atentado à autonomia es-tadual. Quererão os udenistas avitoria do sr. Noveli, a vitoriadc Dutra, Borghi e Adhemar?Penso que todos os democrata»devem querer o contrario.

E, terminando, fez a seguintedeclaração:

—- São esses, enfim, os moti-vos por que em nome de todosos comunistas brasileiros dirijo-me ao povo paulista, a todos osdemocratas e patriotas de SãoPaulo, ao seu grande e heróicoproletariado, aos nossos amigoscamponeses, e a todos, faço uraveemente apelo para que compa»reçam às urnas, votem em seusmunicípios nos candidatos popu-lares indicados pelos comtmistasou apoiados pelos comunistas, cque, principalmente, votem nonome do sr. Cirilo Jxtnior. parao^ cargo de viec-govemador doElstado, porque a sua vitoriaserá uma derrota da ditadura, osinal do seu fim próximo, serámais uma vitoria das democra-cia, de São Pàulò o do Brasil

AUXILIE A RÉCONS*"TRUIR 'A

«IRIBUN4v. POPULAR»

-•¦ ¦ ¦¦

DATA INCORRETA

Page 8: JL - Marxists Internet Archive · sempre ouvirá a palavra dos comunistas, que estes constituem uma parcela ponderável do povo. Griti- cou o sr. Acurcio Torres, afirmando que o mesmo

Os comerciados pleiteiamnovo aumento de saláriosO pr.-d.nte «Ia SEC ttcxiaa-aa a lutai por melhores salário, para a corporação • a hom.nag.ar o U*

| fèggfi*^XZftlgislativo Municipal — Franca aprovação do vereador Ariindo Pinho — Falam vários comerciemos á

Grande numero de comerviários, todos filiados aoSindicato da corporação, en-cnuiiiiliat.tm á diretoria d »menino um memorial suge-

. Nelson Mota. presidente doreportagem da TRIBUNA POPULAR patronais Na mesma oca- Sindicato, agindo como ele.

t i i suo» alvitrnnim aos dintfeu- mento patronal, policial erindo a orRunÍ7.M<;iio e o im- completar, em ue/.enimii # k Àt <ni. m rí.„íijí%í,-kíl ,\t, ,.t\„\mu*t-itaii*i.,» „,» A,^ <|Acio de uma campanha pela próximo, um «mo tle pomo-conquista de um novo mi I togado o acordo anterior,mento dc snlaríos, vistoI firmado com as enfidadcs

A Carnara Municipal encerrouontem o seu período legislativoDezoito projetos aprovados e dois vetoa rejeitados no ultimo dia de trabalho

— O discurso de encerramento do sr. Amarilio Vasconcollos

les d< SK-T. a realização dc , miuislerialista, no eim;» tleumn solenidade, em home Convocar a corporaçüo pa«ungem ú Gamara Mtiuícipul. j ra discutir os asHutitos dean agradecimento n BUa Iü- «pie era objeto <» memorialin em prol das reivindica-1 procurou tim dos orgfios

m. -I - 1 f -._._.!migeiii essn que deferiu tertmes du corporação, nome-;Í0 de outubro ultimo, diu

mnis desinornli '.uthis úa im«prensa

"sadia" u taxou Io»Conclui il* 7.t I'***

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• Otiteiu a Conmru do Distri-to Federal encerrou o seu pc-ríodo legislativo do correnteano. Níio haverá prorrogado.Para isto seriam necessáriodois preços da Casa. «»u 33 vo-«o», e a DDN fechou questãoc$m torno -do encerramentoSó em Março do ano vindou-ro, a Câmara retomará seustrabalhos, sendo sempre pos-sivel, neste intervalo, a con-vocação extraordinária, desdeque aísim sc pronunciemaqueles dois terços referidos.

Dezoito projetos foram apro-i/ados, cm redação final, nasduas ultimas sessões do diade ontem. Entre estes cumpredestacar o que autoriza o Pre-feito a dar inicio aos trabalhospreliminares da construção dometrô carioca, o que regula-

mente a propaganda política; IV fim. o sr. Amarilio Vos- j UNIDADE .DEMOCRACIA PROGRESSOnesta capitai, o que obriga o conceitos fez um apelo no ^ ^

Projeto do repousosemana] remunerado

Na sessão dc ontem da Câ-mara dos Deputados, o sr.João Amazonas encareceu dopresidente Samuel Duarte ainclusão na Ordem do Dia doprojeto 330-A. dc repouso se-

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comercio retornar ao horárioúnico, c o que trat'a do abas-tecimento de água.

Dois vetos do Prefeito aprojetos da Cisa foram ou-tem rejeitados. Um deles an(pie estabelece a idade maxi-ma para ingresso nos serviçosda Municipalidade. E o outro<la bancada comunista, autori-zando a Prefeitura a criar mer-cados do* junto às zonas deprodução agrícola c entrega-los, para administração, àscooperativas locais.

Líderes dc todas as banca-cias falaram ria hora de ence-ramento. O sr. Amarilio dcVasconccllos, da bancada co-munista, acentuou o trabalhoda Câmara, este ano: 1.127 re-querimentos foram apresenta-dos, e da mesma forma, 506 in-dicações c 231 projetos. Gran-dc parte dessas proposiçõesfoi aprovada. Alem disso é pre-ciso ressaltar a elaboração doOrçamento. Tendo recebidouma proposta orçamentariamedíocre, lutando com a inca-pacidade do Executivo, a Ca-mara pôde elaborar uma Leidc Meios que honra o Distri-to Federal. A bancada comu-nista apresentou e viu aprova-das várias emendas ao Orça-mento, dc particular importai.-cia. Lograram também apro-vação muitos requerimentos,indicações e projetos da bati-cada. Dos últimos, cumpre des-tacar o do metropolitano, odo abastecimento dc água,etc.

sentido de quo todos os ve-rcadores, todo o povo cario-ca lutem em defesa da Cons-titruiçâo, contra o grupo ías-cista do governo que querinutilizá-la.

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Candidatos dos comu-nistas ao Conselho Mu-

nicipal do SalvadorSALVADOR (l.P.) — São

os seguintes os componentesda chapa popular que concor-rcrão às próxima eleições de21 de dezettipro para o Gon-selho Municipal:

Almir Matos, João Cardo-so, Aloisio Agui.nr, Flarisval-do Viana e Vaie Cabral.

Os candidatos recomenda-dos por Prestes íi populaçãoforam entusiasticamente re-cebidos c cm torno de seusnomes vem surgindo diária-mente comissões organizadaspor trabalhadores qoc lutarão

TERÇA-FEIRA. 4 DE NOVEMBRO DE 1947

PROTESTA 0 MAIPcontra a violência policialTelegrama enviado pelo sr. Roberto Sisson ao

Chefe de PolkiaAo Gal. Lima Câmara, chefe

de policia, o sr. Roberto Sis-son, secretário do Movimentodc Ajuda u Imprensa, endere-çou o telegrama (pie abaixo di-vulgamos:"Em nome do Movimentode Ajuda à Imprensa Popular,MAIP, protesto ante v. exa.contra a agresão de tida-dãos brasileiros no gozodas liberdades constitucionais,quando vendiam ontem aTRIBUNA POPULAR, naEstação Pedro II, por agentesda polícia política. Colocan

por torná-los vitoriosos no do-se fora da lei, a policia nao

pleito que se avizinha. atemoriza os patriotas brasi-

lciros empenhados na luta pe-Ia liberdade do nosso povo,afim de poder construir umBrasil grande, uma Pátria iu-dependente econômica, pòliti-ca e Tnilitai mente. Lamentoque v. exJu, general do nossoExercito, não compreenda oódio do nosso povo ao impe-riálismo estrangeiro, de mloadadas com os fascistas de on-tem, e de hoje, que reduziramo povo brasileiro a extremamiséria, fome, ignorância, efazem o Brasil vegetar. semverdadeira independência na-cional. (a) Roberto Sissonsecretario do MAIP".

Repelida a intromissão do ditadorEnérgica resposta da Comissão Executiva do PSD de S. Paulo - Os comu-

nistas têm o mesmo direito que outros quaisquer cidadãos - Os paulistas

votarão tendo em atenção unicamente os interesses do Estado bandeirante

Deputado João Amazonas

manai remunerado. O presi-dente prometeu tomar provi-ciências. No fim da sessão, sa-bia-se ter sido o mesmo co-locado em primeiro logar naOrdem do Dia dos trabalhosde hoje.

Somente do povo de-pende a volta da TRI-BUNA POPULAR aoseu formato normal.Contribua para a re-construção do jornal do

povo.(M. A. I. P. — Rua São

José, 93-2.o andar).

0 telegrama ontem euviado. peio-l -s mesmos direitos tle quaisquerditador Enrico Outra, «o sr. César outro* e que apenas o grupo fna-

Lacerda dc Vergueiro, presidente I cista leimu en. nao querer reco-

ÓCULOSCLINICA OLHOS

D r. S e r p aPreços de acordo com o salário (Tel. para. 43-0500)

Atende-se aos pobres de 11 às 12 horasR. Uruguaiana, 142-Lo — Diariamente de U às 18 horas___- n ¦

interino da Comissão Executivado PSD paulista, mostra bem ograu de desespero em que sc cn-contra o grupo fascista Instaladono Catete, ante a perspectiva dederrota nas eleições para a vice-governança do Estado bandeirante,Perdendo completamente a linha,o ditador passa a censurar, nummisot de queixume e de ameaça,o partido que o elegeu mas queagora nõo quis eleger tambémseu genro.

A direção do PSD paulista res-pondo serena mas firmemente aoditador, refutando todas as suasalegações e deixando-o, com Isso,num ridículo lastimável. E' umaverdadeira lição ao liomoro queassumiu o compromisso de ser "o

presidente dc todos os brasileiros"c que hoje "lamenta" estarem ospessedistas c os comunistas asso-ciados numa mesma campanha. Aisso, retruca o sr. César Verguei-ro: "O PSD recebeu o apoio decidadãos aos quais a lei eleitoralimpõe o exercício do direito de

nhecer.A direção do PSD lembra ao di-

tador que o sr. Cirilo Júnior foi"indicado pela quase unanimida-de dos diretórios, cm convençãoregular c livre, (lc cujo voto di-vcrglu apenas uma minoria in-disciplinada, cm flagrante desrel-peito aos estatutos do Partido cno principio democrático dc pre-valencia da decisão da maioria".Mas o sr* Dutra não admite prin-cipios democráticos que contra-riem suas pretensões de sogro.

Outra informação para refres-car a memória do ditador estánssim expressa: "O concurso da-do pelo PTB, nesta emergência,em nada difere do que ao PSDprestou a mesma agremiação naseleições de 2 de dezembro de 1045",Isto é, para eleger o sr. Dutra.

Em seu telegrama, o sr. Dutraarranca de vez a mascara c deixabem patente a sua pressão no fe-chamento do Partido Comunistado Brasil e agora no indecoroso-projeto de cassação dc mandatos.

voto", ou seja, de cidadãos com [ Sobre este ponto, que lambem foi

respondido,' di/ o sr. Ccsar Luccr-*da Vergueiro quo são justamenteos pessedistas "indisciplinados",aliados a Adbemnr dc Burros, que"estão se insurgindo contra os"cassadores de mandatos c de re-gistros dc Partidos". Trata-se dç.-uma campanha demagógica visão*do abiscoitar votos dos democra*tas, assim como, quando cindi-»dato, também o sr. Dutra decla-rava espontaneamente estar dis-posto a reconhecer' o direito dtivida legal dos comunistas.

Por fim, citando as palavras doditador, mas naturalmente já comsenlido diferente, diz o presiden-te da C. E- do PSD paulista quoseu partido tudo fará para que "onobre povo paulista, preservadodc alhcia6 influencias, sc mahi-feste nas próximas eleições ten-do unicamente cm atenção os in*teresses do Estado bandeirante, do-seu progresso c de sua grandeza

"a

Palavras mais claras não pode-riam ser ditas como manifestaçãode repulsa u tentativa do ditadorde manobrar, no interesse de suafamília e dos propósitos nntide*mocraticos do grupo fascista o al-<üvo povo bandeirante.

Divirta-se, ajudando a reconstrução do seu jornal |etc.domingo, dia 9. em Campo Grande, apetitoso angu á baiana, com dança "show", jogos esportivos,

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